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Fundação Cosipa de Seguridade Social – FEMCO

Relatório Anualde Informações aos Participantes e Assistidos 2010

Fundação Cosipa de Seguridade Social – FEMCO www.femco.org.br

relatório anual femco 20�0

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Índice

1. INSTITUCIONAL ....................................................................................................................................... 04 1.1 Novo Presidente da USIMINAS ...................................................................................................................................... 05 1.2 Órgãos Estatutários ........................................................................................................................................................... 05 1.3 Colaboradores FEMCO .....................................................................................................................................................06 1.4 Governança Corporativa ..................................................................................................................................................06 1.5 Modernização Tecnológica ............................................................................................................................................09 1.6 Atendimento ......................................................................................................................................................................09 1.7 Comunicação ........................................................................................................................................................................10 1.8 Pesquisa de Satisfação do Cliente ................................................................................................................................ 12 1.9 Empréstimo Pessoal .......................................................................................................................................................... 15 1.10 Dados Estatísticos ............................................................................................................................................................16

2. PLANO DE BENEFÍCIOS ............................................................................................................................. 18 2.1 Plano PBD ...............................................................................................................................................................................19 2.2 Plano COSIprev ....................................................................................................................................................................19

3. INFORMAÇÕES FINANCEIRAS ..................................................................................................................20 3.1 Cenário Econômico e Financeiro de 2010 ................................................................................................................. 21 3.2 Demonstrativo dos Investimentos .............................................................................................................................22 3.3 Do Limite de Enquadramento do Segmento de Imóveis do Plano PBD ..................................................... 23 3.4 Demonstração Patrimonial e de Resultados .......................................................................................................... 24 3.5 Pareceres Atuariais dos Planos de Benefícios PBD e COSIprev ....................................................................... 30 3.6 Política de Investimentos e Diretrizes para Alocação de Recursos – ano 2011 ........................................ 34

4. DEMONSTRAÇÕES CONTáBEIS EM 31 DE DEzEMBRO DE 2010 E RELATóRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES ......................................................................44

Mensagem da Diretoria Executiva

Para a FEMCO, 2010 teve um sabor especial de comemoração: o seu 35º aniversário foi lembrado e celebrado não apenas pelos colaboradores, participantes e assistidos, mas tam-bém por toda a sociedade da baixada santista. Além da confraternização com funcionários da Fundação e representantes das associações de aposentados e pensionistas – que feste-jaram o forte vínculo que todos construíram com a entidade ao longo desses 35 anos –, a homenagem que a Câmara Municipal de Santos prestou ficará marcada na memória da FEMCO. A iniciativa foi do vereador Braz Antunes, que reconhece na Fundação um impor-tante ativo econômico da região, já que, por meio dos benefícios pagos aos participantes e assistidos, injeta quantias que somam R$ 8 milhões por mês na economia local.

O momento também foi uma oportunidade a mais para se difundir a importância da cobertura previdenciária, em especial a previdência complementar fechada, que procura garantir aos trabalhadores uma aposentadoria mais tranquila. A FEMCO sabe que essa tranquilidade depende da iniciativa privada e da escolha dos próprios trabalhadores. O de-bate realizado na TV Comunitária de Santos, com os representantes da Fundação, foi uma forma de promover esses ideais junto à comunidade, assim como todo o trabalho que a entidade continuou fazendo ao longo de mais um ano para a divulgação da previdência complementar fechada, com o objetivo de orientar e informar sobre o seu funcionamento. É por meio da educação previdenciária que as novas gerações passarão a fazer parte de um grupo que hoje ainda é muito pequeno no país: o dos que se preparam para o futuro.

Medidas tomadas no setor previdenciário – como a criação do Guia Previc Melhores Prá-ticas em Fundos de Pensão –, mostraram, ao longo de 2010, que a poupança previdenciária no Brasil está evoluindo. Por isso, a Fundação tem acompanhado os movimentos desse segmento e se adaptado às mudanças legais, como as adequações qualitativa e quantita-tiva do corpo técnico, a certificação da Diretoria Executiva, treinamentos e a participação de quatro colaboradores nas Comissões Técnicas Regionais.

Desde a sua fundação, a preocupação da FEMCO tem sido agir com total transparên-cia perante toda a sociedade, desde a divulgação das informações até as eleições para os Conselhos Fiscal e Deliberativo, que tiveram mais uma edição neste ano. A seriedade com que a FEMCO tem gerido os recursos previdenciários dos participantes e assisti-dos também vem sendo reconhecida pelo Superior Tribunal de Justiça, que deu vitória à Fundação no caso da liquidação extrajudicial do Banco BMD. Depois de mais de dez anos, o STJ finalmente reconheceu o direito dos participantes e assistidos do Plano PBD em terem ressarcidas, pelo Fundo Garantidor de Crédito, as perdas dos seus investimen-tos, dos quais a FEMCO sempre foi apenas representante e não detentora. Com isso, a Fundação não apenas ganhou uma causa em nome do seu grupo previdenciário, mas também para todas as entidades de previdência complementar fechada que perderam recursos financeiros investidos em instituições que vieram a falir, como foi o caso do Banco Santos, para o qual é esperada a mesma decisão do STJ em favor da massa. A ação mostrou, mais uma vez, que a FEMCO se dedica a fazer o melhor para assegurar o bom emprego dos recursos previdenciários e, como consequência, os melhores resultados para as pessoas que acreditam nela.

Este Relatório é uma das peças fundamentais para que a FEMCO continue a promover a educação previdenciária, por meio de informações relevantes sobre seus planos de bene-fícios. Desejamos a você uma boa leitura e nos colocamos à sua inteira disposição.


1.1. Patrocinadora Usiminas tem novo PresidenteEm 30 de abril Wilson Brumer, que ocupava a Presidência do Conselho de Admi-

nistração, foi eleito Diretor Presidente da Usiminas, sucedendo Marco Antônio S.C. Castello Branco, que assumira o posto em 2008.

1.2. Órgãos Estatutários:

1.2.1 Conselhos Deliberativo e Fiscal: O processo de escolha dos representantes dos participantes e assistidos faz parte da his-

tória da FEMCO desde 1994. Em 2010 as eleições ocorreram para eleger os membros cujos mandatos corresponderão ao triênio 2010/2013. Além da utilização dos meios de comunica-ção institucionais (FEMCO e Patrocinadora Usiminas) foi publicado o Edital de Convocação, em jornais de grande circulação na Baixada Santista e no Estado de São Paulo, sendo, o mes-mo, enviado também à todos os assistidos (aposentados e pensionistas) da Fundação. Tais ações, além do propósito específico, despertam, mais uma vez, nossos participantes e assis-tidos para a tomada de consciência da importância da cobertura previdenciária e da gestão dos respectivos planos de benefícios. Compareceram às urnas 1.701 pessoas, para eleger os seus representantes – Participantes e Assistidos – culminando no seguinte resultado.

Representantes dos Participantes:Conselho Deliberativo: Ulisses Tetti (titular) e José Valdir Dantas (suplente).Conselho Fiscal: Mônica Silveira e Costa Cheng (titular) e José Manoel Rodero (suplente)

Representantes dos Assistidos:Conselho Deliberativo: Luiz Fernando Cardoso Feijó (titular) e Galbas da Silva (suplente).Conselho Fiscal: Itamar Revoredo Kunert (titular) e Eunice Ferreira (suplente).

Com a nomeação pelo Diretor Presidente da Usiminas, Wilson Nélio Brumer, con-siderando as indicações efetuadas e os procedimentos eleitorais realizados, através da Resolução DIR – 099/2010, de 28/10/2010, os Conselhos Deliberativo e Fiscal da FEMCO, passaram a contar com os seguintes membros para o triênio 2010/2013, ob-servado o disposto no Estatuto da entidade.

Conselho Deliberativo Conselho FiscalGilson Rodrigues Bentes (Presidente) José Lanzoni Pinto Moreno (Presidente)Diretor Presidente da FEMCO Italo QuidicomoRinaldo de Angelis Elimar Rodrigues AlexandreValdomiro Roman da Silva João Carlos da SilvaUlisses Tetti Mônica Silveira e Costa ChengLuiz Fernando Cardoso Feijó. Itamar Revoredo Kunert

1.2.2 Diretoria Executiva: Em dezembro o Diretor Presidente Carlos Gaggini e o Diretor Financeiro Luiz Hisao

Ikegami, obtiveram, por experiência profissional, a Certificação de Dirigentes de En-tidades de Previdência, do Instituto de Certificação dos Profissionais de Seguridade

1. Institucional

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Social – ICSS, órgão ligado à Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previ-dência Complementar – Abrapp. Os demais administradores, participantes do proces-so decisório e empregados que realizam operações com ativos financeiros deverão ser certificados até 2014. O Diretor Presidente da FEMCO, Carlos Gaggini, também obteve a certificação da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras, Fipecafi. Além de observar os princípios de governança corporativa, a certificação atende as exigências do Conselho Monetário Nacional, CMN, Resolução 3.792/2009.

1.3 Colaboradores da FEMCO:O fortalecimento e a manutenção do conhecimento técnico, tendo em vista a meta

institucional fixada para 2010, qual seja: buscar a adequação qualitatitva/quantitati-va do quadro de pessoal pode ser atestado pelas seguintes ações:

1.3.1 Contratação: no ano de 2010, foram realizadas 5 (cinco) admissões, bem como a contratação de 1 (um) estagiário.

1.3.2 Treinamentos: foram realizados 80 (oitenta) treinamentos na linha do desenvolvi-mento e 2 (dois) treinamentos na função, totalizando 1.442 horas no ano. Considerando os temas registrados no Plano Anual de Treinamento – PAT, o indicador de desempenho que es-tabelece 70% de participação nos eventos registrados no respectivo plano, e o volume de trei-namentos realizados, foi identificado um percentual de atendimento equivalente a 93,33%.

1.3.3 Atuação nas Comissões Técnicas Regionais da Abrapp, Associação Bra-sileira das Entidades Fechadas de Previdência Privada: considerado pelo sis-tema como legítimo fórum de enriquecimento técnico, traduzido pelos resultados po-sitivos captados pelo sistema, em função da ampla troca de idéias e experiências, as Comissões Técnicas da Abrapp, se constituem num espaço relevante de aprimoramento no desenvolvimento profissional dos colaboradores da FEMCO que atuam nas seguin-tes comissões: Comunicação e Fomento, Governança, Atuária e Jurídica.

1.4 Governança Corporativa:Mantendo a concentração de esforços visando o cumprimento das disposições da

Resolução n° 13/2004, do, então, Conselho de Gestão de Previdência Complementar (CGPC) - que estabelece princípios, regras e práticas de governança, gestão e controles internos a serem observados pelas entidades fechadas de previdência complementar - a administração da FEMCO utiliza os seguintes métodos de gerenciamento e controle:

1.4.1 Sistema de Gestão da Qualidade:Implantado em dezembro de 1998, mantido há 12 anos na gestão administrativa

da FEMCO e, atendendo as disposições da Resolução CGPC n° 13/2004, o Sistema de Gestão da Qualidade, em 2010, foi submetido a duas auditorias:

1.4.1.1 Auditoria Interna realizada por auditores da Patrocinadora UsiminasPelo segundo ano consecutivo, por solicitação da Patrocinadora Usiminas, realizou-

se uma auditoria interna no Sistema de Gestão da Qualidade da FEMCO, nos dias 10, 11 e 12 de agosto, como parte do treinamento do curso de formação de auditores mi-nistrado pela Associação Brasileira de Controle da Qualidade – ABCQ.

Composta por profissionais da Patrocinadora Usiminas, quatro treinandos e um monitor, da Associação Brasileira de Controle da Qualidade – ABCQ, que atuou como auditor líder, a auditoria registrou a conformidade do sistema, apontando três oportunidades de melhoria, quais sejam: a primeira diz respeito a manutenção atualizada dos dados da Patrocinadora Usiminas, no que se refere a exposição da Política da Qualidade daquela empresa; a segunda se referiu ao Manual do Sistema de Gestão da Qualidade, cuja proposta de melhoria visou facilitar a identificação do fluxo dos processos, como por exemplo o processo de concessão e manutenção de benefícios; e a terceira e última propõe o registro de ações adotadas pela FEMCO e não formalizadas como ações preventivas. Como pontos positivos da auditoria, foi salientado que o Sistema de Gestão de Qualidade da FEMCO é um sistema consolidado e bem estruturado, conhecido e utilizado com sabedoria por todos os colaboradores.

1.4.1.2 Auditoria Externa de certif icação , realizada pela Det Norske Veritas – DNV

Realizada no dia 5 de novembro, a auditoria registrou apenas uma oportunidade de melhoria, no que se refere ao estabelecimento de critério para medição do processo da tesouraria, atestando desta forma a conformidade do sistema.

1.4.1.3 Matriz de Risco.Construída em 2006 e apontada na auditoria externa de recertificação do Sistema de

Gestão da Qualidade como uma das principais fontes de melhorias para a promoção da eficiência do sistema, a Matriz de Riscos da FEMCO se encontra em perfeita harmonia com a nova política da Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PRE-VIC, no que se refere à adoção da Supervisão Baseada em Risco para o monitoramento dos Fundos de Pensão - ainda em fase de conclusão naquela autarquia.

Para se ter uma ideia dessa sintonia, vejamos os riscos avaliados pela Matriz de Riscos da FEMCO:

Grupo de Risco Eventos de Risco Risco de Mercado Inflação, taxas de juros, taxas de câmbio, ações,derivativos/hedge, liquidez e concentração. Risco Operacional Sistemas, confiabilidade e presteza, erro não intencional,fraude, furtos e roubos, qualificação, produtos e serviços,liquidação financeira, imagem e segurança da informação.Risco de Crédito Inadimplência, degradação, garantia e soberano. Risco Legal Legislação, tributário, processual e contrato. Risco Atuarial Modelagem, taxa atuarial, atuário e premissas/hipóteses.

Demandando esforços do corpo técnico para a realização de revisões periódicas, de-

pois da avaliação ocorrida em 2008, neste ano foram iniciados os trabalhos para a 2ª revisão da Matriz de Riscos, que, mesmo em andamento, aponta como relevantes os ris-cos operacional – 59,80% e legal – 29,24% nos processos da FEMCO, exigindo da FEMCO acompanhamento dos mesmos.


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1.4.1.4 Planejamento EstratégicoAs metas fixadas para o ano de 2010 apresentaram os seguintes resultados:

Metas 2010 Posição em dezembro/2010M1 – Acompanhar a integração dos sistemas a (*)tuais a serem desenvolvidos externamente. M2 – Buscar a adequação qualitativa/ As ações já identificadas no item 1.3 deste quantitativa do quadro de pessoal. relatório dão conta que a FEMCO está atenta ao cumprimento desta meta de forma a garantir, com segurança, a administração dos Planos de Benefícios PBD e COSIprev.

M3 – Adequar a carteira imobiliária Além da venda do imóvel localizado na Rua aos limites legais. Rua Henrique Monteiro, n° 90, em São Paulo (SP), a FEMCO continuou empreendendo todos os esforços para o cumprimento do limite legal. Maiores detalhes sobre o assunto estão dispostos no item 3.3 deste relatório.

M4 – Buscar a implementação de perfis Esta meta no final do segundo semestre de 2010 de investimento no Plano CD. passou a ser contemplada na meta para o Plano COSIprev, a ser realizada em2011, qual seja: viabilizar alterações no plano COSIprev , cujos trabalhos iniciaram no mês de setembro.

M5 – Buscar a implementação da educação Continuam em execução as ações já previdenciária para todos os participantes, implementadas pela FEMCO, no que em parceria com a patrocinadora. se refere à promoção da educação previdenciária, não se realizando nenhuma ação em parceria com a patrocinadora. Em 2010 novas ações foram realizadas. Maiores detalhes sobre este assunto estão dispostos no item 1.7.1.

(*) Considerando os mesmos argumentos para o ano de 2009, no que se refere às prioridades para a Previdência Usiminas (Caixa dos Empregados da Usiminas e FEMCO) os esforços humanos e tecnológicos foram redirecionados, mantendo-se a prorrogação desta meta para o ano de 2011.

Para 2011, foram fixadas pela Diretoria Executiva e, aprovadas pelos Conselhos De-liberativo e Fiscal, em reunião realizada em dezembro/2010, as seguintes Metas Ins-titucionais:

M1 – Acompanhar a integração dos sistemas atuais que serão desenvolvi-dos externamente.M2 – Manter o desenvolvimento do nível técnico.M3 – Concluir a atualização da base de dados previdenciária.M4 – Viabilizar alterações no Plano COSIprev.M5 – Adequar a carteira imobiliária aos limites legais.

1.5 Modernização TecnológicaEm 2010 foram efetuados os seguintes investimentos:

1.5.1 Aquisição de 12 microcomutadores Positivo do Padrão Usiminas.

1.5.2 Atualização das licenças de correio Outlook 2003 para Outlook 2007.

1.5.3 Aquisição do Sofware NETBACKUP para atualização do sistema de bakup da FEMCO conforme padrão Usiminas.

1.5.4 Aquisição de dois notebooks do Padrão Usiminas com garantia de três anos para a Diretoria Executiva da FEMCO.

1.6 Atendimento:

1.6.1 Postos de Atendimento: Sede da FEMCO em Santos e na Usiminas de Cubatão:

Em 2010, os Postos de Atendimento da FEMCO registraram 10.814 atendimentos. Em comparação ao ano de 2009, cujo registro acusou 18 mil atendimentos, tivemos um decréscimo equivalente a 40%, onde a principal diferença diz respeito ao volume de recadastramento efetuado naquele ano.

Tipo de atendimento 2010 2009Requerimento/institutos 333 607Alteração Cadastral 455 478Informações Gerais 3.625 4.661Empréstimo Pessoal 5.815 4.279Recadastramento 586 7.975Total 10.814 18.000

1.6.2 Atendimento através das páginas eletrônicas do Portal FEMCO

1.6.2.1 “fale conosco” no site institucional www.femco.org.br O canal de atendimento eletrônico “fale conosco” registrou em 2010 uma média de 10

mensagens por mês, abaixo dos números registrados em 2009 (16), 2008 (37) e 2007 (47). Certamente o decréscimo, além de considerar a linha de serviços disponíveis no autoa-tendimento, é reflexo de administrarmos dois planos de benefícios fechados para novos ingressos – Plano PBD desde dezembro/2000 e Plano COSIprev desde maio/2009.

1.6.2.2 “Autoatendimento” no Portal FEMCO ou www.femco.org.br Há dois anos disponibilizando serviços para o participante e assistido (aposenta-

do e pensionista), o autoatendimento passou a contar com outro facilitador junto a público da FEMCO: o envio eletrônico das edições da entidade – o Relatório Anual e o FEMCO Notícias.

Em 2010 o autoatendimento apresentou os seguintes resultados:


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Ocorrências 2010 2009Total de acessos 6.256 6.559Total de internautas 794 1.028Total de operações com atualização 933 923 cadastral e solicitação de senhas

Durante o fechamento deste relatório, estava em andamento a realização de uma pes-quisa promovida pela Abrapp – Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdên-cia Complementar em parceria com a consultoria Towers Watson – Fundos de Pensão na visão dos Participantes -, que contou com a adesão da FEMCO, que, além de considerar os resultados para a promoção de possíveis melhorias no seu sistema de comunicação, pro-curou, através de maior visibilidade, estimular a utilização dos serviços disponibilizados no autoatendimento.

É também através do autoatendimento que o participante, aposentado e pensionista, pode aderir ao recebimento eletrônico das edições da FEMCO, como este relatório, distribu-ído anualmente e o jornal bimestral FEMCO Notícias.

