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Relatório de Atividades 2018

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Ficha Técnica

Título Relatório de Atividades 2018 da Administração Regional de Saúde do Norte, IP

Editor Administração Regional de Saúde do Norte, IP Ruia de Santa Catarina , 1288 4000-447 Porto

Edição Administração Regional de Saúde - Departamento de Estudos e Planeamento

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Relatório de Atividades 2018

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ÍNDICE

I - NOTA INTRODUTÓRIA ............................................................................................................ 5

A. - BREVE ANÁLISE CONJUNTURAL........................................................................................... 5

B. - ATRIBUIÇÕES E ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS .................................................................... 5

C. - METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE ATIVIDADES ...................................... 7

II – AUTO-AVALIAÇÃO ................................................................................................................ 8

AUTO-AVALIAÇÃO .................................................................................................................... 22

III - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ............................................................................................ 29

III – A. PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE ............................................................................ 29

III - B PREVENÇÃO DA DOENÇA ................................................................................................ 33

RASTREIOS DE BASE POPULACIONAL NA REGIÃO NORTE ........................................................ 33

PROGRAMAS DE RASTREIO-PILOTO NA ÁREA DA SAÚDE DA VISÃO ........................................ 43

III.C. CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS .................................................................................... 47

III.D. CUIDADOS HOSPITALARES ............................................................................................... 54

III.E. CUIDADOS CONTINUADOS E PALIATIVOS ......................................................................... 63

III.F. COMTAMENTOS ADITIVOS E NAS DEPENDÊNCIAS ........................................................... 71

IV- AVALIAÇÃO DOS PLANOS DAS UNIDADES ORGÂNICAS ...................................................... 90

V - BALANÇO SOCIAL ................................................................................................................ 99

VI - INICIATIVAS DE PUBLICIDADE INSTITUCIONAL ................................................................. 100

VII - AVALIAÇÃO FINAL ........................................................................................................... 101

ANEXO A - AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLO INTERNO ............................................... 102

ANEXO B – OUTROS TÓPICOS REQUERIDOS PELAS ORIENTAÇÕES DO CICLO ......................... 103

DE GESTÃO 2019 – SIADAP 1 .................................................................................................. 103

ANEXO C - INDICADORES QUAR 2018 – DESAGREGAÇÃO POR ACES ..................................... 108

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Relatório de Atividades 2018

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ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 – Monitorização do RCCR …………………. 36 Figura 2 – RSVI na ARS Norte – Piloto e fases de alargamento …………………. 41 Figura 3 – Participação global RSVI …………………. 42 Figura 4 – Agrupamentos de Centros de Saúde da Região de Saúde do Norte …………………. 44 Figura 5 – Percentagem dos TMRG Por Iniciativa do Utente …………………. 50 Figura 6 – Região de Saúde do Norte …………………. 53 Figura 7 - TMRG e Lista de Inscritos para Cirurgia …………………. 53 Figura 8 - TMRG e Lista de Inscritos para Cirurgia Oncológica …………………. 57 Figura 9 – Objectivo das Unidades Orgânicas Quadro Resumo da Avaliação …………………. 100 ÍNDICE DE GRÁFICOS Gráfico 1 – Taxa de Execução dos Objetivos Operacionais do QUAR 2018 …………………. 23 Gráfico 2– Taxa de Realização dos Objetivos Relevantes do QUAR 2018 …………………. 24 Gráfico 3A E 3B – Taxa de Realização dos Parâmetros de Avaliação …………………. 25 Gráfico 4 - Taxa de Realização dos Indicadores do Parâmetro Eficácia …………………. 26 Gráfico 5 - Taxa de Realização dos Indicadores do Parâmetro Eficiência …………………. 26 Gráfico 6 -Taxa de Realização dos Indicadores do Parâmetro Qualidade …………………. 27 Gráfico 7 - Resultados das Consultas de Aferição (Bi-Rads>3): …………………. 35 Gráfico 8 – Distribuição da Taxa de positivos por ACES …………………. 36 Gráfico 9 - Número de Leituras por Ano …………………. 39 Gráfico 10 - Utentes Sem Médico de Família …………………. 46 Gráfico 11– Cobertura Populacional pelas USF …………………. 47 Gráfico 12 - Produção Consultas - Variação 2018/2017 …………………. 49 Gráfico 13 - Evolução do Número de Domicílios Médicos …………………. 50 Gráfico 14 - Evolução das Consultas …………………. 51 Gráfico 15 - Percentagem 1.ª Consultas …………………. 53 Gráfico 16 - Número de Atendimentos em Urgência Hospitalar …………………. 54 Gráfico 17 - Evolução Mensal do Nº Atendimentos de Urgência Hospitalar …………………. 55 Gráfico 18 -Triagem de Manchester …………………. 55 Gráfico 19 - Evolução do Número Lista de Inscritos para Cirurgia …………………. 57 Gráfico 20 - Evolução do Número Lista de Inscritos para Cirurgia …………………. 57 Gráfico 21- Inscritos para Cirurgia por Especialidade …………………. 58 Gráfico 23 - Peso Relativo (%) das Especialidades nas Consultas Realizadas …………………. 59 Gráfico 24 - Evolução da Produção ARSN CTH-SICA …………………. 60 Gráfico 26 - Referenciações para RNCCI …………………. 60 Gráfico 27 - Referenciação dos ACES em 2018 …………………. 62 Gráfico 27 - Episódios validados por ECL 2018 …………………. 65 Gráfico 28 – Dos 45 indicadores inscritos no QUAR – Continuidade …………………. 108 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 - Grau de Execução do QUAR 2018 …………………. 22 Tabela 2 - Taxa de Utilização dos Cheques-Dentista …………………. 29 Tabela 3 - Emissão e utilização dos Cheques-Dentista, 2017/2018 …………………. 29 Tabela 4 - Indicadores de atividade do Programa AutoEstima – 2018 …………………. 31 Tabela 5 - Componente populacional do RCCU - principais indicadores …………………. 34 Tabela 6 - Resultados do RCM 2018 – Mamografias de Rastreio (Produção) …………………. 35 Tabela 7 - Retinografia por ACES …………………. 38 Tabela 8 - Distribuição dos resultados em 2018 …………………. 39 Tabela 9 - Distribuição das Co morbilidades …………………. 40 Tabela 10 – Distribuição dos Tratamentos por Centro Hospitalar …………………. 40 Tabela 11 - Retinografias Relatadas por Globo Ocular …………………. 43

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Relatório de Atividades 2018

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Tabela 12 - Exames médicos para confirmação de DMI e eventual tratamento …………………. 43 Tabela 13 - População Inscrita na Região de Saúde do Norte, dezembro 2018 …………………. 45 Tabela 14 - Evolução Temporal das Unidades de Saúde Familiar …………………. 46 Tabela 15– Inscritos por ACES tipologia de Unidade Funcional, dezembro 2018 …………………. 46 Tabela 16 - Unidades de Prestação de Cuidados – UCSP e USF, dezembro 2018 …………………. 47 Tabela 17 – Taxa de Utilização …………………. 48 Tabela 18 – Produção Realizada por tipo de Consulta Médicas …………………. 48 Tabela 19 - Produção Realizada em Enfermagem e Outros Profissionais …………………. 51 Tabela 20 - Consultas Médicas Hospitalares …………………. 54 Tabela 21 – Urgências Hospitalares …………………. 55 Tabela 22 – Atividade Cirúrgica …………………. 56 Tabela 23 – 1ª Consultas Realizadas e Tempo de Resposta por Hospital …………………. 59 Tabela 24 - Evolução Número de Camas 2010-2018 …………………. 61 Tabela 25 - Evolução Número de Camas RNCCI-Saúde Mental …………………. 61 Tabela 26 - Capacidade Instalada na Região Norte 2018 …………………. 61 Tabela 27 - Evolução do Número de Camas UC 2011-2018 2010-2018 …………………. 62 Tabela 28 - Evolução do Número de Camas UMDR 2011-2018 …………………. 62 Tabela 29 - Evolução do Número de Camas ULDM 2011-2018 …………………. 62 Tabela 30 - Evolução do Número de Camas UCP 2011-2018 …………………. 62 Tabela 31 - Número de doentes admitidos em 2018 por tipologia …………………. 63 Tabela 32 - Variação da Taxa de Ocupação por tipologia …………………. 63 Tabela 33 – Variação da Demora Média por tipologia …………………. 64 Tabela 34 - Ações de Formação dinamizadas em 2018 …………………. 65 Tabela 35 – Variação do número de Referenciações …………………. 65 Tabela 36 - Taxa de Referenciação dos Hospitais …………………. 66 Tabela 37 - Mapa de Execução Financeira da RNCCI 2018 …………………. 67 Tabela 38 – Implementação dos Programas de Prevenção …………………. 69 Tabela 39 – Programa Formativo …………………. 70 Tabela 40 - Colaboração com o Ministério da Defesa …………………. 70 Tabela 41 – Novos Utentes …………………. 86 Tabela 42 – Novos Utentes por tipo de inscrição …………………. 86 Tabela 43 - Utentes Ativos …………………. 86 Tabela 44 – Utentes ativos por área de intervenção …………………. 87 Tabela 45 - Consultas …………………. 87 Tabela 46 – Consultas por tipo de inscrição …………………. 87 Tabela 47 – Ativos em Programa ade Metadona …………………. 88 Tabela 48 – Ativos em Programa de Buprenorfina …………………. 88 Tabela 49 - Unidade de Desabituação do Norte …………………. 88 Tabela 50 – Comunidade Terapêutica …………………. 88 Tabela 51 - Outras Programas …………………. 88 Tabela 52 – Recursos Humanos da ARS Norte …………………. 102 Tabela 53- Variação do número de Aposentados na ARS Norte …….…………… 102 Tabela 54 - Número médicos aposentados …………………. 103

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Relatório de Atividades 2018

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I - NOTA INTRODUTÓRIA

A. - BREVE ANÁLISE CONJUNTURAL

O Relatório que agora se apresenta é a tradução do devido prestar de contas, inerente a todos os

organismos públicos, conforme decorre do disposto no Decreto-Lei nº 183/96 de 27 de setembro, em

articulação com o Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho da Administração Pública

(SIADAP), que determina que seja dada enfâse à análise dos resultados alcançados no âmbito do QUAR

superiormente aprovado.

Nele se espelha o grau de concretização dos objetivos no período temporal em análise, dentro do

princípio de que avaliar, implica uma finalidade operativa, que é corrigir ou melhorar.

Não obstante os condicionalismos de escassez de recursos humanos e financeiros foi possível à ARS

do Norte encontrar as melhores soluções para cumprir os desígnios atribuídos, contando para isso com

a colaboração prestimosa dos inúmeros profissionais de saúde que estão sob a sua alçada.

B. - ATRIBUIÇÕES E ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS

A Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN) é um Instituto Público, integrado na

administração indireta do Estado, que tem como missão garantir à população da região Norte de

Portugal, o acesso à prestação de cuidados de saúde, adequando os recursos disponíveis às

necessidades e cumprir e fazer cumprir políticas e programas de saúde na sua área de intervenção,

com as atribuições constantes do n.º 2 do artigo 3.º do DL n.º 22/2012 de 30 de janeiro.

A ARSN é responsável pela execução da política nacional de saúde e pelo planeamento e afetação de

recursos na sua área de intervenção, competindo-lhe assegurar a adequada articulação entre os

serviços prestadores de cuidados de saúde e os diferentes níveis de cuidados, desenvolvendo,

fundamentalmente, a sua atividade na prestação de cuidados de saúde primários, continuados e na

implementação de programas nacionais de saúde, à população residente na região Norte que, de

acordo com os Censos 2011, é de 3.689.683 indivíduos e representa 35% dos efetivos nacionais.

Nos termos do artigo 1º, da Portaria 153/2012, de 22 de maio, a ARSN é constituída por serviços

centrais (Departamento de Saúde Pública, Departamento de Estudos e Planeamento, Departamento

de Contratualização, Departamento de Gestão e Administração Geral, Departamento de Recursos

Humanos, Gabinete de Instalações e Equipamentos, Gabinete Jurídico e do Cidadão, Divisão de

Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências) e por Agrupamentos de Centros de

Saúde (Decreto-Lei nº 28/2008 de 22 de fevereiro), enquanto serviços desconcentrados da instituição.

A estrutura orgânica dos Agrupamentos de Saúde do Norte (ACES) compreende as unidades funcionais

de prestação de cuidados de saúde – Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP), Unidade

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Relatório de Atividades 2018

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de Saúde Familiar (USF), Unidade de Cuidados na Comunidade, Unidade de Saúde Pública e a Unidade

de Recursos Assistenciais Partilhados, completada com os serviços de Apoio – Unidade de Apoio à

Gestão e Gabinete do Cidadão.

Os ACES do Alto Minho, do Nordeste e de Matosinhos estão sob alçada gestionária de Unidades Locais

de Saúde (ULS). Sob o poder de direção da ARSN estão 21 ACES da região Norte. A prestação de

cuidados à pessoa e à família assegurada através de 250 USF e de 125 UCSP.

Enquanto pontos da Rede de Referenciação de Urgência/Emergência, a ARS Norte gere 4 Serviços de

Urgência Básica (SUB). Para além disso, com a restruturação da Lei Orgânica do MS, em 2011 e 2012,

no âmbito do PREMAC, foram criadas Unidades de Intervenção Local em Comportamentos Aditivos e

Dependências na dependência da ARS Norte.

Tem como atribuições principais:

Executar a política nacional de saúde, de acordo com as políticas globais e sectoriais, visando

o seu ordenamento racional e a otimização dos recursos

Participar na definição das medidas de coordenação intersectorial de planeamento, tendo

como objetivo a melhoria da prestação de cuidados de saúde

Colaborar na elaboração do plano nacional de saúde e acompanhar a respetiva execução a

nível regional

Desenvolver, consolidar, racionalizar e participar na gestão da rede nacional de cuidados

continuados integrados de acordo com as orientações definidas e afetar recursos financeiros,

mediante a celebração, acompanhamento e revisão de contratos

Assegurar o planeamento regional dos recursos humanos, financeiros e materiais, incluindo a

execução dos necessários projetos de investimento, das instituições e serviços prestadores de

cuidados de saúde, supervisionando a sua afetação

Coordenar a organização e funcionamento das instituições e serviços prestadores de cuidados

• GARANTIR À POPULAÇÃO DA REGIÃO NORTE O ACESSO A

CUIDADOS DE SAÚDE DE QUALIDADE, ADEQUANDO OS RECURSOS

DISPONÍVEIS ÀS NECESSIDADES EM SAÚDE

MISSÃO

• EQUIDADE, ACESSIBILIDADE, RESPONSABILIDADE,TRANSPARÊNCIA, CONHECIMENTO, QUALIDADE, INOVAÇÃO

VALORES

• SER RECONHECIDA PELOS CIDADÃOS COMO UMA ORGANIZAÇÃO

DE EXCELÊNCIA, CAPAZ DE OTIMIZAR OS RECURSOS HUMANOS,MATERIAIS E FINANCEIROS DISPONÍVEIS, GARANTINDO EM TODA A

REGIÃO DE SAÚDE, SERVIÇOS COM PADRÕES DE QUALIDADE

TÉCNICO-PROFISSIONAL E DIFERENCIAÇÃO, PROPORCIONANDO

MAIS E MELHOR SAÚDE, CONFIANÇA E SATISFAÇÃO, TANTO DE

UTILIZADORES COMO DOS PROFISSIONAIS

VISÃO

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Relatório de Atividades 2018

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Afetar, de acordo com as orientações definidas pela administração central do sistema de

saúde, I. P., recursos financeiros às instituições e serviços prestadores de cuidados de saúde

integrados ou financiados pelo serviço nacional de saúde e a entidades de natureza privada

com ou sem fins lucrativos, que prestem cuidados de saúde

Celebrar e acompanhar os contratos no âmbito das parcerias públicas -privadas, de acordo, e

afetar os respetivos recursos financeiros

Negociar, celebrar e acompanhar, de acordo com as orientações definidas a nível nacional, os

contratos, protocolos e convenções de âmbito regional, bem como efetuar a respetiva

avaliação e revisão, no âmbito da prestação de cuidados de saúde

Orientar, prestar apoio técnico e avaliar o desempenho das instituições e serviços prestadores

de cuidados de saúde, de acordo com as políticas definidas e com as orientações e normativos

emitidos

Definir e fazer cumprir as redes de referenciação entre as unidades de saúde, bem como a

articulação entre os diferentes níveis de cuidados na perspetiva da promoção de sinergias e

da continuidade de cuidados

Licenciar as unidades privadas prestadoras de cuidados de saúde

C. - METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE ATIVIDADES

No Relatório de Atividades de 2017 é dado enfâse ao julgamento da execução do QUAR, na senda do

disposto no artigo 15.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro, e das Orientações Técnicas emitidas

pelo Conselho Coordenador de Avaliação dos Serviços, sem contudo deixar de espelhar as atividades

e resultados mais relevantes realizados pelos serviços de saúde sob a alçada da ARSN, O resultado foi

o que nos afigura conjugar melhor a intenção de cumprimentos normativos estabelecidos para este

processo avaliativo, com a vocação da instituição de pugnar por bons serviços à população,

designadamente nas áreas de Promoção e Proteção da Saúde, Prevenção da Doença, Prestação de

Cuidados de Saúde Primários, Hospitalares, Continuados e Paliativos e também Intervenção nos

Comportamentos Aditivos e nas Dependências.

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Relatório de Atividades 2018

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II – AUTO-AVALIAÇÃO

PLANO DE ATIVIDADES 2018 consagrou as 4 linhas estratégicas formuladas no

PLANO ESTRATÉGICO 2017-2019.

LINHAS ESTRATÉGICAS 2017-2019

GARANTIR O ACESSO AOS CUIDADOS DE SAÚDE CONSIDERADOS

ADEQUADOS À SATISFAÇÃO DAS NECESSIDADES DA POPULAÇÃO DA

REGIÃO NORTE

GARANTIR UM SNS SUSTENTÁVEL E BEM GERIDO.

MELHORAR A CAPACIDADE RESOLUTIVA DOS SERVIÇOS DE SAÚDE

AFETOS À ARS NORTE

GARANTIR A COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA, EM ORDEM À

PRESTAÇÃO DE UM SERVIÇO MAIS PRÓXIMO DO CIDADÃO/CLIENTE

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Relatório de Atividades 2018

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II-A. QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO

O QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO 2018, da ARS do Norte, enquanto instrumento de

gestão e referencial estratégico definiu 24 Objetivos Operacionais, dos quais 12 são considerados

relevantes (assinalados com um “R” no quadro abaixo). Cada objetivo está decomposto em

indicadores num total de 45. Atentemos nos resultados e taxas de realização obtidos.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

NOME DO ORGANISMO Administração Regional de Saude do Norte, I.P.

MISSÃO DO ORGANISMO Garantir à população da região de saúde do Norte o acesso a cuidados de saúde de qualidade, em tempo útil e a custos

socialmente comportáveis, adequando os recursos disponíveis às necessidades em saúde

OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS

DESIGNAÇÃO

OE 1 Garantir o acesso aos cuidados de saúde, considerado adequado à satisfação das necessidades da população da Região Norte

OE 2 Reforçar a boa governação do SNS garantindo a sua sustentabilidade

OE 3 Melhorar a capacidade resolutiva dos serviços de saúde afetos à ARS Norte

OE 4 Promover a comunicação interna e externa, em ordem à prestação de um serviço mais próximo do cidadão/cliente

EFICÁCIA 45%

OOP1 Reforçar o modelo organizativo de prestação de cuidados de saúde primários baseados nas Unidades de Saúde Familiar (OE1) - R

Peso: 10,0%

INDICADORES 2015 2016 2017 Meta 2018

Tolerância Valor crítico

Peso Mês

Análise Resultado

Taxa de Realização

Classificação

1.1 Percentagem de utentes inscritos em USF nos ACES/ULS da região norte 71 73 74 75 1 78 50% dez/18 75 100% Atingiu

1.2. Percentagem de utentes com médico de família na região a 31 de Dezembro 97 98 98 98 1 100 50% dez/18 99 100% Atingiu

OOP2: Reforçar a cobertura dos programas de rastreios oncológicos de base populacional (OE1;OE4) Peso: 5,0%

INDICADORES 2015 2016 2017 Meta 2018

Tolerância Valor crítico

Peso Mês

Análise Resultado

Taxa de Realização

Classificação

2.1 Percentagem de mulheres dos 25 aos 60 anos que realizaram o rastreio do cancro do colo do útero no total da população elegível no ano.

n.d. 50 45 50 5 60 50% dez/18 52 100% Atingiu

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Relatório de Atividades 2018

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2.2 Percentagem de ACES/ULS que iniciaram o programa de rastreio do cancro do colon e reto

n.a n.a. 8 33 4 50 50% dez/18 30 100% Atingiu

OOP3: Alargar a cobertura do programa de rastreio da retinopatia diabética de base populacional (OE-1, OE-3, OE-4) -R Peso: 10,0%

INDICADORES

2015 2016 2017 Meta 2018

Tolerância Valor crítico

Peso Mês

Análise Resultado

Taxa de Realização

Classificação

3.1 Percentagem de diabéticos que realizaram no ano o rastreio da retinopatia diabética

n.d. 23 25 40 2 50 100% dez/18 43 108% Superou

OOP4: Implementar no âmbito do programa de Promoção de Saúde Oral, experiências piloto de realização de consultas de Saúde Oral nos cuidados de saúde primários (OE-1;OE-3) -R

Peso: 15,0%

INDICADORES 2015 2016 2017 Meta 2018

Tolerância Valor crítico

Peso Mês

Análise Resultado

Taxa de Realização

Classificação

4.1 Número de Centros de Saude que vão ter consultas de Saude Oral no âmbito das experiencias piloto definidas no Despacho8591-B/2016

n.a n.a. 6 10 0 15 100% dez/18 16 130% Superou

OOP5: Promover o diagnóstico precoce da infeção por VIH/SIDA (OE1;OE3) Peso: 10,0%

INDICADORES 2015 2016 2017 Meta 2018

Tolerância Valor crítico

Peso Mês

Análise Resultado

Taxa de Realização

Classificação

5.1 Percentagem de ACeS que realizam o teste rápido de diagnóstico da infeção por VIH

29 71 79 E 85 0 100 100% dez/18 87,5 104% Superou

OOP6: Promover a aplicação do Programa Nacional de Vacinação garantindo o controlo ou eliminação das doenças alvo de vacinação/vacinação contra a gripe sazonal (OE1) -R Peso: 15,0%

INDICADORES 2015 2016 2017 Meta 2018

Tolerância Valor crítico

Peso Mês

Análise Resultado

Taxa de Realização

Classificação

6.1 Taxa de cobertura vacinal com VASPR II na coorte que completa 7 anos no ano de avaliação (%)

98 97 98 E 98 1 99 50% dez/18 97 100% Atingiu

6.2 Taxa de cobertura vacinal com vacina da gripe em idosos institucionalizados (%) 94 94 95 E 95 1 97 50% dez/18 93 99% Não atingiu

OOP7: Melhorar o acesso às consultas de apoio intensivo à Cessação Tabágica (OE1, OE3) Peso: 10%

INDICADORES 2015 2016 2017 Meta 2018

Tolerância Valor crítico

Peso Mês

Análise Resultado

Taxa de Realização

Classificação

7.1 Percentagem de ACES/ULS com consulta de desabituação tabágica 67 79 96 100 0 n.a. 40% dez/18 92 92% Não atingiu

7.2 Percentagem de Hospitais com consulta de desabituação tabágica n.d. 53 60 70 0 100 30% dez/18 67 96% Não atingiu

7.3 Variação percentual do número de primeiras consultas de apoio intensivo à Cessação Tabágica, face ao ano anterior (%)

n.d. n.d. 5 10 5 50 30% dez/18 27 111 Superou

OOP8: Melhorar a capacidade de resposta aos problemas do consumo de substâncias psicoativas, comportamentos aditivos e dependências (OE1;OE3) Peso: 10,0%

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Relatório de Atividades 2018

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INDICADORES 2015 2016 2017 Meta 2018

Tolerância Valor crítico

Peso Mês

Análise Resultado

Taxa de Realização

Classificação

8.1 Percentagem de concelhos abrangidos pelas ações de prevenção em comportamentos aditivos e dependências

n.d. n.d. n.d. 50 3 70 50% dez/18 64 118% Superou

8.2 Taxa de utilização dos utentes inscritos nos Centros de Respostas Integradas com problemas ligados ao álcool ou consumidores de outras substancias (%)

57 63 60 E 57 3 70 50% dez/18 56 100% Atingiu

OOP9: Alargar a implementação regional do programa de rastreio da saúde visual infantil (OE1, OE3, OE4)-R Peso: 15,0%

INDICADORES 2015 2016 2017 Meta 2018

Tolerância Valor crítico

Peso Mês

Análise Resultado

Taxa de Realização

Classificação

9.1 Percentagem de ACES/ULS abrangidos pelo programa de rastreio da saúde visual infantil a crianças de 2 anos

n.a 17 50 75 0 100 100% dez/18 100 125% Superou

EFICIÊNCIA 25%

OOP10: Aumentar a prescrição de medicamentos genéricos (OE2)-R Peso: 15%

INDICADORES 2015 2016 2017 Meta 2018

Tolerância Valor crítico

Peso Mês

Análise Resultado

Taxa de Realização

Classificação

10.1 Percentagem do consumo de embalagens de medicamentos genéricos, no total de embalagens de medicamentos faturados em farmácias de oficina da região norte(%)

42 42 42 44 2 46 20% dez/18 43 100% Atingiu

10.2 Percentagem de embalagens de medicamentos prescritos nos cuidados de saúde primários, de classes terapêuticas com genéricos

n.d. n.d. n.d. 57 2 70 40% dez/18 63 112% Superou

10.3 Percentagem de embalagens de medicamentos genéricos do grupo das estatinas prescritas nos CSP.

n.d. n.d. n.d. 85 2 99 40% dez/18 90 109% Superou

OOP11: Promover a integração de doentes na rede de cuidados continuados e rentabilizar a capacidade instalada (OE1; OE2) - R Peso: 15,0%

INDICADORES 2015 2016 2017 Meta 2018

Tolerância Valor crítico

Peso Mês

Análise Resultado

Taxa de Realização

Classificação

11.1. Percentagem de utentes integrados na RCCI no total de doentes referenciados n.d. n.d. n.d. 80 0 90 50% dez/18 94 135% Superou

11.2. Taxa de ocupação dos lugares contratualizados com as equipas de ECCI da região norte (%)

69 69 70 73 2 80 50% dez/18 74 100% Atingiu

OOP12: Prosseguir a implementação do projeto "e-MCDT" assente numa inovadora plataforma digital que garantirá a interoperabilidade entre os diferentes serviços de saúde disponibilizando os MCDT executados (OE2,OE3,OE4)

Peso: 15%

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 13 | 110

INDICADORES 2015 2016 2017 Meta 2018

Tolerância Valor crítico

Peso Mês

Análise Resultado

Taxa de Realização

Classificação

12.1 Percentagem de unidades de radiologias sedeadas nos CSP ligadas ao repositório central permitindo leituras à distancia (teleradiologia)

47 47 94 E 100 0 n.a. 50% dez/18 100 100% Atingiu

12.2 Numero de hospitais que garantem a internalização dos pedidos de análises clinicas oriundas dos CSP da sua área de influência direta

n.a n.a 5 8 1 12 50% dez/18 8 100% Atingiu

OOP13: Racionalizar os pedidos de MCDT às entidades convencionadas nos exames abrangidos pelos rastreios de base populacional (OE2) Peso: 10%

INDICADORES

2015 2016 2017 Meta 2018

Tolerância Valor crítico

Peso Mês

Análise Resultado

Taxa de Realização

Classificação

13.1 Variação percentual dos custos com mamografias solicitados às entidades convencionadas, relativamente ao ano anterior (%) (variação negativa)

16 16 16 10 5 20 40% dez/18 18,7 122% Superou

13.2 Variação percentual dos custos com citologias solicitados às entidades convencionadas, relativamente ao ano anterior (%) (Variação negativa)

18 20 22 15 5 25 60% dez/18 11,3 100% Atingiu

OOP14: Melhorar os processos de gestão patrimonial promovendo os registos dos imóveis no SIIE (OE-2) Peso: 15,0%

INDICADORES 2015 2016 2017 Meta 2018

Tolerância Valor crítico

Peso Mês

Análise Resultado

Taxa de Realização

Classificação

14.1 Variação percentual do número de registos completos no SIIE, face ao ano anterior (%)

n.d. n.d. 5 5 2 15 50% dez/18 5 100% Atingiu

14.2 Percentagem de imóveis próprios registados a favor da ARS Norte na Conservatória de Registo Predial (%)

n.d. 37 50 55 5 85 50% dez/18 44 88% Não atingiu

OOP15: Realizar auditorias no âmbito do Sistema de Controlo Interno com vista à prevenção de riscos de corrupção e infrações graves (OE2) -R

Peso:

INDICADORES 2015 2016 2017 Meta 2018

Tolerância Valor crítico

Peso Mês

Análise Resultado

Taxa de Realização

Classificação

15.1 Número de Entidades Convencionadas para a realização de MCDT que foram alvo de auditorias.

n.a. n.a. 4 4 0 6 50% dez/18 4 100% Atingiu

15.2 Número de Entidades Prestadoras de Cuidados de Saúde Oral alvo de auditorias n.a. n.a. n.a. 6 1 10 50% dez/18 5 100% Atingiu

OOP16: Adequar o plano de formação da região norte às prioridades estratégicas da ARS Norte, IP (OE2, OE4)-R Peso: 15%

INDICADORES 2015 2016 2017 Meta 2018

Tolerância Valor crítico

Peso Mês

Análise Resultado

Taxa de Realização

Classificação

16.1 Percentagem de ações financiadas pelo POPH versando as áreas de "Desenvolvimento Organizacional dos CSP", "Gestão de programas prioritários" e "Cuidados Integrados" e "Tecnologias de Informação e Comunicação" (%)

60 70 90 90 3 95 100% dez/18 98 135% Superou

QUALIDADE 30,0%

OOP17: Implementar no âmbito do SNS + proximidade iniciativas que melhorem a capacidade resolutiva dos CSP e a proximidade ao cidadão (OE-1;OE-3, OE-4) Peso: 10,0%

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 14 | 110

INDICADORES 2015 2016 2017 Meta 2018

Tolerância Valor crítico

Peso Mês

Análise Resultado

Taxa de Realização

Classificação

17.1 Criar um Centro Integrado de Diagnostico e terapêutica, com partilha conjunta de recursos entre CSP e Hospitais (em meses)

n.a. n.a. n.a. 9 1 4 50% dez/18 6 115% Superou

17.2 Número de protocolos de cooperação firmados entre hospitais e ACES que operacionalizam a articulação de cuidados

n.d. n.d. n.d. 2 0 4 50% dez/18 2 100% Atingiu

OOP18: Promover a utilização da telemedicina como instrumento de melhoria do acesso à saúde (OE3,OE4) Peso: 10,0%

INDICADORES 2015 2016 2017 Meta 2018

Tolerância Valor crítico

Peso Mês

Análise Resultado

Taxa de Realização

Classificação

18.1 Número de hospitais que garantem respostas a pedidos de consulta utilizando a telemedicina (tele rastreio, telemonitorização)

n.d. 6 8 10 0 14 50% dez/18 10 100% Atingiu

18.2 Percentagem de pedidos de consulta do foro da dermatologia referenciadas através do telerastreio dermatológico

n.d. 12 23 40 5 70 50% dez/18 35 100% Atingiu

OOP19: Diminuir as resistências aos antimicrobianos (OE1, OE2) Peso: 10,0%

INDICADORES 2015 2016 2017 Meta 2018

Tolerância Valor crítico

Peso Mês

Análise Resultado

Taxa de Realização

Classificação

19.1 Taxa de bacteriemias por MRSA no total de bacteriemias por Staphylococus aureus, avaliadas em contexto hospitalar

0,39 0,38 0,38 E 0,35 0,02 0,25 50% dez/18 40 92% Não atingiu

19.2 Consumo de quinolonas na comunidade por DDO, prescritas nos cuidados primários de saúde

n.d. n.d. n.d. 0,45 0,05 0,3 50% dez/18 0,28 128% Superou

OOP20: Promover a melhoria do acesso a cuidados de saúde hospitalares (OE1;OE2;OE3)-R Peso: 15%

INDICADORES 2015 2016 2017 Meta 2018

Tolerância Valor crítico

Peso Mês

Análise Resultado

Taxa de Realização

Classificação

20.1 Mediana do tempo de espera (em meses) dos utentes a aguardar cirurgia (Lista de Inscritos para Cirurgia) a 31 de Dezembro

2,8 2,8 3 3 0,2 2,3 35% dez/18 3 100% Atingiu

20.2 Taxa de ambulatorização cirúrgica 59 60 61 62 1 68 40% dez/18 66 117% Superou

20.3 Percentagem de atendimentos de urgência com prioridade verde e azul na escala de Manchester

n.d. 58 34 36 2 30 25% dez/18 35 100% Atingiu

OOP21: Requalificar o Portal da ARS Norte tornando-o uma ferramenta mais útil às necessidades dos profissionais de saúde e do cidadão (OE-4) - R Peso: 15,0%

