relatório final - Últimas alterações

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RELATÓRIO FINAL REVISÃO CARREIRA TÉCNICA UNIVERSITÁRIA Curitiba 2011

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Page 1: Relatório Final - Últimas Alterações

RELATÓRIO FINAL

REVISÃO

CARREIRA TÉCNICA UNIVERSITÁRIA

Curitiba

2011

Page 2: Relatório Final - Últimas Alterações

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I – DO GRUPO DE TRABALHO E DO OBJETO

Por meio da Resolução n° 135/2011, a Secretaria de Estado da

Ciência, Tecnologia e Ensino Superior – SETI instituiu o Grupo de Trabalho composto

pelos seguintes membros:

SETI: Aroldo Messias de Melo Júnior (Coordenador)

André Eduardo Calão

Marcos Vitório Stamm

Rosemary Teixeira Pinto - SEAP

UEL: Itamar André Rodrigues do Nascimento

Aurélio Pereira

UEM: Amália Regina Donega

Sonia Lucy Molinari

UNIOESTE: Kally Cristina Souto Biagi

Nelci Janete dos Santos Nardelli

UEPG: Edson Luiz Batista Maia

Christiani Borsato de Ramos

UNICENTRO: Ademir Juracy Fanfa Ribas

Irineu Primak

UENP: Alfredo Moreira da Silva Júnior

Ruth Borotta Campos

UNESPAR: Maria Perpétua Abib Antero

Antônio Rodrigues Varela Neto

Consoante artigo 1o da mencionada Resolução, o Grupo de Trabalho

teve como objeto a elaboração de proposta de revisão da Lei n° 15.050/2006, de

12/04/2006, que alterou a denominação da Carreira de Pessoal Técnico Administrativo

das Instituições Estaduais de Ensino Superior do Estado do Paraná para Carreira

Técnica Universitária.

Por meio da Resolução nº …. foram incorporados ao Grupo de

Trabalho os seguintes membros sindicais, com a finalidade de acompanhar as

modificações necessárias para atender as demandas obtidas durante a apresentação

Page 3: Relatório Final - Últimas Alterações

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do Relatório elaborado inicialmente pelo Grupo de Trabalho aos servidores das

Instituições Estaduais de Ensino Superior:

Sinteemar – UEM: Éder Adão Rossato José Maria de Oliveira Marques

Sinteoeste – UNIOESTE: Ivan José de Pádua Vera Lucia Ruiz Rodrigues da Silva

Sintespo – UEPG: Emerson José Barbosa Ana Joice Alves da Silva

Sintesu – UNICENTRO: Amauri Gumieiro de Lara Sonea Salete Machado

Assuel – UEL: Marcelo Alves Seabra Adão Aparecido Brasilino

Ao término das reuniões, ficou decidido as implementações que

poderiam ser adicionadas e modificadas ao Plano de Carreiras elaborado inicialmente,

que serão demonstradas no transcorrer deste Relatório.

II – DO HISTÓRICO DA CARREIRA TÉCNICA UNIVERSITÁRIA

Da Criação da Carreira do Pessoal Técnico-Administrativo

A carreira do pessoal técnico-administrativo das Instituições Estaduais

de Ensino Superior do Paraná – IEES/PR foi criada pela Lei Estadual n° 11.713, de

07/05/1997, que em seu Capítulo II a denominou de Carreira do Pessoal Técnico-

Administrativo, composta pelo cargo único de Agente Universitário.

Da Alteração da Carreira do Pessoal Técnico-Administrativo

Passados quase uma década da edição da Lei n° 11.713/97, os

dirigentes das IEES/PR iniciaram estudos visando à reformulação da Carreira do

Pessoal Técnico-Administrativo, motivados pela insatisfação dos Agentes Universitários

em relação ao Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS) vigente, o qual já não

contemplava mais as expectativas de desenvolvimento profissional e salarial,

mormente em face dos baixos valores das referências salariais, bem como a curta

expectativa de progressão e dos “represamentos” na classe, cada vez mais constantes.

Page 4: Relatório Final - Últimas Alterações

4

A movimentação dos dirigentes e dos servidores culminou com a

formação de um Grupo de Trabalho instituído pelas Secretarias de Estado da Ciência,

Tecnologia e Ensino Superior (SETI) e da Administração e Previdência (SEAP), com

vista à elaboração de proposta de alteração da Lei n°11.713/97.

Desta forma, em 12/04/2006 foi publicada a Lei n° 15.050/2006, que

alterou o Capítulo II da Lei n° 11.713/97, trazendo, em síntese:

Alterou a denominação da carreira para Carreira Técnica Universitária, composta

pelo cargo único de Agente Universitário;

Instituiu três Classes (III, II e I) dispostas em ordem crescente de escolaridade e

complexidade ocupacional, sendo que em cada uma delas foram inseridas três

Séries de Classes (C, B e A), conforme a escolaridade e complexidade dentro

da mesma classe;

Alterou a Tabela Salarial, estabelecendo doze níveis para cada Série de

Classes, com percentual de 5% (cinco) do primeiro para o segundo internível, e

de 3,5% (três, vírgula cinco) para os demais níveis;

Manteve a progressão horizontal (internível), obtida por meio do tempo, mérito e

titulação;

Instituiu a promoção vertical em duas modalidades, a saber:

Promoção Intraclasse: passagem de uma Série de Classes para outra, dentro

da mesma Classe, por meio da escolaridade prevista em seu Anexo IV;

Promoção por tempo: passagem da Série de Classe C, para B, aos

integrantes das Classes II e III, que estivessem na última referência salarial

daquela Série de Classes há mais de dois anos e no exercício por mais de

dez anos na mesma função.

Promoção Interclasse: passagem de uma Classe para outra, por meio de

aprovação no Processo Seletivo de Promoção (PSP).

Manteve a mudança de função: passagem do servidor de uma função para

outra, dentro da mesma Classe e Série de Classes, cumpridos os seguintes

requisitos:

a) interesse da instituição e,

b) do servidor e qualificação para a função pretendida.

Page 5: Relatório Final - Últimas Alterações

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Previu a criação do Perfil Profissiográfico, o qual foi elaborado por meio da

Resolução Conjunta n° 002/2006 – SETI/SEAP.

Com efeito, o instituto do Processo Seletivo de Promoção (PSP) foi a

principal inovação trazida pela Lei n° 15.050/2006, porquanto permitia o

desenvolvimento vertical com transposição de classe e a consequente alteração

funcional.

Assim, sob a égide da Lei n° 15.050/2006 as IEES deram início à

efetivação dos institutos promocionais previstos no novo Diploma Legal,

particularmente no que diz respeito ao Processo Seletivo de Promoção (PSP).

Da Declaração de Inconstitucionalidade do Processo Seletivo de Promoção - PSP

A partir do ano de 2008, ações judiciais começam a surgir,

questionando a constitucionalidade dos Processos Seletivos de Promoção, realizados

pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE e pela Universidade

Estadual de Londrina - UEL. A UNIOESTE deu início aos procedimentos iniciais para a

execução do PSP, mas, por decisão judicial, não foi concluído, fator que inviabilizou a

efetivação das promoções, inclusive daqueles que foram aprovados no processo

seletivo, sendo esta a única Instituição que não concluiu o PSP, tampouco promoveu

seus servidores e, por conseguinte, deixou de ser beneficiada com o resultado final da

Ação Direta de Inconstitucionalidade - ADIN, que propiciou a manutenção daqueles

servidores que já haviam sido promovidos, em sua nova função. Na UEL, as ações

judiciais foram intentadas contra editais de PSP publicados para diversas funções,

provocando a suspensão de alguns processos em andamento e, em determinados

casos, a nulidade de outros já realizados.

