relatÓrio circunstanciado consulta pÚblica nº 10/2019 ... · processo arsesp.adm-0127-2018...

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RC.S-0002-2019 RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO CONSULTA PÚBLICA nº 10/2019 Assunto: Análise das Contribuições referentes à Consulta Pública nº 10/19 - Instituição do Programa de PDI - PROCESSO ARSESP.ADM-0127-2018 Novembro 2019

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RC.S-0002-2019

RELATÓRIO

CIRCUNSTANCIADO

CONSULTA PÚBLICA nº 10/2019

Assunto: Análise das Contribuições referentes à Consulta

Pública nº 10/19 - Instituição do Programa de PDI -

PROCESSO ARSESP.ADM-0127-2018

Novembro

2019

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RC.S-00XX-2019

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1. INTRODUÇÃO

A Arsesp realizou a Consulta Pública nº 10/2019 no período de 02/09/2019 a

16/10/2019 para recebimento de contribuições sobre a proposta da Agência para a

Instituição do Programa Quadrienal de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico para

Inovação em Serviços de Saneamento Básico regulados pela Arsesp, e aprovação do

respectivo MANUAL.

Este Relatório Circunstanciado apresenta as análises e esclarecimentos da

Arsesp às contribuições recebidas dos seguintes participantes:

Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – Sabesp;

Beatriz Couto Ribeiro;

Dione Mari Morita;

Fabrício César Lobato de Almeida;

João Carlos Monteiro de Carvalho;

Roque Passos Piveli;

Suani Coelho.

As respostas da Arsesp foram classificadas em: aceitos, aceitos parcialmente e não

aceitos.

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RC.S-0002-2019

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2. CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS

2.1. Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – SABESP

DISPOSITIVO DA MINUTA CONTRIBUIÇÃO REDAÇÃO SUGERIDA PARA O

DISPOSITIVO

RESPOSTA ARSESP

Institui o Programa Quadrienal de Pesquisa e

Desenvolvimento Tecnológico para a

Inovação em Serviços de Saneamento Básico

regulados pela Arsesp (Programa de PDI),

para os prestadores de serviços regulados

pela ARSESP, e aprova o respectivo

MANUAL.

Permite Incluir a

INOVAÇÃO (incluindo

testes de tecnologias

inovadoras já consagradas em

outros países) como elemento

integrante do Programa, em

vez de parecer apenas

objetivo dos demais

elementos.

Institui o Programa Quadrienal de Pesquisa,

Desenvolvimento Tecnológico para a e

Inovação em Serviços de Saneamento

Básico regulados pela Arsesp (Programa de

PDI), para os prestadores de serviços

regulados pela ARSESP, e aprova o

respectivo MANUAL.

NÃO ACEITO

Entende-se que a inserção do conectivo “e”

acarretaria em novo foco para o programa,

sendo que o propósito é incentivar a inovação

via P&D e avanços na forma de gestão.

2. OBJETIVOS - Um dos objetivos do

Programa de PDI é o de alocar

adequadamente recursos humanos e

financeiros em projetos que demonstrem

requisitos tais como originalidade,

aplicabilidade, relevância e a viabilidade

econômica de produtos e serviços, nos

processos e usos do serviço público de

saneamento básico. Busca-se, também,

2. OBJETIVOS - Um dos objetivos do

Programa de PDI é o de alocar

adequadamente recursos humanos e

financeiros em projetos que demonstrem

requisitos tais como originalidade,

aplicabilidade, relevância e a viabilidade

econômica de produtos e serviços, nos

processos e usos do serviço público de

saneamento básico. Busca-se, também,

ACEITO

Como proposto, a nova redação será: “Um

dos objetivos do Programa de PDI é o de

alocar adequadamente recursos humanos e

financeiros em projetos que demonstrem

originalidade, aplicabilidade, relevância e a

viabilidade econômica de produtos e serviços,

nos processos e usos do serviço público de

saneamento básico. Busca-se, também,

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RC.S-0002-2019

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promover a cultura da inovação, estimulando

a pesquisa e desenvolvimento no setor de

saneamento básico, criando novos

equipamentos e aprimorando a prestação de

serviços que contribuam para o incremento

da eficiência e eficácia, para a modicidade

tarifária, e para a diminuição do impacto

ambiental do setor e da dependência

tecnológica do país.

promover a cultura da inovação,

estimulando a pesquisa e desenvolvimento

no setor de saneamento básico, criando

novos equipamentos e aprimorando a

prestação de serviços que contribuam para o

incremento da eficiência e eficácia, para a

modicidade tarifária, e para a diminuição

do impacto melhoria ambiental do setor e

para diminuição da dependência

tecnológica do país.

promover a cultura da inovação, estimulando

a pesquisa e desenvolvimento no setor de

saneamento básico, criando novos

equipamentos e aprimorando a prestação de

serviços que contribuam para o incremento da

eficiência e eficácia, para a modicidade

tarifária, para melhoria ambiental do setor e

para diminuição da dependência tecnológica

do país”.

4. PROGRAMA QUADRIENAL DE

PESQUISA E DESENVOLVIMENTO

TECNOLÓGICO PARA A INOVAÇÃO -

Entende-se por Programa Quadrienal de

Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico

para a Inovação em Saneamento Básico o

conjunto de projetos, propostos e executados

por uma Prestadora, que tenha sido

aprovado, no todo ou em parte, e

acompanhado e fiscalizado pela ARSESP,

tudo em consonância com o disposto no

presente Manual, dentro de um ciclo de

referência tarifário.