INDICADORES 2015 2016 2017 Meta 2018

Tolerância Valor crítico

Peso Mês

Análise Resultado

Taxa de Realização

Classificação

21.1 Número de meses para disponibilizar no portal da ARS uma ferramenta informática sobre a "carga de mortalidade"

n.a. n.a. n.a. 12 0 6 50% dez/18 7 121% Superou

21.2 Numero de Relatórios de monitorização dos tempos de espera para cirurgia e para a 1ª consulta hospitalar disponibilizados no portal ARS

12 12 12 12 0 15 50% dez/18 12 100 Atingiu

OOP22: Reforçar a implementação do Plano Nacional de Saude (OE1,OE4) -R Peso: 15,0%

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 15 | 110

INDICADORES 2015 2016 2017 Meta 2018

Tolerância Valor crítico

Peso Mês

Análise Resultado

Taxa de Realização

Classificação

22.1 % de ACES/ULS com Plano Local de Saúde da população da sua área de abrangência divulgado no portal da respetiva ARS

0 0 50 90 0 100 50% dez/18 100 125% Superou

22.2 Criação de 3 equipas comunitárias de suporte em cuidados paliativos n.a. n.a. n.a. 3 1 6 50% dez/18 3 100% Atingiu

OOP23: Qualificar o parque de edificações da ARS Norte (OE2) Peso: 10%

INDICADORES 2015 2016 2017 Meta 2018

Tolerância Valor crítico

Peso Mês

Análise Resultado

Taxa de Realização

Classificação

23.1 Nº Unidades de saúde que iniciam a remodelação em 2017 n.d. n.d. 2 3 1 6 50% dez/18 3 100% Atingiu

23.2 Nº Unidades de saúde que concluem a remodelação total em 2017 n.d. n.d. 2 3 1 6 50% dez/18 2 100% Atingiu

OOP24: Desenvolver processos de garantia de qualidade nas unidades prestadoras de saúde sob a égide da ARS Norte (OE1, OE3, OE4) Peso: 15,0%

INDICADORES 2015 2016 2017 Meta 2018

Tolerância Valor crítico

Peso Mês

Análise Resultado

Taxa de Realização

Classificação

24.1 Número de USF que concluem o processo de certificação de qualidade em curso. n.a. n.a. n.a. 8 0 16 100% dez/18 16 125% Superou

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 16 | 110

PLANEADO % EXECUTADO % TAXA DE

REALIZAÇÃO %

EFICÁCIA 45% 49% 109%

OOP1: Reforçar o modelo organizativo de prestação de cuidados de saúde primários baseados nas Unidades de Saúde Familiar - R

10% 10% 100%

OOP2: Reforçar a cobertura dos programas de rastreios oncológicos de base populacional 5% 5% 100%

OOP3: Alargar a cobertura do programa de rastreio da retinopatia diabética de base populacional -R 10% 11% 108%

OOP4: Implementar no âmbito do Programa de Promoção da Saude Oral, experiencias piloto de realização de consultas de Saude Oral nos cuidados de saúde primários-R

15% 20% 130%

OOP5: Promover o diagnóstico precoce da infeção por VIH/SIDA 10% 10% 104%

OOP6: Promover a aplicação do Programa Nacional de Vacinação garantindo o controlo ou eliminação das doenças alvo de vacinação/vacinação contra a gripe sazonal-R

15% 15% 99%

OOP7:Melhorar o acesso às consultas de apoio intensivo à Cessação Tabágica 10% 10% 99%

OOP8: Melhorar a capacidade de resposta aos problemas do consumo de substâncias psicoativas, comportamentos aditivos e dependências

10% 11% 109%

OOP9: Alargar a implementação regional do programa de rastreio da saúde visual infantil-R 15% 19% 125%

EFICIÊNCIA 25% 27% 109%

OOP 10: Aumentar a prescrição de medicamentos genéricos-R 15% 16% 108%

OOP11: Promover a integração de doentes na rede de cuidados continuados e integrados e rentabilizar a capacidade instalada-R

15% 18% 118%

OOP12: Prosseguir a implementação o projeto "e-MCDT" assente numa inovadora plataforma digital que garantirá a interoperabilidade entre os diferentes serviços de saúde disponibilizando os MCDT executados

15% 15% 100%

OOP13:Racionalizar os pedidos de MCDT às entidades convencionadas nos exames abrangidos pelos rastreios de base populacional

10% 11% 109%

OOP 14: Melhorar os processos de gestão patrimonial promovendo os registos dos imóveis no SIIE 15% 14% 94%

OOP15: Realizar auditorias no âmbito do Sistema de Controlo Interno com vista à prevenção de riscos de corrupção e infrações graves -R

15% 15% 100%

OOP16: Adequar o plano de formação da região norte às prioridades estratégicas da ARS Norte, IP -R 15% 20% 135%

Page 18: Relatório de Atividades 2018 - Norte · Relatório de Atividades 2018 P á g i n a 1 | 110 Ficha Técnica Título Relatório de Atividades 2018 da Administração Regional de Saúde

Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 17 | 110

QUALIDADE 30% 33% 110%

OOP17:Implementar no âmbito do SNS + proximidade iniciativas que melhorem a capacidade resolutiva dos CSP e a proximidade ao cidadão

10% 11% 108%

OOP18: Promover a utilização da telemedicina como instrumento de melhoria do acesso à saúde 10% 10% 100%

OOP19: Diminuir as resistências aos antimicrobianos 10% 11% 110%

OOP20: Promover o acesso e a qualidade dos cuidados de saúde hospitalares -R 15% 16% 107%

OOP21:Requalificar o Portal da ARS Norte tornando-o uma ferramenta mais útil às necessidades dos profissionais de saúde e do cidadão -R

15% 17% 110%

OOP22: Reforçar a implementação do Plano Nacional de Saude-R 15% 17% 113%

OOP23 Qualificar o parque de edificações da ARS Norte 10% 10% 100%

OOP24: Desenvolver processos de garantia de qualidade nas unidades prestadoras de saúde sob a égide da ARS Norte-R

15% 19% 125%

Taxa de Realização Global 100% 110% 110%

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 18 | 110

RECURSOS HUMANOS - 2018

DESIGNAÇÃO EFETIVOS

(Planeados) 1-1-2018

EFETIVOS (Realizados) 31-12-2018

PONTUAÇÃO RH

PLANEADOS PONTUAÇÃO

RH REALIZADOS PONTUAÇÃO

DESVIO DESVIO EM %

Dirigentes - Direção Superior 4 20 80 80 - 05

Dirigentes - Direção Intermédia (1ª e 2ª) e Chefes de Equipa 11 9 16 176 144 32 -18%

Técnicos Superiores (inclui Especialistas de Informática) 408 401 12 4 896 4812 84 -2%

Coordenadores Técnicos (inclui Chefes de Secção) 27 27 9 243 243 - 0

Técnicos de Informática 15 15 8 120 120 - 0

Assistentes Técnicos 1 957 1953 8 15 656 15624 32 0

Assistentes Operacionais 817 735 5 4 085 3675 410 -10%

Outros (exemplos) -

Médicos 2 895 2776 12 34 740 33312 1428 -4%

Enfermeiros 2 863 2829 12 34 356 33948 408 -1%

Administradores Hospitalares 12 - -

Técnicos Superiores de Saúde 153 151 12 1 836 1812 24 -1%

Inspetores 12 - -

Investigadores 12 - -

Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica 199 193 12 2 388 2316 72 -3%

Totais 9 349 9093 98 576 96086 -2490 -3%

Efetivos no Organismo 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2017 31-12-2018

Nº de efetivos a exercer funções 8 813 8 526 8 771 8 766 9 006 9 349

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 19 | 110

RECURSOS FINANCEIROS - 2016 (Euros)

DESIGNAÇÃO 2015

EXECUTADO 2016

EXECUTADO 2017

EXECUTADO ORÇAMENTO INICIAL 2018 ORÇAMENTO CORRIGIDO 2018

ORÇAMENTO EXECUTADO 2018

DESVIO DESVIO EM %

Orçamento de Funcionamento

Despesas com Pessoal 316 951 859 330 545 579 352 841 915 318 633 448 370 421 816 364 034 022 - 6 387 794 -2%

Aquisições de Bens e Serviços Correntes 994 530 992 1 124 750 895 1 110 877 268 1 080 969 709 1 160 872 620 1 156 064 620 - 4 808 005 0%

Outras Despesas Correntes e de Capital 7 394 724 9 225 387 4 667 841 10 933 258 7 317 875 7 313 381 - 4 494 0%

Outros Valores

Orçamento de Investimento 314 803 1 449 484 4 243 948 12 498 136 10 723 700 1 920817 - 8 751 619 -449%

Fundos Alheios 105 276 638 121 989 775 121 447 393 - 542 382 0%

TOTAL (OF+PIDDAC+Outros) 1 319 192 378 1 465 971 345 1 472 630 972 1 528 311 189 1 671 325 791 1 650 831 497 - 20 494 294 -1%

INDICADORES FONTES DE VERIFICAÇÃO

1.1 Percentagem de utentes inscritos em USF nos ACES/ULS da região norte SIARS

1.2. Percentagem de utentes sem médico de família na região a 31 de Dezembro SIARS

2.1 Percentagem de mulheres dos 25 aos 60 anos que realizaram o rastreio do cancro do colo do útero no total da população elegível no ano.

Simma Rastreios;

2.2 Percentagem de ACES/ULS que iniciaram o programa de rastreio do cancro do colon e reto Simma Rastreios;

3.1 Percentagem de diabéticos que realizaram no ano o rastreio da retinopatia diabética Simma Rastreios;

4.1 Número de Centros de Saude que vão ter consultas de Saude Oral no âmbito das experiencias piloto definidas no Despacho 8591-B/2016

Relatório de Atividades da ARSN

5.1 Percentagem de ACeS que realizam o teste rápido de diagnóstico da infeção por VIH Relatório do Programa Regional VIH/SIDA

6.1 Taxa de cobertura vacinal com VASPR II na coorte que completa 7 anos no ano de avaliação (%) DSP - Avaliação Anula do PNV

6.2 Taxa de cobertura vacinal com vacina da gripe em idosos institucionalizados (%) DSP - Avaliação Anual do PNV

7.1 Percentagem de ACES/ULS com consulta de desabituação tabágica DSP - Avaliação Anual do PNV

7.2 Percentagem de Hospitais com consulta de desabituação tabágica Relatório do Programa Regional VIH/SIDA

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 20 | 110

7.3 Variação percentual do número de primeiras consultas de apoio intensivo à Cessação Tabágica, face ao ano anterior (%)

DSP - Avaliação Anual do PNV

8.1 Percentagem de concelhos abrangidos pelas ações de prevenção em comportamentos aditivos e dependências SIM- Relatório Atividades DICAD

8.2 Taxa de utilização dos utentes inscritos nos Centros de Respostas Integradas com problemas ligados ao álcool ou consumidores de outras substâncias (%)

SIM- Relatório Atividades DICAD

9.1 Percentagem de ACES/ULS abrangidos pelo programa de rastreio da saúde visual infantil a crianças de 2 anos Simma Rastreios;

10.1 Percentagem do consumo de embalagens de medicamentos genéricos, no total de embalagens de medicamentos faturados em farmácias de oficina da região norte (%)

SIM- Relatório Atividades DICAD

10.2 Percentagem de embalagens de medicamentos prescritos nos cuidados de saúde primários, de classes terapêuticas com genéricos

Relatório de Atividades da ARSN

10.3 Percentagem de embalagens de medicamentos genéricos do grupo das Estatinas prescritas nos CSP. Relatório de Atividades da ARSN

11.1 Percentagem de utentes integrados na RCCI no total de doentes referenciados SIARS

11.2 Taxa de ocupação dos lugares contratualizados com as equipas de ECCI da região norte (%) Aplicativo RNCCI "GestCare"

12.1 Percentagem de unidades de radiologias sedeadas nos CSP ligadas ao repositório central permitindo leituras à distância (teleradiologia)

Relatório de Atividades da ARSN

12.2 Número de Hospitais que garantem a internalização dos pedidos de análises clinicas oriundas dos CSP da sua área de influência direta

Relatório de Atividades da ARSN

13.1 Variação percentual dos custos com mamografias solicitados às entidades convencionadas, relativamente ao ano anterior (%) (variação negativa)

Relatório Atividades da ARSN

13.2 Variação percentual dos custos com citologias solicitados às entidades convencionadas, relativamente ao ano anterior (%) (Variação negativa)

Relatório Atividades da ARSN

14.1 Variação percentual do número de registos completos no SIIE, face ao ano anterior (%) SIIE

14.2 Percentagem de imóveis próprios registados a favor da ARS Norte na Conservatória de Registo Predial (%) SIIE

15.1 Número de Entidades Convencionadas para a realização de MCDT que foram alvo de auditorias. Relatório de Atividades da ARSN

15.2 Número de Entidades Prestadoras de Cuidados de Saúde Oral alvo de auditorias Relatório de Atividades da ARSN

16.1 Percentagem de ações financiadas pelo POPH versando as áreas de "Desenvolvimento Organizacional dos CSP", "Gestão de programas prioritários" e "Cuidados Integrados" e "Tecnologias de Informação e Comunicação" (%)

Relatório de Atividades da ARSN

17.1 Criar um Centro Integrado de Diagnostico e Terapêutica, com partilha conjunta de recursos entre CSP e Hospitais (em meses)

Relatório de Atividades da ARSN

17.2 Número de protocolos de cooperação firmados entre hospitais e ACES que operacionalizam a articulação de cuidados

Relatório de Atividades da ARSN

18.1 Número de hospitais que garantem respostas a pedidos de consulta utilizando a telemedicina (tele rastreio, telemonitorização)

CTH

18.2 Percentagem de pedidos de consulta do foro da dermatologia referenciadas através do telerastreio dermatológico

CTH

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 21 | 110

19.1 Taxa de bacteriemias por MRSA no total de bacteriemias por Staphylococus aureus, avaliadas em contexto hospitalar

Relatório de Atividades do Grupo Coordenador Regional do PPCIRA

19.2 Consumo de quinolonas na comunidade por DDO, prescritas nos cuidados primários de saúde Relatório de Atividades do Grupo Coordenador Regional do PPCIRA

20.1 Mediana do tempo de espera (em meses) dos utentes a aguardar cirurgia (Lista de Inscritos para Cirurgia) a 31 de Dezembro

Relatório de Atividades da ARSN

20.2 Taxa de ambulatorização cirúrgica SICA

20.3 Percentagem de atendimentos de urgência com prioridade verde e azul na escala de Manchester SICA

21.1 Número de meses para disponibilizar no portal da ARS uma ferramenta informática sobre a "carga de mortalidade"

Relatório de Atividades da ARSN

21.2 Numero de Relatórios de monitorização dos tempos de espera para cirurgia e para a 1ª consulta hospitalar disponibilizados no portal ARS

Relatório de Atividades da ARSN

22.1 % de ACES/ULS com Plano Local de Saúde da população da sua área de abrangência divulgado no portal da respetiva ARS

Relatório de Atividades da ARSN

22.2 Número de ACES/ULS que efetuaram o Inquérito Regional de Saúde com Exame Físico (IRSEF) Relatório de Atividades da ARSN

23.1 Nº Unidades de saúde que iniciam a remodelação em 2017 Relatório de Atividades da ARSN

23.2 Nº Unidades de saúde que concluem a remodelação total em 2017 Relatório de Atividades da ARSN

24.1 Número de USF que concluem o processo de certificação de qualidade em curso. Relatório de Atividades da ARSN

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AUTO-AVALIAÇÃO

II-B. RESULTADOS ALCANÇADOS E DESVIOS VERIFICADOS

Na senda dos anos anteriores, o QUAR 2018 da ARS Norte tem um número elevado de objetivos, por

forma a abarcar as diferentes áreas de intervenção incumbidas a esta entidade.

Foram concretizados 23 dos 24 objetivos operacionais planeados (96%), havendo superação da meta

em mais de metade deles (58%). Apenas 1 objetivo (4%) não atingiu a meta prevista, por razões

maioritariamente externas à ARS Norte, como a seguir se explicitará.

TABELA 1 A - GRAU DE EXECUÇÃO DO QUAR 2018

Avaliação

PARÂMETROPeso Relativo

ParâmetroObjetivo

Ponderação

do objetivo

Valor global atingido

dos objetivos do

parâmetro

Valor atingido após

ponderação do

objetivo

Executado versus

planeado

Oop1 10% 10% Conforme planeado

Oop2 5% 5% Conforme planeado

Oop3 10% 11% Acima planeado

Oop4 15% 20% Acima planeado

Oop5 10% 10% Conforme planeado

Oop6 15% 15% Conforme planeado

Oop7 10% 10% Conforme planeado

Oop8 10% 11% Acima planeado

Oop9 15% 19% Acima planeado

Oop10 15% 16% Acima planeado

Oop11 15% 18% Acima planeado

Oop12 15% 15% Conforme planeado

Oop13 10% 11% Acima planeado

Oop14 15% 14% Abaixo planeado

Oop15 15% 15% Conforme planeado

Oop16 15% 20% Acima planeado

Oop17 10% 11% Acima planeado

Oop18 10% 10% Conforme planeado

Oop19 10% 11% Acima planeado

Oop20 15% 16% Acima planeado

Oop21 15% 17% Acima planeado

Oop22 15% 17% Acima planeado

Oop23 10% 10% Conforme planeado

Oop24 15% 19% Acima planeado

TOTAL

PLANEADO100% 110%

TOTAL

EXECUTADO

Planeado

50%

Executado

EFICIÊNCIA 25%

QUALIDADE 30%

27%

33%

EFICÁCIA 45%

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 23 | 110

Os objetivos operacionais visavam a eficácia, eficiência e qualidade, tendo a avaliação efetuada

demonstrado uma taxa de realização em cada um destes parâmetros, de 110%, 109% e 110%,

respetivamente, o que em função dos diferentes pesos ponderais atribuídos, conduziu a uma taxa de

realização global de 110%. O quadro abaixo sintetiza o grau de execução do QUAR da ARS Norte em

2018.

Na avaliação deste ano, deparámo-nos com uma discrepância entre a taxa de realização do objetivo

operacional apurado diretamente, dos parcelares obtidos por cada um dos indicadores de medida e a

taxa de realização apurada pelo lógico quociente entre objetivo planeado e objetivo executado,

medido através de um número inteiro.

Esta diferença resulta da distinção entre a assunção do resultado final como um número inteiro,

corolário do apuramento da taxa de execução do objetivo operacional, conforme resultados expressos

no quadro acima, em contraponto , com o apuramento da taxa de execução, tendo como

denominador, não o número inteiro per si, mas a sua expressão até ao valor centesimal, arrastando o

resultado dos cálculos obtidos em cada um dos indicadores de medida.

Por esta última metodologia de calculo haverá dois objetivos que terão uma taxa de execução de 99%

ao invés de 100%.

A avaliação por esse prisma de observação, não afeta as taxas de realização global e por parâmetro,

havendo apenas uma diferença no apuramento do grau de sucesso dos objetivos parcelares,

resultando o quadro seguinte:

TABELA 1 B - GRAU DE EXECUÇÃO DO QUAR 2018

Parâmetro Nº Objetivos Nº Indicadores Não Atingiu Atingiu Superou Taxa de Realização

Eficácia 9 15 2 3 4 110%

Eficiência 7 14 1 2 4 109%

Qualidade 8 16 0 2 6 110%

Total 24 45 3 9 14 110%

Analisemos com mais detalhe a forma como se expressou a execução do QUAR. No gráfico abaixo

ilustra-se a taxa de realização por objetivo operacional.

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Relatório de Atividades 2018

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GRÁFICO 1 – TAXA DE EXECUÇÃO DOS OBJETIVOS OPERACIONAIS DO QUAR 2018 DA ARS NORTE

Regista-se o desempenho de excelência atingido em 4 objetivos com valores acima do valor critico

(125%), mas sempre dentro do limite máximo dos 135%, mostrando que as metas apesar de

desafiantes estavam ajustadas à plausibilidade da sua concretização. Importa salientar que dois deles

eram dirigidas as duas áreas novas (Saúde Oral e Saúde Visual Infantil) elencadas como prioritárias na

politica deste governo, visando a melhoria do acesso e da carteira de serviços prestados nos cuidados

de saúde primários.

O único objetivo em que taxativamente não foi atingida a meta estabelecida não estava identificado

como relevante e teve uma execução de 93%.

Dois objetivos não atingiram os 100,00%, contudo, apresentaram um resultado borderline pelo que

não assumimos o incumprimento, já que o peso ponderal planeado para esses objetivos é igual ao

apurado na sua execução.

De acordo com as regras definidas apuramento dos objetivos relevantes do QUAR foram fixados 13

objetivos como relevantes (54% do total), a que corresponde um peso ponderal de 61% da avaliação

global.

Como se demonstra no quadro abaixo, todos os objetivos relevantes foram cumpridos ( assumindo

como concretizado o Oop 6 com uma execução de 99,5%) .

0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140%

Oop1

Oop2

Oop3

Oop4

Oop5

Oop6

Oop7

Oop8

Oop9

Oop10

Oop11

Oop12

Oop13

Oop14

Oop15

Oop16

Oop17

Oop18

Oop19

Oop20

Oop21

Oop22

Oop23

Oop24Atingido Superado Não Atingido

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 25 | 110

GRÁFICO 2 - TAXA DE REALIZAÇÃO DOS OBJETIVOS RELEVANTES DO QUAR 2018 DA ARS NORTE

Todos os objetivos identificados como relevantes foram atingidos, com um nível de superação

significativo (69%), já que nove em treze objetivos ultrapassaram o intervalo da meta fixada. Se este

critério é sempre tão exigente, mais se torna, quando as instituições como a ARS Norte são compelidas

a fixar um numero elevados de objetivos, para poderem contemplar todas as suas áreas de intervenção

que direta ou indiretamente gerem e supervisionam.

À luz do preceituado legal que define o Sistema de Avaliação de Desempenho da Administração Pública

e das regras estabelecidas de avaliação do QUAR, designadamente o disposto na alínea c) do nº1 do

art.º 18 da Lei nº 66 –B/2007 de 28 de dezembro, e atento ao grau de execução global do QUAR de

110%, com mais de metade dos objetivos superados (58%) e todos os objetivos relevantes atingidos,

propõe-se uma avaliação qualitativa de Desempenho BOM para a ARS Norte no ano de 2018.

Vejamos como os resultados se expressaram nas vertentes eficácia, eficiência e qualidade,

obedecendo o modelo organizativo de construção do QUAR.

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

140%

Oop1 Oop3 Oop4 Oop6 Oop9 Oop10 Oop11 Oop15 Oop16 Oop20 Oop21 Oop22 Oop24

Objetivo Relevante Atingido Objetivo Relevante Superado

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 26 | 110

GRÁFICO 3A E 3B – TAXA DE REALIZAÇÃO DE CADA UM DOS PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO

Em todos os parâmetros alvo de avaliação, o desempenho superou o proposto.

A análise por indicador em cada uma das áreas ajuda a explicar as taxas de realização obtidas em cada

parâmetro.

O parâmetro eficácia com uma ponderação de 45%, avaliado por 15 indicadores teve um resultado

global de 110%. A superação da meta de 6 indicadores (associados ao programa de rastreio da

retinopatia diabética, à saúde oral, ao acesso ao teste rápido de VIH/SIDA, à prevenção de

110%

109%

110%

Eficácia Eficiência Qualidade

94%

96%

98%

100%

102%

104%

106%

108%

110%

112%

Eficácia Eficiência Qualidade

Atingido Superado

100% 100% 100% 100%

108%

130%

104%100% 99%

92%96%

111%118%

100%

125%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

140%

1.1 1.2. 2.1 2.2 3.1 4.1 5.1 6.1 6.2 7.1 7.2 7.3 8.1 8.2 9.1

GRÁFICO 4 - TAXA DE REALIZAÇÃO DOS INDICADORES DO PARÂMETRO EFICÁCIA

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Relatório de Atividades 2018

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comportamentos aditivos e dependência, às primeiras consultas de apoio intensivo à desabituação

tabágica e ao rastreio de saúde visual infantil) foram suficientes para anular o efeito do não

atingimento da meta em 3 outros indicadores (associados à consulta de desabituação tabágica e à

vacinação contra a gripe sazonal), que face aos valores obtidos aproximados da meta (borderline) não

pesaram no desempenho global deste parâmetro.

O parâmetro eficiência, com uma ponderação de 25%, avaliado por 14 indicadores teve também um

resultado positivo, 9% acima da meta fixada, com a superação a ser conseguida em 5 indicadores

relacionados com a governação clinica e a prescrição de medicamentos genéricos nos cuidados de

saúde primários, a racionalização na prescrição de exames de rastreio oportunista em favor do rastreio

organizado de base populacional e também na gestão da referenciação para a rede de cuidados

continuados integrados.

O indicador 14.2 relacionado com o registo de imoveis a favor da ARS Norte na conservatória de

Registo Predial não foi atingido na plenitude, por estar muito dependente de outras entidades

externas.

Finalmente, o parâmetro de qualidade, com uma ponderação de 30%, avaliado por 16 indicadores

teve um resultado que avaliado globalmente excedeu em 10% o valor previsto. Os cinco indicadores

que superaram a meta espelham intervenções em áreas diferenciadoras da qualidade como o combate

à resistência antimicrobiana, com a diminuição da prescrição de quinolonas nos cuidados primários de

saúde, o continuado percurso de sistemático crescimento da taxa de cirurgia ambulatória nos

hospitais e ainda iniciativas inseridas no SNS mais proximidade, além de uma maior disponibilização

de informação ao cidadão e aos profissionais, disponibilizado no componente transparência da página

oficial da ARS Norte. Por último, o excelente resultado da concretização de certificação de qualidade

em 16 USF da região.

100%

112% 109%

135%

100% 100% 100%

122%

100% 100%

88%

100% 100%

135%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

140%

160%

10.1 10.2 10.3 11.1 11.2 12.1 12.2 13.1 13.2 14.1 14.2 15.1 15.2 16.1

GRÁFICO 5 - TAXA DE REALIZAÇÃODOS INDICADORES DO PARÂMETRO EFICIÊNCIA

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 28 | 110

O resultado menos conseguido num indicador, associado ao desempenho dos hospitais no combate

às infeções nosocomiais, não fez perigar a avaliação do respetivo objetivo, porque o elevado

desempenho do outro indicador relacionado com as resistências antimicrobianas absorveu o impacto

desse resultado que ficou aquém do pretendido.

II- C. ANÁLISE DAS CAUSAS DE INCUMPRIMENTO DOS OBJETIVOS OPERACIONAIS

Conforme já exposto, apenas um dos objetivos operacionais (4%) não atingiu o valor planeado.

Atentemos nas razões que estiveram subjacentes a esse desempenho menos conseguido.

OOP14: melhorar os processos de gestão patrimonial promovendo os registos dos imóveis no SIIE

Tendo como objetivo registar todos os imóveis próprios a favor desta Administração Regional de Saúde

do Norte, I.P. na conservatória de registo predial a UA/Património tem vindo a instruir processos de

justificação administrativa.

Estes processos implicam a realização de levantamentos topográficos e plantas dos edificados

(trabalhos executados por uma empresa externa) e a aprovação das listas de imóveis a justificar pela

Direção Geral do Tesouro e Finanças, aprovação esta que em regra demora vários meses.

Para além disso é necessária a publicação das referidas listas em Diário da República e num jornal

nacional e aguardar 30 dias após a publicação de modo a aferir a existência de reclamações, caso as

mesmas não se verifiquem é necessária nova publicação nos mesmos termos da lista definitiva.

Este objetivo era medido por 2 indicadores, tendo um deles sido cumprido (aumento de 5% dos

registos completos no SIIE) e outro ficou aquém do previsto (percentagem dos imóveis próprios

registados a favor da ARS Norte na Conservatória do Registo Predial).

115%

100% 100% 100%92%

128%

100%

117%

100%

121%

100% 100% 100% 100% 100%

125%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

140%

17.1 17.2 18.1 18.2 19.1 19.2 20.1 20.2 20.3 21.1 21.2 22.1 22.2 23.1 23.2 24.1

GRÁFICO 6 -TAXA DE REALIZAÇÃODOS INDICADORES DO PARÂMETRO QUALIDADE

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 29 | 110

Assim, não foi possível cumprir este objetivo, na sua integralidade, especialmente porque a sua

concretização, depende em grande parte, de ações desenvolvidas por entidades externas e da sujeição

ao cumprimento de prazos legais que estes procedimentos administrativos obrigam.

Se o exercício metodológico do apuramento da taxa de execução for deduzido a partir do resultado

discriminado às centésimas, há mais 2 objetivos(Oop 6 e Oop7) que não atingem exatamente os

100,00%, mas por serem situações na margem limite (borderline) não assumimos o incumprimento,

porque o peso ponderal planeado para esses objetivos é igual ao apurado na sua execução.

III - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

As atividades da ARS Norte desenvolveram-se nos diferentes níveis de intervenção, desde a promoção

e proteção da saúde, à prevenção da doença, à prestação direta de cuidados primários de saúde,

cuidados hospitalares e cuidados continuados e paliativos, incluindo também, a intervenção nos

comportamentos aditivos e dependências.

III – A. PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE

Os Programas e Projetos que estiveram em curso em 2018 foram os seguintes:

Programa Nacional de Saúde Escolar na Região Norte (PNSE)

Programa Alimentação Saudável em Saúde Escolar (PASSE)

Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar (PRESSE)

Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral na Região Norte (PNPSO)

Programa de Prevenção e Tratamento do Tabagismo (PPTT)

Promoção da Atividade Física na região Norte

Programa Regional de Prevenção e Controlo da Infeção VIH/Sida (PRVIH/Sida)

Programa Autoestima

III - A.1. PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE ESCOLAR

Atividades Principais 2018 Elaboração do Programa Integrado de Promoção da Saúde na Escola (PIPSE)

Continuação do trabalho de integração dos programas regionais, com todos os profissionais das equipes regionais dos programas de promoção de saúde na escola

Formação dos Profissionais de Saúde dos ACeS/ULS

Formação Básica de Saúde Escolar (2X21h) Workshop sobre Capacitação (2X14h) Workshop sobre Condições de Saúde (1X14h) Workshop sobre Boas Práticas em Saúde Escolar (1X14h)

Reuniões Reunião mensal da Equipa regional; Reunião bimestral (seis) da Coordenação Nacional do PNSE com as equipas regionais (das cinco ARS), na DGS

Fonte: Equipa Regional do PNSE, DSP/ARSN

Avaliação do PNSE no ano letivo 2017/2018

População alvo

% ACeS/ULS com 98,5

% EEE com projeto PES (Projeto de Educação para a Saúde) 81,6

% Crianças/Alunos abrangidos pelo PNSE 86,8

% Docentes abrangidos pelo PNSE 65,9

% Não Docentes abrangidos pelo PNSE 61,2

Saúde mental /competências sócio emocionais 29,9

Alimentação saudável/Atividade física 46,7

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Relatório de Atividades 2018

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% Crianças e Alunos abrangidos pelo PNSE, alvo de ações de educação para a saúde integradas em projeto PES

Educação para os afetos e sexualidade 62,8

Prevenção do consumo de tabaco 11,8

Prevenção do consumo de substâncias ilícitas 7,3

Prevenção do consumo de álcool 10,8

Fonte: Equipa Regional do PNSE, DSP/ARSN

III.A.2. PROGRAMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL EM SAÚDE ESCOLAR (PASSE)

No ano de 2017/18 estiveram ativas 82 equipas PASSE locais distribuídas por 20 ACeS e 3 ULS,

envolvendo um total de 325 profissionais de saúde, 164 agrupamentos de escolas, 1.159 escolas, 1.794

turmas e 35 030 alunos.

As Equipas PASSE Locais formaram 13.163 Encarregados de Educação e 1.298 Manipuladores de

Alimentos. Relativamente à dimensão ecológica do PASSE, no ano letivo 2017/18 as Equipas PASSE

Locais dinamizaram atividades na Comunidade Educativa envolvendo 115.061 Alunos, 6.865

Professores num total de 1.166 Escolas.

III.A.3. PROGRAMA REGIONAL DE EDUCAÇÃO SEXUAL EM SAÚDE ESCOLAR (PRESSE)

No ano de 2017/18 estiveram ativas 250 equipas PRESSE locais distribuídas pelos 21 ACeS e 3 ULS,

envolvendo um total de 1.274 profissionais de saúde, 251 agrupamentos de escolas, e 170.000 alunos.

Desenvolvimento de atividades para assinalar os dias comemorativos no âmbito da sexualidade.

III.A.4 PROGRAMA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE ORAL (PNPSO)

No ano de 2018, no âmbito de Programa Nacional de Saúde Oral foram emitidos 274.637 cheques-

dentista (mais 28230 que no ano de 2017) e foram utilizados 246.407 cheques-dentista (mais 9034

que no ano de 2017).

