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REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES União Europeia Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural A Europa investe nas zonas rurais Governo dos Açores RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ANO DE 2008 Art.º 82.º do Regulamento (CE) n.º 1698/2005 do Conselho de 20 de Setembro de 2005 AUTORIDADE DE GESTÃO DO P P R R O O R R U U R R A A L L Junho de 2009

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REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

União Europeia

Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural A Europa investe nas zonas rurais

Governo dos Açores

RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ANO DE 2008

Art.º 82.º do Regulamento (CE) n.º 1698/2005 do Conselho

de 20 de Setembro de 2005

AUTORIDADE DE GESTÃO DO PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL Junho de 2009

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REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

Relatório de Execução PRORURAL

2008 1

ÍNDICE

Introdução ………………………………………………………………………………………..…...… 3

1 – Alteração das condições gerais ……………………………………………………………………5

I - Evolução socioeconómica na Região Autónoma dos Açores ……………………………….…..5

II – Alterações Legislativas ……………………………………………..………………….…..…..…27

III – Alterações que afectam a coerência entre o FEADER e outros instrumentos financeiros .30

IV – Alteração ao programa…………………………………………………………………………..30

2 – Progressos do programa em relação aos objectivos fixados ………………………………..33

2.1 – Legislação publicada ………………………………………………………………… 33

2.2 – Recepção e execução dos Pedidos de Apoio …………………………………… 37

3 – Execução Financeira …………………………………………………………………………… 57

4 – Resumo das actividades de avaliação contínua ………………………………………………60

5 – Medidas adoptadas para assegurar a qualidade e eficácia do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL …………… 82

5.1 - Medidas de gestão, acompanhamento e avaliação……………………………… 85

5.2 – Controlos……………………………………………………...……………………… 89

5.3 – Resumo dos problemas verificados na gestão do Programa…………………. 95

5.4 – Utilização da assistência técnica…………………………………………………...104

5.5 – Publicidade……………………………………………...…………………………… 105

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6 – Conformidade com as politicas comunitárias ………………...………………………….…. 108

7 – Reutilização dos montantes recuperados…………………………………………………….111

Anexo I – Quadros de indicadores comuns de acompanhamento e avaliação………………112

Anexo II – Índice de quadros ……………………………………………………………………...133

Anexo III – Índice de figuras ……………………………………………………………………….136

Anexo IV – Índice de tabelas ………………………………………………………………………138

Anexo V – Índice de siglas………………………………………………………………………….140

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INTRODUÇÃO

O Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma dos Açores (PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL),

aprovado pela Decisão C (2007) 6162, de 4 de Dezembro de 2007, da Comissão Europeia,

enquadra-se na política de desenvolvimento rural traçada pela União Europeia para o período

de programação 2007-2013, financiada pelo Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento

Rural (FEADER).

O PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL foi aprovado com um montante total de despesa púbica de € 322 891 382,00, a

que corresponde € 274 457 675,00 de contribuição FEADER.

O PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL é avaliado periodicamente, constituindo o presente Relatório um instrumento de

apreciação anual da realização do Programa, para acompanhamento da sua execução física e

financeira, com o registo da respectiva evolução e conformidade com os objectivos e as

directrizes comunitárias, nacionais e regionais a cuja materialização propende.

A estratégia escolhida desenvolve-se em torno de três dimensões: económica, ambiental e

social, que se entrecruzam e complementam, sendo definido, como grande objectivo

estratégico global, a promoção da competitividade das empresas e dos territórios do meio

rural, de forma ambientalmente sustentável, socialmente estável e atractiva, e o concomitante

desenvolvimento dos sectores agrícola, pecuário e florestal.

O PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL prevê os regimes de transição para os compromissos assumidos durante os

períodos de programação anteriores, essencialmente no âmbito do Plano de Desenvolvimento

Rural 2000-2006, da Região Autónoma dos Açores, abreviadamente designado por PDRu-

Açores, de acordo com as disposições do Regulamento (CE) n.º 1320/2006, da Comissão, de

5 de Setembro.

Em 2008 o trabalho da equipa da Autoridade de Gestão foi dedicado, sobretudo, às seguintes

tarefas:

(i) elaboração dos regulamentos específicos por Medida, os quais definem os objectivos, os

beneficiários, os critérios de elegibilidade e de selecção, a tipologia de projectos, os níveis de

apoio e o modelo de gestão;

(ii) criação de um Sistema de Informação capaz de assegurar todo o processo inerente à

gestão das candidaturas e dos projectos de investimento, assim como garantir todo o processo

ligado às ajudas forfetárias;

(iii) definição e quantificação de indicadores de realização, de resultado e de impacto.

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Relatório de Execução PRORURAL

2008 4

A implementação do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL e consequentemente a sua gestão foi condicionada pela

acreditação do Organismo Pagador (o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I. P.

– IFAP, I.P.).

A questão da acreditação prende-se com a fusão dos dois organismos que estão na génese da

sua constituição: o Instituto Nacional de Garantia Agrícola (INGA) e o Instituto de

Financiamento e Apoio ao Desenvolvimento da Agricultura e das Pescas (IFADAP). Esse

processo de fusão motivou a elaboração de um Plano de Acção, na sequência da detecção de

algumas inconsistências por parte da Comissão Europeia, tendo esse Plano sido aprovado

apenas no final de Outubro de 2008.

No que respeita às Medidas constantes do Protocolo de Articulação Funcional, celebrado entre

a Autoridade de Gestão e o IFAP, I.P. (que incide sobre os processos de candidatura, de

contratação e de pagamento), e no seguimento de orientação da Comissão Europeia, optou-se

por um processo de acreditação gradual, de acordo com a fase de operacionalização de cada

Medida.

O processo de acreditação, por resultar da aplicação de regras comunitárias exigentes à

estrutura já de si complexa do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL, encontra-se, ainda, em curso.

Neste momento estão acreditadas todas as medidas do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL...

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1 – Alteração das condições gerais (Artigo 82.º, n.º 2, alínea a), do Regulamento (CE) n.º

1698/2005, do Conselho, de 20 de Setembro)

Em 2008 há a registar a alteração das seguintes condições gerais com impacto na

programação do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL.

I - Evolução socioeconómica na Região Autónoma dos Açores

AA -- QQuuaaddrroo mmaaccrrooeeccoonnóómmiiccoo

De acordo com os mais recentes dados estatísticos publicados pelo Instituto Nacional de

Estatística (INE) e pelo Serviço Regional de Estatística dos Açores (SREA), verifica-se que o

Produto Interno Bruto (PIB) dos Açores, em 2006 (base 2000), ascendeu a 3.199 milhões de

euros.

No período entre 2000 e 2006, a taxa média de variação anual do PIB (em milhões de euros),

apresenta um aumento de 5,9% na Região Autónoma dos Açores.

O índice de disparidade nos Açores, em relação a Portugal, foi de 89,8% em 2006, superior ao

verificado nos anos anteriores.

Quadro 1. Indicadores económicos nos Açores em 2006 (base 2000)

PIB per capita

(%) PIB per capita

(1000) PIB

(milhões de €) País (2006) 100 14,7 155 446 RAA (2006) 2,1 13,2 3199 RAA (2004) 2 12 2887,00

Variação (%) 5,0 10,0 10,8

Fonte:

Os Açores em Números 2007. Serviço Regional de Estatística dos Açores. Região Autónoma dos Açores [2008].

Os Açores em Números 2006. Serviço Regional de Estatística dos Açores. Região Autónoma dos Açores [2007].

O Valor Acrescentado Bruto (VAB) regional apresentou um valor de 2.738 milhões de euros,

em 2006. Em 2004, o VAB situou-se nos 2 510 milhões de euros, representando um

acréscimo, entre 2004 e 2006, de 9,1%.

As remunerações dos assalariados nos Açores, em 2006, atingiram os 1.520 milhões de euros,

representando 1,95% do total do País. No mesmo período de tempo, o número de pessoas

empregadas nos Açores foi de 104,5 milhares.

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A produtividade do trabalho (VAB/emprego), em 2006, era de 30,6 milhares nos Açores. No

período entre 2004 e 2006, houve um acréscimo da produtividade de trabalho de 25,9%.

A variação média do índice de preços no consumidor, em 2007, foi superior nos Açores (3,5%)

em relação à média nacional portuguesa (2,5%). Houve um decréscimo da média do índice de

preços no consumidor, entre 2006 e 2007, nos Açores (Quadro 3).

O Valor Acrescentado Bruto (VAB) a preços de mercado, em 2006, era constituído,

maioritariamente, na RAA, pelo sector das outras actividades ou serviços.

O sector da agricultura, caça, silvicultura, pesca e agricultura é o que menos contribui para o

VAB total do País (2,1%), embora a representatividade deste sector na RAA seja relevante

(11,3% do total do VAB regional).

Em 2007, a taxa de desemprego nos Açores era de 4,3%, correspondendo a 4,9 mil pessoas

desempregadas. Em 2006, na EU-27, a taxa de desemprego rondava os 7,9%.

Relativamente à taxa de actividade nos Açores, em 2007, o valor registado era de 46,1%,

correspondente a 107,3 mil pessoas empregadas.

No mesmo ano, a taxa de emprego nos Açores era de 54,5%. Na EU-27, em 2006, a taxa de

emprego foi de 64,3%.

Quadro 2. Produtividade e remunerações dos capitais, nos Açores

Fonte: Os Açores em Números 2007. Serviço Regional de Estatística dos Açores. Região Autónoma dos Açores. Os Açores em Números 2006. Serviço Regional de Estatística dos Açores. Região Autónoma dos Açores.

Unidade: Milhares de Euros

18,6 10,4

PRODUTIVIDADE (VAB / Emprego) REMUNERAÇÃO RDB

17,3 9 RAA (2006) 30,6 18,1 9,9 País (2006) 30,3

Variação (%) 25,9 4,6 10,0 RAA (2004) 24,3

Quadro 3. Variação média do Índice de Preços no Consumidor, nos Açores

Fonte: Anuário Estatístico da Região Autónoma dos Açores 2006. Serviço Regional de Estatística dos Açores. Região Autónoma dos Açores [2007]. Anuário Estatístico da Região Autónoma dos Açores 2007. Serviço Regional de Estatística dos Açores. Região Autónoma dos Açores [2008].

Unidade: Milhões de Euros

2006 2007

2,50 3,10 3,50

Variação

RAA -2,78 3,60 -19,35País

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Nas principais rubricas macroeconómicas, verifica-se que a produção do ramo agrícola

apresenta o valor de 296,6 milhões de euros. O total do consumo intermédio e o consumo de

capital fixo cifrou-se em 146,38 e 20,77 milhões de euros, respectivamente.

BB -- EEccoonnoommiiaa aaggrrííccoollaa

De acordo com o Anuário Estatístico dos Açores de 2007 e de 2006, constata-se que a maior

parte das actividades (feijão, laranja, tangerina, maçã, castanha, pêra e beterraba sacarina,

limão, ameixa e nêspera) não apresentou diferenciação da produção ao longo dos dois anos

considerados.

As principais culturas, como o milho grão, milho forragem, batata, ananás e banana, registaram

decréscimos na sua produção.

As culturas do chá, o tabaco, pêssego, sofreram um ligeiro acréscimo.

Quadro 4. Principais rubricas macroeconómicas, nos Açores, em 2000

Fonte: Séries Estatísticas 1996… 2006, Serviço Regional de Estatística dos Açores. Região Autónoma dos Açores [2009].

129,45

20,77

150,22

Produção do Ramo Agrícola 296,60

Total do Consumo Intermédio 146,38

Valor acrescentado bruto a preços base

Consumo de capital fixo

124,48

114,91

139,27

Excedente líquido de exploração / Rendimento Misto

Rendimento Empresarial Líquido

Valor Acrescentado Líquido a preços base

Rendimento de factores

Unidade: Milhões de Euros

Principais Rubricas

2000

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2008 8

Fonte:

Anuário Estatístico da Região Autónoma dos Açores 2006. Serviço Regional de Estatística dos Açores. Região Autónoma dos Açores. [2007].Anuário Estatístico da Região Autónoma dos Açores 2007. Serviço Regional de Estatística dos Açores. Região Autónoma dos Açores. [2008].

Unidade: Toneladas

Quadro 5. Produção das principais Culturas dos Açores em 2006 e 2007

Produção 2007

1.629

144.772

Milho grão

Milho forragem

Batata

Variação 200/2007

Variação (%)

Produção 2006

Feijão

Laranja

Tangerina

Maçã

Ananás

Chá

Beterraba sacarina

Castanha

Banana

Nêspera

Ameixa

Limão

Tabaco

Pêssego

Pêra

-18,18-3621.991

147.865 -3.093 -2,09

19.794 -716 -3,6219.078

200 0 0,00200

5.552 0 0,005.552

590 0 0,00590

661 0 0,00661

1.555 -77 -4,951.478

6.124 -151 -2,475.973

281 0 0,00281

148 0 0,00148

115 4 3,48119

104 14 13,46118

19.447 0 0,0019.447

125 17 13,60142

137 0 0,00137

193 0 0,00193

119 0 0,00119

A produção de vinho nos Açores cresceu 16%, entre 2006 e 2007. Este aumento traduz um

acréscimo na produção de vinho de 1 657 hectolitros. A produção alcançou o valor de 11 997

hectolitros, em 2007 (Quadro 6).

A produção de bovinos, entre 2006 e 2007, cresceu cerca de 1,7%, resultado, em parte, do

aumento do número de animais (3,15%; Quadro 7).

Fonte: Anuário Estatístico da Região Autónoma dos Açores 2006. Serviço Regional de Estatística dos Açores. Região Autónoma dos Açores [2007]. Anuário Estatístico da Região Autónoma dos Açores 2007. Serviço Regional de Estatística dos Açores. Região Autónoma dos Açores [2008].

11 997 10 340

Unidade: hl

Quadro 6. Produção de vinho nos Açores (2006 e 2007)

Produção de vinho

Variação 2006/2007

2007 2006

Variação (%)

16,03 1657

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Relatório de Execução PRORURAL

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A produção de suínos, neste período, também aumentou 11,6% (cerca de 535 toneladas). O

número de suínos na Região cresceu 6,38%.

No sector de ovinos e caprinos houve um decréscimo da produção e do gado abatido, sendo

mais acentuado nos ovinos (decréscimo de 25% da produção e 18% do gado abatido) do que

nos caprinos (decréscimo de 15,38% da produção e 16,7% do gado abatido).

Em relação às aves, e por comparação com 2006, registou-se um aumento da produção, em

volume, de 5,8%, no que refere à produção de carne, e um aumento de 7,7% na produção de

ovos (Quadro 8). No entanto, o número de aviários e produtores de ovos manteve-se, entre

2006 e 2007.

Fonte: Os Açores em Números 2007. Serviço Regional de Estatística dos Açores. Região Autónoma dos Açores [2008]. Os Açores em Números 2006. Serviço Regional de Estatística dos Açores. Região Autónoma dos Açores [2007].

Avicultura 2006 2007 Variação

2006/2007 Variação

(%)

Quadro 8. A Avicultura nos Açores (2006 e 2007)

Produção de carne 3 964 4 195 231 5,83

Unidade:toneladas

N.º de aviários

N.º de ovos

Produtores de ovos (n.º)

7

5

31 930938 34 390958 2 460 020 7,70

5 0 0,00

7 0 0,00

Fonte: Anuário Estatístico da Região Autónoma dos Açores 2006. Serviço Regional de Estatística dos Açores. Região Autónoma dos Açores [2007]. Anuário Estatístico da Região Autónoma dos Açores 2007. Serviço Regional de Estatística dos Açores. Região Autónoma dos Açores. [2008].

Caprinos

32 625 33 652 1027

Bovinos Suínos Ovinos

65 794 69 994 4200

Quadro 7. Gado abatido nos Açores, entre 2006 e 2007

Variação

2006/2007

N.º de Cabeças

(milhares cabeças) 2006 2007

Variação

(%)

1012 843 -169 250 205 -45

Produção

(toneladas) Variação

2006/2007 Variação

(%) 2006 2007

8262 138 1,70

3 -1 -25,00 4.611 5146 535 11,60

13 11 -2 -15,38 -18,00 6,38 3,15

4

8124

-16,70

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2008 10

A produção do leite tem aumentado nos Açores, mas ainda não atingiu a quota disponível para

este arquipélago, que é de 523 mil toneladas. Verifica-se que o crescimento foi maior entre

2007/2008, do que entre 2006/2007. Entre 2006 e 2008, registou-se um aumento de 9 755 697

toneladas produzidas, o que representa um acréscimo de 1,93% para o ano de 2008, quando

comparado com 2006.

Relativamente ao leite e produtos lácteos, regista-se uma diminuição quer de leite tratado para

consumo público, quer de nata, na ordem dos 6,55% e 7,67% respectivamente.

O leite em pó gordo apresenta uma diminuição bastante significativa, cerca de 29%, assim

como o iogurte, embora este último registe uma diminuição de 10%.

Fonte: Os Açores em Números 2007. Serviço Regional de Estatística dos Açores. Região Autónoma dos Açores [2008]. Os Açores em Números 2006. Serviço Regional de Estatística dos Açores. Região Autónoma dos Açores [2007]. Séries Estatísticas 1996… 2006, Serviço Regional de Estatística dos Açores.Região Autónoma dos Açores [2009].

Quadro 9. Produção de leite nos Açores (2006 a 2008)

2006 2007 Variação

2006/2008 Variação

(%) 2008

Produção de leite 505 972 103 506 216 459 9 755 697 1,93

515 727 800

Unidade: toneladas

Fonte: Estatísticas da Agricultura - Janeiro a Dezembro 2007. Serviço Regional de Estatística dos Açores. Região Autónoma dos Açores [2007]. Estatísticas da Agricultura - Janeiro a Dezembro 2008. Serviço Regional de Estatística dos Açores. Região Autónoma dos Açores [2008].

Quadro 10. Leite e produtos lácteos nos Açores (2007 e 2008)

2007 2008

Variação 2007/2008

Variação (%)

Leite tratado para consumo público 89 961 897 84 068 506 -5 893 391 -6,55

Nata 592 718 547.235

-45.483 -7,67

Leite em pó:

Unidade:Kg

-28,90 18,13

1.Gordo 6 404 252 4 553 415 -1 850 837 2.Meio-gordo 2 494 520 2 946 780 452 260

50,99

3.Magro 5 425 275 8 191 775 2 766 500

16,48

Manteiga 7 126 536 8 300 687 1 174 151

-10,03

Iogurte 351 718 316 433

-35 285

1,43 Queijo 28 696 657 29 105 661 409 004

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2008 11

Por outro lado, no leite em pó magro e meio-gordo, os acréscimos produtivos são muito

representativos em relação a 2007, verificando-se a mesma situação, relativamente à manteiga

e ao queijo.

AAjjuuddaass aaoo SSeeccttoorr

A maior parte dos apoios à actividade agrícola, no âmbito do POSEI, é recebida pelas

produções animais: prémio à vaca leiteira, com 18,8% do total de apoios concedidos; prémio

aos bovinos machos, com 17,9% do total dos apoios; prémio à vaca aleitante, representando

12,9%; e, majoração ao prémio à vaca leiteira com 11,0% (Quadro 11).

Quadro 11. Apoios no âmbito do POSEI, nos Açores, em 2008

Fonte: Unidade:Milhares euros

Principais Rubricas

Prémios aos bovinos machos

2008 %

7574 17,9

Suplemento à extensificação 7,5 Prémios à vaca aleitante 12,9

Prémio aos produtores de ovinos e caprinos 0,1 Prémio ao abate de bovinos 9,7

Prémio ao abate de ovinos e caprinos Prémio à vaca leiteira

Ajuda à importação de animais reprodutores

Ajuda à inovação e qualidade das produções pecuárias açorianas

Prémio à vaca leiteira - majoração

Ajuda ao escoamento de jovens bovinos dos Açores

Ajuda à produção de ananás

Ajuda à produção de hortofrutícolas, flores e corte e plantas ornamentais

Total

Ajudas às produções vegetais

Prémio complementar aos produtores de tabaco Ajuda à produção de culturas tradicionais Ajuda à manutenção da vinha orientada

Ajudas à comercialização

Ajudas à melhoria da capacidade de acesso aos mercados

Ajuda ao envelhecimento de vinhos licorosos

5450 3197 4121

45 6

490

2221

Ajuda à banana Ajudas à transformação

0,0 7950 18,8 4681 11,0

1,2 155 0,4

598 1,4 5,2

47 0,1 339 0,8 108 0,3

2815 6,6

525 1,2 508 1,2

1013 2,4 5 0,0

217 0,5

307 0,7 42 372,62 100,00

SRAF e SRE, 2008. POSEI. Açores: Adaptação da politica agrícola comum à realidade açoriana. Relatório de Execução do sub-programa para a Região.

Autónoma dos Açores do Programa Global de Portugal. Secretaria Regional da Agricultura e Florestas e Secretaria Regional da Economia.

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Relatório de Execução PRORURAL

2008 12

MMããoo--ddee--OObbrraa aaggrrííccoollaa

De um modo geral, em Portugal verifica-se uma diminuição ligeira, de 2005 para 2007, do

número de trabalhadores agrícolas, quer sejam familiares ou não familiares. No entanto, nos

Açores houve um ligeiro incremento na mão-de-obra agrícola, embora tenha ocorrido um

decréscimo, no que se refere à mão-de-obra agrícola familiar, no referido período.

CCoomméérrcciioo iinntteerrnnaacciioonnaall

No que se refere ao comércio internacional declarado, existe uma grande dependência de

produtos importados tendo, no entanto, decrescido no período em análise.

CC -- QQuuaaddrroo AAmmbbiieennttaall

ÁÁgguuaa

De acordo com o Estudo para a Concepção Geral do Sistema Integrado de Abastecimento de

Água e de Saneamento das Águas Residuais (SIAASAA), as necessidades de água na Região

subdividem-se em quatro categorias, sendo a necessidade de água para consumo humano a

que constitui maior peso (51% das necessidades totais). As actividades económicas,

nomeadamente a agro-pecuária e a indústria, representam, respectivamente, 32% e 15%.

Estes dois sectores têm vindo a assumir grande importância no que respeita ao uso da água,

uma vez que as necessidades associadas ao sector aumentaram 27% desde 2001 (Relatório

do Estado do Ambiente dos Açores (REAA), 2005).

Nos últimos anos tem-se verificado um aumento das estruturas de armazenamento de água

superficial e respectiva rede de distribuição, permitindo assim que grande parte das ilhas

disponha de infra-estruturas específicas para o abastecimento à agricultura. A região conta

com uma rede de distribuição de água a 200 km, a qual abastece cerca de 2000 explorações

agrícolas. Esta dotação de infra-estruturas permite reduzir a pressão sobre as captações

destinadas aos restantes sectores de abastecimento.

Quadro 12. Comércio Internacional declarado, nos Açores (2006 e 2007)

Fonte:

Exportações

Açores (2006) 12 031 40 552 -28.521

Unidade: Milhares de Euros

Saldo Comercial Importações

Açores (2007)

Variação (%)

21 305 44 583

-23.278

77,1 9,9

Anuário Estatístico da Região Autónoma dos Açores 2007. Serviço Regional de Estatística dos Açores. Região Autónoma dos Açores [2008]. Anuário Estatístico da Região Autónoma dos Açores 2006. Serviço Regional de Estatística dos Açores. Região Autónoma dos Açores [2007].

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2008 13

Com base no Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Águas e Águas Residuais

(INSAAR) de 2006, o nível de atendimento em abastecimento de água na Região dos Açores

foi de aproximadamente 100%, sendo que 97% da população é abastecida por água de origem

subterrânea e 3% de origem superficial, por oposição ao Continente.

O tratamento da água para abastecimento, segundo o INSAAR, era realizado em apenas cerca

de 52% da água captada para abastecimento, sendo que 37% do volume de água é tratado em

estações de tratamento de águas (ETA’s) e 63% em postos de cloragem. A percentagem

reduzida de água tratada por ETA’s resulta do facto da maioria da população ser abastecida

por água de origem subterrânea, a qual não apresenta problemas acentuados de qualidade e,

por tal motivo, carece apenas de um tratamento de desinfecção.

No que concerne a drenagem de águas residuais, apenas 39% da população foi servida,

enquanto a restante população se encontrava servida por fossas sépticas individuais. O

atendimento em termos de tratamento através de Estações de Tratamento de Águas Residuais

(ETAR) e fossas sépticas colectivas foi de 25%, valores muito aquém das metas nacionais,

impostas pelo Plano Estratégico de Abastecimento de Água e Saneamento de Águas

Residuais, que previam que os níveis de atendimento para as águas residuais fossem de 90%.

Figura 1. Níveis de Atendimento na Região por ilhas (Fonte: INSAAR, 2006).

QQuuaalliiddaaddee -- CCoonnssuummoo hhuummaannoo

A água para consumo humano é essencialmente de origem subterrânea, a qual ainda não

apresenta problemas acentuados de qualidade, embora o processo de intrusão de água

salgada nos aquíferos, resultado da sobre exploração de alguns aquíferos, comece a ser

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2008 14

motivo de preocupação. Também a contaminação por nitratos e a microbiológica, devido à

poluição difusa de origem agrícola, tem vindo a ocorrer, embora estas se manifestem de forma

mais acentuada nas massas de água superficiais.

Para mitigar a poluição provocada pelo excesso de fertilizações, o Governo Regional e a

Universidade dos Açores têm vindo a implementar um Plano de Fertilização Racional, em

todas as ilhas, o qual visa uma melhor caracterização dos níveis de fertilizantes da Região e

tem associado um sistema de aconselhamento dirigido para uma prática de fertilização

adequada.

De acordo com o Relatório Anual de Águas e Resíduos de Portugal de 2007, em mais de 53%

dos concelhos a percentagem de análises em falta foi de 0%. Em contraste com estes estão os

9 concelhos com percentagens de incumprimento da frequência de amostragem que chegam a

atingir os cerca de 31% (Lajes das Flores), sendo que o valor médio de percentagem de

análises em falta é de 6,92%. No contexto global da Região a percentagem de análises em

falta é de 3,28%, valor superior à média nacional (1,09%).

A percentagem de incumprimentos do valor paramétrico passou de 9%, em 2004, para 6% em

2007, demonstrando uma melhoria significativa da qualidade da água da torneira do

consumidor. A maior percentagem de incumprimentos registou-se no concelho da Calheta de

São Jorge (22%). Os parâmetros que evidenciam maior percentagem de incumprimentos dos

valores paramétricos são as bactérias coliformes, a Escherichia coli e o pH.

De uma forma geral, tem vindo a observar-se uma evolução positiva do controlo da qualidade

da água na Região (Figura 2), através de uma redução da percentagem de análises em falta e

de análises em violação ao valor paramétrico (VP).

Figura 2. Evolução do Controlo da Qualidade da Água na Região (Fonte: IRAR, 2008).

LLaaggooaass

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Segundo o Relatório sobre a Poluição Provocada por Nitratos de Origem Agrícola (INAG,

2008), no que concerne à Região Autónoma dos Açores e como síntese da avaliação global

dos resultados da rede de monitorização de águas superficiais e subterrâneas, não se registam

situações preocupantes tanto em termos de concentração de nitratos como de avaliação do

estado trófico das lagoas dos Açores. Destaca-se ainda nesta Região Autónoma, uma melhoria

significativa das lagoas designadas como vulneráveis, as quais não apresentam indícios de

eutrofização, durante o período em análise, com excepção da Lagoa de São Brás.

Do ponto de vista da Classificação da Qualidade da Água para Usos Múltiplos, na Região não

se encontra lagoas denominadas como poluída ou extremamente poluída, sendo que grande

parte se encontra classificada como poluída e fracamente poluída.

Na Região, 1,6% do território encontra-se classificado como zona vulnerável. Ao abrigo da

Directiva Nitratos existem classificadas como Zonas Sensíveis 8 lagoas na ilha de São Miguel

(Lagoa da Serra Devassa, São Brás, Congro, Furnas e Sete Cidades), duas na ilha do Pico

(Lagoa do Caiado e Lagoa do Capitão) e uma na ilha das Flores (Lagoa Funda).

Com vista a salvaguardar as zonas sensíveis, foram estabelecidos os programas de acção

(através das Portarias n.º 44/2006, 46/2006 e 47/2006, de 22 de Junho), os quais definem o

encabeçamento pecuário e a utilização de fertilizantes, a implementação de Boas Práticas

Agrícolas entre outras orientações, de forma a condicionarem a actividade agrícola nestas

zonas.

A salvaguarda destas áreas é igualmente conferida através dos Planos de Ordenamento das

Bacias Hidrográficas das Lagoas das Furnas e das Sete Cidades (definidos pelos Decretos

Regulamentares Regionais n.os 2/2005/A, de 15 de Fevereiro e 3/2005/A, de 16 de Fevereiro),

os quais condicionam a actividade agrícola através da definição da ocupação dos espaços

agrícolas, das limitações ao encabeçamento pecuário e do uso de fertilizantes.

RReessíídduuooss

RReessíídduuooss UUrrbbaannooss

A produção anual de resíduos sólidos urbanos declarada pelas autarquias, da Região

Autónoma dos Açores (RAA), com excepção de Santa Cruz das Flores e Calheta, em 2007, foi

de 135 125 toneladas, sendo que a maior concentração da produção de resíduos sólidos

urbanos se verificou na ilha de São Miguel (46,7%) seguida da ilha Terceira (28,6%), ilhas

onde se concentra o maior número de habitantes.

Na Figura 3 é apresentada a distribuição por ilha da produção de resíduos sólidos urbanos da

RAA.

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2008 16

Figura 3. Distribuição da Produção de Resíduos por Ilha, em 2007 (Fonte: DRA).

Com base nas campanhas de caracterização dos resíduos, realizadas em 2007, pode concluir-

se que os resíduos sólidos urbanos biodegradáveis e os materiais de embalagem (papel, vidro,

plástico e metal) constituem as fracções com maior peso percentual na composição física

média dos resíduos sólidos urbanos na Região.

No que concerne ao destino final, na RAA existem três vazadouros controlados (nas ilhas

Graciosa e Faial e no município de Velas), quatro lixeiras (dois na ilha das Flores, um no Corvo

e outro no município de Calheta) e cinco aterros sanitários, dos quais três são intermunicipais

(Associação de Municípios da Ilha do Pico, Associação de Municípios da Ilha de São Miguel e

Ilha Terceira). A taxa de cobertura dos aterros sanitários da RAA é de 86% da população

(PEGRA).

Actualmente, encontra-se em curso o Projecto de Processamento, Valorização Orgânica por

Compostagem e Aterro Sanitário da Ilha de São Jorge, bem como o Projecto do Aterro

Sanitário das ilhas Graciosa e Faial, e a Requalificação do Aterro de Santa Maria. Encontra-se

previsto, ainda este ano, o início da construção dos Centros de Processamento e de

Compostagem, para as ilhas das Flores e Graciosa (Direcção Regional do Ambiente (DRA).

