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  • SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA CURITIBA

    ENGENHARIA MECNICA

    ENSAIO DE TRAO EM POLIPROPILENO

    MARCIO JOSE DA SILVA LUCCAS SITKO DE MIRANDA

    JACKSON GRITTEM FAGUNDES RODRIGO SCHRONCK

    CURITIBA

    2014

  • MARCIO JOSE DA SILVA LUCCAS SITKO DE MIRANDA

    JACKSON GRITTEM FAGUNDES RODRIGO SCHRONCK

    ENSAIO DE TRAO EM POLIPROPILENO

    Relatrio apresentado para disciplina de Comportamento Mecnico dos Materiais como exigncia para obteno do grau de Bacharelado em ENGENHARIA MECNICA da SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA.

    Orientador: ANDRE NOZOMU SADOYAMA

    BARRIOS

    CURITIBA

    2014

  • RESUMO Neste trabalho vamos estudar o comportamento mecnico de um corpo de prova de Polipropileno com as seguintes dimenses: Largura (12,8 mm), Espessura (3,2 mm), Comprimento (60 mm). Este corpo de prova ser submetido a um esforo axial que tende a along-lo at a ruptura. Este ensaio permite conhecer como os materiais reagem ao esforo de trao, quais os limites de resistncia mecnica que suportam e a partir de que momento se rompe. Palavras-chave: Polipropileno

  • ABSTRACT In this work we study the mechanical behavior of a specimen of polypropylene with the following dimensions: width (12.8 mm) Thickness (3.2 mm), length (60 mm). This specimen is subjected to an axial force that tends to stretch it to rupture. This assay allows us to know how materials react to tractive effort, which limits the strength of that support and from that moment rupture. Keywords: Polypropylene

  • LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Ilustrao de um corpo de prova submetido a ensaio de trao ................. 8

    Figura 2 - Regio Elastica de um Material .................................................................. 9

    Figura 3 - Mquina de Ensaio de Trao .................................................................. 10

  • SUMRIO 1 INTRODUO ......................................................................................................... 6

    2 HISTRIA ................................................................................................................ 7

    3 POLIPROPILENO .................................................................................................... 8

    4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ..................................................................... 11

    5 RESULTADOS OBTIDOS ...................................................................................... 12

    6 CONCLUSO ......................................................................................................... 15

    REFERNCIAS ......................................................................................................... 16

  • 6

    1 INTRODUO

    A evoluo tecnolgica tem sido cada vez mais evidente em todos os setores

    industriais, com pesquisas de compsitos e nanotecnologia os polmeros vem

    ganhando espao nos mais diversos setores.

    O ensaio de trao que vamos estudar neste trabalho fundamental para obter

    desempenhos satisfatrios em um determinado processo ou material. Os polmeros

    surgiram em um momento em que se necessitava cortar custos de produo, alm

    de melhorar propriedades mecnicas e fsicas. O material hoje muito popularizado

    pelo seu baixo custo, fato este que o torna um material utilizado em basicamente

    qualquer rea, seja ela industrial, domstica ou comercial. Alm do custo-benefcio,

    alia-se o peso reduzido, a alta resistncia e a possibilidade de obter quase qualquer

    forma devido a sua facilidade de trabalho.

  • 7

    2 HISTRIA

    A palavra plstico vem do latim plasticu e exprime a caracterstica dos

    materiais quanto maleabilidade. um termo geral que significa capaz de ser

    moldado. Tambm vem do grego plastiks e significa dobras de argila. Os

    materiais comumente designados como plsticos no tem necessariamente essa

    propriedade, mas a exibiram em algum momento de sua fabricao, quando, ento,

    foram moldados.

    Por volta do ano de 1860, o ingls Alexander Pakers deu incio a estudos com

    nitrato de celulosa, uma espcie de resina que mais tarde herdou o nome de

    Parkesina. Esse material era utilizado em estado slido e tinha como caracterstica

    bsica sua flexibilidade, fcil pintura, resistncia a gua e cor opaca.

    J no ano de 1862, Parker apresentou na Exposio internacional de Londres as

    primeiras amostras do que viria a ser considerado o antecessor da matria plstica.

    No mesmo ano, John Wesle Hyatt participou de um concurso realizado pela

    empresa Phelan na Collander, com o objetivo de substituir o marfim da fabricao de

    suas bolas de bilhar. Depois de vrias pesquisas, obteve xito no ano de 1870.

    Nascia ali a primeira matria plstica artificial, baquelite.

    A histria industrial do plstico aqui no Brasil teve expresso a partir de 1949,

    quando foi inaugurada a primeira fbrica de poliestireno, a Bakol S.A. em So Paulo.

    Logo foi iniciada a produo comercial do poliestireno de alto impacto.

    De 1945 em diante o plstico invadiu as casas, foi um fenmeno que no

    dependeu de condio social, numa poca em que o ao estava predominante.

    A tecnologia dos polmeros sofreu um amadurecimento a partir da dcada de 80,

    quando houve uma diminuio no desenvolvimento e nas pesquisas dos avanos j

    conquistados. Contudo, podemos observar alguns avanos nesta rea, como:

    Polmeros condutores de eletricidade;

    Polmeros de cristal lquido;

    Reciclagem em grande escala de garrafas PE e PET;

    Plsticos de engenharia: poli (ter-imida) e poli (ter-tercetona).

