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CONSELHO GERAL RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2017 Anexo à Deliberação n.º 1-CG/2018

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CONSELHO GERAL

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2017

Anexo à Deliberação n.º 1-CG/2018

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Relatório de Atividades 2017

ÍNDICE Secção I ............................................................................................................................................ 1

1. Enquadramento ................................................................................................................... 3

2. Introdução ........................................................................................................................... 5

3. Processo Eleitoral ................................................................................................................. 7

4. Constituição do Conselho Geral ......................................................................................... 11

Secção II ......................................................................................................................................... 13

Reuniões .................................................................................................................................... 13

1. Assuntos agendados ...................................................................................................... 15

2. Assiduidade .................................................................................................................... 17

3. Deliberações .................................................................................................................. 19

Secção III ........................................................................................................................................ 21

Atividade Desenvolvida pelo Presidente ................................................................................... 23

Secção IV ........................................................................................................................................ 25

Comissões ...................................................................................................................................... 25

Comissões - artigo 7.º do Regimento do Conselho Geral .......................................................... 27

Secção V ......................................................................................................................................... 37

Iniciativas e outras participações ................................................................................................... 37

Portugal Face aos Desafios do Mar e do Ambiente ................................................................... 39

Homenagem ao Professor Doutor Mário Ruivo ........................................................................ 39

Discurso do Presidente do Conselho Geral na Abertura da Sessão de Homenagem ................ 41

Discurso na Sessão Solene comemorativa do Dia da Universidade .......................................... 43

Anexos ......................................................................................................................................... 49

Competências do Conselho Geral ...................................................................................... 51

Competências do Conselho Geral, sob proposta do Reitor ........................................ 57

Competências do Presidente do Conselho Geral .......................................................... 67

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Secção I

Enquadramento

Introdução

Processo Eleitoral

Composição do Conselho Geral

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Relatório de Atividades 2017

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1. Enquadramento

Com a publicação do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES), através da Lei

n.º 62/2007, de 10 de setembro, o governo das universidades passou a ser exercido pelos Órgãos

Conselho Geral, Reitor e Conselho de Gestão, com a opção de, em sede estatutária, ser prevista a

criação de um Senado Académico, como órgão de consulta obrigatória do Reitor em matérias

definidas nos respetivos estatutos, e de outros órgãos de natureza consultiva (artigo 77.º). Na

Universidade de Coimbra foi considerada a importância de um Órgão de natureza consultiva, que

coadjuva o Reitor na sua função gestionária, pelo que existe um Senado Universitário, cuja

natureza, composição e competência estão definidas nos artigos 52.º e 53.º dos Estatutos.

Os princípios que presidem à composição dos órgãos e às suas competências estão definidos no

Regime acima citado (artigos 81.º a 95.º) e são complementados com as normas constantes dos

Estatutos da Universidade de Coimbra, homologados pelo Ministro da Ciência, Tecnologia e

Ensino Superior através do Despacho Normativo n.º 43/2008, publicado no Diário da República,

2.ª série, N.º 168, de 1 de setembro.

No que ao Conselho Geral se refere, as disposições estatutárias incidem, essencialmente, sobre os

artigos 37.º a 43.º, embora haja referência a competências, mencionadas em artigos respeitantes a

matérias específicas. Nos termos do artigo 37.º dos Estatutos da Universidade, o Conselho Geral é

composto por vinte e cinco membros eleitos – dezoito representantes dos professores e

investigadores, cinco representantes dos estudantes, sendo quatro do 1.º e 2.º ciclos de estudos e

um do 3.º ciclo de estudos, e dois representantes dos trabalhadores não docentes e não

investigadores – e dez cooptados – personalidades de reconhecido mérito, externas à Universidade

de Coimbra. Os membros cooptados são-no mediante votação do conjunto dos membros eleitos do

Conselho Geral em efetividade de funções (artigo 39.º).

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2. Introdução

O Conselho Geral da Universidade de Coimbra (CG), um dos Órgãos de Governo da Universidade,

desenvolve a sua atividade no quadro das competências que lhe são atribuídas pelo Regime Jurídico

das Instituições de Ensino Superior, Lei n.º 62/2007, de 10 de setembro (RJIES), pelos Estatutos

da Universidade de Coimbra (EUC), homologados pelo Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino

Superior através do Despacho Normativo n.º 43/2008, publicado no Diário da República, 2.ª série,

N.º 168, de 1 de setembro, bem como pelos demais normativos que constam do Anexo I ao presente

documento.

O presente relatório refere-se ao primeiro ano do terceiro mandato do CG iniciado em resultado do

ato eleitoral decorrido em 6 de dezembro de 2016, para a eleição dos membros a que se referem as

alíneas a), b) e c) do n.º 1 do artigo 37.º dos Estatutos da Universidade, respetivamente os

representantes dos professores e investigadores, dos estudantes e dos trabalhadores não docentes,

bem como da cooptação das personalidades externas, nos termos do artigo 39.º dos Estatutos. A

posse dos primeiros teve lugar em 12 de dezembro de 2016 e a dos membros cooptados em 13 de

março de 2017, na sessão em que teve lugar a eleição do Presidente, João Manuel Gaspar Caraça,

de acordo com a competência firmada na alínea a) do n.º 1 do artigo 41.º dos Estatutos referidos.

A composição do CG conta com vinte e cinco membros eleitos – dezoito representantes dos

professores e investigadores, cinco representantes dos estudantes, sendo quatro do 1.º e 2.º ciclos

de estudos e um do 3.º ciclo de estudos, e dois representantes dos trabalhadores não docentes e não

investigadores – e dez membros cooptados, personalidades de reconhecido mérito, externas à

Universidade de Coimbra (artigo 37.º dos EUC). No ano de 2017, inerente ao mandato em apreço,

foi registada a substituição de um membro eleito por ter deixado de pertencer ao corpo que o elegeu.

Deixaremos uma nota mais detalhada sobre o assunto na secção dedicada à composição do

Conselho Geral.

A comemoração do 727.º aniversário da Universidade, em 1 de março de 2017, integrou a habitual

Sessão Solene na Sala Grande dos Atos (conhecida por Sala dos Capelos). Nesta data, e apesar de

concluído o processo de cooptação, as personalidades externas à UC não estavam ainda empossadas

e, consequentemente, não havia sido realizada a eleição do Presidente. Nesta circunstância, foi

Ernesto Costa quem usou da palavra na Sessão do Dia da Universidade, na qualidade de membro

do Conselho Geral, cujo discurso é adiante reproduzido.

No curso da sua atividade, o CG traçou o seu plano de atividade regular, tendo procedido à

nomeação do Secretário e do Secretário Suplente, ao agendamento das reuniões plenárias

ordinárias, bem como à criação e constituição das Comissões permanentes e ad hoc, às quais nos

referimos em Secção própria. Observado o Plano Estratégico para o quadriénio 2015-2019,

apresentado pelo Reitor e aprovado no anterior mandato, procedeu ao seu acompanhamento em

consideração pelos indicadores previamente definidos. Tomou conhecimento da situação da UC na

região, no plano nacional, face às suas congéneres, e no plano internacional. Mediante a

disponibilização de dados pelo Reitor, produziu reflexões sobre as questões de maior relevância

que, de momento, se afiguram.

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O Relatório e Contas Consolidadas referentes ao ano de 2016 foi alvo de análise e de aprovação. O

processo relativo à aprovação do Orçamento para 2018 decorreu, essencialmente, através da

Comissão de Gestão e Auditoria, Recursos e Sustentabilidade, tendo sido ratificada posteriormente

em reunião plenária na qual foi manifestado o desconforto sentido pelo Órgão pelo facto de os

prazos superiormente determinados, extremamente curtos, terem impedido a pronúncia atempada

do CG.

A aprovação do Relatório de Atividades, de 2016, do Provedor do Estudante, bem como a reflexão

sobre propostas de fixação de propinas de diferentes ciclos de estudos e a aprovação da adesão da

Universidade de Coimbra ao Consórcio de Escolas de Engenharia de Língua Portuguesa foram

outros dos assuntos analisados e objeto de tomada de decisão pelo CG.

O CG realizou no Auditório da Universidade de Coimbra, em 19 de junho de 2017, uma

sessão de homenagem ao Professor Doutor Mário Ruivo, ex-membro do Conselho Geral,

subordinada ao tema Portugal Face aos Desafios do Mar e do Ambiente, cuja informação

desenvolvemos em Secção sequente.

O Conselho Geral conta com uma página Web no sítio da Universidade que, para além de ser um

mecanismo de apoio aos seus membros na consulta de documentação, é um meio de publicitação,

junto da comunidade universitária, das atas das reuniões realizadas no mandato em curso. As

deliberações tomadas desde a criação deste Órgão de Governo estão disponíveis, sem restrições, a

toda a sociedade.

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3. Processo Eleitoral

O processo eleitoral para a eleição dos membros do Conselho Geral teve início no dia 18 de outubro

de 2016 com base o “Regulamento Eleitoral para a eleição dos membros do Conselho Geral”,

aprovado pela Deliberação n.º 8/2016, de 27 de junho, do Conselho Geral, de acordo com o disposto

no n.º 3 do artigo 38.º dos Estatutos, sob a coordenação da Comissão nomeada pelo então Presidente

do Conselho Geral, Doutor Emílio Rui Vilar, presidida pelo Professor Doutor Pedro Canastra

Azevedo Maia. Foram candidatas quatro listas para a eleição dos representantes dos professores e

investigadores, quatro listas para a eleição dos representantes dos estudantes dos 1.º e 2.º ciclos de

estudos, duas listas para a eleição dos representantes dos estudantes do 3.º ciclo de estudos e três

listas para a eleição dos representantes dos trabalhadores não docentes e não investigadores.

O ato eleitoral realizou-se no dia 6 de dezembro de 2016, tendo sido eleitos os seguintes membros

(por ordem alfabética):

Professores e Investigadores

Alexandre Miguel Cardoso de Soveral Martins

Américo Manuel da Costa Figueiredo

António José Pais Antunes

Carlos Eduardo Barros Gonçalves

Carlos Manuel Silva Robalo Cordeiro

Cláudia Margarida Gonçalves Cavadas

Elísio Guerreiro Estanque

Ernesto Jorge Fernandes Costa

João José Simões de Sousa

João Maria Bernardo Ascenso André

João Ramalho de Sousa Santos

Joaquim Carlos Neto Murta

José Augusto Mendes Ferreira

Lúcio José Sobral da Cunha

Luís Alberto Proença Simões da Silva

Luís Miguel Cândido Dias

Manuel José Freitas Portela

Pedro António Pimenta da Costa Gonçalves

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Estudantes do 1.º e do 2.º Ciclos de Estudos

Ana Rita Roque Ribeiro de Andrade Ramos

Henrique Pereira Cabral

Rafael Simões Duarte

Renato Manuel Gomes Pires

Estudantes do 3.º Ciclo de Estudos

Luís Carlos Bento Rodrigues

Trabalhadores não docentes e não investigadores

António José Araújo Abreu Vilar Queirós

Eugénia Cristina Miranda Pinto

A primeira reunião dos membros eleitos, sob a presidência do Professor Doutor Ernesto Jorge Fernandes Costa, nos termos e para os efeitos constantes no ponto 36 do Regulamento Eleitoral, foi realizada no dia 12 de dezembro de 2016. Após a assinatura do termo de posse dos membros eleitos, foram acordadas as orientações gerais relativas ao processo de cooptação e indicados os membros a integrar a Comissão que haveria de, em primeira instância, assegurar esta tarefa.

