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MINISTÉRIO PÚBLICO DO CEARÁ PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA NÚCLEO DE APOIO TÉCNICO NAT Núcleo de Apoio Técnico NAT - Rua: Assunção, nº 1100, Térreo José Bonifácio - CEP: 60.050-011 Fortaleza CE - Fone/Fax: 3452.1516 [email protected] 1 Relatório Técnico de Vistoria Nº 253/2014 - NAT / AMBIENTAL INTERESSADO: PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE CRATEÚS OBJETO DA VISTORIA: SANEAMENTO AMBIENTAL MUNICÍPIO: CRATEÚS OFÍCIO Nº: 315/2013 DATA DA VISTORIA: 03/06/2014 DATA DO RELATÓRIO: 17/07/2014 1 DA SOLICITAÇÃO Em atendimento à solicitação do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente CAOMACE, face às deliberações oriundas do encontro de Coordenadores Regionais de Promotorias de Justiça das Bacias Hidrográficas, bem como dos encaminhamentos da Reunião de Coordenadoria Regional da Bacia Hidrográfica Poti-Longá , este Núcleo de Apoio Técnico NAT realizou vistoria técnica no município de CRATEÚS, para fins de verificar com base em dados secundários, entrevistas qualificadas, e inspeção local o atendimento dos aspectos que abrangem o SANEAMENTO AMBIENTAL municipal: abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. 2 DA BACIA HIDROGRÁFICA DO POTI-LONGÁ As bacias Poti-Longá situam-se na porção ocidental do Ceará. Limitam-se a leste com as bacias do Acaraú, Banabuiú e Coreaú e ao sul com a sub-bacia do Alto Jaguaribe. Esta bacia é parte integrante da bacia do Parnaíba, localizada no estado do Piauí.

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MINISTÉRIO PÚBLICO DO CEARÁ

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA NÚCLEO DE APOIO TÉCNICO – NAT

Núcleo de Apoio Técnico – NAT - Rua: Assunção, nº 1100, Térreo – José Bonifácio - CEP: 60.050-011

Fortaleza – CE - Fone/Fax: 3452.1516 [email protected] 1

Relatório Técnico de Vistoria Nº 253/2014 - NAT / AMBIENTAL

INTERESSADO: PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE CRATEÚS

OBJETO DA VISTORIA: SANEAMENTO AMBIENTAL

MUNICÍPIO: CRATEÚS

OFÍCIO Nº: 315/2013

DATA DA VISTORIA: 03/06/2014 DATA DO RELATÓRIO: 17/07/2014

1 – DA SOLICITAÇÃO

Em atendimento à solicitação do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente – CAOMACE, face às deliberações oriundas do encontro de Coordenadores Regionais de Promotorias de Justiça das Bacias Hidrográficas, bem como dos encaminhamentos da Reunião de Coordenadoria Regional da Bacia Hidrográfica Poti-Longá, este Núcleo de Apoio Técnico – NAT realizou vistoria técnica no município de CRATEÚS, para fins de verificar – com base em dados secundários, entrevistas qualificadas, e inspeção local – o atendimento dos aspectos que abrangem o SANEAMENTO AMBIENTAL municipal: abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas.

2 – DA BACIA HIDROGRÁFICA DO POTI-LONGÁ

As bacias Poti-Longá situam-se na porção ocidental do Ceará. Limitam-se a leste com as bacias do Acaraú, Banabuiú e Coreaú e ao sul com a sub-bacia do Alto Jaguaribe. Esta bacia é parte integrante da bacia do Parnaíba, localizada no estado do Piauí.

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O rio Poti, principal rio desta bacia no Estado do Ceará, abrange a parte sul da Bacia. Nasce no Ceará e escoa para o Piauí, possuindo aproximadamente 192,5 km de extensão e tendo como principal afluente o rio Macambira. Já o rio Longá, localiza-se na porção norte da bacia e escoa no sentido leste-oeste. A Bacia drenada pelos dois rios, em conjunto, cobrem uma área de 16.761,78 Km2, o equivalente a 12% do território cearense.

As bacias Poti-Longá drenam 19 (dezenove) municípios: Ararendá, Carnaubal, Crateús, Croatá, Guaraciaba do Norte, Independência, Ipaporanga, Novo Oriente, Poranga, Quiterianópolis, São Benedito, e parcialmente: Granja (5,78%), Ibiapina (86,00%), Ipu (9,09%), Ipueiras (68,95%), Nova Russas (7,6%), Tamboril (64,76%), Tianguá (43,61%), Ubajara (71,13%) e Viçosa do Ceará (40,58%).

