relatório semestral 2º/2015

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R R E E L L A A T T P P R R O O G G T T Ó Ó R R I I O O S S E E M M E E S S T T R R G G R R A A M M A A S S C C R R U U R R (2º/2015) Florianópolis-SC – setembro de 2015 R R A A L L RA A L L

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Page 1: Relatório Semestral 2º/2015

RREELLAATT

PPRROOGG

TTÓÓRRIIOO SSEEMMEESSTTRR

GGRRAAMMAA SSCC RRUURR

(2º/2015)

Florianópolis-SC – setembro de 2015

RRAALL

RAALL

Page 2: Relatório Semestral 2º/2015

SIGLAS

SIGLA DESCRIÇÃO ACATS Associação Catarinense de Supermercados APP Área de Preservação Permanente ATER Assistência Técnica e Extensão Rural BPMA Batalhão de Polícia Militar Ambiental de SC Ciasc Centro de Informática do Estado de SC Cidasc Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina CMDR Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica CPRM Companhia de Pesquisa em Recursos Minerais DEINFRA Departamento Estadual de Infra-estrutura Epagri Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina Fatma Fundação do Meio Ambiente Fetaesc Federação dos Trabalhadores na Agricultura de SC FUNAI Fundação Nacional do Índio FDR Fundo de Desenvolvimento Rural FEHIDRO Fundo Estadual de Recursos Hídricos FIS Fundo de Investimentos Sustentáveis Fundesa Fundo Estadual de Sanidade Animal IGASC Instituto de Gestão de Águas de SC MI Manifestação de interesse Ocesc Organização das Cooperativas de SC Programa Programa Santa Catarina Rural Pronaf Programa Nacional de Apoio a Agricultura Familiar SAR Secretaria de Estado da Agricultura e Política Rural SC Rural Programa Santa Catarina Rural SEE Secretaria Executiva Estadual do Programa SC Rural SEM Secretaria Executiva Municipal do Programa SC Rural SER Secretaria Executiva Regional do Programa SC Rural SIE Secretaria de Estado da Infraestrutura SIMEP Sistema Integrado de Monitoramento e Acompanhamento de Projetos SPVS Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental SOL Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte TIC Tecnologia de Informação e Comunicação TOR Termo de referência (Term of Reference)

Page 3: Relatório Semestral 2º/2015

SUMÁRIO

SEÇÃO I – RESUMO EXECUTIVO............................................................................................. 4

SEÇÃO II – ATIVIDADES EXECUTADAS E RESULTADOS ........................................................ 12

Componente 1. Competitividade da Agricultura Familiar - Acesso a Mercado. ................. 12

Subcomponente 1.1.Pré-Investimentos. .............................................................................. 12

1.1.1 Organização de produtores e apoio a arranjos produtivos e redes de cooperação, mercado e logística. ................................................................................. 12

1.1.2 Capacitação de beneficiários .......................................................................... 17 1.1.3 Pesquisas e Estudos ........................................................................................ 25

Subcomponente 1.2 - Investimentos produtivos e de agregação de valor ......................... 33

1.2.1 Aplicação das salvaguardas ambientais. ........................................................ 39

Componente 2 - Investimentos Públicos Complementares para Competitividade Rural .... 42

Subcomponente 2.1 - Gestão Ambiental ............................................................................. 42

2.1.1. Gestão de Recursos Hídricos ......................................................................... 42 2.1.2. Gestão de Ecossistemas ................................................................................ 46 2.1.3. Fortalecimento da Educação Ambiental Rural .............................................. 53 2.1.4 Fiscalização e Educação Ambiental ................................................................ 57

Subcomponente 2.2 – Infraestrutura .................................................................................. 59

2.2.1 Adequação de Estradas Rurais Terciárias ....................................................... 59 2.2.2 Empreendedorismo e Inclusão Digital ........................................................... 62 2.2.3. Regularização Fundiária................................................................................. 64

Subcomponente 2.3 – Defesa Sanitária Animal e Vegetal .................................................. 64

2.3.1. Atividades Suporte: ....................................................................................... 64 2.3.2. Atividade Finalística 1: Defesa Sanitária Vegetal. ......................................... 66 2.3.3. Atividade Finalística 2: Defesa Sanitária Animal ........................................... 69

Subcomponente 2.4. Serviços de Extensão e Capacitação de Técnicos .............................. 72

2.4.1. Serviços de Extensão Rural ............................................................................ 72 2.4.2. Capacitação de Técnicos ................................................................................ 72

Subcomponente 2.5 – Turismo Rural ................................................................................... 78

Componente 3 - Apoio ao Programa de Competitividade Rural ......................................... 83

Subcomponente 3.1- Fortalecimento da Administração Central ........................................ 83

Anexo 1 - Trabalho com Populações Indígenas (Salvaguarda Social) ................................. 89

Anexo 2 - Quadro resumo da aplicação das salvaguardas ambientais. ........................... 110

Anexo 3 – Relatório de Avaliação Ambiental dos Projetos Estruturantes SC Rural. ......... 111

Anexo 4 - Indicadores de desembolso e de monitoramento. ........................................... 126

Page 4: Relatório Semestral 2º/2015

4

SEÇÃO I – RESUMO EXECUTIVO

Contexto do Programa SC Rural

Em Santa Catarina predomina um modelo de agricultura familiar de pequenas propriedades. Além da produção em pequenas propriedades, a agricultura familiar é responsável por mais de 70% do valor da produção agrícola e pesqueira do Estado, caracterizando-se pelo uso da mão de obra familiar, pelo emprego de baixa e média tecnologia, pela diversidade da produção, pela produção em pequena escala e de subsistência (IBGE, 2006). O Estado se destaca no cenário agrícola nacional, estando entre os seis principais estados produtores de alimentos e apresenta os maiores índices de produtividade por área de diversas culturas. Também se destaca por ser o único Estado da federação reconhecido pela OIE, como zona livre de febre aftosa sem vacinação, mantendo também o “status” livre de peste suína clássica e africana, além da doença de “newcastle”, garantindo o acesso dos produtos catarinenses aos mercados nacional e internacional.

Visando reduzir os impactos ambientais gerados pela exploração agropecuária nos anos 1970 e 1980 o Estado implementou, de 1991 a 1999, o Projeto Microbacias 1, apoiado pelo Banco Mundial (Bird) no valor de US$ 33,0 milhões, com uma contrapartida do Estado de US$ 38,6 milhões. Este projeto incentivou os agricultores, com apoio financeiro para a adoção de práticas conservacionistas de uso e manejo do solo, melhoria da água e conservação da biodiversidade. Em 2002, o Estado iniciou o Projeto Microbacias 2 - Projeto de Recuperação Ambiental e de Apoio ao Pequeno Produtor Rural. O Projeto aplicou US$ 62,8 milhões de financiamento, com uma contrapartida do Estado de US$ 44,7 milhões totalizando US$ 107,5 milhões, a serem aplicados num período de seis anos (2002 – 2008).

O Microbacias 2 atuou em 936 microbacias hidrográficas e atendeu 142.000 famílias rurais. Os estudos de avaliação final mostraram que no decorrer do Microbacias 2, 20% do público prioritário (com renda de até dois salários mínimos mensais por pessoa) passou para uma categoria superior, ou seja, passou a ter uma renda mensal superior a dois salários minimos mensais por pessoa ocupada na propriedade.

A partir dessas experiências desenvolvidas o Estado dá continuidade ao trabalho com o Programa SC Rural, que avança, apoiando planos e projetos estruturantes com um enfoque amplo, que pode envolver um município, um grupo deles e, ainda, uma determinada região (território), com o foco no aumento da competitividade das cadeias produtivas exploradas pelos agricultores familiares e suas organizações.

Objetivos do Programa Santa Catarina Rural

Aumentar a competitividade das organizações dos agricultores familiares em Santa Catarina. Para alcançar este objetivo superior, o Programa se estruturou em três grandes blocos de atividades, que convergem para os seguintes objetivos específicos:

� Aumentar a produtividade, a qualidade e a inserção no mercado dos produtos da agricultura familiar;

Page 5: Relatório Semestral 2º/2015

5

� Aumentar a capacidade dos serviços públicos para promover a competitividade rural;

� Aumentar a efetividade do setor público para gerenciar as iniciativas para aumento da competitividade rural.

Beneficiários

O SC Rural deverá atingir 90.000 agricultores familiares e 1.920 famílias indígenas, organizados em associações, cooperativas e redes de cooperação ou alianças. Dentre os beneficiários, cerca de 20.000 receberão apoio financeiro direto através do Fundo de Investimentos Sustentáveis para melhorar os sistemas produtivos, implantar ou melhorar empreendimentos de agregação de valor, bem como para a estruturação e formação de redes e alianças para a competitividade rural. Além desses, um grupo de beneficiários que está fazem parte de uma ação específica do SC Rural são os jovens rurais.

São beneficiários: • Organizações de agricultores familiares, pescadores artesanais e aquicultores

(Associações, Cooperativas, Grupos Formais e Informais e outras), cuja composição seja de, no mínimo, 90% de agricultores familiares, de acordo com enquadramento do Pronaf;

• Agricultores moradores em áreas dos Corredores Ecológicos Chapecó e Timbó; • Jovens rurais; • Organizações dos povos indígenas (Associações de Desenvolvimento de Terra

Indígena); • Comitês de bacias hidrográficas e usuários de água; • Escolas rurais.

Page 6: Relatório Semestral 2º/2015

6

Aplicação de Recursos e desempenho financeiro do Pr ograma. Categoria SWAP:

EXECUTOR JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET TOTAL Epagri P 443.500,00 727.750,00 870.300,00 607.800,00 2.466.527,00 4.683.800,00 769.800,00 10.569.477,00 R 466.690,32 903.453,29 1.703.899,60 3.304.462,30 2.066.046,87 1.510.922,32 699.695,79 808.339,08 11.463.509,57 Fatma P 1.000,00 2.250,00 24.250,00 60.330,00 2.250,00 31.950,00 2.250,00 177.699,00 301.979,00 R 9.731,20 66.556,00 46.556,00 77.104,66 55.406,38 48.110,87 7.250,00 310.715,11 SDS P 12.000,00 13.900,00 33.500,00 28.500,00 42.500,00 144.163,25 1.729.057,49 283.488,19 1.264.857,49 3.551.966,42 R 11.374,19 21.302,00 8.718,76 54.729,48 22.558,05 36.071,23 8.810,00 163.563,71 SAR P 215.000,00 123.400,00 498.000,00 498.000,00 498.000,00 498.000,00 3.084.600,00 498.000,00 498.000,00 6.411.000,00 R 18.783,58 50.689,79 332.178,30 297.340,93 362.975,89 251.509,81 117.570,73 840,00 1.431.889,03 BPMA P 489.200,00 88.000,00 118.000,00 38.000,00 38.000,00 887.000,00 188.000,00 38.000,00 1.884.200,00 R -2.497,00 38.000,00 38.845,00 64.703,20 38.807,50 242.390,00 420.248,70 SIE P 2.600.000,00 2.600.000,00 2.600.000,00 2.550.000,00 2.150.000,00 1.500.000,00 3.000.000,00 3.207.713,00 1.000.000,00 21.207.713,00 R 133.389,23 167.582,44 552.992,20 706.382,77 351.161,02 128.357,35 587.123,59 2.626.988,60 Cidasc P 43.365,00 99.194,00 124.430,00 130.235,00 243.535,00 374.581,00 344.387,00 477.421,00 1.837.148,00 R 156.040,62 336.100,82 514.264,26 765.394,56 1.841.921,23 1.421.501,09 528.473,10 132.898,65 5.696.594,33 SOL P 103.876,00 10.800,00 12.800,00 105.800,00 59.800,00 37.800,00 112.800,00 102.800,00 41.800,00 588.276,00 R 46.287,59 70.892,43 132.110,99 25.882,57 5.016,17 280.189,75 SAR/FDR P 689.000,00 909.000,00 1.269.000,00 1.509.000,00 1.679.000,00 1.829.000,00 1.759.000,00 1.909.000,00 1.959.000,00 13.511.000,00 R 46.390,83 472.746,53 1.162.989,85 1.119.249,23 865.259,73 1.223.533,31 488.692,82 917.442,32 6.296.304,62

TOTAL GERAL

P 3.619.876,00 4.634.165,00 5.330.494,00 5.828.280,00 5.265.665,00 4.292.748,25 13.445.515,49 11.219.438,19 6.226.577,49 59.862.759,42

R 648.748,72 1.574.579,96 3.248.601,32 6.266.719,09 6.296.296,76 4.674.112,81 2.995.710,90 2.058.981,54 926.252,32 28.690.003,42

Page 7: Relatório Semestral 2º/2015

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Epagri Fatma SDS SAR BPMA SIE Cidasc SOLSAR/FD

RTOTAL GERAL

Planejado 10.570 302 3.552 6.411 1.884 21.208 1.837 588 13.511 59.863

Realizado 11.464 311 164 1.432 420 2.627 5.697 280 6.296 28.691

% 108,46% 102,98% 4,62% 22,34% 22,29% 12,39% 310,13% 47,62% 46,60% 47,93%

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

em

1.0

00

re

ais

Desempenho financeiro SWAP - ano 2015

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8

Categoria SIL: EXECUTOR JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET TOTAL Epagri P 0,00 R 0,00 Fatma P 1.139.600,00 132.529,20 19.250,00 93.550,05 19.250,00 85.754,21 105.004,21 1.594.937,67 R 74.440,58 66.000,00 26.400,00 103.232,90 10.560,00 280.633,48 SDS P 117.500,00 30.000,00 30.000,00 380.000,00 477.500,00 50.000,00 185.000,00 1.270.000,00 R 27.898,50 89.160,90 95.044,14 50.457,12 71.948,10 86.170,43 76.409,05 87.954,60 13.695,32 598.738,16 SAR P 347.000,00 245.000,00 245.000,00 245.000,00 245.000,00 245.000,00 245.000,00 245.000,00 245.000,00 2.307.000,00 R 71.106,58 105.317,11 74.176,50 83.167,10 89.216,44 68.832,82 89.032,42 37.667,02 4.402,57 622.918,56 BPMA/SSP P 200.000,00 200.000,00 R 28.370,28 49.648,00 78.018,28 Cidasc P 1.020.000,00 1.020.000,00 2.040.000,00 R 0,00

TOTAL GERAL

P 1.804.100,00 377.529,20 264.250,00 368.550,05 294.250,00 1.730.754,21 722.500,00 1.420.004,21 430.000,00 7.411.937,67 R 127.375,36 194.478,01 169.220,64 208.064,80 227.164,54 231.051,25 268.674,37 136.181,62 18.097,89 1.580.308,48

Page 9: Relatório Semestral 2º/2015

9

Montante aplicado no Programa de 30/09/2010 a 30/08 /2015.

Valor do Contratado Em dólares - US$ %

Total

189.000.000,00 100,00

Financiamento BIRD

90.000.000,00 47,62

Contrapartida do Estado SC

99.000.000,00 52,38

Recursos aplicados

Total

127.146.756,28 67,27%

Banco Mundial

60.894.632,28 47,89%

Contrapartida do Estado SC

66.252.124,00 52,11%

Epagri Fatma SDS SAR BPMA SIE CidascTOTAL GERAL

Planejado 0 1.595 1.270 2.307 200 0 2.040 7.412

Realizado 0 281 599 623 78 0 0 1.581

% 17,62% 47,17% 27,00% 39,00% 0 0 21,33%

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

EM

MIL

RE

AIS

Desempenho financeiro SIL - ano 2015

Page 10: Relatório Semestral 2º/2015

10

Projetos Estruturantes aprovados pela SEE e Gerênci a de Investimentos Sustentáveis (números e valores acumulados)

Secretaria Executiva Regional

Número Total de

PE*

Melhoria de

Sistemas

Planos Negócios

Famílias Beneficiadas

Valor dos Projetos

R$

Valor de Apoio SC Rural

R$

SER -1 / Oeste 16 257 44 1.256 7.534.704,71 3.614.813,59

SER -2 / Meio Oeste 14 13 120 801 8.300.164,29 3.196.051,00

SER-3 / Planalto Sul 10 168 20 178 5.502.616,98 2.494.400,98

SER-4 / Planalto Norte 15 145 30 473 10.962.947,25 2.954.824,64

SER - 5 / Alto V. Itajaí 11 236 19 263 5.187.582,89 2.177.281,91

SER - 6 / Litoral Norte 4 18 4 121 1.274.503,22 660.834,60

SER -7 / Metropolitana 10 174 10 233 4.379.503,30 1.997.248,70

SER - 8 / Litoral Sul 25 201 122 747 13.831.268,10 6.165.788,44

SER - 9 - Extremo Oeste 22 691 82 2.627 10.429.988,40 4.918.693,71

SER -10 / Alto Rio Peixe 2 0 2 157 772.506,25 364.300,00

Totais 129 1.903 453 6.856 68.175.785,39 28.544.237,57 * PE = Projeto Estruturante; SER = Secretaria Executiva Regional. Principais metas e resultados alcançados do Program a SC Rural.

Metas até 2016 Alcance atual

500 projetos estruturantes (planos de negócios) envolvendo empreendimentos novos e existentes apoiados.

453

20.000 agricultores familiares apoiados em melhoria de sistemas 40.714

2.500 propriedades da agricultura familiar credenciadas no sistema de certificação fitossanitária

2.056

240 unidades de processamento e pós-colheita de frutas adequadas a exigências fitossanitárias do mercado

236

420 empreendimentos legalizados no SIE 277

700 propriedades certificadas livres de brucelose e tuberculose 621

Page 11: Relatório Semestral 2º/2015

11

45.000 famílias rurais capacitadas 163.000

1.500 jovens rurais capacitados em empreendedorismo socioambiental e inclusão digital

952

1.000 oficinas de Educação Ambiental Rural em Escolas 1.380

430 km de estradas rurais melhoradas 174

10 projetos pilotos de comunidades rurais digitais 20

3.000 propriedades rurais com documentação para regularização fundiária

1.050

O presente relatório semestral apresenta o andamento das diversas atividades desenvolvidas pelas instituições executoras no período compreendido entre os meses de novembro de 2014 e abril de 2015. O relatório anterior, referente ao 2º semestre de 2014, foi elaborado e encaminhado ao Banco Mundial na ultima semana de novembro/14.

A partir desta versão do relatório semestral, a SEE passa a utilizar, de forma oficial, o sistema informatizado de gestão (BS3/SC Rural), onde se fará o acompanhamento on line em tempo real de todos os indicadores de monitoramento (secundários e de desembolso) do Programa. Assim compõem o relatório semestral, uma seção descritiva, onde são apresentados os relatos mais importantes destacados pelas instituições e uma tabela quantitativa, com a evolução dos indicadores.

Neste Relatório apresentamos também, na seção do subcomponente 1.2 - Investimentos Produtivos e de Agregação de Valor, resumo do resultado do monitoramento da aplicação das Salvaguardas Ambientais, tendo como fonte o Relatório de Implementação de Salvaguardas do Programa SC Rural de 2014, cujo documento completo está disponível na biblioteca do website do Programa. No anexo 2 é apresentado o quadro de monitoramento da aplicação das salvaguardas ambientais.

Page 12: Relatório Semestral 2º/2015

12

SEÇÃO II – ATIVIDADES EXECUTADAS E RESULTADOS

COMPONENTE 1. COMPETITIVIDADE DA AGRICULTURA FAMILIAR - ACESSO A MERCADO. SUBCOMPONENTE 1.1.PRÉ-INVESTIMENTOS. 1.1.1 Organização de produtores e apoio a arranjos produtivos e redes de cooperação, mercado e logística.

Instituição Executora: Epagri Gestor responsável: Paulo Roberto Lisboa Arruda.

Introdução

Após mudança na Diretoria no início do ano de 2015 iniciou-se um processo de diálogo com a equipe técnica da Epagri sobre a continuidade da execução das ações institucionais já planejadas e sobre as demandas federais, estaduais e regionais identificadas. Inicialmente, foi organizado o calendário institucional anual de forma a cumprir com responsabilidade e comprometimento os compromissos assumidos nos projetos plurianuais e nas metas do Programa SC Rural.

Concomitante a execução dos projetos de 2015, iniciamos o ano com a publicação de uma nova estrutura técnica de programas e macropragramas. A implementação desta estrutura iniciará com o processo de planejamento para 2016. Foram realizadas reuniões com dirigentes, coordenadores de ATER e coordenadores de programa aonde foi analisada a situação da execução das metas físicas e financeiras junto ao SC Rural. Posterior a isso os coordenadores de programa estarão se reunindo em setembro com os responsáveis pelo programa nas UGTs para avaliar a execução das atividades planejadas em 2015 e re-planejar as metas para 2016, considerando que os projetos são plurianuais e que já estão escritos na visão de 2013 a 2017. Neste momento será enfatizado que a prioridade de trabalho em 2016 deverá ser pautada na elaboração dos projetos estruturantes, capacitação das famílias e organizações envolvidas. A seguir, reportaremos alguns aspectos mais detalhados sobre as ações realizadas pela Epagri no período de março a agosto de 2015.

Permanece a ação da Epagri de organização de agricultores e sua qualificação para que possam propor projetos para acesso, ampliação e consolidação de seus produtos e serviços ao mercado. As ações de qualificação planejadas e executadas têm como foco os grupos de agricultores já organizados. No entanto temos além das ações coletivas trabalhado fortemente no fortalecimento dos processos produtivos individuais, pois são estes que dão suporte às unidades de beneficiamento/processamento. Com objetivo de facilitar o acesso dos produtos da agricultura familiar ao mercado a Epagricontinua organizado e apoiado a realização de feiras e eventos, estimulado a participação de produtores que tem empreendimentos, orientando-os sobre fabricação,

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manipulação, processamento, exposição e comercialização dos produtos. Relacionamos alguns exemplos desta ação: - Exposuper – Joinville; Agroponte- Criciúma; Feira do Sabor – Joinville; Feira do Farol – Tubarão; Feagro – Braço do Norte; Fecaplant – Corupá; IV Expofeira- Araranguá e Expo Agro – Concórdia. A Feira do Sabor Rural aconteceu no período de 24 a 26 de abril deste ano. Esta foi a segunda edição da Feira do Sabor Rural, realizada pela Epagri em parceria com o Garten Shopping de Joinville e apoio do SC Rural. O evento mostrou e comercializou produtos de áreas da agricultura familiar e do setor pesqueiro catarinense, expostos em 14 estandes, com o objetivo de aproximar empreendimentos rurais com a população urbana. A Feira envolveu cerca de 90 famílias de produtores rurais e pescadores, ofertando produtos como,artesanatos com fibras de bananeira, escama e pele de peixe, Cipó Imbé; conservas, pães, bolachas, cucas, flores, strudel de palmito, embutidos; farinha de beringela, batata doce, tupinambor e ora pronobis, entre outros. Foi confeccionado um portfólio no intuito de oportunizar aos consumidores conhecer in loco as propriedades onde poderão adquirir os produtos que degustaram ou adquiriram durante a Feira.

No período de 22 a 26 de julho de 2015 o município de Concórdia, com o apoio de várias entidades realizou-se a Expo Agro. Nos cinco dias de evento ocorreram várias atividades como, Mostra da Agricultura Familiar, Café Colonial, Feira de máquinas e equipamentos, 1º Leilão de suínos do Canal Rural, Torneio leiteiro, exposição de animais, palestras e Festa Nacional do Leitão Assado. Além disso, no dia 24/07 foi realizado, com apoio do SC Rural, um Seminário sobre Bovinocultura de Leite que contou com a participação de mais de 300 agricultores e técnicos da região. A Cecaf (Central das Cooperativas da Agricultura Familiar) foi a responsável pelas refeições servidas no restaurante principal do Parque de Exposições. Além do almoço, todos os dias foi servido o Café Colonial com produtos fornecidos pelos associados das cooperativas de agricultores familiares da região. O evento teve uma avaliação positiva. A venda de produtos da Mostra da Agricultura Familiar superou as expectativas.

Imagens da Expo Agro – Concórdia

A 4ª Feira Catarinense de Flores e Plantas Ornamentais - FECAPLANT realizada em Corupá nos dias 22 a 24 de maio reuniu, aproximadamente, 20.000 pessoas e 90

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expositores da cadeia produtiva de Flores e Plantas Ornamentais. A estimativa de volume de negócios realizados ultrapassa 500 mil reais. Foi realizado juntamente com a Feira o XVI Fórum Catarinense de Floricultura que reuniu 300 participantes em que a temática discutida foi canais de comercialização através de internet (case Cooperativa Holambra), a implantação da Comunidade de Negócios de Plantas, Flores e Grama através de uma vitrine de comercialização, Mercados Institucionais (case Grama Legal) e uma palestra técnica sobre manejo solo/planta e substrato/planta na floricultura. A 28ª Feira de Produtores, Serviços e Equipamentos para Supermercadistas de Santa Catarina - EXPOSUPER 2015 foi realizada de 16 a 18 junho de 2015 em Joinville. O evento oferece um espaço de promoção, divulgação e comercialização dos produtos da agricultura familiar e da pesca artesanal, bem como propicia uma rede de contatos entre produtores e supermercadistas. Estiveram presentes apresentando seus produtos 42 empreendimentos da agricultora familiar. A feira ocorre anualmente por meio de parceria da Associação Catarinense de Supermercados (Acats), da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, Epagri e Programa SC Rural. Principais resultados alcançados pelos empreendimentos participantes da 28ª Exposuper: - 43 negócios fechados durante a feira e 150 contatos promissores.

- Acesso a mercado: reconhecimento e ganho de credibilidade, resultando em mudança de atitude dos supermercadistas relacionado aos produtos da agricultura familiar.

- Ampliação da carteira de clientes e fornecedores por parte dos produtores.

- Logística - problemas de logística são resolvidos entre os próprios participantes. Eles passam a fazer transporte solidário e vendas casadas.

- Conhecimento e identificação de novas tecnologias e inovações, tanto nos stands de máquinas e equipamentos como nas palestras técnicas realizadas no evento.

- Capital Social: foi visível o crescimento dos produtores na interação com clientes e visitantes, bem como na apresentação dos estandes.

- Troca de experiência: a interação entre os agricultores de diferentes regiões do estado, faz que todos possam trocar experiências relacionadas a produtos, contatos, tecnologia de produção, entre outras.

A Exposuper tem sido um importante espaço para os agricultores e pescadores catarinenses para o aumento da competitividade dos produtos da agricultura familiar e pesca artesanal. A cada ano percebe-se a melhoria na postura dos produtores participantes, tanto no que diz respeito à abordagem ao cliente, quanto na apresentação de seus produtos nos estandes. Também é perceptível a mudança de tratamento dos supermercadistas com os produtores que participam da Exposuper, entendendo que os produtos por estes ofertados são diferenciados. O que se busca são espaços diferenciados nos supermercados para os produtos da agricultura familiar e pesca artesanal e negociações mais justas com os produtores. Temos muito para crescer!

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Imagens da Exposuper

Imagens da Exposuper

Portifólio feito para Exposuper. Verso - relação dos empreendimentos presentes na Feira e sua localização geográfica.

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Projeto Nutre Mais Gestão. O Nutre Mais Gestão é um programa do governo federal de assistência técnica dirigida à gestão (organização, produção e comercialização) de cooperativas. Foi executado pela Epagri através do contrato MDA/Epagri 69/2012 junto a 30 cooperativas, visando aperfeiçoar e fortalecer seus empreendimentos por meio de um sistema de resolução de problemas gerenciais e tecnológicos, visando à inserção de seus produtos no Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE, especialmente nas grandes cidades. A estratégia metodológica definiu a atuação em duas frentes: - junto a 30 COOPERATIVAS da agricultura familiar, para que estas se adequem às demandas das entidades executoras; - junto aos gestores de seis municípios selecionados e da Secretaria Estadual de Educação, para garantir a publicação das chamadas públicas. Nesta ação foram realizados: (i) Estudos de demanda junto a Secretaria Estadual de Educação e as Secretarias

Municipais de Educação de Joinville, Blumenau, Florianópolis, Criciúma, Lages e Chapecó com objetivo de levantar informações das entidades executoras do PNAE no que tange à gestão do programa e dos recursos repassados pelo FNDE;

(ii) Reuniões de articulação entre cooperativas, agricultores e Secretaria Estadual de Educação (SED) para lançamento de chamadas públicas para aquisição de alimentos da agricultura familiar;

(iii) Elaboração de planos de aprimoramento nas 30 cooperativas trabalhadas pelo Nutre Mais Gestão a partir do pré-diagnóstico, diagnóstico e do estudo de demanda contendo ações para promover a inserção dos produtos identificados na demanda da alimentação escolar, propondo adequações necessárias para que a cooperativa consiga ofertar produtos para o PNAE. É importante ressaltar que apesar da Chamada ter como objetivo as principais executoras do PNAE em SC, já é possível sentir que estas cooperativas assessoradas qualificaram sua relação com os demais municípios;

(iv) Acompanhamento técnico aos agricultores e cooperativas para viabilizar a legalização dos empreendimentos para estarem aptos a comercializar no mercado formal. No ano de 2014 foram 263 cooperativas atendidas pela Epagri, o trabalho com estas cooperativas faz parte do acesso aos mercados, inclusive PAA e PNAE.

As equipes técnicas nos diversos municípios e regiões do Estado, desde 2011 têm realizado articulações locais com agricultores, cooperativas, Secretarias Municipais de Educação e nutricionistas das prefeituras para a implementação do art. 14 da Lei 11.947/09, visando à inserção de cooperativas da agricultura familiar no PNAE. Em diversos municípios as equipes tem dado apoio às cooperativas na elaboração de proposta de venda e no acompanhamento das chamadas. Exemplo dessa articulação é o trabalho com as prefeituras no Planalto Norte, em parceria com a associação de municípios, AMPLANORTE. Nesta ação a Epagri criou o colegiado de nutricionistas com as prefeituras da região, em maio de 2014. Atualmente, todos os municípios compram no mínimo 30% dos produtos da agricultura familiar, sendo que em alguns o percentual chega a 70%.

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Deve-se também ressaltar que além das cooperativas da chamada pública, a Epagri assessora outras, e que para muitas este trabalho é fundamental para o acesso ao PNAE. O compromisso da Epagri junto as Cooperativas da Agricultura Familiar vai além do programa Nutre Mais Gestão. 1.1.2 Capacitação de beneficiários

Executora: Epagri

Capacitação Agricultores Familiares Para melhor capacitar e atender os beneficiários da Epagri está se trabalhando no sentido de fortalecer os Centros de Treinamentos para serem referência técnica e ambiental através da aplicação de recursos financeiros para melhoria das unidades didáticas. De março a agosto de 2015 foram capacitadas 68.890 mil famílias nas mais diversas áreas. Estas capacitações surgiram nos projetos territoriais elaborados a partir das questões estratégicas territoriais identificadas nos Seminários de Consulta à Sociedade. Estes seminários foram realizados em 2013 nas 10 UGTs (Unidades de Gestão Técnica) da Epagri e contaram com a participação de representantes do público beneficiário (agricultores, jovens, mulheres, pescadores, maricultores) e entidades locais envolvidas no setor. Destacamos a seguir algumas ações de capacitação. - Capacitação para diretoria da Cooperfavi em Planejamento Estratégico (Dona Emma-SC), realizada no Centro de Treinamento da Epagri (CETRAG - Agronômica), no período de 14 a 16 de abril, abordando os seguintes temas: cooperativismo; responsabilidade social, Desafios das Cooperativas, Principais problemas na gestão das cooperativas, mega-tendências, visão geral do ambiente econômico mundial e brasileiro, passo a passo do planejamento estratégico, tático e operacional. No evento foi realizado um exercício prático em grupo, simulando um planejamento estratégico rápido.

Detalhes da capacitação em planejamento estratégico com agricultores.

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- Capacitação para técnicos e cooperados das agroindústrias da UGT 5 em Gestão de Empreendimentos. Esta capacitação foi aberta a todas as agroindústrias da UGT-5 além dos cooperados da Cooperfavi (Dona Emma-SC), e foi realizada no dia 28 de maio. Participaram 13 agricultores, responsáveis por agroindústrias familiares e 10 técnicos da Epagri. Temas abordados: controles financeiros (controle diário de caixa, controle bancário, controle diário de vendas, controle de contas a receber, controle analítico de clientes, controle de contas a pagar, controle mensal de despesas, controle de estoques) custos de produção (custos fixos, custos variáveis e custo total) e formação de preço dos produtos (custos de comercialização e cálculo do preço de venda). Esta capacitação foi muito importante para os empreendedores, onde se pode perceber que os mesmos não possuem o hábito de anotar e fazer controles. Foram utilizadas ferramentas simples como planilhas que podem ser preenchidas a mão ou no computador, auxiliando a gestão destes empreendimentos. Verifica-se na prática que o preço praticado pela maioria dos empreendimentos não é calculado, e sim com base nos preços praticados pelo mercado, o que muitas vezes pode estar incorreto. Com a metodologia de cálculo do preço de venda os produtores poderão avaliar quais produtos realmente estão dentro de uma margem interessante e quais representam um prejuízo e verificar se alteram o valor e mantém ou não na linha de produção.

Imagens capacitação para técnicos e cooperados

Formação de Jovens Rurais.

Os trabalhos relacionados à ação com jovens rurais tiveram continuidade, sendo que a centralidade continuou com os cursos de Formação em “Liderança, Gestão e Empreendedorismo com Jovens Rurais” com a participação de 385 jovens em 13 cursos distribuídos nos 13 Centros de Treinamentos da Epagri. Além das alternâncias que tiveram continuidade a partir do cronograma definido com as equipes, ocorreram Seminários Regionais para troca de experiência entre os jovens, momento em que assistiram a palestras ligadas às temáticas trabalhadas no decorrer dos cursos, como gestão e sucessão familiar, ministradas por convidados especiais, e fizeram relatos sobre o andamento de seus projetos. Estes momentos foram avaliados pelos jovens, técnicos da Epagri e de instituições parceiras como extremamente ricos e potencializadores do trabalho exercido em sala de aula. Em termos de entrave ainda está um melhor acompanhamento pós-curso por parte das equipes dos municípios aos jovens nas propriedades, com o intuito de orientar a

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elaboração e execução dos projetos. Outro entrave que foge ao controle da Epagri diz respeito às desistências haja vista ocorrem por motivos muito pertinentes a vida dos jovens, como doença na família, impossibilidade de conciliar o curso com a graduação ou início de emprego.

Imagens de Seminário Regional de Florianópolis, 22 de julho.

No trabalho de inclusão digital, a partir do interesse dos jovens pela aquisição dos “Kit Informática”, financiados e subsidiados pela Secretaria da Agricultura, os mesmos estão recebendo seus equipamentos. Assim, a informática passa a compor o cotidiano dos jovens que aprendem a trabalhar com planilhas eletrônicas no controle de suas propriedades, dando agilidade ao trabalho. Ao mesmo tempo, esta inovação incentiva os pais a aprenderem a trabalhar com novas ferramentas de controle o que é exigido pelo contexto dos mercados atualmente. Neste período os principais destaques foram o Encontro de Jovens Empreendedores do Meio Rural Catarinense e o lançamento do Curso Jovens do Mar. O Encontro de Jovens Empreendedores do Meio Rural Catarinense, realizado em 12 de agosto em Lages, contou com um público de cerca de 1.500 pessoas, entre jovens, familiares, lideranças, extensionistas, instituições parceiras, estudantes e autoridades. O evento contou com a presença do Governador do Estado, autoridades estaduais e municipais. Na programação, palestras e pronunciamentos no período da manhã. No período da tarde o salão se manteve repleto e ocorreram os relatos de experiência a partir de oito banners selecionados, momento em que os jovens deram uma demonstração de domínio de palco, fala articulada e convicção a respeito a sua profissão. As narrativas foram intercaladas por atrações culturais profissionais e dos jovens. Foi um momento muito emocionante e rico em termos de troca de experiências entre jovens de regiões tão distintas, mas que tem em comum a agricultura como atividade central. Uma presença importante e observada por todos foi a representante do Banco Mundial que permaneceu no evento até o final.