A segunda reunião dos membros eleitos teve início em 23 de janeiro de 2017 e, interrompida nesta data, teve continuação e foi finalizada em 17 de fevereiro de 2017. Na sessão procedeu-se à análise das propostas apresentadas tendo em vista a conclusão do processo de cooptação, mediante a votação prevista no artigo 39.º dos Estatutos.

As personalidades externas, a seguir indicadas, tomaram posse na primeira reunião ordinária realizada no dia 13 de março de 2017:

Esmeralda da Silva Santos Dourado

Fernando Henrique Lopes da Silva

João Albino Rainho Ataíde das Neves

João Manuel Gaspar Caraça

José Carlos Lopes Martins

José Luís de Azevedo Cacho

José Luís Meneses Garcia

María del Pilar del Río Sánchez

Maria José Pereira

Rui Santos Ivo

Nesta sessão, exercendo a competência prevista no n.º 1 do artigo 82.º do RJIES e na alínea a) do

n.º 1 do artigo 41.º dos Estatutos, o Conselho Geral elegeu para seu Presidente, por maioria absoluta

dos seus membros, João Manuel Gaspar Caraça.

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Por ter concluído os seus estudos e, em consequência, ter deixado de pertencer ao corpo que o

elegeu Henrique Pereira Cabral terminou o seu mandato, tendo sido substituído por Daniela de

Albuquerque Rosa em 25 de setembro de 2017nos termos dos n.ºs 3 e 4 do artigo 40.º dos Estatutos

da Universidade.

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4. Constituição do Conselho Geral

A constituição do Conselho Geral da Universidade de Coimbra, em 31 de dezembro de 2017, é a

seguinte:

Alexandre Miguel Cardoso de Soveral Martins

Américo Manuel da Costa Figueiredo

Ana Rita Roque Ribeiro de Andrade Ramos

António José Araújo Abreu Vilar Queirós

António José Pais Antunes

Carlos Eduardo Barros Gonçalves

Carlos Manuel Silva Robalo Cordeiro

Cláudia Margarida Gonçalves Cavadas

Daniela de Albuquerque Rosa

Elísio Guerreiro Estanque

Ernesto Jorge Fernandes Costa

Esmeralda da Silva Santos Dourado

Eugénia Cristina Miranda Pinto

Fernando Henrique Lopes da Silva

João Albino Rainho Ataíde das Neves

João José Simões de Sousa

João Manuel Gaspar Caraça Presidente

João Maria Bernardo Ascenso André

João Ramalho de Sousa Santos

Joaquim Carlos Neto Murta

José Augusto Mendes Ferreira

José Carlos Lopes Martins

José Luís de Azevedo Cacho

José Luís Meneses Garcia

Lúcio José Sobral da Cunha

Luís Alberto Proença Simões da Silva

Luís Carlos Bento Rodrigues

Luís Miguel Cândido Dias

Manuel José Freitas Portela

María del Pilar del Río Sánchez

Maria José Nunes Pereira

Pedro António Pimenta da Costa Gonçalves

Rafael Simões Duarte

Renato Manuel Gomes Pires

Rui Santos Ivo

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Secção II

Reuniõ es

Assuntos agendados

Assiduidade

Deliberações

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1. Assuntos agendados

Reunião de 13 de março

1. Tomada de posse dos Membros cooptados;

2. Eleição do Presidente;

3. Organização do trabalho do Conselho Geral;

4. Exposição, pelo Reitor, da situação atual da Universidade.

.

Reunião de 26 de junho

1. Aprovação da ata da reunião realizada em 13 de março de 2017.

2. Informações.

3. Funcionamento do Conselho Geral - Comissões.

4. Aprovação da proposta de alteração do artigo 10.º do Regimento do Conselho Geral.

5. Aprovação do Relatório de Gestão e Contas Consolidado 2016.

6. Propinas.

7. Consórcio de Escolas de Engenharia de Língua Portuguesa.

8. Aprovação do Relatório de Atividades do Provedor do Estudante, 2016.

9. Roteiro de iniciativas do Conselho Geral.

10. Outros assuntos.

Reunião de 25 de setembro

1. Aprovação da ata da 2.ª reunião, realizada em 26 de junho de 2017.

2. Informações.

3. Funcionamento do Conselho Geral.

4. Ratificação da proposta de Orçamento da Universidade de Coimbra.

5. Monitorização do Plano Estratégico.

6. Decreto-Lei n.º 57/2016 e sua aplicação na UC – ponto de situação.

7. Prestação de Serviço Docente em tempo parcial.

8. Outros assuntos.

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Reunião de 27 de novembro

1. Aprovação da ata da 3.ª reunião, realizada em 25 de setembro de 2017.

2. Informações.

3. Funcionamento do Conselho Geral.

4. Orçamento de Estado para 2018.

5. Ponto da situação na UC da contratação de pessoal docente de carreira.

6. Outros assuntos.

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2. Assiduidade

Média de Presenças nas Reuniões Plenárias no ano de 2017 (%)

Pers. Ext. Prof/Inv Estudantes

1.º/2.º C.E.

Estudantes

3.º C.E.

Trab.

n. Doc/n. Inv.

87.5 94.44 100 100 100

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

13 de março26 de junho

25 desetembro 27 de

novembro

Pers.Ext.%

Prof/Inv %

Est. 1.º/2.ºCE%

Est. 3.ºCE %

Trab. n.doc/n.inv %

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3. Deliberações

nº ASSUNTO Data da

reunião

1/2017 Aprova a lista de personalidades a cooptar 17-fev

2/2017 Eleição do Presidente do Conselho Geral: Professor Doutor João

Manuel Gaspar Caraça 13-mar

3/2017

Designa a Secretária do Conselho Geral - Graça Maria Correia Coelho

Martins de Carvalho, e do Secretário Suplente, João Paulo Rodrigues

Moreira

13-mar

4/2017 Aprova a continuidade da CGRS com a alteração da designação para

Comissão de Gestão e Auditoria, Recursos e Sustentabilidade. 13-mar

5/2017 Ratifica a constituição da CGARS 26-jun

6/2017

Aprova a criação das Comissões Permanentes do Conselho Geral:

Ensino; Investigação; Atratividade e Empregabilidade; Cultura,

Cidadania e Desporto; Estratégia e Comunicação.

26-jun

7/2017 Aprova a criação da Comissão Ad hoc para o desenvolvimento da

Rede de Escolas de Doutoramento 26-jun

8/2017 Não aprova a proposta de alteração do artigo 10.º do Regimento do

Conselho Geral (documento n.º 7-CG/2017) 26-jun

9/2017

Aprova o Relatório de Gestão e Contas Consolidadas 2016,

acompanhado do Parecer do Fiscal Único, do Parecer dos Membros

Externos e do Parecer da Comissão de Gestão e Auditoria, Recursos e

Sustentabilidade

26-jun

10/2017

Não aprova a fixação de propinas para 2.ºs ciclos de estudos

especializados da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação,

para estudantes internacionais (documentos n.º 19-CG/2017 e n.º 19A-

CG/2017)

26-jun

11/2017

Não aprova a fixação de propinas para 2.ºs ciclos de estudos da FDUC,

para estudantes internacionais, relativas ao Mestrado em Direito e ao

Mestrado Jurídico-Forense (documento n.º 20-CG/2017)

26-jun

12/2017 Aprova a adesão da Universidade de Coimbra ao Consórcio de Escolas

de Engenharia de Língua Portuguesa 26-jun

13/2017 Aprova o Relatório do Provedor do Estudante 2017 26-jun

14/2017 Aprova a composição das Comissões Permanentes, criadas de acordo

com a Deliberações N.º 6/2017, do Conselho Geral, de 26 de junho. 25-set

15/2017 Aprova a composição da Comissão Ad hoc, criada de acordo com as

Deliberação N.º 7/2017, do Conselho Geral, de 26 de junho. 25-set

16/2017 Ratifica a proposta Orçamento para 2018 e aprova os respetivos Mapas

de Pessoal 25-set

17/2017 Altera o Regulamento Eleitoral para a eleição dos membros do

Conselho Geral, aprovado pela Deliberação n.º 8/2016, de 27 de junho 27-nov

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Secção III

Atividade Desenvõlvida pelõ Presidente

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Relatório de Atividades 2017

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Atividade Desenvolvida pelo Presidente

João Caraça foi eleito Presidente do Conselho Geral na reunião plenária realizada em 13 de

março de 2017.

Presente em todas as sessões Plenárias, cujo agendamento promoveu e às quais presidiu,

desempenhou as funções que lhe são cometidas pela Lei, pelos Estatutos e pelo Regimento do

Conselho Geral., tendo encetado as diligências necessárias ao cumprimento das recomendações

e ou deliberações dali resultantes, no âmbito da sua esfera de ação.

Convocou as reuniões da Comissão de Gestão e Auditoria, Recursos e Sustentabilidade, que

coordena, tendo liderado as discussões produzidas sobre os temas que considerou apresentar.

Também Coordenador da Comissão de Estratégia e Comunicação em 2017, convocou as

respetivas reuniões, que dirigiu.

Promoveu reuniões com os Coordenadores de todas as Comissões com vista ao

acompanhamento do curso das atividades desenvolvidas.

Promoveu, com Ernesto Costa e João Carlos Marques, a sessão de Homenagem ao Professor

Doutor Mário Ruivo, realizada em 19 de junho.

Participou na Abertura Solene das Aulas do ano de 2017/2018. Esteve presente na Cerimónia

de atribuição do título de Doutor Honoris Causa ao Presidente da Comissão Europeia, Jean

Claude Juncker, bem como na Sessão Comemorativa dos 150 Anos da Abolição da Pena de

Morte e na inauguração da Casa da Jurisprudência.

Visitou, em conjunto com alguns membros do Conselho Geral, com o acompanhamento dos

respetivos Diretores ou dos seus representantes, o Biocant – Associação de Transferência de

Tecnologia - , o Instituto Pedro Nunes, a Faculdade de Medicina, a Faculdade de Farmácia e o

Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde, o Museu da Ciência e a Biblioteca Geral,

incluindo a Biblioteca Joanina. Visitou a Associação Académica de Coimbra e reuniu com o

Presidente da sua Direção-Geral.

Recebeu, em conjunto com alguns membros do Conselho Geral, uma delegação da Associação

dos Bolseiros de Investigação Científica.

Assegurou a interação com o Reitor, dinamizando a necessária articulação entre os Órgãos.

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Relatório de Atividades 2017

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Relatório de Atividades 2017

25

Secção IV

Cõmissõ es

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Relatório de Atividades 2017

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Relatório de Atividades 2017

27

Comissões - artigo 7.º do Regimento do Conselho Geral

Através da deliberação n.º 4/2017, de 13 de março, o CG aprovou a continuidade da Comissão de

Gestão, Recursos e Sustentabilidade, criada em mandato anterior, alterando a sua designação, nos

seguintes termos: Atenta a disposição no artigo 7.ºdo Regimento do Conselho Geral, aprovado pela sua

Deliberação n.º 5/2009, de 19 de março, alterado pela Deliberação n.º 2/2013, de 27 de maio,

e pela Deliberação n.º 34/2015, de 21 de setembro, e sublinhando o interesse das funções e do

caráter permanente que a Comissão de Gestão, Recursos e Sustentabilidade Conselho Geral

assumiu no mandato anterior, o Conselho Geral aprova a sua continuidade, mantendo as

competências que então lhe foram atribuídas, com a alteração da designação para Comissão

de Gestão e Auditoria, Recursos e Sustentabilidade.

