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CAMPUS CASCAVEL - 4º ANO FARMÁCIA CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS E FARMACÊUTICAS (CCMF) DISCIPLINA: FARMÁCIA HOSPITALAR PROFESSORA: MARY ANNE POMPEU SMARCZEWSKI Relatório de estágio supervisionado em Farmácia Hospitalar Alunos: Everson Andrade Heliton Wiggers Luana Tremea Pablo Rodrigo da Rosa Sergio Luiz Gongoleski Cascavel, Julho de 2012.

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CAMPUS CASCAVEL - 4º ANO FARMÁCIA

CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS E FARMACÊUTICAS (CCMF)

DISCIPLINA: FARMÁCIA HOSPITALAR

PROFESSORA: MARY ANNE POMPEU SMARCZEWSKI

Relatório de estágio supervisionado em Farmácia

Hospitalar

Alunos:

Everson Andrade

Heliton Wiggers

Luana Tremea

Pablo Rodrigo da Rosa

Sergio Luiz Gongoleski

Cascavel, Julho de 2012.

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Relatório de estágio supervisionado em Farmácia Hospitalar

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APRESENTAÇÃO

Estágio em Farmácia Hospitalar

Alunos: Everson Andrade, Heliton Wiggers, Luana Tremea, Pablo Rodrigo da

Rosa, Sergio Luiz Gongoleski

Carga horária total: 08:30 – 11:30 = 4h/a/dia x 26 dias = 104h/a

Estabelecimento: Hospital São Lucas - FAG

Endereço: Rua Engenheiro Rebouças, 2219 (Esquina com Rua Mato Grosso)

Centro Cascavel- Paraná.

Farmacêutica responsável: Farmª. Ms. Mary Anne Pompeu Smarczewski

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Relatório de estágio supervisionado em Farmácia Hospitalar

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INTRODUÇÃO

A história do Serviço de Farmácia Hospitalar (SFH) no Brasil está

vinculada ao crescimento do complexo industrial de laboratórios farmacêuticos.

No início do século XX, o farmacêutico era o profissional de referência em

relação aos medicamentos. Os famosos “boticários” tinham em suas mãos as

ferramentas para a cura de doenças, e igualmente nos hospitais estes

profissionais tinham como responsabilidade principal a manipulação dos

medicamentos receitados pelos médicos (GOMES e REIS, 2001).

A farmácia hospitalar ocupa importante posição dentro do contexto

assistencial do Sistema Único de Saúde (SUS), pois é responsável por

diversas atividades relacionadas ao medicamento; instrumento terapêutico com

forte impacto na saúde e no custo hospitalar. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, OMS)

A Farmácia Hospitalar é definida como: “uma unidade clínica,

administrativa e econômica, dirigida por profissional farmacêutico, ligada

hierarquicamente, à direção do hospital e integrada funcionalmente com as

demais unidades de assistência ao paciente” (SBRAFH, 2007). A Farmácia

Hospitalar é um órgão de abrangência assistencial, técnico-científica e

administrativa, em que se desenvolvem atividades voltadas à produção,

armazenamento, controle, dispensação e distribuição de medicamentos e

materiais médico-hospitalares. É também responsável pela orientação de

pacientes internos e ambulatoriais, visando sempre a eficácia da terapêutica,

racionalização dos custos, voltando-se também para o ensino e a pesquisa,

propiciando assim um vasto campo de aprimoramento profissional.

A legislação que regulamenta o exercício profissional da Farmácia em

Unidade Hospitalar é a Resolução nº. 300, de 30 de janeiro de 1997. Segundo

esta resolução “Farmácia Hospitalar é uma unidade técnico-administrativa

dirigida por um profissional farmacêutico, ligada funcional e hierarquicamente a

todas as atividades hospitalares”.

Com tal conceituação, a farmácia hospitalar ocupa importante posição

dentro do contexto assistencial. Por esta razão é considerado um setor do

hospital extremamente importante. Entre suas principais atribuições destacam-

se: gestão, participação nas comissões intra-hospitalares (Comissão de

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Relatório de estágio supervisionado em Farmácia Hospitalar

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Farmácia e Terapêutica, Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, Suporte

Nutricional, Compras e Licitações), seleção de medicamentos, aquisição,

armazenamento, distribuição, controle de estoque, farmacotécnica, farmácia

clínica, promoção do uso racional de medicamentos, farmacovigilância e

monitoramento de reações adversas a medicamentos, atenção farmacêutica,

implantação de Centro ou Sistema de Informações de Medicamentos, ensino e

pesquisa, além de outras atividades que garantem a qualidade da assistência

ao paciente (SBRAFH, 2007)

A Farmácia Hospitalar tem como objetivo contribuir com o processo de

cuidado à saúde por meio da provisão segura e racional de medicamentos,

serviços e produtos para saúde, alcançado com o cumprimento das etapas do

ciclo da assistência farmacêutica.

Figura 1: Ciclo de Assistência Farmacêutica (adaptado de Marin et al., 2003).

