relatório pesquisa qualitativa

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Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Comunicação Social Pesquisa de Mercado em Publicidade e Propaganda I PESQUISA QUALITATIVA CENTRO DE INOVAÇÃO MICROSOFT PUCRS Andressa Souza Arthur Menezes Francielle Franco Jonatan de Oliveira Júlio Maroneze Juliana Dias de Castro Mariana Peterson Porto Alegre, 21 de setembro de 2012.

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Trabalho realizado na disciplina de Pesquisa de Mercado em Publicidade e Propaganda I. (Faculdade de Comunicação Social - Publicidade e Propaganda, PUCRS). 2012/2

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Page 1: Relatório pesquisa qualitativa

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Faculdade de Comunicação Social

Pesquisa de Mercado em Publicidade e Propaganda I

PESQUISA QUALITATIVA CENTRO DE INOVAÇÃO MICROSOFT PUCRS

Andressa Souza

Arthur Menezes

Francielle Franco

Jonatan de Oliveira

Júlio Maroneze

Juliana Dias de Castro

Mariana Peterson

Porto Alegre, 21 de setembro de 2012.

Page 2: Relatório pesquisa qualitativa

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SUMÁRIO

1. Contexto ...................................................................................................................... 3

1.1 Argumento ............................................................................................................ 3

1.2 Questão Problema ................................................................................................ 3

1.3 Objetivos ............................................................................................................... 3

2. Metodologia ................................................................................................................. 5

3. Universo e amostra ...................................................................................................... 6

4. Resultados ................................................................................................................... 8

4.1 Descrição dos resultados encontrados ................................................................. 8

4.2 Análise dos resultados ........................................................................................ 10

5. Indicativos de ações para o cliente ............................................................................ 12

6. Apêndice .................................................................................................................... 14

6.1 Roteiro utilizado no grupo focal .......................................................................... 14

6.2 Transcrição de 30 minutos de gravação do grupo focal ..................................... 17

6.3 Slides projetados durante o gupo focal ............................................................... 33

6.4 Questionário para recrutamento ......................................................................... 35

Page 3: Relatório pesquisa qualitativa

3

1. CONTEXTO

1.1 Argumento

O Centro de Inovação (CI) é resultado de uma parceria firmada entre a Microsoft e a

PUCRS, que teve início em abril de 2003. Dentre suas atividades, estão cursos, palestras,

programas de capacitação, provas de conceito, “innovation labs”, incubação de empresas,

desenvolvimento de projetos, entre outros. O CI está mais próximo da Faculdade de

Administração, Contabilidade e Economia (Face) e da Faculdade de Informática (Facin)

por questões estratégicas, os cursos são mais voltados para as áreas de informática e

empreendedorismo. Entretanto o CI tem interesse em aproximar-se da Famecos através de

cursos e capacitações. Esses cursos seriam voltados à comunicação e com tecnologias

Microsoft.

A Famecos não oferece muitas oportunidades de especialização em ferramentas.

Recentemente foi lançado o Famecos+, que é um site que disponibiliza os cursos de

extensão e especialização que a Famecos pode oferecer, pode-se observar no próprio site

a carência de cursos mais práticos. Essa característica cria uma oportunidade para o CI

que pode suprir essa carência. Inicialmente as capacitações poderiam começar pelo

Espaço Experiência e seus núcleos, porque observa-se que nesse ambiente o uso de

ferramentas e softwares (edição de vídeo, texto, imagem, manutenção de sites, etc.) é

diário. Posteriormente os cursos poderiam se estender a todos os alunos e configurar-se

como cursos de extensão e até especialização.

1.2 Questão Problema

Quais seriam as possíveis demandas dos alunos da Famecos em relação aos cursos

(serviços) do CI?

1.3 Objetivos

1. Conhecer o possível público alvo na Famecos.

2. Levantar informações que os alunos da Famecos sabem sobre os cursos do CI.

Page 4: Relatório pesquisa qualitativa

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3. Estudar possíveis formas de aproximação entre o CI e a Famecos.

4. Verificar o nível de interesse em tecnologias Microsoft.

5. Descobrir o interesse dos alunos da Famecos em trabalhar em áreas baseadas

em TI.

6. Investigar oportunidades para os cursos da Famecos.

7. Associar interesses e cursos.

8. Avaliar a aceitação dos cursos do CI na Famecos.

Page 5: Relatório pesquisa qualitativa

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2. METODOLOGIA

Através desta pesquisa busca-se traçar o perfil do aluno da Famecos em relação à

área de TI, de que forma ele se relaciona com a área, o quanto ele conhece ou desconhece

do assunto, o nível de interesse e por fim questionar o quanto ele sabe do CI e apresentá-

lo aos alunos.

A maneira mais adequada para responder estes questionamentos é por meio de

grupos focais. Essa técnica de pesquisa permite que os entrevistados sejam “envolvidos”

pelo mediador e falem sem perceber o porquê e acabem por responder de forma

espontânea, tornando os resultados mais precisos. Além disso, o fato de o grupo focal ser

realizado entre várias pessoas ajuda no debate, um entrevistado pode contagiar o outro

que percebe detalhes, que antes não seriam notados e ficariam fora dos resultados.

Na fase de aquecimento do grupo focal a ideia é deixar o entrevistado a vontade

para que ele fale de sua vida, rotina, preferências, escolhas, etc., enquanto o entrevistado

fala sobre si algumas evidências já podem ser notadas pelo mediador do grupo, por

exemplo, o modo de falar, a expressão corporal, os hábitos de consumo, enfim, o perfil já

começa a ser traçado nesse momento. Após, na fase de aproximação ao foco,

questionamentos mais próximos á área de tecnologia começam a ser introduzidos no

debate, nesse momento pode-se observar os indícios do quanto os entrevistados

conhecem do assunto, e é possível sugerir sutilmente a Microsoft em um ou outro

apontamento, mostrando o quanto a empresa está presente na vida acadêmica e

profissional dos entrevistados. No ápice da discussão o Centro de Inovação Microsoft

PUCRS será citado pela primeira vez e será avaliado o grau de conhecimento dos

entrevistados em relação ao CI, e por fim será solicitado que os entrevistados sugiram

cursos, workshops, palestras, etc.

Page 6: Relatório pesquisa qualitativa

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3. UNIVERSO E AMOSTRA

O objetivo norteador da pesquisa é aproximar o Centro de Inovação Microsoft da

Faculdade de Comunicação Social da PUCRS, independente do curso ou do turno.

Portanto o universo de pesquisa é a Famecos e todos os seus alunos, sejam eles

estudantes de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas ou Produção

Audiovisual, dos turnos manhã, tarde e noite.

Os entrevistados serão escolhidos por meio de um Questionário de Recrutamento

(Apêndice 6.1) onde serão definidos perfis de possíveis interessados em cursos oferecidos

pelo CI. Os alunos que participaram do grupo focal deverão ter um perfil interessado em

tecnologia, que preferencialmente tenham algum conhecimento em tecnologias Microsoft,

que tenham realizado alguma capacitação ou tenham interesse em realizar, que tenham

smartphone e que tenham familiaridade com tablets.

