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Relatório de Balanço da Execução do Orçamento Geral do Estado 2018 II Trimestre 31 de Julho de 2018

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Relatório de Balanço da Execução

do Orçamento Geral do Estado 2018

II Trimestre

31 de Julho de 2018

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MINFIN i

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

ÍNDICE

SIGLAS e ABREVIATURAS ii

I. INTRODUÇÃO 1

II. SUMÁRIO EXECUTIVO 4

III. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 7

Evolução do Preço do Petróleo 7

Crescimento e Outros Variáveis Macroeconómicas 8

Comércio Externo 9

IV. PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA DO II TRIMESTRE 16

V. EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO GERAL DO ESTADO NO II TRIMESTRE 21

Balanço Orçamental 21

Receitas Arrecadadas 23

Receitas Correntes 25

Receitas de Capital 26

Despesas Realizadas 27

Despesas Correntes 29

Despesas de Capital 30

Despesas Por Função 31

Despesas de Projectos de Investimento Público 33

Receita e Despesa Por Província 35

Balanço Financeiro 39

Transacções Com a Sonangol e Outras Companhias Petrolíferas 42

Balanço Patrimonial 46

Resultado Patrimonial 50

VI. BALANÇO DO PLANO ANUAL DE ENDIVIDAMENTO 51

Emissões de Dívida Interna e Externa 51

Serviço da Dívida em Títulos e Obrigações do Tesouro 52

Dívida Externa e Desembolsos 53

Serviço da Dívida Externa 54

Stock da Dívida Interna e Externa 55

VII. FLUXO FINANCEIRO DOS FUNDOS AUTÓNOMOS 56

GLOSSÁRIO 62

ANEXOS 69

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MINFIN ii

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

SIGLAS e ABREVIATURAS

Bbls Barris de petróleo

BDA Banco de Desenvolvimento de Angola

BNA Banco Nacional de Angola

CDB Banco de Desenvolvimento da China

CPP Contratos de Partilha de Produção

CSS-FAA Caixa de Segurança Social das Forças Armadas Angolanas

Cost Oil Custos Recuperáveis

DEMFAS Sistema de Análise Financeira e Gestão da dívida

Exec. Execução

FACRA Fundo Activo de Capital de Risco Angolano

FADA Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Agrário

FGC Fundo de Garantia de Crédito

FND Fundo Nacional de Desenvolvimento

FSDEA Fundo Soberano de Angola

IRP Imposto de Rendimento de Petróleo

Kz Kwanzas

Mbbl Milhões de Barris

MINFIN Ministério das Finanças

MININT Ministério do Interior

MPME Micro Pequenas e Médias Empresas

LR Finance Linha de Crédito de Israel

OGE Orçamento Geral do Estado

BT MN Bilhetes do Tesouro em Moeda Nacional

OT MN Obrigação do Tesouro em Moeda Nacional

OT – TXC Obrigações do Tesouro - Títulos Indexados

PAE Plano Anual de Endividamento

PART Participação

PIB Produto Interno Bruto

PIP Programa de Investimento Público

PC Plano de Caixa

PND Plano Nacional de Desenvolvimento

pp Pontos Percentuais

PFT –T2 Programação Financeira do II Trimestre

PNUH Programa Nacional de Urbanismo e Habitação

REPIB Reserva Estratégica Para Infra-Estruturas de Base

SIGFE Sistema de Gestão Financeira do Estado

US$ Dólares dos Estados Unidos da América

WEO World Economic Outlook

WTI West Texas Intermediate

VS Versus

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MINFIN iii

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

SIMBOLOGIA

N.D Não disponível

* Previsões / Estimativas

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MINFIN 1

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

I. INTRODUÇÃO

1. O presente relatório responde à exigência legal estabelecida na alínea b) no nº. 1,

do Artigo 275º da Lei nº. 13/17, de 6 de Julho – Lei Orgânica que Aprova o

Regimento da Assembleia Nacional.

2. Nos termos desta disposição legal “o Presidente da República remete à

Assembleia Nacional, o Relatório de Execução Trimestral do Orçamento do

Estado, até 45 dias após o termo do trimestre a que se refere, para apreciação”.

3. O documento faz um balanço da execução do Orçamento Geral do Estado (OGE)

durante o II Trimestre do Exercício Financeiro de 2018. Apresenta dados sobre a

execução do OGE, incluindo os balanços orçamental, financeiro, patrimonial e a

demonstração das variações patrimoniais.

4. O documento é apresentado tendo como base as normas contabilísticas relativas

aos registos, permitindo a utilização do método de regularização para

cumprimento de um dos princípios elementares de escrituração contabilística,

nomeadamente o da especialização do exercício.

5. Conforme estipula o nº. 4, do Artigo 13º do Decreto nº. 36/09 de 12 de Agosto, “A

escrituração deve observar, na sua execução, o princípio da especialização do

exercício, no qual as receitas e as despesas são incluídas no apuramento do

resultado do período em que decorrer, sempre simultaneamente quando se

correlacionarem, independentemente do recebimento ou do pagamento”.

6. A informação apresentada no presente relatório foi extraída do Sistema Integrado

de Gestão Financeira do Estado (SIGFE), a 30 de Julho de 2018, e faz referência à

execução orçamental durante o II Trimestre de 2018.

7. Para além da Introdução, o Relatório de Balanço da Execução do OGE II Trimestre

de 2018 estrutura-se nos seguintes capítulos:

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MINFIN 2

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Capítulo II - Enquadramento Macroeconómico. Resume a conjuntura

macroeconómica nacional durante o período em referência, e as

perspectivas de crescimento económico com destaque para o produto

interno bruto, inflação, desempenho do comércio externo e a evolução do

preço do petróleo no mercado internacional.

Capítulo III - Programação Financeira do II Trimestre. Apresenta a

programação financeira elaborada pelo Tesouro Nacional para o II

Trimestre de 2018.

Capítulo IV – Execução Orçamental, Financeira e Patrimonial. Passa em

revista o desempenho da receita e despesa, reflectido no Balanço

Orçamental, nos Fluxos Financeiros Líquidos e na Posição Patrimonial do

Estado.

Capítulo V – Balanço do Plano Anual de Endividamento. Apresenta as

operações de emissão de dívida interna e externa (Eurobonds), bem como

o stock da dívida pública no período.

Capítulo VI – Fluxo Financeiro dos Fundos Autónomos. Apresenta os fluxos

de entradas e saídas de recursos provenientes do Tesouro Nacional, bem

como as aplicações de fundos sob gestão de diversas instituições.

Glossário. Retrata os conceitos que constam no documento respeitante às

finanças públicas e a contabilidade pública, na visão da execução do

Orçamento Geral do Estado.

8. Vários anexos detalham e auxiliam a compreensão das informações apresentadas

ao longo do documento. São eles:

Anexo 1 – Quadro Explicativo das Contas de Interferências e Mutações

Patrimoniais Activas e Passivas

Anexo 2 - Balanço Orçamental

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MINFIN 3

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Anexo 3 - Balanço Financeiro

Anexo 4 - Balanço Patrimonial

Anexo 5 - Demonstração das Variações Patrimoniais

Anexo 6 - Resumo Geral da Execução da Receita por Natureza

Anexo 7 - Resumo Geral da Execução da Despesa por Natureza

Anexo 8 - Resumo Geral da Execução da Despesas por Função

Anexo 9 - Resumo Geral da Execução da Despesa PIP

Anexo 10 - Resumo Geral da Execução da Despesa por Programa

Anexo 11 - Resumo Geral da Execução da Despesa por Província

Anexo 12 - Resumo Geral da Execução da Receita por Província

Anexo 13 - Resumo Geral da Execução da Despesa por UO

Anexo 14 - Resumo Geral da Execução da Despesa por Projecto.

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MINFIN 4

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

II. SUMÁRIO EXECUTIVO

9. O II Trimestre do corrente ano foi marcado pela manutenção das perspectivas de

crescimento económico de 2,2%, cerca de 2,7 pp abaixo da previsão do OGE de

2018, que era de 4,9%.

10. O nível de crescimento real do PIB previsto resulta da combinação da taxa de

crescimento de 2,5% para o sector não petrolífero e de um crescimento de cerca

de 1,5% para o sector petrolífero.

11. Para o sector petrolífero, ao longo do trimestre em análise, a produção petrolífera

atingiu aproximadamente 137,0 Mbbl. Este valor corresponde a produção média

de 1,5 Mbbl por dia, ligeiramente abaixo do nível observado no final do trimestre

anterior.

12. Relativamente ao sector não petrolífero, mantiveram-se as expectativas de

crescimento de cerca de 2,5%, fundamentadas pelas seguintes previsões de

crescimento: 30,0% para o sector da energia, 5,9% para agricultura, 3% para o

sector da construção, 2,5% para serviços mercantis e 2,2% para pesca e seus

derivados.

13. É de realçar que na comparação entre os II trimestres de 2017 e 2018, o saldo

comercial evoluiu desfavoravelmente, de um valor positivo de Kz 296 mil milhões

para um valor negativo de Kz 338 mil milhões.

14. O petróleo bruto foi a principal mercadoria exportada, com um contributo de Kz

362,5 mil milhões, representando uma quebra de 55 % face ao ano de 2017.

15. O OGE 2018 apresenta a estimativa de Receitas e Despesas autorizada no valor de

Kz 9.685.551 milhões.

16. Para o II Trimestre do Exercício de 2018, foram arrecadadas receitas no valor de Kz

2.754.911 milhões, e realizadas despesas no valor de Kz 2.423.072 milhões,

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MINFIN 5

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

resultando num superavit global para o trimestre em análise no valor de Kz

331.839 milhões.

17. Em relação as receitas foram arrecadadas:

Receitas Correntes no valor de Kz 1.768.034 milhões, correspondendo a

uma execução de 36% e uma participação sobre a receita total de 64%.

Receitas de Capital no valor de Kz 986.877 milhões, correspondendo a uma

execução de 21% e uma participação sobre a receita total de 36%.

18. A Receita do Sector Petrolífero para o II Trimestre de 2018 correspondeu a receita

com maior valor de arrecadação, Kz 1.298.165 milhões, correspondendo a uma

execução de 54% e uma participação sobre a receita total de 47%.

19. A Receita Arrecadada até ao I Semestre de 2018, foi na ordem dos Kz 3.419.275

milhões, representando uma execução de cerca 36% em relação a Receita

Estimada.

20. As Despesas realizadas para o período em análise ascenderam a:

Despesas Correntes no valor de Kz 942.481 milhões, correspondendo a

uma execução de 22%, em relação à Despesa Autorizada, e uma

participação sobre a despesa total de 39%.

Despesas Capital no valor de Kz 1.480.591 milhões, correspondendo a uma

execução de 27%, em relação à Despesa Autorizada, e uma participação

sobre a despesa total de 61%.

A Despesa com Amortização de Passivos Financeiros correspondeu a

despesa com maior valor de execução, Kz 1.261.623 milhões,

correspondendo a uma execução de 29%, em relação à Despesa

Autorizada, e uma participação sobre a despesa total de 52%.

21. A Despesa Realizada até ao I Semestre de 2018, ascendeu ao montante de Kz

3.200.973 milhões, correspondendo a uma execução de 33% em relação a

Despesa Autorizada.

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MINFIN 6

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

22. Para o II Trimestre as Receitas Extra-Orçamentais ascenderam a Kz 5.138.032

milhões, enquanto as Despesas Extra-Orçamentais ascenderam a Kz 4.546.007

milhões.

23. Para o II Trimestre de 2018 obteve-se um Saldo Positivo no valor de Kz 810.327

milhões através da análise do Fluxo Financeiro.

24. O Resultado Patrimonial no II Trimestre, apresenta-se negativo em Kz 227.828

milhões.

25. As estimativas para a Programação financeira do II Trimestre, corresponderam a:

Receitas Fiscais, Kz 892.745,18 milhões.

Desembolsos de Financiamento, Kz 1.479.991,89 milhões.

Saldos das Escrow Accounts, Kz 260.513,99 milhões.

Fluxo Total de Entradas, Kz 2.633.251,06 milhões.

26. Esta programação financeira previu gerar disponibilidades líquidas no valor de Kz

2.010.316,95 milhões, valor igual as despesas totais programadas.

27. Serviço da Dívida é a categoria que mais recursos deveria absorver no período,

com um peso de 56% do total, seguido da Despesa com Pessoal com 18%. O

remanescente de 26% distribui-se pelas demais categorias.

28. O stock da dívida governamental até 30 de Junho de 2018, totaliza Kz 17.290,01

mil milhões (US$ 69,45 mil milhões), sendo composto por:

Dívida externa, Kz 9.840,70 mil milhões, equivalente a US$ 39,53 mil

milhões.

Dívida interna, Kz 7.449,31 mil milhões, equivalente a US$ 29,92 mil

milhões.

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MINFIN 7

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

III. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

Evolução do Preço do Petróleo

29. O II Trimestre do corrente ano foi marcado pela manutenção das perspectivas de

crescimento económico de 2,2%, cerca de 2,7 pp abaixo da previsão do OGE de

2018, que era de 4,9%.

30. O nível de crescimento real do PIB previsto resulta da combinação da taxa de

crescimento de 2,5% para o sector não petrolífero e de um crescimento de cerca

de 1,5% para o sector petrolífero.

31. Este facto reflecte uma desaceleração da economia nacional, quando comparado

com o ritmo de crescimento inicialmente previsto no âmbito da elaboração do

OGE 2018.

32. As expectativas de crescimento da economia nacional são fundamentadas pela

combinação do crescimento do sector petrolífero e do sector não petrolífero.

33. Para o sector petrolífero, ao longo do trimestre em análise, a produção petrolífera

atingiu aproximadamente 137,0 Mbbl. Este valor corresponde a produção média

de 1,5 Mbbl por dia, ligeiramente abaixo do nível observado no final do trimestre

anterior.

34. O Preço médio de exportação no trimestre foi de US$ 70,43/Bbls e observou um

aumento de US$ 21,4 em relação ao trimestre homólogo de 2017.

35. Registou igualmente um aumento em cerca de US$ 20,4 em relação ao preço fiscal

de US$ 50,0 definidos no OGE 2018.

36. Esta evolução alimenta a crença de melhorias no desempenho do sector

petrolífero ao longo do ano. Os gráficos 1 e 2 mostram a evolução dos preços do

petróleo entre Dezembro de 2017 e Maio de 2018.

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MINFIN 8

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Gráfico 1 - Comportamento de Referência do Preço do Petróleo WTI vs Brent

Fonte: World Bank/Indexmundi.

Gráfico 2 - Variação Mensal do Preço de Referência Petróleo WTI vs Brent

Fonte: World Bank/Indexmundi.

Crescimento e Outros Variáveis Macroeconómicas

37. Relativamente ao sector não petrolífero, mantiveram-se as expectativas de

crescimento de cerca de 2,5%, fundamentadas pelas seguintes previsões de

crescimento: 30,0% para o sector da energia, 5,9% para agricultura, 3% para o

sector da construção, 2,5% para serviços mercantis e 2,2% para pesca e seus

derivados.

64,2168,99 65,42

66,4571,63 76,65

57,9463,67 62,17 62,76

66,3269,98

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio

Brent Oil

WTI Oil

Oil Price OGE 2018

US$ 50/Bbls

7,44%

-5,2%

1,6%

7,8%

7,0%

9,89%

-2,36%

0,95%

5,7%

5,5%

-6,00%

-4,00%

-2,00%

0,00%

2,00%

4,00%

6,00%

8,00%

10,00%

12,00%

Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio

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MINFIN 9

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

38. Para os restantes sectores espera-se que cresçam em média 1,5%. Quanto ao

sector público administrativo, está previsto um crescimento nulo.

39. O Quadro 1 apresenta os pressupostos do OGE 2018, e a execução dos principais

indicadores macroeconómicos durante o I e II trimestre de 2018,

comparativamente ao período homólogo de 2017. Já o Quadro 2 apresenta a

evolução cambial entre os anos de 2015 e 2018.

Quadro 1 – Pressupostos do Orçamento Geral do Estado de 2018

N/O DESCRIÇÃO

2018 2017

OGE I

Trim

II

Trim

I

Trim

II

Trim

1 Inflação Acumulada Anual (%) 28,7 22,3 20,2 31,9 27,5

2 Produção Petrolífera Bruto (Milhões/Bbls) 620 136,6 137 148,7 153,5

3 Taxa de Câmbio 218,7 212,3 237,44 165,9 165,9

4 Preço médio do Petróleo Bruto (US$/Bbls) 50 65,3 70,4 49 52,1

5 Taxa de Crescimento Real do PIB (Milhões/Bbls) 4,9 2,2 2,2 2,6 2,6

6 Sector Petróleo (%) 3,1 1,5 1,5 3,2 3,2

7 Sector não-Petróleo (%) 4,4 2,5 2,5 2,3 2,3

Fonte: BNA/MINFIN.

