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RELATÓRIO SEMESTRAL PROJETO TREPAR PAREDES ANO LETIVO 2010/2011

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RELATÓRIO SEMESTRAL PROJETO TREPAR PAREDES

ANO LETIVO 2010/2011

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ANO LETIVO 2010/2011

Página 2 de 47 Informação introduzida na plataforma disponibilizada pela DGIDC, em 14 de Março de 2011

I - AVALIAÇÃO NO 1º PERÍODO NOS ANOS LETIVOS 2009/2010 e 2010/2011 .................................. 3

II - DESCRIÇÃO DE AÇÕES· .............................................................................................................. 8

1- AÇÕES DE APOIO À MELHORIA DAS APRENDIZAGENS· ................................................................ 8

1.1 - Ações que mais contribuem para os resultados no sucesso das aprendizagens ....................... 8

1.1.1- S3 Assessorias Pedagógicas Temporárias .............................................................................. 8

1.1.2 – S15 Implementação de Novos Programas de Português ...................................................... 24

2- AÇÕES DE REGULAÇÃO DO CLIMA ESCOLAR E DE GESTÃO DE PERCURSOS ESCOLARES DOS

ALUNOS (PREVENÇÃO DO ABANDONO, INSUCESSO E INDISCIPLINA) .............................................. 26

2.1– Ações que mais contribuem para a melhoria da disciplina....................................................... 26

2.1.1- S16 GPS Espaço Aberto na EB 2/3 Paredes ............................................................................ 26

2.1.2- S26 GPS IN LOCO .................................................................................................................. 29

2.2 - Ações que mais contribuem para a melhoria do Absentismo e/ou a prevenção do Abandono . 32

2.2.1- S3 Equipa de Promoção de Sucesso ...................................................................................... 32

2.2.2- P3 Projeto Diversidade e Inclusão ACAMP’ARTE ................................................................... 34

III – DESAFIOS E PRIORIDADES DO PROJETO EDUCATIVO (até ao final do ano letivo) ....................... 44

IV – ALTERAÇÕES AO PROJETO PARA CONCRETIZAÇÃO DOS DESAFIOS/PRIORIDADES

- Reorientação de objetivos e/ou atividades ................................................................................. 45

V – COLABORAÇÃO DO PERITO EXTERNO ....................................................................................... 46

VI – COMENTÁRIOS ........................................................................................................................ 47

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ANO LETIVO 2010/2011

Página 3 de 47 Informação introduzida na plataforma disponibilizada pela DGIDC, em 14 de Março de 2011

I - AVALIAÇÃO NO 1º PERÍODO NOS ANOS LETIVOS 2009/2010 e 2010/2011

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Página 4 de 47 Informação introduzida na plataforma disponibilizada pela DGIDC, em 14 de Março de 2011

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ANO LETIVO 2010/2011

Página 8 de 47 Informação introduzida na plataforma disponibilizada pela DGIDC, em 14 de Março de 2011

II - DESCRIÇÃO DE AÇÕES 1- AÇÕES DE APOIO À MELHORIA DAS APRENDIZAGENS 1.1 - Ações que mais contribuem para os resultados no sucesso das aprendizagens 1.1.1- S3 Assessorias Pedagógicas Temporárias

Metodologia(s)/Estratégia(s) Muito boa Boa Má Muito Má

X

EVIDÊNCIAS - Assessorias pedagógicas temporárias – 1º Ciclo A intervenção dos professores de Assessoria Pedagógica Temporária realizou-se apenas na EB/JI de Paredes e na EB/JI do Centro Escolar de Mouriz. O balanço avaliativo realizado no final do 1º período assinala que o trabalho desenvolvido em sala de aula tem permitido melhorar bastante a organização e gestão das aulas e dar resposta de forma mais rápida, eficaz e personalizada às necessidades imediatas dos alunos. Relativamente às quatro turmas do Centro Escolar de Mouriz regista-se o enfoque no “Apoio individualizado e organização de estratégias que atendam às características e modos de aprendizagem dos alunos, focando a intervenção em grupos específicos”. Na EB/JI de Paredes, assinala-se e relação à turma PC3A o “Apoio individualizado e diferenciado para um grupo específico de alunos numa perspectiva de parceria pedagógica, em turmas com diferentes níveis” e para a turma PC4A o investimento na “Coadjuvação pedagógica beneficiando a turma na sua totalidade, embora prestando uma atenção mais especial ao grupo de alunos com mais dificuldades”. - Assessorias pedagógicas temporárias – Língua Portuguesa (2º e 3º ciclos)

As assessorias pedagógicas têm constituído um recurso para a implementação de novas metodologias de diferenciação pedagógica que conduzem à resolução de problemáticas existentes em cada turma.

Todos os professores de Língua Portuguesa titulares de turma e/ou de assessoria pedagógica temporária têm acompanhado o trabalho realizado no âmbito da implementação do novo programa de português, já iniciado no ano letivo anterior, através da realização de sessões semanais e quinzenais, com o intuito de conceber e partilhar métodos de ensino e aprendizagem inovadores, baseados na articulação progressiva das competências da língua materna. De igual modo, tem vindo a ser gradualmente introduzida a grafia decorrente do Novo Acordo Ortográfico, de acordo com uma medida proposta pelo departamento de línguas e aprovada em Conselho Pedagógico. Releva-se ainda o trabalho dos professores que lecionam turmas de 5ºano e que, não contando com o recurso do manual escolar, constroem os seus próprios materiais didáticos, para aplicação nas aulas à luz dos pressupostos teóricos constantes no novo programa.

Os alunos usufruem de um apoio individualizado e personalizado com vista à melhoria das suas competências, nomeadamente a da compreensão e expressão do oral, a leitura, a escrita e o conhecimento explícito da língua. - Assessorias pedagógicas temporárias – Matemática (2º e 3º ciclos)

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Atendendo aos Novos Programas da Matemática, deu-se prioridade às assessorias nas turmas de 6º e 8º anos. A presença do professor de assessoria pedagógica permite o reforço, em tempo útil, da aprendizagem a alunos com plano de intervenção. Destaca-se que estes anos de escolaridade não possuem manual, porém fazem-se acompanhar de um portefólio. Por outro lado, este recurso facilita a existência de aulas activas com recurso às tecnologias e à experimentação.

Articulação

Muito boa Boa Má Muito Má

X

EVIDÊNCIAS - Assessorias pedagógicas temporárias – 1º Ciclo A assessoria tem contribuído para a implementação de novas práticas organizacionais e pedagógicas. Destacando-se, com base na reflexão de final do 1º período, a referência a que a planificação conjunta tem contribuído para a partilha de experiências e saberes e para uma maior consciência do que se pretende ensinar e dos resultados que se pretendem atingir. Na intervenção na sala de aula, há referências a um aumento do apoio individualizado a alunos com plano de intervenção, à responsabilização dos alunos, à dinâmica de aula, ao controle na verificação das actividades realizadas, à intervenção no comportamento, atitudes e postura e à dinamização na interação professor/professor e professor/alunos. - Assessorias pedagógicas temporárias – Língua Portuguesa (2º e 3º ciclos) As diversas equipas de trabalho constituídas pelo professor assessor e pelo professor titular da disciplina verificaram melhorias significativas no que se refere a hábitos e métodos de estudo e trabalho, bem como a posturas e atitudes em contexto de sala de aula, conforme atestam os resultados dos inquéritos elaborados para análise da consecução e efeitos desta medida.

A interação entre os pares pedagógicos permitiu a diversificação de atividades tanto lúdicas como didático pedagógicas, de forma a abranger o maior número possível de interesses manifestados pelos alunos. Foi um trabalho profícuo para que as aulas decorressem de uma forma dinâmica, envolvendo alunos motivados e empenhados nas tarefas propostas.

Num trabalho colaborativo, cada professor titular e respectivo professor assessor elaboraram, para cada aluno, com base nos resultados da avaliação diagnóstica e nas informações emanadas dos conselhos de turma, um plano de intervenção, dando-os a conhecer em reunião de departamento. - Assessorias pedagógicas temporárias – Matemática (2º e 3º ciclos) Com vista à promoção do sucesso dos alunos, o trabalho desenvolvido pelo professor titular e pelo professor assessor baseia-se na planificação, recolha e seleção de materiais, metodologias e estratégias moldadas ao contexto de cada turma. O departamento considerou adequado que a atribuição das horas / turmas a cada professor assessor fosse realizada de modo a que cada docente prestasse apoio aos anos aos quais leciona.

