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UNIÃO EUROPEIA CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE COMÉRCIO E DESENVOLVIMENTO REPÚBLICA DE ANGOLA TRAINFORTRADE ANGOLA PROJECTO NACIONAL DA CNUCED FINANCIADO PELA COMISSÃO EUROPEIA RELATÓRIO FINAL SEMINÁRIO "MUDANÇAS CLIMÁTICAS E MERCADO DE CARBONO" Luanda, 15 de Março a 20 de Abril de 2010 Nuno Fortunato Marcelo Rocha Perito em Formação da CNUCED/TrainForTrade Angola Formador

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UNIÃO EUROPEIA CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE

COMÉRCIO E DESENVOLVIMENTO REPÚBLICA DE ANGOLA

TRAINFORTRADE ANGOLA

PROJECTO NACIONAL DA CNUCED FINANCIADO PELA COMISSÃO EUROPEIA

RELATÓRIO FINAL

SEMINÁRIO "MUDANÇAS CLIMÁTICAS E MERCADO DE CARBONO"

Luanda, 15 de Março a 20 de Abril de 2010

Nuno Fortunato Marcelo Rocha Perito em Formação da

CNUCED/TrainForTrade Angola Formador

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ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO ………………………………………………………………………………………………………………………… 2

1.1. Abertura da fase de Formação à Distância ……………………………………………………………………. 2

1.2. Abertura do curso intensivo presencial ……………………………………………………………………….. 2

2. OBJECTIVO DO CURSO …………………………………………………………………………………………………………… 3

3. PARTICIPANTES ……………………………………………………………………………………………………………………… 3

4. ORGANIZAÇÃO ………………………………………………………………………………………………………………………..

4.1. Organização Pedagógica ………………………………………………………………………………………………. 4 4.1.1. Conteúdos e materiais de formação ………………………………………...…………………….. 5 4.1.2. Programa ………………………………………………………………………………………………………... 5 4.1.3. Horário e assiduidade ……………………………………………………………………………………... 6

4.2. Organização Logística ………………………………………………………………………………………………..... 6

5. FORMADORES ……………………………………………………………………………………………………………………..… 6

6. AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS

6.1. Metodologia …………………………………………………………………………………………………………… 6

6.2. Plano de avaliação ………………………………………………………………………………………………….. 6

6.3. Resultados ……………………………………………………………………………………………………………… 6

6.4. Análise de Resultados ……………………………………………………………………………………………. 6

7. FEEDBACK DOS PARTICIPANTES ……………………………………………………………………………………………. 7

8. ENCERRAMENTO …………………………………………………………………………………………………………………… 7

9. IMPACTO NOTICIOSO ……………………………………………………………………………………………………………. 9

10. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES …………………………………………………………………………………….. 10

ANEXOS

I. Aide Mémoire ........……………….…….…………………………………………………………………………. 13

II. Lista de Participantes ………………………………………………………………………………………………. 23

III. Lista de Presenças ……………………………………………………………………………………..……………. 28

IV. Resultados do Teste do Módulo 1 ………………………………………………..…………………………. 31

V. Questionários de Opinião ………………………………………………………………………………………… 33

VI. Avaliação Final pelos participantes ………………………………………………………………………….. 41

VII. Recortes de Imprensa ……………………………………………………………………………………………… 46

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1. INTRODUÇÃO O curso “Mudanças Climáticas e Mercado de Carbono”, organizado no quadro do Programa

TrainForTrade Angola, decorreu entre 15 de Março e 20 de Abril de 2010. Foi constituído por quatro

módulos, desenvolvidos em duas fases, a formação à distância e a formação presencial. A formação à

distância durou duas semanas e decorreu entre 15 e 26 de Março; a formação presencial teve a

duração de quatro dias, designadamente 15, 16, 19 e 20 de Abril.

1.1. Abertura da fase de Formação à Distância

O curso começou no dia 15 de Março, tendo sido antecedido por uma sessão de preparação para a

Formação à Distância, realizada no Gabinete do TrainForTrade Angola, no Ministério do Comércio, no

dia 12 de Março.

Durante essa sessão, procedeu-se à inscrição dos candidatos, à contextualização do Projecto

TrainForTrade Angola e à exposição do programa e metodologia do curso, com particular incidência

nos aspectos relacionados com o acesso à plataforma electrónica TrainForTrade e aos conteúdos de

formação lá inseridos, bem como a forma de interagir nas sessões de chat semanais com o formador.

1.2. Abertura do curso intensivo presencial

A fase de seminário teve início às 9h30 horas do dia 15 de Abril de 2010, no Anfiteatro do Hotel

Fórum, em Luanda. A Sessão de Abertura foi conduzida pelo representante do Projecto

TrainForTrade Angola, Dr. Nuno Fortunato, contando com a participação do Senhor Eng. António

Matias em representação do Ministério do Ambiente, e do Dr. Marcelo Rocha, formador

internacional responsável pelo curso.

Esta breve sessão foi marcada pela informalidade, tendo sido aproveitada para contextualizar o

curso, o seu programa e objectivos, bem como o Projecto TrainForTrade Angola e o trabalho levado a

cabo no seu âmbito.

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2. OBJECTIVO DO CURSO O curso teve por objectivo:

1. Adquirir conhecimento relevante para a implementação da Convenção Quadro das Nações

Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) e o Protocolo de Quioto;

2. Aumentar a capacidade do país em cumprir com a Convenção do Clima e o Protocolo de

Quioto;

3. Identificar e desenvolver atividades de projeto para o Mecanismo de Desenvolvimento

Limpo (MDL);

4. Desenvolver a competitividade nacional e internacional.

Deste modo, espera-se que esta acção tenha contribuído para melhorar as capacidades dos

participantes para:

• Identificar oportunidades de actividades de redução das emissões de GEE, tanto no âmbito

do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) como no âmbito de políticas e programas

nacionais;

• Identificar necessidades de estudos sobre vulnerabilidade e adaptação;

• Aprimorar a Estratégia Nacional de Implementação da Convenção do Clima e do Protocolo de

Quioto (incluindo a elaboração de uma Política Nacional sobre Mudança do Clima);

• Identificar novos arranjos técnicos, legais e institucionais necessários para a implementação

da UNFCCC (incluindo a elaboração da Primeira Comunicação Nacional de Angola e seu

Inventário de Emissões de GEE) e Protocolo de Quioto (incluindo o estabelecimento da

Autoridade Nacional Designada);

• Negociar melhor os interesses do País nas negociações da UNFCCC e Protocolo de Quioto;

• Estabelecer as relações entre comércio e mudanças climáticas.

3. PARTICIPANTES O curso destinou-se aos decisores, aos quadros superiores e aos peritos do governo de Angola,

responsáveis pela definição, implementação e avaliação da política ambiental nacional e os

funcionários (quadros superiores) envolvidos na implementação da Convenção Quadro das Nações

Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) e o Protocolo de Quioto, em especial do Ministério do

Ambiente (MINAMB).

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Tendo em conta que o curso se desenrolou em duas fases (formação à distância e presencial), houve

oportunidade de alargar a formação à distância a outros participantes lusófonos. Essa hipótese é,

sempre que possível, explorada pela CNUCED e pela equipa do TrainForTrade Angola, por permitir,

com os mesmos recursos, expandir o leque de beneficiários das formações.

Assim, participaram na formação à distância 35 quadros, oriundos de Angola (33) e São Tomé e

Príncipe (2). Deste universo, apenas três pessoas não prosseguiram a sua formação durante a fase

presencial.

No curso intensivo presencial participaram 40 técnicos de Angola, 16 dos quais mulheres. 32 dos

participantes já haviam integrado a formação à distância. Os 40 quadros provinham de diversas

instituições, a saber: Ministério do Ambiente (MINAMB) - 20 pessoas; do Ministério da Energia e

Águas (MINEA) – 6; do Ministério dos Petróleos - 2; do Ministério da Agricultura, Desenvolvimento

Rural e Pescas (MINADERP) - 2; do Ministério do Comércio (MINCO) - 1; do Projecto Mineiro

Fucaúma (2); da empresa petrolífera CHEVRON (1); da Rede Ambiental Mayombe (1); do Núcleo

Ambiental do ISCED (2); e da associação ambientalista AMAVIDA (3).

Encontram-se identificadas no Anexo II as oito pessoas que participaram na fase presencial, não

tendo realizado a formação à distância. Os cinco representantes do Núcleo ISCED e da AMAVIDA

participaram apenas de forma esporádica na acção presencial, não tendo por isso recebido

certificado de curso.

4. ORGANIZAÇÃO

4.1. Organização Pedagógica

A organização pedagógica, incluindo a inscrição e selecção dos candidatos, resultou de um trabalho

conjunto que envolveu a equipa local do TrainForTrade Angola (Dr. Nuno Fortunato e Dr. Manuel

Júlio Sayongo), a Direcção Nacional de Gestão do Ambiente (em especial o Eng. António Matias e,

numa primeira fase, o Director Nacional, Dr. Valdimir Russo), bem como vários departamentos da

CNUCED em Genebra, designadamente a Divisão de Tecnologia e Logística (em particular o Dr. Mark

Assaf e a Dra. Katharina Miranda) e a Divisão de Alterações Climáticas e Biodiversidade

(nomeadamente o Dr. Lucas Assunção).

