relatório anual grupo isa 2006 · 2014-08-13 · jhon bayron pérez díez adriana maría cano...

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índice

visão*

missão

O Grupo ISA, no ano de 2006, será reconhecido como o Grupo Empresarial Latino Americano mais eficiente na apresentação integrada de serviços de Administração, Operação e Transporte em Mercados de Energia Elétrica e de serviços de Telecomunicações.

Nossa missão como Grupo Empresarial é a de prestar serviços integrados de Administração, Operação e Transporte nos Mercados de Energia Elétrica e de serviços de Telecomunicações e de crescer com rentabilidade para gerar valor aos nossos acionistas.

Atuamos com responsabilidade social e ética, fundamentados no desenvolvim-ento integral do nosso pessoal, e somos comprometidos com o futuro susten-tável e bem estar da sociedade.

Nosso êxito é o resultado do compromisso com a excelência e o esforço permanente para construir sólidas relações de negócios com nossos clientes e provedores.

* Em sua visão, o grupo ISA projetou para 2006 ser reconhecido como o Grupo Empresarial Latino-americano mais eficiente na prestação integrada de serviços de Administração, Operação e Transporte nos Mercados de Energia Elétrica e nos serviços de telecomunicações. A empresa dirigiu todas as suas ações com esse propósito; e segundo a avaliação de sua gestão e os resultados da mesma nos últimos anos, alcançou os seguintes sucessos: • Processo crescente de internacionalização, materializado em investimentos no Peru, Bolívia, Equador e Brasil.• Consolidação do Grupo Empresarial, o qual atualmente conta com 10 empresas e um veículo de investimento.• Níveis crescentes de eficiência nas atividades de transporte de energia, operação e administração dos mercados, e serviços de telecomunicações. • Níveis sustentados de estabilidade financeira, satisfação dos clientes, produtividade nos processos e aprendizagem e desenvolvimento do talento humano. Os itens anteriores permitem declarar, com toda certeza, que o grupo ISA alcançou a visão definida para 2006. Este fato obrigou a Empresa a trabalhar, desde o inicio de 2006, na concepção de uma nova visão que assinalou os rumos a seguir, em matéria de mercados, tipo de negócios e ingressos para a década seguinte.

A nova visão que o grupo ISA conceberá deve servir de guia na orientação dos recursos e na tomada de decisões da Companhia e deve gerar grandes desafios para motivar, de maneira constante, aos homens e mulheres que trabalham no Grupo Empresarial.

� relatório anual Grupo ISA 2006

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mis

são

visão*

missão

O Grupo ISA, no ano de 2006, será reconhecido como o Grupo Empresarial Latino Americano mais eficiente na apresentação integrada de serviços de Administração, Operação e Transporte em Mercados de Energia Elétrica e de serviços de Telecomunicações.

Nossa missão como Grupo Empresarial é a de prestar serviços integrados de Administração, Operação e Transporte nos Mercados de Energia Elétrica e de serviços de Telecomunicações e de crescer com rentabilidade para gerar valor aos nossos acionistas.

Atuamos com responsabilidade social e ética, fundamentados no desenvolvim-ento integral do nosso pessoal, e somos comprometidos com o futuro susten-tável e bem estar da sociedade.

Nosso êxito é o resultado do compromisso com a excelência e o esforço permanente para construir sólidas relações de negócios com nossos clientes e provedores.

* Em sua visão, o grupo ISA projetou para 2006 ser reconhecido como o Grupo Empresarial Latino-americano mais eficiente na prestação integrada de serviços de Administração, Operação e Transporte nos Mercados de Energia Elétrica e nos serviços de telecomunicações. A empresa dirigiu todas as suas ações com esse propósito; e segundo a avaliação de sua gestão e os resultados da mesma nos últimos anos, alcançou os seguintes sucessos: • Processo crescente de internacionalização, materializado em investimentos no Peru, Bolívia, Equador e Brasil.• Consolidação do Grupo Empresarial, o qual atualmente conta com 10 empresas e um veículo de investimento.• Níveis crescentes de eficiência nas atividades de transporte de energia, operação e administração dos mercados, e serviços de telecomunicações. • Níveis sustentados de estabilidade financeira, satisfação dos clientes, produtividade nos processos e aprendizagem e desenvolvimento do talento humano. Os itens anteriores permitem declarar, com toda certeza, que o grupo ISA alcançou a visão definida para 2006. Este fato obrigou a Empresa a trabalhar, desde o inicio de 2006, na concepção de uma nova visão que assinalou os rumos a seguir, em matéria de mercados, tipo de negócios e ingressos para a década seguinte.

A nova visão que o grupo ISA conceberá deve servir de guia na orientação dos recursos e na tomada de decisões da Companhia e deve gerar grandes desafios para motivar, de maneira constante, aos homens e mulheres que trabalham no Grupo Empresarial.

�relatório anual Grupo ISA 2006

Administração

principais suplentes

junta diretiva 2006-2007

MINISTRO

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGÍA

Hernán Martínez Torres

Luis Ernesto Mejía Castro

VICE MINISTRA GERAL

MINISTERIO DA FAZENDA E CRÉDITO PÚBLICO

Gloria Inés Cortés Arango

Isaac Yanovich Farbaiarz

Luis Fernando Alarcón Mantilla

GERENTE DE GERAÇAO DE ENERGÍA

EMPRESAS PÚBLICAS DE MEDELLÍN ESP

Jesús Aristizábal Guevara

Luisa Fernanda Lafaurie Rivera

Orlando Cabrales Martínez

VICE-MINISTRO DE MINAS E ENERGÍA

MINISTERIO DE MINAS E ENERGÍA

Manuel Fernando Maiguashca Olano

ADVOGADA ACESSORA DE DESPACHO DO MINISTRO

MINISTERIO DA FAZENDA E CRÉDITO PÚBLICO

Nhora Abuchar Chamie

DIRETOR GERAL DE CRÉDITO PÚBLICO

E DO TESOURO NACIONAL

MINISTERIO DA FAZENDA E CRÉDITO PÚBLICO

Julio Andrés Torres García

Hernán Martínez Torres

Jorge Hernán Cárdenas Santamaría

GERENTE DA DISTRIBUIÇÃO DE ENERGÍA

DAS EMPRESAS PÚBLICAS DE MEDELLÍN - ESP

Gabriel Jaime Betancur Mesa

Luis Fernando Uribe Restrepo

Andrés Mejía Cardona

GERENTE GERAL

Luis Fernando Alarcón Mantilla

Javier G. Gutiérrez Pemberthy

GERENTE DE SERVIÇO DE TRANSPORTE DE

ENERGÍA

Julián Cadavid Velásquez

Ana Mercedes Villegas Mejía

GERENCIA DA REGIÃO AMÉRICA DO SUL

Fernando Rojas Pinto

GERENTE DE CONSTRUÇÃO E MATERIAIS

Guillermo Márquez Moreno

Jorge Iván López Betancourt (encargado)

Jorge Rodríguez Ortiz

GERENTE ADMINISTRATIVA

Carlota María Nicholls Estrada

GERENTE DE ESTRATEGIA CORPORATIVA

César Augusto Ramírez Rojas

GERENTE DE FINANÇAS CORPORATIVAS

Judith Cure Cure (encargada)

Alba Luz Hoyos Naranjo

AUDITOR CORPORATIVO

Jhon Bayron Pérez Díez

Adriana María Cano Franco (encargada)

Sergio Alberto Gómez Franco

SECRETARIO GERAL

Juan David Bastidas Saldarriaga

DIRETORA DE PROTEÇÃO CORPORATIVA

Carmen Elisa Restrepo Vélez

junt

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� relatório anual Grupo ISA 2006

Administração

principais suplentes

junta diretiva 2006-2007

MINISTRO

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGÍA

Hernán Martínez Torres

Luis Ernesto Mejía Castro

VICE MINISTRA GERAL

MINISTERIO DA FAZENDA E CRÉDITO PÚBLICO

Gloria Inés Cortés Arango

Isaac Yanovich Farbaiarz

Luis Fernando Alarcón Mantilla

GERENTE DE GERAÇAO DE ENERGÍA

EMPRESAS PÚBLICAS DE MEDELLÍN ESP

Jesús Aristizábal Guevara

Luisa Fernanda Lafaurie Rivera

Orlando Cabrales Martínez

VICE-MINISTRO DE MINAS E ENERGÍA

MINISTERIO DE MINAS E ENERGÍA

Manuel Fernando Maiguashca Olano

ADVOGADA ACESSORA DE DESPACHO DO MINISTRO

MINISTERIO DA FAZENDA E CRÉDITO PÚBLICO

Nhora Abuchar Chamie

DIRETOR GERAL DE CRÉDITO PÚBLICO

E DO TESOURO NACIONAL

MINISTERIO DA FAZENDA E CRÉDITO PÚBLICO

Julio Andrés Torres García

Hernán Martínez Torres

Jorge Hernán Cárdenas Santamaría

GERENTE DA DISTRIBUIÇÃO DE ENERGÍA

DAS EMPRESAS PÚBLICAS DE MEDELLÍN - ESP

Gabriel Jaime Betancur Mesa

Luis Fernando Uribe Restrepo

Andrés Mejía Cardona

GERENTE GERAL

Luis Fernando Alarcón Mantilla

Javier G. Gutiérrez Pemberthy

GERENTE DE SERVIÇO DE TRANSPORTE DE

ENERGÍA

Julián Cadavid Velásquez

Ana Mercedes Villegas Mejía

GERENCIA DA REGIÃO AMÉRICA DO SUL

Fernando Rojas Pinto

GERENTE DE CONSTRUÇÃO E MATERIAIS

Guillermo Márquez Moreno

Jorge Iván López Betancourt (encargado)

Jorge Rodríguez Ortiz

GERENTE ADMINISTRATIVA

Carlota María Nicholls Estrada

GERENTE DE ESTRATEGIA CORPORATIVA

César Augusto Ramírez Rojas

GERENTE DE FINANÇAS CORPORATIVAS

Judith Cure Cure (encargada)

Alba Luz Hoyos Naranjo

AUDITOR CORPORATIVO

Jhon Bayron Pérez Díez

Adriana María Cano Franco (encargada)

Sergio Alberto Gómez Franco

SECRETARIO GERAL

Juan David Bastidas Saldarriaga

DIRETORA DE PROTEÇÃO CORPORATIVA

Carmen Elisa Restrepo Vélez

relatório anual Grupo ISA 2006 �

88

Com sua notável fortaleza espiritual e entusiasmo sem igual, e sempre

expressando princípios de honestidade e transparência em cada uma de suas

práticas, o Doutor Xavier G. Gutiérrez Pemberthy nos acompanhou como

Gerente Geral da Companhia desde 6 de novembro de 1992

até 19 de janeiro de 2007.

Durante a sua permanência, dispôs seu esforço inesgotável para dirigir

o grupo ISA e seus colaboradores em direção ao sucesso da Visão do Grupo

Empresarial, e induziu toda a Organização a pensar e atuar de maneira global

para materializar o objetivo de um mercado integrado de eletricidade, no qual

o Grupo ganhou uma posição reconhecida

Sua grande qualidade humana e o legado de uma meta grande e ambiciosa são

prova da garantia de que permaneça sempre em nossa lembrança

Reconhecimento ao doutor xavier g. gutiérrez pemberthy

Reco

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Com sua notável fortaleza espiritual e entusiasmo sem igual, e sempre

expressando princípios de honestidade e transparência em cada uma de suas

práticas, o Doutor Xavier G. Gutiérrez Pemberthy nos acompanhou como

Gerente Geral da Companhia desde 6 de novembro de 1992

até 19 de janeiro de 2007.

Durante a sua permanência, dispôs seu esforço inesgotável para dirigir

o grupo ISA e seus colaboradores em direção ao sucesso da Visão do Grupo

Empresarial, e induziu toda a Organização a pensar e atuar de maneira global

para materializar o objetivo de um mercado integrado de eletricidade, no qual

o Grupo ganhou uma posição reconhecida

Sua grande qualidade humana e o legado de uma meta grande e ambiciosa são

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relatório anual Grupo ISA 2006 �

Rede de transmissãode alta voltagem

Legendas

El CajónSuyapa

Pavana

Panaluya

Guate NorteGuate Este

15 Septiembre

Ticuantepe

Cañas

Parrita

Río ClaroVeladero

CuestecitasSanta Marta

CartagenaSabanalarga

Chinú

CerromatosoOcaña San Mateo

Corozo

Caño LimónLos Palos

Paipa

Chivor

La Mesa

Urabá

San CarlosAncón Sur

San MarcosYumbo

BetaniaSan Bernardino

IpialesJamondino

Tulcán

ZarumillaMachala

ZorritosTalara

Piura Oeste

Chiclayo OesteGuadalupe

Trujillo Norte

Chimbote I

Paramonga Nueva

VizcarraParagsha II

Carhuamayo

San Juan

Santivañez

DoloresIndependencia

Abancay

Callalli

Socabaya

CachimayoQuencoro

Combapata

Azángaro

JuliacaTotoraniSantuario

Toquepala

Ica

Marcona

Carrasco

Urubo

Pto. Primavera

Asis

Neves 1

Mesquita

BauruBauruAraraquaraAraraquara

RibeirãoPreto

RibeirãoPreto

MogiMirimMogiMirim

JupiáJupiá

IlhaSolteira

IlhaSolteira

VermelhaVermelhaSucre

Punutuma

La OroyaHuayucachi

MantaroHuancavelica

Tocache

Aguaytía Pucallpa

Tingo MaríaHuánuco

Aucayacu

HuachoZapalla I

La Virginia

Cuatricentenario

Tintaya

COLÔMBIA

Linhas de Transmissão de 500kV do Grupo ISA

Linhas de Transmissão de 500kV do Grupo ISA em construção

Linhas de Transmissão de 220-230kV do Grupo ISA em construção

Outras linhas de transmissão

Subestações operacionais

Interconexões internacionais do Grupo ISA

ISA, uma parceirada EPR (12,5%)Projeto SIEPAC em construção

relatório anual Grupo ISA 2006 �

1�

relatório anual Grupo ISA 2006

cifra

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leva

ntes

Entradas

1.072.581 1.076.495

2.016.322

2004 2005 2006

-

400.000

800.000

1.200.000

1.600.000

2.000.000

2.400.000

Milh

ões

de $

EBITDA

-

200.000

400.000

600.000

800.000

1.000.000

1.200.000

705.095

2004

700.049

2005

1.113.138

2006

Milh

ões

de $

Lucro líquido

-

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

141.676

2004

200.258

2005

150.469*

2006

Milh

ões

de $

cifras relevantes

* Redução devido ao plano de aposentadoria de funcionários da CTEEP e maiores gastos financeiros por endividamento para a aquisição desta Companhia.

1�

relatório anual Grupo ISA 2006

62,8%

31,6%

4,9% 0,7%

Brasil

Gráfica 3

Colômbia Peru Bolivia

Composição de custos e gastos por países

42,4%

48,7%

7,9% 0,9%

Brasil

Gráfica 2

Colômbia Peru Bolivia

Composição entradas por países

1

carta daadministraçãoca

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ção

1�

relatório anual Grupo ISA 2006

INÍCIO

1

carta daadministração

INÍCIO

relatório anual Grupo ISA 20061�

carta da administração

É uma honra apresentar os resultados da gestão empresarial durante o período de 2006 e as perspectivas para 2007.

Principais vitórias:

• No dia 28 de abril de 2006 foi constituído um veiculo de investimento ISA Capital do Brasil Ltda., com sede na cidade de São Paulo. Esta empresa foi criada para a aquisição da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista –CTEEP–, e em 19 de setembro foi transformada em sociedade anônima de capital aberto, na qual o grupo ISA tem uma participação de 99,99%.

• Ingressa no mercado do Brasil com a aquisição de 50,1% das ações ordinárias da CTEEP, em São Paulo, equivalente a 21% do capital total da companhia.

• Compra 60% da propriedade acionária do Consórcio TransMantaro S.A. no Peru, que interconecta as regiões centro-norte e centro-sul desse país.

• A ISA torna-se adjudicatária no leilão 005/2006-ANEEL do Lote D, correspondente à Línea Neves 1-Mesquita a 500 kV, de 172 km, localizada no Estado de Minas Gerais, no Brasil. Tal concessão é de 30 anos e incluí 18 meses de construção. Para sua operação, foi constituída a sociedade de Interligação Elétrica de Minas Gerais S.A., cujos 99,99% pertencem ao Grupo ISA.

• Foi firmado um acordo base com o Ministério de Energia e Minas do Peru para a execução de ampliações do sistema de transmissão de baixa concessão da Rede de Energia do Peru –REP–. Foi acordada a execução dos primeiros projetos: Chilca-San Juan e Zapallal-Paramonga-Chimbote, com um investimento total de US$70 milhões.

• Foi constituída a filial INTERNEXA S.A. no Peru para conectar Lima com as cidades da costa norte do dito país e com a fronteira sul do Equador, mediante uma rede de fibra ótica de 1.200 km de longitude.

• INTERNEXA realiza a interconexão via fibra ótica com a Venezuela; aumenta a capacidade de interconexão com o Equador e implementa reforços à rede nacional de fibra ótica na Colômbia.

• A XM, Companhia de Especialistas nos Mercados leva ao ponto as administrações necessárias para colocar em andamento o novo esquema de cargo pela confiabilidade no mercado elétrico colombiano.

• É colocado em operação o projeto UPME 01 de 2003: Primavera - Bacatá a 500 kV, em 31 de dezembro de 2006, com um investimento de US$102 milhões, concluindo desta maneira a primeira das duas fases do corredor elétrico, de aproximadamente 1.000 km, que unirá o centro do país com a Costa Atlântica.

• É aprovado um intercâmbio acionário entre ISA e ECOPETROL em reunião extraordinária da Assembléia Geral de Acionistas, realizada em 24 de novembro de 2006. Esta operação permitiu à ISA elevar a sua participação na TRANSELCA a 99,996% e à petroleira de adquirir uma participação acionária na ISA de 5,781%.

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da

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1�

relatório anual Grupo ISA 2006 1�

• Autoriza-se para 2006 a distribuição de utilidades e reservas por $115.241 milhões, o que permitiu pagar um dividendo de $120 por ação às 960.341.683 ações ordinárias em circulação.

• A ação da ISA fecha com um preço de $5.910, alcançando uma valorização de 4,6%, o que a posiciona em nono lugar no Índice da Bolsa de Valores – IBA –, reportado pela Superintendência Financeira da Colômbia.

• Os serviços são prestados de maneira satisfatória, como demonstram os índices de disponibilidade alcançados (99,931%), que superam os mínimos regulatório. Ao finalizar o ano, todos os circuitos se encontravam em serviço e todas as torres afetadas por atentados tinham sido reparadas.

• É conseguido 85% no grau de satisfação dos clientes quanto à qualidade geral dos serviços, o que posiciona a Empresa num desempenho superior.

• Desenvolvimento de ações sociais em 195 municípios: 67,4% dos 289 nos quais o grupo ISA tem presença.

• A menção no prêmio da Associação Nacional de Empresas de Serviços Públicos Domiciliares e Atividades Complementares e Inerentes –ANDESCO– à Responsabilidade Social Empresarial -RSE-, na categoria de Melhor Aplicação do Código de Bom Governo e Ética.

Por último, queremos manifestar nosso agradecimento a todos os que participaram da consecução destes êxitos:

Aos acionistas e investidores por confiarem em nossa capacidade empresarial; aos países os quais o Grupo tem presença, em nos permitir contribuir com a busca do bem estar em suas sociedades, e a estas pelo seu acolhimento e hospitalidade; aos clientes das empresas do Grupo por assinalarmos, de maneira permanente, rotas de melhoramento; aos provedores por seu compromisso com a satisfação de nossos clientes; e às Forças Armadas da Colômbia por sua dedicação, sacrifício e apoio nos processos de recuperação da infraestrutura elétrica.

Um especial agradecimento aos colaboradores de todas as empresas do Grupo por seu trabalho dedicado ao êxito dos resultados.

Muito obrigado.

Orlando Cabrales Martínez Luis Fernando Alarcón Mantilla Presidente da Junta Diretiva Gerente Geral

relatório anual Grupo ISA 2006 1�

Medellín, 23 de fevereiro de 2007

Aos senhores acionistas da Interconexão Elétrica S.A. E.S.P.

Com relação ao informe anual do Grupo ISA 2006, os subscritos, o Representante Legal e o Contador Geral da Interconexão Elétrica S.A. E.S.P., certificam:

1. Que, de acordo com o Artigo 37 da Lei 222 de 1995, antes de serem colocados à sua disposição e de terceiros os estados financeiros consolidados, em 31 de dezembro de 2006 e 2005, têm verificado previamente as afirmações neles contidas, e que os mesmos são tomados fielmente de acordo com os livros,

2. Que no cumprimento do Artigo 46 da Lei 964 de 2005, os estados financeiros e outros demonstrativos relevantes para o público, relacionados com os exercícios terminados em 31 de dezembro de 2006 e 2005, não contêm vícios, impressões ou erros que impeçam de conhecer a verdadeira situação patrimonial ou as operações do Grupo.

Luis Fernando Alarcón Mantilla Jairo A. Alzate Pino Gerente Geral Contador T.P. 8671-T

certidão dos demonstrativos financeiros e outros demonstrativos relevantes

2

junta diretivainforme da

relatório anual Grupo ISA 2006�0

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junta diretivainforme da

relatório anual Grupo ISA 2006

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Cumprindo com o consagrado nos Estatutos Sociais e no Código de Bom Governo, e como Presidente da Junta Diretiva de Interconexão Elétrica S. A. E.S.P. – ISA –, apresento-lhes a seguinte informação, referente ao período: de abril de 2006 a março de 2007:

1.1. COMPOSIÇÃO E CONFORMAÇÃO DA JUNTA DIRETIVA DA ISA

Em 27 de março de 2006, a Assembléia Geral de Acionistas designou cargos e pessoas com conhecimento e experiência nos campos: administrativo, financeiro, societário e de mercado, entre outros, para formar a Junta Diretiva da Organização.

As pessoas que foram eleitas são reconhecidas por sua transparência no aspecto moral e em assuntos relacionados aos serviços públicos e ao setor elétrico.

Membros principais:

• Primeira posição -Ministro de Minas e Energia-, doutor Hernán Martínez Torres, cargo desempenhado até julho de 2006 pelo doutor Luis Ernesto Mejía Castro.

• Segundo posição -Vice-ministra Geral do Ministério da Fazenda e Crédito Público-, doutora Glória Inés Cortés Arango.

• Terceira posição, doutor Isaac Yanovich Farbaiarz.• Quarta posição, doutor Jesus Aristizábal Guevara.• Quinta posição, doutor Luis Fernando Alarcón Mantilla.• Sexta posição, doutora Luisa Fernanda Lafaurie Rivera.• Sétima posição, doutor Orlando Cabrales Martínez.

informe da junta diretiva

relatório anual Grupo ISA 2006 ��

Membros suplentes: na mesma ordem:

• Doutor Manuel Fernando Maiguashca Olano -Vice-ministro de Minas e Energia-.• Doutora Nhora Abuchar Chamie desempenhando o cargo de advogada Assessora de Despacho do Ministro da

Fazenda e Crédito Público.• Doutor Hernán Martínez Torres.• Doutor Gabriel Jaime Betancourt Mesa.• Doutor Jorge Hernán Cárdenas Santamaría.• Doutor Luis Fernando Uribe Restrepo.• Doutor Andrés Felipe Mejía Cardona.

Em julho de 2006, o doutor Hernán Martínez Torres renunciou à substituição da terceira posição, quando foi nomeado Ministro de Minas e Energia. Em sua substituição, a Assembléia, em reunião extraordinária em 24 de novembro de 2006, elegeu o doutor Julio Andrés Torres García, na sua qualidade de Diretor Geral de Crédito Público e do Tesouro Nacional.

Em 20 de dezembro de 2006, o doutor Luis Fernando Alarcón Mantilla, uma vez nomeado Gerente Geral da ISA, apresentou sua demissão como membro principal da quinta posição da Junta Diretiva.

Salvo a condição de acionistas dos doutores Orlando Cabrales Martínez, Luisa Fernanda Lafaurie Rivera e Jorge Hernán Cárdenas Santamaría, não existem vínculos trabalhistas entre os integrantes da Junta e a Empresa, nem vínculos comerciais entre esta e seus parentes dentro do primeiro grau de consangüinidade ou afinidade.

Os seguintes membros desempenham cargos públicos dentro da Administração Central, e, portanto tem relação com o País, acionista majoritário da Interconexão Elétrica S. A. E.S.P. –ISA–:

• Doutor Hernán Martínez Torres -Ministro de Minas e Energia-• Doutor Manuel Fernando Maiguashca Olano -Vice-ministro de Minas e Energia-• Doutora Gloria Inés Cortés Arango -Vice-ministra Geral do Ministério da Fazenda e Crédito Público-• Doutora Nhora Abuchar Chamie -Advogada Assessora do Despacho do Ministro da Fazenda e Crédito Público-• Doutor Julio Andrés Torres García -Diretor Geral de Crédito Público e do Tesouro Nacional-

relatório anual Grupo ISA 2006

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Ostentaram a qualidade de membros independentes, conforme disposto pela Lei 964 de 2005, os doutores Jesús Aristizábal Guevara, Gabriel Jaime Betancourt Mesa, Luisa Fernanda Lafaurie Rivera e Luis Fernando Uribe Restrepo.

1.2. OPERATIVIDADE DAS REUNIÔES

1.2.1. Programação.

Na sessão 630 de 25 de novembro de 2005, a Junta Diretiva aprovou a programação de reuniões para o período de janeiro a dezembro de 2006; e na sessão 635 de 28 de abril de 2006 aprovou o plano de melhoramento e os correspondentes temas e periodicidade de apresentação.

Dentro do período assinalado, a Junta se reuniu em 15 ocasiões, 12 das quais foram ordinárias e 3 extraordinárias.

Nove delas foram realizadas em Bogotá, 5 em Medellín e 1 em Cartagena.

Treze reuniões foram realizadas na modalidade presencial e 2 na modalidade não presencial.

A média de duração de cada uma das reuniões foi de 5 horas. O acordado pela Junta Diretiva durante a discussão e análise de temas de caráter aprobatório foi sempre cumprido em primeiro lugar; para continuar logo com os temas estratégicos e o ato seguido com os do seguimento.

1.2.2. Citaçõe.

Ao terminar cada sessão, o Secretário da Junta recordou a data e o lugar da reunião seguinte; e mais adiante, com não menos de 5 dias de antecipação à celebração da mesma, e mediante comunicação escrita, informou a todos os membros: os principais e os suplentes.

1.2.3. Disponibilidade da informação.

Durante esse período, o Secretário da Junta, com não menos de 3 dias de antecipação para cada reunião, colocou à disposição de todos os membros a documentação relacionada com os temas a serem tratados na respectiva sessão, utilizando o Web site criado com uma senha pessoal para as consultas de todos os membros.

Assim mesmo, ao início de cada reunião entregou-se a todos os membros um disco compacto editado com as informações da dita sessão.

Por outro lado, e utilizando o mesmo meio, as informações solicitadas lhes foram enviadas.

1.2.4. Quorum. No início de cada reunião e no momento da aprovação dos temas submetidos à consideração da Junta Diretiva, o Secretário verificou o cumprimento do quorum estabelecido nos Estatutos Sociais.

Ainda que nas reuniões da Junta os membros principais e suplentes estão presentes e citados, no momento de votar é contado somente o voto do principal para computar as maiorias dispostas.

1.2.5. Ordem do dia.

Verificado o quorum, o Secretário da Junta Diretiva submeteu à aprovação a ordem do dia respectivo, no qual havia sido previamente levada ao conhecimento de cada um dos membros.

1.2.6. Presença.

De abril de 2006 a março de 2007 as reuniões da Junta contaram, no mínimo, com a participação do número de membros necessários para formar o quorum deliberado.

relatório anual Grupo ISA 2006 ��

A presença dos membros principais às 15 reuniões foi a seguinte:

• Doutor Luis Ernesto Mejía Castro -Ministro de Minas e Energia-, período de abril a julho de 2006: 4 reuniões.• Doutor Hernán Martínez Torres -Ministro atual-, período de agosto de 2006 a março de 2007: 10 reuniões.• Doutora Gloria Inés Cortés Arango -Vice-ministra Geral do Ministério da Fazenda e Crédito Público-: 15 reuniões. • Doutor Isaac Yanovich Farbaiarz: 13 reuniões.• Doutor Luis Fernando Alarcón Mantilla: 11 reuniões, devido a sua renuncia à Junta Diretiva em dezembro de

2006.• Doutor Jesús Aristizábal Guevara: 14 reuniões.• Doutora Luisa Fernanda Lafaurie Rivera: 14 reuniões.• Doutor Orlando Cabrales Martínez: 14 reuniões.

A presença dos membros suplentes foi a seguinte:

• Doutor Manuel Fernando Maiguashca Olano, Vice-ministro de Minas e Energia: 12 reuniões (em duas delas, participou como Ministro encarregado do Ministério de Minas e Energia).

• Doutora Nhora Abuchar Chamie, Advogada Assessora do Despacho do Ministro da Fazenda e Crédito Público: 15 reuniões.

• Doutor Hernán Martínez Torres (a posição pessoal): 4 reuniões, período de abril a julho de 2006. Para sua substituição, em 24 de novembro de 2006, foi designado o Diretor Geral de Crédito Público e do Tesouro Nacional de MINHACIENDA, doutor Julio Andrés Torres García, que assistiu a 3 reuniões.

• Doutor Luis Fernando Uribe Restrepo: 14 reuniões.• Doutor Jorge Hernán Cárdenas Santamaría: 12 reuniões.• Doutor Gabriel Jaime Betancourt Mesa: 14 reuniões.• Doutor Andrés Felipe Mejía Cardona: 14 reuniões.

1.2.7. Temas pendentes.

Em cada reunião, o Gerente Geral informou sobre o seguimento dos temas pendentes e o cumprimento das recomendações efetuadas. A Junta, ao revisar o quadro dos pendentes, indicou ao Secretário quando um tema deve ser retirado do quadro citado.

1.2.8. Aprovação das atas.

As atas, que foram elaboradas pelo Secretário da Junta Diretiva, foram submetidas à aprovação e levam as assinaturas do Presidente e o Secretário.

Tais atas conservam-se no livro devidamente numerado pela Câmara de Comércio de Medellín para Antioquia em ordem consecutiva, e se mantêm guardadas no Arquivo Central da Empresa.

1.3. PRESIDENTE DA JUNTA DIRETIVA

A Junta plena, na sessão 635 de 28 de abril de 2006, elegeu o doutor Luis Fernando Alarcón Mantilla como seu Presidente; e em 20 de dezembro de 2006, na sessão 646, e perante a renúncia do doutor Alarcón para assumir a Gerencia Geral da ISA, nomeou em sua substituição o doutor Orlando Cabrales Martínez.

1.4. PREPARAÇÃO DE TEMAS A SEREM TRATADOS NA JUNTA

Para o cumprimento do recomendado no Plano de Melhoramento, a Junta centralizou seu trabalho para melhorar o planejamento e a preparação das reuniões e intensificar o tempo dedicado a temas estratégicos. Os temas foram estudados e analisados por cada um dos membros, discutidos com objetividade e critério de negócio, na Junta plena e decididos em consenso.

1.5. COMITES DA JUNTA DIRETIVA

Segundo o estabelecido pela Junta Diretiva da Organização, na ISA o Comitê de Auditoria Corporativo, o Comitê da Junta e o Comitê de Novos Negócios funcionam de maneira institucional.

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1.5.1. Comitê de Auditoria Corporativo.

Reuniu-se em 6 ocasiões durante o período de abril de 2006 a março de 2007, e é integrado pelos doutores: Luis Fernando Uribe Restrepo, Nhora Abuchar Chamie, Jesús Aristizábal Guevara e Jorge Hernán Cárdenas Santamaría.

Entre outras funções, este Comitê aprova a política de controle do Grupo Empresarial e vela pelo seu cumprimento; informa à Junta Diretiva ou à Assembléia Geral de Acionistas sobre as situações de risco e controle que mereçam; apresenta à Assembléia Geral dos Acionistas os resultados do processo de avaliação das ofertas para o cargo de Revisor Fiscal; vela o cumprimento do Código de Bom Governo da ISA; e dirige com capacidade os assuntos relacionados ao cumprimento efetivo do mesmo, em razão das reclamações que os acionistas formulem à Junta Diretiva, investimentos, entre outros, segundo o disposto pelos Estatutos Sociais e pelo mesmo Código.

1.5.2. Comitê da Junta.

Reuniu-se em 7 ocasiões durante o período de abril de 2006 a março de 2007, e é integrado pelos doutores Gloria Inés Cortés Arango –Vice-ministra Geral do Ministério da Fazenda e Crédito Público-, Manuel Maiguashca Olano –Vice-ministro das Minas e Energia-, Orlando Cabrales Martínez e Isaac Yanovich Farbaiarz.

Este Comitê exerce funções de acompanhamento e seguimento da Administração em temas relacionados com o cumprimento do Código de Bom Governo, os estados financeiros, o direcionamento estratégico e o talento humano. Assim mesmo, leva a cabo a avaliação da Gerência Geral e exerce outras funções ou atividades que lhe conceda a Junta Diretiva, como a de avaliar o funcionamento da própria Junta.

1.5.3. Comitê de Novos Negócios.

Reuniu-se em 11 ocasiões durante o período, e é integrado pelos doutores Luisa Fernanda Lafaurie Rivera, Orlando Cabrales Martínez, Andrés Felipe Mejía Cardona, Gabriel Jaime Betancourt Mesa, Gloria Inés Cortés Arango –Viceministra Geral do Ministério da Fazenda e Crédito Público– e Manuel Maiguashca Olano –Viceministro das Minas e Energia-.

Sua função é a de analisar as iniciativas de investimento consideradas na estratégia de crescimento da ISA e monitorar os negócios em execução. Não fazem parte deste Comitê os membros da Junta que, por suas funções ou trabalhem, ou em razão da qual a empresa ou entidade onde trabalhem ou prestem seus serviços, possa ter conflitos de interesses, levando em consideração o negócio que analisam ou monitoram.

1.6. REMUNERAÇÃO

Por participarem das reuniões da Junta e dos Comitês, os membros receberam a remuneração fixada pela Assembléia Geral dos Acionistas, que equivale a 3 salários mínimos legais mensais vigentes por reunião.

1.7. CONFLITOS DE INTERESSES

Quando os membros da Junta considerarem que possa existir um conflito de interesses em um tema específico debatido, eles o manifestarão aos demais membros e se absterão de participar na discussão e decisão, retirando-se momentaneamente do recinto onde a Junta se reuniu enquanto o tema foi decidido.

1.8. RELACIONAMENTO DA JUNTA COM AS EMPRESAS DO GRUPO ISA

Para se realizar um trabalho melhor como administradores da matriz do Grupo ISA, na Junta Diretiva participam membros que pertencem às juntas diretivas das empresas vinculadas: Doutores Luisa Fernanda Lafaurie Rivera e Isaac Yanovich Farbaiarz (Conselho de Administração da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista –CTEEP–), Jorge Hernán Cárdenas Santamaría (Diretório da Rede de Energia do Peru - REP-), Andrés Felipe Mejía Cardona (juntas diretivas da FLYCOM COMUNICACIONES e da XM) e Orlando Cabrales Martínez (Diretório ISA da Bolívia e Junta Diretiva da TRANSELCA).

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1.9. AUTO-AVALIAÇÃO DA JUNTA DIRETIVA

Os membros da Junta Diretiva realizaram uma auto-avaliação do tipo qualitativa, mediante um questionário elaborado para tal efeito. A informação foi coletada entre 26 de janeiro e 16 de fevereiro de 2007, e o tamanho da mostra foi de quatorze (14) pessoas, o que equivale a cem por cento (100%) dos membros principais e suplentes que compõem a Junta.

Os temas foram avaliados com a escala de “excelente” e “muito bom” e seus resultados foram os seguintes:

• Desempenho individual dos membros da Junta: 95%• Desempenho grupal: 85%• Pertinência e profundidade no tratamento dos temas: 88%• Desempenho e participação na administração: 84%

O desempenho individual e grupal da Junta Diretiva obteve qualificações superiores em relação ao período anterior.

Além da auto-avaliação, a Junta é qualificada de acordo com os resultados dos indicadores do Quadro de Gestão Integral Corporativo e os de Nível Máximo, os quais foram aprovados pela Junta Diretiva nas sessões 632 de 27 de janeiro e 634 de 27 de março de 2006. O cumprimento agregado foi de 83%, o que equivale a um cumprimento de 29 indicadores dos 35 definidos em ambos os níveis: dos 9 indicadores definidos a nível corporativo cumpriram-se 6 e dos 26 indicadores definidos de nível máximo cumpriram-se 23.

Para otimizar o desempenho da Junta Diretiva propôs-se trabalhar conjuntamente com a administração para melhorar os aspectos de agilidade e eficiência das reuniões e enfatizar o trabalho da Junta em temas estratégicos.

