relatorio final encontro presidentes sescoop-go · técnicas e no exercício dos conceitos...

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DIRETRIZES Relatório Final do 6 o Fórum Goiano de Presidentes e Dirigentes Cooperativistas do SESCOOP-GO Rio de Janeiro, 30 de maio de 2016.

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DIRETRIZES RelatórioFinaldo6oFórumGoianode

PresidenteseDirigentesCooperativistasdoSESCOOP-GO

RiodeJaneiro,30demaiode2016.

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RiodeJaneiro,30demaiode2016.

Ao

ServiçoNacionaldeAprendizagemdoCooperativismonoEstadodeGoiás

SESCOOP-GO

A/CSra.GislaineAparecidaLelisCoordenadoradeFormaçãoProfissionalePromoçãoSocialC/CSra.ValériaMendesdaSilva–SuperintendenteAssunto:RelatórioFinaldoFórumGoianodePresidenteseDirigentesCooperativistasPrezadaSra.Gislaine,ConformeentendimentosfirmadosencaminhamosàsuaconsideraçãooRelatórioFinaldoFórumGoianodePresidenteseDirigentesCooperativistaspromovidopeloSESCOOP-GO.Atenciosamente,MauriAlexdeBarrosPimentel,MSc.DiretorExecutivoSAPIENCE

Memberof

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RELATÓRIOFINALFÓRUMGOIANODEPRESIDENTESEDIRIGENTESCOOPERATIVISTAS

CaldasNovas–GO12e13demaiode2016

I–APRESENTAÇÃO

EntenderaevoluçãoestruturaldoSistemaCooperativistabrasileiro,eainfluênciaqueesteprocessoexerceu,

e exerce sobre as cooperativas filiadas ao Sistema OCB-SESCOOP/GO, implica em considerar o aumento da

complexidade e da diferenciação no funcionamento dos mercados em anos recentes. Esta complexidade e

diferenciaçãomostraramaoCooperativismobrasileiro,deummodogeral,eaoCooperativismogoiano,emparticular,

anecessidadedegerenciaras interdependênciasdocooperativismocomasdemaisorganizaçõesnestemercadoe,

também,asinterdependênciasinternasaopróprioconjuntodecooperativas.Anecessidadedecoordenaçãotendeua

aumentar, nessas condições, como pressuposto para a aquisição de vantagens competitivas, promovendo a

emergênciaeodesenvolvimentodeestruturasformaisextremamenteracionalizadas.

AevoluçãodaestruturaformaldoSistemaCooperativistanoEstado,econsequentementedascooperativas

filiadas, está se processando em um contexto altamente institucionalizado: desenhos estruturais das formas de

organizaçãodotrabalho,depolíticasedeprogramasdeverãosergeradosefortalecidosparalelamenteàemergência

deprodutoseserviçoscriadosapartirdeumanovaracionalidadeprodutiva.

Portanto,énecessárioequacionaressastransformaçõespossibilitandoamelhororganizaçãodasatividades-

fimedasatividades-meiodasCooperativasdeformaatorná-laságeis,competitivas,eficientesecapazesdeatender

aospreceitosdaadministraçãomodernaeaosinteressesdos(as)cooperados(as).

A transformação institucional é necessária para o enfrentamento de problemas como: Intercâmbio, Livre

Adesão,ExercíciodoPoder,Preparaçãodenovaslideranças,PrestaçãodeServiços,ProfissionalizaçãodaGestãoeda

Direção,Representaçãopolíticadeinteresses,ContribuiçãoCooperativista,Padronizaçãodeações,Ordenamentodas

ÁreasdeAção,Regionalização,CentralizaçãoAdministrativae tantosoutrosdesafiosadministrativosprópriosaum

sistemaempresarialcooperativistaemfrancodesenvolvimento.

Nouniversocompetitivoemquevivemoshoje,cadavezmaisasorganizaçõessãocobradasporumaatuação

consistente que contemple o trinômio eficiência (fazer certo), eficácia (atender aos objetivos) e efetividade

(promover um impacto positivo nos envolvidos), com o objetivo demaximizar sua proposta de valor aos sócios e

clientes,bemcomogarantirsuasustentabilidade.

Associedadescooperativas,comoorganizaçõesinseridasnomercadocompetitivoglobal,nãofogemaesta

regra.Entretanto,porsuascaracterísticaspróprias,seveemconstantementediantedeinúmerosdesafiossingulares

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relacionadosàdoutrinaeprincípios,culturadacooperação,tratamento jurídico,governançaegestão,bemcomoa

mensuraçãodedesempenhoqueequilibremadequadamentesuaduplanatureza:econômicaesocial.

Nestecontexto,oPlanejamentoEstratégicosurgecomoumadasferramentasgerenciaisdemaiorrelevância

paraasorganizaçõescooperativascontemporâneas,namedidaemqueanalisanãosomenteoambientecompetitivo

noqualseencontraminseridas,mastambémdefineohorizontedecrescimentopretendidoesistematizaocaminhoa

serpercorridoparaoalcancedosobjetivoscorporativos.

Destemodo, lideranças cooperativas que desejam empreender profundasmudanças organizacionais, com

foconaadequaçãodaestratégia/estruturaànovaordemdomercadocompetitivo,bemcomoaoalinhamentoàsboas

práticasde gestãoempresarial devem ternoPlanejamentoEstratégicoum importante alicerceparao crescimento

corporativo.

OFórumGoianodePresidenteseDiretoresCooperativistasteveporobjetivomaiordiscutiraimportânciado

Planejamento Estratégico para o desenvolvimento sustentável e orgânico dos empreendimentos cooperativos do

EstadodeGoiás,atravésdedebatesetrocadeexperiênciassobreestatemática.

Os resultados do deste evento constituem em referências gerais para a consolidação do processo de

desenvolvimentoinstitucionaldoSistemaCooperativonoEstadodeGoiás.

Estas referências, ao propiciar o desenvolvimento de ações sistemáticas e padronizadas, somar-se-ão aos

programas e projetos administrativos em curso, em muito favorecendo a evolução política, associativa,

administrativa,mercadológicaefinanceiradoSistemaCooperativistaEstadual,paraoenfrentamentodosdesafiosdo

mundomoderno.