Em 30/07/2010, por meio dos autos de ADI-698.568-8 a Procuradoria

Geral de Justiça ajuíza Ação Direta de Inconstitucionalidade - ADIN junto ao Tribunal

de Justiça do Paraná, arguindo a inconstitucionalidade dos artigos 22, § 2º, 23, § 5º,

27, caput, § 2º e respectivos incisos, 27, § 4º, 27, § 5º, 28, incisos I, II e III, todos da Lei

Estadual nº 11.713/1997, com redação dada pela Lei Estadual nº 15.050/2006, bem

como, sucessivamente, do art. 26 da redação original da Lei Estadual nº 11.713/97,

Page 6: Relatório Final - Últimas Alterações

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cujos dispositivos, em suma, tratavam do Processo Seletivo de Promoção e da

Mudança de Função.

Em meio aos questionamentos judiciais intentados em ações ordinárias

e, sobretudo, face a ADI-698.568-8, cuja declaração de inconstitucionalidade com

efeitos “erga omnes”, colocava em risco de nulidade todos os PSP’s até então

praticados nas IEES/PR, os Dirigentes, Técnicos e Procuradores Jurídicos das

Instituições se reúnem com representantes do Governo e da Procuradoria Geral do

Estado em 22/07/2010, ocasião em que discutem estratégias de defesa judicial na

referida ação, bem como decidem iniciar estudos visando a revisão da Lei nº

15.050/2006.

Desta feita, por meio da Resolução Conjunta nº 004/2010

SETI/SEAP/PGE, de 23/06/2010, é constituído um Grupo de Trabalho, formado por

técnicos de recursos humanos das IEES/PR, o qual inicia as discussões visando a

elaboração de propostas de revisão da Lei nº 15.050/2006. As discussões avançam,

porém, com o final do ano e a mudança de Governo, a proposta não é finalizada e as

discussões são interrompidas.

Por outro lado, permanecia em trâmite no Tribunal de Justiça a ADI-

698.568-8, ao mesmo tempo em que se intensificavam as negociações junto ao novo

Governo em prol da retomada das discussões em torno da revisão da Lei nº

15.050/2006. Dessa forma, em sessão de julgamento da ADI-698.568-8, realizada no

dia 03/06/2011, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Paraná, por unanimidade

de votos, declara inconstitucional os artigos da Lei nº 15.050/2006 que tratavam do

Processo Seletivo de Promoção e da Mudança de Função, e por maioria de votos,

atribui efeitos “ex nunc” da decisão, modulando seus efeitos para o fim de convalidar os

atos praticados.

Com a declaração de inconstitucionalidade proferida nos autos da ADI-

698.568-8, a revisão da Lei nº 15.050/2006 tornou-se inevitável, impulsionando os

Dirigentes das IEES/PR às negociações com o Governo, visando a retomada dos

estudos acerca da revisão daquele Diploma. Desta feita, em 28/07/2011, a Secretaria

de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior - SETI publica a Resolução nº

135/2011 constituindo este Grupo de Trabalho, responsável pela elaboração de

proposta de revisão da Lei nº 15.050/2006. O relatório final, com as propostas de

alteração e minuta de lei constam a seguir, na forma disposta no presente relatório:

Page 7: Relatório Final - Últimas Alterações

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III - DOS TRABALHOS DA COMISSÃO

Da Metodologia de Trabalho:

O Grupo de Trabalho adotou como ponto de partida as proposições que

vinham sendo discutidas no final de 2010. Considerando a existência de diferentes

concepções acerca de modelos de carreira, as quais já vinham sendo circuladas no

âmbito de algumas IEES/PR, o Grupo de Trabalho decidiu abrir espaço para a

apresentação das principais propostas que foram suscitadas no ano passado.

Tais apresentações tornaram-se necessárias a fim de que o Grupo

pudesse conhecer as diretrizes contidas em cada concepção, analisá-las à luz do

Acórdão proferido na ADI-698.568-8 para, posteriormente, optar por um modelo de

proposta que fosse técnica e juridicamente viável. Assim procedendo, após conhecidas

as propostas e decidido por um dos modelos, poderia o Grupo adentrar no mérito e nos

detalhes da concepção escolhida, formatando uma proposta final.

Da Apresentação das Propostas:

Seguindo a metodologia supra, procedeu-se, primeiramente, à

apresentação da proposta defendida pelos representantes da UEL, posteriormente,

aquela baseada nos estudos do Grupo de Trabalho, cujas diretrizes já vinham sendo

discutidas no final de 2010, bem como aquelas protocolizadas pelas entidades

sindicais, representantes das IEES e demais contribuições.

Concluídas as apresentações e análises, o Grupo de Trabalho

entendeu adequado promover a junção das propostas, avaliando e utilizando todas as

contribuições. Todavia, face às incompatibilidades de estrutura e de regras de

desenvolvimento, a junção das propostas tornou-se inviável, obrigando o Grupo a

decidir por um único modelo.

Após intensa discussão, o Grupo decidiu pelo modelo que será

apresentado no item IV, à exceção dos representantes da UEL que proferiram voto

contrário.

As reuniões do Grupo de Trabalho foram realizadas conforme memória

abaixo:

Page 8: Relatório Final - Últimas Alterações

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1º encontro - 21/07/2011

a. A Resolução que institui o Grupo de Trabalho foi reeditada nesta data, sob o nº

135/2010, com a alteração do artigo 1º e a inclusão do professor Aroldo Messias

de Melo Júnior como novo Coordenador do Grupo de Trabalho, estipulando o

prazo para a sua conclusão em sessenta (60) dias a contar da publicação da

referida resolução.

b. O Coordenador do Grupo informou que não seriam incluídos novos membros no

Grupo, por se tratar de um trabalho técnico cujos membros já estão

acompanhando o trabalho desde que se iniciaram os primeiros processos que

alegavam vício de inconstitucionalidade, face os artigos 27 e 28 da Lei nº

15.050/2006, além do fato de que todas as propostas existentes deveriam ser

consideradas para nortear aquela a ser apresentada pelo Grupo.

c. O Coordenador destacou a preocupação do Secretário da SETI quanto a

necessidade de concluir os trabalhos o mais brevemente possível, sendo que a

próxima reunião restou agendada para o dia 27/07 (quarta-feira), com o

compromisso de definir a metodologia de trabalho, a distribuição das tarefas e o

cronograma das atividades que deveria ser elaborado para que cada encontro

ocorresse em dois dias consecutivos, afim de otimizar o tempo e concluir todas

as etapas necessárias de forma mais concentrada.

2º encontro - 27/07/2011

a. Foi elaborado o cronograma de forma a concentrar os trabalhos em, pelo menos,

2 dias a cada encontro, com o intuito de esgotar as discussões de cada item

num mesmo encontro e evitar retornar em pontos que já são consensuais e,

assim, cumprir com o prazo de sessenta dias para a conclusão dos mesmos.

b. Encerrou-se as apresentações das propostas existentes que visavam

implementar o novo modelo à carreira, as quais foram exaustivamente discutidas

pelo Grupo, com o intuito de eliminar os pontos conflitantes, ficando como

"tarefa" para cada IEES a apresentação de dados de escolaridade dos

servidores das atuais classes II e III para análise do panorama geral das

Instituições, bem como realizar as simulações de enquadramento.

Page 9: Relatório Final - Últimas Alterações

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3º encontro – 10 e 11/08/2011 e 4º encontro – 22 e 23/08/2011

a. Prosseguiu-se com os estudos a partir dos dados apresentados por cada IEES,

que levaram o quantitativo e a escolaridade dos servidores ocupantes das

classes II e III, conforme havia sido acordado na reunião anterior, fator que

oportunizou iniciar algumas simulações para melhor embasar os trabalhos.

b. O Grupo avançou em alguns aspectos imprescindíveis, referente à estrutura da

carreira, oportunizando um debate exaustivo, porém rico em detalhes

importantes do ponto de vista jurídico e administrativo, já que o objetivo é

resgatar a possibilidade de progressão na carreira, extirpando todo e qualquer

vício de inconstitucionalidade.

