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1 | Relatório Final do Mestrado Integrado em Medicina José Guilherme Pereira e Freitas Relatório Final de Estágio José Guilherme Pereira e Freitas Nº 2010261 2015-2016 Nova Medical School | Faculdade de Ciências Médicas Mestrado Integrado em Medicina

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1 | Relatório Final do Mestrado Integrado em Medicina – José Guilherme Pereira e Freitas

Relatório Final de Estágio

José Guilherme Pereira e Freitas

Nº 2010261

2015-2016

Nova Medical School | Faculdade de Ciências Médicas

Mestrado Integrado em Medicina

2 | Relatório Final do Mestrado Integrado em Medicina – José Guilherme Pereira e Freitas

ÍNDICE

Nota: O relatório foi escrito segundo o antigo Acordo Ortográfico.

Página

Introdução 3

Objectivos 3

Estágios Parcelares 4

Estágio de Medicina Interna 4

Estágio de Cirurgia Geral e Gastrenterologia 4-5

Estágio de Medicina Geral e Familiar 5

Estágio de Pediatria 5-6

Estágio de Ginecologia e Obstetrícia 6

Estágio de Saúde Mental 6

Estágio opcional- Hemato-Oncologia 7

Preparação para a prática clínica 7

Outras actividades 7-8

Reflexão crítica 8-10

Anexos 11-28

3 | Relatório Final do Mestrado Integrado em Medicina – José Guilherme Pereira e Freitas

INTRODUÇÃO

O 6.º ano do Mestrado Integrado em Medicina é um estágio profissionalizante incorporado no

plano de estudo MIM da Nova Medical School, Faculdade Ciências Médicas, cujo objectivo

primordial é preparar licenciados médicos com atributos profissionais adequados e com um núcleo

de conhecimentos e competências fundamentais para a prática da Medicina. O estágio

profissionalizante é constituído pelos seguintes estágios parcelares: Medicina Interna, Cirurgia Geral,

Medicina Geral e Familiar, Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, Saúde Mental e um estágio opcional.

O presente relatório está dividido em seis secções: Introdução, objectivos, elementos

representativos do estágio (estágios parcelares), outras actividades, reflexão crítica e anexos. Nos

objectivos serão enumeradas as metas que me propus atingir no decurso do 6.º ano. Na secção dos

estágios parcelares, abordarei de uma forma sumária as actividades e as competências

desenvolvidas em cada período de estágio. Na secção ‘Outras actividades’, descrevo sumariamente

actividades extra-curriculares desenvolvidas durante o meu percurso académico. Por último, a

reflexão crítica final corresponderá a uma análise global sobre os aspectos mais relevantes de cada

estágio e o cumprimento dos objectivos propostos. Em anexo encontram-se os comprovativos de

actividades extra-curriculares que considero relevantes.

OBJECTIVOS

De forma a assegurar a boa qualidade da minha formação médica pré-graduada, e como

disposto em “O Licenciado Médico em Portugal”, defini como principais objectivos para os diversos

estágios parcelares um conjunto de competências clínicas e sociais. Deste modo, destaco como

objectivos transversais: 1) aplicação prática dos conhecimentos teóricos e intervenção activa na

prática clínica; 2) capacidade de integração nas equipas médicas, estabelecendo relações de

confiança com os profissionais de saúde; 3) gerir o doente como um todo, com a realização de

histórica clínica detalhada, formulação de hipóteses de diagnóstico, pedido de exames

complementares de diagnóstico e proposta terapêutica; 4) estabelecer uma boa relação médico-

doente; 5) e ganhar autonomia e segurança necessárias ao exercício da profissão médica.

4 | Relatório Final do Mestrado Integrado em Medicina – José Guilherme Pereira e Freitas

ESTÁGIOS PARCELARES

a) Estágio de Medicina Interna (14-09-2015 a 06-11-2015):

O estágio de Medicina Interna decorreu no Serviço de Medicina IV - Unidade de AVC do

Hospital São Francisco Xavier, sob a tutoria da Drª. Fátima Grenho. Perante uma especialidade tão

abrangente como Medicina Interna, eu defini como objectivos principais os seguintes: aquisição de

competências teóricas e práticas avançadas; autonomia na avaliação, diagnóstico e prescrição de

medidas terapêuticas nas mais diversas patologias clínicas, bem como na requisição de exames

complementares de diagnóstico; e obtenção de competências no âmbito de interacção com o

doente, familiares e com a equipa de trabalho.

Efectivamente, a autonomia e os conhecimentos adquiridos no final do estágio permitiram-me

ser capaz de estabelecer hipóteses de diagnóstico, não descurando as comorbilidades associadas.

Além disso, tive o privilégio de ter tido contacto maioritário com a patologia cerebrovascular, o que

me permitiu adquirir experiência prática em abordagens terapêuticas mais específicas (ex:

tratamento trombolítico).

