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RELATÓRIO DE AUDITORIA DE GESTÃO PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL EXERCÍCIO 2015

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RELATÓRIO

DE

AUDITORIA DE GESTÃO

PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL

EXERCÍCIO 2015

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Supremo Tribunal Federal Secretaria de Controle Interno

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EQUIPE DE TRABALHO

Gabinete da Secretaria de Controle Interno

Jacob Barreto de Sales (Secretário de Controle Interno) Leandro Matos de Almeida Ramos Márcio Pereira de Souza.

Coordenadoria de Auditoria e Fiscalização

Nilo Lima Gomes

Coordenadoria de Avaliação da Gestão

Heloisa de Almeida Nunes

Seção de Fiscalização e de Avaliação de Governança:

Marcio Felix de Lira, Rafael Muniz Murta, Valeska de Almeida Castro. Seção de Auditoria:

Cynélia Fernanda de Oliveira Castanho, Guilherme Figueiredo Oliveira França, Sandro José Hayakawa Cunha, Fabrício Ricardo do Rêgo Alves e Silva. Seção de Análise de Licitações, Contratos e Gestão Contratual:

Alessandra da Costa Espírito Santo, Mônica Mendes Soares, Marcos Lopes Meira, Juliana Santos Sombra Oliveira.

Seção de Avaliação da Execução Contratual:

Alessandro Barbosa de Lima; Francisco Sandoval Barbosa da Silveira; Leonora Campos Alcântara.

Seção de Fiscalização Orçamentária e Contábil:

Tiago Rodrigues Vieira Amâncio, Raphael Yani Martins Neto, Marco Antônio Miranda Netto, Severino Duarte Amaral.

Seção de Análise de Atos de Gestão de Pessoal:

Karla Araripe Coelho de Almeida, Rafaela de Melo Pimentel, Josilene Bispo Pinheiro Cabral, Gicelia Oliveira da Silva, Marcos Moreira Nunes.

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LISTA DE SIGLAS

A3P Agenda Ambiental da Administração Pública

AGE Assessoria de Gestão Estratégica

ASTRIFE Associação dos Servidores do Supremo Tribunal Federal

CGAA Comissão Gestora da Agenda Ambiental (no STF)

CJF Conselho de Justiça Federal

COSO Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission

EXCONSEIL Conseil de L’Europe

GAO General Accounting Office

IPCA Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo

IPTU Imposto Predial e Territorial Urbano

LDO Lei de Diretrizes Orçamentária

MRE Ministério da Relações Exteriores

PAACI Plano Anual de Atividades de Controle Interno

PJE Processo Judical Eletrônico

PLS Plano de Logística Sustentável

QACI Questionário de Avaliação de Controles Internos

RIP Registro Imobiliário Patriominial

SAF Secretaria de Administração e Finanças

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SCI Secretaria de Controle Interno

SEG Secretaria de Segurança (do STF)

SEI Sistema Eletrônico de Informações (do STF)

SGM Secretaria de Gestão do STF-Med (do STF)

SGP Secretaria de Gestão de Pessoas (do STF)

SGPT Sistema de Gestão de Postos de Trabalho

SGRH Sistema de Gesão de Recursos Humanos

SIAFI Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal

SIS Secretaria de Sistemas Integrados de Saúde (do STF)

SOF Secretaria de Orçamento Federal

SPU Superintendência do Patrimônio da União

STF Supremo Tribunal Federal

STI Secretaria de Tecnologia da Informação

STJ Superior Tribunal Federal

STN Secretaria do Tesouso Nacional

TCU Tribunal de Contas da União

UPC Unidades Prestadoras de Contas

VPD Variação Patrimonial Diminutiva

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Percentual de Implementeção das Recomend ações ........................................... 1 7

Figura 2 - Resultado do QACI ...................... .......................................................................... 18

Figura 3 – Resultados – Componente Informação e Com unicação .................................... 18

Figura 4 – Resultados – Componente Monitoramento .. ....................................................... 19

Figura 5 - Resultado do QACI ...................... .......................................................................... 22

Figura 6 - Percentual de Implementação das Recomen dações .......................................... 2 4

Figura 7 - Valores Estimados de Procedimentos Licit atórios - 2015 .................................. 2 8

Figura 8 – Valores para Dispensa e Inexigibilidade ............................................................. 28

Figura 9 - Percentual de Implementação das Recomend ações ........................................... 3 0

Figura 10 - Percentual de Implementações das Recome ndações ....................................... 33

Figura 11 – Percentual de Implementação das Recomen dações ........................................ 39

Figura 12 – Processos de Admissão, Aposentadoria, P ensão e Vacância ......................... 53

Figura 13 – Percentual de Implementação das Recomen dações ........................................ 54

Figura 14 – Percentual de Implementação das Recomen dações ........................................ 62

Figura 15 – Percentual de Implementação das Recomen dações ........................................ 64

Figura 16 – Status das Recomendações .............. ................................................................. 65

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Status das Recomendações Monitoradas ... ....................................................... 16

Tabela 2 - Status das Recomendações Monitoradas ... ........................................................ 23

Tabela 3 - Status das Recomendações Monitoradas ... ........................................................ 30

Tabela 4 - Status das Recomendações Monitoradas ... ........................................................ 33

Tabela 5 - Execução Orçamentária do Supremo Tribuna l Federal em 2015 ....................... 35

Tabela 6 - Status das Recomendações Monitoradas ... ........................................................ 39

Tabela 7 - Créditos Concedidos por Destaque em 2015 ...................................................... 43

Tabela 8 – Relação de imóveis funcionais da União s ob responsabilidade do STF .......... 47

Tabela 9 – Status das Recomendações Monitoradas ... ....................................................... 49

Tabela 10 - Status das Recomendações Monitoradas .. ....................................................... 54

Tabela 11 - Status das Recomendações Monitoradas .. ....................................................... 61

Tabela 12 - Status das Recomendações Monitoradas .. ....................................................... 64

Tabela 13 - Status das Recomendações Expedidas por Unidade Fiscalizada ................... 68

Tabela 14 – Status das Recomendações Expedidas pela SCI em 2015 .............................. 69

Tabela 15 – Status das Recomendações Monitoradas - Geral ............................................ 70

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 9

1. GOVERNANÇA CORPORATIVA ............................ ......................................................... 11

1.1. Avaliação dos Objetivos Estratégicos e dos Indicado res de Desempenho ............ 11

1.2. Avaliação de Controles Internos da Gestão ......... ..................................................... 15

1.3. Avaliação Geral ................................... ........................................................................ 22

2. POLÍTICA DE ACESSIBILIDADE ........................ ............................................................ 22

2.1. Acessibilidade no Supremo Tribunal Federal ........ ................................................... 23

2.2. Avaliação Geral ................................... ........................................................................ 24

3. POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE ...................... ......................................................... 25

3.1. Implantação da Agenda Ambiental da Administração Pú blica (A3P) no STF ......... 25

3.2. Avaliação Geral ................................... ........................................................................ 26

4. GESTÃO DE COMPRAS E CONTRATAÇÃO ................... ............................................... 26

4.1. Avaliação da Gestão de Compras e Contratações ..... .............................................. 26

4.2. Avaliação Geral ................................... ........................................................................ 34

5. GESTÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA, PATRIMONIAL E CONT ÁBIL .................... 35

5.1. Avaliação da Gestão Orçamentária .................. ......................................................... 35

5.2. Avaliação da Gestão das Transferências Concedidas . ............................................ 42

5.3. Avaliação dos Passivos Assumidos sem Prévia Previsã o Orçamentária de Créditos ou de Recursos............................ ............................................................................ 44

5.4. Avaliação da Gestão do Patrimônio Imobiliário ..... ................................................... 45

5.5. Avaliação dos Controles Internos Relacionados à Ela boração das Demonstrações Contábeis e de Relatórios Financeiros ............. .................................................................... 50

5.6. Avaliação da Observância da Ordem Cronológica dos P agamentos ...................... 51

5.7. Avaliação Geral ................................... ........................................................................ 52

6. GESTÃO DE PESSOAS ................................. .................................................................. 52

6.1. Legislação sobre Admissão, Remuneração, Cessão e Re quisição de Pessoal, Concessão de Aposentadorias, Reformas e Pensões ... ...................................................... 53

6.2. Adequabilidade da Força de Trabalho da Unidade fren te às suas Atribuições ...... 55

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6.3. Qualidade dos Registros no Sistema de Gestão de Rec ursos Humanos ............... 56

6.4. Controle para Identificar e Tratar as Acumulações I legais de Cargos .................... 59

6.5. Plano de Substituição de Terceirizados ............ ........................................................ 59

6.6. Avaliação Geral ................................... ........................................................................ 60

7. GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - TI .......... ............................................ 61

7.1. Política de Aquisição e Desenvolvimento de Software s no STF ............................. 61

7.2. Avaliação Geral ................................... ........................................................................ 63

8. GESTÃO DE SAÚDE ................................... .................................................................... 63

8.1. Gestão Financeira do STF-Med ...................... ............................................................ 63

8.2. Avaliação Geral ................................... ........................................................................ 66

ENCAMINHAMENTO .................................... ........................................................................... 66

ANEXO I – RECOMENDAÇÕES MONITORADAS ............... ................................................... 68

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INTRODUÇÃO

O presente Relatório de Auditoria de Gestão trata dos exames sobre a governança e os atos e fatos da gestão orçamentária, financeira, patrimonial, operacional e contábil referentes ao exercício de 2015, sob a responsabilidade dos dirigentes do Supremo Tribunal Federal - STF, em consonância com os artigos 70 e 74 da Constituição Federal, bem como em atendimento aos conteúdos gerais e específicos fixados pela Instrução Normativa TCU nº 63/2010, alterada pela Instrução Normativa TCU nº 72/2013, e pelas Decisões Normativas TCU nº 146/2015 e nº 147/2015, além das orientações dispostas na Portaria TCU nº 321/2015.

Conforme o disposto no § 1º do art. 10 da Decisão Normativa nº 147/2015, a Secretaria de Controle Interno – SCI utilizou as técnicas usuais de auditoria pública, envolvendo, entre outras, análise documental, entrevistas com gestores, conferência de cálculos, exame de registros, inspeção física e aplicação de questionário.

O conteúdo deste relatório decorre das ações de controle realizadas pela SCI durante o exercício sob análise, das conclusões da auditoria anual de contas, dos conteúdos indicados no Anexo II da Decisão Normativa n.° 147/2015 e da análise do Relatório de Gestão do exercício de 2015 dos gestores do STF.

As informações sobre a avaliação da governança e da gestão estão estruturadas em oito capítulos:

1. Governança Corporativa; 2. Política de Acessibilidade; 3. Política de Sustentabilidade; 4. Gestão de Compras e Contratações; 5. Gestão Orçamentária, Financeira, Patrimonial e Contábil; 6. Gestão de Pessoas; 7. Gestão de Tecnologia da Informação – TI; 8. Gestão de Saúde.

No Capítulo 1, são avaliados os objetivos estratégicos, os indicadores de desempenho e o funcionamento dos controles internos no âmbito organizacional.

O Capítulo 2 trata das condições de acessibilidade das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida aos edifícios e aos serviços disponibilizados de forma presencial no STF.

O Capítulo 3 destaca a Política de Sustentabilidade avaliando o estágio de cumprimento das metas e das ações previstas no plano de trabalho para a implementação da Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P) no STF.

O Capítulo 4 apresenta a avaliação da conformidade e da eficiência dos atos administrativos relacionados às compras e às contratações do exercício de 2015. Aborda também os controles internos administrativos relacionados a esses processos e a utilização de critérios de sustentabilidade ambiental.

O Capítulo 5 relata a avaliação da gestão orçamentária, financeira, patrimonial e contábil, principalmente quanto: à gestão das transferências concedidas; aos passivos assumidos sem prévia previsão orçamentária de créditos ou de recursos; à gestão do patrimônio imobiliário; aos controles internos relacionados à elaboração das

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demonstrações contábeis e de relatórios financeiros; e se o STF está observando a ordem cronológica quando efetua os pagamentos.

O Capítulo 6 versa sobre a gestão de pessoas, principalmente quanto: ao sistema corporativo utilizado para inserção de registros funcionais; à adequabilidade da força de trabalho; à avaliação dos controles internos estabelecidos para evitar as acumulações ilegais de cargos; ao plano de substituição de terceirizados; à observância da legislação da área de gestão de pessoas; e ao adicional de padrão judiciário dos servidores PJ.

O Capítulo 7 aborda a gestão da Tecnologia da Informação em relação à política de aquisição e desenvolvimento de softwares.

O Capítulo 8 retrata como a gestão financeira do Plano de Saúde dos servidores do STF (STF-Med) se encontra.

Destaca-se que o item Avaliação da gestão da UPC sobre as renúncias de receitas praticadas, especialmente sobre: estrutura de controles internos administrativos instituída pela UPC para gerenciamento das renúncias e verificação dos reflexos esperados nas políticas públicas; e avaliação da estrutura da UPC para tratamento das prestações de contas de renúncias de receitas previsto na Decisão Normativa n° 147/2015 – TCU não foi abordado neste relatório, visto que o STF não é ente arrecadador de impostos ou contribuições.

No que tange à avaliação da conformidade do Relatório de Gestão do exercício de 2015, verificou-se a adequação das peças quanto aos padrões de organização, forma e conteúdo definidos pela DN-TCU nº 146/2015 e pela Portaria-TCU nº 321/2015. Esse Relatório foi encaminhado à Corte de Contas, por meio do sistema e-Contas, dentro do prazo estabelecido na Decisão Normativa n° 146/2015.

No Anexo I deste Relatório são apresentadas as fiscalizações executadas, as recomendações e os seus respectivos status. Além disso, estão à disposição dessa Corte de Contas os respectivos relatórios e os papéis de trabalho que fundamentaram as conclusões da auditoria anual de contas.

Registre-se que nos termos da Decisão Normativa n.º 147/2015 – TCU1, não será constituído processo de contas do STF exercício de 2015.

1 § 2º Os responsáveis pelas unidades prestadoras de contas não relacionadas no Anexo I não terão as contas do exercício de 2015 julgadas pelo Tribunal, salvo se houver determinação específica do ministro relator das contas da unidade para constituição de processo de contas do referido exercício para julgamento.

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1. GOVERNANÇA CORPORATIVA

A governança no setor público pode ser descrita como um sistema pelo qual

a gestão das organizações é avaliada, dirigida e monitorada. Envolve os relacionamentos entre a sociedade, a alta administração, os servidores ou colaboradores e os órgãos de controle.

Nesse contexto, a SCI deve avaliar os mecanismos de governança adotados pelo STF com o objetivo de indicar melhorias e correções para as deficiências detectadas.

Para fins de avaliação da governança, esta Secretaria examinou os objetivos estratégicos, os indicadores de desempenho e o funcionamento dos controles internos no âmbito organizacional.

1.1. AVALIAÇÃO DOS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E DOS INDICADORES DE DESEMPENHO

Com o objetivo de avaliar os indicadores de desempenho institucionais previstos no Planejamento Estratégico do STF (Ciclo 2015-2020), segundo os requisitos estabelecidos na Decisão Normativa TCU 147/2015, executou-se Auditoria, constante do Processo SEI 4400/2016.

Em complemento a esse trabalho, procedeu-se ao monitoramento das recomendações decorrentes da Fiscalização 03/2015-SCI (Processo Administrativo nº 356.356, SEI 3154/2016), que foi realizada com o objetivo de verificar o alcance dos objetivos estratégicos e avaliar os indicadores de desempenho institucionais previstos no Planejamento Estratégico - Ciclo 2012/14.

Desse modo, o desenvolvimento deste item do relatório seguirá o seguinte roteiro:

1. Resultados da avaliação dos indicadores de desempenho institucionais previstos no Planejamento Estratégico do STF (Ciclo 2015-2020); e

2. Resultados do monitoramento das recomendações decorrentes da Fiscalização 03/2015 – Avaliação dos objetivos estratégicos e dos indicadores de desempenho institucionais – ciclo 2012/2014.

Avaliação dos indicadores de desempenho institucion ais – Planejamento Estratégico do STF (ciclo 2015/2020)

No tocante à avaliação dos indicadores de desempenho institucionais, foram contemplados os seguintes quesitos:

• Capacidade de representar, com a maior proximidade possível, a situação que a Administração pretende medir e de refletir os resultados das intervenções efetuadas na gestão;

• Capacidade de proporcionar medição da situação pretendida ao longo do tempo, por intermédio de séries históricas;

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• Confiabilidade das fontes de dados utilizados para o cálculo do indicador, avaliando, principalmente, se a metodologia escolhida para a coleta, processamento e divulgação é transparente e reaplicável por outros agentes, internos ou externos ao Tribunal;

• Facilidade de obtenção dos dados, elaboração do indicador e compreensão dos resultados pelo público em geral;

• Razoabilidade dos custos de obtenção do indicador em relação aos benefícios para a melhoria da gestão do Tribunal.

Como metodologia para a execução dos trabalhos, foram adotadas as técnicas usualmente utilizadas em auditoria pública, com destaque para entrevistas com gestores, verificação de sistemas e análise documental.

Conforme disposto no Relatório de Gestão, item 2.1, o novo Planejamento Estratégico do STF, aprovado na Sessão Administrativa de 6/12/2015, tem sua execução prevista para os exercícios de 2015 a 2020.

Foram definidos dez objetivos estratégicos, 19 metas e 19 indicadores, todos amplamente discutidos e gerados a partir de Reuniões de Avaliação da Estratégia (RAEs), com a participação de gestores das diversas áreas do Tribunal, sob a coordenação da Assessoria de Gestão Estratégica - AGE.

As metas estratégicas e seus respectivos indicadores foram definidos, considerando cinco temas: “Prestação jurisdicional”, “Transparência”, “Articulação institucional”, “Estrutura e infraestrutura” e “Recursos”.

Na criação dos indicadores, buscou-se alinhá-los aos temas e aos respectivos objetivos definidos durante a elaboração do Planejamento Estratégico do STF – Ciclo 2015/2020. Dessa forma, partiu-se da premissa de que esses indicadores fossem capazes de mensurar e de refletir os resultados dos projetos estratégicos.

Ressalta-se que, conforme divulgado no Relatório de Gestão, o ano de 2015 foi dedicado à construção do novo Planejamento Estratégico. A aprovação do Plano Estratégico ocorreu no final do exercício, e, em decorrência disso, não houve apuração dos resultados referentes aos indicadores propostos nesse novo plano.

Dessa forma, a avaliação dos resultados referentes ao exercício de 2015 ficou prejudicada e, por isso, neste primeiro momento, a equipe de fiscalização optou por restringir a análise à verificação da adequação dos indicadores aos requisitos estabelecidos pelo Tribunal de Contas da União.

Com base nas informações apresentadas no Relatório de Gestão (item 2.1), na intranet no item Gestão Estratégica e no diretório (drive T:) utilizado para o gerenciamento dos indicadores, foram avaliados, de forma crítica, todos os indicadores utilizados pela Administração do Tribunal.

Preliminarmente, informa-se que o Índice de Consolidação dos Sistemas do Processo Judicial em Plataforma Única – ICSPJPU não foi objeto de análise, tendo em vista a publicação da Resolução 578/2016, que institui o Sistema Processo Judicial Eletrônico - PJE como o sistema informatizado de constituição e tramitação de processos judiciais no STF. Esse fato inviabilizou a utilização desse indicador, conforme justificativa da Secretaria de Tecnologia da Informação do STF - STI extraída de planilha de acompanhamento da AGE.

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Quanto à capacidade de representar, com a maior proximidade possível, a situação que o STF pretende medir e de refletir os resultados das intervenções efetuadas na gestão, de modo geral, a maioria dos indicadores obteve avaliação satisfatória pela equipe de fiscalização.

Entretanto, não ficou demonstrado no Indicador de Matérias Veiculadas em Mídia Espontânea – IMVE como se dará a intervenção dos gestores quando do não alcance da meta, visto que a própria área responsável considera a avaliação subjetiva e não há, em tese, possibilidade de a Administração intervir na qualidade das matérias publicadas por fontes externas ao STF.

Quanto à capacidade de proporcionar medição da situação pretendida ao longo do tempo, por intermédio de séries históricas, verificou-se que em virtude de criação, modificação e até descontinuidade de indicadores em relação ao planejamento estratégico anterior, o acompanhamento dos resultados por meio de séries históricas se tornou prejudicado.

No entanto, a análise dos atuais indicadores, demonstrou que, de modo geral, é possível o acompanhamento de seus resultados por meio de séries históricas.

Ressalta-se que a obrigatoriedade da divulgação das séries históricas referentes aos resultados dos indicadores foi objeto de recomendação emitida por meio do Relatório de Fiscalização 03/2015 (Processo 356.356, Fls. 13-41, SEI 3154/2016).

Destaca-se que a coleta de dados das variáveis necessárias à medição dos indicadores ocorre de modo periódico, com intervalos trimestrais ou mensais em alguns casos. Essa metodologia - aliada à existência das Reuniões de Avaliação da Estratégia - RAEs, para acompanhamento dos resultados e das séries históricas - facilita a tomada de decisões de modo tempestivo.

Em relação à confiabilidade das fontes de dados utilizados para o cálculo do indicador, a equipe de fiscalização não pode realizar os procedimentos atinentes à avaliação da confiabilidade, visto que os resultados dos indicadores não foram divulgados. Essa atividade será realizada quando da análise dos resultados divulgados na prestação de contas referente ao exercício de 2016.

Quanto à facilidade de obtenção dos dados, elaboração do indicador e de compreensão dos resultados pelo público em geral, entende-se que de modo geral, a obtenção dos dados é facilitada, tendo em vista que a maioria dos indicadores utiliza como base de dados os sistemas institucionais e, em alguns casos, a ferramenta Business Inteligence - BI - para emissão de relatórios.

Destaca-se, entretanto, que alguns indicadores não trazem, de forma clara, a metodologia para a coleta dos dados, o que inviabiliza uma análise quanto à facilidade, ou não, na obtenção dos valores das variáveis pelos responsáveis.

Além disso, visando propiciar maior entendimento dos resultados pelo público em geral, sugere-se que os valores das variáveis que compõem os indicadores sejam divulgados individualmente nos relatórios. Em consequência, além de facilitar a leitura desses resultados, há um aumento na transparência das informações disponibilizadas pelos gestores.

Não obstante, para que os resultados sejam melhor compreendidos pela sociedade, em especial no que tange aos indicadores relativos à área judiciária, a exposição didática acerca dos valores obtidos nos cálculos ajudaria sobremaneira.

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Nesse sentido, recomendou-se que a divulgação dos resultados dos indicadores seja acompanhada de comentários explicativos.

Quanto à razoabilidade dos custos de obtenção dos indicadores em relação aos benefícios para a melhoria da gestão do Tribunal, conclui-se que os indicadores instituídos para aferir o desempenho da gestão do STF são, na sua maioria, de baixo custo para obtenção dos resultados, uma vez que utilizam como base de dados os sistemas corporativos, ou mesmo a ferramenta Business Inteligence - BI.

Exceção se faz quanto ao Indicador de Matérias Veiculadas em Mídia Espontânea – IMVE”, em que não há a identificação da metodologia para a obtenção do resultado, o que inviabiliza a sua análise quanto a esse quesito.

A fiscalização resultou em 2 constatações :

• Indicador não reflete os resultados das intervenções efetuadas na gestão;

• Ausência de divulgação da metodologia utilizada para a coleta dos dados referentes aos indicadores.

Monitoramento das Recomendações Decorrentes da Aval iação dos Objetivos Estratégicos e dos Indicadores de Desempenho Instit ucionais – Ciclo 2012/2014

À época da auditoria, foram detectadas falhas relativas ao processo de acompanhamento dos indicadores de desempenho e do próprio processo de análise periódica do Planejamento Estratégico, que apresentaram a necessidade de ações de melhoria. Em decorrência disso, formularam-se recomendações à Administração que abordaram os seguintes aspectos:

• Descontinuidade no processo de atualização e acompanhamento dos indicadores.

• Ausência de divulgação de série histórica dos resultados dos indicadores no Relatório de Gestão 2015 – Exercício 2014.

• Descontinuidade do processo de avaliação do planejamento estratégico.

• Alta rotatividade de servidores na Assessoria de Gestão Estratégica - AGE.

Por meio da comparação entre as situações encontradas à época da fiscalização com as situações atuais, avaliou-se o grau de implementação das recomendações.

Como resultado, ficou demonstrado que as duas recomendações encaminhadas à AGE foram implementadas. Quanto às duas recomendações dirigidas à Secretaria do Tribunal, uma não foi implementada – adoção de políticas para retenção de pessoal na AGE - e outra será objeto de novo monitoramento no exercício de 2017.

Como benefícios provenientes da implementação das recomendações, destacam-se:

• Adoção de controles internos para a continuidade do acompanhamento do planejamento estratégico, mesmo em períodos de transição;

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• Implantação de ações de controle, visando ao acompanhamento tempestivo dos indicadores.

Porém, ficaram pendentes os seguintes pontos:

• Adoção de políticas de retenção de pessoal na AGE; • Divulgação de séries históricas referentes aos resultados dos

indicadores de desempenho. Conforme demonstrado nos dois trabalhos de fiscalização realizados, a

construção de indicadores para o monitoramento do alcance das metas e dos objetivos estratégicos carece de maior maturidade. Além disso, faz-se necessário o aperfeiçoamento da metodologia de acompanhamento a fim de gerar informações tempestivas, efetivas e disponíveis para o processo decisório.

1.2. AVALIAÇÃO DE CONTROLES INTERNOS DA GESTÃO

As fiscalizações realizadas tiveram como objetivo medir a percepção dos dirigentes, gestores e servidores do STF sobre a qualidade do sistema de controles internos, quanto à concepção e à eficácia de seu funcionamento.

Para nortear e fundamentar a avaliação acerca da qualidade e suficiência dos controles internos administrativos, no âmbito de entidade, adotou-se o referencial teórico/metodológico definido no modelo do Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission – COSO I (Internal Control – Integrated Framework).2 Adicionalmente, também foram utilizados os critérios de avaliação adotados pelo “General Accounting Office” – GAO, que é o órgão federal de auditoria dos Estados Unidos.

Seguindo a orientação das bases documentais citadas e dos critérios utilizados, a avaliação dos controles internos administrativos foi realizada com o propósito de aferir os cinco componentes do COSO I: “Ambiente de Controle”; “Avaliação de Riscos”; “Atividades de Controle”; “I nformação e Comunicação”; e “Monitoramento”.

Como metodologia para a avaliação, utilizou-se a aplicação de Questionários de Avaliação de Controles Internos – QACI que abordaram assertivas relacionadas aos seus respectivos componentes de controle. Nesses questionários, os participantes deveriam pontuar, de acordo com uma escala indicada, a sua percepção, considerando o seu grau de aceitação em função das situações apresentadas.

Num primeiro momento, no exercício de 2015, a avaliação abrangeu os três primeiros componentes apresentados no COSO I: Ambiente de Controle; Avaliação de Riscos e Atividades de Controle.

2 COSO I - Committee of Sponsoring Organizations of The Treadway Commission - Comitê das Organizações Patrocinadoras da Comissão Treadway; e Internal Control – Integrated Framework - Controle Interno – Estrutura Integrada, em livre tradução para o Português.

