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Relatório e Contas Banco BIC Investimento Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Fundo Harmonizado 31 de dezembro de 2014 Dunas Capital – Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. Sede: Av. da Liberdade, 229 – 3º Andar, 1250-142 Lisboa Telefone: +351 214 200 530 • Fax: +351 214 200 559 Capital Social: 1.206.000 euros Número único de registo e de pessoa coletiva: 506 292 622 www.dunascap.com www.bancobic.pt

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Relatório e Contas

Banco BIC Investimento Fundo de Investimento Mobiliário Aberto

Fundo Harmonizado

31 de dezembro de 2014

Dunas Capital – Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. Sede: Av. da Liberdade, 229 – 3º Andar, 1250-142 Lisboa Telefone: +351 214 200 530 • Fax: +351 214 200 559 Capital Social: 1.206.000 euros Número único de registo e de pessoa coletiva: 506 292 622 www.dunascap.com www.bancobic.pt

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BANCO BIC INVESTIMENTO

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO

RELATÓRIO E CONTAS 31 DE DEZEMBRO DE 2014

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RELATÓRIO DE GESTÃO ANUAL

31 DE DEZEMBRO DE 2014

1. CARATERIZAÇÃO DO FUNDO

1.1. HISTORIAL E OBJETIVO DO FUNDO

A denominação do Fundo é “Banco BIC Investimento – Fundo de Investimento Mobiliário Aberto”, adiante designado por Fundo.

A sua constituição foi autorizada por deliberação do Conselho Diretivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários em 22 de novembro de 2012, por tempo indeterminado, tendo iniciado a sua atividade em 4 de janeiro de 2013.

Constituiu-se como um Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Misto de Obrigações, tendo desde o dia 9 de setembro de 2013 assumido a forma de Fundo de Investimento Mobiliário Aberto nos termos do nº 2 do artº 2º do Regulamento da CMVM nº 5/2013.

O Fundo é administrado pela Dunas Capital – Gestão de Activos - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. e a entidade depositária dos valores mobiliários é o Banco BIC Português, S.A..

As entidades comercializadoras são a Dunas Capital – Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário S.A., na sua sede na Av. da Liberdade nº 229 – 3º andar, em Lisboa, o depositário, Banco BIC Português S.A., na sua sede na Avenida António Augusto de Aguiar nº 132, em Lisboa, bem como nos seus balcões e centros de empresa e o Best – Banco Electrónico de Serviço Total, S.A., nos Centros de Investimento BEST que são agências do Banco BEST e através dos canais de comercialização à distância: por Internet através do sítio www.bancobest.pt e por serviço telefônico 707 246 707.

O Fundo tem como principal objetivo proporcionar aos seus participantes o acesso a uma carteira diversificada de ativos com diferentes graus de risco sendo indicado para aplicações numa ótica de médio/longo prazo.

1.2. POLÍTICA DE INVESTIMENTO

O Fundo poderá investir em simultâneo em diversos tipos de instrumentos financeiros tais como: obrigações (taxa fixa e variável), ações, ativos de curto prazo, designadamente certificados de depósito, depósitos e aplicações nos mercados interbancários, bilhetes do tesouro, papel comercial, outros instrumentos de dívida de natureza equivalente e unidades de participação de fundos de investimento.

O Fundo apenas investirá em obrigações e ativos de curto prazo que se encontrem denominados em euro e apenas poderá investir um máximo de 20% do seu valor líquido global em ações, unidades de participação ou outros instrumentos financeiros derivados cujo ativo subjacente seja equivalente a ações ou índices de ações sedeados na Europa.

O Fundo investirá preferencialmente em ativos denominados em euros podendo contudo investir os seus capitais em instrumentos denominados em divisas diferentes do euro, e poderá ou não efetuar a cobertura do risco cambial inerente a valores expressos noutras divisas através de instrumento adequado, sendo que a exposição ao risco cambial será delimitada a 5% do valor líquido global do Fundo.

A política de investimento mantém-se inalterada desde a constituição do Fundo.

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1.3. PERFIL DO INVESTIDOR

O Fundo adequa-se a Clientes com perfil de risco moderado, que numa perspetiva de médio / longo prazo pretendem rentabilizar a sua carteira através da exposição a várias classes de ativos estando dispostos a tolerar flutuações no capital. O prazo de investimento mínimo recomendado é de dois anos.

1.4. BENCHMARK (PARÂMETRO DE REFERÊNCIA)

O Fundo adotou como benchmark a Euribor 3M + 1%.

A taxa Euribor 3 meses é a taxa de juro de referência para o Euro utilizada nos mercados financeiros e reconhecida como representativa das condições de mercado, fixada diariamente para o prazo de 3 meses.

1.5. POLÍTICA DE EXECUÇÃO DE OPERAÇÕES E TRANSMISSÃO DE ORDENS

A Sociedade Gestora encontra-se sujeita ao dever de assegurar as melhores condições na execução de todas as operações, tomando sempre em consideração todos os fatores considerados relevantes para se assegurar o melhor resultado possível para o Fundo.

1.6. VALORIZAÇÃO DOS ATIVOS DO FUNDO

Os ativos encontram-se valorizados de acordo com as regras de valorimetria estabelecidas no ponto 3.2. do Capítulo II do prospeto completo do Fundo, as quais se encontram descritas na Nota 4 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

1.7. CONDIÇÕES DE INVESTIMENTO

O montante mínimo de subscrição foi, até 19 de agosto de 2013, de 1.000 EUR.

Após esta data este montante foi reduzido por forma a aproximar o seu valor ao praticado por outros concorrentes no mercado. As condições de investimento em vigor são as que seguidamente se apresentam:

Subscrição inicial 500 EUR Prazo Liq. Subscrição D+1

Investimentos adicionais 100 EUR Prazo Liq. Resgate D+3

Subscrição 0% Gestão Fixa 1%

Resgate 0% Variável *

Depositário 0,20%

Condições de Investimento em 31 de Dezembro de 2014

Comissões

* 10% a incidir sobre a valorização positiva do Fundo face ao benchmark com high w ater mark, ou seja, quando a rendibilidadedo FUNDO exceda na data do seu aniversário, a Euribor 3M + 1% apurada no início do Fundo e posteriormente em cada anoapós a constituição do FUNDO.

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A entidade gestora renunciou à cobrança da componente variável da comissão de gestão que eventualmente lhe fosse devida relativamente ao primeiro ano de atividade.

2. EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE DO FUNDO

2.1. ENQUADRAMENTO MACRO-ECONÓMICO

Em 2014 a economia mundial manteve, à semelhança de 2013, um padrão de crescimento moderado e baixa inflação. O crescimento do produto em 3.3% iguala, aliás, os valores alcançados nos dois anos anteriores, continuando, ainda, a verificar-se divergências significativas entre os grandes blocos económicos.

O aumento da oferta de petróleo no mercado, com origem, especialmente, em estados não membros da OPEP, provocou uma forte queda do preço desta matéria-prima a partir do 2º semestre, tendência que se acentuou com a decisão tomada pela OPEP, em novembro, de manter as quotas de produção inalteradas. Esta descida de cerca de 50% na cotação do petróleo é um fator com um impacto bastante positivo na atividade económica em termos agregados, mas que tem consequências diferentes para cada país, consoante se trate de importadores ou exportadores deste recurso.

A maioria das outras matérias-primas (alimentares, agrícolas ou minerais) manteve uma tendência de queda dos preços, resultado de combinações de produções robustas, stocks elevados e menor fulgor industrial na China.

Fonte: European Comission, European Economic Forecast Winter 2015

Os EUA exibem, uma vez mais, o melhor conjunto de indicadores de entre todas as grandes economias desenvolvidas. Apesar de uma forte contração do produto registada no 1º trimestre (-2.1% anualizada), fruto de condições atmosféricas extremamente adversas, a economia recuperou fortemente nos dois trimestres seguintes (4.6% e 5%, em termos anualizados, respetivamente), conduzindo a um crescimento de 2.4% no ano de 2014. O mercado de trabalho continua a evidenciar francos sinais de melhoria, tendo sido criados cerca de 250 mil postos de trabalho/mês. Estes 3 milhões de novos empregos conduziram a uma taxa de desemprego de 5.6% no final do ano, valor que já não era atingido desde junho de 2008 e deram, a par da descida do preço da gasolina, um forte impulso ao consumo privado. Continua a registar-se, no entanto, uma evolução salarial muito ténue, o que tem contribuído para a manutenção da inflação em níveis invulgarmente baixos (1,3% medida pelo core PCE- personal consumption expenditure), ficando esta abaixo do target de 2% definido pela Federal

Reserve “FED”.

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Na União Europeia mantêm-se os sinais de problemas estruturais em alguns dos mais importantes Estados-Membros, tendo a Zona Euro apresentado um crescimento de 0.9% em 2014. A contribuição de França e Itália, respetivamente 2ª e 3ª economias da Zona Euro, explicam em grande parte o, fraco e persistente, desempenho do maior bloco económico mundial. Note-se que o PIB Italiano contrai pelo terceiro ano consecutivo (-0.3%) e não apresenta, este ano, uma única variação trimestral positiva no produto, enquanto França regista um crescimento, quase inexistente, de 0.2%. Pelo contrário, é de realçar a performance de Espanha que consegue crescer nos seis últimos trimestres, alcançando uma variação de 2% no PIB no que a este ano diz respeito. Portugal volta também a crescer (0.7%) após três anos de contração económica. É certo que o esforço de consolidação das contas públicas que se tem levado a cabo em muitos países tem consequências no investimento público e no rendimento dísponivel das famílias mas os problemas europeus parecem ultrapassar claramente estas questões conjunturais. A inflação medida pelo HICP core (índice de preços ao consumidor harmonizado) foi de 0.7% em dezembro, denotando uma clara e preocupante tendência de queda e encontrando-se, manifestamente, abaixo do objetivo estabelecido pelo Banco Central Europeu “BCE” (próximo mas abaixo de 2%”).

A situação do mercado de trabalho continuará a ser, seguramente, o tema mais preocupante para a Zona Euro, com a taxa de desemprego a atingir em dezembro 11,6% (12% no 4ºT 2013) interrompendo uma trajetória ascendente de cinco anos. Aqui surgem, no entanto, alguns sinais animadores com uma lenta estabilização dos níveis de emprego. Considerando o desfazamento temporal existente entre as melhorias no PIB e o seu efeito no mercado de trabalho é de esperar uma evolução no sentido positivo desta variável, ainda que lenta e ligeira visto que uma grande parte deste fenómeno é estrutural e não de natureza cíclica.

Fonte: European Comission, European Economic Forecast Winter 2015

Tambem nesta matéria, o desempenho no seio da Zona Euro foi, uma vez mais, bastante heterogéneo, em função dos diferentes pontos de partida em termos de competitividade e os diferentes graus de necessidade de ajustamento. Num extremo, a Alemanha e a Austria têm uma taxa de desemprego de 5% enquanto no polo oposto, os países da periferia apresentam valores altíssimos e insustentáveis do ponto de vista social: Itália 12,8%, Espanha 24,3%, Portugal 14,2% e França 10,3% (séries do Eurostat revistas).

Por outro lado, grande parte do esforço de consolidação já foi realizada pela maioria dos estados-membros, pelo que a política fiscal deixará de ter um contributo negativo para o crescimento económico, particularmente nos países do Sul. A recente, mas significativa, desvalorização do Euro nos mercados cambiais será um importante fator de competitividade no curto-prazo, embora a tese sobre uma eventual sobrevalorização do euro não seja facilmente defensável face ao significativo excedente comercial que a Zona Euro apresenta em termos agregados. Note-se que este excendente corresponde, essencialmente, ao superavit alemão, o que ilustra bem a dificuldade de implementação de políticas que sejam adequadas à generalidade dos Estados-membros.

