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Centro Hospitalar de www.chvng.min-saude.pt NIPC 508 142 156 Vila Nova de Gaia / Espinho, E.P.E. Tel. + 351 22 786 51 00 Capital Estatutário 47.082.000,00 Euros Rua Conceição Fernandes s/n Fax + 351 22 7830209 Registo Comercial nº 508 142 156 4434-502 Vila Nova de Gaia eMail [email protected] RELATÓRIO E CONTAS 2009

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Centro Hospitalar de www.chvng.min-saude.pt NIPC 508 142 156

Vila Nova de Gaia / Espinho, E.P.E. Tel. + 351 22 786 51 00 Capital Estatutário 47.082.000,00 Euros

Rua Conceição Fernandes s/n Fax + 351 22 7830209 Registo Comercial nº 508 142 156

4434-502 Vila Nova de Gaia eMail [email protected]

RELATÓRIO E CONTAS 2009

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2 RELATÓRIO E CONTAS 2009

ÍNDICE

1. Mensagem do Conselho de Administração 3

2. O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho

2.1 Breve História do Centro Hospitalar 8

2.2 Missão 9

2.3 Visão 9

2.4 Valores e Princípios 9

2.5 Órgãos Sociais 10

2.6 Estrutura Orgânica 11

3. Enquadramento do Centro Hosp. Vila Nova Gaia/Espinho 13

4. Actividade Assistencial 17

4.1 Actividade global 21

4.2 Actividade em 24 horas 22

4.3 Internamento 23

4.4 Consulta Externa 30

4.5 Actividade Cirúrgica 35

4.6 Maternidade 39

4.7 Hospital de Dia 40

4.8 Urgência 41

4.9 MCDT 45

4.10 Pandemia da Gripe 47

4.11 Grau de Cumprimento do CP 2009 49

4.12 Investigação/Ensaios Clínicos 50

5. Recursos Humanos

5.1 Evolução dos principais indicadores 54

5.2 Formação 57

6. Investimentos 59

7. Indicadores Económico-Financeiros 63

8. Foi notícia no Centro Hosp. Vila Nova Gaia/Espinho 75

9. Perspectivas para 2010 93

10. Proposta de Aplicação de Resultados 109

11. Demonstrações Financeiras 111

12. Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados 127

13. Certificação Legal de Contas 139

Parecer do Fiscal Único 143

14. Governo da Sociedade 145

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 3

1. MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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4 RELATÓRIO E CONTAS 2009

A 31 de Dezembro de 2009 concluímos o primeiro mandato completo deste Conselho de Administração, inicia-

do a 1 de Março de 2007 com a constituição da Entidade Pública Empresarial que tivemos a honra de servir ao

longo destes 34 meses.

Será certamente tempo de balanço, do que já foi feito e do que ficou, certamente, por fazer, das legítimas

expectativas iniciais, individuais e colectivas, e das efectivas realizações que foram sendo materializadas ao

longo deste período.

Assim, é com sentido de responsabilidade que afirmamos que, durante este período que agora finda, a quali-

dade dos serviços prestados aos doentes foi incrementada, uma maior acessibilidade assegurada, consolida-

mos a diferenciação de cuidados de saúde e registamos ganhos em saúde, reforçando desta forma o posicio-

namento estratégico da nossa instituição na respectiva área de influência e no seio do SNS.

Estes resultados só foram possíveis com a participação dedicada, empenhada e competente dos profissionais

que trabalham no nosso hospital e que se envolveram activamente no aumento da qualidade e da produtivida-

de dos serviços, na simplificação e optimização dos processos, no desenvolvimento das suas competências e

no reforço do alinhamento e da cultura organizacional, sempre orientada para a satisfação das necessidades

dos doentes.

Numa breve análise sectorial à evolução da actividade assistencial ao longo destes últimos 3 anos, podemos

destacar, na área ambulatória, o aumento generalizado do número de Consultas Externas, ultrapassando em

2009 o marco das 400 mil consultas anuais, e em particular, o significativo aumento em 72% do número de

primeiras consultas no mesmo período de tempo, atingindo as 110 mil em 2009, conseguindo acompanhar

desta forma o aumento significativo de pedidos de consulta oriundos dos cuidados de saúde primários.

De registar ainda o aumento significativo do número de doentes tratados em Hospital de Dia – mais 38% que

em 2006, apesar da diminuição verificada ao longo do período do número de sessões por doente tratado.

