relatorio materiais didáticos ppp
TRANSCRIPT
FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA
ROSIMEIRE MUNDOCO CORRÊA
RELATÓRIO DE PESQUISA E PRÁTICA PROFISSIONAL - MATERIAIS
DIDÁTICOS
REDENÇÃO – PARÁ2012
FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA
ROSIMEIRE MUNDOCO CORRÊA
RELATÓRIO DE PESQUISA E PRÁTICA PROFISSIONAL - MATERIAIS
DIDÁTICOS
Relatório de Pesquisa e Prática Profissional referente à UTA – Educação, Ciência e Tecnologia, no curso de Pedagogia a Distância da Faculdade Internacional de Curitiba.Tutor Local: Josidalva AlmeidaCentro associado: Redenção - Pará
REDENÇÃO – PARÁ
2012
1 INTRODUÇÃO
Sabemos que para se ter um melhor resultado no processo de ensino
aprendizagem é necessário que o professor lance mão de diferentes recursos
didáticos e pedagógicos e contextos formais e/ou não formais de educação o que
enriquece e muito a maneira de conduzir o processo educativo dos alunos.
O presente relatório é resultante da pesquisa realizada para a disciplina de
Pesquisa e Prática Profissional – Materiais Didáticos, da Unidade Temática de
Aprendizagem: Educação, Ciência e Tecnologia. A pesquisa foi realizada pela aluna
Rosimeire Mundoco Correa nos dias 25, 26 e 27 de setembro de 2012, em uma
Escola Municipal de Ensino Fundamental, no setor centro na cidade de Redenção
Pará.
O principal objetivo deste trabalho foi compreender a atuação profissional dos
professores e analisar como utilizam os materiais didáticos na sua sala de aula.
Buscamos discutir e observar sobre a importância dos materiais didáticos como
ferramenta de apoio do processo de ensino aprendizagem e sua utilização na
referida Unidade Escolar no município de Redenção.
Como procedimento metodológico foi adotada a pesquisa de campo, na qual
seguiu alguns passos básicos para sua realização: primeiramente a definição do
local da pesquisa, observação do campo de pesquisa, e posteriormente entrevista
informal com 03 profissionais da Escola Municipal de Ensino Fundamental as quais
foram analisadas e relatadas tendo como embasamento para a análise, Marinice
Natal Justino, no livro Pesquisa e Recursos Didáticos, livro base para nossa
pesquisa.
Após a realização da pesquisa elaboramos este relatório, o qual descreve
aspectos importantes sobre a utilização de materiais didáticos e acreditamos que
servirá como subsídio para diversas pesquisas sobre o tema, contribuindo ainda
para a reflexão sobre a importância dos materiais didáticos, também chamados
de tecnologias da educação, que têm como objetivo principal estimular a
aprendizagem do aluno.
Compreendemos que para que o professor tenha sucesso no processo de
ensino aprendizagem é necessário que realize um bom planejamento se
apropriando dos mais diversos materiais didáticos e os utilizando de acordo com o
contexto dos alunos para que suas aulas sejam mais divertidas e produtivas tanto
para o professor quanto para o aluno.
2. MATERIAIS DIDÁTICOS: MEIO OU FIM DO PROCESSO EDUCATIVO
Sabemos que a educação e o ensino são temas afins e por isso muitas vezes
são tratados como sinônimos. Mas, embora sejam parte da mesma realidade se
referem a dimensões diferentes.
A educação é um campo amplo do conhecimento, no qual o ensino é parte
integrante deste campo. Para Preti (1996), citado por Justino, o ensino “representa
instrução, socialização de aprendizagem, informações, etc.”. Maroto (1995), em
Justino define educação como “estratégia básica de formação humana, aprender a
aprender, saber pensar, criar, inovar, construir conhecimento, participar, etc.”.
Durante muito tempo a educação teve como objetivo principal, transmitir o
conhecimento e o professor era considerado o seu único detentor. Mas, com o
passar dos anos e o avanço tecnológico de comunicação e informação essa
realidade mudou, e hoje o professor assume um novo papel: o de
mediador/facilitador do conhecimento.