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Imagens do Encontro com Jovens Empreendedores do Meio Rural Catarinense

Notícia sobre o Evento com Jovens em Jornal de circulação estadual.

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A Epagri de Governador Celso Ramos prospectou a demanda e traçou um perfil dos jovens que teriam interesse em participar de curso profissionalizante. Foram feitas entrevistas com os mesmos para conhecê-los melhor e descobrir seus anseios e dificuldades vividas no trabalho de pescador artesanal. No dia 1° de setembro ocorreu no auditório da Estação Experimental de Itajaí, o lançamento, para lideranças, do curso “Liderança, Gestão e Empreendedorismo para Jovens do Mar”, a ser realizado pela Epagri em parceria com o Programa SC Rural. Trata-se de proposta piloto a ser desenvolvido na UGT6. O objetivo do curso é contribuir com a formação humana, social e econômica de jovens que trabalham na pesca artesanal e na aquicultura através de ações que oportunizem sua valorização como cidadãos, fortaleçam sua organização e atendam suas aspirações. Será ministrado com base na pedagogia da alternância em que o aluno terá dois dias em Cento de Treinamento e duas semanas em casa, totalizando 10 encontros, com 160 horas aula. O sistema de alternância facilita a permanência do aluno e, pedagogicamente, é um tempo em que o aluno contextualiza dentro de sua comunidade os conteúdos aprendidos. Os conteúdos, seguindo exemplo do Curso com jovens do meio rural, serão distribuídos em quatro eixos temáticos: - Humano: Pautada na educação de valores para o exercício da cidadania e valorização da atividade; - Ambiental: Baseada nos princípios da sustentabilidade, das questões legais e da educação ambiental; - Gerencial: Que visa qualificar o jovem para gestão através de noções de administração e gerenciamento e - Técnico: Integrando teoria e prática, o jovem qualifica a atividade, melhora suas condições de produção e visualiza oportunidades de negócios. O curso é voltado para jovens alfabetizados, de 18 a 29 anos, que trabalham na atividade do mar. As inscrições serão realizadas pelos Escritórios Municipais da Epagri até dia 20 de novembro e o início do curso está previsto para dia 29 de março de 2016.

Momento do lançamento do Curso e detalhe de apresentação

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Capacitação de Pescadores Artesanais e Aquicultores . Diante da identificação de demandas específicas dos pescadores artesanais e aquicultores trabalhados pela Epagri, o Programa SC Rural emitiu a Nota Técnica 04/2014, que entrou em vigor em 1º de agosto de 2014, ampliando o público atendido pelo Programa e incluindo as organizações de maricultores e pescadores artesanais, enquadráveis no PRONAF. As atividades junto aos maricultores e pescadores foram planejadas em 2014 e iniciaram a execução em 2015. O trabalho do SC Rural na pesca artesanal começou com iniciativas inovadoras nas regiões de Itajaí e Joinville. A proposta foi trazer capacitações para pescadores para poder acessar tecnologias e aumentar a segurança da navegação e consequentemente a salvaguarda da vida no mar. Os cursos de navegação envolveram a utilização de GPS. Apesar de esta tecnologia estar muito difundida, hoje, nos mais variados segmentos da sociedade, na pesca artesanal esta ferramenta vem aos poucos sendo adotada. Os pescadores que não utilizam estas ferramentas obtêm suas rotas e rumos através de informações da costa, observando os pontos da terra e se deslocam até os pesqueiros. Na maioria das vezes, essa atividade fica comprometida durante dias nublados ou por qualquer eventualidade que prejudique a visibilidade da costa ou pontos de referência.

Participantes de curso de 16 horas realizado em Bombinhas.

Cinco cursos de navegação com auxílio de receptores GPS, cartas náuticas e bússola para pescadores artesanais foram promovidos em 2015. Somando mais de 50 pescadores artesanais e maricultores orientados ao correto uso destes instrumentos. Após as ações realizadas, alguns pescadores adotaram a tecnologia com uso de aparelhos mais simples e baratos. Observando o interesse dos pescadores em adotar tecnologias e equipamentos de segurança, a região de Itajaí elaborou uma manifestação de interesse em segurança na navegação. Esta manifestação de interesse tem a finalidade de atrelar os cursos oferecidos a possibilidade de grupo de pescadores artesanais adquirirem aparelhos de navegação (GPS) e de material de salvatagem. Houve o envolvimento da Capitânia dos Portos nesta ação e uma parceria entre a Epagri, a Capitania e o Instituto Federal de Educação – IFSC está sendo trabalhada.

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Os municípios da região do litoral norte está trabalhando na implantação de 5 unidades de referência tecnológicas de pesca artesanal e aquicultura. Serão implantadas em Bombinhas, Penha, Barra do Sul e São Francisco do Sul e tem a finalidade de demonstrar que a adoção da tecnologia com aparelhos GPS mais simples e baratos, podem trazer vantajosos benefícios. A Epagri de Joinville está elaborando duas manifestações de interesse, em São Francisco do Sul e Barra Velha, para construção de infra-estrutura para beneficiamento de pescado e moluscos. Na região de Itajaí foram organizados 2 seminários regionais. Em julho, ocorreu o I Seminário de Legalização de Empreendimentos de Processamento de Pescados. Esse tema vem ao encontro da demanda dos empreendimentos de processamento de pescado, tendo em vista existem empreendimentos que ainda trabalham na ilegalidade, e por outro lado uma fiscalização cada vez mais atuante para que as salgas ilegais sejam autuadas e penalizadas. Nesta ocasião também foi apresentado o programa SC Rural e como este pode apoiar uma associação ou cooperativa legalizar seu empreendimento. O trabalho de orientação já apresentou frutos, sendo que um pescador participante do seminário de Penha buscou a Epagri para apresentar projeto ao PRONAF agroindústria, visando concluir sua salga dentro dos parâmetros legais. Foi realizada palestra sobre previdência social e seguro defeso para pescadores artesanais e aquicultores, devido à modificação nacional sobre a operação destes benefícios sociais. O evento mostrou como ficou o enquadramento perante ao INSS como segurado especial e quais procedimentos devem ser realizados para ter acesso à aposentadoria como segurado especial e ao seguro defeso. O evento contou com grande público, ao todo estavam presentes 70 pessoas entre pescadores e maricultores. Ações relacionadas a Maricultura A maricultura aguardava há mais de vinte anos a regularização dos espaços físicos no mar. Para apoiar essa regularização, a Epagri atua em 2 projetos da Secretaria de Estado de Agricultura e Pesca em convênio com o Ministério da Pesca e Aquicultura – MPA. Na atual etapa, as áreas de produção no mar estão sendo demarcadas com bóias.

Demarcação das áreas produtivas no mar.

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Em cada município onde a maricultura é desenvolvida os técnicos estão realizando seminários para esclarecer as etapas do projeto e realizando visitas de assessoramento sobre a ocupação ordenada de áreas aquícolas.

Os produtores precisarão se deslocar e ocupar as áreas regulamentadas. Isso envolverá custos com a compra de sistemas de ancoragem de long-lines (linhas de cultivo) e bóias padronizadas, para estar em conformidade com a licença de operação das áreas. Está sendo trabalhada a organização de uma associação não formal no município de Penha, visando a aquisição de equipamentos necessários para realocação dos cultivos para as áreas demarcadas. O Projeto prevê aquisição de cabos, meinhas, lanternas estacas, serviço de colocação de estacas e uma máquina para separar e lavar mexilhões. A organização é composta por 20 maricultores. Em Florianópolis foi elaborada uma URT de assentamento remoto de sementes de mexilhões em parceria com a equipe de pesquisa do Centro de Desenvolvimento de Aquicultura e Pesca – CEDAP que deve ser implementada em breve. Produtores piscicultores foram capacitados nas regiões de Joinville, Tubarão e Itajaí. Foram realizados respectivamente dois cursos básicos e um avançado em piscicultura. Joinville realizou outros três cursos em junho, julho e agosto e também um curso em Chapecó. Os cursos foram ministrados pelas equipes municipais e regionais da Epagri, técnicos convidados e especialistas do centro de desenvolvimento da aquicultura e pesca da Epagri (CEDAP). Os temas abordados foram a construção de viveiros, legislação ambiental, fisiologia das espécies cultivadas, alimentação, manejo e qualidade da água. Seus principais objetivos são profissionalizar a atividade, muitas vezes desenvolvida de forma amadora, para torná-la uma fonte de renda das famílias.

Curso de piscicultura básico realizado em maio no centro de treinamento de Joinville.

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Identificou-se uma forte demanda por capacitação dos piscicultores para conserto manutenção de redes de pesca. Joinville ofereceu este curso para piscicultores e maricultores. Atividades de campo e excursões com visitas técnicas, também motivaram os piscicultores catarinenses para a melhoria da produção e renda. Na região de Concórdia grupos de produtores puderam visitar a Cooperativa de piscicultores de Pinhal e conhecer a sua estrutura de processamento. Os grupos visitaram uma propriedade com unidade familiar de abate e beneficiamento de pescado. Viram os tipos de maquinários adquiridos e como a alimentação influencia no crescimento e no percentual de rendimento da carcaça. 1.1.3 Pesquisas e Estudos

Pesquisa participativa A pesquisa participativa gradativamente se consolida como uma ferramenta de trabalho de pesquisa e desenvolvimento, dado o interesse dos profissionais de pesquisa e extensão da Epagri e a demanda sinalizada pelas regiões. Percebe-se através do relato das equipes envolvidas que a pesquisa participativa tem proporcionado sinergia entre agricultores, extensionistas e pesquisadores, que facilita o aprendizado e o desenvolvimento de idéias e inovações aplicadas. Até o período foram apoiados quatorze projetos. Existem dois projetos em análise para início no II semestre deste ano, que aguardam aprovação e remanejamento de recursos.

Situação dos projetos de pesquisa participativa.

Titulo do Projeto Unidade

Executora Situação

Valor do Projeto (R$)

1- Eficiência dos sistemas de tratamento de efluentes domésticos de baixo custo.

GR de Tubarão

Concluído 13.500,00

2 - Recursos genéticos vegetais para alimentação humana

EE Canoinhas Concluído 11.015,00

3 - Avaliação participativa das características produtivas da missioneira gigante.

EE Canoinhas Concluído 13.012,00

4 - Avaliação participativa das características produtivas da Hemartria altíssima.

EE e GR Canoinhas

Em execução 20.998,00

5 - Avaliação uva orgânica para suco. EE videira Em execução 8.840,00 6 - Avaliações de espécies e híbridos de palmáceas para palmito no vale do Itajaí e litoral norte de SC

EE Itajaí Em execução 11.677,50

7 - Fontes de adubos na nutrição, produtividade e manejo de doenças na cultura da banana branca em sistema orgânico.

EE Urussanga Concluído 9.580,00

8 - Produção de linhaça dourada agro-ecológica e a percepção dos agricultores na adoção desse sistema

GR Campos Novos

Em execução 6.020,40

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Conforme a líder dos projetos desenvolvidos na UGT 4, pesquisadora Ana Lucia Hanisch, é inquestionável a importância desse componente no Programa, seja no sentido de fortalecer a própria missão da Epagri de integrar pesquisa e extensão, seja no sentido de permitir que agricultores, técnicos e pesquisadores dialoguem constantemente em prol da geração de novos conhecimentos e tecnologias que contribuem para o desenvolvimento produtivo, econômico e ambiental das propriedades rurais. A Epagri sugere que este componente seja mais difundido entre os pesquisadores em próximos programas. Há necessidade de alguns ajustes, como o fato de permitir o uso desses recursos para investimentos por parte da Estação, mas em geral, a estratégia foi muito bem desenvolvida.

A seguir são apresentadas informações sobre o andamento das pesquisas e os impactos gerados.

1. Projeto Avaliação participativa de um sistema si lvipastoril com pastagens

perenes de verão no Planalto Norte Catarinense.

Este projeto tem como objetivo contribuir com a geração de indicadores técnicos em sistemas silvipastoris com pastagens perenes, que é uma das grandes demandas do grupo técnico em produção de leite a base de pasto na região.

Seu desenvolvimento ocorre dentro das premissas de pesquisa participativa com reuniões periódicas entre técnico, pesquisador e agricultores para avaliação conjunta do experimento e planejamento das ações, além da utilização da área para realização de mais de dez eventos de formação para agricultores e profissionais da área, nos dois anos de execução do projeto. O acompanhamento sistemático da evolução de um sistema complexo como um silvipastoril com pastagens perenes por parte dos técnicos da Epagri tem sido uma oportunidade de formação diferenciada, que transmite solidez na

9 - Determinação dos níveis de adubação em hortaliças sob sistema de plantio direto na região de Florianópolis

GR Florianópolis

Em execução 9.000,00

10 - Avaliações de Variedades de milho crioulo na região do planalto catarinense

EE Lages Em execução 14.928,25

11 – Avaliações de Gramíneas perenes de verão para SC.

Estadual Em execução 67.558,00

12 – Avaliação de Cultivares de Tomateiro Orgânico

EE Itajaí Em execução 9.000,00

13 – Avaliação de Telas Pigmentadas em Hortaliças Cultivadas em Abrigo

EE Itajaí Em execução 9.055,00

14 – Estudo de Caívas em Corredores Ecológicos

EE Canoinhas Em execução 16.085,00

Novos projetos em análise Seleção participativa de Maracujá EE Urussnaga Não iniciada 9.000,00 Atrativos da mosca do broto em mandioca EE Urussanga Não iniciada 11.980,00 Total do valor dos projetos 241.249,15

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informação, uma vez que vão sendo acompanhadas todas as fases do mesmo, com seus problemas e acertos.

Outra vantagem incomparável permitida por esse processo é o desenvolvimento de pesquisas dentro de sistemas de produção reais, como uma propriedade rural. Importante destacar que a área de 2 ha onde a pesquisa é desenvolvida, é somente utilizada de acordo com o planejamento estabelecido no material e métodos da pesquisa, respeitando delineamento experimental, manejo de pastejo e adubações. Nenhuma decisão é tomada individualmente, sem a participação dos três principais envolvidos: pesquisa, família e técnico local.

Início experimento: novembro de 2013. Avaliação participativa em maio de 2015.

2. Projeto Corredores Ecológicos em Caívas

O projeto tem como resultados esperados a geração de indicadores de uso sustentável para as caívas de forma que as mesmas se tornem uma estratégia produtiva na consolidação dos corredores ecológicos em SC, que hoje demanda de opções técnicas que conciliem preservação ambiental com gerão de renda. A pesquisa participativa é desenvolvida com um grupo de seis famílias de diferentes municípios da região, que possuem em comum a presença de caívas em suas propriedades. Em função da complexidade desse sistema e da necessidade de avaliação de diferentes componentes ambientais o projeto envolve também quatro entidades parceiras, que juntas desenvolvem a metodologia, a coleta de informações, discussão e análise dos dados e do processo.

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Fase 2 – Avaliação conjunta e levantamento de dados

3. Projeto avaliação de espécies e híbridos de palm áceas para produção de palmito no vale do Itajaí e litoral norte de Santa Catarina.

No Estado de Santa Catarina espécies de palmeiras são cultivadas para obtenção de palmito por cerca de 1.700 produtores rurais numa área aproximada de 3.500 ha. A atividade movimenta no Estado valores em torno RS 70 milhões anuais, gerando aproximadamente 2.800 empregos diretos. O mercado de alimentos orgânicos tem sido considerado um dos ramos do agribusiness de maior crescimento de demanda no contexto do mercado internacional. A busca por alimentos provenientes de sistemas de produção mais sustentáveis, como os métodos orgânicos de produção, é uma tendência que vem se fortalecendo mundialmente. A área plantada e certificada como produção orgânica de palmeiras para obtenção do palmito em Santa Catarina é inexpressiva, quando comparada aos cultivos convencionais destas espécies no Estado. Visando atingir novos mercados, produtores e proprietários de agroindústrias processadoras de palmito de palmeira real vêm demandando a geração de tecnologias que viabilizem técnica e economicamente o cultivo comercial de palmeiras no sistema orgânico de produção. A pesquisa, ainda em andamento, tem previsão de duração de quatro anos. Os objetivos principais compreendem a avaliação do desempenho agronômico e o estabelecimento dos coeficientes técnicos e econômicos de lavouras experimentais para produção de palmito das espécies Bactrisgasipaes (pupunha), Archontophoenix sp. (palmeira-real-australiana), Roystonea sp. (palmeira-imperial) e do híbrido Euterpe oleracea x Euterpe edulis (juçaí) em sistemas de produção orgânico e convencional. Foram instalados experimentos na Estação Experimental de Itajaí (Baixo Vale do Itajaí) e em duas propriedades de agricultores inseridas nas regiões do Médio Vale do Itajaí (Blumenau), e no Litoral Norte Catarinense (Massaranduba). O desenvolvimento dos trabalhos nas unidades experimentais tem propiciado enriquecedoras reflexões e aprendizados entre técnicos (pesquisadores e extensionistas) e agricultores sobre o manejo dessas culturas (aspectos de nutrição, utilização de plantas de cobertura,

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29

controle de pragas e doenças e de mato-competição) tanto nas práticas permitidas pelas normas de produção orgânica de alimentos quanto nas práticas convencionais de produção.

Vista das parcelas experimentais no momento das avaliações fitométricas, Blumenau 2015.

4. Projeto Avaliação participativa da utilização de coberturas pigmentadas no cultivo de hortaliças.

O projeto vem sendo conduzido à partir de abril de 2015, por ocasião da aprovação do projeto e liberação dos recursos financeiros. As coberturas já estão instaladas nas duas propriedades localizadas nos municípios de Itajaí e Camboriú, sendo que em ambas as propriedades já foi realizado um ciclo de cultivo de hortaliças e atualmente, está sendo conduzido o segundo ciclo. Na propriedade de Itajaí, também estão instalados os equipamentos de medição de temperatura e solo, além da realização de medições da luminosidade dos ambientes. Em ambas as propriedades foi realizado o acompanhamento da colheita das hortaliças sob diferentes coberturas, relativo ao ciclo de inverno, para coleta de dados. Além disso, na propriedade de Camboriú foi realizado um teste de redução gradativa de dose de adubação com hortaliças, já finalizado e com acompanhamento e levantamento dos resultados. Dentre as ações previstas no projeto relacionadas a participação e difusão do trabalho, houveram uma avaliação participativa da colheita de inverno, em ambas as propriedades e um dia de campo e uma matéria para um canal de TV aberta, na propriedade de Camboriú. Um importante aspecto subjetivo observado em ambas as propriedades foi a aparente apropriação imediata das técnicas implantadas nesse estudo. Assim, destaca-se a importância do componente ‘Pesquisa Participativa’ do Programa SC Rural, parceiro do presente estudo.

4.1 Ações realizadas na propriedade de Itajaí - Instalações das coberturas e cultivos: As coberturas foram instaladas no mês de maio, sendo constituído dos seguintes tratamentos: tela prata, tela vermelha, tela branca, cobertura de PEBD (polietileno de baixa densidade) e campo aberto.

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Os cultivos de diferentes folhosas foram implantados simultaneamente em todos os tratamentos no dia 28/06/15 e as colheitas foram realizadas no dia 14/08/15. Na tabela 1, estão apresentados os resultados parciais da produção desse estudo, relativo ao ciclo de inverno. Resultado de produção de duas variedades de alface em cultivo sob diferentes coberturas. Tratamento Produção da alface ‘preta

da casa (kg planta-1) Produção da alface ‘vanda’ (kg planta-1)

Tela vermelha 0,330 0,515 Tela prata 0,225 0,360 Tela branca 0,282 0,337 Céu aberto 0,339 0,332 * No momento, não foi aplicado teste estatístico.

Instalação dos equipamentos para medição das variáveis ambientais: Foram instalados termo higrômetros nos ambientes dos cultivos sob coberturas, onde está sendo monitorado a temperatura e a umidade do ar semanalmente em todos os tratamentos. Para medição da temperatura do solo, foram instalados termômetros digitais com sonda inseridas no solo, com repetições dentro de cada tratamento, sendo medido semanalmente. Está sendo viabilizado um equipamento para o monitoramento automático e mais intensivo, com possibilidade de medição dessas variáveis de hora em hora, o que qualificará ainda mais o estudo. Esse equipamento deve ser adquirido com outro projeto, assim que os recursos financeiros estiverem disponíveis. Foram realizadas em duas ocasiões a medição da luminosidade dos ambientes, respectivo aos tratamentos. Os resultados do monitoramento das variáveis ambientais não serão apresentados nesse momento em função da não tabulação total desses dados. Ao final do cultivo de inverno foi realizada uma avaliação participativa sobre o desenvolvimento e aspectos das plantas. Nas avaliações participaram três agricultores, três extensionistas e dois pesquisadores. Destacam-se as seguintes características comuns e de consenso entre os participantes: (i) Presença de antocianina na preta da casa a céu aberto e praticamente ausente nos tratamentos com cobertura, especialmente na cobertura prata; (ii) As plantas cultivadas sob coberturas apresentaram folhas maiores, mais espalhadas e mais tenras; (iii) As plantas cultivadas a céu aberto estavam mais compactas com folhas menores; (iv) Sob a cobertura prata as plantas ficaram menores. Foi realizado no dia 25/06/15 dia de campo/oficina com a presença de 16 agricultores, dois técnicos da extensão e três da pesquisa da Epagri. Foram abordados os aspectos relacionados a utilização das coberturas dos cultivos, informando sobre suas aplicações. Além disso, foram abordados de modo participativo os aspectos sobre a fertilidade e manejo da adubação orgânica. Em uma avaliação subjetiva, percebeu-se interesse pelo uso das coberturas e pelo manejo da adubação, por parte dos agricultores.

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31

A pesquisa participativa foi tema de reportagem para canal de TV aberta no dia 26/08/15. A reportagem partiu da iniciativa do respectivo canal de TV e do Secretário da Agricultura do município de Itajaí, com o acompanhamento dos extensionistas desse município. A reportagem pode ser acessada pelo seguinte link: http://ricmais.com.br/sc/meio-dia-itajai/videos/nikRFsrqSeA/altas-temperaturas-no-inverno-influenciam-na-agricultura-de-itajai/ Na propriedade de Camboriú estão previstas um número menor de avaliações e, além disso, as coberturas em avaliação já estavam instaladas. Nessa propriedade vem sendo comparado um abrigo com cobertura de PEBD de cor azul, revestido nas laterais com tela vermelha, comparado com um abrigo coberto com PEBD transparente sem revestimento nas laterais. Avaliação da produção com teste de redução de dose da adubação. No abrigo com cobertura PEBD, foi realizado um teste com redução de dose de adubação (composto) para tomada de decisão sobre o uso dos adubos. O cultivo foi instalado em 01/07/15 e a colheita foi realizada em 14/08/15. Os resultados estão apresentados na Tabela a seguir. Sobre esse estudo, é importante destacar que a adoção do manejo da adubação foi imediata após a conclusão e pesagem da colheita, levando a uma economia com adubos para o agricultor na faixa de R$ 10.000,00 anual, aproximadamente. Os tratamentos foram diferentes doses do composto Ferticel, partindo da dose utilizada pelo agricultor (300 g m²). No momento, não foi aplicado teste estatístico. Resultado de produção de alface com teste de redução de doses, realizado em cultivo com cobertura transparente.

Tratamento* Produção (kg planta-1) 300 g m² 0,298 200 g m² 0,285 100 g m² 0,280 0 g m² 0,271

Na avaliação participaram o agricultor, um técnico agrícola da propriedade, um extensionista e dois pesquisadores. Destacaram-se os seguintes resultados: (i) As plantas cultivadas sob coberturas apresentaram folhas maiores, mais espalhadas e mais tenras; (ii) As plantas cultivadas a céu aberto estavam mais compactas com folhas menores; (iii) As plantas cultivadas a céu aberto apresentaram um maior tamanho e peso de caule; (iv) As alfaces produzidas sobre a cobertura azul tiveram uma melhor palatabilidade, segundo o agricultor e o técnico agrícola, que provaram o alimento. No momento estamos na fase de avaliações dos cultivos da primavera. Possivelmente os resultados positivos dos tratamentos serão destacados mais acentuadamente nas estações da primavera e verão. Isso porque o objetivo do uso da cobertura é a redução

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da temperatura e do impacto direto das chuvas incidentes nos cultivos, que são agravados nestas estações do ano.

Pesquisa tradicional Gestor responsável: GPI - Marcio Antonio de Mello Até setembro de 2015, vinte e dois projetos de pesquisa foram desenvolvidos, sendo que destes, seis encontram-se encerrados e sete foram aprovados e entraram em execução no início de 2015. Portanto, 17 projetos estão em execução e deverão encerrar entre o final de 2015 e meados de 2016. Na Tabela abaixo estão listados os projetos, as unidades de pesquisa responsáveis. Dentre os principais resultados alcançados destaca-se a instalação e conclusão de 105 experimentos; a publicação de 14 trabalhos em evento técnico-científico; a publicação de dois folders técnicos e três artigos jornalísticos; a instalação de 52 Unidades Demonstrativas de cultivo de arroz irrigado em sistema pré-germinado e com semeadura em solo seco, a avaliação de 21 cultivares de arroz irrigado; a realização de 115 Dias de Campo com a participação de 4.731 agricultores e de 411 técnicos; a realização de 13 treinamentos, com a participação de 229 agricultores e 80 técnicos; realização de quatro reuniões técnicas com a participação de 184 agricultores e 63 técnicos. Destaca-se também o desenvolvimento de uma prática agropecuária voltada à produção de semente de alho livre de vírus e o melhoramento genético da tilápia GIFT, com a disponibilização de matrizes melhoradas para produtores de alevinos.

Projetos de pesquisa tradicional

PROJETO Unidade

Total executado R$ Situação projeto

1 Seleção massal da tilápia do Nilo, linhagem GIFT Cedap 31.666,00 Executado

2 Desenvolvimento e difusão de sistemas de cultivo para o Jundiá em Mono cultivo e Bi cultivo com Tilápias.

Cedap 39.473,00 Executado

3

Tratamento de dejetos bovinos em biodigestores e uso do biofertilizante na produção de culturas em sistema de integração lavoura-pecuária

EE Canoinhas

43.600,00 Em execução

4 Tecnologias para incremento da qualidade e competitividade da uva de mesa do Vale do Rio do Peixe

EEVideira 52.391,50 Em execução

5 Variedades locais de feijão no Planalto Norte Catarinense

EE Canoinhas

29.633,00 Encerrado

6 Unidade de cultivares de arroz irrigado em SC EEItajaí 37.273,00 Encerrado

7 Produção, análise de crescimento e marcha de absorção de nutrientes de semente de alho livre de vírus

EEC 34.985,00 Em execução

8 Monitoramento e controle da Mosca-do-broto em aipim

EE Urussanga

34.073,00 Encerrado

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33

9 Diagnóstico do manejo da adubação nitrogenada em pastagens com altos teores de nitratos e nitritos

Cepaf 35.182,00 Em execução

10 Avaliação de forrageiras tolerantes ao sombreamento para uso em sistema silvipastoril

EELages 39.973,00 Encerrado

11 Implantação de um sistema informatizado de avisos para controle de doenças da macieira em Santa Catarina

EE São Joaquim

43.400,00 Em execução

12

Melhoramento do processo de automação analítica e acesso online aos laudos de análise pelo laboratório de solos do Cepaf

Cepaf 37.160,00 Em execução

13 Valor de cultivo e uso de Azevém em SC EE

Canoinhas 34.990,00 Em execução

14

Efeito da influência de épocas de colheita na produtividade e teor de matéria seca na mandioca

EE Urussanga

26.754,50 Em execução

15 Armadilhas automáticas para monitoramento de Grafolita (Lepidóptera tortricidae) na macieira.

EE São Joaquim

24.250,00 Em execução

16 Tecnologia de produção de uvasamericanas em sistemas de condução adaptados a poda e colheita

EEV 8.000,00 Em execução

17 Subsídios ao manejo de lagartas em pastagens Cepaf 14.906,00 Em execução

18 Estratégias para prevenção e controle do protozoário Ichthyophthirius multifiliis na produção de jundiá

Cedap 15.000,00 Em execução

19 Produção sustentável de cebola: resistência de cultivares a pragas e doenças

EE Ituporanga

15.000,00 Em execução

20 Produtividade e qualidade de gramíneas perenes, solteiras ou consorciadas

Cepaf 11.876,00 Em execução

21 Avaliação da densidade de semeadura na produtividade do cultivo de mexilhões

Cedap 0,00 Em execução

TOTAL 609.586,00

SUBCOMPONENTE 1.2 - INVESTIMENTOS PRODUTIVOS E DE AGREGAÇÃO DE VALOR Instituição Executora - Secretaria da Agricultura e da Pesca – SAR

Gerência de Investimentos Sustentáveis – SEE/SAR Fundo de Investimentos Sustentáveis – FDR/SAR Gestor responsável: Osmar Luiz Trombetta

A Gerência de Investimentos Sustentáveis do Programa tem como principais responsabilidades: (i) coordenar o fluxo dos Projetos Estruturantes, das propostas de

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34

subvenção e documentos pertinentes; (ii) autorizar a liberação pelo FDR dos recursos do Fundo de Investimentos Sustentáveis destinados a financiar os projetos estruturantes com planos de negócios visando aumentar a competitividade das organizações dos agricultores familiares; (iii) articular a participação de empresas de assistência técnica e profissionais autônomos para elaborar e assessorar os projetos apoiados.

O Fundo de Investimentos Sustentáveis é o instrumento central do Programa, que viabiliza o seu objetivo geral, ou seja, financiar parte dos investimentos necessários à melhoria, estruturação e assistência técnica de empreendimentos dos agricultores familiares do estado de Santa Catarina.

Principais ações implementadas e alcances.

Até a presente data foram aprovadas manifestações de interesse de 147 Projetos Estruturantes envolvendo 499 planos de negócios (empreendimentos), beneficiando diretamente 7421 famílias rurais . O valor previsto para ser aplicado pelo Programa nestes projetos soma R$ 33.689.237,57. Foram desenvolvidas unidades técnicas e didáticas cujos investimentos somaram o valor de R$ 878.846,11, com 351 projetos. Foram também apoiados 261 projetos especiais em propriedades de agricultores das áreas de corredores ecológicos totalizando R$ 731.247,78. Foram efetivados Pagamentos por Serviços Ambientais a 16 famílias de agricultores no valor total de R$ 13.803,23 e também de 152 projetos apresentados por jovens rurais egressos de cursos de formação, no valor de R$ 977.023,16.

O Fundo de Investimentos Sustentáveis apoiou ainda organizações da agricultura familiar, subvencionando recursos para contratação de serviços profissionais para ATER em terras indígenas, Certificação Fitossanitária da Produção e Inspeção de Produtos de Origem Animal.

Quadro – Subvenção assistência técnica Atualização Set/2015 Forma de apoio

Número de organizações

apoiadas

Número de profissionais contratados

Valores apoiados

R$ Apoio à organização de agricultores para a contratação de serviços de inspeção de produtos de origem animal e certificação de propriedades livres de brucelose e tuberculose

11 15 1.627.641,22

Apoio à organização de agricultores para a contratação de serviços de certificação de produtos de origem vegetal

17

20

3.232.623,92

Apoio à organização de indígenas para a contratação de serviços de assistência técnica 5 9 1.471.511,24

Totais 23 30 6.331.776,38

Page 35: Relatório Semestral 2º/2015

35

O quadro abaixo apresenta os valores acumulados apl icados até o momento pelo Fundo de Investimentos Sustentáveis do Programa.

Quadro Resumo de Recursos Aplicados

OBJETIVO VALOR R$

Projetos Estruturantes 11.980.933,11

Unidades de Referência Técnica, Validação (pesquisa), Referência Educativa e Projetos de Educação Ambiental em Escolas 878.846,11

Pagamento por serviços ambientais 13.803,23

Propostas em Corredores Ecológicos – SIEE e Ambientais 731.247,78

Subvenção a Organizações da Agricultura Familiar para contratação de Serviços Técnicos (ATER indígena, certificação fitossanitária e Inspeção de produtos de origem animal)

6.331.776,38

Projetos de jovens egressos de cursos de formação em liderança, gestão e empreendedorismo. 977.023,16

Total 20.911.233,00

Obs: Há diferenças nas informações no item projetos estruturantes, entre o texto descritivo acima e a tabela a seguir, pois no descritivo, contabilizamos os processos recebidos no mês de setembro, enquanto que os números da tabela se referem as informações até agosto.

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Projetos Estruturantes apoiados, em elaboração e Ma nifestações de Interesse.

Secretaria Executiva Total de Número Total de Total de Número de Total de Valor Total dos Valor do Apoio Valor MI

Regional Processos Total de Projeto Alianças Melhoria Planos Projetos SC Rural Pago em

Beneficiados Estrutur. Produtivas Sistemas Negócios R$ R$ R$ Andamento

SER -1 / Oeste 16 1.256 9 7 257 44 7.534.704,71 3.614.813,59 1.512.006,80 5

SER -2 / Meio Oeste 14 801 13 1 13 120 8.300.164,29 3.196.051,00 1.749.980,43 1

SER-3 / Planalto Sul 10 178 1 9 168 20 5.502.616,98 2.494.400,98 496.152,58 4

SER-4 / Planalto Norte 15 473 7 9 145 30 10.962.947,25 2.954.824,64 1.036.296,81 2

SER - 5 / Alto V. Itajai 11 263 3 9 236 19 5.187.582,89 2.177.281,91 715.702,70 3

SER - 6 / Litoral Norte 4 121 3 1 18 4 1.274.503,22 660.834,60 210.834,60 SER -7 / Metropolitana 10 233 3 7 174 10 4.379.503,30 1.997.248,70 983.526,80 2

SER - 8 / Litoral Sul 25 747 20 15 201 122 13.831.268,10 6.165.788,44 2.172.058,66 8

SER - 9 - Extremo Oeste 22 2.627 16 14 691 82 10.429.988,40 4.918.693,71 2.740.073,73 5

SER -10 / Alto Rio Peixe 2 157 2 0 0 2 772.506,25 364.300,00 364.300,00

Totais 129 6.856 77 72 1.903 453 68.175.785,39 28.5 44.237,57 11.980.933,11 30

* PE = Projeto Estruturante; AP = Aliança Produtiva; SER = Secretaria Executiva Regional/Região.

Page 37: Relatório Semestral 2º/2015

37

Projetos de Jovens Rurais executados e em execução.