1.7 Comunicação

1.7.1 Educação PrevidenciáriaVale registrar a atuação do Estado na promoção da educação financeira, um dos desafios

a ser enfrentado para o sucesso da educação previdenciária. No final do ano, com a edi-ção do Decreto Federal n° 7.397, foi instituída a Estratégia Nacional de educação financeira – ENEF. A expectativa é de que a sociedade desenvolva habilidades financeiras que ajudem a identificar oportunidades e riscos nas decisões de compra ou de investimento no merca-do financeiro. A ENEF tem como público-alvo adultos e alunos das escolas públicas e priva-das de todo o país. A primeira iniciativa está em andamento desde o mês de agosto, com um projeto piloto implantado em 410 escolas da rede pública de São Paulo, Rio de Janeiro, Tocantins, Distrito Federal e Ceará. A estratégia foi criada pelo Comitê de Regulação e Fis-calização dos Mercados Financeiro, de Capitais, de Seguros, de Previdência e Capitalização – COREMEC, formado por: Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Superin-tendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC), e Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).

As ações julgadas pela FEMCO como imprescindíveis para a educação previdenciária, foram mantidas e monitoradas durante o ano de 2010 (acompanhe maiores detalhes os itens que abordar o “atendimento” e “veículos de comunicação da FEMCO”), porém novas ações foram implementadas tais como àquelas voltadas às comemorações dos 35 anos de instituição da entidade, difundindo na região da Baixada Santista, composta por 9 Municí-pios - Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente, a importância da cobertura previdenciária, tais como: evento comemorativo com a participação das associações de aposentados e pensionistas, Abraco e Atmas; realização de homenagem na Câmara Municipal de Santos; matéria no jornal de grande circulação na região, “A Tribuna”, no caderno Indústria e a participação dos Diretores da FEMCO, Carlos Gaggini, Diretor Presidente e Luiz Hisao Ikegami, Diretor Financeiro, no programa TV COM Debate, transmitido pelo canal 11, da operadora de TV a cabo NET, o qual promoveu um diá-logo sobre previdência complementar.

Outra iniciativa foi a disponibilização de uma planilha no site da FEMCO, www.femco.org.br , visando a elaboração do orçamento familiar, despertando a importân-cia do conhecimento da capacidade financeira atrelada ao planejamento pessoal.

A mobilização dos participantes e assistidos (aposentados e pensionistas) para a re-alização da escolha dos seus representantes para os Conselhos Deliberativo e Fiscal da FEMCO, foi outra oportunidade de demonstrar a importância da cobertura previdenciária e as responsabilidades envolvidas na administração de planos de benefícios. Além da utiliza-ção dos canais de comunicação usuais da FEMCO e da Patrocinadora Usiminas, bem como de jornais de grande circulação na Baixada Santista, como “A Tribuna” e no âmbito estadual, como o “O Estado de São Paulo”, o envio de comunicado à todos os assistidos, também teve o condão de despertar no público alvo e na comunidade em torno da FEMCO, a busca por informações sobre previdência complementar e a gestão da entidade.

Sabedores que a educação previdenciária começa em casa, no próprio Fundo de Pensão, os esforços efetuados pela FEMCO, para promover a cobertura previdenciária aos seus co-laboradores, admitidos na FEMCO a partir de 1° de maio de 2009, data do fechamento do Plano COSIprev a novos ingressos, culminou na realização do convênio de adesão à Caixa dos Empregados da Usiminas, garantindo desta forma a adesão de aproximadamente um terço do seu efetivo ao Plano USIPREV, administrado por aquela entidade.

1.7.2 Dos veículos de Comunicação da FEMCOOs veículos de comunicação, monitorados pela Pesquisa de Satisfação do Cliente realizada

anualmente, foram mantidos, com a inovação do envio eletrônico para a mídia impressa. Por reconhecer que a comunicação é peça fundamental para disseminar o quão é impor-

tante o conhecimento previdenciário e financeiro para o futuro do cidadão brasileiro e para o país, é que a FEMCO aderiu à pesquisa realizada pela ABRAPP - Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar, em parceira com a consultoria Towers Watson, denominada OS FUNDOS DE PENSÃO NA VISÃO DOS PARTICIPANTES , com o prin-cipal objetivo de promover, através dos resultados apresentados, a melhoria das ações já desenvolvidas no âmbito da comunicação com o seu público.

1.7.2.1 FEMCO Notícias – Boletim Informativo da Previdência Usiminas - FEMCO

Ainda em continuidade ao realinhamento da arquitetura de negócios da Usiminas, o lay-out do jornal FEMCO Notícias foi reformulado para receber a nova logomarca da entida-de, que passou a contemplar o nome FEMCO, conforme abaixo:

A periodicidade continua sendo bimestral com uma tiragem de 15 mil exemplares, abordando temas que visam, além de informar, despertar a curiosidade sobre o tema previdência, neste sentido chamamos a atenção para a coluna “visão futura”, que des-de a sua 1ª edição, em 2007, contribui com temas com tal objetivo.

Confirmada pelo resultado da 8ª Pesquisa de Satisfação do Cliente, o jornal FEMCO Notícias, continua sendo o veículo de comunicação mais preferido pelos participan-tes e assistidos (aposentados e pensionistas). Maiores detalhes encontram-se no item 1.8.2.


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1.7.2.2 Portal FEMCOO Portal FEMCO, pode ser acessado através da intranet e pelos seguintes endereços:

www.previdenciausiminas.com e www.femco.org.br .É neste ambiente que o internauta encontra todas as informações necessárias ao

conhecimento da gestão dos Planos PBD e COSIprev, bem como àquelas pertinentes a gestão da entidade.

Em comparação à 2009, em 2010 o Portal da FEMCO apresentou os seguintes números:

Ocorrências 2010 2009Visitantes 9.058 3.141Exibições de páginas 27.096 21.664Novos visitantes 52,68% 60,57%Tempo médio no Portal 2 minutos 4 minutosTaxa de rejeição 43,80% 33,84%

Os números apresentados, comprovam o valor do Portal FEMCO como canal de co-municação. Ele é um meio importante de aproximação da FEMCO e do seu públi-co alvo – participantes e assistidos (aposentados e pensionistas), relacionando este público e o seu respectivo plano de benefícios, através do autoatendimento, dando conhecimento à sociedade do quão é vital para o indivíduo e para o país a cobertura previdenciária, quer seja de ordem pública ou privada.

1.8 Pesquisa de Satisfação do Cliente

1.8.1 Entendendo a realização da PesquisaEm 2010, foi realizada a 8ª edição da Pesquisa de Satisfação do Cliente. Desde 2003, o

levantamento atende aos requisitos do Sistema de Gestão da Qualidade, e, a partir de 2005, às disposições da Resolução n° 13/2004, do então Conselho de Gestão da Previ-dência Complementar, no que se refere aos princípios de governança corporativa.

O objetivo da pesquisa é medir e monitorar a satisfação dos seus clientes, partici-pantes e assistidos, e utilizar as informações para adotar ações corretivas, preventivas e voltadas ao aperfeiçoamento dos serviços.

Para satisfazer ao cliente é necessário ter, primeiro, uma compreensão de suas ne-cessidades e dominar os processos que possam, de forma efetiva e consistente, resol-ver as necessidades do mesmo.

Tal processo consiste na coleta e análise de dados e informações, que revelam as percepções dos participantes e assistidos.

A satisfação do cliente é geralmente definida como uma função de suas percepções e de suas expectativas, de modo que: Satisfação = Percepções /Expectativas.

“O cliente satisfeito é aquele que percebe que o atendimento de suas necessidades pela entidade é pelo menos igual àquele que ele espera”.

Assim como na pesquisa realizada em 2009, foi mantida a definição de que a FEMCO tomaria providências quando o nível de satisfação fosse igual ou inferior a 3, conceito classificado para avaliar se a percepção do participante ou assistido está num patamar regular de entendimento e avaliação dos segmentos pesquisados.

Nota Classificação0 a 1 Péssimo2 Ruim3 Regular4 Bom5 Ótimo

Os requisitos avaliados estão relacionados com a prestação de serviços no que se refere à Comunicação, Atendimento e Pagamento de Benefícios. Com relação a este último, são abordadas a pontualidade dos créditos e a segurança quanto ao recebi-mento do benefício.

Outro ponto avaliado diz respeito à percepção dos participantes e assistidos no que se refere ao papel da FEMCO como entidade fechada de previdência complementar.

1.8.2 Resultados da Pesquisa

Quando se fala em FEMCO do que você se lembra?

Administraçãode patrimônio17%

Plano debenefício/

aposentadoria69%

Empréstimo9%

Poupança5%

Observe-se que, na visão dos colaboradores da pesquisa (participantes, aposenta-dos e pensionistas), há uma conexão clara – o que já vem sendo demonstrado em pesquisas anteriores -, entre a FEMCO e os processos fundamentais na administração de planos de benefícios previdenciários.

Quesito avaliado 2010 (%) 2009 (%)Plano de Benefício/aposentadoria 69 40Plano de Saúde 35Empréstimo 9 13Administração de patrimônio 17 9Poupança 5 3

Comparativamente ao ano de 2009, o quesito “plano de saúde” deixou de fazer parte da pesquisa, primeiro por se tratar de assunto específico totalmente dissociado das atri-buições e responsabilidades da FEMCO desde 2003, e, em segundo, por considerar que a FEMCO, através do Jornal FEMCO Notícias e mensagens no demonstrativo de pagamento,


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bem como no extrato trimestral, vem divulgando que a obtenção de esclarecimentos de tais serviços deve ser dirigida à Fundação São Francisco Xavier – FSFX, operadora dos planos de saúde das Empresas Usiminas.”

Em qual veículo de comunicação você costuma ler as notícias sobre a FEMCO?

Internet9%

FEMCONotícias

84%

Intranet5%

Outros2%

O jornal FEMCO Notícias continua sendo o principal canal de comunicação na

visão dos participantes e assistidos colaboradores da pesquisa.Mesmo no segundo lugar, as páginas eletrônicas (internet e intranet), www.pre-

videnciausiminas.com e www.femco.org.br , registraram um acréscimo de 2 pon-tos percentuais na preferência do público em relação à 2009 (12%).

Avaliação dos canais de comunicação da FEMCOEditados desde os primórdios da entidade, o jornal da FEMCO e o Relatório Anual,

autenticam, historicamente, o quanto a informação clara e transparente fez, e faz, parte da postura institucional da fundação. Reformulados ao longo do tempo e, ganhando parceiros como a mídia eletrônica, há de se preocupar constantemente se os veículos de comunicação estão cumprindo com o seu papel: fazer com que o participante e assistido tenham o entendimento dos direitos e obrigações que nor-teiam a sua relação com a FEMCO, e, da importância da cobertura previdenciária para si, sua família e sociedade.

Para avaliar a eficácia dessa postura educativa, a qualidade e a clareza das infor-mações, bem como a sua apresentação, são itens que merecem especial atenção na Pesquisa de Satisfação do Cliente.

Quesito avaliado 2010 2009Clareza na divulgação das informações 4,2 4,2Apresentação (lay-out) do jornal FEMCO Notícias 4,2 4,2Satisfação com o conteúdo do jornal FEMCO Notícias 4,1 4,2Satisfação com as informações disponíveis no site 4,0 4,1Satisfação com o “autoatendimento” 4,0 4,1

Tomando-se como base uma nota de 0 a 5, em 2010, os veículos de comunicação da FEMCO, receberam uma média de 4,1, demonstrando que os mesmos continu-am em linha com as expectativas dos participantes e assistidos.

Atendimento

Quesito avaliado 2010 2009Atendimento telefônico 4,3 4,3Atendimento pessoal 4,4 4,4Agilidade 4,3 4,2Cordialidade 4,5 4,4Tempo de espera 4,2 4,2

A média conferida ao atendimento em 2010, 4,3 (tomando-se como base nota de 0 a 5), com a mesma pontuação de 2009, demonstra que o serviço de atendimento se encontra num patamar satisfatório.

Plano de Benefícios – segurança e pontualidade nos pagamentosA cobertura previdenciária envolve uma relação de longo prazo – cerca de 80 anos.

Seu processo compreende a formação da poupança previdenciária, garantia da efetiva-ção dos compromissos futuros e, o pagamento pontual dos benefícios, que são, em sín-tese, os pré-requisitos para a credibilidade da entidade responsável pela administração do plano de benefícios previdenciários junto aos seus participantes e assistidos.

Quesito avaliado 2010 2009Segurança quanto ao recebimento dos benefícios 4,7 4,7Pontualidade dos créditos dos benefícios 4,8 4,8

De acordo com os resultados, a confiança na FEMCO continua fortemente solidifi-cada, próxima do grau absoluto, mantendo-se no mesmo patamar de 2009.

1.9 Empréstimo PessoalInstituído em 2003, o empréstimo pessoal da FEMCO veio ao encontro das expec-

tativas dos participantes e assistidos. Além de garantir financiamentos à população atendida pela entidade, essa linha de crédito se constitui em um importante seg-mento de investimento dos recursos dos planos de benefícios, PBD e COSIprev, em conformidade com as disposições da Resolução n° 3.792/2009, do Conselho Mone-tário Nacional (CMN), com taxa de juro competitiva e sem prejuízo à rentabilidade destes recursos.

Em 2010 a FEMCO concedeu 4. 801 empréstimos, financiando a importância de R$ 23,1 milhões.

As regras para a concessão do empréstimo pessoal estão disponíveis no Portal da FEMCO, na intranet e na internet (www.femco.org.br) e (www.previdenciausiminas.com).


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1.10 Dados Estatísticos

1.10.1 Participantes e Assistidos da FEMCO1.10.2 Concessões de aposentadorias, pensões e pecúlios por morte e invalidez

1.10.3 Benefícios Mantidos pelos Planos1.10.4 Total de contribuições, pagamentos de benefícios e resgate de contribuições - (R$ mil)

PBD194

COSIprev4.439

Participantes Assistidos

COSIprev452

PBD8.346

Plano PBD

Invalidez4

Pensão102

Especial6

Tempo de serviço14

Plano COSIprev

Pecúlio porInvalidez

Aposentadoria Programada

12

77

Pecúlio porMorte

11

Plano PBD

Pensão1.875

Especial2.527

Invalidez1.329

Tempo deserviço

2.404

Idade17

Plano COSIprev

RendaProgramadapor Morte6

Aposentadoria programada

440

Renada Programada por Invalidez6

Plano PBD

Receitas3.241

Despesas97.631

Plano COSIprev

Receitas16.499

Despesas14.094


2.1 Plano PBDEm novembro de 2010 a FEMCO recebeu o Ofício n° 131/2010/ERSP/Previc, de

17/11/2010, informando que as situações constantes do Relatório de Fiscalização de 03/09/2007, sobre a auditoria efetuada no Plano PBD, foram solucionadas. Dentre os aspectos fiscalizados, a PREVIC verificou que a estrutura organizacional (Conselho Deliberativo, Diretoria Executiva e Conselho Fiscal) atende aos requisitos legais e que os relatórios emitidos pela Fundação respeitam as exigências de transparência e ve-racidade das informações, contendo as devidas recomendações do Conselho Fiscal. Verificou também que os processos de controle, apuração de resultados (déficit ou superávit) e operações financeiras estão de acordo com as normas. Segundo a audito-ria, a FEMCO cumpre com os parâmetros normativos, inclusive com a correta adesão das hipóteses atuariais.

2.2 Plano COSIprevConsiderando: a) o processo de sucessão da COSIPA pela empresa USIMINAS, atra-

vés do processo de incorporação ocorrida em 01/05/2009; b) que a empresa USIMI-NAS patrocina o Plano USIPREV, administrado pela Caixa dos Empregados da Usimi-nas; c) a necessidade de se evitar a duplicidade de cobertura previdenciária, através da correspondência n° Pre-001, de 13/04/2009, onde o Diretor Presidente da USIMINAS, solicita à FEMCO que o Plano COSIprev não seja mais disponibilizado para inscrição de novos participantes a partir de 1° de maio de 2009; d) as alterações do regulamen-to do Plano COSIprev, no que se refere ao fechamento do plano para novos ingressos a partir de 1º de maio de 2009, devidamente aprovadas pela PREVIC através da Porta-ria n° 3.209, de 01/12/2009: a FEMCO empreendeu todos os esforços para promover a cobertura previdenciária aos seus funcionários, admitidos a partir de 1° de maio de 2009, que ganharam a possibilidade de aderir ao Plano USIPREV, administrado pela Caixa dos Empregados da Usiminas. Tal possibilidade se tornou realidade após o convênio de adesão celebrado entre FEMCO e a Caixa dos Empregados da Usiminas, aprovado pela PREVIC através da Portaria n° 623, de 18/08/2010.”

2. PLANOS DE BENEFÍCIOS


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3.1 Cenário econômico e f inanceiro de 2010O ano de 2010 foi marcado pela tentativa de reestruturação financeira da Europa,

pelo crescimento do PIB em diversos países emergentes, e pela fraca recuperação da economia americana.

Logo no início do ano, os mercados financeiros internacionais enfrentaram forte volatilidade, decorrentes de notícias vindas da Europa, com a eclosão da crise da dívi-da soberana da Grécia, e a preocupação de que outros países da zona do euro fossem contaminados, como Irlanda, Portugal e Espanha, que vivenciavam problemas seme-lhantes (situação fiscal frágil), porém de magnitudes diferentes.

Como forma de espantar a crise, foi anunciado um pacote de ajuda à Grécia no total de 110 bilhões de euros. Entretanto, os agentes dos mercados mantinham ceti-cismo, em razão dos temores de alastramento.

Na esteira dos acontecimentos, as principais agências de ratings internacionais rebaixaram as notas da Grécia, Portugal e Espanha.

Por outro lado, a economia americana passou o ano “patinando”, não dando mos-tras de recuperação. O juro americano manteve-se em patamares baixos, como uma medida do Banco Central americano de incentivar o consumo interno. Entretanto, a medida não surtiu o efeito desejado. Apenas serviu para a economia não entrar em declínio com riscos de deflação, o que poderia levar a economia mundial a uma reces-são sem precedentes.

Já a China e o Brasil, viveram um período totalmente oposto. Ambos mantiveram ele-vados indicadores de crescimento da produção industrial e forte demanda, fatores que trouxeram a grande preocupação que costuma acompanhar este binômio: a inflação !

Durante o período, a inflação corrente veio sendo acompanhada de perto, pressio-nada por um mercado de crédito expansionista, garantindo a demanda por produtos. Os bancos centrais utilizaram as armas de praxe, como aumento do juro e do compul-sório sobre os depósitos bancários.

No Brasil, apesar da utilização desses instrumentos tradicionais, a forte entrada de dólar obrigou o governo a taxar o ingresso de recursos estrangeiros no país, como forma de conter a crescente valorização do real frente ao dólar.

Apesar dessas medidas, o ano terminou com o real fortemente apreciado, e com o fantasma da inflação no foco.