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O crescimento nas economias emergentes desacelerou ligeiramente em 2014 (4.4% vs 4.6% em 2013), embora também aqui existam diferenças significativas entre as várias geografias. Por um lado, os países produtores de petróleo viram a sua situação fragilizar-se (em particular na América Latina, Rússia, médio-oriente e norte de Africa), enquanto por outro, os países asiáticos parecem apresentar um maior dinamismo.

A China parece aceitar agora crescimentos ligeiramente abaixo dos anteriores referenciais, tendo aumentado o seu produto em 7,4% mas permanecendo envolta numa teia de suspeição no que concerne ao seu sistema financeiro. A acumulação de dívida e o arrefecimento do mercado imobiliário conduziram a um enfraquecimento da procura interna, sendo de esperar que o PIB venha a crescer entre 6% e 7% nos próximos anos. A India e a Indonésia dão, por seu lado, sinais encorajadores.

No Brasil assiste-se a um agravamento dos desequilibrios macro-economicos, quer no que diz respeito às contas públicas e inflação quer no que concerne às contas externas, o que aliado ao complicadíssimo processo de corrupção em que a Petrobrás está envolvida, tem conduzido a uma perceção muito negativa em relação ao país e a uma forte desvalorização do Real.

A Rússia enfrenta uma conjuntura extremamente adversa, fruto da sua dependência das receitas do petróleo e do gás e das sanções impostas pela comunidade internacional em resultado do seu envolvimento na Ucrânia. Embora tenha registado um crescimento ainda marginalmente positivo em 2014 ( cerca de 0.5% vs 1.3% em 2013 e 3.4% em 2012), as previsões apontam para uma contração do PIB em 2015 na ordem de 2.5%, uma vez que não se vislumbra uma saída óbvia para a situação em que se encontra.

2.2. MERCADO MONETÁRIO / BANCOS CENTRAIS

A manutenção da generalidade das taxas diretoras muito perto de zero, bem como a utilização, numa escala sem precedentes, de medidas não convencionais, continuam a caraterizar as políticas monetárias dos principais bancos centrais.

No entanto, as políticas monetárias começaram a divergir em 2014 refletindo os ritmos diferentes de crescimento económico entre regiões e países. Será provável que essa divergência se acentue, com a Federal

Reserve “FED” a subir taxas durante o ano de 2015 enquanto o BCE, no extremo oposto enverdeou já em janeiro de 2015 por um programa de quantitative easing “QE”.

A FED finalizou o terceiro quantitative easing (QE3) em outubro, como previsto, mas manteve as taxas de juro inalteradas. Terminou assim a expansão do balanço, o primeiro passo para a normalização da política monetária, embora prossiga a política de reinvestimento dos títulos que vão amortizando; ie mantendo o tamanho do balanço inalterado.

Na Europa os receios de deflação levaram o BCE a adotar um conjunto de medidas para auxiliar a frágil recuperação Europeia e evitar a deflação. Entre estas medidas incluem-se cortes de taxas, um pacote de empréstimos mais baratos para os bancos aumentarem o crédito ao setor privado não financeiro e compras de ABS e covered bonds. A este propósito, refira-se que o BCE foi o primeiro dos grandes bancos centrais mundiais a colocar taxas de referência em valores negativos ao cortar duas vezes a taxa de depósitos, em junho e setembro, para -0.1% e -0.2%, respetivamente.

Já no início de 2015 o BCE anunciou um programa de QE, adicionando à compra de ABS e covered bonds um programa de compra de obrigações soberanas. No total, incluindo ABS e covered bonds, o programa irá comprar € 60 mil milhões por mês durante um período inicial de 18 meses.

Por contraponto, o Bank of Japan “BoJ” aprovou o aumento do objetivo de compras anual de um intervalo entre ¥ 60 a ¥ 70 biliões, para ¥ 80 biliões em outubro.

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O Bank of England “BoE” atualizou a sua política de forward guidance em fevereiro, que anteriormente ligava uma possível subida de taxas a uma taxa de desemprego abaixo de 7%, mas manteve o balanço inalterado.

Evolução do Balanço do BCE, Fed, BoJ

Fonte: Bloomberg

O forte ativismo dos bancos centrais é bem patente nas decisões tomadas em junho e setembro pelo BCE, especialmente se considerarmos o tradicional conservadorismo desta instituição. Confrontado com um cenário de arrefecimento da atividade económica, um risco crescente de deflação e alguma disfuncionalidade nos mecanismos de transmissão de crédito o BCE anunciou um conjunto de medidas que visam combater estes problemas.

Fonte: European Comission, European Economic Forecast Winter 2015

A Euribor a três meses terminou o ano a 0.078% descendo cerca de 0.209% face ao fim de 2013 depois de ter tocado um máximo de 0.347% em abril.

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Evolução da taxa de refinanciamento do BCE vs. Euribor a 3 meses

Fonte: Bloomberg

2.3. MERCADO DE DÍVIDA PÚBLICA

O ano de 2014 revelou uma performance surpreendente para uma parte significativa dos analistas e investidores. Após um ano de 2013 de má memória para os mercados de divida soberana a nível mundial e expetativas generalizadas de recuperação económica e subida das yields para 2014, diversos fatores conduziram a uma descida das yields na esmagadora maioria dos países. O menor desempenho económico, a estabilização da inflação a níveis muito baixos nos principais blocos, a forte queda do petróleo, as intervenções dos maiores bancos centrais e alguns focos de instabilidade geopolítica (de entre os quais as tensões russo-ucranianas serão as mais relevantes) todos contribuiram para a queda das yields.

A expetativa do mercado quanto ao lançamento pelo BCE de um programa, em larga escala, de QE que inclua a compra de dívida pública dos vários estados, a manutenção das yields a 10 anos dos JGB (divida pública japonesa) perto de mínimos históricos e a procura de yield por parte dos investidores provocaram uma ancoragem das taxas de juro de longo prazo em valores muito baixos. A este propósito, refira-se que a visão de uma certa “japonização” da economia europeia tem ganho partidários entre analistas e intervenientes nos mercados, com as yields nos prazos até 5 anos, na Alemanha, a terminarem o ano abaixo das yields japonesas.

A redução dos spreads entre os países periféricos e os países do centro da Europa (core) foi a tendência dominante nos mercados europeus de obrigações de longo-prazo, sendo interrompida apenas por alguns períodos de correção. No primeiro semestre esta contração de spreads foi mais acentuada nas maturidades mais curtas, mas no segundo semestre o arrefecimento económico e a pespectiva de uma política monetária mais acomodativa extendeu a contração de spreads às restantes maturidades, embora em muito menor escala.

No que diz respeito aos mercados core europeus o movimento na inclinação da curva Alemã foi significativo, tendo-se registado um flattening (spread 2/10 anos) de cerca de 116 p.b.. A curva americana teve um comportamento similar, apresentando uma queda de 114 p.b. nas mesmas maturidades.

Na segunda metade do ano os dados económicos começaram a demonstrar cada vez mais uma recuperação desigual entre os diversos blocos, com os EUA claramente numa posição mais forte, enquanto a Europa e o

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Japão davam sinais de arrefecimento. Á medida que a FED ia reduzindo o seu programa de QE o debate começou a centrar-se cada vez mais no timing da subida das taxas de referência.

Na Zona Euro os dados económicos mais fracos no período de verão forçaram o BCE a anunciar estímulos adicionais. O BCE ficou sobre pressão e o discurso de Mario Draghi em agosto deixava antever novas medidas, o que levou os mercados de taxa fixa a novos ganhos. Em setembro o BCE cortou a taxa de referência para 0,05%, e colocou a taxa de depósito em valores negativos (-0,25%). No entanto a falta de detalhes sobre o programa de compras levou a algum desapontamento. O novo TLTRO e o programa de compras que inclui covered bonds e ABS demonstrou a determinação do BCE de apoiar a recuperação económica e atacar o ambiente de baixa inflação. Enquanto as medidas do BCE têm ajudado do lado da oferta de crédito, qualquer melhoria do lado da procura terá de vir das reformas dos países. Mas a rapidez das reformas estruturais tem sido lenta em alguns países, em especial França e Itália.

Um dos grandes temas que dominou o segundo semestre foi a forte queda do preço do petróleo, cuja cotação caiu 49% entre final de junho e o final do ano, tendo grande parte da queda ocorrido no último trimestre. A queda acentuou-se quando ficou evidente que a OPEC não iria reduzir a produção para responder ao crescente output da produção de petróleo de xisto nos EUA. Por sua vez a queda do preço do petróleo aumentou os receios de deflação na Europa reacendendo o debate sobre a necessidade de lançar um programa de QE na Europa. Para a maioria dos economistas o impacto líquido da queda do preço do petróelo é positivo para a economia europeia, sendo o seu efeito na inflação apenas sentido no curto prazo.

Já perto do final do ano, com a economia europeia a não dar sinais de melhoria e os dados da inflação a continuarem em queda. O plano do BCE de expandir o balanço através de dois TLTRO’s e a compra de obrigações não-soberanas surtiu pouco efeito, com a procura a ficar muito aquém das estimativas. No final do ano o consensus era de que o BCE iria lançar um programa de QE no início do ano para tentar travar a queda das expetativas inflacionistas e restaurar a confiança dos investidores, o que se veio a confirmar já em janeiro deste ano.

A Grécia foi uma vez mais uma fonte de instabilidade política, com a antecipação das eleições legislativas para janeiro. Com as sondagens a darem a liderança ao partido de esquerda radical Syriza, as yields da dívida soberana no prazo dos 10 anos subiram 378 p.b. para 9,76%. Mas os receios de contágio são muito menores agora, com as firewalls que o BCE e a Zona Euro implementaram nos últimos anos reduziram o potencial para uma maior destabilização. Pelo contrário, os movimentos nos restantes países periféricos foram bastante contidos e qualquer alargamento mais significativo aproveitado como uma oportunidade de compra.

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Spread 5 anos Alemanha vs Portugal / Espanha / Itália e Irlanda

Fonte: Bloomberg

Spread 5 anos Alemanha vs França / Espanha / Itália e Bélgica

Fonte: Bloomberg

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Inclinação da curva 5/10 anos

Fonte: Bloomberg

É notório que, mais uma vez, as obrigações dos países periféricos geraram retornos superiores aos dos países centrais, embora numa escala não comparável ao ano transato. Um início de ano muito favorável, permitiu que este grupo de países levasse a cabo agressivos programas de colocação de divida pública em mercado primário, reduzindo assim as necessidades de financiamento posteriores e criando um ciclo virtuoso.

Retorno em 2014 dos índices EFFA de dívida pública para maturidades acima de 1 ano

Fonte: Dunas Capital

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2.4. MERCADO DE CRÉDITO

Tal como os mercados de dívida soberana, também os mercados de crédito apresentaram uma boa performance no 1º semestre, com retornos, medidos pelos índices Bloomberg/Effa, de 5,2% para os emitentes high yield e de 4,72% para o cabaz de emitentes investment grade. No entanto o segundo semestre foi bem diferente, com o índice de investment grade a subir 3,2%, enquanto os emitentes high yield subiram em média 0,27%.

O baixo nível de spreads a que o mercado de crédito, para os emitentes investment grade, transacionava no fim de 2013 não deixava grande espaço para valorizações este ano, no entanto este segmento ainda acabou o ano a fazer outpeform à dívida pública europeia na maturidade de 3 a 5 anos (8,07,% vs 5,58% para o índice Effa 3-

5y). Ainda assim, a dívida pública italiana e espanhola (ambas investment grade) geraram retornos, nesta maturidade, de 8,59% e 7,78%, respetivamente.