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4.1.1. Conteúdos e materiais de formação

O material de formação (CDs, manuais, filmes e apresentações em PowerPoint) distribuído aos

participantes foi especificamente criado por especialistas da CNUCED, tendo sido reproduzido e

fornecido pela equipa local do Projecto TrainForTrade Angola.

4.1.2. Programa

O curso decorreu dentro do calendário previsto e em conformidade com o programa traçado. Atingiu

os principais objectivos propostos, contribuindo para sensibilizar os participantes para a importância

de avançar para projectos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e para a necessidade de

aprofundar conhecimentos sobre esta matéria.

O programa de formação contemplou quatro módulos, desenvolvidos em duas fases, formação à

distância (entre 15 e 26 de Março) e a formação presencial (de 15 a 20 de Abril de 2010). A formação

à distancia incidiu no Módulo 1, compreendendo um período de duas semanas com dois pontos de

controle e sessões de Chat / Fórum, no final da primeira e segunda semanas. O curso intensivo em

regime presencial (face a face) focou-se nos Módulos 2, 3 e 4, começando por uma rápida revisão e

debate sobre os conteúdos do Módulo 1.

A estruturação temática dos quatro Módulos foi a seguinte:

MODULO 1 – Visão geral sobre mudanças climáticas: o regime climático atual e futuro

O desafio das mudanças climáticas

O regime climático global

Estratégia Nacional de Implementação da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre as

Alterações Climáticas e do Protocolo de Quioto

Oportunidades para a mitigação

Oportunidades para adaptação

MODULO 2 – Arranjos nacionais necessários para lidar com as mudanças climáticas

O que é uma comunicação nacional

A Autoridade Nacional Designada

Política Nacional de Mudanças Climáticas

MODULO 3 – O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

O que é uma atividade de projeto de MDL

Oportunidades de atividades de projetos de MDL

Arranjos institucionais para atividades de projeto de MDL

MODULO 4 – Mudanças climáticas, comércio e competitividade

Os impactos das mudanças climáticas no comércio e na competitividade

Os impactos da mitigação das mudanças climáticas no comércio e na competitividade

Os impactos do comércio nas mudanças climáticas

O comércio como instrumento para a mitigação e adaptação

4.1.3. Horário e Assiduidade

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As sessões de formação presencial tiveram lugar nos dias 15, 16, 19 e 20 de Abril, entre as 8h30 e as

15h30), contemplando um coffee break diário (a meio da manhã) e uma pausa de 1 hora para

almoço.

Como pode ser observado pela lista de presenças inscrita como Anexo III, a assiduidade foi muito

significativa, confirmando a motivação dos participantes, que já tinha sido demonstrada durante a

formação à distância, em particular nas sessões de chat, onde se verificou uma participação maciça

dos inscritos no curso.

4.2. Organização Logística

A organização logística foi assegurada conjuntamente pela Divisão de Tecnologia e Logística (DTL) da

CNUCED em Genebra e pela equipa do TrainForTrade Angola em Luanda com o apoio do Ministério

de Comércio. O Ministério de Ambiente forneceu a sala de reunião bem como a restauração das

sessões de formação presencial que ocorreu no Hotel Fórum.

5. FORMADOR

O Dr. Marcelo Rocha, Consultor para as Nações Unidas e para o Governo Brasileiro em matéria de

Alterações Climáticas e Mercado de Carbono, foi o formador escolhido pela CNUCED para realizar

este curso.

6. AVALIAÇÃO

As duas vertentes do curso tiveram abordagens distintas, mediante o objectivo que se pretendia

atingir de promover a mobilização dos participantes e o seu envolvimento com as matérias do curso.

Assim, foram feitos dois testes durante a formação à distância, o primeiro com uma característica

mais avaliativa dos conhecimentos transmitidos na 1ª parte do Módulo 1 (cujas classificações

constam do Anexo IV), o segundo de respostas mais livres, com o intuito de motivar a análise e a

preparação dos participantes para o debate sobre os temas que seriam equacionados na fase

presencial. Estes testes cumpriram portanto mais uma função de dinamização da investigação do que

de avaliação do grupo.

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Durante a fase presencial do curso não houve lugar à realização de testes escritos individuais, mas

sim à realização de exercícios práticos em grupo, através dos quais o formador avaliou a transmissão

dos conhecimentos e a sua apreensão pelos participantes.

A partir da análise aos resultados dos testes e às discussões realizadas durante a fase presencial, é

possível concluir que se verificou uma muito boa captação das matérias, apesar de nem todos os

participantes no curso serem especialistas no domínio das alterações climaticas e do mercado de

carbono.

7. FEEDBACK DOS PARTICIPANTES

A qualidade das diversas vertentes do curso (pedagógica, logística, etc.) foi avaliada pelos

participantes em diversas oportunidades, designadamente no final de cada uma das duas semanas

de formação à distância, através de questionários de opinião preenchidos online, e no final de cada

um dos três Módulos realizados na fase presencial. Deste modo, foram realizados cinco questionários

de opinião aos participantes, com o objectivo de obter a sua reacção a cada uma das componentes

formativas.

Para além disso, foi ainda solicitado aos participantes uma avaliação final das componentes do curso

(formação à distância e presencial) no fim de cada uma delas.

Os resultados globalmente muito satisfatórios dessa auscultação podem ser observados em

pormenor na compilação dos questionários de opinião preenchidos pelos participantes, que consta

dos Anexos V e VI deste relatório.

8. ENCERRAMENTO

A Sessão de Encerramento teve lugar no dia 20 de Abril de 2010, a partir das 15h00, no Auditório do

Hotel Fórum, e contou com a participação do Senhor Director Nacional de Gestão Ambiental, Dr.

Camilo Ceita, do Senhor Coordenador da Autoridade Nacional Designada, Dr. Giza Gaspar Martins, do

Senhor Conselheiro da Delegação da União Europeia (UE) em Angola, Dr. François Thiollier, e do

instrutor, Dr. Marcelo Rocha.

O Senhor Marcelo Rocha começou por agradecer o apoio das entidades que contribuiram para a

realização deste curso e para o seu sucesso (nomeadamente a CNUCED através do Projecto

TrainForTrade Angola e os Ministérios do Ambiente e do Comércio de Angola), manifestando ainda

gratidão para com as equipas da CNUCED em Genebra e do Projecto TrainForTrade em Angola, e

para com os formandos, pela colaboração e pelo interesse demonstrado não só durante esta fase

presencial, mas também nas sessões de formação à distância.

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Terminou, deixando em cima da mesa a disponibilidade pessoal e do Projecto TrainForTrade Angola

para continuar a colaborar no esforço de capacitação das instituições angolanas intervenientes no

domínio ambiental, em particular nas áreas consideradas prioritárias pelas entidades nacionais,

como a formação dos quadros da Autoridade Nacional Designada no âmbito dos projectos do

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo.

O Senhor Conselheiro da Delegação da UE, fez uma breve retrospectiva sobre as últimas conferências

internacionais no domínio ambiental e as diferenças de perspectiva dos Países Desenvolvidos e dos

Países em Desenvolvimento face aos problemas ambientais e às medidas a implementar para a sua

mitigação, declarando esperar que essas diferenças não sejam impeditivas da celebração de um

acordo ambicioso no futuro. Aludindo especificamente a este curso, considerou-o de grande

utilidade para a capacitação das entidades angolanas ligadas à temática das Alterações Climáticas e

ao Mercado de Carbono, sugerindo por fim a realização de mais iniciativas de formação e assistência

técnica neste âmbito.

O Senhor Coordenador da Autoridade Nacional Designada começou por agradecer à União Europeia,

à CNUCED e ao Projecto TrainForTrade Angola a realização deste curso de formação, considerando

que se tratou duma iniciativa muito necessária para os quadros angolanos, em particular para os

técnicos do Ministério do Ambiente. Segundo ele, a capacitação dos técnicos nacionais e a recente

criação da Autoridade Nacional Designada vão facilitar a implementação de projectos do Mecanismo

de Desenvolvimento Limpo em Angola.

Terminou, por isso, desejando que a União Europeia e a CNUCED possam, ainda durante este ano,

dar sequência ao trabalho de capacitação dos quadros angolanos neste domínio, de forma a preparar

não só a administração pública, como também os quadros empresariais do sector público e privado,

uma vez que serão as empresas que estarão na base da realização deste tipo de projectos, que

beneficiam de financiamento multilateral.

A encerrar o evento, o Senhor Director Nacional de Gestão Ambiental agradeceu a concretização

deste curso às instituições promotoras e organizadoras, desejando aos participantes que aproveitem

os conhecimentos obtidos nesta formação, e que surjam agora oportunidades para a sua aplicação,

nomeadamente projectos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. Assim, reiterou o desejo de

que rapidamente surjam em Angola propostas para projectos neste domínio, que poderão depois ser

trabalhadas e apoiadas pelas entidades públicas competentes, designadamente a Autoridade

Nacional Designada.

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Por fim, deixou o desejo de que a União Europeia e a CNUCED possam expandir a sua actividade às

províncias e a acções de sensibilização noutros âmbitos e de carácter mais abrangente, visando a

educação comunitária para a preservação do ambiente.

