relatÓrio ii encontro anual de nÚcleos regionais...

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PROJETO APOIO AOS DIÁLOGOS SETORIAIS UNIÃO EUROPEIA - BRASIL RELATÓRIO II ENCONTRO ANUAL DE NÚCLEOS REGIONAIS DE FRONTEIRA

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  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    RELATRIO

    II ENCONTRO ANUAL DE

    NCLEOS REGIONAIS DE

    FRONTEIRA

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    2

    CONTATOS

    Direo Nacional do Projeto

    + 55 61 2020.4906/4928/5082/4134

    7.1 [email protected]

    www.dialogossetoriais.org

    Secretaria Executiva da CDIF

    + 55 61 3414.5413/5352

    [email protected]

    http://faixadefronteira-cdif.blogspot.com.br/

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    3

    SUMRIO

    INTRODUO..................................................................................... 5

    1. CONTEXTO DO II ENCONTRO.................................................. 6

    2. PROGRAMAO........................................................................ 9

    3. ABERTURA DAS ATIVIDADES DO DIA.................................... 10

    3.1. SR. MARCONDE NORONHA, REPRESENTANTE DOS NCLEOS

    DE FRONTEIRAS................................................................................ 11

    3.2. PROFESSOR ANTNIO VENNCIO CASTELO BRANCO, PR-

    REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DO INSTITUTO

    FEDERAL DE EDUCAO CINCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS

    IFAM. 11

    3.3. SR. WELF SELKE, MEMBRO DO CONSELHO ASSESSOR DA

    ASSOCIAO DE REGIES FRONTEIRIAS EUROPEIAS........... 12

    3.4. SRA. ELIZIANE OLIVEIRA, VICE-PREFEITA DE TABATINGA 12

    3.5. SR. SERGIO CASTRO, SECRETRIO DE DESENVOLVIMENTO

    REGIONAL........................................................................................... 13

    4. PAINEL DE ABERTURA - O PLANO BRASIL FRONTEIRA E AS

    PERSPECTIVAS DE DESENVOLVIMENTO E INTEGRAO DA FAIXA

    DE FRONTEIRA.................................................................................. 14

    4.1. UNIO EUROPIA - SR. WELF SELKE, MEMBRO DO CONSELHO

    ASSESSOR DA ASSOCIAO DE REGIES FRONTEIRIAS

    EUROPEIAS........................................................................................ 14

    4.2. MINISTRIO DA INTEGRAO NACIONAL - SR. SERGIO

    CASTRO, SECRETRIO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL..... 22

    5. APRESENTAO DOS PLANOS PARA DESENVOLVIMENTO E

    INTEGRAO DA FAIXA DE FRONTEIRA.. 34

    5.1. NCLEO REGIONAL DA FAIXA DE FRONTEIRA DO ESTADO DO

    AMAP................................................................................................. 35

    5.2. NCLEO REGIONAL DE INTEGRAO DA FAIXA DE

    FRONTEIRA DO ESTADO DO PAR.................................................41

    5.3. NCLEO REGIONAL DE INTEGRAO DA FAIXA DE

    FRONTEIRA DO ESTADO DE RORAIMA.......................................... 46

    5.4. NCLEO DE DESENVOLVIMENTO E INTEGRAO DA FAIXA DE

    FRONTEIRA DO ESTADO DO AMAZONAS NIFFAM. 49

    5.5. COMIT ESTADUAL PARA O DESENVOLVIMENTO E

    INTEGRAO DAS POLTICAS PBLICAS NA FAIXA DE FRONTEIRA

    DO ESTADO DO MATO GROSSO..................................................... 57

    5.6. NCLEO REGIONAL PARA O DESENVOLVIMENTO E

    INTEGRAO DA FAIXA DE FRONTEIRA DO ESTADO DE MATO

    GROSSO DO SUL. 62

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

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    5.7. NCLEO REGIONAL PARA O DESENVOLVIMENTO E

    INTEGRAO DA FAIXA DE FRONTEIRA DO ESTADO DE SANTA

    CATARINA........................................................................................... 71

    5.8. NCLEO REGIONAL DE INTEGRAO DA FAIXA DE

    FRONTEIRA DO ESTADO DO RIO GRANDE SUL .......................... 75

    5.9. NCLEO REGIONAL DA FRONTEIRA DO ESTADO DO

    PARAN............................................................................................... 81

    6. ATIVIDADES EM GRUPO .......................................................... 88

    7. APRESENTAO EM PLENRIA DOS RESULTADOS DOS

    GRUPOS E CONSOLIDAO DA CARTEIRA DE PROJETOS POR

    ARCO . 89

    7.1. ARCO NORTE (RR, AM, PA E AP) ........................................... 89

    7.2. ARCO CENTRAL (MT E MS) ..................................................... 90

    7.3. ARCO SUL (PR, SC E RS).......................................................... 92

    8. APRESENTAES DE REPRESENTANTES DE RGOS

    FEDERAIS ...........................................................................................96

    8.1. SR. ALEX NEVES- SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANA

    PBLICA- MINISTRIO DA JUSTIA 96

    8.2. SR. ANTONIO BRAGA - SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL -

    SUBSECRETARIA DE ADUANA E RELAES INTERNACIONAIS 98

    8.3. SR. MRCIO OLIVEIRA - MINISTRIO DO PLANEJAMENTO 98

    8.4. CORONEL GUSTAVO ABREU - MINISTRIO DA DEFESA.... 99

    9. ENCERRAMENTO...................................................................... 101

    10. AVALIAO DO II ENCONTRO................................................. 102

    11. DESAFIOS E EXPERINCIAS ..................................................... 102

    12. OBSERVAES DA RELATORA/MODERADORA................... 108

    13. ANLISE COMPARATIVA ENTRE O I E II ENCONTRO ANUAL DE

    NCLEOS REGIONAIS DE FRONTEIRA.......................................... 109

    14. PARTICIPANTES DO ENCONTRO-LISTA DE PRESENA..... 111

    15. SIGLAS........................................................................................ 116

    16. RELATORA/MODERADORA...................................................... 117

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

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    INTRODUO

    Em 2011 ocorreu em Foz de Iguau-RS, o I Encontro Anual de

    Ncleos Regionais de Fronteira que teve como um dos principais

    objetivos reunir os 11 ncleos de estado da faixa de fronteira, para

    elaborar os seus Planos de Desenvolvimento e Integrao da Faixa

    de Fronteira (PDIFs). O foco voltava-se para 2012, quando a partir

    dos instrumentos e mecanismos de gesto para a construo de uma

    metodologia de trabalho cumprir-se-ia, mais efetivamente, uma

    estratgia para o desenvolvimento na faixa de fronteira brasileira.

    O II Encontro Anual de Ncleos Regionais de Fronteira - IV Reunio

    da Comisso Permanente para o Desenvolvimento e Integrao da

    Faixa de Fronteira- CDIF realizou-se na cidade de Tabatinga-AM nos

    dias 11 e 12 de dezembro de 2012. Os principais objetivos

    consistiram na elaborao do modelo de gesto que permita a

    execuo, a avaliao e o monitoramento do Plano Brasil Fronteiras

    e a definio de aes estratgicas prioritrias para cada estado, e

    por arco, com foco em 2013.

    No ato de abertura do encontro foi composta uma mesa de

    autoridades, a seguir assistiu-se ao Painel de Abertura, com a

    apresentao da Unio Europeia (UE) e do Ministrio da Integrao

    Nacional (MI). Ainda, no primeiro dia de encontro, ocorreu a

    apresentao dos Planos de Desenvolvimento e Integrao da Faixa

    de Fronteira de nove estados fronteirios, pois os representantes dos

    estados do Acre (AC) e de Rondnia (RO) no puderam comparecer

    devido a problemas de transporte, contou-se assim, com a presena

    dos estados: Amap (AP), Par (PA), Roraima (RR), Amazonas

    (AM), Mato Grosso (MT), Mato Grosso do Sul (MS), Paran (PR),

    Santa Catarina (SC) e Rio Grande do Sul (RS).

    No segundo dia de encontro, organizaram-se os grupos de trabalho

    divididos por arcos (norte, sul e central), foram sistematizadas as

    aes de acordo com a estrutura do Plano Brasil Fronteira e

    posteriormente apresentadas plenria. A IV Reunio da CDIF,

    prevista como ltima atividade do encontro foi adiada pela relevncia

    das apresentaes de representantes de rgos federais, pelas suas

    impresses sobre o encontro e para proporcionar plenria um

    debate junto ao Ministrio da Justia, Ministrio do Planejamento,

    Receita Federal e Ministrio da Defesa.

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    6

    1. CONTEXTO DO II ENCONTRO ANUAL DE NCLEOS REGIONAIS DE FRONTEIRA

    O Ministrio da Integrao Nacional MI na qualidade de

    coordenador da Comisso Permanente para o Desenvolvimento e a

    Integrao da Faixa de Fronteira CDIF, instituda em 2010, prope

    em mbito nacional o Plano de Desenvolvimento e Integrao da

    Faixa de Fronteira PDIF, denominado Plano Brasil Fronteira. Este

    Plano visa promover o desenvolvimento e a integrao da faixa de

    fronteira brasileira. A faixa de fronteira abrange 27% do territrio

    nacional, faz fronteira com dez pases da Amrica do Sul e abarca

    588 municpios situados em onze estados. Conforme a Lei n

    6.634/1979, sua implantao condio para a defesa do territrio

    nacional. A Constituio Federal Brasileira de 1988, no art. 20

    pargrafo 2, determina: a faixa de at 150 km de largura, ao longo

    das fronteiras terrestres, designada como faixa de fronteira e como

    fundamental para defesa do territrio nacional, e sua ocupao e

    utilizao sero reguladas em lei.

    A rea de fronteira marcada, historicamente, pelo signo do

    abandono e da excluso. De forma que se justificam as iniciativas

    para uma nova concepo que privilegia a fronteira como um espao

    de oportunidades. Assim, ampliar a participao dos atores da faixa

    de fronteira em torno de projetos de desenvolvimento comuns,

    compartilhando o conhecimento entre o maior nmero de municpios

    que integram esse espao, na busca de sanar os dficits econmicos

    e sociais bsicos daquela populao, so premissas que

    correspondem s propostas expressas no Plano Brasil Fronteira.

    Estas propostas consistem em efetivar mecanismos de articulao

    institucional entre organizaes governamentais e sociedade civil

    organizada, que atuem para o desenvolvimento e a integrao da

    faixa de fronteira; consolidar a faixa de fronteira como espao de

    cooperao e integrao cultural, comercial, de livre trnsito de

    pessoas; promover o compartilhamento de trabalho e de servios, e

    a construo de uma comunidade sul-americana coesa, que faa a

    regio competir mundialmente. Bem como, fomentar o adensamento

    e a diversificao da base produtiva da faixa de fronteira, buscando

    favorecer o investimento privado. Enfrentar o dficit de acesso a

    servios pblicos de qualidade, e a baixa dotao de infraestrutura.