Em termos de spreads assistimos a um alargamento de cerca de 60bp nos Credit Default Swaps “CDS” a 5 anos em euros, no cabaz para os emitentes high yield, enquanto no que concerne a empresas investment grade fechámos 2014 com os CDS em 62.85bp que comparam com os 70 em dezembro de 2013.

Evolução dos spreads de crédito

Fonte: Bloomberg

Também os emitentes privados aproveitaram as condições de mercado para reestruturar passivos e/ou financiar antecipadamente os respetivos programas de investimento.

2.5 MERCADO ACIONISTA

O mercado acionista viveu um ano marcado pela diferença de performances entre a Europa e os EUA. O índice europeu Stoxx600 valorizou 4,3% e o Eurostox50 1,2%. Em termos nacionais, verificam-se desempenhos marginalmente positivos do índice alemão, espanhol e italiano e marginalmente negativo do índice francês. Os

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mercados americanos mantiveram a tendência de subida iniciada em 2009 valorizando o S&P 500 cerca de 11.3% e o Nasdaq 100 17.8%. Pela positiva há que destacar a performance dos índices Indianos e chineses. Note-se que apesar do abrandamento da economia e da situação do mercado imobiliário, a bolsa chinesa registou uma subida de 52.8%, fortemente concentrada no último trimestre do ano.

Como nos anos anteriores a liquidez injetada no sistema pelos principais Bancos Centrais mundiais continuou, acima de tudo, a ser canalizada para investimento em ativos financeiros. O muito baixo nível de taxas de juro de longo prazo, a nível mundial, tornou as ações numa classe de ativos muito competitiva, com o dividend yield a superar, em muitos casos, os yields das obrigações.

Apesar dos resultados do programa de Asset Quality Review “AQR”, ao qual os bancos europeus foram sujeitos, terem sido em linha com as expectativas do mercado, o setor financeiro foi penalizado ao longo do ano. Dado o seu peso na composição dos índices bolsistas periféricos, este facto teve uma importância decisiva na performance de 2014 (retornos negativos em Portugal e Itália).

A instabilidade criada na primeira metade do ano com a anexação da Crimeia pela Rússia foi-se desvanecendo ao longo do ano e apesar de a situação na Ucrânia ter escalado para guerra civil no leste do país os mercados não voltaram a reagir como no 1º trimestre.

A violenta correção do preço do petróleo, na segunda metade do ano, teve um efeito negativo nas empresas de produção e exploração de petróleo que deprimiu os índices europeus onde os pesos destas empresas é relevante.

O mercado Português foi o pior mercado da europa e um dos piores do mundo com uma queda de 26.8%.

Fonte: Dunas Capital

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2.6 POLÍTICA DE INVESTIMENTO DO FUNDO

A estratégia de gestão do Fundo tem-se baseado numa componente de depósitos a prazo e de papel comercial, como forma de controlar a volatilidade da carteira, uma componente de instrumentos de taxa de juro ao longo do espectro de maturidades e uma componente acionista.

O fundo manteve ao longo dos oito primeiros meses de 2014 uma exposição significativa aos mercados periféricos de dívida pública (entre 20% e 25%), com uma repartição oportunística entre os vários países. A exposição a estes mercados, concentrada na maturidade de 10 anos, foi drásticamente reduzida para valores próximos de 5% no período de março/abril por a equipa de gestão ter considerado que a relação risco/retorno já não era muito atrativa, tendo sido reposta em cerca de 25% em maio, aproveitando a correção verificada.

A convergência entre as taxas dos países periféricos e as dos países core verificou-se, quase na totalidade, no 1º semestre do ano, tendo-se estabilizado na segunda metade do ano em níveis que considerámos menos interessantes. Em setembro, foi reduzida a exposição para 8% tendo estabilizado em torno dos 15% no 4º trimestre.

A equipa de gestão aproveitou a descida das taxas de juro de longo prazo no decorrer do 1º trimestre do ano para reduzir a grande exposição a obrigações a 10 anos emitidas pelos países europeus com rating AAA ou AA (Alemanha, Austria, Holanda, França e Bélgica), que tinha sido construída no final de 2013.

Face aos níveis muito baixos, perigosamente baixos no nosso entender, das yields na Europa optou-se por fazer uma cobertura do risco de taxa de juro a partir do 2º trimestre através de uma posição curta em futuros.

A partir do 2º semestre decidiu-se aumentar, para valores próximos do máximo permitido (20%), a exposição aos mercados acionistas que apresentavam, no nosso entender, uma relação risco/retorno muito interessante. Ao longo deste período, a componente de ações representou cerca de 19% do valor do Fundo, sendo, genericamente, 55% obtidos através de futuros sobre índices e 45% através de ações individuais.

As posições de futuros incidiram, quase exclusivamente, sobre os índices alemão (DAX), Francês (CAC) e italiano (MIB), com este último a ter particular relevância no 4º trimestre. Em termos de ações individuais, as posições em Barclays, Deutsche Bank e Espiríto Santo Saúde merecem destaque pela sua ponderação na carteira ao longo do ano.

Lamentavelmente, o desmoronar do GES e o seu impacto no BES e no grupo PT tiveram implicações negativas no desempenho do Fundo em 2014, ainda que numa escala contida, face à importância económica, ao peso nos mercados das entidades envolvidas e à forma como todo o processo se desenrolou.

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2.7. EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE DO FUNDO

Em 31 de dezembro de 2014, o montante sob gestão do Fundo ascendia a 15.793.365 EUR, sendo o valor da unidade de participação da categoria de 10,7644 EUR.

O quadro seguinte apresenta a evolução mensal, ao longo do ano de 2014, do valor unitário das unidades de participação, número de unidades de participação em circulação e valor total do Fundo:

Mês Valor da UP Nº de UP'sMontante sob

gestão

Janeiro 10,8988 1.125.382,4200 12.265.324 €

Fevereiro 10,9674 1.750.361,2220 19.196.994 €

Março 11,0248 1.897.562,6432 20.920.378 €

Abril 11,0687 2.016.182,7752 22.316.618 €

Maio 11,0846 1.924.857,9342 21.336.392 €

Junho 11,0604 1.922.571,8143 21.264.509 €

Julho 10,9349 1.792.460,8002 19.600.433 €

Agosto 10,9990 1.482.688,8860 16.308.139 €

Setembro 11,0481 1.780.813,0423 19.674.672 €

Outubro 10,9709 1.673.775,5867 18.362.913 €

Novembro 10,9929 1.594.903,1736 17.532.729 €

Dezembro 10,7644 1.467.177,3106 15.793.365 €

* Valores de f inal de cada mês

O quadro seguinte apresenta a evolução, desde o início do Fundo, do número de unidades de participação em circulação, do valor da unidade de participação e do número de participantes:

2014 2013

Valor das UP's 10,7644 € 10,6784 €

Nº de UP's 1.467.177,3106 € 684.916,4322 €

Nº de Participantes 841 314

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Desde o início do Fundo o valor da unidade de participação teve a evolução que é descrita pelo gráfico seguidamente apresentado:

10,7644

9,84

10,04

10,24

10,44

10,64

10,84

11,04

11,24

Durante o ano de 2014 os custos com comissões de gestão e de depósito ascenderam respetivamente a 184.630 EUR e 36.926 EUR. Relativamente aos custos e proveitos do Fundo os mesmos ascenderam, no exercício de 2014, ao montante total de 3.517.353 EUR e 3.340.009 EUR respetivamente.

O quadro seguinte apresenta a evolução desde o início do fundo, do volume sob gestão, total de proveitos e custo e as comissões de gestão e depósito suportadas:

2014 2013

Volume Total sob Gestão 15.793.365 € 7.313.842 €

Proveitos (totais) 3.340.009 € 781.354 €

Custos (totais) 3.517.353 € 408.709 €

Comissão de gestão 184.630 € 54.131 €

Comissão de depósito 36.926 € 10.826 €

2.6. RENDIBILIDADES E RISCO HISTÓRICO

A rendibilidade e risco do Fundo, ao longo da sua atividade, é a que se descreve seguidamente:

2014Rendibilidade 0,81%Risco 4

Acresce referir que dando cumprimento ao disposto no art. 71º do Regulamento nº 5/2013 da CMVM:

a) a rendibilidade divulgada representa dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo);

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b) As rendibilidades mencionadas têm como base os valores das unidades de participação calculados no último dia de cada ano e apenas seriam obtidas se o investimento fosse efetuado durante e a totalidade do período de referência;

c) As rendibilidades históricas apresentadas são calculadas na divisa em que se encontra denominada cada uma das categorias de unidade de participação do Fundo.

2.7. COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA DE APLICAÇÕES EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

2.8. NOTAS FINAIS

O Prospeto, o IFI (Informações Fundamentais destinadas aos Investidores) bem como o relatório anual e semestral, encontram-se à disposição de todos os interessados junto da sede da Entidade Gestora ou nos balcões do Depositário.

.

________________________________________________

O Conselho de Administração da Sociedade Gestora

Depósitos

Papel Comercial

Dívida Pública

Obrigações

Derivados Obrigações

Ações

Derivados Ações

-100% -80% -60% -40% -20% 0% 20% 40%

Principais activos em carteira %

Divida Pública ITÁLIA 2024|09|01 6,69%

Divida Pública ALEMANHA 2015|06|12 6,33%

Divida Pública ESPANHA 2024|10|31 2,80%

Divida Pública ESLOVÉNIA 2024|09|09 2,32%

Deutsche Bank 2,19%

Total 20,34%

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Em 31 de dezembro de 2014 (montantes expressos em euros)

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A - Composição discriminada da carteira de aplicações dos FIM

1. VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS

1.1 Mercados regulamentados nacionais

1.1.1 Títulos de dívida pública

PortOT 4,95%10/25/23 50.000 118,35 EUR 327 59.500PortOT 5,65% 2/15/24 200.000 123,67 EUR 7.111 254.441

1.1.2 Outros Fundos Públicos e Equiparados

Parpu 3,567% 9/22/20 200.000 98,78 EUR 1.407 198.957PARPUB 3 3/4 07/05/2 200.000 101,35 EUR 2.678 205.374Refer 4,25% 12/13/21 300.000 102,16 EUR 453 306.918SAUDCR 0 07/03/17 100.000 99,36 EUR 1.195 100.550

1.1.3 Obrigações Diversas

BIALPT 0 07/10/19 100.000 100,5 EUR 1.454 101.954CELBI 03/21/19 200.000 100,5 EUR 1.528 202.528IPRPL 0 11/12/18 100.000 100,5 EUR 410 100.910Sonae Float 6/12/18 100.000 100,5 EUR 140 100.640Verse 2,98% 02/16/18 166.836 101,65 EUR 139 169.728

1.1.4 Ações

BCP 1.200.000 0,07 EUR 0 78.840Jeronimo Martins SGP 15.000 8,34 EUR 0 125.025

1.3 Mercados regulamentados de Estado-membro da UE

1.3.1 Títulos de dívida pública

BKO 0 06/12/15 1.000.000 100,02 EUR 0 1.000.200BTPS 3 3/4 09/01/24 900.000 116,27 EUR 10.229 1.056.659Sloven 4,625% 9/9/24 300.000 120,85 EUR 3.436 365.986SPGB 2 3/4 10/31/24 400.000 110,27 EUR 1.519 442.579

1.3.2 Outros Fundos Públicos e Equiparados

GenCat 4,75% 6/4/18 100.000 107,27 EUR 2.709 109.975Madrid 4,3% 09/15/26 100.000 119,7 EUR 1.008 120.707