Nesta conformidade, à Comissão permanente de Gestão e Auditoria, Recursos e

Sustentabilidade compete:

i. Acompanhar a preparação e execução do orçamento e do plano, bem como das linhas gerais

de orientação nas matérias relativas aos recursos humanos, financeiros, patrimoniais e

imateriais;

ii. Controlar a situação financeira e o processo contabilístico da Universidade e apresentar ao

Conselho Geral um parecer sobre as contas anuais consolidadas.

Em 26 de junho, o CG aprovou as restantes Comissões Permanentes, bem como a Comissão ad hoc

para o Desenvolvimento de Rede de Escolas de Doutoramento, de acordo com as deliberações n.ºs 6 e

7 de 2017, respetivamente:

Nos termos do artigo 8.º do seu Regimento, o Conselho Geral aprova a criação das seguintes

Comissões permanentes:

Comissão de Ensino.

Comissão de Investigação.

Comissão de Atratividade e Empregabilidade.

Comissão de Cultura, Cidadania e Desporto.

Comissão de Estratégia e Comunicação.

Nos termos do artigo 8.º do seu Regimento, o Conselho Geral aprova a criação da Comissão

ad hoc para o desenvolvimento da Rede de Escolas de Doutoramento.

As Comissões, cuja constituição integra a informação sequente, apresentaram os planos de ação com

base nos quais vêm desenvolvendo a atividade respetiva.

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Relatório de Atividades 2017

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Comissão de Gestão e Auditoria, Recursos e Sustentabilidade

Constituição

António José pais Antunes

Ernesto Jorge Fernandes Costa

João Albino Rainho Ataíde das Neves

João Manuel Gaspar Caraça (Coordenador)

João Ramalho de Sousa Santos

José Carlos Lopes Martins

Lúcio José Sobral da Cunha

Luís Carlos Bento Rodrigues

Rui Santos Ivo

Atividade

O plano de atividades apresentado pela Comissão para o mandato 2017-2020 é sustentado nos seguintes

pontos:

1. Acompanhamento da execução orçamental.

2. Acompanhamento da elaboração do Orçamento.

3. Parecer sobre a proposta de Orçamento anual.

4. Análise e Parecer sobre as Contas Anuais Consolidadas.

5. Elaboração de cenários de investimento e respetivo financiamento.

Ao longo do ano de 2017, a Comissão realizou três sessões, duas presenciais e uma por via telemática.

Analisou e deu parecer favorável relativo ao Relatório de Gestão e Contas Consolidado, referente a

2016, para os efeitos do previsto na alínea d) do nº. 2 do artigo 41.º dos Estatutos da Universidade de

Coimbra, conjugado com o disposto na Deliberação n.º 4/2017, de 13 de março, e na subalínea ii) da

alínea d) da Deliberação n.º 2-A/2013, de 27 de maio, do Conselho Geral.

Analisou e deu parecer sobre as propostas de fixação de propinas que lhe foram presentes, bem como

sobre a proposta de adesão da Universidade de Coimbra, através da Faculdade de Ciências e Tecnologia,

ao Consórcio de Escolas de Engenharia de Língua Portuguesa.

Entre 20 de agosto e 23 de agosto a proposta de Orçamento da UC e SAS foi objeto de análise por parte

da Comissão de Gestão e Auditoria, Recursos e Sustentabilidade, por via eletrónica, tendo a Comissão

emitido o respetivo parecer pelo mesmo meio. No decurso da reflexão efetuada foi salientado o facto de

ser posta em causa a constituição e reforço de um fundo financeiro de reserva, de natureza estratégica,

em face das orientações recebidas dos Ministérios das Finanças e da Tutela que balizam a elaboração

daquele documento de gestão. O parecer favorável foi alvo de ratificação na reunião realizada em 25 de

setembro na qual, ainda sobre a questão do Orçamento, e tendo em vista um processo alternativo que

permita a intervenção do CG na apreciação do instrumento de gestão em apreço, foi recomendado que

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Relatório de Atividades 2017

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através de uma preparação antecipada do exercício haja um acompanhamento efetivo por parte do CG,

nomeadamente no que se refere aos pressupostos que estarão em causa nas linhas gerais do Orçamento,

com o conhecimento prévio de que terão que ser ajustadas em função das determinações que vierem a

ser emitidas pela DGO. Recomendou, ainda, que, em anos futuros, seja disponibilizada informação

analítica de suporte para auxiliar a apreciação substantiva destes documentos.

No âmbito da atividade da Comissão foi efetuado o levantamento das despesas relativas ao

funcionamento do Conselho Geral no ano de 2017, tendo por objetivo a elaboração de um esboço da

previsão orçamental referente a 2018, para apresentação ao plenário.

Comissão de Ensino

Constituição

Alexandre Miguel Cardoso de Soveral Martins

António José Araújo Abreu Vilar Queirós

João Maria Bernardo Ascenso André

Lúcio José Sobral da Cunha (Coordenador)

Luís Bento Rodrigues

Rafael Simões Duarte

Renato Manuel Gomes Pires

Alexandre Miguel Cardoso de Soveral Martins

António José Araújo Abreu Vilar Queirós

João Maria Bernardo Ascenso André

Lúcio José Sobral da Cunha (Coordenador)

Luís Bento Rodrigues

Rafael Simões Duarte

Renato Manuel Gomes Pires

Atividade

A comissão teve já reuniões de trabalho e desenvolveu um plano de atividades para o período de 2017-

2020 que inclui 3 fases:

Na 1ª fase, a desenvolver até setembro de 2018, pretende-se:

1. Proceder a um levantamento dos principais problemas pedagógicos da UC, através de uma análise

das respostas aos inquéritos oficiais (Nónio) por docentes e discentes, de reuniões com os

responsáveis dos serviços e das unidades orgânicas e de uma reunião aberta a agendar para

auscultação de opiniões sobre o tema de docentes, discentes e funcionários;

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Relatório de Atividades 2017

30

2. Discutir o impacto das políticas de internacionalização da UC nas práticas pedagógicas (chegada

de estudantes internacionais; saídas internacionais de estudantes e professores da UC);

Na 2ª fase, a desenvolver entre outubro de 2018 e setembro de 2019, pretende-se:

1. Analisar o estado do ensino à distância;

2. Verificar as políticas e práticas da interdisciplinaridade no ensino;

3. Analisar a adequação dos recursos humanos e materiais para o ensino;

Finalmente, na 3ª fase, a desenvolver de outubro de 2019 a julho de 2020, pretende-se:

1. Elaboração de propostas pedagógicas para o desenvolvimento do grau de empregabilidade dos

licenciados, mestres e doutores da UC (em articulação com a Comissão de Atratividade e

Empregabilidade);

2. Análise das relações entre Investigação e Ensino (em articulação com a Comissão de Investigação).

Dado o caráter transversal dos temas a abordar nesta comissão, entendeu-se promover a articulação com

outras Comissões do Conselho Geral para desenvolvimento de trabalho conjunto (particularmente com

a Comissão de Atratividade e Empregabilidade, a Comissão de Investigação e a Comissão Cultura,

Cidadania e Desporto).

Neste âmbito foi já realizada uma reunião bastante produtiva entre o coordenador da Comissão e a

coordenadora da Comissão de Investigação.

Comissão de Investigação

Constituição

Carlos Manuel Silva Robalo Cordeiro

Cláudia Margarida Gonçalves Cavadas (Coordenadora)

Ernesto Jorge Fernandes Costa

João Ramalho de Sousa Santos

Joaquim Carlos Neto Murta

José Augusto Mendes Ferreira

Luís Alberto Proença Simões da Silva

Luís Carlos Bento Rodrigues

Luís Miguel Cândido Dias

Manuel José Freitas Portela

Maria José Nunes Pereira

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Relatório de Atividades 2017

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Atividade

Durante o período de julho a dezembro 2017 a Comissão de Investigação do Conselho Geral da

Universidade de Coimbra (CI_CG_UC) elaborou o Plano de Atividades (2017-2020), apresentado ao

plenário do Conselho Geral. Os elementos da CI_CG_UC realizaram três reuniões presenciais (19 de

julho, 7 de setembro e 24 de novembro de 2017), em que estiveram presentes a maioria dos elementos

da comissão, e trocaram diversos e-mails para discutir linhas de trabalho em geral.

No período deste relatório, a CI_CG_UC iniciou ações para concretizar o primeiro objetivo proposto

que consiste na recolha de informação que caracteriza as atividades científicas da UC, incluindo

Programas de doutoramento e Estudantes de Doutoramento.

Para dar início ao processo de recolha de informação, a CI_CG_UC realizou reuniões presenciais junto

da Divisão de Avaliação e Melhoria Continua (DAMC) e da Divisão de Apoio e Promoção da

Investigação (DAPI). A DAMC disponibilizou à CI_CG_UC a lista de informação que é recolhida e

organizada por esta divisão para dar resposta à submissão da UC aos “rankings” internacionais e que

inclui a informação de interesse a esta comissão. A DAPI informou que tem disponível toda a

informação relativa às candidaturas submetidas a entidades financiadoras.

Em articulação com a Comissão ad hoc para o Desenvolvimento de Rede de Escolas de Doutoramento

do Conselho Geral da Universidade de Coimbra, a CI_CG_UC iniciou o processo de recolha de

informação detalhada sobre o efetivo funcionamento dos programas de Doutoramento existentes na UC.

Os coordenadores da Comissão de Investigação e da Comissão de Ensino realizaram uma reunião

presencial (24 novembro) com o objetivo de iniciar o reconhecimento de atividades de interesse comum

às duas comissões.

Comissão de Atratividade e Empregabilidade

Constituição

Alexandre Miguel Cardoso de Soveral Martins

Américo Manuel da Costa Figueiredo

Ana Rita Roque Ribeiro de Andrade Ramos

António José Pais Antunes (Coordenador)

Daniela de Albuquerque Rosa

Elísio Guerreiro Estanque

João José Simões de Sousa

Maria José Nunes Pereira

Pedro António Pimenta da Costa Gonçalves

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Relatório de Atividades 2017

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Atividade

A Comissão Atratividade e Empregabilidade apresentou o seu Plano para a atividade a desenvolver em

2017 e 2018. Como previsto na calendarização, deu início à recolha de dados com vista à elaboração do

1.º Relatório - “Fatores e Indicadores de Atratividade e Empregabilidade”, em que se pretende identificar

os fatores externos e internos que influenciam a atratividade da Universidade e a empregabilidade dos

respetivos diplomados, e estabelecer o conjunto essencial de indicadores, necessário para caracterizar a

UC em termos desses fatores.

Comissão de Cultura, Cidadania e Desporto

Constituição

Ana Rita Roque Ribeiro de Andrade Ramos

António José Araújo Abreu Vilar Queirós

Carlos Eduardo Barros Gonçalves

Daniela de Albuquerque Rosa

Elísio Guerreiro Estanque

Eugénia Cristina Miranda Pinto

João Maria Bernardo Ascenso André (Coordenador)

José Luís Meneses Garcia

María del Pilar del Río Sánchez

Atividade

Durante o ano de 2017 a Comissão de Cultura, Cidadania e Desporto (CCCD) reuniu três vezes

para preparar o seu plano de atividades e para começar a dar execução esse mesmo plano.