Em 2008, verificou-se um aumento da recolha selectiva de resíduos de embalagens de cerca

de 111,25% relativamente a 2006, resultado dos esforços dos municípios aderentes ao

Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagem, na implementação de campanhas

de sensibilização da população e de sistemas de recolha porta-a-porta, quer nos grandes

produtores, quer na população em geral, como é o caso do município de Angra do Heroísmo,

Nordeste, Ponta Delgada e Praia da Vitória.

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Cerca de 90% da população (218 600 habitantes) encontra-se abrangida pelo Sistema

Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagem, que totaliza um ecocentro, 904 ecopontos e

88 contentores de vidro, distribuídos pelos municípios aderentes (DRA).

RReessíídduuooss IInndduussttrriiaaiiss

Com base no Plano Estratégico de Resíduos Industriais e Especiais dos Açores (PERIEA)

estima-se que a produção de resíduos industriais, em 2003, tenha sido de 147 671 toneladas,

sendo que cerca de 98% seriam resíduos industriais banais e os restantes 2% resíduos

industriais perigosos, à semelhança do que se regista a nível nacional. Sendo de salientar que,

mais uma vez, a maior produção de resíduos desta natureza se regista nas ilhas de São

Miguel e Terceira, onde se concentra grande parte do tecido industrial da Região.

RReessíídduuooss AAggrrííccoollaass

Os resíduos agrícolas incluem uma grande variedade de categorias de resíduos,

nomeadamente, restos de produções (fruta, hortícolas, entre outras), resíduos vegetais,

provenientes da actividade agrícola e florestal, resíduos de produtos animais, dejectos de

animais, cadáveres de animais, resíduos de plásticos, resíduos de embalagens (resíduos

fitossanitários e produtos agrícolas, embalagens de madeira para acondicionamento de

produtos e outras), resíduos da maquinaria agrícola (óleos usados, pneus usados,

acumuladores e sucata).

Na Região, a informação sobre os valores de produção dos resíduos agrícolas é escassa,

restringindo-se apenas aos valores recolhidos pelos municípios que vêm desenvolvendo

esforços no sentido do correcto encaminhamento destes, através da colocação de

equipamento de recolha de resíduos junto aos campos e postos de recolha de leite e da

organização de acções de sensibilização dos agricultores e lavradores para a problemática da

poluição dos resíduos de plástico usados no sector agro-pecuário.

No entanto, é de referir que a produção estimada dos resíduos agrícolas na Região, em 2003,

foi de 4283 toneladas de resíduos agrícolas não perigosos (RANP) e de 21 toneladas de

resíduos agrícolas perigosos (RAP), de acordo com os dados do PERIEA. Na Tabela 1 pode

observar-se a estimativa existente sobre os resíduos agrícolas produzidos no sector agro-

industrial.

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2008 18

Tabela 1. Produção de Resíduos Agrícolas em Actividades Económicas (Fonte: PEGRA).

Grupo de Actividades Produção RANP

(toneladas)

Produção de RAP

(toneladas)

Abate de Animais, preparação e

conservação de carne a produtos à

base de carne

3620 -

Indústria de frutos e produtos

hortícolas 380 21

Fabrico de alimentos compostos para

animais 201 -

Indústria do café e do chá 32 -

Indústria do tabaco 50 -

No âmbito da gestão dos resíduos das embalagens de produtos fitofarmacêuticos, por

Despacho Conjunto da Secretaria Regional da Economia e da Secretaria Regional do

Ambiente e do Mar (Despacho n.º 86/2009, de 20 de Janeiro de 2009), foi aplicada à Região

Autónoma dos Açores a licença concedida à sociedade SIGERU – Sistema Integrado de

Gestão de Embalagens e Resíduos em Agricultura, Lda., através do Despacho Conjunto n.º

369/2006, do Ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento

Regional e do Ministro da Economia e da Inovação, de 4 de Janeiro de 2006, publicado no

Diário da República, II Série, N.º 84, de 2 de Maio de 2006.

Estão incluídas no âmbito do sistema integrado VALORFITO os resíduos de embalagens

primárias não reutilizáveis provenientes do fluxo não urbano, nomeadamente do sector

agrícola, de produtos fitofarmacêuticos com uma capacidade inferior a 250 l, ou seja, as

embalagens que estão em contacto directo com os produtos fitofarmacêuticos, classificadas

como resíduos perigosos.

RReessíídduuooss EEssppeecciiaaiiss

Quanto aos resíduos especiais, estes diferenciam-se em óleos usados, veículos em fim de vida

e outras sucatas, pneus usados, resíduos de construção e demolição, pilhas e acumuladores,

resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos e outros resíduos especiais produzidos em

pequenas quantidades (solventes, tintas, reagentes de laboratórios, embalagens contaminadas

com produtos químicos e soluções metálicas aquosas). Na Tabela 2 podem observar-se os

valores estimados de produção dos principais fluxos de resíduos especiais por ilha, para 2003,

de acordo o PERIEA.

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Tabela 2. Valores Estimados de Produção de Resíduos Especiais por categoria e por

ilha, para 2003 (Fonte: PEGRA).

Pilhas e

Acumuladores

Veículos

em fim de

vida

Pneus

Resíduos de

equipamento

eléctrico e

electrónico

Resíduos

construção

e demolição

Unidade

Territorial

Óleos

Usados

(referentes

a 2006)

Kg Toneladas

Corvo 0 1,1 3 1 8 87

Flores 12 250 1,0 58 20 78 780

Faial 47 735 102,8 251 86 296 3021

Pico 43 925 82,8 217 74 291 2938

São Jorge 11 025 65,5 155 53 190 1904

Graciosa 22 205 24,2 62 21 94 933

Terceira 102 745 331,1 806 276 1 096 11 174

São Miguel 380 560 637,3 1 523 522 2 584 26 679

St.ª Maria 37 025 34,4 87 30 110 1096

RAA 657 470 1 300 3 162 1 083 4 747 48 613

Em 2007, foram recolhidas e exportadas para valorização, pelos sistemas integrados de

gestão de fluxos de resíduos, 1874 toneladas de pneus usados, 775 toneladas de pilhas e

acumuladores usados, e ainda 91,17 de resíduos de equipamento eléctrico e electrónico (DRA,

2009).

DD -- OOrrddeennaammeennttoo ddoo TTeerrrriittóórriioo nnaa RReeggiiããoo AAuuttóónnoommaa ddooss AAççoorreess

No seguimento da Lei de Bases da Política de Ordenamento do Território e de Urbanismo –

LBPOTU, definida na Lei n.º 48/98, de 11 de Agosto, alterada pela Lei n.º 54/2007, de 31 de

Agosto, e do Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território, aprovado pela Lei

58/2007, de 4 de Setembro, rectificado pela Declaração de rectificação n.º 80-A/2007, de 7 de

Setembro, e pela Declaração de rectificação n.º 103-A/2007, de 2 de Novembro, na Região

Autónoma dos Açores o sistema jurídico de Ordenamento do Território é constituído pelos

seguintes documentos:

Plano Regional de Ordenamento do Território para a Região Autónoma dos Açores (PROTA),

que se encontra em fase elaboração, já tendo decorrido a fase de consulta pública.

Planos Sectoriais:

• Plano Regional da Água (PRA), aprovado pelo Decreto Legislativo Regional n.º

19/2003/A, de 23 de Abril.

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2008 20

• Plano Sectorial da Rede Natura 2000 (PSRN2000), em vigor, tendo sido aprovado pelo

Decreto Legislativo Regional n.º 20/2006/A, de 6 de Junho, rectificado pela Declaração

de Rectificação n.º 48-A/2006, de 7 de Agosto, e alterado pelo Decreto Legislativo

Regional n.º 7/2007/A, de 10 de Abril.

• Plano Estratégico de Gestão de Resíduos dos Açores (PEGRA), aprovado pelo

Decreto Legislativo Regional n.º 10/2008/A, de 12 de Maio, e rectificado pela

Declaração de Rectificação n.º 36/2008, de 11 de Julho.

• Plano de Ordenamento Turístico da Região Autónoma dos Açores (POTRAA),

aprovado pelo Decreto Legislativo Regional n.º 38/2008/A, de 11 de Agosto.

• Planos de Ordenamento de Áreas Protegidas (POAP):

o Plano de Ordenamento da Paisagem Protegida de Interesse Regional da

Cultura da Vinha da ilha do Pico, aprovado pelo Decreto Regulamentar

Regional n.º 24/2006/A, de 13 de Julho.

• Planos de Ordenamento da Bacia Hidrográfica de Lagoas (POBHL):

o POBH da Lagoa das Furnas, Decreto Regulamentar Regional n.º 2/2005/A, de

15 de Fevereiro.

o POBH da Lagoa das Sete Cidades, aprovado pelo Decreto Regulamentar

Regional n.º 3/2005/A, de 16 de Fevereiro.

PPllaannoo RReeggiioonnaall ddaa ÁÁgguuaa

Aprovado pelo Decreto Legislativo Regional n.º 19/2003/A, de 23 de Abril, o Plano Regional da

Água, constituindo-se como o elemento estruturante de uma visão proactiva conducente a

concretizar, com eficácia e rigor, a gestão integrada dos recursos hídricos, assumindo-se ainda

como um contributo estratégico para o crescimento e a diversificação das actividades

económicas na Região Autónoma dos Açores.

No âmbito do Plano Regional da Água, pretende-se contribuir para a diminuição da poluição

difusa significativa, através de medidas que diminuam a pressão provocada pela agro-pecuária

nos Recursos Hídricos.

PPllaannoo SSeeccttoorriiaall ddaa RReeddee NNaattuurraa 22000000

Com o objectivo de criar uma rede ecológica coerente e global no espaço da União Europeia, a

Rede Natura 2000 constitui o instrumento político fundamental no que respeita à conservação

da natureza e à diversidade biológica.

A Rede Natura 2000 foi implementada em Portugal pelo Decreto-lei n.º 140/99, de 24 de Abril,

e adaptado à Região Autónoma dos Açores através do Decreto Legislativo Regional

n.º 18/2002/A, de 16 de Maio, procedendo à revisão da transposição das Directivas

Comunitárias relativas à conservação das aves selvagens (Directiva Aves, n.º 79/409/CEE),

adoptada em Abril de 1979, com as respectivas alterações (relativa às Zonas de Protecção

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Relatório de Execução PRORURAL

2008 21

Especial – ZPE), e à preservação dos habitats naturais e da fauna e da flora selvagens,

(Directiva Habitats, n.º 92/43/CEE), adoptada em Maio de 1992, e subsequentes alterações

(relativa aos Sítios de Interesse Comunitário – SIC).

O Plano Sectorial da Rede Natura 2000 regulamenta uma série de medidas que têm impacte

no desenvolvimento da actividade agro-pecuária, sob a forma de recomendações e de

indicações para legislação complementar.

PPllaannoo EEssttrraattééggiiccoo ddee GGeessttããoo ddee RReessíídduuooss ddooss AAççoorreess

O Plano Estratégico de Gestão de Resíduos dos Açores (PEGRA) visa a convergência dos

interesses da Administração Regional, da Administração Municipal, das empresas públicas e

privadas, das associações e organizações não governamentais, todos eles procurando

contribuir para a promoção de uma política de gestão de resíduos eficaz e consentânea com

os desafios que a Região Autónoma dos Açores enfrenta.

Figura 4 – Tipologia dos resíduos considerados no PEGRA (Fonte PEGRA 2007).

Para os Resíduos Agrícolas e Florestais o PEGRA prevê a elaboração de um Plano

Estratégico de Resíduos Agrícolas e Florestais (PERAGRI), remetendo para este documento

as soluções para a gestão desta tipologia de resíduos.

PPllaannoo ddee OOrrddeennaammeennttoo TTuurrííssttiiccoo ddaa RReeggiiããoo AAuuttóónnoommaa ddooss AAççoorreess

O Plano de Ordenamento Turístico da Região Autónoma dos Açores (POTRAA) define a

estratégia de desenvolvimento sustentável do sector do turismo, bem como o modelo territorial

a adoptar, e tem por vocação fundamental agregar os esforços e iniciativas das administrações

públicas regional e local e de toda a sociedade açoriana à volta de um conjunto de objectivos

comummente partilhados.

No Artigo 11.º - Espaços rurais e outros não diferenciados, este documento permite a

construção de estabelecimentos hoteleiros, desde que traduzam uma baixa densidade da

ocupação do solo, respeitando as características morfológicas e paisagísticas da área em que

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2008 22

se inserem, nomeadamente adaptando as cérceas às características morfológicas dos terrenos

de modo a não criar agressões na paisagem.

RReesseerrvvaa AAggrrííccoollaa RReeggiioonnaall

A Reserva Agrícola Regional (RAR), definida pelo Decreto Legislativo Regional n.º 32/2008/A,

de 28 de Julho, é constituída por solos de elevada aptidão agrícola, que foram ou possam vir a

ser objecto de estudo para a realização de importantes investimentos, tendo em vista a

preservação e/ou aumento da sua produtividade e o melhor aproveitamento do seu potencial,

na perspectiva de uma agricultura moderna, racional e sustentável (Artigo 2.º).

Nos Açores, esta corresponde a aproximadamente 16,7% da área terrestre do arquipélago

(Figura 5), e tem por objectivo salvaguardar os solos com maior potencial agronómico do

arquipélago.

Figura 5 – Distribuição da Reserva Agrícola Regional pelas diferentes ilhas.

PPeerríímmeettrrooss ddee OOrrddeennaammeennttoo AAggrráárriioo

Ao abrigo do Decreto Legislativo Regional n.º 7/86/A, de 25 de Fevereiro, e através do Instituto

de Ordenamento Agrário (POA), foram criados os Perímetros de Ordenamento Agrário (Figura

6) com a finalidade de favorecer a política de ordenamento rural, propiciar o desenvolvimento

de todas as potencialidades do meio rural, melhorar o equilíbrio demográfico entre zonas

urbanas e rurais, e manter, além de desenvolver, a produção agrícola, organizando a sua

coexistência com actividades não agrícolas (Artigo 16.º).

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2008 23

Figura 6 – Perímetros de Ordenamento Agrário da Região Autónoma dos Açores.

Os Perímetros de Ordenamento Agrário (

Tabela 3) encontram-se implementados em cinco ilhas do arquipélago (Faial, São Jorge,

Graciosa, Terceira e São Miguel), e incluem áreas que vão desde os 752 ha para o POA da

Expansão da Serra do Cume – Agualva, na ilha Terceira, até ao maior com 4166 ha, na ilha de

São Miguel, designado de POA da Maia – Fenais da Ajuda.

Tabela 3 – Perímetros de Ordenamento Agrário por ilha.

Perímetros de Ordenamento Agrário Ilha Área (ha)

Lagoa São Miguel 1067

Maia - Fenais da Ajuda São Miguel 4166

Povoação São Miguel 1143

Santana - Rabo de Peixe São Miguel 2100

Vila Franca do Campo São Miguel 1678

Bacia Leiteira de Ponta Delgada São Miguel 7333

Altares - Raminho Terceira 2409

Santa Bárbara - Cinco Ribeiras Terceira 2029

Bacia Leiteira do Paul Terceira 3458

Serra do Cume - Agualva Terceira 3731

Expansão da Serra do Cume - Agualva Terceira 752

Santa Cruz - Guadalupe Graciosa 1646

Santo Antão - Topo São Jorge 1723

Feteira - Castelo Branco Faial 2749

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As ilhas com maior área afecta aos Perímetros de Ordenamento Agrário são as ilhas de São

Miguel e Terceira (Figura 7), o que corresponde às ilhas em que a actividade agropecuária é

mais intensiva.

Figura 7 – Distribuição dos Perímetros de Ordenamento Agrário por ilha.

E- Energias Renováveis

As energias renováveis nos Açores possuem um potencial ainda longe de ser atingido, mas, no

entanto, tem-se verificado que o potencial já instalado em muito tem contribuído para a

diminuição do consumo de combustíveis fósseis. As ilhas das Flores e de São Miguel já

apresentam uma elevada taxa de penetração de renováveis no seu sistema eléctrico, o que

comprova o importante contributo que estas formas de energia possuem, ou poderão vir a

possuir na região.

A energia eólica tem vindo a revelar-se na região como uma das formas de energia renovável

mais promissoras. Quer a partir da geração em grande escala ou da micro-geração, a energia

eólica tem vindo a mostrar que é um dos melhores investimentos a realizar nos Açores.

As regiões costeiras, bem como as zonas de elevada cota, são geralmente caracterizadas por

possuírem grandes disponibilidades de vento, e nos Açores é possível encontrarem-se ambas

as condições, o que permite a existência de um vasto leque de localizações com potencial

técnico e económico passível de aproveitamento.

A disponibilidade do recurso, a eficácia cada vez maior dos equipamentos e maiores potências

disponíveis por equipamento, têm contribuído para que a energia eólica alcance um patamar

com cada vez maior relevo nos Açores.

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No ano de 2008, o total de energia eólica produzida na região atingiu os 21 899MWh, cerca de

2,7% da produção eléctrica, um acréscimo de 70% relativamente à produção de 2007. A

entrada em funcionamento do parque eólico da Serra do Cume, na ilha Terceira, em muito

contribuiu para este aumento.

À excepção da ilha de São Miguel e do Corvo, todas as restantes ilhas do arquipélago

possuem aproveitamento eólico.

A micro-geração ainda se encontra numa fase muito inicial de exploração, muito devido ao

elevado preço dos equipamentos. Este é um mercado com potencial elevado, e que a seu

tempo irá ganhar uma projecção importante na região.

O aproveitamento da biomassa nos Açores encontra-se num estado muito inicial. São muitos

os factores que motivam a exploração da biomassa. Os conteúdos energéticos desta são

certamente dos factores mais relevantes, se bem que, o ordenamento do território, tal como os

factores sociais, também mostra motivações de elevada importância.

Uma das formas mais simples de aproveitamento da biomassa passará certamente pela

queima da madeira, recurso relativamente abundante na região e que necessita de uma

melhor gestão. A limpeza das manchas florestais pode ser um contributo extremamente

importante, não só pelo aproveitamento energético, como também pela gestão do risco de

incêndio e pela criação de emprego. A conversão da madeira em peletes também é uma das

soluções com melhor viabilidade, permitindo, além do aproveitamento energético, a criação de

valor acrescentado.

A utilização dos resíduos sólidos urbanos como combustível também será uma solução que de

médio a longo prazo terá algum significado na região. A necessidade de uma correcta gestão

do espaço das ilhas, com todas as limitações que são conhecidas, obrigará à conversão em

energia de todos os recursos que apresentem alguma viabilidade de exploração.

Finalmente, os biocombustíveis são, dentro da biomassa, talvez o recurso que maior potencial

possui na região, quer através de combustíveis líquidos, gasosos, ou mesmo combustíveis

sintéticos.

Em 2007, o governo nacional propôs uma medida que permitia a produção de 205 mil

toneladas de biocombustíveis isentos de ISP, de modo a fomentar iniciativas do género.

Nos Açores, já se iniciou a produção de alguns destes tipos de combustíveis com o objectivo

de gerar electricidade. Trata-se de produções de pequena escala e nem sempre regulares,

mas que surgiram com o objectivo de aproveitar um recurso até então completamente

desaproveitado. Os biocombustíveis líquidos, como é o caso do biodiesel, o bioetanol e o

biometanol, têm sido vistos como soluções viáveis e já foram alvo de algumas experiências. O

aproveitamento dos óleos alimentares usados para produção de biodiesel tem ganho cada vez

mais adeptos, não só pelo ponto de vista energético, como também do ponto de vista

ambiental.

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Numa região como a dos Açores, onde a lavoura é a principal actividade económica, o biogás

urge como uma mais valia energética, dada à enorme abundância de matéria-prima que a

região apresenta para a sua produção. Em 2007, 0,06% da electricidade produzida em São

Miguel adveio de duas centrais de biogás, que geraram cerca de 250 MWh.

No que consta ao armazenamento da electricidade renovável, o hidrogénio poderá ser o

combustível que faça a ponte entre a produção e o consumo. Este vector energético permitirá

solucionar os actuais problemas relativos à acumulação de energia, bem como à limitação que

as actuais redes eléctricas apresentam no que concerne à penetração renovável.

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IIII –– AAlltteerraaççõõeess lleeggiissllaattiivvaass::

� A nível comunitário:

� A publicação do Regulamento (CE) n.º 479/2008, do Conselho, de 29 de Abril de 2008,

que estabelece a Organização Comum do Mercado Vitivinícola e do Regulamento (CE)

n.º 555/2008, da Comissão, de 27 de Junho de 2008, que define as regras de

execução do Regulamento (CE) n.º 479/2008, do Conselho, de 29 de Abril de 2008, na

sequência da qual Portugal apresentou um programa de apoio ao sector vitivinícola

abrangendo as várias medidas previstas no art.º 7.º do Regulamento (CE) n.º

479/2008, do Conselho, de 29 de Abril de 2008.

Das medidas previstas no referido programa, na Região Autónoma dos Açores, terá

aplicação a Medida Reestruturação e Reconversão da Vinha, prevista na alínea c) do

art.º 7.º, e especificamente as alíneas a) e c) do n.º 3 do artigo 11.º do Regulamento

(CE) n.º 479/2008, do Conselho, de 29 de Abril de 2008.

Ao abrigo dessa Medida são elegíveis as despesas com a preparação e sistematização

do terreno, plantação, armação, enxertia.

• Tal situação obrigou à reestruturação do ponto 10, do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL, dedicado à

“COMPLEMENTARIDADE COM AS MEDIDAS FINANCIADAS POR OUTROS

INSTRUMENTOS DA PAC, ATRAVÉS DA POLÍTICA DE COESÃO E PELO FEP”, por

forma a delimitar a área de intervenção dos dois regimes de apoio, situação

que está perfeitamente acautelada, não só pela não sobreposição dos

investimentos elegíveis, como pelos requisitos distintos das explorações

apoiadas.

� A publicação do Regulamento (CE) n.º 800/2008, da Comissão, de 6 de Agosto, que

declara certas categorias de auxílios compatíveis com o mercado comum, em

aplicação dos artigos 87.º e 88.º do Tratado (Regulamento Geral de Isenção por

Categoria) que veio substituir o Regulamento (CE) n.º 70/2001 da Comissão, de 12 de

Janeiro de 2001 (que terminou o seu período de vigência), ao abrigo do qual alguns

apoios tinham sido notificados.

• Com esta publicação foi necessário proceder à alteração do ponto 9, do

PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL, relativo à “CONCORRÊNCIA E REGIMES DE AUXÍLIOS

AUTORIZADOS” e alteração da Medida 1.7.

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A modificação dos pontos 9 e 10 do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL foi introduzida na primeira proposta de

alteração ao programa aprovada pelo Comité de Acompanhamento, em 10 de Dezembro

de 2008, e enviada à Comissão Europeia através do SFC (System for Fund Management

in the European Community 2007-2013), em 3 de Fevereiro de 2009.

� A publicação do Regulamento (CE) n.º 889/2008, da Comissão, de 5 de Setembro de

2008, que estabelece as normas de execução do Regulamento (CE) n.º 834/2007, do

Conselho, relativo à produção biológica e à rotulagem dos produtos biológicos, no que

respeita à produção biológica, rotulagem e ao controlo, que veio estabelecer certas

definições a fim de evitar ambiguidades e de garantir a aplicação uniforme das regras

da produção biológica.

� A publicação do Regulamento (CE) n.º 1175/2008, da Comissão, de 27 de Novembro

de 2008, que altera e corrige o Regulamento (CE) n.º 1974/2006, que estabelece

normas de execução do Regulamento (CE) n.º 1698/2005, do Conselho, de 20 de

Setembro, tem vindo aditar às medidas enquadradas no ponto 9.B do Anexo II do

Regulamento (CE) n.º 1974/2006, os apoios previstos nos artigos 43.º a 49.º e as

operações ao abrigo dos artigos 21.º, 24.º e 30.º que não estão no âmbito de aplicação

do artigo 36.º do Tratado.

� A nível nacional:

� A publicação do Decreto-Lei n.º 2/2008, de 4 de Janeiro, que veio definir o

modelo de governação dos instrumentos de programação do desenvolvimento

rural para o período de 2007-2013 (o Plano Estratégico Nacional – PEN e os

Programas de Desenvolvimento Rural – PRODER; PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL; PRODERAM)

e estabelecer a seguinte estrutura orgânica relativa ao exercício das funções

de gestão, controlo, informação, acompanhamento e avaliação, fixando o

elenco das competências de cada órgão:

a) Órgão de coordenação estratégica interministerial

I. Comissão de Coordenação Estratégica Interministerial (CCEI)

b) Órgão de coordenação nacional do FEADER

I. Comissão de Coordenação Nacional do FEADER (CCN)

c) Órgãos de gestão

I. Autoridade de gestão do PRODER

II. Autoridade de gestão do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL

III. Autoridade de gestão do PRODERAM

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d) Órgãos de acompanhamento

I. Comité de acompanhamento do PRODER

II. Comité de acompanhamento do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL

III. Comité de acompanhamento do PRODERAM

e) Organismo pagador

I. Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I. P.

f) Organismo de certificação

I. Inspecção-Geral de Finanças

� A publicação do Decreto-Lei n.º 37-A/2008, de 5 de Março, que veio

estabelecer as regras gerais de aplicação comuns aos três programas de

desenvolvimento rural, designadamente, as normas para a apresentação,

selecção, decisão, aprovação e contratação dos pedidos de apoio, para a

realização dos controlos e para a execução das reduções e exclusões.

� A nível regional:

� A publicação da Resolução do Conselho do Governo n.º 34/2008, de 5 de

Março, que estabelece a composição e competências do Comité de

Acompanhamento do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL.

� A publicação da Resolução do Conselho do Governo n.º 35/2008, de 5 de

Março, que veio definir a representação da Região na CCEI (pelo Secretário

Regional da Agricultura e Florestas) e na CCN (pelo Gestor do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL e

pelo Director do Gabinete de Planeamento da Secretaria Regional da

Agricultura e Florestas), estabelecer a composição e competências da

Autoridade de Gestão do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL (a Direcção Regional dos Assuntos

Comunitários da Agricultura), nomear o respectivo Gestor (o Director Regional

dos Assuntos Comunitários da Agricultura) e definir os órgãos das

administrações regionais nos quais podem ser delegadas as competências do

organismo pagador.

Deste modo, só a partir de 5 de Março de 2008 é que foi formalmente constituída a Autoridade

de Gestão do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL, que a partir dessa data passou a exercer plenamente as suas

funções, bem como o Comité de Acompanhamento, apesar destas entidades, com base nas

competências fixadas na legislação comunitária e no PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL, terem anteriormente

iniciado os trabalhos necessários à execução do Programa, promovendo, nomeadamente, a

primeira entidade, a publicação das Portarias n.os 23/2007 e 24/2007, ambas de 26 de Abril,

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2008 30

que permitiram a recepção de pedidos de apoio, nesse ano, às Medidas 2.1 “Manutenção da

Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas” e 2.2 “Pagamentos Agro-Ambientais e Natura

2000”, do Eixo 2 (embora o seu enquadramento tenha ficado condicionado à regulamentação

específica a estabelecer após a aprovação do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL – Portarias n.os 26/2008, de 18 de

Março e 25/2008, de 17 de Março), bem como a concepção e aprovação dos critérios de

selecção do programa.

IIIIII –– AAlltteerraaççõõeess qquuee aaffeeccttaamm aa ccooeerrêênncciiaa eennttrree oo FFEEAADDEERR ee oouuttrrooss iinnssttrruummeennttooss ffiinnaanncceeiirrooss::

A alteração verificada a nível de outros instrumentos financeiros susceptível de afectar a

coerência com o FEADER, prende-se com a publicação da OCM da Vinha e com os apoios

concedidos no âmbito do FEAGA, situação que já foi esclarecida no ponto anterior.

IIVV –– AAlltteerraaççããoo aaoo PPrrooggrraammaa

Em 2008 consultou-se o Comité de Acompanhamento com o objectivo de proceder à primeira

alteração ao PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL.

Esta alteração foi enviada à Comissão no início de 2009 e visava essencialmente:

Medida 1.1 – Formação Profissional e Acções de Informação

� Clarificar conceitos da versão inicial do Programa. As alterações referem-se aos

pontos Descrição e Beneficiários, da Acção 1.1.1 “Formação Profissional”;

� Corrigir os indicadores de Realização (OUTPUT), em virtude de, aquando da

apresentação do Programa, os dados considerados para efeitos de cálculo do número

de eventuais frequentadores de cursos/acções formativas ou de carácter não

formativo, por conteúdo de intervenção, conterem imprecisões que determinaram uma

ponderação muito superior ao exequível, para promover uma maior aproximação dos

valores indicados no PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL à realidade regional.

� Corrigir os Indicadores Específicos do Programa (IEP), no que concerne ao número

total de horas em acções de informação, pelo facto de, por lapso, o valor referido no

PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL não corresponder ao valor pretendido aquando da sua aprovação.

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2008 31

Medida 1.2 – Instalação de Jovens Agricultores

� Clarificar o momento do pagamento da 2.ª tranche do prémio à primeira instalação, de

modo a potenciar o prémio à 1.ª instalação de jovens agricultores como um estímulo

aos jovens que pretendem instalar-se na agricultura, permitindo fazer face às despesas

inerentes ao início da actividade. A forma como foi referenciado inicialmente no

PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL, levou a uma interpretação diferente do que se pretendia, tornando a 2.ª

tranche do prémio inócua relativamente ao esforço de investimento.

Medida 1.3 – Reforma Antecipada

� Esclarecer até que idade pode ser atingido o prazo mínimo de garantia para a

obtenção da pensão de velhice, de forma a acautelar que os cedentes cumpram esse

prazo quando atingirem a idade da reforma normal e definir a elegibilidade de cônjuge

a cargo, conforme está previsto nas ajudas.

� Corrigir os valores propostos como máximo anual da ajuda (€ 10 800,00) e máximo

total no fim dos 10 anos de pagamentos (€ 108 000,00), dado que por lapso não foi

incluído o valor da majoração. Com a inclusão desta majoração, o montante máximo

anual é de € 12 300,00, a que corresponde uma ajuda de € 123 000,00 no fim dos 10

anos do pagamento.

Medida 1.4 – Aumento do Valor dos Produtos Agrícolas e Florestais

� Clarificar as condições de acesso aos apoios constantes da versão inicial do programa.

As alterações referem-se a condições de acesso que não decorrem de disposições da

regulamentação comunitária, correspondendo apenas a exigências de âmbito regional.

� Modificar a base jurídica dos auxílios ao aumento do valor dos produtos florestais na

sequência da entrada em vigor do novo regulamento geral de isenção por categoria

(Regulamento (CE) n.º 800/2008, de 6 de Agosto), incluindo a alteração da taxa

máxima de auxílio em conformidade com o limiar dos auxílios com finalidade regional

em vigor para a Região Autónoma dos Açores. Esta alteração implica ainda a

respectiva correcção do quadro previsto no ponto C do ponto 9 do Anexo II,

Regulamento (CE) n.º 1974/2006 (quadro n.º 63 do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL).

Medida 1.5 – Gestão do Espaço Florestal

� Introduzir 6 espécies da flora endémica açoriana na lista de espécies folhosas

elegíveis.

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� Retirar da lista de espécies folhosas elegíveis as espécies Acacia melanoxylon e

Robinia pseudoacacia consideradas invasoras.