TABELA 2 - TAXA DE UTILIZAÇÃO DOS CHEQUES-DENTISTA

EM TODOS OS PROJETOS NO ANO DE 2018

CD SOG SOPI SOCJ SOSI Socai SOHIV SOCJ16 PIPCO SOCJ18 SOCSP Total

2018

Emitidos 46292 6277 168137 12104 7372 437 10792 3562 2796 16868 274637

Utilizados 37262 5378 138450 7123 5732 345 8067 2299 2168 5382 212206

Taxa utilização 80,50% 85,70% 82,30% 58,80% 77,80% 78,90% 74,70% 64,50% 77,50% 31,90% 77,30%

Fonte: SISO

Contudo, a proporção global de utilização do cheque-dentista foi de 77,3%, representando um

decréscimo de 5,2% em relação ao ano 2017, decorrente de um aumento em 10% da oferta que não

foi acompanhado de igual forma pelo crescimento da procura que aumentou 4,3%.

TABELA 3 - EMISSÃO E UTILIZAÇÃO DOS CHEQUES-DENTISTA, 2017/2018

Ano 2017 Ano 2018 Crescimento Taxa de crescimento

CD emitidos 246407 274637 28230 10,3%

CD utilizados 203172 212206 9034 4,3%

Fonte: SISO

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 31 | 110

III.A.5. PROGRAMA DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO DO TABAGISMO (PPTT)

No ano de 2018 existiram 75 equipas de consultas em atividade (22 equipas em ACeS e 12 equipas

em hospitais), tendo sido realizadas 4.657 primeiras consultas, o que se traduz num aumento de 27%

relativamente ao ano anterior (3.667 primeiras consultas no ano 2017).

Atividades Principais 2018

Implementação das consultas de desabituação tabágica

Reuniões com os Diretores Executivos dos ACeS e Conselhos de Administração dos Centros Hospitalares/Hospitais

Formação dos Profissionais para as equipas de consulta

- o curso sobre Tratamento e Prevenção do Tabagismo para a constituição de novas equipas, que permitam manter e abrir novas consultas e pela primeira vez a formação dirigida ao contexto hospitalar;

- Boas práticas e Qualidade das Consultas de Cessação Tabágica, dirigida às equipas responsáveis pelas consultas em atividade;

- Monitorização e Avaliação dos Projetos e Programas na área do tabagismo dirigido aos conselhos clínicos e de saúde e aos profissionais com responsabilidades no planeamento e avaliação da atividade nesta área;

- Formação de Formadores em Intervenção Breve em Tabagismo com o objetivo de apoiar a constituição de equipas de formadores em todos os ACeS, que permita desenvolver um plano de formação a nível local;

- Tabagismo - prioridade de Saúde Pública dirigida a médicos de saúde pública.

Fonte: Equipa Regional PPTT, DSP/ARSN

III.A.6. PROMOÇÃO DA ATIVIDADE FÍSICA NA REGIÃO NORTE

Atividades Principais 2018

Implementação do Projeto “Redução do

Tempo Sentado dos Trabalhadores dos

Serviços Centrais da ARS Norte”

10 Sessões de apresentação do calendário e do projeto a

todos os Departamentos;

Distribuição de 500 calendários de 2018;

Distribuição de 500 calendários para 2019

Reuniões

Uma reunião de trabalho com a equipa da Estratégia

Nacional de Promoção da Atividade física com todos os

ACeS/ULS para apresentação dos projetos-piloto das

consultas de atividade física (despacho n.º 8923/2017)

Formação Orientação de 1 estágio curricular Fonte: Equipa Regional Promoção Atividade Física, DSP/ARSN

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 32 | 110

III.A.7. PROGRAMA AUTOESTIMA

Atividades Principais 2018

Distribuição de materiais Preservativos femininos e masculinos; Lubrificantes

Deteção precoce da infeção por VIH Realização de testes rápidos

Nos Centros de Atendimento

Realização de consultas médicas; Contactos de enfermagem; Contactos de psicologia; Contactos com Assistente Social

Fonte: Equipa Regional Autoestima, DSP/ARSN

TABELA 4 - INDICADORES DE ATIVIDADE DO PROGRAMA AUTOESTIMA – 2018

N.º de contactos

estabelecidos

N.º de testes rápidos HIV realizados

N.º de consultas

médicas (CA)

N.º de 1.ªs consultas

(CA)

N.º de contactos

com enfermagem

(CA)

N.º de contactos

com psicologia

(CA)

N.º de contactos

com serviço social (CA)

4.191 65 215 52 1.023 351 838

III.A.8. PROMOÇÃO REGIONAL DE PREVENÇÃO E CONTROLO DA INFEÇÃO VIH/SIDA

Atividades Principais 2018

Projeto Piloto na Consulta do

Viajante do Centro Hospitalar do

Porto

- Aplicação de questionário a 1500 viajantes para caracterização de

comportamentos de risco;

- Realização do teste rápido de deteção da infeção por VIH a 767

viajantes

Estudo de Investigação:

“Crescer com VIH: processos

(des)adaptativos de

adolescentes e jovens adultos

com infeção perinatal”

Início do estudo no Centro Hospitalar São João, em parceria com a

Universidade do Minho

Ferramenta Informática

VIH/Sida – Região Norte Atualização da ferramenta, com dados de 2018, no portal da ARSN

Distribuição de materiais

Em 17 ACeS e 6 Hospitais:

452.600 preservativos masculinos

21.901 preservativos femininos

78.561 unidades de gel lubrificante

280 kits sexy

Novas Mulheres

444

Mulheres

conhecidas

7.478

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Relatório de Atividades 2018

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14.800 folhetos

Em 4 Centros Hospitalares:

8 Dispensadores de preservativos

Nas ONG com intervenção na cidade do Porto:

10.000 Roteiros VIH-Cidade do Porto

Participação em grupos de

trabalho nacionais, regionais

Comissão Técnica de Avaliação dos projetos financiados pela DGS;

Comissão de acompanhamento do programa de Troca de Seringas

na DGS;

Justiça/Saúde na DGS;

Fasta Track Cities e NPISA-Eixo Saúde, Município do Porto;

Intervenção no Bairro do Aleixo, Porto Fonte: Equipa Regional VIH/Sida, DSP/ARSN

A proporção ACeS/ULS da região Norte que realizam teste rápido para deteção precoce da infeção

VIH/Sida aumentou para 87,5 % (21/21 ACeS e 0/3 ULS).

De acordo com o site da DGS, em 2018, foram realizados 22.404 testes de diagnóstico da infeção por

VIH na Região Norte (12.153 nos ACeS/ULS, 4.357 no CAD, 3.448 no DICAD e 2.446 na ONG).

III - B PREVENÇÃO DA DOENÇA

RASTREIOS DE BASE POPULACIONAL NA REGIÃO NORTE

Os Programas de Rastreio de base populacional, viram a sua importância e prioridade reconhecida,

com o Despacho n.º 4771-A/2016, de 7 de abril do Senhor Secretário de Estado da Saúde, apontando

metas temporais para a implementação em 2016 e cobertura generalizada em 2017, dos 3 programas

de rastreio oncológico: cancro do colo do útero, cancro da mama e cancro do colon e reto, e na área

da diabetes, o rastreio da retinopatia diabética. Em 2017 com a publicação do Despacho n.º

8254/2017 do Senhor Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, reconhecendo-se a heterogeneidade

dos rastreios oncológicos implementados a nível regional, procedeu-se à uniformização dos critérios

de cada um dos programas de rastreio oncológico, garantindo -se assim um acesso equitativo a nível

nacional, ao mesmo tempo que se reitera a necessidade de investir nos sistemas de informação, que

permitam a obtenção de dados que possam ser agregados em termos nacionais, com indicadores bem

definidos e critérios de cálculo preestabelecidos e idênticos para todas as regiões, promovendo -se a

melhoria na monitorização e a avaliação periódica da situação dos rastreios oncológicos em Portugal.

Descrição das atividades realizadas no âmbito dos Programas de Rastreio coordenados pelo DEP

Desenho, implementação e acompanhamento dos Programas de rastreio, a saber: Rastreio do Cancro

do Colo do útero (RCCU) e do Cancro da mama (RCM), Rastreio da Retinopatia Diabética (RRD),

Rastreio da Saude Visual Infantil (RSVI) e Rastreio do cancro do Cólon e reto (RCCR), que se

consubstancia, essencialmente, nas seguintes matérias:

1. Orçamento; Aquisição de bens e serviços;

1.1. Colabora com o Aprovisionamento e UFSI na realização de procedimentos concursais para a

aquisição de bens e serviços e acompanhamento da execução dos respetivos contratos;

1.2. Elabora as propostas de orçamentos anuais dos Rastreios;

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Relatório de Atividades 2018

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2. Validação de faturação

2.1. Verifica os atos executados para efeitos de validação de faturação e correção/atualização de

registos no SiiMA Rastreios.

2.2. Analisa e corrige, no SiiMA Rastreios, dos registos dos resultados não validados pelo SiiMA

2.3. Verifica as quantidades de cartas enviadas para os CTT por via telemática, no contexto da

comunicação com os utentes para efeitos dos 5 programas de rastreio. Informa em conformidade

para efeitos de validação da faturação respetiva.

3. Plataforma SiiMA Rastreios

3.1. Presta apoio diário, aos diversos intervenientes dos Programas de Rastreios, na utilização do

SiiMA e aspetos organizativos dos Programas;

3.2. Analisa e monitoriza o funcionamento do SiiMA Rastreios e propõe medidas corretivas e/ou

de melhoramento.

3.3. Atendimento telefónico diário aos utentes convidados para realizar o RCCR ( 76.782 no ano

2018), já que a gestão do convite e reconvinte está centralizado no DEP.

3.4. Produção de ferramentas (em Power BI) de acompanhamento do RCCR e RSVI para

monitorização dos mesmos pelos interlocutores locais.

4. Indicadores/Dados estatísticos

4.1. Analisa e propõe indicadores dos Programas de rastreio;

4.2. Recolhe e sistematiza informação estatística extraída dos sistemas de informação - SiiMA

Rastreios, APEX e BI RCCU (RCCU), donde se destaca a informação para a monitorização

semestral e anual feita pelo Programa Nacional para as Doenças Oncológicas (DGS).

4.3 Comunica publicamente os resultados dos programas em vários eventos

5. Formação

5.1. Formação nos locais de trabalho aos profissionais das UF e utilizadores do Siima Rastreios nos

processos de arranque dos diversos programas (RSVI e RCCR).

III.B.1. PROGRAMA DE RASTREIO DO CANCRO DO COLO DO ÚTERO DA REGIÃO

Foi pela primeira vez ultrapassada a barreira das 100 mil mulheres rastreada no ano, nas unidades de

saúde dos ACES/ULS da região Norte. O nível de participação aumentou com 111. 837 mulheres a

serem convidadas (mais 12,3% que no ano anterior), tendo efetuado rastreio 102.715 mulheres, o que

representa um acréscimo de mais 15.849 mulheres, face a 2017 (mais 18,2%). A taxa de rastreio

populacional subiu de 45% para 53%.

Mais de metade dos ACeS atingiram taxas de rastreio superiores a 50%, com 10 a obterem taxas acima

de 60%, havendo 3 ACeS que superaram os 70%. No ano passado tínhamos 5 ACES com valores abaixo

dos 30% e em 2018 apenas um ACES nem esse valor mínimo atingiu.

Mantem-se como aspeto mais comprometedor o valor baixo (58%) da taxa de cobertura, já que 42%

das mulheres não foram convidadas como deviam para realizar rastreio. É esta proatividade que tem

que ser melhorada, já que aquelas que são convidadas participam (taxas de adesão de 92%).

Paralelamente, em contraciclo, foram realizadas fora do programa 68.622 citologias convencionais

(faturação MCDT, Jan-Nov 2018, na população feminina 25-60 anos), verificando-se apesar de tudo

uma diminuição de 32% face ao período homologo de 2017.

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Relatório de Atividades 2018

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Atentemos ao desempenho por unidade funcional em que 203 delas (58%) rastrearam pelo menos

50% da população elegível no ano. Mais de uma centena de unidades (35%) obtiveram taxas de

rastreio acima dos 70%.

Em situação inversa, 20% das unidades funcionais rastrearam, no âmbito deste programa, menos de

um terço das mulheres elegíveis no ano.

Importa dar conta que a integração de resultados deste e dos outros rastreios de base populacional

do Siima Rastreio para o SClinico já se encontra implementada abrangendo todos os ACES.

TABELA 5 - COMPONENTE POPULACIONAL DO RCCU: PRINCIPAIS INDICADORES

ACeS Mulheres

Elegíveis no Ano

Nº Mulheres Convidadas

Nº Mulheres Rastreadas

Taxa de Cobertura

Taxa de Adesão

Taxa de Rastreio

Braga 10675 8548 8155 80% 96% 76%

Aveiro Norte 6072 5113 4357 84% 85% 72%

Gerês/Cabreira 5483 3969 3812 72% 96% 70%

Vale do Sousa Norte 8752 6634 5988 76% 90% 68%

Barcelos/Esposende 8412 6192 5700 74% 92% 68%

Santo Tirso/Trofa 6058 4562 4099 75% 90% 68%

Alto Ave 14472 11100 9782 77% 88% 68%

Baixo Tâmega 8717 6392 5723 73% 90% 66%

Marão e Douro Norte 5313 3862 3394 73% 88% 64%

ULS Alto Minho 12093 7962 7487 66% 94% 62%

Douro Sul 3590 2171 2065 60% 95% 58%

Gondomar 8916 5065 5015 57% 99% 56%

Vale do Sousa Sul 9376 5182 5021 55% 97% 54%

ULS Matosinhos 9187 4594 4509 50% 98% 49%

Feira/Arouca 7938 4170 3642 53% 88% 46%

ULS Nordeste 6014 2987 2684 50% 90% 45%

Alto Tâmega e Barroso 4080 1713 1577 42% 92% 39%

P. Varzim/V. do Conde 8010 3144 2965 39% 94% 37%

Porto Oriental 6056 2275 2238 38% 98% 37%

Famalicão 6577 2544 2410 39% 95% 37%

Gaia 8292 3349 2919 40% 87% 35%

Espinho/Gaia 9478 3420 3016 36% 88% 32%

Maia/Valongo 11895 3986 3597 34% 90% 30%

Porto Ocidental 8983 2903 2560 32% 88% 28%

TOTAL 194439 111837 102715 58% 92% 53%

As leituras centralizadas no laboratório de Anatomia Patológica do IPO do Porto, e as consultas

hospitalares resultantes dos casos positivos detetados no exame de rastreio são realizadas pelos

hospitais da área de residência das mulheres participantes. O financiamento desta atividade é

assegurado no âmbito do contrato programa celebrado com os hospitais.

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Relatório de Atividades 2018

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Em 14% dos exames lidos foi identificado a presença de HPV, que foram submetidos a citologia

complementar. Em metade destes casos (7% das mulheres rastreadas) houve lugar a referenciação

hospitalar, representando 7.445 pedidos de consulta de patologia cervical, com 275 deles a serem

encaminhados com prioridade alta, face à seriação efetuada com a informação obtida do resultado do

teste de rastreio.

A monitorização e avaliação é efetuado pelo Programa Nacional para as Doenças Oncológicas (DGS).

III.B.2. RASTREIO DO CANCRO DA MAMA

Em 2018 a cobertura geográfica foi total, isto é, todos os concelhos da área de abrangência da ARSN

estão contemplados pelo RCM, embora a atividade de rastreio possa não ter ocorrido em todos os

concelhos neste ano civil, por a periodicidade do rastreio ser bienal.

Pelo Despacho do Senhor SEAS nº 8254/2017 de 21 de setembro harmonizou-se as idades de rastreio

do cancro da mama, passando a idade elegível a ser dos 50-69 anos.

Neste grupo etário, foram convidadas 242.592 mulheres com uma taxa de adesão de 63%. Realizaram

mamografia de rastreio 153.536 mulheres, das quais 8.602 realizaram também uma consulta de

aferição com ou sem exames complementares, após o que 1.018 mulheres foram referenciadas para

consulta hospitalar.

O ano de 2018 foi um ano de transição, em que se garantiu a todas as mulheres do grupo etário dos

45 aos 49 anos que já tinham iniciado o programa que o continuassem a fazer.

Assim, os resultados globais para a população dos 45 aos 69 anos são:

População Alvo: Mulheres dos 45-69 anos = 709 366

Método de rastreio: Mamografia bilateral, duas incidências.

Periodicidade: 2 em 2 anos

Cobertura Atual: 21 ACES e 3 ULS

População elegível no ano: 326.775

Nº de mulheres convidadas para realizar rastreio = 305.862

Nº de mulheres rastreadas = 185 320 rastreios // 184 874 mulheres

Taxa de cobertura = 94%

Taxa de participação =61%

Taxa de rastreio = 57%

Taxa de positivos para aferição = 7%

Nº utentes que realizaram consultas de aferição = 18 357 (19 344 consultas)

Número de Referenciações hospitalares = 1 545 utentes

Taxa de positivos para referenciação hospitalar = 0.8% (8 em cada mil mulheres rastreadas)

TABELA 6 - RESULTADOS DO RCM 2018 – MAMOGRAFIAS DE RASTREIO (PRODUÇÃO)

MAMOGRAFIAS REALIZADAS

EM 2018

TOTAL COM LEITURA EM

31/12/2018 (só 2018)

CLASSIFICAÇÃO BI-RADS só 2018

BENIGNO PARA AVALIAR EM CONSULTA DE AFERIÇÃO

185 320 174 798 1 2 3 4 5

1 535 159 049 13 775 367 72

Do total de consultas de aferição realizadas, 64% das mulheres retomaram o rastreio bienal, 28%

apresentaram alterações provavelmente benignas a controlar em 6 meses ou 12 meses e 85 tinham

indicação para encaminhamento hospitalar.

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Relatório de Atividades 2018

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GRÁFICO 7 - RESULTADOS DAS CONSULTAS DE AFERIÇÃO (BI-RADS>3):

I a - Sem alterações -repete rastreio dentro de 2 anos II a - Alterações provavelmente benignas a controlar em 6 meses -Consulta Aferição II b - Alterações provavelmente benignas a controlar em 12 meses -Consulta Aferição III - Encaminhamento hospitalar A distribuição da taxa de positivos por ACeS mostra que quanto maior é o tempo de implementação do rastreio, menor é o peso relativo dos casos com necessidade de referenciação hospitalar. A avaliação por ano civil ao invés da conclusão do ciclo ou volta de rastreio impede outras interpretações

GRÁFICO 8 – DISTRIBUIÇÃO DA TAXA DE POSITIVOS POR POR ACES

III.B.3. RASTREIO DO CANCRO DO COLÓN E RETO

Após um projeto piloto que iniciou em 2016, ter sido concluído com sucesso, validando a metodologia

operacional proposta, procedeu-se ao alargamento a nível regional do programa organizado do

Rastreio do Cancro do Cólon e Reto.

O teste de rastreio é a pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSOF) pelo método imunoquímico (FIT –

Fecal Imunochemical Test), seguida de colonoscopia sempre que o resultado for positivo (método

quantitativo: maior ou igual a 100 ng/mL). A metodologia do rastreio obedecerá ao principio da

procura ativa dos utentes nas idades chaves para o rastreio, com carta convite/reconvinte

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Relatório de Atividades 2018

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personalizada, sendo as amostras recolhidas nas unidades de saúde e enviadas para o Laboratório

Regional de Saúde Pública sedeado em Braga, onde serão lidas, sendo os resultados disponibilizados

ao utente por carta e ao MF através da plataforma informática SiiMA Rastreios, através da qual este

referencia para o hospital para realizar a colonoscopia complementar, nos casos cujo resultado do

PSOF for positivo.

O programa arrancou efetivamente no primeiro trimestre e foi aumentando em termos de volume a

cada trimestre

No início de 2018, estimou-se que a dimensão da população alvo dos 50-74 anos era de 1.100.00

pessoas, aproximadamente. Estimava-se serem excluídos cerca de 25 a 30% da população, com

antecedentes clínicos de cancro do colon ou doença inflamatória do colon ou com realização de

colonoscopia nos últimos 5 anos. Atento a que a primeira fase de difusão se centrará no grupo etário

dos 50-60 anos, que tem uma representatividade de cerca de 50%, procurou-se integrar ACeS e

Hospitais de referenciação de forma faseada e crescente. Nem todos os hospitais teriam capacidade

de integrar o projeto logo de início, nem seria possível integrar os ACeS todos ao mesmo tempo por

questões de complexidade operacional.

Apresentam-se de seguida os resultados do Programa de Rastreio do Cancro do Cólon e Reto, com

dados de execução até 31-dez de 20181.

Participação no Rastreio:

População Elegível (50-60 anos de idade) / 1º ano - 2018 320266

% Participação dos ACeS 29%

% Participação Unidades Funcionais 20%

Nº utentes que foram convidados para o rastreio com oportunidade de participar ( carta com KIT) até 31 – dez ( 5 Tranches)

36009

Nº utentes que entregaram Kit 10 766

(10637 com resultado a 31-dez)

% Adesão ao Rastreio 30 %

Resultados do Rastreio e Execução observação utentes com PSOF positivo por MGF

Nº Resultados PSOF positivos 487

% PSOF positivos 5%

% de Execução de Consultas de MGF a utentes com PSOF positivos 53%

1 A metodologia utilizada neste rastreio, pressupõe o envio prévio de uma carta de sensibilização, seguida 30 dias depois de uma carta com envio do KIT para rastreio, Isso significa que o apuramento do "Nº utentes com rastreio programado" devam ser aqueles que já receberam o KIT e não apenas a carta de sensibilização. Como se pretende avaliar as taxas de participação optou-se por apurar os resultados das 5 tranches de cartas kit enviadas até novembro em que foi dada oportunidade aos utentes de fazerem a colheita e entregarem o kit. Desta forma faz-se uma aproximação mais condizente com a realidade. De outra forma temos 76.784 utentes convidados em 2018 (cartas de sensibilização) e 11.885 utentes rastreados em 2018, no entanto a maioria só teve oportunidade de participar, efetivamente, em 2019.

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Relatório de Atividades 2018

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Resultados Execução colonoscopias

Nº Utentes Rastreados com Colonoscopia Realizada 159 (1,5%)

Nº Utentes Rastreados com Resultado Positivo na Colonoscopia 43 (0,4%)

Nº Utentes Rastreados com Resultado Positivo Referenciados para Tratamento Oncológico pós-colonoscopia

15

Desde o inicio do rastreio que o numero de utentes convidados, numero de utentes com consulta de

MGF realizada e numero de colonoscopias realizadas aumentaram quase exponencialmente, tendo no

fim do primeiro trimestre de 2019 já triplicado o numero de utentes que aderiram ao programa e

duplicado o numero de colonoscopias realizadas. Apesar dos ajustes operacionais do cronograma de

implementação, foi possível recuperar em termos de execução graças ao esforço dos profissionais de

saúde envolvidos.

Durante o ano de 2018 foram efetuados ajustes à carta convite, otimizando o processo de

comunicação com os utentes, em particular na relação por via telefónica e email.

A nível do aplicativo SiiMA foi otimizado o processo de remoção dos utentes com exclusão e foi

desenvolvido o servidor de relatórios APEX, que permite obter uma visão global de praticamente todos

os processos envolvidos com o RCCR.

A monitorização do programa junto das equipas e entidades que participam no programa é assegurada

através de uma página Sway do Office 365, onde a coordenação comunica sob a forma de um

dashboard em MS Power Bi os indicadores de monitorização do RCCR.

FIGURA 1 – MONITORIZAÇÃO DO RCCR

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Relatório de Atividades 2018

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III.B.4. RASTREIO DA RETINOPATIA DIABÉTICA

Na ARS Norte o Programa de Rastreio da Retinopatia Diabética (PRRD), iniciou-se em 2009, sendo

gradualmente implementado. Em 2018 o programa abrangeu 21 ACES/ULS, com uma cobertura a

184.730 diabéticos, dos quais 66% aderiram ao rastreio (121.363 diabéticos realizaram retinografias,

que depois são lidas no Centro de Leitura Regional, sedeado no serviço de oftalmologia do CHSJ).

Foram referenciados para tratamento hospital 3,6% dos casos rastreados.

TABELA 7- RETINOGRAFIA POR ACES

Fonte. SiiMA Rastreios

O quadro acima referido deverá ser observado com a cautela necessária uma vez que durante esse

ano, ACES houve que não iniciaram e terminaram a volta durante o ano de 2018. Ou seja, os ACES que

iniciaram a volta no 2º semestre de 2018 irão necessitar de alongar a realização dos exames pelo ano

de 2019, afim de ser possível efetuar os exames á totalidade dos diabéticos. Por outro lado, as cartas

enviadas para os exames ocorridos no inicio de 2018, terão certamente sido enviadas em 2017.

De todo o modo é possível tirar algumas ilações, nomeadamente nos resultados globais, das quais se

destaca:

População Alvo Nº de

Exclusões

Nº de Cartas

Convite

Nº de Retinografia com Exame

Nº de Relatos

Nº de Resultados Positivos

Alto Ave 21156 917 15374 11413 17017 392

Alto Tâmega e Barroso 8909

Aveiro Norte 9089 359 4179 4394 4701 159

Baixo Tâmega 14367 803 6717 3551 5967 223

Barcelos/Esposende 12824 712 10870 6814 9485 222

Braga 12522 460 8615 5399 9352 109

Douro Sul 7282

Espinho Gaia 15882 408 2119 1989 3041 111

Famalicão 9560 497 8909 5902 4876 323

Feira/Arouca 11658 288 7471 3301 5885 151

Gaia 12200 429 5838 3503 3160 131

Gerês 8817 175 8021 4943 4944 94

Gondomar 14766 1786 8396 4522 4515 146

Maia/Valongo 16962 879 13101 8313 10288 294

Marão e Douro Norte 9881

Porto Ocidental 11819 93 686 924 4077 52

Porto Oriental 9634 408 8561 4812 6106 184

Póvoa de Varzim/Vila do Conde 12164 2844 9455 4818 6550 108

Santo Tirso/Trofa 10268 602 9012 5917 7486 341

ULS Alto Minho 21771 1274 17876 13053 18737 237

ULS Matosinhos 14626 951 11223 7514 10623 189

ULS Nordeste 13369 1098 9968 6423 9528 199

Vale Sousa Norte 12752 938 11654 8605 8578 407

Vale Sousa Sul 13300 465 6854 5253 6879 256

Região Norte 305578 16386 184899 121363 161795 4328

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Relatório de Atividades 2018

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Numero de retinografias efetuadas = 121.363 (aumento de 15%, face a 2017)

Taxa de Exclusões (Nº de Exclusões / População Alvo) = 5,4%

Taxa de Cobertura (Nº Cartas Convite / População Elegível) = 64%

Taxa de Adesão (Nº Retinografias / N. Cartas Convite) = 66%

O número de retinografias relatadas é superior ao de retinografias efetuadas devido ao fato de terem

sido também relatadas retinografias efetuadas em 2017.

GRÁFICO 9 - NÚMERO DE LEITURAS POR ANO

Fonte. SiiMA Rastreios

No que se refere aos Centros de Leitura, verifica-se que desde o inicio do programa e até ao fim de

2018, foram relatadas mais de meio milhão de retinografias. Tendo em atenção que cada uma delas

tem pelo menos 4 imagens, pode-se afirmar que durante este período de tempo (2009 – 2018) foram

observadas e relatadas mais de 2 milhões de imagens

Durante o ano de 2018, foram relatadas 162.842 retinografias, sendo o CHS João aquele onde o maior

número de leituras é efetuado. A ULS de Matosinhos, iniciou o processo para ser Centro de Leitura dos

exames efetuados na ULS de Matosinhos e no ACES da Póvoa / Vila do Conde.

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Leituras 48 4 508 22 823 32 198 51 687 77 770 43 858 46 780 78 959 165 69

-

20 000

40 000

60 000

80 000

100 000

120 000

140 000

160 000

180 000

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Relatório de Atividades 2018

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TABELA 8 - DISTRIBUIÇÃO DOS RESULTADOS EM 2018

Resultados Nº % Subtotal Encaminhamento

R3 99 0,10%

4 326 (2,7%) Casos positivos com necessidade de

tratamento

R2 1 932 1,20%

M1 1 519 0,90%

P1 776 0,50%

R1 11 672 7,20% 12 957 (8%)

Casos positivos sem necessidade de tratamento P0 1285 0,80%

R0 143 674 88,20% Sem retinopatia

SC 1 885 1,20% Inconclusivos

TOTAL 162 842 100,00%

Fonte. SiiMA Rastreios

Nota :R3 – retinopatia proliferativa

R2 - retinopatia pré- proliferativa (moderada ou grave)

M1- maculopatia

P1- retina fotocoagulada necessitando de mais tratamento

R1 – retinopatia ligeira (sem necessidade de tratamento)

P0 - retina fotocoagulada não necessitando de mais tratamento.

R0 - sem retinopatia

SC – sem classificação

A percentagem global de casos identificados com necessidade de tratamento foi de 2.7%

(correspondendo a 4.326 diabéticos).

Em termos globais pode-se afirmar que o total de casos cujos resultados da leitura foram inconclusivos

para os dois olhos, correspondem a 1.2% do total. Os resultados “R0”, ou seja, aqueles sem retinopatia,

representam cerca de 88%, da totalidade de casos. Na situação oposta, os casos com retinopatia

proliferativa (R3), pelo menos num dos olhos, representam 0.1% do total de leituras.

TABELA 9 - DISTRIBUIÇÃO DAS COMORBILIDADES

2014 2015 2016 2017 2018 Total

Catarata 12 178 168 679 339 1376

DMI (Degenerescência Macular da Idade) 13 138 176 249 736 1312

Glaucoma 11 216 269 212 269 977

Oclusão vascular retina 3 93 117 313 380 906

Corioretinite 2 13 14 41 115 185

Atrofia Óptica 17 14 13 13 57

DR regmatogéneo 3 2 18 33 56

Papiledema 4 4 3 8 19

Total Geral 41 662 764 1528 1893 4888

Fonte. SiiMA Rastreios

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Relatório de Atividades 2018

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Desde dezembro de 2014, que é possível ao médico leitor, registar no SiiMA, a existência de outras

patologias oftalmológicas, que não a retinopatia. De então para cá foram registados 5030 casos, sendo

os mais frequentes relacionados com situações de catarata, DMI, glaucoma, e de oclusão vascular da

retina. Estes casos são encaminhados via AlertP1, para o serviço de oftalmologia, pelo médico de

família.

TABELA 10 – DISTRIBUIÇÃO DOS TRATAMENTOS POR CENTRO HOSPITALAR EM 2018

Cancelado Com Falta Em Execução Executado Marcado Requisitado Região Norte

Centro Hospitalar Alto Minho 78 167 245

Centro Hospitalar do Porto 74 19 94 51 238

Centro Hospitalar EDVouga 88 3 261 28 380

Centro Hospitalar São João 235 237 25 497

Centro Hospitalar Gaia /Espinho 7 223 116 346

Centro Hospitalar Medio Ave 121 10 283 56 248 718

Centro Hospitalar Tâmega e Sousa 149 294 464 89 996

Hospital da Senhora da Oliveira 37 7 120 328 492

Hospital de Barcelos 69 1 11 166 3 250

Hospital de Braga 0

ULS Nordeste 29 5 65 52 113 264

ULS Matosinhos 183 5 20 150 1 359

Região Norte 1070 329 46 2230 749 361 4785

Fonte: SiiMA Rastreios

A tabela 10, apresenta a distribuição dos tratamentos por Centro Hospitalar, que resultaram dos casos

positivos diagnosticados em 2018. Verifica-se que o Centro Hospitalar de Tâmega e Sousa, é o que

mais tratamentos executados apresenta. Admite-se a possibilidade de existirem mais tratamentos

que não estarão devidamente registados, uma vez que tem havido em algumas unidades hospitalares,

uma dificuldade na correta utilização do aplicativo informático (SiiMA Rastreios), por parte dos clínicos.

No caso do Hospital de Braga os tratamentos estão a ser efetuados, mas não foi ainda possível integrar

esses dados no aplicativo SiiMA. Nos casos cancelados admite-se que pelo menos parte deles, esteja

relacionada com casos que já estejam a ser seguidos em ambiente hospitalar.

PROGRAMAS DE RASTREIO-PILOTO NA ÁREA DA SAÚDE DA VISÃO

Em consonância com as orientações do Senhor Secretário de Estado Adjunto da Saúde, conforme

exarado no Despacho n.º 5868-B/2016 de 2 de maio, a ARS Norte implementou no ano de 2016, dois

programas-piloto de rastreio na área de oftalmologia:

- Programa de Rastreio da Saude Visual Infantil (RSVI)

- Programa de Rastreio Oftalmológico a Diabéticos (ROD_RRD_DMI)

Estes programas piloto pretendiam servir de protótipo para aferir as mais-valias potenciais que

poderiam ser alcançadas na saúde da visão da população, ainda que esses ganhos precisem de um

espaço temporal maior para se exprimirem na sua plenitude.

Aqui se apresentam os resultados relativos a 2018.