1.3.3 Obrigações diversas

BCPPL 3 3/8 02/27/17 300.000 101,23 EUR 6.132 309.807BES 4,000% 01/21/19 100.000 96,96 EUR 2.714 99.673BULENR4.25% 11/07/18 200.000 96,89 EUR 1.006 194.792COOPWH 2.375% 102315 100.000 97 EUR 359 97.359EGLPL 5 1/2 04/22/19 200.000 102,5 EUR 1.540 206.540

MoedaJuro Decorrido

(EUR)Designação

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QuantidadePreço

unitárioValor Total (EUR)

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A - Composição discriminada da carteira de aplicações dos FIM

1. VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS (cont.)

1.3 Mercados regulamentados de Estado-membro da UE (cont.)

1.3.3 Obrigações diversas (cont.)

Finme 4,500% 1/19/21 200.000 107,92 EUR 7.725 223.565HAA 4 3/8 01/24/17 300.000 68,75 EUR 10.565 216.815ITCIT 6,625% 3/19/20 200.000 116,18 EUR 8.966 241.318PETBRA 5 7/8 03/07/2 200.000 95,61 EUR 9.542 200.770PT 4,625% 05/08/20 100.000 101,25 EUR 2.598 103.844TItal 4,875% 9/25/20 100.000 110,69 EUR 1.036 111.726TItália 4,5% 1/25/21 100.000 109,16 EUR 3.385 112.546TITIM 5 1/4 02/10/22 100.000 113,66 EUR 4.154 117.818

1.3.4 Ações

Barclays PLC 110.000 2,44 GBP 343.882Commerzbank AG 6.000 10,98 EUR 65.880Deutsche Bank 13.860 24,99 EUR 346.292KPN koninkljke NV 40.000 2,63 EUR 105.120Osram Licht 3.600 32,76 EUR 117.936Sanofi 500 75,66 EUR 37.830SBMO Offshore NV 8.000 9,78 EUR 78.248Vivendi 3.000 20,69 EUR 62.070

1.5 Mercados regulamentados de Estado não membro da UE

1.5.4 Ações

Oi SA 30.000 3,19 USD 78.824

2. OUTROS VALORES

2.3 Outros Instrumentos de dívida

2.3.2 Papel comercial

Abengoa/1 95.648 EUR 2927 98.575Espírito Santo Saude/1 200.000 EUR 108 200.108RIO FORTE44ª 090814 100.000 25 EUR 25.000

7. LIQUIDEZ

7.1 À vista

7.1.2 Depósitos à ordem

BANCOESPIRITOSA 0% EUR 104.146BBVA 0% EUR 1.500.298BCP 0% EUR 1.653BEST 0% EUR 20 757.231BEST 0% EUR 713.154

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Designação QuantidadePreço

unitárioMoeda

Juro Decorrido (EUR)

Valor Total (EUR)

(cont.)

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7. LIQUIDEZ (cont.)

7.1 À vista (cont.)

7.1.2 Depósitos à ordem (cont.)

BIC 0% GBP 6193,22BIC 0% USD 316,82BIC .095% EUR 1372 672781,64CGD 0% EUR 64,78MPIO 0% EUR 179,83

7.2 A prazo

7.2.1 Depósitos c/ pré aviso e a prazo

BES 0% 22-12-2014 23-06-2015 EUR 90 200090BES 0% 29-01-2014 24-01-2015 EUR 22 300022,2BES 0% 29-10-2014 30-04-2015 EUR 1575 501575BIC 0% 10-01-2014 10-01-2015 EUR 2308 102307,5BIC 0% 10-01-2014 10-01-2015 EUR 2308 102307,5BIC 0% 10-01-2014 10-01-2015 EUR 2308 102307,5BIC 0% 10-01-2014 10-01-2015 EUR 2308 102307,5BIC 0% 10-01-2014 10-01-2015 EUR 2308 102307,5BIC 0% 21-01-2014 21-01-2015 EUR 4472 204472BIC 0% 21-02-2014 21-02-2015 EUR 3819 203818,6BIC 0% 21-03-2014 21-03-2015 EUR 3363 203363BIC 0% 22-01-2014 22-01-2015 EUR 4390 204390,4BIC 0% 29-01-2014 29-01-2015 EUR 4166 204166,4MPIO 0% 05-02-2014 05-02-2015 EUR 5527 305527,2MPIO 0% 12-02-2014 12-02-2015 EUR 9338 509338MPIO 0% 19-02-2014 19-02-2015 EUR 1827 101827MPIO 0% 20-03-2014 20-03-2015 EUR 1659 101658,8

9. OUTROS VALORES A REGULARIZAR

9.1 Valores activos

CAC4010EURO 7 4277 EUR 0 3.356FTSE/MIB 14 19069 EUR 0 7.163

9.2 Valores passivos

EURBUND -5 155,87 EUR 0 -17.300EURBUND -5 155,87 EUR 0 -13.350EURBUND -5 155,87 EUR 0 -13.550EURBUND -5 155,87 EUR 0 -13.850EURBUND -10 155,87 EUR 0 -28.200EURBUND -5 155,87 EUR 0 -15.200EURBUND -5 155,87 EUR 0 -11.700

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Designação QuantidadePreço

unitárioMoeda

Juro Decorrido (EUR)

Valor Total (EUR)

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9. OUTROS VALORES A REGULARIZAR (cont.)

9.2 Valores passivos (cont.)

EURBUND -10 155,87 EUR 0 -27.900EURBUND -5 155,87 EUR 0 -9.800EURBUND -5 155,87 EUR 0 -10.250EURBUND -5 155,87 EUR 0 -11.100EURBUND -5 155,87 EUR 0 -11.650EURBUND -5 155,87 EUR 0 -11.700EURBUND -5 155,87 EUR 0 -11.850EURBUND -5 155,87 EUR 0 -12.150EURBUND -5 155,87 EUR 0 -12.300EURBUND -10 155,87 EUR 0 -25.300Valores passivos -163.618 EUR -165.618

B - Valor Líquido Global do Fundo: 15.793.365

C - Responsabilidades Extrapatrimoniais:

11. OPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JURO

11.1.1 Em mercado regulamentado

11.1.1.1 Futuros

EURBUND -100 155,87 EUR -15587000

12. OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES

12.1.1 Em mercado regulamentado

12.1.1.1 Futuros

CAC4010EURO 7 4277 EUR 299.390FTSE/MIB 14 19069 EUR 1.334.830

D - Número de Unidades de Participação em Circulação: 1.467.177,3106

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Designação QuantidadePreço

unitárioMoeda

Juro Decorrido (EUR)

Valor Total (EUR)

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BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013

(Montantes expressos em euros)

ATIVO CAPITAL E PASSIVO

2014 2013

Ativo bruto Mais-valias Menos-valias Ativo líquido Ativo líquido

CARTEIRA DE TÍTULOS CAPITAL DO FUNDO

21 Obrigações 3 6.764.613 368.733 (94.632) 7.038.714 5.179.078 61 Unidades de participação 1 14.671.773 6.849.164

22 Ações 3 1.750.042 37.822 (347.917) 1.439.947 490.610 62 Variações patrimoniais 1 926.292 92.033

26 Outros instrumentos de dívida 3 395.648 - (75.000) 320.648 100.000 64 Resultados transitados 1 372.645 -

TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS 8.910.303 406.555 (517.549) 8.799.309 5.769.688 66 Resultado líquido do exercício / período 1 (177.344) 372.645

TOTAL DO CAPITAL DO FUNDO 15.793.366 7.313.842

TERCEIROS

411+...+418 Outras contas de devedores 17 - - - - 314.989 PROVISÕES ACUMULADAS

TOTAL DOS VALORES A RECEBER - - - - 314.989 481 Provisões para encargos 9 - 48.700

TOTAL DE PROVISÕES ACUMULADAS - 48.700

DISPONIBILIDADES

12 Depósitos à ordem 3 3.873.424 - - 3.873.424 1.476.743 TERCEIROS

13 Depósitos a prazo e com pré-aviso 3 3.500.000 - - 3.500.000 600.000 421 Resgates a pagar aos participantes 19 118.798 16.309

TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 7.373.424 - - 7.373.424 2.076.743 423 Comissões a pagar 19 60.151 26.892

424+...+429 Outras contas de credores 19 105.466 861.680

TOTAL DOS VALORES A PAGAR 284.415 904.881

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

51 Acréscimos de proveitos 18 112.081 - - 112.081 39.599 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

52 Despesas com custo diferido 18 39.598 - - 39.598 44.901 58 Outros acréscimos e diferimentos 12 257.150 -

58 Outros acréscimos e diferimentos 18 e 20 10.519 - - 10.519 21.503 TOTAL DE ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS PASSIVOS 257.150 -

TOTAL DE ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ATIVOS 162.198 - - 162.198 106.003 TOTAL DO PASSIVO 541.565 953.581

TOTAL DO ATIVO 16.445.925 406.555 (517.549) 16.334.931 8.267.423 TOTAL DO CAPITAL E PASSIVO 16.334.931 8.267.423

Número total de unidades de participação em circulação 1 1.467.177,3106 684.916,4322 Valor unitário da unidade de participação 1 10,7644 10,6784

O Anexo faz parte integrante destes balanços.

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CÓDIGO DESIGNAÇÃO 2013CÓDIGONotas DESIGNAÇÃO Notas 2014

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BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013

(Montantes expressos em euros)

CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS

DIREITOS SOBRE TERCEIROS RESPONSABILIDADES SOBRE TERCEIROS

OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES

935 Futuros 20 1.634.220 581.299 935 Futuros 20 1.634.220 581.299

OPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JURO OPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JURO

Futuros 12 15.587.000 - Futuros 12 15.587.000 -

99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA 17.221.220 581.299 TOTAL DAS RESPONSABILIDADES 17.221.220 581.299

O Anexo faz parte integrante destes balanços.

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

CÓDIGO NotasDESIGNAÇÃO 2013 2014 2013DESIGNAÇÃOCÓDIGO Notas2014

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DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E PARA O PERÍODO COMPREENDIDO

ENTRE 4 DE JANEIRO (DATA DE INÍCIO DE ATIVIDADE DO FUNDO) E 31 DE DEZEMBRO DE 2013

(Montantes expressos em euros)

CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS

CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES

Juros e custos equiparados Juros e proveitos equiparados

711+718 De operações correntes 5 2 3 812+813 Da carteira de títulos e outros ativos 5 262.502 146.933

Comissões e taxas 811+814+817+818 Outros, de operações correntes 5 120.666 26.644

722+723 Da carteira de títulos e outros ativos 5 6.842 2.290 Rendimentos de títulos e outros ativos

724+...+728 Outras, de operações correntes 5 234.383 74.782 822+…824/5 Na carteira de títulos e outros ativos 5 21.943 7.108

729 De operações extrapatrimoniais 5 19.011 398 Ganhos em operações f inanceiras

Perdas em operações f inanceiras 832+833 Na carteira de títulos e outros ativos 5 1.427.730 452.704

732+733 Na carteira de títulos e outros ativos 5 600.030 82.323 831+838 Outras, de operações correntes 5 2.625 215

731+738 Outras, de operações correntes 5 5.292 278 839 Em operações extrapatrimoniais 5 714.284 53.089

739 Em operações extrapatrimoniais 5 1.720.961 6.075 Reposição e anulação de provisões

Impostos 851 Provisões para encargos 9 790.164 94.661

7411+7421 Impostos sobre o rendimento 9 184.973 97.449

7412+7422 Impostos indiretos 9 145 46 PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS

Provisões do período 888 Outros proveitos e ganhos eventuais 95 -

751 Provisões para encargos 9 741.464 143.361

77 Outros custos e perdas correntes 4.250 1.704 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (D) 95 -

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) 3.517.353 408.709 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B) 3.340.009 781.354

66 RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO / PERÍODO (se >0) - 372.645 66 RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO / PERÍODO (se<0) 177.344 -

TOTAL 3.517.353 781.354 TOTAL 3.517.353 781.354

(8x2/3/4/5)-(7x2/3) Resultados da carteira de títulos 1.105.303 522.132 D-C Resultados eventuais - -

8x9-7x9 Resultados das operações extrapatrimoniais (1.025.688) 46.616 B+D-A-C+74 Resultados antes de imposto sobre o rendimento 7.629 470.094

B-A Resultados correntes (177.344) 372.645 B+D-A-C+7411/8+7421/8 Resultado líquido do exercício / período (177.344) 372.645

O Anexo faz parte integrante destas demonstrações.

