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Relatório Gerencial de Resultados – 2T15

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Relatório Gerencial de Resultados – 2T15

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Relatório Gerencial de Resultados – 2T15

Índice

Mensagem do Presidente...........................................................................................................................3

Estratégia Corporativa ...............................................................................................................................4

Principais Informações ..............................................................................................................................5

Demonstração Gerencial do Resultado......................................................................................................6

Análise do Resultado Gerencial .................................................................................................................8

Margem Financeira Bruta (MFB) ....................................................................................................................... 8 Carteira de Crédito .......................................................................................................................................... 9 Originação de Financiamentos de Veículos ...................................................................................................... 10 Inadimplência e Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PDD) ............................................................. 12 Receitas de Prestação de Serviços .................................................................................................................. 14 Despesas de Pessoal ..................................................................................................................................... 14 Despesas Administrativas .............................................................................................................................. 14 Outras Receitas e Despesas Operacionais ....................................................................................................... 15

Funding e Liquidez .................................................................................................................................. 16

Índice de Basileia.................................................................................................................................... 17

Ratings .................................................................................................................................................... 18

Governança Corporativa ......................................................................................................................... 19

Anexo 1 - Balanço Patrimonial ............................................................................................................... 20

Anexo 2 - Demonstração Gerencial do Resultado .................................................................................. 21

Anexo 3 - Qualidade da Carteira de Crédito .......................................................................................... 22

Glossário ................................................................................................................................................. 23

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Relatório Gerencial de Resultados – 2T15

São Paulo, 13 de agosto de 2015. O Banco Votorantim S.A. (“Banco”) anuncia seus resultados do segundo

trimestre de 2015 (2T15). Todas as informações financeiras a seguir, exceto se indicado de outra forma, são apresentadas em reais nominais, com base em números consolidados e em conformidade com o padrão contábil

BRGAAP e a legislação societária brasileira.

Mensagem do Presidente

No 2T15 continuamos avançando na implantação da nossa agenda de crescimento sustentável dos resultados, que

possui três pilares principais:

Rentabilização dos negócios atuais e novos;

Aumento da eficiência operacional; e

Aprofundamento das sinergias com o acionista Banco do Brasil.

Os principais destaques do período foram:

Lucro líquido de R$ 146 milhões, ante R$ 122 milhões no 1T15. No 1S15, o lucro líquido totalizou R$ 268

milhões, ante R$ 292 milhões no 1S14. Com isso, o patrimônio líquido encerrou Jun.15 em R$ 7.847 milhões.

Geração consistente de receitas. A Margem Financeira Bruta (MFB) somou R$ 1.287 milhões, crescimento

de 5,2% no comparativo 2T15/1T15, mesmo diante da retração de 3,0% da carteira de crédito ampliada. A

NIM (relação entre Margem Financeira e Ativos Rentáveis) alcançou 5,5% a.a., ante 5,4% a.a. no 1T15.

Queda da inadimplência. O Inad 90 – inadimplência acima de 90 dias – da carteira gerenciada recuou 1,3

p.p. no trimestre, para 5,2%. No Atacado, o índice reduziu para 4,8% em Jun.15 (Mar.15: 9,0%),

principalmente devido à renegociação de um caso pontual. No Varejo, a qualidade na originação de

financiamentos de veículos contribuiu para manter o Inad 90 praticamente estável no 2T15 (Mar.15: 5,33%;

Jun.15: 5,36%).

Provisões de crédito (PDD) sob controle. As despesas com PDD – líquidas de receitas de recuperação –

cresceram 7,4% sobre o 1T15, mas reduziram 30,0% frente ao 1S14, reflexo, principalmente, da melhor

qualidade da carteira. Mesmo diante dessa redução, o Índice de Cobertura das operações vencidas há mais de

90 dias evoluiu de 118% em Jun.14, para 130% em Dez.14 e 141% em Jun.15.

Gestão efetiva dos custos. As despesas de pessoal e administrativas cresceram 1,9% sobre o 1T15 e 1,3%

no comparativo 1S15/1S14, abaixo da inflação do período (IPCA de 8,9% nos últimos 12 meses). Vale

destacar a redução de 20,5% nas despesas com demandas trabalhistas no comparativo semestral. Em razão

do rígido controle de custos, nosso Índice de Eficiência dos últimos 12 meses alcançou 38,7% em Jun.15.

Adicionalmente, mantivemos o conservadorismo na gestão de funding, liquidez e capital, fortalecendo a qualidade

do nosso risco de crédito. Nos últimos 12 meses, ampliamos a participação de instrumentos de captação mais

estáveis e com prazos de vencimento mais longos, como Letras Financeiras (LFs) e cessões de créditos com

coobrigação – que juntos representavam 45% do nosso funding em Jun.15, ante 40% em Jun.14. Também

mantivemos nosso caixa livre em níveis prudencialmente elevados, acima do patamar histórico. Por fim, encerramos

Jun.15 com índice de Basileia de 14,9%, sendo 9,6% de Capital Nível I, composto integralmente do Capital Principal.

Vale destacar que o índice de Capital Total segue acima do mínimo regulatório de 11%.

A despeito das incertezas que ainda persistem no cenário macroeconômico, nossa expectativa é de crescimento dos

resultados em 2015.

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Estratégia Corporativa

O Banco Votorantim visa consolidar-se entre os principais bancos privados nacionais, reconhecido pela sua orientação de servir clientes e parceiros de forma sustentável, por meio de relacionamentos de longo prazo e

alavancando sinergias com o acionista Banco do Brasil (BB). Para tanto, o Banco possui um portfólio diversificado de negócios de Banco de Atacado, Gestão de Patrimônio (Wealth Management) e Varejo (Financiamento ao Consumo),

com objetivos bem definidos.

Negócios de Banco de Atacado (CIB)

Posicionado entre os líderes de mercado no crédito a grandes empresas, o segmento Corporate & Investment

Banking (CIB) vem buscando ampliar sua relevância junto a empresas com faturamento anual superior a R$ 200 milhões por meio do fortalecimento da sua plataforma de serviços e produtos de alto valor agregado e baixo

consumo de capital – produtos estruturados, derivativos (hedge), câmbio, serviços de banco de investimento e

distribuição local e internacional (Nova Iorque e Londres). Por meio de relacionamentos com visão de longo prazo, atendimento ágil e com conhecimento setorial, o Banco oferece soluções financeiras integradas, adequadas às

necessidades dos seus clientes.

Importante notar que no final de 2013 o Banco revisou sua estratégia de atuação no segmento de médias empresas.

O segmento BV Empresas, que atendia empresas de médio porte, foi incorporado pelo CIB. Adicionalmente, o Banco decidiu reduzir gradualmente sua exposição a empresas com faturamento anual inferior a R$ 200 milhões, também

conhecido por “lower middle market”, que ao final de Jun.15 representavam cerca de R$ 1 bilhão da carteira de crédito ampliada (comparado a R$ 3 bilhões em Dez.13).

Negócios de Wealth Management (VWM&S)

Desenvolver e prover de maneira sustentável as melhores soluções em gestão patrimonial faz parte da missão da VWM&S, que possui objetivos bem traçados para os dois mercados distintos em que atua:

Asset Management: ser reconhecida pela consistência na performance e pelo desenvolvimento de

soluções apropriadas às necessidades dos clientes, por meio de sua capacidade inovadora e diferenciada de

estruturação e gestão de produtos de alto valor agregado. A Votorantim Asset Management (VAM) ocupa

posição de destaque dentro do seu peer group (i.e. Assets sem estrutura de rede de agências) e vem ampliando sua parceria com o BB na estruturação, gestão, administração e distribuição de fundos de

investimento; e

Private Bank: consolidar-se entre os melhores private banks do mercado, expandindo sua atuação em

gestão patrimonial integrada por meio de soluções diferenciadas.

Negócios de Varejo (Financiamento ao Consumo)

Financiamento de veículos: manter-se entre os líderes no financiamento de veículos por meio da BV

Financeira (empresa controlada do Banco Votorantim), que opera como extensão do BB no financiamento de

veículos fora da sua rede de agências. A BV Financeira concentra sua atuação em veículos leves usados (revendas multimarcas), em que possui histórico de liderança de mercado e reconhecida competência.

Crédito Consignado: manter posição relevante no mercado de empréstimos consignados, com foco nas

modalidades INSS (refinanciamento da carteira) e Privado (crescimento da carteira).

Outros negócios: crescer de forma orgânica em negócios sinérgicos, ampliando, por exemplo, as receitas

com cartões de crédito e corretagem de seguros (e.g.: auto e prestamista). Adicionalmente, o Banco continuará a explorar oportunidades de novos negócios em parceria com o acionista BB, alavancando sua

competência na originação de ativos e na gestão de correspondentes bancários.

Ao longo dos próximos trimestres, o Banco continuará avançando na implantação do seu plano estratégico, baseado

em três pilares principais: rentabilização dos negócios atuais e novos, aumento da eficiência operacional, e aprofundamento das sinergias com o Banco do Brasil.