A gestão da farmácia hospitalar, é de responsabilidade exclusiva do

farmacêutico, que deve desenvolver uma estrutura organizacional que permita

entre outras atividades a definição de organograma indicando onde a farmácia

está inserida dentro da organização institucional, a implantação e

acompanhamento de planejamento estratégico com objetivos bem definidos, a

criação de critérios para avaliar o desempenho do serviço e dar um retorno ao

investimento aplicado, além de promover treinamentos e educação permanente

de seus funcionários. Uma das ações da gestão é a implantação de um

sistema racional de distribuição, pois este impacta na segurança do paciente e

nos custos relacionados ao medicamento (SBRAFH, 2007).

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Relatório de estágio supervisionado em Farmácia Hospitalar

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A farmácia hospitalar é também o setor dentro do hospital responsável

por prover informações técnico-científicas aos profissionais de saúde e

pacientes sempre que for solicitado de forma passiva ou ativa por meio de

guias, boletins, entre outros. Deste modo o farmacêutico atua de forma

relevante no apoio à disseminação de informações importantes para as

comissões de farmácia e terapêutica, de controle de infecções entre outras.

De acordo com o Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 2004), a

assistência farmacêutica é definida como um conjunto de ações voltadas à

promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual, como coletivo,

utilizando o medicamento como principal ferramenta visando o seu acesso e

uso racional. Este conjunto envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a

produção de medicamentos e insumos, bem como sua seleção, programação,

aquisição, distribuição, dispensação, e garantia da qualidade dos produtos e

serviços. Ela envolve ainda o acompanhamento e avaliação da utilização de

produtos e serviços, objetivando resultados concretos sobre a melhoria da

qualidade de vida dos pacientes.

A farmácia é um setor do hospital que necessita de elevados valores

orçamentários e o farmacêutico hospitalar deve estar habilitado a assumir

atividades clínico-assistenciais, através de participação efetiva na equipe de

saúde, contribuindo para a racionalização administrativa com consequente

redução de custos. Tem como principal função garantir a qualidade da

assistência prestada ao paciente, por meio do uso seguro e racional de

medicamentos e materiais médicos hospitalares, adequando sua aplicação à

saúde individual e coletiva, nos planos assistenciais, preventivo, docente e

investigativo.

OBJETIVOS

O presente relatório tem como objetivo a descrição das atividades

realizadas durante estágio curricular na Farmácia Hospitalar no São Lucas-

Hospital FAG nas seguintes subunidades: Farmácia Central, Farmácia Satélite

do Centro Cirúrgico, Pronto Socorro, UTI e Central de Abastecimento

Farmacêutico (CAF).

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Relatório de estágio supervisionado em Farmácia Hospitalar

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O estágio curricular na unidade de farmácia hospitalar permite ao

estudante conhecimentos, fixando os requisitos mínimos exigidos para a

conservação, transporte, aquisição, dispensação. As atividades aqui relatadas

visam o conhecimento das áreas de atuação do farmacêutico no âmbito

hospitalar, proporcionando uma visão geral do campo de trabalho, relações

humanas envolvidas e ética profissional.

1. Apresentação do Hospital e Serviço de Farmácia Hospitalar

O estágio iniciou no dia 09 de julho de 2012, às 7 horas e 20 minutos,

fomos recebidos pela professora Mary Anne Pompeu Smarczewski, que

realizou uma reunião informando horários, vestimentas e normas do hospital,

após nos apresentou o hospital, para conhecermos os principais setores:

lavanderia, serviço de nutrição e dietética, setores de internamento, central de

esterilização, almoxarifado, central de abastecimento farmacêutico, centro

cirúrgico, unidade de terapia intensiva, setores administrativos, serviço de

apoio, farmácia central e farmácias satélites. Foi possível observar que o

Hospital São Lucas possui instalações projetadas para proporcionar o máximo

de conforto aos pacientes, contando com serviços que possibilitam uma melhor

terapia de reabilitação, além da aparelhagem de última geração, que garante

segurança e bem-estar para os pacientes.

O Hospital São Lucas é classificado como um hospital generalizado, que

fornece assistência à pacientes de várias especialidades clínicas e cirúrgicas,

pertencente a uma pessoa jurídica de direito privado, objetivando o lucro,

compensado com o emprego do seu capital com distribuição de dividendos,

permitindo que médicos que não façam parte do corpo clínico efetivo do

hospital possam internar e tratar seus pacientes.

Possuindo 159 leitos, divididos em:

Ala A com 31 leitos de atendimento SUS

Ala B com 33 leitos de atendimento SUS

Piso 1 com 46 leitos de atendimento de convênios e particulares, sendo

os quartos para utilização de duas pessoas

Piso 2 com 21 leitos de atendimento de convênios e particulares, sendo

os quartos para utilização individual

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Relatório de estágio supervisionado em Farmácia Hospitalar

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UTI geral com 20 leitos

UTI neonatal com 2 leitos

Pronto socorro com uma sala de observação com 2 leitos, dois box para

atendimento, um box para inalação e um box para emergência

1.1 Horário de funcionamento

O hospital dispõe de quatro farmácias, sendo uma farmácia central que

funciona 24 horas por dia, de segunda a domingo, responsável por atender os

pacientes internados nas alas, e três farmácias satélites divididas em farmácia

do centro cirúrgico que funciona 24 horas por dia de segunda à sábado, e nos

domingos apenas em casos de cirurgias de emergência, farmácia do pronto

socorro que funciona até a 01 hora, de segunda a domingo, e farmácia da UTI

que funciona 24 horas por dia de segunda a domingo, para melhor atender às

necessidades do hospital e dos pacientes. E, possui também, a central de

abastecimento farmacêutico (CAF), que funciona como um estoque para

armazenagem de materiais médico-hospitalares e medicamentos, sendo aberta

das 8 às 21 horas, de segunda a sábado.