Quadro 2 – Evolução Cambial

N/O DESCRIÇÃO 2015 2016 2017 2018

OGE IT II T

1 Taxa de Câmbio* (KZ/US$) 120,1 164 165 218,7 212 237

2 Depreciação Nominal (%) 22,8 20,9 1,4 32,8 29,3 11,9

Fonte: BNA/MINFIN.

Comércio Externo

40. Durante o período em análise, o valor aduaneiro das exportações cifrou-se em Kz

518 mil milhões, representando uma redução na ordem de 45,8% face ao ano de

2017.

41. O petróleo bruto foi a principal mercadoria exportada, com um contributo de Kz

362,5 mil milhões, representando uma quebra de 55 % face ao ano de 2017.

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MINFIN 10

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

42. A Sonangol E.P foi a principal exportadora de bens, com um contributo de Kz 140,0

mil milhões, representando uma redução de 32,7% face ao ano de 2017.

43. A República Popular da China foi o principal destino das mercadorias angolanas,

com um contributo de Kz 258 mil milhões, representando uma diminuição de

43,7% face ao ano de 2017.

44. Os quadros 3 e 4 apresentam a decomposição das exportações por produtos e

países, respectivamente.

Quadro 3 – Produtos Exportados

(Mil Milhões de Kwanzas)

Fonte: MINFIN.

Nº Mercadoria

Valor Var.%

Hom. Aduaneiro

IIT 18 IIT 17

1 Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos. 363 811 -55%

2 Diamantes. 69 58 19%

3 Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, excepto óleos

brutos. 57 32 78%

4 Gás de petróleo e outros hidrocarbonetos gasosos. 5 34 -85%

5 Turborreactores, turbopropulsores e outras turbinas a gás. 3 2 50%

6 Peixe congelado. 3 0,1 100%

7 Crustáceos. 2 2 0%

8 Cimentos hidráulicos, mesmo corados. 1 0 100%

9 Máquinas e aparelhos mecânicos com função própria. 1 1 0%

10 Partes reconhecíveis destinadas às máquinas. 0,7 1 0%

11 Águas, incluindo as águas minerais e as águas gaseificadas. 1 1 0%

12 Cábreas, e de cabos pontes guindastes. 1 0,4 100%

13 Pensos e tampões higiénicos, cueiros e fraldas para bebés. 0 0,5 0%

14 Cerveja. 0 0,3 -100%

15 Torneiras, válvulas incluindo as redutoras de pressão. 0,3 0,3 0%

16 Instrumentos e aparelhos de geodesia. 0,3 1 -99%

17 Madeira serrada ou fendida longitudinalmente. 0,3 0,2 0%

18 Farinhas de milho. 0,2 0 0%

19 Automóveis de passageiros e outros veículos automóveis. 0,2 0,1 0%

20 Madeira em bruto, mesmo descascada. 0,2 0,8 -99%

21 Outros. 10 11 -9%

22 Total Geral 518 956 -46%

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MINFIN 11

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

45. De realçar que os itens 5, 9, 10, 12, 15, 16 e 19, no quadro 3 correspondem

propriamente exportações pelo processo de nacionalização das máquinas e

equipamentos, após 2-3 anos de importação, conforme definição na Pauta

Aduaneira.

Quadro 4 – Exportações por Países

(Mil Milhões de Kwanzas)

Fonte: MINFIN.

46. No II Trimestre o valor aduaneiro das importações cifrou-se em Kz 856 mil milhões,

representando um aumento de 29,7% em relação ao mesmo período do ano de

2017.

Nº País

Valor Var.%

Hom. Aduaneiro

IIT 18 IIT 17

1 China 258 457 -44%

2 Emiratos Árabes Unidos 62 44 41%

3 Estados Unidos Da América 34 42 -19%

4 Indonésia 32 0 100%

5 Uruguai 31 0 100%

6 Malásia 28 1 2700%

7 India 17 87 -80%

8 Hong Kong 10 21 -52%

9 Moçambique 5 0 100%

10 Congo, Republica

Democrática 4 4 0%

11 Portugal 4 5 -20%

12 África Do Sul 4 35 -89%

13 Reino Unido 3 2 50%

14 Suíça 3 6 -50%

15 Namíbia 2 0 100%

16 Malta 2 0 100%

17 São Tome E Príncipe 2 0 100%

18 Congo 2 2 0%

19 Espanha 2 17 -88%

20 Nigéria 2 0 100%

21 Outros 13 233 -94%

Total Geral 518 956 -46%

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MINFIN 12

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

47. Gasóleo, gasolina e JET foram os principais produtos importados, com um valor

total de Kz 125 mil milhões, representando um crescimento de 55% em relação ao

mesmo período de 2017.

48. Portugal, foi o principal país de origem das mercadorias importadas, com um

contributo de Kz 125 mil milhões, representando um aumento na ordem dos 22%

em relação a 2017.

49. A Sonangol Logística, Lda. foi a principal importadora, com um contributo de Kz

118,8 mil milhões, representando um aumento de 58,1% em relação ao período

homólogo de 2017.

50. Os quadros 5 e 6 apresentam os dados referentes às importações.

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MINFIN 13

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Quadro 5 – Produtos Importados

(Mil Milhões de Kwanzas)

Nº Mercadoria

Valor Var.%

Hom. Aduaneiro

IIT 18 IIT 17

1 Gasóleo, Gasolina e JET. 125 80 56%

2 Automóveis de passageiros e outros veículos automóveis. 69 14 393%

3 Veículos automóveis, Transporte para> 10 Pessoas. 42 12 250%

4 Carnes e miudezas. 33 20 65%

5 Arroz. 18 13 38%

6 Medicamentos constituídos por produtos misturados. 16 10 60%

7 Veículos automóveis para transporte de mercadorias. 11 6 83%

8 Grupos eletrogéneos. 11 2 450%

9 Farinhas de milho. 10 11 -9%

10 Torneiras, válvulas incluindo as redutoras de pressão. 10 9 11%

11 Óleo de soja. 10 7 43%

12 Construções e suas partes de ferro fundido. 10 6 67%

13 Turborreactores, turbopropulsores e outras turbinas. 9 11 -18%

14 Óleo de palma. 9 8 13%

15 Leite. 8 4 100%

16 Máquinas e aparelhos. 8 3 167%

17 Misturas de substâncias odoríferas. 7 2 250%

18 Trigo. 7 0 100

19 Centrifugadores, incluindo os secadores centrífugos. 7 5 40%

20 Máquina para limpeza e peneiração de grãos. 7 1 600%

21 Outros 431 436 -1%

22 Total Geral 856 660 30%

Fonte: MINFIN.

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MINFIN 14

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Quadro 6 – Importações Por Países

(Mil Milhões de Kwanzas)

Nº País

Valor Var.%

Hom. Aduaneiro

IIT 18 IIT 17

1 Portugal 125 103 21%

2 China 95 88 8%

3 Reino Unido 63 14 350%

4 Brasil 62 31 100%

5 Togo 51 0 100%

6 Emiratos Árabes Unidos 46 15 207%

7 Bélgica 43 22 95%

8 Estados Unidos Da América 42 53 -21%

9 África Do Sul 31 37 -16%

10 França 30 19 58%

11 India 24 24 0%

12 Turquia 22 13 69%

13 Tailândia 19 12 58%

14 Japão 18 10 80%

15 Itália 17 24 -29%

16 República Da Coreia 16 27 -41%

17 Noruega 14 5 180%

18 Holanda 13 8 63%

19 Alemanha 12 11 9%

20 Malásia 12 12 0%

21 Outros 102 130 -22%

22 Total Geral 856 660 30%

Fonte: MINFIN.

51. Dar nota que os dados referentes às exportações e às importações relativas ao

sector petrolífero sofrem actualizações constantes, podendo ser actualizados até

90 dias após o término do período. Por essa razão, os números apresentados

devem ser considerados provisórios.

52. Abaixo apresenta-se, em formato gráfico, o comportamento das exportações e

das importações, comparando os II trimestres de 2018 e 2017.

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MINFIN 15

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Gráfico 3 – Exportações, Importações e Saldo Comercial do II Trimestre de 2018

(Mil Milhões de Kwanzas)

Fonte: MINFIN.

Gráfico 4 – Exportações, Importações e Saldo Comercial do II Trimestre de 2017

(Mil Milhões de Kwanzas)

Fonte: MINFIN.

53. É de realçar que na comparação entre os II trimestres de 2017 e 2018, o saldo

comercial evoluiu desfavoravelmente, de um valor positivo de Kz 296 mil milhões

para um valor negativo de Kz 338 mil milhões.

518

856

-338,2-400

-200

0

200

400

600

800

1000

Exportação Importação Saldo Comercial

956

660

296

0

200

400

600

800

1000

1200

Exportação Importação Saldo Comercial

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MINFIN 16

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

IV. PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA DO II TRIMESTRE

54. A Programação Financeira do Tesouro para o II Trimestre de 2018 (PFT-T2-2018)

foi elaborada tendo em atenção as disposições legais que regulam a execução

financeira do Orçamento Geral do Estado de 2018, em consonância com a

Programação Macro Fiscal para o mesmo ano.

55. A PFT-T2-2018 continha a projecção das entradas e saídas de recursos financeiros

no período em referência, registando operações com incidência directa e indirecta

de tesouraria. As estimativas foram as seguintes:

Receitas Fiscais, Kz 892.745,18 milhões.

Desembolsos de Financiamento, Kz 1.479.991,89 milhões.

Saldos das Escrow Accounts, Kz 260.513,99 milhões.

Fluxo Total de Entradas, Kz 2.633.251,06 milhões.

56. Após a consignação de recursos, a programação financeira previu gerar

disponibilidades líquidas no valor de Kz 2.010.316,95 milhões, valor igual as

despesas totais programadas.

57. Serviço da Dívida é a categoria que mais recursos deveria absorver no período,

com um peso de 56% do total, seguido da Despesa com Pessoal com 18%. O

remanescente de 26% distribui-se pelas demais categorias.

58. Tendo em conta os fluxos de entradas e de pagamentos, a PFT-T2-2018 previu

gerar um Saldo do Período nulo.

59. De acordo com o quadro de Usos e Fontes dos Recursos, a Receita Não Petrolífera

deveria cobrir apenas 52% da Despesa Corrente em moeda nacional (Bens e

Serviços, Despesa com Pessoal, Transferências Correntes e os Subsídios).

60. Nesta conformidade, a execução da despesa em referência estaria dependente da

emissão dos Bilhetes do Tesouro e das Obrigações do Tesouro, no montante

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MINFIN 17

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

projectado, e da transferência para o BNA dos Saldos Livres das Escrow Accounts

da China, remanescente do I trimestre de 2018.

61. Quando a receita não ocorresse na medida projectada, para se evitar um cenário

de incumprimento, todos os recursos deveriam ser canalizados para a cobertura

do serviço da dívida interna, comprometendo temporariamente o pagamento da

despesa das demais categorias.

62. Assim, reveste-se de grande importância o monitoramento da qualidade da

despesa e a sua execução dentro dos limites aprovados em cada Programação

Financeira Trimestral.

63. O Quadro 7 apresenta a Programação Financeira Para o II Trimestre de 2018.

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MINFIN 18

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Quadro 7 – Programação Financeira Para o II Trimestre de 2018

AbrilM

aioJunho

OG

E 2018PFT sem

PFT comPFT 2º Trim

mKz

AbrilM

aioJunho

IncidênciaAbril

Maio

JunhoIncidência

AbrilM

aioJunho

2018

1EN

TRADAS TO

TAIS9 082 336,81

164 777,87141 130,44

144 618,34450 526,65

470 039,36986 292,39

465 878,681 922 210,42

634 817,231 127 422,83

610 497,012 372 737,07

1.1Receita Fiscal

4 301 875,73124 943,45

101 296,02104 783,91

331 023,39171 917,66

215 460,99174 343,14

561 721,80296 861,11

316 757,01279 127,06

892 745,18

1.1.1Petrolífera

2 581 428,87124 943,45

101 296,02104 783,91

331 023,3974 485,98

60 388,3862 467,72

197 342,08199 429,43

161 684,40167 251,63

528 365,47

1.1.1.1Sonangol

1 603 168,25124 943,45

101 296,02104 783,91

331 023,397 866,23

6 377,436 597,02

20 840,67132 809,68

107 673,45111 380,93

351 864,06

1.1.1.1.1Im

postos64 935,01

--

--

7 866,236 377,43

6 597,0220 840,67

7 866,236 377,43

6 597,0220 840,67

1.1.1.1.2Concessionária

1 538 233,24124 943,45

101 296,02104 783,91

331 023,39-

--

-124 943,45

101 296,02104 783,91

331 023,39

1.1.1.1.2.1Carregam

entos-

124 943,45101 296,02

104 783,91331 023,39

--

--

124 943,45101 296,02

104 783,91331 023,39

1.1.1.1.2.2Saldos Livres

--

--

--

--

--

--

-

1.1.1.2O

utras Companhias

978 260,62-

--

-66 619,75

54 010,9655 870,70

176 501,4166 619,75

54 010,9655 870,70

176 501,41

1.1.2N

ão Petrolífera1 720 446,86

--

--

97 431,68155 072,61

111 875,42364 379,71

97 431,68155 072,61

111 875,42364 379,71

1.1.2.1D

iamantífera

11 850,75-

--

-1 093,71

1 093,881 222,07

3 409,661 093,71

1 093,881 222,07

3 409,66

1.1.2.2Com

ércio Exterior329 078,00

--

--

25 587,2932 072,31

25 497,3683 156,95

25 587,2932 072,31

25 497,3683 156,95

1.1.2.3Receita de Capital

59 855,11-

--

-2 343,26

11 564,498 953,19

22 860,952 343,26

11 564,498 953,19

22 860,95

1.1.2.4O

utras receitas não petrolíferas1 319 663,01

--

--

68 407,42110 341,93

76 202,80254 952,16

68 407,42110 341,93

76 202,80254 952,16

1.2Receita de Financiam

ento4 780 461,08

39 834,4239 834,42

39 834,42119 503,27

298 121,70770 831,39

291 535,531 360 488,62

337 956,12810 665,82

331 369,961 479 991,89

1.2.1D

esembolsos de Financiam

ento Interno2 821 423,78

--

--

298 121,70345 003,39

291 535,53934 660,62

298 121,70345 003,39

291 535,53934 660,62

1.2.1.1Bilhetes do Tesouro

2 821 423,78-

--

-110 810,20

86 588,3987 718,00

285 116,59110 810,20

86 588,3987 718,00

285 116,59

1.2.1.2O

brigações do Tesouro-

--

--

185 610,00258 415,00

200 610,00644 635,00

185 610,00258 415,00

200 610,00644 635,00

1.2.1.3O

utros Empréstim

os Internos-

--

--

1 701,50-

3 207,544 909,03

1 701,50-

3 207,544 909,03

1.2.2D

esembolsos de Financiam

entos Externos1 959 037,30

39 834,4239 834,42

39 834,42119 503,27

-425 828,00

-425 828,00

39 834,42465 662,42

39 834,42545 331,27

1.2.2.1Em

préstimos

1 959 037,30-

--

--

--

--

--

-

1.2.2.2Linhas de Crédito

-39 834,42

39 834,4239 834,42

119 503,27-

--

-39 834,42

39 834,4239 834,42

119 503,27

1.2.2.3O

perações do Tesouro-

--

--

-425 828,00

-425 828,00

-425 828,00

-425 828,00

1.3Saldos da Escrow

--

--

--

--

--

--

-

2RECU

RSOS CO

NSIG

NAD

OS

-82 360,63

39 442,13-

121 802,764 871,58

433 581,635 593,77

444 046,9987 232,21

473 023,765 593,77

565 849,74

2.1Consignações correntes

-82 360,63

39 442,13-

121 802,764 871,58

7 753,635 593,77

18 218,9987 232,21

47 195,765 593,77

140 021,74

2.1.1Petrolíferas

-82 360,63

39 442,13-

121 802,76-

--

-82 360,63

39 442,13-

121 802,76

2.1.1.1Fundo Petrolífero

--

--

--

--

--

--

-

2.1.1.2O

utras consignações petrolíferas-

82 360,6339 442,13

-121 802,76

--

--

82 360,6339 442,13

-121 802,76

2.1.2N

ão Petrolíferas-

--

--

4 871,587 753,63

5 593,7718 218,99

4 871,587 753,63

5 593,7718 218,99

2.2Consignações de Financiam

entos-

--

--

-425 828,00

-425 828,00

-425 828,00

-425 828,00

2.2.1Externos

--

--

--

425 828,00-

425 828,00-

425 828,00-

425 828,00

2.2.2Internos

--

--

--

--

--

--

-

3D

ISPON

IBILIDAD

ES LIQU

IDAS (1-2)

9 082 336,8182 417,24

101 688,31144 618,34

328 723,89465 167,77

552 710,76460 284,91

1 478 163,44547 585,02

654 399,07604 903,24

1 806 887,33

COD

.D

ESCRIÇÃOIncidência Indirecta de Tesouraria

Incidência Directa de Tesouraria

Programação Financeira Trim

estral

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MINFIN 19

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Quadro 7 – Programação Financeira Para o II Trimestre de 2018 (cont.)