    As metas supracitadas, em linhas gerais, correspondem aos trs

    programas estruturantes e aos cinco programas complementares nos

    quais foi estruturado o plano. Ressalta-se ainda, o aperfeioamento

    das fontes de financiamento, consolidao de rede de estudos,

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    7

    programa de segurana pblica e reviso/aprimoramento da

    legislao e regulamentaes1.

    Para se alcanar este objetivo necessrio estabelecer fruns para

    o amplo debate entre as partes envolvidas. Esses so marcos que

    incluem a participao dos poderes locais no exerccio de uma

    poltica participativa. Essas diretrizes polticas configuram-se numa

    nova fase que, apesar de incipiente, encontra-se em curso, para que

    sejam enfrentados os graves problemas nestas regies. Essas

    prerrogativas demonstram um interesse poltico, outrora ausente, e

    atualmente includo nas agendas governamentais.

    Tendo em vista essas consideraes, demarca-se a proposta da

    elaborao de uma carteira de projetos composta por uma agenda

    federal e 11 agendas estaduais. Os programas do Plano Brasil

    Fronteira sero contemplados pela carteira de longo prazo e

    apoiaro, prioritariamente, o esforo de industrializao da faixa de

    fronteira. No presente encontro, o foco consiste na elaborao, pelos

    estados e regies, de uma carteira de projetos de curto prazo, com

    horizonte de sete anos, onde os mesmos selecionaro as aes

    prioritrias a serem contempladas, referente faixa de fronteira.

    O II Encontro Anual de Ncleos Regionais de Fronteira visou

    fomentar o debate entre os atores governamentais, a sociedade civil

    organizada e representantes internacionais, sobre integrao,

    cooperao e desenvolvimento fronteirio; subsidiar e formatar uma

    proposta para a carteira de projetos de curto prazo que seja

    exequvel e que ser apresentada aos demais rgos competentes.

    O estabelecimento das aes estratgicas prioritrias permite

    perceber o que existe de comum em toda a fronteira, devendo

    integrar um plano articulado nacionalmente. Da mesma forma sero

    evidenciadas as aes que devem ser atendidas localmente.

    Noes sobre a cooperao e o desenvolvimento fronteirio, podem

    ser pensadas particularmente nas cidades-gmeas, que se

    caracterizam por intensas trocas (comerciais, culturais, econmicas).

    Cada par de cidades tem suas peculiaridades e, embora apresentem

    problemas comuns, possuem uma diviso poltico-administrativa que

    corresponde a diferentes escalas em relao a cada unidade

    nacional. Portanto, em muitos casos, pode haver tratamentos

    distintos para necessidades similares. Nesta perspectiva protagnica,

    mostrou-se bastante pertinente, e recorrente, com foco na carteira de

    curto prazo, o debate relativo implantao nas cidades-gmea dos

    projetos: Escolas Binacionais; Sistema Integrado de Sade da faixa

    de fronteira SIS Fronteira e PAC Cidades.

    1 Fonte: Texto para Discusso do Plano de Desenvolvimento Regional e Sustentvel para a Faixa de

    Fronteira Plano Brasil Fronteira. Ministrio da Integrao Nacional. Outubro de 2012.

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    Esses movimentos criam a possibilidade de articulao de um

    exerccio de cidadania, a nvel local, regional e nacional. De fato,

    para que tais relaes de cooperao ocorram, necessrio que se

    vinculem a solidez dos mecanismos gerados pelas instituies locais,

    nacionais e supranacionais. Ao longo do II Encontro, procurou-se

    demonstrar as conquistas, as dificuldades e as condies que

    tencionam, na prtica, o estabelecimento destes princpios.

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    9

    2. PROGRAMAO

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    10

    3. ABERTURA DAS ATIVIDADES DO DIA

    CERIMNIA DE ABERTURA DO II ENCONTRO ANUAL DE NCLEOS ESTADUAIS DE

    FRONTEIRA. MESA DE AUTORIDADES

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    11

    3.1. SR. MARCONDE NORONHA, REPRESENTANTE DOS NCLEOS DE FRONTEIRAS

    O Sr. Noronha enfatizou a importncia destes encontros sobre

    assuntos de extrema relevncia para o pas. Destacou que, ao longo

    da histria, a fronteira foi relegada e que as aes voltadas para a

    regio devem ser priorizadas. Tambm comentou que, nas regies

    de fronteira, deve-se desenvolver um trabalho em funo das

    pessoas que ali vivem. Em suas palavras finais, citou o pensamento

    de um especialista sobre o tema, que enfatiza: que durante 500

    anos, quem sustentou as fronteiras foram as pessoas que

    trabalhavam nessas reas e que esto mantendo a fronteira e a

    integrao do nosso pas.

    3.2. PROFESSOR ANTNIO VENNCIO CASTELO BRANCO, PR-

    REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DO

    INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO CINCIA E TECNOLOGIA

    DO AMAZONAS - IFAM

    O Professor Antonio Castelo Branco demonstrou a sua satisfao em

    dar apoio e participar de um encontro desta magnitude, que marca

    um pice da histria do municpio. Comentou que, devido ao

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    12

    encontro, foi possvel verificar a logstica desafiadora de

    deslocamento para Tabatinga. Externou, tambm, o desafio do

    trabalho realizado pelo IFAM, que apresenta uma perspectiva

    diferenciada ao capacitar o homem para que interfira no local. Assim,

    conceitua a educao como sem fronteiras e elemento de

    transformao social.

    O pr-reitor expressou o desejo de que as propostas apresentadas

    no encontro integrem os povos do local e trabalhem os arranjos

    produtivos locais para que o aluno ali formado possa ser inserido no

    municpio e no seu entorno, contribuindo assim, para o

    desenvolvimento local e integrado. Neste sentido, manifestou a

    expectativa de que sejam ampliadas as ofertas de trabalho

    compartilhadas para os brasileiros e os filhos dos pases vizinhos da

    Amaznia. Em suas consideraes finais comunicou que o IFAM ir

    implantar mais quatro unidades com o intuito de contribuir, acima de

    tudo, para a integrao dos povos que habitam a regio.

    3.3. SR. WELF SELKE, MEMBRO DO CONSELHO ASSESSOR DA

    ASSOCIAO DE REGIES FRONTEIRIAS EUROPEIAS

    O Sr. Welf Selke, falou de sua satisfao de estar em Tabatinga por

    duas razes: a importncia do tema que ser tratado no encontro, e

    pela localidade ser seu objeto de estudos faz vinte e sete anos. Este

    ltimo fato resultou no acompanhamento do crescimento de

    Tabatinga, reiterando que o fascinou, no somente o crescimento da

    modernizao, mas, especialmente, o crescimento da instituio

    educacional.

    Esclareceu que sua contribuio durante o encontro ser a

    apresentao de algumas ideias sobre a cooperao transfronteiria

    da UE, e a abordagem de experincias realizadas junto Argentina e

    ao Paraguai e na fronteira ao longo do Rio Paran. O Sr. Selke,

    tambm comentou sobre um novo projeto de cooperao

    transfronteiria aprovado pela UE, voltado para a Amaznia.

    3.4. SRA. ELIZIANE OLIVEIRA, VICE- PREFEITA E PREFEITA EM

    EXERCCIO DO MUNICPIO DE TABATINGA-AM

    A vice-prefeita frisou a importncia do encontro, diante do desafio de

    estar administrando um municpio localizado em uma fronteira aberta

    para dois pases: Peru e Colmbia.

    Comentou que, em Tabatinga, a populao aguarda a efetivao de

    programas e projetos, entretanto, foi possvel no governo da

    presidenta Dilma, verificar resultados em muitas aes. A visita do

    vice-presidente Michel Temer em Tabatinga foi citada por ocasio da

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    13

    assinatura de um tratado de segurana naquela fronteira, o que levou

    a Sra.Oliveira a frisar que ocorreu uma significativa melhora do setor

    na regio. Como resultado do encontro, o comprometimento social

    a sua expectativa, e espera que as aes conjuntas do governo

    federal, estadual e municipal beneficiem a populao. Pontuou que

    atualmente possvel verificar que o governo federal tem procurado

    fortalecer aes nas regies distantes de fronteiras, em contraponto

    a um quadro histrico de abandono. A vice-prefeita agradeceu em

    nome do prefeito, e concluiu afirmando que o fortalecimento das

    aes sociais apenas ser efetivado atravs de um esforo conjunto

    do processo de integrao. Enfatizou o compromisso de que, no II

    encontro, as prioridades da regio sejam avaliadas de forma tcnica

    e responsvel.

    3.5. SR. SERGIO CASTRO, SECRETRIO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL, REPRESENTANDO O MINISTRO DE ESTADO DA INTEGRAO NACIONAL

    O Secretrio comentou sobre a importncia da realizao dos

    encontros anuais de ncleos de fronteiras aconteceram nas prprias

    fronteiras, permitindo aprofundar o conhecimento desta realidade,

    suas dificuldades e riquezas em termos de multiculturalidade.

    Atravs do Sr. Selke agradeceu o Conselho Assessor da Associao

    das Regies Transfronteirias Europeias, pelo apoio dispensado ao

    MI, e ao Prof. Antonio Venncio, Pr-reitor do IFAM e ao Prof. Jaime

    Cavalcante, Diretor do Instituto em Tabatinga, pela recepo no

    Encontro. Em nome do representante dos ncleos de fronteira,

    cumprimentou a todos que compem o esforo de construir uma

    poltica diferenciada para a regio de fronteira no Brasil. Agradeceu

    tambm ao Governo do Amazonas.

    O secretrio retratou a complexidade de tratar a fronteira brasileira,

    pela sua extenso de 16 milhes de km, fazendo fronteira com dez

    pases sul-americanos e onze estados brasileiros. A faixa de fronteira

    brasileira coporta 588 municpios e 10% da populao do pas.

    Destacou que, o longo abandono da fronteira, tem razes histricas, e

    parte desta condio oriunda da construo do Brasil voltada para

    o Atlntico. Desta forma, as reas ao oeste e da fronteira sul-

    americana ficaram margem do pas. Enfatizou que, ao longo do

    tempo, a Poltica de Desenvolvimento Regional era focada na

    ocupao, fazendo uma aluso a era Vargas, na dcada de 1930.

    Outro fator que salientou, diz respeito regio da fronteira,

    historicamente no ser tratada na perspectiva da aproximao e

    integrao, mas a partir da concepo da defesa e do isolamento.