Quanto ao acompanhado e

fiscalizado pela ARSESP,

sugerimos prever questões

de confidencialidade no

acompanhamento de

pesquisas que possam gerar

patentes ou coloquem em

risco dados sigilosos.

4. PROGRAMA QUADRIENAL DE

PESQUISA E DESENVOLVIMENTO

TECNOLÓGICO PARA A INOVAÇÃO -

Entende-se por Programa Quadrienal de

Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico

para a Inovação em Saneamento Básico o

conjunto de projetos, propostos e executados

por uma Prestadora, que tenha sido

aprovado, no todo ou em parte, e

acompanhado e fiscalizado pela ARSESP,

tudo em consonância com o disposto no

presente Manual, dentro de um ciclo de

referência tarifário.

A ARSESP para realizar o acompanhamento

NÃO ACEITO

A inclusão do novo parágrafo no capítulo 4

não será concedida, especialmente, por

questões ligadas à Lei 12.527/2011 (Lei de

Acesso à Informação), que regulamenta os

órgãos e entidades da Administração Pública

do Estado de São Paulo. Sabe-se que, para a

classificação de um documento como

sigiloso, existem critérios objetivos a serem

seguidos, não podendo a Arsesp apenas

receber os mesmos - já identificados como

sigilosos, e aceitar sem análise anterior.

Salienta-se que a Lei de Acesso à

Informação representa uma mudança de

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RC.S-0002-2019

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e fiscalização dos projetos terá acesso

irrestrito aos documentos e às informações

necessárias à realização dos trabalhos. As

informações que sejam revestidas de sigilo

serão assim identificadas pela SABESP,

tornando-se a ARSESP corresponsável pela

manutenção e garantia do sigilo.

paradigma em matéria de transparência, pois

define que o acesso é a regra, e o sigilo a

exceção.

Outro ponto a ser comentado é sobre o tipo

de inovação, de acordo com o Manual de

PDI serão aceitas pesquisas baseadas em

“inovação aberta”, que introduz outras

formas de incorporação de tecnologias e

produtos, inclusive podendo ser adotados

sistemas já existentes, modificados para

aplicação local. Por fim, inclui-se que o

Estado de São Paulo mantém um convênio

de cooperação com o titular dos serviços

(municípios) - englobando questões sobre

sigilo, sendo que, para os funcionários da

Agência Reguladora, o sigilo profissional é

inerente à atividade.

4. PROGRAMA QUADRIENAL DE

PESQUISA E DESENVOLVIMENTO

TECNOLÓGICO PARA A INOVAÇÃO -

ESTRUTURA BÁSICA DO PROGRAMA –

4.1 .1 Informações Gerais - alínea b.)

Objetivos e Metas do Programa – 4º subitem:

Os recursos financeiros previstos,

Para efeito de prestação de

conta devem ser

considerados todas as fontes

de recursos associadas ao

projeto, sejam próprios ou

financiados, limitadas ao

teto estabelecido pelo

4. PROGRAMA QUADRIENAL DE

PESQUISA E DESENVOLVIMENTO

TECNOLÓGICO PARA A INOVAÇÃO -

4.1 ESTRUTURA BÁSICA DO

PROGRAMA – 4.1.1 Informações Gerais -

alínea b.) Objetivos e Metas do Programa –

4º subitem: Os recursos financeiros

ACEITO PARCIALMENTE

Entende-se que, para melhor compreensão

dos recursos utilizados, a Prestadora deverá

apontar os valores destinados ao Programa

de PDI. Contudo, para demonstração de

metas do Programa, pode-se fazer a

integralização dos recursos das diversas

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identificando a parcela vinculada ao

Montante Autorizado definido pela

ARSESP, separadamente das parcelas

correspondentes às demais fontes

eventualmente consideradas como, por

exemplo, parcela adicional da própria

Prestadora, parcelas advindas de entidades

financiadoras de projetos de natureza

semelhante, e parcelas de potenciais

parceiros. No caso de Projetos Cooperados, a

proposta deve apontar as formas e os

respectivos níveis de participação

considerados para cada Prestadora, bem

como mencionar a Entidade Executora

prevista.

programa.

previstos, identificando a parcela vinculada

ao Montante Autorizado definido pela

ARSESP, separadamente das parcelas

correspondentes às demais fontes

eventualmente consideradas como, por

exemplo, parcela adicional da própria

Prestadora, parcelas advindas de entidades

financiadoras de projetos de natureza

semelhante, e parcelas de potenciais

parceiros. No caso de Projetos Cooperados, a

proposta deve apontar as formas e os

respectivos níveis de participação

considerados para cada Prestadora, bem

como mencionar a Entidade Executora

prevista. Para efeito de contabilização das

metas do programa, entretanto, será

considerada a integralização dos recursos das

diversas fontes.

fontes, como sugerido.