Tive ainda a oportunidade de acompanhar os elementos da equipa no Serviço de Urgência e

participar nas consultas dos assistentes do serviço IV. Numa das reuniões de serviço, apresentei um

caso clínico baseado no artigo científico ‘Failure to respond’ do New England Journal of Medicine

(Michael E. Ezzie et al. Failure to responde. N Engl J Med 2008; 358:70-74)

b) Estágio de Cirurgia Geral e Gastrenterologia (09-11-2015 a 15-01-2016):

O estágio de Cirurgia Geral foi composto por uma semana de aulas teórico-práticas e sete

semanas de estágio prático (4 semanas de Cirurgia Geral, 2 semanas de Gastrenterologia e 1

semana de Serviço de Urgência) no Hospital Beatriz Ângelo, sob a tutoria do Dr. Gonçalo Luz. Os

objectivos principais foram: identificação de problemas e formulação de diagnósticos provisórios;

aquisição prática nos principais procedimentos operatórios, desde a desinfecção à realização de

gestos básicos; compreensão da anatomia das principais cirurgias efectuadas; e acima de tudo, a

integração das várias fases da abordagem do doente como um todo.

Durante o estágio, participei em diversas cirurgias como 1.º e 2.º ajudante, assisti às consultas

5 | Relatório Final do Mestrado Integrado em Medicina – José Guilherme Pereira e Freitas

externas e acompanhei o meu tutor no serviço de urgência. Em Gastrenterologia, área de especial

interesse, tive a oportunidade de assistir a consultas de Gastrenterologia Geral e de Proctologia e

Hepatologia, e assisti à realização de diversos métodos complementares de diagnóstico como:

CPRE, endoscopia (alta e baixa) e eco-endoscopia.

No fim do estágio, decorreu um Mini-Congresso no Hospital Beatriz Ângelo, onde apresentei

um caso clínico sobre adenocarcinoma gástrico intitulado de “Da dor ao bloco - o poder da decisão”.

c) Estágio de Medicina Geral e Familiar (25-01-2016 a 19-02-2016):

O estágio de Medicina Geral e Familiar decorreu na USF Descobertas, sob a tutoria da Dr.ª

Joana Campina. Em relação aos objetivos traçados, destaco: desenvolvimento de capacidades de

comunicação e de estabelecimento de uma boa relação médico-doente; capacidade de diagnosticar

um conjunto de lista de problemas inerentes a cada utente, os exames complementares a pedir,

assim como a abordagem terapêutica necessária; desenvolver um sentido de responsabilidade

individual; identificar os problemas sociais e familiares existentes e aquisição de conhecimentos

relativos à promoção de saúde. Durante este estágio assisti à Consulta Programada de Adulto,

Saúde Materna, Saúde Infantil, Planeamento Familiar e ainda à Consulta Aberta, para o atendimento

de doentes com patologia aguda. A maioria dos doentes que observei eram doentes seguidos há

vários anos com patologias crónicas. Na consulta aberta, observei doentes com patologia, na sua

maioria, infecciosa do trato respiratório superior. Por último, acompanhei a equipa médica em

consultas ao domicílio.

d) Estágio de Pediatria (25-02-2016 a 18-03-2016):

No estágio de Pediatria, acompanhei o Dr. António Bessa Almeida no Serviço de Pediatria

Médica 5.1 do Hospital de Dona Estefânia. Os objetivos traçados para este estágio foram os

seguintes: aquisição de novos conhecimentos teóricos, no que diz respeito a patologias frequentes

em idade pediátrica; aprimorar aptidões nomeadamente na realização da anamnese, bem como do

exame objectivo pediátrico, enquadrados com a semiologia pediátrica; melhorar as capacidades

comunicativas com a criança e sua família; e saber os princípios gerais da actuação nas patologias

mais comuns na criança, incluindo situações de urgência e emergência.

6 | Relatório Final do Mestrado Integrado em Medicina – José Guilherme Pereira e Freitas

Durante o estágio, acompanhei o trabalho de toda a equipa médica e de enfermagem,

contactei com casos clínicos graves e compreendi a coordenação de várias áreas no tratamento e

cuidados das crianças internadas. Acompanhei ainda o Dr. António Bessa Almeida no Serviço de

Urgência. No final do estágio, apresentei um trabalho sobre intolerância à lactose.

e) Estágio de Ginecologia e Obstetrícia (28-03-2016 a 22-04-2016):

O estágio de Ginecologia e Obstetrícia decorreu no Hospital Beatriz Ângelo, sob a tutoria da

Drª. Ana Paula Pereira. Defini como objectivos principais: aquisição de novos conhecimentos

teóricos; elaboração do raciocínio clínico de modo a proceder à formulação de diagnósticos

provisórios e a uma solicitação adequada de meios complementares de diagnóstico. Ao longo deste

estágio, assisti a consultas de: Ginecologia, Pavimento pélvico, Obstetrícia e Senologia e a

Ecografias Ginecológicas e Obstétricas. Além disso, participei em cesarianas e observei partos

eutócicos e distócicos, assim como cirurgia ginecológica. Passei ainda pela enfermaria e,

semanalmente, pelo Serviço de Urgência. Na última semana de estágio, apresentei uma revisão

teórica baseada no caso clínico ‘A crisis in late pregnacy’ do The New England Journal of Medicine