3 – DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO

Em 2007 é publicada a Lei Federal Nº 11.445/071, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico - como o conjunto de serviços, infraestruturas e instalações de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem de águas pluviais urbanas - e institui a política nacional para o saneamento.

1Decreto de Regulamentação nº 7.217, de 21 de junho de 2010

Percentual da área da Bacia Poti-Longá

em relação ao Estado do Ceará

Municípios da Bacia Poti-Longá

e principais afluentes

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Com a publicação da Lei todas as prefeituras têm obrigação de elaborar seu Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB). O PMSB é um dos instrumentos da Política de Saneamento Básico do município. Essa Política deve ordenar os serviços públicos de saneamento considerando as funções de gestão para a prestação dos serviços, a regulação e fiscalização, o controle social, o sistema de informações, conforme o Decreto 7.217/2010.

Sem o PMSB, a partir de 2014, a Prefeitura não poderá receber recursos federais para projetos de saneamento básico. O documento, após aprovado, torna-se instrumento estratégico de planejamento e de gestão participativa, passando a ser a referência de desenvolvimento de cada município, estabelecidas as diretrizes para o saneamento básico e fixadas as metas de cobertura e atendimento com os serviços de água; coleta e tratamento do esgoto doméstico, limpeza urbana, coleta e destinação adequada do lixo urbano e drenagem e destino adequado das águas de chuva.

A lei 11.445/07 restabelece o papel do poder público local na participação do planejamento do setor, na tentativa de reduzir o distanciamento dos municípios em relação aos problemas de saneamento, delegados em sua maioria às empresas estaduais. Ao mesmo tempo, a Lei oferece alternativas de regionalização ou formação de consórcios públicos.

Dos quatro eixos do saneamento básico:

(a) abastecimento de água potável: constituído pelas atividades, infra-estruturas e instalações necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos de medição;

(b) esgotamento sanitário: constituído pelas atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente;

(c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas;

(d) drenagem e manejo das águas pluviais urbanas: conjunto de atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas.

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Mapa de Localização de Crateús

3.1 - ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL

A água constitui-se em elemento essencial à vida. O acesso à água de boa qualidade e em quantidade adequada está diretamente ligado à saúde da população, contribuindo para reduzir a ocorrência de diversas doenças.

O serviço de abastecimento de água através de rede geral caracteriza-se pela retirada da água bruta da natureza, adequação de sua qualidade, transporte e fornecimento à população através de rede geral de distribuição. Há de se considerar, ainda, formas alternativas de abastecimento das populações (água proveniente de chafarizes, bicas, minas, poços particulares, carros-pipas, cisternas, etc.).

MUNICÍPIO DE CRATEÚS - ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL

Constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações necessárias ao abastecimento

público de água potável, desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos de medição

Órgão gestor: CAGECE – Escritório da Unidade de Negócios da Bacia do Parnaíba: Rua Antônio

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Francisco de Macedo, n° 270, Ipazi - Crateús – CE.

ETA: O município possui a Estação de Tratamento de Água Poty, contando com 02 Reservatórios Elevados (REL) e 02 Reservatórios Apoiados (RAP).

Etapas de Tratamento: Pré-cloração com adição de cloro gasoso; coagulação, com adição de sulfato de alumínio e quando a cor da água não este muito alta, policloreto de alumínio e polímero catiônico; filtração através de 06 filtros; desinfecção através da adição de cloro gasoso na tubulação que vai para os reservatórios; fluoretação, com adição de fluossilicato de sódio na tubulação que vai para os reservatórios.

Licença Ambiental: O Sistema de Abastecimento de Água da sede de Crateús possui Licença de Operação Nº 201/2012 expedida pela SEMACE, com validade até: 22/03/2014. A CAGEGE solicitou a renovação da LO. (Licença de Operação e Protocolo de Renovação – Anexos 01 e 02)

Testes Físico-químicos (Cloro Residual Livre, Turbidez, Cor e pH) e Testes Microbiológicos (Coliformes):

A água tratada e distribuída é monitorada diariamente por química habilitada no laboratório instalado na ETA, correspondendo as análises de Cloro, pH, turbidez e cor aparente. As análises microbiológicas são analisadas no município de Fortaleza.