1.10. AVALIAÇÃO DO GERENTE GERAL

O Gerente Geral é avaliado de acordo com os resultados do Quadro de Gestão Integral Corporativo e segundo os indicadores dos Níveis Máximo e Primeiro, o que significa um nível a mais do que a Junta Diretiva. Durante o período, o resultado agregado foi de 79%, cumprindo 48 indicadores dos 61 definidos; e dos 26 indicadores do primeiro nível se cumpriram 19.

A avaliação qualitativa da gestão durante 2006, efetuada ao doutor Javier G. Gutiérrez Pemberthy na qualidade de Gerente Geral, permitiu visualizar sua dedicação, profissionalismo e liderança, o que contribuiu ao desenvolvimento e evolução da ISA e das empresas que formam o Grupo Empresarial.

Ao doutor Luis Fernando Alarcón Mantilla prevemos muitos êxitos neste novo desafio que assume, e com o qual, seguramente, seguirá contribuindo ao crescimento da Empresa e ao bem-estar do país.

Para finalizar, quero expressar-lhes, senhores acionistas, que todos os membros da Junta Diretiva contribuíram com seus conhecimentos, experiência, dedicação, e com sua atitude crítica e positiva ao crescimento e sustentação da Interconexão Elétrica S.A. E.S.P.

Ver o Informe Especial, em Notas aos Demonstrativos Financeiros da ISA, na página 104.

Orlando Cabrales Martínez Presidente da Junta Diretiva Medellín, março de 2007

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2 INFORME SOBRE O CUMPRIMENTO E DESENVOLVIENTO DO CÓDIGO DE BOM GOVERNO

Em cumprimento do consagrado nos Estatutos Sociais e no Código de Bom Governo, como Presidente da Junta Diretiva da ISA, e em nome do Gerente Geral, apresento o seguinte informe:

2.1. A REFORMA DO CÓDIGO DE BOM GOVERNO

Na reunião 635 de 28 de abril de 2006, a Junta Diretiva aprovou a nova organização e o esquema de responsabilidades da Auditoria Corporativa, o que originou uma reforma ao Código da Posição IV -da Conduta da Administração, Capítulo II - que trata sobre o Controle na Empresa.

Tal reforma foi conhecida mediante a comunicação escrita, publicada em 20 de maio de 2006 num periódico de ampla circulação.

2.2. A ASSEMBLÉIA GERAL DOS ACIONISTAS

Em dois periódicos de ampla circulação nacional, o grupo ISA publicou as convocatórias da Assembléia Geral Ordinária de 27 de março de 2006 e a Assembléia Extraordinária de 24 de novembro de 2006, com 19 e 6 dias hábeis da antecipação, respectivamente.

Também, em 21 de março e em 22 de novembro, através de um periódico de ampla circulação, a Empresa recordou aos acionistas a data estabelecida para as respectivas assembléias e publicou a informação relacionada com os poderes, para ser representada nas mesmas.

Simultaneamente, e utilizando a página Web da Empresa como meio de difusão, o grupo ISA divulgou os avisos de convocatórias, na ordem do dia de cada uma das assembléias e as proposições que se submeteriam em consideração. Também, publicou a lista e o currículo dos postulados, que o País, em sua qualidade de acionista majoritário, apresentou à Assembléia para formar a Junta Diretiva.

As duas assembléias contaram com o quorum exigido por Lei, e em cada uma delas foram tratados os temas aprovados pela ordem do dia. Ambas foram transmitidas por videoconferência, via Internet em tempo real.

Para informação dos acionistas, na página Web da Empresa foram públicos os extratos das atas 94 e 95, correspondentes à Assembléia Geral de Acionistas, em reunião ordinária de 27 de março e à Assembléia Geral de Acionistas em reunião extraordinária de 24 de novembro, respectivamente.

As atas foram assinadas pelo Presidente e o Secretário de cada uma das assembléias, e pela comissão respectiva, e nelas se determinarão os temas apresentados, as aprovações e autorizações outorgadas pela assembléia e as observações formuladas pelos senhores acionistas.

Tais atas foram registradas na respectiva Câmara de Comércio, e cópias das mesmas foram enviadas à Superintendência Financeira da Colômbia e na Superintendência dos Serviços Públicos Domiciliários.

A Ata 94, por sua vez, protocolizou-se por Escritura Pública para formalizar a reforma estatutária aprovada.

2.3. A ADMINISTRAÇÃO

Na Assembléia Ordinária de 27 de março foi eleita a Junta Diretiva para o período de abril de 2006 a março de 2007. Todos os membros eleitos manifestaram por escrito sua aceitação, fato que também foi registrado na Câmara de Comércio da sede da Sociedade.

Na Assembléia Extraordinária de 24 de novembro, e diante da renúncia do doutor Hernán Martínez Torres, foi eleito para esta substituição o Diretor Geral do Crédito Público e do Tesouro Nacional, doutor Julio Andrés Torres García.

Em dezembro de 2006 foi eleito como Presidente da Junta Diretiva o doutor Orlando Cabrales Martínez, devido à renúncia do doutor Luis Fernando Alarcón Mantilla como membro principal da Junta da ISA.

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No Informe sobre o funcionamento da Junta Diretiva, também apresentado a esta honorável Assembléia, foi informado sobre as reuniões realizadas, a presença dos membros e a auto-avaliação da Junta.

Além da auto-avaliação, a Junta é qualificada de acordo com os resultados dos indicadores do Quadro de Gestão Integral Corporativo e os de Nível Máximo, os quais foram aprovados pela Junta Diretiva nas sessões 632 de 27 de janeiro e 634 de 27 de março de 2006. O cumprimento agregado foi de 83%, cumprindo 29 indicadores dos 35 definidos em ambos os níveis: dos 9 indicadores definidos a nível Corporativo, 6 foram cumpridos e dos 26 indicadores definidos de máximo nível, 23 foram cumpridos.

Conforme os Estatutos Sociais, fazem parte da administração o Gerente Geral, os gerentes, os subgerentes e os diretores. Todos eles, mediante o direcionamento estratégico de suas respectivas áreas e o desenvolvimento das diferentes atividades, contribuem ao êxito dos objetivos empresariais.

O Gerente Geral é avaliado de acordo com os resultados do Quadro de Gestão Integral Corporativo e segundo os indicadores de Máximo e Primeiro Nível, o que significa um nível a mais que a Junta Diretiva. Durante o período, o resultado agregado foi de 79%, cumprindo 48 indicadores dos 61 definidos; e dos 26 indicadores do primeiro nível, foram cumpridos 19.

Os gerentes de área, subgerentes, diretores e demais trabalhadores da Empresa são avaliados segundo os indicadores estabelecidos no Quadro de Gestão Integral para cada nível. Os resultados da avaliação são difundidos em toda a Organização, e com base neles são elaborados no Plano de Melhoramento para o período seguinte.

Para negociar as ações da ISA, seus administradores devem contar com a autorização da Junta Diretiva. É devido a isso que, em sua condição de membros da Junta, os doutores Luisa Fernanda Lafaurie Rivera, Hernán Martínez Torres e Jorge Hernán Cárdenas Santamaría, na sessão 641 de 29 de setembro de 2006; Isaac Yanovich Farbaiarz, na sessão 642 de outubro 27 de 2006; e Andrés Felipe Mejía Cardona, nas sessões 642 de 27 de outubro e 644 de 24 de novembro de 2006, solicitaram a autorização para negociar as ações, as quais lhes foram outorgadas pela Junta sem o voto deliberativo e decisório dos interessados.

A ISA não faz uso dos mecanismos especiais de pagamento ou remuneração em ações da sociedade para empregados, pessoal da direção ou administradores.

Através da página Web, na sessão Governo Corporativo, os senhores acionistas, podem conhecer a qualidade profissional e a trajetória de trabalho dos administradores da Empresa.

2.4. O CONTROLE

A Companhia, em seu processo de vigilância e controle permanentes, respondeu com eficiência e oportunidade no fornecimento de informações e/ou documentos aos órgãos de controle governamentais; e obteve qualificações por parte de firmas autorizadas. • Órgãos de controle externos

– Contadoria Geral do País. A Empresa entregou-lhe 18 demonstrativos relacionados com a informação contábil e devedores morosos.

– Controladoria Geral da República. A Empresa entregou-lhes 18 demonstrativos relacionados com a prestação de contas, avanço dos planos de melhoramento, informação para o Sistema Estatístico Unificado de Dívida –SEUD–, e informação sobre a execução do pressuposto de caixa para o Sistema de Informação de Estatísticas Fiscais da Controladoria Geral do País –SIDEF–.

– Superintendência Financeira da Colômbia. A Empresa entregou-lhes 18 demonstrativos sobre colocação de bônus, informação anterior e posterior à Assembléia Geral de Acionistas, informação contábil e financeira. Igualmente, na INFOEVENTUAL foram publicados 47 registros de informação relevante da Empresa.

– Superintendência de Serviços Públicos Domiciliários. A Empresa entregou-lhes 12 demonstrativos sobre aspectos gerais da Companhia para atualizar o Registro Único de Prestadores de Serviços –RUPS–; informação financeira,

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administrativa, comercial, contábil e de investimento na infra-estrutura; e informação específica da Assembléia Geral de Acionistas.

– Comissão de Regulamento da Energia e Gás –CREG–. A Empresa entregou-lhes 4 demonstrativos sobre a composição acionária e informação contábil.

– Departamento Nacional de Planejamento. A Empresa entregou-lhes 2 demonstrativos relacionados com seguimento pressuposto, participação acionária e projeto de distribuição de utilidades.

– Ministério de Minas e Energia. A Empresa entregou-lhes 4 demonstrativos sobre o patrimônio da ISA.

– Auditor Externo de Gestão de Resultados. A firma Deloitte & Touche desempenhou-se como auditora externa no período de 2005. Seu demonstrativo, emitido em 10 de junho de 2006 e publicado no periódico “El Colombiano” em 20 de agosto desse mesmo ano, expressou que, no cenário projetado pela Companhia, não se observaram situações de importância que pudessem colocar em perigo a viabilidade financeira da Empresa. Tal demonstrativo foi apresentado à Superintendência dos Serviços Públicos.

– Revisor Fiscal. Durante o período fiscal 1, IV, 06 - 31, III, 07, a firma PriceWaterhouseCoopers Ltda. terminou a auditoria fiscal da ISA, levando em conta a informação dos documentos solicitados e o cumprimento de suas funções. As recomendações efetuadas como resultado do processo tem sido analisadas pela Empresa e foram tomadas as medidas nelas indicadas.

Na Assembléia Geral dos Acionistas, cumprindo com seu dever legal, tal firma apresentará um diagnóstico sobre a gestão, os estados financeiros e a administração da Sociedade.

É importante notar que a Empresa analisou as recomendações efetuadas como resultado do processo e que também tomou as medidas nelas indicadas.

– Câmara de Comércio. Durante esse período foram apresentados os demonstrativos financeiros, foram renovados o Registro Mercantil e o Registro Único de Proponentes, e o capital subscrito e a participação acionária da ISA nas empresas que formam o Grupo foram atualizados

– Qualificações creditícias:

Duff & Phelps da Colômbia:

• No diagnóstico emitido em 24 de março de 2006 manteve-se a qualificação AAA (A Triplo) às emissões de bônus efetuadas pela ISA em 1999 e 2001. Esta qualificação significa emissões com a mais alta qualidade creditícia, e onde os fatores de risco são praticamente inexistentes.

• Em 7 de julho de 2006 foi-lhe outorgada a qualificação da AAA com perspectiva negativa às emissões de bônus dos anos de 1999 e 2001 e ao programa de emissão de bônus por $850.000 milhões. Tal qualificação obedeceu ao incremento substancial da dívida da Companhia, como resultado do financiamento, na data da qualificação, para a aquisição de 50,1% das ações ordinárias da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista –CTEEP–.

Agência qualificadora internacional de riscos Standard & Poors:

• Em 30 de junho de 2006, outorgou-lhe a qualificação de risco creditício na moeda local de longo prazo de BBB (B Triplo), na lista de Revisão Especial, com implicações negativas, depois da aquisição de 50,1% das ações ordinárias da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista –CTEEP–.

• Em 14 de novembro de 2006, retificou-lhe a qualificação BB (B Duplo) de crédito em moeda estrangeira em longo prazo, a mais alta possível para uma empresa colombiana e ao mesmo nível do teto soberano do País; e modificou a qualificação de crédito em moeda local: de BBB a BBB-.

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• Em 6 de março de 2007, elevou a qualificação de crédito corporativo de longo prazo em moeda estrangeira de BB a BB+ e confirmou a qualificação BBB - em moeda local.

Esta melhora da qualificação da ISA foi obtida depois da qualificação da República da Colômbia de longo prazo, em moeda estrangeira e na moeda local, ter passado de BB para BB+ e de BBB para BBB+ , respectivamente, como conseqüência da melhora significativa das perspectivas de crescimento do país.

Segundo a Standard & Poor’s estas qualificações refletem a posição dominante da ISA no Sistema de Transmissão Nacional, sua importância estratégica para o país, seu monopólio natural, e a propriedade do Governo. Estas fortalezas se vêm afetadas pelos riscos de operar no ambiente político e econômico da Colômbia, pelo risco cambiário relacionado com sua dívida denominada em moeda estrangeira, e por sua maior exposição a economias mais voláteis.

É importante acrescentar que durante esse período não se apresentaram solicitações dos acionistas ou investidores para realizar auditorias especializadas, nem investigações por parte das entidades de vigilância e controle que comprometeriam a ISA. Para conhecimento e análise dos acionistas e investidores, o demonstrativo do Revisor Fiscal, a opinião do Auditor Externo e a qualificação das agências qualificadoras de riscos são publicados na página Web da Companhia.

• Órgãos de controle interno

– Comitê de Auditoria Corporativo: Mediante o Acordo 59 de 3 de Agosto de 2006, a Junta Diretiva regulamentou a composição, funcionamento, responsabilidades, remuneração e demonstrativos do Comitê de Auditoria, conforme os parâmetros estabelecidos pela Lei 964 de 2005 e o Código de Bom Governo.

Tal comitê, que se reuniu 7 vezes durante o período entre abril de 2006 e março de 2007, submeteu a sua consideração o Informe do Revisor Fiscal, os demonstrativos para as entidades de vigilância e controle, os Estados Financeiros de 2006 e o plano de trabalho da Auditoria Corporativa.

Na reunião 635 de 28 de abril de 2006, a Junta Diretiva aprovou o modelo organizacional, o esquema de responsabilidades e os cargos inerentes à Auditoria Corporativa, a qual contaria com duas áreas para o cumprimento de suas funções: A Auditoria Operativa e a Auditoria Especializada. Na mesma reunião também foi decidido que dependeria da eficiência do Comitê de Auditoria Corporativo e do administrativo do Gerente Geral da ISA, e foi estabelecido que o Auditor Corporativo seria selecionado pelo Comitê da Auditoria Corporativo, de um trio apresentado pelo Gerente Geral.

A Auditoria Corporativa realizou durante o período 31 avaliações nos temas tais como: construção de projetos, gestão integral de investimentos do portfólio da ISA, coordenação e operação da rede de transmissão elétrica, contratação, gestão de provedores, quadros de Gestão Integral, Plano de Desenvolvimento, Código de Bom Governo, sistema de administração de riscos, processo de compensação, administração de inventários, gestão do licenciamento do software, vulnerabilidade da rede de dados, segurança de SAP, e administração dos excessos da tesouraria e de pagamentos.

Suas recomendações estão relacionadas com a segurança do pessoal nas atividades de construção de

projetos e de manutenção de linhas; melhoramento do processo de seguimento e controle das filiais e de futuras avaliações “ex-post”, e do registro e avaliação de provedores; fortalecimento do controle de licenças de software comercial; segurança dos equipamentos da rede de dados; separação das funções em SAP; e melhoramento da administração de recursos de terceiros e pagamentos.

– Instrumentos implementados na Empresa como o quadro de Gestão Integral, o Plano de Desenvolvimento, o Plano de Melhoramento e o Orçamento permitem controlar as atividades que são diariamente executadas na Companhia.

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2.5. OS GRUPOS DE INTERESSE

Na página Web da Companhia, o grupo ISA publica seu compromisso com cada um dos grupos de interesse e apresenta o Informe de Responsabilidade Social Empresarial, o qual reporta de maneira detalhada o cumprimento de tais compromissos. Igualmente, no mesmo local, registra as noticias e os fatos relevantes para cada um desses grupos.

Na seqüência são apresentados aspectos relacionados com os acionistas e os provedores.

2.5.1. Acionistas.

Em 31 de dezembro, as ações da ISA em circulação subiram para 1.019.267.163, as quais pertencem a 65.215 acionistas: o País (569.472.561, equivalentes a 55,871%), EEPPM (102.582.317, equivalentes a 10,064%), a ECOPETROL (58.925.480, equivalentes a 5,781%), EEB (17.535.441, equivalentes a 1,720%), Pessoas Naturais (124.658.017, equivalentes a 12,230%), Investidores Institucionais (114.407.313, equivalentes a 11,224%), Pessoas Jurídicas (17.126.377, equivalentes a 1,680%); Investidores Estrangeiros (9.807.307, equivalentes a 0,962%) e Programa ISA ADR (4.752.350, equivalentes a 0,466%).

A Assembléia Geral de Acionistas, em reunião extraordinária de 24 de novembro de 2006, aprovou a emissão e colocação de 58.925.480 de ações ordinárias para a ECOPETROL, mediante uma oferta privada para a petroleira, o que mudou a estrutura acionária da ISA.

2.5.1.1. Evolução do mercado.

A ação da ISA fechou com o preço de $5.910, alcançando uma valorização de 4,60%.

Foi negociada nas 242 rodadas da Bolsa, de onde se transacionaram 139.599.125 ações, com uma média por rodada de 576.856 ações, o que elevou a capitalização do mercado da Companhia a USD2.690,68 milhões. Desde março de 2004, data da inscrição nos Estados Unidos, foram emitidos 190.094 ADR’s (American Depositary Receipts Nivel I), equivalentes a 4.752.350 ações ordinárias, as quais também são negociadas no mercado O.T.C. (Over The Counter) da NASDAQ.

É importante notar que um ADR equivale a 25 ações ordinárias da ISA.

2.5.1.2. Relacionamento com os acionistas.

Durante o período, o Centro de Informação para os acionistas teve 91.358 contatos: 47% dos requerimentos foram atendidos pelo serviço de atendimento personalizado ao acionista em Bogotá e 53% em Medellín:

• O número gratuito de atendimento ao acionista 01 8000115000 atendeu a um total de 39.773 chamadas (incluindo a linha de serviço e as chamadas às oficinas de Medellín e Bogotá), 109 chamadas diárias em média, com um nível de serviço de 88,9%. A linha telefônica, qualificada mediante a pesquisa de satisfação e qualidade denominada “Quality Service Audit” (Auditoria de Qualidade do Serviço) que foi instalada pela firma INVAMER GALLUP na Colômbia, obteve uma qualificação em média, durante o ano, de excelente (4,82 pontos).

• O correio eletrônico [email protected] recebeu 2.330 mensagens com requerimentos dos acionistas. A Empresa, por sua parte, enviou 480.271 respostas: 469.880 envios aos acionistas, 9.470 envios às sociedades cotadas em bolsa e 921 envios a analistas de mercado e investidores estrangeiros.

• A ISA enviou duas publicações, uma em versão eletrônica e outra impressa, correspondente ao boletim semestral para este grupo de interesses, nas quais está incluído o “O Demonstrativo de Contas do Acionista”.

• Foram oficializadas três reuniões com as sociedades cotadas em bolsa do país todo, que foram realizadas em Bogotá, Medellín e Cali.

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• A página Web da ISA: http://www.isa.com.co, na sua sessão de acionistas, publica a informação atualizada a respeito das noticias relevantes nas áreas financeira, de mercado e administrativa da Companhia; registra a informação relacionada com a Assembléia Geral dos Acionistas e com a Junta Diretiva; faz apresentações, dá informes sobre a gestão da Empresa e divulga outros temas de interesse. Durante o período foram recebidas 16.747 visitas no site da web.

2.5.1.3. Fundo de liquidez.

Em junho de 2001, com um capital de $8.481.250.000 e na ocasião do Programa “ISA Ações Para Todos”, foi construído o Fundo de Liquidez para as ações da ISA, a fim de atuar como comprador ou vendedor no mercado quando não houvesse mais ninguém fazendo. Tal Fundo teve uma participação paralela no mercado, o que demonstra que as ações da ISA satisfizeram as expectativas de oferta e procura.

Desde a sua constituição foi estipulado o término da vigência do Fundo de 5 anos (até junho de 2006), data de sua liquidação, mediante a venda de 920.000 ações e a devolução à ISA de $11.707 milhões. Nessa data, o Fundo era administrado pela firma de Agentes Associados S.A..

2.5.1.4. Política de dividendos.

A Assembléia Geral dos Acionistas, de 27 de março, aprovou a apropriação e a distribuição de rendimentos do exercício de 2005, o que significou distribuir os lucros por $115.241 milhões para pagar um dividendo de $120,00 por ação, cobrindo as 960.341.683 ações ordinárias em circulação.

No valor de $ 30,00 por ação, o pagamento foi realizado em quatro quotas trimestrais iguais: 19 de abril, 19 de julho e 19 de outubro de 2006 e 19 de janeiro de 2007.

2.5.2. Provedores.

Foram realizados 2.294 contratos com 1.098 provedores, no valor de $126.964 milhões, incluindo o IVA.

Na página web foram publicados 43 processos de compra relacionados à aquisição de bens e serviços: 28 correspondentes ao serviço de Transporte de Energia, 12 a bens e serviços corporativos e 3 a projetos de Fundo de Apoio Financeiro para a Energização das Zonas Rurais Interconectadas –FAER– e o Fundo de Apoio Financeiro para a Energização das Zonas no Interconectadas –FAZNI–. No mesmo Web site, encontram-se registrados o Estatuto de Contratação, os critérios para a classificação dos provedores e o compromisso com este grupo de interesse.

Por outro lado, foram recebidos e respondidos 431 chamados da caixa de correio de contatos para Provedores.

2.6. DAS RELAÇOES COM O ACIONISTA MAJORITÁRIO

Com seu acionista majoritário: o País, o grupo ISA firmou os seguintes convênios:

• Convênio FAER 017 – Empresa Antioquenha de Energia –EADE– (GSA - 031-2005) de assistência técnica entre o País – Ministério de Minas e Energia e ISA para a administração geral dos projetos correspondentes ao Departamento da Antioquia; executado com recursos da FAER, e firmado em 22 de dezembro de 2006 por um valor de $4.771.391.884 milhões.

• GSA-54-2006, o convênio interadministrativo entre o País – MINMINAS e ISA para a administração geral e a assistência técnica da execução dos recursos da FAZNI, designados a projetos de investimento numa nova infraestrutura elétrica e/ou a reposição ou reabilitação da existente por parte do Comitê de Administração desse organismo. Foi firmado em 22 de dezembro de 2006 por um valor de $12. 468. 307.384 milhões.

2.7. DE RISCOS

O Grupo ISA administra seus riscos e reporta os resultados de sua gestão diante das respectivas instâncias, cumprindo, deste modo, à Política para a Gestão Integral de Riscos do Grupo.

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A identificação e a valorização dos riscos estabelecidos no Mapa de Riscos da Companhia permitiram detectar que os riscos mais relevantes continuam sendo: o macroeconômico, o conflito armado, a insegurança e a instabilidade jurídica, o regulatório e os relacionados com o crescimento do Grupo Empresarial.

Durante esse período, o grupo ISA administrou estes e outros riscos de menor impacto e avançou na construção de exercícios que permitem analisar o impacto dos mesmos na projeção dos Estados Financeiros da Companhia. A ISA proveu os aspectos mais relevantes da gestão de seus riscos nos impressos dos bônus emitidos durante o período, na página Web e no Informe Anual da Companhia.

De outro lado, coordenou a implementação do Ciclo para a Gestão Integral de Riscos nas filiais do Grupo ISA, as quais também contam com um mapa em que se estabelecem os principais riscos a que estão expostos.

2.8. DE INFORMAÇÃO FORNECIDAS AO PÚBLICO

Desde a sua criação, a página Web da ISA informa ao público sobre os acontecimentos da Empresa:

– Compra ou constituição de empresas.– Valor da ação.– Mudanças na administração.– Convocação para as reuniões das assembléias.

Por este meio, e durante o ano, os investidores podem conhecer os resultados financeiros da ISA e consolidados (os mesmos apresentados na Junta Diretiva), informe da dívida e garantias outorgadas, qualificação de risco creditício, informes a SEC (Comissão de Segurança e Troca - Security and Exchange Commission), composição acionária da ISA, data de pagamento dos dividendos, atentados contra as torres de energia, projetos em andamento, formação da Junta Diretiva, decisões relevantes da Junta Diretiva, informes do Revisor Fiscal e das agências qualificadoras de risco.

É importante notar que a informação financeira subministrada por este meio é atualizada a cada trimestre e é a mesma que se apresenta à Junta Diretiva. Tal informação é selecionada e processada conforme os princípios, critérios e práticas profissionais com os quais são elaborados os demonstrativos financeiros e gozam da mesma lealdade.

A informação que não aparece no Web site da Companhia pode ser solicitada, por escrito, ao Gerente Geral, expressando as razões e finalidade da informação.

A negação de Gerente em fornecer a informação pode ser levada à atenção da Junta Diretiva. No período de abril de 2006 a março de 2007 não houve nenhuma queixa à Junta por negação de informação.

Deve-se ter em mente que o grupo ISA não deve fornecer informação reservada ou confidencial, ou a que coloque os negócios da Companhia em risco, ou que afete os direitos de terceiros.

2.9. DO CUMPRIMENTO DO CÓDIGO DE BOM GOVERNO

Durante o período foram atualizadas as ações e responsáveis do Mecanismo de Verificação do Cumprimento do Código de Bom Governo, conforme a reforma aprovada.

O fornecimento de informação na Web, o informe aos organismos de controle e vigilância, o informe através do mecanismo de verificação do Código de Bom Governo e os informes apresentados à Junta Diretiva sobre o avanço do cumprimento do Código de Bom Governo e dos demais instrumentos de controle, são os eixos centrais para verificarse o cumprimento do mesmo.

As Auditorias que, anualmente, realizam a Vistoria Fiscal e a Auditoria Corporativa em cumprimento do Código de Bom Governo ajudam em seu seguimento e controle, e deixou à Companhia as seguintes recomendações:

• Unificar o período do Revisor Fiscal, tanto no Código de Bom Governo como na Política de Controle do Grupo.

relatório anual Grupo ISA 2006 ��

• Incluir no informe de Responsabilidade Social Empresarial uma sessão em que sejam informadas as gestões realizadas mediante a Linha Gratuita de Subgerências e Propagandas da ISA.

• Revisão periódica da página Web para verificar sua atualização.

Durante o período não foi reportado nenhum não-cumprimento do Código de Bom Governo pelas linhas telefônicas e correios eletrônicos disponíveis aos acionistas e ao público em geral. Se o senhor, Acionista, quiser se comunicar conosco via telefone, poderá fazê-lo pelos seguintes números:

Número Gratuito das Sub-gerências e Reclamações da ISA: 01 8000941341 Número Gratuito de Atendimento ao Acionista: Nacional: 01 8000115000 Medellín: 57 (4) 3602472 Serviço de Transporte de Energia: 57 (4) 3157143

Senhores Acionistas: Nossa experiência nas práticas de Bom Governo Corporativo tem-nos demonstrado que sua observância diária é o que nos permite gerar competitividade, transparência e confiança. Contamos com a sua colaboração para continuar com nosso compromisso de implementar as melhores práticas.

Muito obrigado.

Orlando Cabrales Martínez Luis Fernando Alarcón Mantilla Presidente da Junta Diretiva Gerente Geral

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3.1. CONTEXTO MACRO-ECONÔMICO

2006 foi um ano bom para a economia mundial, porque manteve uma tendência positiva do crescimento do Produto Interno Bruto –PIB– que, segundo o Fundo Monetário Internacional –FMI–, foi estimado em 5,1% em comparação aos 3,3% de 2005 e 4,9% de 2007. As cifras econômicas por regiões também mostram sinais animadores: a zona Euro registra uma recuperação continua em seus indicadores e é estimado um crescimento de 2,5%; em quanto que a China mantém um sólido crescimento de 10%.

Estados Unidos, que continua sendo uma das economias determinantes, manteve para 2006 sua tendência de desaceleração: no terceiro trimestre o PIB atingiu 2% como resultado de um menor ritmo no sector imobiliário e a atividade industrial, e se espera que o PIB anual feche em um nível de 3,4%.

A inflação nos Estados Unidos continua sendo fonte de preocupação porque as pressões começaram e 2006 fechou em 2,6%. Mesmo assim, a Reserva Federal Estadunidense –FED– mantém inalterada a taxa de juros de referência: 5,25%.

Para América Latina, de acordo com as estimativas do Banco Mundial –BM–, se prevê um crescimento de 5% em 2006 e de 4,2% em 2007. A expansão econômica está sustentada nos melhores termos de intercambio, como conseqüência aos favoráveis preços das matérias primas.

resultados da gestão do grupo empresarial ISA

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Peru

A economia peruana consolida sua forte expansão; e baseados no crescimento do terceiro trimestre: 9,82%, se espera que para 2006 feche em torno de 7,5%, segundo o Ministério da Economia e Finanças –MEF–. Esta cifra, que é a mais alta na última década, se sustenta na demanda interna, em especial no aumento do investimento.

É importante destacar que o Índice Geral da Bolsa de Valores de Lima –IGBVL– foi valorizado em 168,3%, constituindose na bolsa mais rentável do mundo.

Foi cumprida amplamente a meta de inflação fixada pelo Banco Central de Reserva do Peru –BCRP–, em um patamar entre 1,5% e 3,5%, registrando o Índice de Preços ao Consumidor –IPC– uma variação de 1,14%.

Nesta linha se manteve inalterada a política monetária, com uma taxa de juros estabelecida de 4,50%, em concordância com a positiva dinâmica do PIB e a inflação, e como medida para frear a volatilidade cambial.

A revalorização foi de 6,5% e fechou em S/3.206.

Bolivia

O comportamento da economia boliviana continua dando sinais positivos. No terceiro trimestre do ano, o PIB registrou uma expansão de 4,55% e espera-se que o crescimento feche em torno de 5% para 2006.

O Banco Central da Bolívia -BCB- não conseguiu cumprir com a meta projetada para o período, e ao finalizar 2006 o IPC se posicionou em 4,95%. A taxa de juros interbancária em moeda nacional fechou em 3,83% e em moeda estrangeira em 4,67%.

resultados da gestão do grupo empresarial ISA

relatório anual grupo ISA 2006

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O plano fiscal da Bolívia continua apresentando resultados favoráveis. Durante o ano de 2006, a Aduana Nacional Boliviana –ANB– ultrapassou a meta de arrecadação em Bs/314 milhões, o que representou um total de receitas no valor de Bs/4.414 milhões. Espera-se que o ano fiscal feche com superávit.

Brasil

As projeções em torno do PIB brasileiro continuam sendo ajustadas na baixa, após se tomar conhecimento que, da mesma forma que no segundo trimestre, a economia de tal país expandiu-se a uma taxa de apenas 0,5%.

Nesta linha, a Comissão Econômica para América Latina e o Caribe –CEPAL– diminuiu sua estimativa de crescimento para 2006 em até 2,8%, de uma previsão de 4,0%. Ainda assim, para 2007 a Comissão espera uma recuperação da economia e prevê uma expansão de 3,5%.

O Índice de Preços ao Consumidor Ampliado –IPCA–, por sua vez, fechou em 3,14%; e o Banco Central decidiu manter uma política monetária expansionista e diminuiu a taxa Selic até 13,25%.

Colômbia

O bom resultado da economia colombiana é explicado pelo bom clima dos mercados internacionais e o aumento da confiança no país durante o período. É esperado o crescimento de 7,68% (sem cultivos ilícitos) do terceiro trimestre e a conseqüente projeção de um crescimento ajustado para 2006 de 6%.

O Banco da República cumpriu novamente sua meta de inflação, pactuada entre 4% e 5%, posicionando-se em 4,48% ano corrido. Cifra positiva pese às pressões inflacionárias que se apresentara no segundo semestre do ano, as quais necessitaram ser combatidas mediante uma mudança na posição da política monetária, que incluiu um incremento nas taxas de juros no final do ano.

Os preços ao produtor seguiram o mesmo comportamento, ajudados principalmente pela taxa de cambio. Fecharam o ano com uma variação de 5,5%, máxima de 5,97% atingida em setembro.

O comportamento do tipo de câmbio esteve determinado, em grande parte, pelo contexto internacional, fechando o ano com uma reavaliação do peso menos pronunciada que nos anos anteriores, de –1,99%, e mantendo o índice da Taxa de Câmbio Real competitivo em um nível de 117,46 e uma Taxa Representativa do Mercado –TRM– no fim de ano de $2.238,79 por 1 dólar. Embora no decorrer do ano havia expectativas diante das reformas estruturais em termo fiscal e reduções do déficit, o Ministério da Fazendo informou que para 2006 se estima um déficit do Governo Nacional Central –GNC– de 3,8%, e para 2007 um déficit consolidado de 1,3%.

3.2. O GRUPO EMPRESARIAL ISA

O Grupo Empresarial ISA é um dos protagonistas do sector elétrico na América - Latina, tem presença nos países da Comunidade Andina –CAN– no MERCOSUL, e no setor de telecomunicações mantêm sua liderança como “Carrier de Carriers” no mercado colombiano.

O Grupo Empresarial conta com oito empresas no setor da energia:

• Interconexión Eléctrica S.A. E.S.P. –ISA–• TRANSELCA S.A. E.S.P.• Interconexión Eléctrica -ISA PERÚ S.A.• Red de Energía do Perú –REP– S.A.• Consorcio TransMantaro S.A.• ISA Bolivia S.A.• Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista –CTEEP–• XM, Compañía de Expertos en Mercados S.A. E.S.P.

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Conta, além disso, com duas empresas no setor das telecomunicações:

• Internexa S.A. E.S.P. • Flycom Comunicaciones S.A.

Além disso, constituiu no Brasil a companhia ISA Capital do Brasil S.A., que atua como veículo de investimento para a aquisição da CTEEP.

No ramo de energia elétrica, o Grupo ISA oferece em sua carteira o transporte de energia elétrica e os serviços associados, assim como a operação e administração de mercados de energia.

Com 36.628 km de circuito de alta tensão, o Grupo se consolidou como um dos maiores transportadores internacionais de energia elétrica da América do Sul.

(1) Conta separadamente com pátios em diferentes níveis de tensão.

Em telecomunicações oferece a seus clientes os serviços “Carrier de Carriers” e de valor agregado; e tem uma participação no mercado colombiano do 63,7% no transporte de dados e vídeo e de 35,4% no transporte de Internet.

2005200620062006

[37.46%]

[ ] Participação direta da ISA na filial Ano de aquisição acionária Ano de constituição da empresaParticipação indireta da ISA através de uma filial

Transporte de energiaelétrica e operação

de linha de transmissão(concessão).

Veículo de investimentoque possui 37,46% docapital total e 89,40%

das ações ordinárias da CTEEP.

Administração, operaçãoe transporte de energia elétrica

no estado de São Paulo.

Operação do Sistema InterconectadoNacional e Administração

do Mercado de Energia Majoritário.

Transporte de energia elétricae operação dos sistemas de

transmissão do estado peruano.

Transporte de energia elétricae operação do sistema elétricona Costa Atlântica Colombiana.

Transporte de energiaelétrica e operação

de linhas de transmissão(concessão).

Transporte de energiaelétrica e operação

de linhas de transmissão(concessão).

Serviço operadoraTransnexa

(50%)

Valor agregado usando tecnologiaLMDS analógica para acesso

local de banda larga.

Empresa matriz do grupo que exercetodo o controle da companhia

Administração, operação, e transporte emmercados de energia elétrica e serviços de telecomunições.

Informação ativos de transmissão

Tensão ISA TRANSELCA REP ISA Perú TransMantaro ISA Bolivia CTEEP Total

Subestações

Subestações (1) 49 41 45 10 4 5 220 374 MVA 11.142 2.813 1.783 235 300 340 46.212 62.824 MVAR 3.537 80 392 8 504 60 6.359 10.939

Linhas de transmissão (km de circuito)

km > 300 kV 1.745 - - - - - 6.851 8.596 200 kV < km < 300 kV 7.378 1.517 4.089 262 1.207 588 1.412 16.452 km < 200 kV 124 15 1.310 131 - - 10.001 11.581 TOTAL 9.247 1.532 5.399 392 1.207 588 18.264 36.628

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3.3. GESTÃO POR SETOR E POR EMPRESA

3.3.1. Setor Elétrico.

3.3.1.1. Interconexão Elétrica S.A. E.S.P. –ISA–.

As ações em circulação da ISA acenderam a 1.019.267.163, as quais pertence a 65.215 acionistas, distribuídas da seguinte forma: A Nação: 569.472.561; Empresas Públicas de Medellín –EEPPM–: 102.582.317; Empresa Colombiana de Petróleos –ECOPETROL–: 58.925.480; Empresa de Energia de Bogotá –EEB–: 17.535.441; Pessoas Físicas: 124.658.017; Investidores Institucionais: 114.407.313; Pessoas Jurídicas: 17.126.377; Investidores Estrangeiros: 9.807.307; e o grupo ISA American Depositary Receipts Nível 1 –ADR– Program: 4.752.350 (Ver gráfico 1). O Grupo ISA desenvolve as atividades de matriz no Grupo Empresarial para obter unidade de propósito, de direção e de controle, e para exercer o papel de operador estratégico, de acordo com contratos de concessão nas empresas do Peru, Bolívia e Brasil.