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Principais Informações

Variação Variação

2T15/1T15 1S15/1S14

RESULTADOS (R$ Milhões)

Margem financeira bruta (a) 1.332 1.223 1.287 2.628 2.510 5,2% -4,5%

Provisão para créditos de liquidação duvidosa - PDD (b) (523) (417) (448) (1.237) (866) 7,4% -30,0%

Margem financeira líquida (a - b) 808 806 839 1.391 1.644 4,1% 18,2%

Receita de prestação de serviços 206 243 220 450 463 -9,5% 2,8%

Despesas administrativas e de pessoal (547) (590) (601) (1.175) (1.190) 1,9% 1,3%

Resultado operacional 164 221 205 242 426 -7,1% 75,9%

Lucro líquido (Prejuízo) 140 122 146 292 268 19,8% -8,4%

INDICADORES GERENCIAIS (%)

Retorno sobre Patrimônio Líquido Médio¹ (ROAE) 7,7 6,6 7,7 8,1 7,1 1,1 p.p. -1,0 p.p.

Retorno sobre Ativo Total Médio² (ROAA) 0,6 0,5 0,6 0,6 0,5 0,1 p.p. -0,1 p.p.

Net Interest Margin³ (NIM) 5,9 5,4 5,5 5,7 5,4 0,1 p.p. -0,3 p.p.

Índice de Eficiência (IE) - acumulado 12 meses4 36,0 37,8 38,7 36,0 38,7 0,9 p.p. 2,7 p.p.

Índice de Basileia 15,1 13,8 14,9 15,1 14,9 1,1 p.p. -0,2 p.p.

Capital Nível I 9,9 9,0 9,6 9,9 9,6 0,6 p.p. -0,3 p.p.

INDICADORES MACROECONÔMICOS5

CDI - taxa acumulada no período (%) 2,5 2,8 3,0 5,0 5,9 0,2 p.p. 0,9 p.p.

Taxa Selic - meta final (% a.a.) 11,00 12,75 13,75 11,00 13,75 1,0 p.p. 2,8 p.p.

IPCA - taxa acumulada no período (%) 1,5 3,8 2,3 3,7 6,2 -1,5 p.p. 2,5 p.p.

Dólar - final (R$) 2,20 3,21 3,10 2,20 3,10 -3,3% 40,9%

Risco País - EMBI (pontos) 208 319 302 208 302 -17,0 p.p. 94,0 p.p.

Variação Variação

Jun15/Mar15 Jun15/Jun14

BALANÇO PATRIMONIAL (R$ Milhões)

Total de ativos 96.284 105.511 103.335 -2,1% 7,3%

Carteira de crédito classificada 53.604 54.310 51.761 -4,7% -3,4%

Segmento Atacado 17.163 18.488 16.675 -9,8% -2,8%

Segmento Varejo 36.440 35.822 35.086 -2,1% -3,7%

Avais e fianças 10.148 8.937 9.344 4,5% -7,9%

Carteira de crédito ampliada 68.762 68.704 66.663 -3,0% -3,1%

Recursos captados 71.677 75.243 73.980 -1,7% 3,2%

Patrimônio líquido 7.587 7.679 7.847 2,2% 3,4%

Patrimônio de Referência 11.052 10.523 10.967 4,2% -0,8%

INDICADORES DE QUALIDADE DA CARTEIRA GERENCIADA6 (%)

Operações Vencidas há +90 dias/ Carteira de Crédito 6,4 6,5 5,2 -1,3 p.p. -1,2 p.p.

Saldo de Provisão / Operações Vencidas há +90 dias 118 115 141 25,9 p.p. 23,2 p.p.

Saldo de Provisão / Carteira de Crédito 7,6 7,5 7,3 -0,2 p.p. -0,3 p.p.

OUTRAS INFORMAÇÕES

Recursos geridos7 (R$ Millhões) 40.594 41.255 43.756 6,1% 7,8%

1. Quociente entre o lucro líquido e o patrimônio líquido médio do período. Anualizado exponencialmente.

2. Quociente entre o lucro líquido e os ativos to tais médios do período. Anualizado exponencialmente.

3. Quociente entre a margem financeira bruta e os ativos rentáveis médios do período. Anualizado exponencialmente.

5. Fonte: Cetip; Bacen; IBGE.

6. Inclui saldo de ativos cedidos com coobrigação para Instituições Financeiras e saldo de ativos cedidos para FIDCs até Dez/11 (antes da Res. 3.533/Bacen).

7. Inclui fundos onshore (critério ANBIM A) e recursos de clientes private (renda fixa, renda variável e fundos offshore).

4. IE = despesas de pessoal e administrativas / (margem financeira bruta + receita de serviços e tarifas + participações em coligadas e contro ladas + outras receitas operacionais + outras

despesas operacionais).

1S142T14

Jun14

1S151T15 2T15

Jun15Mar15

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Demonstração Gerencial do Resultado

Com o objetivo de permitir melhor compreensão, comparabilidade e análise dos resultados do Banco e do desempenho dos seus negócios, as explicações desse relatório são baseadas na Demonstração Gerencial do

Resultado, que considera algumas realocações gerenciais realizadas na Demonstração do Resultado Societário auditado. Basicamente, essas realocações se referem a:

Despesas com características de provisões de crédito contabilizadas em “Receitas com Operações de

Crédito”, como as provisões de crédito para carteiras (off-balance) cedidas com coobrigação antes da entrada em vigor da Resolução 3.533, que foram realocadas para “Provisão para Créditos de Liquidação

Duvidosa”;

Receitas de recuperação de créditos baixados para prejuízo, que são contabilizadas em “Receitas com

Operações de Crédito” e que foram realocadas para “Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa”; e

Variações cambiais de investimentos no exterior, que são contabilizadas em “Outras Receitas (Despesas)

Operacionais” e que foram realocadas para “Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos”, bem

como os efeitos fiscais e tributários do hedge destes investimentos, que são contabilizados em “Despesas Tributárias” (PIS e Cofins) e “Imposto de Renda e Contribuição Social”, e que também foram realocados

para “Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos”.

A estratégia de gestão do risco cambial do capital investido no exterior tem por objetivo evitar efeitos decorrentes

de variação cambial no resultado. Para tanto, o risco cambial é neutralizado por meio da utilização de instrumentos financeiros derivativos, de forma que os investimentos são remunerados em reais. A gestão de hedge dos

investimentos no exterior também considera o impacto dos efeitos fiscais associados.

Conciliação entre o Resultado Contábil e o Gerencial – 1T15 e 2T15

Receitas da Intermediação Financeira 5.417 76 5.493 3.705 (150) 3.555

Operações de Crédito¹ 3.451 (251) 3.200 2.575 (81) 2.494

Resultado de Operações de Arrendamento Mercantil 29 - 29 13 - 13

Resultado de Operações com TVM 1.163 - 1.163 1.151 - 1.151

Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos 539 327 866 (35) (69) (104)

Resultado de Operações de Câmbio 235 - 235 2 - 2

Resultado das Aplicações Compulsórias - - - - - -

Despesa da Intermediação Financeira (4.277) 7 (4.270) (2.268) - (2.268)

Operações de Captação no Mercado (3.154) - (3.154) (1.568) - (1.568)

Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses (401) - (401) 28 - 28

Operações de Venda ou Transf. Ativos Financeiros (722) 7 (714) (728) - (728)

Margem Financeira Bruta 1.140 83 1.223 1.437 (150) 1.287

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (689) 271 (417) (514) 66 (448)

Margem Financeira Líquida 451 354 806 923 (84) 839

Outras Receitas/Despesas Operacionais (355) (229) (585) (671) 38 (633)

Receitas de Prestação de Serviços 243 - 243 220 - 220

Despesas de Pessoal e Administrativas (590) - (590) (601) - (601)

Despesas Tributárias (117) (15) (132) (97) 2 (94)

Resultado de Participações Coligadas e Controladas 38 - 38 39 - 39

Outras Receitas (Despesas) Operacionais 71 (214) (143) (233) 35 (198)

Resultado Operacional 96 125 221 252 (47) 205

Resultado Não Operacional (3) - (3) (15) - (15)

Resultado Antes da Tributação s/ Lucro 93 125 218 237 (47) 191

Imposto de Renda e Contribuição Social 82 (125) (43) (36) 47 10

Participações nos Lucros e Resultados (53) - (53) (55) - (55)

Lucro (Prejuízo) Líquido 122 0 122 146 (0) 146

2T15

Gerencial

2T15

ContábilAjustes

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO

(R$ Milhões)

1. Inclui receitas das carteiras de crédito cedidas com coobrigação realizadas no âmbito da Res. 3.533.

1T15

ContábilAjustes

1T15

Gerencial

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Relatório Gerencial de Resultados – 2T15

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Conciliação entre o Resultado Contábil e o Gerencial – 1S14 e 1S15

Receitas da Intermediação Financeira 7.240 (461) 6.779 9.122 (74) 9.048

Operações de Crédito¹ 5.512 (334) 5.178 6.026 (332) 5.694

Resultado de Operações de Arrendamento Mercantil 77 - 77 42 - 42

Resultado de Operações com TVM 1.778 - 1.778 2.314 - 2.314

Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos (96) (127) (223) 504 257 761

