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Relatório Mensal

Novembro/2017

1. Cenário Econômico

Global:

No cenário internacional, o mês foi

marcado por eventos políticos nos EUA e

na Zona do Euro, mas o destaque foi a

estabilidade do curso positivo da

economia.

O Congresso americano surpreendeu na

velocidade do progresso da reforma fiscal.

A Câmara e o Senado aprovaram suas

propostas de reforma fiscal. Nas próximas

duas semanas antes do recesso do fim do

ano, terão que conciliar as duas propostas

num parecer final que deverá ser aprovado

nas duas casas. Essas próximas etapas

podem atrasar a aprovação final, mas o

cenário base passou a ser que a reforma

fiscal seja assinada pelo presidente ainda

esse ano.

Mesmo com o impacto do furacão, a

economia americana cresceu 3.3%

anualizado no 3º trimestre. E

independente do estimulo fiscal, o cenário

prospectivo para a atividade já era

positivo. Nas projeções da reunião de

setembro, o Fed tinha 2.4% de

crescimento para esse ano e 2.1% para

2018. O impacto direto do fiscal na

atividade não parece que será grande, as

estimativas são de aproximadamente

0.3pp, o que puxaria o crescimento de

2018 para próximo de 2.5%. Como a

economia já se encontra perto do pleno

emprego, não precisa de estimulo fiscal. O

mais importante, por tanto, é se essa

reforma estimulará o ‘animal spirits’ dos

empresários para investirem e o impacto

no potencial de crescimento americano.

Na Zona do Euro, as negociações para a

formação do governo na Alemanha

colapsaram um mês depois das eleições.

Esse era um risco desde o início dada a

disparidade entre os três partidos que

estavam negociando. Mas, a economia

alemã parece ignorar os percalços políticos

no curto-prazo. A atividade acelerou no 3º

trimestre para 3.2% anualizado, a taxa de

desemprego se encontra em mínimos

históricos e as pesquisas de confiança

continuam atingindo novos máximos no

ciclo no início do 4º trimestre.

Nacional:

No cenário doméstico o mês de novembro

foi marcado pelas negociações ao redor da

reforma da previdência. Passada a

segunda denúncia da PGR, o governo

voltou seus esforços para aprovar a

reforma. O relator da reforma, Artur Maia,

modificou o texto aprovado na comissão

tirando o Benefício de Prestação

Continuada (BPC) e a aposentadoria rural

da reforma para tentar facilitar a

aprovação em plenário. De acordo com

nossas estimativas, a reforma que está

sendo proposta agora gera um pouco

menos da metade da economia da reforma

original proposta pelo governo. O 1º passo

dado para conseguir aglutinar a base ao

redor do tema foi o início da reforma

ministerial. O bloco do centrão, fiel nas

votações da denúncia, exigiu maior espaço

no governo no lugar do PSDB, que deu

apoio parcial ao presidente em ambas

denúncias. A reforma começou com a

demissão do Ministro das Cidades Bruno

Araujo (PSDB-PE) no meio do mês. Foi a

1ª e única saída dos quatros ministros do

PSDB do governo. Com a demora em

entregar a reforma ministerial, a

aprovação da reforma da previdência foi

perdendo força. Um sinal disso é que ao

longo do mês o governo chegou a ventilar

que a votação poderia ocorrer na 1ª

semana de dezembro, o que não ocorreu.

A reforma da previdência é fundamental

para o equilíbrio das contas públicas do

governo.

Do lado da atividade os números seguem

mostrando uma recuperação, porém, nada

que deva causar pressões inflacionárias ao

longo do próximo ano. A Pesquisa Mensal

do Comércio (PMC) apresentou alta de

0,5%, acima das expectativas de mercado.