Abril Maio Junho

4 FLUXO TOTAL DE PAGAMENTOS NO PERÍODO 9 308 704,83 82 417,24 46 234,39 200 072,26 328 723,89 496 180,54 608 406,43 577 006,09 1 681 593,06 578 597,78 654 640,82 777 078,36 2 010 316,95

4.1 Despesa Transitada - - - - - 17 500,00 17 500,00 17 500,00 52 500,00 17 500,00 17 500,00 17 500,00 52 500,00

4.1.1 Despesa de Exercícios Anteriores (Restos a Pagar) - - - - - 2 500,00 2 500,00 2 500,00 7 500,00 2 500,00 2 500,00 2 500,00 7 500,00

4.1.2 Despesa de Períodos Anteriores - - - - 15 000,00 15 000,00 15 000,00 45 000,00 15 000,00 15 000,00 15 000,00 45 000,00

4.2 Despesa do Período 9 308 704,83 82 417,24 46 234,39 200 072,26 328 723,89 478 680,54 590 906,43 559 506,09 1 629 093,06 561 097,78 637 140,82 759 578,36 1 957 816,95

4.2.1 Despesa com Pessoal 1 647 158,89 - - - - 123 578,50 122 113,37 122 113,37 367 805,24 123 578,50 122 113,37 122 113,37 367 805,24

4.2.1.1 Pessoal Civil 856 279,87 - - - - 52 783,53 51 318,40 51 318,40 155 420,33 52 783,53 51 318,40 51 318,40 155 420,33

4.2.1.1.1 Administração Central do Estado 346 944,53 - - - - 7 956,92 7 956,92 7 956,92 23 870,77 7 956,92 7 956,92 7 956,92 23 870,77

4.2.1.1.2 Administração Local do Estado 475 910,76 - - - - 40 032,56 40 032,56 40 032,56 120 097,67 40 032,56 40 032,56 40 032,56 120 097,67

4.2.1.1.3 Missões Diplomáticas e Consulares 12 799,00 - - - - 1 465,13 - - 1 465,13 1 465,13 - - 1 465,13

4.2.1.1.4 Administração Indirecta (Serviços e Fundos Autónomos)20 625,58 - - - - 3 328,92 3 328,92 3 328,92 9 986,76 3 328,92 3 328,92 3 328,92 9 986,76

4.2.1.2 Pessoal Não Civil 790 879,02 - - - - 70 794,97 70 794,97 70 794,97 212 384,91 70 794,97 70 794,97 70 794,97 212 384,91

4.2.1.2.1 Pessoal Militar 415 921,52 - - - - 38 740,23 38 740,23 38 740,23 116 220,69 38 740,23 38 740,23 38 740,23 116 220,69

4.2.1.2.2 Pessoal Para Militar 374 957,50 - - - - 32 054,74 32 054,74 32 054,74 96 164,22 32 054,74 32 054,74 32 054,74 96 164,22

4.2.2 Despesa em Bens e Serviços 839 574,50 3 494,37 3 494,37 3 494,37 10 483,11 65 642,21 65 642,21 65 642,21 196 926,64 69 136,58 69 136,58 69 136,58 207 409,75

4.2.2.1 Em Actividade Permanente 540 136,46 - - - - 42 230,62 42 230,62 42 230,62 126 691,87 42 230,62 42 230,62 42 230,62 126 691,87

4.2.2.1.1 Saúde 86 709,27 - - - - 6 779,37 6 779,37 6 779,37 20 338,12 6 779,37 6 779,37 6 779,37 20 338,12

4.2.2.1.2 Assistência Social 59 704,91 - - - - 4 668,03 4 668,03 4 668,03 14 004,10 4 668,03 4 668,03 4 668,03 14 004,10

4.2.2.1.3 Educação 38 594,32 - - - - 3 017,50 3 017,50 3 017,50 9 052,50 3 017,50 3 017,50 3 017,50 9 052,50

4.2.2.1.4 Outros 355 127,95 - - - - 27 765,71 27 765,71 27 765,71 83 297,14 27 765,71 27 765,71 27 765,71 83 297,14

4.2.2.2 Em Programas e Projectos Específicos 299 438,04 3 494,37 3 494,37 3 494,37 10 483,11 23 411,59 23 411,59 23 411,59 70 234,78 26 905,96 26 905,96 26 905,96 80 717,89

4.2.2.2.1 Saúde 81 585,01 - - - - 6 466,51 6 466,51 6 466,51 19 399,53 6 466,51 6 466,51 6 466,51 19 399,53

4.2.2.2.2 Assistência Social 3 461,72 - - - - 274,38 274,38 274,38 823,14 274,38 274,38 274,38 823,14

4.2.2.2.3 Educação 18 900,71 - - - - 1 498,09 1 498,09 1 498,09 4 494,27 1 498,09 1 498,09 1 498,09 4 494,27

4.2.2.2.4 Outros 163 166,13 - - - - 12 932,71 12 932,71 12 932,71 38 798,13 12 932,71 12 932,71 12 932,71 38 798,13

4.2.2.2.5 Programa de Investimentos Públicos-PIP 32 324,47 3 494,37 3 494,37 3 494,37 10 483,11 2 239,90 2 239,90 2 239,90 6 719,71 5 734,27 5 734,27 5 734,27 17 202,82

4.2.3 Transferências Correntes 375 127,26 - - - - 22 788,47 22 788,47 22 788,47 68 365,40 22 788,47 22 788,47 22 788,47 68 365,40

4.2.3.1 Bolsas de Estudo 38 101,46 - - - - 1 806,94 1 806,94 1 806,94 5 420,82 1 806,94 1 806,94 1 806,94 5 420,82

4.2.3.2 Contribuições Internacionais 8 792,03 - - - - 2 010,00 2 010,00 2 010,00 6 030,00 2 010,00 2 010,00 2 010,00 6 030,00

4.2.3.3 Pensão dos Antigos Combatentes 42 994,32 - - - - 3 481,51 3 481,51 3 481,51 10 444,53 3 481,51 3 481,51 3 481,51 10 444,53

4.2.3.4 Pensão de Reforma 205 644,95 - - - - 11 117,01 11 117,01 11 117,01 33 351,03 11 117,01 11 117,01 11 117,01 33 351,03

4.2.3.5 Subsídios das Autoridades Tradicionais 11 769,86 - - - - 755,13 755,13 755,13 2 265,39 755,13 755,13 755,13 2 265,39

4.2.3.6 Outras Transferências 67 824,63 - - - - 3 617,88 3 617,88 3 617,88 10 853,63 3 617,88 3 617,88 3 617,88 10 853,63

4.2.4 Subsídios 224 952,44 - - - - 13 702,23 13 655,96 13 682,24 41 040,43 13 702,23 13 655,96 13 682,24 41 040,43

4.2.4.1 Subsídios a Preços 187 273,69 - - - - 8 940,82 8 894,55 8 920,83 26 756,20 8 940,82 8 894,55 8 920,83 26 756,20

4.2.4.1.1 Outros Subsídios ao Preço 164 435,32 - 8 940,82 8 894,55 8 920,83 26 756,20 8 940,82 8 894,55 8 920,83 26 756,20

4.2.4.1.2 Subsídios ao Preço do Combustível 84 798,34 - - - - - - - - -

4.2.4.2 Subsídios Operacionais 37 678,74 - - - - 4 761,41 4 761,41 4 761,41 14 284,23 4 761,41 4 761,41 4 761,41 14 284,23

4.2.5 Despesa de Capital 1 100 314,80 36 340,05 36 340,05 36 340,05 109 020,16 10 880,09 10 880,09 10 880,09 32 640,28 47 220,14 47 220,14 47 220,14 141 660,43

4.2.5.1 Investimentos Público 898 787,44 36 340,05 36 340,05 36 340,05 109 020,16 10 880,09 10 880,09 10 880,09 32 640,28 47 220,14 47 220,14 47 220,14 141 660,43

4.2.5.1.1 PIP Sectorial 759 779,87 35 149,97 35 149,97 35 149,97 105 449,92 2 500,00 2 500,00 2 500,00 7 500,00 37 649,97 37 649,97 37 649,97 112 949,92

4.2.5.1.1.1 Com Financiamento de ROT 78 066,25 - - - - 2 500,00 2 500,00 2 500,00 7 500,00 2 500,00 2 500,00 2 500,00 7 500,00

4.2.5.1.1.2 Com Financiamento Externo 659 643,11 35 149,97 35 149,97 35 149,97 105 449,92 - - - - 35 149,97 35 149,97 35 149,97 105 449,92

4.2.5.1.1.3 Refinaria e PNUH - - - - - - - - - - - - -

4.2.5.1.1.4 Outras Despesas de Capital no PIP 22 070,50 - - - - - - - - - - - -

4.2.5.1.2 PIP Provincial 86 818,31 1 148,93 1 148,93 1 148,93 3 446,78 3 831,33 3 831,33 3 831,33 11 493,98 4 980,25 4 980,25 4 980,25 14 940,76

4.2.5.1.2.1 Com Financiamento de ROT 62 706,33 - - - - 3 831,33 3 831,33 3 831,33 11 493,98 3 831,33 3 831,33 3 831,33 11 493,98

4.2.5.1.2.2 Com Financiamento de Recursos Consignados 4 724,71 - - - - - - - - - - - -

4.2.5.1.2.3 Com Financiamento Externo 19 387,27 1 148,93 1 148,93 1 148,93 3 446,78 - - - - 1 148,93 1 148,93 1 148,93 3 446,78

4.2.5.1.3 Programas Municipais 52 189,26 41,15 41,15 41,15 123,46 4 548,77 4 548,77 4 548,77 13 646,30 4 589,92 4 589,92 4 589,92 13 769,75

4.2.5.1.3.1 Com Financiamento de ROT 51 998,37 - - - - 4 548,77 4 548,77 4 548,77 13 646,30 4 548,77 4 548,77 4 548,77 13 646,30

4.2.5.1.3.2 Com Financiamento de Recursos Consignados 190,89 - - - - - - - - - - - -

4.2.5.1.3.3 Com Financiamento Externo 41,15 41,15 41,15 123,46 - - - - 41,15 41,15 41,15 123,46

4.2.5.2 Transferências de Capital 161 597,82 - - - - - - - - - - - -

4.2.5.2.1 Internas 161 597,82 - - - - - - - - - - - -

4.2.5.2.2 Externas - - - - - - - - - - - - -

4.2.5.3 Aplicações em Activos Financeiros - - - - - - - - - - - - -

4.2.5.4 Outras Despesas de Capital 39 929,54 - - - - - - - - - - - -

4.2.6 Serviço Da Dívida 5 121 576,95 42 582,82 6 399,97 160 237,84 209 220,63 242 089,03 355 826,33 324 399,71 922 315,07 284 671,86 362 226,29 484 637,55 1 131 535,70

4.2.6.1 Juros da Dívida 968 397,26 3 542,96 805,54 45 443,29 49 791,80 42 183,59 62 447,07 83 346,01 187 976,66 45 726,56 63 252,61 128 789,30 237 768,47

4.2.6.1.1 Juros da Dívida Interna 451 326,42 - - - - 35 596,06 48 802,82 70 048,90 154 447,78 35 596,06 48 802,82 70 048,90 154 447,78

4.2.6.1.1.1 Bilhetes do Tesouro - - - - - 14 448,27 12 633,66 19 848,38 46 930,31 14 448,27 12 633,66 19 848,38 46 930,31

4.2.6.1.1.2 Obrigações do Tesouro - - - - - 19 694,00 35 988,67 49 704,85 105 387,51 19 694,00 35 988,67 49 704,85 105 387,51

4.2.6.1.1.3 Outras Obrigações - - - - - 1 453,79 180,50 495,67 2 129,95 1 453,79 180,50 495,67 2 129,95

4.2.6.1.2 Juros da Dívida Externa 517 070,84 3 542,96 805,54 45 443,29 49 791,80 6 587,53 13 644,24 13 297,11 33 528,89 10 130,49 14 449,79 58 740,41 83 320,69

4.2.6.1.2.1 Com Garantia Petróleo - 3 542,96 805,54 45 443,29 49 791,80 - - - - 3 542,96 805,54 45 443,29 49 791,80

4.2.6.1.2.2 Sem Garantia Petróleo - - - - - 6 587,53 13 644,24 13 297,11 33 528,89 6 587,53 13 644,24 13 297,11 33 528,89

4.2.6.2 Amortização da Dívida 4 153 179,69 39 039,86 5 594,42 114 794,54 159 428,83 199 905,44 293 379,26 241 053,71 734 338,41 238 945,30 298 973,68 355 848,25 893 767,23

4.2.6.2.1 Amortização Da Dívida Interna 2 759 024,92 - - - - 168 190,36 204 135,79 192 163,16 564 489,30 168 190,36 204 135,79 192 163,16 564 489,30

4.2.6.2.1.1 Bilhetes do Tesouro - - - - - 96 361,93 76 325,27 103 005,77 275 692,97 96 361,93 76 325,27 103 005,77 275 692,97

4.2.6.2.1.2 Obrigações do Tesouro - - - - - 66 234,70 127 022,72 88 404,31 281 661,74 66 234,70 127 022,72 88 404,31 281 661,74

4.2.6.2.1.3 Amortização de Outras Operações 48 534,74 - - - - 5 593,73 787,80 753,07 7 134,60 5 593,73 787,80 753,07 7 134,60

4.2.6.2.1.4 Passivos de Exercicios Findos - - - - - - - - - - - - -

4.2.6.2.2 Amortização da Dívida Externa 1 394 154,77 39 039,86 5 594,42 114 794,54 159 428,83 31 715,08 89 243,47 48 890,55 169 849,11 70 754,94 94 837,90 163 685,09 329 277,93

4.2.6.2.2.1 Com Garantia Petróleo - 39 039,86 5 594,42 114 794,54 159 428,83 - - - - 39 039,86 5 594,42 114 794,54 159 428,83

4.2.6.2.2.2 Sem Garantia Petróleo - - - - - 31 715,08 89 243,47 48 890,55 169 849,11 31 715,08 89 243,47 48 890,55 169 849,11

4.2.7 Reservas Orçamentais - - - - - - - - - - - - -

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MINFIN 20

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Quadro 7 – Programação Financeira Para o II Trimestre de 2018 (cont.)

Abril Maio Junho

5 SALDO FINAL DO PERÍODO (3-4) (226 368,02) - 55 453,93 (55 453,93) - (31 012,76) (55 695,67) (116 721,19) (203 429,62) (31 012,76) (241,75) (172 175,11) (203 429,62)

6 COBERTURA DO DÉFICE DO EXERCÍCIO 0,00 0,00 0,00 55 453,93 0,00 31 012,76 55 695,67 116 721,19 203 429,62 31 012,76 241,75 172 175,11 203 429,62

6.1 Saldos de Reserva 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

6.2 Saldo de Períodos Anteriores 0,00 0,00 0,00 55 453,93 0,00 31 012,76 55 695,67 116 721,19 203 429,62 31 012,76 241,75 172 175,11 203 429,62

7 SALDO NO FINAL DO PERÍODO (6+7) (226 368,02) 0,00 55 453,93 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

INDICADOR Abr Mai Jun 2º Trim 2018

Taxa de câmbio 214,10 214,10 214,10 214,10

Preço $/bbl 60,23 50,83 49,65 53,57

Exportação diária 1,60 1,59 1,63 1,61

Necessidade de Esterilização (em milhões de USD) 350,00 350,00 350,00 1 050,00

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MINFIN 21

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

V. EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO GERAL DO ESTADO NO II TRIMESTRE

64. Para o II Trimestre do exercício de 2018, o Orçamento Geral do Estado apresentou

o seguinte comportamento:

Balanço Orçamental

65. O Balanço Orçamental representa um demonstrativo contabilístico, onde se

discriminam os saldos das receitas estimadas e das despesas autorizadas,

comparando com o nível de execução nas diferentes naturezas, podendo resultar

em superavit, deficit ou ainda em equilíbrio orçamental.

66. O OGE 2018 apresenta a estimativa de Receitas e Despesas autorizada no valor de

Kz 9.685.551 milhões.

67. Como se mostra mo Quadro 8, para o II trimestre do Exercício de 2018, foram

arrecadadas receitas no valor de Kz 2.754.911 milhões, e realizadas despesas no

valor de Kz 2.423.072 milhões, resultando num superavit global para o trimestre

em análise no valor de Kz 331.839 milhões.

68. A interpretação do superavit no período em análise deve ser feita na perspectiva

da entrada das Receitas em Caixa/Bancos (i.e. Impostos Petrolíferos e não

Petrolíferos, Financiamentos).