Secretaria Executiva

Regional

Ano

Total de projetos

Projetos individuais

Projetos grupais

Total de beneficiados

Valor Total Projetos

R$

Valor do Apoio SC Rural

R$

Valor do Apoio Pago

R$

Número de

municípios

SER -1 / Oeste

2013 7 4 3 13 244.158,99 173.989,52 153.989,52 6

2014 4 4 0 4

46.499,33 39.592,59 29.592,59 2

SER -2 / Meio Oeste

2013 17 16 1 18 320.635,72 176.644,80 - 11

2014 3 2 1 4 42.282,00 29.995,00 2

SER-3 / Planalto Sul

2013 7 5 2 11 157.188,68 117.050,95 - 4

2014

SER-4 / Planalto Norte

2013 11 9 2 15 272.540,96 143.520,35 73.520,35 4

2014 3 2 1 4 46.333,20 36.686,80 2

SER - 5 / Alto V. Itajai

2013 12 5 7 24 408.445,15 302.423,35 227.423,03 3

2014 2 0 2 6 124.467,80 90.000,00 1

SER - 6 / Litoral Norte

2013 13 13 0 13 219.946,09 119.697,08 80.158,06 6

2014

SER -7 / Metropolitana

2013 10 7 3 17 233.586,70 171.445,16 49.085,16 2

2014 6 5 1 8 260.820,20 89.150,20 53.290,20 3

SER - 8 / Litoral Sul

2013 15 15 0 15 338.215,70 145.326,60 69.996,00 10

2014 14 14 0 14 178.177,60 122.930,00 20.000,00 6

SER - 9 - Extremo Oeste

2013 8 7 1 11 102.177,47 78.125,64 78.125,64 5

2014 11 8 3 18 133.237,95 102.710,05 74.163,25 7

SER -10 / Alto Rio Peixe 2013 9 7 2 13 149.355,80 107.679,36 67.679,36 5

2014

Totais 152 123 29 208 3.278.069,34 2.046.967,45 977.023,16 79

Page 38: Relatório Semestral 2º/2015

Programa Santa Catarina Rural www.scrural.sc.gov.br 38

CORREDORES ECOLÓGICOS

Região Propostas Apoio do SC Rural - R$

SER-1 180 502.831,76

SER-4 44 123.599,68

SER-10 39 104.816,34

263 731.247,78

CAPITAL SEMENTE - PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS

Município Beneficiados

Famílias beneficiadas

Propostas

Valor pago R$

Área benef. ha

SER - 1 / Oeste 2 8 8 5.828,24 20,04

SER - 2 / Meio Oeste 0 0 0 0,00 0,00

SER - 4 / Planalto Norte 2 7 7 6.999,88 20,80

SER-10 / Vale Rio Peixe 1 1 1 975,11 3,00

Totais 5 16 16

13.803,23 43,84 UNIDADES DE REFEÊNCIA

Região Unidade

Referencia Tecnológica

Unidade de Validação

Unidade Referencia Educativa

Projetos em Escolas

Apoio do SC Rural - R$

SER-1 30 5 7 4 107.659,82

SER-2 33 4 8 1 127.673,71

SER-3 19 2 1 0 56.968,52

SER-4 15 5 2 7 92.958,60

SER-5 16 2 13 5 78.926,12

SER-6 13 5 5 2 48.842,36

Page 39: Relatório Semestral 2º/2015

Programa Santa Catarina Rural www.scrural.sc.gov.br 39

SER-7 2 1 1 1 15.948,07

SER-8 27 1 14 6 129.144,19

SER-9 43 2 10 6 146.779,76

SER-10 23 0 10 0 73.944,96

221 27 71 32 878.846,11

1.2.1 Aplicação das salvaguardas ambientais.

A Avaliação Ambiental do Programa SC Rural foi elaborada com o objetivo de atender as políticas de salvaguardas do Banco Mundial, que classificou o projeto na Categoria “B”. Na avaliação foram observadas as salvaguardas pertinentes, em especial no que se refere às Políticas Operacionais do Banco Mundial: OP 4.01- Avaliação Ambiental, OP 4.04 - Habitat Naturais, OP 4.09 - Manejo de Pragas, OP 4.11 - Patrimônio Cultural e OP 4.36 - Florestas.

Segundo Avaliação Ambiental (2010), as atividades potencialmente geradoras de impactos ambientais estão contidas nos sub-componentes: ( i ) Investimentos Produtivos e de Agregação de Valor; (iii) Infraestrutura. Sempre que determinada salvaguarda foi acionada, os projetos estruturantes financiados identificaram as medidas adotadas para atender a salvaguarda acionada, de acordo com as orientações constantes no Plano de Gestão Ambiental (PGA) e Manuais Operativos do Programa, bem como das guias para elaboração dos projetos estruturantes.

Apresenta-se no quadro a seguir um resumo das salvaguardas acionadas pelos projetos estruturantes apoiados pelo SC Rural, nas diferentes cadeias produtivas, conforme relatório de monitoramento de 2014. Observa-se que todos os empreendimentos acionaram as salvaguardas Avaliação Ambiental e Habitas Naturais. Quanto à salvaguarda Manejo de Pragas a mesma foi acionada apenas nos projetos de produção de frutas e hortaliças.

No anexo 2 é apresentado um quadro de monitoramento de Salvaguardas Ambientais de 20 projetos estruturantes, elaborado novembro de 2014.

Resumo das salvaguardas acionadas

Cadeia produtiva e principais atividades Número de planos de negócio

Salvaguardas acionadas

Cadeia da fruticultura (produção de frutas; packing house e beneficiamento de frutas)

9 Avaliação Ambiental; Habitats Naturais e Manejo de Pragas

Cadeia do leite (manejo de pastagens; resfriamento de leite; produção de produtos derivados do leite)

8 Avaliação Ambiental e Habitats

Naturais

Page 40: Relatório Semestral 2º/2015

Programa Santa Catarina Rural www.scrural.sc.gov.br 40

Panificação e produção de massas 8 Avaliação Ambiental e Habitats

Naturais Cadeia da cana-de-açúcar (produção de derivados de cana-de-açúcar)

5 Avaliação Ambiental e Habitats

Naturais Cadeia da avicultura colonial (produção de aves; produção e classificação de ovos; abate e processamento de aves)

5 Avaliação Ambiental e Habitats

Naturais

Cadeia da suinocultura (abate e processamento de suínos)

5 Avaliação Ambiental e Habitats

Naturais Cadeia dos cereais (moagem e beneficiamento de grãos – moinhos produção de farinha e beneficiamento de arroz)

4 Avaliação Ambiental e Habitats

Naturais

Cadeia das hortaliças (produção de hortaliças; classificação de hortaliças 3

Avaliação Ambiental; Habitats Naturais e Manejo de Pragas

Cadeia do aipim (beneficiamento de aipim) 2 Avaliação Ambiental e Habitats

Naturais

Turismo rural 2 Avaliação Ambiental e Habitats

Naturais

Cadeia da apicultura (extração de mel) 1 Avaliação Ambiental e Habitats

Naturais Cadeia do pescado (processamento e beneficiamento de pescado)

1 Avaliação Ambiental e Habitats

Naturais Outras indústrias de produtos de origem vegetal (preparo e envasamento de produtos)

1 Avaliação Ambiental e Habitats

Naturais

Abatedouro de coelhos 1 Avaliação Ambiental e Habitats Naturais

Outros (fabricação de tijolos de cimento) 1 Avaliação Ambiental e Habitats

Naturais

Dando continuidade ao monitoramento das salvaguardas, novas visitas técnicas foram realizadas pelo consultor em julho de 2015, ampliando o espectro do trabalho. Assim, esta segunda pesquisa de campo avaliou se as estratégias de salvaguardas estão sendo aplicadas no âmbito dos projetos estruturantes. Os objetivos da avaliação foram:

(a) Avaliar se os projetos estruturantes apoiados pelo SC Rural atendem as exigências da legislação ambiental.

(b) Verificar se as salvaguardas ambientais do Banco Mundial estão sendo atendidas.

(c) Avaliar o grau de adoção de medidas de mitigação de possíveis impactos ambientais derivados dos projetos estruturantes.

(d) Verificar o nível de adoção de medidas mitigadoras relacionadas ao indicador de mudanças climáticas associado a novas agroindústrias.

As conclusões e recomendações apresentadas no relatório são descritas a seguir.

Conclusões

(a) Todos os empreendimentos realizaram avaliação ambiental estando conformes com a

exigência do órgão ambiental em função do tipo de classificação e enquadramento

(isenção, certidão de conformidade ou licença ambiental).

(b) Na sua totalidade os projetos planejaram e executam medidas mitigatórias para evitar

e/ou minimizar possíveis impactos ambientais decorrentes das atividades.

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(c) Em alguns casos pontuais foram observados problemas de desenho e

dimensionamento de sistemas de tratamento de efluentes e águas residuárias os quais

apresentam problemas de funcionamento, necessitando de revisão e manutenção.

(d) Todos os projetos atendem as medidas preventivas ou mitigatórias ambientais

derivadas do acionamento das salvaguardas ambientais do Banco Mundial.

(e) Não há um entendimento massivo sobre a necessidade e importância quanto ao

cadastro de usuário da água, sendo necessária uma orientação geral neste sentido, tanto

aos técnicos como aos beneficiários.

(f) Os locais de instalação das novas agroindústrias foram definidos levando-se em conta

a adaptação às mudanças climáticas. Não foram observados sistemas de filtragem de

fumaça nas agroindústrias visitadas, embora as emissões sejam baixas.

Recomendações

(a) Entende-se ser necessário implementar um sistema de monitoramento sistemático

dos empreendimentos para averiguar o funcionamento dos sistemas de proteção

ambiental, em especial o tratamento de efluentes e de águas residuárias, para que

possíveis problemas neste sentido sejam corrigidos a tempo de evitar impactos sobre o

meio ambiente, notadamente os recursos hídricos.

(b) Tendo em vista que em sua grande maioria a matéria prima ainda é produzida em

sistemas tradicionais e, portanto com o potencial uso de agrotóxicos, julga-se oportuno e

necessário uma orientação específica tanto aos técnicos como aos beneficiários para a

adoção de Manejo Integrado de Pragas (MIP).

O anexo 3 apresenta o documento completo do Relatório de Avaliação Ambiental de Projetos Estruturantes.

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COMPONENTE 2 - INVESTIMENTOS PÚBLICOS COMPLEMENTARES PARA COMPETITIVIDADE RURAL SUBCOMPONENTE 2.1 - GESTÃO AMBIENTAL 2.1.1. Gestão de Recursos Hídricos

Instituição Executora: SDS Gestor responsável: Edison Pereira de Lima

2.1.1.1. Apoio a Estruturação e Capacitação do Órgã o Gestor de Recursos Hídricos

Principais ações implementadas.

Acompanhamento na Execução do TOR nº 004/2013 - área de tecnologia da informação para atuar no aprimoramento do SADPLAN (Sistema de Apoio à Decisão para Planejamento do Uso dos Recursos Hídricos), através da incorporação dos novos dados hidrográficos (aerolevantamento cartográfico de 2012) e criação e/ou aperfeiçoamento de funcionalidades e suporte técnico ao uso do SADPLAN, de acordo com a realidade das bacias hidrográficas, subsidiando a elaboração dos planos de bacia. Deverá ser feita a Contração Direta, uma vez que o contrato encerra-se no próximo mês de julho. Contratação feita em agosto de 2015. Acompanhamento na execução do TOR nº 043/2011 - atividades de estruturação, compatibilização e implementação de Sistema de Informação Geográfica e no apoio à fiscalização, verificação e validação do projeto de mapeamento de Santa Catarina (aerofotogrametria). Elaboração dos Planos Estratégicos de Bacias Hidrográficas de SC.

• Participação em reuniões com o Grupo de Acompanhamento do Plano da Bacia do Araranguá e com a empresa Profill, contratada para a elaboração do plano.

• Análise e aprovação, em assembleia do Comitê, do relatório final da etapa C.

• Foi suspenso o edital de Licitação do Plano de Bacia do Rio Camboriú.

• Elaboração e aprovação do termo de Referência para Revisão e Conclusão do Plano Estadual de Recursos Hídricos, processo em discussão junto a FAPESC.

Cadastramento de Usuários de Recursos Hídricos no Estado de Santa Catarina.

O objetivo principal é conhecer as reais demandas hídricas em cada uma das bacias hidrográficas do estado, consistir as informações de captação e Lançamento das declarações de usuários de água presentes no Sistema do Cadastro Estadual de Usuários de Recurso Hídrico - CEURH e verificação e definição das regras de consistência. Atualmente existem 60.450 declarações cadastradas no banco de dados do CEURH.

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Análise de todas as declarações significantes para atividade de criação animal para as bacias hidrográficas do Rio Chapecó cadastradas até fevereiro de 2015, Rio Jacutinga cadastradas até junho de 2015 e Rio Canoas cadastradas até julho de 2015. Também foram analisadas 61 declarações do setor Irrigação da Bacia do rio Canoas e 16 para a Bacia do Rio do Peixe.

Análise de todas as declarações significantes para atividade de Abastecimento Público, Esgotamento Sanitário e Indústria para as baciashidrográficas do Rio Tijucas, Rio Cubatão Sul, Rio Camboriú e Rio Urussanga cadastradas até agosto de 2015.

Com relação ao Sistema do CEURH foram realizadas manutenções (corretivas e evolutivas), criação de novas regras, criação de campos no banco de dados, consultas no banco de dados, apoio aos consultores relacionados ao funcionamento do sistema e alterações de dados dos usuários cadastrados. Também foi criado o guia para cadastro no sistema EAD.

Elaboração de regras de consistência com o objetivo de aumentar o número de cadastros aprovados ou reprovados pelo sistema. Foram elaboradas regras para o setor industrial e abastecimento público. Continuidade da atividade de cadastramento de usuários de água, cujo banco de dados consta atualmente com 60.450 declarações.

Suporte técnico as dúvidas dos declarantes em relação ao cadastro, quanto ao preenchimento das declarações de cadastro, sendo que este ocorre diariamente, tanto por telefone, quando por e-mail.

Aquisições e consultorias • TOR 01/2014 - Consultoria Individual, para atuar no apoio, organização e

acompanhamento do cadastro de usuários de recursos hídricos – CEURH. Atuar na definição e verificação das regras de consistência das declarações cadastradas para as atividades de abastecimento público, esgotamento sanitário, uso industrial, outros usos, no Sistema Estadual de Cadastro de Usuários de Recursos Hídricos. Situação atual : A consultora Amanda Rafaela Schmidt foi contratada em 01 de abril e encontra-se em atividade.

• TOR 06/2014 - Consultoria Individual, para atuar no apoio, organização e

acompanhamento do cadastro de usuários de recursos hídricos – CEURH. Atuar na definição e verificação das regras de consistência das declarações cadastradas para as atividades de mineração, outros usos, aproveitamento de energia hidrelétrica e produção de energia termelétrica, no Sistema Estadual de Cadastro de Usuários de Recursos Hídricos. Situação atual: Houve desistência do primeiro colocado Sr. Ivair Tumelero devido ao tempo transcorrido do processo, o segundo colocado Sra. Marcieli Bonfante Visentin foi chamado para negociação, sendo que a contratação foi

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não objetada posteriormente pelo Banco Mundial. A consultora iniciará as atividades em 01 de outubro.

• TOR 08/2014 - Consultoria técnica individual para atuar no apoio, organização e

acompanhamento do Cadastro Estadual de Usuários de Recursos Hídricos - CEURH, bem como, na verificação, modelagem e implementação computacional das regras de consistência no Sistema Estadual de Cadastro de Usuários de Recursos Hídricos. Situação atual: O consultor Everson Santos foi contratado em 01 de abril e encontra-se em atividade.

• TOR 28/2011 – Consultoria técnica individual para atuar no apoio, organização e

acompanhamento do cadastro estadual de usuários de recursos hídricos - CEURH, bem como, na definição e verificação das regras de consistência das declarações cadastradas, para as atividades de criação animal, aquicultura, irrigação e outros usos. Situação atual: O consultor Paulo Antonio Callegari foi recontratado em 01 de abril de 2015 e encontra-se em atividade.

Mapeamento Hidrogeológico de Santa Catarina.

Produto pronto desde abril/2014 pelo Serviço Geológico do Brasil/CPRM, os produtos finais da ação (mapas, relatórios e DVD). O mapeamento está disponível para consulta no site: www.aguas.sc.gov.br. Aperfeiçoamento do Sistema Estadual de Informações.

Entrega ano passado do novo Sistema Estadual de Informações de Recursos Hídricos - SIRHESC, pela empresa Contratada. Atualmente novos arquivos sendo inseridos no Portal. Sistema estadual de monitoramento e alerta hidrometeorológico de Santa Catarina com base nas estações telemétricas.

Continua em andamento as manutenções preventivas e corretivas das estações telemétricas instaladas no Estado de Santa Catarina;

Foi elaborado o termo de cooperação técnico financeira entre SDS e Epagripara implementação, modernização, ampliação, manutenção, operação e gestão da rede de monitoramento hidrometeorológico para 2015/2016.

Foi feita descentralização de recursos do FEHIDRO para a Epagri, da ordem de R$ 444.371,00. Tais recursos possuem como justificativa a estruturação do Sistema Estadual de Monitoramento e Alerta Hidrometeorológico. A metodologia de trabalho ainda prevê a coleta, transmissão e armazenagem de dados, divulgação da informação e capacitação de técnicos durante o ano de 2015.

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2.1.1.2 – Aprimoramento da Gestão dos Recursos Hídr icos em Bacias Hidrográficas Principais ações implementadas. Fortalecimento dos Comitês de Bacia. - Participação em assembléias gerais ordinárias e extraordinárias dos dezesseis comitês de bacias – atividades visando o suporte e fortalecimento dos comitês. Destacam-se os avanços do grupo de trabalho institucional para estabelecer um modelo de gestão sustentável para os Comitês de Bacias. - Participação em eventos promovidos pelos comitês de bacias catarinenses (seminários, fóruns, simpósios, etc). - Participação em reunião promovida pela Amplanorte, que visa a integração das bacias contíguas do Rio Negro ao Comitê Canoinhas (incorpora os municípios de Mafra, São Bento do Sul, Rio Negrinho, Campo Alegre, Papanduva e Itaiópolis), visando ampliar o comitê e sua área de abrangência. - Reuniões com o grupo Pró-Comitêda bacia do rio Biguaçu visando a incorporação desta bacia ao Comitê Tijucas, já instalado. - Acompanhamento das atividades dos dois consultores contratados pelo Programa SC Rural para auxiliar dois comitês de bacias catarinenses (Itajaí e Cubatão). - Intercâmbio para a Troca de Experiências entre os dezesseis Comitês de Bacia do Estado: Audiência Pública na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, em 21 de maio de 2015. - Descentralização Recursos financeiros para a Epagri visando à execução das atividades de capacitação dos integrantes dos comitês de bacias catarinenses. - Apoio as ações de mobilização para execução do Plano de Bacia do Rio Araranguá, bem como nas atividades de Cadastro de Usuários e do Sistema de Informações de Recursos Hídricos. - Planejamento das ações a serem desenvolvidas em 2015 com os comitês agrupados visando a sustentabilidade destes para a implementação e funcionamento das Entidades Executivas dos mesmos. - Reunião com os comitês agrupados do Sul (Araranguá, Tubarão e Urussanga) e Centro (Tijucas, Camboriu e Cubatão) com o objetivo de discutir o arranjo organizacional destes comitês em relação a implementação da Lei 13019/2014, que passou a vigorar em fev/2015. Objetiva-se também acordar a implementação de entidade executiva única para os respectivos comitês agrupados. As demais reuniões com os comitês agrupados estão previstas para os meses de setembro e outubro.

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Aquisições e consultorias • Elaboração de materiais técnicos (cartilha e manual) para a ação fortalecimento dos

Comitês de Bacia e Outorga de Recursos Hídricos. • TOR 03/2014 - Consultoria Individual, para atuar no comitê do rio Cubatão: Situação

atual: Objetado pelo BM e contratado o Consultor Rafael Pasin Roma e em atividade. • TOR 24/2013 - Consultoria Individual, para atuar no comitê do rio Itajaí: • Situação atual: Objetado pelo BM, porém houve uma desistência devido a demora do

processo. Foi contratado o Consultor William JucelinoGoetten e em atividade. • Elaboração do TOR Organização Institucional II (revisão e readequação dos

regimentos internos e dos decretos de criação dos comitês). Aguardo da não objeção pelo Banco Mundial;

• Elaboração de TOR para contratação da Consultoria Articulação e Mobilização Social. Em processo de não objeção pelo Banco Mundial.

2.1.2. Gestão de Ecossistemas

Instituição Responsável: Fatma Gestor responsável: Shigueko Terezinha Ishiy Principais ações implementadas Pagamento por Serviços Ambientais em Corredores Ecológicos SC (Capital Semente). Atualmente estão sendo beneficiadas 44 propriedades com PSA Corredores Ecológicos SC, conservando 132 hectares de área natural nos dois Corredores Ecológicos.

Municípios N° propriedades

ha conservados

Total R$

Lebon Régis 1 3 1.050,00 Bela Vista do Toldo 3 9 3.150,00 Canoinhas 4 12 4.200,00 Coronel Martins 14 42 840,00 Galvão 1 3 1.050,00 Marema 2 6 1.947,12 Passos Maia 12 36 10.346,63 Ponte Serrada 6 18 3.130,02 Xanxerê 1 3 700,00Total 44 132 26.413,77

Realizada oficina de planejamento das ações previstas para o Corredor Ecológico Chapecó estabelecendo metas a serem alcançadas para o ano de 2015 e 2016, principalmente no que diz respeito ao PSA Corredores Ecológicos SC. Além do estabelecimento de novas metas quantitativas, foram definidas estratégias no sentido de aperfeiçoar a atuação de cada instituição envolvida.

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Redefinição do limitador de área para Pagamento por Serviços Ambientais – PSA Corredores Ecológicos SC. Como resultado das discussões na oficina de planejamento realizada em Chapecó e discussões técnicas ocorridas na Secretaria Executiva do Programa SC Rural e FATMA, restou elaborada a Nota Técnica nº 04/2015 que estabelece novo limitador de área natural a ser beneficiada com o PSA Corredores Ecológicos SC, além de permitir a correção do valor àquelas propriedades já contratadas com o limitador inicial (3 hectares ). Implementação de Sistemas Integrados Econômico Ecológicos - SIEE Os trabalhos de implementação do SIEE continuam sendo executados pela EPAGRI com o apoio das consultoras individuais da FATMA. Atualmente são aproximadamente 119 propriedades rurais integradas no SIEE, conforme dados do SIMEP. No Simep ainda constam 15 propostas empenhadas para pagamento, e outras 88 propriedades estão em fase I e II, com visitas já realizadas. Tabela: Relação das propriedades com SIEE por município.

Município N° de

propriedades Total R$

Lebon Régis 2 3.012,30 Timbó Grande 11 66.000,00 Bela Vista do Toldo 1 0,00 Canoinhas 12 18.811,00 Irineópolis 3 4.360,20 Santa Cecília 2 7.600,30 Coronel Martins 29 119.903,00 Galvão 9 36.424,20 Jupiá 10 38.845,60 Abelardo Luz 2 2.980,00 Bom Jesus 2 9.642,02 Faxinal dos Guedes 4 18.030,78 Ipuaçu 6 16.231,81 Lageado Grande 8 15.223,22 Passos Maia 2 9.468,80 Ponte Serrada 1 2.000,00 São Domingos 3 6.966,80 Vargeão 9 43.888,81 Xanxerê 3 15.807,16Total 119 435.196,00

Adequação Ambiental das Propriedades Rurais Da mesma forma que o SIEE os trabalhos de implementação das atividades de adequação ambiental continuam sendo executados pela EPAGRI com o apoio das consultoras individuais da FATMA. De modo geral são 168 propriedades realizando ações de Adequação Ambiental, conforme tabela a seguir.

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Capacitações a. Oficina Educação Ambiental – Corredores Ecológicos SC. Realizada nos dias 6 e 7 de julho/2015 a Oficina Educação Ambiental – Corredores Ecológicos SC, foi organizada pela Gerência Técnica da Epagri, na qual o subcomponente Corredores Ecológicos teve participação especial, a convite da SEE, demonstrando um cenário geral das ações implementadas e planejamento das ações para 2015 e 2016. O evento contou com a participação de 44 técnicos de instituições executoras do Programa SC Rural, em grande maioria da Epagri, com a participação de representantes da SDR de Chapecó e Secretaria de Estado da Educação. O conteúdo abordado e os palestrantes convidados promoveram excelente interação do público e demonstraram alinhamento com os conceitos e estratégias adotadas na implementação dos Corredores Ecológicos SC. A capacitação contou com a apresentação dos seguintes temas, com respectivos palestrantes: Corredor Ecológico Chapecó: conceitos e estratégias de implementação/Shigueko T. Ishiy – Fatma/SC Rural; Metodologia de identificação e abordagem dos pequenos proprietários rurais para o PSA/Eduarda Beloti-Consultora Fatma/SC Rural; Apresentações de experiências exitosas, incluindo ações de educação ambiental: Comunidade Indígena Toldo Chimbangue/Professor Paulo Márcio Pinheiro, Recuperação do Rio Ponte Serrada/Leila Ângela Tirelli, Sistema Integração Econômico Ecológico em Coronel Martins/Elean José Balastrelli, Adequação Ambiental em Galvão/Alceu Negri; Cadastro de áreas naturais existentes nas propriedades/Pedro de Sá Rodrigues da Silva; Rito Processual PSA

Município N° de

propriedades Total R$

Calmon 3 3.213,50 Lebon Régis 10 9.424,79 Matos Costa 4 4.660,35 Timbó Grande 12 13.761,42 Bela Vista do Toldo 5 3.986,20 Canoinhas 7 36.785,10 Irineópolis 16 16.454,18 Santa Cecília 2 2.351,11 Porto União 5 4.157,00 Coronel Martins 27 32.133,60 Galvão 27 32.369,60 Jupiá 8 8.201,68 Entre Rios 3 3.600,00 Faxinal dos Guedes 4 3.690,11 Ipuaçu 6 6.218,51 Lageado Grande 11 11.634,56 Marema 1 998,40 Passos Maia 2 13.200,00 Ponte Serrada 1 1.200,00 São Domingos 1 840,00 Vargeão 9 9.054,34Total 164 217.934,45

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Corredores Ecológicos SC/Débora Brasil e Metodologia PSA Corredores Ecológicos SC/Carolina Ximenes.

Com o objetivo de nivelar conhecimento sobre PSA Corredores Ecológicos SC, Adequação Ambiental e Sistemas de Integração Econômico Ecológico (SIEE), bem como de promover o planejamento das atividades realizadas pelos técnicos envolvidos, em especial os técnicos da Epagri e da Fatma, a capacitação contou com a realização de trabalhos em grupo, partindo do resgate do planejamento realizado no ano de 2012, para definição de novas metas de propriedades a serem trabalhadas/incluídas nas ações de implementação dos Corredores Ecológicos.

Para o planejamento de 2015/2016 reafirmou-se a continuidade do trabalho da Epagri de extensão rural nas propriedades para a implementação do SIEE, sem a necessidade de estabelecer nova meta numérica. Esta ação vem sendo realizada de forma bastante integrada ao serviço de extensão já realizado pela Epagri o que garante o atendimento de novos proprietários interessados e, consequentemente, o cumprimento da meta estabelecida pelo Programa SC Rural.

Os grupos de trabalho centraram maior esforço na discussão da metodologia, estratégia de execução e planejamento das metas com relação ao PSA Corredores Ecológicos. Foi possível identificar a capacidade de atuação de cada município presente do Corredor Ecológico Chapecó estabelecendo metas factíveis no período de julho de 2015 a setembro de 2016, correspondentes a 73 propriedades no ano de 2015 e 76 propriedades no ano de 2016.

A definição destas metas foi acompanhada de discussão sobre pontos importantes a serem considerados. Sobre a proposta de retirada do limitador de 3 hectares a serem contratados por propriedade destaca-se que como resultado de toda a explicação conceitual e metodológica, restou aprovado pelos participantes a proposta de retirada do limitador, devendo permanecer o limite já existente de 4 módulos fiscais como pré requisito ao acesso aos recursos do Programa SC Rural. Com relação às dificuldades de inserção/cadastramento das propriedades beneficiárias no SIMEP, ficou registrada a necessidade de avaliar a possibilidade de realização desta tarefa pelas consultoras contratadas pela FATMA. A decisão deverá ser tomada com base em posicionamento da SEE do Programa SC Rural. Ainda, evidenciou-se a necessidade de apoio de campo para a realização das ações de PSA. A FATMA deverá manter a atuação da consultora local e providenciar a contratação de mais dois consultores para atuar na região do Corredor Chapecó.

A FATMA, em conjunto com seus consultores contratados, continua com a responsabilidade de coordenar as ações de implementação dos Corredores Ecológicos SC, em especial prestando orientação para a adequação ambiental, apoio na elaboração e acompanhamento dos planos de propriedade e realizando as vistorias para elaboração dos Laudos Técnicos e aplicação da tábua de valoração para o PSA.

b. Capacitações realizadas pelas Consultoras Individuais. - Corredor Ecológico Timbó: Evento 01: Reunião Corredor Ecológico. Município: Porto União

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Data: 25/05/2015 Assunto: Mobilização e divulgação do Corredor Ecológico Timbó Carga horária: 3 horas N° de participantes: 19 (agricultores, lideranças das comunidades rurais e moradores). Evento 02: Reunião com produtores rurais Município: Bela Vista do Toldo Data: 26/05/2015 Assunto: Apresentação e divulgação do Corredor Ecológico Timbó Carga horária: 3 horas N° de participantes: 15 agricultores do Assentamento São Francisco).

Evento 03: Reunião com moradores da área de abrangência do Corredor Timbó Município: Calmon Data: 28/05/2015 Carga horária: 3 horas N° de participantes: 11 moradores de comunidades rurais. Evento 04: Reunião Grupo da Água Município: Canoinhas Data: 29/05/2015 Carga Horária: 4 horas Nº de participantes: 20 futuros participantes da proposta coletiva para melhoria do sistema de captação e distribuição de água. Evento 05: Capacitação dos Instrutores Agrícolas Município: Canoinhas Data: 07/07/2015 Carga Horária: 4 horas Nº de participantes: 13 instrutores agrícolas que atuam no Programa Educação do Campo no município de Canoinhas. Ao todo os eventos de capacitações realizados envolveram mais de 60 participantes entre técnicos e agricultores de municípios incluídos na área do Corredor Ecológico Timbó.

- Corredor Ecológico Chapecó Foram realizados nove eventos de capacitação envolvendo mais de 240 técnicos e agricultores de 4 municípios.

Os técnicos e agricultores foram capacitados nas iniciativas de práticas agrícolas conservacionistas do SIEE, PSA Corredores Ecológicos SC e melhorias ambientais, além de divulgação e mobilização com o objetivo de atrair mais interessados em participar das ações dos Corredores Ecológicos. A partir dos eventos foi possível cadastrar mais famílias aumentando consideravelmente a adesão ao programa.

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Evento 01: Plantio Simbólico de Árvores Nativas, Ponte Serrada Data: 03/06/2015 Carga Horária: 8 horas Evento 02: Apresentação Corredor Ecológico Chapecó, Assentamento Madre Cristina. Data: 16/06/2015 Carga Horária: 2:30 horas Evento 03: Apresentação Corredor Ecológico Chapecó, Assentamento Madre Cristina. Data: 17/06/2015 Carga Horária: 2:30 horas Evento 04: Oficina Educação Ambiental e Planejamento das ações no Corredor Ecológico Chapecó, CETREC, Chapecó Data:7 e 08/07/2015 Carga horária: 12 horas Evento 05: Reunião Política Nacional de Gestão Ambiental e Territorial Indígena (PNGATI), Ipuaçu Data: 28/07/2015 Carga Horária: 8 horas Aquisições e Consultorias. - Processo de Seleção CD 2015 e Acompanhamento TOR nº 22/2013 e TOR Nº 23/2013: Consultorias locais para implementação das ações dos Corredores Ecológicos SC Os contratos FATMA SC Rural n°01/2014 e 02/2014 foram finalizados, todos os produtos foram entregues e aceitos conforme as especificações do TOR. As consultoras locais foram fundamentais para a implementação dos Corredores em nível local, apoiaram tecnicamente a implementação de diversos SIEE, Adequações Ambientais e Pagamento por Serviços Ambientais – Capital Semente. As consultoras tiveram uma ótima interação com os técnicos da Epagri e da FATMA. No último produto “Relatório de Percepção Sócio Ambiental da Implementação” foram relatadas todas as ações realizadas junto aos técnicos das instituições e produtores rurais, apresentando uma descrição detalhada da implementação. Foram realizados os processos de contratação direta TOR n°22 e 23/2013 – CD 2015, e com a não objeção do Banco Mundial, os contratos já foram assinados para continuidade do serviço por mais 12 meses. Os serviços da consultora local do C.E. Chapecó Eng. Agrônoma Eduarda Carolina Beleti Zamprogna continuam enquanto que a consultora local do C.E. Timbó Eng. Agrônoma Adelina Berns foram descontinuados por motivos estritamente particulares. Para sua substituição está sendo contratada outra Consultora Individual e o processo de seleção está em fase final. - Processo Seletivo TOR N° 10/2015 Consultoria local para implementação das ações dos Corredores Ecológicos SC

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Foram realizadas todas as etapas deste processo seletivo para substituição da consultora local do Corredor Timbó, os documentos foram enviados para não objeção da SEE em 09/09/2015. Após a não objeção será procedida a assinatura do contrato. - Acompanhamento TOR N°03/2012 CD 2014: Implementação do Sistema de Créditos de Conservação Foram entregues os Produtos “Relatório de Mapeamento dos Processos de Certificação”, “Documentação completa de credenciamento pela Fatma”, “ Relatório da Oficina 1 de credenciamento” e a “ Primeira versão das minutas dos Instrumentos Jurídicos e Relatório de Articulação da Estratégia Jurídica”. Todos estes produtos foram resultados também de diversas reuniões técnicas entre a Fundação Certi, técnicos da Fatma e técnicos da Diretoria de Mudanças Climáticas da SDS. - Acompanhamento TOR N°34/2011 – CD 2013: Capacitações sobre temas específicos das atividades de implementação dos Corredores Ecológicos SC. Foram realizadas as seguintes capacitações: (i) Evento de capacitação técnica e homenagem aos primeiros beneficiários do PSA Corredores Ecológicos, realizada nos dias 31 de março e 01 de abril do ano de 2015. O Evento foi estruturado e realizado em duas fases distintas, porém complementares. A primeira fase destinou-se à capacitação de técnicos e beneficiários envolvidos com a implementação dos Corredores Ecológicos de Santa Catarina. A segunda fase do evento de capacitação centrou esforços na organização e realização de uma solenidade para homenagear os primeiros proprietários da região dos Corredores Ecológicos de Santa Catarina premiados com pagamento por serviços ambientais relacionados à conservação da biodiversidade. O evento, composto pelas duas fases, foi realizado na região do Corredor Ecológico Chapecó e na região do Corredor Ecológico Timbó, privilegiando população, representantes oficiais e imprensa de cada um dos Corredores Ecológicos. O evento contou com a participação de 147 pessoas entre representantes oficiais do governo e instituições executoras do Programa SC Rural, técnicos de diversas instituições parceiras e proprietários rurais. (ii) Oficina Educação Ambiental – Corredores Ecológicos e Planejamento de Ações de Implementação para o Corredor Ecológico Chapecó. Realizada nos dias 7 e 8 de julho do ano de 2015 no Centro de Treinamento de Chapecó, contou com a participação de 44 técnicos de instituições executoras do Programa SC Rural, em grande maioria da Epagri, com a participação de representantes da SDR de Chapecó e Secretaria de Estado da Educação. Com o objetivo de nivelar conhecimento sobre PSA Corredores Ecológicos SC, Adequação Ambiental e Sistemas de Integração Econômico Ecológico (SIEE), bem como de promover o planejamento das atividades a serem realizadas pelos técnicos envolvidos com a implementação dos Corredores Ecológicos, em especial os técnicos da Epagri e da Fatma, a capacitação contou com a realização de trabalhos em grupo, partindo do resgate do planejamento realizado no ano de 2012, para definição de novas metas de propriedades a serem trabalhadas/incluídas nas ações de implementação dos Corredores Ecológicos.