Os resultados dos laudos provenientes de amostras coletadas na saída do tratamento e na rede de distribuição produzidos pelo Laboratório Regional da UN-BPA e pelo SISÁGUA apresentaram as seguintes não conformidades com padrões de potabilidade estabelecidos pela Portaria MS 2.914/2011, no período de agosto/2013 a janeiro/2014:

Saída do tratamento:

Conforme a Portaria Nº 2.914, de 12 de dezembro de 2011 do Ministério da Saúde os padrões de turbidez da água devem ser analisados de acordo com as seguintes exigências:

“§ 1º Entre os 5% (cinco por cento) dos valores permitidos de turbidez superiores ao VMP estabelecido no Anexo II a esta Portaria, para água subterrânea com desinfecção, o limite máximo para qualquer amostra pontual deve ser de 5,0 uT, assegurado, simulta-neamente, o atendimento ao VMP de 5,0 uT em toda a extensão do sistema de distribui-ção (reservatório e rede). § 2° O valor máximo permitido de 0,5 uT para água filtrada por filtração rápida (trata-mento completo ou filtração direta), assim como o valor máximo permitido de 1,0 uT pa-ra água filtrada por filtração lenta, estabelecidos no Anexo II desta Portaria, deverão ser atingidos conforme as metas progressivas definidas no Anexo III a esta Portaria.”

Foram nos fornecidos pela CAGECE laudos referentes aos meses de abril e maio de 2014. Conforme análises das amostras dos mesmos, constatou o que segue:

Turbidez <1,0: Abr/2014 e Maio/2014 apresentaram respectivamente 25% e 12,5% de resultados não-conformes para amostras analisadas pelo UN-BPA, CAGECE (laudos no anexo);

Cor aparente: O mês de Mai/2014 apresentou 12,5% de resultados não-conformes para amostras analisadas pelo UN-BPA, CAGECE;

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Rede de distribuição:

Cor aparente: o mês de jul/2013 apresentou 40,0% de resultados não-conformes para amostras analisadas pela SISÁGUA

Turbidez: o mês de jul/13 apresentou 50,0% de resultados não-conformes para amos-tras analisadas pela SISÁGUA

Fonte: Relatório ARCE RF/CSB/0047/2013

Com base nos laudos fornecidos pela CAGECE referentes aos aspectos bacteriológicos, Coliformes Fecais e Escherichia Coli os resultados para os meses de abril/2014 e maio/2014 apresentaram-se dentro dos padrões de potabilidade em relação aos parâmetros analisados. (Laudos Água Tratada – Anexo 03)

Número de ligações e percentual: No mês de abril/14 havia 17.299 ligações ativas e 18.910 ligações reais na rede geral de abastecimento de água. (Número de Ligações – Anexo 04)

Manancial de Captação: A captação de água bruta é realizada através dos mananciais Açude Carnaubal e Açude Batalhão sob a responsabilidade da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos – COGERH, os açudes apresentavam na data de 26 de junho de 2014 respectivamente 1,62% e 90,05% de sua capacidade.

Fonte: Portal Hidrológico do Ceará

Informações Complementares: As águas da lavagem dos filtros possui como destino final o Rio Poti. Este manancial de abastecimento de água apresenta quantidade significativa de ferro e matéria orgânica.

Figura 01 Figura 02

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Figura 05

Figura 04

Figura 01-08 – Área Técnico-Operacional da Estação de Tratamento de Crateús: (01) Fachada laboratório regional UN-BPA; (02 e 03) Análise Físico-Química da água; (04) Reservatório elevado (REL); (05) Floculador e decantador; (06) Casa de química: tanque dosador de polímero catiônico líquido e registros de filtros; (07) ETA-

POTY; (08) Abastecimento carro-pipa para as comunidades.

Figura 01

Figura 03

Figura 06

Figura 03

Figura 07 Figura 08

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Figura 09 – Área do Açude Batalhão, manancial de captação do município de Crateús.

3.2 - ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Da água distribuída pelo sistema de abastecimento público e efetivamente utilizada nas atividades humanas, 80%, em média, é transformada em esgoto, o qual deve ser coletado e tratado antes de ser lançado no solo ou em corpos d’água.