Foide fundamental importânciaaparticipaçãodos (as)presidentesedirigentesdas cooperativas reunidos

(as)nesseFórum. Suas contribuições foramorganizadas, sistematizadaseanalisadasde formaqueasproposições

emanadas deste evento se alinhem às mais legítimas preocupações da comunidade cooperativista estadual com

relaçãoaoscaminhospossíveisdeserempercorridosnospróximosanos.

AssugestõesoriginadasdesteSeminárioservirãodeinspiraçãoparaasistematizaçãodeprogramas,planose

projetosdeaçãonasCooperativas,bemcomonopróprioSistemaOCB-SESCOOP/GO,equeoportunizemainovação,

oempreendedorismoeoengrandecimentodoCooperativismogoiano.

II–OBJETIVOGERALDOFÓRUM

Apresentarasprincipaisnuancesdatemáticadoplanejamentoestratégicoalinhadoàsparticularidadesdas

organizações cooperativas, ressalvando sua importância para o crescimento de desenvolvimento sustentável deste

modeloempresarial,comfoconoaprimoramentodagestãocorporativaeconsequentemelhoriadosresultadosdo

sistemanoEstadodeGoiás.

Paraatenderestesobjetivosforamdesenvolvidasasseguintesaçõesespecíficas:

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1. Analise do cenário estratégico do segmento cooperativo estadual a partir do levantamento de dados e

informaçõesjuntoadirigentescooperativistas,demodoaviabilizaraanálisedosfatoresambientaisinternos

eexternoscondicionantesdacompetitividadenoestado;

2. DiscussãodosaspectoscondicionantesdaestruturaadotadapelasorganizaçõescooperativasGoianasà luz

dasboaspráticasdegovernança,eseusimpactosnoplanejamentoestratégicodestasorganizações.

3. Discussão de um modelo de planejamento estratégico alinhado às necessidades e expectativas do

cooperativismo goiano, bem como os principais desafios à construção e condução do mesmo frente às

exigênciasdomercadocompetitivoglobal.

É importante salientar que o propósito desse evento consistiu no alinhamento de informações

técnicasenoexercíciodosconceitosconsideradosimportantesnoescopodoplanejamentoestratégico,demodo

queosdirigentescooperativistasdoEstadodeGoiásfossemcapazesdecompreendersuarelevânciatécnica,bem

como a importância de aplica-los diligentemente em suas unidades promovendo segurança corporativa e

garantindoacompetitividadedascooperativasnomercado.

III–EIXOSTEMÁTICOSDASDISCUSSÕESDOSGRUPOSDETRABALHO

O encadeamentometodológicodoevento sedeu apartir dadiscussãode trêspilares conceituais

distintos,porémdeterminantesparaaconstruçãoeconduçãodoPlanejamentoEstratégicoCorporativo,seguidas

de exercícios de construção participativa em minigrupos de modo a sedimentar os conceitos e sistematizar

resultadosreaisepalpáveisparaoevento.

Deste modo, após a apresentação e discussão técnica de cada um dos três pilares conceituais

apresentados a seguir, os moderadores conduziram a plenária, devidamente dividida em minigrupos, a

sistematizar o entendimento dosmesmos em atividades baseadas emmetodologias de trabalho e construção

participativa.

Paraorientaraconstruçãodosgrupos,cadapilarconceitualfoianalisadoàluzdeeixosorientativos

previamente estabelecidos e discutidos com a plenária. Isso possibilitou a emergência de debates focados em

temasvitaisparaocrescimentoedesenvolvimentosustentadodocooperativismoregional,promovendoassim

ummelhorfluxodeideiaseamaximizaçãodaqualidadedosresultadosfinais.

Foramestruturadososseguinteseixosparaasdiscussões:

Pilar1:EconomiaCooperativa:CenárioCompetitivoGlobal

Temaa:PrincípiosdeEconomiaCooperativa–Prof.JoséHortaValadares.

Temab:Análisemacroembientalecenáriocompetitivo–Prof.MauriPimentel.

Construçãoparticipativa:CenárioEstratégicodoCooperativismoGoiano.

Eixosorientativosdadiscussão:Participação;Economia;Controle;Mercado;eComunicação

Moderação:Prof.JoséHortaValadares(PhD)eProf.MauriPimentel(MSc).

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Pilar2:GovernançaCorporativa:DireçãoeGestãodeSociedadesCooperativas

Temaa:FundamentosdeGovernançaCorporativa–Prof.MauriPimentel.

Temab:ModernaAdministraçãodeCooperativas–Prof.JoséHortaValadares.

Construçãoparticipativa:PrincípiosdeGovernançaCorporativaaplicadosàsCooperativas.

Eixosorientativosdadiscussão:Transparência;Equidade;Accountability;Sustentabilidade;eEducação.

Moderação:Prof.JoséHortaValadares(PhD)eProf.MauriPimentel(MSc).

Pilar3:PlanejamentoEstratégico:ImportânciaeModelagem

Temaa:EstratégiacompetitivaemCooperativas–Prof.MauriPimentel.

Temab:AspectoscondicionantesdoPlanoEstratégico–Prof.JoséHortaValadares.

Construçãoparticipativa:DesafiosàimplantaçãodoPlanejamentoEstratégico.

Eixosorientativosdadiscussão:Cultura;Gestão;Legislação;Imagem;eResultados.

Moderação:Prof.JoséHortaValadares(PhD)eProf.MauriPimentel(MSc).

Conforme destacado, ametodologia propiciou a apresentação de conceitos técnicos, seguidos de

exercíciosemgrupoquepromoveramsuaanálisecritica.Destemodo,oeventoproporcionouaosparticipantes,

nãosóumconjuntodeinformaçõesrelevantesparaacompreensãodoPlanejamentoEstratégico,mastambéma

materialização dos mesmos em construções práticas que levem a uma melhor assimilação e posterior

disseminaçãodosconceitosnassuasrespectivascooperativas.

IV–RESULTADOSCONCILIADOS

PRIMEIRAPARTE:CENÁRIOESTRATÉGICODOCOOPERATIVISMOGOIANO–AnáliseExterna

AanálisedocenárioestratégicodoCooperativismoGoianoconsiderouasAmeaçaseasOportunidadesdoambientedeatuaçãodasCooperativas.Paraestaanálisefoiimportanteobservarascondições,variáveisousituaçõesoferecidaspeloambienteequepodemseraproveitadaspelosistemacooperativistaparaatenderaoseupropósito.Também foram consideradas as condições, variáveis ou situações ambientais que podem impedir o sistema dealcançarseusresultados.