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- Processo Seletivo TOR N° 03/2015 Implementação do Plano de Comunicação e Sinalização dos Corredores Ecológicos Timbó e Chapecó. Foi finalizada a etapa de análise da Proposta Técnica em 14/09/2015. A documentação seguirá para não objeção do Banco Mundial em 16/09/2015. A previsão é realizar a análise da Proposta Financeira ainda no mês de setembro/2015, após não objeção, e realizar a negociação do contrato até 30/09/2015. A previsão para o início dos trabalhos é 13/10/2015. - Processo Seletivo TOR Nº 12/2015: Apoio à implementação e monitoramento do pagamento por serviços ambientais nos Corredores Ecológicos Chapecó e Timbó. O processo seletivo para contratação de consultoria para apoiar a implementação e o monitoramento do pagamento por serviços ambientais nos Corredores Ecológicos Chapecó e Timbó está na etapa final. A negociação do contrato ocorreu no dia 15/09/2015. O início dos trabalhos está previsto para o dia 28/09/2015 e deverá ser executado em 12 meses. Principais entraves e problemas. Morosidade no cadastramento das ações correspondentes aos Corredores Ecológicos SC no SIMEP. A comparação das ações em campo com as informações obtidas no SIMEP (pesquisa realizada no dia 15/9/2015) demonstra um descompasso entre a realização dos trabalhos e a inserção dos dados no Sistema para a efetiva conclusão da ação. Com relação ao SIEE, são 90 propriedades ainda nas etapas 1 e 2. Com relação ao PSA, são 27 propriedades nas etapas 1 e 2. Além destas, existem propriedades que sequer tiveram o cadastramento inicial no SIMEP. Para efeito de preenchimento no BS3, considerou-se as quantidades cadastradas no SIMEP desde a etapa 1. 2.1.3. Fortalecimento da Educação Ambiental Rural

Instituição Executora: Epagri Principais ações implementadas e alcances

As ações de Educação Ambiental Rural programadas para 2015 estão sendo desenvolvidas de acordo com os Projetos Territoriais. As atividades reiniciaram envolvendo escolas e famílias seguindo o que foi planejado para 2015. Houve uma reestruturação de projetos por região, resultando nove projetos territoriais. Prêmio Epagri Escola Ecologia. Após levantamento foi feito uma lista de 10 itens que subsidiaram a aquisição de jogos e oficina educativa com professores e extensionistas. Tais itens compõem os prêmios tendo como objetivo instrumentalizar as escolas para desenvolverem habilidades com escolares, professores e comunidade. Na sequência, foi aberta inscrição e selecionada uma empresa que trabalha com fabricação e pesquisa em jogos cooperativos a qual providenciará 20

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kits de premiação, sendo 10 para 2015 e 10 para 2016. Após esta fase, seguindo os trâmites previstos, foi encaminhada a contratação da empresa vencedora que fornecerá os kits dos jogos e viabilizará a oficina sobre melhor utilização dos mesmos. Por outro lado, foi elaborado um segundo TOR visando a contratação de hospedagem, alimentação, suportes de banner, entre outros tópicos, voltado ao bom andamento da cerimônia que se dará na data de 01 e 02 de dezembro de 2015, no auditório da Epagri. Após a seleção da empresa vencedora, foi procedido encaminhamento voltado à contratação da mesma para viabilizar a continuidade do processo. Também foi definido local para viagem educativa com os participantes da premiação e para realização da oficina sobre jogos cooperativos. Paralelamente, está ocorrendo a fase de seleção das escolas nas diferentes regiões que compõem as 10 UGT da Epagri. Materiais Educativos. Estão sendo preparados para impressão um boletim técnico e três folders na área de saneamento ambiental de baixo custo. Tais materiais contemplam aspectos referentes às tecnologias sociais de tratamento de esgoto doméstico, aplicadas e aprovadas por pesquisa participativa realizada no município de Gravatal, Regional de Tubarão. Os materiais serão encaminhados aos municípios e regionais para que os técnicos possam melhor subsidiar e dar continuidade às ações propostas em Educação Ambiental Rural especialmente no que diz respeito a tecnologias de baixo custo. Cadastro Ambiental Rural. O CAR é obrigatório e teve, por decreto federal, o prazo para cadastramento dos agricultores estendido até maio de 2016. A Epagri contribui com a sua execução por meio de uma equipe de 60 técnicos que realizaram a capacitação de cerca de 1000 técnicos do setor privado e público que realizam o preenchimento dos cadastros. Além da Capacitação, a Epagri utiliza sua estrutura para divulgação da importância do CAR e do agricultor se cadastrar no prazo estabelecido, sob pena de sofrer restrições caso não o faça. Dentre os estados do Sul, Santa Catarina conta com o mais alto índice de cadastramento, tendo no final de abril, 44% do total de propriedades cadastradas. A distribuição do cadastramento não é uniforme em todo o Estado, tendo municípios alcançado 100% e alguns com poucas propriedades cadastradas. Comissão Interinstitucional de Edcuação Ambiental : na primeria reunião do ano foi feita uma avaliação do III Encontro Catarinense de Educação Ambiental, realizado de 29 a 31 de outubro de 2014 em Piratuba. Ficou definido que a Epagri apoiaria, a partir das metodologias da Pedagogia da Cooperação, o planejamento das ações da Comissão Estadual para 2015. Tal planejamento ocorreu em abril, momento em que se definiu que haverá continuidade na realização dos encontros catarinenses de Educação Ambiental, sendo que os recursos serão buscados por meio de projetos de diferentes instituições parceiras, iniciativa a cargo da própria coordenação do CIEA.

Corredores Ecológicos : a participação da Epagri na implementação das ações relativas a Gestão de Ecossistemas nos Corredores Ecológicos iniciou em março de 2013. Até o momento, as ações da Epagri nos Corredores Ecológicos estão relacionadas à

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adequação ambiental das propriedades, implantação de SIEEs (Sistemas de Integração Econômico-Ecológico), SICCs (Sistema de Créditos de Conservação) através do Pagamento por Serviços Ambientais e instalação do Conselho Gestor dos Corredores Chapecó e Timbó. Foi realizada uma das Oficinas Planejadas no Corredor Ecológico Chapecó, com os objetivos de: nivelar os diversos conceitos pertinentes a implementação do Corredor Ecológico Chapecó; Detalhar a metodologia do PSA Corredores Ecológicos SC; e realizar o planejamento das ações do Sistema Integrado Econômico Ecológico - SIEE, Pagamento por Serviços Ambientais e Adequação Ambiental. Envolveu a Epagri, Fatma, Extensionistas, Professores, Gerentes Regionais, a Consultora da Fatma deste corredor, E também participação da Fundação Boticário. Foi realizado um nivelamento de conceitos, a apresentação do andamento dos trabalhos e encaminhamento para as próximas etapas. A outra oficina no corredor do Timbó deverá ser realizada no início de novembro, após a contratação do novo consultor que apóia a FATMA nos trabalhos de campo. Resultado da Oficina em Chapecó foi a publicação da Nota Técnica n° 04/2015 pela SEE/SC Rural que alterou os critérios e limites do subsídio financeiro do Pagamento de Serviços Ambientais no âmbito dos Corredores Chapecó e Timbó. A nota técnica estabelece que o limite máximo de apoios especiais é R$ 12.000,00 (doze mil reais) por família. O valor do subsídio pago por hectare por ano, de acordo com a tábua de valoração da área beneficiada continua sendo R$ 350,00. No total recebem atualmente por serviços ambientais no âmbito do SC Rural, 12 famílias de agricultores, havendo mais 27 famílias se habilitando para receber a subvenção anual. Destaca-se que a área preservada nestas 39 propriedades envolvidas chegará a 132 hectares de floresta. O trabalho da extensão nos Corredores Ecológicos focam na divulgação do decreto de criação dos Corredores Ecológicos e de seu conceito e diretrizes, tanto nos municípios trabalhados como nos demais. Foi entendido ser necessário um trabalho mais intensivo de educação ambiental nas escolas, principalmente com os professores que pertencem a área dos Corredores Ecológicos. Assim tem se trabalhado para despertar o senso de pertencimento ao território e o entendimento dos conceitos de um Corredor Ecológico. A estratégia adotada para a inclusão das famílias no processo de adequação ambiental, implantação de SIEEs e PSA foi a divulgação do Decreto de Criação do Corredor Ecológico e de seu conceito e diretrizes, o cadastro das famílias interessadas e elaboração do Planejamento da Propriedade (PDP). A partir do PDP, de acordo com o diagnóstico participativo da propriedade, visão de futuro e objetivos da família, é encaminhada a inclusão das famílias nos sistemas de pagamento do Programa SC Rural, para o apoio às propostas de investimento. A Elaboração dos Planos está sendo uma estratégia metodológica eficiente para que a família e os tenham uma visão ampla da propriedade e das microbacias hidrográficas e identifiquem as oportunidades existentes com a preocupação na manutenção dos

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ecossistemas, da biodiversidade e do uso consciente dos recursos naturais disponíveis. Os aspectos ambientais da propriedade estão sendo abordados nas reuniões e visitas realizadas, especialmente no que se refere à conservação dos recursos hídricos, preservação das matas ciliares e biodiversidade, além das formas de exploração adotadas, visando menor impacto ambiental. Inserida nos Corredores Ecológicos, as atividades de Adequação Ambiental têm por objetivo a recuperação da mata ciliar em Áreas de Preservação Permanente (APP) e ações em saneamento ambiental das propriedades. Relacionamos os projetos executados no âmbito do SC Rural: - Pagamento por serviços ambientais: 12 famílias - Sistemas de integração econômico-ecológico (SIEE): 119 famílias - Projetos ambientais em escolas: 30 - Melhoria de abastecimento de água (na área de corredores ecológicos): 91 famílias - Recuperação de mata ciliar: 76 famílias.

Em relação aos principais entraves e problemas, destacam-se a compreensão do conceito “Corredor Ecológico”, que recebeu diversas interpretações, sempre ligadas à preocupação histórica com a fiscalização ambiental repressiva. Outra questão refere-se à posse das áreas cadastradas para o PSA em que grande parte das famílias acreditava que estas áreas passariam a ser do governo ao aderir ao Programa. Um fator limitante identificado nas propriedades visitadas foi a interpretação da legislação ambiental vigente, que gerou dúvidas para as famílias participantes do Programa, especialmente em relação às áreas de preservação permanente, ao Cadastro Ambiental Rural (CAR) e à Reserva Legal (RL). Neste sentido, durante os encontros de capacitações e reuniões com os agricultores, estes assuntos foram debatidos no intuito de auxiliá-los no esclarecimento destes termos. Contudo, a dificuldade que se sobressaiu foi a falta de planejamento, tanto em relação às atividades agrícolas desenvolvidas, quanto aos futuros investimentos. De forma geral, a principal dificuldade para os beneficiários é a falta de mão-de-obra para desenvolver ações de melhoria e ampliação das atividades agrícolas já desenvolvidas pelo grupo familiar. A implantação de cercas no entorno dos cursos d’água, por exemplo, está sendo realizada de forma gradativa. Para o aperfeiçoamento do trabalho nos Corredores Ecológicos, destacamos três questões importantes: (i) ampliar o número de agricultores envolvidos na implantação de SIEEs e no SICC, de

acordo com o planejamento inicial do SC Rural; (ii) qualificação do trabalho realizado no sentido de consolidar as experiências em

andamento; (iii) trabalho contínuo com os moradores e comunidade da área de abrangência dos

Corredores Ecológicos no sentido de construir um sentimento de pertencimento para que a estratégia de construção do conceito de Corredor Ecológico não permaneça no âmbito institucional, sem a compreensão e maior envolvimento da comunidade.

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A Epagri tem inserido o trabalho dos Corredores Ecológicos no planejamento de ATER, pois a proposta é compatível com as diretrizes da Empresa e com o escopo dos macroprogramas e programas. Com a renovação do quadro de extensionistas, certamente os resultados serão maiores.

2.1.4 Fiscalização e Educação Ambiental

Instituição Responsável: Batalhão da Polícia Militar Ambiental - BPMA Gestor responsável: Major Evandro Mendonça Zavarizi Introdução. O Batalhão de Policia Militar Ambiental – BPMA é uma Unidade Especializada da Polícia Militar de Santa Catarina atuante a mais de 25 anos na missão de proteger o meio ambiente catarinense em toda sua dimensão, ou seja, em atividades de fiscalização de flora, fauna, recursos hídricos e atividades potencialmente poluidoras visando a proteção do meio ambiente. O BPMA é um ente participante e comprometido com os objetivos do Programa Santa Catarina Rural – SC Rural em reduzir os impactos que acarretam em pobreza no meio rural, assim, contribuindo para a promoção de melhores condições neste ambiente. Em parceira com as demais instituições participantes do projeto tem atuado objetivando coibir e conscientizar a sociedade para a importância do uso adequado dos recursos ambientais, como, a destinação adequada dos resíduos e efluentes, o uso adequado dos recursos hídricos e a preservação das áreas de preservação permanente – APP. Visando com isso a manutenção do meio ambiente ecologicamente equilibrado, fator este essencial para a sustentabilidade e qualidade de vida. Objetivando a eficiência na consecução dos objetivos deste Programa, o BPMA que possui um efetivo atual de 383 policiais, tem intensificado a fiscalização ambiental nas regiões de abrangência dos corredores ecológicos de Chapecó e de Timbó localizados nas bacias hidrográficas do Rio Chapecó e do Rio Timbó. Desenvolve, também, atividades de educação ambiental com o objetivo de proporcionar uma formação ambiental à adolescentes, com isso, fomentando a conscientização da importância do meio ambiente para todos.

Principais ações implementadas e alcances

Promoção da Educação Ambiental

a) Programa Protetor Ambiental: Programa da instituição que, num período de 08

meses, visa uma abordagem das temáticas relacionadas ao meio ambiente, como, ecologia, gestão de recursos hídricos, de resíduos, de flora e fauna, legislação ambiental e unidades de conservação aos participantes, adolescente de 12 a 14 anos. Este programa tem abrangência em todo o estado e tem contribuído de forma essencial para a formação de uma cultura orientada a preservação do meio ambiente para as futuras gerações, visto que os adolescentes ao concluírem o curso são designados protetores ambientais e passam a multiplicar o conhecimento apreendido durante o evento. Foram

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realizadas a formação de 02 turmas de protetores ambientais e as demais turmas estão em andamento com previsão de formatura para o segundo semestre de 2015.

b) Palestras para Agricultores: Visa orientar os agricultores nas questões relacionadas

a proteção do meio ambiente, abordando questões como o adequada destinação dos resíduos e efluentes, do uso dos recursos hídricos, da flora e fauna. Nestas palestras, foram orientadas em torno de 5.000 pessoas diretamente envolvidas com a atividade rural em 54 eventos, que passam a realizar suas atividades de forma mais adequada ao equilíbrio ambiental e eficiente.

Gestão Ambiental, Prevenção de Delitos e Danos Ambientais

a) Operações de fiscalização ambiental: operações policiais que visam proteger o

meio ambiente, coibindo ações que causam degradação ao meio ambiente. Ações intensificadas nas áreas de abrangência dos corredores ecológicos de Chapecó e de Timbó. Foram executadas 671 operações de fiscalização ambiental neste período.

b) Aquisição de equipamentos para fiscalização: Para a realização da fiscalização

ambiental com eficiência é necessário equipamentos para suporte das atividades, com isso, a aquisição de equipamentos visa atender essa demanda logística e operacional.

c) Serviço de terceiros: Consultorias em gestão da informação para o desenvolvimento

e implantação de software a ser utilizado em dispositivos móveis para efetuar autuações, servindo como suporte necessário para a operacionalização das atividades do Policial Militar Ambiental. Também, investimentos de divulgação em mídia e anúncio em out-door visando à orientação da sociedade acerca dos malefícios que as queimadas podem causar ao meio ambiente.

d) Hospedagem/alimentação/locomoção: Visa atender a demanda logística para a

consecução das operações de fiscalização ambiental.

Capacitação

a) Capacitação de policiais: Eventos, como, treinamentos, instruções, palestras e cursos que visam aprimorar os conhecimentos dos policiais, que atuando como agentes na fiscalização ambiental tem a necessidade de estar em constante aprendizado para a eficiência no atendimento. No período foram capacitados 209 policiais em encontros que abordaram as temáticas de educação ambiental, gestão de recursos hídricos, gestão de resíduos, de flora e fauna, unidades de conservação e legislação ambiental.

Aquisições e Consultorias. Investimentos destinados a gestão ambiental, prevenção de delitos e danos ambientais, equipamentos; hospedagem, alimentação e locomoção; consultorias e; outros serviços de terceiros:

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a) Equipamento de fiscalização: aquisição de 450 botas táticas camufladas, valor de R$ 135.000,00;

b) Hospedagem, alimentação e locomoção: No período foram destinados recursos no

valor de R$ 209.200,00;

c) Gestão da informação: Consultoria para desenvolver e implantar um aplicativo móbile de coleta de informações em campo e um sistema informatizado de gerenciamento de documentos, informações e processos do BPMA, valor de R$ 100.000,00 (valor parcial pago no período);

d) Outros serviços de terceiros:

- Serviços de divulgação em mídia orientando acerca dos malefícios que as queimadas indevidas podem causar ao meio ambiente, valor de R$ 6.286,50; - Confecção de anúncio em outdoor orientando acerca dos malefícios que as queimadas indevidas podem causar ao meio ambiente, valor de R$ 2.200,00;

Investimentos destinados a capacitação, curso para capacitação de policiais militares ambientais: Capacitação de policiais: Aquisição de alimentação para curso de capacitação de policiais militares ambientais, valor de R$ 10.480,00. SUBCOMPONENTE 2.2 – INFRAESTRUTURA 2.2.1 Adequação de Estradas Rurais Terciárias

Instituição Executora: Secretaria de Estado da Infraestrutura – SIE Gestor responsável: Sônia Raquel Medeiros Amorim Principais ações implementadas Obras finalizadas

Município Extensão (Km) Valor atual da obra (R$) Pago/Repassado (R$) Saldo (R$) Mês de Conclusão

Ipumirim* 5,874 246.692,74 228.916,67 17.776,07 fev/15

Santa Rosa de Lima* 14,857 1.155.114,58 1.147.493,43 7.621,15 mar/15

(A) Total 20,731 1.401.807,32 1.376.410,10 25.397,22 -

(B) Total

(A+B) Total 20,731 1.401.807,32 1.376.410,10 25.397,22 -

*Medição f inal ainda não realizada

OBRAS FINALIZADAS

OBRAS CONTRATADAS PELA SIE

OBRAS CONVENIADAS COM MUNICÍPIOS

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Obras em andamento

Da análise das Tabelas 1 e 2 constata-se que em abril de 2015 encontrava-se em obras de melhoramentos de estradas rurais cerca de 106 Km distribuídos entre 6 municípios. Outros 20,731 Km, nos municípios de Ipumirim e Santa Rosa de Lima, tiveram suas obras concluídas no mês de fevereiro e março, respectivamente. Para as obras concluídas e em andamento tinha-se um total de aproximadamente R$ 7,6 milhões em investimentos previstos, dos quais R$ 3.741.378,53 já realizados através de contratos firmados pela própria SIE, e outros R$ 680.154,19 repassados aos municípios através de convênios, totalizando até aquele momento R$ 4.421.532,72 o volume de recursos financeiros investidos. A Tabela 3 indica que em abril/15 tinha-se em torno de 155 Km de Projetos de Melhoramentos de Estradas Rurais concluídos, aguardando definição para serem licitados ou conveniados. Considerando-se os projetos cujas obras se encontravam em andamento ou concluídas, a extensão de projetos já elaborados no âmbito do Programa atingia o montante de aproximadamente 275 km. Obras aptas a licitar ou conveniar com municípios

Ainda é importante destacar que apesar dos projetos de estradas dos municípios de Arvoredo/Xavantina, Chapecó, Guatambú, Capinzal e Nova Itaberaba (este já contratado) estarem prontos, a SIE se vê obrigada a aguardar autorização por parte da Secretaria Executiva do Programa SC Rural para dar continuidade ao processo com vista à execução das obras (licitar ou conveniar com municípios para execução das obras), visto

Município Extensão (Km) Valor atual da obra (R$) Pago/Repassado (R$) Saldo (R$) Previsão de conclusão

Anitápolis 12,055 976.907,87 770.722,37 206.185,50 mai/15

Seara 20,032 1.829.008,52 1.594.246,06 234.762,46 mai/15

(C) Total 32,087 2.805.916,39 2.364.968,43 440.947,96 -

Urubici 17,427 984.005,90 164.000,00 820.005,90 set/15

Salete 17,894 594.592,23 100.000,00 494.592,23 out/15

São Bonifácio 16,280 562.936,86 200.000,00 362.936,86 set/15

Ponte Serrada 22,304 1.291.154,19 216.154,19 1.075.000,00 set/15

(D) Total 73,905 3.432.689,18 680.154,19 2.752.534,99 -

(C) + (D) Totais 105,992 6.238.605,57 3.045.122,62 3.193.482,95 -

OBRAS EM ANDAMENTO

OBRAS CONTRATADAS PELA SIE

OBRAS CONVENIADAS COM MUNICÍPIOS

Município Extensão (Km) Valor orçado (R$) Valor Convênio (R$)Mês de conclusão do

projetoObservação

Corupá** 13,877 699.943,37 699.943,37 jul/14

Lauro Muller 19,580 1.072.394,37 750.676,06 dez/14

Armazém 9,160 693.564,53 485.495,17 dez/14

Frei Rogério 18,012 1.046.469,84 732.528,89 nov/14

Bocaina do Sul 22,275 2.129.843,09 1.490.890,16 out/14

Entre Rios 14,015 846.660,09 592.662,06 jan/15

Nova Itaberaba* 12,777 644.096,64 644.096,64 jun/13

Arvoredo/Xavantina 18,323 1.230.682,20 861.477,54 nov/13

Chapecó 11,333 591.056,62 413.739,63 ago/14

Guatambú 2,804 304.496,06 213.147,24 dez/14

Capinzal 7,209 410.126,09 287.088,26 jan/15

Siderópolis 5,400 478.790,82 335.153,57 fev/15

Totais 154,765 10.148.123,72 7.506.898,61 -

OBRAS APTAS A LICITAR OU CONVENIAR COM MUNICÍPIOS

Convênio assinado. Obra licitada e já

contratada pela prefeitura.

Aguardando repasse de recursos para o

Em processo de convênio

Em processo de convênio

Em processo de convênio

Em processo de convênio

Em processo de convênio

Em processo de convênio

Contrato assinado. Aguardando

liberação da SEE para ser dada a

Projeto sob contestação pelo

município de Arvoredo. Licitar ou

conveniar após autorização da SEE

Licitar ou conveniar após autorização

da SEE

Licitar ou conveniar após autorização

da SEE

Licitar ou conveniar após autorização

da SEE

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que pelo fato dos demais componentes do programa não terem alcançado ainda as metas necessárias, a continuidade do processo fica sujeita a evolução dos mesmos.

Já a situação dos projetos referentes aos municípios de Corupá, Lauro Muller, Armazém, Siderópolis, Bocaina do Sul e Entre Rios encontra-se mais avançada, visto que o primeiro terá suas obras executadas através de convênio firmado entre a Secretaria Regional de Jaraguá do Sul e o município de Corupá, tendo o município já contratado empresa para execução das obras, cujo início está no aguardo do repasse dos recursos financeiros por parte da SIE à SDR através de Descentralização Orçamentária. As obras referentes aos demais projetos serão executadas através de convênio firmado entre a SIE e os municípios correspondentes. O processo de assinatura dos convênios já foi iniciado e agora depende apenas de etapas burocráticas para que seja liberada a primeira parcela dos recursos para cada um dos municípios, e assim dar início as obras. Ainda em andamento, tem-se a elaboração de doze projetos conforme indicado na Tabela 4, cuja extensão atinge um total de aproximadamente 187 Km de estradas, para cujas obras deverão ser investidos recursos financeiros da ordem de R$ 12,8 milhões.

Foram dadas, em abril de 2015, as ordens de serviço para a elaboração dos projetos referentes aos municípios de Quilombo, Angelina, Anitápolis (segundo projeto) e Treviso. Projetos em elaboração

Fonte: Elaborado pelo autor

Resumo das atividades. - Obras concluídas: 21 km (Santa Rosa de Lima e Ipumirim); - Projetos concluídos: 23 km; - Ordem de Serviço para novos projetos: 70 km; - Convênio firmado: 1, extensão de 13,8 km (Corupá) - Convênios para a execução de obras em fase de assinatura: 6 Convênios, extensão total de 88 km: (Armazém, Bocaina do Sul, Lauro Muller; Frei Rogério, Siderópolis e Entre Rios).

Município Extensão (Km) Valor Previsto (R$) Previsão de Conclusão

Cordilheira Alta 12,985 889.472,50 abr/15

Major Gercino 22,667 1.552.689,50 abr/15

Ouro 31,174 2.135.419,00 mai/15

Gravatal 3,017 206.664,50 abr/15

Tubarão 5,005 342.842,50 abr/15

Bela Vista do Toldo 10,813 740.690,50 abr/15

Xavantina (2º proj.

estrut.) 20,300 1.390.550,00 jul/15

São Bonifácio (2º proj.

estrut.) 20,000 1.370.000,00 jul/15

Angelina 7,510 514.435,00 ago/15

Quilombo 24,810 1.699.485,00 set/15

Anitápolis(2º proj.

estrut.) 15,000 1.027.500,00 set/15

Treviso 13,670 936.395,00 set/15

Total 186,951 12.806.143,50

PROJETOS EM ELABORAÇÃO

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Principais entraves e problemas. Dificuldades dos municípios na operacionalização dos convênios, principalmente naquilo que diz respeito a:

- assinatura dos Convênios: Tem sido comum o fato dos municípios estarem sem condições de firmar convênio com a SIE no âmbito do Programa SC Rural, haja vista não obterem todas as negativas necessárias para firmarem convênio com o estado; - na liberação das parcelas de convênios, têm sido comum os municípios não terem as necessárias CND’s, fato que impede a liberação do recurso, tendo-se como conseqüência atraso no Programa; - falta de capacidade gerencial para administrar os convênios firmados, tanto na execução das obras, bem como na prestação de contas para liberação de novas parcelas, fato que vêm causando extrema morosidade na execução dos serviços e conseqüente liberação de recursos; - solicitações freqüentes para alteração de Projetos de Melhoramentos após validação dos trechos e assinatura de ata por parte dos envolvidos, fato que causa atraso na confecção dos projetos. Sugestões. Treinar os funcionários dos municípios quanto à legislação estadual que rege o assunto convênios, mais especificamente quanto ao Decreto Estadual nº 127, de 30 de março de 2011; Decreto Estadual Nº 1.476/2013, de 9 de abril de 2013 e na Instrução Normativa IN TC – 14, de 22 de junho de 2012. 2.2.2 Empreendedorismo e Inclusão Digital

Instituição Executora: Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca - SAR Gestor responsável: Eduardo Pereira Andrada

Principais ações implementadas Número de Jovens capacitados em Inclusão Digital – 328 jovens capacitados – A capacitação em Inclusão Digital executada pela Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, por intermédio do Programa de Inclusão Digital Beija-Flor busca incluir digitalmente o público jovem rural participante do curso Liderança, Gestão e Empreendedorismo. A ação é executada em parceria com a Epagri e Secretaria de Turismo - SOL. Consultoria Responsável – TOR nº 025/2013 – Contrato nº 006/2015 – Consultoria Individual: André Arruda Laskos .

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Número de Monitores de Telecentros do Programa de I nclusão Digital Beija-Flor capacitados – 0 monitores capacitados – A capacitação executada pela Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, por intermédio do Programa de Inclusão Digital Beija-Flor, está voltada para gestão eficiente dos telecentros – a previsão é de que os encontros ocorram em setembro, outubro, novembro e dezembro do presente ano. Consultoria Responsável – TOR nº 007/2015 – em processo de contratação. Projeto Piloto em Comunidades Rurais Digitais – 0 Comunidades Rurais Digitais implantadas – Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica, Estratégias do Desenvolvimento visando à Implantação de 10 (dez) Projetos Piloto de Comunidades Rurais Digitais – PP-CRD. Situação Atual: Aguardando: (i) Liberação junto à Fatma do licenciamento ambiental das áreas em que serão instaladas as torres e antenas do PP-CRD; (ii) Publicação do Programa de Transferência nº 2015004188 cadastrado no Portal SC Transferências para celebração de convênios e repasse dos recursos (a referida publicação depende de despacho do Governador, conforme Decreto nº 127/2011); (iii) Envio de documentos faltantes por alguns municípios como Ipuaçu, Major Vieira, Tigrinhos, Bom Retiro, Bocaina do Sul e Pedras Grandes; e (iv) Despacho junto à Comissão de Aditivos do Estado de Santa Catarina do Quarto Termo Aditivo ao Contrato Nº 009/2012, que possibilitará apoio aos municípios na execução dos projetos. Consultoria Responsável – TOR nº 004/2012 – Contrato nº 009/2012 – Consultoria: SW Desenvolvimento de Sistemas Wireless Ltda – ME Aquisições e Consultorias. TOR nº 025/2013 - Contrato nº 006/2015 - Consultori a Individual/CD Consultor: André Arruda Laskos. Finalidade: Serviços para detalhamento didático pedagógico, elaboração de material didático e aplicação do processo de formação destinado aos jovens rurais em inclusão/alfabetização digital e aplicação do processo de formação em inclusão digital para monitores do Programa de Inclusão Digital Beija-Flor realizando as seguintes ações: aplicar 7 processos de formação de aproximadamente 300 jovens rurais em inclusão/alfabetização digital nas diversas regiões do estado, que ocorrerão nos Centros de Treinamento da EPAGRI de Agronômica, Araranguá, Campos Novos, Canoinhas, Chapecó, Concórdia, Florianópolis, Itajaí, São Joaquim, São Miguel d’Oeste, Tubarão e Videira. TOR nº 002/2012 – Contrato nº 002/2015 – Consultori a Individual/CD Consultora: Gabriela Tomaz Siega Finalidade: Serviços de consultoria individual para ocupar a função de acompanhamento de ações e controle interno na Atividade: Empreendedorismo e Inclusão Digital. TOR nº 013/2013 – Contrato nº 006/2014 Consultor: Cristiano Perrenoud Resende

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Finalidade: Serviços de administração de redes e desenvolvimento de soluções para infraestrutura em redes de computadores e de telecomunicações na atividade Empreendedorismo e Inclusão Digital. TOR nº 004/2012 – Contrato nº 009/2012 Consultora: SW Desenvolvimento de Sistemas Wireless Ltda – ME Finalidade: Estudos de Viabilidade Técnica e Econômica, Estratégias do Desenvolvimento em 20 (vinte) Comunidades Rurais de municípios do estado de Santa Catarina, visando a Implantação de 10 (dez) Projetos Piloto.

2.2.3. Regularização Fundiária

Instituição Executora: Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca - SAR As atividades vêm sendo realizadas conforme previsto pela empresa contratada. Foi solicitada uma nova licitação, para dar continuidade aos trabalhos de georreferenciamento, visto que o contrato com a empresa teve término em março de 2014. Principais entraves e problemas. O Contrato firmado com a empresa contratada para executar os serviços de georreferenciamento teve seu término em 27/10/2013, sendo prorrogado até 26 de março de 2014 com aditivo de 25% de áreas medidas (840 x 25% = 210). Até o presente momento, foram realizadas 1.050 medições, faltando para o cumprimento da meta 1.950 o que totaliza as 3.000 propriedades previstas. Diante o exposto, ficou acordado que para os anos 4, 5 e 6, a meta será de 650 propriedades por ano. Porém, verificou-se que o valor dos levantamentos georreferenciados sofreu um acréscimo, passando de R$ 3.417,36 para R$ 6.231,43 aproximadamente, o que representa um aumento de quase 100%. Com este acréscimo, automaticamente haverá uma redução no número de beneficiários a serem atendidos, isto é, para o ano 4 (até a presente data) foram realizadas 210 medições referentes ao termo aditivo do contrato, restando 440 propriedades. Com a correção do valor, serão beneficiadas somente 270 famílias. SUBCOMPONENTE 2.3 – DEFESA SANITÁRIA ANIMAL E VEGETAL Instituição responsável: CIDASC Gestor responsável: Gécio Humberto Meller

2.3.1. Atividades Suporte:

a) Estudo da Legislação Sanitária Agropecuária

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O grupo de trabalho designado para elaborar a proposta de lei será mobilizado para construção da proposta de regulamento da lei assim que ela for aprovada. A minuta da lei foi entregue pela CIDASC à Secretaria de Estado de Agricultura e da Pesca no início de 2013, onde se encontra em análise até a presente data. b) Sistema Informatizado de Defesa Agropecuária Desde o planejamento do SC Rural em 2009 até a presente data a Gerência de TI da CIDASC vem desenvolvendo o Sistema de Defesa Sanitária Agropecuária com recursos próprios e/ou de Convênios formalizados com órgãos públicos e privados. Também, desde o planejamento do SC Rural em 2009 até a data de hoje, a CIDASC está realizando o desenvolvimento e a manutenção dos sistemas corporativos através de equipe própria e terceirizada. Assim, temos grande parte da meta já realizada e outra parte em desenvolvimento conforme abaixo:

Sistemas SC Rural Situação Financiador

Sistema de Registro e Controle por indivíduo da espécie bovina utilizando brincos

Concluído em 2013

Agroindústria

Sistema de emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) para todas as espécies

Concluído em 2013

Agroindústria

Sistema de Registro e Controle de Propriedades

Concluído em 2013

Agroindústria

Sistema de Monitoramento da Febre Aftosa

Concluído em 2014

Agroindústria

Sistema de Sementes e Mudas Concluído em 2014

CIDASC

Sistema de Controle e Fiscalização do Comércio e Uso de Agrotóxicos no Estado

Concluído em 2014

CREA/SC

Sistema visando o Controle Sanitário e a Rastreabilidade da Produção Agrícola

Concluído em 2014

CIDASC

Sistema de Vigilância Sanitária Agropecuária para controle de trânsito de animais e vegetais e derivados.

Concluído em 2014

Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento - MAPA Sistema para Registro e Controle dos Estabelecimentos e registro das atividades do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal

Concluído em 2014

CIDASC

Além dos sistemas relacionados acima, também estamos desenvolvemos os sistemas que complementam a Defesa Sanitária Agropecuária do Estado de Santa Catarina e que não haviam sido identificados como necessários quando do planejamento do SC Rural:

Sistemas Situação Financiador Sistema de Alerta Sanitário dos Moluscos

Concluído em 2014

Ministério da Pesca e Aquicultura - MPA

Sistema de Receituário Agronômico

Concluído em 2014

CREA/SC

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Ressalta-se que no final 2014 todos os sistemas previstos estavam concluídos. Também é importante citar que todos os sistemas já entregues possuem manutenção em caso de necessidades de evolução ou de alterações em suas funcionalidades. 2.3.2. Atividade Finalística 1: Defesa Sanitária Ve getal.