Uma das principais iniciativas constantes do plano de atividades da CCCD é a realização, no

final de 2017 ou no início de 2018, de um colóquio-debate sobre a Universidade de Coimbra, rituais de

acolhimento e práticas de cidadania. Uma vez estabelecido o programa de atividades, a Comissão

preocupou-se em estruturar e planificar esse colóquio cuja realização ficou marcada para o dia 21 de

fevereiro. Foram constituídos os três painéis (dois durante a manhã e um durante a tarde) e definidos os

respetivos moderadores, tendo sido feitos os primeiros contactos informais. O colóquio encontra-se

neste momento programado, estando em curso a respetiva divulgação.

Um segundo ponto considerado urgente no respetivo plano de atividades diz respeito ao

acompanhamento da preparação dos Jogos Europeus Universitários a realizar em Coimbra, no ano de

2018, e à análise da política para o desporto desenvolvida na Universidade de Coimbra. Para este efeito

foram realizadas duas reuniões: uma no estádio universitário, com o Senhor Vice-Reitor Doutor Amílcar

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Relatório de Atividades 2017

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Falcão, com o responsável pelo Gabinete do Desporto da Universidade de Coimbra e com a Diretora do

Estádio Universitário e uma outra com a Direção Geral da Associação Académica de Coimbra.

Está, entretanto, a ser feito também o levantamento das associações e organizações de

voluntariado com as quais a Universidade de Coimbra tem colaboração para fazer um plano da situação

do voluntariado na Universidade.

Comissão de Estratégia e Comunicação

Constituição

Carlos Eduardo Barros Gonçalves

Cláudia Margarida Gonçalves Cavadas

Ernesto Jorge Fernandes Costa

Esmeralda da Silva Santos Dourado

Eugénia Cristina Miranda Pinto

João Manuel Gaspar Caraça (Coordenador)

Joaquim Carlos Neto Murta

José Luís de Azevedo Cacho

Luís Alberto Proença Simões da Silva

Rafael Simões Duarte

Renato Manuel Gomes Pires

Rui Santos Ivo

As competências da Comissão centram-se nos seguintes aspetos:

Discutir os pressupostos do RJIES à luz dos seus 10 anos de existência;

Analisar as implicações da Investigação considerada como motor do desenvolvimento futuro da

Universidade;

Refletir sobre as áreas estratégicas de atividade e os princípios diretores do Plano Estratégico 2020-

2024;

Colaborar com as restantes Comissões do Conselho Geral nos debates a lançar sobre: a

Internacionalização; e a Digitalização e o Ensino Superior;

Contribuir para a comunicação de uma imagem da Universidade coerente e integrada, a nível interno e

externo;

Elaborar um Plano de Comunicação para o Conselho Geral.

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Relatório de Atividades 2017

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Atividade

Durante o ano de 2017, a Comissão de Estratégia e Comunicação (CEC) realizou 5 reuniões, de setembro

a dezembro.

No início dos trabalhos, em 6 de setembro, os elementos da Comissão identificaram alguns pontos de

referência que deveriam ser aprofundados nos meses seguintes, nomeadamente: a realização de uma

análise sobre o RJIES e a necessidade ou não de uma remodelação crítica da sua estrutura; a perceção

da Sustentabilidade da Universidade de Coimbra no futuro e o entendimento de que a Investigação é o

diferencial competitivo de destaque; a identificação da Estratégia da Universidade de Coimbra tanto

para o mercado local quanto para o internacional; a constatação de que um dos mais importantes pilares

da atual Administração é o de afirmar a Universidade de Coimbra como um Pólo da Saúde; a

Monitorização do Plano Estratégico; e a definição de uma Agenda para a Comissão. Estabeleceu-se

ainda a criação de dois grupos de trabalho: um para o desenvolvimento de uma análise SWOT sobre a

Universidade de Coimbra e outro para a realização de um estudo crítico sobre o RJIES; a aprovação da

estratégia proposta pela Dra. Cristina Pinto para a Comunicação Interna e Comunicação com os Media;

e o agendamento de uma reunião com a Vice-Reitora responsável pela Comunicação, Doutora Clara

Almeida Santos, para fornecer eventuais informações e esclarecimentos sobre o seu pelouro.

Por ocasião da reunião de 25 de setembro, a Comissão comentou a primeira versão da análise SWOT

preparada em conjunto pela Doutora Cláudia Cavadas e pelo Doutor Joaquim Murta. Verificou-se que

a proposta apresentada é um documento em elaboração contínua. Deverá, em síntese, comunicar as

linhas gerais de estratégia e poderá servir como informação relevante para o Plano Estratégico da UC

2020-2024.

A audição da Vice-Reitora Doutora Clara Almeida Santos decorreu durante a reunião de 6 de novembro.

Na sua apresentação, a Vice-Reitora salientou aspetos do seu Pelouro, indicou a forma como a

Comunicação é gerida e esclareceu questões relacionadas com o orçamento, abrangência, estratégias e

estrutura da Comunicação implementada na UC através do Projeto de Imagem, Multimédia e

Comunicação (PIMC). Nesta data também foram discutidas ações de aproximação com a Comunidade

Europeia.

Na última reunião do ano, realizada em 11 de dezembro, foi apresentada a versão final da Análise

SWOT. O documento sofreu uma última revisão por parte dos membros da Comissão.

Comissão ad hoc para o Desenvolvimento de Rede de Escolas de

Doutoramento (EDs)

Constituição

Carlos Manuel Silva Robalo Cordeiro

Cláudia Margarida Gonçalves Cavadas

Ernesto Jorge Fernandes Costa

Fernando Henrique Lopes da Silva (Coordenador)

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Relatório de Atividades 2017

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João Ramalho de Sousa Santos

Joaquim Carlos Neto Murta

José Augusto Mendes Ferreira

Luís Alberto Proença Simões da Silva

Luís Carlos Bento Rodrigues

Luís Miguel Cândido Dias

Manuel José Freitas Portela

Carlos Manuel Silva Robalo Cordeiro

O plano de atividades apresentado pela Comissão para o mandato 2017-2020 é sustentada na ideia

fundamental de que a Rede de Escolas de Doutoramento (EDs) seja um meio eficaz para aumentar a

produtividade científica da UC, fomentando ativamente o ambiente de investigação científica multi e

interdisciplinar, dentro da Universidade, assim como a nível nacional e internacional.

Atividade

A Comissão ad-hoc das EDs teve uma reunião presencial em 25 de Setembro de 2017 com a participação

da maioria dos membros, e realizaram-se várias trocas de e-mails para discutir linhas de trabalho em

geral. Assim, circulou entre os membros da Comissão um memorando do Coordenador (datado de 5 de

Julho de 2017), sobre como atingir o objetivo de realizar um sistema coerente e abrangente de EDs na

Universidade de Coimbra, tendo em consideração a existência de muitos tipos diferentes de programas

de doutoramento.

Em suma, a Comissão tem como objetivos principais:

- Promover colaborações dentro da Universidade entre Unidades Orgânicas, e quando conveniente

também com outras instituições, tanto no campo educativo como no da investigação científica;

- Partilhar conhecimentos e meios técnicos de modo a aumentar a eficiência do ensino ao mais alto nível;

- Assegurar uma maior capacidade de atrair estudantes;

- Elevar a reputação nacional e internacional da Universidade;

- Angariar novas fontes de financiamento sobretudo Europeias.

A Comissão iniciou o processo de angariar a informação detalhada sobre o efetivo funcionamento dos

programas existentes na UC (esta é a 1ª fase: de reconhecimento). Deste modo solicitámos à Vice-

Reitora Doutora Madalena Alarcão informação sobre dados específicos, nomeadamente respeitantes ao

número de estudantes de doutoramento e de candidaturas, curricula dos docentes responsáveis pelos

programas de doutoramento, teses em desenvolvimento e terminadas, nomeadamente daqueles

programas que já foram aprovados pela A3ES, ou são candidatos, e os que obtiveram financiamento da

FCT.

Atividade Autónoma das Personalidades Cooptadas

A atividade específica dos membros cooptados do CG, personalidades de reconhecido mérito externas

à Universidade, é limitada à análise e parecer sobre as matérias determinadas pelo RJIES (n.º 3 do artigo

82.º), e consequentemente pelos EUC (n.º 3 do artigo 41.º) e pelo Regimento do CG (n.º 3 do artigo 4.º).

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Relatório de Atividades 2017

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Neste âmbito, estes Membros do Conselho analisaram e produziram parecer sobre o Relatório de Gestão

e Contas Consolidado referente ao ano de 2016. Atentos os prazos explicitados no articulado acima

mencionado do Regimento do Conselho Geral, a análise do documento e a emissão do respetivo parecer,

a seguir transcrito, foram efetuadas por via telemática.

Os Membros Cooptados do Conselho Geral da Universidade de Coimbra, no cumprimento do

disposto no n.º 3 do artigo 41.º, conjugado com a alínea d) do n.º 2 do mesmo artigo, todos dos

Estatutos da Universidade de Coimbra, e atento o disposto no n.º 3 do artigo 4.º do Regimento

deste Órgão, apreciaram por via telemática o Relatório de Gestão e Contas Consolidado

referente ao exercício de 2016.

O documento, apresentado de forma pormenorizada e clara, permite uma adequada avaliação

da situação económica e financeira da Universidade em 2016. Sublinha-se, de acordo com o

Relatório de Auditoria às Contas Consolidadas, da Certificação Legal das Contas e do

Relatório e Parecer do Fiscal Único, a inexistência de ênfases e/ou reservas.

Atentos os motivos expostos, os Membros Cooptados do Conselho Geral da Universidade de

Coimbra dão parecer favorável ao Relatório de Gestão e Contas Consolidado referente ao ano

de 2016.

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Secção V Iniciativas e õutras participaçõ es

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Relatório de Atividades 2017

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Portugal Face aos Desafios do Mar e do Ambiente

Homenagem ao Professor Doutor Mário Ruivo

Em 19 de junho de 2017, em homenagem ao Professor Doutor Mário João de Oliveira Ruivo, falecido

em 25 de janeiro de 2017, foi promovida pelo Conselho Geral e pelo Reitor da Universidade de

Coimbra, uma sessão evocativa subordinada ao tema Portugal Face aos Desafios do Mar e do

Ambiente, com o seguinte programa:

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Relatório de Atividades 2017

40

ABERTURA

João Caraça

Presidente do Conselho Geral da UC

PRIMEIRA PARTE

O papel de Mário Ruivo no desenvolvimento das

Ciências e Tecnologias do Mar e do Ambiente

em Portugal e a projeção do seu pensamento

para o futuro

O Percurso e o pensamento de Mário Ruivo

Emílio Rui Vilar (Anterior Presidente do

Conselho Geral da UC)

Mário Ruivo – Cidadão, Cientista e Diplomata

do Mar-Oceano

Álvaro Garrido (FEUC)

Mário Ruivo – ativista de causas

Ricardo Serrão Santos (Deputado Europeu)

A economia do Mar e o seu potencial para

Portugal

Emanuel Gonçalves (Fundação Oceano Azul)

SEGUNDA PARTE

A Universidade de Coimbra e as questões do

Mar

Mesa redonda com intervenções de:

Luís Simões da Silva (Conselho Geral

da UC); Miguel Pardal (FCTUC); Nuno

Mendonça (III).