A farmácia do Hospital São Lucas possui 3 farmacêuticas, sendo uma

mestre e outra com formação de nutricionista além de farmácia, 1 funcionário

por turno nas farmácias satélites, 2 a 3 funcionários por turno na farmácia

central e 2 a 3 funcionários por turno na central de abastecimento farmacêutico.

Os funcionários possuem formação técnica, com jornada de trabalho de 6

horas para os turnos da manhã e tarde, e 12 horas, trabalhando um dia sim e

outro não, para o turno da noite.

2. Central de Abastecimento Farmacêutico – CAF

A central de abastecimento do Hospital São Lucas situa-se na área

externa do hospital, tendo fácil comunicação com as distribuidoras de materiais

e medicamentos (perto do estacionamento). A estrutura física da CAF é

pequena, possuí várias divisões que estão sendo organizadas diariamente para

melhor acomodar o armazenamento e a organização dos materiais e

medicamentos do Hospital, visto que a demanda é grande. A administração do

CAF é de responsabilidade do setor administrativo, porém a farmacêutica

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Relatório de estágio supervisionado em Farmácia Hospitalar

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participa do processo de pedido de compra dos medicamentos e materiais e

medicamentos e produtos sanitizantes. O funcionamento é de segunda á

sábado das 8 ás 21 horas tendo 4 funcionários para desenvolvimento das

atividades diárias.

O CAF desenvolve as atividades de recebimento, armazenamento de

materiais e medicamentos, dispensação dos mesmos para a farmácia central e

satélites de acordos com os pedidos diários. É realizada a etiquetagem de

materiais e medicamentos e também o fracionamento de comprimidos,

cápsulas, drágeas e etiquetagem das mesmas para dispensação. São

realizados os controles dos estoques sempre atualizando o consumo diário,

semanal e mensal das medicações, realizando trocas ou empréstimos com

outros hospitais de acordo com a necessidade. E a CAF também cuida da

parte do gerenciamento dos contratos com as indústrias e com os fornecedores

(atraso e desvio de qualidade, falta de medicamentos). Também é

desenvolvida a central de diluição de matérias sanitizantes onde um funcionário

é responsável. Existe a sala de armazenamento de soros devidamente

adequada à temperatura, iluminação e acomodação adequada para manter a

qualidade do produto.

Todo material que é recebido é realizado conferências das notas fiscais

sendo analisadas as condições físicas, rotulagem, integridade da embalagem,

tipo e quantidade. Após são lançados no sistema TASY, é gera-se um código

de barras, que cadastra o produto, onde com isso vai ser possível se manter

um controle da saída, utilização do paciente para eventual necessidade permitir

rastreamento através do sistema, deste o seu lançamento, até a dispensação

para o paciente.

Os materiais e medicamentos são dispensados diariamente para cada

farmácia de acordo com o pedido de acordo com a necessidade de cada

farmácia. O pedido é realizado direto pelo sistema TASY, a separação é feita

pelos funcionários e depois é entregue nas respectivas farmácias. Caso falte

alguma medicação ou material, não podendo realizar a compra é feita os

pedidos de empréstimo com outros hospitais dependendo da urgência da

medicação ou do procedimento a ser realizado. Também é realizado o controle

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Relatório de estágio supervisionado em Farmácia Hospitalar

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de temperatura diariamente sendo verificada a temperatura de momento,

máxima e mínima.

3. Sistemas de Dispensação de Medicamentos e Materiais Médico-

Hospitalares

Cada farmácia (Central, Pronto Socorro, UTI, Centro cirúrgico) é

responsável pela dispensação de medicamentos para pacientes internados,

utilizando o sistema de Prescrição Eletrônica, através do qual a prescrição de

medicamentos e a assinatura eletrônica do médico ficam registradas num

banco de dados e disponibilizadas na rede de microcomputadores do hospital,

por tempo indeterminado. A partir dessa prescrição, é gerada uma requisição

com código de barras- direcionada aos computadores da farmácia. É a partir

desta requisição que os medicamentos são separados e dispensados. O

sistema de Prescrição Eletrônica integra melhor a área médica com a

administração farmacêutica para dispensação. O setor de Dispensação possui

em sua área computadores com sistema de prescrição Tasy, destinados à

recepção das requisições oriundas dos médicos. Existem diferentes tipos de

requisições eletrônicas, atendidas conforme prioridade detalhada pelo médico.