No final, e antes da entrega de certificados de presença aos participantes, houve ainda oportunidade

para escutar uma intervenção em nome dos participantes, feita pela Senhora Eng.ª Helena Santos

André, do Ministério dos Petróleos, que agradeceu ao Ministério do Ambiente e ao TrainForTrade

Angola a organização desta iniciativa de formação, propondo que rapidamente surjam novas

actividades de formação que permitam dar a conhecer de forma mais prática as formas de elaborar

projectos no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo.

A sessão terminou com a entrega de diplomas aos participantes por parte do Senhor Director

Nacional de Gestão Ambiental, do Senhor Coordenador da Autoridade Nacional Designada, do

Senhor representante da Delegação da União Europeia (UE) em Angola, e do Dr. Marcelo Rocha.

9. IMPACTO NOTICIOSO

O curso mereceu amplo destaque em diversos meios da comunicação social, com diversas peças na

imprensa (Anexo VI), nomeadamente no jornal diário nacional, Jornal de Angola, e numa das

publicações de referência no domínio económico, o Semanário Económico, bem como nas televisões

nacionais (TPA e TVZimbo), que fizeram a cobertura da Sessão de Encerramento do curso,

entrevistando o Formador, Dr. Marcelo Rocha, e o Director Nacional de Gestão do Ambiente.

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Para além das televisões e dos jornais, também as rádios (RNA-Rádio Nacional de Angola, e Rádio

LAC) deram realce à iniciativa, promovendo várias entrevistas com os responsáveis locais pela

organização do curso (Eng. António Matias, por parte do Ministério do Ambiente, e Dr. Nuno

Fortunato, por parte da CNUCED e do Projecto TrainForTrade Angola) e com o Formador, Dr. Marcelo

Rocha.

10. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

As discussões e conversações levadas a cabo com algumas das instituições-chave em matéria de

Mudanças Climáticas e Mercado de Carbono, nomeadamente a Autoridade Nacional Designada e a

Direcção Nacional de Gestão Ambiental, bem como as trocas de experiências proporcionadas pelo

curso, geraram diversas conclusões e recomendações quanto ao caminho a seguir e às prioridades a

ter em conta neste domínio.

Como conclusões, importa destacar:

• O curso teve uma excelente receptividade junto dos participantes, despertando grande

interesse durante ambas as fases de formação (à distância e presencial) e um significativo

impacto noticioso.

• O curso teve uma avaliação geral Boa/Muito Boa, designadamente no que se refere ao

conteúdo técnico, à organização logística, à qualidade do material de formação e à

abordagem pedagógica.

• As principais sugestões/críticas dos participantes tiveram que ver com a duração e a

abrangência do curso, consideradas demasiado reduzidas. Para além desses aspectos, foi

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também sugerido o reforço da componente prática do curso ou a realização de novas acções

formativas de carácter mais prático.

No que toca a recomendações, salientam-se as seguintes:

• Foi opinião geral dos participantes que a formação neste domínio deve ser mais

abrangente, englobando o meio académico e o sector empresarial, de modo a promover a

disseminação de conhecimento sobre a temática das Mudanças Climáticas, e facilitar a

percepção das oportunidades cientifico-tecnológicas e de negócio que os Projectos do

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo poderão trazer. Tendo aliás em conta o papel das

empresas na implementação de projectos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

noutros países, a inclusão do meio empresarial em futuras formações é considerada

indispensável.

• Neste quadro, foi sugerido que as próximas acções de formação a realizar no âmbito das

Mudanças Climáticas e do Mercado de Carbono incidissem particularmente numa vertente

prática de apoio à preparação de projectos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo,

trabalhando exemplos de possíveis projectos a implementar e a forma de os apresentar às

instituições competentes.

• Foi ainda solicitado ao Projecto TrainForTrade Angola a realização de seminários de

sensibilização nas províncias. Neste caso, os seminários assumiriam um carácter diferente,

visando não tanto a formação de quadros, mas a consciencialização das populações para a

necessidade de preservação do ambiente.

Diante das avaliações feitas e recomendações, sugere-se portanto, que as seguintes atividades

deveriam ser realizadas no curto prazo, com o intuito de dar continuidade e aprofundar os

conhecimentos inicialmente gerados:

1. Desenvolvimento de material de treinamento para os seminários de sensibilização nas

províncias;

2. Realização de pelo menos 2 seminários de sensibilização de 1 dia cada em províncias a serem

definidas pelo governo de Angola;

3. Desenvolvimento de material de treinamento para pelo menos 2 tipos de atividades de

projeto do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), a serem indicados pela Autoridade

Nacional Designada de Angola, com base nas metodologias aprovadas de linha de base e de

monitoramento (por exemplo: projetos de gás de aterro sanitário, energia renovável em

comunidades isoladas, reflorestamento);

a. Conteúdo do material de treinamento para atividades de projetos de MDL:

i. Módulo à distância: O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, os Conceitos

de Linha de Base e Adicionalidade, Desenvolvimento e registro de uma

actividade de projeto de MDL, Metodologias de linha de base e de

monitoramento especificas para as atividades de projeto selecionadas,

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Exemplos de atividade de projetos de MDL, Exercícios para a preparação do

módulo face a face

ii. Módulo presencial: Elaboração de uma primeira versão rascunho do

Documento de Concepção de Projeto referente às atividades de projeto

selecionadas, Discussão sobre a estratégia comercial para a venda dos

projetos.

4. Realização de seminários para a aplicação do material desenvolvido em: I) Módulo a

distância (15 dias); II) Módulo presencial (3 dias);

5. Identificação e suporte para a elaboração de Memorando de Entendimentos com potenciais

doadores/parceiros para o desenvolvimento das atividades de projeto de MDL (por exemplo:

Comitê Executivo da Comissão para as Alterações Climáticas de Portugal, Banco de

Desenvolvimento Africano);

6. Identificação de potenciais compradores dos “créditos de carbono” das atividades de

projetos para um road-show em Angola (por exemplo, o Fundo Português de Carbono,

borkers europeus);

7. Suporte técnico durante as apresentações das atividades de projeto de MDL selecionadas no

road-show;

8. Identifcação e desenvolvimento de uma estratégia para outras atividades de mitigação além

do MDL (por exemplo NAMAs);

9. Estimativa do fator de emissão do sistema elétrico de Angola, através da "Tool to calculate

the emission factor for an electricity system".

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ANEXO I AIDE MÉMOIRE

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UNIÃO EUROPEIA CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE

COMÉRCIO E DESENVOLVIMENTO REPÚBLICA DE ANGOLA

TRAINFORTRADE ANGOLA

PROJECTO NACIONAL DA CNUCED FINANCIADO PELA COMISSÃO EUROPEIA

Programa TrainForTrade Angola Ministério do Comércio Avenida 4 de Fevereiro, Palácio de Vidro, 4º Andar Luanda, República de Angola

Dr. Nuno Fortunato: + 244 914 357 685 E-mail: [email protected] Dr. Júlio Sayongo (Juju): + 244 923 550 388 E-mail: [email protected]

SEMINÁRIO TRAINFORTRADE / CNUCED SOBRE ENERGIA E MEIO AMBIENTE

"MUDANÇAS CLIMÁTICAS E MERCADO DE CARBONO"

Curso de Formação à Distância 15 a 26 de Março de 2010

Curso Intensivo Presencial

Luanda, 15 a 20 de Abril de 2010

Organizado pelo Programa TrainForTrade da CNUCED, com o financiamento da Comissão Europeia e o apoio do Ministério do Ambiente e do Ministério do Comércio de Angola

I - CONTEXTO GERAL A preocupação com os impactos das mudanças climáticas recebe atualmente grande atenção por parte da comunidade internacional. Praticamente todos os países do mundo (194) mais a União Européia ratificaram, aceitaram, aprovaram ou aderiram a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC)1, um acordo multilateral cujo objetivo é alcançar a “estabilização das concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera num nível que impeça uma interferência antrópica perigosa no sistema climático”. Neste tratado internacional, as partes signatárias reconheceram a mudança global do clima como “uma preocupação comum da humanidade”. Há fortes evidências científicas de que o aumento da temperatura nos últimos 100 anos se deve ao aumento antrópico da concentração dos gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera, principalmente o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e o óxido nitroso (N2O) – causa direta da intensificação do efeito estufa. Esta intensificação do efeito estufa, decorre principalmente da queima de combustíveis fósseis, notadamente carvão mineral, derivados de petróleo e gás natural. Em todo o mundo, essa queima ocorre para atender necessidades domésticas e comerciais, necessidade de transporte, geração de energia, geração de produtos e serviços na indústria e na agricultura. Além das emissões originadas pela combustão dos combustíveis fósseis, existem outras fontes antrópicas de emissão de gases de efeito estufa tais como: processos industriais, actividades agropecuárias, disposição de resíduos e desmatamento. O Quarto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC)2 afirma, entre outros, que o aquecimento global causará mudanças perigosas e irreversíveis e que a

1 16 de outubro de 2009 - http://unfccc.int/files/essential_background/convention/status_of_ratification/application/pdf/unfccc_ratification_20091016.pdf 2 http://www.ipcc.ch/publications_and_data/publications_ipcc_fourth_assessment_report_synthesis_report.htm

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população africana será afetada de uma forma particularmente forte. Entre as projeções feitas neste relatório sobre os impactos das mudanças climáticas no continente africano, merecem destaque:

• Até 2020, projeta-se que entre 75 e 250 milhões de pessoas sejam expostas a maior escassez de água por causa da mudança do clima;

• Prevê-se uma redução da área adequada à agricultura, da duração das épocas de cultivo e do potencial de produção, principalmente ao longo das margens das áreas semi-áridas e áridas;

• Em alguns países, poderia haver uma redução da produção da agricultura irrigada pela chuva de até 50% até 2020;

• Próximo ao final do século XXI, a elevação projetada do nível do mar afetará as áreas costeiras de baixa altitude e com grandes populações. O custo da adaptação poderia chegar a 5 a 10% do Produto Interno Bruto (PIB).