Para esta análise, foramutilizadosos seguintes eixos temáticos: a Participação; a Economia; oControle; oMercado;eaComunicação.

EIXOTEMÁTICO:Participação Aanálisedaparticipaçãodoscooperadosnacooperativaconsiderouasestruturasorganizacionais,osistemade governança e da representação de interesses corporativos, os planejamentos institucionais realizados, osrelacionamentosinstitucionaiscomentidadesdocooperativismo,órgãospúblicoseprivados.Aspectosanalisados:

• Adaptaçãodasestruturasorganizacionaisàsexigênciasdapromoçãodaparticipaçãodoscooperadosnacooperativa.

• Apropriaçãoeaperfeiçoamentodaspráticasvoltadasàdinamizaçãodaparticipaçãodoscooperadosnacooperativa.

• Aprimoramentodarepresentaçãoedefesadeinteressesdascooperativasjuntoàsdiversasentidades.• Aprimoramento dos relacionamentos institucionais e da integração política com entidades do

cooperativism,órgãospúblicoseprivados.

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EIXOTEMÁTICO:Economia A análise do ordenamento econômico da cooperativa incluiu aspectos relacionados às fontes definanciamento(recursosprópriosedeterceiros),àestruturaçãoelogísticadosrecursosparaprestaçãodeserviços,asestratégiasdesustentaçãotécnicaeoperacional.Aspectosanalisados:

• Acessoafontesdefinanciamento(paranegociaçãoderecursosprópriosedeterceiros).• Promoçãodaautossuficiênciapormeiodaestruturaçãoeredefiniçãoda logísticadaprestaçãode

serviços(serviçosprópriosoudeterceiros).• Estruturaçãodeparceriasestratégicasparareduçãodoscustosoperacionais(intercooperação).• Definiçãodeestratégiasdesustentaçãotécnicaeoperacional.• Estruturaçãodenegóciosemrededecooperativas.

EIXOTEMÁTICO:Controle Paraestaanálise foramconsideradosaspectosrelacionadosàgeraçãoecompartilhamentode informaçõespara gestão, ao acesso a sistemas informatizados de controle e de gestão de risco empresarial, e a modelos eprocessosdegestãoempresarialdosnegócioscorporativos.Aspectosanalisados:

• Acessoarecursostecnológicosdeinformaçãoeprocessamentodedadosparaaprimoramentodosprocessosadministrativoseoperacionais.

• Acesso a instrumentos de gestão financeira adequados que garantam o desenvolvimentosustentáveldacooperativa.

• Acessoasistemasinformatizadosdecontroleegestãoderiscoempresarialpossibilitandoageraçãoeocompartilhamentodeinformações

EIXOTEMÁTICO:Mercado Foram focalizados aspectos da atuação mercadológica, incluindo análise das tendências do mercado,estratégiasmercadológicas,marketinginstitucionaleimagemdacooperativa.Aspectosanalisados:

• Interaçãocomosdiversosnichosdemercadopotenciais.• Estruturação de parcerias estratégicas para melhoria da qualidade dos serviços prestados

(intercooperação).• Estruturaçãodenegóciosemrededecooperativas.• Investimentoempesquisaseanálisesdemercado.• Acessoàinformação,pesquisaseanálisesdemercado.• Utilizaçãoplenadasferramentasdemarketinginstitucionaledecomunicaçãomercadológica.• Divulgaçãoepreservaçãodaimageminstitucionalperanteomercado.

EIXOTEMÁTICO:Comunicação Foram considerados os aspectos educacionais, de comunicação e de responsabilidade socioambiental,incluindo análise das estruturas e dos processos de comunicação, capacitação, treinamento e educaçãocooperativista, projetos executados e em execução, resultados alcançados, atendimento a grupos específicos(cooperados, dirigentes, colaboradores, público em geral), programas especiais relacionados às práticas daresponsabilidadesocioambiental.Aspectosanalisados:

• Acesso a programas de formação técnica, cooperativista e gerencial do cooperado, dirigentes ecolaboradores.

• Ampla aproximação e integração com a comunidade através da participação em ações deresponsabilidadesocioambiental.

• Dinamizaçãodeprogramasespeciaisparaapráticadaresponsabilidadesocial.• Divulgaçãoepreservaçãodaimageminstitucional.• Utilizaçãoplenadasferramentasdemarketinginstitucionaledecomunicação.• Utilização plena das ferramentas de comunicação institucional visando o domínio e difusão das

informaçõeseaumentodoconhecimentointerno.• Desenvolvimentodacomunicaçãocooperativistadirecionadaàcomunidadeemgeral.

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RESULTADOSDADISCUSSÃO

PARTICIPAÇÃO

OPORTUNIDADES AMEAÇASExistência de diversas entidades da sociedade civilorganizada nas regiões de atuação das cooperativas(associaçõesrurais,sindicatos,órgãosdeclasse,etc).

Baixo conhecimento técnico dos cooperados paraconduçãodosnegócioscooperativos.

Utilização a estrutura do SESCOOP/GO paratreinamentoecapacitaçãoemcooperativismo,gestãotécnica e preparação de lideranças para sucessão,entreoutros.

Falta de informação da comunidade sobre ocooperativismo(poucavisibilidade).

Intercooperação com vistas ao desenvolvimento deredesdecooperativasintraeextraramos.

Concorrência desleal e predatória em vários segmentosem função da regulação ineficiente dos órgãos fiscais,agravandoainfidelidadedoscooperados.

Potencial desenvolvimento de parcerias estratégicascom entidades religiosas, sindicatos, instituiçõesfinanceiraseorganizaçõesdopoderpúblicocomvistasamelhoriadacapacitação,financiamento,segurançaeinfra estrutura logística no ambiente de negócioscooperativo.

Enrijece da gestão das cooperativas em detrimento deoutrosmodelosdeorganizaçõesemfunçãoda legislaçãocooperativistavigente.Pouca oferta de técnicos especializados emcooperativismonomercado.Perecibilidade da oferta de valor das cooperativas emfunçãodosavançostecnológicos.Poucarepresentaçãopolíticaemtodososníveis.