A alta acumulada em 12 meses foi de

6,4%, maior nível desde 2014. A Produção

industrial e a Pesquisa Mensal de Serviços

(PMS), por outro lado, apresentaram

resultados piores que os esperados. A PMS

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Relatório Mensal

Novembro/2017

segue com crescimento anual negativo. O

desemprego com ajuste sazonal ficou

estável em setembro, porém, com a massa

salarial apresentando aumento de mais de

4% anual. O PIB apresentou alta de 0,1%

no 3º trimestre, abaixo das expectativas

em 0,3%, porém, com a revisão da série,

o número foi melhor que o esperado e

deve levar a um aumento das expectativas

de PIB de 2017. Os investimentos

mostraram o 1º sinal de recuperação com

alta de 1,6% no trimestre, a 1ª depois de

15 seguidos de queda.

A inflação segue com uma tendência muito

benigna. Tanto o IPCA de outubro quanto

o IPCA-15 de novembro, ambos

divulgados em novembro, surpreenderam

para baixo. A inflação acumulada em 12

meses apresentou alta de 2,54% em

setembro para 2,70% em outubro, porém,

segue muito baixa. Além da inflação estar

baixa, os núcleos de serviços, aqueles que

são mais sensíveis a política monetária, se

encontram em seus níveis mais baixos em

mais de uma década. As expectativas de

inflação seguem ancoradas nos próximos

anos. A ANEEL anunciou bandeira vermelha 1 para dezembro o que deve contribuir com uma queda de 14 pontos base na inflação do ano, com isso, o risco de a inflação ficar abaixo de 3% em dezembro não é desprezível. Seria a 1ª vez desde que se iniciou o processo de metas de inflação no país que a inflação do ano pode ficar abaixo do limite inferior da banda. A inflação já ficou acima do limite superior da banda em 4 oportunidades desde a instituição das metas de inflação em 1999.

Na sua última reunião o Banco Central

reduziu a taxa de juros básica, SELIC, em

50 pontos bases de 7,5% para 7%. Este é

o menor nível de sua história. Para a

próxima reunião, em fevereiro de 2018, o

Comitê declara que, se a economia

continuar a evoluir como esperado e

levando em conta a fase do ciclo, seria

apropriado reduzir moderadamente, mais

uma vez, o ritmo de flexibilização,

indicando claramente a intenção de cortar

a taxa Selic em 0,25 p.p., para 6.75%.

Nossa expectativa é que o ciclo seja

terminado nesse patamar, mas vemos o

risco de o Banco Central testar uma taxa

um pouco mais baixa, de 6,50% caso a

inflação continue surpreendendo para

baixo

A balança comercial apresentou saldo de

US$ 3,5 bilhões em novembro o que levou

a balança acumulada em 12 meses ao

nível de US$ 66,4 bilhões, um pouco

abaixo dos US$ 67,6 bilhões de outubro,

que foi o maior saldo acumulado da

história. O déficit na conta corrente segue

diminuindo e está em 0,63% do PIB,

menor nível em uma década enquanto os

investimentos no país seguem acima de

4% do PIB há quase 2 anos. O déficit

primário aumentou de 2,4% do PIB para

2,9% em decorrência do efeito base da

saída das receitas extraordinárias da

repatriação em outubro do ano passado.

No mês, o governo apresentou superávit

de R$4,8 bilhões. A dívida bruta segue

crescendo e alcançou 74,4% do PIB em

outubro contra 73.9% em setembro.

Nossa carteira

Em novembro o desempenho de nossa renda fixa foi 109,07% do CDI, fechando em 0,62% contra

0,57% do referido índice. Na renda variável nosso desempenho foi inferior ao benchmark, visto que

nossa carteira fechou em -3,64% contra -3,15% do Ibovespa.

Ibovespa

O Ibovespa encerrou novembro aos 71.970 pontos, registrando queda de 3,15%. Dentre as ações

que obtiveram as maiores altas neste mês foram: Raio Drogasil ON (12,52%), Sabesp ON (9,73%)

e Vale ON (9,47%). Maiores baixas foram: CPFL Energia ON (23,67%), Eletrobras PN (15,71%) e

Lojas Americanas PN (15,06%). Ao analisar as ações que mais impactaram o índice vis a vis nossas

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Relatório Mensal

Novembro/2017

carteiras é possível observar o motivo de nosso desempenho. Lembrando que nossa estratégia

busca, no longo prazo, agregar valor aos nossos recursos.