Pode-se concluir que a mudança do clima acentuará a pressão por recursos da água, segurança alimentar, saúde e infra-estrutura, e por consequência prejudicará o desenvolvimento dos países africanos. As preocupações com as mudanças climáticas têm colocado esta ameaça para as perspectivas de desenvolvimento no topo da agenda internacional. Os impactos negativos sobre os países em desenvolvimento, incluindo os custos econômicos significativos associados a inação, tornam necessário que os países mais pobres adoptem medidas contra as mudanças climáticas, perseguem objectivos de desenvolvimento energético e aproveitem incentivos financeiros como consagrado no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Medidas de resposta introduzidas em diversos sectores da economia, tais como transporte, uso de energia, geração de eletricidade, a agricultura e a silvicultura têm implicações significativas para o comércio e o desenvolvimento. Neste quadro, a CNUCED reconheceu a importância das mudanças climáticas e do mercado de carbono e o seu impactos nas economias em desenvolvimento. Assumindo o seu papel significativo e implementando ODM 7 - Garantir a sustentabilidade ambiental, a CNUCED ajuda os países em desenvolvimento a lidar com implicações no comércio, devido às alterações climáticas, e tirar proveito de novas oportunidades de comércio e investimento, por exemplo no mercado de carbono. Angola, ao ratificar a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) em 2000 e o Protocolo de Kyoto em 2007, comprometeu de realizar á nível nacional, acções que concorram para as acções globais para a redução das emissões de gases de efeito de estufa na atmosfera, assim como na elaboração de um programa de mitigação e adaptação aos efeitos das alterações climáticas. Através do Programa TrainForTrade para Angola a CNUCED intervém nesta área procurando implicar todos os actores da sociedade (sector público e privado, comunidades locais, sociedade civil). No âmbito deste projecto, que é especializado na promoção de actividades de formação e de reforço das capacidades, o Programa TrainForTrade da CNUCED organiza um seminário de formação sobre energia e meio ambiente e assim assiste Angola alcançar seu pressuposto. II - OBJECTIVOS DO SEMINÁRIO No quadro do seu programa de assistência técnica e de reforço das capacidades nacionais Angolanas em matéria de energia e ambiente, o Programa TrainForTrade em colaboração com a Secção Biodiversidade e Alterações Climáticas da UNCTAD, implementaram um curso de formação sobre Mudanças Climáticas e Mercado de Carbono. Este seminário tem por objetivo:

1. Adquirir conhecimento relevante para a implementação da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) e o Protocolo de Quioto;

2. Aumentar a capacidade do país em cumprir com a Convenção do Clima e o Protocolo de Quioto;

3. Identificar e desenvolver atividades de projeto para o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL);

4. Desenvolver a competitividade nacional e internacional. No final do seminário, os participantes serão capazes de:

1. Identificar oportunidades de atividades de redução das emissões de GEE, tanto no âmbito do

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1

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) como no âmbito de políticas e programas nacionais;

2. Identificar necessidades de estudos sobre vulnerabilidade e adaptação; 3. Aprimorar a Estratégia Nacional de Implementação da Convenção do Clima e do Protocolo de

Quioto (incluindo a elaboração de uma Política Nacional sobre Mudança do Clima); 4. Identificar novos arranjos técnicos, legais e institucionais necessários para a implementação da

UNFCCC (incluindo a elaboração da Primeira Comunicação Nacional de Angola e seu Inventário de Emissões de GEE) e Protocolo de Quioto (incluindo o estabelecimento da Autoridade Nacional Designada);

5. Melhor negociar os interesses do País nas negociações da UNFCCC e Protocolo de Quioto; 6. Estabelecer as relações entre comércio e mudanças climáticas.

III - CONTEÚDO DO SEMINÁRIO O programa de formação da CNUCED compreende dois cursos:

• Um Curso de Formação à Distância de 15 a 26 de Março de 2010 • Um Curso Intensivo, em Luanda, em regime presencial (face a face), de 15 a 20 de Abril de

2010. O Seminário é composto por quatro módulos: Módulo 1 – Visão geral sobre mudanças climáticas: o regime climático atual e futuro

- O desafio das mudanças climáticas - O regime climático global - Estratégia Nacional de Implementação da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre as

Alterações Climáticas e do Protocolo de Quioto - Oportunidades para a mitigação - Oportunidades para adaptação

Módulo 2 – Arranjos nacionais necessários para lidar com as mudanças climáticas

- O que é uma comunicação nacional - A Autoridade Nacional Designada - Política Nacional de Mudanças Climáticas

Módulo 3 – O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

- O que é uma atividade de projeto de MDL - Oportunidades de atividades de projetos de MDL - Arranjos institucionais para atividades de projeto de MDL

Módulo 4 – Mudanças climáticas, comércio e competitividade

- Os impactos das mudanças climáticas no comércio e na competitividade - Os impactos da mitigação das mudanças climáticas no comércio e na competitividade - Os impactos do comércio nas mudanças climáticas - O comércio como instrumento para a mitigação e adaptação

O Módulo 1 - será feito através de Formação à Distância, compreendendo um período de 2 semanas com 2 pontos de controle e sessões de Chat / Fórum, no final da segunda e terceira semanas. Os Módulos 2 a 4 serão transmitidos em regime presencial (face a face), no quadro de um curso intensivo de uma semana em Luanda. IV – PARTICIPANTES Destinatários O seminário destina-se aos decisores, aos quadros superiores e aos peritos do governo de Angola, especialmente aqueles responsáveis nacionais encarregados da definição, da implemenatção e avaliação da política ambiental nacional e os funcionários (quadros superiores) envolvidos na implementação da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) e o Protocolo de Quioto, em especial do Ministério do Ambiente. Este curso dirige-se em particular aos representantes das seguintes instituições:

− Ministério do Ambiente − Ministério da Energia

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1

− Ministério dos Transportes − Ministério do Planeamento − Ministério da Agricultura − Ministério da Indústria − Ministério da Ciência e Tecnologia − Ministério das Relações Exteriores − Ministério do Turismo − Ministério dos Petróleos − Autoridade Nacional Designada (AND) − Instituto Nacional de Meteorologia (INAMET)

Além disso o curso está aberto ao sector privado associado, como a Câmara de Comércio e Indústria de Angola (CCIA). Adicionalmente, são convidados a participar representantes das Organizações Não Governamentais, da sociedade civil e cooperações internacionais, bem como juristas e universitários que acompanham estas matérias e que desejem aprofundar os seus conhecimentos na matéria de Mudanças Climáticas e Mercado de Carbono. Selecção dos participantes - Condições para a participação no Curso de Formação à Distância:

Obrigatoriedade de frequentar o curso de Formação à Distância, bem como de: o Ler os textos de acordo com o calendário (ver em anexo); o Realizar os exames na plataforma de formação à distância, de acordo com o calendário; o Participar em todas as sessões de grupo que serão organizadas localmente, no âmbito das

quais serão realizadas discussões sobre o curso entre os participantes locais, através das sessões de Chat. O local da realização das sessões de grupo será indicado no momento da aceitação da candidatura.

Equipamento necessário: o Computador multimedia (Internet Explorer ou Firefox, Acrobat Reader, Flash Player); o Acesso à Internet; o Ter um e-mail válido.

- Condições para a participação no Curso Intensivo

o Ter concluído o Curso de Formação à Distância sobre energia e meio ambiente incluido a participação nas duas sessões de chat e a realização dos testes e questionarios de opinião

- Requisitos para ambos os cursos:

o Conhecimento básico das questões relacionadas com as Mudanças Climáticas e o Mercado de Carbono.