Nesse contexto pós-moderno, o professor não pode mais se limitar em
ministrar aulas monótonas e sem materiais didáticos diversificados. Pois, além de
lançar mão de recursos didáticos diversificados o professor de hoje precisa ser
pesquisador e utilizar recursos tecnológicos inovadores que juntamente com a
prática pedagógica adequada despertam o aluno para a construção do
conhecimento. Segundo DEMO (1994) citado por Justino, “na condição de principio
cientifico, pesquisa apresenta-se como a instrumentação teórico-metodológica para
construir conhecimento”.
Assim, podemos dizer que a pesquisa é um procedimento sistemático, um
princípio educativo que enriquece e norteia todo a processo ensino-aprendizagem,
pois por meio da pesquisa, tanto professores quanto o aluno podem construir seu
conhecimento pautados em fatos reais vivenciados no contexto que torna uma
aprendizagem dinâmica, significativa e cíclica.
Como princípio educativo, a pesquisa permite ao aluno questionar, investigar
a realidade para a construção de novos conhecimentos a partir das respostas
encontradas. A pesquisa deve estar aliada ao trabalho do professor, pois o professor
que ensina por meio da pesquisa constrói e incentiva o aluno à construção do
próprio conhecimento.
Sabemos que para ter sucesso na ministração de uma aula, é necessário um
bom planejamento, e isto inclui com certeza a utilização de materiais didáticos
diversificados.
Ao longo da história da educação, percebemos que diversos educadores
utilizaram recursos e/ou materiais didáticos, como Comenius em 1657, Pestalozzi e
Fröebel, educadores dos séculos XVIII e XIX, pois já acreditavam que por meio das
aulas diferenciadas o aprendizado mais ativo e significativo.
Embora a utilização de recursos didáticos não seja uma prática recente, é
preciso destacar que esses foram evoluindo ao longo da história da educação.
Quando os materiais foram incluídos na escola eram chamados de meios de
ensino. Com o passar dos anos, segundo Justino (2011, p.104) eles ficaram
conhecidos como “recurso audiovisual, educação visual, material de instrução,
educação audiovisual, recursos de aprendizagem, meio educacional, tecnologia da
educação, comunicação educacional, engenharia educacional.”
Mas independente da nomenclatura, o importante é que os recursos didáticos
são muito importantes na realização de atividades educacionais, pois podem
promover o conhecimento com mais qualidade e sentido.
Muitas pesquisas foram realizadas sobre a utilização e aplicação dos
materiais didáticos no processo educacional. Quanto à evolução dos materiais,
Schramm os classifica da seguinte maneira:
1. Meios de ensino de primeira geração: cartazes, mapas, gráficos,
materiais escritos, exposições, modelos, quadros-negros, etc.
2. Meios de ensino de segunda geração: manuais, livros-texto e de
exercícios, teste impressos, etc.
3. Meios de ensino de terceira geração: fotografias, diapositivos, filmes
mudos e sonoros, discos, rádio, televisão, etc.
4. Meios de ensino de quarta geração: instrução programada, laboratório de
línguas e emprego de computadores. (Schramm, citado em Justino, 2011, p.
107)
Ao citar Schramm, Justino não hesita em acrescentar mais uma fase da
evolução dos materiais didáticos no decorrer da história da educação e afirma, que
diante do avanço acelerado da tecnologia educacional que estamos presenciando,
poderíamos acrescentar uma quinta geração, em que os materiais didáticos ou meio
de ensino utilizados seriam internet, DVD, retroprojetor, Datashow, etc. (Justino,
2011, p. 107)
É importante ainda ressaltar a definição e a importância dos materiais
didáticos no contexto educacional. Segundo Karling materiais didáticos são recursos
humanos e materiais utilizados para auxiliar e beneficiar o processo de ensino e
aprendizagem e podem ser denominados de recurso de ensino, recursos didáticos,
meio auxiliar, meio didático, materiais didáticos, recursos audiovisuais, multimeios.
Destacamos por fim, a importância da utilização dos materiais didáticos para
o processo de aprendizagem dos (as) alunos(as) nos diferentes níveis /etapas e
modalidades escolares, uma vez que eles podem motivar no aluno o gosto para o
estudo de uma disciplina ou assunto; estimular a aprendizagem do aluno; despertar
mais interesse do aluno, estimulando sua participação na aula, tornando-as mais
dinâmicas; facilitar a compreensão sobre determinados assuntos apresentados.