69. A despesa realizada (Liquidação) na leitura do superavit orçamental não

representa pagamentos efectivos que afectem a Tesouraria, mas sim a obrigação

(passivo) do Estado de proceder ao pagamento num prazo de 90 dias.

70. Os fluxos de caixa e/ou saldos decorrentes das operações de Entradas e Saídas de

Recursos é representado e analisado pelo Fluxo Financeiro. Entretanto, o impacto

no Superavit é resultado principalmente do registo em Maio de 2018 das

operações dos Eurobonds.

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Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Quadro 8 – Balanço Orçamental para o II Trimestre de 2018

(Mil Milhões de Kwanzas)

N/O Receita Receita

OGE

Arrecadada

I T II T Exec.% Part.% Despesa

Despesa

OGE

Realizada

I T II T Exec.% Part.%

1 Receitas Correntes 4.903.794 663.803 1.768.034 36% 64% Despesas Correntes 4.189.990 524.302 942.481 22% 39%

2 Tributária 2.803.215 562.674 780.429 28% 28% Pessoal e Contrib. Empreg 1.676.667 355.678 353.349 21% 15%

3 Patrimonial 1.539.733 97.362 980.582 64% 36% Bens 350.383 32.076 55.346 16% 2%

4 Serviços 8.421 1.441 759 9% 0% Serviços 581.696 49.519 114.027 20% 5%

5 Rec. Corr. Diversas 552.265 2.313 6.250 1% 0% Juros da Dívida 968.397 26.526 307.898 32% 13%

6 Indemnizações 160 13 14 9% 0% Subsídios 217.380 5.992 15.450 7% 1%

7 Receitas de Capital 4.781.757 561 986.877 21% 36% Transferências Correntes 395.467 54.511 96.411 24% 4%

8 Alienações 1.296 561 75 6% 0% Despesas de Capital 5.447.467 253.598 1.480.591 27% 61%

9 Financiamentos 4.780.461 0 986.802 21% 36% Investimentos 1.033.143 53.503 198.400 19% 8%

9.1 Titulos e Obrig. Tesouro 2.821.424 0 488873 17% 18% Transf. de Capital 71.706 0 0 0% 0%

9.2 Linhas de Crédito 1.959.037 0 497329 25% 18% Desp. de Capital Finan. 4.333.590 200.095 1.282.191 30% 53%

10 0% Outras Desp. de Capital 9.028 0 0 0% 0%

11 0% Reservas 48.094 0 0 0% 0%

12 Total da Receita 9.685.551 664.364 2.754.911 28% 100% Total da Despesa 9.685.551 777.901 2.423.072 25% 100%

13 Deficit 113.537 Superavit 331.839

14 Total Geral 9.685.551 777.901 2.754.911 28% 100% Total Geral 9.685.551 777.901 2.754.911 28% 100%

Fonte: MINFIN.

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MINFIN 23

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

71. Reforçam-se assim os princípios contabilísticos, em que receita arrecadada deve

ser analisada na óptica de caixa. Isto é, são consideradas como receitas

arrecadadas, aquelas que fluíram no exercício ou período em análise. Já a despesa

realizada deve ser analisada na óptica da especialização do exercício

(compromisso / competência), respeitando o princípio da prudência, onde é

considerado para efeito de registo o menor activo previsto, e o maior passivo

esperado.

Receitas Arrecadadas

72. No II Trimestre de 2018 foram arrecadadas em Receitas Correntes Kz 1.768.034

milhões, correspondendo a uma execução de 36% e uma participação sobre a

receita total de 64%.

73. Relativamente as Receitas de Capital foi arrecadado o valor de Kz 986.877 milhões,

correspondendo a uma execução de 21% e uma participação sobre a receita total

de 36%.

74. No Quadro 9, apresenta-se a Execução da receita nas diferentes rubricas

orçamentais, onde se espelha uma maior captação de recursos a nível das Receitas

Fiscais petrolíferas.

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MINFIN 24

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Quadro 9 – Receita Arrecadada para o II Trimestre de 2018

(Mil Milhões de Kwanzas)

Fonte: MINFIN.

75. A ilustração abaixo, mostra a decomposição da receita arrecadada no II trimestre

de 2018, comparando com II trimestre de 2017.

Gráfico 5 – Receita Arrecadada no II Trimestre de 2018

(Em Percentual)

N/O Receitas Receita

OGE

Arrecadada Exec.% Part.%

Exec.%

I T II T II T 2016 II T 2017

1 Correntes 4.903.794 663.803 1.768.034 36% 64% 16% 21%

2 Petrolíferas 2.400.686 316.113 1.298.165 54% 47% 14% 23%

3 Concessionária 1.538.233 96.774 980.476 64% 36% 8% 19%

4 Companhias 862.453 219.339 317.689 37% 12% 28% 34%

5 Diamantíferas 11.566 3.575 6.744 58% 0,2% 42% 37%

6 Outras Receitas Tributárias 1.929.195 320.863 347.191 18% 13% 19% 25%

7 Outras Receitas Patrim. e Correntes 389.484 4.355 93.112 24% 3,4% 27% 1%

8 Receitas de Contribuições Sociais 172.863 18.897 22.822 13% 0,8% 0% 23%

9 Capital 4.781.757 561 986.877 21% 36% 2% 10%

10 Alienações 1.296 561 75 6% 0,0% 22% 11%

11 Financiamentos 4.780.461 0 986.802 21% 36% 2% 10%

12 Bilhetes e Obrig. do Tesouro 2.821.424 0 488.873 17% 18% 3% 19%

13 Linhas de Crédito 1.959.037 0 497.929 25% 18% 1% 0%

14 Outras Receitas de Capital 0 0 0% 0% 0% 0%

15 Total Geral 9.685.551 664.364 2.754.911 28% 100% 38% 19%

Concessionária;

64%

Companhias;

37%

Diamantíferas; 58%Outras Receitas

Tributárias; 18%

Outras Receitas

Patrim e

Correntes; 24%

Receitas de

Contribuições

Sociais; 13%

Alienações ;

6%

Bilhetes e Obrig

do Tesouro;

17%

Desem De Finan

Externo; 25%

Outras Receitas

de Capital; 0%

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MINFIN 25

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Gráfico 6 – Receita Arrecadada no II Trimestre de 2017

(Em Percentual)

Receitas Correntes

76. A Receita do Sector Petrolífero é repartida pela receita da Concessionária e as

receitas das outras Companhias Petrolíferas, com uma arrecadação em 54% sobre

a receita total prevista no OGE de 2018.

77. Esta receita entra nos cofres do Estado pelos diversos impostos deste ramo, como

o Imposto Sobre a Produção e Transacção de Petróleo e a Taxa de Transacção,

pagos internamente, e aquelas referentes ao serviço da dívida externa, conhecidas

como carregamentos dedicados.

78. Os impostos de Rendimentos e Produção de diamantes tiveram uma arrecadação

de 58%, agregando a produção industrial e a Artesanal pelas operadoras: Catoca,

Luo, Luminas, Calonda, Camutué, Somi-Luana, Chitotolo, Luo, Uari Cangandal,

MDMD, Concordia, Angodiam, MDGest, Trade Diamonds, Canonici.

Quadro 10 – Produção e Comercialização de Diamantes

(Mil Milhões de Kwanzas)

N/O Descrição Abril Maio Junho Total

1 Produção Industrial 1.346 1.844 1.859 5.049

2 Produção Artesanal 6 18 168 192

3 Total Geral 1.352 1.862 2.027 5.241

Fonte: MINFIN.

Concessionária;

19%

Companhias;

34%

Diamantíferas;

37%

Outras Receitas

Tributárias;

25%

Outras Receitas

Patrim. e

Correntes; 1%

Receitas de

Contribuições

Sociais; 23%

Alienações ;

11%

Bilhetes e

Obrig. do

Tesouro; 11%

Desem. De

Finan. Externo;

0%

Outras Receitas

de Capital; 0%

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MINFIN 26

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

79. As Receitas Tributárias, excluindo aquelas de origem do sector petrolífero,

registaram uma arrecadação de 18% e participação de 13%, com execução e

participação inferior em relação a Receita Petrolífera.

80. Outras Receitas Patrimoniais e Correntes, registaram uma execução de 24% em

relação à receita prevista, derivada das Receitas de Serviços Comerciais, Notariado

e Diversos, bem como Receitas com Indemnizações e Rendas de Imóveis.

Receitas de Capital

81. As Receitas de Alienações registaram uma arrecadação de 6% em relação à receita

prevista, diversificada por alienações de Habitações e Bens Diversos.

82. As Receitas de Financiamento Interno e Externo foram arrecadadas em 21% sobre

a Receita Prevista, dividida em Bilhetes e Obrigações do Tesouro e os

Desembolsos das Linhas de Crédito com arrecadação de 17% e 25%

respectivamente. Destaca-se a operação realizada durante o período relativo aos

Eurobonds equivalente a US$ 3 mil milhões.

83. Desta forma, a receita arrecadada até ao I Semestre de 2018, foi na ordem dos Kz

3.419.275 milhões, representando uma execução de cerca 35% em relação a

Receita Estimada.

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MINFIN 27

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Quadro 11 – Receita Arrecadada no I Semestre de 2018

(Mil Milhões de Kwanzas)

N/O Receitas Receita OGE Arrecadada

Exec.% Part.% I T II T I Semestre

1 Correntes 4.903.794 663.803 1.768.034 2.431.837 50% 71%

2 Petrolíferas 2.400.686 316.113 1.298.165 1.614.278 67% 47%

3 Concessionária 1.538.233 96.774 980.476 1.077.250 32% 32%

4 Companhias 862.453 219.339 317.689 537.028 62% 16%

5 Diamantíferas 11.566 3.575 6.744 10.319 89% 0,3%

6 Outras Receitas Tributárias 1.929.195 320.863 347.191 668.054 35% 20%

7 Outras Receitas Patrim. e Correntes 389.484 4.355 93.112 97.467 25% 3%

8 Receitas de Contribuições Sociais 172.863 18.897 22.822 41.719 24% 1%

9 Capital 4.781.757 561 986.877 987.438 21% 29%

10 Alienações 1.296 561 75 636 49% 0%

11 Financiamentos 4.780.461 0 986.802 986.802 21% 29%

12 Bilhetes e Obrig. do Tesouro 2.821.424 0 488.873 488.873 5% 14%

13 Linhas de Crédito 1.959.037 0 497.929 497.929 5% 15%

14 Outras Receitas de Capital 0 0 0 0% 0%

15 Total Geral 9.685.551 664.364 2.754.911 3.419.275 35% 100%

Fonte: MINFIN.

Despesas Realizadas

84. Para o período em análise, as Despesas Correntes realizadas ascenderam a Kz

942.481 milhões, correspondendo a uma execução de 22%, em relação à despesa

autorizada, e uma participação de 39% sobre a despesa total.

85. Realizaram-se Despesas de Capital no valor de Kz 1.480.591 milhões, observando-

se uma execução de 27%, com uma participação de 61% sobre a despesa total.

86. O Quadro 12 abaixo apresenta a realização da Despesa por natureza para o II

trimestre de 2018.

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MINFIN 28

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Quadro 12 – Despesa Realizada por Natureza no II Trimestre de 2018

(Mil Milhões de Kwanzas)

Fonte: MINFIN.

87. As ilustrações abaixo espelham a decomposição da despesa realizada no II

trimestre de 2018 vs II trimestre de 2017.

Gráfico 7 – Despesa Realizada no II Trimestre de 2018

(Em Percentual)

N/O Despesas Despesa

OGE

Despesa Realizada Exec.% Part.%

Exec.%

I T II T II T 2016 II T 2017

1 Correntes 4.189.990 524.302 942.481 22% 39% 18% 21%

2 Pessoal e Contr. Empregador 1.676.667 355.678 353.349 21% 15% 22% 21%

3 Bens 350.383 32.076 55.346 16% 2% 15% 25%

4 Serviços 581.696 49.519 114.027 20% 5% 12% 19%

5 Juros da Dívida 968.397 26.527 307.898 32% 13% 32% 18%

6 Interna 451.326 2.911 243.339 54% 10% 53% 4%

7 Externa 517.071 23.616 64.559 12% 3% 11% 35%

8 Subsídios e Outras Transf, 612.847 60.503 111.861 18% 5% 8% 22%

9 Capital 5.447.467 253.598 1.480.591 27% 61% 13% 17%

10 Investimentos 1.033.143 53.503 198.400 19% 8% 4% 24%

11 Transferências de Capital 71.706 0 0 0% 0% 0% 6%

12 Amortiz. de Passivos Financeiros 4.285.057 173.356 1.261.623 29% 52% 22% 16%

12.1 Outras Desp. De Capital Finan. 48.533 26.739 20.568 42% 1% 3% 0%

13 Outras Despesas De Capital 9.028 0 0 0% 0% 0% 0%

14 Reserva Orçamental 48.094 0 0 0% 0% 0% 0%

15 Total Geral 9.685.551 777.901 2.423.072 25% 100% 15% 19%

Pessoal e

Contribuição do

Empregador; 21%

Bens; 16%

Serviços; 20%

Juros de

Dívida

Interna; 54%

Juros da

Dívida

Externa; 12%Subsídios e Outras

Transferências; 18%

Investimentos;

19%

Transferências

de Capital; 0%

Amortização de

Passivos

Financeiros; 29%

Outras

Despesas De

Capital

Financeiro;

42%

Outras

Despesas De

Capital; 0%

Reserva

Orçamental;

0%

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MINFIN 29

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Gráfico 8 – Despesa Realizada no II Trimestre de 2017

(Em Percentual)

Despesas Correntes

88. Encargos com Pessoal registou uma realização de 21% e participação significativa

de 15% sobre a despesa Total Realizada. Esta despesa apresenta uma execução

linear dado que se refere ao pagamento de salários e obrigações remuneratórias,

ainda que em situação mais restrita em termos de disponibilidade de tesouraria.

89. Despesas com Juros da Dívida Interna e Externa registaram uma realização de 54%

e 12%, respectivamente, e uma participação de 13% na despesa Total, o que

demonstra o pagamento dos compromissos assumidos com credores do Estado

Angolano, tanto para as instituições dentro do território nacional, como no

exterior.

90. Com uma execução de 16% e 20%, as Despesas em Bens e Serviços

respectivamente, foram realizadas para a manutenção das estruturas básicas das

instituições e a acomodação das despesas indispensáveis para realização da

função concessionária pela Sonangol.

Pessoal e

Contribuição

do

Empregador;

21%

Bens; 25%

Serviços; 19%

Juros de

Dívida

Interna; 4%Juros da

Dívida

Externa; 35%

Subsídios e Outras

Transferências; 22%

Investimentos;

24%

Transferência

s de Capital;

6%

Amortização

de Passivos

Financeiros;

16%

Outras

Despesas De

Capital

Financeiro; 0%

Outras

Despesas De

Capital; 0%

Reserva

Orçamental;

0%

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MINFIN 30

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

91. Nas Despesas com Subsídios e Transferências obteve-se uma execução de 18%,

sendo estas caracterizadas principalmente pelos subsídios operacionais, subsídios

às empresas públicas, transferências para as famílias, bolsas de estudo e subsídios

para entidades tradicionais.

Despesas de Capital

92. A execução da Despesa em Amortização de Passivos Financeiros foi de 29%,

compreendendo o reembolso de capital para os credores externos, como o VTB

Capital, Bank of Tokyo; Banco de Bilbao Vizcaya; Santander Global Banking &

Markets.

93. As Despesas de Investimento tiveram uma execução de 19%, desagregada em

Construções de Imoveis, Infra-estruturas e Instalações, Meios e Equipamentos de

Transporte e Aquisição de Imoveis.

94. Desta forma, a despesa realizada até ao I Semestre de 2018, ascendeu ao

montante de Kz 3.200.973 milhões, correspondendo a uma execução de 33% em

relação a despesa autorizada.

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MINFIN 31

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Quadro 13 – Despesa Realizada por Natureza no I Semestre de 2018

(Mil Milhões de Kwanzas)

Fonte: MINFIN.

Despesas Por Função

95. A Execução da Despesa por Função, como apresentada no Quadro 14, não espelha

as Operações da Dívida Pública e esboça o mais alto nível de agregação da acção

governamental nos diferentes sectores, como por exemplo, Saúde, Educação,

Defesa e Protecção Social.