Seu negócio fundamental é o transporte de energia elétrica de alta voltagem na Colômbia. Com 9.247 km de circuito, o grupo ISA é dona de 71,34%1 do Sistema de Transmissão Nacional –STN–, e presta serviços de conexão a este Sistema e outros associados.

A disponibilidade total na média para todos os ativos da ISA foi de 99,931%, cifra que supera em 0,28% a meta estabelecida pela Comissão de Regulação de Energia e Gás –CREG–: 99,651%.

Resultados da gestão:

• Em Julho de 2006, o Grupo se consolida como jogador regional importante, com a aquisição, através do veículo de investimento da ISA Capital do Brasil, de 50,1% das ações ordinárias (21% do capital total), permitindo exercer o controle societário da –CTEEP–, a principal transmissora de eletricidade do Estado de São Paulo.

• Em janeiro de 2007, mediante a Oferta Pública de Ações –OPA–, ISA adquire 39,28% adicional das ações ordinárias e consolida a propriedade de 89,40% das ações ordinárias e de 37,46% do capital total da CTEEP.

• Em novembro, a Empresa continuou com seu fortalecimento no mercado brasileiro, ao arrematar um dos lotes do leilão 005/2006-ANEEL para a construção e operação de uma linha de transmissão de 500 kV, com 172 km de extensão, no estado de Minas Gerais, no Brasil.

La Nación55,871%

Institucionales11,224%

P. Naturales12,230%

Gráfico 1

EEPPM10,064%

ECOPETROL5,781%

EEB1,720%

P. Jurídicas1,680%

F.I. Extranjero0,962%

ISA ADR Programa0,466%

Participação Acionária

1 Medido com base no custo de reposição a novo da rede, baseado em custos unitários (Res. CREG 026/1999), ao 31 de dezembro de 2006.

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2 Idem

• Em dezembro, o grupo ISA e a EEB adquiriram 100% do Consórcio TransMantaro S.A., companhia transportadora de energia que possui 1.207 km de circuito para interconectar as regiões centro norte e centro sul no Peru.

• A Assembléia Geral de Acionistas, em reunião extraordinária, realizada em 24 de novembro, aprovou um intercâmbio acionário com ECOPETROL, mediante o qual o grupo ISA incrementa sua participação na TRANSELCA a 99,996% e a estatal petroleira adquire uma participação acionária na ISA de 5,781%.

• Em dezembro colocou em operação comercial o projeto UPME 01 de 2003: Linha Primavera (Cimitarra, Santander) - Bacatá a 500 kV, com um custo aproximado de US$102 milhões, e com a qual conclui a primeira das duas fases de um corredor elétrico de alta tensão de aproximadamente 1.000 km que unem o centro do país à Costa Atlântica.

• O indicador de Qualidade Geral dos serviços oferecidos pela ISA obteve uma qualificação de 85%, o que corresponde a um desempenho superior (qualificações excelentes e muito boas).

3.3.1.2. TRANSELCA S.A. E.S.P..

Nesta companhia, o grupo ISA participa com 99,9967% da propriedade acionária e outros acionistas minoritários com 0,0033%.

TRANSELCA oferece ao sector elétrico e a indústria nacional os serviços de transporte de energia no STN, conexão ao Sistema Interconectado Nacional –SIN– na Costa Atlântica colombiana e serviços associados ao transporte de energia.

Os 1.531 km de circuito que possui, equivalentes a 9,25%2 do STN, a convertem na segunda empresa de transmissão de energia elétrica na Colômbia.

Manteve a qualificação AAA de risco de crédito, certificada pela Duff & Phelps da Colômbia, para a primeira e segunda emissão de bônus realizadas em 2002 e 2004, no valor de $113.000 e $100.000 milhões respectivamente.

TRANSELCA entregou dividendos ao grupo ISA de $21.808 milhões.

A disponibilidade total na média de sua rede foi de 99,87%, superior à meta fixada ao interior da empresa e estabelecida pela CREG de 99,651%.

Resultados da gestão:

• Diminuiu seu capital subscrito e pago em $120.000 milhões, com aprovação do Ministério de Proteção Social -Direção Territorial do Atlântico - e da Superintendência de Sociedades.

• Modificou em dezembro sua participação acionária na TRANSELCA ao passar sua propriedade de 64,9999% a 99,9967%, como resultado da aquisição das 633.387.729 ações ordinárias que a ECOPETROL possuía em tal companhia.

• Colocou em operação os seguintes projetos de transmissão, associados ao serviço de conexão:

– A conexão da ELECTRICARIBE ao STN na Subestação Nueva Barranquilla, no 1 de novembro, mediante um transformador 220/110/13.8 kV – 100/100/30 MVA.

– Um transformador 220/34,5/13,8 kV – 45 MVA com suas baias associadas na Subestação Valledupar, o que lhe permite a ELECTRICARIBE atender o crescimento da demanda de tal cidade.

– Um transformador de aterramento com sua correspondente baia de 34,5 kV na Subestação O Copey.

• Assinou em maio um contrato de conexão com a Empresa Tubocaribe na Subestação Ternera de 220 kV, cuja receita em operação está prevista para abril de 2007.

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• Obteve um indicador de Qualidade Geral dos serviços de 96% (somatória das escalas excelente e muito boa), superando 82% obtido em 2005.

Este resultado responde ás oportunidades de melhoramento implementadas durante o período para solucionar as necessidades dos clientes, com base no estudo de satisfação de clientes realizado pela firma de pesquisa de mercados, Ipsos Napoleón Franco.

3.3.1.3. Rede de Energia do Peru –REP– S.A..

A ISA tem na REP uma participação direta de 30% e de maneira indireta de 30%, através de sua filial TRANSELCA; e a Empresa de Energia de Bogotá –EEB– possui 40%.

Em parceria com a empresa equatoriana TRANSELECTRIC, REP realizou o projeto de interconexão com Equador (Linha Zarumilla - Zorritos de 220 kV) para a integração e intercâmbio energético entre as duas nações.

Com A REP, o Grupo Empresarial ISA se consolidou como o maior transportador de energia do Peru. Sua infra-estrutura é constituída de 5.399 km de circuito que unem 19 departamentos, nela está incluída a interconexão entre tal país e o Equador.

A empresa, constituída em 2002, oferece serviços de transmissão de energia elétrica e serviços associados, tais como operação e manutenção de instalações de transmissão em importantes empresas mineiras e de transporte de energia do Peru, e presta serviços técnicos especializados.

A REP manteve uma qualificação de AAA para suas emissões de bônus no mercado de capitais peruano, outorgada pelas agências qualificadoras de risco de crédito Apoio & Associados Internacionais S.A.C. (associados a Fitch Ratings) e Equilibrium Clasificadora de Riesgos S.A..

A disponibilidade total na média da rede durante o período foi de 99,53%.

Resultados da gestão:

• Iniciou a estruturação do segundo programa de bônus, até US$150 milhões, que se fará efetivo a partir de 2007, o qual conserva a qualificação AAA do primeiro programa.

• Cumpriu com os indicadores exigidos pelos credores financeiros.

• Apresentou ao Ministério de Energia e Minas o estudo Plano de Expansão da Transmissão de REP 2006-2015, cuja finalidade é evitar congestionamentos na rede, segundo o estabelecido no contrato de concessão celebrado em setembro de 2006.

• Subscreveu o acordo base com o Ministério de Energia e Minas –MINEM– para a execução de ampliações ao sistema de transmissão, sob concessão da REP e durante os próximos 26 anos. As duas primeiras ampliações, cujo investimento total é de US$70 milhões, representarão à companhia receitas adicionais anuais de US$11 milhões aproximadamente.

• Foi adjudicatária de vários projetos de transmissão:

– Nova Subestação Chilca REP e ampliação da capacidade das linhas de transmissão existentes L-2090 e L-2208, da Subestação San Juan até a futura Subestação Chilca REP.

– Segundo Circuito da Linha 220 kV Zapallal-Paramonga Nueva-Chimbote 1, e ampliação das subestações associadas.

• Recebeu a Medalha de Ouro pela gestão de qualidade no Premio Nacional da Qualidade, outorgado anualmente pela Sociedade Nacional de Industrias, se convertendo na primeira Empresa de Transmissão de Energia do Peru que o recebe.

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• Foi condecorada com o Premio de Melhor Comportamento com o Entorno Externo e Interno durante o primeiro evento de prêmios pela Boa Governança Corporativa, convocado pela Universidade Peruana de Ciências Aplicadas e Pro-capitais.

• Obteve uma qualificação de qualidade do serviço de 80,3%, somatória dos níveis de excelente e muito bom, posicionando-se em um nível de desempenho superior de acordo com o padrão definido.

3.3.1.4. Intercomexión Eléctrica ISA-PERÚ S.A..

O Grupo ISA tem em esta empresa uma participação direta de 28,07% e indireta do 54,86% a través de sua filial TRANSELCA; e o 17,07% restante o possui o Fundo de Investimento em Infra-estrutura, Serviços Públicos e Recursos Naturais, cujo representante legal é AC Capitales SAFI S.A..

A ISA Peru se constituiu em 2001 com o objetivo de desenvolver a concessão outorgada pelo governo peruano para construir e explorar, por 30 anos, as linhas de transmissão Pachachaca-Vizcarra de 220 kV e Aguaytía-Pucallpa de 138 kV, com suas subestações associadas, as quais entraram em operação em 2002.

A rede de transmissão da ISA Peru está conformada por 392 km de circuito. Tais linhas oferecem maior confiabilidade ao sistema elétrico peruano porque aumentam a capacidade do transporte de energia desde os centros de produção até os centros de consumo; permita redução de tarifas do serviço nalgumas localidades onde funcionavam sistemas isolados, e favorecem o desenvolvimento dos centros mineiros.

Durante o período, a disponibilidade do sistema se posicionou em 99,845%, cifra comparável com padrões internacionais e acima de a meta interna taxada de 99,669%.

Resultados da gestão:

• Realizou um pagamento de dividendos de US$6,1 milhões, dos quais US$1,7 milhões correspondeu ao grupo ISA, uma vez cumpridos os compromissos de indicadores e obtida a quitação ou autorização correspondente por parte dos credores.

• Obteve a quitação ou autorização permanente para diminuir o nível mínimo requerido do Debt Service Coverage Ratio –DSCR (Endividamento da cobertura de serviço)– de 1,25 a 1,20.

3.3.1.5. Consorcio TransMantaro S.A..

A ISA (com uma participação direta do 60%) e a EEB (com o 40%) adquiriram a propriedade acionária do Consorcio TransMantaro S.A., empresa transportadora de energia localizada no Peru que interconecta as regiões centro norte e centro sul nesse país. Tal transação foi executada mediante um processo privado com Hydro Québec Internacional, o Fundo de Solidariedade de trabalhadores de Quebec – FSTQ– e a Empresa de Transmisión Eléctrica Centro Norte S.A. –ETECEN–, do governo peruano.

O Consórcio TransMantaro S.A., companhia com altos indicadores de rentabilidade e eficiência, conta com uma rede de transmissão elétrica de 1.207 km de circuito de 220 kV entre o Valle do Mantaro (Departamento de Jumín) e Socabaya (Departamento de Arequipa), interconectando os dois principais subsistemas de transmissão do Peru. Esta aquisição, somada à filial REP, não só consolida o Grupo Empresarial ISA como o maior transportador de energia nesse país, mas lhe permite a criação de sinergia na operação do sistema elétrico no Peru.

A disponibilidade média da rede desta empresa foi de 99,999%.

3.3.1.6. ISA-Bolivia S.A..

Na ISA Bolívia, ISA tem uma participação direta de 51%, e indireta de 48,99% através de TRANSELCA e 0,01% por meio de INTERNEXA.

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Esta empresa foi constituída em 2003 para cumprir o contrato de autorização outorgado pelo governo boliviano para a construção e exploração, por 30 anos, das líneas de transmissão Santiváñez-Sucre, Sucre-Pumutuma e Carrasco-Urubó, e subestações associadas.

É o segundo transportador de energia da Bolívia. Possui 588 km de circuito que entraram em operação comercial em 2005, permitindo eliminar as restrições no abastecimento dos sistemas sul e oriental do país, e melhorar a qualidade e confiabilidade de seu sistema interconectado.

Em sua carteira de serviços oferece transporte de energia de 230 kV, serviços integrais de conexão ao sistema de transmissão e estudos elétricos.

A disponibilidade média das linhas foi de 99,979%.

A empresa cumpriu com os requisitos exigidos nos contratos de empréstimo celebrados com o Banco Interamericano de Desenvolvimento –BID– e a Corporação Andina de Fomento –CAF–.

Resultados da gestão:

• No dia 19 de outubro terminou e declarou em disponibilidade comercial o campo de acople da Subestação Pumutuma com um investimento de US$ 1 milhão. Tal projeto permitiu a incorporação da linha Pumutuma-San Cristóbal e a habilitação do campo para a conexão da futura línea Pumutuma-Tarija de 230 kV.

• Como resultado da aprovação da solicitude de ampliação das instalações por parte da Superintendência de Eletricidade, e com um investimento de US$ 9,2 milhões, ISA-BOLIVIA levará a cabo a construção de uma nova subestação 230/115 kV, dividindo a linha Carrasco-Urubó na altura do local da Arboleda. A habilitação comercial de este projeto está prevista para o primeiro semestre de 2008.

3.3.1.7. ISA Capital do Brasil S.A..

No dia 28 de abril se constituiu o veículo de investimento: o grupo ISA Capital do Brasil Ltda., com sede na cidade de São Paulo, e em 19 de setembro foi transformado em sociedade anônima de capital aberto, no qual o grupo ISA tem uma participação do 99,99%.

Esta sociedade é investidora na Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista –CTEEP–, com uma participação inicial de 50,1% das ações ordinárias, equivalente a 21% do capital total.

3.3.1.8. Companhia De Transmissão De Energia Elétrica Paulista –CTEEP–.

Em 28 de junho, e mediante licitação pública realizada na Bolsa de Valores de São Paulo-BOVESPA-, o governo do Estado de São Paulo adjudicou a ISA, através da ISA Capital do Brasil, 50,1% das ações ordinárias (21% do capital total) da CTEEP, principal companhia do sector de transmissão de energia elétrica no estado de São Paulo, o que lhe permitiu o grupo ISA assumir o controle desta Companhia.

Em janeiro de 2007, mediante Oferta Pública de Ações –OPA–, adquire 39,28% adicional das ações ordinárias, consolidando assim a propriedade de 89,40% de tais ações e 37,46% do capital total da companhia; Eletrobrás participa com 35,29%, o Estado de São Paulo com 9,39%, o Governo Federal com 2,31% e outros acionistas com 15,55%.

A CTEEP opera, mantém e amplia os sistemas de transmissão de energia elétrica, com excelência na prestação do serviço, a satisfação dos usuários, a sustentabilidade do meio ambiente e a rentabilidade adequada para os acionistas, contribuindo assim ao desenvolvimento econômico e social da comunidade. A disponibilidade média de suas redes foi de 99,88%.

É responsável por um complexo sistema elétrico conformado por 18.264 km de circuito e 103 subestações de 550 kV em todo o Estado de São Paulo. Possui três centros regionais e um centro de operação do sistema. Dispõe de um sistema próprio de telecomunicações com 145 estações de microondas, 108 centrais telefônicas e cerca de 1.800 km de cabos de fibra óptica.

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A CTEEP é reconhecida como uma das melhores companhias do sector elétrico no Brasil. Transporta quase a totalidade da energia que se consome no Estado de São Paulo, 30% de toda a energia produzida no âmbito nacional e 60% da eletricidade que consome o sudeste do país.

Resultados da gestão:

• Colocou em operação 1.856,6 MVA de transformação em 11 subestações (Assis, Baixada Santista, Bom Jardim, Mogi Mirim III, entre outras) e 300 MVAR de compensação reativa nas subestações Araraquara e Sumaré.

• Cumpriu seu plano de investimento: repotencializou a Linha a 138 kV Mairiporã-Santo Ângelo de 56 km; mudou de interruptores por superação do nível de curto-circuito no final de sua vida útil (14 de 230 kV, 23 de 138 kV, 2 de 69 kV e 6 de 13,8 kV); recuperou a parte ativa de 15 transformadores: 6 de 440-138 kV, 7 de 230-88 kV e 2 de 345-88 kV; e modernizou o Sistema de Excitação do Compensador Síncrono da Subestação Santo Ângelo.

Em seu papel de matriz, o grupo ISA empreendeu ações durante o período voltadas à consolidação de sua gestão na CTEEP, entre as quais se destacam as seguintes:

− Desenvolvimento de projetos tais como: otimização de centros de controle, implementação do Sistema de Informação para a Gestão Operativa –SIGO–, operação remota de instalações, implementação do Manutenção Centrada na Confiabilidade –MCC–, e aplicação de Manutenção em Loco a través da ISA.

− Em novembro ofereceu aos empregados um Plano de Aposentadoria Voluntário –PDV– ao que aderiram 1.534 pessoas. Tal Plano lhe representou um custo de US$ 222,8 milhões.

3.3.1.9. XM, Compañía de Expertos en Mercados S.A. E.S.P..

De maneira direta, o grupo ISA possui 99,73% das ações desta companhia; e 0,067% lhe pertence à Bolsa de Valores da Colômbia –BVC–, à Corporação Centro de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico –CIDET–, à Financeira Energética Nacional –FEN– e ao Fundo de Empregados da ISA –FEISA–. Em 1 de outubro de 2005, XM iniciou o desenvolvimento de suas funções referentes à operação do Sistema Interconectado Nacional colombiano, a administração do Mercado de Energia Atacadista –MEM–, e a coordenação das Transações Internacionais de Eletricidade –TIE– entre Colômbia e Equador.

A XM brinda a seus clientes serviços tais como:

• Consultoria em mercados de energia e sistemas elétricos de potência.• Capacitação e treinamento em operação e administração de mercados de energia.• Tecnologia para mercados de energia e sistemas elétricos de potência.

Resultados da gestão:

• Na operação do SIN, a demanda não atendida representou 0,11% da demanda total.

• Na administração de mercados de energia, os níveis de arrecadação de carteira foram excelentes, demonstrado no índice obtido de 99,98%.

• Respondeu, adequadamente e com oportunidade, à implementação do novo esquema do Cargo por Confiabilidade segundo a regulação.

• Obteve 86,3% no resultado da pesquisa de Satisfação de Clientes para a qualidade dos serviços. Isto constitui a somatória das qualificações excelente e muito bom, o que posiciona a empresa em um desempenho superior. É a mais alta qualificação obtida desde o inicio da avaliação dos serviços de operação e administração do mercado.

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3.3.2. Sector de telecomunicações.

3.3.2.1. INTERNEXA S.A. E.S.P.

A ISA participa nesta empresa com 99,99% e os acionistas minoritários com 0,01%.

Na Colômbia, é a única companhia dedicada ao negócio “Carrier de Carriers” Transportador de Transportadores e é especialista no transporte de sinais nacionais e internacionais de telecomunicações.

Oferece a seus clientes serviços tais como:

• De valor agregado, Internet, comunicações móveis e televisão a cabo, entre outros, às principais companhias de longa distância.

• De cobertura total, por possuir a rede de transporte de telecomunicações mais confiável e de maior capacidade disponível no país.

Para o desenvolvimento de suas atividades conta com 4.267 km de fibra óptica que cobram o país e que fazem conexão com os principais cabos submarinos que chegam à Colômbia, em especial com o Sistema ARCOS do que é sócio. Também, possuem uma plataforma de acesso à Internet com conexão direta aos principais provedores dos Estados Unidos; e uma rede via satélite com 92 estações próprias e 140 hospedadas com cobertura na Colômbia, Venezuela e Equador.

Tem um investimento de 50% na TRANSNEXA S.A., Empresa Multinacional Andina de Telecomunicações –EMA–, em Equador, que utiliza o cabo de interconexão de fibra óptica entre esse país e a Colômbia, e presta o serviço transportador entre ambos países. Durante o período, esta companhia pagou $8.123 milhões em dividendos ao grupo ISA.

Resultados da gestão:

• Ampliou a interconexão com Equador, duplicando sua capacidade a 16STM-1, quadruplicou a rede Cali-Buenaventura 4 STM, conectou a rede Pasto-Popayán (STM-16) e colocou em operação a rede DWDM na conexão Norte.

• Criou a filial INTERNEXA S.A. no Peru em finais do período, com uma participação acionária de 99,99%, para operar uma moderna rede de fibra óptica de mais de 1.200 km, que conectará a Lima com as principais cidades da costa norte do Peru e a fronteira sul do Equador, melhorando a disponibilidade e a qualidade dos serviços.

• Com a interconexão via fibra óptica Cuestecitas (Colômbia) e Cuatricentenario (Venezuela) e a assinatura do acordo com a empresa estatal Corporação Venezuelana de Guayana –CVG– A Telecom neste país, se abrem no mercado novas oportunidades que permitem facilidades de acesso a redes que dão garantia a cobertura de suas principais cidades e aos sistemas de cabos submarinos existentes no país mencionado.

• Assinou um convênio de cooperação com a Empresa Proprietária da Rede –EPR– para apoiar o processo de definição e implementação do plano de negócios associado à exploração da infra-estrutura de fibra óptica na América Central.

• Foi reconhecida como uma das entidades melhor qualificadas na vigência anterior no relatório consolidado da Nação, conceito emitido em agosto depois da auditoria efetuada pela Controladoria Geral da República. No mesmo relatório, tal agente de controle qualificou a gestão da administração como favorável e considerou limpa a situação financeira da empresa.

• Conseguiu um acordo para prover serviços de transporte ao Grupo Telmex na Colômbia.

• Implementou o Módulo de Integração de Informação Operativa, que inclui um sistema centralizado dos alarmes da rede e um sistema de relatórios lógico e físico de todos os componentes da rede e os serviços. Tal instrumento melhora o tempo de atendimento a falhas e reduz o de implementação de novas redes ou serviços.

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3.3.2.2. FLYCOM Comunicaciones S.A..

A participação direta da ISA nesta empresa é de 97,18%, a de FirstMark Commumications Latin America –FMCLA– de 2,81% e a de outros minoritários de 0,01%.

É o primeiro operador na Colômbia especializado em banda larga sem fio que presta serviços de valor agregado e telecomunicações. Entrou em operação em 2002 e tem direta presença comercial e operacional nas seis principais cidades do país.

Dispõe de uma rede de acesso própria apoiada na tecnologia sem fio LMDS (Local Multipoint Distribution System): única concessão nacional adjudicada pelo Governo para a exploração de uma plataforma deste tipo.

A infra-estrutura da rede da FLYCOM COMUNICACIONES se complementa com sistemas de rádio ponto a ponto e com uma plataforma de satélite operada e administrada pela INTERNEXA.

Sua carteira de serviços lhe permite direcionar os diferentes requerimentos dos clientes segundo suas necessidades de conectividade, e também formar redes de área metropolitana ou estendida com acessos locais sem fio, utilizando tecnologia LMDS e outras tecnologias de rádio e cabo.

Os serviços básicos da empresa são Internet empresarial, transmissão de dados e soluções de data center.E os serviços de valor agregado são videoconferência, streaming, aeronet e zonas Wi-Fi.

Resultados da gestão:

• Capitalizou contas a receber no valor de $40.614 milhões, aumentando sua participação de 75,04% para 97,18%.

• Cresceu 26% em serviços instalados (de 1.226 passou a 1.548) e 36% em largura de banda (de 539 Kbps passou para 845 Kbps).

• Alcançou 1.166 links: 936 empresariais e 230 do sector energético.

• Obteve o conceito de Melhor Operador de Internet Empresarial Dedicado para 2006, segundo medição da Comissão de Regulação de Telecomunicações –CRT– (79,7% no Nível de Satisfação do Usuário –NSU–).

• Conseguiu 99,91% no âmbito de disponibilidade na média de serviço e 99,94% em Local Multipoint Distribution System –LMDS–.

3.4 RESULTADOS DOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO

QUADRO DE GESTÃO INTEGRAL CORPORATIVO E PLANO DE DESENVOLVIMENTO

O critério para definir as metas dos indicadores que formam parte dos quadros de Gestão Integral é melhorar o desempenho do ano anterior, tanto para o limite inferior como para o superior. Durante o período foi obtido um resultado agregado do Quadro de Gestão Integral Corporativo de 73,63%.

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Os resultados de cada perspectiva são calculados ponderando o sucesso dos objetivos que a compõem:

Na Perspectivafinanceira, cujo resultado foi de 73,80%, foram cumpridas as metas de dois indicadores. O indicador Rentabilidade Total diminuiu em relação a expectativa inicial devido ao impacto negativo da Reforma Tributária sobre as empresas colombianas, mitigada em parte pelo comportamento do Índice de Preços ao Produtor –IPP– em 2006, que originou um efeito positivo sobre os receitas.

Indicador Unidade PeriodicidadedoMetasgestão Resultado2006 acompanhamento Liminf Limsup Objetivoestratégico:Assegurarageraçãodevalor. IncrementoEV Bilhões$ Semestral 108.433 130.655 180.949GrupoEmpresarialRentabilidade %em$Correntes Semestral 11,94% >11,94% 10,61%GrupoEmpresarialtotalSomatóriaEBITDA Bilhõesde$ Mensal 707.994 738.883 759.663EmpresasdoGrupo

Na Perspectivademercado, cujo lucro foi de 66,10%, se superou a meta do incremento anual de receitas futuras como resultado das seguintes aquisições: 1) a participação acionária que permite o controle da CTEEP, e 2) 60% do Consórcio TransMantaro S.A.

De outro lado, e em cumprimento da meta de entrar no sector gás, ISA participou no processo de alienação dos ativos da ECOGAS. Não obstante, e devido às condições e ao desenvolvimento das negociações, a Empresa decidiu não participar na oferta final.

Indicador Unidade PeriodicidadedoMetasgestão Resultado2006 acompanhamento Liminf Limsup Objetivoestratégico:Ampliaraparticipaçãonomercadoobjetivo. Incrementoanualdereceitas MilhõesUS$ Trimestral 30 40 145,70futurasdoGrupoEmpresarial.Númerodenegóciosganhos Número Anual 1 1 0nosub-sectorgás.

Na Perspectivadeprodutividadeeeficiência, cujo lucro foi de 90,59%, cumpriram-se os dois indicadores.

Indicador Unidade PeriodicidadedoMetasgestão Resultado2006 acompanhamento Liminf Limsup Objetivoestratégico:Consolidarumidadedepropósitoedireção. ImplementaçãoGoverno % Anual 30 50 78,51%Corporativo.

Objetivoestratégico:Assegurarconstruçãoeaproveitamentodesinergia. GraudeIdentificação, % Mensual 95% 100% 99,18%homologação,classificaçãoeimplementaçãodemelhorespráticas(Papeldooperadorestratégico).

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Na Perspectivadeaprendizagemorganizacionaledesenvolvimentodotalentohumano, cujo resultado foi de 57%, a meta do indicador Grau de Alistamento do Desenvolvimento Organizacional foi superada e foi cumprido 84,5% do Plano Tecnológico para o Grupo, devido ao fato que a extensão do projeto de inteligência de negócios para o processo de operação na TRANSELCA teve prorrogação em algumas fases por decisão do negócio, com propósito de garantir consistência na definição e implementação com o plano de criação de sinergia com tal empresa.

Indicador Unidade PeriodicidadedoMetasgestão Resultado2006 acompanhamento Liminf Limsup Objetivoestratégico:Desenvolvercapitalorganizacional. Gradodealistamentodo % Anual 50 70 76,41%desenvolvimentoorganizacional.

Objetivoestratégico:Implementaralistamentotecnológico. Cumprimentocomoplano % Semestral 95% 100% 84,50%tecnológicoparaoGrupo.

Em seu conjunto, o complemento do Plano de Desenvolvimento foi de 97,45%: das 27 ações relevantes apresentadas, 24 tiveram um cumprimento maior do que 95%.

3.5. RESULTADOS FINANCEIROS CONSOLIDADOS

PRINCIPAIS LUCROS

Em 2006, o Grupo ISA obteve os seguintes lucros:

• Duplica seu nível de ativos com a aquisição de 50,1% das ações ordinárias (21,0% do capital total) da principal companhia do sector de transmissão elétrica, localizada no Estado de São Paulo: Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista – CTEEP –, assumindo seu controle mediante o grupo ISA Capital do Brasil.

• Em janeiro de 2007, mediante uma Oferta Pública de Ações -OPA-, adquire 39,28% adicional de das ações ordinárias da CTEEP e se consolida como proprietária de 89,40% de tais ações e de 37,46% do capital total da companhia.

• Incrementa suas receitas em 87,3%.

• Consolida sua expansão no Peru adquirindo 60% da propriedade acionária do Consórcio TransMantaro S.A., onde a EEB possui 40% das ações.

• Firma sua liderança no mercado colombiano ao aumentar sua participação na TRANSELCA: de 64,9% passou para 99,96%.

• Consolida sua participação no mercado da América Central com o pagamento de aportes à Empresa Proprietária da Rede –EPR–.

• Fortalece seu posicionamento no mercado Brasileiro mediante a constituição de duas novas sociedades: Interligação Elétrica de Minas Gerais S.A. –IEMG–, para a exploração de concessões e serviços públicos de transmissão; e Infraestruturas do Brasil Ltda., para a prestação de serviços, assessoria e execução de projetos.

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RESULTADOS FINANCEIROS

Milhões de $ 2006 2005 Variação % Variação

Resultados Operacionais Receitas 2.016.322 1.076.495 939.827 87,3Custos e gastos (1.677.758) (588.428) (1.089.330) 185,1EBITDA (lucros antes de juros impostos, depreciação e amortização) 1.113.138 700.049 413.089 59,0Utilidade operativa 338.564 488.067 (149.503) (30,6)Utilidade não operativa (167.614) (195.664) 28.050 (14,3)Provisão para impostos (63.665) (69.475) 5.810 (8,4)Juro minoritário (43.184) 22.670 (65.854) (290,5)Utilidade liquida 150.469 200.258 (49.789) (24,9)

Balanço Ativos 12.861.199 5.873.043 6.988.156 119,0Passivos 6.133.782 2.712.415 3.421.367 126,1Patrimônio 3.314.373 2.786.230 528.143 19,0Juro minoritário 3.413.044 374.398 3.038.646 811,6 3.6. RESULTADOS DO PERÍODO

As receitas operacionais do Grupo ascenderam a $2.016.322 milhões, o que significa um crescimento de 87,3% referente a 2005. Esta importante variação se explica pela receita da CTEEP como filial do Grupo a partir do segundo semestre do ano, o que incrementa em 88,5% os serviços de transmissão de energia.

Por localização geográfica, 48,7% das receitas foram geradas na Colômbia, 42,4% no Brasil, 7,9% no Peru e 0,9% na Bolívia (ver gráficos 2).

O plano de desligamento voluntário dos empregados da CTEEP, cuja implementação foi realizada para posicionar a companhia em níveis de eficiência competitivos com respeito a outras empresas do sector, e que teve um custo de $501.305 milhões (29,9% do total dos custos e gastos do Grupo), foi determinante no incremento dos resultados operacionais do Grupo ISA.

Os custos e gastos operacionais estão posicionados em $1.677.758 milhões, e se espera que como resultado da situação antes descrita, os custos de pessoal da CTEEP sejam reduzidos em 50% ao finalizar 2007, o que melhorará substancialmente sua margem EBITDA (lucros antes de juros impostos, depreciação e amortização), suas utilidades e por conseguinte os resultados do Grupo (ver gráfico 3).

42,4%

48,7%

7,9% 0,9%

Brasil

Gráfica 2

Colômbia Peru Bolivia

Composição Entradas por países

62,8%

31,6%

4,9% 0,7%

Brasil

Gráfica 3

Colômbia Peru Bolívia

Composição de custos e gastos por países

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3 Brasil, com suas duas empresas, possui uma participação no total de ativos do 46.3%. similar à Colômbia que conta com cinco empresas no grupo.

A utilidade operacional, que ascendeu a $338.564 milhões (30,6% menos comparado a 2005), se viu afetada pela amortização do crédito mercantil por parte da ISA Capital do Brasil por $26.977 milhões, devido à diferença entre o valor de compra da CTEEP e seu valor patrimonial contável.

O EBITDA ascendeu a $1.113.138 milhões (59,0% maior que em 2005), explicado pela receita da CTEEP ao Grupo ISA a partir do segundo semestre do ano (Ver gráfico 4).

A inclusão desta companhia também melhorou o resultado não operacional do Grupo com respeito a 2005: passou de uma perda de -$195.664 a -$167.614 milhões. Isto se deveu às altas disponibilidades de caixa da CTEEP que geraram importantes rendimentos financeiros, compensando em parte o incremento nos gastos financeiros do Grupo ISA pelo financiamento de seus novos investimentos. É assim que o resultado financeiro liquido passou de -$176.412 em 2005 a -$119.337 milhões em 2006.

O imposto de renda foi reduzido em 8,4% pela dedução especial de 30% dos investimentos em ativos fixos nas empresas da Colômbia. Como resultado, o Grupo alcançou uma utilidade liquida de $150.469 milhões (24,9% menos que em 2005).

3.7. BALANÇO GERAL

O incremento de 119% ($12.861.199 milhões) no nível de ativos obedece o seguinte:

• Investimento na CTEEP, realizada mediante o grupo ISA Capital do Brasil3, por $1.213.000 milhões (ver gráfico 5).

• Receita em serviço de UPME 01 de 2003 Primavera-Bacatá.• Construção de UPME 02 de 2003 Primavera-Bolívar com um investimento de $243.596.• Investimento de $170.820 milhões no Consórcio TransMantaro, que se consolidará pelo método de participação

a partir de 2007.• Aquisição de 34,999% das ações da TRANSELCA mediante intercâmbio de ações com a ECOPETROL, o que

permite ao Grupo ISA elevar sua participação na TRANSELCA a 99,996%..

Nas contas de diferidos e outros ativos foi registrado o que corresponde ao crédito mercantil, gerado pela compra de 60% do Consórcio TransMantaro ($105.858 milhões) e pela aquisição de 34,999% das ações de ECOPETROL em TRANSELCA ($130.464 milhões).

Ver gráfico 6.

Composição do balanço

Passivo

Gráfico 6

Patrimônio+Juro minoritário

47%

53%

46%

54%

48%

52%

2004

5.542.341

2005

5.873.043

2006

12.861.199

5.000.000milh

ões

de $

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9.000.000

13.000.000

46,3%

45,8%

6,5% 1,5%

Brasil

Gráfico 5

Colômbia Peru Bolívia

Composição ativos por país

milh

ões

de $

Gráfico 4

$1.072.581 $1.076.495

$2.016.322

1.113.138

700.049705.095

0

400.000

800.000

1.200.000

1.600.000

2.000.000

2004 2005 2006

Entradas EBITDA

Entradas e EBITDA

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O passivo, por sua parte, ascendeu a $6.133.782 milhões (126,1% mais do que em 2005).

As empresas com maior variação em seu nível de endividamento e que explicam este comportamento no consolidado são as seguintes:

• A ISA Capital do Brasil, com um crédito de US$326 milhões para financiar a aquisição da CTEEP.

• A ISA, com um endividamento destinado a financiar os seguintes investimentos:

– UPMES 01 e 02 de 2003. Para estes projetos realizou duas emissões de bônus de divida pública interna: uma por $118.500 milhões, a 20 anos e indexada ao IPC + 4,58%; e outra de $110.000 milhões, a 7 anos e indexada ao IPC + 4,84%. Adicionalmente, contratou créditos de curto prazo com os bancos comerciais locais por $336.637 milhões para atender a construção de tais projetos e as necessidades de fluxo de caixa.

– Aquisição da CTEEP. O 17 de julho realizou um contrato de empréstimo com os bancos ABN Amro e JP Morgan, por US$550 milhões, para adquirir 50,1% das ações ordinárias da CTEEP mediante o grupo ISA Capital do Brasil. Esta compra foi efetuada na oferta pública realizada pela bolsa de valores de São Paulo –BOVESPA–. Sobre esta divida, em 28 de dezembro fez um pré-pagamento de US$350 milhões para cumprir os compromissos pactuados com as agencias qualificadoras e os bancos prestamistas; e o saldo restante, equivalente a US$200 milhões, foi garantido pelo ABN Amro e o JP Morgan com 10 bancos locais e internacionais, o que demonstra a credibilidade na ISA por parte dos bancos participantes no processo de adesão.