Principais ações implementadas. a) Monitoramento de Produtos Orgânicos. As atividades desenvolvidas até o momento, como por exemplo a coleta de amostras de produtos vegetais e suas respectivas análises, permitem uma verificação bastante segura sobre a isenção de resíduos de agrotóxicos nos produtos orgânicos, assegurando que os consumidores destes produtos estão adquirindo produtos com excelente nível de isenção quanto a resíduos de agrotóxicos, pois o índice percentual de conformidade das amostras no ano de 2015 está em 88% até o momento. Outra atividade a ser relatada neste ano é a realização de duas reuniões com a Comissão Estadual de Produção Orgânica, sendo que nas duas houve a participação de entidades certificadoras. A primeira teve como objetivo apresentar os dados resultantes do Projeto Monitoramento da Produção Orgânica em 2014. Presente também o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, órgão responsável pela fiscalização das Entidades Certificadoras. A CIDASC tem acompanhado as ações de fiscalização do MAPA para verificação conjunta dos problemas encontrados mediante os resultados de análise, buscando orientar também os produtores que se dedicam a produção orgânica. A segunda reunião efetuada com a Comissão Estadual de Produção Orgânica foi realizada no final do mês de abril para apresentação dos resultados de amostras do primeiro trimestre de 2015, também com a presença do MAPA, entidades certificadoras e outras instituições governamentais. Também participamos do Seminário de Agroecologia em São Joaquim onde estiveram reunidos diversos órgãos públicos, entidades certificadoras e mais de 60 produtores orgânicos, ocasião em que apresentamos os dados estaduais sobre as análises de resíduos na produção orgânica e especificamente, os dados da região de São Joaquim, que envolve também os municípios de Urubici, Bom Retiro, Bom Jardim da Serra e Urupema. O objetivo da participação nestas reuniões e seminários é divulgar e discutir com todos os segmentos da produção orgânica os resultados encontrados, e buscar cada vez mais o aprimoramento da produção para aumentar o percentual de conformidade que na média dos últimos três anos têm estado na faixa de 95%. As atividades de coleta e análise dos produtos iniciaram-se no mês de fevereiro de 2015 e serão encerradas no mês de novembro.

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Os resultados obtidos no ano de 2015 até o momento são apresentados nos gráficos a seguir, tendo o índice percentual de conformidade de 88% das amostras analisadas em um universo de 213 laudos liberados.

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b) Certificação Fitossanitária A CIDASC viabilizou a contratação de 20 Engenheiros Agrônomos pelas associações de produtores para prestação de serviços técnicos, objetivando a implantação de boas práticas fitossanitárias, para fins de obtenção da Certificação Fitossanitária da produção. Atualmente estão sendo atendidas aproximadamente 3.100 famílias de agricultores vinculados a 43 organizações formais de produtores rurais do Estado. Várias outras ações estão sendo realizadas pela equipe técnica da CIDASC, no intuito de dar sustentação ao cumprimento das metas do Programa. Dentre elas destacamos a fiscalização e inspeção de Unidades de Produção - UP e Unidades de Consolidação - UC; vigilância dos produtos vegetais em trânsito; monitoramento e controle de pragas de importância econômica para Santa Catarina, além de campanhas e ações de Educação Sanitária Vegetal. Ações desenvolvidas e alcance do projeto “Certificação Fitossanitária”.

Atividade Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Total

Nº cadastro de UP 55 46 45 6 2 16 4 33 303

Nº cadastro de UC 4 8 4 1 9 4 1 3 66

Fiscalização UP 48 8 80 16 13 12 10 14 201

Fiscalização UC 1 1 1 1 7 4 0 5 20

Fiscalização de Trânsito Vegetal

12 14 12 4 13 12 18 25 110

Levantamento de pragas 1 1 1 1 4 UP* - Unidades de produção UC* - Unidades de consolidação

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Necessário se faz uma ação política junto à Secretaria da Agricultura e da Pesca e Governo do Estado, no sentido de cobrar agilidade no encaminhamento da Lei Estadual de Defesa Agropecuária, que aliás, foi construída a partir da definição, de ser uma das Metas do Programa. Outro fator que consideramos estratégico é a publicação da nova Lei Federal da Defesa Vegetal e do novo Regulamento que dispõe sobre o controle da praga “Cancro cítrico”, já aprovado nas instâncias técnicas do MAPA. c) Classificação de Produtos de Origem Vegetal A CIDASC, por intermédio da Gerência de Classificação Vegetal, realizou até o mês de agosto de 2015, um total de 16 capacitações com produtores rurais da agricultura familiar. Entre os temas mais recorrentes nos treinamentos, temos: boas práticas de fabricação; rastreamento de produtos vegetais; rotulagem, embalagem, pós-colheita e armazenagem; classificação de feijão e maçã; além de seminários de segurança de alimentos. Todos os eventos apresentaram bons resultados, no entanto, os que mais se destacam são os Seminários de Segurança de Alimentos, que vem superando as expectativas tanto de público participante, quanto de qualidade dos conteúdos abordados. Destacamos ainda a participação de outros agentes envolvidos nessa cadeia produtiva dos alimentos vegetais, como: comerciantes, embaladores, instituições de ensino e pesquisa, entre outros, que acabam enriquecendo o evento com a colaboração nos debates provocados. As 16 capacitações atingiram um total de 472 agricultores, que contou com a colaboração de um grande número de técnicos, nas funções de instrutor e organizador, contando também com o envolvimento de técnicos de outras entidades, como Epagri. Entre as capacitações é importante destacar que três destas foram realizadas com grupo de produtores pertencentes a Projetos Estruturantes. Além das capacitações, também foram realizadas duas viagens técnicas, ambas priorizando grupos de produtores dos Projetos Estruturantes. As viagens tiveram como destino, locais e eventos de interesse dos participantes, que buscam aperfeiçoar os conhecimentos nas áreas afins. Dentro da programação, ainda temos mais nove eventos a serem realizados até o final do ano de 2015, compreendendo três seminários de segurança de alimentos e outros cinco treinamentos em classificação de produtos de origem vegetal. 2.3.3. Atividade Finalística 2: Defesa Sanitária An imal

a) Defesa Sanitária Animal Exames de Brucelose e Tuberculose nas Propriedades. O Projeto está em execução em parceria com as associações de produtores dos municípios de Siderópolis, Salete, Fraiburgo, Bom Jesus, Abelardo Luz, Entre Rios, São João do Oeste, Itapiranga e Guarujá do Sul. Duas novas associações da regional de Lages estão em fase final de adesão ao projeto, e devem ter o trabalho realizado neste último ano.

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No semestre foram 208 novas propriedades em certificação, e 15 certificadas, totalizando neste momento 456 propriedades que estão sendo trabalhadas pelo SCRural neste projeto. Foram realizados exames para diagnóstico de Brucelose ou de Tuberculose. Para a execução dos trabalhos foram adquiridos materiais de uso veterinários como agulhas, tubos, antígenos para realização de AAT e também tuberculinas aviária e bovina (PPD aviária e PPD bovina). Foram repassadas orientações à Associações que estão se aderindo ao Projeto na região serrana do Estado. Principais dificuldades na execução. A falta de laboratório próprio credenciado está gerando gastos expressivos pela CIDASC para aquisição de exames de brucelose para terceiro exame de certificação. A dificuldade dos produtores cumprirem as normas de movimentação em propriedades em certificação leva a perdas de tempo e recursos com algumas associações. Sendo que projetos que envolvam certificações sejam repensados ou readequados futuramente, evitando o uso de muito recurso para o benefício de poucas propriedades. Projeto Piloto para erradicação da Brucelose. Foram testadas 1.266 propriedades com Ring Test para detecção de anticorpos contra brucelose, as quais fornecem leite para 19 laticínios na regional de Tubarão. Os materiais cujos resultados foram reagentes para brucelose serão submetidos ao teste de ELISAmilk no mês de setembro, com objetivo de melhorar a especificidade do diagnóstico, evitando assim que um grande número de propriedades “falsos positivos” fossem investigadas. A regional de Chapecó continua investigando focos encontrados e vínculos epidemiológicos, sem nova etapa de realização de Ring Test neste ano. Pelo motivo de ter rastreado 123 propriedades reagentes no ELISA milk, a regional está saneando 70 focos de brucelose, com exames mensais nas propriedades positivas. A ação conjunta com a Secretaria da Saúde levou a detecção de dezoito produtores rurais acometidos por brucelose no ano de 2015, os quais estão sendo medicados e acompanhados clinicamente pelo Estado. Das 862 pessoas examinadas para a doença no Estado, 695 são da região do Projeto Piloto, e destas, 115 estão em acompanhamento clínico por serem reagentes no exame sorológico. Todos os casos de brucelose no Estado hoje são detectados através do vínculo com animais positivos, alguns produtores já estavam sendo tratados para outras enfermidades como depressão e artrose devido aos sinais clínicos da brucelose, porém sem um diagnóstico definitivo. A população local e o corpo técnico vêem este projeto como uma evolução no Programa de Controle e Erradicação da Brucelose no Estado. Principais dificuldades na execução. A detecção de 70 focos de brucelose levou a um aumento expressivo no trabalho da regional de Chapecó, a qual está com corpo técnico reduzido. A não aceitação por parte

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dos frigoríficos impossibilitou, em parte, a realização de coletas de sangue de fêmeas de descarte, onde até o momento apenas 3 unidades estão realizando a atividade como rotina. O grande número de animais positivos gerou uma demanda de indenizações pelo FUNDESA que não estava prevista, onde até o mês de agosto, o valor gasto total para indenizações foi de R$ 2.910.000,00, superando a média utilizada nos anos de 2012 e 2013 (R$ 2.600.000,00) para todo o ano. No ano de 2014 focos do Projeto Piloto também causaram um aumento nas indenizações, finalizando o ano em pouco mais de R$ 3.540.000,00. A falta de laboratório próprio credenciado está gerando gastos expressivos pela CIDASC para aquisição de exames de brucelose, tanto para este projeto como para o projeto 130, com necessidade de realização de licitação para compra de exames. Propriedades Monitoradas para Salmonella. A realização de monitoramento nas 85 propriedades sorteadas para esta etapa do projeto, distribuídas em 17 das 19 regionais. Foram colhidas amostras de fezes frescas em “pools” e também amostras de ovos para diagnóstico de salmonela em cada granja de postura comercial sorteada. Os resultados foram todos negativos, e as análises realizadas no laboratório CEDISA, Concórdia, SC. Em adição, foi realizado um check list nas propriedades sorteadas, para verificação das condições de biosseguridade e posterior embasamento à redação de legislação estadual. Os procedimentos para colheita estão atualmente definidos na Instrução de Serviço GEDSA nº 001/2012. Reestruturação do Processo de Fiscalização e Vigilâ ncia Sanitária de SC. Estão sendo realizadas constantemente melhorias estruturais nos 63 postos de fiscalização de trânsito de animais, vegetais e produtos agropecuários. Estão programadas supervisões em uma amostragem dos postos fixos para acompanhamento das atividades realizadas. b) Inspeção de Produtos de Origem Animal Atividades Programadas Executadas

2015 Legalização de empreendimentos no SIE 55 28

Nº de estabelecimentos monitorados com análise de amostras microbiológicas, físico-químicas, fraudes e adulteração de água e produtos industrializados na agricultura familiar.

400 0

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Principais dificuldades e problemas na execução.

Devido ao grande número de atividades relacionadas ao serviço de inspeção e a burocracia na contratação de laboratório para realização de análises de amostras de produtos agroindustriais, meta do programa, as coletas foram postergadas para serem realizadas nos meses de outubro a dezembro de 2015, tendo em vista que o edital para contratação das análises será publicado somente no mês de setembro. c) Vigilância Sanitária Agropecuária Estão sendo realizadas constantemente melhorias estruturais nos 63 postos de fiscalização de trânsito de animais, vegetais e produtos agropecuários. Estão programadas supervisões em uma amostragem dos postos fixos para acompanhamento das atividades realizadas. SUBCOMPONENTE 2.4. SERVIÇOS DE EXTENSÃO E CAPACITAÇÃO DE TÉCNICOS 2.4.1. Serviços de Extensão Rural

Instituição responsável: EPAGRI Principais ações implementadas Como descrito na introdução neste segundo semestre foram realizadas reuniões com dirigentes, coordenadores de ATER e coordenadores de programa aonde foi analisada a situação da execução das metas físicas e financeiras junto ao SC Rural. Posterior a isso os coordenadores de programa estarão se reunindo em setembro com os responsáveis pelo programa nas UGTs para avaliar a execução das atividades planejadas em 2015 e re-planejar as metas para 2016, considerando que os projetos são plurianuais e que já estão escritos na visão de 2013 a 2017. Neste momento será enfatizado que a prioridade de trabalho em 2016 deverá ser pautada na elaboração dos projetos estruturantes, capacitação das famílias e organizações envolvidas.

As atividades específicas relacionadas ao trabalho com populações indígenas continua a ser executado pelas equipes municipais envolvidas. O anexo 1 deste relatório apresenta detalhadamente as ações executadas por Aldeia Indígena, atendendo ao compromisso da salvaguarda social do Programa SC Rural. 2.4.2. Capacitação de Técnicos

No período deste relatório (março a agosto) foram realizadas 71 capacitações para técnicos nas diversas regiões do estado, totalizando 1053 técnicos capacitados (conforme quadro abaixo). Esses técnicos incluem funcionários da Epagri, prefeituras, cooperativas, associações, sindicatos, agroindústrias e demais empresas ligadas ao setor. Estas capacitações surgiram através dos programas trabalhados pela Epagri para atender as necessidades dos projetos territoriais.

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Relação de capacitações para técnicos realizadas entre março e agosto de 2015

Tipo Nome evento Unidade resp.

Curso Curso inicial para Extensionista Rural Turma 6 GERP

Curso Curso Avançado de Agroecologia e Sistemas de Plantio Direto de Hortaliças GERP

Curso Curso para Técnicos em Piscicultura Continental Tubarão (GR)

Treinamento Reciclagem para Técnicos - Piqueteamento, cerca elétrica e instalação hidráulica Canoinhas (GR)

Curso Capacitação básica em GNM para técnicos da UGT 4 Mafra (GR)

Oficina UGT 8 - Oficina para técnicos em olericultura - SPDH, Compostagem Criciúma (GR)

Curso Capacitação em Obtenção e Manutenção do Leite com Qualidade Rio do Sul (GR)

Treinamento Capacitação Políticas Públicas 2015 - UGT-8 (Proagro, PNCF e Crédito Rural) Tubarão (GR)

Encontro Capacitação continua do grupo de agregação de valor GERP

Treinamento Treinamento para técnicos Mafra (GR)

Curso Capacitação em produção sustentável de frutas Rio do Sul (GR)

Curso Capacitação para técnicos em piscicultura Blumenau (GR)

Oficina Oficina de Educação Ambiental para técnicos e professores(Corredores Ecológicos Etapa I) Blumenau (GR)

Oficina Oficina para tecnicos preparar essencias aromatizadoras para ambientes Joinville (CT)

Treinamento Capacitação de Extensionistas da Regional de Mafra Mafra (GR)

Oficina Capacitação técnica em saneamento e produção de alimentos Agronômica (CT)

Oficina Oficina de Saneamento Ambiental para Técnicos - Jardins Comestíveis Tubarão (CT)

Oficina Capacitação técnica em saneamento e produção de alimentos Agronômica (CT)

Curso GRT - Curso de Manejo de Pastagens para técnicos da UGT 08 Tubarão (GR)

Treinamento Treinamento em legislação ambiental, CAR e tecnoogias de recuperação de área degradada

Campos Novos (GR)

Curso Capacitação continua de técnicos em SPDH Mafra (GR)

Treinamento Capacitação em Proagro para Extensionistas Rurais da UGT 10 Videira (GR)

Curso Capacitação Salvaguardas Ambientais - Turma 2 GERP

Excursão Excursão para técnicos Mafra (GR)

Curso

Curso de qualidade do leite, higiene na ordenha e equimentos, instalações rurais e adubação de manutenção em pastagens perenes - Turma 1 - Técnicos Epagri

São Miguel do Oeste (CT)

Treinamento Capacitação sobre PROAGRO - Uso de GPS Rio do Sul (GR)

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Treinamento Capacitação de Técnicos em ordenamento pesqueiro e artes de pesca do complexo lagunar Tubarão (GR)

Curso Capacitação de Técnicos em Legalização e Gestão de Empreendimentos Rio do Sul (GR)

Curso Curso Regional de SPDH e Transição Agroecológica (para técnicos) Criciúma (GR)

Encontro Formação Continuada sobre trabalho com Populações Indígenas GERP

Treinamento Treinamento atualizações SECREDITO e qualidade de projetos Lages (GR)

Oficina Capacitar no controle alternativo de pragas e doenças - técnicos Mafra (GR)

Treinamento Participação de técnicos na feira da ACATS em Joinvile GERP

Excursão UGT 8 - Excursão técnica horticultura - Hortitec - técnicos Criciúma (GR)

Seminário Capacitação em politicas públicas para técnicos e lideranças

Campos Novos (GR)

Seminário Seminário de avaliação de safra de arroz da UGT 6 (técnicos) Joinville (GR)

Treinamento

Capacitar Técnicos da UGT-9 em Fruticultura de Clima Temperado (Uva, Frutas com caroço, Figo e Maçã) Cunha Porã (EM)

Treinamento Capacitação de Extensionistas da Regional de Mafra Mafra (GR)

Encontro IV Encontro das Cooperativas do Litoral Norte Catarinense Joinville (CT)

Treinamento

Capacitar Técnicos da UGT-9 em Fruticultura de Clima Temperado (Uva, Frutas com caroço, Figo e Maçã) Cunha Porã (EM)

Curso Curso de Irrigação para Técnicos da Epagri - Olericultura Caçador (GR)

Curso Habilitação em para condução de Embarcação de Serviço Publico Joinville (CT)

Curso Catpacitação técnica em bovinocultura de leite GERP

Curso Curso de apicultura para tecnicos PECA

Seminário Seminário Plano Safra 2015/2016 UGT8 Tubarão (GR)

Treinamento Treinamento GLOBAL G.A.P. Versão 5.0 Diretoria Executiva

Encontro Encontro dos empreendimentos da região de Joinville que fazem parte do projeto DTS-IC Joinville (CT)

Oficina Oficina de Saneamento e Produção de Alimentos Canoinhas (GR)

Excursão Viagem técnica para conhecer o sistema de produção de leite a pasto na região de Tubarão Rio do Sul (GR)

Treinamento Organização, monitoramento e estratégias para melhoria dos processos. Lages (GR)

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Curso Panificação Avançado Palmitos (GR)

Treinamento Pré-Serviço da Pesquisa - 3ª Turma - 1ª Semana GPI

Treinamento Capacitação dos técnicos em aplicação das políticas públicas e crédito rural Rio do Sul (GR)

Treinamento Capacitação técnica em Secredito para técnicos da região de Concórdia Concórdia (GR)

Treinamento Capacitação de Extensionistas da Regional de Mafra Mafra (GR)

Treinamento Capacitação em Secrédito para técnicos das regiões de Campos Novos e Joaçaba

Campos Novos (GR)

Treinamento Noções básicas de abordagem territorial. Joinville (CT)

Curso Capacitação de técnicos na cultura da uva - Etapa 1 GERP

Treinamento Pré-serviço da Pesquisa - 3ª Turma - 2ª semana GPI

Curso Capacitação em Tecnologia de Pesca Itajaí (CT)

Curso Curso de piscicultura de água doce Chapecó (GR)

Seminário Seminário Regional de Pecuária de Leite Rio do Sul (GR)

Curso Capacitação de técnicos na cultura da maçã - Etapa 1 GERP

Treinamento Pré-serviço da Pesquisa - 3ª Turma - 3ª semana GPI

Seminário Organização para participação no III Congresso Latino-Americano e do Caribe de Bananas e Plátanos Joinville (CT)

Curso Plantas bioativas - usos e receitas caseiras Palmitos (GR)

Oficina Tecnologias para produção de hortaliças Campos Novos (GR)

Treinamento Capacitação Técnica em Horticultura Concórdia (GR)

Oficina

GRCR/GRAR - Oficina de capacitação de técnicos das regiões de Criciúma e Araranguá em implantação de sistemas pastoris de produção de leite, na Agroponte em Criciúma. Criciúma (GR)

Excursão Viagem técnica para técnicos -Agroponte/Criciúma Rio do Sul (GR)

Curso Curso de arroz irrigado para técnicos Itajaí (CT)

Curso Capacitação em turismo rural e pedagógico para técnicos Chapecó (GR)

Destacamos algumas capacitações: - Capacitação de Avaliação Ambiental em Projetos Estruturantes. Foi realizada a capacitação e atualização em Avaliação Ambiental em Projetos Estruturantes com duas turmas (em abril e maio), totalizando um público de 27 técnicos das Equipes Regionais que tratam das questões ambientais e que têm o compromisso de difundir a informação em sua área de atuação. Durante a Capacitação, foram relembradas as questões do marco legal e as etapas do Programa SC Rural que têm interface com avaliação, estudos e licenciamento ambiental. A metodologia permitiu troca de informações sobre os principais modelos de projeto que estão sendo demandados pelo SC Rural.

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As atividades grupais de análise e discussão do Laudo de Verificação Ambiental, o check-list sobre Indicadores de Mudanças Climáticas e as Salvaguardas Ambientais que tratou com mais detalhes do tema Manejo de Pragas foi muito proveitoso e permitiu uma revisão geral dos conceitos e da forma de estruturação e acionamento das Salvaguardas Ambientais. As horas de capacitação foram muito proveitosas principalmente no momento dos depoimentos sobre a situação do SC Rural em cada região e no Estado de Santa Catarina. A revisão sobre os itens do Laudo de Verificação Ambiental e a legislação que rege alguns itens específicos trouxe mais segurança na elaboração dos documentos necessários para a adequação Ambiental de cada etapa da Manifestação de Interesse e do Projeto Estruturante. - Curso de Vitivinicultura e curso de Maçã: entre os dias 10 e 12 de agosto no Centro de Treinamento de Videira e na Estação Experimental da Epagri de Videira, aconteceu a primeira etapa de um curso de viticultura, com a presença de 32 técnicos da Epagri. Nesta mesma semana, entre os dias 12 e 14 de agosto também no Centro de Treinamento de Videira e na Estação Experimental da Epagri de Caçador realizou-se a primeira etapa de um curso de maçã, com a presença de 23 técnicos. Os cursos tiveram a participação dos novos técnicos contratados pela Epagri que estão trabalhando com a cultura da uva e da maçã em seus municípios, ou que pretendem implantar um projeto de fruticultura buscando novas fontes de renda ao produtor rural. Também participaram dos cursos os técnicos responsáveis pela fruticultura nas UGTs(Unidades de Gestão Técnica da Epagri) e técnicos da Epagri em busca de maiores conhecimentos nas culturas. A primeira etapa dos dois cursos teve abordagem em implantação do pomar, sistemas de condução, nutrição de plantas e poda de formação e de inverno. Também foram abordados assuntos referentes ao manejo do solo e de cobertura e demandas de trabalhos na fruticultura nos escritórios locais. Os integrantes do curso tiveram aulas práticas nos pomares das Estações Experimentais de Videira e Caçador.

Imagem da capacitação de técnicos

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Para o mês de novembro está programada a segunda etapa dos cursos de maçã e de uva para técnicos, onde serão abordados os tratos culturais de primavera, tecnologia de aplicação de defensivos, fitossanidade e colheita e pós-colheita.

- Capacitação inicial (Pré-serviço): A Epagri promoveu o pré-serviço de seis turmas de engenheiros agrônomos contratados, totalizando 153 profissionais capacitados. O pré-serviço foi o período de capacitação inicial e integração na Epagri, quando os recém-admitidos receberam orientações fundamentais para que possam integrar-se ao trabalho de Extensão Rural. O período total das capacitações se estendeu desde o dia 10 de março de 2014 até 14 de maio de 2015. O pré-serviço representou um significativo investimento em recursos humanos e materiais na formação dos novos extensionistas e demandou o envolvimento de um grande grupo de colegas na organização, coordenação, avaliação, atuação como instrutores e apoio envolvendo, além da Sede, vários Centros de Treinamento e Estações Experimentais, como Itajaí, Videira e Caçador, Gerência Regional de Itajaí e Gerências Regionais e Escritórios Municipais onde os profissionais realizaram os estágios de vivência. - Seminário Interno “Epagri para além do disciplinar – Fortalecendo a Ação da Área Técnica Social de ATER”: desafios e possibilidades, realizado em Campos Novos no período de 07 a 08 de abril de 2015, possibilitou aprofundar a discussão a respeito da ação extensionista da Epagri, incluindo a área técnica social visando compor elementos e propor encaminhamentos para orientar a Diretoria na tomada de decisões. Oportunizou um resgate histórico da ação extensionista da área técnica social na extensão rural catarinense ao longo de seus 59 anos de existência, proporcionou uma análise dos programas e projetos trabalhados e que estão conectados com o tripé das dimensões básicas da sustentabilidade – econômico, ambiental e social., tendo como norteador das discussões a consideração de que a multidisciplinaridade é um sistema que engloba experiências em várias disciplinas e que o interdisciplinar só acontece quando existe o multidisciplinar. Tal evento buscou trazer subsídios para a continuidade de uma Epagri de qualidade. Também, visando habilitar os extensionistas envolvidos com o trabalho da pesca e aqüicultura, se viabilizou um curso especial para tripulação de embarcações de estado no serviço público – ETSP, em parceria com a Capitania dos Portos de Itajaí.

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SUBCOMPONENTE 2.5 – TURISMO RURAL Instituição responsável: Secretaria de Estado do Turismo, Cultura e Esporte – SOL Gestor responsável: Simone Cristina Vieira Machado Principais ações implementadas Andamento da estruturação dos roteiros:

Em reunião realizada em março com representantes das Instâncias de Governança das dez regiões turísticas do Estado foi reapresentado o Programa SC Rural e entregue o documento de Manifestação de Interesse para os presentes. Em um primeiro momento, os trabalhos de estruturação dos roteiros seriam realizados em regiões e /ou conjunto de municípios com os quais a SOL já havia iniciado as ações nos anos anteriores. Contudo, na referida reunião, mais regiões e localidades demonstraram interesse em aderir ao Programa. Dessa forma, foi acordado que todas as Associações de Municípios seriam contatadas para, conjuntamente, decidirem quais municípios estariam aptos a participarem do Programa.

Foto: SOL/ASCOM Conforme estabelecido, no dia 19/03, foi enviado um e-mail para todas as Associações de Municípios e para os representantes das Instâncias presentes na reunião, com a Manifestação de Interesse a ser preenchida pelas regiões, declarando o seu enquadramento como público beneficiário do Programa. O prazo para os municípios enviarem a Manifestação de Interesse para participar das ações de roteirização encerrou-se no dia 13/04/2015, sendo que 8 regiões enviaram o ofício solicitando início ou continuidade dos trabalhos em seus conjuntos de municípios. A pedido de algumas regiões, o prazo foi estendido até 17/03 e, desta forma, mais três grupos de municípios manifestaram interesse, totalizando 11 blocos no total. Na sequência da etapa de roteirização, no dia 22/04, foi enviada a Tabela de Priorização de ações a serem preenchidas pelas regiões, acompanhada de um Ofício explicando a

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metodologia a ser utilizada. O prazo para retorno dessa etapa encerrou-se no dia 20/05. O prazo foi prorrogado para 26/05, sendo que as seguintes regiões turísticas participaram das etapas de manifestação de interesse e de priorização e ações: 2 Blocos do Grande Oeste, 2 Blocos do Vale do Contestado, 2 Blocos do Encantos do Sul, 1 Caminho dos Canyons, 1 Serra Catarinense, 1 Vale Europeu, 1 Costa Verde e Mar, 1 Caminho dos Príncipes. No total foram 93 municípios interessados. Para analisar as ações mais votadas pelas regiões, adotou-se uma forma simplificada da Matriz Gutt, e as ações que tiveram maior pontuação foram: Realização de missões técnicas com integrantes dos grupos de trabalho, Capacitações para o turismo rural, melhorias de paisagismo, sinalização turística, criação de identidade visual, elaboração de material promocional e estudos de capacidade/pesquisa de demanda turística. Visita à região de Concórdia de 22 a 25/06: Foram visitadas cerca de 34 propriedades rurais da região de Concórdia, para analisar a viabilidade de participação no Programa SC Rural. A visita teve por objetivo conhecer a unidade de produção das famílias de agricultores e aplicar um questionário para verificar o potencial dessas propriedades agregarem atividades de turismo rural à produção agropecuária ou pesqueira. As cidades de Ipira, Alto Bela Vista, Peritiba, Itá, Concórdia, Lindóia do Sul e Seara foram previamente mapeadas por agentes locais, como o Convention Bureau, Prefeituras, Consultores e Epagri. A partir dessas vistorias, será possível filtrar os municípios que se enquadram nos critérios preestabelecidos para participarem do SC Rural, no que concerne a formação de um roteiro turístico rural. A equipe técnica elaborou um relatório final desta visita e o mesmo foi entregue à diretora na época. Nele consta a pontuação, por critérios, de cada propriedade interessada em participar do programa. Com o objetivo de facilitar a mobilização e a realização de reuniões nas regiões que aderirem ao Programa, a SOL encaminhou para a SEE, dia 27/04, a nova lista de representantes nas Secretarias Executivas Regionais. Esses representantes atuarão como mediadores locais na execução das ações da SOL, principalmente no que se refere à estruturação dos roteiros. No momento, aguarda-se reunião entre os Secretários Executivos Regionais e os representantes regionais para alinhamento e distribuição de tarefas.

Dia 22/07/15, A equipe do SC Rural, realizou reunião com Diretores da Epagri para estudar a viabilidade de parceria para a realização de capacitações com famílias rurais (possibilidade de descentralizar recursos para a Epagri providenciar local, hospedagem e alimentação). A partir dessa reunião será apresentada a seguinte proposta ao Secretário Filipe Mello: Orçamento necessário para descentralizar recursos para Epagri para as capacitações nos centros de treinamento (com hospedagem e alimentação) + orçamentos das empresas de consultoria para realizar as capacitações das famílias.

Desta forma, com a autorização do Secretário, o termo de referência poderá ser ajustado, dependendo do fechamento da pareceria com Epagri e definindo a carga horária/número de dias de curso. Está sendo estudada também a possibilidade de que para o ano de 2016 a Epagri possa arcar com os custos de hospedagem e alimentação, dessa forma não haveria necessidade de descentralização para essa atividade. No entanto, isso ainda será discutido na reunião de Planejamento da Epagri, prevista para setembro.

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Em relação aos grupos de municípios interessados nesse momento, após apresentação de critérios como dispersão territorial, atrativos consolidados e grupos articuladores, ficou decidido trabalhar com os seguintes blocos: Vale do Contestado 1 (Concórdia), Grande Oeste 1 (São Carlos/Chapecó), Encantos do Sul, Vale Europeu e Caminho dos Príncipes portanto, 5 dos blocos/grupos de municípios que manifestaram interesse na capacitação. Ficou acordado que a primeira capacitação será feita em Joinville, como piloto para a pretendida parceria.

No dia 09/09/15 o Secretário autorizou edital para contratar empresa/consultoria para capacitação dos agricultores familiares sobre turismo rural na agricultura familiar (TRAF). O Pdil, setor de políticas da SOL, encaminhou o processo à comissão de licitação da SOL que irá encaminhar ao comitê gestor para aprovação. Também aguardamos reunião com Epagri para descentralizar recursos para os centros de treinamento receberem estas capacitações. Neste mesmo dia, foi encaminhado modelo de termo de referência, desta capacitação, para apreciação e aprovação da diretoria do Pdil.

Outras ações:

Como parte das ações de sensibilização e capacitação, foram realizadas as seguintes ações:

No dia 13/04/2015, foi realizada uma apresentação do SC Rural aos servidores da SOL. A apresentação foi realizada por representantes da SEE e também pela equipe do PDIL, objetivando a melhor compreensão do programa por parte dos servidores e também maior cooperação no que diz respeito à área de atuação de cada um. Na apresentação do Programa foram expostos tópicos como o histórico do SC Rural, funcionamento dos Projetos Estruturantes, Fonte de Recursos da SOL x FIS, as ações em turismo rural, especialmente no que concerne a roteirização. Com resultado dessa explanação, notou-se uma ampliação do conhecimento do projeto SC Rural entre os servidores da SOL, o que facilitará os trâmites internos. A equipe técnica da SOL participou de treinamento sobre o sistema BS3 no dia 14/04/2015, sendo que as metas físicas das ações alcançadas no ano de 2014 e até o primeiro trimestre de 2015 foram lançadas no sistema dia 17/04/2015. A SOL definiu a servidora Marisa, como responsável para alimentar o sistema. As metas têm sido atualizadas mensalmente, tanto com números quanto com descrição das etapas de execução, para melhor acompanhamento do trabalho que a equipe está realizando. Dessa forma, mesmo que os números dos indicadores não alterem, é possível descrever a situação de cada ação, anexando documentos e informando as próximas etapas a serem executadas.

O servidor Edgar Tramontim participou do Seminário de Troca de Experiências de trabalho com os Jovens Rurais, ocorrido em Videira, de 22 a 24 de abril. No Seminário, foi discutida a metodologia utilizada, os resultados alcançados, o futuro das capacitações, entre outros assuntos.

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Foto: SEE/Imprensa

A fim de apresentar o Programa, mobilizar agentes e buscar apoio na execução das ações do SC Rural, foi realizada uma apresentação para o Conselho Estadual de Turismo, no dia 25/08/2015, no auditório da SOL. Na ocasião, alguns conselheiros se colocaram à disposição para ajudar na articulação em suas respectivas regiões turísticas e sugeriram que o Programa seja apresentado, sempre que possível, nas reuniões das Instâncias e demais instituições que representam.

Realização de Capacitação para técnicos da Epagri da região de Chapecó dias 26 e 27/08, ministrada pelo servidor Edgar. Estavam presentes funcionários desta empresa de diversos municípios da região oeste, além da representante da Secretaria de Turismo de Chapecó. O intuito do encontro foi debater assuntos relacionados ao turismo rural e ver a possibilidade de ações planejadas para este segmento na região. A capacitação teve duração de 8 horas, divididas em 2 dias e abordou os temas: empreendedorismo rural, boas práticas de turismo rural e ações que podem ser usadas na orientação ao agricultor familiar que tiver interesse e potencial para esta atividade. Pretendem realizar parceria com a SOL para desenvolvimento deste segmento no oeste catarinense.

Aquisições e Consultorias.

Sinalização Turística – SDR de São Joaquim

Descentralização para a SDR de São Joaquim de R$ 99.075,00 – Processo pago e finalizado. As placas foram instaladas pela empresa SINASC finalizada entre 08 e 12/06, acompanhada por representantes da SDR de São Joaquim e por dois turismólogos da SOL.

Contrato empresa Hemerson Importação LTDA –

Processo SOL 480/2013 - Pregão Presencial 008/2013 - Contrato renovado para 2015 -Locação veículo Duster.

Processo SOL 1151/2015 - Edital para realização das alternâncias com Jovens Rurais

Duas das alternâncias (em Agronômica e em São Miguel do Oeste) foram realizadas

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ainda pela empresa Delos, que tinha duas capacitações em aberto para o ano de 2015. As alternâncias de Itajaí, Joinville e Florianópolis foram realizadas pelo servidor Edgar Tramontim, até a contratação da nova empresa.

O processo para contratação de nova empresa de Consultoria para as capacitações com Jovens Rurais, foi aprovado pelo Comitê Gestor do Governo no final de junho/2015. O pregão foi realizado dia 10/07/2015, tendo como vencedora a Empresa Kriart - Arte de Criar. A empresa Kriart, até o momento, realizou alternâncias em Concórdia (21 a 23/07), em Videira (de 25 a 27/08 – acompanhada por Edgar) e em Agronômica (de 24 a 26/08).

Abertura de Edital para Confecção de Cartilhas em Turismo Rural na Agricultura Familiar (TRAF) - Processo SOL 1375/2015

Pregão realizado dia 01/07 - Empresa vencedora Delos. O Contrato já foi assinado. Primeira reunião de ajustes com a empresa realizada em 10/08/2015. Uma nova reunião para apresentação do material será marcada no início de setembro e a previsão de impressão e entrega das cartilhas é para final de setembro.

Quanto ao Edital para contratação de consultoria para a capacitação das famílias rurais, estamos aguardando a confirmação de parceria com a Epagri para apresentar a proposta ao Secretário. O Termo de referência está pronto, apenas necessitando de alguns ajustes. Estimativa de publicação do Edital: Segunda quinzena de setembro.