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2013NotasNotasDESIGNAÇÃOCÓDIGO CÓDIGO 20142014 DESIGNAÇÃO2013

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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O EXERCÍCIO DE 2014 E PARA O PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE

4 DE JANEIRO (DATA DE INÍCIO DE ATIVIDADE DO FUNDO) E 31 DE DEZEMBRO DE 2013

(Montantes expressos em euros)

2014 2013

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO

Recebimentos:

Subscrições de unidades de participação 31.228.862 16.000.255

Pagamentos

Resgates de unidades de participação (22.468.504) (9.042.749)

Fluxo das operações sobre as unidades do Fundo 8.760.358 6.957.506

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ATIVOS

Recebimentos:

Venda de títulos 39.978.453 14.947.873

Reembolso de títulos e outros ativos 5.696.164 1.298.858

Rendimento de títulos e outros ativos 21.943 7.108

Juros e proveitos similares recebidos 234.308 116.224

Outros recebimentos relacionados com a carteira 5.303 -

Pagamentos:

Compra de títulos (48.356.173) (21.166.402)

Comissões de corretagem (6.065) (2.290)

Outras taxas e comissões (777) -

Outros pagamentos relacionados com a carteira - (44.901)

Fluxo das operações da carteira de títulos e outros ativos (2.426.844) (4.843.530)

OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS

Recebimentos

Operações sobre cotações 127.213 31.585

Pagamentos

Operações cambiais (3.464) (63)

Operações de taxa de juro (864.960) -

Operações sobre cotações - (6.075)

Outros pagamentos operações a prazo e de divisas (19.011) (398)

Fluxo das operações a prazo e de divisas (760.222) 25.049

OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE

Recebimentos:

Juros de depósitos bancários 76.379 17.754

Outros recebimentos correntes 95 -

Pagamentos:

Comissão de gestão (157.219) (36.705)

Comissão de depósito (31.444) (7.341)

Juros devedores de depósitos bancários (2) (3)

Impostos e taxas (150.452) (30.839)

Outros pagamentos correntes (13.968) (5.148)

Fluxo das operações de gestão corrente (276.611) (62.282)

Disponibilidades no início do período 2.076.743 -

Saldo dos f luxos de caixa do período 5.296.681 2.076.743

Disponibilidades no f im do período 7.373.424 2.076.743

O Anexo faz parte integrante desta demonstração.

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INTRODUÇÃO

A constituição do “Banco BIC Investimento - Fundo de Investimento Mobiliário Aberto (“Fundo” ou “OIC”), foi autorizada por deliberação do Conselho Diretivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários de 22 de novembro de 2012, tendo iniciado a sua atividade em 4 de janeiro de 2013.

É um Organismo de Investimento Coletivo (OIC), constituído por tempo indeterminado, e tem como principal objetivo proporcionar aos seus participantes o acesso a uma carteira diversificada de ativos com diferentes graus de risco. O Fundo investe em simultâneo em diversos tipos de instrumentos financeiros: obrigações (taxa fixa e variável), ações, ativos de curto prazo, designadamente certificados de depósito, depósitos e aplicações nos mercados interbancários, bilhetes do tesouro, papel comercial e outros instrumentos de dívida de natureza equivalente e unidades de participação de fundos de investimento. O Fundo investirá preferencialmente em obrigações e ativos de curto prazo que se encontrem denominados em euros.

No seguimento da entrada em vigor do Regulamento da CMVM n.º 5/2013, de 7 de setembro, o Fundo alterou a sua designação de “Banco BIC Investimento - Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Misto de Obrigações” para a designação atual.

O Fundo é administrado, gerido e representado pela Dunas Capital - Gestão de Ativos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. (Sociedade Gestora). As funções de banco depositário são exercidas pelo Banco BIC Português, S.A. (Banco BIC).

BASES DE APRESENTAÇÃO

As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do Fundo, mantidos de acordo com o Plano de Contas dos Organismos de Investimento Coletivo, estabelecido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade na sequência da competência que lhe foi atribuída pelo Decreto-Lei nº 252/03, de 17 de outubro.

As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas dos Organismos de Investimento Coletivo. As notas cuja numeração se encontra ausente não são aplicáveis, ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.

1. CAPITAL DO FUNDO

O capital do Fundo está formalizado através de unidades de participação, com caraterísticas iguais e sem valor nominal, as quais conferem aos seus titulares o direito de propriedade sobre os valores do Fundo, proporcionalmente ao número de unidades que representam. O valor da unidade de participação para efeitos de constituição do Fundo foi de dez euros.

O valor da unidade de participação para efeitos de subscrição e de resgate é o valor da unidade de participação que vier a ser apurado no fecho do dia do pedido e divulgado no dia seguinte, pelo que o mesmo é efetuado a preço desconhecido.

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RELATÓRIO E CONTAS

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O movimento ocorrido no capital do Fundo entre 4 de Janeiro (data de início de atividade do Fundo) e 31 de dezembro de 2013 e no exercício de 2014, foi o seguinte:

ValorDiferença Resultado Número de unitário da

Valor para o valor Resultados líquido do unidades de unidade debase base transitados exercício Total participação participação

Saldos em 4 de janeiro de 2013 - - - - - - -

Subscrições 15.668.933 331.322 - - 16.000.255 1.566.893,2849 10,2115Resgates (8.819.769) (239.289) - - (9.059.058) (881.976,8527) 10,2713Resultado líquido do período - - - 372.645 372.645 - -

Saldos em 31 de dezembro de 2013 6.849.164 92.033 - 372.645 7.313.842 684.916,4322 10,6784

Subscrições 28.395.537 2.832.325 - - 31.227.862 2.839.553,6664 10,9975Resgates (20.572.928) (1.998.065) - - (22.570.993) (2.057.292,7880) 10,9712Transferências - - 372.645 (372.645) - - -Outros - (1) - - (1)Resultado líquido do exercício - - - (177.344) (177.344) - -

Saldos em 31 de dezembro de 2014 14.671.773 926.292 372.645 (177.344) 15.793.366 1.467.177,3106 10,7644

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, existiam 11.036 e 1.528 unidades de participação com pedidos de resgate em curso (Nota 19).

O valor líquido global do Fundo, o valor de cada unidade de participação e o número de unidades de participação em circulação no último dia de cada trimestre no período compreendido entre 4 de Janeiro de 2013 (data de início de atividade do Fundo) e 31 de dezembro de 2014 e no exercício de 2014, foi o seguinte:

Valor líquido Valor da Número de unidades deAno Meses global do Fundo unidade de participação participação em circulação

2014 março 20.920.378 11,0248 1.897.562,6432junho 21.264.509 11,0604 1.922.571,8143

setembro 19.674.672 11,0481 1.780.813,0423dezembro 15.793.366 10,7644 1.467.177,3106

2013 março 5.724.684 10,0482 569.721,3926junho 5.173.071 10,0178 516.384,4906

setembro 6.179.593 10,2798 601.134,3988dezembro 7.313.842 10,6784 684.916,4322

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RELATÓRIO E CONTAS

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Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, o número de participantes em função do Valor líquido global do Fundo apresentava o seguinte detalhe:

2014 2013

Acima de 25% - 1Entre 10% e 25% 1 1Entre 5% e 10% 1 1Entre 2% e 5% - 2Entre 0,5% e 2% 25 15Até 0,5% 814 294

841 314

2. VOLUME DE TRANSAÇÕES

O volume de transações ocorrido durante o exercício de 2014 e o período compreendido entre 4 de janeiro (data de início de atividade do Fundo) e 31 de dezembro de 2013 foi o seguinte:

2014

Bolsa Fora de Bolsa Bolsa Fora de Bolsa Bolsa Fora de Bolsa

Títulos de dívida pública - 37.845.045 - 36.931.934 - 74.776.979Obrigações diversas - 4.439.495 - 1.186.264 - 5.625.759Outros fundos públicos e equiparados - 584.802 - 200.053 - 784.855Ações 2.346.558 - 1.345.213 - 3.691.771 -Outros instrumentos de dívida - 2.345.648 - 2.050.000 - 4.395.648

2.346.558 45.214.990 1.345.213 40.368.251 3.691.771 85.583.241

2013

Bolsa Fora de Bolsa Bolsa Fora de Bolsa Bolsa Fora de Bolsa

Títulos de dívida pública - 15.815.209 - 12.121.681 - 27.936.890Obrigações diversas - 3.836.361 - 3.101.130 - 6.937.491Outros fundos públicos e equiparados - 1.135.976 - 640.879 - 1.776.855Ações 720.262 - 344.813 - 1.065.075 -Outros instrumentos de dívida - 448.858 - 348.858 - 797.716

720.262 21.236.404 344.813 16.212.548 1.065.075 37.448.952

Compras Vendas Total

Compras Vendas Total

Durante o exercício de 2014, o valor das subscrições e resgates ascendeu a 31.227.862 euros e 22.570.993 euros, respetivamente.

Durante o período compreendido entre 4 de janeiro (data de início de atividade do Fundo) e 31 de dezembro de 2013, o valor das subscrições e resgates ascendeu a 16.000.255 euros e 9.059.058 euros, respetivamente.

Nos termos do regulamento de gestão do Fundo não são cobradas quaisquer comissões de subscrição ou resgate.

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RELATÓRIO E CONTAS

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3. CARTEIRA DE TÍTULOS E DISPONIBILIDADES

O detalhe da carteira de títulos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 é apresentado nos Anexos I e II, respetivamente.

Durante o período compreendido entre 4 de janeiro (data de início de atividade do Fundo) e 31 de dezembro de 2013 e no exercício de 2014, o movimento ocorrido nas rubricas de disponibilidades foi o seguinte:

Depósitos à ordem

Depósitos a prazo e com pré-aviso Total

Saldos em 4 de janeiro de 2013 - - -

. Aumentos 1.476.743 600.000 2.076.743

. Reduções - - -

Saldos em 31 de dezembro de 2013 1.476.743 600.000 2.076.743

. Aumentos 2.396.681 2.900.000 5.296.681

. Reduções - - -

Saldos em 31 de dezembro de 2014 3.873.424 3.500.000 7.373.424

Em 31 de dezembro de 2014, os depósitos à ordem encontram-se domiciliados nas seguintes instituições:

Banco Moeda Montante

BBVA euro 1.500.298Banco Best euro 1.470.365Banco BIC euro 790.208Novo Banco euro 104.146Outros gbp 6.193Millennium BCP euro 1.653Banco BIC usd 317Montepio euro 180Caixa Geral de Depósitos euro 65

3.873.424

Em 31 de dezembro de 2013, os depósitos à ordem denominados em euros que se encontravam domiciliados junto do Banco BIC ascendiam a 1.354.346 euros.

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, apenas os depósitos à ordem em euros constituídos junto do Banco BIC eram remunerados. A taxa de remuneração corresponde à EONIA acrescida de 0,80%, sendo o vencimento de juros diário.