    Neste iderio, surgiu a faixa de fronteira brasileira, sob a tica da

    defesa e da segurana. Entretanto, relatou que nos ltimos quinze

    anos ocorreram mudanas na tica relativa s regies de fronteira, a

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    14

    partir de uma presena mais ativa do Estado. Assim, sem prescindir

    do fundamento da segurana, busca-se concretizar poltica de

    desenvolvimento, ao implementar servios de qualidade e criar

    oportunidades de emprego e renda.

    Conforme o Sr. Castro, essa nova abordagem relativa s regies de

    fronteira, deu origem, no ano de 2008, construo de um grupo de

    trabalho interministerial que, em 2010, realizou um relatrio onde

    constam diagnsticos sobre a fronteira brasileira. O documento

    detectou que, para se avanar numa poltica mais efetiva nessas

    reas, se faz necessria uma articulao das polticas pblicas no

    mbito federal, polticas setoriais e federativa, articuladas aos

    governos estaduais, s prefeituras e sociedade civil organizada. Esta

    questo tange o desenvolvimento da faixa de fronteira e atua como

    instrumento de integrao sul-americana.

    O secretrio colocou que, o desdobramento desta temtica levou, em

    2010 criao de um decreto criando a CDIF, que envolve vinte

    instituies federais e que lanou a tarefa da constituio dos

    ncleos nos onze estados de fronteira. A partir da constituio dos

    ncleos visa-se a construo dos Planos de Desenvolvimento

    Integrado da Faixa de Fronteira - os PDIFs. Demarcou que, o II

    Encontro constitui-se em uma reunio de trabalho, visando criar as

    condies para que na 1 Conferncia Nacional de Desenvolvimento

    Regional seja apresentado para a presidenta da repblica um Plano

    Nacional de Fronteira. Ao encerrar sua colocao, alertou que esta

    construo exige solues prticas e que os envolvidos devem ser

    capazes de produzir projetos e aes que gerem credibilidade e a

    continuidade do processo.

    4. PAINEL DE ABERTURA - O PLANO BRASIL FRONTEIRA

    E AS PERSPECTIVAS DE DESENVOLVIMENTO E

    INTEGRAO DA FAIXA DE FRONTEIRA

    4.1. UNIO EUROPIA - SR. WELF SELKE, MEMBRO DO

    CONSELHO ASSESSOR DA ASSOCIAO DE REGIES

    FRONTEIRIAS EUROPEIAS

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    15

    Las regiones transfronterizas como vehculo de la Cohesin Territorial de Europa

    Dr. Welf Selke, miembro del Consejo Asesor de la

    Asociacin de Regiones Fronterizas Europeas

    (ARFE - AEBR AGEG)

    Seminario sobre elPlano Brasil Fronteira

    Tabatinga/Brasil, 11-12 de diciembre de 2012

    O palestrante ressaltou que ir mostrar alguns resultados da filosofia

    de cooperao transfronteiria na Europa, contrast-los com a

    realidade da Amrica Latina, a partir de um estudo de caso ao longo

    do rio Paran, entre Argentina e Paraguai. Enfatizou as diferenas

    entre os dois continentes, o que no possibilita adaptar experincias.

    Realizou uma comparao do bloco econmico NAFTA com a

    realidade da UE e ressaltou que a UE no uma associao

    econmica, mas uma unio poltica composta por Estados

    autnomos e, por isso, a cooperao transfronteiria tem um papel

    importante.

    Comentou que no inicio da dcada de 1960, havia 20 regies

    transfronteirias, nos anos 1980 somavam 40, especialmente na

    Pennsula Ibrica, a partir do ano 2000 houve um salto para 120.

    Atualmente, existem mais de 200 regies transfronteirias na Europa,

    sobretudo para incentivar a coeso territorial junto aos estados

    membros da Europa central e Europa oriental.

    Como no Brasil, a Alemanha, tem dez pases vizinhos e nove com

    fronteiras terrestres. Nestas regies os municpios e as autoridades

    locais se unificam como uma associao de regies, e operam em

    quase todos os setores de bem estar. Ressaltou os projetos

    econmicos voltados para as fronteiras, destacando o setor de

    transportes, que podem apresentar problemas por serem regies

    densamente povoadas. Conforme o Sr. Selke a inteno a de que

    a populao possa viajar de trem sobre a fronteira sem pagar outro

    ticket.

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    16

    Regiones fronterizas de Alemania

    Regiones

    fronterizas abiertas

    como

    instrumento de

    una poltica de

    cohesin territorial

    Destacou o resultado de um plano de desenvolvimento estratgico,

    como um exemplo positivo ocorrido na fronteira entre a Alemanha,

    Frana e Sua, cuja ideia principal no duplicar a infraestrutura.

    No caso, o aeroporto da cidade Sua est situado na Frana e

    comentou sobre um exemplo do Rio Paran, onde foram construdos

    dois aeroportos em uma distncia de 20 km.

    transfronteriza confuerte nivel deintegracin

    > Area

    > Regionestransfronterizas delAlto Rin entreAlemania Francia- Suiza

    taller de trabajo, ciudad de Posadas, provincia de Misiones, Repblica Argentina

    13 de junio 2012

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    17

    A fronteira entre Alemanha e Polnia, foi destacada como uma

    fronteira difcil, por razes com origem na Segunda Guerra. Esta

    fronteira tratada como rea de Ao de Comisso de Ordenamento

    Territorial da Alemanha Polaca. Nela, no foi possvel comear com

    uma cooperao muito produtiva, por isso, a cooperao se iniciou

    com uma comisso estatal, onde os estados lanam alguns projetos

    e, paulatinamente, participam os municpios. A iniciativa teve xito,

    foi uma gerao de pioneiros na construo de um pas destrudo.

    Reiterou que foi um exemplo positivo, por demonstrar como

    municpios podem cooperar em uma regio de fronteira e formar uma

    associao para defender seus direitos e tomar em suas mos o

    desenvolvimento regional.

    Zona fronteriza Alemania - Polonia

    H

    Area de Accin de la Comisin de

    Ordenamiento Territorial

    Alemana -Polaca

    Comentou que a UE, e vrias instituies da Amrica Latina,

    trabalham juntas em projetos de cooperao transfronteirias nos

    ltimos anos, bem como o Parlamento europeu e do MERCOSUL

    tem realizado vrios convnios. Tambm foram realizados alguns

    estudos sobre a Comisso mista Argentina-Paraguaia, uma

    comisso fluvial, que compe um projeto de cooperao

    transfronteiria.

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    18

    Cooperacin Transfronteriza en Amrica Latina (AR-PY)

    Apoyo al Desarrollo Sostenible e Integral en el Eje de Desarrollo del Ro Paran

    Referencia 2011.CE.16.0.AT.029Estudio elaborado por la Asociacin de Regiones Fronterizas Europeas (ARFE)

    O pesquisador apontou os principais objetivos deste estudo de caso:

    melhorar a cooperao entre a Argentina e o Paraguai; apoiar a

    Comisso mista Argentina-Paraguai e ampliar a cooperao tcnica

    j existente para uma cooperao poltica.

    Objetivo

    Estudio de caso sobre las posibilidades para mejorar la cooperacin entre Argentina y Paraguay a lo largo del Paran.

    Apoyo a la COMIP para ampliar la cooperacin tcnica existente enfocada en el control del ro, hacia una cooperacin ms poltica y estratgica que involucre a las comunidades y a otros actores locales y regionales (pblicos, privados y ONGs) en ambas mrgenes del ro que contribuyan al desarrollo futuro de un slido proceso de CTF en la prctica.

    Elaboracin de un plan de accin para la CTF y el fortalecimiento del proceso de desarrollo social, cultural, econmico y medioambientalmente sostenible a lo largo del ro Paran.

    13

    Tambm ressaltou que a confeco de mapas foi um produto do

    projeto, j que no existia mapa que contemplasse os elementos de

    ambos os lados do rio.

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    19

    Mapa Base CTF Ro Paran

    15

    En la Triple Frontera de Brasil Argentina Paraguay comienza el tramo fluvial fronterizo que discurre 710 km hasta la desembocadura

    del ro Paraguay en el ro Paran.

    Fuente: elaboracin propia (Anala Margalot)

    O estudo foi realizado em 7 etapas e o Sr. Selke apresentou o

    resultado das discusses, que estabeleceram um marco orientador

    para o desenvolvimento sustentvel integral no Rio Paran 2025.

    Etapas del Desarrollo del Estudio de Caso CTF - Ro Parana

    Fase Accin

    1. Anlisis macro-regional/administrativo de la zona transfronteriza -

    definir Actores Clave

    2. Elaborar cuestionario con la COMIP

    3. Realizar entrevistas piloto reformular cuestionario con la COMIP

    4. Taller de trabajo

    5. Realizar entrevistas con Actores Clave en ambas mrgenes del ro

    6. Evaluar taller de trabajo y entrevistas

    7. Recomendaciones de la A R F E

    establecer un dialogo transfronterizo

    hoja de ruta (plan de accin)

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    20

    Marco Orientador del Eje de DesarrolloSostenible e Integral Ro Paran 2025

    Resultado de un debate muy amplio entre los Actores Clave sobre el futuro de su regin con el horizonte del ao 2025.

    Debe incluir orientaciones sobre los pasos a dar.

    No debe ser un documento vinculante jurdicamente, sino que debe desplegar su efecto mediante el consenso.

    Su resultado final no es lo nico importante, sino que todo el proceso es decisivo a partir de la primera reunin.

    17

    Mediante o marco orientador e o resultado final, enfatizou a

    importncia do processo para fortalecer a cooperao

    transfronteiria. Recomendou a implantao de um comit

    coordenador composto por atores-chaves, da esfera pblica, dos

    municpios, do setor econmico, da cmara do comrcio, entre

    outros, bem como integrar as universidades por deter grande parte

    do conhecimento regional.

    Estructura

    18

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    21

    Afirmou que facilita muito a cooperao tcnica, quando se tem o

    conhecimento territorial sobre toda a regio em ambos os lados da

    fronteira. A ttulo de concluso, colocou que existem muitas ofertas

    de projetos isolados, e aconselhou que fosse feito um esforo para a

    integrao dos projetos. E apresentou as propostas de curto, mdio e

    longo prazo.

    Hoja de RutaPropuestas a corto plazo (2013-2014)

    Las delegaciones de COMIP publican el estudio en su pgina web

    Las delegaciones de COMIP nombran un profesional con responsabilidad sobre la coordinacin de las dos oficinas en Encarnacin y Posadas (Secretariado nico)

    Las delegaciones de COMIP elaboran un nuevo portal actualizado con los siguientes pilares: recursos hdricos y medio ambiente economa y turismo infraestructura, urbanismo y conexin vial investigacin y universidades mercado laboral y servicios sociales.