Após separação, são preenchidos alguns campos da requisição (código

e nome da pessoa que separou e quem conferiu). O medicamento é debitado

através do código de barras, em seguida, entregue aos enfermeiros que fazem

a distribuição para os pacientes. Quando a quantidade fornecida for diferente

da quantidade requisitada, deve-se justificar com um número de ocorrência. As

principais ocorrências são: material em falta, estoque insuficiente, fora de

uso/solicitação especial, outros e quantidade suficiente para atender a

prescrição, esta última no caso da dispensação de pomadas, colírios,

suspensões, soluções e outros medicamentos cuja quantidade unitária é

suficiente para atendera administração correta e não causa sobras de

medicamentos do paciente que poderiam ser debitadas na conta. As

requisições de psicotrópicos são levadas até a área de medicamentos

controlados, sendo separadas da mesma maneira pelo auxiliar responsável. Os

medicamentos termolábeis são solicitados em requisição própria, separados,

debitados pelo código de barras e deixados na câmara fria até o próximo

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Relatório de estágio supervisionado em Farmácia Hospitalar

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horário de administração, sendo solicitados e levados pelos enfermeiros. Para

o preparo dos carrinhos emergência e das reposições, os auxiliares

farmacêuticos seguem uma tabela determinada pelo responsável da farmácia,

que se exige que sejam verificados os carrinhos sempre que possível para

detectar faltas, excessos e validade, durante a semana. Os carrinhos são

entregues às alas, UTI, pronto socorro, sendo este lacrado, podendo ser usado

apenas por eventual necessidade de emergência não por falta de medicamento

dentro do local de dispensação.

Durante a separação dos medicamentos, é preciso estar atento às

condições de cada um, observando problemas como falta de identificação,

embalagem violada, ampola quebrada, entre outros. Os medicamentos

danificados ou inservíveis são notificados em planilha específica de controle,

onde são anotados o código, a descrição do medicamento, a ocorrência

(quebra, embalagem violada, trituração, presença de corpos estranhos, etc), a

data e o nome do funcionário. Depois de documentado, o medicamento é

desprezado em coletor específico para posterior incineração. Os medicamentos

inservíveis da portaria344/98 possuem planilha e coletor próprios, separados

dos demais medicamentos. Essas ocorrências são registradas no sistema, com

o objetivo de controlar o estoque de medicamentos. Os auxiliares

farmacêuticos também são responsáveis pela reposição semanal das

prateleiras de medicamentos. Cada um é responsável por uma ou duas

prateleiras, e, uma vez por semana, de acordo com escala pré-estabelecida,

realizam a contagem e solicitação dos medicamentos para reposição das

prateleiras até a próxima data de contagem.

4. Farmácia Central

4.1 Atividade da Farmácia Central

A Farmácia Central é caracterizada como uma unidade clinica

administrativa e econômica e é contemplada na estrutura administrativa e

subordinada à direção da farmacêutica responsável. A Farmácia está

localizada em uma área que facilita a provisão de serviços a pacientes, tem

como objetivo promover o uso correto e racional de medicamentos, além do

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Relatório de estágio supervisionado em Farmácia Hospitalar

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desenvolvimento dos profissionais e prestação de assistência integrada ao

paciente e a toda equipe de saúde.

A farmácia central está, dividida em:

- Setor de fracionamento e etiquetagem:

Neste setor ocorre o fracionamento dos medicamentos e etiquetagem de

acordo com a prescrição estabelecida pelo médico no momento anterior, nesse

caso a preparação corresponde até o outro dia, seguindo os horários das

administrações dos medicamentos.

- Setor de preparação das doses unitárias:

Nesse local ocorre a preparação das doses unitárias, ou seja, ocorre a

separação dos medicamentos, que já estão fracionados e a separação em tiras

de acordo com o período de administração, sendo eles, manhã, tarde e noite,

que serão liberados para as enfermeiras e técnicas. Cada paciente tem a sua

tira, e os seus medicamentos, sendo acompanhados pela anotação na

prescrição de quem separa, fraciona e confere, assim como de quem é o

responsável pela administração do medicamento.

- Setor de preparação dos medicamentos para inalação:

O local de preparação para medicamentos de inalação é um local separado

da onde ocorre o fracionamento e confecção das tiras, esse local temos os

medicamentos como Berotec e Atrovent, assim como ampolas de soro

fisiológico para a inalação.

São preparados, para todos os pacientes que precisam da inalação, de uma

vez só, assim o manipulador utiliza os materiais de proteção individual como

luva, touca e máscara, garantindo a qualidade do produto e também a

segurança do manipulador. Assim que são finalizados, os mesmos são

etiquetados e mantidos em um recipiente plástico identificado de acordo com

cada área que terão destino e aguardam até o momento da utilização.

- Recepção

Na recepção ocorre a distribuição dos medicamentos para as enfermeiras e

técnicas, tanto das tiras quando dos frascos de inalação, assim sendo, quando

ocorre alguma necessidade especial, como, por exemplo, uma prescrição de

emergência, as mesmas podem ser retiradas nesse local.

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Relatório de estágio supervisionado em Farmácia Hospitalar

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Aqui também ocorre a entrega de alguns materiais, caso seja necessário,

como por exemplo, troca de medicamentos, devolução ou materiais, sendo

tudo registrado para a conta do paciente. E também para ser dado baixa em

estoque.