Nérici (1971) citado por Justino (2011) classifica os materiais didáticos em
material permanente de trabalho, material informativo, material ilustrativo visual e
audiovisual e material experimental.
Atualmente os materiais didáticos são utilizados para auxiliar o aluno no
trabalho a ser desenvolvido, a investigar, descobrir e construir, tornando o processo
de aprendizagem mais dinâmico, pois enriquece as experiências do aluno, o que
não acontecia antigamente, pois os materiais serviam apenas para sustentar a
explicação do professor.
Justino cita a seguinte classificação dos materiais didáticos: recursos visuais,
que despertam a atenção para o que está sendo ensinado por meio da visualização;
recursos auditivos, que auxiliam no processo de ensino aprendizagem por meio do
estímulo auditivo; recursos audiovisuais que estimulam a visão e a audição
aprimorando o processo estimulando o aluno para a aprendizagem; e recursos
múltiplos que estimulam a visão, audição e a possibilidade de interação entre os
participantes do processo de ensino-aprendizagem com o auxílio do material usado.
O material didático é uma ferramenta, um instrumento de apoio ao professor,
por isso é necessário pensar a aprendizagem significativa para sua elaboração e
utilização.
Outros materiais necessários para o processo de ensino-aprendizagem por
Justino são as sucatas, materiais que podem ser reaproveitados e transformados em
objetos para serem utilizados com diferentes finalidades e propicia ainda a interação
entre professor, aluno, conhecimento; massa de modelar, que é de fácil manejo e
serve para confecção de diferentes objetos, quando é preparada pelas próprias
crianças a atividade se torna mais atrativa; quadro de giz e quadro branco, embora
de antiga utilização ainda são muito importante no contexto educativo, atualizando
apenas sua forma de utilização que antes era utilizado para transcrição de trechos
inteiros do livro e hoje, serve mais para explicação de conteúdos e para participação
efetiva do aluno; diorema – artefato tridimensional, que consiste em uma cena
representada por modelos tridimensionais; maquete, material muito utilizado para
ilustrar e apresentar conteúdos das diferentes disciplinas; realia e modelos, são
objetos reais (amostras do cotidiano), modelos ou miniaturas que servem para
exemplificar o conteúdo trabalhado em sala de aula; quadro expositor; cartazes;
quadro ou cartaz de pregas, muito utilizado nas diferentes disciplinas, principalmente
no ensino da leitura e escrita; mural didático, que consiste em expor textos e
ilustrações utilizadas em sala de aula; varal didático; imagens; histórias em
quadrinhos; pantógrafo, instrumento utilizado para redução ou ampliação e
reprodução de desenhos, mapas, croquis, gráficos; álbum seriado, coleção de folhas
adequadamente dispostas, em que se apresenta o tema a ser desenvolvido de
forma racional, objetiva, interessante; flanelógrafo; mimeógrafo; normógrafo, régua
contendo letras ou números vazados para que seja possível desenhá-los; episcópio,
instrumento utilizado para projetar imagens; retroprojetor, para projetar imagens
ampliadas; Datashow, aparelho que ligado ao computador projeta conteúdos de
diferentes mídias; computador e internet.
Justino destaca ainda a importância de se utilizar os multimeios no contexto
educacional, pois promove a integração de várias tecnologias como DVD, Datashow,
home theater, pendrive, celulares, etc., em benefício da aprendizagem.
A escolha desses recursos é muito importante, pois servem de apoio para a
atuação docente e é importante que sejam elaborados e utilizados com critérios
definidos, levando em consideração a aprendizagem significativa, buscando
favorecer a compreensão das relações do aprendiz com as questões do cotidiano.
Portanto, o professor pode e deve inovar sua prática lançando mão dos
diversos recursos didáticos à sua disposição. Esses recursos ou materiais têm a
função de promover uma aprendizagem significativa para os alunos desde que
sejam utilizados de forma planejada e em constante avaliação, pois assim o
professor poderá replanejar sua prática docente sempre que necessário, pensando
sempre nos recursos didáticos e suas funções na prática pedagógica.
2.1. APRESENTAÇÃO DOS DADOS COLETADOS
A pesquisa aconteceu em uma Escola Municipal de Ensino Fundamental
localizada no centro da cidade de Redenção – Pará.