Moderador: Ernesto Costa (Conselho

Geral da UC)

Síntese da mesa redonda

Futuros ao alcance

João Carlos Marques (FCTUC)

ENCERRAMENTO

João Gabriel Silva

Reitor da Universidade de Coimbra

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Relatório de Atividades 2017

41

Discurso do Presidente do Conselho Geral na Abertura da

Sessão de Homenagem

Senhor Reitor

Professora Eduarda Gonçalves e restantes Familiares de Mário Ruivo

Senhor Eurodeputado Doutor Ricardo Serrão Santos

Senhor Juiz Desembargador João Ataíde das Neves

Senhor Presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia

Senhor Doutor Emílio Rui Vilar

Caros Membros do Conselho Geral, atuais e de mandatos anteriores

Senhores Vice-Reitores

Senhores Diretores

Senhores Membros do Senado

Senhor Presidente da Direção-Geral da AAC

Demais Autoridades Académicas e Civis

Minhas Senhoras e meus Senhores

Hoje é dia de criarmos memória, e boa memória, na Universidade de Coimbra.

É o património imaterial que nos garante que o futuro vem ao nosso encontro.

Quero, em nome do Conselho Geral e no do Senhor Reitor, agradecer a participação de todos, aqueles

que vão intervir na sessão e aqueles que os irão ouvir e questionar.

Muito em particular, quero agradecer a presença dos membros da Família de Mário Ruivo que nos

acompanham.

Saudar a figura e a obra de Mário Ruivo, bem como o seu combate sem compromissos por um mundo

melhor, pensando o nosso país face aos desafios do mar e do ambiente, pareceu-nos a mais consequente

homenagem que a Universidade lhe poderia prestar.

De facto, Mário Ruivo dispôs-se igualmente com todo o empenho, determinação e entusiasmo a analisar

e ponderar a problemática da Universidade com vista a dinamizar a sua vida futura. Como atual

presidente do Conselho Geral não posso deixar de assinalar aqui o valor da sua inestimável contribuição

para o nosso coletivo.

Todos admirámos Mário Ruivo pela sua generosidade, pela sua inteligência, pela sua coragem.

Ele foi um incansável lutador pela democracia e pela liberdade, um cientista consciente da contribuição

da ciência para o bem-estar e a justiça social, um grande Amigo, alguém a quem sempre recorríamos na

busca de um conselho valioso.

Nascido entre as duas grandes e terríveis guerras do século XX, fez parte da geração de ouro do MUD

Juvenil, preparada com todo o carinho e visão de longo alcance para assegurar a passagem da ditadura

para a democracia, democracia que haveria um dia de iluminar os passos dos que vivessem neste país.

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Relatório de Atividades 2017

42

Nunca atraiçoou esse grande desígnio. Pelo contrário, na luta contra a ditadura, no exílio, no estrangeiro,

nas organizações internacionais, no governo e nas instituições em que participou após o 25 de abril, na

intensa atividade que desenvolveu com vista a construir o bem comum, sempre se preocupou com a

compreensão científica da realidade, com as práticas que nos conduzem à emancipação, comunicando a

sua alegria intelectual a todos os que com ele conviviam.

Perdurará na memória de todos, estou convicto, a sua fina sensibilidade e o seu humanismo nunca

comprometido.

João Caraça

20 de setembro de 2017

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43

Relatório de Atividades 2017

Discurso na Sessão Solene comemorativa do Dia da

Universidade

1 de março de 2017

Magnífico Reitor

Senhor Bispo da Diocese de Coimbra

Senhora Administradora do Banco Santander

Senhor Reitor da Universidade Aberta

Senhor Comandante da Academia Militar (representado pelo

Senhor Brigadeiro General Herminio Teodoro Maio)

Digníssimas autoridades civis, militares e religiosas

Prezadas e Prezados Colegas do Conselho Geral

Senhoras e Senhores Membros do Senado

Senhor Presidente da Direção Geral da Associação Académica de Coimbra

Senhor Presidente da Associação dos Antigos Estudantes da Universidade de Coimbra

Senhoras e Senhores Vice- Reitores

Prezadas e Prezados Colegas

Caras e Caros Estudantes

Caras e Caros Funcionários

Senhoras e Senhores Jornalistas

Minhas Senhoras e Meus Senhores

É para mim um privilégio e uma honra poder usar da palavra na Sala Grande dos Atos, no dia em que a

nossa Universidade comemora 727 anos de existência. Esta Sala é um lugar único que contribuiu para a

elevação da nossa Universidade, a Património Mundial pela UNESCO. Hoje, num tempo de aniversário,

em que aqui se juntam e fundem o passado, o presente e o futuro, só podemos desejar que este património

que é de todos seja não apenas preservado mas também enriquecido, para o podermos legar, com

orgulho, às gerações vindouras.

Diz-se que para recordar é preciso esquecer, afinal a nossa memória é limitada pelo que tem de ser

seletiva. No que me diz respeito, recordo-me bem do meu primeiro dia na Universidade de Coimbra

quando, há quase 47 anos, entrei pela primeira vez no edifício da Matemática como estudante de

Engenharia Eletrotécnica, e fiquei paralisado no átrio, olhando os murais de Almada Negreiros e a

pensar se e como a Arte e a Ciência se podiam ligar de modo harmonioso. Hoje, tantos anos passados,

ao entrar agora nesta sala imensa, sinto que a minha memória não me desiludirá e, enquanto o meu eu o

permitir, não deixarei de recordar, mais do que as minhas simples e breves palavras, não deixarei de

recordar, dizia, o que o meu olhar me permitiu ver: o esplendor austero desta sala enriquecido pela

presença colorida de todas e de todos. E, como no passado, não posso deixar de pensar em algo que Will

Durant disse: “toda a ciência começa como filosofia e acaba como arte.” Dividir e valorar de modo

diferente, como muitos pretendem, o conhecimento em Ciências e Humanidades é um profundo

equívoco, infelizmente cada vez mais generalizado. Na base desta visão preconceituosa está uma ideia

errada e limitada de utilidade. [Voltarei a este tema um pouco mais à frente.]

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Relatório de Atividades 2017

Hoje é dia de mais um aniversário da nossa Universidade. Falo aqui e agora na qualidade de membro

do Conselho Geral da Universidade, cuja única diferença em relação aos restantes se resume no facto

de ser o membro eleito pelos seus pares que, atualmente, por força regimental, tem a seu cargo a tarefa

de coordenar os trabalhos do Conselho até à eleição do seu Presidente, prevista para o dia 13 deste mês

de março. O CG é um órgão de governo, à semelhança do Reitor e do Conselho de Gestão, a quem

compete, entre outras coisas, definir as linhas gerais de orientação, a supervisão e a estratégia da

instituição.

Infelizmente, a prática diz-nos que é um órgão pouco conhecido pela comunidade universitária. O CG

anterior procurou, na parte final do seu mandato, romper com o seu isolamento, tendo promovido em

2016 dois eventos públicos, abertos a toda a comunidade académica, dirigidos à discussão do futuro das

instituições universitárias. Este é um caminho que, estou seguro, o novo CG recém-eleito não deixará

de continuar e de alargar.

Neste momento de transição para o novo CG, quero expressar publicamente o agradecimento às 10 personalidades externas recentemente cooptadas que aceitaram o convite dos membros eleitos do Conselho Geral para integrar este órgão de governo da Universidade, o único órgão de governo de natureza colegial onde estão representados, embora em proporções distintas que muitos com razão contestam, todos os membros da comunidade universitária eleitos pelos seus pares: docentes e investigadores, trabalhadores não docentes e não investigadores e estudantes. Fizeram-no de modo desinteressado e foi com todo o entusiasmo que anuíram à sua participação nesta aventura coletiva. O nosso sincero obrigado, pois, a:

Esmeralda Dourado

Fernando Lopes da Silva

João Ataíde

João Caraça

José Garcia

José Lopes Martins

José Luís Cacho

Maria José Pereira

Pilar del Río

Rui Ivo

O CG tem uma história recente, seguramente curta, quando comparada com os mais se sete séculos desta

Universidade, mas uma história. Por isso, o nosso agradecimento estende-se a todas e a todos os antigos

membros do Conselho Geral que, ao longo dos últimos 8 anos, contribuíram com a sua dedicação, o seu

trabalho, as suas opiniões, a sua diversidade, para a procura das melhores soluções para os inúmeros

problemas que a nossa Universidade, nestes tempos de crises várias e de mudança, tem tido de enfrentar.

Se me é permitido gostaria de recordar de modo muito especial um membro do anterior CG recentemente

falecido, o Doutor Mário Ruivo. Mário Ruivo foi um homem de causas e de convicções fortes, alguém

que dirigiu as suas energias e ações em benefício da construção de uma sociedade preocupada com o

ambiente, com o uso racional dos recursos naturais, tendo dedicado grande parte da sua vida às questões

relacionadas com o Mar. Mário Ruivo foi também um cidadão exemplar, e toda a sua vida lutou a favor

e por uma sociedade democrática, plural, igualitária e solidária. A frescura do seu pensamento, a sua

incansável perseverança, o seu permanente otimismo, foram, são e serão exemplos e companheiros

permanentes da minha reflexão e ação na defesa de uma Universidade Pública, de todos e para todos,

inclusiva, crítica e socialmente comprometida. A nossa Universidade, por iniciativa conjunta do Senhor

Reitor e do Conselho Geral, não deixará de lhe prestar em breve uma justa homenagem.

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Relatório de Atividades 2017

Minhas Senhoras e Meus Senhores

Hoje é dia de mais um aniversário da nossa Universidade. Não encontramos melhor data que não esta

para homenagear e agradecer a todas e a todos os que nos ajudaram a chegar até aqui e também a todas

e a todos que nos deixam antecipar com otimismo o futuro próximo.

Saúdo por isso todos os aposentados e jubilados da nossa Universidade, que ao longo da sua vida

profissional e académica deram o melhor do seu esforço e cuja dedicação sem limites ajudou a

consolidar a imagem de rigor e competência da nossa instituição.

Aos novos doutorados e às novas doutoradas, que receberão hoje a sua Carta de Curso, os nossos

parabéns, a que se juntam votos de sucesso no novo percurso de vida que agora vão iniciar, na certeza

de que pela sua ação profissional e social serão grandes embaixadores da Universidade de Coimbra.

Finalmente, uma palavra de congratulações à laureada com o Prémio Universidade de Coimbra de 2017,

a coreógrafa Madalena Vitorino. Ao reler uma entrevista recente que deu à revista Sinais de Cena,

quando lhe perguntaram se acreditava que a Arte promove a mudança, disse o seguinte (e cito):

“Ah, sim. Não tenho dúvidas nenhumas. A Arte muda uma sala, muda uma vida, muda o teatro, muda

a educação... Muda tudo. É uma arma. A Arte é uma arma que só os políticos ignorantes não usam. “

(fim de citação)

Não podia estar mais de acordo. A Arte e todas as manifestações culturais são essenciais à transformação

das pessoas e da sociedade. Infelizmente, temo que não sejam apenas os políticos ignorantes que não as

usem como arma...