Sendo assim, o texto foi revisto e a nova

redação será: “Os recursos financeiros

previstos, identificando a parcela vinculada

ao Montante Autorizado definido pela

ARSESP, separadamente das parcelas

correspondentes às demais fontes

eventualmente consideradas como, por

exemplo, parcela adicional da própria

Prestadora, parcelas advindas de entidades

financiadoras de projetos de natureza

semelhante, e parcelas de potenciais

parceiros. No caso de Projetos Cooperados,

a proposta deve apontar as formas e os

respectivos níveis de participação

considerados para cada Prestadora, bem

como mencionar a Entidade Executora

prevista. Para efeito de demonstração das

metas do programa, a Prestadora poderá

integralizar os recursos das diversas fontes”.

4. PROGRAMA QUADRIENAL DE

PESQUISA E DESENVOLVIMENTO

TECNOLÓGICO PARA A INOVAÇÃO -

4.2 TEMAS DE INTERESSE

A demanda por inovações

tecnológicas no setor de

saneamento é enorme, para

fazer frente aos desafios que

4. PROGRAMA QUADRIENAL DE

PESQUISA E DESENVOLVIMENTO

TECNOLÓGICO PARA A INOVAÇÃO -

4.2 TEMAS DE INTERESSE

NÃO ACEITO

Considera-se que a inserção deste novo tema

ocasionaria diminuição do valor disponível a

ser utilizado no desenvolvimento

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PRIORITÁRIO - Em concepção ampla, são

temas de interesse prioritário:

a) Melhoria de processos de

construção, operação e manutenção

de sistemas de água e esgotos;

b) Soluções de tratamento de água e

esgoto;

c) Controle e gestão de ativos;

d) Processos de geração de energia

renovável;

e) Eficiência Energética;

f) Tecnologias para relacionamento

com o usuário;

g) Projetos de Economia Circular;

h) Redução de Perdas;

i) Formas de aproveitamento dos

resíduos;

j) Meio Ambiente;

Entretanto, temas de interesse prioritário

específicos e adicionais podem ser inseridos

com base no conjunto de ocorrências e

observações durante os processos

regulatórios/fiscalizatórios da Arsesp, como

se impõe em termos de

dificuldades técnicas,

especialmente nos setores

mais carentes da população.

Essa demanda também se

faz pela escassez de

conhecimento técnico acerca

das novas tecnologias

disponíveis e em

desenvolvimento, bem como

conhecimento quanto aos

aspectos da complexa

regulação a que o setor está

submetido, para assegurar o

balanço entre a eficiência

das empresas prestadoras e a

modicidade tarifária. O

processo de capacitação

específica para esse contexto

é aspecto relevante para

assegurar o aperfeiçoamento

da gestão visando o

atingimento dos objetivos do

programa proposto. Sugere-

PRIORITÁRIO - Em concepção ampla, são

temas de interesse prioritário:

a) Melhoria de processos de

construção, operação e manutenção

de sistemas de água e esgotos;

b) Soluções de tratamento de água e

esgoto;

c) Controle e gestão de ativos;

d) Processos de geração de energia

renovável;

e) Eficiência Energética;

f) Tecnologias para relacionamento

com o usuário;

g) Projetos de Economia Circular;

h) Redução de Perdas;

i) Formas de aproveitamento dos

resíduos;

j) Meio Ambiente;

k) Capacitação de recursos humanos

nos temas prioritários;

Entretanto, temas de interesse prioritário

específicos e adicionais podem ser

tecnológico para inovação. A Arsesp

preconiza temas que levem à melhoria da

qualidade do serviço, principalmente, pontos

destacados pelos especialistas da regulação e

da fiscalização.

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também, na Relação com o Cliente e nos

processos de mapeamento de Soluções

(Inovação Aberta, Chesbrough, 2003)1.

se incluir como tema

prioritário a capacitação dos

recursos humanos para

atuação específica nos

projetos voltada para os

interesses do setor de

saneamento, proporcionando

benefícios sociais e

econômicos.

inseridos com base no conjunto de

ocorrências e observações durante os

processos regulatórios/fiscalizatórios da

Arsesp, como também, na Relação com o

Cliente e nos processos de mapeamento

de Soluções (Inovação Aberta,

Chesbrough, 2003)1.

6. PROCESSO DE SELEÇÃO DE

PROJETOS E AVALIAÇÃO DA

PROPOSTA DO PROGRAMA - 6.1.

SELEÇÃO DE PROJETOS – alínea b. Os

projetos elegíveis serão priorizados por

ordem de relevância em conjunto entre a

Prestadora e a ARSESP;

A priorização deverá ser

definida e motivada pela

Prestadora e submetida à

aprovação da ARSESP.

6. PROCESSO DE SELEÇÃO DE

PROJETOS E AVALIAÇÃO DA

PROPOSTA DO PROGRAMA - 6.1.

SELEÇÃO DE PROJETOS – alínea b. Os

projetos elegíveis serão priorizados por

ordem de relevância em conjunto entre a

pela Prestadora e a submetidos à aprovação

da ARSESP.

NÃO ACEITO

Entende-se que a seleção dos projetos deva

ser uma ação conjunta entre Agência

Reguladora e Regulado. Para melhor clareza

do texto, modifica-se a alínea “b” para: “ Os

projetos elegíveis serão priorizados por ordem

de relevância em conjunto entre a Prestadora

e a ARSESP, de forma documentada,

restando à Agência Reguladora a decisão final

no caso de divergência”.

6.2. PROCEDIMENTOS GERAIS,

PARECERES TÉCNICOS E PRAZOS -

alínea d. A aprovação dos projetos se dará

mediante Parecer Técnico Final.