A escola objeto de nossa pesquisa oferta a Educação Fundamental I e II,
atendendo cerca de 510 alunos, distribuídos em 16 turmas o que equivale a 31
alunos por turma.
A escola atende cerca de 100 alunos em Regime Integral em um espaço
alternativo onde acontece o revezamento das turmas as quais estudam um período
no prédio da escola e o outro no referido espaço alternativo.
No momento, a escola passa por reforma e ampliação. Percebemos que é
muito limpa e organizada, possui laboratório de informática, biblioteca, sala dos
professores, ampla cozinha, quadra coberta e refeitório, banheiros com
acessibilidade e 08 salas de aula.
Os dados foram coletados por meio de observação e também por meio de
entrevista informal com 03 profissionais desta Escola, as quais foram analisadas e
relatadas, tendo como fundamentação Marinice Natal Justino, no livro Pesquisa e
Recursos Didáticos. As perguntas utilizadas foram:
1. O que você entende por educação, ensino e pesquisa?
2. Para você, qual a contribuição da pesquisa enquanto princípio educativo
para a prática pedagógica do professor?
3. Qual a sua concepção sobre a utilização de materiais didáticos em sala de
aula e qual a importância deles no processo educativo dos alunos e alunas?
4. Cite alguns materiais didáticos disponíveis em sua escola.
5. Como você utiliza os materiais didáticos em sala de aula? (constrói com os
alunos, leva material pronto, solicita que os alunos levem materiais para enriquecer
a aula e o conteúdo, utiliza os recursos disponíveis na escola, qual (is) disciplina(s)
utiliza mais materiais didáticos, justifique o motivo).
6. Você promove/ promoveu adaptações em materiais didáticos diante de
necessidades educacionais especiais de aluno e/ou aluna? Qual(is)? Como foi esse
processo?
De acordo com os professores pesquisados, educação é um processo
contínuo que inicia em casa e acompanha as pessoas por toda a vida. Ensino é uma
forma sistematizada de promover a educação e pesquisa é um meio para enriquecer
e construir a educação.
Sobre a questão 2, os professores disseram que a contribuição da pesquisa
enquanto princípio educativo para a prática pedagógica é muito importante, pois por
meio da pesquisa é possível construir o conhecimento in loco.
Sobre a questão 3, concepção sobre a utilização de materiais didáticos em
sala de aula, disseram ser fundamental, afirmando que utilizam sempre materiais
diferentes para enriquecer as aulas. Sobre a importância dos materiais no processo
educativo dos alunos e alunas é
Quando questionados sobre os materiais didáticos disponíveis em sua escola,
questão 4 os professores foram unânimes em dizer que são muitos. Como exemplo:
livros, papéis, Datashow, câmera, pincéis, computadores (laboratório sem internet
no momento), e outros.
Quando abordamos a questão 5, como ele utiliza os materiais didáticos em
sala de aula, os professores disseram que na medida do possível estão utilizando
materiais diferentes para ministrar aulas. Mas as aulas em que mais usam materiais
diferentes é: Artes, História e Geografia e Língua portuguesa, às vezes em
Matemática. Utilizam principalmente cartazes, álbuns, Datashow, computadores.
Algumas vezes os materiais são construídos com os alunos, outras vezes o
professor leva o material pronto. Afirmaram que utilizam os materiais didáticos com
frequência para que seus alunos aprendam mais e melhor.
Para a questão 6, afirmaram que já foi necessário adaptar alguns materiais
didáticos diante de necessidades educacionais especiais de alunos ou do próprio
conteúdo. Não foi citada nenhuma situação especial.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sabemos que nenhum material didático vai garantir sozinho o sucesso
da aprendizagem do aluno. É necessário que o professor prepare com
antecedência o material e se prepare para utilizá-lo de maneira eficiente e
eficaz garantindo a qualidade do processo ensino-aprendizagem.
Quando o professor planeja e executa uma aula na qual se apropria e adapta
o material didático e o utiliza de acordo com o contexto dos alunos as aulas serão
mais divertidas e produtivas tanto para o professor quanto para o aluno.