ECONOMIAOPORTUNIDADES AMEAÇAS

Disponibilidade de linhas de crédito específicas paracapitaldegiroefinanciamento(FCO,ABC,Agriculturafamiliar,BNDES,etc.)

Dificuldades em acessar às linhas de crédito pelascooperativasgoianaseseuscooperados.

Capacidade de levantamento de recursos a custobaixoviachamadasdecapital.

Incertezas das políticas monetárias do Banco Central(juros,câmbio,taxas,etc.)etributárias(PIS,COFINS,etc)

Possibilidade de criação de fundos de financiamentocomrecursosprópriosdaCooperativa,paradinamizararelaçãodestacomoscooperadosefideliza-los.

Precariedade da infraestrutura logística do estado(energiaelétrica,malhaviária,portos,etc).

Ganhos de escala na compra de insumos e venda deprodutos através da realização de negócios einvestimentos coletivos entre cooperativas (centraisdenegócio).

Baixasinergia,fatoresculturais,ausênciademediadoresepoucos estudos específicos (benchmark) sobre asvantagens de ações coletivas entre cooperativas dosdiversos ramos impedindooudificultandoestratégiasdeintercooperação.

AproximaçãoentreCooperativaeCooperadopormeiode melhorias nas estratégias de assistência técnica(realizaçãodeconvênioscomoosistema“S”-SENAR,SEBRAE,SENAI-atravésdaOCB/GO).

Carência de capacitação específica das equipes técnicasdiretas e indiretas das cooperativas goianas(colaboradoresdascooperativasedoscooperados).

Disponibilidade de potenciais parceiros paraterceirizaçãodeserviçosdemodoqueascooperativaspossampreocupar-sesomentecomseucorebusiness.

Carênciadeprofissionalizaçãodagestãodascooperativasgoianas.

Grande número de potenciais empreendedores(produtores, trabalhadores, investidores, tomadoresde crédito e consumidores) ainda fora dosempreendimentocooperativos.

Ausência de consciência coletiva (formação emcooperativismo) para os cooperados, familiares esociedadeemgeral.Necessidade de formação da cadeia de sucessão nadireçãodascooperativasgoianas.

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CONTROLEOPORTUNIDADES AMEAÇAS

Disseminação e maximização da utilização daferramenta tecnológicas de suporte a gestão (IBM-Cognos, ERPs, etc.) nos diversos ramos e sistemascooperativos.

Instabilidadedasredeselétricas,noestado.

Formalização de convênios com os órgãos de justiçadentrodoestadooudopaís,melhorandooacessodasinformaçõesàscooperativas (análisedecrédito,perfildepotenciaiscooperados,etc).

Atuação de hackers na invasão de sistema causandofraudeseprejuízosparaascooperativas.

Possibilidadedemaximizaçãodousoda internetparaobterinformaçãosobreasleisquenosregem.

Risco de pane no link dos sistemas das operadoras deBancodeDados;

Possibilidadedemaiorintegraçãodascooperativasviaorganização em rede (sistemas cooperativos) comvistasareduçãodoriscosoperacionais,padronizaçãoemelhoria do fluxo de informações para solução deproblemascoletivos.

Instabilidade política e econômica causando recessão,arroxoregulatórioeprejuízosascooperativasdediversossegmentos.

Utilização da mídia eletrônica para disseminação dosistemacooperativogoiano,buscandooentendimentoda sociedade sobre o funcionamento do sistemacooperativo de modo a contribuir para o melhorcontroledomesmo.

Uso das marcas das cooperativas por organizaçõescriminosas, provocando descrédito e desconfiança nosistema.

Espaço para maior comunicação sistêmica entreconfederação,centraisecooperativassingulares.

Fragilidadedosistemadesegurançapúblicaporpartedoestado:Ex.AusênciadePoliciamentoOstensivo.

Oportunidade de aprimorar o sistema segurança dainformaçãoparamitigarorisco.

Faltadeprodutosespecíficosparacoberturadesinistros,causadosporeventosnaturais:Ex.SeguroAgrícola.

Disponibilidadedeferramentasparaanáliseereduçãode riscos de concessão de crédito (Serasa, SPC, Ética,Rating,Score,etc).

Alto risco ambiental: Fatores climáticos (vendaval,inundações,raios,etc...),prejudicandoaeconomialocal.

Parceriadossistemascooperativoscominstituiçõesdeensinoparacapacitaçãodegestoresefuncionáriospormeio de cursos via web, contribuindo para melhoriadoscontroles.

MERCADOOPORTUNIDADES AMEAÇAS

Tendência de investimentos em ações de cidadaniasocial e financeira (inclusão, educação, proteção,consumo consciente, etc) com vantagem para ascooperativaspelaproximidadecomoscooperados.

Tendência de restrição ao crédito pelas instituiçõesfinanceiras, em especial frente ao nicho demercado doagronegócio ocasionando inclusive a diminuição dasfontesderecursosoficiaisparainvestimento.

Possibilidade de parcerias estratégicas entrecooperativas para desenvolvimento de negócioscoletivos de grande alcance em áreas estratégicas(seguros, rede de atendimento eletrônico, meioseletrônicosdepagamento,etc).

Agressividade e capacidade de investimento emmarketing da concorrência de grandes gruposeconômicos (grandes bancos, multinacionais, etc) demodo a seduzir os cooperados das cooperativas compropostasdevaloralternativas.

Investimentoemsustentabilidade(social,econômicoeambiental) aproveitando a maior receptividade domercadoaestasiniciativas.

Recessão de mercado em virtude da crise política eeconômicadopais.

Maximização da divulgação de ferramentas quedemonstrem solidez e segurança dos sistemascooperativos (Ex.: FGCOOP - Fundo GarantidorCooperativo)

Ausênciadepatrocínio institucionalpara implementaçãode boas práticas de governança e fiscalização porcooperativasdosdiversossetores.

Promoção de pesquisas de mercado (aferição dasatisfação dos associados) e pesquisas de climaorganizacional (aferição da satisfação dos

Altocustodoinvestimentotecnológicoparaacompanharas tendências demercado relacionado à informatizaçãode serviços, em especial no setor financeiro e de

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colaboradores) para avaliação do alinhamento dapropostadevalordascooperativasgoianas.

produçãoagrícola.