As características físicas e químicas do esgoto sanitário variam em função dos usos da água e podem apresentar em sua composição, além de grande quantidade de matéria orgânica, microrganismos patogênicos e substâncias químicas tóxicas. Estes componentes precisam, portanto, ser coletados e tratados adequadamente, de forma que seja evitada a transmissão de doenças ao homem e minimizados os seus impactos sobre o meio ambiente. O tratamento de esgoto adotado pode ser individual ou coletivo. Nas aglomerações urbanas é recomendável que exista um sistema coletivo de esgotamento, composto de rede de coleta e estação de tratamento para as águas residuárias. As soluções individuais são indicadas para o meio rural ou para áreas de baixa densidade habitacional. Em ambas as situações, a adoção do esgotamento sanitário poderá causar novos danos ao homem e ao meio ambiente, caso não seja planejado e implantado de acordo com as recomendações técnicas pertinentes.

Os projetos de esgotamento sanitário, quando corretamente executados, têm a finalidade de minimizar os efeitos do lançamento do esgoto in natura sobre o ambiente, caracterizando-se, assim, como um impacto positivo, possibilitando a redução dos índices de doenças e de perigo à saúde da população, a melhoria de qualidade das águas e o aumento dos benefícios dessas águas para os diversos usos.

Toda construção permanente urbana com condições de habitabilidade situada em via pública, beneficiada com redes públicas de abastecimento de água e/ou de esgotamento sanitário deverá, obrigatoriamente, conectar-se a rede pública, de acordo com o disposto no art. 45 da Lei Federal nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, respeitadas as exigências técnicas do prestador de serviços.

Figura 09

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MUNICÍPIO DE CRATEÚS - ESGOTAMENTO SANITÁRIO Constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte,

tratamento e disposição final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente

Órgão gestor: Companhia de Água e Esgoto do Ceará – CAGECE.

Licença Ambiental: Solicitou-se renovação em 14/08/2007, sob o Processo SPU nº 07288097-2 (Solicitação Renovação da Licença de Operação do SES – Anexo 05)

ETE, EEE: O sistema dispõe de 13 estações condominiais, sendo que 01 encontra-se desativa-da, o tratamento biológico destas é realizado através de decanto digestor/filtro anaeróbio. O município conta com 02 ETE’s macro (ETE-MARATOAN e ETE REVOLTOSOS), ambas possuem 03 lagoas de estabilização (01 facultativa e 02 de maturação) e 02 EEE’s.

Tipos de Esgotos Recebidos e Tratados: Residencial e Comercial.

Número de Ligações Prediais: No mês de abril/14 havia 8.080 ligações reais na rede geral de esgotamento sanitário.

Monitoramento de Efluentes tratados: O monitoramento dos efluentes é realizado pela Gerência de Controle da Qualidade de Produto – GECOQ. Os laudos fornecidos pela mesma foram cole-tados na saída das estações de tratamento de esgoto, referentes ao mês de fev/2014 e mar/2014, na qual foi coletada uma amostra para cada estação de tratamento. Lagoas de Estabilização Maratoan: Apresentou os parâmetros de1 Demanda Bioquímica de Oxigênio filtrada (DBO filt.) e Sólidos Suspensos Totais (SST) acima do padrão estabelecido na Portaria N° 154/2002 para o mês de Fevereiro. Revoltosos: Apresentou DBO filt. acima dos padrões estabelecidos na referida portaria para o mês de mar/2014, bem como SST apresentou-se acima dos padrões nos meses de fev/2014 e mar/2014. Decanto Digestor Todas as ETE’s apresentaram Demanda Química de Oxigênio (DOQ) acima dos padrões estabe-lecidos referentes ao mês de fev/2014. Para as ETE 01, ETE 02, ETE 03, ETE 04 apresentaram SST acima dos padrões estabelecidos, para o mês de fev/2014. Para o mês de mar/2014 foram constatados os seguintes padrões: As ETE 01, ETE 02, ETE 03, ETE 04, ETE 05, ETE 07, ETE 08, ETE 09, ETE 10 e ETE 13 apresentaram DQO acima dos pa-drões estabelecidos na Portaria 154/2002. As ETE 05, ETE 06, ETE 07, ETE 09, ETE 09, ETE 10 e ETE 13 apresentam padrões de SST acima dos níveis permitidos. As ETE 05, ETE 10 e ETE 13 apresentaram Sólidos Sedimentáveis (Sól. Sed.) acima dos padrões estabelecidos. As ETE 05, ETE 06, ETE 10 e ETE 13 apresentaram níveis de sulfeto acima dos padrões estabelecidos. As ETE 05, ETE 06, ETE10, ETE 12, ETE 13 apresentaram Nitrogênio Amoniacal acimas dos pa-drões estabelecidos. (Laudos Esgotos Tratados – Anexo 06)

Corpo Receptor: As 13 Estações condominiais, ETE-MARATOAN E ETE-REVOLTOSOS lançam os efluentes tratados no Rio Poti.