Os participantes do grupo focal terão esse perfil porque dessa forma o CI poderá

encontrar as respostas que procura na Famecos e direcionar melhor os seus serviços para

esse público. Depois de identificadas as necessidades fica mais fácil para CI se aproximar

de todos os alunos da Famecos. Os alunos que não possuem esse perfil interessado em

tecnologia vão ser atingidos por outras formas de divulgação como workshops e palestras

sobre tecnologia, web, desenvolvimento de aplicativos, etc.

No grupo focal, realizado no dia 16 de novembro de 2012, os respondentes foram 10

alunos do curso de Publicidade e Propaganda da Famecos, do turno da noite; seis cursam o

terceiro semestre do curso, três estão no quinto semestre e um está no sexto semestre.

O grupo se divide em quatro mulheres e seis homens, a média de idade é de 22

anos. Seis dos 10 entrevistados trabalham, apenas um desses seis não trabalha na área

de comunicação. A maioria dos entrevistados reside em Porto Alegre, com exceção de um

entrevistado que reside em Gravataí e um que mora em Canoas. A classe social

predominante é a B2 (quatro respondentes), seguida da classe B1 (dois respondentes), A2

(dois respondentes) e C1 (dois respondentes).

Todos os entrevistados selecionados possuem algum conhecimento em softwares

ou tecnologias relacionadas à web design, produção audiovisual e design. Entre os 10

respondentes apenas um não possui smartphone; entres o que possuem o uso de

aplicativos é comum. Em relação à satisfação com a qualificação técnica oferecida pela

Page 7: Relatório pesquisa qualitativa

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Famecos quatro dos participantes mostraram-se satisfeitos, três disseram não estar

satisfeitos e dois mostraram-se parcialmente satisfeitos. Estas características foram

consideradas no momento do recrutamento por serem relevantes para a pesquisa.

Figura 1 – Disposição dos entrevistados na mesa do Grupo Focal durante a discussão.

M = Moderadora

1. Mauro Cassano

2. Leticia Notargiacomo

3. Rafael Andrade

4. Bruno Silveira

5. Carolina Noll

6. Maria Eduarda Mansur

7. Eduardo Futterleib

8. Rodrigo Ourique

9. Laura Seger

10. Mateus Rothen

Page 8: Relatório pesquisa qualitativa

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4. RESULTADOS

4.1 Descrição dos resultados encontrados

Durante os 30 minutos transcritos do grupo focal, alguns resultados puderam ser

percebidos. Em relação à formação e cursos de qualificação a grande maioria já fez algum

curso de qualificação relacionado à área de comunicação como ferramentas, softwares ou

rotinas da área de comunicação. Além da qualificação adquirida de maneira tradicional (por

meio de cursos formais, em instituições regulares, aulas presenciais) foram abordadas

nessa etapa questões como tutorais disponíveis na internet, vídeo aulas e se aprender por

conta própria é eficiente ou não, e quais seriam as maneiras mais vantajosas e mais

eficientes de se aprender o uso um software.

Durante o grupo focal a seguinte dinâmica foi proposta ao grupo: uma tarefa

imaginária foi distribuída aos respondentes, ícones de softwares para o desenvolvimento

desta tarefa foram projetados1. Entre os as opções estavam um software da Microsoft, um

da Apple e um da Adobe para que fossem comparados e escolhidos, os respondentes

deveriam justificar a escolha. A primeira tarefa era “Editar uma imagem”, entre as opções

estavam o Iphoto (Apple), o Paint (Microsoft) e o Photoshop (Adobe); a escolha pelo

Photoshop foi unânime, houve debate, mas todos disseram que utilizariam o Photoshop. A

tarefa seguinte era “Montar a apresentação de um trabalho”, entre as opções estavam: o

Keynote (Apple), o Power Point (Microsoft) e o Prezi (recurso online); nesta tarefa o Power

Point foi o software que se destacou, houveram comparações bem embasadas que

justificavam a utilização de uma das outras duas opções, porém a maioria optou pela

ferramenta da Microsoft. A tarefa seguinte era “Criar um logotipo”, entre as opções

estavam: Illustrator (Adobe), Corel Draw (Corel) e o Paint (Microsoft); o Illustrator foi o

software escolhido pela maioria, uma pequena discussão procurou compará-lo ao Corel,

porem todos concluíram que o Illustrator seria o software mais adequado para este tipo de

tarefa. A última tarefa foi “Formatar um trabalho (texto)”, entre as opções estavam: o Pages

(Apple), o Word (Microsoft) e o InDesign (Adobe); nesta tarefa chegou-se a conclusão de

que o Word e o Indesign não competem entre si, desempenham funções diferentes. O

1 Veja as imagens projetadas durante as dinâmicas, na seção de Apêndices, item 6.3, na página 33.

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Word foi visto como uma ferramenta para formatação de documentos simples, já o

InDesign foi definido como um software para diagramar documentos mais complexos.

Após essa dinâmica, uma outra imagem foi projetada, o logo da Microsoft e os

respondentes deveriam dizer a primeira coisa que lhes viesse à cabeça. A primeira reação

do grupo foi de riso generalizado, após todos foram relatando as suas experiências e

descrevendo um pouco da relação com a marca, pode-se perceber que a Microsoft é

bastante popular, mas a imagem da marca não é positiva: ela passa ideias como lentidão,

vírus, “tela azul”, “trancou”, etc.

Posteriormente os respondentes foram convidados a escolher entre a Microsoft e

sues produtos e a concorrência. A primeira projeção comparava Microsoft à Apple, a

maioria disse que escolheria a Microsoft por familiaridade e por não estarem habituados à

utilizar produtos da Apple e seus recursos, salientou-se ainda que a Apple tem um sistema

muito mais intuitivo do que a Microsoft mais o usuários tem certo medo e preguiça de

aprender, de “ir atrás” como colocou um dos respondentes. A segunda projeção comparava

Microsoft Office com o pacote de softwares da Adobe, a conclusão de todos foi de que são

softwares para tarefas distintas e que devem inclusive ser utilizadas conjuntamente. Por

último a projeção comparava Smartphones que utilizavam os sistemas Android, iOS (Apple)

ou Windows Phone (Microsoft); a maioria dos entrevistados disse que optaria pelo aparelho

com sistema Android, o Windows Phone surgiu no debate quando um participante destacou

que o Windows Phone havia o surpreendido e outro participante declarou que havia

escutado somente comentários negativos sobre o Windows Phone.

Além dos 30 minutos do grupo focal transcritos aqui outros resultados puderam ser

percebidos em outros momentos do debate. Quando questionados em relação ao futuro e

de como gostariam de estar profissionalmente, em que tipo de ambiente de trabalho

gostariam de estar inseridos, muitos dos respondentes demonstraram interessem em abrir

seu próprio negócio ou trabalhar de maneira menos formal, podendo gerenciar o seu tempo

e decidir quando, como e onde desempenhar as atividades profissionais.

A relação com o computador é conflitante no relato da maioria dos participantes,

apesar de todos reconhecerem a importância dele tanto nas atividades profissionais quanto

nas atividades acadêmicas.