Sugiro contemplar a

possibilidade de

argumentação prevendo

algum dispositivo que

garanta o direito recursal.

6.2 - PROCEDIMENTOS GERAIS,

PARECERES TÉCNICOS E PRAZOS –

alínea d. A aprovação dos projetos se dará

mediante Parecer Técnico Final, sendo

previsto prazo de 5 dias para interposição de

ACEITO

Conforme solicitado, a Agência Reguladora

entende que pode haver um período para

recurso da Prestadora, após a aprovação dos

projetos. Para isso, a Arsesp apresentará um

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2.2. Beatriz Couto Ribeiro

recurso.

Parecer Técnico Preliminar, tendo a

Prestadora até 5 dias para se manifestar,

apresentando suas justificativas. Após

protocolado o recurso, a Agência publicará o

Parecer Técnico Final em até 10 dias.

DISPOSITIVO DA MINUTA CONTRIBUIÇÃO REDAÇÃO SUGERIDA PARA O

DISPOSITIVO

RESPOSTA ARSESP

4.1.1.b Criação de métricas

econômicas, tecnológicas e

ambientais

“projetos de PDI o caráter inovador

considerando métricas econômicas,

tecnológicas e ambientais”

ACEITO

Para melhor compreensão do Manual neste

contexto, fez-se a inserção do seguinte

parágrafo no capítulo 2: “Assim, as

Prestadoras devem estruturar-se de modo a

desenvolver regularmente projetos

direcionados ao aumento da eficiência no

abastecimento de água e esgotamento

sanitário, bem como ao desenvolvimento de

novas tecnologias aplicáveis aos respectivos

equipamentos e outros sistemas

operacionais, que, somados, sejam capazes

de contribuir para maior produtividade de

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RC.S-0002-2019

10

modo a propiciar benefícios mensuráveis aos

Usuários.”

4.2 Não está conforme as normas

ABNT

(CHESBROUGH, 2003) ACEITO

Como proposto, corrigiu-se a citação da

obra, assim como fez-se a inserção da

referência utilizada no documento, seguindo,

conforme pedido, os padrões da ABNT.

7.1.3.e Objeto de divulgação Especificar como se dará a divulgação dos

resultados e da pesquisa faz parte da

accountability.

ACEITO

Para maior transparência do Programa, será

incluído no Manual de PDI as informações

aos quais será dada publicidade, tais como:

Lista de Projetos Enviados, Lista de Projetos

Selecionados e Resumos Técnicos dos

Projetos Executados. Para este último, houve

a inserção, no Manual de PDI, do modelo a

ser utilizado pela Prestadora.

ANEXO 3 – RELATÓRIO DE

PROGRESSO DO PROJETO

Sobreposição entre os

produtos administrativo e

jurídico (atas de reunião,

termos de parceria) e outros

de âmbito tecnológico

(relatórios, fotos...)

Criar espaços separados no relatório para

produtos administrativos/jurídicos e

resultados tecnológicos

ACEITO

Após análise da sugestão, fez-se a alteração

no texto no subcapítulo 7.1. Sendo assim, a

nova redação será:

“A ARSESP poderá, a seu critério e a

qualquer tempo, realizar visitas e inspeções

técnicas aos locais onde cada projeto

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11

integrante do Programa estiver sendo

desenvolvido, avaliando a aderência entre as

ações executadas com as propostas. A

Prestadora deverá manter organizada a

documentação (atos administrativos,

técnicos e jurídicos) referente aos projetos

que poderá ser solicitada pela ARSESP. Em

caso de interrupção de projetos poderá haver

requisição de documentação e outras

informações que justifiquem o fato. ”

ANEXO 4 – RELATÓRIO FINAL DO

PROJETO

Não são propostos

indicadores que verifiquem

o impacto deste programa

Consultar o Manual de Oslo, acerca de

métricas e indicadores para avaliar

tecnologia de inovação.

ACEITO PARCIALMENTE

Considera-se que, nessa primeira edição do

Manual, os indicadores apresentam-se

difusos, contudo presentes. Universalização

do acesso, melhoria dos serviços de

saneamento e desenvolvimento científico e

tecnológicos são parâmetros que serão

avaliados ao longo do Programa. A seleção

dos projetos, o acompanhamento e a análise

dos resultados obtidos do primeiro programa

de PDI para a Prestadora terá início em

2020, ano final do atual ciclo tarifário. Ao

longo do período a ARSESP detalhará os

parâmetros de avaliação dos resultados do

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12

2.3. Dione Mari Morita

Programa podendo utilizar como referência

o Manual de Oslo e outros. Salienta-se,

também, que existem requisitos mínimos a

serem cumpridos pela Prestadora, e que,

inclusive, houve a inserção do quadro

“Resultados Alcançados” no Relatório

Final de Projeto, para melhor apresentação

dos efeitos do Programa.

DISPOSITIVO DA MINUTA CONTRIBUIÇÃO REDAÇÃO SUGERIDA PARA O

DISPOSITIVO

RESPOSTA ARSESP

4 - Entende-se por Programa Quadrienal de

Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico

para a Inovação em Saneamento Básico o

conjunto de projetos, propostos e executados

por uma Prestadora, que tenha sido

aprovado, no todo ou em parte, e

acompanhado e fiscalizado pela ARSESP,

tudo em consonância com o disposto no

presente Manual, dentro de um ciclo de

referência tarifário.