- Procedimento de selecção: O curso de Formação à Distância está aberto a todos os candidatos. A participação no curso de Formação à Distância não assegura a participação no curso, embora constitua um pré-requisito. Serão escolhidos pela CNUCED cerca de 20 candidatos, de entre os melhores participantes do curso de Formação à Distância, para assistir ao curso intensivo, o qual terá lugar em Luanda. Os participantes deverão comprometer-se a participar, de forma activa, na totalidade do curso, bem como respeitar os horários de funcionamento do seminário. V - ORGANIZAÇÃO DO SEMINÁRIO a) - Informações adicionais Qualquer pedido de informação adicional relativamente à organização do curso poderá ser enviado para:

Equipa local do Programa TrainForTrade/CNUCED em Luanda (Angola): Nuno Fortunato Tel: 00 244 914 357 685, [email protected] Juju Sayongo Tel: 00 244 923 550 388 Equipa do Programa TrainForTrade/CNUCED em Genebra (Suiça):

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1

Katharina Lima de Miranda Tel: 00 41 22 917 54 93, Fax: 00 41 22 917 00 50, [email protected]

b) - Lugar do seminário, horário e língua de trabalho

o O curso de Formação à Distância terá lugar entre 15 e 26 de Março de 2010 o O curso intensivo terá lugar entre 15 e 20 de Abril de 2010 o A língua de trabalho será o Português.

c) - Pedido de inscrição e formalização da candidatura Os responsáveis das entidades públicas e privadas interessadas que desejem propor a inscrição de participantes a este seminário, deverão enviar as fichas de inscrição (formulário em anexo) por fax (00244. 222 310 335), à equipa do Programa TrainForTrade/CNUCED em Luanda (Angola) - Dr. Nuno Fortunato e Dr. Manuel Júlio Sayongo -, com cópia para o seguinte correio electrónico: [email protected] A data-limite para a recepção das candidaturas é 11 de Março. Os pedidos de inscrição deverão estar devidamente assinados, pelas autoridades competentes. Após a inscrição dos participantes, os candidatos seleccionados serão informados até ao dia 12 de Março. VI - DISPOSIÇÕES FINANCEIRAS E ADMINISTRATIVAS: O Programa TrainForTrade da CNUCED suportará todas as despesas de preparação e de organização deste seminário. No entanto, a entidade patronal de cada participante deverá assegurar todas as despesas pessoais do participante relacionadas com o seminário. Os organizadores (a CNUCED) não poderão, em caso algum, assumir: • As despesas excepcionais, mesmo que imprevistas, dos participantes (relativas, por exemplo, à

viagem, doença, acidentes, dentista ou hospitalização durante o seminário); • A indemnização em caso de morte ou de invalidez dos participantes que se venha a verificar no

decurso ou associada à sua participação na reunião; • As perdas ou danos provocados na vida pessoal dos participantes; • Todas as outras despesas de carácter pessoal, tais como, por exemplo, os consumos, os serviços

ou as despesas de telecomunicações. Os organizadores consideram como um dado adquirido que os participantes estejam cobertos pelas suas próprias apólices de seguro contra os riscos associados à sua viagem e à sua participação no seminário. Os participantes devem evitar a realização de actividades políticas, comerciais ou outras para além das previstas no programa do seminário.

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1

MUDANÇAS CLIMÁTICAS E MERCADO DE CARBONO

PROGRAMA

Curso de Formação à Distância

Módulo 1 - Visão geral sobre mudanças climáticas: o regime climático atual e futuro –

Semana Actividades - Participantes Actividades de Grupo 12 Março Abertura e Introdução a Formação à Distância

Possibilidade de participar em atividades preparatorias para a formação à distância

Segunda, 12 de Março 9h - Cerimónia de Abertura

Oficial do Curso (Luanda, Ministério do

Comércio) Ler a seção 1.1 - O desafio das mudanças climáticas do módulo 1 e material de apoio Visualizar os slides da apresentação referente ao sub-módulo Ler a seção 1.2 - O regime climático global - do módulo 1 e material de apoio Visualizar os slides da apresentação referente ao sub-módulo

15 a 19 Março

Responder aos Testes e ao Questionário de avaliação (data limite: 19.03.2010)

9h - Cerimónia de Abertura Oficial do Curso

(Luanda, Ministério do Comércio)

Quarta, 17 de Março

Sessão Chat de dúvidas e respostas com o instrutor

Ler a seção 1.3 - Estratégia Nacional de Implementação da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas e do Protocolo de Quioto - do módulo 1 e material de apoio Visualizar os slides da apresentação referente ao sub-módulo Ler a seção 1.4 – Oportunidades para a mitigação - do módulo 1 e material de apoio Visualizar os slides da apresentação referente ao sub-módulo Ler a seção 1.5 - Oportunidades para a adaptação - do módulo 1 e material de apoio Visualizar os slides da apresentação referente ao sub-módulo

22 a 26 Março

Responder aos Testes e ao Questionário de avaliação (data limite: 26 de Março 2010)

Quarta, 24 de Março Sessão Chat de dúvidas e respostas com o instrutor

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2

Curso Intensivo (Face a Face)

Dias Actividades - Participantes

Abertura Abertura geral do Curso, com autoridades e organizadores

15/04/2010 – período da manhã Orientações gerais sobre o Curso Explicações sobre a divisão do curso

(módulos) e forma de trabalho proposta

Módulo 2 - Arranjos nacionais necessários para lidar com as mudanças climáticas -

Dias Sub-Módulos Actividades - Participantes

Apresentação e discussão dos slides da apresentação referente à seção do sub-módulo Tarefa: 1 Identificação das instituições necessárias para a elaboração da Primeira Comunicação Nacional de Angola; assim como os arranjos técnicos, legais e institucionais necessários.

2.1 O que é uma comunicação nacional

Tarefa 2: Identificação das instituições e técnicos necessários para a elaboração do Primeiro Inventário Angolano de Emissões Antrópicas de Gases de Efeito Estufa; assim como os arranjos técnicos, legais e institucionais necessários. Apresentação e discussão dos slides da apresentação referente à seção do sub-módulo

2.2 A Autoridade Nacional Designada

Tarefa 3:Iidentificação das instituições necessárias para a constituição da Autoridade Nacional de Angola; assim como os arranjos técnicos, legais e institucionais necessários. Apresentação e discussão dos slides da apresentação referente à seção do sub-módulo

15 - 16 Abril

2.3 Política Nacional de Mudanças Climáticas

Tarefa 4:Iidentificação das instituições necessárias para a elaboração da Política Angolana de Mudanças Climáticas; assim como os arranjos técnicos, legais, institucionais e de consultas necessários.

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2

Módulo 3 - O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo -

Dias Sub-Módulos Actividades - Participantes

3.1 O que é uma atividade de projeto de MDL

Apresentação e discussão dos slides da apresentação referente à seção do sub-módulo

3.2 Oportunidades de atividades de projetos de MDL

Apresentação e discussão dos slides da apresentação referente à seção do sub-módulo

3.3 Arranjos institucionais para atividades de projeto de MDL

Apresentação e discussão dos slides da apresentação referente à seção do sub-módulo

3.1 a 3.3 Exercícios: • Identificação de oportunidades de

atividades de projeto de MDL • Identificação de investidores • Divulgação das oportunidades de

atividades de projeto de MDL • Desenvolvimento dos arranjos

institucionais para atividades de projeto de MDL

• Avaliação das oportunidades de atividades de projeto de MDL

16 – 19 Abril

3.1 a 3.3 Formulação de um resumo / PDD de uma atividade de projeto de MDL: tomando como modelo o Project Idea Note do Banco Mundial, identifique e formule atividades de projeto de MDL nas áreas de:

• Florestamento / reflorestamento; • Energia renovável;

• Tratamento de resíduos.

Módulo 4 - Mudanças climáticas, comércio e competitividade -

Dias Sub-Módulos Actividades - Participantes

4.1 Os impactos das mudanças climáticas no comércio e na competitividade

Apresentação e discussão dos slides da apresentação referente à seção do sub-módulo

4.2 Os impactos da mitigação das mudanças climáticas no comércio e na competitividade

Apresentação e discussão dos slides da apresentação referente à seção do sub-módulo

19 – 20 Abril

4.3 Os impactos do comércio nas mudanças climáticas

Apresentação e discussão dos slides da apresentação referente à seção do sub-módulo

4.4 O comércio como instrumento para a mitigação e adaptação

Apresentação e discussão dos slides da apresentação referente à seção do sub-módulo

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22

SEMINÁRIO TRAINFORTRADE / CNUCED SOBRE ENERGIA E MEIO AMBIENTE

"MUDANÇAS CLIMÁTICAS E MERCADO DE CARBONO"

Luanda, 15 de Março a 20 de Abril de 2010

FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO

Data limite de entrega do formulário: 11 de Março A enviar por fax - (00244) 222 310 335 - à atenção da equipa do Programa

TrainForTrade/CNUCED em Luanda (Angola) - Dr. Nuno Fortunato e Dr. Manuel Júlio Sayongo -, com cópia para o correio electrónico [email protected]

Declaro que nem a CNUCED nem qualquer representante do Ministério do Comércio ou do Ambiente de Angola poderá ser considerado responsável em caso de acidente, por despesas médicas, de perda ou deterioração de bens pessoais ou de qualquer outro dano que possa vir a sofrer durante a minha estadia em Luanda, assim como no decurso da minha viagem de ida e volta.

Assinatura do Canditato: ________________________________________ Data: ________________

Autorização oficial da Entidade Patronal

Certifico que o/a interessado/a está devidamente qualificado/a para participar no Curso sobre "Mudanças Climáticas e Mercado de Carbono” da CNUCED, organizado em Luanda (Angola) de 15 de Março a 20 de Abril de 2010.

Nome: ………………………………………. Cargo: ………………… Instituição: ………………………………. Assinatura do Responsável: …………………………………………………..... Data:……………………….....

NOME COMPLETO: __________________________________________________________________ Sr. Sra.