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No exercício atual, a avaliação teve como escopo os controles internos atinentes aos dois componentes restantes: “ Informação e Comunicação” e “Monitoramento ”.

Dessa forma, o desenvolvimento desse item do relatório seguirá o seguinte roteiro:

1. Resultados do monitoramento das recomendações decorrentes da avaliação realizada em 2015 (Fiscalização 02/2015, Processo administrativo 356.357); e

2. Resultados da avaliação dos controles internos administrativos do STF - exercício 2016 (Processo SEI 3118/2016).

Monitoramento das recomendações decorrentes da aval iação de controles internos administrativos do STF – exercício 2015

A avaliação realizada em 2015 (Fiscalização 02/2015, Processo administrativo 356.357) contemplou os seguintes componentes: “Ambiente de Controle” , “Avaliação de Riscos” e “Atividades de Controle”.

Após a compilação e a tabulação dos opinativos dos gestores das unidades e servidores do Tribunal, observou-se que os controles internos administrativos, referentes aos componentes analisados, foram considerados satisfatórios.

Apesar desse resultado, a análise dos dados indicou algumas deficiências de controle que necessitavam ações de melhoria, o que resultou no encaminhamento de recomendações à Administração.

Para realizar o trabalho de monitoramento foram adotadas as técnicas usualmente utilizadas em auditoria governamental, com destaque para: exames documentais; indagações escritas; e inspeções físicas.

O resultado do trabalho de monitoramento demonstrou que 36% das recomendações foram implementadas, 32% estão em implementação e 18% não foram implementadas, conforme tabela e gráficos abaixo.

Tabela 1 – Status das Recomendações Monitoradas

Unidades Quantidade de

recomendações monitoradas

Status do atendimento às recomendações

Implementadas Em Implementação

Não Implementadas

Secretaria do Tribunal 19 8 7 4

Fonte: Secretaria de Controle Interno

Destaca-se que de um total de 22 recomendações expedidas, 14% (3 recomendações) ainda não foram monitoradas, mas ainda serão objeto de monitoramento.

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Figura 1 - Percentual de Implementeção das Recomend ações

Fonte: Secretaria de Controle Interno

Dentre os benefícios advindos das recomendações implementadas e da execução de algumas ações executadas nas recomendações em implementação podemos destacar:

• Reativação do Comitê Corporativo de Segurança da Informação, nos termos da Resolução STF 507/2013.

• Adoção de ações de incentivo ao desenvolvimento de habilidades dos gestores substitutos.

• Ações de incentivo para melhoria da comunicação e do feedback entre gestores e subordinados.

• Estudos para o alinhamento do orçamento aos objetivos e projetos constantes do Planejamento Estratégico.

• Realização de cursos e palestras de capacitação dos gestores para identificação, análise e gestão de riscos.

• Ampliação da divulgação do Código de Ética.

Do mesmo modo, verificou-se que permaneceram como passíveis de melhoria os seguintes pontos:

• Implantação de controle eletrônico de frequência. • Reavaliação da estrutura organizacional do STF. • Valorização do conhecimento e da experiência gerencial como

critérios para a escolha de ocupantes de funções comissionadas.

Avaliação dos controles internos administrativos do STF – exercício 2016

Em complemento à fiscalização realizada em 2015, a equipe de fiscalização da SCI realizou a avaliação dos controles internos administrativos do STF, contemplando

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os dois últimos componentes do COSO I: “Informação e Comunicação” e “ Monitoramento” (Processo SEI 3118/2016).

Para este trabalho, foi adotada a mesma metodologia utilizada na avaliação realizada em 2015, ou seja, a aplicação de questionários de avaliação de controles internos (QACI).

Destaca-se que os questionários foram respondidos por 469 pessoas.

Ao final da avaliação, verificou-se que os componentes “Informação e Comunicação” e “ Monitoramento” apresentaram resultados insatisfatórios quanto aos controles internos a eles vinculados.

Figura 2 - Resultado do QACI

Fonte: QACI 2016

Em relação ao componente “Informação e Comunicação” , foram avaliados

26 itens/critérios, que obtiveram a seguinte distribuição de classificações:

Figura 3 – Resultados – Componente Informação e Com unicação

Fonte: QACI 2016

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No tocante especificamente ao elemento “Informações” , os questionários buscaram avaliar a adequação dos seguintes aspectos:

� Divulgação acerca dos resultados relativos aos objetivos estratégicos do Tribunal;

� Tempestividade das informações divulgadas aos servidores; � Grau de detalhamento das informações fornecidas à alta

Administração; e � Tempestividade e clareza das informações repassadas aos gestores

em auxílio à tomada de decisões.

Em relação ao elemento “Comunicações” , os questionários abordaram os seguintes temas:

� Orientação aos gestores acerca da importância dos controles internos administrativos de sua unidade;

� Comunicação das atribuições aos servidores, de forma clara; � Comunicação da importância dos controles internos administrativos

aos servidores; � Disponibilização de mecanismos de comunicação para que os

servidores sejam ouvidos pela Secretaria do Tribunal; � Existência de mecanismos que permitam o livre fluxo de informações

em todos os níveis do Tribunal; � Existência de canais para denúncias de condutas inadequadas; e � Canais para proposição de melhorias no funcionamento do Tribunal.

Para a avaliação do componente “Monitoramento”, foram elaborados

questionários que contemplavam 27 itens/critérios. Dentro desse componente, foram avaliados os elementos “Monitoramento Permanente” , “Avaliações Separadas” (Auditoria Interna) e “Resoluções de Auditoria” .

Os resultados obtidos nos critérios avaliados ficaram assim distribuídos:

Figura 4 – Resultados – Componente Monitoramento

Fonte: QACI 2016

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Para a avaliação do elemento “Monitoramento Permanente” , foram abordados os seguintes aspectos:

� Existência de rotinas para gerar feedback aos servidores em relação às metas e aos respectivos indicadores relativos ao Planejamento Estratégico do Tribunal;

� Monitoramento regular dos controles internos das unidades do STF; � Investigação das causas de reclamações dos usuários dos serviços

do Tribunal; � Separação de responsabilidades (segregação de funções) para

detectar possíveis fraudes; � Autonomia da unidade de controle interno; � Monitoramento realizado pela Administração com vistas à

implementação de recomendações emitidas pela unidade de auditoria interna; e

� Identificação dos pontos fracos nos controles internos administrativos.

Para se avaliar o elemento “Avaliações Separadas” foram contemplados os seguintes temas:

� Padronização de procedimentos para avaliação de controles internos administrativos realizada pela SCI.

� Capacitação e experiência dos servidores da SCI para realizar avaliações de controles internos administrativos.

� Independência da SCI para realizar e divulgar seus trabalhos. � Tempestividade na divulgação dos trabalhos de fiscalização à alta

Administração.

No tocante ao elemento “Resolução de Auditoria” , objetivou-se a verificação dos seguintes aspectos:

� Análise tempestiva dos achados e das recomendações da SCI pelos gestores fiscalizados;

� Atendimento aos prazos estabelecidos nos planos de ação; � Manifestação adequada dos gestores quanto às recomendações; � Auxílio da SCI no direcionamento quanto à implementação das

recomendações; � Informação à Presidência do STF acerca dos resultados dos trabalhos

de fiscalização; e � Monitoramento das recomendações emitidas.

Em função dos resultados classificados como “ inadequados ” , “ deficientes ”

ou “ insatisfatórios ”, foram identificadas falhas nos controles internos administrativos (deficiências de controle). Com o intuito de sanar essas falhas, a equipe de fiscalização emitiu recomendações.

À Secretaria do Tribunal foram encaminhadas recomendações e sugestões para o aprimoramento dos controles internos, que abordaram, entre outras, as seguintes proposições:

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� Divulgação dos meios de comunicação para que os servidores tenham acesso à Secretaria do Tribunal, independentemente da via hierárquica;

� Criação de mecanismos formais que possibilitem aos servidores a proposição de denúncias, garantindo-se o sigilo necessário até a apuração da veracidade dos fatos;

� Criação de mecanismos formais para que os servidores proponham melhorias no funcionamento do Tribunal;

� Publicação da relação de servidores que se destacaram na proposição de melhorias nas rotinas de trabalho, de forma periódica;e

� Promoção de intercâmbio acerca dos controles internos administrativos com outros órgãos e entidades da Administração Pública.

Para a Secretaria-Geral da Presidência, foram emitidas recomendações e sugestões que envolveram os seguintes temas:

� Criação de rotinas para ampliar a divulgação tempestiva dos resultados do Planejamento Estratégico junto à Presidência do Tribunal;

� Divulgação ao público externo dos padrões éticos adotados pela Corte; e

� Criação da Corregedoria do Supremo Tribunal Federal.

Por fim, foram encaminhadas à Secretaria de Controle Interno recomendações e sugestões com o seguinte teor:

� Mapeamento dos processos de trabalho relativos às atividades de avaliação de controles internos administrativos;

� Elaboração de manual de atividades relativo à avaliação de controles internos;

� Implantação do uso efetivo de planos de ação para o monitoramento das recomendações; e

� Criação de rotinas de validação dos respectivos planos de ação junto aos gestores das unidades fiscalizadas.

Os resultados obtidos nas avaliações indicaram baixa maturidade da

Administração no que tange à adoção e/ou gerenciamento dos controles internos administrativos no STF.

Conforme demonstrado no gráfico seguinte, no geral, as avaliações dos componentes de controle resultaram em pontuações que se aproximaram, de acordo com a escala adotada3, do valor limítrofe - média 6,00 - entre as classificações satisfatórias e insatisfatórias, exceção feita ao componente “Ambiente de Controle”

3 Pontuação até 2 = controle “ inadequado ”; Pontuação de 2,1 a 4 = controle “ deficiente ”; Pontuação de 4,1 a 6 = controle “ insatisfatório ”; Pontuação de 6,1 a 8 = controle “ satisfatório ” ; e Pontuação de 8,1 a 10 = controle “ adequado ”.

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que apresentou resultado com maior tendência à adequação dos controles internos administrativos.

Figura 5 - Resultado do QACI

FONTE: QACI 2015/2016

Por fim, o grau mediano de implementação das recomendações encaminhadas à Administração, atinentes aos componentes “Ambiente de Controle”, “Avaliação de Riscos” e “Atividades de Controle” reforça a necessidade de novos trabalhos de fiscalização e de orientação sobre o tema no âmbito do STF.

1.3. AVALIAÇÃO GERAL

Os trabalhos de avaliação de controles internos realizados permitiram concluir

que a governança no âmbito do STF apresenta pouca maturidade. O Tribunal ainda não possui uma gestão de riscos institucionalizada de forma a permitir a identificação e o tratamento dos riscos que possam afetar o atingimento de seus objetivos.

2. POLÍTICA DE ACESSIBILIDADE

O tema Acessibilidade é tratado no âmbito do “Programa Inclusão Social das

Pessoas com Deficiência no STF – STF sem Barreiras”, iniciado em dezembro de 2000. Esse programa tem como objetivo planejar, propor, elaborar, executar programas, projetos e ações de acessibilidade, para eliminar barreiras físicas, atitudinais, de informação e de comunicação, garantir os direitos das pessoas com deficiência, estimular o respeito às diferenças e à diversidade humana e consolidar a cultura inclusiva na Suprema Corte.

Com isso, espera-se que haja maior adequação do STF aos padrões de acessibilidade a fim de que o Tribunal propicie, às pessoas com deficiência, os meios convenientes ao acesso seguro e autônomo às suas edificações e aos seus serviços disponibilizados de forma presencial.

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2.1. ACESSIBILIDADE NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

A fiscalização foi realizada com o objetivo de verificar a implementação das recomendações resultantes dos trabalhos de auditoria na política de acessibilidade do STF, além dos eventuais benefícios resultantes das ações adotadas pelos gestores.

A auditoria realizada no exercício de 2015 (Fiscalização 4/2015 - Acessibilidade no STF) avaliou as condições de acessibilidade das pessoas com deficiência, ou com mobilidade reduzida, aos edifícios e aos serviços disponibilizados de forma presencial pelo STF e suas principais constatações foram as seguintes:

• Trajetos externos e internos não acessíveis; • Banheiros com dimensões e instalações inadequados; • Ausência de vagas destinadas às pessoas com deficiência nos

estacionamentos externos; • Inexistência de espaços e assentos específicos nos auditórios; • Indisponibilidade de acesso aos serviços em Libras e Braille; • Materiais informativos não disponíveis em fonte ampliada; e • Não funcionamento de sistemas redundantes para auxiliar a obtenção

de informações visuais.

Para realizar o trabalho de monitoramento foram adotadas as técnicas usualmente utilizadas em auditoria governamental, com destaque para: exames documentais; indagações escritas; e inspeções físicas.

O resultado do trabalho de monitoramento demonstrou que 14% das recomendações foram implementadas, 64% estão em implementação e 22% não foram implementadas, conforme tabela e gráficos abaixo.

Tabela 2 - Status das Recomendações Monitoradas

Unidades Quantidade de

recomendações monitoradas

Status do atendimento às recomendações

Implementadas Em Implementação

Não Implementadas

Secretaria do Tribunal 28 4 18 6

Fonte: Secretaria de Controle Interno

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Figura 6 - Percentual de Implementação das Recomen dações

Fonte: Secretaria de Controle Interno

O grande percentual de recomendações em implementação, observado no gráfico acima, 64%, decorre principalmente da prorrogação dos prazos de conclusão de diversos projetos devido às restrições orçamentárias impostas ao STF em 2016.

Dentre os benefícios advindos das recomendações implementadas e da execução de algumas ações relacionadas às recomendações em implementação podemos destacar:

• indução à maior adequação do STF aos padrões de acessibilidade a fim de que o Tribunal propicie às pessoas com deficiência os meios adequados de acesso seguro e autônomo às suas edificações e aos seus serviços disponibilizados de forma presencial; e

• melhorias pontuais da acessibilidade principalmente para o público interno.

Quanto às recomendações não implementadas destaca-se que a não conformidade com as normas vigentes impede a universalização da acessibilidade aos edifícios e aos serviços prestados de forma presencial pelo STF, gerando risco à imagem institucional do STF.

2.2. AVALIAÇÃO GERAL

Apesar de a grande maioria das recomendações ainda estarem em

implementação, conclui-se que as ações já adotadas permitem aferir que as questões apontadas no relatório de auditoria estão sendo ajustadas, proporcionando uma expectativa de melhoria na acessibilidade no STF.

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3. POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE

A administração pública tem a responsabilidade de contribuir para o aprimoramento das questões ambientais, buscando estratégias inovadoras que repensem e melhorem os atuais padrões de produção e consumo, e os objetivos econômicos com sustentabilidade. Diante dessa necessidade as instituições públicas têm sido motivadas a implementar iniciativas específicas e desenvolver programas e projetos que promovam a discussão sobre desenvolvimento e a adoção de uma política de Responsabilidade Socioambiental do setor público.

Nesse sentido, a Agenda Ambiental na Administração Pública – A3P se tornou o principal programa da administração pública de gestão socioambiental. O programa tem sido implementado por diversos órgãos e instituições públicas das três esferas de governo, no âmbito dos três poderes e pode ser usado como modelo de gestão socioambiental por outros segmentos da sociedade.

O STF assinou o Termo de Adesão nº.2 no dia 11 de agosto de 2014. Na cláusula primeira desse termo tem-se o seguinte texto: “O presente Termo de Adesão tem por finalidade integrar esforços para desenvolver projetos destinados à implantação do Programa Agenda Ambiental da Administração Pública A3P, no âmbito do STF, visando à inserção da variável socioambiental no seu cotidiano e qualidade de vida do ambiente de trabalho.”.

3.1. IMPLANTAÇÃO DA AGENDA AMBIENTAL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (A3P) NO STF

Foi realizado monitoramento com o objetivo de verificar o estágio de cumprimento das metas e das ações previstas no plano de trabalho para a implementação da Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P) no STF, seguindo os moldes do Termo de Adesão 2/2014, celebrado entre o Tribunal e o Ministério do Meio Ambiente.

De acordo com o Termo de Adesão 2/2014 os principais objetivos da implementação dessa Agenda Ambiental são:

• promover a reflexão sobre os problemas socioambientais; • estimular a adoção de atitudes e procedimentos que levem ao uso

racional dos recursos naturais e dos bens públicos; • garantir a gestão integrada de resíduos pós-consumo; e • melhorar a qualidade do ambiente de trabalho.

Para se realizar a presente avaliação foram adotadas as técnicas usualmente utilizadas em auditoria governamental, com destaque para: exames documentais; verificações em sistemas; indagações escritas; e entrevistas.

O plano de trabalho para implementação da A3P segue cronograma de execução dividido em cinco metas: comissão gestora da A3P; diagnóstico socioambiental; plano de logística sustentável; sensibilização e capacitação; e avaliação e monitoramento.

Após o monitoramento, observou-se como resultado que apenas uma meta foi implementada (Comissão Gestora da Agenda Ambiental no STF - CGAA) e outra está

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em implementação (Plano de Logística Sustentável - PLS), embora já tenha se passado um ano e meio da assinatura do respectivo Termo de Adesão.

Convém destacar que foram observados vários problemas em todas as metas, tais como:

• ausência de documentação das deliberações, bem como do registro da participação dos membros da CGAA nas suas reuniões;

• levantamento incompleto dos dados e ausência de formalização do diagnóstico socioambiental em documento próprio;

• indicação da CGAA como executora e responsável por vários temas, em detrimento das unidades técnicas;

• inadequação no estabelecimento de metas do PLS; • ausência de ações para o cumprimento da meta Sensibilização e

Capacitação; e • ausência de ações para o cumprimento da meta Avaliação e

Monitoramento.

Além disso, observou-se que, ao contrário do que ocorre em outros órgãos da Administração Pública Federal, as vinculações hierárquicas da unidade e do colegiado responsáveis pela elaboração e gestão das políticas relativas ao tema sustentabilidade, bem como os da acessibilidade e da responsabilidade social, não se encontram em nível estratégico no STF.

3.2. AVALIAÇÃO GERAL

Conclui-se que é necessário realizar uma revisão do PLS para correção das deficiências observadas. Essa revisão é imprescindível para consistência do Plano de Logística Sustentável, pois pode evitar impactos negativos à implantação da política de sustentabilidade no STF e à imagem institucional deste Tribunal.

4. GESTÃO DE COMPRAS E CONTRATAÇÃO

A Gestão de Compras e Contratação pública pode ser definida como as ações

de planejamento, execução, controle, e demais atividades direcionadas ao perfeito manejo de recursos colocados à disposição dos órgãos/entidades públicos para a consecução de seus objetivos.

Nesse contexto, a SCI verifica, entre outros aspectos de sua competência, a conformidade dos processos organizacionais de compras e contratações do STF com as regulamentações, avaliando o desempenho e a eficiência administrativa, com o objetivo de indicar melhorias e correções para as deficiências detectadas nesses processos.

4.1. AVALIAÇÃO DA GESTÃO DE COMPRAS E CONTRATAÇÕES

A avaliação da gestão de compras e contratações do STF foi realizada predominantemente por meio de análise prévia dos editais de licitações, contratos e termos aditivos. Esses trabalhos têm por objetivo a avaliação da regularidade e da

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legalidade das aquisições previamente à realização do ato administrativo com vistas à redução do risco de danos ao erário.

A SCI utiliza-se da análise prévia para examinar as minutas de editais que objetivaram a contratação de serviços com alocação de mão de obra, independentemente do valor; as contratações diretas cujos valores fossem iguais ou superiores a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais); e os termos aditivos que tinham por objetivo acrescer postos de trabalho e/ou promover alteração qualitativa do objeto contratado, nos termos da Resolução n.º 539, de 12 de novembro de 2014. Atualmente, essa análise é realizada por meio do acompanhamento4.

Além do controle prévio, esta Secretaria também expede orientações afetas às compras e às contratações por meio de elaboração de Notas Técnicas, de análise efetuada a posteriori e de respostas às consultas realizadas pela Administração do STF.

No âmbito da execução contratual, além da análise prévia, também são realizadas fiscalizações com o objetivo de identificar e expedir recomendações para a correção de possíveis falhas cometidas e/ou de negligências da Administração durante a vigência dos contratos. Essas fiscalizações têm como objetivo, ainda, provocar alterações na forma de atuação dos gestores/fiscais a fim de se alcançar uma maior eficiência no dispêndio do dinheiro público e estimular a implantação de controles internos administrativos próprios por esses responsáveis.

Dessa forma, o desenvolvimento desse item do relatório seguirá o seguinte roteiro:

1. Resultados das análises prévias de licitações, contratos e termos aditivos; e

2. Resultados da avaliação das atividades de gestão dos serviços de segurança patrimonial objeto do Contrato 8/2011 (Inspeção nº 01/2015-SAECO).

Análises Prévias de Licitações, Contratos e Termos Aditivos

No ano de 2015, foram objeto de análise prévia: 144 licitações, 5 contratações diretas e 6 termos aditivos.

Em relação à efetividade da amostra realizada, observa-se que foram averiguados 87,92% do valor financeiro dos procedimentos licitatórios, assim das 144 licitações previstas para 2015, com valor total estimado em R$ 43.008.186,96 esta SCI realizou análise prévia de R$ 37.811.538,30, conforme observa-se abaixo:

4 Resolução nº 542/2015 – STF Art. 2º Para fins desta Resolução, considera-se: [...] VI – Acompanhamento: instrumento utilizado para avaliação prévia, concomitante ou a posteriori dos atos de gestão, a critério da SCI.

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Figura 7 - Valores Estimados de Procedimentos Licit atórios - 2015

Fonte: Secretaria de Administração e Finanças/Secretaria de Controle Interno

Já dos contratos de dispensa e inexigibilidades assinados em 2015, do total de R$ 2.314.315,50 foram analisados aproximadamente 35% do valor financeiro, ou seja, R$ 812.210,14.

Figura 8 – Valores para Dispensa e Inexigibilidade

Fonte: Secretaria de Administração e Finanças/Secretaria de Controle Interno

O exame dos processos de licitações, contratos e contratações diretas observou as diretrizes da Resolução 539/2014 - STF, conforme informado no item 4.1.

No caso dos editais de licitação e contratações diretas, a análise envolveu, tanto nos acompanhamentos quanto nos monitoramentos, a apreciação da justificativa

R$ 37.811.538,30

R$ 805.227,77

R$ 4.301.292,90

R$ 32.705.017,63

R$ 43.008.186,96

R$ 897.848,77

R$ 4.301.292,90

R$ 37.809.045,29

Total

Convite

Tomadas dePreço

Concorrências

PregõesPresenciais

PregõesEletrônicos

Valores estimados de procedimentos licitatórios 2015

Valores estimados dos procedimentos licitatórios 2015Valores estimados submetidos à Análise da SCI em 2015

R$ 2.314.315,50

R$ 812.210,14

Dispensa e Inexigibilidade

Valor dos contratos assinados em 2015 Total submetido à análise da SCI

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da demanda da aquisição ou do serviço, a análise crítica da pesquisa de preços e dos valores estimados, a conformidade do termo de referência, do edital e/ou do contrato aos termos demandados pelo setor solicitante. Analisa-se ainda a compatibilidade dos documentos à jurisprudência do TCU e à legislação vigente.

Dentro da amostra examinada, observa-se que a Administração vem gradativamente incluindo em suas contratações critérios de sustentabilidade, tais como previsão e lavagem de veículos a seco (PE 53/2015), aquisição de mobiliário confeccionado com resinas que não emitam compostos orgânicos voláteis (PE 84/2015) e etc.

Dentre as constatações decorrentes da fiscalização destacam-se:

• Possibilidade de realização de contratação antieconômica e desvantajosa – licitação;

• Retirada das cláusulas de habilitação relativas à qualificação econômico-financeira das empresas em detrimento da manutenção da exigência de garantia contratual – licitação;

• Ausência de análise crítica do gestor quanto a valor máximo admitido para contratação – licitação;

• Pagamento de adicional noturno pela empresa em desconformidade com o Contrato e com a Convenção Coletiva de Trabalho – contrato;

• Ausência de Planejamento para substituição de contratações com antecedência adequada – licitação e contrato.

• Ausência de justificativa para o não parcelamento do objeto – licitação;

• Necessidade de instauração de procedimento para aplicação de penalidade – contratos;

• Ausência de justificativa técnica para aquisição de equipamento juntamente com o serviço de engenharia – licitação;

• Falta de critério para justificar os quantitativos de serviços – licitação; • Ausência de divulgação em Edital de Credenciamento de tabela de

preços que será adotada – credenciamento; • Concomitância de contratações para a mesma finalidade com preços

distintos – contratos; • Estabelecimento de valores superestimados para ressarcimento dos

uniformes – licitação; • Elaboração de Planilha de Preços com valores superestimados –

licitação; • Acréscimo no quantitativo de serviços sem justificativa formal –

licitação; • Acréscimo de salários na minuta do edital sem a respectiva

justificativa – licitação;

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• Junção antieconômica de contratos em minuta de edital, majorando a prestação dos serviços em aproximadamente R$ 1.500.000,00 – licitação;

• Aumento de 423% nos valores destinados a pagamento de horas suplementares em minuta de edital com inobservância da legislação trabalhista correlata – licitação;

• Ausência de pesquisa de mercado com, no mínimo, 3 (três) fornecedores – licitação;

• Instrução processual deficiente – licitação; • Lotação inadequada de profissionais – contrato; • Dispensa irregular dos postos de trabalho – contrato; • Ausência de justificativa da necessidade da contratação - licitação; • Necessidade de comprovação dos custos – contrato (contratação

direta).

Após a realização dos monitoramentos, verificou-se como resultado que 83% das recomendações foram implementadas, 8% estão em implementação e 6% não foram implementadas, conforme tabela e gráficos abaixo.

Tabela 3 - Status das Recomendações Monitoradas

Unidades Quantidade de

recomendações monitoradas

Status do atendimento às recomendações

Implementadas Em Implementação

Não Implementadas Retiradas

Diversas Áreas do Tribunal

114 85 8 6 3

Fonte: Secretaria de Controle Interno

Figura 9 - Percentual de Implementação das Recomend ações

Fonte: Secretaria de Controle Interno

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Dentre os diversos benefícios advindos das recomendações implementadas e em implementação destacam-se os seguintes:

• Redução de valores máximos a serem admitidos nas licitações, conforme detalhamento abaixo:

� Licitação de aquisição de veículo – economia potencial de R$ 56.125,00;

� Licitação para prestação de serviços de limpeza de veículos – economia potencial de R$244.204,56;

� Licitação para contratação de empresa de prestação de serviços de apoio administrativo na área de almoxarifado – economia potencial de R$ 74.890,20 anuais;

� Licitação para a contratação de empresa para prestação de serviços de apoio administrativo na área de segurança pessoal privada armada, incluída a condução de veículos oficiais de representação e escolta – economia potencial de R$ 1.500.000,00;

� Licitação para contratação de empresa para prestação de serviços de manutenção preventiva e corretiva de veículos, com fornecimento de peças – economia potencial de 105% no valor do homem-hora e de 38,41% de desconto nas peças originais e de 1,41% nas genuínas.