N/O Despesas Despesa OGE Despesa Realizada

Exec.% Part.% I T II T I Semestre

1 Correntes 4.189.990 524.302 942.481 1.466.783 35% 46%

2 Pessoal e Contribuição do Empregador 1.676.667 355.678 353.349 709.027 42% 22%

3 Bens 350.383 32.076 55.346 87.422 25% 3%

4 Serviços 581.696 49.519 114.027 163.546 28% 5%

5 Juros da Dívida 968.397 26.527 307.898 334.425 35% 10%

6 Interna 451.326 2.911 243.339 246.250 55% 8%

7 Externa 517.071 23.616 64.559 88.175 17% 3%

8 Subsídios e Outras Transferências 612.847 60.503 111.861 172.364 28% 5%

9 Capital 5.447.467 253.598 1.480.591 1.734.189 32% 54%

10 Investimentos 1.033.143 53.503 198.400 251.903 24% 8%

11 Transferências de Capital 71.706 0 0 0 0% 0%

12 Amortização de Passivos Financeiros 4.285.057 173.356 1.261.623 1.434.979 33% 45%

12.1 Outras Despesas De Capital Financeiro 48.533 26.739 20.568 47.307 97% 1%

13 Outras Despesas De Capital 9.028 0 0 0% 0%

14 Reserva Orçamental 48.094 0 0 0 0% 0%

15 Total Geral 9.685.551 777.901 2.423.072 3.200.972 33% 100%

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MINFIN 32

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Quadro 14 – Despesa Realizada por Função no II Trimestre de 2018

(Mil Milhões de Kwanzas)

Fonte: MINFIN.

Gráfico 9 – Despesa Realizada por Função no II Trimestre de 2018

(Em Percentual)

N/O Funções do Governo Autorizada Realizada Exec% Part% I S

2018 I T II T I Semestre II T I S II T 2017

1 Sector Social 1.973.015 205.413 318.957 524.370 16% 27% 37% 18%

2 Educação. 562.063 92.947 93.822 186.768 17% 33% 13% 19%

3 Saúde. 393.150 49.514 61.320 110.834 16% 28% 8% 17%

4 Protecção Social. 617.941 43.439 95.694 139.133 15% 23% 10% 19%

5 Habitação e Serviços Comunitários. 358.552 13.167 57.988 71.155 16% 20% 5% 15%

6 Recreação Cultura e Religião. 33.335 5.709 8.915 14.624 27% 44% 1% 30%

7 Proteção Ambiental. 7.974 637 1.218 1.855 15% 23% 0% 51%

8 Assuntos Económicos 747.508 50.679 111.555 162.234 15% 22% 11% 19%

9 Agricultura, Silvicultura, Pescas e caça. 39.245 2.833 4.669 7.502 12% 19% 1% 13%

10 Transportes. 196.212 4.408 20.274 24.682 10% 13% 2% 30%

11 Combustíveis e Energia. 214.312 37.743 76.369 114.112 36% 53% 8% 21%

12 Indústria Extractiva Transf e Construção. 32.617 790 4.565 5.355 14% 16% 0% 8%

13 Assuntos Ec. Gerais, Comerc. e Laborais. 246.682 3.466 2.853 6.319 1% 3% 0% 5%

15 Comunicação e tecnol da Informação. 14.253 1.289 2.265 3.554 16% 25% 0% 34%

16 Invest E Desen (I&D) em Assunt. Econ. 3.097 54 16 70 1% 2% 0% 0%

17 Outras Actividades Económicas. 1.090 96 544 640 50% 59% 0% 19%

18 Defesa e Segurança 1.049.942 215.826 259.386 475.212 25% 45% 33% 25%

19 Defesa Nacional. 591.396 115.163 148.951 264.114 25% 45% 18% 26%

20 Segurança e Ordem Pública. 458.546 100.663 110.435 211.098 24% 46% 15% 23%

21 Serviços Públicos Gerais 856.875 108.110 163.204 271.766 19% 32% 19% 17%

22 Total Geral 4.627.340 580.028 853.100 1.433.582 18% 31% 100% 20%

Sector Social;

16%

Assuntos

Económicos;

15%

Defesa e

Segurança;

25%

Serviços

Públicos

Gerais; 19%

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MINFIN 33

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Gráfico 10 – Despesa Realizada por Função no II Trimestre de 2017

(Em Percentual)

Despesas de Projectos de Investimento Público

96. As despesas executadas em Projectos de Investimento Público (PIP) apresentam

os gastos efectuados em formação bruta de capital fixo e em bens duradouros.

97. No II trimestre, esta despesa foi realizada em Kz 166.197 milhões, representando

uma execução de 9%.

98. De referir que grande parte do PIP representa a execução de obras de

infraestruturas públicas, desagregadas por função e sub-função, tendo os

sectores Social e Economico execuções de 8% e 12% respectivamente.

Sector Social;

18%

Assuntos

Económicos;

18%Defesa e

Segurança;

25%

Serviços

Públicos

Gerais; 17%

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MINFIN 34

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Quadro 15 – Despesa Realizada por Função – PIP no II Trimestre de 2018

(Mil Milhões de Kwanzas)

N/O Função – Projectos de Investimentos Público Autorizada Realizada Exec %

2018 IT 2018 IIT 2018 I Semestre II T I S

1 Sector Social 851.871 13.868 64.647 78.515 8% 9%

2 Saúde. 66.888 360 6.963 7.323 10% 11%

3 Educação. 70.476 1.579 3.433 5.012 5% 7%

4 Habitação E Serviços Comunitários. 686.830 11.490 52.305 63.795 8% 9%

5 Protecção Ambiental. 4.632 107 140 247 3% 5%

6 Protecção Social. 3.000 47 135 182 5% 6%

7 Recreação, Cultura E Religião. 20.046 285 1.671 1.956 8% 10%

8 Assuntos Económicos 832.724 40.190 99.206 139.396 12% 17%

9 Agricultura, Silvicultura, Pesca E Caça. 25.024 200 932 1.132 4% 5%

10 Assuntos Econ. Gerais, Comer E Laborais. 3.325 60 575 635 17% 19%

11 Combustíveis E Energia. 412.539 37.388 75.837 113.225 18% 27%

12 Comunicações E Tecnologias Da Informação. 12.407 295 1.084 1.379 9% 11%

13 Indústria Extractiva, Transf Construção. 22.235 - 2.492 2.492 11% 11%

14 Investig. E Desenv (I&D) em Assunt. Económicos. 6.194 54 16 70 0% 1%

15 Transportes. 351.001 2.193 18.270 20.463 5% 6%

16 Defesa e Segurança 111.263 200 140 340 0% 0%

17 Defesa Nacional. 89.067 2 0 2 0% 0%

18 Segurança E Ordem Pública. 22.196 198 140 338 1% 2%

19 Serviços Públicos Gerais 73.461 2.204 2.204 3% 3%

20 Total Geral 1.869.319 54.258 166.197 220.455 9% 12%

Fonte: MINFIN.

99. Esta despesa está sujeita a mutações no valor a executar para o Programa de

Investimento Público, em função do Capítulo II - Ajustes Orçamentais, da Lei 3/18,

de 1 de Março, que aprova o Orçamento Geral do Estado para o ano 2018.

100. Nesta disposição legal, estipula-se o seguinte: “para a execução do OGE/2018, o

Presidente da República enquanto Titular do Poder Executivo, é autorizado a

inscrever novos projectos do Programa dos Investimentos Públicos de

significativa importância para o alcance dos objectivos do Plano Nacional de

Desenvolvimento 2018-2022, com a fonte de financiamento assegurada”.

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MINFIN 35

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Receita e Despesa Por Província

101. No quadro a seguir, apresentam-se os valores da Receita Prevista / Arrecadada e

da Despesa Autorizada / Realizada por província, assim como a percentagem de

execução até final do II trimestre de 2018. O quadro demonstra o comportamento

da receita e despesa dentro do território nacional.

Quadro 16 – Receita Arrecadada e Despesa Realizada Por Província

(Mil Milhões de Kwanzas)

N/O Descrição Receita Despesa

1 Província Estimada Arrecadada Exec% Autorizada Realizada Exec%

2 Bengo 3.061 119 4% 37.347 13.851 37%

3 Benguela 53.420 9.738 18% 85.459 34.447 40%

4 Bié 4.032 137 3% 51.765 20.163 39%

5 Cabinda 26.697 4.560 17% 37.914 12.464 33%

6 Cuando Cubango 3.654 136 4% 33.043 13.584 41%

7 Cuanza Norte 7.033 185 3% 29.120 11.075 38%

8 Cuanza Sul 9.969 662 7% 47.304 16.944 36%

9 Cunene 20.825 5.441 26% 29.317 10.705 37%

10 Estrutura Central 7.942.645 3.093.456 39% 8.682.088 2.843.520 33%

11 Exterior 2.770 759 27% 29.606 6.055 20%

12 Huambo 12.230 1.123 9% 76.395 28.480 37%

13 Huíla 21.353 2.492 12% 70.822 24.743 35%

14 Luanda 1.517.971 285.196 19% 197.881 62.320 31%

15 Lunda Norte 5.877 255 4% 43.868 15.863 36%

16 Lunda Sul 4.603 136 3% 28.794 10.667 37%

17 Malange 4.775 203 4% 42.100 16.556 39%

18 Moxico 4.112 211 5% 42.090 16.066 38%

19 Namibe 11.676 3.352 29% 33.613 12.474 37%

20 Uíge 4.542 3.168 70% 54.763 20.985 38%

21 Zaire 24.306 7.947 33% 32.260 10.011 31%

22 Total Geral 9.685.551 3.419.275 35% 9.685.549 3.200.973 33%

Fonte: MINFIN.

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MINFIN 36

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Gráfico 11 – Receita Arrecadada por Província

(Mil Milhões de Kwanzas)

Gráfico 12 – Despesa Realizada por Província

(Mil Milhões de Kwanzas)

Cabinda

Zaire Uíge

Bengo

Luanda

Cuanza

Norte

Malange Lunda Norte

Lunda Sul

Cuanza

Sul

Bié Moxico Huambo

Benguela

Namibe Huíla

Cunene

Cuando Cubango

119

7.947

4.560

3.168

185 203

255

136

137

211

136 5.441

2.492

9.738 1.123

662

3.352

285.196

Cabinda

Zaire Uíge

Bengo

Luanda

Cuanza

Norte

Malange Lunda Norte

Lunda Sul Cuanza

Sul

Bié Moxico

Huambo Benguela

Namibe Huíla

Cunene Cuando Cubango

13.851

10.011

12.464

20.985

11.075 16.556 15.863

10.667

20.163

16.066

13.584

10.705

24.743

34.447 28.480

16.944

12.474

62.320

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MINFIN 37

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

102. Nota-se que a despesa realizada por província, na sua maioria, é superior a receita

arrecadada. Assim, percebe-se que grande parte dos investimentos a nível

provincial são suportados largamente pelos Recursos Ordinários do Tesouro.

103. É visível a concentração da arrecadação da receita na província de Luanda, por se

encontrarem as empresas que representam os grandes contribuintes, apesar da

produção se distribuir por diversas regiões do país.

104. O quadro abaixo representa os principais programas de Investimento Público com

execução até o II trimestre de 2018, por sectores, de acordo os objectivos

definidos na estrutura do Orçamento Geral do Estado.

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MINFIN 38

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Quadro 17 – Programas em Execução até ao II Trimestre 2018

(Mil Milhões de Kwanzas)

N/O Programas OGE Execução Exec.%

1 Saúde 47.899 13.042 27%

2 Prog. De Apoio Às Inst. De Acolhim. De Crianças E Pes. Idosas. 13 12 94%

3 Prog. De Gest. E Des. Do Aprovis.E Logística Do Sec. Da Saúde. 2.752 2.233 81%

4 Prog. De Des. Do Sect. Farmacêutico E De Gest. De Disp. Médicos. 6.660 3.574 54%

5 Prog. De Prom.Do Emp. Cap. E Valoriz. Dos Rec. Humanos Nacionais. 81 42 52%

6 Prog. De Prest. De Cuidados Primários E Assist. Hospitalar. 8.266 1.999 24%

7 Programa Integrado De Desen. Rural E Combate A Pobreza. 30.076 5.174 17%

8 Educação 79.236 15.641 20%

9 Programa De Implantação Do Sistema De Bibliotecas. 20 11 57%

10 Programa De Reforma Educativa. 405 232 57%

11 Programa De Desenvolvimento Do Sistema De Ensino Especial. 116 52 45%

12 Prog. De Reab. E Dotação De Infraestrut. Do Ensino Superior. 915 364 40%

13 Prog. De Atribuição De Bolsas De Estudo Internas E Externas. 33.456 7.228 22%

14 Programa De Melhoria Da Qualidade Do Ensino Superior. 6.241 1.227 20%

15 Habitação E Serviços Comunitários 13.238 12.845 97%

16 Prog. De Exp. Da Capacid. De Prod.E Trans. De Energia Eléctrica. 11.609 11.441 99%

17 Prog. De Desen. Da Act.Com. E Das Infraest. Comerciais Básicas. 1.194 1.110 93%

18 Prog. De Melhoria Do Sistema De Form. Técnico Profissional. 63 54 86%

19 Prog. De Reab. E Dotação De Infraestrut. Do Ensino Superior. 20 14 71%

20 Prog. De Apoio Às Inst. De Acolhim. De Crianças E Pes. Idosas. 167 110 66%

21 Assuntos Económicos 143.922 99.398 69%

22 Prog. De Reab. E Dotação De Infraestrut. Do Ensino Superior. 386 340 88%

23 Prog. De Desen. Da Act. Com.E Das Infraest. Comerciais Básicas. 181 156 86%

24 Prog. De Exp. Da Capacid.De Prod.E Trans.De Energia Eléctrica. 138.933 96.789 70%

25 Prog. De Melhoria Da Oper. Da Exp. Dos Recurs. Pesqueiros. 499 297 59%

26 Programa Integrado De Desen. Rural E Combate A Pobreza 1.277 635 50%

27 Protecção Social 7.264 1.214 17%

28 Prog. De Apoio Às Inst. De Acolhim. De Crianças E Pes. Idosas. 668 263 39%

29 Programa Nacional De Desminagem. 129 46 35%

30 Prog. De Valoriz. Da Família E Aum. Das Compet. Familiares. 89 16 18%

31 Prog. De Apoio As Questões Do Género E Prom.Da Mulher. 113 17 15%

32 Programa De Desenvolvimento Do Sistema De Ensino Especial 55 9 15%

33 Programa De Promoção Da Mulher Rural. 133 16 12%

34 Serviços Públicos Gerais 1.980 1.029 52%

35 Prog. De Desen. Da Act. Com.E Das Infraest. Comerciais Básicas. 3 2 84%

36 Prog. Nac. De Const. De Infraest. Administrativas E Autárquicas. 755 569 75%

37 Programa De Educação E Capacitação P/Gestão Ambiental. 37 21 57%

38 Prog. De Valoriz. Da Família E Melhor. Das Suas Cond .De Vida. 3 1 54%

39 Programa De Desenvolvimento Do Sistema De Ensino Especial. 28 14 48%

Fonte: MINFIN.

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MINFIN 39

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Balanço Financeiro

105. O Balanço Financeiro, Quadro 18, representa os totais do período em análise das

Receitas e Despesas Orçamentais, aquelas de natureza extra-orçamentais,

conjugando com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior e que

são transferidos para os períodos futuros, criando assim condições para o

apuramento no período em análise do saldo financeiro positivo ou negativo.

106. Os saldos apresentados dos fluxos financeiros (i.e disponibilidades) apresentam

variações positivas ou negativas, sendo que o saldo do período anterior

apresentado no Balanço Financeiro na linha “número de ordem 9”, difere do Saldo

final do período anterior, devido as operações de regularização e registo nos

meses de competência como:

Operações de linhas de créditos e desembolsos de pagamento das

despesas.

Efectivação e finalização de pagamento de salários impactando os meses

de referências, ou seja, meses passados.

Registo da emissão das obrigações e bilhetes do tesouro, bem como o

registo dos juros e amortizações resultantes do financiamento, por via

desses instrumentos.

Operações de entrada da receita via contas dedicadas (escrow accounts).

Acerto dos saldos bancários após reconciliações bancárias com os bancos

internos e externos.

107. As diferenças apresentadas nos relatórios trimestrais, resultantes das operações

acima arroladas, são conciliadas em sede da elaboração da Conta Geral do Estado,

sendo que o Saldo do Exercício Anterior é igual ao Saldo Inicial do Exercício

Corrente. Quer isto dizer que essas diferenças anulam-se nos fechos dos

Exercícios.

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MINFIN 40

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Quadro 18 – Balanço Financeiro para II Trimestre 2018

(Mil Milhões de Kwanzas)

Fonte: MINFIN.