5º encontro – 31/08 e 01/09/2011

a. Definiu-se a tabela para a aplicação dos impactos financeiros, considerando o

enquadramento salarial e a escolaridade dos Agentes Universitários, bem como

a tabela de correlação das funções.

b. Iniciou-se, também, o texto com as justificativas e as notas técnicas que

fundamentam cada alteração efetuada. Para o próximo encontro foram

distribuídas as tarefas com o intuito de estender por até três dias as reuniões,

(com o objetivo de) evitando eventual prorrogação do prazo para a conclusão

dos trabalhos.

6º encontro – 12, 13 e 14/09/2011

a. Neste encontro foram concentrados os esforços para finalizar a revisão da

minuta da Lei, restando apenas o último capítulo, cuja análise postergou-se para

o próximo encontro. Considerando que alguns artigos alterados produzem

reflexos diretos no desenvolvimento da carreira, logo, dependem de simulações

que propiciem a análise de todas as variáveis de forma que impeçam qualquer

prejuízo ao servidor, além de oportunizar que os institutos de desenvolvimento

sejam equânimes para todas as classes, fez-se necessário que cada

representante retornasse à sua instituição para realizar as simulações a partir de

dados concretos, haja vista que alguns itens são polêmicos e cada Instituição

tem suas especificidades que precisam ser consideradas. Desta forma,

distribuíram-se as tarefas para que cada IEES, além de realizar a análise de sua

situação, pudesse contribuir na construção do relatório final com as

Page 10: Relatório Final - Últimas Alterações

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exemplificações e apresentações de impactos financeiros e administrativos, os

quais deverão ser apresentados no próximo encontro, marcado para os dias 22

e 23/09 para unificação da proposta e conclusão dos trabalhos.

7º encontro – 22 e 23/09/2011

a. Neste encontro foram finalizadas as revisões da minuta da lei, das tabelas de

correlação, justificativas e notas técnicas da tabela e amplitude salarial de cada

uma das classes, bem como leitura e correções do Relatório Final do Grupo de

Trabalho.

b. Concluído o projeto do novo plano de carreira, restou para verificação o impacto

financeiro da proposta e sua consolidação.

c. O Coordenador do Grupo de Trabalho comunicou que a entrega do Relatório

Final dos trabalhos ocorrerá em 27 de setembro de 2011 e a reunião de

apresentação para as entidades sindicais no dia 29 de setembro de 2011.

29/09/2011 - Apresentação do Relatório às Entidades Sindicais

a) Neste encontro reuniram-se os Coordenadores do Grupo de Trabalho, Aroldo

Messias de Melo Junior e André Eduardo Calão com o Secretário de Estado da

Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alipio Leal e os representes sindicais da

ASSUEL, SINTEEMAR, SINTESPO, SINTOESTE e SINTESU.

b) Foi apresentado o Relatório Final contendo estimativa de impacto inicial e

esclarecimento de dúvidas.

c) Ficou acordado nesta reunião que as propostas de alterações ao Plano de

Carreiras seria apresentado pelos Recursos Humanos e Entidades Sindicais

das IEES, com prazo de até 20 de outubro de 2011, para acolhimento de

sugestões de alterações a serem implementadas na proposta elaborada pelo

Grupo de Trabalho.

8º Encontro - 24 e 25 de outubro de 2011.

Page 11: Relatório Final - Últimas Alterações

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a) Neste encontro reuniram-se os membros do Grupo de Trabalho, contando com

a representação das Entidades Sindicais para dar inicio às discussões

necessárias para as alterações à proposta apresentada inicialmente.

b) Foram apresentadas as sugestões enviadas pelos servidores aos Recursos

Humanos e aos Sindicatos, ficando acordado que seria necessário novas

reuniões em 30 e 31 de outubro de 2011.

c) Foram aprovadas sugestões de alterações de redação aos artigos 22, 23, 28,

29 e 46, bem como a alteração da proposta de gratificação por titulação,

prevista no § 1º do art. 31.

9º Encontro – 30 e 31 de Outubro de 2011

a) Neste encontro foram finalizadas as discussões de modificações à proposta de

alteração ao Plano de Carreiras apresentado aos servidores das IEES.

b) Foram aprovadas as sugestões de alteração na proposta de Estrutura da

Carreira e Tabela Salarial, do período necessário para a promoção por tempo,

bem como as sugestões de inclusão da Gratificação para a Manutenção de

Veículos aos Motoristas e Marinheiros Fluviais e da alteração do auxilio

alimentação para os servidores que tenham remuneração até 3 vezes o salário

inicial da carreira.

c) Foram aprovadas as propostas de alteração para a carga horária, para o TIDE,

para o GAS.

d) Foram aprovadas algumas propostas de alterações à correlação de funções,

e) As demais propostas que não foram implementadas, foram decididas pela

maioria dos votos, quando não houve consenso.

Page 12: Relatório Final - Últimas Alterações

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IV – DA PROPOSTA FORMULADA PELO GRUPO

Tendo como diretriz o modelo apresentado no final de 2010 pelos

representantes dos setores de Recursos Humanos das IEES/PR, o Grupo procedeu à

formatação da proposta, passando a definir a Estrutura da Carreira, Tabela Salarial,

Regras de Desenvolvimento, Tabela de Correlação Funcional e outros elementos

intrínsecos à carreira, na forma a seguir disposta.

A minuta elaborada pelo Grupo de Trabalho encontra-se acrescida a

este Relatório, a partir da página 31, na forma de Anexo.

1) Tabela relativa aos requisitos de ingresso na Carreira Técnica Universitária:

ANEXO xxx A QUE SE REFERE A LEI Nº xxx

CARGO CLASSES REFERÊNCIA SALARIAL REQUISITOS DE INGRESSO

AGENTE UNIVERSITÁRI

O

I

H-1 GRADUAÇÃO MAIS ESPECIALIZAÇÃO NA ÁREA

G-1 GRADUAÇÃO

II

D-1 ENSINO MÉDIO

III

A-1 ENSINO FUNDAMENTAL

2) Tabela Salarial – (com) notas explicativas:

a. O novo formato de tabela salarial para o quadro de carreira dos Agentes

Universitários das IEES/PR contempla, prioritariamente, a escolarização

formal de cada servidor, visando o incentivo à atualização constante das

pessoas e promovendo a eficiência no serviço público, respeitando também o

contido na Constituição Estadual no que diz respeito às promoções por

antiguidade.

Page 13: Relatório Final - Últimas Alterações

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b. O novo formato de tabela salarial corrige a distorção existente na tabela atual

(há muito tempo solicitado pelos servidores), sobretudo entre as classes III e

II, onde a sobreposição dos valores coloca, numa mesma posição, servidores

com ensino fundamental completo (até incompleto) e os servidores com

ensino médio, causando descontentamento e manifestação dos servidores.

c. Este formato de tabela salarial atende a uma política de governo que visa o

alinhamento de carreiras e tabelas, onde servidores com cargos e funções de

mesma complexidade e escolaridade sejam remunerados de forma

isonômica. Esta nova tabela aproxima os valores da carreira do Agente

Universitário das IEES aos valores praticados na tabela do QPPE.

d. Os salários propostos foram sugeridos com o objetivo de equiparação aos

salários do Quadro Próprio do Poder Executivo (QPPE), Plano de Carreiras

utilizado pelo Governo do Estado do Paraná.

e. Estão dispostos de forma sequencial, composta de colunas que

representam as escolaridades, sendo três escolaridades (amplitude)

possíveis para cada uma das classes/cargos (fundamental, médio e

superior); e de referências que representam cada uma das células salariais,

onde o agente universitário pode conquistar as suas progressões e

promoções. O percentual de aumento entre uma referência e a próxima na

tabela é de 3,5% (três vírgula cinco por cento).

f. A tabela proposta segue abaixo. Para maior compreensão da tabela,

informamos que as referências são compostas de letras e números, sendo

que a amplitude de desenvolvimento na carreira para os integrantes da

Classe III (grupo operacional) será do A-1 (ensino fundamental) a C-13

(graduação). Para os integrantes da Classe II (grupo de suporte ou técnico),

a amplitude será da D-1 (ensino médio) a F-13 (que corresponde à

especialização) para os integrantes desta Classe. Aos integrantes da Classe

I (grupo de nível superior), a amplitude de desenvolvimento será do G-1

(equivalente à graduação para esta Classe) ao I-13 (mestrado).