(John J. Ross et al. A Crisis in Late Pregnancy. N Engl J Med 2009; 361:e45), trabalho esse

seleccionado para apresentação de um póster nas 1as jornadas Académicas de Ginecologia e

Obstetrícia do CHLC_NMS-FCM (vide anexo - pág 26).

f) Estágio de Saúde Mental (25-04-2016 a 20-05-2016):

Sob a tutoria do Dr. Volker Dieudonné, realizei o estágio de Saúde Mental no Serviço de

Psiquiatria e Saúde Mental da Infância e da Adolescência no Hospital São Francisco Xavier. Dos

objetivos para o estágio, saliento: desenvolver conhecimentos na identificação e gestão da patologia

psiquiátrica; compreender a relação médico-doente no contexto da Psiquiatria e Saúde Mental, em

especial na criança e adolescente, e conhecer o impacto da doença psiquiátrica na vida do doente.

Assisti maioritariamente à consulta externa. Além disso, tive a oportunidade de passar pelo

Serviço de Urgência do HSFX e assistir à discussão de doentes e casos clínicos nas reuniões

semanais. Como parte integrante do estágio parcelar, participei num projecto de investigação, tendo

realizado revisão sistemática de diversos artigos científicos.

7 | Relatório Final do Mestrado Integrado em Medicina – José Guilherme Pereira e Freitas

g) Estágio Opcional – Hemato-Oncologia (23-05-2016 a 03-06-2016):

O meu último estágio do 6ºano foi no serviço de Hemato-Oncologia do Centro Clínico

Champalimaud, sob a orientação da Drª. Cristina João. O principal objetivo do estágio era uma

aprendizagem mais aprofundada da área hematológica visto ter especial interesse. Durante o

período do estágio, assisti a consultas externas e tive ainda oportunidade de assistir à ‘1st

Champalimaud Cancer Nurse Conference’ na Fundação Champalimaud e ao XLII Congresso anual

da Socidade Portuguesa de Imunologia- "Immunity, from cells to organisms", no Instituto Gulbenkian

de Ciência - Oeiras.

h) Preparação para a prática clínica

Esta UC decorreu durante o 1.º semestre, sob a regência do Prof. Doutor Roberto Palma dos

Reis. Quinzenalmente eram apresentados os seminários teórico-práticos, cujos temas eram

abordados por diferentes especialidades, com o intuito de orientar os alunos para o raciocínio clínico.

OUTRAS ACTIVIDADES

Pelo meu interesse pelo conhecimento científico e pela investigação clínica, decidi investir na

minha formação académica integrando, em 2012, uma equipa de investigação liderada pelo médico

oncologista Professor Doutor Herlander Marques. Neste grupo de investigação, colaboro actualmente

em dois projectos de investigação intitulados de ‘Methodology for Single Nucleotide Polymorphism

Selection in Promoter Regions for Clinical Use’ (actualmente manuscripto sob processo de revisão para

a revista internacional International Journal of Molecular Epidemiology and Genetics) e ‘Importância

etiológica e prognóstica das variações polimórficas dos genes das proteínas dos sistemas de

processamento antigénico nos Linfomas não-Hodgkin de células B’. Em ambos os projectos, participei

e participo na discussão, na criação da base de dados, na colheita e análise dos dados e apresentação

de resultados. Aliado ao trabalho desenvolvido na interface entre a epidemiologia molecular e as bases

de dados de genética populacional, tive a oportunidade de apresentar os resultados sob a forma de

póster num Congresso Nacional de Hematologia em 2014 (vide anexo págs. 18 e 19).

Como já dizia Benjamin Franklin que “Os investimentos em conhecimento geram os melhores

dividendos”, decidi incorporar num 2º grupo de investigação, liderado pela Professora Doutora Cristina

8 | Relatório Final do Mestrado Integrado em Medicina – José Guilherme Pereira e Freitas

João, hematologista do Centro Clínico Champalimaud e professora de Imunologia da NMS-FCM, tenho

participado activamente em diversos projectos de investigação que enumero de seguida:

1. ‘Comparação de Sobrevivência em doentes idosos com mieloma múltiplo tratados com esquemas

com Talidomida ou Bortezomib em primeira linha terapêutica’- projecto realizado durante o ano

2013 e 2014 no Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa Francisco Gentil;

2. ‘Diferenças na resposta terapêutica à lenalidomida como tratamento de doentes com mieloma

múltiplo recaído após 1ª linha com esquemas com talidomida ou bortezomib - importância da

estratégia terapêutica’- projecto realizado durante o ano 2014 no IPO Lisboa Francisco Gentil;

3. ‘Lenalidomide is effective and safe for the treatment of patients with relapsed multiple myeloma and

very severe renal impairment’- projecto realizado durante o ano 2015 e 2016 no IPO Lisboa

Francisco Gentil e posteriormente no Centro Clínico Champalimaud;

Actualmente, colaboro num estudo retrospectivo, multicêntrico do Grupo Português de Mieloma

Múltiplo sobre as opções de tratamento de doentes idosos com Mieloma Múltiplo. O trabalho

desenvolvido nos projectos enumerados anteriormente permitiu-me ser primeiro autor de apresentação

dos resultados sob a forma de póster num Congresso Nacional de Hematologia (vide anexo pág. 16 e

17) e co-autor de outra apresentação de resultados em Congresso Internacional (vide anexo pág 15).

