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Relatório 2017 SOCIOAMBIENTAL

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Relatório 2017SOCIOAMBIENTAL

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04 2816 4006 3018 4208 3220 5010 3422 5412 36

38142426

PALAVRADOS PRESIDENTES VÔLEI RENATADEPOIMENTOS CANARINHOS

DA TERRA

DIRETORIA CRPLIONS CLUBE SAÚDE &BEM-ESTAR

SUCESSORES PAGUE MENOS

CASA DO BOM MENINO

COLORADOESPORTE CLUBE

OUTROS PATROCÍNIOS

CAPITAL HUMANOE COMPLIANCE VIA CRUCISNISFRAM

SUMARÉVAMOS JUNTOS MUDAR

MEIO AMBIENTE ONG HOSPITALHAÇOS

ORQUESTRAJOVENS MÚSICOS

DOAÇÕESE NOTA FISCAL

APAENOVA ODESSA

BASQUETEVERA CRUZ ÍN

DICE

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5RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 2017 PAGUE MENOS

ANTONIO, LAERTE E JOÃO SANTICHIO

PALA

VRA

DOS

PRES

IDEN

TES

mportantes novidades marcaram o ano de 2017, um fôlego impressionan-te para inovação em novas

ideias e processos. Abrimos qua-tro novas lojas nas cidades de Campinas, Limeira, Piracicaba e Salto, que são importantes economias da nossa região e geramos, aproximadamente, 1.000 empregos diretos e outros milhares de indiretos.

O Brasil registrou oscilações na eco-nomia e, mesmo assim, através do cumpri-mento de nossas metas corporativas, fechamos o ano passado atingindo o compromisso firmado em nosso planejamento. Tudo isso, fruto de muito tra-

balho e dedicação de nossos queridos colaborado-res. Parte deste resultado, conseguimos re-

verter em ações voltadas à cidadania e ao meio ambiente.

Ações que priorizam o bem--estar da pessoa, que é nosso cliente, vizinho, amigo, pa-rente ou, simplesmente, um

desconhecido que merece um cuidado especial.

Ficamos satisfeitos com nosso 2017 e gostaríamos de compartilhar

nossos resultados com vocês.Agradecemos o carinho de sempre e a confiança de todos. Uma ótima leitura!

FECHAMOS O ANO PASSADO ATINGINDO O

COMPROMISSO FIRMADO EM NOSSO PLANEJAMENTO.

I

PRESIDENTES -PROPRIETÁRIOS

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6 RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 2017 PAGUE MENOS

DIRE

TORI

A

MUDAR?VAMOS JUNTOSuidamos de cinco diretorias distintas, que precisam estar alinhadas para o sucesso da empresa. Mas nada disso é

possível sem o comprometimento de todos. Jun-tos somos mais fortes e sabemos do potencial da nossa empresa e, se todos fizerem a sua parte, com certeza, mudare-mos histórias: a sua, a nossa e as de toda uma comunidade que está diretamente en-volvida em nossos negó-cios. Este ato simbólico, do plantio de mudas na-tivas no Futuro Complexo Administrativo & Logístico da empresa, em Santa Bár-bara d’Oeste (SP), mostra que plantamos hoje o que queremos colher amanhã. Então, fazemos um con-vite: e você, já fez a sua parte?Vamos Juntos Mudar?

DANIELA SCALFIDIRETORA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA

GERSON PEREIRA SILVADIRETOR DE OPERAÇÕES

JEFFERSON GEORGE NUNESDIRETOR COMERCIAL E DE EXPANSÃO

MARCOS LIVATODIRETOR CONTROLLER

RODRIGO BAUERDIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

C

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9RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 2017 PAGUE MENOS

DECISÃO, EXPANSÃO, FEEDBACK,SU

CESS

ORES

PAG

UE M

ENOS

té abril de 2017, os filhos dos presiden-tes, chamados de segunda gera-ção do negócio, participa-

ram de um job rotation em todos os departamentos da empresa como forma de aprimorar e absorver os conhecimentos.A partir desta data, todos assumiram como conse-lheiros e participaram ati-vamente no processo de to-madas de decisão da empresa. Assim, os sucessores têm o papel de assessorar os respectivos pais, que são presidentes e têm a palavra final.

Inclusive com participação ativa em um Coa-ching específico para eles, esta segunda gera-ção está sendo preparada para dar continuidade ao legado construído por seus pais e, assim, in-vestir na expansão dos negócios.

Com o objetivo principal de preservar a empresa e garantir a sua es-tabilidade, a Rede de Supermercados Pague Menos concreti-

zou, em 2017, a governança corporativa, com a criação da holding Eleva Participações e Negócios, uma empresa

que controla outras três empresas, além do Pague Menos: Alcana, Auto Posto e Alumar. A Eleva Par-ticipações e Negócios é uma sociedade anônima, ou seja, uma empresa S.A. com capital fechado. Esta mudança foi necessária porque a empre-

sa entendeu que é imprescindível desenvolver e adotar boas práticas de governança nas dimensões

da família, da sociedade e da empresa como um dos principais desafios da organização de controle familiar,

independentemente dos estágios de desenvolvimento em que ela se encontre, em cada um desses eixos: negócio, composição do capital e geração que está no comando.

Em 26 de abril, foi realizada a primeira assembleia geral que deu início às reuniões de conselho e administração. Com isso, este é um grande marco em 28 anos de empresa, já que os presidentes passa-ram a ocupar cargo no conselho na empresa de governança.

CONHEÇA NOSSO TIMEDO FUTURO!

AGOVERNANÇA CORPORATIVA

INOVAÇÃO, NEGÓCIO E VISÃO.