Esta evolução positiva do ambulatório foi acompanhada por uma diminuição do número de atendimentos do

serviço de urgência no mesmo período em cerca de 11%, cifrando-se actualmente num em cerca de 495 aten-

dimentos por dia (604 atendimentos por dia em 2006).

Na área cirúrgica, será de salientar o significativo aumento do número de cirurgias realizadas – mais de 50%

em número de doentes operados. Esta evolução só foi possível pelo aumento exponencial do número de doen-

tes operados em regime de Cirurgia de Ambulatório, em linha com as melhores práticas e recomendações,

conseguindo-se atingir, já em 2009, um peso relativo próximo dos 56%, bem acima da meta apontada pela

Comissão Nacional para o Desenvolvimento da Cirurgia de Ambulatório a nível nacional para 2009 de 50%,

partindo-se de um valor abaixo de 16% em 2006.

Na área de internamento, de salientar neste período, uma melhor gestão das camas disponíveis, com a melho-

ria significativa da taxa de ocupação – de 65% para 81%, e de um aumento de doentes saídos por cama –

passando de 37,2 para 39,7.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 5

Conseguiu-se desta forma minimizar os efeitos de um natural aumento da demora média para 7,4 dias em

2009, provocado em grande medida nas especialidades cirúrgicas, pela aposta verificada na cirurgia de ambu-

latório, permitindo no entanto a manutenção ao longo do período do número de doentes saídos acima dos 21

mil por ano.

Por último, uma referência à evolução ao longo de todo este período, dos principais indicadores económicos e

financeiros desta instituição, nomeadamente, com a manutenção e reforço de resultados operacionais positivos

desde a constituição da EPE, apesar do crescimento verificado no nível de actividade e consequente investi-

mento em recursos humanos ao nível da especialidades médicas mais carenciadas.

De registar ainda o esforço continuado de redução dos prazos médios de pagamento a fornecedores, atingindo

os 104 dias de prazo médio de pagamentos a fornecedores no último trimestre de 2009, facto de particular difi-

culdade dado que realizado a par de um exigente plano de investimentos, superior a 43 milhões de euros, exe-

cutado durante o mesmo período e de acordo com os plano estratégico aprovado, aplicando de forma progres-

siva e programada a dotação de capital estatutário entretanto realizada pela tutela.

Fechado este ciclo, inicia-se um novo mandato, voto de confiança renovada neste Conselho de Administração

mas, acima de tudo, nesta instituição, promovendo a consolidação das boas práticas já assumidas e procuran-

do inspirar e promover as iniciativas e acções a executar de acordo com o Plano Estratégico em renovação.

Sabemos que as tarefas são difíceis e os desafios múltiplos, mas também aliciantes na medida em que a sua

realização, com sucesso, num contexto marcado pela construção do novo hospital responde a uma profunda

aspiração - com vários anos - muito sentida pelos profissionais que trabalham no hospital e pelos doentes que

pertencem à área de influência do CHVNG/E.

Estamos profundamente convictos que com a colaboração activa de todos continuaremos a prestar serviços de

saúde tendentes à excelência, aproveitando com eficiência e eficácia os recursos actualmente disponíveis e ao

mesmo tempo saberemos percorrer, em equipa e em comunhão de interesses, o caminho que nos levará ao

novo hospital que todos desejamos e que já começamos a construir.

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6 RELATÓRIO E CONTAS 2009

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 7

2. O CENTRO HOSPITALAR DE VILA NOVA DE GAIA/ESPINHO

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8 RELATÓRIO E CONTAS 2009

2.1 Breve História do Centro Hospitalar

No final do séc. XIX e nas primeiras décadas do séc. XX, a tuberculose assolou Portugal. Por esta razão, a

Rainha D. Amélia ordenou a construção de uma rede de sanatórios pelo país. Um destes sanatórios encontra-

va-se localizado na margem esquerda do Douro, em Vila Nova de Gaia, e foi posteriormente cognominado

Sanatório D. Manuel II, em honra do último rei de Portugal. Nos anos 60, com a descoberta de novos fármacos,

a tuberculose começou a desaparecer e o sanatório perdeu a sua utilidade original, sendo reconvertido nos

anos 70 em hospital geral e central, mantendo, no entanto, a sua vocação pneumológica. Mais tarde, mudan-

ças estruturais no sector da saúde em Portugal, levaram à criação do centro hospitalar de Vila Nova de Gaia,

no qual foram incluídas outras unidades. Já em 2007, com a passagem a Entidade Pública Empresarial, o Cen-

tro Hospitalar agregou o Hospital Nossa Senhora da Ajuda, passando a ser constituído por três unidades loca-

lizadas nos concelhos de Vila Nova de Gaia e Espinho:

A Unidade I, também conhecida por Hospital Eduardo Santos Silva, antigo Sanatório D. Manuel II, propriedade

do Estado, está localizada no Monte da Virgem, em Vila Nova de Gaia. É constituída por uma estrutura pavi-

lhonar que alberga a grande maioria das especialidades Médico-Cirúrgicas do Centro Hospitalar e o Serviço de

Urgência Polivalente.