  • 8

    3 POLIPROPILENO

    Polipropileno (PP), tambm conhecido como polipropeno, um polmero

    termoplstico usado numa variedade de aplicaes, incluindo embalagens, txteis

    (por exemplo, cordas, roupa interior trmica e carpetes), artigos de papelaria, peas

    plsticas e recipientes reutilizveis de vrios tipos, equipamento de laboratrio, alto-

    falantes, componentes automotivos e notas de banco de polmero. Um polmero de

    adio feito do propileno monmero, ele spero e extraordinariamente resistente a

    muitos solventes qumicos, bases e cidos. A maior parte do polipropileno comercial

    isottico e tem um nvel intermedirio de cristalinidade entre o de politileno de

    baixa densidade (LDPE) e politileno de alta densidade (HDPE). Polipropileno

    normalmente robusto e flexvel, principalmente quando copolimerizado com etileno.

    Isto permite que o politileno seja usado como um plstico de engenharia,

    competindo com materiais como ABS. Polipropileno razoavelmente econmico e

    pode ser feito translcido quando no colorido, mas no prontamente feito

    transparente como poliestireno, acrlico ou certos outros plsticos. muitas vezes

    opaco ou colorido usando pigmentos. Polipropileno tem boa resistncia fadiga.

    No ensaio de trao o corpo de prova ser submetido a um esforo axial que

    tende a along-lo at a ruptura. (Figura 1)

    Figura 1 - Ilustrao de um corpo de prova submetido a ensaio de trao Fonte: (LAHR et al., 2007, p.3).

    Um material dito ter comportamento elstico se, uma vez removido o esforo,

    as dimenses retornam quelas antes da aplicao do mesmo, isto , no h

    deformaes permanentes. O trecho 0-L da Figura 2 a regio elstica do material,

  • 9

    ou seja, o comprimento retorna ao valor L0 se o ensaio for interrompido nessa

    regio. A tenso mxima na mesma o limite de elasticidade L do material. Dentro

    da regio elstica, no trecho 0P, a tenso proporcional deformao, isto , o

    material obedece lei de Hooke.

    Figura 2 - Regio Elstica de um Material Fonte: (LAHR et al., 2007, p.4).

    A partir do ponto L tem-se o incio da regio plstica ou escoamento do material,

    em que as deformaes so permanentes. usual considerar incio ou limite de

    escoamento E a tenso que produz uma deformao residual = 0,002 ou 0,2%.

    A mquina de trao hidrulica (Figura 3), movida pela presso de leo, e est

    ligada a um dinammetro que mede a fora aplicada ao corpo de prova. Os modelos

    mais antigos possuem um registrador grfico que vai traando o diagrama de fora e

    deformao em papel milimetrado medida que o ensaio realizado. Neste trabalho

    utilizamos o mtodo de leitura manual, com isso h um aumento na margem de erro.

  • 10

    Figura 3 - Mquina de Ensaio de Trao Fonte: (LAHR et al., 2007, p.6).

  • 11

    4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

    Foi posicionado adequadamente o corpo de prova preso s garras, ajustando

    manualmente a altura da barra tracionada, de modo que as garras estivessem

    alinhadas e que no houvesse nenhuma fora atuando sobre o corpo de prova.

    Utilizando um software para leitura das foras aplicadas no corpo de prova foi

    elaborada a tabela manualmente para construo dos grficos para obteno da

    curva de fora pelo deslocamento, curva da tenso pela deformao e determinar a

    tenso de escoamento.

  • 12

    5 RESULTADOS OBTIDOS

    Tabela de Ensaio Fonte: Autoria prpria.

  • 13

    Frmulas:

    = (L1 - L0) / L0

    = F/A

    L = L1 - L0

    Em que:

    = Deformao

    = tenso

    F(N) = Fora aplicada longitudinalmente ao corpo de prova

    A = rea de seco transversal do corpo de prova

    L0 = Comprimento inicial do corpo de prova

    L1 = Comprimento Final

    L = Alongamento do Comprimento

    Grafico da curva de Fora F(N) X Deslocamento L (mm) Fonte: Autoria prpria.

  • 14

    Grfico da curva da Tenso (Pa) X Deformao Fonte: Autoria prpria.

    Traando a linha paralela no grfico acima podemos obter a tenso de

    escoamento, limite entre as reas elsticas e plstica do material submetido ao

    ensaio de trao.

    e 1,385

  • 15

    6 CONCLUSO

    Com base nos resultados obtidos, obtivemos o grfico que determina a curva da

    Fora(N) pelo deslocamento. Calculamos a Tenso aplicada e Deformao ocorrida

    no corpo de prova, obtendo o grfico que determina a curva da Tenso pela

    Deformao. Tambm foi obtido a tenso de escoamento, ponto onde h mudana

    da regio elstica para a regio plstica.

  • 16

    REFERNCIAS

    LAHR et al. Relatrio de ensaio de trao com materiais polimricos. 2007. 19f. Monografia (Bacharelado em Engenharia Mecnica - Resistencia dos Materiais) - Unicamp, Campinas, 2007. Ensaio de trao e materiais plsticos. Disponvel em: Acesso em: 23 ago. 2014 Entec Polimeros. Disponvel em: Acesso em: 30 ago. 2014 JR Soluces em Engenharia. Disponvel em: Acesso em: 23 ago. 2014