Investimentos coletivos em ações de marketingcorporativo intra e extra sistemas cooperativos (Ex.:CentraisSicoob,SicoobUnieSicredi).

Baixa disseminação dos diferenciais competitivos docooperativismojuntoasociedadeemgeral.

Atenção especial as tendências tecnológicas domercadoemseusdiversossetoresparaevitaraperdade competitividade das cooperativas em seussegmentosespecíficosdeatuação.

Desarticulaçãodosistemadecooperativistaestadual.

Realização de parcerias com organizações com oobjetivodetrazernovosassociados,dinamizaravendade produtos das cooperativas e apresentar osdiferenciais competitivos do cooperativismoprincipalmente diante do atual momento de criseeconômica.

COMUNICAÇÃOOPORTUNIDADES AMEAÇAS

Possibilidade de parceria com o sistemaOCB/SESCOOP-GO para realização de projetos decomunicação institucional para maior divulgação dosistema cooperativo do estado e suas vantagenscompetitivas frente as demais proposta de valordisponíveis.

Dificuldades de comunicação e interação comos órgãosgestores e de forte impacto no desenvolvimento desetores cooperativos (Poder Judiciário, órgãos desegurança pública, Detran, ANTT, Secretaria detransporte, Secretaria de saúde, ANS, BACEN, Governosmunicipais,estaduaisefederal,etc).

Possibilidade de desenvolvimento de projetoinstitucionaisecoletivosdecapacitaçãodeagentesdecomunicaçãodascooperativas.

Baixainteratividadeecomunicaçãoentrecooperativasdomesmoramoederamoscompossibilidadedeinteraçãoedesenvolvimentodeparceriasdenegócio.

Sistematização de políticas de comunicaçãoinstitucional e disseminação do cooperativismo noestado(Ex.:PraticadoDiaC).

Faltadeumamaiordivulgaçãodosbenefíciosoferecidospelo cooperativismo aos usuários dos sistemascooperativos,emespecialtransporteesaúde.

Apresentação aomercado, demaneira institucional ecoletiva, a expressividade econômica docooperativismo goiano (produtividade, capilaridade,etc)demodoamelhoraracredibilidadedasociedadenapropostacooperativa.

Dificuldadedeacessoaocréditoepoucadisponibilidadede linhas específicas para determinados ramos docooperativismo, em especial para o segmento detransportesdecargaepassageiros.

Criaçãodeprojetosdeimpactosocialeambientalqueexponhampositivamenteocooperativismoetraduzamosbenefíciosqueosistematrazasociedadecomoumtodo(Ex.:ProjetoSorrisodaUniodontoGoiânia)

Baixa consciência coletiva sobre a relação benefício/custo dos produtos e serviços operados por sociedadescooperativas em especial nos segmentos trabalho,crédito,transporteeagropecuário.

Investimento em estruturas de educação formal econtinuada (escolas de formação técnico-profissionalvoltadas para o cooperativismo) garantindo aformação de jovens, cooperados, sucessores,familiaresecomunidadeemgeral.Utilização ostensiva e gestão de resultados das redessociaiscomoferramentadedivulgaçãoinstitucionaldocooperativismogoiano.Promoção dos ideais e diferenciais cooperativistasatravés do investimento em pesquisa científica ejornadasacadêmicas.Utilização estratégica da disponibilidade de ações demídiaespontâneadisponibilizadasaocooperativismo.Produçãode campanhas institucionais para rádio, TV,revistas especializadas e demais canais decomunicação de massa para divulgação docooperativismogoianoCriação “Loja virtual do cooperativismo” com vistas a

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divulgar e comercializar os produtos e serviços dascooperativasgoianasaograndepúblico.Desenvolvimento de programas institucionais deaproximação da sociedade à proposta cooperativa(palestras, seminários, eventos, etc) através de açõeseducacionais emescolas e organizaçõesda sociedadecivilorganizada.Investimentoemestruturadeassessoriademarketinginstitucional do cooperativismo goiano com informepublicitárioecomunicaçãoemgeral.Promoção sistemática de pesquisas de opinião esatisfação acerca do entendimento da sociedade emrelação a proposta de valor cooperativa com vistas asubsidiarestratégiasdecomunicaçãoinstitucional.

SEGUNDAPARTE:CENÁRIOESTRATÉGICODOCOOPERATIVISMOGOIANO–AnáliseInterna

AAnálisedaaplicaçãodaspráticasdeGovernançaCorporativanoCooperativismoGoianoconsiderouavisãodos participantes relacionada aos Pontos Fortes e Pontos Fracos interferentes à aplicação dos Princípios deGovernança Corporativa nas Cooperativas. Para esta análise foi importante observar as condições, variáveis ousituaçõesinternasque,nomomentoatual,podemseraproveitadaspelasCooperativasparaadoçãodosmecanismosdeGovernançaCorporativa,bemcomoascondições,variáveisousituaçõesinternasque,nomomentoatual,podemimpedirasCooperativasdeatenderaessepropósito. Para esta análise, foram utilizados os seguintes eixos temáticos: Transparência, Equidade, Prestação deContas(Accountability),SustentabilidadeeaEducação.EIXOTEMÁTICO:Transparência Maisdoqueodesejodeinformaréodesejodedisponibilizar,paraaspartesinteressadasasinformaçõesquesejamde seu interesseenãoapenas impostaspordisposiçõesde leisou regulamentos.Aadequada transparênciaresulta em um clima de confiança, tanto internamente quanto nas relações da empresa com terceiros. Não deverestringir-seaodesempenhoeconômico-financeiro,contemplandotambémosdemais fatores (inclusive intangíveis)quenorteiamaaçãogerencialequeconduzemacriaçãodevalor.EIXOTEMÁTICO:Equidade A Equidade se caracteriza pelo tratamento justo dirigido a todos os sócios e demais partes interessadas(stakeholders)nonegóciocooperativo.Atitudesoupolíticasdiscriminatórias,sobqualquerpretexto,sãototalmenteinaceitáveis.EIXOTEMÁTICO:PrestaçãodeContas(Accountability) Os agentes de Governança – que são os sócios, administradores (conselheiros de administração eexecutivos/gestores), conselheiros fiscais e auditores – devem prestar contas de sua atuação, assumindointegralmenteasconsequênciasdeseusatoseomissões.EIXOTEMÁTICO:Sustentabilidade(ResponsabilidadeeÉticaCorporativa) Os agentes de governança devem zelar pela sustentabilidade das organizações, visando sua longevidade,incorporando considerações de ordem social e ambiental na definição dos negócios e operações. Nesse contexto,tambémdeve serobservadaaÉticaenquantoumconjuntodevaloresmoraiseprincípiosquenorteiama condutahumananasociedade,demodoapromoveroequilíbrioebomfuncionamentosocial,possibilitandoqueninguémsaiaprejudicado.

