relatÓrio de gestÃo e contas universidade de coimbra … · relatório de gestão e contas | 2012...

102
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA 2012

Upload: others

Post on 31-Jul-2020

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

2012

Page 2: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,
Page 3: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

2012

Page 4: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

© Universidade de Coimbra 2013

Documento otimizado para impressão frente/verso

Page 5: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

1

Relatório de Gestão e Contas | 2012

Índice

Introdução ................................................................................................................................................................................................ 5

1. Perfil identitário da UC .............................................................................................................................................................. 9

1.1 Missão, valores e visão .............................................................................................................................................................. 9

1.2 Estrutura ..................................................................................................................................................................................... 10

2. Principais indicadores de atividade ........................................................................................................................................ 13

2.1. Investigação ...................................................................................................................................................................... 13

2.2. Ensino ................................................................................................................................................................................ 14

2.3. Transferência de conhecimento e serviços à comunidade .................................................................................. 16

3. Recursos humanos .................................................................................................................................................................... 21

4. Contas .......................................................................................................................................................................................... 27

4.1. Análise Orçamental ....................................................................................................................................................... 27

4.1.1. Origem de Fundos .................................................................................................................................................... 27

4.1.2. Aplicação de Fundos ................................................................................................................................................ 29

4.1.3. Resultados da Execução Orçamental .................................................................................................................. 31

4.2. Análise Económica e Financeira .................................................................................................................................. 34

4.2.1. Situação Financeira ................................................................................................................................................... 34

4.2.2. Situação Económica .................................................................................................................................................. 38

4.2.2.1 Análise dos Proveitos .............................................................................................................................................. 38

4.2.2.2 Análise dos Custos ................................................................................................................................................... 41

4.2.3. Resultados e KPI’s – Key Performance Indicators ................................................................................................ 45

4.3. Balanço .............................................................................................................................................................................. 47

4.4. Demonstração de Resultados por Naturezas ......................................................................................................... 48

4.5. Demonstração de Fluxos de Caixa ............................................................................................................................ 49

4.6. Emissão das Demonstrações Financeiras ................................................................................................................. 50

5. Anexos às Contas...................................................................................................................................................................... 53

5.1. Caracterização da UC ................................................................................................................................................... 53

5.1.1. Identificação ................................................................................................................................................................ 53

5.1.2. Legislação .................................................................................................................................................................... 53

5.1.3. Estrutura organizacional efetiva ............................................................................................................................ 54

5.1.4. Descrição sumária das atividades ......................................................................................................................... 56

5.1.5. Recursos humanos ................................................................................................................................................... 56

5.1.6. Organização contabilística ...................................................................................................................................... 58

5.1.7. Outra informação considerada relevante ........................................................................................................... 61

5.2. Notas ao Balanço e à Demonstração de Resultados ............................................................................................ 62

5.3. Notas sobre o processo orçamental e respetiva execução ................................................................................ 81

5.3.1. Alterações orçamentais ........................................................................................................................................... 81

5.3.2. Contratação administrativa .................................................................................................................................... 81

5.3.3. Execução de programas e projetos de investimento ...................................................................................... 81

5.3.4. Transferência e subsídios ........................................................................................................................................ 82

5.4. Notas sobre a contabilidade de gestão ..................................................................................................................... 87

5.4.1. Introdução .................................................................................................................................................................. 87

5.4.2. Exercício Económico ............................................................................................................................................... 88

5.4.3. Sistemas e Métodos de Custeio ............................................................................................................................ 88

5.4.4. Sistemas de Informação ........................................................................................................................................... 89

5.4.5. Alocação de Custos e Proveitos ........................................................................................................................... 90

Page 6: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,
Page 7: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

3

Relatório de Gestão e Contas | 2012

Acrónimos e Abreviaturas

ADSE - Direção-Geral de Proteção Social aos Trabalhadores em Funções Públicas

ANIFC - Associação Nacional de Imagiologia Funcional Cerebral

CGA - Caixa Geral de Aposentações

CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

DGO - Direção-Geral do Orçamento

ETI - Equivalente a Tempo Inteiro

FCDEFUC - Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra

FCT - Fundação para a Ciência e Tecnologia

FCTUC - Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra

FDUC - Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra

FEDER - Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional

FEOGA - Fundo Europeu de Orientação e Garantia Agrícola

FEUC - Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra

FFUC - Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra

FLUC - Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra

FMUC - Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra

FPCEUC - Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra

H - Homem

I&D - Investigação e Desenvolvimento

ICNAS - Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde

IES - Instituição de Ensino Superior

III - Instituto de Investigação Interdisciplinar

M - Mulher

N.º - Número

NFM - Necessidades em Fundo de Maneio

OE - Orçamento do Estado

OE-MEC - Orçamento do Estado - Ministério da Educação e Ciência

PALOP - Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa

PIDDAC - Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central

POPH - Programa Operacional Potencial Humano

QCA - Quadro Comunitário de Apoio

RCP - Remunerações Certas e Permanentes

RG - Receitas Gerais

RO - Receita Orçamental

RP - Receitas Próprias

SG - Sistema de Gestão

SIGO - Sistema de Informação de Gestão Orçamental

TSU - Taxa Social Única

TUJE - Tribunal Universitário Judicial Europeu

UC - Universidade de Coimbra

Page 8: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,
Page 9: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

5

Relatório de Gestão e Contas | 2012

Introdução

O presente Relatório de Gestão e Contas Individuais sintetiza a informação mais relevante da atividade da

Universidade de Coimbra (UC) do ano de 2012, destacando alguns indicadores essenciais nas áreas de missão -

investigação, ensino e transferência de conhecimento. Ao nível dos recursos, é incorporada a informação e as

demonstrações que refletem a atividade económica e financeira de 2012, visando dar cumprimento às disposições

legais nesta matéria, bem como os principais dados de recursos humanos.

No plano externo, o ano de 2012 ficou marcado pelo impacto do Plano de Assistência Económica e Financeira ao

nosso país que se traduziu num clima de forte restrição e contenção financeira na atividade do setor público

português e, em particular, das Instituições de Ensino Superior Público, o que condicionou a atividade da

Universidade, aos mais diversos níveis.

A nível interno, realça-se que, pelo segundo ano consecutivo, se encontram incluídas no âmbito do presente

Relatório de Gestão e Contas as Faculdades de Medicina e de Ciências e Tecnologia, dotadas de autonomia

administrativa e financeira até 2010, o que permite uma estabilização de critérios nas comparações entre os anos

de 2011 e 2012.

À semelhança do sucedido no ano anterior, a apresentação de informação mais detalhada e extensiva sobre o

desempenho da Universidade de Coimbra, designadamente no âmbito do acompanhamento do Plano Estratégico e

de Ação 2011-2015, será objeto de tratamento no Relatório de Gestão e Contas Consolidado.

Da mesma forma, também os destaques relativamente à atividade desenvolvida pela Universidade de Coimbra,

pelas suas Unidades ou pela sua comunidade universitária – entre os muitos resultados na área da investigação, o

reconhecimento da qualidade do ensino, a dinâmica da transferência de conhecimento ou as distinções ou prémios

atribuídos – integrarão o mesmo relatório.

Uma especial referência para o facto de se ter registado uma nova subida na classificação da UC no QS World

University Rankings, posicionando-se no 385.º lugar (394.º em 2011), numa lista liderada pelo MIT. A UC continua

assim, neste ranking, a ser considerada como a melhor universidade portuguesa, o que constitui uma clara

motivação para dar continuidade ao trabalho desenvolvido e manter o empenho no sentido de alcançar a visão que

foi definida para 2015: a afirmação da Universidade de Coimbra como instituição de referência, sendo reconhecida

como a universidade portuguesa de maior qualidade!

Page 10: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,
Page 11: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

PE

RF

IL I

DE

NT

ITÁ

RIO

DA

UC

1

Page 12: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,
Page 13: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

9

Relatório de Gestão e Contas | 2012

1. Perfil identitário da UC

1.1 Missão, valores e visão

Fundada por D. Dinis, e confirmada por Bula do Papa Nicolau IV em 9 de agosto de 1290, a Universidade de

Coimbra é uma pessoa coletiva de direito público que goza, nos termos da Constituição e da Lei, de autonomia

estatutária, científica, pedagógica, cultural, patrimonial, administrativa, financeira e disciplinar, conforme previsto no

artigo 3.º dos respetivos Estatutos, homologados pelo Despacho Normativo n.º 43/2008, de 1 de setembro.

“A Universidade de Coimbra é uma instituição de criação, análise crítica, transmissão e difusão de cultura, de ciência e de

tecnologia que, através da investigação, do ensino e da prestação de serviços à comunidade, contribui para o

desenvolvimento económico e social, para a defesa do ambiente, para a promoção da justiça social e da cidadania

esclarecida e responsável e para a consolidação da soberania assente no conhecimento”.

(Estatutos da Universidade de Coimbra, art. 2.º)

Os valores de tradição, contemporaneidade e da inovação conjugam-se na mais antiga das universidades

portuguesas e uma das mais antigas do mundo. Os mais de sete séculos da sua história demonstram a sua abertura

ao mundo, a cooperação, a interação de culturas, a independência, a tolerância, o diálogo, alguns dos valores da

sua matriz identitária. A estes juntam-se outros, como a valorização das pessoas, o rigor intelectual, a liberdade de

opinião, a ética, a humildade científica e o estímulo à criatividade e o reconhecimento e promoção do mérito.

A Universidade de Coimbra, no cumprimento da sua missão, deve contribuir para a difusão e transferência do

conhecimento nos mais diversos domínios, em interligação com a sociedade, não só a nível nacional, mas também

internacional. Para tal, prossegue os seguintes fins:

a) A formação humanística, filosófica, científica, cultural, tecnológica, artística e cívica;

b) A promoção e valorização da língua e da cultura portuguesas;

c) A realização de investigação fundamental e aplicada e do ensino dela decorrente;

d) A contribuição para a concretização de uma política de desenvolvimento económico e social sustentável, assente na

difusão do conhecimento e da cultura e na prática de atividades de extensão universitária, nomeadamente a prestação

de serviços especializados à comunidade, em benefício da cidade, da região e do país;

e) O intercâmbio cultural, científico e técnico com instituições congéneres nacionais e estrangeiras;

f) A resposta adequada à necessidade de aprendizagem ao longo da vida;

g) A preservação, afirmação e valorização do seu património científico, cultural, artístico, arquitetónico, natural e

ambiental;

h) A contribuição, no seu âmbito de atividade, para a cooperação internacional e para a aproximação entre os povos,

com especial relevo para os países de expressão oficial portuguesa e os países europeus, no quadro dos valores

democráticos e da defesa da paz.”

(Estatutos da Universidade de Coimbra, art. 5.º)

A Universidade de Coimbra definiu a sua visão no Plano Estratégico e de Ação 2011-2015, aprovado pelo

Conselho Geral em outubro de 2011: afirmar-se como instituição de referência, sendo reconhecida

como a universidade portuguesa de maior qualidade.

Page 14: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

10

Relatório de Gestão e Contas | 2012

1.2 Estrutura

A Universidade de Coimbra integra, na sua estrutura, dez unidades orgânicas de ensino e investigação (oito

faculdades: Letras, Direito, Medicina, Ciências e Tecnologia, Farmácia, Economia, Psicologia e de Ciências da

Educação, Ciências do Desporto e Educação Física e ainda as unidades orgânicas Instituto de Investigação

Interdisciplinar e Colégio das Artes) e duas unidades orgânicas de investigação (Tribunal Universitário Judicial

Europeu e Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde), bem como um conjunto de Unidades de Extensão

Cultural e de Apoio à Formação não integradas em fundações (Biblioteca Geral, Arquivo, Imprensa, Centro de

Documentação 25 de Abril e Biblioteca das Ciências da Saúde).

A Administração é o serviço de apoio central à governação da UC. Paralelamente, os Serviços de Ação Social,

dotados de autonomia administrativa e financeira, prosseguem os objetivos de apoio social aos estudantes.

Os serviços de apoio direto aos órgãos do governo e as estruturas de caráter temporário – como é o caso dos

Observatórios ou dos projetos especiais – dependem diretamente do Reitor.

Figura 1: Organograma

Destacam-se ainda as mais de 40 unidades de investigação integradas, bem como uma diversidade de estruturas

constituída por diversos museus, pelo Jardim Botânico e pelo Observatório Astronómico.

Acrescem as unidades dotadas de autonomia, nomeadamente a Fundação Cultural (englobando o Teatro

Académico de Gil Vicente, o Estádio Universitário de Coimbra, o Auditório da Reitoria e o Palácio de São

Marcos), a Fundação Museu da Ciência, o ICNAS Produção, Lda. e a Dendropharma - Investigação e Serviços de

Intervenção Farmacêutica, Sociedade Unipessoal Lda. De referir que todas elas produzem os seus relatórios de

gestão e contas, que serão objeto de integração no Relatório de Gestão e Contas Consolidado da Universidade de

Coimbra.

A Universidade constitui uma estrutura de considerável dimensão, englobando dezenas de unidades e serviços

fisicamente distribuídos pela cidade, em diversos polos, e mesmo fora desta, como acontece com o Centro de

Estudos Superiores da UC em Alcobaça. Participa ainda em centenas de organismos, públicos ou privados, com

intervenção em vários domínios, da investigação ao empreendedorismo, passando pelo fomento da cultura,

organização de fóruns internacionais de ensino e de investigação, entre outros.

Page 15: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

PR

INC

IPA

IS I

ND

ICA

DO

RE

S D

E A

TIV

IDA

DE

2

Page 16: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,
Page 17: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

13

Relatório de Gestão e Contas | 2012

2. Principais indicadores de atividade

Através de alguns indicadores de atividade, desagregados pelas principais missões da Universidade de Coimbra

(investigação, ensino e transferência de conhecimento), pretende-se transmitir uma visão global da UC. Os dados

são apresentados numa perspetiva global, sem diferenciação por área do saber, não obstante a grande

multiplicidade de áreas formativas ou de investigação. A informação mais detalhada e desagregada é abordada na

publicação “UC em números”.

2.1. Investigação

Na área da investigação, a Universidade de Coimbra pretende reforçar a sua presença no Espaço Europeu,

desenvolvendo uma política de investigação centrada na excelência. A promoção da produção científica da UC,

bem como o incremento da sua visibilidade, encurtando a distância em relação a algumas das mais reputadas

universidades europeias, é um dos objetivos a alcançar.

De acordo com a última avaliação, e considerando apenas os centros e unidades de I&D integrados na UC, 18

unidades (48,6%) apresentam uma avaliação de Excelente e Muito Bom. Apenas 4 unidades não têm financiamento

contratualizado com a Fundação para Ciência e a Tecnologia, dado terem obtido a classificação de “Regular” nessa

mesma avaliação.

Quadro n.º 1: avaliação dos centros e unidades de I&D integrados

Classificação N.º % % acum.

Excelente 7 18,9% 18,9%

Muito Bom 11 29,7% 48,6%

Bom 15 40,5% 89,2%

Regular 4 10,8% 100,0%

Fraco 0 0,0% 100,0%

Total 37 100,0%

Nota: a estas unidades acrescem mais 5 unidades, não avaliadas, totalizando assim 42 centros e unidades de I&D integrados

Comparativamente a 2011, constata-se um acréscimo global do número de projetos em 16% (quer nacionais, quer

internacionais), bem como do volume de financiamento contratualizado (cerca de 9%) e executado

(aproximadamente 19%). No que às Unidades de I&D diz respeito, verificou-se em 2012 um decréscimo do

volume de financiamento contratualizado face ao ano anterior, dado que o valor considerado em 2011 refletia já a

contratualização do novo financiamento plurianual, e continha, em simultâneo, os valores do anterior

financiamento plurianual (dada a sua prorrogação até ao final de 2011).

Quadro n.º 2: unidades e projetos de I&D (n.º e volume de financiamento)

N.º Financiamento

Contratualizado Executado

Unidades de I&D 32 6.632.365,52 € 4.145.472,41 €

Projetos nacionais 375 49.481.075,48 € 9.984.941,50 €

Projetos internacionais 74 13.558.430,38 € 1.940.259,50 €

Total 481 69.671.871,38 € 16.070.673,41 €

Page 18: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

14

Relatório de Gestão e Contas | 2012

Quanto ao número de bolseiros de investigação, regista-se um aumento significativo quando comparado com o

ano anterior (199 para 310).

Quadro n.º 3: número de bolseiros de investigação

Nacionais Estrangeiros Total

N.º 280 30 310

2.2. Ensino

A Universidade de Coimbra afirma-se como uma Universidade centrada na qualidade e na inovação do seu ensino,

fomentando a articulação entre a investigação e o ensino, transformando-se num centro de produção de

conhecimento.

O número de cursos, considerando todas as unidades de ensino e investigação, registou um ajustamento quando

comparado com o ano letivo anterior. De acordo com os dados do quadro n.º 4, a Universidade de Coimbra teve,

no ano letivo 2012/2013, um total de 273 cursos em funcionamento.

Quadro n.º 4: número de cursos, por tipo de curso

2011/2012 2012/2013 Δ

Doutoramentos(a) 100 100 4

Licenciaturas 38 38 0

Mestrados 118 111 -8

Mestrados Integrados 11 12 1

Pós-Graduações/Especializações(b) 30 12 -14

Total 297 273 -17

(a) inclui cursos antigos (pré Bolonha) com estudantes inscritos; (b) indicados apenas os cursos não conferentes de grau já inseridos no Sistema de Informação.

Na sequência da aprovação do Regulamento de Criação e Funcionamento de Cursos não Conferentes de Grau na UC, estão a ser inseridos gradualmente novos cursos, já em funcionamento no presente ano letivo.

O gráfico seguinte mostra uma redução no número de colocações na 1.ª fase do concurso geral de acesso ao

Ensino Superior.

Gráfico n.º 1: evolução do número de vagas e dos candidatos colocados na 1.ª fase do concurso geral

Dados: Direção Geral do Ensino Superior

3.102 3.123 3.124 3.189 3.189

2.935 3.043 3.102 3.062 2.963

0

1.000

2.000

3.000

4.000

2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013

Vagas Colocados na 1.ª fase

Page 19: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

15

Relatório de Gestão e Contas | 2012

O detalhe das admissões através de outras formas de acesso ao ensino superior pode ser observado no quadro

seguinte, constatando-se um decréscimo de 20% comparativamente ao ano letivo anterior.

Quadro n.º 5: número de estudantes admitidos através de outras formas de acesso

2010/2011 2011/2012

Titulares de Cursos Superiores, Médios e Diplomas de Especialização Tecnológica 222 150

Maiores de 23 anos 73 68

Acesso a Medicina por titulares de grau de licenciado 38 38

Regimes Especiais* 42 36

Reingresso 441 285

Mudança de curso 246 259

Transferência de curso 452 371

Total 1.514 1.207

* Inclui: Missão Diplomática Portuguesa no Estrangeiro; - Portugueses Bolseiros no Estrangeiro ou Funcionários Públicos em Missão Oficial no Estrangeiro; - Oficiais da Forças Armadas Portuguesas; - Bolseiros dos PALOP; - Missão Diplomática Estrangeira Acreditada em Portugal; - Praticantes Desportivos de Alto Rendimento; - Naturais

de Timor-Leste.

O quadro n.º 6 permite concluir que no ano letivo 2012/13 o número de estudantes inscritos apresenta a mesma

dimensão do que o ano letivo anterior. Aos 23.669 estudantes constantes deste quadro acrescem 1.637 estudantes

a frequentar a UC no âmbito de programas de mobilidade, bem como 602 estudantes inscritos em disciplinas

isoladas.

Quadro n.º 6: número de estudantes inscritos, por tipo de curso

2011/2012* 2012/2013** Δ

Doutoramento 2.302 2.492 190

Licenciatura 9.601 9.537 -64

Mestrado 3.980 4.038 58

Mestrado Integrado 7.299 7.284 -15

Pós-graduação 460 318 -142

Total 23.642 23.669 27

* dados finais do ano letivo * * dados a 31 de dezembro de 2012

No total de estudantes inscritos na UC estão incluídos os estudantes de nacionalidade estrangeira, tendo este

valor aumentado 3% no ano letivo 2012/2013.

Quadro n.º 7: número de estudantes inscritos, de nacionalidade estrangeira

Quanto à origem dos estudantes, a UC tem continuado a atrair maioritariamente estudantes provenientes de

países da CPLP, representando 75% do total de estudantes de nacionalidade estrangeira. Esta percentagem engloba

mais de 750 estudantes provenientes dos programas de cooperação internacional, nomeadamente Programa de

Licenciaturas Internacionais e Programa Ciência Sem Fronteiras. Dos restantes estudantes estrangeiros, 9% são

provenientes da União Europeia e 16% de outros países.

2011/2012 2012/2013

N.º de estudantes de nacionalidade estrangeira 2.275 2.342

Page 20: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

16

Relatório de Gestão e Contas | 2012

Relativamente à evolução do número de estudantes diplomados nos últimos anos letivos, verifica-se um acréscimo

de 249 diplomados relativamente ao ano anterior (6,17%), para o qual contribuiu o aumento registado em todos

os tipos de curso, à exceção das pós-graduações.

Quadro n.º 8: número de estudantes diplomados, por tipo de curso

2010/2011 2011/2012 Δ

Doutoramento 164 215 51

Licenciatura 1.512 1.522 10

Mestrado 1.225 1.365 140

Mestrado Integrado 971 1.039 68

Pós-graduação 163 143 -20

Total 4.035 4.284 249

2.3. Transferência de conhecimento e serviços à comunidade

A capacidade de intervenção, quer a nível nacional quer a nível internacional, e o papel motor da UC no

desenvolvimento económico, social e cultural devem ser destacados. As estratégias de abertura ao meio, nas suas

diferentes dimensões - cultural, artística, científica e tecnológicas - são fundamentais tal como é também essencial

o fortalecimento de ações de identificação no seio da comunidade universitária, do conhecimento que é gerado e

que possui elevado potencial de valorização.

No final de 2012, o portefólio de patentes da Universidade de Coimbra, considerando as patentes ativas, incluindo

fases nacionais, ascendia a 79, apresentando este indicador uma evolução muito positiva nos últimos anos.

Gráfico n.º 2: número de pedidos de patentes ativas (valor acumulado)

0

10

20

30

40

50

60

70

80

2008 2009 2010 2011 2012

22

34 39

60

79

Page 21: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

17

Relatório de Gestão e Contas | 2012

A última edição do Curso de Empreendedorismo de Base Tecnológica registou um acréscimo de 20% no número

de participantes.

Quadro n.º 9: evolução do Curso de Empreendedorismo de Base Tecnológica

2010/2011 2011/2012 2012/2013

N.º de participantes 23 48 58

N.º de Unidades de I&D envolvidas 6 9 6

N.º de empresas/empresários envolvidos, enquanto mentores 11 13 11

N.º de planos de negócio elaborados 6 9 6

A capacidade de atração turística da UC manteve-se em 2012, registando o Paço das Escolas cerca de duzentos e

seis mil visitantes.

Quadro n.º 10: evolução do número de visitantes ao Paço das Escolas

2008 2009 2010 2011 2012

N.º de visitantes 192.265 176.499 195.720 206.727 206.457

O número de membros da Rede UC continua a evoluir favoravelmente, registando, no final de 2012, mais de

26.000 membros.

Gráfico n.º 3: evolução do número de membros da Rede UC

14.404

19.897

24.953 25.714 26.066

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

2008 2009 2010 2011 2012

N.º de membros da Rede UC

Page 22: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,
Page 23: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

RE

CU

RS

OS

H

UM

AN

OS

3

Page 24: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,
Page 25: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

21

Relatório de Gestão e Contas | 2012

3. Recursos humanos

No final de 2012, a Universidade de Coimbra registava 2.509 trabalhadores distribuídos por 1.564 docentes e

investigadores e 945 não docentes, a que acrescem 379 colaboradores, entre avençados e bolseiros.

No que diz respeito ao género, a distribuição dos recursos humanos é maioritariamente feminina, apesar de esta

tendência ter decrescido relativamente a 2011. Numa análise ao universo, desagregado em pessoal

docente/investigador e não docente, a conclusão é diferente, uma vez que o grupo do pessoal

docente/investigador é maioritariamente composto por elementos do sexo masculino.

Quadro n.º 11: total de trabalhadores, por grupo de pessoal e género

H M Total

Pessoal Docente e Investigador 931 633 1564

Pessoal Não Docente 300 645 945

Total por Género 1.231 1.278 2.509

Nota: Comparativamente ao mapa de pessoal apresentado no capítulo 5, o total de

trabalhadores difere em 47, dado os membros do órgãos do governo serem também contabilizados nas respetivas carreiras para efeitos daquele mapa.

Considerando os efetivos de pessoal docente/investigador em equivalente a tempo inteiro (ETI), o número de

trabalhadores neste grupo de pessoal reduz para 1.295,03. Esta redução justifica-se pela existência de docentes

que exercem funções em regime de tempo parcial.

Quadro n.º 12: distribuição dos docentes e investigadores (ETI)

Unidade Orgânica Doutorados Não Doutorados Total

Faculdade de Letras 151,6 33,5 185,1

Faculdade de Direito 45,9 58,2 104,1

Faculdade de Medicina 121,9 86,6 208,5

Faculdade de Ciências e Tecnologia 489,5 35,6 525,1

Faculdade de Farmácia 57,1 2,6 59,7

Faculdade de Economia 96,2 7,0 103,2

Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação 66,5 9,5 76,0

Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física 17,0 10,2 27,2

Colégio das Artes 0,2 1,0 1,2

Instituto de Investigação Interdisciplinar 5,0 0,0 5,0

Total 1.050,9 244,1 1.295,0

No que concerne ao pessoal não docente, a carreira com maior representatividade é a de assistente técnico,

seguida da de técnico superior. Agregadas representam mais de 75% dos trabalhadores não docentes.

Quadro n.º 13: distribuição do pessoal não docente, por carreira

Carreira H M Total

Assistente Operacional 66 88 154

Assistente Técnico 95 299 394

Diagnóstico e Terapêutica 5 7 12

Dirigente 21 21 42

Informática 16 11 27

Técnico Superior 97 219 316

Total 300 645 945

Page 26: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

22

Relatório de Gestão e Contas | 2012

Observando a distribuição etária dos recursos humanos da Universidade de Coimbra, constatamos que a maior

incidência se encontra nas faixas situadas entre os 40 e os 49 anos (32,68%) e entre os 50 e os 59 anos (32,52%).

Relativamente ao ano de 2011, verifica-se um aumento no escalão etário 50-59, e no escalão etário de mais de 60

anos.

Gráfico n.º 4: estrutura etária dos recursos humanos

Considerando, de forma autónoma, o pessoal docente/investigador e o pessoal não docente, verifica-se que o

primeiro grupo é maioritariamente composto por elementos entre os 40 e os 49 anos, enquanto que o pessoal

não docente apresenta maior concentração na faixa etária dos 50 aos 59 anos.

Gráfico n.º 5: estrutura etária do pessoal docente/investigador e do pessoal não docente

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900

mais de 60

50 - 59

40 - 49

30 - 39

menos de 30

mais de 60

50 - 59

40 - 49

30 - 39

menos de 30

2011 2012

mais de 60; 143

50 - 59; 447

40 - 49; 574

30 - 39; 330

menos de 30; 71 mais de 60; 97

50 - 59; 354

40 - 49; 276 30 - 39; 239

menos de 30; 42

Pessoal Docente/Investigador Pessoal Não Docente

Page 27: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

23

Relatório de Gestão e Contas | 2012

Nos movimentos de pessoal, verifica-se, quanto aos trabalhadores não docentes, que o número de admissões foi

inferior ao número de saídas, em ambos os géneros. Esta tendência mantém-se no pessoal docente/investigador,

com exceção às admissões de elementos do sexo feminino. No global, o número de saídas foi superior ao das

admissões, em ambos os géneros.

Quadro n.º 14: movimentos de pessoal – admissões/saídas

Admissões Saídas

H M Total H M Total

Pessoal Docente 64 55 119 75 45 120

Pessoal Não Docente 36 44 80 39 83 122

Total 100 99 199 114 128 242

Quanto ao motivo das saídas, importa notar que apenas 36,78% correspondem a situações de aposentação, das

quais se apresentam, de forma autónoma, as ocorridas por limite de idade. A maioria das saídas enquadra-se em

“Outros motivos”, tendo especial incidência as situações de cessação da relação jurídica de emprego, com enfoque

para a caducidade de contratos de trabalho por tempo determinado.

Quadro n.º 15: movimentos de pessoal – motivo das saídas

N.º %

Aposentação 89 36,78%

Aposentação por limite de idade 4 1,65%

Falecimento 1 0,41%

Mobilidade 3 1,24%

Outros motivos 145 59,92%

No ano de 2012 foram realizadas 22 ações de formação profissional a nível interno.

Quadro n.º 16: número de ações de formação profissional

Menos de 30 horas De 30 a 59 horas De 60 a 119 horas 120 horas ou mais Total

Ações internas 22 0 0 0 22

No pessoal docente, a análise da escolaridade mostra que mais de 70% é titular do grau de doutor, enquanto que

15% é titular do grau de licenciado. Os restantes 11% são titulares do grau de mestre.

Gráfico n.º 6: distribuição percentual do pessoal docente, por habilitação literária

Licenciatura; 15,2%

Mestrado; 11,4%

Doutoramento;

73,4%

Page 28: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

24

Relatório de Gestão e Contas | 2012

A percentagem de trabalhadores não docentes que detém nível de escolaridade superior encontra-se acima dos

40%, enquanto que 17% destes trabalhadores detêm habilitações literárias situadas entre o 4.º e o 6.º ano. Esta

última percentagem tenderá a diminuir, quer devido à aposentação de trabalhadores com níveis de escolaridade

mais baixos, quer por força da exigência de habilitações mínimas, ao nível da escolaridade obrigatória, para o

exercício de funções públicas.

Gráfico n.º 7: distribuição percentual do pessoal não docente, por habilitação literária

Analisando a relação entre o total de trabalhadores da UC, distribuídos por habilitações literárias e género,

constata-se que o doutoramento é o grau detido pelo maior número de trabalhadores, com maior incidência nos

elementos do sexo masculino, enquanto que o bacharelato ou curso médio é a habilitação literária com menor

representatividade.

Gráfico n.º 8: trabalhadores por habilitação literária e género

4-6 anos de escolaridade; 17,2%

9 anos de escolaridade; 14,2%

11-12 anos de escolaridade; 27,0%

Bacharelato ou Curso Médio; 1,2%

Licenciatura; 35,2%

Mestrado; 3,9% Doutoramento; 1,3%

4-6 anos de escolaridade

9 anos de escolaridade

11-12 anos de escolaridade

Bacharelato ou Curso Médio

Licenciatura

Mestrado

Doutoramento

60

42

70

0

245

103

711

103

92

185

11

325

113

449

163

134

255

11

570

216

1160

Total M H

Page 29: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

CO

NT

AS

4

Page 30: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,
Page 31: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

27

Relatório de Gestão e Contas | 2012

4. Contas

4.1. Análise Orçamental

A execução orçamental de 2012 foi marcada pelo impacto da implementação do Plano de Assistência Económica e

Financeira (PAEF), subscrito pelo Governo Português, tendo-se traduzido num clima de forte restrição e

contenção financeira na atividade do setor público português e particularmente das Instituições de Ensino Superior

Público, o que condicionou não só a execução orçamental mas também os níveis de atividade e de crescimento da

UC ao longo do ano.

Nas contas e mapas apresentados no presente relatório estão integradas, na execução orçamental, todas as

alterações orçamentais, independentemente das formalidades de aprovação.

Em 2012 a UC dispôs de um orçamento aprovado de 124,30M€, representando desde logo um decréscimo do seu

funding em -10,3% face ao ano precedente.

O orçamento corrigido ascendeu a 159,11M€, o que corresponde a uma variação de +28,0% face ao orçamento

inicial aprovado em consequência da integração do saldo da gerência anterior e do aumento das previsões relativas

a projetos cofinanciados e de outras receitas próprias. Face a 2011, o orçamento corrigido registou uma variação

de -19,34M€ (-10,8%).

As Receitas Gerais do Estado constituem uma origem de fundos estrutural no quadro do sistema de financiamento

do ensino superior público. Desta forma, o grau de financiamento direto da UC pelo Estado foi de 52,7%.

Quadro n.º 17: comparativo do orçamento da UC por fonte de financiamento - 2012/2011

4.1.1. Origem de Fundos

A receita cobrada do ano ascendeu a 119,93M€, representando um grau de execução do orçamento de 86,9%. O

saldo da gerência anterior foi de 21,06M€, correspondendo a uma receita cobrada total de 140,99M€ e a um grau

de execução global do orçamento de 88,6%.