� No caso específico de investimento nas áreas com planos de ordenamento de bacias

hidrográficas, considerar elegíveis as espécies preconizadas nesses planos, não

aplicando a percentagem limite.

� Incluir bosquete ou buffer, nos casos específicos da florestação de terras agrícolas

inseridas em bacias hidrográficas endorreicas, através da instalação de cortinas de

abrigo e povoamentos de folhosas ou endémicas.

� Clarificar os compromissos específicos dos Pagamentos Silvo-Ambientais,

relativamente à identificação das espécies alvo de limpeza.

Ponto 9 – CONCORRÊNCIA E REGIMES DE AUXÍLIOS AUTORIZADOS [QUADRO 63 –

AUXÍLIOS DE ESTADO – QUADRO PREVISTO NO PONTO C DO PONTO 9 DO ANEXO II

DO REGULAMENTO (CE) N.º 1974/2006]

� A alteração proposta relativa ao regime de auxílios ao aumento do valor dos produtos

florestais decorre do facto do Regulamento (CE) n.º 70/2001, da Comissão, de 12 de

Janeiro de 2001, ter atingido o termo do seu período de vigência e da posterior

publicação do Regulamento (CE) n.º 800/2008, da Comissão, de 6 de Agosto de 2008

(Regulamento geral de isenção por categoria).

Ponto 10 - Complementaridade com as medidas financiadas por outros Instrumentos da

PAC, através da Política de Coesão e pelo FEP

� Precisar a demarcação dos apoios no âmbito do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL com outros regimes de

apoio existentes.

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2008 33

2 – Progressos do programa em relação aos objectivos fixados, com base em

indicadores de realização e de resultados (Artigo 82.º, n.º 2, alínea b), do Regulamento

(CE) n.º 1698/2005, do Conselho, de 20 de Setembro).

22..11 –– LLeeggiissllaaççããoo ppuubblliiccaaddaa

Com a aprovação do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL, apenas em Dezembro de 2007, e da legislação

uniformizadora da actuação dos programas de desenvolvimento rural portugueses,

enquadrados pelo PEN, em Março de 2008, a Autoridade de Gestão do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL definiu

prioridades para a implementação das Medidas do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL ao nível dos diversos Eixos,

em cumprimento dos objectivos do programa, operacionalizando, em primeiro lugar, as

correspondentes às áreas com necessidades mais prementes de desenvolvimento,

devidamente identificadas no quadro abaixo.

Quadro 13 - Medidas Operacionalizadas em 2008

Eixo Medida Objectivos Legislação

1.2

Instalação de

Jovens

Agricultores

(Código CE

112)

A renovação do tecido empresarial agrícola;

A manutenção e reforço de um tecido económico

e social viável nas zonas rurais;

A melhoria dos rendimentos agrícolas e das

condições de vida e trabalho;

A promoção da capacidade competitiva do sector

agrícola.

Portaria n.º

38/2008, de

13 de Maio

1

Aumento da

Competitividade

dos Sectores

Agrícola e

Florestal

1.3

Reforma

Antecipada

(Código CE

113)

Favorecer o emparcelamento agrícola de

explorações ou parcelas de modo a permitir uma

maior viabilidade económica das novas

explorações;

Proporcionar um rendimento adequado aos

agricultores que decidam cessar as suas

actividades agrícolas;

Favorecer a substituição de agricultores idosos por

jovens agricultores que possam melhorar a

viabilidade económica das explorações resultantes.

Portaria n.º

40/2008 de

14 de Maio

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Relatório de Execução PRORURAL

2008 34

1.5

Modernização

das Explorações

Agrícolas

(Código CE

121)

Melhorar o desempenho económico das

explorações através de uma melhor gestão dos

factores de produção, incluindo a introdução de

novas tecnologias;

Melhorar os rendimentos agrícolas e as condições

de vida e de trabalho;

Manter e reforçar um tecido económico e social

viável nas zonas rurais;

Melhorar a competitividade dos sectores

estratégicos da Região;

Promover o desenvolvimento de actividades e

práticas potenciadoras do aproveitamento das

condições edafo-climáticas da Região, da

preservação do meio ambiente e da criação de

ocupações e rendimentos alternativos para os

agricultores;

Produzir produtos de qualidade e com elevado

valor acrescentado, de acordo com a procura

crescente destes produtos por parte dos

consumidores;

Incentivar um modelo de desenvolvimento rural

abrangente dos diversos tipos de agricultores e

zonas rurais.

Portaria n.º

36/2008 de

9 de Maio

1.6

Melhoria do

Valor

Económico das

Florestas

(Código CE

122)

Melhorar a competitividade global e o valor

acrescentado da produção florestal, contribuindo

simultaneamente para um correcto ordenamento do

território e para a protecção do ambiente;

Reconverter povoamentos visando o aumento da

sua produtividade;

Melhorar a rede de infra-estruturas associadas aos

povoamentos, em conformidade com as

acessibilidades necessárias à gestão florestal;

Garantir a produção de materiais florestais de

reprodução de qualidade;

Promover a gestão florestal sustentável, através do

uso da floresta sem comprometer as suas funções

económica, social e ambiental.

Portaria n.º

69/2008, de

12 de

Agosto

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REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

Relatório de Execução PRORURAL

2008 35

1.7

Aumento do

valor dos

Produtos

Agrícolas e

Florestais

(Código CE

123)

Reforço da competitividade do sector da colheita,

transformação e comercialização de produtos

agrícolas e florestais;

Aumento do valor acrescentado da produção

regional;

Reforço do desempenho empresarial;

Redução dos efeitos negativos da actividade

produtiva sobre o ambiente;

Promoção da qualidade, da inovação e da

diferenciação ao nível dos produtos em resposta às

novas exigências da procura em matéria de

qualidade e segurança alimentar;

Promoção do processo de modernização e

capacitação das empresas do sector agrícola,

alimentar e florestal através do aumento da

eficiência das actividades produtivas, do reforço do

desempenho empresarial e da orientação para o

mercado;

Promoção do desenvolvimento da competitividade

das fileiras estratégicas;

Melhoria da gestão empresarial e promoção da

incorporação de sistemas de qualidade e da

compatibilidade com as normas ambientais e de

segurança;

Reforço da integração e articulação das estruturas

empresariais do sector agro-industrial açoriano;

Promoção do desenvolvimento de parcerias

comerciais na internacionalização dos negócios.

Portaria n.º

78/2008, de

19 de

Setembro

1.11

Melhoria e

desenvolvimento

de Infra-

estruturas

(Código CE

125)

Contribuir para o aumento da competitividade do

sector agro-florestal, reestruturando e

desenvolvendo o potencial físico através da

melhoria das infra-estruturas de apoio ao sector;

Aumentar e melhorar a rede de infra-estruturas de

apoio às explorações agrícolas, especialmente

caminhos agrícolas e rurais, de abastecimento de

água e de fornecimento de energia eléctrica;

Reordenar o espaço rural, modernizando as

estruturas fundiárias existentes e/ou promovendo o

Portaria n.º

87/2008, de

4 de

Novembro

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REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

Relatório de Execução PRORURAL

2008 36

surgimento de outras;

Dotar a RAA de um centro de produção em massa

de espécies florestais.

2.1

Manutenção da

Actividade

Agrícola em

zonas

desfavorecidas

(Código CE

212)

Contribuir para o uso continuado das terras

agrícolas nas zonas afectadas por desvantagens

naturais, conservando a paisagem rural e

mantendo ou promovendo sistemas de exploração

agrícola sustentáveis;

Compensar as dificuldades naturais e sociais

decorrentes do exercício da actividade agrícola em

determinadas zonas agrícolas desfavorecidas.

Portaria n.º

26/2008, de

18 de Março

2

Melhoria do

Ambiente e da

Paisagem Rural 2.2

Pagamentos

Agro-ambientais

e Natura 2000

(Códigos CE

213 e 214)

Promover formas de exploração das terras

agrícolas compatíveis com a protecção e a

melhoria do ambiente, da paisagem e das suas

características, dos recursos naturais, dos solos e

da diversidade genética;

Incentivar uma extensificação da actividade

agrícola e a manutenção de sistemas de pastagem

extensivos favoráveis ao ambiente;

Contribuir para a conservação de espaços

cultivados de grande valor natural que se

encontrem ameaçados;

Permitir a preservação da paisagem e das

características históricas e tradicionais nas terras

agrícolas;

Fomentar a utilização do planeamento ambiental

nas explorações agrícolas.

Portaria n.º

25/2008, de

17 de Março

4.1

Execução de

estratégias

locais de

desenvolvimento

(Código CE

413)

Integrar a abordagem LEADER na programação,

através da execução de estratégias locais de

desenvolvimento que prossigam os objectivos do

Eixo 3.

Reforçar a governança local.

4

Abordagem

LEADER 4.3

Funcionamento

Permitir o funcionamento corrente dos GAL com os

meios financeiros apropriados à preparação,

Portaria n.º

66/2008, de

8 de Agosto

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Relatório de Execução PRORURAL

2008 37

dos GAL,

aquisição de

competências e

animação dos

territórios

(Código CE

431)

divulgação e implementação das estratégias de

desenvolvimento local, juntos dos públicos-alvo

(agentes potenciais e promotores de investimento)

e através de acções de animação local dos

territórios.

22..22 –– RReecceeppççããoo ee EExxeeccuuççããoo ddooss PPeeddiiddooss ddee AAppooiioo

A coberto das Portarias indicadas no quadro anterior, os pedidos de apoio foram

recepcionados nos respectivos Sistemas de Informação, às seguintes Medidas:

Eixo 1 – Aumento da Competitividade dos Sectores Agrícola e Florestal

Medida 1.2 – Instalação de Jovens Agricultores

Esta Medida atribui um prémio não reembolsável aos jovens que se instalem como agricultores

a título principal numa exploração agrícola, pessoas singulares ou sócios-gerentes de pessoas

colectivas, até ao montante máximo de € 40 000,00, comparticipado em 85% pelo FEADER e

em 15% pelo Orçamento da Região Autónoma dos Açores (ORAA).

Os candidatos ao apoio podem beneficiar de um prémio base de € 35 000,00, que pode ser

majorado em mais € 2 500,00, se o jovem que se pretende instalar tiver formação profissional

na área em que vai assumir responsabilidade. Esse prémio poderá ainda ser majorado em

mais € 2 500,00 se, no pedido de apoio apresentado, existir a evidência de agregação de duas

ou mais explorações (cf. Quadro - 14).

Quadro 14 – Prémio 1.ª Instalação

Aptidão e competência

profissional do beneficiário

Características do Plano

Empresarial

Montantes dos

apoios

Plano Empresarial não prevê

a agregação de explorações 35 000€

Beneficiários com as habilitações ou

formação prevista na alínea c) do n.º

2 do Artigo 4.º, da Portaria n.º

38/2008 de 13 de Maio

Plano Empresarial prevê a

agregação de explorações 37 500€

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Relatório de Execução PRORURAL

2008 38

Plano Empresarial não prevê

a agregação de explorações 37 500€

Beneficiários com as habilitações ou

formação previstas nas alíneas a) e

b) do n.º 2 do Artigo 4.º, da Portaria

n.º 38/2008 de 13 de Maio

Plano Empresarial prevê a

agregação de explorações 40 000€

Durante o ano de 2008 foram recepcionados 8 pedidos de apoio a esta Medida, 5 na ilha de

São Miguel e 3 na ilha Terceira, todos apresentados por pessoas singulares, 3 por jovens com

idades compreendidas entre os 20 e os 30 anos e os restantes 5 por jovens com idade

superior a 30 anos e inferior a 40 anos (idade limite para a apresentação de um pedido de

apoio à 1.ª Instalação).

Da análise aos pedidos de apoio recepcionados, podemos referir que 4 dos pedidos serão

enquadrados com um prémio de € 35 000,00 e os restantes 4 com um prémio no valor de € 37

500,00.

Em termos de despesa pública, o montante global do prémio é de € 290 000,00,

correspondendo € 246 500,00 à comparticipação do FEADER e € 43 500,00 ao financiamento

do ORAA, como se pode verificar no quadro seguinte.

Quadro 15 – Pedidos de Apoio Recepcionados em 2008 e Valor do Prémio

Ilha

N.º de Pedidos

de Apoio

Recepcionados

Prémio Proposto

(€)

FEADER

(€)

ORAA

(€)

São Miguel 5 180 000,00 153 000,00 27 000,00

Terceira 3 110 000,00 93 500,00 16 500,00

Total 8 290 000,00 246 500,00 43 500,00

Dos 8 pedidos de apoio apresentados, 13% dos potenciais beneficiários são do sexo feminino

e 87% do sexo masculino.

Todos os pedidos ostentam nos respectivos planos empresariais investimentos associados a

pedidos de apoio apresentados à Medida 1.5 – Modernização das Explorações Agrícolas, cujo

valor global ascende a € 925 318,78.

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Relatório de Execução PRORURAL

2008 39

Apresenta-se abaixo um quadro resumo com o número de pedidos de apoio por ilha, valor dos

prémios e do investimento proposto à Medida 1.5 – Modernização das Explorações Agrícolas.

Quadro 16 – N.º de pedidos de apoio recepcionados por ilha, valor do prémio e valor do

investimento

ILHA Valor do Prémio (€)

Medida - 1.2

Valor do Investimento (€)

Medida - 1.5

37 500,00 93 093,16

35 000,00 68 150,00

37 500,00 96 736,96

35 000,00 163 292,49

SÃO MIGUEL

35 000,00 89 962,90

35 000,00 203 025,82

37 500,00 109 760,82 TERCEIRA

37 500,00 101 296,63

TOTAL 290 000,00 925 318,78

Nenhum dos pedidos apresentados se encontra associado a pedidos de apoio recepcionados

no âmbito da Medida 1.3 – Reforma Antecipada.

Na Medida 1.2 não nos é possível referir os indicadores de realização e de resultados uma vez

que em 2008 não houve aprovação de pedidos de apoio.

Medida 1.3 - Reforma Antecipada

Esta Medida atribui um apoio não reembolsável aos agricultores (denominados cedentes),

pessoas singulares, que cessam definitivamente toda a actividade agrícola com objectivos

comerciais, e aos trabalhadores agrícolas (até ao limite de dois trabalhadores), comparticipado

em 85% pelo FEADER e em 15% pelo ORAA.

O valor da indemnização de base anual do apoio a conceder ao cedente varia de acordo com a

categoria em que aquele se insere, correspondendo a € 3 600,00, no caso do cedente

individual, a € 4 500,00, no caso de cedente com cônjuge a cargo (cônjuge ou pessoa

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REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

Relatório de Execução PRORURAL

2008 40

equiparada a cônjuge, que viva com o cedente, dependendo economicamente da exploração

agrícola) e a € 5 700,00, no caso de cedente e cônjuge ou pessoa equiparada a cônjuge.

Essa indemnização de base anual é majorada em € 1 500,00/ano, sempre que a transferência

da exploração permite emparcelar uma área igual ou superior a 20% da área de terras

libertadas pelo cedente, sendo ainda acrescida de um prémio complementar de € 300,00/ano

por hectare.

O montante máximo anual de que o cedente pode beneficiar é de € 10 800,00, acrescido,

quando for o caso, da majoração de € 1 500,00 por acção de emparcelamento.

O pagamento do apoio ao cedente efectua-se durante o período máximo de 10 anos. No

entanto, se o beneficiário atingir 70 anos de idade, durante o período dos 10 anos de

pagamento do apoio, este cessa nessa data.

No que concerne aos trabalhadores agrícolas, é-lhes atribuído um apoio mensal de

291,00€/mês, durante um período máximo de 10 anos. No entanto, se completarem 65 anos

de idade durante o período dos 10 anos de pagamento do apoio, este cessa nessa data.

No ano de 2008 foram recepcionados 27 pedidos de apoio à Medida 1.3 – Reforma

Antecipada, em seis Ilhas da Região, cuja identificação e distribuição se apresenta no quadro

abaixo:

Quadro 17 – N.º de Pedidos de Apoio recepcionados e média de idade

Ilha N.º de Pedidos de Apoio

Recepcionados Média de Idade

Flores 3 56

São Jorge 7 58

São Miguel 6 61

Pico 1 58

Terceira 9 58

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2008 41

Santa Maria 1 58

Total 27 58,16

Em termos de média de idades dos potenciais beneficiários a esta Medida, a mesma

corresponde a cerca de 58,16 anos, tendo sido apresentados 20 pedidos de apoio por

agricultores com menos de 60 anos e 7 pedidos de apoio por agricultores com idade

compreendida entre os 60 e os 64 anos (idade limite para a apresentação de um pedido de

apoio à reforma antecipada).

Dos 27 pedidos de apoio apresentados, 30% dos potenciais beneficiários são do sexo feminino

e 70% do sexo masculino.

Todos os potenciais beneficiários dos pedidos de apoio apresentados inserem-se na categoria

de cedente individual.

Não foi apresentado qualquer pedido de apoio em relação aos trabalhadores agrícolas.

Em termos de despesa pública, o montante global do prémio é de € 1 390 156,53,

correspondendo € 1 181 633,05 ao valor proposto para comparticipação do FEADER e € 208

523,48 ao financiamento do ORAA, como se pode verificar no quadro seguinte:

Quadro 18 – N.º de Pedidos de Apoio recepcionados por ilha e valor do prémio

Ilha Prémio Proposto

(€)

FEADER

(€)

ORAA

(€)

Flores 173 407,20 147 396,12 26 011,08

São Jorge 349 856,13 297 377,71 52 478,42

São Miguel 253 677,21 215 625,63 38 051,58

Pico 39 560,40 33 626,34 5 934,06

Terceira 523 671,06 445 120,40 78 550,66

Santa Maria 49 984,53 42 486,85 7 497,68

Total 1 390 156,53 1 181 633,05 208 523,48

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Relatório de Execução PRORURAL

2008 42

Em 2008, no âmbito desta medida, registou-se execução a nível dos compromissos

transitados, do PDRu-Açores e do Regulamento (CE) n.º 2079/92, de acordo com o quadro

abaixo:

Quadro 19 - Compromissos Transitados do anterior período de programação

(Reforma Antecipada)

Quadro

Regulamentar

N.º de

Pedidos

aprovados

N.º

beneficiários

Sexo

Masculino

55-64 anos

N.º

beneficiários

Sexo

Masculino

>64 anos

N.º

beneficiários

Sexo

Feminino

55-64 anos

N.º

beneficiários

Sexo

Feminino

> 64 anos

Despesa

Pública

FEADER

ORAA

Regulamento

2079/92 255 1 167 10 77 584,92 497,18 87,74

PDRu-Açores 158 75 42 33 8 980,49 833,42 147,07

Total 413 76 209 43 85 1 565,41 1 330,6 234,81

Unidade: Milhares de euros

Na Medida 1.3 os valores referidos nos indicadores de realização respeitam aos pedidos de

apoio transitados.

Medida 1.5 - Modernização das explorações agrícolas

Com esta medida pretende-se dotar as explorações agrícolas de meios técnicos que permitam

o aumento da sua eficiência, isto é, melhorar os resultados económicos da sua exploração.

Foram recepcionados 153 pedidos de apoio no ano de 2008.

O quadro seguinte apresenta a repartição do número de pedidos de apoio pelas diferentes

ilhas, verificando-se que nas ilhas das Flores e Corvo não foram recepcionados pedidos de

apoio.

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2008 43

Quadro 20 - Pedidos de Apoio Recepcionados em 2008 à Medida 1.5- Modernização das

Explorações Agrícolas

Ilha Nº de pedidos Valor do

investimento (€)

Santa Maria 3 173 930,84

São Miguel 57 4 841 635,75

Terceira 51 5 031 233,92

Graciosa 1 183 817,00

São Jorge 22 1 247 928,61

Pico 11 548 184,70

Faial 8 348 030,47

TOTAL 153 12 374 761,29

Analisando as idades dos promotores, podemos considerar que os jovens são os que mais

aderem a esta medida, de acordo com o seguinte quadro:

Quadro 21 – N.º de pedidos apresentados por faixa etária

Faixa Etária N.º de Pedidos de Apoio

20 a 29 anos 11

30 a 39 anos 75

40 a 49 anos 51

50 a 59 anos 10

60 a 69 anos 5

+ de 70 anos 1

Total 153

Na Medida 1.5 não nos é possível apresentar indicadores de realização e de resultados uma

vez que em 2008 não houve aprovação de pedidos de apoio.

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2008 44

Medida 1.6 - Melhoria do Valor Económico das Florestas

A Medida 1.6 - Melhoria do valor económico das florestas visa apoiar projectos que, no seu

todo, contribuam para uma floresta rentável e economicamente sustentável, em consonância

com a Estratégia Florestal da Região Autónoma dos Açores.

Os beneficiários desta Medida são os produtores/proprietários privados, as associações

florestais e as organizações de produtores florestais e os Organismos da Administração

Pública Regional, com competências no sector florestal.

Em 2008 não foram recepcionados pedidos de apoio.

Medida 1.7 - Aumento do Valor dos Produtos Agrícolas e Florestais

Com esta medida pretende-se melhorar a competitividade do sector agrícola e florestal da

Região.

Em 2008 foram recepcionados 2 pedidos de apoio, distribuídos de acordo com o quadro

seguinte:

Quadro 22 – N.º de Pedidos de Apoio recepcionados por ilha e valor do investimento

Actividades Económicas Abrangidas pelo

Projecto (CAE) Promotor ILHA

N.º Designação

Investimento

Total Proposto

(€)

10 130 Fabricação de produtos à base de

carne Açorcarnes, Lda. Terceira

10 510 Indústrias do leite e derivados

6 627 976,86

Finisterra -

Cooperativa de

Lacticínios do

Topo, CRL

São Jorge 10 510 Indústrias do leite e derivados 8 475 366,62

Total 15 103 343,48

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2008 45

Na Medida 1.7 não nos é possível referir os indicadores de realização e de resultados, uma

vez que em 2008 não houve aprovação de pedidos de apoio.

Medida 1.11 – Melhoria e Desenvolvimento de Infra-estruturas

Com esta medida pretende-se melhorar a competitividade do sector agrícola e florestal da

Região.

Os investimentos a apoiar abrangem infra-estruturas de interesse colectivo, ficando excluída a

realização de investimentos ao nível das explorações agrícolas.

O beneficiário desta medida é a Secretaria Regional da Agricultura e Florestas, directamente

ou através do IROA, SA e da Direcção Regional dos Recursos Florestais.

Em 2008 não se verificou execução financeira, nem foram recepcionados pedidos de apoio,

pelo não nos é possível apresentar os indicadores de realização e de resultados.

Nota: As restantes medidas (1.1- Formação Profissional e Acções de Informação, 1.4 –

Serviços de Gestão e Aconselhamento, 1.8 – Cooperação para a Promoção da Inovação, 1.9 –

Criação e Desenvolvimento de Novos Instrumentos Financeiros e 1.10 – Catástrofes Naturais),

não foram operacionalizadas em 2008.

Eixo 2 - Melhoria do Ambiente e da Paisagem Rural

No Eixo 2 destaca-se a acentuada preocupação com as terras agrícolas e florestais, em

termos de utilização e gestão sustentável, apostando, sobretudo, na manutenção da actividade

agrícola em zonas desfavorecidas e no incentivo à adequação dos modos de produção ao

ambiente, à conservação e melhoramento dos recursos genéticos e florestais, etc.

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2008 46

MEDIDA 2.1 – Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas

A Medida 2.1. surge na continuidade da Intervenção Indemnizações Compensatórias do

PDRu-Açores, assumindo, em termos gerais, os mesmos objectivos e o mesmo formato de

aplicação.

Esta Medida foi criada para compensar os custos adicionais e as perdas de rendimento

resultantes do exercício da actividade agrícola em zonas desfavorecidas, contribuindo para a

continuidade da utilização de terras agrícolas, a preservação da paisagem rural, a manutenção

ou promoção de sistemas agrícolas sustentáveis e, ainda, para a redução de desigualdades e

assimetrias de rendimento entre os agricultores.

Foi publicada a Portaria n.º 26/2008, de 18 de Março, prevendo o enquadramento no regime ali

previsto dos pedidos apresentados ao abrigo da Portaria n.º 23/2007, de 26 de Abril.

Estado de avanço da medida 2.1, com base em indicadores de realização e de resultados.

Quadro 23 – N.º de beneficiários, área e área média por exploração (recepcionados)

2007 2008

N.º de Beneficiários 3817 3878

Área candidata 83 806,57 83 659,68

Área Média por exploração (ha) 21,96 21,57

No quadro apresentado, verifica-se um aumento, em 2008, do número de

beneficiários/explorações candidatas, em relação ao ano 2007, em 61, o que poderá significar

um ténue aumento da adesão de beneficiários. O mesmo não se poderá dizer relativamente à

área agrícola apoiada que decresceu ligeiramente.

Numa breve caracterização dos beneficiários, verifica-se que, quanto ao género, 76,7% são do

sexo masculino, enquanto 23,3% pertencem ao sexo feminino. Quanto à actividade, 91,7% são

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2008 47

Agricultores a Título Principal (ATP) e apenas 8,3% Agricultores a Título Parcial (N ATP). Neste

universo de beneficiários, 99,9% declararam possuir uma exploração familiar.

Indicadores de Realização

Para esta medida, o indicador QCAA estabelece que o número de explorações apoiadas em

zonas com desvantagens naturais deverá atingir a meta das 6 250. Em 2008, como

evidenciado no quadro acima, constata-se que ainda não foi atingido esse valor.

No que respeita ao indicador de resultado “área agrícola apoiada em zonas com desvantagens

naturais”, cuja meta se situa em 100 000 ha, verifica-se que, em 2008, este valor também não

foi alcançado

Relativamente à área de Rede Natura inserida dentro da área agrícola apoiada, constata-se

que em 2008 correspondeu a 0,8%.

De seguida apresenta-se vários quadros com os pedidos de apoio recepcionados em 2008 e

pagamentos de 2007/2008:

Quadro 24 - Dados referentes a 2008

Recepcionadas

Elegíveis

Pagos Medida

N.º Área Montante N.º Área Montante N.º Área Montante

Manutenção da Actividade

Agrícola em Zonas

Desfavorecidas

3878 83 659,68 10 861 776,65 3858 82 124,69 7 777 718,45 3665 77 820,56 7 412 981,65

Total 2008/2009 7 412 981,65

Campanha 2007/2008 10 231 724,54

Total 17 644 706,19

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2008 48

Quadro 25- Pagamentos efectuados no ano 2008

Ajuda/Ano

N.º de

Pedidos de

Apoio

2007

Área paga

de 2007

Montante Pago

de 2007

N.º de

Pedidos

de Apoio

2008

Área paga

de 2008

Montante

Pago

de 2008

MZD – Restantes

Ilhas - ATP 1525 38 283,67 4 911 043,01 1514 37 833,03 3 617 804,44

MZD – São Miguel

e Terceira - ATP 1963 37 323,31 5 043 606,59 1846 35 879,62 3 552 906,26

MZD – Restantes

Ilhas – Não ATP 186 2 065,57 215 282,46 234 3 017,48 195 420,83

MZD – São Miguel

e Terceira – Não

ATP

58 623,36 61 793,48 71 1 036,43 46 852,12

Total 3732 78 295,91 10 231 724,54 3665 77 820,56 7 412 981,65

Quadro 26 - Pagamentos dos pedidos de apoio 2008 por ilha

Ilha Montante Pago (€) Nº de Beneficiários

Santa Maria 177 027,42 111

São Miguel 1 951 133,83 978

Terceira 1 684 990,51 966

Graciosa 207 279,85 108

São Jorge 1 101 702,39 467

Pico 1 333 551,32 542

Faial 504 830,17 269

Flores 373 131,09 184

Corvo 79 335,07 40

TOTAL 7 412 981,65 3665

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2008 49

Relativamente aos pedidos apresentados constata-se que, a maior parte dos beneficiários,

encontram-se na faixa etária dos 45-54 anos, integrando-se os restantes nos seguintes

escalões etários:

Figura 8 - Estrutura etária dos beneficiários

MEDIDA 2.2 – Pagamentos Agro-Ambientais e Natura 2000

Foi publicada a Portaria n.º 25/2008, de 17 de Março, prevendo o enquadramento no regime ali

previsto dos pedidos apresentados ao abrigo da Portaria n.º 24/2007, de 26 de Abril.

- Estado de avanço da medida 2.2 e respectivas acções, com base em indicadores de

realização e de resultados.

Em 2007 e 2008 foram recepcionados os pedidos de apoio que constam do quadro 41, no

âmbito PDRu Açores e da Portaria nº 52-A/2001 de 19 de Julho.

1,3%

11,9%

27,3%

34,8%

22,7%

2,1%

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0

<=24

25 - 34

35 - 44

45 - 54

55 - 64

>= 65

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Quadro 27 – N.º Pedidos de Apoio recepcionados 2007/2008

PDRu - Açores 2007 2008

Medida N.º de beneficiários

ha ou CN N.º de

beneficiários ha ou CN

Medida 209 3 13,35 3 13,35

Medida 212 1235 32 422,67 319 7 923,20

Medida 221 129 117,35 22 11,89

Medida 222 45 46,88 25 26,23

Medida 232 65 304,4 19 59,8

Legenda:

Medida 209 – Retirada de Terras Agrícolas para Protecção de Lagoas, Regulamento 2078/92

Medida 212 – Manutenção da Extensificação da Produção Pecuária

Medida 221 – Conservação de Curraletas e Lagidos da Cultura da Vinha

Medida 222 – Conservação de Sebes Vivas para Protecção de Culturas Perenes

Medida 232 – Protecção da Raça Bovina Autóctone Ramo Grande

Em 2007 e 2008 foram recepcionados os pedidos de apoio que constam do quadro 42, no

âmbito do PRORURAL e da Portaria nº 24/2007 de 26 de Abril e 25/2008 de 17 de Março.

Quadro 28 - N.º Pedidos de Apoio recepcionados 2007/2008

PRORURAL 2007 2008

Medida N.º de beneficiários ha ou CN

N.º de beneficiários ha ou CN

MEPP 230 5 819,13 1203 32 413,47

AB a) a) 17 143,49 ACÇÃO 2.2.1

PL a) a) b) b)

CCLCV 111 101,45 239 201,12

CSV a) a) 52 53,27

CPT a) a) 84 133,54 ACÇÃO

2.2.2

PRBARG 65 380 134 717,6

ACÇÃO 2.2.3

NATURA 2000

a) a) b) b)

TOTAL

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Legenda:

a) Atendendo a que, no ano 2007, o PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL ainda não tinha sido aprovado e havia

necessidade de contemplar a abertura de candidaturas no âmbito do referido programa, a AG

decidiu que todas as intervenções com semelhança com o quadro anterior seriam passíveis de

ser candidatáveis, ficando condicionadas às regras que viessem a ser aprovadas. Assim, em

todas as intervenções assinaladas com a), significa que não puderam ser abertas

candidaturas.

b) No ano de 2008, não se verificaram candidaturas a estas intervenções.