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EIXOTEMÁTICO:Educação A Educação constitui processo permanente de desenvolvimento integral e cooperativo das pessoas,ensejando a auto capacidade para a geração de conhecimento e de poder, de viabilizar condições de progresso,formando um verdadeiro conjunto orgânico, onde as diferenças individuais são úteis para o desenvolvimento dopróprio grupo. Por meio da Educação são dinamizadas a participação dos cooperados na cooperativa, e arepresentaçãodeseusinteressescorporativos.RESULTADOSDADISCUSSÃO

TRANSPARÊNCIAFORÇAS FRAGILIDADES

Organização do quadro social em núcleos regionais,visando facilitar o processo de comunicação e contatos.Atravésdereuniõesperiódicas.

Comunicação ineficiente entre os membros dacooperativa (cooperativa/ cooperados, cooperados/cooperativaecooperativa/colaboradores).

Elaboração do planejamento Estratégico com aparticipação do associado, visando implantar gestãoparticipativa, mantendo instrumentos seguros deacompanhamento sobre as ações previstas, informandoseusresultadosaosassociados.

Distanciamento (barreiras) entre os gestores e oscooperados.

Manutençãodeinformativoperiódicoimpressooudigitalarespeitodenotíciasrelativasaoagronegócioemgeraledosnegóciosdacooperativa

Ineficácia de atualização dos cadastros doscooperados.

Divulgaçãode informações importantessobreo trabalhodagestãonoSITEdacooperativa.

Dificuldade da cooperativa em divulgar alguns dadospara o público que não conhece tecnicamente aatividade

FacilitaçãodotrabalhodosmembrosdoConselhoFiscaleprovidenciar a participação de todos nos cursos deaperfeiçoamentodoSESCOOP.

Preocupação dos dirigentes de perderempoder paraosgestoresexecutivos.Desatualização dos estatutos, das normas eregimentos internos que não condizem com arealidadeenecessidadesdacooperativa.Falta de um setor exclusivo para comunicação emarketingjuntoaoquadrosocial,osórgãospúbicoseacomunidadeemgeral.Pouca participação dos cooperados nos eventosorganizadospelacooperativa.Falta visibilidade dos valores e benefícios dacooperativa.Dificuldade na sucessão, pouca participação dasmulheresejovens.

EQUIDADEFORÇAS FRAGILIDADES

Conhecimentodocooperado(atualizaçãodocadastro)demodoaproporcionarodelineamentodeperfís.

Ausência, em alguns ramos de cooperativas, decritériosdeviabilidadetécnicadecorrentedeelevadoscustos individuais pagos por todos. Ex. Produtos deleitemuito distante com baixo volume de produção;Posto de Atendimento Bancário distante da matrizcombaixoresultadoparaacooperativadecrédito.

Prestação de serviços aos cooperados com qualidade etransparência.

Ausência, em alguns ramos de cooperativas, decritérios de distribuição de responsabilidadeseconômicosefinanceirasentreoscooperadosativoseinativos. Ex.: Custos da cooperativa arcado apenaspeloscooperadosativos.

Políticas de pagamento por qualidade baseado em Ausência de critérios que considerem os cooperados

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critérios claros e amplamente discutidos com oscooperados.

com atividades focadas na cooperativa e comtratamento da cooperativa como atividadesecundária.Ex.:Cooperadoqueinvestenaatividadeeo satisfeito com a situação atual; Cooperado queopera exclusivamente com a cooperativa de créditoaquele que opera também com outras instituiçõesfinanceiras.

Transparência comos colaboradoresparao crescimentodacooperativa.

Desconhecimento, por parte de várias cooperativasgoianas,dopotencialeconômicodosseuscooperadosparacriarpolíticasqueatendamaequidade.

Planodecarreiraparaoscolaboradores. Desconhecimento, por parte de várias cooperativasgoianas, dacapacidadeprodutivaedeconsumodosseuscooperados.

Progressão de benefícios baseados por critérios departicipação econômica e social do cooperado nacooperativa.

Dificuldades por algumas cooperativas em levar aspolíticasdeequidadeatéoscooperados.

PRESTAÇÃODECONTAS(ACCOUNTABILITY)FORÇAS FRAGILIDADES

Acompanhamento por parte das auditorias internas eexternas, relativo ao cumprimento das normas eregimentoscomvistasaefetivaaplicaçãomesmos.

Falta de Pessoas Capacitadas para assumir Cargos:CONADeCOFIS

Acompanhamento sistemático dos relatórios gerenciaismensais.

Faltadepadronização,deperiodicidade,noprazodemandatos: Ex. Mandato de COFIS por um ou doisanos.

Cursosdecapacitaçãoequalificaçãodisponibilizadosaosgestores.

Falta Comprometimento efetivo dos gestores:CONAD,COFISediretorescontratados.

Apoiodosistemada informaçãonagarantiadaprecisãonaprestaçãodecontas.

Uso da Cooperativa em benefício Próprio, pelosdiretores.

Sanções legais estabelecidas pelos órgão reguladores(BACEN,ANS).

Fragilidade na segregação de funções com pessoasnão qualificadas para exercer cargos naadministração, empoderadas pormeio de indicaçõespolíticas.

Controles externos exercidos pelos cooperados atravésdasassembleias.

Conflito de interesses, entre Conselheiros e Direx,prejudicandoastomadasdedecisões.

Coordenadores de núcleo de cooperados, emcooperativasquejáimplementamtalestrutura.

Altos índices de Inadimplências e Provisões, quedesequilibramosOrçamentosdeCaixaemfunçãodeinterferência indevida dos dirigentes em parecerestécnicosgerenciais.