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11RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 2017 PAGUE MENOS10 RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 2017 PAGUE MENOS

CAPI

TAL

HUM

ANO

COMPLIANCEempresa fechou 2017 com 5.000 cola-boradores efetivamente contratados. São milhares de profissionais capacita-

dos especialmente para atender nossos queridos clientes. A empresa oferece diversos treinamen-tos para que este atendimento esteja sempre atualizado e até ultrapasse as expectativas.Entre os destaques estão o Coaching e o curso de Gestão Es-tratégica de Varejo. Ambos apresentam conteúdo que trazem as novidades do varejo, as estratégias para obter melhores re-sultados e uma dinâmica específica para atender este mercado.Vale destacar que a Rede Pague Menos valoriza desde a base até cargos ocupados na mais alta hierarquia, com foco no alinhamento das infor-mações e no direcionamento dos resultados.

rata-se de uma política adotada pela empre-sa para que esteja em conformidade com leis e regulamentos externos e internos. As prin-

cipais políticas foram desenvolvidas em 2017 para sustentar a estrutura da governança corporativa.

A TCURSOS

QUE TRAZEM AS NOVIDADES

DO VAREJO E AS ESTRATÉGIAS PARA OBTER MELHORES

RESULTADOS

CONJUNTO DE LEIS, NORMAS,

REGULAMENTOS, ETC.

PROCESSOS

CULTURA

COMPLIANCE

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MEI

OAM

BIEN

TEPROGRAMA SUSTENTABILIDADE 2017

EM 2

017,

O P

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FOI P

AUTA

DO E

M: reinamento ambiental: o setor de meio ambiente realizou

a capacitação e o treinamento dos membros dos comitês de meio ambiente das lojas.

Ações de cunho ambiental: cada loja realizou, no mínimo, três ações de conscientização ambiental.

Auditoria ambiental: realizada pelo setor de meio ambiente, tem como principal foco a conscientização ambiental dos cola-boradores, para que possa assim ter uma segregação de resíduos mais efetiva, aumentando o descarte correto de nossos resíduos e também a verificação do desperdício de água e de energia.

A loja vencedora do programa, em 2017, foi a loja 1 na cidade de Santa Bárbara d´Oeste (SP) e, como de costume, os membros do comitê da loja, os gerentes e o gerente regional ganharam uma viagem para a cidade de Brotas, onde puderam realizar um rafting pelo rio Jacaré-Pepira e pelas trilhas do parque ecológico Recanto das Cachoeiras.

T44 1.46372

32 2

900

38,4

2.393 2661,841 100

MIL MIL MIL

PAPELÃO ENFARDADO PLÁSTICO ENFARDADO

MIL%

DOAÇÕES À COOPERSONHOSTodo o material reciclável gerado pela operação de nosso Centro de Distribuição, Entreposto, Confeitaria, Centro Ad-ministrativo e loja 4 é doado à cooperativa Coopersonhos de Nova Odessa (SP). Os cooperados realizam a triagem e a venda do material para empresas recicladoras.

TONELADAS TONELADASAÇÕES

PESSOAS IMPACTADAS QUILOS

QUILOS

QUILOS

MUDAS PLANTADASTONELADAS MERCADO LIVRE DE ENERGIA

PROGRAMA SESC MESA BRASILA dinâmica do programa é a seguinte: todos os produtos FLV (Frutas, Verduras e Legumes) que não estão bons para a ven-da, mas em ótimo estado para o consumo são doados para instituições, via Sesc, para a população carente. No geral, o programa atende uma média de 155 instituições, contem-plando 12 mil pessoas direta e mais de 30 mil indiretamente. Aderiram ao programa as seguintes lojas Pague Menos: 10, 13, 15 e 26.

Houve o plantio de 1.800 mudas na cidade de Campinas, no bosque dos Guarantãs, próximo à loja 26. Essas mudas cor-respondem às compensações da loja 13 e no que diz respeito à construção da loja 26.

AÇÕES DE MEIO AMBIENTE (SENDO 3 CADA LOJA)Podemos destacar: criação de hortas, plantios de mudas, feira de adoção de animais, conscientização ambiental de colaboradores e clientes, conscientização quanto ao uso de recipientes retor-náveis para carregar as compras, visitas a estações de trata-mento de água e esgoto, visita a cooperativas de reciclagem etc.

PILHAS (LOGÍSTICA REVERSA) Em atendimento à lei nº 12.305 de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, realizamos a logística reversa de pilhas e baterias usadas, disponibilizando coletores deste ma-terial em cada loja. Após serem recolhidas, as pilhas e baterias são encaminhadas para uma empresa responsável pela desca-racterização do material e a separação do material reciclável e contaminado, o qual descarta em local adequado.

REJEITO (DESCARTE ENVIADO PARA O ATERRO SANITÁRIO)Os rejeitos - resíduos sólidos que depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tec-nológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada - são direcionados aos aterros sanitários.

ÓLEO VEGETAL USADO PÓS-CONSUMO Sempre pensando no meio ambiente, a rede de Supermercados Pague Menos realiza o descarte correto de seu óleo usado nas ro-tisserias. Este óleo é acondicionado em local adequado e coletado por uma empresa responsável por sua reciclagem, que se torna matéria-prima para o biodiesel.

ENFARDADOSOs materiais enfardados possuem um valor agregado maior. Por este motivo, possuímos contrato com uma empresa que realiza a retirada do material e o encaminha para a reciclagem.

TONELADAS TONELADAS

MATERIAL ELETROELETRÔNICOS Todo o material eletroeletrônico de uso interno é destinado a uma empresa responsável por descaracterizá-lo, separando os mate-riais recicláveis dos contaminados. Os recicláveis são encami-nhados a empresas recicladoras e devolvidos à cadeia produtiva, e os contaminados são descartados de forma adequada.