Orçamento

Inicial%

Orçamento

Corrigido% ∆ OI/OC

Orçamento

Inicial%

Orçamento

Corrigido% ∆ OI/OC OC [€] OC [%]

311 - Estado - RG não afetas a prj. cofinanc. 63.397.076 € 51,0% 63.371.941 € 39,8% 0,0% 82.886.547 € 59,8% 81.173.326 € 45,5% -2,1% 17.801.385 €- -21,9%

312 - Estado - RG afetas a prj. cofinanc. 830.000 € 0,7% 777.500 € 0,5% -6,3% 900.000 € 0,6% 1.130.000 € 0,6% 25,6% 352.500 €- -31,2%

313 - Saldos de RG não afetas a prj. cofinanc. - € 0,0% 2.532.329 € 1,6% 100,0% - € 0,0% 3.750.457 € 2,1% 100,0% 1.218.128 €- -32,5%

314 - Saldos de RG afetas a prj. cofinanc. - € 0,0% 1.652.563 € 1,0% 100,0% - € 0,0% 3.225.490 € 1,8% 100,0% 1.572.927 €- -48,8%

319 - Transferências de RG entre organismos 7.208.750 € 5,8% 9.635.810 € 6,1% 33,7% 5.453.609 € 3,9% 7.440.817 € 4,2% 36,4% 2.194.993 € 29,5%

411 - FEDER - QCA III - € 0,0% 1.112.358 € 0,7% 100,0% 2.043.037 € 1,5% 4.059.599 € 2,3% 98,7% 2.947.241 €- -72,6%

412 - FEDER - PO Fatores Competitividade 7.625.525 € 6,1% 10.022.819 € 6,3% 31,4% 4.942.124 € 3,6% 8.049.304 € 4,5% 62,9% 1.973.515 € 24,5%

413 - FEDER - PO Valorização do Território 1.003.333 € 0,8% 2.497.390 € 1,6% 148,9% 2.810.882 € 2,0% 2.938.359 € 1,6% 4,5% 440.969 €- -15,0%

415 - FEDER - PO Regional Centro 3.430.397 € 2,8% 6.549.902 € 4,1% 90,9% 286.624 € 0,2% 4.193.720 € 2,4% 1363,1% 2.356.182 € 56,2%

441 - Fundo Social Europeu - QCA III - € 0,0% 2.672.117 € 1,7% 100,0% - € 0,0% 2.782.937 € 1,6% 100,0% 110.820 €- -4,0%

442 - Fundo Social Europeu - POPH - € 0,0% 599.406 € 0,4% 100,0% - € 0,0% 52.420 € 0,0% 100,0% 546.986 € 1043,5%

451- FEOGA - Orientação - € 0,0% 7.312 € 0,0% 100,0% - € 0,0% 11.729 € 0,0% 100,0% 4.417 €- -37,7%

480 - Outros 3.925.017 € 3,2% 9.400.705 € 5,9% 139,5% 3.580.155 € 2,6% 10.528.396 € 5,9% 194,1% 1.127.691 €- -10,7%

510 - Receita própria do ano 36.858.370 € 29,7% 38.962.113 € 24,5% 5,7% 35.635.941 € 25,7% 39.870.764 € 22,3% 11,9% 908.651 €- -2,3%

520 - Saldos de RP transitados - € 0,0% 9.273.698 € 5,8% 100,0% - € 0,0% 9.140.281 € 5,1% 100,0% 133.417 € 1,5%

540 - Transferência de RP entre organismos 17.830 € 0,0% 38.267 € 0,0% 114,6% - € 0,0% 102.275 € 0,1% 100,0% 64.008 €- -62,6%

Total 124.296.298 € 100,0% 159.106.230 € 100,0% 28,0% 138.538.919 € 100,0% 178.449.875 € 100,0% 28,8% 19.343.645 €- -10,8%

Fontes de Financimanento

2012 2011 Variação 2012 / 2011

Page 32: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

28

Relatório de Gestão e Contas | 2012

Comparativamente ao ano precedente, verifica-se uma diminuição da receita cobrada do ano de -6,9% (-8,82M€).

Tendo em consideração a redução de -20% (-15,87M€) no financiamento direto do Estado, verifica-se que a UC

conseguiu, contudo, atenuar o desequilíbrio provocado na sua estrutura de financiamento.

Quadro n.º 18: execução da receita por atividades - 2012/2011

Por atividades, o funding da UC tem a sua principal origem na atividade de Ensino, Atividades Estruturais e de

Suporte que representa 73% da receita cobrada do ano, para a qual contribuem maioritariamente as origens de

fundos “Requisitados do OE” e de “Propinas”. A atividade de Investigação contribuiu com 14,9%, seguida das

Prestações de Serviço à Comunidade que representam 7,2% do total da receita cobrada no ano. Com valores

menos significativos surgem o Investimento, Atividades para a UC e Outras Atividades e Investimento com pesos

de 2,5%, 1,6% e 0,8%, respetivamente.

Quadro n.º 19: execução da receita por origem de fundos - 2012/2011

A origem de fundos “Requisitado OE”, que reflete o financiamento direto proveniente do OE, assume-se

naturalmente como o core fund da UC com um peso de 52,7% sobre a receita cobrada do ano. As origens de

fundos de ensino representam 22,3%, sendo que as de “formação inicial”1 correspondem a 13% e as de “formação

avançada”2 a 9,3%. As origens de fundos de Investigação assumem um peso de 11,6%, do qual 10,5% por via de

Projetos de Investigação e 1,1% de Unidades de I&D. As “Receitas Próprias” representam 5,6% da receita cobrada

no ano. Com pesos marginais, no total de 6%, surgem as restantes origens de fundos apresentadas no quadro

supra.

Face ao ano de 2011, destaca-se a já referida diminuição do fundo “Requisitado OE”, bem como das “Receitas

Próprias” (-26,5%). Em sentido oposto, as origens de fundos de Ensino registaram um crescimento de +34,3%,

nomeadamente na formação avançada onde as transferências da FCT, relativas a custos de formação de bolseiros

de doutoramento, permitiram alavancar o crescimento em +32,4%. A Prestação de Serviços registou, igualmente,

uma evolução favorável de +10,4% face a 2011.

Comparativamente com 2011, o financiamento para atividades de investigação teve um incremento +9,7%, sendo

que os Projetos de Investigação cresceram +60,1% (+4,72M€), ao passo que as Unidades de I&D se contraíram em

-50,4% (-1,39M€).

1 Formação inicial – inclui os cursos de licenciatura (1º ciclo) e mestrados integrados (2º ciclo). 2 Formação avançada – inclui os restantes cursos de 2º e 3º ciclos (mestrados de continuidade e doutoramentos), bem como cursos não conferentes de grau académico.

AtividadesOrçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Retenções

Orçamento

Disponível

[OD]

Receita

Cobrada no

Ano

Grau de

Execução

Orçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

RetençõesOrçamento

Disponível [OD]

Receita Cobrada

no Ano

Grau de

Execução

Δ Rec.

Cob. no

Ano [%]

Ensino, Atividadades Estruturais e de Suporte 90.550.037 € 4.333.114 € - € 94.883.151 € 87.554.098 € 96,7% 108.789.502 € 8.404.690 € 1.512.791 € 115.681.401 € 104.359.620 € 95,9% -16,1%

Investigação 24.373.814 € 10.639.054 € - € 35.012.868 € 17.895.488 € 73,4% 17.547.566 € 11.868.344 € - € 29.415.910 € 10.721.995 € 61,1% 66,9%

Prestação de Serviços à Comunidade 9.015.520 € 2.780.478 € - € 11.795.998 € 8.597.363 € 95,4% 10.807.040 € 2.219.114 € - € 13.026.154 € 8.932.353 € 82,7% -3,8%

Atividades para a UC 4.408.529 € 1.500.831 € - € 5.909.360 € 1.946.142 € 44,1% 4.733.016 € 1.369.674 € - € 6.102.690 € 2.895.344 € 61,2% -32,8%

Outras Atividades 1.002.074 € 1.678.725 € - € 2.680.799 € 998.296 € 99,6% 1.795.972 € 2.185.478 € - € 3.981.450 € 1.690.159 € 94,1% -40,9%

Investimento 8.694.227 € 129.827 € - € 8.824.054 € 2.943.313 € 33,9% 7.622.711 € 1.106.767 € 187.500 € 8.541.978 € 160.239 € 2,1% 1736,8%

Total Atividades 138.044.202 € 21.062.028 € - € 159.106.230 € 119.934.700 € 86,9% 151.295.809 € 27.154.066 € 1.700.291 € 176.749.584 € 128.759.708 € 85,1% -6,9%

2012 2011

Origens de FundosOrçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Retenções

Orçamento

Disponível

[OD]

Receita

Cobrada no

Ano

Grau de

Execução

Orçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

RetençõesOrçamento

Disponível [OD]

Receita Cobrada

no Ano

Grau de

Execução

Δ Rec.

Cob. no

Ano [%]

Requisitado OE 63.245.941 € 164.693 € - € 63.410.634 € 63.245.941 € 100,0% 80.803.327 € 151.969 € 1.512.791 € 79.442.504 € 79.290.535 € 98,1% -20,2%

Requisitado PIDDAC 903.500 € 72.394 € - € 975.894 € 833.662 € 92,3% 1.500.000 € 656.866 € 187.500 € 1.969.366 € - € 0,0% -

Projetos de Investimento 7.790.727 € 57.433 € - € 7.848.160 € 2.109.651 € 27,1% 6.122.711 € 449.901 € - € 6.572.612 € 160.239 € 2,6% 1216,6%

Receitas Mobilidade 1.762.634 € 925.132 € - € 2.687.766 € 1.399.196 € 79,4% 2.193.092 € 1.719.959 € - € 3.913.051 € 1.275.644 € 58,2% 9,7%

Outras Atividades 2.254.725 € 3.022.637 € - € 5.277.362 € 2.360.606 € 104,7% 1.575.142 € 208.225 € - € 1.783.367 € 1.427.426 € 90,6% 65,4%

Receitas Próprias 8.694.104 € 2.040.284 € - € 10.734.388 € 6.712.943 € 77,2% 10.723.543 € 3.417.028 € - € 14.140.571 € 9.136.337 € 85,2% -26,5%

Prestação de Serviços 1.370.017 € 1.248.487 € - € 2.618.504 € 1.968.354 € 143,7% 2.912.802 € 1.092.905 € - € 4.005.707 € 1.782.678 € 61,2% 10,4%

Projetos Institucionais 3.072.499 € 466.983 € - € 3.539.482 € 525.399 € 17,1% 2.306.402 € 1.099.874 € - € 3.406.276 € 1.267.188 € 54,9% -58,5%

Projetos de Investigação 16.344.980 € 6.470.238 € - € 22.815.218 € 12.581.875 € 77,0% 13.689.436 € 8.547.799 € - € 22.237.235 € 7.858.235 € 57,4% 60,1%

Unidades I&D 3.992.709 € 1.652.202 € - € 5.644.911 € 1.373.975 € 34,4% 3.676.270 € 3.276.778 € - € 6.953.047 € 2.767.986 € 75,3% -50,4%

Ensino | Formação Inicial 16.262.079 € 1.083.046 € - € 17.345.125 € 15.636.973 € 96,2% 16.328.579 € 3.839.291 € - € 20.167.870 € 15.346.903 € 94,0% 1,9%

Ensino | Formação Avançada 12.350.287 € 3.858.499 € - € 16.208.787 € 11.186.125 € 90,6% 9.464.505 € 2.693.471 € - € 12.157.976 € 8.446.537 € 89,2% 32,4%

Total Origens de Fundos 138.044.202 € 21.062.028 € - € 159.106.230 € 119.934.700 € 86,9% 151.295.809 € 27.154.066 € 1.700.291 € 176.749.584 € 128.759.708 € 85,1% -6,9%

2012 2011

Page 33: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

29

Relatório de Gestão e Contas | 2012

A captação de fundos para investimento registou, igualmente, uma evolução favorável face ao ano transato, sendo

de referir que em 2011 não foram efetuadas quaisquer transferências no âmbito do PIDDAC.

Quadro n.º 20: execução da receita por tipo de receita - 2012/2011

A receita cobrada de Propinas registou uma evolução favorável de +5,8% (+1,26M€), ao passo que as Taxas de

Ensino registaram uma redução de -1,3%.

A contração da atividade económica nacional contribuiu para a diminuição dos Rendimentos de Juros e Dividendos

e de Propriedade em -26,7% e -44%, respetivamente.

As Transferências Correntes apresentam um crescimento relevante de +52,9% (+6,27M€) em resultado do

aumento da taxa de execução das atividades de investigação e de investimento, e do recebimento dos reembolsos

apresentados e não recebidos em 2011, bem como do aumento das transferências da FCT relativas a custos de

formação de bolseiros de doutoramento. As Transferências Correntes | OE-MEC registam uma diminuição de -

20% (-15,87M€) em resultado dos cortes efetuados pela tutela no OE.

As Vendas e Prestações de Serviços à Comunidade registaram uma contração de -3,4% e -4,2%, respetivamente,

para a qual contribuiu fundamentalmente o decréscimo decorrente da transferência temporária da gestão e

exploração da Loja e Circuito Turístico da UC para a Fundação Cultural da Universidade de Coimbra.

4.1.2. Aplicação de Fundos

A despesa paga ascendeu a cerca de 118,94M€, correspondendo a um grau de execução de 86,2% quando

comparado com o orçamento do ano (exclui saldo de gerência integrado) e de 74,8% quando comparada com o

orçamento disponível (orçamento do ano + saldo de gerência - cativos).

Face ao ano de 2011, verifica-se uma contração da despesa de -11,8% (-15,91M€), sendo que -11% resultam da

diminuição da despesa com pessoal e -0,8% da despesa de funcionamento.

Quadro n.º 21: execução da despesa por atividades - 2012/2011

O Ensino, Atividades Estruturais e de Suporte, como core activity da UC, foram as atividades que registaram o

maior peso, com 73,5% da despesa paga total. A Investigação representa 15,2% da despesa paga, seguida da

Tipo de ReceitaOrçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Retenções

Orçamento

Disponível

[OD]

Receita

Cobrada no

Ano

Grau de

Execução

Orçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

RetençõesOrçamento

Disponível [OD]

Receita Cobrada

no Ano

Grau de

Execução

Δ Rec.

Cob. no

Ano [%]

Taxas de Ensino 1.302.724 € - € - € 1.302.724 € 1.458.206 € 111,9% 1.497.661 € - € - € 1.497.661 € 1.477.926 € 98,7% -1,3%

Propinas 25.695.957 € - € - € 25.695.957 € 23.189.032 € 90,2% 23.907.456 € - € - € 23.907.456 € 21.924.827 € 91,7% 5,8%

Rendimentos de Juros e Dividendos 318.113 € - € - € 318.113 € 170.852 € 53,7% 245.091 € - € - € 245.091 € 233.146 € 95,1% -26,7%

Rendimentos Propriedade 215.859 € - € - € 215.859 € 215.859 € 100,0% 385.506 € - € - € 385.506 € 385.505 € 100,0% -44,0%

Transferências Correntes 23.116.994 € - € - € 23.116.994 € 18.124.519 € 78,4% 19.641.871 € - € - € 19.641.871 € 11.853.345 € 60,3% 52,9%

Transferências Correntes | OE-MEC 63.413.941 € - € - € 63.413.941 € 63.421.980 € 100,0% 80.961.018 € - € 1.512.791 € 79.448.227 € 79.290.535 € 97,9% -20,0%

Vendas e Serviços 3.857.754 € - € - € 3.857.754 € 3.489.550 € 90,5% 4.780.247 € - € - € 4.780.247 € 3.613.194 € 75,6% -3,4%

Prestações de Serviços à Comunidade 4.919.339 € - € - € 4.919.339 € 3.339.511 € 67,9% 4.434.225 € - € - € 4.434.225 € 3.484.856 € 78,6% -4,2%

Outros Rendimentos 348.771 € - € - € 348.771 € 426.354 € 122,2% 267.729 € - € - € 267.729 € 265.778 € 99,3% 60,4%

Transferências de Capital 13.952.116 € - € - € 13.952.116 € 5.271.580 € 37,8% 14.136.418 € - € - € 14.136.418 € 5.415.899 € 38,3% -2,7%

Transferências de Capital | OE-MEC 735.500 € - € - € 735.500 € 657.623 € 89,4% 212.308 € - € 187.500 € 24.808 € - € 0,0% -

Rendimentos de Investimentos Financeiros - € - € - € - € - € - 737.808 € - € - € 737.808 € 737.808 € 100,0% -100,0%

Rendimentos de Reposições 167.134 € - € - € 167.134 € 169.633 € 101,5% 88.471 € - € - € 88.471 € 76.889 € 86,9% 120,6%

Saldo de Gerência - € 21.062.028 € - € 21.062.028 € - € - - € 27.154.066 € - € 27.154.066 € - € - -

Total Tipo de Receita 138.044.202 € 21.062.028 € - € 159.106.230 € 119.934.700 € 86,9% 151.295.809 € 27.154.066 € 1.700.291 € 176.749.584 € 128.759.708 € 85,1% -6,9%

2012 2011

AtividadesOrçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Cativos Legais

Orçamento

Disponível

[OD]

Despesa Paga

Grau de

Execução

[OD]

Orçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Cativos Legais

Orçamento

Disponível

[OD]

Despesa Paga

Grau de

Execução

[OD]

Δ Despesa

Paga [%]

Ensino, Atividadades Estruturais e de Suporte 91.048.478 € 4.333.114 € - € 95.381.591 € 87.473.868 € 91,7% 107.696.521 € 7.930.462 € 1.605.409 € 114.021.574 € 104.743.030 € 91,9% -16,5%

Investigação 21.145.804 € 10.638.832 € - € 31.784.636 € 18.081.305 € 56,9% 18.261.381 € 11.881.541 € 226.523 € 29.916.399 € 14.332.624 € 47,9% 26,2%

Prestação de Serviços à Comunidade 8.388.789 € 2.777.973 € - € 11.166.763 € 7.786.541 € 69,7% 10.738.422 € 2.219.031 € 1.180.859 € 11.776.594 € 9.546.446 € 81,1% -18,4%

Atividades para a UC 4.022.105 € 1.500.831 € - € 5.522.936 € 2.148.218 € 38,9% 3.305.602 € 1.370.096 € - € 4.675.698 € 2.253.979 € 48,2% -4,7%

Outras Atividades 4.744.798 € 1.681.451 € - € 6.426.250 € 1.275.519 € 19,8% 2.904.767 € 2.181.539 € - € 5.086.307 € 2.011.552 € 39,5% -36,6%

Investimento 8.694.227 € 129.827 € 28.500 € 8.795.554 € 2.171.062 € 24,7% 8.389.115 € 1.571.397 € 187.500 € 9.773.012 € 1.964.116 € 20,1% 10,5%

Total Atividades 138.044.202 € 21.062.028 € 28.500 € 159.077.730 € 118.936.515 € 74,8% 151.295.809 € 27.154.066 € 3.200.291 € 175.249.584 € 134.851.747 € 76,9% -11,8%

2012 2011

Page 34: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

30

Relatório de Gestão e Contas | 2012

Prestação de Serviços à Comunidade com 6,5%, das Atividades para a UC 1,8%, do Investimento 1,8% e das

Outras Atividades 1,1%.

Quadro n.º 22: execução da despesa por tipo de despesa - 2012/2011

A despesa com pessoal da UC no ano de 2012 ascende a 78,5M€ e representa 66% da despesa paga. Face ao ano

de 2011 regista-se uma contração de -15,6M€, para a qual contribui fortemente o efeito resultante da suspensão

temporária do pagamento do subsídio de férias e de natal aos funcionários públicos (-12,32M€).

As Remunerações Certas e Permanentes (RCP) representam 54,9% da despesa paga, tendo atingido o montante

de 65,34M€, ou seja um decréscimo de -16,9% face ao ano precedente em função das suspensões remuneratórias

referidas anteriormente.

As Remunerações Contingentes onde se incluem, por exemplo, abonos variáveis, gratificações, colaborações

técnicas especializadas, ajudas de custo, horas extra e outros subsídios, correspondem a 1,4% da despesa paga,

evidenciando uma variação de +19,6% (1,64M€), influenciada pelo aumento das atividades de Investigação e

Prestação de Serviços à Comunidade.

Os Encargos com a ADSE, representativos de 1,2% da despesa paga, evidenciam uma diminuição de -17% (cerca de

-0,3M€), isto porque a base de incidência também diminuiu (RCP).

Os Encargos com a Caixa Geral de Aposentações (CGA) tiveram um peso relativo de 6,3% sobre o total da

despesa paga e diminuíram -20,3% (-1,92M€), por consequência da diminuição das RCP e pelo efeito das

aposentações.

Relativamente aos Encargos com a Taxa Social Única (TSU), que representam 2,1% da despesa paga, a variação

registada de -11,3% (-0,32M€) é igualmente afetada pela diminuição do volume das RCP e, em sentido inverso,

pelo aumento do rácio de pessoal inscrito neste sistema contributivo face à CGA.

Desta forma, verificou-se o cumprimento do princípio previsto no art.º 50.º da Lei do Orçamento do Estado para

2012, relativamente ao recrutamento de trabalhadores nas instituições do ensino superior públicas.

As despesas de funcionamento da UC ascenderam a cerca de 40,43M€ e representam 34% da despesa paga,

verificando-se uma contração de -0,8% (-0,32M€) face ao ano de 2011. Para esta redução, contribuiu de forma

decisiva a redução das aquisições de bens de capital em -10,8% (0,76M€) e das transferências correntes em -2,3%

(-0,25M€), essencialmente nas atividades estruturais de ensino e de suporte. Em sentido contrário, as despesas

com a aquisição de bens, serviços e outras, com um peso de 19,6% da despesa paga, registaram um crescimento de

+1,8% (+0,4M€), fruto do aumento do nível de atividade na investigação e investimento face a 2011.

Tipo de DespesaOrçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Cativos Legais

Orçamento

Disponível

[OD]

Despesa Paga

Grau de

Execução

[OD]

Orçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Cativos Legais

Orçamento

Disponível

[OD]

Despesa Paga

Grau de

Execução

[OD]

Δ Despesa

Paga [%]

Remunerações Certas e Permanentes 67.939.440 € 108.855 € - € 68.048.295 € 65.337.673 € 96,0% 80.099.741 € 1.570.079 € - € 81.669.820 € 78.655.238 € 96,3% -16,9%

Remunerações Contingentes 2.001.343 € 1.162.735 € - € 3.164.078 € 1.638.568 € 51,8% 1.874.265 € 994.291 € - € 2.868.556 € 1.371.394 € 47,8% 19,5%

Encargos da UC com ADSE 1.651.240 € 1.768 € - € 1.653.008 € 1.455.061 € 88,0% 1.803.879 € 28.975 € - € 1.832.854 € 1.753.475 € 95,7% -17,0%

Encargos da UC com CGA 7.568.972 € 148 € - € 7.569.120 € 7.538.743 € 99,6% 9.793.288 € 68.519 € - € 9.861.807 € 9.460.434 € 95,9% -20,3%

Encargos da UC com TSU 2.815.236 € 15.851 € - € 2.831.087 € 2.532.566 € 89,5% 3.206.346 € 226.351 € - € 3.432.697 € 2.855.030 € 83,2% -11,3%

Funcionamento | Bens 5.799.563 € 1.601.589 € - € 7.401.152 € 4.532.962 € 61,2% 4.999.873 € 1.435.149 € 194.038 € 6.240.983 € 4.311.174 € 69,1% 5,1%

Funcionamento | Serviços 21.042.798 € 6.322.668 € - € 27.365.466 € 17.484.938 € 63,9% 22.642.847 € 8.125.605 € 2.818.753 € 27.949.699 € 17.251.090 € 61,7% 1,4%

Funcionamento | Outras 2.037.200 € 5.843.276 € - € 7.880.476 € 1.341.610 € 17,0% 3.129.935 € 4.679.144 € - € 7.809.079 € 1.393.159 € 17,8% -3,7%

Transferências Correntes 11.424.983 € 4.169.247 € - € 15.594.230 € 10.494.854 € 67,3% 8.975.700 € 7.115.655 € - € 16.091.355 € 10.746.572 € 66,8% -2,3%

Investimento | Bens de Capital 15.415.766 € 1.835.786 € 28.500 € 17.223.052 € 6.241.241 € 36,2% 14.713.211 € 2.910.299 € 187.500 € 17.436.010 € 6.997.482 € 40,1% -10,8%

Transferências de Capital 143.361 € - € 143.361 € 134.186 € 93,6% 56.624 € - € - € 56.624 € 56.624 € 100,0% 137,0%

Investimentos Financeiros 204.300 € 105 € - € 204.405 € 204.111 € 99,9% 100 € - € - € 100 € 76 € 75,5% 270174,1%

Total Tipo de Despesa 138.044.202 € 21.062.028 € 28.500 € 159.077.730 € 118.936.515 € 74,8% 151.295.809 € 27.154.066 € 3.200.291 € 175.249.584 € 134.851.747 € 76,9% -11,8%

2012 2011

Page 35: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

31

Relatório de Gestão e Contas | 2012

Quadro n.º 23: execução da despesa por origem de fundos - 2012/2011

4.1.3. Resultados da Execução Orçamental

O saldo orçamental do exercício de 2012 ascende a 22,06M€. Com efeito, os fluxos financeiros de receita cobrada

e de despesa paga foram geradores de um excedente orçamental de +0,998M€.

Desta forma, verifica-se que a UC garantiu o cumprimento do princípio do equilíbrio orçamental previsto no n.º 1

do artigo 25.º da Lei de Enquadramento Orçamental.

Quadro n.º 24: execução e saldo orçamental por fonte de financiamento 2012

Origens de FundosOrçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Cativos Legais

Orçamento

Disponível

[OD]

Despesa Paga

Grau de

Execução

[OD]

Orçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Cativos Legais

Orçamento

Disponível

[OD]

Despesa Paga

Grau de

Execução

[OD]

Δ Despesa

Paga [%]

Requisitado OE 65.661.643 € 164.693 € - € 65.826.336 € 63.230.776 € 96,1% 80.803.326 € 151.968 € - € 80.955.294 € 79.277.811 € 97,9% -20,2%

Requisitado PIDDAC 903.500 € 72.394 € 28.500 € 947.394 € 396.906 € 41,9% 1.500.000 € 656.866 € 187.500 € 1.969.366 € 423.505 € 21,5% -6,3%

Projetos de Investimento 7.790.727 € 57.433 € - € 7.848.160 € 1.774.156 € 22,6% 6.889.115 € 914.530 € - € 7.803.645 € 1.540.611 € 19,7% 15,2%

Receitas Mobilidade 1.756.315 € 925.132 € - € 2.681.447 € 1.629.741 € 60,8% 2.193.090 € 1.719.996 € - € 3.913.085 € 2.045.063 € 52,3% -20,3%

Outras Atividades 6.867.937 € 3.022.963 € - € 9.890.900 € 2.234.648 € 22,6% 2.043.433 € 206.895 € 220.136 € 2.030.192 € 443.486 € 21,8% 403,9%

Receitas Próprias 9.319.318 € 2.042.462 € - € 11.361.780 € 8.248.431 € 72,6% 12.012.914 € 3.413.038 € 1.180.859 € 14.245.093 € 10.505.678 € 73,7% -21,5%

Prestação de Serviços 1.434.214 € 1.246.204 € - € 2.680.418 € 1.591.133 € 59,4% 852.214 € 1.092.873 € - € 1.945.087 € 1.380.017 € 70,9% 15,3%

Projetos Institucionais 3.149.228 € 466.983 € - € 3.616.211 € 1.297.859 € 35,9% 2.377.646 € 1.100.296 € - € 3.477.942 € 1.525.262 € 43,9% -14,9%

Projetos de Investigação 14.325.184 € 6.470.016 € - € 20.795.200 € 12.299.758 € 59,1% 14.946.526 € 8.518.221 € 6.387 € 23.458.360 € 11.307.076 € 48,2% 8,8%

Unidades I&D 4.267.006 € 1.652.202 € - € 5.919.207 € 4.261.761 € 72,0% 2.977.439 € 3.320.885 € - € 6.298.324 € 2.983.082 € 47,4% 42,9%

Ensino | Formação Inicial 15.972.346 € 1.083.046 € - € 17.055.392 € 15.492.437 € 90,8% 18.077.738 € 3.374.667 € 1.239.271 € 20.213.134 € 17.228.170 € 85,2% -10,1%

Ensino | Formação Avançada 6.596.785 € 3.858.499 € - € 10.455.285 € 6.478.907 € 62,0% 6.622.368 € 2.683.832 € 366.138 € 8.940.061 € 6.191.985 € 69,3% 4,6%

Total Origens de Fundos 138.044.202 € 21.062.028 € 28.500 € 159.077.730 € 118.936.515 € 74,8% 151.295.809 € 27.154.066 € 3.200.291 € 175.249.584 € 134.851.747 € 76,9% -11,8%

2012 2011

Fontes de FinanciamentoOrçamento

CorrigidoReceita do Ano

Saldo Gerência

AnteriorReceita Total

Grau de

ExecuçãoDespesa Paga

Grau

Execução

Saldo de

Gerência

[1] [2] [3] [4=2+3] [5=4/1] [6] [7=6/1] [8=4-6]

311 - Estado - RG não afetas a prj. cofinanc. 63.371.941 € 63.345.547 € - € 63.345.547 € 100,0% 63.320.045 € 100,0% 25.501 €

312 - Estado - RG afetas a prj. cofinanc. 777.500 € 734.056 € - € 734.056 € 94,4% 233.973 € 31,9% 500.084 €

313 - Saldos de RG não afetas a prj. cofinanc. 2.532.329 € - € 2.532.329 € 2.532.329 € 100,0% 691.307 € 27,3% 1.841.023 €

314 - Saldos de RG afetas a prj. cofinanc. 1.652.563 € - € 1.652.563 € 1.652.563 € 100,0% 489.176 € 29,6% 1.163.387 €

319 - Transferências de RG entre organismos 9.635.810 € 7.921.062 € - € 7.921.062 € 82,2% 6.917.331 € 87,3% 1.003.732 €

411 - FEDER - QCA III 1.112.358 € 1.126 € 550.773 € 551.899 € 49,6% 262.221 € 47,5% 289.678 €

412 - FEDER - PO Fatores Competitividade 10.022.819 € 4.425.181 € 1.028.992 € 5.454.172 € 54,4% 7.179.656 € 131,6% 1.725.484 €-

413 - FEDER - PO Valorização do Território 2.497.390 € 1.175.508 € 21.625 € 1.197.133 € 47,9% 431.236 € 36,0% 765.897 €

415 - FEDER - PO Regional Centro 6.549.902 € 1.233.717 € 44.451 € 1.278.168 € 19,5% 1.811.985 € 141,8% 533.817 €-

441 - Fundo Social Europeu - QCA III 2.672.117 € 295.148 € 1.715.748 € 2.010.896 € 75,3% 448.745 € 22,3% 1.562.151 €

442 - Fundo Social Europeu - POPH 599.406 € 2.652.891 € 12.810 € 2.665.700 € 444,7% 84.416 € 3,2% 2.581.284 €

451- FEOGA - Orientação 7.312 € - € 3.655 € 3.655 € 50,0% 2.980 € 81,5% 675 €

480 - Outros 9.400.705 € 3.694.383 € 4.225.384 € 7.919.767 € 84,2% 3.911.463 € 49,4% 4.008.304 €

510 - Receita própria do ano 38.962.113 € 34.420.797 € - € 34.420.797 € 88,3% 30.201.535 € 87,7% 4.219.261 €

520 - Saldos de RP transitados 9.273.698 € - € 9.273.698 € 9.273.698 € 100,0% 2.927.597 € 31,6% 6.346.101 €

540 - Transferência de RP entre organismos 38.267 € 35.284 € - € 35.284 € 92,2% 22.848 € 64,8% 12.437 €

159.106.230 € 119.934.700 € 21.062.028 € 140.996.728 € 88,6% 118.936.515 € 84,4% 22.060.213 €

Page 36: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

32

Relatório de Gestão e Contas | 2012

Gráfico n.º 9: execução e saldo orçamental por fonte de financiamento 2012

Por atividades, verificam-se as seguintes variações do saldo orçamental:

Quadro n.º 25: demonstração do saldo orçamental de 2012 por atividades

A atividade de Ensino e Atividades Estruturais e de Suporte, registou uma execução orçamental equilibrada com

um saldo do exercício de +0,08M€. Os cortes efetuados no financiamento de OE acentuaram ainda mais a

dificuldade em manter a estrutura de financiamento da UC, tendo sido necessário assegurar contenção de custos e

uma monitorização próxima desta atividade, para manter o seu equilíbrio financeiro.

Apesar do crescimento das receitas na atividade de Investigação, esta continua a apresentar um défice orçamental

no exercício de -0,19M€. Embora a natureza destas atividades tenha tendência para ser deficitária, quer seja pelo

acréscimo de novos projetos de I&D em fase de arranque ou pelo volume de projetos em curso, é necessário

garantir o financiamento das atividades programadas antes de obter o respetivo cofinanciamento contratualizado.