    Las delegaciones de COMIP preparan,y organizan una conferencia internacional Fortalecer la Cooperacin Transfronteriza Eje de Desarrollo Sostenible e Integral Ro Paran basndose en los resultados de este estudio y la propuesta de hoja de ruta (octubre/noviembre de 2013)

    19

    Hoja de RutaPropuestas a medio plazo (2015-2018)

    Elaborar, coordinar y aprobar el Marco Orientador del Eje de Desarrollo Sostenible e Integral Ro Paran 2025

    Comit Coordinador compuesto por unos 30- 50 Actores Clave del sector privado, sector pblico de todos los niveles, parlamentarios locales y provinciales.

    Grupo de trabajo Monitoreo Territorial compuesto por unos 20 - 30 Actores Clave y especialistas.

    Mesas de Debate compuestas por unos 20 30 Actores Clave

    20

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    22

    Hoja de RutaPropuestas a largo plazo (2019-2020)

    Primera evaluacin del Marco Orientador del Eje de Desarrollo Sostenible e Integral Ro Paran 2025

    Conferencia Latinoamrica Europa sobre experiencias de CTF en zonas fluviales

    Para facilitar la puesta en marcha de esta hoja de ruta, se recomienda que este proceso sea acompaado por una

    Unidad de Cooperacin Internacional, conectada con agencias internacionales que presten asesora tcnica y que asesore en la

    bsqueda de financiacin internacional para proyectos clave, definidos durante la elaboracin del Marco Orientador.

    21

    Finalizou, comentando que esses foram alguns exemplos do projeto

    em torno do Rio Paran e onde foi possvel confrontar, em alguma

    medida, com o pensamento da EU, e a importncia para o bloco

    europeu em colocar esses processos nas mos das pessoas que

    tm a responsabilidade sobre o desenvolvimento nas zonas

    fronteirias, seja no setor pblico ou privado.

    www.ec.europa.eu/inforegio / www.aebr.eu

    4.2. MINISTRIO DA INTEGRAO NACIONAL - SR. SERGIO

    CASTRO, SECRETRIO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

    O Secretrio explanou que visa refletir sobre o esforo dos estados

    na construo de seus PDIFs e estabelecer um dilogo com a

    experincia europeia. Destacou que, uma das principais diferenas

    entre as distintas experincias, consiste no foco do desenvolvimento

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    23

    estar voltado para a faixa de fronteira brasileira, e pouco avanar na

    articulao transfronteiria. Comentou, no entanto, que existe uma

    diferena estrutural. A UE uma unio poltica, com fronteiras dentro

    de um marco legal e poltico bem delimitado. Na Amrica do sul

    ainda no est configurado um bloco poltico, existem alguns acordos

    e tratados no mbito do MERCOSUL, mas que no apresentam um

    quadro jurdico claro das relaes pragmticas que influem no

    cotidiano da vida da fronteira. Este um dos desafios que so

    colocados na CDIF. E esse um esforo que implica na construo

    de um marco nico legal, que leve em conta as especificidades de

    cada fronteira, apesar de existirem pontos que so comuns.

    Quanto ao desenvolvimento para os dois lados da fronteira, destacou

    que os ncleos brasileiros devem avanar para construo de

    ncleos binacionais ou trinacionais, em uma governana conjunta

    que pense o projeto de desenvolvimento na regio. Nas fronteiras, o

    desafio da governana a construo dos mecanismos

    plurinacionais. Salientou que, em raros momentos, os arranjos

    produtivos locais so pensados de forma integrada. Neste caso, as

    dificuldades novamente, so os marcos legais.

    Ncleo

    Amap

    Ncleo

    Par

    Ncleo

    Roraima

    Ncleo

    Amazonas

    Ncleo

    Acre

    Ncleo

    Rondnia

    Ncleo

    Mato Grosso

    Ncleo

    Mato Grosso do Sul

    Ncleo

    Paran

    Ncleo

    Rio Grande do Sul

    Ncleo

    Santa Catarina

    C

    D

    I

    F

    Esclareceu que, sobre a constituio da CDIF e sua oficializao em

    2010, quanto ao modelo de gesto, constitui-se num colegiado

    integrado por instituies definitivas e convidadas, pela secretaria

    executiva e pelos 11 ncleos regionais, alm dos grupos tcnicos

    temporrios com atuao circunscrita a determinados temas. O Sr.

    Castro apresentou os grupos de trabalho (GTs) temticos, que

    indicam as prioridades que esto sendo trabalhadas, devendo

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    24

    interagir com as prioridades que sero apresentadas pelos ncleos

    no encontro.

    MODELO DE GESTO

    GTs

    Secretaria Executiva da CDIF MI/SDR

    GT Coordenao

    GT1 Escolas Binacionais de Fronteira e Instituto Tcnico

    de Fronteira

    MEC

    GT2 Sade na Fronteira MS

    GT 3 Infraestrutura MPOG

    GT4 Funcionamento integrado do controle fronteirio MF/RFB

    GT5 Incluso produtiva MI

    GT6 segurana pblica e fiscalizao na fronteira MI e MJ

    Ncleos

    Estaduais

    Ao elencar os objetivos dos ncleos, enfatizou a articulao entre os

    planos de cada um dos ncleos com o Plano Brasil Fronteira e

    sublinhou a dimenso prtica de permitir a construo de um plano

    nacional a partir das realidades concretas de cada regio. No

    entanto, destacou o componente poltico fundamental, onde preciso

    que o Plano Brasil Fronteira traga a questo para o centro da agenda

    federal, constitudo por um corpo de prioridade e de

    acompanhamento que garanta a sua execuo.

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    25

    Objetivos dos Ncleos Regionais de

    Fronteira Estadual

    1Dialogar com instituies atuantes na Faixa de

    Fronteira do Estado visando:

    2Identificar e priorizar os principais problemas e

    oportunidades para a atuao do poder pblico

    Sistematizar as demandas locais

    Analisar propostas de aes

    Formular Planos Regionalizados de Desenvolvimento e

    Integrao Fronteirios (PDIFs)

    Envolvimento da alta gesto

    PLANO

    BRASIL FRONTEIRA

    Elaborao do PDIF

    PDIF CDIF

    Ncleo Estadual

    CDIF

    Sobre a estrutura do plano, evidenciou que as questes estratgicas

    do mapeamento de oportunidades e desafios, devem estar

    associadas a uma viso estratgica de futuro, contendo programas

    estruturantes, compostos por um conjunto de projetos integradores.

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    26

    [1 Parntesis: esquema bsico do planejamento

    estratgico]

    Situao atual (mapeamento de

    oportunidades e desafios)

    Viso de

    futuro

    Programas estruturantes

    compostos por projetos

    integradores vinculados a uma estratgia para a

    promoo do desenvolvimento e integrao da faixa

    A viso do plano: destacou que a relao comercial brasileira com

    vrios Estados da Amrica do sul, especialmente fora do

    MERCOSUL, pouco relevante do ponto de vista da economia

    brasileira. Todavia, determinada regio do Brasil, prxima a uma

    fronteira, pode vir a desenvolver relaes de comrcio com

    expresso regional. De forma que, na perspectiva da integrao, a

    identificao do potencial do mercado, da integrao econmica com

    os pases vizinhos, tm um papel fundamental.

    A zona de fronteira como o locus da cooperao e

    integrao cultural, comercial, do livre trnsito de pessoas,

    do compartilhamento de trabalho e de servios, da

    construo de um mercado sul-americano que permitir

    regio ganhar escala para competir mundialmente.

    General Jorge Armando Felix (Ex-Ministro-Chefe do Gabinete de Segurana

    Institucional da Presidncia da Repblica)

    Viso

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    27

    O centro da estratgia a estruturao de uma base produtiva que

    d sustentao ao desenvolvimento scio econmico inclusivo na

    regio. Os dois elementos-chaves so: o avano na base produtiva

    associada e a universalizao de acesso de servios bsicos na

    regio. Em seguida apresentou os desafios:

    Oportunidades e desafios j mapeados

    Desafios

    1Baixa densidade demogrfica (principalmente nos arcos norte

    e central);

    2

    Isolamento caracterizado pelo baixo ndice de

    conectividade dos ncleos urbanos da faixa (em especial

    nos arcos norte e central), principalmente em relao aos

    centros decisrios nacionais;

    3Grandes diferenas na base produtiva e na identidade cultural

    ao longo da faixa;

    4Baixo ndice de industrializao e informalidade das

    empresas e relaes de trabalho;

    Oportunidades e desafios j mapeados

    Desafios

    5Baixa densidade institucional, o que compromete o acesso a

    servios pblicos bsicos;

    6Presena do crime organizado em atividades

    transfronteirias;

    7Deficincia no financiamento de aes de integrao

    previstas por acordos bilaterais;

    8Assimetrias dos ncleos urbanos da zona de fronteira e na

    prestao de servios de consumo coletivo;

    9Limitaes legais que constrangem iniciativas de integrao e

    desenvolvimento, principalmente por parte dos atores locais;

    As oportunidades:

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    28

    Oportunidades e desafios j mapeados

    Oportunidades

    1Dinamismo das cidades-gmeas;

    2Projetos de integrao da Unasul, de uma maneira geral e, em

    particular, a carteira de projetos de infraestrutura do COSIPLAN;

    3 Mercosul e FOCEM, no arco sul;

    4 Comits de Fronteira;

    5 Fronteira com a Unio Europeia;

    Oportunidades e desafios j mapeados

    Oportunidades

    6Organizao do Tratado de Cooperao Amaznica - OTCA,

    no arco norte;

    7 CDIF e ncleos de fronteira;

    8 Investimentos do PAC;

    9Estratgia Nacional de Segurana Pblica nas Fronteiras -

    ENAFRON;

    11 Reservas naturais em perfeito estado de conservao;

    10Operao GATA, das foras armadas, na faixa de fronteira

    Amaznica;

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    29

    Oportunidades e desafios j mapeados

    Oportunidades

    12

    Programas do PPA 2012-2015 voltados para a criao de um

    ambiente propcio para o desenvolvimento e integrao da faixa

    de fronteira e planos nacionais (Brasil Maior, Brasil Sem Misria, Brasil Criativo, etc);

    13 Biodiversidade;

    14 Abundncia de recursos hdricos;

    15 Extrativismo, agronegcio, minerao, pesca e aquicultura;

    16 Centros de pesquisa aplicada faixa de fronteira (RETIS, UniversidadeFederal de Pelotas, Universidade Federal de Roraima, etc);

    Sobre o dinamismo das cidades gmeas, o secretrio salientou que

    elas tm limitaes para o seu desenvolvimento, porm

    demonstrando certo dinamismo que deve ser estimulado, o que inclui

    fomentar o desenvolvimento local e uma poltica de atrao de

    investimento. Sobre os projetos de integrao da UNASUL, a

    questo da infraestrutura e um marco jurdico nico para a rea de

    fronteira (no fracionado em 10 acordos bilaterais) so importantes.