Page 14: Relatório Final - Últimas Alterações

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3) Regras de Desenvolvimento:

O desenvolvimento na carreira do servidor manteve-se pelos institutos de progressão

(por antiguidade, por capacitação e por avaliação de desempenho e promoção, por

escolaridade e por tempo). As regras de desenvolvimento encontram-se na Seção V,

artigo 27 da Minuta de Decreto anexa.

O quadro a seguir demonstra as formas de promoção por escolaridade e por tempo,

para cada classe, que permitem melhor compreender a estrutura e a amplitude na

carreira para os servidores pertencentes à Carreira Técnica Universitária do Estado do

Paraná.

CARGO CLASSES REFERÊNCIA SALARIAL REQUISITOS DE PROMOÇÃO

AGENTE UNIVERSITÁRI

O

I

I-1 I-13

1. PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU OU; 2, CINCO ANOS DE EFETIVO EXERCÍCIO NA REFERÊNCIA “H” E OUTRO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO (LATO SENSU) OU; 3. 10 ANOS NA CARREIRA E 2 ANOS NA REFERÊNCIA H-13

H-1 H-13 1. PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU OU; 2. 10 ANOS NA CARREIRA E 2 ANOS NA REFERÊNCIA G-13

G-1 G-13 GRADUAÇÃO

REFCLASSE III CLASSE II CLASSE I

A B C D E F G H I1 845,00 1.321,54 2.066,83 1.624,51 2.540,67 3.973,49 3.017,52 4.719,26 7.380,722 874,58 1.367,80 2.139,17 1.681,37 2.629,59 4.112,57 3.123,13 4.884,44 7.639,05 3 905,19 1.415,67 2.214,05 1.740,22 2.721,63 4.256,51 3.232,44 5.055,39 7.906,41 4 936,87 1.465,22 2.291,54 1.801,13 2.816,88 4.405,48 3.345,57 5.232,33 8.183,14 5 969,66 1.516,50 2.371,74 1.864,17 2.915,47 4.559,67 3.462,67 5.415,46 8.469,55 6 1.003,59 1.569,58 2.454,75 1.929,41 3.017,52 4.719,26 3.583,86 5.605,00 8.765,98 7 1.038,72 1.624,51 2.540,67 1.996,94 3.123,13 4.884,44 3.709,30 5.801,18 9.072,79 8 1.075,08 1.681,37 2.629,59 2.066,83 3.232,44 5.055,39 3.839,12 6.004,22 9.390,34 9 1.112,70 1.740,22 2.721,63 2.139,17 3.345,57 5.232,33 3.973,49 6.214,37 9.719,00 10 1.151,65 1.801,13 2.816,88 2.214,05 3.462,67 5.415,46 4.112,57 6.431,87 10.059,16 11 1.191,96 1.864,17 2.915,47 2.291,54 3.583,86 5.605,00 4.256,51 6.656,99 10.411,23 12 1.233,67 1.929,41 3.017,52 2.371,74 3.709,30 5.801,18 4.405,48 6.889,98 10.775,63 13 1.276,85 1.996,94 3.123,13 2.454,75 3.839,12 6.004,22 4.559,67 7.131,13 11.152,78

Page 15: Relatório Final - Últimas Alterações

15

II

F-1 F-13 1. PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU OU STRICTO SENSU OU; 2. 10 ANOS NA CARREIRA E 2 ANOS NA REFERÊNCIA E-13

E-1 E-13 1. GRADUAÇÃO OU CURSO DE NÍVEL SUPERIOR EQUIVALENTE OU SEQUENCIAL; 2. 10 ANOS NA CARREIRA E 2 ANOS NA REFERÊNCIA D-13

D-1 D-13 ENSINO MÉDIO

III

C-1 C-13 1. GRADUAÇÃO OU CURSO DE NÍVEL SUPERIOR EQUIVALENTE OU SEQUENCIAL OU; 2. 10 ANOS NA CARREIRA E 2 ANOS NA REFERÊNCIA B-13

B-1 B-13 1. ENSINO MÉDIO OU; 2. 10 ANOS NA CARREIRA E 2 ANOS NA REFERÊNCIA A-13

A-1 A-13 ENSINO FUNDAMENTAL

4) Tabela de Correlação Funcional:

CLASSE III

FUNÇÃO DEFINIDA NA LEI

Nº 15.050/06

SITUAÇÃO PROPOSTA

CLASSE REQUISITO PARA INGRESSO

AUXILIAR DE LABORATORIO

AUXILIAR DE LABORATORIO

III EXTINTA AO VAGAR

AUXILIAR OPERACIONAL

AUXILIAR OPERACIONAL

III ENSINO FUNDAMENTAL

AGENTE DE SEGURANÇA

INTERNA

AGENTE DE SEGURANÇA

INTERNA

III ENSINO FUNDAMENTAL COM CURSO NA ÁREA ESPECÍFICA

TELEFONISTA TELEFONISTA III EXTINTA AO VAGAR

ATENDENTE DE ENFERMAGEM

ATENDENTE DE ENFERMAGEM

III EXTINTA AO VAGAR

OFICIAL DE MANUTENCAO

OFICIAL DE MANUTENCAO

III ENSINO FUNDAMENTAL COM CURSO NA ÁREA ESPECÍFICA

MARINHEIRO FLUVIAL DE

CONVÉS

MARINHEIRO FLUVIAL DE

CONVÉS

III ENSINO FUNDAMENTAL COM CURSO NA AREA

Page 16: Relatório Final - Últimas Alterações

16

MARINHEIRO FLUVIAL DE MÁQUINAS

MARINHEIRO FLUVIAL DE MÁQUINAS

III ENSINO FUNDAMENTAL COM CURSO NA AREA

CLASSE II

FUNÇÃO DEFINIDA NA LEI Nº 15.050/06

SITUAÇÃO PROPOSTA CLASSE REQUISITO PARA INGRESSO

AQUAVIÁRIO II ENSINO MÉDIO COM CURSO NA AREA

AUXILIAR ADMINISTRATIVO

ATENDENTE DE CONSULTÓRIO DENTARIO II ENSINO MÉDIO E

CURSO ESPECÍFICO NA AREA

AUXILIAR ADMINISTRATIVO II EXTINTA AO VAGAR

AUXILIAR DE ENFERMAGEM AUXILIAR DE ENFERMAGEM

II EXTINTA AO VAGAR

TÉCNICO ADMINISTRATIVO

TÉCNICO ADMINISTRATIVO II ENSINO MÉDIO

TÉCNICO EM FARMÁCIA II ENSINO PÓS MÉDIO OU PROFISSIONALI-ZANTE

COZINHEIRO COZINHEIRO II ENSINO MÉDIO DESENHISTA PROJETISTA DESENHISTA PROJETISTA II ENSINO MÉDIO COM

CURSO NA AREA

EDUCADOR INFANTIL

EDUCADOR INFANTIL II

ENSINO MÉDIO: NORMAL (MAGISTÉRIO)