Page 10: Relatório pesquisa qualitativa

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4.2 Análise dos resultados

Observando os resultados expostos acima é possível fazer uma análise de cada um

deles. No item que refere-se à qualificação técnica fica claro que os entrevistados

reconhecem a importância de complementar os estudos regulares da graduação com

cursos extracurriculares, entretanto a insatisfação fica evidente. Muitos admitem que, por

falta de prática e até mesmo preguiça, acabam esquecendo o que aprenderam ou não

aprenderam nada além do que já sabiam, como consequência ficam desanimados em

procurar mais cursos. Neste momento surgem os tutoriais e as vídeo aulas, alguns dos

respondentes julgam que aprender através de tutoriais é uma maneira mais eficiente, mais

rápida e mais flexível de aprendizagem, entretanto em aulas tradicionais há a presença de

um professor que está preparado para transmitir conhecimento e há uma troca entre aluno

e professor, ambos aprendem. Além disso, cursos deste tipo possibilitam a formação de

uma rede de contatos profissionais porque todos os alunos devem ter interesses em

comum ou muito próximos. Ser auto ditada é uma tendência muito forte atualmente, não há

nada (ou quase nada) que não esteja disponível na web. Portanto a vantagem de cursos

presenciais e tradicionais é o fator humano, é a troca, o fato de ampliar a rede de contatos.

Durante a dinâmica que comparava softwares e incentivava os respondentes à

compará-los pode-se concluir que os softwares da Microsoft são líderes em dois

seguimentos: criar apresentação de trabalhos e formatar documentos simples. Até mesmo

quando comparados aos softwares da concorrente Apple, o Pacote Office da Microsoft é o

preferido, superando o Key Note2 e o Pages3. Para tarefas mais complexas os softwares

da Adobe são os mais utilizados. Durante a discussão, um dos respondentes lembrou da

série de softwares que a Microsoft lançou para competir com a suíte Adobe e que não deu

certo. É possível afirmar que falta conhecimento em relação aos softwares da Microsoft

seja o principal motivo pelo desinteresse apresentado pelos respondentes, é preciso que

essas ferramentas sejam melhor apresentadas para despertar o interesse dos alunos.

2 Software semelhante ao Power Point, usado para elaboração de apresentações. 3 Software semelhante ao Word, usado para formatação de documentos.

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No momento em que o logo da Microsoft foi projetado notou-se o “burburinho”

gerado, alguns risos, e logo surgem frases como: “Uso a concorrente”, “Famosa tela azul”,

“É muito fácil tu pegar um vírus com o Windows”. Percebe-se nestas frases a insatisfação

dos entrevistados em relação à Microsoft e a imagem negativa que a marca carrega.

Comparando Microsoft e os concorrentes fica claro que sua vantagem se dá pela

familiaridade que os entrevistados tem com o Windows e a Microsoft e até um pouco de

receio em aproximar-se do novo, nesse caso, a Apple. Este fato pode representar uma

ameaça tendo em vista que a Apple pode se tornar mais “amigável” e tomar a posição de

familiaridade que a Microsoft ocupa atualmente.

Por fim, ao analisar o fato de que a maioria dos respondentes pensa em abrir seu

próprio negócio fica evidente o empreendedorismo muito cultivado na chamada geração Y,

além disso, a relação dessa geração com o trabalho é muito distinta se comparada às

gerações X e Baby Boom4. A geração Y não precisa de uma estação de trabalho fixa, em

um escritório com chefe e a estrutura de uma organização tradicional, eles próprios com

seus smartphones, tablets e notebooks são a sua estação de trabalho. Esta tendência ficou

evidente na fala dos respondentes.

4 http://pontoeletronico.me/2012/07/18/all-work-and-all-play-infografico/

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5. INDICATIVOS DE AÇÕES PARA O CLIENTE

Analisando os resultados e refletindo sobre as conclusões, pode-se indicar algumas

ações para o Centro de Inovação Microsoft PUCRS.

Entre os resultados encontrados foi observado o fato de que todos os respondentes

conheciam a Microsoft e seus produtos, sabiam qual a utilidade das ferramentas porém

superficialmente, não tinham o domínio completo de todos os recursos e possibilidades que

o Word, por exemplo, poderia oferecer. Ainda foi observado que os softwares da Microsoft

são tão usuais e práticos que os respondente julgaram não ser necessários cursos que

abordassem estes softwares. Uma possível ação para o CI seria promover workshops,

palestras ou oficinas de curta duração para apresentar os recursos mais avançados de

cada software, visto que a maioria dos usuários do Pacote Office por exemplo julga ter

conhecimentos básicos nas ferramentas, portanto divulgar recursos que vão além dos

básico pode ser uma forma eficiente de aumentar o uso das ferramentas Microsoft.

Outro ponto interessante do grupo focal é o momento em que os respondentes

discutem se tutoriais disponíveis na internet são ou não eficientes no aprendizado, ainda foi

destacado a metodologia usada em vídeo aulas, as vantagens que este tipo de recurso de

aprendizagem pode oferecer. A conclusão de um dos respondentes é de que não existem

vídeo aulas boas no idioma Português, as melhores são produzidas fora do Brasil,

geralmente em Inglês. A partir destas informações fica evidente uma oportunidade para o

CI: a de produzir vídeo aulas e tutoriais. O CI poderia ainda encontrar formas de integrar

conteúdos online com as metodologias tradicionais de aprendizagem, como oferecer uma

vídeo aula e montar um evento de encerramento de um curso onde os melhores trabalhos

fossem apresentados, o CI poderia ainda criar um canal no Youtube, Vimeo ou outra

plataforma de compartilhamento de vídeos para criar um espécie de sala de aula virtual.

Pressupunha-se que a melhor maneira de CI aproximar-se da Famecos seria

através de capacitações de ferramentas e conhecimentos técnicos, entretanto, ao observar

os resultados fica evidente que há outras maneiras de se alcançar este objetivo. O

empreendedorismo foi evidenciado no momento que a maioria dos respondentes declara

que gostaria de ter seu próprio negócio e o CI possui recursos que possam incentivar e até

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mesmo criar esse pensamento empreendedor nos alunos. Exemplo disso é o Crialab5, os

cursos de gerenciamento de projetos e o evento Startup Weekend6 apoiado pelo CI.

Como última indicação, sugere-se que o CI promova palestras, workshops, eventos

que possam divulgar o CI e a Microsoft junto aos alunos da Famecos. O objetivo destas

ações seria de divulgar o CI e os seus serviços bem como melhorar a imagem que a

Microsoft tem entre os alunos.

5 Laboratório de Criatividade e Empreendedorismo (CriaLab): espaço de diálogo para que as pessoas exponham questões, problematizem, debatam, negociem, deliberem e criem estratégias para a resolução de problemas.

6 http://portoalegre.startupweekend.org/

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6. APÊNDICE

6.1 Roteiro utilizado no grupo focal

AQUECIMENTO

1. Apresente-se e fale um pouco de sua rotina.

a. Diga uma qualidade e um defeito.

2. O que você faz no seu tempo livre?

3. Você trabalha?

a. Como é seu local de trabalho?

4. Por que você escolheu estudar comunicação?

5. Em que área você pretende seguir carreira?

**********

DINÂMICA 1: ÁREA PROFISSIONAL

Distribuir as imagens de profissionais de várias áreas, pedir para as pessoas

escolherem e justificarem o motivo da escolha.