As Atividades para a UC e as Outras Atividades registam igualmente saldo deficitário no exercício de -0,2M€ e -

0,28M€ respetivamente, dada a necessidade de manter as atividades contratualizadas com recurso aos excedentes

acumulados das restantes atividades.

-20.000.000 €

- €

20.000.000 €

40.000.000 €

60.000.000 €

80.000.000 €

100.000.000 €

120.000.000 €

140.000.000 €

160.000.000 €

Orçamento

Corrigido

Receita do Ano Saldo Gerência

Anterior

Receita Total Despesa Paga Saldo de Gerência

311 - Estado - RG não afetas a prj. cofinanc. 312 - Estado - RG afetas a prj. cofinanc. 313 - Saldos de RG não afetas a prj. cofinanc.

314 - Saldos de RG afetas a prj. cofinanc. 319 - Transferências de RG entre organismos 411 - FEDER - QCA III

412 - FEDER - PO Fatores Competitividade 413 - FEDER - PO Valorização do Território 415 - FEDER - PO Regional Centro

441 - Fundo Social Europeu - QCA III 442 - Fundo Social Europeu - POPH 451- FEOGA - Orientação

480 - Outros 510 - Receita própria do ano 520 - Saldos de RP transitados

540 - Transferência de RP entre organismos

AtividadesSaldo para a

Gerência Seguinte

Saldo do

Exercício

Δ Saldo

Gerência

[%]

Saldo Inicial

Ensino, Atividadades Estruturais e de Suporte 4.413.343 € 80.229 € 1,9% 4.333.114 €

Investigação 10.453.237 € 185.817 €- -1,7% 10.639.054 €

Prestação de Serviços à Comunidade 3.591.299 € 810.821 € 29,2% 2.780.478 €

Atividades para a UC 1.298.755 € 202.076 €- -13,5% 1.500.831 €

Outras Atividades 1.401.501 € 277.223 €- -16,5% 1.678.725 €

Investimento 902.077 € 772.251 € 594,8% 129.827 €

Saldo do Exercício por Atividades 22.060.213 € 998.185 € 4,7% 21.062.028 €

Page 37: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

33

Relatório de Gestão e Contas | 2012

Por seu lado, as Prestações de Serviços à Comunidade, apesar do decréscimo do nível de receita cobrada em

2012, registaram um crescimento do seu saldo orçamental em +0,81M€, em resultado de uma contração mais do

que proporcional da despesa executada.

A atividade de Investimento regista igualmente uma evolução favorável do saldo do exercício de 2012 (+0,77M€),

resultante da obtenção dos reembolsos de cofinanciamento solicitados e não transferidos em 2011.

Por origens de fundos, verifica-se que as principais variações do saldo orçamental vão ao encontro do já referido

anteriormente:

Quadro n.º 26: demonstração do saldo orçamental de 2012 por origem de fundos

Origens de FundosSaldo para a

Gerência Seguinte

Saldo do

Exercício

Δ Saldo

Gerência

[%]

Saldo Inicial

Requisitado OE 179.857 € 15.165 € 9,2% 164.693 €

Requisitado PIDDAC 509.150 € 436.756 € 603,3% 72.394 €

Projetos de Investimento 392.927 € 335.495 € 584,2% 57.433 €

Receitas Mobilidade 694.587 € 230.545 €- -24,9% 925.132 €

Outras Atividades 3.148.595 € 125.958 € 4,2% 3.022.637 €

Receitas Próprias 504.797 € 1.535.488 €- -75,3% 2.040.284 €

Prestação de Serviços 1.625.708 € 377.221 € 30,2% 1.248.487 €

Projetos Institucionais 305.477 €- 772.460 €- -165,4% 466.983 €

Projetos de Investigação 6.752.355 € 282.117 € 4,4% 6.470.238 €

Unidades I&D 1.235.585 €- 2.887.786 €- -174,8% 1.652.202 €

Ensino | Formação Inicial 1.227.582 € 144.536 € 13,3% 1.083.046 €

Ensino | Formação Avançada 8.565.717 € 4.707.217 € 122,0% 3.858.499 €

Saldo do Exercício por Origem de Fundos 22.060.213 € 998.185 € 4,7% 21.062.028 €

Page 38: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

34

Relatório de Gestão e Contas | 2012

4.2. Análise Económica e Financeira

4.2.1. Situação Financeira

A estrutura financeira da UC na perspetiva patrimonial é ilustrada pelo seguinte gráfico:

Gráfico n.º 10: estrutura patrimonial 2012

Na ótica patrimonial, a estrutura financeira da UC encontra-se relativamente equilibrada. O índice de liquidez geral

é de 14,7¥ e a liquidez imediata é de 3,3¥, o que traduz a existência de um fundo de maneio positivo, embora os

fundos próprios não permitam cobrir os ativos imobilizados. A longo prazo é expectável a manutenção de uma

estrutura financeira equilibrada embora se encontre dependente da evolução da política orçamental do Governo

no que toca ao financiamento das Instituições de Ensino Superior Públicas.

Quadro n.º 27: estrutura do ativo

Na ótica patrimonial, o ativo líquido da UC situou-se nos 483,80M€ e apresenta uma rendibilidade de -1%¥ em

2012, pelo que o aumento do ativo em 1,9% não gerou um retorno proporcional, o que indicia um potencial de

melhoria da produtividade das aplicações de fundos.

¥ Dados constantes do “Quadro n.º 38: KPI’s económico-financeiros”

Aplicações de Fundos 2012 Origens de Fundos 2012

259.783 €

168.660.024 € 135.921.636 €

9.259.189 €

347.614.204 € 305.876.409 €

Ativo Fixo - Capitais Permanentes

Ativo Circulante - Capitais Alheios

Acréscimos e Diferimentos [Ativo] - Acréscimos e Diferimentos [Passivo]

Ativo 2012 Estrutura 2011 2010

Imobilizações 342.933.063,05 € 70,9% 345.144.747,31 € 355.702.765,11 €

Investimentos Financeiros 4.681.140,96 € 1,0% 4.443.613,40 € 5.103.178,64 €

Existências e Dívidas de Terceiros 105.481.375,17 € 21,8% 100.348.066,57 € 29.964.885,89 €

Disponibilidades 30.440.260,42 € 6,3% 24.570.011,88 € 30.274.577,82 €

Acréscimos e Diferimentos 259.783,23 € 0,1% 388.972,34 € 3.194.079,09 €

Total 483.795.622,83 € 474.895.411,50 € 424.239.486,55 €

Page 39: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

35

Relatório de Gestão e Contas | 2012

O ativo fixo (imobilizações e investimentos financeiros) ascende a 347,61M€ e representa a maior componente do

ativo total com 71,9%. As imobilizações corpóreas registam uma diminuição de -2,5M€ decorrente, em grande

parte, da diminuição do valor líquido contabilístico por via das amortizações dos edifícios e outras construções. As

imobilizações incorpóreas mantiveram-se estáveis no ano de 2012.

O ativo circulante ascende a 135,92M€, representando 28,1% do ativo total, o que contribui decisivamente para o

elevado índice de liquidez, podendo a UC manter, em média, o pagamento dos compromissos assumidos sem que

se venha a verificar atividade durante 307¥ dias.

As existências ascenderam a 1,02M€ e as dívidas de terceiros a 104,17M€. O crescimento das dívidas de terceiros,

face ao período homólogo, em +4,96M€, resulta do crescimento das contratualizações de projetos cofinanciados,

induzindo a um aumento do prazo médio de recebimentos na ótica financeira para os 313¥ dias. O ciclo financeiro

de exploração situa-se nos 23¥ dias, registando um aumento de cerca de 8 dias face a 2011. Em termos reais, o

prazo médio de recebimento de clientes foi de 69 dias e o prazo médio de pagamento a fornecedores foi de 51

dias.

As disponibilidades a 31 de dezembro de 2012 assumem um peso de 6,3% na estrutura do ativo e totalizam

30,44M€. Face ao ano precedente verifica-se um aumento das disponibilidades em +5,87M€, embora em termos

líquidos corresponda ao valor do saldo orçamental de +0,998M€, considerando os pagamentos no período

complementar ao abrigo n.º 7 do Decreto-Lei n.º 155/92, de 28 de julho (regime da administração financeira do

Estado) que influenciam negativamente o valor das disponibilidades.

Quadro n.º 28: estrutura dos fundos próprios e passivo

Os fundos próprios atingiram 305,54M€ registando um aumento de +1,9%, em consequência da incorporação dos

resultados líquidos do exercício negativos e dos resultados transitados, que acabaram também por influenciar

negativamente a rendibilidade dos fundos próprios de -0,6%¥ (0,8% em 2011). A autonomia financeira da UC foi de

63,2%¥, traduzindo, assim, a sua estabilidade financeira face à exposição aos capitais alheios, embora careça de um

ajustamento face à cobertura do ativo imobilizado por forma a reforçar o seu equilíbrio. No entanto, é de

considerar que no passivo estão incorporados cerca de 79,44M€ em proveitos diferidos correspondentes a bens

de imobilizado cofinanciados que, em respeito do normativo contabilístico vigente, apenas incorporam os fundos

próprios à medida da ocorrência das amortizações e que, em rigor, correspondem a fundos próprios.

O passivo a 31 de dezembro de 2012 é de 178,25M€, evidenciando um aumento de 3,11M€, induzido pelo

crescimento das dívidas a terceiros em +5,09M€. Desta forma, o nível de endividamento refletido em balanço é de

1,9%¥. O debt to equity rate também registou um crescimento para os 3%¥ o que explica a diminuição do índice de

solvabilidade para 33%¥ embora ainda não se traduza num fator de risco a médio e longo prazo, dado que o valor

de dívidas a terceiros foi reduzida em -7,08M€ no decurso do período complementar.

Os acréscimos e diferimentos registam uma variação de -1,98M€. Os proveitos diferidos que representam o

reconhecimento do direito a receber em exercícios futuros, diminuíram 2,22M€, fruto da maior incorporação de

¥ Dados constantes do “Quadro n.º 38: KPI’s económico-financeiros”

Fundos Próprios e Passivo 2012 Estrutura 2011 2010

Fundos Próprios 305.542.549,18 € 63,2% 299.752.562,70 € 301.923.756,41 €

Património 314.328.561,39 € 65,0% 314.328.561,39 € 314.328.561,39 €

Reservas 868.409,44 € 0,2% 837.749,91 € 1.480.530,93 €

Resultados Transitados 7.887.785,10 €- -1,6% 17.817.239,97 €- 17.185.905,47 €-

Resultado Líquido do Exercício 1.766.636,55 €- -0,4% 2.403.491,37 € 3.300.569,56 €

Passivo 178.253.073,65 € 36,8% 175.142.848,80 € 122.315.730,14 €

Provisões 333.859,83 € 0,1% 333.859,83 € 333.859,83 €

Dividas a Terceiros 9.259.189,41 € 1,9% 4.165.691,84 € 3.880.296,71 €

Acréscimos e Diferimentos 168.660.024,41 € 34,9% 170.643.297,13 € 118.101.573,60 €

Total 483.795.622,83 € 474.895.411,50 € 424.239.486,55 €

Page 40: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

36

Relatório de Gestão e Contas | 2012

proveitos da atividade de I&D no ano de 2012, face ao ano transato. No que respeita aos acréscimos de custos

verifica-se um aumento de 0,23M€ na rubrica de remunerações a liquidar face ao ano anterior.

De acordo com a perspetiva funcional, o balanço da UC assume graficamente a forma abaixo representada, após

os devidos ajustamentos introduzidos face à ótica patrimonial:

Gráfico n.º 11: estrutura funcional 2012

Quadro n.º 29: balanço funcional

Em termos globais verifica-se que os recursos são excedentários no ciclo de investimento, o que permitiu gerar

um fluxo financeiro estável (fundo de maneio funcional) de 37,7M€ para financiar as atividades do ciclo de

exploração da UC. Com efeito, os capitais permanentes totalizam 385,32M€ face ao ativo fixo de 347,61M€.

0 €

50.000.000 €

100.000.000 €

150.000.000 €

200.000.000 €

250.000.000 €

300.000.000 €

350.000.000 €

400.000.000 €

450.000.000 €

500.000.000 €

Aplicações 2012 Recursos 2012

Ativo Fixo - CapitaisPermanentes

Fundo de Maneio (+) -Fundo de Maneio (-)

Ativo Cíclico - PassivoCíclico

Working Capital [NFM](+) - Working Capital

[NFM] (-)

Tesouraria Activa -Tesouraria Passiva

Tesouraria Líquida (-) -Tesouraria Líquida (+)

Rúbricas 2012 2011 2010

(1) Fundos Próprios 384.984.167,96 € 378.968.403,89 € 385.151.201,12 €

(2) Capital Alheio Estável 333.859,83 € 333.859,83 € 333.859,83 €

(3) CAPITAIS PERMANENTES (1+2) 385.318.027,79 € 379.302.263,72 € 385.485.060,95 €

(4) ATIVO FIXO 347.614.204,01 € 349.588.360,71 € 360.805.943,75 €

(5) FUNDO DE MANEIO (3-4) 37.703.823,78 € 29.713.903,01 € 24.679.117,20 €

(6) Clientes 5.429.605,84 € 5.182.932,56 € 10.454.242,35 €

(7) Alunos 23.239.185,78 € 22.598.636,79 € 16.347.679,46 €

(8) Existências 1.018.644,10 € 849.435,77 € 1.181.639,03 €

(9) Adiantamentos a Fornecedores 212.741,85 € 177.464,45 € 87.076,14 €

(10) Estado e Outros Entes Públicos [a receber] 49.694,87 € 63.841,03 € 87.455,74 €

(11) Outros Devedores de Exploração 75.531.502,73 € 71.475.755,97 € 1.806.793,17 €

(12) Acréscimo de Proveitos e Custos Diferidos Operacionais 257.683,23 € 388.972,34 € 2.783.688,02 €

(13) ATIVO CÍCLICO [NECESSIDADES CÍCLICAS] (6+7+8+9+10+11+12) 105.739.058,40 € 100.737.038,91 € 32.748.573,91 €

(14) Fornecedores 4.495.232,00 € 2.146.306,08 € 937.179,42 €

(15) Adiantamentos de Clientes e Alunos 337.049,71 € 22.827,43 € - €

(16) Estado e Outros Entes Públicos [a pagar] 2.865.450,04 € 1.511.003,40 € 2.014.479,24 €

(17) Outros Credores de Exploração 1.561.457,66 € 485.554,93 € 913.417,62 €

(18) Acréscimos e Diferimentos Operacionais 88.929.850,84 € 91.008.214,98 € 34.150.167,61 €

(19) PASSIVO CÍCLICO [RECURSOS CÍCLICOS] (14+15+16+17+18) 98.189.040,25 € 95.173.906,82 € 38.015.243,89 €

(20) NECESSIDADES EM FUNDO DE MANEIO [WORKING CAPITAL] (13-19) 7.550.018,15 € 5.563.132,09 € 5.266.669,98 €-

(21) Tesouraria Activa 30.442.360,42 € 24.570.011,88 € 30.684.968,89 €

(22) Tesouraria Passiva 288.554,79 € 419.240,96 € 739.181,71 €

(23) TESOURARIA LÍQUIDA (5-20) 30.153.805,63 € 24.150.770,92 € 29.945.787,18 €

Page 41: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

37

Relatório de Gestão e Contas | 2012

No ciclo de exploração, o ativo cíclico (105,74M€) é superior ao passivo cíclico (98,19M€), verificando-se assim

uma necessidade de financiamento do ciclo de exploração (working capital) no montante de 7,55M€. Este défice

financeiro de exploração decorre da necessidade de autofinanciar a execução das atividades de I&D e de

investimento que funcionam em regime de reembolso dos respetivos cofinanciamentos.

As aplicações de tesouraria (tesouraria ativa) são excedentárias à tesouraria passiva, evidenciando uma liquidez de

30,15M€.

Desta forma, na perspetiva funcional, a estrutura financeira da UC encontra-se equilibrada, verificando-se a

garantia da sustentabilidade das atividades em caso de ruturas não estruturais.

Quadro n.º 30: mapa de cash-flows

A atividade operacional da UC gerou um cash-flow de 9,58M€ traduzindo-se, após as operações financeiras, em

Meios Libertos Líquidos no montante de 9,67M€.

As operações de investimento resultaram num Fluxo Gerado de Tesouraria de -2,80M€, para o qual contribui

decisivamente o Capital Expenditure (CAPEX), que reflete o investimento realizado em bens de capital.

Desta forma, e após as variações no financiamento da atividade que totalizaram 8,67M€, o cash-flow líquido de

tesouraria foi excedentário em 5,87M€. Embora existindo uma aumento das disponibilidades, verifica-se que o

equilíbrio dos fluxos financeiros apenas foi alcançado com recurso a uma forte contenção ao nível do investimento,

face à quebra acentuada dos meios libertos pelas atividades operacionais.

Mapa de Cash-Flows 2012 2011 2010

Meios Libertos Operacionais 9.581.374,58 € 14.476.353,88 € 14.436.144,02 €

+ ∆ Provisões para Outros Riscos e Encargos - € - € - €

+ Resultados Financeiros 90.999,54 € 190.518,31 € 77.499,37 €

= Meios Libertos Líquidos 9.672.374,12 € 14.666.872,19 € 14.513.643,39 €

- CAPEX 2.743.451,43 € 60.058.674,60 € 30.448.388,28 €

- Investimentos Financeiros 4.681.140,96 € 4.443.613,40 € 5.103.178,64 €

- Investimento em Fundo de Maneio 1.986.886,06 € 10.829.802,07 € 2.656.564,73 €-

- Efeitos Extraordinários 3.056.544,96 € 2.512.940,92 € 1.788.548,34 €

= Fluxo Gerado de Tesouraria 2.795.649,29 €- 63.178.158,80 €- 20.169.907,14 €-

+ Variação de Capital 5.789.986,48 € 2.171.193,71 €- 2.920.917,18 €

+ Variação de Proveitos Diferidos 2.217.586,22 €- 59.359.481,34 € 16.644.458,56 €

+ Variação da Dívida 5.093.497,57 € 285.395,13 € 49.306,39 €

= Fluxo Líquido de Tesouraria 5.870.248,54 € 5.704.476,04 €- 555.225,01 €-

Saldo Inicial de Tesouraria 24.570.011,88 € 30.274.577,82 € 30.829.802,83 €

Saldo Final de Tesouraria 30.440.260,42 € 24.570.011,88 € 30.274.577,82 €

Page 42: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

38

Relatório de Gestão e Contas | 2012

4.2.2. Situação Económica

4.2.2.1 Análise dos Proveitos

No ano de 2012 os proveitos e ganhos da UC ascenderam a 123,79M€, registando-se assim um decréscimo em

termos absolutos de -12,45M€ e de -9,1% em termos relativos.

Quadro n.º 31: estrutura e evolução dos proveitos e ganhos

Os proveitos operacionais situaram-se nos 119,66M€ e representam 96,7% do total de proveitos.

Para a atividade operacional contribuíram maioritariamente as transferências e subsídios correntes, com 69,9% dos

proveitos totais, onde se registou uma variação global de -12,73M€ (-12,8%), essencialmente em função dos cortes

impostos no financiamento direto do OE.

Os impostos e taxas, representam 21,8% dos proveitos da UC e registaram um aumento de +1,15M€ (+4,5%)

decorrente do crescimento dos rendimentos de taxas de ensino e de propinas.

As vendas e as prestações de serviços registaram uma contração de -0,005M€ (-20,7%) e de -1,70M€ (-24,9%)

respetivamente. Para tal, contribuiu essencialmente a quebra registada ao nível das análises e exames, bem como a

passagem temporária da gestão e exploração da Loja da UC e Circuito Turístico para a Fundação Cultural da

Universidade de Coimbra.

Em sentido oposto, os proveitos suplementares cresceram +0,25M€ (-50,3%) dada a evolução positiva registada ao

nível dos alugueres e compensações de encargos de instalações, ao passo que os outros proveitos e ganhos

operacionais caíram -0,04M€ (-67%) em função do decréscimo nos rendimentos de licenças de exploração.

Os proveitos financeiros ascenderam a cerca de 0,24M€, representando 0,2% do total de proveitos.

Os proveitos extraordinários foram de 3,89M€ e representam 3,1% da estrutura de proveitos da UC. Face ao ano

transato, registou-se uma variação de +0,36M€ (+10,4%), fruto do aumento da taxa de execução das atividades de

investigação e investimento.

2012 Peso (%) Absoluta % 2011 Peso (%) 2010 Peso (%)

Operacionais 119.661.550,07 € 96,7% 12.714.172,76 €- -9,6% 132.375.722,83 € 97,2% 147.763.611,11 € 96,72%

Vendas 194.140,11 € 0,2% 50.574,36 €- -20,7% 244.714,47 € 0,2% 234.189,48 € 0,15%

Prestações de Serviços 5.162.642,91 € 4,2% 1.712.090,03 €- -24,9% 6.874.732,94 € 5,0% 5.511.375,82 € 3,61%

Impostos e Taxas 27.002.124,44 € 21,8% 1.151.813,57 € 4,5% 25.850.310,87 € 19,0% 25.181.883,94 € 16,48%

Variação da Produção - € - 416.803,47 € -100,0% 416.803,47 €- -0,3% 91.795,70 € 0,06%

Proveitos Suplementares 757.051,04 € 0,6% 253.203,75 € 50,3% 503.847,29 € 0,4% 679.525,45 € 0,44%

Transferências e Subsídios Correntes 86.523.452,52 € 69,9% 12.728.472,14 €- -12,8% 99.251.924,66 € 72,9% 114.444.170,70 € 74,91%

Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 22.139,05 € 0,0% 44.857,02 €- -67,0% 66.996,07 € 0,0% 1.620.670,02 € 1,06%

Financeiros 236.304,17 € 0,2% 101.918,13 €- -30,1% 338.222,30 € 0,2% 152.969,17 € 0,10%

Extraordinários 3.889.495,82 € 3,1% 365.053,74 € 10,4% 3.524.442,08 € 2,6% 4.861.695,66 € 3,18%

Total de Proveitos e Ganhos 123.787.350,06 € 100,0% 12.451.037,15 €- -9,1% 136.238.387,21 € 100,0% 152.778.275,94 € 100,00%

Proveitos e GanhosVariação 2012-2011

Page 43: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

39

Relatório de Gestão e Contas | 2012

Gráfico n.º 12: evolução dos proveitos e ganhos

Gráfico n.º 13: estrutura dos proveitos e ganhos

A decomposição e estrutura detalhada dos proveitos operacionais da UC em 2012 é a que se apresenta no quadro

seguinte:

€(20.000.000) €- €20.000.000 €40.000.000 €60.000.000 €80.000.000 €100.000.000 €120.000.000

Vendas

Prestações de Serviços

Impostos e Taxas

Variação da Produção

Proveitos Suplementares

Transferências e Subsídios Correntes

Outros Proveitos e Ganhos Operacionais

Financeiros

Extraordinários

2012

2011

2010

Transferências eSubsídios Correntes

Impostos e Taxas

Prestações de Serviços

Extraordinários

ProveitosSuplementares

Vendas

Financeiros

Variação da Produção

Outros Proveitos eGanhos Operacionais

2012 ← 2010

Page 44: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

40

Relatório de Gestão e Contas | 2012

Quadro n.º 32: estrutura e evolução dos proveitos operacionais

Valor % ∆ 12-11 [%] Valor % ∆ 12-10 [%] Valor %

Vendas 194.140,11 € 0,16% -20,7% 244.714,47 € 0,18% -17,7% 235.859,53 € 0,16%

Fotocópias e Impressões 29.078,31 € 0,02% 0,9% 28.809,09 € 0,02% 331,5% 6.739,23 € 0,00%

Publicações 145.061,19 € 0,12% -13,6% 167.986,00 € 0,13% -26,9% 198.557,38 € 0,13%

Merchandising 3.727,25 € 0,00% -89,2% 34.504,57 € 0,03% - - € 0,00%

Outros Bens 16.273,36 € 0,01% 21,3% 13.414,81 € 0,01% -46,8% 30.562,92 € 0,02%

Prestações de Serviços 5.162.642,91 € 4,31% -24,9% 6.874.732,94 € 5,19% -19,6% 6.417.809,06 € 4,34%

Consultas 32.267,14 € 0,03% -12,1% 36.728,44 € 0,03% 474,1% 5.620,65 € 0,00%

Análises Clínicas / Exames 1.752.675,11 € 1,46% -24,9% 2.332.391,57 € 1,76% -16,3% 2.094.041,78 € 1,42%

Próteses Dentárias 97.469,62 € 0,08% 40,9% 69.169,44 € 0,05% 31,1% 74.322,02 € 0,05%

Outras Análises 114.710,01 € 0,10% -54,8% 253.972,66 € 0,19% -53,5% 246.666,60 € 0,17%

Trabalhos Gráficos - € 0,00% -100,0% 364,31 € 0,00% -100,0% 463,99 € 0,00%

Reproduções e Microfilmagens 4.122,30 € 0,00% -54,9% 9.137,88 € 0,01% -69,1% 13.321,03 € 0,01%

Estudos e Pareceres 584.699,88 € 0,49% -49,0% 1.146.075,07 € 0,87% -9,2% 644.295,24 € 0,44%

Prestações de Serviços Especializadas 900.367,12 € 0,75% -17,7% 1.094.354,83 € 0,83% -38,2% 1.455.765,90 € 0,99%

Colaborações Docentes 266.348,86 € 0,22% 97,7% 134.707,10 € 0,10% 659,5% 35.068,50 € 0,02%

Ações de Formação 680.328,83 € 0,57% 20,3% 565.589,10 € 0,43% 18,7% 573.305,60 € 0,39%

Inscrições em Seminários/Congressos 127.184,70 € 0,11% -50,2% 255.243,95 € 0,19% -45,4% 232.946,64 € 0,16%

Serviços no Âmbito da Cultura 1.650,00 € 0,00% 73,7% 950,00 € 0,00% 8,7% 1.518,10 € 0,00%

Visitas Turísticas 326.070,30 € 0,27% -65,9% 956.993,16 € 0,72% -64,1% 908.103,29 € 0,61%

Outros Serviços 274.749,04 € 0,23% 1341,8% 19.055,43 € 0,01% 107,6% 132.369,72 € 0,09%

Impostos e Taxas 27.002.124,44 € 22,57% 4,5% 25.850.310,87 € 19,53% 7,2% 25.181.883,94 € 17,04%

Propinas de Licenciatura [1º Ciclo] 9.125.299,24 € 7,63% 2,2% 8.929.675,75 € 6,75% 0,2% 9.107.786,84 € 6,16%

Propinas de Mestrado Integrado [1º Ciclo] 7.082.016,98 € 5,92% 2,6% 6.902.528,78 € 5,21% 1,8% 6.957.797,01 € 4,71%

Propinas de Mestrado [2.º Ciclo] 4.324.566,95 € 3,61% 1,7% 4.251.295,32 € 3,21% -7,2% 4.662.171,40 € 3,16%

Propinas de Doutoramento [3º Ciclo] 4.108.172,06 € 3,43% 16,1% 3.538.153,41 € 2,67% 53,6% 2.674.092,87 € 1,81%

Propinas de Pós-Graduação 489.976,93 € 0,41% -8,6% 536.315,84 € 0,41% -7,4% 529.141,43 € 0,36%

Propinas de Disciplinas Isoladas 306.936,44 € 0,26% 35,6% 226.357,64 € 0,17% 248,6% 88.040,00 € 0,06%

Taxas de Matricula / Inscrição / Candidatura 611.063,10 € 0,51% 28,9% 474.020,12 € 0,36% 105,7% 297.049,92 € 0,20%

Taxa de Exame e Melhorias de Notas 26.809,12 € 0,02% 45,2% 18.464,50 € 0,01% 38,6% 19.343,20 € 0,01%

Outras Taxas - € 0,00% -100,0% 2.334,14 € 0,00% -100,0% 166.155,38 € 0,11%

Multas 56.422,50 € 0,05% 9,1% 51.705,20 € 0,04% -51,4% 116.173,48 € 0,08%

Certidões 204.560,61 € 0,17% 10,8% 184.681,21 € 0,14% 152,7% 80.954,60 € 0,05%

Diplomas 57.312,00 € 0,05% -23,8% 75.174,25 € 0,06% -30,3% 82.266,20 € 0,06%

Outros Emolumentos 391.058,10 € 0,33% 0,6% 388.788,25 € 0,29% 59,8% 244.761,38 € 0,17%

Juros de Mora 216.585,41 € 0,18% -17,1% 261.407,77 € 0,20% 71,4% 126.337,54 € 0,09%

Seguro Escolar 1.345,00 € 0,00% -85,7% 9.408,69 € 0,01% -95,5% 29.812,69 € 0,02%

Proveitos Suplementares 757.051,04 € 0,63% 50,3% 503.847,29 € 0,38% 11,4% 679.525,45 € 0,46%

Aluguer de Instalações/Espaços 340.722,41 € 0,28% 56,4% 217.865,82 € 0,16% -13,7% 394.871,43 € 0,27%

Aluguer de Equipamentos 75.165,85 € 0,06% 1490,6% 4.725,61 € 0,00% 2169,0% 3.312,67 € 0,00%

Concessão Exploração de Bares 229.129,75 € 0,19% 37,6% 166.540,88 € 0,13% 127,4% 100.747,81 € 0,07%

Concessão Exploração de Reprografia 58.990,68 € 0,05% -21,7% 75.323,60 € 0,06% 102,8% 29.089,73 € 0,02%

Concessão Exploração de Livrarias 2.912,52 € 0,00% 0,0% 2.912,52 € 0,00% - - € 0,00%

Compensações de Encargos de Instalações 50.071,33 € 0,04% 43,6% 34.859,26 € 0,03% 29,0% 38.805,67 € 0,03%

Outros Proveitos Suplementares 58,50 € 0,00% -96,4% 1.619,60 € 0,00% -99,9% 112.698,14 € 0,08%

Transferências e Subsídios Correntes 86.523.452,52 € 72,31% -12,8% 99.251.924,66 € 74,98% -24,4% 114.444.170,70 € 77,45%

Transferências do Tesouro - OE 63.245.941,00 € 52,85% -20,2% 79.290.535,00 € 59,90% -31,2% 91.977.629,87 € 62,25%

Serviços e Fundos Autónomos 3.707.151,34 € 3,10% 263,8% 1.018.931,49 € 0,77% -74,7% 14.636.601,88 € 9,91%

Administração Pública 983.574,45 € 0,82% -27,5% 1.356.029,19 € 1,02% 1711,4% 54.300,00 € 0,04%

Privados 910.694,59 € 0,76% -93,0% 13.056.268,35 € 9,86% -53,2% 1.946.830,02 € 1,32%

Exterior 201.028,14 € 0,17% -95,6% 4.530.160,63 € 3,42% -96,6% 5.828.808,93 € 3,94%

Infraestruturas 353.729,00 € 0,30% - - € 0,00% - - € 0,00%

Institucionais 357.540,00 € 0,30% - - € 0,00% - - € 0,00%

Investigação Nacional 12.417.963,00 € 10,38% - - € 0,00% - - € 0,00%

Cooperação Internacional 4.345.831,00 € 3,63% - - € 0,00% - - € 0,00%

Variação da Produção - € - - 416.803,47 €- -0,31% -100,0% 91.795,70 € 0,06%

Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 22.139,05 € 0,02% -67,0% 66.996,07 € 0,05% -96,9% 712.566,73 € 0,48%

Licenças de Exploração 13.936,62 € 0,01% -77,1% 60.901,65 € 0,05% - - € 0,00%

Direitos de Autor 692,31 € 0,00% 1307,4% 49,19 € 0,00% -99,6% 193.393,41 € 0,13%

Portes 5.939,40 € 0,00% 217,9% 1.868,10 € 0,00% 144,9% 2.424,80 € 0,00%

Empréstimos Interbibliotecas 1.570,72 € 0,00% -62,4% 4.177,13 € 0,00% -49,1% 3.083,86 € 0,00%

Outros Proveitos e Ganhos Operacionais - € 0,00% - - € 0,00% -100,0% 513.664,66 € 0,35%

Total 119.661.550,07 € 100,00% -9,6% 132.375.722,83 € 100,00% -19,0% 147.763.611,11 € 100,00%

Rúbricas2012 2011 2010

Page 45: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

41

Relatório de Gestão e Contas | 2012

4.2.2.2 Análise dos Custos

Os custos e perdas da UC totalizaram 125,55M€, verificando-se uma contração de -8,28M€ em termos absolutos

e de -6,2% em termos relativos.

Quadro n.º 33: estrutura e evolução dos custos e perdas

No ano de 2012 os custos operacionais diminuíram cerca de -8,10M€ (-6,1%), representando 99,2% do total da

estrutura de custos.

Os custos com pessoal, que pela natureza da missão da UC, detêm tradicionalmente um peso decisivo na estrutura

de custos (62,5%), registaram uma diminuição de -8,66M€ (-9,9%) para o montante de 78,5M€. Este facto resulta,

por um lado em consequência da suspensão dos subsídios de férias e natal aos funcionários públicos, mas também

pelo efeito da redução do número médio de efetivos ao longo do ano.