• Manutenção nos editais de licitações da concomitância de cláusula que garanta que a futura contratada tenha condições de mínimas de assumir a contratação e cláusula que assegure recursos financeiros para assegurar a execução contratual.

Os riscos provenientes da não implementação das recomendações expedidas são: dano ao erário proveniente de pagamento de valores relativos aos postos de trabalhos não ocupados, pagamento de serviços extraordinários desnecessários e pagamento de serviços com sobrepreço.

No cômputo geral, apesar de existirem recomendações não implementadas, julga-se satisfatório o nível de atendimento às recomendações realizadas em 2015.

Avaliação das Atividades de Gestão dos Serviços de Segurança Patrimonial – Objeto do Contrato 08/2011

Quanto à fiscalização da execução contratual, foi realizada Inspeção no Contrato nº 08/2011 com o objetivo de avaliar as atividades de gestão dos serviços de segurança patrimonial.

O trabalho foi executado com base em técnicas de auditoria usualmente aplicadas, tais como: levantamento de dados, exames documentais, verificação de registros em sistemas informatizados e cruzamento das informações.

Nesse contexto, avaliou-se:

• As informações e documentos disponibilizados pela Seção de Segurança de Instalações que dizem respeito aos profissionais

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terceirizados, à empresa contratada e àqueles de apresentação obrigatória pela contratada, conforme exigência do contrato.

• As informações constantes dos relatórios “Total de Horas Consolidadas”, do “Relatório Analítico de Frequência” e do “Relatório de Faturamento (analítico)”, emitidos pelo Sistema de Gestão de Postos de Trabalho – SGPT.

• As faturas e notas fiscais encaminhadas pela contratada, colacionadas nos autos do processo de pagamento.

• Os atestos dos gestores do contrato sobre as faturas e notas fiscais encaminhadas pela contratada para confirmação dos serviços prestados.

• A instrução do pagamento dos serviços, envolvendo a análise dos documentos apresentados e o consequente pagamento por parte da Seção de Análise e Liquidação.

Para realização da inspeção foram efetuados, primeiramente, o levantamento e a documentação do processo, momento em que foram extraídas as disposições-chaves do Contrato e do Termo de Referência para o alcance dos objetivos pretendidos pelo órgão contratante.

Terminados os exames, foram relatadas as deficiências diagnosticadas nas atividades de controle afetas a cada um dos atores envolvidos na execução do contrato, cuja perspectiva foi buscar descrever as causas e as consequências de suas ausências e/ou inadequações, bem como os eventos de risco que delas podem resultar.

Dessa forma, a equipe procurou prover os gestores e a Administração do Tribunal de uma base sólida para avaliar a importância e as consequências das deficiências encontradas, visando facilitar a implementação das ações corretivas.

A inspeção delimitou o escopo da avaliação para três aspectos que envolvem a execução do contrato, a saber: efetividade da fiscalização dos serviços pelo STF; cumprimento das obrigações contratuais pela contratada; conformidade do pagamento à luz das disposições contratuais pertinentes.

Em decorrência dessa fiscalização foram registrados os seguintes achados:

• Atesto de nota fiscal por serviços não comprovados; • Fiscalização deficiente quanto ao cumprimento da jornada de trabalho

contratada; • Fiscalização deficiente quanto ao controle de férias dos profissionais

da contratada; • Fiscalização deficiente quanto ao gerenciamento dos postos de

trabalho por meio do SGPT; • Fiscalização deficiente quanto à análise dos documentos

apresentados pela contratada para pagamento;

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• Fiscalização deficiente quanto à comprovação dos requisitos obrigatórios exigidos dos profissionais ocupantes de postos de trabalho;

• Fiscalização deficiente quanto ao acompanhamento das quitações de direitos trabalhistas;

• Pagamento de nota fiscal por serviços não prestados; • Não apresentação de Porte de Arma dos profissionais que trabalham

armados; • Não apresentação de cópia reprográfica da nota fiscal de compra de

munição nova e original.

O monitoramento foi realizado no primeiro semestre de 2016, tendo resultado em 28 recomendações às diversas áreas do Tribunal (Diretoria-Geral, Secretaria de Segurança, Secretaria de Administração e Finanças, e Secretaria de Tecnologia da Informação).

O resultado do trabalho de monitoramento demonstrou que 58% das recomendações foram implementadas, 19% estão em implementação, 13% não foram implementadas e 10% foram retiradas, conforme tabela e gráficos abaixo.

Tabela 4 - Status das Recomendações Monitoradas

Unidades Quantidade de

recomendações monitoradas

Status do atendimento às recomendações

Implementadas Em Implementação

Não Implementadas Retiradas

Diversas Áreas do Tribunal

28 13 9 4 3

Fonte: Secretaria de Controle Interno

Figura 10 - Percentual de Implementações das Recome ndações

Fonte: Secretaria de Controle Interno

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Dentre os diversos benefícios advindos das recomendações implementadas e em implementação destacam-se os seguintes:

• Maior zelo e controle dos gestores no acompanhamento da execução contratual.

• Maior transparência, eficiência e legalidade nos Termos de Referência das próximas contratações da área de segurança.

• Melhoria nas funcionalidades, relatórios e controles do sistema informatizado de ponto eletrônico dos terceirizados – SGPT.

Quanto às recomendações não implementadas cumpre salientar que alguns riscos ainda estão associados a elas, em sua maioria relativos à falta de implantação de controles internos administrativos pela área de segurança, tais como:

• Fiscalização ineficiente das horas de serviço efetivamente prestadas pelos terceirizados.

• Pagamento por horas de trabalho não cumpridas;

• Contratação de profissionais com Carteira Nacional de Vigilantes vencida;

• Incidentes relacionados à segurança dos colaboradores, servidores, senhores ministros e transeuntes que se encontram nas dependências do STF.

4.2. AVALIAÇÃO GERAL

À luz do exposto, e diante da amostra de processos analisados previamente, esta Unidade de Controle Interno infere que houve regularidade das aquisições realizadas pelo STF, tanto por meio de licitações quanto de contratações diretas no ano de 2015.

Entretanto, durante a realização das análises prévias, notou-se ainda deficiências quanto aos controles internos administrativos, principalmente em relação à pesquisa de preços e aos aditivos contratuais. Dessa forma, torna-se necessário que a Administração continue envidando esforços para aprimorar seus controles a fim de minimizar os riscos inerentes às suas atividades.

Além disso, da inspeção realizada, pode-se aferir que a área de segurança do Tribunal carece de implantação de controles internos administrativos para que os mesmos erros não sejam cometidos e para que haja, paulatinamente, aprimoramento da gestão de seus contratos e redução dos riscos inerentes aos seus trabalhos.

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5. GESTÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA, PATRIMONIAL E CONTÁBIL Considera-se Gestão Orçamentária, Financeira, Patrimonial e Contábil todas

as atividades relacionadas, em especial, aos seguintes objetivos: planejar, elaborar as peças orçamentárias, acompanhar a execução dos recursos orçamentários e financeiros; gerir os bens móveis e imóveis do Tribunal; realizar os registros contábeis relativos aos atos e fatos administrativos e elaborar as demonstrações de acordo com as normas e princípios pertinentes.

5.1. AVALIAÇÃO DA GESTÃO ORÇAMENTÁRIA

Avaliação da Execução Física e Financeira da Ações Quanto à avaliação da gestão orçamentária do STF em 2015, especialmente

da execução física e financeira das ações, esta SCI realizou, inicialmente, uma análise global da eficácia e eficiência no cumprimento dos objetivos estabelecidos nas ações constantes dos programas contidos na lei orçamentária para o órgão, com base na revisão analítica dos dados extraídos do SIAFI e no exame das informações constantes do Relatório de Gestão.

Realizou-se uma análise sobre os recursos efetivamente gerenciados pelo Tribunal durante o exercício de 2015, separando-os pelas ações orçamentárias constantes do Orçamento do STF com o objetivo de avaliar os resultados quantitativos e qualitativos da gestão orçamentária. Segue abaixo tabela que apresenta a execução orçamentária desse montante de recursos.

Tabela 5 - Execução Orçamentária do Supremo Tribuna l Federal em 2015

Programa / Ação / Plano Orçamentário Dotação líquida

Crédito não

utilizado % Restos a

pagar % Despesas liquidadas %

0565 - Prestação Jurisdicional do STF 484.035.787 45.492.889 9,40 28.006.061 5,79 410.536.836 84,82 20TP - Pagamento do Pessoal Ativo da União 213.060.822 - 0,00 6.563.814 3,08 206.497.008 96,92 09HB - Contribuição da União 35.476.972 - 0,00 156.382 0,44 35.320.590 99,56 00M1 - Auxílio-Funeral e Natalidade 413.652 - 0,00 57.804 13,97 355.848 86,03 2010 - Assistência Pré-Escolar 2.151.168 10.000 0,46 10.119 0,47 2.131.049 99,06 2011 - Auxílio-Transporte 94.000 5.714 6,08 - 0,00 88.286 93,92 2012 - Auxílio-Alimentação 11.392.000 - 0,00 26.889 0,24 11.365.111 99,76 2004 - Assistência Médica e Odontológica 14.037.064 - 0,00 372.085 2,65 13.664.979 97,35 11CD - Recup. e Modernização das Inst. do STF 12.535.675 11.513.699 91,85 523.324 4,17 498.651 3,98 12QL - Ampliação da Garagem Ed. Anexo II do STF

1.890.196 1.890.196 100,00 - 0,00 - 0,00 2549 - Comunicação e Divulgação Institucional 41.115.376 5.474.259 13,31 3.259.091 7,93 32.382.026 78,76 0001 - Comunicação e Divulgação Institucional 7.552.376 1.265.818 16,76 727.580 9,63 5.558.977 73,61 0002 - Rádio Justiça 4.158.078 523.100 12,58 44.952 1,08 3.590.026 86,34 0003 - TV Justiça 29.404.922 3.685.341 12,53 2.486.558 8,46 23.233.023 79,01 6359 - Apreciação e Julgamento de Causas no STF

151.868.862 26.599.021 17,51 17.036.554 11,22 108.233.287 71,27 0001 - Julgamento de Processos 83.472.854 13.438.592 16,10 7.793.183 9,34 62.241.079 74,56 0002 - Capacitação de Recursos Humanos 1.850.000 184.806 9,99 52.538 2,84 1.612.656 87,17 0004 - Ações de Informática 15.486.704 5.847.393 37,76 2.343.800 15,13 7.295.511 47,11 0005 - Segurança Institucional 51.059.304 7.128.230 13,96 6.847.033 13,41 37.084.041 72,63 0089 - Previdência de Inativos e Pensionistas 119.630.000 - 0,00 272.621 0,23 119.357.379 99,77 0181 - Pagamento de Aposentadorias e Pensões 119.630.000 - 0,00 272.621 0,23 119.357.379 99,77

Total 603.665.787 45.492.889 7,54 28.278.682 4,68 529.894.215 87,78 *Fórmula de Cálculo utilizando-se os saldos de contas contábeis: Dotação Líquida (522110101 + 522120101 + 522120301 + 522190201 – 522190209 – 622220100); Crédito não utilizado (622110000 + 622120200); Restos a Pagar (622130500 + 622130700); e Despesas liquidadas (62213040). Fonte: Tesouro Gerencial

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Em relação à execução das ações destinadas à cobertura de despesas com o pagamento de pessoal: 20TP – Pagamento de Pessoal Ativo da União e 09HB – Contribuição da União, elas tiveram índices de execução da ordem de 96,92% e 99,56%, respectivamente, de despesas liquidadas, o que se coaduna com suas finalidades.

Destaque-se a necessidade de suplementação de aproximadamente 13% do valor da dotação inicialmente destinada à ação 20TP. Esse incremento, no entanto, mostrou ter sido previsto com a utilização das ações transitórias 00H7 e 0C04, destinadas para centralizar recursos que serviram de suporte do crédito suplementar das ações que envolveram despesas de pessoal da Corte.

As ações referentes aos benefícios ao servidor: 2010 – Assistência Pré-Escolar; 2012 – Auxílio-Alimentação; 2011 – Auxílio-Transporte; e 00M1 – Benefícios Assistenciais Auxílio-funeral e Natalidade apresentaram índices de execução orçamentária compatíveis com sua destinação. Não se observou fato que merecesse maiores registros.

A ação 2012, cuja finalidade é conceder o auxílio-alimentação, beneficiou 1.191 servidores. Ressalte-se que, devido à atualização dos valores per capita desse benefício, realizada com base no IPCA acumulado de 2014, em conformidade com o que disciplinou a Lei de Diretrizes Orçamentária – LDO, houve necessidade de suplementação dos valores inicialmente orçados. Para tanto, foram remanejados recursos da ação 2004 – Assistência-Médica e Odontológica, uma vez que o Poder Executivo se negou a abrir crédito adicional suplementar.

A ação 2004 - Assistência Médica e Odontológica, a exemplo de outros exercícios, apresentou dotação insuficiente para custeio dessas despesas, fato que obriga o uso de parcela cada vez maior dos recursos próprios do Plano de Assistência à Saúde e Benefícios Sociais – STF-Med. A meta física nessa ação estipulava o atendimento de 3.620 beneficiários, sendo que foram atendidos mensalmente, em média, 3.629.

Em relação aos projetos que envolvem obras e reformas dos edifícios e imóveis do STF, notadamente as ações 11CD – Recuperação e Modernização das Instalações do STF e 12QL – Ampliação da Garagem do Edifício Anexo II, verificou-se baixa ou nenhuma execução orçamentária.

As causas de insucesso no alcance das metas físicas e financeiras estabelecidas para a ação 11CD apresentadas pelos gestores foram diversas, tais como: problemas na contratação da empresa; atrasos nos cronogramas de obras em andamento; e mudança de prioridades nas aquisições de equipamentos.

Quanto ao projeto 12QL, que, a exemplo do exercício de 2014, não registrou qualquer execução, a Administração apresentou como justificativa o imbróglio jurídico envolvendo o Tribunal e a empresa contratada em 2013 para elaboração dos projetos de arquitetura e engenharia.

As ações 2549 – Comunicação e Divulgação Institucional e 6359 - Apreciação e Julgamento de Causas no STF estão subdividas em Planos Orçamentários.

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O objetivo inserido na ação 2549 é o de informar à sociedade brasileira sobre os atos do Tribunal e os serviços essenciais prestados pela justiça em âmbito nacional. Para isso, em 2015, contou com uma Dotação Líquida superior a 41 milhões de reais, da qual utilizou-se 86,69%, considerando-se o somatório dos índices de despesas liquidadas (78,76%) e Restos a pagar (7,93%).

Relativamente aos resultados qualitativos, tem-se que foram veiculadas 72.329 matérias, ante uma previsão de 75.000, ou seja, alcançou 96% da capacidade instalada. Destaque-se que os programas jornalísticos gerados pela TV e pela Rádio Justiça não atendem apenas ao STF, mas também outros órgãos do Poder Judiciário.

Quanto à execução da ação 6359 - Apreciação e Julgamento de Causas no STF, de forma global, apresentou índice de execução, com 82,49% de movimentação de recursos (Despesa liquidada e Restos a pagar). Dessa feita, é importante destacar a análise dos resultados atingidos pelos Planos Orçamentários – PO’s que a compuseram:

• PO 0001 – Julgamento de Processos – está relacionado às despesas administrativas e de manutenção, bem como aquisição de materiais de consumo, bens móveis e equipamentos. Este PO concentra a maior dotação entre as ações destinadas ao custeio do Tribunal com uma dotação líquida superior a 83 milhões de reais. As despesas liquidadas corresponderam a 75% da dotação autorizada. Consta do Relatório de Gestão que o PO foi objeto de ações estratégicas desenvolvidas com foco no aperfeiçoamento da eficiência da prestação jurisdicional realizada pelo Tribunal;

• PO 0002 - Capacitação de Recursos Humanos – relacionada à capacitação técnica e qualificação dos servidores. Foram utilizados 90,01% dos valores destinados (Despesa liquidada e Restos a pagar), que custearam 231 ações de treinamento das quais houveram 3.569 participações de servidores do Tribunal;

• PO 0004 - Ações de Informática – destinado aos serviços de atendimento aos usuários, manutenção e aquisição de equipamentos de informática e desenvolvimento e manutenção de softwares. Registrou execução orçamentária regular com uma movimentação de 62,24% da Dotação líquida, referentes às Despesas liquidadas (47,11%) e Restos a Pagar (15,13%), e um índice de 37,76% de créditos não utilizados. Em que pese o alto índice de inexecução, a unidade responsável informa ter desenvolvido diversos projetos que representaram importantes avanços para as atividades jurisdicional e administrativa.

• PO 0005 - tem por objetivo a execução das atividades de controle de acesso às dependências do Tribunal; de segurança de autoridades, servidores e pessoas; controle da frota de veículos oficiais e do uso da garagem; e de transporte de materiais, de servidores e de pessoas em serviço. Para isso, esse PO obteve uma dotação líquida superior a 51 milhões de reais, a segunda maior entre as dotações de custeio, porém executou efetivamente 72,63% no exercício e inscreveu

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Restos a Pagar de 13,41%, principalmente para cobertura de despesas de contratos.

Por fim cabe tecer comentários à execução orçamentária do Programa 0089 – Previdência de Inativos e Pensionistas, que no STF é executado por meio da ação 0181 – Pagamento de Aposentadorias e Pensões. No exercício de 2015, essa operação especial obteve liquidação de 99,77% da Dotação líquida, mas, novamente, a exemplo dos últimos exercícios, necessitou de suplementação de sua dotação original.

Segundo a Administração do Tribunal, isso ocorreu porque a Secretaria de Orçamento Federal – SOF considera que os valores que deixarão de ser executados na ação de Pessoal Ativo custearão os incrementos na ação de Inativos e Pensionistas, não incluindo, portanto, valores suficientes para cobertura das despesas decorrentes do preenchimento do cargo por um novo servidor. Neste sentido, devido à restrição constante da Lei de Diretrizes Orçamentárias, de não nomeação de servidores em função de cargo proveniente de aposentadorias, não se deve verificar necessidade de suplementação para essa ação no exercício de 2016.

Avaliação do Processo de Gestão Orçamentária do STF

Apresentada avaliação global da execução orçamentária do STF, essa SCI, delineia os resultados obtidos no monitoramento realizado para aferir o grau de implementação das recomendações expedidas no levantamento realizado em 2015, que buscou conhecer e avaliar a situação da gestão orçamentária do Tribunal, e os eventuais benefícios resultantes das ações adotadas pelos gestores5.

O Levantamento havia constatado que o processo orçamentário do STF passava por uma evolução qualitativa dos controles internos relacionados, com a edição da Instrução Normativa n.º 182/20146 e a utilização do Sistema JIRA7, que visavam à regulamentação das ações e procedimentos envolvidos no gerenciamento dos recursos do Tribunal.

Destaque-se, ainda, que haviam sido observadas ações diligentes, por parte das Secretarias, no sentido de aprimorar o planejamento, acompanhamento e avaliação de suas demandas orçamentárias. No entanto, esse progresso carecia de ajustes que proporcionariam significativo avanço do aperfeiçoamento da gestão orçamentária, como:

• fomentar o envolvimento dos titulares das unidades demandantes;

• definir os fluxos de trabalhos e as responsabilidades dos gestores envolvidos;

• aprimorar a capacitação dos servidores relacionados;

• harmonizar os procedimentos relativos ao planejamento e acompanhamento orçamentário, com a elaboração de Manuais de Orientação; e

• disponibilizar ferramentas de controles adequadas.

Assim, foram encaminhadas recomendações que visavam, dentre outros pontos, fortalecer os controles internos existentes e implantar outros que se faziam

5 Processo SEI nº 003828/2016. 6 Instrução Normativa n.º 182, de 19 de dezembro de 2014, que dispõe sobre o processo de elaboração da proposta orçamentária anual e o acompanhamento da execução orçamentária do STF. 7 Sistema de informática utilizado no processo de captação de demandas para 2016.

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necessários, de modo a mitigar riscos, propiciar maior transparência ao processo e facilitar a prestação de contas.

Para realização do monitoramento foram utilizadas as técnicas usualmente adotadas nas fiscalizações desta Secretaria de Controle Interno, tais como: entrevista, exame documental, questionário e revisão analítica dos dados extraídos de sistemas informatizados atinentes à área.

O resultado do trabalho de monitoramento demonstrou que 59% das recomendações foram implementadas, 33% estão em implementação e 8% não foram implementadas, conforme tabela e gráficos abaixo.

Tabela 6 - Status das Recomendações Monitoradas

Unidades Quantidade de

recomendações monitoradas

Status do atendimento às recomendações

Implementadas Em Implementação

Não Implementadas

Secretaria do Tribunal 4 2 2 0

Secretaria de Administração e

Finanças 5 2 2 1

Secretarias demandantes de

recursos do Tribunal*

3 3 0 0

* Secretarias demandantes de recursos do Tribunal (ACE, SCO, SDO, SAF, SGP, SIS, STI, SGM e SEG).

Figura 11 – Percentual de Implementação das Recomen dações

Fonte: Secretaria de Controle Interno

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Dentre os benefícios advindos das recomendações implementadas e da execução de algumas ações daquelas em implementação podemos destacar:

• aperfeiçoamento dos mecanismos de comunicação das propostas orçamentárias das Secretarias, com vistas a evitar a ocorrência de interesses conflitantes como os observados nos casos de inclusão de demandas para aquisição de material relativos a itens que não seriam utilizados;

• formalização dos fluxos das atividades relacionadas ao planejamento, execução e acompanhamento das demandas no âmbito de cada secretaria demandante;

• elaboração de Manuais de Orientação para a gestão orçamentária, que apresentem, no mínimo, critérios objetivos para concepção e instruções para estimativa dos valores a serem apresentados para cada demanda das Secretarias, bem como esclarecimentos sobre como realizar o acompanhamento da execução e diretrizes das providências a serem adotadas nos casos de desvios da programação;

• maior envolvimento dos gestores com as atividades orçamentárias; e

• elaboração de cronogramas de execução orçamentária.

Além da avaliação global da execução e do processo de gestão orçamentária, realizou-se o acompanhamento de tópicos especiais relacionados às despesas do Tribunal, notadamente, à regularidade de Suprimentos de Fundos e do Processo de Concessão e Pagamento de Diárias, pontos constantes de interesse social. Para a escolha desses itens específicos foram levados em consideração o potencial elevado de risco relacionado a inconformidades e prejuízos à imagem da Corte.

Acompanhamento da Regularidade de Suprimento de Fun dos em 2015

Esta atividade foi elencada como prioridade das ações de fiscalização desta SCI8, por se tratar de uma despesa submetida a regime especial de adiantamento, realizada para suprir excepcionalidades que a critério do Ordenador de Despesa, e sob sua inteira responsabilidade, não possam se subordinar ao processo normal de aplicação.

Contudo, cabe ressaltar que mesmo a despesa executada por meio de suprimento de fundos deverá, em semelhança ao processo licitatório, observar os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade e da igualdade, além de garantir a aquisição mais vantajosa para a administração pública.

Em termos financeiros, os valores envolvidos no processo de suprimento de fundos são, por sua materialidade, pouco relevantes, considerados em termos do orçamento global da Corte. Dentro do período considerado, foram concedidos recursos no total de R$ 88.000,00 para utilização por meio de suprimento de fundos, contudo, um pouco mais da metade, 53,25%, foi efetivamente realizado, na quantia de R$ 46.856,72, sendo devolvido saldo não utilizado de R$ 41.143,28 ou 46,75%9.

8 Processo SEI nº 000969/2016 - Fiscalização n.º 13/2015 - Acompanhamento da regularidade de suprimento de fundos de 2015. 9 Dados extraídos do SIAFI Operacional, por meio da Transação: >Balancete, consulta à conta: 899911100 – Execução do Controle de Pagamentos de Suprimento de Fundos.

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Como metodologia de análise, inicialmente foram selecionados e requisitados os processos administrativos referentes ao Suprimento de Fundos que tiveram suas contas prestadas até o mês de outubro de 2015. Com esses processos, realizou-se exame documental da amostra selecionada de acordo com o constante da Resolução STF n.º 192/2000 e da MACROFUNÇÃO 021121 – SUPRIMENTO DE FUNDOS.

Em complemento ao exame, as despesas efetuadas foram relacionadas uma a uma, tendo em vista a análise de itens como: observância do período de aplicação previamente definido; obediência ao prazo de comprovação e prestação de contas; verificação de existência de possível fragmentação de despesas; e averiguação se a classificação orçamentária recebida foi congruente com a especificação da despesa realizada.

Realizados os trabalhos, verificaram-se situações que se encontravam em desacordo com os normativos comparados. As principais constatações deste trabalho foram:

• inadequação da classificação orçamentária recebida com a especificação da despesa;

• classificação orçamentária recebida divergente para o mesmo produto; e

• irregularidade contábil e documental de pagamentos referentes a contratação de bombeiro hidráulico por meio de suprimento de fundos.

Por fim, concluiu-se que, de um modo geral, os procedimentos referentes aos processos de concessão, pagamento e prestação de contas de suprimento de fundos, foram adequados, exceto quanto aos achados apresentados para os quais foram encaminhadas as devidas orientações para correção, conforme informações constantes dos processos administrativos desta Corte.

Acompanhamento da Regularidade do Processo de Conce ssão e Pagamento de Diárias

Em termos financeiros, os valores envolvidos no processo de concessão e pagamento de diárias são, por sua materialidade, relevantes. Destaque-se que o montante das despesas com diárias apresentou expressivo aumento no exercício de 2015, no qual foram depreendidos recursos no total de R$ 1.497.317,60 para essa despesa. Em comparação ao exercício anterior, verificou-se um aumento percentual superior a 200%, visto que no exercício de 2014 foram gastos R$ 497.741,7310.

Os trabalhos de fiscalização tiveram como objetivo verificar a conformidade dos atos com as normas internas, a legislação e as orientações da Coordenação-Geral de Contabilidade. Assim, considerando-se o período abrangido por esta fiscalização, observou-se a matéria tratada na Resolução STF n.º 439/2010, até o final do exercício de 2014, e a definida pela Resolução STF n.º 545/2015.

O escopo da fiscalização foi delimitado pelo exame de processos relativos à concessão de diárias nacionais e internacionais pagas aos Senhores Ministros, servidores, colaboradores e colaboradores eventuais do Supremo Tribunal Federal, no período de novembro de 2014 a outubro de 2015.

10 Dados extraídos do SIAFI Operacional, por meio da Transação: >Balancete, consulta às contas: 33901414 e 33901416 para o exercício de 2014 e 332110100 para o exercício de 2015.

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Como metodologia de trabalho, utilizou-se de análises prévias em todas as Requisições de Passagens e Diárias - RPD's, emitidas dentro desse período. Em seguida, foram selecionados Processos Administrativos, considerando-se critérios de materialidade, risco e relevância, para compor uma amostra e proceder ao exame documental.

Ressalte-se, que foi utilizada, ainda, a técnica de benchmarking11 para identificar boas práticas de gestão em outros órgãos da Administração Pública. Nesse caso, foi realizada uma consulta detalhada nas normas referentes à concessão e pagamento de diárias no Tribunal de Contas da União – TCU, no Executivo Federal, no Senado e no Superior Tribunal de Justiça – STJ, com o intuito de identificar boas práticas e extrair recomendações com vistas a alcançar patamares de excelência no STF.