DATA DE NASCIMENTO: __________________________________ NACIONALIDADE: ______________________________________

FORMAÇÃO ACADÉMICA: ____________________________________________________ DATA: ______________________________

ESTABELECIMENTO DE ENSINO: _________________________________________________________________________________________

DESIGNAÇÃO DA ENTIDADE PATRONAL: _________________________________________________________________________________

CARGO ACTUAL: _________________________________________________ NÚMERO DE ANOS DE TRABALHO: ______________

E-MAIL (em letras maiúsculas): ______________________________________________@ _____________________________________________

N° DE TELEMÓVEL: (______) _______________________

ENDEREÇO DA ENTIDADE PATRONAL: ____________________________________________________________________________________

N° DE TELEFONE: (______) _______________________ EXTENSÃO: _________ N° DE TELEFAX: (_______) ____________________

NOME E ENDEREÇO DA PESSOA A AVISAR EM CASO DE ACIDENTE:

NOME: __________________________________________________________________________________________________________

N° DE TELEFONE: (________) ________________________________________ EXTENSÃO: __________________________

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ANEXO II LISTA DE PARTICIPANTES

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LISTA DE PARTICIPANTES

24

INSTRUTOR

FORMAÇÃO À DISTÂNCIA E CURSO PRESENCIAL

Adérito Figueira

MINEA – Assessor Contactos: 923 311 167

[email protected]

António Matias MINAMB – Chefe Departamento

Contactos: 923 404 351 [email protected]

Canga Gomes MINAMB – Estagiária

Contactos: 923 397 732 [email protected]

Carlos Alberto

Projecto Mineiro Fucaúma – Técnico Ambiental

Contactos: 923 570 539 [email protected]

Cecília Silva MINAMB – Técnica Superior 2ª

Contactos: 921 111 876 [email protected]

Cristina Pascoal MINAMB

Contactos: 929 090 087 [email protected]

Danilo Silva

MINAMB – Técnico de Ambiente Contactos: 923 462 968

[email protected]

Emília Vieira MINAMB

Contactos: 929 205 502 [email protected]

Francisco Afonso MINAMB - Inspector Ambiental

Contactos:921 480 003 [email protected]

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LISTA DE PARTICIPANTES

25

Isabel Miguel

MINAMB - Técnica Superior 2ª Contactos: 925 753 633

[email protected]

Karelia Costa MINAMB

Contactos: 935 619 749 [email protected]

Kiala Pierre MINEA – Director Gabinete Intercâmbio Internacional

Contactos: 923 521 099 [email protected]

Landa Shibamba João

MINEA – Tecnico Superior 2 Contactos: 924 185 889 [email protected]

Lizete Firmino MINAMB

Contactos: 925 625 346 [email protected]

Manuel Júnior Projecto Mineiro Fucaúma – Supervisor área ambiental

Contactos: 925 857 137 manuelcandidotavaresjunior@gmail.

com

Manuel Pinto MINAMB

[email protected]

Marcelina Jaime MINAMB – Assistente de Gestão

Contactos: 923 440 419 [email protected]

Margarida Peliganga Cabinda Gulf Oil Co-Supervisora

Ambiental Contactos: 912 202 282

[email protected]

Maria Graciette Pitra

MINEA – Chefe Secção Contactos: 923 318 616

[email protected]

Mateus André MINADERP/Instituto Desenvolvimento

Florestal – Chefe Departamento Contactos: 923 586 744

[email protected]

Munzila Dodão MINEA – Assessor Principal

Contactos: 923 501 256 [email protected]

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LISTA DE PARTICIPANTES

26

Nascimentos Soares

MINAMB – Secretário Executivo Planeta Terra

Contactos: 923 610 657 [email protected] / [email protected]

Palmiro Marcolino MINAMB – Estagiário

Contactos: 929 692 169 [email protected]

Rafael Neto Secretário Geral Rede Ambiental

Mayombe Contactos: 926 237 385

[email protected]

Rodrigues Nanga

MINADERP/Instit. Desenvolvimento Florestal – Chefe Departamento

Contactos: 924 700 242 [email protected]

Rui Livramento MINCO – Técnico Superior

Contactos: 933 862 033 [email protected]

Sandra Cristovão MINEA – Directora

Contactos: 912201157 / 222430780/ 222430558

[email protected]

Sandra Nascimento MINAMB – Técnica

Contactos: 923 870 199 [email protected]

Santos Manuel MINAMB

Contactos: 912 986 872 [email protected]

Selma Nasheya Primeira Comunicação Nacional –

Consultora Ambiental Contactos: 935 540 559 [email protected]

Soraia Machado MINAMB - Técnica

Contactos: 923 366 995/914 600 313 [email protected]

Suzana Manuel MINAMB – Estagiária

Contactos: 923 565 085 [email protected]

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LISTA DE PARTICIPANTES

27

CURSO PRESENCIAL

Estefânia Almeida

Ministério dos Petróleos Contactos: 925 458 258

[email protected]

Geovety João Jorge Núcleo Ambiental ISCED - Coordenador

Geral Contactos: 927 404 624

Helena Santos André Ministério dos Petróleos Contactos: 926 596 901

[email protected]

Nilton André Núcleo Ambiental ISCED Contactos: 912 599 682

Paulo Costa MINAMB

Contactos: 925 517 695 [email protected]

Celestino D. Chenda AMAVIDA

José Manuel AMAVIDA

Contactos: 923 705 007

José Miguel António AMAVIDA

______________ MINAMB: Ministério do Ambiente MINCO: Ministério do Comércio MINEA: Ministério da Energia e Águas MINADERP: Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas

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ANEXO III LISTA DE PRESENÇAS

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LISTA DE PRESENÇAS

29

15 Abril 16 Abril 19 Abril 20 Abril Nº NOME

Manhã Tarde Manhã Tarde Manhã Tarde Manhã Tarde

1 Danilo Silva P P P P

2 Suzana Manuel P P P P P P P P

3 Sandra Nascimento P P P P P P P P

4 Cecilia Silva P P P P P P P P

5 Manuel Junior P P P P P P P P

6 Palmiro Marcolino P P P P P P P P

7 Carlos Alberto P P P P P P P P

8 Cristina Pascoal P P P P P P P P

9 Emília Vieira P P P P P P P P

10 Lizete Firmino P P P P P P P

11 Soraia Machado P P P P P P P P

12 Adérito Figueira P P P P P P P P

13 Munzila Dodão P P P P P P P P

14 Nascimento Soares P P P P

15 Selma Nasheya P P P P P P P P

16 Canga Gomes P P P P

17 Santos da Mata Manuel P P P P P P

18 Marcelina Jaime P P P P P P P P

19 Karelia Costa P P P P P P P P

20 Mateus André P P P P P P P P

21 Antonio Matias P P P P P P P P

22 Rafael Miguel Neto P P P P P P P P

23 Margarida Peliganga P P P P P P P

24 Rui Livramento P P P P P P P P

25 Sandra Cristovão P P P P P P P P

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LISTA DE PRESENÇAS

30

15 Abril 16 Abril 19 Abril 20 Abril Nº NOME

Manhã Tarde Manhã Tarde Manhã Tarde Manhã Tarde

26 Manuel Pinto P P P P

27 Yusa Santos

28 Maria Pitra P P P P P P P P

29 Landa João P P P P P P P P

30 Isabel Miguel P P P P P P P P

31 Francisco Afonso P P P P P P P P

32 Kiala Pierre P P P P P P P P

33 Kâmia Carvalho

34 Rodrigues Nanga P P P P P P P P

35 José Miguel António P

36 Nilton André P

37 Geovety João Jorge P P P

38 Paulo Costa P P P P P

39 Estefânia Almeida P P P P P P P

40 Helena Santos André P P P P P P P

41 Celestino Chenda

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31

ANEXO IV RESULTADOS DO TESTE DO

MÓDULO 1

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32

RESULTADOS DO TESTE DO MÓDULO 1 (Formação à Distância)

Nº NOME Classificação

1 Adérito Figueira 9,95

2 Aderito Santana 9,45

3 Canga Gomes 9,75

4 Carlos Alberto 9,47

5 Cecilia Silva 8,85

6 Cristina Pascoal 10

7 Danilo Silva 10

8 Emília Vieira 9

9 Francisco Afonso 9,53

10 Isabel Miguel 9,8

11 Karelia Costa 9,9

12 Kiala Pierre 7

13 Landa Joao 10

14 Lizete Firmino 9,6

15 Madival AlvadasNeves 9,25

16 Manuel Junior 7,17

17 Manuel Pinto 7,5

18 Marcelina Jaime 9,95

19 Margarida Peliganga 9,8

20 Maria Pitra 8,5

21 Mateus Andre 9,75

22 Munzila Dodao 9,95

23 Nascimento Soares 10

24 Palmiro Marcolino 9,95

25 Rafael MiguelNeto 8,33

26 Rodrigues Nanga 9,85

27 Rui Livramento 8,95

28 Sandra Cristovão 10

29 Sandra Nascimento 9,45

30 Santos da Mata Manuel 9,95

31 Selma Nasheya 9,9

32 Soraia Machado 9

33 Suzana Manuel 9,9

34 Yusa Santos 10

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ANEXO V QUESTIONÁRIOS DE OPINIÃO

> MODULO 2 > MODULO 3 > MODULO 4

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RESPOSTAS AO QUESTIONÁRIO DE OPINIÃO

MÓDULO 2

Queira indicar os aspectos do curso que considerou mais interessantes. Quais e porque razão?

Todos os aspectos do curso são interessantes, uma vez que no cômputo geral realça a gestão e a qualidade ambiental.

Um dos aspectos do curso que considerei interessante foi a maneira em que os vários temas foram abordados, com bastante clareza e simplicidade.

MDL

Sobre as regras e critérios, quanto à sua aplicabilidade em todos os seus aspectos e suas envolventes.

Módulo 3 onde se tratou formas de tratamento de resíduos sólidos. Deu-nos uma noção adequada que podemos usar.