N/O Receitas 2018 2017 Var.%

Homologa Despesas 2018 2017

Var.%

Homologa

1 Orçamentais 3.419.275 2.028.029 69% Orçamentais 3.200.973 2.429.057 32%

2 Correntes 2.431.837 1.496.757 62% Correntes 1.466.783 1.372.994 7%

3 Capital 987.438 531.272 86% Capital 1.734.190 1.056.063 64%

4 Receita A Classificar 42 0 -

5 Extra Orçamentais 5.138.032 3.337.064 54% Extra Orçamentais 4.546.007 1.911.960 138%

6 Activos a Realizar-Ex. Anter. 4.228 0 0% Activos a Realizar-Ex. Actual 4.228 6.766 -38%

7 Passivos a Pagar – Ex. Actual 3.427.492 2.718.877 26% Passivos a Pagar – Ex. Ant. 3.202.202 1.287.654 149%

8 Interferências Activas 1.706.312 618.187 176% Interferências Passivas 1.339.577 504.443 166%

9 Mutações Activas 77.638 91.328 -15% Mutações Passivas 83.824 113.098 -26%

10 Disponib. Período Ant. 2.869.737 3.595.198 -20% Disponib. Período. Actual 3.680.064 4.516.871 -19%

11 Em Moeda Nacional 1.666.794 1.744.239 -4% Em Moeda Nacional 2.453.916 2.609.754 -6%

12 Em Moeda Estrangeira 1.202.943 1.850.959 -35% Em Moeda Estrangeira 1.226.148 1.907.117 -36%

13 Total Geral 11.427.044 8.960.290 28% Total Geral 11.427.044 8.960.290 28%

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MINFIN 41

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

108. As Receitas Extra-Orçamentais realizadas no II trimestre foram na ordem dos Kz

5.138.032 milhões.

109. O valor dos passivos a Pagar do exercício actual, de Kz 3.427.492 milhões, agrega

também o valor dos Restos a Pagar de 2013-2017 e o potencial para o Exercício,

para efeitos de regularização dentro da estratégia de pagamento dos atrasados, a

decorrer no exercício de 2018.

110. As Interferências Activas realizaram-se em Kz 1.706.312 milhões, caracterizadas

pelas operações em antecipação das Receitas Orçamentais e ainda pela execução

da receita deduzida para a escrituração financeira dos fluxos reais.

111. Em síntese, o que o Balanço Financeiro procura demonstrar, é o Resultado

Financeiro do Exercício, ou seja, o fluxo líquido da movimentação dos recursos

financeiros do exercício anterior para o actual. Demonstra também a dívida

flutuante, uma vez que esta afecta os fluxos de tesouraria.

112. Para o II trimestre de 2018 obteve um saldo positivo no valor de Kz 810.327

milhões.

Quadro 19 – Fluxo Financeiro no II Trimestre 2018

(Mil Milhões de Kwanzas)

N/O Especificação 2018 2017 Var.%

Homóloga

1 Saldo das Disponibilidades (Período Anterior) 2.869.737 3.595.198 -20%

2 (+) Receitas Orçamentais 3.419.419 2.028.029 69%

3 (-) Despesas Orçamentais 3.201.004 2.429.057 32%

4 (+) Aumento dos Passivos 225.290 1.431.223 -84%

5 (-) Aumento do Activo 0 6.766 -100%

6 (+) Saldo do Movimento dos Fundos Próprios Débito 1.628.674 526.858 209%

7 (-) Saldo dos Movimentos dos Fundos Próprios Credito 1.255.866 504.442 149%

8 (+) Saldos das Mutações Activas 77.638 91.328 -15%

8 (-) Saldo das Mutações Passivas 83.824 215.501 -61%

9 (=) Saldo das Disponibilidades (Período em Análise) 3.680.064 4.516.871 -19%

10 Resultado Financeiro do Período 810.327 921.673 -12%

Fonte: MINFIN.

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MINFIN 42

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Transacções Com a Sonangol e Outras Companhias Petrolíferas

113. Como apresentado no Quadro 20, no II trimestre as exportações de petróleo

registaram um total de 137,0 Mbbl, e uma produção média diária na ordem dos

1,5 Mbbl.

114. Em relação a variável preço do petróleo, verificou-se um preço médio para o

período em análise de US$ 70,43/Bbls, correspondendo a uma variação positiva

de 37% em relação ao II trimestre de 2017, período em que registou um preço

médio do petróleo de US$ 51,00/Bbls.

115. Entretanto, o valor declarado pela Sonangol Concessionária para o período em

análise foi de Kz 535.022 milhões.

116. O valor declarado é escriturado no SIGFE como uma receita na Óptica do

Compromisso, que por sua vez é regularizado à medida que fluírem aos cofres do

Estado os recursos financeiros provenientes das Receitas Fiscais petrolíferas pagas

pela Sonangol Concessionária, bem como os Carregamentos de Petróleo ilíquido

conducentes ao serviço da Dívida Externa.

117. Ainda no Quadro 20, é apresentado o comportamento da Receita Declarada pelas

Companhias, na função de operadoras. O valor declarado ascendeu a Kz 280.867

milhões para o período em análise, sendo regularizado na forma de Imposto de

Produção de Petróleo e outros encargos similares.

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MINFIN 43

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Quadro 20 – Transacções na Produção Petrolífera

(Mil Milhões de Kwanzas)

N/O Descrição 2018 2018

I Trimestre Abril Maio Junho Total

1 Exportação (Bbls) 136.255.688 46.183.184 44.090.162 47.255.112 137.528.458

2 Produção diária 1.514.801 1.489.780 1.469.672 1.524.358 1.494.604

3 Preço Médio (Trimestral) 65,27 65,43 70,7 75,15 70,43

4 Receita Declarada – Sonangol I Trimestre Abril Maio Junho Total

5 Concessionária Nacional 100% 508.849 161.694 140.516 232.812 535.023

6 Concessionária Nacional (95%) 483.064 155.405 135.308 224.935 515.648

7 Despesas Concessionaria Até (5%) 25.786 6.289 5.209 7.878 19.375

8 Receita Declarada – Companhias I Trimestre Abril Maio Junho Total

9 Total Companhias 219.897 91.015 98.045 91.807 280.867

10 Sonangol EP 36.660 21.178 19.769 17.359 58.305

11 Outras 179.754 68.957 77.663 72.465 219.085

12 Sanha Gás 3.484 881 613 1.982 3.477

Fonte: MINFIN.

118. Face à complexidade do sector, a indústria é rigorosa na classificação dos custos

associados às operações, pelo que, usualmente, categoriza-os em função das

fases do projecto de investimento.

119. A Lei n.º 13/04, de 24 de Dezembro, define o petróleo para recuperação de custo

(Cost Oil) como sendo “a parte do petróleo produzido e arrecadado das áreas de

desenvolvimento necessário para recuperar as despesas de Pesquisa,

Desenvolvimento, Produção e Administração e Serviços.”

120. Na prática, o petróleo para recuperação de custos (Cost Oil), característico nos

Contractos de Partilha de Produção (CPP), aglutina vários tipos de custos

designadamente: (i) custos de pesquisa, (ii) custos de desenvolvimento, (iii) custos

de produção e (iv) custos de administração e serviços.

121. Afigura-se necessário realçar que cada tipo de custo obedece a metodologia

própria de recuperação, conforme estabelecido nas regras contratuais.

122. No quadro 21 apresentamos os custos recuperáveis por blocos operadores (cost

oil) e no quadro 22 os custos por companhias petrolíferas.

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MINFIN 44

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Quadro 21 – Custos Recuperáveis por Bloco Operador / Cost Oil

(Mil Milhões de Kwanzas)

Fonte: MINFIN.

N/O Bloco Vendas Custos

Recuperáveis Petróleo Lucro

Imposto

RP

1 0 A Cabinda 263.515 0 0 6.051

2 0 B Nemba 93.855 0 0 6.657

3 02-mai 1.948 1.705 243 73

4 03-mai 11.533 8.786 2.747 824

5 04-mai 14.483 12.594 1.889 567

6 14 K/A-IMI 11.591 9.584 2.007 890

7 15 215.858 164.669 51.189 25.594

8 15-jun 199.442 161.678 37.763 16.143

9 17 497.013 331.004 166.008 83.004

10 18 97.012 78.795 18.217 9.108

11 31 144.827 98.846 45.981 17.316

12 FS-FST 6.611 0 0 460

13 Zona Sul Terrestre Cabinda 1.078 921 157 60

14 Total Geral 1.558.766 868.582 326.201 166.747

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MINFIN 45

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Quadro 22 – Custos Recuperáveis por Companhias / Cost Oil

(Mil Milhões de Kwanzas)

N/O Bloco Vendas Custos

Recuperáveis Petróleo Lucro

Imposto

RP

1 0 A Cabinda 102.824 - - 2.101

2 0 B Nemba 28.798 - - 1.820

3 43223 2.101 1504 597 179

4 43224 14.484 12594 1889 567

5 14 27.620 20470 7150 3.329

6 14 K/A-IMI 4.266 3606 660 311

7 15 85.790 67662 18127 9.064

8 43266 91.766 74374 17392 7.234

9 17 147.359 100289 47070 23.535

10 18 34.209 28233 5975 2.988

11 31 43.372 31658 11714 3.800

12 BP Angola BV 15.442 15122 319 160

13 BP Beta 7.038 6209 829 414

14 Cabgoc 103.698 14156 2765 2.984

15 ENI 102.024 65044 16791 9.269

16 Esso 120.931 79457 41474 20.737

17 Force Petroleum 187 163 24 7

18 GALP Energia Overseas Block 14 B.V. 16.112 13602 2510 1.255

19 PlusPetrol 485 422 63 32

20 POLIEDRO OIL CORPORATION S.A 550 341 209 63

21 Prodoil SA 381 372 9 3

22 Somoil 13.357 5400 1347 864

23 Sonangol EP 99.270 - - 5.776

24 Sonangol P&P 93.258 65385 27873 8.362

25 SSI 74.927 53783 21144 10.572

26 Statoil 65.262 54863 10399 5.199

27 Statoil Dezassete AS 37.964 30212 7752 3.876

28 Total Geral 155.466 85.975 49.981 25.526

Fonte: MINFIN.

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MINFIN 46

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Balanço Patrimonial

123. Esta demonstração financeira, Quadro 23, apresenta o Activo e o Passivo Líquido,

as contas de Ordem Activa e Passiva.

124. Esta é a única peça contabilística que representa uma posição estática (fotografia)

de todo o património, diferente das outras que têm uma característica dinâmica,

em função dos fluxos e movimentação financeira do período.

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MINFIN 47

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Quadro 23 – Balanço Patrimonial

(Mil Milhões de Kwanzas)

N/O Activo 2018 2017 Var. %

Passivo 2018 2017 Var. %

Homóloga Homóloga

1 Activo Circulante 7.047.735 6.757.951 4% Passivo Circulante 3.834.093 3.302.585 16%

2 Disponível 3.680.064 4.830.236 -24% Depósitos Exigíveis 32.232 25.004 29%

3 Disponível no País 2.453.917 2.016.654 22% Obrigações em circulação 3.259.798 2.690.950 21%

4 Moeda Nacional 1.433.943 557.658 157% Obrigações a Pagar 2.701.369 1.609.434 68%

5 Moeda Estrangeira 1.019.974 1.458.996 -30% Fornecedores de Bens e Serviços 1.786.415 1.212.966 47%

6 Disponível no Exterior 1.226.148 2.813.582 -56% Pessoal e Contrib. Empr. a Recolher 80.173 45.050 78%

7 Moeda Estrangeira 1.226.148 2.813.582 -56% Dívida Públ. em Proc.de Pagamento 117.942 121.081 -3%

8 Créditos a Receber 3.363.516 1.876.605 79% Outras Obrigações e Passivos Circulantes 733.772 231.267 217%

9 Outros Act. Circulantes 4.228 51.109 -92% Operações de Crédito 558.429 1.081.517 -48%

10 Realizável a Longo Prazo 516.124 704.350 -27% Divida Interna 541.326 1.064.523 -49%

11 Instituições Devedoras 516.124 704.350 -27% Divida Externa 17.103 16.994 1%

12 Activo Permanente 8.886.969 9.014.438 -1% Subsídios e Transf.a Conceder 120.394 132.892 -9%

13 Investimento Financeiros 1.263.760 1.239.124 2% Instituições e Agentes Devedores 122.418 122.418 0%

14 Imobilizado 7.623.209 7.775.314 -2% Dívidas de Exercício Anteriores 282.319 330.390 -15%

15 Bens Móveis 955.139 1.279.742 -25% Exigível a Longo Prazo 14.295.723 10.270.245 39%

16 Bens Imóveis 6.666.727 6.493.331 3% Dívida Interna 7.377.017 4.446.374 66%

17 Activos Intangíveis 1.344 2.241 -40% Dívida Externa 6.395.559 5.014.386 28%

18 Depreciações e Amort. - - Obrigações com o PNUH 187.254 375.480 -50%

19 Dívidas Venc. Antec. ao Ano Anterior 335.893 434.005 -23%

20 Total do Activo 16.450.828 16.476.739 0% Património Líquido -1.678.988 2.903.909 -158%

Total do Passivo 16.450.828 16.476.739 0%

22 Outr. Cont. de Ord. Activa 178.922 178.923 0% Outras Contas de Ordem Passiva 178.922 178.922 0%

25 Total Geral 16.629.751 16.655.662 -0,20% Total Geral 16.629.751 16.655.662 -0,20%

Fonte: MINFIN.

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MINFIN 48

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

125. O Disponível, de Kz 3.680.064 milhões, é formado pelas disponibilidades

existentes no País e no Exterior.

126. Devemos realçar que a mesma natureza incorpora o valor respeitante aos Fundos

de Reserva, isto é, a Receita para as Infra-estruturas de Base, bem como os saldos

resultantes dos Carregamentos de Petróleo, ao título da receita dedicada ao

serviço da Dívida Externa.

127. O quadro 24 representa os saldos até ao II trimestre de 2018 das contas escrows

dedicadas ao serviço da Dívida Externa com garantia de petróleo.

Quadro 24 – Saldos das Contas Dedicadas ao Serviço da Dívida Externa

(Milhões de US$)

N/O Credor II T2016 III T2016 I T2017 II T2017 III T2017 IV

T2017

I

T2018 IIT2018

1 Brasil 500 396 51 131 4 10 197 304

2 China (Exi/CDB) 555 1.662 435 1.960 1.120 1.122 1.260 1.396

3 LR Finance 4 2 - - 0,3 61 0 69

Fonte: MINFIN.

128. O Quadro 25, representa o comportamento do Fundo de Reserva, constituído pelo

REPIB – Reserva Estratégica para as Infraestruturas de Base, e o movimento da

conta Diferencial do Preço do Petróleo em relação ao Preço de referência do OGE.

Para o Diferencial do Preço do Petróleo o saldo é zero, uma vez que o valor de US$

1.526 milhões foi utilizado em 2017 para regularização dos atrasados.

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MINFIN 49

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Quadro 25 – Evolução do Fundo de Reserva

(Milhões de US$)

N/O Descrição 2016 2016 2016 2017 2017 2017 2017 2018 2018

IT IIT IIIT IT IIT IIIT IVT IT IIT

1 Fluxos de Caixa

2 Fluxos de Caixa -585 - -809 -1.620 -203 -180 -1.720 - -200

3 REPIB - - - - - - - - -200

4 Entradas - - - - - - - - -

5 Utilizações - - -8 -94 -203 -180 -1.720 - -200

6 Diferencial do Preço -585 - -801 -1.526 - - - - -

7 Saldos/Stocks

8 Fluxos de Caixa 13.319 13.319 12.503 10.977 10.977 10.977 10.977 10.977 10.977

9 REPIB 10.993 10.993 10.977 10.977 10.977 10.977 10.977 10.977 10.977

10 Saldo 3.175 3.175 3.167 3.073 2.870 2.690 970 970 770

11 Utilizações 7.818 7.818 7.810 7.904 8.107 8.287 10.005 10.005 10.205

12 Diferencial do Preço 2.326 2.326 1.526 - - - - - -

Fonte: MINFIN.

129. Os passivos em fornecedores estão no valor de Kz 1.786.415 milhões.

130. Representam as dívidas flutuantes nos exercícios de 2013, 2014, 2015, 2016, 2017

e no II trimestre de 2018, considerando as Despesas Liquidadas e não pagas, no

processo convencional da execução da despesa, representando a

responsabilidade do Estado para com os prestadores ou fornecedores de bens e

serviços.

Quadro 26 – Posição dos Atrasados II Trimestre de 2018

(Mil Milhões de Kwanzas)

N/O Categoria Económica da Despesa Despesa a Pagar Part.%

1 Bens E Serviços 73.447 17%

2 Despesa de Capital 252.587 59%

3 Outras Transferências 16.217 4%

4 Pessoal 78.659 18%

5 Subsídios Operacionais 2.308 1%

6 Subsídios a Preço 3.883 1%

7 Total Geral 427.101 100%

Fonte: MINFIN.

131. O valor de Kz 427.101 milhões representa também o esforço de tesouraria

necessário para o processo de regularização dos atrasados, ou seja, pagamentos

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MINFIN 50

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

pendentes com mais de 90 dias, pela execução convencional do orçamento de

2018.

Resultado Patrimonial

132. O Resultado Patrimonial no II trimestre, apresenta-se negativo em Kz 227.828

milhões conforme o Quadro 27, reflectindo sempre o saldo orçamental e o

resultado do desempenho das interferências e mutações patrimoniais.