Por isso, ao planejar, é importante que o docente observe todas as
possibilidades de uso de materiais didáticos diferentes (filme, música, maquete,
jogo, internet, etc.) desde que sejam de fácil manejo, estejam em perfeitas
condições de uso e relacionados ao tema da aula e à realidade do aluno
proporcionando-lhe um aprendizado significativo.
Os Recursos didáticos são muito importantes para uma aprendizagem
significativa, desde que seja utilizado como meio e não como fim em si mesmo, por
profissionais capacitados que conheçam de fato suas potencialidades educativas.
Possibilitam ao educando um estudo da realidade local, ampliação da capacidade de
observação do mundo que o rodeia e a construção da autonomia, compreendendo o
conteúdo segundo sua realidade, seu desenvolvimento real e as relações com as
situações regionais, nacionais e mundiais, percebendo criticamente o mundo,
construindo uma aprendizagem autônoma e significativa.
Esta pesquisa nos permitiu perceber como os professores utilizam os diversos
recursos didáticos e qual a importância que atribuem a eles no processo educativo.
Alguns materiais que conhecíamos apenas por descrições ou fotos, pudemos até
manuseá-los e fazer um comparativo entre o recurso descrito e o real.
Pudemos observar ainda que a direção da escola se preocupa muito em
disponibilizar os recursos, na medida do possível, para os professores, pois ela
acredita muito no ensino concreto, tanto por meio de recursos didáticos, quanto por
meio de diferentes contextos educativos.
A realização deste trabalho nos enche de motivação e esperanças de que um
dia, todo professor da Educação Básica no nosso município, possam perceber a
importância da utilização dos recursos didáticos nas aulas, pois ainda existem
muitos educadores que se conformam com o mais tradicional modelo de educação,
já superado pela maioria - e educação bancária.
REFERÊNCIAS
JUSTINO, Marinice Natal. Pesquisa e Recursos Didáticos na Prática Docente. Curitiba: IBPEX, 2011.
FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA
CARINE ALVES RODRIGUES
ROSIMEIRE MUNDOCO CORRÊA
ECOBRINQUEDO
REDENÇÃO – PARÁ2012
FOTO 1: O início de uma ideia FOTO 2: dando forma à ideia
FOTO 4: destaque às orelhas do Dumbo
FOTO5: Turma reunida para exposição no Polo
ECOBRINQUEDO - ELEFANTE
FAIXA ETÁRIA: 04 a 06 anos
MATERIAIS UTILIZADOS:
garrafas pet,
sobras de EVA
cola quente
papelão
canudinho de isopor (forro do condicionador de ar)
PASSO A PASSO:
corta-se e cola-se as 02 garrafas pet, com formato meio oval para encaixar
como pernas;
encaixam-se as duas partes das garrafas em uma garrafa inteira na horizontal
formando as patinhas do elefante;
depois encaixa-se e cola-se o canudinho de isopor e para fazer a tromba;
o papelão é recortado no formato das orelhas que também serão coladas;
Após colar todas as partes, começa-se a colar os pedacinhos de EVA como um
mosaico.
FOTO6: Exposição no Polo
HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
o brinquedo quando confeccionado com as crianças desenvolve as habilidades e
coordenação motora, concentração, cooperação. Quando está pronto, desenvolve a
imaginação da criança, pois podem contar e/ou recontar histórias como a do
Elefante Dumbo, e podem usar a criatividade e criar histórias a partir do brinquedo.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Os alunos precisam compreender a importância do ECOBRINQUEDO. Para isso, o
professor deverá explicar sobre a sustentabilidade do planeta, a reciclagem do lixo e
a poluição da natureza.
Deve enfatizar sobre a importância de cada um fazer a sua parte par cuidar melhor
do nosso meio ambiente.
Depois o professor pode contar a História do Dumbo e utilizar o ecobrinquedo.
Tendo contado a história solicita aos alunos que a recontem oralmente.
Outra sugestão é que os alunos acompanhem toda a história contada com mímicas,
imitando a personagem principal enquanto o professor conta a história.