PLÁSTICO DURO, METAL E VIDRO Encaminhados a pequenas cooperativas ou a catadores de recicláveis pela própria loja.

O Pague Menos iniciou o ano de 2017 com 23 lojas em operação e 100% no Mercado Livre de Energia, onde compramos nossa energia de fontes 100% renováveis. Houve a inauguração de quatro lojas no segundo semestre, sendo que a loja 26 já ini-ciou suas operações no Mercado Livre.

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15RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 2017 PAGUE MENOS

NOTA FISCAL

DOAÇ

ÕES

EM P

RODU

TOS

om o Projeto Nota Fiscal Solidária, 23 entidades foram atendidas por meio da doação dos cupons fiscais que eram de-

positados pelos clientes. Em cada nota, um valor era revertido às entidades, que aproveitaram o montante para complementar a renda e investir no atendimento de pessoas desde tratamento de saúde até alimentação básica.

C

+R$140MILForam doados um total de R$ 140.497 em produtos destinados a centenas de entida-des para a realização de eventos com fins beneficentes. Parte dos produtos também são destinados a pessoas carentes.

EM PRODUTOS

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DEPO

IMEN

TOS

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19 RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 2017 PAGUE MENOS

LION

S CL

UBE

AMER

ICAN

A -

NORT

E

SOUZAHENRIQUEense em uma criança que sofria com sério problema auditivo, que o impedia de ter amigos, comunicar-se com a fa-

mília e desenvolver-se para a vida. Este era o dia a dia do estudante Henrique de Campos Souza, 11. Mas, com os jantares beneficentes realizados pelo Lions Clube de Americana Norte, a entidade conseguiu adquirir mais de 30 aparelhos auditi-vos que foram doados para quem mais precisava, como o Henrique. De acordo com a mãe do me-nino, agora ele passa a maior parte do dia dan-çando e cantando funk. Pode parecer algo sim-ples, mas para a criança é uma transformação. “Na escola, não vejo a hora de chegar o recreio para brincar de pega-pega, esconde-esconde e futebol. Na aula, gosto mais de matemática e artes”, disse Henrique, que antes só poderia as-sistir às aulas acompanhado de uma professora com atendimento para necessidades especiais.

magina ter sofrido um acidente doméstico há mais de 30 anos que resultou em um sério problema de audição? Até 2017, era assim que estava a vida do pintor Jandires Eustáquio da Silva,

59. Um aparelho auditivo custa, em média, R$ 3.000,00 e ele não tinha condições financeiras para comprar. Mas, graças à indicação de amigos, soube do projeto do Lions e conseguiu ser beneficiado.

O pior para ele era a parte do lazer, pois é apaixonado por futebol e ti-nha muito problema em assistir à TV. “Era um zumbido no ouvido que me deixava quase louco. Até que aprendi a conviver com isso, mas sempre com aquela vontade de resolver. Cheguei até a perder um celular de mais de R$ 1.000,00 porque caiu do bolso e eu não ouvi”, disse. Ao colocar o aparelho pela primeira vez, a emoção tomou conta e também causou estranheza, pois os menores barulhos eram perceptíveis. “Assustei até com o barulho do ventilador, que es-tava ligado na hora. Mas, agora sou outra pessoa, me transformei real-mente. Minha vida mudou, melhorou meu relacionamento com a minha namorada e acredito que as pessoas deveriam olhar mais para o próximo, ser mais solidárias e ajudar”, completou.

PI

JANDIRES DA SILVA

AGORA SOU OUTRA PESSOA,

ME TRANSFORMEI REALMENTE.MINHA VIDA

MUDOU.

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COLO

RADO

ESPO

RTE

CLUB

E MESSIAS DOS SANTOSstamos preocupados com o avanço das drogas e com a perda dos nossos meninos para este vício. Com isso, insisto em dizer

para os alunos que é preciso se preparar para que no futuro não tenham meios de entrar nessa. Fazemos um trabalho de prevenção às drogas, no qual meninos e meninas têm palestras sobre o assunto. Além disso, fazemos acompanhamento do boletim escolar e da frequência. A ideia é ir às escolas e conversar com os responsáveis.”

E“

“ eu sonho é me tornar um homem de bem e ser joga-dor de futebol.” Esta frase é do Yago Diogo Penteado, 9, estudante, que integra o elenco do Colorado Esporte

Clube. Além de estudar no ensino fundamental por um perío-do, Yago treina três vezes por semana e presta muita atenção nas orientações do treinador Messias. “Eu gosto muito de ficar aqui, quero jogar em um grande time, mas sei que tenho que tirar boas notas e não posso usar drogas de jeito nenhum, que pode matar e levar para a prisão”, disse. Realmente, Yago segue a cartilha do treinador, que realiza ações mensais para a prevenção das drogas.

estudante Bruno Peres Pereira, 12, sempre gostou de futebol, mas acreditava que jogava mal e que não tinha futuro. No entanto, ao chegar no Colo-

rado, teve sua autoestima estimulada pelo treinador. Era o que faltava para se dedicar cada vez mais nos treinos, es-forçando-se com foco em melhorar seu potencial. “Agora eu estou jogando bem melhor, o que me deixa feliz porque meu sonho é jogar no time do Santos”, destacou. Bruno também segue a disciplina do treinador, que exige boas notas e tem muita preocupação com o uso de drogas por jovens, tentan-do afastá-los deste cenário.

orando ao lado do Colorado, o estudante Vinícius Teodoro Casa-grande, 13, optou por deixar suas tardes ociosas para se entre-gar de vez a um sonho: o de ser um grande jogador de futebol.