64,7%

2,9%1,6%

30,8%

Dólar americano Unidade de conta

Lira italiana

Gráfica 7

Pesos colombianos

Composição dívida por moedas

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Os investimentos anteriores geraram um incremento no nível de endividamento do Grupo: de 46% passou a 48%. Por moedas, 64,7% da divida está contratada em dólares e 30,8% em pesos colombianos (Ver gráfico 7).

No patrimônio houve um crescimento de 19%: de $2.786.230 milhões que passou a $3.314.373 milhões. Os principais fatores que influíram nesta variação foram os seguintes:

• Prêmio em colocação de ações por $314.619 milhões, gerados pela diferença entre o valor pactuado e o valor nominal, como resultado da operação de intercâmbio das ações de propriedade da ECOPETROL.

• Incremento no superávit por valorizações e método de participação de $174.586 milhões, gerado pela atualização anual do valor da propriedade, planta e equipamento com metodologias de valorização de técnicas e de acordo com a regulamentação vigente.

O juro minoritário aumentou em $3.038.646 milhões como reconhecimento da participação de terceiros, alheios ao Grupo, na propriedade da CTEEP.

Para maior ilustração veja as Notas aos Estados Financeiros, página 104.

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• De maneira permanente, o Grupo ISA buscará agregar valor mediante duas estratégias básicas:

– Eficiência em todas as empresas do Grupo.

– Crescimento das atividades através de duas ações: ampliação da participação nos mercados objetivos nas industrias onde tem presença; e entrada em outras atividades relacionadas nas que possa fazer uso das capacidades desenvolvidas.

• Consolidará a gestão na CTEEP, na qual tem colocado grandes expectativas por ser a porta de receita ao mercado brasileiro, atrativo por seu tamanho e ritmo de crescimento.

• Seguirá enfocado nos mercados alvo já definidos como a Comunidade Andina, MERCOSUL e SICA, e terá em conta o mercado de Norteamericano que pode apresentar alternativas interessantes.

• O Grupo vem considerando como necessárias possíveis alianças e novos esquemas de financiamento, devido ao fato de que o crescimento sustentável dos mercados latino-americanos tem propiciado um número crescente de oportunidades de investimento, com a já sabida aparição de concorrentes fortes em recursos financeiros e capacidades técnicas.

perspectivase compromissos a futuro

relatório anual grupo ISA 2006

relatório anual Grupo ISA 2006 ��

• Continuará trabalhando em prestação de serviços associados ao transporte de energia, promoção e administração de mercados de energia e investimento em ativos.

• Comprará ações de empresas de transporte de energia que iniciem processos de venda e que sejam relevantes na região; participará nas ofertas públicas para a construção e/ou operação de redes de transmissão; aumentará sua participação no mercado de serviços associados; e seguirá os esforços em prol da integração dos mercados de energia, particularmente entre Equador e Peru e entre Colômbia e Panamá.

• Incrementará esforços em telecomunicações, utilizando a infra-estrutura de redes do Grupo como plataforma para

oferecer serviços de transportador nos âmbitos nacional e internacional; e continuará consolidando sua participação em conectividade e valor agregado no mercado nacional.

• Enfocará ações para participar no sub-setor de gás, aproveitando a sinergia que pode ser criada com as demais operações do Grupo.

• Dará ênfase no cumprimento dos compromissos adquiridos com os grupos de interesse e na liderança das práticas de Boa Governança no interior da Organização.

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INSTRUMENTOS DE GESTÃO INTEGRAL

QUADRO DE GESTÃO INTEGRAL E PLANO DEDESENVOLVIMENTO PARA O GRUPO EMPRESARIAL ISA.

Para cada período, o Grupo Empresarial ISA define um mapa estratégico com os objetivos que possibilitam atingir metas corporativas de curto, médio e longo prazo.

Assegurar o Incremento de Valor para responder adequadamente aos compromissos com todos seus grupos de interesse, em especial com os acionistas, é propósito básico do Grupo Empresarial. Por esta razão os esforços são focados na realização de investimentos com rentabilidade, ou seja, acima do custo de capital; no incremento das receitas; e no gerenciamento da maneira permanente da otimização financeira, tributária e operacional.

Devido à evolução do setor de telecomunicações, à visão do Grupo e à conjuntura operacional e financeira da FLYCOM COMUNICAÇÕES, possíveis cenários de investimentos são analisados para que se permita optar pela melhor decisão para maximizar o valor da ISA como acionista de tal companhia.

Indicador Unidade PeriodicidadedoObservação acompanhamento Liminf Limsup Objetivo:Assegurarincrementodevalor. EVAGrupoEmpresarial Milhõesde$ Semestral 250.036 282.971IncrementoEVAGrupoEmpresarial Milhõesde$ Semestral 552.454 585.389RentabilidadetotalGrupoEmpresarial % Semestral 10,01 >10,01SomatóriaEBITDA(LAJIDA)empresasdoGrupoMilhõesde$ Mensal 1.863.232 1.907.563

Nota: Dados sob revisão.

O Grupo ISA identifica e promove permanentemente novas oportunidades de investimento para garantir seu crescimento.

relatório anual grupo ISA 2006

Mapa estratégico máximo nivel – ISA (2007)

financiera

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productividad y eficiencia

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asegurar EBITDA creciente

asegurarniveles de servicio

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en el mercado

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mejorar efectividadde los procesos

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Mapa estratégico corporativo – Grupo ISA (2007)

financeiras

perspectivas:

perspectivas:

mercado

produtividade e eficiência

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crescimento do grupoatravés de negócios

no mercado alvo

consolidarimagem do gruponos mercados alvo

implementar o modelode gestão definido

para o grupo

gerar condições favoráveispara as atividades do gruponos países do mercado alvo

recrutamentodo capital humano

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recrutamento docapital organizacional

recrutamentodo capital tecnológico

relatório anual Grupo ISA 2006 �1

O Crescimento do Grupo através dos negócios no mercado alvo busca gerar novas receitas mediante a participação ativa nos mercados onde tem presença, a incursão em outros países da América Latina, e o desenvolvimento de mercados integrando o setor energético e ou de telecomunicações.

Para consolidar a imagem do Grupo no mercado alvo como eficiente e capaz de competir em mercados internacionais, a Organização desenvolverá ações de posicionamento.

Indicador Unidade PeriodicidadedoObservação acompanhamento Liminf Limsup Objetivo:CrescimentodoGrupomediantenegóciosnomercadoalvo Incrementoanualdereceitas MilhõesUSD Semestral 80 100 *futurasdoGrupoEmpresarial.

* Dados sob revisão.

Grande parte dos recursos é orientada em duas direções: 1) Implementar o modelo de gestão definido por meio da implantação e desdobramento da liderança corporativa, da criação de sinergia, do uso de melhores práticas, da melhoria da qualidade e da administração de riscos; e 2) Gerar condições favoráveis para as atividades do Grupo nos países do mercado alvo, com a finalidade de responder à necessidade de estabelecer um canal de interação efetivo no desenvolvimento dos negócios e nas operações das empresas com os grupos de interesse.

De outro lado, o Grupo avançará na identificação e análise dos mecanismos para eliminar a dupla imposição internacional, que poderão ocorrer pelas operações comerciais da ISA com as subsidiárias do exterior.

Indicador Unidade PeriodicidadedoObservação acompanhamento Liminf Limsup Objetivo:ImplementaromodelodegestãodefinidoparaoGrupo. Avançonaimplementação % Mensal 95 100doplanodenegócionaCTEEP.

Para alcançar os objetivos corporativos são levados em consideração os três pilares fundamentais da Organização: pessoas, estrutura organizacional e tecnologia, os quais suportam o mapa estratégico do Grupo Empresarial.

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O Recrutamento do Capital Humano é conseguido mediante o desenvolvimento de competências atuais (habilidades, conhecimentos, atitudes e destrezas), e da capacidade de aprender e de inovar das pessoas.

Um princípio-chave da Organização é procurar sua própria sustentabilidade e continuidade, e do ponto de vista dos recursos humanos este princípio se traduz em assegurar a substituição de suas posições chave, quaisquer que sejam estas, no momento necessário, ao menor custo possível e com o melhor talento. Por esta razão, continuaremos trabalhando na definição de planos de carreira e sucessão para todos os diretores do Grupo.

Mediante a Preparação do Capital Organizacional é definida a estrutura que apóia o sucesso das metas e a capacidade para mobilizar e sustentar o processo de mudança requerido para executar a estratégia do negócio.

Para o sucesso dos objetivos estratégicos, o capital organizacional propicia a integração e o funcionamento conjunto dos ativos intangíveis (capital humano e tecnológico) com os tangíveis (físicos e financeiros). No trabalho desenvolvido durante o período para definir a MEGA para o Grupo foi postulada a necessidade de estabelecer um novo modelo organizacional que otimize a gestão do Grupo Empresarial.

O Preparação do Capital Tecnológico (sistemas, bases de dados, bibliotecas e redes de informação), equivale a colocar a informação e os conhecimentos à disposição da Organização para possibilitar o sucesso das metas do Grupo.

Indicador Unidade PeriodicidadedoObservação acompanhamento Liminf Limsup Objetivo:Preparaçãodocapitalhumano. TalentodiretivoidentificadonoGrupo % Anual 90 100Objetivo:Preparaçãodocapitalorganizacional. Nívelpreparaçãodocapitalorganizacional % Anual 78 85

Objetivo:Preparaçãodocapitaltecnológico Cumprimentodoplanotecnológicoem Númerode Anual Umprojeto Doisprojetosprojetosdeapoiocorporativo. projetosencerrados concluído concluídos

relatório anual grupo ISA 2006

relatório anual Grupo ISA 2006 ��

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financeirosconsolidados

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relatório anual grupo ISA 2006��

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relatório anual Grupo ISA 2006

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INTERCONEXIÓN ELÉCTRICA S.A. E.S.P. E SUBORDINADASBALANÇO GERAL CONSOLIDADOEM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005

(Valoresexpressosemmilhõesdepesoscolombianos)

Notas 2006 2005

Ativo

Ativocirculante

Caixa (5) 257.757 227.789AplicaçõesFinanceiras (5) 631.458 115.414Devedores-Líquido (7) 554.899 261.235Inventários (8) 56.816 14.564Diferidoseoutrosativos (10) 145.393 25.119

Totalativocirculante 1.646.323 644.121

Ativonãocirculante

Investimentospermanentes (6) 289.792 42.863Devedores-Líquido (7) 406.435 66.768Inventários (8) 56.287 35.594Propriedades,plantaseequipamentos-Líquido (9) 3.252.320 2.930.936Diferidoseoutrosativos (10) 5.745.474 870.545Valorizações (11) 1.464.568 1.282.216

Totalativonãocirculante 11.214.876 5.228.922

Totalativo 12.861.199 5.873.043

Contasdeordem:Devedoras (19) 3.229.866 2.086.736Credorasaseremcompensadas (19) 1.766.423 1.876.856

ConsulteasobservaçõesqueacompanhamosDemonstrativosdeResultados.

(*)Reclassificadoparaefeitoscomparativos.Consulteaobservação3.13

LuisFernandoAlarcónM. JairoA.AlzateP. CarlosE.GordilloB. GeneralGeral Contador RevisorFiscalE.S.P. T.P.8671-T No.33537-T PricewaterhouseCoopers (Videmeuparecerde23defevereirode2007)

demonstrativos financeiros consolidados

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relatório anual Grupo ISA 2006

INTERCONEXIÓN ELÉCTRICA S.A. E.S.P. E SUBORDINADASBALANÇO GERAL CONSOLIDADOEM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005

(Valoresexpressosemmilhõesdepesoscolombianos)

Notas 2006 2005

PassivoepatrimôniodosAcionistas

PassivocirculanteBônusemcirculação (12) 23.316 142.434Obrigaçõesfinanceiras (13) 1.070.829 142.652Contasapagar (14) 468.485 189.133Obrigaçõestrabalhistas (15) 33.986 10.980Passivosestimadoseprovisões (16) 522.799 101.282Outrospassivos (17) 228.303 165.095Totalpassivocirculante 2.347.718 751.576

PassivonãocirculanteBônusemcirculação (12) 1.207.423 1.021.465Obrigaçõesfinanceiras (13) 1.247.864 591.726Contasapagar (14) 591.690 37.955Obrigaçõestrabalhistas (15) 1.135 869Passivosestimadoseprovisões (16) 434.949 126.794Outrospassivos (17) 303.003 182.030Totalpassivonãocirculante 3.786.064 1.960.839Totalpassivo 6.133.782 2.712.415

Participaçãodeacionistasminoritários 3.413.044 374.398PatrimôniodosAcionistasCapitalsubscritoepagamento (18) 34.016 32.084Superávitdecapital 665.164 350.545Reservas 338.246 266.308Resultadodeexercíciosanteriores - (13.080)Lucrolíquido 150.469 200.258Diferençanocâmbioporconversão 1.306 (471)Revalorizaçãodopatrimônio 652.539 652.539Superávitporvalorizações 1.299.003 1.133.961Superávitpormétododeparticipação 173.630 164.086

TotalpatrimôniodosAcionistas 3.314.373 2.786.230Totalpassivo,participaçãodeacionistaminoritárioepatrimôniodosacionistas 12.861.199 5.873.043

Contasdeordem:Credoras (19) 1.766.423 1.876.856Devedorasaseremcompensadas (19) 3.229.866 2.086.736

ConsulteasnotasqueacompanhamosDemonstrativosdeResultados.

(*)Reclassificadoparaefeitoscomparativos.Consulteaobservação3.13

LuisFernandoAlarcónM. JairoA.AlzateP. CarlosE.GordilloB. GeneralGeral Contador RevisorFiscalE.S.P. T.P.8671-T No.33537-T PricewaterhouseCoopers (Videmeuparecerde23defevereirode2007)

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relatório anual Grupo ISA 2006

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INTERCONEXIÓN ELÉCTRICA S.A. E.S.P. E SUBORDINADASDEMONSTRATIVO DE RESULTADO CONSOLIDADOANOS ENCERRADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005

(Valoresexpressosemmilhõesdepesoscolombianos,excetoolucrolíquidoporaçãoqueestáexpressoempesos)

Notas 2006 2005

Receitasoperacionais (20)Serviçosdetransmissãodeenergia 1.678.272 846.350Encargosporconexão 172.474 102.405DespachoecoordenaçãoCND(CentroNacionaldeDespacho) 29.618 24.789ServiçosMEM(STN,SIC,SDI) 25.133 21.633Telecomunicações 101.535 70.630Outrasreceitasoperacionais 9.290 10.688

Totalreceitasoperacionais 2.016.322 1.076.495

CustosegastosoperacionaisCustosdeoperação (21) 688.361 374.871Gastosdeadministração (22) 989.397 213.557Totalcustosegastosoperacionais 1.677.758 588.428

Lucrooperacional 338.564 488.067

Receitas(gastos)nãooperacionais (23)Receitasnãooperacionais 444.843 170.204Gastosnãooperacionais (612.457) (365.868)

Perdanãooperacional (167.614) (195.664)

Lucroantesdeimpostos 170.950 292.403Provisãoimpostoderenda (16.2) (63.665) (69.475)

Lucroantesdeparticipaçãodeacionistaminoritário 107.285 222.928

(Mais)menosparticipaçãodeacionistaminoritário (43.184) 22.670

Lucrolíquido 150.469 200.258

Lucrolíquidoporação 156 209

ConsulteasobservaçõesqueacompanhamosDemonstrativosdeResultados

LuisFernandoAlarcónM. JairoA.AlzateP. CarlosE.GordilloB. GeneralGeral Contador RevisorFiscalE.S.P. T.P.8671-T No.33537-T PricewaterhouseCoopers (Videmeuparecerde23defevereirode2007)

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relatório anual Grupo ISA 2006

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INTERCONEXIÓN ELÉCTRICA S.A. E.S.P. E SUBORDINADASDEMONSTRATIVO DE FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO ANOS ENCERRADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005

(Valoresexpressosemmilhõesdepesoscolombianos)

2006 2005

Fluxosdecaixadasatividadesdeoperação: Lucrolíquido 150.469 200.258Mais(menos)-Ajustesparaconciliaralucrolíquidocomocaixalíquidoprovenientepelasatividadesdeoperação: Participaçãodeacionistaminoritário (43.184) 22.670Depreciaçãodepropriedades,plantaeequipamento 134.750 132.075Amortizaçãodediferidoseoutrosativos 160.356 40.551Amortizaçãodepensõesdeaposentadoriaebenefíciosnãolegais 35.708 9.737Provisãoparaproteçãodecontasaseremcobradas 901 5.323Provisãoparaproteçãodeinventários 348 750Provisãodeinvestimentos - 1.299Provisãoimpostoderenda 63.665 69.475(Lucro)perdanavendaeretiradadepropriedades,plantaeequipamento (93.156) 952Gastopordiferençaemcâmbio 83.285 55.166Recuperaçãoprovisão (8.348) (39.231)Jurosecomissõescausados 175.660 181.338 660.454 680.363Alteraçõesemativosepassivosoperacionais: Devedores (727.899) (9.477)Inventários (37.614) (1.111)Diferidoseoutrosativos (4.840.617) (130.952)Contasapagar 877.472 106.716Obrigaçõestrabalhistas 23.272 905AcordosTrabalhistasCTEEP 415.350 -Passivosestimadoseprovisões 232.392 (59.805)Arrecadaçõesafavordeterceiros 57.888 34.280Participaçãodeacionistasminoritários 3.081.830 30.995Outrospassivos 126.293 31.075Fluxosdecaixaemoutrasoperações: Pagamentosdepensõesdeaposentadoria (17.443) (17.006)Pagamentodeimpostos (74.872) (67.609)Caixalíquidoprovenientepelasatividadesdeoperação (223.494) 598.374 Fluxosdecaixadasatividadesdeinvestimento: (Aumento)Diminuiçãodeinvestimentospermanentes (152.046) 26.270Preçodevendadepropriedades,plantaseequipamentos 177.179 1.428Aquisiçãodepropriedades,plantaeequipamento (755.964) (320.182)Caixalíquidoutilizadonasatividadesdeinvestimento (730.831) (292.484) Fluxosdecaixadasatividadesdefinanciamento: Jurosrecebidosemdinheiro 59.309 22.071Jurospagamentosemdinheiro (230.449) (183.616)Dividendospagamentos (111.880) (99.395)Aumentoemobrigaçõesfinanceiras 2.784.491 215.741Emissãodebônus 207.751 -Pagamentodeobrigaçõesfinanceiras (1.050.918) (282.048)Pagamentodebônus (142.434) (21.130)Variaçõespatrimoniais (15.533) 60.599Caixalíquidousadopelasatividadesdefinanciamento 1.500.337 (287.778)Aumento(diminuição)líquidonocaixaeequivalentesdecaixa 546.012 18.112Caixaeequivalentesdecaixanoiníciodoano 343.203 325.091Caixaeequivalentesdecaixanofinaldoano 889.215 343.203

ConsulteasobservaçõesqueacompanhamosDemonstrativosdeResultados

LuisFernandoAlarcónM. JairoA.AlzateP. CarlosE.GordilloB. GeneralGeral Contador RevisorFiscalE.S.P. T.P.8671-T No.33537-T PricewaterhouseCoopers (Videmeuparecerde23defevereirode2007)

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INTERCONEXIÓN ELÉCTRICA S.A. E.S.P. E SUBORDINADASDEMONSTRATIVOS DE ALTERAÇÕES NO RELATÓRIOFINANCEIRO CONSOLIDADOANOS ENCERRADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005

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2006 2005

Recursosfinanceirosgeradospelasoperaçõesdoano: Lucrolíquido 150.469 200.258Participaçãodeacionistaminoritário (43.184) 22.670Gastos(receitas)quenãoafetaramocapitaldetrabalho: Depreciaçãodepropriedades,plantaeequipamento 134.750 132.075Amortizaçãodediferidoseoutrosativos 160.356 40.551Amortizaçãodepensõesdeaposentadoria 35.708 9.737(Receita)Gastopordiferençanocâmbiodeativosepassivosalongoprazo (41.194) 50.852(Lucro)Perdaemvendaeretiradadepropriedades,plantaeequipamento (93.156) 952Provisãoparaproteçãooutrosativos - 1.299Recuperaçãodeprovisões (813) (1.025)

Totalrecursosfinanceirosgeradospelasoperaçõesdoano: 302.936 457.369Recursosfinanceirosgeradosporoutrasfontes: Aumentoemobrigaçõesfinanceirasalongoprazo 1.713.264 144.604EmissãodeBônus 207.751 -Juroscapitalizadosabônusapagaralongoprazo 1.523 3.459Variaçõesnopatrimônio (15.533) 60.599Aumentonascontasapagar 553.735 9.107Aumentoemoutrospassivos 120.973 29.414Aumentodepassivosestimados 271.625 13.318AumentoemParticipaçãodeacionistaminoritário-inclusãoCTEEP 3.081.830 30.995Produtodavendadepropriedades,plantaeequipamento 177.179 1.428Diminuiçãodedevedoresalongoprazo - 22.460Diminuiçãodeinventários 4.986 -RetiradadeinvestimentodaISABoliviaporaplicaçãodemétododeparticipaçã 56.428

Totalrecursosfinanceirosgeradosporoutrasfontes: 6.117.333 371.812Totalrecursosfinanceirosgerados 6.420.269 829.181

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INTERCONEXIÓN ELÉCTRICA S.A. E.S.P. E SUBORDINADASDEMONSTRATIVOS DE ALTERAÇÕES NO RELATÓRIOFINANCEIRO CONSOLIDADO (CONTINUAÇÃO)ANOS ENCERRADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005

(Valoresexpressosemmilhõesdepesoscolombianos)

2006 2005

Recursosfinanceirosutilizados Aquisiçãodepropriedades,plantaseequipamentos 755.964 323.232Aquisiçãodeinvestimentospermanentes 152.046 30.158Aquisiçõesdeinventários - 713Transferênciadeobrigaçõesfinanceirasdecurtoprazo 907.868 78.025Transferênciadebônusapagaracurtoprazo 23.316 142.434Aumentoemdevedoresalongoprazo 339.667 -Diminuiçãoemobrigaçõesfinanceiras - 82.917Pagamentodebônus - 21.130Aumentoemencargosdiferidoseoutrosativos 4.721.195 119.664Dividendosdecretadosemdinheiro 115.241 101.795(Aumento)diminuiçãoemobrigaçõestrabalhistasepensões deaposentadoriaalongoprazo (1.088) 27.067Totalderecursosfinanceirosutilizados 7.014.209 927.135(Diminuição)nocapitaldetrabalho (593.940) (97.954) Discriminaçãodavariaçãonocapitaldetrabalho Aumento(diminuição)noativocirculante Caixa 29.968 51.503AplicaçõesFinanceiras 516.044 (33.391)Devedores–Líquido 293.664 44.098Inventários 42.252 (352)Diferidoseoutrosativos 120.274 11.288 1.002.202 73.146Aumento(diminuição)nopassivocirculante Bônusemcirculação (119.118) 142.434Obrigaçõesfinanceiras 928.177 (49.969)Contasapagar 279.352 35.376Obrigaçõestrabalhistas 23.006 987Passivosestimadoseprovisões 421.517 6.331Outrospassivos 63.208 35.941 1.596.142 171.100Aumento(diminuição)nocapitaldetrabalho 593.940 (97.954)

ConsulteasobservaçõesqueacompanhamosDemonstrativosdeResultados

LuisFernandoAlarcónM. JairoA.AlzateP. CarlosE.GordilloB. GeneralGeral Contador RevisorFiscalE.S.P. T.P.8671-T No.33537-T PricewaterhouseCoopers (Videmeuparecerde23defevereirode2007)

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EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 e 2005(Valores expressos em milhões de pesos colombianos e moeda estrangeira em seus valores originais)

I. NOTAS DE CARÁTER GERAL NOTA 1: NATUREZA E OBJETO SOCIAL DA MATRIZ E COMPANHIAS SUBORDINADAS

A Interconexión Eléctrica S.A. E.S.P. –ISA– (Companhia Matriz)

Foi constituída como sociedade anônima por escritura pública No. 3057 outorgada pelo Oitavo Tabelionato do Círculo Notarial de Bogotá em 14 de setembro de 1967.

Em 4 de abril de 1995, por escritura pública No 230 outorgada pelo Tabelionato Único de Sabaneta (Antioquia), a sociedade foi cindida.

Em 1 de dezembro de 1995, mediante escritura pública No 808 outorgada pelo Tabelionato Único de Sabaneta, a sociedade transformou sua natureza jurídica para as prescrições da Lei 142 de 1994, em uma Empresa de Serviços Públicos, oficial, constituída por entidades públicas sob a forma de sociedade anônima, de ordem nacional, vinculada ao Ministério de Minas e Energia e submetida ao regime jurídico estabelecido pela Lei de Serviços Públicos Domiciliares (Lei 142 de 1994), adotando a denominação social de Interconexión Eléctrica S.A. E.S.P., empresa que também poderá utilizar a sigla ISA E.S.P.

Em 22 de novembro de 1996, mediante escritura pública No 746 outorgada pelo Tabelionato Único de Sabaneta, ISA mudou de Empresa de Serviços Públicos oficial para Empresa de Serviços Públicos mista, situação que foi concretizada em 15 de janeiro de 1997 com a receita da contribuição privada.

Até a data, e como conseqüência das modificações anteriores em seus estatutos, a Interconexión Eléctrica S.A. E.S.P. –ISA– é uma Empresa de Serviços Públicos mista, constituída como Sociedade Anônima, de caráter comercial, da ordem nacional e vinculada ao Ministério de Minas e Energia, submetida ao regime jurídico estabelecido na Lei de Serviços Públicos Domiciliares (Lei 142 de 1994).

O GRupo ISA tem por objeto social principal: 1) A operação e manutenção de sua própria rede de transmissão. 2) A expansão da rede nacional de interconexão. 3) O planejamento e coordenação da operação dos recursos do sistema interconectado nacional. 4) A administração do sistema de intercâmbios e comercialização de energia no mercado atacadista. 5) O desenvolvimento de sistemas, atividades e serviços de telecomunicações. 6) A participação direta ou indireta em atividades e serviços relacionados com o transporte de outros energéticos, exceto aqueles limitados por lei. 7) A prestação de serviços técnicos em atividades relacionadas com seu objeto e aos serviços profissionais que as empresas do grupo requeiram. 8) O desenvolvimento de qualquer outra atividade para terceiros e relacionada com a prestação de serviços de energia elétrica e de telecomunicações no quadro da norma vigente.

Grupo Empresarial

A empresa foi registrada como Grupo Empresarial no Registro Mercantil da Câmara de Comércio de Medellín em outubro de 2001. Para estes efeitos, a Matriz é a Interconexión Eléctrica S.A. E.S.P. –ISA– e as subordinadas são o grupo ISA Capital do Brasil e sua subordinada a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista –CTEEP–, TRANSELCA S.A. E.S.P., Consórcio Transmantaro S.A., Interconexión Eléctrica ISA Perú S.A., Red de Energía de Perú

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S.A. –REP–, Interconexión Eléctrica ISA Bolivia S.A., XM Companhia de Expertos em Mercados S.A. E.S.P., INTERNEXA S.A. E.S.P. e FLYCOM Comunicaciones S.A. E.S.P.

A seguir é informada, em relação às companhias subordinadas, a data de constituição, o objeto social, seu domicílio principal e a participação da Matriz.

SUBORDINADAS DO SETOR DE ENERGIA

ISA Capital Do Brasil S.A.

Em 28 de abril de 2006 a ISA Capital Do Brasil S.A. foi constituída, como veículo de investimento e como sociedade limitada, com sede na cidade de São Paulo; seu objeto social compreende a participação no capital de outras sociedades ou em outros investimentos, na qualidade de sócia ou acionista, em Joint Venture, membro de consórcio ou qualquer outra forma de colaboração empresarial. Em 19 de setembro de 2006 foi transformada em sociedade anônima de capital aberto. O Grupo ISA tem uma participação de 99,99%.

Por sua vez, desde julho de 2006 esta sociedade é investidora na Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista –CTEEP–, com uma participação de 50,1% das ações ordinárias (21,1% do total de ações, incluídas as preferenciais). Em janeiro de 2007, mediante uma Oferta Pública de Ações –OPA– adquiriu 39,28% adicionais das ações ordinárias da CTEEP, consolidando assim a propriedade de 89,40% delas e 37,46% do capital total de tal empresa.

Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista –CTEEP–

Com sede na cidade de São Paulo, é uma sociedade de capital aberto, autorizada a operar como concessionária de serviço público de energia elétrica. Possui como atividades principais o planejamento, a construção e a operação de sistemas de transmissão de energia elétrica, bem como programas de pesquisa e desenvolvimento que tenham relação com a transmissão de energia e outras atividades correlacionadas à tecnologia disponível. Suas atividades são regulamentadas e fiscalizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica –ANEEL–. TRANSELCA S.A. E.S.P.

Empresa de serviços públicos, mista, constituída em 6 de julho de 1998 e dedicada à prestação de serviços de transmissão de energia, coordenação e controle do Centro Regional de Despacho, conexão ao Sistema de Transmissão Nacional e prestação de serviços de telecomunicações. O domicilio principal da subsidiária é a cidade de Barranquilla e seu período de duração é por tempo indefinido. Para efeitos de consolidação, durante 2006 a Matriz foi proprietária de 65% do capital subscrito e pagamento desta sociedade.

A Assembléia Extraordinária de Acionistas da TRANSELCA S.A. E.S.P., mediante a ata número 6 da reunião de 11 de junho de 1999, aprovou por unanimidade o projeto de diminuição de capital da empresa até a soma de $120.000, o que foi ratificado segundo a ata número 22 da Assembléia Extraordinária de Acionistas de 30 de março de 2005; esta redução de capital se tornou efetiva em junho de 2006.

Em 20 de dezembro de 2006, a Ecopetrol S.A., em operação de intercâmbio de ações da Interconexión Eléctrica S.A. E.S.P. –ISA–, entregou as 633.387.729 ações que possuía na TRANSELCA S.A. E.S.P., ficando o grupo ISA com um total de 1.809.679.227 de ações que representam 99,9967% do total do capital da subordinada. O efeito deste aumento começa a ser reconhecido nos Demonstrativos de Resultados da ISA e consolidados a partir de 1 de janeiro de 2007.

Interconexión Eléctrica ISA Perú S.A.

Foi constituída em 16 de fevereiro de 2001. Sua atividade principal é a transmissão de energia elétrica e a operação e manutenção de redes de transmissão. O domicílio legal é Lima, Peru. A Matriz é proprietária de 28,07% e a subordinada TRANSELCA S.A. E.S.P. de 54,86%.

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Red de Energía do Perú S.A. –REP–

Foi constituída em 3 de julho de 2002 com a participação da Matriz, TRANSELCA S.A. E.S.P. e a Empresa de Energia de Bogotá –EEB–. Sua finalidade é operar e oferecer serviços de manutenção de infra-estrutura elétrica aos sistemas de transmissão do Estado peruano por um período de trinta (30) anos. O domicílio legal é Lima, Peru. A Matriz é proprietária de 30% e a subordinada TRANSELCA S.A. E.S.P. de 30%.

Interconexión Eléctrica ISA Bolivia S.A.

Foi constituída mediante escritura pública N° 666 de 14 de julho de 2003, sob as leis bolivianas. Seu objeto social é o desenvolvimento das atividades de transmissão de energia elétrica; a construção, operação e manutenção de redes de eletricidade; o desenvolvimento de sistemas, atividades e serviços de telecomunicação; prestação integrada de serviços técnicos, administrativos e de consultoria, bem como toda atividade relacionada com estes e/ou que coadunem com a realização dos fins da sociedade. Esta sociedade, sediada na cidade de La Paz, iniciou as operações em 17 de setembro de 2005. A Matriz tem uma participação direta de 51% e indireta através das subordinadas TRANSELCA S.A. E.S.P. e INTERNEXA S.A. E.S.P., com 48,99% e 0,01% respectivamente.

XM Companhia de Expertos em Mercados S.A. E.S.P.

Foi constituída mediante escritura pública N° 1080 do Tabelionato Único de Sabaneta (Antioquia) em 1 de setembro de 2005, e iniciou as operações em 1 de outubro como empresa de Serviços Públicos Mista, de ordem Nacional. A sociedade tem por objeto o desenvolvimento das atividades relacionadas com planejamento e coordenação da operação dos recursos do sistema interconectado nacional e a administração do sistema de intercâmbios comerciais de energia elétrica no mercado atacadista, assim como a liquidação e administração dos encargos por uso da rede do sistema interconectado nacional e o desenvolvimento de atividades conexas ou de valor agregado a seu objeto social. A Matriz é proprietária de 99,73% do capital subscrito e pago. Seu principal domicílio é a cidade de Medellín.

SUBORDINADAS DO SETOR DE TELECOMUNICAÇÕES

INTERNEXA S.A. E.S.P.

É uma empresa de serviços públicos mista, de nacionalidade colombiana, constituída em 4 de janeiro de 2000, dedicada à organização, administração, comercialização e prestação de serviços de telecomunicações. Iniciou as operações em 1 de janeiro de 2001, o domicilio principal é a cidade de Medellín e seu prazo de duração é por tempo indefinido. A Matriz é proprietária de 99,9998%.

FLYCOM Comunicaciones S.A. E.S.P.

É uma empresa de serviços públicos de caráter comercial, constituída em 29 de novembro de 1999. Seu objeto principal é a prestação de serviços de comunicações, serviços de valor agregado e de telemática por conta própria ou de terceiros. Seu domicílio principal é a cidade de Medellín. Sua duração legal se estende até 29 de novembro do ano de 2049. Em 14 de maio de 2002, segundo consta na escritura pública Nº 268 do Tabelionato Único de Sabaneta (Antioquia), a subsidiária mudou sua razão social de Firtsmark Comunications Colombia S.A. E.S.P. para FLYCOM Comunicaciones S.A. E.S.P.

Os acionistas da FLYCOM, em reunião celebrada em 28 de agosto de 2006, decidiram enfraquecer as causas de dissolução por perdas, mediante capitalização por parte da Matriz dos créditos que existiam na FLYCOM, diluindo assim a propriedade do minoritário. Esta capitalização foi de $40.618 e com ela foi possível restabelecer o patrimônio líquido da Companhia sobre 50% do capital subscrito, obtendo a Matriz uma participação de 97,18%.

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NOVOS INVESTIMENTOS

Em 12 de dezembro de 2006, a Matriz ISA adquiriu 60% da propriedade acionária do Consórcio Transmantaro S.A., empresa de transmissão de energia com sede na cidade de Lima, Peru, que conta com uma rede de transmissão elétrica de 1.207 quilômetros de circuito de 220 kV entre o Valle do Mantaro e Socabaya, em Arequipa, o qual interconecta os dois principais subsistemas de transmissão do Peru.

A concessão, com vigência até o ano 2031, foi adquirida depois de um processo privado com Hidro Québec Internacional, FSTQ (Fondo de Solidaridad de Trabajadores de Quebec) e ETECEN, empresa do governo peruano. Em 31 de dezembro o valor deste investimento foi atualizado pelo método do custo e em cumprimento com as normas vigentes, durante o primeiro trimestre de 2007, começará a ser atualizado pelo método de participação e será consolidado nos demonstrativos financeiros do Grupo.

CONSTITUIÇÃO DAS EMPRESAS

Em novembro de 2006, o Grupo ISA continuou seu processo de fortalecimento no mercado brasileiro ao adquirir um dos lotes do leilão 005/2006-ANEEL para a construção e operação de uma linha de transmissão a 500 kV com 172 quilômetros de extensão no estado de Minas Gerais, no Brasil. Para isto, o grupo ISA constituiu no Brasil as seguintes empresas filiais:

1. Interligação Elétrica de Minas Gerais S.A. –IEMG–: Sociedade Anônima de capital fechado, constituída em 13 de dezembro de 2006, cujo objeto é a exploração de concessões e serviços públicos de transmissão prestados mediante a implantação, construção, operação e manutenção de instalações de transmissão, incluindo os serviços de apoio e administrativos, provisão de equipamentos e materiais de reserva, programações, medições e demais serviços complementares necessários à transmissão de energia elétrica, segundo os padrões estabelecidos no contrato de concessão, na legislação e regulamentos aplicáveis. O capital subscrito é de BRL1.000,00, dividido em 1.000 ações ordinárias, com valor de $R1,00, das quais o grupo ISA é proprietária de 99,99%.