Plano de Ações

Como demonstrado na reestruturação das ações da SOL, a intenção é a consolidação de ações estruturadas e a concretização de roteiros turísticos rural – modalidade TRAF.

Metas: Apoio à estruturação de 15 roteiros de turis mo rural - TRAF

Consolidar o processo de estruturação, desenvolvimento, qualificação, promoção e comercialização das atividades de turismo rural em 20 roteiros (meta global), dos quais 5 já foram trabalhados até o ano 3, e 15 serão trabalhados até o final do Programa SC Rural (2016).

Resultados: Roteiros de turismo rural na agricultura familiar estruturados, com integração da comunidade e aproveitamento da produção local/regional.

A metodologia para a implementação das ações se dará em três etapas:

1) Diagnóstico e formação de grupo de trabalho; 2) Estruturação dos roteiros e 3) Monitoramento dos roteiros.

As ações destas etapas estão agrupadas na seguinte forma:

- Ações de articulação e monitoramento; - Ações de sensibilização e capacitação; - Ações de estudos e pesquisas; - Ações de infraestrutura; - Ações de promoção e divulgação;

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- Ações Institucionais. A equipe adotou o seguinte cronograma de execução das atividades:

ATIVIDADES

PRAZO

Recebimento das Cartas de Manifestação de Interesse em participar do Programa

13/04/2015

Envio do ofício para Definição das Prioridades por bloco de municípios interessados

22/04/2015

Retorno do Ofício de Definição das Prioridades* 12/05 – Prorrogado para 20/05 - Prorrogado para 26/05.

Análise técnica da priorização (ações mais votadas) 27/05/ a 02/06

Visitas nas Regiões Turísticas para validação de municípios e propriedades participantes e reuniões de trabalho

09/06 a 30/02015

Solicitação de orçamentos e elaboração dos Termos de Referência

Em fase de execução

Abertura dos Editais Em fase de execução Previsão de Início das ações Segundo semestre/2015

Desta forma, com a Manifestação de Interesse enviada pelos Municípios e a Priorização das ações realizada pelos próprios grupos de municípios (por meio de reuniões conjuntas entre agricultores e agentes locais), buscou-se tornar o processo mais eficiente e objetivo, focando nas necessidades de cada região. Operacionalização.

A operacionalização das ações será de coordenação da SOL, que atuará estrategicamente na articulação dos envolvidos de cada roteiro de turismo rural e promoverá a abertura de editais para a contração de consultorias que possam viabilizar as ações propostas.

Cada roteiro será formado por grupos de municípios (e estes, por grupos de famílias da agricultura familiar) e contará com o auxílio de instituições públicas e privadas da região, que atuarão como parceiras na implementação e gestão do roteiro. Tanto os municípios, como os grupos de famílias participantes deverão se enquadrar em critérios previamente divulgados, entre eles pertencerem à categoria de agricultores familiares e ter disposição e compromisso em trabalhar com turismo rural.

COMPONENTE 3 - APOIO AO PROGRAMA DE COMPETITIVIDADE RURAL SUBCOMPONENTE 3.1- FORTALECIMENTO DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL Avaliação e monitoramento do SC Rural. Para saber se um programa obteve o impacto esperado, é necessário entender qual seria a situação sem ele e a melhor alternativa técnica para resolver isso é o uso de um grupo controle. Assim, pesquisa-se simultaneamente aos beneficiários um grupo de não beneficiários do programa com as mesmas características. Ao final compara-se a

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evolução dos dois grupos no tempo e as diferenças encontradas podem ser atribuídas ao programa que está sendo avaliado. Este tipo de avaliação requer algumas pré-condições não existentes para todas as linhas de ação do Programa Santa Catarina Rural. Assim, em acordo com a equipe de avaliação do Banco Mundial, definiu-se que a avaliação de impacto será feita exclusivamente para a linha do programa relacionado ao fortalecimento dos empreendimentos.

A avaliação de impacto do Programa Santa Catarina R ural Como destacado anteriormente, essa avaliação buscará detectar o impacto do programa no aumento da competitividade das agroindústrias existentes em 2010, que serão beneficiadas. No método de avaliação quantitativa, a variável independente é o programa de intervenção e a variável dependente é o efeito ou variável de impacto. A relação entre as duas variáveis pode ser medida através de diferentes metodologias, que dependem dos tipos de experimentos ou desenhos metodológicos para estimar o impacto e que variam na forma e nos critérios utilizados para construir o contra factual (ROMERO, 2008).

Para analisarmos o impacto do Programa SC Rural será adotado o método diferença em diferença que consiste em mensurar o efeito do tratamento em um período de tempo em relação a um grupo controle no mesmo período. Para tanto se faz necessário selecionar um grupo controle, isto é, um grupo que não foi afetado pela mudança, e um grupo tratamento, que foi afetado pelo evento, ambos com características semelhantes.

A comparação entre os dois grupos se dá a partir das informações de antes e depois da intervenção para os dois grupos, tendo assim o grupo controle antes da mudança, o grupo controle depois da mudança, o grupo tratamento antes da mudança e o grupo tratamento depois da mudança.

Representação esquemática do método:

Amostras Antes do Programa Depois do Programa Diferenças

Controle A B (B-A)

Tratamento C D (D-C)

Diferenças (A-C) (B-D) ((B-A) - (D-C))

As diferenças B-A e D-C representam em que medida o grupo controle e tratamento se alteram, respectivamente, entre o período anterior e posterior à intervenção. Como, por hipótese, o grupo controle não sofre impacto da intervenção, essas mudanças se devem a outros fatores que devem influenciar da mesma forma o grupo tratamento. B-A e D-C representam as diferenças entre os grupos de controle e de tratamento antes e depois da

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intervenção, respectivamente. Subtraindo B-A de D-C, verifica-se a diferença da diferença entre os dois grupos, entre os dois períodos.

O grupo tratamento é composto pelos empreendimentos beneficiados pelo Programa. O grupo de controle deve ter características similares aos empreendimentos apoiados e será selecionado entre os empreendimentos não beneficiados pelo Programa.

Os empreendimentos não beneficiários serão selecionados a partir dos dados da linha de base levantados no diagnóstico das agroindústrias e de outras atividades de agregação valor, agrícolas e não agrícolas, e das redes de cooperação (condomínios, associações e cooperativas) da agricultura familiar de Santa Catarina.

Situação atual da Avaliação do Programa SC Rural

Conforme acordado com o Banco Mundial, a Avaliação de Impacto deve ser finalizada até o final do primeiro semestre de 2016. Assim foram estabelecidas etapas/procedimentos fundamentais para que a Avaliação de Impacto/Resultados seja realizada dentro desse tempo e cumpra os seus objetivos. 1. Como resultado das missões do Banco Mundial foi definido realizar uma avaliação de impacto em 2016 e que essa avaliação será realizada baseada na metodologia de diferenças em diferenças, usando como linha de base a informação obtida na pesquisa de 2009. 2. A proposta dessa metodologia de avaliação de impacto foi elaborada pela equipe da Epagri/Cepa ao final do primeiro semestre de 2014 e enviada ao Banco pela Unidade de monitoramento e avaliação da SEE no segundo semestre de 2014. 3. Em 2015, mesmo com a impossibilidade de definição do apoio da equipe do DIME para o processo de validação da metodologia (conforme estabelecido em uma das missões) a equipe do Banco fez revisão/comentários que referendaram a utilização do método de diferença em diferença. 4. Em face à limitações operacionais que impossibilitaram a Epagri aceitar a proposta da equipe de avaliação de realizar um levantamento semelhante ao de 2010 (quando se obteve dados/informações relativas à 2009 de quase todos os empreendimentos de agregação de valor da agricultura familiar de Santa Catarina), a equipe da Epagri/Cepa definiu que a avaliação de impacto será feita sobre os empreendimentos de agregação de valor beneficiados pelo SC Rural conforme dois critérios: a) tempo mínimo de maturação do investimento e, b) existência do empreendimento quando do levantamento da linha de base, em 2009. 5. Assim, a pesquisa de campo que servirá de base para a avaliação será feita sobre todos os empreendimentos beneficiados pelo SC Rural até junho de 2105 que tenham os dados relativos à pesquisa de 2009 (linha de base). Observamos que essa definição ainda está sendo finalizada e poderá sofrer algumas modificações, mas as indicações preliminares das organizações, cadeias produtivas e UGTs em que se realizará a pesquisa de campo podem ser vistas, respectivamente, nas Tabela 1, 2 e 3.

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6. O objetivo principal dessa avaliação é verificar como o valor aportado pelo programa aos empreendimentos beneficiados influenciou o volume de vendas.Para a seleção dos empreendimentos não beneficiados, que comporão a amostra de comparação com os beneficiados, será utilizado o método pareamento por escore de propensão (PSM). No pareamento (PSM) o escore de propensão é obtido por meio de um modelo logit . A variável dependente é a participação no programa que recebe valor 1 para os empreendimentos beneficiados e 0 para os não beneficiados.As variáveis explicativas para o modelo logit estão no Anexo 4 . 7. Aos empreendimentos selecionados para o pareamento com os empreendimentos beneficiados pelo programa será aplicada uma nova pesquisa em fevereiro de 2016 através de questionário estruturado que se encontra em fase de elaboração. As informações para o modelo logit para obter o pareamento, provenientes do levantamento de 2010, estão sistematizadas e o modelo se encontra em fase de testes. As principais dificuldades até o momento estão relacionadas à adequação das informações/variáveis e do número de empreendimentos beneficiados para os quais se dispõe das informações da linha de base não ser suficientemente grande para a otimização do método.

Tabela 1. Empreendimentos beneficiados/contemplado s na avaliação de impacto por organização

Organização № de empreendimentos

COOTRAF 9

COOPERJABORÁ 6

AGREGAR 6

NOSSO FRUTO 6

COOPASE 6

COOPERGUARACIABA 5

COOPERMIRIM 5

COOPERNOSTRA 5

COPAFAS 5

ACOLHIDA NA COLONIA 5

COPERRICA 4

COOPERAGIR 4

COOPERFAPS 4

AGROTURISMO URUBICI 4

APROFEC 4

COOPERARVOREDO 3

COOPERAQUI 3

COOPAFASJO 3

COAPAFAC 2

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COOPERDES 2

DOIS IRMÃOS 2

GRUPO DE JOVENS 2

COOPERARABUTÃ 1

COAFIO 1

COOPAFAL 1

CADEIA PRODUTIVA DO MEL 1

COOARPA 1

Total 100

Fonte: Epagri/Cepa - equipe de avaliação Tabela 2. Empreendimentos beneficiados/contemplados na avaliação de impacto por cadeia produtiva

Produtos № de empreendimentos

Massa e panificação 22

Frutas e hortaliças e derivados 14

Carne e derivados 13

Leite e derivados 11

Cana e derivados 11

Ovos 7

Grãos e derivados 4

Mel e derivados 3

Derivados de mandioca 2

Vassoura 1

Não agrícolas 12

Total 100 Fonte: Epagri/Cepa - equipe de avaliação

Tabela 3. Empreendimentos beneficiados/contemplado s na avaliação de impacto por UGT da Epagri

UGT № emprendimentos

UGT1 15

UGT2 32

UGT3 4

UGT4 1

UGT6 2

UGT7 4

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UGT8 14

UGT9 28

Total 100 Fonte: Epagri/Cepa - equipe de avaliação.

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ANEXO 1 - TRABALHO COM POPULAÇÕES INDÍGENAS (SALVAGUARDA SOCIAL) Executora: Epagri

As atividades de ATER tiveram continuidade com a entrada de técnicos em alguns municípios devido a saída de outros com o PDVI (Plano de Aposentadoria Voluntária Incentivada), o que impactou em algumas atividades haja vista a necessidade de interação com os trabalhos destes novos profissionais. No entanto, como um ponto forte, se observa empenho, vontade de trabalhar com estas populações e de aprender formas mais adequadas de interagir e conviver. Visando contribuir com esta vontade dos técnicos, foi realizada na data de 09 a 11 de junho, em Chapecó, uma etapa de capacitação abordando temáticas, como etnodesenvolvimento, particularidades dos povos Guarani, Xokleng e Kaingang, troca de experiências e visita de campo à bovinocultura de leite na TI Xapecó, cuja recepção coube às equipes de Entre Rios e Ipuaçu e famílias indígenas envolvidas na atividade leiteira. Entre as ações realizadas durante o período, destacamos: TI Xapecó (Entre Rios e Ipuaçu) – A TI Xapecó tem seu trabalho realizado a partir de dois municípios. Ipuaçu e Entre Rios. Em Ipuaçu, teve continuidade os trabalhos na bovinocultura de leite, que é um trabalho de destaque na Terra Indígena. Foram aplicados KITS forrageiros em algumas propriedades, feito acompanhamento no plantio de pastagens de inverno e dada continuidade na execução dos recursos adquiridos pelo programa SC Rural e se está realizando cursos e encontros com os produtores para capacitá-los e melhorar suas atividades. Foi realizada palestra sobre criação de bezerras, curso de instalação elétrica, curso de manutenção de motosserras e roçadeiras. Os trabalhos na bovinocultura de leite estão sendo acompanhados diretamente nas propriedades, sendo que se está desenvolvendo atividades para melhorar ainda mais a qualidade do leite, a higiene da ordenha e o manejo das pastagens. Os kits forrageiros foram aplicados em algumas UE (Unidades de Referência), bem como foram adquiridos adubo, ureia e semente de pastagens de inverno, sendo que nestas mesmas áreas serão implantadas pastagens perenes de verão. Está se aplicando os recursos do SC Rural junto às famílias incluídas, instalando aquecedor de água, colocando água nos piquetes e fazendo piquetes, entre outras atividades. Aliado a isso, se trabalhou com a produção de alimento, tanto para o consumo familiar quanto para comercialização, ações que estão sendo realizadas visando contribuir com a melhoria das condições de vida das famílias indígenas. Na produção de alimentos, estão sendo encaminhados os projetos de corredores ecológicos com objetivo de produzir e preservar o meio ambiente. As famílias estão produzindo verduras, fizeram pomar e estão plantando erva mate e eucalipto. Foram atendidas 65 famílias na bovinocultura de leite e 15 famílias na produção de alimento. Foi realizado curso sobre criação de abelha sem ferrão, curso de pequenas instalações elétricas e casqueamento bovino que tiveram apoio do SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), do CRAS e da Epagri. Os cursos tiveram uma parte de teoria e outra a campo para realizar as práticas. Aconteceram ainda oficinas de troca de saberes

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em artesanato. Por fim, foi realizada uma reunião com profissionais de outras instituições objetivando aprofundar as parcerias e melhor atuar na Terra Indígena.

Curso abelha sem ferrão e piqueteamento na aldeia Água branca

Curso de instalação elétrica Reunião com a equipe de parceiros que trabalha na T.I

Xapecó e Palestra criação de bezerras aldeia Água Branca

Em Entre Rios, iniciando 2015, ocorreu a chegada da nova técnica da Epagri. Embora o início tenha sido um período de conhecimento, rapidamente ela se inseriu no trabalho e assumiu as atividades de forma dinâmica e comprometida junto com o facilitador que atua em Entre Rios. Desde o começo do ano até agosto foram realizadas 110 visitas nas propriedades dos Indígenas nas quais foram abordados e executados os assuntos de: melhoria na qualidade do leite, adubação orgânica, construção de cerca eletrificada, implantação de pastagem e manejo das mesmas; orientação na Assembléia Geral da COAFER. Foi feito também entrega de materiais para execução do projeto estruturante e de mudas e sementes para três famílias da aldeia Limeira (Guarani). Na área da fruticultura, foi feita poda de frutíferas em três propriedades e analisada área na aldeia Paiol de Barro para instalação de um pomar de maracujá para comercialização. Também ocorreu a participação de lideranças das aldeias de Entre Rios na PNGATI (Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas). Quanto aos projetos de investimento na atividade da bovinocultura de leite, o valor aplicado foi R$ 105.900,00. Em relação a capacitação de forma ampla, na temática alimentação, ocorreu uma oficina com 25 mulheres na aldeia Matão, uma reunião prática

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de reflorestamento pela técnica de Nucleação na aldeia Limeira com 15 participantes. Na temática Educação Ambiental, foi realizada na Escola Mbya Limeira, aldeia Limeira, uma atividade ligada à atividade “Cores da Terra” envolvendo 12 alunos e duas professoras e implantação de Horto Medicinal na aldeia Paiol de Barro.

Detalhes de horta guarani

Oficina de produção de alimento e alimentação saudável – Aldeia Matão

Reunião prática de reflorestamento pela técnica de Nucleação – Aldeia Limeira

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Educação Ambiental: Cores da Terra – Escola Mbya Limeira

Implantação do Horto Medicinal – Aldeia Paiol de Barro

Instalação aquecimento de água Produção de mudas de grama em canteiros

Uma atividade que mobilizou a TI Xapecó envolvendo os dois municípios, Entre Rios e Ipuaçu, ocorreu no dia 27 de julho na Escola Indígena de Educação Básica Cacique Vanhkre/Terra Indígena Xapecó, município de Ipuaçu. Trata-se de uma oficina sobre a PNGATI (política nacional de gestão territorial e ambiental de terras indígenas), cujo objetivo é garantir e promover a proteção, a recuperação, a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais das Terras e Territórios Indígenas. Promovido pela Epagri de Entre Rios e Ipuaçu, facilitadores viabilizados pelo Programa SC Rural e colaboração de técnicos da Gerência de Extensão Rural e Pesqueira, o evento envolveu instituições parceiras, lideranças dos povos Kaingang e Guarani, professores, agentes de saúde e técnicos de saneamento ambiental, indígenas e não indígenas, Epagri de Chapecó, Gerência Regional de Xanxerê, Funai, Secretaria da

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Educação e da Saúde, Pastoral da Criança, Polícia Ambiental, consultora da FATMA e representantes de diferentes aldeias. A programação contemplou um momento inicial de abertura, seguido de exposição oral feita pelo indígena Adroaldo, da TI Toldo Pinhal, localizada no município de Seara, sobre o que é a PNGATI. Na sequência, houve uma troca de experiências em que cada instituição narrou sobre o que faz e qual sua contribuição para a TI Xapecó. Com uma inovação na técnica do World Café na qual ao invés de circularem as pessoas, os cartazes circularam entre os participantes. Foi realizado trabalho em quatro grupos orientados por quatro eixos de reflexão: conservação do solo e da água; saneamento ambiental; segurança alimentar e renda. Ao final, os resultados foram apresentados na plenária e definido um grupo que sistematizará o resultado que servirá como norteador de ações futuras de instituições e indígenas. O resultado do evento apontou elementos de demandas centrais do povo Kaingang e Guarani que habita o território da TI Xapecó. Como ritual de encerramento, foi feito um plantio que florescerá lembrando o propósito de refletir no presente sobre o que deixar às gerações futuras.

Momentos da Oficina: grupo reunido, plenária e plantio – TI Xapecó

Aldeia Condá/Toldo Chimbangue/Toldo Pinhal (Chapecó ) – Os trabalhos com povos indígenas iniciaram em março com o retorno de uma colega que estava em licença maternidade e ingresso de outra colega. Tal mês foi marcado por visitas a lideranças e grupos das aldeias indígenas Toldo Chimbangue e Condá para apresentação das colegas e diálogo sobre o planejamento de atividades para 2015. Também foi realizada articulação com órgãos municipais, estaduais e federais que trabalham nas aldeias, entre eles Sesai, Pastoral e escolas. Esta aproximação visou à criação de parceria para melhor desenvolvimento dos trabalhos. Realizaram-se duas reuniões nas aldeias sobre produção de alimentos e apresentação da proposta de trabalho com a coleta de amostras de solo da horta comunitária e envio ao laboratório da Epagri (gratuitamente), interpretação e orientações. A equipe participou efetivamente da Semana Cultural Indígena, tanto na aldeia Condá quanto na aldeia Toldo Chimbangue entre os dias 13/04 e 17/04. Nestas oportunidades, fortaleceram-se as relações entre as entidades e os grupos de indígenas. Além disso, discutiu-se a elaboração de uma cartilha indígena que está prevista no plano de trabalho com recurso do SC Rural.

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Detalhe da Semana cultural nas aldeias Toldo Chimbangue e Condá

Ocorreram também atividades relativas à questão da qualidade da água e à geração de renda através da produção de panificados. No dia 07/05 realizou-se uma reunião na aldeia Toldo Chimbangue com suas principais lideranças, Sesai e Epagri para discussão de como solucionar os graves problemas de contaminação de duas fontes superficiais. As análises foram feitas no ano passado através de um projeto da Epagri com três repetições e apresentaram valores bem elevados de contaminação por coliformes, tornando a água imprópria para consumo. Como esta água é de uso comunitário e da escola, a preocupação é grande. Como medida emergencial a água está sendo tratada com cloro, mas definiu-se a visita às fontes da aldeia e proteção da maior parte delas. Já foram visitadas algumas fontes em parceria com a Secretaria de Agricultura de Chapecó que fornecerá máquina e materiais para realizar a proteção das fontes. Outra ação que ocorreu durante os dias 12/05 e 13/05 foi um curso de panificados para povos indígenas no CETREC (Centro de treinamento da Epagri Chapecó). Foram feitas visitas para mobilização das indígenas participantes e a participação no curso foi muito satisfatória. A escolha da instrutora e das receitas foi muito criteriosa e visava capacitar as participantes de forma a valorizar os conhecimentos indígenas, os produtos disponíveis nas propriedades e as preferências de consumo. A instrutora foi Maristela Moratelli, colega aposentada da Epagri que teve um trabalho de muitos anos com os povos indígenas.

Imagens curso de panificação

Na sequência dos trabalhos em campo, foram feitas reuniões na aldeia Condá, momentos em que os indígenas solicitaram orientações para a construção de uma horta que abastecerá a Escola e o Sócio Educativo da comunidade. A partir desta demanda, lideranças da aldeia participaram de uma excursão ao município de Verê, no Paraná,

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juntamente com feirantes do município e a coordenadora do Sócio Educativo, FabriziaPaliano, para verem uma experiência de agricultura ecológica consorciada com fruticultura e estufas. Nesta excursão também participou uma representante da aldeia Toldo Chimbague.

Na Semana do Meio Ambiente, em junho, foram realizadas palestras sobre Educação Ambiental na Escola Fennó de Toldo Chimbangue com a as turmas matutina e vespertina em parceria com uma professora da Unoesc, Janete Facco.

Momentos das palestras na Escola Fennó, Toldo Chimbangue

Foi realizado na aldeia Toldo Chimbangue reunião sobre fruticultura onde foram orientadas técnicas de plantio, plantação de várias espécies frutíferas que trazem vantagens no consórcio de frutas, hortaliças e medicinais na horta da comunidade.

Orientações sobre fruticultura em Toldo Chimbangue

No mês de julho a Escola Fennó de Toldo Chimbague apresentou o projeto de Educação Ambiental que rendeu o PEEE (Prêmio Epagri Escola Ecologia) no ano de 2014 para técnicos da Epagri e municípios numa capacitação sobre Corredores Ecológicos. Foi realizada também uma oficina sobre compostagem com alunos do Sócio Educativo da aldeia Condá em parceria com a Secretaria da Agricultura de Chapecó. Estas atividades serão usadas na horta que será construída.

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Momentos Oficina de Compostagem

Em agosto aconteceu uma oficina sobre pratos à base de mandioca. O evento foi realizado em parceria com o Programa SC Rural e o público se compôs de merendeiras da escola e do Socio-educativo da aldeia Condá.

Momentos da oficina sobre pratos à base de mandioca

Também ocorreram neste período, visitas às aldeias e entidades para organização da capacitação sobre a PNGATI, cuja data será em setembro. A equipe também participou de capacitação do Sesai com agentes de saúde e saneamento.

TI La Klanõ (José Boiteux ) – há várias ações em andamento nesta Terra indígena: O Projeto estruturante de Apicultura: envolve 28 famílias com cerca de 100 pessoas. O objetivo érevitalizar a atividade apícola dentro da Terra Indígena La Klãnõ por meio de apoio financeiro no sentido de adquirir materiais e equipamentos adequados ao manejo correto durante as fases de produção, extração, armazenagem e comercialização de mel. Simultaneamente, se vai incentivando a participação dos beneficiários em eventos relacionados ao tema, como cursos e reuniões aliado a assistência técnica contínua, dando o acompanhamento necessário para que a atividade tenha sucesso e se mantenha ao longo do tempo.

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É importante destacar que a apicultura poderá servir não só para os beneficiários do projeto, mas para toda a comunidade indígena como ótima alternativa para gerar renda para as famílias, além de melhorar a qualidade de vida e aumentar o espírito coletivo das mesmas. A ideia de se realizar um projeto voltado à apicultura dentro da Terra Indígena foi em função de ser uma demanda da comunidade que consta no Plano de Desenvolvimento da Terra Indígena La Klãnõ, sendo esta uma atividade que além de garantir alimento para a família, também fornece excedentes para serem comercializados, aumentando assim a geração de renda e qualidade de vida na unidade familiar. Neste período foram realizadas visitas de diagnóstico às famílias com potencial para participar do projeto, tendo em vista sua experiência na atividade, interesse e efetividade na função, sempre com o apoio dos caciques regionais. Foram selecionadas 28 famílias e definidas as necessidades de investimento em materiais e equipamentos para que elas tenham condições de trabalhar de forma correta na apicultura. As visitas de diagnóstico também se estenderam a algumas estruturas físicas já existentes e/ou em uso, como Casa do Mel, Entreposto e marcenaria onde foram constatadas algumas deficiências e pontos a melhorar para que se aumente a eficiência do trabalho e a qualidade dos produtos finais (colmeias e mel). Além disso, foram feitas algumas reuniões com lideranças para esclarecimentos, críticas e sugestões sobre os encaminhamentos deste e de outros projetos em andamento na Terra Indígena La Klãnõ. Baseado no fato de que o grupo selecionado para participar do Projeto Estruturante de Apicultura encontra-se, na sua maioria, desatualizado sobre a evolução da apicultura e até mesmo um pouco desmotivado em relação a essa atividade em decorrência de alguns insucessos ocorridos no passado, aproveitamos a realização do 32º Encontro Catarinense de Apicultores e Meliponicultores, ocorrido no município de Curitibanos nos dias 14 e 15 de agosto de 2015, para fazer uma excursão com esse grupo para que eles tivessem a oportunidade de se inteirar melhor sobre os diversos temas levantados durante o evento, além de poder visitar os estandes comerciais, conhecer diferentes produtos e trocar experiências com outros apicultores. Com a aprovação da MI pela SEE em 27/08/2015, a equipe irá apresentar o Projeto Estruturante aos beneficiários, as lideranças e a diretoria da ADTI em meados de setembro, para fazer os ajustes necessários e a aprovação para encaminhamento a SER até o final de setembro. Quanto a dificuldade e entraves, há dificuldade na participação de 100% dos participantes em eventos grupais. O Projeto estruturante de Citricultura: envolve 10 famílias com cerca de 30 pessoas e tem como objetivo consolidar a atividade como opção de renda às famílias. A atividade de citricultura é desenvolvida na comunidade a mais de 6 anos, sendo que o PE foi desenvolvimento com a finalidade de consolidar a atividade devido ao potencial de geração de renda. Durante este período foram realizadas duas reuniões para discutir a questão da comercialização da produção da safra 14/15 juntamente com lideranças da Terra Indígena, diretoria da ADTI e Funai para buscar alternativas para escoamento da produção já que o mercado que vinha sendo explorado tradicionalmente (PAA, via ONG Cemear) estava com pagamentos atrasados da safra 13/14.

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Por sugestão da Epagri e com a concordância da Funai em ceder um caminhão para transporte, o grupo decidiu fazer a venda no CEASA em Blumenau. Sob acompanhamento do técnico da Epagri, no mês de julho foi feita a primeira carga com aproximadamente 2.200 kg de tangerina, sendo que a carga foi comercializada e o restante da produção já ficou com a venda garantida junto aos proprietários de box do Ceasa. Em termos de custo, o grupo gastou cerca de R$ 2,00 por caixa com o combustível do caminhão. Assim, enquanto se vendia a caixa na Aldeia por R$ 11,00, no Ceasa o grupo consegui vender entre R$ 18,00 e R$ 25,00 por caixa, ficando o preço médio em torno de R$ 23,00. Na segunda viagem, o grupo decidiu ir sem o acompanhamento técnico e por acabar enfrentando algumas dificuldades solicitou o acompanhamento técnico novamente na terceira viagem. No total, foram comercializadas cerca de 12.000 kg de tangerinas e laranjas nesta safra, o que gerou uma renda de aproximadamente R$ 10.000,00. Apesar do bom resultado, o ganho poderia ter sido muito maior se o grupo tivesse iniciado a venda no Ceasa mais cedo e se algumas famílias não tivessem desanimado e deixando os tratos culturais de lado, o que prejudicou a produtividade de alguns pomares.Porém, com o sucesso nestas vendas, a atividade ganhou um novo fôlego na comunidade, que parece estar novamente motivada a cuidar dos pomares e investir recursos para aumentar a produção.Neste período, foram realizadas 10 visitas de acompanhamento da colheita e uma tarde de campo para orientação de tratos culturais pós colheita. Em relação a dificuldades, entraves ou pendências, algumas famílias estavam desanimadas com a falta de perspectiva para comercialização e acabaram deixando os pomares sem os devidos procedimentos de manejo, o que prejudicou a produtividade. Além disso, alguns conflitos internos têm dificultado os trabalhos em grupo. No que se refere ao Projeto estruturante de Atividades não Agrícolas: envolve 20 famílias com cerca de 80 pessoas e tem o objetivo de tornar a atividade de costura uma opção de renda às famílias. Tal projeto se justifica porque na região a atividade de costura é uma das principais fontes de renda existindo demanda constante pela prestação de serviço a esta atividade; muitos indígenas já trabalharam ou trabalham na atividade; várias mulheres da TI não tem nenhuma fonte de renda principalmente por não poder sair de casa por não ter onde deixar os filhos pequenos. Por fim, existem projetos relacionados que estão precisando de apoio para se consolidar. O projeto de costura está na fase de prospecção em que foram feitas cerca de 12 visitas e 5 reuniões com grupos de pessoas que estão desenvolvendo a atividade ou já a desenvolveram. Nestes momentos, foi identificado que o grupo da Aldeia Figueira que foi beneficiado por um projeto da Carteira Indígena/MDA/MDS para aquisição de máquinas e construção de uma casa está numa fase que o desafio é capacitar as pessoas envolvidas no projeto, já que nenhuma delas tem experiência com costura e, desta maneira, não tem a mínima condição de tentar prestar serviço para alguma empresa. O outro desafio é legalizar a unidade de uma maneira que traga segurança jurídica para empresas estabelecerem contratos e os beneficiários não tenham a mão de obra explorada. Está sendo sugerido e buscado viabilizar as seguintes propostas: 1)

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Capacitação do grupo em parceria com o SENAI de Rio do Sul que tem um curso profissionalizante na área de costura. Os responsáveis pelo curso estiveram no município e já enviaram uma proposta comercial para a Epagri. A equipe regional já considerou viável, sendo que, a princípio, já existe um ok da GERP para contratação do curso, estando apenas em fase de juntar os documentos para análise jurídica; 2) Formação de uma cooperativa de costureiras para administrar a “empresa” nos moldes de uma cooperativa já existente no município de Presidente Getúlio (COOPER 12) que, inclusive, se ofereceu para nos ajudar a montar este grupo. Para os grupos existentes nas Aldeias Barragem, Palmeira, Coqueiro e Bugio, a proposta é escolher o grupo que se mostre mais avançado (já que todos têm máquinas e pessoas capacitadas) e encaminhar este grupo para o projeto de capacitação do Senai e desenvolver um Projeto Estruturante para possibilitar a prestação de serviços, criando também uma Cooperativa de Costureiras para viabilizar o negócio. Quanto a dificuldades, entraves ou pendências estão: a falta de conhecimento na atividade tem tornado o diagnóstico um pouco difícil de ser executado; o desafio de viabilizar uma atividade desconhecida é, provavelmente, a maior dificuldade, não por ser uma atividade não agrícola, mas por ser uma atividade em que a equipe não tem conhecimento. Porém, o potencial é grande e a comunidade considera que não pode ser desprezado. Em relação ao Projeto de Segurança Alimentar, inclui 12 famílias com cerca de 70 pessoas. O objetivo é acompanhar a implantação de horta e galinheiro para 12 famílias beneficiadas no projeto, pois se constata a necessidade de produção de alimentos de qualidade para subsistência. Nas visitas às hortas tem-se orientado o uso de esterco de aves e de palhada nas hortas. Algumas famílias receberam sementes e mudas de hortaliças e iniciaram o processo de compostagem. Três famílias receberam mudas de cebola da Estação Experimental de Ituporanga. Sobre dificuldades, entraves ou pendências, apenas duas famílias ainda não concluíram a construção da horta (cercado com tela) e assim não iniciaram o plantio de hortaliças. Sobre a organização da Associação da TI: com um público envolvido de 20 pessoas, o objetivo é apoiar a eleição e registro da nova diretoria da ADTI. De acordo com o seu estatuto, a ADTI deve renovar a diretoria a cada mandato (3 anos) e a mesma deve ser registrada em cartório. Ocorreu reunião para eleição da diretoria e encaminhamento da documentação necessária. A documentação foi encaminhada para o cartório para análise, será assinada e avaliada por um advogado para, posteriormente, ser registrada. Por sua vez, na URE de Agrofloresta estão oito famílias com 40 pessoas envolvidas e o objetivo é implantar duas Unidades Demonstrativas de produção de Erva Mate e Madeira na Aldeia Bugio. O projeto visa a produção de madeira e erva mate para geração de renda em paralelo com a preservação ambiental. A questão da extração de madeira na área da TI é bastante polemica e a solução passa por iniciativas de produção para substituição da extração de nativas por cultivadas. O cultivo da erva mate também está baseado em conceitos de preservação ambiental e será executado em função das características de clima da Aldeia. Foi elaborado o projeto das URE’s, feitos os lançamentos no SIMEP, sendo que agora se está aguardando a liberação dos recursos

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para iniciar a implantação prevista para setembro/2015. A metodologia inclui visitas para planejamento e reuniões de discussão do projeto.

Reunião com grupo de costura da Aldeia Figueira e Preparo carga de tangerinas para

CEASA Blumenau

Galinheiro com horta - Segurança Alimentar e Apicultura - Orientação manejo em

colméias TekoáMarangatu (Imaruí) – As principais ações e alcances dizem respeito a reuniões para elaboração e reestruturação do Projeto Estruturante com projeto liberado e em fase de elaboração no SIMEP e o curso de produção de artesanato com bambu em duas etapas. Além disso, ocorreu a Semana Cultural Indígena com excursão para São Martinho objetivando juntar uma ação intercultural e recreativa. Ocorreu, neste sentido, gincana entre escolas e trilha ecológica. Realizou-se também oficinas de Educação Ambiental para promoção da sustentabilidade da aldeia com foco na produção de orquídea e foi trabalhada a URE (Unidade de Referência Educativa) em meliponicultura. Foi realizado ainda o plantio mudas de bananeira. No projeto Escola ocorreu a implantação de orquidário e oficina sobre plantio de orquídeas. No tópico agricultura de subsistência se investiu no pomar com grãos e tubérculos. Em relação ao Projeto Estruturante, se realizou reunião com a comunidade indígena, a Gerência Regional da Epagri e a empreiteira vencedora para efetivação da obra. Em termos de buscar melhoria da renda, artesãos indígenas participaram de exposição e comercialização de artesanato na Feira Farol Shopping, no centro de Tubarão, e de oficina sobre confecção de chinelos com predarias. A equipe técnica prestou também assessoria para a ATI e participou da Ação Saberes Indígenas na Escola.