2. Ativos

Carteira Consolidada

-4,20%

-4,56%

-1,06%

-3,70%

0,34%

-6,42%

-1,08%

2,90%

-6,04%

3,70%

-3,32%

7,46%

-10,03% -10,80%

-12,37%

-3,61%

-4,02%

-15,00%

-10,00%

-5,00%

0,00%

5,00%

10,00%

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

30,00%Rentabilidade Ibovespa

Participação do IBV

Rentabilidade

Renda Fixa90,86%

Empréstimos2,33%

Renda Variável4,98%

Multimercados1,83%

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Relatório Mensal

Novembro/2017

3. Perfis de Investimento A partir de 07/2017, foi alterada a estrutura dos perfis de investimentos, com a inclusão do

Segmento de Multimercados, para os perfis Conservador I, Moderado I e Agressivo II.

Os atuais perfis Conservador II (antes Conservador I), Moderado II (antes Moderado) e Agressivo

I (antes Agressivo II), mudaram somente a descrição, mantendo a composição anterior e seu

histórico.

* Rentabilidade apurada com início em 01/07/2017 (mês de implantação da nova composição dos perfis de

investimento, com a inclusão do segmento de multimercados)

** A partir de 01/07/2017 os atuais perfis Conservador II (antes Conservador I), Moderado II (antes Moderado) e

Agressivo I (antes Agressivo II), mudaram somente a descrição, mantendo a composição anterior e seu histórico.

*** A partir de 01/10/2017 entraram em vigor os perfis Moderado III e Moderado IV.

-0

0

0

0

1

1

1

1

SuperConservador

ConservadorI *

ConservadorII **

Moderado I*

Moderado II**

ModeradoIII ***

ModeradoIV ***

Agressivo I**

Agressivo II*

Rentabilidade 100,15% 3,99% 93,75% 6,46% 80,71% -0,26% -0,70% 67,49% 8,04%

Benchmark 91,94% 3,50% 85,72% 5,68% 72,49% 0,34% -0,09% 58,50% 7,85%

Re

nta

bili

dad

e

Nome do Fundo Segmento (Tipo) Gestor % Alocado

Gerdau Previdência Fundo de Investimento Renda Fixa CP 1 Renda Fixa BNP 14,29%

Gerdau Previdência Fundo de Investimento Renda Fixa CP 2 Renda Fixa HSBC (BRAM) 14,29%

Gerdau Previdência Fundo de Investimento Renda Fixa CP 3 Renda Fixa ICATU 14,29%

Gerdau Previdência Fundo de Investimento Renda Fixa CP 4 Renda Fixa WESTERN 14,30%

Gerdau Previdência Fundo de Investimento Renda Fixa CP 5 Renda Fixa BRASIL PLURAL 14,30%

Fundo Investimento Luminis (Planos Bd´s) Renda Fixa JP MORGAN 18,23%

Gerdau Previdência Fundo de Investimento em Ações 2 Renda Variável (Ações) BRASIL PLURAL 1,20%

Gerdau Previdência Fundo de Investimento em Ações 4 Renda Variável (Ações) JGP 1,32%

Gerdau Previdência Fundo de Investimento em Ações 5 Renda Variável (Ações) BTG PACTUAL 1,26%

Gerdau Previdência FIC de Investimento em Ações 6 Renda Variável (Ações) ATMOS 1,20%

Fundo Investimentos Pátria Real FIP Renda Fixa PATRIA 1,16%

Canvas Enduro II FIC Multimercado Multimercado CANVAS 0,62%

FICFI Multimercado Garde Dumas Multimercado GARDE 0,60%

SPX NIMITZ Estruturado FIC FI Multimercado Multimercado SPX NIMITZ 0,61%

Empréstimos (Renda Fixa) Renda Fixa Gerdau Previdência 2,33%

Total 100,00%