Acção 2.2.1 – Promoção de Modos de Produção Sustentáveis:

MEPP – Manutenção da Extensificação da Produção Pecuária

AB – Agricultura Biológica

PL – Protecção de Lagoas

Acção 2.2.2 – Protecção da Biodiversidade e dos Valores Naturais e Paisagísticos:

CCLCV – Conservação de Curraletas e Lagidos da Cultura da Vinha

CSV – Conservação de Sebes Vivas para Protecção de Culturas HortoFrutiFlorícolas, Plantas

Aromáticas e Medicinais

CPT – Conservação de Pomares Tradicionais dos Açores

PRBARG – Protecção da Raça Bovina Autóctone Ramo Grande

Acção 2.2.3 – Pagamentos Natura 2000 em Terras Agrícolas

Verifica-se um aumento, em 2008, do número de beneficiários/explorações candidatas, através

dos Pagamentos Agro-ambientais e Natura 2000, em relação ao ano 2007, em cerca de 1323,

o que significa um acréscimo da adesão dos beneficiários, devido ao facto de terem transitado

do PDRu-Açores para o PRORURAL. O mesmo acontece com a superfície apoiada que, entre

o ano 2007 e 2008 registou uma subida de 27 024,31ha.

Numa breve caracterização dos beneficiários do total das acções, e para o ano 2008, verifica-

se que, quanto à natureza dos beneficiários, 74,9% são do sexo masculino, enquanto que

25,1% pertencem ao sexo feminino. Quanto ao universo de candidatos que transitaram do

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2008 52

PDRu-Açores para o PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL o valor situa-se nos 780. Este valor foi obtido através do

sistema de informação que gera uma ocorrência informativa para os beneficiários que

transitam do PRDu-Açores para o PRORURAl, nas intervenções em que tal é possível. Neste

universo de beneficiários 100% declararam possuir uma exploração familiar.

Indicadores de Realização

Para a Medida 2.2 o indicador QCAA tem como meta que o número de explorações agrícolas

apoiadas seja igual a 2 400. No PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL, verificamos que em 2008 o número de

explorações apoiadas foi de 1 484, o que significa que o valor da meta ainda não foi atingido.

Quanto ao indicador “total de superfície apoiada (ha)”, a meta para esta Medida é de 34 840

ha.

Dos quadros acima apresentados, constata-se que relativamente a 2008, a superfície apoiada

atinge os 31 184,03ha o que se encontra próximo da meta a atingir.

De seguida apresenta-se um quadro com os pedidos de apoio recepcionados em 2008

Quadro 29 – N.º Pedidos de Apoio recepcionados e pagos em 2008

Recepcionadas Elegíveis Pagos

Medida N.º Área ou

CN Montante N.º Área ou CN Montante N.º Área ou

CN Montante

Manutenção da Extensificação Pecuária

1203 32 413,47 7 130 963,40 1196 32 138,78 4 549 936,66 1153 30 946,69 4 387 571,31

Conservação de Curraletas e Lagidos da Cultura da

Vinha

239 201,12 16 896,00 237 200,84 120 380,58 220 188,55 113 006,58

Conservação de Sebes Vivas

para Protecção de Culturas

Hortofrutícolas, Plantas

Aromáticas e Medicinais

52 53,27 31 959,48 48 50,52 22 699,49 44 48,79 21 918,87

Agricultura Biológica 17 143,49 32 083,54 - - - - - a)

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Protecção da raça Bovina Autóctone

Ramo Grande

134 717,60 143 520,00 - - - - - a)

Conservação de Pomares

Tradicionais dos Açores

84 133,54 106 819,76 - - - - - a)

PDRu Açores Protecção da raça Bovina Autóctone

Ramo Grande

19 59,80 8 252,40 - - - - - a)

PDRu Açores - Manutenção da Extensificação

Pecuária

319 7923,20 1 426 176 312 7678,74 1 370 920,42 273 6666,13 1 195 057,36

PDRu Açores Conservação de

Curraletas e Lagidos da Cultura da

Vinha

22 11,89 8945,00 18 9 4492,50 12 5,90 2942,50

PDRu Açores Conservação de

Sebes Vivas para Protecção

de Culturas Perenes

25 26,23 5945,00 23 24,35 7278,26 15 16,85 5035,56

Retirada de Terras

Agrícolas para Protecção de

Lagoas, Regulamento

2078/92

3 13.35 - - - - - - -

Total 2008/2009 5 725 532,18 Campanhas Anteriores 2003/2004 – 2005/2006 – 2006/2007 43 109,96

MAA (PDru Açores) 1 037 207,27

Campanha 2007/2008

PAA (PRORURAL) 1 094 434,06

Total 7 900 283,47 a) Pagamentos realizados em 2009

Medida 2.4 – Gestão do espaço florestal

Acção 2.4.1 – Investimentos para utilização sustentável das terras florestais

(código CE – 221)

Considerando que não foram aprovados pedidos de apoio no ano 2008, no âmbito do

PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL, os resultados inseridos nos quadros de indicadores comuns para

acompanhamento e avaliação dos programas de desenvolvimento rural 2007-2013, que

seguem em anexo ao presente relatório dele fazendo parte integrante, respeitam às acções

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2008 54

transitadas para financiamento neste programa operacional e cujo pagamento ocorreu em

2008. Anexo 1 - [O.113, O.LEFA, O.AGRI-ENV E O.221 (1)].

No final de 2008 estavam comprometidos 10 614 868,37 Euros de programação financeira

destinados ao cumprimento de 75 contratos celebrados com o IFAP no âmbito do

Regulamento n.º 2080/92; e 68 contratos, no quadro do PDRu-Açores (Intervenção Florestação

de Terras Agrícolas).

Quadro 30 – N.º Pedidos de Apoio aprovados no âmbito do Apoio à primeira Florestação

de Terras Agrícolas (2008)

Acção

N.º de Pedidos

de apoio

Aprovados

N.º de

beneficiários

N.º de

Hectares

de Terra

Florestada

Despesa

Pública

(€)

FEADER

(€)

ORAA

(€)

Apoio à

primeira

Florestação de

Terras

Agrícolas

109 83 950 793 439,84 674 423,85 119 015,99

Nota: Neste eixo não foram operacionalizadas as Medidas 2.3 – Apoio a Investimentos Não

Produtivos e 2.4 – Gestão do Espaço Florestal (só compromissos transitados).

Eixo 3 – Qualidade de Vida nas Zonas Rurais e Diversificação da

Economia Rural

Este eixo não foi operacionalizado durante o ano 2008.

Eixo 4 – LEADER

Relativamente ao Eixo 4, em 2008 decorreu a selecção dos Grupos de Acção Local e das

respectivas estratégia, com a seguinte calendarização:

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2008 55

• Publicação da Portaria n.º 66/2008, a 8 de Agosto de 2008, e respectivo regulamento

do concurso;

• Através da Orientação n.º 1 a Autoridade de Gestão do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL emanou

directrizes para a Elaboração das Estratégias Locais de Desenvolvimento –

08/08/2008, cujo teor foi dado a conhecer aos interessados através do sítio do

PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL;

• Publicação do Aviso de Concurso – 13/08/2008;

• Candidaturas decorreram até 12 de Setembro de 2008;

• Comunicação da Decisão aos GAL em 3 de Dezembro de 2008.

Foram recepcionadas e aprovadas 4 candidaturas, uma para cada território de intervenção,

sendo os proponentes as Associações de Desenvolvimento Local dos períodos de

programação anteriores. (GRATER, ASDEPR, ARDE e ADELIAÇOR)

Quadro 31 – N.º Pedidos de Apoio Aprovados, Medida 4.3 – Componente 1 –

Funcionamento dos GAL

Promotor Data da

Homologação

Despesa

Pública

(€)

FEADER

(€)

ORAA

(€)

GRATER – ASSOCIAÇÃO DE

DESENVOLVIMENTO

REGIONAL

02-12-2008 727 941,19 618 750,01 109 191,18

ASDEPR – ASSOCIAÇÃO

PARA O DESENVOLVIMENTO

E PROMOÇÃO AMBIENTAL

02-12-2008 727 941,19 618 750,01 109 191,18

ARDE – ASSOCIAÇÃO

REGIONAL PARA O

DESENVOLVIMENTO 02-12-2008 727 941,19 618 750,01 109 191,18

ADELIAÇOR – ASSOCIAÇÃO

PARA O DESENVOLVIMENTO

DAS ILHAS DOS AÇORES

02-12-2008 727 941,19 618 750,01 109 191,18

TOTAL

2 911 764,76

2 475 000,04

436 764,72

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Entre Dezembro de 2008 e Janeiro de 2009, foram recebidos os pedidos de apoio referentes à

Medida 4.3 – Componente 2 – Plano para a Aquisição de Competências e Animação.

Quadro 32 – N.º Pedidos de Apoio, Medida 4.3 – Componente 2 – Plano para Aquisição

de Competências e Animação

PROMOTOR DATA DE RECEPÇÃO ILHA

GRATER 30-12-2008 TERCEIRA

ADELIAÇOR 23-12-2008 FAIAL

ASDEPR 2-01-2009 SÃO MIGUEL

ARDE 02-01-2009 SÃO MIGUEL

Relativamente aos indicadores de realização, podemos referir que foram seleccionados os 4

Grupos de Acção Local, que vinham dos anteriores períodos de programação, abrangendo as

respectivas zonas de intervenção toda a superfície prevista no PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL.

Nota: A Medida 4.2 ainda não foi operacionalizada.

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2008 57

3 - Execução financeira do Programa apresentando, para cada medida, um mapa das

despesas pagas aos beneficiários (Artigo 82.º, n.º 2, alínea c), do Regulamento (CE) n.º

1698/2005, do Conselho de 20 de Setembro)

Durante o ano 2008 foram pagas as despesas referentes aos compromissos transitados do

FEOGA (G), relativos ao PDRu-Açores, e que correspondem às actuais medidas código CE

113 (Reforma Antecipada), 214 (Pagamentos Agro-ambientais anteriormente designados

Medidas Agro-ambientais), 221 (Apoio à Primeira Florestação de Terras Agrícolas) e

compromissos no âmbito do PRORURAL às medidas código CE 212 (Manutenção da

Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas, anteriormente designadas Indemnizações

Compensatórias) e 214 (Pagamentos Agro-ambientais e natura 2000).

QUADRO 33 - RESUMO DA EXECUÇÃO FINANCEIRA DO PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL EM 2008

Eixos/medidas Pagamentos

Anuais ano N (2008)

FEADER (€) ORAA (€)

Eixo 1

Medida 113 1 565 413,27 1 330 601,28 234 811,99

Dos quais despesas transitórias em

conformidade com o Regulamento (CE) n.º

1320//2006

1 565 413,27 1 330 601,28 234 811,99

Total Eixo 1 1 565 413,27 1 330 601,28 234 811,99

- dos quais despesas transitórias em

conformidade com o Regulamento (CE) n.º

1320//2006

1 565 413,27 1 330 601,28 234.811,99

Eixo 2

Medida 212*1 17 641 359,90 14 998 555,92 2 646 803,98 Dos quais despesas

transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º

1320//2006

4 320,41

3 672,35 648,06

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2008 58

Medida 214*2 7 900 283,47 6 715 240,95 1 185 042,52 Dos quais despesas

transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º

1320//2006

2 283 352,65 1 940 849,75 342 502,90

Medida 221 *3 792 356,44 673 592,36 118 764,08 Dos quais despesas

transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º

1320//2006

792 356,44 673 592,36 118 764,08

Total Eixo 2 26 337 999,81 22 387 389,23 3 950 610,58

- dos quais despesas transitórias em

conformidade com o Regulamento (CE) n.º

1320//2006

3 075 709,09 2 614 442,11 461 266,98

Total do programa 27 903 413,08 23 717 990,51 4 185 422,57

- dos quais despesas transitórias em

conformidade com o Regulamento (CE) n.º

1320//2006

4 641 122,36 3 945 043,39 696 078,97

*1 A diferença entre os pedidos de pagamento apresentados à Comissão e os pagamentos

referidos no capítulo 2, no ponto relativo à recepção e execução dos pedidos deve-se ao facto

de não se ter entrado em linha de conta com o valor de recuperação de 1 146,4 €, menos 2

520,3 de desconfirmações , e ainda o valor pago de 1 150,85 € mais 114,95 € relativo a

Indemnizações Compensatórias de 1999 e 3 054,61 € de Indemnizações Compensatórias de

2000.

*2 Os montantes constantes deste quadro, no que respeita à Medida 214 (7 900 283,47€), não

correspondem aos montantes declarados nos pedidos de pagamento apresentados pelo

organismo pagador à Comissão Europeia, respeitantes às despesas pagas durante ano 2008

(8 436 755,29 €). De acordo com a informação prestada por aquele organismo, houve um erro

no pedido de pagamento apresentado para o período de 16/10/2007 a 31/12/2007, que foi

rectificado no pedido de pagamento seguinte (01/01/2008 a 31/03/2008, ao abrigo do nº 2 do

artigo 16º do Regulamento (CE) nº 883/2006, da Comissão, de 21 de Junho de 2006 e que

origina esta diferença de 536 471,82 €, entre os pedidos de pagamento e o montante

efectivamente pago.

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2008 59

*3 A diferença entre os pedidos de pagamento apresentados à Comissão e os pagamentos

referidos no capítulo 2, no ponto relativo à recepção e execução dos pedidos deve-se ao facto

de não se ter entrado em linha de conta com o valor de recuperação de 1 083,40 €,

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2008 60

4. Resumo das actividades de avaliação contínua nos termos do n.º 3 do artigo 86.º do

Regulamento (CE) n.º 1698/2005 (Artigo 82.º, n.º 2, alínea d), do Regulamento (CE) n.º

1698/2005, do Conselho de 20 de Setembro)

III ––– RRReeesssuuummmooo dddaaasss AAAcccttt iiivvviiidddaaadddeeesss dddeee AAAvvvaaalll iiiaaaçççãããooo CCCooonnnttt ííínnnuuuaaa

1 - Procedimentos seguidos na contratação do Avaliador externo

Relativamente aos anos de 2007 e 2008, a autoridade de Gestão adoptou o procedimento de

ajuste directo, com vista à celebração do contrato para a realização da Avaliação Contínua do

PRORURAL, nos termos do disposto no Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo

Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro.

No que concerne ao restante período de programação, considerando a necessidade de

elaboração do Relatório de Avaliação Intercalar em 2010 e do Relatório de Avaliação ex-post

em 2015, encontra-se em elaboração o Programa de Concurso para a escolha de uma única

entidade para a realização do restante procedimento de Avaliação Contínua, Intercalar e

Ex-post do Programa, de acordo com as regras da contratação pública.

2 - Componentes metodológicas da Avaliação Contínua

As componentes específicas de Avaliação, encontram-se descritas nos pontos seguintes:

� Avaliar a qualidade do sistema de gestão e acompanhamento

� Avaliar o sistema de informação e os procedimentos de recolha e de produção

de dados

� Avaliar a eficácia e a eficiência do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL

� Avaliar a necessidade de introduzir ajustamentos face a alterações de

contexto, fruto de factores externos ou resultantes do próprio Programa.

Os instrumentos de avaliação utilizados em resposta às necessidades de informação de

suporte às componentes específicas de Avaliação foram as seguintes:

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2008 61

� Análise documental/regulamentar

� Entrevistas semi-estruturadas a interlocutores-chave

� Reuniões de trabalho com a empresa que se encontra a desenvolver o sistema

de informação

� Análise estatística

� Quantificação dos indicadores de acompanhamento e de avaliação das

Medidas (Indicadores de execução financeira, de realização (output) e de

resultado)

� Reuniões tipo “brainstorming”.

3 - Trabalhos desenvolvidos pela Equipa de Avaliação

Para além do trabalho sistematizado no ponto anterior, a Equipa de Avaliação efectuou uma

síntese dos outputs das componentes específicas de avaliação e reuniu em diferentes fases do

trabalho de avaliação com a Autoridade de Gestão para, por um lado, observar/analisar o

progresso do trabalho de avaliação e, por outro lado, identificar os obstáculos ao

desenvolvimento dos trabalhos de avaliação e estudar soluções, em conjunto, para ultrapassar

essas condicionantes de forma expedita.

4 - Listagem de contactos e reuniões de trabalho realizadas

A realização de entrevistas e de reuniões de trabalho constituiu uma componente importante,

contribuindo para a análise das dinâmicas existentes quer internamente ao Programa

(candidaturas, realizações, resultados, principais constrangimentos etc.), quer externamente ao

Programa (contexto agro-rural regional, dinâmicas empresariais, etc.). As entrevistas incidiram

sobre um conjunto de entidades que acompanham de forma directa a aplicação do programa e

o desenvolvimento das actividades agro-pecuárias açorianas.

� Reuniões de trabalho com a Autoridade de Gestão e com os responsáveis de cada

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Eixo (Estrutura Técnica da Autoridade de Gestão)

� Federação Agrícola dos Açores

� Grupos de Acção Local (ADELIAÇOR, ARDE, ASDEPR e GRATER)1

� Direcção Regional de Recursos Florestais

� IAMA – Instituto de Alimentação e Mercados Agrícolas

� IROA – Instituto Regional de Ordenamento Agrário

� Gabinete de Planeamento da Secretaria Regional da Agricultura e Florestas.

5 - Métodos utilizados na recolha e análise da informação

A Equipa de Avaliação utilizou dados existentes (dados secundários) do sistema de

monitorização da AG e de outras fontes de informação (p.e. IFAP) e dados primários

recolhidos para a Avaliação.

No primeiro caso, os dados recolhidos consistiam em dados de natureza quantitativa (p.e, base

de dados relativa às candidaturas e dados sobre a execução financeira) e em documentos

produzidos pela AG (p.e., regulamentos específicos de cada Medida, Relatório de Execução),

sendo que o processamento dos dados/da informação foi efectuado internamente à Equipa de

Avaliação: a análise quantitativa foi desenvolvida pela análise detalhada dos dados, em forma

de quadros e em forma de análise de bases de dados em suporte informático (Excel); a análise

documental foi realizada com base na análise de documentos relacionados com o ciclo de vida

e gestão do programa, sendo que a Equipa de Avaliação utilizou, sobretudo documentos de

gestão do Programa e Estudos de Avaliação anteriores.

No segundo caso, os métodos utilizados para recolher a informação basearam-se, sobretudo,

em entrevistas semi-estruturadas (com base num Guião) e reuniões de trabalho. A análise da

informação qualitativa, considerada indispensável para compreender a estrutura e objectivos

do programa e para interpretar dados formais (p.e. dados sobre a execução financeira) foi

efectuada através da interpretação sistemática orientada para as questões específicas da

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2008 63

Avaliação.

Em termos gerais, o processo de Avaliação consistiu numa combinação e cruzamento de

dados qualitativos e quantitativos tendo sido, em ambos os casos assegurada a qualidade,

fiabilidade e validade dos dados e garantida a adequação e a exaustividade das técnicas

utilizadas para o seu processamento.

6 - Dificuldades encontradas pelo Avaliador na realização dos trabalhos

Os avaliadores necessitam de informação que possa ser fornecida de forma expedita e

organizada. A principal dificuldade encontrada pelo Avaliador no processo de Avaliação foi a

dispersão e a organização ainda insatisfatória da informação quantitativa quer sobre os dados

da dinâmica de candidaturas e de execução física, quer sobre os dados de execução

financeira (sobretudo, do Eixo 2).

Outra dificuldade encontrada foi o nível de desagregação da informação quantitativa

proveniente do IFAP, considerado aquém do desejável, face às necessidades, p.e., do cálculo

de alguns indicadores.

A adequação desta origem de informação é necessária para que não ocorra entropias e,

assim, tarefas adicionais de trabalho, permitindo à Equipa de Avaliação economizar tempo e

realizar uma Avaliação mais organizada e mais eficiente, com consequências positivas em

termos de qualidade do trabalho desenvolvido.

7 - Referências a outros Estudos e outras Avaliações

No decorrer do processo de Avaliação, a Equipa utilizou dois tipos de documentos para

enriquecimento: da análise de diagnóstico (quer da situação do Programa, quer de

contextualização do Programa no centro do sector), e da dimensão avaliativa (p.e., através de

comparações de resultados com o período de programação anterior).

No caso dos elementos de diagnóstico, a Equipa de Avaliação utilizou predominantemente os

documentos seguintes:

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� Descrição do Sistema de Informação do PRORURAL (SiRURAL)

SRAF/DRACA

� Relatório de Execução do PRORURAL – 2007, SRAF/DRACA, Junho de 2008

� Estudo Tecnico-económico da Evolução do Sector Agrícola na RA Açores

(2001/2006), Junho de 2008

� Programa Global de Portugal, no âmbito do Regulamento n.º 247/2006, do

Conselho de 30 de Janeiro – Sub-programa da Região Autónoma dos Açores,

Janeiro de 2008

� Exame Anual dos Programas de Desenvolvimento Rural, SRAF/DRACA,

Dezembro de 2008.

Em paralelo, e no que respeita à dimensão avaliativa, a Equipa de Avaliação utilizou os

documentos seguintes:

� Manual sobre o Quadro Comum de Acompanhamento e Avaliação -

Documento de Orientação, Comissão Europeia, Setembro de 2006

� Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar do Programa Operacional para

o Desenvolvimento Económico e Social dos Açores, Novembro de 2005

� Estudo de Avaliação ex-ante do Programa de Desenvolvimento Rural dos

Açores 2007-2013 (PRORURAL), Junho de 2007

� Estudo de Avaliação ex-post do Plano de Desenvolvimento Rural dos Açores

(PDRU-Açores), Dezembro de 2008.

8 - Reuniões de trabalho e contactos realizados pelos Avaliadores com os Avaliadores de

outros Programas

No âmbito das funções da Rede Europeia de Desenvolvimento Rural realizou-se uma reunião

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no dia 29 de Abril de 2009, entre a Comissão Europeia e as Equipas responsáveis pelos

processos de Avaliação Contínua dos Programas de Desenvolvimento Rural nacionais

(PRORURAL, PRODERAM e ProDeR).

Nessa reunião estiveram presentes os representantes da Autoridade de Gestão dos

Programas de Desenvolvimento Rural responsáveis pelo domínio da Avaliação, das Equipas

de Avaliação, da Comissão Europeia e do Gabinete de Planeamento e Políticas.

Entre os objectivos dessa reunião destaca-se a identificação de problemas/dificuldades em

termos de desenvolvimento dos processos de Avaliação, de modo a que a Comissão Europeia

consiga proporcionar/orientar o apoio para a solução desses problemas/dificuldades.

9 - Eventuais necessidades de ajuda da Comissão Europeia

As duas principais necessidades que a Equipa de Avaliação vislumbra são as seguintes: (i)

definição dos critérios e dos indicadores que permitirão a resposta às Questões de Avaliação

Comuns; e (ii) estabilização e harmonização das metodologias a utilizar nos processos de

Avaliação.

III III ––– RRReeesssuuummmooo dddooo RRReeelllaaatttóóórrr iiiooo dddeee AAAvvvaaalll iiiaaaçççãããooo CCCooonnnttt ííínnnuuuaaa 222000000777///222000000888

De seguida apresenta-se um resumo do Relatório de Avaliação Contínua 2007/2008:

1 - Pertinência e relevância do Programa

O grande objectivo estratégico do Programa tem subjacente a promoção da competitividade

como o fio condutor da política de desenvolvimento rural, atribuindo prioridade à promoção da

competitividade das explorações agro-pecuárias e empresas agro-transformadoras e dos

territórios, de forma ambientalmente sustentável e socialmente estável e atractiva, tendo como

preocupação latente a coesão territorial e social e a diminuição das assimetrias entre as ilhas

que constituem o Arquipélago.

As Medidas definidas no PRORURAL revelam uma correspondência fiel e muito próxima dos

objectivos principais/sub-objectivos dos quatro eixos prioritários, sendo clara a coerência entre

as Medidas implementadas e os objectivos visados.

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Do ponto de vista estratégico, este enquadramento dos instrumentos de incentivo ao sector

agro-rural empreende numa linha de continuidade face ao anterior, nomeadamente:

� na execução de projectos que contribuam fortemente para o dinamismo das fileiras do

leite e da carne;

� no estímulo à modernização e diversificação do mosaico produtivo;

� no reforço das infra-estruturas de apoio ao sector agro-florestal e agro-industrial;

� nos incentivos à sustentabilidade das produções e à preservação do ambiente e da

paisagem;

� no estímulo à manutenção de um tecido económico e social nas zonas rurais (em

particular nas ilhas com menores dinâmicas socioeconómicas).

A estratégia de intervenção do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL encontra-se claramente presente na afectação de

recursos financeiros, constante da repartição financeira indicativa, por Medida e Acção do

PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL. Uma visão global permite concluir pelo maior peso das Medidas que contribuem

para a vertente de competitividade (46,8%) e uma menor concentração de recursos financeiros

na vertente sustentabilidade (41,9%), ainda que esse peso seja ampliado pelo montante

relativo aos compromissos transitados, e na vertente desenvolvimento local-rural (6,8%).

Esta estrutura de distribuição orçamental é coerente com a estrutura de prioridades e

com a arquitectura de objectivos do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL, que atribui maior relevo às dimensões

modernização, reestruturação e competitividade do sector agro-industrial e dos sectores

agrícola e florestal (particularmente através da melhoria das infra-estruturas de que depende o

desenvolvimento da agricultura) e ambiente e paisagem rural, mas que induz, igualmente,

intervenções associadas à melhoria da qualidade de vida e à diversificação da economia nas

zonas rurais.

Esta repartição evidencia uma linha de continuidade com o período de programação anterior

se considerarmos a contribuição conjunta do PDRu (Medidas Agro-Ambientais, Indemnizações

Compensatórias, Florestação de Terras Agrícolas e Reforma Antecipada) e do PRODESA,

cujas Medidas foram destinadas, sobretudo, à modernização das agro-indústrias, à criação de

uma rede regional de abate, ao ordenamento agrário e à modernização das explorações

agrícolas.

Em síntese, a estrutura dos Eixos prioritários e respectivo quadro de objectivos, apresentam

uma adequação satisfatória aos condicionamentos que afectam fortemente o desenvolvimento

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2008 67

das actividades no sector agro-florestal, com destaque para o ajustamento estrutural,

infraestrutural, a organização das fileiras produtivas, a formação técnica dos activos agrícolas e

a manutenção da respectiva actividade associada a boas condições agrícolas, florestais e

ambientais e a revitalização dos territórios rurais.

As Medidas implementadas oferecem uma capacidade de resposta potencial às necessidades

de intervenção de política em diferentes segmentos do sector agro-rural regional, dependendo

os seus resultados efectivos da dinâmica de absorção dos recursos e da exequibilidade e

sustentabilidade dos projectos, assim como da sustentabilidade das explorações beneficiárias

das ajudas.

Em termos estatísticos, não existem novos dados que permitam avaliar o grau de actualização

dos principais indicadores do CAF apresentados no PENDR e PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL. No entanto,

considera-se não terem ocorrido alterações significativas no biénio 2007/2008, mantendo-se,

as principais linhas de tendência, sobretudo nas vertentes seguintes:

� redução do número de explorações agrícolas, envelhecimento da estrutura etária dos

chefes de exploração;

� melhoria da estrutura física e económica média das explorações agrícolas;

� ligeira melhoria, da integração em fileiras económico-produtivas;

� trajectória positiva das iniciativas no âmbito do ordenamento agrário;

� estímulo ao emparcelamento com regulamentação do regime de incentivos à compra

de terras agrícolas;

� reestruturação/modernização em curso do sector agro-industrial.

Neste momento de avaliação, a (re)análise da relevância do Programa deve ter em conta,

entretanto, alguns vectores-macro da evolução recente, com influência potencial nas dinâmicas

de adesão e de absorção dos apoios existentes no PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL. De entre esses elementos,

destaca-se os seguintes:

� Exame de saúde da PAC (CAP Health Check).

� Regulamentação da União Europeia relativa às actividades agrícolas e florestais,

exigente com o reforço das componentes ambiental (aplicação obrigatória da

condicionalidade), qualidade e segurança alimentar e bem-estar animal.

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� Enquadramento económico instável e em contracção, determinando a deterioração

económica e financeira dos agentes do sector e consequente abrandamento no

investimento.

Na sequência do Exame de saúde ao processo de revisão da PAC, foi publicada a Decisão do

Conselho 2009/61/CE, de 19 de Janeiro, que estabelece os novos desafios para a agricultura

europeia: alterações climáticas, energias renováveis, gestão da água, biodiversidade e

reestruturação do sector leiteiro. Os objectivos ligados a estas prioridades comunitárias

deverão ser reforçados no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural da RAA,

sobressaindo a importância da reestruturação do sector leiteiro, a qual é sobremaneira

importante para a economia regional.

2 -Condições de suporte à gestão e acompanhamento

Em matéria de gestão e acompanhamento, destaque-se a vertente de operacionalização do

PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL, cometida à Autoridade de Gestão, responsável pela gestão e execução eficiente

e eficaz do Programa, a qual exerce as competências definidas nos termos previstos no artigo

75.º do Regulamento (CE) n.º 1698/2005, de 20 de Setembro, e na legislação comunitária,

nacional e regional aplicável.

O modelo implementado contempla as características, a estrutura e as competências

adequadas à boa gestão, acompanhamento e controlo ao nível dos Eixos Prioritários do

Programa e das Medidas, respondendo às necessidades em matéria de análise, de controlo

administrativo e de acompanhamento dos projectos, ou seja, requisitos que devem contribuir

para uma maior celeridade e fiabilidade do processo de atribuição das ajudas veiculadas pelas

intervenções do Programa.

No âmbito das reuniões do Comité de Acompanhamento, as entidades representadas

(incluindo os parceiros económicos e sociais) tiveram oportunidade de expressar a sua visão e

contribuir para aspectos estruturantes de implementação e operacionalização do Programa

(p.e., apreciação dos critérios de selecção).

No que se refere a iniciativas de divulgação, a Autoridade de Gestão desenvolveu as seguintes

iniciativas:

� criação de um sítio específico para o PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL;

� divulgação do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL no programa de televisão e rádio “Estação de Serviço”;

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2008 69

� envio de informação às associações representativas do sector agrícola,

nomeadamente, dos diplomas que regulamentam o PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL;

� realização de sessões de divulgação e informação, com a presença de centenas de

pessoas (potenciais beneficiários, técnicos das Cooperativas e Associações, …);

� realização de sessões de informação e esclarecimento aos técnicos dos Serviços

Operativos de Ilha da SRAF;

� participação em feiras do sector agro-pecuário e outras, com impacto junto dos

agricultores.

Estas acções de largo espectro evidenciam um grande esforço por parte da Autoridade de

Gestão em levar ao conhecimento dos potenciais beneficiários e associações representativas

do sector as diversas Medidas e respectivo conteúdo, objectivos, obrigações e nível da ajuda e

co-financiamento, etc.

Em resposta às actividades de gestão e acompanhamento, foi concebido um Sistema de

Informação (SI) que tem por finalidade percorrer todas as fases de gestão, desde a recepção e

validação da candidatura até ao pagamento e controlo, extraindo, nesse processo, os

indicadores de realização e de resultado definidos no Programa e outros indicadores úteis para

a gestão e para os processos de avaliação do mesmo.