A Arte, através das suas criações, expressa de modo cristalino a forma como nos apropriamos do nosso

próprio corpo e dele fazemos a medida de todas as coisas, do tempo e do espaço. A dança, em particular,

libertando-nos de todas as máscaras, diz-nos quem somos, pois, através dela, finalmente ser e estar são

uma unidade singular, e tudo em nós é ser.

Minhas Senhoras e Meus Senhores

Hoje é dia de mais um aniversário da nossa Universidade. E como acontece connosco na nossa data de

aniversário, é tempo de pensar a nossa instituição como unidade e como relação. É um truísmo dizer

que vivemos um tempo de crises, tempo esse que exige reflexão profunda, não só para determinar as

suas causas, mas também para, pela ação educada, as ultrapassar. Se me é permitido gostaria de tecer

algumas considerações, muito pessoais, sobre este nosso tempo e, em particular, sobre os seus reflexos

na educação e na Universidade. São apenas a exteriorização das minhas preocupações. Para isso preciso

convocar de novo a memória.

Quando iniciei a minha atividade docente, no longínquo ano letivo de 1976/1977, resolvi deixar para

trás a minha formação de engenheiro eletrotécnico e abraçar o desafio de construir a área de engenharia

informática, desafio que me foi lançado a mim e a outros colegas pelo Professor António Dias de

Figueiredo. Como consequência fui para França de onde regressei no final de 1981 com um

doutoramento em Informática Teórica, e o sonho de mudar o mundo. Recordo que, nessa altura, as

nossas instalações estavam situadas junto à Sé Nova e que dávamos os primeiros passos na investigação.

Existia uma sala imensa, escura e fria, onde muitos de nós estavam alojados. À entrada dessa sala, a que

amigavelmente chamávamos de “A Caverna”, tínhamos colocado um cartaz que dizia: “Trabalhamos

muito, ganhamos pouco…mas rimo-nos imenso!” Era infinita a nossa paixão pela descoberta, pelo saber

e pelo saber fazer. O Senhor Reitor sabe bem do que falo pois fez parte deste grupo.

Hoje, quando olho e vejo o que se passa nas Universidades, só posso constatar que vivemos um tempo

estranho. Um tempo que, nas palavras do Professor e Neurocirurgião João Lobo Antunes, é chamado de

“tempo impuro”, ou ainda, nas palavras do físico, homem de Ciência e novo membro do nosso Conselho

Geral, João Caraça, é um tempo de domínio da “razão impura”.

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Relatório de Atividades 2017

Se olharmos para dentro das universidades com olhos que querem ver, deparamos com estudantes

preocupados sobretudo com uma educação que lhes permita obter um emprego certo e bem pago,

funcionários cada vez em menor número e com mais tarefas para realizar, sem grandes hipóteses de

melhorar a sua condição profissional, lutando para não perder a motivação, docentes cujo tempo é

ocupado em grande parte a redigir propostas de projetos com graus de liberdade reduzidos, e que

respondam às necessidades de curto termo das empresas, sem poderem dedicar- se verdadeiramente à

investigação, jovens investigadores a desempenhar tarefas que não acrescentam nada à sua investigação

para poderem pagar os seus estudos e/ou na esperança de assim terem hipóteses acrescidas de entrar na

carreira académica. Cada um no seu mundo privado. No plano mais vasto das instituições de ensino

superior o clima não é melhor. A cooperação cedeu o seu lugar à competição, segundo a qual as

universidades se posicionam em níveis de primeira e de segunda ordem, como se de um qualquer

campeonato desportivo se tratasse; competimos uns com os outros pelos alunos, olhados agora como

clientes que pagam um serviço. Perante esta realidade tão diferente do meu passado, não posso deixar

de me interrogar: afinal para que servem as Universidades? Como chegámos aqui? O que mudou?

Numa resposta curta, banal e potencialmente simplista, eu diria que o que mudou... foi a Sociedade !

Desde os anos oitenta do século passado, assistimos à contestação do modelo de sociedade suportada no

conceito de estado social, centrado nas pessoas, que o final da Segunda Guerra Mundial tinha feito

emergir. No seu lugar, tem vindo a ser construída uma sociedade ao serviço do capitalismo financeiro

sem fronteiras que as tecnologias da informação e das comunicações ajudaram a consolidar.

Globalização financeira e Internet são os elementos fundadores de uma sociedade centrada nos

mercados.

No plano individual, vivemos num espaço e num tempo comprimidos, podemos estar em qualquer lugar

em qualquer momento, mas paradoxalmente estamos cada vez mais longe dos que nos estão próximos.

Sob o peso insustentável deste “admirável mundo novo”, somos conduzidos à condição de não ser, ao

insustentável peso do não ser. Mas mais do que isso. Hoje é mais importante ter do que ser, mais

importante parecer do que ser, mais importante aparecer do que parecer. Estamos cada vez mais

atomizados, sobrevivendo construindo redes de relações sociais virtuais que nos dão a ilusão de partilha,

de não estarmos sós, a sensação de Vida. Como disse o filósofo Guy Debord, a vida atual das sociedades

é uma imensa acumulação de espetáculos, uma “Sociedade do Espetáculo”. O escritor peruano Vargas

Llosa foi mais longe e fala de “Civilização do Espetáculo”, enquanto o pensador e ensaísta Zygmunt

Bauman nos faz refletir sobre o que chama de “Sociedade Líquida”.

- De que modo este paradigma de sociedade se refletiu na Universidade, na forma como esta encara a

sua missão, a sua vida interior? Para responder, e uma vez mais simplificando, atrevo-me a parafrasear

um velho filósofo do século XIX, hoje caído em desgraça, e dizer que a mudança na sociedade a que

temos vindo a assistir se traduziu no “aparecimento de um espectro que paira sobre a Universidade, o

espectro da utilidade”.

É esta ideia de utilidade que explica o aparecimento, por exemplo, das propinas, o seu progressivo

aumento, contrariando uma disposição constitucional. Os estudantes deixam de ser vistos como um

investimento que a sociedade no seu todo faz na formação superior tendo em vista o seu

desenvolvimento, para passarem a ser vistos como clientes de um serviço de que resulta no futuro um

benefício individual.

É esta ideia de utilidade, travestida de racionalidade económica e de gestão, que explica o articulado do

Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior (RJIES), que reduz a autonomia e a participação

da comunidade universitária nas decisões do seu interesse, optando por modelos de funcionamento que

diminuem a legitimidade democrática dos órgãos de governo, em dessintonia uma vez mais com

disposições constitucionais.

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Relatório de Atividades 2017

É esta ideia de utilidade que se traduz na redução drástica do financiamento público às Universidades,

levando-as a procurar fontes de financiamento externo, tantas vezes de natureza empresarial,

conduzindo-as a uma dependência de interesses privados ditados por uma lógica de lucro imediato. Uma

vez mais, contrastando com o que a nossa constituição diz sobre a Escola Pública.

Como diz Nuccio Ordine, e cito "... no universo do utilitarismo um martelo vale mais do que uma

sinfonia, uma faca mais do que um poema, uma chave inglesa mais do que um quadro, porque é fácil

perceber a eficácia de um utensílio e cada vez mais difícil compreender para que servem a música, a

literatura ou a arte.” (fim de citação)

Na mesma linha de pensamento e no contexto da nossa Universidade, podíamos questionar qual a

utilidade da Biblioteca Joanina ou mesmo desta Sala Grande dos Atos. Acredito que todos achamos que

a sua utilidade transcende a sua finalidade manifesta, e é também por isso que a Universidade de

Coimbra é Património da Humanidade e cada vez mais somos visitados por pessoas de todo o mundo.

Não se pense, porém, que é apenas na separação entre Ciências e Humanidades que esta visão redutora

se afirma. Num texto famoso, publicado em 1939, Abraham Flexner, fundador do famoso Institute of

Advanced Studies de Princeton, fala da utilidade do conhecimento dito inútil. Apresenta vários exemplos

de aplicações baseadas em descobertas científicas que, quando apareceram, não foram motivadas por

nenhuma necessidade prática. Por exemplo, para que Marconi tenha inventado a rádio foi preciso que

primeiro Maxwell e Hertz tivessem trabalhado teoricamente sobre o eletromagnetismo e a propagação

das ondas eletromagnéticas. Como ele escreveu, e cito “um poema, uma sinfonia, uma pintura, uma

verdade matemática, um novo facto científico, todos transportam em si mesmos a justificação que

universidades, colégios e institutos de investigação necessitam ou requerem.” (fim de citação).

Minhas Senhoras e Meus Senhores

Hoje é dia de mais um aniversário da nossa Universidade. É tempo de acabar com o que Charles Snow

apelidou de duas culturas, separadas e de costas voltadas. O nosso grande poeta das múltiplas caras, na

sua faceta Álvaro de Campos, disse, num curto e significativo poema: “O binómio de Newton é tão belo

como a Vénus de Milo. O que há é pouca gente para dar por isso.”

É tempo de fazer com que mais gente dê por isso. Sabemos, como disse alguém, que prever é difícil,

sobretudo se se trata do futuro. Mas também sabemos que a melhor maneira de prever esse futuro é

inventá-lo. Convoquemos por isso o otimismo de que Mário Ruivo fez prova durante toda a sua vida, e

acreditemos ser possível reinventar a Universidade como lugar onde se promovem bens públicos, como

o são a investigação, o ensino e a cultura, numa lógica de responsabilidade social ao serviço de uma

sociedade democrática.

Para o conseguir, temos de reexaminar criticamente o passado e o presente. Temos de refletir sobre a

atualidade e pertinência da atual organização da oferta formativa, temos de promover uma verdadeira

reorganização dos saberes, que quebre as barreiras artificias atualmente existentes e promova uma

formação completa de cidadãos e cidadãs livres e competentes. Temos de refletir sobre a atualidade e

pertinência das propinas, sobre o modelo de financiamento, sobre o RJIES. São estes, na minha opinião,

os desafios maiores que o Conselho Geral e toda a comunidade académica vão ter de discutir nos tempos

mais próximos.

É tempo de concluir. E termino, retomando a entrevista de Madalena Vitorino, a que me referi no início

desta intervenção. Quando, no seu final, lhe perguntaram o que, no meio de tanta coisa realizada, lhe

faltava ainda fazer, respondeu, e cito:

“Tudo [risos]. Falta continuar até ao último dia. Fazer, realizar, criar.” (fim de citação).

É este o caminho!

Ernesto Costa

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Relatório de Atividades 2017

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Relatório de Atividades 2017

Anexos

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Relatório de Atividades 2017

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Relatório de Atividades 2017

Competências do Conselho Geral

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Relatório de Atividades 2017

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Relatório de Atividades 2017

RJIES ESTATUTOS DA UC OUTROS

Competências Articulado Competências Articulado Competências Diploma/

Articulado

Eleger o seu presidente, por maioria

absoluta, de entre os membros a que

se refere a alínea c) do n.º 2 do

artigo anterior. Alínea c) do n.º 2 do artigo 81.º

Personalidades externas de reconhecido mérito,

não pertencentes à instituição, com conhecimentos e experiência relevantes para esta.