- Pressupõe-se que os

projetos serão executados

pelas prestadoras. E se eles

forem geridos pela prestadora

e executados pelas

Universidades? Como isto

será considerado?

Definir melhor Programa Quadrienal de

Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico

para a Inovação em Saneamento Básico

NÃO ACEITO

Conforme item 4.1.2 do Manual, os projetos

integrantes da proposta de Programa

Quadrienal podem apresentar parceiros.

Sendo assim, qualquer arranjo de parceria

será estipulado pela Prestadora.

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RC.S-0002-2019

13

4.2 - Temas prioritários Os temas prioritários são

muito abrangentes.

Dificilmente um projeto de

uma prestadora não será

aderente aos mesmos.

Portanto, este não pode ser

considerado um critério de

elegibilidade

Definir melhor os temas prioritários NÃO ACEITO

Nesta primeira versão do Manual, a

definição dos temas prioritários se deu de

forma ampla, justamente para a melhor

inserção de processos/produtos inovadores.

5.b - Os recursos podem ser destinados à

remuneração de mão de obra envolvida na

execução de projetos integrantes do

Programa aprovado pela ARSESP, assim

como à aquisição de materiais de consumo

ou equipamentos necessários ao

desenvolvimento de qualquer dos projetos

considerados no Programa Quadrienal,

exceto quadros próprios da Prestadora.

Na área de saneamento

básico, é comum a

construção de instalações

piloto. Estas não estão

classificadas como materiais

de consumo ou

equipamentos. Na maioria

das vezes, é necessária uma

pequena construção.

Como os recursos serão

destinados à contratação de

mão-de-obra, materiais de

consumo e equipamentos,

estes últimos, especialmente

os destinados às análises

Os recursos podem ser destinados à

remuneração de mão de obra envolvida na

execução de projetos integrantes do

Programa aprovado pela ARSESP, assim

como a construção de instalações piloto, a

construção ou reforma de laboratórios, a

contratação de serviços de laboratório,

materiais de consumo ou equipamentos

necessários ao desenvolvimento de qualquer

dos projetos considerados no Programa

Quadrienal, exceto quadros próprios da

Prestadora.

ACEITO PARCIALMENTE

Para melhor entendimento, fez-se a alteração

do capítulo 5, modificando-se as alíneas “a”

e “b”. Sobre a possibilidade de contratação

de laboratórios terceirizados, não há

empecilhos, desde que justificados no

projeto. Salienta-se que os recursos sejam

utilizados com prudência e eficiência.

Sendo assim, a nova redação do capítulo 5,

alíneas “a” e “b”, será:

a) Os recursos podem ser destinados à

cobertura de gastos diretos com os projetos

aprovados pela ARSESP, não podendo, no

entanto, serem utilizados, por exemplo, para

cobrir gastos relacionados com eventual

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RC.S-0002-2019

14

laboratoriais mais

complexas, precisarão

permanecer em locais

adequados. Assim, pode ser

necessária a construção ou a

reforma de laboratórios da

prestadora. Se as análises

forem necessárias apenas

para poucos projetos, os

equipamentos podem ficar

subutilizados. Neste caso, é

mais econômico contratar

laboratórios para a

realização das referidas

análises

adequação da estrutura interna – seja física

ou funcional – do Programa Quadrienal

como um todo ou qualquer dos projetos nele

contemplados.

b) Os recursos podem ser destinados à

remuneração de mão de obra envolvida na

execução de projetos integrantes do

Programa aprovado pela ARSESP, assim

como à aquisição de materiais de consumo

ou equipamentos necessários ao

desenvolvimento de qualquer dos projetos

considerados no Programa Quadrienal

(exceto quadros próprios da Prestadora e

bolsas de estudo) desde que observada a

prudência e a eficiência dos gastos.

6.1a - Devem ser aderentes aos temas

prioritários do Programa Quadrienal de PDI

e serão justificados pela Prestadora e

analisados pela ARSESP, resultando em uma

carteira de projetos elegíveis para o

programa;

Dificilmente um projeto de

uma prestadora não será

aderente aos temas

prioritários. Portanto, a

grande maioria dos projetos

será elegível.

Quais os critérios de

elegibilidade?

Rever temas prioritários

Deixar claro os critérios de elegibilidade

NÃO ACEITO

Considera-se que, para essa primeira edição

do Manual a seleção dos projetos se dará a

partir dos critérios já apresentados ao longo

do documento. Neste contexto, destacar-se-á

projetos por sua originalidade,

aplicabilidade, relevância e a viabilidade

econômica de produtos e serviços, nos

processos e usos do serviço público de

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RC.S-0002-2019

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saneamento básico, como descrito no

capítulo 2.