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Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, os depósitos a prazo (todos denominados em euros) encontram-se domiciliados nas seguintes instituições:

Banco 2014 2013

Banco BIC 1.500.000 200.000Novo Banco 1.000.000 300.000Montepio 1.000.000 - Millennium BCP - 100.000

3.500.000 600.000

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, os depósitos a prazo venciam juros às taxas médias anuais brutas de 2,95% e 3,05%, respetivamente, e tinham o seu vencimento no primeiro semestre de 2015 e em 2014.

4. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes:

a) Especialização

O OIC regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização, sendo reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento.

Os juros corridos relativos a títulos adquiridos são registados na rubrica “Despesas com custo diferido” (Nota 18), atendendo a que a periodificação dos juros a receber é efetuada apenas a partir da data de aquisição dos respetivos títulos.

b) Reconhecimento de juros de aplicações

Os juros das aplicações são reconhecidos na demonstração dos resultados do exercício em que se vencem, independentemente do momento em que são recebidos. Os juros são registados pelo montante bruto, sendo o respetivo Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) reconhecido na demonstração dos resultados do exercício na rubrica “Impostos sobre o rendimento” (Nota 9).

c) Rendimento de títulos

A rubrica de rendimento de títulos e outros ativos corresponde a dividendos, os quais são registados na demonstração dos resultados do período em que são recebidos ou quando o emitente procede à sua divulgação.

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d) Carteira de títulos

As compras de títulos são registadas, na data da transação, pelo seu valor efetivo de aquisição.

Os valores mobiliários em carteira são avaliados ao seu valor de mercado, ou presumível de mercado, de acordo com as seguintes regras:

i) Os valores mobiliários admitidos à cotação ou negociação em mercados regulamentados são valorizados diariamente com base na última cotação disponível no momento de referência. Caso não exista cotação nesse dia, utiliza-se a última cotação de fecho conhecida, desde que a mesma se tenha verificado nos últimos quinze dias;

ii) Os valores representativos de dívida não cotados ou cujas cotações não sejam consideradas representativas do seu presumível valor de realização, são valorizados com base nas ofertas de compra firmes ou, na impossibilidade da sua obtenção, ao valor médio das ofertas de compra “BID” difundidas pelos sistemas internacionais de informação de cotações, tais como, a Bloomberg. Alternativamente, a cotação pode ser obtida através de modelos teóricos de avaliação de obrigações; e

iii) Os outros valores representativos de dívida de curto prazo, na falta de preços de mercado, são valorizados com base no reconhecimento diário do juro inerente à operação.

As mais ou menos-valias apuradas de acordo com os critérios de valorização descritos anteriormente, são reconhecidas na demonstração dos resultados do exercício nas rubricas de “Ganhos/Perdas em operações financeiras – na carteira de títulos e outros ativos”, por contrapartida das rubricas “Mais-valias” e “Menos-valias” do ativo.

Para efeitos da determinação do custo dos títulos vendidos é utilizado o critério FIFO.

e) Valorização das unidades de participação

O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do valor líquido global do OIC pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do OIC corresponde ao somatório das rubricas de unidades de participação, variações patrimoniais, resultados transitados e resultado líquido do exercício.

A rubrica "Variações patrimoniais" resulta da diferença entre o valor de subscrição ou resgate relativamente ao valor base da unidade de participação na data de subscrição ou resgate, respetivamente.

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f) Comissão de gestão

A comissão de gestão corresponde à remuneração da sociedade responsável pela gestão do património do OIC. De acordo com o regulamento de gestão do OIC, esta comissão apresenta uma componente fixa calculada diariamente, por aplicação de uma taxa anual de 1% sobre o valor global do OIC, sendo a sua liquidação efetuada trimestralmente, e uma componente variável de 10% a incidir sobre a valorização positiva do Fundo face ao benchmark. Esta comissão é devida quando a rendibilidade do Fundo exceda na data do seu aniversário, a Euribor 3 Meses +1,00% apurada em cada ano após a constituição do Fundo.

Caso a rendibilidade não seja atingida num determinado período, não havendo direito à cobrança da comissão de performance, no período seguinte esta será apurada relativamente ao objetivo traçado, acrescentando-lhe ainda a obrigatoriedade de recuperar a diferença para o objetivo não alcançado no período anterior e assim sucessivamente.

Nos termos do Regulamento de Gestão do Fundo a Sociedade Gestora renunciou à cobrança da componente variável da comissão de gestão que eventualmente lhe fosse devida relativamente ao primeiro ano de atividade do Fundo. Em 31 de dezembro de 2014, a rentabilidade do Fundo era inferior à do benchmark pelo que não foi calculada comissão de performance.

A comissão de gestão é registada na rubrica “Comissões – Outras, de operações correntes” da demonstração dos resultados, por contrapartida da rubrica “Comissões a pagar” do balanço.

g) Comissão de depósito

A comissão de depósito corresponde à remuneração do banco depositário. De acordo com o regulamento de gestão do OIC, esta comissão é calculada diariamente, por aplicação de uma taxa anual de 0,20% sobre o valor global do OIC, sendo a sua liquidação efetuada trimestralmente.

A comissão de depósito é registada na rubrica “Comissões – Outras, de operações correntes” da demonstração dos resultados, por contrapartida da rubrica “Comissões a pagar” do balanço.

h) Taxa de supervisão

A taxa de supervisão devida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, constitui um encargo do OIC, sendo calculada por aplicação de uma taxa sobre o valor global do OIC no final de cada mês e registada na rubrica “Comissões e taxas – Outras de operações correntes”. A taxa mensal aplicável ao OIC é de 0,0133‰, com um limite mensal mínimo e máximo de 100 euros e 10.000 euros, respetivamente.

Nos termos da Portaria n.º 913-I/2003, de 30 de agosto, com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 1018/2004 (2ª Série), de 17 de setembro, o OIC esteve isento de taxa de supervisão nos primeiros seis meses de atividade.

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i) Operações com contratos de “Futuros”

As posições abertas em contratos de futuros, realizados em mercados organizados, são refletidas em rubricas extrapatrimoniais. Estas operações são valorizadas diariamente, com base nas cotações de mercado, sendo os lucros e prejuízos, realizados ou potenciais, reconhecidos como proveito ou custo nas rubricas “Ganhos/Perdas em operações financeiras – Em operações extrapatrimoniais”.

A margem inicial, bem como os eventuais reforços do seu valor (ajustamentos de cotações) são registados na rubrica “Disponibilidades – Depósitos à ordem”.

j) Operações em moeda estrangeira

Os ativos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos em euros com base nos câmbios oficiais de divisas do dia divulgados a título indicativo pelo Banco de Portugal. As diferenças resultantes da reavaliação cambial são refletidas na demonstração dos resultados do exercício.

Os proveitos e custos relativos às transações em moeda estrangeira registam-se no exercício em que ocorrem.

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5. COMPONENTES DO RESULTADO DO FUNDO

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, estas rubricas têm a seguinte composição:

PROVEITOS

2014Ganhos de Capital

Mais Maisvalias valias Rendimento

potenciais efetivas Total Vencidos Decorridos Total de títulos Total

Operações à vista:Obrigações 313.528 785.049 1.098.577 164.807 72.041 236.848 - 1.335.425Ações 42.202 286.951 329.153 - - 21.943 351.096Outros instrumentos de dívida - - - 21.845 3.809 25.654 - 25.654Depósitos - 2.625 2.625 46.809 73.857 120.666 - 123.291Operações cambiais - 105 105 - - - - 105

Operações a prazo:Futuros Taxa de juro - 194.460 194.460 - - - - 194.460 Cotações 10.519 509.200 519.719 - - - - 519.719

366.249 1.778.390 2.144.639 233.461 149.707 383.168 21.943 2.549.750

2013Ganhos de Capital

Mais Maisvalias valias Rendimento

potenciais efetivas Total Vencidos Decorridos Total de títulos Total

Operações à vista:Obrigações 131.486 199.104 330.590 103.994 36.215 140.209 - 470.799Ações 65.409 56.064 121.473 - - - 7.108 128.581Outros instrumentos de capital - 641 641 - - - - 641Outros instrumentos de dívida - - - 2.386 4.338 6.724 - 6.724Depósitos - 215 215 14.297 12.347 26.644 - 26.859

Operações a prazo:Futuros Cotações 21.503 31.586 53.089 - - - - 53.089

218.398 287.610 506.008 120.677 52.900 173.577 7.108 686.693

Juros

Juros

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, os juros decorridos líquidos de imposto ascendiam a 112.081 euros e 39.599 euros, respetivamente (Nota 18).

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CUSTOS

2014Perdas de Capital

Menos Menosvalias valias Juros

potenciais efetivas Total vencidos Vencidas Decorridas Total Total(Nota 19)

Operações à vista:

Obrigações 94.632 49.236 143.868 - - - - 143.868

Ações 362.113 19.049 381.162 - - - - 381.162

Outros instrumentos de dívida 75.000 - 75.000 - - - - 75.000

Depósitos - 5.292 5.292 2 - - - 5.294

Cambiais - 900 900 - - - - 900

Operações a prazo:Futuros

Taxa de juro 257.150 1.059.420 1.316.570 - - - - 1.316.570

Cotações - 403.491 403.491 - - - - 403.491

Comissões:

De gestão - - - - 139.793 44.837 184.630 184.630

De depósito - - - - 27.959 8.967 36.926 36.926

Taxa de supervisão - - - - 2.544 443 2.987 2.987

Carteira de títulos - - - - 6.842 - 6.842 6.842Operações extrapatrimoniais - - - - 19.011 - 19.011 19.011

Outras comissões - - - - 3.936 5.904 9.840 9.840

788.895 1.537.388 2.326.283 2 200.085 60.151 260.236 2.586.521

2013Perdas de Capital

Menos Menosvalias valias Juros

potenciais efetivas Total vencidos Vencidas Decorridas Total Total(Nota 19)

Operações à vista:

Obrigações 14.722 60.647 75.369 - - - - 75.369

Ações 110 6.844 6.954 - - - - 6.954

Depósitos - 278 278 3 - - - 281

Operações a prazo:

Futuros

Cotações - 6.075 6.075 - - - - 6.075

Comissões:

De gestão - - - - 36.705 17.426 54.131 54.131

De depósito - - - - 7.341 3.485 10.826 10.826

Taxa de supervisão - - - - 400 200 600 600Carteira de títulos - - - - 2.290 - 2.290 2.290

Operações extrapatrimoniais - - - - 398 - 398 398

Outras comissões - - - - 3.444 5.781 9.225 9.225

14.832 73.844 88.676 3 50.578 26.892 77.470 166.149

Comissões

Comissões

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9. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

Em conformidade com o Artigo 22º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os rendimentos obtidos pelos fundos de investimento mobiliário, são tributados da seguinte forma:

. Os juros de valores mobiliários e outros valores representativos de dívida de emitentes nacionais, bem como os juros de depósitos bancários em instituições de crédito no país são tributados por retenção na fonte à taxa de 28%. Adicionalmente, os juros de valores mobiliários e outros valores representativos de dívida de emitentes estrangeiros são tributados autonomamente à taxa de 20% e os juros de depósitos bancários em instituições de crédito estrangeiras são tributados autonomamente à taxa de 25%;

. O diferencial positivo entre o valor de reembolso de obrigações ou de outros títulos de dívida de emitentes nacionais e o seu valor de aquisição é tributado autonomamente à taxa de 25% (20% para obrigações e outros títulos de dívida de emitentes estrangeiros);

. As mais-valias realizadas em ações, em contratos de futuros, em obrigações e em outros instrumentos de dívida, obtidas em território português ou fora dele, são tributadas autonomamente à taxa de 25% sobre a diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias obtidas em cada ano;

. Os dividendos recebidos de empresas estrangeiras são tributados em 20% sobre o respetivo valor ilíquido. Ao imposto devido sobre esses rendimentos pode ser deduzido um crédito de imposto correspondente ao imposto pago no estrangeiro relativamente aos rendimentos em causa. Existindo uma convenção para eliminar a dupla tributação celebrada por Portugal e o país onde os rendimentos são obtidos que não exclua os fundos de investimento, o crédito de imposto não pode exceder o imposto pago nesse país nos termos previstos pela convenção;

. Os dividendos recebidos de empresas nacionais são tributados à taxa de 28%;

. Os ganhos realizados em operações cambiais a prazo são tributados à taxa de 28% quando obtidos em território nacional, e à taxa de 25%, quando resultem de operações com não residentes. Os ganhos para efeitos fiscais são calculados com base na diferença entre as taxas spot e forward contratadas no início das operações.