A Unidade II, Hospital Comendador Manuel Moreira de Barros, antigo Hospital Distrital de Vila Nova de Gaia,

propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova de Gaia, está localizada no centro da cidade.

É um hospital monobloco onde se encontram instalados o Serviço de Ortopedia, as Especialidades Materno-

Infantil, constituída pelos Serviços de Ginecologia/Obstetrícia, Pediatria, Neonatologia e Cirurgia Pediátrica e

ainda o Bloco Operatório de apoio.

A Unidade III, Hospital Nossa Senhora da Ajuda, propriedade da Santa Casa da Misericórdia local, fica locali-

zada na Cidade de Espinho.

Nesta unidade encontram-se instaladas a Unidade de Cirurgia de Ambulatório e a Unidade de Cuidados Conti-

nuados, inserida na Rede Nacional de Cuidados Continuados, que viu alargada a sua lotação, no ano de 2009,

em 14 camas vocacionadas, especificamente, para doentes que estão a recuperar de um Acidente Vascular

Cerebral, AVC. Tem ainda consulta externa de várias especialidades e apoio de Rx e Laboratório.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 9

2.2 Missão

O Conselho de Administração e os profissionais do Centro Hospitalar elegeram como missão:

A prestação de cuidados de saúde diferenciados, em articulação com os cuidados de saúde primários e os

hospitais integrados na rede do Serviço Nacional de Saúde, com elevados níveis de qualidade e eficiência,

apostando na motivação e satisfação dos seus profissionais.

Faz igualmente parte da sua missão o ensino pré e pós-graduado, bem como o desenvolvimento das funções

de formação consideradas necessárias ao desenvolvimento dos colaboradores do CHVNG, sujeitando-se para

esse efeito à regulamentação nacional em vigor em matéria de ensino no domínio da saúde.

É, ainda, missão do CHVNG, a investigação e o desenvolvimento científico em todas as áreas das ciências da

saúde.

2.3 Visão

O Centro Hospitalar visa atingir a excelência assistencial e a diferenciação nos cuidados prestados e o respec-

tivo reconhecimento pelos seus utentes.

2.4 Valores e Princípios

O respeito pela dignidade humana, através do reconhecimento do carácter único de cada pessoa que procura

os seus serviços é a pedra basilar da actividade desenvolvida pelo CHVNG. Valores como o espírito de colabo-

ração, cortesia profissional e ética profissional orientam também o dia a dia dos profissionais.

Os princípios que norteiam os seus profissionais focalizam-se no doente e na promoção da saúde na comuni-

dade, estando subjacente o espírito de trabalho em equipa, a partilha de conhecimento, a formação contínua e

a dedicação.

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10 RELATÓRIO E CONTAS 2009

2.5 Órgãos Sociais

Conselho de Administração

Presidente João António do Vale Ferreira

Vogais Executivos Adelino Paulo Gouveia

Maria Magalhães de Barros

Raul Alfredo de Almeida César de Sá – Director Clínico

Maria Alberta Fernandes Pacheco – Enf.ª Directora

Fiscal Único

Efectivo Álvaro, Falcão & Associados, SROC

Representado por José Milheiro de Oliveira Barbosa

Suplente Dr. Guy Alberto Fernandes de Poças Falcão

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 11

2.6 Estrutura Orgânica

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12 RELATÓRIO E CONTAS 2009

UTENTE

UGI CIRURGIA

Dra. Cassilda Cidade

Enf.ª Teresa Trigo

Dra. Sónia Duarte

UGI MULHER

E CRIANÇA

Dra. Fátima Praça

Enf.ª Marília Costa

Dra. Inês Castro

UGI

URGÊNCIA

Dra. Ilda Ferro

Enf.ª Fátima Gonçalves

Dra. Clara Castro

UGI MCDTs

Dra. Hermínia Silva

Téc.ª Isabel Ângelo

Dra. Sónia Pereira

UGI

MEDICINA

Dr. Pedro Teixeira

Enf.ª Cecília Ramos

Dra. Gabriela Peixoto

UGI TÓRAX

E CIRCULAÇÃO

Dr. Hernâni Lencastre

Dr. Lino Simões

Enf.ª Elisa Matos

Dra. Joana Duarte

O Centro Hospitalar desenvolveu uma estratégia de proximidade com os serviços, tendo - os agregado em