Foi interessante entender os conceitos de comunicação nacional (incluindo os passos que Angola está a dar neste sentido), assim como o inventário de GAG.

Tudo.

- A interactividade entre o orador e os participantes. - A participação de todos facilitou a compreensão. - A promoção de debates foi boa.

Compreender as operações práticas da Autoridade Nacional Designada e o seu papel na implementação de projectos de MDL.

AND, MDL, porque trabalho com o Protocolo de Quioto e isto ajudou-me a entender melhor como funcionam os mecanismos do Protocolo.

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo.

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo.

Tratamento para projectos MDL.

O aspecto pedagógico. A forma como foi transmitida a matéria.

A experiência do Brasil em relação ou preocupação com as mudanças climáticas.

Os exemplos da Comunicação Nacional Brasileira, que servirá de exemplo para Angola.

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O fluxograma ou o processo de registo do MDL.

Partilha na experiência brasileira em aspectos como formulação de políticas, implementação de projectos, etc.

MDL. Pareceu-me mais próximo da nossa realidade e que ser implementado em Angola será mais fácil. Queira indicar os aspectos do curso que considerou menos interessantes. Quais e porque razão?

Todos os aspectos foram interessantes.

As perguntas demasiadas. O que se viu ou o que se explicou é que se perguntou.

Todos os aspectos foram interessantes.

O pouco tempo de exposição dos aspectos do curso no “face a face” condicionou um melhor esclarecimento dos pontos constantes nos Módulos.

Gostaria de saber mais sobre as negociações do comércio de créditos de carbono entre as Nações Unidas e a Autoridade Nacional Designada. O que envolve exactamente?

Nenhum. Apesar de ter mais interesse nos dois acima citados, não significa que os outros tenham menos importância.

Todos os aspectos foram interessantes.

As políticas nacionais, por não entender.

De uma maneira geral, o tema em si suscita um certo interesse.

Política, porque a realidade do Brasil é muito diferente da realidade de Angola. Tem alguma sugestão adicional para melhorar o curso?

Mais vezes.

Uma sugestão que tenho a dar é que nos próximos cursos haja mais tempo para a transmissão dos conhecimentos, o tempo do curso é insuficiente uma vez que a informação é muita.

Abordar a questão do mecanismo do REDD.

Não tenho nada a falar sobre isso, boa ou excelente na pedagogia.

Deveria haver mais tempo de análise dos pontos mais importantes como o MDL e suas etapas para melhor compreensão. Mas em suma, o curso teve bom aproveitamento.

Seria interessante para os participantes fazer alguns cálculos de emissões de forma a que possam ter uma ideia do que está envolvido.

Falta uma aula prática sobre medição de emissõese sobre como fazer os gráficos de linha de adicionalidade.

Que o próximo seja mais longo.

- Que seja por mais tempo. - Mais provas e visitas práticas a sítios que se pode ter contacto directo para avaliação.

Os slides deviam ser mais visíveis e maiores. Falta de micro.

Deveria ter sido dedicado mais tempo para os exercícios propostos no curso.

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RESPOSTAS AO QUESTIONÁRIO DE OPINIÃO

MÓDULO 3

Queira indicar os aspectos do curso que considerou mais interessantes. Quais e porque razão?

Todos os aspectos foram ou são interessantes, cujo conteúdo reflecte sobre o ambiente.

Todos, porque houve boa transmissão dos conhecimentos.

Durante o curso achei vários aspectos importantes. Um dos aspectos foi a maneira como o Professor Marcelo transmitiu os conhecimentos de uma forma calma e serena, isto é, sem pressa.

Mecanismos de rendimento (na área económica) e ao mesmo tempo redução de GEE, pelo facto de que projectos de MDL, como diz o nome, são fontes de redução dos gases.

O aspecto do curso que considerei mais interessante é o sub-tema da reflorestação e florestação.

Tudo.

A abordagem dos temas e o esclarecimento das questões pelo facilitador.

Todos os assuntos abordados nos diferentes módulos foram positivos, porquanto a troca de ideias entre instrutor e instruendo foi valiosa. Valeu!

MDL fiquei mais actualizado sobre o tema. Adicionalidade no mercado de carbono: não tinha conhecimento dessa noção.

A transmissão das matérias.

Foi muito interessante compreender o que são efectivamente projectos de MDL e o exercício para desenvolver um projecto e justificá-lo como projecto de MDL ou não.

A capacidade do formador em responder às questões. A forma clara como o formador fez as apresentações. O exercício prático realizado pelos formandos.

O aspecto mais interessante foi a precisão do tema Autoridade Nacional Designada, por ser a instituição chave para a implementação de uma política nacional das alterações climáticas.

Oportunidades de actividades de projectos de MDL e arranjos institucionais para actividades de projecto MDL. Os aspectos acima referenciados é mais uma ferramenta que poderá mudar países com menos posses para desenvolver as suas economias de maneira sustentável.

O processo de compra e venda de CO2 na implementação de projectos MDL.

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Mecanismo MDL, porque pude conhecer de uma forma mais aprofundada.

Os projectos em grupo para melhor entender a linha de base da adicionalidade dos projectos à procura de créditos de MDL.

As respostas às grandes questões levantadas por causa de algumas dificuldades que deparamos no nosso país relaciona-se com Brasil.

Sobre a Autoridade Nacional Designada e projectos de MDL.

Exercício sobre os projectos de crédito de carbono.

Preparação de projectos para serem considerados como MDL para venda de créditos de carbono.

O exercício de aplicação foi o mais interessante porque permitiu pôr em prática os conhecimentos adquiridos no Módulo.

Possibilidade de discussão e possibilidade de argumentação.

Os aspectos do curso que considerei mais interessantes foram a parte prática da realização dos exercícios já que pudemos visualizar os conhecimentos adquiridos.

Queira indicar os aspectos do curso que considerou menos interessantes. Quais e porque razão?

Não houve nenhum aspecto do curso menos interessante.

Certos assuntos repetitivos demais por parte dos participantes e instrutor.

Não sei se uma formação tem aspectos que não interessam aos formandos. Poderia cada um solicitar qualquer elucidação complementar e tornar as informações mais preciosas.

As projecções são pouco visíveis.

Os materiais em inglês, pois possuímos algumas dificuldades em termos de inglês técnico.

A Primeira Comunicação Nacional de Angola, porque a abordagem não foi bastante clara com relação à forma como deve ser elaborada.

Neste capítulo não existe aspecto menos interessante, pelo simples facto de ser mais uma oportunidade de outras instituições, principalmente privadas, de implementar vários projectos, mesmo com recursos mínimos, com forte incidência a uma determinada comunidade.

Tempo foi muito limitado para o exercício.

Todos os aspectos considerados foram interessantes.

O aspecto menos interessante foi o excesso de leitura pelo instrutor em detrimento da parte prática. Tem alguma sugestão adicional para melhorar o curso?

O critério usado até ao momento é adequado.

Que haja mais tempo para desenvolvimento dos temas.

Eu sugiro que nos próximos cursos haja mais tempo para que nos possam transmitir mais conhecimentos sobre os vários temas pertinentes que existem, sobre as matérias ligadas ao ambiente.

Anexar documentos (tais como os protocolos) para participantes que não conheçam o assunto.

Sim, uma segunda fase ensinando como criar projectos no verdadeiro sentido da palavra.

Produção de outros materiais de suporte para além dos CDs e files, e obtenção de mais dados sobre Angola para que se possa fazer uma abordagem mais direccionada.

Realizar mais cursos, workshops, seminários para refrescamento a diferentes níveis. Apresentar exemplos de mais países e determinados casos, para maior visão.

Seria muito importante que se realizassem exemplos práticos para melhor compreensão dos assuntos.

O acesso à internet foi péssimo, que da próxima vez organizem ou preparem melhor a internet. Mais exercícios práticos, para melhor entendimento da matéria e enquadramento da realidade do país.

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Sim. Deverão ter sempre em conta o idioma oficial falado no país a ministrar o curso. No caso particular desse curso em Angola, o Português é a língua oficial. Constatou-se que parte do material está escrito em Inglês e muitos de nós não dominam suficientemente e cria algumas dificuldades na compreensão da matéria.

Neste capítulo, dever-se-ia também incluir projectos REDDIS no sentido de fazer-se um certo equilíbrio com o MDL.

Que se aprofunde mais o assunto do mecanismo semelhante ao MDL.

Mais controlo.

Um seminário sobre a elaboração de projectos de MDL.

Maior tempo de duração.

Julgo que este tipo de formação deve ser feita com acesso à internet porque durante o tempo de formação e com a orientação do instrutor se possa ter acesso à informação disponível.

Estudo de um caso real. Exemplo: o caso da China, cuja economia está num franco desenvolvimento baseado na indústria de combustível fóssil.

Ter uma componente prática maior.

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RESPOSTAS AO QUESTIONÁRIO DE OPINIÃO

MÓDULO 4

Queira indicar os aspectos do curso que considerou mais interessantes. Quais e porque razão?