Resultado de Operações de Câmbio (31) - (31) 236 - 236

Resultado das Aplicações Compulsórias 0 - 0 - - -

Despesa da Intermediação Financeira (4.151) - (4.151) (6.545) 7 (6.538)

Operações de Captação no Mercado (2.915) - (2.915) (4.722) - (4.722)

Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses (50) - (50) (374) - (374)

Operações de Venda ou Transf. Ativos Financeiros (1.186) - (1.186) (1.450) 7 (1.442)

Margem Financeira Bruta 3.089 (461) 2.628 2.577 (67) 2.510

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (1.570) 334 (1.237) (1.203) 337 (866)

Margem Financeira Líquida 1.518 (127) 1.391 1.374 270 1.644

Outras Receitas/Despesas Operacionais (1.210) 61 (1.149) (1.026) (192) (1.218)

Receitas de Prestação de Serviços 450 - 450 463 - 463

Despesas de Pessoal e Administrativas (1.175) - (1.175) (1.190) - (1.190)

Despesas Tributárias (229) 8 (220) (214) (13) (227)

Resultado de Participações Coligadas e Controladas 75 - 75 77 - 77

Outras Receitas (Despesas) Operacionais (331) 53 (278) (162) (179) (341)

Resultado Operacional 308 (66) 242 348 78 426

Resultado Não Operacional 142 - 142 (17) - (17)

Resultado Antes da Tributação s/ Lucro 450 (66) 384 330 78 409

Imposto de Renda e Contribuição Social (67) 66 (1) 45 (78) (33)

Participações nos Lucros e Resultados (90) - (90) (108) - (108)

Lucro (Prejuízo) Líquido 292 - 292 268 (0) 268

1. Inclui receitas das carteiras de crédito cedidas com coobrigação realizadas no âmbito da Res. 3.533.

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO

(R$ Milhões)

1S14

ContábilAjustes

1S14

Gerencial

1S15

ContábilAjustes

1S15

Gerencial

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Relatório Gerencial de Resultados – 2T15

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Análise do Resultado Gerencial

Margem Financeira Bruta (MFB)

A margem financeira bruta apresentou aumento de 5,2% no 2T15/1T15, totalizando R$ 1.287 milhões, mesmo diante da retração de 3,0% na carteira de crédito ampliada, reflexo do foco estratégico do Banco na rentabilização

do seu portfólio de negócios e do conservadorismo na concessão de crédito. No comparativo 1S15/1S14, a MFB

apresentou redução de 4,5% em razão tanto da retração da carteira de crédito ampliada quanto do aumento nas despesas de intermediação financeira – impactadas pela apreciação do Dólar frente ao Real e pela elevação da taxa

juros Selic nos últimos 12 meses.

As receitas da intermediação financeira reduziram 35,3% (R$ 1.938) em relação ao 1T15, impactadas

principalmente pela redução no resultado com operações de crédito – decorrente do impacto da variação cambial nas operações de Notas de Crédito à Exportação (NCE) – e no resultado com instrumentos financeiros derivativos.

Importante notar que, como parte da estratégia de gestão do risco de mercado, o Banco utiliza regularmente

derivativos como hedge para proteger a Margem Financeira Bruta de flutuações nos valores de mercado de

exposições detidas. Em outras palavras, o impacto produzido pela variação das taxas de juros, paridades cambiais e índices é em grande parte compensado por meio do uso de derivativos.

No comparativo 1S15/1S14, as receitas da intermediação financeira cresceram 33,5% (R$ 2.269 milhões),

impulsionadas principalmente pela variação positiva no resultado com instrumentos financeiros derivativos e pelo

aumento no total das receitas com operações de crédito e de operações com TVM.

No comparativo 2T15/1T15, as despesas de intermediação financeira reduziram 46,9%, impactadas por efeitos de variações cambiais. No comparativo 1S15/1S14, as despesas de intermediação financeira cresceram 57,5%, também

influenciadas pela variação cambial (i.e. Dólar encerrou Jun.15 cotado a R$ 3,10, ante R$ 2,20 em Jun.14) e pelo

aumento da taxa Selic (Jun.15: 13,75% a.a.; Jun.14: 11,00% a.a.).

Importante observar que o Banco realiza, periodicamente, operações de cessão de créditos (com coobrigação) junto ao acionista BB. Essas operações são realizadas no âmbito da Resolução 3.533 e, portanto, não impactam o

resultado do Banco no ato da cessão, mas fazem parte da sua estratégia de funding. No entanto, cabe destacar que quando um contrato é cedido com coobrigação, as receitas do mesmo passam a ser reconhecidas na linha

“Operações de Venda ou Transferência de Ativos Financeiros”, ao invés de “Operações de Crédito”. Por isso, para

permitir um melhor entendimento do desempenho efetivo da carteira de crédito, essas receitas foram agrupadas em “Total Operações de Crédito” no quadro anterior.

Como parte da estratégia de alongamento do prazo médio de recursos captados e redução do seu custo, no 2T15 o

Banco captou R$ 3,5 bilhões (R$ 3,1 bilhões no 1T15) por meio da cessão ao BB (com coobrigação) de R$ 3,0

bilhões em ativos de crédito do negócio de Varejo, contribuindo assim para manter o nível de caixa livre do Banco prudencialmente elevado.

2T15/1T15 1S15/1S14

Receitas da Intermediação Financeira 3.454 5.493 3.555 6.779 9.048 (35,3) 33,5

Total Operações de Crédito 2.628 3.200 2.494 5.178 5.694 (22,1) 10,0

Operações de Crédito 1.723 2.220 1.494 3.419 3.714 (32,7) 8,6

Operações de Venda ou Transf. Ativos Financeiros¹ 905 980 1.000 1.759 1.980 2,1 12,6

Operações de Arrendamento Mercantil 35 29 13 77 42 (55,2) (45,5)

Resultado de Operações com TVM 934 1.163 1.151 1.778 2.314 (1,1) 30,2

Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos (137) 866 (104) (223) 761 - -

Resultado de Operações de Câmbio (7) 235 2 (31) 236 (99,3) -

Resultado das Aplicações Compulsórias - - - 0 - - (100,0)

Despesa da Intermediação Financeira (2.122) (4.270) (2.268) (4.151) (6.538) (46,9) 57,5

Operações de Captação no Mercado (1.484) (3.154) (1.568) (2.915) (4.722) (50,3) 62,0

Operações de Empréstimos e Repasses (25) (401) 28 (50) (374) - -

Operações de Venda ou Transf. Ativos Financeiros (613) (714) (728) (1.186) (1.442) 1,9 21,6

Margem Financeira Bruta 1.332 1.223 1.287 2.628 2.510 5,2 (4,5)

Variação (%)1T15 1S14 1S152T15

1. Receitas das carteiras de crédito cedidas com coobrigação no âmbito da Res. 3.533.

MARGEM FINANCEIRA BRUTA (MFB)

(R$ Milhões)2T14

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Relatório Gerencial de Resultados – 2T15

9

A taxa média anualizada da margem financeira (Net Interest Margin – NIM) alcançou 5,5% a.a. no 2T15, 0,1 p.p.

maior que no 1T15 em razão do aumento da margem financeira bruta. Na tabela a seguir, cabe destacar o crescimento do saldo do saldo de aplicações interfinanceiras de liquidez, que cresceram principalmente em razão da

captação via cessões de créditos junto ao BB. Desconsiderando esse efeito, o crescimento do NIM teria sido ainda

maior. No comparativo 1S15/1S14, a NIM registrou redução de 0,3 p.p., reflexo da menor margem financeira bruta.

Carteira de Crédito

O Banco é responsável pelo risco dos ativos cedidos com coobrigação para outras instituições financeiras e dos ativos cedidos para FIDC. Por isso, buscando assegurar uma comunicação mais consistente ao mercado, esse

relatório apresenta informações sobre a carteira “gerenciada”, a qual inclui os ativos cedidos com retenção substancial de risco até Dez.11, os quais não estão registrados no balanço do Banco. O saldo desses ativos encerrou

Jun.15 em R$ 744 milhões, ante R$ 3.218 milhões em Jun.14. Importante relembrar que, diante do novo ambiente

regulatório imposto pela Resolução 3.533, os créditos cedidos com coobrigação desde Jan.12 permanecem registrados no ativo da instituição. Por isso, o saldo off-balance de ativos cedidos com retenção de risco até Dez.11

tende a zero ao longo do tempo, resultando na convergência dos saldos das carteiras gerenciada e classificada.

Em Jun.15, a carteira consolidada de operações de crédito classificadas pela Resolução 2.682 atingiu R$ 51,8 bilhões, 4,7% menor que o saldo ao final de Mar.15 e 3,4% menor nos últimos 12 meses. A carteira de crédito

gerenciada, por sua vez, encerrou Jun.15 em R$ 52,5 bilhões, 5,3% menor em relação a Mar.15 e 7,6% menor que

em Jun.14. A carteira de crédito ampliada do Atacado, que inclui garantias prestadas e TVM privado, encerrou Jun.15 com saldo de R$ 31,6 bilhões, 4,0% inferior ao saldo findo em Mar.15.

