relatório experimento tubo venturi
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO - AMERICANA
Relatório referente ao Experimento com o tubo de Venturi
Disciplina:
Fluidos, ondas e oscilações
Professor:
Dr. Luciano Lapas
Discentes:
Karen Estefany Mantilla Urquijo
Patricia Oliveira Montanger
Victor Wentz
Foz do Iguaçu, 15 de abril de 2016
Relatório referente ao Experimento com o tubo de Venturi
Relatório sobre o experimento
com o tubo de Venturi,
apresentado na disciplina de
Fluídos, Ondas e Oscilações,
no curso de Engenharia Física,
na Universidade Federal da
Integração Latino-Americana.
Prof. Dr. Luciano Lapas
Foz do Iguaçu, 15 de abril de 2016
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................03
2. TEORIA .................................................................................................................04
3. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS ...............................................................06
4. MATERIAIS UTILIZADOS .....................................................................................07
5. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS .................................................................08
6. ANÁLISE DOS DADOS .........................................................................................09
7. CONCLUSÕES .....................................................................................................10
8. REFERÊNCIAS .....................................................................................................11
1. INTRODUÇÃO
Os estudos de pesquisadores como Bernoulli e Pitot na análise dos fluídos foram de
extrema importância para a sociedade atual, visto que os princípios por eles
descobertos são aplicados no nosso dia a dia em hidrômetros, bombas de
combustível e indústrias.
Nosso principal tema de estudo neste experimento é a determinação da vazão de
um fluido num tubo de Venturi, utilizando para isto a equação de Bernoulli.
A medição da vazão depende da consideração de vários fatores, como pressão,
temperatura e do estado liquido ou gasoso do fluido.
2. TEORIA
Na medição da vazão pelo tubo de Venturi, utilizamos a variação da pressão durante
a passagem do fluido por um tubo de seção mais larga e depois por outro de seção
mais estreita, além da alteração da velocidade entre esses dois pontos.
O tubo de Venturi é constituído por uma seção do mesmo diâmetro do conduto, que
através de uma seção cônica convergente, leva a uma seção mínima, a garganta do
Venturi e, através de uma seção cônica divergente, gradualmente retorna ao
diâmetro do conduto. Podemos ver sua representação abaixo:
Figura 1.Tubo de venturi
Para se obter resultados precisos, o tubo de Venturi deve ser precedido por um tubo
reto e isento de singularidades.
A equação de Bernoulli, dada abaixo e, que será muito importante em nosso
experimento, nos diz que a o escoamento se conserva ao longo de uma linha de
corrente, assim como a energia cinética e potencial do fluido;
𝑃 + (𝑝𝑣2)/2 + 𝑝𝑔ℎ = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡.
Equação 1. Equação de Bernoulli
Também sabemos que a pressão e a velocidade do fluido dentro do tubo se alteram
de acordo com o diâmetro, portanto temos a seguinte relação:
ɸ = 𝑣1 𝐴1 = 𝑣2 𝐴2
Equação 2. Vazão
A densidade não aparece na equação acima pois o fluido, o ar, é incompressível, ou
seja a densidade é homogênea durante o movimento.
Temos a partir das equações dadas acima que o fluxo pode ser dado pela equação:
ɸ = 𝐴1 𝐴2√((2∆𝑃) / 𝑝(𝐴12 − 𝐴22))
Equação 3. Fluxo em termos da área
3. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS
O objetivo deste experimento é determinar o valor do fluxo do fluido em um
determinado sistema a partir das medidas realizadas em laboratório e comparar os
resultados encontrados com os gráficos da medição da velocidade, pressão e fluxo
obtidos do experimento através do software.
4. MATERIAIS UTILIZADOS
Logo abaixo, temos a imagem do sistema completo utilizado no experimento:
Figura 2. Sistema
Os materiais que compõem esse sistema são:
● Soprador de ar
● Tubos de área 1,24 𝑐𝑚2 e 3,44 𝑐𝑚2
● Tubo de Pitot (Medidor de velocidade)
● Tubo de Venturi
● Sensores de pressão
● Software pasco CAPSTONE
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Parte A: montagem do sistema
1. Consistiu-se em ligar os tubos de área menor numa altura maior com o
primeiro ponto de medição do sensor de pressão.