Aliado a isso, sou co-autor de um manuscrito científico publicado numa revista internacional indexada e

com revisão por pares (vide anexo pág. 14).

REFLEXÃO CRÍTICA

Este último ano de formação tem como finalidade permitir uma transição do papel de aluno

meramente observador para o de profissional activo e interventivo, o que fundamenta o seu caráter

iminentemente prático e com autonomia progressiva. Deste modo, o contacto com as diferentes

especialidades permitiu-me aperfeiçoar, com base nos conhecimentos adquiridos nos anos

precedentes, as competências indispensáveis ao exercício profissional da Medicina.

No geral considero que cumpri a maioria dos objetivos a que me propus, sem deixar de

considerar que nalguns estágios os cumpri melhor do que noutros. Em estágios que primaram pela

organização, integração e autonomia, com a exigência constante de manter um ratio

9 | Relatório Final do Mestrado Integrado em Medicina – José Guilherme Pereira e Freitas

docente:discente de 1:1, consegui adquirir autonomia e ganhar a segurança necessária para iniciar o

Internato Médico. Penso que a diferença de exigência entre os anos clínicos e o ano

profissionalizante é substancial, fazendo-nos crescer e perceber que temos responsabilidade pelos

doentes que em nós confiam a sua saúde, impondo-se um sentido ético e moral rigoroso.

Foi sem dúvida em Medicina Interna que melhor me integrei e participei nas actividades do

serviço, melhorando as minhas capacidades técnicas e mentais do exercício da Medicina. Foi o

primeiro estágio de Medicina Interna em que descobri realmente o que era a especialidade, que

sempre considerei um dos pilares da Medicina. Considero muito positivo a possibilidade de ter tido

autonomia no serviço de urgência (com supervisão do chefe de equipa), de tal modo que permitiu

uma evolução na capacidade de integração dos conceitos teóricos aplicados a situações clínicas.

Em relação ao estágio de Cirurgia Geral, o acompanhamento dos alunos no Hospital Beatriz

Ângelo surpreende pela positiva. O rácio de alunos por tutor (2:1) permite-nos ser muito mais

activos. No estágio de Gastrenterologia, tive oportunidade de observar diversas técnicas

diagnósticas e deste modo adquirir conhecimentos numa área de interesse pessoal.

O estágio de Pediatria foi bastante proveitoso pelo desenvolvimento de conhecimentos e

atitudes numa população alvo com características especiais, cimentando os conhecimentos

adquiridos durante o 5º ano. No estágio de Medicina Geral e Familiar constatei que existe, de facto,

uma preocupação e relação mais próxima com o doente. Além disso, considero muito positiva a

oportunidade de acompanhar as equipas nas consultas domiciliárias. A passagem pela Psiquiatria e

Saúde Mental da Infância e Adolescência permitiu-me modificar a minha visão da criança com

doença psiquiátrica, apesar de ser um estágio meramente observacional.

A organização do estágio de Ginecologia e Obstetrícia permite-nos passar pelas diversas

áreas, permitindo-me aperfeiçoar o processo de raciocínio clínico, identificando o diagnóstico mais

provável em cada situação e quais as condutas e medidas terapêuticas mais adequadas a cada

caso. Durante o período de estágio, pratiquei vários procedimentos específicos a que me tinha

proposto, nomeadamente exame ginecológico e obstétrico e a realização de citologias.

O estágio clínico opcional de Hemato-Oncologia permitiu-me obter um conhecimento mais

aprofundado desta especialidade transversal e trouxe-me uma visão da importância da interacção

10 | Relatório Final do Mestrado Integrado em Medicina – José Guilherme Pereira e Freitas

com outras especialidades no seguimento do doente oncológico. Devo salientar ainda a excelente

organização da UC de Preparação para a Prática Clínica, que me forneceu uma perspectiva

integradora de conhecimentos, estimulando o raciocínio clínico em contextos médicos comuns.

Analisando este ano em retrospectiva, considero que o estágio profissionalizante foi

fundamental para me preparar para os desafios que terei no próximo ano, no exercício da profissão e

no processo de aprendizagem contínuo que é a carreira médica. Considero ter aproveitado da melhor

forma as oportunidades concedidas, tendo para tal sido indispensável a integração nas equipas dos

vários serviços que frequentei. Desenvolvi competências na abordagem do doente e capacidades

técnicas, integrando críticas de orientadores e absorvendo ensinamentos que advêm da experiência.