3. INFORMAÇÕES FINANCEIRAS


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Plano COSIprevInvestimentos em 31/12/2010 em R$ % legal % política Participação limite limite máximo máximoTotal dos Recursos Garantidores 402.100.788,69 100,0 Disponível Líquido 51.306,73 - Segmento de Renda Fixa 372.996.965,14 92,8 100,0 60 % a 100 % -Títulos Privados 123.026.936,26 30,6 80,0 -Títulos Públicos 129.199.071,76 32,1 100,0 -Fundos de Investimentos Financeiros 107.480.671,13 26,7 80,0 -Fundos em Direitos Creditórios 13.290.285,99 3,3 20,0 Segmento de Renda Variável 11.672.904,63 2,9 70,0 0 % a 50 % -Ações em Mercado e Fundos 11.672.904,63 2,9 70,0 Segmento de Investimentos Estruturados 1.513.204,86 0,4 20,0 0 % a 20 % -Fundos de Investimentos em Participação 1.513.204,86 0,4 20,0 Segmento de Investimentos no Exterior 10,0 Segmento de Imóveis 8,0 0 % a 8 % -Empreendimentos Imobiliários -Imóveis para Aluguéis e Renda -Outros Imóveis -Valores a Rec. s/ venda de Imóveis Segmento de Empréstimos e Financiamentos 15.866.407,33 3,9 15,0 0 % a 15 % -Empréstimos a Participantes 15.866.407,33 3,9 -Financiamentos Imobiliários a Participantes

Plano PBDInvestimentos em 31/12/2010 em R$ % legal % política Participação limite limite máximo máximoTotal dos Recursos Garantidores 1.104.683.495,73 100,0 Disponível Líquido 1.988.349,80 0,2 Segmento de Renda Fixa 785.540.222,47 71,1 100,0 40 % a 100 % -Títulos Privados 198.423.127,52 18,0 80,0 -Títulos Públicos 341.526.838,18 30,9 100,0 -Fundos de Investimentos Financeiros 225.737.671,88 20,4 80,0 -Fundos em Direitos Creditórios 19.852.584,89 1,8 20,0 Segmento de Renda Variável 179.018.547,58 16,2 70,0 0 % a 50 % -Ações em Mercado e Fundos 179.018.547,58 16,2 70,0 Segmento de Investimentos Estruturados 4.233.129,34 0,4 20,0 0 % a 20 % -Fundos de Investimentos em Participação 4.233.129,34 0,4 20,0 Segmento de Investimentos no Exterior 10,0 Segmento de Imóveis 127.980.692,72 11,6 8,0 0 % a 8 % -Empreendimentos Imobiliários -Imóveis para Aluguéis e Renda 127.865.517,23 11,6 -Outros Imóveis -Valores a Rec. s/ venda de Imóveis 115.175,49 0,0 Segmento de Empréstimos e Financiamentos 5.922.553,82 0,5 15,0 0 % a 15 % -Empréstimos a Participantes 5.922.553,82 0,5 -Financiamentos Imobiliários a Participantes

3.2 Demonstrativo dos investimentosEnquadramento aos limites da legislação, comparado com a Política de Investimentos para 2010

RENTABILIDADE DO PLANO PBDAno/2010Pelo método T.I.R. no período MetasSegmento Rentabilidade Política Atuarial Real 1 Real 2 Renda Fixa 13,97% 9,50% 12,45% 4,08% 1,35% Renda Variável 8,15% 1,83% 12,45% 6,21% -3,82% Investimento Estruturado -10,34% 12,45% 12,45% -20,27% -20,27% Imóveis 12,76% 12,45% 12,45% 0,28% 0,28% Op. Participantes 20,27% 12,45% 12,45% 6,95% 6,95%TOTAL 11,51% 12,45% -0,84%Real 1 : rentabilidade descontada a meta da política de investimentos Real 2 : rentabilidade descontada a meta atuarial

RENTABILIDADE DO PLANO COSIprevAno/2010Pelo método T.I.R. no período MetasSegmento Rentabilidade Política Atuarial Real 1 Real 2 Renda Fixa 12,59% 9,29% 5,90% 3,02% 6,32% Renda Variável 15,57% 1,83% 5,90% 13,49% 9,13% Investimento Estruturado -11,77% 9,77% 5,90% -19,62% -16,69% Imóveis Op. Participantes 20,89% 9,77% 5,90% 10,13% 14,15%TOTAL 13,79% 5,90% 7,45%Real 1 : rentabilidade descontada a meta da política de investimentosReal 2 : rentabilidade descontada a meta atuarial

3.3 Do limite de enquadramento do Segmento de imóveis do Plano PBD

Nos termos da Resolução nº 3.792 do Conselho Monetário Nacional (CMN), editada em 2009, que definiu as diretrizes para as políticas de investimentos das entidades fechadas de previdência complementar, foi mantido o percentual de 8% como limite de aplicação dos recursos garantidores em investimentos imobiliários. A FEMCO, até 31 de dezembro de 2010, encontrava-se desenquadrada, registrando, a época, 11,61% dos ativos do PBD investidos em imóveis.

Não obstante o desenquadramento notado no exercício findo, a FEMCO envidou todos os esforços no sentido de buscar o almejado enquadramento ao limite legal de 8%. Neste sentido, em 25 de fevereiro de 2010 concluiu a venda do imóvel locali-zado na Rua Henrique Monteiro nº 90, em São Paulo (SP), denominado Condomínio Edifício Martinho Prado Uchoa. Em cumprimento às determinações legais, a FEMCO encaminhou ofício à Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC), noticiando a referida alienação, bem como requerendo a prorrogação do prazo anteriormente concedido por aquela autarquia. Em resposta, a PREVIC , atra-vés do Ofício n° 085/2010/ERSP/PREVIC, de 24/06/2010, concedeu mais 720 (sete-centos e vinte) dias, a contar de 18 de dezembro de 2009, cujo novo prazo se estende até 09 de dezembro de 2011.


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Demonstração da Mutação do Ativo Líquido por plano de benefícios - Plano PBD 2010 2009 Variação (%) A) Ativo Líquido - início do exercício 1.295.251.620,59 1.277.982.225,30 1,35% 1. Entradas de Recursos 149.021.124,38 245.068.632,65 -39,19%(+) Contribuições 28.472.145,16 39.640.717,12 -28,17%(+) Rendimento das Aplicações 120.548.979,22 205.427.915,53 -41,32% 2. Saída de Recursos -364.846.796,38 -227.799.237,36 60,16%(-) Benefícios -357.398.703,09 -219.819.886,67 62,59%(-) Formação de valores em litígio -4.984.096,57 -2.770.202,69 79,92%(-) Contribuições/Reembolsos Administrativas -2.463.996,72 -5.209.148,00 -52,70% 3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) -215.825.672,00 17.269.395,29 -1349,76%(+/-) Utilização dos compromissos com participantes e assistidos -220.030.754,48 15.699.450,27 -1501,52%(+/-) Formação de Fundos para riscos futuros 4.205.082,48 1.569.945,02 167,85%B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3) 1.079.425.948,59 1.295.251.620,59 -16,66%C) Fundos não previdenciais 4.533.703,66 6.581.381,45 -31,11%(+/-) Fundos Administrativos - Saldo final do exercício 4.533.703,66 6.581.381,45 -31,11%A Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) destina-se a evidenciação das alterações do ativo líquido do plano de benefícios.Comentário sobre a rentabilidade do Plano: A rentabilidade nominal líquida obtida pela aplicação do ativo líquido deste plano da FEMCO ao longo de 2010 foi de 11,51% (2009 de 23,38%) contra uma expectativa atuarial de rentabilidade nominal líquida de 12,45% (2009 de 10,43%) o que, em termos reais, representou obter mais 5,12% (2009 mais 18,43%) contra uma expectativa atuarial de mais 6% ao ano , adotando-se o método da taxa interna de retorno (TIR), a partir dos fluxos mensais de receitas e despesas previdenciárias , na obtenção dos referidos percentuais de rentabilidade e o INPC do IBGE, aplicado com 1 (um) mês de defasa-gem, como indexador do plano. O resultado do Plano no ano de 2010 foi deficitário em R$ 9.887.916,64, e conforme determinações legais aumentou a dívida da Patrocinadora. O Ativo Liquido teve um decréscimo R$ 215.825.672,00 em relação ao saldo de dezembro de 2009.

3.4 Demonstração patrimonial e de resultados

Demonstração da Mutação do Ativo Líquido por plano de benefícios - Plano COSIprev 2010 2009 Variação (%) A) Ativo Líquido - início do exercício 356.263.791,01 308.111.653,90 15,63% 1. Entradas de Recursos 65.415.648,30 63.388.998,65 3,20%(+) Contribuições 16.501.120,60 17.705.386,40 -6,80%(+) Rendimento das Aplicações 48.914.527,70 45.683.612,25 7,07% 2. Saída de Recursos -16.851.050,02 -15.236.861,54 10,59%(-) Benefícios -14.094.813,30 -15.140.172,30 -6,90%(-) Contribuições/Reembolsos Administrativas -2.756.236,72 -96.689,24 2750,61% 3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 48.564.598,28 48.152.137,11 0,86%(+/-) Formação dos compromissos com participantes e assistidos 47.198.972,87 48.152.137,11 -1,98%(+/-) Formação de Fundos Previdenciais 1.365.625,41 B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3) 404.828.389,29 356.263.791,01 13,63%C) Fundos não previdenciais 3.289.101,46 1.791.212,90 83,62%(+/-) Fundos Administrativos - Saldo final do exercício 3.289.101,46 1.791.212,90 83,62%A Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) destina-se a evidenciação das alterações do ativo líquido do plano de benefícios. Comentário sobre a rentabilidade do Plano: A rentabilidade líquida auferida por este plano não tem meta atuarial definida, tanto no que se refere aos benefícios programados que, antes e após sua concessão são do tipo contribuição definida, tanto no que se refere aos benefícios de risco que são avaliados pelo regime de repartição simples. Ao longo do ano de 2010, a variação da cota, obtida através do retorno da aplicação do ativo líquido do plano foi de 13,79% (2009 de 14,85%) , contra uma inflação medida pelo IPCA do IBGE de janeiro a dezembro de 2010 de 5,90% (2009 de 4,31%). Neste plano, por se tratar de contribuição definida, a rentabilidade é incorporada as cotas. O Ativo Líquido teve um acréscimo de R$ 48.564.598,28 em relaçao ao saldo de dezembro de 2009.


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Demonstração do Ativo Líquido por plano de benefícios – Plano PBD Descrição 2010 2009 Variação (%) 1. Ativos 1.117.776.877,46 1.331.305.481,76 -16,04% Disponível 28.262,30 4.905.452,56 -99,42% Contas à Receber 12.445.237,16 274.176.069,78 -95,46% Aplicações 1.105.303.378,00 1.052.223.959,42 5,04% Títulos Públicos 341.526.838,18 339.475.821,04 0,60% Créditos Privados e Depósitos 198.423.127,52 226.176.212,23 -12,27% Ações 47.896.999,80 48.838.773,31 -1,93% Fundos de Investimento 380.944.933,89 295.934.111,13 28,73% Investimentos Imobiliários 128.568.996,05 133.997.884,78 -4,05% Empréstimos 5.922.553,82 5.894.911,42 0,47% Outros Realizáveis 2.019.928,74 1.906.245,51 5,96%2. Obrigações 33.817.225,21 29.472.479,72 14,74% Contas à Pagar 3.978.962,12 5.031.327,98 -20,92% Valores em Lítigio 29.838.263,09 24.441.151,74 22,08%3. Fundos não Previdenciais 4.533.703,66 6.581.381,45 -31,11% Fundos Administrativos 4.533.703,66 6.581.381,45 -31,11%5. Ativo Líquido (1-2-3) 1.079.425.948,59 1.295.251.620,59 -16,66% Compromissos com participantes e assistidos 957.470.718,79 1.177.501.473,27 -18,69% Fundos para riscos futuros 121.955.229,80 117.750.147,32 3,57%A Demonstração do Ativo Líquido (DAL) evidencia os componentes patrimoniais do plano de benefícios.Valores em Lítigio: São valores oriundos de ações cíveis e tributárias , as quais quando aplicáveis, são ampa-radas por depósitos judiciais. Fundos Administrativos: Corresponde ao valor apurado decorrente das sobras entre as contribuições recebi-das para cobertura do pagamento das despesas administrativas e as despesas mensais efetivamente incorridas.Compromissos com participantes e assistidos: Referem-se as Provisões Matemáticas calculadas pelo atuário externo, e representam os compromissos acumulados relativamente aos benefícios concedidos (já aposentados e pensionistas) e à conceder (ativos) aos participantes e seus beneficiários. Fundos para riscos futuros: Criado a partir de 2003 para cobertura dos desvios que possam vir a ocorrer em relação às premissas atuariais adotadas para avaliação do Plano PBD, em especial no que se refere à sobrevi-vência e ao retorno dos investimentos. Esse fundo representa 10% das provisões matemáticas (compromissos com participantes e assistidos).

Demonstração do Ativo Líquido por plano de benefícios – Plano COSIprev Descrição 2010 2009 Variação (%) 1. Ativos 408.218.418,48 358.654.792,85 13,82% Disponível 68.457,89 192.919,45 -64,51% Contas à Receber 6.100.478,63 1.870.595,99 226,12% Aplicações 402.049.481,96 356.591.277,41 12,75% Títulos Públicos 129.199.071,76 119.543.629,84 8,08% Créditos Privados e Depósitos 123.026.936,26 139.367.971,53 -11,73% Fundos de Investimento 133.957.066,61 82.910.244,71 61,57% Empréstimos 15.866.407,33 14.769.431,33 7,43%2. Obrigações 100.927,73 599.788,94 -83,17% Contas à Pagar 100.927,73 599.788,94 -83,17%3. Fundos não Previdenciais 3.289.101,46 1.791.212,90 83,62% Fundos Administrativos 3.289.101,46 1.791.212,90 83,62%5. Ativo Líquido (1-2-3) 404.828.389,29 356.263.791,01 13,63% Compromissos com participantes e assistidos 403.462.763,88 356.263.791,01 13,25% Fundos previdencial 1.365.625,41 A Demonstração do Ativo Líquido (DAL) evidencia os componentes patrimoniais do plano de benefícios.Fundos Administrativos: Corresponde ao valor apurado decorrente das sobras entre as contribuições recebi-das para cobertura do pagamento das despesas administrativas e as despesas mensais efetivamente incorridas.Compromissos com participantes e assistidos: Referem-se ao Saldo de Contas formados por contribui-ções das patrocinadoras e dos participantes, acrescidas das rentabilidades obtidas através das aplicações, e representam os compromissos acumulados relativamente aos benefícios concedidos (já aposentados) e à conceder (ativos) aos participantes e seus beneficiários. Fundos previdencias: refere-se aos “Saldos de Contas - Parcela Patrocinador” não resgatados por participan-tes quando do seu desligamento da Patrocinadora e Fundação.


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Demonstração do Plano de Gestão Administrativa - Plano PBD 2010 A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 6.581.381,45 1. Entradas da Gestão Administrativa 3.048.768,14 1.1. Receitas 3.048.768,14 Contribuições 2.467.543,54 Taxa de Administração sobre Concessão de Empréstimos e Financiamentos 75.969,19 Rendimento de Aplicação do Fundo Administrativo 426.494,64 Outras Receitas 78.760,77 2. Despesas Administrativas -5.096.445,93 2.1. Administração Previdencial -3.655.657,33 Pessoal e encargos -1.303.560,48 Treinamentos/congressos e seminários -14.826,57 Viagens e estadias -13.384,42 Serviços de terceiros -1.173.889,58 Despesas gerais -1.047.608,98 Depreciações e amortizações -49.208,34 Outras Despesas -53.178,96 2.2. Administração dos Investimentos -1.440.788,60 Pessoal e encargos -747.169,76 Treinamentos/congressos e seminários -9.270,75 Viagens e estadias -8.894,91 Serviços de terceiros -344.317,03 Despesas gerais -295.314,98 Depreciações e amortizações -35.821,17 4. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa ( 1-2-3 ) -2.047.677,79 5. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (4) -2.047.677,79B) Fundo Administrativo do Exercício Atual ( A+5 ) 4.533.703,66 A “Demonstração do Plano de Gestão Administrativa” demonstra a atividade administrativa da entida-de, evidenciando as alterações do fundo administrativo. Este plano está em vigor desde 01/01/2010 em atendimento à Resolução CGPC nº 28/2009, ficando o patrimônio separado do Plano de Benefício PBD.Comentário sobre o custeio administrativo do Plano: O percentual de contribuição administrativa para o ano de 2010, corresponde a 2,00% (2009 de 2,00%) considerando o Plano Anual Orçamentário da Fun-dação Cosipa de Seguridade Social - FEMCO, que foi elaborado de acordo com as diretrizes estabelecidas no Regulamento dos Planos de Gestão Administrativa - PGA, e aprovado pelo Conselho Deliberativo da FEMCO em 26/11/2009. O custeio das despesas administrativas correlacionadas com a área de aplicação financeira da FEMCO, após exaurido o Fundo Administrativo existente, será suportado pelas rentabilidades financeiras auferidas, por se tratar de gastos de natureza financeira, atendidas as disposições legais e regulamentares. Esta contribuição é repassada pela Patrocinadora.

Demonstração do Plano de Gestão Administrativa - Plano COSIprev 2010 A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 1.791.212,90 1. Entradas da Gestão Administrativa 3.162.662,13 1.1. Receitas 3.162.662,13 Contribuições 2.756.264,07 Taxa de Administração sobre Concessão de Empréstimos e Financiamentos 184.076,04 Rendimento de Aplicação do Fundo Administrativo 222.321,96 Outras Receitas 0,06 2. Despesas Administrativas -1.664.773,57 2.1. Administração Previdencial -1.171.741,21 Pessoal e encargos -548.827,66 Treinamentos/congressos e seminários -8.946,61 Viagens e estadias -8.856,13 Serviços de terceiros -134.888,34 Despesas gerais -470.222,47 Depreciações e amortizações Outras Despesas 2.2. Administração dos Investimentos -493.032,36 Pessoal e encargos -242.813,76 Treinamentos/congressos e seminários -2.913,29 Viagens e estadias -2.937,55 Serviços de terceiros -125.884,11 Despesas gerais -118.483,65 4. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa ( 1-2-3 ) 1.497.888,56 5. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (4) 1.497.888,56B) Fundo Administrativo do Exercício Atual ( A+5 ) 3.289.101,46 A “Demonstração do Plano de Gestão Administrativa” demonstra a atividade administrativa da entidade, evidenciando as alterações do fundo administrativo. Este plano está em vigor desde 01/01/2010 em aten-dimento à Resolução CGPC nº 28/2009, ficando o patrimônio separado do Plano de Benefício-COSIPREV. Comentários sobre o custeio administrativo do Plano: O percentual de contribuição administrativa para o ano de 2010, corresponde a 1,30% (2009 de 1,60%) sobre a folha de salários dos ativos, considerando o Plano Anual Orçamentário da Fundação Cosipa de Seguridade Social - FEMCO, que foi elaborado de acordo com as diretrizes estabelecidas no Regulamento dos Planos de Gestão Administrativa - PGA, e aprovado pelo Conse-lho Deliberativo da FEMCO em 26/11/2009. Esta contribuição é repassada pela Patrocinadora, autopatrocinados e pelos Participantes em Benefício Proporcional Diferido.


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3.5 Pareceres Atuariais dos planos de benefícios PBD e COSIprev

Anexo 1 ao JM/0860/2011 de 29/03/2011

PLANO PBD USIMINAS:

1) A situação financeiro-atuarial do Plano de Benefício Definido da FEMCO, patrocinado pelas USI-NAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S.A. – USIMINAS e FUNDAÇÃO COSIPA DE SEGURIDADE SO-CIAL, foi avaliada ao final de 2010 no mesmo formato da avaliação efetuada no exercício anterior, tendo, nesse contexto, apresentado um Superávit Técnico (Acumulado) de R$ 121.955.229,80, corres-pondente a 10% do total das Provisões Matemáticas de Benefícios Concedidos e a Conceder, mais que suficiente para constituir a necessária margem de cobertura de oscilação de riscos associada a esse Plano, que deverá ser contabilizado como Fundo Previdencial de Oscilação de Risco, ou seja, apresentou um resultado positivo equivalente a 10% do total do compromisso do Plano.

2) Conforme aprovado na reunião de 01/12/2010, pelo Conselho Deliberativo da FEMCO, o per-centual de contribuição administrativa para o ano de 2011, corresponde a 14,00%, considerando o Plano Anual Orçamentário da Fundação Cosipa de Seguridade Social – FEMCO, que foi elaborado de acordo com as diretrizes estabelecidas no Regulamento dos Planos de Gestão Administrativa – PGA, sendo o custeio das despesas administrativas correlacionadas com a área de aplicação financeira da FEMCO, após esgotado o Fundo Administrativo existente, será suportado pelas ren-tabilidades financeiras obtidas, por se tratar de gastos de natureza financeira, atendidas as dispo-sições legais e regulamentares.