O ex-lateral esquerdo passou a atuar como goleiro após orientação do treinador Messias. Até o momento, ainda não teve a oportunidade de par-ticipar de uma peneira, mas aguarda por uma ansiosamente. O estudante lamenta a falta de vagas, mas destaca que o trabalho feito pela entidade é muito importante. “Os treinos são ótimos e todos valorizam. Mas, para frequentar aqui precisamos nos dedicar muito aos estudos e ficar bem longe das drogas. E essa disciplina é boa para todos, pois desenvolve-mos parceria e o espírito de equipe também”, disse.

M OME BRUNOVINÍCIUS, YAGO

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22 RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 2017 PAGUE MENOS

NISF

RAM

SUM

ARÉ

COSTAGILCEIA SILVAdona de casa Gilceia Silva Costa, 57, mora bem pertinho da Nisfram, entida-de sem fins lucrativos criada em 2001,

que atende hoje 120 crianças e adolescentes carentes, entre 6 e 17 anos, na região da área Cura, em Sumaré (SP). Suas netas Gabriela, de 12 anos, e Ana Carolina, de 10, realizam várias atividades durante o contraturno da escola, como aulas de inglês, dança, passeios e até curso de informática, tudo de forma gratuita. É uma maneira de estimular as meninas, prin-cipalmente por seus pais não possuírem condições financei-ras e psicológicas de cuidados. A mãe das meninas já foi presa e é usuária de drogas. Com isso, os avós é que cuidam das netas in-

tegralmente, mas precisam de ajuda em função do orçamento comprometido. “Final de 2017, meu marido estava com pagamento atrasado e não tínhamos muitas coisas em casa para co-mer. Aí, foi a cesta básica que ganhamos da Nisfram, doada pelo Pague Menos, que salvou o nosso Natal. Aqui todo mundo é carente e não

teríamos ceia se não fosse essa ajuda. Fica-mos muito gratos, pode parecer uma

atitude simples, mas para quem recebe faz toda a diferença”, diz.

Gilceia também atua como vo-luntária na Nisfram sempre que pode, como forma de retribuir o bem que a entidade propor-

ciona às netas. Seu sonho é ter a guarda definitiva de ambas para

garantir um futuro melhor.

FOI A CESTA BÁSICA QUE

GANHAMOS DA NISFRAM, DOADA PELO

PAGUE MENOS, QUE SALVOU O NOSSO

NATAL.

A

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25RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 2017 PAGUE MENOS

JHONE JHENNES PINHEIRO

APAE

NOVA

ODE

SSA

conhecimento é a grande riqueza da vida, pois uma vez adquirido não pode ser retirado de nin-

guém. E é assim que o estudante Jhone Jhennes Pinheiro, 28, vai vivendo e aprendendo na Apae Nova Odessa. Com au-las de histórias, esportes e consciência ambiental, além do atendimento com fonoau-dióloga e visitas em locais do dia a dia para vivência, como supermercados e bibliotecas para obter certa autonomia e independência, Jhone consegue absorver o conteúdo que leva para sua casa. Todos os dias, Jhone compra um jornal impresso para ler e escreve em seu diário os assuntos que elege como os mais importan-tes. Como uma de suas atividades preferidas,

Jhone fica horas lendo gibis da Turma da Mô-nica. Morando com uma das irmãs, Jhone

segue extremamente organizado, é amoroso e seu sonho é continuar

feliz. E olha que ele já foi muito além, pois praticando corrida de rua e campeonato de pelo-ta (peso), o estudante viajou duas vezes em competições

internacionais, sendo a pri-meira para o México, em 2010,

e para Portugal, em 2012, quando participou da primeira e da segunda

edições do Campeonato Mundial de Atle-tismo para Síndrome de Down. “Achei a comida mexicana com muita pimenta e não gostei. Em Portugal, eu gostei porque visitamos lugares históricos e andamos de ônibus. As pessoas falam bem estranho por lá”, explicou.

O ESTUDANTE VIAJOU DUAS VEZES

EM COMPETIÇÕES INTERNACIONAIS, SENDO

A PRIMEIRA PARA OMÉXICO, EM 2010,

E PARA PORTUGAL,EM 2012.

O

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26 RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 2017 PAGUE MENOS

BASQ

UETE

VERA

CRU

Z CA

MPI

NAS

COSTAKARLA

esde que iniciamos o projeto em Cam-pinas, evoluí uns 10 anos a mi-nha vida. Colocar a mão na

massa pra pintar o ginásio, bater de porta em porta pedindo par-cerias, ter a humildade de fa-zer tudo sem pensar em mais nada, apenas querer realizar esse sonho. E mesmo depois das coisas andando, muitas ou-tras aconteceram e tivemos que ter muita força de vontade, muita luta diária para não desistir e seguir construin-do um projeto vencedor. Esse projeto me fez ter certeza de que quando temos um sonho e trabalhamos com amor e verdade, ele se torna real, mas ainda quero torná-lo um dos melhores projetos do Brasil e é isso que acordo para fazer todos os dias.”

TER A HUMILDADE DE

FAZER TUDO SEM PENSAR EM NADA, APENAS QUERER REALIZAR ESSE

SONHO.