**********

6. Como você se enxerga profissionalmente daqui 10 anos?

a. O que você faz hoje, além da faculdade, pra alcançar esse objetivo?

APROXIMAÇÃO AO FOCO

**********

DINÂMICA 2: ASSOCIAÇÃO DE PALAVRAS

Solicitar que os entrevistados digam a primeira coisa que vem à mente ao ler a

palavra projetada.

**********

1. Há quanto tempo o computador faz parte da sua rotina?

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a. Com que idade você ganhou um computador?

b. Quando começou a usar?

2. Quantos computadores têm na sua casa?

a. Mais de uma pessoa usa o seu computador?

3. Que tarefas você desempenha no computador?

a. Só trabalhos da faculdade? Edita fotos? Desenha?

4. Quem tem smartphone? (iPhone, BlackBerry, Windows Phone)

5. Qual a importância do smartphone e/ou tablet na sua rotina?

a. Ajuda a desempenhar suas atividades profissionais, acadêmicas?

b. Você usa para se informar, para postar coisas relacionadas ao seu dia-a-

dia?

6. Utiliza aplicativos no seu smartphone?

a. Quais?

b. De que forma utiliza?

c. Você as considera importantes no deu dia-a-dia?

d. Que tipo de aplicativos vocês mais utiliza?

e. Como você percebe as funcionalidades?

f. Precisam de melhorias quanto a layout, desempenho, etc.? É fácil de

usar?

7. Você já fez algum curso relacionado à tecnologia? (software, web, programação)

a. Qual e porque?

b. Ficou satisfeito?

c. Que habilidades você desenvolveu nesse curso?

8. Qual a sua opinião em relação à qualificação técnica dos alunos da Famecos?

a. Está satisfeito com as atividades práticas?

b. Sente-se qualificado para disputar vagas de estágio que exijam

conhecimentos técnicos em softwares, por exemplo?

9. Se você pudesse sugerir cursos de extensão ou cursos livres para que fossem

oferecidos na Famecos, que cursos você iria sugerir? Quais ferramentas?

Page 16: Relatório pesquisa qualitativa

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**********

DINÂMICA 3: CURSOS NA FAMECOS

Solicitar aos entrevistados que escreverem três sugestões de cursos, depois

pedir pra cada um explicar as suas sugestões.

**********

10. Na faculdade você recebeu algumas tarefas que precisam de softwares para

desempenhá-las. Nas tarefas a seguir, que softwares você utilizaria?

• Editar uma imagem;

• Montar apresentação de um trabalho;

• Criar um logotipo;

• Planejar interface um web site;

********** DINÂMICA 4: TAREFAS E SOFTWARES

Cada participante escolhe um ícone e explica porque utilizaria este software.

**********

ÁPICE

1. Qual a primeira coisa que vêm a sua cabeça quando pensa em Microsoft?

*Projetar o logo da Microsoft.

2. Se tivesse que escolher entre essas opções? Qual escolheria?

* Microsoft x Apple

* Office x Adobe

* Windows Phone x IPhone x Samsung Galaxy (Android)

3. Você conhece o Centro de Inovação Microsoft PUCRS?

a. Conhece os serviços oferecidos?

*Mostrar imagens e apresentar o CI.

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DESAQUECIMENTO

• Solicitar que os participantes façam sugestões de cursos para o CI, como cursos,

palestras, workshops, etc.

6.2 Transcrição de 30 minutos de gravação do grupo focal

Segue o trecho de 30 minutos do grupo focal. A transcrição é dos 30 minutos finais

do grupo focal, quando ocorre o ápice que o encerramento. A legenda está conforme

descrito na Figura 1, página 7.

M: Qual a sua situação sobre cursos, enfim, se vocês fizeram um curso relacionado com a

tecnologia, softwares... Quem fez, por que e onde fez?

1: É, eu trabalho. Na verdade assim, antes de eu pensar e descobrir que eu queria

trabalhar com comunicação na verdade, eu trabalhei um tempo com tecnologia, com

desenvolvimento de softwares. Só que eu sempre fui um péssimo programador, porque

programador tem que tem um pensamento lógico, né? E, eu penso de uma forma

totalmente ilógica, então eu pensei em trabalhar com comunicação e ser publicitário. Então

eu tenho, na verdade eu tenho um conhecimento bem grande por parte de

desenvolvimento de sistemas, mas não pretendo usar isso pra nada, a não ser que eu vá

trabalhar em algum job relacionado à tecnologia.

M: E tu, Matheus?

10: Eu, junto com a maioria aqui, entrei no inverno.Porque eu era babaca e pensei: “Não

vou fazer o vestibular da PUC, só o da UFRGS.” (RISOS). Obviamente que eu não passei,

dai eu pensei: “Ta, eu não passei, preciso fazer alguma coisa enquanto espero 6 meses

pra passar na PUC. Então vou fazer todos os cursos que existem em Porto Alegre”. E, eu

fui fazendo. Fiz curso no SENAC, na ESPM, comecei outros cursos ali no centro, mas não

terminei. Fiz cursos de todos os programas de áudio, de vídeo, de imagem de foto... Achei

que seria útil, vou entrar sabendo tudo. Só que chegou aqui eu não usei NADA, metade

Page 18: Relatório pesquisa qualitativa

18

nem lembro mais. Mas eu fiz vários cursos também me preparado para a faculdade, foi

algo interessante.

4: É eu fiz um curso de planejamento de mídias sociais, mas também foi pela empresa.

Tipo, eles queriam que eu trabalhasse com isso, dai eles investiram. E, foi só também.

M: Isso é legal. E tu Rodrigo?

8: Eu fiz curso só de, você ta perguntando só de programas, assim?

M: É, ferramentas.

8: Ah, eu cheguei a fazer de algumas ferramentas, mas uma coisa que eu notei foi que

foram poucos os cursos que eu notei que tenham valido muito a pena. Porque geralmente,

hoje em dia se eu precisar aprender a mexer em algum programa, eu vou baixar o

programa e ficar procurando o tutorial na internet. Que eu acho que é uma boa maneira de

aprender.

2: E não gasta nada.

8: É, até porque tudo bem, se tu gastar vai ter um profissional lá pra te ensinar e tal.

9: Mas dai precisa de tempo.

8: É, mas as vezes tu não tem tempo e o cara...

10: Mas tem que ter vontade.

8: É, e as vezes o curso nem é tão assim, então “foda” assim.

6: O que acho legal do que ele ta falando é que na verdade parece que se tu vai lá, tu

baixa, tu pega o tutorial. Acho que tu tem mais vontade de aprender, e aquilo pega mais na

tua cabeça. Eu fiz um curso de alguns dos programas Adobe, e faz 6 meses, e como eu

tenho esse problema de ficar muito na frente do computador, eu acabo não praticando,

sabe? Então pra mim é uma coisa que já saio da minha cabeça. Eu tenho anotado, se eu

precisar fazer, eu vou ter que olhar as anotações pra fazer, e acabo não usando.

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19

3: Eu fiz um curso de Photoshop, mas só me valeu pela certificação...

2: Eu também.