O Sistema de informação é constituído por três sistemas diferentes que, no futuro, vão estar

ligados entre si: Sistema de Informação Rural da Região Autónoma dos Açores – SiRURAL

(que foi criado de novo e contempla o Eixo 1 e a Medida 2.4. do Eixo 2); Sistema de

Informação Agrícola da Região Autónoma dos Açores – SiAGRI (que foi criado em 2007 e

contempla as Medidas 2.1. e 2.2. do Eixo 2); e, Sistema de Informação para a Gestão da

Abordagem LEADER – e-rural, que adapta e melhora o sistema antes utilizado (PICLEADER

+) e contempla a gestão dos Eixos 3 e 4.

O SiAGRI foi desenvolvido pela Região, em 2007, para a gestão, controlo e acompanhamento

do POSEI e das Medidas 2.1. e 2.2. do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL , assim como para as Medidas Agro-

ambientais transitadas. O SiAGRI, à semelhança do que acontece para o SiRural, permite aos

técnicos dos SDA de Ilha a recolha de candidaturas online e permite o acesso à informação de

forma expedita, apresentando-se como uma melhoria significativa à gestão e

acompanhamento das Medidas do Eixo 2 (no período de programação anterior, havia um

constrangimento assinalável na obtenção de informação relativa a esta tipologia de Medidas,

dado que a informação tinha de ser solicitada ao IFAP e a resposta não era imediata). O e-

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2008 70

Rural gere todo o programa financeiro relativo ao funcionamento dos GAL, destinando-se às

funções de recepção, análise, controlo e acompanhamento administrativo, técnico e financeiro

dos pedidos de apoio e dos pagamentos, contribuindo de forma significativa para a

transparência do processo de gestão da implementação das Estratégias Locais de

Desenvolvimento.

Os mecanismos e fontes utilizadas na recolha de informação são semelhantes, ou seja, de

natureza automática e baseiam-se nos formulários de candidatura sendo que, por isso,

apresentam um elevado nível de detalhe, particularmente os formulários de candidatura das

Medidas de investimento (Eixo 1).

No actual período de programação, foi realizado um esforço assinalável para ultrapassar os

constrangimentos identificados no passado em termos de devolução de dados para o cálculo

de indicadores para aquelas que são as três utilizações privilegiadas dos mesmos: gestão e

acompanhamento, resultados e impactes e orientações de política.

Os elementos do trabalho empírico, realizado nesta fase, vão no sentido de considerar o

modelo de gestão adequado à gestão e acompanhamento do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL. No entanto,

observa-se uma relação desproporcionada entre as atribuições e competências de que a

DRACA se encontra incumbida e a estrutura técnica de que dispõe para assegurar as

mesmas. Não obstante o desempenho pleno das tarefas técnicas que lhe são cometidas,

observa-se uma sobrecarga acentuada de funções da equipa da DRACA que, pontualmente,

limita o processamento de todas as tarefas com a celeridade esperada pelos beneficiários.

3 - Dinâmicas de desenvolvimento do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL

Apesar do esforço empreendido pela Autoridade de Gestão e pelas entidades directamente

envolvidas no PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL, verificou-se um atraso significativo na implementação do

Programa. Com base no Exame Anual do Programa de Desenvolvimento Rural

(SRAF/DRACA, 2009), e no trabalho empírico realizado, foram verificados, principalmente, os

seguintes constrangimentos:

���� adopção de novas modalidades e procedimentos de articulação e cooperação entre os

órgãos de governação dos PDR;

���� aprovação morosa do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL (Dezembro de 2007) e definição tardia da estrutura

da Autoridade de Gestão e da composição e competências do Comité de

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Relatório de Execução PRORURAL

2008 71

Acompanhamento (Março de 2008), com o consequente atraso na organização final da

Equipa de Gestão/Secretariado Técnico;

���� introdução de novas formas de actuação e de articulação no âmbito das estruturas de

gestão, de acompanhamento e de controlo;

���� grande diversidade e especificidade dos Eixos e Medidas, que se reflectiu na grande

complexidade de regulamentação das mesmas;

���� absorção de tarefas anteriormente desempenhadas pelo IFADAP/INGA,

nomeadamente, de análise e apuramento de algumas ajudas transitadas das

Intervenções do PDRu-Açores;

���� integração da Abordagem LEADER no Programa e necessária criação de ferramentas

necessárias à sua gestão;

���� criação de um sistema de informação capaz de assegurar a recolha, controlo e

acompanhamento dos pedidos de apoio e de pagamento, bem como a avaliação da

execução do Programa, nomeadamente, através da produção de indicadores.

No que respeita à operacionalização específica das Medidas, os constrangimentos

registados foram os seguintes:

� implementação de um novo modelo de governação, com a criação de uma estrutura

orgânica e funcional distinta da estrutura de gestão, controlo, acompanhamento e

avaliação anteriores;

� adaptação às exigências impostas pelas regras e procedimentos de execução dos

apoios no âmbito do FEADER;

� publicação lenta dos regulamentos específicos de suporte à operacionalização de cada

uma das Medidas/Acções, sem a celeridade desejável para iniciar a execução do

Programa após a sua aprovação;

� adaptação à utilização de meios electrónicos para submissão das candidaturas,

através da Internet;

� necessidade de acreditação do Organismo Pagador para as Medidas FEADER

(situação que não ocorreu no anterior período de programação); e

� desenvolvimento de métodos adequados à execução das novas competências

atribuídas aos órgãos de governação, compatíveis com as estratégias definidas a nível

comunitário e nacional.

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2008 72

Em termos de avaliação dos projectos de investimento foram definidos critérios de selecção e

prioridades, sobre os quais são sistematizadas as apreciações seguintes:

� Elevada ventilação nas prioridades e critérios de selecção do objectivo de reforço da

competitividade, segundo dois vectores:

• o apoio a projectos que articulem objectivos operacionais (p.e., 1.ª instalação

associada a projecto de investimento, projecto de investimento associado a

pedido de apoio apresentado ao abrigo da Medida 1.2.);

• a referência à viabilidade económica da exploração e à viabilidade e

sustentabilidade dos investimentos.

� Elevada ventilação de prioridades e critérios de selecção associados à qualidade e

racionalidade técnica dos projectos de investimento.

� Elevada ventilação de prioridades e critérios de selecção associados ao ambiente e à

preservação da paisagem, encontrando-se presente em Medidas de investimento dos

Eixos 1 e 2 (p.e., projectos que prevejam investimentos de natureza ambiental,

conteúdos formativos na área da valorização da paisagem e da protecção ambiental e

valências ambientais promovidas no âmbito da biodiversidade e dos recursos hídricos).

� Média ventilação das prioridades e critérios de selecção dos objectivos ligados à

diversificação da produção, promoção da qualidade e inovação dos produtos, com

significativas referências nas Medidas do Eixo 1.

� Média ventilação das prioridades e critérios de selecção dos objectivos ligados à

reestruturação fundiária.

� Fraca ventilação das prioridades e critérios de selecção dos objectivos ligados ao

emparcelamento, limitados à Medida 1.3.

Na óptica da Avaliação, os objectivos do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL encontram sequência no conjunto de

critérios de selecção e prioridades definidas, nomeadamente, em termos de competitividade.

No entanto, considera-se que a abordagem da multifuncionalidade não encontrou essa

sequência, apesar de a Avaliação ex-ante ter recomendado uma aposta forte na promoção da

multifuncionalidade do sector agrícola.

A metodologia utilizada para a aprovação/reprovação de projectos de investimento não

assenta, todavia, em critérios de selecção mas em condições de elegibilidade.

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2008 73

4 - Elementos de aproximação ao desempenho dos Eixos Prioritários do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL

Em 2008, verificou-se a abertura de candidaturas de diversas Medidas do Programa, tendo

sido apresentados os pedidos de apoio em quatro Medidas do Eixo 1, com destaque para a

Medida relativa à Modernização das Explorações Agrícolas (153 candidaturas).

No Eixo 2, a Manutenção da Actividade Agrícola em Áreas Desfavorecidas reúne o maior

número de pedidos de apoio e áreas abrangidas (estáveis entre 2007 e 2008). Neste último

ano, a generalidade das Intervenções da Medida relativa aos Pagamentos Ambientais

recepcionaram pedidos de apoio com crescimentos muito significativos face a 2007.

Na execução financeira do Programa no biénio 2007/2008 são de salientar os vectores

seguintes:

� A taxa de execução do Eixo 1 é residual e respeita, apenas, aos compromissos

transitados da Intervenção Reforma Antecipada do PDRu-Açores e do Regulamento

(CE) 2079/92.

� A taxa de execução do Eixo 2 ascendeu a cerca de um quarto da dotação financeira

disponível para o período 2007-2013, expressão que contém os compromissos

financeiros que resultam do elevado número de compromissos no âmbito do PDRu-

Açores e também do Regulamento 2080/92, relativo à Florestação de terras agrícolas.

� Eixo 1 – Aumento da Competitividade dos sectores agrícola e florestal

A Avaliação, realizada nesta fase, teve como suporte uma breve análise da dinâmica de

candidaturas das Medidas operacionalizadas até meados de Maio de 2009. Embora este

período não seja objecto da Avaliação Contínua do ano de 2008, considerou-se importante

evidenciar as dinâmicas instaladas na apresentação de pedidos de apoio na Região.

A análise dos pedidos de apoio à 1.ª instalação evidencia, ainda, um reduzido número de

candidaturas face à meta ambiciosa definida. Os pedidos de apoio centram-se na ilha Terceira,

à semelhança do que ocorreu no período de programação anterior.

Na Reforma Antecipada foram submetidas 46 candidaturas para apreciação (15,3% da meta

programada), sendo aguardada uma aceleração da dinâmica de candidaturas no período final

da vigência do Programa.

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2008 74

No âmbito da Medida 1.5., cerca de 60% das candidaturas de projectos de investimento

contempla a compra de um tractor, num padrão de abordagem da Medida em que cada

candidatura apresenta como intenção de investimento, em média, entre 4 a 5 aplicações na

rubrica “Máquinas e Equipamentos”.

As ilhas São Miguel e Terceira concentram 75% do investimento proposto no âmbito desta

Medida. Dos 291 pedidos de apoio, a grande maioria dos projectos de investimento são de

unidades produtivas que se dedicam à produção de leite; apenas 13 pedidos (4,5%) respeitam

às actividades de diversificação (5 pedidos na apicultura, 3 na fruticultura, 3 na floricultura e 2

na horticultura).

A análise das candidaturas apresentadas, destinadas ao investimento nas explorações

agrícolas, evidencia o elevado volume de investimento proposto (cerca de 24 milhões de

euros), tendo já ultrapassado o limite inferior do volume total de investimento previsto, num

contexto em que o volume de candidaturas apresentadas permanece muito inferior às

expectativas.

A Medida de Melhoria do Valor Económico das Florestas tem pedidos de apoio com um

elevado volume de investimento proposto (cerca de 1,219 milhões de euros) de apenas 18

potenciais beneficiários, que corresponde a 29,4% do volume total de investimento previsto

para a Medida.

A apreciação dos indicadores de realização deixa antever uma taxa de realização financeira

elevada. As metas referentes ao número de explorações silvícolas apoiadas e à área total a

beneficiar são ambiciosas, face às dinâmicas dos pedidos de apoio recepcionados.

A Medida 1.7. atingiu 14% do número de projectos previsto e 30% da dotação orçamental

programada (os projectos de investimento submetidos para análise ascendem a 21 829 999,08

euros)

Parte das candidaturas apresentadas para apreciação refere-se a projectos que já foram

executados ou que se encontram na fase final de execução. As cinco candidaturas recebidas

pela Autoridade de Gestão são de empresas que se dedicam, sobretudo, à indústria do leite e

derivados, apresentando os projectos de investimento uma linha de continuidade com o

período de programação anterior, em termos de ramos de actividade.

As candidaturas apresentadas revelam um investimento médio por projecto de 4 365 999,80

euros, o dobro do previsto (média de 2 121 504, 34 euros).

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� Eixo 2 – Melhoria do ambiente e da paisagem rural

No Eixo 2 destaca-se a acentuada preocupação com as terras agrícolas e florestais, em

termos de utilização e gestão sustentável apostando, sobretudo, na manutenção da actividade

agrícola em zonas desfavorecidas e no incentivo à adequação dos modos de produção ao

ambiente, à conservação e melhoramento dos recursos genéticos e florestais.

O grau de cumprimento das metas traçadas para Medida 2.1. aponta para a relativa

estabilidade do número de beneficiários, face ao período de programação anterior (o número

médio de beneficiários no período 2001-2006 cifrou-se nos 3918), ao contrário das

expectativas, as quais sugeriam um aumento do volume de beneficiários, sobretudo decorrente

daqueles que não exercem a actividade a tempo inteiro. Em consequência, os resultados

apurados associados à meta situam-se a 74,0% do limite inferior do intervalo e a 49,3% do

limite superior.

No que se refere à componente financeira, a Medida apresentou uma taxa de execução muito

favorável no biénio 2007/2008 (26,2%), estando próxima do valor previsto para os 6 anos de

vigência do Programa.

Na Medida 2.2 – Pagamentos Agro-ambientais e Natura 2000, e em comparação com o

período de programação anterior, o número de beneficiários mantém-se constante, assim

como a área beneficiada.

A execução física da Medida 2.2., em termos de número de beneficiários, está muito próxima

das metas estabelecidas (intervalo), no caso da Acção 2.2.1., e um pouco mais afastada no

caso da Acção 2.2.2. Em 2008, algumas intervenções não tiveram candidaturas (p.e.,

Protecção de Lagoas) e outras, embora tenham tido candidaturas, não deram lugar a

pagamentos (p.e., Agricultura Biológica), pelo que não foram contabilizadas. No que respeita à

área beneficiada, constata-se a ultrapassagem da meta da Acção 2.2.1.

Em termos de execução financeira, a Medida apresenta um bom resultado tendo absorvido os

montantes disponíveis para este período de execução.

� Eixo 3 - Qualidade de vida nas zonas rurais e diversificação da economia rural

Os critérios de avaliação das candidaturas ao Eixo 3 consideram-se transparentes e

adequados. Para além da informação geral no que respeita ao processo inicial de candidatura

[âmbito, objectivos, beneficiários, territórios abrangidos pelas Estratégias Locais de

Desenvolvimento (ELD)] e respectivos critérios de selecção foram também definidas as

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2008 76

medidas a contemplar e o seu modelo de desenvolvimento, bem como os recursos passíveis

de afectação.

A avaliação efectuada permite considerar que os objectivos dos Eixos III e IV apresentam uma

relação directa com os objectivos gerais, específicos e operacionais das ELD. Os impactes

esperados fazem parte do ideário do desenvolvimento local-rural: melhoria da qualidade de

vida, fixação de população, criação de postos de trabalho, diversificação de actividades

económica dentro e fora das explorações, aumento da atractividade dos territórios; melhoria da

auto-estima das populações e preservação das heranças/memórias locais.

Apesar da normalização dos procedimentos de candidatura, que confere alguma

homogeneidade processual às ELD, as especificidades das áreas de intervenção e as visões

das parcerias que constituem os GAL permitiram alguma diversidade nos desenhos do

desenvolvimento local-rural, ainda que seguindo de perto as actividades referenciadas no

PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL.

A apreciação das principais actividades propostas nas ELD, cruzada com os resultados

esperados para o desenvolvimento local-rural, exprime-se numa análise qualitativa em três

níveis de relação: forte, média e fraca. A “melhoria da competitividade territorial” (77,8%) e a

“diversificação da economia” e “melhoria da criação de emprego” (44,4%) são os dois

resultados esperados mais evidentes. A melhoria da qualidade de vida, pela relação directa e

indirecta que estabelece com a maioria das actividades, também tem relevância, apesar dos

relacionamentos considerados se focarem apenas nos aspectos directamente evidentes.

Relacionando estes dados com os quatro grandes pilares do desenvolvimento rural em

Portugal, apenas a promoção da inovação se encontra claramente sub-representada,

revelando como os GAL têm dificuldade em dar este salto qualitativo nas suas estratégias.

Também preocupante, é a sub-representação da preservação do ambiente e da promoção da

certificação e gestão da qualidade (ISO 9001).

Quanto às actividades que foram consideradas com um maior número de relações com os

resultados esperados seleccionados, destacam-se a “criação de iniciativas de apoio ao bem-

estar social, as “iniciativas empresariais promotoras do saber-fazer tradicional” e o “apoio à

criação de ateliers de artes e ofícios”.

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2008 77

5 - Actuações Recomendáveis

.5.1. Visão compreensiva das necessidades de reestruturação nas áreas de especialização

produtiva

No actual contexto económico-produtivo e social da R. A. Açores, a supressão gradual das

quotas leiteiras em 2015 deve ser preparada sem demoras sendo necessário reforçar os sinais

para o ajustamento das lógicas de investimento das explorações leiteiras regionais. As

reflexões da Equipa de Avaliação vão no sentido de enfatizar as perspectivas de actuação

seguintes:

(i) A filosofia das orientações estratégicas/prioridades comunitárias relacionadas com a

reestruturação do sector leiteiro é relativamente clara: face ao termo do regime de

quotas leiteiras, existe necessidade de reestruturar as actividades agro-rurais,

segundo uma lógica que responda às novas condições de mercado e à necessidade

de atenuar os elevados custos de produção.

(ii) A aplicação às explorações pecuárias regionais dos requisitos do Regime de

Exercício da Actividade Pecuária e de outras directivas de carácter ambiental, aponta

para estruturas de custos fortemente penalizadoras da competitividade-

-preço das produções leiteiras da Região. Em face disto, deve ser prioritariamente

apoiado todo o investimento que, sendo elegível, possa contribuir para melhorar as

estruturas de custos das explorações.

(iii) O estímulo aos investimentos nas explorações deve beneficiar de prioridade quando

os mesmos respondam a: necessidades de carácter ambiental (p.e., instalação de

estações de tratamento de efluentes, intervenções nas áreas da higiene e bem-estar

animal e diminuição da pressão animal sobre os solos); requisitos de eficiência na

utilização de recursos (terra, água e energia), p.e., através do apoio ao

emparcelamento e às infra-estruturas de captação de água, de instalação de

electricidade e de unidades de frio e à construção de caminhos.

(iv) A integração de actividades de produção e agro-transformação, num contexto de

aproveitamento de oportunidades de (re)estruturação da fileira do leite, constitui uma

condição sine qua non para assegurar níveis de competitividade das produções

regionais, através de acções que facilitem a concentração de unidades e a integração

de actividades, a par do apoio a linhas de investigação para a criação de novos

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2008 78

produtos (p.e., através de parcerias entre produtores ou organizações de produtores

com as universidades e Centros de Competência), bem como do apoio a iniciativas

que visem a melhoria da qualidade do leite.

Estas propostas têm acolhimento em diversas Medidas/Acções do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL,

nomeadamente, 1.5., 1.7. e 1.11., o que deve ser encarado como um desafio para as

entidades envolvidas na dinamização das Medidas e em áreas de tutela relevantes. Um

desafio, sobretudo, na óptica de uma absorção mais racional e dinâmica dos recursos de

financiamento.

No imediato, as condições de acesso e as prioridades associadas aos critérios de selecção,

constituem uma base de trabalho importante para (re)orientar os projectos dos promotores.

Assim, é desejável que esses critérios enfatizem aspectos ligados a prioridades de carácter

ambiental, de eficiência energética e de gestão de recursos hídricos, bem como de associação

dos investimentos económicos nas explorações à frequência de acções de reconversão

profissional, e a outros investimentos em factores dinâmicos de competitividade e na

diversificação de actividades agro-rurais.

Em termos de actuação a montante, no domínio das condições de suporte à reestruturação

das explorações agro-pecuárias, formulam-se, ainda, as seguintes recomendações:

� Reestruturação Agro-pecuária e Desenvolvimento Rural. A curto/médio prazo, os

problemas estruturais tenderão a tornar-se muito problemáticos. As actividades de

especialização vão conhecer uma deterioração acentuada das condições regulamentares

(requisitos de actividade associados às directivas, perfil das ajudas comunitárias, …) e

das condições de mercado (concorrência de países e regiões com vantagens

comparativas de factores de produção, qualidade e preço).

A gestão estratégica do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL deve explorar todo o capital de documentos

(trabalhos realizados de agricultura e desenvolvimento rural dos Açores) e de reflexão

existentes (dentro e fora da Região) com vista a estabelecer um quadro de orientação

estratégica para os organismos públicos, associações e agentes privados, ou seja, para o

sistema de actores do desenvolvimento rural.

Em face disto está em aberto a necessidade de levar a cabo uma abordagem estratégica

do complexo de actividades da carne e do leite, bem como da nebulosa “diversificação de

actividades”, aspectos que justificariam a realização de um Estudo Estratégico ao

longo dos próximos 12 meses, que constituísse uma base para a negociação política do

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2008 79

Governo Regional com as instâncias comunitárias, o Governo da República, as

associações de produtores e os agricultores.

� Formação profissional. A inclusão de uma Medida de Formação Profissional no

PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL constitui uma inovação relevante das intervenções da política agrícola

regional co-financiadas pelo FEADER. Trata-se de um instrumento que, se bem

interpretado e utilizado, poderia representar uma mais-valia interessante para melhorar

as competências dos agricultores não só na óptica da inovação produtiva e tecnológica

para a modernização das explorações, mas também na perspectiva do rejuvenescimento

do tecido empresarial e humano da agro-pecuária regional e da reconversão profissional

dos agricultores de idade mais avançada, p.e., para as actividades da gestão do

ambiente e dos recursos naturais.

A implementação da Medida, na qual a DRDA tem responsabilidades de coordenação e

dinamização, encontra-se atrasada e o seu lançamento deveria associar uma lógica de

articulação activa com os processos em curso de reestruturação económica-empresarial

das explorações, de modo a aproveitar e a reconverter competências profissionais dos

produtores.

Nesta perspectiva, justifica-se a realização de um Diagnóstico de Competências e

Necessidades de Formação Profissional que fundamente uma abordagem estratégica

indispensável a uma utilização dotada de eficácia e eficiência das verbas destinadas à

formação profissional. Esse documento deverá definir as áreas prioritárias de actuação

dos operadores públicos, associativos e privados e contribuir para uma definição rigorosa

dos critérios de selecção das acções de formação a co-financiar.

5.2. Recomendações de natureza operacional

� Reforço da estrutura técnica do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL (não efectivado durante o ano de 2008).

Esse reforço poderá ocorrer mediante a integração plena de técnicos anteriormente

afectos ao IFAP regional, que suprimiu os seus serviços na Região, passando a funcionar

centralmente.

� Estruturar web-services que permitam agilizar o fluxo de informação entre o IFAP e a AG,

o envio e recepção de ficheiros de pagamento, bem como a realização de controlos

cruzados com as bases dados alojadas no Organismo Pagador.

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� Organizar a informação constante dos Sistemas de informação numa óptica de produção

de dados que permitam o cálculo de indicadores. Estes indicadores devem ser

previamente definidos pela AG e devem ser específicos, mensuráveis, disponíveis de

forma célere e fiável, pertinentes e adequados aos processos de gestão, de

acompanhamento e de avaliação do Programa.

� Organização de acções de capacitação técnica para os prestadores de serviços na área

dos projectos de investimento de modo a melhorar os níveis de valia técnica e de mérito,

adequados à natureza dos objectivos e resultados esperados das Medidas.

� Limite temporal à resposta aos pedidos de esclarecimento por parte da AG inflexível, sob

pena de a candidatura não ser analisada. O processo de análise dos pedidos de apoio

acolhidos na 1.ª fase (até ao dia 15 de Maio de 2009), deparou-se com um elevado

volume de candidaturas com má qualidade administrativa e, na maioria dos casos

analisados, foi necessário solicitar elementos aos potenciais beneficiários, sendo que o

tempo médio elevado de resposta aos mesmos reduziu a eficácia da análise dos

projectos de investimento.

� Estabilização de metodologia de análise para o cálculo do indicador “aumento do valor

acrescentado”, com critérios de quantificação uniformes, para que os modelos de análise

tenham capacidade para calcular esse mesmo indicador com base nos dados de

natureza económica constantes dos pedidos de apoio.

� Ponderação da elegibilidade de tractores e alfaias agrícolas na tipologia de investimento

máquinas e equipamentos, a qual deverá evoluir para uma expressão mais limitada nas

lógicas de investimento da Medida, mediante o preenchimento de um conjunto de

requisitos mais exigente (p.e., apresentação de um plano de utilização anual do tractor e

respectivas alfaias; prova efectiva da melhoria das condições de produção agrícola e/ou

ambiental; e limitação do montante máximo de investimento proposto nos projectos que

tenham como objectivo a substituição de tractores e alfaias agrícolas).

� Apresentação de candidaturas por via de concurso (Medida 1.5), de modo a tornar mais

abrangente a base para selecção das candidaturas, permitindo aprovações de acordo

com a valia técnica das mesmas e com o contributo efectivo para os objectivos da Medida

e do Programa.

� Reforçar a dotação orçamental para a Medida 1.5. Contudo, esse reforço da dotação

orçamental deve ser acompanhado pelo esforço na aprovação de candidaturas que

contribuam fortemente para os objectivos da Medida.

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� Ampliar os esforços orientados para a diversificação dos segmentos de actividade

apoiados pelas Medidas 1.5. e 1.7., dado que a quase totalidade dos projectos de

investimento apresentados pertencem a unidades produtivas cuja actividade se centra na

produção de leite.

� Reforço da integração/articulação das estruturas empresariais do sector agro-industrial

açoriano com a Universidade dos Açores, entre outras entidades, de forma a reforçar a

componente de investigação no âmbito dos processos e dos produtos.

� Orientar a aprovação dos projectos da Medida 1.11 de forma a assegurar: (i) uma maior

distribuição regional dos projectos para atenuar as disparidades entre as ilhas; (ii) um

maior investimento em infra-estruturas fora dos perímetros de ordenamento agrário

(POA), para atenuar as desigualdades entre os produtores da mesma ilha; e (iii) um

direccionar dos apoios para a estruturação fundiária e o abastecimento de energia

eléctrica de forma a superar a lacuna nesse tipo de intervenção no período de

programação anterior.

� Acelerar os processos de controlo das Medidas do Eixo 2, para que o pagamento das

ajudas seja estabilizado, ou seja, ocorra no ano a que se refere a candidatura, facilitando

a gestão dos recursos financeiros.

� Organização da lista das espécies/variedades tradicionais dos Açores no âmbito do apoio

da intervenção Conservação do Pomares Tradicionais dos Açores da Acção 2.2.2. Cada

Freguesia tem pomares que se consideram tradicionais, pelo que estão definidas mais de

duzentos tipos de pomares.

� Reanalisar a conformidade da Acção Pagamentos Rede Natura 2000 em terras agrícolas.

O facto de não ter havido quaisquer candidaturas até ao momento, sugere que não existe

um número substancial de agricultores com parcelas privadas agrícolas inseridas nos

Sítios de Importância Comunitária definidos, situação que importa reavaliar.

� Reforço das acções relativas ao empreendedorismo jovem, à inovação sócio-

-local e produtiva e à valorização do património ambiental, no âmbito da implementação

das ELD dinamizadas pelos GAL, nas respectivas Zonas de Intervenção (Eixo 3).

� Melhoria dos níveis de flexibilidade do modelo de governação e do funcionamento das

acções enquadradas nas ELD atenuando a excessiva normalização, limitadora do

potencial inovador do Método LEADER.

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2008 82

5. Medidas adoptadas pela Autoridade de Gestão e pelo Comité de Acompanhamento

para assegurar a qualidade e eficácia da execução do programa (Artigo 82.º, n.º 2, alínea

e), do Regulamento (CE) n.º 1698/2005, do Conselho, de 20 de Setembro):

Tendo por base o modelo de governação do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL, a Autoridade de Gestão estabeleceu

protocolos com o Organismo Pagador (IFAP, IP) e com os Organismos Intermédios de Gestão

(OIG), de forma a operacionalizar o programa.

Relações com o Organismo Pagador

A Autoridade de Gestão, tendo por base o protocolo de articulação funcional celebrado com o

Organismo Pagador em 2008, presta ao IFAP toda a informação e colaboração necessárias ao

desenvolvimento de missões, auditorias e inquéritos, conciliações e prestação de contas,

partilhando com mesmo a informação necessária ao bom funcionamento dos sistemas

informáticos, nas vertentes associadas à gestão, de modo a habilitar o organismo pagador a

efectuar a prestação de contas e os pagamentos aos beneficiários.

A troca de informações entre os dois organismos efectua-se mediante a utilização de web-

services, envio de ficheiros em formato previamente acordado pelos intervenientes e a

realização de controlos cruzados com as bases de dados desenvolvidas pelo Organismo

Pagador.

A Autoridade de Gestão concedeu ao IFAP permissões de consulta aos sistemas de

informação do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL, permitindo-lhe aceder directamente a toda a informação sobre os

pedidos de apoio às Medidas do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL.

Relações com outras Entidades

Em 2008 a Autoridade de Gestão do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL delegou competências nas seguintes

entidades: IROA, S.A., DRRF (Direcção Regional dos Recursos Florestais) e GAL.

Organismos Intermédios de Gestão:

IROA, S.A. – Responsável pela operacionalização da Medida 1.3, para tal executando as

seguintes tarefas:

• Submeter a apreciação do Gestor e executar as acções específicas para a Medida no

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2008 83

âmbito do Plano de Comunicação;

• Elaboração do Regulamento Especifico;

• Elaboração do Manual de Gestão da Medida a apresentar à Autoridade de Gestão;

• Elaboração de propostas de formulários da medida;

• Recepção de pedidos de apoio;

• Análise – Controlos administrativos: Os controlos administrativos incluirão a

verificação:

o Da elegibilidade da operação;

o Do respeito pelos critérios de selecção;

o Da fiabilidade do beneficiário.

• Emissão de parecer e envio à Autoridade de Gestão para decisão;

• Realizar as acções de acompanhamento das operações aprovadas;

• Transferir para a entidade pagadora a comparticipação Regional da despesa pública

elegível;

• Assegurar os registos adequados no Sistema de Informação do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL;

• Manter organizados os processos relativos aos pedidos de apoio;

• Elaborar um relatório anual sobre a execução da medida.

DRRF (Direcção Regional dos Recursos Florestais) - Responsável pela gestão das Medidas

1.6 e 2.4, para tal executando as seguintes tarefas:

• Submeter a apreciação do Gestor e executar as acções específicas para as

Medidas no âmbito do Plano de Comunicação;

• Elaboração dos Regulamentos Específicos;

• Elaboração dos Manuais de Gestão a apresentar à Autoridade de Gestão;

• Elaboração de propostas de formulários;

• Recepção de pedidos de apoio;

• Análise dos pedidos de apoio - controlos administrativos, com a verificação:

o Da elegibilidade da operação;

o Do respeito pelos critérios de selecção;

o Da fiabilidade do beneficiário.

• Emissão de parecer e envio à Autoridade de Gestão para decisão;

• Recepção dos pedidos de pagamento;

• Análise e validação dos pedidos de pagamento e envio à Autoridade de Gestão

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2008 84

para aprovação, com verificação:

o Da entrega dos produtos e serviços co-financiados;

o Da realidade da despesa declarada;

o Da operação concluída em comparação com a operação para o qual o

pedido foi apresentado e concedido.