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Informações Complementares: As análises dos dados foram realizadas a partir dos dados cons-tantes nos laudos fornecidos, porém estes não apresentavam resultados de amostra para todos os parâmetros a serem analisados. O local destinado à descarga do tratamento de efluentes da ETE 06 encontra-se eutrofizado, apresentando aspecto inadequado, coberto por vegetação. Ressalta-se que se visitou esta ETE com finalidade amostral.

Figura 10 Figura 11

Figura 12 Figura 13

Figura 14 Figura 15

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Figura 10 - 15 – Área Técnico-Operacional da Estação de Tratamento de Efluentes de Crateús: (10 e 11) Lagoas de estabilização ETE Maratoan; (12, 13, 14) Lagoas de estabilização ETE Revoltosos, Tratamento de lodo

proveniente do tratamento de efluentes; (15) Estação de tratamento condominial (decanto-digestor).

3.3 - LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

No estado do Ceará as desigualdades ficam por demais visíveis quando se analisam os serviços básicos de saneamento, sendo o tratamento dos resíduos sólidos um dos mais importantes, não só pela coleta, mas também, pelo destino dos mesmos. No interior do Estado, principalmente, o lixo quando coletado não passa por nenhum processo seletivo, à exceção de oito municípios2. Parte desses detritos é depositada a pouca distância de locais com atividades agropecuárias, fora do perímetro urbano, ou próximo a rios, lagoas, poços ou nas proximidades de áreas de proteção ambiental. Em alguns municípios o lixo é queimado, o que também contribui para a degradação dos corpos hídricos e para a poluição ambiental. Esta grave situação, não ocorre somente no Ceará ou no Nordeste, mas em todo o território nacional, possuindo uma magnitude alarmante. Mais de 80% dos municípios brasileiros vazam seus resíduos em locais a céu aberto, em cursos d’água ou em áreas ambientalmente protegidas, a maioria com a presença de catadores, entre eles crianças, explicitando os problemas sociais que a má gestão do lixo acarreta. A degradação resultante da utilização dos lixões nesses municípios, a escassez de recursos financeiros e a necessidade premente de investimentos no setor, sugere a implantação de infraestrutura e um Sistema de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos capaz de atender a demanda, de forma permanente e sustentável. O grande desafio é a estruturação da Política de Saneamento Básico, no seu integral conceito, buscando a universalização do acesso com qualidade. O desafio a ser enfrentado para atender às demandas deste programa, é a implantação do aterro sanitário para todos os municípios do Ceará, visando dar destinação adequada aos resíduos sólidos das cidades e da população difusa no meio rural. A limpeza urbana e o manejo de resíduos sólidos considerados na Lei 11.445/07 são compostos pelas atividades de: coleta, transbordo e transporte dos resíduos; triagem para fins de reuso ou reciclagem; tratamento, incluindo compostagem, e disposição final dos resíduos. Refere-se também ao lixo originário da varrição, capina e poda de árvores em vias e logradouros públicos e outros serviços de limpeza pública urbana, relacionados no art. 3o da Lei.

2 Caucaia, Maracanaú, Pacatuba, Horizonte, Sobral, Nova Jaguaribara, Aquiraz e Camocim

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MUNICÍPIO DE CRATEÚS - LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e

limpeza de logradouros e vias públicas

Destino final: O município dispõe seus resíduos sólidos em vazadouro a céu aberto ("lixão"), não há licenciamento do local pelo órgão ambiental competente, bem como o manejo e controle ambiental da área não é realizado de forma adequada. Não há o recobrimento diário. A área do lixão não é cercada e não há controle de acesso ao local, sendo que mesmo com a existência de coleta seletiva ainda há um número significativo de catadores na área do vazadouro.

Tipos de resíduos: Doméstico, comercial e urbano (poda e varrição).