No Varejo, a carteira de crédito classificada atingiu R$ 35,1 bilhões em Jun.15, 2,1% menor em relação a Mar.15.

Nos últimos 12 meses, a carteira classificada apresentou retração de 3,7%, reflexo do maior conservadorismo na

concessão de crédito, do foco em assegurar a qualidade e rentabilidade das novas safras, e da moderação da demanda. Por sua vez, a carteira gerenciada do Varejo alcançou R$ 35,8 bilhões em Jun.15, com redução de 9,6%

em 12 meses, principalmente devido à diminuição do saldo das carteiras cedidas com coobrigação até Dez.11 (antes da entrada em vigor da Resolução 3.533).

2T15/1T15 1S15/1S14

Margem Financeira Bruta (A) 1.332 1.223 1.287 2.628 2.510 5,2 (4,5) -

Ativos Rentáveis Médios (B) 91.509 93.183 95.337 93.854 93.570 2,3 (0,3)

Compulsório 62 48 43 84 47 (11,3) (44,1)

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 9.287 11.059 16.475 10.093 13.442 49,0 33,2

Títulos e Valores Mobiliários 28.283 28.184 25.783 29.285 26.900 (8,5) (8,1)

Carteira de Crédito 53.877 53.892 53.036 54.392 53.182 (1,6) (2,2)

NIM (A/B) 5,9% 5,4% 5,5% 5,7% 5,4% 0,1 p.p. -0,3 p.p.

Variação (%)1S14 1S15

NET INTEREST MARGIN (NIM)(R$ Milhões)

1T152T14 2T15

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Relatório Gerencial de Resultados – 2T15

10

Originação de Financiamentos de Veículos

O volume de originação de financiamentos de veículos somou R$ 3,0 bilhões no 2T15 e R$ 6,3 bilhões no 1S15. O Banco ampliou o foco em veículos leves usados – segmento no qual possui histórico de liderança e reconhecida

competência – de 80% para 83% em 12 meses.

Volume de Originação de Financiamentos de Veículos (R$B)

Desde o início do processo de reestruturação, no 4T11, o Banco tem aprimorado continuamente as políticas, processos e modelos de crédito do Varejo, especialmente do negócio de financiamento de veículos. Em 2012, por

exemplo, foram incorporadas novas variáveis no modelo de crédito, como o rating interno praticado pelo BB e

informações adicionais de bureaus de crédito (ex: pacote completo de informações do Serasa Experian). Em 2013 ocorreu a implantação do novo “motor de crédito”, ferramenta que permite maior discriminação de risco e rapidez

Jun15/Mar15 Jun15/Jun14

Segmento Atacado - CIB (a) 17.163 18.488 16.675 (9,8) (2,8)

Segmento Varejo (b) 36.440 35.822 35.086 (2,1) (3,7)

Veículos (CDC e Leasing) 29.601 29.387 28.794 (2,0) (2,7)

Consignado 5.789 5.251 5.051 (3,8) (12,8)

Cartão de Crédito 900 1.033 1.086 5,1 20,6

Crédito Pessoal 150 152 155 1,8 3,5

Carteira de Crédito Classificada (c=a+b) 53.604 54.310 51.761 (4,7) (3,4)

Avais e fianças prestados (d) 10.148 8.937 9.344 4,5 (7,9)

TVM Privado (e) 5.011 5.456 5.558 1,9 10,9

Carteira de Crédito Ampliada (f=c+d+e) 68.762 68.704 66.663 (3,0) (3,1)

Ativos Cedidos do Varejo - off-balance¹ (g) 3.218 1.111 744 (33,0) (76,9)

Ativos cedidos com coobrigação para Bancos 2.812 1.110 744 (33,0) (73,5)

Veículos (CDC e Leasing) 1.959 720 464 (35,6) (76,3)

Consignado 853 390 281 (28,1) (67,1)

Ativos cedidos para FIDC² 406 1 0 (98,3) (100,0)

Carteira de Crédito Ampliada Gerenciada (h=f+g) 71.980 69.815 67.407 (3,4) (6,4)

Segmento Atacado - CIB (a+d+e) 32.322 32.882 31.577 (4,0) (2,3)

Segmento Varejo (b+g) 39.658 36.934 35.830 (3,0) (9,7)

Veículos (CDC e Leasing) 31.966 30.108 29.258 (2,8) (8,5)

Consignado 6.642 5.641 5.332 (5,5) (19,7)

Outros (cartão de crédito e crédito pessoal) 1.050 1.185 1.241 4,7 18,2

1. Ativos cedidos antes da Res. 3.533; 2. FIDCs dos quais o Banco Votorantim detém 100% das cotas subordinadas.

Jun15Mar15Variação (%)CARTEIRA DE CRÉDITO

(R$ Milhões)Jun14

2T15

3,0

2,5(83%)

0,5

1T15

3,3

2,7

0,6

2T14

3,2

2,6(80%)

0,6

-7%

Levesusados

Pesados, motos, vans e leves novos

-5%

1S15

6,3

5,2(82%)

1,1

1S14

6,6

5,3(80%)

1,3-15,5%

-2,3%

-16,9%

-9,0%

∆2T15/1T15

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Relatório Gerencial de Resultados – 2T15

11

nas decisões de crédito, permitindo automação de processos e ganho de eficiência, entre outros benefícios. Em

2014, a gestão de risco de crédito se manteve eficaz e tempestiva, com diversas melhorias implantadas na gestão comercial, no combate às fraudes e na cobrança.

Em 2015, o Banco tem mantido a postura conservadora na concessão de financiamentos de veículos, praticando prazos mais curtos e solicitando valores de entrada maiores em relação às safras de 2010 e 2011. No 4T10, por

exemplo, o prazo médio de produção era de 52 meses e o percentual médio de entrada era de 26%. No 2T15, por sua vez, o prazo médio de produção foi de 44 meses e o percentual médio de entrada foi de 41%, conforme quadro

a seguir.

A combinação entre os aprimoramentos nos processos e modelos de crédito e a prudência na concessão de financiamentos tem produzido resultados tangíveis. Desde 2011 o Banco está originando financiamentos de veículos

com padrão de qualidade igual ou superior à média histórica. O gráfico a seguir apresenta a evolução do indicador “Inad 30” (conhecido por first payment defaut em inglês) de veículos leves, que mostra, por safra, o percentual de

financiamentos em que houve atraso no pagamento da primeira parcela superior a 30 dias.

Veículos leves – Produção por canal (R$B) e Inadimplência da 1ª parcela¹ (%)

As carteiras originadas até Jun.10 e após Set.11, que possuem melhor qualidade, representavam 94% da carteira

gerenciada de veículos em Jun.15, ante 81% em Jun.14. Isso contribuiu para a melhora de 1,3 p.p. da inadimplência acima de 90 dias (“Inad 90”) da carteira de veículos leves nos últimos 12 meses (Jun.15: 5,1%;

Jun.14: 6,4%).

2T15/1T15 2T15/2T14

Taxa média (% a.a.) 26,4 27,5 27,6 0,1 p.p. 1,2 p.p.

Prazo Médio (meses) 44 44 44 0 0

Valor financiado / Valor do Bem - % 60,4 59,8 58,6 -1,2 p.p. -1,8 p.p.

Veiculos Leves Usados/ Veículos Leves (%) 86,3 89,1 90,9 1,8 p.p. 4,6 p.p.

Jun15/Mar15 Jun15/Jun14

Taxa média¹ (% a.a.) 25,3 25,7 26,1 0,4 p.p. 0,8 p.p.

Prazo Médio (meses) 47 47 46 0 -1

Valor financiado / Valor do Bem - % 57,3 53,5 53,6 0,1 p.p. -3,7 p.p.

Veículos Usados/ Carteira de Veículos (%) 78,0 81,9 83,1 1,2 p.p. 5,1 p.p.

Idade Média dos Veículos (anos) 5 5 5 0 0

1. Calculada com base na carteira média trimestral.

VEÍCULOS - Carteira Mar15

1T15

Jun15Variação

VEÍCULOS - Produção 2T15Variação

2T14

Jun14

Jun/13Dez/12

1,1

Jun/12Dez/11 Jun/15Dez/14

1,3

Jun/14Dez/13

1,31,0

Jun/11Dez/10

2,1

Jun/10Dez/09

1,5

Safras de menor qualidade

Inad 30¹ (por safra)

Revendas

Concessionárias

Média

Jun/09-

Jun/10

Safras de menor qualidade /

Carteira gerenciada de veículos²

Jun/15Mar/15Jun/14

1.Percentual da produção de cada mês com atraso da 1ª parcela superior a 30 dias; 2. Inclui cessões com retenção de risco realizadas até Dez/11 (pré-Res. 3.533).

19%

8%6%

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Relatório Gerencial de Resultados – 2T15

12

Inadimplência e Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PDD)

A inadimplência consolidada da carteira gerenciada encerrou Jun.15 em 5,2%, redução de 1,3 p.p. em relação a

Mar.15 e 1,2 p.p nos últimos 12 meses. A renegociação de um caso pontual do Atacado, que teve seu processo de

recuperação judicial homologado no 2T15, foi um dos principais responsável por esta redução.