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Adesão do Público-Alvo

Muito boa Boa Má Muito Má

X

EVIDÊNCIAS - Assessorias pedagógicas temporárias – 1º Ciclo

No 1º ciclo, existem três professores de assessoria pedagógica temporária, que exerceram funções nas seguintes escolas: Centro Escolar de Mouriz (alunos de duas turmas do 3º ano e de três turmas de 4º ano) e EB1/JI de Paredes (alunos de duas turmas com dois níveis de escolaridade).

A adesão dos alunos pode ser verificada pelos pontos fortes referidos nas reflexões dos professores, existentes nos relatórios de final do 1º período, que destacam a motivação dos alunos com mais dificuldades, o aumento da auto-confiança e da autonomia, a qualidade das aprendizagens, a troca e partilha de saberes entre professores e alunos, o ambiente da sala de aula e o desenvolvimento das competências em LP e Matemática. - Assessorias pedagógicas temporárias – Língua Portuguesa (2º e 3º ciclos)

As turmas dos 2º e 3º ciclos beneficiaram de Assessoria Pedagógica Temporária, em aulas de 45 ou 90 minutos semanais, de acordo com as caraterísticas e necessidades dos alunos de cada turma, contando o professor titular com a presença de um professor assessor, na aula de Português ou de Inglês.

No que respeita à aceitação e adesão por parte dos alunos dos 2º e 3º ciclos, constatou-se, ao longo do período, uma participação mais assertiva e mais ativa, que tem contribuído positivamente para o prazer em aprender e para a melhoria nas aprendizagens. É importante salientar que os alunos que não beneficiam destas medidas, na sua maioria, solicitam também a ajuda do professor de assessoria pedagógica temporária. - Assessorias pedagógicas temporárias – Matemática (2º e 3º ciclos) Os alunos revelaram bastante interesse, empenho e adesão ao apoio prestado, aceitando de bom grado a presença de um outro professor na sala de aula. Importa realçar que os alunos se encontram mais motivados e autónomos no desempenho das diferentes tarefas, por sentirem mais seguros em responder e em concretizar e finalizar os trabalhos, reconhecendo o valor da ajuda e apoio do professor assessor. Estratégia de Monitorização - Representações sobre as assessorias dos alunos dos 2º e 3º ciclos

A introdução de assessorias pedagógicas temporárias, como medida de apoio ao processo de ensino-aprendizagem, exige, como se sabe, a criação de novas dinâmicas nas salas de aula. A recolha das percepções dos alunos sobre essa medida pareceu-nos necessária, por um lado, para proporcionar uma maior consciencialização dessa realidade por parte dos alunos e, por outro, para recolher informações que pudessem ajudar a melhorar a implementação da medida.

A recolha dessas percepções foi feita por um inquéritos por questionário que permitiu, ao mesmo tempo, monitorizar esta medida e levar os alunos a reflectirem sobre a sua própria aprendizagem co-responsabilizando-os, nos processos de construção do saber. O professor poderá orientar e redefinir estratégias de acordo com o “feed-back” obtido.

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Neste inquérito, anónimo, participaram apenas alunos do 2º e 3º ciclos e dos Cursos de Educação e Formação, num total de 229 alunos, cuja distribuição se pode verificar nos gráficos 1 e 2. Foram obtidas respostas provenientes dos discentes distribuídos por três faixas etárias (9-10 anos; 11-12 anos e superior a 12), sendo a maioria do sexo masculino. Nos gráficos 3, 4 damos conta das percepções destes alunos sobre as assessorias.

Gráfico 1 - Alunos por ciclo, respondentes do questionário

Gráfico 2 - Alunos por ano, respondentes do questionário

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

2º ciclo 3º ciclo CEF

24,02%

41,48%

34,50%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

1º ano de CEF

2º ano de CEF

5º ano 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano

9,17%

14,85% 14,41%

27,07%

11,79%

14,85%

7,86%

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Página 12 de 47 Informação introduzida na plataforma disponibilizada pela DGIDC, em 14 de Março de 2011

Representações dos alunos sobre as assessorias pedagógicas em contexto de sala de aula

Procurámos conhecer as representações dos alunos, que tiveram acesso a aulas com a presença do professor de assessoria pedagógica temporária, sobre o efeito dessas assessorias no processo de ensino-aprendizagem. No seu percurso a visão de sucesso/insucesso foi, muitas vezes, comprometida por uma insegurança em relação à incapacidade em admitir a necessidade de ajuda/apoio. Por isso, numa primeira análise, parece-nos de salientar como positivo que os alunos valorizem a qualidade da aprendizagem, relegando para segundo plano a qualidade de sucesso.

Da análise do gráfico 3 pode concluir-se que os alunos, maioritariamente, referem como essencial a quantidade e qualidade do trabalho efetuado, valorizando esta intervenção como uma mais valia no seu processo de aprendizagem. Assim, das representações dos alunos destacam-se as opiniões: “Aprendemos mais”; “Aprendemos melhor” e “Trabalhamos mais”.

Gráfico 3 – Perceções dos alunos sobre as assessorias

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60% 55,02%

49,78% 49,34%46,72%

37,12%34,93%

32,75%28,82%

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Página 13 de 47 Informação introduzida na plataforma disponibilizada pela DGIDC, em 14 de Março de 2011

A análise da relação do impacto da assessoria pedagógica temporária na aprendizagem/sucesso, organizada numa escala de três valores (sempre, muitas vezes e algumas vezes) permite-nos concluir que foram os alunos do 2º ciclo que mais reconheceram esse impacto, com uma percentagem de 59%. A estes seguiram-se os alunos do 3º ciclo e os do CEF com valores de 22% e 18% respectivamente (gráfico 4).

Gráfico 4 – Impacto da assessoria na aprendizagem

Resultados Observados

Muito boa Boa Má Muito Má X

EVIDÊNCIAS - Assessorias pedagógicas temporárias – 1º Ciclo Como já foi referido, apenas houve a intervenção dos professores de Assessoria na EB/JI de Paredes e na EB/JI do Centro Escolar de Mouriz. A descrição do aproveitamento dos alunos (alvo de intervenção específica) consta dos gráficos, por turma, a seguir apresentados. Para cada aluno teve-se como ponto de partida os resultados da avaliação diagnóstica (AV D), que foi comparado com os resultados no final de período.

Níveis: Fraco – 1; Não satisfaz – 2; Quase Satisfaz – 3; Satisfaz – 4 ; Satisfaz Bastante -5; Sarisfaz Plenamente - 6

00%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

CEF 2º ciclo 3º ciclo

58%

17%

30%

24% 24%

48%

18%

59%

22%

Algumas vezes Muitas vezes Sempre

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Página 14 de 47 Informação introduzida na plataforma disponibilizada pela DGIDC, em 14 de Março de 2011

Turma CEM3A

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1

1

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2

3

3

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4

5

Filipa Moreira Joel Barbosa Tiago Pereira

Nív

eis Av D LP

1ºP LP

Turma CEM4B

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1

1

2

2

3

3

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4

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Bruno

Ferreira

Joana

Reis

Jorge

Sousa

Marco

Ferreira

Paulo

Barbosa

Nív

eis Av D LP

1ºP LP

Turma CEM 3B

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1

1

2

2

3

Diana Beatriz Gomes Barbosa

Nív

eis Av D LP

1ºP LP

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Turma CEM4A

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Bruna Pacheco Gonçalo Brito Paulo Nunes Tatiana Barbosa

Nív

eis Av D LP

1ºP LP

Turma CEM4C

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1

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2

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3

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André Ferreira Célia Costa Leandro

Sousa

Sara Leal

Nív

eis Av D LP

1ºP LP

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ANO LETIVO 2010/2011

Página 16 de 47 Informação introduzida na plataforma disponibilizada pela DGIDC, em 14 de Março de 2011

Estes resultados foram alvo de reflexão em reunião dos Serviços Especializados de Apoio Educativo, da qual fazem parte todos os professores de Apoio Educativo do 1º ciclo, os professores de Assessoria Pedagógica Temporária, os coordenadores das EB/JI de Paredes, de Redonda e do Centro Escolar de Mouriz, o coordenador do 1º ciclo e a coordenadora do Núcleo de Apoio Educativo. Os planos de intervenção definidos para cada aluno foram reajustados em função dos progressos já realizados, tomando-se a decisão sobre a manutenção ou não dos mesmos. Procurou-se determinar a necessidade de manter ou reorganizar a assessoria nas turmas abrangidas ao longo do

Turma PC3A

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1

2

3

4

5

6

Bruno

Medeiros

Carlos

Dinis

Filipa

Medeiros

Márcio

Gabriel

Maria

Vieira

Pedro

Joaquim

Rui Miguel Luís

Carlos

Nív

eis

Av D LP

Av D Mat

1ºP LP

1ºP Mat

Turma PC4A

0

1

2

3

4

5

Antónia

Ariana

Celia Gama Hélder Silva Joana

Pacheco

M ário

Daniel

Paulo

Leandro

Ricardo

Rosendo

Ricardo

Espinheira

Sérgio

Seabra

Nív

eis

Av D LP

Av D Mat

1ºP LP

1ºP Mat

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1º período, tendo-se decidido apenas reajustar a distribuição da assessoria no Centro Escolar de Mouriz, de modo a abranger outras turmas. - Assessorias pedagógicas temporárias – Língua Portuguesa (2º e 3º ciclos) O Departamento debruçou-se sobre os resultados obtidos no 1º período, tendo sido feita uma reflexão conjunta entre professores assessores e professores titulares das turmas envolvidas, com o intuito de implementar e dinamizar estratégias de forma a ultrapassar as dificuldades e constrangimentos verificados. Procedeu-se ainda ao reajustamento das horas, em função dos resultados obtidos. No cômputo geral, os resultados são satisfatórios quer a nível qualitativo quer a nível quantitativo. Os alunos revelam mais autonomia e responsabilidade nas atividades que lhes são delegadas.