Unidades de Gestão Intermédia (UGI) que são dirigidas por corpos directivos próprios, permitindo uma

melhor gestão de recursos técnicos e humanos.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 13

3. ENQUADRAMENTO DO CENTRO HOSPITALAR

DE VILA NOVA DE GAIA/ESPINHO

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14 RELATÓRIO E CONTAS 2009

O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E., presta assistência a cerca de 700 mil habitantes.

Em 1.ª linha serve as populações dos concelhos de Vila Nova de Gaia e Espinho, com 343 mil habitantes. Em

2ª linha e para as especialidades de elevada referenciação, nomeadamente Cirurgia Cardiotorácica, Cardiolo-

gia de Intervenção, Cirurgia Plástica e Reconstrutiva, Medicina de Reprodução e Pneumologia, acolhe toda a

população de Entre Douro e Vouga.

Área de Influência do CHVNG/E

Fonte: INE

Foi considerada, em termos de curto prazo, a existência de uma 3.ª linha para a Cirurgia Cardiotorácica que

dará resposta aos distritos de Bragança, Vila Real e cidade do Porto. O CHVNG/E dará, assim, resposta a 40%

das necessidades do Norte do país nesta área.

Hospital central da região de Entre Douro e Vouga, tem todas as valências básicas intermédias, diferenciadas

e praticamente todas as altamente diferenciadas, algumas das quais consideradas como referência na zona

Norte. Trata-se de um perfil assistencial que permite ao Centro Hospitalar assegurar integralmente o funciona-

mento de um Serviço de Urgência Polivalente, de acordo com os requisitos legais.

45%

4%4%

10%

21%

3%4%

9%

Vila Nova de Gaia Espinho Arouca

Oliveira de Azeméis Santa Maria da Feira São João da Madeira

Vale de Cambra Ovar

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 15

População residente (N.º) por Local de residência e Grupo etário

Grupo etário (por ciclos

de vida)

Local de residência

Vila Nova de

Gaia Espinho Arouca

Oliveira de Aze-

méis

Santa Maria da

Feira

S. João da

Madeira

Vale de Cambra

Ovar Total

0 - 14 anos 49.714 4.272 3.582 10.269 23.626 3.377 3.203 9.281 107.324

15 - 24 anos 34.830 3.274 3.124 8.721 18.017 2.611 3.002 6.969 80.548

25 - 64 anos 181.758 17.084 13.096 41.125 85.432 12.573 13.757 33.370 398.195

65 e + anos 46.440 4.851 3.861 11.095 20.331 3.201 4.398 8.363 102.540

Total 312.742 29.481 23.663 71.210 147.406 21.762 24.360 57.983 688.607

Fonte: INE (2008)

Pode constatar-se, no quadro que se segue, que, à excepção de Oliveira de Azeméis e S. João da Madeira, os

concelhos servidos pelo Centro Hospitalar registam uma taxa de crescimento natural positiva.

Evolução das Taxas Brutas de Natalidade e Mortalidade na área de influência

Distrito

Taxa bruta de natalidade (%) Taxa bruta de mortalidade (%)

2007

2008

Var. %

2007

2008

Var. %

Vila Nova de Gaia 9,7 9,9 2,1% 7,2 7,2 0,0%

Espinho 8,1 9,4 16,0% 9,3 10,3 10,8%

Arouca 8,9 9,2 3,4% 9,1 9,1 0,0%

Oliveira de Azeméis 7,8 7,8 0,0% 7,3 7,8 6,8%

Santa Maria da Feira 8,6 8,8 2,3% 6,4 6,2 -3,1%

São João da Madeira 8,7 8,7 0,0% 6,9 7,2 4,3%

Vale de Cambra 7,2 8,1 12,5% 9,4 9,9 5,3%

Ovar 7,9 9,0 13,9% 7,3 7,2 -1,4%

Fonte: INE

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16 RELATÓRIO E CONTAS 2009

Destaque também para o aumento generalizado do índice de envelhecimento.