Regime fiscal aplicável a partir de 1 de julho de 2015

Foi publicado o Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de janeiro, que aprova o novo regime fiscal aplicável aos organismos de investimento coletivo, nomeadamente aos fundos de investimento mobiliário.

O novo regime assenta no método de tributação “à saída”, ou seja, a tributação passa essencialmente a ter impacto na esfera dos investidores. Por outro lado, é criada uma taxa, em sede de Imposto do Selo, incidente sobre o ativo líquido dos fundos de investimento mobiliário.

Os fundos de investimento mobiliário passam a ser sujeitos à taxa geral de Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) sobre o seu resultado líquido, expurgado, contudo, dos rendimentos (e respetivos gastos associados) de capitais e mais-valias, tal como qualificados para efeitos de IRS, com exclusão dos provenientes de entidades com residência ou domicílio em país, território ou região sujeito a um regime fiscal claramente mais favorável constante de lista aprovada por portaria.

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Não relevam, igualmente, para efeitos de determinação do lucro tributável os rendimentos, incluindo os descontos, e gastos relativos a comissões de gestão e outras comissões que revertam para os fundos de investimento mobiliário, bem como os gastos não dedutíveis previstos no Código do IRC.

O novo regime entra em vigor a partir de 1 de julho de 2015, sendo, ainda, previsto um regime transitório que permite acomodar a transição para o novo regime, através do qual:

- Os fundos de investimento mobiliário devem apurar o imposto devido, de acordo com as regras ainda em vigor, por referência ao período decorrente até 30 de junho de 2015 e proceder à sua entrega, no prazo de 120 dias após a entrada em vigor das novas regras;

- Existindo rendimentos adiantados ainda não reconhecidos em resultados, cujo imposto já tenha sido entregue até àquela data, e, bem assim, rendimentos ainda não recebidos, mas já reconhecidos em resultados, cujo imposto ainda não tenha sido entregue, o saldo líquido de imposto refletido nas respetivas rubricas de ativo e passivo, deduzido ou acrescido do imposto eventualmente reembolsado aos participantes isentos e ainda não compensado, deve (i) sendo credor, ser entregue ao Estado e (ii) sendo devedor, ser solicitado o seu reembolso, ambos no prazo de 120 dias após a entrada em vigor das novas regras;

- As mais-valias e menos-valias resultantes da alienação de ativos adquiridos na vigência das regras ainda em vigor são tributadas nos termos destas, mas apenas por referência ao exercício em que os respetivos ativos venham a ser resgatados, reembolsados, amortizados, liquidados ou transmitidos, considerando-se como valor de realização o seu valor de mercado em 1 de julho de 2015 e aplicando-se o método FIFO.

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a rubrica da demonstração dos resultados de “Impostos” apresentava a seguinte composição:

2014 2013

Impostos sobre o rendimento pagos em Portugal:. Mais - valias na carteira de títulos 82.588 53.439. Juros da carteira de títulos 55.972 34.383. Juros de depósitos a prazo 26.855 6.604. Juros de depósitos à ordem 7.050 892. Juros de outros instrumentos de dívida 6.890 -. Dividendos 1.744 513. Outros 184 50

181.283 95.881

Impostos sobre o rendimento pagos no estrangeiro:. Dividendos 3.690 1.568

184.973 97.449

Impostos indiretos pagos em Portugal. Imposto do Selo 145 46

185.118 97.495

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No seguimento das alterações fiscais decorrentes da entrada em vigor do Orçamento do Estado para 2013, nomeadamente do fim da isenção de tributação das mais-valias realizadas pelos Fundos de Investimento Mobiliário em ações detidas há mais de um ano e em obrigações e outros instrumentos de dívida, a CMVM veio estabelecer no dia 7 de fevereiro de 2013 a obrigatoriedade do registo de impostos diferidos passivos sobre as mais-valias potenciais líquidas geradas nas diversas categorias de títulos após 1 de abril de 2013, utilizando como referência o valor pelo qual os títulos se encontravam inscritos no balanço em 31 de março de 2013, independentemente da existência, ou não, de mais ou menos valias potenciais líquidas geradas até aquela data. Relativamente às mais-valias líquidas geradas até 31 de março de 2013, o respetivo impacto fiscal apenas será reconhecido quando os títulos forem alienados. Deste modo, para os títulos adquiridos e para os títulos em carteira com mais-valias potenciais líquidas geradas após 1 de abril de 2013, o Fundo passou a registar impostos diferidos passivos sobre aquelas mais-valias assumindo a compensação de mais e menos-valias potenciais entre ações e obrigações e a alienação destas últimas antes da sua maturidade. Os impostos diferidos passivos representam um encargo para o Fundo e são registados na demonstração dos resultados nas rubricas “Provisões do período – Provisões para encargos” ou “Reposição e anulação de provisões – Provisões para encargos”, por contrapartida da rubrica do balanço “Provisões para encargos”.

No exercício findo e 31 de dezembro de 2014 e no período entre 4 de janeiro (data de início de atividade do Fundo) e 31 de dezembro de 2013, o movimento ocorrido na rubrica “Provisões para encargos” foi como segue:

2014Saldo Saldoinicial Aumentos Reposições final

Provisões para encargos 48.700 741.464 (790.164) -

2013Saldo Saldoinicial Aumentos Reposições final

Provisões para encargos - 143.361 (94.661) 48.700

11. EXPOSIÇÃO AO RISCO CAMBIAL

Em 31 de dezembro de 2014, o Fundo detinha depósitos à ordem em dólares dos Estados Unidos e em libras estrelinas, nos montantes de 317 euros e 6.193 euros, respetivamente.

Em 31 de dezembro de 2013, o Fundo detinha depósitos à ordem em dólares dos Estados Unidos, no montante de 2.490 euros.

Nestas datas, não existem operações de cobertura de risco cambial em aberto.

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12. EXPOSIÇÃO AO RISCO DE TAXA DE JURO

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, os prazos residuais até à data de vencimento dos ativos com taxa de juro fixa e a respetiva cobertura de taxa de juro apresentavam a seguinte composição (inclui juros corridos):

Valor deMaturidade balanço Forwards Futuros Opções Total Saldo

Até 1 ano 4.974.419 - (15.587.000) - (15.587.000) (10.612.581)De 1 a 3 anos 627.172 - - - - 627.172De 3 a 5 anos 1.286.742 - - - - 1.286.742De 5 a 7 anos 1.504.249 - - - - 1.504.249Superior a 7 anos 2.618.459 - - - - 2.618.459

11.011.041 - (15.587.000) - (15.587.000) (4.575.959)

Valor deMaturidade balanço Forwards Futuros Opções Total Saldo

Até 1 ano 813.859 - - - - 813.859De 1 a 3 anos 294.197 - - - - 294.197De 3 a 5 anos 104.031 - - - - 104.031De 5 a 7 anos 505.803 - - - - 505.803Superior a 7 anos 4.195.812 - - - - 4.195.812

5.913.702 - - - - 5.913.702

2013

2014

Em 31 de dezembro de 2014, o Fundo detém os seguintes contratos de futuros sobre taxa de juro em aberto:

Tipo de Compra/ Valor de Valor Contrato Quantidade Venda mercado nocional Exposição EURBUND 03/15 100 Venda 155,87 1.000 15.587.000 ========

Em 31 de dezembro de 2014, a rubrica “Outros acréscimos e diferimentos” do passivo refere-se ao efeito da reavaliação negativa dos contratos de futuros de taxa de juro em aberto, no montante de 257.150 euros.

Em 31 de dezembro de 2013, o Fundo não detinha contratos de futuros sobre taxa de juro em aberto.

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13. COBERTURA DO RISCO DE COTAÇÕES

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a composição da carteira de ações é apresentada nos Anexos I e II.

Naquelas datas, o Fundo não detinha posições de cobertura em aberto em contratos de futuros de cotações.

15. ENCARGOS IMPUTADOS

Os encargos imputados ao Fundo durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2014 e no período compreendido entre 4 de janeiro (data de início de atividade) e 31 de dezembro de 2013, apresentam o seguinte detalhe:

Encargos Valor %VLGF(1)

Comissão de gestão fixa 184.630 1,00%Comissão de depósito 36.926 0,20%Custos de auditoria 9.840 0,05%Taxa de supervisão 2.987 0,02%Publicações 2.452 0,01%Total de custos imputados ao Fundo 236.835

Valor médio líquido global do Fundo 18.417.811Taxa de encargos correntes (TEC) 1,29%

Encargos Valor %VLGF(1)

Comissão de gestão fixa 54.131 1,00%Comissão de depósito 10.826 0,20%Custos de auditoria 9.225 0,17%Taxa de supervisão 600 0,01%Publicações 1.225 0,02%Total de custos imputados ao Fundo 76.007

Valor médio líquido global do Fundo 5.449.420Taxa de encargos correntes (TEC) 1,39%

(1) Percentagens calculadas sobre a média diária do valor do Fundo relativa ao período de referência.

2014

2013

No seguimento da publicação do Regulamento da CMVM n.º 5/2013, de 9 de setembro, e de acordo com o seu artigo 68º, a taxa global de custos passou a ser denominada taxa de encargos correntes e consiste no quociente entre a soma da comissão de gestão fixa, a comissão de depósito, a taxa de supervisão, os custos de auditoria e os outros custos correntes, num dado período, e o valor médio líquido global do Fundo nesse mesmo período. Adicionalmente, o cálculo da taxa de encargos correntes de um Fundo que estime investir mais de 30% do seu valor líquido global noutros fundos, inclui as taxas de encargos correntes dos fundos em que invista. Por outro lado, a taxa de encargos correntes não inclui os seguintes encargos: (i) componente variável da comissão de gestão; (ii) custos de transação não associados à aquisição, resgate ou transferência de unidades de participação; (iii) juros suportados; e (iv) custos relacionados com a detenção de instrumentos financeiros derivados.

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17. OUTRAS CONTAS DE DEVEDORES

Em 31 de dezembro 2013, o saldo desta rubrica referia-se ao montante a receber resultante da venda de títulos cuja liquidação financeira ocorreu nos primeiros dias de 2014.

18. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS - ATIVO

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, estas rubricas têm a seguinte composição:

2014 2013

Acréscimos de proveitos:. Juros da carteira de títulos (Notas 3 e 5) 58.904 30.709. Juros de disponibilidades (Nota 5) 53.177 8.890

112.081 39.599Despesas com custo diferido:. Juros da carteira de títulos (Nota 3) 39.598 44.901

Outros acréscimos e diferimentos:. De operações sobre cotações (Nota 20) 10.519 21.503

162.198 106.003

19. TERCEIROS - PASSIVO

Em 31 de dezembro de2014 e 2013, estas rubricas têm a seguinte composição:

2014 2013

Resgates a pagar aos participantes (Nota 1) 118.798 16.309

Comissões e taxas a pagar (Nota 5):. Comissão de gestão 44.837 17.426. Comissão de depósito 8.967 3.485. Custos de auditoria 5.904 5.781. Taxa de supervisão 443 200

60.151 26.892Outras contas credoras:. Impostos a regularizar 104.466 67.055. Unidades de participação a emitir 1.000 -. Operações a liquidar - 794.625

105.466 861.680284.415 904.881

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RELATÓRIO E CONTAS

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Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a rubrica “Resgates a pagar aos participantes” refere-se aos resgates realizados nos últimos dias de 2014 e 2013 e liquidados nos primeiros dias de 2015 e 2014, respetivamente.