Os fornecimentos e serviços externos, apesar dos esforços de contenção e racionalização de custos de

funcionamento acabaram por ascender a 20,26M€ (+1,1%), em função do crescimento dos custos fixos ou de

estrutura e de manutenção.

De igual forma, as transferências correntes e prestações sociais concedidas ascenderam aos 10,58M€, traduzindo

um aumento de +3,7% quando comparadas com os valores de 2011.

As amortizações e provisões do exercício registam um decréscimo de -1,3% e -5,8% respetivamente, em resultado

da contração do investimento (CAPEX) e por via da diminuição das situações de cobrança duvidosa de clientes.

Os custos financeiros diminuíram -1,6% para os 0,15M€ em resultado da redução dos custos com serviços

bancários.

Os outros custos e perdas extraordinários registaram igualmente uma diminuição de -17,7% para o valor de

0,83M€ por via da redução das correções relativas a exercícios anteriores.

Desta forma a estrutura de custos, mantem-se relativamente estável, como ilustram os gráficos que se seguem.

2012 Peso (%) Absoluta % 2011 Peso (%) 2010 Peso (%)

Operacionais 124.575.731,12 € 99,2% 8.099.959,57 €- -6,1% 132.675.690,69 € 99,1% 146.329.089,26 € 97,89%

Custo das Mercadorias Vendidas e Mat. Cons. 274.434,36 € 0,2% 51.814,19 €- -15,9% 326.248,55 € 0,2% 1.141.590,38 € 0,76%

Fornecimentos e Serviços Externos 20.264.664,77 € 16,1% 217.439,15 € 1,1% 20.047.225,62 € 15,0% 18.626.626,36 € 12,46%

Custos com Pessoal 78.504.799,11 € 62,5% 8.660.834,21 €- -9,9% 87.165.633,32 € 65,1% 100.246.727,11 € 67,06%

Transferências Correntes Concedidas e Prest. Soc. 10.580.398,48 € 8,4% 374.452,17 € 3,7% 10.205.946,31 € 7,6% 12.793.860,47 € 8,56%

Amortizações do Exercício 12.526.053,06 € 10,0% 158.033,29 €- -1,2% 12.684.086,35 € 9,5% 11.899.216,00 € 7,96%

Provisões do Exercício 1.969.502,57 € 1,6% 122.732,82 €- -5,9% 2.092.235,39 € 1,6% 1.102.406,17 € 0,74%

Outros Custos e Perdas Operacionais 455.878,77 € 0,4% 301.563,62 € 195,4% 154.315,15 € 0,1% 518.662,77 € 0,35%

Financeiros 145.304,63 € 0,1% 2.399,36 €- -1,6% 147.703,99 € 0,1% 75.469,80 € 0,05%

Extraordinários 832.950,86 € 0,7% 178.550,30 €- -17,7% 1.011.501,16 € 0,8% 3.073.147,32 € 2,06%

Total de Custos e Perdas 125.553.986,61 € 100,0% 8.280.909,23 €- -6,2% 133.834.895,84 € 100,0% 149.477.706,38 € 100,00%

Custos e PerdasVariação 2012-2011

Page 46: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

42

Relatório de Gestão e Contas | 2012

Gráfico n.º 14: evolução dos custos e perdas

Gráfico n.º 15: estrutura de custos e perdas

€- €20.000.000 €40.000.000 €60.000.000 €80.000.000 €100.000.000

Custo das

Mercadorias

Vendidas e…

Fornecimentos e

Serviços Externos

Custos com

Pessoal

Transferências

Correntes

Concedidas e…

Amortizações do

Exercício

Provisões do

Exercício

Outros Custos e

Perdas

Operacionais

Financeiros

Extraordinários

2012

2011

2010

Custos com Pessoal

Fornecimentos e ServiçosExternos

Amortizações doExercício

Transferências CorrentesConcedidas e Prest. Soc.

Provisões do Exercício

Extraordinários

Outros Custos e PerdasOperacionais

Custo das MercadoriasVendidas e Mat. Cons.

Financeiros

2012 ← 2010

Page 47: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

43

Relatório de Gestão e Contas | 2012

Detalhando a rubrica de fornecimentos e serviços externos, a sua estrutura é a que a seguir se apresenta:

Quadro n.º 34: estrutura e evolução dos fornecimentos e serviços externos

Os custos fixos ou de estrutura, onde se incluem os custos com eletricidade, água, comunicações, seguros,

limpeza, higiene e conforto e de vigilância e segurança, ascenderam a 5,19M€ em 2012 e representam 25,6% dos

fornecimentos e serviços externos e 4,1% dos custos globais da UC.

Verifica-se ainda que estes custos apresentam um crescimento de +0,3M€ (+6,1%), não obstante o esforço de

racionalização efetuado pela UC.

Quanto aos custos de desenvolvimento ou de atividade, mantiveram-se estáveis com uma variação de -0,5% face a

2011.

Valor % ∆ 12-11 [%] Valor % ∆ 12-10 [%] Valor %

Subcontratos - € 0,00% -100,0% 370.503,48 € 1,85% -100,0% 327.891,51 € 1,76%

Eletricidade 2.331.342,28 € 11,50% 23,4% 1.889.517,99 € 9,43% 32,0% 1.766.811,31 € 9,49%

Combustíveis 240.061,36 € 1,18% 39,3% 172.311,48 € 0,86% 85,9% 129.145,72 € 0,69%

Água 469.786,45 € 2,32% 0,6% 467.138,88 € 2,33% -33,2% 703.572,80 € 3,78%

Outros Fluídos 6.339,95 € 0,03% -77,0% 27.568,78 € 0,14% -91,5% 74.503,94 € 0,40%

Material Informática 19.930,97 € 0,10% -16,4% 23.853,95 € 0,12% -85,0% 132.633,45 € 0,71%

Material Laboratório 548.208,47 € 2,71% -0,8% 552.570,72 € 2,76% -23,7% 718.931,94 € 3,86%

Material de Manutenção/Reparação 767,12 € 0,00% - - € 0,00% - - € 0,00%

Utensílios Diversos 53.866,94 € 0,27% -12,0% 61.213,61 € 0,31% 35,0% 39.915,73 € 0,21%

Livros e Documentação Técnica 20.447,47 € 0,10% -37,7% 32.812,31 € 0,16% -70,2% 68.594,91 € 0,37%

Material de Escritório 182.697,94 € 0,90% 1,8% 179.495,71 € 0,90% 6,6% 171.453,82 € 0,92%

Artigos para oferta 43.970,81 € 0,22% -38,5% 71.469,25 € 0,36% 35,0% 32.582,65 € 0,17%

Locações 230.539,70 € 1,14% -11,6% 260.659,27 € 1,30% -31,7% 337.299,02 € 1,81%

Despesas de Representação 438,25 € 0,00% -70,5% 1.487,75 € 0,01% -89,1% 4.011,20 € 0,02%

Comunicações 468.492,24 € 2,31% -3,4% 485.137,06 € 2,42% -35,8% 730.105,64 € 3,92%

Seguros 76.830,45 € 0,38% 26,4% 60.775,84 € 0,30% -0,4% 77.147,77 € 0,41%

Transportes de Mercadorias 16.825,98 € 0,08% -51,8% 34.933,26 € 0,17% -34,0% 25.499,88 € 0,14%

Transportes de Pessoal 9.086,23 € 0,04% -90,4% 94.231,89 € 0,47% -92,7% 124.641,91 € 0,67%

Deslocações e Estadas 1.011.307,37 € 4,99% 1,0% 1.000.950,77 € 4,99% -26,2% 1.371.245,81 € 7,36%

Honorários 2.251.876,62 € 11,11% 13,0% 1.993.580,66 € 9,94% 29,7% 1.735.710,83 € 9,32%

Contencioso e Notariado 11.057,10 € 0,05% 197,7% 3.714,65 € 0,02% 328,5% 2.580,60 € 0,01%

Conservação e Reparação 2.231.864,02 € 11,01% 16,9% 1.909.313,42 € 9,52% 48,4% 1.504.221,08 € 8,08%

Publicidade 125.702,16 € 0,62% 17,9% 106.609,16 € 0,53% -21,5% 160.125,28 € 0,86%

Limpeza, Higiene e Conforto 1.348.993,46 € 6,66% -7,2% 1.453.294,92 € 7,25% -11,9% 1.531.994,53 € 8,22%

Vigilância e Segurança 490.459,60 € 2,42% -7,7% 531.486,85 € 2,65% -9,0% 538.789,42 € 2,89%

Trabalhos Especializados 3.442.641,11 € 16,99% -11,9% 3.906.888,95 € 19,49% -19,3% 4.264.776,51 € 22,90%

Material Lúdico e Didático 262.763,93 € 1,30% 978,1% 24.373,51 € 0,12% 45369,5% 577,89 € 0,00%

Outros Fornecimentos 4.368.366,79 € 21,56% 0,9% 4.331.331,50 € 21,61% 112,9% 2.051.861,21 € 11,02%

Total 20.264.664,77 € 100,00% 1,1% 20.047.225,62 € 100,00% 8,8% 18.626.626,36 € 100,00%

2012Rúbricas

2011 2010

Page 48: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

44

Relatório de Gestão e Contas | 2012

Os custos com pessoal, apresentam o seguinte desenvolvimento:

Quadro n.º 35: estrutura e evolução dos custos com pessoal

A rubrica de transferências correntes e prestações sociais concedidas, regista a estrutura que a seguir se

apresenta:

Quadro n.º 36: estrutura e evolução das transferências correntes concedidas

Face a 2011, é de salientar o aumento das transferências para famílias e de seguro social voluntário em +10,2% e

105,9%, respetivamente, decorrentes do aumento do número de bolseiros de investigação, bem como das

transferências da União Europeia, fruto do aumento da atividade de I&D.

Por outro lado, verifica-se uma diminuição de -34,6% ao nível das transferências para instituições sem fins

lucrativos, onde se incluem as entidades participadas pela UC.

Valor % ∆ 12-11 [%] Valor % ∆ 12-10 [%] Valor %

Remunerações de Orgãos Dirigentes 861.857,61 € 1,10% -22,0% 1.105.198,48 € 1,27% 98,4% 434.474,86 € 0,43%

Remunerações de Pessoal 65.655.058,81 € 83,63% -10,6% 73.399.764,51 € 84,21% -17,1% 79.184.592,67 € 78,99%

Pensões 190.328,11 € 0,24% -53,9% 412.430,08 € 0,47% -21,9% 243.554,98 € 0,24%

Encargos Sobre Remunerações 11.772.538,26 € 15,00% -3,5% 12.200.428,97 € 14,00% -3,6% 12.216.237,89 € 12,19%

Seguros de Acidentes de Trabalho - € 0,00% - - € 0,00% - - € 0,00%

Outros Custos com Pessoal 25.016,32 € 0,03% -47,7% 47.811,28 € 0,05% -99,7% 8.167.866,71 € 8,15%

Total 78.504.799,11 € 100,00% -9,9% 87.165.633,32 € 100,00% -21,7% 100.246.727,11 € 100,00%

Rúbricas2011 20102012

Valor % ∆ 12-11 [%] Valor % ∆ 12-10 [%] Valor %

Serviços e Fundos Autónomos 765.512,32 € 7,24% -0,4% 768.884,58 € 7,53% -79,2% 3.686.926,20 € 28,82%

Serviços Integrados - € 0,00% -100,0% 14.078,00 € 0,14% -100,0% 3.099,07 € 0,02%

Famílias 6.145.564,68 € 58,08% 10,2% 5.578.413,63 € 54,66% 90,1% 3.232.231,00 € 25,26%

Instit s/ Fins Lucrativos 2.015.260,62 € 19,05% -34,6% 3.082.086,33 € 30,20% -8,4% 2.199.056,31 € 17,19%

Instituições da União Europeia 1.447.994,18 € 13,69% 127,6% 636.295,77 € 6,23% 234,5% 432.874,92 € 3,38%

Países Terceiros 382,74 € 0,00% -98,5% 26.292,55 € 0,26% - - € 0,00%

Seguro Social Voluntário 205.683,94 € 1,94% 105,9% 99.895,45 € 0,98% 260,2% 57.103,28 € 0,45%

Outras - € 0,00% - - € 0,00% -100,0% 3.182.569,69 € 24,88%

Total 10.580.398,48 € 100,00% 3,7% 10.205.946,31 € 100,00% -17,3% 12.793.860,47 € 100,00%

2012Rúbricas

2011 2010

Page 49: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

45

Relatório de Gestão e Contas | 2012

4.2.3. Resultados e KPI’s – Key Performance Indicators

A UC apresenta um resultado líquido do exercício em cerca de -1,76M€, influenciado pela quebra da sua

rendibilidade operacional. Contudo, os cash-flows gerados no ano permitiram aumentar o valor de disponibilidades

em 23,9%, para os 30,44M€, que, após as operações do período complementar, resultam no valor apurado de

saldo orçamental e num decréscimo do valor do passivo, permitindo fechar o ano com um resultado de tesouraria

de +0,998M€.

Quadro n.º 37: demonstração de resultados sintética

Da análise da performance económica da UC, ressalta uma diminuição dos proveitos em -9,6% mais do que

proporcional à redução dos custos de operação em -6,6%, resultando num decréscimo da EBITDA para o

montante de 9,58M€. Estes meios libertos, gerados pela atividade operacional, correspondem a 8,01% do turnover,

Resultado

Operacional

Resultado

Financeiro

Resultado

ExtraordinárioResultado Líquido

Rendibilidade

Operacional

Rendib. Líquida de

Exploração

4.914.181 €- 91.000 € 3.056.545 € 1.766.637 €- -4,1% -1,5%

-1538,2% -52,2% 21,6% -173,5% -1712,3% -181,3%

Ativo Fundos Próprios Passivo DisponibilidadesAutonomia

FinanceiraLiquidez Geral

483.795.623 € 305.542.549 € 178.253.074 € 30.440.260,42 € 63,2% 1468,0%

1,9% 1,9% 1,8% 23,9% 0,1% -51,0%

Orçamento

Inicial

Orçamento

CorrigidoReceita Cobrada Despesa Paga

Resultado

Orçamental

Saldo

Orçamental

124.296.298,00 € 159.106.230,02 € 119.934.699,96 € 118.936.514,83 € 998.185,13 € 22.060.213,15 €

-10,3% -10,8% -6,9% -11,8% 116,4% 4,7%

2012 ← 2010

Sit

uação

Eco

mic

a

Sit

uação

Fin

an

ceir

a

Sit

uação

Orç

am

en

tal

Rúbricas 2012 2011 2010

1 Proveitos Operacionais (turnover) 119.661.550,07 € 132.375.722,83 € 147.763.611,11 €

2 Custos Operacionais 110.080.175,49 € 117.899.368,95 € 133.327.467,09 €

3 EBITDA [Meios Libertos Operacionais] (1+2) 9.581.374,58 € 14.476.353,88 € 14.436.144,02 €

4 EBITDA [% do turnover] (3/1) 8,01% 10,94% 9,77%

5 Amortizações e Provisões 14.495.555,63 € 14.776.321,74 € 13.001.622,17 €

6 EBIT [Resultado Operacional] (3-5) 4.914.181,05 €- 299.967,86 €- 1.434.521,85 €

7 EBIT [% do turnover] (6/1) -4,11% -0,23% 0,97%

8 Resultados Financeiros 90.999,54 € 190.518,31 € 77.499,37 €

9 Resultados Extraordinários 3.056.544,96 € 2.512.940,92 € 1.788.548,34 €

10 Resultado Líquido do Exercício (6+8+9) 1.766.636,55 €- 2.403.491,37 € 3.300.569,56 €

2010 2012

Resultado

Operacional

Resultado

Financeiro

Resultado

ExtraordinárioResultado Líquido

Rendibilidade

Operacional

Rendib. Líquida de

Exploração

4.914.181 € - 91.000 € 3.056.545 € 1.766.637 € - -4,1%-1,5%

-1538,2%-52,2%21,6%-173,5%-1712,3%-181,3%

AtivoFundos PrópriosPassivoDisponibilidadesAutonomia

FinanceiraLiquidez Geral

483.795.623 € 305.542.549 € 178.253.074 € 30.440.260,42 € 63,2%1468,0%

1,9%1,9%1,8%23,9%0,1%-51,0%

Orçamento

Inicial

Orçamento

CorrigidoReceita CobradaDespesa Paga

Resultado

Orçamental

Saldo

Orçamental

124.296.298,00 € 159.106.230,02 € 119.934.699,96 € 118.936.514,83 € 998.185,13 € 22.060.213,15 €

-10,3%-10,8%-6,9%-11,8%116,4%4,7%

2012 ← 2010

Situ

ação

Eco

mic

a

Situ

ação

Fin

an

ceira

Situ

ação

Orç

am

en

tal

Page 50: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

46

Relatório de Gestão e Contas | 2012

embora não tenham sido suficientes para permitir absorver os custos relativos às amortizações e provisões,

traduzindo-se assim num resultado operacional (EBIT) de -4,91M€, sendo que 82,5% do valor bruto da produção é

valor adicionado.

Consequentemente, verifica-se uma quebra ao nível da rendibilidade operacional para os -4,10% face aos -0,23%

em 2011, bem como na rendibilidade do investimento total que se fixou nos -1,3%.

Os resultados financeiros situaram-se em 0,9M€, ao passo que os resultados extraordinários ascenderam a

3,06M€, como já foi anteriormente explicitado.

Face ao resultado líquido apurado, a rendibilidade líquida de exploração foi de -1,5%, influenciada negativamente

pela performance da atividade operacional dado que os efeitos de alavanca financeira e dos resultados

extraordinários, quando combinados, mantiveram-se estáveis.

Quadro n.º 38: KPI’s económico-financeiros

Nota: Relativamente aos KPI’s económico-financeiros, verificam-se alguns ajustamentos nas fórmulas de cálculo ou nas suas componentes, pelo

que os valores históricos foram ajustados na mesma medida.

Indicadores 2012 2011 2010 2012 ← 2010 Observações

Rendibilidade dos Meios Libertos Operacionais 8,0% 10,9% 9,8% [EBITDA / Volume de Negócios]

Rendibilidade Operacional -4,1% -0,2% 1,0% [Resultado Operacional / Volume de Negócios]

Rendibilidade Líquida de Exploração -1,5% 1,8% 2,2% [Resultado Líquido / Volume de Negócios]

Rendibilidade dos Fundos Próprios -0,6% 0,8% 1,1% [Resultados Líquidos / Fundos Próprios]

Rendibilidade do Investimento Total -1,3% -0,1% 0,4% [Resultado Operacional / Capital Investido]

Indice de Alavanca Financeira 1,2 0,5 1,3 [(Cap. Investidos/Cap. Próprios)*(Result. Correntes/Result. Oper.)]

Efeito dos Resultados Extraordinários 0,4 1,0 1,9 [(Resultados Antes de Impostos/Resultados Correntes)

Rotação do Capital Investido 31,0% 34,9% 38,3% [Volume de Negócios / Capital Investido]

Rendibilidade do Ativo -1,0% -0,1% 0,3% [Resultados Operacionais / Activo Líquido]

Cobertura do Imobilizado 110,8% 110,3% 108,7% [Recursos Estáveis / Imobilizado Líquido]

Autonomia Financeira 63,2% 63,1% 71,2% [Fundos Próprios / Ativo Líquido]

Endividamento 1,9% 0,9% 0,9% [Capitais Alheios / Capitais Totais]

Debt to Equity Rate 3,0% 1,4% 1,3% [Capitais Alheios / Fundos Próprios]

Solvabilidade 33,0 72,0 77,8 [Fundos Próprios / Capital Alheio]

Liquidez Geral 14,7 30,0 15,5 [Activo Circulante / Passivo de Curto Prazo]

Liquidez Reduzida 14,6 29,8 15,2 [(Activo Circulante- Existências)/Passivo de Curto Prazo]

Liquidez Imediata 3,3 5,9 7,8 [Disponibilidades/Passivo Circulante]

Prazo de Segurança da Liquidez (dias) 307 275 79 [(Ativo Cíclico- Existências)/(Custos Operacionais/365)]

Ciclo Financeiro de Exploração 23 15 -13 [(Necessidades Fundo Maneio / Volume de Negócios)*365]

Prazo Médio de Pagamentos 111 33 15 [(Sm Fornecedores/(Compras+FSE)*(1+tmIVA))*365]

Prazo Médio de Recebimentos 313 300 239 [(Sm Clientes/(Vendas+PSE+Taxas)*(1+tmIVA))*365]

Valor Bruto da Produção 119.661.550,07 € 132.375.722,83 € 147.763.611,11 € [Turnover]

Valor Acrescentado Bruto 98.666.572,17 € 111.847.933,51 € 127.476.731,60 € [VBP - CMVMC - FSE - Outros Custos Operacionais]

Grau de Valorização 82,5% 84,5% 86,3% [VAB/VBP]

Produtividade Global do Trabalho 1,26 € 1,28 € 1,27 € [VAB/Custos com Pessoal]

Produtividade Média por Trabalhador 38.601,95 € 42.706,35 € 48.433,41 € [VAB / N.º Médio de Trabalhadores]

Page 51: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

47

Relatório de Gestão e Contas | 2012

4.3. Balanço

ACTIVO 2011 2010 Pós Fusão

AB AP AL AL AL

Imobilizado: Fundos Próprios:

Imobilizações incorpóreas 51 Património 314.328.561,39 314.328.561,39 314.328.561,39

432 Despesas Invest. e Desenv. 227.390,26 114.925,90 112.464,36 143.423,52 174.382,67 314.328.561,39 314.328.561,39 314.328.561,39

433 Propriedade Industrial e outros direitos 3.646.016,57 2.126.618,33 1.519.398,24 1.204.470,91 766.535,77

3.873.406,83 2.241.544,23 1.631.862,60 1.347.894,43 940.918,44

Imobilizações corpóreas: Reservas:

421 Terrenos e recursos naturais 83.697.052,97 0,00 83.697.052,97 83.730.469,54 83.751.768,05 574 Reservas livres 0,00 0,00 0,00

422 Edifícios e outras construções 270.138.406,62 45.433.277,35 224.705.129,27 229.162.705,84 213.028.677,50 575 Subsídios 588.126,00 588.126,00 588.126,00

423 Equipamento e material básico 74.653.152,38 57.128.592,65 17.524.559,73 15.807.927,03 17.355.705,52 576 Doações 531.640,29 494.740,29 494.071,01

424 Equipamento de transporte 534.970,60 430.413,31 104.557,29 140.167,73 207.896,23 577 Res.decorrentes da transferência de activos -251.356,85 -245.116,38 398.333,92

425 Ferramentas e utensílios 321.080,91 306.459,17 14.621,74 22.368,59 32.399,13 868.409,44 837.749,91 1.480.530,93

426 Equipamento administrativo 15.405.337,76 13.767.520,39 1.637.817,37 2.259.698,75 2.931.099,48

427 Taras e Vasilhame 3.014,32 1.861,96 1.152,36 1.648,46 2.144,56

428/9 Outras imobilizações corpóreas 17.733.967,31 15.265.480,41 2.468.486,90 2.587.556,07 8.833.873,01 59 Resultados transitados -7.887.785,10 -17.817.239,97 -17.185.905,47

442 Imobilizações em curso 11.083.806,56 0,00 11.083.806,56 10.020.294,61 28.325.662,80 88 Resultado líquido do exercício -1.766.636,55 2.403.491,37 3.300.569,56

448 Adiantamentos por conta de imob.corp. 64.016,26 0,00 64.016,26 64.016,26 292.620,39

473.634.805,69 132.333.605,24 341.301.200,45 343.796.852,88 354.761.846,67 Total dos Fundos Próprios 305.542.549,18 299.752.562,70 301.923.756,41

Investimentos financeiros:

411 Partes de capital 1.604.726,84 0,00 1.604.726,84 1.400.726,84 1.067.484,72

412 Obrigações e títulos de participação 763.130,49 0,00 763.130,49 763.130,49 971.637,06 Passivo:

414 Investimentos em Imóveis 2.273.761,76 0,00 2.273.761,76 2.240.345,19 2.219.046,68

415 Outras aplicações financeiras 39.521,87 0,00 39.521,87 39.410,88 845.010,18 29 Provisões para Riscos e Encargos 333.859,83 333.859,83 333.859,83

4.681.140,96 0,00 4.681.140,96 4.443.613,40 5.103.178,64 333.859,83 333.859,83 333.859,83

Circulante:

Existências

32 Mercadorias 32.692,40 0,00 32.692,40 111.241,46 65.065,79 Dívidas a terceiros - curto prazo:

33 Produtos acabados e intermédios 507.833,16 0,00 507.833,16 102.009,44 532.797,52 221 Fornecedores 4.479.864,76 2.122.548,40 915.430,53

34 Subprodutos, desperdícios, residuos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 223 Fornecedores Leasing 0,00 0,00 15.220,43

35 Produtos e trabalhos em curso 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 227 Cauções de Fornecedores 0,00 0,00 0,00

36 Matérias Primas, subsidiárias e de consumo 478.118,54 0,00 478.118,54 636.184,87 583.775,72 228 Fornecedores, facturas recepção conferência 15.367,24 13.366,73 17.089,43

37 Adiantamentos por conta de compras 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 219 Adiantamentos clientes, alunos e utentes 337.049,71 22.827,43 0,00

1.018.644,10 0,00 1.018.644,10 849.435,77 1.181.639,03 24 Estado e Outros Entes Públicos 2.865.450,04 1.511.003,40 2.014.479,24

Dívidas de terceiros - curto prazo: 261 Fornecedores de Imobilizado - C/C 0,00 10.390,95 4.659,46

211 Clientes, c/c 5.429.605,84 0,00 5.429.605,84 5.182.932,56 4.360.935,80 26 Outros credores 1.561.457,66 485.554,93 913.417,62

212 Alunos, c/c 23.239.185,78 0,00 23.239.185,78 22.598.636,79 16.347.679,46 9.259.189,41 4.165.691,84 3.880.296,71

213 Utentes, c/c 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

218 Clientes de Cobrança Duvidosa 10.017.078,29 10.017.078,29 0,00 0,00 6.093.306,55

229 Adiantamento a fornecedores 193.145,23 0,00 193.145,23 144.659,18 58.035,45

24 Estado e outros entes públicos 49.694,87 0,00 49.694,87 63.841,03 87.455,74 Acréscimos e diferimentos:

2619 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 19.596,62 0,00 19.596,62 32.805,27 29.040,69 273 Acréscimo de custos 6.994.360,55 6.760.047,05 13.577.804,86

26 Outros devedores 75.531.502,73 0,00 75.531.502,73 71.475.755,97 1.806.793,17 274 Proveitos diferidos 161.665.663,86 163.883.250,08 104.523.768,74

114.479.809,36 10.017.078,29 104.462.731,07 99.498.630,80 28.783.246,86 168.660.024,41 170.643.297,13 118.101.573,60

Depósitos em inst. finaneiras e caixa:

14 Depósito caução 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

13 Conta no tesouro 8.177.475,93 0,00 8.177.475,93 6.834.489,42 13.639.828,22 Total doPassivo 178.253.073,65 175.142.848,80 122.315.730,14

12 Depósitos em instituições financeiras 22.245.335,87 0,00 22.245.335,87 17.630.866,63 16.519.655,01

11 Caixa 17.448,62 0,00 17.448,62 104.655,83 115.094,59

30.440.260,42 0,00 30.440.260,42 24.570.011,88 30.274.577,82

Acréscimos e diferimentos:

271 Acréscimos de proveitos 2.100,00 0,00 2.100,00 0,00 3.072.183,91

272 Custos diferidos 257.683,23 0,00 257.683,23 388.972,34 121.895,18

259.783,23 0,00 259.783,23 388.972,34 3.194.079,09

Total do Activo 628.387.850,59 144.592.227,76 483.795.622,83 474.895.411,50 424.239.486,55 Total dos Fundos Próprios e Passivo 483.795.622,83 474.895.411,50 424.239.486,55

ExercíciosCódigo

das Contas

POCE

Exercício Código

das Contas

POCE

FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO20122012

2010

Pós Fusão2011

Page 52: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

48

Relatório de Gestão e Contas | 2012

4.4. Demonstração de Resultados por Naturezas

CUSTOS E PERDAS

61 Custos das merc. vendidas e mat. Consumidas:

612 Mercadorias 8.519,47 31.568,58 17.451,56

616 Matérias 265.914,89 274.434,36 294.679,97 326.248,55 1.124.138,82 1.141.590,38

62 Fornecimentos e serviços externos 20.264.664,77 20.047.225,62 18.626.626,36

Custos com pessoal:

641+642 Remunerações 66.516.916,42 74.504.962,99 79.619.066,79

643a648 Encargos sociais 11.987.882,69 78.504.799,11 12.660.670,33 87.165.633,32 20.627.660,32 100.246.727,11

63 Transf. correntes concedidas e prestações sociais 10.580.398,48 10.205.946,31 12.793.860,47

66 Amortizações do exercício 12.526.053,06 12.684.086,35 11.899.216,00

67 Provisões do exercício 1.969.502,57 14.495.555,63 2.092.235,39 14.776.321,74 1.102.406,17 13.001.622,17

65 Outros custos e perdas operacionais 455.878,77 154.315,15 518.662,77

(A) 124.575.731,12 132.675.690,69 146.329.089,26

68 Custos e perdas financeiras 145.304,63 147.703,99 75.469,80

(C) 124.721.035,75 132.823.394,68 146.404.559,06

69 Custos e perdas extraordinários 832.950,86 1.011.501,16 3.073.147,32

(E) 125.553.986,61 133.834.895,84 149.477.706,38

88 Resultado líquido do exercício -1.766.636,55 2.403.491,37 3.300.569,56

PROVEITOS E GANHOS

Vendas e prestação de serviços:

711 Vendas 194.140,11 244.714,47 234.189,48

712/3 Prestação de serviços 5.162.642,91 5.356.783,02 6.874.732,94 7.119.447,41 5.511.375,82 5.745.565,30

72 Impostos e taxas 27.002.124,44 25.850.310,87 25.181.883,94

Variação da Produção - -416.803,47 91.795,70

73 Proveitos suplementares 757.051,04 503.847,29 679.525,45

75 Trabalhos para a própria entidade 0,00 0,00 0,00

Transferências e subsídios correntes obtidos:

741 Transferencias - Tesouro 63.245.941,00 79.290.535,00 91.954.739,94

742e743 Outras 23.277.511,52 86.523.452,52 19.961.389,66 99.251.924,66 22.489.430,76 114.444.170,70

76 Outros proveitos e ganhos operacionais 22.139,05 66.996,07 1.620.670,02

(B) 119.661.550,07 132.375.722,83 147.763.611,11

78 Proveitos e ganhos financeiros 236.304,17 338.222,30 152.969,17

(D) 119.897.854,24 132.713.945,13 147.916.580,28

79 Proveitos e ganhos extraordinários 3.889.495,82 3.524.442,08 4.861.695,66

(F) 123.787.350,06 136.238.387,21 152.778.275,94

-4.914.181,05 -299.967,86 1.434.521,85

90.999,54 190.518,31 77.499,37

-4.823.181,51 -109.449,55 1.512.021,22

-1.766.636,55 2.403.491,37 3.300.569,56

Código

das

Contas

Exercício

20112010

Pós - Fusão

Resultados operacionais : (B)-(A) =

Resultados financeiros : (D-B)-(C-A) =

Resultados correntes : (D)-(C) =

Resultado líquido do exercício : (F)-(E) =

2012

Page 53: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

49

Relatório de Gestão e Contas | 2012

4.5. Demonstração de Fluxos de Caixa

Saldo da Gerência Anterior Despesas de Fundos Próprios

Execução Orçamental - Fundos Próprios

311 - Estado - RG não afetas a prj. cofinanc. - € 311 - Estado - RG não afetas a prj. cofinanc. 63.320.045,40 €

312 - Estado - RG afetas a prj. cofinanc. - € 312 - Estado - RG afetas a prj. cofinanc. 233.972,70 €

313 - Saldos de RG não afetas a prj. cofinanc. 2.532.329,46 € 313 - Saldos de RG não afetas a prj. cofinanc. 691.306,60 €

314 - Saldos de RG afetas a prj. cofinanc. 1.652.562,85 € 314 - Saldos de RG afetas a prj. cofinanc. 489.176,25 €

319 - Transferências de RG entre organismos - € 4.184.892,31 € 319 - Transferências de RG entre organismos 6.917.330,60 €

411 - FEDER - QCA III 550.772,80 € 411 - FEDER - QCA III 262.220,79 €

412 - FEDER - PO Fatores Competitividade 1.028.991,99 € 412 - FEDER - PO Fatores Competitividade 7.179.656,13 €

413 - FEDER - PO Valorização do Território 21.625,00 € 413 - FEDER - PO Valorização do Território 431.236,27 €

415 - FEDER - PO Regional Centro 44.450,52 € 415 - FEDER - PO Regional Centro 1.811.985,18 €

441 - Fundo Social Europeu - QCA III 1.715.748,21 € 441 - Fundo Social Europeu - QCA III 448.745,12 €

442 - Fundo Social Europeu - POPH 12.809,63 € 442 - Fundo Social Europeu - POPH 84.416,45 €

451- FEOGA - Orientação 3.655,12 € 451- FEOGA - Orientação 2.980,00 €

480 - Outros 4.225.384,48 € 480 - Outros 3.911.463,08 €

510 - Receita prórpia do ano - € 510 - Receita prórpia do ano 30.201.535,45 €

520 - Saldos de RP transitados 9.273.697,96 € 520 - Saldos de RP transitados 2.927.596,95 €

540 - Transferência de RP entre organismos - € 16.877.135,71 € 540 - Transferência de RP entre organismos 22.847,86 € 118.936.514,83 €

De Receita do Estado - Fundos Alheios 223.225,65 €

De Operações de Tesouraria - Fundos Alheios 134.806,88 € 358.032,53 €

Total Saldo de Gerência na posse do serviço 21.420.060,55 € Total da Despesa do Exercício 118.936.514,83 €

Receitas de Fundos Próprios Importâncias Entregues ao Estado ou Outras Entidades - Fundos Alheios

311 - Estado - RG não afetas a prj. cofinanc. 63.345.546,67 € Receitas do Estado 19.972.224,22 €

312 - Estado - RG afetas a prj. cofinanc. 734.056,46 € Operações de Tesouraria 6.827.605,23 € 26.799.829,45 €

313 - Saldos de RG não afetas a prj. cofinanc. - €

314 - Saldos de RG afetas a prj. cofinanc. - € Total da Despesa de Fundos Alheios 145.736.344,28 €

319 - Transferências de RG entre organismos 7.921.062,14 € 72.000.665,27 €

411 - FEDER - QCA III 1.126,19 € Saldo para a Gerência Seguinte:

412 - FEDER - PO Fatores Competitividade 4.425.180,50 € Execução Orçamental - Fundos Próprios

413 - FEDER - PO Valorização do Território 1.175.508,09 € 311 - Estado - RG não afetas a prj. cofinanc. 25.501,27 €

415 - FEDER - PO Regional Centro 1.233.717,49 € 312 - Estado - RG afetas a prj. cofinanc. 500.083,76 €

441 - Fundo Social Europeu - QCA III 295.147,93 € 313 - Saldos de RG não afetas a prj. cofinanc. 1.841.022,86 €

442 - Fundo Social Europeu - POPH 2.652.890,60 € 314 - Saldos de RG afetas a prj. cofinanc. 1.163.386,60 €

451- FEOGA - Orientação - € 319 - Transferências de RG entre organismos 1.003.731,54 € 4.533.726,03 €

480 - Outros 3.694.382,88 € 411 - FEDER - QCA III 289.678,20 €

510 - Receita prórpia do ano 34.420.796,64 € 412 - FEDER - PO Fatores Competitividade 1.725.483,64 €-

520 - Saldos de RP transitados - € 413 - FEDER - PO Valorização do Território 765.896,82 €

540 - Transferência de RP entre organismos 35.284,37 € 47.934.034,69 € 415 - FEDER - PO Regional Centro 533.817,17 €-

441 - Fundo Social Europeu - QCA III 1.562.151,02 €

Total de Receitas de Fundos Próprios 119.934.699,96 € 442 - Fundo Social Europeu - POPH 2.581.283,78 €

451- FEOGA - Orientação 675,12 €

Total das Receitas do Exercício 141.354.760,51 € 480 - Outros 4.008.304,28 €

510 - Receita prórpia do ano 4.219.261,19 €

Total de Recebimentos Exercício 141.354.760,51 € 520 - Saldos de RP transitados 6.346.101,01 €

540 - Transferência de RP entre organismos 12.436,51 € 17.526.487,12 €

Importâncias Retidas p/ Entregar ao Estado ou Outras Entidades - Fundos Alheios

Receitas do Estado 19.830.059,26 € De Receita do Estado - Fundos alheios 81.060,69 €

Operações de Tesouraria 7.916.280,24 € 27.746.339,50 € De Operações de Tesouraria - Fundos Alheios 1.223.481,89 € 1.304.542,58 €

Total das Retenções de Fundos Alheios 27.746.339,50 € Total de Saldo Gerência na Posse do Serviço 23.364.755,73 €

Total Geral de Fluxos de Caixa 169.101.100,01 € Total Geral de Fluxos de Caixa 169.101.100,01 €

Recebimentos Pagamentos

Page 54: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

50

Relatório de Gestão e Contas | 2012

4.6. Emissão das Demonstrações Financeiras

As contas individuais da Universidade de Coimbra, relativas ao ano de 2012, obtiveram autorização para emissão

pelo Conselho de Gestão da Universidade de Coimbra a 29 de abril de 2013.