IDENTIFICAÇÃO COMPLETA DOS AUTORES
Carine Alves Rodrigues
Rosimeire Mundoco Corrêa
FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA
CARINE ALVES RODRIGUES
ROSIMEIRE MUNDOCO CORRÊA
ATIVIDADES DE PORTIFÓLIO – LIVRO
REDENÇÃO – PARÁ2012
LIVRO O PORVIR DE PEDRO DEMO
Questões Aplicadas Práticas:
Questão 1Considerando o ciberespaço, ou seja, o mundo da tecnologia dos computadores que invadiu o universo do ensino, a leitura pode se desenvolver, dependendo da instrução correta dos professores. Dentro do universo virtual, aliado ao aspecto tradicional da leitura, o autor concebe três tipos de leitores: o leitor contemplativo, o leitor movente e o imersivo.Considerando esses três tipos de leitores, faça uma entrevista com alunos do ensino fundamental e médio, indagando com que tipo de leitor ele se identifica, e após a entrevista, descreva sobre cada um deles.
A maioria dos estudantes entrevistados afirma ser leitores imersivos, pois estão em constante integração com o mundo virtual.Segundo o livro O Porvir, de Pedro Demo, o leitor contemplativo ou meditativo, é o leitor típico da sociedade pré-industrial, da era do livro impresso e da imagem fixa, nasce no Renascimento e sobrevive até meados do século XIX. É o leitor que procurou o isolamento para absorção do conteúdo, que não se preocupa com quanto tempo faz que esteja lendo nem tem pressa para terminar. Ser responsável por sua leitura proporciona a ele a capacidade de ler e reler inúmeras vezes e da forma que melhor lhe agrada, sem restrições.O segundo leitor, o movente é o parte do mundo em movimento, dinâmico, mundo híbrido, misturando signos. Filho da Revolução Industrial e das grandes cidades – um ser humano das multidões. Essas questões ligam-se a explosão do jornal, bem como ao horizonte reprodutivo da fotografia e do cinema, indo até a revolução eletrônica tendo seu apogeu na televisão.
Finalmente, há o leitor imersivo ou virtual, que é o tipo de leitor que surge nas últimas décadas do séc. XX para o XXI. Esse, gira em torno do poder dos dígitos para tratar toda informação, som, imagem, texto, programas informáticos, com a mesma linguagem universal, bits de 0 e 1 (uma espécie de “esperanto” das máquinas).O leitor imersivo pode ser identificado como aquele que está em constante estado de prontidão, conectando-se entre nós e nexos, num roteiro multilinear, multidisciplinar e labiríntico que ele próprio ajudou a construir ao interagir com os nós entre palavras, imagens, documentação, músicas, vídeo e tem na multimídia seu suporte e na hipermídia sua linguagem.
Questão 2Entreviste professores e equipe pedagógica, além do diretor de uma escola de sua região, seguindo o roteiro das perguntas a serem respondidas.a) Para esses profissionais, qual a importância da realidade virtual e da aprendizagem digital na formação dos alunos de hoje?
Diante desta nova realidade, os professores afirmam que se deve privilegiar a construção dos conhecimentos mediados pela tecnologia, pois seus alunos fazem parte desse universo virtual.
b) A realidade virtual influencia na prática do ensino aprendizagem desse profissional? Como? Por quê?
Sim. Principalmente na realização de pesquisas para ampliação do conhecimento tanto do professor quanto do aluno. Alguns desenvolvem atividades em laboratório de informática, quando esse é disponibilizado.
c) Descreva algumas vantagens da aprendizagem digital.
O ambiente digital pode se configurar como local de aprendizagem multidisciplinar, pois integra diferentes formas de linguagem, possibilita convivência com o outro, por mais distante que esteja.Aprender nesse ambiente digital, é gratificante e desafiador, pois é uma cultura de rede na qual os sujeitos interagem constantemente entre si.
Questão 3Nota-se o avanço da tecnologia das últimas décadas, porém em contrapartida, a distância eletrônica chama a atenção, por estar condicionada, em grande parte, aos modos de ser atuais, desde a produção de representações sociais próprias (gírias usadas nas conversas veiculadas pelo computador, por exemplo), até a inserção no mercado, pois nem todas as pessoas tem o acesso virtual e entre essas, estão muitos dos professores (em sua maioria da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio) os quais muitos desses não acompanham os avanços da internet.
Faça uma tabela com base no modelo a seguir, e entreviste professores da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio, em relação à frequência que os mesmos acessam a internet.
Após essa fase de entrevista, responda:
Por que na maioria das vezes os professores não estão inseridos adequadamente no mundo digital?