Realizados os trabalhos, verificaram-se situações que se encontravam em desacordo com os normativos comparados. As principais constatações foram:

• pagamento indevido de adicional de deslocamento reduzido à metade;

• pagamento desproporcional de adicionais de deslocamento; • ausência de comprovante de viagem; • pagamento a maior referente a diárias concedidas; • pagamento de adicional de deslocamento em duplicidade; • pagamento integral indevido de diárias internacionais; • pagamento indevido de diárias com cancelamento de passagem

aérea; • ausência de controle quanto à comprovação do previsto no art. 5º da

Resolução n.º 545/2015; e

• ausência de ressarcimento de despesas decorrentes de alteração não justificada de data e horários de viagem.

Adicionalmente, foram apresentadas situações relevantes que, apesar de não configurarem achados, careciam de atenção da administração do Tribunal, com vistas a prevenir-se contra possíveis irregularidades, inconformidades e empecilhos de origem gerencial. As situações encontradas foram:

• diárias pagas a colaboradores eventuais advindos do exterior sem previsão normativa;

• ausência de exposição minuciosa da finalidade da viagem; e • critério inconsistente para o cálculo de diárias internacionais.

Por fim, concluiu-se que, de um modo geral, foram adequadas as prestações de contas de diárias e passagens do período, no que tange à regularidade contábil e documental, exceto quanto às constatações acima citadas. Dessa forma, foram emitidas recomendações que visaram regularizar as inconformidades constatadas.

5.2. AVALIAÇÃO DA GESTÃO DAS TRANSFERÊNCIAS CONCEDIDAS

Para essa avaliação, inicialmente, a equipe de fiscalização consultou a conta

contábil destinada ao registro da operação de transferência de créditos, a saber,

11 BRASIL, Tribunal de Contas da União. Técnicas de Auditoria: Benchmarking. Brasília: TCU, Coordenadoria de Fiscalização e Controle, 2000.

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6.2.2.2.2.01.00 – Destaques Concedidos, com o objetivo de verificar a existência de lançamentos no exercício em referência. Verificou-se que o STF realizou transferência de recursos no valor de R$ 404.093,50, conforme detalhado na tabela a seguir:

Tabela 7 - Créditos Concedidos por Destaque em 2015

Processo Favorecido Referência Valor

343.814 Conselho da

Justiça Federal - CJF

Ressarcimento de despesas de serviços gráficos. R$ 57.000,19

334.264 Ministério das

Relações Exteriores - MRE

Contribuição anual relativa à participação do Brasil na Comissão Europeia para promoção do direito através da democracia.

R$ 341.545,86

353.850 Ministério das

Relações Exteriores - MRE

Despesas decorrentes de viagem oficial do Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal a Washington/EUA (Incluso serviços de catering e fotografia).

R$ 5.547,45

TOTAL R$ 404.093,50 Fonte: SIAFI Operacional

Basicamente, as transferências realizadas pelo STF se deram por meio de celebração de termos de cooperação, atualmente denominados termos de execução descentralizada12, com órgãos e entidades da administração pública federal para a execução de programas, projetos e atividades, nos termos do Decreto nº 6.170 de 2007.

Considerando que as transferências de recursos abrangem não somente convênios e contratos de repasse, mas também termo de cooperação e de compromisso, em face do que dispõe o item 5 do Quadro 1 do anexo II, da Decisão Normativa TCU n.º 147/2015, esta SCI realizou um levantamento das informações referentes a cada transferência, por meio do exame de dados extraídos do SIAFI. Dentre os pontos avaliados, destacam-se:

Processo 343.814: Ressarcimento de despesas de serv iços gráficos (Conselho da Justiça Federal - CJF).

Transferência de recursos no valor de R$ 57.000,19 para cobrir ressarcimento de despesas com serviços gráficos, conforme acordo entre o STF e o CNJ. No caso desse termo de cooperação, a sistemática de transferência dos recursos se dá após a execução de cada serviço, conforme disposições da Cláusula Terceira, parágrafo primeiro do Termo de Cooperação.

Processo 334.264: Contribuição anual relativa à par ticipação do Brasil na Comissão Europeia (Ministério das Relações Exterior es – MRE).

Transferência de recursos ao Ministério das Relações Exteriores, no valor de R$ 341.545,86, com a finalidade de pagar despesas com a contribuição anual relativa à participação do Brasil na Comissão Europeia para promoção do Direito através da democracia (Comissão de Veneza 2014). Os recursos foram executados, pela UG 240075 – Embaixada do Brasil em Paris, por meio dos empenhos 2015NE000383, 2015NE000479 em favor do EXCONSEIL – Conseil de L’Europe.

12 O inciso III do §1º do art. 1º do Decreto nº 6.170 de 2007, conceitua o termo de execução descentralizada como instrumento por meio do qual é ajustada a descentralização de crédito entre órgãos e/ou entidades integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, para execução de ações de interesse da unidade orçamentária descentralizadora e consecução do objeto previsto no programa de trabalho, respeitada fielmente a classificação funcional programática.

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Processo 353.850: Despesas decorrentes de viagem of icial do Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal (Ministério das Relaçõe s Exteriores – MRE).

Transferência de recursos no valor de R$ 868.207,98 para cobrir despesas decorrentes de viagem oficial do Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal a Washington/EUA (Incluso serviços de catering e fotografia). Os recursos foram executados, pela UG 240065 – DELBRASUPA WASHINGTON – MRE, por meio do empenho 2015NE00051, em favor da empresa VIVI ZANATTA WORLDWIDE MULTIMEDIA SERVICES.

Dessa forma, considerando as finalidades das transferências observadas no exercício em análise, constata-se, basicamente, a realização de ressarcimentos de despesas gráficas e repasses para execução de despesas internacionais, as quais, conforme análise desta equipe de fiscalização, foram devidamente executadas, sendo, deste modo, os controles atualmente estabelecidos suficientes para conformidade dos atos administrativos correlatos.

5.3. AVALIAÇÃO DOS PASSIVOS ASSUMIDOS SEM PRÉVIA PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA DE CRÉDITOS OU DE RECURSOS

Para a avaliação de passivos assumidos sem prévia previsão orçamentária pelo STF, realizou-se fiscalização orientada pela Macrofunção SIAFI n.º 021140, que descreve os procedimentos contábeis para o reconhecimento de obrigações no momento do fato gerador, sem a correspondente execução orçamentária.

Considerando-se que esse reconhecimento ocorre com a incorporação de um passivo em contrapartida ao registro de uma Variação Patrimonial Diminutiva – VPD (conta contábil n.º 3.6.4.0.0.00.00) ou de um Ajuste de Exercícios Anteriores (conta contábil n.º 2.3.7.1.1.03.00), a depender da situação, realizou-se uma análise dos documentos contábeis extraídos dessas contas com o objetivo de verificar a ocorrência desses lançamentos no exercício de 2015.

Observou-se que não foram registrados valores na conta referente aos ajustes de exercícios anteriores, contudo na conta relativa à variação patrimonial diminutiva foram reconhecidas diversas despesas que totalizaram o montante de R$ 1.784.711,87.

A partir disso, adotou-se como instrumento de fiscalização inspeção sobre uma amostra não probabilística. Efetuou-se análise dos documentos e dos processos administrativos selecionados, para avaliar os passivos assumidos quanto à correção do cálculo do valor provisionado, às causas da assunção desses passivos, à capacidade de gerência dos responsáveis sobre tais causas, e aos esforços para minimizar ou evitar a ocorrência de passivos nessas condições.

Verificou-se que, em geral, as obrigações registradas referiam-se à insuficiência de valores inscritos nos empenhos de restos a pagar. Os procedimentos adotados para o reconhecimento guardaram adequabilidade com o que disciplina a Macrofunção 021140, ou seja, foram devidamente formalizados no processo de pagamento e apresentaram dados da importância a pagar, do credor e da causa de inobservância do empenho. Além disso, possuíam o termo de reconhecimento de dívida elaborado pelo ordenador de despesa.

No entanto, em que pese em termos orçamentários as despesas advindas pela assunção desses passivos terem sido registradas corretamente na natureza de

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despesa com elemento 92 - Despesas de Exercícios Anteriores, em cumprimento ao art. 37 da Lei n.º 4.320/64 , em termos patrimoniais, o registro em VPD do exercício de 2015 ocorreu de forma indevida.

Conforme disposição contida na Macrofunção SIAFI n.º 021141 – Ajuste de Exercícios Anteriores, no caso de despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, ocorrendo o fato gerador, sem que tenha sido registrada uma VPD à época própria, o registro deve ser realizado em conta do Patrimônio Líquido em Ajuste de Exercícios Anteriores.

A análise efetuada pela equipe de fiscalização constatou que o registro contábil inadequado ocorreu por falha do Sistema SIAFI, uma vez que a unidade técnica do Tribunal realizou todos os procedimentos expressos na mensagem 2014/2035254, de 07 de janeiro de 2015, emitida pela Coordenação Geral de Contabilidade – STN, a qual orientava para a correta contabilização das despesas de exercícios anteriores.

Em consulta aos lançamentos contábeis efetuados em 2015 na conta relativa a VPD 3.6.4.0.1.01.00 – Incorporação de Passivos, de unidades gestoras de outros órgãos de cúpula , verificou-se que, com exceção do Superior Tribunal de Justiça – STJ, os registros de despesas referentes aos ajustes de exercícios anteriores se deram inadvertidamente na VPD do exercício corrente.

O STJ, se valendo de alteração de procedimentos incorrida na Macrofunção SIAFI n.º 021141, em outubro de 2015, procedeu ao estorno de todos os lançamentos incorretos efetuados até então, reclassificando-os na conta de patrimônio líquido. Essa providência não foi observada no STF, nem nos demais órgãos pesquisados, para aquele exercício. Contudo, para o presente ano de 2016, a equipe de fiscalização constatou que o Tribunal tem efetuado corretamente as apropriações referentes aos ajustes de exercícios anteriores em conta do PL, quando do reconhecimento de dívidas.

Dessa forma, cabe somente a recomendação de aprimoramento no processo de inscrição de restos a pagar, uma vez que se observou falhas de gerenciamento dos valores a serem inscritos por imperícia dos Gestores (subavaliações por erro de estimativa e previsão de pagamentos para parcelas em número inferior às devidas).

5.4. AVALIAÇÃO DA GESTÃO DO PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO

Foi realizada auditoria para avaliar os registros constantes do Relatório de

Gestão 2015, do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI e do Sistema de Gerenciamento dos Imóveis de Uso Especial da União - SPIUnet.

Os trabalhos tiveram como escopo a avaliação da gestão do patrimônio imobiliário de responsabilidade do STF quanto à correção dos registros contábeis; à estrutura tecnológica e de pessoal para administrar o patrimônio; e à qualidade dos controles instituídos pelos gestores do STF.

Da auditoria, verificou-se que a estrutura tecnológica para gerir os imóveis deste STF não está adequada quanto aos controles necessários. O Tribunal não dispõe de sistema de gerenciamento que apresente ao menos informações gerais dos imóveis ou que possibilite a individualização dos valores gastos com manutenção. Os valores

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gastos são informados no Relatório de Gestão, de forma consolidada, uma vez que o SIAFI não permite discriminar essas despesas.

Da avaliação da gestão dos Imóveis sob a responsabi lidade do STF, exceto imóvel funcional.

Em relação aos registros contábeis, tem-se que os imóveis sob a responsabilidade do STF, exceto imóvel funcional, estão registrados na UG 040001 – Supremo Tribunal Federal. Diferentemente do que ocorre com os imóveis funcionais, que, embora estejam sob a administração do STF, estão registrados na UG 170021 – Superintendência do Patrimônio da União - SPU/DF.

Quanto aos valores registrados dos edifícios Sede, Anexos I e II, em 2015, verifica-se que permanecem os mesmos de 2013, conforme orientação da SPU/DF. Isso se deve ao fato de não se utilizar da metodologia que considera a pauta de Valores de Imóveis para incidência do IPTU do Distrito Federal, atualizada para 2015. Caso fosse utilizado, esse método implicaria significativo decréscimo patrimonial. Assim, esses imóveis estão registrados na conta contábil 1.2.3.2.1.01.02 – Edifícios no montante de R$ 180.014.507,80, distribuídos nas contas correntes 9701002895007 (R$ 56.544.425,17) e 9701224425007 (R$ 123.470.082,63).

Cabe destacar, ainda, que não consta no Relatório de Gestão de 2015 da informação relativa aos dois Terrenos registrados na conta contábil 1.2.3.2.1.01.03 – Terrenos/Glebas no montante de R$ 456.255,99, distribuídos nas contas correntes 97011329485000 (R$ 182.952,69) e 9701330585004 (R$ 273.303,30). A referência à existência desses terrenos só foi realizada na nota explicativa das demonstrações contábeis anexas ao referido relatório.

Em relação às despesas contabilizadas no exercício com reformas13 e com manutenção14 dos imóveis, o Relatório de Gestão limita-se a apresentar os gastos registrados nas naturezas orçamentárias 3.3.9.0.30.24 – Material para Manutenção de Bens Móveis (R$ 1.009.840,68) e 3.3.9.0.39.16 – Manutenção e Conservação de Bens Imóveis (R$ 1.296.943,36).

Esse critério, de apresentação somente desses dispêndios, foi questionado pela equipe de fiscalização, uma vez que oculta despesas importantes de manutenção e reformas ocorridas em outras rubricas, tais como: 3.3.90.37.04 – Locação de mão de obra para Manutenção e Conservação de Bens Imóveis (R$ 1.706.018,88), relativa a serviços de manutenção das instalações hidrossanitárias e serralheria15 e de serviços de operação, manutenção e instalação de equipamentos e sistema de ar condicionado16; e 3.3.90.36.22 – Serviço de Manutenção e Conservação de Bens Imóveis prestado por pessoa física (R$ 4.264,26), relativo à contratação de serviços de bombeiro hidráulico por suprimento de fundos17.

Além desses, os valores da rubrica 4.4.9.0.51.92 – Instalações (R$ 161.157,03), relativos a serviços de fornecimento e instalação de sistema de exaustão mecânica da garagem do edifício anexo I do STF, que não foram identificados

13 Segundo a Portaria nº 90/2014 – TCU, as despesas com reforma são gastos com modificações ou incrementos na estrutura do imóvel que passarão a integrar o imóvel e que têm o potencial de afetar seu valor de mercado, sendo que a instalação de ar condicionado central deve ser considerada reforma. 14 Segundo a Portaria nº 90/2014 – TCU, consideram-se despesas com manutenção das instalações os gastos incorridos para conservação ou pequenas melhorias das instalações existentes com vista a evitar que ele se deteriore, tais como reparos de telhado, correção de infiltração, substituição dos sistemas elétrico e hidráulico danificados, instalação e remanejamento de divisórias, etc. 15 Notas de Empenho: 2015NE000125, 2015NE000126, 2015NE001220, 2015NE001227, 2015NE001228 e 2015NE001675. 16 Notas de Empenho: 2015NE000242 e 2015NE000243. 17 Notas de Empenho: 2015NE002353 e 2015NE002248.

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pela Administração, poderiam ser considerados, também, como despesas com manutenção e reformas. No entanto, verificou-se que a Administração ponderou sobre esse gasto e não o considerou como agregador de valor ao bem18.

Ainda em relação às despesas com manutenção e reforma, constatou-se que, apesar de as unidades responsáveis terem se manifestado informando que estariam adotando providências, desde o início de 2014, para que os gastos fossem segregados por natureza, por prédio e por imóvel, as unidades não adotaram esse procedimento, cabendo reiterar a recomendação expedida por esta SCI nos Relatórios de Auditoria de Gestão de 2013 e 2014.

Da avaliação dos Imóveis Funcionais sob a responsab ilidade do STF.

O Relatório de Gestão, no Quadro 32, demonstra que o STF administrava, no final do exercício de 2015, nove imóveis funcionais. Essas unidades apresentavam estado de conservação bom/ótimo, sendo que seis delas estavam ocupadas e três vagas. Os valores apresentados no referido relatório são referentes aos da avalição realizada pela SPU em 27 de julho de 2015.

Os imóveis funcionais administrados pelo STF estão contabilizados na UG 170021 – Superintendência do Patrimônio da União/DF, na conta contábil 1.2.3.2.1.01.01 – Imóveis Residenciais/Comerciais. Em consulta realizada por esta equipe de fiscalização, aos registros do SIAFI daquela unidade gestora, apurou-se que os valores registrados no Relatório de Gestão e no SIAFI, ao final de 2015, diferem somente no valor de um imóvel que sofreu desvalorização19. A tabela abaixo relaciona os imóveis sobre responsabilidade do STF, discriminados por RIP – Imóvel, RIP – Utilização e Valores registrados do Relatório de Gestão e constantes do SIAFI.

Tabela 8 – Relação de imóveis funcionais da União s ob responsabilidade do STF Relatório de Gestão 2015 (Quadro 32) Valor registrado no SIAFI – Dezembro 2015.

RIP - Imóvel Valores RIP - Utilização Valores

9701 16338.500-0 1.096.358,15 9701 05090.500-9 1.096.358,15

9701 27216.500-1 735.990,75 9701 27217.500-7 735.990,75

9701 18709.500-2 691.618,57 9701 03038.500-0 691.618,57

9701 18210.500-0 1.359.952,45 9701 04374.500-0 1.359.952,45

9701 04810.500-9 1.007.268,17 9701 04810.500-9 1.007.268,17

9701 18707.500-1 1.366.287,26 9701 03030.500-6 1.242.753,78

9701 18538.500-3 1.260.768,80 9701 03409.500-6 1.260.768,80

9701 18710.500-8 686.497,23 9701 03041.500-6 686.497,23

9701 16424.500-8 1.724.481,39 9701 04811.500-4 1.724.481,39

Total 9.929.222,77 Total 9.805.689,29

Fonte: Relatório de Gestão e SIAFI Operacional.

Em 2015, a Gestão dos imóveis funcionais foi objeto de inspeção que visava

avaliar os controles internos relacionados às etapas de ocupação, manutenção e desocupação. Concluídos os trabalhos, haviam sido identificadas deficiências como: ausência de verificação das condições legais para ocupação dos imóveis funcionais; inadequação do controle quanto à destinação dos imóveis funcionais; inadequação do controle de verificação de disponibilidade de imóveis; inadequação do termo de ocupação de imóveis funcionais; inadequação do controle de publicação dos termos de 18 Processo SEI n.º 400744. 19 Conforme Nota de Lançamento 2015NL800820, lançado pela UG 170021 em 04/03/2015. RIP - Imóvel 9701 18707.500-1.

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outorga; inadequação do controle de cobrança e recolhimento da taxa de ocupação dos imóveis; e ausência do controle de verificação da manutenção dos requisitos legais para o uso do imóvel funcional por permissionário servidor.

Para 2016, esta SCI havia programado uma atividade de monitoramento das recomendações expedidas para correção dessas deficiências e das alternativas de ações voltadas para a mitigação dos riscos identificados, contudo, foi observado que a Administração do Tribunal estava concluindo a elaboração de uma Norma Interna que acolheria maior parte das propostas apresentadas pela SCI. Esta norma, inclusive, dispõe sobre a reformulação do desenho do processo e da definição de funções e responsabilidades das unidades envolvidas. Dessa forma, esta equipe de fiscalização decidiu adiar o trabalho de monitoramento para o segundo semestre de 2016, tendo em vistas avaliar os impactos da promulgação da citada norma.

Da avaliação da gestão quanto à cessão de uso de ár ea do Tribunal.

Quando da realização dos procedimentos de auditoria de Gestão referente aos atos praticados no exercício de 2014, esta SCI verificou que as informações relativas às cessões de uso de espaços físicos nas dependências do STF, prestadas no Relatório de Gestão, estavam incompletas. Para apurar esse fato, programou-se uma fiscalização com o objetivo de constatar a observação dos preceitos da lei, dos normativos que regem a matéria e da jurisprudência exarada pelo Tribunal de Contas da União - TCU.

Essa pesquisa definiu como escopo a questão da onerosidade (retribuição pecuniária pelo uso do espaço cedido) ou gratuidade da cessão, bem como a observância da obrigação de se realizar o rateio das despesas de manutenção e conservação do imóvel com as entidades cessionárias. Finalizados os trabalhos20, foram constatadas inconformidades no processo de cessão de área física nas dependências deste Tribunal.

Assim, foram encaminhadas as recomendações abaixo, que visavam, dentre outros pontos, a adoção de controles internos administrativos para o aperfeiçoamento dos processos de cessão de uso de espaço físico no STF, bem como a adequação à legislação e à jurisprudência do TCU.

• promover a revisão das cessões de espaços físicos nas dependências deste Tribunal, atribuindo caráter oneroso ou gratuito, observando-se as atividades empreendidas pelos cessionários, nos termos da legislação vigente;

• ajustar as cláusulas dos termos ou contratos que tratem de cessão de uso de área, com vistas a realizar o rateio proporcional das despesas com manutenção e conservação (água, energia e telefone);

• formalizar critérios para os procedimentos de cessão de espaços físicos sob a responsabilidade do STF, observando todas as disposições contidas na legislação atinente.

Após oito meses da expedição dessas recomendações, esta equipe de fiscalização realizou monitoramento das ações empreendidas pelos gestores21 e constatou que as implementações não foram implementadas, o que mantém a condição de inconformidade legal, bem como os riscos dela decorrentes, conforme tabela abaixo.

20 Consubstanciados na Nota Técnica SCI n.º 01/2015, Processo n.º 357288 – SEI 003187/2016. 21 Conforme Relatório de Fiscalização n.º 02/2016 - Monitoramento, Processo SEI n.º 003829/2016.

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Tabela 9 – Status das Recomendações Monitoradas

Unidades Quantidade de

recomendações monitoradas

Status do atendimento às recomendações

Implementadas Em Implementação

Não Implementadas

Secretaria de Administração

e Finanças 3 0 0 3

Fonte: Secretaria de Controle Interno

O item 7.4 do Relatório de Gestão de 2015 explicita as falhas detectadas e as deficiências de controle sobre a cessão de espaços físicos em áreas do Tribunal. Não foi mencionado, ainda, o fato de que as cessões de uso destinadas às empresas de telefonia foram elaboradas por meio de termos de Permissão de Uso, os quais estabelecem cláusulas de onerosidade pela ocupação dos espaços. Além disso, permanece não formalizada a cessão de espaço físico para o funcionamento da Associação dos Servidores do Supremo Tribunal Federal – ASTRIFE.

Da avaliação do processo de desfazimento de bens mó veis do Tribunal.

Em que pese a avaliação em análise se referir à gestão do patrimônio imobiliário, esta SCI inseriu neste campo uma fiscalização realizada com o objetivo de avaliar os controles internos administrativos estabelecidos pelo Tribunal para a gestão do patrimônio mobiliário, especificadamente, do processo de desfazimento de bens do STF22.

Explica-se, em termos financeiros, a relevância dessa avaliação, uma vez que as doações de bens realizadas no período fiscalizado (2012 a agosto de 2015) totalizaram aproximadamente 4,4 milhões de reais (R$ 4.431.522,83)23.

Como metodologia, primeiramente, efetuou-se o levantamento e a documentação do processo, foram descritos os objetivos-chaves e identificados os eventos de risco que podem impedir ou dificultar o alcance desses objetivos. Em seguida, realizou-se o levantamento e descrição das atividades de controle existentes para prevenir ou detectar a materialização dos eventos de risco identificados.

A equipe de fiscalização adotou, ainda, a técnica de benchmarking para identificar boas práticas de gestão em outros órgãos da Administração Pública. Os órgãos que serviram de referência foram o Tribunal de Contas da União – TCU e o Superior Tribunal de Justiça – STJ. Dessa forma, foram analisados os Normativos desses órgãos e, posteriormente, realizadas entrevistas com o pessoal responsável pelo processo de desfazimento de bens dessas unidades.

Em uma segunda etapa, a equipe de fiscalização realizou testes de controle por meio da adoção de técnicas usualmente utilizadas em auditoria governamental, especialmente, exame documental, entrevistas, indagações escritas, revisão analítica e correlação de informações.

Realizados os exames, foram relatadas as deficiências diagnosticadas nas atividades de controle, numa perspectiva de descrever a natureza e a extensão de suas ausências ou inadequações, bem como os eventos de risco, que delas podem resultar,

22 Processo Administrativo n.º 357.498 – Inspeção – Avaliação de Controles Internos – Desfazimento de Bens do STF. 23 Conforme a Relação de Bens Selecionados para Baixa por Conta – Relatório extraído do Sistema de Controle do Patrimônio – ASI.

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e as suas consequências, procurando prover o gestor de uma base para avaliar a importância das deficiências e dos riscos identificados.

Assim, com vistas a subsidiar os Gestores, quanto às correções imprescindíveis ao processo, objetivando o fortalecimento dos controles e a mitigação dos riscos, esta equipe emitiu recomendações, visando facilitar a implementação das ações corretivas, conforme informações constantes dos processos administrativos desta Corte.

5.5. AVALIAÇÃO DOS CONTROLES INTERNOS RELACIONADOS À ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E DE RELATÓRIOS FINANCEIROS

No ano de 2015, quando da realização dos procedimentos de auditoria dos

atos de gestão referentes ao exercício de 2014, esta SCI avaliou como adequados os registros constantes das demonstrações contábeis e financeiras.

Somente no exercício de 2016 é que esta Secretaria decidiu avaliar a consistência dos controles internos administrativos relacionados às demonstrações contábeis. Essa decisão teve por base o contexto das mudanças da Contabilidade Pública, alavancadas pela Secretaria do Tesouro Nacional – STN. Essas alterações promoveram diversas transformações dos procedimentos de contabilização no Setor Público, exigindo a implantação e/ou otimização de diversos controles internos administrativos relacionados aos relatórios financeiros.

No STF, o maior reflexo dessa nova contabilidade pública foi a necessidade de ampliar a integração da área técnica de Contabilidade com outros setores da Administração (Setor de Patrimônio - para registro dos valores atualizados e ajustados dos bens; Setor de Pessoal - para registro das provisões de 13º e férias, salários e encargos a pagar; e Setor de Informática - para controle de amortização dos softwares, que são classificados no ativo intangível24).

Nesse contexto, esta equipe de fiscalização definiu como escopo da avaliação dos controles internos relacionados à elaboração das demonstrações contábeis de 2015 os procedimentos relativos às inovações apresentadas pela convergência25 das Normas Contábeis Aplicadas ao Setor Público.

Assim, foram selecionadas as atividades ligadas aos registros: de depreciação dos bens móveis; de lançamento de provisão das despesas de pessoal; de amortização do ativo intangível; e de controle dos materiais constantes do almoxarifado, tendo em vista avaliar a conformidade das informações contidas no Relatório de Gestão.