HIALOTÉCNICO HIALOTÉCNICO II EXTINTA AO VAGAR INSTRUTOR DE ARTES INSTRUTOR DE ARTES II EXTINTA AO VAGAR

INSTRUMENTISTA MUSICAL INSTRUMENTISTA MUSICAL

II ENSINO MÉDIO

INSTRUTOR PRÁTICO NATIVO

INSTRUTOR PRÁTICO NATIVO

II EXTINTA AO VAGAR

MESTRE DE OBRAS MESTRE DE OBRAS II ENSINO MÉDIO MOTORISTA MOTORISTA II ENSINO MÉDIO MAIS

CARTEIRA DE HABILITAÇÃO

CATEGORIA “D”

RECREACIONISTA RECREACIONISTA II ENSINO MÉDIO: NORMAL (MAGISTÉRIO)

TÉCNICO DE MANUTENÇÃO TÉCNICO DE MANUTENÇÃO II ENSINO MÉDIO

TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA

TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA

II ENSINO PÓS MÉDIO OU PROFISSIONALIZANTE

TÉCNICO EM ANATOMIA E NECROPSIA

TÉCNICO EM ANATOMIA E NECROPSIA

II

ENSINO MÉDIO

TÉCNICO EM BIBLIOTECA TÉCNICO EM BIBLIOTECA II ENSINO MÉDIO TÉCNICO EM

CONTABILIDADE TÉCNICO EM

CONTABILIDADE II ENSINO PÓS MÉDIO OU

PROFISSIONALIZANTE

TÉCNICO EM ECONOMIA DOMÉSTICA

TÉCNICO EM ECONOMIA DOMÉSTICA

II EXTINTA AO VAGAR

TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES

II ENSINO PÓS MÉDIO OU PROFISSIONALIZANTE

Page 17: Relatório Final - Últimas Alterações

17

TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA

TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA

II ENSINO PÓS MÉDIO OU PROFISSIONALIZANTE

TÉCNICO EM ELETRÔNICA TÉCNICO EM ELETRÔNICA II ENSINO PÓS MÉDIO OU PROFISSIONALIZANTE

TÉCNICO EM ENFERMAGEM TÉCNICO EM ENFERMAGEM

II ENSINO PÓS MÉDIO OU PROFISSIONALIZANTE

TÉCNICO EM ENFERMAGEM DO TRABALHO

TÉCNICO EM ENFERMAGEM DO

TRABALHO

II ENSINO PÓS MÉDIO OU PROFISSIONALIZANTE

TÉCNICO EM ESTÚDIO MULTIMÍDIA

TÉCNICO EM ESTÚDIO MULTIMÍDIA

II ENSINO MÉDIO

TÉCNICO EM HIGIENE DENTAL

TÉCNICO EM HIGIENE DENTAL

II ENSINO PÓS MÉDIO OU PROFISSIONALIZANTE

TÉCNICO EM INFORMÁTICA TÉCNICO EM INFORMÁTICA

II ENSINO PÓS MÉDIO OU PROFISSIONALIZANTE

TÉCNICO EM LABORATÓRIO

TÉCNICO EM LABORATÓRIO

II

ENSINO MÉDIO OU ENSINO PÓS MÉDIO OU PROFISSIONALIZANTE

TÉCNICO EM MANEJO E MEIO AMBIENTE

TÉCNICO EM MANEJO E MEIO AMBIENTE

II ENSINO PÓS MÉDIO OU PROFISSIONALIZANTE

TÉCNICO EM MANUTENÇÃO EM EQUIPAMENTOS

TÉCNICO EM MANUTENÇÃO EM EQUIPAMENTOS

II ENSINO MÉDIO

TÉCNICO EM MONTAGEM EM EVENTOS

TÉCNICO EM MONTAGEM EM EVENTOS

II ENSINO MÉDIO

TÉCNICO EM MUSEOLOGIA TÉCNICO EM MUSEOLOGIA II ENSINO PÓS MÉDIO OU PROFISSIONALIZANTE

TÉCNICO EM PRODUÇÃO INDUSTRIAL

TÉCNICO EM PRODUÇÃO INDUSTRIAL

II ENSINO MÉDIO

TÉCNICO EM PROJETO VISUAL E EDITORAÇÃO

TÉCNICO EM PROJETO VISUAL E EDITORAÇÃO

II ENSINO MÉDIO

TÉCNICO EM PRÓTESE DENTÁRIA

TÉCNICO EM PRÓTESE DENTÁRIA

II ENSINO PÓS MÉDIO OU PROFISSIONALIZANTE

TÉCNICO EM RADIOLOGIA TÉCNICO EM RADIOLOGIA II ENSINO PÓS MÉDIO OU PROFISSIONALIZANTE

TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

II ENSINO PÓS MÉDIO OU PROFISSIONALIZANTE

TÉCNICO EM TELECOMUNICAÇÕES

TÉCNICO EM TELECOMUNICAÇÕES

II ENSINO PÓS MÉDIO OU PROFISSIONALIZANTE

TÉCNICO GRÁFICO TÉCNICO GRÁFICO II ENSINO MÉDIO

TÉCNICO MECÂNICO TÉCNICO MECÂNICO II ENSINO PÓS MÉDIO OU PROFISSIONALIZANTE

TOPÓGRAFO TOPÓGRAFO II ENSINO PÓS MÉDIO OU PROFISSIONALIZANTE

TORNEIRO MECÂNICO TORNEIRO MECÂNICO II EXTINTO A VAGAR

CLASSE I

FUNÇÃO DEFINIDA NA LEI Nº 15.050/06 SITUAÇÃO PROPOSTA CLASSE REQUISITO PARA

INGRESSO

Page 18: Relatório Final - Últimas Alterações

18

ADMINISTRADOR ADMINISTRADOR I GRADUAÇÃO

ADVOGADO ADVOGADO I GRADUAÇÃO

ANALISTA DE INFORMÁTICA ANALISTA DE INFORMÁTICA I GRADUAÇÃO

ARQUIVOLOGISTA ARQUIVOLOGISTA I GRADUAÇÃO

ASSISTENTE SOCIAL ASSISTENTE SOCIAL I GRADUAÇÃO

BIBLIOTECÁRIO BIBLIOTECÁRIO I GRADUAÇÃO

BIÓLOGO BIÓLOGO I GRADUAÇÃO

BIOQUÍMICO BIOQUÍMICO I GRADUAÇÃO

CIRURGIÃO DENTISTA CIRURGIÃO DENTISTA I GRADUAÇÃO

CONTADOR CONTADOR I GRADUAÇÃO

ECONOMISTA ECONOMISTA I GRADUAÇÃO

EDUCADOR FISICO I GRADUAÇÃO

ENFERMEIRO ENFERMEIRO I GRADUAÇÃO

ENFERMEIRO DO TRABALHO

ENFERMEIRO DO TRABALHO I

GRADUAÇÃO MAIS ESPECIALIZAÇÃO NA

ÁREA

ENGENHEIRO AGRÍCOLA ENGENHEIRO AGRÍCOLA I GRADUAÇÃO

ENGENHEIRO AGRÔNOMO ENGENHEIRO AGRÔNOMO I GRADUAÇÃO

ENGENHEIRO CIVIL ENGENHEIRO CIVIL I GRADUAÇÃO

ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO

TRABALHO I

GRADUAÇÃO MAIS ESPECIALIZAÇÃO NA

ÁREA.