São vários os fatores que impedem o professor de sua inserção adequada no mundo digital. Alguns não tem tempo, outros não tem recursos e ainda outros não tem incentivo para iniciar sua viagem por esse maravilhoso mundo digital.
LIVRO: AVALIAÇÃO PLANEJADA, APRENDIZAGEM CONSENTIDA: É ENSINANDO QUE SE AVALIA, É AVALIANDO QUE SE ENSINA, DE IVO JOSÉ BOTH
p. 68
1. Um dos entrevistados disse que o professor é o mediador entre o conhecimento e
o educando. Por isso tem de perceber como se dá o aprendizado de seus
educandos e facilitar o processo de aprendizagem. Para o outro, a tarefa do
professor não se restringe somente em passar conteúdos curriculares; ele tem que
articular o saber escolar com o dia a dia do aluno para que ele possa aprender de
maneira significativa.
2. Sem dúvida, a avaliação é uma das tarefas mais difícil e delicada que o educador
se depara no seu dia a dia. É por meio da avaliação que observamos se os nossos
objetivos pretendidos foram ou não alcançados.
Tendo a avaliação como objetivo maior acompanhar todo o processo de
aprendizagem dos indivíduos em formação, o professor deve realiza-la em um
processo contínuo, constante e cumulativo. A avaliação deve ser ainda de forma
participativa , adequada e variada, pois o professor que diversifica seu modo de
avaliar, poderá comtemplar e acompanhar o desempenho do seu aluno de maneira
digna e justa, e estará revendo constantemente seus instrumentos e práticas de
avaliação.
p.95
1. Estudo de caso
É um instrumento de pesquisa que permite a ampliação e o aprofundamento de
conhecimentos sobre determinado tema. Assim, fizemos uma aplicação prática,
tentando entender porque muitos alunos não conseguem um bom resultado no seu
primeiro ano escolar. O resultado dessa pesquisa não surpreendeu muito, pois
percebemos diversos fatores como, falta de preparo anterior ao período escolar
obrigatório, pois segundo alguns professores os alunos que não frequentaram a
creche demonstra maior dificuldade. Acompanhamento dos pais e interesse dos
alunos, o que a nosso ver, está diretamente ligado a o modo com que o professor
elabora sua aula. Que muitas vezes é monótona e não traz nenhuma motivação aos
alunos.
p. 137 e 138
1. Tanto a avaliação da aprendizagem quanto a avaliação institucional são
importantes para o desempenho da unidade escolar porque funcionam como um
termômetro que demonstra o patamar que o indivíduo e a instituição se encontram
com relação a determinado objetivo proposto. Ambas devem ser contínuas,
processuais, cumulativas e reflexivas, as quais, a partir de seus resultados darão
orientações para novas ações coletivas ou individuais na unidade escolar.
2. a) Faça uma pesquisa sobre a Prática da Pedagogia Hospitalar na sua cidade.
Tabule os dados e exponha para seus colegas de turma. (Realização e relatório da
pesquisa: 5,0 – Exposição e tabulação dos resultados 5,0)
p. 152 e 153
1. Até o momento não há escola ciclada em Redenção. Mas, o 1º, 2º e o 3º ano do Ensino Fundamental I, funcionam em ciclo. Segundo o professor pesquisado a avaliação é uma prática que facilita e viabiliza o avanço dos conhecimentos dos
alunos de forma contextualizada e significativa tendo preocupação do sucesso de todos. Mas ainda há a aplicação de provas bimestrais.