D“

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29RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 2017 PAGUE MENOS28 RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 2017 PAGUE MENOS

VÔLE

IRE

NATA

CAGLIARIDANIEL atural do Rio Grande do Sul e com famí-lia morando em Santa Catarina, foi difí-cil para o aspirante a jogador de vôlei,

Daniel Cagliari, 19, largar tudo e, aos 16 anos, mudar para a cidade de Campinas (SP) em busca de seu grande sonho: ser um jogador profissional de vôlei de um grande time. E olha que Cagliari já mandava tão bem que nem precisou passar por peneira. Um técnico da equipe campineira assistiu a um jogo no qual o profissional teve brilhante atuação e fez o convite para o rapaz jogar no time de Campinas. A organização exi-ge muito de todos os atletas, sejam da base ou profissionais, devem manter rigorosa disciplina com os estudos e comportamento. Quem termina o ensino médio deve prontamente iniciar o en-sino superior. E, assim, por um convênio com a Unisal de Campinas, Daniel cursa Educação Fí-sica. “Acho fundamental o apoio das empresas que investem no esporte, pois sem isso nós não estaríamos aqui vivendo disso e realizando esse sonho”, disse.

orando em Campinas (SP) há pouco mais de um ano, Marcos Henrike Galvão Oliveira, 16, não espe-rava muito de seu futuro. O estudante acreditava

que não teria chances por não ser bom aluno e também por não ter metas estabelecidas. No entanto, como gostava muito de jogar vôlei e outras modalidades com os amigos, os pais incentivaram o menino, que participou de algumas peneiras em grandes times como Sesi, São Caetano e Vôlei Renata, sendo contratado por este último. Nascido em São Gonçalo do Sapucaí (MG), o mineirinho mora com o pai em Campinas. Em 2017, ficou um pouco chateado por ter ficado de fora dos Jogos Escolares em função de problemas com as notas na escola. “Agora aprendi a li-ção e procuro sempre dar o meu melhor. Esta é uma oportuni-dade única que pude esta-bilizar a minha vida, fazer o que gosto e ter um salário. Antes não via um futuro, mas agora, tudo isso que conquistei está me mudando para melhor”, disse.

N MMARCOS HENRIKE

TUDO ISSOQUE CONQUISTEI

ESTÁ MEMUDANDO PARA

MELHOR.

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31 RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 2017 PAGUE MENOS

CRP

PIRA

CICA

BA

MENEZESMIGUEL CHAIMiagnosticado no segundo dia de vida com Síndrome de Pra-der Willi, uma doença

genética rara, o estudante Miguel Chaim Menezes, 10, teve altos e baixos em sua jornada até conseguir um local específico que atendesse às suas ne-cessidades: o CRP (Centro de Reabilitação de Piracica-ba). Antes, estudando em uma instituição de ensino regular, não era estimulado para aquilo que poderia desen-volver. Muitas vezes acabava perambulan-do pelos espaços da escola, por não ter se adaptado ao meio e não evoluir no ensino junto aos demais colegas. Mas este cenário mudou radicalmente ao entrar no CRP, onde teve atenção especial 100% voltada ao seu nível de aprendizado. Apesar de não falar, Miguel é muito esperto, entende tudo ao seu redor e mostra, no olhar e nas expres-sões, seus sentimentos. Após quase três

anos frequentando as aulas no CRP, a mãe de Miguel, Rita de Cássia, está mui-

to satisfeita com o resultado. “Desde o primeiro dia que

ele pisou aqui já mostrou entusiasmo e até hoje ele mantém isso. São raros os casos da mesma sín-drome dele, de a pessoa

não falar, mas o Miguel faz fonoaudiologia desde os

10 dias de vida e nunca mostrou evolução. Mesmo assim, aqui no CRP

ele aprende muito, leva lição para casa, teve que aprender a lidar com regras e ser mais disciplinado”, explicou Rita. Diferen-te de estar em uma escola regular e ser diferente de todos, Miguel se sente mais útil e sempre que pode ajuda os colegas. “Ele tem um instinto convidativo, é comum ele ajudar a dar comida na boca dos alu-nos cadeirantes, bater palma para incenti-var alguém e isso o transforma”, concluiu a mãe.

pequenina Ana Clara Dalmaci, 4, nasceu com paralisia cerebral e apresentava sérios problemas em seu desen-volvimento. A menina tem uma espasticidade na mão

direita que a deixa mais rígida e não permite muitos movimen-tos. Além disso, também possui problema em uma das pernas. Com isso, ao conseguir atendimento no CRP (Centro de Reabili-tação de Piracicaba), duas vezes por semana, a menina participa de sessões de fonoaudiologia, fisioterapia e ocupacional.

De acordo com a terapeuta ocupacional Elaine Lumi Mizuno, são trabalhados com Ana Clara exercícios para força muscular e coordenação nas mãos. “Ela tem um quadro de evolução muito bom e agora se desenvolve muito mais do que quando come-çou”, disse. Uma das questões que interfere no tratamento de Ana Clara é que a mãe é surda e muda e, assim, não consegue contribuir para o desenvolvimento da fala da filha. O pintor Clovis Rodrigues de Freitas, 60, avô de Ana Clara, enxerga uma melhora de 80% no quadro da neta. “Antes ela não andava direito, não abria a mão direita e nem falava. Agora ela fala al-gumas coisas, entende bem o que falamos para ela e fico feliz com esse quadro”, disse.

DAANA CLARA DALMACI

AGORA ELA FALA ALGUMAS

COISAS, ENTENDE BEM O QUE FALAMOS

PARA ELA E FICO FELIZ COM ESSE

QUADRO.

FIQUEI ENCANTADA E

EU NÃO TÔ FALANDO PORQUE OUVI FALAR OU PORQUE ALGUÉM

ME CONTOU, EU VIVENCIO ISSO HÁ

TRÊS ANOS.