No Varejo, a inadimplência da carteira gerenciada encerrou Jun.15 em 5,36%, praticamente estável em relação a Mar.15 (5,33%), e 1,1 p.p abaixo do indicador de Jun.14 (6,5%). Vale destacar que a inadimplência de curto prazo

do Varejo, que compreende as operações vencidas de 15 a 90 dias, reduziu de 8,2% em Mar.15 para 7,9% em

Jun.15.

No Atacado, o percentual de inadimplência reduziu para 4,8% em Jun.15, ante 9,0% em Mar.15, principalmente devido à renegociação do caso pontual mencionado anteriormente.

Inad 90 / Carteira gerenciada (%)

O índice de inadimplência entre 15-90 dias da carteira de crédito consolidada gerenciada apresentou redução de 0,9

p.p. nos últimos 12 meses.

Inad 15-90/ Carteira gerenciada (%)

As despesas com provisões de crédito (PDD) – líquidas de receitas de recuperação de créditos baixados

anteriormente para prejuízo – cresceram 7,4% (R$ 31 milhões) em relação ao 1T15, enquanto no comparativo 1S15/1S14 reduziram 30,0%, principalmente em razão da melhora da qualidade da carteira de financiamento de

veículos.

Apesar do aumento na PDD no 2T15, a Margem Financeira Líquida apresentou crescimento, somando R$ 839

milhões, conforme quadro a seguir.

6,1%

5,5%

6,4%

5,9%5,7%

6,5%

5,2%

6,2%

5,4%

6,2%

9,0%

4,8%

Jun.15Dez.14

5,33%

Mar.15Set.14Jun.14

6,5%

5,36%

2

ConsolidadoVarejo Atacado

9,4%7,9%

7,3%8,2% 7,9%

7,0%

6,3% 6,3% 6,2%6,1%

1,5% 2,6%

4,1%

2,4%

2,2%

Jun.15Mar.15Dez.14Set.14Jun.14

ConsolidadoVarejo Atacado

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Relatório Gerencial de Resultados – 2T15

13

Mesmo diante da trajetória de redução das despesas com PDD nos últimos semestres, o índice de cobertura evoluiu

de 118% em Jun.14, para 130% em Dez.14 e 141% em Jun.15.

Ainda com relação às informações de qualidade da carteira de crédito apresentadas na tabela anterior, cabe destacar que:

O indicador New Non-performing loans (New NPL) somou R$ -67 milhões no 2T15, equivalente a -0,1% da

carteira de crédito. Este resultado reflete principalmente a renegociação de um caso pontual do Atacado, que reduziu o saldo em atraso;

Os créditos classificados entre “AA-C” (melhores níveis de risco) segundo a Resolução 2.682 representavam

ao final de Jun.15 89,8% da carteira de crédito gerenciada, melhora de 0,3 p.p. em relação a Mar.15 e 1,1

p.p. nos últimos 12 meses; A relação entre as despesas de PDD (líquidas de recuperações) e o saldo da carteira de crédito gerenciada

ficou praticamente estável no 2T15 e também no comparativo 1S15/1S14.

2T15/1T15 1S15/1S14

Margem Financeira Bruta 1.332 1.223 1.287 2.628 2.510 5,2 (4,5)

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (523) (417) (448) (1.237) (866) 7,4 (30,0)

Atacado (116) (147) (90) (272) (237) (38,3) (12,8)

Varejo (407) (271) (358) (965) (628) 32,2 (34,9)

Margem Financeira Líquida 808 806 839 1.391 1.644 4,1 18,2

MARGEM FINANCEIRA LÍQUIDA

(R$ Milhões)2T14 2T151T15

Variação (%)1S14 1S15

Carteira de Crédito 56.806 55.422 52.505

Operações Vencidas há +90 dias / Carteira de Crédito 6,4% 6,5% 5,2%

Baixa para Prejuízo (a) (857) (578) (834)

Recuperação de Crédito (b) 223 166 151

Perda líquida (a+b) (633) (412) (683)

Perda líquida / Carteira de Crédito - anualizada 4,5% 3,0% 5,3%

New NPL 955 1.052 (67)

New NPL / Carteira de Crédito¹ 1,6% 1,9% -0,1%

Saldo de Provisão para Devedores Duvidosos 4.309 4.174 3.843

Saldo de Provisão / Carteira de Crédito 7,6% 7,5% 7,3%

Saldo de Provisão / Operações Vencidas há +90 dias 118% 115% 141%

Saldo AA-C 50.361 49.616 47.142

Saldo AA-C / Carteira de Crédito 88,7% 89,5% 89,8%

Despesa de PDD/Carteira de Crédito 0,9% 0,8% 0,9%

Jun15Mar15Jun14QUALIDADE DA CARTEIRA DE CRÉDITO GERENCIADA

(R$ Milhões, exceto quando indicado)

1. (D NPL trimestral + baixas para prejuizo do período) / Carteira de Crédito do trimestre imediatamente anterior.

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Relatório Gerencial de Resultados – 2T15

14

Receitas de Prestação de Serviços

As receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias recuaram 9,5% em relação ao 1T15, principalmente devido

ao menor volume de financiamentos de veículos originados no 2T15, que impactou as receitas provenientes da

elaboração de cadastros de clientes e da avaliação de bens financiados (veículos). A redução nas rendas de garantias prestadas no 2T15 também impactou o total de receitas. No 1S15 as receitas de prestação de serviços

cresceram 2,8%, somando R$ 463 milhões, ante 450 milhões no mesmo semestre do ano anterior.

Despesas de Pessoal

As despesas de pessoal reduziram 0,5% frente ao trimestre anterior, principalmente devido às menores despesas com demandas trabalhistas relacionadas à reestruturação. No comparativo 1S15/1S14, a redução de 0,7% também

reflete a queda nas demandas trabalhistas, decorrente do menor volume de novos casos.

O Banco encerrou Jun.15 com 4.705 funcionários – excluindo estagiários e estatutários, ante 4.780 em Mar.15.

Despesas Administrativas

No 2T15, as despesas administrativas aumentaram 4,7% em relação ao trimestre anterior, principalmente pelo crescimento nas despesas com Serviços Técnicos Especializados, decorrente, por sua vez, do aumento de despesas

com cobrança e das provisões para honorários advocatícios. No comparativo 1S15/1S14, as despesas

administrativas apresentaram crescimento de 3,7% devido à elevação na linha de Serviços Técnicos Especializados. Ainda assim, as despesas administrativas cresceram abaixo da inflação do período (IPCA de 8,9% nos últimos 12

meses).

2T15/1T15 1S15/1S14

Confecção de cadastro 38 69 61 112 129 (11,4) 15,0

Avaliação de bens 42 44 41 88 85 (6,2) (3,0)

Cartão de crédito 15 19 17 30 36 (11,9) 19,3

Rendas de garantias prestadas 38 38 21 71 58 (44,9) (18,2)

Administração de fundos de investimento 27 22 29 56 52 32,0 (7,7)

Comissões sobre colocação de títulos 14 11 12 21 23 17,0 8,0

Outras² 33 41 38 71 79 (5,6) 11,4

Total Receita de Prestação de Serviços 206 243 220 450 463 (9,5) 2,8

1. Inclui Receitas com Tarifas Bancárias; 2. Inclui corretagens de operações em Bolsa de Valores, comissão de corretagem de seguros e rendas de anuidades de cartões de crédito.

RECEITAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS1

(R$ Milhões)2T14

Variação (%)1T15 2T15 1S14 1S15

2T15/1T15 1S15/1S14

Honorários (4) (4) (5) (9) (10) 12,4 9,8

Benefícios (32) (33) (32) (64) (65) (1,0) 1,6

Encargos Sociais (41) (57) (39) (90) (97) (30,8) 6,8

Proventos (137) (127) (155) (274) (282) 22,5 3,1

Treinamento (1) (0) (1) (2) (1) 84,6 (22,8)

Subtotal (216) (221) (233) (438) (454) 5,2 3,7

Demandas Trabalhistas (74) (94) (81) (196) (176) (13,8) (10,4)

Total Despesas de Pessoal (290) (316) (314) (635) (630) (0,5) (0,7)

Variação (%)2T14 1T15 2T15 1S14 1S15

DESPESAS DE PESSOAL

(R$ Milhões)

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Relatório Gerencial de Resultados – 2T15

15

O Índice de Eficiência (IE) acumulado dos últimos 12 meses encerrou Jun.15 em 38,7%, ante 37,8% em Mar.15, conforme tabela a seguir. Cabe destacar que no 2T14 o IE foi de apenas 36,0%. A manutenção do IE abaixo de

40% reflete os contínuos esforços de redução da base de custos, incluindo ações de eficiência definidas pelo Comitê

de Custos e Despesas e investimentos em tecnologia, que vêm resultando em melhorias nos processos internos. No Varejo, por exemplo, a implantação do novo “motor de crédito” aumentou o percentual de decisões automáticas,

resultando em ganhos de eficiência na mesa de crédito.