Evolução do Índice de Envelhecimento

Distrito

Índice de envelhecimento (N.º)

2007 2008

Vila Nova de Gaia 90,1 93,4

Espinho 110,6 113,6

Arouca 104,7 107,8

Oliveira de Azeméis 102,6 108

Santa Maria da Feira 82,1 86,1

São João da Madeira 91,1 94,8

Vale de Cambra 131,6 137,3

Ovar 86,7 90,1

Fonte: INE

Tomando por referência os dados nacionais, encontramos na área de influência do CHVNG/E um n.º de médi-

cos por 1000 habitantes superior à média nacional, mas inferior no que concerne ao rácio de enfermeiros.

Evolução do N.º de Médicos e Enfermeiros

F Font

Fonte: INE

Local de trabalho

Enfermeiros por 1000 habitantes (N.º)

2007 2008

Vila Nova de Gaia 4,2 4,5

Espinho 3,6 4,1

Arouca 1,9 2,7

Oliveira de Azeméis 2,3 2,6

Santa Maria da Feira 3,9 4,2

São João da Madeira 5,9 6,2

Vale de Cambra 1,5 2,3

Ovar 2,8 3,1

Portugal 5,1 5,3

Local de residência

Médicos por 1000 habitantes (N.º)

2007 2008

Vila Nova de Gaia 3,7 3,8

Espinho 4,9 5,1

Arouca 0,8 0,8

Oliveira de Azeméis 1,2 1,2

Santa Maria da Feira 1,5 1,6

São João da Madeira 2,3 2,3

Vale de Cambra 0,9 1,0

Ovar 1,7 1,9

Portugal 3,6 3,7

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 17

4. ACTIVIDADE ASSISTENCIAL

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18 RELATÓRIO E CONTAS 2009

No ano de 2009, o Centro Hospitalar, enquanto Hospital Central, disponibilizou, aos seus utentes, múltiplas

especialidades nas áreas assistenciais da Consulta Externa, Internamento, Hospital de Dia, Meios Comple-

mentares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT) e Urgência.

À semelhança do ano anterior, registou-se a participação do Centro Hospitalar na Urgência Centralizada de

Cirurgia Pediátrica, Psiquiatria e Urologia que se desenvolve nas instalações do Hospital de S. João.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 19

Especialidades existentes no CHVNG/E

Especialidades Consulta Externa

Internamento Cirurgia de

Ambulatório Hospital de

Dia MCDT Urgência

Anatomia Patológica X

Anestesiologia (1)

X X X X

Angeologia e Cir. Vascular X X X X X

Cardiologia (2)

X X X X

Cirurgia Cardiotorácica (3)

X X

Cirurgia Geral X X X X //

Cirurgia Pediátrica X X X

Cirurgia Plástica X X X X //

Dermatologia X X X

Doenças Infecciosas X X X X

Endocrinologia X

Estomatologia X X X

Gastrenterologia X X X X

Ginecologia X X X X X

Hematologia Clínica X X X

Imagiologia X

Imunoalergologia X X X

Imunohemoterapia X X X

Medicina F. Reabilitação X X

Medicina Interna (4)

X X X

Nefrologia X X X X

Neonatologia (5)

X X

Neurocirurgia X X X

Neurologia X X

Obstetrícia X X X X X

Oftalmologia X X X X __

Oncologia Médica X X X

Ortopedia X X X X X

Otorrinolaringologia X X X X X

Patologia Clínica X

Pediatria X X X X X

Pneumologia X X X X

Psiquiatria X X X X

Reumatologia X X X

U.C.I. Polivalente X X

Urgência Geral X

Urologia X X X X

Consultas Não Médicas

Psicologia X X

Nutrição e Dietética X X

Participação na Urgência Centralizada (1) Inclui a Unidade de Cuidados Pós-Anestésicos // Em prevenção (2) Inclui duas unidades de internamento: Cardiologia e Unidade de Coronárias

Apoio internamento (3) Inclui duas unidades de internamento: Cirurgia Cardiotorácica e Unidade de Cuidados Intensivos __ Das 8h às 20h (4) Inclui três unidades de internamento: Medicina Interna, UCI Medicina e UAVC

(5) Inclui duas unidades de internamento: Neonatologia e Unidade de Cuidados Intensivos de Neonatologia

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20 RELATÓRIO E CONTAS 2009

A 31 de Dezembro de 2009, a lotação do Centro Hospitalar era de 531 camas, reflectindo uma diminuição de

8 camas face a igual data em 2008, que resulta, essencialmente, da diminuição de camas na Cirurgia Geral,

Nefrologia, Ortopedia e Pediatria, que compensam o aumento na Cirurgia Cardiotorácica e na Medicina

Interna.