Coimbra, 29 de abril de 2013

O Conselho de Gestão

Page 55: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

AN

EX

OS

ÀS

CO

NT

AS

5

Page 56: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,
Page 57: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

53

Relatório de Gestão e Contas | 2012

5. Anexos às Contas

5.1. Caracterização da UC

5.1.1. Identificação

a) Denominação: Universidade de Coimbra (UC).

b) Número de Contribuinte: 501 617 582.

c) Código Repartição Finanças: 3050 – Coimbra 2

d) Sede: Paço das Escolas • 3004-531 Coimbra.

e) Instalações: a UC encontra-se um pouco por toda a cidade com o mesmo nome, mas as suas infraestruturas

concentram-se em três polos universitários fundamentais, designados por polo I (correspondente à zona

histórica), polo II (Pinhal de Marrocos, junto ao Rio Mondego) e polo III (em Celas, junto ao Centro

Hospitalar Universitário de Coimbra).

f) Classificação Orgânica:

Ministério 1 1 Educação e Ciência

Secretaria 0 1 Funcionamento – SFA

Capítulo 0 4 Estabelecimento de Ensino Superior e Serviços de apoio - Funcionamento

Divisão 0 8 Universidade de Coimbra

Subdivisão 0 0 Universidade de Coimbra

g) CAE: 85420 – Ensino Superior

h) Tutela(s): Ministério da Educação e Ciência.

i) Regime Financeiro: Serviço e Fundo Autónomo com autonomia administrativa e financeira.

j) Grupo a que pertence: Grupo Público UC – Universidade de Coimbra.

5.1.2. Legislação

a) Constituição e Orgânica: A UC foi fundada por D. Dinis e confirmada por Bula do Papa Nicolau IV em 9 de

agosto de 1290, sendo uma pessoa coletiva de direito público, com autonomia estatutária, científica,

pedagógica, cultural, patrimonial, administrativa, financeira, patrimonial e disciplinar, dedicada à criação,

transmissão, crítica e difusão da cultura, ciência e tecnologia.

A governação da Universidade é efetuada pelos órgãos de governo (o Conselho Geral, o Reitor, o Conselho

de Gestão), e dirigida pelos órgãos de direção das Faculdades (Assembleia da Faculdade, o Diretor, o

Conselho Científico e o Conselho Pedagógico).

Os Estatutos da UC consagram a gestão descentralizada, salvaguardada a unidade de decisão e ação

estratégica, através da delegação de competências nos órgãos de direção das Faculdades e de outras Unidades

Orgânicas.

b) Funcionamento: A Universidade rege-se pelo disposto na Constituição da República Portuguesa, na Lei n.º

62/2007, de 10 de setembro (RJIES), nos Estatutos (Despacho Normativo n.º 43/2008 de 01 de setembro de

2008), bem como pelos Regulamentos internos das Faculdades, Departamentos, Institutos, Museus e

regimentos de funcionamento dos Órgãos de Governo.

Page 58: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

54

Relatório de Gestão e Contas | 2012

5.1.3. Estrutura organizacional efetiva

A estrutura organizacional da UC integra oito Faculdades, que constituem Unidades Orgânicas de ensino e

investigação e duas Unidades Orgânicas de investigação:

Universidade de

Coimbra

UC

FE

FPCE

FDFL

FCDEF

FF

FCT

FM

TUJE ICNAS

IIIColégio

das Artes

Unidades Orgânicas de Investigação

Unidades Orgânicas de Ensino e de Investigação

São unidades orgânicas de ensino e investigação as seguintes:

Faculdade de Letras;

Faculdade de Direito;

Faculdade de Farmácia;

Faculdade de Economia;

Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação;

Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física;

Faculdade de Medicina

Faculdade de Ciências e Tecnologia

Instituto de Investigação Interdisciplinar (III)

Colégio das Artes.

São unidades orgânicas de investigação as seguintes:

Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS).

Tribunal Universitário Judicial Europeu (TUJE).

Existem Faculdades, nomeadamente as de maior dimensão, que estão estruturadas em departamentos, entendidos

como subunidades de ensino, investigação e de prestação de serviços à comunidade que correspondem a uma área

fundamental e consolidada do saber ou a um conjunto de áreas com inequívoca ligação entre si, delimitadas em

função de objetivos próprios e de metodologias e técnicas de investigação específicas.

Na governação e gestão da Universidade os órgãos e as atividades desenvolvidas são suportadas e apoiados pelos

serviços, divisões e unidades representados na figura seguinte:

Page 59: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

55

Relatório de Gestão e Contas | 2012

FCDEF

FCT

FD

FE

FF

FL

FM

FPCE

Un

ida

de

s O

rgâ

nic

as

III

Colégio das

Artes

ICNAS

TUJE

Un

ida

de

s e

Se

rviç

os

Ce

ntr

ais

Unidades de extensão cultural e

de apoio à formação

Serviços de apoio direto aos

Órgãos de Governo

Se

rviç

os d

e A

po

io à

Ge

stã

o (

SA

G) SGRH . Serviço de Gestão de Recursos Humanos

SGF . Serviço de Gestão Financeira

SGA . Serviço de Gestão Académica

SGSIIC . Serviço de Gestão de Sist Infraes. Comum.

SGESASST . Serviço de Gest. do Edificado S.A.S.S.T

DPGD . Divisão de Planeamento Gest. e Desenvol.

DAMC . Divisão de Avaliação e Melhoria Contínua

DRI . Divisão de Relações Internacionais

DITS . Divisão de Inovação e Transferências do Saber

Ad

min

istr

açã

o

GTA . Gabinete Técnico de Apoio

Biblioteca Geral

CD 25 de abril

Imprensa

Arquivo

Biblioteca das Ciências da

Saúde

DFD . Divisão de Formação e do Desenvolvimento

DRH . Divisão de Recursos Humanos

DCF . Divisão de Contabilidade Financeira

DOC . Divisão de Orçamento e Conta

UT . Unidade de Tesouraria

DPIP . Divisão de Planeamento e Inserção Profissional

DGF . Divisão de Gradução e Formação

Unidade de Atendimento

DIE . Divisão de Infraestruturas de TIC

DSI . Divisão de Sistemas de Informação

DMRE . Divisão de Manutenção e Reabilitação de Edifícios

DSSA . Divisão de Segurança Saúde e Ambiente

DPA . Divisão de Projetos e Atividades

DAPI . Divisão de Apoio e Promoção da Investigação

DCA . Divisão de Compras e Aprovisionamento

UP . Unidade de Património

UA . Unidade de Arquivo

Gabinete do Reitor

As competências no domínio económico-financeiro estão distribuídas na UC da forma que se descreve:

Órgãos Competências no domínio económico-financeiro

Governo da Universidade

Conselho Geral Aprecia os atos do Reitor e do Conselho de Gestão.

Aprova os planos estratégicos de médio prazo e o plano de ação para o quadriénio do mandato do Reitor. Aprova as linhas gerais de orientação nos domínios da gestão de recursos humanos,

financeiros e patrimoniais. Aprova o plano anual de atividades da Universidade. Aprova o relatório anual de atividades e as contas anuais consolidadas, acompanhadas do parecer do fiscal único.

Aprova a proposta de orçamento. Fixa as propinas a pagar pelos estudantes relativamente aos cursos conferentes de grau. Propõe ou autoriza, a aquisição ou alienação de património imobiliário da Universidade, bem

como as operações de crédito.

Reitor Propõe ao Conselho Geral:

A aprovação do Plano estratégico de médio prazo e plano de ação para o quadriénio do seu mandato.

Page 60: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

56

Relatório de Gestão e Contas | 2012

Órgãos Competências no domínio económico-financeiro

O plano e relatório anuais de atividades.

O Orçamento e contas anuais consolidadas, acompanhadas do parecer do fiscal único.

A aquisição ou alienação de património imobiliário da Universidade e realização de operações de crédito.

As propinas a pagar pelos estudantes.

Superintende na gestão dos recursos humanos. Orienta e superintende na gestão administrativa e financeira da Universidade.

Conselho de Gestão Conduz a gestão administrativa, patrimonial, financeira e dos recursos humanos da Universidade. Fixa as taxas e emolumentos.

Governo das Unidades Orgânicas

Diretor e subdiretores Autoriza despesas, nomeadamente com deslocações com locação, aquisição de bens e

serviços, e empreitadas de obras.

Órgão de Consulta

Senado Universitário Ouvido no âmbito das propostas que o Reitor apresenta ao Conselho Geral.

É informado pelo Reitor sobre:

o conteúdo do plano estratégico de médio prazo e do plano de ação para o quadriénio do seu mandato;

as linhas gerais da Universidade nos planos científico, pedagógico, de desenvolvimento e de inovação;

o plano e o relatório anuais de atividade.

5.1.4. Descrição sumária das atividades

A UC desenvolve atividades de ensino, investigação e de transferência do conhecimento.

O ensino consiste no conjunto de atividades de ensino universitário ministrado pela UC que visam conferir grau

académico (licenciatura, mestrado, mestrado integrado, doutoramento) e serviços relacionados, tais como cursos

não conferentes de grau académico.

A investigação consiste no conjunto de atividades de investigação e desenvolvimento, designadamente projetos e

unidades, consignadas à UC por uma entidade financiadora para execução em período estabelecido, estruturadas

com vista à consecução de objetivos socioeconómicos definidos e dotadas de recursos humanos, materiais e

financeiros específicos. Inclui ainda as atividades realizadas no âmbito de doutoramentos associadas ao

desenvolvimento de I&D, nomeadamente no que se refere às atividades de realização de trabalhos ou estudos

originais.

A transferência do conhecimento engloba as atividades de prestação de serviços à comunidade, as atividades para a

UC e outras atividades. A prestação de serviços à comunidade consiste no conjunto de atividades de vendas,

prestações de serviço a clientes e de atendimento a utentes que implicam emissão de fatura. As atividades para a

UC consistem no conjunto de atividades realizadas para a própria UC na sequência da celebração de protocolos

com entidades para fins determinados e desenvolvimento de projetos institucionais. As outras atividades consistem

no conjunto das atividades complementares desenvolvidas pela UC, designadamente congressos, seminários ou

equiparados.

5.1.5. Recursos humanos

a) Identificação dos responsáveis

Responsáveis pela gerência do exercício findo de 2012, de 1 de janeiro a 10 de maio:

Prof. Doutor João Gabriel Monteiro de Carvalho e Silva, Reitor

Prof.ª Doutora Margarida Isabel Mano Tavares Simões Lopes Marques Almeida, Vice-Reitora

Dr.ª Célia Maria Ferreira Tavares Cravo, Administradora

Page 61: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

57

Relatório de Gestão e Contas | 2012

Responsáveis pela gerência do exercício findo de 2012, de 11 de maio a 31 de dezembro:

Prof. Doutor João Gabriel Monteiro de Carvalho e Silva, Reitor

Prof.ª Doutora Margarida Isabel Mano Tavares Simões Lopes Marques Almeida, Vice-Reitora

Dr. Jorge Amaral Tavares, Administrador

São os responsáveis em funções à data de 31 de dezembro que prestam contas do exercício findo de 2012.

Fiscal Único

Dr. Jorge Manuel Felizes Morgado, Revisor Oficial de Contas

Auditor Externo

Dr.ª Carla Geraldes, Crowe Horwath SROC

São diretores das Unidades Orgânicas da Universidade:

b) Número de efetivos a 31 de dezembro

Os efetivos da UC distribuem-se por três corpos distintos de pessoal, o corpo docente, não docente e

investigador repartidos por três áreas de atividade principais: a gestão; o ensino; a investigação e prestação de

serviços; e os serviços de suporte.

O número de trabalhadores ao serviço da UC, à data de 31 de dezembro de 2012, totaliza 2.556, conforme se

apresenta:

Unidade OrgânicaDiretor e Presidente do Conselho Científico e

Pedagógico

Faculdade de Letras Prof. Doutor Carlos Manuel Bernardo Ascenso André

Faculdade de Direito Prof.ª Doutora Anabela Maria Pinto Miranda Rodrigues

Faculdade de Farmácia Prof. Doutor Francisco José Batista Veiga

Faculdade de Economia Prof. Doutor José Joaquim Dinis Reis

Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação Prof.ª Doutora Luisa Maria Almeida Morgado

Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física Prof. Doutor António José Barata Figueiredo

Faculdade de Medicina Prof. Doutor Joaquim Carlos Neto Murta

Faculdade de Ciências e Tecnologia Prof. Doutor Luís José Proença de Figueiredo Neves

Instituto de Investigação Interdisciplinar (III) Prof.ª Doutora Cláudia Margarida Gonçalves Cavadas

Colégio das Artes Prof. Doutor António José Olaio Correia de Carvalho

Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS) Prof. Doutor Miguel Sá Sousa Castelo Branco

Tribunal Universitário Judicial Europeu (TUJE) Prof. Doutor José Joaquim Gomes Canotilho

Page 62: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

58

Relatório de Gestão e Contas | 2012

5.1.6. Organização contabilística

A organização contabilística da UC assenta no Plano Oficial de Contabilidade para o setor da Educação.

a) Quanto aos manuais de procedimentos contabilísticos

A Universidade prossegue um Sistema de Gestão (SG) da qualidade de acordo com as disposições da norma NP

EN ISO 9001, focalizando a organização na satisfação das necessidades e expectativas das suas partes interessadas,

no cumprimento de requisitos legais aplicáveis e na melhoria contínua do seu desempenho.

O Sistema de Gestão da UC compreende: Planeamento, Gestão da Qualidade Pedagógica, apoio à Gestão do

Conhecimento na UC, Gestão de Identidade Imagem e Comunicação, Atividades de Relações Internacionais,

Gestão Académica e Apoio aos Estudantes; Gestão de Recursos Humanos, Financeiros, Aprovisionamento,

Logística e Património, Edificado, Segurança e Ambiente; Gestão de Infraestruturas de Informação e Comunicação;

Avaliação e Gestão, Manutenção e Melhoria do Sistema de Gestão.

Assim, a UC dispõe de diversos procedimentos de gestão financeira que integram o SG, bem como os respetivos

formulários aplicáveis, guias de orientação e instruções de trabalho.

A informação relevante está disponível para os utilizadores através da Internet, área privada da UC, em pasta MOS

que constitui o repositório de documentos para consulta e utilização pela comunidade universitária.

O sistema de organização instituído prevê a existência de controlos relevantes para a atividade financeira da UC,

garantindo que os mesmos são aplicados.

b) Quanto à organização do arquivo financeiro intermédio dos documentos de suporte

O sistema de arquivo intermédio de documentos financeiros consiste no conjunto de documentos originais, com

uso frequente, que temporariamente ficam à guarda do Serviço de Gestão Financeira para efeitos de consulta,

prestação de contas e auditoria interna ou externa. No término do período definido os documentos têm como

destino o arquivo geral da UC.

A Unidade de Arquivo mantém o controlo dos documentos financeiros, facilita a sua consulta e utilização, bem

como promove boas práticas na gestão dos arquivos. A identificação dos documentos por classificação orçamental

ou patrimonial é apoiada pelo sistema de informação de suporte aos processos.

Despesa - O arquivo financeiro dos documentos de despesa constitui-se através do seguinte método organizativo:

(i) por código de orçamento de orgânica (centro financeiro) ou por código de orçamento de gestão (programa de

estrutura de projeto); (ii) por ordem crescente de documento (7….); (iii) por ordem crescente do número do

pedido autorização de pagamento.

Despesas com vencimentos – As folhas mensais de vencimentos são arquivadas por data de processamento

(mensal), assim como os boletins itinerários.

Equip

a R

eitora

l

Órg

ãos

de

Gest

ão (

A)

Dirig

ente

Docente

Univ

ers

itário

Invest

igador

Dia

gnóst

ico e

Tera

pêutica

Pess

oal de

Info

rmática (

B)

Técnic

o

Técnic

o

Superior

Coord

enador

Técnic

o

Ass

iste

nte

Técnic

o

Encarr

egado

Opera

cio

nal

Ass

iste

nte

Opera

cio

nal

Postos trabalho a 31.12.2012 10 47 32 89

Postos trabalho previstos para 2012 10 46 40 96

Postos trabalho a 31.12.2012 1485 79 12 5 1581

Postos trabalho previstos para 2012 1653 92 15 5 1765

Postos trabalho a 31.12.2012 27 5 306 19 375 0 154 886

Postos trabalho previstos para 2012 26 10 402 32 428 1 159 1058

43 2 1 46 2 24 23 141

10 47 32 1485 79 12 27 5 311 19 375 0 154 2556

10 46 40 1696 94 15 26 11 453 34 452 1 182 3060

(A) - Os membros dos órgãos de gestão são considerados, também, nos efectivos da respectiva carreira

(B) - Os Coordenadores Técnicos da área de Informática, foram indicados na coluna "Coordenadores Técnicos" e não na coluna "Pessoal de Informática", quer nos lugares ocupados, quer nos lugares previstos.

Atividade

B

Atividade

C

Postos de trabalho previstos para trabalhadores em Mobilidade/Com. Serv./Etc.

Totais Cargos / Carreiras / Categorias [Postos de trabalho ocupados a 31-12-2012]

Totais Cargos / Carreiras / Categorias [Postos trabalho previstos para 2012]

Atividades

A - Gestão

B - Ensino, Investigação e Prestação de Serviços

C - Serviços de Suporte

Cargos / Carreiras / Categorias

Total n.º de

postos de

trabalho

Atividade

A

Page 63: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

59

Relatório de Gestão e Contas | 2012

Receita – Os documentos de registo de liquidação e cobrança, referentes a faturas, guias de receita e documentos

equivalentes, são arquivados por caixa auxiliar e cronologicamente, por ordem crescente de documentos (20…).

Outras operações – As requisições de fundos de transferências do OE são arquivadas de forma sequencial por

data, acompanhadas dos mapas de remunerações a processar no mês seguinte.

c) Quanto ao sistema informático em uso e principais características

O sistema de informação de suporte aos processos de gestão financeira é o SAP/R3.

Trata-se de uma ERP (Enterprise Resource Planning) customizada para a UC e que permite, simultaneamente,

integrar e controlar a informação de forma a dar resposta a uma gestão operacional simplificada e célere que apoie

a tomada de decisões das áreas competentes da gestão.

O sistema informático utilizado para a execução da contabilidade está assente em mecanismos automatizados de

geração de movimentos contabilísticos.

O sistema de informação de gestão académica “NÓNIO”, desenvolvido pela UC, foi expandido para todas as

Faculdades, tendo abrangido a totalidade da universidade em setembro de 2011.

O sistema de informação de gestão de workflow (LUGUS) e de gestão de projetos e atividades (GPA/SAP) permite

desmaterializar alguns processos administrativos e assegurar a gestão administrativa, económica e financeira de

projetos e atividades da UC, através da articulação da lógica do sistema contabilístico com a lógica de gestão de

projetos. O sistema GPA/SAP permite suportar os processos de gestão de candidaturas, manter o repositório do

projeto, suportar os instrumentos de gestão de projetos, gerir o orçamento do portfólio de projetos e prestações

de serviços, retirar informação de execução orçamental por rubrica de projeto e ano de vida útil, apoiar a

prestação de contas de projetos (pedidos de pagamento e relatórios finais) e de imputação de tempos de trabalho

(traduzidos em despesas com pessoal em orçamentos de projetos). O sistema permite, em tempo real, a consulta

da taxa de execução dos projetos e saldos por executar, por parte dos investigadores responsáveis dos projetos.

Esta consulta pode ser efetuada em qualquer local, através do acesso à internet na área privada da UC.

O sistema informático e de informação de apoio aos processos existentes na UC pode ser, sumariamente,

esquematizado da seguinte forma:

Page 64: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

60

Relatório de Gestão e Contas | 2012

Serviço de Gestão Financeira

Serviço de Gestão de Recursos Humanos

Gestão de

Recursos

Humanos e

recrutamento

Gestão de

vencimentos

Contabilidade

financeira

Vencimentos -

integração

financeira

Vendas e

prestações de

serviços

Prestação de

informação e

contas

Gestão do

Aprovisionamento

e de stocks

Gestão do

Imobilizado

Serviço de Gestão Académica

NONIO.GP

Inforestudante

online

Gestão

Orçamental

Contabilidade

analítica

Gestão de

projetos e

atividades

NONIO

Lu

gu

s –

sis

tem

a d

e g

es

tão

de

wo

rkflo

w e

Inte

rne

t áre

a p

riva

da

da

UC

Gestão de

temposUnidades de

Marcação

Utiliz

ad

ore

s in

tern

os

à U

CE

stu

da

nte

s

Inforgestão

online

Do

ce

nte

s e

o d

oc

en

tes

d) Quanto às demonstrações financeiras intercalares

A UC elabora mensalmente a informação prevista para suporte ao controlo da atividade financeira da

Administração Pública, a qual é reportada às entidades competentes. Das informações produzidas destacam-se:

envio mensal à Direção Geral do Orçamento (DGO) e até ao dia 10, a execução orçamental relativa ao mês

anterior, por classificação orgânica e económica, dos valores liquidados e dos valores pagos, através do

programa disponibilizado na internet pela DGO - Sistema de Informação da Gestão Orçamental (SIGO), bem

como as alterações orçamentais previstas na Lei de Enquadramento Orçamental;

envio mensal da informação relativa à previsão de receita e de despesa para o ano económico em curso;

envio mensal à DGO do saldo de disponibilidades e bancos e saldos no Tesouro, para informação sobre o

cumprimento da unidade de tesouraria, os encargos assumidos e não pagos e balancete analítico;

envio de outros mapas exigidos pelo Decreto-Lei da Execução Orçamental e ou circulares emitidas pela

DGO;

Page 65: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

61

Relatório de Gestão e Contas | 2012

internamente, e para informação ao Conselho Geral e ao Conselho de Gestão, são elaborados mapas

detalhados ou relatórios com base nos mapas de controlo orçamental ou balancetes, que refletem a receita

cobrada e a despesa paga, tendo em vista a tomada de decisões de gestão.

e) Quanto à descentralização contabilística

Desde 1 de janeiro de 2011 que os serviços de gestão financeira são comuns a todas as Unidades Orgânicas e

constituem uma única unidade de processamento. Este serviço é responsável pela instrução e lançamentos

referentes a processos de receita e de despesa no âmbito de toda a universidade. No que se refere aos

pagamentos, esses serviços asseguram as liquidações bem como o pagamento de despesas autorizadas por

competência própria ou delegada. As operações de prestação de contas são asseguradas a este nível de serviços.

O sistema contabilístico da UC reside num modelo unitário com dois níveis principais de acesso: para operações

de lançamento e movimentos apenas para colaboradores dos serviços comuns de suporte; para consulta de

registos e movimentos por colaboradores dos serviços administrativos de cada uma das Unidades Orgânicas. É

assegurada a gestão de perfis de utilizador que determina os níveis de acesso.

Todos os movimentos, de receita e de despesa, são afetos a orçamentos individualizados, centros de recursos e de

resultados.

Na ótica da gestão orçamental o orçamento é único, sendo posteriormente distribuído de acordo com os

princípios internamente definidos e gerido com autonomia pelas diversas Unidades Orgânicas.

A instrução dos procedimentos pré-contratuais de aquisição de bens e serviços, em cumprimento dos elementos

da contratação pública, é efetuada ao nível dos Serviços Comuns, bem como a escrituração e controlo dos

movimentos relativos à arrecadação de receitas e à efetivação das despesas da UC. Verifica-se o cumprimento da

regularidade financeira e das formalidades, nomeadamente, inscrição orçamental, correspondente cabimento onde

constem os encargos prováveis e adequada classificação da despesa, orçamental e patrimonial.

5.1.7. Outra informação considerada relevante

a) Revisão de registos contabilísticos

Ao longo do exercício de 2012 existiram controlos implementados e testados que garantem que a informação

orçamental, económica e financeira seja apresentada isenta de erros ou omissões materialmente relevantes.

Os registos contabilísticos foram objeto de conferência aquando da liquidação para serem submetidos a

autorização de pagamento pelo órgão competente. De igual forma, as receitas foram validadas e remetidas à

tesouraria, para cobrança. A informação gerada pela contabilidade orçamental é validada pelo cruzamento com os

outputs extraídos da contabilidade patrimonial.

As demonstrações financeiras são auditadas por auditores externos, que efetuam, ao longo do exercício, um

acompanhamento permanente do processo de prestação de contas, bem como a revisão anual.

b) Reconciliações bancárias

As reconciliações bancárias são efetuadas regularmente, suportadas por instrumentos automatizados construídos

no sistema de informação SAP. Sempre que se verifiquem diferenças, as mesmas são averiguadas e prontamente

regularizadas.

Todas as contas bancárias estão devidamente integradas na contabilidade com suporte no sistema de informação

SAP, as quais são movimentadas de acordo com as regras definidas pelo Conselho de Gestão. Existem contas

bancárias abertas pelas Unidades Orgânicas que são utilizadas para movimentação do Fundo de Maneio constituído

nos Diretores e em Investigadores no âmbito de projetos e unidades de I&D, pelo que o controlo é efetuado

aquando da sua constituição, reconstituição e reposição, de acordo com as normas relativas ao Fundo de Maneio

Page 66: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

62

Relatório de Gestão e Contas | 2012

em vigor. Os movimentos efetuados através destas contas bancárias são refletidos nas contas bancárias integradas

na contabilidade.

5.2. Notas ao Balanço e à Demonstração de Resultados

As notas que se seguem respeitam o número de ordem definido no POC-Educação, no entanto aquelas em que se

considera não existir informação que justifique a sua divulgação não serão apresentadas.

Nota 1 Quanto às disposições do POC-Educação que tenham sido derrogadas e dos respetivos efeitos no balanço

e demonstrações dos resultados, tendo em vista a necessidade de estes refletirem uma imagem verdadeira e

apropriada do ativo, do passivo e dos resultados

As demonstrações financeiras foram preparadas em harmonia com os princípios contabilísticos definidos no Plano

Oficial de Contabilidade Pública para o Setor da Educação (POC-Educação) - Portaria n.º 794/2000, de 20 de

setembro – articulado com a Instrução n.º 1/2004, 2.ª Secção do Tribunal de Contas.

Nota 3 Quanto aos critérios valorimétricos utilizados

O imobilizado corpóreo e incorpóreo está mensurado inicialmente ao custo de aquisição ou de avaliação técnica

para as situações em que se procedeu à inventariação física de bens não valorizados anteriormente.

As depreciações e amortizações são calculadas segundo o método das quotas constantes, pelo regime duodecimal

atendendo à data de início de disponibilidade do bem para utilização, com uma vida útil atribuída em função da

classificação do bem de acordo com o previsto no classificador geral (Portaria n.º 671/2000, de 17 de abril). De

acordo com o mesmo normativo, os bens de imobilizado cuja vida útil é inferior a um ano ou que o seu valor de

aquisição é inferior a 80% do índice 100 da tabela de remunerações da Administração Pública, são totalmente

depreciados no próprio ano.

As imobilizações incorpóreas referentes a patentes estão mensurados ao custo de aquisição e incorporam todas as

despesas associadas à sua valorização. A amortização é efetuada à taxa de 5% por adoção do critério previsto no

Decreto-Lei n.º 16/95, de 24 de janeiro, correspondente ao número de anos permitido para o registo de patentes.

Os investimentos financeiros apresentados no balanço estão mensurados ao respetivo custo de aquisição.

As existências foram mensuradas ao custo de aquisição. A fórmula de custeio utilizada é o custo médio ponderado

para os diversos itens de existências. É utilizado o sistema de inventário permanente para a generalidade dos

movimentos de existências os quais são suportados pelo sistema de informação SAP/R3. No ano de 2012, os itens

da Livraria da Imprensa, foram integrados no módulo SAP-MM ‘Gestão de Materiais’, deixando de ser controlados

por inventário intermitente e passando a inventário permanente.

As receitas com origem no OE são reconhecidas como proveito do exercício (subsídio à exploração) no momento

da sua entrada, por débito da conta do ativo «Depósitos em instituições financeiras - Conta no Tesouro».

As dívidas a receber de clientes correspondem ao valor das faturas emitidas relativas a vendas e prestações de

serviços e o proveito do ano ou diferido é reconhecido no momento da sua emissão.

No que se refere a receitas não faturáveis, relacionadas com as propinas de cursos de licenciatura, mestrado

integrado, mestrado, doutoramento e pós-graduações, estas são reconhecidas como proveito de acordo com o

princípio da especialização dos exercícios.