• Realizar as acções de acompanhamento das operações aprovadas;

• Transferir para a entidade pagadora a comparticipação Regional da despesa

pública elegível;

• Assegurar os registos adequados no Sistema de Informação do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL;

• Manter organizados os processos relativos aos pedidos de apoio;

• Elaborar um relatório anual sobre a execução da medida.

• Transferir para a entidade pagadora a comparticipação Regional da despesa

pública elegível;

• Assegurar os registos adequados no Sistema de Informação do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL;

• Manter organizados os processos relativos aos pedidos de apoio;

• Elaborar um relatório anual sobre a execução da medida.

GAL (Grupos de Acção Local) – Responsáveis pela gestão do Eixo 4, Medida 4.1, para tal

executando as seguintes tarefas:

• Submeter à apreciação do Gestor e executar as acções específicas para as

Medidas no âmbito do Plano de Comunicação;

• Recepção de pedidos de apoio;

• Análise - Controlos administrativos, com a verificação:

o Da elegibilidade da operação;

o Do respeito pelos critérios de selecção;

o Da fiabilidade do beneficiário.

• Emissão de parecer e envio à Autoridade de Gestão;

• Recepção dos pedidos de pagamento;

• Análise e validação dos pedidos de pagamento e envio à Autoridade de

Gestão para aprovação, com verificação:

o Da entrega dos produtos e serviços co-financiados;

o Da realidade da despesa declarada;

o Da operação concluída em comparação com a operação para o qual o

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2008 85

pedido foi apresentado e concedido.

• Realizar as acções de acompanhamento das operações aprovadas;

• Assegurar os registos adequados no Sistema de Informação;

• Manter organizados os processos relativos aos pedidos de apoio;

• Elaborar um relatório anual sobre a execução das medidas.

Para operacionalizar essa delegação de competências a Autoridade de Gestão celebrou

Protocolos de Articulação Funcional com a IROA, S.A., a DRRF e os GAL.

Foram elaboradas e apresentadas propostas de Protocolo ao IAMA e à DRDA, encontrando-se

em fase de ultimação as respectivas negociações, de modo a promover a sua assinatura até

ao final do ano de 2009.

5.1 - Medidas de gestão, acompanhamento e avaliação

Descrição do Sistema de Acompanhamento

Para proceder ao acompanhamento do programa, a Autoridade de Gestão do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL,

apoia-se:

A - No Comité de Acompanhamento do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL , que é composto:

1 Pela Autoridade de Gestão do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL, representada pelo gestor, que preside,

pelo Director Regional do Desenvolvimento Agrário, pelo Director Regional dos

Recursos Florestais, pelo Director do Gabinete de Planeamento da Secretaria

Regional da Agricultura e Florestas, pelo Presidente do IAMA, pelo Presidente do

Conselho de Administração do IROA, S.A., por um representante da Vice-Presidência

do Governo Regional, por um representante dos GAL, por um representante da

Federação Agrícola dos Açores, por um representante da Associação de Municípios

da Região Autónoma dos Açores, por um representante das organizações não

governamentais do ambiente, com sede ou delegação na Região, cujo objecto

principal seja a defesa e valorização do ambiente e por um representante do

organismo regional para a Igualdade do Género, na qualidade de membros com

direito de voto;

2 Por representantes da Comissão Europeia; por um representante da Secretaria

Regional do Ambiente e do Mar, por um representante da Secretaria Regional dos

Assuntos Sociais, pelo Director do Gabinete de Planeamento e Políticas, em

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2008 86

representação do Ministério da Agricultura, do desenvolvimento Rural e das Pescas,

por um representante do Organismo Pagador, por um representante do Organismo de

Certificação, por um representante da Autoridade de Gestão do

PROCONVERGENCIA, por um representante da Autoridade de Gestão do

PROEMPREGO, por um representante da Autoridade de Gestão do PROPESCAS,

como membros com estatuto consultivo, sem direito a voto;

3 Por outros membros com estatuto de observador sem direito a voto, representantes

de outras entidades convidadas a participar nas reuniões do Comité de

Acompanhamento.

O Comité de Acompanhamento reúne ordinariamente pelo menos uma vez por ano e

extraordinariamente sempre que seja considerado necessário pelo Presidente ou mediante

proposta escrita apresentada por, pelo menos, um terço dos membros com direito de voto.

As deliberações do Comité de Acompanhamento são tomadas por maioria dos seus membros

com direito de voto, podendo ainda ser solicitado a pronunciar-se por escrito, a título

excepcional e devidamente justificado.

O Comité de Acompanhamento reuniu pela primeira vez a 25 de Fevereiro de 2008, para a

análise e aprovação do regulamento interno e dos critérios de selecção de algumas das

Medidas do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL.

Em Abril de 2008, dando cumprimento ao disposto no artigo 78.º, do Regulamento (CE) n.º

1698/2005, do Conselho, de 20 de Setembro de 2005, o Comité de Acompanhamento

aprovou, em sede de consulta escrita, os critérios de selecção das restantes medidas do

PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL.

Em 25 de Junho de 2008, teve lugar a segunda reunião do Comité de Acompanhamento para

análise e aprovação do relatório de execução anual sobre a realização do programa,

posteriormente apresentado à Comissão Europeia.

Na sequência da reunião do exame anual entre a Autoridade de Gestão PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL e a

Comissão Europeia, foi decidido reformular os critérios de selecção dos pedidos de apoio, de

forma a torná-los mais adequados à situação de apresentação de pedidos de apoio em

contínuo. Este trabalho encontra-se em fase de conclusão, sendo que em breve será

apresentado para apreciação e aprovação do Comité de Acompanhamento.

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2008 87

B - Na Unidade de Gestão do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL, que é composta pelos seguintes elementos:

a) Gestor do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL, que preside;

b) Director Regional do Desenvolvimento Agrário;

c) Director Regional dos Recursos Florestais;

d) Director do Gabinete de Planeamento da Secretaria Regional da Agricultura e Florestas;

e) Presidente do Instituto de Alimentação e Mercados Agrícolas;

f) Presidente do Conselho de Administração do IROA, SA;

g) Dois representantes da Direcção Regional dos Assuntos Comunitários da Agricultura;

h) Um representante da Direcção Regional do Orçamento e Tesouro;

i) Um representante da Secretaria Regional do Ambiente do Mar, um representante da

Secretaria Regional dos Assuntos Sociais e um representante dos Grupos de Acção Local

responsáveis pela execução do Eixo 4, em razão da matéria agendada;

j) Um representante do Organismo Pagador.

A Unidade de Gestão do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL tem como principais funções a apreciação dos aspectos

mais relevantes da execução do programa, designadamente:

a) A evolução da execução material e financeira;

b) O funcionamento da estrutura de gestão e controlo;

c) As propostas de alterações do programa;

d) Os relatórios anuais de execução e os relatórios de avaliação.

A primeira reunião da Unidade de Gestão realizou-se a 29 de Maio de 2009.

Em simultâneo realizaram-se reuniões de trabalho, com vista a operacionalizar o sistema de

Gestão proposto no programa, nomeadamente com os Organismos Intermédios de Gestão e

Organismo Pagador.

O acompanhamento e avaliação dos progressos, da eficiência e da eficácia do Programa em

relação aos objectivos definidos, são aferidos através dos indicadores definidos no

PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL relacionados com a situação inicial, os meios financeiros, as realizações, os

resultados e os impactos.

Esses indicadores são fornecidos por três Sistemas de Informação (SI) cuja concepção e

aquisição são da responsabilidade da Autoridade de Gestão, com as seguintes

funcionalidades: análise, controlo, apuramento, decisão, contratação, acompanhamento e

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2008 88

avaliação.

Estes SI contemplam todas as fases do processo de gestão, desde a recepção e avaliação do

mérito dos pedidos de apoio, ao apuramento dos indicadores de base comum de

acompanhamento e avaliação de outros específicos, à verificação de elegibilidades e

afectação das despesas aos códigos regulamentares das medidas, ao controlo administrativo,

à organização dos processos de contratação, selecção das amostras de controlo baseada em

análise de risco, resultados de controlo, e interface com o Organismo Pagador. A recepção e

análise dos pedidos de pagamento são efectuados no SI do IFAP, IP, que está interligado com

o SI da Autoridade de Gestão, via Web service. A produção dos relatórios requeridos pelos

regulamentos comunitários e outros considerados relevantes serão também suportados no SI.

O rastreamento dos dados de cada processo será garantido pelos SI. Os SI serão acedidos

pelo Organismo Pagador (para efeitos de exercício das suas competências, nomeadamente a

verificação da pista de controlo, e supervisão de competências delegadas) e por todas as

entidades intervenientes na gestão do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL. Os SI também podem ser acedidos pelo

Organismo de Certificação.

Assim, a gestão, acompanhamento e avaliação do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL, assentam nestes 3 Sistemas

de Informação:

1 – “SiAGRI” para as Medidas 2.1 – “Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas

Desfavorecidas”, 2.2 “Pagamentos Agro-Ambientais e Natura 2000” e 2.4 “Gestão do Espaço

Florestal” para apoios não investimento do Eixo 2: “Melhoria do Ambiente e da Paisagem

Rural”, que contempla igualmente as ajudas POSEI, dada a semelhança nos procedimentos

destas ajudas.

Os pedidos de apoio/pagamento em 2008 foram recepcionados nos Serviços Operativos de

Ilha SRAF, no SiAGRI, tendo a Autoridade de Gestão procedido ao apuramento e posterior

envio do ficheiro de pagamento ao Organismo Pagador.

2 – “e-rural” para os Eixos 3 e 4

Este sistema continua em desenvolvimento, no entanto já foi disponibilizado o módulo para o

eixo 4 do programa, encontrando-se em fase de testes pelos Grupos de Acção Local,

seleccionados para a Execução de Estratégias Locais de Desenvolvimento, no território da

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2008 89

Região Autónoma dos Açores, o módulo para o eixo 3 do programa.

3 – “SiRURAL”, para o Eixo 1 e as restantes medidas do Eixo 2

Neste sistema a apresentação dos pedidos de apoio é efectuada directamente pelos

beneficiários por via electrónica. Os beneficiários ao longo da execução das suas operações

têm acesso, neste sistema, à informação relativa ao estado em que se encontram os diversos

pedidos submetidos.

O SiRURAL interage com as bases de dados do IFAP, I.P. (iSIP, SNIRA e IB), bem como com

os outros dois sistemas (SiAGRI e e-rural), que o alimentam de forma a proporcionar um

adequado acompanhamento, controlo e avaliação do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL.

Em 2008 foram recepcionadas, no SiRURAL, pedidos de apoio das Medidas 1.2, 1.3, 1.5 e 1.7,

encontrando-se o SI desenvolvido e em funcionamento até à contratação, estando em

desenvolvimento a fase de acompanhamento.

Relativamente aos pedidos de pagamento, os mesmos serão apresentados, analisados,

validados e pagos, através do SI do IFAP, disponibilizado para o efeito.

5.2 - Controlos

Em 2008, procederam-se aos controlos dos compromissos transitados do anterior período de

programação e das Medidas 2.1 “Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas

Desfavorecidas” e 2.2 “Pagamentos Agro-Ambientais e Natura 2000”, do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL, de

acordo com a legislação comunitária, nacional e regional aplicável.

As acções de controlo visaram a confirmação das condições de elegibilidade e do cumprimento

dos compromissos dos beneficiários, o que implicou, nomeadamente, a verificação da

identificação do candidato, de acordo com a(s) medida(s)/intervenções, a verificação de áreas,

a contagem de animais e a verificação da inscrição no registo dos bovinos. Para o efeito, foram

utilizados dados do iSIP e SNIRA.

As equipas de controlo no local foram compostas por técnicos não envolvidos na

recepção/gestão dos pedidos de apoio.

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1 Apoio à Primeira Florestação de Terras Agrícolas

Dos 75 projectos activos no âmbito do Regulamento (CEE) N.º 2080/92, do Conselho de 30 de

Junho, procedeu-se durante o ano 2008 ao controlo no local de 72.

Dos 75 projectos activos, 3 não foram controlados, porque os beneficiários não solicitaram os

prémios respectivos.

Foram realizados 81 controlos de campo aos 72 projectos controlados, 30 em São Miguel, 8 na

Terceira, 2 em São Jorge, 24 no Pico, 9 no Faial e 8 nas Flores. Na ilha de São Miguel alguns

projectos foram sujeitos a mais que um controlo, pelo facto da sua área abranger a jurisdição

dos dois Serviços Operativos da Direcção Regional dos Recursos Florestais daquela ilha,

responsáveis pelo acompanhamento destes projectos. Nas ilhas do Faial, Flores, São Jorge e

Terceira os projectos foram controlados mais que uma vez para processamento dos prémios

de 2007.

Nos 72 projectos controlados não foram detectadas situações irregulares.

Procedeu-se ainda ao controlo de campo de 68 projectos no âmbito do Regulamento (CE)

1257/99, do Conselho de 17 de Maio, tendo sido realizados 71 controlos de campo, relativos

às seguintes fases: 3 autos de fecho e 68 autos de avaliação. Os controlos estão repartidos

geograficamente da seguinte forma: 34 em São Miguel (1 auto de fecho e 33 autos de

avaliação), 5 na Terceira (autos de avaliação), 15 no Faial (1 auto de fecho e 14 autos de

avaliação) e 17 autos de avaliação no Pico (1 auto de fecho e 16 autos de avaliação).

Dos 71 controlos efectuados, constatou-se que os 68 projectos se encontram em situação

regular.

De acordo com os procedimentos instituídos para a medida Apoio à Primeira Florestação de

Terras Agrícolas, não é gerada amostra de controlo, em virtude do mesmo incidir sobre 100%

dos pedidos.

2 Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas

O Instituto de Alimentação e Mercados Agrícolas, entidade responsável pela execução dos

controlos no local desta medida, procedeu aos respectivos controlos de acordo com a amostra

seleccionada pela DRACA.

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Atendendo que foi o 1.º ano em que a DRACA efectuou a selecção da amostra para controlo e

preparou a emissão dos relatórios de controlo, que em 2007 foi da responsabilidade do IFAP,

levou a que esses controlos só tivessem início no terreno no final de 2008, devido à ocorrência

de alguns imprevistos que implicaram acertos no Módulo de Controlo no Local do SI.

Prevê-se a conclusão da execução e carregamento dos resultados do controlo em Julho de

2009.

QUADRO 34 – CONTROLOS NO LOCAL À MANUTENÇÃO DA ACTIVIDADE AGRÍCOLA

EM ZONAS DESFAVORECIDAS DO PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL EM 2008

Ilha

N.º de explorações

seleccionadas para controlo

N.º de explorações controladas

Área declarada

nos pedidos de apoio

(ha)

N.º de controlos

carregados

Área apurada

(ha)

Santa Maria 10 - 241,51 - -

São Miguel 33 - 1081,68 - -

Terceira 51 - 1400,21 - -

Graciosa 7 - 208,53 - -

São Jorge 22 - 651,18 - -

Pico 40 - 1815,18 - -

Faial 14 - 249,95 - -

Flores 11 - 236,75 - --

Corvo 2 - 20,44 - -

TOTAL 190 - 5905,43 - -

3 Medidas Agro-ambientais e Pagamentos Agro-Ambientais e Natura 2000

O Instituto de Alimentação e Mercados Agrícolas, entidade responsável pela execução dos

controlos no local desta medida, procedeu aos respectivos controlos de acordo com a amostra

seleccionada pela DRACA.

Atendendo que foi o 1.º ano em que a DRACA efectuou a selecção da amostra para controlo e

preparou a emissão dos relatórios de controlo, que em 2007 foi da responsabilidade do IFAP,

levou a que esses controlos só tivessem início no terreno no final de 2008, devido à ocorrência

de alguns imprevistos que implicaram acertos no Módulo de Controlo no Local do SI.

Prevê-se a conclusão da execução e carregamento dos resultados do controlo em Julho de

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2009.

QUADRO 35 – CONTROLOS NO LOCAL MEDIDAS AGRO-AMBIENTAIS EM 2008

Ilha N.º de explorações seleccionadas para

controlo

N.º de explorações controladas

N.º de controlos

carregados

Santa Maria 2 - -

São Miguel 1 - -

Terceira - - -

Graciosa 2 - -

São Jorge 1 - -

Pico 8 - -

Faial 1 - -

Flores 4 - -

Corvo 1 - -

TOTAL 20 - -

QUADRO 36 – CONTROLOS NO LOCAL PAGAMENTOS AGRO-AMBIENTAIS E NATURA

2000 DO PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL EM 2008

Ilha N.º de explorações seleccionadas para

controlo

N.º de explorações controladas

N.º de controlos

carregados

Santa Maria 2 - -

São Miguel 2 - -

Terceira 6 - -

Graciosa 2 - -

São Jorge 24 - -

Pico 27 - -

Faial 6 - -

Flores 3 - -

Corvo 0 - -

TOTAL 72 - -

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2008 93

4 Reforma Antecipada

No ano de 2008 foram realizados 25 controlos no local, pela Direcção Regional dos Assuntos

Comunitários da Agricultura, entidade responsável pela sua execução, de acordo com a

amostra seleccionada pelo IROA, SA.

QUADRO 37 – CONTROLOS NO LOCAL REFORMA ANTECIPADA

ILHA N.º controlos realizados

Santa Maria -

São Miguel 4

Terceira 7

Graciosa -

São Jorge 6

Pico 5

Faial -

Flores 3

Corvo -

TOTAL 25

5 Condicionalidade (Boas Condições Agrícolas e Ambientais)

O Instituto de Alimentação e Mercados Agrícolas, entidade responsável pela execução dos

controlos no local no âmbito da condicionalidade, procedeu aos respectivos controlos de

acordo com a amostra seleccionada pela DRACA.

Atendendo que foi o 1.º ano em que a DRACA efectuou a selecção da amostra para controlo e

preparou a emissão dos relatórios de controlo, que em 2007 foi da responsabilidade do IFAP,

levou a que esses controlos só tivessem início no terreno no final de 2008, devido à ocorrência

de alguns imprevistos que implicaram acertos no Módulo de Controlo no Local do SI.

Prevê-se a conclusão da execução dos controlos em Julho de 2009.

A recolha dos resultados deste controlo é feita pelo IFAP, entidade a nível nacional que

superintende a aplicação da condicionalidade.

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QUADRO 38 – CONTROLOS NO LOCAL DAS BOAS CONDIÇÕES AGRÍCOLAS E

AMBIENTAIS EM 2008

Ilha N.º de explorações seleccionadas para

controlo

N.º de explorações controladas

N.º de controlos

carregados

Santa Maria 3 - -

São Miguel 22 - -

Terceira 11 - -

Graciosa 6 - -

São Jorge 10 - -

Pico 20 - -

Faial 3 - -

Flores 6 - -

Corvo 1 - -

TOTAL 82 - -

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2008 95

5.3 - Um resumo dos problemas mais importantes verificados na gestão do programa e

eventuais medidas tomadas, incluindo em resposta a observações apresentadas nos

termos do artigo 83.º do Regulamento (CE) n.º 1698/2005, do Conselho de 20 de

Setembro.

A - Os principais problemas verificados na execução do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL, registaram-se no atraso

na execução de algumas das suas Medidas decorrentes fundamentalmente da:

� Implementação de um novo modelo de governação, com a criação de uma estrutura

orgânica e funcional distinta da estrutura de gestão, controlo, acompanhamento e

avaliação do quadro comunitário anterior;

� Adopção de novas modalidades e procedimentos de articulação e cooperação entre os

órgãos de governação do PEN e dos PDR;

� Necessidade do desenvolvimento de métodos adequados à execução das novas

competências atribuídas aos órgãos de governação, compatíveis com as estratégias

definidas a nível comunitário e nacional.

� Publicação dos regulamentos específicos não ocorrer com a celeridade necessária

para iniciar a execução do programa imediatamente após a sua aprovação;

� Assunção de tarefas anteriormente desempenhadas pelo IFADAP/INGA,

nomeadamente, de análise e apuramento das Medidas do PDRu-Açores;

� Introdução de novas formas de actuação e de articulação no âmbito das estruturas de

controlo;

� Integração da abordagem LEADER no PDR e criação das ferramentas necessárias à

sua gestão;

� Adaptação às exigências impostas pelas regras e procedimentos de execução dos

apoios, pelo FEADER;

� Criação de um sistema informático capaz de assegurar a recolha, controlo e

acompanhamento dos pedidos de apoio, bem como a avaliação da execução do

programa;

� Necessidade de ultrapassar alguma resistência às novas regras da política comunitária

de desenvolvimento rural no presente período de programação, nomeadamente, por

parte dos beneficiários do anterior quadro comunitário de apoio.

Para a ultrapassagem destes obstáculos, tem sido importante o contributo e colaboração

prestado, pelos vários parceiros da Autoridade de Gestão, nomeadamente o IFAP, IP, OIG,

organismos do MADRP e pelas Associações LEADER.

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2008 96

B – Exame anual do Programa

Em conformidade com o n.º 1 do Artigo 83. ° do Regulamento (CE) n.º 1698/2005, do

Conselho, decorreu em Lisboa a reunião entre a Comissão Europeia e a Autoridade de Gestão

do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL, para examinarem os principais resultados do ano anterior, reunião que

originou nova reunião em Bruxelas no dia 28 de Janeiro, com a seguinte ordem de trabalhos:

I. Resultados do ano anterior, baseados no Relatório Anual 2007

� Ponto de situação sobre a execução dos PDR

� Principais problemas verificados na execução dos programas

� Progressos em relação aos objectivos fixados nos programas:

� Execução financeira

� Ponto de situação da implementação do PDR (até 31/12/2008)

� Critérios de selecção das medidas (adequação dos critérios

actualmente em vigor e eventual necessidade de os rever para

algumas medidas nesta fase)

� Actividades de avaliação contínua, ponto de situação

� Sistema de acompanhamento do PDR

� Actividades de informação e publicidade, ponto de situação sobre a

execução do Plano de Comunicação

� Mecanismos de coordenação com outros fundos Comunitários

(FEDER, FSE, FEP)

II. Propostas de modificação em curso

� Informações dadas pela Comissão:

• Informações gerais

• Repartição das verbas

� Sistemas de informação

� Indicadores comuns relacionados com a situação inicial, as realizações, os resultados

e o impacto (carta de indicadores enviada pela Comissão no dia 12/12/2008)

III. Outros assuntos

� Sistemas de gestão e controlo, delegações da Autoridade de Gestão.

� Relações com a autoridade de pagamento

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2008 97

� Verificabilidade e controlabilidade das medidas

� Utilização do sistema SFC

� Selecção dos GAL

� Previsões de necessidades de financiamento

� Questões ligadas à transição

Na sequência dessa reunião, os serviços da Comissão apresentaram as seguintes

observações, às quais a Autoridade de Gestão respondeu:

Os serviços da Comissão recomendam à Autoridade de Gestão (AG) que envide todos

os esforços no sentido de acelerar a execução do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL. Gostaríamos que nos

fosse enviado um ponto de situação sobre a execução do programa o mais rapidamente

possível, incluindo a lista de medidas/acções relativamente às quais ainda não foi

adoptada a legislação regional de aplicação.

Resposta:

Quadro 39 – Legislação Publicada

Regulamento Especifico N.º Data de Publicação

Âmbito

Medida 2.1 - Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas

Portaria n.º 23/2007

Portaria n.º

26/2008

26/04/2007 18/03/2008

Aprova o regulamento de aplicação da Medida 2.1 - Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas, do Eixo 2, do PRORURAL

Medida 2.2 - Pagamentos Agro-Ambientais e Natura 2000

Portaria n.º 24/2007

Portaria n.º 25/2008

26/04/2007 17/03/2008

Aprova o regulamento de aplicação da Medida 2.2 - Pagamentos Agro-Ambientais e Natura 2000, do Eixo 2, do PRORURAL

Medida 1.5 - Modernização das Explorações Agrícolas

Portaria n.º 36/2008

Portaria nº 13/2009

Portaria nº 31/2009

09/05/2008 27/02/2009 13/05/2009

Aprova o regulamento de aplicação da Medida 1.5 - Modernização das Explorações Agrícolas, do Eixo 1, do PRORURAL

Medida 1.2 - Instalação de Jovens Agricultores

Portaria n.º 38/2008

Portaria n.º 16/2009

Portaria n.º 34/2009

13/05/2008 09/03/2009 13/05/2009

Aprova o regulamento de aplicação da Medida 1.2 – Instalação de Jovens Agricultores, do Eixo 1, do PRORURAL

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2008 98

Medida 4.1 – Execução de Estratégias de Desenvolvimento Local Medida 4.3 – Funcionamento dos GAL, Aquisição de Competências e Animação dos Territórios

Portaria n.º 66/2008

08/08/2008

Estabelece o regime de aplicação das Medidas 4.1 – Execução de Estratégias de Desenvolvimento Local e 4.3 – Funcionamento dos GAL, Aquisição de Competências e Animação dos Territórios, do PRORURAL

Medida 1.6 – Melhoria do Valor Económico das Florestas

Portaria n.º 69/2008

Portaria n.º 11/2009

12/08/2008 25/02/2009

Aprova o regulamento de aplicação da Medida 1.6 – Melhoria do Valor Económico das Florestas, do Eixo 1, do PRORURAL

Medida 1.7 – Aumento do Valor do Produtos Agrícolas e Florestais

Portaria n.º 78/2008

Portaria n.º 17/2009

19/09/2008 11/03/2009

Aprova o regulamento de aplicação da Medida 1.7 – Aumento do Valor do Produtos Agrícolas e Florestais, do Eixo 1, do PRORURAL

Medida 1.11 – Melhoria e Desenvolvimento de Infra-estruturas

Portaria n.º 87/2008

Portaria n.º 12/2009

04/11/2008 26/02/2009

Aprova o regulamento de aplicação da Medida 1.11 – Melhoria e Desenvolvimento de Infra-estruturas, do Eixo 1, do PRORURAL

Medida 3.1 – Diversificação da Economia e criação de emprego em meio rural e 3.2 – Melhoria da Qualidade de Vida nas Zonas Rurais

Portaria n.º

21/2009

24/03/2009

Aprova o regulamento de aplicação da Medida 3.1 – Diversificação da Economia e criação de emprego em meio rural e 3.2 – Melhoria da Qualidade de Vida nas Zonas Rurais, do PRORURAL

Medida 2.4 – Gestão do Espaço Florestal

Portaria n.º 38/2009

18/05/2009

Aprova o Regulamento de aplicação dos “Pagamentos Natura 2000 em terras florestais” e dos “Pagamentos silvo-ambientais”, da Acção 2.4.2 “Valorização da utilização sustentável das terras florestais”, da Medida 2.4 “Gestão do Espaço Florestal”, do Eixo 2 “Melhoria do Ambiente e da Paisagem Rural, do Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma dos Açores 2007-2013, abreviadamente designado por PRORURAL.

Medida 2.4 – Gestão do Espaço Florestal

Portaria n.º

20/2009

23/03/2009

Aprova o Regulamento do “Apoio à primeira florestação de terras agrícolas” e do “Apoio à primeira florestação

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2008 99

de terras não agrícolas”, da Acção 2.4.1 “Investimentos para utilização sustentável das terras florestais”, da Medida 2.4: “Gestão do Espaço Florestal”, do Eixo 2: “Melhoria do Ambiente e da Paisagem Rural, do Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma dos Açores 2007-2013 - PRORURAL.

Medida 1.3 – Reforma Antecipada

Portaria n.º 40/2008

14/05/2008 Aprova o regulamento de aplicação da Medida 1.3 – Reforma Antecipada, do Eixo 1, do PRORURAL.

Quadro 40 – Normas transversais

Normas Transversais N.º Norma

Recepção dos Pedidos 1/2008

Análise dos Pedidos 2/2008

Decisão dos Pedidos 3/2008

Gestão Documental 4/2008

Gestão de Acessos ao Sistema de Informação

5/2008

Pré-contratação 6/2008

Quadro 41 – Normas de Procedimento

Medida

Medida 1. 2 – Instalação de Jovens Agricultores

Medida 1.3 – Reforma Antecipada

Medida 1. 5 – Modernização das Explorações Agrícolas

Medida 1.6 – Melhoria do Valor Económico das Florestas

Medida 1.7 – Aumento do Valor dos Produtos Agrícolas e Florestais

Medida 1.11 – Melhoria e Desenvolvimento de Infra-estruturas

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Medida 2.1 – Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas

Medida 2.2 – Pagamentos Agro-Ambientais e Natura 2000

Medida 2.4 – Acção 2.4.1 – Investimentos para a utilização sustentável de terras florestais

Quadro 42 – Legislação a publicar

Medida 1.1 – Formação Profissional e Acções de Informação – Existe proposta de portaria

Medida 1.4 – Serviços de Gestão e Aconselhamento – Existe proposta de portaria

Medida 1.8 – Cooperação para a Promoção da Inovação

Medida 1.9 – Criação e Desenvolvimento de Novos Instrumentos Financeiros

Medida 1.10 – Catástrofes Naturais

Medida 2.3 – Investimentos não produtivos

Medida 2.4 – Gestão do Espaço Florestal (falta publicar a Portaria relativa às Medidas 226 - Apoio ao Restabelecimento do Potencial Silvícola e à Introdução de Medidas de Prevenção e 227 – Apoio a Investimentos Não Produtivos Medida 3.3 – Formação e Informação

Medida 4.2 – Cooperação LEADER

Quanto ao ponto de situação, foi prestada a informação constante do Capítulo 2, Progressos do programa em relação aos objectivos fixados.

Os serviços da Comissão insistem na recomendação de que os critérios de selecção

aprovados necessitam de ser alterados de modo a assegurar que os projectos são

seleccionados em função da sua qualidade/mérito. Deverá ser fixada uma pontuação

mínima abaixo da qual nenhum projecto possa ser seleccionado para apoio.

Resposta: Na sequência da reunião em epígrafe a Autoridade de Gestão promoveu reuniões

com os Organismos Intermédios de Gestão para reapreciação dos critérios de selecção de

forma a dar cumprimento ao solicitado. Os critérios revistos vão ser submetidos a aprovação

do Comité de Acompanhamento no próximo dia 19.

Lembra-se à AG a importância de dispor de sistemas de informação totalmente

operacionais o mais rapidamente possível desde o início da execução do programa. Os

serviços da Comissão gostariam de receber um ponto de situação relativamente a estes

sistemas.

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2008 101

Resposta: A Autoridade de Gestão do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL, para uma adequada gestão do Programa,

desenvolveu três sistemas de informação, que interagem entre si, para uma correcta gestão e

avaliação, no que diz respeito à recepção, análise, controlo e acompanhamento

administrativo, técnico e financeiro dos pedidos de apoio/pedidos de pagamento no âmbito

do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL.

Os três sistemas são os seguintes:

SiRURAL – Eixo 1 e Medidas 2.3 e 2.4 do eixo 2;

SiAGRI – Eixo 2, Medidas 2.1, 2.2 e 2.4 na parte não investimento;

e-rural – Eixo 3 e 4.