6.1.b - Os projetos elegíveis serão

priorizados por ordem de relevância em

conjunto entre a Prestadora e a ARSESP;

É muito estranho que a

própria Prestadora priorize

os seus projetos

Os projetos elegíveis serão priorizados por

ordem de relevância pela ARSESP;

ACEITO PARCIALMENTE

A Prestadora, detendo o domínio técnico e

operacional da prestação de serviços, está

habilitada para apresentar uma relação de

projetos que atendam ao Manual. Por outro

lado, a decisão final deverá permanecer no

âmbito da Agência. Sendo assim, a nova

redação do item 6.1.b, será: “Os projetos

elegíveis serão priorizados por ordem de

relevância em conjunto entre a Prestadora e

a ARSESP, de forma documentada, restando

à Agência Reguladora a decisão final no

caso de divergência. ”

6.1.c - Avaliação da ARSESP dos Projetos

apresentados, em até 45 dias, podendo-se

solicitar esclarecimentos, reuniões,

complementações, etc., ocasiões em que se

suspende esse prazo;

Interessante definir o prazo

máximo considerando

reuniões, complementações,

etc.

A avaliação da ARSESP dos Projetos

apresentados, em até 45 dias, podendo-se

solicitar esclarecimentos, reuniões,

complementações, etc., ocasiões em que se

suspende esse prazo, que não poderá exceder

75 dias.

ACEITO

Como proposto, define-se o prazo máximo

de 90 dias para a avaliação dos projetos. Este

período será utilizado no caso de

necessidade de novas reuniões, pedidos de

esclarecimentos, complementações, etc.

Sendo assim, a nova redação será:

“Avaliação da ARSESP dos Projetos

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apresentados, em até 45 dias, podendo-se

solicitar esclarecimentos, reuniões,

complementações, etc., ocasiões em que se

suspende o prazo inicial, que não poderá

exceder 90 dias. ”

6.3 Avaliação do programa proposto Falta uma avaliação do

mérito técnico de cada

projeto

Incorporar avaliação por consultores ad hoc.

A escolha dos consultores deverá levar em

consideração sua experiência com inovação.

ACEITO PARCIALMENTE

Atualmente a Arsesp possui em seu quadro

interno Especialistas qualificados para

análise das demandas, além de deter a

atribuição direta para a atividade em

questão, conforme deliberação ARSESP nº

53 de 2009 - artigo 34:

“Compete à Superintendência de Regulação

Técnica:

Realizar estudos de aperfeiçoamento das

condições técnicas e dos procedimentos

operacionais para a prestação dos serviços,

visando ao ganho de eficiência e à melhoria

de sua qualidade; Propor aos prestadores de

serviços e demais interessados a realização

de estudos técnicos de P&D e de eficiência

que sejam de interesse comum; Acompanhar

a evolução tecnológica e a melhoria dos

produtos, serviços e práticas empresariais de

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RC.S-0002-2019

17

agentes atuantes no setor de saneamento”.

A princípio não é prevista a contratação de

consultores para a avaliação dos projetos,

entretanto, propõe-se o encaminhamento de

possíveis divergências para a decisão do

COSB (Conselho de Orientação de

Saneamento Básico).

7. Sistemática de acompanhamento e

fiscalização da execução do programa.

A ARSESP deve aprovar os

relatórios parciais e final

A ARSESP aprovará os relatórios no prazo

de 30 dias, a contar da data de entrega dos

mesmos.

ACEITO

Como proposto, define-se o prazo máximo

de 90 dias para concordância dos relatórios

da Prestadora pela ARSESP. A aprovação

será dada através do Relatório Final de

Acompanhamento.

Como consequência da alteração proposta, a

nova redação será: “Tomando por base o

disposto no Relatório Final de cada projeto

apresentado pela Prestadora, a ARSESP

produzirá o Relatório Final de

Acompanhamento, no prazo máximo de 90

dias, do correspondente Programa

Quadrienal. ”

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2.4. Fabrício César Lobato de Almeida

DISPOSITIVO DA MINUTA CONTRIBUIÇÃO REDAÇÃO SUGERIDA PARA O

DISPOSITIVO

RESPOSTA ARSESP

Anexo A Seção 5 Para pesquisas aplicadas acadêmicas, poderá

ser fomentado bolsas de estudo dos tipos:

Iniciação Científica, Mestrado, Doutorado e

Pós-doutorado, bem como, reserva técnica

para apresentação em congressos e

publicação em periódicos. Essas bolsas só

serão válidas para instituições reconhecidas

pela CAPES e com pós-graduação com nota

mínima 4. Poderão também ser fomentados

auxílios na elaboração de patentes, quando

geradas.

NÃO ACEITO

Para melhor entendimento do Programa

Quadrienal de PDI fez-se a alteração do

capítulo 5, alínea “b”.

Sendo assim, a nova redação do capítulo 5,

alínea “b”, será: “Os recursos podem ser

destinados à remuneração de mão de obra

envolvida na execução de projetos

integrantes do Programa aprovado pela

ARSESP, assim como à aquisição de

materiais de consumo ou equipamentos

necessários ao desenvolvimento de qualquer

dos projetos considerados no Programa

Quadrienal (exceto quadros próprios da

Prestadora e bolsas de estudo) desde que

observada a prudência e otimização dos

gastos. ”

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ANEXO A Seção 6.1 Criação ou melhorias de Centro de pesquisas

em temas relevantes (já descritos na seção

4.2) terão prioridade na proposta.

NÃO ACEITO

Para melhor entendimento do Programa

Quadrienal de PDI fez-se a alteração do

capítulo 5, alínea “a”.