Tratamento do Lixo Hospitalar: Os Resíduos de Serviço de Saúde (RSS's) são depositados em valas abertas no lixão. A coleta dos RSS’s é realizada separadamente dos demais tipos de resíduos sólidos, porém o veículo utilizado é o mesmo que realiza a coleta de lixo comum.

Coleta Seletiva: A coleta seletiva é realizada de segunda a sexta-feira em datas e bairros pré-estabelecidos. No bairro Centro a coleta é realizada diariamente por 02 caminhões. A coleta seletiva está presente em 75% da zona urbana, em 50% da zona rural e em todos os distritos. O município ganhou o prêmio CIDADE PRÓ-CATADOR em 2013 (Governo Federal) e Expo Catadores 2013. (Calendário de Coleta Seletiva – Anexo 07)

Reciclagem: É realizada através da Associação de Catadores – RECICRATIÚ, na qual os resíduos são vendidos a compradores do município de Fortaleza. No período de realização da vistoria a referida associação contava com 21 associados, estes recebem auxílio da Prefeitura no valor de R$ 250,00, e desse valor fornecido 25% é destinado à manutenção do galpão de reciclagem. (Leis RECICRATIÚ – Anexo 08)

Informações Complementares: O município será a sede do Aterro Sanitário consorciado entre os municípios de Novo Oriente, Ipaporanga, Crateús e Independência. O consórcio está em fase de consolidação. Ainda existem aproximadamente 24 catadores no lixão diariamente.

Figura 16 Figura 17

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Figura 11

Figura 12

Figura 13

Figura 11

Figura 18 Figura 19

Figura 20 Figura 21

Figura 22 Figura 23

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3.4 - DRENAGEM E MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS

No processo de assentamento dos agrupamentos populacionais, o sistema de drenagem se sobressai como um dos mais sensíveis dos problemas causados pela urbanização, tanto em razão das dificuldades de esgotamento das águas pluviais quanto em razão da interferência com os demais sistemas de infraestrutura, além de que, com retenção da água na qualidade de vida desta população. O sistema de drenagem de um núcleo habitacional é o mais destacado no processo de expansão urbana, ou seja, o que mais facilmente comprova a sua ineficiência, imediatamente

Figura 15

Figura 24

Figura 17

Figura 25

Figura 19

Figura 16 a 27 – (16 e 17) Área do lixão de Crateús, material disposto a céu aberto no vazadouro;

(18) Água acumulada no vazadouro devido às chuvas ocorridas no período; (19 e 20) Material

reciclável separado na área do lixão; (21) Barracos instalados na área do lixão; (22, 23 e 24) Sede e instalações da cooperativa de reciclagem RECICRATIÚ; (25) Ponto de Coleta de material reciclável;

(26) Blitz Coleta Seletiva na sede na Semana do Meio Ambiente; (27) Prêmio Cidade Pró-Catador (Governo Federal) e Homenagem pelos trabalhos dos catadores (Expo Catadores 2013).

Figura 26 Figura 27

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após as precipitações significativas, trazendo transtornos à população quando causa inundações e alagamentos. Além desses problemas gerados, também propicia o aparecimento de doenças como a leptospirose, diarreias, febre tifóide e a proliferação dos mosquitos anofelinos, que podem disseminar a malária. E, para isso tudo, essas águas deverão ser drenadas e como medida preventiva a ser adotada constitui-se em um sistema de escoamento eficaz que possa sofrer adaptações, para atender a evolução urbanística, que aparece no decorrer do tempo. Sob o ponto de vista sanitário, a drenagem visa principalmente: desobstruir os cursos d’água dos igarapés e riachos, para eliminação dos criadouros (formação de lagoas) combatendo, por exemplo, a malária; e a não propagação de algumas doenças de veiculação hídrica. A microdrenagem urbana é definida pelo sistema de condutos pluviais em nível de loteamento ou de rede primária urbana, que propicia a ocupação do espaço urbano ou periurbano por uma forma artificial de assentamento, adaptando-se ao sistema de circulação viária. É formada de:

boca de lobo: dispositivos para captação de águas pluviais, localizados nas sarjetas; sarjetas: elemento de drenagem das vias públicas. A calha formada é a receptora das