3) O Passivo Atuarial (Provisões Matemáticas) e o Patrimônio Social (exclusive Fundo Administra-tivo) apresentavam, em 31/12/2010, a seguinte abertura (em R$):

(A) Provisão de Benefícios Concedidos 1.206.880.232,00(B) Provisão de Benefícios a Conceder 12.672.066,00(C) Provisão Matemática a Constituir *1 (262.081.579,21)(D) = (A)+(B)+(C) Passivo Atuarial (Provisões Matemáticas) 957.470.718,79(E) = (F)-(D) Fundo Previdencial *2 121.955.229,80(F) Patrimônio Social (exclusive Fundo Administrativo) 1.079.425.948,59

*1: Conforme informado pelo Setor Contábil da FEMCO, o Saldo da Dívida da Patrocinadora de R$ 262.081.579,21, na posição de 31/12/2010, está sendo contabilizado como Provisão Matemática a Constituir, já que o Saldo Devedor dessa dívida está sujeito a ajuste anual com base no resultado da avaliação atuarial do exercício.

*2: Valor correspondente ao Fundo Previdencial de Oscilação de Risco, correspondendo seu valor, nos termos do Instrumento Particular de Aditamento de Confissão de Dívida com Novação e Ou-tras Avenças, firmado entre a FEMCO e a Patrocinadora COSIPA (atualmente USIMINAS) ao longo de 2003, a 10% do total das Provisões Matemáticas de Benefícios Concedidos e a Conceder, suficiente para constituir a necessária margem de cobertura de oscilação dos riscos associados a esse Plano, especialmente no que se refere aos riscos associados com a sobrevivência e com a taxa de retorno dos investimentos.

4) A rentabilidade nominal líquida, obtida pela aplicação do Patrimônio de Cobertura deste Plano da FEMCO ao longo de 2010, foi 11,51% contra uma expectativa atuarial de rentabilidade nominal líquida de 12,45% o que, em termos reais, representou obter 5,12% contra uma expectativa atuarial de 6% ao ano, adotando-se o método da Taxa Interna de Retorno (TIR), a partir dos fluxos mensais de receitas e despesas previdenciárias, na obtenção dos referidos percentuais de rentabilidade e o INPC do IBGE, aplicado com 1 (um) mês de defasagem, como indexador do plano.

5) Para o exercício de 2011, estão sendo mantidas as contribuições vigentes e, nesse contexto, não está sendo utilizada qualquer parcela do resultado acumulado no exercício anterior e contabilizado como reserva de contingência para reduzir contribuições vigentes.

Rio de Janeiro, 29 de março de 2011JOSÉ ROBERTO MONTELLOATUÁRIO MIBA 426

Anexo 2 ao JM/0860/2011 de 29/03/2011

Plano COSIPREV USIMINAS:

1) O Passivo Atuarial (Provisões Matemáticas) deste Plano Misto de Benefícios Previdenciários Nº 01 da FEMCO (COSIPREV), de características básicas de contribuição definida antes e após a con-cessão do benefício, patrocinado pela USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S.A. – USIMINAS e FUNDAÇÃO COSIPA DE SEGURIDADE SOCIAL - FEMCO, apresentava, em 31/12/2010, a seguinte de-composição (em R$):

(1) Provisão Matemática de Benefícios Concedidos (Rendas certas) ..................................... 75.114.864,69 (2) Provisão Matemática de Benefícios a Conceder (Programados/Riscos) ...................... 318.066.608,11(2.1.) Saldo da Conta (Programada) – parte participante ............................................................. 171.442.773,81(2.2.) Saldo da Conta (Programada) – parte patrocinador ....................................................... 139.820.002,20(2.3.) Saldo do Fundo Coletivo de Risco – Pecúlio por Invalidez ...................................................... 957.059,73(2.4.) Saldo do Fundo Coletivo de Risco – Pecúlio por Morte .......................................................... 633.260,69(2.5.) Saldo do Fundo Coletivo de Risco – Ampliação Auxílio-Doença ....................................... 1.273.972,68(2.6.) Saldo do Fundo Específico de Contribuições Patrocinador Não Resgatáveis ............... 1.276.543,51(2.7.)Contribuições de 12/2010, que fará parte do saldo de conta a partir de 01/2011......... 2.662.995,49

(3) = (1)+(2) Passivo Atuarial (Provisões Matemáticas) *1 ........................................................... 393.181.472,80 *1 Pela concepção do Plano Misto de Benefícios Previdenciários Nº 01 da FEMCO (COSIPREV), o

Passivo Atuarial (Provisões Matemáticas) correspondia, em 31/12/2010, ao valor do Patrimônio de Co-bertura do Plano de R$ 393.181.472,80.

2) Informações apresentadas pela FEMCO nos dão conta de que não existe registro de débitos do Patrocinador USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S.A. - USIMINAS na posição de 31/12/2010, o que é consistente com um plano com características de contribuição definida, visto que o nível do benefício depende diretamente do resultado obtido pelas aplicações financeiras das contribuições destinadas ao plano.


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3) Ao longo do ano de 2010, a variação da cota, obtida através do retorno da aplicação do Patrimô-nio de Cobertura desse Plano foi de 13,79%, contra uma inflação medida pelo IPCA do IBGE de janeiro a dezembro de 2010 de 5,90%.


Anexo 3 ao JM/0860/2011 de 29/03/2011

Plano COSIPREV USIMINAS MECÂNICA:

1) O Passivo Atuarial (Provisões Matemáticas) deste Plano Misto de Benefícios Previdenciários Nº 01 da FEMCO (COSIPREV), relativo a massa dos 301 empregados participantes, que foram transferidos para a USIMINAS MECÂNICA S.A. e que, com a adesão, como patrocinadora não solidária do Plano COSIPREV, são avaliados, em separado, da massa dos participantes e assistidos do COSIPREV relacio-nada às Patrocinadoras USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS - USIMINAS e FUNDAÇÃO COSIPA DE SEGURIDADE SOCIAL – FEMCO, apresentam as seguintes aberturas, na posição de 31/12/2010, a partir dos dados cadastrais e contábeis obtidos nessa mesma data:

(1) Provisão Matemática de Benefícios Concedidos (Rendas certas com base em saldo de conta) ................................................................................. R$ 401.501,61

(2) Provisão Matemática de Benefícios a Conceder (Programados/Riscos .......................R$ 11.245.414,88(2.1.) Saldo da Conta (Programada) – parte participante ....................................................... R$ 6.723.200,57(2.2.) Saldo da Conta (Programada) – parte patrocinadora ................................................ R$ 4.060.622,00(2.3.) Saldo do Fundo Coletivo de Risco – Pecúlio por Invalidez ................................................. R$ 93.961,25(2.4.) Saldo do Fundo Coletivo de Risco – Pecúlio por Morte .................................................. R$ 66.827,03(2.5.) Saldo do Fundo Coletivo de Risco – Ampliação Auxílio-Doença ................................... R$ 33.420,49(2.6.) Saldo do Fundo Específico de Contribuições Patrocinador Não Resgatáveis ............. R$ 89.081,90(2.7.)Contribuições de 12/2010, que farão parte dos saldos de conta / fundos a partir de 01/2011 ...................................................................................................................... R$ 178.301,64

(3) = (1)+(2) Passivo Atuarial (Provisões Matemáticas) ............................................................. R$ 11.646.916,49

NOTA: Pela concepção do Plano Misto de Benefícios Previdenciários Nº 01 da FEMCO (COSIPREV), o Passivo Atuarial (Provisões Matemáticas) correspondia, em 31/12/2010, ao valor do Patrimônio de Cobertura do Plano de R$ 11.646.916,49.

2) Com relação aos Benefícios de Risco, considerando a pequena quantidade de participantes as-sociados ao COSIPREV (PATROCINADA PELA USIMINAS MECÂNICA S. A.), o financiamento do Bene-fício de Ampliação do Auxílio – Doença deverá ser complementado, sempre que não houver valor suficiente no respectivo Fundo de Risco – Ampliação do Auxílio – Doença para pagamento mensal, através de transferência prévia de recursos por parte da USIMINAS MECÂNICA S. A. suficientes para tal finalidade, de forma a não se utilizar valor do Plano comprometido com o financiamento de ou-tras obrigações.

3) Com relação aos Benefícios de Pecúlio por Morte em Atividade e / ou por Entrada em Invalidez, considerando também o nível reduzido de participantes associados ao COSIPREV (PATROCINADA PELA USIMINAS MECÂNICA S. A.), poderá ser necessária a realização de complementação, através de transferência de valor, por parte da USIMINAS MECÂNICA S. A., suficientes para a realização do pagamento dos correspondentes benefícios sem a utilização de recursos do Plano comprometidos com o financiamento de outras obrigações ou poderá estabilizar/minimizar este risco no mercado de seguro/previdência.

4) Da mesma forma, pelo mesmo motivo referido nos itens 2 e 3 (ou seja, o reduzido quantitativo de participantes), o custeio das despesas administrativas, deverá, se necessário for, ser complemen-tado pela USIMINAS MECÂNICA S. A. de gastos excedentes à capacidade para tal custeio.

5) Informações apresentadas pela FEMCO nos dão conta de que não existe registro de débitos do Patrocinador USIMINAS MECÂNICA S.A. na posição de 31/12/2010, o que é consistente com um plano com características de contribuição definida, visto que o nível do benefício depende diretamente do resultado obtido pelas aplicações financeiras das contribuições destinadas ao plano.

6) Ao longo do ano de 2010, a variação da cota, obtida através do retorno da aplicação do Patrimô-nio de Cobertura desse Plano foi de 13,79%, contra uma inflação medida pelo IPCA do IBGE de janeiro a dezembro de 2010 de 5,90%.


Anexo 4 ao JM/0860/2011 de 29/03/2011

PLANO PBD - COFAVI:

1) As Provisões Matemáticas de Liquidação do Plano de Benefício Definido da FEMCO, patrocinado pela COMPANHIA FERRO E AÇO DE VITÓRIA – COFAVI (em processo falimentar), foram calculadas em 29/02/96 com base nos dados cadastrais existentes na FEMCO e fornecidos pela mesma naquela data, atualizadas para 31/12/2010 com base na variação do INPC da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, com os devidos ajustes decorrentes de revisões legais e antecipações de pagamentos de Reserva de Liquidação por força de decisões judiciais.

FATO RELEVANTE: O valor da Provisão de Benefícios Concedidos foi devidamente ajustado em 12/2007, em função das seguintes ocorrências:

i) revisões legais e antecipações de pagamentos relativos à Reserva de Liquidação (Período 1996 a 1999) por determinação judicial, sendo que, por ter excedido em diversos casos ao valor da respecti-va Reserva de Liquidação, existe um montante registrado como Contas a Receber dos participantes enquadrados nos referidos casos; e


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ii) determinação judicial proferida ao final de 2007 (envolvendo 25 participantes), sendo que, tam-bém, por ter excedido em diversos casos ao valor da respectiva Reserva de Liquidação, existe um montante registrado como Contas a Receber dos participantes enquadrados nos referidos casos.

2) Na oportunidade dos cálculos das reservas em 29/02/96 foram observados os procedimentos estabelecidos na CPC-06/88 e os dados cadastrais disponíveis na época na FEMCO.

3) A liquidação financeira do Plano de Benefícios não ocorreu até a presente data por falta de recursos que dependem da solução do Processo de Falência da COFAVI, no qual a FEMCO já se habi-litou.

4) Com relação às Provisões Matemáticas, atestamos que as mesmas foram avaliadas por nossa Consultoria Atuarial Independente pelo regime financeiro de capitalização (método de crédito uni-tário), considerando a concessão de benefício com base na proporcionalidade do tempo de efetiva contribuição ao Plano até a data de sua liquidação (29/02/96), conforme prevê a Resolução CPC-06/88.

5) A FEMCO deve realizar todos os esforços, em especial na esfera judicial e junto às autoridades competentes, para que não ocorra a utilização de quaisquer recursos do Plano de Benefícios relativo aos empregados da COSIPA (atualmente USIMINAS) e da FEMCO ( já que tais recursos são indispen-sáveis ao custeio dos benefícios desses empregados), para a cobertura de gastos com benefícios ou administração inerentes ao Plano de Benefícios patrocinado pela COFAVI (atual massa falida), visto que os Fundos garantidores dos mencionados Planos de Benefícios não são solidários e, portanto, não se comunicam entre si.


3.6 Política de Investimentos e diretrizes para alocação de recursos – ano 2011

INTRODUÇÃOA Política de Investimentos sintetiza os objetivos e metodologia na alocação dos recursos dos

Planos de Benefícios Previdenciários e dos Planos de Gestão Administrativa – PGA da FEMCO, em consonância com o disposto na Resolução n.º 3.792, de 24 de setembro de 2009, do Conselho Mo-netário Nacional - CMN, na Resolução n. 29, de 31 de agosto de 2009, do Conselho de Gestão da Previdência Complementar – CGPC, e apoiada nos cenários macroeconômicos, projeções de indica-dores, projeções de fluxo de caixa, projeções patrimoniais e perspectivas dos mercados elaborados internamente.

De acordo com a referida Resolução, as aplicações de recursos de cada plano segui-rão as diretrizes aqui definidas e dividem-se nos seguintes segmentos de alocação de recursos:• Segmento de Renda Fixa• Segmento de Renda Variável• Segmento de Investimentos Estruturados• Segmento de Investimentos no Exterior• Segmento de Imóveis• Segmento de Operações com Participantes

RESPONSABILIDADE PELA GESTÃO DOS RECURSOSEm atendimento às disposições legais e estatutárias, o Diretor Presidente da FEMCO

é o Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado, responsável pela gestão, alo-cação, supervisão e acompanhamento dos recursos dos planos administrados pela Fundação, sem prejuízo da responsabilidade solidária dos demais administradores.

PARTICIPAÇÃO EM ASSEMBLÉIAS DE ACIONISTASA FEMCO investe parcela de seu patrimônio no mercado acionário com o objetivo

exclusivo de obter rentabilidade, visando acumular recursos para cumprir com suas obrigações em relação aos planos de benefícios que administra. Diante disso, adota como política para seus investimentos a pulverização na participação em empresas, buscando minimizar eventuais riscos que possam decorrer de concentrações em de-terminadas sociedades e/ou setores de atividade.

Para o exercício de 2011, a FEMCO deverá participar nas Assembléias das empresas nas quais sua participação represente:1. No mínimo 0,5% (meio por cento) do capital votante da sociedade; ou2. No mínimo 0,5% (meio por cento) do capital total da sociedade; ou 3. Um percentual igual ou superior a 5,0% (cinco por cento) do total dos Recursos

Garantidores da FEMCO.

DA AVALIAÇÃO DOS RISCOS

DO RISCO DE CRÉDITO• A classificação de risco de crédito para os títulos e valores mobiliário de renda

fixa emitidos por instituições financeiras, adquiridos pela carteira interna de inves-timentos, seguirá as diretrizes fixadas periodicamente pelo Comitê Operacional de Investimentos da FEMCO, e será elaborada tendo como base o banco de dados deno-minado “RiskBank”, fornecido pela empresa de consultoria Lopes Filho & Associados. Será ainda exigida a apresentação de relatório de “rating” atribuído pela Fitch Ratings Brasil Ltda, e que obtenha a classificação mínima igual a “BBB” ou equivalente. Como pré-requisito para a seleção, a instituição financeira deve possuir um patrimônio líqui-do mínimo de R$ 500.000.000,00 (quinhentos milhões de reais).

• A classificação de risco de crédito de outros títulos e valores mobiliários de renda fixa, adquiridos pela carteira interna de investimentos, será elaborada com base em relatório de “rating”, atribuído por uma das três empresas especializadas para tal fina-lidade, dentre as quais, Fitch Ratings do Brasil Ltda, Standard & Poor’s e Moody’s Brasil, e que obtenha a classificação mínima igual a “BBB” ou equivalente.

• A classificação de risco de crédito de títulos e valores mobiliários de renda fixa,


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adquiridos pelos fundos de investimentos os quais a FEMCO participe como cotista, seguirão as diretrizes das políticas de crédito e/ou regulamentos dos respectivos ges-tores e/ou fundos de investimentos.

DO RISCO DE MERCADO

• Para o monitoramento do risco de mercado, serão utilizados os serviços de consul-toria da empresa Risk Office Consultoria Financeira Ltda. O produto permite calcular o valor em risco de mercado (VaR), apresentando estimativas das perdas máximas que podem ocorrer em determinada carteira de investimentos. Os parâmetros correspon-dem às hipóteses e critérios dentro dos quais os cálculos são realizados. São parâme-tros para cálculo do VaR: nível de confiança (95%); horizonte de tempo (21 dias); mo-delo não-paramétrico, onde: nível de confiança corresponde à probabilidade da perda não ser maior que o valor em risco estimado; horizonte de tempo, é o prazo para o qual se estima a perda; e modelo, refere-se à metodologia básica de cálculo.

DO RISCO DE LIQUIDEZ• Para a mitigação do risco de liquidez, será adotada a seguinte estratégia: a) man-

ter o fluxo de pagamentos para um período de 180 dias, garantido pelo “casamento” com vencimentos de aplicações financeiras para os respectivos momentos dos de-sembolsos; b) manter uma reserva de caixa alocada em fundos de investimentos e/ou valores mobiliários com liquidez imediata que represente no mínimo 5% ( cinco por cento) dos recursos garantidores; c) manter no mínimo 40% da carteira de títulos pú-blicos, de elevada liquidez, marcados a mercado, e; d) limitar em no máximo 10% dos recursos garantidores para operações com prazos superiores a 15 anos.

DO RISCO OPERACIONAL• O risco operacional será monitorado pela matriz de riscos, um instrumento de

gestão que busca identificar problemas que possam ocorrer em função de controles insuficientes ou inadequados, causados por falta de controle ou falha humana, e que podem resultar em perdas. Compõe-se dos seguintes itens de controle e monitora-mento: confiabilidade e presteza, erro não intencional, fraudes, furtos ou roubos, qua-lificação, liquidação financeira, imagem, segurança de informações e sistemas.

DO RISCO LEGAL• Para o monitoramento do risco legal, serão seguidas as diretrizes e procedimentos

relativos ao controle da legislação, cujo processo está descrito na norma técnica NF-013, que compõe o Sistema de Gestão da Qualidade da FEMCO, com base na norma ABNT NBR ISO 9001, revisão 2008.

DO RISCO SISTÊMICO•O risco sistêmico será monitorado pelo Sistema de Gestão da Qualidade - SGQ da FEMCO,

com base na norma ABNT NBR ISSO 9001, REVISÃO 2008, e pela matriz de riscos.

DA GESTÃO EXTERNA DE RECURSOS• A FEMCO tem como política para gestão dos recursos a parceria com empresas

especializadas em administração de ativos de terceiros. Os gestores de recursos ex-ternos são selecionados segundo os seguintes parâmetros: a) tradição no mercado de atuação; b) processo decisório; c) capacitação técnica, envolvendo: c.i) sistema de ge-

renciamento de riscos (crédito e mercado); c.ii) fornecimento de relatórios para acom-panhamento e controle; c.iii)· qualidade no fornecimento de informações e atendi-mento; d) compliance; e) taxas cobradas pelos serviços, e: f) compromisso explícito com a Política de Investimentos da FEMCO.

DOS LIMITES MÁXIMOS DE DIVERSIFICAÇÃO• Será adotada como política de limites máximos de diversificação em investimen-

tos em títulos e valores mobiliários de uma mesma pessoa jurídica ou conglomerado, da patrocinadora e de empresas a ela ligadas, de pessoas jurídicas não financeiras, de instituições financeiras, de fundos de direitos creditórios, e em ações de companhias abertas, os percentuais máximos permitidos pela legislação em vigor, especialmente os previstos na Resolução nº 3.792, de 24 de setembro de 2009, do Conselho Monetá-rio Nacional - CMN.

DA UTILIZAÇÃO DE INSTRUMENTOS DERIVATIVOS• É permitida a realização de operações com derivativos de renda fixa e de renda

variável, em bolsa de valores e em bolsa de mercadorias e de futuros, exclusivamente na modalidade “com garantia”, observado que a atuação com derivativos de renda fixa e de renda variável subordinam-se às condições e aos limites estabelecidos na legislação em vigor, sendo obrigatória a prévia existência de procedimentos de con-trole e de avaliação do risco de mercado e dos demais riscos inerentes às operações com derivativos.