Artigo 82.º,

n.º1, alínea a)

Eleger, por maioria absoluta dos

membros em efetividade de funções, o

seu Presidente, de entre as personalidades

referidas na alínea d)do n.º 1 do artigo

37.º (são as mesmas a que se refere a alínea c) do n.º 2

do artigo 81.º do RJIES)

Artigo 41.º,

n.º 1, alínea a)

Eleger, por maioria absoluta dos

membros em efetividade de

funções, o seu Presidente, de entre

as personalidades referidas na

alínea d) do nº 1 do artigo 2º

Regimento do

CG - artigo

4.º, n.º 1,

alínea a)

Aprovar o seu regimento Artigo 82.º,

n.º1, alínea b) Elaborar e aprovar o seu regimento

Artigo 41.º,

n.º 1, alínea b) Aprovar e alterar o seu regimento;

Regimento do

CG - artigo

4.º, n.º 1,

alínea b)

Aprovar o regulamento de eleição do

Reitor

Aprovar o regulamento de eleição do

Reitor

Artigo 41.º,

n.º 1, alínea c)

Aprovar o regulamento de eleição

do Reitor

Regimento do

CG - artigo

4.º, n.º 1,

alínea c)

Aprovar as alterações dos estatutos,

nos termos dos n.ºs 2 a 4 do artigo

68.º n.ºs 2 a 4 do artigo 68.º

2 - Os estatutos das instituições de ensino superior públicas podem ser revistos:

a) Quatro anos após a data de publicação da última revisão;

b) Em qualquer momento, por decisão de dois

terços dos membros do conselho geral em exercício efetivo de funções.

3 — A alteração dos estatutos carece de aprovação

por maioria de dois terços dos membros do conselho geral

4 — Podem propor alterações aos estatutos:

a) O Reitor ou o presidente, conforme os casos; b) Qualquer membro do conselho geral.

Artigo 82.º,

n.º 1, alínea c)

Aprovar as alterações dos Estatutos da

Universidade, ouvido o Senado Revisão dos Estatutos (artigo76.º)

1 — Os Estatutos podem ser objeto de revisão ordinária quatro anos após a sua entrada em vigor e quatro anos

após a data da publicação da última revisão.

2 — A revisão extraordinária pode ter lugar em qualquer momento, por deliberação do Conselho Geral aprovada

por maioria de dois terços dos seus membros em

efetividade de funções. 3 — As propostas de alteração dos Estatutos podem ser

apresentadas por qualquer dos membros do Conselho

Geral e pelo Reitor.

Artigo 41.º,

n.º 1, alínea h)

Aprovar as alterações dos

Estatutos da Universidade, ouvido

o Senado

Regimento do

CG - artigo

4.º, n.º 1,

alínea h)

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Relatório de Atividades 2017

RJIES ESTATUTOS DA UC OUTROS

Competências Articulado Competências Articulado Competências Diploma/

Articulado

Organizar o procedimento de eleição

e eleger o Reitor ou Presidente, nos

termos da lei, dos estatutos e do

regulamento aplicável;

Artigo 82.º,

n.º 1, alínea d)

Eleger o Reitor nos termos do artigo 45.º Artigo 45.º

Eleição

1 — O Reitor é eleito pelo Conselho Geral, por voto secreto dos seus membros em efetividade de funções, nos

termos de regulamento aprovado pelo Conselho.

2 — A eleição do Reitor ocorre durante o mês anterior ao termo do mandato do Reitor cessante ou, em caso de

vacatura, dentro do prazo máximo de três meses após a

declaração da vacatura do cargo. 3 — O processo conducente à eleição do Reitor começa

com o anúncio público do início do prazo para

apresentação de candidaturas. 4 — A apresentação de uma candidatura deve ser

acompanhada do respetivo programa de ação.

5 — Todos os programas de ação são apresentados e discutidos em audição pública dos candidatos.

6 — Podem candidatar -se ao cargo de Reitor todos os

professores ou investigadores doutorados. 7 — Não pode ser eleito para o cargo de Reitor:

a) Quem se encontre na situação de aposentado ou

jubilado; b) Quem for abrangido por inelegibilidades previstas na

lei.

Artigo 41.º,

n.º1, alínea d)

Eleger o Reitor, nos termos do

artigo 45º dos Estatutos da

Universidade

Regimento do

CG - artigo

4.º, n.º 1,

alínea d)

Apreciar os atos do Reitor e do

Conselho de Gestão

Artigo 82.º,

n.º 1, alínea e)

Apreciar os atos do Reitor e do Conselho

de Gestão

Artigo 41.º,

n.º1, alínea e)

Apreciar os atos do Reitor e do

Conselho de Gestão

Regimento do

CG - artigo

4.º, n.º 1,

alínea e)

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Relatório de Atividades 2017

RJIES ESTATUTOS DA UC OUTROS

Competências Articulado Competências Articulado Competências Diploma/

Articulado

Substituir, suspender ou destituir o Reitor,

nos termos dos artigos 47.º e 48.º Artigo 47.º

Substituição do Reitor

1 — Nas suas faltas e impedimentos ou em caso de

incapacidade temporária, o Reitor é substituído no exercício das suas funções pelo Vice -Reitor por ele

designado, ou, na falta de indicação, pelo mais antigo de

categoria académica mais elevada. 2 — Se a situação de incapacidade se prolongar por mais

de noventa dias, o Conselho Geral deve pronunciar -se

acerca da conveniência da eleição de novo Reitor. 3 — Em caso de vacatura, de renúncia ou de

incapacidade permanente do Reitor, deve o Conselho

Geral determinar a abertura do procedimento de eleição de um novo Reitor no prazo máximo de oito dias.

4 — Durante a vacatura do cargo de Reitor, bem como

no caso de suspensão, cabe ao Conselho Geral escolher, para o exercício interino do cargo, um dos Vice -

Reitores, ou, não existindo Vice -Reitores, um Professor

ou Investigador da Universidade.

Artigo 48.º

Suspensão e destituição do Reitor

1 — Em situação de gravidade para a vida da Universidade, o Conselho Geral, convocado pelo

Presidente ou por um terço dos seus membros em

efetividade de funções, pode decidir a suspensão do Reitor, mediante deliberação devidamente

fundamentada, aprovada por maioria de dois terços dos

seus membros em efetividade de funções. 2 — Após procedimento administrativo e com

fundamento em causa devidamente justificada, o

Conselho Geral, ouvido o Senado, pode destituir o Reitor, mediante deliberação aprovada por maioria de

dois terços dos seus membros em efetividade de funções

3 — As deliberações referidas nos n.ºs 1 e 2 só podem ser votadas em reuniões convocadas especificamente

para o efeito.

Artigo 41.º,

n.º1, alínea f)

Substituir, suspender ou destituir o

Reitor, nos termos dos artigos 47º

e 48º dos Estatutos da

Universidade

Regimento do

CG - artigo

4.º, n.º 1,

alínea f)

RJIES ESTATUTOS DA UC OUTROS

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Relatório de Atividades 2017

Competências Articulado Competências Articulado Competências Diploma/

Articulado

Propor as iniciativas que considere

necessárias ao bom funcionamento

da instituição;

Artigo 82.º,

n.º 1, alínea f)

Propor as iniciativas que considere

necessárias ao bom funcionamento da

Universidade de Coimbra

Artigo 41.º,

n.º1, alínea e)

Propor as iniciativas que considere

necessárias ao bom funcionamento

da Universidade

Regimento do

CG - artigo

4.º, n.º 1,

alínea g)

Desempenhar as demais funções

previstas na lei ou nos estatutos.

Artigo 82.º,

n.º 1, alínea g)

Desempenhar as demais funções

previstas na lei ou nos presentes

estatutos.

Artigo 41.º,

n.º 1, alínea i)

Desempenhar as demais funções

previstas na lei ou nos Estatutos da

Universidade

Regimento do

CG - artigo

4.º, n.º 1,

alínea i)

4-As funções do Provedor do Estudante

cessam antes do termo do triénio nos

seguintes casos:

a) Renúncia do titular;

b) Impossibilidade do titular;

c) Incompatibilidade manifesta com o

normal exercício do cargo.

5 — As situações previstas nas alíneas b)

e c) do número anterior só produzem

efeitos após deliberação fundamentada

do Conselho Geral, tomada por maioria

de dois terços dos seus membros em

efetividade de funções.

As funções do Provedor do

Estudante cessam antes do termo

do triénio nos seguintes casos:

a) Renúncia do titular;

b) Impossibilidade do titular;

c) Incompatibilidade manifesta

com o normal exercício do cargo.

5 — As situações previstas nas

alíneas b) e c) do número anterior

só produzem efeitos após

deliberação fundamentada do

Conselho Geral, tomada por

maioria de dois terços dos seus

membros em efetividade de

funções

Artigo 6.º,

n.ºs 4 e 5 do

Reg. do

Provedor do

Estudante da

UC

A medalha da Universidade é atribuída

pelo Reitor, por sua iniciativa ou sob

proposta do Conselho Geral, e destina -se

a galardoar pessoas ou instituições que

tenham prestado relevantes serviços à

Universidade ou que se tenham

distinguido por méritos excecionais

Artigo 33.º,

n.º 3

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Relatório de Atividades 2017

Competências do Conselho Geral, sob proposta do Reitor

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58

Relatório de Atividades 2017

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Relatório de Atividades 2017

RJIES ESTATUTOS DA UC OUTROS

Competências Articulado Competências Articulado Competências Diploma/

Articulado

O Provedor do Estudante elabora um

relatório anual sobre a sua atividade,

que fará presente ao Reitor, para

efeitos da sua submissão ao Conselho

Geral, até 31 de Março do ano imediato

àquele a que se reporta.

O Provedor do Estudante

elabora um relatório anual sobre

a sua atividade, que fará

presente ao Reitor, para efeitos

da sua submissão ao Conselho

Geral, até 31 de Março do ano

imediato àquele a que se reporta.

Artigo 7.º, n.º

7 do Reg. do

Provedor do

Estudante da

UC

Aprovar os planos estratégicos de médio

prazo e o plano de ação para o quadriénio

do mandato do Reitor

Artigo 82.º,

n.º 2, alínea a)

Aprovar os planos estratégicos de

médio prazo e o plano de ação para o

quadriénio do mandato do Reitor

Artigo 41.º,

n.º 2, alínea a)

Aprovar os planos estratégicos

de médio prazo e o plano de

ação para o quadriénio do

mandato do Reitor

Regimento do

CG - artigo

4.º, n.º 2,

alínea a)

Aprovar as linhas gerais de orientação da

instituição no plano científico,

pedagógico, financeiro e patrimonial

Artigo 82.º,

n.º 2, alínea b)

Aprovar as linhas gerais de orientação

da Universidade no plano do ensino, da

investigação, do desenvolvimento e da

inovação, bem como nos domínios da

gestão de recursos humanos,

financeiros e patrimoniais

Artigo 41.º,

n.º 2, alínea b)

Aprovar as linhas gerais de

orientação da Universidade no

plano do ensino, da

investigação, do

desenvolvimento e da inovação,

bem como nos domínios da

gestão de recursos humanos,

financeiros e patrimoniais;

Regimento do

CG - artigo

4.º, n.º 2,

alínea b)

Criar, transformar ou extinguir unidades

orgânicas

Artigo 82.º,

n.º 2, alínea c)

Deliberar, nos termos da lei, sobre a

criação, transformação, cisão, fusão e

extinção de unidades orgânicas da

Universidade

Artigo 41.º,

n.º 2, alínea e)

Deliberar, nos termos da lei,

sobre a criação, transformação,

cisão, fusão e extinção de

unidades orgânicas da

Universidade

Regimento do

CG - artigo

4.º, n.º 2,

alínea e)