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1 – Rastreio de Saúde Visual Infantil

Neste ano deu-se a expansão a mais 12 ACES, o que se traduziu na cobertura regional total à população

infantil que perfazia 2 anos em 2018.Foi ainda iniciado nos 4 ACES piloto a 2ª volta do rastreio a

crianças com 4 anos.

Em 2018, foram convidadas para realizar o rastreio 33 693 crianças, sendo rastreadas 24.922 (adesão

de 74% ), verificando uma taxa de positivos de 16% que foram encaminhadas para consulta hospitalar.

Uma em cada 3 crianças com consulta de oftalmologia tiveram prescrição de óculos.

FIGURA 2 – RSVI na ARS Norte - Piloto e Fases de Alargamento

2016 2017 2018 2019 2020

Piloto

4 ACES

2 Hospitais 4 anos

Alargamento

2 anos Fase 1

+ 8 ACES

+ 4 Hospitais 4 anos

Alargamento

2 anos Fase 2

+ 12 ACES

+ 7 Hospitais 4 anos

Foi cumprido com sucesso o objetivo enunciado, com todas as crianças nascidas em 2016 a serem

abrangidas pelo programa de rastreio, com uma participação global de 77%, sendo que todos os 24

ACES/ULS da região ultrapassaram a barreira dos 60% de adesão.

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FIGURA 3 – Participação Global RSVI

Os resultados globais do ano de 2018 (crianças dos 2 e 4 anos) foram os seguintes:

População alvo 33 693

Número de convocados 33 693

Taxa de adesão 74%

Número de rastreios realizados 24 922

Casos positivos com referenciação hospitalar 1473 Tratamentos hospitalares realizados 940

Desde o inicio do programa já foram prescritos óculos a 587 crianças (37% das consultas com registo

de resultados), sendo esta a mais valia factual da intervenção precoce obtida por este rastreio.

2 – Rastreio oportunista da DMI no contexto do RRD

Durante o ano de 2018 realizaram-se muitas das consultas geradas pelo rastreio oportunista de DMI

em diabéticos participantes no rastreio da retinopatia diabética (RRD), realizado no ano de 2017. Este

foi um rastreio piloto realizado em 4 ACES do Grande Porto, com os tratamentos a serem executados

no CHUP e no CHUSJ. Foram relatadas 8.032 retinografias, sendo possível identificar sinais da forma

tardia neovascular da DMI em 98 casos (quadro I), o que representa uma prevalência de 1,3%.

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TABELA 11 - RETINOGRAFIAS RELATADAS POR GLOBO OCULAR

Dos casos positivos (com aparente forma tardia neovascular de DMI) e convocados para tratamento,

foi possível efetuar 82 exames médicos (quadro II).

TABELA 12 - EXAMES MÉDICOS PARA CONFIRMAÇÃO DE DMI E EVENTUAL TRATAMENTO

Com necessidade de Tratamento

Sim Não Total

Confirma DMI Sim 21 18 39

Não 0 43 43

TOTAL 21 61 82

É possível constatar que:

Em apenas 48% dos casos positivos, foi possível confirmar a presença da doença. Dos casos em que foi

confirmada a presença de doença, apenas 54% tem indicação para tratamento. Da totalidade de casos

positivos, apenas 26% tem indicação para tratamento

CONCLUSÃO

Embora não tivesse sido possível, convidar indivíduos sem aparente forma tardia neovascular para a

DMI, para exame médico, o que a ser feito nos permitiria calcular a sensibilidade e especificidade do

teste, não se pode deixar de referir que o valor preditivo positivo deste teste é muito baixo, ou seja

apenas 26% dos casos positivos no teste primário (com aparente forma tardia neovascular para a DMI),

beneficiariam com a instituição de tratamento.

Assim, vê-se com reservas a vantagem de incluir a leitura sistemática para a DMI, no rastreio da

retinopatia diabética.

Esquerdo

Contagem de NOME Rótulos de Coluna Esquerda

Direito

Com aparente forma

tardia neovascular de

DMI

Com outras maculopatias

com necessidade de

referenciação

Sem aparente forma

tardia neovascular de

DMI Total Geral

Com aparente forma tardia neovascular de DMI 42 2 25 69

Com outras maculopatias com necessidade de referenciação 24 19 43

Sem aparente forma tardia neovascular de DMI 29 21 7870 7920

Total Geral 71 47 7914 8032

Prevalencia = (69+29 / 8023) = 1,3%

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Relatório de Atividades 2018

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III.C. CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS

III.C.1. REDE DE PRESTAÇÃO E POPULAÇÃO INSCRITA

Na ARS Norte, a rede de cuidados de saúde primária é constituída por 21 ACES e por três Unidades

Locais de Saúde que asseguram a cobertura da população da região a 3.576.2015 residentes, à data

da última estimativa (2017) do Instituto Nacional de Estatística.

Como se observa pela leitura das tabelas abaixo transcritas, a quase totalidade da população inscrita

nos centros de saúde da região tem médico de família atribuído, sendo residual os utentes que não

gozam desta situação

FIGURA 4 – AGRUPAMENTOS DE CENTROS DE SAÚDE DA REGIÃO DE SAÚDE DO NORTE

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TABELA 13 – POPULAÇÃO INSCRITA NA REGIÃO DE SAÚDE DO NORTE, dezembro 2018

ACeS Total de Utentes

Inscritos

Percentagem de Utentes Inscritos

S/ Médico Família

S/ Médico por opção

C/ Médico Família

Alto Minho 245.899 0,13% 0,12% 99,75%

Feira e Arouca 153.086 0,65% 0,10% 99,25%

Vale do Sousa Sul 173.432 0,00% 0,01% 99,98%

Aveiro Norte 117.704 0,04% 0,05% 99,92%

Gerês / Cabreira 106.661 0,05% 0,00% 99,94%

Barcelos / Esposende 157.440 0,18% 0,04% 99,78%

Braga 193.098 2,02% 0,00% 97,97%

Baixo Tâmega 168.291 0,68% 0,21% 99,11%

Famalicão 123.753 0,58% 0,01% 99,41%

Vale do Sousa Norte 160.248 4,17% 0,00% 95,83%

Matosinhos 173.971 1,33% 0,14% 98,53%

Porto Ocidental 170.258 0,32% 0,33% 99,36%

Porto Oriental 117.702 0,62% 0,03% 99,35%

Póvoa do Varzim / Vila do Conde 150.689 0,03% 0,01% 99,96%

Santo Tirso / Trofa 115.703 0,21% 0,02% 99,77%

Gaia 154.557 3,66% 0,03% 96,31%

Marão e Douro Norte 106.103 1,49% 0,32% 98,18%

Alto Tâmega e Barroso 90.545 0,83% 0,20% 98,96%

Douro Sul 73.064 0,11% 0,17% 99,72%

Espinho / Gaia 183.653 1,33% 0,05% 98,62%

Alto Ave 270.931 0,08% 0,03% 99,89%

Gondomar 167.712 0,04% 0,04% 99,92%

Maia / Valongo 219.633 1,15% 0,04% 98,81%

Nordeste 131.613 0,51% 0,66% 98,83%

Total 3.725.746 0,86% 0,10% 99,04%

Fonte: SIARS

10,0%10,4%

9,1%9,5%

8,2%

5,0%4,4%

2,7%

1,4%1,8%

0,9%

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

8,0%

10,0%

12,0%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

GRÁFICO 10 - UTENTES SEM MÉDICO DE FAMÍLIA

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 49 | 110

O progressivo aumento da cobertura da população inscrita nas Unidades de Saúde Familiar tem sido

uma marca desta ARS aproximando-se já dos 75%. Este tipo de modelo organizacional já representa

65% das unidades de prestação de cuidados existentes na região norte.

TABELA 14 - EVOLUÇÃO TEMPORAL DAS UNIDADES DE SAÚDE FAMILIAR

2010 2011 2016 2017 2018

USF em Funcionamento 161 169 241 241 250

População Inscrita nas USF 1.991.690 2.058.156 2.713.998 2740.226 2.798.426

População inscrita nos ACES 3.953.655 4.028.117 3.688.539 3.707.932 3.725.746

Peso dos inscritos nas USF na população dos ACES 73.95% 75,1%

Fonte: SIARS

Os dois gráficos abaixo, retratam a distribuição dos inscritos, pelas diferentes unidades funcionais,

sendo a distribuição dos inscritos por USF nos ACES assimétrica (no ACES da Póvoa de Varzim e Vila do

Conde a cobertura é de 100%, no ACES Alto Tâmega e Barroso de 10,36% e na ULS Nordeste 0%).

TABELA 15– INSCRITOS POR ACES E TIPOLOGIA DE UNIDADE FUNCIONAL, dezembro 2018

ACES e ULS USF A USF B USF UCSP

TOTAL VA % USF VA % USF VA % Unid VA % Unid

Alto Ave 42 776 16,5% 216 752 83,5% 259 528 95,8% 11 399 4,2% 270 927

ULS Alto Minho 85 720 59,0% 59 477 41,0% 145 197 59,0% 100 702 41,0% 245 899

Alto Tâmega e Barroso 8 947 100,0% 0,0% 8 947 9,9% 81 598 90,1% 90 545

ULS Nordeste 0,0% 131 613 100,0% 131 613

Famalicão 21 325 21,5% 77 738 78,5% 99 063 80,4% 24 191 19,6% 123 254

Braga 59 184 35,2% 108 839 64,8% 168 023 87,0% 25 075 13,0% 193 098

Gerês /Cabreira 35 476 45,3% 42 870 54,7% 78 346 73,5% 28 315 26,5% 106 661

Barcelos /Esposende 26 255 22,6% 89 876 77,4% 116 131 73,8% 41 309 26,2% 157 440

Marão e Douro Norte 66 837 100,0% 0,0% 66 837 63,0% 39 266 37,0% 106 103

Continuação

ACES e ULS USF A USF B USF UCSP

TOTAL VA %USF VA %USF VA %Uni VA %Uni

Douro Sul 26 392 100,0% 0,0% 26 392 36,1% 46 672 63,9% 73 064

Feira e Arouca 16 057 13,9% 99 448 86,1% 115 505 75,5% 37 581 24,5% 153 086

Aveiro Norte 24 308 27,5% 63 973 72,5% 88 281 75,0% 29 423 25,0% 117 704

Santo Tirso/Trofa 39 024 38,4% 62 708 61,6% 101 732 87,9% 13 971 12,1% 115 703

Gondomar 66 953 40,6% 97 831 59,4% 164 784 98,3% 2 928 1,7% 167 712

Maia/Valongo 32 080 15,8% 170 588 84,2% 202 668 92,3% 16 965 7,7% 219 633

Póvoa do Varzim/Vila do Conde 25 000 16,6% 125 689 83,4% 150 689 100,0% 0,0% 150 689

Porto Ocidental 40 685 28,1% 103 875 71,9% 144 560 84,9% 25 698 15,1% 170 258

Porto Oriental 42 338 43,7% 54 574 56,3% 96 912 82,3% 20 790 17,7% 117 702

Gaia 48 342 39,5% 74 195 60,5% 122 537 79,3% 32 018 20,7% 154 555

Espinho/Gaia 30 281 21,9% 107 897 78,1% 138 178 75,2% 45 475 24,8% 183 653

ULS Matosinhos 52 786 36,9% 90 409 63,1% 143 195 82,3% 30 776 17,7% 173 971

Baixo Tâmega 37 933 53,1% 33 481 46,9% 71 414 42,4% 96 877 57,6% 168 291

Vale do Sousa Sul 69 881 43,8% 89 675 56,2% 159 556 92,0% 13 876 8,0% 173 432

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 50 | 110

Vale do Sousa Norte 49 331 38,0% 80 620 62,0% 129 951 81,1% 30 297 18,9% 160 248

Total Geral 947 911 33,9% 1 850 515 66,1% 2 798 426 75,1% 926 815 24,9% 3 725 241

Fonte: SIARS

TABELA 16 - UNIDADES DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS – UCSP E USF, dezembro 2018

USF UCSP

Total A B Total

Unidades 106 144 250 125 375

Utentes 947911 1850 515 2798 426 926815 3725 241

% 25,4% 49,7% 75,1% 24,9% 100,0%

GRÁFICO 11– COBERTURA POPULACIONAL PELAS USF

III.C.2. PRODUÇÃO NOS CUIDADOS PRIMÁRIOS

TABELA 17 – TAXA DE UTILIZAÇÃO

ACES Nº Consultas

Médicas Nº Utentes

Distintos Nº Consultas

por Utente Distinto

Taxa de utilização (%)

Realizada uma consulta

no ano

Realizada uma consultas

nos 3 anos

ULS Alto Minho 970.424 201.187 4,8 76% 90%

Feira e Arouca 543.871 116.861 4,7 74% 89%

Vale do Sousa Sul 640.621 136.420 4,7 76% 91%

Aveiro Norte 388.527 89.296 4,4 74% 90%

Gerês / Cabreira 366.839 82.106 4,5 74% 90%

Barcelos / Esposende 556.353 122.911 4,5 76% 91%

Braga 577.698 144.245 4,0 72% 89%

Baixo Tâmega 608.748 133.493 4,6 75% 89%

Famalicão 389.591 91.712 4,2 72% 89%

Vale do Sousa Norte 592.318 127.974 4,6 77% 92%

ULS Matosinhos 599.785 132.704 4,5 73% 88%

Porto Ocidental 412.654 119.507 3,5 61% 82%

Porto Oriental 383.183 88.475 4,3 69% 85%

Póvoa do Varzim / Vila do Conde 489.779 111.635 4,4 71% 89%

Santo Tirso / Trofa 396.655 88.429 4,5 74% 90%

Gaia 488.505 119.525 4,1 70% 86%

24

,0%

33

,4%

41

,6%

50

,9%

56

,0%

61

,2%

65

,6%

71

,2%

73

,6%

73

,9%

75

,1%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 51 | 110

Marão e Douro Norte 395.451 87.078 4,5 76% 91%

Alto Tâmega e Barroso 296.049 72.248 4,1 74% 88%

Douro Sul 270.404 56.818 4,8 73% 87%

Espinho / Gaia 630.782 142.375 4,4 73% 89%

Alto Ave 955.555 212.867 4,5 76% 92%

Gondomar 626.971 129.027 4,9 74% 89%

Maia / Valongo 740.205 164.912 4,5 71% 87%

ULS Nordeste 422.458 106.729 4,0 75% 89%

Total 12.743.426 2.878.534 4,4 73% 89%

TABELA 18 – PRODUÇÃO REALIZADA POR TIPO DE CONSULTA MÉDICAS

ACeS

2018 Variação 2018/2017

Presenciais Não

presenciais Total

% Não presenciais

Presenciais Não

presenciais Consultas

ULS Alto Minho 666 401 304 023 970 424 31,3% 0,59% 1,02% 0,73%

Feira e Arouca 356 406 187 465 543 871 34,5% 1,47% 0,86% 1,26%

Vale do Sousa Sul 432 087 208 534 640 621 32,6% -0,70% 5,43% 1,21%

Aveiro Norte 278 198 110 329 388 527 28,4% 2,55% 3,03% 2,69%

Gerês/Cabreira 222 517 144 322 366 839 39,3% -2,71% 0,54% -1,46%

Barcelos/Esposende 395 595 160 758 556 353 28,9% 2,17% -0,36% 1,42%

Braga 400 788 176 910 577 698 30,6% 1,49% 4,04% 2,26%

Baixo Tâmega 445 062 163 686 608 748 26,9% 1,38% 4,13% 2,10%

Famalicão 264 954 124 637 389 591 32,0% -1,91% 4,23% -0,03%

Vale do Sousa Norte

399 074 193 244 592 318 32,6% 4,91% 1,28% 3,70%

ULS Matosinhos 400 079 199 711 599 790 33,3% 1,06% -0,46% 0,55%

Continuação

ACeS

2018 Variação 2018/2017

Presenciais Não

presenciais Total

% Não presenciais

Presenciais Não presenciais

Consultas

Porto Ocidental 336 433 161 449 497 882 32,40% -1,49% 1,36% -0,58%

Porto Oriental 263 973 119 210 383 183 31,10% 0,50% 2,80% 1,20%

P. Varzim/ V. Conde

309 010 180 769 489 779 36,90% 1,25% 3,16% 1,95%

Santo Tirso/Trofa 252 434 144 221 396 655 36,40% 1,90% -0,14% 1,15%

Gaia 325 157 163 348 488 505 33,40% 0,36% -1,10% -0,13%

Marão e Douro Norte

261 145 134 306 395 451 34,00% -0,95% 0,87% -0,34%

Alto Tâmega e Barroso

218 397 77 652 296 049 26,20% -1,78% 2,04% -0,81%

Douro Sul 201 409 68 995 270 404 25,50% 1,19% -5,40% -0,57%

Espinho/Gaia 414 959 215 823 630 782 34,20% -1,64% 0,18% -1,02%

Alto Ave 691 523 264 032 955 555 27,60% 2,32% -0,52% 1,52%

Gondomar 396 905 230 066 626 971 36,70% 1,05% 6,22% 2,89%

Maia/Valongo 484 936 255 269 740 205 34,50% 0,45% 1,96% 0,96%

ULS Nordeste 319 913 102 545 422 458 24,30% -0,18% -0,08% -0,16%

Total 8 737 355 4 091 304 12 828 659 31,90% 0,70% 1,58% 0,98%

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 52 | 110

GRÁFICO 13 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE DOMICÍLIOS MÉDICOS

A Portaria nº 153/2017, com objetivo de melhorar efetivamente o acesso ao SNS, redefiniu os tempos

máximos de resposta garantida (TMRG) de modo a melhorar o acesso atempado aos cuidados de

saúde. O acesso dos utentes do SNS aos diversos tipos de prestação de cuidados disponibilizados pelos

ACES e respetivas unidades funcionais, é diferenciado consoante as necessidades.

Constate-se uma solidez nos TMRG, dos cuidados de saúde prestados por iniciativa do utente

(familiares, cuidadores formais e informais).

0,7

3% 1,2

6%

1,2

1%

2,6

9%

-1,4

6%

1,4

2%

2,2

6%

2,1

0%

-0,0

3%

3,70%

0,5

5%

-0,5

8%

1,2

0%

1,9

5%

1,1

5%

-0,1

3%

-0,3

4%

-0,8

1%

-0,5

7%

-1,0

2%

1,5

2%

2,8

9%

0,9

6%

-0,1

6%

-2,00%

0,00%

2,00%

4,00%GRÁFICO 12 - PRODUÇÃO CONSULTAS - VARIAÇÃO 2018/2017

ACES Alto Minho Feira e AroucaVale do Sousa Sul Aveiro NorteGerês/Cabreira Barcelos/EsposendeBraga Baixo TâmegaFamalicão Vale do Sousa NorteACES Matosinhos Porto OcidentalPorto Oriental Póvoa do Varzim/Vila do Conde

74

02

8

88

18

1

94

86

3

99

65

7

99

06

7

10

1 5

62

10

0 5

30

10

1 2

89

10

2 3

93

96

00

3

98

88

1

0

20 000

40 000

60 000

80 000

100 000

120 000

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 53 | 110

FIGURA 5 – PERCENTAGEM DOS TMRG, POR INICIATIVA DO UTENTE

TMGR: Tempos Máximos de Resposta Garantidos no acesso a cuidados de saúde (Motivo não relacionado doença aguda -15 dias; Renovação de medicação D.

Crónica -72h; Consulta no Domicílio – 24h)

Constate-se uma estabilização das consultas de enfermagem nos vários âmbitos de atuação nos

cuidados de saúde primários (CSP) do Serviço Nacional de Saúde (SNS), com um ligeiro de crescimento

face ao período homólogo. De salientar que o aumento mais expressivo de atendimentos nos CSP

inscreve-se na rubrica “consultas de outros profissionais de saúde”, que registou um aumento de

11,17% face a 2017. Incluem-se neste grupo as consultas prestadas por psicólogos, nutricionistas,

assistentes sociais, higienistas orais, entre outros.

TABELA 19 - PRODUÇÃO REALIZADA EM ENFERMAGEM E OUTROS PROFISSIONAIS

Aces Nº Contactos de

Enfermagem Δ %

Homóloga Nº Consultas (Outros

Prof) Δ%

Homóloga

Alto Minho 587.009 -4,43% 7.551 5,45%

Feira e Arouca 308.472 3,56% 9.618 29,14%

Vale do Sousa Sul 344.463 -0,01% 8.636 -1,92%

Aveiro Norte 227.230 1,85% 3.131 31,44%

Gerês / Cabreira 192.327 4,28% 6.778 21,80%

Barcelos / Esposende 301.297 4,40% 9.357 23,64%

Braga 306.083 1,67% 5.030 30,92%

Baixo Tâmega 391.008 3,37% 7.564 4,09%

Famalicão 229.131 0,39% 4.156 114,89%

Vale do Sousa Norte 318.636 1,89% 6.575 18,02%

Matosinhos 374.670 -0,06% 9.982 16,75%

Porto Ocidental 268.221 -15,12% 11.954 20,59%

Porto Oriental 209.182 3,43% 24.479 -10,44%

Póvoa do Varzim / Vila do Conde

290.131 1,64% 6.322 20,58%

Santo Tirso / Trofa 242.957 3,31% 4.719 21,19%

Gaia 276.542 2,13% 10.795 77,17%

Marão e Douro Norte 276.808 0,08% 19.669 -5,28%

Alto Tâmega e Barroso 231.936 2,65% 10.793 26,89%

Douro Sul 182.164 -2,23% 5.024 0,58%

Espinho / Gaia 385.670 -1,07% 7.650 18,70%

Alto Ave 535.369 5,51% 7.274 -11,48%

Gondomar 337.538 0,15% 4.884 17,09%

Maia / Valongo 438.732 3,81% 10.847 21,63%

Nordeste 397.499 -4,23% 12.722 -4,17%

Total 7.653.075 0,46% 215.510 11,17%

% Cumprimento dos TMGR (por iniciativa do utente)

20

18

2

01

7

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 54 | 110

Verificou-se a disponibilização de mais especialidades para os cuidados aos utentes, nomeadamente

nas áreas de Cardiopneumologia, Podologia e Terapia Ocupacional que não existiam em 2013.

GRÁFICO 14 - EVOLUÇÃO DAS CONSULTAS DOS OUTROS PROFISSIONAIS POR ESPECIALIDADE

III.D. CUIDADOS HOSPITALARES

III – D. 1. REDE HOSPITALAR PÚBLICA

FIGURA 6 – REGIÃO DE SAÚDE DO NORTE

A rede hospitalar pública é constituída por 30 hospitais, organizados a sua maioria em Centros

Hospitalares. No quadro abaixo identificam-se os hospitais e as suas áreas de atração direta (1ª linha)

por ACES/ULS e população adstrita.

0

10000

20000

30000

40000

50000

60000

70000

2013 2014 2015 2016 2017 2018

CARDIOPNEUMOLOGIA

FISIOTERAPIA

HIGIENE ORAL

NUTRIÇÃO

PODOLOGIA

PSICOLOGIA

RADIOLOGIA

SERVIÇO SOCIAL

TERAPIA DA FALA

TERAPIA OCUPACIONAL

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 55 | 110

ENTIDADE ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA CENSOS 2011

CENTRO HOSPITALAR ALTO MINHO

ULS ALTO MINHO 244.836

Hospital Conde de Bertiandos

Hospital Santa Luzia

HOSPITAL PEDRO HISPANO ULS MATOSINHOS 175.478

HOSPITAL DE BRAGA

ACES BRAGA 181.494

ACES GERÊS CABREIRA 108.913

HOSPITAL SANTA MARIA MAIOR ACES BARCELOS ESPOSENDE 154.645

HOSPITAL DE GUIMARÃES ACES ALTO AVE 256.696

CENTRO HOSPITAL MEDIO AVE

Hospital de Santo Tirso ACES SANTO TIRSO/TROFA 110.529

Hospital de Famalicão ACES FAMALICÃO

133.832 CENTRO HOSPITALAR SÃO JOÃO PORTO

Hospital São João ACES PORTO ORIENTAL

101.222

Hospital Nossa Senhora da Conceição ACES MAIA/VALONGO 229.164 CENTRO HOSPITALAR DO PORTO

136.369 Hospital Santo António ACES PORTO OCIDENTAL Centro Materno Infantil do Porto ACES GONDOMAR 168.027

Hospital Joaquim Urbano ENTIDADE ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA CENSOS 2011

CH PÓVOA DE VARZIM/VILA DO CONDE

ACES PÓVOA VARZIM/VILA DO CONDE 142.941

Hospital São Pedro, o Pescador

Hospital Vila do Conde

CENTRO HOSPITALAR GAIA

Hospital Vila Nova de Gaia ACES ESPINHO GAIA 182.019

Hospital de Espinho ACES GAIA 152.062 CENTRO HOSPITALAR ENTRE DOURO E VOUGA

ACES FEIRA AROUCA ACES AVEIRO NORTE

161.671 Hospital São Miguel

Hospital São João da Madeira 113.188

Hospital São Sebastião CENTRO HOSPITALAR NORDESTE

ULS NORDESTE 143.564 Hospital de Bragança

Hospital de Macedo de Cavaleiros

Hospital de Mirandela

CENTRO HOSPITALAR TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

ACES ALTO TÂMEGA E BARRROSO ACES MARÃO E DOURO NORTE ACES DOURO SUL

94.143

Hospital de Lamego

Hospital de Chaves 105.025

Hospital D. Luiz I 74.095

Hospital São Pedro CENTRO HOSPITALAR TÂMEGA E SOUSA ACES BAIXO TÂMEGA 182.125 Hospital Padre Américo ACES VALE SOUSA NORTE 175.852

Hospital São Gonçalo ACES VALE SOUSA SUL 161.792

II.D.2. PRODUÇÃO HOSPITALAR

II.D.2.1 - EXECUÇÃO DO CONTRATO-PROGRAMA DOS HOSPITAIS

Em 2018 realizou-se um total de 4.856.229 consultas externas pelas unidades hospitalares do SNS da

ARS Norte, correspondendo a um acréscimo de 1,39% relativamente ao ano anterior. Quanto às

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 56 | 110

primeiras consultas, foram realizadas 1.416.181, representando 29,16 % das consultas médicas

hospitalares e com variação positiva de 1,65 % relativamente ao ano de 2017.

GRÁFICO 15 - PERCENTAGEM 1.ª CONSULTAS

TABELA 20 - CONSULTAS MÉDICAS HOSPITALARES

Hospital

Dezembro 2018 (Acumulado Ano) % Var Dez 2018/Dez

2017

Primeiras Consultas

Consultas Subsequentes

Total Consultas Médicas

% Primeiras Consultas/Total

Consultas

Primeiras Consultas

Consultas Subsequentes

CHSJ 196.528 555.469 751.997 26,13% 1,46% 2,44%

CHP 179.534 508.131 687.665 26,11% 1,09% 1,25%

H Guimarães 64.637 188.808 253.445 25,50% -8,38% -0,98%

CHMA 47.229 122.417 169.646 27,84% 2,69% 2,90%

CHEDV 84.749 187.879 272.628 31,09% 1,17% 0,28%

CHPVVC 30.114 61.095 91.209 33,02% 3,06% 5,33%

CHTS 117.866 192.644 310.510 37,96% 5,23% -1,87%

CHTMAD 78.038 228.850 306.888 25,43% 1,47% 0,55%

CHVNGE 158.178 347.652 505.830 31,27% 7,34% -1,07%

HML 3.482 38.131 41.613 8,37% -3,30% -8,58%

H Barcelos 27.919 51.102 79.021 35,33% 16,72% 6,92%

IPOP 84.579 205.151 289.730 29,19% -1,78% 0,75%

ULSN 36.074 63.002 99.076 36,41% -0,68% -2,00%

ULSM 82.311 204.053 286.364 28,74% 2,57% 3,50%

ULSAM 72.570 170.739 243.309 29,83% -3,22% 2,90%

H Braga 196.528 555.469 751.997 26,13% 1,46% 2,44%

RS Norte 1.416.181 3.440.048 4.856.229 29,16% 1,65% 1,28%

II.B.2.1 - URGÊNCIAS

O comportamento da procura das urgências hospitalares foi muito similar ao ano anterior, no entanto

com uma menor procura nos últimos três meses do ano 2018, face ao aos meses homólogos.

30,0% 29,7% 29,7% 29,6%29,1% 29,2%

20%

22%

24%

26%

28%

30%

32%

2013 2014 2015 2016 2017 2018

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 57 | 110

GRÁFICO 16 - NÚMERO DE ATENDIMENTOS EM URGÊNCIA HOSPITALAR

GRÁFICO 17 - EVOLUÇÃO MENSAL DO Nº ATENDIMENTOS DE URGÊNCIA HOSPITALAR

A percentagem de atendimentos de urgência com prioridade verde e azul na escala de Manchester

foi de 35% na ARSN.

GRÁFICO 18 - % DAS CORES AZUIS E VERDES EM URGÊNCIA HOSPITALAR (TRIAGEM DE MANCHESTER)

O número de atendimentos de urgência na ARS Norte foi de 2.158.932 em 2018, com um aumento

pouco significativo face ao ano anterior. Quando comparado, os diferentes hospitais da região norte,

a variação de atendimentos é bastante díspar.

50 00075 000

100 000125 000150 000175 000200 000225 000250 000275 000

CH

SJ

CH

P

H G

uim

arãe

s

CH

MA

CH

EDV

CH

PV

VC

CH

TS

CH

TMA

D

CH

VN

GE

H B

arce

los

ULS

N

ULS

M

ULS

AM

H B

raga

2017 2018

194 818

178 443

40 000

90 000

140 000

190 000

240 000

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2017 2018

18

,9%

27

,0%

28

,5%

28

,7%

31

,2%

31

,4%

33

,5%

33

,9%

35

,0%

37

,5%

39

,1%

44

,4%

46

,36

%

48

,5%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

CH

P

CH

SJ

ULS

M

CH

TMA

D

CH

EDV

CH

VN

GE

CH

MA

ULS

N

CH

PV

VC

CH

TS

ULS

AM

HB

raga

HG

uim

arãe

s

HB

arce

los

ARSN 35,05%

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 58 | 110

TABELA 21 – URGÊNCIAS HOSPITALARES

Hospital Dezembro 2018 (Acumulado Ano)

% Var Dez 2018 /Dez 2017

Var Dez 2018 /Dez 2017

Geral Pediátrica Obstétrica Total Atendimentos Total Atendimentos

CHSJ 166.269 74.044 14.786 255.099 -1,50% -3.966

CHP 126.365 21.249 147.614 1,30% 1.834

H Guimarães 98.811 29.640 10.234 138.685 5,00% 6.621

CHMA 93.763 33.217 7.147 134.127 0,20% 288

CHEDV 169.963 31.078 9.385 210.426 1,30% 2.694

CHPVVC 74.639 74.639 -0,10% -96

CHTS 142.373 34.745 14.326 191.444 -4,40% -8.768

CHTMAD 151.158 26.143 4.916 182.217 2,10% 3.735

CHVNGE 126.164 39.527 12.080 177.771 -1,00% -1.759

H Barcelos 49.157 15.148 64.305 -2,70% -1.766

ULSN 112.556 112.556 3,00% 3.255

ULSM 76.795 10.365 87.160 -3,60% -3.213

ULSAM 138.117 19.380 6.942 164.439 0,80% 1.350

H Braga 152.345 49.298 16.807 218.450 4,30% 8.914

Região de Saúde Norte 1.678.475 352.220 128.237 2.158.932 0,42% 9.123

III.D.2.2 - ATIVIDADE CIRÚRGICA

A produção cirúrgica total (278.766 cirurgias) apresentou uma variação positiva pouco significativa

relativamente a 2017. A taxa de ambulatorização cirúrgica foi cerca de 66% nas cirurgias

programadas.

TABELA 22 – ATIVIDADE CIRÚRGICA

Dezembro 2018 (Acumulado Ano) Variação em relação ao ano anterior

Ambul Conv Progr Urgente %

Ambulatório /Programada

Ambulatória Convencional Urgente

CH São João 22.039 14.840 36.879 5.676 59,8% -1,4% -9,2% -3,5%

CH do Porto 19.368 10.030 29.398 5.395 65,9% 0,7% -7,5% 3,3%

Hospital de Guimarães 6.456 4.834 11.290 2.184 57,2% -6,5% 4,3% 5,5%

CH Médio Ave 4.913 1.910 6.823 1.337 72,0% 2,2% 0,3% -12,0%

CH Entre Douro e Vouga 11.380 5.722 17.102 2.311 66,5% 12,1% -11,1% -7,6%

CH P. Varzim Vila Conde 2.998 2.565 5.563 1.177 53,9% 3,8% -11,5% 2,5%

CH Tâmega e Sousa 17.336 6.397 23.733 2.962 73,0% 11,1% -4,6% -1,2%

CH Trás Montes e Alto Douro

7.541 3.391 10.932 2.367 69,0% -24,5% -5,6% 3,9%

CH Gaia Espinho 14.525 7.951 22.476 2.898 64,6% 3,7% -2,0% -0,2%

Hospital de Barcelos 6.779 1.466 8.245 145 82,2% 99,6% 4,3% 59,3%

IPO Porto 6.185 5.737 11.922 568 51,9% -8,6% 2,6% 11,6%

ULS Nordeste 3.421 1.731 5.152 1.462 66,4% 19,3% -2,6% -8,9%

ULS Matosinhos 10.119 3.852 13.971 1.719 72,4% -1,3% -11,1% -4,8%

ULS Alto Minho 7.827 4.198 12.025 2.282 65,1% -14,2% 0,1% -1,5%

Hospital de Braga 18.518 8.926 27.444 3.338 67,5% 8,2% 4,7% 10,3%

Região Norte 159.405 83.550 242.955 35.821 65,61% 2,52% -4,29% -0,15%

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 59 | 110

III.D.2.3. LISTA ESPERA PARA CIRURGIA (SIGIC)

O Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia permite gerir a lista de inscritos para cirurgia

de uma forma centralizada e possibilitar a utilização da capacidade instalada nos hospitais privados e

no sector social) para cirurgias acima do tempo máximo estipulado na lei.