    J o FOCEM se apresenta como modelo de fundo para outras reas

    de fronteira. No mbito da cooperao com a EU, existe um espao

    de cooperao que deve ser mais bem aproveitado. Os

    investimentos do PAC para as fronteiras foram mapeados pelo MP

    para serem cruzados com os investimentos previstos na UNASUL,

    no COSIPLAN e com as demandas dos estados, para enfrentar a

    questo da infraestrutura. A operao gata est em plena

    operao. A conservao das reservas naturais uma oportunidade,

    alm de ser um desafio. Os Programas do PPA, que j inclui a faixa

    de fronteira com aes concretas ligadas a biodiversidade, recursos

    hdricos so oportunidades j mapeadas.

    Programas estruturantes: frisou que em relao ao acesso a servios

    pblicos bsicos, a Secretaria de Desenvolvimento Regional do

    Ministrio coordena o programa gua para todos, para garantir o

    acesso gua de qualidade para populaes rurais dispersas e

    compreende que esta questo deve ser pensada em termos dos

    planos.

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    30

    Programas Estruturantes

    para a promoo do desenvolvimento e integrao da faixa

    de fronteira:

    1Adensamento e diversificao da estrutura produtiva da faixa de fronteira e sua integrao aos mercados interno e externo;

    2Acesso a servios pblicos bsicos para o desenvolvimento e integrao da faixa de fronteira;

    3

    Investimentos em infraestrutura econmica e urbana que propiciem a consolidao de uma adequada rede de cidades na zona de fronteira;

    Programas complementares:

    Programas complementares

    busca-se articular os demais vetores de desenvolvimento

    com os programas estruturantes com a finalidade de se criar

    um ambiente propcio para o desenvolvimento e integrao

    da faixa:

    Implementao de mecanismos de articulao institucional entre as diferentes organizaes governamentais e entidades da sociedade civil com atuao direta ou indireta no desenvolvimento e integrao da zona de fronteira;

    Aperfeioamento das fontes de financiamento para o desenvolvimento socioeconmico da zona de fronteira;

    Consolidao de uma rede de estudos aplicados ao desenvolvimento e integrao da faixa, consorciada a incubadoras de empresas e institutos de educao profissional e tecnolgica;

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    31

    Programas complementares

    busca-se articular os demais vetores de desenvolvimento

    com os programas estruturantes com a finalidade de se criar

    um ambiente propcio para o desenvolvimento e integrao

    da faixa:

    Investimentos em segurana pblica e soluo de contenciosos que garantam ambiente propcio ao desenvolvimento e integrao da faixa;

    Reviso/aprimoramento da legislao e regulamentaes diversas que afetam a dinmica da faixa de fronteira;

    Carteira de Projetos de curto e mdio prazo:

    Carteira de Projetos

    Sugesto para o curto/mdio prazo:

    VisoEstrutura Produtiva

    Realizao dos estudos para identificao e diagnstico das cadeias produtivas com potencial para alavancar o desenvolvimento da faixa de fronteira e identificao de oportunidades de integrao produtivacom outras regies do Brasil e/ou pases vizinhos;

    Elaborao dos projetos industriais, a partir dos estudos indicados acima, articulados com o conjunto de investimentos nacionais e sul-americanos previstos em diferentes setores econmicos e com os projetos de integrao fsica sul-americana.

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    32

    Carteira de Projetos

    Sugesto para o curto/mdio prazo:

    Implantao de Centros de Controle Integrados nas fronteiras dos 11 estados brasileiros localizados ao longo da faixa;

    Implantao das escolas binacionais nas cidades-gmeas;

    VisoAcesso a Servios Pblicos

    Implantao de Programa Integrado de Sade para a faixa de

    fronteira nas cidades-gmeas.

    Carteira de Projetos

    Sugesto para o curto/mdio prazo:

    VisoInfraestrutura

    Implantao de sistema de planejamento urbano integrado nas cidades-gmeas;

    Implantao do PAC Cidades em todas as cidades-gmeas da faixa de fronteira.

    Em relao infraestrutura, o secretrio colocou que a questo do

    planejamento urbano integrado nas cidades gmeas se estende,

    num segundo momento, para as demais cidades fronteirias que no

    tm planejamento urbano. Ademais, j tem sido realizada a

    implantao do PAC Cidades, em algumas das cidades gmeas da

    faixa de fronteira.

    A carteira de projetos com diretrizes de mdio a longo prazo:

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    33

    Carteira de Projetos

    Diretrizes para o mdio/longo prazo:

    Os projetos industriais constituiro os ncleos das carteiras de projetos de longo prazo para os diferentes arcos da faixa de fronteira;

    Tais projetos estaro articulados a oportunidades decorrentes de investimentos em projetos econmicos e projetos de infraestrutura, nacionais e/ou sul-americanos;

    Os projetos industriais estaro sediados nos centros subregionais com maior capacidade para catalisar o desenvolvimento regional;

    Projetos industriais que utilizem a maior base possvel de fornecedores locais devero ser privilegiados;

    Finalizando sua apresentao, o secretrio comentou que os ncleos

    das carteiras de projetos para cada arco da fronteira devem estar

    articulados com as oportunidades de investimentos em projetos

    econmicos e de infraestrutura. Alertou que, na elaborao dos

    programas, deve-se pensar no que se pode produzir localmente e

    beneficiar a economia local. Da se estabelece uma base para a

    promoo do desenvolvimento da regio. As iniciativas de gerao

    de emprego e renda devem ser associadas aos esforos implantados

    no campo da educao, sade e infraestrutura.

    Ministrio da Integrao Nacional

    Secretaria de Desenvolvimento Regional

    Secretaria Executiva da CDIF

    SGAN, Quadra 906

    Mdulo F, Bloco A, 2 Andar

    Asa Norte - Braslia/DF

    CEP 70790-060

    Contato: Marcelo Giavoni

    Tel: 55 61 3414-5352

    Fax: 55 61 3414-5719

    [email protected]

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    34

    Debate: principais questes discutidas.

    A interlocuo com parceiros, pases vizinhos. Concluindo a

    plenria que, projetos comuns, seriam importantes nesta fase

    de elaborao dos PDIFS;

    Deve ser pensada com a presena integral de lideranas de

    grupos tnicos e de populaes tradicionais. Realizar uma

    Cartografia social da fronteira;

    A importncia de minimizar o vazio institucional que existe

    nas regies de fronteira;

    Falta de mdicos nos municpios brasileiros de fronteira.

    5. APRESENTAO DOS PLANOS PARA

    DESENVOLVIMENTO E INTEGRAO DA FAIXA DE

    FRONTEIRA

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    35

    Mesa composta por: Amap, Amazonas, Roraima e Par

    5.1. NCLEO REGIONAL DA FAIXA DE FRONTEIRA DO ESTADO DO

    AMAP

    Apresentao: Sra. Carla Rosane Amorim da Silva.

    Apresentao: Carla Rosane Amorim da Silva

    Amap - Amaznia - Brasil

    Inicialmente, a Sra Amorim esclareceu que a fronteira possui oito

    municpios distantes entre si, o que acarreta em realidades

    diferentes, dificultando o planejamento para a faixa de fronteira. A

    cidade gmea est no Oiapoque, os outros municpios esto

    includos dentro da margem de 150 km. A fronteira se localiza junto

    ao Suriname e Guiana Francesa. Destacou que o Amap trabalha

    de forma integrada com esses pases, atravs de uma agenda

    comum que independe dos mecanismos legais bilaterais ou

    trilaterais. A previso a de montar em 2013 uma agenda com o

    Suriname, a Guiana Francesa e o Amap, e no somente Amap

    com Suriname, ou Amap com Guiana Francesa.

    2

    Faixa de Fronteira

    PAVIMENTADA

    NO PAVIMENTADA

    EM CONSTRUO

    FERROVIA

    HIDROVIA

    CONVENES

    Caracas

    Guiana

    Suriname GuianaFrancesa

    Amap

    Par

    Georgetown

    Paramaribo

    ReginSaint GeorgesOiapoqueBonfim

    Serrado Navio

    Caiena

    Marab

    Amazonas

    Manaus

    Porto Grande

    Belm

    Santarm

    Venezuela

    Macap

    RoraimaBoa Vista

    Normandia

    BR-174

    BR-401

    Hidrovia do Madeira

    Fonte:PNLT

    Eixos de Integrao

    As aes e as oito prioridades foram definidas junto ao ncleo,

    sociedade civil, s empresas, s universidades e ao estado, com

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    36

    base em eixos macro. Em cada eixo as aes prioritrias encontram-

    se grifadas em preto.

    Eixo: Educao

    Eixo: Sade

    Eixo: Desenvolvimento

    Econmico/Gerao de Emprego e Renda

    Eixo: Infraestrutura

    Eixo: Meio Ambiente

    Eixo: Ordenamento

    Territorial e Gesto Ambiental

    Eixo: Fortalecimento Institucional

    Eixo: Incluso Social e Cidadania

    Eixos Prioritrios

    5

    Eixo: Educao

    Ao: Implementar a Escola Tcnica de Fronteira em

    Oiapoque;

    Ao: Financiar projetos de pesquisas sobre a temtica

    transfronteiria ;

    Ao: Financiar a cooperao cientifica e tcnica entre

    pases.

    A ao prioritria se justifica pela ausncia de infraestrutura,

    atualmente so utilizadas salas de aula de escolas pblicas.

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    37

    6

    Eixo: Sade

    Ao: Ampliar os servios de abastecimento de gua,

    esgotamento sanitrio, coleta e destinao adequada de

    resduos slidos, especialmente em reas rurais

    (assentamentos, reservas extrativistas, remanescentes de

    quilombos, entre outros)

    Ao: Construir e equipar Unidades Bsicas de Sade.

    Ao: Construir e equipar Centros de Especialidades

    Odontolgicas CEO, tipo III, em cada municpio da faixa

    de fronteira.

    7

    Ao: Construo do Laboratrio de Fronteira (LAFRON) no

    municpio de Oiapoque.

    Ao: Equipar as vigilncias sanitrias ambientais e

    epidemiolgicas.

    Ao: Capacitar as equipes de vigilncias epidemiolgicas.

    Eixo: Sade

    A palestrante esclareceu que, no eixo sade, elencou-se um maior

    nmero de aes. A ao prioritria se justifica porque, atualmente, o

    Laboratrio de Fronteira do municpio do Oiapoque funciona em uma

    sala da unidade bsica de sade.

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    38

    8

    Eixo: Desenvolvimento Econmico/ Gerao de

    Emprego e Renda

    Ao: Estudos e Diagnsticos das cadeias produtivas locais

    do aa, da castanha, do pescado, da madeira, da

    mandiocultura e minerao.

    Ao: Fomentar as Cadeias Produtivas Locais.

    Ao: Elaborar e implantar um Plano de Desenvolvimento

    Turstico, incluindo o roteiro turstico dos municpios da

    faixa de fronteira.