DA METODOLOGIA E PRECIFICAÇÃO DOS ATIVOS• Para os títulos e valores mobiliários integrantes da carteira interna de investimentos,

os ativos marcados a mercado são precificados utilizando como fontes de referências as entidades de classe (Anbid, Andima), as bolsas de valores (Bovespa, BMF), bem como os critérios de precificação utilizados pelo custodiante (Banco Santander Brasil S/A). Para os ativos marcados na curva, o valor do ativo corresponderá ao custo de aquisição, acres-cido da atualização pelo respectivo indexador e dos juros contratados, calculado “pro-rata-temporis”, ambos calculados sobre o valor de emissão do título.

• Para os títulos e valores mobiliários integrantes dos fundos de investimentos e dos fundos de investimentos em cotas de fundos de investimentos, são utilizados os critérios de precificação dos administradores dos respectivos fundos.

DOS PRINCÍPIOS DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL• A FEMCO envidará maiores esforços em alocar seus recursos em investimentos

que: a) expressamente se comprometam a seguir o “Código de Melhores Práticas de Governança Corporativa”, editado pelo IBGC, que tem como objetivo indicar os meios para todos os tipos de sociedade, que almejam (i) aumentar o valor da sociedade; (ii) melhorar seu desempenho; (iii) facilitar seu acesso ao capital a custos mais baixos; e (iv) contribuir para sua perenidade. Os princípios básicos inerentes a esta prática são a transparência, a eqüidade, a prestação de contas (accountability) e a responsabili-dade corporativa; b) expressamente se comprometem a buscar desenvolver impor-tantes ações relacionadas à questão da responsabilidade sócio-ambiental, através de incentivos à conservação e a melhoria da qualidade ambiental, buscando reduzir o desperdício em seu sistema produtivo.


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DO SEGMENTO DE RENDA FIXA• A administração desses recursos se dará através da aplicação em: a) títulos da dívida

pública mobiliária federal, estaduais e municipais; b) em títulos e valores mobiliários de renda fixa de emissão ou coobrigação de instituições autorizadas a funcionar pelo Ban-co Central do Brasil – BACEN; c) em depósitos em poupança em instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil – BACEN; d) em títulos e valores mobiliários de renda fixa de emissão de companhias abertas, incluídas as Notas de Crédito à Expor-tação (NCE) e Cédulas de Crédito à Exportação (CCE); e) em obrigações de organismos multilaterais emitidas no País; f) em certificados de recebíveis de emissão de compa-nhias securitizadoras; g) em cotas de fundos de investimentos em direitos creditórios e em cotas de investimentos em cotas de fundos de investimento em direito creditórios; h) em cotas de fundos de investimentos e em cotas de fundos de investimentos em cotas de fundos de investimentos classificados como curto prazo, referenciados e ren-da fixa, e; i) em títulos e valores mobiliários de emissores não relacionados, desde que observem as seguintes condições: i.i) coobrigação de instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil – BACEN; i.ii) cobertura de seguro que garanta o pagamento de indenização no prazo máximo de 15 (quinze) dias após o vencimento do título ou valor mobiliário; i.iii) garantia real de valor equivalente a no mínimo o valor contratado da dívida, no caso de cédula de crédito imobiliário (CCI), ou; i.iv) emissão de armazém certificado, no caso de warrant agropecuário.

• Os títulos e valores mobiliários integrantes deste segmento poderão ser objeto de: a) empréstimo, observadas as regras determinadas pelas câmaras e prestado-res de serviços de compensação e liquidação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional – CMN, bem como as medidas regulamentares adotadas pela Comissão de Valores Imobiliários - CVM; b) depósito de garantias em operações com derivativos, e; c) depósito de garantias de ações judiciais.

DO SEGMENTO DE RENDA VARIÁVEL• A administração desses recursos se dará através da aplicação em: a) ações de

emissão de companhias abertas e os correspondentes bônus de subscrição, recibos e certificados de depósitos; b) em cotas de fundos de índice, referenciado em cestas de ações de companhias abertas admitidas à negociação em bolsa de valores; c) em títulos e valores mobiliários de sociedades de propósito específico (SPE) constituída para financiamento de novos projetos; d) em debêntures com participação nos lu-cros; e) em certificados de potencial adicional de construção (CEPAC); f) em certifica-dos de reduções certificadas de emissões (RCE) ou de créditos de carbono no mercado voluntário, desde que admitidos à negociação em bolsa de valores, de mercadorias e futuros, ou mercado de balcão organizado, ou registrados em sistemas de regis-tro, custódia e liquidação financeira devidamente autorizado a funcionar pelo Banco Central do Brasil – BACEN, ou pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM, nas suas respectivas áreas de competência; g) em certificados representativos de ouro físico no padrão negociado em bolsa de mercadorias e de futuros, e; h) em cotas de fundos de investimentos e em quotas de fundos em cotas de fundos de investimentos clas-sificados como de ações.

• Os títulos e valores mobiliários integrantes deste segmento poderão ser objeto de: a) empréstimo, observadas as regras determinadas pelas câmaras e prestado-res de serviços de compensação e liquidação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional – CMN, bem como as medidas regulamentares adotadas pela Comissão de

Valores Imobiliários - CVM; b) depósito de garantias em operações com derivativos, e; c) depósito de garantias de ações judiciais.

DO SEGMENTO DE INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS• A administração desses recursos se dará através da aplicação em: a) fundos de in-

vestimentos em quotas de fundos de investimentos em participações; b) em fundos de investimento em participações; c) em fundos de investimentos em empresas emer-gentes; d) em fundos de investimentos imobiliários, e; e) em fundos de investimentos em quotas de fundos de investimentos multimercados e fundos de investimentos multimercados cujos regulamentos observem exclusivamente a legislação estabele-cida pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM, aplicando-se os limites, requisitos e condições estabelecidos a investidores que não sejam considerados qualificados.

DO SEGMENTO DE INVESTIMENTOS NO EXTERIOR• A administração desses recursos se dará através da aplicação em: a) ativos emiti-

dos no exterior, pertencentes às carteiras dos fundos constituídos no Brasil, observada a regulamentação estabelecida pela Comissão de Valores Mobiliários CVM; b) fundos de Investimentos em quotas de fundos de investimentos e em fundos de investimen-tos classificados como dívida externa; c) em fundos de índice do exterior admitidos à negociação em bolsa de valores do Brasil; d) certificados de depósito de valores mo-biliários com lastro em ações de emissão de companhia aberta ou assemelhada com sede no exterior – Brazilian Depositary Receipts (BDR), e; e) ações de emissão de com-panhias estrangeiras sediadas no Mercado Comum do Sul (MERCOSUL).

DO SEGMENTO DE IMÓVEIS• A administração desses recursos se dará através da aplicação em: a) empreendi-

mentos imobiliários, e; b) imóveis para aluguel e renda.

DO SEGMENTO DE OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES• A administração desses recursos se dará através da concessão de empréstimo a

participantes.• A concessão individual máxima poderá ser:

a) Até quatro (quatro) vezes o valor da remuneração do participante ativo;b) Até quatro (quatro) vezes o valor do último benefício mensal percebido pelo

assistido;c) Até quatro (quatro) vezes o valor do salário real de contribuição para o partici-

pante vinculado;d) Até quatro (quatro) vezes a última remuneração da ativa, corrigida pelos índices

adotados nos respectivos acordos coletivos, para o participante que houver op-tado pelo benefício diferido, bem como para o que estiver licenciado da patroci-nadora sem remuneração.

• Facultar aos participantes e assistidos a opção pela amortização do empréstimo pessoal em 6 (seis), 12 (doze), 18 (dezoito), 24 (vinte e quatro), 30 (trinta), 36 (trinta e seis) e 48 (quarenta e oito) parcelas mensais e consecutivas.

• Facultar aos participantes e assistidos, pleitear pela concessão de até 3 (três) em-préstimos, sempre observado que a somatória das concessões não exceda o limite máximo da concessão individual.


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• Facultar aos participantes e assistidos, pleitear pela concessão de novo emprés-timo, bem como renovar empréstimo existente, após ter pago, no mínimo, 1 (uma) prestação do(s) contrato(s) em aberto.

• A taxa de juros do empréstimo poderá ser diferenciada em função do prazo para amortização das prestações, e será fixada mensalmente pela Diretoria Financeira no início de cada mês.

• Uma vez contratado o empréstimo, a taxa de juros permanecerá fixa pelo período contratado.

DIRETRIZES DO PLANO DE BENEFÍCIOS DEFINIDO – PBDO Plano de Benefício Definido (PBD) tem seu equilíbrio vinculado à obtenção da

Meta Atuarial (INPC + 6% ao ano). Visa assegurar aos seus participantes ativos e as-sistidos, nos termos e condições previstos no seu Regulamento, os seguintes benefí-cios: suplementação de aposentadorias (tempo de serviço, contribuição, idade, inva-lidez e especial), suplementação de pensão, auxílio doença, reclusão e pagamento de auxílios funeral, natalidade. Este plano encontra-se fechado para ingresso de novos participantes desde 01/12/2000

DO SEGMENTO DE RENDA FIXA• Este segmento poderá flutuar na faixa de alocação entre 40% e 100% dos Recur-

sos Garantidores, tendo como meta 70 %. • Será adotado como benchmark do segmento, 95,0 % da ponderação da variação

dos seguintes índices: 45,0 % da taxa SELIC, 25,0% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, do IBGE, acrescido de 8% ao ano, 30,0 % do IMA-B 5.

DO SEGMENTO DE RENDA VARIÁVEL• Este segmento poderá flutuar na faixa de alocação entre 0% e 50% dos Recursos

Garantidores, tendo como meta 15 %.• Será adotado como “benchmark” do segmento, 100 % da variação da carteira teó-

rica do IbrX – Índice Brasil.

DO SEGMENTO DE INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS• Este segmento poderá flutuar na faixa de alocação entre 0% e 20% dos Recursos

Garantidores, tendo como meta 5 %.• Será adotado como “benchmark” do segmento, a variação do Índice Nacional de

Preços ao Consumidor – INPC, do IBGE, acrescido de 6% ao ano.

DO SEGMENTO DE INVESTIMENTOS NO EXTERIOR• Este segmento poderá flutuar na faixa de alocação entre 0% e 10% dos Recursos



DO SEGMENTO DE IMÓVEIS• Este segmento poderá flutuar na faixa de alocação entre 0% e 8% dos Recursos

Garantidores, tendo como meta 8%.• Será adotado como “benchmark” do segmento, a variação do Índice Nacional de


• Intensificar os esforços para alienação dos imóveis que formam a carteira, tendo em vista a necessidade de desmobilização para o enquadramento do segmento aos percentuais máximos fixados pela Resolução nº 3.792, de 24 de setembro de 2009.

• Estão vedados novos investimentos neste segmento, exceto quando se referi-rem à manutenção e/ou adaptação a uso diverso daquele de origem, com vistas a obter renda.

DO SEGMENTO DE OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES• Este segmento poderá flutuar na faixa de alocação entre 0% e 15% dos Recursos



DIRETRIZES DO PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA – COSIprevO Plano de Contribuição Definida (COSIprev) tem o valor do benefício concedido

resultante da aplicação do fator financeiro, na data do requerimento, sobre o saldo de conta total, que é composto basicamente pelas contribuições normais e voluntárias, acrescido do retorno dos investimentos. Visa assegurar aos seus participantes ativos e assistidos, nos termos e condições previstos no Regulamento, os seguintes benefícios: aposentadoria programada, aposentadoria antecipada, benefício diferido por desli-gamento, pecúlio por invalidez, por morte, e auxílio doença. Este plano encontra-se fechado para ingresso de novos participantes desde 01/05/2009.

DO SEGMENTO DE RENDA FIXA• Este segmento poderá flutuar na faixa de alocação entre 60% e 100% dos Recur-

sos Garantidores, tendo como meta 82 %.• Será adotado como benchmark do segmento, 95,0 % da ponderação da variação

dos seguintes índices: 40,0 % da taxa SELIC, 30,0% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, do IBGE, acrescido de 8% ao ano, 30,0 % do IMA-B 5.

DO SEGMENTO DE RENDA VARIÁVEL

• Este segmento poderá flutuar na faixa de alocação entre 0% e 50% dos Recursos Garantidores, tendo como meta 6 %.

• Será adotado como “benchmark” do segmento, 100 % da variação da carteira teó-rica do IbrX – Índice Brasil.

DO SEGMENTO DE INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS• Este segmento poderá flutuar na faixa de alocação entre 0% e 20% dos Recursos

Garantidores, tendo como meta 5 %.• Será adotado como “benchmark” do segmento, 100% da taxa SELIC.

DO SEGMENTO DE INVESTIMENTOS NO EXTERIOR• Este segmento poderá flutuar na faixa de alocação entre 0% e 10% dos Recursos



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DO SEGMENTO DE IMÓVEIS• Este segmento poderá flutuar na faixa de alocação entre 0% e 8% dos Recursos


DO SEGMENTO DE OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES• Este segmento poderá flutuar na faixa de alocação entre 0% e 15% dos Recursos


DIRETRIZES DOS PLANOS DE GESTÃO ADMINISTRATIVA (PBD E COSIprev)O Plano de Gestão Administrativa - PGA tem por finalidade, nos termos de seu Re-

gulamento, o estabelecimento das diretrizes da gestão orçamentária das despesas administrativas dos planos de benefícios previdenciários, com a previsibilidade das fontes de custeio e sua utilização na cobertura das despesas, de forma segregada entre os Planos de Benefícios, e os critérios quantitativos e qualitativos das despesas administrativas, assim como os indicadores de gestão para avaliação objetiva.

DO SEGMENTO DE RENDA FIXA• Este segmento receberá alocação de 100% dos Recursos Garantidores. • Será adotado como benchmark do segmento, 95 % da taxa SELIC,

DO SEGMENTO DE RENDA VARIÁVEL• Estão vedados investimentos neste segmento.

DO SEGMENTO DE INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS• Estão vedados investimentos neste segmento.

DO SEGMENTO DE INVESTIMENTOS NO EXTERIOR• Estão vedados investimentos neste segmento.

DO SEGMENTO DE IMÓVEIS• Estão vedados investimentos neste segmento.

DO SEGMENTO DE OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES• Estão vedados investimentos neste segmento.

relatório anual femco 2010

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Relatório dos auditores independentesAos Administradores, Conselheiros, Participantes e Patrocinadoras Fundação Cosipa de Seguridade Social - FEMCO

Examinamos as demonstrações contábeis consolidadas da Fundação Cosipa de Seguridade Social - FEMCO (“Entidade”), que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações consolidadas das mutações do ativo líquido e do plano de gestão administrativa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração pelas demonstrações contábeis consolidadas

A Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a entidades reguladas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis consolidadas livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis consolidadas com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis consolidadas estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis consolidadas. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis consolidadas da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis consolidadas tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

4. DemonstRações contábeis

em 31 De DezembRo De 2010 e RelatóRio Dos auDitoRes inDepenDentes


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Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Fundação Cosipa de Seguridade Social - FEMCO em 31 de dezembro de 2010 e o desempenho consolidado de suas operações para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades reguladas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC.

Outros assuntos

As demonstrações contábeis referidas no primeiro parágrafo representam os registros contábeis de todos os planos de benefícios sob a responsabilidade da Entidade. Os procedimentos de auditoria foram planejados e executados considerando a posição consolidada da Entidade, e não sobre as informações individuais por plano de benefício, que estão sendo apresentadas em atendimento ao item 17 do Anexo C da Resolução CGPC nº 28, de 26 de janeiro de 2009, do Conselho de Gestão da Previdência Complementar – CGPC.

Ênfase sobre a não apresentação de informações dos valores do exercício anterior

Conforme mencionado na Nota 3 (i. 4) às demonstrações contábeis, de acordo com a Resolução CGPC nº 28, de 26 de janeiro de 2009, do Conselho de Gestão da Previdência Complementar – CGPC, as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades reguladas pela Superintendência Nacional de Previdência complementar – PREVIC foram alteradas a partir de 2010. De acordo com a faculdade prevista nessa resolução, não estão sendo apresentadas as informações dos valores correspondestes do exercício findo em 31 de dezembro de 2009, para fins de comparabilidade, das demonstrações do Plano de Gestão Administrativa (Consolidada e por plano de benefícios).

Belo Horizonte, 17 de março de 2011

PricewaterhouseCoopersAuditores IndependentesCRC 2SP000160/O-5 “F” MG

Aníbal Manoel Gonçalves de OliveiraContador CRC 1RJ056588/O-1 “S” MG

Fundação Cosipa de Seguridade Social - FEMCO

Balanços patrimoniais consolidados em 31 de dezembroEm milhares de reais

Ativo 2010 2009

Disponível 124 11.637

Realizável 1.521.290 1.671.683

Gestão previdencial (Nota 4) 5.754 260.939 Gestão administrativa (Nota 11) 1.004 1.929 Investimentos (Nota 5) 1.514.532 1.408.815 Títulos públicos 470.726 459.020 Créditos privados e depósitos 321.450 365.544 Ações 47.897 48.839 Fundos de investimento 522.081 378.844 Investimentos imobiliários 128.569 133.998 Empréstimos 21.789 20.664 Outros realizáveis 2.020 1.906

Permanente 163 468 Imobilizado 146 174 Diferido 17 294

Total do ativo 1.521.577 1.683.788

Passivo e Patrimônio Social 2010 2009 Exigível operacional 4.254 3.568 Gestão previdencial 3.047 2.775 Gestão administrativa 565 563 Investimentos 642 230

Exigível contingencial 29.838 24.441 Gestão previdencial (Nota 6) 29.838 24.441 Patrimônio social 1.487.485 1.655.779 Patrimônio de cobertura do plano 1.356.341 1.529.656 Provisões matemáticas (Nota 7) 1.396.188 1.566.998 Benefícios concedidos 1.311.516 1.254.251 Benefícios a conceder 346.754 312.747 (-) Provisões matemáticas a constituir (262.082) Equilíbrio técnico (Nota 8) (39.847) (37.342) Resultados realizados (39.847) (37.342) Déficit técnico acumulado (39.847) (37.342) Fundos 131.144 126.123 Fundos previdenciais (Nota 12) 123.321 117.750 Fundos administrativos (Nota 9) 7.823 8.373 Total do passivo e do Patrimônio Social 1.521.577 1.683.788 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.


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Demonstrações Consolidadas das Mutações do Ativo Líquido Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais 2010 2009 Variação (%) A) Ativo Líquido – início do exercício 1.647.406 1.582.433 4,11% 1. Adições 221.687 316.611 (29,98%)(+) Contribuições Previdenciais 45.460 55.855 (18,61%)(+) Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Previdencial 169.465 251.113 (32,51%)(+) Receitas Administrativas 5.563 7.098 (21,63%)(+) Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Administrativa 649 2.545 (74,51%)(+) Reversão de Fundos – Gestão Administrativa 550

2. Destinações (389.431) (251.638) 54,76%(-) Benefícios (377.686) (239.224) 57,88%(-) Constituição de Contingências – Gestão Previdencial (4.984) (2.770) 79,92%(-) Despesas Administrativas (6.761) (7.823) (13,56%)(-) Constituição de Fundos – Gestão Administrativa (1.821) (100,00%) 3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) (167.744) 64.973 (358,17%) (+/-) Provisões Matemáticas (170.810) 65.180 (362,06%)(+/-) Fundos Previdenciais 5.571 1.570 254,83%(+/-) Déficit Técnico do Exercício (2.505) (1.777) 40,99% B) Ativo Líquido – final do exercício (A+3) 1.479.662 1.647.406 (10,18%) C) Fundos não previdenciais 7.823 8.373 (6,57%)(+/-) Fundos Administrativos 7.823 8.373 (6,57%)

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.