2. Infra-Estruturas Do Brasil Ltda.: Sociedade Limitada constituída em 14 de dezembro de 2006 com o objetivo de prestar serviços de engenharia civil, tais como a realização de estudos, projetos de engenharia, consultoria, direção, supervisão e execução de projetos industriais, de obras públicas e urbanas, incluindo ou não o fornecimento de equipamentos e materiais, executando a obra civil diretamente; cartografia, construções e montagens de equipamentos na área de eletricidade; representação, fabricação, montagem, compra e venda de equipamentos e materiais de engenharia, assim como a participação no capital social de outras sociedades no Brasil ou no exterior, na qualidade de sócia, quotista ou acionista. O capital social é de BRL1.000, dividido em 1.000 quotas de valor unitário correspondente a BRL1,00, das quais o grupo ISA é proprietária de 99,99%.

NOTA 2: BASES DE APRESENTAÇÃO DOS DEMONSTRATIVOS DE RESULTADOS

2.1 CONSOLIDAÇÃO DOS DEMONSTRATIVOS DE RESULTADOS

Princípios de consolidação

Os Demonstrativos de Resultados Consolidados incluem as contas da Interconexión Eléctrica S.A. E.S.P. (Matriz), ISA Capital Do Brasil, Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista –CTEEP–, TRANSELCA S.A. E.S.P., Interconexión Eléctrica ISA Perú S.A., Red de Energía de Perú S.A. –REP–, Interconexión Eléctrica ISA Bolivia S.A., XM Companhia de Expertos em Mercados S.A E.S.P., INTERNEXA S.A. E.S.P. e FLYCOM Comunicaciones S.A. E.S.P., sociedades nas quais a Matriz possui participação (doravante as subsidiárias). Todos os saldos e transações significativos entre a Matriz e as subsidiárias foram eliminados na consolidação. A consolidação é realizada pelo método de integração global, e as participações de acionistas minoritários correspondentes ao patrimônio e os resultados do período são reconhecidos e apresentados nos Demonstrativos de Resultados Consolidados.

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Os investimentos em companhias subsidiárias do exterior são registrados com base nos Demonstrativos de Resultados em 31 de dezembro de cada ano, homologados em relação às normas contábeis aplicáveis à Matriz e convertidos para pesos colombianos, utilizando o dólar dos Estados Unidos como moeda padrão. Neste sentido, para a conversão dos Demonstrativos de Resultados o seguinte deve ser observado:

• As partidas monetárias são calculadas usando o tipo de câmbio de fechamento.• As partidas não monetárias são calculadas usando o tipo de câmbio na data de transação.• As partidas dos demonstrativos de resultados são calculadas usando o tipo de câmbio médio acumulado no fechamento de cada mês.

As cifras ajustadas das subsidiárias no Brasil, Peru e Bolívia são convertidas em pesos colombianos utilizando a taxa representativa de fechamento do exercício equivalente, assim:

Taxa para conversão de demonstrativos financeiros Valor por dólar 2006 2005

PESO COLOMBIANO 2.238,79 2.284,22PESO BOLIVIANO 8,08 8,03REAL BRASILEIRO 2,14 2,34

As cifras que apresentadas a seguir foram tomadas dos Demonstrativos de Resultados da Matriz e de suas subsidiárias em 31 de dezembro, dados com submissão ao prescrito nas normas legais vigentes.

2005 ISA S.A. TRANSELCA REP S.A. ISA Perú ISA Bolivia XM S.A. INTERNEXA FLYCOM E.S.P. S.A. E.S.P. S.A. S.A. E.S.P. S.A. E.S.P. S.A. E.S.P.

Ativos 4.529.459 984.873 716.363 144.077 193.020 160.477 131.033 55.464Passivos 1.742.757 348.578 380.028 78.255 139.700 145.619 32.420 48.070Patrimônio 2.786.702 636.295 336.335 65.822 53.320 14.858 98.613 7.394Resultados do exercÍcio 187.179 37.278 25.915 3.708 312 29 (12.714) (13.197)

2006 ISA S.A. TRANSELCA REP S.A. ISA Perú ISA Bolivia XM INTERNEXA FLYCOM CTEEP ISA E.S.P. S.A. E.S.P. S.A. S.A. S.A. E.S.P. S.A. E.S.P. S.A. E.S.P. Capital Do Brasil

Ativos 5.875.833 943.219 707.514 129.321 190.570 241.119 178.950 49.101 5.386.634 1.452.757Passivos 2.562.766 411.522 352.285 72.576 144.054 224.992 79.453 15.298 1.488.568 1.021.435 Patrimônio 3.313.067 531.697 355.229 56.745 46.516 16.127 99.497 33.803 3.898.066 431.322 Resultados doexercÍcio 150.469 26.606 25.840 5.947 (5.802) 1.269 17.661 (14.821) (87.096) (85.738)

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2.1.2 Efeitos da consolidação nos ativos, passivos, patrimônio e resultados da matriz.

2006 2005

Cifras antes Cifras depois Cifras antes Cifras depois da da da da consolidação consolidação consolidação consolidação

Ativos 5.875.833 12.861.199 4.529.459 5.873.043Passivos 2.562.766 6.133.782 1.742.757 2.712.415Patrimônio 3.313.067 3.314.373 2.786.702 2.786.230Participação de acionistas minoritários - Patrimônio - 3.413.044 - 374.398Lucro antes de participação deacionistas minoritários 150.469 107.285 187.179 222.928Participação de acionistas minoritários - Resultados - (43.184) - 22.670Resultado do exercício total 150.469 150.469 187.179 200.258

2.1.3 Conciliação do lucro líquido da matriz com o lucro líquido consolidado.

O seguinte é a conciliação do lucro líquido da Matriz com o lucro líquido consolidado em 31 de dezembro:

2006 2005

Lucro líquido da Matriz 150.469 187.179Resultado líquido das subsidiárias (116.134) 41.331Total lucro líquido da Matriz e subsidiárias 34.335 228.510Eliminações que afetaram os resultados consolidados EMétodo de participação da ISA Matriz,TRANSELCA S.A E.S.P. e ISA Capital Do Brasil 72.950 (30.568) Participação de Acionistas Minoritários 43.184 (22.670) Amortização de utilização de fibra ótica e gastos pré-operacionais (1) - 8.740 Amortização de eliminação de consolidados de anos anteriores (2) - 13.080 Método de participação em empresas não afiliadas (3) - 3.166Lucro líquido consolidado 150.469 187.179

(1) Corresponde ao efeito de homologação de transações com as subsidiárias que afetaram o método de participação do ano 2005.

(2) Corresponde às transações não homologadas com as subsidiárias no ano 2002, assim: $7.687 por amortização de utilização da INTERNEXA S.A. E.S.P., $5.159 amortização acelerada de pré-operacionais da ISA Perú e $234 amortização de prêmio por cessão de clientes da INTERNEXA S.A. E.S.P. para a FLYCOM Comunicaciones S.A. E.S.P., ajustes efetuados em sua totalidade no fechamento do 2005.

(3) A partir de outubro de 2005, o investimento na FEN S.A. foi contabilizado pelo método de participação por solicitação da Contaduría General de la Nación –CGN– (Contadoria Geral da Nação), que considera, de acordo com a norma vigente, que também existe controle quando uma ou várias entidades do setor público possuem em outra uma participação igual ou superior a 50% em forma direta ou indireta. Para efeitos de consolidação, a partir de 2006 este investimento é classificado em outros investimentos por não ser uma filial do Grupo.

2.2 CLASSIFICAÇÃO DE ATIVOS E PASSIVOS

Os ativos e passivos são classificados segundo sua destinação ou seu grau de realização, exigibilidade ou liquidação, em termos de tempo e valores.

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Para tal efeito como ativos ou passivos circulantes (curto prazo) são entendidas aquelas somas que serão realizáveis ou exigíveis em um prazo não superior a um ano.

2.3 AJUSTES POR INFLAÇÃO

Até 31 de dezembro de 2000, os ativos e passivos não monetários e o patrimônio, com exceção das contas de resultados e o superávit por valorizações de ativos da Matriz e suas subordinadas na Colômbia, eram atualizados monetariamente em forma prospectiva através do uso de índices gerais de preços ao consumidor (porcentagens de ajuste do ano base –PAAG–). Os respectivos ajustes eram executados por conta de correção monetária do demonstrativo de resultados. A partir de 1 de janeiro de 2001, a Contaduría General de la Nación, mediante Resolução Nº 364 de 29 de novembro de 2001, suspendeu o sistema de ajustes integrais pela inflação para efeitos contábeis, sem reverter os ajustes por inflação contabilizados até 31 de dezembro de 2000. Os ajustes integrais pela inflação para efeitos tributários foram derrogados pela Lei 1111 de 2006 a partir do ano base de 2007.

2.4 CONCEITO DE MATERIALIDADE

O reconhecimento e apresentação dos fatos econômicos são feitos de acordo com sua importância relativa.

Um fato econômico é material quando devido a sua natureza ou quantia, seu conhecimento ou desconhecimento, tendo em conta as circunstâncias, pode alterar significativamente as decisões econômicas dos usuários da informação.

Ao preparar os demonstrativos financeiros, a materialidade para propósitos de apresentação, foi determinada aplicando 5% com relação a: ativo total, ativo circulante, passivo total, passivo circulante, capital de trabalho, patrimônio, resultados do exercício, de acordo com o correspondente.

NOTA 3: RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS E PRÁTICAS CONTÁBEIS

Para a preparação e apresentação de seus demonstrativos contábeis, e por disposição legal, seguem o quadro conceitual e o modelo instrumental estabelecido pela Contaduría General de la Nación –CGN–, as disposições contábeis emitidas pela Superintendência de Serviços Públicos Domiciliares –SSPD– e outras normas aplicáveis.

No processo de identificação, classificação, registro, valorização, preparação e revelação de seus demonstrativos financeiros, a Matriz e suas subsidiárias aplicam os princípios de contabilidade estabelecidos pela CGN na Resolução Nº 400 do 1 de dezembro de 2000, através da qual o Plano Geral de Contabilidade Pública e suas atualizações posteriores foram adotados. No ano de 2006, a CGN, em coordenação com a SSPD, emitiu a Resolução Nº 056 que modificou o Plano de contas. Esta norma será derrogada a partir do ano de 2007 para incorporar critérios harmonizados com as Normas Internacionais de Contabilidade Pública aplicáveis ao setor público. A seguir são descritas as principais políticas e práticas adotadas pelo Grupo:

3.1 CONVERSÃO DE TRANSAÇÕES E SALDOS EM MOEDA ESTRANGEIRA

As transações em moeda estrangeira são contabilizadas pelas taxas de câmbio aplicáveis que estejam vigentes em suas datas respectivas. No fechamento de cada exercício, os saldos das contas de ativos e passivos são ajustados pelas taxas de câmbio vigentes (consulte a Nota 4). Com relação aos saldos das contas do ativo, as diferenças em câmbio são transferidas para os resultados. No que se refere às contas do passivo, somente serão transferidos para resultados as diferenças em câmbio que não sejam imputáveis aos custos de aquisição de ativos. As diferenças em câmbio são imputáveis ao custo de aquisição de ativos enquanto tais ativos estiverem em construção ou em instalação e até que estejam em condições de utilização.

3.2 EQUIVALENTES DE CAIXA

Para fins de apresentação do demonstrativo de fluxos de caixa por sua liquidez e os investimentos temporários com prazo de vencimento original inferior a noventa dias são considerados equivalentes de caixa.

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3.3 INVESTIMENTOS

Os investimentos são reconhecidos pelo seu custo histórico e são atualizados atendendo a intenção de realização, a disponibilidade de informação no mercado e o grau de controle que existe sobre o ente emissor, mediante a aplicação de metodologias que aproximem a sua realidade econômica. Dentre os métodos para atualizar seu valor estão: a cotação na bolsa, o valor presente líquido para a determinação do preço de mercado ou a rentabilidade interna do título, o método de participação patrimonial e o método do custo.

Aplicações Financeiras

Os investimentos de renda fixa são registrados na Matriz inicialmente pelo custo e mensalmente são ajustados à Taxa Interna de Retorno (TIR), com crédito ou débito no demonstrativo de resultados de acordo com os parâmetros estabelecidos pela Contaduría General de la Nación –CGN–.

Investimentos permanentes

No método de participação são contabilizados pelo custo e pela participação nas variações do patrimônio da companhia com débito ou abono a resultados, no caso de perdas ou lucros, e à conta de superávit pelo método de participação no patrimônio, no caso das demais variações. Uma vez que o ajuste tenha sido realizado, o valor em livros dos investimentos é comparado com o seu valor intrínseco; e se este for menor, é registrada uma provisão pela diferença com débito a resultados, e se for maior, uma valorização com abono a superávit por valorizações.

Os demais investimentos permanentes de renda variável das companhias que não possuam o controle e que não estejam cotadas em bolsas de valores são registrados a custo. Se no fechamento do exercício o valor intrínseco dos investimentos for superior ou inferior ao seu valor nos livros, é registrado um abono na conta de valorizações com uma contrapartida em superávit por valorizações no patrimônio, ou uma provisão com débito em demonstrativo de resultados, respectivamente.

Instrumentos financeiros derivados

Com o propósito de reduzir a exposição a flutuações nas taxas de câmbio e taxas de juros das obrigações financeiras com o banco comercial local e internacional, multilaterais e emissões de bônus, o Grupo recorre ao uso de instrumentos derivados tais como swap, forward e opções.

Mesmo que as normas contábeis colombianas não prevejam tratamentos contábeis específicos para este tipo de transações, o Grupo registra os direitos e obrigações que surgem nos contratos e os mostra líquidos no balanço; o direito corresponde ao valor que a Empresa recebe da contraparte e que compensa o efeito do risco coberto, e a obrigação é o compromisso que a empresa adquire pela operação de cobertura.

Em sua valorização, a Matriz e suas subordinadas adotaram uma política através da qual os contratos derivativos, realizados com propósitos de cobertura de passivos, são ajustados a seu valor de mercado utilizando a taxa de fechamento do período, e o ajuste resultante, ao serem comparados com os valores pactuados, é transferido para as contas de resultados em alíquotas durante o período de duração dos contratos, de tal forma que se compensem as receitas, custos ou gastos gerados pelas variações nos tipos de câmbio das partidas cobertas. No caso das subordinadas ISA Perú S.A. e REP S.A., os instrumentos financeiros correspondem a instrumentos primários que são: caixa e bancos, contas a cobrar, contas a pagar e dívidas em longo prazo.

No fechamento do período, se o valor líquido é negativo, ele é reclassificado para a classe contábil das obrigações cobertas em uma sub-conta independente.

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3.4 PROVISÃO PARA CONTAS DE DIFÍCIL COBRANÇA

No fechamento de cada trimestre o risco associado à carteira de clientes e outros devedores é revisado com a finalidade de determinar as respectivas provisões, as quais contemplam porcentagens entre 10% e 100% de acordo com o tipo de carteira, seu vencimento e as probabilidades de recuperação analisadas individualmente.

3.5 INVENTÁRIOS

Os inventários são contabilizados pelo custo e, no fechamento do exercício, seus valores reduzidos para o valor de mercado, se este é menor, mediante uma provisão com débito em resultados. As peças de reposição, materiais e outros elementos de consumo são valorizados com base no método de média ponderada.

3.6 PROPRIEDADES, PLANTA E EQUIPAMENTO

Para a Matriz e para as subsidiárias na Colômbia, as propriedades, planta e equipamento são contabilizadas pelo custo, que no caso relevante inclui: a) gastos de financiamento e diferenças de câmbio sobre passivos em moeda estrangeira, gastos diretos de operação e administração; a capitalização é efetuada até que os ativos estejam em condições de utilização, e b) até o ano 2000 inclui ajustes por inflação sobre o custo, excluindo diferenças de câmbio capitalizadas e aquela porção dos juros capitalizados que corresponde à inflação.

As vendas e retiradas de tais ativos são descarregadas no respectivo custo líquido, e as diferenças entre o preço de venda e o custo líquido ajustado são transferidos aos resultados do exercício.

A depreciação é calculada pelo método de linha reta sobre o custo, com base na vida útil estimada dos ativos. Para efeito dos cálculos de depreciação, a vida útil estimada dos ativos é a seguinte:

Tipo de ativo Vida útil

Edificações 50 Linhas de Transmissão 40 Subestações 30 Fibra ótica 25 Maquinaria e equipamento 15 Equipamento de telecomunicações 15 Móveis, equipamento de escritório, equipamento de laboratório 10 Equipamento de comunicação 10 Equipamento de transporte, tração e elevação 10 Equipamentos Centro Nacional de Despacho (em média) 8 Equipamento de computação e acessórios 5

As alocações pela manutenção destes ativos são debitadas de resultados, enquanto que as melhoras e adições que aumentam a rentabilidade do ativo e/ou aumentam a vida útil, são agregadas ao custo dos mesmos.

Em relação aos reparos por atentados à infra-estrutura elétrica, elas são registradas como gastos extraordinários no período no qual são originados os sinistros, e não incrementam a vida útil originalmente designada aos ativos. Continua a dificuldade para assegurar este tipo de risco pois apesar da percepção por parte dos assinantes do mercado internacional ter melhorado, graças à política de segurança do Governo, não se reflete ainda a confiança suficiente para dar uma cobertura para este risco; de acordo com o anterior, os sinistros são reconhecidos nos Demonstrativos de Resultados na medida em que eles ocorrem. Com débito no orçamento anual são destinados os recursos que a administração considera necessários para cobrir as perdas por este conceito, de acordo com a experiência histórica de perdas no passado e circunstâncias políticas e de segurança do país.

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3.7 DIFERIDOS E OUTROS ATIVOS

Diferidos e outros ativos compreendem gastos de pagamentos por antecipação, encargos diferidos e outros ativos. Os gastos de pagamentos por antecipação incluem principalmente partidas monetárias como prêmios de seguro e juros, os quais são amortizados com base em sua ocorrência.

Os encargos diferidos e outros ativos incluem créditos mercantis por aquisição de investimentos permanentes, custos pela aquisição de software, servidões, estudos e investigações preliminares, imposto de segurança democrática, comissão em colocação de bônus, gastos de estruturação de dívida, custo de emissão de títulos, licenças e direitos, dos quais espera-se obter benefícios econômicos em períodos futuros. Também inclui o imposto diferido originado por diferenças temporárias entre o lucro contábil e a renda fiscal.

O software é amortizado pelo método de linha reta em um período máximo de três (3) anos, exceto o sistema integrado SAP que está sendo amortizado em dez (10) anos. Os débitos por estudos e investigações são transferidos a construções em andamento quando se define a viabilidade de um projeto, do contrário são amortizados totalmente durante o exercício. As servidões, comissão em colocação de bônus, gastos de estruturação de dívida, custos de emissão de títulos, licenças e direitos são amortizados pelo método de linha reta durante os períodos nos quais se espera perceber os benefícios. O imposto de segurança democrática é amortizado em cinco (5) anos, prazo máximo permitido pela Contaduría General de la Nación –CGN–, de acordo com Carta Circular Nº 038 de 2003.

A subordinada FLYCOM inclui em seus encargos diferidos todos os custos e gastos de constituição, organização e preparação incorridos pela Companhia até a data de iniciação de operações, projetos em desenvolvimento, de prêmio pago em cessão de clientes e a correção monetária diferida de débito originado na parte proporcional do ajuste sobre o patrimônio, referente aos ativos em período improdutivo. Os custos e gastos de constituição são amortizados com base no método de soma dos dígitos dos anos ascendentes em cinco anos, a partir de 1 de outubro de 2002, data na qual começaram as operações.

O imposto diferido por outras diferenças entre os valores contábeis e/ou fiscais é igualmente registrado, tal como indicado na Nota 3.9.

3.8 VALORIZAÇÕES

3.8.1 O resultado de excessos sobre o custo líquido em livros pela valorização econômica dos principais componentes de propriedades, planta e equipamento, determinada tecnicamente por peritos independentes para o caso de imóveis, para o equipamento de transmissão de acordo com o valor de mercado, para os demais ativos com base em estudos técnicos efetuados por funcionários com vínculos trabalhistas nas companhias do Grupo ISA. Estas valorizações devem ser efetuadas pelos menos a cada três (3) anos, ou quando situações no mercado indiquem que os valores registrados possam ter mudado significativamente. (Ver Nota 11.)

3.8.2 O excesso do valor intrínseco dos investimentos permanentes sobre seu custo líquido.

3.9 IMPOSTO SOBRE A RENDA E IMPOSTO DIFERIDO

A provisão do imposto sobre a renda é determinada pela realização das depurações necessárias para calcular a renda onerável.

É contabilizado como imposto diferido a crédito o valor correspondente ao menor imposto circulante calculado durante o exercício, proveniente do excesso de depreciação e amortização fiscal sobre a contabilidade, resultante da aplicação de vidas úteis, métodos de depreciação e amortização fiscais diferentes dos contábeis.

O imposto diferido a débito representa as diferenças temporárias que geraram um maior valor de imposto na renda corrente; está representado basicamente pelos ajustes fiscais por inflação sobre os ativos não monetários depreciáveis e amortizáveis, e nos saldos das provisões de carteira, pensões de aposentadoria e benefícios de saúde, educação e contribuição aos pensionistas, entre outros.

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De acordo com o conceito da Contaduría General de la Nación –CGN–, radicado Nº 20061-57086 de 31 de janeiro de 2006, no caso do imposto diferido as empresas na Colômbia são autônomas na definição das políticas contábeis relacionadas com este aspecto. De acordo com o anterior, a Matriz e suas subsidiárias na Colômbia consideraram como diferenças temporárias aquelas dão lugar ao fato gerador do imposto diferido, os ajustes por inflação que são reconhecidos unicamente para fins tributários sobre os ativos fixos depreciáveis, na medida em que geram uma maior receita fiscal por correção monetária, a qual incrementa o valor do imposto a pagar e posteriormente recuperase nos anos seguintes, na medida em que o ativo fixo se deprecia.

Para as subsidiárias do Brasil, os juros sobre o capital próprio estão refletidos como destinação do resultado diretamente no patrimônio líquido, e para fins fiscais tratados como gasto financeiro, reduzindo a base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social sobre o resultado do exercício.

3.10 OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS

As obrigações trabalhistas do Grupo são ajustadas ao final de cada exercício com base nas disposições legais e os convênios trabalhistas vigentes. Anualmente, mediante estudo atuarial, o valor do passivo por pensões de aposentadoria e dos benefícios futuros por saúde, educação e benefícios a pensionistas é estabelecido. Os pagamentos das pensões são debitados diretamente a resultados. Na subsidiária TRANSELCA SA. E.S.P., as pensões de aposentadoria adquiridas no processo de capitalização encontrase amortizadas em um 100%, e os incrementos resultantes dos novos estudos atuariais são transferidos diretamente a resultados, com exceção dos incrementos originados pelos processos de retirada de pessoal com pensão antecipada, os quais são amortizados durante o tempo que falta ao empregado para que o Instituto de Seguro Social assuma sua pensão. Também é efetuada a valorização das incidências de benefícios de prestações adicionais que os pensionistas têm direito, o qual é amortizado considerando os parâmetros indicados no parágrafo anterior.

3.11 COMPENSAÇÃO POR TEMPO DE SERVIÇO

A compensação por tempo de serviço do pessoal (CTS) das subsidiárias ISA Perú S.A. e REP S.A. é calculada, de acordo com a legislação vigente, pela totalidade dos direitos de indenização dos trabalhadores e deve ser cancelada mediante depósitos nas entidades financeiras eleitas por eles.

3.12 LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO

O lucro líquido por ação é calculado com base na média ponderada das ações em circulação durante o ano. No ano de 2006 foram 961.956.080 ações (2005 – 960.341.683).

3.13 RECLASSIFICAÇÕES NOS DEMONSTRATIVOS DE RESULTADOS

Algumas cifras incluídas nos Demonstrativos de Resultados consolidados em 31 de dezembro de 2005 foram reclassificadas para torná-las comparáveis com a apresentação dos Demonstrativos de Resultados correspondentes ao ano de 2006.

3.14 CONTAS DE ORDEM

As Contas de Ordem estão compostas principalmente pelos créditos contratados não desembolsados, administração de contas de terceiros, administração do Sistema de Intercâmbios Comerciais –SIC– e administração de contas de cargos por uso do STN-LAC, ativos totalmente depreciados, contingências originadas em reclamações ou demandas e as garantias dadas pelos contratos de empréstimos subscritos. Também incluem as diferenças temporárias e permanentes entre as partidas contábeis e fiscais, as primeiras que racionalmente serão revertidas no tempo, e as segundas que permitirão elaborar relatórios com propósito específico.

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3.15 RECONHECIMENTO DE RECEITAS, CUSTOS E GASTOS

As receitas, custos e gastos são registrados com base no fato gerador. As receitas geradas na Colômbia pela prestação de serviços são reconhecidas durante o período contratual ou quando os serviços são prestados.

Para ASIC e LAC, as receitas reguladas pela Comissão de Regulação de Energia e Gás –CREG– levam em consideração, entre outros aspectos, os custos em que incorre a XM Companhia de Expertos em Mercados S.A. E.S.P. pela prestação dos serviços, determinados sobre a base dos orçamentos anuais aprovados por tal entidade reguladora. De acordo com o anterior, e para efeitos de conseguir uma associação adequada entre as receitas e gastos do período, são registradas como receitas diferidas o valor das receitas equivalente aos custos e gastos não executados durante o período, e os amortiza no exercício seguinte, uma vez que os custos já tenham ocorrido.

3.16 USO DE ESTIMATIVAS

Para a preparação dos Demonstrativos de Resultados Consolidados, de acordo com princípios de contabilidade geralmente aceitos, se requer fazer certas estimativas que afetam os montantes dos ativos, passivos, receitas, custos e gastos reportados por tais períodos. O resultado final poderia diferir destas estimativas.

3.17 LIMITAÇÕES E/OU DEFICIÊNCIAS DE TIPO OPERATIVO OU ADMINISTRATIVO

Durante os exercícios 2006 e 2005 não ocorreram limitações e/ou deficiências de tipo operacional ou administrativo que afetaram de maneira significativa o desenvolvimento normal do processo contábil, a consistência ou racionalidade das cifras.

3.18 COMPATIBILIDADE DA INFORMAÇÃO FINANCEIRA

Durante o ano de 2006 começou a formar parte do Grupo ISA a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista –CTEEP–, que pelo tamanho e magnitude das cifras, torna os Demonstrativos de Resultados do 2006 não comparáveis com relação ao ano anterior.

3.19 CONTINGÊNCIAS

Certas condições contingentes poderão existir na data que os demonstrativos financeiros sejam emitidos, as quais poderão resultar em uma perda para a Companhia mas unicamente serão resolvidas no futuro quando um ou mais fatos sucedam ou possam ocorrer. Tais contingências são estimadas pela gerência e seus assessores legais. A estimativa das contingências de perdas necessariamente envolve um exercício de juízo e é questão de opinião. Na estimativa de contingência de perda em processos legais que estão pendentes contra a Companhia, os assessores avaliam, entre outros aspectos, os méritos das reclamações, a jurisprudência dos tribunais a respeito e o estado atual dos processos.

Se a avaliação da contingência indica que é provável que uma perda real tenha ocorrido e o montante do passivo possa ser estimado então é registrado nos demonstrativos financeiros. Se a avaliação indica que uma perda potencial não é provável, mas é o resultado é incerto, ou é provável mas o montante da perda não pode ser estimado, então a natureza da contingência é revelada em nota nos demonstrativos financeiros com uma estimativa do intervalo provável de perda. Contingências de perda estimadas como remota geralmente não são reveladas.

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II. NOTAS DE CARATER ESPECÍFICO

NOTA 4: AVALIAÇÃO DA INFORMAÇÃO CONTÁVEL

OPERAÇÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA

As normas básicas existentes na Colômbia permitem a livre negociação de divisas estrangeiras através dos bancos e demais intermediários financeiros, a taxas de câmbio que flutuam de acordo com a oferta e demanda do mercado de divisas. Para a Matriz e suas subordinadas na Colômbia, no caso da dívida, as operações de endividamento e manipulação da dívida em moeda local e estrangeira requerem a aprovação do Departamento Nacional de Planejamento –DNP– e o Ministério da Fazenda e Crédito Público.

As operações e saldos em moeda estrangeira são convertidas pelas taxas de câmbio vigentes certificadas pela Superintendência Financeira da Colômbia, antes Superintendência Bancária, e o Banco Interamericano de Desenvolvimento –BID–, as quais foram utilizadas para a preparação dos Estados Financeiros em 31 de dezembro de 2006 e 2005. As taxas de câmbio utilizadas expressas em pesos colombianos, foram as seguintes:

Moeda Código 2006 2005

Dólar americano USD 2.238,79 2.284,22 Euro EUR 2.954,08 2.693,55 Unidade de Cálculo * UAV 3.589,02 3.586,82 Sol novo PEN 700,50 664,21 Real Brasileiro BRL 1.048,12 980,77

* Valor da Unidade de Conta: É o índice da variação do valor total da cesta de moedas do BID, originado pelas flutuações no mercado das taxas de câmbio das distintas moedas com relação ao dólar.

A aplicação das normas contáveis sobre ajustes por diferença em câmbio deu como resultado diferenças cambiais em pesos que foram levadas às seguintes contas:

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Entradas financeiras 261.566 94.972 Gastos financeiros (295.244) (119.112) Total diferença no câmbio líquido gerado (33.678) (24.140)

NOTA 5: EFETIVO E INVERSÕES TEMPORAIS

O saldo de caixa e investimentos temporais em 31 de dezembro compreendia:

2006 2005

Caixa Caixas e depósitos em bancos, corporações e fideicomisso (1) 257.757 227.789 Investimentos temporários Investimentos de renda fixa (2) 631.338 109.792 Outros investimentos 120 5.622 Total investimentos temporários 631.458 115.414Total caixa e investimentos temporários 889.215 343.203

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(1) Inclui $164.565 de recursos provenientes dos recursos dos agentes por conceito da administração das operações do mercado de Energia Atacadista manejadas pela XM Compañía de Expertos em Mercados S.A. E.S.P. O uso destes recursos está restringido às transações na bolsa de acordo com as normas vigente.

(2) Inclui $526.970 das aplicações financeiras de CTEEP, representadas em certificados de depósitos bancários e fundos de investimento financeiro. Esses saldos incluem $24.634 correspondentes a recursos provenientes da venda de ativos fixos considerados improdutivos da concessão. De acordo com a Resolução ANEEL 20, de 3 de fevereiro de 1999, todo recurso derivado de tais operações deve ser aplicado em uma conta vinculada, aberta para este fim, controlada contabilmente como registro complementar, até a definitiva aplicação dos recursos na concessão.

NOTA 6: INVESTIMENTOS PERMANENTES

A composição dos investimentos permanentes (que não se consolidaram de acordo com as disposições legais vigentes) em 31 de dezembro é detalhada a seguir:

2006 2005

Investimentos em ações TRANSELCA S.A. E.S.P. (1) 186.088 - Consorcio Transmantaro S.A. (2) 63.867 - EPR S.A. (3) 11.194 10.285 Electrocaribe S.A. E.S.P. (4) 9.766 - FEN S.A. (5) 6.676 9.045 Electrocosta S.A. E.S.P. (4) 2.348 - Transnexa E.M.A. 570 72 Otras 931 25 Provisão para proteção de investimentos (4) (5.242) (79) Total investimentos em ações 276.198 19.348 Outros investimentos de longo prazo Outros investimentos de renda variável 13.594 23.515 Total outros investimentos de longo prazo 13.594 23.515 Total investimentos permanentes 289.792 42.863

(1) Corresponde à aquisição de 35% das ações da TRANSELCA S.A. E.S.P. no fim de 2006, portanto começam a ser reconhecidas pelo método de participação e consolidação a partir de 1 de janeiro de 2007.

(2) Corresponde à participação de 60% da propriedade acionária do Consorcio Transmantaro S.A., a qual será atualizada pelo método de participação e para fins de consolidação a partir do ano de 2007.

(3) Corresponde ao aporte com o qual a Matriz participa como sócia com 12,5% da Empresa Proprietária da Red –EPR– da América Central. Com esta vinculação, a Matriz poderá participar na construção de um projeto de infraestrutura elétrica de 1.790 quilômetros de linhas de transmissão a 230 mil volts que deverá entrar em operação no primeiro semestre de 2009.

(4) Ações recebidas em dação, trasladadas de outros ativos em 2006 de acordo com a nova regulamentação da Contaduría General de la Nación –CGN–. A valorização destes investimentos se realiza com base no valor intrínseco e se constituem em provisões para que tenha lugar como resultado de sua comparação com o valor nos livros contáveis. Em 31 de dezembro de 2006 a provisão chega a $ 4.812.

(5) O investimento está representado em 33.160 ações que equivalem a uma participação de 0,7884% nessa sociedade. A FEN – Financiera Elétrica Nacional - é uma entidade financeira de ordem nacional constituída pela Lei 11 de 1982 como uma sociedade de capital público por ações, vinculada ao Ministério de Minas e Energia e

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cujo objeto principal é servir de organismo financeiro e de crédito para o setor energético colombiano. A redução de 2006 corresponde à entrega de dividendos por $3.530 em cumprimento com a metodología da Contaduría General de la Nación –CGN– por método de participação.

NOTA 7: DEVEDORES - LÍQUIDO

2006 2005

Clientes Por serviços de energia (1) 355.248 182.105 Telecomunicações (2) 89.572 45.478 Total clientes 444.820 227.583Juros a pagar De clientes 384 1.346 Sobre empréstimos 6 823 Outros juros a pagar 39 137 Total juros a pagar 429 2.306Empréstimos concedidos (3) 533 18.867 Antecipações e adiantamentos De impostos e contribuições (4) 155.833 27.001 A contratante 1.093 10.795 Para compra de bens e serviços 1.350 4.080 Adiantamento e antecipação entregue despesas gerais e gastos de viagem 3.083 70 Outros 1.231 92 Total antecipações e adiantamentos 162.590 42.038Outros devedores Vínculos econômicos (5) 970 33.064 Créditos empregados (3) 22.127 4.475 Depósitos judiciais entregues pela CTEEP 73.015 - Conta a Pagar Lei 4819 do Governo do Brasil (6) 234.120 - Conta a pagar venda de terreno da CTEEP para Eletropaulo 73.820 - Devedores vários 38.695 18.785 Total outros devedores 442.747 56.324Total devedores 1.051.119 347.118Menos - Provisão para dívidas de difícil cobrança (7) (89.785) (19.115)Total devedores líquido 961.334 328.003Devedores de longo prazo Total devedores de longo prazo 406.435 66.768 Total devedores de curto prazo 554.899 261.235

(1) O incremento corresponde ao reconhecimento dos valores financeiros consolidados da CTEEP.

(2) A variação se deve ao fato de que em dezembro de 2006, a INTERNEXA recebeu por parte da Comcel e Telmex $ 41.968 pelo Direito Irrevocável de Uso sobre três pares de Fibra Óptica, por um período de 20 anos. Em contrapartida uma receita diferida foi reconhecida, a qual será tomada em conta nos resultados durante tal período.

(3) A diminuição corresponde à transferência para outros devedores de créditos a empregados, segundo regulamentação da Contaduría General de la Nación – CGN–.

(4) O incremento inclui tributos e contribuições por compensar em CTEEP pelo valor de $92.311.

(5) A diminuição corresponde ao cancelamento na TRANSELCA S.A. E.S.P. de empréstimos à Ecopetrol S.A.

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(6) Corresponde a contas a cobrar da CTEEP ao Governo do Brasil por benefícios trabalhistas - Lei 4819/58.

(7) Inclui provisão de carteira da CTEEP de $77.273. A atualização da provisão foi realizada de acordo com as políticas estabelecidas para tal fim. Durante 2006 a provisão de contas a cobrar se viu afetada mediante adições, com débito nos resultados do exercício, de $901 (2005: $5.323) representados basicamente pelos saldos de carteira de difícil recuperação a cargo de algumas empresas do setor de energia. Em 2005 houve perdas de carteira de $38.206.

A composição das contas a cobrar de clientes e acionistas (somente capital), em 31 de dezembro, é como segue:

2006 2005

AcionistasEmpresas Públicas de Medellín (EEPPM) 8.201 9.535Empresa de Energía de Bogotá (EEB) 6 6Total acionistas 8.207 9.541Outros clientes 428.406 218.042Total contas a pagar a clientes 444.820 227.583

A classificação das contas a cobrar de clientes de acordo com seu vencimento é como segue:

2006 2005

Circulante 418.103 213.417 Vencida Vencido entre 1 e 90 dias 4.833 2.101 Vencido entre 91 e 180 dias 130 523 Vencido entre 181 e 360 dias 2.397 2.173 Vencido mais de 360 dias 19.357 9.369 Total vencida 26.717 14.166 Total 444.820 227.583

As contas a cobrar estão em sua maioria a cargo de empresas do setor elétrico dos países de onde se tem cobertura, principalmente pela prestação de serviços de Uso e Conexão ao Sistema de Transmissão. Foram faturados juros sobre as contas vencidas de seus clientes à uma taxa máxima autorizada pela Lei.