    Ao: Oferecer cursos de qualificao profissional aos

    catraieiros do municpio de Oiapoque, que sero

    prejudicados com a abertura da ponte binacional sobre o

    rio Oiapoque.

    Fomentar as cadeias produtivas locais para gerao de emprego e

    renda para a populao.

    9

    Eixo: Infraestrutura

    Ao: Desenvolver as infraestruturas de transporte (rodovirio,

    hidrovirio e areo), energia e comunicao.

    Ao: Construir e equipar uma unidade da Defesa Civil em cada

    municpio da faixa de fronteira.

    Ao: Reformar e ampliar o aeroporto do municpio de Oiapoque

    (Base area do Oiapoque)

    Ao: Restaurar a Base Area, para implantao do museu de cu

    aberto no municpio do Amap

    Ao: Implantar infraestrutura de visitao ao sitio arqueolgico de

    Caloene

    Ao: Construo de unidade prisional um dos municpios da faixa

    de fronteira.

    A palestrante informou que, neste eixo, foram pensadas vrias

    aes, no entanto, muitas delas j vm sendo tratadas no setor da

    infraestrutura. Contou que, atravs de um emprstimo do BNDES,

    est sendo implantado no municpio do Oiapoque, o acesso banda

    larga, em cooperao com a Guiana Francesa e atuao junto ao

    Ministrio das Comunicaes e das Relaes Exteriores. Tambm

    vem sendo trabalhado o plano de transporte e a questo hidroviria.

    A prioridade se justifica, principalmente, pelas enchentes. Nessas

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    39

    ocasies, todos os municpios utilizam a estrutura de Macap, que

    distante e est sobrecarregada. O ideal seria ter uma unidade de

    defesa civil em cada municpio para que fossem dadas respostas

    eficazes para a urgncia e a emergncia.

    10

    Eixo: Meio Ambiente

    Ao: Elaborar estudos de diagnstico dos recursos naturais dos

    municpios da faixa de fronteira.

    Ao: Estudo e Diagnstico do Impacto da Aplicao do Acordo de

    Garimpo sobre o ambiente e a sociedade da faixa de fronteira.

    Ao: Elaborao de aes bilaterais nas Unidades de Conservao

    Neste eixo, a realizao do estudo diagnstico permite que tais

    recursos sejam mais bem utilizados.

    11

    Eixo: Ordenamento

    Territorial e Gesto

    Ambiental

    Ao: Regularizao fundiria dos municpios da faixa de fronteira.

    O municpio de Oiapoque possui somente 3% do domnio das terras,

    o que impede a construo de novos prdios. De acordo com a Sra.

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    40

    Amorim, esta questo permeia todo o estado e a fronteira, e a

    situao se agrava com o crescimento. A implantao desta ao

    necessria para o desenvolvimento urbano e o planejamento da

    regio.

    12

    Eixo: Fortalecimento

    Institucional

    Ao: Estudos analisando as diferenas entre as relaes de

    cooperao Brasil & MERCOSUL e a cooperao Brasil &

    Unio Europia.

    Ao: Elaborao do Plano Diretor Urbano, Plano de

    Habitao, Plano de Saneamento Ambiental e Plano de

    Transporte e Mobilidade Urbana de cada municpio da faixa

    de fronteira.

    Ao: Financiamento para elaborao do Plano de

    Desenvolvimento Socioeconmico de Oiapoque (Ponte

    Binacional Brasil/Frana)

    A palestrante informou que, somente o Macap tem o plano diretor,

    inexistindo tambm na capital os demais planos. Frisou que, para

    captar recursos e efetuar o planejamento da regio, a elaborao dos

    planos o primeiro passo.

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    41

    13

    Eixo: Incluso Social

    e Cidadania

    Ao: Implantao de um Centro de Referncia em

    Direitos Humanos em cada municpio da faixa de

    fronteira.

    Ao: Implantao de um Centro de Referncia e

    Assistncia Social (CRAS) em cada municpio da faixa

    de fronteira.

    Ao: Implantao de um Centro de Referncia

    Especializado de Assistncia Social (CREAS) em cada

    municpio da faixa de fronteira.

    Algumas das principais justificativas para esta ao so as

    deportaes ocorridas na fronteira do Oiapoque com a Guiana

    Francesa, a inexistncia de acordos, e a necessidade de uma

    estrutura para acolhimento de pessoas.

    Contato: [email protected]

    5.2. NCLEO REGIONAL DE INTEGRAO DA FAIXA DE FRONTEIRA DO ESTADO DO PAR

    Apresentao: Sra. Andrea coelho - Coordenadora Tcnica do

    Instituto de Desenvolvimento Econmico, Social e Ambiental do

    Par- IDESP.

    NCLEO DE FRONTEIRA DO

    ESTADO DO PAR

    Coordenao:

    Secretar ia Espec ia l de Gesto

    do Es tado do Par

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    42

    A palestrante comentou que, em 2012, foi assinado o decreto de

    criao do Ncleo Regional de Integrao da Faixa de Fronteira do

    Estado do Par, com o objetivo de propor medidas e coordenar

    aes que visem ao desenvolvimento de iniciativas e polticas

    pblicas prioritrias atuao do Governo Estadual na regio

    fronteiria. O ncleo conta com a participao de oito rgos do

    Governo do Estado, a Universidade Federal do Oeste do Par -

    UFOPA , e prefeitos dos municpios de Alenquer, Almeirim, Faro,

    bidos e Oriximin.

    Localizao

    Enfatizou a preocupao da regio quanto questo ambiental.

    Ressaltou a existncia de um mosaico de unidades de conservao

    estadual, criadas em 2006, constituindo-se em um dos maiores

    corredores ecolgicos do mundo. No estado do Par quase 70% do

    seu territrio est sob jurisdio federal, a partir das terras indgenas,

    assentamentos e de unidades de conservao federais, e frisou que

    uma das reivindicaes do governo do estado o fortalecimento das

    instituies responsveis pela gesto destes territrios.

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    43

    UNIDADES DE CONSERVAO FEDERAISNome Ano_Cria Bioma *Categoria Sigla UF Hectares Municpios coord_reg

    Esec do Jari 1982AMAZNIA PI Esec PA/AP 231.079Laranjal do Jari, Almeirim. Belm/PA (CR4)Flona de Mulata 2001AMAZNIA US Flona PA 216.601Alenquer, Monte Alegre. Itaituba/PA (CR3)Flona Sarac-Taquera 1989AMAZNIA US Flona PA 441.283Faro, Terra Santa, Oriximin. Itaituba/PA (CR3)Rebio do Rio Trombetas 1979AMAZNIA PI Rebio PA 407.754Oriximin. Itaituba/PA (CR3)* PI - Proteo integral / US - Uso sustentvelFonte: ICMBIO, 2009

    UNIDADES DE CONSERVAO ESTADUAIS

    Nome Categoria Sigla rea (ha) Municpios

    R.B. Maicuru PI ESEC 1.151.760 Almeirim e Monte Alegre

    E.E. Gro Par PI REBIO 4.245.819 Monte Alegre;Alenquer; Oriximin e bidos

    F.E Paru US FLOTA 3.612.914 Almeirim; Monte Alegre;Alenquer; Prainha e bidos

    F.E Faro US FLOTA 635.935 Faro e Oriximin

    F.E Trombetas US FLOTA 3.172.978 Oriximin; bidos

    * PI - Proteo integral / US - Uso sustentvel

    Fonte: SEMA, 2007

    Terras Indgenas

    Nome Grupos rea (ha)

    TI Nhamund/Mapuera Hixkaryana, Waiwai 820.165

    TI Zo'e Zo'e 664.609

    TI Trombetas/Mapuera 2.169.084

    TI Rio Paru D'Este Apala, Wayana 1.195.206

    TI Parque do Tumucumaque Apala, Wayana 3.011.882

    Fonte: FUNAI, 2007

    Madeireiras: o ndice de desmatamento alto, em bidos esses

    ndices so ainda mais acentuados. Conforme a Sra. Andre Coelho

    existe uma preocupao relativa a algumas empresas que visam

    estabelecer parcerias pblica e privada dentro de territrios

    quilombolas para explorao de madeira.

    Minerao: outra preocupao se refere minerao. Citou a

    presena de empresas na regio desde a dcada de 1970, o que

    acarreta em conflitos fundirios que tambm so tensionados pela

    presena de territrios quilombolas e indgenas.

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    44

    reas de Minerao

    Energia: o potencial eltrico da regio grande. A implantao de

    usinas impacta a realidade da regio e, conforme a palestrante,

    acarreta problemas de diversas ordens.

    Energia

    Diretrizes Preliminares: a palestrante esclareceu que as diretrizes

    que foram selecionadas sero posteriormente relacionadas aos eixos

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    45

    e aes prioritrias, num processo de articulao junto aos

    municpios.

    Diretrizes do Plano de Desenvolvimento e Integrao

    Fronteiria do Estado do Par PDIF (preliminar)

    Economia

    Ordenamento territorial

    Meio ambiente

    Educao

    Infraestrutura

    Sade

    Segurana

    Cenrios minero-energticos/Produtos florestais

    Economia: voltada para a vocao da regio, energia, floresta,

    minerao; e os problemas relacionados: fundirios, de barragens,

    indenizao, entre outros.

    Ordenamento Territorial: comentou que o estado do Par possuiu o

    zoneamento ecolgico econmico que um instrumento para o

    ordenamento territorial, mas no avanou em sua implantao. A

    questo do ordenamento envolve as unidades de conservao, os

    assentamentos e as terras indgena que, teoricamente, so territrios

    que j esto definidos, no entanto, ocorrem problemas de gesto.

    Reiterou que a questo fundiria no Par , sem dvida, o grande

    entrave para o seu desenvolvimento.

    Meio ambiente: desafio de desenvolver a regio sem fazer com que o

    desmatamento avance. Citou o vazio demogrfico, e a importncia

    de uma cartografia especfica para identificar a populao da regio,

    pois existem grupos extremamente importantes que no podem ser

    desconsiderados e que devem integrar a poltica de

    desenvolvimento.

    Educao: foco na capacitao das pessoas para serem absorvidas

    pelos projetos.

    Infraestrutura: precariedade do setor, as cidades crescem de forma

    desestruturada.

    Sade: pontuou as especificidades da regio, por existirem ali

    doenas j erradicadas em outras regies.

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    46

    Segurana: fragilidade do setor agravado por graves problemas de

    comunicao.

    Cenrios: conforme a palestrante, o Par precisa se antecipar aos

    fatos. Exemplificou a questo dos investimentos no setor

    hidroeltrico, que carecem de um movimento efetivo das pessoas

    responsveis pelas iniciativas em relao aos impactos que atingem

    a populao. A Regio ainda convive com o garimpo ilegal e o trfico

    de animais silvestres, entre outras questes.