O número de utentes inscritos face ao período homólogo aumentou 13,3 %, dos quais 75,8% destes

utentes estão dentro dos tempos máximos de resposta garantida pelo SNS, este valor deve-se à

aplicação da Portaria nº 153/2017 de 4 maio, que alterou o tempo máximo de resposta da realização

dos procedimentos hospitalares cirúrgicos programados para a prioridade Normal para 180 dias. A

mediana do TMRG ainda continua aquém do que seria expectável.

FIGURA 7 - TMRG E LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA

GRÁFICO 19 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA

81 925

71 124 74 337

80 483

88 803

94 711

50 000

60 000

70 000

80 000

90 000

100 000

no

v/0

5ja

n/0

6ja

n/0

7ja

n/0

8ja

n/0

9ja

n/1

0ja

n/1

1ja

n/1

2ja

n/1

3fe

v/1

4ja

n/1

5ja

n/1

6ja

n/1

7ju

n/1

7ju

l/1

7se

t/1

7o

ut/

17

no

v/1

7d

ez/1

7ja

n/1

8fe

v/1

8m

ar/1

8ab

r/1

8m

ai/1

8ju

n/1

8ju

l/1

8ag

o/1

8se

t/1

8o

ut/

18

no

v/1

8d

ez/1

8ja

n/1

9

% Fora TMRG

24,2%

+ 13,3 % Mês Hom.

% Dentro TMRG

75,8 %

- 13,3 % Mês Hom.

Inscritos

94.711

ΔHom. + 6,7 %

Mediana (meses)

3,0

ΔHom.

- 0,1 p.

Tempo Máximo de Resposta Garantida

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 60 | 110

GRÁFICO 20 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA

As especialidades cirúrgicas de Ortopedia, Oftalmologia e Cirurgia Geral representam cerca de 60%

da lista de espera cirúrgica.

GRÁFICO 21- INSCRITOS PARA CIRURGIA POR ESPECIALIDADE

A lista de inscritos, em 2018, para cirurgia de “Neoplasia Maligna” aumentou 11,1% face ao período

homólogo, verificando-se que 82% dos inscritos estão dentro do Tempo Máximo de Resposta

Garantida.

7,8

5,3

3,0

2,8 3,1

3,0

0

2

4

6

8

10

no

v/0

5ja

n/0

6ja

n/0

7ja

n/0

8ja

n/0

9ja

n/1

0ja

n/1

1ja

n/1

2ja

n/1

3fe

v/1

4ja

n/1

5ja

n/1

6ja

n/1

7ju

n/1

7ju

l/1

7se

t/1

7o

ut/

17

no

v/1

7d

ez/1

7ja

n/1

8fe

v/1

8m

ar/1

8ab

r/1

8m

ai/1

8ju

n/1

8ju

l/1

8ag

o/1

8se

t/1

8o

ut/

18

no

v/1

8d

ez/1

8ja

n/1

9

Mediana do Tempo de Espera em LIC(em meses)

0,0%

0,0%

0,1%

0,1%

0,1%

0,2%

0,5%

0,6%

0,8%

1,7%

2,0%

2,1%

2,8%

5,1%

5,2%

5,2%

6,1%

7,0%

16,2%

19,6%

24,6%

Nefrologia

Cirurgia Cabeça e Pescoço

Obstetrícia

Cirurgia Digestivos

Outros

Cirurgia Mama

Dermatologia

Cirurgia Maxilo Facial

Cirurgia Cardiotóracica

Cirurgia Obesidade (UTCO)

Neurocirurgia

Cirurgia Pediátrica

Estomatologia

Urologia

Ginecologia

Cirurgia Vascular

Cirurgia Plástica

Otorrinolaringologia

Cirurgia Geral

Oftalmologia

Ortopedia

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 61 | 110

FIGURA 8 - TMRG E LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA ONCOLÓGICA

III.D.2.4 - PRIMEIRA CONSULTA DE ESPECIALIDADE HOSPITALAR

O número de Primeiras Consultas de Especialidade hospitalar realizada na ARS Norte foi de 522.076

em 2018, com uma ligeira diminuição face ao ano anterior, 68,84% das consultas foram realizadas

dentro do tempo de referência, para a prioridade na triagem.

28,6

19,4

15,9

7,9

6,4

5,5

4,6

4,3

3,0

1,7

1,0

0,7

0,5

0,2

0,1

0,1

0,1

0,1

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0

Urologia

Cirurgia Geral

Dermatologia

Cirurgia Mama

Ginecologia

Cirurgia Plástica

Cirurgia Digestiva

Outros

Otorrinolaringologia

Cirurgia Cardiotóracica

Ortopedia

Cirurgia Cabela e Pescoço

Neurocirurgia

Cirurgia Maxilo Facial

Oftalmologia

Estomatologia

Cirurgia Vascular

Cirurgia Pediátrica

GRÁFICO 22 - INSCRITOS PARA CIRURGIA ONCOLÓGICAPOR ESPECIALIDADE

% Fora TMRG

18,0 %

-3,7 p.p. Mês Hom.

% Dentro TMRG

82,0 %

+ 3,7 p.p. Mês Hom.

Inscritos

1.917

ΔHom. +11,1%

Mediana (meses)

1,0

ΔHom.

+ 0,1 p.

TMGR – Lista de Inscritos para cirurgia Oncológicos (SIGIC)

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 62 | 110

TABELA 23 – 1ª CONSULTAS REALIZADAS E TEMPO DE RESPOSTA POR HOSPITAL

Hospital (destino do pedido)

Ano 2018 Variação 2018-2017

Consultas realizadas

Consultas realizadas dentro

do tempo de referência, para a

prioridade na triagem

% Consultas realizadas dentro do

tempo

Tempo médio de

resposta ao pedido (dias)

Δ% Consultas realizadas

Tempo médio de

resposta ao pedido (dias)

CH São João 66.766 33.888 50,76% 185,1 1,61% 32,4

CH Trás-os-Montes e Alto Douro 34.663 22.233 64,14% 190,7 4,86% 20,8

Hospital de Guimarães 25.753 14.752 57,28% 156,2 -6,32% 17,2

CH Médio Ave 22.906 17.422 76,06% 120,5 4,62% -2,9

CH Porto 53.669 39.095 72,84% 111,7 1,94% -0,3

CH Tâmega e Sousa 38.457 23.405 60,86% 155,1 -3,99% -21,7

CH Entre Douro e Vouga 38.724 22.934 59,22% 180,3 7,35% 5,5

CH Póvoa de Varzim Vila Conde 14.934 14.344 96,05% 61,4 -6,50% 5,5

CH Gaia Espinho 52.570 29.894 56,87% 154,2 0,94% 16,5

Continuação

Hospital (destino do pedido)

Ano 2018 Variação 2018-2017

Consultas realizadas

Consultas realizadas dentro

do tempo de referência, para a

prioridade na triagem

% Consultas realizadas dentro do

tempo

Tempo médio de

resposta ao pedido (dias)

Δ% Consultas realizadas

Tempo médio de

resposta ao pedido (dias)

Hospital de Braga 68.692 52.592 76,56% 104,9 -5,80% -47,5

Hospital Magalhães Lemos 1.194 1.193 99,92% 27,9 -8,79% 1,6

Hospital de Barcelos 14.151 12.166 85,97% 73,8 10,61% -13,9

IPO Porto 3.951 3.775 95,55% 17 -1,37% 2,8

ULS Matosinhos 34.746 29.516 84,95% 105,1 2,59% 0,5

ULS Alto Minho 35.662 31.711 88,92% 84 -4,23% 12,4

ULS Nordeste 15.238 10.501 68,91% 112,1 -4,71% 3,7

Região de Saúde do Norte 522.076 359.421 68,84% 134,9 -0,20% 1,5

Fonte: Dados CTH extraídos a 11/02/2019

GRÁFICO 23 - PESO RELATIVO (%) DAS ESPECIALIDADES NAS CONSULTAS REALIZADAS

23

,51

%

24

,46

%

23

,91

%

26

,46

%

25

,11

%

31

,21

%

34

,90

%

29

,71

%

26

,80

%

53

,80

%

70

,38

%

73

,80

%

0,00%

20,00%

40,00%

60,00%

80,00%

jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/18 jun/18 jul/18 ago/18 set/18 out/18 nov/18 dez/18

% TELEDERMATOLOGIA ARSN

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 63 | 110

III.D.2.5 - SAÍDAS DA LISTA DE ESPERA DE CONSULTAS HOSPITALARES

Em 2018, apenas 37 % das primeiras consultas realizadas a nível hospitalar são consequentes de

referenciação dos CSP.

GRÁFICO 24 - EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO ARSN CTH-SICA

Fonte: CTH/SICA

III.E. CUIDADOS CONTINUADOS E PALIATIVOS

II.E.1 - UNIDADES

Nas Unidades, pode-se verificar, conforme tabela abaixo, que ocorreu uma variação percentual

positiva nas tipologias da RNCCI de Convalescença, Média Duração e Reabilitação e Longa Duração e

Manutenção.

TABELA 24 - EVOLUÇÃO NÚMERO DE CAMAS 2010-2018

2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 2016-17 2017-18

Convalescença 19,4% -5,7% -5,1% 0,0% -47,0% 0,0% 0,0% +53,5%

Média Duração e Reabilitação 2,8% 6,6% 0,0% 4,3% 7,5% 19,1% 0,0% +10,9%

Longa Duração e Manutenção 27,8% 8,3% 15,4% 16,1% 5,2% 12,8% 0,0% +2,8%

Paliativos 22,9% 23,3% -13,2% -21,7% 13,9% 0,0% -36,6%- -4%

Em 2017 iniciaram-se as experiências-piloto da RNCCI-Saúde Mental, que se prolongaram ao longo de

2018, e expandiram com a abertura nesse ano de 1 Unidade Residência de Apoio Máximo (24 lugares)

e 1 unidade Socio Ocupacional (30 lugares).

TABELA 25 - EVOLUÇÃO NÚMERO DE CAMAS RNCCI- SAÚDE MENTAL, 2010-2018

Entidade - Tipologia Nº de Camas

Encontrar-se -Unidade Socio-Ocupacional (USO) 25

Instituto S. João de Deus - Residência Autónoma (RA) 14

Recovery - Residência Treino Autonomia tipo a (USO tip a) 6

Recovery - Unidade Socio-Ocupacional infância/adolescência (USO/IA) 10

Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus 8/dia

SCM Porto (RApMax) 24

AFUA (USO) 30

TOTAL 117

2013 2014 2015 2016 2017 2018

Consultas Realizadas SICA 1 336 756 1 368 904 1 401 689 1 408 184 1 399 206 1 416 181

Primeiras Consultas CTH 416 733 466 377 502 138 509 312 519 531 522 076

0

500 000

1 000 000

1 500 000

2 000 000

2 500 000

Primeiras Consultas CTH Consultas Realizadas SICA

36,9 % CTH

37,1

% CTH

35,8

% CTH

31,2 %

CTH

34,1%

CTH

36,2%

CTH

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 64 | 110

Assim, e no global, em 2018 ocorreu uma evolução da capacidade contratualizada no que concerne a

Unidades em 10,3%, passando os lugares em Unidades da RNCCI de 2529 para 2789 lugares (número

que inclui as respostas pediátricas e exclui ECCI e EAD).

Por tipologia a capacidade instalada na Região Norte a 31.12.2018 é conforme os quadros seguintes:

TABELA 26- CAPACIDADE INSTALADA NA REGIÃO NORTE 2018

RNCCI UC UMDR ULDM UCP ECCI

241 817 1.577 25 1606

RNCCI – respostas na área pediátrica UCIP1 UAP

10 10

RNCCI – respostas na área da Saúde Mental USO RA RApMax RTA USO/IA EAD

55 14 24 6 10 8

A 31.12.2018 encontram-se 126 contratos para as diferentes tipologias de unidades na RNCCI e 1 para

Equipa de Apoio Domiciliário.

III.E.2 - CONVALESCENÇA

O número de camas contratadas e em funcionamento a 31 de dezembro de 2018 na Região Norte é

de 241, distribuídas por 13 contratos, a que corresponde uma variação positiva de 53,5% relativamente

ao ano de 2017.

TABELA 27 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE CAMAS UC 2011-2018

Ano 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Camas 332 313 297 297 157 157 157 241

III.E.3 - MÉDIA DURAÇÃO E REABILITAÇÃO

O número de camas contratadas e em funcionamento a 31 de dezembro de 2018 na Região Norte é

de 817, verificando-se uma variação positiva de 10,9% face a 2017.

TABELA 28- EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE CAMAS UMDR 2011-2018

Ano 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Camas 518 552 552 576 619 737 737 817

III.E.4 - LONGA DURAÇÃO E MANUTENÇÃO

O número de camas contratadas e em funcionamento a 31 de dezembro de 2018 na Região Norte é

de 1.577, verificando-se uma variação em relação a 2017 de + 2,8%

TABELA 29 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE CAMAS ULDM 2011-2018

Ano 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Camas 891 965 1112 1293 1360 1534 1534 1577

III.E.5 - PALIATIVOS

TABELA 30 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE CAMAS UCP 2011-2018 Ano 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Camas 43 53 46 36 41 41 26 25

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 65 | 110

III.E.6 - EXPERIÊNCIAS PILOTO CCI SM

No âmbito das Experiências Piloto CCI SM em 2018 mantiveram-se em funcionamento

Entidade Tipologia Lotação

Encontrar+Se USO 25

Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus EAD 8

Instituto São João de Deus RA (H) 7

RA (M) 7

Associação Recovery RTA-Subtipo A 6

USO/IA 10

E iniciaram atividade

Entidade Tipologia Lotação

SCM Porto Residência de Apoio Max 24

AFUA USO 30

III.E.7 - EQUIPA DE COORDENAÇÃO REGIONAL (ECR)

A ECR ao longo de 2018 teve uma variação negativa em 1 assistente técnico relativamente a 2017

Ministério da Saúde

Perfil Profissional Horas semanais

Assistente Social 8

Assistente Técnico 35

Enfermeiro 112

Médico (Medicina Interna, Psiquiatria e Pedopsiquiatria) 25

Representante do ISS, IP 35

Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social

Representante Técnica (Assistente Social) 35

TABELA 31 - NÚMERO DE DOENTES ADMITIDOS EM 2018 POR TIPOLOGIA NA REGIÃO

ECCI UC UCP ULDM UMDR

4415 1981 262 2415 3275

UCIP1 UAP

21 5

USO EAD RA RApMax RTA-Tipo A USO/IA

29 19 9 26 5 10

100,0108,3

124,8145,1 152,6

172,2 172,2 177,0

100,0123,3

107,083,7 95,3 95,3

60,5 58,1

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

GRÁFICO 25 - EVOLUÇÃO DE CAMAS ULSDM E PALIATIVOS

(ANO BASE 2011=100)

Evolução do número de camas ULDM

Evolução do número de camas UCP

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 66 | 110

III.E.13 - TAXA OCUPAÇÃO

Na tabela seguinte pode-se observar globalmente por tipologia a taxa de ocupação média em 2016

das respostas existentes na Região Norte e respetiva variação para 2017.

TABELA 32 - VARIAÇÃO TAXA DE OCUPAÇÃO POR TIPOLOGIA 2011-2018

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Variação

Convalescença 88% 88% 88% 91% 90% 92% 89% -3%

Média Duração e Reabilitação 93% 95% 93% 95% 90% 96% 96% 0%

Longa Duração e Manutenção 95% 92% 91% 97% 96% 98% 98% 0%

Paliativos 78% 86% 86% 91% 92% 89% 91% +2%

ECCI 74% 65% 65% 69% 69% 70% 74% +4%

UCIP1 60% 87% 95% +8%

RA 29% 60% +31%-

RApMax 86%

RTA-Tipo A 63%

Constata-se em 2018 um aumento transversal da taxa de ocupação relativamente a 2017, com uma

maior rentabilização da oferta existente em lugares em Unidades de Cuidados Continuados Integrados

à exceção da tipologia de convalescença que decresceu 3 pontos percentuais, o que poderá estar

relacionada com o exponencial aumento da oferta ocorrido (+53,5%).

III.E.14 - DEMORA MÉDIA

A Demora Média por tipologia na Região em 2018 foi conforme se encontra plasmado no quadro

abaixo:

TABELA 33- VARIAÇÃO DA DEMORA MÉDIA POR TIPOLOGIA 2012-2018 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Convalescença 27 28 28 31 31 31 32

Média Duração e Reabilitação 72 61 64 77 76 75 82

Longa Duração e Manutenção 162 161 150 174 244 210 245

Paliativos 29 25 31 36 40 34 23

ECCI 79 90 100 106 114 109 108

III.E.15 - PRORROGAÇÕES

Conforme os normativos legais da RNCCI, nas tipologias de Convalescença e de Média Duração e

Reabilitação, existe a possibilidade de o doente permanecer para além do período previsto de

internamento em cada uma das tipologias referidas (30 e 90 dias respetivamente) desde que a sua

situação clínica e/ou social o determine e a ARS Norte, IP, Departamento de Contratualização, Área

Funcional dos Cuidados Continuados Integrados, o aprove.

Em 2018 foram aprovadas 549 prorrogações em Convalescença, num total de 10.686 dias de

internamento e 3.250 em Média Duração e Reabilitação, num total de 78.008 dias de internamento.

Comparativamente a 2017, denota-se um crescimento do número de dias de prorrogação do tempo

de internamento requeridos em 2017 em cerca de 70% na Convalescença e de 30% na Média Duração

e Reabilitação.

III.E.16 - ALTAS

Em 2018 ocorreram 11.983 altas da RNCCI, distribuída da seguinte forma por tipologia:

ECCI UC UMDR ULDM UCP UCIP1 UAP USO RA EAD RTA/A USO/IA RApMax

4281 1912 3121 2350 261 21 6 6 2 18 1 3 2

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Relatório de Atividades 2018

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III.E.17 - MELHORIA DA QUALIDADE ASSISTENCIAL – FORMAÇÃO

Neste âmbito e em articulação com o Departamento de Recursos Humanos, Área Funcional de

Formação e Desenvolvimento foram dinamizadas as seguintes ações de formação:

TABELA 34 - AÇÕES DE FORMAÇÃO DINAMIZADAS EM 2018

Nome da ação Nº ações realizadas Nº horas Nº de formandos

CCI - Formação Auxiliares de Saúde 1 42 22

Cuidados Continuados Integrados 2 70 48

Abordagem à Sexualidade Humana no Contexto dos Cuidados Continuados

1 12 10

Diabetes nos Cuidados Continuados 1 7 19

Num total de 131 horas de formação.

III.E.18 - MONITORIZAÇÃO DOS CONTRATOS ESTABELECIDOS NO ÂMBITO DA RNCCI

Trimestralmente as 27 ECL aplicam e remetem à ARS Norte, IP, DC-AFCCI para análise, as grelhas de

acompanhamento das Unidades situadas na sua área de influência, num total de 508 em 2018 e das

ECCI, num total de 368 em 2018, bem como os 127 Prestadores/Unidades que remeteram para análise

mensalmente o mapa presente dos acordos referente a recursos humanos nas Unidades, num total de

cerca de 1.524 mapas.

III.E.19 - CARATERIZAÇÃO DA REFERENCIAÇÃO DE UTENTES PARA A RNCCI

Em 2018 foram referenciados 13.177 doentes para a RNCCI, sendo que 8.278 foram pelos Hospitais do

SNS e 4.866 pelos Cuidados de Saúde Primários e 33 pelo Sector Social (SM). O número de

referenciações face a 2017 manteve-se quase sobreponível.

TABELA 35 - VARIAÇÃO DO NÚMERO DE REFERENCIAÇÕES 2012-2018

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Hospitais 9.530 10.716 10.696 10.392 10.356 8.584 8.278

Cuidados de Saúde Primários 3.510 3.800 3.921 4.161 4.017 4.204 4.866

Sector Social (SM) 33

Total 13.040 14.516 14.617 14.553 14.373 13.128 13.177

Mantém-se a assimetria da proveniência das referenciações entre os hospitais e os Cuidados de Saúde

Primários, sendo que os Hospitais foram responsáveis por 63% das referenciações face aos 37% dos

ACeS. Foram ainda identificados 903 utentes na RNCO com necessidade de CCI em 2018.

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 68 | 110

III.E.20 - REFERENCIAÇÃO DOS ACES

O ACeS com maior nº absoluto de referenciações são os da ULS Alto Minho e da ULS Nordeste, seguido

do ACeS Maia/Valongo.

GRÁFICO 27 - REFERENCIAÇÃO DOS ACES EM 2018

III.E.21 - TAXAS DE REFERENCIAÇÃO DOS HOSPITAIS

A maior taxa de referenciação, isto é, a percentagem de doentes referenciados no total dos doentes

saídos das especialidades Ortopedia, Cirurgia, Medicina e Neurologia, foi alcançada pelo Hospital

Senhora da Oliveira Guimarães, seguido da ULS Alto Minho, de forma similar ao ano transato.

95

30 10

71

6

10

69

6

10

39

2

10

35

6

85

84

82

78

35

10

38

00

39

21

41

61

40

17

42

04

48

66

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

GRÁFICO 26 - REFERENCIAÇÕES PARA RNCCI

HOSPITAIS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS

646344

330308

289282

259219214

203193

178152150144

135130

122117

1109695

8746

0 100 200 300 400 500 600 700

ULS Alto MinhoULS Nordeste

Maia/ValongoAlto Ave

Baixo TâmegaGeres/CabreiraPorto Ocidental

Marão e Douro NorteBraga

Alto Tâmega e BarrosoBarcelos/Esposende

ULS MatosinhosPorto Oriental

Vale Sousa NorteSto Tirso/Trofa

Espinho/GaiaAveiro Norte

GondomarGaia

Vale Sousa SulDouro Sul

Póvoa de Varzim/Vila do CondeFeira/Arouca

Famalicão

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 69 | 110

TABELA 36 - TAXA DE REFERENCIAÇÃO DOS HOSPITAIS EM 2018

INSTITUIÇÃO Taxa Referenciação (%)

Hospital Sra. Oliveira Guimarães 8,65% ULS Alto Minho 7,43%

Hospital Santa Maria Maior – Barcelos 7,42%

ULS Matosinhos 7,33%

Centro Hospitalar Médio Ave 6,86%

ULS Nordeste 5,95%

Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia 5,47%

Centro Hospitalar Porto 4,84%

Centro Hospitalar Trás-os-Montes 4,66%

Centro Hospitalar Tâmega e Sousa 4,25%

Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde 4,15%

Centro Hospitalar São João 4,13%

Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga 3,72%

IPO - Porto 0,75%

Hospital Braga nd Hospital da Prelada nd Centro Reabilitação do Norte nd Centro Hospitalar Porto - Pediátrica nd Hospital Magalhães Lemos nd

III.E.22 - NÚMERO DE DOENTES VALIDADOS PELAS ECL DA REGIÃO NORTE EM 2018

O número de episódios validados pelas ECL em 2018 foi de 12.310, distribuído conforme se representa

no gráfico abaixo.

GRÁFICO 27: EPISÓDIOS VALIDADOS POR ECL 2018

III.E.23 - EXECUÇÃO FINANCEIRA

TABELA 37 - MAPA EXECUÇÃO FINANCEIRA DA RNCCI 2018

MAPA RESUMO DA EXECUÇÃO FINANCEIRA DA RNCCI (Euros)

1º T 2º T 3º T 4º T Total

Despesas de funcionamento 10.265.289,45 11.742.667,00 11.801.726,17 11.806.189,08 45.615.871,70

12

96

48

5

26

1

51

7

56

4

48

6

23

0

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5 33

4

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24

4

49

4

33

1 47

3

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9

39

2

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38

8

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1000

1200

1400

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Relatório de Atividades 2018

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Subsídios ao investimento 9.835,95 31.384,41 316.326,77 122.398,40 479.945,53

Total das despesas do período 10.275.125,40 11.774.051,41 12.118.052,94 11.928.587,48 46.095.817,23

O total da despesa da RNCCI na Região em 2018 foi de 46.095.817,23 €, o que comparativamente ao

ano de 2017 representa um aumento total da despesa de 1.327.485,13 €.

III.E.24 - CONCLUSÕES

O número de camas contratadas e em funcionamento a 31 de dezembro de 2018 na

Região Norte na tipologia de Convalescença é de 241, verificando-se uma variação

positiva de 53,5% face ao ano anterior.

O número de camas contratadas e em funcionamento a 31 de dezembro de 2018 na

Região Norte na tipologia de Média Duração e Reabilitação é de 817, verificando-se

uma variação positiva de 10,9% face ao ano anterior.

O número de camas contratadas e em funcionamento a 31 de dezembro de 2018 na

Região Norte na tipologia de Longa Duração e Manutenção é de 1.577, verificando-se

uma variação positiva de 2,8% face ao ano anterior.

A 31.12.2018 estavam em funcionamento 92 ECCI na Região, num total de 1606

lugares.

A 31.12.2018 encontravam-se contratualizados 4.403 lugares: 2.660 em Unidades de

internamento da tipologia de UC, UMDR, ULDM e UCP, 1606 em ECCI, 20 na tipologia

UCIP 1 e UAP e 117 lugares da tipologia RA, USO, EAD, RTA - Subtipo A e USO/IA,

representando um crescimento de 6,7% dos lugares face a 2017.

As equipas referenciadoras hospitalares – Equipas de Gestão de Altas (EGA) mantém-

se a situação de 100% de cobertura dos hospitais existentes

Em 2018 foi criada a primeira EGA Pediátrica da Região e do País no Centro Materno

Infantil do Porto.

A 31.12.2018 existiam criadas em aplicativo informático da RNCCI, GestCare CCI, 338

Equipas Referenciadoras noas ACeS.

Em 2018 foram efetivadas 12.472 admissões na RNCCI na Região.

A demora média por tipologia na Região em 2018 subiu em todas as tipologias, à

exceção dos Paliativos a qual diminuiu de 34 para 23 dias e na ECCI de 109 para 108

dias.

Em 2018 ocorreram 11.983 altas das Unidades e Equipas da RNCCI.

Em 2018 foram referenciados 13.177 doentes para a RNCCI, sendo que 8.278 foram

pelos Hospitais e 4.866 pelos Cuidados de Saúde Primários.

Mantém-se a assimetria entre as referenciações com origem em Hospital (63%) e as

com origem nos Cuidados de Saúde Primários (37%), havendo, no entanto, uma

diminuição ligeira desta relativamente a 2017 (65%//32%).

O número de episódios validados pelas ECL em 2018 foi de 12.310.

Foram realizadas 5 ações formativas, num total de 99 formandos e de 131 horas de

formação.

O valor global da despesa em 2018 foi de € 46.095.817,23.

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 71 | 110

III.F. INTERVENÇÃO NOS COMPORTAMENTOS ADITIVOS E NAS DEPENDÊNCIAS

III.F. COMTAMENTOS ADITIVOS E NAS DEPENDÊNCIAS

As competências da Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências

(DICAD) encontram-se definidas no aditamento aos estatutos da Administração Regional de Saúde do

Norte, IP, publicado em Diário da República, 1ª série, 122, de 27/06/2013. A DICAD é constituída por

uma coordenação regional e integra sete Centros de Respostas Integradas (CRI) distribuídos por

Bragança, Braga, Zona Central do Porto, Zona Ocidental do Porto, Zona Oriental do Porto, Viana do

Castelo e Vila Real; integra ainda a Unidade de Alcoologia do Porto (UA), a Unidade de Desabituação

(UD), a Comunidade Terapêutica Ponte da Pedra, o Programa Integrado Atendimento Materno

(PIAM) e o Programa Integrado Atendimento à Comunidade (PIAC).

No presente relatório apresenta-se uma súmula da atividade desenvolvida em 2018 pelas diferentes

áreas de intervenção da DICAD (Prevenção, Tratamento, Reinserção, e Redução de Riscos e

Minimização de Danos) bem como pelas áreas transversais, assim como pelos programas e projetos.

III.F.1 - PREVENÇÃO

A área de intervenção da prevenção destaca-se pelo trabalho com a comunidade no âmbito da

formação, implementação e acompanhamento de programas de prevenção; consultadoria e apoio

técnico; formação e sensibilização a grupos alvo estratégicos; criação e/ou adaptação de materiais e

atendimento de crianças e jovens no âmbito da Prevenção Indicada.

III.F.2 - PREVENÇÃO UNIVERSAL E SELETIVA

No âmbito da Prevenção Universal e Seletiva, a formação, implementação e acompanhamento de

programas de prevenção assume especial importância. Os programas desenvolvidos na Região Norte

no ano 2018 foram os seguintes: Eu e os Outros (2º e 3º ciclo e ensino secundário); Pistas (2º ciclo);

Trilhos (3º ciclo) e Riscos e Desafios (ensino superior). No quadro seguinte apresenta-se o resumo da

implementação dos programas, assim como, o nº de grupos e de indivíduos abrangidos.

TABELA 38 – IMPLEMENTAÇÃO DOS PROGRAMAS DE PREVENÇÃO

Universal Seletiva Total

Inst

itu

ição

Gru

po

s

Ind

ivíd

uo

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Inst

itu

ição

Gru

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Ind

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Inst

itu

ição

Gru

po

s

Ind

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Eu e os Outros 8 46 943 18 69 1378 26 115 1706

Pistas 8 29 650 1 1 19 9 30 517

Trilhos 8 45 965 3 5 83 11 50 982

Riscos & Desafios 6 7 103 0 0 0 6 7 103

TOTAL 30 127 2661 22 75 1480 52 202 3308

Considerando o desenvolvimento, implementação e avaliação de projetos de prevenção desenvolveu-

se, em 2018, igualmente atividade no âmbito da consultadoria e apoio técnico a instituições da

comunidade, tendo sido acompanhadas 64 instituições, num total de 132 eventos e 288 horas.

No âmbito da formação e sensibilização junto de população alvo estratégica e final, realizaram-se em

2018, 34 ações de formação que abrangeram um total de 623 formandos (técnicos, docentes e

auxiliares de ação educativa) num total de 412 horas de formação.

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 72 | 110

TABELA 39 – PROGRAMA FORMATIVO

Tema Ações de formação

Formandos Horas de formação

Eu e os Outros 10 96 Técnicos

180 66 Docentes

Pistas e Trilhos 4 47 Docentes 62

Riscos e Desafios 1 18 Técnicos 22

Prevenção (e intervenção) nos CAD 9

34 Docentes

75

14 Assistentes

Operacionais

128 Técnicos

Competências Parentais 1 40 Pais/Famílias 6

Desporto, Comportamentos de risco e CAD

3 104 Jovens 9

Prevenção nos PLA 1 8 Técnicos 3

Contextos Recreativos – Intervenção na Prevenção E RRMD

5 49 10 9

Jovens Mediadores Técnicos e

educadores LIJ Técnicos

55

TOTAL 34 623 412

Durante o ano de 2018, a DICAD deu continuidade à colaboração com o Ministério da Defesa

Nacional e com o Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD),

com a realização de 378 ações de sensibilização junto de jovens que participaram no Dia da Defesa

Nacional. Nesta colaboração participaram de 22 técnicos da DICAD da ARSN, 126 dias de intervenção

nos quarteis de Porto, Vila Nova de Gaia, Póvoa do Varzim, Braga, Vila Real e Chaves, abrangendo

19.102 jovens.

TABELA 40 – COLABORAÇÃO COM O MINISTÉRIO DA DEFESA

III.F.3 - PREVENÇÃO INDICADA

No âmbito Prevenção Indicada, foram realizadas 9.538 consultas (4,52% da totalidade dos eventos)

junto de 2.160 crianças e jovens (676 novos utentes e 1.484 utentes ativos). Importa salientar que as

crianças e jovens constituem 16,63% dos novos utentes (676/4064), assim como 8,24% dos utentes

ativos (1484/18018).

O PIAC realizou sessões de supervisão às Equipas Multidisciplinares de Assessoria aos Tribunais do

Núcleo de Infância e Juventude do ISS, IP (SIM), assim como Intervenções de âmbito Clínico em

Familiares ou envolventes de crianças e jovens em risco (parentes).