Procedeu-se a uma auditoria das demonstrações contábeis de 201526, utilizando-se como metodologia para execução dos trabalhos as técnicas usualmente afetas à auditoria pública, com destaque para entrevistas com os gestores das áreas envolvidas, exame documental dos processos administrativos, revisão analítica dos

24 Ativo Intangível, segundo o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público – MCASP, 5ª edição, “é um ativo não monetário, sem substância física, identificável, controlado pela entidade e gerador de benefícios econômicos futuros ou serviços potenciais”. 25 Convergência, segundo a Cartilha: Nova Contabilidade e Gestão Fiscal, da Secretaria do Tesouro Nacional – STN, de 2013, “é o processo de adoção das normas internacionais de contabilidade em busca de informações padronizadas de maior qualidade”. 26 Processo SEI n.º 006410/2016 – Relatório de Fiscalização de Auditoria de Avaliação dos controles internos relacionados à elaboração das demonstrações contábeis.

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dados extraídos dos sistemas vinculados (SIAFI e ASI-Web27) e aplicação de questionários.

Finalizados os trabalhos, concluiu-se que o STF, em parte, promoveu esforços para adequar os controles internos às exigências da Contabilidade Aplicada ao Setor Público, sendo que os resultados mais consistentes foram verificados, em princípio, no controle dos bens móveis e de almoxarifado, destacando-se a adequação do sistema para a implantação do processo de depreciação.

Entretanto, quanto aos lançamentos de provisões da folha de pagamento, em que pese ter sido verificada a adoção de providências para cálculo dos valores de constituição das provisões, notou-se a necessidade de aperfeiçoamento da sistemática dos registros de baixas. Em relação ao controle patrimonial dos softwares e licenças que constituem o ativo intangível, foram verificadas deficiências atinentes à ausência de inventário, à falha no controle patrimonial e à falta de lançamentos relativos à amortização dos softwares de vida útil definida.

Dessa forma, constatou-se que os controles estabelecidos pela Administração asseguraram, em parte, a confiabilidade, a integridade e a tempestividade dos registros contábeis. Isso porque, enquanto os sistemas de controle dos bens móveis e de gerenciamento da folha de pagamento foram ajustados para fornecerem as informações necessárias aos registros contábeis, os controles relacionados ao patrimônio intangível permaneceram precários e forneceram dados mínimos para acompanhamento da situação patrimonial dos softwares.

Portanto, faz-se necessária, para o atendimento da legislação aplicável e das Normas de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, a adequação de sistemas e implantação de rotinas e procedimentos periódicos, tendo em vista assegurar a elaboração de demonstrações contábeis com confiabilidade, integridade e tempestividade dos registros, refletindo adequadamente o patrimônio da Corte.

5.6. AVALIAÇÃO DA OBSERVÂNCIA DA ORDEM CRONOLÓGICA DOS PAGAMENTOS

Para a avaliação da observância, pela unidade responsável, da ordem cronológica dos pagamentos estabelecida pelo art. 5º da Lei nº 8.666/9328, tratada no item 10.4 do Relatório de Gestão, foi realizada análise sobre uma amostra não probabilística de processos de pagamentos29.

Os processos que compuseram a amostra foram selecionados entre os referentes a aquisições de materiais de consumo, cujos procedimentos de liquidação se encontram devidamente estabelecidos. Esse exame enfocou a conformidade dos atos

27 Sistema utilizado para o controle dos bens patrimoniais do Tribunal. 28 Lei n.º 8.666/93, Art. 5º Todos os valores, preços e custos utilizados nas licitações terão como expressão monetária a moeda corrente nacional, ressalvado o disposto no art. 42 desta Lei, devendo cada unidade da Administração, no pagamento das obrigações relativas ao fornecimento de bens, locações, realização de obras e prestação de serviços, obedecer, para cada fonte diferenciada de recursos, a estrita ordem cronológica das datas de suas exigibilidades, salvo quando presentes relevantes razões de interesse público e mediante prévia justificativa da autoridade competente, devidamente publicada. § 1º Os créditos a que se refere este artigo terão seus valores corrigidos por critérios previstos no ato convocatório e que lhes preservem o valor. § 2º A correção de que trata o parágrafo anterior cujo pagamento será feito junto com o principal, correrá à conta das mesmas dotações orçamentárias que atenderam aos créditos a que se referem. § 3º Observados o disposto no caput, os pagamentos decorrentes de despesas cujos valores não ultrapassem o limite de que trata o inciso II do art. 24, sem prejuízo do que dispõe seu parágrafo único, deverão ser efetuados no prazo de até 5 (cinco) dias úteis, contados da apresentação da fatura. 29 Processos Administrativos de nºs: 400014, 357936, 355900, 400256 e 400379, que totalizaram 16 procedimentos de liquidação.

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administrativos realizados, a legalidade dos documentos anexados e a observância dos períodos entre a apresentação das notas fiscais e os efetivos pagamentos.

Observou-se que foram cumpridos os procedimentos correlatos sob a regência dos controles internos implantados e que o prazo médio de contabilização das notas fiscais encaminhadas, após o atesto, foi de 4 dias. Neste sentido, constatou-se obediência ao estabelecido especialmente no § 3º da norma, que define o prazo de até 5 (cinco) dias úteis, contados da apresentação da fatura, para os pagamentos de menor valor.

Contudo, considerando-se que o escopo da fiscalização realizada foi bastante reduzido, faz-se necessária a avaliação dos controles referentes à liquidação de despesas que inclua a observância da ordem cronológica de pagamentos das demais despesas, como encargos de pessoal e contratos de serviço continuado.

5.7. AVALIAÇÃO GERAL

A gestão orçamentária do STF tem sido objeto de aperfeiçoamento nos

últimos exercícios. No planejamento passou-se a utilizar o sistema Jira como ferramenta de captação das demandas das unidades. Na fase de execução, atribuiu-se maior responsabilidade e comprometimento dos gestores das áreas em relação aos seus pedidos. Quanto aos restos a pagar inscritos, adotou-se um monitoramento periódico para acompanhamento de sua execução, também com a participação efetiva dos gestores. Esses fatos se refletiram na execução do orçamento de 2015 que, à exceção do grupo investimento, teve um índice próximo do ideal.

6. GESTÃO DE PESSOAS

Considera-se Gestão de Pessoas todas as atividades relacionadas, em

especial, aos seguintes objetivos: registrar e manter atualizadas as informações sobre servidores ativos e inativos e dar parecer sobre a legislação aplicável aos servidores e colaboradores; gerir os procedimentos para seleção, distribuição, avaliação e desenvolvimento profissional dos servidores; elaborar as folhas de pagamento do STF (incluindo elaboração de documentos fiscais e previdenciários, comprovantes de rendimentos, certidões e outros documentos do gênero); gerir programas de responsabilidade social no âmbito do STF.

Em 2015, a avaliação de gestão de pessoas do STF foi realizada de forma a contemplar os requisitos exigidos na Decisão Normativa 147/2015-TCU. Dessa maneira, vários instrumentos foram utilizados para aferir as atividades da área de pessoal, como acompanhamentos, auditorias e monitoramentos.

Baseando-se, portanto, nessa Decisão Normativa, a avaliação de Gestão de Pessoas ateve-se às análises dos seguintes assuntos:

1. Observância da legislação sobre admissão, remuneração, cessão e requisição de pessoal, bem como, se for o caso, sobre concessão de aposentadorias, reformas e pensões;

2. Adequabilidade da força de trabalho da unidade frente às suas atribuições;

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3. Tempestividade e qualidade dos registros pertinentes no sistema contábil e nos sistemas corporativos obrigatórios;

4. Qualidade do controle de gestão de pessoas para identificar e tratar as acumulações ilegais de cargos;

5. Ações e iniciativas para a substituição de terceirizados irregulares, inclusive estágios e qualidade de execução do plano de substituição ajustado com o ministério do planejamento; e

6.1. LEGISLAÇÃO SOBRE ADMISSÃO, REMUNERAÇÃO , CESSÃO E REQUISIÇÃO DE PESSOAL , CONCESSÃO DE APOSENTADORIAS , REFORMAS E PENSÕES

Quanto aos atos sujeitos a registro no TCU, foram analisados, por meio de

acompanhamentos, diversos processos de admissão, aposentadoria, pensão e vacância, conforme dados a seguir:

Fonte: Secretaria de Controle Interno

O resultado do trabalho de análise dos processos administrativos relacionados aos atos de pessoal demonstrou que 91% das recomendações foram implementadas, 6% foram retiradas por perda do objeto e 3% não foram implementadas por inviabilidade, conforme tabela e gráfico a seguir.

Atos de Aposentadoria

Atos de Admissão

Atos de Desligamento

Atos de Pensão Civil

• 34 processos encaminhados ao TCU

• 71 processos encaminhados ao TCU• 6 atos de nomeação tornados sem efeito• 71 processos julgados legais pelo TCU

• 32 processos de vacância - posse emcargo público inacumulável com parecerSCI pela legalidade

• 3 processos de exoneração: parecer SCIpela legalidade

• 12 processos encaminhados ao TCU• 3 processos julgados legais pelo TCU

Figura 12 – Processos de Admissão, Aposentadoria, P ensão e Vacância

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Tabela 10 - Status das Recomendações Monitoradas

Unidades Quantidade de

recomendações monitoradas

Status do atendimento às recomendações

Implementadas Retirada por

perda do objeto

Não Implementadas

- por inviabilidade

Secretaria do Tribunal 32 29 2 1

Fonte: Secretaria de Controle Interno

Figura 13 – Percentual de Implementação das Recomen dações

Fonte: Secretaria de Controle Interno

Dentre os benefícios advindos das recomendações implementadas, destaca-se a maior confiabilidade dos dados de aposentadorias, pensões e nomeações.

O risco proveniente da não implementação das recomendações expedidas está no julgamento ilegal de aposentadoria, pensão, nomeação e vacância pelo TCU.

Ademais, em relação a este quesito, o STF tem aplicado a legislação afeta à área, acompanhado a evolução jurisprudencial, principalmente, decisões emanadas pela Corte de Contas, e aprofundando-se em discussões sobre os temas referentes à legislação de pessoal.

Ainda a respeito deste tópico, as principais constatações detectadas após as análises dos processos administrativos referentes aos atos sujeitos a registro foram as seguintes:

Indenização de férias

A Resolução STF nº 372/2008 foi revogada pela Resolução STF nº 555/2015 após a SCI, com base em decisões jurisprudenciais do TCU e do STF, entender que a

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acumulação de férias, por mais de dois períodos, deve ser evitada no Tribunal. Assim, como forma de coibir essa praxe, a nova Resolução passou a estabelecer o seguinte:

Art. 4º Em caso de necessidade do serviço, as férias poderão ser acumuladas até o máximo de dois períodos.

Art. 8º A SGP comunicará:

II – ao servidor e a sua chefia imediata a iminência de acúmulo do máximo permitido de períodos de férias.

Parágrafo único. Na hipótese de o servidor ou de a unidade não se manifestarem sobre o disposto no inciso II deste artigo, no prazo de dez dias, a SGP marcará, de ofício, as férias do servidor para dezembro.

Requerimento de pensão – insuficiência de documento s para reconhecimento da união estável pós morte

Em decorrência da análise em processo de pensão civil no qual se verificou reconhecimento administrativo de união estável posteriormente ao falecimento do instituidor, foi sugerida alteração na IN STF nº 126/2011. Tal recomendação decorreu da constatação de insuficiência de documentos comprobatórios do estado civil e, ainda, para acompanhar uma recente mudança na Lei 8.112/1990.

Aposentadoria julgada ilegal e retorno do servidor ao trabalho

Aposentadoria julgada ilegal por não ter tempo suficiente de contribuição para previdência. Servidor que averbou tempo rural sem contribuição.

Acumulação de pensão

No caso concreto, o ex-servidor acumulava uma aposentadoria do Ministério da Fazenda e uma do STF ilegalmente.

Embora a aposentadoria tenha sido julgada legal, foi encaminhado ofício ao TCU detalhando a situação ocorrida de modo superveniente, em decorrência do falecimento do servidor instituidor da pensão civil.

6.2. ADEQUABILIDADE DA FORÇA DE TRABALHO DA UNIDADE FRENTE ÀS SUAS

ATRIBUIÇÕES

A SCI procurou verificar a implementação das recomendações resultantes dos

trabalhos de auditoria realizada em 2013 sobre a adequabilidade da força de trabalho do STF frente às suas atribuições, além dos eventuais benefícios resultantes das ações adotadas pelos gestores.

A auditoria realizada em 2013 teve como objetivo avaliar a força de trabalho do STF, composta por servidores, terceirizados, estagiários e sentenciados beneficiados pelo programa de ressocialização em parceria com a Fundação Nacional de Amparo ao Preso – Funap.

A avaliação da SCI concentrou-se em pontos específicos que permitissem o exame quantitativo e qualitativo de cargos do Tribunal e a avaliação dos controles estabelecidos pela Secretaria de Gestão de Pessoas – SGP para a gestão de terceirizados.

As principais constatações daquela auditoria foram: • Impropriedade na coexistência dos cargos de Técnico Judiciário, área

administrativa, e Analista Judiciário, áreas administrativa e judiciária.

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• Baixo índice de aproveitamento de servidores do STF nos cargos em comissão de níveis mais altos.

• Descompasso entre o volume de trabalho e a força de trabalho do Tribunal.

• Ausência de controles sobre as contratações de mão de obra por meio de terceirização.

Para realizar o trabalho foram adotadas as técnicas usualmente utilizadas em auditoria governamental, com destaque para: aplicação de questionário; levantamento de dados; análise documental e legislativa; pesquisa em sistemas informatizados; e confronto de informações e documentos.

Em 2015, realizou-se monitoramento das recomendações exaradas em 2014 e concluiu-se que as recomendações estão em implementação.

Os principais riscos advindos da não implementação das recomendações expedidas em 2014 são:

• Substituição irregular de servidores por terceirizados; • Desvio de função na alocação de servidores; • Dispêndio de recursos em decorrência da habitualidade na prestação

de serviço extraordinário.

Considerou-se as recomendações em implementação, pois também em 2015 foi encaminhado processo de contratação de empresa de consultoria proposta pela Administração para análise da SCI. Como resposta, a SCI emitiu a Informação 52/2016, que recomendou, por meio de aprofundado estudo, orientações que servirão para balizar o trabalho da consultoria de acordo com trabalhos desempenhados neste Tribunal.

Diante da tomada de decisão da Administração em se contratar empresa de consultoria para realizar a adequabilidade da força de trabalho nesta Corte Suprema, foram emitidas novas recomendações, as quais serão objeto de monitoramento em 2016.

Cabe ressaltar que em 17/11/2015, o TCU proferiu o Acórdão 7285/2015 - 1ª Câmara e exarou a seguinte determinação ao Tribunal: “Determinar ao Supremo Tribunal Federal (STF) que, se ainda não o fez encaminhe nas próximas contas, estudo sobre o dimensionamento de sua força de trabalho conforme indicado no Relatório de Gestão Anual elaborado pelo órgão, na página 53 da peça 4.”

Atualmente, o processo encontra-se no Gabinete do Diretor-Geral para apreciação das recomendações exaradas por esta Secretaria de Controle Interno, motivo pelo qual consideramos que as recomendações estão em implementação.

6.3. QUALIDADE DOS REGISTROS NO SISTEMA DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

Foi realizado monitoramento com o objetivo de verificar a implementação das

recomendações resultantes dos trabalhos de auditoria realizada em 2015 sobre a qualidade dos registros no Sistema de Gestão de Recursos Humanos SGRH, além dos eventuais benefícios resultantes das ações adotadas pelos gestores.

A qualidade dos registros no SGRH foi analisada por meio de auditoria, que resultou no Relatório Setorial – SAGEP – PCA/2015, de forma a atender a um dos requisitos exigidos pelo TCU, à época, por meio da Decisão Normativa 140-TCU, de

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15/10/2014, que solicitava informações sobre a tempestividade e a qualidade dos registros pertinentes aos sistemas corporativos obrigatórios.

A análise teve como enfoque a confiabilidade dos dados registrados e a operacionalização do sistema, requisito que faz parte da norma de qualidade de engenharia de software NBR ISO/IEC 9126-1:2003 (Parte 1 – Modelo de qualidade), que dispõe sobre a avaliação de produtos de software, suas características e diretrizes de uso.

Para se aferir a confiabilidade do sistema como um critério de qualidade foram definidas as seguintes questões de auditoria:

1. Os registros são realizados de forma confiável? 2. O sistema atende às demandas do Tribunal? 3. Os módulos que compõem o sistema se comunicam?

Diante das questões levantadas, foram analisados doze módulos que compõem o SGRH: afastamentos, averbação, benefícios, cargos, comissionamento, dependentes, férias, folha, gestão, lotação, progressão e substituição.

Após a análise acurada dos módulos, foi elaborado relatório contendo as constatações relevantes, os quais foram divididos em dois grupos de acordo com a natureza da ocorrência:

• Primeiro grupo – composto por constatações relativas ao sistema, ou seja, sobre a funcionalidade do sistema;

• Segundo grupo – composto pelo conteúdo registrado nos sistemas, ou seja, a alimentação de dados do sistema.

Dentre as constatações relevantes, destacam-se as descritas a seguir.

Constatações relativas ao sistema: a) Módulo Averbação – duplicidade de descrição de finalidade de

averbação; impossibilidade de emissão de relatórios por ausência de dados; elaboração de relatórios com informações destoantes da realidade do Tribunal; impossibilidade de emissão de relatórios em virtude de erro.

b) Módulo Comissionamento – impossibilidade de realização de pesquisa com dados específicos; emissão de relatório sem opção de localizar registro.

c) Módulo Dependentes – ausência de comunicação do Módulo Benefícios com o Módulo Dependentes e Pensionistas.

d) Módulo Férias – falta de comunicação com o Módulo Folha em caso de alteração do primeiro período de férias; bloqueio do sistema após emissão de relatório; apresentação de tela de pesquisa contendo opções com várias nomenclaturas idênticas.

e) Módulo Folha – emissão de relatório sem opção de localizar registro; produção de relatório com informações ordenadas de forma aleatória.

f) Módulo Gestão – incompletude de dados; emissão de relatórios com dados divergentes.

g) Módulo Lotação – inexistência e incompletude de dados em relatórios; apresentação de relatório com formato não satisfatório; incompletude de dados em relatório; ausência de relação do tipo de gratificação recebida por servidor com sua lotação e com seu cargo.

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h) Módulo Progressão – registro de movimentações sem comunicação com o Módulo Afastamentos.

i) Módulo Substituição – emissão de relatório com divergência de dados.

Constatações relativas ao conteúdo: a) Módulo Afastamentos – registro indevido de benefício previdenciário

como afastamento; registro de afastamento em duplicidade; descrição incorreta na tabela “Benefícios interrompidos”; registro incorreto de prazo de duração de afastamento; ausência de registro de repercussões na remuneração.

b) Módulo Benefícios – duplicidade de registro dos tipos de benefícios; inclusão incorreta de itens que não têm natureza de benefício.

c) Módulo Cargos (quadro de vagas) – emissão de relatório com dados divergentes.

d) Módulo Dependentes – emissão de relatório com divergência da data de inclusão de dependente.

e) Módulo Férias – emissão de relatório com informações ordenadas de forma aleatória e de difícil compreensão; existência de campos com informações incorretas, desatualizadas ou em branco; ausência de histórico do cargo quando de sua transformação em outra especialidade.

Após análise das manifestações e baseados no trabalho efetuado no conjunto de módulos que compõem o SGRH, verificou-se que todos apresentam, em maior ou menor grau, erros ou inconsistências que prejudicam a adequada conferência e a pesquisa dos diversos dados e informações que compõem a força de trabalho do Tribunal. Dessa forma, a conclusão do trabalho é de que as funcionalidades do sistema se encontram, em sua maioria, defasadas, desatualizadas e inconsistentes.

Consigna-se que essa falta de funcionalidade do sistema resultou na criação de diversos sistemas paralelos para auxiliar na gestão de pessoas, como, por exemplo, Proged administrativo, Benner (STF-Med e Prontuário eletrônico da SIS) etc., o que prejudica a interligação de dados entre as áreas.

Visando, portanto, atender aos termos exigidos desde a Decisão Normativa 140-TCU, de 15/10/2014, que dispõe sobre a composição do processo de contas referente a 2014, em especial acerca dos registros no SGRH, conclui-se pela não confiabilidade e qualidade da maioria das informações gerenciais dele extraídas. Acerca da tempestividade, não são conclusivos os resultados, já que a análise não recaiu sobre os lançamentos, e sim sobre os registros já efetuados pela SGP.

O Diretor-Geral decidiu, em 8/6/2015: “seja instituída comissão de estudos dos requisitos para o novo sistema de gestão de pessoas, a ser tratada em novo processo administrativo, a fim de se avaliar a melhor solução para o Tribunal (seja o desenvolvimento de novo sistema, seja a aquisição de produto de mercado)”.

Diante do exposto, é pacífico o entendimento, entre as Secretarias envolvidas, de que o SGRH não opera a contento no Tribunal. Além disso, ressalta-se que com o crescimento do número de servidores aliado às mudanças e às evoluções na legislação de pessoal, esta Corte requer um sistema que opere com confiabilidade e que não ofereça riscos que possam resultar em prejuízos ao próprio Tribunal.

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Tendo em vista monitoramento recente, esta Seção, verificou que foi formada comissão de estudos, conforme recomendado pela SCI, composta por integrantes da SGP e da STI.

Para realizar o trabalho de monitoramento foram adotadas as técnicas usualmente utilizadas em auditoria governamental, com destaque para: aplicação de questionário; levantamento de dados; análise documental e legislativa; pesquisa em sistemas informatizados; e confronto de informações e documentos.

O resultado do trabalho de monitoramento demonstrou que as recomendações estão em implementação. A não implementação das recomendações tem associado a elas alguns riscos e problemas, tais como:

• Erros e omissões de dados; • Concessões ou interrupções indevidas de direitos e benefícios; • Utilização dificultosa, morosa ou inadequada do sistema; • Impossibilidade de controle eficaz; • Perda de históricos relevantes; e • Tomadas de decisões incoerentes ou equivocadas.

6.4. CONTROLE PARA IDENTIFICAR E TRATAR AS ACUMULAÇÕES ILEGAIS DE CARGOS

Na prestação de contas referente ao exercício de 2013, foi informado que esta

Corte estava adotando mecanismos que evitassem acumulações ilegais, após haver sido detectado pela SCI situação dessa natureza ocorrida com ex-servidor efetivo de 3/12/2010 a 22/1/2013.

Atendendo, assim, as recomendações da SCI, a Secretaria do Tribunal publicou a Instrução Normativa 168, de 19/3/2014, regulamentando a atualização cadastral dos servidores em atividade no STF, tendo sido a primeira atualização realizada em 2014.

De acordo com o artigo 3º da IN 168/2014, a atualização cadastral dos servidores em atividade no STF será realizada bienalmente, pela SGP. Logo, outro recadastramento deverá ser feito em 2016.

Ressalta-se que está previsto novo monitoramento para avaliar os efeitos desse recadastramento.

Além disso, subsistem os procedimentos de instrução dos processos administrativos com certidões de nada consta de caráter civil e criminal, além do comprovante de desligamento do órgão ou da entidade anterior quando for o caso.

6.5. PLANO DE SUBSTITUIÇÃO DE TERCEIRIZADOS

O Poder Judiciário não possui plano de substituição de terceirizados

irregulares ajustado com o Ministério do Planejamento ou com o Ministério Público.

Apesar disso, durante o estudo de adequabilidade da força de trabalho, realizado em 2014, recomendou-se que:

• A SGP passe a analisar e acompanhar as licitações e termos aditivos aos contratos de prestação de serviços continuados com dedicação exclusiva de mão de obra;

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• O estudo relativo ao dimensionamento de força de trabalho que a SGP irá elaborar englobe também a mão de obra terceirizada atuante no Tribunal.

No que se refere à primeira recomendação, a Administração divergiu da SCI quanto ao seu atendimento. Considerando, contudo, que o estudo de dimensionamento da força de trabalho (em curso) contempla os casos em que há substituição de mão de obra terceirizada por servidor efetivo, a SCI passará a solicitar, por intermédio da análise prévia, que a SGP se manifeste nos processos em que houver terceirização de novas atividades.

Quanto à segunda recomendação, a Administração instruiu o Processo Administrativo nº 356.328 com o intuito de iniciar procedimento licitatório para contratação de empresa de consultoria que preste serviços técnicos referentes ao dimensionamento da força de trabalho.

A esse respeito, ressalta-se que, no projeto básico, referente a essa licitação, a quinta etapa, que trata do dimensionamento da força de trabalho, exige que a empresa deva proceder ao levantamento dos cargos que estão lotados na unidade da seguinte forma: listar a quantidade de profissionais lotados e seus respectivos cargos (técnico e analista) e postos de trabalho de terceirizados.

Ademais, entre os produtos a serem entregues pela contratada, destaca-se a matriz de dimensionamento de cada unidade organizacional, por meio da qual será indicada “a necessidade de substituição de postos de trabalho terceirizados por cargos efetivos, tendo em vista a sobreposição de atividades”.

No segundo semestre de 2015 e início de 2016, a SCI analisou o processo de contratação de empresa de consultoria proposta pela Administração e emitiu a Informação 52/2016, que recomenda, por meio de estudo aprofundado, orientações que servirão para balizar o trabalho da consultoria de acordo com trabalhos desempenhados nesta Corte.

Como resultado dos monitoramentos realizados, conclui-se que as recomendações estão em implementação.

6.6. AVALIAÇÃO GERAL

A área de gestão de pessoas do STF tem buscado se alinhar às atuais

tendências relativas à governança de pessoas observadas no serviço público em geral.

Os processos administrativos relacionados a atos de pessoal vêm sendo instruídos com documentos comprobatórios, o que reforça a confiabilidade dos dados.

A SCI tem enfatizado, junto à área, a importância de se adequar à tecnologia atualmente existente, em especial na área de pagamento de pessoal.

Há um grande empenho também da SCI e SGP em relação aos estudos da força de trabalho, de forma a tornar a força de trabalho do STF compatível com as atribuições e responsabilidades da Corte.

Destaca-se que ainda não foram realizadas auditorias para avaliar os controles internos administrativos relacionados à gestão de pessoas.

Diante do exposto, considera-se que a área de gestão de pessoas tem procurado evoluir, a fim de atender às demandas do Tribunal.

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7. GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - TI Gestão da Tecnologia da Informação é o conjunto de metodologias, projetos,

ações de planejamento, execução, controle, e demais atividades criados com ferramentas e recursos tecnológicos, ou não, direcionadas ao perfeito manejo de recursos colocados à disposição dos órgãos/entidades públicos com a finalidade de alinhar a Tecnologia da Informação às estratégias do negócio.

A gestão da área de Tecnologia da Informação no âmbito do STF é de responsabilidade da Secretaria de Tecnologia da Informação - STI, cuja estrutura está segmentada em três vertentes: governança e gestão; engenharia de software; e infraestrutura.

7.1. POLÍTICA DE AQUISIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARES NO STF

A SCI realizou monitoramento com o objetivo de verificar o estágio de

implementação das recomendações resultantes dos trabalhos de auditoria na Política de Aquisição e Desenvolvimento de Softwares no STF (Fiscalização 5/2015), além dos eventuais benefícios resultantes das ações adotadas pelos gestores.