Demonstrações da Mutação do Ativo Líquido por Plano de Benefícios – Benefício DefinidoExercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais

2010 2009 Variação (%) A) Ativo líquido - início do exercício 1.291.142 1.274.321 1,32% 1. Adições 154.729 248.884 (37,83%)(+) Contribuições 34.179 43.455 (21,35%)(+) Resultado positivo dos investimentos - gestão previdencial 120.550 205.429 (41,32%) 2. Destinações (371.038) (232.063) 59,89%(-) Benefícios (363.590) (224.084) 62,26%(-) Constituição de contingências - gestão previdencial (4.984) (2.770) 79,92%(-) Custeio Administrativo (2.464) (5.209) (52,70%) 3. Acréscimo/decréscimo no ativo líquido (1+2) (216.309) 16.821 (1385,91%)(+/-) Provisões matemáticas (218.009) 17.028 (1380,26%)(+/-) Fundos previdenciais 4.205 1.570 167,85%(+/-) (Déficit) técnico do exercício (2.505) (1.777) 40,99% B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3) 1.074.833 1.291.142 (16,75%) C) Fundos não previdenciais 4.534 6.581 (31,11%)(+/-) Fundos Administrativos 4.534 6.581 (31,11%)



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Demonstrações da Mutação do Ativo Líquido por Plano de Benefícios – Contribuição DefinidaExercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais

2010 2009 Variação (%) A) Ativo líquido - início do exercício 356.264 308.112 15,63% 1. Adições 65.416 63.389 3,20%(+) Contribuições 16.501 17.705 (6,80%)(+) Resultado positivo dos investimentos - gestão previdencial 48.915 45.684 7,07% 2. Destinações (16.851) (15.237) 10,59%(-) Benefícios (14.095) (15.140) (6,90%)(-) Custeio administrativo (2.756) (97) 2741,24% 3. Acréscimo/decréscimo no ativo líquido (1+2) 48.565 48.152 0,86%(+/-) Provisões matemáticas 47.199 48.152 (1,98%)(+/-) Fundos previdenciais 1.366 B) Ativo líquido - final do exercício (A+3) 404.829 356.264 13,63% C) Fundos não previdenciais 3.289 1.792 83,62%(+/-) Fundos administrativos 3.289 1.792 83,62% As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.


Demonstrações do Ativo Líquido por Plano de Benefícios – Benefício DefinidoExercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais

2010 2009 Variação (%) 1. Ativos 1.119.204 1.332.698 (16,05%) Disponível 28 4.905 (99,42%) Recebível 13.872 275.569 (94,84%) Investimento 1.105.304 1.052.224 5,04% Títulos públicos 341.527 339.476 0,60% Créditos privados e depósitos 198.423 226.176 (12,27%) Ações 47.897 48.839 (1,93%) Fundos de investimento 380.945 295.934 28,73% Investimentos imobiliários 128.569 133.998 (4,05%) Empréstimos 5.923 5.895 0,47% Outros realizáveis 2.020 1.906 5,96% 2. Obrigações 39.837 34.975 13,91% Operacional 9.999 10.534 (5,07%) Contingencial 29.838 24.441 22,08%3. Fundos não previdenciais 4.534 6.581 (31,10%) Fundos Administrativos 4.534 6.581 (31,10%) Total dos ativos líquidos (1-2-3) 1.074.833 1.291.142 (16,75%) Provisões matemáticas 992.725 1.210.734 (18,01%) Superávit/déficit técnico (39.847) (37.342) 6,71% Fundos previdenciais 121.955 117.750 3,57%



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Demonstrações do Ativo Líquido por Plano de Benefícios – Contribuição DefinidaExercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais

2.010 2.009 Variação (%)

1. Ativos 408.218 358.654 13,32% Disponível 69 193 (64,25%) Recebível 6.100 1.870 226,20% Investimento 402.049 356.591 12,75% Títulos Públicos 129.199 119.544 8,08% Créditos Privados e Depósitos 123.027 139.368 (11,73%) Fundos de Investimento 133.957 82.910 61,57% Empréstimos 15.866 14.769 7,43% 2. Obrigações 100 598 (83,28%) Operacional 100 598 (83,28%) 3. Fundos não previdenciais 3.289 1.792 83,54% Fundos Administrativos 3.289 1.792 83,54% 5. Ativo Líquido (1-2-3-4) 404.829 356.264 13,63% Provisões Matemáticas 403.463 356.264 13,25% Fundos previdenciais 1.366 100%

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis


Demonstração Consolidada do Plano de Gestão Administrativa Exercício findo em 31 de dezembro Em milhares de reais

2010

A) Fundo administrativo do exercício anterior 8.373

1. Custeio da gestão administrativa 6.211 1.1. Receitas 6.211 Custeio administrativo da gestão previdencial 5.224 Taxa de administração de empréstimos e financiamentos 260 Resultado positivo dos investimentos 649 Outras receitas 78

2. Despesas administrativas (6.761) 2.1. Administração previdencial (4.827) Pessoal e encargos (1.852) Treinamentos/congressos e seminários (24) Viagens e estadias (22) Serviços de terceiros (1.309) Despesas gerais (1.518) Depreciações e amortizações (49) Outras despesas (53)

2.2. Administração dos investimentos (1.934) Pessoal e encargos (990) Treinamentos/congressos e seminários (12) Viagens e estadias (12) Serviços de terceiros (470) Despesas gerais (414) Depreciações e amortizações (36)

4. Insuficiência da gestão administrativa ( 1-2-3 ) (550)

5. Reversão do fundo administrativo (4) (550)

B) Fundo administrativo do exercício atual ( A+5 ) 7.823



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Demonstração do Plano de Gestão Administrativa – Benefício DefinidoExercício findo em 31 de dezembro Em milhares de reais

2.010

A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 6.581

1. Custeio da Gestão Administrativa 3.048 1.1. Receitas 3.048 Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 2.467 Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos 76 Resultado Positivo dos Investimentos 427 Outras Receitas 78

2. Despesas Administrativas (5.095) 2.1. Administração Previdencial (3.655) 2.1.1. Despesas Comuns (3.232) 2.1.2. Despesas Específicas (423) Serviços de terceiros (89) Despesas gerais (285) Depreciações e amortizações (49)

2.2. Administração dos Investimentos (1.440) 2.2.1. Despesas Comuns (1.245) 2.2.2. Despesas Específicas (195) Serviços de terceiros (157) Despesas gerais (2) Depreciações e amortizações (36)

4. Insuficiência da Gestão Administrativa ( 1-2-3 ) (2.047)

5. Reversão do Fundo Administrativo (4) (2.047)

B) Fundo Administrativo do Exercício Atual ( A+5 ) 4.534



Demonstração do Plano de Gestão Administrativa – Contribuição DefinidaExercício findo em 31 de dezembro Em milhares de reais

2.010

A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 1.792

1. Custeio da Gestão Administrativa 3.163 1.1. Receitas 3.163 Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 2.757 Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos 184 Resultado Positivo dos Investimentos 222

2. Despesas Administrativas (1.666) 2.1. Administração Previdencial (1.172) 2.1.1. Despesas Comuns (960) 2.1.2 Despesas Específicas (212) Serviços de terceiros (35) Despesas gerais (177)

2.2. Administração dos Investimentos (494) 2.2.1. Despesas Comuns (421) 2.2.2. Despesas Específicas (73) Serviços de terceiros (71) Despesas gerais (2)

4. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa ( 1-2-3 ) 1.497

5. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (4) 1.497

B) Fundo Administrativo do Exercício Atual ( A+5 ) 3.289



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Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2010 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma


Demonstrações das Obrigações Atuariais - Benefício DefinidoExercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais

2010 2009 Variação (%)

Patrimônio de cobertura do plano 952.878 1.173.392 (18,79%)

1. Provisões matemáticas 992.725 1.210.734 (18,01%) 1.1. Benefícios concedidos 1.235.999 1.191.694 3,72% Benefício definido 1.235.999 1.191.694 3,72%

1.2. Benefício a conceder 18.808 19.040 (1,22%) Benefício definido 18.808 19.040 (1,22%)

1.3. (-) Provisões matemáticas a constituir (262.082) (-) Déficit equacionado (262.082) (-) Patrocinador(es) (262.082) 2. Equilíbrio técnico (39.847) (37.342) 6,71% 2.1. Resultados realizados (39.847) (37.342) 6,71% (-) Déficit técnico acumulado (39.847) (37.342) 6,71%



Demonstração das Obrigações Atuariais - Contribuição DefinidaExercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais

2010 2009 Variação (%) Patrimônio de cobertura do plano 403.463 356.264 13,25%

1. Provisões matemáticas 403.463 356.264 13,25% 1.1. Benefícios concedidos 75.517 62.557 20,72% Contribuição definida 75.517 62.557 20,72%

1.2. Benefício a conceder 327.946 293.707 11,66% Contribuição definida 324.760 291.306 11,48% Saldo de contas - parcela patrocinador(es) / instituidor(es) 145.215 134.086 8,30% Saldo de contas - parcela participantes 179.545 157.220 14,20% Benefício definido 3.186 2.401 32,68% As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.

1 Contexto Operacional

A Fundação Cosipa de Seguridade Social – FEMCO (“Entidade”, “Fundação” ou “FEMCO”) é uma Entidade Fechada de Previdência Complementar, sem fins lucrativos, regida pela Lei complementar nº 109, de 29 de maio de 2001.

A Fundação, dotada de autonomia administrativa e financeira, tem por objeto instituir e administrar planos de benefícios de natureza previdenciária, nas modalidades de “benefício definido” – Plano de Benefício Definido – PBD e “contribuição definida” - Plano Misto de Benefícios Previdenciários nº 1- COSIprev, para empregados da patrocinadora-instituidora Companhia Siderúrgica Paulista – COSIPA e da própria FEMCO, extensivos a seus dependentes.

Em 30 de abril de 2009, os acionistas da Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S/A – USIMINAS, aprovaram a incorporação, ao patrimônio da Companhia, e da sua controlada Companhia Siderúrgica Paulista – COSIPA, que foi extinta em decorrência da referida incorporação. Por consequência a Patrocinadora Instituidora dos planos de benefícios da FEMCO passa a ser a Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S/A - USIMINAS. Tal alteração foi efetivada através da celebração dos Convênios de Adesão e aprovadas pela SPC conforme Portarias MPS/SPC/DETEC nº 3138 de 05/11/2009 e 3271 de 11/01/2010.

Em 13 de abril de 2009, foi celebrado, entre a Usiminas Mecânica S.A. e a FEMCO, o Convênio de Adesão ao Plano Misto de Benefícios Previdenciários nº 1 – COSIprev, sem solidariedade entre as patrocinadoras. Tal Convênio de Adesão foi aprovado pela Secretaria de Previdência Complementar – SPC através da Portaria nº 3004 de 17 de agosto de 2009.

Na época em que a FEMCO era uma entidade fechada de previdência complementar multipatrocinada, administrava entre outros, o plano de benefícios dos empregados da Companhia de Ferro e Aço de Vitória – COFAVI. Devido à inadimplência da COFAVI, a FEMCO efetuou a denúncia do convênio de adesão celebrado com a Companhia Ferro e Aço de Vitória – COFAVI, por meio da notificação judicial protocolada no Fórum de Santos, na qual consta, entre outras disposições, a cessação do pagamento das contribuições dessa empresa em 29 de fevereiro de 1996, sem prejuízo das responsabilidades dessa patrocinadora decorrentes do referido convênio em relação aos participantes do fundo, bem como em relação à própria Fundação (Nota 4(b)).

Os principais recursos que a FEMCO dispõe para seu funcionamento são representados por contribuições da USIMINAS, Usiminas Mecânica e de seus participantes, bem como pelos rendimentos resultantes das aplicações desses recursos em investimentos, que são individualizados por plano de benefícios (estrutura de gestão multifundo).

2 Apresentação das demonstrações contábeis

As demonstrações contábeis foram elaboradas e estão sendo apresentadas em conformidade as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades autorizadas a funcionar pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC), do Ministério da Previdência Social (MPS), e em consonância com as diretrizes contábeis estabelecidas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) para as entidades fechadas de previdência complementar.


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Essas diretrizes não requerem a divulgação em separado de ativos e passivos circulantes e não circulantes. A partir do exercício de 2010 não serão mais apresentadas a demonstração de resultado do exercício e nem a demonstração do fluxo financeiro. Estas demonstrações foram substituídas pela demonstração da mutação do ativo líquido consolidada e por plano, pela demonstração do ativo líquido por plano, pela demonstração do plano de gestão administrativa consolidada e por plano e pela demonstração das obrigações atuariais do plano de benefícios, conforme descrito na Nota 3(i).

Conforme mencionado na Nota 3(i), as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades autorizadas a funcionar pela PREVIC foram alteradas a partir de 2010 e as demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009, compreendendo o balanço patrimonial, as demonstrações do resultado e do fluxo financeiro desse exercício, estão sendo reapresentadas de acordo com o novo padrão contábil para fins de comparabilidade.

3 Descrição das principais práticas Contábeis

As principais práticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações contábeis estão descritas a seguir:

(a) Apuração do resultado

Os resultados das operações são apurados pelo regime de competência.

(b) Provisões para creditós de liquidação duvidosa

Foram constituídas considerando a análise de risco de crédito na realização das operações, bem como na análise das operações vencidas e disposições do CGPC, e julgadas suficientes para a cobertura de eventuais perdas.

(c) Realizável

(i) Gestão previdencial

O realizável previdencial é apurado em conformidade com o regime de competência, estando representado pelos valores e pelos direitos da Entidade, relativos às contribuições normais dos participantes e das patrocinadoras.

(ii) Gestão administrativa

O realizável administrativo é apurado em conformidade com o regime de competência, estando representado pelos valores a receber decorrentes de operações de natureza administrativa.

(iii) Investimentos

Títulos de renda fixa e renda variável

Conforme estabelecido pela Resolução MPS/CGPC nº 04 de 30 de janeiro de 2002, e alterações posteriores, as carteiras de títulos e valores mobiliários estão demonstradas pelos seguintes critérios de classificação e avaliação contábeis:

Títulos para negociação - registra os títulos com o propósito de serem negociados, independentemente do prazo de vencimento, os quais são avaliados, na ocasião dos balancetes mensais, pelo seu valor de mercado, sendo seus efeitos reconhecidos em conta específica no resultado do exercício; e

Títulos mantidos até o vencimento - registra os títulos que a Entidade tem intenção e capacidade financeira de mantê-los até o vencimento, considerando prazos mínimos de vencimento, bem como classificados como baixo risco de crédito por agência classificadora de risco em funcionamento no País. Os referidos títulos são avaliados pelo custo de aquisição, acrescidos mensalmente dos rendimentos e variações monetárias auferidos em base “pro rata temporis”, de acordo com as cláusulas de remuneração, e seus efeitos são reconhecidos em conta específica no resultado do exercício.

Os dividendos e as bonificações resultantes das aplicações em renda variável, juntamente com os juros sobre o capital próprio, são reconhecidos no resultado, quando declarados.

Investimentos imobiliários

Os imóveis estão demonstrados ao custo de aquisição ajustado ao valor decorrente das reavaliações efetuadas no exercício de 2009, suportadas por laudos técnicos, menos depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear, utilizando-se taxas variáveis de 1,45% a 3,13% ao ano. Essas taxas foram ajustadas em função da vida útil remanescente do bem, indicada nos laudos de avaliação.

Operações com participantes

Empréstimos a participantes - São empréstimos concedidos aos participantes com taxas não inferiores a necessidade atuarial e compatíveis com o mercado financeiro, sendo a maior de 1,61% a.m. (2009 – 2,09% a.m.) e a menor de 1,14% a.m. (2009 - 1,14% a.m.) variando com base em fatores como prazo de amortização de 6 meses.

Parcelamento de débitos - São financiamentos de débitos de participantes com o plano PBD relativos, basicamente, a revisões de benefícios concedidos. Estes débitos são corrigidos pela Taxa Referencial – TR e acrescidos de juros de 0,5% ao mês, conforme determina o regulamento do plano.


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(d) Exigíveis operacional e contingencial

São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas. Os passivos contingenciais são avaliados periodicamente e são constituídos tendo como base a avaliação da administração e de seus consultores jurídicos, internos e externos, sendo considerados suficientes para cobrir perdas prováveis.

(e) Patrimônio Social - provisões matemáticas

Patrimônio Social são os recursos acumulados para fazer frente ás obrigações de cada plano.

As provisões Matemáticas são calculadas pelo e sob responsabilidade do, atuário independente externo contratado pela Fundação, e representam os compromissos acumulados relativamente aos benefícios concedidos e a conceder aos participantes e aos seus beneficiários. Representam o valor atual do compromisso da Fundação com os benefícios já concedidos e com os benefícios a conceder (Nota 7).

Benefícios concedidos: registram o valor atual dos compromissos futuros da Fundação em relação aos atuais aposentados e pensionistas.

Benefícios a conceder: registram o valor atual dos compromissos futuros da Fundação em relação aos atuais participantes que ainda não estão em gozo de benefícios, calculados com base no valor atual desses benefícios e nas contribuições normais que os participantes e suas respectivas patrocinadoras recolherão à Fundação.

Benefícios do plano: registra de acordo com a Nota Técnica Atuarial e com o tipo de plano (contribuição definida ou benefício definido), o seguinte:

(i) Benefícios Concedidos

• Contribuição definida/saldo de contas dos assistidos: a totalidade dos recursos efetivamente acumulados pelos assistidos em gozo de benefício de prestação continuada.

• Benefício definido estruturado em regime de capitalização / valor atual dos benefícios futuros programados – assistidos: o valor atual dos benefícios futuros programados dos assistidos em gozo de benefício de prestação continuada, líquido de suas contribuições.

• Benefício definido estruturado em regime de capitalização / valor atual dos benefícios futuros não programados – assistidos: o valor atual dos benefícios futuros não programados dos assistidos em gozo de benefício de prestação continuada.

(ii) Benefícios à Conceder:

• Contribuição definida: a totalidade dos recursos efetivamente acumulados pelos participantes, que não estejam em gozo de benefício de prestação continuada, referentes às parcelas de contribuição dos patrocinadores e participantes.

• Benefício definido estruturado em regime de capitalização programado/valor atual dos benefícios futuros programados: o valor dos benefícios futuros programados a serem pagos pelo plano aos participantes que não estejam em gozo de benefício de prestação continuada.

• Benefício definido estruturado em regime de capitalização programado / (-) valor atual das contribuições futuras dos patrocinadores: o valor atual das contribuições futuras, com prazo de vigência indeterminado, a serem realizadas pelos patrocinadores.

• Benefício definido estruturado em regime de capitalização programado / (-) valor atual das contribuições futuras dos participantes: o valor atual das contribuições futuras, com prazo de vigência indeterminado, a serem realizadas pelos participantes.

• Benefício definido estruturado em regime de capitalização não programado / valor atual dos benefícios futuros não programados: o valor dos benefícios futuros não programados a serem pagos pelo plano aos participantes que não estejam em gozo de benefício de prestação continuada.

• Benefício definido estruturado em regime de capitalização não programado / (-) valor atual das contribuições futuras dos patrocinadores: o valor atual das contribuições futuras, com prazo de vigência indeterminado, a serem realizadas pelos patrocinadores.

• Benefício definido estruturado em regime de capitalização não programado / (-) valor atual das contribuições futuras dos participantes: o valor atual das contribuições futuras, com prazo de vigência indeterminado, a serem realizadas pelos participantes.

• Benefícios à Conceder / beneficio definido estruturado em regime de repartição simples: registra a diferença apurada entre as contribuições para o custeio normal dos benefícios e os benefícios pagos.

• Provisões Matemáticas à Constituir / (-) Déficit Equacionado: registra o valor atual das contribuições extraordinárias futuras, referentes a déficit equacionado dos patrocinadores.

(f) Fundos previdenciais e administrativos

Fundo previdencial – Constituído conforme cálculo atuarial.

Fundos previdenciais / outros – previstos em nota técnica atuarial - fundo de oscilação de risco - Criado a partir de 2003 para a cobertura dos desvios desfavoráveis que possam vir a ocorrer em relação às premissas atuariais adotadas para a avaliação do plano de benefício definido, em especial no que se refere à sobrevivência e ao retorno dos investimentos, em valor que, a cada reavaliação atuarial realizada, pelo menos com periodicidade anual, represente um valor não inferior a 10% do total das provisões matemáticas.