133. Este resultado reflecte apenas o apuramento efectuado no período em análise,

sendo que no final do Exercício de 2018 apura-se o Saldo Acumulado Patrimonial

Líquido do Estado.

134. É pertinente mencionar que o apuramento do Resultado do Período, via execução

Orçamental e Extra-Orçamental, é caracterizado pela diferença entre execução

Orçamental, por se tratar de fluxos de carácter financeiro, e execução Extra-

Orçamental por se tratar de fluxos de carácter económico/sustentabilidade.

Quadro 27 – Resultado Patrimonial no II Trimestre de 2018

(Mil Milhões de Kwanzas)

N/O Especificação 2018 2017 Var.%

Homol.

1 Receitas Orçamentais (Correntes e Capital) 3.419.275 2.028.029 69%

2 (-) Despesas Orçamentais (Correntes e Capital) 3.200.973 2.429.057 32%

3 Resultado Orçamental (Déficit) 218.302 -401.028 154%

4 (+) Mutações Patrimoniais Activas Orçamentais 1.184.236 435.192 172%

5 (-) Mutações Patrimoniais Passivas Orçamentais 1.555.626 894.163 74%

6 (+) Interferências Activas Orçamentais 1.321.483 414.867 219%

7 (-) Interferências Passivas Orçamentais 1.255.866 504.122 149%

8 (+) Interferências Activas Extra Orçamentais 307.191 111.991 174%

9 (-) Interferências Passivas Extra Orçamentais 0 320 -100%

10 (+) Mutações Patrimoniais Activas Extra Orçamentais 1.392.691 279.303 399%

11 (-) Mutações Patrimoniais Passivas Extra Orçamentais 1.840.239 7791 >500

12 (=) Resultado Patrimonial do Exercício -227.828 -566.071 60%

Fonte: MINFIN.

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MINFIN 51

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

VI. BALANÇO DO PLANO ANUAL DE ENDIVIDAMENTO

Emissões de Dívida Interna e Externa

135. A Dívida Interna Titulada compreende os Bilhetes do Tesouro (BT), as Obrigações

do Tesouro em Moeda Nacional (OT MN) e as Obrigações do Tesouro em Moeda

Externa (OT ME).

136. As emissões dos Bilhetes do Tesouro realizadas ao longo do I semestre de 2018

totalizaram cerca de Kz 249,41 mil milhões, distribuídos pelas maturidades de 91,

182 e 364 dias, que corresponderam aos montantes de Kz 0,44 mil milhões (0,2%),

Kz 114,47 mil milhões (45,9%) e Kz 134,50 mil milhões (53,9%), respectivamente.

137. No âmbito das emissões de Obrigações do Tesouro, previu-se no Plano Anual de

Endividamento (PAE) um montante de Kz 1.157,73 mil milhões, contra os Kz 984,56

mil milhões executados, o que corresponde a cerca de 85% do total previsto.

138. De salientar que a execução desses papéis deve-se maioritariamente aos seguinte

factores: programação de emissões para o mês de Janeiro que não ocorreram em

decorrência da aprovação tardia do OGE e, consequentemente, da publicação da

legislação para o efeito; fraca procura dos investidores por títulos com

maturidades mais longas; reduzida liquidez dos bancos comerciais.

139. A colocação de Obrigações do Tesouro executadas obedeceu as seguintes

categorias: (i) Captação de Receitas para o Estado (Operações de Leilão e do Portal

Investidores); (ii) Regularização de Atrasados; (iii) Capitalização de Instituições

Públicas; (iv) Regularização do empréstimo junto ao BNA.

140. Relativamente aos desembolsos, previu-se um total de Kz 42,28 mil milhões contra

os Kz 20,43 mil milhões executados, representando um grau de execução de

apenas 48% do programado.

141. Neste sentido, ressalta-se que a fraca execução dos contratos de mútuo é

justificada pela burocracia e a morosidade no cumprimento das condições

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MINFIN 52

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

precedentes necessárias para entrada em vigor dos mesmos, factores que

dependem dos sectores.

Serviço da Dívida em Títulos e Obrigações do Tesouro

142. O serviço da dívida interna programado até 30 de Junho de 2018 corresponde à

Kz 1.667,59 mil milhões, dos quais cerca de Kz 1.398,06 mil milhões corresponde

ao pagamento de capital e Kz 269,53 mil milhões ao pagamento de juros e

comissões.

143. O serviço da dívida interna registou uma execução de 92%, comparativamente ao

programado no PAE.

144. A diferença deriva maioritariamente da perspectiva de emissão de BT durante o I

trimestre de 2018, aquando da elaboração do referido documento em 2017, que

não ocorreu, e a flutuação da taxa de câmbio que afecta directamente os títulos

indexados a esta variável (OT-TXC, OT-ME) e Contratos de Mútuo (expressos em

dólar).

Gráfico 13 – Serviço da Dívida Interna no II Trimestre 2018

(Em Percentual)

991,20

639,65

36,74

812,35 682,56

32,21

82%

107%

88%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

-

200,00

400,00

600,00

800,00

1 000,00

1 200,00

Bilhetes do Tesouro Obrigações do

Tesouro

Contratos de Mútuo

Kz

Mil m

ilh

ões

Programado Executado Grau de Execução

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MINFIN 53

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

145. Este grau de execução resultou da combinação do serviço dos Bilhetes do

Tesouro, Obrigações do Tesouro e Contratos de Mútuo.

Dívida Externa e Desembolsos

146. A estratégia de captação de recursos externos para o ano de 2018 foi delineada

com base nas directrizes do Orçamento Geral de Estado, respeitando os limites

orçamentais, consagrado tanto as fontes fiscais, parafiscais patrimonial e de

endividamento público.

147. O PAE previa a captação de recursos externos para financiamento dos projectos

inseridos no Programa de Investimento Público (PIP), com recurso às tradicionais

linhas de crédito com garantia de petróleo, e obrigações emitidas em moeda

estrangeira (Eurobonds), na ordem de Kz 1.959,04 mil milhões.

148. Neste contexto, no que concerne aos desembolsos efectivos, registados na

plataforma Debt Management Financing Analysis System (DMFAS), a análise

comparativa dos desembolsos programados, vis a vis os desembolsos efetivos e

executados, demonstra uma execução de 88% (Kz 987,63 mil milhões) em relação

ao montante programado no PAE 2018.

Gráfico 14 – Dívida Externa e Desembolsos

(Em Percentual)

30,43 45,65

513,48

128,55

183,65 220,38

29,35 17,19 53,82 123,29

723,62

40,36 96%

38%

10%

96%

394%

18%0%

100%

200%

300%

400%

500%

-

100,00

200,00

300,00

400,00

500,00

600,00

700,00

800,00

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

Gra

u d

e E

xecu

ção

Kz

mil m

ilh

ões

Programado (PAE) Executado Grau de Execução (PAE 2018)

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MINFIN 54

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Serviço da Dívida Externa

149. No âmbito da elaboração do PAE 2018 foram previstos para o I semestre

pagamentos de serviço de dívida externa na ordem de Kz 1.023,30 mil milhões.

150. A plataforma DMFAS registou pagamentos no total de Kz 868,51 mil milhões, que

corresponde a 85% do montante programado no PAE 2018, e 101% do total de Kz

862,76 mil milhões previsto no Plano de Caixa.

151. No que concerne ao pagamento das amortizações da dívida externa, foi pago um

valor total de Kz 645,57 mil milhões em relação ao valor projectado de Kz 735,99

mil milhões no PAE 2018, o que representa 88% do montante previsto para o

semestre e cerca de 96% do previsto no Plano de Caixa de Kz 672,79 mil milhões.

152. Quanto ao pagamento de juros, foi efectuado um montante total de Kz 206,11 mil

milhões, que corresponde cerca de 79% do programado no PAE 2018.

153. As despesas com as comissões cifraram-se em cerca de Kz 16,83 mil milhões que

corresponde 66% do montante previsto no PAE 2018 de Kz 25,55 mil milhões.

Gráfico 15 – Serviço da Dívida Externa no II Trimestre 2018

(Mil Milhões de Kwanzas)

735,99 672,79 645,57

261,75 187,39 206,11

25,55 2,58 16,83

1 023,30

862,76 868,51

-

200,00

400,00

600,00

800,00

1 000,00

1 200,00

PAE PC EXEC

Amortizações Juros Comissões Total

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MINFIN 55

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Stock da Dívida Interna e Externa

154. O stock da dívida governamental em Junho de 2018, estava composto por 57%

de dívida externa (Kz 9.840,70 mil milhões, equivalente a US$ 39,53 mil milhões) e

43% de dívida interna (Kz 7.449,31 mil milhões, equivalente a US$ 29,92 mil

milhões).

155. A dívida governamental totalizava Kz 17.290,01 mil milhões (US$ 69,45 mil

milhões).

156. O stock da dívida interna a 30 de Junho de 2018 posicionou-se em cerca de Kz

7.449,31 mil milhões.

157. As Obrigações do Tesouro em Moeda Nacional contribuíram com a maior fatia,

que corresponde a 77% do total (Kz 5.700,38 mil milhões), a seguir estavam as

Obrigações do Tesouro em Moeda Externa, com 12% (Kz921,87 mil milhões), os

Bilhetes do Tesouro com 8% (Kz 595,10 mil milhões) e os Contratos de Mútuo com

3% (Kz 231,96 mil milhões).

158. O stock da dívida governamental externa no final de Junho situou-se em torno de

Kz 9.840,70 mil milhões o equivalente à US$ 39,53 mil milhões.

159. Importa sublinhar igualmente a variação positiva do stock da dívida externa de

Abril para Maio. Isto explica-se pela emissão de Eurobonds registada no mês de

Maio, no montante de Kz 713,91 mil milhões, que equivale a US$ 3,00 mil milhões.

160. O stock da dívida pública em Junho de 2018 posicionou-se em Kz 18.386,44 mil

milhões, dos quais cerca de 94% correspondem a dívida governamental (Kz

17.290,01 mil milhões) e 6% à dívida das instituições públicas (Kz 1.096,44 mil

milhões), designadamente a TAAG e a Sonangol.

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MINFIN 56

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

VII. FLUXO FINANCEIRO DOS FUNDOS AUTÓNOMOS

161. O Quadro 28 apresenta os fluxos de entradas e saídas efectuadas durante o

período em análise, pelos fundos mais expressivos que recebem dotações do OGE,

que são caracterizados pela própria autonomia administrativa, financeira e

patrimonial.

162. É de realçar que a dinâmica contabilística apresentada pelos fundos requer a

validação e certificação dos saldos por auditores externos, isto para a

consolidação das suas contas e a circularização com parceiros que não se cinge

apenas a entes públicos e cuja contabilidade não obedecem exclusivamente aos

prazos dos relatórios trimestrais elaborados, colocando em causa o cumprimento

do exigido no nº. 3, do Artigo 63º da Lei 15/10.

163. As diferenças apresentadas nos relatórios trimestrais, em relação aos saldos entre

os períodos para fundos, são conciliadas em sede da elaboração da Conta Geral

do Estado, sendo que o Saldo do Exercício Anterior é igual ao Saldo Inicial do

Exercício Corrente.

Quadro 28 – Fluxo Financeiro as Entidades Autónomas

(Mil Milhões de Kwanzas)

N/O Instituições Saldo Final I

T2018

Fluxos em

Entradas

Fluxos em

Saídas

Saldo Final

II T2018

1 Fundo de Garantia de Crédito 25.672 540 450 25.762

2 Fundo Soberano de Angola 613.370 3.285 1.177 615.478

3 Caixa de Segurança Social/FAA 12.296 35.919 31.400 16.815

4 FADA 71 67 74 64

5 Fundo Nacional de Desenvolvimento 285.088 16.931 11.192 290.827

6 Caixa de Protecção Social MININT 190.458 19.440 9.294 200.604

7 Fundo Activo de Capital de Risco Angolano 2.780 36 391 2.425

8 Total Geral 1.129.735 76.218 53.978 1.151.975

Fonte: MINFIN.

164. O Fundo de Garantia de Crédito (FGC) continua a prosseguir com os seus

objectivos e finalidade, referidos no Decreto Presidencial n.º197/15, de 16 de

Outubro, onde obteve pedidos de emissão de garantias em diferentes sectores de

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MINFIN 57

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

actividade, nomeadamente agricultura, indústria transformadora, serviços de

apoio produtivo e materiais de construção.

165. No II Trimestre de 2018, o FGC em termos de receitas, obteve um fluxo de entradas

no valor de Kz 540 milhões, proveniente dos rendimentos com património próprio

nomeadamente, Juros sobre Bilhetes do Tesouro e de Depósitos Bancários,

Comissões de Garantias e Rendas de Imoveis.

166. Este fluxo de entradas, permitiu honrar compromissos na ordem dos Kz 450

milhões em despesas com pessoal, despesas diversas para o bom funcionamento

da instituição, bem como a valorização do capital humano.

167. O Fundo Soberano de Angola continua a desenvolver a estratégia de investimento

decretada pelo Executivo para a rentabilização do capital atribuído pelo Estado no

longo prazo.

168. No II Trimestre, o fluxo de entradas do FSDEA totalizou Kz 3.285 milhões, e serviu

para realizar despesas no valor de Kz 1.177 milhões, com pessoal, rendas,

auditorias e outros serviços técnicos especializados, e parte para amortizar dívidas

maioritariamente no exterior do País.

169. O quadro abaixo detalha os investimentos que o FSDEA tem na carteira em Private

Equity; a gestão de risco no mercado, que podem causar perdas nas carteiras de

investimento; risco de crédito, devidos os investimentos em títulos de renda fixa.

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MINFIN 58

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Quadro 29 – Private Equity do Fundo Soberano

(Mil Milhões de Kwanzas)

N/O Fundos Capital

Realizado

Valor Actual

Líquido

1 Fundo de Infraestrutura 273.108 304.915

2 Fundo Imobiliário 124.148 115.784

3 Fundo Agrícola 62.077 89.456

4 Fundo de Silvicultura 62.077 73.211

5 Fundo para o ramo da Saúde 99.306 95.674

6 Fundo Mineiro 62.077 59.816

7 Fundo de Capital Estruturado 62.077 61.804

8 Total Investido em Private Equity 744.870 800.660

Fonte: MINFIN.

170. Este risco resulta da possibilidade das condições do mercado (tais como preços e

taxas em referência) adjacentes às posições investidas em activos que flutuem

adversamente, causando consequentemente perdas na carteira.

Quadro 30 – Exposição do Risco de Mercado

Fonte: MINFIN.

171. Já o risco de crédito, resulta da possibilidade de incumprimento das obrigações

que as contrapartes têm com o FSDEA. A monitorização deste risco é feita

mediante o controlo dos ratings atribuídos aos instrumentos em carteira e níveis

máximos de concentração por sectores de crédito.

172. O Quadro que segue demonstra a melhoria verificada no perfil de crédito da

carteira durante o II trimestre, concretizada pelo aumento do peso dos títulos com

o grau de investimento em carteira.

N/O Classe Activo Exposições Factores de Risco

1 Acções 648 751 996 Preço das Acções

2 ETF 35 622 773 Preços

3 Divisas 90 861 123 Cambio

4 Fundos de Cobertura 130 352 729 Preços

5 Obrigações 717 743 670 Taxas de juros, Spread, Câmbio

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MINFIN 59

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Quadro 31 – Exposição do Risco de Mercado

(Em Percentual)

N/O Classificação de Crédito 29 de Junho 2018 30 de Março 2018

1 Grau de Investimento 77% 53%

2 Abaixo do Grau de Investimento 12% 30%

3 Não Classificado 11% 17%

4 Total Geral 100% 100%

Fonte: MINFIN.

173. No geral, quanto ao risco de crédito, não foi registada qualquer falência das

contrapartes, nem ultrapassagens dos limites estabelecidos.

174. Cabe realçar que as melhorias no perfil de risco de crédito deveram-se aos

investimentos que foram feitos em títulos do tesouro americano e que foram

financiados pelos desinvestimentos em títulos corporativos de baixa classificação

de crédito.

175. A Caixa de Segurança Social das FAA, continua a centrar as suas actividades

consignadas na modernização do sistema de Segurança Social das Forças

Armadas.

176. No II Trimestre de 2018, a CSS – FAA, obteve uma dotação que inclui as receitas

com rendimentos próprios, resultado de algumas aplicações, bem como das

Contribuições dos Militares, totalizando um fluxo de entradas no valor de Kz

35.919 milhões.

177. Com tais recursos, a CSS – FAA, honrou compromissos na ordem dos Kz 31.400

milhões, distribuídos em salários, pensões de reforma, despesas básicas de

funcionamento e despesas de investimentos com o intuito de melhorar a vida dos

militares.

178. O Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Agrário (FADA), é um veículo público de

financiamento do sector agrário, parte do Sistema Financeiro Nacional.