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Detalhes do curso sobre produção de artesanato com bambu

Excursão – intercultural entre indígenas e não indígenas

Início obras padaria comunitária – Projeto Estruturante

Reunião na aldeia

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YynnMorotiWherá, Teko’AMymbaRoka, Itanhae, Amâncio (Biguaçu) : no início do ano foram realizadas visitas às quatro aldeias, mantendo-se contato com caciques e lideranças para tratar de assuntos relacionados aos temas planejados para 2015. Se discutiu e avaliou em conjunto temas, como: implantação da URE (Unidade de Referência Educativa) em produção de alimentos em escola indígena; orientação e apoio quanto ao registro de indígenas (certidão de nascimento, CPF, RG, carteira de trabalho); organização de grupos e comercialização dos produtos artesanais; programação de oficinas para fabricação de sabão com óleo reciclado; programação de cursos voltados para segurança alimentar. Uma grande demanda dos indígenas é sobre documentos pessoais, necessidade sentida e manifestada pelas aldeias, pois diz respeito à dificuldade de elaboração de documentos pessoais devido ao elevado índice de indígenas sem registro de nascimento, RG e CPF, o que dificulta seriamente o acesso ao mercado de trabalho e gera exclusão de programas, benefícios sociais e políticas públicas. Se entrou em contato com a FUNAI para esclarecimento da situação e com o cartório municipal onde se obteve informações bastante relevantes e importantes para a ação. Em decorrência disso, se realizou uma reunião com a Secretaria Municipal de Assistência Social, onde se expôs a situação e ficou marcada reunião para discutir ações de parceria. Na sequência, foram realizadas reuniões em nível de município com parceiras, como a Secretaria de Assistência Social e o Cartório de Registro para conhecimento da realidade, exigências e formalização de ações para solução do problema. Além disso, outra reunião foi realizada com a Secretaria de Assistência Social, Secretaria Municipal de Agricultura, Secretaria da Pesca para tratar da inclusão de famílias indígenas no Programa Brasil sem Miséria. Em relação à Segurança alimentar e possibilidades de futuramente ter renda, foram realizadas algumas visitas à aldeia YYNN MOROTI WERÁ junto às famílias interessadas a fim de incentivar e assessorar quanto à implantação de cultivos aquícolas. Por outro lado, foi realizada uma visita à liderança da aldeia ITANHÃE para tratar sobre o plantio de frutíferas objetivando a promoção da segurança alimentar das famílias indígenas. Já foi estabelecido local para implantação e aquisição de quais mudas frutíferas serão plantadas. De acordo com a demanda solicitada pela aldeia YYNN MOROTI WERÁ foi realizado um curso sobre preparo de salgadinhos para festa, sendo que se primou por receitas de forno e se tratou de questões ligadas à higiene pessoal e do ambiente. A equipe municipal ainda participou de uma reunião na sede do município, juntamente com a equipe de nutricionistas da Secretaria Municipal de Educação e com representantes da Gerência de Alimentação Escolar da Secretaria de Estado da Educação para firmar parcerias e estabelecer ações junto às escolas indígenas com relação à higiene e segurança alimentar. Na temática Educação Ambiental, foi realizada reunião em todas as aldeias para discutir sobre o lixo produzido a partir do que foi solicitada a vinda do caminhão de coleta da Prefeitura mais vezes. Aliado a isso, se efetivou uma palestra sobre a importância da reciclagem do óleo de cozinha na fabricação de sabão, gerando assim, hábitos de

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sustentabilidade ambiental e econômica. Posteriormente, ocorreram oficinas nas aldeias Teko’AMymbaRoka, Itanhãe e MymbaRoka com as famílias indígenas sobre reciclagem de óleo usado para fabricação de sabão (barra e líquido) onde a participação das famílias foi bastante expressiva. Quanto ao artesanato, nesse período foram realizadas duas reuniões com o grupo de artesanato da aldeia YYNN MOROTI WERÁ sobre a dificuldade de comercialização do artesanato indígena, momento em que se verificou a necessidade de aumento e melhoria de pontos de comercialização. Para isso, se estabeleceu o propósito de formar uma Comissão para buscar ajuda financeira externa e solicitar um ponto de venda junto ao Museu de São Miguel para ampliar as oportunidades de comercialização, bem como a necessidade de confeccionar uma placa informativa a ser colocada na entrada da aldeia.

Fabricação de caseira com material reciclado e produção de artesanato para venda

Imagens de oficina sobre produção de pães a base de produtos tradicionais, como batata

doce e milho.

PiráRupá/Itaty (Palhoça) – Durante os meses de junho, julho e agosto de 2015 (período em que foi recomposta equipe da Epagri no município para atuar junto ao PE (Projeto Estruturante) TI Morro dos Cavalos, foram desenvolvidas atividades planejadas no PAT (Planejamento Plurianual). As ações previstas no PAT, como (i) “Troca de sementes guarani, orquídeas e conhecimentos” e (ii) “Capacitação em Plantas Bioativas” estão diretamente vinculadas a três subprojetos do PE: “Produção de orquídeas”, “Lavoura tradicional” e “Casa de plantas medicinais”.

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A primeira ação foi desenvolvida recentemente em que 16 indígenas da Aldeia Itaty participaram de uma excursão para a TI Rio Silveira, em Bertioga/SP. Os objetivos da viagem foram trocar sementes tradicionais guarani, proceder a consagração das sementes num ritual próprio e trocar conhecimentos sobre cultivo e comercialização de orquídeas e artesanato. As sementes guarani trocadas entre as aldeias foram cultivadas logo após o retorno da viagem, onde outros indígenas que ficaram na Aldeia Itaty, ficaram responsáveis por preparar a lavoura tradicional. Na mesma viagem, foram identificadas e coletadas amostras de orquídeas e trocadas experiências com aquela aldeia sobre a produção e comercialização das mesmas. Cabe destacar que em reunião para formação de uma parceria entre Epagri e FUNAI, foi possível viabilizar junto a esta, a aquisição de produtos alimentícios enviados para a aldeia em Bertioga e que serviu como base da alimentação de todos da excursão durante sua estada lá. Em relação ao PAT, restam ser desenvolvidas três ações na aldeia Itaty, “Capacitação em plantas bioativas”, “Capacitação na confecção e bordado de bolsas” e “Capacitação em bioconstruções com escolares”. Todas as ações do PAT sofreram reajustes nas datas em decorrência de oscilações quanto à garantia de recursos financeiros, o que resultou em morosidade na sua execução e fragilidade nas parcerias firmadas com entidades que ministrariam os cursos. Foram realizadas várias visitas e reuniões com a Cacique e lideranças na aldeia para planejamento e execução do PE e ações do PAT relacionadas. O maior desafio nessa fase inicial de contato com os guarani da Aldeia Itaty foi o estabelecimento de uma relação de confiança na garantia de execução dos compromissos firmados pela Epagri junto a eles (relacionado à oscilação na garantia de recursos anteriormente mencionado). Durante as visitas, reuniões e a excursão houve grande oportunidade para conhecer um pouco sobre o modo de ser guarani, mas sabe-se que este é apenas um caminho iniciado. Há muito por apreender em termos de ATER (Assistência Técnica e Extensão Rural) voltada ao povo guarani. Neste sentido, cabe destacar a participação da equipe na capacitação continuada sobre ATER para TI, ocorrida no período entre 8 a 11 de junho de 2015, em Chapecó, da qual foi possível fazer uso de várias orientações e conhecimentos fornecidos pelos excelentes palestrantes e colegas da Empresa. Neste período ao qual se refere este projeto buscou-se estabelecer várias parcerias com órgãos representantes ou que atuam junto aos indígenas guarani, como SESAI e FUNAI. Além disso, por demandas já suscitadas pelos indígenas, decorrente de desmembramentos do PE, fez-se contato com Secretaria de Estado da Educação para se discutir a alimentação escolar indígena (questões culturais, ecológicas e econômicas) e a viabilidade em se executar o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) dentro das aldeias onde os proponentes dos projetos fossem os próprios indígenas. Outra ação paralela que ocorreu na região foi da execução do Acordo de Cooperação Técnica entre Epagri e MDS/MDA, em relação ao Programa Brasil Sem Miséria (PBSM) em que a equipe da Epagri de Palhoça, juntamente com entidades municipais verificaram a oportunidade dessa ação ocorrer nas aldeias existentes no município diante da deflagrada situação de insegurança alimentar em que tais famílias se encontram. Ao mesmo tempo, durante as visitas in loco, na aldeia Itaty, foi possível perceber a necessidade que as famílias passam em termos de garantia de alimentos, inclusive

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meios para sua produção, visando o autoconsumo. Esse recurso do PBSM será oportuno inclusive para viabilizar o subprojeto do PE, o de “lavoura tradicional”, a partir da aquisição de insumos, ferramentas, equipamentos agrícolas e pagamentos de mão-de-obra. A equipe de ATER fez um levantamento na aldeia e junto a FUNAI de quais seriam as famílias em estado de maior vulnerabilidade e potencias beneficiários do Programa. Em relação à execução do PE, a equipe da Epagri de Palhoça definiu junto ao SER e a Cacique, que o início se daria pelo subprojeto “Produção de orquídeas”. Nesse período foi então realizado o levantamento de orçamentos de mais de 20 itens referentes ao subprojeto “Produção de orquídeas”. Esse levantamento de potenciais fornecedores requereu da equipe inclusive uma visita a um orquidário onde foi possível visualizar a estrutura da estufa e bancadas utilizadas, assim como obter algumas informações técnicas de produção de mudas. Os itens orçados já foram inseridos no sistema e estão sendo enviados para aprovação da primeira etapa do Simep.

Indígenas prontos para excursão a Bertioga e milho para consagração a ser usado na

lavoura tradicional.

Mostras de artesanato Momento de reunião do PBSM Em nível estadual : no contexto da Epagri, Populações Indígenas é uma temática dentro do Programa CSH (Capital Social e Humano), cuja coordenação está na Gerp (Gerência de Extensão Rural e Pesqueira) em que a coordenadora tem o papel de orientar as equipes regionais que, por sua vez, acompanham, apoiam e orientam as equipes municipais. Neste período, podemos destacar algumas ações em nível estadual, conforme segue:

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Participação em evento com técnicos da América do S ul : nos dias 11 e 12 de março Rose Gerber, da Gerp, André Poletto, responsável pelas Salvaguardas Sociais do SC Rural, e Julio César Bodanese, Secretário Executivo Estadual do SC Rural, participaram do “Workshop Regional: Comunidades Indígenas e Projetos Produtivos Rurais. A experiência da América do Sul”, realizado em Foz do Iguaçu. O evento foi uma promoção do Banco Mundial e da Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana) e objetivou promover uma troca de experiência entre profissionais de projetos que recebem aporte do Banco Mundial e estão em andamento no Brasil (Ceará, Rio Grande do Norte, São Paulo, Bahia, Pernambuco, Paraná e Santa Catarina), Paraguai e Panamá. Ocorreram apresentações em blocos, seguidas de debate para conhecimento das diferentes experiências e trabalhos em pequenos grupos com debate em plenária visando compor propostas de ações futuras que venham a aperfeiçoar e simplificar trâmites que resultem na inclusão efetiva das populações indígenas. O evento permitiu, além da troca experiências, conhecer aspectos positivos das distintas experiências, mas também problemas, impasses, limitações em comum aos projetos, independente se estarem sendo realizados no Brasil, Panamá ou Paraguai.

Momento de apresentação do trabalho e registro do grupo.

Encontro de trabalho – formação de técnicos que atu am com Povos Indígenas : foi realizado no Cetrec, em Chapecó, de 09 a 11de junho, um Encontro voltado ao processo de formação continuada de técnicos da Epagri e instituições parceiras que atuam com Povos Indígenas. A programação se compôs de palestras com Leonel Piovezana, da Unochapecó, que abordou o tema “considerações acerca dos povos Kaingang e Xokleng”; Mariana Soares, da Emater de RGS apresentou “considerações acerca do povo Guarani”; Arlene Renk, da Unochapecó, dissertou sobre a temática “etnodesenvolvimento”. Foi reforçado pelos palestrantes que é central conhecer a realidade, avaliar cada situação, ter humildade e considerar que as pessoas têm sabedoria. Ari Peleano, da Funai, falou sobre o momento atual das instituições, suas dificuldades e limitações. O cacique Kaingang Idalino abordou a necessidade de continuar lutando pelos direitos indígenas. Ocorreu uma viagem a campo para conhecer a experiência com bovinocultura de leite na TI Xapecó que envolve os municípios de Entre Rios e Ipuaçu. Todos foram recepcionados por indígenas, por Gladimir, colega aposentado, Gleison e Alaércio, Elvina

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e Deborah. Foi um momento extremamente rico para observar, conhecer e dialogar sobre a experiência ali vivenciada. Ainda fez parte da programação a fala de André Poletto, do SC Rural, expondo “SC Rural ponderações sobre o trabalho atual e futuro”, momento em que explicou o que significa um Acordo Internacional que segue regras especificas que estão além das regras estaduais e que o norteador é o Manual Operativo (citando em especial a página 127 sobre Salvaguardas Sociais e questões previstas que incluem a equipe de trabalho municipal, estadual e responsabilidades com o trabalho). Rose, da Gerp, rememorou aspectos do Microbacias 2 e do SC Rural com o intuito de que os participantes tivessem conhecimento do processo vivenciado até o momento. Como um dos pontos altos do Encontro, os relatos de experiências de instituições parceiras, como Sesai e Prefeitura de Chapecó, além das equipes municipais da Epagri de Chapecó, Biguaçu; Imaruí; José Boiteux; Ipuaçu e Entre Rios. Finalmente, se trabalhou sobre temas para a continuidade no processo de formação dos técnicos e avaliação.

Registro do grupo participante e momento em sala de aula.

Momentos da visita a campo – experiência bovinocultura de leite. Reunião Epagri e FUNAI : este momento aconteceu em São José dia 17 de agosto e envolveu técnicos da Epagri ligados às Gerências Regionais de Tubarão (Imaruí) e Florianópolis (Palhoça e Biguaçu) que atuam com o povo guarani e técnicos da Funai. A Funai expôs a situação atual da instituição, dificuldades e interesse em manter a parceria.

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As equipes da Epagri, por sua vez, apresentaram o que cada qual vem realizando junto às aldeias. A equipe da Funai expôs que tem uma demanda urgente de colocar em prática um projeto advindo da compensação da BR 101, cujos recursos estão garantidos, mas há deficiência no quadro de pessoal para execução. Daí o interesse em ver com a Epagri a possibilidade de os técnicos trabalharem em conjunto para atualizar o que foi demandado na ocasião e o que as aldeias desejam atualmente. Há recursos, por exemplo, para sementes, insumos, maquinários, açudes, entre outras possibilidades. Também perguntou sobre o PBSM, sobre o que foi esclarecido que os Povos Indígenas foram incluídos este ano. Ao final da reunião ficou acordado que se realizará oficinas em nível dos municípios, coordenadas pela Funai, envolvendo Epagri e indígenas para fazer o “cruzamento de planos de trabalho” e atualizar as demandas do Plano que a Funai elaborou em ocasião passada relacionado à compensação das obras da BR 101. PBSM (Programa Brasil Sem Miséria) : o PBSM vinha sendo desenvolvido com agricultores. Neste período, foi proposto e incluído o público composto por indígenas. As equipes foram orientadas sobre o procedimento que implica em reuniões com parceiros, busca ativa por definir quais indígenas preencheriam os requisitos para se inserir no programa e execução propriamente dita. O PBSM prevê a inclusão de populações empobrecidas que queiram encontrar formas de melhorar a renda por ações pequenas, mas que façam a diferença em sua qualidade de vida, como fornecer hortaliças, compra de uma máquina de costura, etc. Participação ativa no Cepim : a coordenadora do CSH vem participando de forma ativa nas plenárias do Cepim (conselho de Povos Indígenas) que se constituem em momentos de discussão e encaminhamentos de demandas e temáticas alusivas à questão indígena, como inserção em políticas públicas, elaboração de documentos, solicitações junto às instituições do Governo, entre outras. Tais momentos envolvem representantes dos três povos e do Governo do Estado e possibilitam conhecer o que cada Povo está demandando por um lado e, por outro, com o que as instituições podem contribuir. Também permite observar como ainda é difícil trabalhar em parceria, o quanto cada instituição trabalha isolada e a necessidade de avançarmos muito no que diz respeito a um exercício de diálogo em conjunto antes das execuções de cada agenda institucional. Considerações Finais : por fim, um entrave com o qual ainda convivemos é a dificuldade ou preconceito de alguns profissionais que não querem atuar com estas populações, o que torna o trabalho mais difícil pois não há a compreensão de que se trata de um compromisso assumido pela Epagri como instituição e não de algumas pessoas. Outro entrave diz respeito ao fato de que na hora de incluir os indígenas nos programas de Governo, como calcário, semente de milho e kits forrageiros as cooperativas credenciadas complicam a liberação dos produtos para os indígenas. Um terceiro entrave neste período especifico em relação à Região Oeste foi que os técnicos tiveram muitas dificuldades para sair a campo devido ao excesso de chuva na região, dificultando a execução do planejado. Por outro lado, merece destaque o comprometimento das equipes municipais e da maioria dos gerentes regionais envolvidos

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nesta ação. É notória a satisfação e o entendimento gradativo destes técnicos sobre a importância de a Epagri assimilar que estamos diante de populações originárias que compuseram e compõe nosso Estado e que estamos contribuindo com as mesmas em seus projetos, em especial no que concerne à sua autonomia.

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ANEXO 2 - QUADRO RESUMO DA APLICAÇÃO DAS SALVAGUARDAS AMBIENTA IS. Legenda A = Atendido N = Não atendido E = Em execução N/A = Não aplicável

A presente planilha apresenta a situação de implantação das salvaguardas ambientais do Banco Mundial: OP 4.01 Avaliação Ambiental; OP 4.04 Habitats Naturais; OP 4.09 Controle de Pragas e Parasitas, no âmbito dos projetos estruturantes do SC Rural

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al O projeto prevê a implantação de medidas de mitigação

de impactos ambientais? A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A

O projeto executa a implantação de medidas propostas para mitigação de impactos ambientais?

E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E

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O Projeto planejou ações preventivas de manejo de recursos ambientais para garantir a conservação dos habitats naturais?

A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A

O projeto atende ao requisito de não promover a alteração/degradação de habitats naturais críticos?

A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A

Em caso de possíveis impactos sobre os habitats naturais, o projeto planejou e atende medidas de mitigação?

A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A

As medidas de mitigação são monitoradas adequadamente?

E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E

O Projeto considera os direitos de organizações e comunidades locais quanto à conservação de habitats naturais?

A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A

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O projeto contempla um plano de manejo integrado de pragas?

N/A N/A N/A A N/A N/A N/A N/A N/A A N/A A N/A A N/A N/A N/A N/A N/A N/A

Em caso de uso de agrotóxicos, o projeto prevê a aquisição, armazenamento, manuseio, aplicação e eliminação de acordo com padrões previstos na legislação?

N/A N/A N/A A N/A N/A N/A N/A N/A A N/A A N/A A N/A N/A N/A N/A N/A N/A

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O projeto encaminhou o pedido de licença ambiental conforme enquadramento da legislação?

A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A

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ANEXO 3 – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL DOS PROJETOS ESTRUTURANTES SC RURAL .

PROGRAMA DE COMPETITIVIDADE DA AGRICULTURA FAMILIAR DE SANTA CATARINA

(SANTA CATARINA RURAL)

Relatório de avaliação ambiental dos projetos estruturantes apoiados pelo Programa

(Produto 7)

Lauro Bassi

Consultor

Florianópolis, Julho de 2015

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APRESENTAÇÃO

O presente documento se constitui no sétimo produto referente às atividades

desenvolvidas no âmbito do contrato profissional celebrado com a Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca visando assessorar a equipe técnica da SEE na

implementação dos procedimentos de avaliação ambiental, manejo de pragas e

incorporação de aspectos relativos a mudanças climáticas no âmbito do Programa Santa

Catarina Rural, conforme Termo de Referência.

Contém o relatório da avaliação ambiental de projetos estruturantes, realizada no âmbito

do Programa SC Rural.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 114

2 METODOLOGIA ........................................................................................................................... 114

3 RESULTADOS............................................................................................................................... 115

3.1 ASPECTOS GERAIS ............................................................................................................................... 115

3.2 ANÁLISE DETALHADA ........................................................................................................................... 118

3.2.1 REQUISITO AMBIENTAL .....................................................................................................118 3.2.2 CUMPRIMENTO DAS SALVAGUARDAS AMBIENTAIS ................................................................120 3.2.3 INDICADOR ASSOCIADO ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS PARA NOVAS AGROINDÚSTRIAS ................121

4 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ........................................................................................... 121

4.1 CONCLUSÕES ....................................................................................................................................... 121

4.2 RECOMENDAÇÕES ................................................................................................................................. 41

5 ANEXO I – FORMULÁRIO DE OBTENÇÃO DE INFORMAÇÕES ................................................... 122

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INTRODUÇÃO

O Programa SC Rural apóia o desenvolvimento sustentável da agricultura familiar

catarinense através de estratégias que buscam implementar atividades amigáveis do

ponto de vista ambiental. Para tanto, segue a legislação ambiental vigente (Federal e

Estadual) e atende às exigências das salvaguardas do Banco Mundial (agente

financiador). Para verificar até que ponto estas estratégias estão sendo aplicadas no

âmbito dos projetos estruturantes, foi realizada a presente avaliação que teve por

objetivos:

(a) Avaliar até que ponto os projetos estruturantes apoiados pelo SC Rural atendem as

exigências da legislação ambiental.

(b) Verificar se as salvaguardas ambientais do Banco Mundial estão sendo atendidas.

(c) Avaliar o grau de adoção de medidas de mitigação de possíveis impactos ambientais

derivados dos projetos estruturantes.

(d) Verificar o nível de adoção de medidas mitigadoras relacionadas ao indicador de

mudanças climáticas associado a novas agroindústrias.

METODOLOGIA

Os procedimentos metodológicos adotados para a avaliação ambiental dos projetos

estruturantes apoiados pelo SC Rural incluíram:

(a) Seleção de projetos a serem visitados tomando-se em conta os seguintes critérios: (i)

prioridade para projetos de categorias ambientais III e IV (conforme avaliação ambiental

prévia do Programa SC Rural); (ii) distribuição nos diferentes tipos de atividades, com

prioridade para as de maior potencial de impacto ambiental; (iii) distribuição conforme

número de empreendimentos apoiados; (iv) distribuição geográfica, considerando as

grandes regiões do estado com maior número de projetos apoiados.

(b) Elaboração e aplicação de um formulário de campo contendo as dimensões e temas

ambientais tratados. O modelo de formulário é apresentado no Anexo I.

Em relação aos projetos individuais, apresenta-se no Gráfico 1 a percentagem de

projetos visitados (avaliados) em relação ao total de projetos apoiados pelo SC Rural. A

percentagem mínima é de 7,7%, (a qual se entende ser satisfatória) e a percentagem

média foi de 14,5%.

Quanto aos projetos coletivos foram visitados/avaliados 25% do total de projetos

apoiados distribuídos em três atividades: derivados do leite, beneficiamento de pescado e

processamento e comercialização de banana.

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Gráfico 1. Percentagem de projetos individuais visitados sobre o total de projetos

apoiados

3 RESULTADOS

No presente capítulo são apresentados os resultados da avaliação, a partir das

informações obtidas junto aos projetos estruturantes visitados. Foram visitados e

avaliados 28 (vinte e oito) projetos, sendo 3 (três) coletivos e 25 (vinte e cinco)

individuais, distribuídos conforme Quadro 1.

3.1 ASPECTOS GERAIS

A partir da visita aos projetos e da análise das informações, observa-se que de maneira

geral todos os projetos estruturantes seguem as exigências ambientais e adotam

medidas de proteção ambiental (mitigatórias) dos impactos derivados da atividade,

verificados por ocasião da avaliação ambiental dos mesmos, tendo recebido a liberação

do órgão ambiental de acordo à categoria de impacto potencial na qual foram

classificados.

Do ponto de vista do cumprimento das salvaguardas ambientais do Banco Mundial: (i)

todos os projetos realizaram a Avaliação Ambiental (OP 4.01) e definiram medidas de

proteção/mitigação de possíveis impactos; (iii) todos os projetos planejaram e executam

medidas de proteção de possíveis riscos aos Habitats Naturais (OP 4.04); (iii) em relação

à salvaguarda Controle de Pragas e Parasitas (OP 4.09), os projetos visitados estão em

fase inicial de implantação de um plano de manejo integrado de pragas.

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Do ponto de vista da adaptação e mitigação às mudanças climáticas (indicador associado

a novas agroindústrias), embora não tenha sido aplicado o checklist que foi

disponibilizado pelo Programa em 2014, todas as agroindústrias novas consideraram, na

escolha do local de construção aspectos relacionados a possíveis impactos do clima,

como inundações e deslizamentos.

Tendo em vista que muitas das medidas de proteção ambiental se constituem de

estruturas de tratamento de efluentes líquidos e condução adequada das águas

residuárias, as quais necessitam de permanente vistoria e manutenção, em alguns

projetos foram verificadas falhas no funcionamento destas estruturas, devido a problemas

de sub-dimensionamento e falta de manutenção/limpeza. Entende-se que se houvesse

um monitoramento sistemático dos empreendimentos, com foco nos problemas

ambientais (o qual não foi verificado na prática) estes problemas poderiam ser

minimizados e corrigidos em tempo oportuno para evitar riscos ao meio ambiente, em

especial aos recursos hídricos.

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Quadro 1. Relação de projetos individuais e coletivos visitados e avaliados

Empreendimentos

Municípios/beneficiários/nº de pr ojetos visitados

Total geral Armazém

(COPERRICA)

Braço do Norte (Ass. Piscicultore

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Chapecó (APROFEC E

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Criciúma (NOSSO FRUTO)

Massaranduba (COOPERBAM)

Morro da Fumaça (NOSSO FRUTO)

Ponte Serrada

(COPERFAS)

Seara (COPAFAS)

(a) Individuais Derivados do leite 1 1 1 1 4 Derivados de suínos 1 1 2 Panificados e confeitos 1 1 1 1 1 1 6 Derivados de cana-de-açúcar 1 1 2

Aves e derivados 1 1 2 Hortaliças diversas 1 1 2 Doces e conservas 1 1 Derivados de aipim 1 1 Frutas diversas 1 1 Produtos de uva 1 1 Derivados do milho 1 1 Pescados 1 1 Citrus 1 1 Total 4 - 6 3 - 2 3 7 25 (b) Coletivos Beneficiamento de pescado 1 1

Laticínio 1 1 Processamento de banana 1 1 Total - 1 1 1 3

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3.2 ANÁLISE DETALHADA A seguir são apresentados os resultados em cada uma das dimensões e dos temas avaliados, quais sejam: requisito ambiental, cumprimento das salvaguardas ambientais e adaptação/mitigação a mudanças climáticas. 3.2.1 REQUISITO AMBIENTAL

(a) Lista Negativa de Verificação (LNV)

Todos os projetos apresentaram a LNV, cujo documento é pré-requisito para aprovação

da Manifestação de Interesse (MI). Na prática, observou-se que os projetos atendem às

exigências do Programa, embora em algumas exceções (que não chegam a 1% dos

casos), unidades já existentes e que foram beneficiadas com melhorias no processo

produtivo estejam instaladas em locais que (em especial pela topografia) e por

proximidade com recursos hídricos pudessem ser definidas como de proteção

permanente. No entanto, estas unidades desenvolvem atividades com baixo potencial de

impacto como panificadoras e moinhos.

Salienta-se que algumas das propriedades visitadas possuem suas sedes (que foram

instaladas há décadas), em locais de topografia acidentada, em especial no oeste do

Estado e, por vezes, próximas de nascentes e cursos d’água.

(b) Lista de Verificação Ambiental (LVA)

Todos os projetos elaboraram e apresentaram a LVA com a devida Avaliação Ambiental

(AA), cujo documento é requisito para aprovação da MI.

(i) Em relação à legislação ambiental, todos os projetos visitados atendem à legislação, e

possuem ou estão em vias de recebimento das devidas licenças de acordo às exigências,

em função do enquadramento da atividade na lista de atividades potencialmente

causadoras de impactos ambientais do Conselho Estadual de Meio Ambiente

(CONSEMA), a saber: 60,7% com certidão de conformidade ambiental; 14,3% com

licença ambiental, sendo que destes, dois projetos possuem Licença de Operação (LO) e

dois projetos possuem Licença de Instalação (LI), por estarem em fase de construção;

25% dos projetos estão isentos por não constarem na lista do CONSEMA (Gráfico 2).

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Gráfico 2. Percentagem de projetos para cada tipo de exigência ambiental

(ii) Em relação ao cadastro de usuário de água, muito embora haja uma orientação do

Programa para que todos os beneficiários o providenciem, na prática nem todos

souberam informar com segurança se os cadastros foram efetuados. Observaram

diferentes situações onde alguns

município; (46,5%) informaram possuir cadastro junto à Secretaria de Desenvolvimento

Sustentável (SDS) e; (28,5%) não possuem cadastro.

(iii) Sobre a aplicação das medidas mitigatórias indicadas na LVA, observou

os projetos planejaram e executam estas medidas, especialmente as derivadas de

possíveis impactos ambientais diretamente relacionados com a atividade apoiada pelo

SC Rural, tais como:

� Tratamento e destino adequando de efluentes líquidos.

� Destino adequado de resíduos sólidos (lixo seco e lixo orgânico).

� Destino adequado de águas residuárias (em especial de lavagem de louças e

equipamentos).

� Em relação ao controle na emissão de poluentes do ar (fumaça), não foi

observado o controle específico

que a emissão é baixa e concentrada em determinados períodos e praticamente

não foi observada durante as visitas, embora muitas unidades visitadas

estivessem em funcionamento.

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Programa Santa Catarina Rural www.scrural.sc.gov.br

. Percentagem de projetos para cada tipo de exigência ambiental

ao cadastro de usuário de água, muito embora haja uma orientação do

Programa para que todos os beneficiários o providenciem, na prática nem todos

souberam informar com segurança se os cadastros foram efetuados. Observaram

diferentes situações onde alguns empreendimentos (25%) possuem cadastro junto

município; (46,5%) informaram possuir cadastro junto à Secretaria de Desenvolvimento

Sustentável (SDS) e; (28,5%) não possuem cadastro.

(iii) Sobre a aplicação das medidas mitigatórias indicadas na LVA, observou

os projetos planejaram e executam estas medidas, especialmente as derivadas de

possíveis impactos ambientais diretamente relacionados com a atividade apoiada pelo

Tratamento e destino adequando de efluentes líquidos.

ino adequado de resíduos sólidos (lixo seco e lixo orgânico).

Destino adequado de águas residuárias (em especial de lavagem de louças e

Em relação ao controle na emissão de poluentes do ar (fumaça), não foi

observado o controle específico com filtragem. No entanto, deve

que a emissão é baixa e concentrada em determinados períodos e praticamente

não foi observada durante as visitas, embora muitas unidades visitadas

estivessem em funcionamento.

60,7

14,3

Certidão de conformidade ambiental

Licença ambiental

Exigência ambiental

119

. Percentagem de projetos para cada tipo de exigência ambiental

ao cadastro de usuário de água, muito embora haja uma orientação do

Programa para que todos os beneficiários o providenciem, na prática nem todos

souberam informar com segurança se os cadastros foram efetuados. Observaram

empreendimentos (25%) possuem cadastro junto

município; (46,5%) informaram possuir cadastro junto à Secretaria de Desenvolvimento

(iii) Sobre a aplicação das medidas mitigatórias indicadas na LVA, observou-se que todos

os projetos planejaram e executam estas medidas, especialmente as derivadas de

possíveis impactos ambientais diretamente relacionados com a atividade apoiada pelo

ino adequado de resíduos sólidos (lixo seco e lixo orgânico).

Destino adequado de águas residuárias (em especial de lavagem de louças e

Em relação ao controle na emissão de poluentes do ar (fumaça), não foi

com filtragem. No entanto, deve-se considerar

que a emissão é baixa e concentrada em determinados períodos e praticamente

não foi observada durante as visitas, embora muitas unidades visitadas

25,0

Isentos

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3.2.2 Cumprimento das salvaguardas ambientais

(a) Avaliação Ambiental (OP 4.01)

Todos os projetos realizaram a avaliação ambiental e programaram medidas de

mitigação de impactos ambientais, as quais estão implantadas ou em fase de

implantação, conforme o estágio de implantação de cada projeto visitado.

Tem-se observado que em alguns casos ocorrem problemas pontuais de no

funcionamento dos sistemas de tratamento de efluentes líquidos (três empreendimentos

visitados) e águas residuárias (quatro empreendimentos visitados), possivelmente por

problemas de dimensionamento/desenho, os quais apresentam

vazamentos/transbordamento e/ou entupimento, necessitando de manutenção e revisão.

Tendo em vista que não há um monitoramento sistemático específico do funcionamento

das medidas/sistemas de proteção ambiental dos empreendimentos (apenas visitas

formais de supervisão e aplicação dos recursos) estes problemas nem sempre são

identificados a tempo de evitar possíveis impactos ambientais, em especial aos recursos

hídricos.

(b) Habitats Naturais (O 4.04)

Todos os projetos planejaram e executam, com diferentes níveis de eficiência (conforme

anteriormente destacado) medidas preventivas de conservação dos habitats naturais, as

quais foram definidas tendo em vista o grau de impacto que cada empreendimento

pudesse causar e considerando as exigências do órgão ambiental, em especial para os

empreendimentos que exigiram licenças ambientais.

Quanto ao monitoramento, existe um acompanhamento sistemático dos

empreendimentos por parte da vigilância sanitária do município, no entanto, o mesmo

está direcionado especialmente ao ambiente interno dos empreendimentos e na

qualidade dos produtos e, nem sempre, observa os aspectos relacionados com as

medidas mitigadoras dos impactos ambientais.

(c) Controle de Pragas e Parasitas (OP 4.09)

De maneira geral, não há acionamento desta salvaguarda no âmbito dos projetos

estruturantes, os quais estão focados ao processamento de produtos e não à fase

produtiva, a qual ocorre no âmbito da melhoria dos sistemas de produção que não foi

objeto da presente avaliação ambiental.

Na prática foram observadas as seguintes situações: (i) três projetos que processam os

próprios produtos (a própria matéria prima) estão produzindo em sistema agroecológico

e/ou orgânico, sem o uso de agrotóxicos; (ii) dois projetos produzem em sistema

tradicional e estão em fase de implantação de manejo integrado de pragas, necessitando

ainda de orientação mais detalhada e específica.

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3.2.3 Indicador associado às mudanças climáticas para novas agroindústrias

Embora nos projetos visitados de novas agroindústrias (quatro projetos) não tenha sido

aplicado o checklist de mudanças climáticas, todas as unidades tiveram a preocupação

de evitar locais de risco, tais como: áreas com potencial de alagamentos, áreas com

riscos de deslizamentos e locais com predominância de fortes ventos, constituindo-se

estas em medidas de adaptação às mudanças climáticas relativas ao indicador.

Não há um monitoramento sistemático deste indicador, tendo as medidas sido

orientadas/observadas na fase de escolha do local e de implantação das agroindústrias.

CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 4.1 CONCLUSÕES

(a) Todos os empreendimentos realizaram avaliação ambiental estando conformes com a

exigência do órgão ambiental em função do tipo de classificação e enquadramento

(isenção, certidão de conformidade ou licença ambiental).

(b) Na sua totalidade os projetos planejaram e executam medidas mitigatórias para evitar

e/ou minimizar possíveis impactos ambientais decorrentes das atividades.