Aliado ao trabalho realizado durante este ano, durante o meu percurso académico estive

particularmente envolvido em actividades promovidas pelo Departamento de Anatomia enquanto

Monitor Voluntário e como membro organizador o ‘Workshop de Feridas e Suturas’ organizado pelo

Prof. Doutor J. E. Goyri O'Neill em 2011, tendo sido uma mais-valia na minha formação. Por fim,

quero deixar o meu profundo agradecimento ao Prof. Doutor Herlander Marques e à Profa. Doutora

Cristina João pelos ensinamentos e conhecimentos transmitidos. Ao fomentarem desde cedo o meu

interesse pela investigação científica, ensinaram-me a estar permanentemente à procura do

conhecimento e a lutar na prossecução dos meus objectivos.

Como último ponto desta análise crítica gostaria de agradecer a todos os intervenientes neste

longo estágio profissionalizante, em especial aos excelentíssimos responsáveis pelos estágios

parcelares, bem como aos meus tutores pelas excelentes recepções, pelos ensinamentos fornecidos,

pela motivação transmitida e acima de tudo pela constante preocupação por um ensino de qualidade

e excelência, praticado nesta tão nobre e respeitável instituição.

Termina assim esta etapa, que não foi mais do que uma ponte para o futuro de contínua

aprendizagem, desejando que a minha curiosidade de criança e amor pela Medicina me levem bem

longe, e me transformem numa excelente Médico!

E, por tudo isto, não encontraria, certamente, melhor maneira de terminar este longo percurso

académico, ficando com a certeza de que a escolha que fiz há seis anos foi a mais acertada.

11 | Relatório Final do Mestrado Integrado em Medicina – José Guilherme Pereira e Freitas

ANEXOS

a) Declaração de participação numa equipa de investigação desde 2013, sob a

orientação da Professora Doutora Cristina João, hematologista do Centro Clínico

Champalimaud e professora de Imunologia da Nova Medical School, Faculdade

Ciências Médicas

12 | Relatório Final do Mestrado Integrado em Medicina – José Guilherme Pereira e Freitas

b) Declaração de participação numa equipa de investigação (continuação)

13 | Relatório Final do Mestrado Integrado em Medicina – José Guilherme Pereira e Freitas

c) Declaração de participação numa equipa de investigação desde 2013, sob a

orientação do Professor Doutor Herlander Marques, oncologista do Hospital de

Braga

14 | Relatório Final do Mestrado Integrado em Medicina – José Guilherme Pereira e Freitas

d) Publicação de um artigo científico como co-autor numa revista internacional

indexada e com revisão por pares – Annals of hematology (exemplar da 1ªpágina):

15 | Relatório Final do Mestrado Integrado em Medicina – José Guilherme Pereira e Freitas

e) Abstract submetido (e co-autor na realização de póster) na

‘15th International Myeloma Workshop’ - Roma (09/2015), na

sequência do Projecto de Investigação “Effectiveness of

lenalidomide treatment in patients with severe renal impairment

and relapsed multiple myeloma”

Cristina João1, José Freitas2, Fernando Gomes3, Catarina Geraldes4, Susana Esteves5, Manuel Neves6, Graça Esteves6

1Hematology Department, Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa; 2Nova Medical School, Faculdade Ciências Médicas; 3Oncology Department, H. Fernando Fonseca, EPE; 4Hematology Department, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra; 5Statistics and Clinical Research Unit, IPO

de Lisboa; 6Hematology Department, Centro Hospitalar de Lisboa Norte

Introduction: Patients with multiple myeloma (MM) and severe renal impairment (SRI) have shorter survival

and are often excluded from clinical trials.

Purpose: To evaluate the outcomes of relapsed MM patients (RMM) with SRI (creatinine clearance (CrCl)

<30ml/min) treated with Lenalidomide-dexamethasone (Lendex), including patients under hemodyalisis.

Methods: Retrospective multicenter study including all patients with RMM and SRI treated with Lendex

between January 2007 and December 2015 in four Portuguese referral hospitals. We evaluated the efficacy

outcomes: response rate (RR), response duration, time to progression (TTP), progression-free survival (PFS)

and impact on renal function. Progression was dated as the end of lenalidomide.

Results: We analyzed 23 patients with SRI (median CrCl at start of Lendex 19 ml/min with 13 patients under

dialysis): 56% males; median age at diagnosis 62yo (range: 47-79) and at start of Lendex 66yo (range: 47-

81); main subtypes were IgGk (48%) and IgGλ (17%); 3 patients with high-risk cytogenetics; 5 with extra

medullary plasmocytomas; 1 amyloidosis; median number of previous lines was 2 (1-6). The initial

lenalidomide dose was ≤10mg/dx21 days in monthly cycles in 18 patients (78%) and >10mg/d in 5 patients.

The median number of Lendex cycles was 9 (2-68). The global RR was 57% (13 patients with ≥PR). The

median time until maximal response was 4 months and the median response duration was 39 months (5-55).