    Prximos Passos:

    DEZ

    Articulao com as instituies estaduais que compem o Ncleo

    de Fronteira do Estado do Par/Nivelamento sobre o estado da

    arte/Resultados do Encontro de Tabatinga/Plano Brasil-

    Fronteira/Definio de GT;

    JAN/FEV

    Workshop para construo da minuta do Plano Estadual (GT);

    Workshop com os gestores e sociedade civil local para elaborao

    final do plano/Definio da carteira de projetos de acordo com os 8

    pontos prioritrios, a serem executados a curto e mdio prazo;

    Entrega do Plano Estadual e da carteira de projetos;

    A Sra. Andrea Coelho finaliza suas consideraes enfatizando a

    articulao que ser realizada no ms de dezembro com as

    instituies estaduais que fazem parte do Ncleo de fronteira.

    Posteriormente, sero entregues o Plano Estadual e a carteira de

    projetos.

    5.3. NCLEO REGIONAL DE INTEGRAO DA FAIXA DE

    FRONTEIRA DO ESTADO DE RORAIMA

    Apresentao: Sr. Eduardo Oestreicher. Secretaria de Estado para

    Assuntos Internacionais.

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    47

    O palestrante esclareceu que, por Roraima estar distante do centro

    industrial do Brasil, o estado tem como prioridade as relaes com

    pases vizinhos a fim de fortalecer as relaes: comercial, social e

    cultural e demais segmentos. A Secretria de Estado para Assuntos

    Internacionais, j visando este tipo de trabalho, foi criada em 2004, o

    que veio fortalecer a integrao com a Venezuela e com a Guiana.

    Destacou a dificuldade relativa ao isolamento e a falta de integrao

    das aes. Comentou que a proposta coordenada pelo MI possibilita

    a realizao de um trabalho de forma ordenada, concentrando

    recursos humanos e financeiros. Enfatizou que o envolvimento do

    governo federal possibilita estabelecer de forma objetiva a

    interlocuo, destacando a importncia em se ampliar os fruns de

    discusso.

    Roraima entregou o Plano de Desenvolvimento e Integrao para a

    faixa de fronteira, resultado de um trabalho junto aos fruns nas

    cidades gmeas. Frisou a preocupao em colher junto a todos os

    segmentos, quais seriam os principais problemas da populao da

    faixa de fronteira e o que apresentavam como sugestes para que

    compusesse o plano de fronteira.

    Com a inteno de abranger todos os segmentos que possam

    contribuir para o processo de integrao, foi elaborada uma diviso

    por cmaras temticas e os temas transversais a elas:

    Cinco cmaras temticas:

    Sade;

    Educao;

    Segurana e cidadania;

    Infraestrutura e logstica;

    Desenvolvimento econmico (relacionando: indstria,

    comrcio e servios com nfase no turismo; legislao fiscal,

    tributria, aduaneira e cambial);

    Trs temas transversais s cinco cmaras:

    Meio ambiente;

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    48

    Questes indgenas;

    Cincia e tecnologia.

    Por ltimo, o Sr. Oestreicher articulou as oito aes sugeridas

    (apresentando mais uma) para a estruturao de projetos:

    1- Integrao das Cadeias Produtivas: destacou a tentativa de uma

    interlocuo com os parceiros na necessidade de ampliar as bases

    agrcolas; e o papel da parceria com a Venezuela no fornecimento de

    insumos, considerando uma integrao efetiva que se pode articular.

    2- Aparelhamento e Fortalecimento dos Servios Pblicos na

    Fronteira: condio fundamental para o fluxo de todos os segmentos

    de trabalho, educao, sade, segurana.

    3- Voos transfronteirios: necessidade de que haja voos entre as

    regies vizinhas Venezuela e Guiana com tarifas diferenciadas;

    tambm para dinamizar o fluxo de turistas, gerando emprego e

    renda.

    4- Consolidao da Infraestrutura: a concretizao do corredor

    logstico de interesse para o estado que seria Manaus, Roraima,

    Caribe, via terrestre BR 174. Comentou o estudo realizado pelo IPEA

    para o desenvolvimento do sul da Venezuela e norte do Brasil, que

    cita os benefcios que este corredor logstico trar para o

    desenvolvimento e integrao dessas duas regies.

    5- Plano Diretor e de Desenvolvimento Urbano para as Cidades

    Gmeas.

    6- Sistema de Pagamento em Moeda Local: a importncia desse

    sistema para o estado de Roraima e do amazonas, se deve s

    transaes comerciais estabelecidas com a Venezuela, que por

    vezes so dificultadas, em funo do cmbio controlado deste pas.

    Destacou que o Brasil tem um convnio com a Argentina nesse

    modelo de sistema de pagamento e medida que avanar a

    adequao da Venezuela ao MERCOSUL, o sistema pode ser

    implantado.

    7- Fortalecimento dos Procedimentos de Segurana: observou que

    nas colocaes dos estados o tema da segurana foi constante.

    Chamou a ateno para o conceito de segurana, como a segurana

    de fiscalizao do comrcio pela Polcia Federal e Estadual que est

    na fronteira; em ambos os lados, a segurana alimentar, fitosanitria,

    ou seja, que envolva todo o trabalho efetuado nessa relao.

    8 - Harmonizao da Legislao: salientou que com a entrada da

    Venezuela no MERCOSUL cabe Roraima tambm protagonizar

    discusses, e nenhuma instituio comenta sobre a adequao das

    normas fito sanitrias. Solicitaes relativas sade envolvem todos

    os estados, pois no existem recursos para o atendimento aos

    estrangeiros. Comentou que, no caso de Roraima, o atendimento de

    alta complexidade para venezuelanos e guianenses feito em Boa

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    49

    Vista, o que acarreta em um custo alto para o estado. O palestrante

    citou o SIS - Sistema Integrado de Sade para a regio de fronteira.

    9- Acelerar o Processo de Relao com os Parceiros: parceiros

    internos e do exterior. O Sr. Oestreicher, em suas palavras finais,

    citou um curso de capacitao sobre o MERCOSUL ministrado pelo

    IPEA e a realizao de um segundo workshop para coletar

    problemas e sugestes para incluir no estudo para o

    desenvolvimento econmico para o sul da Venezuela e norte do

    Brasil. Finaliza com a afirmao de que acredita que esto realizando

    um trabalho de interesse para o estado e para Plano Brasil Fronteira.

    5.4. NCLEO DE DESENVOLVIMENTO E INTEGRAO DA FAIXA

    DE FRONTEIRA DO ESTADO DO AMAZONAS - NIFFAM

    Apresentao: Prof. Marconde Noronha - Diretor de Desenvolvimento

    Regional- Coordenador do NIFFAM

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    e Desenvolvimento Econmico

    II ENCONTRO NACIONAL DE NCLEOS DE FAIXA DE FRONTEIRA

    O NIFFAM E AS AES PRIORITRIAS DO ESTADO DO AMAZONAS PARA A FAIXA DE

    FRONTEIRA

    Tabatinga, 11 e 12 de Dezembro de 2012

    GOVERNO DO ESTADO DO AMAZONAS

    Prof. MSc MARCONDE NORONHADiretor de Desenvolvimento Regional

    Coordenador do NIFFAM

    O Prof. Marconde comentou sobre os dados gerais do estado do

    Amazonas. Ressaltou que 98% da floresta, patrimnio do Brasil e da

    humanidade, esto preservados. Tambm destacou o potencial da

    regio em bio e geodiversidade e recursos hdricos.

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    50

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    rea: 1,57 milhes Km (39% AmazniaBrasileira com 98% de floresta preservada)

    Fronteiras Int.: Peru/Colmbia/Venezuela

    Populao: 3.393.369 hab.

    Capital: Manaus

    No. de municpios: 62

    Temperatura mdia: 31,4 C

    Potencial: Bio e Geodiversidade, RecursosHdricos (Bacia do Rio Amazonas)

    Renda per Capita: US$ 6.533

    PIB: US$ 29,17 bi - R$ 49,6 bi (2010)

    1. Estado do Amazonas: dados gerais

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    2. Ncleo de Desenvolvimento e Integrao da Faixa de Fronteira do Estado do Amazonas - NIFFAM

    27/Out/2011 - 3. Reunio para a Instalao do NIFFAM, Lanamento Oficial na Feira Internacional da Amaznia VI FIAM, Studio 5 Manaus;

    Em 2011 iniciou-se o processo de criao do ncleo, em parceria

    com o governo federal. No mesmo ano aconteceu seu lanamento

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    51

    oficial na Feira Internacional da Amaznia. Em seguida o professor

    apresentou a estrutura do ncleo e os principais temas que aborda.

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    e Desenvolvimento Econmico

    2. Ncleo de Desenvolvimento e Integrao da Faixa de Fronteira do Estado do Amazonas - NIFFAM

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    e Desenvolvimento Econmico

    2. Ncleo de Desenvolvimento e Integrao da Faixa de Fronteira do Estado do Amazonas - NIFFAM

    O prof. Marconde falou sobre os encontros realizados em diversos

    municpios, sendo o mais recente, ocorrido no dia 4 de dezembro

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    52

    para aprovar as aes e apresentar aquelas prioritrias. Demarcou

    que o plano foi pensado em conjunto com a sociedade civil e,

    posteriormente, validado junto a ela, conformando o que acredita ser

    um marco histrico na cultura de planejamento no Brasil.

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    Tabatinga

    So Gabriel da Cachoeira

    Guajar

    Boca do Acre

    3. Eventos realizados pelo NIFFAM -Oficinas para elaborao do PDIF

    Aes prioritrias:

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    4. Aes Prioritrias aprovadas pelo NIFFAM

    Curto/mdio prazo:

    Sistema de saneamento bsico, com tratamento de afluentes, esistema de captao, tratamento e distribuio de gua;

    Integrao de cadeias produtivas com implantao efortalecimento dos APLs nas regies de fronteira e fomento aospequenos negcios;

    Ampliao de sistemas de comunicao com estabelecimento deparmetros de concorrncia e prioridade para o Plano Nacional deBanda Larga;

    Ampliao da infraestrutura logstica, com implantao dehidrovias e recuperao e melhoramento de estradas vicinais emodernizao de portos e aeroportos;

  • PROJETO APOIO AOS DILOGOS SETORIAIS UNIO EUROPEIA - BRASIL

    53

    Em relao ao tratamento, captao, distribuio de gua, falou

    sobre o PRODERAM. Salientou que deve ser aproveitada a

    experincia do estado quanto gua e ao saneamento, e que a

    ampliao do Plano Nacional de Banda Larga aparecer em quase

    todas as regies, pois infraestrutura e logstica um problema

    nacional.