Dias de intervenção

assegurados Nº de ações executadas

Tempo (h)

N.º de jovens abrangidos

RTM - Porto 38 dias 114 57 5001

UACP - Gaia 44 dias 132 66 6 355

ES – Póvoa de Varzim 10 dias 30 15 3256

RC 6 - Braga 19 dias 57 29 2674

RI 13 - Vila Real 15 dias 45 23 1816

RC 19 - Chaves 0 dias 0 0 0

TOTAL 126 378 189 19101

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 73 | 110

III.F.4 - TRATAMENTO

Na área de intervenção do tratamento foi analisada a atividade assistencial das Equipas de Tratamento

e o respetivo grau de execução das atividades, através da análise dos dados extraídos da aplicação

informática SIM (Sistema de Informação Multidisciplinar). Foram analisados os mapas relativos ao

movimento clínico dos utentes das equipas de tratamento dos CRI (incluindo consultas

descentralizadas), da Unidade de Alcoologia do Porto, da Unidade Desabituação, da Comunidade

Terapêutica Ponte da Pedra e os projetos PIAM (Programa Integrado de Atendimento Materno) e PIAC

(Programa Integrado de Atendimento à Comunidade), e dos utentes em Programas Farmacológicos

de Substituição.

Em 2018, os Sistemas de Gestão da Qualidade das três Equipas de Tratamento certificadas para a

Qualidade de acordo com a Norma ISO 9001 (Equipa Tratamento de Vila Real/ CRI Vila Real, Equipa de

Tratamento de Sta. Maria da Feira/ CRI Porto Central, e Comunidade Terapêutica Ponte da Pedra)

transitaram para a versão atual da Norma ISO 9001:2015.

III.F.5 - ATIVIDADE ASSISTENCIAL

Em 2018, admitiram-se nas unidades de intervenção local 4.064 novos utentes, menos 6.19% do que

em 2017. Destes novos utentes, 1.753 são inscritos por Problemas Ligados ao Álcool (PLA) (mais 4.97%

que em 2017) e 1.225 por Outras Substâncias Psicoativas (OSPA) (mais 15.46%). Conforme já foi

referido anteriormente na atividade desenvolvida pela área da prevenção, foram admitidas 676

crianças e jovens em risco, o que corresponde a cerca de 16,63% dos novos utentes. Salienta-se um

expressivo decréscimo da procura de novos utentes para a Consulta de Cessação Tabágica (de 121

novos em 2017 decresce para 70 em 2018).

Em 2018, estiveram em tratamento nas unidades de intervenção local 18.018 utentes, sendo que a

utilização dos serviços é sobretudo por utentes inscritos por “Consumos de Outras Substâncias

Psicoativas” (9.702, que representam 53,85%) e por “Problemas Ligados ao Álcool” (5.965, que

representam 33,11%), seguidos de 1.484 crianças e jovens em risco (8,24%), 112 de cessação tabágica

(0,62%), 359 parentes (1,99%) e 285 outras tipologias sem relevância estatística. Relativamente a 2017,

há mais 80 utentes ativos, sendo que aumentou a representatividade dos utentes com “Problemas

Ligados ao Álcool” e por “Consumos de outras substâncias psicoativas”.

Os recursos técnicos utilizados foram sobretudo ao nível das consultas de medicina (psiquiatria e

outras especialidades), seguindo-se as consultas de psicologia, de serviços social e enfermagem.

Considerando a taxa de retenção, utilizou-se como indicadores a existência de 3 ou mais consultas

para os novos utentes e de 5 ou mais consultas para os utentes ativos. Deste modo, verifica-se que

82,41% utentes novos tiveram 3 ou mais consultas e 72,21% utentes ativos tiveram 5 ou mais

consultas. A taxa de retenção para os novos utentes inscritos por OSPA e PLA foi de 78,54%, e para os

utentes ativos foi de 65,07%.

O Tempo de Espera é determinado pela diferença entre o número de dias que ocorrem entre a

inscrição do utente e a primeira consulta. Considerando todo o tipo de inscrições, regista-se que 57%

dos utentes tem menos de 15 dias de espera entre a data de inscrição e a data de marcação da

primeira. Desde 2013 que esta percentagem tem vindo a diminuir, o que representa um aumento das

listas de espera e consequentemente do tempo de espera para consulta. As equipas técnicas de Viana

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do Castelo, Santa Maria da Feira (CRI Porto Central), Paços de Ferreira e Gondomar do CRI Porto

Oriental, Unidade de Alcoologia do Porto e Guimarães (CRI de Braga) são as que apresentam maior

tempo de espera para uma primeira consulta.

Quanto ao número de consultas em 2018, realizaram-se no total 211.165 eventos, representando uma

diminuição de 3.200 eventos relativamente ao ano anterior.

São os consumidores de substâncias psicoativas os utentes que mais consultas tiveram nos nossos

serviços, seguidos dos utentes com problemas ligados ao álcool e crianças e jovens em risco. A tipologia

dos utentes que utiliza recursos assistenciais tem vindo a manter-se, pelo menos nos quatro últimos

anos, sendo que o número de eventos para os consumidores de substâncias psicoativas e nas crianças

e jovens em risco apresentam uma descida (2.804 e 1.508 eventos, respetivamente). Em contrapartida,

para os utentes com problemas ligados ao álcool verifica-se um aumento de 1.329 eventos. Os utentes

recorreram sobretudo a consultas de medicina (psiquiatria), seguindo-se das consultas de psicologia,

enfermagem e serviço social (por ordem de eventos por grupo profissional).

Inserido na estratégia regional do Programa de Luta contra a Tuberculose, a DICAD tentou durante o

ano de 2018, a manutenção da consolidação do rastreio, sendo que, a percentagem de novos utentes

em programa de substituição opiácea com registo de pedido de RX pulmonar para a tuberculose foi de

69,74% e em relação aos utentes ativos foi de 64,35% (valores próximos dos resultados apurados em

2017).

III.F.6 - PROGRAMAS FARMACOLÓGICOS DE SUBSTITUIÇÃO (METADONA E BUPRENORFINA)

A informação relativa a estes programas farmacológicos deriva dos mapas mensais do “Movimento

Clinico dos utentes em Metadona” enviados pelas Equipas de Enfermagem para os serviços centrais

da DICAD, assim como do Sistema de Informação Multidisciplinar.

Em 2018, a 31/12 estavam integrados em Programa de Substituição com Buprenorfina 1.490

utentes, enquanto no programa de Buprenorfina com Naloxona estavam integrados 247 utentes. No

que diz respeito ao programa de substituição com Metadona, estiveram em programa 6.057 utentes.

A 31/12/2018 encontravam-se em programa de metadona 5.448 utentes, tendo durante o ano de

2018 sido admitidos 835 utentes (mais 54 que no ano anterior) e saíram 902 (menos 13 que no ano

anterior). Relativamente às administrações diárias de metadona, em 2018 registaram-se 208.209

administrações, um decréscimo de aproximadamente 8% quando comparado com 2017.

Quantos aos locais de toma da metadona, 3.144 utentes fizeram-no nas equipas de tratamento, 740

nos centros de saúde, 221 em hospital, 129 em estabelecimentos prisionais e 1.213 em outros (de uma

maneira geral, tratam-se de utentes que fazem as tomas de metadona em estruturas de redução de

riscos e minimização de danos, nomeadamente equipas de rua e gabinetes de apoio). Estes dados não

variam significativamente face à atividade assistencial neste âmbito dos anos anteriores.

III.F.7 – INTERNAMENTOS - UNIDADE DE DESABITUAÇÃO DO NORTE

A Unidade de Desabituação do Norte é uma estrutura assistencial de internamento misto, de curta

duração dirigida a utilizadores de substâncias psicoativas e álcool, com uma lotação de 22 camas. A

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acessibilidade a esta estrutura faz-se por referenciação das equipas técnicas especializadas de

tratamento.

No ano de 2018, passaram por esta unidade 464 utentes, garantindo uma taxa de ocupação de

82.92%. Importa ressalvar que esta taxa tem vindo a aumentar desde 2014. Do total dos utentes

internados, 347 foram-no devido a Problemas Ligados ao Álcool, e 152 devido ao Consumo de

Substâncias Psicoativas Ilícitas. Porém, 44 utentes não apresentam dados informáticos relativamente

ao motivo de internamento. Neste contexto, definimos como objetivo da UDN para 2019, alterar

alguns procedimentos na proposta de admissão, por forma a serem sempre conhecidos os motivos de

internamento.

A percentagem de altas clínicas, que corresponde a internamentos completos, cifrou-se em 88,14%.

Destaca-se, no entanto, relativamente ao período homólogo de 2017, uma descida de 1,86%.

Decorrente desta ligeira redução das altas clínicas, foi efetuado um estudo exploratório, sobre os

fatores facilitadores da interrupção dos internamentos (drop-outs). Os resultados deste estudo

revelaram que estes abandonos (drop-outs) poderão estar relacionados com um eventual défice de

informação do utente sobre a especificidade da organização e funcionamento da UDN. Desta

avaliação, a UDN propõe, para 2019, a alteração de alguns procedimentos prévios ao internamento do

utente, bem como, a monitorização contínua dos drop-outs.

Esta unidade destaca-se ainda, pela elevada procura de estágios profissionais na área da saúde. Em

2018 foi efetuada supervisão clínica nas três áreas profissionais, num total de 5.512 horas distribuídas

da seguinte forma:

25 Médicos – 1.445 horas

24 Enfermeiros – 3.520 horas

2 Terapeutas ocupacionais - 547 horas.

III.F.8 – INTERNAMENTOS - COMUNIDADE TERAPÊUTICA PONTE DA PEDRA

A Comunidade Terapêutica Ponte da Pedra é uma estrutura assistencial de internamento de média

e longa duração dirigida a utilizadores de substâncias psicoativas e álcool, com 22 camas, que se

constitui como Unidade de referência da Qualidade atingindo em 2018 a certificação pela norma NP

EN ISO 9001: 2015. A acessibilidade a esta estrutura é por referenciação das equipas técnicas

especializadas de tratamento.

No ano de 2018 estiveram em tratamento nesta estrutura 57 utentes, dos quais 35 inscritos por

problemas ligados ao álcool, 20 por outras substâncias psicoativas e de 2 utentes por consumo abusivo

de benzodiazepinas não prescritas. A taxa de ocupação desta unidade em 2018 foi de 70%, um

decréscimo de aproximadamente 7% em relação a 2017. Em termos de percentagem de altas clínicas,

na comunidade terapêutica registaram-se 62,8% de altas clínicas, traduzindo-se em internamentos

completos com evolução favorável. Destaca-se, no entanto, uma descida de 7,8% em relação a 2017

na percentagem de altas clínicas

III.F.9 - REINSERÇÃO

A área de intervenção da Reinserção Social, para além da monitorização e avaliação dos projetos no

âmbito do PORI (16 projetos), desenvolve grande parte do seu trabalho na vertente assistencial,

através do exercício da consulta social que decorre nos CRI/UA/PIAM/CT. Este trabalho tem subjacente

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o Modelo de Intervenção em Reinserção (MIR), considerando-se que a definição e consensualização

de linhas orientadoras para a intervenção social é uma das estratégias de consolidação e de melhoria

contínua desta área de intervenção. Os indicadores, retirados do Sistema de Informação

Multidisciplinar (SIM), permitem aos Assistentes Sociais uma reflexão sobre a eficácia e a eficiência da

implementação deste modelo no âmbito da intervenção social desenvolvida junto dos cidadãos com

CAD, acompanhados por esta DICAD.

III.F.10 - ATIVIDADE ASSISTENCIAL

Relativamente à atividade assistencial, 47% dos utentes (inscritos por OSPA, PLA, Famílias, CCT, outra

patologia aditiva, jogo e CJR), no período em análise, tiveram pelo menos uma consulta social (valor

que se mantém semelhante ao dos anos anteriores). Destes, 70,60% têm um plano individual de

inserção definido e contratualizado. Esta percentagem aumentou face a 2017, porque foram

considerados todos os planos individuais de inserção ativos no ano. Atendendo, apenas, aos PII

iniciados ou reavaliados em 2018 o valor é de aproximadamente 40%.

III.F.11 - MEDIAÇÃO SOCIAL E COMUNITÁRIA

Ainda a destacar a participação da DICAD num grupo de trabalho de âmbito nacional, constituído

pelas cinco ARS, o SICAD e a Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de

Coimbra, que se propõe a avaliar o modelo de intervenção em reinserção. Este trabalho tem como

objeto a aplicabilidade das “Linhas Orientadoras para a Mediação Social e Comunitária no âmbito da

Reinserção de Pessoas com Comportamentos Aditivos e Dependências” e considera essencial a

articulação entre teoria e prática, mediante um processo reflexivo, centrando-se a sua atenção sobre

factos e perceções a nível dos processos (como, quando, onde, com quem…) e produtos de intervenção

(resultados em termos de avaliação de mudanças ocorridas, potencialidades e constrangimentos).

No decurso do biénio de 2017/2018 o grupo mobilizou-se para iniciar o processo avaliativo do modelo

criado, através da implementação de uma investigação, a decorrer no presente momento.

III.F.12 - REDUÇÃO DE RISCOS E MINIMIZAÇÃO DE DANOS (RRMD)

Durante o ano de 2018, as equipas de Redução de Riscos das unidades de intervenção local e a equipa

regional da DICAD mantiveram o acompanhamento em relação à implementação, monitorização e

avaliação das estruturas e programas sócio sanitárias existentes, nomeadamente os 2 gabinetes de

apoio a toxicodependentes sem enquadramento sócio familiar existentes na cidade do Porto, 16

equipas de rua na Região Norte, com respostas ao nível dos programas de substituição opiácea de

baixo limiar de exigência (PSOBLE), aconselhamento, diagnóstico e referenciação para o VIH (ADR),

programas de terapêutica combinada (PTC), toma observada direta e programas de troca de seringas

(PTS).

Em Maio 2018 foi solicitado, pelo Conselho Diretivo da ARS Norte, IP, a criação de um grupo de

trabalho constituído por profissionais de saúde de diversas áreas, estando representados vários

serviços, a saber: o Agrupamento de Centros de Saúde Oriental e Ocidental, o Departamento de Saúde

Pública através dos seus programas – PRVIH/Sida e Programa da Tuberculose, os CRI Porto Central,

Porto Oriental, e Porto Ocidental e várias estruturas de Redução de Riscos e Minimização de Danos,

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com intervenção na área da toxicodependência na Cidade do Porto, com o objetivo de apresentar uma

proposta de intervenção para a Cidade do Porto, nomeadamente para o Bairro do Aleixo - Zona

Ocidental da Cidade.

Este grupo de trabalho reuniu entre os meses de maio e agosto, e produziu um documento que

designou Proposta de Intervenção no Âmbito da Redução de Riscos e Minimização de Danos para a

Cidade do Porto Julho 2018.

Foi realizado um trabalho de caracterização dos territórios psicotrópicos da cidade por relação com os

Comportamentos Aditivos e Dependências - “Contributos para o diagnóstico de situação do consumo

problemático na cidade do Porto no ano 2017”. Com vista a uma melhor perceção da dimensão e

magnitude do problema no âmbito da RRMD, durante os períodos de 4 a 22 de junho, as Equipas de

RRMD dos 3 CRI do Porto foram para o terreno com as Equipas de Rua dos respetivos territórios (Aleixo

- 4 a 8 de junho, Zona Histórica – 11 a 15 de junho e Zona Oriental – 18 a 22 de junho) para proceder

a um levantamento exaustivo dos utilizadores destes espaços associados ao consumo de SPA a céu

aberto. Assim, foi possível elaborar um diagnóstico da situação detalhado, de forma a sustentar a

necessidade de uma nova estratégia.

III.F.13 - INTERVENÇÃO EM CONTEXTO LABORAL

CRI Porto Central- Câmara Municipal Oliveira de Azeméis: 10 sessões junto de 272 funcionários da

CMOAZ, de 20 departamentos /equipas multidisciplinares. CRI Porto Oriental- Águas do Porto: CRI

redigiu um plano de ação e respetiva fundamentação, reunião agendada para março 2019.Câmara

Municipal Gondomar: manifestou necessidade de intervenção em reunião da Rede Social. Câmara

Municipal de Felgueiras: foi realizada formação para assistentes, mas com a mudança de executivo

não se prosseguiu. Realizou-se uma reunião com o novo executivo. Câmara Municipal de Lousada:

Formação. CRI de Braga -Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão: decorreu a reunião inicial. A

Câmara Municipal de Braga já aplicou um inquérito para diagnóstico organizacional. A Câmara

Municipal de Esposende: dirigiu um pedido de apoio ao SICAD para análise do Regulamento Interno

de Segurança e Saúde no Trabalho, reunião decorrida em março 2019.CRI Porto Ocidental-Câmara

Municipal da Maia: decorreu a reunião inicial para planear o início da intervenção. Unidade de

Alcoologia - STCP: Protocolo de Colaboração estabelecido em 08 de Março de 2017, entre a Unidade

de Alcoologia do Porto (UAP) e a Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP), tendo por

primeira e segundas outorgantes respetivamente, a Administração Regional de Saúde do Norte, I.P.,

então representada pela DICAD/ARS Norte e aquela Entidade, que visou a implementação naquela

empresa, de um programa de prevenção do consumo nocivo de bebidas alcoólicas e a facilitação da

acessibilidade a programas terapêuticos por parte dos utentes em seguimento na UAP, através da

concessão de contrapartidas de mobilidade relacionadas com o seu transporte público. Está terminado

e em fase de avaliação, envolveu formação, divulgação de material na intranet, informação junto com

a folha de vencimentos, etc. Contrapartida: 3000€ em títulos de transporte para os utentes sem meios

virem às consultas (verba ainda não foi esgotada).

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III.F.14 - INTERVENÇÃO EM CONTEXTOS RECREATIVOS E DE DIVERSÃO NOTURNA

CRI Porto Central - No âmbito do projeto multi-institucional de RRMD em contextos recreativos,

planeou e realizou uma ação de sensibilização no território de Matosinhos.

Nesta ação de sensibilização foram envolvidos 3 técnicos e foi alcançado um total de 14 formandos.

CRI de Viana do Castelo - No âmbito do “Consumos Controlados” realizou várias intervenções em

contexto universitário (Receção ao Caloiro e Semana Académica) e de 3 intervenções em festivais.

Foram envolvidos nestas ações quatro técnicos da RRMD, tendo sido despendidas 38 horas um curso

de Pares de Mediadores e 147 horas em intervenção direta. CRI de Vila Real - Disponibilizou apoio

técnico à Equipa de Rua “Mais próximo de Ti” que operacionalizou a intervenção em duas iniciativas

em Meio Académico (Caloirada aos Montes e Queima das Fitas da UTAD) e uma intervenção em

contexto de Festival (Vila Real – Rock Nordeste). CRI Porto Oriental - Interveio no âmbito do PRI não

financiado com a Rede Social de Lousada, no “Vila – Festival da Juventude” envolvendo seis técnicos

num total de 16 de intervenção direta. CRI de Bragança - No âmbito da intervenção em contexto

académico, fez intervenção na Queima da Fitas do Instituto Politécnico de Bragança. Esta ação

envolveu 2 técnicos da área de RRMD. CRI de Braga - Levou a cabo formação no âmbito da redução de

riscos em CAD aos técnicos que intervêm no terreno nos espaços de contextos recreativos. Articulou

e supervisionou a intervenção realizada e disponibilizou materiais informativos. Esteve presente nas

festividades académicas de Braga (Enterro da Gata), com 2 técnicos, durante 1 noite (10 horas).

III.F.15 - METODOLOGIA ADR (ACONSELHAMENTO, DETEÇÃO E REFERENCIAÇÃO) PARA O VIH

A metodologia ADR (Aconselhamento, Diagnóstico e Referenciação), está internalizada em todas as

equipas técnicas de tratamento e é monitorizada pelo Departamento de Saúde Publica da ARS Norte,

IP. Fazendo uma análise qualitativa desta metodologia, relativamente às primeiras consultas nas

estruturas de tratamento, nos primeiros 60 dias de integração, foram rastreados 1.769 utentes, sendo

que 96 eram utilizadores de drogas por via intravenosa (UDI). Nas consultas de seguimento, foram

rastreados 1.444 utentes, e 220 eram utilizadores UDI. Mantendo a tendência verificada nos anos

anteriores, prevalecem os utentes do sexo masculino (N= 2.797) em relação ao feminino (N=457); a

maioria dos utentes rastreados situa-se na faixa etária dia 45-64 anos (N=1.485). Dos utentes

rastreados, 6 tiveram resultado reativo, um confirmou-se como falso positivo, e 5 como positivos (3

utentes com resultado anticorpo positivo (atc+), 1 com antigénio positivo (ag+) e 1 com antigénio e

anticorpo positivo (ag+ e atc+). Salienta-se uma redução de números de rastreados como reativos em

relação ao ano anterior.

A metodologia ADR (aconselhamento, diagnóstico e referenciação) manteve-se implementada nas

estruturas de redução de riscos e minimização de danos, monitorizando-se mensalmente os seus

resultados. Atualmente esta área, e no âmbito das reuniões com a saúde pública participa no processo

de monitorização dos indicadores, dos circuitos de procedimentos, da referenciação hospitalar e de

implementação de novos processos. Durante o ano de 2018, reformulou-se o manual de

procedimentos no âmbito da metodologia ADR nas estruturas de tratamento e RRMD. No âmbito do

processo de monitorização procedeu-se à inserção dos dados trimestrais na plataforma eletrónica da

Direção Geral de Saúde, assim como o envio dos quadros de execução mensal compilados para o

departamento de saúde pública da ARS Norte, IP. Foram rastreados nas estruturas de RRMD (equipas

de rua e gabinetes de apoio) 299 utentes, dos quais 96 referem-se a novos utentes e 203 utentes que

se encontravam já em acompanhamento. Destes, 4 (1,3%) tiveram resultado positivo, sendo que se

verificaram 3 referenciações hospitalares.

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Relatório de Atividades 2018

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III.F.16 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLO DAS INFEÇÕES E DE RESISTÊNCIA AOS

ANTIMICROBIANOS (PPCIRA)

O Grupo Coordenador Local do PPCIRA da DICAD, previsto no Despacho n.º 15423 de novembro de

2013 do Gabinete do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, manteve como objetivo para

o ano 2018 “supervisionar as práticas locais de prevenção e controlo de infeção e de uso de

antimicrobianos”.

No ano de 2018, com o propósito de dar resposta ao objetivo anteriormente mencionado, este GCL do

PPCIRA desenvolveu um conjunto de atividades, designadamente:

52 Reuniões do Grupo de Coordenadores Locais do Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e

Resistência aos Antimicrobianos;

2 Reuniões do PPCIRA da DICAD com os respetivos Elos de Ligação, com os seguintes objetivos:

verificar a implementação/operacionalização da circular interna 591/2017; dinamizar da formação

sobre os “cinco momentos da higiene das mãos, monitorização da técnica adequada da higiene das

mãos”, para posterior replicação por parte dos EL nas respetivas unidades da DICAD” e informar sobre

as auditorias a terem lugar na DICAD durante o ano de 2018;

sensibilizar e dotar de conhecimentos sobre as PBCI e planificar as auditorias diagnósticas para o ano

de 2019;

8 reuniões do GCL do PPCIRA da DICAD com o GCR da ARS Norte, IP;

Criação e divulgação do documento orientador da “Operacionalização da ORIENTAÇÃO N.º 001/2018

de 17/03/2018 da DGS”, com posterior elaboração e divulgação do respetivo relatório;

No âmbito das observações à higiene das mãos e mantendo o enfoque no projeto da Organização

Mundial de Saúde “WHO Save Lives”, subordinado ao mote: “Lave as Mãos, Salve Vidas” foram

realizadas 2 visitas à UDN e 2 visitas à ET de Vila Real, tendo sido os dados inseridos na plataforma

“estratégia multimodal de promoção das PBCI” da Direção-Geral de Saúde (DGS), elaborados e

divulgados os respetivos relatórios e planos de ação às unidades;

2 Auditorias diagnósticas, em conjunto com o GCR do PPCIRA da ARS Norte, IP, às PBCI da Equipa de

Tratamento de Santa Maria da Feira do CRI Porto Central e da Equipa de Tratamento do CRI de

Bragança.

O ano de 2018 pautou-se por alguns constrangimentos, nomeadamente a cessação de funções de um

dos membros executivos do GCL do PPCIRA da DICAD, passando este grupo a ter apenas dois

elementos, e sempre que solicitada a colaboração de um dos seus Elos de Ligação (EL). Ocorreu

também a cessação de funções de dois EL, o da Equipa de Tratamento (ET) de Vila Real e o da Unidade

de Desabituação do Norte (UDN).

III.F.17 - PLANO OPERACIONAL DE RESPOSTAS INTEGRADAS (PORI)

O Plano Operacional de Respostas Integradas é uma medida estruturante ao nível da intervenção

integrada no âmbito dos comportamentos aditivos e das dependências e que procura potenciar as

sinergias do território, através da implementação de Programas de Respostas Integradas (PRI). A

definição de projetos e ações dos PRI que têm como objetivo a intervenção nos comportamentos

aditivos e dependências baseiam-se nos princípios da territorialidade, integração, parceria,

participação e partem da realização de diagnósticos territoriais.

Sendo a sua coordenação da responsabilidade do Serviço de Intervenção nos Comportamentos

Aditivos e Dependências (SICAD), a sua operacionalização (desde a fase de diagnósticos territoriais,

identificação de necessidades de financiamento para áreas lacunares de intervenção,

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Relatório de Atividades 2018

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acompanhamento, monitorização e avaliação dos projetos cofinanciados) é da responsabilidade das

DICAD.

A DICAD ao nível do PORI é responsável pela monitorização e avaliação técnica e financeira dos

Projetos Cofinanciados, pela elaboração e atualização diagnósticos territoriais e participa nos

procedimentos concursais.

III.F.18 - MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO TÉCNICA E FINANCEIRA DOS PROJETOS COFINANCIADOS

O processo de monitorização e acompanhamento implica fundamentalmente a recolha e verificação

dos indicadores mensais de execução dos projetos enviados pelos Centros de Respostas Integradas

da área de abrangência, assim como análise e emissão de pareceres de pedidos de alterações técnicas

e financeiras aos projetos (após articulação e parecer das unidades de intervenção local). Os CRI

realizam um acompanhamento mais próximo das entidades nomeadamente junto das entidades

promotoras e coordenação dos projetos, garantindo desta forma a execução do projeto, assim como

a garantia de padrões standard de qualidade na execução dos mesmos, dentro dos princípios que

orientam a intervenção na área dos comportamentos aditivos e dependências. Além disso,

relativamente à avaliação os CRI elaboraram pareceres técnicos sobre os relatórios remetidos pelas

entidades promotoras, sendo que a DICAD através da Equipa Regional realiza a avaliação ao nível

técnico e financeiro, que remete para validação final no SICAD.

Relativamente ao processo de monitorização e acompanhamento, durante o ano de 2017 foram

acompanhados 39 projetos cofinanciados nas várias áreas de intervenção (4 Prevenção, 18 Redução

de Riscos e Minimização de Danos, 1 Tratamento e 16 Reinserção), distribuídos por 22 territórios (Vila

Real; Barcelos; Famalicão; Braga; Guimarães; Castelo de Paiva; São Pedro da Cova; Valongo; Rio Tinto;

Paredes; Penafiel; Vila Nova de Gaia; São João da Madeira/Oliveira de Azeméis; Espinho; Porto;

Matosinhos; Trofa; Maia; Vila do Conde/Póvoa de Varzim; Santo Tirso; Linha do Minho e Viana do

Castelo).

III.F.19 - POPULAÇÃO ABRANGIDA

Os quatro projetos financiados no eixo da prevenção abrangeram cerca de 8.090 crianças e jovens e

acompanharam em média mensal de 498 crianças e jovens acompanhados mensalmente.

O projeto da área do tratamento abrangeu cerca de 69 novos utentes (24 consumidores de

substâncias ilícitas e 45 utentes com problemas ligados ao álcool), e manteve ativos 693 utentes mês

(341 consumidores de substâncias ilícitas e 342 utentes com problemas ligados ao álcool).

Os dezasseis projetos da área da reinserção abrangeram cerca de 666 novos utentes (384

consumidores de substâncias ilícitas e 282 utentes com Problemas Ligados ao Álcool) e acompanharam

mensalmente cerca de 1537 utentes.

Os dezoito projetos da área de RRMD alcançaram cerca de 1532 novos utentes e mantiveram em

acompanhamento uma média 1681 utentes.

III.F.20 - DIAGNÓSTICOS TERRITORIAIS E PROCEDIMENTOS CONCURSAIS

O PORI consiste igualmente numa linha de financiamento que permite colocar a concurso áreas de

intervenção que não podem ser executadas quer pelas unidades de intervenção local nem pelos

parceiros. A partir dos Planos Locais de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências

realizaram-se os diagnósticos locais, que se constituem a base para abertura desses procedimentos

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Relatório de Atividades 2018

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concursais a financiamento suplementar de áreas lacunares em determinados territórios. Neste

sentido, durante o ano de 2018 publicados 9 diagnósticos de territórios, designadamente: Barcelos;

Paredes; Matosinhos; Maia; Penafiel; Braga; Oliveira de Azeméis/São João da Madeira/Santa Maria da

Feira; Vila Real e Castelo de Paiva.

No seguimento da publicação dos diagnósticos territoriais, o SICAD abriu 14 procedimentos concursais

(Guimarães; Vila Nova de Famalicão; Porto – Zona Histórica; Porto – Zona Oriental; Cidade do Porto –

Zona Central Histórica; Cidade do Porto; Barcelos; Gondomar; Maia; Oliveira de Azeméis/São João da

Madeira/Santa Maria da Feira; Paredes; Penafiel e Vila Real). No âmbito dos procedimentos concursais

a DICAD é responsável pela elaboração de pareceres técnicos sobre as candidaturas admitidas e

participa na Comissão de Seleção através da alocação de um técnico.

III.F.21 - NPISA PORTO

No âmbito da Estratégia Nacional para a Integração de Pessoas em Situação de Sem-Abrigo 2017-2023

(ENIPSSA 2017-2023) foi criado, a 21 de fevereiro de 2018, o NPISA Porto, que atualmente integra

cerca de 60 entidades públicas e privadas, entre elas a DICAD - ARS Norte, I.P.

O NPISA Porto está organizado em 6 eixos de intervenção:

Eixo 1: Acompanhamento Social (Coordenado pelo Centro Distrital do Porto do Instituto da

Segurança Social, IP)

Eixo 2: Emprego e Formação (Coordenado pelo IEFP, IP - Centro de Emprego e Formação

Profissional do Porto)

Eixo 3: Habitação (Coordenado pela Santa Casa da Misericórdia do Porto)

Eixo 4: Participação e Cidadania (Coordenado pelo Núcleo Distrital do Porto da EAPN

Portugal);

Eixo 5: Saúde (Coordenado pela DICAD da ARS Norte, IP)

Eixo 6: Voluntariado (Coordenado pela UDIPSS - União Distrital das Instituições de

Solidariedade Social)

A DICAD está implicada no processo de elaboração, monitorização, acompanhamento e avaliação

do Plano de Ação NPISA Porto 2018-2019. Este compromisso, pela sua centralidade na estratégia

para o contínuo desenvolvimento social da cidade do Porto é reiterado e vinculado em sede da Rede

Social do Porto, designadamente no seu recente Plano de Desenvolvimento Social constituindo-se

como domínio prioritário de intervenção. O Plano de Ação do NPISA Porto verte-se diretamente para

um conjunto de objetivos estratégicos concertados entre os dois instrumentos.

No âmbito do NPISA Porto, a DICAD participa nas reuniões de Plenário (trimestral) e do Núcleo

Executivo (mensal) para além da participação nas reuniões mensais em cada um dos seis eixos de

intervenção. O Eixo da Saúde é coordenado pela ARS Norte, I.P./ DICAD (Responsáveis Regionais pela

RRMD e Reinserção). A área da Redução de Riscos e Minimização de Danos participa de forma ativa

na implementação do NPISA Porto, na medida em que são as estruturas de RRMD que disponibilizam

técnicos para a gestão de caso das Pessoa Sem Abrigo (PSSA) e para o acompanhamento e

monitorização da estratégia na cidade do Porto. No âmbito do NPISA Braga, a DICAD está

representada pelo CRI de Braga nas reuniões plenárias.

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Relatório de Atividades 2018

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III.F.22 - GESTÃO DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO - SISTEMA DE INFORMAÇÃO

MULTIDISCIPLINAR

O SIM (Sistema de Informação Multidisciplinar) permite a integração num sistema único, centralizado,

de toda a informação relativa à intervenção clínica, permitindo também uma maior facilidade e

celeridade no acesso e registo dos dados sobre qualquer utente, acompanhando a sua mobilidade

geográfica por qualquer unidade onde seja atendido e respondendo desta forma mais rapidamente às

solicitações dos Utentes.