ENGENHEIRO ELETRICISTA ENGENHEIRO ELETRICISTA I GRADUAÇÃO

ENGENHEIRO FLORESTAL ENGENHEIRO FLORESTAL I GRADUAÇÃO

ENGENHEIRO QUÍMICO ENGENHEIRO QUÍMICO I GRADUAÇÃO

ENGENHEIRO DE PESCA ENGENHEIRO DE PESCA I GRADUAÇÃO

ENGENHEIRO DE ALIMENTOS

ENGENHEIRO DE ALIMENTOS I GRADUAÇÃO

Page 19: Relatório Final - Últimas Alterações

19

ENGENHEIRO MECÂNICO ENGENHEIRO MECÂNICO I GRADUAÇÃO

ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO

ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO I GRADUAÇÃO

ESTATÍSTICO ESTATÍSTICO I GRADUAÇÃO

FARMACÊUTICO FARMACÊUTICO I GRADUAÇÃO

FÍSICO FÍSICO I GRADUAÇÃO

FISIOTERAPEUTA FISIOTERAPEUTA I GRADUAÇÃO

FONOAUDIÓLOGO FONOAUDIÓLOGO I GRADUAÇÃO

GEÓGRAFO GEÓGRAFO I GRADUAÇÃO

INTERPRETE DE LIBRAS/PORTUGUÊS I

GRADUAÇÃO COM CURSO ESPECÍFICO NA

AREA

INSTRUTOR DE IDIOMAS INSTRUTOR DE IDIOMAS I GRADUAÇÃO

MÉDICO MÉDICO I GRADUAÇÃO

MÉDICO DO TRABALHO MÉDICO DO TRABALHO I GRADUAÇÃO MAIS

ESPECIALIZAÇÃO NA ÁREA.

MÉDICO VETERINÁRIO MÉDICO VETERINÁRIO I GRADUAÇÃO

MUSEÓLOGO MUSEÓLOGO I GRADUAÇÃO

MUSICOTERAPEUTA MUSICOTERAPEUTA I GRADUAÇÃO

NUTRICIONISTA NUTRICIONISTA I GRADUAÇÃO

PROFESSOR DE ENSINO MÉDIO

PROFISSIONALIZANTE

PROFESSOR DE ENSINO MÉDIO

PROFISSIONALIZANTE I GRADUAÇÃO

PROGRAMADOR VISUAL PROGRAMADOR VISUAL I GRADUAÇÃO

PSICÓLOGO PSICÓLOGO I GRADUAÇÃO

QUÍMICO QUÍMICO I GRADUAÇÃO

SECRETÁRIO EXECUTIVO SECRETÁRIO EXECUTIVO I GRADUAÇÃO

SOCIÓLOGO SOCIÓLOGO I GRADUAÇÃO

ZOOTECNISTA ZOOTECNISTA I GRADUAÇÃO

ARQUITETO ARQUITETO I GRADUAÇÃO

Page 20: Relatório Final - Últimas Alterações

20

COMUNICADOR SOCIAL COMUNICADOR SOCIAL I GRADUAÇÃO

MÚSICO MÚSICO I GRADUAÇÃO

PEDAGOGO PEDAGOGO I GRADUAÇÃO

CAPELÃO CAPELÃO I EXTINTA AO VAGAR

ECONOMISTA DOMÉSTICO ECONOMISTA DOMÉSTICO I EXTINTA AO VAGAR

INSTRUTOR DE PRÁTICA DESPORTIVA

INSTRUTOR DE PRÁTICA DESPORTIVA I EXTINTA AO VAGAR

TÉCNICO EM ASSUNTOS UNIVERSITÁRIOS

TÉCNICO EM ASSUNTOS UNIVERSITÁRIOS I

GRADUACAO OU CURSO DE NIVEL

SUPERIOR EQUIVALENTE

Justificativas para a correlação das funções:

As propostas de alteração na tabela de correlações das funções da Carreira

Técnica Universitária fundamentam-se em três pontos principais:

I. O primeiro diz respeito à necessidade de atualização e criação de

funções que, após a homologação da Lei nº 15.050, em abril de 2006, mostraram-se

imprescindíveis, seja por imposição legal - como no caso do Intérprete de Libras

(Decreto nº 5.626/2005) - seja por previsão decorrente do processo de criação das

novas Universidades dentro do Estado, como no caso da função de Aquaviário, cuja

qualificação é específica.

II. O segundo ponto que merece ser considerado diz respeito à

extinção de funções hoje existentes no quadro da Carreira Técnica Universitária. Tal

situação é justificável na medida em que se observa a limitação ou mesmo a

inexistência de demanda em tais funções, que podem perfeitamente ser suprimidas do

corpo da Lei de forma imediata ou, ainda, após a vacância do cargo. A extinção dessas

funções não interfere no bom andamento das atividades desenvolvidas nas Instituições

e evitam a contratação de servidores para funções que exercem atribuições limitadas e

que poderiam ser absorvidas por outros profissionais, onerando ainda mais a folha de

pagamento do Estado.

Page 21: Relatório Final - Últimas Alterações

21

III. O terceiro ponto refere-se à alteração de classe de funções. Dentro

da estrutura de carreira proposta, buscou-se a delimitação de linhas de atividades em

cada classe. Neste sentido, eliminar-se-iam todas as atividades administrativas da

Classe III (Nível apoio) mantendo-se nesta classe apenas as atividades de cunho

estritamente operacional, obedecendo a complexidade ocupacional das funções.

Importante alertar que o trabalho relativo à alteração de correlação das

funções está diretamente relacionado à atualização do Perfil Profissiográfico,

instrumento imprescindível para os trabalhos de dimensionamento de pessoal e de

distribuições de atividades, entre outros.

Das alterações propostas, segue descrição e justificativa individualizada

para compreensão e análise:

1) Classe III

Para as funções da Classe III foram mantidas ativas as funções de: Auxiliar

Operacional, Agente de Segurança Interno, Oficial de Manutenção, Marinheiro Fluvial

de Convés e Marinheiro Fluvial de Máquinas.

Seguindo a mesma linha já adotada anteriormente, as funções de Auxiliar de

Laboratório e Atendente de Enfermagem mantiveram a situação de “extinta ao vagar”

em razão da possibilidade de tais atividades serem suprimidas ou executadas por outro

profissional, cujas atribuições são mais amplas.

Quanto à função de Telefonista, o constante processo de informatização

dentro das Instituições de Ensino Superior impõe a discussão sobre a necessidade de

manutenção deste profissional no quadro de servidores. A opção de “extinto ao vagar”

justifica-se na medida em que, hoje, o número de servidores nesta função é superior à

demanda e, a tendência é de sua diminuição, na mesma medida em que ocorre a

redução do quadro, sendo desnecessárias novas contratações para esta função.

2) Da Classe II

A Classe II disponibiliza a contratação de servidores que atuam no suporte

das atividades desenvolvidas nas Instituições de Ensino, sendo que a exigência inicial

de escolaridade é de nível médio e, em alguns casos, de escolaridade específica como

o pós médio, ou ainda, o profissionalizante.

Das alterações propostas nesta classe, necessário destacar-se as seguintes

funções:

Page 22: Relatório Final - Últimas Alterações

22

Aquaviário: diante dos procedimentos realizados em pesquisas que realizam

transporte de materiais e pessoas, faz-se necessária a criação de funções específicas

que alcancem tanto a possibilidade de atuação com embarcações em rios, quanto (e)

em mar. Atualmente, a atuação dos servidores ocupantes da função de marinheiro

fluvial de convés e de máquinas é restrita, não atendendo às especificidades da função

proposta.

Auxiliar Administrativo: Merece destaque a fusão desta função na Classe II,

que, pelo desenvolvimento das demandas institucionais, tecnológicas e evolução nas

relações de trabalho, ao longo do tempo, se confundiram com as atividades

desenvolvidas pelo técnico administrativo, não havendo justificativas técnicas para a

sua manutenção como auxiliares, restritos à classe III, uma vez que o desvio de função

é flagrante nesses casos. Na presente proposta, leva-se em consideração o grau de

escolaridade dos servidores que hoje ocupam a função de auxiliar administrativo, as

atividades que desempenham e, ainda, a urgente necessidade de regularização de

suas vidas funcionais.