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32 RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 2017 PAGUE MENOS

MUNDOPROJETO NÓS NOCasa do Bom Menino é um local de aco-lhimento provisório que tem capacidade de atender até 106 crianças e jovens, de

0 a 18 anos, afastados do convívio familiar por meio de medida protetiva. Isso pode ocorrer por conta de abandono das famílias ou responsáveis que encontram-se temporariamente impossibi-litados de cumprir sua função de cuidado e pro-teção. O acolhido pode voltar para a família ou ser encaminhado para uma família substituta.

Na entidade trabalham educadores com forma-ção em educação física e artes para estimular a disciplina, ativi-dades em grupos, passeios em lo-cais para desen-volver a vivência e também a prá-tica de atividades físicas.

A

INVESTIMENTO FEITO VIA

FUMDECA (FUNDO MUNICIPAL DOS

DIREITOS DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE). CASA

DO B

OM M

ENIN

O

Por se tratar de um assunto bem delicado, é proibido registrar qualquer tipo de imagem dessas crianças e jovens para que, eventual-mente, não sejam mais prejudicadas. Mas uma adolescente em especial topou contar um pouco da sua vida e falar sobre seus sonhos.

O nome dela é Stefania, 17, e seu sonho é estudar biologia para atuar como policial mi-litar marinha. A jovem frequenta, à noite, o segundo ano do ensino médio e, pela manhã, participa de alguns cursos profissionalizan-tes. Ela ama música e, aos sábados, tem aula de violão. Também gosta de esporte, princi-palmente de corrida de rua e faz amigos com muita tranquilidade. Os olhos brilham quando é questionada sobre o futuro, mas sem tirar aquele leve sorriso maroto do rosto. “Quero começar a trabalhar e, por isso, estou fa-zendo algumas entrevistas. Chances eu sei que tenho, mas vamos ver”, disse com ar de ansiedade.

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35RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 2017 PAGUE MENOS

VIA

CRUC

IS

E JOÃO PEDROVANYR, LALINHAestudante João Pedro Monteiro, 13, teve curiosidade em parti-cipar do Via Crucis após

assisti-lo com a sua família. Já interpretou um soldado e agora já pretende ser um discípulo de Jesus. Estar no elenco do Via Crucis é bom tanto para ele quanto para a sua família, já que sua irmã mais nova, que é espe-cial, se diverte e se emociona em to-das as etapas da produção. Agora, que já é

um ator, o jovem recebeu até um convite da diretora e professora para elaborar e

montar uma peça de teatro com os amigos da escola. “Gosto muito

das cenas de ação. Às vezes eu nem ensaio muito, mas quan-do entro no palco dou o meu melhor”, disse. Para a mãe do

adolescente, a dona de casa Vanyr Furtuoso Monteiro, 48, é

um grande orgulho acompanhar esse processo do filho, principalmente por se

tratar de uma fase em que é preciso encarar a realidade, aceitar o público e evitar constrangi-mentos. A dona de casa também ressalta a evo-lução de Lalinha, Maria Laura, sua filha caçula de 10 anos, que transmite toda a emoção do mundo com cada etapa do projeto. “É muito importante o investimento de empresas em projetos como este, pois com apoio e mais estruturados, a or-ganização consegue levar uma nova realidade para o público”, disse.

espetáculo Via Crucis – a Paixão de Cristo -, de Santa Bárbara d’Oeste (SP), realizou em 2017 a sua 20ª edição. São centenas de moradores da cidade que, voluntaria-

mente, trabalham em todo o processo de elaboração e apresenta-ção para um público de mais de 20 mil pessoas. Para alguns pode não ser muita coisa, mas encontramos uma mãe e um filho que, juntos, realizaram um sonho: o de atuar. Esta história é de Jessi-ca Aparecida Vicente, 29, e de Gabriel Vicente de Godoi, 7. Ambos são apaixonados pelo espetáculo Via Crucis e se dedicam ao má-ximo durante o processo de preparação. Jessica destacou que o filho era extremamente tímido e tinha muita di-ficuldade de fazer amigos tanto na escola quanto em outros ambientes. Mas, após a primeira experiência no espetácu-lo, em 2014, a evolução do menino é 100% perceptível. “Meu diretor é legal, ele fala bastante comigo, me ajuda e me elogia”, disse o pequeno que agora tornou-se até modelo infantil profissional. Para a mãe, a oportunidade de fazer parte de um processo tão grandioso e que ajuda tantas pessoas, a maioria no anonimato, é um prazer imensurável. “Saímos de casa superentusiasmados, a gente se dedica, ensaia em casa para que tudo fique perfeito. É muito emocionante. Aqui, até meus pais acabam ajudando”, destacou.

O

OJÉSSICA E GABRIEL VICENTE

MEU FILHOSE DESENVOLVEU BEM DEPOIS QUE

ENTROU NO PROJETO, FEZ NOVAS AMIZADES.

TUDO É GRATIFICANTE

E EMOCIONANTE PORQUE VOCÊ VÊ O SEU

FILHO CRESCENDO, PARTICIPANDO, SENDO ATIVO.