Em média há 8 alunos, por turma, que usufruem desta medida, cifrando-se os resultados em uma média de 3 a 4 positivas, situação que, atendendo a que estes resultados são relativos ao 1ºperíodo, os torna incipientes face ao tempo decorrido de aprendizagem. No 3ºciclo, registou-se uma percentagem de sucesso menor, uma vez que os alunos vão acumulando dificuldades proporcionais ao grau de dificuldade que lhes é exigido. No entanto, pressupõe-se um progresso lento mas sustentado. Para uma melhor perceção do trabalho desenvolvido e dos resultados obtidos pelos alunos com plano de intervenção, ao longo do 1º período, construímos os gráficos que a seguir apresentamos. Destacamos uma vez mais que o plano de intervenção foi elaborado para os alunos, com base nos resultados negativos obtidos na avaliação diagnóstica e/ou em informações do conselho de turma. Em qualquer das situações estamos a referirmo-nos a alunos em risco de ter nível negativo à disciplina

de Língua Portuguesa.

0

1

2

3

4

5

6

5ºD 5ºE 5ºF 5ºG 5ºH 5ºI 5ºJ 5ºL 5ºM

Aproveitamento a Lingua Portuguesa dos alunos com plano de intervenção (5ºano_1ºperíodo)

Níveis Positivos

Níveis negativos

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ANO LETIVO 2010/2011

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6ºD 6ºE 6ªF 6ºG 6ºH 6ºI 6ºJ 6ºL 6ºM 6ºN

Aproveitamento a Lingua Portuguesa dos alunos com planos de intervenção (6ºano_1ºperíodo)

Níveis Positivos

Níveis negativos

0

0,5

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1,5

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6ºN

Aproveitamento a Lingua Inglesa dos alunos planos de intervenção

(6ºano_1ºperíodo)

Níveis Positivos

Níveis negativos

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7ºB 7ºC 7ºD

Aproveitamento a Lingua Portuguesa dos alunos com plano de intervenção (7ºano_1ºperíodo)

Níveis Positivos

Níveis negativos

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8ºA 8ºB 8ºC 8ºD

Aproveitamento a Lingua Portuguesa dos alunos com plano de intervenção (8ºano_1ºperíodo)

Níveis Positivos

Níveis negativos

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- Assessorias pedagógicas temporárias – Matemática (2º e 3º ciclos)

Os resultados observados no final de período podem ser registados em duas vertentes: a nível qualitativo e quantitativo. Como já foi realçado, os alunos encontram-se mais motivados e autónomos no desempenho das diferentes tarefas, por se sentirem mais seguros em responder, concretizar e finalizar as tarefas, sempre com a ajuda e apoio do professor assessor. As metodologias / estratégias utilizadas revelaram-se adequadas e eficazes, relativamente à postura, atitude, comportamento, organização e asseio dos cadernos dos alunos com plano de intervenção

Por sua vez, denotam-se alguns constrangimentos referentes ao aproveitamento no final de período: por uma média geral de 6 alunos assessorados por turma, verifica-se uma positiva em média por turma. No entanto, o Departamento

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2

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9ºA 9ºB

Aproveitamento a Lingua Portuguesa dos alunos com plano de intervenção (9ºano_1ºperíodo)

Níveis Positivos

Níveis negativos

0

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14

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Cef coz1 Cef flor

Aproveitamento a Lingua Portuguesa dos alunos com plano de intervenção(Cef_1ºperíodo)

Níveis Positivos

Níveis negativos

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reuniu-se a fim de criar novas estratégias para melhorar eficazmente esses resultados que incidem sobretudo no 3ºciclo. Nota: Para uma melhor perceção do trabalho desenvolvido ao longo do 1º período relativo às assessorias pedagógicas, apresentamos um estudo estatístico que assinala os níveis obtidos pelos alunos com plano de intervenção. Destaca-se, também neste caso, que o plano de intervenção foi elaborado para os alunos abrangidos pela assessoria pedagógica temporária, com base nos resultados negativos obtidos na avaliação diagnóstica e/ou em informações do conselho de turma. Em qualquer das situações estamos a referirmo-nos a alunos em risco de ter nível negativo à disciplina

de Matemática.

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5ºD 5ºE 5ºF 5ºH 5ºI 5ºJ 5ºL 5ºM

Aproveitamento Matemática dos alunos com Plano de Intervenção (5ºano_1ºperíodo)

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Aproveitamento Matemática dos alunos com Plano de Intervenção (6ºano_1ºperíodo)

Níveis Positivos

Níveis negativos

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Aproveitamento a Matemática dos alunos com Plano de Intervenção (7ºano_1ºperíodo)

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Aproveitamento a Matemática dos alunos com Plano de Intervenção (7ºano_1ºperíodo)

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REFLEXÃO FINAL

As assessorias implementadas permitiram atingir alguns dos objectivos propostos, nomeadamente: . Um ensino mais personalizado em função das necessidades das diversas turmas; . A implementação de novas metodologias de diferenciação pedagógica; . Melhoria na organização pessoal; . Melhoria na motivação dos alunos; . Melhoria no clima presente nas salas de aula.

A criação das Assessorias permitiu o aprofundamento de práticas colaborativas e a articulação entre docentes. A realização de reuniões conjuntas de articulação de conteúdos e a preparação em parceria das aulas assessoradas facultou uma maior capacidade de intervenção dos docentes e possibilitou uma melhoria das práticas pedagógicas. Por parte dos alunos, permitiu uma consciencialização da necessidade de reflexão sobre a construção dos seus próprios processos de aprendizagem, o que os leva a co-responsabilizarem-se pelo sucesso/insucesso dos seus percursos educativos. Ao levar os alunos a intervirem, criaram-se situações em que estes são confrontados com a possibilidade de sugerirem alterações que servem o propósito de melhorar a qualidade das suas aprendizagens. Os resultados obtidos ao nível do sucesso de todos os alunos não podem ainda ser considerados os ideais, são, todavia, muito encorajadores tendo em conta o nosso ponto de partida.

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6

7

8

9

9ºA 9ºB

Aproveitamento a Matemática dos alunos com Plano de Intervençã0 (9ºano_1ºperíodo)

Níveis Positivos

Níveis negativos

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Página 24 de 47 Informação introduzida na plataforma disponibilizada pela DGIDC, em 14 de Março de 2011

1.1.2 – S15 Implementação de Novos Programas de Português

Metodologia(s)/Estratégia(s) Muito boa Boa Má Muito Má

X

EVIDÊNCIAS Os professores de português dispõem na mancha horária, de tempo comum para

reunirem, contudo esse tempo é insuficiente, obrigando os docentes a trabalharem

muitas horas para além das previstas nos horários. Os professores têm correspondido a

este desafio.

Foi feita uma calendarização tendo em vista a distribuição de tarefas pelos vários

elementos do departamento que participam neste projeto e das diferentes vertentes do

Programa a aprofundar. Na sequência das propostas constantes nos Roteiros de trabalho

emanados da DGIDC foram constituídos pequenos grupos que reúnem semanalmente

para análise aprofundada das tarefas selecionadas. Quinzenalmente, realizam-se sessões

plenárias para análise e discussão das reflexões propostas pelos grupos de trabalho

Têm comparecido nas sessões entre 20 a 22 docentes, com uma assiduidade acima dos

90%.

Foi proposto ao CFAEPPP a acreditação destas sessões de formação de acordo com

uma proposta apresentada e aprovada em Conselho Pedagógico, conferindo dois

créditos aos docentes com assiduidade e que preencham os requisitos previstos nos

critérios de avaliação da acção.