A subsidiária TRANSELCA S.A. E.S.P. arrecadou em carteira com seus respectivos juros com base no acordo de pagamento assinado com as empresas de eletricidade Eletricaribe S.A. E.S.P. e Eletrocosta S.A. E.S.P. de valor de $7.900. Do mesmo modo, no mês de março foi perdoado o saldo de carteira a cargo de Termocartagena no valor de $2.053 milhões, de acordo com a reforma do acordo de reestruturação desta sociedade em 6 de fevereiro de 2006.

Para a Matriz, as companhias do setor de energia elétrica Eletribolívar, Caucasia e Eletrotolima, todas em processo de liquidação adiantado por parte da Superintendência de Serviços Públicos Domiciliários –SSPD–, em 31 de dezembro de 2006 deviam $5.669 (2005: $5.568). Estas obrigações em mora se encontram provisionadas em 100%.

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NOTA 8: : INVENTÁRIOS - NETO

Em 31 de dezembro, os inventários compreendiam:

2006 2005

Estoques de curto prazoMateriais para a prestação de serviços (1) 56.592 16.209Estoque em trânsito 1.200 87Provisão (976) (1.732)Total estoques de curto prazo 56.816 14.564Estoques de longo prazoMateriais para a prestação de serviços (2) 56.287 35.594Total estoques de longo prazo 56.287 35.594Total estoques 113.103 50.158

(1) Inclui $38.736 para manutenção de ativos para a prestação de serviços em CTEEP.

(2) Pela natureza dos ativos da Matriz e de suas subordinadas, as reposições associadas aos mesmos são em muitos casos de difícil consecução e com amplos prazos de entrega logo de sua solicitação; é necessário ter inventários suficientes que gerem a continuidade do serviço e que permitam cumprir os indicadores de disponibilidade do sistema.

Em 2006, inclui reclassificação de ativos fixos da matriz, como inventários para corresponder a elementos que servem a diferentes ativos.

NOTA 9: PROPRIEDADES, PLANTA E EQUIPAMENTO - LÍQUIDO

O saldo de propriedades, planta e equipamento, líquido em 31 de dezembro, compreendia:

2006 2005

Propriedades, planta e equipamentos Redes, linhas e cabos 2.125.126 2.027.471 Plantas e dutos 1.819.840 1.721.656 Edifícios 73.432 73.494 Maquinário e equipamentos 67.964 66.096 Equipamentos de comunicação e computação 29.029 34.279 Equipamentos e materiais em depósito e bens armazenados 118 118 Equipamento de transporte. tração e elevação 11.040 11.024 Móveis, utensílios e equipamentos de escritório 14.909 13.883 Meios de comunicação 265 266 Terrenos 30.041 25.559 Subtotal propriedades, planta e equipamentos 4.171.764 3.973.846 Menos depreciação acumulada 1.351.893 1.226.782 Menos provisões (1) 10.215 2.363 Total propriedades, plantas e equipamentos em operação 2.809.656 2.744.701 Construções em curso (1) 406.580 162.269 Maquinário, planta e equipamento em montagem 35.435 23.005 Maquinário e equipamento em trânsito 649 961 Total propriedades, planta e equipamentos - Líquido 3.252.320 2.930.936

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(1) inclui $8.748 transferência de outros ativos - bens recebidos em dação de pagamento (totalmente provisionados) por câmbios normativos de acordo com o novo plano de contas da Superintendência de Serviços Públicos – Resolução 20051300033635 e Resolução 056 de 2006 da Contadoria Geral da Nação. Estes ativos recebidos em dação de pagamento correspondem à construção de fibra óptica da Global Crossing suspensa pela liquidação desta companhia.

As retiradas e vendas de propriedades, planta e equipamento durante o ano geraram uma utilidade líquida de $93.156 (2005: perda de $952). O movimento da depreciação acumulada durante o ano 2006 consistiu na causa do gasto por depreciação em um valor de $134.750 (2005: $141.024), os quais foram debitados dos resultados do exercício. Além disso, foram efetuadas retiradas de depreciação de $10.353 (2005: $28.037).

Sobre os ativos não existem restrições nem garantias ou entregas como garantia de obrigações.

NOTA 10: DIFERIDOS E OUTROS ATIVOS

O saldo de diferidos e outros ativos, em 31 de dezembro, compreendia:

2006 2005

Diferidos e outros ativos de curto prazo Gastos pagos por antecipação 12.757 13.788 Imposto diferido (1) 132.636 11.331 Total diferidos e outros ativos de curto prazo 145.393 25.119

Diferidos e outros ativos de longo prazoEncargos diferidos Imposto diferido (1) 257.644 97.824 Organização e colocação em funcionamento 4.662 11.754 Bens recebidos em dação em pagamento 5.424 9.922 Imposto de seguro democrático 3.258 7.025 Estudos e pesquisas 6.625 4.916 Outros encargos diferidos 11.753 11.949 Total encargos diferidos 289.366 143.390Intangíveis Software 47.725 40.573 Licenças (2) 50.812 49.393 Servidores 40.053 26.483 Direitos (3) 7.449.554 741.613 Crédito mercantil e marcas (4) 818.976 - Menos amortização de intangíveis (2.953.846) (133.331)Total intangíveis 5.453.274 724.731 Diversos 2.834 2.424 Total diferidos e outros ativos de longo prazo 5.745.474 870.545

(1) inclui imposto diferido da Matriz de $110.805 e $249.917 da CTEEP.

(2) inclui o custo da licença outorgada pelo Ministério de Comunicação à subsidiária FLYCOM, em 22 de junho de 2000. O término desta licença é de 10 anos prorrogáveis por igual período.

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(3) A variação corresponde à inclusão do Direito da CTEEP do valor de $6.708.487, segundo o contrato de concessão com o Governo do Brasil através da ANEEL subscrito em 20 de junho de 2001, prorrogado por vinte (20) anos a partir de 8 de julho de 1995, para exploração do serviço público de transmissão de energia elétrica, incluindo rede básica e instalações de transmissão. De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto Nº 41019 de 26 de fevereiro de 1957 do Brasil, os bens e as instalações utilizadas na transmissão estão vinculados a esses serviços e não podem ser retirados, vendidos, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem prévia e expressa autorização do Órgão Regulador. A Resolução Nº 20/99 da ANEEL regulamenta a desvinculação de bens das concessionárias de serviço público de energia elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de bens improdutivos à concessão.

(4) inclui crédito mercantil de $577.698 na compra da CTEEP pela ISA Capital Do Brasil, crédito mercantil de $105.858 gerado na compra de 60% do Consorcio TransMantaro S.A., e $130.464 pela aquisição de 35% de TRANSELCA S.A. E.S.P.

No fechamento da aquisição da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista –CTEEP–, ISA Capital Do Brasil registrou um passivo de BRL 186.018 (equivalentes a $189.694), correspondente à sua participação no valor estimado da contingência pelos benefícios do plano de complementação de retirada, regido pela Lei 4819/58. Em contrapartida deste passivo está o crédito mercantil por fazer parte do preço de compra. Consulte número 2 nota 14.

NOTA 11: VALORIZAÇÕES

O saldo de valorizações, em 31 de dezembro, compreendia:

2006 2005

Investimentos 5.417 1.062Propriedades, planta e equipamentos 1.459.151 1.281.154Total valorizações 1.464.568 1.282.216

No ano de 2005, a Matriz e suas subordinadas na Colômbia realizaram a avaliação econômica dos principais componentes das propriedades, planta e equipamentos, excetuando-se o componente de bens imobiliários, os quais foram avaliados em 2004 em cumprimento da Circular Externa Nº 045 de 2001 da Contaduría General de la Nación –CGN– e atualizados em 2005.

As avaliações técnicas realizadas em 2005 foram efetuadas utilizando a metodologia de Custo de Reposição Depreciado Linear, a qual consiste em determinar o valor atual do equipamento em uso, partindo do custo atual de um ativo das mesmas características para prestar o mesmo serviço (ou seja, o valor de reposição a novo –VRN–), afetado proporcionalmente pelo tempo de serviço que lhe falta para utilizar (vida residual) com relação à vida útil estabelecida. Este critério foi aplicado a todos os ativos especializados em operação que têm a Matriz e suas subordinadas na Colômbia, ou melhor, na transmissão (Uso e Conexão).

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NOTA 12: BÔNUS EM CIRCULAÇÃO

As características dos bônus em circulação e dos saldos, em 31 de dezembro, são apresentadas a seguir:

Emissão Série Moeda Prazo Taxa de Ano de 2006 2005 (Anos) Juros % vencim

Primeira B COP 7 DTF + 3,4 2006 - 35.000 Segunda A COP 7 DTF + 2,4 2006 - 72.250 Segunda B COP 7 IPC + 10 2006 - 29.312 Segunda C COP 10 DTF + 2,5 2009 59.700 59.700 Segunda D COP 10 IPC + 10 2009 30.879 30.879 Terceira A COP 10 IPC + 8,10 2011 130.000 130.000 Primeira C COP 10 IPC + 7,5% AV 2012 35.000 35.000 Primeira C COP 10 IPC + 7,5% TV 2012 62.000 62.000 Primeira A COP 7 IPC + 7,0% TV 2009 16.000 16.000 Primeira A COP 10 IPC + 6,14% TV 2011 50.000 50.000 Primeira B COP 10 IPC + 6,95% TV 2016 50.000 50.000 Primeira A USD 10 5,75 2013 58.005 66.658 Segunda Single USD 10 5,125 2013 46.471 48.823 Terceira A USD 12 7,75 2016 43.880 45.684 Quinta A USD 10 Libor + 2,56 2014 53.731 61.673 Programa Parte 1 COP 7 IPC + 7,0 2011 100.000 100.000 Programa Parte 2 COP 10 IPC + 7,3 2016 150.000 150.000 Programa Parte 3 COP 15 IPC + 7,19 2019 108.865 108.865 Programa Parte 4 COP 20 IPC + 4,58 2026 118.500 - Programa Parte 5 COP 7 IPC + 4,84 2013 110.000 - Juros capitalizados 7.708 12.055 Total 1.230.739 1.163.899 Menos parte circulante 23.316 142.434 Total em longo prazo 1.207.423 1.021.465

Os bônus causaram juros durante o ano de 2006 de $119.033 (2005: $127.824), os quais foram registrados como gasto financeiro.

A seguir vencimentos por anos dos bônus em circulação são detalhados:

Anos Capital Juros Total

2008 23.316 - 23.3162009 129.894 7.708 137.6022010 23.315 - 23.3152011 73.315 - 73.3152012 em diante 949.875 - 949.875 1.199.715 7.708 1.207.423

As emissões de bônus da Matriz foram destinadas assim:

Desde a primeira emissão, realizada em 1998 em um valor de $130.000, foi cancelado o saldo de $35.000, ficando totalmente saldada a emissão.

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A segunda emissão de $180.000, séries A,B,C e D, foram destinadas, 50% para Fluxo de Caixa em 1999 e os 50% restantes para o Plano de Investimento. No final de 2006 o saldo foi de $98.287; as séries A e B venceram e foram pagas em um montante de $107.432. O saldo aumentou devido à capitalização das séries emitidas a IPC.

A terceira emissão, de valor inicial de $130.000, foi destinada à substituição de créditos em moeda local e estrangeira para reduzir a exposição ao risco cambial e ampliar a vida média da carteira.

O programa de bônus, de valor de $450.000, foram ampliados para $850.000. Em 2006 foram emitidos os intervalos 4 e 5 no valor de $118.500 e $110.000 respectivamente. O valor total emitido até o fim do ano chegou a $587.365. A destinação deste programa é 50% para operações de manejo da dívida e os 50% restantes para o financiamento de fluxo de caixa e realização de investimentos.

A subsidiária TRANSELCA S.A. E.S.P., devidamente autorizada pela Assembléia Geral de Acionistas e pela Superintendência de Valores, autorizou uma colocação de bônus durante os anos 2002 e 2004 de $100.000 e $113.000 respectivamente, para o financiamento de projetos de expansão, necessidades de capital de trabalho e o fluxo de caixa corporativo. Em 31 de dezembro de 2005 foram colocados 100% dos títulos.

As emissões de bônus da subsidiária Red de Energía do Perú S.A. –REP– têm as seguintes características:

A Junta Geral de Acionistas de 13 de novembro de 2002 da subsidiária REP autorizou o primeiro programa de Emissão de Bônus Corporativos até por um valor equivalente a USD130 milhões ou sua equivalente em sóis novos, de forma individual ou em um ou vários programas de emissão. Mediante Resolução de Gerência Geral da Conasev Nº 046-2003-EF/94,11 de 23 de junho de 2003, foi aprovado o trâmite antecipado no Registro Único de Valores dispor e inscrever o programa de emissão de bônus corporativos denominado “Primeiro Programa de Bônus da Rede de Energia do Peru” até um montante máximo de USD100 milhões ou equivalente em sóis novos.

Em 14 de julho de 2003, a subsidiária efetuou a primeira emissão de bônus corporativos, série A, por USD30 milhões, colocados em sua totalidade. Estes bônus estão respaldados pelas garantias estabelecidas na cláusula 4,15 do Contrato Marco de Emissão. Os recursos obtidos com esta emissão foram destinados ao cancelamento do empréstimo sênior de USD25 milhões e a amortização do empréstimo com o Banco de Crédito de USD5 milhões.

Mediante Resolução de Gerência General da Conasev Nº 081-2003-EF/94,11 de 23 de outubro de 2003, foi disposta a inscrição de bônus corporativos denominados “Segunda Emissão do Primeiro Programa de Bônus da Rede de Energia do Peru” até um valor máximo em sóis novos equivalente a USD20 milhões. Em 10 de novembro de 2003, a subsidiária emitiu a Segunda Emissão de Bônus Corporativos, série única, colocados em sua totalidade. O saldo pendente de amortização é reajustado com o Valor Atual Constante. Os recursos obtidos da segunda emissão foram destinados ao cancelamento do saldo do empréstimo com o Banco de Crédito de USD20 milhões.

Mediante Resolução de Gerência General da Conasev Nº 057-2004-EF/94.11 de 23 de junho de 2004, foi disposta a inscrição de bônus corporativos denominados “Terceira Emissão do Primeiro Programa de Bônus da Rede de Energia do Peru” até um montante máximo de USD50 milhões. Em 19 de julho, 20 de agosto e 30 de novembro de 2004, a subsidiária efetuou a terceira e quinta emissão de bônus corporativos série A e B, de USD4,2, USD5,8 e USD30 respectivamente, os quais foram colocados em sua totalidade.

Os bônus da subsidiária REP têm opção de serem resgatados total ou parcialmente a partir do início do quarto ano de vigência de cada série, depois da ocorrência da décima segunda data de vencimento. Os juros são pagos trimestralmente.

A Junta Geral de Acionistas em 22 de julho de 2005 aprovou o segundo programa de emissão de bônus corporativos para a subsidiária REP de até USD150 milhões ou sua equivalente em sóis novos, destinada a preparar o saldo do crédito acusado e financiar o plano de expansão.

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Os principais compromissos financeiros da subsidiária REP referentes ao primeiro programa de emissão de bônus são os seguintes:

• Manter um índice de endividamento menor que 1,5 vezes até 2004 e menor que 1,20 vezes a partir de 2006.• Manter a todo momento um patrimônio líquido mínimo de USD90 milhões.• Manter a todo momento um índice de cobertura de serviço da dívida maior que 1,3 vezes.• Manter um índice de cobertura de juros maior que 3,0 vezes até 2004 e de 3,5 vezes a partir de 2005.

Em março de 2006, a Assembléia de Bonistas outorgou à REP uma autorização pelo período de 2006-2009 para os seguintes indicadores, sujeito ao pagamento de uma comissão de 0,15% do saldo da dívida no caso da Companhia utilizar a autorização:

• Manter um índice de endividamento menor que 1,5 vezes a partir do ano 2006.• Manter um índice de cobertura de juros maior a 3,5 vezes em 2005, maior do que 2,8 para o período de

2006-2008 e maior que 3,0 para 2009.

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NOTA 13: OBRIGAÇÕES FINANCEIRAS

O saldo das obrigações financeiras, em 31 de dezembro, está conformado assim:

Linhas de crédito Moeda Taxa de Juros % 2006 2005

Obrigações financeiras nacionaisABN_Amro (1) COP DTF + 0,85 829.621 16.000Banco Ganadero BBVA 07-2000 COP DTF + 5,5 15.000 15.000Citibank COP DTF + 1,70 - 13.194Davivienda 01-2002 COP DTF + 4,05 24.380 11.000Corficolombiana COP DTF + 5,5 4.000 8.000Corfinsura (hoy Bancolombia) COP DTF + 4,3% a 5% 5.000 6.500Banco de Occidente USD DTF + 5,5 925 4.075Banco de Crédito COP DTF + 5% a 5,75% 980 3.040Ministerio de Hacienda USD Libor + 1,25 920 2.816Banco Conavi (hoy Bancolombia) COP DTF + 5 - 1.600Bancolombia (2) COP DTF + 3,5% a 5,5% 61.642 667Davivienda (2) COP DTF + 0,24 48.000 - Davivienda (2) COP DTF + 1,50 22.000 - BBVA (2) COP DTF + 0,90 96.638 - BBVA (2) COP DTF + 1,50 100.000 - Bancolombia (2) COP DTF + 2,60 70.686 - Total obrigações financeiras nacionais 1.279.792 81.892Obrigações financeiras do exterior BIRF-3955-CO USD Libor 6 M + Spread 180.603 209.143Banco Continental USD Libor + 3,75% 76.119 74.754BID USD 8,71% 116.245 70.816CAF USD 8,03% - 52.532IFC USD 7,51% y 8,75% 44.769 49.584BID 195 IC/CO Unidad de Cuenta 7,42% 155 35.709BIRF-3954-CO USD Tasa fija Tramos (6,32%) 14.036 26.952FMO Holanda USD 8,42% y 8,5% 17.969 19.948Medio Credito Centrale ITL Tasa fija 1,75% 12.542 14.704Banco Central del Perú, Sucursal Panamá Libor 6M + 1% - 7.994Banco de Crédito del Perú USD Libor + 4% 5.469 6.599Kreditanstalt Fur Wiederaufdau USD Libor + 1,5% - 785Bancolombia Panamá USD Libor + 5,75% 269 378BNP Paribas (3) USD Libor 6 M + 0,345% 73.325 -ABN_Amro y JP Morgan (1) USD Libor 6 M + Spread 447.757 -Total obrigações financeiras do exterior 989.258 569.898Operações de cobertura (4) 49.643 82.588Total obrigações financeiras 2.318.693 734.378Menos parte circulante 1.070.829 142.652Total em longo prazo 1.247.864 591.726

1) Crédito em dólares obtido pela subsidiária ISA Capital Do Brasil, no valor de USD326, com vencimento em único pagamento em 19 de julho de 2007. Esta obrigação foi propagada com emissão de bônus realizada em janeiro de 2007. Os vencimentos destes bônus estão programados entre 5 e 10 anos.

2) Na Matriz foram adquiridos recursos através do banco comercial local para fluxo de caixa.

3) Durante o ano de 2006, o BNP Paribas desembolsou USD73.325 para a Matriz para a construção de subestações, para os projetos das UPME´S 1 e 2 em 2003.

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4) Em 31 de dezembro de 2006, a Matriz tem um contrato swap de taxa de câmbio com o Bancolombia com direitos de USD5.690.000 que correspondem a coberturas de capital, um contrato Cross Currency Swap com o BNP Paribas com um direito de USD44.294.669 (2005: USD44.294.669) e obrigação de $125.000 (2005: $125.000); sob o tal contrato, a Companhia recebe uma taxa de interesse fixa de 13.7% e paga taxas flutuantes baseadas em LIBOR + 0,265% determinada com seis meses de intervalo.

As operações de cobertura gerarão durante o ano juros de $13.264 (2005: $14.422) e diferença de câmbio líquida de $3.334 (2005: $28.625).

As operações de cobertura mencionadas anteriormente vencem em sua totalidade nos meses de março e abril de 2007.

Em 31 de dezembro, as obrigações financeiras compreendem créditos nas seguintes moedas:

Saldos na moeda de origem Saldos em moeda local (em milhares) (em milhões)

Moeda Taxa de juros 2006 2005 2006 2005

Dólar americano Libor + IBRD Spread 436.357 222.550 1.856.745 604.889 Unidade de Conta Taxa fixa 7,42% 43 9.955 155 35.709 Lira italiana Taxa fixa 1,75% 4.246 5.459 12.542 14.704 Peso colombiano DTF + 3,15% a DTF + 4,1% 449.251 105.776 449.251 79.076 2.318.693 734.378

A continuação se mostra o vencimento das obrigações financeiras em longo prazo em 31 de dezembro de 2006:

Anos Total

2008 479.1912009 316.0032010 159.3372011 87.6252012 65.8092013 em diante 139.898Total 1.247.864

COMPROMISSOS RELACIONADOS COM EMPRÉSTIMOS

A Matriz concordou com o cumprimento dos seguintes indicadores durante a vigência dos contratos:

Banco Interamericano de Desenvolvimento –BID-

A Matriz não assumirá, sem o consentimento prévio do Banco, novas obrigações financeiras com vencimentos superiores a um (1) ano, a conseqüência das quais: a) a relação entre sua geração interna de fundos mais os aportes já comprometidos dos sócios destinados à atenção do serviço total da dívida seja inferior a 1,2 vezes, b) a relação entre a dívida de largo prazo, excluídas aquelas que devam ser atendidas com aportes de seus sócios, e o patrimônio, excedam em 1.2 vezes.

As dívidas bancárias e comerciais em curto prazo de ISA que se encontram pendentes de pagamento no final de cada exercício, no excederão em 45% do ativo corrente deste mesmo ano.

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ABN Amro e JP Morgan Bank

Interconexión Elétrica S. A. E.S.P – ISA- contratou em 18 de julho de 2006, um empréstimo de USD 550 milhões com os bancos ABN AMRO BANK N.V e JPMorgan Securities Inc., no qual se estabeleceram os seguintes compromissos financeiros:

Consolidado 2006 2007 2008 -2009

Relação de Endividamento Líquido sobre EBITDA 4,3 4,3 4,3

Relação entre o EBITDA e os Gastos de Juros associadosa obrigações financeiras 2,0 2,25 2,50

ISA 2006 2007 2008 - 2009

Relação de Endividamento Líquido sobre EBITDA 5,5 5,0 4,5

Relação entre o EBITDA e os Gastos por Juros associadosa obrigações financeiras 2,0 2,25 2,50

Empréstimos IFC e FMO

A subsidiária ISA Perú S.A., durante a vigência dos contratos de crédito, não poderá, entre outras:

• Declarar ou pagar algum dividendo ou efetuar distribuição alguma de seu capital social ou comprar, redimir ou adquirir suas ações, se não se cumprem os indicadores firmados no contrato.

• Celebrar acordos de sociedade em comandita, distribuição de utilidades ou regalias ou outro acordo similar mediante o qual as receitas ou utilidades da subsidiária sejam ou possam ser compartilhados com outra pessoa.

• Formar ou ter uma subsidiária, assim como empreender ou permitir uma fusão por absorção, rompimento, fusão por incorporação ou reorganização.

• Incorrer, assumir ou permitir que exista alguma dívida, salvo o estabelecido no contrato.

Compromissos adquiridos pela subsidiária REP S.A.

Em 29 de agosto de 2002 foi firmado um contrato de fideicomisso de fluxos pela subsidiária (fideicomitente), o Banco Continental (fideicomissário) e o Bank Boston, Sucursal do Perú (fiduciário) para garantir o cumprimento das obrigações a favor dos credores preferenciais (Banco Continental e Citibank N.A., Sucursal de Lima). Assim mesmo, na data de 31 de março de 2005 foi firmada a transferência da posição contratual no contrato de fideicomisso de fluxos do Bank Boston, Sucursal Perú, a favor do Banque BNP Paribas Andes S.A. Logo, em 28 de junho do 2006, o Banco BNP Paribas Andes S.A. cedeu sua posição contratual no referido contrato a favor do Banco Internacional do Perú S.A.A.

Mediante tal contrato, os fluxos depositados pelos clientes da subsidiária nas contas arrecadadoras serão transferidos para a conta do fideicomitente no primeiro dia útil a seguir. No caso de não cumprimento, o fiduciário reterá 25% dos fluxos depositados nas contas arrecadadoras até que se resolva o caso do descumprimento e se, além disso, a subsidiária não cumprir com alguma obrigação garantida, o fideicomissário reterá 100% dos fluxos depositados nestas contas.

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A vigência do contrato começará a ser computada desde a data de subscrição do mesmo e se manterá vigente até que se produza o cancelamento efetivo e integral das obrigações garantidas assumidas pelo fideicomitente a favor dos credores ou, pelo contrário, quando se produza a extinção de todos os direitos e bens que conformam o patrimônio fideicometido.

Compromissos adquiridos pela subsidiária TRANSELCA S.A. E.S.P.

TRANSELCA S.A. E.S.P. tem firmados catorze (14) notas promissórias em nome da Nação – Ministério da Fazenda e Crédito Público– em virtude do acordo para garantir o pagamento da porção do crédito Bayerische Landesbank G., assumida mediante a escritura Nº 1001 de transferência de ativos com a Corelca.

NOTA 14: CONTAS A PAGAR

O saldo das contas a pagar, em 31 de dezembro, compreendia:

2006 2005

Vínculos econômicos (1) - 8.635 Provedores 216.178 84.309 Gastos financeiros 41.152 38.509 Contas a pagar compra CTEEP-Lei 4819 (2) 189.694 -Credores (3) 353.709 14.116 Dividendos (4) 106.867 25.449 Outras contas por pagar 57.586 14.620 Outros impostos 94.989 41.450 Total contas a pagar 1.060.175 227.088Total contas a pagar a longo prazo 591.690 37.955Total contas a pagar a curto prazo 468.485 189.133

1) Correspondem às contas a pagar da subsidiária REP S.A. com a Empresa de Energia de Bogotá S.A. E.S.P. –EEB– canceladas em 2006.

2) A subsidiária ISA Capital Do Brasil S.A., de acordo com o contrato de compra e venda de ações da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista –CTEEP–, objeto de leilão de privatização, se comprometeu a complementar o pagamento do preço de compra e venda no caso de que a CTEEP fique destituídas das cargas relacionadas aos cumprimentos dos pagamentos do plano de aposentadoria previsto na Lei Nº 4819/58 do Brasil, atualmente em discussão judicial. Este valor está provisionado nos Estados Financeiros com sua contrapartida correspondente em crédito mercantil.

3) inclui $338.390 da subsidiária CTEEP, dos quais $233.058 correspondem os saldos das dívidas atuariais com a Fundação CESP referentes aos planos de Benefício Suplementar Proporcional Saldado –BSPS–, com vencimentos mensais e términos previstos para setembro e novembro de 2017.

4) Correspondem a dividendos da Matriz de $28.810, decretados pela Assembléia Ordinária de Acionistas celebrada no mês de março de 2006, e $78.057 correspondem a dividendos para distribuir, propostos pela administração da CTEEP frente à utilidade do exercício de 2006, previa depuração de acordo com as normas brasileiras.

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NOTA 15: OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS

Em 31 de dezembro as obrigações trabalhistas compreendiam:

2006 2005

Obrigações trabalhistasDemissões e juros 4.180 6.674 Férias 18.904 3.577 Auxílios extralegais 11.222 3.136 Outros 815 (1.538)Total obrigações trabalhistas 35.121 11.849Menos porção de longo prazo 1.135 869 Obrigações trabalhistas de curto prazo 33.986 10.980

NOTA 16: PASSIVOS ESTIMADOS E PROVISÕES

Os passivos estimados e provisões, em 31 de dezembro, são os seguintes:

2006 2005

Pensões de aposentadoria (1) 137.249 127.255 Provisão imposto de renda e complementares (2) 18.487 43.677 Provisão de bônus 11.267 5.792 Acordos trabalhistas CTEEP (3) 415.350 -Provisão contingências (4) 293.483 1.793 Outros passivos estimados e provisões (5) 81.912 49.559 Total passivos estimados e provisões 957.748 228.076Menos porção de longo prazo 434.949 126.794 Total passivos estimados e provisões de curto prazo 522.799 101.282

(1) O incremento do ano de 2006 referente ao ano de 2005 para a Matriz e a subsidiária TRANSELCA S.A. E.S.P. se deve à atualização do valor do passivo previdenciário.

(2) A diminuição se explica pelos benefícios de investimentos em ativos fixos.

(3) A subsidiária Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista –CTEEP–, que contava com 2.736 empregados em 31 de outubro de 2006, aprovou o Programa de Desvinculação Voluntário –PDV– com período de adesão de 21 a 30 de novembro, obtendo 1.534 adesões. Houve 323 aposentadorias de empregados até 31 de dezembro de 2006 e o pessoal restante com adesão durante o ano de 2007, refletiu nos Estados Financeiros como uma provisão.

(4) Corresponde a contingências em CTEEP de responsabilidade de processos trabalhistas no rompimento com a CESP –Companhia Energética de São Paulo– e de incorporação da EPTE –Empresa Paulista de Transmissão de Energia Elétrica S.A. –, processos fiscais IPTU, provisão efetuada para responder pelas obrigações com as prefeituras de São Paulo e São José dos Campos, e processos INSSE por não reconhecer contribuições sobre remunerações pagas aos empregados a título de vale-comida, merenda-matinal e cesta-básica, relativas ao período de abril de 1999 a julho de 2001. Estas provisões foram qualificadas, avaliadas e registradas contabilmente de acordo com o risco provável em CTEEP.

(5) Desde o ano 2005, como medida de prudência e antecipando-se à aplicação de Normas Internacionais de Informação Financeira –NIIF–, a Companhia elaborou um estudo com uma companhia de seguros especializados para determinar o passivo da Companhia sobre os benefícios convencionais que recebem os pensionistas, diferentes da pensão mensal.

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Inclui $39.780 (2005: $31.509) por passivo estimado em valor presente dos benefícios futuros de saúde, educação e velhice que se reconhecem nos pensionistas, calculados com a mesma metodologia do passivo da previdência e reconhecidos na mesma porcentagem do que está sendo amortizado. Adicionalmente, inclui $27.409 da subsidiária CTEEP correspondentes a provisões para cargos fiscais e tributários e outras obrigações especiais.

16.1 PENSÕES DE APOSENTADORIA De acordo com os contratos coletivos, a Matriz e seus subordinados TRANSELCA S.A. E.S.P. e XM Companhia de Especialistas de Mercados S.A. E.S.P. devem pagar pensões de aposentadoria àqueles trabalhadores que cumpram certos requisitos de idade e tempo de serviço. No entanto, o Instituto de Seguros Sociais –ISS– e as companhias administradoras de pensões assumiram a maior porção desta obrigação.

O valor presente da obrigação de pensões em 31 de dezembro de 2006 e 2005 foi determinado utilizando estudos previdenciários em conformidade com regulamentação legal, e em especial com o acordado nos contratos coletivos vigentes (Pacto e Convenção). As principais estimativas utilizadas para o cálculo da previdência foram as seguintes:

Detalhe 2006 2005

ISA S.A. TRANSELCA XM S.A. ISA S.A. TRANSELCA XM S.A. E.S.P. S.A. E.S.P. E.S.P. E.S.P. S.A. E.S.P. E.S.P.

Taxa de juros real 4,80% 4,80% 4,80% 4,80% 4,80% 4,80%

Aumento futuro das pensões e salários 5,34% 6,0% 5,34% 6,08% 6,08% 6,08%

Número de pessoas cobertas pelo plano 459 187 19 525 182 19

Em 31 de dezembro de 2006 foram amortizados 84,21% (2005: 83,28%) da obrigação projetada; o aumento da porcentagem de amortização foi de 0,93% de acordo com o disposto no Decreto Nº 051 de 2003, no qual é permitido distribuir a porcentagem a ser amortizada do cálculo da previdência em 31 de dezembro de 2002, até o ano 2023 de forma linear.

O movimento do cálculo previdenciário e do passivo diferido, em 31 de dezembro, é o seguinte:

Obrigação projetada Custo diferido Passivo líquido

Saldo em 31 de dezembro de 2004 187.089 39.081 148.008Menos diminuição no cálculo previdenciário e pagamentos de pensão (7.162) 2.817 (9.979)Transferência de passivo para XM S.A. E.S.P. obrigação projetada (4.975) - (4.975)Diminuição custo diferido efeito Ato Legislativo Nº. 001/2005 - (4.298) 4.298Diminuição cálculo previdenciário - Ajuste XM S.A. E.S.P. 4.489 1.661 (2.737)Amortização pensões de aposentadoria - (9.737) 9.737Pagamentos de pensão (17.006) - (17.006)Saldo em 31 de dezembro de 2005 153.457 26.202 127.255Aumento do cálculo previdenciário 6.679 (3.315) 9.994Gasto pensões aposentadoria ano 17.443Total gastos previdenciários em resultados 27.437Pagamentos de pensões (17.443)Saldo em 31 de dezembro de 2006 160.136 22.887 137.249

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16.2 IMPOSTO SOBRE A RENDA

As disposições fiscais aplicáveis a empresas do Grupo ISA na Colômbia estipulam que:

a) As rendas fiscais são tributadas em 35%. A partir do ano 2003 e até o ano 2006 inclusive, tais normas estabeleceram uma sobretaxa a cargo dos contribuintes obrigados a declarar o imposto sobre a renda e complementares equivalente a 10% do imposto líquido de renda determinado em cada um destes anos. Para o ano fiscal 2007, a tarifa do imposto sobre a renda será de 34%, e a partir do ano fiscal 2008 a tarifa será de 33%.

b) A base para determinar o imposto de renda do ano não pode ser inferior a 6% de seu patrimônio líquido no último dia do exercício fiscal imediatamente anterior, apurado conforme estabelece legislação tributária vigente. A partir do ano 2007 será de 3%.

c) A partir do ano fiscal 2007, para efeitos fiscais, é eliminado o sistema de ajustes integrais pela inflação. d) De acordo com as disposições tributárias vigentes, a partir do ano fiscal 2007 as sociedades poderão compensar

sem limitação percentual, a qualquer tempo, as perdas fiscais reajustadas fiscalmente com as rendas líquidas ordinárias, sem prejuízo da renda presumida do exercício. Os excessos de renda presumida sobre a renda ordinária, obtidos a partir do ano fiscal 2007 poderão ser compensados com as rendas líquidas ordinárias determinadas dentro dos 5 (cinco) anos seguintes fiscalmente reajustados.

e) A partir do ano 2004, os contribuintes do imposto de renda que celebrarem operações com vínculos econômicos ou partes relacionadas do exterior, serão obrigados a determinar, para efeitos do imposto de renda e complementares, suas receitas ordinárias e extraordinárias, seus custos e deduções, seus ativos e passivos, considerando para estas operações os preços e margens de utilidade denominados pelo mercado. Na data, a administração da Companhia e seus assessores não haviam concluído o estudo correspondente ao ano 2006, mas consideram, com base nos resultados satisfatórios do estudo correspondente ao ano 2005, que não serão necessárias provisões adicionais significativas do imposto de renda como resultado do mesmo.

f) A Lei 863 de 2003 estabeleceu que os contribuintes do imposto de renda poderiam deduzir 30% do valor dos investimentos efetivos realizados só em ativos fixos reais produtivos. Na aplicação desta disposição, e com base nos investimentos realizados pela Empresa durante o ano 2006, a renda líquida do período diminuiu em $125.875 (2005: $31.216). A partir de 2007 esta porcentagem será de 40%.

g) No ano de 2005 entrou em vigência a Decisão 578 da Comunidade Andina de Nações –CAN, com a qual buscouse a eliminação da dupla tributação de rendas obtidas em qualquer dos países membros da mesma, através do mecanismo da isenção; com base na citada decisão e nos pareceres emitidos por consultores tributários, as rendas obtidas em países membros da comunidade andina foram consideradas isentas.

h) As declarações de imposto de renda e complementares dos anos fiscais 2006 e 2005 se encontram, sujeitas a revisão e aceitação por parte das autoridades tributárias. A Administração da Companhia e seus assessores jurídicos consideram que as somas contabilizadas no passivo como impostos a pagar são suficientes para atender qualquer passivo que puder ser estabelecido como relativo a tais exercícios.

i) No ano 2003, as normas fiscais estabeleceram o imposto sobre o patrimônio para os anos 2004, 2005 e 2006, a cargo de pessoas físicas e jurídicas contribuintes do imposto de renda com um patrimônio fiscal superior a três bilhões de pesos. Tal imposto incide no primeiro dia do ano fiscal a uma taxa de 0,3% sobre o patrimônio líquido em 1 de janeiro de cada um dos anos fiscais mencionados. De acordo com o estabelecido na Lei 1111 de 2006, Reforma Tributária, a partir de 1 de janeiro de 2007 e até o ano 2010 inclusive, a base para o cálculo de tal imposto será o patrimônio líquido possuído em 1 de janeiro de 2007 e a taxa será de 1,2 %.