179. A missão exclusiva do FADA é fazer as finanças agrícolas funcionar para os

agricultores, estimulando os investimentos agrários, fortalecendo o sector

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MINFIN 60

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

agropecuário e contribuindo para a aceleração do desenvolvimento equilibrado e

sustentável.

180. No II Trimestre de 2018, o FADA obteve entradas no montante de Kz 67 milhões,

com origem em juros das OT´s e das aplicações em moeda externa, que serviu para

honrar compromissos com fornecedores e salários, impostos e serviços bancários

no valor de Kz 74 milhões, resultando num saldo de Kz 64 milhões.

181. O Fundo Nacional de Desenvolvimento (FND) é uma conta registada no Banco de

Desenvolvimento de Angola (BDA), com depósitos de fundos de Tesouro

Nacional.

182. O BDA apresenta as estatísticas e demonstrações financeiras das operações

realizadas, permitindo apurar recursos para o FND no valor de Kz 16.931 milhões,

que inclui transferências do Tesouro Nacional e remunerações Líquidas de

Comissões, tendo despesas no valor de Kz 11.192 milhões e finalizando o II

trimestre com um saldo de Kz 290.827 milhões.

183. As utilizações tiveram como objectivo a fortificação das despesas com

desenvolvimento, ligadas às actividades em sede do Fundo, bem como

desembolsos em créditos para o Programa ProJovem, para o fomento da

economia real.

184. A Caixa de Protecção Social do Ministério do Interior foi criada para captar e gerir

recursos, de forma a garantir o pagamento das prestações da protecção social

obrigatória dos funcionários do regime especial de carreiras do Ministério do

Interior, tais como Polícia Nacional, Serviço de Protecção Civil e Bombeiros,

Serviços Penitenciários e Serviço de Migração e Estrangeiros.

185. No II Trimestre de 2018, a Caixa Social do MININT obteve receitas no valor de Kz

19.440 milhões, com a origem nas diferentes fontes como Contribuições dos

Trabalhadores e Entidade Empregadora, Juros em Depósitos Bancários e de

Financiamentos, e Outros Proveitos.

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MINFIN 61

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

186. Tais receitas permitiram o pagamento de Kz 9.294 milhões em despesas

administrativas, despesas dos benefícios da Protecção Social, despesas de

investimento, para melhoramento da situação social dos trabalhadores.

187. O Fundo Activo de Capital de Risco Angolano (FACRA), foi criado para financiar as

MPME nacionais com elevado potencial e garantir o retorno rentável dos capitais

investidos, tendo em consideração os critérios de gestão de aplicação dos

investimentos.

188. Até ao final do II Trimestre de 2018, o FACRA gerou fluxos em entradas de recursos

no valor de Kz 36 milhões, tendo como origem reembolsos em investimentos

aplicados.

189. O FACRA realizou pagamentos em remunerações dos órgãos sociais, despesas em

publicidade e propagada, consultoria e auditorias no valor de Kz 391 milhões,

resultando no saldo para o período em análise no valor de Kz 2.425 milhões,

acumulando o saldo do período anterior.

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MINFIN 62

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

GLOSSÁRIO

Activo Circulante - Disponibilidades de numerário, recursos a receber, antecipações de

despesa, bem como outros bens e direitos pendentes ou em circulação, realizáveis até o

término do exercício seguinte.

Activo Patrimonial - Conjunto de valores e créditos que pertencem a uma entidade.

Activo Permanente - Bens, créditos e valores cuja mobilização ou alienação dependa de

autorização legislativa.

Activo Realizável a Longo Prazo - Direitos realizáveis normalmente após o término do

exercício seguinte.

Actividades Permanentes - Componente do Orçamento de Funcionamento referente à

actividade básica dos órgãos que integram a Administração do Estado ou estejam sob a

sua tutela.

Ajuste Orçamental - Alterações às dotações inicialmente inscritas no OGE.

ARO - Antecipação de Receitas Orçamentais.

Balanço - Demonstrativo contabilístico que apresenta, num dado momento, a situação

do património da entidade pública.

Balanço Financeiro - demonstrará a receita e a despesa orçamental, bem como os

pagamentos e recebimentos de natureza extra-orçamental, conjugados com o saldo em

espécie proveniente do exercício anterior e os que se transferem para o exercício

seguinte.

Balanço Patrimonial - O balanço patrimonial é uma demonstração contabilística que tem

por finalidade apresentar a posição contabilística financeira e económica de uma

entidade em determinada data, representando uma posição estática (posição ou

situação do património em determinada data).

Balanço Orçamental - é a demonstração contabilística pública que discrimina o saldo das

contas de receitas e despesas orçamentais, comparando as parcelas previstas e fixadas

com as executadas.

A

B

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MINFIN 63

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Balancete - É um instrumento para verificar se os lançamentos contabilísticos realizados

no período estão correctos. Este instrumento, embora de muita utilidade, não detectará

toda amplitude de erros que possam existir, nos lançamentos contabilísticos.

Cabimentação - É o acto emanado pela autoridade competente que consiste em se

deduzir do saldo de determinada dotação do orçamento a parcela necessária a realização

da despesa aprovada e que assegura ao fornecedor que o bem ou serviço é pago, desde

que observadas as condições acordadas.

Categoria Económica - Elemento agregador de naturezas de receita/despesa com o

mesmo objecto.

Classificação Funcional - Classificação da despesa de acordo com a área de acção

governamental que ela permite atingir.

Classificação das Contas Públicas - Agrupamento das contas públicas segundo a

extensão e compreensão dos respectivos termos. Extensão de um termo é o conjunto

dos indivíduos ou objectos designados por ele; compreensão desse mesmo termo é o

conjunto das qualidades que ele significa, segundo a lógica formal. Qualquer sistema de

classificação, independentemente do seu âmbito de actuação (receita ou despesa),

constitui instrumento de planeamento, tomada de decisões, comunicação e controlo.

Défice orçamental/Défice - Considera-se défice orçamental quando o saldo orçamental

é negativo, isto é, as despesas superam as receitas públicas.

Despesa Cabimentada - Corresponde ao total da despesa para o qual existe nota de

cabimentação emitida. Sendo que por cabimentação da despesa se deve entender o acto

pelo qual autoridade competente deduz do saldo de determinada dotação do

orçamento a parcela necessária à realização da despesa aprovada.

Despesas Corrente - Classificam-se aqui as despesas ligadas à manutenção ou operação

de serviços anteriormente criados, bem como transferências com igual propósito.

Enquadram-se aqui as despesas de carácter operacional, decorrentes das acções

C

D

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MINFIN 64

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

desenvolvidas pelo organismo no cumprimento de sua missão institucional, como por

exemplo, pagamento de pessoal e as contribuições do empregador, a aquisição de

materiais de uso corrente (bens) e a contratação de serviços para o funcionamento do

organismo ou ainda as transferências a serem utilizadas, pelo organismo destinatário, em

despesas desta natureza.

Despesa de Capital - Despesas destinadas à formação ou aquisição de activos

permanentes, à amortização da dívida, à concessão de financiamentos ou constituição

de reservas, bem como transferências efectuadas com igual propósito.

Despesa Liquidada - Corresponde ao total da despesa para com o qual se procedeu já à

verificação do direito do credor, com base nos títulos e documentos comprovativos do

respectivo crédito.

Demonstração da Variação Patrimonial - Evidenciará as alterações verificadas no

património, resultantes ou independentes da execução orçamental, e indicará o

resultado patrimonial do exercício.

Execução Financeira - Utilização dos recursos financeiros visando atender à realização

dos subprojectos e/ou subactividades, atribuídos às unidades orçamentárias.

Exercício Financeiro - Período que corresponde à execução orçamental e coincide com o

ano civil.

Execução Orçamental das Despesa - Utilização dos créditos consignados no Orçamento

Geral do Estado e nos créditos adicionais, visando à realização dos subprojectos /

subactividades atribuídos às unidades orçamentárias.

Fonte de Recurso - A Fonte de recurso identifica quer a origem quer o destino das

receitas. A mesma classificação quando utilizada para caracterizar as despesas, visa

identificar a origem dos recursos que suportam as mesmas.

Função do Estado - Classifica as despesas de acordo com a área da sociedade que a acção

governamental pretende atingir.

E

F

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MINFIN 65

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Liquidação da Despesa - É a verificação do direito do credor, fase em que a dívida é

efectivamente assumida, com base nos títulos e documentos comprovativos do

respectivo crédito.

Natureza - Classificação da receita/despesa de acordo com a natureza económica da

mesma, identificando claramente o objecto da receita/despesa.

Nota de Lançamento - Permite registar eventos contabilísticos não vinculados a

documentos específicos (SIGFE).

Orçamento Ajustado - Créditos orçamentais que reflectem os ajustes efectuados ao

Orçamento Inicial.

Orçamento Aprovado/Inicial - Créditos iniciais aprovados pela Assembleia Nacional e

instituídos pela Lei Orçamental.

Orçamento de Funcionamento - Componente do Orçamento referente à actividade

básica dos órgãos que integram a Administração do Estado ou estejam sob a sua tutela,

bem como projectos e programas específicos que não se enquadram no Programa de

Investimentos Públicos (PIP).

Órgão Dependente (OD) - Unidade administrativa dos órgãos ou de serviços da

Administração do Estado ou da Administração Autárquica, fundos e serviços autónomos,

instituições sem fins lucrativos financiadas maioritariamente pelos poderes públicos ou a

segurança social, que constituem as unidades orçamentais.

Órgão do Governo - São os departamentos ministeriais, governos provinciais, órgãos

sectoriais e não sectoriais através dos quais o Estado cumpre as atribuições definidas na

Constituição.

L

N

O

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MINFIN 66

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Órgãos de Soberania - São órgãos de soberania o Presidente da República, Assembleia

Nacional e os Tribunais. A formação, a composição, a competência e o funcionamento

dos órgãos de soberania são os definidos na Constituição.

Ordem de Saque - É um instrumento de pagamento de utilização exclusiva do Estado,

que possibilita a realização da fase de pagamento da despesa pública.

Passivo Circulante – Depósitos - restos a pagar, antecipações de receita, bem como

outras obrigações pendentes ou em circulação, exigíveis até o término do exercício

seguinte.

Património Liquido - Capital autorizado, as reservas de capital e outras que forem

definidas, bem como o resultado acumulado e não destinado

Património Público - Conjunto de bens à disposição da coletividade.

Programa de Investimentos Públicos (PIP) - Programa de investimento com vista à

criação, reabilitação, ampliação, manutenção ou renovação das capacidades de

prestação de serviços e fornecimento de bens pela administração pública directa ou pela

administração pública indirecta do Estado. Não se integram no conceito de investimento

público os gastos de natureza corrente aplicados à manutenção e reparações normais e

cíclicas dos empreendimentos.

Programa Específico - Programa que traduz uma prioridade do governo, definido em

âmbito e em tempo de execução, mas que apesar de não constituir actividade básica da

unidade orçamental não integra o Programa de Investimentos Públicos.

Proposta Orçamental (N+1) - Valor da proposta de orçamento para o ano N+1, registada

no SIGFE.

Receita Ajustada - Previsão de receita que reflecte a revisão da receita inicialmente

estimada.

P

R

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MINFIN 67

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Receita de Capital - Refere-se às receitas provenientes da realização de recursos

financeiros oriundos de operações de crédito e da conversão em espécie de bens e de

direitos.

Receita Corrente - Refere-se às receitas que se renovam em todos os períodos financeiros

designadamente, receitas tributárias, patrimoniais, de serviços ou ainda transferências

recebidas.

Receita Inicial - Previsão de receita aprovada pela Assembleia Nacional.

Restos a Pagar – As despesas cabimentadas, liquidadas e não pagas até ao encerramento

do exercício financeiro, após devidamente reconhecidas pela autoridade competente.

Saldo Corrente - Representa o valor da diferença entre a receita corrente e a despesa

corrente.

Saldo de Capital - Representa o valor da diferença entre a receita de capital e a despesa

de capital.

Saldo Orçamental - Representa o valor da diferença entre receitas do Estado e despesas

do Estado.

Superavit orçamental - Considera-se superavit orçamental quando o saldo orçamental é

positivo, isto é, quando as receitas superam as despesas públicas.

Taxa de Execução (Projecção Linear) - Indicador, em percentagem, do resultado da taxa

de execução para o presente exercício económico tomando por referência a projecção

linear da Despesa Paga.

Taxa de Execução Efectiva (Despesa Liquidada) - Indicador, em percentagem, resultante

da relação entre a despesa liquidada no período em análise, para uma dada rúbrica de

despesa e o orçamento inicial.

Taxa de Execução Efectiva (Despesa Paga) - Indicador, em percentagem, resultante da

relação entre a despesa paga no período em análise, para uma dada rúbrica de despesa

e o orçamento inicial.

S

T

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MINFIN 68

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Taxa de Execução Efectiva da Receita - Indicador, em percentagem, resultante da relação

entre a receita arrecadada no período em análise, para uma dada rúbrica de receita e a

previsão inicial.

Taxa de Execução Padrão - Indicador, em percentagem, que apresenta a taxa de execução

esperada para o período em análise tomando por hipótese uma execução linear.

Unidade Orçamental (UO) - Órgão do Estado ou da Autarquia, ou o conjunto de órgãos,

ou de serviços da Administração do Estado ou da Administração Autárquica, fundos e

serviços autónomos, instituições sem fins lucrativos financiadas maioritariamente pelos

poderes públicos e a segurança social a quem foram consignadas dotações orçamentais

próprias.

Variação Homóloga - Variação relativa (em valor percentual) do valor do ano em análise

face ao valor em idêntico período do ano anterior.

U

V

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MINFIN 69

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

ANEXOS

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MINFIN 70

Relatório de Balanço da Execução do OGE

II Trimestre de 2018

Quadro Explicativo das Contas de Interferências E Mutações Patrimoniais Activas e Passivas

QUADRO EXPLICATIVO DAS CONTAS DE INTERFERÊNCIAS E MUTAÇÕES PATRIMONIAIS ACTIVAS E PASSIVAS

1 INTERFERÊNCIAS ACTIVAS E

PASSIVAS

ORÇAMENTAL

Referem-se as operações de carácter financeiro que envolvem mais de um Órgão

Dependente, tais como as operações das linhas de crédito, nas quais a despesa ou a receita

orçamental está prevista num OD e a gestão da respectiva dívida em outro OD. Entretanto,

os valores se anulam contabilisticamente em cada operação por serem iguais. Isso se dá em

função do SIGFE contabilizar simultaneamente os factos contabilísticos em todas Unidades

afectadas por tais facto.

EXTRA

Esse grupo serve também para registar eventuais ajustes de saldos de natureza financeira

ainda não incorporados ao SIGFE e detectados ao longo do exercício. Tais saldos não anulam

entre si, por serem tratados de forma individual ao nível de cada OD.

2

MUTAÇÕES PATRIMONIAIS

ACTIVAS (referem-se aos reflexos

dos registos contabilísticos dos

factos que provocam variação

positiva nos activos e passivos e

podem ser de natureza orçamental

e extra-orçamental).

ORÇAMENTAL

Quando estão no contexto da execução orçamental, por exemplo a aquisição de bens de

capital ou a amortização de obrigações previstas no orçamento. Nessa condição, há uma

variação patrimonial positiva pelo registo da incorporação dos componentes do activo ou

pela baixa dos passivos via extinção da obrigação. Assim é feito o registo contabilístico no

grupo das mutações activas para compensar o valor lançado como despesa orçamental, sem

afectar o resultado patrimonial do exercício por uma despesa que é exclusivamente

orçamental.

EXTRA

Quando não estão no contexto da execução orçamental, por exemplo a incorporação de

bens de capital ou a baixa das obrigações não previstas no orçamento, tais como o

recebimento de um bem como doação ou o cancelamento de uma obrigação. Assim é feito

o registo contabilístico nesse grupo e por consequência afecta somente o resultado

patrimonial do exercício.

3

MUTAÇÕES PATRIMONIAIS

PASSIVAS (referem-se aos reflexos

dos registos contabilísticos dos

factos que provocam variação

negativa nos activos e passivos e

podem ser de natureza orçamental

e extra-orçamental)

ORÇAMENTAL

Quando estão no contexto da execução orçamental da receita, por exemplo, a alienação de

bens de capital ou a contratação de obrigações previstas no orçamento. Nessa condição, há

uma variação patrimonial negativa pelo registo do abate dos componentes do activo ou

pela incorporação de passivos. Assim é feito o registo contabilístico no grupo das mutações

passivas para compensar o valor lançado como receita orçamental sem afectar o resultado

patrimonial do exercício, por uma receita que exclusivamente orçamental.

EXTRA

Quando não estão no contexto de execução orçamental, por exemplo, o abate de bens de

capital ou a incorporação de obrigações não previstas no orçamento, tais como a concessão

de um bem a título de doação ou a recuperação de uma obrigação anteriormente cancelada.

Assim é feito o registo contabilístico nesse grupo e por consequência afecta somente o

resultado patrimonial do exercício.