SiRURAL

O sistema de informação tem como objectivos:

� - Disponibilizar o preenchimento electrónico dos formulários dos pedidos de

apoio/pedidos de pagamento;

� - Proporcionar a cada entidade a informação consigo relacionada, nomeadamente

beneficiários;

� - Integrar num único sistema de informação os processos efectuados pelas várias

entidades com responsabilidade no controlo e execução do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL;

� - Disponibilizar os indicadores necessários ao acompanhamento e avaliação da

execução do programa, de forma fácil e expedita;

� - Proporcionar a prestação de contas, nomeadamente pela disponibilização atempada

da informação orçamental e financeira prevista nos Regulamentos (CE) n.os 1290/2005,

de 21 de Junho, e 883/2006, de 21 de Junho;

� - Garantir a integração com os sistemas de informação do IFAP, I.P., que geram

processos de informação comum à gestão do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL, designadamente, gestão

financeira, gestão de garantias, identificação de beneficiários, ISIP, SNIRA.

O SiRURAL é composto por dois sítios, um público e um privado, ambos alojados na infra-

estrutura da SRAF.

Sítio Público

O Sítio Público compreende a fase de Apresentação do Pedido de Apoio.

A apresentação do PA é efectuada por via electrónica, através dos formulários disponíveis no

portal do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL (http://PRORURAL.azores.gov.pt).

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2008 102

Excepcionalmente, e em casos devidamente justificados e autorizados pela AG,

(nomeadamente, de indisponibilidade do sistema) pode ser permitida a apresentação dos

formulários em suporte de papel, os quais devem estar devidamente instruídos, à semelhança

dos pedidos submetidos electronicamente.

Sítio Privado

O Sítio Público compreende as seguintes fases:

• Recepção do Pedido de Apoio

• Controlo Administrativo/Análise

• Decisão

• Homologação

• Registo da Contratação (Contrato é emitido no sistema do IFAP, com base no envio de

um ficheiro pela Autoridade de Gestão que será importado para o SIIFAP).

O acesso ao sítio privado é restrito aos utilizadores envolvidos na gestão do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL e

autorizados pela Autoridade de Gestão.

O sítio privado está em permanente sincronismo com o sítio público mantendo actualizados

todos os componentes referidos anteriormente.

O sistema ainda não está desenvolvido para as medidas que não estão em execução, sendo

operacionalizado simultaneamente com o início da execução das Medidas, estando a funcionar

para a totalidade das ajudas até ao final do ano 2009.

Para melhor gestão e acompanhamento do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL, os dados necessários à gestão

financeira dos outros dois sistemas migram para o SiRURAL.

SiAGRI

O SiAGRI (Sistema de Informação Agrícola da RAA), permite a recolha on-line pelos Serviços

Operativos da Secretaria Regional da Agricultura e Florestas dos pedidos às Medidas 2.1 e 2.2

do Eixo 2 do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL, sendo integrada até ao final do ano a recolha dos pedidos à Medida

2.4, na parte não investimento, e possibilita ainda às entidades competentes, a gestão, o

acompanhamento e o controlo, imprimindo aos processos celeridade e transparência.

Os proponentes/promotores devem deslocar-se aos serviços receptores, nos períodos de

candidatura definidos em despacho normativo publicado anualmente, para formalizarem os

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2008 103

seus Pedidos no SiAGRI, competindo aos técnicos dos serviços com credenciais de acesso ao

sistema, na infra-estrutura GRA (Rede Intranet do Governo Regional dos Açores), preencher

os formulários.

e-rural

A aplicação e-rural funciona em “ambiente Browser” sendo implementada num único servidor

Web. Os Utilizadores acedem ao e-rural através de um browser de Internet (Internet Explorer).

O e-rural está concluído, tendo os respectivos utilizadores já recebido a necessária formação.

Os serviços da Comissão gostariam de receber uma versão revista do plano de

comunicação logo que o mesmo tenha sido actualizado.

Resposta: O Plano de Comunicação encontra-se em fase de actualização, na sequência da

aprovação do Plano de Actividades pela Unidade de Gestão que ocorreu a 29 de Maio último,

prevendo-se a sua conclusão até à realização do Comité de Acompanhamento.

Os serviços da Comissão recordam a necessidade de actualizar os critérios de

demarcação com as OCM Frutas & Produtos Hortícolas e Vinho na sequência da

adopção de nova regulamentação.

Resposta: No que respeita à OCM das Frutas e Produtos Hortícolas, conforme já foi

comunicado anteriormente, não tem aplicação na Região Autónoma dos Açores.

Quanto à OCM da Vinha foi prestada a informação constante do Capítulo 1 – Alteração das

condições gerais (primeiro ponto relativo às alterações a nível comunitário).

Os serviços da Comissão recomendam a conclusão do processo de acreditação do

Organismo Pagador (OP) para as restantes medidas do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL, o mais rapidamente

possível, e solicitam ser mantidos devidamente informados a este respeito.

Resposta: No que concerne a esta questão e à semelhança do que sucedeu para as medidas

já acreditadas, quando a Autoridade de Gestão tiver as medidas operacionalizadas, com a

legislação publicada e o sistema de informação operativo, irá solicitar à Inspecção Geral de

Finanças a sua vinda a esta Direcção Regional para efeito de acreditação das mesmas.

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2008 104

Solicita-se à AG que clarifique, enviando informação mais detalhada, o conteúdo do

protocolo de articulação de funções celebrado com o IFAP (especialmente para as

funções de controlo) e que envie informação sobre os protocolos com os organismos

intermédios de gestão, incluindo os GAL, logo que os mesmos sejam celebrados.

Foram enviados os Protocolos celebrados com:

a) Organismo Pagador (com a alteração introduzida em virtude da recente alteração do

modelo de governação dos programas de desenvolvimento rural)

b) Organismos Intermédios de Gestão:

i) Direcção Regional dos Recursos Florestais;

ii) IROA, SA;

ii) GAL (remetemos apenas um em virtude dos quatro terem a mesma

redacção)

Os serviços da Comissão gostariam que facultasse informação adicional sobre a

estrutura de controlo, incluindo no caso das medidas em que existe delegação de

competências.

Resposta: Com a alteração efectuada pelo Decreto-Lei n.º 66/2009, de 20 de Março, o controlo

administrativo dos pedidos de pagamento e os controlos in loco são competências do

organismo pagador (IFAP, IP), competindo às autoridades de gestão o controlo administrativo

dos pedidos de apoio e de supervisão dos Grupos de Acção Local.

No entanto, e de acordo com a alteração do Protocolo com o IFAP, na sequência da

publicação deste Decreto-Lei, foi delegado na autoridade de gestão, com possibilidade de

encarregar, o controlo administrativo dos pedidos de pagamento e os controlos in loco,

podendo estes serem realizados com recurso a entidades externas especializadas,

seleccionadas pelo IFAP para o efeito. Saliente-se que na Região os controlos in loco das

Medidas 2.1 e 2.2 do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL são efectuados pelo IAMA.

5.4 - Utilização da assistência técnica.

No ano 2008 não foram apresentadas despesas no âmbito da assistência técnica.

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5.5 - Medidas tomadas para garantir que o programa é objecto de publicidade em

conformidade com o artigo 76.º do Regulamento (CE) n.º 1698/2005, do Conselho de 20

de Setembro.

A Autoridade de Gestão apostou fortemente nas iniciativas de publicitação e informação do

PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL quer no período que precedeu o Programa, quer no respectivo período de

implementação. De acordo com a documentação disponibilizada à Equipa de Avaliação, a AG

desenvolveu o trabalho de divulgação assente em diversos dispositivos: internet, mailings,

meios de comunicação social (televisão, rádio e imprensa), informação escrita e publicações

(panfletos, cartazes, …), eventos de informação e actividades de esclarecimento, através do

contacto directo com as organizações de produtores e com potenciais beneficiários.

No que se refere a iniciativas de divulgação e informação, a Autoridade de Gestão

desenvolveu as seguintes iniciativas:

� criação de um sítio específico para o PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL;

� divulgação do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL no programa de televisão e rádio “Estação de Serviço”,

difundidos respectivamente na RTP-Açores e Antena1-Açores;

� envio de informação às associações representativas do sector agrícola,

nomeadamente, dos diplomas que regulamentam o PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL;

� realização de sessões de divulgação e informação, com a presença de centenas de

pessoas (potenciais beneficiários, técnicos das cooperativas e associações, …);

� realização de sessões de informação e esclarecimento aos técnicos dos Serviços

Operativos de Ilha da SRAF;

� organização de reuniões com beneficiários do anterior período de programação e com

organizações do sector, informando-os das alterações existentes em relação ao

período anterior e da abertura dos pedidos de apoio a algumas medidas;

� publicação de folhetos de divulgação/informação sobre o PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL, pretendendo

transmitir informação sintetizada, de simples compreensão, sobre o Programa e

respectivas Medidas;

� participação em feiras do sector agro-pecuário e outras, com impacto junto dos

agricultores.

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2008 106

Estas acções de largo espectro evidenciam um grande esforço por parte da Autoridade de

Gestão em levar ao conhecimento dos potenciais beneficiários e associações representativas

do sector as diversas Medidas e respectivo conteúdo, objectivos, obrigações e nível da ajuda e

co-financiamento, etc. Na estratégia de divulgação foram contempladas acções de carácter

genérico e outras mais específicas dirigidas aos potenciais beneficiários e a técnicos das

Associações e dos Serviços operativos de Ilha da SRAF, particularmente sobre os novos

trâmites processuais e sobre a condicionalidade.

Neste particular, evidencia-se a grande inovação em termos de publicitação e informação, face

ao período de programação anterior: a criação do sítio do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL. Este sítio consiste

numa plataforma informática de divulgação e troca de informação, disponível desde Fevereiro

de 2008, e constitui o principal veículo de informação para o público em geral e, em particular,

para os agentes do sector (sítio público – http://PRORURAL.azores.gov.pt/) e para os técnicos

directamente envolvidos na gestão do Programa (sítio privado).

� O sítio contém, igualmente, orientações para o preenchimento dos diversos

formulários, portarias, regulamentos comunitários, informação para correcta utilização

do sítio e links para as diversas

É de destacar acções de divulgação e informação realizadas pela Autoridade de Gestão, que

sintetizamos no quadro abaixo.

Estas acções tiveram como objectivo levar ao conhecimento dos potenciais beneficiários as

diversas medidas, o seu conteúdo, objectivos, obrigações e nível da ajuda e co-financiamento.

Houve acções de carácter genérico que foram dirigidas à população em geral, e outras mais

específicas, dirigidas aos potenciais beneficiários e aos representantes e técnicos do sector.

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QUADRO 43 - ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL EM 2008

Ilha Acções de Divulgação Destinatários Data das Sessões N.º Presentes

São Miguel PRORURAL – Divulgação de todo o Programa

Agricultores e técnicos 01/04/2008 80

Terceira PRORURAL – Divulgação das Medidas 1.2 e 1.5 Agricultores 26/04/2008 30

Terceira Feira Agroter 2008 – Divulgação PRORURAL População em Geral 24 a 27/04/2008 -

São Miguel Feira Açores 2008 – Divulgação PRORURAL

População em Geral 23 a 26/05/2008 -

Faial Feira do Mundo Rural – Divulgação PRORURAL População em Geral 5 a 8/06/2008 -

Santa Maria

I Mostra de Gado Bovino de Carne da Ilha de Santa Maria – Publicitação do PRORURAL

População em Geral 20, 21 e 22/06/2008 -

São Jorge Feira Agricola – Divulgação PRORURAL População em Geral 11 a 13/07/2008 -

Graciosa Feira Agro-Pecuária – Divulgação PRORURAL População em Geral 13 a 15/07/2008 -

Flores 09/07/2008 40 São Jorge 12/07/2008 80 Faial 17/07/2008 120 Pico

PRORURAL – Divulgação das Medidas 1.2, 1.3 e 1.5 Agricultores

18/07/2008 140 Terceira 14/07/2008 12

São Miguel PRORURAL - Sistema de Informação SiRURAL

Técnicos registados no sistema 13/07/2008 6

São Miguel PRORURAL – Divulgação das Medidas 1.2, 1.3 e 1.5

Agricultores 23/07/2008 100

São Miguel PRORURAL – Divulgação da Medida 1.6

Projectistas a título individual; Representantes da Federação Agrícola dos Açores e Associação Agrícola de São Miguel; Representantes Associação de Jovens Agricultores Micaelenses

17/10/2008 6

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2008 108

6. Declaração de conformidade com as políticas comunitárias no contexto do apoio,

incluindo identificação dos problemas verificados e das medidas adoptadas para os

resolver (Artigo 82.º, n.º 2, alínea f), do Regulamento (CE) n.º 1698/2005, do Conselho de

20 de Setembro).

No quadro de implementação da política comunitária está prevista a necessidade do

cumprimento das regras relativas ao ambiente, à concorrência, aos mercados públicos e ao

acompanhamento de políticas como as relativas à promoção da igualdade de oportunidades e

ao emprego.

Não se registou qualquer conflitualidade entre as medidas executadas em 2008 e as regras

relativas:

� À concorrência

O Programa assegura todas as exigências associadas aos “auxílios de Estado”.

Durante o ano 2008 não foram apresentados pedidos no âmbito das medidas enquadradas no

ponto 9 do anexo II Regulamento (CE) n.º 1974/2006.

� Aos contratos públicos

Pelo tipo de beneficiários com acesso às diversas Medidas esta questão coloca-se

essencialmente nas Medidas 1.1, 1.6, 1.7, 1.11, 3.2 e Assistência técnica, em virtude dos

organismos da Administração Pública poderem estar sujeitos às normas dos Mercados

Públicos.

Durante o ano 2008 a preocupação a este nível incidiu nos pedidos apresentados à Medida

1.11. Tendo em conta que esses pedidos respeitam a investimentos já efectuados, o controlo

administrativo relativo aos requisitos da contratação pública foi efectuado em sede de pedido

de apoio.

Considerando que a legislação nacional foi alterada com a publicação do Decreto-Lei n.º

18/2008, de 29 de Janeiro e que entrou em vigor a 30 de Julho, elaboraram-se duas listas de

controlo administrativo, uma com base na legislação antiga e outra com base na legislação

nova.

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2008 109

� À protecção e melhoria do ambiente

Em matéria de ambiente (condicionalidade), no ano 2008, foi publicada a Portaria n.º 28/2008,

de 15 de Abril, que estabelece as listas de indicadores relativas aos Requisitos Legais de

Gestão e Boas Condições Agrícolas e Ambientais e o Quadro das “Ocupações Culturais”

aplicáveis para efeitos de candidaturas ao regime de pagamentos no âmbito do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL e

de acordo com o previsto no n.º 1 do artigo 51.º do Regulamento (CE) n.º 1698/2005, do

Conselho, de 20 de Setembro, e pagamentos directos.

Foi igualmente publicada a Portaria n.º 92/2008, de 26 de Dezembro, que cria o Sistema de

Aconselhamento Agrícola (SAA), nos termos e para efeitos do disposto no capítulo 3, do título

II, do Regulamento (CE) n.º 1782/2003, do Conselho, de 29 de Setembro de 2003, o Sistema

de Aconselhamento Florestal (SAF), e define a forma e os requisitos legais para

reconhecimento das entidades prestadoras de serviços de aconselhamento, bem como as

condições a que essas entidades devem obedecer para prestarem serviços em cada um

desses sistemas.

O SAA e o SAF asseguram um conjunto de serviços de apoio técnico qualificado e de

qualidade, abrangendo obrigatoriamente os Requisitos Legais de Gestão e as Boas Condições

Agrícolas e Ambientais e as Boas práticas Florestais, por entidades privadas reconhecidas

para o efeito, tendo por objectivo o aconselhamento no âmbito das práticas e regras

comunitárias relativas aos sectores agrícola e florestal, mediante a análise do desempenho das

explorações, a elaboração e implementação de planos de acção, respectivo acompanhamento

e avaliação.

� À promoção da igualdade entre os géneros e não discriminação

O Programa promove a igualdade de oportunidades, na medida em que os requisitos exigidos

prendem-se com as condições relativas ao exercício da actividade e necessárias à

implementação dos investimentos propostos.

Todas as pessoas, independentemente do sexo, raça, religião, orientação política, que

preencham aqueles requisitos, estão em condições de beneficiar dos apoios.

Depois de se verificar o cumprimento das condições de elegibilidade, os pedidos são

seleccionados em função de critérios objectivos que respeitam os mesmos princípios que os

critérios de elegibilidade.

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2008 110

Pelo exposto verifica-se que não existe discriminação relativamente aos potenciais

beneficiários das Medidas.

Relativamente ao emprego, no que respeita à execução de 2008, e embora não sejam

geradores de empregos externos, apenas há a referir a apresentação de pedidos à 1.ª

instalação, que permitem aos proponentes criarem condições de se instalarem e

desenvolverem uma actividade produtiva.

No entanto, estas situações não podem contabilizadas como pessoas que entraram no

mercado de trabalho, em virtude dos pedidos não terem sido aprovados neste ano.

� Complementaridade

No que respeita à actuação do Programa para assegurar a coerência entre as políticas

comunitárias e a sua execução, existem diversas áreas de complementaridade entre as

intervenções do FEADER, do FEP e dos Fundos Estruturais, obrigando a uma articulação

adequada entre elas, a nível estratégico e operacional.

Em termos operacionais serão estabelecidos protocolos, nesta matéria, entre a Autoridade de

Gestão do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL e as Autoridades de Gestão dos restantes fundos, sempre que

considerado necessário e adequado.

Relativamente à articulação FEADER com outros mecanismos da PAC, particularmente os

constantes do Sub-Programa “Adaptação da Política Agrícola Comum à Realidade Açoriana”,

concebido no âmbito do Regulamento n.º 247/2006, do Conselho, de 30 de Janeiro, ela será

estrategicamente assegurada pela respectiva Autoridade de Gestão, comum aos dois

programas, e operacionalmente garantida através da partilha e cruzamento de dados dos

Sistemas de Informação e Gestão.

Importa ainda referir que, no caso de Portugal, existe apenas um Organismo Pagador para os

fundos FEADER e FEAGA, facilitando o controlo cruzado da sua aplicação.

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2008 111

7. Se for caso disso, reutilização dos montantes recuperados nos termos do artigo 33.º do

Regulamento (CE) n.º 1290/2005 (Artigo 82.º, n.º 2, alínea g), do Regulamento (CE) n.º

1698/2005, do Conselho de 20 de Setembro).

Não aplicável neste período.

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2008 112

ANEXO I

Quadros de indicadores comuns para acompanhamento e avaliação dos programas de

desenvolvimento rural 2007-2013 - G1, G2, G3(1), G3(2), G4, G5, O.113, O.LFA, O.AGRI-

ENV, O.214(1), O214(2) e O.221 (1).

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2008 113

RDP

PT

Azores

Convergence Area Yes

Non-Convergence Area No

Mixed (convergence and non-convergence areas) No

2008

2007PT06RPO001

Yes

Fatima da Conceição Lobão Santos da Silveira Amorim

Direcção Regional dos Assuntos Comunitários da Agricultura

[email protected]

+351 295 403 630

Area

G1 Background information

Country

Region

Organisation

E-mail

Phone

Reporting year

Programme id

Contact person

Name

Voluntary Modulation Separate Tracking

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2008 114

RDP

111 Vocational training and information actions NI O.111(1) O.111(2) R.1(1) R.1(2)112 Setting-up of young farmers NI O.112(1) O.112(2) R.2113 Early retirement X O.113 R.2114 Use of advisory services NI O.114(1) O.114(2) R.2115 Setting up of farm managment, relief and advisory services NI O.115 R.2121 Modernisation of agricultural holdings NI O.121(1) O.121(2) O.121(3) R.2 R.3122 Improvement of the economic value of forests NI O.122(1) O.122(2) R.2 R.3

123 Adding value to agricultural and forestry products NIO.123(1) O.123(2) O.123(3)

O.123(4)R.2 R.3

124Cooperation for development of new products, processes and technologies in the agriculture and food sector and in the forestry sector

NI O.124 R.2 R.3

125 Infrastructure related to the development and adaptation of agriculture and forestry NI O.125 R.2126 Restoring agricultural production potential damaged by natural disasters and introducing appropriate prevention actions NI O.126(1) O.126(2) R.2131 Meeting standards based on Community legislation NP O.131 R.2 R.4132 Participation of farmers in food quality schemes NP O.132 R.4133 Information and promotion activities NP O.133 R.4141 Semi-subsistence farming NP O.141 R.5142 Producer groups NP O.142 R.5211 Payments to farmers in areas with handicaps (Article 36 (a) (i) and (ii) of Reg. (EC) N. 1698/2005) X O.LFA O.211 O.212 R.6213 Natura 2000 payments and payments linked to Directive 2000/60/EC (WFD) NI O.213 R.6

214 Agri-environment payments X O.AGRI-ENV O.214(1) O.214(2) R.6

215 Animal welfare payments NP O.215 R.6216 Non-productive investments NI O.216 R.6221 First afforestation of agricultural land X O.221(1) O.221(2) O.221(3) R.6222 First establishment of agroforestry systems on agricultural land NI O.222(1) O.222(2) R.6223 First afforestation of non-agricultural land NI O.223(1) O.223(2) O.223(3) R.6224 Natura 2000 payments NI O.224 R.6225 Forest-environment payments NI O.225 R.6226 Restoring forestry potential and introducing prevention actions NI O.226(1) O.226(2) R.6227 Non-productive investments NI O.227 R.6311 Diversification into non-agricultural activities NI O.311 R.7 R.8(1) R.8(2)312 Business creation and development NI O.312 R.7 R.8(1) R.8(2)

313 Encouragement of tourism activities NI O.313R.7 R.8(1) R.8(2)

R.9321 Basic services for the economy and rural population NI O.321 R.10 R.11322 Village renewal and development NP O.322 R.10 323 Conservation and upgrading of the rural heritage NI O.323 R.10 331 Training and information for economic actors operating in the fields covered by Axis 3 NI O.331(1) O.331(2) O.331(3) R.12341 Skills acquisition, animation and implementation NP O.341(1) O.341(2) O.341(3) R.12411 Implementing local development strategies - Competitiveness NP O.41(1) O.41(2) O.41(3) R.8(1) R.8(2) R.12412 Implementing local development strategies - Environment/land management NP O.41(1) O.41(2) O.41(3) R.8(1) R.8(2) R.12413 Implementing local development strategies - Quality of life/diversification NI O.41(1) O.41(2) O.41(3) R.8(1) R.8(2) R.12421 Implementing cooperation projects NI O.421 R.8(1) R.8(2)431 Running the local action group, acquiring skills and animating the territory as referred to in article 59 NI O.431 R.12

G2 Programmed measures

Measure code

status Result tablesOutput tablesMeasure

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2008 115

RDP

Measure code

Measure Output Indicators Realised in year NTotal Realised -

Cumulative from 2007 to year N

Targets 2007-2013

Execution Rate of the RDP

Number of participants in training NI NI 4,48Number of training days received NI NI 2,67Number of assisted young farmers NI NI 0,22Total volume of investment ('000 EUR) NI NI 8,82Number of beneficiaries NI NI 0,3Number of hectares released NI NI 1,6Number of farmers supported NI NI 1,16Number of forest holders supported NI NI 0,05

115 Setting up of management, relief and advisory services Number of newly set up services NI NI 0,01

Number of farm holdings supported NI NI 1,35Total volume of investment ('000 EUR) NI NI 27,44Number of forest holdings supported NI NI 0,4Total volume of investment ('000 EUR) NI NI 4,15Number of enterprises supported NI NI 0,04Total volume of investment ('000 EUR) NI NI 74,25

124Cooperation for development of new products, processesand technologies in the agriculture and food sector and inthe forestry sector

Number of cooperation initiatives supported NI NI 0,03

Number of operations supported NI NI 0,3Total volume of investment ('000 EUR) NI NI 44,71Area of damaged agricultural land supported (Ha) NA NA 0,2Total volume of investment ('000 EUR) NI NI 0,59

131 Meeting standards based on Community legislation Number of beneficiaries NP NP NP132 Participation of farmers in food quality schemes Number of farm holdings supported NP NP NP133 Information and promotion activities Number of actions supported NP NP NP141 Semi-subsistence farming Number of semi-subsistence farm holdings supported NP NP NP

Number of producer groups supported NP NP NPTurnover of supported producer groups ('000 EUR) NP NP NP

Infrastructure related to the development and adaptationof agriculture and forestry

125

142 Producer groups

121 Modernisation of agricultural holdings

122 Improvement of the economic value of forests

Adding value to agricultural and forestry products123

126Restoring agricultural production potential damaged by natural disasters and introducing appropriate prevention

113 Early retirement

114 Use of advisory services

AXIS 1

111 Vocational training and information actions

112 Setting up of young farmers

G3 Progress of the programme - Commitments from previous programming periods excluded

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2008 116

Measure code

Measure Output Indicators Realised in year NTotal Realised -

Cumulative from 2007 to year N

Targets 2007-2013

Execution Rate of the RDP

Number of holdings supported 3,73 3,73 6,25 60%UAA supported (Ha) 78,3 78,3 100 78%Number of holdings supported NA NA 0,14UAA supported (Ha) NA NA 0,32Number of holdings supported 1,48 1,48 2,40 62%Total area supported (Ha) 31,18 31,18 34,84 89%Physical area supported (Ha) 31,18 31,18 34,84 89%Number of contracts 1,48 1,48 2,48 60%Number of farm holdings supported NP NP NPNumber of contracts NP NP NPNumber of holdings supported NI NI 0,45Total volume of investment ('000 EUR) NI NI 1,17Number of beneficiaries NI NI 0,03Number of afforested land (Ha) NI NI 0,45Number of beneficiaries NI NI 0,01UAA supported (Ha) NI NI 0,03Number of beneficiaries NI NI 0,02Number of afforested land (Ha) NI NI 0,05Number of forest holdings supported NI NI 0,09Forest land supported (Ha) NI NI 1,08Number of forest holdings supported NI NI 0,03Total forest area supported (Ha) NI NI 0,25Physical forest area supported (Ha) NI NI 0,25Number of contracts NI NI 0,03

226Restoring forestry potential and introducing preventionactions

Number of actions supported NI NI 0,01

Number of forest holders supported NI NI 0,03Total volume of investment ('000 EUR) NI NI 176,47

222First establishment of agroforestry systems onagricultural land

223 First afforestation of non-agricultural land

216 Non-productive investments

221 First afforestation of agricultural land

AXIS 2

211 212Payments to farmers in areas with handicaps (Article 36 (a) (i) and (ii) of Reg. (EC) N. 1698/2005)

213Natura 2000 payments and payments linked to Directive2000/60/EC (WFD)

215 Animal welfare payments

214 Agri-environment payments

224 Natura 2000 payments

225 Forest-environment payments

227 Non-productive investments

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2008 117

Measure code

Measure Output Indicators Realised in year NTotal Realised -

Cumulative from 2007 to year N

Targets 2007-2013

Execution Rate of the RDP

Number of beneficiaries NI NI 0,23Total volume of investment ('000 EUR) NI NI 2,35

312 Business creation and development Number of micro-enterprises supported NI NI 0,13Number of new tourism activities supported NI NI 0,13Total volume of investment ('000 EUR) NI NI 4,24Number of actions supported NI NI 0,09Total volume of investment ('000 EUR) NI NI 10,68Number of villages where actions took place NP NP NPTotal volume of investment ('000 EUR) NP NP NPNumber of actions supported NI NI 0,09Total volume of investment ('000 EUR) NI NI 15,12Number of economic actors supported NI NI 0,3Number of training days received NI NI 0,9

341 Skills acquisition, animation and implementation Number of actions supported NP NP NP

Measure code

Measure Output Indicators Realised in year NTotal Realised -

Cumulative from 2007 to year N

Targets 2007-2013

Execution Rate of the RDP

Number of LAGs NI NI 0,004Total size of the LAG area (km2) NI NI 2,31Total population in LAG area NI NI 224,87Number of projects financed by LAG NI NI 1,01Number of beneficiaries NI NI 0,35Number of cooperation projects supported NI NI 0,02Number of cooperating LAGs NI NI 0,004

431Running the local action group, acquiring skills andanimating the territory as referred to in article 59

Number of actions supported NI NI 0,06

Village renewal and development

AXIS 3

311 Diversification into non-agricultural activities

313 Encouragement of tourism activities

323 Conservation and upgrading of the rural heritage

331Training and information for economic actors operating inthe fields covered by Axis 3

321 Basic services for the economy and rural population

322

* Taxa de execução calculada para o valor máximo do intervalo considerado.