In 7 patients the response was longer than 2 years. Median follow-up from start of Lendex was 33 months (2-

78). Reasons for treatment interruption were: progressive disease in 11 patients; toxicity in 3; autologous stem

cell transplantation (ASCT) in 2. The remaining 7 patients were still ongoing Lendex at time of analysis. 15

patients had disease progression (1 after ASCT) and 10 had received prior thalidomide. Median TTP was 28

months and 3-year TTP was 38%; PFS was similar as progression occurred before death in all patients. Two

patients had renal improvement, but none became independent of dialysis. Thromboprophylaxis with aspirin

was used in 18 patients (78%); two had a thrombotic event.

Conclusions: In the Portuguese experience presented here, patients with severe renal impairment were

effectively treated with Lendex, achieving noteworthy ORR, TTP and PFS with acceptable toxicity. The long

TTP is leverage by: 1) progression was dated at the end of lenalidomide; 2) stability of the disease responses

was maintained under Lendex.

16 | Relatório Final do Mestrado Integrado em Medicina – José Guilherme Pereira e Freitas

f) Abstract submetido (e apresentação de póster) na Reunião

Anual- Sociedade Portuguesa de Hematologia 2014, na

sequência do Projecto de Investigação “Diferenças na

resposta terapêutica à lenalidomida como tratamento de

doentes com mieloma múltiplo recaído após 1ª linha com

esquemas com talidomida ou bortezomib - importância da

estratégia terapêutica”

José Freitas1, Cristina João2

1Nova Medical School, Faculdade Ciências Médicas; 2Serviço de Hematologia, Instituto Português de Oncologia de Francisco Gentil de Lisboa

Introdução: O tratamento do mieloma múltiplo (MM) em primeira linha em doentes idosos é baseado

maioritariamente em dois regimes: MPT (Melfalan, Prednisona, Talidomida) e VMP (Velcade, Melfalan,

Prednisolona). Diversas opções terapêuticas são possíveis no tratamento do MM em primeira recaída,

incluindo re-tratamento com combinações com talidomida ou bortezomib ou lenalidomida associada a

dexametasona (Ld).

Objectivos: 1. Avaliar as taxas de respostas e o perfil de toxicidade de doentes tratados com Ld em 2ª linha

terapêutica após 1ª linha com talidomida ou bortezomib; 2. Estudar diferenças nos tempos até à 2ª linha de

tratamento (“TTNT”) após 1ª linha com talidomida ou com bortezomib.

Métodos: Análise de coorte, retrospectiva de todos os doentes com MM tratados em 1ª linha com os

esquemas terapêuticos incluindo talidomida ou bortezomib e subsequentemente com lenalidomida e

dexametasona entre Janeiro de 2009 e Janeiro de 2011.

Resultados: Analisámos 35 doentes, 16 homens, com uma mediana de idades ao diagnóstico foi 56 anos

(24-70); ISS 1 em 13 doentes (37%), ISS 2 em 6 doentes (17%), ISS 3 em 10 doentes (29%) e não avaliável

em 6 doentes. Os subtipos de MM foram IgGκ em 14 doentes, IgGλ em 9, IgAκ em 6, IgAλ em 3, cadeias

leves Kappa em 2 e MM IgDλ em 1 doente. Dos doentes tratados com Ld em 2ª linha (15 doentes),

avaliámos a resposta e toxicidades de acordo com a 1ª linha: talidomida (3 doentes) e bortezomib (12

doentes). Não houve diferenças na taxa de respostas de doentes tratados em 1ª linha com bortezomib

comparativamente à dos tratados com talidomida (p=0,62). Em relação ao perfil de toxicidades em 1ª linha,

observámos mais eventos de toxicidade grau≥2 em doentes tratados com esquemas com bortezomib

comparativamente a doentes tratados com talidomida. Foram detectados mais eventos gastrointestinais,

neurológicos, infecciosos, dermatológicos e renais. Não foram detectadas diferenças nas toxicidades

hematológicas, cardíacas, fenómenos tromboembólicos e psiquiátricos; e foram detectados mais eventos

pulmonares em doentes tratados com talidomida. Em 2ª linha de tratamento com Ld observámos resposta

completa (RC) em 1 doente que apresentou doença refractária ao bortezomib; muito boa resposta parcial

(“VGPR”) em 5 (33%) doentes (um com RC e outro refractário à talidomida; um com resposta parcial (RP) e

dois refractários ao bortezomib); RP em 6 doentes (40%) (um com anterior RP à talidomida; um após

“VGPR” e outro após RP ao bortezomib, e três refractários ao bortezomib). Detectou-se doença estável (DE)

17 | Relatório Final do Mestrado Integrado em Medicina – José Guilherme Pereira e Freitas

em 2 doentes (13%) após “VGPR” ao bortezomib. Um doente encontra-se ainda em tratamento com Ld

após “VGPR” ao bortezomib. As toxicidades hematológicas, gastrointestinais, neurológicas, renais,

dermatológicas e infecciosas à Ld em 2ª linha foram mais frequentes em doentes tratados com bortezomib

do que em doentes tratados com talidomida em 1ª linha.O TTNT foi, em média, de 13 meses (após indução

com talidomida de 17 meses e após bortezomib de 12 meses (p>0,05).