Outras Receitas e Despesas Operacionais

No 2T15, as outras receitas e despesas operacionais totalizaram R$-198 milhões, comparado a R$-143 milhões no

trimestre anterior, principalmente devido ao aumento nas indenizações cíveis e pela redução nas reversões de provisões cíveis.

No comparativo 1S15/1S14, a variação negativa de R$ 63 milhões é explicada pela reversão, no 1S14, de

provisões para remuneração variável no montante de R$ 162 milhões.

2T15/1T15 1S15/1S14

Aluguéis (23) (20) (20) (54) (41) 0,0 (24,3)

Comunicações (18) (18) (20) (34) (38) 14,0 10,8

Processamento de Dados (46) (45) (43) (88) (88) (5,2) 0,7

Serviços do Sistema Financeiro (38) (24) (28) (71) (52) 18,3 (26,7)

Serviços Técnicos Especializados (65) (87) (106) (144) (193) 21,7 34,0

Emolumentos Judiciais (29) (25) (23) (65) (48) (7,8) (25,1)

Outras (39) (55) (46) (86) (101) (15,6) 17,2

Total Despesas Administrativas (257) (274) (287) (541) (561) 4,7 3,7

Variação (%)1T15 2T15 1S14 1S15

DESPESAS ADMINISTRATIVAS

(R$ Milhões)2T14

2T15/1T15 2T15/2T14

Total Despesas de Pessoal¹ e Administrativas (A) 473 495 519 4,9% 9,8%

Total Receitas (B) 1.344 1.360 1.348 -0,8% 0,3%

Margem Financeira Bruta 1.332 1.223 1.287 5,2% -3,3%

Receita de Prestação de Serviços e Tarifas 206 243 220 -9,5% 6,7%

Participações em Coligadas e Controladas 34 38 39 4,8% 16,1%

Outras Receitas/Despesas Operacionais (227) (143) (198) 37,8% -13,0%

IE (A/B) - trimestre 35,2% 36,4% 38,5% 2,1 p.p. 3,3 p.p.

IE (A/B)- acumulado 12 meses 36,0% 37,8% 38,7% 0,8 p.p. 2,7 p.p.

1. Não consideram Demandas Trabalhistas

2T14 1T15Variação (%)

ÍNDICE DE EFICIÊNCIA (IE)

(R$ Milhões)2T15

2T15/1T15 1S15/1S14

Reversão de provisão para remuneração variável - - - 162 - - (100,0)

Reversão de provisões – demandas cíveis e fiscais 1 32 9 1 41 (73,4) -

Custos associados à produção (135) (162) (143) (289) (305) (11,9) 5,5

Demandas cíveis e fiscais (22) (0) (7) (59) (7) - (87,5)

Indenizações cíveis (61) (37) (54) (106) (92) 45,4 (13,3)

Outras (10) 24 (2) 14 23 - 66,3

Total Outras Despesas (Receitas) Operacionais (227) (143) (198) (278) (341) 37,8 22,7

Variação (%)OUTRAS DESPESAS (RECEITAS) OPERACIONAIS

(R$ Milhões)2T14 1T15 2T15 1S14 1S15

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Funding e Liquidez

O volume de recursos captados alcançou R$ 74,0 bilhões ao final de Jun.15, com crescimento de 3,2% nos últimos 12 meses, conforme tabela a seguir.

Desde o início do processo de reestruturação, em Set.11, a carteira de crédito classificada reduziu 19,1% (Set.11:

R$ 64,0 bilhões, Mar.15: R$ 51,8 bilhões), o que diminuiu a necessidade de captação de recursos. No Atacado adotou-se maior disciplina no uso de capital, enquanto no Varejo moderou-se o volume de originação de crédito (em

relação a 2010-2011) de forma a assegurar a qualidade e rentabilidade das novas safras.

Nesse contexto de menor demanda por funding, o Banco tem atuado na melhora do perfil dos recursos captados

junto ao mercado. Nos últimos 12 meses, o Banco ampliou a participação de instrumentos mais estáveis de captação, como Letras (LF, LCI e LCA) e operações de cessão de créditos com coobrigação, que já representam

45% (R$ 33,5 bilhões) do total de recursos captados em Jun.15, ante 40% em Jun.14. Adicionalmente, o Banco reduziu o volume de depósitos a prazo (CDBs). Importante notar que o movimento de substituição de CDBs por

Letras Financeiras é uma tendência observada no sistema bancário como um todo, em parte porque as Letras

Financeiras não recolhem depósito compulsório nem demandam contribuição ao FGC – Fundo Garantidor de Crédito.

No 2T15 o Banco captou R$ 3,5 bilhões por meio da cessão, com coobrigação, de R$ 3,0 bilhões em ativos de crédito ao acionista Banco do Brasil. Essas operações de cessão de crédito não impactam o resultado de imediato,

como ocorria até Dez.11 – antes da entrada em vigor da Resolução 3.533, mas contribuem para a estratégia de alongamento do prazo médio de captação e redução do seu custo.

Com relação à liquidez, diante das incertezas que ainda persistem no cenário macroeconômico, o Banco tem mantido seu caixa livre em nível bastante conservador, acima do patamar histórico. Adicionalmente, é importante

ressaltar que o Banco possui uma linha de crédito junto ao Banco do Brasil, no valor de R$ 6,8 bilhões, que representa significativa reserva de liquidez e que nunca foi utilizada.

Jun15/Mar15 Jun15/Jun14

Debêntures (BV Leasing) 17,3 15,4 14,3 (7,7) (17,8)

Depósitos 5,9 4,9 5,0 2,2 (14,4)

Depósitos a Prazo 3,7 3,2 3,2 (0,7) (13,7)

Depósitos (à vista e interfinanceiros) 2,2 1,7 1,8 7,4 (15,5)

Letras 15,8 17,2 16,5 (3,9) 4,3

Letras Financeiras 12,8 13,9 13,0 (6,1) 1,7

LCA e LCI 3,0 3,3 3,5 5,8 15,3

Empréstimos e Repasses 5,7 7,5 6,8 (9,1) 20,5

Dívida Subordinada 7,7 7,1 7,2 1,3 (6,6)

Letras Financeiras Subordinadas 1,2 2,2 2,2 (0,5) 75,0

Demais 6,4 4,9 5,0 2,0 (22,3)

TVM no exterior 6,1 7,2 7,2 (0,3) 17,9

Obrigações com cessões de crédito 13,2 15,9 17,0 7,2 29,4

Outros¹ 0,0 0,0 - - -

Total de Captações com terceiros 71,7 75,2 74,0 (1,7) 3,2

1. Inclui Box de Opções e Certificado de Operações Estruturadas (COE)

CAPTAÇÕES

(R$ Bilhões)Jun14 Mar15 Jun15

Variação %

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17

Índice de Basileia A partir de Out.13 passou a vigorar o conjunto normativo que implementou no Brasil as recomendações do Comitê de Supervisão Bancária de Basileia relativas à estrutura de capital de instituições financeiras, conhecidas por Basileia

III. O Bacen, por meio das Resoluções 4.192 e 4.193, dispôs sobre a nova metodologia para apuração e os requerimentos mínimos de Patrimônio de Referência, de Nível I e de Capital Principal. Até o final de 2015, o

requerimento mínimo de Patrimônio de Referência permanece em 11%, sendo que a exigência de Capital Principal é

de 4,5%.

O escopo de consolidação utilizado como base para a verificação dos limites operacionais também foi alterado em

Out.13, passando a considerar (i) o Conglomerado Financeiro até Dez.14, e (ii) o Conglomerado Prudencial – definido na Resolução 4.280 – a partir de Jan.15. A diferença na comparação entre os escopos é reflexo da

consolidação dos fundos de investimento nos quais o conglomerado retém substancialmente riscos e benefícios.

Em Jun.15, o Patrimônio de Referência do Consolidado Prudencial alcançou o montante de R$ 10.967 milhões, frente aos ativos ponderados pelo risco de R$ 73.786 milhões. O índice de Basileia total encerrou Jun.15 em 14,9%,

e o índice de Capital Nível I (que para o Banco equivale ao Capital Principal) encerrou Jun.15 em 9,6%.

Caso as regras de Basileia III fossem integralmente aplicadas de imediato, em Jun.15 o Índice de Basileia seria de 13,2%, sendo 8,0% de Capital Nível I.