3: Porque eu já sabia mexer, eles foram lá e diziam: “Faz isso!” Ta, mas isso aqui eu posso

fazer desse outro jeito que é melhor. Dai o professor ficava: “É, é verdade, tu pode fazer

desse outro jeito, mas o resto da turma não fazia.” Dai valeu pela certificação.

7: É que esse negócio de aprender pelo tutorial funciona com quem tem alguma razão forte

para aprender. Tu não vai chegar em casa e simplesmente: “O que vou fazer hoje? Ah, vou

aprender a mexer no Première.” ( RISOS) Tu não vai fazer isso. Então assim, eu fiz um

técnico de um ano e meio de multimídia que era web designer, passaram 6 meses, toda a

quarta-feira vendo PHP me serviu algumas boas piadas eu tirei de lá, entendeu? A gente

enchia tanto o saco desse negócio que alguma boa piada surgia, porque no mais, eu não

tenha dificuldade de fazer trabalho. Mas assim, é uma coisa que eu não queria trabalhar,

eu já sabia. Eu tinha uma cadeira de Marketing com um publicitário que me fez pensar em

publicidade, até lá eu queria ser advogado. Então, a razão do curso é outra característica

que junta as pessoas num mesmo ambiente por muito tempo, então tu acaba criando

novas vertentes. E isso é uma coisa que tu não tem em outro lugar.

2: Eu também fiz um curso de Photoshop, no 1º, no 2º semestre, não, no 1º semestre. E,

não me pergunte. Eu sei dar “ctrl z” no Photoshop, sei criar um layer novo.

10: Às vezes tu esquece.

2: As vezes não tem ninguém usando o Tablet, dai eu sento assim e olho pro lado, para

meu chefe: “ Ta e ai, como que eu faço isso mesmo? É ctrl o que?” E, não sei. Eu não sei

fazer nada, só tenho o certificado. Só para horas complementares.

4: É, eu também, com os softwares que eu sei mexer foi tudo que eu aprendi sozinho. Na

verdade eu compro/baixo ele, e dai fico fuçando até aprender. E quando tenho alguma

dúvida de alguma coisa eu olho no vídeo aula. Não olho todo o vídeo aula, eu fico fuçando

ali e vou aprendendo. Foi assim que eu aprendi a mexer no Vegas, no Photoshop e no

Première. Mas mexendo.

5: Eu fiz um curso de Photoshop no Senac , eu queria fazer porque eu também não

conseguia sentar no computador e falar: “ Vou aprender”. Ta, vou aprender o que? Eu não

sei nem o nome das coisas, como vou pesquisar, vou colocar Photoshop ali no “coisa”?

Page 20: Relatório pesquisa qualitativa

20

Não tinha como. E depois que fiz o curso eu tive mais facilidade de ir procurar também no

Youtube. Dai às vezes eu até uso.

7: As vídeos aulas, de softwares, o cara vai lá e faz uma vídeo aula ensinando os atalhos

que qualquer pessoa pode achar numa pesquisa, ensinando como que arrasta pra fazer

uma coisa forma. E o que as vídeos aulas têm de mais importante, pelo menos em minha

opinião, é a metodologia. É tu saber que vai começar pelos recursos básicos pra depois

fazer tal coisa, e tu vai tendo uma lógica. Quando tu tem essa lógica tu sabe como

pesquisar depois. Então ele te dá autonomia. Isso é uma coisa que a gente tem muito

pouco de uma forma gratuita, pelo menos em vídeo aulas do Brasil, em português. Vídeo

aulas de programas que em uma metodologia. E tem um cara lá, um gurizão que fez um

tutorial pra ensinar a bandeira do Brasil no Illustrator, só que tu não tem alguém que te faça

uma vídeo aula mesmo, que te ajude.

M: Bom, a gente vai começar outra dinâmica. Em uma situação imaginária, vocês

receberam tarefas da faculdade. A gente vai projetar três softwares, e vocês tem que dizer

qual vocês utilizariam. Primeiro é editar uma imagem, dai vocês tem que escolher. (RISOS)

5: Qual a gente escolheria?

M: Qual desses três vocês utilizariam, e se não conhecerem algum...

5: Ta, eu já escolhi.

5: Eu escolhi Photoshop.

M: Por quê?

5: Porque.. Bom, ele é bem mais avançado...

6: E ele é mais completo também. Dá pra fazer muita coisa ali, e no Paint tu vai fazer o

que?

?: Vai colorir.

Page 21: Relatório pesquisa qualitativa

21

6: Depois tu vai ter que fazer outra coisa em outro lugar.

7: É o único ali que te dá uma maior variedade de recursos.

2: Se quiser cortar a foto também dá.

10: Esses dias eu tive que recortar uma foto, recortei cada detalhe, tirei o fundo. Dai eu

queria salvar...

5: É, ele é bem mais inteligente...

6: E preciso.

8: Ele é feito pra isso.

1: Tem que pensar assim, os caras que usam Mac pra fazer design e tem o Iphoto, usam o

Photoshop.

7: A proposta do Iphoto como um produto não é competir com o Photoshop de forma

alguma, ele é um coisinha pra você mandar uma foto para alguém...

2: É amador, né?

7: Exatamente.

M: Então a maioria escolhe Photoshop, é isso?

1: Photoshop, sim.

M: E na apresentação de um trabalho?

4: Prezi.

2: Power Point.

7: Power Point.

6: Eu acho que o Prezi é legal mais eu tenho muita preguiça de fazer trabalho lá.

Page 22: Relatório pesquisa qualitativa

22

7: O Prezi teve 6 meses de.. Ninguém conhecia, então: “Óh, que bacana.” Porque hoje em

dia o Prezi é sempre a mesma coisa, coisa que gira pra cá, pra lá, que me irrita, que não

tem absolutamente utilidade alguma.

6: Eu acho bonitinho.

4: É que eu acho que fica melhor que o Power Point, depende da apresentação, né?

5: O Prezi é só pra quando se quer fazer uma coisa mais animada. Mais descontraído.

10: O Prezi é sempre a mesma coisa, tem sempre que fazer coisas em colchetes. Dai um

dia o Felipe Nogs me deu a dica: “Ah, tu pode PSD do Photoshop, do jeito que tu quer, cola

no Prezi e usa ele só pra dar zoom e tirar o zoom. Dai tu usa o trabalho no Photoshop e o

zoom do Prezi”. E eu fiz isso, cheguei aqui e o Prezi não abriu. (RISOS) Não carrega se o

PSD for muito pesado, então só funciona na teoria, larguei o Prezi.

7: Eu não tenho tanto contato com Keynote por não usar Mac. Mas assim, o Power point é

uma coisa interessante, eu trabalho bastante com o Power point pra apresentação, tanto

pra trabalho pra faculdade, adoro fazer apresentação. E, no início a minha imagem do

Power point era um programa da Microsoft e iria travar. (RISOS) E, foi indo assim...

1: Era na época de 2008 então.

7: Completamente, e foi indo e o Power point é um programa muito completo, tipo, edita

uma foto no Power point, tu mexe no texto, cria fundo de foto. Não abro mais o Photoshop

pra tirar os fundos das fotos, porque a maioria tu consegue fazer. Tudo bem, ele é mais

trabalhoso, mas às vezes pra coisas básicas ele é muito mais rápido.