As controladas do Peru (ISA Peru S.A. e REP S.A.) assinaram convênios de estabilidade jurídica com o Estado peruano sob o marco dos Decretos Legislativos Nº 662 e Nº 757 e a Lei Nº 27342. A vigência destes convênios inicia com a vigência do contrato de concessão e se estende por todo o prazo do mesmo. (Ver Nota 19.4.)

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NOTA 17: OUTROS PASSIVOS

O saldo de outros passivos, em 31 de dezembro, compreendia:

2006 2005

Outros passivos de curto prazo Recebimentos em favor de terceiros 208.458 96.604 Administração delegada 7.624 33.974 Recebimentos de terceiros - TIES - 27.616 Entrada recebida por antecipação de venda 12.221 6.901 Total outros passivos de curto prazo 228.303 165.095Outros passivos de longo prazo Impostos diferidos 118.597 118.012 Entradas diferidas 71.109 53.802 Créditos diferidos 3.532 4.287 Outros (1) 109.765 5.929 Total outros passivos de longo prazo 303.003 182.030

(1) inclui $105.233 da subsidiária CTEEP por Outros Débitos Diferidos Receitas Financeiras.

NOTA 18: PATRIMÔNIO DOS ACIONISTAS

CAPITAL SUBSCRITO E PAGO

O capital subscrito e pago em 31 de dezembro, estava assim distribuído:

2005

Acionista No de ações Valor % $ milhões Participação

Ações ordinárias Nación 569.472.561 18.679 59,299 Empresas Públicas de Medellín –EEPPM– 102.582.317 3.365 10,682 Empresa de Energía de Bogotá –EEB– 17.535.441 575 1,826 Fundo de Pensões Obrigatórias Proteção 39.441.754 1.294 4,107 Fondo de Pensiones Horizonte 14.256.324 468 1,485 Fondo de Pensiones Obligatorias Colfondos 13.537.750 444 1,410 Investimentos estrangeiros 12.035.460 395 1,253 ISA ADR Program 4.560.600 150 0,475 Outros acionistas 186.919.476 6.129 19,464Capital subscrito em circulação 960.341.683 31.499 100,000 Ações próprias readquiridas 17.820.122 585Total capital subscrito e pagos 978.161.805 32.084

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2006

Acionista No de ações Valor % $ milhões Participação

Ações Ordinárias Nación 569.472.561 18.679 55,871 Empresas Públicas de Medellín -EEPPM- 102.582.317 3.365 10,064 Ecopetrol 58.925.480 1.933 5,781 Empresa de Energía de Bogotá -EEB- 17.535.441 575 1,720 Fundo de Pensões Obrigatórias Proteção 49.427.960 1.621 4,849 Fondo de Pensiones Horizonte 14.494.416 475 1,422 Fondo de Pensiones Obligatorias Colfondos 14.343.297 470 1,407 Fondo de Pensiones Santander 13.533.816 444 1,328 Fondo de Pensiones Obligatorias Skandia S. A. 4.772.585 157 0,468 Investimentos estrangeiros 9.807.307 322 0,962 ISA ADR PROGRAM 4.752.350 156 0,466 Outros acionistas 159.619.633 5.234 15,660Capital subscrito em circulação 1.019.267.163 33.431 100,000 Ações próprias readquiridas 17.820.122 585 Total capital subscrito e pago 1.037.087.285 34.016

EMISSÃO DE AÇÕES PARA OPERAÇÃO DE INTERCÂMBIO

A Matriz realizou uma emissão de 58.925.480 ações ordinárias, nominativas e de capital, sem sujeição ao direito de preferência de forma privada e exclusiva com destino à Ecopetrol S.A., em conformidade com a decisão da Assembléia General de Acionistas em reunião extraordinária de 24 de novembro de 2006. Esta operação fez parte de uma operação de intercâmbio através da qual a Ecopetrol S.A. entregou à ISA 633.387.729 ações que possuía na TRANSELCA S.A. E.S.P.

SUPERÁVIT DE CAPITAL

• Prêmio em investimento de ações

O prêmio em investimento de ações é o excesso do preço de venda sobre o valor nominal das ações subscritas. Durante o ano 2006 aumentou este prêmio em $314.619, correspondente à emissão de ações da companhia para pagamento de 35% das ações de TRANSELCA S.A. E.S.P.

• Recebido para obras

Este vermelho constitui os valores que o Governo nacional entregou para a construção do primeiro circuito da linha a 500 kV com a Costa Atlântica.

RESERVAS

• Reserva Legal

De acordo com a Lei, a Companhia está obrigada a apropriar 10% de suas utilidades líquidas anuais como reserva legal até que o saldo desta reserva seja equivalente a 50% do capital subscrito. A reserva legal obrigatória não é distribuível antes da liquidação da Companhia, pois pode utilizar para absorver ou reduzir perdas líquidas anuais. São de livre disponibilidade para os acionistas os saldos da reserva, desde que não excedam 50% do capital subscrito.

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• Reserva de disposições fiscais

A Assembléia Geral de Acionistas apropriou esta reserva das utilidades líquidas em cumprimento ao artigo 130 do Estatuto Tributário e com o propósito de obter deduções tributárias de depreciação em excesso de depreciações contáveis. Segundo as disposições legais, esta reserva pode ser liberada conforme as depreciações contábeis excedam as solicitadas anualmente para efeitos tributários, ou os ativos que geraram o maior valor deduzido sejam vendidos.

• Reserva para reaquisição de ações próprias

Em 22 de março de 2001 a constituição de uma reserva especial foi aprovada para a aquisição de ações próprias que estão em poder do fundo de valores fechado, criado para dar-lhe liquidez a as ações da ISA de $8.500, e uma reserva especial para aquisição de ações próprias da Companhia de propriedade da EEPPM de $38.100.

• Reserva para o fortalecimento patrimonial

A Assembléia Geral de Acionistas aprovou em 26 de março de 1999 a constituição de uma reserva com caráter ocasional, em cumprimento do artigo 47 dos Estatutos. Esta reserva ocasional foi decretada com o fim de que a empresa conserve sua solidez financeira e mantenha o nível de indicadores financeiros, requeridos pelas agências qualificadoras de risco de crédito para outorgar o grau de investimento, e de que cumpra os compromissos contratuais adquiridos com as entidades financeiras. A Assembléia de 29 de março de 2006 aprovou um abono a esta reserva de $19.034.

• Reserva para reabilitação e reposição de ativos do STN

A Assembléia Geral de Acionistas aprovou em 30 de março de 2000 uma apropriação de $24.933 para a reabilitação e reposição dos ativos do Sistema de Transmissão Nacional, e em 18 de março de 2002 aprovou um abono a esta reserva no valor de $12.502.

REAVALIAÇÃO DO PATRIMÔNIO

Creditaram nesta conta, com encargo ao estado de resultados, ajustes por inflação sobre os saldos das contas do patrimônio, reconhecidos até 31 de dezembro de 2000. Este valor não é distribuível como dividendo, mas pode ser utilizado para aumentar o capital subscrito.

SUPERÁVIT POR MÉTODO DE PARTICIPAÇÃO

Corresponde à contrapartida das variações patrimoniais dos investimentos nas subsidiárias, como conseqüência da aplicação do método de participação.

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NOTA 19: CONTAS DE ORDEM

O saldo das contas de ordem em 31 de dezembro compreendia:

2006 2005

DevedoresDevedores fiscais excessos 46.608 36.349 Outros direitos contingentes 54.137 54.498 Outras contas devedoras de controle (1) 354.149 336.072 Efeito aplicação Resolução Nº 364 de 2000 (2) 2.774.971 1.659.817 Total contas de ordem devedoras 3.229.866 2.086.736CredorasLitígios e demandas (3) 857.141 859.712 Garantias e avais outorgados 261.661 354.683 Fiscais 262.841 250.646 Acordo por disponibilidade fibra óptica (4) 377.243 390.766 Outras contas credoras de controle 7.537 21.049 Total contas de ordem credoras 1.766.423 1.876.856

(1) inclui faturamento de terceiros a cargo da subsidiária XM Companhia de Especialistas em Mercados S.A. E.S.P.

(2) Representa as diferenças existentes com a contabilidade, provenientes da aplicação do sistema de ajustes por inflação para efeitos tributários, e diferenças em deduções contábeis e fiscais na determinação da receita liquida.

(3) A Matriz e suas subsidiárias atualmente são parte processual, como demandadas, demandantes ou terceiros intervenientes, em processos judiciais de natureza administrativa, civil e trabalhista. Nenhum dos processos que tenham sido demandados ou tenham sido citados como parte interventora poderá menosprezar a estabilidade das Empresas do Grupo. As administrações das Companhias e seus assessores legais consideram que a possibilidade de perda como resultado de tais demandas é remota.

Assim mesmo, as empresas do Grupo, em seu próprio nome, promoveram as ações judiciais necessárias para o desenvolvimento de seu objeto social e a defesa de seus juros. (Ver Nota 19.1.)

(4) inclui o acordo de disponibilidade de capacidade de fibra óptica por meio do qual a Matriz outorgou a título oneroso a INTERNEXA S.A. E.S.P. a disponibilidade sobre a capacidade das fibras ópticas de sua propriedade que se encontram instaladas em sua infraestrutura e na de terceiros, e as que tenham na qualidade de usufruto. Tal acordo foi firmado com o objeto de que INTERNEXA possa atender aos requisitos de cobertura, qualidade, confiabilidade e capacidade que hoje em dia requerem os operadores de telecomunicações e outros clientes aos quais esta presta seus serviços. A base do faturamento anual é a seguinte:

Anos Value

2007 9.9912008 11.2902009 12.7572010 14.416Anos seguintes 310.833Total 359.287

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19.1 LITÍGIOS E DEMANDAS

Interconexión Electrica S.A. E. S. P. –ISA–

a) Em 31 de dezembro de 2006, o grupo ISA colocava demandas administrativas contra a Electrificadora do Atlántico, Electrificadora de Bolívar e Empresa de Energía de Magangué, por juros por mora nas contas por uso do STN e a Bolsa de Energía, por um valor total de $14.854.

b) A ISA coloca contra a Sistep Ltda. e Aseguradora de Fianzas S.A. –Confianza– demanda civil perante o 10° Juizado Civil do Circuito de Medellín, por quantia de USD1.936.618 mais $1.175, pelo não cumprimento na entrega de equipamentos para as subestações de Yumbo e La Esmeralda e os prejuízos derivados. Além disto, o grupo ISA exige da companhia Confianza o pagamento da apólice de cumprimento. O processo está em período probatório.

c) No Tribunal Administrativo de Cundinamarca, Primeira Seção, o grupo ISA é demandante da Superintendência de Serviços Públicos Domiciliares por uma quantia de $1.424. São demandados da Superintendência que impediram o direito da ISA (ASIC) de limitar o fornecimento de energia e a cobrança de faturas para as Empresas Públicas de Caucasia. O processo está em despacho para julgamento.

d) No Tribunal Administrativo de Antioquia, o grupo ISA adianta demanda de Nulidade e Restabelecimento do Direito contra a Direção de Impostos e Aduanas Nacionais –DIAN– no valor de $4.780, correspondente a os juros por mora a favor de ISA por a não devolução oportuna do imposto sobre a renda paga em excesso no ano de 1995. O processo encontra-se em despacho para julgamento no Tribunal.

e) A ISA demandou perante o Tribunal Administrativo de Antioquia a Resolução Nº 1233 do ano 2001 mediante a qual o município de San Carlos solicitava o pagamento do imposto por ocupação e afetação do espaço público pelo ano 2000, no valor de $1.839. Este processo encontra-se em despacho para julgamento de primeira instância no Tribunal.

f) No processo registrado 064, Ação de Nulidade e Restabelecimento do Direito, o demandante Flores III Ltda. e

Cia. S.C.A. E.S.P., demanda a Nação –Ministério de Minas e Energia, CREG, o grupo ISA e a Electrificadora do Caribe S.A. E.S.P.–. Pretensões: que se declare a nulidade da Resolução Nº 031 de 22 de julho de 1999 da CREG mediante a qual aceitou o recurso de apelação apresentado pela Electricaribe S.A., exonerando esta empresa da obrigação de pagar as somas que o grupo ISA faturou por conceito da restrição produzida pelo autotransformador 220-110 kV, e do ato administrativo suposto resultante do silencio administrativo a respeito da solicitação de revogação direta da Resolução anterior, e que se condene a quantia de $2.343. O processo teve sentença em primeira instância na qual condenaram o grupo ISA ao pagamento das pretensões; encontra-se a despacho para sentença no Conselho de Estado desde 2003.

g) Termocandelaria coloca perante o Tribunal Administrativo de Antioquia demandas administrativas de Nulidade e Restabelecimento do Direito contra a ISA, a Nação, o Ministério de Minas e a CREG, no valor de $20.794, por conceito de aplicação das Resoluções CREG 034, 038 e 094 de 2001.

h) Central Hidroeléctrica de Betania S.A. A E.S.P. colocar perante o Tribunal Administrativo de Antioquia demandas administrativas de Nulidade e Restabelecimento do Direito contra a ISA, a Nação, o Ministério de Minas e a CREG, no valor de $54.598 e USD15.373.890, por encargos por capacidade, aplicação Resoluções CREG 077 e 111 de 2000.

i) Emgesa S.A. E.S.P. coloca perante o Tribunal Administrativo de Antioquia demandas administrativas de Nulidade e Restabelecimento do Direito contra a ISA, a Nação, o Ministério de Minas e a CREG, no valor de $193.662 e USD82,4 milhões, aplicação de Resoluções CREG 077 e 111 de 2000.

j) Chivor S.A. E.S.P. coloca perante o Tribunal Administrativo de Antioquia demandas administrativas de Nulidade e Restabelecimento do Direito contra a ISA, a Nação, o Ministério de Minas e Energia e a CREG, no valor de $89.008 e USD32,5 milhões, por encargos por capacidade, aplicação Resoluções CREG 077 e 111 de 2000.

k) Proeléctrica & Cía. S.C.A. E.S.P. coloca perante o Tribunal Administrativo de Antioquia demandas administrativas de Nulidade e Restabelecimento do Direito contra a ISA, a Nação, o Ministério de Minas e Energia e a CREG, no valor de $9.207, por aplicação das Resoluções CREG N° 034 e 038 de 2001.

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l) Termotasajero S.A E.S.P. coloca perante o Tribunal Administrativo de Antioquia demandas administrativas de Nulidade e Restabelecimento do Direito contra a ISA, a Nação, o Ministério de Minas e Energia e a CREG, no valor de $128.848, por aplicação das Resoluções da CREG N° 034 e 038 de 2001.

As demandas por aplicação por parte da ISA como Administrador do Sistema de Intercâmbios Comerciais –ASIC– das Resoluções CREG 077 e 111 de 2000, encargos por capacidade, corresponde a um mudança de metodologia da CREG para seu cálculo, o qual, segundo as empresas demandantes, causou-lhes prejuízo. O mesmo acontece no tangente às Resoluções Nº 034 e 038 de 2001; os agentes consideram que estas disposições diminuem consideravelmente suas receitas. Na condição antes mencionada e como mandatário de terceiros o grupo ISA atua em tais transações, pela qual, a princípio, seu próprio patrimônio não se veria afetado com o resultado de tais processos. Conforme a análise legal e técnica, o grupo ISA possui argumentos suficientes para considerar que será exonerada da responsabilidade em tais processos pois como Administrador do Sistema de Intercâmbios Comerciais deveria aplicar a normativa CREG, função da qual não poderia se exonerar. As faturas emitidas e as resoluções expedidas pela ISA para resolver os recursos de reposição interpostos pelos agentes, cumprem estritamente as resoluções supracitadas; portanto, elas não poderão ser a causa dos supostos prejuízos alegados pelas empresas demandantes. Eventualmente, perante resultados negativos, poderia ser exigido pela ISA uma compensação ou cruzamento de contas entre os agentes do mercado que intervém em tais transações, o que manteria sem redução o patrimônio da Empresa.

m) Gómez Cajiao e Associados, ação contratual, solicitando a nulidade do ato de adjudicação e do concurso público C002, a nulidade do contrato BL98 e que se restabeleça o direito como proponente, em uma quantia de $ 2.000.

n) Empresas Públicas de Medellín contra a ISA, ação de nulidade e restabelecimento do direito, sendo igualmente demandados a Nação, o Ministério de Minas e Energia e a CREG, por registro de fronteiras comerciais, e solicitase que seja condenada por uma quantia de $ 947.

o) Claudia Andrea Córdoba e Fabiana Zanín Córdoba, demanda de responsabilidade civil extra-contratual por acidente de um familiar em execução de um contrato, por uma quantia de $4.000.

ISA Perú S.A. Como resultado da fiscalização do Imposto de Renda de 2002, com data 26 de agosto de 2004 a SUNAT emitiu a Resolução de Determinação Nº 012-003-0004229 na qual repara a dedução de gastos pré-operacionais vinculados ao contrato de concessão. O reparo mencionado originou uma diminuição da perda tributária da Companhia do exercício 2002 de S/.9.013.992 a S/.6.352.955, obrigação a favor da Companhia. Em 23 de setembro de 2004, a Companhia interpôs um recurso de reclamação perante a SUNAT, o qual atualmente encontra-se pendente de resolução. A Gerência e os assessores legais consideram que existem sólidos argumentos para que o referido recurso de reclamação seja resolvido a favor da Companhia, motivo pelo qual não se reconheceu nenhuma provisão nos Demonstrativos de Resultados em 31 de dezembro de 2006 e de 2005.

Companhia de Transmissão de Energía Elétrica Paulista –CTEEP–

Em 1989, as Centrais Eléctricas Brasileñas S.A. –Eletrobrás– executou ação ordinária de cobrança contra a Eletropaulo –Eletricidade de São Paulo S.A.– (atual Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A. “Eletropaulo”), referente ao saldo de um contrato de financiamento. A Eletropaulo diferia do critério de atualização monetária do referido contrato de financiamento e efetuou os pagamentos depositando-os judicialmente pelos valores que considerava como efetivamente devidos. Em 1999 foi proferida sentença referente à ação mencionada, condenando a Eletropaulo ao pagamento do saldo demandado pelo Eletrobrás. Sobre essa dívida, e com base nos documentos formais referentes à cisão parcial de Eletropaulo, a CTEEP, segundo a compreensão de sua Administração e de seus assessores legais, é responsável somente pelo pagamento equivalente ao valor atualizado do depósito judicial constituído em 1988 para essa finalidade e integrante de seu ativo, devendo prosseguir na defesa desse direito. Por outra parte, a Companhia não constituiu uma provisão para a contingência restante, estimada atualmente em R$856.551 mil, que entende ser de responsabilidade da Eletropaulo e que dessa forma vem sendo cobrada pela Eletrobrás.

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19.2 COMPROMISSOS

Interconexión Eléctrica ISA Perú S.A.

a) Em 2 de setembro de 2002, o grupo ISA Perú S.A. subscreveu um contrato de retenção de ações com Interconexión Eléctrica S.A. E.S.P. –ISA–, TRANSELCA S.A. E.S.P. International Finance Corporation –IFC–, Nederlandes Financierings- Maatshappij Loor Ontwikkelingslanden N.V. –FMO– e Citibank N.A., Filial Lima (agente colateral). Tal contrato garante o pagamento total e oportuno e o fiel cumprimento de todas e cada uma das obrigações com a IFC e FMO e estabelece principalmente o seguinte:

• Os acionistas constituem a primeira e preferente garantia, a favor do agente colateral, sobre a totalidade de ações das quais são proprietários, bem como sobre a totalidade das ações que posteriormente ao contrato os acionistas adquiram ou sejam titulares.

• As ações garantidas incluem todo direito, título e interesse que os acionistas possam adquirir e abrangem todas e cada uma das ações, com ou sem direito de voto, representativas do capital social da Companhia.

• A garantia de ações inclui os direitos políticos ou econômicos que correspondem aos acionistas em sua condição de titulares das ações garantidas.

b) Em 26 de agosto de 2002, a Companhia subscreveu com a Interconexión Eléctrica S.A. E.S.P. –ISA–, TRANSELCA S.A. E.S.P., IFC, FMO e Citibank del Perú S.A. um contrato de garantia sobre dinheiro e outorga de poder irrevogável. Mediante tal contrato, Citibank del Perú S.A. atua como agente colateral sob os contratos de empréstimo com o IFC e FMO. A garantia de dinheiro garante única e exclusivamente o pagamento de qualquer obrigação que constitua dívida garantida do IFC e FMO e obriga principalmente a Companhia, entre outros aspectos, ao seguinte:

• Transferir todo o montante de dinheiro que a Companhia receba a cada uma das contas bancarias de Citibank del Perú S.A., incluindo as tarifas ou qualquer outro pagamento que seja realizado em relação com o contrato de concessão.

• O Citibank del Perú S.A. é reconhecido como a única pessoa ou entidade autorizada para administrar as contas bancarias e somas depositadas.

• A subsidiária não celebrará nenhum ato jurídico o operação em relação com uma parte ou a totalidade das somas depositadas nas contas bancarias, salvo que conte com a autorização expressa dos credores garantidos (IFC e FMO) e/ou do agente colateral (por instrução dos credores garantidos).

c) Em 24 de junho de 2002, a subsidiária assinou um contrato de retenção de ações (Share Retention Agreement) com a Interconexión Eléctrica S.A. E.S.P. –ISA–, TRANSELCA S.A. E.S.P., IFC, FMO e Citibank del Perú S.A.; mediante o qual foram estabelecidas as seguintes limitações às transferências de ações da Companhia:

• Durante os trinta e seis (36) meses seguintes à data de culminação financeira ou técnica, nem a Interconexión Eléctrica S.A. E.S.P. –ISA– nem a TRANSELCA S.A. E.S.P. poderão transferir as ações que atualmente possuem ou seus direitos de subscrição preferencial a nenhuma pessoa, salvo nos casos especificamente estabelecidos no contrato.

• Durante o prazo de dez (10) anos após a data de fechamento, segundo a definição deste termo no contrato de concessão, Interconexión Eléctrica S.A. E.S.P. –ISA– não poderá transferir nenhuma de suas ações se, depois da efetivação da transferência, é proprietária de menos de 25% das ações da sociedade, salvo no caso previsto no parágrafo (b) da cláusula 2,1 do contrato.

• Depois de vencidos os trinta e seis (36) meses a que se refere o inciso anterior, nem a Interconexión Eléctrica S.A. E.S.P. –ISA– nem a TRANSELCA S.A. E.S.P poderão transferir suas ações se (i) depois de tal transferência ambas empresas em conjunto permanecem como proprietárias de menos de 51% da totalidade das ações da Companhia ou (ii) deixam de manter controle sobre a Companhia, salvo caso previsto no contrato.

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d) Em 3 de julho de 2003, o grupo ISA Perú S.A. solicitou autorização ao IFC e FMO para celebrar um contrato de empréstimo com o Banco de Crédito do Perú –BCP–. Em 4 de julho de 2003 assinou um contrato de adesão com BCP, IFC, FMO e Citibank del Perú S.A. (agente colateral) no qual se reconhece ao BCP como credor garantido. Em 9 de julho de 2003 assinou um contrato de empréstimo com o Banco de Crédito do Perú por USD4.000.000, o qual constitui uma substituição de financiamento para cancelar obrigações com a TRANSELCA S.A. E.S.P. Também, mediante tal contrato, a Companhia outorgou a favor do BCP garantias em respaldo do cumprimento das obrigações assumidas por ela.

Red de Energía do Perú S.A. –REP–

Em 10 de fevereiro de 2003, a Companhia assinou o contrato de fideicomisso de arrecadação e administração de fundos com a Gas Natural de Lima e Callao S.R.L e Transportadora de Gas del Perú S.A (fideicomissários). A Fiduciaria S.A (fiduciário) e o Bank Boston, Filial do Peru (fideicomissário) para a arrecadação da garantia de Rede principal, de acordo com o estabelecido no contrato de concessão.

TRANSELCA S.A. E.S.P.

• Acordo para transferência de ações no Consorcio Transmantaro S.A.

Em 7 de dezembro de 2006, a TRANSELCA S.A. E.S.P. assinou com sua empresa Matriz, a Interconexión Eléctrica S.A. E.S.P. –ISA–, um acordo para a transferência de ações no Consorcio Transmantaro S.A., da ISA para a TRANSELCA, mediante o qual a primeira adquire a obrigação de transferir, a titulo de venda, 50% das ações que possui na sociedade, o que representaria 30% do capital total da mesma. Esta obrigação encontra-se submetida ao cumprimento de algumas condições prévias relacionadas com o registro da compra de ações e trâmites perante a autoridade tributária.

INTERNEXA S.A. E.S.P.

• Acordo de direitos de uso de cabo submarino “Arcos 1”

A subsidiária INTERNEXA S.A. E.S.P. participa em 1,041666% deste cabo por meio de um acordo de propriedade do mesmo. Este cabo submarino, denominado Arcos, está projetado com uma topografia em forma de anel que conecta através de 8.600 km de fibra ótica aos Estados Unidos, Bahamas, Turku & Caicos, República Dominicana, Porto Rico, Curaçao, Venezuela, Colômbia, Panamá, Costa Rica, Honduras, Nicarágua, Guatemala, Belize e México. O investimento inicial foi de USD400 milhões.

• Acordo para o uso de infra-estruturas, projeto conjunto entre a INTERNEXA S.A. E.S.P., Empresa de Telecomunicaciones de Bogotá S.A. E.S.P. –ETB– e Orbitel S.A. E.S.P.

Em 7 de janeiro de 2003, a subsidiária INTERNEXA assinou um acordo para o uso de infra-estruturas com a Empresa de Telecomunicaciones de Bogotá S.A. E.S.P. –ETB– e com ORBITEL S.A. E.S.P. O acordo tem por objeto a construção, equipamento e colocação a disposição de um anel de fibra ótica para a Costa Atlântica para uso, operação e manutenção conjunta por parte das três empresas, as quais determinarão as bases para seu livre uso comercial. Com os recursos aportados por capacidade adicional para uso, foi decidido criar um fundo rotatório RCA para ser usado em manutenções por ocorrência de eventos constitutivos de força maior e casos fortuitos.

• Acordo de prestação de carrier entre a INTERNEXA S.A. E.S.P. e a Empresa de Telecomunicaciones de Bogotá S.A. E.S.P. –ETB–

Em novembro de 2004, a subsidiária INTERNEXA assinou um acordo para oferecer o serviço de conectividade ótica sob o esquema de carrier nacional com direitos de uso por quinze anos.

Os serviços serão fornecidos pela subsidiária mediante a entrega a ETB de uma banda ou canal ótico de capacidade máxima de 2,5 Gbps ou em capacidades de STM1 configuradas em um anel físico de fibra ótica que conecta Bogotá, Medellín e Cali.

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• Acordo INTERNEXA S.A. E.S.P. no Peru

INTERNEXA S.A. E.S.P. é a nova filial da Companhia que fornecerá serviços de telecomunicações no Peru; foi constituída mediante escritura pública em 13 de outubro de 2006 e registrada na Superintendência Nacional dos Registros Públicos em 3 de novembro do mesmo ano. Para a criação da sociedade, a Companhia efetuou um aporte de capital no valor USD5.364 o que lhe dá uma participação de 99,99%.

• Contrato para o arrendamento das estações Cartagena-Riohacha para o projeto Arcos

Em 16 de junho de 2004, INTERNEXA S.A. E.S.P. assinou um contrato de arrendamento com a empresa New Network de Colombia Ltda.; no mesmo, a subsidiária se compromete em entregar em arrendamento antecipado por vinte e cinco (25) anos uns espaços nas instalações de Cartagena e Riohacha.

• Direito irrevogável de uso de fibra ótica para a Comcel S.A. e a Telmex Colombia S.A

Em 5 de dezembro de 2006, a INTERNEXA S.A. E.S.P. recebeu por parte da Comcel S.A. e da Telmex Colombia S.A. ordem de compra para o direito irrevogável de uso sobre três pares de fibra ótica em uma extensão total de 4.394,73 quilômetros e para a prestação do serviço de operação e manutenção por um período de vinte (20) anos.

• Obrigações de leasing de infra-estrutura

Em 21 de agosto de 2002, a INTERNEXA S.A. E.S.P. adquiriu um leasing para financiar a compra de ativos de telecomunicações. A operação foi feita sob a figura de leasing sindicado com a Suleasing, a Leasing Crédito e a Leasing de Occidente, por um valor de $11.653 e com uma participação das companhias de 47,34%, 45,14%, 7,52% respectivamente. O prazo é doze (12) anos, com um período de graça de dois (2) anos; a taxa pactuada foi a DTF TA mais 6,5%. Os valores pagos afetam diretamente os Demonstrativos de Resultados como gasto de arrendamento uma vez que tem a característica de leasing operacional.

FLYCOM Comunicaciones S.A. E.S.P.

• Obrigações de leasing de infra-estrutura

Em 22 de março de 2002, a subsidiária FLYCOM Comunicaciones S.A. E.S.P. assinou por intermédio da Suleasing Internacional um contrato de leasing internacional para o arrendamento de uma rede de serviços de telecomunicações e outros equipamentos, por um período de doze (12) anos.

O valor total do contrato de leasing é de USD2.753.863. Segundo os termos acordados, a Companhia deve efetuar o pagamento dos cânones de arrendamento em um prazo de sete (7) anos, com um período de graça de dois (2) anos para amortização de capital. O valor presente dos cânones pendentes de pagamento em 31 de dezembro de 2006 chegava em USD1.528.

Em 12 de março de 2003, a subsidiária FLYCOM Comunicaciones S.A. E.S.P. assinou por $2.213 milhões um contrato de leasing com Leasing Colombia, para o arrendamento de uma rede de serviços de telecomunicações e outros equipamentos, por um período de doze (12) anos, com período de graça de dois (2) anos.

Os cânones deste leasing variam a cada seis (6) meses segundo o comportamento da DTF; também, o

arrendamento tem a característica operacional. O valor presente dos cânones pendentes de pagamento aos 31 de dezembro de 2006 chegava a $1.908.

O 30 de dezembro de 2004, a subsidiária assinou por $2.090 milhões um contrato de leasing com Leasing Crédito, por um período de doze (12) anos, com período de graça de dois (2) anos.

Os cânones deste leasing variam a cada seis (6) meses segundo o comportamento da DTF; também, o arrendamento tem a característica operacional. O valor presente dos cânones pendentes de pagamento aos 31 de dezembro de 2006 chegava a $2.090.

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19.3 GARANTIAS VIGENTES

No fechamento de 2006 se encontravam vigentes as seguintes garantias bancárias:

a) Garantia constituída no ano 2006 como respaldo à filial da ISA Perú S.A. para o cumprimento de suas obrigações de crédito.

b) Guarantees established under the offer and awarding of the UPME 01 and 02 projects of 2003:

Adicionalmente encontrava-se vigente uma garantia constituída no ano 2004 e com a que a Interconexión Eléctrica S.A. E.S.P. –ISA– respalda a FLYCOM Comunicaciones S.A. E.S.P. nas obrigações de pagamento de uma operação de arrendamento financeiro, leasing de infra-estrutura, outorgado pela Leasing Crédito. O montante é de $1.568, correspondente a 75,04% do total da operação. Esta garantia estará vigente até 17 de setembro de 2013.

As garantias que requisitaram autorizações foram aprovadas previamente pelo Conselho Diretor da Matriz e pelas entidades que regulam as operações de dívida pública.

As garantias e avais outorgados pela subsidiária TRANSELCA S.A. E.S.P. abrangem:

a) Entrega a título de garantia de 100% do valor das ações atuais e futuras nas subsidiárias Rede de Energia de Perú S.A. –REP–, ISA Perú S.A. e ISA Bolivia S. A. a favor dos bancos que cederam os empréstimos. O período de vigência é pela duração do crédito. Estes foram aprovados pelo Conselho Diretor da Companhia e obtiveram conceito favorável do Departamento Nacional de Planeación –DNP– e a resolução de autorização por parte do Ministério da Fazenda e Crédito Público.

b) Foram entregues como garantias cartas de créditos Stand By para respaldar o grupo ISA Perú S.A. na contratação de créditos.

19.4. CONVÊNIO DE ESTABILIDADE JURÍDICA

Interconexión Eléctrica ISA Perú S.A.

Com data de 29 de março de 2001, a Subordinada subscreveu com o Estado peruano um convênio de estabilidade jurídica com base nos Decretos Legislativos nº 662 e nº 757 e a Lei nº 27342. A vigência do convênio se inicia com a vigência do contrato de concessão e se estende por todo o prazo do mesmo.

Filial Beneficiário Valor Comissão Comissão Banco Comissão Início Vencimento Objetogarantida da garantia (US$) entidade anual (%) correspon- correspon- colombiana dente dente anual %

ISA Citibank 852.973 Corfivalle 1,80% UBS AG 1,50% 29-8-06 29-8-07 Cumprimento Perú S.A. Perú (Stanford) do serviço de dívida o crédito outorgado pelo IFC e FMO

Filial Beneficiário Valor Comissão Comissão Vencimento Objeto garantida da garantia (US$) entidade anual (%)

ISA (UPME 1) UPME 13.720.000 Bancolombia 2,50% Oct-07 Garantia de cumprimento UPME 1 ISA (UPME 2) UPME 21.660.000 BBVA 2,50% Oct-07 Garantia de cumprimento UPME 2

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Em virtude deste convênio, a subordinada se comprometeu e chegou a cumprir no ano 2003 com certos requisitos.

Em quanto permanecer vigente este convênio, o Estado peruano se obriga a garantir a estabilidade jurídica para a subordinada nos seguintes termos:

• Estabilidade no regime tributário referido ao imposto de renda, no qual são mantidas as normas vigentes no momento da realização do convênio.

• Estabilidade nos regimes de contratação dos trabalhadores da Companhia.

• No ano de 2001 foi aplicado o imposto de renda com taxa de 30%, a qual se poderia reduzir a 20% e se calcularia sobre a lucro liquido reinvestido. O montante do lucro líquido não reinvestido estaria sujeito á taxa de 30%.

• A partir do ano 2002, e até a vigência deste convênio, se aplicará a taxa de 20% ao imposto de rende.

Red de Energía del Perú S.A. –REP–

Com data de 26 de julho de 2002, a Subordinada subscreveu com o Estado peruano um convênio de estabilidade jurídica com base nos Decretos Legislativos nº 662 e nº 757 e a Lei Nº 27342. A vigência do convênio se inicia com a vigência do contrato de concessão e se estende por todo o prazo do mesmo.

Em virtude deste convênio, a subordinada se comprometeu a:

• Emitir ações representativas de seu capital a favor dos investidores no valor de US$20.000.000, contra a recebimento dos investimentos que devem ser efetuados antes de 2 de setembro de 2002.

• Assegurar que as contribuições dos investidores sejam canalizadas através do sistema financeiro nacional e destinar os valores para a ampliação da capacidade produtiva.

Em quanto permanecer vigente este convênio, o Estado peruano se obriga a garantir a estabilidade jurídica para a subordinada nos seguintes termos:

• Estabilidade no regime tributário referido ao imposto de renda, no qual são mantidas As normas vigentes no momento da realização do convênio.

• Estabilidade nos regimes de contratação dos trabalhadores da subordinada, às normas vigentes à data de realização do convênio.

Interconexión Eléctrica ISA Bolivia S.A.

Como amparo nos compromissos adquiridos pela ISA Bolivia S.A. com o BID e CAF, os acionistas outorgaram as seguintes garantias:

• Contrato colateral sobre as ações da ISA Bolívia S.A. por parte dos acionistas da TRANSELCA S.A. E.S.P. e INTERNEXA S.A. E.S.P., e outorgamento de uma procuração da parte da Interconexión Eléctrica S.A. E.S.P. –ISA– como garantia de cumprimento do pagamento dos créditos.

• Contrato de retenção de ações e subordinação mediante o qual a Interconexión Eléctrica S.A. E.S.P. –ISA– e TRANSELCA S.A. E.S.P. se comprometem a manter a propriedade de suas ações na ISA Bolivia S.A. e a manter os créditos que outorguem a esta subordinados ao cumprimento dos contratos de empréstimo com o BID e CAF, conforme ao contrato de termos comuns.

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• Contrato de custodia subscrito entre o BID, CAF, Banco de Crédito de Bolívia S.A., Interconexión Eléctrica S.A. E.S.P. –ISA– e ISA Bolívia S.A. pelo o qual o grupo ISA entrega em custodia do Banco de Crédito de Bolívia S.A. a totalidade de suas ações na ISA Bolívia S.A.

• Documento “Support and Guaranty Agreement” mediante o qual Interconexión Eléctrica S.A. E.S.P. –ISA– e TRANSELCA S.A. E.S.P. se obrigam, entre outras coisas, a garantir o crédito outorgado pelo BID e CAF até a data de finalização do projeto; também, o grupo ISA e TRANSELCA se comprometem a pagar o saldo da dívida pendente com o BID e CAF, em caso de ocorrer uma intervenção o encerramento do contrato de concessão realizado com a Superintendência de Eletricidade.