Patrimônio de Referência (PR) 11,00% 11,00% 9,88% 9,25% 8,63% 8,00%

Capital Principal 4,50% 4,50% 4,50% 4,50% 4,50% 4,50%

Capital Adicional 1,00% 1,50% 1,50% 1,50% 1,50% 1,50%

Tier II 5,50% 5,00% 3,88% 3,25% 2,63% 2,00%

Exigência Mínima de Capital Adicional - - 0,63% 1,25% 1,88% 2,50%

Exigência Máxima de Capital Adicional - - 1,25% 2,50% 3,75% 5,00%

PR + Capital Adicional Máximo 11,00% 11,00% 11,13% 11,75% 12,38% 13,00%

Deduções do Capital Principal 20% 40% 60% 80% 100% 100%

Limitador para Div. Subord. pré-Res. 4.192 80% 70% 60% 50% 40% 30%

2018 20192017Cronograma - Basileia III 2014 2015 2016

Patrimônio de Referência (PR) 11.052 10.523 10.967

PR Nível I 7.256 6.873 7.105

Principal 7.256 6.873 7.105

Complementar - - -

PR Nível II 3.796 3.651 3.862

Ativos ponderados pelo risco (RWA) 73.119 76.289 73.786

Risco de crédito 66.709 68.988 66.293

Risco de mercado 2.248 2.894 3.087

Risco operacional 4.162 4.407 4.407

Patrimônio de Referência Mínimo Requerido 8.043 8.392 8.116

Índice de Basileia (PR/RWA) 15,1% 13,8% 14,9%

Capital Nível I 9,9% 9,0% 9,6%

Principal 9,9% 9,0% 9,6%

Complementar - - -

Capital Nível II 5,2% 4,8% 5,2%

ÍNDICE DE BASILEIA

(R$ Milhões)Jun15Mar15Jun14

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Ratings

O Banco Votorantim possui grau de investimento pela Fitch Ratings e pela Moody´s.

Em Abr.15, a agência de ratings Fitch Ratings, em função da revisão da perspectiva dos ratings soberanos de longo

prazo do Brasil, alterou de estável para negativa a perspectiva dos IDRs de longo Prazo em Moedas Estrangeira e Local do Banco Votorantim.

Em Mar.15, a agência de ratings Moody’s publicou sua nova metodologia de ratings de bancos, que impactou o

Baseline Credit Assessment do Banco Votorantim. Com isso, em Maio.15 a Moody’s rebaixou os ratings de depósito

de longo prazo na escala global e de dívida sênior do Banco para Baa3, de Baa2, seus ratings de curto prazo para P-3, de P-2, e seu rating de depósito de longo prazo na escala nacional brasileira para Aa1.br, de Aaa.br. A perspectiva

foi alterada para negativa como resultado do ambiente econômico.

Com relação à agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P), em Mar.14 a mesma rebaixou o rating

soberano do Brasil de “BBB” para “BBB-”. Na sequência, a S&P revisou o BICRA (Banking Industry Country Risk Assessment) do Brasil de “4” para “5” e a âncora de “bbb” para “bbb-“. Esta revisão do BICRA teve reflexos no

ratings de diversas instituições financeiras, inclusive do Banco Votorantim. Em Maio.14, a S&P revisou o rating do Banco Votorantim de “BBB-” para “BB+”, com perspectiva estável.

Longo Prazo BBB- Baa3 BB+

Curto Prazo F3 P-3 B

Longo Prazo AA+(bra) Aa1.br brAA+

Curto Prazo F1+(bra) BR-1 brA-1

Nota: escala global refere-se a moeda local e estrangeira

Fitch Ratings Moody´sAGÊNCIAS DE RATING Standard & Poor's

Escala Global

Escala Nacional

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Relatório Gerencial de Resultados – 2T15

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Governança Corporativa

O atual modelo de governança corporativa está em contínuo aperfeiçoamento para alcançar mais robustez e transparência, assegurando agilidade nos processos decisórios — forte característica do Banco.

A governança do Banco é compartilhada entre os acionistas Grupo Votorantim e o Banco do Brasil, com participação

paritária de ambos no Conselho de Administração (CA) e seus Comitês de Assessoramento (Finanças e Produtos e

Marketing), além dos três órgãos estatutários a seguir:

• Conselho Fiscal, órgão independente que tem a função de fiscalizar os atos de gestão administrativa; • Comitê de Auditoria, órgão que tem entre suas atribuições avaliar a efetividade do sistema de controles

internos e das auditorias interna e independente, além de revisar e se manifestar quanto à qualidade das demonstrações contábeis; e

• Comitê de Remuneração e Recursos Humanos, órgão que acompanha questões relacionadas à Política de

Remuneração de Administradores e práticas de RH.

Além disso, a estrutura de gestão do Banco conta com um Comitê Executivo e Comitês e Comissões operacionais, com participação das lideranças executivas da instituição.

O CA é integrado por seis membros, sendo que cada acionista possui igual representação (três membros cada).

Cada membro possui mandato de dois anos e as posições de Presidente e Vice-Presidente são alternadas

anualmente entre os dois acionistas. As reuniões do CA ocorrem periodicamente para deliberar sobre questões estratégicas e acompanhar o desempenho dos negócios. Com relação ao processo decisório, as decisões do CA são

tomadas por maioria absoluta, sem “voto de minerva”.

Conselho de Administração

Conselho de Administração

Diretoria

Comitê de Remuneração e RH

Comitê de Auditoria(regulamentar)

Conselho Fiscal(independente)

Comitê deFinanças

Comitê deProdutos e Marketing

Representação paritária dos acionistas

Banco do Brasil Posição Votorantim Finanças Posição

Alexandre Correa Abreu Presidente José Ermírio de Moraes Neto Vice-Presidente

Antonio Mauricio Maurano Conselheiro Celso Scaramuzza Conselheiro

Paulo Rogério Caffarelli Conselheiro João Carvalho de Miranda Conselheiro

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Relatório Gerencial de Resultados – 2T15

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Anexo 1 - Balanço Patrimonial

Jun15/Mar15 Jun15/Jun14

CIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 95.904 105.142 102.935 (2,1) 7,3

Disponibilidades 119 124 221 78,3 85,8

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 6.559 14.743 18.208 23,5 177,6

Títulos e Valores Mobiliários 28.720 27.236 24.330 (10,7) (15,3)

Instrumentos Financeiros Derivativos 1.122 2.227 1.423 (36,1) 26,8

Relações Interfinanceiras e Interdepêndecias 110 67 59 (11,5) (46,5)

Operações de Crédito, Arrendamento e Outros Créditos 52.854 53.646 51.675 (3,7) (2,2)

Provisão para Devedores Duvidosos (4.188) (4.144) (3.824) (7,7) (8,7)

Crédito Tributário 6.463 6.825 6.732 (1,4) 4,2

Outros Ativos 4.146 4.419 4.113 (6,9) (0,8)

PERMANENTE 380 369 400 8,4 5,1

Investimentos 227 195 234 20,1 2,9

Imobilizado 89 101 94 (7,2) 4,8

Intangível e Diferido 64 73 73 (0,9) 13,4

TOTAL DO ATIVO 96.284 105.511 103.335 (2,1) 7,3

Jun15/Mar15 Jun15/Jun14

CIRCULANTE E EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 88.669 97.803 95.457 (2,4) 7,7

Depósitos 5.878 4.928 5.034 2,2 (14,4)

Depósitos a Vista 165 86 78 (8,6) (52,4)

Depósitos Interfinanceiros 2.025 1.636 1.771 8,3 (12,5)

Depósitos a Prazo 3.688 3.206 3.184 (0,7) (13,7)

Captações no Mercado Aberto 25.831 29.227 27.937 (4,4) 8,2

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 23.461 24.409 23.691 (2,9) 1,0

Relações Interfinanceiras e Interdependências P 46 177 57 (67,6) 25,2

Obrigações por Empréstimos e Repasses 5.660 7.500 6.820 (9,1) 20,5

Instrumentos Derivativos Financeiros 1.266 2.746 1.648 (40,0) 30,1

Outras Obrigações 26.527 28.816 30.270 5,0 14,1

Dívidas Subordinadas 7.676 7.079 7.168 1,3 (6,6)

Obrigações de operações vinculadas a cessões 13.151 15.873 17.015 7,2 29,4

Outras 5.699 5.863 6.086 3,8 6,8

RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS 29 29 31 5,6 8,1

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 7.587 7.679 7.847 2,2 3,4

TOTAL DO PASSIVO 96.284 105.511 103.335 (2,1) 7,3

BALANÇO PATRIMONIAL | Ativo

(R$ Milhões)Jun14

Variação %Mar15 Jun15

BALANÇO PATRIMONIAL | Passivo

(R$ Milhões)Jun14 Mar15 Jun15

Variação %

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Relatório Gerencial de Resultados – 2T15

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Anexo 2 - Demonstração Gerencial do Resultado

Variação (%) Variação (R$)

2T15/1T15 1S15/1S14]

Receitas da Intermediação Financeira 3.454 5.493 3.555 6.779 9.048 (35,3) 33,5

Operações de Crédito¹ 2.628 3.200 2.494 5.178 5.694 (22,1) 10,0

Resultado de Operações de Arrendamento Mercantil 35 29 13 77 42 (55,2) (45,5)

Resultado de Operações com TVM 934 1.163 1.151 1.778 2.314 (1,1) 30,2

Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos (137) 866 (104) (223) 761 (112,1) -

Resultado de Operações de Câmbio (7) 235 2 (31) 236 (99,3) -

Resultado das Aplicações Compulsórias - - - 0 - - (100,0)

Despesa da Intermediação Financeira (2.122) (4.270) (2.268) (4.151) (6.538) (46,9) 57,5

Operações de Captação no Mercado (1.484) (3.154) (1.568) (2.915) (4.722) (50,3) 62,0

Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses (25) (401) 28 (50) (374) (106,9) -