1: Na verdade assim, eu uso Power point. Prezi eu não me dei, não sei. Eu faço no Power

Point, mas Keynote eu tenho a impressão que ele é mais poderoso que os dois, né? Eu já

vi apresentações com o Keynote matadoras.

7: A Cosmonalta comentou que os primeiros cursos delas diziam o seguinte: Que eles

trabalham com o Keynote no curso, mas 80% das coisas só podem ser feitas no Power

Point, então ele coloca já o que não ta sendo. Nunca usei, mas comecei a defender o

Power point, ele foi tão autossuficiente.

8: Marcante em sua vida.

Page 23: Relatório pesquisa qualitativa

23

7: Eu sou apaixonado.

10: É teu acompanhante de final de semestre, né.

2: É que o problema sei lá, eu vejo que todo mundo tem Mac, e a gente faz apresentação

no Prezi ou Power point.

M: Então é unanimidade?

3: É, que eu não sou uma pessoa que adora fazer apresentações.

2: É o que tem.

7: Apresentação é um recurso muito importante, mas o que vai depender é se o cara sabe

o que ele quer colocar.

3: Mas pra mim, eu só odeio fazer apresentações, então só analisando o aspecto de

interface...

1: Eu usaria o Power point, agora quando é pra olhar eu gostaria de Keynote, são

matadoras.

3: As mais legais que eu vi foram no Keynote.

7: Dá pra fazer no Power point, essa é a diferença, entendeu?

8: O cara tem um amor por ele...

3: Tu ta tentando dizer que o Power Point pode fazer o que o Keynote faz?

7: Ele é mais trabalhoso, tu aprendeu a mexer no Keynote tu faz o que quiser, mas no mais

o resto fazem.

3: Desculpa. (Risos)

M: Criar Logotipo?

7: Por favor, Illustrator.

Page 24: Relatório pesquisa qualitativa

24

1: Illustrator.

2: Illustrator.

4: Illustrator.

6: Illustrator.

7: Olha só, eu aprendi a mexer o Illustrator com tutorial. (Risos)

3: Ele faz no Paint.

7: Olha só, eu comecei a mexer no Illustrator com um cara do Rio, que faz tutorial na nossa

língua. E isso foi muito bom quando digo da metodologia. Mas eu precisava pelo menos

abrir, saber alguma coisa básica de Corel Draw, porque as pessoas usam. Então até pra

auxiliar...

2: Pior, as pessoas ainda usam muito.

7: Eu tentei. Eu juro, fiquei uma semana no “Ta gradientes, sombras, máscara de

transparência...” ta, beleza. Eu desinstalei o negócio.

1: O Illustrator?

7: O Corel.

3: Eu tenho o Corel, mas tu sobre pra fazer algo nele...

9: Eu uso o Corel.

3: O que?? (Risos)

10: No meu trabalho só tem Corel, dai às vezes quero fazer alguma coisa, espero eu

chegar em casa e faço no Illustrator, e salvo em um formato que seja compatível e abro no

Corel.

8: Que maravilha.

7: E, é uma coisa assim, eu fazia no Illustrator e ligava pra gráfica: “ A gente só aceita

Corel!”

2: Ah, não. Dai não.

Page 25: Relatório pesquisa qualitativa

25

3: É pra chorar.

1: Isso é um problema enorme que eu tenho até hoje, na verdade assim, Illustrator na

minha opinião é um software mais completo, as possibilidades dele na questão de máximo,

de corte, pra mim é muito mais fácil lidar com ele. E tem esse problema das gráficas. Tu

liga pra ela e ela diz que não sabe o que é Illustrator.

7: Dai o seguinte, o Corel abre PS com quase a mesma qualidade.

2: O problema não é nem tu enviar pra gráfica no Illustrator ou no Corel. O problema é o

cliente te enviar um arquivo no Corel e tu não conseguir nem abrir o arquivo.

1: É.

7: Uma vez, eu recebi uma marca de um parceiro, era Corel. Tem vetor? Temos o Corel.

Ele me mando, e era um bitmap dentro do Corel.

2: O dia que tu receber um logo no Word, a gente conversa.

7: Já recebi. (Risos) O cliente só tinha o adesivo do logo dele, ele não tinha nem

escaneado.

M: Formatar um trabalho?

6: Word.

5: Word.

1: Word.

3: Depende, assim...

7: Depende.

M: Se for um trabalho pra entregar escrito:

Todos: Word.

Page 26: Relatório pesquisa qualitativa

26

3: A não ser que eu tenha que fazer alguma coisa que seja mais completa, dai eu uso

Indesign.

6: É.

1: Com diagramação eu não sei.

7: Exatamente, eles não são softwares concorrentes. Word é um editor de textos e o

Indesign um programa de diagramação.

M: E tu Laura, o que acha?

9: Eu? Eu usaria o Word. Usaria porque sei lá, eu uso desde que conheci o computador,

não sei usar o Indesign.

M: Carol quer falar alguma coisa?

5: É, eu não sei usar o Indesign, mas eu usaria com certeza o Word, por enquanto.

10: Acho que os dois fazem basicamente a mesma coisa, mas o Indesign é justamente

para diagramar.

5: As vezes tabela no Word me irrita, porque tu bota lá e não vai. Eu prefiro fazer no Excel

e colar no Word.

7: Trabalhar com tabela no Indesign é uma das funções mais tristes que alguém pode ter

na vida. É horrível, sério. Só que eles não competem, e uma marca até da publicidade, fora

daqui, hoje em dia se faz o layout, a direção de arte faz os anúncios no Indesign.

Entendeu? Tu trata tudo no Photoshop, faz o vetor no Corel, mas o que fecha tudo pela

facilidade, da régua, é um programa que te ajuda a não cometer erro.

3: Tem um controle muito bom pra fechar um arquivo e passar pra frente. Tu tem todo o

controle de cor, é fantástico pra isso.

6: O Word é pra mim, eu escrevo um texto pra entregar num trabalho. O Indesign é pra

organizar alguma coisa.

Page 27: Relatório pesquisa qualitativa

27

8: Eles são muito diferentes.

6: É.

3: Eu as vezes troco o Word pelo docs. do Google. Eu escrevo um texto pra faculdade no

docs. lá e mando imprimir. E, é por lá mesmo.

M: Bom, a gente vai projetar outra imagem aqui, e espero que vocês me digam a primeira

coisa que vem na cabeça de vocês.

(RISOS AO VEREM A IMAGEM DA MICROSOFT)

7: O logo ta bonito.

8: Usa concorrente.

7: Ta, eu fui criado, bom, meu pai começou a trabalhar com informática, meu pai e minha

mãe, em 92. Sempre foi muito presente, tínhamos uma editora de livros online em 96, livros

digitais. Então sempre foi muito presente. Microsoft sempre foi sinônimo de “trancou,

perdeu o trabalho.” Sempre foi.

1: Famosa tela azul.