AXIS 4

421 Implementing cooperation projects

Implementing local development strategies411412413

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2008 118

RDP

Measure code

Measure Output Indicators Realised in year NTotal Realised - Cumulative from

2007 to year NTargets 2007-2013

111Vocational training and informationactions

Number of participants in training NP NP NP

112 Setting up of young farmers Number of applications approved NP NP NPNumber of beneficiaries 0,41 0,54

Number of hectares released 1,78 1,78

114 Use of advisory services Number of applications approved NP NP NP

121 Modernisation of agricultural holdings Number of applications approved NP NP NP

122Improvement of the economic valueof forests

Number of applications approved NP NP NP

123Adding value to agricultural andforestry products

Number of applications approved NP NP NP

125Infrastructure related to thedevelopment and adaptation ofagriculture and forestry

Number of applications approved NP NP NP

Number of applications approved NP NP NPArea of damaged agricultural landsupported (Ha)

NP NP NP

131Meeting standards based onCommunity legislation

Number of applications approved NP NP NP

132Participation of farmers in foodquality schemes

Number of farm holdingssupported

NP NP NP

133 Information and promotion activities Number of applications approved NP NP NP

141 Semi-subsistence farming Number of applications approved NP NP NP

142 Producer groups Number of applications approved NP NP NP

113 Early retirement

AXIS 1

126Restoring agricultural production potential damaged by natural disasters and introducing appropriate

G3(2) Progress of the programme - Commitments from previous programming periods only

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Relatório de Execução PRORURAL

2008 119

Measure code

Measure Output Indicators Realised in year NTotal Realised - Cumulative from

2007 to year NTargets 2007-2013

211 212Payments to farmers in areas with handicaps (Article 36 (a) (i) and (ii) of Reg. (EC) N. 1698/2005)

Number of holdings supported NP NP NP

214 Agri-environment payments Number of contracts 0,35 1,27

215 Animal welfare payments Number of contracts NP NP NP216 Non-productive investments Number of applications approved NP NP NP

Number of beneficiaries 0,08 0,08

Number of afforested land (Ha) 0,95 0,95

223First afforestation of non-agriculturalland

Number of afforested land (Ha) NP NP NP

Number of applications approved NP NP NPTotal forest area supported (Ha) NP NP NP

226Restoring forestry potential andintroducing prevention actions

Number of applications approved NP NP NP

227 Non-productive investments Number of applications approved NP NP NP

Measure code

Measure Output Indicators Realised in year NTotal Realised - Cumulative from

2007 to year NTargets 2007-2013

311 Diversification into non-agricultural Number of applications approved NP NP NP312 Business creation and development Number of applications approved NP NP NP322 Village renewal and development Number of applications approved NP NP NP

Measure code

Measure Output Indicators Realised in year NTotal Realised - Cumulative from

2007 to year NTargets 2007-2013

Number of projects financed by LAG

NP NP NP

Number of beneficiaries NP NP NPNumber of cooperation projectssupported

NP NP NP

Number of cooperating LAGs NP NP NP

First afforestation of agricultural land

AXIS 2

421 Implementing cooperation projects

AXIS 4

411412413

Implementing local development strategies

AXIS 3

225 Forest-environment payments

221

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REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

Relatório de Execução PRORURAL

2008 120

RDP

Mountain areasOther less-favoured

areasTotal for LFA

Number of applications approved NP NP NIPublic expenditure NP NP NINumber of applications approved NP NP NIPublic expenditure NP NP NINumber of applications approved NP NP NIPublic expenditure NP NP NINumber of applications approved NP NP NIPublic expenditure NP NP NINumber of applications approved NP NP 1,83 1,83 1,83Public expenditure NP NP 13886,54 13886,54 13886,54Number of applications approved NP NP 0,11 0,11 0,11Public expenditure NP NP 1733,48 1733,48 1733,48Number of applications approved NP NP NIPublic expenditure NP NP NINumber of applications approved NP NP NIPublic expenditure NP NP NINumber of forest holdings supported NP NP NIPublic expenditure NP NP NI

TotalIndicatorMeasureMeasure

codeNormal area

Less Favoured Areas

G4 Geographic breakdown of support

221 First afforestation of agricultural land

222First establishment of agroforestry systems on agricultural land

112 Setting up of young farmers

121 Modernisation of agricultural holdings

122 Improvement of the economic value of forests

214 Agri-environment payments

224 Natura 2000 payments

223 First afforestation of non-agricultural land

213Natura 2000 payments and payments linked to Directive 2000/60/EC (WFD)

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REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

Relatório de Execução PRORURAL

2008 121

RDP

EAFRD Total Of which EAFRD Total111 Vocational training and information actions NI NI NI 3.500,00 4.117,65112 Setting up of young farmers NI NI NI 7.500,00 8.823,53113 Early retirement 1.565,41 3.285,22 3.864,96 13.000,00 15.294,12 25,3%114 Use of advisory services NI NI NI 1.252,50 1.473,53

115Setting up of management, relief and advisoryservices

NI NI NI 1.747,50 2.055,80

121 Modernisation of agricultural holdings NI NI NI 17.200,00 20.235,29122 Improvement of the economic value of forests NI NI NI 3.100,00 3.647,06123 Adding value to agricultural and forestry products NI NI NI 38.700,00 45.529,41

124Cooperation for development of new products,processes and technologies in the agriculture andfood sector and in the forestry sector

NI NI NI 4.000,00 4.705,88

125Infrastructure related to the development and adaptation of agriculture and forestry

NI NI NI 38.000,00 44.705,88

126Restoring agricultural production potential damaged by natural disasters and introducing appropriate prevention actions

NI NI NI 500,00 588,24

131 Meeting standards based on Community legislation NP NP NP NP NP

132 Participation of farmers in food quality schemes NP NP NP NP NP133 Information and promotion activities NP NP NP NP NP141 Semi-subsistence farming NP NP NP NP NP142 Producer groups NP NP NP NP NP

EAFRD Total Of which EAFRD Total

211 212Payments to farmers in areas with handicaps (Article 36 (a) (i) and (ii) of Reg. (EC) N. 1698/2005)

17.645,36 15.482,19 18.214,34 59.000,00 69.411,77 26,2%

213Natura 2000 payments and payments linked to Directive 2000/60/EC (WFD)

NI NI NI 1.000,00 1.176,47

214 Agri-environment payments 6.715,24 11.803,56 13.886,54 43.000,00 50.588,24 27,5%215 Animal welfare payments NP NP NP NP NP216 Non-productive investments NI NI NI 1.000,00 1.176,47221 First afforestation of agricultural land 792,36 1.473,46 1.733,48 9.085,00 10.688,24 16,2%

222First establishment of agroforestry systems on agricultural land

NI NI NI 136,00 160,00

223 First afforestation of non-agricultural land NI NI NI 262,23 308,50224 Natura 2000 payments NI NI NI 1.000,00 1.176,47225 Forest-environment payments NI NI NI 180,63 212,50

226Restoring forestry potential and introducingprevention actions

NI NI NI 186,15 219,00

227 Non-productive investments NI NI NI 150,00 176,47

AXIS 2

G5 Financial execution of the programme

AXIS 1

Measure code

Measure

Measure code

MeasurePublic Expenditure

(EAFRD) - Year N ('000 EUR)

Financial execution of the

RDP

Public Expenditure - Cumulative payments from 2007 to year N ('000 EUR)

Programmed Public Expenditure 2007-2013 ('000 EUR)

Public Expenditure (EAFRD) - Year N ('000

EUR)

Public Expenditure - Cumulative payments from 2007 to year N ('000 EUR)

Programmed Public Expenditure 2007-2013 ('000 EUR)

Financial execution of the

RDP

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REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

Relatório de Execução PRORURAL

2008 122

EAFRD Total Of which EAFRD Total311 Diversification into non-agricultural activities NI NI NI312 Business creation and development NI NI NI313 Encouragement of tourism activities NI NI NI

321 Basic services for the economy and rural population NI NI NI 3722,88 4379,86

322 Village renewal and development NP NP NP NP NP323 Conservation and upgrading of the rural heritage NI NI NI

331Training and information for economic actors operating in the fields covered by Axis 3

NI NI NI

341 Skills acquisition, animation and implementation NP NP NP NP NP

EAFRD Total Of which EAFRD Total411412413

Implementing local development strategies NI NI NI 14622,88 17203,39

421 Implementing cooperation projects NI NI NI 800 941,18

431Running the local action group, acquiring skills andanimating the territory as referred to in article 59

NI NI NI 3200 382,35

AXIS 3

AXIS 4

Measure code

Measure

Measure code

MeasurePublic Expenditure

(EAFRD) - Year N ('000 EUR)

Public Expenditure - Cumulative payments from 2007 to year N ('000 EUR)

Programmed Public Expenditure 2007-2013 ('000 EUR)

Financial execution of the

RDP

Public Expenditure (EAFRD) - Year N ('000

EUR)

Public Expenditure - Cumulative payments from 2007 to year N ('000 EUR)

Programmed Public Expenditure 2007-2013 ('000 EUR)

Financial execution of the

RDP

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REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

Relatório de Execução PRORURAL

2008 123

O.113 Early retirement

Male Female

55-64 >64 55-64 >64

Farmers NI NI NI NI NI NI NI NI

Farm workers NI NI NI NI NI NI NI

TOTAL

Commitments from previous programming periods 413 413 1782,24 3.285,22 3.864,96

TotalType of beneficiary

Public Expenditure ('000 EUR)

Total EAFRD

Number of applications approved

Number of hectares released

Number of beneficiaries

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REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

Relatório de Execução PRORURAL

2008 124

O.LFA Less favoured areas (holdings receiving compensatory allowances by pre-dominant LFA type) - Reg. (EC) 1257/1999

per holding per ha EAFRD Total

Mountain areas NP NP 0 0 NP NP

Other less-favoured areas 3,73 78,30 4.150.571 197722 15.482 18.214

Areas affected by specific handicaps NP NP 0 0 NP NP

TOTAL 3,73 78,30 4.150.571 197722 15.482 18.214

of which Natura 2000 areas NA NA 0 0 NA NA

* O valor do pagamento efectuado em 2008, inclui candidaturas de 2007, que foram pagas em 2008 e que não estão incluídas n.º de explorações nem no n.º de hectares, para não haver dupla contagem;* Candidaturas de 2007, pagas em 2008: 3.732 explorações; 78.296 ha; 10.231.725 €

* Candidaturas de 2008, pagas em 2008: 3.665 explorações; 78.821 ha; 7.412.982 €

Type of areaPublic Expenditure ('000 EUR)

Number of holdings supportedNumber of hectares receiving compensatory allowances (Ha)

Average amount of payments (EUR)

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REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

Relatório de Execução PRORURAL

2008 125

O.AGRI-ENV Agri-environment payments - ongoing contracts concluded in previous programming period

EAFRD Total

Annual crops NI NI 0 NI NI

Specialised perennial crops NI NI 0 NI NI

Other NI NI 0 NI NI

Total 0

Annual crops NP NP 0 NP NP

Specialised perennial crops NP NP 0 NP NP

Other NP NP 0 NP NP

Total 0

Crop rotation Annual crops NP NP 0 NP NP

Extensification Other 334 6.666,13 1036 6.908 8.127

Annual crops NP NP 0 NP NP

Specialised perennial crops 35 29,23 2836 83 98

Other NP NP 0 NP NP

Total 35 29,23 2836 83 98

Annual crops NP NP 0 NP NP

Specialised perennial crops NP NP 0 NP NP

Other NP NP 0 NP NP

Total 0

Annual crops NP NP 0 NP NP

Specialised perennial crops NP NP 0 NP NP

Other NP NP 0 NP NP

Total 0

369 6.695,36 1.044 6.991 8.225

EAFRD Total

Cattle 8 41 948 38 45

Sheep NP NP 0 NP NP

Goats NP NP 0 NP NP

Equidae NP NP 0 NP NP

Pigs NP NP 0 NP NP

Avian NP NP 0 NP NP

Mixed NP NP 0 NP NP

8 41 948 38 45

Average premium per LU (EUR)

Public Expenditure ('000 EUR)Type of action Type of livestock

Number of contracts

Number of LU under contract

TOTAL

Type of action Type of crops

Landscape/nature ( conservation, restoration, creation)

Plant varieties under threat of genetic erosion

Other actions

Public Expenditure ('000 EUR)

Organic farming

Other input reduction (incl. integrated production)

Number of contracts

Average premium per ha (EUR)

Number of hectares under contract (Ha)

Breeds in danger of being lost to farming

TOTAL

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REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

Relatório de Execução PRORURAL

2008 126

O.214(1) Agri-environment payments

Existing New* Existing New*

NP NP NP NP NP NP NP NP

NP NP NP NP NP NP NP NP

NP NP NP NP NP NP NP NP

3a. Reduction, better management of fertilisers

NP NP NP NP NP NP NP NP

3b. Reduction, better management of plant protection products

NP NP NP NP NP NP NP NP

3c. Extensification of livestock 30946,69 NI 30946,69 1153 NI 1153 4.530,86 4.530,86 5.330,42 5.330,42

NP NP NP NP NP NP NP NP

NP NP NP NP NP NP NP NP

NP NP NP NP NP NP NP NP

NP NP NP NP NP NP NP NP

8a. Upkeep of the landscape and maintenance of high nature-value farmland areas, including the conservation of historical features (e.g. stonewalls, terraces, small wood)

188,55 NI 188,55 220 NI 220 162,81 162,81 191,54 191,54

8b. Management of pastures (including limits on livestock stocking rates, low-intensity measures, mowing) and creation of pastures (including conversion of arable crops)

NP NP NP NP NP NP NP NP

8c. Management of other high nature-value farmland areas (e.g. traditional orchards)

48,79 NI 48,79 44 NI 44 18,63 18,63 21,92 21,92

NP NP NP NP NP NP NP NP

10a. Maintenance of local endangered breeds

365,51 67 NI 67 62,09 62,09 73,05 73,05

10b. Protection of rare plant varieties under threat of genetic

NI NI NI NI NI NI NI NI

NP NP NP NP NP NP NP NP

31184,03 31549,54 1484 1484 4774,39 4774,39 5616,93 5616,93

Existing New* Existing New*

Crop genetic resources NP NP NP NP

Animal genetic resources NI NI NI NI

NP NP NP NP

* Expenditure on new contracts concluded in the year N, this data should also be included in the 'existing' column

Targeted actions related to genetic ressources

EAFRD Total

Number of contracts Public Expenditure ('000 EUR)

Farm holdingsOther land managers

Total

Number of holdings supported

TotalFarm holdingsOther land managers

Farm holdingsOther land managers

Number of applications approved

Public Expenditure ('000 EUR)

Farm holdingsOther land managers

Number of contracts

EAFRDTotal

Total

Total area supported (Ha)

Physical area supported (Ha)

Total

Total area supported (Ha)

Other land managers

Type of commitment Subtype of commitmentOther land managers

Farm holdings

Number of holdings supported

1. Organic farming

0. Entry level scheme

TOTAL

5. Reduction of irrigated areas and/or irrigation rates, limitation of draining

4. Diversification of crop-rotations, maintenance of set-aside areas

6. Actions to conserve soil (e.g. labour techniques to prevent/reduce soil erosion, green cover, conservation agriculture, mulching)7. Creation, upkeep of ecological features (e.g., field margins, buffer areas, green cover, hedgerows, trees)

Type of action Type of commitmemnt

Concerted actions

Physical area supported (Ha)

9. Actions to maintain habitats favourable for biodiversity (e.g. leaving of winter stubbles in arable areas, adaptation of mowing dates)

11. Other targeted actions (e.g. use of integrated environmental planning)

TOTAL

8. Management of landscape, pastures and HNV

Number of applications approved

3. Other extensification of farming systems

Farm holdings

10. Endangered species

2. Integrated production

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REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

Relatório de Execução PRORURAL

2008 127

O.214(2) Agri-environment payments

Type of commitment Number of livestock units

10a. Maintenance of local endangered breeds

365,51

O.221(1) First afforestation of agricultural land

Conifers BroadleavesFast-growing

speciesMixed

plantationsTotal EAFRD Total

Private owned agricultural land (natural persons or private law corporation)

NI NI NI NI NI NI NI NI

Agricultural land owned by public authorities (municipalities and their associations)

NI NI NI NI NI NI NI NI

Other NI NI NI NI NI NI NI NI

TOTAL

Commitments from previous programming periods 109,00 83,00 929,00 12,00 0,00 8,00 950,00 1.473,46 1733,48

Type of land ownershipPublic Expenditure ('000 EUR)Number of

applications approved

Number of beneficiaries

Number of afforested land (Ha)

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REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

Relatório de Execução PRORURAL

2008 128

O.AGRI-ENV Agri-environment payments - ongoing contracts concluded in previous programming period

EAFRD Total

Annual crops NI NI 0 NI NI

Specialised perennial crops NI NI 0 NI NI

Other NI NI 0 NI NI

Total 0

Annual crops NP NP 0 NP NP

Specialised perennial crops NP NP 0 NP NP

Other NP NP 0 NP NP

Total 0

Crop rotation Annual crops NP NP 0 NP NP

Extensification Other 655 12.367 559 6.908 8.127

Annual crops NP NP 0 NP NP

Specialised perennial crops 70 40 2085 83 98

Other NP NP 0 NP NP

Total 70 40 2085 83 98

Annual crops NP NP 0 NP NP

Specialised perennial crops NP NP 0 NP NP

Other NP NP 0 NP NP

Total 0

Annual crops NP NP 0 NP NP

Specialised perennial crops NP NP 0 NP NP

Other NP NP 0 NP NP

Total 0

725 12.406 563 6.990 8.224

EAFRD Total

Cattle 14 49 792 38 45

Sheep NP NP 0 NP NP

Goats NP NP 0 NP NP

Equidae NP NP 0 NP NP

Pigs NP NP 0 NP NP

Avian NP NP 0 NP NP

Mixed NP NP 0 NP NP

14 49 792 38 45

Average premium per LU (EUR)

Public Expenditure ('000 EUR)Type of action Type of livestock

Number of contracts

Number of LU under contract

TOTAL

Type of action Type of crops

Landscape/nature ( conservation, restoration, creation)

Plant varieties under threat of genetic erosion

Other actions

Public Expenditure ('000 EUR)

Organic farming

Other input reduction (incl. integrated production)

Number of contracts

Average premium per ha (EUR)

Number of hectares under contract (Ha)

Breeds in danger of being lost to farming

TOTAL

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REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

Relatório de Execução PRORURAL

2008 129

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REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

Relatório de Execução PRORURAL

2008 130

O.214(1) Agri-environment payments

Existing New* Existing New*

NP NP NP NP NP NP NP NP

NP NP NP NP NP NP NP NP

NP NP NP NP NP NP NP NP

3a. Reduction, better management of fertilisers

NP NP NP NP NP NP NP NP

3b. Reduction, better management of plant protection products

NP NP NP NP NP NP NP NP

3c. Extensification of livestock 1376 NI 1376 1376 NI 1376 4.531 4.531 5.330 5330

NP NP NP NP NP NP NP NP

NP NP NP NP NP NP NP NP

NP NP NP NP NP NP NP NP

NP NP NP NP NP NP NP NP

8a. Upkeep of the landscape and maintenance of high nature-value farmland areas, including the conservation of historical features (e.g. stonewalls, terraces, small wood)

323 NI 323 323 NI 323 163 192

8b. Management of pastures (including limits on livestock stocking rates, low-intensity measures, mowing) and creation of pastures (including conversion of arable crops)

NP NP NP NP NP NP NP NP

8c. Management of other high nature-value farmland areas (e.g. traditional orchards)

44 NI 44 44 NI 44 19 22

NP NP NP NP NP NP NP NP

10a. Maintenance of local endangered breeds

67 NI 67 62 62 73 73

10b. Protection of rare plant varieties under threat of genetic

NI NI NI NI NI NI NI NI

NP NP NP NP NP NP NP NP

1743 1743 1810 1810 4774 4593 5617 5403

Existing New* Existing New*

Crop genetic resources NP NP NP NP

Animal genetic resources NI NI NI NI

NP NP NP NP

Physical area supported (Ha)

9. Actions to maintain habitats favourable for biodiversity (e.g. leaving of winter stubbles in arable areas, adaptation of mowing dates)

11. Other targeted actions (e.g. use of integrated environmental planning)

TOTAL

8. Management of landscape, pastures and HNV

Number of applications

approved

3. Other extensification of farming systems

Farm holdings

10. Endangered species

2. Integrated production

1. Organic farming

0. Entry level scheme

TOTAL

5. Reduction of irrigated areas and/or irrigation rates, limitation of draining

4. Diversification of crop-rotations, maintenance of set-aside areas

6. Actions to conserve soil (e.g. labour techniques to prevent/reduce soil erosion, green cover, conservation agriculture, mulching)7. Creation, upkeep of ecological features (e.g., field margins, buffer areas, green cover, hedgerows, trees)

Type of action Type of commitmemnt

Concerted actions

Total

Total area supported (Ha)

Other land managers

Type of commitment Subtype of commitmentOther land managers

Farm holdings

Number of holdings supported

Number of applications

approved

Public Expenditure ('000 EUR)

Farm holdingsOther land managers

Number of contracts

EAFRDTotal

Total

Total area supported (Ha)

Physical area supported (Ha)

Farm holdingsOther land managers

Farm holdingsOther land managers

Targeted actions related to genetic ressources

EAFRD Total

Number of contracts Public Expenditure ('000 EUR)

Farm holdingsOther land managers

Total

Number of holdings supported

Total

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REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

Relatório de Execução PRORURAL

2008 131

O.221(1) First afforestation of agricultural land

Conifers BroadleavesFast-growing

speciesMixed

plantationsTotal EAFRD Total

Private owned agricultural land (natural persons or private law corporation)

NI NI NI NI NI NI NI NI

Agricultural land owned by public authorities (municipalities and their associations)

NI NI NI NI NI NI NI NI

Other NI NI NI NI NI NI NI NI

TOTAL

Commitments from previous programming periods 109 83 929 12 0 8 950 1474 1.735

Type of land ownershipPublic Expenditure ('000 EUR)Number of

applications approved

Number of beneficiaries

Number of afforested land (Ha)

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REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

Relatório de Execução PRORURAL

2008 132

R.6

Biodiversidade Qualidade da águaCombate às alterações

climáticasQualidade dos solos

Combate à marginalização

Pagamentos para compensação de desvantagens naturais em zonas de

0 0 0 0 78.295,91

Natura 2000 0 0 0 0 0

Pagamentos relacionados com a Directiva 2000/60/CE

0 0 0 0 0

Pagamentos agro-ambientais 48,79 1.153,00 0 1.153,00 0

Pagamentos relacionados com o bem-estar dos animais

NP NP NP NP NP

Investimentos não produtivos NI NI NI NI NI

Primeira florestação de terras agrícolas NI NI NI NI NI

Sistemas agro-florestais NI NI NI NI NI

Primeira florestação de terras não agrícolas NI NI NI NI NI

Natura 2000 NI NI NI NI NI

Pagamentos silvo-ambientais NI NI NI NI NI

Restabelecimento do potencial silvícola e introdução de medidas de prevenção

NI NI NI NI NI

Investimentos não produtivos NI NI NI NI NI

48,79 1.153,00 0 1.153,00 78295,91

Superfície em que a gestão do espaço rural é praticada com êxito, contribuindo para a biodiversidade, a qualidade da água, o combate às alterações climáticas, a qualidade dos solos, o combate à marginalização e ao abandono das terras

TOTAL

Superfície em que a gestão do espaço rural é praticada com êxito (ha)

Agricultura

Silvicultura

Domínio Medida relacionada

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REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

Relatório de Execução PRORURAL 2008 133

Anexo II – Índice de quadros

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REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

Relatório de Execução PRORURAL 2008 134

Quadro 1 – Indicadores económicos nos Açores em 2006 (base 2000)…………………….……5

Quadro 2 – Produtividade e remunerações dos capitais, nos Açores…………………………….6

Quadro 3 – Variação média do Índice de Preços no Consumidor, nos Açores………………….6

Quadro 4 – Principais rubricas macroeconómicas, nos Açores, em 2000…………………….….7

Quadro 5 – Produção das principais culturas dos Açores em 2006 e 2007………………….…..8

Quadro 6 – Produção de vinho nos Açores (2006 e 2007)……………………………………........8

Quadro 7 – Gado abatido nos Açores, entre 2006 e 2007………………………………………..…9

Quadro 8 – A Avicultura nos Açores (2006 e 2007)……………………………………………….…9

Quadro 9 – Produção de leite nos Açores (2006 a 2008)……………………………………….…10

Quadro 10 – Leite e produtos lácteos nos Açores (2007 e 2008)………………………………...10

Quadro 11 – Apoios no âmbito do POSEI, nos Açores, em 2008………………………………..11

Quadro 12 – Comércio Internacional declarado, nos Açores (2006 e 2007)…………………….12

Quadro 13 – Medidas Operacionalizadas em 2008……………………………………………..….33

Quadro 14 – Prémio 1.ª Instalação…………………………………………………………….……..37

Quadro 15 – Pedidos de Apoio Recepcionados em 2008 e Valor do Prémio…………………..38

Quadro 16 – N.º de Pedidos de Apoio recepcionados por ilha, valor do prémio e

valor do investimento…………………………………………………………...................................39

Quadro 17 – N.º de Pedidos de Apoio recepcionados e média de idade……..…………………40

Quadro 18 – N.º de Pedidos de Apoio recepcionados por ilha e valor do prémio…………..…..41

Quadro 19 – Compromissos Transitados do anterior período de programação (Reforma

Antecipada)…………………………………………………………………………………………...…42

Quadro 20 – Pedidos de Apoio Recepcionados em 2008 à Medida 1.5 - Modernização das

Explorações Agrícolas………………………………………………………………………………….43

Quadro 21 – N.º de pedidos apresentados por faixa etária………………………………………..43

Quadro 22 – N.º de pedidos de apoio recepcionados por ilha e valor do investimento………..44

Quadro 23 – Nº de beneficiários, área e área média por exploração (recepcionados)………...46

Quadro 24 – Dados referentes a 2008…………………………………………………………........47

Quadro 25 – Pagamentos efectuados no ano 2008………………………….…………………….48

Quadro 26 – Pagamentos dos pedidos de apoio de 2008 por ilha……………………………….48

Quadro 27 – N.º Pedidos de Apoio recepcionados 2007/2008…………………………………..50

Quadro 28 – N.º Pedidos de Apoio recepcionados 2007/2008………………………………….50

Quadro 29 – N.º Pedidos de Apoio recepcionados e pagos em 2008………………………….52

Quadro 30 – N.º Pedidos de Apoio aprovados no âmbito do Apoio à primeira Florestação

de Terras Agrícolas (2008) ……………………………………………………………………........54

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REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

Relatório de Execução PRORURAL 2008 135

Quadro 31 – N.º Pedidos de Apoio Aprovados Medida 4.3 – Componente 1 – Funcionamento

dos GAL………………………………………………………………………………………………… 55

Quadro 32 – N.º Pedidos de Apoio Medida 4.3 – Componente 2 – Plano para Aquisição de

Competências e Animação……………………………………………………………………………56

Quadro 33 – Resumo da Execução Financeira do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL em 2007……………………….57

Quadro 34 – Controlos no Local à Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas

Desfavorecidas do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL em 2008……………………………………………………………91

Quadro 35 – Controlos no Local, Medidas Agro-Ambientais em 2008………………………...…92

Quadro 36 – Controlos no Local, Pagamentos Agro-Ambientais e Natura 2000 do PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL

em 2008……………………………………………………………………………………………........92

Quadro 37 – Controlos no Local, Reforma Antecipada…………………………………………….93

Quadro 38 – Controlos no Local, das Boas Condições Agrícolas e Ambientais em 2008……94

Quadro 39 – Legislação Publicada…………………………………………………………….........97

Quadro 40 – Normas transversais……………………………………………………………...........99

Quadro 41 – Normas de Procedimento…………………………………………………….............99

Quadro 42 – Legislação a publicar……………………………………………………….............100

Quadro 43 – Acções de Divulgação PPPRRROOORRRUUURRRAAALLL em 2008………………………………..........107

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Anexo III – Índice de figuras

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Relatório de Execução PRORURAL 2008 137

Figura 1. Níveis de Atendimento na Região por ilhas ……………………………………………13

Figura 2. Evolução do Controlo da Qualidade da Água na Região……………………………..14

Figura 3. Distribuição da Produção de Resíduos por ilha, em 2007…………………………….16

Figura 4. Tipologia dos resíduos considerados no PEGRA………………………………………21

Figura 5. Distribuição da Reserva Agrícola Regional pelas diferentes ilhas……………………22

Figura 6. Perímetros de Ordenamento Agrário da Região Autónoma dos Açores…………….23

Figura 7. Distribuição dos Perímetros de Ordenamento Agrário por ilha……………………….24

Figura 8. Estrutura etária dos beneficiários…………………………………...…………………….49

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Relatório de Execução PRORURAL 2008 138

Anexo IV – Índice de tabelas

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Relatório de Execução PRORURAL 2008 139

Tabela 1. Produção de Resíduos Agrícolas em Actividades Económicas……………………….18

Tabela 2. Valores Estimados de Produção de Resíduos Especiais por Categoria e por

Ilha, para 2003…………………………………………………………………………………………..19

Tabela 3. Perímetros de Ordenamento Agrário por ilha……………………………………...…….23

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Relatório de Execução PRORURAL 2008 140

Anexo IV – Índice de siglas

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Relatório de Execução PRORURAL 2008 141

AB – Agricultura Biológica

ADELIAÇOR – Associação para o Desenvolvimento das Ilhas dos Açores

AG – Autoridade de Gestão

ARDE – Associação Regional para o Desenvolvimento

ASDEPR – Associação para o Desenvolvimento e Promoção Ambiental

ATP - Agricultores a Título Principal

CCEI - Comissão de Coordenação Estratégica Interministerial

CCLCV – Conservação de Curraletas e Lagidos da Cultura da Vinha

CCN - Comissão de Coordenação Nacional

CPT – Conservação de Pomares Tradicionais dos Açores

CSV – Conservação de Sebes Vivas para Protecção de Culturas HortoFrutiFlorícolas, Plantas

Aromáticas e Medicinais

DRACA – Direcção Regional dos Assuntos Comunitários da Agricultura

DRDA – Direcção Regional do Desenvolvimento Agrário

DRRF - Direcção Regional dos Recursos Florestais

ELD – Estratégia Local de Desenvolvimento

ETA - Estações de Tratamento de Águas

ETAR - Estações de Tratamento de Águas Residuais

e-rural - Sistema de Informação para a Gestão da Abordagem LEADER

FEADER - Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural

FEP – Fundo Europeu para as Pescas

GAL- Grupo de Acção Local

GRA - Rede Intranet do Governo Regional dos Açores

GRATER – Associação de Desenvolvimento Regional

IAMA – Instituto de Alimentação e Mercados Agrícolas

IB – Identificação de Beneficiários

IFADAP - Instituto de Financiamento e Apoio ao Desenvolvimento da Agricultura e das Pescas

INE - Instituto Nacional de Estatística

INGA - Instituto Nacional de Garantia Agrícola

INSAAR - Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Águas e Águas Residuais

LBPOTU - Lei de Bases da Política de Ordenamento do Território e de Urbanismo

MADRP – Ministério da Agricultura do Desenvolvimento Rural e das Pescas

MEPP – Manutenção da Extensificação da Produção Pecuária

N ATP - Agricultores a Título Parcial

OCM – Organização Comum de Mercado

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Relatório de Execução PRORURAL 2008 142

OIG - Organismos Intermédios de Gestão

PAC – Politica Agrícola Comum

PDR – Programa de Desenvolvimento Rural

PDRu Açores - Plano de Desenvolvimento Rural 2000-2006, da Região Autónoma dos Açores

PEGRA - Plano Estratégico de Gestão de Resíduos dos Açores

PEN - Plano Estratégico Nacional

PERIEA – Plano Estratégico de Resíduos Industriais e Especiais dos Açores

PIB - Produto Interno Bruto

PL – Protecção de Lagoas

POA - Perímetros de Ordenamento Agrário

POAP - Planos de Ordenamento de Áreas Protegidas

POBHL - Planos de Ordenamento da Bacia Hidrográfica de Lagoas

POTRAA - Plano de Ordenamento Turístico da Região Autónoma dos Açores

PRA - Plano Regional da Água

PRBARG – Protecção da Raça Bovina Autóctone Ramo Grande

PRODESA – Programa Operacional para o Desenvolvimento Económico e Social dos Açores

PRORUAL - Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma dos Açores

PROTA - Plano Regional de Ordenamento do Território para a Região Autónoma dos Açores

PSRN2000 - Plano Sectorial da Rede Natura 2000

RAA – Região Autónoma dos Açores

RANP -Resíduos agrícolas não perigosos

RAP - Resíduos agrícolas perigosos

RAR - Reserva Agrícola Regional

REAA - Relatório do Estado do Ambiente dos Açores

SAA - Sistema de Aconselhamento Agrícola

SAF - Sistema de Aconselhamento Florestal

SFC - System for Fund Management in the European Community

SI – Sistema de Informação

SIAASAA - Sistema Integrado de Abastecimento de Água e de Saneamento das Águas

Residuais

SiAGRI - Sistema de Informação Agrícola da Região Autónoma dos Açores

SNIRA – Sistema Nacional de Identificação e Registo Animal

iSIP – Sistema de Identificação de Parcelas

SiRURAL - Sistema de Informação Rural da Região Autónoma dos Açores

SREA - Serviço Regional de Estatística dos Aço

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Relatório de Execução PRORURAL 2008 143

VAB - Valor Acrescentado Bruto

ZPE - Zonas de Protecção Especial