4.2 Atividade do farmacêutico

O farmacêutico tem a responsabilidade de analisar as prescrições,

acompanhar a fabricação das tiras (doses unitárias), bem como auxiliar na

distribuição das mesmas, conferir estoques de medicamentos e manter o

correto fluxo da farmácia, uma vez que a farmácia central é responsável pela

distribuição da medicação de grande parte das alas.

4.3 Tipos de materiais e medicamentos

Na farmácia central ocorre a entrega de diversos tipos de

medicamentos, variando desde antipiréticos até mesmo medicamentos para

manutenção cardíaca e para sistema nervoso central.

Há a distribuição dos psicotrópicos, cuja responsabilidade é do

farmacêutico responsável, inclusive a manutenção do estoque desses

medicamentos e também há a entrega de materiais de uso comum como

seringas, gazes, equipos e cateteres.

4.4 Armazenamento

Quanto ao armazenamento, isso difere de acordo com as características

dos medicamentos, uma vez que os termolábeis são mantidos em geladeira, os

que não são, são mantidos em prateleiras, corretamente identificados para que

evite a troca de materiais pelos funcionários.

4.5 Dispensação

A dispensação ocorre diretamente pelos funcionários da farmácia,

mediante apresentação da prescrição médica.

4.6 Controle e conferencia de estoque

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A conferência do estoque ocorre mensalmente ou trimestralmente e a

reposição do estoque é feita sob pedido junto ao CAF dos medicamentos e/ou

materiais médico-hospitalares que estão em baixa. A guarda desse material é

realizada por qualquer funcionário da farmácia, já os psicotrópicos são

acompanhados pelo farmacêutico responsável.

4.7 Controle de temperatura

O controle da temperatura é feito pelo funcionário uma vez ao dia, com

registro da máxima, mínima e do momento da conferencia. Estes dados ficam

registrados em fixa para eventuais fiscalizações.

5. Farmácia Pronto Socorro

5.1 Sistema de dispensação utilizado

O sistema de dispensação do pronto socorro atua de forma unitária, ou

seja, a enfermagem trás a prescrição feita pelo médico, é feita a conferência

dos medicamentos e/ou matérias médico-hospitalares, registrado na conta do

paciente via sistema Tasy e feito a dispensação.

5.2 Área física e Recursos Humanos

A estrutura física é pequena, com capacidade para um funcionário ou no

máximo dois e uma porta com abertura para dispensação dos medicamentos

no setor.

Possui várias prateleiras e gavetas para acomodação dos medicamentos

e materiais médico-hospitalares, computador com acesso ao sistema

informatizado, impressora, leitor de códigos de barras e geladeira para

medicamentos termolábeis. Além disso, há um armário com chave, para

armazenagem dos psicotrópicos e pia com aparato para higienização.

No setor está presente um funcionário por turno de 6 horas. A farmácia

do pronto socorro fica aberta 24 horas de segunda a domingo. Este funcionário

é responsável pelo setor e não necessita ensino superior para exercer o cargo.

5.3 Atividades desenvolvidas

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Neste setor é realizada a dispensação de medicamentos e material

médico-hospitalar além de kits de procedimento quando solicitado. Em horários

livres, pode ser feito o fracionamento de pomadas. Três vezes na semana

ocorre a solicitação junto ao CAF (Central de abastecimento Farmacêutico) do

material que está em falta ou com estoques baixos, para ser entregue no dia

seguinte.

5.4 Atividade do farmacêutico

O farmacêutico tem como objetivo observar a prescrição, controlar o

estoque dos entorpecentes e demais medicamentos e matérias médico-

hospitalares.

5.5 Tipos de materiais médico-hospitalares e classe de medicamentos

Na farmácia há vários materiais médico-hospitalares como: seringas

descartáveis de diferentes tamanhos, agulhas, cateteres intravenosos

periféricos, scalp, sonda de foley, luvas cirúrgicas, coletor de urina sistema

fechado, bolsa de colostomia, sonda nasogástrica, sondas uretrais, polifix duas

vias, equipo padrão, equipo para bomba de infusão, equipo fotossensível, fios

mononylon, intracath, ataduras de crepom, gazes, kits de sondagem vesical de

demora, eletrodos, laminas de bisturi, preservativos, aparelho para tricotomia

descartável, malha tubular, algodão ortopédico e kits cirúrgico.

Possui classe de medicamentos como: Anti-hipertensivos, antieméticos,

anticoagulantes, antagonista dos receptores da histamina, inibidores da bomba

de prótons, antimicrobianos, agonistas adrenérgicos diretos, agonistas beta-

adrenérgicos, fármacos parassimpaticolíticos, agonistas adrenérgicos alfa-

seletivos, antibióticos, antiinflamatórios, anestésicos, analgésicos e

antitérmicos, vitaminas, psicotrópicos e entorpecentes. Também cloreto de

sódio 50%, cloreto de potássio 19,1%, soro glicosado 5%, soro fisiológico 0,9%

e manitol 20 %.

5.6 Armazenamento

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Relatório de estágio supervisionado em Farmácia Hospitalar

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Medicamentos termolábeis ficam armazenados em geladeira, com

controle diário de temperatura. Os demais estão etiquetados unitariamente e

armazenados em gavetas, com seus devidos nomes na parte externa, para

facilitar a busca. Entorpecentes em armário com chave. Os demais materiais

médico-hospitalares estão organizados em prateleiras.