A UC recebeu no exercício económico de 2012 subsídios para imobilizações com origem em programas de

cofinanciamento referentes a Fundos Estruturais para o Ensino e Formação no âmbito do Quadro Comunitário de

Page 67: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

63

Relatório de Gestão e Contas | 2012

Apoio, tendo a contabilização sido efetuada no momento do recebimento e relevada a proveito à medida que

ocorreram as depreciações.

No âmbito de projetos de investigação, com origem na União Europeia e na Fundação para a Ciência e a

Tecnologia e outros organismos públicos e privados, os subsídios são reconhecidos como proveito mediante o

apuramento da taxa de execução desses projetos. Os subsídios recebidos destinados a financiar despesas

correntes são registados como proveito do exercício (“Subsídio à Exploração”) na parte correspondente aos

custos incorridos durante o exercício, independentemente do momento do recebimento dos mesmos, registando-

se no passivo (“Proveitos Diferidos”) os adiantamentos. Os subsídios recebidos para financiar despesas de capital

são diferidos no balanço na rubrica de “Proveitos Diferidos”, sendo transferidos para proveitos, através da rubrica

de “Ganhos Extraordinários”, em proporção idêntica aos encargos anuais com a depreciação dos bens subsidiados.

Sempre que a UC atua como entidade líder em projetos de investigação e desenvolvimento, em parceria com

outras instituições, é de sua responsabilidade o pagamento a essas mesmas instituições dos subsídios atribuídos

pelas entidades financiadoras, na quota-parte que estas têm no projeto. Nas circunstâncias em que a UC atua

como entidade responsável pelo pagamento a terceiros de subsídios recebidos de outras entidades, essas

operações, enquanto de pura intermediação, apenas têm reflexo em contas de balanço e em termos orçamentais

em operações extraorçamentais, reconhecidas no classificador económico da receita 17.02.00 «Operações

extraorçamentais» e de despesa 12.02.00 «outras operações de tesouraria», que inclui os montantes provenientes

de fundos alheios que deverão constituir posteriormente fluxos de entrega às entidades a quem respeitam.

Os custos diferidos e acréscimos de custos são reconhecidos, de acordo com o princípio de especialização dos

exercícios, no momento em que são obtidos ou incorridos, independentemente do momento em que o

pagamento ocorre, bem como transferidos para os exercícios em que devem ser reconhecidos.

Nota 4 Quanto às cotações utilizadas para conversão em euros das contas incluídas no balanço e na

demonstração dos resultados originariamente expressas em moeda estrangeira

Os ativos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para euros utilizando as taxas de câmbio

vigentes à data da operação. As diferenças de câmbio realizadas no exercício, bem como as potenciais, as apuradas

nos saldos existentes na data do balanço por referência às paridades vigentes nessa data, integram os resultados

correntes do exercício.

Nota 5 Quanto à medida em que o resultado do exercício foi afetado

No dia 5 de abril foi conhecido o acórdão n.º 187/2013 do Tribunal Constitucional que considera inconstitucional

o artigo 29º da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro de 2012 (Lei que aprova o OE para o ano de 2013) pondo

em causa a suspensão do subsídio de férias em 2013. De acordo com o princípio da especialização dos exercícios,

tal custo, a existir, deve ser reconhecido no ano de 2012 e assim afetar o resultado do exercício.

Trata-se de uma obrigação possível que carece de confirmação através da aprovação de OE retificativo para o ano

de 2013. Só assim a UC saberá se tem ou não uma obrigação presente que possa conduzir a um exfluxo de

recursos.

Mantendo-se as normas habituais de concessão do subsídio de férias pode ser feita a estimativa que se segue da

quantia da obrigação:

Page 68: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

64

Relatório de Gestão e Contas | 2012

Nota 6 Quanto às contas 431 – “despesas de instalação” e 432 – “despesas de I&D”

Os valores registados na rubrica de Imobilizado Incorpóreo - Propriedade Industrial e Outros Direitos totalizam

3.873.406,83€ respeitantes a despesas de investigação, patentes, marcas, revistas científicas e software no

montante de 227.390,26€, 436.776,26€, 242,97€, 388.851,51€, 2.820.145,83€ respetivamente.

Nota 7 Quanto a movimentos ocorridos nas rubricas do ativo imobilizado constantes do balanço e nas respetivas

amortizações e provisões

Grupo de

Empregados

Encargo com

Subsídio de Férias

Encargos sobre

remunerações -

ADSE

Encargos sobre

remunerações - CGA

Encargos sobre

remunerações - Seg

Social

Total

Docentes 3.791.804,38 € 89.759,26 € 656.158,19 € 109.851,80 € 4.647.573,63 €

Investigadores 231.532,51 € 4.147,64 € 13.085,41 € 39.450,04 € 288.215,61 €

Não Docentes 1.135.875,37 € 26.176,08 € 155.713,82 € 84.860,23 € 1.402.625,51 €

Outro Pessoal 5.255,95 € 119,44 € 955,48 € 113,66 € 6.444,52 €

5.164.468,21 € 120.202,42 € 825.912,91 € 234.275,73 € 6.344.859,27 €

Rubricas Saldo Inicial Reforço Regularizações Saldo Final

Bens de domínio público

Terrenos e recursos naturais - €

Edifícios e outras construções - €

Outras construções e infraestruturas - €

Infraestruturas e equipamentos de natureza militar - €

Bens do património histórico, artístico e cultural - €

Outros bens de domínio público - €

- € - € - € - €

Imobilizações incorpóreas

Despesas de instalação

Despesas de investigação e de desenvolvimento 83.966,74 € 30.959,16 € 0,00 € 114.925,90 €

Propriedade industrial e outros direitos 1.579.884,41 € 553.940,54 € 7.206,62 € 2.126.618,33 €

1.663.851,15 € 584.899,70 € 7.206,62 € 2.241.544,23 €

Imobilizações corpóreas

Terrenos e recursos naturais

Edifícios e outras construções 40.457.904,83 € 4.914.252,84 € 61.119,68 € 45.433.277,35 €

Equipamento e material básico 50.624.949,40 € 6.719.350,85 € 215.707,60 € 57.128.592,65 €

Equipamento de transporte 394.802,87 € 35.610,44 € 0,00 € 430.413,31 €

Ferramentas e utensílios 298.094,71 € 8.694,34 € 329,88 € 306.459,17 €

Equipamento administrativo 12.967.604,75 € 906.629,88 € 106.714,24 € 13.767.520,39 €

Bens de reduzido valor 2.676.030,10 € 0,00 € 11.814,15 € 2.664.215,95 €

Taras e vasilhame 1.365,86 € 496,10 € 0,00 € 1.861,96 €

Outras imobilizações corpóreas 11.708.872,40 € 901.033,37 € 8.641,31 € 12.601.264,46 €

119.129.624,92 € 13.486.067,82 € 282.087,50 € 132.333.605,24 €

Investimentos financeiros

Partes de capital - €

Obrigações e títulos de participação - €

Investimentos em imóveis - €

Outras aplicações financeiras - €

- € - € - € - €

Page 69: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

65

Relatório de Gestão e Contas | 2012

Nota 8 Quanto às rubricas do Ativo Imobilizado

Por acordo da direção da ANIFC - Associação Nacional de Imagiologia Funcional Cerebral, foi decidida a extinção

desta associação com efeitos a partir de 31 de maio de 2012. De igual modo foi deliberada a incorporação dos

seus ativos e passivos nas contas da UC à data de 01 de junho de 2012, o que originou uma variação positiva nos

bens de imobilizado da UC no montante de 4.276.602,09€.

Nota 12 Quanto às imobilizações corpóreas e em curso

As imobilizações em curso incluem obras de requalificação e remodelação dos imóveis constantes no ativo bruto.

Salientam-se os bens que originaram variações nas imobilizações em curso no exercício de 2012, no quadro

seguinte:

Rubricas Saldo InicialReavaliação /

AjustamentoAumentos Alienações

Transferências e

AbatesSaldo Final

Bens de domínio público

Terrenos e recursos naturais

Edifícios e outras construções

Outras construções e infraestruturas

Infraestruturas e equipamentos de natureza militar

Bens do património histórico, artístico e cultural

Imobilizações em curso

Adiantam. p/ conta de bens de domínio público

- € - € - € - € - € - €

Imobilizações incorpóreas

Despesas de instalação - €

Despesas de investigação e de desenvolvimento 227.390,26 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 227.390,26 €

Propriedade industrial e outros direitos 2.784.355,32 € 0,00 € 352.637,68 € 0,00 € 509.023,57 € 3.646.016,57 €

Imobilizações em curso - €

Adiantam. p/ conta de imob. incorpóreas - €

3.011.745,58 € - € 352.637,68 € - € 509.023,57 € 3.873.406,83 €

Imobilizações corpóreas

Terrenos e recursos naturais 83.730.469,54 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € -33.416,57 € 83.697.052,97 €

Edifícios e outras construções 269.620.610,67 € 0,00 € 88.166,33 € 0,00 € 429.629,62 € 270.138.406,62 €

Equipamento e material básico 66.432.876,43 € 0,00 € 8.451.457,22 € -8.033,69 € -223.147,58 € 74.653.152,38 €

Equipamento de transporte 534.970,60 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 534.970,60 €

Ferramentas e utensílios 320.463,30 € 0,00 € 947,49 € 0,00 € 329,88 € 321.080,91 €

Equipamento administrativo 15.227.303,50 € 0,00 € 285.045,77 € -11.338,31 € -95.673,20 € 15.405.337,76 €

Taras e vasilhame 3.014,32 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 3.014,32 €

Bens de reduzido valor 2.676.030,10 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € -11.814,15 € 2.664.215,95 €

Outras imobilizações corpóreas 14.296.428,47 € 0,00 € 781.210,08 € 0,00 € -7.887,19 € 15.069.751,36 €

Imobilizações em curso 10.020.294,61 € 0,00 € 2.014.730,68 € 0,00 € -951.218,73 € 11.083.806,56 €

Adiantam. p/ conta de imob. corpóreas 64.016,26 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 64.016,26 €

462.926.477,80 € - € 11.621.557,57 € - 19.372,00 € - 893.197,92 € 473.634.805,69 €

Investimentos financeiros

Partes de capital 1.400.726,84 € 0,00 € 204.000,00 € 0,00 € 0,00 € 1.604.726,84 €

Obrigações e títulos de participação 763.130,49 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 763.130,49 €

Investimentos em imóveis 2.240.345,19 € 0,00 € 33.416,57 € 0,00 € 0,00 € 2.273.761,76 €

Outras aplicações financeiras 39.410,88 € 0,00 € 110,99 € 0,00 € 0,00 € 39.521,87 €

Imobilizações em curso - €

4.443.613,40 € - € 237.527,56 € - € - € 4.681.140,96 €

Page 70: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

66

Relatório de Gestão e Contas | 2012

De igual modo, foram transferidos de imobilizado em curso para as respetivas contas de imobilizado os bens a

seguir identificados:

Nota 14 Quanto aos bens do imobilizado não valorizados

O património da UC integra bens imóveis cuja avaliação técnica efetuada determinou a sua valorização pelo valor

de 1€.

Nº Inventário DesignaçãoValor

Imobilizado

4420000005 Requalificação Pátio das Escadas de Minerva 210.531,16 €

4420000006 Remodelação Colégio da Graça centro 25 Abril 160.612,19 €

4420000007 Execução de sist captação de água e abast das 5.501,59 €

4420000010 Projecto Edificio Centro de Informática e div. UC 86.937,06 €

4420000013 Requa. Pátio UC, esc.minerva e acess. Paço Escolas 4.428,00 €

4420000016 trabalhos arqueologia p/ o patio , das escadas 5.904,00 €

4420000022 Exec. acabamentos subunidade 3 FMUC 393.634,55 €

4420000023 Prest. serviço de Direcção e Gestão da Construção 57.491,43 €

4420000026 Elab. projecto Edifício Sub-unidade 2 e 4 FUMC III 82.268,86 €

4420000027 Remodelação de espaços p/ intalações do CSC 2.239,83 €

4420000030 Elaboração do Projecto do Edifício da Sub Unid. 3 - Fac. Medicina - Polo Ciências Saúde 10.118,16 €

4420000107 Projecto e organizção processo do conc. empreitada p/ construção edificio do CIDUC 21.894,00 €

4420000127 Instalação de Chiller's Unidade Pedagógica Central 98.380,99 €

4420000128 Recuperação fotoheliógrafo p/instalação Telescópio 104.251,30 €

4420000129 Elab. Projeto arquitetura, plano acess e arranjo exterior para edf, novas instalações - ITECONS 84.378,00 €

4420000130 Alteração de arquitectura da Casa das Caldeiras 27.676,25 €

4420000134 Gestão de processos preparatórios à construção Edifício BIOMED III - Polo das ciências 367.671,60 €

4420000135 Execução trabalhos de Fecho da Lage Observatório Astronómico 51.930,43 €

4420000136 Reformulação dos projectos das infraestruturas urbanísticas Polo II zona Norte fase II - TECBIS 55.350,00 €

4420000138 Construção do Edifício Pólo de Conhecimento em Tecnologias da Constução Sustentável - ITECONS 182.005,69 €

4420000139 Conservação/restauro da porta da Biblioteca Joanina 1.525,59 €

Total 2.014.730,68 €

Nº Inventário Designação Valor Imobilizado

4420000051 Execução de trabalhos Diversos de arranjos exteriores Ciências da Saúde 260,15 €

4420000018 Sala dos capelos da UC 17.603,13 €

4420000114 Empreitada para a instalação complementar de ar Sub-Unidade I 99.446,98 €

4420000024 Prospecção Geoténica da 2ª fase do museu da Ciência 27.005,27 €

4420000007 Execução de sist captação de água e abast das redes de rega do Pólo II 32.409,82 €

4420000127 Instalação de Chiller's Unidade Pedagógica Central 98.380,99 €

4420000028 Fornecimento e Instalação de um Sistema de Gestão integrada 521.589,11 €

4420000089 Acções de melhoria em 2 balneários do Pav. II do Estádio Universitário 30.457,20 €

4420000102 Instalação de iluminação dos Campos de Ténis 68.914,08 €

4420000077 Sistema Climatização do Teatro Gil Vicente 55.152,00 €

Total 951.218,73 €

Page 71: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

67

Relatório de Gestão e Contas | 2012

A valorização assim efetuada encontra fundamento legal no n.º 2 do artigo 31.º do CIBE que refere que “Nos casos

de total impossibilidade de atribuição fundamentada do valor, designadamente de bens de relevância histórico-

cultural, os mesmos devem constar com valor 0 …”, por os bens se encontrarem qualificados como “edifícios

históricos” pela entidade legalmente competente para o efeito.

Assim os "edifícios históricos" não foram sujeitos ao regime de amortizações previsto no CIBE, ao abrigo do

disposto no artigo 36.º, n.º 1 alíneas e) e f) conjugado com o n.º 2, que refere que “pela sua complexidade ou

particularidade apresentem dificuldades técnicas inultrapassáveis de inventariação ou de avaliação ou que se

valorizem pela sua raridade”.

Nota 16 Quanto à designação e sede das entidades participadas

A 31 de dezembro de 2012, as entidades participadas pela UC e a respetiva informação financeira disponível,

reportada àquela data, é a seguinte:

Conta POC Denominação do imobilizadoValor

Aquisição

Depreciação

acumulada

Valor

contabilístico

4222000000 Gerais - Faculdade de Direito        1,00 €                 -   €                1,00 €

Paço das Escolas

Paço das Escolas - Paço Real

Paço das Escolas - Gerais

Paço das Escolas - Torre

Paço das Escolas - Capela

4222000002 Colégio de S. Pedro        1,00 €                 -   €                1,00 €

4222000009 Palácio de Sub-Ripas        1,00 €                 -   €                1,00 €

4222000014 Colégio de S. Jerónimo        1,00 €                 -   €                1,00 €

4224000002 Biblioteca Joanina        1,00 €                 -   €                1,00 €

4229000010 Capela de S. Miguel e Museu de Arte Sacra        1,00 €                 -   €                1,00 €

4229000018 Palácio de S. Marcos        1,00 €                 -   €                1,00 €

4229000020 Jardim Botânico (FCTUC)        1,00 €                 -   €                1,00 €

4222000001        1,00 €                 -   €                1,00 €

Page 72: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

68

Relatório de Gestão e Contas | 2012

a) Relação das participações em entidades de natureza não societária cujo património social se encontre titulado

Denominação social SedeValor Nominal/

ParticipaçãoCapital Próprio

Volume de

NegóciosResultado Líquido

Exercício de

Referência

AEMITEQ-Assoc. Inov. Tecnol.

Qualidade

Rua Coronel Júlio Veiga Simão,

Loreto, 3020-053 Coimbra4.987,98 € 284.345,00 € 339.452,83 € -45.783,67 € 2011 a)

LEDAP - Lab. De Energética e

Detónica

Av. da Universidade de Coimbra,

3150-277 Condeixa-a-Nova99.759,57 € 149.639,36 € 62.430,73 € 6.385,44 € 2011 a)

Exploratório Infante D. Henrique

Rotunda das Lajes, Santa Clara,

Apartado 5111,

3041-901 Coimbra

101.496,99 € 83.750,00 € 98.087,03 € 491,84 € 2012 a)

IDARC - Inst. Desenv. Agrário Reg.

Centro

Almegue - Vale Gemil,

3040-322 Coimbra2.493,99 € -130.442,06 € - -52.444,26 € 2006 a)

Centro de Neurociências e Biologia

Celular

Departamento de Zoologia da UC,

Largo Marquês de Pombal,

3004-517 Coimbra

59.855,75 € 64.843,75 € 620.567,27 € -120.596,04 € 2011 a)

Fundação das Universidades

Portuguesas

Rua Pinheiro Chagas nº 27,

3000-333 Coimbra49.879,79 € 1.496.394,00 € - 139.116,00 € 2011 a)

INESC - Instituto de Eng. Sistemas

Computadores

Rua Alves Redol, nº 9, 1000-029

Lisboa520.000,00 € 18.525.000,00 € 2.116.981,00 € -331.292,00 € 2011 a)

IGAP - Instituto de Gestão e

Administração Pública

Rua Belos Ares, 160,

4100-108 Porto498,80 € - 225.195,53 € -38.197,46 € 2012 a)

Poolnet Portuguesa Tooling NetworkAv. D. Dinis, 17,

2430-263 Marinha Grande500,00 € 37.000,00 € 113.191,00 € 4.192,00 € 2012 a)

IPN - Instituto Pedro NunesRua Pedro Nunes - Quinta da Nora,

3030-199 Coimbra439.543,20 € 790.000,00 € 1.135.931,00 € 158.076,00 € 2012 a)

Instituto de Formação p/ Executivos 351,82 € - - , - b)

Centro de Biomassa p/ EnergiaApartado 49,

3221-909 Miranda do Corvo2.493,99 € 787.296,67 € 61.815,63 € 63.541,42 € 2010 a)

IPN IncubadoraRua Pedro Nunes - Quinta da Nora,

3030-199 Coimbra140.000,00 € 342.500,00 € 338.123,17 € 41.882,30 € 2012 a)

INESC CoimbraRua Antero de Quental, 199,

3000-033 Coimbra16.558,80 € 27.598,00 € 178.260,14 € -4.879,23 € 2010 a)

OPEN - Assoc. Oportunidades

Específicas de Negócio

Zona Industrial - Rua de Espanha, lote

8,

2431-901 Marinha Grande

5.000,00 € 508.000,00 € 137.773,00 € 9.662,00 € 2012 a)

Willuso - Associação de Investigação,

Longevidade e Saúde

Rua Emídio Navarro, nº 18,

3050-224 Luso500,00 € - - - - b)

IteCons - Inst. de Inv. e Desenv.

Tecnológico em Ciências de

Construção

Rua Pedro Hispano, Polo II da UC

3030-289 Coimbra100.000,00 € 849.000,00 € 1.200.964,00 € 417.974,00 € 2011 a)

IT - Instituto de TelecomunicaçõesAv. Rovisco Pais, 1,

1049-001 Lisboa299.278,75 € 1.908.932,22 € 1.354.725,77 € -225.781,63 € 2012 a)

RAIZ - Instituto de Investigação da

Floresta e do Papel

 Quinta de São Francisco – Apartado

15

3801-501 Eixo

70.000,01 € 3.500.000,00 € 2.903.597,00 € -130.913,00 € 2010 a)

CENTROHABITAT-Plataforma para a

Construção SustentávelCuria Tecnoparque 500,00 € 113.000,00 € 98.181,90 € 3.197,99 € 2011 a)

Relacre - Associação de Laboratórios

Acreditados de Portugal

Rua Filipe Folque, nº 2 - 6º Dto,

1050-113 Lisboa250,00 € 95.000,00 € 747.283,50 € 78.923,88 € 2011 a)

IATV - Instituto do Ambiente,

Tecnologia e Vida

Largo Marquês de Pombal,

Dep. Zoologia da UC

3000-272 Coimbra

200.000,00 € 200.000,00 6.780,00 26.647,29 2011 a)

Associação BLC3 - Plataforma para o

desenvolvvimento da Região Interior

Centro

Paços do Município,

Largo Conselheiro Cabral Metello,

3400-062 Oliveira do Hospital

3.000,00 € 13.000,00 30.000,00 11.512,05 2010 a)

Obitec - Associação Óbidos Ciência e

Tecnologia

Covento S. Miguel das Gaeiras

2510-718 Óbidos1.000,00 € 317.700,00 52.115,54 598,94 2011 a)

a) Último relatório de contas facultado.

b) Relatório de contas não facultado.

Page 73: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

69

Relatório de Gestão e Contas | 2012

b) Relação das ações, quotas e outras partes de capital detidas

Nota 18 Quanto à discriminação da conta “outras aplicações financeiras” (conta 415)

Esta rubrica analisa-se como se segue:

Nota 19 Quanto às diferenças, materialmente relevantes, entre os custos de elementos do ativo circulante e as

quantias correspondentes aos respetivos preços de mercado

Não se considera existirem diferenças materialmente relevantes entre o valor contabilístico e o valor de mercado

dos elementos que integram o ativo circulante.

Nota 22 Valores globais das existências que se encontram fora da entidade (consignadas, em trânsito, à guarda de

terceiros)

À data de 31 de dezembro de 2012 encontravam-se consignadas as existências a seguir descriminadas:

Tipo Denominação social Sede Quant.Valor

unitárioValor Global

Capital

próprio

Volume de

NegóciosRes. Líquido

Exercício

de

Referência

Ações OdabarcaUrbanização MADEFIL- Lote 13-19,

Sargento-Mor, 3021-901 Coimbra20 249,40 € 4.998,00 € 349.160,00 € 140.053,50 € 15.900,00 € 2011 a)

Ações Coimbravita ADRRua Capitão Luís Gonzaga, nº 74,

3000-095 Coimbra2000 4,99 € 9.980,00 € 416.585,86 € 21.355,33 € 86.255,40 € 2005 a)

Quota ICNAS-Produção Unipessoal, LdaPólo III - Azinhaga de Sta. Comba,

3000-548 Celas1 50.000,00 € 50.000,00 € 50.000,00 € 368.354,04 € -15.985,73 € 2012 a)

Quota

Dendropharma, Lda - Investigação e

Serviços de Intervenção Farmacêutica,

Sociedade Unipessoal Lda

Faculdade de Farmácia da

Universidade de Coimbra, Pólo das

Ciências da Saúde da Universidade de

Coimbra, Azinhaga de Santa Comba

3000-548 COIMBRA

1 10.000,00 € 10.000,00 € 10.000,00 € 28.812,53 € 525,28 € 2012 a)

Fundo PatrimonialAssociação p/ Internacionalização

EmpresarialPraça das Indústrias 1300-307 Lisboa n.a. - 24.939,89 € - - - - b)

Fundo Patrimonial Fundação Cultural da UCPraça República, Coimbra

3000-343 COIMBRAn.a. - 150.000,00 € 150.000,00 € 570.790,96 € 7.840,41 € 2011 a)

a) Último relatório de contas facultado.

b) Relatório de contas não facultado.

Tipo Entidade devedora/emitente Base legal DataValor à data da

transmissão

Depósito a prazoProf. Doutor Geraldes Freire - Prémio

Latim Medieval Protocolo 1999 24.939,89 € 31.317,67 €

Títulos Certificado de renda perpétua DL34549,28 Abril 1945 2006 249,00 € 249,00 €

Títulos Certificados de renda perpétua

DL 23865, 17 Maio

1934 e Lei 1933, de 13

Fevereiro 1936

2006 7.955,20 € 7.955,20 €

Identificação dos ativos Valor nominal dos ativos em 31.12.2012

Natureza Transmissão

Capital

Page 74: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

70

Relatório de Gestão e Contas | 2012

Nota 23 Valor global das dívidas de cobrança duvidosa incluídas em cada uma das rubricas de dívidas de terceiros

constantes do balanço

Relativamente às dívidas de estudantes foi reconhecida tanto a dívida vencida como a não vencida, relativa a cursos

de licenciatura, mestrado integrado, mestrado, doutoramento e pós-graduação.

As provisões para cobrança duvidosa de estudantes foram mensuradas pelo valor atual da dívida vencida dos anos

letivos até 2010/2011, por o tempo de mora ser superior a um ano e terem sido desenvolvidas diligências para a

cobrança, mediante a revisão da estimativa dos anteriores períodos de relato que implicou um aumento do valor

da provisão.

No que se refere a clientes foram reconhecidas como de cobrança duvidosa as dívidas com mora superior a um

ano. Não foram provisionadas as dívidas relativas ao Estado em sentido lato.

O valor das cobranças duvidosas, refletidas no Balanço, inclui dívidas de clientes e de alunos que ascendem a

10.017.078,29€.

No ano de 2012 foram implementadas medidas ativas de reclamação de créditos junto dos clientes e dos

estudantes, bem como de cobrança coerciva das dívidas. Ambos os tipos de medidas, administrativas e coercivas

proporcionaram a arrecadação de 330 413,81€ referentes a dívidas de cobrança duvidosa de clientes e

82 454,73€ de estudantes.

Entidade Tipo Quantidade Valor

ACIV Livros e revistas 111 602,32 €

APQ Livros e revistas 44 212,56 €

Centro Ciência Viva Proença Nova Livros e revistas 22 95,86 €

Museu de Farmácia Livros e revistas 12 88,22 €

Portico Librerias Livros e revistas 240 1.651,93 €

Quadrante Natural Livros e revistas 8 42,92 €

Coimbra Editora Livros e revistas 69651 398.370,82 €

Page 75: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

71

Relatório de Gestão e Contas | 2012

Nota 24 Valor global das dívidas ativas e passivas respeitantes ao pessoal (conta 262)

No exercício 2012, o saldo da conta 262 «Pessoal» reflete valores ativos (a receber pela UC) no montante de

263.470,25 €, dos quais 262.050,56 € correspondem a adiantamentos concedidos a pessoal, fundamentalmente no

âmbito de deslocações em serviço, conforme previsto nos Decreto-Lei n.º 106/98, de 24 de abril e n.º 192/95, de

28 de junho.

Nota 26 Valor global das dívidas incluídas na conta “Estado e outros entes públicos” em situação de mora

A 31 de dezembro de 2012 não existem dívidas em situação de mora com o Estado e outros entes públicos.

Os saldos com estas entidades são os que se apresentam no quadro seguinte:

Conta Designação Valor

2181010000 Atraso-Clientes 703.806,30 €

2181020000 Licenciatura até 92/93 268.648,59 €

2181020000 Licenciatura 1993/1994 276.269,82 €

2181020000 Licenciatura 1994/1995 439.230,25 €

2181020000 Licenciatura 1995/1996 1.743,06 €

2181020000 Licenciatura 1996/1997 4.050,48 €

2181020000 Licenciatura 1997/1998 325.701,64 €

2181020000 Licenciatura 1998/1999 223.900,00 €

2181020000 Licenciatura 1999/2000 171.214,29 €

2181020000 Licenciatura 2000/2001 236.149,05 €

2181020000 Licenciatura 2001/2002 233.595,50 €

2181020000 Licenciatura 2002/2003 288.984,29 €

2181020000 Licenciatura 2003/2004 233.039,17 €

2181020000 Licenciatura 2004/2005 364.478,43 €

2181020000 Licenciatura 2005/2006 251.504,41 €

2181020000 Licenciatura 2006/2007 381.752,82 €

2181020000 Licenciatura 2007/2008 698.683,67 €

2181020000 Licenciatura 2008/2009 515.785,70 €

2181020000 Licenciatura 2009/2010 483.189,21 €

2181020000 Licenciatura 2010/2011 565.136,20 €

2181030000 Pós- Graduação até 2010/2011 95.693,50 €

2181040000 Mestrado 2º Ciclo até 2010/2011 1.097.678,29 €

2181050000 Mestrados Integrados 2007/2008 84.385,97 €

2181050000 Mestrados Integrados 2008/2009 98.513,65 €

2181050000 Mestrados Integrados 2009/2010 223.999,67 €

2181050000 Mestrados Integrados 2010/2011 148.677,92 €

2182060000 Doutoramento até 2010/2011 1.601.266,41 €

Total 10.017.078,29 €

Page 76: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

72

Relatório de Gestão e Contas | 2012

O aumento de saldo da conta 242 - “Retenção de imposto sobre o rendimento”, face ao ano de 2011, justifica-se

com a entrega do referido imposto no período complementar, no valor de 1.115.864,10€.

Nota 31 Desdobramento das contas de provisões acumuladas e explicitação dos movimentos ocorridos no

exercício

Os movimentos ocorridos no exercício de 2012 nas contas de provisões analisam-se como se segue:

Nota 32 Quanto aos movimentos ocorridos nas contas da classe 5 – “Fundo Patrimonial” constantes no balanço

Esta rubrica analisa-se como se segue:

Os movimentos associados às contas da classe 5, justificam-se da seguinte forma:

Conta Descrição 2012 2011 2010

242 Retenção de imposto s/ Rendimento 1.115.456,55 € 2.946,34 €- 29.178,78 €

243 Imposto S/o Valor Acrescentado - IVA 287.228,11 € 342.750,45 € 417.506,95 €

2441 Imposto de Selo 5,00 €- 5,00 €- 5,00 €-

245 Contribuições para a Segurança Social 1.413.075,51 € 1.107.363,26 € 1.480.342,77 €

2.815.755,17 € 1.447.162,37 € 1.927.023,50 € Total

Conta Designação Saldo Inicial Aumento Redução Saldo Final

29 Provisões 8.381.435,55 € 1.971.957,02 € 2.454,45 € 10.350.938,12 €

291 Provisão para cobranças duvidosas 8.047.575,72 € 1.971.957,02 € 2.454,45 € 10.017.078,29 €

2911 Clientes cobrança duvidosa 667.247,26 € 36.823,49 € 264,45 € 703.806,30 €

2912 Alunos cobrança duvidosa 7.380.328,46 € 1.935.133,53 € 2.190,00 € 9.313.271,99 €

292 Provisões para riscos e encargos 333.859,83 € - € - € 333.859,83 €

39 Provisões para depreciação de existências - € - €

49 Provisões para investimentos financeiros - € - €

2012 2011 2010 Variação [€] Variação [%]

51 Património 314.328.561,39 € 314.328.561,39 € 314.328.561,39 € - € 0,0%

57 Reservas 868.409,44 € 837.749,91 € 1.480.530,93 € 30.659,53 € 3,7%

575 Subsídios 588.126,00 € 588.126,00 € 588.126,00 € - € 0,0%

576 Doações 531.640,29 € 494.740,29 € 494.071,01 € 36.900,00 € 7,5%

577 Reservas Decorrentes de Transferência de Ativos 251.356,85 €- 245.116,38 €- 398.333,92 € 6.240,47 €- 2,5%

59 Resultados Transitados 7.887.785,10 €- 17.817.239,97 €- 17.185.905,47 €- 9.929.454,87 € -55,7%

88 Resultado Líquido do Exercício 1.766.636,55 €- 2.403.491,37 € 3.300.569,56 € 4.170.127,92 €- -173,5%

305.542.549,18 € 299.752.562,70 € 301.923.756,41 € 5.789.986,48 € 1,93%

Conta

Total Fundos Próprios

Page 77: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

73

Relatório de Gestão e Contas | 2012

Foram efetuados registos contabilísticos referentes a stocks por forma a espelhar os bens inventariáveis das

diversas Unidades Orgânicas. Salienta-se neste contexto, a inserção dos bens inventariáveis da Imprensa da UC no

montante de 417.502,76€.

Decorrente da integração dos ativos e passivos da ANIFC no património da UC verifica-se também um aumento

na classe 5 no montante de 2.559.417,86.