2. Segundo Soistak, na escola em ciclos o professor deve acompanhar suas turmas sem reprovação. Mas o final de cada ciclo pode haver retenção de alunos se não houver aproveitamento suficiente no decorrer do período. Soistak afirma também que o ciclo deve incluir todas as crianças na escola, evitando a evasão e a reprovação, melhorando a aprendizagem educacional.Os professores da escola ciclada e a equipe pedagógica devem ser bem preparados e devem receber um bom apoio educacional. A avaliação deve ocorrer durante todo o Ciclo sendo diagnóstica e formativa.Outra autor citado é Pedro Demo, para o qual aprender sem repetir é diferente de camuflar a aprendizagem para que o aluno possa avançar sem aprender. Para Cruz, com a não repetição poderá ocorrer maior atenção dedicada pelos professores àqueles alunos que apresentam dificuldades ou defasagem em relação à turma e que muitas vezes são deixadas de lado pelo professor, pois o mesmo já realizava um pré-julgamento de que o aluno não passaria.Vasconcellos é citado pelo autor como um dos educadores e autores eu nem supervalorizam nem subestimam a organização escolar em ciclo, valoriza a escola e sua função de propor avanços educacionais, de enfatizar a avaliação da aprendizagem como agente de melhoria do processo ensino-aprendizagem.O autor cita ainda Mainardes que se posiciona de forma mais genérica sobre o papel de instituição escola no contexto do sistema de ensino, mas sem olvidar o componente ciclo na organização escolar é favorável a uma avaliação permanente dos resultados obtidos e dificuldades encontradas, garantindo, assim, o fortalecimento da função social da escola.
p. 175
1. Aspectos físicos Aspectos psicológicos Aspecto social Aspecto intelectual
2. Dentre os principais aspectos que devem compor a formação dos profissionais de educação infantil destacam-se a qualificação especifica para atuar na faixa de 0 a 6 anos, formação acadêmica e formação continuada.
p.192
1. Percebe-se que estas pessoas sentem um certo constrangimento, porque não conseguem um emprego ideal, além de demonstrarem muita dificuldade na linguagem.
2. A igualdade para o acesso e permanência na escola é uma igualdade moral, um direito que todo cidadão tem de frequentar a escola de maneira igualitária.Mas, esse direito não é muito respeitado devido aos resquícios de uma sociedade preconceituosa que ainda vê o diferente como anormal. Os mais discriminados pela nossa sociedade são os negros, os índios, os pobres, e mais recentemente aqueles de opção sexual diferente da maioria dos demais estudantes. Assegurar essa igualdade é um grande desafio para nossas escolas, mas creio que o primeiro passo já foi dado, quando houve a sanção da LDB 9394/96.
LIVRO: PRÁTICA PEDAGÓGICA, APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA, IOLANDA BUENO DE CAMARGO CORTELAZZO
p. 112
A partir da década de 80 iniciaram-se os projetos de Desenvolvimento da Teleducação e Novas técnicas educacionais para o Ensino Superior mantendo a ideia de criação de uma rede de ensino a distância, utilizando basicamente o meio televisivo.
Nos anos 1990 a educação à distância começa a ser concebida num contexto mais amplo dos Projetos Pedagógicos Nacionais ganhando mais espaço no cenário educacional, sendo os primeiros grandes projetos relacionados com a televisão. Em 1996, pela primeira vez, a EAD é incluída na legislação educacional, com a nova LDB reconhecendo a educação a distância como uma modalidade de educação no artigo 80 da referida lei.Importante destacar que antes mesmo da publicação da LDB em 1996, a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) em 1994 realizou o primeiro processo seletivo para um curso de graduação a distância, dirigido para formação de professores das séries iniciais do Ensino Fundamental.
O referido curso foi oferecido em algumas cidades do Estado, contando com 352 alunos matriculados. O curso da UFMT utilizava material impresso com mediação de tutoria presencial nas cidades polos das turmas. Este modelo passou a servir de referência para outras instituições de ensino superior que, aos poucos foram iniciando suas atividades na área de EAD.
Não foi possível descobrir se a referida Universidade ainda oferece o sistema de Educação a Distância.
p. 169, 170, 171e 172
Após o exercício realizado chegamos à conclusão de que para se ter bom êxito no estudo a distância é necessário organizarmos bem o nosso tempo. Por exemplo:
Reservar um tempo mínimo diário para atendimento às atividades. Otimizar e gerenciar bem o tempo. Ler e realizar as tarefas propostas pelo curso (portfólio, por exemplo)
diariamente. Manter contato com o polo ou realizar pesquisas na internet.
Resumindo: o segredo é a Gestão do Tempo.
A EAD pode ser definida como uma “relação professor aluno ou ensino aprendizagem mediada pedagogicamente e mediatizada por diversos materiais instrucionais e pela orientação tutorial. Isto é válido tanto para ambientes pedagógicos tradicionais como para aqueles que usam as novas tecnologias” (RIANO, 1997, p. 20).