Articulação

Muito boa Boa Má Muito Má

X

EVIDÊNCIAS Os professores do departamento interiorizaram a dinâmica subjacente ao novo Programa

e que consagra a obrigatoriedade de trabalhar em equipa e de forma articulada. A

articulação entre o 2º e o 3º ciclos tem sido perfeitamente conseguida. Quanto ao 1º

ciclo, não tem sido possível concretizar a desejável articulação, por constrangimentos

inerentes aos horários dos professores deste nível de ensino e consequente falta de

tempo para trabalhar em conjunto. No Conselho Pedagógico, a coordenadora tem feito o

balanço das atividades em curso.

Adesão do Público-Alvo

Muito boa Boa Má Muito Má

X

EVIDÊNCIAS A adesão dos professores tem sido muito positiva, facto que pode ser confirmado

através do registo de presenças em cada uma das sessões quinzenais. Os pequenos

grupos de trabalho têm elaborado materiais didáticos para aplicação e experimentação

em sala de aula, após submetidos à apreciação e reflexão do grande grupo.

Todos os sumários, materiais, reflexões e conclusões encontram-se alojadas na

plataforma moodle da DGIDC, DREN, turma 18.

Ao nível dos alunos constata-se que estes manifestam interesse e uma maior

proficiência no desenvolvimento das competências básicas da língua materna. O

trabalho em oficina, baseado no método das ciências experimentais e embora moroso,

tem-se revelado facilitador da aprendizagem da língua.

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Resultados Observados

Muito boa Boa Má Muito Má

X

EVIDÊNCIAS Todos os professores, sem exceção, encontram-se muito envolvidos no projeto. Cada

professor está a elaborar um portefólio contendo todas os materiais, pesquisas e

reflexões resultantes das sessões presenciais e de trabalho autónomo.

Dado constatar-se que a informação disponibilizada pela DGIDC não é suficiente, os

docentes têm feito um esforço hercúleo para empreender uma autoformação de forma a

que os pressupostos do trabalho a desenvolver no âmbito do NPPEB se concretizem.

Quanto aos resultados dos alunos na disciplina de Língua Portuguesa, verifica-se uma

melhoria, ainda que pouco significativa, relativamente aos resultados do ano anterior.

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2- AÇÕES DE REGULAÇÃO DO CLIMA ESCOLAR E DE GESTÃO DE PERCURSOS ESCOLARES DOS ALUNOS (PREVENÇÃO DO ABANDONO, INSUCESSO E INDISCIPLINA) 2.1– Ações que mais contribuem para a melhoria da disciplina. 2.1.1- S16 GPS Espaço Aberto na EB 2/3 Paredes

Metodologia(s)/Estratégia(s) Muito boa Boa Má Muito Má

X

EVIDÊNCIAS O gabinete de apoio ao aluno e à família, designado por GPS – Gabinete de Promoção do Sucesso – é um espaço ao serviço de todos os elementos da comunidade educativa, com especial incidência nos alunos e nos pais. O gabinete funciona como espaço aberto, na EB 2/3, de 2ª a 6ª feira, das 9h10 às 17h35, sendo assegurado por uma equipa de professores destacados e pela equipa de mediadores sociais, dos serviços de psicologia e orientação. No GPS desenvolvem-se as seguintes atividades:

Intervenção em ocorrências disciplinares – baseado no princípio do time out. O aluno indisciplinado é encaminhado para o GPS, onde é alvo de uma intervenção promotora da reflexão sobre a situação ocorrida e do delineamento de uma atitude reparadora do comportamento, ou seja, segue-se um procedimento que tem como objetivo incentivar a aquisição de competências sociais, de assertividade e de responsabilização dos alunos pelos seus próprios comportamentos, atitudes e escolhas;

Mediação de conflitos – aqui são implementadas estratégias e técnicas de resolução eficaz de conflitos entre alunos, alunos e professores e/ou alunos e assistentes operacionais, de acordo com o Modelo Integrado (J. C. Torrego, 2004);

Dinamização de atividades lúdico-pedagógicas com temáticas mensais – dirigidas às turmas do 2º ciclo com o objetivo de aproximar os alunos mais novos ao GPS e divulgar o seu papel de espaço de atendimento em detrimento da ideia de o associar apenas a um espaço de intervenção nas ocorrências disciplinares. Desempenha um papel de extrema importância na ocupação dos tempos livres dos alunos, prevenindo comportamentos de risco e promovendo a integração na escola.

Atendimento e aconselhamento a alunos e famílias em risco - quer por sinalização feita por coordenadores de estabelecimento, professores titulares de turma ou diretores de turma, quer por iniciativa própria, os alunos e a as famílias usufruem da possibilidade de serem atendidos pela equipa do GPS;

Encaminhamento e acompanhamento de situações específicas para entidades locais – avaliação de situações específicas de âmbito psicossocial, encaminhamento para as estruturas locais adequadas à sua resolução e, sempre que pertinente, acompanhamento no decurso da sua resolução no intuito de potenciar as mudanças e os progressos;

Assessoria e formação de professores – dinamizadas pela equipa dos serviços de psicologia e de orientação, quer por solicitação dos próprios, quer por avaliação de necessidades;

Formação a pais – dinamizada pelos mediadores sociais por avaliação de necessidades ou incluídas em projetos específicos.

.

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Articulação

Muito boa Boa Má Muito Má

X

EVIDÊNCIAS O regimento interno do GPS (de 20 de Setembro de 2010), divulgado a toda a comunidade educativa, define as regras de funcionamento deste serviço. Destacamos a organização de registos das ocorrências e de outras actividades desenvolvidas no GPS, que semanalmente chegam aos DT e à Direção. Este gabinete, na vertente de acompanhamento e encaminhamento de alunos e famílias, articula frequentemente com instituições da comunidade local, como a CPCJ, o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, a Segurança Social, a CMP, entre outras. Na sua vertente de atuação disciplinar, estabelece dinâmicas regulares de articulação com a Direção do Agrupamento e com os diretores de turma.

Adesão do Público-Alvo

Muito boa Boa Má Muito Má

X

EVIDÊNCIAS O GPS tem vindo a ganhar relevância desde a sua criação, sendo crescente a sua procura nas várias vertentes onde intervém. No final do primeiro período letivo foram administrados questionários para recolher opiniões acerca do GPS a uma amostra aleatória das turmas dos 2º e 3º ciclos da EB2/3. Alguns dos resultados indicam-nos que:

Dos alunos inquiridos, 75% nunca foram ao GPS e 25% sim; Dos alunos que já recorreram ou foram encaminhados para o GPS, 78% considera que

foi ajudado a mudar/melhorar algum aspeto da sua vida “muitas vezes” ou “sempre” e 80% considerou a intervenção realizada como adequada “muitas vezes” ou “sempre”.

Acerca do conhecimento que os alunos detêm sobre as atividades desenvolvidas no GPS, os dados mostram que:

72,6% dos alunos inquiridos reconhece que no GPS têm ajuda para mediar/resolver problemas entre alunos;

79% reconhece que no GPS têm apoio/aconselhamento em qualquer situação;

81,3% sabe que no GPS tem a possibilidade de denunciar situações de agressão, abuso ou outras;

77,6% sabe que no GPS tem a possibilidade de participar em atividades;

78% reconhece que o GPS tem a função de mediar e intervir em ocorrências disciplinares.

Pelo exposto, parece-nos razoável admitir que o GPS está bem divulgado entre os alunos e que estes têm presente o papel do GPS na escola, aderindo com facilidade às suas atividades.

Avaliando a adesão dos alunos às atividades lúdico-pedaógicas com temáticas mensais, o balanço é extremamente positivo. Os alunos avaliaram-nas de forma positiva, referindo que aprenderam “muito” ou “bastante” e que gostaram “muito” ou “bastante” de participar nas temáticas até agora realizadas.

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O desempenho do GPS também foi avaliado pelos professores do agrupamento, com 43% dos professores do 1º ciclo e 64% dos professores da EB2/3 a considerar a resposta do GPS como tendo sido “sempre” adequada às suas necessidades. Estes números refletem igualmente a adesão à intervenção do GPS.