Fundos previdenciais / reversão de saldo por exigência regulamentar – registra a constituição de fundos da gestão previdencial, definidos em regulamento, pela reversão de saldos da conta ”Saldo de Contas – Parcela Patrocinador” não resgatados por participantes quando do seu desligamento da Patrocinadora e Fundação.


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Fundo administrativo - corresponde ao valor apurado decorrente das sobras entre as contribuições para a cobertura das despesas administrativas e as despesas administrativas mensais efetivamente incorridas.

(g) Investimentos

As receitas dos investimentos mensais (atualização monetária, juros, ágio, prêmios, dividendos, lucro de venda, etc.) deduzidas das despesas (imposto de renda, IOF, prejuízos na venda, deságio, etc.) são transferidas para a gestão previdencial, e a taxa de empréstimo para o PGA.

Gestão previdencial - Os valores contabilizados como cobertura/reversão de despesas administrativas, registram as transferências de recursos do plano de benefícios previdencial para o PGA relativo às contribuições e ao reembolso para o custeio administrativo, dos participantes ativos, autopatrocinados e em BPD, com a finalidade de cobertura das despesas administrativas.

Gestão administrativa - recebe valores transferidos da gestão dos investimentos e da gestão previdencial para cobertura das despesas administrativas.

(h) Nova legislação contábil

Os registros e procedimentos contábeis das entidades fechadas de previdência complementar foram alterados a partir de 1º de janeiro de 2010 com a entrada em vigor da Resolução CGPC nº 28/2009. As normas estabelecidas foram desenvolvidas em consonância com os princípios fundamentais de contabilidade, bem como em convergência com as práticas contábeis internacionais e não requerem a adoção dos Pronunciamentos Contábeis emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC.

Foi estabelecida uma nova planificação contábil padrão e novas demonstrações contábeis. A contabilidade passou a ser elaborada de forma a identificar a autonomia patrimonial do plano de gestão administrativa – PGA.

(i) Novas demonstrações contábeis

As novas demonstrações contábeis são padronizadas conforme Resolução do Conselho de Gestão da Previdência Complementar CGCP nº 28 de 26/01/2009, a vigorar a partir de 01/01/2010, e são reapresentadas pelo Balanço Patrimonial Consolidado, pelas Demonstrações das Mutações do Ativo Liquido (DMAL), consolidada e por plano de benefícios, pela Demonstração do Ativo Liquido (DAL) por plano de benefícios, pela Demonstração consolidada do Plano de Gestão Administrativa (DPGA), e facultativa por plano administrativo, e pela Demonstração das Obrigações Atuariais do Plano (DOAP).

As demonstrações constam nas páginas 3 a 13 e estão abaixo discriminadas:

(i.1) Balanço patrimonial

O Balanço Patrimonial continua sendo apresentado de forma consolidada, sendo composto de ativo, passivo e patrimônio social. O ativo compreende bens e direitos da Entidade, o passivo compreende as obrigações e o patrimônio social compreende o patrimônio de cobertura do plano e os fundos segregados em previdencial e administrativos.

(i.2) Demonstração da Mutação do Ativo Líquido

A Demonstração da Mutação do Ativo Líquido – DMAL evidencia as alterações do ativo liquido da entidade, no exercício a que se referir. Demonstra o ativo líquido no início do exercício, as contas de receitas e despesas que influenciaram o saldo do ativo líquido final e a variação ocorrida entre o exercício atual e o exercício anterior. É apresentada de forma consolidada e por plano de benefícios.

(i.3) Demonstração do Ativo Líquido por plano de benefícios

A Demonstração do Ativo Líquido – DAL evidencia os componentes patrimoniais do plano de benefícios, no exercício a que se referir. Demonstra a composição do ativo líquido, sua equivalência no patrimônio social do plano de benefícios e a variação ocorrida entre o exercício atual e o exercício anterior. É apresentada apenas por plano de benefícios.

(i.4) Demonstração do Plano de Gestão Administrativa

A Demonstração do Plano de Gestão Administrativa - DPGA demonstra a atividade administrativa da entidade, evidenciando as alterações do fundo administrativo. Demonstra o saldo do fundo administrativo no início do exercício, as receitas e despesas analiticamente, o resultado dos investimentos da gestão administrativa, as sobras ou insuficiências da gestão administrativa, as constituições ou reversões do fundo administrativo, o saldo final do fundo administrativo no exercício a variação ocorrida entre o exercício atual e o exercício anterior. Como este plano foi criado no exercício de 2010, não há como compará-lo ao de 2009. A legislação atual só obriga a demonstra-lo na forma consolidada. A FEMCO optou por apresentá-la na forma consolidada e por Plano.

(i.5) Demonstração das Obrigações Atuariais do Plano de Benefícios

A Demonstração das Obrigações Atuariais do Plano de Benefícios (DOAP) evidencia as alterações do patrimônio de cobertura do plano. Demonstra analiticamente a composição do patrimônio de cobertura do plano de benefícios no exercício atual e anterior e a variação ocorrida entre o exercício atual e o exercício anterior. É apresentada por plano de benefícios.


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4 Gestão previdencial

2010 2009Recursos a receber Contribuições das patrocinadoras 1.522 28 Contribuições patrocinadoras em atraso 40.587 35.382 Contribuições de participantes 1.367 37 Contribuições de participantes em atraso 2.803 2.444Recursos a Receber - Outras contratações com patrocinadora 259.767Outros recursos a receber 3.839 1.989Provisão para créditos de liquidação duvidosa (44.364) (38.708) 5.754 260.939

As contribuições das patrocinadoras em atraso referem-se apenas à patrocinadora Cofavi, assim como o valor de provisão para créditos de liquidação duvidosa no valor de R$ 44.239 (2009 – R$ 38.566).

(a) Patrocinadora USIMINAS – Recursos a receber – Outras Contratações com patrocinadora

O valor de R$ 259.767 na posição 31 de dezembro de 2009 referente a Recursos a receber - Outras contratações com patrocinadoras, foi transferido para o passivo na conta de provisões matemáticas à constituir, cujo saldo em 31 de dezembro de 2010 é de R$ 262.082, conforme normas específicas contidas na legislação CGPC nº 28/09 e IN 34 de 24/09/2009-Anexo B.

Este valor representa os superávits dos exercícios de 1980, 1981 e 1985, que foram absorvidos pela patrocinadora e não repassados à FEMCO. Esses créditos foram negociados na forma do instrumento de Confissão de Dívida com Novação, pelo qual a COSIPA se obrigou a liquidar o débito com a FEMCO em 240 parcelas mensais e sucessivas, a partir de 30 de junho de 1989, atualizadas pelo INPC e acrescidas de juros à razão de 6% ao ano.

Conforme acordado no Aditamento ao Instrumento de Confissão de Dívida com Novação, datado de 15 de dezembro de 1994, esses créditos foram renegociados, tendo a Cosipa pago até esta data 67 parcelas. Foi concedida uma carência de cinco anos para pagamento das prestações. Esses créditos estavam sendo atualizados pelo INPC, acrescidos de juros de 9% ao ano sobre o saldo devedor relativo ao período de carência, representados por 60 prestações, e 6% ao ano sobre o saldo remanescente. Findo o período de carência, o saldo devedor total passaria a ser acrescido de juros de 6% ao ano, devendo ser liquidado em 19 prestações semestrais e sucessivas, a partir de 30 de junho de 2000.

Em 28 de dezembro de 1999 e 28 de junho de 2000 foram aprovadas pelo Conselho de Administração da FEMCO as seguintes alterações a serem efetivadas no Instrumento Particular de Confissão de Dívida.

•Prorrogação do período de carência para até 20 de março de 2004;

•Juros de 9% ao ano durante o período de carência, reduzindo-se para 6% ao ano durante o período de amortização das prestações;

•Inclusão de cláusula na qual a patrocinadora está obrigada a antecipar o pagamento de tantas parcelas vincendas quantas forem necessárias, e sempre a partir da última, para que a FEMCO possa honrar seus compromissos assumidos na administração do plano de benefícios.

Como garantia dessa dívida a COSIPA concedeu à FEMCO hipoteca de bens de sua propriedade.

Com base no estudo atuarial de 11 de agosto de 2003, realizado pelo atuário independente contratado pela Fundação, foi aprovado pelo Conselho Deliberativo da FEMCO e pela Secretaria de Previdência Complementar as seguintes alterações no Instrumento Particular de Confissão de Dívida com Novação e Outras Avenças:

•Dedução no valor de R$ 58.646, na data base de 30 de junho de 2003, relativo à utilização de uma parcela do ativo líquido do plano.

• O saldo devedor passa a ser de natureza atuarial, ajustado, mensalmente, ao correspondente à diferença entre (i) (100 + ce) % do total das provisões matemáticas de benefícios concedidos e a conceder, sendo “ce” o percentual relativo a margem de cobertura de oscilação de riscos, fixado atuarialmente em, pelo menos, 10% e (ii) o valor dos recursos garantidores comprometidos com a cobertura dos referidos (100 + ce) % do total das referidas provisões matemáticas de benefícios concedidos e a conceder, e que não sejam constituídos pelo saldo devedor, de natureza atuarial, do contrato de confissão de dívida com novação e seus aditamentos.

• O saldo devedor, existente na data de encerramento do balanço anterior, será amortizado pela COSIPA em “m” prestações mensais e sucessivas, a contar de 20 de março de 2004 (data do vencimento da primeira prestação mensal amortizante), por meio do sistema de tabela “price”, com juros reais equivalentes a 6% ao ano e atualização mensal das prestações pelo INPC, aplicado com 1 mês de defasagem, onde “m” será igual a 12 vezes a expectativa média de vida dos participantes.

No exercício de 2010, a USIMINAS efetuou pagamentos no montante de R$ 24.752 (R$ 31.599 em 2009), sendo R$ 7.574 (R$ 9.424 em 2009) de amortização do principal e R$ 17.178 de juros e correção monetária (R$ 22.175 em 2009).

(b) Patrocinadora COFAVI

A Companhia Ferro e Aço de Vitória – COFAVI, por força de Convênio de Adesão se tornou patrocinadora da FEMCO em dezembro/1985. Há de se observar que uma das principais


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condições para realização do citado Convênio de Adesão dizia respeito a “não solidariedade” de patrocinadoras e de planos de benefícios, com manifestação formal da Secretaria de Previdência Complementar – SPC, sobre a inexistência de solidariedade entre o fundo patrocinado pela COFAVI e aquele patrocinado pela COSIPA.

Em função do descumprimento do regulamento de benefícios do plano e do próprio Convênio de Adesão, no que se refere às obrigações como patrocinadora, bem como o não repasse à FEMCO, das contribuições recolhidas dos empregados, em outubro de 1991 a FEMCO se viu obrigada a tomar medidas judiciais, cujos processos perduram até a presente data.

A continuidade do descumprimento do Convênio de Adesão por parte da COFAVI culminou na deficiência do Fundo correspondente ao plano de benefícios dos empregados daquela empresa, a ponto da FEMCO se ver obrigada, primeiro a suspender a restituição das contribuições aos ex-participantes e, segundo, suspender o pagamento de benefícios dos aposentados e pensionistas do respectivo plano. Em função desta situação a FEMCO em outubro de 1995 solicitou à Secretaria de Previdência Complementar – SPC, a imediata liquidação do fundo, sem a permanência de nenhum participante na Entidade, denunciando o convênio por meio de notificação judicial.

O desfecho da situação da COFAVI levou a decretação do seu estado de falência em maio de 1996, momento em que a FEMCO procedeu, em nome dos participantes do Fundo COFAVI, a habilitação no respectivo processo de todos os valores devidos ao Fundo, inclusive daqueles necessários à liquidação do mesmo em função da “retirada de patrocinadora”, devidamente autorizada pela SPC.

A partir daí iniciou-se pelos participantes do Fundo COFAVI, individualmente ou em conjunto, a proposição de ações judiciais contra a FEMCO e contra a COFAVI, cujo principal objetivo é continuidade de pagamento dos benefícios. Por força de liminares expedidas contra a FEMCO, se procedeu no limite dos recursos do fundo – tendo em vista os resgates dos últimos valores aplicados em renda fixa - e na forma de adiantamento de liquidação, o pagamento de alguns processos.

Diante dos fatos a administração da FEMCO, em dezembro de 2001, decidiu constituir provisão integral para perdas para os créditos habilitados em falência (R$ 15.088), apropriados na rubrica despesas do Programa Previdencial da Demonstração consolidada do resultado.

Por sentença nos autos da habilitação da falência da COFAVI, em fevereiro de 2003, foi declarado o crédito da FEMCO (Fundo COFAVI) no valor de R$ 17.572 (base 31 de maio de 1996) mais correção monetária e juros de 0,5% ao mês na classe de crédito privilégio especiais.

Ao longo de todos estes anos a FEMCO e a Usiminas tem utilizado de todos os recursos judiciais no sentido de resguardar os direitos do Fundo patrocinado pela Usiminas, havendo apenas um registro de bloqueio de valores ocorrido em consequência de um processo na Vara do Consumidor de Vitória, no montante de R$ 4.600, o que levou a FEMCO a apresentar Reclamação no Conselho Nacional de Justiça contra o Juiz e o Desembargador responsáveis pela decisão.

5 Investimentos

(a) Demonstrativo da composição consolidada e por plano

2010 2009

pbD cosipReV pGa total pbD cosipReV total

Títulos públicos federais 341.527 129.199 470.726 339.476 119.544 459.020Créditos privados e depósitos 198.423 123.027 321.450 226.176 139.368 365.544Ações 47.897 47.897 48.839 48.839Fundos de investimento 380.945 133.957 7.179 522.081 295.934 82.910 378.844Investimentos imobiliários 128.569 128.569 133.998 133.998Empréstimos e financiamentos 5.923 15.866 21.789 5.895 14.769 20.664Outros realizáveis 2.020 2.020 1.906 1.906 1.105.304 402.049 7.179 1.514.532 1.052.224 356.591 1.408.815


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(b) Investimentos – Renda Fixa PBD COSIprev 2010 2009 2010 2009 Valor pela Valor Valor pela Valor Valor pela Valor Valor pela Valor curva contábil curva contábil\ curva contábil curva contábilTítulos para negociação Títulos Públlicos Notas do Tesouro Nacional 195.974 204.515 204.646 211.563 65.608 68.140 60.110 62.568 Créditos Privados e Depósitos Certificado de Depósito Bancário 65.159 65.208 69.776 70.156 33.658 33.677 35.576 35.801 Cia Abertas Debêntures não Conversíveis Ampla Energia e Serviço S/A 1.596 1.590 1.508 1.508 1 064 1.060 1.006 1.006 Cemig Geração Transmissão S/A 15.661 15.870 11.332 11.483 Cia de Trans. Energia Elétrica Paulista - CTEEP 4.023 4.028 1.724 1.726 Cia. Energética de Minas Gerais - CEMIG 4.104 4.085 4.090 4.024 Cia. Vale do Rio Doce S.A 12.144 12.027 12.114 11.943 8.096 8.018 8.076 7.962 Concess. Do Sistema Anhanguera - Autoban 2.206 2.192 3.651 3.610 2.206 2.192 3.651 3.610 Concessionária da Rodovia Presidente Dutra S.A 776 780 776 780 Concessionária Ecovias dos Imigrantes S.A 3.870 3.830 5.141 5.141 3.763 3.724 4.999 4.999 Ecorodovias Concessões e Rodovias S.A 7.860 8.055 7.117 7.117 3.369 3.452 3.050 3.050 Usinas Siderúrgica de Minas Gerais S.A - Usiminas 17.031 16.963 16.895 16.688 8.359 8.325 8.292 8.190 Transmissora Aliança de Energia Elétrica - TAESA 4.243 4.239 2.122 2.120 Vianorte S.A 2.765 2.794 Centrovias S.A 2.765 2.800 Autovias S.A 2.765 2.786 Fundos de Investimento Banco BBM S.A 41.494 41.494 38.048 38.048 14.579 14.579 13.368 13.368 Banco Bradesco S.A 30.966 30.966 Banco BTG Pactual S.A 52.686 52.686 34.398 34.398 22.273 22.273 14.126 14.126 Banco Itaú S.A 20.148 20.148 10.167 10.167 Banco Votarantim S.A 45.347 45.347 56.832 56.832 25.219 25.219 24.474 24.474 Banco BNP Paribas Brasil S.A 68 68 BNY Mellon Serviços Financeiros S.A 1.965 1.965 757 757 FIDC BICBANCO 4.063 4.063 2.032 2.032 FIDC CEEE Cia Estadual de Energia Elétrica 1.885 1.885 1.971 1.971 1.274 1.274 1.332 1.332 FIDC Celesc Centrais Elétricas de Santa Catarina 2.815 2.815 3.812 3.812 1.126 1.126 1.525 1.525 FIDC Cesp III Companhia Energética de São Paulo 1.439 1.439 1.529 1.529 FIDC Cesp IV Companhia Energética de São Paulo 2.664 2.664 2.895 2.895 2.664 2.664 2.895 2.895 FIDC Eco Multi 4.340 4.340 5.397 5.397 3.472 3.472 4.318 4.318 FIDC FIC Pactual II 4.086 4.086 1.688 1.688 2.724 2.724 1.125 1.125 Sul américa Investimentos DTVM S.A 33.132 33.132 30.257 30.257 11.680 11.680 10.667 10.667 Banco Santander S.A 23.562 23.562 Títulos mantidos até o vencimento Títulos Públicos Notas do Tesouro Nacional 137.012 137.012 127.913 127.913 61.060 61.060 56.976 56.976 Créditos Privados e Depósitos CDB/ DPGE 59.472 59.472 98.932 98.932 38.035 38.035 58.051 58.051 Cias Abertas Beta Securitizadora S.A (CRI) 60 60 507 507 30 30 254 254 Debênture não Conversíveis Light - Serviços de Eletricidde S/A 803 803 801 801 803 803 801 801 Bic Arrendamento Mercantil S/A 2.886 2.886 2.624 2.624 Cia de Trans. Energia Elétrica Paulista - CTEEP (NP) 2.082 2.082 2.082 2.082 Cemig Geração Transmissão S/A (NP) 10.157 10.157 776.809 785.540 736.397 743.213 370.296 372.997 331.840 334.270


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Para parte dos títulos de renda fixa acima resumidos, foram constituídas provisões para perdas na sua realização, conforme apresentado abaixo: pbD cosipReV 2010 2009 2010 2009Recibos e Certificados de Depósito Bancário 1.514 1.514 6.913 10.004Debêntures de empresas Village Country 4.617 4.617 Provisão para direitos creditórios de liquidação duvidosa (6.131) (6.131) (6.913) (10.004)

Em observância à Resolução CGPC n.o 5 de 30 de janeiro de 2002, alterada pela Resolução CGPC nº 28 de 26 de janeiro de 2009, e Instrução MPS/SPC nº 34 de 24 de setembro de 2009, esta última em seu Anexo A item II, determina a constituição de provisão para cobrir possíveis perdas. A FEMCO possui provisão para perda de investimentos em Certificados de Depósito Bancário no Banco BMD no valor de R$ 1.514 em 31 de dezembro de 2010 (R$ 1.514 em 2009), pelo plano de benefícios PBD, e no Banco Santos no valor de R$ 6.913 em 31 de dezembro de 2010 (R$ 10.004 em 2009), pelo COSIPREV. Neste exercício foram recebidas duas parcelas referentes a aplicações no Banco Santos no total de R$ 3.091 no plano Cosiprev.

Em 2002, foi constituída provisão para perda de debêntures não conversíveis em ações da empresa Village Country, em razão do não cumprimento das obrigações. Foi promovida a execução judicial perante a Companhia emissora e a garantidora, Casa Construção Industrializada Ltda. O feito, superadas as instâncias inferiores, tramita perante o Superior Tribunal de Justiça.