19.5 ADMINISTRAÇÃO DELEGADA DO SISTEMA DE INTERCAMBIOS COMERCIAIS

De acordo com a regulamentação vigente da Comissão de Regulação de Energia e Gás –CREG–, XM Compañía de Expertos en Mercados S.A. E.S.P. realiza as funções de Administrador do Sistema de Intercâmbios Comerciais –ASIC–. Em consideração, XM tem a responsabilidade do registro dos contratos de energia em longo prazo; a liquidação, faturamento, cobrança e pagamento do valor das transações de energia que forem realizadas na bolsa por geradores e comerciantes; a manutenção dos sistemas de informação e programas de cômputo requeridos; e do gerenciamento de garantias financeiras e aplicação do procedimento de limitação de fornecimento.

Como remuneração por estas atividades, a XM Compañía de Expertos en Mercados S.A. E.S.P. fatura aos agentes geradores e comerciantes participantes no mercado de energia atacadista um valor regulado pelo CREG. A Resolução Nº 116 do 18 de dezembro de 2003 estabelece os Valores regulados pelo conceito dos serviços prestados pelo CND, o ASIC e o LAC para o ano 2004. A XM não es responsável pelo risco de crédito das transações na Bolsa.

NOTA 20: LUCROS OPERACIONAIS

ão lucros por serviços prestados pelas companhias do Grupo ISA pelo conceito de: Transmissão de Energia Elétrica (uso do STN), conexão ao Sistema de Transmissão Nacional e serviços ligados ao Serviço de Transmissão de Energia (administração, operação e manutenção, serviços técnicos especializados, estudo especiais, disponibilidade de infra-estrutura e gerência de projetos).

Contrato de concessão de Rede de Energia do Peru S.A –REP–

No dia 5 de setembro de 2002, esta subordinada subscreveu com o Estado peruano, através do Ministério de Energia e Minas, o contrato de concessão dos Sistemas de Transmissão Elétrica do Estado. Este contrato estabelece que o sistema de transmissão elétrica que foi entregue em concessão se remunerará anualmente através de uma Remuneração Anual Garantida –RAG–, a mesma que fica fixada inicialmente em US$58,6 milhões. A remuneração anual garantida terá validade durante todo o período de vigência da concessão e será reajustada anualmente segundo a variação no “Finished Good Less Food and Energy”. O Estado peruano, através do Ministério de Energia e Minas, garantiu que o organismo supervisor da concessão (Osinerg), e/ou quem suceda na função, estabelecerá os mecanismos de tarifação necessária e os correspondentes valores para assegurar que a RAG da subordinada seja integramente paga todos os anos.

No Peru o setor Elétrico é regido pela Lei de Concessões Elétricas, Decreto Lei nº 25844 promulgado em de 19 de novembro de 1992; seu regulamento, Decreto Supremo nº 009-93-EM, promulgado no dia 19 de fevereiro de 1993; e suas diferentes modificações e ampliações. De acordo com esta Lei, a operação das centrais de geração e dos sistemas de transmissão estarão sujeitos à disposição do Comitê de Operação Econômica do Sistema Interconectado Nacional –COES-SINAC–, com a finalidade de coordenar seu operação ao mínimo custo, garantindo a seguridade do abastecimento de energia elétrica e o melhor aproveitamento dos recursos energéticos. O COES-SINAC regula os preços de transferência de potência e energia entre os geradores, assim como as compensações aos titulares dos sistemas de transmissão.

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Contrato de Concessão de Interconexión Eléctrica ISA Peru S.A.

Com data de 16 de fevereiro de 2001, Interconexión Eléctrica S.A. E.S.P. –ISA– obteve o Prêmio do Concurso Público Internacional na modalidade de Projeto Integral para a entrega em concessão ao setor privado das linhas elétricas Oroya-Carhuamayo-Paragsha-Derivação Antamina e Aguaytía-Pucallpa (o projeto). O dia 26 de abril de 2001, a subordinada subscreveu com o Estado peruano, através do Ministério de Energia e Minas, o contrato de concessão para o desenho, fornecimento de bens e serviços, construção e exploração das linhas de transmissão elétrica e a prestação do serviço de transmissão eletricidade por um prazo de trinta e dois (32) anos, incluindo um período de dois anos para a construção. Durante o prazo do contrato, a subordinada será a proprietária dos bens da concessão providos por ela e poderá usar os bens da concessão para a prestação do serviço de transmissão de eletricidade.

Contrato de licença de Interconexión Eléctrica ISA Bolívia S.A.

No dia 31 de julho de 2003, a subordinada assinou com a Superintendência de Eletricidade o contrato de licença para exercer a industria elétrica, na atividade de transmissão, para as linhas de 230 KV Santiváñez-Sucre, Sucre-Punutuma e Carrasco-Urubó, por um período de trinta (30) anos contados a partir da habilitação comercial das Linhas. Este documento foi protocolizado no dia 29 de agosto de 2003 no Cartório do Governo.

No dia 17 de setembro de 2005, o grupo ISA Bolívia S.A. foi habilitada como agente do mercado elétrico atacadista com a Resolução N° 186/2005-5 do CNDC.

Contrato de concessão Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista –CTEEP–

Contrato de concessão com o Governo do Brasil através da ANEEL, subscrito no dia 20 de junho de 2001 prorrogado por 20 anos a partir de 8 de julho de 1995, para exploração do serviço público de transmissão energia elétrica, incluindo rede básica e instalação de transmissão. De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto nº 41019 de 26 de fevereiro de 1957 do Brasil, as instalações e os bens utilizados na transmissão são vinculados a esses serviços, não podem ser retirados, vendidos, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem prévia e expressa autorização do órgão regulador. A Resolução nº 20/99 da ANEEL regulamenta a desvinculação de bens as concessões do serviço público de energia elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de bens improdutivos à concessão.

De acordo com o contrato de concessão, cada quatro (4) anos, depois da data assinada desse contrato, a ANEEL procederá à revisão periódica do Lucro Anual Permitido –RAP– de transmissão de energia elétrica referente às instalações de projetos autorizados que entraram em operação comercial depois do dia 31 de dezembro de 1999, com o objetivo de promover a eficiência e modificação tarifária, conforme regulamentação específica a ser expedida pela ANEEL. Para os ciclos tarifários de julho de 2005 a junho de 2006, e de julho de 2006 a junho de 2007, ANEEL autorizou por intermédio das Resoluções Homologatórias Nº 149/05 e nº 355/06, respectivamente, reajustes da RAP com base nas variações do IGP-M para aqueles períodos, até que conclua o processo da revisão periódica em andamento. Os efeitos dessa revisão, prevista para julho de 2007, deverão ser aplicados retroativamente desde o 1 de julho de 2005.

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NOTA 21: CUSTOS DE OPERAÇÃO

Os custos de operação pelos anos terminados no dia 31 de dezembro são detalhados a continuação:

2006 2005

Gastos de pessoal 173.895 77.973 Contribuições e impostos 132.406 72.987 Serviços 68.551 15.998 Materiais e manutenção 46.506 29.150 Seguros 10.941 15.857 Comunicações 15.006 22.776 Horários 7.346 4.657 Arrendamentos 6.658 827 Publicidade e impressos 832 916 Diversos 16.067 15.256 Total custos de operação antes da depreciação, amortização e transferências 478.208 256.397 Depreciações 119.724 109.586 Amortizações 90.429 6.131 Transferências - 2.757 Total depreciações, amortizações e transferências 210.153 118.474Total custos de operação 688.361 374.871

NOTA 22: GASTOS DE ADMINISTRAÇÃO

Os gastos de administração para os exercícios findos em 31 de dezembro incluíam:

2006 2005

Gastos de pessoal 201.916 84.493 Materiais e manutenção 23.397 5.289 Contribuições e impostos 34.480 12.178 Honorários 24.210 11.297 Seguros 16.321 6.075 Arrendamentos 2.899 1.928 Serviços 29.543 5.364 Publicidade e impressos 4.921 4.117 Diversos 127.326 18.017 Total gastos de administração antes de depreciações, amortizações e provisões 465.013 148.812 Depreciações 15.026 31.438 Amortizações 67.514 24.691 Provisões (1) 441.844 8.617 Total depreciações, amortizações e provisões 524.384 64.746 Total gastos de administração 989.397 213.558

(1) Inclui provisão de $415.350 pelo plano de aposentadoria voluntária de empregados da CTEEP com adesão durante o ano de 2007. Ver capítulo 16.

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Para o registro dos custos de operação ou produção e dos custos de venda durante o ano de 2006, a Matriz e suas subordinadas nacionais utilizaram os métodos e procedimentos de custeio estabelecidos na Resolução nº 20051300033635 de 2005 da Superintendência de Serviço Públicos Domiciliários.

O sistema de custeio é denominado “Custeio Baseado em Atividades”, com o qual se orienta por uma correta relação dos custos de operação ou produção, com um serviço específico, um conjunto de serviços ou uma Unidade de Negócio, mediante a identificação de cada atividade, a utilização de um orientador ou base de distribuição e sua medição razoável.

O mencionado sistema considera que os gastos causados em cada uma das áreas de responsabilidade administrativa devem ser atribuídos à Unidade de Negócio ou Serviço, de acordo com as atividades (processos de apoio) desenvolvidas por essas áreas.

NOTA 23: LUCRO E DESPESAS NÃO OPERACIONAIS

As receitas não operacionais no dia 31 de dezembro compreendiam:

2006 2005

Receitas financeirasJuros Sobre contas a pagar vencidas e outros empréstimos (1) 57.432 10.658 Rendimentos reajuste monetário 2.830 3.552 Valorização de Investimentos (2) 75.777 4.166 Descontos comerciais, condicionados e acordos 1.847 1.355 Total juros 137.886 19.731 Diferença de câmbio Efetivo 15.599 32.945 Devedores 6.918 1.884 Inverstimentos no exterior 34.008 816 Outros ativos 852 4.886 Contas a pagar 16.718 612 Obrigações financeiras 187.471 53.833 Total diferença de câmbio 261.566 94.972 Total receitas financeiras 399.452 114.703 Receitas extraordinárias Indenizações 554 887 Arrendamento 658 1.412 Recuperações 15.675 49.127 Receitas de exercícios anteriores 2.051 1.125 Outros 26.453 2.950 Total receitas extraordinárias 45.391 55.501 Total receitas não operacionais 444.843 170.204

1. Inclui atualização de créditos tributários PIS/COFINS em CTEEP de $37.620.

2. Inclui $72.420 provenientes de venda de investimentos na CTEEP.

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As despesas não operacionais no dia 31 de dezembro compreendiam:

2006 2005

Financeiros Juros e comissões Sobre obrigações financeiras (1) 114.059 53.703 Juros e comissões sobre bônus (1) 119.033 127.824 Comissões 21.987 5.099 Administração emissão de títulos 862 7.696 Perda em valorização e venda de investimentos 336 849 Diversos 946 876 Total juros e comissões 257.223 196.047 Diferença de câmbio De ativos 106.243 2.773 De investimentos 108.064 7.617 Contas a pagar 42.724 3.425 Obrigações financeiras 31.401 54.917 Coberturas 6.812 50.380 Total diferença de câmbio 295.244 119.112 Total gastos financeiros 552.467 315.159 Outros gastos Perdas por sinistros (2) 20.346 17.575 Perdas por baixas de ativos (3) 21.965 1.058 Outros 12.382 5.308 Total gastos extraordinários 54.693 23.941 Ajustes exercícios anteriores 5.297 26.768 Total outros gastos 59.990 50.709 Total gastos não operacionais 612.457 365.868

1. Corresponde aos gastos financeiros gerados pelo endividamento para o financiamento de projetos e aquisição de novos investimentos.

2. Durante o ano 2006 e 2005, a Matriz e seu subordinada TRANSELCA S.A. E.S.P. foram afetadas por atentados terroristas à infra-estrutura elétrica, os quais implicaram assumir gastos extraordinários para sua recuperação, incluindo gastos de pessoal associados à mesma.

3. Inclui $20.251 pela venta de terreno na CTEEP.

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NOTA 24: INDICADORES FINANCEIROS

Alguns indicadores financeiros em 31 de dezembro são:

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Rentabilidade do ativo 10,95% 10,45% Resultado operações/Média ativo fixo líquido em service (%)

Rentabilidade do patrimônio 4,93% 7,36% Resultado/Média patrimônio (Resultado contábil) (%)

EBITDA/Juros de operação (Vezes) 4,78 3,86 EBITDA/Dívida a longo prazo (Vezes) 0,45 0,43 Liquidez 70,12% 85,70% Ativo circulante/Passivo circulante

Endividamento 47,69% 46,18% Passivo/Ativo

NOTA 25: EVENTOS SUBSEQÜENTES

• No dia 4 de dezembro de 2006, a Junta Diretiva de Interconexión Eléctrica S.A. E.S.P. –ISA– nomeou como Gerente Geral da Companhia ao doutor Luis Fernando Alarcón Mantilla, ex-presidente da Asociación de Administradoras de Fondos de Pensiones e Cesantías –ASOFONDOS–(Associação de Administradoras d Fundos de Pensões e Aposentadoria), em substituição do doutor Javier G. Gutiérrez P., quem vinha desempenhando o cargo desde 1992. Desde maio de 2004, o doutor Alarcón desempenhava o cargo de Presidente da Junta Diretiva da ISA. O novo gerente assumiu o cargo no dia 22 de janeiro de 2007.

• Em janeiro de 2007, mediante uma Oferta Pública de Ações -OPA-,a Matriz adquiriu 39,28% adicional das ações ordinárias da CTEEP, consolidando assim a propriedade de 89,40% das ações ordinárias e 37,46% do capital total desta companhia.

• No dia 24 de janeiro de 2007, com a criação de uma sucursal de Interconexión Eléctrica S.A. E.S.P. –A ISA– na Argentina, deu o primeiro passo para participar no mercado energético do mencionado país. O trâmite se efetuou diante da Inspeção Geral da Justiça, organismo oficial que é encarregado do Registro Público de Comércio. Tal sucursal foi criada devido a que as sociedades constituídas no estrangeiro que queiram ter presença de negócios na Argentina devem fixar um domicilio no país.

• INTERNEXA S.A. E.S.P. S.A. é a nova filial da Companhia que entraria para fornecer serviço de telecomunicações no Peru. Foi constituída mediante escritura pública no dia 13 de outubro de 2006 e registrada na Superintendência Nacional dos Registros Públicos no dia 3 novembro do mesmo ano. Para a criação da sociedade, a Companhia efetuou um aporte de capital no valor de US$5.364 que lhe confere uma participação de 99,99%

• A Contadoria Geral da Nação efetuou uma revisão nas normas técnicas de contabilidade pública na Colômbia e incorporou critérios harmonizados com as Normas Internacionais de Contabilidade Pública que aplicam ao setor público. A base conceptual, assim como a estrutura e as descrições dos tipos de contas para cumprir com esta disposição, serão aplicados desde o 1 de janeiro de 2007, data na qual ficou estipulada a base conceptual do Plano Geral de Contabilidade Pública contido na Resolução nº 400 de 2000, sem prejuízo do cumprimento dos prazos e requisitos que estejam vigentes para a informação contábil e correspondente ao ano 2006.

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• No dia 29 de janeiro de 2007, o grupo ISA Capital Do Brasil realizou um segundo adendo ao contrato de concessão nº 059 do 2001 da ANEEL-CTEEP para espelhar a situação do novo controlador. Com esta operação, a Matriz aumentou significativamente sua participação a 37,46% do total do patrimônio da CTEEP. Adicionalmente, ficou definido a não inclusão do Ágio e Lei 4819 no cálculo dos indicadores financeiros contratados, comprometendo-se também com a A Matriz a fazer os aportes a CTEEP em caso de que esta não disponha de recursos suficientes para cobrir seus compromissos financeiros.

• No fechamento de janeiro, o grupo ISA Capital do Brasil colocou uma emissão de bônus no valor de US$554 milhões, que contou com uma demanda de US$4,6 trilhões, o que representa uma subscrição de 8,3 vezes.

A emissão, que teve como agentes colocadores a JP Morgan e ABN Amro Bank, constou de dois lances: o primeiro de US$200 milhões em cinco (5) anos com taxa de fechamento de 7,875% e com Opção Call nos anos 2010 e 2011; e o segundo de US$354 milhões em dez (10) anos com taxa de 8,800%.

60% dos bônus foram distribuídos nos Estados Unidos, 36% na Europa, 2% na América Latina e 2% na Ásia.

Os bônus estão listados na Bolsa de Luxemburgo e podem transacionados no portal Market da NASDAQ.

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Aos senhores acionistas de Interconexión Eléctrica S.A. E.S.P.

Dia 23 de fevereiro de 2007

Fiz a auditoria dos balanços gerais consolidados de Interconexión Eléctrica S.A. E.S.P. e suas companhias subordinadas no dia 31 de dezembro de 2006 e 2005 e os correspondentes estados consolidados de resultados, de mudanças no patrimônio dos acionistas, de mudanças na situação financeira e de fluxos de capital dos anos terminados nessas datas. Tais estados financeiros, que se acompanham, são de responsabilidade da administração da Companhia, já que refletem sua gestão; entre minhas funções se encontra a de auditálos e expressar uma opinião sobre os mesmo. Não fiz a auditoria dos estados financeiros das companhias subordinadas no 31 de dezembro de 2006 e 2005, incluídas nestes estados consolidados, os quais refletem, antes de eliminações, ativos totais de $9.279.185 e $2.385.307 milhões, respectivamente e uma (perda) lucro liquido total de ($116.134) e $ 41.331 milhões dos anos terminados nessas datas. Foram feitas auditorias nos mencionados estados financeiros por outros contadores públicos, vinculados a PricewaterhouseCoopers, exceto os das subordinadas Interconexión Eléctrica ISA Bolívia S.A. e o grupo ISA Capital Do Brasil, cujos demonstrativos sobre os mesmo me foram entregues, e minha opinião aqui expressada, no que se refere aos valores incluídos com respeito às companhias subordinadas de Interconexión Eléctrica S.A. E.S.P., se baseia exclusivamente nos demonstrativos de outros contadores públicos.

Obtive as informações necessárias para cumprir minhas funções de inspeção fiscal e realizei meu trabalho de acordo com as normas de auditoria geralmente aceitas na Colômbia. Estas normas requerem que se planeje e efetue a auditoria para me certificar que os estados financeiros consolidados espelham razoavelmente a situação financeira e os resultados das operações. Uma auditoria de estados financeiros implica, entre outras coisas, fazer um exame com base em provas seletivas da evidência que ampara as cifras e as revelações nos demonstrativos financeiros e avaliar os princípios de contabilidade utilizados, as estimativas contábeis feitas pela administração, e a apresentação dos estados financeiros em conjunto. Considero que minha auditoria e os demonstrativos dos outros contadores públicos fornecem uma base razoável para a opinião que expresso no parágrafo seguinte.

Na minha opinião, baseada na minha auditoria e nos demonstrativos dos outros contadores públicos, mencionados no primeiro parágrafo deste demonstrativo, os citados estados financeiro consolidados apresentam razoavelmente, em todo aspeto significativo, a situação financeira da Interconexión Eléctrica S.A. E.S.P. e suas companhias subordinadas no dia 31 de dezembro de 2006 e 2005, os resultados consolidados de suas operações, as mudanças na sua situação financeira e seus fluxos de capital dos anos terminados nessas datas,

demonstrativodo inspetor fiscal

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em conformidade com princípios de contabilidade geralmente aceitos na Colômbia para instituições controladas pela Contadoria Geral da Nação e em disposições da Superintendência de Serviços Públicos Domiciliários, segundo é indicado na Nota 3 dos estados financeiros, uniformemente aplicados.

Como é indicado nas Notas 14 e 20 dos estados financeiros consolidados, os auditores da companhia subordinada localizada no Brasil incluíram em sua opinião dois parágrafos de ênfase relacionados com a responsabilidade dois pagamentos do plano de complementação de aposentadoria estabelecido pela Lei nº 4.819/58 da filial CTEEP, a qual, de acordo com a administração e seus assessores legais, é do Estado de São Paulo e por tanto, a filial não registra nenhuma obrigação com relação a tal plano em seus estados financeiros consolidados; também, o segundo parágrafo se refere ao processo de reajuste dos lucros anuais permitidos, autorizados pela Agencia Nacional de Energia Elétrica – ANEEL-, cujo processo de inspeção periódica continua adiantando-se e sua conclusão está prevista para julho de 2007 devendo ser aplicado os possível impactos de maneira retroativa do dia 1 de julho de 2005.

Como é indicado na Nota 10 dos estados financeiros, do dia 31 de dezembro de 2006 e 2005 a subordinada FLYCOM COMUNICACIONES S.A. E.S.P. tem registrados débitos deferidos e intangíveis no valor de $ $ 27.201 e 31.701 milhões, respectivamente, que se espera recuperar dentro dos próximos anos. Embora a Companhia tem projeções financeiras de lucros em anos futuros, a recuperação dos débitos deferidos e intangíveis depende do cumprimento das mencionadas projeções.

Carlos Enrique Gordillo B. Auditor Fiscal do Interconexión Eléctrica S.A. E.S.P. Identificação Profissional No. 33537-T

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INTERCONEXIÓN ELÉCTRICA S.A. E.S.P. E SUBORDINADASBALANÇO GERAL CONSOLIDADOEM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005

(Valores expressos em milhares de dólares convertidos a taxas de câmbio das datas deencerramento)

2006 2005

Ativo

Ativocirculante

Caixa 115.132 99.723Investimentostemporais 282.053 50.527Devedores–Líquido 247.857 114.364Inventários 25.378 6.376Diferidoseoutrosativos 64.943 10.997

Totalativocirculante 735.363 281.987

Ativonãocirculante

Investimentospermanentes 129.441 18.765Devedores–Líquido 181.542 29.230Inventários 25.142 15.583Propriedades,plantaseequipamentos-Líquido 1.452.713 1.283.123Diferidoseoutrosativos 2.566.329 381.113Valorizações 654.178 561.336

Totalativonãocirculante 5.009.345 2.289.150

Totalativo 5.744.708 2.571.137

ContasdeordemDevedoras 1.442.684 913.544Credorasaseremcompensadas 789.008 821.662

VejaasnotasqueacompanhamosDemonstrativosFinanceiros

(*)Reclassificadoparaefeitoscomparativos.VideNota3.13

LuisFernandoAlarcónM. JairoA.AlzateP. CarlosE.GordilloB. GeneralGeral Contador RevisorFiscalE.S.P. T.P.8671-T No.33537-T PricewaterhouseCoopers (Videmeuparecerde23defevereirode2007)

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INTERCONEXIÓN ELÉCTRICA S.A. E.S.P. E SUBORDINADASBALANÇO GERAL CONSOLIDADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005

(Valores expressos em milhares de dólares convertidos a taxas de câmbio das datas deencerramento)

2006 2005

PassivoepatrimôniodosAcionistas

PassivocirculanteBônusemcirculação 10.415 62.356Obrigaçõesfinanceiras 478.307 62.451Contasapagar 209.258 82.800Obrigaçõestrabalhistas 15.181 4.807Passivosestimadoseprovisões 233.519 44.340Outrospassivos 101.976 72.276Totalpassivocirculante 1.048.656 329.030

PassivonãocirculanteBônusemcirculação 539.319 447.183Obrigaçõesfinanceiras 557.383 259.049Contasapagar 264.290 16.616Obrigaçõestrabalhistas 507 380Passivosestimadoseprovisões 194.278 55.509Outrospassivos 135.342 79.690Outrospassivos 1.691.119 858.427Totalpassivo 2.739.775 1.187.457

Participaçãodeacionistasminoritários 1.524.504 163.906

PatrimôniodosAcionistas Capitalsubscritoepago 15.194 14.046Superávitdecapital 297.109 153.464Reservas 151.084 116.586Resultadodeexercíciosanteriores - (5.726)Resultadolíquido 67.210 87.670Diferençanocâmbioporconversão 583 (206)Revalorizaçãodopatrimônio 291.469 285.673Superávitporvalorizações 580.225 496.432Superávitpormétododeparticipação 77.555 71.835TotalpatrimôniodosAcionistas 1.480.429 1.219.774

Totalpassivo,participaçãodeacionistasminoritáriosepatrimôniodosAcionistas 5.744.708 2.571.137 Contasdeordem Credoras 789.008 821.662Devedorasaseremcompensadas 1.442.684 913.544

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(*)Reclassificadoparaefeitoscomparativos.VideNota3.13

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relatório anual Grupo ISA 2006

INTERCONEXIÓN ELÉCTRICA S.A. E.S.P. E SUBORDINADASDEMONSTRATIVO DE RESULTADOS CONSOLIDADOANOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005

(Valores expressos em milhares de dólares convertidos a taxas de câmbio das datas deencerramento,excetoolucrolíquidoporaçãoqueestáexpressoemdólares) 2006 2005

ReceitasoperacionaisServiçosdetransmissãodeenergia 749.634 370.520Encargosporconexão 77.039 44.831DespachoecoordenaçãoCND(CentroNacionaldeDespacho) 13.229 10.852ServiçosMEM(STN,SIC,SDI) 11.226 9.471Telecomunicações 45.353 30.921Outrasreceitasoperacionais 4.150 4.679Totalreceitasoperacionais 900.631 471.274

CistosegastosoperacionaisCustosdeoperação 307.470 164.113Gastosdeadministração 441.934 93.492Totalcustosegastosoperacionais 749.404 257.605

Resultadooperacional 151.227 213.669

Receitas(gastos)nãooperacionaisReceitasnãooperacionais 198.698 74.513Gastosnãooperacionais (273.566) (160.172)

Prejuízonãooperacional (74.868) (85.659)

Lucroantesdosimpostos 76.358 128.010Provisãoimpostoderenda (28.437) (30.415)

Lucroantesdosjurosdeacionistasminoritários 47.921 97.595

Jurosdeacionistasminoritários (19.289) 9.925

Lucrolíquido 67.210 87.670

Lucrolíquidoporação 70 91

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relatório anual Grupo ISA 2006

INTERCONEXIÓN ELÉCTRICA S.A. E.S.P. E SUBORDINADASDEMONSTRATIVO DE FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADOANOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005

(Valores expressos em milhares de dólares convertidos a taxas de câmbio das datas defechamento)

2006 2005

Fluxosdecaixadasatividadesdeoperação: Lucrolíquido 67.210 87.670Mais(menos)-Ajustesparaconciliarolucrolíquidocomocaixalíquidoprevistoparaasatividadesdeoperação: Jurosdeacionistaminoritário (19.289) 9.925Depreciaçãodepropriedades,plantaeequipamentos 60.189 57.821Amortizaçãodediferidoseoutrosativos 71.626 17.753Amortizaçãodepensõesdeaposentadoriaebenefíciosextralegais 15.950 4.263Provisãoparaproteçãodecontasareceber 402 2.330Provisãoparaproteçãodeestoques 155 328Provisãodeinvestimentos - 569Provisãodeimpostoderenda 28.437 30.415(Lucro)prejuízonavendaesaídadepropriedades,plantaeequipamentos (41.611) 418Gastopordiferençadecâmbio 37.201 24.151Recuperaçãoprovisão (3.729) (17.175)Jurosecomissõesgerados 78.462 79.387 295.003 297.855Alteraçõesemativosepassivosoperacionais: Devedores (325.131) (4.149)Estoques (16.801) (486)Diferidoseoutrosativos (2.162.158) (57.329)Contasapagar 391.940 46.719ObrigaçõesTrabalhistas 10.395 396AcordosTrabalhistasCTEEP 185.524 -Passivosestimadoseprovisões 103.803 (26.182)Recebimentosafavordeterceiros 25.857 15.007JurosMinoritários 1.376.561 13.569Outrospassivos 56.411 13.604Fluxosdecaixaemoutrasoperações: Pagamentosdepensõesdeaposentadoria (7.791) (7.445)Pagamentodeimpostos (33.443) (29.598)Caixalíquidoprevistopelasatividadesdeoperação (99.830) 261.961 Caixadasatividadesdeinvestimento: ((Aumento)Diminuiçãodeinvestimentospermanentes (67.914) 11.501Preçodevendadepropriedades,plantaseequipamentos 79.141 625Aquisiçãodepropriedades,plantaeequipamentos (337.666) (140.171)Caixalíquidoutilizadonasatividadesdeinvestimento (326.439) (128.045) Fluxosdecaixadasatividadesdefinanciamento: Jurosrecebidosemcaixa 26.492 9.662Jurospagosemcaixa (102.935) (80.385)Dividendospagos (49.973) (43.514)Aumentoemobrigaçõesfinanceiras 1.243.748 94.448Emissãodebônus 92.796 -Pagamentodeobrigaçõesfinanceiras (469.413) (123.476)Pagamentodebônus (63.621) (9.250)Variaçõespatrimoniaisnopatrimônio (6.938) 26.529Caixalíquidousadopelasatividadesdefinanciamento 670.156 (125.986)Aumento(diminuição)líquidonocaixaeequivalentesdecaixa 243.887 7.930Caixaeequivalentesdecaixanoiníciodoexercício 153.298 142.320Caixaeequivalentesdecaixanofinaldoexercícior 397.185 150.250

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INTERCONEXIÓN ELÉCTRICA S.A. E.S.P. E SUBORDINADASDEMONSTRATIVOS DE ALTERAÇÕES NO RELATÓRIOFINANCEIRO CONSOLIDADOANOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005

(Valores expressos em milhares de dólares convertidos a taxas de câmbio das datas deencerramento) 2006 2005

Recursosfinanceirosgeradospelasoperaçõesdoexercício: Lucrolíquido 67.210 87.670Jurosminoritários (19.289) 9.925Gastos(entradas)quenãoafetaramocapitaldetrabalho: Depreciaçãodepropriedades.plantaeequipamento 60.189 57.821Amortizaçãodediferidoseoutrosativos 71.626 17.753Amortizaçãodepensõesdeaposentadoria 15.950 4.263(Entrada)Gastopordiferençanocâmbiodeativosepassivosalongoprazo (18.400) 22.262(Lucro)Prejuízonavendaesaídadepropriedades,plantaeequipamento (41.610) 417Provisãoparaproteçãooutrosativos - 569Recuperaçãodeprovisões (363) (449)

Totalrecursosfinanceirosgeradospelasoperaçõesdoexercício: 135.313 200.231RecursosfinanceirosgeradosporoutrasFontes: Aumentodeobrigaçõesfinanceirasalongoprazo 765.263 63.306EmissãodeBônus 92.796 -Juroscapitalizadosembônusapagaremlongoprazo 680 1.514Aumentosnopatrimônio (6.938) 26.529Aumentoemcontasapagar 247.337 3.987Aumentoemoutrospassivos 54.035 12.877Aumentodepassivosestimados 121.327 5.830AumentoemJurosminoritáriosinclusãoCTEEP 1.376.561 13.569Produtodavendadepropriedades,plantaseequipamentos 79.141 625Diminuiçãodedevedoresemlongoprazo - 9.833Diminuiçãodeestoques 2.227 -SaídadeinvestimentosdaISABolíviapormétododeparticipação - 24.703Totalrecursosfinanceirosgeradosporoutrasfontes: 2.732.429 162.773Totalderecursosfinanceirosgerados 2.867.742 363.004

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relatório anual Grupo ISA 2006

INTERCONEXIÓN ELÉCTRICA S.A. E.S.P. E SUBORDINADASDEMONSTRATIVOS DE ALTERAÇÕES NO RELATÓRIOFINANCEIRO CONSOLIDADO (CONTINUAÇÃO)ANOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005

(Valores expressos em milhares de dólares convertidos a taxas de câmbio das datas deencerramento) 2006 2005

Recursosfinanceirosutilizados: Aquisiçãodepropriedades,plantaeequipamento 337.666 141.507Aquisiçãodeinvestimentospermanentes 67.914 13.203Aquisiçõesdeestoques - 312Transferênciadeobrigaçõesfinanceirasacurtoprazo 405.517 34.158Transferênciadebônusapagaracurtoprazo 10.415 62.356Aumentodedevedoresalongoprazo 151.720 -Diminuiçãoemobrigaçõesfinanceiras - 36.300PagamentodeBônus - 9.250Aumentosobrediferidoseoutrosativos 2.108.815 52.387Dividendosdebitadosemcaixa 51.475 44.564Diminuiçãoemobrigaçõestrabalhistasepensõesdeaposentadoriaalongoprazo (486) 11.850Totalderecursosfinanceirosutilizados 3.133.036 405.887Aumento(diminuição)nocapitaldetrabalho (265.294) (42.883) Discriminaçãodavariaçãonocapitaldetrabalho Aumento(diminuição)noativocirculante Caixa 13.386 22.547Investimentostemporários 230.501 (14.618)Devedores–líquido 131.171 19.305Estoques 18.873 (154)Diferidoseoutrosativos 53.723 4.942 447.654 32.022Aumento(diminuição)nopassivocirculante Bônusemcirculação (53.206) 62.356Obrigaçõesfinanceiras 414.589 (21.876)Contasapagar 124.778 15.487Obrigaçõestrabalhistas 10.276 432Passivosestimadoseprovisões 188.278 2.772Outrospassivos 28.233 15.734 712.948 74.905Aumento(diminuição)nocapitaldetrabalho (265.294) (42.883)

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relatório anual Grupo ISA 2006

Os infra-assinados, o Representante Legal e a Diretora de Informática da Interconexión Eléctrica S.A. E.S.P., para fins do cumprimento ao estabelecido no Artigo 1 da Lei 603 de 2000.

Certificam:

a. Que a sociedade cumpre as normas de propriedade intelectual e direitos de autor e que o software que utiliza é legal e sobre o mesmo foram pagos direitos de uso, seja por aquisições, licenças de uso ou cessões. Os documentos estão no Arquivo Central.

b. Que a Direção de Informática da Sociedade tem inventariado o software que utiliza, e realiza o controle de instalação dependendo do tipo de licença adquirida.

c. Que de acordo com as políticas da Sociedade e diretrizes institucionais, os funcionários têm obrigação de observar as normas de propriedade intelectual e direitos de autor.

Luis Fernando Alarcón Mantilla Olga Lucía López Marín Gerente General Diretora de Informática

certificação de normas de propriedade intelectualedireitos de autor

ISAMain Offices Calle 12 Sur No. 18 -168Medellín - ColombiaTelephone: +57(4) 325 22 70Fax: +57(4) 317 08 48http:// www.isa.com.coe-mail: [email protected]

Shareholder Service Offices: Calle 12 Sur No. 18- 168Bloque 3 - piso 2, Medellín - ColombiaTelephone: +57(4) 325 22 70 Ext. 74 979Shareholder Service: 01 8000 11 5000 and +57(4) 360 24 72

Carrera. 69 No. 25 B 45 Of. 1002, Bogotá - ColombiaTelephone: +57(1) 416 55 96 Ext. 71706

AFFILIATES

POWER SECTOR

XM, Compañía de Expertos en MercadosMain OfficesCalle 12 Sur No. 18-168 Bloque 2Medellín, ColombiaTelephone: + 57 (4) 317 22 44 Fax: + 57 (4) 317 08 33Customer Service: + 57 (4) 317 29 29 www.xm.com.coe-mail: [email protected]

TRANSELCAMain OfficesCarrera 55 No. 72-109Piso 10, Centro Ejecutivo IIBarranquilla, Colombia Telephone: +57 (5) 371 72 00Fax: +57 (5) 3 71 72 82www.transelca.com.co

Red de Energía del Perú –REP–SMain Offices Avenida Canaval y Moreyra 522, Piso 11, San Isidro, Lima 27 PeruTelephone: +51(1) 712 66 00Fax: 51(1) 712 68 40www.rep.com.pe e-mail: [email protected]

Interconexión Eléctrica ISA Perú S.A.Main OfficesAvenida Canaval y Moreyra 522, Piso 11San Isidro, Lima 27 PeruTelephone: +51(1) 712 67 83Fax: 51(1) 712 68 85www.isa.com.pe

TransMantaro S.A.Main OfficesAvenida Santo Toribio 195San Isidro, Lima 27 PeruTelephone: +51(1) 221 34 34Fax: +51(1) 4423159 - 2213118e-mail: mantaro@ctm. com.pe

ISA BoliviaMain Offices Urubo - Puerto IchiloSantacruz - BoliviaTelephone: +59(13) 370 13 23/24/25Fax: +59(13) 312 11 34www.isa.com.boe-mail: [email protected]

TRANSMISSÃO PAULISTA Main Offices Rua Bela Cintra, 847 – Consolacão 01415-903 - São Paulo – SPBrazilTelephone: +55 (11) 3138-7000www.cteep.com.br

TELECOMMUNICATIONS SECTOR

INTERNEXAMain OfficesCalle 12 Sur No. 18 -168 Bloque 5Medellin, ColombiaTelephone: +57(4) 317 11 11Fax: +57(4) 317 22 00http://www.internexa.com e-mail: [email protected] Service: 018000 9145 43

FLYCOM COMUNICACIONESMain OfficesCalle 12 Sur No. 18 -168 Bloque 5Medelin, ColombiaTelephone: +57(4) 317 41 41 Fax: +57(4) 317 20 50www.flycom.nete-mail: [email protected] Service: 01 8000 42 41 41

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