Nota 33 Quanto ao custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

Esta rubrica analisa-se como se segue:

Nota 35 Repartição do valor líquido das vendas e das prestações de serviços, registado na conta 71 – “Vendas e

prestações de serviços”, por atividade e por mercados (interno e externo), na medida em que tais atividades sejam

consideravelmente diferentes

As vendas e prestações de serviços realizadas pela UC totalizaram, em 2012, 5.356.783,02€, distribuídos pelo

mercado interno e externo da seguinte forma:

Conta Descrição da conta Justificação dos movimentos ocorridos Dados Valor

576 Doações Doação de Imobilizado C 36.900,00 €

577 Reservas Decorrentes de Transferência de Ativos Cedência de bens ANIFC D 6.240,47 €

59 Resultados Transitados Regularização Exercícios anteriores - Bens Inventariáveis C 417.502,76 €

59 Resultados Transitados Integração de ativos e passivos da ANIFC C 2.559.417,86 €

59 Resultados Transitados Correções relativas a anos anteriores - Proveitos Diferidos C 4.801.926,33 €

59 Resultados Transitados Outras Correções Relativos a anos anteriores D 252.883,45 €

59 Resultados Transitados Transição do Resultado Liquido de 2011 D 2.403.491,37 €

88 Resultado Líquido do Exercício Transição do Resultado Liquido de 2011 C 2.403.491,37 €

88 Resultado Líquido do Exercício Resultado Líquido do exercício de 2012 D 1.766.636,55 €

Movimentos Mercadorias

Matérias-primas,

subsidiárias e de

consumo

Existências Iniciais 111.241,46 € 636.184,87 €

Compras 40.385,55 € 218.323,56 €

Regularização de Existências -127.454,08 € 110.475,00 €-

Existências Finais -32.692,40 € 478.118,54 €-

Custo do Exercício 8.519,47 € 265.914,89 €

Page 78: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

74

Relatório de Gestão e Contas | 2012

Os proveitos registaram um decréscimo de 1.762.664,39€ em relação ao ano anterior.

Nota 37 Demonstração dos resultados financeiros

Os resultados financeiros apurados no exercício de 2012 têm a seguinte composição:

No ano de 2012, apura-se uma diminuição dos Resultados Financeiros na ordem dos 99.518,77 € (-52,24%)

resultante, por um lado na diminuição dos proveitos e ganhos financeiros em 101.918,13 € (-30,13%) e, por outro,

num decréscimo dos custos e perdas financeiras no montante de 2.399,36 € (-1,62%).

Nota 38 Demonstração dos resultados extraordinários

Os resultados extraordinários apurados no exercício de 2012 têm a seguinte composição:

Conta Designação Mercado Interno Mercado Externo Total

7111101000 Fotocópias e impressões 29.070,51 € 7,80 € 29.078,31 €

7111102000 Livros, revistas e outras publicações 144.920,73 € 140,46 € 145.061,19 €

7111902000 Artigos Merchandising 3.727,25 € 3.727,25 €

7111909000 Outros bens 16.268,36 € 5,00 € 16.273,36 €

7123010000 Análises clínicas e exames 1.752.675,11 € 1.752.675,11 €

7125101000 Estudos e pareceres 584.699,88 € 584.699,88 €

7125901000 Consultas 32.267,14 € 32.267,14 €

7125902000 Próteses Dentárias 97.469,62 € 97.469,62 €

7125903000 Análises microbiológicas de águas 62.253,93 € 62.253,93 €

7125904000 Análises microbiológicas de águas-deslocações 6.935,74 € 6.935,74 €

7125905000 Outras Análises 45.520,34 € 45.520,34 €

7125906000 Reprodução e Microfilmagem 3.959,02 € 163,28 € 4.122,30 €

7125907000 Colaborações de docentes 266.348,86 € 266.348,86 €

7125908000 Visitas Turísticas 326.070,30 € 326.070,30 €

7129101000 Acções de formação 660.898,83 € 19.430,00 € 680.328,83 €

7129201000 Inscrições em seminários e congressos 124.409,70 € 2.775,00 € 127.184,70 €

7129301000 Serv. âmbito cultura 1.650,00 € 1.650,00 €

7129901000 Prestações de Serviços Especializados 871.396,32 € 28.970,80 € 900.367,12 €

7129909000 Outros Serviços 274.712,02 € 37,02 € 274.749,04 €

Total 5.305.253,66 € 51.529,36 € 5.356.783,02 €

2012 2011 2010 2012 2011 2010

681 Juros suportados 14,53 € 117,39 € 625,89 € 781 Juros obtidos 169.757,24 € 231.254,61 € 147.040,88 €

682 Perdas em entidades ou subentidades - € - € - € 782 Ganhos em entidades ou subentidades - € - € - €

683 Amortizações de investimentos em imóveis - € - € - € 783 Rendimentos de imóveis 66.165,15 € 106.606,09 € 4.265,07 €

684 Provisões para aplicações financeiras - € - € - € 784 Rendimentos de participação de capital - € - € - €

685 Diferenças de câmbio desfavoráveis 115,86 € 14,54 € 569,76 € 785 Diferenças de câmbio favoráveis 0,17 € - € 1.609,04 €

686 Descontos de pronto pagamento ontidos 24.759,12 € 9.381,88 € 4.721,72 € 786 Descontos de pronto pagamento ontidos - € - € - €

687 Perdas na alienação de aplicações de tesouraria - € - € - € 787 Ganhos na alienação de aplicações de tesouraria - € - € - €

688 Outros custos e perdas financeiros 120.415,12 € 138.190,18 € 69.552,43 € 788 Outros proveitos e ganhos financeiros 381,61 € 361,60 € 54,18 €

Resultados financeiros 90.999,54 € 190.518,31 € 77.499,37 €

236.304,17 € 338.222,30 € 152.969,17 € 236.304,17 € 338.222,30 € 152.969,17 €

ExercíciosConta Custos e Perdas Financeiros

ExercíciosConta Proveitos e Ganhos Financeiros

Page 79: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

75

Relatório de Gestão e Contas | 2012

Verifica-se em 2012, um aumento dos resultados extraordinários no montante de 543.604,04 € (15,42%). Esta

variação positiva resulta de uma diminuição dos custos e perdas extraordinários no valor de 178.550,30 €

(17,65%) e de um aumento do valor dos proveitos e ganhos extraordinários na ordem dos 365.053,74 € (10,36%)

As contas 698 – “Outros custos e perdas extraordinários” e 798 – “Outros proveitos e ganhos extraordinários”,

estão desagregadas da seguinte forma:

Nota 39 Outras informações consideradas relevantes para melhor compreensão da posição financeira e dos

resultados

Nesta nota inclui-se a informação adicional que se entende necessária para a compreensão das demonstrações

financeiras, de forma a que as mesmas possam refletir adequadamente a posição orçamental, económica e

financeira da UC, o resultado das suas operações e a execução do respetivo orçamento.

a) Imobilizado

Os terrenos onde estão implantados alguns dos edifícios da entidade do Grupo Público UC, Serviços de Ação

Social, que detém autonomia administrativa e financeira, construídos após se ter efetuado a primeira transferência,

não foram transferidos para a respetiva entidade. Está efetuada a transferência dos terrenos no valor de 9,9

milhões de euros.

b) Outros devedores e credores

No decurso do ano económico foram continuados os trabalhos de esclarecimentos de situações passadas, em

aberto nas reconciliações bancárias, tendo-se procedido aos lançamentos de regularização e de retificação. Para tal

foram realizados procedimentos analíticos a cada classe de transações e movimentos, para esclarecer as diversas

situações, verificando-se que existem indicadores que permitem ter a expectativa de vir a regularizar as situações

2012 2011 2010 2012 2011 2010

691 Transferências de capital concedidas - € - € - € 791 Restituição de impostos - € - € - €

692 Dívidas incobráveis 46.634,88 € - € 393,77 € 792 Recuperação de dívidas - € - € - €

693 Perdas em existências 125.545,16 € 52.803,41 € 10.437,97 € 793 Ganhos em existências 31.205,24 € 27.154,61 € 10.425,28 €

694 Perdas em imobilizações 6.634,41 € 79.755,37 € 18.850,34 € 794 Ganhos em imobilizações 2.767,50 € 16.434,43 € 500,00 €

695 Multas e penalidades 294,00 € 69.534,21 € 16.871,68 € 795 Benefícios de penalidades contratuais - € - € - €

696 Aumentos de amortizações e provisões - € - € 67.421,68 € 796 Reduções de amortizações e provisões - € 125.578,45 € 164.953,15 €

697 Correcções relativas a exercícios anteriores 619.406,48 € 809.378,14 € 2.958.565,10 € 797 Correcções relativas a exercícios anteriores 144.565,79 € 155.791,22 € 1.914.487,75 €

698 Outros custos e perdas extraordinários 34.435,93 € 30,03 € 606,78 € 798 Outros proveitos e ganhos extraordinários 3.710.957,29 € 3.199.483,37 € 2.771.329,48 €

Resultados extraordinários 3.056.544,96 € 2.512.940,92 € 1.788.548,34 €

3.889.495,82 € 3.524.442,08 € 4.861.695,66 € 3.889.495,82 € 3.524.442,08 € 4.861.695,66 €

ExercíciosContas Custos e Perdas Extraordinários

ExercíciosContas Proveitos e Ganhos Extraordinários

2012 2011 2012 2011

698801 Outros não especificados 34.435,93 € 30,03 € 798101 Reposição de vencimentos 126.948,51 € 41.848,31 €

798102 Outras reposições 11.268,99 € 22.176,30 €

798301 Transf. capital obtidas OE 465.809,22 € 419.261,38 €

798302 Transf. capital obtidas PIDDAC 764.038,47 € 792.612,32 €

798303 Transf. capital obtidas Fundos Comunitários 2.193.761,79 € 1.735.338,45 €

798304 Transf. de capital obtidas FCT 117.304,98 € 117.304,83 €

798801 Outros prov. extraordin. não especificados 31.720,69 € 70.911,10 €

798803 Outros proveitos financeiros extraordinários 104,64 € 30,68 €

3.710.957,29 € 3.199.483,37 €

Decomposição de Outros Proveitos e

Ganhos Extraordinários

ExercíciosContas

Decomposição de Outros Custos e

Perdas Extraordinários

ExercíciosContas

Page 80: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

76

Relatório de Gestão e Contas | 2012

em aberto. Os valores pendentes de aprofundamento da análise estão reconhecidos em subconta específica

26890300 “Devedores e credores diversos a regularizar”, que revela no balanço o saldo credor de 213.379,65€.

c) Caixa e equivalentes

Em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 o caixa e equivalentes tinha a seguinte composição:

De acordo com o estabelecido no Decreto-Lei de Execução Orçamental a UC procedeu durante os primeiros 7

dias do ano de 2013, ao pagamento de despesas que à data de 31 de dezembro estavam a aguardar pagamento. De

acordo com a Orientação – Norma Interpretativa nº.1/2001 (Período Complementar) emitida pela Comissão de

Normalização Contabilística da Administração Pública, o Balanço deverá refletir a situação de terceiros e

disponibilidades antes da efetivação dos pagamentos relativos ao período complementar, enquanto na execução

orçamental, os mapas de fluxos de caixa e do controlo orçamental, evidenciam a totalidade dos pagamentos do

exercício do ano, incluindo os efetuados durante o período complementar. Para efeitos contabilísticos no

momento do pagamento no período complementar deviam ter ocorrido, em simultâneo, movimentos a débito e a

crédito da conta 25221 «período complementar». Assim, a diferença entre o saldo de disponibilidades que é

evidenciada no balanço e no saldo para a gerência seguinte constante no mapa de fluxos de caixa é a que a seguir

se apresenta e que traduz o montante dos pagamentos efetuados no período complementar:

d) Acréscimos de proveitos e custos diferidos

Os acréscimos de proveitos analisam-se como se segue:

Designação 2012 2011 2010

Caixa 17.448,62 € 104.655,83 € 115.094,59 €

Depósitos à Ordem 24.019.659,66 € 18.105.254,07 € 29.633.873,92 €

IGCP 3.177.475,93 € 1.834.489,42 € 13.639.828,22 €

CGD 8.163.182,79 € 6.385.486,09 € 9.314.789,70 €

SANTANDER TOTTA 9.260.748,79 € 7.786.459,23 € 4.361.717,10 €

BPI 2.425.389,52 € 1.485.243,91 € 1.198.012,62 €

BES 796.093,80 € 434.309,64 € 1.009.961,14 €

BCP 196.768,83 € 179.265,78 € 109.565,14 €

Depósitos a Prazo 6.403.152,14 € 6.360.101,98 € 525.609,31 €

IGCP 5.000.000,00 € 5.000.000,00 € - €

CGD 500.000,00 € 500.000,00 € 500.000,00 €

SANTANDER TOTTA 903.152,14 € 860.101,98 € 25.609,31 €

Total 30.440.260,42 € 24.570.011,88 € 30.274.577,82 €

31.12.2012

Saldo de gerência na posse da UC 23.364.755,73 €

Pagamentos efetuados no periodo complementar 7.075.504,69 €

Disponibilidades | Balanço 30.440.260,42 €

Designação

Page 81: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

77

Relatório de Gestão e Contas | 2012

Os custos diferidos analisam-se como se segue:

e) Acréscimos de custos e proveitos diferidos

Os acréscimos de custos analisam-se como se segue:

Os proveitos diferidos analisam-se como se segue:

Acréscimo de Proveitos 2012 2011 2010

Juros a Receber - € - € - €

Projetos e Atividades - € - € 2.661.792,84 €

Outros acréscimos de proveitos 2.100,00 € - € 410.391,07 €

Total 2.100,00 € - € 3.072.183,91 €

Custos Diferidos 2012 2011 2010

Diferenças de Câmbio Desfavoráveis - € - € - €

Outros Custos Diferidos 257.683,23 € 388.972,34 € 121.895,18 €

Total 257.683,23 € 388.972,34 € 121.895,18 €

Acréscimo de Custos 2012 2011 2010

Seguros a Liquidar - € - € - €

Remumerações e Encargos a Liquidar 6.705.805,76 € 6.340.806,09 € 12.853.843,58 €

Juros a Liquidar - € - € - €

Outros Acréscimos de Custos 288.554,79 € 419.240,96 € 723.961,28 €

Total 6.994.360,55 € 6.760.047,05 € 13.577.804,86 €

Page 82: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

78

Relatório de Gestão e Contas | 2012

f) Subsídios ao investimento

No que se refere a encargos resultantes de obrigações contratuais no âmbito de projetos de investimento, a UC

apresenta as seguintes responsabilidades:

Relativamente aos projetos de investimento em curso a UC apresenta as seguintes responsabilidades relativas a

contratos de infraestruturas:

Proveitos Diferidos 2012 2011 2010

Propinas 16.722.617,59 € 16.748.357,90 € 16.313.945,15 €

Propinas Licenciatura 6.063.977,83 € 6.098.219,65 € 6.063.772,97 €

Propinas Cursos Não Conferentes de Grau 277.371,40 € 351.293,33 € 357.941,67 €

Propinas Mestrado 2.788.351,70 € 2.909.074,77 € 2.883.533,01 €

Propinas Mestrado Integrado 4.842.219,99 € 4.660.451,82 € 4.637.632,42 €

Propinas Doutoramento 2.750.696,67 € 2.729.318,33 € 2.371.065,08 €

Direitos de Superfície 648.939,44 € 596.741,66 € - €

Direitos de Superfície 648.939,44 € 596.741,66 € - €

Financiamento PIDDAC 7.987,67 € - € - €

Financiamento PIDDAC 7.987,67 € - € - €

Projectos e Atividades 65.420.741,51 € 67.305.534,52 € 4.135.772,97 €

Infraestruturas 28.317.964,79 € 17.446.448,36 € - €

Institucionais 4.487.441,04 € 5.283.830,12 € - €

Investigação Nacional 25.234.961,89 € 36.450.891,74 € 2.729.786,28 €

Investigação Internacional 7.380.373,79 € 8.124.364,30 € 1.405.986,69 €

Subsídios para Investimento 78.784.691,67 € 79.215.841,19 € 83.227.444,71 €

OE 565.759,61 € 3.337.180,44 € 1.927.466,06 €

PIDDAC 4.527.043,91 € 25.496.683,81 € 21.842.432,79 €

Fundos Comunitários 13.344.799,69 € 43.291.995,29 € 42.329.320,66 €

Financiamento FCT - € 459.548,58 € 17.128.225,20 €

SASUC 451.932,82 €- 451.932,82 €- - €

Imobilizado 60.799.021,28 € 7.082.365,89 € - €

Diferenças de Câmbio Favoráveis - € - € - €

Diferenças de Câmbio Favoráveis - € - € - €

Outros Proveitos Diferidos 80.685,98 € 16.774,81 € 846.605,91 €

Outros Proveitos Diferidos 80.685,98 € 16.774,81 € 846.605,91 €

Total 161.665.663,86 € 163.883.250,08 € 104.523.768,74 €

Contratualizado Cofinanciamento Compart. Nacional

Faculdade Medicina/Subunidade 3 7.611.943,00 € 5.275.226,00 € 2.336.717,00 € 2.867.569,39 € 111.111,39 € 2.756.458,00 € 36,2% 4.855.485,00 €

Museu da Ciência 15.620.515,00 € 10.586.054,00 € 5.034.461,00 € 1.351.152,69 € 5.455,69 € 1.345.697,00 € 8,6% 14.274.818,00 €

Conservação de Ed. Historicos - PRAUC II 14.511.094,00 € 7.589.714,00 € 6.921.380,00 € 4.646.101,53 € 164.582,53 € 4.481.519,00 € 30,9% 10.029.575,00 €

Cidade Univer(sc)idade 1.125.578,00 € 746.075,00 € 379.503,00 € 1.114.747,24 € 206,24 € 1.114.541,00 € 99,0% 11.037,00 €

PRAUC I 16.425.590,00 € 8.193.657,00 € 8.231.933,00 € 108.129,88 € 18.929,88 € 89.200,00 € 0,5% 16.336.390,00 €

HPC Ring 736.223,00 € 665.843,00 € 70.380,00 € 236.958,00 € 226.845,00 € 10.113,00 € 1,4% 726.110,00 €

BIOMED III 14.911.484,00 € 11.923.434,00 € 2.988.050,00 € 518.347,67 € 7.503,77 € 510.843,90 € 3,4% 14.400.640,10 €

Infraestruturas Científicas e Tecnológicas das Ciências 5.248.154,00 € 4.174.423,00 € 1.073.731,00 € 629.431,98 € 279.332,98 € 350.099,00 € 6,7% 4.898.055,00 €

Pólo II Terrenos e Infraestruturas 10.941.556,00 € - € 10.941.556,00 € 1.267.560,00 € - € 1.267.560,00 € 11,6% 9.673.996,00 €

Pólo III Terrenos e Infraestruturas 5.377.374,00 € 1.566.863,00 € 3.810.511,00 € 4.231.554,38 € 393,81 € 4.231.160,57 € 78,7% 1.146.213,43 €

Faculdade de Desporto 5.080,00 € - € 5.080,00 € 80,00 € 80,00 € - € 0,0% 5.080,00 €

Faculdade de Psicologia 5.000,00 € - € 5.000,00 € - € - € - € 0,0% 5.000,00 €

Faculdade de Medicina/Subunidade 2+4 100.000,00 € - € 100.000,00 € 99.606,00 € - € 99.606,00 € 99,6% 394,00 €

Total 92.619.591,00 € 50.721.289,00 € 41.898.302,00 € 17.071.238,76 € 814.441,29 € 16.256.797,47 € 17,6% 76.362.793,53 €

Despesa

programada anos

seguintes

Programa ou projeto de açãoProgramação Plurianual Receita recebida

acumulada a 31-12-

2012

Saldo de gerência a

31-12-2012

Despesa paga

acumulada a 31-12-

2012

Taxa exec.

Page 83: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

79

Relatório de Gestão e Contas | 2012

g) Responsabilidades para anos económicos futuros

Existem encargos assumidos que terão reflexo orçamental nos anos económicos futuros. As contas 04

“orçamento – exercícios futuros” e 05 “compromissos – exercícios futuros” refletem as responsabilidades futuras

da UC, que se desagregam como se segue:

Contratos de bens em construção Valor do contratoDespesa paga no

ano

Despesa paga

acumulada a 31-12-

2012

Valor no ativo #44

«imobilizações em

curso»

Taxa de execução

Despesa

programada anos

seguintes

Serviços acompanhamento arqueológico empreitada do Pátio da

Universidade14.688,00 5.904,00 14.688,00 14.688,00 100,00% - €

Empreitada de requalificação do pátio, escadas minerva e

acessibilidades Paço das Escolas540.555,91 87.836,06 540.555,91 540.555,91 100,00% - €

Emp. Desmontes, demolições, fundações, estruturas e drenagens

do Colégio da Graça567.982,09 2.104,67 567.982,09 567.982,09 100,00% - €

Elaboração do projeto relativo à 2ª fase do Museu da Ciência da

UC1.085.362,32 0,00 510.640,95 510.640,95 47,05% 574.721,37 €

Projeto do Edifício do CIDUC 59.197,64 0,00 35.639,35 35.639,35 60,20% 23.558,29 €

Elaboração projetos especialidades do edifício do CIDUC 52.882,91 0,00 42.504,00 42.504,00 80,37% - €

Projeto de Reabilitação do Edifício do Colégio da Trindade 275.486,59 0,00 162.678,09 162.678,09 59,05% 112.808,50 €

Empreitada para a execução dos acabamentos do edifício da

Subunidade 3 da FMUC733.263,55 389.477,70 733.263,55 733.263,55 100,00% - €

Contrato para a aquisição de serviços de direcção e gestão da

construção para a conclusão da SubUnidade 3 da FMUC119.489,09 17.728,73 58.707,90 58.707,90 49,13% 60.781,19 €

Contrato De Prest. De Serv. De Dir. E Gestão Da Constr. Inclui

Fiscalização, Revisão Organização De Processos Para A

Remodelação Do Colégio Da Graça - Centro Doc. 25 Abril Proc.

10/Clpq/2010

172.242,00 0,00 111.861,30 111.861,30 64,94% 60.380,70 €

Aquisição de serviços para a realização de trabalhos arqueológicos

no âmbito 2ª fase Museu Ciência25.830,00 10.332,00 25.830,00 25.830,00 100,00% - €

Elaboração Projecto Edificio Da Subunidade 2+4 Da Faculdade De

Medicina No Polo Das Ciências da Saude da UC653.870,41 82.268,86 390.609,87 390.609,87 59,74% 263.260,54 €

Aquisição se serviços para a execução de projectos de alterações

das especilaidades do CIDUC54.735,00 21.894,00 49.291,50 49.291,50 90,05% 5.443,50 €

Serv.fiscalização da empreitada p/ a requalificação pátio da

Universidade, das escadas de minerva e acessibilidades no paço das

escolas

26.352,00 4.428,00 26.352,00 26.352,00 100,00% - €

Serviços de prospecção geofísica para cadastração das infra-

estruturas pelo método de georadar no Paço das Escolas da UC18.450,00 5.535,00 18.450,00 18.450,00 100,00% - €

projeto acustico do Edificio Colégio da Graça 2.029,50 2.029,50 2.029,50 2.029,50 100,00% - €

concurso Publico de concepção para a elaboração do projecto do

edificio BIOMED III686.340,00 343.170,00 343.170,00 343.170,00 50,00% 343.170,00 €

Aq. serv. elaboração estudos arquitetura reformulação CIDUC 74.784,74 67.306,26 67.306,26 67.306,26 90,00% 7.478,48 €

Const. Edificio do "Pólo de Conhecimento em Tecnololgias da

Construção"2.718.300,00 182.005,69 182.005,69 182.005,69 6,70% 2.536.294,31 €

Total 7.881.841,75 € 1.222.020,47 € 3.883.565,96 € 3.883.565,96 € 49,3% 3.987.896,88 €

Natureza da responsabilidade

Compromissos

para o ano de

2013

Compromissos

para anos

seguintes

Pessoal 102.758,87 € 37.408,97 €

Aquisições de Bens 1.633.867,47 € 702.538,51 €

Aquisições de Serviços 6.827.177,32 € 1.031.695,71 €

Transferências Correntes 1.887.883,84 € 259.406,58 €

Aquisição de Bens de Capital 4.129.260,80 €

Totais 14.580.948,30 € 2.031.049,77 €

Page 84: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

80

Relatório de Gestão e Contas | 2012

A Universidade, por força de acordos quadro celebrados com as entidades sem fins lucrativos detidas, tem os

seguintes encargos assumidos:

EntidadeObrigações

contratualizadas

Despesa paga no

ano

Compromissos

anos seguintes

Fundação Cultural da Universidade de Coimbra 733.342,90 € 244.447,64 € 478.355,00 €

Fundação Museu da Ciência 513.382,71 € 500.664,94 € 214.578,00 €

Associação Académica de Coimbra 233.325,00 € 233.325,00 € 233.325,00 €

Fundo de Apoio Social 220.000,00 € 220.000,00 € 220.000,00 €

Total 1.700.050,61 € 1.198.437,58 € 1.146.258,00 €

Page 85: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

81

Relatório de Gestão e Contas | 2012

5.3. Notas sobre o processo orçamental e respetiva execução

5.3.1. Alterações orçamentais

No exercício de 2012 foram realizadas e reportadas à DGO, nos termos legais, as seguintes alterações

orçamentais:

A informação detalhada consta do Mapa 8.3.1-1 Alterações Orçamentais – despesa e do Mapa 8.3.1-2 Alterações

Orçamentais – receita, anexos à conta.

5.3.2. Contratação administrativa

Consta do mapa 8.3.2 anexo à conta.

5.3.3. Execução de programas e projetos de investimento

Consta do mapa 8.3.3 anexo à conta.

Despesa Receita

1 X CATIVAÇÃO-LEI DO ORÇAM. DE ESTADO 20-01-2012 20-01-2012 CATIVOS PIDDAC

2 X X CRÉDITO ESPECIAL- REFORÇO 03-01-2012 23-01-2012 2 - ALTERACAO - ATRIBUIÇAO DE BOLSAS DE MERITO A ESTUDANTES - 2009/2010 E 2010/2011

3 X ALTERAÇÃO VERTICAL- REFORÇO E ANULAÇÃO 20-03-2012 20-03-2012 ALTERAÇAO VERTICAL DESPESA - PIDDAC - 20/03/2012

4 X ALTERAÇÃO VERTICAL- REFORÇO E ANULAÇÃO 05-06-2012 05-06-2012 ALTERAÇAO VERTICAL DESPESA - PIDDAC - 05/06/2012

5 X ALTERAÇÃO VERTICAL- REFORÇO E ANULAÇÃO 10-09-2012 10-09-2012 ALTERAÇAO VERTICAL FUNCIONAMENTO

6 X ALTERAÇÃO VERTICAL- REFORÇO E ANULAÇÃO 10-09-2012 10-09-2012 ALTERAÇAO VERTICAL DESPESA - PIDDAC

7 X X CRÉDITO ESPECIAL- REFORÇO 10-09-2012 10-09-2012 ALTERAÇAO ORÇAMENTAL EXTERNA - PIDDAC

8 X ALTERAÇÃO VERTICAL- REFORÇO 28-09-2012 28-09-2012 INTEGRAÇAO DE SALDO DE GERENCIA - FUNCIONAMENTO

9 X ALTERAÇÃO VERTICAL- REFORÇO E ANULAÇÃO 30-09-2012 30-09-2012 ALTERAÇAO VERTICAL DESPESA FUNCIONAMENTO

9 X ALTERAÇÃO VERTICAL- REFORÇO E ANULAÇÃO 30-09-2012 30-09-2012 ALTERAÇAO VERTICAL RECEITA FUNCIONAMENTO

10 X ALTERAÇÃO VERTICAL- REFORÇO E ANULAÇÃO 28-09-2012 09-10-2012 ALTERAÇAO VERTICAL PIDDAC - DESPESA

11 X X CRÉDITO ESPECIAL- REFORÇO 16-07-2012 16-10-2012 ALTERAÇAO - PAGAMENTO PROPINAS BOLSEIROS DO GOVERNO REP.CABO VERDE - 2011/2012

12 X ALTERAÇÃO VERTICAL- ANULAÇÃO 17-04-2012 17-04-2012 ALTERAÇAO VERTICAL - ANULAÇAO CF. RESOLUÇAO C.M. 32/2012(B-ON)

12 X ALTERAÇÃO VERTICAL- ANULAÇÃO 17-04-2012 17-04-2012 ALTERAÇAO VERTICAL - ANULAÇAO CF. RESOLUÇAO C.M. 32/2012(B-ON)

23 X ALTERAÇÃO VERTICAL- ANULAÇÃO 31-12-2012 31-12-2012 ALTERAÇAO VERTICAL ANULAÇAO DESPESA PIDDAC

13 X X CRÉDITO ESPECIAL- REFORÇO 30-10-2012 30-10-2012 CREDITO ESPECIAL - REFORÇO ORÇAMENTO FUNCIONAMENTO -41183

14 X X CRÉDITO ESPECIAL- REFORÇO 30-10-2012 30-10-2012 CREDITO ESPECIAL - REFORÇO ORÇAMENTO PIDDAC - OUTUBRO 2012

15 X ALTERAÇÃO VERTICAL- REFORÇO E ANULAÇÃO 30-10-2012 13-11-2012 ALTERAÇAO VERTICAL DESPESA - PIDDAC

16 X ALTERAÇÃO VERTICAL- REFORÇO E ANULAÇÃO 30-10-2012 15-11-2012 ALTERAÇAO VERTICAL DESPESA - PIDDAC - NOVEMBRO 2012

17 X DESCATIVAÇÃO 19-12-2012 20-12-2012 DESCATIVAÇAO - DESPACHO DE 19/12/2012 DO SECRETARIO DE ESTADO DO ENSINO SUPERIOR

18 X ALTERAÇÃO VERTICAL- ANULAÇÃO 19-12-2012 20-12-2012 ALTERAÇAO VERTICAL ANULAÇAO - PIDDAC

18 X ALTERAÇÃO VERTICAL- ANULAÇÃO 19-12-2012 20-12-2012 ALTERAÇAO VERTICAL ANULAÇAO - PIDDAC

19 X ALTERAÇÃO VERTICAL- REFORÇO E ANULAÇÃO 31-12-2012 31-12-2012 ALTERAÇAO VERTICAL DESPESA FUNCIONAMENTO - DEZEMBRO 2012

20 X ALTERAÇÃO VERTICAL- REFORÇO E ANULAÇÃO 31-12-2012 31-12-2012 ALTERAÇAO VERTICAL RECEITA FUNCIONAMENTO - DEZEMBRO 2012

21 X ALTERAÇÃO VERTICAL- REFORÇO E ANULAÇÃO 31-12-2012 31-12-2012 ALTERAÇAO VERTICAL DESPESA PIDDAC - DEZEMBRO 2012

22 X X CRÉDITO ESPECIAL- REFORÇO 31-12-2012 31-12-2012 CREDITO ESPECIAL PIDDAC

24 X ALTERAÇÃO VERTICAL- ANULAÇÃO 31-12-2012 31-12-2012 ALTERAÇAO VERTICAL RECEITA PIDDAC

28 X X CRÉDITO ESPECIAL- REFORÇO 13-02-2013 13-02-2013 ULTIMA ALTERAÇAO 2012 - CREDITO ESPECIAL PIDDAC

29 X ALTERAÇÃO VERTICAL- REFORÇO E ANULAÇÃO 31-12-2012 31-12-2012 ULTIMA ALTERAÇAO 2012 - ALTERAÇAO VERTICAL RECEITA

30 X ALTERAÇÃO VERTICAL- REFORÇO E ANULAÇÃO 31-12-2012 31-12-2012 ULTIMA ALTERAÇAO 2012 - ALTERAÇAO VERTICAL RECEITA

32 X ALTERAÇÃO VERTICAL- REFORÇO E ANULAÇÃO 31-12-2012 31-12-2012 ULTIMA ALTERAÇAO 2012 - ALTERAÇAO VERTICAL DESPESA -REABERTURA PERIODO

32 X ALTERAÇÃO VERTICAL- REFORÇO E ANULAÇÃO 31-12-2012 31-12-2012 ULTIMA ALTERAÇAO 2012 - ALTERAÇAO VERTICAL DESPESA -REABERTURA PERIODO

32 X ALTERAÇÃO VERTICAL- REFORÇO E ANULAÇÃO 31-12-2012 31-12-2012 ULTIMA ALTERAÇAO 2012 - ALTERAÇAO VERTICAL RECEITA -REABERTURA PERIODO

26 X ALTERAÇÃO VERTICAL- REFORÇO E ANULAÇÃO 31-12-2012 31-12-2012 ULTIMA ALTERAÇAO 2012 - ALTERAÇAO VERTICAL

27 X X CRÉDITO ESPECIAL- REFORÇO 31-12-2012 31-12-2012 ULTIMA ALTERAÇAO 2012 - CREDITO ESPECIAL

AplicaçõesIncidência

Nº. Alt. Forma e especificaçãoData de

autorização

Data do

documento

Page 86: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

82

Relatório de Gestão e Contas | 2012

5.3.4. Transferência e subsídios

Transferências Correntes - Despesa

Entidade Financiada

Transferências

correntes

orçamentadas

Transferências

correntes

autorizadas

Transferências

correntes

efectuadas

Transferências

autorizadas e não

efectuadas

[1] [2] [3] [4] [5=3-4]