2. Depois formou-se um L e se conectou outros tubos de área menor com o
segundo ponto de medição do sensor de pressão.
3. Ligou-se os tubos de areá maior com o tubo de venturi numa altura menor.
4. Logo, se juntaram todas as conexões anteriores como é mostrado na figura 1.
5. No tubo de venturi se ligou o segundo sensor de pressão no ponto de entrada
do tubo e no ponto de estrangulamento do fluido.
Parte B: medições do sistema
6. Em seguida, foi ligado o soprador de ar aproximadamente no mesmo nível do
tubo de venturi por cerca de 20 segundos.
7. Com o tubo de Pitot foi realizada a leitura da velocidade de saída do fluxo do
outro extremo do sistema.
8. Depois o programa pasco CAPSTONE automaticamente gerou os gráficos
que serão apresentados no analise dos dados.
9. Finalmente, como o objetivo do experimento é determinar o valor do fluxo do
fluido a partir das medidas realizadas em laboratório e comparar os resultados
obtidos através do software, de maneira manual mediu-se as alturas e
comprimento correspondentes à ubicação de cada ponto de medida de
pressão e do tubo de venturi.
6. ANÁLISE DOS DADOS
Apos todo procedimento experimental, obtivemos os seguintes gráficos:
Gráfico 1. Diferença de pressão do sistema
No gráfico 1 temos que a diferença de pressão entre os 2 pontos é de 0,6 kPa.
Gráfico 2. Velocidade de saída do sistema
No gráfico 2 temos que a velocidade no ponto de saída é de 33,1 m/s.
Gráfico 3. Fluxo do sistema
Notamos no gráfico 3 que o fluxo obtido é de 4,2 L/s.
Para verificar o resultado obtido pelo software isolamos a velocidade 1 da equação
de Bernoulli (equação 1) :
𝑃1 + 𝜌𝑣12
2+ 𝜌𝑔ℎ1 = 𝑃2 +
𝜌𝑣22
2+ 𝜌𝑔ℎ2
Isolando V1 temos :
𝑣1 = √2𝛥𝑝
𝜌+ 𝑣2² + 2𝑔𝛥ℎ
Equação 4. Velocidade
𝛥𝑝 = 600𝑃𝑎
𝛥ℎ = 0,122𝑚
𝜌 = 1,25𝑘𝑔/𝑚³
𝑣2 = 33,01𝑚/𝑠
𝐴1 = 0,000122𝑚2
𝐴2 = 0,000344𝑚2
Substituindo os valores que temos na equação 4, encontramos uma velocidade de
aproximadamente 45,32m/s.
Usando a equação do fluxo :
ɸ = 𝜌. 𝑣1. 𝐴1 = (1,25)(0,00012)(45,32)
𝛷 = 6,7 𝐿/𝑠
Equação 5. Fluxo
Como não tratamos de um sistema ideal, onde o sistema é totalmente isolado e não
há perdas, temos essa diferença de fluxo. Podemos dizer que perdemos
aproximadamente 59% do fluxo durante o percurso.
7. CONCLUSÕES
O tubo de venturi é um medidor de vazão com qual podemos verificar mudanças de
velocidade e pressão dentro do tubo e é amplamente empregado na indústria e na
medicina. Como exemplos temos o sistema circulatório, extintores, carburadores,
entre outros.
A partir desse relatório é possível confirmar a validade da equação de Bernoulli tanto
de forma manual como computacional, em aplicações que envolvem o tubo de
venturi.
Comparamos a velocidade obtida através da equação e do tubo de Pitot, obtendo
valores que nos mostram que o fluxo foi perdido durante o trajeto, se tivéssemos
utilizado água poderíamos ver claramente os pontos onde a vazamento.
8. REFERÊNCIAS
● file:///C:/Users/Usuario/Downloads/RELATORIOMODELO.pdf
● http://www.sc.ehu.es/sbweb/fisica/fluidos/dinamica/bernoulli/bernouilli.htm
● http://www.ufrgs.br/medterm/trabalhos/trabalhos-
2011/Gilmar_Pedro_Rafael.pdf