A adequação ora proposta busca solucionar um problema que não havia

sido resolvido na íntegra com a homologação da Lei nº 15.050/2006 e, agravado ainda

mais após o julgamento da ADI que decidiu pela ilegalidade do instituto de promoção

interclasses na carreira técnica. Para tanto, resta necessário dizer que:

Quando da homologação da Lei nº 15.050/2006, mesmo diante de todos os

apelos das Instituições de Ensino ante a necessidade de alteração da situação

funcional enfrentada pelos servidores ocupantes da função de Auxiliares

Administrativos, a nova Lei não previu o atendimento do solicitado de forma direta.

Conforme os dispositivos constantes na referida norma, a alteração pretendida deveria

ocorrer mediante a aplicação do instituto de promoção interclasses, o que possibilitaria

a esses servidores, após a devida aprovação no certame, a adequação de suas

funções, além da justa igualdade de remuneração com os demais servidores com

escolaridade e atribuições semelhantes.

No entanto, diante da decisão judicial que estabeleceu o grau de

inconstitucionalidade deste dispositivo legal, a expectativa de adequação, na forma

proposta inicialmente restou impedida, criando grandes descontentamentos e

prejuízos, tanto aos servidores afetos, quanto às Administrações Superiores, que são

alvo de inúmeras ações judiciais acerca do tema.

Page 23: Relatório Final - Últimas Alterações

23

O único procedimento adequado neste caso, tendo em vista a complexidade

da questão, seria a (de) alteração de classe destes servidores e a manutenção de suas

vagas na Classe II.

Atendente de Consultório Dentário: a proposta de criação da função de

Atendente de Consultório dentário tem como principal razão a premente necessidade

de se regularizar as situações de desvio de funções criadas com a fusão de atividades

distintas como, por exemplo, as de auxiliar administrativo e de atendente de consultório

dentário. O período de vigência da Lei nº 15.050/2006 demonstrou a impraticabilidade

desta fusão que acarretou problemas funcionais dentro dos setores afetos, agravados,

ainda mais, pela necessidade de conhecimentos específicos para seu desempenho.

Educador Infantil: a vivência dentro das Instituições de Ensino, observando a

realidade apresentada aos ocupantes desta função, demonstrou a necessidade de

manter-se ativo no quadro de servidores a função de educador infantil, tornando

possível as futuras contratações para este cargo.

A exigência da escolaridade em Nível Médio (Normal-Magistério) foi

considerada condizente com o perfil da função, eis que, o local de atuação destes

servidores conta com a coordenação direta e o acompanhamento de profissionais da

área de pedagogia, dispensando, assim, a formação superior de todos os educadores.

Instrumentista musical: os ocupantes desta função tem devidamente

registrada a documentação necessária que lhes garantem a possibilidade de realizar

suas atividades dentro da orquestra. No entanto, as vacâncias ocorridas nesta função

deverão ser supridas com a contratação de profissionais com graduação específica,

dentro da área de música e, por isso, a ocorrendo a vacância da vaga na Classe II,

compete à Administração pleitear a nova contratação em vaga de Classe I para a

função de Músico.

Recreacionista: A função de recreacionista foi considerada importante para

os Hospitais Universitários, uma vez que ela é desempenhada com a finalidade de

amenizar as angustias sofridas pelos pacientes e seus acompanhantes durante o

período de internação. Como é atividade de atribuição recreativa, poderá ser

desempenhada por servidores que tenham escolaridade de magistério.

As demais funções que ficaram extintas ao vagar seguem a mesma lógica

estabelecida ainda em 2006, por não obterem mais espaço no âmbito das Instituições

de Educação Superior, haja vista a limitação de suas atribuições e a possibilidade de

absorção das mesmas por outros profissionais.

Page 24: Relatório Final - Últimas Alterações

24

6) Perfil Profissiográfico: previsão de 60 dias para sua revisão.

Com a reformulação do Plano de Carreiras, a inclusão de novas funções e a

extinção de outras, há a necessidade de revisão do Perfil Profissiográfico. Este Perfil

será redefinido com base nas atribuições e complexidades para cada função, de

acordo com a escolaridade exigida para estas atribuições. Por tratar-se apenas de uma

revisão do Perfil Profissiográfico criado inicialmente, o prazo estimado é considerado

como suficiente pelo Grupo.

7) Provimento, Estágio Probatório e Jornada de Trabalho das Funções Componentes:

Com o resultado da ADI-698.568-8, que considerou inconstitucional a

promoção interclasse através do PSP, o Grupo de Trabalho procurou mecanismos de

promover os Agentes Universitários que fossem justificáveis e legais. No entanto, a

Constituição Federal, em seu artigo 37, prevê que a única forma para ingresso em

determinado cargo é o Concurso Público. A ADI também considerou a mudança de

função ilegal, por ser uma forma derivada de mudança de cargo. Por mais que os

Agentes Universitários sejam agrupados num cargo único, quando ocorre uma

promoção de uma classe para outra, existe uma mudança de função, com atribuições

mais complexas e com exigência de grau de escolaridade maior.

Limitado pela Legislação vigente, o Grupo de Trabalho sugeriu como

alternativa a manutenção dos direitos funcionais dos servidores que já fazem parte da

carreira universitária quando aprovado em Concurso Público para uma função de

classe superior, considerando esta aprovação como uma promoção.

Outro grande debate ocorreu com relação à carga horária e Jornada de

Trabalho. Apesar de existirem leis específicas de jornada de trabalho para

determinadas funções, o Estado regulamentou a carga horária semanal através do

Decreto Estadual nº 4349/2005, que determina a carga horária semanal de 40 horas,

devendo os servidores com jornada de trabalho reduzida por lei específica,

complementar a carga horária com outras atividades. Este Decreto foi debatido pelo

Grupo de trabalho, que acabou decidindo pela maioria que a carga horária semanal

obedecesse à Legislação Federal, uma vez que está sendo discutido judicialmente por

servidores ocupantes de várias funções, sendo que já foi decidido judicialmente a

Page 25: Relatório Final - Últimas Alterações

25

redução da carga horária dos Técnicos em Radiologia (seria bom mencionar o nº da

decisão, quem tiver).

8) Gratificações e Adicionais:

O Grupo de Trabalho apresenta proposta das seguintes gratificações e

adicionais:

1. Foram mantidos o ATS e o salário família e demais adicionais

previstos em legislação estadual específica.

2. Foi alterada a Gratificação de Titulação, que passa a ser paga da

seguinte forma: 20% para os servidores com título de Especialista, 25% para os

servidores que possuam título de Mestre e 30% aos que possuam título de Doutor.

3. Foi incluída a Gratificação de Manutenção de Vestuário e

Instrumentos, para os integrantes da Orquestra Sinfônica, em valor fixo com base na 1ª

referência da Classe II, conforme já estabelecido em Decreto.

4. Foi alterada a Gratificação de Tarefa de Segurança, passando a

ser paga sobre o vencimento básico do Agente de Segurança Interna.

5. Foi estendido o Regime TIDE de 55% sobre o vencimento básico

aos Agentes Universitários, conforme estabelecido na Lei 6174/1970, com

regulamentação das situações que o receberão, através de Resolução da SETI.

6. Foi incluído o auxílio transporte, com valor fixo calculado sobre o

vencimento inicial da Classe II.

7. Foi estendido o auxílio alimentação aos servidores com

remuneração até 3 vezes o salario inicial da carreira.

8. Foi incluída a Gratificação de Conservação de Veículos, num

percentual de 40% sobre o Vencimento do agente universitário ocupante da função de

Motorista, Marinheiro Fluvial de Máquinas e Marinheiro Fluvial de Convés

9. A Gratificação de Saúde foi alterada, tanto na forma de pagamento

como em sua aplicabilidade. O valor foi fixado conforme o grau de complexidade das

atividades exercidas nos locais de trabalho dos Agentes Universitários. Foi calculado

buscando aproximar os valores pagos pelo GAS, sendo de R$ 642,78, para as

Page 26: Relatório Final - Últimas Alterações

26

unidades de saúde de complexidade e de R$ 419,13 para as unidades operacionais de

saúde, conforme quadro:

GRATIFICAÇÃO DE SAÚDE

CARGO

CLASSES

VALORES

LOCAL

AGENTE

UNIVERSITÁRI

O

I, II e III

642,78

Unidade de Saúde de Complexidades Hospitais Universitários, Hospitais Veterinários, Laboratório de Análises Clínicas, Clínicas Odontológicas, Clínicas Psiquiátricas .