A precisão e abordagem clara dos temas nos diferentes módulos Todos A explicação do prelector

O Módulo 4 foi muito interessante. O formador tocou em vários aspectos de bastante relevância, relativamente às alterações climáticas

Todos os aspectos O método de apresentação Impacto das mudanças climáticas A boa interacção entre o formador e os participantes, durante a discussão do Módulo 4 A relação entre a emissão de gases e o comércio

Especialmente a enunciação dos efeitos das medidas de mitigação e o facto de não só as emissões impactam o comércio, como o próprio comércio também tem um impacto nas emissões

A elevada quantidade de informação disponibilizada

Compreender as ligações entre alterações climáticas e comércio, bem como o impacto da redução dos GEE no comércio e formas de como a economia pode ser influenciada

O estudo sobre os impactos

Impactos das mudanças climáticas no comércio e na competitividade e os efeitos das medidas de Mitigação, pela razão de incidir em três áreas principais (agricultura, turismo e infra-estruturas)

Queira indicar os aspectos do curso que considerou menos interessantes. Quais e porque razão?

Pouco tempo para tratar de variadíssimos e importantes aspectos A insuficiência de visualização das figuras constantes no módulo, que não permite maior análise

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O material entregue aos formandos não permitia o acompanhamento em tempo real, devido ao tamanho em que foi impresso

Não percebi bem o papel da OMC no mercado das alterações climáticas Tem alguma sugestão adicional para melhorar o curso?

Futuramente, a versão presencial do curso deve ter maior duração, para que se dedique mais tempo aos debates

Sim. A realização de um novo módulo, onde possamos criar projectos, ou seja, um módulo mais prático Mais tempo de análise de situações de país que já praticam acções de MDL Dever-se-ia dar mais ênfase á relação Comércio/Mudança Climáticas

O fornecimento de mais bibliografia relativas às mudanças climáticas, para se poder enriquecer cada vez mais os nossos conhecimentos em matéria de alterações climáticas

Melhorar a apresentação visual (Power Point). E necessidade de apresentação de mais casos práticos Providenciar, na próxima formação, uma ligação de internet de melhor qualidade A inclusão de mais exemplos relacionados com casos reais (índia, China, Brasil, EUA, etc.)

Uma vez que o material dos módulos 2, 3 e 4 já estava disponível no sítio (site) do curso, julgo que a fase presencial deveria ter mais debates e exercícios

Mais exercícios práticos

Aumentar a carga horária, usar material reciclado; realizar uma visita de estudo (com práticas e técnicas referidas em Angola; incluir nas futuras formações mais entidades do governo bem como do sector privado, visto que o país carece de informações sobre mudanças climáticas

O curso em si foi de extrema importância, dada a realidade do mundo na matéria em questão. Contudo, faltou inserir adequadamente situações concretas do país, o que, entenda-se, não esteve ao alcance do Professor Marcelo - por não conhecer a realidade de Angola

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ANEXO VI AVALIAÇÃO FINAL

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RESPOSTAS AO QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO FINAL

1. Qual a sua opinião sobre a duração do curso?

Observações: Curto, pois devido à importância dos conteúdos, deveria ser de, pelo menos, duas semanas presenciais e uma semana à distância. A fase presencial deveria ser mais longa. Deveria ter 1 a 2 meses de duração. Demasiado longo. Se o curso fosse presencial desde o início, penso que teria a duração de apenas 2 semanas. Faltou exercícios concretos, prácticos. Ser mais específico. Faltou o lado mais práctico. O curso podia ser feito em mais tempo, tão para a obtenção dos conhecimentos teóricos, como também para a feitura de mais exercícios prácticos. Adequado, nesta fase não seria aconselhável mais tempo, tendo em conta as tarefas profissionais dos participantes. Devido ao tempo não foi possível realizar projectos a título exemplar. Adequdo, mas sugiro que nos próximos cursos, pelo menos 15 dias de parte presencial e 15 dias para a fase à distância. Faltou exercícios concretos, prácticos.

2. Considera que o número de participantes, tendo em conta a natureza do curso, foi:

Observações: A presença de mais técnicos da área ambiental e da camada associativa daria a suscitação de mais debates e consequente análise dos temas. O curso deveria ser anunciado 2 meses antes para haver mais participantes de certas instituições. A participação de estudantes universitários seria muito louvável.

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Necessidade de convidar mais sectores ligados a esta área. Número de participantes adequado, mas faltou participação de empresas particulares e redução dos individuais do ministério do Ambiente. Deveria ter mais participantes. Pouca participação do sector privado. Deveriam ter participado representantes de outras instituições públicas e privadas. Deveria-se ter convidar todos nos ministérios ligados na área e empresas privadas. Um maior número de pessoas, e de pessoas de instituições privadas. Maior número de participantes para maior consciêncialização dos problemas ambientais.

3. Tem alguma sugestão para modificar a natureza do curso?

Duração de mais de uma semana e mais interactivo. Alguns dias de aulas prácticas, ainda que com dados fictícios. Mais prácticas adequadas à nossa realidade. Mais presencial. Mais prácticas nas questões do MDL. Incluir o novo mecanismo do REDD. Identifiquem projectos reais em Angola para implementar o MDL. Subdividir o curso em 3 partes, sendo : 1 ª fase- On-line, 2 ª fase- Presencial,( teórico, sugestões, perguntas e respostas), 3 ª fase- Práctica, se possível saída de campo. Mais práctica. O curso tem que ter mais a componente práctica, adequado à realidade do país em questão. Depois da conclusão da parte à distância, só deveriam participar na segunda parte os participantes que tivessem demonstrado ter um nível aceitável de assimilação de conhecimentos. Ter um maior debate do conteúdo nacional, com a intervenção de individualidades directamente envolvidas na implementação do Protocolo de Quioto em Angola. Ter mais práctica ou análise de projectos já aprovados , em revisão ou rejeitados para o MDL. Na próxima oportunidade será melhor preparar os formandos a realizar os projectos MDL. O curso deve ter maior duração para permitir que a aquisição de conhecimentos seja mais gradual.

4. O que pensa do conteúdo técnico em termos de amplitude de abrangência, aprofundamento e exactidão?

Observações:

Pouco aprofundado e a sua amplitude pouco compreendida para quem ainda não domina o mínimo da Convenção e do Protocolo de Quioto.

Incluir no próximo curso a questão de cálculos.

Alguns slides não foram bem esclarecidos.

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Os conteúdos postos à nossa disposição são técnicamente importantes, uma vez que permitiram tomar conhecimento dos desenvolvimentos desta matéria a nível mundial.

5. Qual a sua opinião sobre a organização do curso?

Observações: Muito bem organizado. Com o cumprimento de todos os módulos do curso, foi um sucesso da nossa parte. O curso está muito bem organizado.

6. Qual a sua opinião sobre a qualidade do material de formação?

Observações: A informação deveria ser impressa em letra maior para uma melhor visibilidade. Atenção na elaboração do material escrito, porque infelizmente nem todos os participantes entendem Inglês. Não é muito explícito. Com a Internet lenta do local não foi possível ao professor apresentar algumas informações necessárias. Tornar o materail audiovisual mais visível ( tamanho das letras e imagens).

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7. Qual a sua opinião sobre a abordagem pedagógica utilizada?

Observações: Considero uma boa forma pedagógica pela clareza na abordagem. O professor foi claro e bem capacitado para ministrar o curso.

8. Outras sugestões genéricas (ex: organização da formação, participação, etc.)

Curso com mais de 1 semana presencial. Melhor qualidade na impressão dos manuais. Abordagem dos temas com suporte às realidades nacionais. Prolongamento dos dias e que motivassem que se fizesse um Projecto de MDL com todas as etapas, seu benefícios e não só. A organização esteve em óptimas condições, com excelentes participações dos prelectores e participantes. Incluir representantes de empresas privadas. Vários exercícios prácticos dos projectos.

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ANEXO VII RECORTES DE IMPRENSA

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ANGOP 09-03-2010 17:16

Parceria

Ministérios do Ambiente e Comércio promovem curso sobre mercado de carbono

Luanda- Os Ministérios do Ambiente e do Comércio, em parceria com a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, realizam a partir da primeira quinzena do mês em curso, um curso sobre alterações climáticas e mercado de carbono. Este evento, que na sua primeira fase será à distância, vai beneficiar alguns técnicos de ambos os sectores, sobretudo aqueles que estão a trabalhar na elaboração da 1ª Comunicação Nacional, um documento que deverá espelhar o estado de emissões de Gases de Efeito de Estufa (GEE), assim como as medidas e políticas de mitigação. O director nacional de gestão do ambiente do Ministério do Ambiente, Vladimir Russo, em declarações feitas hoje (terça-feira) à Angop, referiu que o curso visa dotar os técnicos de conhecimentos sobre a Convenção de Alterações Climáticas e o Protocolo de Kyoto. A compreensão do projecto sobre Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL), assim como encorajar e fortalecer Angola a participar no mercado de carbono são, entre outras, objectivos que se pretendem com este curso. Com a participação de 20 técnicos, a primeira fase (à distancia) vai decorrer de 15 a 16 do mês em curso, enquanto que a segunda será de 16 a 15 de Abril próximo em Luanda, já de forma presencial, de acordo com Vladimir Russo. Durante este período, os participantes no curso, com quatro módulos, vão aprimorar conhecimentos ligados ao clima e alterações climáticas, Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL), projectos que devem entrar no mercado de carbono, formas de mitigação de emissões de gases de efeito de estufa e adaptações climáticas. O curso será ministrado por especialistas da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento.

Angop

Director nacional de gestão do ambiente, Vladimir Russo

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