Resultados Observados

Muito boa Boa Má Muito Má

X

EVIDÊNCIAS O GPS permitiu obter um maior conhecimento acerca do clima de escola vivenciado pelos alunos, bem como uma melhor organização dos dados acerca da indisciplina. Relativamente ao 1º período escolar, foram registadas 282 ocorrências disciplinares para um total de 108 alunos. Destas ocorrências, 198 referem-se a situações na sala de aula, 38 a agressões físicas entre alunos, 14 a ocorrências disciplinares no recreio, 11 a agressões verbais, 8 a agressões físicas e verbais, 3 a furto e 2 a fumar no recinto escolar. O maior número de registos disciplinares aparece no 6º ano, associado à turma de percurso curricular alternativo, a que se seguem as turmas de CEF. Não havendo dados comparativos para o mesmo período de tempo no ano letivo anterior, teremos que aguardar pelos dados do 2º período para determinar a eficácia da intervenção deste gabinete no âmbito da disciplina. Contudo, como orientação, poderemos ter em conta as opiniões de 100 % dos professores da EB 2/3 que consideram que o GPS contribui “muitas vezes” para a melhoria do ambiente educativo, nomeadamente através da intervenção ao nível das ocorrências disciplinares. No que se refere à vertente de atendimento e aconselhamento, o número de solicitações também tem vindo a aumentar desde o início do ano letivo. A procura da intervenção dos mediadores sociais tem crescido, quer por sinalizações feitas pelos coordenadores dos estabelecimentos de ensino dos JI e EB1, professores titulares de turma ou diretores de turma, quer por iniciativa dos alunos e dos encarregados de educação. Para isto tem contribuído o elevado número de ações de formação dinamizadas para pais desde o ano letivo anterior que acabam por divulgar a existência de técnicos e das possibilidades de intervenção do GPS. Por outro lado, esta maior procura também permite trabalhar numa ótica preventiva, na medida em que os casos de risco são alvo de intervenção mais cedo, logo, com um melhor prognóstico de resolução. Desta forma, o GPS contribui para a redução do insucesso escolar no agrupamento a médio/longo prazo.

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2.1.2- S16 GPS – in loco Projeto de Monitorização Comportamental

Metodologia(s)/Estratégia(s) Muito boa Boa Má Muito Má

X

EVIDÊNCIAS O projeto de monitorização comportamental é uma atividade realizada no âmbito do GPS

e uma medida que tem como objetivo melhorar a disciplina. Encontra-se a ser aplicado quer em termos individuais, quer em turmas do 1º ao 3º ciclos onde a indisciplina foi identificada como um problema grave.

O projeto assenta num esforço conjunto entre alunos, professores, pais e técnicos para modificar e melhorar o comportamento dos alunos e facilitar a aquisição e o cumprimento de regras através de um “jogo” que estimula a competitividade e que motiva os alunos através da atribuição de pontos que correspondem depois a reforços ou a punições.

Esta atividade começa com a definição de um número restrito de regras objetivas e específicas a cumprir em cada um dos contextos a serem avaliados (sala de aula, recreio, cantina, etc). Estas regras são negociadas e estabelecidas com o aluno ou turma que está a participar no projeto, sendo o processo liderado pelo professor, tutor ou técnico responsável pela sua execução. Os reforços e as sanções a atribuir perante um intervalo de pontos máximo ou mínimo, respetivamente, são também estipulados em conjunto. Finalmente, cada aluno assina um compromisso, clarificando a sua participação no projeto e as consequências do incumprimento do “contrato” assumido.

Na prática diária, cada aluno possui um cartão com o seu horário escolar, onde, no final de cada atividade, lhe é atribuída uma pontuação mediante o cumprimento de regras previamente negociadas e estabelecidas. Perante a pontuação obtida, há lugar à atribuição de prémios ou de sanções – também definidas com os alunos – tentando-se, desta forma, consequenciar o comportamento exibido. Os reforços são, então, atribuídos aos alunos em momentos temporais diferentes, passando de uma atribuição imediata para uma mais prolongada no tempo, visando assim a manutenção do comportamento desejável. Existem ainda momentos de reflexão, onde os alunos podem explorar a sua prestação diária, semanal ou mensal, em colaboração com os professores e com os pais.

Quando se verifica que a monitorização comportamental atingiu os seus objetivos, termina-se a avaliação individual e passa-se a trabalhar com a turma em função de metas conjuntas para um período de tempo mais longo (exemplo: fazer uma visita de estudo caso a turma consiga manter o comportamento de nível máximo durante um período letivo). Desta forma, estamos a exigir aos alunos uma responsabilização pelo comportamento global da turma, motivando-os para um ganho de valor intrínseco, através da formulação de objetivos.

Resta referir que o projeto pode e deve sofre adaptações de acordo com a faixa etária dos alunos com quem se está a aplicá-lo.

A par da intervenção com os alunos, é essencial que os pais sejam envolvidos no projeto, quer através da avaliação do comportamento dos seus educandos em casa (que pode ser incluída no cartão individual), quer através da participação em workshops sobre a utilização de estratégias disciplinares adequadas ou outro que se revele necessário ou pertinente. Findo o projeto, alunos, pais e professores avaliam o processo e os resultados alcançados

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Articulação

Muito boa Boa Má Muito Má X

EVIDÊNCIAS O projeto de monitorização comportamental desenvolve-se através do esforço conjunto

de técnicos, professores, pais e alunos (como se torna evidente na descrição da metodologia). A articulação entre todos estes elementos é essencial na modificação do comportamento e no cumprimento dos objetivos propostos, uma vez que se trata de uma tarefa complexa e que exige dedicação e uma grande coerência e articulação. Esta articulação concretiza-se da seguinte forma:

Entre técnicos e professores – através da formação, da assessoria técnica e

da avaliação do projeto;

Entre técnicos e pais – através da realização de ações de formação e da

avaliação do projeto;

Entre técnicos e alunos – através da implementação, supervisão e avaliação

do projeto ou através da intervenção individual nos casos necessários;

Entre professores e alunos – na implementação diária do projeto;

Entre professores e pais – na partilha de avaliações do comportamento e na

troca diária de informação acerca deste;

Entre pais e alunos – na implementação diária do projeto.

Adesão do Público-Alvo

Muito boa Boa Má Muito Má X

EVIDÊNCIAS A experiência revela-nos que o projeto é habitualmente bem recebido pela população-

alvo. Pela sua natureza lúdica e competitiva, promove facilmente a adesão dos alunos e os pais parecem também apreciar a potencialidade do projeto para premiar os progressos dos seus educandos.

Quanto aos professores, apesar de considerarem o projeto trabalhoso à partida, avaliam-no como eficaz e produtivo, compensando a dedicação que exige.

Formalmente, apenas um dos projetos a decorrer tem tempo suficiente para ter sido avaliado. Neste caso – EB1 de Bitarães, turma de 2º ano – os resultados dos inquéritos de avaliação do projeto demonstram-nos que:

Relativamente aos pais: 100% considerou o projeto útil ou muito útil;

100% considerou que o projeto ajudou bastante ou muito o seu educando a

modificar e a melhorar o comportamento;

100% considerou que as formações realizadas para os pais foram úteis ou

muito úteis.

Relativamente aos professores: Todos os professores da turma (professor titular de turma e professores das

Actividades de Enriquecimento Curricular, consideraram que a situação de

indisciplina na turma era grave;

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Todos os professores da turma consideraram a intervenção proposta

totalmente adequada;

Todos os professores da turma consideraram que o projeto produziu os

resultados esperados;

A maioria dos professores da turma (ausência de resposta de um professor)

considerou que os resultados alcançados foram muitos;

Todos os professores consideraram que o problema inicialmente

apresentado estava solucionado.

A opinião dos alunos, apesar da sua idade, também pode ter algum sentido: 100% considerou o projeto útil ou muito útil;

96% considerou que o projeto os ajudou bastante ou muito a modificar e a

melhorar o comportamento;

100% gostou bastante ou muito de participar no projeto.

Resultados Observados

Muito boa Boa Má Muito Má X

EVIDÊNCIAS O comportamento dos alunos envolvidos neste projeto altera-se significativamente,

havendo melhorias substanciais no processo ensino-aprendizagem. Os professores

envolvidos também verbalizam sentir menos ansiedade e menos stress na relação diária

com a turma.

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2.2 - Ações que mais contribuem para a melhoria do Absentismo e/ou a prevenção do Abandono 2.2.1- S3 Equipa de Promoção de Sucesso Metodologia(s)/Estratégia(s) Muito boa Boa Má Muito Má

X

EVIDÊNCIAS A Equipa de Promoção de Sucesso reúne, em condições normais, duas vezes por

período letivo - no início e no fim.

As reuniões são organizadas por temas pelo que cada interveniente deve

antecipadamente enviar as suas sugestões sobre os tópicos que deseja ver abordados,

para que estes possam ser incluídos na ordem de trabalhos. Por esta razão, nestas

reuniões contemplam-se diversas temáticas sendo as mais frequentes: a apresentação de

casos; a proposta de projetos, atividades e planos de trabalho; definição de novas

abordagens para as diferentes situações problemáticas; avaliação das diferentes

necessidades de intervenção quer dos alunos, quer dos pais e dos professores; análise

dos resultados da intervenção quer dos técnicos quer das atividades implementadas;

articulação de estratégias e planos de intervenção a levar a cabo no Agrupamento de

Escolas de Paredes. Nestas reuniões são privilegiadas estratégias como o brainstorming,

a análise de casos, a argumentação, o debate de ideias, e a apresentação de resultados,

para além de outras questões relativas ao próprio funcionamento (numa primeira fase).