Sendo assim, a nova redação do capítulo 5,

alíneas “a”, será: “Os recursos podem ser

destinados à cobertura de gastos diretos com

os projetos aprovados pela ARSESP, não

podendo, no entanto, serem utilizados, por

exemplo, para cobrir gastos relacionados

com eventual adequação da estrutura interna

– seja física ou funcional – do Programa

Quadrienal como um todo ou qualquer dos

projetos nele contemplados. ”

ANEXO A Seção 6.2 (substituir item

“a” por)

As propostas podem ser submetidas em fluxo

contínuo;

NÃO ACEITO

Conforme descrito no item 6.2, a Arsesp

entende que para melhor controle do

andamento dos projetos, os mesmos deverão

ser apresentados no primeiro trimestre do

ano, havendo a possibilidade de inserção de

novos projetos, de forma anual, ao longo do

ciclo do Programa Quadrienal.

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20

2.5. João Carlos Monteiro de Carvalho

ANEXO A Seção 6.2 Para projetos que contemplem pesquisa

aplicada na fronteira do conhecimento, será

considerado um parecerista ad-hoc ou

especialista na área. Pareceristas da FAPESP

e CNPQ poderão ser requisitados, se

necessário.

NÃO ACEITO

Ver resposta item “g”, pesquisadora Dione

Mari Morita.

DISPOSITIVO DA MINUTA CONTRIBUIÇÃO REDAÇÃO SUGERIDA PARA O

DISPOSITIVO

RESPOSTA ARSESP

6.1 Seleção de Projetos Complementação Item b.1: A prestadora enviará os projetos

para avaliação a três pesquisadores e/ou

especialistas na área em que se insere o

projeto para contribuir para a decisão da

ordem de relevância dos projetos.

NÃO ACEITO

Conforme item 6.1 do Manual, os Projetos

poderão ser elegíveis, após justificados pela

Prestadora e analisados pela Arsesp - que

conta com quadro de especialistas

experientes, com conhecimento dos pontos a

serem melhorados pela Regulada. A

priorização dos projetos se dará conforme

relevância estipulada conjuntamente entre a

Prestadora e a Arsesp.

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2.6. Roque Passos Piveli

DISPOSITIVO DA MINUTA CONTRIBUIÇÃO REDAÇÃO SUGERIDA PARA O

DISPOSITIVO

RESPOSTA ARSESP

Artigo 1º - Parágrafo único Renomear parágrafo único

para parágrafo 1º

A Diretoria de Regulação e Fiscalização

Técnica de Saneamento, após análise

especializada por assessores ad hoc dos

projetos apresentados pelos prestadores, no

âmbito dos Programas Quadrienais, poderá:

NÃO ACEITO

Ver resposta item “g”, pesquisadora Dione

Mari Morita.

Artigo 1º - Deliberação Incluir parágrafo 2º Os projetos de PDI aprovados por instituição

de fomento, como a FAPESP e CNPq, serão

considerados automaticamente aprovados

pela ARSESP.

NÃO ACEITO

Conforme apresentado no Manual, os

projetos aprovados passarão,

invariavelmente, por análise anterior na

Agência Reguladora, para que a mesma faça

a seleção dos projetos elegíveis. Esse

trabalho não poderia ser feito por instituição

de fomento, pois a mesma não atua de forma

direta na fiscalização e controle dos serviços

públicos de saneamento.

Artigo 3º Deliberação Incluir parágrafo 1º

(sugestão de redação ao

lado) e renomear parágrafo

único para parágrafo 2º.

Na primeira apuração de despesas poderão

ser considerados projetos aprovados por

instituição de fomento, como FAPESP e

CNPq, iniciados ou executados em até um

ciclo tarifário anterior ao ciclo tarifário

NÃO ACEITO

Como descrito na resposta anterior, não é

possível delegar a análise dos projetos, a

serem aprovados, para outra instituição.

Projetos aprovados por instituições de

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vigente, ou em até 05 anos. fomento poderão compor a carteira de

projetos elegíveis apresentados pela

Prestadora para aprovação da Agência.

Anexo A Capítulo 4.

Complementação à redação

do Primeiro parágrafo

Também poderão fazer parte do conjunto de

projetos àqueles aprovados por instituição de

fomento, como FAPESP e CNPq, que

tenham sido iniciados ou executados em até

um ciclo tarifário anterior ao ciclo tarifário

vigente, ou em até 05 anos.

NÃO ACEITO

Ver resposta anterior.

Anexo A Capítulo 4.1.2. Nova

redação para a Alínea a)

Estágio de Maturidade Tecnológica:

Pesquisa Básica, Pesquisa Aplicada,

Desenvolvimento Experimental ou Testes

(Pilotos, Validação, Demonstração e

Qualificação).

ACEITO PARCIALMENTE

A Arsesp entende que o projeto para ser

elegível deve ter certo grau de maturidade

tecnológica, excluindo-se assim do PDI, os

projetos que requerem pesquisa básica.

Sobre a inclusão do termo “Demonstração”, a

Arsesp entende que o mesmo pode ser

inserido no texto. Assim, a nova redação do

item 4.1.2.a será: “Estágio de Maturidade

Tecnológica: Pesquisa Aplicada,

Desenvolvimento Experimental ou Testes

(Pilotos, Validação, Demonstração e

Qualificação)”.

Anexo A Capítulo 4.1.2. Inclusão de

Alínea i)

Projeto aprovado por instituição de caráter

técnico-científico? Qual?