Operações de Venda ou Transf. Ativos Financeiros (613) (714) (728) (1.186) (1.442) 1,9 21,6

Margem Financeira Bruta 1.332 1.223 1.287 2.628 2.510 5,2 (4,5)

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (523) (417) (448) (1.237) (866) 7,4 (30,0)

Margem Financeira Líquida 808 806 839 1.391 1.644 4,1 18,2

Outras Receitas/Despesas Operacionais (644) (585) (633) (1.149) (1.218) 8,3 6,1

Receitas de Prestação de Serviços 206 243 220 450 463 (9,5) 2,8

Despesas de Pessoal (290) (316) (314) (635) (630) (0,5) (0,8)

Despesas Administrativas (257) (274) (287) (541) (561) 4,7 3,7

Despesas Tributárias (110) (132) (94) (220) (227) (28,7) 2,7

Resultado de Participações em Controladas 34 38 39 75 77 4,8 2,5

Outras Receitas (Despesas) Operacionais (227) (143) (198) (278) (341) 37,8 22,7

Resultado Operacional 164 221 205 242 426 (7,1) 75,9

Resultado Não Operacional (0) (3) (15) 142 (17) 387,3 -

Resultado Antes dos Tributos e Participações 164 218 191 384 409 (12,5) 6,4

Imposto de Renda e Contribuição Social 21 (43) 10 (1) (33) (124,0) -

Participações nos Lucros e Resultados (44) (53) (55) (90) (108) 4,8 19,4

Lucro (Prejuízo) Líquido 140 122 146 292 268 19,8 (8,4)

1. Inclui receitas das carteiras de crédito cedidas com coobrigação realizadas no âmbito da Res. 3.533.

2T14DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO

(R$ Milhões)1T15 2T15 1S14 1S15

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Relatório Gerencial de Resultados – 2T15

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Anexo 3 - Qualidade da Carteira de Crédito

Consolidado – classificação por nível de risco

Atacado – concentração setorial

Saldo Provisão Part.% Saldo Provisão Part.% Saldo Provisão Part.%

AA 4.906 - 8,6% 3.520 - 6,4% 3.007 - 5,7%

A 29.785 149 52,4% 27.355 137 49,4% 24.997 125 47,6%

B 8.865 89 15,6% 10.278 103 18,5% 9.616 96 18,3%

C 6.806 204 12,0% 8.463 254 15,3% 9.521 286 18,1%

D 1.512 151 2,7% 1.183 118 2,1% 1.258 126 2,4%

E 715 215 1,3% 814 244 1,5% 755 227 1,4%

F 850 425 1,5% 386 193 0,7% 407 203 0,8%

G 1.376 1.084 2,4% 1.392 1.094 2,5% 938 774 1,8%

H 1.992 1.992 3,5% 2.030 2.030 3,7% 2.006 2.006 3,8%

TOTAL 56.806 4.309 100,0% 55.422 4.174 100,0% 52.505 3.843 100,0%

AA-C 50.361 442 88,7% 49.616 493 89,5% 47.142 507 89,8%

D-H 6.446 3.867 11,3% 5.805 3.680 10,5% 5.364 3.336 10,2%

Jun15RISCO

(R$ Milhões)

Jun14 Mar15

R$M Part.(%) R$M Part.(%) R$M Part.(%)

Instituições Financeiras 4.521 17,3% 4.297 16,5% 4.448 18,1%

Açúcar e Álcool 2.565 9,8% 2.522 9,7% 2.290 9,3%

Telecomunicações 1.322 5,1% 1.687 6,5% 1.708 7,0%

Petroquímica 1.192 4,6% 1.310 5,0% 1.365 5,6%

Agronegócio 1.421 5,4% 1.375 5,3% 1.288 5,3%

Varejo 1.434 5,5% 1.234 4,7% 923 3,8%

Papel e Celulose 595 2,3% 662 2,5% 706 2,9%

Construção Civil - Residencial 969 3,7% 628 2,4% 668 2,7%

Geração de Energia Elétrica 757 2,9% 777 3,0% 667 2,7%

Serviços 626 2,4% 713 2,7% 645 2,6%

Metalurgia 655 2,5% 735 2,8% 631 2,6%

Ferrovias 565 2,2% 705 2,7% 627 2,6%

Governos 441 1,7% 600 2,3% 587 2,4%

Construção Civil - Pesada 443 1,7% 749 2,9% 556 2,3%

Montadoras de Veículos 288 1,1% 533 2,0% 515 2,1%

Trading Agro 689 2,6% 800 3,1% 508 2,1%

Mineração 683 2,6% 480 1,8% 508 2,1%

Transporte Rodoviário de Carga 466 1,8% 649 2,5% 460 1,9%

Frigoríf ico 50 0,2% 460 1,8% 288 1,2%

Óleo e Gás 436 1,7% 772 3,0% 201 0,8%

Outros setores 6.032 23,1% 4.422 16,9% 4.940 20,1%

Total¹ 26.150 100,0% 26.110 100,0% 24.532 100,0%

1. Não considera TVM Privado

Mar/15Atacado - Concentração Setorial

Jun/14 Jun/15

Page 23: Relatório Gerencial de Resultados 2T15 · Relatório Gerencial de Resultados ... No 2T15 continuamos avançando na implantação da nossa agenda de crescimento sustentável dos resultados,

Relatório Gerencial de Resultados – 2T15

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Glossário Ativos Rentáveis: refletem a soma de todos os ativos que geram retorno financeiro para a instituição. O retorno

total desses ativos está incluído nas Receitas da Intermediação Financeira.

Carteira de Crédito Classificada: carteira de crédito contabilizada segundo os critérios estabelecidos pela

Resolução nº 2.682/99 do Conselho Monetário Nacional (CMN), incluindo os ajustes a mercado de operações de crédito e arrendamento mercantil em atendimento à Carta-Circular do BACEN n° 3.624 (a partir de Jun.14).

Carteira de Crédito Ampliada: carteira de crédito classificada adicionada das garantias prestadas e das

operações com títulos e valores mobiliários privados adquiridos pelo Banco.

Carteira de Crédito Gerenciada: carteira de crédito contabilizada segundo a Resolução nº CMN 2.682/99,

adicionada de ativos cedidos com coobrigação para outras instituições financeiras e dos ativos cedidos para fundos de investimento em direitos creditórios – FIDCs – nos quais o Banco detém 100% das cotas subordinadas.

Carteira de Crédito Ampliada Gerenciada: carteira de crédito gerenciada, adicionada de títulos e valores mobiliários privados adquiridos pelo Banco, das garantias prestadas e de outras operações com risco de crédito.

Garantias prestadas: são operações em que o Banco garante a liquidação financeira dos contratos (aval e fiança).

Inad 90: indicador que demonstra a relação entre o saldo de operações de crédito vencidas há mais de 90 dias e o saldo total de operações de crédito.

Índice de Eficiência (IE): indicador de produtividade que demonstra a relação entre as despesas administrativas e de pessoal (líquida de demandas trabalhistas), e a soma da Margem Financeira Bruta, Receita de Serviços e

Tarifas, Participações em Coligadas e Controladas, e Outras Receitas e Despesas Operacionais. Quanto menor o índice, mais “eficiente” é a instituição.

FIDC: Fundos de Investimento em Direitos Creditórios

Margem Financeira Bruta (MFB): diferença entre as receitas e despesas de intermediação financeira considerando-se as realocações gerenciais. Representa o resultado das operações de intermediação financeira, antes

da provisão para risco de crédito.

New NPL: índice de formação de inadimplência acima de 90 dias calculado pela variação no saldo em atraso acima

de 90 dias (NPL) mais baixas para prejuízo no trimestre (write-offs), dividido pela carteira final do trimestre imediatamente anterior.

Passivos Onerosos: engloba a soma de todos passivos que acarretam despesa financeira para a instituição. O custo financeiro total desses passivos reflete a despesa de intermediação financeira.

Realocações: ajustes gerenciais realizados na Demonstração do Resultado Societário (DRE) com o objetivo de possibilitar melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa.

Retorno sobre Ativo Total Médio (ROAA): quociente entre o lucro líquido do período e os ativos totais médios

do período. Anualizado exponencialmente.

Retorno sobre Patrimônio Líquido Médio (ROAE): quociente entre o lucro líquido do período e o patrimônio

líquido médio do período. Anualizado exponencialmente.

Taxa média anualizada da margem financeira (Net Interest Margin – NIM): razão entre a margem

financeira bruta e os ativos rentáveis do período.

Disclaimer: eventuais declarações sobre estimativas e perspectivas sobre os negócios do Banco Votorantim S.A. baseiam-se em expectativas atuais da diretoria, bem como em informações atualmente disponíveis. Essas considerações envolvem riscos e imprecisões futuras e, portanto, não podem ser entendidas como garantias de desempenho. Tendo em vista os riscos e incertezas envolvidos, as estimativas e declarações podem vir a não ocorrer e, ainda, as condições econômicas gerais do país, do setor e de outros fatores podem afetar o resultado futuro e o desempenho e podem conduzir os resultados a diferirem substancialmente daqueles expressos neste relatório.