relatorio palestra elev

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRÍTO SANTO CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ALEXANDRE PERSUHN MORAWSKI FUNDAMENTOS DA ENGENHARIA DO PETRÓLEO II RELATÓRIO DA PALESTRA SOBRE ELEVAÇÃO

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elevação

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRTO SANTO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRTO SANTO

CENTRO TECNOLGICO

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECNICA

ALEXANDRE PERSUHN MORAWSKIFUNDAMENTOS DA ENGENHARIA DO PETRLEO II

RELATRIO DA PALESTRA SOBRE ELEVAO Vitria

2013

O petrleo a ser explorado fica inicialmente trapeado em rochas porosas, chamadas de rochas reservatrio. Essas rochas reservatrio possuem uma presso natural, que quando o poo perfurado, fazem com que o petrleo tenda a sair. Na maioria dos poos (no caso dos poos offshore so todos) esta presso no suficiente para que o nvel do petrleo (nvel esttico) chegue superfcie, o que seria denominado elevao natural. Portando devem-se utilizar mtodos de elevao artificial, para que se consiga um escoamento de petrleo de forma eficiente.Primeiramente o palestrante explicou as etapas que antecedem a elevao, por exemplo: Como feito para identificar o local a se encontrar petrleo, utilizando mtodos geofsicos (ondas de choques) e geolgicos (testemunhagem); a perfurao propriamente dita e a cimentao de tubos metlicos dentro do poo, chamada de completagem, que utilizada para manter a integridade mecnica e qumica do poo (sem a completagem as paredes do poo cederiam).

Em seguida o palestrante citou brevemente os mtodos de elevao utilizados: Os cavalos mecnicos, grandes estruturas utilizadas na elevao onshore; a BCP (bomba de capacidade progressiva), no muito utilizada hoje em dia; e as mais utilizadas na indstria do petrleo (principalmente offshore), que so a BCS (bomba centrifuga submarina) e o gs lift. Todos esses mtodos so utilizados para vencer as perdas de presso do processo: A perda de presso no reservatrio (presso esttica presso do fundo do poo), a mais importante para a elevao do fluido e denominada Drawdown; a perda de presso na elevao, devido a gravidade e o atrito; e a perda de presso na coleta (trajeto do solo submarino at a unidade produtora).Como os dois ltimos mtodos so os mais utilizados, o palestrante deu uma maior nfase a estes. A BCS composta de bomba centrfuga, motor eltrico e cabo protetor. Possui um grande limitante que o espao, pois tm todos estes componentes funcionando dentro do espao reduzido do poo. Para vencer as perdas de presso supracitadas, se faz necessrio que esta seja composta de vrios estgios, que segundo o palestrante, o nmero pode chegar a duzentos. J o gs lift a injeo de gs na corrente. O gs menos denso que o leo, portanto ao ser injetado gs no fluido, a perda de carga devido gravidade reduzida. O palestrante ressaltou que se deve ter cuidado ao usar o gs lift, pois ao mesmo tempo em que reduz a perda de carga por gravidade, ele aumenta a perda de carga por atrito, portanto ideal trabalhar no ponto timo.Por ltimo, o palestrante forneceu alguns ndices tcnicos muito utilizados nas anlises de elevao, onde os pessoalmente mais relevantes so: O Fator Volume de Formao, que relaciona as condies de presso e temperatura no fundo do poo com as condies da superfcie; O ndice de Produtividade (IP), que descreve a capacidade de produo de um poo e, portanto um timo comparador qualitativo; A relao entre a presso disponvel do reservatrio (IPR) e a requerida para elevao (TPR), que so duas curvas que regem a elevao e determinam a vazo de equilbrio; O BSW que relaciona a quantidade de gua e sedimentos no petrleo, muito importante para se determinar o custo benefcio de um poo, e ainda determinar a abraso provocada.O palestrante Vitor, mestrando da UFES, proporcionou uma palestra bem tcnica sobre os motivos e tipos de elevao utilizados na indstria de leo e gs. Ele demonstrou um grande conhecimento da rea, detalhando os processos e anlises por trs da elevao de petrleo, e devido a sua desenvoltura na hora de apresentar, proporcionou um grande aprendizado para o aluno.