5.7 Dispensação de Medicamentos Psicotrópicos e Entorpecentes

São dispensados conforme a necessidade do paciente e mediante

prescrição médica, pelo próprio funcionário da farmácia.

5.8 Controle e Reposição de Estoque

A conferência do estoque ocorre mensalmente ou trimestralmente e a

reposição do estoque é feita sob pedido junto ao CAF dos medicamentos e/ou

materiais médico-hospitalares que estão em baixa.

5.9 Controle de temperatura

O controle da temperatura é feito pelo funcionário uma vez ao dia, com

registro da máxima, mínima e do momento da conferencia. Estes dados ficam

registrados em fixa para eventuais fiscalizações.

6. Farmácia UTI

6.1 Sistema de dispensação utilizado

O sistema de dispensação da UTI atua de forma unitária, ou seja, a

enfermagem trás a prescrição feita pelo médico, é feita a conferência dos

medicamentos e/ou matérias médico-hospitalares, registrado na conta do

paciente via sistema Tasy e feito a dispensação.

6.2 Área física e Recursos Humanos

A estrutura física é pequena, com capacidade para um funcionário ou no

máximo dois e uma porta com abertura para dispensação dos medicamentos

no setor.

Possui várias prateleiras e gavetas para acomodação dos medicamentos

e materiais médico-hospitalares, computador com acesso ao sistema

informatizado, impressora, leitor de códigos de barras e geladeira para

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Relatório de estágio supervisionado em Farmácia Hospitalar

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medicamentos termolábeis. Além disso, há um armário com chave, para

armazenagem dos psicotrópicos e pia com aparato para higienização.

No setor está presente um funcionário por turno de 6 horas.

6.3 Atividades desenvolvidas

Neste setor é realizada a dispensação de medicamentos e material

médico-hospitalar além de kits de procedimento quando solicitado. Três vezes

na semana ocorre a solicitação junto ao CAF (Central de abastecimento

Farmacêutico) do material que está em falta ou com estoques baixos, para ser

entregue no dia seguinte.

6.4 Atividade do farmacêutico

O farmacêutico tem como objetivo observar a prescrição, controlar o

estoque dos entorpecentes e demais medicamentos e matérias médico-

hospitalares.

6.5 Tipos de materiais médico-hospitalares e classe de medicamentos

Na farmácia há vários materiais médico-hospitalares como: seringas

descartáveis de diferentes tamanhos, agulhas, cateteres intravenosos

periféricos, scalp, sonda de foley, luvas cirúrgicas, coletor de urina sistema

fechado, bolsa de colostomia, sonda nasogástrica, sondas uretrais, polifix duas

vias, equipo padrão, equipo para bomba de infusão, equipo fotossensível, fios

mononylon, intracath, ataduras de crepom, gazes, kits de sondagem vesical de

demora, eletrodos, laminas de bisturi, preservativos, aparelho para tricotomia

descartável, malha tubular, algodão ortopédico e kits cirúrgico.

Possui classe de medicamentos como: Anti-hipertensivos, antieméticos,

anticoagulantes, antagonista dos receptores da histamina, inibidores da bomba

de prótons, antimicrobianos, agonistas adrenérgicos diretos, agonistas beta-

adrenérgicos, fármacos parassimpaticolíticos, agonistas adrenérgicos alfa-

seletivos, antibióticos, antiinflamatórios, anestésicos, analgésicos e

antitérmicos, vitaminas, psicotrópicos e entorpecentes. Também cloreto de

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Relatório de estágio supervisionado em Farmácia Hospitalar

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sódio 50%, cloreto de potássio 19,1%, soro glicosado 5%, soro fisiológico 0,9%

e manitol 20 %.

6.6 Armazenamento

Medicamentos termolábeis ficam armazenados em geladeira, com

controle diário de temperatura. Os demais estão etiquetados unitariamente e

armazenados em gavetas, com seus devidos nomes na parte externa, para

facilitar a busca. Entorpecentes em armário com chave. Os demais materiais

médico-hospitalares estão organizados em prateleiras.

6.7 Dispensação de Medicamentos Psicotrópicos e Entorpecentes

São dispensados conforme a necessidade do paciente e mediante

prescrição médica, pelo próprio funcionário da farmácia.

6.8 Controle e Reposição de Estoque

A conferência do estoque ocorre mensalmente ou trimestralmente e a

reposição do estoque é feita sob pedido junto ao CAF dos medicamentos e/ou

materiais médico-hospitalares que estão em baixa.

6.9 Controle de temperatura

O controle da temperatura é feito pelo funcionário uma vez ao dia, com

registro da máxima, mínima e do momento da conferencia. Estes dados ficam

registrados em fixa para eventuais fiscalizações.

7.0 Farmácia Centro Cirúrgico

7.1 Sistema de dispensação utilizado

Verificamos a presença de um sistema de dispensação individualizado,

por paciente, com dispensação somente conferida no momento em que o

paciente estiver no leito da cirurgia. È feito de modo informatizado, pelo

programa de gestão hospitalar TASY, que possui banco de dados para uma

adaptação dos usuários, assim regrando entradas e saídas, tanto de materiais

e medicamentos, quanto de pacientes.