A ordem de trabalhos e os respetivos resultados são registados em atas e posteriormente

analisados pela Direcção.

Articulação Muito boa Boa Má Muito Má

X

EVIDÊNCIAS A EPS é por definição uma equipa simultaneamente multi e pluridisciplinar, já que o

seu maior propósito prende-se com a regulação do clima escolar do Agrupamento, com

a unificação de estratégias de actuação, com a aproximação e parceria entre todos os

atores educativos, e com o acompanhamento e gestão de alunos e famílias em risco ou

potencialmente em risco.

Assim, a EPS pressupõe a representação dos vários elementos que possam contribuir

para uma análise global e consequentemente reflexão e elaboração de estratégias no

sentido de colmatar ou minimizar os problemas identificados.

Os elementos integrantes desta equipa são: um membro da Direção; a coordenadora do

NAE; a psicóloga escolar; a psicóloga EPIS; os mediadores sociais; a coordenadora dos

DT 2 º ciclo; a coordenadora dos DT 3º ciclo; a coordenadora dos JI, a coordenadora

dos professores titulares de turma e a professora tutora da CPCJ.

Como se depreende, esta equipa, pela sua constituição, permite uma maior articulação

entre os vários membros da Comunidade educativa do Agrupamento, fomentando a

união, a partilha e a inter-ajuda na concepção e desenvolvimento de soluções para

problemas que vão sendo identificados.

A EPS é por excelência um veículo de articulação que pretende levar mais longe a co-

responsabilização e a compreensão dos fenómenos educativos, estando neste momento a

analisar a pertinência e a viabilidade da inclusão de um representando da Autarquia,

nomeadamente da acção social (visto os elevados problemas socioeconómicos

evidenciados pelos alunos) e de um membro da Comissão de Pais.

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Adesão do Público-Alvo

Muito boa Boa Má Muito Má

X

EVIDÊNCIAS Desde que esta equipa iniciou funções, por um lado, verificou-se uma maior

proximidade e um aumento do sentimento de pertença dos vários intervenientes da

comunidade educativa, e por outro foi possível aumentar o sentimento de segurança na

aplicação e desenvolvimento de novas soluções já que as competências técnicas desta

equipa constituem uma mais valia, suportando teoricamente todas as decisões e

intervenções. Os Problemas deixaram de ser de pessoas ou ciclos específicos, para

passarem a ser de todo o Agrupamento. A cultura de Agrupamento encontra-se a mudar

lentamente, para uma cultura de parceria e de inter-ajuda.

A aproximação dos Professores é crescente e não se verifica qualquer constrangimento

ao seu constante progresso. Contudo, convém referir que os resultados da supervisão da

EPS em colaboração com os técnicos a ela adstritos, foram sem dúvida o motor desta

crescente parceria com os restantes Professores.

Relativamente aos alunos, estes não tem uma visão efetiva sobre as funções da EPS, na

medida em que apenas lidam com o seu produto final - a delineação de estratégias de

intervenção -, avaliando apenas a intervenção e quem a implementou e não o processo

para chegar até ela.

A restante comunidade educativa, não tem uma prespetiva global e real sobre o

desempenho da EPS, na medida em que não intervém directamente com esta equipa,

vivenciando apenas, mais uma vez o produto final do seu trabalho.

Resultados Observados

Muito boa Boa Má Muito Má

X

EVIDÊNCIAS A EPS neste momento encontra-se a gerir e a acompanhar individualmente o percurso

escolar do cerca de 139 alunos (CEF e PCA) numa dinâmica flexível Entretanto,

aguarda-se que este número aumente, na medida em que após as reuniões intercalares

do 2º período os DT sinalizaram novos alunos que apresentam um risco de insucesso e

desmotivação grave.

Refira-se, igualmente, que a acrescer a este número estão os casos discutidos na Equipa

e que são orientados para desenvolvimento de actividades/projectos quer pelos

mediadores, quer pela psicóloga do agrupamento. A este nível refira-se que, durante o

1º período, foram analisados e elaborados planos de intervenção específicos em 18

situações das EB1 e 16 da EB2/3 de Paredes.

A EPS definiu ainda a dinamização de Workshop „s para EE do JI e das EB1. Analisou-

se e acompanhou-se, igualmente, a elaboração e a implementação do “Projecto de

Monitorização Comportamental na EB1”

Em termos da avaliação do impacto da implementação desta equipa, bem como os seus

resultados, encontra-se já em processo avançado de distribuição dos questionários de

satisfação da comunidade educativa.

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2.2.2- P3 Projeto Diversidade e Inclusão ACAMP’ARTE

Metodologia(s)/Estratégia(s) Muito boa Boa Má Muito Má

X

EVIDÊNCIAS O projecto Diversidade e Inclusão Acamp’Arte surgiu, no ano lectivo

2008/2009, pela necessidade de encontrar respostas para os diversos problemas que fomos identificando nos alunos de etnia cigana presentes em escolas do Agrupamento e que revelavam a urgência de conseguirmos melhorar o seu sucesso escolar, nomeadamente pela implementação de novas estratégias educativas nas três escolas por eles frequentadas (EB/JI Redonda / Madalena, EB1 Paredes e EB 2/3 Paredes). A implementação do Projecto assume dinâmicas diferenciadas nos 3 estabelecimentos de ensino, atendendo a que cada escola desenvolveu já percursos distintos no âmbito da promoção da inclusão dos alunos de etnia cigana e porque há diferenças nas idades dos alunos e nas famílias envolvidas, em cada ano lectivo.

- Acamp'Arte – 1º Ciclo – EB1/JI Redonda Este estabelecimento de ensino situa-se próximo de uma comunidade cigana e é frequentado por seis alunos dessa etnia. Através de uma intervenção multidisciplinar, tem sido adoptada uma metodologia activa - aprendo em ação - e estratégias diversificadas, tais como: - prestação de apoio educativo com pedagogias e estratégias diferenciadas; - implementação de medidas educativas diversificadas (Programas Educativos Individuais; Planos de acompanhamento ou de recuperação; planos de intervenção); - implementação e dinamização de oficina/atelier de cestaria; - realização de exposições e comercialização de artefactos. - Acamp'Arte – 1º Ciclo – EB1/JI de Paredes Neste estabelecimento de ensino, há 9 alunos de etnia cigana. Relativamente às metodologias/estratégias desenvolvidas, destacamos: - implementação de medidas de apoio, em função da situação de cada aluno. - valorização da tradição cultural destes alunos em diversos contextos, destacando-se a mostra de danças típicas, em datas comemorativas da escola, com a colaboração do mediador social e da animadora sócio-cultural; - Acamp'Arte – 2º e 3º Ciclos – EB2/3 Paredes Destacamos as seguintes metodologias/estratégias implementadas: - existência de par pedagógico ou assessoria pedagógica temporária, em turmas frequentadas por alunos de etnia, como um reforço no acompanhamento dos mesmos; - promoção da frequência da oficina de leitura; - participação no Programa de Experiencias Positivas; - definição de Planos de Acção Tutorial; - implementação de programas de monitorização do comportamento; - desenvolvimento de acções/actividades idealizadas e elaboradas com os alunos de etnia cigana. Foi esta estratégia que fez arrancar o projeto e é considerada o pilar

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central do mesmo. Destaca-se assim a criação de um espaço semanal onde se dinamizam actividades relacionadas com a própria etnia, com a colaboração de professores, do mediador social e da animadora sócio-cultural. A criação deste espaço, para os alunos de etnia cigana aprenderem o que gostariam de aprender e de fazer o que gostariam de fazer, elaborando materiais e recolhendo informações para exporem a toda a comunidade escolar, fez surgir actividades que passaram a ser uma montra cultural aberta, onde os alunos se dão a conhecer a si e aos seus costumes, tradições e saberes. A divulgação das características deste grupo a quem as quiser conhecer, experimentar, ouvir, dançar, tem contribuído para um clima de aceitação mútua e para a integração na escola destes alunos. Com esta estratégia conseguiu-se, antes de mais, o vínculo destes alunos com o mediador social, animadora sócio-cultural e os professores, e conseguiu-se, também, que sentissem o espaço escolar e as actividades de aprendizagem como suas. Esta promoção e partilha intercultural, através da exposição dos trabalhos na comunidade escolar, tem contribuído para que estes jovens vivenciem a escola como um espaço aberto aos seus costumes e tradições e se sintam parte dessa comunidade. Por outro lado, estas dinâmicas, para além de facilitarem o conhecimento dos traços culturais dos alunos de etnia do agrupamento, promovem o valor da escolarização no seio da sua comunidade. Pela nossa parte, consideramos que estas dinâmicas têm tornado o projecto num desígnio que se auto-sustenta na criação afectiva e efectiva de laços de pertença à escola.