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36 RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 2017 PAGUE MENOS

ONG

HOSP

ITAL

HAÇO

SMARTINSBRUNA STELLAuidar da própria saúde para proporcionar um bem-estar ao próximo é para poucos! Esse é o caso da voluntária da ONG Hos-

pitalhaços Bruna Stella Martins que, há dois anos, transforma-se na palha-ça humanitária Gigantinha e leva alegria e muito amor para o Hospital Municipal Dr. Mário Gatti, em Campinas (SP). A ONG atende pacientes inter-nados em mais de 30 hospi-tais, em 20 cidades, com 33 equipes de atuação. Uma destas equipes é a itinerante, que visita hospitais em diferentes localidades. Desde criança, Bruna ficava internada por até 7 dias em hospitais para tratar da sua diabetes tipo 1 (juvenil). Como não aceitava muito bem a doença, ela também não se cuidava direito e

isso a prejudicava. Tudo mudou em 2014, quando recebeu a visita de um duplinha maravilhosa de palhaços humanitários que despertou nela essa

vontade de se cuidar e atender os outros. E acredita que após virar voluntária

na ONG, Bruna está muito mais saudável? “Eu era muito tímida e achava que não daria conta. Mas fui estimulada, passei por processo, capacitação e treinamento. No começo

é difícil aceitar os nãos, mas também faz parte do processo

de entender o limite e a necessi-dade do outro. Mas hoje entendo que

as pessoas que riem com o olhar nos dão a me-lhor reação que podemos ter, porque você tem a certeza de que é verdadeiro. Sou muito feliz por isso!”, destacou.

NO COMEÇO ÉDIFÍCIL ACEITAROS NÃOS, MAS

TAMBÉM FAZ PARTEDO PROCESSO DE

ENTENDER O LIMITEE A NECESSIDADE

DO OUTRO.

C

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esde menino, Jecino Nascimento da Silva é fascinado por música. As-sim, começou com aula de teclado e passou para violão. Sua professo-ra na época viu um anúncio no jornal sobre as inscrições que estavam

abertas para o Projeto Jovens Músicos e orientou o jovem a pesquisar. Depois disso, Jecino se inscreveu, passou no teste e iniciou no projeto em 2014 como aluno de contrabaixo acústico. Desde então, a disciplina passou a regrar a sua vida para que ele se torne um grande profissional da música. “É um sonho para mim poder estar estudando aqui. As aulas de instrumento clássico são muito caras e sei que oportunidades como esta não caem do céu. Aqui é tudo de graça, tenho o instrumento e sei que se for disciplinado na música serei na vida também”, destacou.

ara Leonardo Otavio Gomes não foi tão fácil essa vida de músico. Conheceu o projeto por meio de um grupo de amigos, ficou interessado, porém

não tinha instrumento. Mas, como mostrou interesse e habilidade, acabou ganhando um violoncelo de presente de um grupo de pais. Ele ainda teve que parar os estu-dos por um tempo em função de condições financeiras, mas conseguiu retomar e hoje segue firme e com muita determinação para atingir seu sonho. “Quero muito fazer faculdade de música e conseguir ensinar tudo aquilo que aprendo aqui”, disse.

ma família tradicional, pai, mãe e ir-mãos com atividades do dia a dia, ne-nhuma ligada às artes. No máximo, a

mãe tocava violão, às vezes, na igreja. Apesar de não ser incentivado, o amor pela música foi mais forte, e o estudante Daniel do Amaral Menga-relli foi saciando o desejo de desvendar as notas musicais por vários instrumentos, até conhecer o contrabaixo acústico. Conheceu o Projeto Jovens

Músicos por intermédio de uma prima, que é mu-sicista e indicou a sua participação. “No começo minha mãe não gostava muito, mas depois ela viu que tinha futuro e me liberou”, disse Daniel. Seu primeiro grande marco na trajetória musical foi quando subiu ao palco do teatro São José, em Piracicaba (SP), para um solo de piano: um dia de grande emoção para todos. Além disso, o es-tudante também se lembra de quando integrou a

orquestra principal do projeto para acompanhar o cantor e músico Ivan Lins, em 2017, no palco do Teatro Unimep (Universidade Metodista de Pi-racicaba). “Não sei nem explicar como foi, mas é uma sensação maravilhosa, aquele teatro lo-tado de pessoas e com o Ivan Lins, que dispen-sa apresentações”, destacou. O sonho de Daniel é trabalhar 100% com música em uma grande orquestra do Brasil ou internacional.

D P UPROJ

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JOVE

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E DANIELJECINO, LEONARDO

39 RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 2017 PAGUE MENOS

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40RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 2017 PAGUE MENOS 41RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 2017 PAGUE MENOS

CAIO FERNANDO CEZARINO

CANA

RINH

OSDA

TER

RA

uando comecei a frequentar os ensaios eu tinha apenas 16 anos. Já deixei de ir a vários ensaios por fal-

ta de dinheiro para a passagem e também por estar trabalhando para ajudar a pagar as con-tas em casa. Moro só com a minha mãe e minha família foi muito influenciada, prin-cipalmente na questão cul-tural, pois conhecendo a arte, conhecemos novas músicas, culturas e costumes diferentes e ampliamos nossa visão com respeito às diferenças e às outras pessoas. Sempre gostei

de música, mas tinha muita vergonha de cantar, e o projeto mudou a minha vida, me ajudou

a ser mais desinibido, menos tímido e ser um cara mais ousado em expor

o que realmente sinto. cantar me fez perder a vergonha que eu tinha da minha voz, pois sempre fui motivo de piadas por ter um timbre muito mais grave. Para o futuro, quero me

formar em Jornalismo e músi-ca, além de ser um exemplo de

superação para outros jovens.”

SEMPRE GOSTEIDE MÚSICA,

MAS TINHA MUITA VERGONHA

DE CANTAR, E OPROJETO MUDOU

A MINHA VIDA.