A auditoria realizada no exercício de 2015 teve como principais constatações:

• inobservância da política e das práticas de governança corporativa de TI no STF;

• ausência de padronização para o registro das demandas por soluções de software;

• ausência de documentação dos projetos priorizados; • deficiência no gerenciamento e controle dos estágios das demandas; • ausência de critérios e responsabilização para cancelamento de

demandas iniciadas; e • baixo índice de atendimento das demandas ordinárias.

Para realizar o trabalho de monitoramento foram adotadas as técnicas

usualmente utilizadas em auditoria governamental, com destaque para: entrevista; exame documental; indagação escrita; e verificações em sistemas.

O resultado do trabalho de monitoramento demonstrou que 39% das recomendações foram implementadas, 47% estão em implementação e 14% não foram implementadas, conforme tabela e gráficos abaixo.

Tabela 11 - Status das Recomendações Monitoradas

Unidades Quantidade de

recomendações monitoradas

Status do atendimento às recomendações

Implementadas Em Implementação

Não Implementadas

Secretaria do Tribunal 6 1 5 0

STI 22 10 8 4

Total 28 11 13 4

Fonte: Secretaria de Controle Interno

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Figura 14 – Percentual de Implementação das Recomen dações

Fonte: Secretaria de Controle Interno

A soma do percentual de recomendações implementadas e em implementação, 86%, demonstra o engajamento da STI, primeiramente, em atender às recomendações da Auditoria, mas principalmente, em melhorar seus processos de trabalho e controles internos.

Dentre os benefícios advindos das recomendações implementadas e da execução de algumas ações relativas às recomendações em implementação podemos destacar:

• Melhoria da comunicação e transparência devido à criação de rotinas de comunicação com os demandantes durante todas as fases do projeto; à formalização dos principais atos, fases e decisões das demandas ordinárias em processo eletrônico e à disponibilização de portfólios com informações sobre os projetos priorizados na intranet; e

• Melhoria do gerenciamento das demandas decorrentes da criação de diversos pontos de controle no sistema JIRA – a exemplo da automatização do procedimento para atualização do estágio da demanda, obrigatoriedade de preenchimento de alguns campos e criação de indicadores de acompanhamento e resultado para verificação da aderência aos padrões estabelecidos; padronização dos registros das demandas; estabelecimento de prazos para atendimento das demandas; cômputo das horas dedicadas aos projetos e cálculo de seus custos.

Quanto às recomendações não implementadas, permanecem associados a elas alguns riscos e problemas, tais como:

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• Risco de ineficiência na alocação de recursos materiais e humanos no atendimento de demandas sem o estabelecimento de metas e indicadores estratégicos de desempenho para seu atendimento;

• Não conformidade com a norma vigente e com as boas práticas de governança de TI, que estabelece e recomendam o fluxo único de entrada para a priorização das demandas, respectivamente; e

• Ineficiência no gerenciamento do portfólio de sistemas, proveniente da ausência de sistemática para atualização contínua de seu inventário.

7.2. AVALIAÇÃO GERAL

Uma avaliação objetiva e ampla acerca da gestão de TI aborda no mínimo

cinco vertentes: governança, infraestrutura, estrutura de pessoal, contratações e política para aquisição e desenvolvimento de softwares. Do exercício de 2015, o foco central de avaliação foi a política de desenvolvimento de softwares desenvolvida pela STI. Quanto a esse tópico especifico, observou-se, conforme relatado no item anterior, uma melhoria na gestão de desenvolvimento de softwares do STF, a partir da mitigação de parte dos problemas apontados na auditoria realizada no exercício passado.

8. GESTÃO DE SAÚDE

A Gestão de Saúde pode ser definida como as ações de planejamento,

execução, controle, e demais atividades direcionadas à promoção de programas e de ações de saúde, prevenção de doenças e atendimentos médicos no âmbito do STF, com vistas ao perfeito manejo de recursos colocados à disposição desta Corte para a consecução de seus objetivos.

A gestão da saúde no STF é administrada por duas secretarias: Secretaria de Serviços Integrados de Saúde - SIS que tem a atribuição de realizar, mediante atendimento ambulatorial, a prestação direta da assistência médica e de fisioterapia, materno-infantil, odontológica, de enfermagem e social; Secretaria de Gestão do STF-Med - SGM tem a atribuição de administrar o Plano de Assistência à Saúde e Benefícios Sociais do Supremo Tribunal Federal.

8.1. GESTÃO FINANCEIRA DO STF-MED

Para análise deste tópico, a fiscalização foi realizada com o objetivo de verificar o estágio de implementação das recomendações emitidas por meio do Relatório de Auditoria 2/2014 – Auditoria na Gestão Financeira do STF-Med, além dos eventuais benefícios resultantes das ações adotadas pelos gestores.

A auditoria realizada no exercício de 2014, concluiu que impactam a eficiência, a economicidade e a transparência da gestão financeira do STF-Med os seguintes pontos: a ausência de relatórios gerenciais; a gestão incipiente de riscos; a utilização do regime de caixa; as divergências de dados registrados no sistema Benner;

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as deficiências nos normativos; e a insuficiência na comunicação dos resultados do Plano.

Na execução do trabalho de monitoramento foram adotadas as técnicas usualmente utilizadas em auditoria governamental, com destaque para entrevista, exame documental, indagação escrita e verificações em sistemas.

O resultado do trabalho de monitoramento demonstrou que 43% das recomendações foram implementadas, 36% estão em implementação e 21% não foram implementadas, conforme tabela e gráfico abaixo.

Tabela 12 - Status das Recomendações Monitoradas

Unidades Quantidade de

recomendações monitoradas

Status do atendimento às recomendações

Implementadas Em Implementação

Não implementadas

SGM 25 10 9 6

Conselho Deliberativo do

STF-Med 3 2 1 0

Total 28 12 10 6

Fonte: Secretaria de Controle Interno

Figura 15 – Percentual de Implementação das Recomen dações

Fonte: Secretaria de Controle Interno

A soma do percentual de recomendações implementadas e em

implementação, 79%, demonstra o trabalho da Secretaria de Gestão do STF-Med em atender as recomendações da Auditoria, mas principalmente, em melhorar seus processos de trabalho e controles internos.

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Figura 16 – Status das Recomendações

Fonte: Secretaria de Controle Interno

Conforme demonstrado no gráfico acima, destaca-se que a maior parte das recomendações constantes do Relatório de Auditoria nº 02/2014 foi implementada nos moldes propostos pela equipe de fiscalização. Verifica-se, ainda, que das recomendações em implementação, apenas três estão fora do prazo estipulado no plano de ação apresentado. Já em relação às não implementadas, identifica-se que em todas o gestor assumiu os riscos associados à sua não implementação.

Dentre os benefícios advindos das recomendações implementadas e da execução de algumas ações daquelas em implementação, podemos destacar:

Economicidade decorrente do reenquadramento dos beneficiários ex-cônjuges que, a partir da revisão dos normativos, deixaram de ser beneficiários titulares e passaram à condição de agregados, implicando em elevação da receita devido ao aumento no valor de suas contribuições; redução de custos, pela diminuição do rol de benefícios e cessação do uso de recursos orçamentários para o custeio de suas despesas.

Melhoria do controle gerencial com os ajustes e criação de relatórios gerenciais, bem como o estabelecimento de rotinas para análise das informações deles decorrentes, proporcionando maior segurança e assertividade no processo de tomada de decisão e maior eficiência no uso dos recursos destinados ao Plano.

Maior transparência decorrente da divulgação no portal do STF-Med dos resultados do Plano, tais como: detalhamento dos valores reembolsados e das receitas e despesas, identificadas por tipo de beneficiários.

Segurança e confiabilidade das informações , em face das melhorias implementadas no sistema Benner e pela criação de pontos de controle, a exemplo da implementação da funcionalidade que identifica, por meio de relatório, a categoria do beneficiário na data de atendimento; e o estabelecimento de rotina semanal de

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conferência de relatórios para identificar eventual uso indevido de recursos orçamentários para o pagamento de beneficiários agregados.

Quanto às recomendações não implementadas, permanecem associados a elas alguns riscos, tais como:

• Risco de não conformidade com a legislação de contabilidade pública vigente, a partir da não adoção do regime de competência para o controle financeiro e para os registros contábeis do STF-Med;

• Risco de erro na avaliação da sinistralidade do Pla no decorrente da não adoção do regime de competência e pela desconsideração de despesas ligadas diretamente a atividade fim do STF-Med na apuração dos resultados; e

• Risco de erros financeiros e materiais em face da execução manual de procedimentos chaves e críticos, que deveriam estar automatizados.

8.2. AVALIAÇÃO GERAL

A avaliação referente à gestão da área de saúde do STF envolveu

especificamente aspectos pertinentes ao controle gerencial e financeiro do Plano de Assistência Médica do STF – STF-Med, não envolvendo qualquer análise referente à atuação da Secretaria Integrada de Saúde - SIS. Assim, com base no escopo do trabalho realizado, concluiu-se, conforme relatado no item antecedente, que houve melhorias importantes na Gestão Gerencial e Financeira do STF-Med, a partir da implementação de recomendações emitidas no Relatório de Auditoria 2/2014, bem como permanecem pendentes medidas necessárias à mitigação de alguns riscos.

ENCAMINHAMENTO

Em face das avaliações apresentadas por esta Secretaria, no período a que

se refere o Processo de Contas Anual do exercício de 2015, encaminhamos o Relatório de Auditoria de Gestão para análise e deliberação.

Brasília, 18 de agosto de 2016.

Alessandra da C. Espírito Santo Márcio Félix de Lira Seção de Análise de Licitações, Contratos e Gestão Contratual

Seção de Fiscalização e de Avaliação de Governança

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Alessandro Barbosa de Lima

Cynélia Fernanda de O. Castanho Seção de Avaliação da Execução

Contratual Seção de Auditoria

Karla Araripe Coelho de Almeida

Tiago Rodrigues Vieira Amâncio Seção de Análise de Atos de Gestão de

Pessoal Seção de Fiscalização Orçamentaria e

Contábil

Leandro Matos de Almeida Ramos

Márcio Pereira de Souza Assessor do Gabinete da SCI Analista Judiciário

De acordo com o Relatório de Auditoria de Gestão. Encaminhe-se ao Senhor Secretário de Controle Interno.

Brasília, de agosto de 2016.

Heloisa Almeida Nunes Coordenadora de Avaliação da Gestão

Nilo Lima Gomes Coordenador de Auditoria e Fiscalização

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ANEXO I – RECOMENDAÇÕES MONITORADAS

A SCI tem como missão “Zelar, por meio dos instrumentos de controle, pela regular e efetiva gestão e orientar a administração no alcance dos objetivos institucionais”. Missão essa estabelecida no Planejamento Estratégico – PE/SCI – 2011.

Segundo o Instituto dos Auditores Internos, a auditoria interna é uma atividade independente e objetiva de avaliação (assurance) e de consultoria, desenhada para adicionar valor e melhorar as operações de uma organização. A unidade responsável pela auditoria interna deve auxiliar a organização a realizar seus objetivos a partir da aplicação de uma abordagem sistemática e disciplinada para avaliar e melhorar a eficácia dos processos de Governança, Gerenciamento de Riscos e Controle.

Diante dessa missão, a SCI – unidade responsável pela auditoria interna no STF - resolveu, na gestão do Ministro Presidente Ricardo Lewandowski, criar o marco zero para o acompanhamento permanente do status de implementação das recomendações expedidas após o dia 1º/01/2015. Essa medida visa aumentar a efetividade dos trabalhos de fiscalização, visto que com esse monitoramento constante, a Administração tende a implementar mais recomendações e realizar ações e projetos relevantes para os processos de trabalho do Tribunal.

Analisando o quantitativo de recomendações expedidas por unidade fiscalizada, verificado na tabela abaixo, constata-se que aproximadamente 74% (329 de 442) das recomendações foram expedidas para melhorar a Gestão de Pessoas, a Gestão Administrativa e Financeira, a Gestão da Segurança e a Governança do Tribunal – áreas vitais desta Corte.

Tabela 13 - Status das Recomendações Expedidas por Unidade Fiscalizada SETOR FISCALIZADO NÚMERO DE RECOMENDAÇÕES

Secretaria do Tribunal 127

Secretaria de Administração e Finanças 83

Secretaria de Gestão de Pessoas 78

Secretaria de Segurança 41

Secretaria de Gestão do STF-Med 37

Secretaria de Tecnologia da Informação 35

Secretaria de Comunicação Social 32

Secretaria demandantes de Recursos do Tribunal 3

Assessoria de Gestão Estratégica 2

Secretaria de Controle Interno 2

Assessoria Jurídica 1

Secretaria de Sistemas Integrados de Saúde 1

TOTAL 442 Fonte: Sistema de Acompanhamento de Recomendações da SCI.

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Quando destacamos as recomendações monitoradas (total de 289 - itens

de 1 a 4, conforme tabela abaixo), o status de implementação revela um percentual de 71,97% de recomendações implementadas e 15,57% de recomendações em implementação (total de quase 88%). Esse percentual demonstra a eficácia de atendimento das recomendações expedidas por esta Secretaria de Controle Interno. A efetividade , por sua vez, pode ser verificada com os benefícios advindos das ações de controle. Muitos desses benefícios foram apresentados no presente Relatório.

Tabela 14 – Status das Recomendações Expedidas pela SCI em 2015 STATUS DA RECOMENDAÇÃO QTD

1. IMPLEMENTADA 208

2. EM IMPLEMENTAÇÃO 45

3. NÃO IMPLEMENTADA 27

4. RETIRADA 9

5. EM AVALIAÇÃO PELO GESTOR 9

6. AINDA NÃO MONITORADA 144

TOTAL 442

Fonte: Sistema de Acompanhamento de Recomendações da SCI.

O número elevado de recomendações ainda não monitoradas justifica-se pela não viabilidade de implementação de ações e projetos, segundo os planos de ação apresentados pelas unidades fiscalizadas. Logo, os monitoramentos não seriam razoáveis de serem realizados. Além disso, ainda serão realizados muitos monitoramentos no exercício de 2016, conforme previsto no Plano Anual de Atividades de Controle Interno – PAACI/2016. Portanto, a tendência é que o percentual de recomendações ainda não monitoradas diminua bastante.

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Tabela 15 – Status das Recomendações Monitoradas - Geral

SEQ. ÁREA RESPONSÁVEL DESCRIÇÃO DA RECOMENDAÇÃO STATUS DA RECOMENDAÇÃO

1 Secretaria de Gestão do STF-Med

Que a Seção de Rede Credenciada junte aos autos nova procuração, uma vez que a mencionada no preâmbulo do presente aditivo já não produz efeitos.

IMPLEMENTADA

2 Secretaria de Administração e Finanças

Que a Seção de Compras utilize como parâmetro para a contratação sob análise, os preços do uniforme do supervisor do Contrato 67/2014, no que couber.

IMPLEMENTADA

3 Secretaria de Administração e Finanças

Implantar controles internos para as etapas de autorização de serviços, de verificação das faturas e de atesto das notas fiscais, de modo a atender o principio da segregação de funções. (Achado A2)

IMPLEMENTADA

4 Secretaria de Administração e Finanças

Rever os critérios utilizados para as lavagens de veículos e observar o Item 4.1.2, do Termo de Referência do Pregão Eletrônico 15/2012, que deu origem ao Contrato 18/2012. (Achado A3)

IMPLEMENTADA

5 Secretaria de Administração e Finanças

Rejeitar as ordens de serviço preenchidas inadequadamente. (Achado A4) NÃO IMPLEMENTADA

6 Secretaria de Administração e Finanças

Elaborar, implementar e utilizar controles internos que contenham os dados referentes às trocas de pneus, tais como: veículo, placa, data da troca, quilometragem, responsável, etc. (Achado A5)

IMPLEMENTADA

7 Secretaria de Administração e Finanças

Redefinir as atribuições dos servidores em regime de escala, de modo a auxiliar efetivamente nas atividades administrativas/operacionais do setor. (Achado A6)

IMPLEMENTADA

8 Secretaria de Administração e Finanças

Juntar ao processo de pagamento, na folha seguinte à autorização de serviço, comprovante de consulta à tabela oficial, além de verificar se os descontos incidem sobre os valores da tabela oficial e não sobre os valores da concessionária. (Achado A7)

RETIRADA

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9 Secretaria de Administração e Finanças

Juntar ao processo de pagamento, na folha seguinte à autorização, caso não haja tabela oficial (fato excepcional), a justificativa da contratada da ausência da tabela oficial. (Achado A7)

IMPLEMENTADA

10 Secretaria de Administração e Finanças

Exigir assinatura com identificação do responsável e data para autorização de serviço em campo próprio do documento (conforme modelo estabelecido em contrato). (Achado A8)

IMPLEMENTADA

11 Secretaria de Administração e Finanças

Exigir das contratadas os relatórios mensais e juntá-los aos seus respectivos processos de pagamento, para melhor acompanhamento dos atos contidos nos autos. (Achado A9)

NÃO IMPLEMENTADA

12 Secretaria do Tribunal

Providenciar a aquisição de novo sistema para gerenciamento da frota do Tribunal. (Achado A1)

EM IMPLEMENTAÇÃO

13 Secretaria de Gestão de Pessoas

Manifestar-se quanto ao débito em questão e sua informação à pensionista e aos familiares.

IMPLEMENTADA

14 Secretaria de Segurança

Apartar as contratações, devido à antieconomicidade da proposta e ao elevado risco de agravamento da deficiência da fiscalização das contratações com a consequente possibilidade de prejuízo financeiro ao erário (Achados 1 e 2).

IMPLEMENTADA

15 SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

Que a SAF oriente seus gestores: 1) para que instruam os processos decorrentes da contratação de projeto executivo com termo de recebimento que conste check list de todas as documentações exigidas no Edital, para que não ocorra a demora na tramitação dos processos, tal como verificado nos presentes autos; 2) quanto à necessidade de efetuar análise crítica das pesquisas de mercado obtidas de empresas de consultoria, nos moldes exigidos pelo TCU; 3) para que inclua, nos autos, o CD retirado dos autos.

IMPLEMENTADA

16 Secretaria de Segurança

Licitar isoladamente o objeto do Contrato 69/2009 (SPP condução de veículos) no formato atual, estabelecendo o quantitativo em 30 postos (Achados 1, 2, 3, 4 e 5).

IMPLEMENTADA

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17 Secretaria de Segurança

Prorrogar o Contrato 67/2012 (SPP residência), no formato atualmente vigente, inclusive no que se refere à previsão de celular via rádio e ao salário dos supervisores (Achados 1, 2, 4 e 7).

IMPLEMENTADA

18 Secretaria de Gestão de Pessoas

Verificar o pagamento da indenização de férias IMPLEMENTADA

19 Secretaria de Segurança

Informar desde quando houve redução de postos no Contrato 69/2009 e apurar se houve prejuízo em razão do faturamento de postos vagos (§§27 e 28 do Achado 3).

NÃO IMPLEMENTADA

20 Secretaria do Tribunal

Elaborar normativo que discipline a escala de trabalho dos Seguranças Pessoais Privados, incluindo necessariamente que: b). Os condutores de veículos laborem, preferencialmente, na escala proposta no parágrafo § 50 de modo a eliminar problemática da realização de serviço extraordinário por esta categoria profissional.

NÃO IMPLEMENTADA

21 Secretaria do Tribunal

Que a descrição das atribuições seja a mesma da contratação atualmente vigente, Termo de Referência do Pregão Presencial 81/2009

IMPLEMENTADA

22 Secretaria de Gestão de Pessoas

Recomenda-se a análise da denominação correta IMPLEMENTADA

23 Secretaria de Administração e Finanças

Que a Seção de Editais altere os textos dos editais de contratação de postos de trabalho, fazendo constar que a Contratante irá aferir e supervisionar o controle de frequência por meio de sistema informatizado.

IMPLEMENTADA

24 Secretaria de Segurança

Que a Secretaria de Segurança não leve a licitação a efeito. Não restou comprovada a excepcionalidade afeta a possibilidade de não fracionamento do objeto da licitação.

IMPLEMENTADA

25 Secretaria de Segurança

Que a Secretaria de Segurança não deve levar a licitação a efeito. Os preços estimados no edital de licitação indicam possibilidade de a Administração firmar contrato com sobre preço.

IMPLEMENTADA

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26 Assessoria Jurídica Que a Assessoria Jurídica seja ouvida novamente, isto porque, ao chancelar a minuta do edital em tela não tinha conhecimento dos dados relativos aos preços atualmente contratados em relação aos que serão licitados.

IMPLEMENTADA

27 Secretaria de Administração e Finanças

Recomendamos que a exclusão definitiva nos editais do STF das cláusulas de habilitação relativas à qualificação econômico-financeira das empresas em detrimento da manutenção da exigência de garantia contratual seja revista pela Administração.

IMPLEMENTADA

28 Secretaria de Administração e Finanças

Que a Seção de Engenharia efetue a atualização da pesquisa de preços ou justifique a manutenção dos valores máximos admitidos.

IMPLEMENTADA

29 Secretaria de Administração e Finanças

Que o Chefe da Seção de Manutenção de Instalações e Equipamentos Prediais e seu substituto (gestores conforme informação à fl. 263-v) tomem ciência do seu conteúdo para que as orientações daquele laudo sejam acompanhadas durante a execução do contrato decorrente dessa licitação (edital 29/2015).

IMPLEMENTADA

30 Secretaria de Administração e Finanças

Que o Chefe da Seção de Manutenção de Instalações e Equipamentos Prediais e seu substituto (gestores) dê ciência e se manifestem quanto às recomendações do perito.

IMPLEMENTADA

31 Secretaria de Segurança

Que o gestor: a) instaure o procedimento de apuração de cada uma das infrações ocorridas (pagamento a menor de adicional noturno, pagamento a menor de adicional de periculosidade e atraso na disponibilização dos uniformes);

NÃO IMPLEMENTADA

32 Secretaria de Segurança

Que o gestor: b) registre formalmente quais as razões de interesse público para a não aplicação da sanção, sempre que a opção seja pela sua não aplicação.

NÃO IMPLEMENTADA

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33 Secretaria de Segurança

Que o Secretário dê ciência a todos os gestores de contratos subordinados à sua Secretaria do argumentado no § 20 desta Informação (há registro de atraso na entrega dos uniformes - vide §7). (§7. Consta ainda dos autos informação de que resta pendente a entrega de uniformes, que deveria ter ocorrido em outubro de 2014, tendo sido emitida comunicação à empresa em 12/03/2015 (Ofício SAF 254/2014 - fl. 1900).

NÃO IMPLEMENTADA

34 Secretaria de Gestão do STF-Med

Realizar planejamento de forma a iniciar os procedimentos tendentes às prorrogações e às novas contratações com antecedência adequada, prevendo e computando, inclusive, a possibilidade de ocorrência de eventos inerentes a sua atuação que impactem negativamente nos prazos inicialmente previstos, de modo que seja minimizado ao máximo o risco de os beneficiários do STF-Med ficarem sem atendimento médico-hospitalar.

EM IMPLEMENTAÇÃO

35 Secretaria de Segurança

Que a Seção de Transporte implante/adote forma de catalogação dos apontamentos/recomendações já realizadas por este Controle Interno e Assessoria Jurídica, a fim de que a orientações feitas não se tornem inócuas ao longo do tempo (Achado 1)

IMPLEMENTADA

36 Secretaria de Administração e Finanças

Que a Seção de Editais modifique a minuta do Pregão Eletrônico 37/2015 para: Incluir a previsão de que somente poderão participar do certame o Fabricante ou o Revendedor Autorizado do Fabricante, em atendimento à Resolução do Contran de nº. 64/2008, com a consequente alteração da especificação do objeto no Termo de Referência (Achado 1);

IMPLEMENTADA

37 Secretaria de Segurança

Que a Seção de Transportes altere a especificação do veículo Sedan a ser adquirido no edital em tela, de forma que o modelo descrito não se confunda com veículo destinado à representação oficial e esteja no padrão dos Sedans já comprados anteriormente pelo STF - Processo 345.331 (Achado 2);

IMPLEMENTADA

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38 Secretaria de Administração e Finanças

Que a Seção de Compras elabore novo mapa de preços após a alteração da especificação do modelo Sedan (Achado 2, recomendação item 28.2);

IMPLEMENTADA

39 Secretaria de Administração e Finanças

Que a Seção de Editais modifique a minuta do Pregão Eletrônico 37/2015 para: Alterar a especificação do veículo Sedan no Termo de Referência, após a elaboração de novo mapa pela Seção de Compras (Achado 2, recomendação item 29.1).

IMPLEMENTADA

40 Secretaria de Segurança

Que a Seção de Transportes informe como se dará o desfazimento dos 3 (três) automóveis que serão substituídos, isto é, se os mesmos serão reaproveitados, cedidos, alienados etc., conforme dispõe o art. 32, da IN/SLTI/MPOG nº 3/2008, e o estatuído no Decreto 99.658/1990 (Achado 3);

IMPLEMENTADA

41 Secretaria de Segurança

Que a Seção de Transportes tome ciência de que toda alteração no planejamento envolvendo a substituição de veículos da frota deve ser formalmente documentada nos autos dos processos de origem e das novas aquisições, de modo que os atos e decisões operacionais coadunem-se com a instrução processual (Achado 3);

IMPLEMENTADA

42 Secretaria de Gestão de Pessoas

Revisar concessões de adicional de qualificação e remunerações contributivas diversas.

IMPLEMENTADA

43 Secretaria de Gestão do STF-Med

Recomenda-se a revisão da mencionada parcela IMPLEMENTADA

44 Secretaria de Administração e Finanças

Que a Seção de Engenharia justifique tecnicamente a aquisição de equipamentos juntamente com o serviço de engenharia.

IMPLEMENTADA

45 Secretaria de Administração e Finanças

Que a Seção de Engenharia tome ciência da Nota Técnica nº 4/2013 e encaminhar o processo à Seção de Controle de Patrimônio para manifestação acerca do item 8.1.6 daquela Nota Técnica

IMPLEMENTADA

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46 Secretaria de Administração e Finanças

Que a Seção de Controle de Patrimônio instrua os autos por meio da análise do projeto, informando se existem equipamentos suscetíveis de incorporação patrimonial de acordo com o estabelecido na Nota Técnica nº 4/2013

IMPLEMENTADA

47 Secretaria de Administração e Finanças

Que a Seção de Engenharia instrua os autos para que constem todos os documentos, entregues pela empresa J F Engenharia Ltda, mencionados na TP 7/2013 como obrigação, tais como: memorial descritivo; memória de cálculo e especificações técnicas de equipamentos; planilha orçamentária detalhada, incluindo todas as composições de preços para cada um dos projetos descritos; procedimentos, materiais e cronograma físico-financeiro contendo a todos os projetos executivos e seus anexos descritos no § 11 desta informação, ou seja, toda a documentação técnica necessária à execução da atual concorrência, ...

IMPLEMENTADA

48 Secretaria de Administração e Finanças

Que a Seção de Engenharia efetue as correções nas planilhas mencionadas nos §§ 13 a 16 e encaminhar novos arquivos para Seção de Editais.