A rubrica de “Impostos a regularizar” corresponde ao imposto a pagar relativo aos rendimentos obtidos fora do território português no decurso do período, o qual será liquidado até ao final do mês de abril do ano seguinte, em conformidade com o Artigo 22º do Estatuto dos Benefícios Fiscais.

Em 31 de dezembro de 2013, a rubrica “Operações a liquidar” correspondia ao montante a pagar resultante da compra de títulos cuja liquidação financeira ocorreu nos primeiros dias de 2014.

A rubrica “Unidades de participação a emitir” refere-se às subscrições efectuadas no dia 31 de dezembro de 2014 que se encontram pendentes de emissão. O valor das subscrições é creditado na conta de depósitos à ordem do Fundo junto do Banco BIC no dia em que são efectuadas as subscrições.

20. EXPOSIÇÕES EM ABERTO EM CONTRATOS DE FUTUROS DE COTAÇÕES

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, o Fundo detém os seguintes contratos de futuros de cotações em aberto:

2014

Tipo de contrato QuantidadeCompra/Venda

Valor demercado

Valornocional Exposição

FTSE/MIB 03/15 14 Compra 19.069 5 1.334.830CAC 40 01/15 7 Compra 4.277 10 299.390

1.634.220

2013

Tipo de contrato QuantidadeCompra/Venda

Valor demercado

Valornocional Exposição

FTSE/MIB INDEX 03/14 2 Compra 19.025 5 190.250STOXXEU600 03/14 10 Compra 327 50 163.400CAC 40 01/14 3 Compra 4.299 10 128.955IBEX35 01/14 1 Compra 9.869 10 98.694

581.299

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a rubrica “Outros acréscimos e diferimentos” do ativo refere-se ao efeito da reavaliação positiva dos contratos de futuros de cotações em aberto naquelas datas (Nota 18).

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BANCO BIC INVESTIMENTO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Montantes expressos em Euros)

RELATÓRIO E CONTAS

44

ANEXO I

INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

(Montantes expressos em euros)

Custo de Mais Menos Valor de Juro Valor de aquisição valias valias mercado corrido balanço

(Nota 18)Valores Mobiliários Cotados

Mercado de Bolsa NacionalTítulos de dívida pública:

PortOT 5,65% 2/15/24 232.120 15.210 - 247.330 7.111 254.441PortOT 4,95%10/25/23 44.788 14.385 - 59.173 327 59.500

276.908 29.595 - 306.503 7.438 313.940

Obrigações diversas:BCPPL 3 3/8 02/27/17 297.853 5.822 - 303.675 6.132 309.807EGLPL 5 1/2 04/22/19 200.000 5.000 - 205.000 1.540 206.540CELBI 03/21/19 199.089 1.911 - 201.000 1.528 202.528

PT 4,625% 05/08/20 105.125 - (3.879) 101.246 2.598 103.844BIALPT 0 07/10/19 99.433 1.067 - 100.500 1.454 101.954IPRPL 0 11/12/18 100.000 500 - 100.500 410 100.910Sonae Float 6/12/18 100.200 300 - 100.500 140 100.640SAUDCR 0 07/03/17 100.000 - (645) 99.355 1.195 100.550BES 4,000% 01/21/19 102.115 - (5.155) 96.960 2.714 99.674

1.303.815 14.600 (9.679) 1.308.736 17.711 1.326.447

Outros fundos públicos e equiparados:Refer 4,25% 12/13/21 222.269 84.196 - 306.465 453 306.918Parpu 3,567% 9/22/20 169.800 27.750 - 197.550 1.407 198.957PARPUB 3 3/4 07/05/2 197.832 4.864 - 202.696 2.678 205.374

589.901 116.810 - 706.711 4.538 711.249

Ações:Jeronimo Martins SGP 117.671 7.354 - 125.025 - 125.025BCP 100.241 - (21.401) 78.840 - 78.840BES 88.319 - (88.319) - - -

306.231 7.354 (109.720) 203.865 - 203.865

Mercado de Bolsa de Estados Membros da UETítulos de dívida pública:

BTPS 3 3/4 09/01/24 1.000.012 46.418 - 1.046.430 10.229 1.056.659BKO 0 06/12/15 1.000.305 - (105) 1.000.200 - 1.000.200SPGB 2 3/4 10/31/24 421.364 19.696 - 441.060 1.519 442.579Sloven 4,625% 9/9/24 337.356 25.194 - 362.550 3.436 365.986

2.759.037 91.308 (105) 2.850.240 15.184 2.865.424

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BANCO BIC INVESTIMENTO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Montantes expressos em Euros)

RELATÓRIO E CONTAS

45

INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

(Montantes expressos em euros)

Custo de Mais Menos Valor de Juro Valor de aquisição valias valias mercado corrido balanço

(Nota 18)Outros fundos públicos e equiparados:

Madrid 4,3% 09/15/26 76.750 42.949 - 119.699 1.008 120.707GenCat 4,75% 6/4/18 107.850 - (584) 107.266 2.709 109.975

184.600 42.949 (584) 226.965 3.718 230.683

Outros instrumentos de dívida:Espírito Santo Saude/1 200.000 - - 200.000 108 200.108Abengoa/1 95.648 - - 95.648 2.927 98.575RIO FORTE44ª 090814 100.000 - (75.000) 25.000 - 25.000

395.648 - (75.000) 320.648 3.035 323.683

Obrigações diversas:ITCIT 6,625% 3/19/20 217.788 14.564 - 232.352 8.966 241.318Finme 4,500% 1/19/21 195.970 19.870 - 215.840 7.725 223.565HAA 4 3/8 01/24/17 287.800 - (81.550) 206.250 10.565 216.815BULENR4.25% 11/07/18 196.500 - (2.714) 193.786 1.006 194.792Verse 2,98% 02/16/18 166.836 2.753 - 169.589 139 169.728TITIM 5 1/4 02/10/22 109.811 3.853 - 113.664 4.154 117.818TItália 4,5% 1/25/21 100.181 8.980 - 109.161 3.385 112.546TItal 4,875% 9/25/20 96.716 13.974 - 110.690 1.036 111.726COOPWH 2.375% 102315 96.750 250 - 97.000 359 97.359

1.468.352 64.244 (84.264) 1.448.332 37.337 1.485.668

Ações:Deutsche Bank 423.432 - (77.140) 346.292 - 346.292Barclays PLC 352.618 - (8.736) 343.882 - 343.882Osram Licht 118.837 - (901) 117.936 - 117.936Oi SA 211.281 - (132.457) 78.824 - 78.824Sanofi 35.473 2.357 - 37.830 - 37.830

1.141.641 2.357 (219.234) 924.764 - 924.764

Mercado de Bolsa de Estados não Membros da UEObrigações diversas:

PETBRA 5 7/8 03/07/2 182.000 9.228 - 191.228 9.542 200.770

Ações:KPN koninkljke NV 93.709 11.411 - 105.120 - 105.120SBMO Offshore NV 97.211 - (18.963) 78.248 - 78.248Commerzbank AG 54.527 11.353 - 65.880 - 65.880Vivendi 56.723 5.348 - 62.070 - 62.070

302.170 28.111 (18.963) 311.318 - 311.3188.910.303 406.555 (517.549) 8.799.309 98.502 8.897.811

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BANCO BIC INVESTIMENTO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Montantes expressos em Euros)

RELATÓRIO E CONTAS

46

ANEXO II

INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013

(Montantes expressos em euros)

Custo de Mais Menos Valor de Juro Valor de aquisição valias valias mercado corrido balanço

(Nota 18)Valores Mobiliários Cotados

Mercado de Bolsa NacionalTítulos de dívida pública:

Port OT 5,65% 2/15/24 820.299 38.256 - 858.555 23.171 881.726Port OT 4,1% 4/15/37 70.908 1.322 - 72.230 2.103 74.333Port OT 4,95%10/25/23 44.788 948 - 45.736 327 46.063

935.995 40.526 - 976.521 25.601 1.002.122

Outros fundos públicos e equiparados:Refer 4,25% 12/13/21 203.149 32.228 - 235.377 453 235.830Parpu 3,567% 9/22/20 80.300 1.160 - 81.460 704 82.164

283.449 33.388 - 316.837 1.157 317.994

Acções:CTT 55.200 700 - 55.900 - 55.900Galp Energia SGPS 31.089 - (110) 30.979 - 30.979BES 13.920 1.665 - 15.585 - 15.585

100.209 2.365 (110) 102.464 - 102.464

Mercado de Bolsa de Estados Membros da UETítulos de dívida pública:

France 2,25% 5/25/24 780.231 - (2.471) 777.760 10.827 788.587BGB 2,25% 06/22/23 490.423 - (3.223) 487.200 5.727 492.927DBR 1.5% 05/15/23 485.999 - (2.924) 483.075 4.663 487.738Nether 1,75% 7/15/23 484.997 - (5.572) 479.425 3.443 482.868SPGB 4.4% 10/31/23 408.372 - (532) 407.840 2.797 410.637BTPS 4,50% 03/01/24 102.745 680 - 103.425 1.504 104.929RAGB 1,75% 10/20/23 94.302 1.143 - 95.445 1.096 96.541

2.847.069 1.823 (14.722) 2.834.170 30.057 2.864.227

Outros fundos públicos e equiparados:GenCat 4,75% 6/4/18 93.150 8.695 - 101.845 2.186 104.031Madrid 4,3% 09/15/26 76.750 15.876 - 92.626 1.008 93.634GenCat Float 4/20/14 49.875 - - 49.875 - 49.875

219.775 24.571 - 244.346 3.194 247.540

Outros instrumentos de dívida:CEMG20140117 100.000 - - 100.000 3.123 103.123

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BANCO BIC INVESTIMENTO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Montantes expressos em Euros)

RELATÓRIO E CONTAS

47

INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013

(Montantes expressos em euros)

Custo de Mais Menos Valor de Juro Valor de aquisição valias valias mercado corrido balanço

(Nota 18)Obrigações diversas:

TItal 4,875% 9/25/20 195.874 9.044 - 204.918 2.116 207.034Finme 4,500% 1/19/21 195.970 814 - 196.784 525 197.309ITCIT 6,625% 3/19/20 102.688 6.396 - 109.084 4.494 113.578T.Itália 4% 01/21/20 92.244 6.992 - 99.236 3.792 103.028Monte 4,875% 9/19/14 98.750 1.994 - 100.744 1.101 101.845COOPWH 2.375% 102315 90.500 5.938 - 96.438 450 96.888

776.026 31.178 - 807.204 12.478 819.682

Acções:Apple GY 149.712 16.093 - 165.805 - 165.805Commerzbank AG 34.031 16.556 - 50.587 - 50.587KPN koninkljke NV 34.673 10.078 - 44.751 - 44.751SBMO Offshore NV 34.964 8.992 - 43.956 - 43.956Orange S.A 31.523 4.477 - 36.000 - 36.000Vivendi 26.813 1.920 - 28.733 - 28.733M6-Metropole Telev. 13.386 4.928 - 18.314 - 18.314

325.102 63.044 - 388.146 - 388.1465.587.625 196.895 (14.832) 5.769.688 75.610 5.845.298

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