7: Minha opinião, a Microsoft ta voltando a ser o que era. Voltando a ser essência de uma

empresa sólida. Os programas são melhores, acabar com o Hotmail é uma ideia que ta

atrasada, mas é certa. Acabar com o MSN é uma ideia certa. Todo mundo pensou que o

Skype seria incorporado, mas ao contrário, isso foi um acerto relevante, em minha opinião.

Volta a fazer equipamento e não ficar só em software é uma coisa que fortalece. Então eu

acho que estão voltando a ser uma marca confiável. E assim, todo mundo usa. “Recuse

imitações”.

2: O meu computador é um Microsoft, no trabalho eu uso Mac, mas pra mim não tem tanta

diferença. O que me irrita um pouco é essa questão que ele é mais lento, mais demorado.

Mas eu por crescer utilizando a Microsoft, eu consigo me organizar melhor nele.

6: Eu acho que a gente não tem que ter isso em mente só, porque ele é muito, eu usei

poucas vezes, mas é muito bom. Mas é muito difícil a pessoa sentar e conseguir fazer as

coisas de cara. Eu demorei muito.

Page 28: Relatório pesquisa qualitativa

28

2: Eu demorei umas duas semanas. Hoje eu sei abrir um computador com o Mac.

3: Eu ia dizer que na verdade eu sou, eu prefiro o sistema operacional do Mac, mas eu uso

os programas da Microsoft. Eu gosto do programa, eu só não gosto do Windows.

7: As pessoas tem muito esse negócio, eu mesmo tenho, de que os programas da

Microsoft dão problema, é lento e etc. Eu lembro quando eu tinha o Windows 98, e a cada

quatro meses metodicamente eu tinha que formar a máquina, porque não dava.

2: Sim.

7: Eu to com meu Windows instalado a dois anos e meio, e... Estou feliz.

1: A história da Microsoft eles fizeram dois grandes sistemas operacionais. O XP e o 7. O 7

eu tenho há três anos na minha máquina lá, e ta lá...

3: Desespero total.

1: Teve o ME cara.

3: O ME não conta.

9: Não é o ME XP?

1: Não, é o Millenium Starter. Esse ai durou seis meses.

5: Nunca ouvi falar disto.

2: Nem eu.

1: Esse ai durou 6 meses.

7: Esse ai é o Windows 98 pra ganhar dinheiro.

1: Como eu trabalhava com informática, bá, eu ganhei dinheiro.

M: Bruno, qual a tua opinião?

4: Eu acho o Mac bem intuitivo, bem fácil. Microsoft vem pra mim, tipo vírus na cabeça. É

muito fácil tu pegar um vírus com o Windows, se tu entra num site inseguro e não tem um

antivírus bom, sei lá, pode estragar tua máquina.

Page 29: Relatório pesquisa qualitativa

29

10: É, eu acho o Mac bom pra trabalho, mas pra casa eu prefiro a Microsoft por causa da

facilidade. Em toda o programa que tu vai baixar tem a versão Windows e a Mac.

8: Ah, mas eu discordo. Antigamente talvez até fosse uma coisa mais complicado, mas

hoje em dia qualquer versão de algum programa que eu queiro baixar, eu posso baixar pra

Mac.

3: É, mas eu acho que pra usuário comum o Mac é meio complicado.

7: Esse negócio do usuário comum, o Mac é complicado, pra mim vem da popularização do

Windows, porque a essência do Mac é mais simples de entender. Mas como as pessoas

acham que um é espelho do outro, tentam fazer com que o Windows seja da mesma forma

que o Mac, mas não vão conseguir, mas ele é bem mais intuitivo.

3: Cara, o Mac tu arrasta o ícone pra lixeira tu exclui-o o programa. Assim, eu usava o

Windows desde o três ponto sei lá o que...

1: 3.11.

3: É, até o vista. Depois que eu comprei o Mac, eu não tenho nenhuma reclamação a fazer

quanto o sistema operacional. Já o Windows, eu tenho inúmeros. Tem coisa boa, mas

também tem várias coisas que atrapalha. E, acho que essa relação do Windows

comparado com o iOS, tipo, o iOS acaba tendo uma vantagem muito grande.

4: E fora que o Mac é muito mais rápido pra tu iniciar ele, tu não precisa nem desligar ele

pra retomar o trabalho.

2: Eu ia dizer isso. Como eu sou a que menos utiliza programas assim...

M: Desculpa interromper, mas se tivessem que escolher entre Microsoft ou Apple, o que

escolheriam?

7: Microsoft.

2: Microsoft.

7: A partir desse ano.

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10: Microsoft. Assim, as pessoas tem essa ideia de que o Mac é mais rápido, eu até

acredito que talvez seja, mas eles não trabalham ali Espaço Experiência, aqueles Macs são

os piores que eu já vi na vida.

2: É aquele Macs coloridos atrás?

10: Não, são os novos.

3: É que ali é muita gente usando os mesmos computadores.

5: As vezes tem tanta coisa pra fazer que a gente nem sabe, as vezes a gente acha que

não tem uma opção e acaba descobrindo. Acho que é falta de ir atrás. Tem por exemplo a

Microsoft...

6: Eu não sei, eu me acho uma retardada no Mac, eu me sinto muito mal. Eu me sinto a

minha mãe... (RISOS) Lembro que esses dias a gente estava fazendo algum trabalho em

grupo, acho que era para o grupo focal, e a gente tava com os Macs eu não conseguia

mexer.

5: O teclado tinha outra configuração. Tu apertava “ponto” e saia um “P”, dai eu fui

descobrindo que o P era a barra.

1: Tem uma tecla que não tem né?

2: Quando eu cheguei, a primeira vez que sentei na frente de um Mac eu pensei: “ Ta,

agora cadê o Ctrl?” Não tem Ctrl. Pra mim no Windows o símbolo da marca era o Iniciar. Tá

ligado?

9: Não tem Iniciar.

M: E a escolha entre Microsoft Office e Adobe?

3: Eu acho que são coisas diferentes..

8: Eu também.

3: Não tem como colocar um contra o outro.

5: Tá, os dois.

Page 31: Relatório pesquisa qualitativa

31

9: Alguns uns e outros escolhem o outro.

8: Depende muito do que tu quer fazer.

M: Agora, quanto ao sistema, não o aparelho.

5: Android.

6: Android.

8: Eu nunca usei o Android, mas eu usaria o iOS.

5: Na verdade eu conheço muitas pessoas que estão trocando o iOS por Android.

1: Na verdade eu não tenho nada contra Android, por isso que eu tenho um.

7: Eu uso iOS, eu tenho contato com Android, era defensor dele a pouco tempo. Mas

passei a gostar mais de iOS, mas o Windows Phone me surpreendeu bastante.

6: Eu ouvi muita gente falar mal do Windows Phone.

9: Eu também.

7: Mas é porque os aplicativos ainda não chegaram. Porque no mais, ele é muito mais

básico. Ele é simples, tu vai e...

1: É que o único ruim do Android é a liberdade que tu tem, de baixar programas, enfim, até

criar programas...

5: O bom também...

1: E o iOS é muito fechado...

5: É, é muito fechado. O Android tem mais gente que tem.

3: Ele trava as vezes. Eu acho uma coisa do Android, que a maioria dos aplicativos, grande

parte, é gratuita. O iOS tu tem que pagar tudo.