(c) Em alguns casos pontuais foram observados problemas de desenho e

dimensionamento de sistemas de tratamento de efluentes e águas residuárias os quais

apresentam problemas de funcionamento, necessitando de revisão e manutenção.

(d) Todos os projetos atendem as medidas preventivas ou mitigatórias ambientais

derivadas do acionamento das salvaguardas ambientais do Banco Mundial.

(e) Não há um entendimento massivo sobre a necessidade e importância quanto ao

cadastro de usuário da água, sendo necessária uma orientação geral neste sentido, tanto

aos técnicos como aos beneficiários.

(f) Os locais de instalação das novas agroindústrias foram definidos levando-se em conta

a adaptação às mudanças climáticas. Não foram observados sistemas de filtragem de

fumaça nas agroindústrias visitadas, embora as emissões sejam baixas.

4.2 RECOMENDAÇÕES

(a) Entende-se ser necessário implementar um sistema de monitoramento sistemático

dos empreendimentos para averiguar o funcionamento dos sistemas de proteção

ambiental, em especial o tratamento de efluentes e de águas residuárias, para que

possíveis problemas neste sentido sejam corrigidos a tempo de evitar impactos sobre o

meio ambiente, notadamente os recursos hídricos.

(b) Tendo em vista que em sua grande maioria a matéria prima ainda é produzida em

sistemas tradicionais e, portanto com o potencial uso de agrotóxicos, julga-se oportuno e

necessário uma orientação específica tanto aos técnicos como aos beneficiários para a

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adoção de Manejo Integrado de Pragas (MIP). Embora algumas unidades já produzam

seus produtos em sistemas agroecológicos ou orgânicos, estas são minoria.

ANEXO I – FORMULÁRIO DE OBTENÇÃO DE INFORMAÇÕES O presente formulário foi utilizado para a obtenção de informações com vistas à avaliação

ambiental de projetos estruturantes apoiados pelo Programa SC Rural.

Data:

1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Nome da Instituição:

Endereço: CEP:

Município: CNPJ: IE:

Comunidade(s):

Telefone: E-mail:

Nome do Presidente:

Título do Projeto:

Projeto coletivo Projeto individual

Técnico responsável pelo Projeto:

E-mail: Telefone: Celular:

2. REQUISITOS AMBIENTAIS

Requisito ambiental Questões relacionadas Sim Não Observação

Lista Negativa de Verificação

(LNV) 1. O projeto elaborou e apresentou LNV?

Lista de Verificação

Ambiental (LVA)

1. O projeto elaborou e apresentou Lista de Verificação Ambiental (LVA)?

2. O projeto realizou a Avaliação Ambiental (AA) conforme LVA?

3. O projeto obteve a devida licença ambiental conforme a categoria de impacto ambiental?

4. O projeto possui cadastro de usuário da água?

5. O projeto aplica as medidas mitigatórias indicadas na LVA?

3. INDICADOR ASSOCIADO ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS ( para novas agroindústrias)

Indicador Questões relacionadas Sim Não Observação Medidas de adaptação e mitigação de mudanças climáticas para novas

agroindústrias

1. O projeto elaborou o checklist de mudanças climáticas?

2. O projeto planejou medidas de adaptação e mitigadoras de mudanças

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climáticas? 3. O projeto executa as medidas mitigadoras planejadas?

4. O projeto monitora o indicador de mudanças climáticas?

4. IMPLANTAÇÃO DAS SALVAGUARDAS AMBIENTAIS

Salvaguarda acionada Questões relacionadas Sim Não Em

parte Não

aplicável

OP 4.01 Avaliação Ambiental

1. O projeto prevê a implantação de medidas de mitigação de impactos ambientais?

2. O projeto executa as medidas propostas para mitigação de impactos ambientais?

OP 4.04 Habitats Naturais

1. O Projeto planejou ações preventivas de manejo de recursos ambientais para garantir a conservação dos habitats naturais?

2. O projeto atende ao requisito de não promover a alteração/degradação de habitats naturais críticos?

3. Em caso de possíveis impactos sobre os habitats naturais, o projeto planejou e atende medidas de mitigação?

4. As medidas de mitigação são monitoradas adequadamente?

OP 4.09 - Controle de Pragas e Parasitas

1. O projeto contempla um plano de manejo integrado de pragas?

2. Em caso de uso de agrotóxicos, o projeto prevê a aquisição, armazenamento, manuseio, aplicação e eliminação de acordo com padrões previstos na legislação?

5. OUTRAS INFORMAÇÕES

6. RESPONSÁVEL PELA COLETA DOS DADOS:

Nome:_______________________________________

Telefone:_____________________________________

E-mail:_______________________________________

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Anexo 4. Variáveis explicativas do modelo logit para avaliação de impacto SC Rural

Região de localização - UGT

UGT1 =1 se o empreendimento pertence a UGT1 0 caso contrário UGT2 =1 se o empreendimento pertence a UGT2 0 cc UGT3 =1 se o empreendimento pertence a UGT3 0 cc UGT4 =1 se o empreendimento pertence a UGT4 0 cc UGT6 =1 se o empreendimento pertence a UGT6 0 cc UGT7 =1 se o empreendimento pertence a UGT7 0 cc UGT8 =1 se o empreendimento pertence a UGT8 0 cc UGT9 =1 se o empreendimento pertence a UGT9 0 cc

Cadeia

Massa_pan=1 se o empreendimento pertence à cadeia de massas e panificações Leite=1 se o empreendimento pertence à cadeia do leite Carnes=1 se o empreendimento pertence à cadeia de carnes Ovos=1 se o empreendimento pertence à cadeia de ovos Cana=1 se o empreendimento pertence à cadeia de cana-de-açúcar Frutas_hort=1 se o empreendimento pertence à cadeia de frutas e hortaliças Mandioca=1 se o empreendimento pertence à cadeia de mandioca Graos=1 se o empreendimento pertence à cadeia de grãos Mel=1 se o empreendimento pertence à cadeia do mel

Formalização Formal=1 se o empreendimento é formal, 0 informal Grupal/individual Grupal=1 se o empreendimento é grupal, 0 individual

Natureza jurídica

Pessoa_fisica=1 para empreendimento de pessoa física, 0 cc Filial=1 se o empreendimento é uma filial de cooperativa descentralizada, 0 cc Unidade=1 se o empreendimento é uma unidade de cooperativa descentralizada, 0 cc Assoc_cond=1 se o empreendimento é uma associação ou condomínio, 0 cc Empresa=1 se o empreendimento é uma empresa, 0 cc

Inspeção vegetal

Insp_veg_nao=1 caso o empreendimento não possua inspeção vegetal, 0 caso possua Insp_veg_naplica=1 se o empreendimento não necessite inspeção vegetal, 0 cc Insp_veg_vig=1 se o empreendimento possui registro junto a vigilância sanitária, 0cc Insp_veg_mapa=1 se o empreendimento possui registro junto ao MAPA, 0 cc

Inspeção animal Insp_animal_nao=1 caso o empreendimento não possua inspeção animal, 0 caso possua Insp_animal_naplica=1 se o empreendimento não

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Programa Santa Catarina Rural www.scrural.sc.gov.br 125

necessite inspeção animal, 0 cc Insp_animal_sim=1 se o empreendimento possui registro no SIM, 0 cc Insp_animal_sie=1 se o empreendimento possui registro no SIE, 0 cc Insp_animal_sif=1 se o empreendimento possui registro no SIF, 0 cc

Participação em cooperativa

Participa_coop=1 se o empreendimento faz parte de cooperativa, 0 cc

Tempo existência Número de anos de existência do empreendimento

Mão de obra familiar Número de pessoas da família que trabalham no empreendimento

Mão de obra contratada Número de pessoas contratadas em caráter permanente Área da planta Área da planta do empreendimento (m2)

Volume de vendas Volume total de vendas auferido pelo empreendimento (R$)

Fonte: Epagri/Cepa - equipe de avaliação

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ANEXO 4 - INDICADORES DE DESEMBOLSO E DE MONITORAME NTO.

Acompanhamento dos Indicadores ligados a desembolso - DLI. Componente/

subcomponente Atividades

Indicador

Meta 2015

Realiz Ano 2015

Total Reali-zado*

Meta até

2016 1. Competitividade da Agricultura Familiar e Aument o do Acesso ao Mercado

Investimentos Produtivos

(1) Número de novos arranjos de agregação de valor estabelecidos ou fortalecidos, tais como alianças, redes e cooperativas.

30 64 205 138

(2) Número de pequenos agronegócios existentes em conformidade com as Normas Sanitárias e Fitossanitárias e novos negócios de agroprocessamento e não-agrícolas (turismo rural )criados.

70 57 453 500

(3) Melhoria de sistemas de produção com resiliência ao clima, implementados

1.000 11.454 40.714 20.514

2. Investimentos Públicos Complementares para a Com petitividade Rural Gestão Ambiental

Gestão de Recursos Hídricos

(4) Ampliação do nº de cadastros auto- declaratório de usuários de água nas bacias hidrográficas

49.350 5.176 56.900 54.050

(5) Diretoria de Recursos Hídricos fortalecida com mínimo de 16 servidores públicos efetivos adicionais ao quadro técnico, totalizando um mínimo d 24 até 2.015

24 8 8 24

Gestão de Ecossistemas

(6) Número de propriedades com Sistema Integrado Econômico Ecológico -SIEE implementado.

65 48 122 200

Infra-estrutura Rural

Reabilitação de Estradas Rurais

(7) Número de quilômetros de estradas rurais associadas a planos de negócios recuperadas.

165 36,0 173,72 430

Inclusão Digital

(8) Projetos piloto de inclusão digital implementados com conexão à Internet para apoiar os empreendimentos conectados às redes.

10 0 20 30

Serviço Sanitário Animal e Fitossanitário e Control e de Qualidade

Certificação

(9) Número de unidades de produção da Agricultura Familiar e unidades de processamento registradas e certificadas como cumpridoras dos requisitos fitossanitários.

540 241 2.292 2.740

(10) Número de propriedades rurais certificadas como livres de tuberculose e brucelose animal

200 364

621

700

Serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural

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(11) Número de novos técnicos regulares de assistência técnica e extensão rural alocados em seus quadros pela EPAGRI, em municípios e terras indígenas prioritários e pelo FDR para certificação zoofitossanitária, e pela FATMA para implementação do SIEE.

50 - 176 176

* Total realizado = quantidade acumulada de 2010 a 2015

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128

Quadro de indicadores de resultados (agosto 2015)

Componente Atividade

Instituição Responsável Indicador

Ano 5 Total previsto

Final 1

Total realizado

% realizado Prev. Real.

1. Competitividade da agricultura familiar - Acesso ao Mercado

1.1. Pré-Investimentos

Organização de produtores e apoio a redes de cooperação, mercado e logística

Epagri

Nº de projetos de estruturação das novas redes (logística, infraestrutura) 9 24 34 43 126,5% Nº de projetos de melhoria das alianças/redes de cooperação municipais/locais existentes (cooperativas) (logística, infraestrutura) 10 26 66 126 190,9%

Nº de novas redes de cooperação regionais criadas (cooperativas centrais) 0 0 5 1 20,0%

Nº de projetos de melhoria de alianças/redes de cooperação regionais existentes (coop. centrais) 0 0 2 0 0,0%

Nº de novas Cooperativas singulares criadas (por produto) 5 5 30 37 123,3% Nº de projetos de melhoria das Cooperativas singulares existentes (por produto) 2 9 30 42 140,0%

Nº de logomarcas das redes de cooperação municipais e regionais desenvolvidas (Cooperativas descentralizadas e Centrais) 5 8 60 56 93,3%

Nº de portfólios das redes de cooperação municipais e regionais desenvolvidos 18 591 60 605 1008,3%

Nº de rótulos dos produtos dos empreendimentos desenvolvidos 78 328 1.000 1.698 169,8%

Capacitação de Beneficiários SAR

Nº de jovens e monitores capacitados em empreendedorismo e inclusão digital 300 328 1.218 952 78,2%

Nº de monitores capacitados em inclusão digital 50 0 150 51 34,0%

1 Total previsto final = Meta Total do Programa – 6 anos.

Page 129: Relatório Semestral 2º/2015

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Componente Atividade

Instituição Responsável Indicador

Ano 5 Total previsto

Final

Total realizado

% realizado Prev. Real.

Capacitação de Beneficiários

Epagri

Nº de famílias rurais capacitadas 4.200 30.800 45.000 163.437 363,2%

Nº de jovens capacitados 460 1.985 2.500 12.577 503,1%

Nº de indígenas capacitados 95 745 841 3.848 457,6%

Nº de lideranças capacitadas 215 4.572 4.787 16.090 336,1%

Nº de famílias rurais sensibilizadas em ações de EAR integradas à competitividade 10.000 9.861 60.000 61.700 102,8%

Nº de oficinas sobre EAR (escolas) 100 270 1.000 1.380 138,0%

Nº de viagens educativas de EAR com escolares, professores 70 70 400 385 96,3%

Nº de viagens educativas de EAR com famílias rurais 80 193 900 1.069 118,8%

Nº de viagens educativas de EAR com indígenas 4 4 15 13 86,7%

Nº de oficinas com famílias rurais em saneamento e produção de alimentos 62 415 1.500 2.225 148,3% Nº de oficinas com indígenas em saneamento e produção de alimentos 7 5 31 32 103,2%

No de eventos de arte, cultura e questões ambientais (oficinas, seminários, encontros)’ para com famílias rurais e indígenas 100 354 900 1.397 155,2%

Cidasc

Nº de eventos para produtores sobre sanidade de bovinos e sanidade de aves e suínos. 293 205 1.172 1.054 89,9%

Nº eventos de sensibilização lideranças sobre Defesa Sanitária Animal e Vegetal. 0 5 407 486 119,4%

Nº agricultores capacitados classificação de produtos origem vegetal 400 472 2.400 2.595 108,1%

Nº Treinamentos Classificação de Produtos de Origem Vegetal 20 16 100 102 102,0%

Capacitação de Beneficiários FATMA

Nº de pessoas sensibilizadas sobre mecanismos econômicos dos Corredores Ecológicos Chapecó e Timbó 42 555 160 921 575,6% Nº de pessoas capacitadas sobre mecanismos econômicos dos Corredores Ecológicos Chapecó e Timbó. 60 645 180 825 458,3%

Page 130: Relatório Semestral 2º/2015

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Componente Atividade

Instituição Responsável Indicador

Ano 5 Total previsto

Total realizado

% realizado Prev. Real.

Capacitação de Beneficiários

SDS

Nº de pessoas capacitadas em manipulação, processamento e análise dos dados e produtos do monitoramento hidrometeorológico 15 0 180 149 82,8%

Nº de pessoas capacitadas em organização gerencial, financeira e orçamentária para gestão de recursos hídricos 40 0 206 96 46,6%

Nº de pessoas capacitadas, membros dos Comitês de Bacias, em elaboração e gestão de projetos 0 0 48 0 0,0% Nº de pessoas capacitadas para inclusão de informações no SIRHESC 40 0 240 146 60,8%

Nº de pessoas capacitadas em planejamento e gestão de rec. hídricos 100 66 780 659 84,5%

PMA

Nº jovens agricultores, (14 anos) capacitados em proteção ambiental 300 60 1.800 2.161 120,1%

Nº Eventos formação Protetores Ambientais 10 2 50 88 176,0% Nº palestras sobre educação ambiental e proteção ao meio ambiente 100 54 658 872 132,5%

Capacitação de Beneficiários SOL

Nº de reuniões para análise situacional e de acordo inicial. 7 0 20 9 45,0%

Nº de capacitações para o turismo rural na agricultura familiar 10 0 15 0 0,0% Nº de oficinas de artesanato e técnica de design voltadas para temática local e rural 7 0 15 0 0,0% Nº de oficinas de gastronomia típica rural e colonial voltadas à realidade de cada região 7 0 15 1 6,7% Nº de oficinas de vivências e experiências com o turista envolvendo a gestão de atrativos naturais,culturais e esportivos 7 0 15 0 0,0%

Nº de oficinas de práticas aplicáveis em hospedagens rurais 7 0 15 0 0,0% Nº de oficinas de paisagismo e boas práticas sustentáveis em propriedades rurais 7 0 15 0 0,0%

Nº de eventos reunindo todos os participantes dos roteiros turísticos rurais, para intercâmbio. 1 0 2 0 0,0%

Nº de fam-tour e fam-press nos roteiros turísticos rurais (familiarização do turismo); 4 0 15 0 0,0% Nº de capacitações de jovens rurais através de cursos de empreendedorismo 12 8 50 32 64,0% Nº de missões técnicas com os integrantes dos grupos de trabalho dos roteiros turísticos rurais 7 0 15 0 0,0%

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Componente Atividade

Instituição Responsável Indicador

Ano 5 Total previsto

Total realizado

% realizado Prev. Real.

Planejamento

Cidasc SAR/FDR

Nº de técnicos contratados para reforçar o serviço de certificação fitossanitária 0 2 20 20 100,0% Nº de técnicos contratados para reforçar o serviço de inspeção de produtos origem animal e certificação de propriedades livres de brucelose e tuberculose 18 1 40 15 37,5%

SAR/FDR Nº de agentes técnicos contratados para prestar serviços para as Associações de Terras Indígenas. 0 0 9 33 366,7%

Epagri

Nº agentes técnicos atuando com populações indígenas, funcionários da Epagri 11 11 0 0,0%

Nº de técnicos contratados para reforçar a ATER nos municípios 0 0 158 174 110,1%

FATMA Nº de técnicos contratados /disponibilizados para reforçar a área dos Corredores Ecológicos 0 0 6 14 233,3%

Diagnósticos, Inovação/ Demonstração e Estudos Diversos

Epagri

Nº de estudos na área ambiental, social e econômica 1 0 7 4 57,1%

Nº de unidades de validação de tecnologias implantadas 6 9 39 39 100,0%

Nº de projetos de pesquisa desenvolvidos, sendo 14 na forma tradicional e 14 projetos em propriedades rurais, na forma participativa. 2 2 28 37 132,1%

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Componente Atividade

Instituição responsável Indicador

Ano 5 Total previsto

Total realizado

% realizado Prev. Real.

1.2. Investimentos Produtivos e de Agregação de Val or

a) Legalização de Propriedades e Empreendimentos

Regularização Fundiária SAR

Nº de propriedades com regularização fundiária 720 0 3000 1280 42,7%

Regularização Ambiental

SAR/FDR Nº de famílias c/ uso adequado de dejetos animais 1500 609 3500 1316 37,6%

SAR/FDR Área de matas ciliares e reserva legal reabilitadas ou protegidas 500 529 2000 1882 94,1%

b) Regularização de empreendimentos existentes e implantação de novos empreendimentos

Agroindustrialização SAR/FDR

Nº de projetos de adequação e formalização dos empreendimentos agroindustriais existentes 45 25 200 261 122,5%

SAR/FDR

Nº de projetos para constituição de novos empreendimentos agroindustriais 41 20 190 106 53,2%

c) Melhoria e diversificação dos sistemas de produção

Agricultores com sistemas de produção

melhorados SAR/FDR

Melhoria de sistemas de produção com resiliência ao clima implementados 6.450 11.454 20.000 40.714 203,6%

d) Apoio a Empreendimentos Não Agrícolas

Empreendimentos Não Agrícolas – Turismo

Rural SOL/Funturismo N° de projetos de turismo apoiados (novos e existentes) 5 0 20 5 25,0%

Empreendimentos não-agricolas - outros SAR/FDR

Nº de novos negócios criados (não agrícolas) 24 12 110 86 68,2%

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Componente

Atividade Instituição

Responsável Indicador Ano 5 Total

previsto Total

realizado %

realizado Prev. Real.

2. Investimentos Públicos Complementares para a Com petitividade Rural

2.1. Gestão Ambiental

2.1.1 Gestão de Recursos Hídricos

Resultados esperados: Capacidade de participação e integração da gestão de recursos hídricos melhorada no âmbito estadual e em 14 bacias hidrográficas (de um total de 24 bacias no estado)

a) Melhorar a capacidade de gestão de recursos hídricos em nível de estado

(central)

SDS/ FEHIDRO

Diretoria de recursos hídricos fortalecida com um mínimo de 16 servidores públicos efetivos adicionais ao quadro técnico, totalizando um mínimo de 24 até 2015 24 8 24 8 33,3%

Realizar levantamento aerofotogramétrico do Estado 0 0 1 1 100,0%

Reformular e atualizar Portal de Informações do SIRHESC 0 0 1 1 100,0%

Ampliação do nº de cadastros auto declaratório de usuários de água nas bacias hidrográficas (cumulativo) 51.000 5.176 54.050 60.450 111,8%

Realizar mapeamento hidrogeológico 0 0 1 1 100,0%

Ampliar a rede estadual de monitoramento e alerta hidrometeorológico (estações) 0 0 77 45 58,4%

Estruturação e gestão integrada do sistema estadual de monitoramento e alerta hidrometeorológico 1 0 1 0 0,0%

Implementar sistema administrativo de outorga e uso dos recursos hídricos 0 0 1 0 0,0%

b) Melhorar a capacidade de gestão

de recursos hdricos em nível de bacia hidrográfica

SDS/ FEHIDRO

Desenvolver conteúdo e sistema para treinamento a distância do sistema de cadastro de usuário de água (CEURH) 0 0 1 1 100,0% Elaboração do sistema administrativo e técnico de outorga e reformulação do sistema de cadastro estadual de usuários de recursos hídricos - CEURH 1 0 1 0 0,0% Comitês atendidos pelas consultorias para organização institucional dos mesmos (regimento interno, organização do comute, câmaras técnicas) e gerencial 16 16 16 16 100,0%

Número de planos de bacia em elaboração 2 0 13 1 7,7%

SDS /Epagri Nº de microbacias monitoradas 7 7 7 7 100,0%

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Componente Atividade

Instituição responsável Indicador

Ano 5 Total

previsto Total

realizado %

realizado Prev. Real.

2.1.2. Gestão de Ecossistemas

Resultados esperados: Modelo de valorização de ativos ambientais desenvolvido e implementado em dois corredores ecológicos. Ações educativas e de fiscalização ambiental intensificadas nos dois CE.

Implementação e estruturação dos

Corredores Ecológicos da bacia do rio

Chapecó e do rio Timbó

FATMA

Desenvolvimento e Estruturação do Cadastro de Áreas de Estoque Incremental Florestal (CADEF) 0 0 1 1 100,0%

Estudo para a proposição de um modelo de gestão e governança do Sistema de Créditos de Conservação 0 0 1 1 100,0%

Área de Créditos de Conservação comercializada em hectares/ano 400 120 950 120 12,6%

Número de propriedades com SIEE implantado 60 48 200 122 61,0%

Grupo de gestão criado e em funcionamento 2 0 2 2 100,0%

Corredores implementados (média de 50% SIEE + 50% SICC propriedades apoiadas) 56% 38,5 100% 57 57,0%

2.1.3. Fiscalização Ambiental nos

Corredores Ecológicos

PMA Nº de operações de fiscalização ambiental executadas 1.900 983 11.400 13.587 119,2%

2.1.4 Educação Ambiental Epagri

Unidades de Referências Educativas implantadas nas escolas 20 12 110 98 89,1%

Nº de Unidades de Referências Educativas implantadas nas comunidades rurais e terras indígenas 10 13 100 111 111,0%

Nº de eventos com CIEA para Plano Estadual de Educação Ambiental 0 0 2 3 150,0%

Nº de eventos sobre Premio Epagri Escola Ecologia, com premiação para 60 escolas. 1 0 6 4 66,7%

Componente Atividade

Instituição responsável Indicador

Ano 5 Total

previsto Total

realizado %

realizado Prev. Real.

2.2. Infraestrutura Rural

Resultados esperados: reabilitação de 100% de estradas rurais associadas a projetos de empreendimentos agroindustriais, conexão de internet implementada para apoiar as alianças produtivas

Reabilitação de estradas rurais SIE km de estradas rurais reabilitadas 165 36 430 173,72 40,4%

Projeto Piloto de Comunidades Rurais

Digitais SAR

Nº de projetos pilotos de comunidades rurais digitais implantados e telefonia fixa 0 0 30 22 73,3%

Page 135: Relatório Semestral 2º/2015

Programa Santa Catarina Rural www.scrural.sc.gov.br 135

Componente Atividade

Instituição responsável Indicador

Ano 5 Total previsto

Total realizado

% realizado Prev. Real.

2.3. Defesa Sanitária Agropecuária

Resultados esperados: Qualidade dos produtos agrícolas melhorada e comercialização de produtos de origem animal e vegetal ampliada. Serviço de Sanidade Animal e Fitossanitário reestruturados, incluindo apoio específico para o Sistema de Agricultura Familiar

2.3.1. Defesa Sanitária Vegetal

Monitoramento de produtos orgânicos Cidasc

Nº de amostras de produtos orgânicos coletadas em propriedades de agricultores familiares 193 133 900 687 76,3% Nº de amostras de produtos orgânicos coletadas no comércio varejista 180 158 900 717 79,7%

Classificação de produtos vegetais Cidasc

Serviço de classificação de produtos de origem vegetal estruturado 1 0 1 1 100,0%

Certificação fitossanitária Cidasc

Nº de unidades de produção credenciadas 500 207 2.500 2.056 82,8%

Nº de unidades de consolidação (UC) credenciadas 40 34 240 236 98,3%

2.3.2. Defesa Sanitária Animal

Controle sanitário da produção Cidasc

Nº de exames realizados em vacas leiteiras para certificação de propriedades livre de brucelose e tuberculose Animal 11.000 2.306 55.000 34.520 62,8%

Nº de propriedades certificadas livres de brucelose e tuberculose 200 364 700 621 88,7%

Nº de projetos pilotos implantados e acompanhados de erradicação da brucelose animal 2 0 2 2 100,0%

Nº inquéritos de soro epidemiológico peste suína clássica, realizados 0 0 2 3 150,0% Exames de plantel avícola de propriedades da agricultura familiar monitoradas para Salmonela 100 53 540 336 62,2%

Inspeção produtos de origem animal Cidasc

Nº de empreendimentos agroindustriais familiares legalizados junto ao Serviço de Inspeção Estadual 55 28 420 277 66,0%

Nº de estabelecimentos monitorados com análise de amostras microbiológicas, físico-químicas, fraudes e adulteração de água e produtos industrializados na agricultura familiar 400 0 400 0 0,0%

2.3.3. Vigilância sanitária agropecuária

Reestruturação do processo de

fiscalização e vigilância sanitária

Cidasc

Nº de postos fixos existentes reaparelhados, incluindo a construção de 4 bases fixas de fiscalização 0 0 70 70 100,0%

Nº de unidades de fiscalização móvel reaparelhadas 0 0 6 6 100,0%

2.3.4. Fortalecimento institucional Sistema Informatizado

de Defesa Agropecuária Cidasc

Sistema informatizado de defesa agropecuária desenvolvido 0 0 1

1 100,0%

Legislação de inspeção sanitária

Estudo da legislação de inspeção sanitária elaborado 0 0 1

1 100,0%

Page 136: Relatório Semestral 2º/2015

Programa Santa Catarina Rural www.scrural.sc.gov.br 136

Componente Atividade

Instituição responsável Indicador

Ano 5 Total previsto

Total realizado

% realizado Prev. Real.

2.4. Serviços de Extensão e

Capacitação de Técnicos

Resultados esperados: Assistência técnica e extensão rural suficiente e adequada para a melhoria da competitividade da agricultura familiar.

Fortalecimento da extensão rural Epagri

Nº de CMDR assessorados 0 0 254 695 273,6%

Nº de Planos Plurianuais elaborados 0 0 295 289 98,0%

Nº de unidades de referencias tecnológicas implantadas 52 195 800 1.317 164,6%

Nº de grupos de jovens formados 14 24 50 66 132,0%

Área com mata ciliar em recuperação (ha) 400 529 2.000 1.882 94,1%

Nº de famílias com sistema conservacionista implantado e acompanhado 3.500 7.406 20.000 26.292 131,5%

Área com sistema conservacionista implantado e acompanhado (ha) 22.000 27.429 100.000 98.494 98,5%

Nº de famílias com sistemas pastoris implantados e acompanhados 1.600 4.048 15.000 17.511 116,7%

Área com sistemas pastoris implantados e acompanhados (ha) 10.500 10.650 55.000 47.607 86,6%

Nº de famílias rurais assistidas 0 0 108.000 176.047 163,0%

Nº de jovens assistidos 112 13.720 31.000 48.754 157,3%

Nº de famílias Indígenas assistidas 100 510 1.920 2.302 119,9%

Capacitação de técnicos Epagri

Nº de técnicos capacitados 300 2.498 2.000 10.422 521,1%

Nº de viagens de EAR para técnicos 8 12 42 29 69,0%

Nº de oficinas sobre EAR para extensionistas e professores 5 20 48 51 106,3%

Nº de oficinas para técnicos sobre saneamento e produção de alimentos 13 24 70 60 85,7%

Capacitação de técnicos

Cidasc Nº de técnicos capacitados 0 371 338 1.524 450,9%

BPMA Nº de policiais militares capacitados 0 209 284 1.217 428,5%

SIE Nº de pessoas capacitadas em manutenção ou reabilitação estradas terciárias 0 0 211 111 52,6%

SOL Capacitação de Técnicos 5 4 11 4 36,4%

FATMA Nº de técnicos capacitados em diferentes temas dos Corredores Ecolóigicos 80 134 611 714 116,9%

Page 137: Relatório Semestral 2º/2015

Programa Santa Catarina Rural www.scrural.sc.gov.br 137

Componente Atividade

Instituição responsável Indicador

Ano 5 Total previsto

Total realizado

% realizado Prev. Real.

2.5. Turismo Rural Resultados esperados: Processo de estruturação, qualificação, promoção e comercialização das atividades de turismo rural consolidados nos 10 projetos existentes e 20 novos projetos de turismo rural nas áreas priorizados e estruturados, desenvolvidos e qualificados

Fomento ao Turismo Rural SOL

Visitas técnicas para análise da viabilidade e oportunidades dos roteiros turísticos rurais a serem estruturados 7 2 15 7 46,7%

Reuniões para apresentação do Programa SC Rural, da metologia a ser utilizada, e para formação do grupo de trabalho do roteiro turístico rural a ser estruturado 7 14 20 20 100,0%

Reuniões para validação das ações e cronograma de atividades por roteiro turístico rural 7 0 15 0 0,0% Reuniões de articulação e monitoramento das ações em desenvolvimento e após a estruturação dos roteiros com os grupos de trabalho 15 1 30 6 20,0% Reuniões com GT – TRAF SC para articulações e regulamentação da legislação do TRAF em Santa Catarina 2 0 6 6 100,0% Desenvolver e implementar sinalização turística para as propriedades e roteiros turísticos rurais. 6 0 18 1 5,6%

Elaboração do material promocional dos roteiros turísticos rurais (folder e outros) 4 0 17 0 0,0% Estruturar o Centro de Atendimento ao Turista- CAT Rural por roteiro turístico 6 0 18 2 11,1%

Elaboração de cartilhas (manual) de boas práticas de turismo rural na agricultura familiar - TRAF 0 1 2 2 100,0%

Fomento ao Turismo Rural SOL

Elaboração de vídeo promocional em cada roteiro turístico 4 0 17 0 0,0%

Elaboração de vídeo promocional dos roteiros turísticos-Geral 0 0 1 0 0,0% Criação de site promocional do TRAF em Santa Catarina conentendo os roteiros turísticos rurais estruturados pelo programa SC Rural 1 0 1 2 200,0% Realização de campanha de comunicação e divulgação em mídia impressa e eletrônica. 0 0 1 0 0,0%

Page 138: Relatório Semestral 2º/2015

Programa Santa Catarina Rural www.scrural.sc.gov.br 138

Componente Atividade

Instituição responsável Indicador

Ano 5 Total previsto

Total realizado

% realizado Prev. Real.

Fomento ao Turismo Rural SOL

Realizar melhorias de paisagismo nos roteiros turísticos rurais (acessos, percursos e áreas externas das propriedades) 6 0 20 0 0,0% Inventário dos atrativos turísticos, culturais e esportivos dos roteiros turísticos rurais 10 0 15 0 0,0%

Estudos de capacidade de atendimento e suporte dos roteiros turísticos rurais 4 0 15 0 0,0%

Levantamento de demanda para estruturação de roteiros turísticos rurais nas regiões turísticas de Santa Catarina 4 3 15 3 20,0%

Implementar um “marco” turístico nos principais acessos aos roteiros turísticos rurais 6 0 15 0 0,0%

Identificação e/ou criação da identidade visual de cada roteiro turístico rural 10 0 15 0 0,0% Viabilização de participação e/ou realização de eventos para promoção, divulgação e comercialização dos roteiros turísticos rurais nos âmbitos regional, estadual e nacional 6 0 15 0 0,0%

Componente Atividade

Instituição responsável Indicador

Ano 5 Total

previsto Total

realizado %

realizado Prev. Real.

3. Apoio ao Programa de Competitividade Rural

Fortalecimento da Administração Central

Resultados esperados: Gestão do setor público agrícola e de recursos hídricos melhorada com base no planejamento estratégico e eficácia dos sistemas de gestão financeira central e de aquisições aperfeiçoado.

Planos estratégicos da SAR, SDS e vinculadas

SAR Plano estratégico do SC Rural elaborado 1 0 1 0 0,0%

Gestão Baseada em Resultados

Resultados Esperados: Processo de gestão por resultados desenvolvido e implementado.

Coordenação e Gestão SAR

Coordenação e gestão administrativa, orçamentária e financeira do SC Rural operacionalizada 1 1 1

1 100%

Comunicação

SAR/SEE

Plano de comunicação do SC Rural elaborado e implementado 1 1 1

1 100%

Site do SC estruturado 1 1 1

1 100%

Materiais didáticos produzidos (vídeos, cartazes, baners, folders, etc) Div Div Div Div -

Epagri Materiais didáticos produzidos (vídeos, cartazes, baners, folders, etc) Div Div Div Div -

CIDASC Materiais didáticos produzidos (vídeos, cartazes, baners, folders, etc) Div Div Div Div -

Page 139: Relatório Semestral 2º/2015

Programa Santa Catarina Rural www.scrural.sc.gov.br 139

Componente Atividade

Instituição responsável Indicador

Ano 5 Total previsto

Total realizado

% realizado Prev. Real.

Comunicação

FATMA

Materiais didáticos produzidos (vídeos, cartazes, baners, folders, etc) Div Div Div Div

Plano de marketing e divulgação dos corredores ecológicos 1 0 1

0

SIE Materiais didáticos produzidos (vídeos, cartazes, baners, folders, etc) Div Div Div Div

Monitoramento, Avaliação e Disseminação de Resultados

Resultados esperados: Processo de verificação permanente da implementação e disponibilização de informações para a administração, o gerenciamento e a avaliação das ações do SC rural desenvolvido e resultados disseminados para a sociedade.

Monitoramento e Avaliação

SAR

Sistema informatizado de acompanhamento das metas físicas e financeiras implantado e operacionalizado 1 1 1 1

Epagri/CEPA

Metodologia de avaliação de impactos do SC Rural estabelecida 1 1 1 1

Avaliação de impactos “ex-ante”, intermediária e “ex-post” realizadas. 0 0 2 1 Pesquisa periódica de acompanhamento da evolução dos principais aspectos socioeconômicos e ambientais dos projetos estruturantes apoiados 0 0 5 3 Pesquisa censitária (intermediária e final) realizada com informações mais detalhadas sobre os empreendimentos beneficiados pelo SC Rural 0 0 0 2

Disseminação de resultados

SAR/ Executoras

Resultados do SC Rural socializados de acordo com plano de comunicação Div Div Div Div