NÃO ACEITO

Como exposto anteriormente, não é possível

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delegar a análise dos projetos, a serem

aprovados, para outra instituição. Entretanto,

destaca-se que a alínea “j” do item 4.1.2 já

estabelece a previsão de parceiros a serem

apontados na apresentação dos projetos e na

evolução do respectivo dispêndio oriundo de

outras fontes (anexo 3 – Relatório de

Progresso do Projeto, quadro: Evolução do

Programa Financeiro).

Anexo A Capítulo 5. Inclusão de

alínea h)

A Prestadora poderá contabilizar os

investimentos para o desenvolvimento

técnico-científico dos seus profissionais em

programas de pós-graduação strictu senso

(programas de mestrado e doutorado)

reconhecido pela CAPES. Deverão ser

estabelecidas as regras para contabilização e

definição de valor referencial de hora

destinada ao desenvolvimento técnico-

científico (por exemplo, equiparar à bolsas

de fomento à pesquisa: mestrado/doutorado,

apenas para efeito contábil).

NÃO ACEITO

A Prestadora já possui gastos com

capacitação de recursos humanos

contemplados na tarifa, não sendo aplicável

neste Programa.

Incluir Artigo Ver modelo regulatório do

Programa de Pesquisa e

Desenvolvimento

Os projetos do programa quadrienal de PDI

poderão ser apresentados pela prestadora e

aprovados pela ARSESP antes ou após sua

NÃO ACEITO

O critério utilizado pela Agência Reguladora

para avaliação será ex ante.

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2.7. Suani Coelho

Tecnológico do Setor de

Energia Elétrica da ANEEL,

de forma a garantir maior

celeridade na execução dos

projetos

execução físico-financeira, a critério da

prestadora.

Incluir Artigo Justificativa: Garantir o

fluxo contínuo para

submissão de projetos de

PD&I para avaliação /

contabilização da ARSESP

A prestadora de serviços poderá enviar à

ARSESP seus projetos para avalição e

contabilização dos investimentos de PD&I

em qualquer época do ano.

NÃO ACEITO

Como já descrito, a Arsesp no item 6.2,

considera que para melhor controle do

andamento dos projetos, os mesmos deverão

ser apresentados no primeiro trimestre do ano,

havendo a possibilidade de inserção de novos

projetos, de forma anual, ao longo dos quatro

anos do PDI.

DISPOSITIVO DA MINUTA CONTRIBUIÇÃO REDAÇÃO SUGERIDA PARA O

DISPOSITIVO

RESPOSTA ARSESP

Art 1 – Deliberação

Parágrafo único

Incluir redação mais

detalhada

...após análise prévia especializada dos

projetos, realizada por consultores ad hoc, ....

NÃO ACEITO

Ver resposta item “g”, pesquisadora Dione

Mari Morita.

Manual – item 4.2 – Temas de interesse Incluir temas adicionais k. Aspectos sociais relacionados ao

Saneamento Básico

ACEITO PARCIALMENTE

Priorizou-se no Programa de PDI, a ser

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RC.S-0002-2019

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l. Governança e políticas públicas reconhecido na tarifa de água e esgoto, os

projetos que tenham caráter de melhoria

técnica e operacional que permitam atingir os

objetivos previstos na Lei 11.445 (2007) -

artigo 43, que diz: “A prestação dos serviços

atenderá a requisitos mínimos de qualidade,

incluindo a regularidade, a continuidade e

aqueles relativos aos produtos oferecidos, ao

atendimento dos usuários e às condições

operacionais e de manutenção dos sistemas,

de acordo com as normas regulamentares e

contratuais”.

Baseado na referida Lei, acolhe-se o pedido

de inserção do item “k - Aspectos sociais

relacionados ao Saneamento Básico”.

Manual – item 5 – Contabilização de gastos Permitir a inclusão de gastos

com formação de recursos

humanos no item (c)

...São desejáveis gastos com capacitação de

recursos humanos no âmbito da temática do

projeto.

NÃO ACEITO

A Prestadora já possui gastos com

capacitação de recursos humanos

contemplados na tarifa, não sendo aplicável

neste Programa.

Manual

Incluir como anexo um

template para preenchimento

das propostas dos projetos

(não se aplica) NÃO ACEITO

O Manual de PDI apresenta as informações

necessárias para a construção das propostas

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RC.S-0002-2019

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EQUIPE TÉCNICA:

Agnes Bordoni Gattai Superintendente de Regulação Técnica dos Serviços de Saneamento Básico

José Soares Pimentel Assessor

Lisiane Heinen Fernandes Especialista em Regulação e Fiscalização dos Serviços Públicos

Regislany Maria Ribeiro Especialista em Regulação e Fiscalização dos Serviços Públicos

Rosângela Abdala Hanna Especialista em Regulação e Fiscalização dos Serviços Públicos

São Paulo, 13 de Novembro de 2019

Agnes Bordoni Gattai

Superintendente de Regulação Técnica de Saneamento

Código para simples verificação: 4d02923f8018a77f. Havendo assinatura digital, esse código confirmará a sua autenticidade. Verifique em http://certifica.arsesp.sp.gov.br

dos projetos ao longo do Capítulo 4,

principalmente nos subcapítulos 4.1.1

(informações gerais) e 4.1.2 (apresentação

dos projetos).