Articulação

Muito boa Boa Má Muito Má

X

EVIDÊNCIAS - Acamp'Arte – 1º Ciclo – EB1/JI Redonda - acompanhamento sistemático da coordenadora de estabelecimento, nas intervenções de carácter social e institucional; - envolvimento das famílias na planificação e execução das atividades, através da associação de pais e/ou encarregados de educação; - intervenção do mediador social de etnia cigana, da Câmara Municipal de Paredes; - dinamização de Workshops/palestras; - implementação de parcerias com a autarquia, pelouro da ação social, APADIMP (Instituição de educação especial), Academia de Música de Paredes, empresa das Águas do Douro e Paiva, Quercus, PRN (Empresa de consumíveis de informática), Ambisousa, SPNA (Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente). - Acamp'Arte – 1º Ciclo – EB1/JI de Paredes - intervenção directa da animadora sócio-cultural, atendendo à necessidade imperiosa de desenvolver hábitos e regras de higiene básicas. Foram postos à disposição dos alunos os balneários do gimno-desportivo e calendarizado um horário para os banhos, com a monitorização da animadora sócio-cultural. Pretendeu-se eliminar uma barreira social estigmatizante que tinha a ver com a falta de recursos de higiene diária destes alunos que os marginalizava em relação aos colegas de turmas e escola. - trabalho com famílias, através da iniciação de um ciclo mensal de Workshops, com a intervenção da animadora sócio-cultural e da coordenadora de escola, no qual são

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chamadas a colaborar todas as mães desta etnia. Pretende-se um debate entre as mesmas, a troca de informações e eliminação de mitos estigmatizados que estas mães carregam devido às suas tradições. - articulação sistemática da coordenadora de escola com o mediador social de etnia cigana, da Câmara Municipal de Paredes, no sentido de dar a conhecer as ausências à escola dos alunos de etnia para que seja justificada, ou não, a pertinência dessas mesmas faltas.

- Acamp'Arte – 2º e 3º Ciclos – EB2/3 Paredes - assessoria ao Diretor de turma, por parte do Mediador Social, no atendimento a pais e encarregados de educação, no âmbito da resolução de problemas sociais/familiares e na valorização escolar no seio da própria comunidade cigana; - intervenção regular do mediador social de etnia cigana, da Câmara Municipal de Paredes; - forte articulação interinstitucional na resolução de situações socioeconómicas que constituem um entrave ao sucesso dos alunos.

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Esquema geral da articulação nas 3 escolas: EB1/JI de Paredes, EB1/JI Redonda e EB2/3 Paredes

Para além da articulação sistematizada no esquema, destacamos que o

trabalho realizado pelos professores dos alunos, nas diferentes turmas e áreas curriculares, é regularmente reflectido, em colaboração com os coordenadores de Escola e/ou Mediador Social, com o objectivo de garantir que o processo educativo conduza ao sucesso educativo destes alunos. Por outro lado, salientamos o processo de monitorização criado pelos intervenientes no projecto Acamp’Arte, que consiste na sistematização de dados através da elaboração de relatórios de acompanhamento elaborados pelos professores dos alunos, no final de cada período lectivo. A análise desses relatórios, em reunião da Equipa de Promoção de Sucesso, garante o reajustamento do plano de acção do projecto, com a introdução das mudanças consideradas necessárias.

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Adesão do Público-Alvo

Muito boa Boa Má Muito Má X

EVIDÊNCIAS - Acamp'Arte – 1º Ciclo – EB1/JI Redonda - O desenvolvimento do projeto tem permitido um maior envolvimento de todos os intervenientes (alunos, famílias, professores e outros) e ainda uma partilha de saberes e experiências significativa. - A presença das famílias de etnia cigana é uma constante em todas as actividades. - Os professores dos alunos têm-se envolvido activamente, de modo a tornar o processo educativo mais construtivo e enriquecedor para estes alunos de etnia cigana. - Acamp'Arte – 1º Ciclo – EB1/JI de Paredes - A participação, com mostra de danças típicas da etnia cigana, em datas comemorativas da escola tem sido significativa. - O desenvolvimento de hábitos e regras de higiene básicas, através da participação nas ações de higienização, tem vindo a aumentar sendo para alguns já um hábito adquirido. - Nos workshops organizados até à data todas as encarregadas de educação têm estado presentes. - Acamp'Arte – 2º e 3º Ciclos – EB2/3 Paredes - A adesão dos alunos tem sido excelente. São os próprios alunos a pretender alargar o

funcionamento do espaço semanal extracurricular lançando mais e mais ideias para a

realização de eventos. Durante o primeiro período, o projeto Acamp‟arte foi sujeito a

uma reestruturação face às exigências do financiamento POPH. O espaço semanal

extracurricular para as atividades lúdico-didaticas foi sofrendo alterações de forma a

conseguir uma maior participação dos alunos, de acordo com a sua carga horária letiva.

Considera-se que a participação dos alunos foi muito satisfatória ainda que a

sobreposição horária impeça um melhor índice de frequência por parte dos 15 alunos

que frequentam esta escola.

5ºA

Ana Sofia Augusto dos Santos

Daniel dos Santos Encarnação

Tamára Sofia Vasconcelos Nascimento

5ºL

Júlia Maria dos Anjos Santos

José Maria Anjos Santos

6ºA

Jorge Teixeira dos Santos

Ricardo Augusto dos Santos

CEF ANDARES Teresa Teixeira Porfírio Valente

Fernanda dos Anjos Esteves

CEF COZINHA

António dos Anjos Santos

Joaquim Daniel Vasconcelos do Nascimento

Joaquim dos Anjos Santos

Raquel dos Anjos Santos

CEF FLORISTA Diogo Joaquim Esteves Gama

Manuel dos Anjos Esteves

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Resultados Observados

Muito boa Boa Má Muito Má X

EVIDÊNCIAS - Acamp'Arte – 1º Ciclo – EB1/JI Redonda Os resultados observados são apresentados ao nível da assiduidade e do aproveitamento. Assiduidade

Turmas Nº de Alunos Assiduidade

1º Ano 1 68,18%

2º Ano 2 58,33%

3º Ano 2 84,09%

4º Ano 1* Aluna com PEI e CEI. Só falta para cuidados

médicos

Aproveitamento Turmas Nº de Alunos Aproveitamento

1º Ano 1 50,00%

2º Ano 2 33,33%

3º Ano 2 66,67%

4º Ano 1* Aluna com PEI e CEI.

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As metas propostas têm sido alcançadas progressivamente, desde o ano letivo 2009/2010. De evidenciar: - O aumento da assiduidade; - A melhoria progressiva do aproveitamento escolar; - A melhoria considerável das relações interpessoais; - O aumento significativo da participação nas atividades. Verifica-se ainda, através dos comportamentos, mais tolerância, aceitação e respeito pela diferença. Por outro lado, regista-se como bastante significativa a participação e envolvimento da comunidade educativa, comunidade local e parceiros, na execução do plano de atividades, onde a partilha de experiências tem sido muito enriquecedora e construtiva. - Acamp'Arte – 1º Ciclo – EB1/JI de Paredes Os resultados observados são apresentados ao nível da assiduidade e do aproveitamento. Assiduidade

Turmas Nº de Alunos Assiduidade

1º Ano 2 65,91 %

2º Ano 2 68,18 %

3º Ano 3 72,22 %

4º Ano 2 39,39 %

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Com base nestes dados, podemos verificar que no final do 1º período as faltas são em número elevado. No entanto, estão justificadas com o período sazonal de deslocação dos pais para atividades agrícolas. Situam-se no mês de setembro e início de outubro. Assim deveremos ter em conta uma análise comparativa no final deste ano letivo. Aproveitamento

Aproveitamento EB 1 Paredes

Turmas Nº de Alunos Aproveitamento

1º Ano 2 33,33%

2º Ano 2 41,67%

3º Ano 3 50,00%

4º Ano 2 50,00%

Sucesso44%

Insucesso56%

Aproveitamento no 1º Ciclo na EB 1/JI de Paredes

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Podemos destacar que, com os alunos de etnia cigana, temos vindo a obter: - Oportunidades de estabelecimento de estratégias para o seu progresso educativo; - Efectiva implementação de novas metodologias de diferenciação pedagógica; - Significativa melhoria na motivação para o processo de ensino-aprendizagem; - Significativo aumento da auto-estima, confiança e a autonomia; - Maior evolução nas aprendizagens. - Acamp'Arte – 2º e 3º Ciclos – EB2/3 Paredes

Consideramos que todas as dinâmicas/metodologias anteriormente citadas contribuíram para melhorar significativamente os níveis de assiduidade e sucesso escolar dos alunos. Como se encontra patente nos quadros abaixo, tanto os níveis de assiduidade como de aproveitamento durante o primeiro período são satisfatórios.