águas pluviais que incidem sobre as vias públicas e que para elas escoam; poço de visita: dispositivos localizados em pontos convenientes do sistema de galerias

para permitirem mudança de direção, mudança de declividade, mudança de diâmetro e limpeza das canalizações;

tubo de ligações: são ligações destinadas a conduzir as águas pluviais captadas nas bocas de lobo para a galeria ou para os poços de visita; e

condutos: obras destinadas à condução das águas superficiais coletadas. A macrodrenagem é um conjunto de obras que visam melhorar as condições de escoamento de forma a atenuar os problemas de erosões, assoreamento e inundações ao longo dos principais talvegues (fundo do vale). Ela é responsável pelo escoamento final das águas, a qual pode ser formada por canais naturais ou artificiais, galerias de grandes dimensões e estruturas auxiliares. A macrodrenagem de uma zona urbana corresponde à rede de drenagem natural preexistente nos terrenos antes da ocupação, sendo constituída pelos igarapés, córregos, riachos e rios localizados nos talvegues e valas. As obras de macrodrenagem consistem em:

retificação e/ou ampliação das seções de cursos naturais; construção de canais artificiais ou galerias de grandes dimensões; estruturas auxiliares para proteção contra erosões e assoreamento, travessias (obras de

arte) e estações de bombeamento.

MUNICÍPIO DE CRATEÚS - DRENAGEM E MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS

Conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de

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águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas

Disposição final: Rio Poti

Pavimentação / Pontos de Alagamento e/ou Inundações: A Rua Farias Brito é um dos locais mais atingidos com os alagamentos em épocas de chuva.

Informações Complementares: A drenagem do município é subterrânea, e em muitos pontos da rede de drenagem pluvial há o recebimento de esgoto, como no canal de drenagem na Praça do Barracão que recebe esgotos domésticos e os lançam no Rio Poti. Há recurso proveniente do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC para elaboração de projeto de drenagem urbana destinado a contemplar toda a sede municipal, projeto já se encontra licitado. (Projeto de Drenagem Urbana – Anexo 09)

Figura 28 a 30 – (28) Drenagem na Praça do Barrocão em direção ao Rio Poti; (29) Local na Rua

Farias Brito onde há alagamentos; (30) Residência da Dona Jurandir é a mais atingida com os alagamentos na Rua Farias Brito.

Figura 19

Figura 30

Figura 23 Figura 28 Figura 29

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4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

O município de Crateús está inserido no Consórcio de Aterro Sanitário que se encontra em fase de elaboração. O consórcio contemplará 04 municípios pertencentes à Região dos Sertões de Crateús: Crateús (sede), Novo Oriente, Ipaporanga e Independência.

O município de Crateús não possui Plano Municipal de Saneamento Básico elaborado. De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente local, a ARCE está trabalhando na elaboração do PMSB abrangendo os serviços de abastecimento de água potável e esgotamento sanitário, enquanto o Instituto Venture de Assuntos Internacionais está elaborando o Plano abrangendo os serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas.

Encaminhe-se o presente Relatório Técnico de Vistoria à Promotoria de Justiça da Comarca de CRATEÚS para os devidos fins. 5 - ANEXOS

01 – LICENÇA DE OPERAÇÃO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA Nº 201/2012 - VENCIDA EM 22/03/ 2014

02 – PROTOCOLO DE SOLICITAÇÃO DE RENOVAÇÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃO DA ETA

03 – LAUDOS ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS E BACTERIOLÓGICAS DE ÁGUA TRATADA – MESES ABRIL E MAIO/2014

04 – UNIDADE DE NEGÓCIO DA BACIA PARNAÍBA – LIGAÇÕES DE ÁGUA E ESGOTO – ABRIL 2014

05 – SOLICITAÇÃO RENOVAÇÃO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

06 - LAUDOS DE TRATAMENTO BIOLÓGICO LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO E DECANTO DIGESTOR/FILTRO ANAERÓBIO

07 – CALENDÁRIO DO PROGRAMA COLETA SELETIVA DE CRATEÚS

08 – LEIS RECICRATIÚ

09 – DADOS PROJETO DE ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE CONCEPÇÃO E PROJETO DE DRENAGEM URBANA EM CRATEÚS – CE.

Fortaleza, 17 de julho de 2014.

Maria Aurelice Matos Borges

Técnica Ministerial Engª Química CRQ-X/CE nº 60.241

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Maria Ivanilde de Sena Lima Técnica Ministerial

Eng.ª Agrônoma CREA/CE 13.870 Núcleo de Apoio Técnico – NAT