IMPLEMENTADA

49 Secretaria de Gestão de Pessoas

Realizar o acerto financeiro devido. IMPLEMENTADA

50 Secretaria de Gestão de Pessoas

Solicitamos a retificação da referida data nos Módulos SGRH a fim de que não haja inconsistência de dados entre os sistemas utilizados pelo Tribunal

IMPLEMENTADA

51 Secretaria de Gestão de Pessoas

Sugerimos que conste um campo no formulário "declaração funcional" em que os servidores deem ciência de que não podem trabalhar, direta ou indiretamente, em processos que tenha parente advogando. E recomendamos à SGP que essa providência seja tomada inclusive no presente processo.

IMPLEMENTADA

52 Secretaria de Gestão de Pessoas

Recomenda-se revisão da remuneração contributiva de junho de 2006 IMPLEMENTADA

53 Secretaria de Gestão de Pessoas

Recomenda-se a revisão das remunerações contributivas de março a outubro de 2007

IMPLEMENTADA

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54 Secretaria de Gestão de Pessoas

Recomenda-se a revisão da remuneração contributiva de outubro de 2009 IMPLEMENTADA

55 Secretaria de Gestão de Pessoas

Recomenda-se a revisão da remuneração contributiva de abril de 2010 IMPLEMENTADA

56 Secretaria de Gestão de Pessoas

Recomenda-se a revisão da remuneração contributiva de junho de 2010 IMPLEMENTADA

57 Secretaria de Gestão de Pessoas

Recomenda-se a revisão da remuneração contributiva de julho de 2010 IMPLEMENTADA

58 Secretaria de Gestão de Pessoas

Recomenda-se a revisão da remuneração contributiva de outubro de 2013 IMPLEMENTADA

59 Secretaria de Gestão de Pessoas

Recomenda-se revisão do cálculo dos proventos IMPLEMENTADA

60 Secretaria de Gestão de Pessoas

Anexar aos autos o comprovante de dispensa do emprego público anteriormente ocupado.

IMPLEMENTADA

61 Secretaria de Gestão de Pessoas

Revisar as remunerações contributivas divergentes. IMPLEMENTADA

62 Secretaria de Administração e Finanças

Que a Seção de Engenharia solicite à empresa contratada o envio da documentação relativa a pesquisa de preços de todos os itens em que a origem de preços está descrita como "mercado" (fls. 226-230); No caso de impossibilidade de fornecimento dessa documentação, QUE a Seção de Engenharia realize pesquisa para confirmar os valores cotados. Se necessário, encaminhar Edital para alteração de valores.

IMPLEMENTADA

63 Secretaria de Administração e Finanças

Que a Seção de Engenharia realize análise crítica da pesquisa de preços apresentada.

IMPLEMENTADA

64 Secretaria de Administração e Finanças

Que o Gestor da Tomada de Preços 7/2013 tome ciência formalmente nos autos, de que os Projetos Executivos licitados devem ser arquivados em processos administrativos e que somente devem ser recebidos definitivamente após verificado o seu atendimento a todos os itens constantes do instrumento convocatório.

IMPLEMENTADA

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65 Secretaria de Administração e Finanças

Que a Seção de Compras realize a pesquisa de mercado junto à outros órgãos na ferramenta "Banco de Dados".

IMPLEMENTADA

66 Secretaria de Administração e Finanças

Reformular os quantitativos dos serviços relativos à limpeza de veículos, pautando-se em critério técnico e considerando os quantitativos médios executados na contratação atualmente vigente, observado o disposto no § 14 da presente informação.

IMPLEMENTADA

67 Secretaria de Administração e Finanças

Fazer o levantamento nos contratos de pagamento para confirmar se os valores repassados aos funcionários relativos ao vale refeição estão sendo descontados e, em caso afirmativo, providenciar o efetivo ressarcimento ao STF. (Achado 1). 8.2. Adequar a planilha de composição de custos de forma a constar o Vale Refeição pelo custo efetivo, conforme demonstrado no § 5º.

IMPLEMENTADA

68 SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

Reavaliar as novas exigências constantes da descrição dos ternos masculinos desta contratação, em conjunto com os gestores do Contrato 53/2014;

IMPLEMENTADA

69 SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

Realizar nova pesquisa de preços do terno masculino; IMPLEMENTADA

70 SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

Reavaliar o custo-benefício da padronização do terno masculino no âmbito das contratações com alocação de mão de obra – Processo 356.177 – nos termos do §14.

IMPLEMENTADA

71 SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

Alterar o valor do terno masculino após a Seção de Compras estabelecer novo valor para o item;

IMPLEMENTADA

72 SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

Alterar o quantitativo de itens, de acordo com o exposto no §18 e 19. IMPLEMENTADA

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73 Secretaria de Comunicação Social

Retirar do Edital da Concorrência 2/2015 todas as exigências relacionadas à mão de obra (fixação de salários, estabelecimento de quantitativo mínimo de pessoal e de experiência profissional), caso opte por estabelecer o valor estimado da contratação dos produtos sob demanda somente pela pesquisa de preços demanda somente pela pesquisa de preços.

IMPLEMENTADA

74 Secretaria de Comunicação Social

Caso contrário, alterar o valor máximo estimado da licitação para R$ 30.105.654,45, de acordo com detalhamento consignado às folhas 646 e 647.

EM IMPLEMENTAÇÃO

75 Secretaria de Comunicação Social

Excluir do Edital em tela o item 10.6, que trata de capacitação extraordinária em razão de aquisição de nova tecnologia e todas as referências a tal treinamento no instrumento convocatório.

IMPLEMENTADA

76 Secretaria de Comunicação Social

Verificar a possibilidade de prever quais equipamentos serão adquiridos, pelo menos, nos próximos 5 (cinco) anos.

IMPLEMENTADA

77 Secretaria de Comunicação Social

Exigir a respectiva capacitação como requisito profissional, caso seja possível.

IMPLEMENTADA

78 Secretaria de Comunicação Social

Caso não seja possível, acrescentar regramento visando reter o conhecimento adquirido nos treinamentos disponibilizados pelo STF, nos termos dos §§ 34,35,36 desta Informação.

IMPLEMENTADA

79 Secretaria de Comunicação Social

Justificar o aumento no quantitativo de produtos sob demanda. IMPLEMENTADA

80 Secretaria de Comunicação Social

Alterar o quantitativo de programas descritos no Anexo D da Concorrência 2/2015, para que este contemple estimativa mensal de execução de programas de acordo com a grade de programação da TV Justiça.

IMPLEMENTADA

81 Secretaria de Gestão do STF-Med

Disponibilizar, por ocasião da publicação do edital, todas as tabelas de preços adotadas nesse credenciamento.

IMPLEMENTADA

82 Secretaria de Gestão do STF-Med

Alterar o valor estimado da contratação para contemplar as despesas com os atendimentos a serem realizados no Distrito Federal.

EM IMPLEMENTAÇÃO

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83 Secretaria de Gestão do STF-Med

Tomar ciência do caráter provisório da presente contratação, tendo em vista o exposto nos §§ 12 a 27

EM IMPLEMENTAÇÃO

84 Secretaria de Gestão de Pessoas

Comprovar a transformação da função de Assistente-Datilógrafo de Ministro, nível FC-3, na função de Assistente IV, nível FC-4.

IMPLEMENTADA

85 Secretaria de Gestão de Pessoas

Caso haja a comprovação da transformação da função de nível FC-3 para nível FC-4, revisar a vantagem "quintos" atualmente percebida pela servidora.

IMPLEMENTADA

86 Secretaria de Segurança

Realocar os quatro profissionais dispensados pela Exma. Sra. Ministra, e que atualmente laboram nas dependências do STF, para promover a segurança do Exmo. Ministro Edson Fachin.

IMPLEMENTADA

87 Secretaria do Tribunal

Dê ciência formal a essas autoridades de que a dispensa de profissionais implicará responsabilização dos gestores por atestarem a execução de serviços não prestados e desconto na remuneração desses profissionais pelos dias não trabalhados.

IMPLEMENTADA

88 Secretaria do Tribunal

Determine ao Secretário de Segurança que adote a orientação consignada nos §§ 12, 13 e 14 desta informação.

RETIRADA

89 Secretaria de Administração e Finanças

Reavaliar as novas exigências constantes da descrição do terno masculino desta contratação, em conjunto com os gestores do Contrato 23/2014;

IMPLEMENTADA

90 Secretaria de Administração e Finanças

Realizar nova pesquisa de preços do terno masculino; IMPLEMENTADA

91 Secretaria de Administração e Finanças

Reavaliar o custo-benefício da padronização do terno masculino no âmbito das contratações com alocação de mão de obra – Processo 356.177 – nos termos do §14.

IMPLEMENTADA

92 Secretaria de Administração e Finanças

Alterar o valor do terno masculino, e, se for o caso a especificação (§ 16.1), após a Secretaria de Administração e Finanças estabelecer novo valor para o item.

IMPLEMENTADA

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93 Secretaria de Gestão do STF-Med

Adequar os relatórios extraídos do Sistema Benner, de forma a considerar a categoria na qual estava enquadrado o beneficiário na data do seu atendimento.

EM IMPLEMENTAÇÃO

94 Secretaria de Gestão do STF-Med

Implementar alerta no módulo de processamento que verifique a situação do beneficiário (titular, dependente econômico ou agregado) no dia do atendimento.

IMPLEMENTADA

95 Secretaria de Gestão do STF-Med

Implementar pontos de controle administrativos para impedir a utilização de recursos orçamentários no pagamento de beneficiários agregados.

IMPLEMENTADA

96 Secretaria de Gestão do STF-Med

Abster-se de utilizar recursos orçamentários para pagamento de despesas de beneficiários agregados.

IMPLEMENTADA

97 Secretaria de Gestão do STF-Med

Propor alteração dos normativos do STF-Med, de modo a estabelecer um limite financeiro de coparticipação nas internações.

EM IMPLEMENTAÇÃO

98 Secretaria de Gestão do STF-Med

Pagar as despesas com contratos de prestação de serviços ligados às atividades fim do Plano somente com os recursos orçamentários da Ação 2004 – Assistência Médica e Odontológica aos Servidores e/ou próprios do STF-Med.

NÃO IMPLEMENTADA

99 Secretaria de Gestão do STF-Med

Contabilizar as despesas com contratos de prestação de serviços ligados às atividades fim do STF-Med na apuração do seu resultado contábil

NÃO IMPLEMENTADA

100 Secretaria de Gestão do STF-Med

Estabelecer controles financeiros e procedimentos contábeis para distinguir a utilização de recursos orçamentários dos recursos próprios, considerando os percentuais de custeio.

NÃO IMPLEMENTADA

101 Secretaria de Gestão do STF-Med

Propor alteração dos normativos do STF-Med para excluir a categoria "Titular Indireto", como tipo de beneficiário do Plano; para reenquadramento dos beneficiários "ex-cônjuges com percepção de pensão alimentícia" para a categoria "beneficiários agregados"; e para o reenquadramento dos pensionistas estatutários para a categoria "Titular Direto".

IMPLEMENTADA

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102 Secretaria de Gestão do STF-Med

Propor a definição em norma de critérios para a manutenção, como beneficiário do Plano, do cônjuge dependente econômico que passe à condição de ex-cônjuge.

IMPLEMENTADA

103 Secretaria de Gestão do STF-Med

Reenquadrar os beneficiários ex-cônjuges classificados como dependentes econômicos para a categoria “beneficiários agregados”.

IMPLEMENTADA

104 Secretaria de Gestão do STF-Med

Interromper imediatamente a utilização de recursos orçamentários da Ação 2004 - Assistência Médica e Odontológica aos Servidores - para pagar despesas de beneficiário ex-cônjuge.

IMPLEMENTADA

105 Secretaria de Gestão do STF-Med

Encaminhar proposta de ato deliberativo do STF-Med que regulamente a utilização dos serviços de alto custo, estabelecendo percentuais diferenciados de custeio - conforme art. 43, § 4º da Resolução STF 488/2012 - e outros critérios para utilização desses serviços.

EM IMPLEMENTAÇÃO

106 Secretaria de Gestão do STF-Med

Instruir os processos com as análises formais e contextualizadas sobre os resultados do Plano; com a situação e previsão das receitas; com a situação e projeção das despesas por categoria, beneficiários e tratamentos mais onerosos, internações e reembolsos.

EM IMPLEMENTAÇÃO

107 Secretaria de Gestão do STF-Med

Definir e implantar rotinas de verificação dos relatórios gerenciais para a tomada de decisões.

EM IMPLEMENTAÇÃO

108 Secretaria de Gestão do STF-Med

Criar outros relatórios gerenciais, tais como: receitas e despesas por situação do beneficiário, coparticipação no custeio, despesas por categoria (exames, consultas e internações).

EM IMPLEMENTAÇÃO

109 Secretaria de Gestão do STF-Med

Adotar o regime de competência para o controle financeiro e registros contábeis do STF-Med.

NÃO IMPLEMENTADA

110 Secretaria de Gestão do STF-Med

Ajustar o Sistema Benner para sanar erros do tipo: faturas com "valor da baixa" maior que o "valor bruto"; faturas com "valor bruto" negativo; faturas com procedimentos glosados que não tiveram sua tributação ajustada; bem como outros que possam vir a comprometer a fidedignidade dos relatórios emitidos, de forma a eliminar a necessidade de controle paralelo.

EM IMPLEMENTAÇÃO

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111 Secretaria de Gestão do STF-Med

Automatizar o procedimento de controle de juros sobre boletos, bem como outros procedimentos que sejam passíveis de automatização, de forma a eliminar a necessidade de controle paralelo.

NÃO IMPLEMENTADA

112 Secretaria de Gestão do STF-Med

Levantar todos os registros errôneos apresentados no Sistema Benner e corrigi-los, de forma que os relatórios emitidos nesse sistema apresentem dados fidedignos.

EM IMPLEMENTAÇÃO

113 Secretaria de Gestão do STF-Med

Alterar o procedimento de baixa de faturas, de forma que a data das faturas registradas no sistema Benner e a data constante do SIAFI apresentem o mesmo período de competência.

IMPLEMENTADA

114 Secretaria de Gestão do STF-Med

Detalhar e divulgar, no sítio do STF-Med, os valores reembolsados pelo Plano aos seus beneficiários.

IMPLEMENTADA

115 Secretaria de Gestão do STF-Med

Divulgar, no sítio do STF-Med, o planejamento estratégico e os seus respectivos objetivos e indicadores.

NÃO IMPLEMENTADA

116 Secretaria de Gestão do STF-Med

Implantar e formalizar sistemática para identificar, avaliar e tratar os riscos que possam impactar os objetivos estratégicos, operacionais e financeiros do STF-Med.

EM IMPLEMENTAÇÃO

117 Secretaria de Gestão do STF-Med

Disponibilizar trimestralmente, no sítio do STF-Med, os relatórios das receitas e das despesas, identificadas por tipo de beneficiário.

IMPLEMENTADA

118 Secretaria de Gestão do STF-Med

Alterar os normativos do STF-Med para excluir a categoria "Titular Indireto", como tipo de beneficiário do Plano; para reenquadramento dos beneficiários "ex-cônjuges com percepção de pensão alimentícia" para a categoria "beneficiários agregados"; e para o reenquadramento dos pensionistas estatutários para a categoria "Titular Direto".

IMPLEMENTADA

119 Secretaria de Gestão do STF-Med

Editar norma com critérios para a manutenção, como beneficiário do Plano, do cônjuge dependente econômico que passe à condição de ex-cônjuge.

IMPLEMENTADA

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120 Secretaria de Gestão do STF-Med

Editar ato normativo regulamentando a utilização dos serviços de alto custo, estabelecendo percentuais diferenciados de custeio - conforme art. 43, § 4º da Resolução STF 488/2012 - e outros critérios para utilização desses serviços.

EM IMPLEMENTAÇÃO

121 Secretaria de Gestão de Pessoas

Revisar o valor pago a título de indenização de férias. IMPLEMENTADA

122 Secretaria de Segurança

Que o gestor do contrato 69/2009 instrua o processo com a memória de cálculo desses valores.

IMPLEMENTADA

123 Secretaria de Serviços Integrados de Saúde

Que a Seção de Assistência Odontológica realize pesquisa de mercado em pelo menos três órgãos públicos que tenham contratações similares (observar atribuições e carga horária). Caso não encontre, complementar a pesquisa com valores pagos no setor privado.

IMPLEMENTADA

124 Secretaria de Gestão do STF-Med

Informar se o pagamento dos prestadores de alta referência, constantes do item 5.1.5 (fls.40v), será realizado conforme regramento previsto nos itens 7.1.1, 7.1.1.1 e 7.1.2 (fls. 42v) do edital e clausulas quinze e dezesseis do Contrato 31/2015

EM IMPLEMENTAÇÃO

125 Secretaria de Gestão de Pessoas

Revisar do PSSS. IMPLEMENTADA

126 Secretaria de Gestão de Pessoas

Analisar desconto da contribuição previdenciária - PSSS sobre a gratificação natalina.

IMPLEMENTADA

127 Secretaria de Gestão de Pessoas

Analisar os valores a serem restituídos pelo servidor a título de remuneração e de contribuição previdenciária - PSSS, em decorrência de sua vacância.

IMPLEMENTADA

128 Secretaria de Administração e Finanças

Que a Seção de Contratos retire a coluna "uniforme" da Planilha de Estimativa de Formação de Preços - fl. 235

IMPLEMENTADA

129 Secretaria de Administração e Finanças

Que a Seção de Contratos altere a Planilha de uniforme do copeiro-feminino (fl. 232) de acordo com o §10 dessa informação

IMPLEMENTADA

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130 Secretaria de Administração e Finanças

Que a Seção de Contratos corrija a descrição dos itens "X" (Assistência Odontológica) e "XI" (Plano de Saúde) constante na Planilha de Formação de Preços (fl. 235), de acordo com o descrito no § 12.

IMPLEMENTADA

131 Secretaria de Administração e Finanças

Que a Seção de Contratos altere o valor do ressarcimento do uniforme para o posto de copeiro-feminino constante da Planilha de Formação de Preços - fl. 235, tendo em vista a alteração mencionada no item 28.1.2

IMPLEMENTADA

132 Secretaria de Administração e Finanças

Que a Seção de Editais inclua a especificação/descrição do uniforme feminino para o posto de trabalho de supervisão, constante do Termo de Referência encaminhado pela área gestora (fls. 27/29) que deveria constar do Anexo A do TR .

IMPLEMENTADA

133 Secretaria de Administração e Finanças

Que a Seção de Editais efetue as alterações encaminhadas pela Seção de Contratos e pela Seção de Copa .

IMPLEMENTADA

134 Secretaria de Administração e Finanças

Que a Seção de Copa retire os quantitativos do serviço de lavanderia do uniforme do posto de trabalho de supervisor que serviram de base para confecção da Planilha de estimativa de utilização - fl. 233 .

IMPLEMENTADA

135 Secretaria de Administração e Finanças

Que a Seção de Contratos altere os valores de ressarcimento do serviço de lavanderia constante da Planilha de Formação de Preços (fl. 235), tendo em vista a alteração mencionada no item 27.1

IMPLEMENTADA

136 Secretaria de Administração e Finanças

Que a Seção de Contratos encaminhe para Seção de Editais as alterações/correções.

IMPLEMENTADA

137 Secretaria de Administração e Finanças

Que a Seção de Editais exclua a previsão do serviço de lavanderia para o uniforme do posto de trabalho de supervisor em todos os itens do Edital que mencionam tal serviço.

IMPLEMENTADA

138 Secretaria de Administração e Finanças

Que a SAF anexe ao processo cópia do Laudo Técnico de Insalubridade relativo ao prédio do STF constante do processo 354.185.

IMPLEMENTADA

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139 Secretaria de Gestão de Pessoas

Enviei e-mail pedindo esclarecimento e a Seção de Pagamento de Ativos afirmou que o valor será creditado na próxima folha de pagamento (novembro/2015).

IMPLEMENTADA

140 Secretaria de Gestão de Pessoas

Revisar cálculo da Gratificação Natalina IMPLEMENTADA

141 Secretaria de Gestão de Pessoas

Recomenda-se a análise da denominação correta IMPLEMENTADA

142 Secretaria de Gestão de Pessoas

Rever o valor restituído referente a atualização monetária IMPLEMENTADA

143 Secretaria do Tribunal

Ampliar a divulgação do Código de Ética. (DC 1). EM IMPLEMENTAÇÃO

144 Secretaria do Tribunal

Estabelecer políticas de recompensas com a adoção de critérios de rendimento e desempenho para, por exemplo, designação de ocupantes de funções de confiança e cargos comissionados, concessão de abonos, etc. (DC 1 e DC 5).

RETIRADA

145 Secretaria do Tribunal

Estabelecer política que contemple o conhecimento e a experiência gerencial e/ou técnica comprovada como critérios/requisitos para a escolha de ocupantes de cargos e funções comissionadas, inclusive para os da alta administração. (DC 2).

NÃO IMPLEMENTADA

146 Secretaria do Tribunal

Estabelecer políticas de benefícios e valorização do capital humano, de modo a reduzir a rotatividade do Tribunal. (DC 3).

NÃO IMPLEMENTADA

147 Secretaria do Tribunal

Reavaliar a estrutura organizacional do STF e realizar os ajustes necessários (DC 4).

EM IMPLEMENTAÇÃO

148 Secretaria do Tribunal

Realizar a adequação do quantitativo de servidores efetivos com base em estudos que levem em consideração o dimensionamento das atividades realizadas (DC 4).

EM IMPLEMENTAÇÃO

149 Secretaria do Tribunal

Estabelecer política de gerenciamento de riscos. (DC 7, DC 8, DC 9) EM IMPLEMENTAÇÃO

150 Secretaria do Tribunal

Criar unidade ou comitê responsável pela identificação e gerenciamento de riscos organizacionais (DC 7, DC 8, DC 9).

EM IMPLEMENTAÇÃO

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151 Secretaria do Tribunal

Capacitar os gestores para realizarem atividades referentes à identificação, análise e gestão de riscos (DC 7, DC 8).

IMPLEMENTADA

152 Secretaria do Tribunal

Criar uma unidade responsável pela identificação e gerenciamento de riscos organizacionais (DC 7 e DC 10).

EM IMPLEMENTAÇÃO

153 Secretaria do Tribunal

Alinhar a proposta de orçamento anual aos objetivos definidos no Planejamento Estratégico. (DC 11).

IMPLEMENTADA

154 Secretaria do Tribunal

Desenvolver políticas que estimulem a comunicação e o feedback entre gestores e subordinados. (DC 11).

IMPLEMENTADA

155 Secretaria do Tribunal

Criar sistema de compensações adequado para atrair, motivar e reter servidores, na forma de incentivos e recompensas (DC 11).

NÃO IMPLEMENTADA

156 Secretaria do Tribunal

Implantar controle eletrônico de frequência dos servidores para todas as unidades do Tribunal (DC 11).

NÃO IMPLEMENTADA

157 Secretaria do Tribunal

Incentivar os gestores a desenvolverem, em seus substitutos, as habilidades e capacidades necessárias para que possam assumir as respectivas chefias, na forma de planos de sucessão (DC 11).

IMPLEMENTADA

158 Secretaria do Tribunal

Realizar, em conjunto com a SEG, os ajustes necessários à adequação do sistema contra incêndio (DC 11).

IMPLEMENTADA

159 Secretaria do Tribunal

Reativar o Comitê Corporativo de Segurança da Informação, nos termos da Resolução-STF 507/2013 (DC 12).

IMPLEMENTADA

160 Secretaria do Tribunal

Estabelecer critérios, junto à STI, para a definição dos “proprietários” das informações (DC 13).

RETIRADA

161 Secretaria de Tecnologia da Informação

Redefinir as estratégias para o tratamento dos dados críticos e a política de classificação de informações na área de TI (DC 3).

RETIRADA

162 Secretaria de Tecnologia da Informação

Formalizar e implementar mecanismos de avaliação de riscos decorrentes da introdução de novos sistemas de informação ou da modificação dos atualmente utilizados (DC 9).

IMPLEMENTADA

163 Secretaria de Tecnologia da Informação

Formalizar procedimentos de monitoramento do acesso aos sistemas de informação (DC 13).

EM IMPLEMENTAÇÃO

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164 Secretaria de Tecnologia da Informação

Identificar as responsabilidades consideradas incompatíveis e segregá-las (DC 14).

IMPLEMENTADA

165 Secretaria de Administração e Finanças

Que a Seção de Arquitetura tome ciência do Acórdão do TCU - 403/2013 - Primeira Câmara.

IMPLEMENTADA

166 Secretaria de Gestão de Pessoas

Tomar ciência de que todos os processos licitatórios devem conter as justificativas e motivação para contratação.

IMPLEMENTADA

167 Secretaria de Gestão de Pessoas

Instruir os autos de modo a incluir a previsão de que será realizado processo seletivo para preenchimento de vagas de estágio com pelo menos uma prova escrita não-identificada.

EM IMPLEMENTAÇÃO

168 Assessoria de Gestão Estratégica

Estabelecer controles internos de modo a garantir a continuidade do acompanhamento do Planejamento Estratégico estabelecido, mesmo em períodos de transição decorrentes de mudanças na gestão. (A1 e A3)

IMPLEMENTADA

169 Assessoria de Gestão Estratégica

Criar controles internos que envolvam rotinas para o acompanhamento tempestivo dos indicadores. (A1)

IMPLEMENTADA

170 Secretaria de Gestão de Pessoas

Revisar a contribuição previdenciária de setembro e outubro de 2015. IMPLEMENTADA

171 Secretaria de Gestão do STF-Med

Acompanhar as providências referentes ao pagamento do saldo devedor junto ao STF-Med.

NÃO IMPLEMENTADA

172 Secretaria de Segurança

Instruir os autos com informações sobre a necessidade da inclusão do item 2.9.3, atendendo aos requisitos mínimos estabelecidos no § 11;

RETIRADA

173 Secretaria de Segurança

Solicitar a alteração junto à Seção de Editais, caso entenda pela desnecessidade do item 2.9.3 no Termo de Referência do Edital.

IMPLEMENTADA

174 Secretaria de Segurança

Tomar ciência formal de que há necessidade de assinar todos os documentos afetos à Coordenadoria de Segurança das Instalações, nos Termos da Seção VI do Regulamento da Secretaria do Tribunal.

IMPLEMENTADA

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175 Secretaria de Segurança

Tomar ciência formal de que há necessidade de assinar todos os documentos afetos à Secretaria de Segurança, assim como de aprovar os projetos básicos que orientam as aquisições e os processos licitatórios de sua área, nos termos da Seção VI do Regulamento da Secretaria do Tribunal. Sempre que houver a delegação de competência (inciso VIII), juntar aos autos a documentação comprobatória necessária.

IMPLEMENTADA

176 Secretaria de Comunicação Social

Exigir do fornecedor a reavaliação do valor referente aos serviços de instalação dos equipamentos, tendo em vista os percentuais constantes da tabela constante do § 23.