Conclusão: Nesta pequena série de doentes tratados uniformemente com Ld em 2ª linha, não se

detectaram diferenças quanto à taxa de resposta ou tempo até à 2ª linha de tratamento comparando os

doentes tratados em 1ª linha com regimes com talidomida ou com bortezomib. No entanto, os doentes

tratados em 1ª linha com bortezomib apresentaram mais eventos tóxicos do que os tratados com talidomida.

Os eventos tóxicos detectados na 2ª linha de tratamento com Ld foram também mais frequentes após

bortezomib do que após talidomida.

18 | Relatório Final do Mestrado Integrado em Medicina – José Guilherme Pereira e Freitas

g) Abstract submetido (e apresentação de póster) na Reunião

Anual- Sociedade Portuguesa de Hematologia 2014, na

sequência do Projecto de Investigação “Polimorfismos de

proteínas dos sistemas de processamento antigénico e

susceptibilidade em LNH de células B”

José Freitas1; Herlander Marques2; Rui Medeiros3; Adhemar Longatto-Filho4; Nelson Domingues5; Rui Reis2; Catarina Portela7; Luisa Queiroz7; Fernando Pardal7; João Costa8

1Nova Medical School, Faculdade Ciências Médicas; 2Serviço de Oncologia, Hospital de Braga; 3Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar; IPO, Porto; 4Instituto de Ciências da Vida e Saúde, Universidade do Minho; 5IPO, Porto; 7Hospital de Braga; 8Instituto Gulbenkian de Ciência, Oeiras

Introdução: Os estudos de susceptibilidade para LNH servem para identificar populações em risco e sugerir

mecanismos de oncogénese. As proteínas dos sistemas de processamento antigénico poderão ter

importância na génese e na resposta antitumoral. Variantes humanas nos genes destas proteínas podem,

assim, estar associadas à susceptibilidade aos LNH de células B (LNH-B). Os polimorfismos de nucleótido

único (SNP) constituem a grande maioria das variantes genéticas humanas.

Materiais e Métodos: Foram genotipados 54 SNP dos sistemas Ubiquitina-Proteassoma, Proteínas de

Transporte Antigénico (TAP) e Sistema Major de Histocompatibilidade (MHC) de 304 doentes com vários

subtipos histológicos de LNH de células B de alto e de baixo grau e de 355 dadores e voluntários saudáveis.

Os doentes foram avaliados na sua totalidade ou separados em 2 grandes grupos histológicos de LNH-B de

alto grau e em LNH-B de baixo grau. O efeito do alelo variante (SNP-v) e do alelo ancestral (SNP-a) foi

avaliado quer em homozigotia (Homo-Z), em acção recessiva, quer em Homo-Z e heterozigotia (Hetero-Z),

com acção dominante ou co-dominante.

Resultados: Foram excluídos 2 SNPs porque não foi possível a confirmar a distribuição de Hardy-Weinberg.

Dos 52 SNP analisados, foram encontrados 8 com diferenças de distribuição estatisticamente significativa

entre dadores e doentes traduzindo uma associação de susceptibilidade (tabela 1);A análise por sub-tipos

histológicos revelou também diferenças significativas em 10 SNPs nos LNH de baixo grau (tabela 2) e em 3

SNP nos LNH de alto grau (tabela 3).

Conclusão/Discussão: Foram encontradas variantes populacionais portuguesas nos genes de algumas

proteínas dos sistemas de processamento antigénico que podem estar associadas à susceptibilidade aos

LNH-B e, separadamente, aos subgrupos de LNH-B de alto grau e de baixo grau. A confirmação destes

resultados necessita de uma análise de desequilíbrio de ligação e de um aumento da amostragem

Todos Dador Doente Q-square (p<0.05) SNP Ancestral Variante Ancestral Variante

rs12344615 A-246 (69,7%) AG/G- 107 (30,3%) A-178 (60,5%) AG/G- 116 (39,5%) 0,015

rs3825172 C-206 (58,4%) T/TC-147 (41,6%) C-148(50,5%) T/TC-145 (49,5%) 0.046

rs4641136 A- 172 (48,9%) G/GA- 180 (51,1%) A- 168 (57,1%) G/GA- 126 (42,9%) 0,036

rs11758312 A -73 (20,8%) C/CA- 278 (79,2%) A- 96 (33,0%) C/CA- 195 (67,0%) 0,00

rs6457644 C- 49 (13,9%) CT/T- 303 (86,1%) C- 59 (20,1%) CT/T- 234 (79,9%) 0,035

rs4148879 C/CT- 351 (99,4%) T- 2 (0,6%) C/CT- 282 (96,9%) T- 9 (3,1%) 0,014

rs3819721 G/AG- 339 (96,0%) A- 14 (4%) G/AG- 266 (92,0%%) A- 23 (8,0%) 0,031

rs4148882 T- 159 (45,0%) TC/C- 194 (55,0%) T- 155 (54,0%) TC/C- 132 (46,0%) 0,024