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    e Desenvolvimento Econmico

    4. Aes Prioritrias aprovadas pelo NIFFAM

    Curto/mdio prazo:

    Implantao de sistemas alternativos de gerao de energiacomo: elica, solar, biomassa para a sede e interior, hidroeltrica;

    Fomento ao Turismo Ecolgico e Rural, com aproveitamento evalorizao dos patrimnios naturais e culturais existentes nasreas urbanas, de parques, florestas, entre outros;

    Qualificao e profissionalizao de recursos humanos;

    Ampliar e aprimorar a estrutura de servio pblico nas reas desade, educao, segurana e servios de fiscalizao;

    Na ao de ampliar e aprimorar a estrutura de servios pblicos

    frisou que se teve o cuidado de no transformar em uma ao

    guarda-chuva, mas por se tratar de infraestrutura do servio pblico,

    manteve-se esta estrutura.

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    5. Perspectivas de Desenvolvimento e Integrao Regional

    Apoio a Projetos de Desenvolvimento, com nfase em Arranjos Produtivos Locais e Cadeias Produtivas:

    APLs priorizados (2008)

    - Fitoterpicos e fitocosmticos

    - Madeira, mveis e artefatos

    - Polpas, extratos e concentrados defrutas regionais- Produo de pescado

    - Fcula e farinha de mandioca

    APLs adicionados (2010)

    - Turismo ecolgico e rural

    - Artesanato

    - Produtos florestais no madeireiros

    - Construo naval

    - Base Mineral Plo CermicoOleiro

    Com relao perspectiva de desenvolvimento, o professor falou da

    existncia de um trabalho realizado em relao aos arranjos

    produtivos, e que o secretrio da SEPLAN prev retomar.

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    Projeto Polo Naval: Fortalecimento da Indstria de ConstruoNaval, Nutica, Navipeas e Servios;

    5. Perspectivas de Desenvolvimento e Integrao Regional

    O palestrante enfatizou a perspectiva de desenvolver o setor da

    navegao e de embarcaes no estado, obtendo uma matriz

    econmica alternativa para no depender integralmente do polo

    industrial de Manaus. Oferecer uma infraestrutura econmica de

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    55

    qualidade dentro de cada estado para que o empresariado se sinta

    seguro para realizar investimentos.

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    e Desenvolvimento Econmico

    Apoio a Projetos de Micro e Pequenas Empresas - MPEs;

    I DIMPE Ozias Monteiro

    Apoio Promoo e Atrao deInvestimentos no Mercado Nacional eInternacional;

    Ampliao das Relaes Internacionais;

    Novos Mercados

    Marca Amaznia

    Economia Verde

    Proteo Ambiental

    Novos Produtos

    Produtos agroalimentares ,

    Pescado, Fitoterpicos e

    cosmticos, mveis, etc.

    5. Perspectivas de Desenvolvimento e Integrao Regional

    O apoio s micros e pequenas empresas e pequenos negcios

    uma constante dentro do estado, em virtude da atrao de

    investimentos no mercado nacional e internacional atravs de novos

    produtos e mercados. Comentou sobre uma iniciativa que vem sendo

    bem sucedida: as empresas de fitoterpicos e fitocosmticos dentro

    da rea da bioindstria e biotecnologia. Destaca-se tambm a

    indstria de embalagens e madeira moveis que deve ser repensada

    por causa da questo ambiental.

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    e Desenvolvimento Econmico

    Apoio tcnico a estudos e pesquisas: IPEA (ODMs eAssentamentos Precrios), SEBRAE, Stanford University, etc;

    Participao e Apoio a diversosConselhos, Fruns Estaduais e GTs(Meio Ambiente, Mudanas Climticas,Comunidades Tradicionais, Geodiversi-dade e Rec. Hdricos, etc.);

    Apoio a estudos e projetosestruturantes e especiais: Portos eHidrovias, Aviao Regional eAeroportos, COPA 2014, etc.

    5. Perspectivas de Desenvolvimento e Integrao Regional

    Em suas consideraes finais, citou a atuao conjunta com

    instituies que detm conhecimento especializado; a recepo de

    estudantes que desenvolvem pesquisas na regio e o

    estabelecimento de fruns e grupos de trabalho. Por ltimo, ressaltou

    a precariedade relativa aos portos e hidrovias, aviao regional e

    aeroportos. Preocupao agravada mediante o evento da copa de

    2014, que tambm ter sediada por Manaus.

    [email protected] [email protected] (92) 2126-

    1216

    Mesa composta por: Mato Grosso; Mato Grosso do Sul, Santa

    Catarina; Rio Grande do Sul e Paran.

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    57

    5.5. COMIT ESTADUAL PARA O DESENVOLVIMENTO E

    INTEGRAO DAS POLTICAS PBLICAS NA FAIXA DE

    FRONTEIRA DO ESTADO DO MATO GROSSO

    Apresentao: Sra. Keile Costa Pereira.

    PLANO DE DESENVOLVIMENTO

    E INTEGRAO FRONTEIRIA DO ESTADO DE

    MATO GROSSO PDIF /MT

    Comit Estadual para o Desenvolvimento e Integrao

    das Polticas Pblicas na Faixa de Fronteira do Estado

    de Mato Grosso CEFF/MT

    Apresentao: Msc. Keile Pereira

    Inicialmente, a Sra. Keile Pereira apresentou dados da regio da

    faixa de fronteira do estado do MT, composta por 28 municpios,

    correspondendo a 20% dos municpios do estado que perfazem um

    total de 142. A populao aproximada na faixa de fronteira de 479

    mil habitantes, 15% da populao do MT.

    O estado faz fronteira com a Bolvia. Ressaltou que por se localizar

    em uma regio central, as vias de acesso aos mercados

    internacionais so feitas atravs de rodovias ou ferrovias. Desta

    forma, a integrao com a Bolvia seria o primeiro passo que poderia

    ser dado rumo ao Pacfico, ou seja, uma nova rota de transporte

    martimo.

    Sobre o PDIF apresentou o objetivo e a viso de futuro.

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    58

    O objetivo principal do PDIF:

    Promover o desenvolvimento da Faixa de

    Fronteira atravs da sua estruturao fsica,

    social e produtiva, ativando as potencialidades

    locais e promovendo articulaes de integrao

    com pases limtrofes.

    VISO DE FUTURO

    TORNAR A REGIO DA FAIXA DE FRONTEIRA

    MATO-GROSSENSE DESENVOLVIDA,

    PROPORCIONANDO POPULAO LOCAL

    UM DOS MELHORES LUGARES DO BRASIL,

    PARA VIVER E TRABALHAR.

    A palestrante demarcou que, na construo do plano, houve a

    participao representativa dos atores regionais da faixa de fronteira,

    e foi possvel atingir a representatividade dos municpios. A

    metodologia utilizada em sua elaborao permitiu identificar a

    vocao natural do territrio e os cinco eixos estratgicos para o

    desenvolvimento regional.

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    59

    A elaborao do Plano teve como um dos seus

    princpios a participao representativa dos atores

    regionais da faixa de fronteira:

    Comit Estadual da Faixa de Fronteira,

    Os Consrcios Inter - Municipais de

    Desenvolvimento,

    Os Conselhos de Polticas Pblicas e

    Oficinas/seminrios sub-regionais.

    O PDIF/MT foi estruturado a partir de uma viso

    estratgia de mdio e longo prazos, com a avaliao das

    potencialidades e problemas internos e das

    oportunidades e ameaas do ambiente externo regio,

    utilizando a matriz FOFA ou SWOT .

    Resultados:

    identificao da vocao natural do territrio e de 5

    eixos estratgicos para o desenvolvimento regional

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    60

    VOCAO NATURAL:

    A AGRICULTURA FAMILIAR,

    O AGRONEGCIO E A AGROINDSTRIA COM DESTAQUE

    PARA A POTENCIALIZAO DAS CADEIAS PRODUTIVAS:

    DA PECURIA DE CORTE E LEITE,

    REFLORESTAMENTO,

    MEL,

    PISCICULTURA E GROS

    DESENVOLVIMENTO DO TURISMO E DE POLO DE

    CONHECIMENTO REGIONAL E DE INTEGRAO SUL

    AMERICANA.

    EIXOS ESTRATGICOS

    N. DESCRIO

    Desenvolvimento econmico

    Infraestrutura de transporte

    Educao

    Sade

    Saneamento bsico

    Habitabilidade

    Segurana pblica

    3

    4

    5

    MEIO AMBIENTE E BIODIVERSIDADE REGIONAL

    GOVERNANA E MODERNIZAO INSTITUCIONAL

    INTEGRAO ECONMICA REGINAL DO EIXO CCERES - SANTA CRUZ DE LA

    SIERRA

    EIXODIMENSO

    1DESENVOLVIMENTO ECONMICO E

    COMPETITIVIDADE

    2 CONDIES SOCIAIS E DE QUALIDADE DE VIDA

    Referente ao eixo 1, a questo hidroviria foi destacada como

    condio que colocaria o MT na vanguarda do desenvolvimento, bem

    como o transporte intermodal. Reforou a necessidade da ampliao

    das conexes areas, sobretudo, a internacionalizao dos

    aeroportos fronteirios e a federalizao das rodovias da faixa de

    fronteira. A construo de agncias do Banco do Brasil; de postos

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    61

    alfandegrios de receita federal e de unidades habitacionais na rea

    urbana e rural, tambm foram assinalados como desdobramentos

    deste eixo. No eixo 2, o foco o combate ao analfabetismo na

    regio de fronteira e a constituio do comit binacional. A

    palestrante esclareceu que, no eixo 4, a implantao de conexes de

    aerovias se justifica, entre outras coisas, pelo nmero de estudantes

    brasileiros em Santa Cruz e La Paz.

    IDENTIFICAO DAS AES

    ESTRATGICAS1 - Estrutura dos Servios de Assistncia Tcnica e

    Extenso Rural Regional.

    2 - Regularizao Fundiria Rural na Regio da Faixa

    de Fronteira.

    3 - Polo Tecnolgico (Convnio Unemat Pontes e

    Lacerda): Implantao de Centro Tecnolgico

    Integrados Agropecuria na Fronteira.

    4 - Ampliar os Servios de Abastecimento de gua e

    Drenagem Urbana

    Conforme a palestrante, a ao 1 visa promover cadeias produtivas

    em uma cooperao tcnica com o pas vizinho. Tambm frisou a

    importncia da ao 2 para a agricultura familiar, j que o domnio da

    terra permite financiamentos, sua produtividade e a manuteno do

    homem no campo. A implantao de Centros Tecnolgicos

    Integrados Agropecuria na fronteira, ao 3, caracteriza-se como

    uma escola rural.

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    62

    5 Ampliar os Servios de Esgotamento Sanitrio.

    6 - Criao e Estruturao de um Centro de Pesquisa

    Regional do Pantanal e Fronteira, Fortalecimento dos

    rgos de Fiscalizao Ambiental e Combate a Biopirataria.

    7 - Criao da Poltica Estadual de Desenvolvimento