ControleInternoefetivo. Ineficiência nos processos operacionais, impactandonaimplementaçãodoPlanejamentoEstratégico.ConselhoFiscalatuante.

SUSTENTABILIDADEFORÇAS FRAGILIDADES

Preocupação financeira com o associados comAdiantamentoadepositante(buscarmelhoresopçõesdecredito).

Falta de indicadores e demedição dos impactos dosprojetossociaisrealizados.

Divulgaçãodosdeveresedireitosdoassociado. Falta divulgação dos resultados atingidos com osprojetossociaisrealizados.

Processo de preparação de sucessão (prepararcolaboradoresparacargosdiretoriaepresidência).

Falta de articulação para realização de projetoscoletivosintercooperativos.

Transparência de processos (uma vez que a cooperativadeixaoassociadoconfianteessacooperativatendeater

Faltadeidentificaçãodasnecessidadeseexpectativasjunto à sociedade (parte interessada) antes da

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maiscredibilidade) concepçãodoprojetosocial.Informativos periódicos com divulgação de resultados,produtoseserviçosaosassociados.

Falta de alinhamento do projeto social com asestratégiasdaprópriacooperativa.

Participação dos colaboradores nos resultados dacooperativa.(PPR)

Falta de medidas (controle) para assegurar ocumprimento do comportamento ético de formapreventivaecorretiva.Fortalecimentodofundodereserva.

VídeoconferenciaparacomunicaçãocomassociadosdePAscomdiretoriaepresidência.Programadecapitalizaçãocontinua.Devoluçãodecapitalde2%mensalmenteporocasiãodeaposentadoriaouidadedeacordocomestatuto.

EDUCAÇÃOFORÇAS FRAGILIDADES

Produçãodepalestraseeventoscomintuitodepromovermais conhecimento, e consequente educação aoscooperadosefuncionáriosesociedade.

Dificuldades na quebra de paradigmas mcomconsequenteresistênciaamudanças.

Implementação de escolas de cooperativismo para osfilhosdecooperadosecolaboradores.

Dificuldadesemtomadasdedecisões,porsetratardevisõesdiferenciadas.

Educação continuada em cooperativismo em parceriacomSistemaOCB/SESCOOP.

Resistência ao cumprimento de metas elaboradaspelosgestorestécnicos.

Abertura da cooperativa para os processos acadêmicoscom as universidades, visando o aprimoramento dagovernança.

Comodismo por ser dono na busca de educação eevoluçãotecnológica.

Descentralização do conhecimento, assim comodisseminaçãodomesmo,preparandoa equipeparanãosofrercomperdainternas,eproduzir umconhecimentoequitativo entre membros da cooperativa, facilitando arenovaçãodaequipe.

Falta de programas voltados a cursos técnicosdirecionadosacooperados,nosentidodecondiciona-lo a busca de melhores resultados do seu custeio,(SESCOOP).

Definição de pré-requisitos técnicos para ocupação doscargos de governança através de determinação doestatuto.

Falta de informações no sentido da importância debuscar conhecimentos para melhor planejamento etomada de decisões. (sobre a própria lei docooperativismo).

Produçãodemultiplicadoresdoconhecimentodentrodasequipes.

Falta de programas voltados para a educação econscientização dos usuários das cooperativasprestadorasdeserviço(saúde,transporte,etc).

Trocadeexperiênciasentrecooperativas Falta de programas educacionais para ramosespecíficosdocooperativismo (naáreade transporteResolução 265 já previsto no ensino médio;resoluçõesANS;normativosBACEN,etc).

TERCEIRAPARTE:DESAFIOSÀIMPLANTAÇÃODOPLANEJAMENTOESTRATÉGICO–DIRETRIZESESTRATÉGICAS–Linhasdeação

Nestaetapa,buscou-seestabelecerdiretrizesparanortearas linhasmestrasdaaçãoempresarial,oqueseconstituinumdosmaioresdesafiosàImplantaçãodoPlanejamentoEstratégiconoCooperativismobrasileiro. Para definir as Diretrizes foi sugerido aos participantes que as discussões fossem orientadas pelasperspectivas da Cultura Organizacional, da Gestão, da Legislação, da Imagem e dos Resultados pretendidos pelosistemacooperativista,embasadasnosseguintesquestionamentos:

• SobaperspectivadaCulturaOrganizacional:Quenovosconhecimentos,competênciasetalentosdeveremosdesenvolverparaenfrentarosdesafiosdaimplantaçãodoPlanejamentoEstratégicoemnossascooperativas?

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• Sob a perspectiva da Gestão: Quais os desafios que devemos enfrentar em nossa Direção e Gestãorelacionadosàdefiniçãoeimplantaçãodeprocessosadministrativosparaalcançaraexcelênciaoperacional?

• Sob a perspectiva da Legislação: Quais os desafios que devemos enfrentar em nosso PlanejamentoEstratégicorelacionadosaosaspectosdaLegislaçãoaplicadaaoCooperativismo?

• SobaperspectivadaImagem:QuaisosdesafiosquedevemosenfrentaremnossoPlanejamentoEstratégicorelacionados aos aspectos da Imagem institucional das cooperativas, de seus sistemas cooperativosespecíficosedoCooperativismonoEstadodeGoiás?

• SobaperspectivadosResultados:ParaalcançarmososResultadosparanossosassociadoseclientes,quaisosdesafiosquedevemosenfrentar?Quevalorpercebidodevemosgerarparaosassociadoseclientes?

RESULTADOSDADISCUSSÃO

DIRETRIZESPARAAPERSPECTIVADACULTURAORGANIZACIONALNovosconhecimentos,competênciasetalentosquedeveremosdesenvolverparaenfrentarosdesafiosda

implantaçãodoPlanejamentoEstratégicoemnossascooperativas.1 Conhecimentodagestão,domercado,datecnologiaedaprodução.2 Conscientização da importância do conhecimento para gestão empresarial e para o planejamento

estratégicodemodoabuscarodesenvolvimentodecompetênciasrelacionadaaorganizaçãoegestãodacooperativa.

Desenvolvimento de Competências técnicas nas áreas de comunicação, resiliência, inovação, visão defuturo,melhoriacontínua,Governançacoorporativadentreoutras.