Tabela 1: Dados relativos aos SNPs com associação de susceptibilidade significativa – Totalidade dos doentes com LNH-B

19 | Relatório Final do Mestrado Integrado em Medicina – José Guilherme Pereira e Freitas

Tabela 2: Dados relativos aos SNPs em LNH de baixo grau com associação de susceptibilidade estatisticamente significativa

Tabela 3: Dados relativos aos SNPs em LNH de alto grau com associação de susceptibilidade estatisticamente significativa

Alto-G Dador Doente Q-square (p<0.05) SNP Ancestral Variante Ancestral Variante

rs11758312 A -73 (20,8%) C/CA- 278 (79,2%) A- 44 (31,4%) C/CA- 96 (68,6%) 0,013

rs1632933 G/GA-276 (78,6%) A-75 (21,4%) G/GA-93 (69,9%) A-40 (30,1%) 0.045

rs4148879 C/CT- 351 (99,4%) T- 2 (0,6%) C/CT- 134 (97,1%) T- 4 (2,9%) 0,034

Baixo-G Dador Doente Q-square (p<0.05) SNP Ancestral Variante Ancestral Variante

rs12344615 A-246 (69,7%) AG/G- 107 (30,3%) A-99 (58,9%) AG/G- 69 (41,1%) 0,015

rs3825172 C-206 (58,4%) T/TC-147 (41,6%) C-80(48,2%) T/TC-86 (51,8%) 0.030

rs2281740 T-6 (1,7%) TC/C-349 (98,3%) T-8 (4,7%) TC/C-163 (95,3%) 0,046

rs398606 C/CG-309 (87,5%) G-44 (12,5%) C/CG-132 (81,0%) G-31 (19,0%) 0,050

rs11758312 A -73 (20,8%) C/CA- 278 (79,2%) A- 55 (33,7%) C/CA- 108 (66,3%) 0,002

rs10139973 G/GA-296 (85,1%) A-52 (14,9%) G/GA-123 (75%) A-41 (25,0%%) 0,006

rs2844745 A-122 (34,8%) AG/G-229 (65,2%) A-72 (44,2%) AG/G-91 (55,8%) 0,04

rs10419226 G-82 (23,4%) GT/T-269 (76,6%) G-51 (31,7%) GT/T-110 (68,3%) 0,046

rs4148879 C/CT- 351 (99,4%) T- 2 (0,6%) C/CT- 159 (97,0%%) T- 5 (3,0%) 0,023

rs3819721 G/AG- 339 (96,0%) A- 14 (4,0%) G/AG- 150 (91,5%) A- 14 (8,5%) 0,033

20 | Relatório Final do Mestrado Integrado em Medicina – José Guilherme Pereira e Freitas

h) Declaração- Monitor da unidade curricular de Anatomia - Neurociências no ano

lectivo 2012/2013 e membro da comissão organizadora do Workshop ‘Feridas e

Suturas’ no ano 2011

21 | Relatório Final do Mestrado Integrado em Medicina – José Guilherme Pereira e Freitas

i) Certificado- Reunião anual Sociedade Portuguesa de Hematologia 2014

22 | Relatório Final do Mestrado Integrado em Medicina – José Guilherme Pereira e Freitas

j) Certificado- Champalimaud Cancer Symposium- 1stChampalimaud Pancreas

meeting: New challenges in early diagnosis and management of pancreatic cancer

23 | Relatório Final do Mestrado Integrado em Medicina – José Guilherme Pereira e Freitas

k) Participação no programa PECLICUF (Programa de Estágios Clínicos em

Hospitais e Clínicas CUF)- Serviço de Hemato-Oncologia do Hospital CUF Porto no

verão de 2015 (20 a 31 de Julho)

24 | Relatório Final do Mestrado Integrado em Medicina – José Guilherme Pereira e Freitas

l) Participação no programa PECLICUF- Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular

do Hospital CUF Porto no verão de 2014 (1 a 12 de Setembro) e respectivo 1º prémio

como autor d e um caso clínico intitulado ‘Infecção num homem de 47 anos’

25 | Relatório Final do Mestrado Integrado em Medicina – José Guilherme Pereira e Freitas

m) Certificado de presença- 1as Jornadas Académicas de Ginecologia e Obstetrícia

do CHLC_NMS-FCM

26 | Relatório Final do Mestrado Integrado em Medicina – José Guilherme Pereira e Freitas

n) Certificado de apresentação de póster- 1as Jornadas Académicas de Ginecologia

e Obstetrícia do CHLC_NMS-FCM

27 | Relatório Final do Mestrado Integrado em Medicina – José Guilherme Pereira e Freitas

o) Certificado de presença no curso ‘Oncobiology Course 2016’ da NMS-FCM

28 | Relatório Final do Mestrado Integrado em Medicina – José Guilherme Pereira e Freitas

p) Certificado de participação no ‘2º Congresso Internacional’- Lusíadas Saúde