419,13

Unidades operacionais de saúde Centro de Fisioterapia, Serviços de Medicina Ocupacional, Laboratório de Anatomia e Necrópsia, Laboratório de Patologia, Biotério, Farmácia Escola, Centro de Reabilitação Física, Clínicas de Psicologia e demais localidades atestada por comissão competente.

9) Disposições Transitórias:

Enquadramento Convalidação dos atos praticados Prazo decadencial para revisão dos efeitos Inativos

As etapas acima descritas estão previstas no Capítulo II – das Disposições

Transitórias, dos artigos 43 até o final da Minuta de Decreto, constante no Anexo I

deste Relatório.

Page 27: Relatório Final - Últimas Alterações

27

V - DAS SIMULAÇÕES DE IMPACTO FINANCEIRO

Definidas as estruturas, regras de enquadramento e desenvolvimento,

o Grupo de Trabalho promoveu estudos visando a simulação do impacto financeiro a

ser produzido, ante a implantação da proposta, a partir dos seguintes dados trazidos

pelas Instituições:

Número de servidores por referência salarial: para fins de simulação do impacto

do enquadramento salarial;

Número e Grau de Escolaridade de servidores por Classe: para fins de

simulação do impacto financeiro no enquadramento por escolarização.

A partir dos dados apresentados, a simulação do impacto financeiro foi

construída considerando a implantação da nova tabela salarial em duas fases:

- primeira fase: enquadramento por referência salarial imediatamente

superior àquela que o servidor se encontra;

- segunda fase: enquadramento por escolaridade, oportunizando a

todos os servidores integrantes daquela classe fazerem uso de seus títulos para

obterem a promoção para nova referência salarial, sem superação de classes.

Ressalte-se que os dados de escolaridade dos servidores e o valor

estimado de impacto na etapa de escolarização são aproximados, podendo oscilar até

o momento do enquadramento, haja vista as constantes alterações funcionais que

ocorrem diariamente no âmbito das IEES/PR.

É importante frisar que o impacto total de implantação da proposta

apresentada é inferior ao impacto que ocorreria se as IEES/PR tivessem dado

continuidade ao Processo Seletivo de Promoção - PSP. Exemplo disso é o caso da

UNIOESTE que não efetivou nenhuma promoção interclasse. Note-se que se fosse

considerado o saldo de vagas passíveis de inserir no PSP, entre as classes I e II, o

impacto seria de, aproximadamente, R$ 750.000,00 (setecentos e cinquenta mil reais),

valor que deveria ter sido implantado desde 2007 quando se iniciaram os PSP’s.

Logo, é razoável pensar na hipótese que esse valor deixou de ser

investido pelo Estado desde então, portanto, a diluição do total ao longo dos anos

reflete num crescimento natural da folha de pagamento das IEES/PR, portanto,

comporta o crescimento vegetativo da mesma, considerando a ampliação das

Page 28: Relatório Final - Últimas Alterações

28

estruturas físicas e de atendimento à sociedade, sem o mesmo reflexo na reposição de

seu quadro de pessoal.

As tabelas de vencimento básico estabelecidas para as classes foram

corrigidas de forma a compatibilizar os valores de remuneração dos servidores do

QPPE e com as demais carreiras do Estado. O montante relativo à implantação desta

proposta é compatível com a previsão orçamentária constante no Orçamento Anual,

em atendimento ao disposto na lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº

101,de.04/05/.2.000).

Page 29: Relatório Final - Últimas Alterações

29

IMPACTO FINANCEIRO ESTIMADO (FALTA RHS CORRIGIREM VALORES)

Page 30: Relatório Final - Últimas Alterações

30

30

VI – CONCLUSÃO

Cientes de que os incentivos às políticas de capacitação, valorização e

motivação profissional, devem compor a filosofia de um Plano de Carreiras e,

considerando que o Estado do Paraná dedicou-se intensamente aos programas de

treinamentos ofertados pela Escola de Governo, bem como pelas próprias Instituições

de Ensino Superior, pressupõe-se que ao investir na qualificação de seus servidores, o

Estado pretende contar com o merecido retorno, na forma de serviços prestados com

boa qualidade à população, sendo essa a contrapartida certa oferecida pelo servidor

que se sente valorizado ao obter estímulos para sua permanente qualificação e

promoção.

Assim, a evasão ou a dupla jornada de trabalho desses servidores causaria

um prejuízo irreparável, não somente ao erário público, mas, sobretudo, ao bom

funcionamento dos setores geridos pelos Agentes Universitários. O investimento na

carreira dos servidores corresponde à valorização do capital humano, razão de existir de

uma Instituição Educacional que, por sua natureza, deve ter por prioridade a formação

das pessoas na sua totalidade, retornando à sociedade cidadãos bem formados e com

objetivos de contínua melhoria na qualidade de vida deles e dos que os cercam.

O julgamento de inconstitucionalidade dos institutos de promoção pelo

Processo Seletivo de Promoção e de Mudança de Função impediu a continuidade do

desenvolvimento na Carreira Técnica Universitária, provocando a estagnação precoce

dos servidores na última referência salarial de sua série de classes, o que pode se dar

com menos de dez anos na Carreira.

Em decorrência dos problemas aqui apresentados e dos demais enfrentados

pelas IEES/PR na fase de aplicação do plano de carreira instituído pela Lei nº

15.050/2006, é que foram instituídos vários grupos de trabalho, com o intuito de

melhorar a redação dos dispositivos que apresentavam problemas práticos ou

ambiguidades que desvirtuaram o intuito de uniformizar as ações administrativas entre

as IEES/PR, no que concerne ao desenvolvimento na Carreira Técnica Universitária.

O mérito de um Plano de Carreira reside justamente no fato de propiciar que

os servidores tenham ambições em sua vida profissional, almejando não só o

crescimento intelectual e profissional, mas a sua consequente recompensa

remuneratória. Eis aí a motivação do Governo do Estado do Paraná em aprovar uma

legislação que possa dar o suporte necessário para que esse avanço seja concretizado.

Page 31: Relatório Final - Últimas Alterações

31

31

Este avanço, por sua vez, não cancela a obrigatoriedade de todos os ocupantes da

Carreira Universitária ter que, necessariamente, ingressar por meio de Concurso

Público, porém, sem limitá-los à estagnação em uma mesma atribuição até o fim de sua

carreira profissional.

Diante deste contexto, o Grupo de Trabalho instituído pela Resolução nº

135/2010, tem o prazer de apresentar este relatório, versão final de um estudo exaustivo

e concentrado realizado com o intuito de cumprir, não apenas com os prazos exíguos

disponibilizados, mas, sobretudo, com os anseios e as expectativas dos servidores, dos

gestores e do próprio Governo.

Outrossim, em que pese a urgência em se encontrar um caminho alternativo

para reabrir o portal da expectativa de uma carreira digna e compatível com a

qualificação notória de seus ocupantes, este Grupo de Trabalho não mediu esforços

para alcançar tal desiderato.

Cabe frisar que todos os temas apresentados foram discutidos à exaustão,

esgotando-se todas as possibilidades de sua aplicação, sendo que aqueles que geraram

divergências ao longo dos encontros foram decididos respeitando-se o voto da maioria

dos participantes do Grupo, muitos deles jamais alcançando a unanimidade, mas, o

respeito ao regime democrático que pressupõe a essência de toda Comissão formada

para unificar uma proposta de trabalho.