Outras 193.625,00 € 173.375,00 € 173.375,00 € - €

311 - Estado - RG não afetas a projetos cofinanciados 193.625,00 € 173.375,00 € 173.375,00 € - €

IDP, I.P 4.334,98 € 4.334,98 € 4.334,98 € - €

FCT 3.572,20 € 2.481,60 € 2.481,60 € - €

Instit. s/ Fins Lucr 750,00 € 750,00 € 750,00 € - €

Outras 310.077,80 € 137.724,25 € 137.724,25 € - €

313 - Saldos de RG não afetas a projetos cofinanciados 318.734,98 € 145.290,83 € 145.290,83 € - €

FCT 708,10 € 708,10 € 708,10 € - €

Municípios 1.000,00 € 1.000,00 € 1.000,00 € - €

Instit. s/ Fins Lucr 1.730,15 € 1.730,15 € 1.730,15 € - €

Outras 380.509,89 € 194.654,08 € 194.654,08 € - €

314 - Saldos de RG afetas a projetos cofinanciados 383.948,14 € 198.092,33 € 198.092,33 € - €

Centro Hosp. Porto 1.607,00 € - € - € - €

Privadas 3.587,00 € 2.062,50 € 2.062,50 € - €

IDP, I.P 4.335,00 € - € - € - €

CGA 5.100,00 € 5.099,57 € 5.099,57 € - €

FCT 4.015,00 € 823,47 € 823,47 € - €

UTL-Inst Sup Técnico 27,00 € - € - € - €

Universidade Algarve 895,00 € - € - € - €

Universidade Évora 2.776,00 € - € - € - €

Univ. do Minho 1.750,00 € - € - € - €

UNL-Fac. Ciências Te 1.274,00 € - € - € - €

UTL-Inst Sup Técnico 6.132,00 € - € - € - €

UTAD 22,00 € - € - € - €

Inst. Polit. Coimbra 1.296,00 € - € - € - €

Inst. Pol. Leiria 870,00 € - € - € - €

Inst. Pol. Tomar 35,00 € - € - € - €

Inst. Tec. Nuclear 500,00 € - € - € - €

Lab. Nac. Eng. Civil 2.000,00 € - € - € - €

LNEG, I.P. 4.865,00 € 2.748,58 € 2.748,58 € - €

Univ. Porto, Funda 4.228,00 € - € - € - €

Univ. Aveiro, Funda 6.686,00 € - € - € - €

Munícipios 1.000,00 € - € - € - €

Instit. s/ Fins Lucr 45.684,00 € 25.423,74 € 25.423,74 € - €

Outras 1.230.191,00 € 832.557,68 € 832.557,68 € - €

Resto Mundo - UE In. 368.278,00 € 368.275,70 € 368.275,70 € - €

319 - Transferências de RG entre organismos 1.697.153,00 € 1.236.991,24 € 1.236.991,24 € - €

FCT 1.800,00 € 900,00 € 900,00 € - €

Instit. s/ Fins Lucr 3.479,94 € - € - € - €

Outras 128.357,21 € 20.242,07 € 20.242,07 € - €

411 - Feder - QCA III 133.637,15 € 21.142,07 € 21.142,07 € - €

HUC 11.831,00 € 11.830,50 € 11.830,50 € - €

Privadas 40.857,00 € 40.856,55 € 40.856,55 € - €

FCT 1.544,00 € - € - € - €

Univ. Beira Interior 2.668,00 € - € - € - €

Inst. Sup. Técnico 774,00 € 773,68 € 773,68 € - €

Page 87: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

83

Relatório de Gestão e Contas | 2012

Entidade Financiada

Transferências

correntes

orçamentadas

Transferências

correntes

autorizadas

Transferências

correntes

efectuadas

Transferências

autorizadas e não

efectuadas

[1] [2] [3] [4] [5=3-4]

Instit. s/ Fins Lucr 296.192,66 € 262.316,66 € 262.316,66 € - €

Outras 2.568.989,57 € 2.046.010,39 € 2.046.010,39 € - €

412 - Feder - PO Fatores de Competitividade 2.922.856,23 € 2.361.787,78 € 2.361.787,78 € - €

IFDR 85.665,00 € 85.664,38 € 85.664,38 € - €

413 - Feder - 85.665,00 € 85.664,38 € 85.664,38 € - €

Instit. s/ Fins Lucr 42.450,00 € 42.449,41 € 42.449,41 € - €

Outras 236.389,43 € 130.020,11 € 130.020,11 € - €

415 - Feder - PO Regional Centro 278.839,43 € 172.469,52 € 172.469,52 € - €

Instit. s/ Fins Lucr 22.400,00 € 11.200,00 € 11.200,00 € - €

Outras 215.790,11 € 51.618,70 € 51.618,70 € - €

441 - FSE - QCA III 238.190,11 € 62.818,70 € 62.818,70 € - €

Instit. s/ Fins Lucr 41.324,00 € 37.324,00 € 37.324,00 € - €

Outras 152.341,93 € - € - € - €

442 - FSE - PO Potencial Humano 193.665,93 € 37.324,00 € 37.324,00 € - €

Outras 5.960,00 € 2.980,00 € 2.980,00 € - €

451 - Feoga Orientação 5.960,00 € 2.980,00 € 2.980,00 € - €

HUC 240.931,88 € 108.673,88 € 108.673,88 € - €

Univ. do Minho 15.681,30 € 7.840,30 € 7.840,30 € - €

Instit. s/ Fins Lucr 104.949,10 € 52.571,17 € 52.571,17 € - €

Outras 3.076.452,16 € 1.641.861,04 € 1.641.861,04 € - €

Resto Mundo - UE In. 1.578.014,70 € 1.027.494,90 € 1.027.494,90 € - €

Resto Mundo - PTOI 765,74 € 382,74 € 382,74 € - €

480 - Outros 5.016.794,88 € 2.838.824,03 € 2.838.824,03 € - €

Privadas 18.000,00 € 18.000,00 € 18.000,00 € - €

IFDR 122,00 € - € - € - €

SASUC 432.504,00 € 350.538,42 € 350.538,42 € - €

Universidade Porto 10.733,00 € 10.732,83 € 10.732,83 € - €

Instit. s/ Fins Lucr 1.563.025,00 € 1.548.165,10 € 1.548.165,10 € - €

Est. Prof. Adm. Pub. 4.404,00 € 4.403,43 € 4.403,43 € - €

Outras 1.232.221,00 € 942.807,73 € 942.807,73 € - €

510 - Receita própria do ano 3.261.009,00 € 2.874.647,51 € 2.874.647,51 € - €

Universidade Lisboa 3.794,97 € - € - € - €

IFDR 121,15 € 121,15 € 121,15 € - €

SASUC 81.723,83 € 81.723,83 € 81.723,83 € - €

Universidade Aveiro 3.710,64 € - € - € - €

Instit. s/ Fins Lucr 16.447,58 € 12.744,58 € 12.744,58 € - €

Outras 733.150,56 € 169.452,27 € 169.452,27 € - €

520 - Saldos de RP transitados 838.948,73 € 264.041,83 € 264.041,83 € - €

Outras 25.202,00 € 19.404,95 € 19.404,95 € - €

540 - Transferências de RP entre organismos 25.202,00 € 19.404,95 € 19.404,95 € - €

TOTAL 15.594.229,58 € 10.494.854,17 € 10.494.854,17 € - €

Transferências Correntes - Receita

Entidade Financiadora Orçamento

corrigido

Transferências correntes

autorizadas

Transferências correntes

obtidas

[1] [2] [3] [4]

Universidade de Coimbra (MEC) 63.345.941,00 € 63.345.546,67 € 63.345.546,67 €

311 - Estado - RG não afetas a projetos cofinanciados 63.345.941,00 € 63.345.546,67 € 63.345.546,67 €

Universidade de Coimbra (MEC) 68.000,00 € 76.433,00 € 76.433,00 €

312 - Estado - RG afetas a projetos cofinanciados 68.000,00 € 76.433,00 € 76.433,00 €

Page 88: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

84

Relatório de Gestão e Contas | 2012

Entidade Financiadora Orçamento

corrigido

Transferências correntes

autorizadas

Transferências correntes

obtidas

[1] [2] [3] [4]

Fundação para a Ciência e a Tecnologia 4.206.877,00 € 4.557.043,04 € 4.557.043,04 €

UL-Instituto de Educação 5.000,00 € - € - €

UTL - Instituto Superior Técnico 6.596,00 € 6.580,33 € 6.580,33 €

Universidade de Aveiro 16.829,00 € - € - €

Universidade do Porto 23.309,00 € 23.308,39 € 23.308,39 €

Universidade do Minho 42.995,00 € 42.994,52 € 42.994,52 €

Universidade Évora 720,00 € 720,00 € 720,00 €

Instituições sem fins lucrativos 1.432.887,00 € 92.826,92 € 92.826,92 €

Privadas 33.828,00 € 33.827,09 € 33.827,09 €

Inst Tecnologia Química Biológica 7.009,00 € 7.008,60 € 7.008,60 €

UTL - Instituto Superior Técnico 1.632,00 € 1.632,00 € 1.632,00 €

319 - Transferências de RG entre organismos 5.777.682,00 € 4.765.940,89 € 4.765.940,89 €

ADI 543.348,00 € - € - €

União Europeia – Instituições 17.263,00 € - € - €

411 - Feder - QCA III 560.611,00 € - € - €

Fundação para a Ciência e a Tecnologia 60.427,00 € 5.562,00 € 5.562,00 €

Privadas 26.777,00 € - € - €

ADI 387.345,00 € - € - €

Universidade do Minho 1.877,00 € 1.876,05 € 1.876,05 €

Universidade de Évora 10.130,00 € 10.129,89 € 10.129,89 €

Universidade de Aveiro 16.284,00 € 16.283,40 € 16.283,40 €

Instituições sem fins lucrativos 150.125,00 € - € - €

IFDR 132.022,00 € 51.747,00 € 51.747,00 €

IAPMEI 703.734,00 € 833.171,92 € 833.171,92 €

União Europeia – Instituições 3.238.449,00 € 2.988.647,14 € 2.988.647,14 €

412 - Feder - PO Fatores de Competitividade 4.727.170,00 € 3.907.417,40 € 3.907.417,40 €

União Europeia – Instituições 123.697,00 € - € - €

413 - Feder - PO Valorização do Território 123.697,00 € - € - €

IFDR 360.763,00 € 373.013,19 € 373.013,19 €

União Europeia – Instituições 2.343.927,00 € 121.792,38 € 121.792,38 €

ADI 22.581,00 € - € - €

IAPMEI 14.431,00 € 22.580,47 € 22.580,47 €

Municípios 4.020,00 € 4.020,00 € 4.020,00 €

CCDRC 61.268,00 € - € - €

Instituições sem fins lucrativos 10.423,00 € - € - €

415 - Feder - PO Regional Centro 2.817.413,00 € 521.406,04 € 521.406,04 €

Fundação para a Ciência e a Tecnologia 350.167,00 € - € - €

IFDR 114.526,00 € 51.252,74 € 51.252,74 €

Inst. Gestão Financeira do Fundo Social Europeu 831,00 € 830,86 € 830,86 €

União Europeia – Instituições 490.819,00 € 243.038,89 € 243.038,89 €

441 - FSE - QCA III 956.343,00 € 295.122,49 € 295.122,49 €

Fundação para a Ciência e a Tecnologia 111.991,00 € 111.990,13 € 111.990,13 €

Inst. Gestão Financeira do Fundo Social Europeu 32.600,00 € 17.957,11 € 17.957,11 €

União Europeia – Instituições 110.487,00 € 2.429.216,51 € 2.429.216,51 €

Países terceiros 18.884,00 € 18.883,05 € 18.883,05 €

442 - FSE - PO Potencial Humano 273.962,00 € 2.578.046,80 € 2.578.046,80 €

União Europeia – Instituições 3.657,00 € - € - €

451 - Feoga Orientação 3.657,00 € - € - €

ADI 12.293,00 € 12.292,93 € 12.292,93 €

Privadas 72.454,00 € 61.234,05 € 61.234,05 €

Instituições sem fins lucrativos 47.936,00 € 9.763,26 € 9.763,26 €

União Europeia – Instituições 4.851.635,00 € 3.380.433,71 € 3.380.433,71 €

Page 89: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

85

Relatório de Gestão e Contas | 2012

Entidade Financiadora Orçamento

corrigido

Transferências correntes

autorizadas

Transferências correntes

obtidas

[1] [2] [3] [4]

União Europeia - Países Membros 175.673,00 € 215.099,68 € 215.099,68 €

480 – Outros 5.159.991,00 € 3.678.823,63 € 3.678.823,63 €

CHUC 6.222,00 € 6.221,78 € 6.221,78 €

Fundação Engenheiro António Almeida 16.000,00 € 16.000,00 € 16.000,00 €

Privadas 289.222,00 € 162.995,00 € 162.995,00 €

Instituições bancárias 1.389.744,00 € 1.389.743,54 € 1.389.743,54 €

Universidade Évora 500,00 € - € - €

UL 1.493,00 € 1.492,33 € 1.492,33 €

Universidade Porto 10.137,00 € 9.681,02 € 9.681,02 €

Municípios 5.120,00 € 6.120,00 € 6.120,00 €

Instituições sem fins lucrativos 341.116,00 € 191.743,32 € 191.743,32 €

Outras 500,00 € 500,00 € 500,00 €

União Europeia – Instituições 116.690,00 € 95.894,39 € 95.894,39 €

Países Terceiros - Organismos Internacionais 501.457,00 € 462.086,18 € 462.086,18 €

510 - Receita própria do ano 2.678.201,00 € 2.342.477,56 € 2.342.477,56 €

Instituto Desporto Portugal 2.001,00 € - € - €

Instituto Financiamento Agricultura e Pescas 28.000,00 € 32.284,37 € 32.284,37 €

Universidade Aveiro 2.830,00 € - € - €

Universidade Porto 2.436,00 € - € - €

Municípios 3.000,00 € 3.000,00 € 3.000,00 €

540 - Transferências de RP entre organismos 38.267,00 € 35.284,37 € 35.284,37 €

TOTAL 86.530.935,00 € 81.546.498,85 € 81.546.498,85 €

Transferências de Capital - Despesa

Entidade Financiada Transferências de

capital orçamentadas

Transferências de

capital autorizadas

Transferências de

capital efectuadas

Transferências

autorizadas e não

efectuadas

[1] [2] [3] [4] [5=3-4]

UTAD 8.260,00 € 6.547,85 € 6.547,85 € - €

IPT 3.478,00 € 3.477,41 € 3.477,41 € - €

Univ. Beira Interior 540,00 € 539,10 € 539,10 € - €

Universidade Évora 1.163,00 € 1.162,50 € 1.162,50 € - €

UNL-Fac.Ciências Soc 360,00 € 360,00 € 360,00 € - €

Inst. Sup. Técnico 6.395,00 € 6.394,50 € 6.394,50 € - €

UTAD 5.000,00 € 5.000,00 € 5.000,00 € - €

Inst. Pol. Viseu 5.662,00 € 5.661,60 € 5.661,60 € - €

SASUC 98.396,00 € 98.395,17 € 98.395,17 € - €

INFARMED 225,00 € 225,00 € 225,00 € - €

IGOT 375,00 € 375,00 € 375,00 € - €

Univ. Aveiro - Fund. 4.024,00 € 4.023,15 € 4.023,15 € - €

Instit. s/ Fins Lucr 9.483,00 € 2.025,00 € 2.025,00 € - €

319 - Transferências de RG entre organismos 143.361,00 € 134.186,28 € 134.186,28 € - €

TOTAL 143.361,00 € 134.186,28 € 134.186,28 € - €

Page 90: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

86

Relatório de Gestão e Contas | 2012

Transferências de Capital - Receita

Entidade Financiadora Orçamento

corrigido

Transferências correntes

autorizadas

Transferências correntes

obtidas

[1] [2] [3] [4]

Universidade de Coimbra (MEC) 26.000,00 € - € - €

311 - Estado - RG não afetas a projetos cofinanciados 26.000,00 € - € - €

Universidade de Coimbra (MEC) 709.500,00 € 657.623,46 € 657.623,46 €

312 - Estado - RG afetas a projetos cofinanciados 709.500,00 € 657.623,46 € 657.623,46 €

Fundação para a Ciência e a Tecnologia 3.710.300,00 € 3.067.835,11 € 3.067.835,11 €

UTL - Instituto Superior Técnico 50.341,00 € 13.075,16 € 13.075,16 €

Universidade de Aveiro 2.153,00 € 2.152,80 € 2.152,80 €

Universidade do Porto 1.278,00 € 1.278,00 € 1.278,00 €

Instituições sem fins lucrativos 49.591,00 € 49.590,53 € 49.590,53 €

319 - Transferências de RG entre organismos 3.813.663,00 € 3.133.931,60 € 3.133.931,60 €

Fundação para a Ciência e a Tecnologia 114.224,00 € 114.224,00 € 114.224,00 €

Instituições sem fins lucrativos 60.822,00 € 60.821,77 € 60.821,77 €

Universidade do Porto 3.108,00 € 3.108,00 € 3.108,00 €

União Europeia – Instituições 3.695.512,00 € - € - €

412 - Feder - PO Fatores de Competitividade 3.873.666,00 € 178.153,77 € 178.153,77 €

União Europeia – Instituições 2.352.068,00 € 1.175.508,09 € 1.175.508,09 €

413 - Feder - PO Valorização do Território 2.352.068,00 € 1.175.508,09 € 1.175.508,09 €

IFDR 7.988,00 € 7.987,58 € 7.987,58 €

União Europeia - Instituições 3.592.097,00 € 701.155,20 € 701.155,20 €

415 - Feder - PO Regional Centro 3.600.085,00 € 709.142,78 € 709.142,78 €

Fundação para a Ciência e a Tecnologia 312.634,00 € 74.843,80 € 74.843,80 €

442 - FSE - PO Potencial Humano 312.634,00 € 74.843,80 € 74.843,80 €

TOTAL 14.687.616,00 € 5.929.203,50 € 5.929.203,50 €

Page 91: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

87

Relatório de Gestão e Contas | 2012

5.4. Notas sobre a contabilidade de gestão

5.4.1. Introdução

Num contexto global de turbulência e mudanças rápidas, onde o aumento dos custos, a escassez dos recursos, a

crescente competitividade, a insatisfação dos utentes e uma Administração Pública tradicional, rígida, burocrática,

pouco permeável à mudança e excessivamente legalista que é posta em causa, as IES são pressionadas e têm o

“dever ser”, através das suas dimensões do conhecimento, científicas e de inovação, de se constituírem agentes de

mudança no seio da Administração Pública, no sentido da criação de uma cultura de maior rigor na gestão, de

criação de valor e de accountability.

Atingir a excelência no Ensino Superior requer a adoção de um modelo de administração que potencie a

economia, eficácia e eficiência sem sacrifício dos níveis de qualidade, ou seja, a criação sustentada de valor. O

primeiro passo para alcançar tal excelência implica o conhecimento e a avaliação crítica do core business (ensino,

I&D, prestação de serviços à comunidade e outras atividades conexas) e das atividades de suporte das IES, pelo

que o desenvolvimento de um sistema de contabilidade de gestão se revela como o instrumento crítico e de

extrema importância neste contexto.

Assim, o sistema de contabilidade de gestão da UC foi desenhado de acordo com as necessidades de reporting

interno e em consonância com os requisitos enunciados no ponto 2.8.1 do POC-Educação, visando os seguintes

objetivos:

(a) a obtenção e justificação do custo das atividades de suporte (centros auxiliares, serviços comuns e

especializados, órgãos de gestão, etc.) e atividades/produtos finais (curso, disciplina, bem ou produto final para

venda ou para ativo, serviço externo, etc.);

(b) obter informação do valor dos custos dos serviços públicos que têm como contraprestação um preço, uma

taxa ou uma propina de forma a fundamentar esse valor exigido ao utilizador desses serviços públicos;

(c) calcular os custos, proveitos e resultados de atividades, produtos ou serviços suportados integralmente pelo

comprador (por exemplo um serviço especializado à comunidade externa da entidade);

(d) apoiar a adoção de decisões sobre a entrega a unidades externas da produção de bens ou prestação de

serviços;

(e) justificar a aplicação de receitas provenientes de entidades externas e destinadas a uma atividade específica;

(f) valorizar os ativos circulantes destinados à venda e os ativos fixos produzidos pela entidade, para efeitos do

registo na contabilidade patrimonial;

(g) analisar a eficiência na utilização dos recursos financeiros públicos, obtendo-se informação se os objetivos

previstos foram alcançados e quais os desvios entre os custos previsionais e os custos reais, bem como entre

os proveitos previsionais e os proveitos reais para o caso das atividades referidas na alínea c);

(h) proporcionar ao gestor do ente público informação adequada que permita elaborar indicadores de eficiência,

eficácia e economia;

(i) proporcionar informação adequada que permita a elaboração do mapa de demonstração de custos por

funções ou atividades, bem como os outros quadros apresentados no n.º 8.4 do POC-Educação “Notas sobre

a contabilidade analítica” do anexo às demonstrações financeiras.

Nestes moldes, a contabilidade de gestão deverá ainda proporcionar por cada produto, serviço ou atividade final:

a) os custos diretos e indiretos;

b) os custos com:

a. pessoal docente;

b. pessoal não docente;

Page 92: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

88

Relatório de Gestão e Contas | 2012

c. funcionamento;

d. amortizações e provisões;

e. outros custos.

c) Os custos totais do exercício económico e o custo total acumulado de atividades, produtos ou serviços com

duração plurianual ou não coincidente com o exercício económico.

5.4.2. Exercício Económico

De acordo com o ponto 2.8.5 do POC-E, o exercício económico da contabilidade de gestão é o ano escolar,

iniciando-se a 1 de setembro do ano n e com términus a 31 de agosto do ano n+1, devendo a informação reportar-

se ao final de cada ano escolar. Esta opção justifica-se pelo facto de atividades das IES serem na sua maioria mais

relacionáveis com o ciclo escolar do que propriamente com o ano económico e civil.

Apesar de o POC-Educação, considerar que, para a contabilidade de gestão, o exercício económico deva ser

coincidente com o ano escolar, os sistemas de informação encontram-se contudo preparados para permitir gerar

informação relativa aos custos, proveitos e resultados de atividades, produtos ou serviços com duração não

coincidente com o exercício económico, ou entre intervalos temporais indiferenciados, de forma a garantir a

comparabilidade entre a informação dos diversos sistemas contabilísticos.

5.4.3. Sistemas e Métodos de Custeio

A UC, de acordo com o estabelecido no POC-Educação adota como sistemas de custeio:

Quanto à metodologia utilizada, a contabilidade analítica da UC assenta sob o método ABC – Activity Based Costing.

O ABC tem subjacente o pressuposto de que as atividades consomem os recursos e os produtos consomem as

atividades, ou seja, os recursos são atribuídos a cada atividade e em seguida, as atividades são atribuídas a produtos

com base no seu uso. Assim, o princípio básico desta metodologia assenta numa relação causa-efeito, procurando

identificar de forma clara o agente [centro de responsabilidade e atividade] que originou o custo para lhe alocar ou

imputar o respetivo valor. Não sendo possível alocar um custo/proveito de forma direta e unívoca a uma atividade

deverá ser atribuído a um centro de recursos.

Desta forma, segundo esta metodologia os custos e proveitos gerados são sempre assumidos e distribuídos pelo

serviço, atividade ou produto que os desencadeou, permitindo assim o apuramento do custo total das atividades,

produtos e serviços.

O esquema conceptual do modelo de contabilidade analítica da UC encontra-se representado na seguinte figura:

Ótica do Tratamento dos Overheads

• Custeio Total [Absortion Costing ou FDC - Fully Distributed Cost]

Ótica da Natureza dos Dados

• Custos Reais

• Custos Padrão

Page 93: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

89

Relatório de Gestão e Contas | 2012

A visão de atribuição, transforma os custos/proveitos de recursos [salários, FSE, etc.] em custos/proveitos das

atividades e, finalmente, para os objetos de custos finais [por exemplo, produtos, clientes]. A visão de processos

sequencia as atividades de trabalho através de drivers [tempos, áreas, etc.], acumulando os custos/proveitos das

atividades do início ao fim de um processo de negócio.

Desta forma, a UC consegue saber o porquê, onde e como os custos estão a ser incorridos. Por outro lado, a

gestão baseada nas atividades, com base nessa informação, tenta identificar as oportunidades de melhoria do

processo, potenciando assim um controlo mais racional dos custos e um relacionamento mais apurado de quase

todos os seus recursos.

5.4.4. Sistemas de Informação

O sistema de informação [SI] que suporta a contabilidade de gestão na UC é o SAP R/3 através do módulo CO

[Controlling]. De acordo com a metodologia definida, foram criadas duas estruturas distintas: Centros de

Recursos e Atividades, as quais assentam sobre a estrutura de centros de responsabilidade associados à estrutura

orgânica da UC.

A estrutura da contabilidade analítica nos sistemas de informação é uma estrutura standardizada tanto quanto

possível e aplicável a todas as Unidades Orgânicas, uma vez que a sua elaboração teve por base todas as estruturas

organizacionais existentes, procurando encontrar um padrão comum e transversal a todas.

Todas as unidades são responsáveis pelo consumo de recursos, assim como pelos proveitos originados pela sua

atividade. Assim, o valor total dos custos e proveitos registados contabilisticamente nas contas das classes 6 e 7

são devidamente alocados aos objetos analíticos consumidores.

Os objetos analíticos, traduzidos num código numérico de 10 dígitos, resultam da conjugação dos centros de

responsabilidade [2 primeiros dígitos] com os recursos/atividades [8 dígitos]. Transpondo para o SAP, os recursos

encontram-se definidos na estrutura de “Centros de Custo” e as atividades correspondem às “Ordens Internas”.

O nível dos produtos está espelhado ao nível das Ordens Internas [cursos, disciplinas, etc.] ou dos elementos PEP

– Plano de Estrutura de Projeto [projetos de institucionais e de investigação, prestações de serviço

contratualizadas, etc.].

Visão de Atribuição [ABC/M]

Quanto Custa

Recursos

Drivers de Recursos

Visão de Processo

[ABM]Cost Drivers Atividades

Medição da

Performance

Drivers de Atividade

Objetos de Custo Finais

[produtos, serviços, clientes]

Tomada de

Decisão EficientePorque Custa

Page 94: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

90

Relatório de Gestão e Contas | 2012

Na reestruturação do SI, foram ainda desenvolvidas outras ferramentas de suporte à contabilidade de gestão.

A alocação de custos com pessoal pelas atividades finais, é uma tarefa crítica no processo da contabilidade de

gestão, tendo sido desenvolvida uma ferramenta de “timesheet” por forma a evitar enviesamentos da informação.

Os tempos alocados a determinada atividade poderão ser obtidos de forma automatizada para o pessoal docente

através da ligação criada ao NÓNIO (gestão académica) e os restantes por registo direto. Após o fecho do ciclo,

esta ferramenta permite um índice estatístico [cost driver] para a distribuição ou imputação de custos pelas

atividades finais.

Foi igualmente desenvolvida uma solução que permite, de forma igualmente automatizada, efetuar a imputação e

registo de overheads a projetos de I&D.

5.4.5. Alocação de Custos e Proveitos

A alocação de custos/proveitos aos objetos analíticos é realizada através das várias fases/níveis apresentados:

Conta 61

Conta 62 11 | Governo da Universidade 0 | Recursos de Apoio

Conta 63 21 | Unidades e Serviços Comuns * Instalações

Conta 64 * Frota Automóvel

Conta 65 31 | FLUC * Centro de Operações

Conta 66 32 | FDUC 1 | Recursos de Suporte

Conta 67 33 | FMUC * Orgãos de Gestão

Conta 68 34 | FCTUC * Atividades Docentes

Conta 69 35 | FFUC * SAG, Outras Estruturas, Rec. Comuns

Conta 71 36 | FEUC

Conta 72 37 | FPCEUC 2 | Ensino

Conta 73 38 | FCDEFUC 3 | Investigação

Conta 74 4 | Atividades Internas

Conta 75 41 | III 5 | Prestação de Serviços à Comunidade

Conta 76 41 | ICNAS 6 | Outras Atividades

Conta 77 41 | TUJE 7 | Atividades para a UC

Conta 78 41 | Colégio das Artes 8 | Não Incorporáveis

Conta 79 9 | Ativ. Operacionais Ensino | Disciplinas

Cu

sto

s |

Cla

sse

6P

rove

ito

s |

Cla

sse

7

Contabilidade Geral

Código do Objeto AnalíticoClasse de Custo/Proveito

Centros de Responsabilidade Recursos | Atividades

Governance

Faculdades

Unidades de Extensão

Recursos

Atividades

Page 95: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

91

Relatório de Gestão e Contas | 2012

A alocação primária de custos/proveitos [Nível I] efetua-se de forma direta aos objetos analíticos tendo em conta

a medida do consumo de cada recurso/atividade em cada centro de responsabilidade. O esquema seguinte,

permite traduzir os passos necessários para determinar o objeto analítico a classificar:

1. Qual o centro financeiro que originou o custo/proveito?

A resposta a esta pergunta permite determinar os dois primeiros dígitos do código do objeto analítico

correspondente ao Centro de Responsabilidade. Contudo há que diferenciar o centro de

responsabilidade que suporta a despesa do que beneficia/origina do custo/proveito [ex.: a Reitoria suporta

a despesa de uma reparação num edifício de uma faculdade, neste caso a despesa deve ser imputada ao

orçamento da reitoria e o custo ao centro de responsabilidade da faculdade].

2. Qual a atividade que originou o custo/proveito?

A resposta a esta pergunta permite afetar o custo/proveito à estrutura analítica de Recursos [Centros de

Custo] ou Atividades [Ordens Internas], completando assim o código do objeto analítico.

3. O custo/proveito respeita a um único Centro de Responsabilidade e/ou a uma única Atividade?

Se sim, deverá ser registado como custo/proveito do objeto analítico identificado no passo anterior.

Se não, é necessário efetuar uma repartição/distribuição desse custo /proveitos através de um driver que

represente a unidade de medida de consumo desse recurso ou da criação dessa receita, não deixando, do

ponto de vista concetual, de ser um custo/proveito direto.

4. Trata-se de um custo/proveito conjunto ou comum?

Se o custo/proveito for originado / partilhado por um grupo de atividades de diferentes naturezas ou se

for respeitante a diferentes Unidades Orgânicas, considera-se um custo/proveito conjunto, devendo ser

distribuído na proporção da unidade de medida de consumo desse recurso ou da criação dessa receita.

Se o custo/proveito for originado / partilhado por um grupo de atividades da mesma natureza [ex. Ensino,

Investigação, Prestação de Serviços, etc.] ou se forem respeitantes a todas as atividades de um centro de

responsabilidade, considera-se um custo/proveito comum, devendo ser registado como custo/proveito

direto de um objeto analítico comum a essas atividades.

Page 96: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

92

Relatório de Gestão e Contas | 2012

ALOCAÇÃO DE CUSTOS /

PROVEITOS DIRETOS

1. Qual o centro financeiro que

originou o custo/proveito?

2. Qual a atividade que originou

o custo/proveito?

Atividade Principal

[CR+xxxxxx]

Atividade Auxiliar

[CR+xxxxxx]

ORDENS INTERNAS:

- Ensino

- Investigação

- Atividades Internas

- Prestação Serviços à Comunidade

- Outras Atividades

- Atividades para a UC

- Não Incorporáveis

- Ativ. Op. Ensino | Disciplinas

CENTRO DE CUSTO:

- Recursos de Apoio

. Instalações

. Frota Automóvel

. Centro de Operações

- Recursos de Suporte

. Orgãos de Gestão

. Departamentos / Grupos de Ensino

. Recursos Docentes e Investigação

. Serviços de Apoio à Gestão

. Outros Recursos e Estruturas

. Recursos Comuns

3. O custo/proveito respeita a

um único CR e/ou uma única

Atividade?

Deverá ser registado como

custo/proveito direto desse

centro analítico

4. Trata-se de um custo/

proveito conjunto ou

comum?

Deverá ser aplicado um driver

por forma a distribuir o custo/

proveito pelos CR ou Atividades

que o originaram

Deverá ser registado como

custo/proveito direto num

centro analítico comum de

determinada atividade

SIM NÃO

CONJUNTO COMUM

À presente data, tendo em conta a reestruturação dos sistemas de informação, a implementação deste novo

sistema de contabilidade analítica ainda se encontra em fase final de testes, pelo que, neste exercício económico

ainda não foi possível emitir os mapas previstos no POC-Educação.

Page 97: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

Page 98: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,
Page 99: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,
Page 100: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,
Page 101: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,
Page 102: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA … · Relatório de Gestão e Contas | 2012 2. Principais indicadores de atividade Através de alguns indicadores de atividade,

uc.pt