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Relatório de estágio supervisionado em Farmácia Hospitalar

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7.2 Área física e Recursos Humanos

A área física engloba um espaço de aproximadamente 3 m², em conexão

dinâmica com a Farmácia central e com os centros de cirurgia. Possui

prateleiras com armazenamento separado de materiais médico-hospitalares e

gavetas etiquetadas para estoque de medicamentos. Possui uma geladeira de

pequeno porte para estoque de medicamentos termolábeis, um computador

com a finalidade de gerenciar as atividades de dispensação realizadas pelo

técnico presente no setor, uma janela para conexão externa destinada ao

recebimento de materiais vindos do centro de abastecimento farmacêutico, um

armário fechado e em bom estado para estoque de medicamentos

psicotrópicos e um ar condicionado. O RH funciona com a presença de um

funcionário técnico administrativo pelo período matutino das 7h às 13 horas,

um técnico em período vespertino das 13h às 19h, um noturno das 19h às 01

horas da manhã, e um último das 01h às 07h, totalizando 4 funcionários com

turno de 6 horas cada.

7.3 Atividades desenvolvidas

São realizadas dispensações de kits cirúrgicos (kit material médico-

hospitalar e kit de medicamentos) no momento de início da cirurgia de cada

paciente. Após realizada, ocorre a devolução desses kits e então é feita uma

reposição dos materiais utilizados, tudo isso realizado pelo técnico e agindo

com controle do sistema informatizado. Recebimento diário de itens vindos da

CAF (Central de abastecimento Farmacêutico) para armazenamento nessa

farmácia satélite e posterior dispensação. É feita contagem de estoque de

medicamentos psicotrópicos diariamente e mensalmente para o restante dos

materiais, destinado ao controle administrativo do Farmacêutico responsável.

7.4 Atividades do farmacêutico

O profissional farmacêutico tem como atividades, a inspeção dessa

farmácia, objetivando um controle diário da armazenagem de psicotrópicos,

temperatura de geladeira, gerenciamento e orientação do técnico responsável,

controle do abastecimento e estoque de todos os materiais utilizados.

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Relatório de estágio supervisionado em Farmácia Hospitalar

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7.5 Tipos de materiais médico-hospitalares e classe de medicamentos

Na farmácia há vários materiais médico-hospitalares como: seringas

descartáveis de diferentes tamanhos, agulhas, cateteres intravenosos

periféricos, scalp, sonda de foley, luvas cirúrgicas, coletor de urina sistema

fechado, coletor de urina aberto, fios cirúrgicos, bolsa de colostomia, sonda

nasogástrica, sondas uretrais, polifix duas vias, equipo padrão, equipo para

bomba de infusão, equipo fotossensível, intracath, ataduras de crepom, gazes,

kits de sondagem vesical de demora, eletrodos, laminas de bisturi,

preservativos, aparelho para tricotomia descartável, malha tubular, algodão

ortopédico e kits cirúrgicos. Possui classe de medicamentos como: Anti-

hipertensivos, antieméticos, anticoagulantes, antagonista dos receptores da

histamina, inibidores da bomba de prótons, antimicrobianos, agonistas

adrenérgicos diretos, agonistas beta-adrenérgicos, fármacos

parassimpaticolíticos, agonistas adrenérgicos alfa-seletivos, antibióticos,

antiinflamatórios, anestésicos, analgésicos e antitérmicos, vitaminas,

psicotrópicos e entorpecentes. Também cloreto de sódio 50%, cloreto de

potássio 19,1%, soro glicosado 5%, soro fisiológico 0,9% e manitol 20 %.

7.6 Armazenamento

Medicamentos termolábeis ficam armazenados em geladeira, com controle

diário de temperatura. Os demais estão etiquetados unitariamente e

armazenados em gavetas, com seus devidos nomes na parte externa, para

facilitar a busca. Entorpecentes em armário com chave. Os demais materiais

médico-hospitalares estão organizados em prateleiras.

7.7 Dispensação de Medicamentos Psicotrópicos e Entorpecentes

Dispensados nos kits cirúrgicos, e posteriormente repostos conforme

utilização.

7.8 Controle e Reposição de Estoque

O controle é feito pela contagem de estoque, mensalmente, para materiais

médico-hospitalares e medicamentos em geral, e diariamente para

medicamentos psicotrópicos e entorpecentes, tudo isso com inspeção de um

profissional farmacêutico. A reposição do estoque é diária, feita pela CAF, em

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Relatório de estágio supervisionado em Farmácia Hospitalar

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que toda a compra e armazenagem é inspecionada pelo Farmacêutico

responsável.

7.9 Materiais consignados

Materiais enviados no kit cirúrgico, que retornam a farmácia local por

não ser utilizado. São variáveis de acordo com o tipo da cirurgia.

7.10 Sistema de informática utilizado

É utilizado o sistema TASY, por rastreamento em código de barras.

