relatório serralves e museu marionetas

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Ano Letivo 2014/2015 Educação Básica Discente: Telma Soares Expressão Plástica I – Docente: Paula Peres Esteves Expressão Dramática - Docente: Maria Margarida Leitão Geografia de Portugal - Docente: Helena Tomás Museu das Marionetas Pelo dia 21 de novembro de 2014, fizemos uma visita de estudo orientada pelas professoras Paula Peres e Helena Tomás e fizemos visita de estudo ao Museu da Marionetas e ao Museu de Serralves, de forma a adquirirmos conhecimentos fora da sala de aula. Irei começar pela ordem que foi realizada a visita, ou seja, irei abordar primeiramente o Museu das Marionetas. O edifício tem três pisos, nomeadamente o 0, o 1 e o 2. O 2º piso foi o primeiro a ser observado e era constituído por várias marionetas de diversas peças, nomeadamente O Círco e as Marionetas de João Paulo Seara Cardoso. As marionetas expostas pertenciam a um circo e cada uma tinha a função, quase todos eram acrobatas. A última peça exposta neste andar chamava-se Macbeth e esta encenação baseia-se na história de Inglaterra, a história de Macbeth e dos personagens que o rodeiam através do filtro de Shakespeare, pois Macbeth é a última das quatro tragédias deste. Esta peça leva-nos a refletir o amor e o poder como impulsionadores dos destinos do Homem. Tem como representação os guerreiros que têm roupa que é parecida a couro, botas pretas, e expressões de quem está a fazer esforço, ou seja, duas marionetas que têm espécie de espadas nas mãos e que estão frente a frente e depois liga o rei Duncan e as outras três

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Relatório da Visita de estudo realizada a Serralves e ao Museu das Marionetas. (Porto)

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Page 1: Relatório Serralves e Museu Marionetas

Ano Letivo 2014/2015

Educação Básica

Discente: Telma Soares

Expressão Plástica I – Docente: Paula Peres Esteves

Expressão Dramática - Docente: Maria Margarida Leitão

Geografia de Portugal - Docente: Helena Tomás

Museu das Marionetas

Pelo dia 21 de novembro de 2014, fizemos uma visita de estudo orientada pelas professoras Paula Peres e Helena Tomás e fizemos visita de estudo ao Museu da Marionetas e ao Museu de Serralves, de forma a adquirirmos conhecimentos fora da sala de aula.

Irei começar pela ordem que foi realizada a visita, ou seja, irei abordar primeiramente o Museu das Marionetas. O edifício tem três pisos, nomeadamente o 0, o 1 e o 2. O 2º piso foi o primeiro a ser observado e era constituído por várias marionetas de diversas peças, nomeadamente O Círco e as Marionetas de João Paulo Seara Cardoso.

As marionetas expostas pertenciam a um circo e cada uma tinha a função, quase todos eram acrobatas.

A última peça exposta neste andar chamava-se Macbeth e esta encenação baseia-se na história de Inglaterra, a história de Macbeth e dos personagens que o rodeiam através do filtro de Shakespeare, pois Macbeth é a última das quatro tragédias deste. Esta peça leva-nos a refletir o amor e o poder como impulsionadores dos destinos do Homem. Tem como representação os guerreiros que têm roupa que é parecida a couro, botas pretas, e expressões de quem está a fazer esforço, ou seja, duas marionetas que têm espécie de espadas nas mãos e que estão frente a frente e depois liga o rei Duncan e as outras três personagens que estavam com este representadas num imóvel que transmitem ser marionetas com estatuto e estão vestidos com material grosso do tipo lã, algodão, botas pretas, etc.

Quanto ao piso 1, este já é mais dedicado a mais infantil o nome da encenação é A Cor do Céu de João Paulo Seara Cardoso. Este piso tem uma parte em que é totalmente coberto por erva e existe um micro-ondas que andava sempre à roda e tinha proporções quase humanas. Do outro lado deste piso existe a encenação do Polegarzinho do mesmo artista com figuras, novamente estranhas, mas sempre dentro do aspeto de animais, tais como uma vaca vestida com um casaco de lã mas com o padrão da mesma, ratos num imóvel com vestuário feminino, ou seja, vestidos e por fim, a marioneta que chama mais atenção deste piso é o gigante.

Page 2: Relatório Serralves e Museu Marionetas

No piso 0 não existe luz natural somente artificial para dar atenção às figuras pretendidas, como é o caso dos quadros e determinadas estátuas. Todos os quadros seguem a mesma paleta de cores, ou seja, azuis, vermelhos, laranjas e amarelos e mais ou menos as mesmas figuras representadas pelas estátuas, ou seja, as máscaras dos pássaros e a figura de uma máscara de alumínio. No final da sala tinha uma peça que eram vários papéis vegetais com escrita a corretor e pendurados com um fio no teto e iluminado por leds.

Serralves

Da parte da tarde visitamos Serralves que funciona como um híbrido, pois esta oferece uma visão quer da natureza, quer da arte.

O guia fez uma breve introdução ao que se iria passar e que devíamos substituir o saber pelo sabor de forma a procurar as coisas com gosto, de forma observadora de modo a nos descobrirmos.

Fizemos um percurso que foi planeado e nosso guia disse-nos que Serralves não foi desenhado, foi “enterrado”, ou seja, foi feito abaixo do tamanho da copa das árvores, sendo que não seja visto entre estas. Com o avançar para o terreno visualizamos uma obra de Richard Serra, um americano que só faz monumentos em metal, cujo seu objetivo é interferir com o percurso das pessoas. Este mediu o espaço vazio e a partir daí, desenvolveu a sua obra. Esta obra era feita por duas ‘paredes’ que igualavam-se em tamanho à parede que cerca Serralves.

Ao avançar defrontamo-nos com um objeto que faz parte da pop art que é uma pá de jardinagem gigante criada por Robert Rauschenberg, sendo um objeto que se destaca pelas suas dimensões num espaço de terra, em que toda a nossa atenção se foca naquele simples e gigante objeto.

Para continuar a nossa visita observamos do exterior a Casa de Serralves. Esta casa é cercada por um jardim e existe, deste modo, uma ligação entre a natureza e o que foi feito pelo homem, ou seja, a natureza é o jardim e o que foi feito pelo homem é a casa. Toda casa esta projetada de forma a relacionar com as proporções existentes no exterior, estanto alinhadas até com o chafariz do exterior.

Defrontamo-nos com uma obra de Alberto Carneiro que se chama Ser Árvore e Arte, e consiste numa arvore que é figura central ladeada por sete montes de terra e mais á frente também em assimetria de sete buracos e nos vidros que tapam os buracos vemos o reflexo dos ramos da árvore, mas o também, o nosso próprio reflexo, estabelecendo, deste modo, uma união entre o corpo humano, a natureza e a árvore.

Para terminar fizemos “arte” com plasticina e aproveitando aquilo que o jardim de Serralves nos oferecia com a sua natureza utilizando também plasticina, acabando por ser uma ideia a trabalhar com os nossos futuros alunos, para fazer a interligação entre o artificial e o que vem da natureza.

Page 3: Relatório Serralves e Museu Marionetas