Os montantes e prazos dos “Títulos Mantidos até o Vencimento” são como segue:

2010 2009 pbD cosipReV pbD cosipReVNotas do tesouro Nacional 2012 54.197 16.296 50.388 15.1542014 4.931 4.6372017 70.467 34.827 65.889 32.4692020 12.348 5.006 11.636 4.716 137.012 61.060 127.913 56.976 Certificados de depósitos e DPGE 2010 55.844 25.0812011 9.056 4.876 7.810 4.2052012 22.666 15.230 19.606 13.0732013 27.750 17.909 15.672 15.6722020 20 20 59.472 38.035 98.932 58.051

Títulos de empresas 2010 5.476 15.1172012 863 833 801 801 863 833 6.277 15.918 Total 197.347 99.928 233.122 130.945

(c) Investimentos – Renda variável

PBD COSIPREV 2010 2009 2010 2009 Custo Valor de Custo Valor de Custo Valor de Custo Valor de mercado mercado mercado mercadoInstituições financeiras Fuindos de investimentos em ações 131.122 131.122 117.400 117.400 11.673 11.673 7.309 7.309 Fundos de investimentos em participações 4.233 4.233 971 971 1.512 1.512 242 242 Ações 5.561 14.601 5.562 13.732 Valores a receber 153 131 Companhias abertas Ações 18.701 33.139 19.916 39.668 Valores a receber 4 13 Provisão para direitos creditórios de liquidação duvidosa (*) (4.705) (4.705) 159.617 183.252 139.144 167.210 13.185 13.185 7.551 7.551


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pbD cosiprev 2010 2009 2010 2009Empréstimos 5.902 5.864 15.866 14.769Parcelamento de débito 75 85 Provisão para direitos creditórios de liquidação duvidosa (54) (54) 5.923 5.895 15.866 14.769

(f) Custódia de Títulos

As aplicações no segmento de Renda Fixa estão registradas no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC) e na Central de Custódia e Liquidação Financeira (CETIP) e os investimentos em ações estão registrados na Cia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC). Os serviços de custódia dos ativos financeiros são efetuados pelo Banco Santander (Brasil) S/A, contratado para esta finalidade, em atendimento à Resolução CMN nº 3456/2007, alterada pela Resolução 3792/2009.

6 Contingências e compromissos assumidos

(a) Nas datas das demonstrações financeiras a Entidade apresentava os s eguintes passivos, e correspondentes depósitos judiciais, relacionados a contingências:

Provisões para contingências Depósito judiciais Líquido 2010 2009 2010 2009 2010 2009Contingências previdenciais 36.480 31.473 (6.642) (7.032) 29.838 24.441Contingências trabalhistas e previdenciárias 2.011 1.886 (2.011) (1.886) Contingências Tributárias 15.940 8.181 (15.940) (8.181) 54.431 41.540 (24.593) (17.099) 29.838 24.441

(b) A movimentação da provisão no exercício de 2010 está demonstrada a seguir:

Saldo em 31 de dezembro de 2009 41.540 Adições 11.447 Baixas (4.663) Atualizações monetárias 6.107Saldo em 31 de dezembro de 2010 54.431

(c) Natureza das contingências:

A FEMCO figura como parte em ações trabalhistas, cíveis e tributárias e está discutindo essas questões tanto na esfera administrativa como na judicial, as quais, quando aplicáveis, são amparadas por depósitos judiciais. As provisões para as eventuais perdas decorrentes dessas ações são estimadas e atualizadas pela administração, amparada pela opinião de seus consultores legais

(*) Foi constituída provisão para perda no valor de R$ 4.705, referente a ações da empresa Ribeirão Preto Water Park. Essa provisão foi registrada considerando a incapacidade da empresa em gerar resultados positivos a seus acionistas. Em virtude da alienação em 10/2010 para o Sr. José Luiz Montanola pelo valor de R$ 614, foi baixado de provisões para perda a diferença de R$ 4.091.

(d) Investimentos imobiliários

PBD 2010 2009Uso próprio 1.851Edificações locadas à patrocinadora 21.393 21.649Edificações locadas à terceiros 100.629 111.755Alienações de imóveis 4.696 594 128.569 133.998

A Fundação, atendendo à Resolução do Conselho Monetário Nacional nº 3121/2003 (revogada pela 3456/2007 e posteriormente pela 3792/2009), reavaliou toda a carteira imobiliária em 2009, apurando um acréscimo de R$ 24.768. Os peritos independentes foram Consult Consultoria Engenharia e Avaliações Ltda. e Amaral Dávila Engenharia de Avaliação.

Em 31 de dezembro de 2010, a Fundação apresenta um percentual de 11,61% do total dos recursos garantidores, alocados na carteira de imóveis, superior ao limite de 8%, estabelecido na Resolução CMN nº 3.456/2007, alterada pela Resolução 3792/2009 para o exercício de 2010.

Em 18 de dezembro de 2009 a PREVIC, através do ofício nº 085/2010/ERSPREVIC, concedeu o prazo de 720 (setecentos e vinte) dias, ou seja, até 09/12/2011, para a FEMCO enquadrar o percentual alocado na carteira de imóveis aos limites estabelecidos pela legislação.

Em agosto de 2010 foram oferecidas em caução sete salas do imóvel da Conselheiro Nébias, 368-A como garantia do processo do Sr. Aparecido Antunes de Souza (participante da Cofavi) no valor venal de R$ 381.

Em 25 de fevereiro de 2010 foi vendido o imóvel sito à Rua Henrique Monteiro, nº 90 – São Paulo, conforme aprovado pelo Conselho Deliberativo da FEMCO.

(e) Operações com participantes

Estão demonstradas ao custo mais rendimentos auferidos computados em base “pro rata” dia, de acordo com o regime contábil de competência de exercícios.


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7 Provisões matemáticas

As provisões matemáticas em 31 de dezembro é demonstrado conforme quadro abaixo: 2010 2009 PBD COSIPREV COFAVI TOTAL PBD COSIPREV COFAVI TOTALBenefícios concedidos 1.206.880 75.517 29.119 1.311.516 1.164.245 62.557 27.449 1.254.251Contribuição definida 75.517 75.517 62.557 62.557Saldo de contas dos assistidos 75.517 75.517 62.557 62.557Benefício definido estruturado em regime de capitalização 1.206.880 29.119 1.235.999 1.164.245 27.449 1.191.694Valor atual dos benefícios futuros programados – assistidos 1.037.606 29.119 1.066.725 962.265 27.449 989.714Valor atual dos benefícios futuros não programados - assistidos 169.274 169.274 201.980 201.980

Benefícios a conceder 12.672 327.946 6.136 346.754 13.256 293.707 5.784 312.747Contribuição definida 324.760 324.760 291.306 291.306Saldo de contas – parcela patrocinador (ES)/instituidor(ES) 145.215 145.215 134.086 134.086Saldo de contas – parcela participantes 179.545 179.545 157.220 157.220Benefício definido estruturado em regime de capitalização programado 9.860 6.136 15.996 10.696 5.784 16.480Valor atual dos benefícios futuros programados 13.098 6.136 19.234 14.259 5.784 20.043(-) Valor atual das contribuições futuras dos patrocinadores (2.612) (2.612) (2.879) (2.879)(-) Valor atual das contribuições futuras dos participantes (626) (626) (684) (684)Benefício definido estruturado em regime de capitalização não programado 2.812 2.812 2.560 2.561Valor atual dos benefícios futuros não programados 3.736 3.736 3.414 3.414(-) Valor atual das contribuições futuras dos patrocinadores (745) (745) (689) (689)(-) Valor atual das contribuições futuras dos participantes (179) (179) (165) (165)Benefício definido estruturado em regime de repartição simples 3.186 3.186 2.401 2.401 (-) Provisões matemáticas a constituir (262.082) (262.082)

(-) Déficit equacionado (262.082) (262.082)

957.470 403.463 35.255 1.396.188 1.177.501 356.264 33.233 1.566.998

A natureza das obrigações pode ser sumariada como segue:

Ações cíveis (contingências previdenciais):

• Suplementação pelo cômputo do IPC, de janeiro de 1989 e março de 1990. • Suspensão de descontos efetuados pela FEMCO nos benefícios dos suplementados, em razão de pagamentos efetuados a maior. • Suplementação de benefícios em decorrência da instituição de teto de contribuição estabelecido pelo INSS a partir de 1978. • Planos econômicos sobre Restituição de Contribuição • Ações relativas a pedidos de prosseguimento de pagamento de benefícios do Fundo Cofavi

Contingências trabalhistas:

Valores principalmente de sucumbência (honorários advocatícios), sobre a provisão para revisão de benefícios da gestão previdenciária.

Contingências tributárias:

A FEMCO depositou judicialmente valores referentes ao Imposto sobre Operações Financeiras – IOF e pleiteou o resgate dos referidos valores em razão da opção pelo regime especial de tributação objeto da MP 2.222 de 4 de setembro 2001. No exercício de 2010, a FEMCO constituiu provisão para a totalidade dos depósitos judiciais, que importam na data de 31/12/10 em R$ 11.443, principalmente em função de recursos judiciais apresentados pela União nesse exercício.

A FEMCO discute também a legalidade da progressividade do IPTU no município de São Paulo, relativos aos imóveis do CEA e Henrique Monteiro. No ano de 2010 a Femco aderiu ao Programa de Parcelamento Incentivado - PPI, e baixou de depósitos judiciais e da provisão os anos de 2005 e 2006.


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(a) Plano de Benefício Definido – PBD

Para cobertura dos benefícios assegurados pelo Regulamento do Plano de Benefícios Definidos - PBD, a FEMCO mantém reservas matemáticas calculadas pela empresa habilitada - Jessé Montello Serviços Técnicos em Atuária e Economia Ltda. - conforme parecer datado de 11 de Fevereiro de 2011, constituídas em conformidade com critérios fixados pela SPC, atual PREVIC.

• Hipóteses financeiras:

Repartição simples: Auxílios funeral, natalidade e doença.

Capitalização (método ortodoxo) - suplementação de aposentadoria por tempo de serviço, idade, especial e por invalidez, pensão por morte e auxílio reclusão.

Capitalização (método crédito unitário) – suplementação fixada para benefício proporcional diferido.

• Taxa de juros: 6% ao ano.

• Hipóteses biométricas

Tábua de mortalidade geral: AT 83 Tábua de mortalidade de inválidos: AT 49 Tábua de entrada em invalidez: Light (média)

Para a COFAVI a provisão matemática de liquidação foi calculada em 29 de fevereiro de 1996, sendo anualmente atualizada por meio de parecer atuarial específico. Na oportunidade dos cálculos das provisões foram observados os procedimentos estabelecidos na CPC-06/88.

Em 2007, o valor da provisão de benefícios concedidos foi devidamente ajustado para R$ 29.760, ou seja, deduzido em R$ 6.395, em função dos seguintes ajustes:

• revisões legais e antecipações de pagamentos relativos à reserva de liquidação (período de 1996 a 1999) por determinação judicial no valor de R$ 3.193, sendo que, por ter excedido em diversos casos ao valor da respectiva reserva de liquidação, existe um montante de R$ 377 registrado em 31/12/2007 como contas a receber dos participantes enquadrados nos referidos casos; e

• determinação judicial proferida ao final de 2007 (envolvendo 25 participantes) no valor de R$ 3.934 sendo que, também, por ter excedido em diversos casos ao valor da respectiva reserva de liquidação, existe um montante de R$ 355 registrado em 31 de dezembro de 2007 como contas a receber dos participantes enquadrados nos referidos casos.

(b) Plano Misto de Benefícios Previdenciários - COSIprev

Provisões matemáticas - Resultam do saldo das contribuições dos participantes e das patrocinadoras, acrescidos da rentabilidade dos investimentos do plano, acumulado desde a adesão do participante ao plano até a data de 31 de dezembro de 2010.

As principais premissas utilizadas nos referidos cálculos atuariais, constantes no parecer do atuário, são como segue:

• Hipóteses financeiras

Repartição simples: Pecúlio por invalidez e por morte em atividade e ampliação do auxílio doença. Capitalização (método individual): Benefícios de aposentadoria normal.

• Taxa de juros: 6% ao ano

• Tábuas biométricas

Tábua de mortalidade geral (*): AT – 49 Tábua de mortalidade de inválidos: IAPB – 55 Tábua de entrada em invalidez (**): Light (média)

(*) para benefício de pecúlio por morte utilizou-se essa tábua agravada em 25%.

(**) para benefício de pecúlio por invalidez utilizou-se essa tábua agravada em 25%.

8 Equilíbrio técnico

Representam os resultados acumulados da patrocinadora Cofavi. Em 31 de dezembro de 2010 a Cofavi possuía um déficit técnico de R$ 39.847 (2009 – R$ 37.342).

9 Fundo Administrativo

Correspondem à sobra entre o valor recebido de receitas de contribuições e despesas pagas da gestão administrativa. Em 31 de dezembro de 2010 o saldo do fundo administrativo consolidado é de R$ 7.823 (2009 - R$ 8.373).


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10 Plano de Gestão Administrativa - PGA

Ente contábil que registra as atividades referentes à gestão administrativa da Fundação, o qual possui regulamento próprio aprovado pelo Conselho Deliberativo da FEMCO em 26/11/2009, com vigor desde 1º de janeiro de 2010, ficando segregado o patrimônio do PGA do Plano de Benefícios, conforme CGCP nº 28/2009.

As receitas são recursos recebidos de contribuições da Patrocinadora, com taxa de 2% para o PBD e 1,30% para o Cosiprev, assim como as contribuições de autopatrocinados e de Beneficio Proporcional Diferido - BPD, para cobertura das despesas com administração da Entidade, e também uma taxa mensal sobre a administração de empréstimo dos planos de benefícios. Além das taxas acima a patrocinadora reembolsa a totalidade das despesas com contencioso, que são registradas como receitas no PGA.

As despesas relacionadas com a administração são rateadas conforme Plano Anual Orçamentário aprovado pelo Conselho Deliberativo a cada exercício.

As receitas da gestão previdencial em 31 de dezembro de 2010 totalizaram R$ 6.211 e outras receitas totalizaram R$ 987.

As despesas com a gestão previdencial totalizaram R$ 4.827 em 31 de dezembro de 2010, e as despesas com a gestão dos investimentos totalizaram R$ 1.934.

11 Contas a receber - gestão administrativa

È composto por:

2010 2009 Contribuições para custeio 453 Responsabilidade de empregados 11 4Despesas antecipadas 329 30Outros Realizáveis 211 1.895 1.004 1.929

12 Avaliação atuarial do plano de benefícios

A situação financeiro-atuarial do Plano de Benefício Definido da Femco foi avaliada no final de 2010 utilizando os mesmos regimes/métodos de financiamento atuarial e as mesmas hipóteses atuariais (que já contemplam o estabelecido na Resolução CGPC/MPS nº 18 de 28/03/2006) adotados na avaliação atuarial do exercício anterior, bem como o ajuste automático do saldo devedor estabelecido no Instrumento Particular de Aditamento de Confissão de Dívida com Novação e outras Avenças firmado em 2003 entre a FEMCO e a Patrocinadora COSIPA, com a devida homologação da Secretaria de Previdência Complementar do Ministério de Previdência Social, tendo, nesse contexto, apresentado um Superávit Técnico (Acumulado) de R$ 121.955 (2009 - R$ 117.750), correspondente a 10% do total das Provisões Matemáticas (de Benefícios Concedidos e a Conceder), mais que suficiente para constituir a necessária margem de cobertura de oscilação de risco associada a esse Plano, que está contabilizado como Fundo Previdencial de Oscilação de Risco.

A rentabilidade nominal líquida obtida pela aplicação do ativo líquido do plano relativo a USIMINAS – PBD ao longo de 2010 foi de 11,51% (2009 – 23,38%) contra uma expectativa atuarial de rentabilidade nominal líquida de 12,45% (2009 – 10,43%).

A rentabilidade líquida auferida no Plano Cosiprev não tem meta atuarial definida, tanto no que se refere aos benefícios programados que, antes e após sua concessão, são do tipo contribuição definida, quanto no que se refere aos benefícios de risco que são avaliados pelo regime de repartição simples. Ao longo de 2010, a variação da cota, obtida através do retorno da aplicação do Ativo Líquido do Plano foi de 13,79%, contra uma inflação medida pelo IPCA do IBGE de janeiro à dezembro de 2010 de 5,90%. O fundo previdencial do Cosiprev em 31 de dezembro de 2010 totaliza R$ 1.366.

No tocante ao plano de benefícios referente à COFAVI, destaca-se que as provisões matemáticas foram calculadas em 29 de fevereiro de 1996 (provisão matemática de liquidação), sendo atualizadas pelo INPC a partir desta data, conforme laudo atuarial específico referente ao fundo COFAVI.

13 Cobertura de seguros

A cobertura existente para os imóveis segurados pela FEMCO em 31 de dezembro de 2010 é de R$ 123.508 (2009 - R$ 110.250). Os seguros dos imóveis locados são de responsabilidade dos locatários.

14 Instrumentos financeiros

Os instrumentos financeiros da Fundação encontram-se registrados em contas patrimoniais em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 por valores compatíveis com os praticados pelo mercado. A administração desses instrumentos é efetuada por meio de estratégias operacionais e de políticas de controles de risco, visando liquidez, rentabilidade e segurança, aliado ao acompanhamento permanente de taxas contratadas versus as vigentes de mercado.

A Fundação não opera com instrumentos financeiros derivativos.


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Expediente

Fundação Cosipa de Seguridade Social – FEMCOConselho Deliberativo: Gilson Rodrigues Bentes (Presidente), Carlos Gaggini (Diretor

Presidente da FEMCO), Rinaldo de Angelis, Valdomiro Roman da Silva, Ulisses Tetti (Repre-sentante dos Participantes) e Luiz Fernando Cardoso Feijó (Representante dos Assistidos).

Conselho Fiscal: José Lanzoni Pinto Moreno (Presidente), Italo Quidicomo, Elimar Ro-drigues Alexandre, João Carlos da Silva, Mônica Silveira e Costa Cheng (Representante

dos Participantes) e Itamar Revoredo Kunert (Representante dos Assistidos).Diretoria Executiva: Carlos Gaggini (Diretor Presidente e Diretor Administrativo) e

Luiz Hisao Ikegami (Diretor Financeiro).

Produção, edição arte e diagramação: Grecco Comunicação Total

R. Luigi Galvani, 200,11º andar São Paulo – SP

Tel. (11) 5506-0550www.grecco.com.br

15 Ajustes e eliminações decorrentes do processo de consolidação das demonstrações contábeis

As eliminações contábeis entre os planos são obrigatórias conforme legislação, para tirar o efeito de duplicidade no balancete consolidado. Na FEMCO foi efetuado essas eliminações entre os planos PBD e Cosiprev, e patrocinadoras Usiminas e Cofavi estão apresentadas conforme abaixo:

2010 2009Gestão previdencial - Recursos a receber (15) (20)Gestão previdencial - outros realizáveis (6.381) (8.107)Gestão administrativa - contas a receber (2) Gestão Administrativa - participação no PGA (7.823) Gestão administrativa - outros realizáveis (175) Total do Ativo (14.396) (8.127)

Gestão previdencial - outras exigibilidades 6.387 8.127 Gestão administrativa - outras exigibilidades 163 Investimentos - outras exigibilidades 23 Gestão Administrativa - participação no PGA 7.823 Total do Passivo 14.396 8.127

Diretor Presidente: Carlos Gaggini

Diretor Financeiro: Luiz Hisao Ikegami

Contadora: Elizete Pires de AlmeidaCRC: 1SP1512225/o-0CPF: 018.038.148-29



Previdência Usiminas – FEMCO www.previdenciausiminas.com

www.femco.org.brTel.: (13) 3228.7700 – Fax (13) 3228.7749

Av. Conselheiro Nébias, 368A – 5º e 6º andares – Santos/SPCEP: 11015-002

Fundação Cosipa de Seguridade Social – FEMCO

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