Neste contexto, o Sistema de Informação Multidisciplinar visa conhecer melhor: a população que

servimos, as intervenções que realizamos e os resultados que atingimos. O SIM preocupa-se com estar

adequadamente integrado nas atividades dos diversos profissionais e serviços, para que seja uma

ferramenta útil no acesso à informação, na realização de tarefas rotineiras, no suporte aos processos

de decisão clínica e de gestão. No ano de 2018, a área da gestão e sistemas de informação integrou

ainda outros grupos de trabalho de âmbito nacional, com o SICAD, nomeadamente:

Plataforma de Gestão para as Entidades Convencionadas (Internamento Externo e Internamento

Privado) - esta plataforma permite o acesso e envio de informação de e para o atual Sistema de

Informação Multidisciplinar de forma segura, sendo também acessível pelas entidades com convenção

com o SICAD. A plataforma é acedida via Web e está alojada na Cloud da Oracle. No que a este sistema

de informação diz respeito prevê-se a sua implementação nas Unidades da DICAD e nas Entidades

Convencionadas até ao final do primeiro semestre de 2019.

Disponibilização dos questionários: AUDIT, ASSIT e SOGS - estes questionários serão utilizados num

futuro próximo para a referenciação dos utentes dos Cuidados de Saúde Primários (CSP) para as

Equipas de tratamento, neste sentido, o médico dos CSP ao referenciar o utente terá sempre a

obrigatoriedade do envio de pelo menos um questionário com score para referenciação associado);

Criação de um sistema de monitorização da intervenção preventiva no âmbito dos comportamentos

aditivos e dependências;

Melhorias do SIM na área na área dos Programas Farmacológicos com especial foco na Gestão de

Stocks;

Alterações na Ficha Base com especial enfoque no Jogo, tipo de jogo e contexto do jogo;

Melhorias no SIM na área dos registos de reinserção social.

Por último, esta área responde ainda aos “Inquéritos aos Hospitais”, apoio à área de gestão na recolha

de informação para a monitorização do cumprimento dos objetivos contratualizados no âmbito do

QUAR, SIADAP dos profissionais e do SIADAP médico, e ainda recolha e disponibilização de informação

para suporte a estudos de investigação desenvolvidos na DICAD e por outras entidades externas à

DICAD (como por exemplo, Universidades, Autarquias, Agrupamentos de Centros de Saúde, entre

outras).

III.F.23 - ESTUDOS E INVESTIGAÇÃO

A área de estudos e investigação tem o objetivo de diagnosticar necessidades de investigação em

relação aos comportamentos aditivos e dependências, dar consultadoria e apoio técnico às diversas

investigações a decorrer na DICAD e desenvolver estudos relacionados com os CAD. Neste âmbito, em

2018 destacam-se as seguintes atividades:

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Relatório de Atividades 2018

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III.F.24 - RELATÓRIOS TÉCNICOS

No âmbito dos Planos Locais de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências (PLICAD),

os CRI deram e continuidade ao trabalho desenvolvido em 2017, nomeadamente nas etapas de fixação

de objetivos e seleção das estratégias. De forma a compilar toda a informação contida nos diversos

PLICAD concelhios e obter uma leitura regional, a Equipa Regional da DICAD elaborou um Relatório

Regional;

Procedeu-se à elaboração de uma Relatório “A Região Norte em matéria de CAD 2015-2017” que

analisa a diversa informação existente e relacionada com os CAD;

Procedeu-se à elaboração do “Relatório de Execução do ADR – RRMD; 2017”;

Na sequência do trabalho realizado em anos anteriores, a Equipa de RRMD do CRI Porto Central

realizou um estudo sobre a avaliação do impacto da intervenção realizada no âmbito do PSOBLE nos

utentes integrados nas Equipas de Rua. O CRI Porto Central realizou ainda um estudo de “Caraterização

Sociodemográfica e Clínica” dos utentes ativos do CRI”; um estudo de “Caraterização

Sociodemográfica e Clínica” de utentes acolhidos em 2018, e um terceiro estudo sobre “Pesquisa de

metabolitos de SPA” em utentes ativos.”.

III.F.25 - GRUPO LUSO GALAICO DE INVESTIGAÇÃO EM ADIÇÕES

No âmbito do Grupo Luso Galaico de Investigação em Adições (GLIA) cujo principal objetivo é garantir

a promoção e o desenvolvimento de estudos e investigações em adições na população do Norte de

Portugal e da Galiza, deu-se continuidade aos trabalhos iniciados em 2015 nos quatro projetos de

investigação: GaliPort, TransNild e TransNeuro.

GALI-PORT - Este é o acrónimo do principal projeto de investigação cujo objetivo geral é a realização

duma avaliação multidimensional dos utentes com patologia dual seguidos nas redes assistenciais da

região Norte de Portugal e da Galiza. Em 2018, a Equipa Responsável pela implementação do projeto

deu continuidade às reuniões de planeamento, dinamizou seis reuniões de divulgação e

esclarecimento junto das Equipas de Tratamento dos CRI do Porto e conclui-se a elaboração do

caderno de recolha de dados e remeteu-se para impressão em Espanha;

TransNild - Este projeto tem como principal objetivo a avaliação dos tratamentos com neurolépticos

injetáveis de longa duração em utentes de ambas redes assistenciais. . Em 2018, conclui-se a

elaboração do caderno de recolha de dados e remeteu-se para impressão em Espanha;

TRANS-NEURO - Trata-se dum projeto de investigação-ação que pretende implementar e avaliar a

eficácia da abordagem neuro cognitiva na prática assistencial em adições e patologia dual, centrando-

se numa primeira fase, nos utentes internados em centros de dia (CD) e comunidades terapêuticas

(CT) de ambas redes assistenciais.

Em 2018, procedeu-se à aplicação do caderno de recolha de dados na Comunidade Terapêutica e no

Centro de Dia dos utentes integrados nessas Unidades durante o ultimo semestre do ano transato e

que cumpriam os critérios de inclusão no estudo, num total de 31.

III.F.26 - DETERMINANTES COMPORTAMENTAIS NO CONSUMO DE RISCO DE ÁLCOOL E CANNABIS

EM JOVENS INSTITUCIONALIZADOS

Esta investigação encontra-se integrada em dois Programas de Doutoramento Epidemiologia e Saúde

Publica desenvolvidos pela Universidade de Santiago de Compostela e tem como principal objetivo

identificar os determinantes de risco num consumo de risco de álcool e cannabis, em jovens com

idades superiores a 12 anos residentes em casas de acolhimento existentes na região Norte. Em 2018,

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Relatório de Atividades 2018

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deu-se conclui-se a fase de recolha de dados e foi construída e preenchida a base de dados com todos

os questionários administrados nas 19 casas de acolhimento, 4 comunidades terapêuticas e 1 centro

educativo.

III.F.27 - RISCOS E DESAFIOS 2.0

O Riscos e Desafios 2.0 é constituído por 5 sessões de reforço da intervenção preventiva preconizada

com o R&D (programa de prevenção estruturado em meio universitário dirigido a estudantes a

frequentar o primeiro ano do ensino superior). Surge da necessidade empírica e cientifica de

aprofundar e complexificar os temas e as competências abordadas. Em 2018, realizaram-se duas

implementações do Riscos & Desafios 2.0 (sessões de reforço) que no seu conjunto constituíram uma

experiência-piloto, a fim de testar a adequação dos materiais, das estratégias e dos conteúdos

abordados ao público-alvo.

III.F.28

- O PIAC procedeu à Adaptação e Validação da ASSIST Under 18 em colaboração com a CDT Porto,

Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da UCP Porto e Escola de Psicologia e Ciências da

Educação da UM.

III.F.29

– O PIAM mantém o estudo de avaliação do QI da sua população utente, pelo Teste das Matrizes

Progressivas de Raven

III.F.30 - FORMAÇÃO E EVENTOS CIENTÍFICOS

Em 2018, o investimento na área da formação nos comportamentos aditivos e dependências foi

concretizado em estreita articulação com a Área Funcional da Formação e Desenvolvimento da ARS

Norte, IP. Tendo em consideração a constante mudança do fenómeno do uso/abuso de substâncias

psicoativas, devemos salientar as seguintes atividades:

Formação ministrada por técnicos da DICAD, quer dirigida a profissionais da DICAD, como a outros

profissionais de outros serviços de saúde, nomeadamente cuidados de saúde primários e

hospitalares.

Formação ministrada por técnicos da DICAD, no âmbito de toda a intervenção comunitária.

Participação por técnicos da DICAD em diversos eventos científicos, através apresentação de posters

ou como orador.

Orientação de estágios curriculares e académicos nas diferentes Unidades Especializadas desta DICAD

no âmbito de estágios curriculares e académicos.

Formação ministrada por profissionais do PIAM no Hospital Santa Luzia/ Viana do Castelo no âmbito

da abordagem a mulheres grávidas e puérperas com CAD.

III.F.31 - PARTICIPAÇÃO EM INICIATIVAS INTERSECTORIAIS E/ OU PARCERIAS INTERINSTITUCIONAIS

SICAD

Em 2018, os técnicos da DICAD mantiveram a representação institucional e a participação em grupos

de trabalho intersectoriais e interinstitucionais promovidos pelo SICAD para elaboração de

documentos normativos, nomeadamente:

Rede de Referenciação dos Comportamentos Aditivos e Dependências

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Relatório de Atividades 2018

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Subgrupo de Trabalho para a elaboração das Linhas Orientadoras para a intervenção com jovens

beneficiários de Processo de Promoção e Proteção que apresentem Comportamentos Aditivos e

dependências

Subcomissão da Dissuasão das Toxicodependências

Linhas Orientadoras para a Mediação Social

Sistema de Informação Multidisciplinar

Fórum Nacional do Álcool – Plataforma interinstitucional de partilha de experiências e criação de

sinergias entre entidades que atuem no mesmo campo de ação e tenham em comum o mesmo

objetivo

Instituto de Segurança Social, I.P.

A DICAD esteve representada em iniciativas coordenadas pelo Instituto de Segurança Social I.P.,

nomeadamente:

Estratégia Nacional de Integração à Pessoa Sem-Abrigo (NPISA) que envolve técnicos das áreas da

Redução de Riscos e Minimização de Danos, Tratamento e Reinserção, através participação em

reuniões mensais do Núcleo Executivo da Coordenação da ENIPSA na cidade do Porto e trimestrais do

Partenariado Alargado, implementação de circuitos de procedimentos da ENIPSA ao nível dos CRI no

Porto, com colaboração semanal junto da segurança social para inserção de dados acerca do

diagnóstico social das PSA por forma garantir o acesso às medidas de políticas sociais disponibilizadas

pela ENPISA.

Articulação com o Núcleo de Infância e Juventude (NIJ) do Centro Distrital do Porto do Instituto da

Segurança Social, I.P, através do desenho de uma intervenção preventiva em CAD especificamente

dirigida às EMAT (Equipas Multidisciplinares de Assessoria aos Tribunais) e às Casas de Acolhimento

(CA). Esta intervenção consistiu na formação das EMAT e das equipas técnicas e educativas das CA e

da implementação de programas junto dos jovens em acolhimento residencial. Salienta-se ainda no

âmbito desta articulação, o encaminhamento das crianças e jovens para as respostas de prevenção

indicada e o apoio técnico às equipas que as acompanham.

Representação institucional em Conselhos Locais de Ação Social (CLAS) de vários municípios da

Região Norte, nomeadamente Porto, Matosinhos, Santo Tirso, Trofa, Maia, Vila do Conde, Póvoa do

Varzim, Arouca, Espinho, Santa Maria da Feira, São João da Madeira, Oliveira de Azeméis, Gondomar,

Valongo, Paredes, Penafiel, Paços de Ferreira, Lousada, Felgueiras, Braga, Barcelos e Castelo de Paiva.

Acresce também a representação em várias Comissões de Freguesia, mais especificamente no Porto.

Representação institucional nos NLI (Núcleos Locais de Inserção no âmbito do RSI), como Braga,

Guimarães, Fafe, Vizela, Famalicão, Vieira do Minho

A DICAD participa nas reuniões das Plataformas Interinstitucionais Supraconcelhias do Porto, Tâmega

e Douro, com o objetivo de colaborar na organização dos recursos e planeamento das respostas

sociais ao nível supraconcelhio e dar respostas em torno da análise dos diagnósticos sociais e

problemáticas identificadas pelos CLAS.

Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P.

A DICAD mantém parceria com o Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P. no âmbito do

Programa CUIDA-TE, através da colaboração nas suas diferentes ações, nomeadamente dinamizando

os Gabinetes de Saúde Juvenil nos distritos do Porto, Bragança e Vila Real, com a afetação de 4

psicólogos a tempo parcial.

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Relatório de Atividades 2018

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III.F.32 - PARTICIPAÇÃO EM INICIATIVAS INTERNACIONAIS

Em 2018, no âmbito dos projetos financiados pela Comissão Europeia, a DICAD aceitou o desafio

colocado pela Cáritas da Áustria e estabeleceu-se como seu parceiro através da submissão de

candidatura a um projeto financiado no eixo Drugs Policy Call (Justice Programme).

No âmbito da 26.ª Conferência Internacional de Redução de Riscos (HR19), que irá ser realizada no

Porto entre 28 de abril e 1 de maio de 2019, a DICAD fez parte da Comissão Organizadora Local, por

deliberação do Conselho Diretivo.

III.F.33 - PROTOCOLOS E ACORDOS DE COLABORAÇÃO

Ao longo de 2018, foram renovados dois acordos de colaboração e a assinatura de 5

acordos/protocolos de cooperação:

Renovação do acordo de Cooperação entre a DICAD e a Câmara Municipal de Viana do Castelo -

Constitui objeto do acordo a regulamentação da colaboração entre ambos os outorgantes, no âmbito

da cedência de transporte de utentes para a intervenção no tratamento de cidadãos com CAD,

intervindo a Ação Social do município em articulação com a Equipa da Reinserção do CRI de Viana do

Castelo na rede de referenciação dos utentes

Renovação do acordo de Cooperação entre a DICAD e a Câmara Municipal de Monção – Constitui

objeto do Acordo de Colaboração a regulamentação entre ambos os outorgantes, no âmbito da

cedência de transporte de utentes para a intervenção no Tratamento de cidadãos com CAD, intervindo

a Ação Social deste Município em articulação com a Equipa de reinserção do CRI de Viana do Castelo

na rede de referenciação dos utentes.

Acordo de Cooperação entre a DICAD e a Câmara Municipal de Arcos de Valdevez - Constitui objeto

do acordo a regulamentação da colaboração entre ambos os outorgantes, no âmbito da cedência de

transporte de utentes para a intervenção no Tratamento de cidadãos com CAD, intervindo a Ação

Social deste Município em articulação com a Equipa de reinserção do CRI de Viana do Castelo na rede

de referenciação dos utentes.

Protocolo de colaboração entre a DICAD e o Instituto Politécnico de Bragança – constitui objetivo de

o protocolo estabelecer entre as duas entidades o compromisso de promoverem, desenvolverem e

realizarem formas de cooperação.

Acordo de Cooperação entre a DICAD e o Agrupamento de Escolas do Visos - O acordo, no âmbito do

Terceiro Programa dos Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP3), regula as relações de

colaboração entre o primeiro e o segundo outorgantes, ao longo do ano letivo 2017/2018, na

implementação de estratégias de melhoria da disciplina e da retenção que tem como consequências a

queda do abandono.

Protocolo de colaboração entre a DICAD e a Câmara Municipal de Ponte de Lima - constitui objeto

do protocolo a regulamentação da colaboração entre ambos os outorgantes, no âmbito da cedência

de transporte de utentes para a intervenção no tratamento de cidadãos com CAD, intervindo a ação

social do município em articulação com a equipa da reinserção do CRI de Viana do castelo na rede de

referenciação dos utentes.

Acordo de Cooperação entre a DICAD e a Escola de Psicologia de Universidade do Minho - - constitui

objeto do protocolo o estabelecimento de uma colaboração recíproca no âmbito da realização de dois

estágios curriculares.

Protocolo de Acordo de Colaboração entre o Centro Materno-Infantil do Norte (Centro Hospitalar

do Porto, EPE) e o PIAM para a realização de uma consulta no domínio da Ginecologia/Obstetrícia no

PIAM.

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Relatório de Atividades 2018

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O PIAC colaborou na construção de Protocolo de Avaliação e Monitorização dos Processos

Terapêuticos em colaboração com a Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica

Portuguesa (Porto) e Escola de Psicologia e Ciências da Educação da UM.

DICAD Movimento Assistencial

TABELA 41 - NOVOS UTENTES

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

CRI Braga 179 230 234 266 340 359 366

CRI Bragança 160 141 97 89 115 152 106

CRI Central 477 612 567 566 706 848 618

CRI Ocidental 575 536 416 456 583 633 644

CRI Oriental 822 637 481 530 670 772 643

CRI Viana 271 367 341 289 291 250 232

CRI Vila Real 190 197 233 380 302 320 259

PIAM 52 55 32 23 25 29 20

PIAC 614 784 833 590 535 391 362

UA 774 736 596 557 633 568 577

DICAD 4.114 4.295 3.830 3.746 4.200 4.322 3.827

TABELA 42 - NOVOS POR TIPO INSCRIÇÃO

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

PLA - Problemas ligados ao Álcool 1.679 1.844 1.493 1.549 1.748 1.812 1.670

OSPA - Outras Substâncias Psicoativas 1.539 1.362 1.167 1.122 1.251 1.335 1.061

CCT - Consulta Cessação Tabágica 7 13 15 44 87 93 121

CJR - Criança/Jovem em risco 472 494 615 683 767 791 687

Familiar/Parente 316 369 418 272 269 202 197

Outros 101 213 122 76 78 89 91

DICAD 4.114 4.295 3.830 3.746 4.200 4.322 3.827

TABELA 43 - UTENTES ATIVOS

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

CRI Braga 2.024 1.999 1.894 1.866 1.900 1.962 2.004

CRI Bragança 665 695 620 548 587 596 608

CRI Central 3.190 3.296 3.196 3.326 3.453 3.495 3.349

CRI Ocidental 2.747 2.757 2.726 2.759 2.836 2.862 2.921

CRI Oriental 2.988 3.131 3.092 3.128 3.229 3.382 3.256

CRI Viana 837 970 1.048 1.006 1.056 1.038 1.025

CRI Vila Real 835 832 853 1.026 1.092 1.140 1.153

PIAM 536 527 497 469 413 410 369

PIAC 1.249 1.310 1.431 1.268 1.135 958 925

UA 2.941 2.818 2.742 2.535 2.516 2.351 2.320

DICAD 18.012 18.335 18.099 17.931 18.217 18.194 17.930

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Relatório de Atividades 2018

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TABELA 44 – UTENTES ATIVOS (ÁREA DE INTERVENÇÃO)

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

PLA - Problemas ligados ao Álcool 4.480 4.899 5.004 5.174 5.540 5.744 5.807

OSPA - Outras Substâncias Psicoativas 11.649 11.409 10.827 10.456 10.298 10.086 9.619

CCT - Consulta Cessação Tabágica, 15 22 28 59 108 130 178

CJR - Criança/Jovem em risco 1.163 1.112 1.281 1.457 1.497 1.497 1.609

Familiar/Parente 505 582 653 524 532 482 465

Outros 200 311 321 261 242 255 252

DICAD 18.012 18.335 18.099 17.931 18.217 18.194 17.930

TABELA 45 - CONSULTAS UTENTES

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

CRI Braga 28.284 28.180 23.533 22.543 23.658 24.232 23.923

CRI Bragança 7.666 8.556 6.901 7.142 6.421 7615 15.986

CRI Central 48.084 40.807 39.476 39.127 41.970 42.468 43.265

CRI Ocidental 35.158 34.250 35.212 33.274 35.994 35.044 34.472

CRI Oriental 41.050 44.231 41.412 37.491 37.873 37.892 36.245

CRI Viana 8.233 9.326 10.643 9.706 10.386 9.912 8.690

CRI Vila Real 7.465 7.285 6.917 8.968 10.769 11.713 11.914

PIAM 1.6107 17.323 14.571 15.355 13.633 12.640 11.357

PIAC 7.568 7.396 7.136 6.985 6.016 6.085 6.178

UA 20.252 25.417 24.876 23.608 23.912 23.010 22.374

DICAD 219.867 222.771 210.677 204.199 210.632 210.611 214.404

TABELA 46 - CONSULTAS POR TIPO INSCRIÇÃO

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

PLA - Problemas ligados ao Álcool, 35.897 47.128 49.406 52.020 57.871 60.296 59.311

OSPA - Outras Substâncias Psicoativas 170.345 160.553 146.052 136.143 137.143 133.556 137.580

CCT - Consulta Cessação Tabágica 153 204 181 383 799 932 1.093

CJR - Criança/Jovem em risco 9.252 9.729 9.649 10.521 9.951 10.543 11.046

Familiar/Parente 2.727 2.892 2.999 3.155 3.121 3.220 3.360

Outros 1.493 2.265 2.390 1.975 1.747 2.064 2.014

DICAD 219.867 222.771 210.677 204.197 210.632 210.611 214.404

TABELA 47 - ATIVOS EM PROGRAMA DE METADONA (31/DEZ)

CRI 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

CRI Braga 661 593 565 654 603 607 625

CRI Bragança 254 247 222 314 323 326 403

CRI Porto Central 1.445 1.429 1.428 1.396 1.383 1.372 1.427

CRI Porto Ocidental 1.371 1.234 1.220 1.287 1.318 1.309 1.324

CRI Porto Oriental 1.564 1.597 1.484 1.298 1.519 1.573 1.570

CRI Viana Castelo 148 153 151 195 197 154 162

CRI Vila Real 338 338 310 494 500 509 451

PIAM 277 281 278 219 228 226 220

UA Norte 24 21 16 15

Total de Ativos 6.058 5.872 5.658 5.881 6.092 6.092 6.197

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Relatório de Atividades 2018

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TABELA 48 - ATIVOS EM PROGRAMA DE BUPRENORFINA (31/DEZ)

CRI 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

CRI Braga 470 189 130 169 291 271 397

CRI Bragança 135 28 62 51 51 50 89

CRI Porto Central 585 372 518 519 528 484 568

CRI Porto Ocidental 323 176 133 146 166 139 230

CRI Porto Oriental 377 238 142 132 170 151 203

CRI Viana Castelo 99 31 80 67 80 67 102

CRI Vila Real 108 49 58 99 105 63 100

PIAM 4

UA Norte 1 1

Total de Ativos 2.097 1.084 1.123 1.183 1.391 1.225 1.694

TABELA 49 - UNIDADE DE DESABITUAÇÃO DO NORTE

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Taxa de Ocupação 79,0% 83,5% 81,2% 78,8% 81,4% 87,6% 81,9%

Lotação 20 21 22 21 21 17 18

Utentes em Espera a 31/dezembro 36 34 56 87 44 79 93

Fonte: DICAD

TABELA 50 - COMUNIDADE TERAPÊUTICA

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Taxa de Ocupação 78,8% 81,1% 81,2% 76,5% 71,4% 79,4% 79,1%

Lotação 22 22 22 22 22 22 22

Utentes em Espera a 31/dezembro 12 16 10 13 16 10 Sem In.

Fonte: DICAD

TABELA 51 - OUTROS PROGRAMAS

Programa Nº instituições Nº aplicadores Nº grupos/turmas Nº abrangidos

Eu e os Outros 18 82 61 1.111

Pistas 6 15 19 407

Trilhos 23 59 63 1.180

Riscos e Desafios 6 12 8 104

TOTAL 53 168 151 2.802

Fonte: DICAD

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Relatório de Atividades 2018

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IV- AVALIAÇÃO DOS PLANOS DAS UNIDADES ORGÂNICAS

Para garantir o comprometimento de todas as unidades orgânicas da ARS na execução e sucesso do

Plano, houve a preocupação de espelhar os contributos que cada unidade pode proporcionar na

consecução dos objetivos definidos, independentemente de outros da sua esfera de ação, que

espelham as atribuições que são cometidas. Em concordância com este princípio, no processo de

preparatório do Plano de Atividades, foram elaboradas fichas de planeamento por cada unidade

orgânica da ARSN, nas quais foram identificados os objetivos operacionais e fundamentada a

correspondência entre estes e os objetivos estratégicos da ARSN.

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IV.A. PLANOS DAS UNIDADES ORGÂNICAS

ASSESSORIAS

INDICADOR META AVALIAÇÃO

2018 TOLERÂNCIA

DENTRO DO INTERVALO DE TOLERÂNCIA

1 Criar um Centro Integrado de Diagnóstico e Terapêutica, com partilha conjunta de recursos entre CSP e Hospitais (em meses) - QUAR

9 6 1 Objetivo cumprido

2 Número de Protocolos de Cooperação firmados entre Hospitais e ACES que operacionalizam a articulação de cuidados - QUAR

2 4 0 Objetivo cumprido

3 Número de Centros de Saúde que vão ter consulta de Saúde Oral no âmbito da experiência-piloto definida mo Despacho 8591-B/2016 – QUAR

10 15 0 Objetivo cumprido

4 Taxa de bacteriemias por MRSA no total de bacteriemias por Staphylococus aureus - QUAR 0,35 0,4 0,02 Objetivo cumprido

5 Consumo de quinolonas na comunidade por DDO, prescritas nos cuidados primários de saúde - QUAR 0,45 0,28 0,05 Objetivo cumprido

6 Número de USF que concluíram em 2018 o processo de certificação de qualidade em curso - QUAR 8 16 0 Objetivo cumprido

DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS

INDICADOR META AVAL_2018 TOLERÂNCIA DENTRO DO INTERVALO DE

TOLERÂNCIA

1 Percentagem de ACES que utilizam exclusivamente a plataforma na tramitação dos processos de mobilidade- PA 100% 100% Objetivo cumprido

2 Percentagem de ações financiadas pelo POISE versando as áreas de “desenvolvimento Organizacional dos CSP”, “Gestão de Programas Prioritários”, “Cuidados integrados” e “TIC” - QUAR

90% 98% 3 Objetivo cumprido

3 Percentagem de trabalhadores registados a exercer funções nos ACES - PA 75% 93% Objetivo cumprido

4 Percentagem trabalhadores registados a exercer funções nos Serviços Centrais- PA 85% 88% Objetivo cumprido

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Relatório de Atividades 2018

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DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA

INDICADOR META AVAL_2018 TOLERÂNCIA DENTRO DO INTERVALO DE

TOLERÂNCIA

1 Percentagem de crianças incluídas no PAS3 (3º ano do PASSE) com consumo de merendas saudáveis - PA

85% 82,2% Objetivo não cumprido

2 Número de ACES/ULS que aderiram ao Projeto-piloto “Menos Sal=Mais Saúde - PA 5 5 Objetivo cumprido

3 Percentagem de ACES e ULS que realizaram o teste rápido de diagnóstico da infeção por VIH – QUAR

85% 87,5% 0 Objetivo cumprido

4 Variação (%) do número de testes de diagnóstico da infeção por VIH nos ACeS, ULS, CAD, DICAD e ONG da região Norte, face ao ano anterior - PA

10% 21,4% Objetivo cumprido

5 Taxa de cobertura vacinal com VASPR II na coorte que completa 6 anos no ano de avaliação - QUAR

98% 97% 1 Objetivo cumprido

6 Taxa de cobertura vacinal com vacina da gripe em idosos institucionalizados – QUAR 95% 93% 1 Objetivo não cumprido

7 Variação percentual do número de primeiras consultas de apoio intensivo à Cessação Tabágica, face ao ano anterior (%) – QUAR

10% 27% 5 Objetivo cumprido

8 Percentagem de ACES/ULS com consulta de Desabituação Tabágica – QUAR 100% 92% 0 Objetivo não cumprido

9 Percentagem de Hospitais com consulta de desabituação tabágica - QUAR 70% 67% 0 Objetivo não cumprido

10 Percentagem de ACES/ULS com Plano Local de Saúde da população da sua área de abrangência divulgado no portal da respetiva ARS - QUAR

90% 100% 0 Objetivo cumprido

11 Número de ACES/ULS que efetuaram o Inquérito Regional de Saúde com Exame Físico (IRSEF) - PA

4 0 0 Objetivo não cumprido

12 Número de meses para disponibilizar no portal da ARS uma ferramenta informática sobre a "Carga de Mortalidade" - QUAR

12 7 0 Objetivo cumprido

13 Número de meses para disponibilizar no portal da ARS uma ferramenta informática relativa ao perfil temático de saúde - infeção VIH/Sida na região Norte - PA

12 12 0 Objetivo cumprido

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Relatório de Atividades 2018

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DEPARTAMENTO DE ESTUDOS E PLANEAMENTO

INDICADOR META AVAL_2018 TOLERÂNCIA DENTRO DO INTERVALO DE

TOLERÂNCIA

1 Percentagem de mulheres dos 25 aos 60 anos que realizaram o Rastreio do Cancro do Colo do Útero no total da população elegível no ano – QUAR

50% 52% 5 Objetivo cumprido

2 Percentagem de mulheres dos 50 aos 60 anos que realizaram o Rastreio do Cancro da Mama, no total de mulheres convidadas da população elegível no ano - PA

60% 55% Objetivo não cumprido

3 Percentagem de ACES/ULS que iniciaram o programa de Rastreio do Cancro do Colon e Reto – QUAR

33% 30% 4 Objetivo cumprido

4 Percentagem de ACES/ULS que iniciaram o programa de Rastreio da Retinopatia Diabética - PA

96% 100% Objetivo cumprido

5 Percentagem de diabéticos que realizaram no ano o Rastreio da Retinopatia Diabética - QUAR

40% 40%E 2 Objetivo cumprido

6 Percentagem de ACES/ULS abrangidos pelo programa de Rastreio da Saúde Visual Infantil a crianças de 2 anos - QUAR

75% 100% 0 Objetivo cumprido

7 Percentagem de crianças da coorte dos 2 anos que realizaram o RSVI, no total da população elegível em programa no ano de 2018 - PA

60% 74% Objetivo cumprido

8 Percentagem de pedidos de consulta do foro da dermatologia referenciadas através do telerastreio dermatológico - PA

40% 35% Objetivo não cumprido

9 Variação percentual dos custos com mamografias solicitadas às entidades convencionadas, relativamente ao ano anterior (%) (variação negativa) - QUAR

10% 18,7% 5 Objetivo cumprido

10 Variação percentual dos custos com citologias solicitadas às entidades convencionadas, relativamente ao ano anterior (%) (variação negativa) - QUAR

15% 11,3% 5 Objetivo cumprido

11 Número de Relatórios de monitorização dos Tempos de Espera para Cirurgia e para a 1ª Consulta Hospitalar disponibilizados no portal ARS – QUAR

12 12 0 Objetivo cumprido

12 Rever a proposta de criação da ULS de Entre Douro e Vouga (em meses) - PA 4 2 Objetivo cumprido

13 Percentagem de propostas de pareceres prévios da competência da ARS Norte relativamente a investimentos dos EPE sujeitos a autorização prévia da tutela, efetuados em menos de 30 dias - PA

85% 90% Objetivo cumprido

DEPARTAMENTO DE CONTRATUALIZAÇÃO

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 94 | 110

INDICADOR META AVAL_2018 TOLERÂNCIA DENTRO DO INTERVALO DE

TOLERÂNCIA

1 Percentagem de utentes inscritos em USF nos ACES - QUAR 75% 76% 1 Objetivo cumprido

2 Percentagem de utentes com Médico de Família em 31 de dezembro - QUAR 98% 99% 1 Objetivo cumprido

3 Percentagem de Unidades Funcionais em Contratualização - PA 90% 94,9% Objetivo cumprido

4 Percentagem de utentes integrados na RCCI no total de doentes referenciados - QUAR 80% 94% 4 Objetivo cumprido

5 Taxa de ocupação dos lugares contratualizados com as equipas de ECCI da região norte (%) - QUAR 73% 74% 2 Objetivo cumprido

6 Percentagem de utentes integrados na RCCI no total de doentes referenciados – QUAR 80% 94% 4 Objetivo cumprido

7 Mediana do Tempo de Espera a 31 de dezembro dos utentes em LIC (em meses) - QUAR 3 3 0,2 Objetivo cumprido

8 Taxa de ambulatorização cirúrgica - QUAR 62% 61% 1 Objetivo cumprido

9 Percentagem de atendimentos de urgência com prioridade verde e azul na escala de Manchester – QUAR 36% 35% 2 Objetivo cumprido

10 Percentagem de embalagens de medicamentos prescritos nos Cuidados de Saúde Primários, de classes terapêuticas com genéricos - QUAR

57% 63% 2 Objetivo cumprido

11 Percentagem de embalagens de medicamentos genéricos do grupo das Estatinas prescritas nos CSP - QUAR 85% 89% 2 Objetivo cumprido

12 Proporção de utentes c/ DPOC, com pelo menos um Registo de Avaliação do teste FeV1 nos últimos 3 anos - PA 45% 59% Objetivo cumprido

13 Percentagem de utentes com mais de 13 anos identificados como consumidores excessivos de álcool a quem foi realizada pelo menos uma consulta relacionada nos….- PA

58% 71% Objetivo cumprido

14 Proporção de utentes identificados como fumadores com consulta relacionada com o tabagismo no último ano - PA 18% 30% Objetivo cumprido