3 Profissionalizaçãodedirigentesedecolaboradorescomfoconodesenvolvimentodelideranças.4 DesenvolvimentodaEducaçãoeaComunicaçãoCooperativista.5 Desenvolveravisãoempreendedoraedoespíritoinovadorparaabsorçãodenovosconhecimentos.6 Alinharinteressesdacooperativaedocooperadoparaumbemcomum.

DIRETRIZESPARAAPERSPECTIVADAGESTÃODesafiosquedevemosenfrentaremnossaDireçãoeGestãorelacionadosàdefiniçãoeimplantaçãodeprocessos

administrativosparaalcançaraexcelênciaoperacional.1 Adequaçãodasestruturasfísicasdascooperativasparacomportarequipescompetentescomfunçõesbem

definidasdeacordocomseuconhecimento,principalmentenoquetangeàtemáticadoplanejamentoedagestãodeprojetos.

2 Administrarconflitosevaidadesindividuaisqueprejudicamoalcancedosinteressescoletivos.3 ImplantaçãodoProgramadeDesenvolvimentodaGestãodasCooperativas–PDGCeoutrosmecanismos

deacompanhamentodosresultadosdagestãocooperativa.4 Ampliação de investimentos em formação cooperativista e técnica da Diretoria, dos colaboradores e

principalmente dos cooperados e suas famílias, criando condições motivacionais para aproximação eformaçãodesucessoresnascooperativas.

5 Buscapelainovaçãoeimplementaçãodediferenciaistecnológicoscomvistasamelhoriacontínua.6 Mudanças da cultura de gestão que gere resultados. Ex.: dificuldade dos gestores e colaboradores em

gerarecomunicarresultados.7 Implantaçãodepolíticasdeorganizaçãodoquadrosocial.8 FormaçãodeRedesdecooperativas.

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DIRETRIZESPARAAPERSPECTIVADALEGISLAÇÃO

DesafiosquedevemosenfrentaremnossoPlanejamentoEstratégicorelacionadosaosaspectosdaLegislaçãoaplicadaaoCooperativismo.

1 Atualizaromarcoregulatóriodocooperativismo.2Apoiaradefiniçãolegaldoatocooperativo.3 Atualizarosestatutossociaiseregimentosinternosdascooperativas.4 Regulamentaradequadaeequitativamenteostributosincidentessobreassobrasecapital.5 Apoiaracriação,pelosórgãosderegulação,deumaentidadeespecíficadeauditoriacooperativa.6 AdequarascooperativasdecréditoaosnormativosdaResolução4434/15.7 Utilizarserviçosespecializadosdeconsultoriajurídica.8 Criardemecanismosinternosparaadequaçãodeconhecimentosrelacionadosaaspectosdalegislação

quesãoessenciaisaodesenvolvimentodocooperativismo(controleinerno).

DIRETRIZESPARAAPERSPECTIVADAIMAGEMDesafiosquedevemosenfrentaremnossoPlanejamentoEstratégicorelacionadosaosaspectosdaImagem

institucionaldascooperativas,deseussistemascooperativosespecíficosedoCooperativismonoEstadodeGoiás.1 Melhorarossistemasdeauditoriaparatodososramosdocooperativismo.2 Estimularcampanhasdemelhoriadaimagemdascooperativas,reunindoossistemascooperativospara

divulgarocooperativismo,atravésderedessociaisedemaiscanaisdecomunicação.3 Divulgarmelhorofundogarantidordascooperativasdecrédito.4 Promoveraeducaçãofinanceirajuntoaosassociados.5 Promoverummarketingmaisagressivoatravésdeaçõescorporativasviacooperativasdesegundoe

terceirograus(federações,centraiseconfederações).

DIRETRIZESPARAAPERSPECTIVADOSRESULTADOSDesafiosparaalcançarmososResultadoseoValorPercebidoparanossosassociadoseclientes.

1 Criar infraestrutura administrativa, educacional, operacional e de acompanhamento e controle queofereçareaiscondiçõesparaimplantaçãodeplanejamentoestratégico.

2 Dirimirresistênciasdospróprioscooperadosemconheceras leisqueregemsuascooperativas(estatuto,regimentosenormasvigentes).

3 Atuar diligentemente namelhoria da qualidade da comunicação e interação entre setores internos dascooperativas, buscando uma maior participação de cooperados e colaboradores nas discussões eproposiçãodesoluções,bemcomoaprimoraratransparência.

4 Buscarapromoçãodemaioresincentivosdopoderpúblicoem,políticas,subsídiosecréditosvoltadasparaasreaisnecessidadesdocooperativismo.

5 Atuarnacorreçãodoproblemadafaltadeconhecimentodapopulaçãosobreoverdadeirofuncionamentodascooperativas,emrelaçãoasuaformação,estruturaeobjetivos.

6 Reduzir a resistência de dirigentes em adequar a estrutura cooperativa a uma nova modelagem paramaximizaçãoderesultados.

V–CONSIDERAÇÕESFINAIS

Com os resultados apresentados no presente relatório, estamos convencidos da completa conclusão dos

objetivosdo6o FórumGoianodePresidenteseDirigentesCooperativistasdo SESCOOP-GO,oqueentendemos sercontribuição valiosa para que os Administradores e Gestores das cooperativas do estado, possam conduzir aconstrução e realização dos seus respectivos Planejamentos Estratégicos, podendo avaliar com maior riqueza dedetalhesocenárioqueseapresentaparaocooperativismodaregião.

Vale ressaltar que a proposta demodelagem estrutural adotada para o evento, proporcionou umamaiorinteração dos participantes presentes, contribuindo não só para a qualidade superior dos resultados ora

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apresentados, como também promoveu o desenvolvimento de networkings regionais valiosas para a troca deexperiências,bemcomoparaodesenvolvimentodenegócioscooperativosfuturos.

Por fim, nós da SAPIENCE Consultoria, Auditoria e Treinamento Empresarial Ltda., nos sentimos honradospela oportunidade de edificar, junto ao Sistema OCB-SESCOOP/GO e aos Dirigentes e Gestores das cooperativasgoianas,umcaminhomaisclaroeobjetivoparaomelhordesenvolvimentodocooperativismoestadual.

RiodeJaneiro,30demaiode2016.

MAURIALEXDEBARROSPIMENTEL,MScDiretorExecutivoSAPIENCE