5: Inclusive tem muito que é só pra iOS.

7: Na maioria os aplicativos que eu tenho são pagos.

Page 32: Relatório pesquisa qualitativa

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6: Tem uns que são exclusivos.

4: No Android tem muito aplicativo inútil.

6: É, tem aplicativo demais no Android.

3: Quando tu olha lá, tem uma lista enorme.

6: Mas são poucos que funcionam, e tu vai fazer alguma coisa que vai durar. O Android

tem mais porcariazinha.

1: Esses dias, tem uma coisa que embaça a tela no negócio.

9: Tinha uma época, que eu não sei como era no iOS, mas o Whats App no Android era de

graça e no iOS era pago.

5: Mas acho que hoje em dia ta ficando bem parelho.

M: Bom, a gente ta chegando perto do fim, e eu queria perguntar se vocês conhecem o

Centro de Inovações da Microsoft? Fica ali no Tecnopuc . É um centro de capacitação, ele

une empresa, alunos... E oferece vários cursos, tem várias capacitações que são gratuitas.

Atualmente ele ta mais voltado para a FACIN e FACE. E, ele trabalha com a tecnologias

Microsoft, e agora para encerrar, eu queria que vocês dessem sugestões. Se pudesse

escolher um curso que vocês gostariam de fazer, que vocês pudessem se qualificar

gratuitamente.

10: Acho um curso interessante, que não tem nem dentro da PUC é o de edição de

imagem, só tem Photoshop aqui na PUC.

1: A Microsoft lançou uma suíte de aplicativos pra concorrer com a Adobe, a uns anos

atrás, e nunca pegou. E eu acho que se fosse pra escolher um curso pra fazer deles eu

acho que seria esse também. Que tenha a mesma suíte do Adobe, mas da Microsoft. O

Flash o substituto do Photoshop, e tem o Illustrator e o Indesign pra diagramar.

M: Qual tu sugeriria Eduardo?

7: Um curso?

Page 33: Relatório pesquisa qualitativa

33

M: É, com a tecnologia Microsoft.

7: É que o problema das tecnologias da Microsoft é que são tão usuais, que a gente acaba

aprendendo na necessidade, mas a Microsoft tem uma linha de tecnologia de sistema, de

mecanização, como se fosse planejamento de administração. E isso é uma coisa que me

interessa bastante, o problema é que a gente não sabe se existe.

6: É, eu não sei de nenhuma. Só sei dos básicos.

10: Acho que Excel também seria bom, eu sei, mas não sei tudo.

1: Quem sabe Excel avançado tem mercado de trabalho.

5: E pra quem não sabe é um pavor, e pra quem sabe é uma facilidade.

6: Eu nunca abri o Excel no meu computador.

5: Eu queria saber mais, acho que é muito bom.

3: O que eu acho legal do Excel é trabalhar com macros, eu conheço pessoas que

praticamente fazem um sistema dentro do Excel. Mas acho que não é um curso que me

interessaria, dentre os cursos dentro do Excel é legal os macros.

7: Acho que o que vai acabar sendo um negócio legal pra Microsoft, vai ser quando o

Windows Phone começar a popularizar mais que agora, e a produção de aplicativos. Vai ter

a lógica para produzir. Isso é uma coisa dentro da universidade que eu acredito que vale.

6.3 Slides projetados durante o gupo focal

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Page 35: Relatório pesquisa qualitativa

35

6.4 Questionário para recrutamento

Modelo de questionário para recrutamento

1. Perfil a ser Recrutado

Constituição familiar Renda: Idade:

Sexo: Verificação:

2. Dados Cadastrais:

Nome: Endereço: Bairro:

Zona: Cidade: Telefone:

RG: Data de nascimento: Idade:

Sexo: (M) (F) Estado Civil: Trabalha: (S) (N)

Empresa: Profissão/Cargo: Tel:

Qual curso?

Jornal [ ] PP [ ]

RP [ ] Audiovisual [ ]

Semestre:

Tem filhos? (S) (N) Idade dos Filhos Profis. Do chefe da casa:

Empresa onde trabalha: Cargo: Já participou de pesquisa: (S) (N)

Há quanto tempo? Qual o assunto? Qual o local?

Data do grupo: Horário do Grupo:

Page 36: Relatório pesquisa qualitativa

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3. Você ou sua família/amigo próximo trabalha ou trabalhou com:

Pesquisa de Mercado: Emissora de Rádio ou TV: Centro de Capacitação Profissional:

Agência de Publicidade: Agência de Conteúdo: Empresa de Tecnologia:

Editora de Revistas/Jornais: Instituição de Ensino:

4.O que possui em casa/ Instrução do Entrevistado

Itens Não tem Tem? Quantos possui?

Tv a cabo

Microondas

Computador

Notebook

Smatphones

Tablets

MP3, MP4

Banheiro

TV LCD, Plasma

Geladeira sem freezer

Geladeira Duplex ou Freezer

Máquina de Lavar Roupa

Aspirador de Pó

Empregada Doméstica Mensalista

DVD

Automóvel a Passeio Marca: Ano:

Rádio

Analfabeto/fundamental incompleto

Fundamental Completo

Ensino Médio Incompleto

Ensino Médio Completo/Superior Incompleto

Superior Completo

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CLASSE SOCIAL A1 A2 B1 B2 C1 C2 D

Soma de Pontos 42 - 46 35 - 41 29 - 34 23 - 28 18 - 22 14 - 17 08 - 13

Total de Pontos_____________ Classe Social_____________ Recrutador(A)__________________

Questionário de Recrutamento

1. Levando em consideração a sua rotina, em uma escala de 0 a 10 defina a importância do computador

nas seguintes áreas:

Trabalho: Entretenimento:

Acadêmica (trabalhos da faculdade): Busca de Informação:

Convívio social (conversar com amigos, encontrar novos amigos):

2. Vocês tem smartphone? Qual modelo? Que aplicativos você mais usa? Elas já fazem parte do sua

rotina?

3. Em qual área você pretende se profissionalizar?

4. Você já fez algum curso buscando capacitação profissional (softwares gráficos, web design, etc.)?

Qual?

5. Você pretende buscar qualificação através cursos fora da Universidade? Quais? Em que área?

6. Defina seu desempenho nas áreas abaixo:

Edição de vídeo

( ) Regular ( ) Intermediário ( ) Avançado ( ) Não possuo conhecimento

Webdesign

( ) Regular ( ) Intermediário ( ) Avançado ( ) Não possuo conhecimento

Desenvolvimento de Aplicativos para dispositivos móveis

( ) Regular ( ) Intermediário ( ) Avançado ( ) Não possuo conhecimento

Programação (HTML, CSS, JavaScript, etc.)

( ) Regular ( ) Intermediário ( ) Avançado ( ) Não possuo conhecimento

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7. Atualmente você sente-se capacitado para o mercado de trabalho? Está satisfeito com a qualificação

técnica oferecida pela Famecos?

8. Como se definiria em relação aos seguintes bens:

Completamente

satisfeito

Parcialmente

satisfeito Insatisfeito

Em busca de

mudança

Formação

Pessoal

Situação

Profissional

Conhecimentos

Técnicos

Moradia

Automóvel