15 Criação de 3 Equipas Comunitárias de Suporte em Cuidados Paliativos - QUAR 3 3 1 Objetivo cumprido

16 Proporção de hipertensos com determinação do Risco Cardiovascular nos últimos 3 anos - PA 70% 77% Objetivo cumprido

17 Percentagem de obesos >=14 anos com consulta vigilância de obesidade nos últimos 2 anos - PA 55% 74% Objetivo cumprido

18 Proporção de utentes com Avaliação de Risco de Diabetes nos últimos 3 anos - PA 33% 48% Objetivo cumprido

19 Percentagem de utentes diabéticos vigiados com registo de risco úlcera do pé - PA 75% 87% Objetivo cumprido

DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO GERAL

INDICADOR META AVAL_2018 TOLERÂNCIA DENTRO DO INTERVALO DE

TOLERÂNCIA

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Relatório de Atividades 2018

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1 Variação percentual do número de registos completos no SIE face ao ano anterior – QUAR 5% 5% 2 Objetivo cumprido

2 Percentagem de imóveis próprios registados a favor da ARS Norte na Conservatória de Registo Predial - QUAR 50% 44% 5 Objetivo não cumprido

3 Percentagem de unidades de radiologias sedeadas nos CSP ligadas ao repositório central permitindo leituras à distância (teleradiologia) - QUAR

100% 100% 0 Objetivo cumprido

4 Número de hospitais que garantem a internalização dos pedidos de análises clinicas oriundas dos CSP da sua área de influência direta - QUAR

8 2 1 Objetivo não cumprido

5 Número de hospitais que garantem respostas a pedidos de consulta utilizando a telemedicina (telerastreio, telemonitorização) - QUAR

10 10 0 Objetivo cumprido

6 Percentagem de pedidos de consulta do foro da dermatologia referenciadas através do telerastreio dermatológico - QUAR

40% 35% 5 Objetivo cumprido

GABINETE DE INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

INDICADOR META AVAL_2018 TOLERÂNCIA DENTRO DO INTERVALO DE

TOLERÂNCIA

1 Número de Unidades de Saúde que iniciam a construção em 2018 - PA 3 3 Objetivo cumprido

2 Número de Unidades que concluem a remodelação em 2018 - QUAR 3 2 1 Objetivo cumprido

3 Número de Unidades que iniciam a remodelação em 2018 – QUAR 2 1 1 Objetivo cumprido

4 Número de Gabinetes de Saúde Oral instalados - PA 7 8 Objetivo cumprido

5 Número de Saúde Familiar Acreditadas – PA 8 13 Objetivo cumprido

UNIDADE DE AUDITORIA E CONTROLO INTERNO

INDICADOR META AVAL_2018 TOLERÂNCIA DENTRO DO INTERVALO DE

TOLERÂNCIA

1 Número de Serviços Centrais da ARS Norte que foram alvo de auditorias no âmbito do sistema de Controlo Interno - PA

2 7 Objetivo cumprido

2 Número de Entidades Transportadoras que foram alvo de monitorização no âmbito dos transportes não urgentes de doentes - PA

2 2

Objetivo cumprido

3 Número de Entidades Convencionadas que foram alvo de monitorização no âmbito das convenções com o SNS - QUAR

4 4 0 Objetivo cumprido

4 Número de Entidades Prestadoras de Cuidados de Saúde Oral de monitorização/auditoria na emissão dos cheques dentistas, no âmbito do Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral (PNPSO) - QUAR

6 6 1 Objetivo cumprido

DIVISÃO DE INTERVENÇÃO NOS COMPORTAMENTOS ADITIVOS E NAS DEPENDÊNCIAS

INDICADOR META AVAL_2018 TOLERÂNCIA DENTRO DO INTERVALO DE

TOLERÂNCIA

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 96 | 110

1 Percentagem de novos utentes atendidos no DICAD - PA 23% 23% Objetivo cumprido

2 Percentagem de concelhos abrangidos pelas ações de prevenção - QUAR 50% 64% 1 Objetivo cumprido

3 Taxa de utilização dos utentes inscritos no CRI com problemas ligados ao álcool ou consumidores de outras substâncias psicoativas - QUAR

57% 56% 3 Objetivo cumprido

4 Percentagem de utentes com consulta realizada no intervalo inferior a 15 dias face à data de inscrição - PA 58% 62% Objetivo cumprido

5 Taxa de ocupação em internamento em Comunidade Terapêutica - PA 78% 72% Objetivo cumprido

6 Taxa de ocupação em internamento em Unidade de Desabituação- PA 78% 83% Objetivo cumprido

7 Taxa de utilização global de consultas dirigidas a crianças e jovens em risco- PA 38% 40% Objetivo cumprido

8 Taxa de registo nos campos fundamentais do SIM para os novos utentes (Tratamentos Anteriores) - PA 88% 99,7% Objetivo cumprido

9 Taxa de registo nos campos fundamentais do SIM para os utentes ativos (Tratamentos Anteriores) - PA 88% 96,2% Objetivo cumprido

10 Taxa de registo da serologia para o VIH dos novos utentes em Programa de Substituição Opiácea - PA 73% 82,3% Objetivo cumprido

11 Taxa de registo da serologia para o VIH dos utentes ativos em Programa de Substituição Opiácea- PA 73% 87,8% Objetivo cumprido

12 Percentagem dos novos utentes em Programa de Substituição Opiácea com registo de pedido de RX pulmonar para a TB- PA

58% 72,5% Objetivo cumprido

13 Percentagem de utentes ativos em Programa de Substituição Opiácea com registo de pedido de RX pulmonar para a TB- PA

58% 67,8% Objetivo cumprido

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IV.B. ANÁLISE DA EXECUÇÃO DOS PLANOS DAS UNIDADES ORGÂNICAS

FIGURA 9 – QUADRO RESUMO DA AVALIAÇÃO

Cumpridos

74

Não realizados

1

Não Cumprido

9

Realização Insuficiente

8

Indicadores Indicadores Total de Indicadores

Plano QUAR em avaliação

Indicador cumprido 34 40 74

Indicador não cumprido 4 5 9

Total de Indicadores em avaliação 38 45 83

Cumprimento (%) 89,5% 88,9% 89,2%

Realização Global (%)

89,20%

Indicadores próprios da Unidade Funcional inscritos no Plano de

Ação

Indicadores institucionais inscritos no QUAR

Total Geral

N Indicador cumprido

Indicador não

cumprido N

Indicador cumprido

Indicador não

cumprido

Assessorias 6 6 6

Departamento de Contratualização 8 8 11 11 19

Departamento de Estudos e Planeamento 6 4 2 7 7 13

Departamento de Gestão e Administração Geral 6 4 2 6

Divisão de Intervenção e Comportamentos Aditivos 11 11 2 2 13

Departamento de Recursos Humanos 3 3 1 1 4

Departamento de Saúde Pública 5 3 2 8 5 3 13

Gabinete de Instalações e Equipamentos 3 3 2 2 5

Unidade de Auditoria e Controlo Interno 2 2 2 2 4

Todos os indicadores 38 34 4 45 40 5 83

Todos Indicadores

83

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Relatório de Atividades 2018

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INDICADOR NÃO CUMPRIDOS META Avaliação

2018

Realização Insuficiente

1 Exclusivo da

Unidade DSP

Percentagem de crianças incluídas no PAS3 (3º ano do PASSE) com consumo de merendas saudáveis - PA

85% 82,2%

2 Exclusivo da

Unidade DEP

Percentagem de mulheres dos 50 aos 60 anos que realizaram o Rastreio do Cancro da Mama, no total de mulheres convidadas da população elegível no ano

60% 55%

3 Exclusivo da

Unidade DEP

Percentagem de pedidos de consulta do foro da dermatologia referenciadas através do telerastreio dermatológico

40% 35%

4 QUAR DSP Taxa de cobertura vacinal com vacina da gripe em idosos institucionalizados – QUAR

95% 93%

5 QUAR DSP Percentagem de ACES/ULS com consulta de Desabituação Tabágica – QUAR

100% 92%

6 QUAR DSP Percentagem de Hospitais com consulta de desabituação tabágica - QUAR

70% 67%

7 QUAR DGAG Percentagem de imóveis próprios registados a favor da ARS Norte na Conservatória de Registo Predial

50% 44%

8 QUAR DGAG Número de hospitais que garantem a internalização dos pedidos de análises clinicas oriundas dos CSP da sua área de influência direta - QUAR

8 2

Não Realizados

9 Exclusivo da

Unidade DSP

Número de ACES/ULS que efetuaram o Inquérito Regional de Saúde com Exame Físico (IRSEF

4 0

A taxa de realização global dos Indicadores definidos para as Unidades Orgânicas foi de 89,5%. A

maioria dos casos de realização insuficiente foi influenciada por razões externas à organização. Muitos

dos resultados classificados como "insuficientes” são muito próximos do valor fixado como meta,

sendo a variação verificada é absorvida pela margem dada pela tolerância atribuída a cada meta, que

no caso das fichas de atividades das unidades orgânicas não ficou expressa.

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 99 | 110

V - BALANÇO SOCIAL

V.A - RECURSOS HUMANOS

VARIAÇÃO DO TOTAL DOS EFETIVOS

A variação do total dos efetivos traduz, no caso em concreto, um aumento ao nível dos recursos

humanos de aproximadamente 2,74% entre 2016 e 2017, mantendo um acréscimo de cerca de 3,71%

de profissionais nos últimos 5 anos.

TABELA 52 – RECURSOS HUMANOS ARS NORTE (SERVIÇOS CENTRAIS E ACES)

2014 2015 2016 2017 2018 Variação 2018/2014

Dirigente Superior 15 14 13 13 13 -13,3%

Médico 2 466 2 606 2 684 2 742 2 724 10,5%

Técnico Superior 363 371 376 382 372 2,5%

Técnico Superior de Saúde 141 140 136 153 150 6,4%

Enfermeiro 2 522 2 590 2 623 2 747 2 765 9,6%

Diagnostico e Terapêutica 187 191 188 196 188 0,5%

Assistente Técnico 1 838 1 871 1 916 1 993 1 948 6,0%

Assistente Operacional 855 843 806 757 701 -18,0%

Informático 24 24 24 23 24 0,0%

Total 10 425 10 665 10 782 11 023 10 903 4,6%

APOSENTAÇÕES

À semelhança do ano anterior, em 2017 verifica-se uma diminuição do número de aposentados, em

termos relativos que representa menos 29%, face ao ano anterior.

TABELA 53 - VARIAÇÃO DO NÚMERO DE APOSENTADOS NA ARS NORTE

Carreira 2014 2015 2016 2017 2018

Assistente Operacional 82 23 25 15 30

Assistente Técnico 146 10 8 8 31

Dirigente 0 1 0 0 2

Enfermagem 41 10 3 2 7

Informática 5 0 0 0

Médico 131 40 26 18 71

Técnico de Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0 0 1

Técnico Superior de Saúde 3 1 0 1

Técnico Superior 9 4 1 1

Total 417 89 63 45 142

Conforme se poderá constatar através do gráfico infra, no ano de 2017 as saídas por aposentação

registadas (18), ao nível do pessoal médico, em relação ao ano anterior (26) diminuíram 31%,

retomando-se a tendência decrescente verificada em 2014, 2015, 2016 e 2017 sendo que o número

de aposentações registado em 2017 representa uma diminuição global de 29%.

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Relatório de Atividades 2018

P á g i n a 100 | 110

TABELA 54 – NÚMERO DE MÉDICOS APOSENTADOS POR ANO

Ano 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Aposentações 20 29 25 25 50 71 106 41 30 131 40 26 18

VI - INICIATIVAS DE PUBLICIDADE INSTITUCIONAL

Não foram realizadas iniciativas de publicidade institucional nos termos do n.º 10 da Resolução do

Conselho de Ministros n.º 47/2010, de 25 de Junho e da Portaria n.º 1297/2010, de 21 de dezembro,

isto é, os meios utilizados para divulgação dos diversos programas de saúde não contemplaram a

aquisição onerosa de espaços publicitários.

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Relatório de Atividades 2018

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VII - AVALIAÇÃO FINAL

Conforme fica patente na descrição exposta no Relatório de Atividades da ARS Norte de 2018, as

atividades desenvolvidas por esta entidade e unidades homogéneas adstritas, atingiram diferentes

niveis de intervenção, desde a promoção e proteção da saude, à prevenção da doença, prestação

direta de cuidados primários de saude, cuidados hospitalares e cuidados continuados e paliativos, além

da intervenção nos comportamentos aditivos e dependências.

Foi possível implementar, operacionalizar e sedimentar muitas das medidas decorrentes das

orientações estratégicas emanadas pela tutela, com execução a um nível elevado, em algumas áreas,

sinalizadas em termos de benchmarking nacional ( cobertura da população inscrita em USF, utentes

com médico de família, rastreio de saude visual, etc.).

O desafio do cumprimento do QUAR era exigente porque continha 24 objetivos operacionais,

mensurados através de 45 indicadores. Independentemente da metodologia de avaliação, utilizar a

expressão dos resultados como números inteiros na comparação entre o que foi atingido versus o que

foi planeado, uma organização que consegue concretizar no ano mais de 20 objetivos em áreas tão

relevantes para a implementação das politicas de saude, tem que, em nossa opinião, estar satisfeita

com o seu desempenho e como tal deve ser reconhecida.

Atento ao que foi explicitado no capitulo de Auto-Avaliação, foram atingidos ou superadas as metas

fixadas em 23 objetivos (96%), ficando apenas um objetivo considerado como não relevante , aquém

da meta fixada, por razões fundamentalmente externas às atribuições da ARS.

Para além dos objetivos do QUAR, foram também alvo de avaliação as metas fixadas para as Unidades

Orgânicas no Plano de Atividades da ARSN 2018, sendo apurado uma taxa de realização global de 90%.

Assim, à luz do preceituado legal que define o Sistema de Avaliação de Desempenho da Administração

Pública e das regras estabelecidas de avaliação do QUAR, designadamente o disposto na alínea c) do

nº1 do art.º 18 da Lei nº 66 –B/2007 de 28 de dezembro, e atento ao grau de execução global do QUAR

de 110%, com mais de metade dos objetivos superados (58%) e todos os objetivos relevantes

atingidos, propõe-se uma avaliação qualitativa de Desempenho BOM para a ARS Norte no ano de

2018.

Acresce-se que estes resultados foram obtidos com uma redução de 3% nos recursos humanos e 1%

nos recursos financeiros, num contexto de partida, já de si, de contenção orçamental.

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Relatório de Atividades 2018

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ANEXO A - AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLO INTERNO

QUESTÕES Aplicado Fundamentação

S N NA

1 – Ambiente de controlo

1.1 Estão claramente definidas as especificações técnicas do sistema de controlo interno?

1.2 É efectuada internamente uma verificação efectiva sobre a legalidade, regularidade e boa gestão?

1.3 Os elementos da equipa de controlo e auditoria possuem a habilitação necessária para o exercício

da função?

1.4 Estão claramente definidos valores éticos e de integridade que regem o serviço (ex. códigos de

ética e de conduta, carta do utente, princípios de bom governo)?

1.5 Existe uma política de formação do pessoal que garanta a adequação do mesmo às funções e

complexidade das tarefas?

1.6 Estão claramente definidos e estabelecidos contactos regulares entre a direcção e os dirigentes

das unidades orgânicas?

1.7 O serviço foi objecto de acções de auditoria e controlo externo?

2 – Estrutura organizacional

2.1 A estrutura organizacional estabelecida obedece às regras definidas legalmente?

2.2 Qual a percentagem de colaboradores do serviço avaliados de acordo com o SIADAP 2 e 3?

2.3 Qual a percentagem de colaboradores do serviço que frequentaram pelo menos uma acção de

formação?

3 – Actividades e procedimentos de controlo administrativo implementados no

serviço

3.1 Existem manuais de procedimentos internos?

3.2 A competência para autorização da despesa está claramente definida e formalizada?

3.3 É elaborado anualmente um plano de compras?

3.4 Está implementado um sistema de rotação de funções entre trabalhadores? 3.5 As responsabilidades funcionais pelas diferentes tarefas, conferências e controlos estão

claramente definidas e formalizadas?

3.6 Há descrição dos fluxos dos processos, centros de responsabilidade por cada etapa e dos padrões

de qualidade mínimos?

3.7 Os circuitos dos documentos estão claramente definidos de forma a evitar redundâncias?

3.8 Existe um plano de gestão de riscos de corrupção e infracções conexas?

3.9 O plano de gestão de riscos de corrupção e infracções conexas é executado e monitorizado?

4 – Fiabilidade dos sistemas de informação

4.1 Existem aplicações informáticas de suporte ao processamento de dados, nomeadamente, nas

áreas de contabilidade, gestão documental e tesouraria?

4.2 As diferentes aplicações estão integradas permitindo o cruzamento de informação?

4.3 Encontra-se instituído um mecanismo que garanta a fiabilidade, oportunidade e utilidade dos

outputs dos sistemas?

4.4 A informação extraída dos sistemas de informação é utilizada nos processos de decisão?

4.5 Estão instituídos requisitos de segurança para o acesso de terceiros a informação ou activos do

serviço?

4.6 A informação dos computadores de rede está devidamente salvaguardada (existência de

backups)?

4.7 A segurança na troca de informações e software está garantida?

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Relatório de Atividades 2018

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Nota: as respostas devem ser dadas tendo por referência o ano em avaliação. Legenda: S – Sim; N – Não; NA – Não aplicável.

ANEXO B – OUTROS TÓPICOS REQUERIDOS PELAS ORIENTAÇÕES DO CICLO DE GESTÃO 2019 – SIADAP 1

1. Audição de dirigentes intermédios e demais trabalhadores na autoavaliação dos serviços.

Satisfação dos Colaboradores

Organismo A opinião dos colaboradores é auscultada através de inquéritos ou outros instrumentos de medição do grau de satisfação:

Inquéritos aos Colaborados

1. Taxas de Respostas (%)

2. Classificação Obtida

Igual ou Superior a bom, pelo menos 70% respostas >= bom, média >4

Igual ou Superior a Satisfaz pelo menos 70% respostas >= satisfaz, média >3,5

Inferior a Satisfaz, média 3,5

3. Evolução do Grau Satisfação dos Colaboradores em Relação ao Ano Transato

Sim. Quais?

4. Realização de Outros Tipos de Avaliação

Não

Não foi Realizada Auscultação da Opinião dos Colaboradores, utilizando inquérito

NOTA DA ARS NORTE – Não foi realizada auscultação aos colaboradores sob a forma de inquérito.

Todavia, todas os Coordenadores dos Serviços Centrais estiveram presente nas reuniões preparatórias

do Plano de Atividades 2019, nas quais foram transmitidos os resultados da avaliação 2018 que

serviram de referencial para a fixação dos objetivos e metas para 2019.

2. Comparação com o desempenho de serviços idênticos, no plano nacional e internacional, que possam constituir padrão de comparação.

Comparações nacionais ou internacionais Organismo

Resultados da comparação referem-se ao serviço no seu todo; está entre os melhores; manteve nível de excelência antes atingido.

Resultados da comparação referem-se ao serviço no seu todo; está acima do meio da tabela e progrediu favoravelmente ou não apresenta informação para concluir sobre a manutenção do nível de excelência

Resultados da comparação referem-se a uma área core do serviço; está entre os melhores; manteve nível de excelência antes atingido

Resultados da comparação referem-se a uma área core do serviço; está acima do meio da tabela e progrediu favoravelmente.

Resultados da comparação referem-se a uma área core do serviço; está acima do meio da tabela mas não melhorou posição ou não apresenta informação para concluir sobre a evolução da sua posição

Resultados da comparação referem-se a uma área de suporte (processos internos, formação, sistemas de informação,…); está entre os melhores; manteve nível de excelência antes atingido.

Resultados da comparação referem-se a uma área de suporte (processos internos, formação, sistemas de informação,…); está no meio ou acima do meio da tabela; evolui favoravelmente.

Resultados da comparação referem-se a: i) uma área de suporte (processos internos, formação, sistemas de informação); está no meio ou acima do meio da tabela mas não melhorou posição ou não indica evolução. ii) todo o serviço ou uma área core: está abaixo do meio da tabela mas evoluiu favoravelmente.

Resultados da comparação referem-se ao serviço no seu todo, a uma área core ou a uma área de suporte: situa-se abaixo do meio da tabela e não evoluiu favoravelmente

Não foi efetuada qualquer tipo de comparação

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Relatório de Atividades 2018

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NOTA DA ARS NORTE - Esta comparação para o ano de avaliação em apreço não é exequível.

Teremos de encontrar, em próximas avaliações, o modelo que melhor se ajusta a esta

necessidade.

3. Prémios e ou menções de entidades Externas

Prémios e/ou menções de entidades externas destacando a relevância/excelência dos resultados obtidos pelo organismo

Organismo

Premeia o serviço no seu todo: 1º prémio.

Premeia o serviço no seu todo: 2º prémio.

1) Premeia o serviço no seu todo: 3º prémio ou 2) premeia uma área core do serviço: 1º prémio.

Premeia uma área core do serviço; 2º prémio.

1) premeia uma área core do serviço=3º prémio ou 2) premeia uma área de suporte (processos internos, melhor site,…)=1º prémio ou 3) pela menos uma menção atribuída por fonte externa destacando a excelência do serviço numa área específica de atuação.

2) premeia uma área de suporte (processos internos, melhor site,…)=2º prémio ou 2) pelo menos uma menção atribuída por fonte externa destacando a relevância do serviço numa área específica de atuação.

2) premeia uma área de suporte (processos internos, melhor site,…)=3º prémio.

Obtenção, em qualquer das situações, de um prémio inferior ao 3ª prémio.

Integração de uma short-list.

Não foram atribuídos prémios nem menções de destaque de entidades externas.

4. Unidades Homogéneas

Informação das Unidades Homogéneas, caso se aplique Organismo

O relatório contém informação histórica maioritariamente com evolução positiva e significativa sobre os resultados das ações desenvolvidas pelas U.H.; é usada na autoavaliação e foi incluída nos objetivos de qualidade do QUAR .

O relatório contém informação histórica maioritariamente com evolução claramente positiva sobre os resultados das ações desenvolvidas pelas U.H.; é usada na autoavaliação e foi incluída nos objetivos de qualidade do QUAR .

O relatório contém informação histórica com evolução positiva sobre os resultados das ações desenvolvidas pelas U.H.; é usada na autoavaliação e foi incluída nos objetivos de qualidade do QUAR .

O relatório contém informação histórica sobre os resultados das ações desenvolvidas pelas U.H.; essa evolução é positiva mas maioritariamente moderada, é usada na autoavaliação e foi incluída nos objetivos de qualidade do QUAR .

O relatório contém informação histórica com evolução positiva sobre os resultados das ações desenvolvidas pelas U.H.; é usada na autoavaliação mas não foi incluída nos objetivos de qualidade do QUAR .

O relatório contém informação histórica com evolução positiva e significativa sobre ações desenvolvidas pelas U.H. (não sobre os resultados); é usada na autoavaliação e foi considerada nos objetivos de qualidade do QUAR .

O relatório contém informação histórica com evolução positiva, mas moderada, sobre ações desenvolvidas pelas U.H. (não sobre os resultados); é usada na autoavaliação e foi considerada nos objetivos de qualidade do QUAR .

O relatório contém informação histórica com evolução positiva sobre ações desenvolvidas pelas U.H. (não sobre os resultados); é usada na autoavaliação mas não foi considerada nos objetivos de qualidade do QUAR .

O relatório contém informação histórica usada na autoavaliação mas apenas sobre recursos utilizados pelas U.H. (humanos, financeiros, materiais).

O relatório não contém sobre U.H. , ou existindo, não é usada na autoavaliação para justificar a evolução positiva nos resultados obtidos pelas U.H.

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Relatório de Atividades 2018

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NOTA DA ARS NORTE - Em anexo a tabela contendo nove indicadores considerados estratégicos na

gestão das instituições de CSP da Região Norte. Esta informação pode ser alargada a anos anteriores.

Como nota sobre o quadro anterior (Informação sobre as Unidades Homogéneas).

a) Os ACeS, enquanto serviços desconcentrados da instituição, têm por missão garantir a

prestação de cuidados de saúde primários à população de determinada área geográfica, e

estão sujeitos, com o grau de autonomia consagrada na lei, às politicas gestionárias dos órgãos

da tutela. A ARS do Norte, no âmbito das suas atribuições, assegura que as entidades sob sua

tutela realizem as atividades e as consagrem as medidas operacionais e estratégicas inscritas

nos Planos Regionais, independentemente da imposição, por parte da tutela, da existência de

Planos de Atividades dos ACeS.

5. Informação Histórica

Informação incluída no RA, para além do QUAR Organismo

O relatório contém informação histórica maioritariamente com evolução positiva e significativa sobre os resultados das ações desenvolvidas pelo serviço; é usada na autoavaliação e está relacionada com os objetivos do QUAR.

O relatório contém informação histórica maioritariamente com evolução claramente positiva sobre os resultados das ações desenvolvidas pelo serviço; é usada na autoavaliação e está relacionada com os objetivos do QUAR.

O relatório contém informação histórica com evolução positiva sobre os resultados das ações desenvolvidas pelo serviço; é usada na autoavaliação e está relacionada com os objetivos do QUAR.

O relatório contém informação histórica maioritariamente com evolução positiva mas moderada, sobre os resultados das ações desenvolvidas pelo serviço; é usada na autoavaliação e está relacionada com os objetivos do QUAR.

O relatório contém informação histórica com evolução positiva sobre os resultados das ações desenvolvidas pelo serviço; é usada na autoavaliação mas não está relacionada com os objetivos do QUAR.

O relatório contém informação histórica com evolução positiva e significativa sobre ações desenvolvidas pelo serviço (não sobre os resultados); é usada na autoavaliação e está relacionada com os objetivos do QUAR.

O relatório contém informação histórica com evolução positiva (ou sem indicação de evolução) sobre ações desenvolvidas pelo serviço (não sobre os resultados); é usada na autoavaliação e está relacionada com os objetivos do QUAR.

O relatório contém informação histórica com evolução positiva sobre ações desenvolvidas pelo serviço (não sobre os resultados); é usada na autoavaliação mas não está relacionada com os objetivos do QUAR.

O relatório contém informação histórica usada na autoavaliação mas apenas sobre recursos utilizados pelo serviço (humanos, financeiros, materiais).

O relatório não contém informação histórica, ou existindo, não é usada na autoavaliação para justificar a evolução positiva nos resultados obtidos pelo serviço.

O Relatório de Atividades e o QUAR 2018 contêm informação histórica sobre o impacto das ações e

medidas de planeamento.

Desde logo, o próprio formulário do QUAR assim o exige, pelo que 35 das 45 metas operacionais

fixadas (78%) têm um histórico dos resultados verificados em anos anteriores para esses indicadores

de avaliação. De igual forma na auto avaliação efetuada nas diferentes áreas de intervenção da ARS é

feita referencia há evolução verificada, como são exemplos:

a) Rastreios de base populacional

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Relatório de Atividades 2018

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Cancro do Colo do Útero (página 33)

Cólon e Reto (pág. 36)

Retinopatia Diabética (página 40)

Saúde Visual Infantil (página 43)

b) Inscritos nas unidades funcionais de prestação

Histórico da evolução da cobertura populacional (gráfico 10, página 48)

Histórico da tipologia das unidades funcionais (tabelas 14 a 16, gráfico 11, páginas 48 a 49)

Histórico da produção em ambulatório, a série 2013/2018 apresenta uma variação mínima ao

longo dos anos.

Privilegiou-se, portanto, a apresentação da evolução de informação mais relevante, caso dos

domicílios médicos, dos contactos de enfermagem e de outros profissionais. (tabela 19 e

gráficos 13 e 14, páginas 52/53)

c) Produção hospitalar

Histórico da produção de Primeiras Consultas realizadas nos hospitais do SNS da Região de

Saúde do Norte (gráfico 15, página 55)

Apresentação da evolução mensal do nº de atendimentos na Urgência Hospitalar nos anos

2017 e 2018 (gráfico 17, página 57)

Atendimentos na Urgência Hospitalar, por entidade, considerando duas especialidades

sensíveis (Pediatria e Obstetrícia) (tabela 21, página 57)

Comportamento da Lista da Inscritos para Cirurgia (gráficos 19 e 20, página 59)

d) Cuidados Continuados e Paliativos

Histórico das camas nas várias tipologias (tabelas 24 a 30, páginas 63/64)

Histórico da Taxa de Ocupação e da variação da Demora Média por tipologia (tabelas 34 e 35,

páginas 65 e 66)

Histórico das referenciações à RNCCI (gráfico 26, página 67)

e) Comportamentos Aditivos e Dependências

Histórico do movimento assistência (tabelas 41 a 51, páginas 98 a 100)

f) Estabilidade e coerência no Quadro de avaliação e Responsabilização

Do conjunto dos 45 indicadores inscritos no QUAR 2018, 19 mantêm-se constante desde 2015,

por razões estratégicas. Deste subconjunto, 14 desde 2014 e 8 desde 2013.

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Relatório de Atividades 2018

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Um dos tópicos requeridos pelas orientações do ciclo de Gestão 2019 é a “Apreciação, por Parte dos

Utilizadores, da Quantidade e Qualidade dos Serviços Prestados, com Especial Relevo quando se

Trate de Unidades Prestadoras de Serviços a Utilizadores Externos”.

Não questionando a importância do conhecimento do grau de satisfação dos utilizadores dos serviços,

ainda que nas organizações de saúde, outros valores tão ou mais relevantes tem que ser levados em

conta, para garantir o fim ultimo de obtenção de ganhos em saúde na população que servem, é um

facto que a operacionalização de um inquérito anual de satisfação aos utentes, envolve meios

logísticos e recursos significativos que não se compadece com as respostas prioritárias a dar no

capitulo assistencial.

Assim, o exercício de auscultação da apreciação dos utilizadores deve ser um fator enriquecedor da

atividade desenvolvida pela instituição, mas não deve, em nossa opinião, ser um requisito mandatário

que limite a avaliação da prestação anual da entidade.

0 5 10 15 20

Indicadores

Desde 2013 8

Desde 2014 14

Desde 2015 19

Gráfico 28 - Dos 45 indicadores inscritos no QUAR 2018 - Continuidade

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ANEXO C - INDICADORES QUAR 2018 – DESAGREGAÇÃO POR ACES

ACES/ULS da região Norte

Indicadores de Eficácia

Indicadores de Eficiência

% inscritos em USF

% inscritos

c/ MF

% Genérico (Nº

embalagens faturadas)

% Genérico (Qtd medicamentos

prescritos)

% % Genérico estatinas

dispensadas

% pedidos referenciados

Dermatologia - rastreio

teledermatológico

Variação % Custos

Mamografia convencionada

Variação % Custos Citologia convencionada

Consumo de quinolonas na comunidade

por DHD, dispensadas

CSP

Alto Ave 96% 100% 49% 67% 90% 48% -10% -21% 28%

Alto Minho 59% 100% 48% 63% 88% 50% -9% -4% 50%

Alto Tâmega e Barroso 10% 99% 49% 66% 90% 40% 17% -21% 36%

Aveiro Norte 75% 100% 45% 69% 89% 23% 22% 29% 16%

Baixo Tâmega 42% 99% 46% 63% 90% 26% 1% -24% 34%

Barcelos / Esposende 74% 100% 49% 67% 91% 47% -22% -14% 29%

Braga 87% 98% 51% 71% 92% 31% 8% -30% 20%

Douro Sul 36% 100% 47% 70% 91% 55% -4% -18% 28%

Espinho / Gaia 75% 99% 47% 66% 91% 25% 15% -10% 26%

Famalicão 80% 99% 48% 66% 90% 33% -57% -21% 26%

Feira e Arouca 75% 99% 45% 66% 89% 22% 10% 30% 18%

Gaia 79% 96% 48% 66% 89% 25% 5% -13% 27%

Gerês / Cabreira 73% 100% 49% 70% 88% 39% -10% -29% 26%

Gondomar 98% 100% 47% 63% 91% 30% 21% -11% 32%

Maia / Valongo 92% 99% 49% 70% 90% 27% 3% -8% 23%

Marão e Douro Norte 63% 98% 44% 68% 86% 45% -5% -26% 33%

Matosinhos 82% 99% 49% 68% 89% 60% -36% ─ 33%

Nordeste 0% 99% 45% 64% 85% 71% 10% -4% 26%

Porto Ocidental 85% 99% 45% 66% 86% 29% 14% -23% 26%

Porto Oriental 82% 99% 48% 68% 89% 24% 13% -8% 29%

Póvoa do Varzim / Vila do Conde 100% 100% 51% 73% 92% 43% -41% -10% 24%

Santo Tirso / Trofa 88% 100% 54% 71% 95% 29% -16% -13% 21%

Vale do Sousa Norte 81% 96% 48% 68% 90% 25% -36% 3% 30%

Vale do Sousa Sul 92% 100% 49% 67% 91% 26% -37% -24% 23%

Região Norte 75% 99% 48% 67% 90% 35% -12% -13% 28%

Meta 2018 75% 99% 44% 57% 90% 40% -10% -15% 0,28

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