Q“

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SAÚD

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45RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 2017 PAGUE MENOS44 RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 2017 PAGUE MENOS

NOVO

SDE

SAFI

OSJAIR PEDRO DE SOUZAom 12 anos de empresa, o gerente de loja Jair Pedro de Souza, 27, tem consciência de que sua vida foi transformada pela for-

mação e prática da atividade física, principalmen-te quando conseguiu incentivo financeiro do Pague Menos. “Sou educador físico, comecei a trabalhar e me especializar em corrida de rua, formei meu grupo pessoal que é um projeto que tenho à parte, depois iniciamos o projeto da Equipe Corra Mais Pague Menos, que foi extremamente importante nesta minha trajetória, mas queria algo específico, com maior resultado”, disse. Assim, como já tinha afinida-de com triatlo, pas-sou a se dedicar e conseguiu ótimos resultados. Souza é exemplo e sempre que pode orienta co-laboradores para uma vida mais saudável.

CGUSTAVO MORAES

INICIAMOS O PROJETO DA

EQUIPE CORRA MAIS PAGUE MENOS, QUE FOI EXTREMAMENTE IMPORTANTE NESTA

MINHATRAJETÓRIA.

odo dia ele faz tudo sempre igual e acorda às 5h da manhã! Assim é a vida do ana-lista de Tecnologia da Informação, Gustavo

Moraes, que já tinha afinidade com uma vida mais saudável e com a práti-ca de atividade física, mas que mudou o rumo da vida após o investimento da empresa. “Levan-to, tomo café, vou para a natação, de-pois trabalho o dia todo. Ao sair, pedalo, na sequência eu corro e ainda tenho aulas de funcional para ajustar per-formance e equilíbrio. Minha alimentação também foi 100% modificada em função da rotina de trei-namento”, explicou. Neste processo, Moraes diz que perdeu oito quilos, massa magra e gordura, além de estar muito mais disposto. Além de correr marato-nas, também iniciou competições de duatlo e seu sonho é concluir o Ironman.

LEVANTO, TOMO CAFÉ, VOU PARA A NATAÇÃO,

DEPOIS TRABALHO O DIA TODO. AO

SAIR, PEDALO, NA SEQUÊNCIA EU

CORRO.

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47RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 2017 PAGUE MENOS46RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 2017 PAGUE MENOS

JESSÉ MENINO

SAÚD

E&

BEM

-EST

AR

om menos 76 kg, Jessé Menino, de apenas 23 anos, é outra pessoa. Inte-grar a Equipe Corra Mais Pague

Menos mudou a sua vida, como ele nunca imaginaria um dia. Está sendo uma experiência incrí-vel, pois agora ele sabe que é capaz. Mudou os hábitos ali-mentares, está mais dispos-to, fez amizades, melhorou o relacionamento interpessoal na empresa, não tem mais difi-culdades de locomoção e a autoes-tima está supervalorizada. Correndo mais de 10 km direto, Jessé fica feliz de conseguir,

inclusive, usar roupas melhores, escolhidas por ele e não pelo tamanho disponível na loja.

“Antes eu tinha até vergonha de ir nos lugares e hoje isso não acontece

mais. Antes eu também não conseguia ficar muito tempo em pé e hoje chego a ficar 10 horas se precisar. E minha respiração e concentração estão bem melhores, tanto

para o trabalho quanto para a prática da atividade física”, afir-

ma. “Fico muito feliz de motivar e inspirar as pessoas do grupo de corrida

da empresa”, completa.

ANTES EU TINHAATÉ VERGONHA

DE IR NOS LUGARESE HOJE ISSO NÃO ACONTECE MAIS.

C

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48 RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 2017 PAGUE MENOS

SAÚD

ENA

MEL

HOR

IDAD

E

RODRIGUESGILBERTO

os 54 anos, Gilberto Rodrigues tem cer-teza de que está melhor do que estava aos 40. O atleta da

melhor idade tem um currículo esportivo bem recheado, inclu-sive com a participação em ul-tramaratonas, com distâncias percorridas de mais de 200 km em uma única prova. Ter um patrocínio fez com que fi-casse mais motivado, aumentando o estímulo para conseguir melhores resultados sempre. “Atualmente corro pro-vas de 5 km e 10 km, mas ainda assim consigo pegar pódio por categoria em quase todas que participo. Isso porque tem a responsabilidade de representar o nome da empresa. Trabalho como pintor, treino todos os dias, tenho mais vontade de viver, de correr, sou mais feliz e mi-nha saúde está 100%”, disse.

TER A HUMILDADE DE

FAZER TUDO SEM PENSAR EM NADA, APENAS QUERER REALIZAR ESSE

SONHO.

A

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OUTR

OSPA

TROC

ÍNIO

S

lgumas ações realizadas pontualmente, com doação de produtos ou apoio financeiro, exemplificando nossa tentativa de contribuir para um mundo melhor. Confira:A

DNA(Dia Nacional da Alegria)do Wet’n Wild

ATIVAidade

Associação Americanense de Natação

2ª Corridinha Kids Pague Menos

7ª Meia Maratona Pague Menos

3ª Corrida Corra Mais Pague Menos - Equipe Corra Mais Pague Menos

Dia das Crianças Nisfram

Basquete Corinthians Pague Menos

Doação cestas de Natal Nisfram

MCDia Feliz

Teatro GT

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55RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 2017 PAGUE MENOS

VAM

OSJU

NTOS

MUD

AReguindo nossa proposta de 2017, Vamos Juntos Mudar, este ano resolvemos apresentar os investimentos em projetos

comerciais, sociais e ambientais patrocinados pela Rede de Supermercados Pague Menos em um formato diferente. Em vez de falar sobre os aportes financeiros, mostramos vidas transfor-madas pelos projetos.

S

Créditos

Coordenação GeralDepartamento de Comunicação e Marketing

ContribuiçãoDepartamento de Meio ambiente

Jornalista ResponsávelAlessandra Santos (MTB 49287)

Projeto Gráfico e EditorialAudaz

FotosBanco de Imagens Pague MenosBolly VieiraDivulgação

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