NÃO IMPLEMENTADA

177 Secretaria de Comunicação Social

Discriminar/Detalhar o máximo possível os aspectos técnicos que possibilitem delimitar os quantitativos e a extensão: 36.1.1 dos serviços de instalação;

IMPLEMENTADA

178 Secretaria de Comunicação Social

Discriminar/Detalhar o máximo possível os aspectos técnicos que possibilitem delimitar os quantitativos e a extensão: 36.1.2 dos serviços de configuração;

IMPLEMENTADA

179 Secretaria de Comunicação Social

Discriminar/Detalhar o máximo possível os aspectos técnicos que possibilitem delimitar os quantitativos e a extensão: 36.1.3 dos materiais de instalação, mencionando, inclusive, as quantidades ;

IMPLEMENTADA

180 Secretaria de Comunicação Social

Incluir a análise crítica acerca da divergência entre o parecer da consultoria (Alpha Vision – fls. 47/48) e a informação da Screen Service (fl. 38-v), acerca da necessidade dos equipamentos relacionados no Edital.

IMPLEMENTADA

181 Secretaria de Administração e Finanças

Providenciar a pesquisa de mercado junto a outros órgãos e na ferramenta "Banco de Preços" para o item 2 do Anexo I do Edital.

IMPLEMENTADA

182 Secretaria de Comunicação Social

Instruir os autos com informações acerca da destinação dos equipamentos que serão trocados.

IMPLEMENTADA

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183 Secretaria de Administração e Finanças

18. Recomenda-se, contudo, que os valores da tabela do § 16 venham a ser confirmados pela SAF, haja vista, que a proposta do ECAD fora apresentada em maio do ano corrente, fls. 116-118, data esta que vigorava a tabela de valores 2014/2015.

IMPLEMENTADA

184 Secretaria de Administração e Finanças

Que os 20% relativos ao adicional noturno incidam sobre 9 horas de labor (de 22h as 7h), conforme tabela do § 6º da informação.

IMPLEMENTADA

185 Secretaria de Administração e Finanças

Necessário apresentar documentos que fundamentem os quantitativos previstos, tais como solicitações realizadas pelas áreas e histórico de pedidos de substituição de mobiliário de anos anteriores. Enfim, é imprescindível apresentar a documentação técnica pertinente ao pleito.

RETIRADA

186 Secretaria de Administração e Finanças

Acrescentar no edital a frequência mínima de cada um dos serviços; IMPLEMENTADA

187 Secretaria de Administração e Finanças

Adotar critérios de sustentabilidade na contratação, observado o disposto nos §§ 15 a 17 desta informação.

IMPLEMENTADA

188 Secretaria de Administração e Finanças

Realizar nova pesquisa de mercado após a redefinição dos serviços, aplicando-se os preços atualmente pactuados na composição do custo da nova contratação para os casos em que houver preços díspares.

IMPLEMENTADA

189 Secretaria de Administração e Finanças

Estabelecer, como obrigação da contratada, o recolhimento mensal aos cofres do Tesouro Nacional da importância relativa a 1% do valor da metragem quadrada a ser ocupada em decorrência da outorga de permissão de uso de imóvel da União, atendendo assim ao preconizado na Portaria 6/2001 da SPU.

IMPLEMENTADA

190 Secretaria de Administração e Finanças

Recomendamos que se substitua: Termo de Permissão de Uso por Termo de Cessão de Uso.

IMPLEMENTADA

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191 Secretaria de Comunicação Social

Comparar os objetos os Contratos 13/2015, 90/2011 e 91/2011 com os serviços constantes do item 4 da proposta da FPA para manifestação quanto a possível duplicidade de contratações.

IMPLEMENTADA

192 Secretaria de Comunicação Social

Solicitar à FPA a cópia dos contratos relativos aos itens 3 e 4 de sua proposta, bem como a comprovação da quantidade de condôminos para fim de comprovação dos custos a serem rateados.

IMPLEMENTADA

193 Secretaria de Comunicação Social

Iniciar, imediatamente, os procedimentos tendentes a realização do estudo de viabilidade de alteração do espaço físico das retransmissões da TV Justiça em São Paulo para se aferir técnica e economicamente a vantajosidade de tal alteração. Os estudos devem ser finalizados antes da prorrogação da contratação sob análise.

EM IMPLEMENTAÇÃO

194 Secretaria de Gestão do STF-Med

Analisar do desconto integral da contribuição do plano na folha de outubro/2015 do beneficiário.

RETIRADA

195 Secretaria de Gestão de Pessoas

Analisar o caso: gratificação natalina, paga em novembro, calculada com base no valor de 2% de adicional de qualificação na proporção de 12/12 avos, apesar de o servidor só ter adquirido o segundo percentual de AQ a partir de 26/6/2015.

RETIRADA

196 Secretaria do Tribunal

Promover, com fundamento no art. 143, caput, da Lei nº 8.112/199020, a apuração dos seguintes atos de gestão praticados no Contrato nº 8/2011 a partir da assinatura do 11º Termo Aditivo: a) atesto dos valores totais cobrados pela contratada sem o respaldo das horas de trabalho constantes no Relatório Analítico de Frequência, extraído do SGPT, para comprovar a integralidade dos serviços prestados pelos profissionais terceirizados, ensejando o pagamento pleno das notas fiscais;

IMPLEMENTADA

197 Secretaria do Tribunal

Promover, com fundamento no art. 143, caput, da Lei nº 8.112/199020, a apuração dos seguintes atos de gestão praticados no Contrato nº 8/2011 a partir da assinatura do 11º Termo Aditivo: b) execução contratual sem as formalidades legais, caracterizando contrato verbal firmado entre as partes, com prestação de serviços em período noturno sem cobertura contratual para pagamento do respectivo adicional;

IMPLEMENTADA

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198 Secretaria do Tribunal

Promover, com fundamento no art. 143, caput, da Lei nº 8.112/199020, a apuração dos seguintes atos de gestão praticados no Contrato nº 8/2011 a partir da assinatura do 11º Termo Aditivo: c) deliberação pela não utilização do SGPT como instrumento institucional destinado a aferir as horas de trabalho prestadas pelos profissionais terceirizados no âmbito do STF;

IMPLEMENTADA

199 Secretaria do Tribunal

Promover, com fundamento no art. 143, caput, da Lei nº 8.112/199020, a apuração dos seguintes atos de gestão praticados no Contrato nº 8/2011 a partir da assinatura do 11º Termo Aditivo: d) deliberação e inserção retroativa de dados no SGPT ocorrida após a apresentação do Relatório Preliminar de inspeção ao setor auditado; e

IMPLEMENTADA

200 Secretaria do Tribunal

Promover, com fundamento no art. 143, caput, da Lei nº 8.112/199020, a apuração dos seguintes atos de gestão praticados no Contrato nº 8/2011 a partir da assinatura do 11º Termo Aditivo: e) fiscalização deficiente da execução contratual, ensejando a ocorrência das falhas constatadas nos Achados nos 2 (todas as situações encontradas), 3, 5 (situação encontrada nº 2), 9 e 10.

IMPLEMENTADA

201 Secretaria do Tribunal

Constituir, com fundamento no art. 65, inciso IX, alínea “s”, do Regulamento da Secretaria do STF21, comissão administrativa com a finalidade de: a) aferir os valores a serem eventualmente ressarcidos ao Tribunal a partir da assinatura do 11º Termo Aditivo ao Contrato nº 8/2011, considerando, para esse propósito, as horas de trabalho indicadas no campo “Hr.” dos relatórios analíticos de frequência que seguem anexos a este expediente (Anexos 17 ao 22) e/ou em outros documentos que a comissão porventura admitir como meios idôneos de prova dos serviços prestados; e

IMPLEMENTADA

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202 Secretaria do Tribunal

Constituir, com fundamento no art. 65, inciso IX, alínea “s”, do Regulamento da Secretaria do STF21, comissão administrativa com a finalidade de: b) avaliar a autenticidade dos registros de frequência e das justificativas inseridas retroativamente no SGPT após a apresentação do Relatório Preliminar ao setor auditado, considerando, para esse propósito, as informações contidas no CD-ROM que segue anexo a este expediente (Anexo 16) e/ou informações contidas em demais documentos ou sistemas eletrônicos que porventura sejam objeto de análise pela comissão, inclusive aquelas constantes no próprio SGPT.

IMPLEMENTADA

203 Secretaria do Tribunal

Requerer o ressarcimento ao Erário dos valores que configurarem prejuízo financeiro ao STF caso este reste comprovado pela comissão administrativa, consoante disposto na letra “a” da recomendação nº 2.

IMPLEMENTADA

204 Secretaria de Segurança

Aplicar sanção à contratada por: a) descumprir obrigação constante do item 4.322 do Termo de Referência anexo ao Edital do Pregão 197/2010; e

IMPLEMENTADA

205 Secretaria de Segurança

Aplicar sanção à contratada por: b) faturar horas de trabalho de postos de trabalho não preenchidos.

IMPLEMENTADA

206 Secretaria de Segurança

Adotar controles internos administrativos para evitar a ocorrência das situações encontradas no referido achado e aperfeiçoar a fiscalização das horas efetivamente trabalhadas pelos profissionais terceirizados.

NÃO IMPLEMENTADA

207 Secretaria de Segurança

Aplicar, formalmente, sanção à contratada pelo descumprimento do art. 130 da CLT.

IMPLEMENTADA

208 Secretaria de Segurança

Adotar controles internos administrativos para evitar a ocorrência da situação encontrada no referido achado.

NÃO IMPLEMENTADA

209 Secretaria de Segurança

Excluir, para a próxima contratação, o subitem 13.2 do Termo de Referência anexo ao Edital do Pregão 197/2010.

EM IMPLEMENTAÇÃO

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210 Secretaria de Segurança

Alterar, para a próxima contratação, a redação do subitem 10.35 do Termo de Referência anexo ao Edital do Pregão 197/2010, conforme segue: 10.35. “Apresentar, com antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias, relação nominal do(s) profissional(is) que gozará(ão) férias no mês subsequente, e a respectiva data;”

EM IMPLEMENTAÇÃO

211 Secretaria de Segurança

Indicar, mensalmente, no SGPT, os profissionais que estarão em gozo de férias, após a inclusão de funcionalidade específica no SGPT pela STI.

EM IMPLEMENTAÇÃO

212 Secretaria de Segurança

Adotar controles internos administrativos para assegurar que as informações apresentadas pela contratada para pagamento reflitam com exatidão a realidade dos fatos ocorridos no mês a que os serviços prestados se referem.

NÃO IMPLEMENTADA

213 Secretaria de Segurança

Solicitar à contratada alteração da planilha de faturamento dos serviços, de forma que para cada número de posto de trabalho listado no documento sejam indicados os nomes de todos os profissionais que ocuparam o posto no mês a que os serviços se referem, indicando na frente de cada nome a denominação Titular ou Substituto, conforme o caso, bem como as horas de trabalho executadas por cada um deles.

IMPLEMENTADA

214 Secretaria de Segurança

Aplicar sanção à contratada por enviar informações equivocadas em documento necessário ao pagamento dos serviços (Cláusula Onze, letra “e”, do Contrato nº 8/2011)

IMPLEMENTADA

215 Secretaria de Segurança

Adotar controles internos administrativos para verificar, periodicamente, a validade da Carteira Nacional de Vigilante – CNV dos profissionais que prestam serviços para o STF.

NÃO IMPLEMENTADA

216 Secretaria de Segurança

Adequar o Termo de Referência a todas às exigências contidas na Portaria DG-DPF nº 3.233/2012, na Instrução Normativa nº 70/2013 – DG/DPF e demais normativos que regulem a atividade de segurança privada.

EM IMPLEMENTAÇÃO

217 Secretaria de Segurança

Aplicar sanção à contratada por descumprimento da obrigação constante do subitem 10.10 do Termo de Referência anexo ao Edital do Pregão 197/2010.

IMPLEMENTADA

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218 Secretaria de Segurança

Alterar o subitem 10.10 do Termo de Referência, de forma que a exigência de a contratada apresentar o porte de arma de fogo seja substituída pela listagem nominal dos empregados entregue ao Sistema Nacional de Armas – Sinarm, a ser enviada ao STF semestralmente.

IMPLEMENTADA

219 Secretaria de Segurança

Alterar o Termo de Referência para exigir, além da nota fiscal, outros elementos que permitam aferir a validade da munição, como, por exemplo, a entrega do produto em blíster inviolável, o qual deverá ser conservado em poder da Seção até o término da contratação.

EM IMPLEMENTAÇÃO

220 Secretaria de Segurança

Comprovar que as munições atualmente utilizadas estão dentro do prazo de validade, e, caso seja comprovado o seu vencimento, aplicar sanção à contratada.

IMPLEMENTADA

221 Secretaria de Administração e Finanças

Alterar, para o próximo edital de licitação, a atual redação da Cláusula Vinte e Quatro do Contrato, para excluir a possibilidade de compensação de jornada.

EM IMPLEMENTAÇÃO

222 Secretaria de Administração e Finanças

Incluir, na cláusula de pagamento das futuras licitações, cujos contratos contemplem dedicação exclusiva de mão de obra, o seguinte comando: “CLÁUSULA (...) - O pagamento será efetuado mensalmente (...), devendo apresentar ainda: (...) “relação nominal dos profissionais que gozarão férias no mês imediatamente subsequente à data a que o faturamento se refere;”

EM IMPLEMENTAÇÃO

223 Secretaria de Administração e Finanças

Realizar, nos contratos administrativos em que haja disponibilização de mão de obra, a liquidação da despesa somente após o cotejamento das informações constantes do Relatório de Faturamento, extraído do SGPT, e aquelas prestadas pelo gestor, e, havendo divergência entre elas, esta deve ser solucionada nos autos.

EM IMPLEMENTAÇÃO

224 Secretaria de Administração e Finanças

Incluir, na cláusula de pagamento dos contratos administrativos em que haja disponibilização de mão de obra, a exigência do Relatório de Faturamento como condição indispensável ao pagamento dos serviços prestados ao contratante.

EM IMPLEMENTAÇÃO

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225 Secretaria de Tecnologia da Informação

Permitir que quaisquer modificações no sistema (inclusões/alterações/vinculações etc.) somente possam ser realizadas no mês em que os serviços estiverem sendo prestados, de forma que, encerrado o mês de referência, as informações pretéritas permaneçam inalteradas.

IMPLEMENTADA

226 Secretaria de Tecnologia da Informação

Possibilitar a identificação do servidor que vier a realizar quaisquer modificações no sistema (inclusões/alterações/vinculações etc.), indicando nome, matrícula, mês, dia, hora e as mudanças efetuadas.

IMPLEMENTADA

227 Secretaria de Tecnologia da Informação

Excluir a possibilidade de serem inseridos e/ou alterados registros de frequência quando houver registro biométrico de “Entrada” e/ou “Saída” efetuado pelo profissional terceirizado.

IMPLEMENTADA

228 Secretaria de Tecnologia da Informação

Impedir que os profissionais terceirizados registrem frequência eletrônica em dias distintos daqueles para os quais estão escalados para trabalhar, conforme os dias a serem previamente informados no sistema para cada posto de trabalho.

IMPLEMENTADA

229 Secretaria de Tecnologia da Informação

Impedir que os profissionais terceirizados registrem frequência eletrônica antes do horário programado para o início da execução dos serviços, conforme os horários a serem previamente informados no sistema para cada posto de trabalho.

IMPLEMENTADA

230 Secretaria de Tecnologia da Informação

Impedir que profissionais titulares sejam eventualmente vinculados a postos de trabalho distintos daqueles que rotineiramente ocupam, de forma que esses profissionais (titulares) não realizem cobertura de outros postos de trabalho nos casos de ausência.

NÃO IMPLEMENTADA

231 Secretaria de Tecnologia da Informação

Excluir, do “Relatório de Faturamento (analítico)”, a permissão de contagem integral das horas de trabalho no dia em que houver apenas o registro de “Entrada” no sistema, de modo a evitar divergência entre esse relatório e o Relatório Analítico de Frequência.

EM IMPLEMENTAÇÃO

232 Secretaria de Tecnologia da Informação

Impedir que os profissionais terceirizados registrem frequência eletrônica nos períodos em que estiverem em gozo de férias, conforme informações a serem oportunamente inseridas no sistema pelo gestor.

NÃO IMPLEMENTADA

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233 Secretaria de Tecnologia da Informação

Identificar, nos relatórios emitidos pelo sistema, especialmente nos relatórios “Total de Horas Consolidadas”, “Relatório Analítico de Frequência” e “Relatório de Faturamento”, se o colaborador que registrou frequência eletrônica é “Titular” ou “Substituto”, de forma que essa identificação seja inserida imediatamente à frente do nome que vier a constar em tais documentos.

EM IMPLEMENTAÇÃO

234 Secretaria de Administração e Finanças

Realizar revisões, com periodicidade mínima trimestral, dos saldos a liquidar de empenhos inscritos em RP a fim de se identificar possíveis resíduos de pagamentos

IMPLEMENTADA

235 Secretaria de Administração e Finanças

Cancelar o Empenho 2014NE001119 (valor referente à ajuda de custo e indenização de transporte).

IMPLEMENTADA

236 Secretaria do Tribunal

Incluir no Manual de Organização, como atribuição formal de cada Secretaria demandante de recursos, as atividades relacionadas ao planejamento e acompanhamento da execução dos orçamentos que lhe forem destinados para atendimento de suas demandas.

IMPLEMENTADA

237 Secretarias demandantes de Recursos do Tribunal

Designar formalmente responsáveis pelas atividades de planejamento e acompanhamento da execução dos orçamentos que lhe forem destinados para o atendimento de suas demandas.

IMPLEMENTADA

238 Secretaria de Administração e Finanças

Elaborar Manuais de Orientação para a gestão orçamentária, que apresentem, no mínimo, critérios objetivos para concepção e instruções para estimativa dos valores a serem apresentados para cada demanda das Secretarias, bem como esclarecimentos sobre como realizar o acompanhamento da execução e diretrizes das providências a serem adotadas nos casos de desvios da programação.

EM IMPLEMENTAÇÃO

239 Secretarias demandantes de Recursos do Tribunal

Formalizar os fluxos das atividades relacionadas ao planejamento, execução e acompanhamento das suas demandas - com a respectiva definição sobre responsabilidades - com intuito de evitar processos empíricos.

EM IMPLEMENTAÇÃO

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240 Secretaria do Tribunal

Aperfeiçoar os mecanismos de comunicação das propostas orçamentárias das Secretarias, com vistas a evitar a ocorrência de interesses conflitantes como os observados nos casos de inclusão de demandas para aquisição de material relativos a itens que não seriam utilizados.

EM IMPLEMENTAÇÃO

241 Secretaria do Tribunal

Avaliar a proposta de que os projetos cuja execução necessariamente precisem adentrar nas Administrações seguintes sejam levados a pauta das sessões administrativas para deliberação.

EM IMPLEMENTAÇÃO

242 Secretaria de Administração e Finanças

Elaborar o cronograma de execução que deverá ser encaminhado às Secretarias demandantes de recursos do Tribunal, adequando-se às especificidades de cada Secretaria

NÃO IMPLEMENTADA

243 Secretaria de Administração e Finanças

Manter registros históricos e dados referentes a motivação das alterações ocorridas nas propostas orçamentárias das Secretarias demandantes, com vistas a proporcionar maior transparência ao processo orçamentário.

IMPLEMENTADA

244 Secretaria de Administração e Finanças

Abster-se de efetuar alterações, por iniciativa própria, nas propostas orçamentárias das demais secretarias demandantes, durante a execução do orçamento, podendo, quando necessário, propor justificadamente as modificações às unidades.

IMPLEMENTADA

245 Secretarias demandantes de Recursos do Tribunal

Programar reuniões periódicas de avaliação da execução orçamentária das demandas sobre suas responsabilidades e formalizar as decisões tomadas, com vistas a facilitar o controle, a transparência e a prestação de contas.

IMPLEMENTADA

246 Secretaria do Tribunal

Elaborar normativo que discipline a escala de trabalho dos Seguranças Pessoais Privados, incluindo necessariamente que: a) O gozo de férias dos Seguranças Condutores de Veículos deve ser obrigatoriamente nos meses de janeiro e julho, alternadamente, de forma que um motorista sempre fique à disposição da autoridade durante e o horário comercial (se necessário prever a alteração da escala 12x36h para 44h no período citado).

NÃO IMPLEMENTADA

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247 Secretaria do Tribunal

Elaborar normativo que discipline a escala de trabalho dos Seguranças Pessoais Privados, incluindo necessariamente que: c) Caso haja excepcional necessidade de realização de serviço extraordinário, esta deve ser justificada e a prestação realizada mediante registro no SGPT.

EM IMPLEMENTAÇÃO

248 Secretaria de Gestão de Pessoas

Manifestar sobre o achado e elaborar avaliação final sobre o sistema IMPLEMENTADA

249 Secretaria de Gestão de Pessoas

Manifestar sobre o achado e elaborar avaliação final sobre o sistema IMPLEMENTADA

250 Secretaria de Gestão de Pessoas

Manifestar sobre o achado e elaborar avaliação final sobre o sistema IMPLEMENTADA

251 Secretaria de Gestão de Pessoas

Manifestar sobre o achado e elaborar avaliação final sobre o sistema IMPLEMENTADA

252 Secretaria de Gestão de Pessoas

Manifestar sobre o achado e elaborar avaliação final sobre o sistema IMPLEMENTADA

253 Secretaria de Gestão de Pessoas

Manifestar sobre o achado e elaborar avaliação final sobre o sistema IMPLEMENTADA

254 Secretaria de Gestão de Pessoas

Manifestar sobre o achado e elaborar avaliação final sobre o sistema IMPLEMENTADA

255 Secretaria de Gestão de Pessoas

Manifestar sobre o achado e elaborar avaliação final sobre o sistema IMPLEMENTADA

256 Secretaria de Gestão de Pessoas

Manifestar sobre o achado e elaborar avaliação final sobre o sistema IMPLEMENTADA

257 Secretaria de Gestão de Pessoas

Manifestar sobre o achado e elaborar avaliação final sobre o sistema IMPLEMENTADA

258 Secretaria de Gestão de Pessoas

Manifestar sobre o achado e elaborar avaliação final sobre o sistema IMPLEMENTADA

259 Secretaria de Gestão de Pessoas

Manifestar sobre o achado e elaborar avaliação final sobre o sistema IMPLEMENTADA

260 Secretaria de Gestão de Pessoas

Manifestar sobre o achado e elaborar avaliação final sobre o sistema IMPLEMENTADA

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261 Secretaria de Gestão de Pessoas

Manifestar sobre o achado e elaborar avaliação final sobre o sistema IMPLEMENTADA

262 Secretaria de Gestão de Pessoas

Manifestar sobre o achado e elaborar avaliação final sobre o sistema IMPLEMENTADA

263 Secretaria de Gestão de Pessoas

Manifestar sobre o achado e elaborar avaliação final sobre o sistema IMPLEMENTADA

264 Secretaria de Gestão de Pessoas

Manifestar sobre o achado e elaborar avaliação final sobre o sistema IMPLEMENTADA

265 Secretaria de Gestão de Pessoas

Manifestar sobre o achado e elaborar avaliação final sobre o sistema IMPLEMENTADA

266 Secretaria de Gestão de Pessoas

Manifestar sobre o achado e elaborar avaliação final sobre o sistema IMPLEMENTADA

267 Secretaria de Gestão de Pessoas

Manifestar sobre o achado e elaborar avaliação final sobre o sistema IMPLEMENTADA

268 Secretaria de Gestão de Pessoas

Manifestar sobre o achado e elaborar avaliação final sobre o sistema IMPLEMENTADA

269 Secretaria de Gestão de Pessoas

Manifestar sobre o achado e elaborar avaliação final sobre o sistema IMPLEMENTADA

270 Secretaria de Gestão de Pessoas

Manifestar sobre o achado e elaborar avaliação final sobre o sistema IMPLEMENTADA

271 Secretaria de Gestão de Pessoas

Manifestar sobre o achado e elaborar avaliação final sobre o sistema IMPLEMENTADA

272 Secretaria de Gestão de Pessoas

Manifestar sobre o achado e elaborar avaliação final sobre o sistema IMPLEMENTADA

273 Secretaria de Gestão de Pessoas

Manifestar sobre o achado e elaborar avaliação final sobre o sistema IMPLEMENTADA

274 Secretaria de Gestão de Pessoas

Manifestar sobre o achado e elaborar avaliação final sobre o sistema IMPLEMENTADA

275 Secretaria de Gestão de Pessoas

Manifestar sobre o achado e elaborar avaliação final sobre o sistema IMPLEMENTADA

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276 Secretaria de Gestão de Pessoas

Manifestar sobre o achado e elaborar avaliação final sobre o sistema IMPLEMENTADA

277 Secretaria de Gestão de Pessoas

Manifestar sobre o achado e elaborar avaliação final sobre o sistema IMPLEMENTADA

278 Secretaria de Gestão de Pessoas

Manifestar sobre o achado e elaborar avaliação final sobre o sistema IMPLEMENTADA

279 Secretaria de Gestão de Pessoas

Manifestar sobre o achado e elaborar avaliação final sobre o sistema IMPLEMENTADA

280 Secretaria de Gestão de Pessoas

Manifestar sobre o achado e elaborar avaliação final sobre o sistema IMPLEMENTADA

281 Secretaria de Gestão de Pessoas

Manifestar sobre o achado e elaborar avaliação final sobre o sistema IMPLEMENTADA

282 Secretaria de Gestão de Pessoas

Manifestar sobre o achado e elaborar avaliação final sobre o sistema IMPLEMENTADA

283 Secretaria de Gestão de Pessoas

Manifestar sobre o achado e elaborar avaliação final sobre o sistema IMPLEMENTADA

284 Secretaria de Gestão de Pessoas

Manifestar sobre o achado e elaborar avaliação final sobre o sistema IMPLEMENTADA

285 Secretaria de Gestão de Pessoas

Esta SCI corrobora com a proposta do Senhor Diretor-Geral, no PA nº 355.322 (fl. 142), de que "seja instituída uma comissão de estudos dos requisitos para o novo sistema de gestão de pessoas, a ser tratada em novo processo administrativo, a fim de se avaliar a melhor solução para o tribunal (seja desenvolvimento de sistema, seja aquisição de produto no mercado)".

IMPLEMENTADA

286 Secretaria de Gestão de Pessoas

1ª etapa da Comissão - Elabore plano de ação para avaliar, dentre as opções abaixo, qual a melhor alternativa para o STF: I. comprar um sistema de mercado; II. Avaliar sistemas de outros órgãos compatíveis com a estrutura desta Corte; III. Desenvolver sistema próprio.

EM IMPLEMENTAÇÃO

287 Secretaria de Gestão de Pessoas

2ª etapa da Comissão - Apresente o plano de ação a esta SCI EM IMPLEMENTAÇÃO

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288 Secretaria de Gestão de Pessoas

3ª etapa da Comissão - Após o processo decisório da 1ª etapa, implemente a alternativa aprovada pelo Diretor-Geral

EM IMPLEMENTAÇÃO

289 Secretaria de Gestão de Pessoas

4ª etapa da Comissão - Elabore plano de ação para a implementação e apresentar a esta SCI.

EM IMPLEMENTAÇÃO

Número de recomendações ainda não monitoradas: 153. Total de recomendações expedidas: 442 [289 + 153]