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Relatório de Atividades 2017

RJIES ESTATUTOS DA UC OUTROS

Competências Articulado Competências Articulado Competências Diploma/

Articulado

Aprovar os planos anuais de atividades e

apreciar o relatório anual das atividades da

instituição

Artigo 82.º,

n.º 2, alínea d)

Aprovar o Plano Anual de atividades

da Universidade

Artigo 41.º,

n.º 2, alínea c)

Aprovar o Plano Anual de

atividades da Universidade

Regimento do

CG - artigo

4.º, n.º 2,

alínea c)

Aprovar a proposta de orçamento Artigo 82.º,

n.º 2, alínea e) Aprovar a proposta de Orçamento

Artigo 41.º,

n.º 2, alínea f)

Aprovar a proposta de

Orçamento

Regimento do

CG - artigo

4.º, n.º 2,

alínea f)

Aprovar as contas anuais consolidadas,

acompanhadas do parecer do fiscal único

Artigo 82.º,

n.º 2, alínea f)

Aprovar o relatório anual de atividades

e as contas anuais consolidadas,

acompanhadas do parecer do fiscal

único

Artigo 41.º,

n.º 2, alínea d)

Aprovar o Relatório Anual de

atividades e as Contas Anuais

consolidadas, acompanhadas do

parecer do fiscal único

Regimento do

CG - artigo

4.º, n.º 2,

alínea d)

Fixar as propinas devidas pelos estudantes Artigo 82.º,

n.º 2, alínea g)

Fixar as propinas a pagar pelos

estudantes relativamente aos cursos

conferentes de grau

Artigo 41.º,

n.º 2, alínea i)

Fixar as propinas a pagar pelos

estudantes relativamente aos

cursos conferentes de grau

Regimento do

CG - artigo

4.º, n.º 2,

alínea i)

Propor ou autorizar, conforme disposto na

lei, a aquisição ou alienação de património

imobiliário da instituição, bem como as

operações de crédito

Artigo 82.º,

n.º 2, alínea f)

Propor ou autorizar, nos termos da lei,

a aquisição ou alienação de património

imobiliário da Universidade, bem

como as operações de crédito.

Artigo 41.º,

n.º 2, alínea j)

Propor ou autorizar, nos termos

da lei, a aquisição ou alienação

de património imobiliário da

Universidade, bem como as

operações de crédito

Regimento do

CG - artigo

4.º, n.º 2,

alínea j)

Pronunciar-se sobre os restantes assuntos

que lhe forem apresentados pelo Reitor

Artigo 82.º,

n.º 2, alínea h)

Pronunciar-se sobre outros assuntos

que o Reitor submeta à sua apreciação

Artigo 41.º,

n.º 2, alínea l)

Pronunciar-se sobre outros

assuntos que o Reitor submeta à

sua apreciação

Regimento do

CG - artigo

4.º, n.º 2,

alínea l)

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Relatório de Atividades 2017

RJIES ESTATUTOS DA UC OUTROS

Competências Articulado Competências Articulado Competências Diploma/

Articulado

Designar o Provedor do Estudante, nos

termos do artigo 55.º Artigo 55.º

Nomeação e competência

1 — O Provedor do Estudante é designado pelo

Conselho Geral, sob proposta do Reitor, depois de

ouvido o Senado, para um mandato de três anos, de entre pessoas de comprovada reputação, credibilidade

e integridade pessoal junto da comunidade

universitária e designadamente junto dos estudantes. 2 — Sem prejuízo da competência atribuída a outros

órgãos, o Provedor do Estudante tem por funções a

defesa e promoção dos direitos dos estudantes, e nomeadamente:

a) Apreciar as petições ou queixas que lhe sejam

submetidas pelos estudantes da Universidade de Coimbra, nomeadamente sobre questões pedagógicas

ou relativas à ação social; b) Elaborar o relatório das averiguações que efetuar e

respetivas conclusões, propondo ao Reitor as medidas

que ele próprio ou outros órgãos e serviços da Universidade ou das suas unidades orgânicas devam

tomar para prevenir ou reparar situações ilegais ou

injustas.

3 — A ação do Provedor do Estudante deve ser

exercida em articulação com os Conselhos

Pedagógicos das Faculdades, com os Serviços de Ação Social e com a Associação Académica de

Coimbra.

4 — Todos os órgãos e serviços da Universidade e das suas unidades orgânicas têm o dever de colaborar

com o Provedor do Estudante, de forma a promover o

bom desempenho das suas funções.

Artigo 41.º,

n.º 2, alínea g)

Designar o Provedor do

estudante

Regimento do

CG - artigo

4.º, n.º 2,

alínea g)

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Relatório de Atividades 2017

RJIES ESTATUTOS DA UC OUTROS

Competências Articulado Competências Articulado Competências Diploma/

Articulado

Destituir os Diretores das Faculdades Artigo 41.º, n.º

2, alínea h)

Destituir os Diretores das

Faculdades

Regimento do

CG - artigo 4.º,

n.º 2, alínea h)

Cometer ao Reitor a responsabilidade de

nomear o Director de uma Faculdade e

de propor ao Conselho, para aprovação,

o respetivo Estatuto, sempre que a

normalidade do funcionamento dessa

Faculdade estiver gravemente colocada

em causa.

Artigo 41.º, n.º

2, alínea k)

Cometer ao Reitor a

responsabilidade de nomear o

Director de uma Faculdade e de

propor ao Conselho, para

aprovação, o respetivo Estatuto,

sempre que a normalidade do

funcionamento dessa Faculdade

estiver gravemente afetada ou em

perigo eminente

Regimento do

CG - artigo 4.º,

n.º 2, alínea k)

Consórcios

1- Nos termos da lei, nomeadamente

para efeitos de coordenação da oferta

formativa e da valorização dos recursos

humanos e materiais, a Universidade de

Coimbra pode estabelecer consórcios

com outras universidades, com

instituições de ensino superior e com

instituições de investigação e

desenvolvimento ou outras, públicas ou

privadas, nacionais ou estrangeiras.

2 - A celebração de consórcios carece da

aprovação do Conselho Geral, sob

proposta fundamentada do Reitor.

Artigo 13.º

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Relatório de Atividades 2017

RJIES ESTATUTOS DA UC OUTROS

Competências Articulado Competências Articulado Competências Diploma/

Articulado

Entidades de natureza pública ou privada

1 — Com vista à prossecução dos seus

objetivos, a Universidade de Coimbra,

por si ou em parceria com outras

instituições, pode constituir entidades de

natureza pública ou privada,

nomeadamente fundações, associações e

sociedades, ou nelas participar.

2 — As unidades orgânicas da

Universidade podem também constituir

ou participar na constituição de

entidades de direito privado, no quadro

da delegação de competências ou com o

acordo expresso do Reitor.

3 — As condições gerais a cumprir por

estas entidades devem ser aprovadas

pelo Conselho Geral.

4 — Nos termos da lei e dos presentes

Estatutos, as entidades referidas nos

números anteriores podem ser integradas

na Universidade ou associar -se a ela.

Artigo 14.º

Enquanto uma unidade orgânica se

encontrar em regime de instalação, cabe

ao Reitor a nomeação do Director e a

apresentação ao Conselho Geral, para

aprovação, do respetivo Estatuto.

Artigo 16.º, n.º

3

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Relatório de Atividades 2017

RJIES ESTATUTOS DA UC OUTROS

Competências Articulado Competências Articulado Competências Diploma/

Articulado

Todos os centros de investigação de

natureza privada que integrem ou

venham a integrar o Instituto de

Investigação Interdisciplinar devem

ainda satisfazer as seguintes condições,

sem prejuízo de outras que sejam

definidas pelo Conselho Geral (as

alíneas seguintes explicitam as

condições a satisfazer)

Artigo 23.º, n.º

2

Dar parecer sobre reafetação de pessoal

docente, investigador e outro, e

redistribuir os recursos materiais e

financeiros entre unidades orgânicas

Artigo 49.º, n.º

alínea m)

Reestruturação dos Saberes

O primeiro Conselho Geral eleito ao

abrigo dos presentes Estatutos organiza

um debate aberto e profundo sobre a

reestruturação dos saberes na

Universidade de Coimbra, devendo

aprovar um relatório sobre o assunto no

prazo máximo de dois anos, com base no

qual propõe ou adota as medidas

necessárias para levar à prática as

respetivas conclusões.

Artigo 70.º

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Relatório de Atividades 2017

RJIES ESTATUTOS DA UC OUTROS

Competências Articulado Competências Articulado Competências Diploma/

Articulado

Avaliação

No prazo máximo de um ano após a

entrada em vigor dos presentes

Estatutos, o Reitor submete à aprovação

do Conselho Geral o regulamento da

estrutura de avaliação regular do

desempenho da Universidade e das suas

unidades orgânicas.

Artigo 71.º

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Relatório de Atividades 2017

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Relatório de Atividades 2017

Competências do Presidente do Conselho Geral

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Relatório de Atividades 2017

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Relatório de Atividades 2017

RJIES ESTATUTOS DA UC OUTROS

Competências Articulado Competências Articulado Competências Diploma/

Articulado

1 — Compete ao presidente do

conselho geral:

a) Convocar e presidir às reuniões;

b) Declarar ou verificar as vagas no

conselho geral e proceder às

substituições devidas, nos termos dos

estatutos;

c) Desempenhar as demais tarefas que

lhe sejam cometidas pelos estatutos.

2 — O presidente do conselho geral

não interfere no exercício das

competências dos demais órgãos da

instituição, não lhe cabendo

representá-la nem pronunciar –se em

seu nome.

Artigo 83.º

1-Compete ao Presidente do

Conselho Geral:a) Convocar as

reuniões do Conselho e presidir às

mesmas;b) Verificar e declarar as

vagas no Conselho Geral e proceder

às substituições devidas, nos termos

dos presentes Estatutos.

Artigo 42.º

1. Ao Presidente do Conselho

compete:

a) Convocar as reuniões e dirigi-

las, declarando a sua abertura,

suspensão e encerramento;

b) Dar oportuno conhecimento de

mensagens, informações e

documentos que lhe sejam

dirigidos;

c) Pôr à discussão e votação as

propostas e os requerimentos

admitidos;

d) Exercer o voto de qualidade em

caso de empate numa votação,

exceto tratando-se de votação por

escrutínio secreto;

e)Tornar públicas e assegurar a

observância e execução das

deliberações do Conselho;

f)Providenciar o necessário apoio

administrativo, técnico ou outro ao

Conselho.

2. O Presidente poderá encarregar

um ou mais membros do Conselho

de elaborar relatórios sobre

qualquer das matérias submetidas à

apreciação do Conselho.

3. Compete ainda ao Presidente

declarar ou verificar as vagas no

Conselho e proceder às

substituições devidas, nos termos

dos Estatutos da Universidade.

Regimento do

CG - artigo 5.º,

n.ºs 1, 2 e 3

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Relatório de Atividades 2017

RJIES ESTATUTOS

DA UC OUTROS

Competências Articulado Competências Articulado Competências Diploma/

Articulado

4. No caso de ausência ou

impedimento, o Presidente é

substituído pelo vogal que ele

designar, de entre os membros

externos a que se refere a alínea d) do n.º 1 do artigo 3.º.

Regimento do

CG - artigo 5.º,

n.º 4

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