Dever-se-á ter em conta que no início do ano letivo, a comunidade local tende a deslocar-se para fora em trabalhos sazonais (vindimas). Sublinhamos ainda a situação particular de uma aluna que por motivos de saúde (gravidez de alto risco) revelou um elevado nível de absentismo que se refletiu no seu fraco aproveitamento escolar. Assiduidade

Turmas Nº de Alunos Assiduidade

CEF Cozinha 1º ano 4 84,38%

CEF Florista 2º Ano 2 100%

CEF Andares 1º Ano 2 49,45%** (1 aluna com elevado absentismo)

6º A 2 56, 14%

5º A 3 75, 38%

5ºL 2 68,75%

Evolução da Aprendizagem

0

1

2

3

4

Ant

ónia

Celia

Julia

na

Rom

ana

Ferna

ndo

Joao

Alb

erto

Ines

Bru

na

Av D LP

Av D Mat

1ºP LP

1ºP Mat

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Aproveitamento

Turmas Nº de Alunos Aproveitamento

CEF Cozinha 1º ano 4 47,72%

CEF Florista 2º Ano 2 44,44%

CEF Andares 1º Ano 2* 71,43% (1 aluna não avaliada por elevado nº de faltas)

6º A 2 23,08%

5º A 3 56,41%

5ºL 2 83,33%

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III – DESAFIOS E PRIORIDADES DO PROJETO EDUCATIVO (até ao final do ano letivo)

Tendo em conta os resultados alcançados no final do 1º período e o balanço

efectuado nas reuniões intercalares de 2º período, definiram-se os seguintes desafios/ prioridades do Projeto Educativo até ao final do ano letivo:

Sucesso

Prioridade: - Corresponsabilizar os alunos e a turma pelo próprio sucesso escolar

Disciplina

Prioridade: - Promover, em todos os níveis de ensino, formação em Mediação de Conflitos, para um maior envolvimento dos professores e assistentes operacionais; - Envolver Delegados e Subdelegados, na promoção de um melhor clima de escola (na EB2/3), através de diversas acções; - Co-responsabilizar as famílias através do debate desta questão em reuniões que ocorrem no Agrupamento ou que forem convocadas para o efeito.

Absentismo

Prioridade: - Valorizar a oferta educativa diversificada - Melhorar a representação social dos Cursos de Educação e Formação - Intervir em situações de alunos em risco

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IV – ALTERAÇÕES AO PROJETO PARA CONCRETIZAÇÃO DOS DESAFIOS/PRIORIDADES - Reorientação de objetivos e/ou atividades

Sucesso

- dar a conhecer à turma os dados (resultados escolares) da turma (a cargo do DT); - levar os alunos, colectivamente, colectivamente, a debaterem a situação e a proporem soluções sistematizadas num “plano de melhoria” a implementar; - monitorizar o plano de melhoria com o envolvimento dos alunos.

Disciplina

- Dinamização de formação pelos Mediadores Sociais, Psicóloga Escolar e Mediadora EPIS - Realização de reuniões de Delegados e Subdelegados e definição de plano de acção que contemplará actividades promotoras do conhecimento do novo Regulamento Interno e a implementação do Projecto “Apanhei-te” (com a colaboração com as Animadoras Sócio-culturais). - Dinamização de worhshops para pais dos alunos do Pré-escolar e 1º ciclo, dos diferentes estabelecimentos de ensino.

Absentismo

- Divulgar, junto dos alunos em risco e respectivas famílias, um maior conhecimento da diversificação da oferta educativa, nomeadamente recorrendo a depoimentos de casos positivos; - Realizar mostras, junto da comunidade escolar em geral, que promovam a valorização dos percursos formativos diversificados; - Criar uma base de dados de alunos em risco - Definir Planos de Acção Tutorial para os alunos em risco, desde o 1º ciclo; - Criar/manter turmas G Mais (Percurso Curricular Alternativo) e CEFs, em função da caracterização da população escolar e da comunidade.

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V – COLABORAÇÃO DO PERITO EXTERNO A consultora externa, Drª Carlinda Leite, esteve presente na reunião com o Dr. Paulo André, no dia 17 de Fevereiro, durante a qual foi feito um ponto da situação do nosso projecto. No dia 2 de Março, a equipa de auto-avaliação (que coincide com a equipa TEIP, à qual se junta a coordenadora da Acção Mais AV) reuniu com a presença da Drª Carlinda Leite para tomar decisões sobre as actividades que contribuíram mais e melhor para os diferentes domínios que nos foram propostos pela DGIDC, para o relatório semestral. Com base na sistematização da análise feita da reunião de 17 de Fevereiro e na monitorização implementada pela equipa de auto-avaliação, decidiu-se que seriam apresentadas as seguintes actividades: - Actividades que mais contribuem para os resultados no sucesso das Aprendizagens: - S1 - Assessorias - S15 - NPP (Novos Programas de Português) - Actividades de melhoria da disciplina: - S16- GPS Espaço aberto na EB 2/3 - S 16- GPS in loco - Monitorização de comportamento - Actividades de melhoria do absentismo e/ou prevenção do abandono: - S3 - EPS - P3- Acamp'Arte Foram analisadas as questões que eram colocadas em relação a cada uma das actividades seleccionadas. Ainda se tomaram decisões sobre os grandes desafios/ prioridades do Projecto Educativo até ao final do ano lectivo, relativamente ao sucesso, disciplina e absentismo, tendo a Drª Carlinda Leite orientado todo este processo. Por fim, foram, em conjunto, feitos alguns comentários ao desenvolvimento do Projecto Educativo Trepar Paredes, nomeadamente a visibilidade positiva que o nosso projecto passou a ter após o encontro dos TEIP na Faculdade de Psicologia.

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VI - COMENTÁRIOS - A pertença do projecto Educativo Trepar Paredes ao programa TEIP2 está a permitir a apropriação, por parte de toda a comunidade, de uma cultura de auto-avaliação e de co-responsabilização em processos que conduzam a uma contínua melhoria. Neste sentido, destacamos a reflexão constante sobre o nosso modo de funcionamento e a cultura que se tem vindo a desenvolver para o cumprimento de metas. Por outro lado, criámos novos mecanismos para monitorizar o projeto educativo e as actividades que o concretizam que permitem, nomeadamente, ver se estamos a conseguir atingir os objectivos e metas que estabelecemos, se as acções que temos em curso têm de ser melhoradas, etc. Acresce ainda a preocupação constante em cruzar dados, tirar conclusões, devolver os resultados/relatórios a todas as estruturas/intervenientes (alunos, professores, …) e envolver todos na definição de planos de acção e na reflexão sobre o que vai sendo conseguido. - A mobilização das potencialidades da equipa multidisciplinar e a rentabilização de outros recursos está a garantir a implementação de novas dinâmicas, em diferentes contextos, que muito contribuem para o sucesso do projeto que nos orienta. Neste envolvimento colectivo, também temos tido repercussões ao nível dos Encarregados de Educação que estão cada vez mais presentes quer nas acções que lhes são dirigidas, quer nas reuniões de conselhos de turma, local onde tomam conhecimento/debatem a construção e o desenvolvimento do Projecto Curricular de Turma, e que se deseja que tenha como efeito uma atitude de maior co-responsabilização. Nas reuniões para entrega das avaliações, no início de cada período, também os Encarregados de Educação presentes, juntamente com os Directores de Turma/professores (alguns) /técnicos (em alguns casos), fazem um ponto da situação da turma e definem estratégias de uma atuação cada vez mais articulada. A par desta situação, tem vindo a ser desenvolvido um trabalho dos diversos órgãos de gestão intermédia e da equipa TEIP no sentido de se construir um projecto curricular do Agrupamento que promova quer a sequencialidade entre níveis de ensino, quer a articulação horizontal e vertical de conteúdos e a articulação de procedimentos e de competências a desenvolver nos alunos. Pela estratégia que está a ser seguida, também nesta acção está a orientar-se de modo a conseguir o envolvimento de todos os professores do Agrupamento. - De uma forma global, sentimos, “há evidências”, que estão a ser gerados efeitos e que temos um processo em desenvolvimento que não deverá parar.

A Equipa de Autoavaliação