7.11 Composição das caixas cirúrgicas

Composta por: 5 agulhas 25x0,7 mm, 5 agulhas 30x0,8 mm, 5 agulhas

40x1,2 mm, 5 agulhas 13x4,5 mm, 1 agulha peridural nº18, 1 agulha para raqui

nº 22, 25, 26, 27(cada); 1 abocath nº 18, 20, 22, 24(cada); 10 eletrodos

descartáveis, 2 equipos macrogotas com respiro, 6 pacotes de gazes estéreis

totalizando 60, 3 lâminas de bisturi nº 11, 15, 22, 23(cada); 5 luvas estéreis nº

6,5; 7,0; 8,0; 8,5, 8 luvas estéreis nº 7,5, 2 polifix 2 vias, 5 seringas 5 mL, 3

seringas 10 mL, 3 seringas 20 mL, 1 sonda nasogástrica nº 20, uma sonda

uretral nº 8 e 4, 1 sonda folley nº 14, 16, 18; 1 tubo endotraqueal nº 7,0 ; 7,5 ;

8,0 ; 8,5.

7.12 Composição das caixas anestésicas

Contêm: 1 cloridrato de lidocaína 2,0%, 1 narcan, 1 efedrina, 1 dormonid 15

mg, 1 dormonid 5 mg, 1 dimorf 0,1 mg/mL, 1 dexametasona 4 mg/mL, 1

fentanest 0,0785 mg/mL, 1 ondasetrona, 1 regencel 3,5 pomada, 1 droperidol/

citrato de fentanila, 1 droperidol 2,5 mg.

7.13 Controle de temperatura

A temperatura e a umidade são diariamente monitoradas e registradas. Os

registros são regularmente analisados diariamente pelo técnico na chegada de

seu turno de trabalho. E o controle será adequado para manter todas as partes

da área de armazenamento dentro do intervalo de temperaturas especificadas.

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Relatório de estágio supervisionado em Farmácia Hospitalar

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7 Material médico hospitalar

A administraçao de recursos materiais no ambiente hospitalar confunde-se

com funções desempenhadas pela farmácia hospitalar. Na área da saúde

entende-se que a questão logística é responsabilidade única e exclusiva de

uma gerencia de suprimentos ou de materiais, podendo ser o gerente um

profissional farmacêutico, pois ninguém entende mais de medicamentos e

materiais correlatos do que esse profissional e estes itens chegam a

representar, financeiramente ate 75% do que se consome em um hospital.

(CAVALLINE 2010).

O material médico-hospitalar são materiais manuseados em contato direto

com o paciente. Portanto é necessário um controle de qualidade rigoroso, bem

como o prazo de validade para afastar os riscos de infecção hospitalar. O

material penso ou médico-hospital engloba: gaze, esparadrapo, algodão, luva,

termômetro, ataduras, fios de sutura, jelco, agulha, alguns materiais cirúrgicos

e muitos outros. Como exemplos: pinos para cirurgias ortopédicas requerem

uma atenção com maior ênfase.

A unidade de material encontra-se disposta no espaço físico da farmácia. É

responsável por todo o abastecimento do hospital. É organizada em estantes

identificadas e obedecendo a ordem alfabética.

8 Conclusão

Este estágio despertou em nós uma nova área de atuação de nossa

profissão, ele foi bastante proveitoso e gratificante, aprendemos noções de

administração hospitalar, interpretação de prescrições médicas, como se

relacionar com diversos setores da área hospitalar dentre outros assuntos além

de vivenciar o ambiente profissional. O estágio prestou uma orientação no que

diz respeito à Farmácia Hospitalar, onde podemos acompanhar e aprender as

atividades cotidianas da farmácia através da orientação dos profissionais do

estabelecimento.

9 Referências

GOMES, M. J. V. M., REIS, A. M. M. “Farmácia Hospitalar: histórico, objetivos e

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Relatório de estágio supervisionado em Farmácia Hospitalar

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funções”. In: GOMES, M. J. V. M., REIS, A. M. M. (eds), Ciências

farmacêuticas: uma abordagem em farmácia hospitalar, 1 ed, São Paulo, Ed

Atheneu, pp. 275-287, 2001.

Departamento de Atenção Básica, Secretaria de Políticas de Saúde Ministério

da Saúde. Política nacional de medicamentos. Brasília: Ministério da Saúde;

2001.(Série C. Projetos, Programas e Relatórios, 25).

Organización Mundial de la Salud. Promoción del uso racional de

medicamentos: componentes centrales. Perspectivas políticas sobre

medicamentos de la OMS. Genebra: Organización Mundial de la Salud; 2002.

SBRAFH, Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar, “Padrões Mínimos para

Farmácia Hospitalar”, 2007. Disponível em: <http://www.sbrafh.org.br>. Acesso

em: 14 dez. 2010.

MARIN, N. et al. (org.) Assistência Farmacêutica para Gerentes Municipais, Rio

de Janeiro, OPAS/OMS, 2003.

SELEÇÃO e Padronização de medicamentos (aula). Disponível

em:<http://www.farmaciauniversitaria.ufrj.br/disciplinas/disciplina_farmacia_hos

pitalar/Selecao_e_Padronizacao_de_Medicamentos.pdf> Acesso em 23fev.

2009.

CAVALLINI, MÍRIAN ELIAS, Farmácia Hospitalar um enfoque em sistemas de

saúde. Editora Manole. Barueri, 2010.