Especialidade N.º camas Especialidade N.º camas

Angeologia e Cirurgia Vascular 18 Oftalmologia 2

Cardiologia 12 Ortopedia 45

Cirurgia Cardiotorácica 19 Otorrinolaringologia 24

Cirurgia Geral 70 Pediatria 20

Cirurgia Pediátrica 5 Pneumologia 27

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 10 Psiquiatria (agudos) 28

Gastrenterologia 4 Urologia 16

Ginecologia 15 U. Cuidados Intermédios 20

Medicina Interna 86 U.C.I. Cirúrgicos (UCPA) 5

U. Doenças Infecciosas 5 U.C.I. Coronários 8

Nefrologia 8 U.C.I. Pediátricos 6

Neonatologia 12 U.C.I. Polivalente 10

Neurocirurgia 13 U.C.I. Outra 11

Obstetrícia 32 Total 531

Fonte: SPIG

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 21

4.1 Actividade global

Fonte: SPIG

Actividade Assistencial

Indicadores globais

2007 2008 Var. 08 / 07 2009 Var. 09 / 08

Internamento

Nr. de camas 588 539 -8,3% 531 -1,5%

Doentes saídos 21.931 21.177 -3,4% 21.028 -0,7%

Doentes por cama 37,3 39,3 39,6

Demora média 7,0 7,1 1,4% 7,4 4,2%

Taxa de ocupação 67,3% 74,7% 7,4 pp 80,7% 6,0 pp

Consultas

Nr. Consultas 359.436 385.202 7,2% 424.743 10,3%

% de primeiras 23,4% 25,6% 2,2 pp 27,1% 1,5 pp

Doentes Intervencionados

Cir. Convencional 8.051 7.745 -3,8% 6.921 -10,6%

Base 6.530 6.172 -5,5% 5.535 -10,3%

Adicional 1.521 1.573 3,4% 1.386 -11,9%

Cir. Ambulatório 4.725 5.969 26,3% 7.466 25,1%

Base 3.769 4.662 23,7% 6.261 34,3%

Adicional 956 1.307 36,7% 1.205 -7,8%

Nr. de Cirurgias

Cir. Convencional 13.067 13.385 2,4% 12.352 -7,7%

Base 10.684 10.967 2,6% 10.142 -7,5%

Adicional 2.383 2.418 1,5% 2.210 -8,6%

Cir. Ambulatório 8.215 10.343 25,9% 12.963 25,3%

Base 6.339 7.768 22,5% 10.585 36,3%

Adicional 1.876 2.575 37,3% 2.378 -7,7%

Nr. Partos 2.029 2.122 4,6% 1.987 -6,4%

% Cesarianas 36,3% 36,0% -0,34 pp 38,6% 2,6 pp

Hospital de Dia

Nr. de sessões 36.739 38.832 5,7% 38.735 -0,2%

Urgência

Nr. de Atendimentos (inclui Gripe) 200.241 172.403 -13,9% 180.629 4,8%

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22 RELATÓRIO E CONTAS 2009

REFEIÇÕES SERVIDAS EM 24H.

DOENTES INTERNADOS EM 24H.

4.2 Actividade em 24 horas

1.713 5,6

115

154

5,5

3.457 2.455

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 23

4.3 Internamento

Na prossecução dos objectivos nacionais de promoção da Cirurgia de Ambulatório, o CHVNG/E vem registan-

do uma redução consistente do n.º de doentes saídos (21.028), com maior destaque para as especialidades

cirúrgicas, no qual assinalamos um decréscimo de 4,1%. Por seu lado, as especialidades médicas apresentam

um crescimento de 7,3%.

Evolução do n.º de doentes saídos

Fonte: SPIG

Os serviços que mais contribuíram para a redução verificada nas especialidades cirúrgicas foram Cirurgia

Geral (-12,6%), Ortopedia (-8,0%) e Cirurgia Pediátrica (-21,9%).

Já no que concerne às especialidades médicas contribuíram os serviços de Medicina Interna (5,2%), Gastren-

terologia (31,9%), Cardiologia (13,6%) e Pneumologia (14,0%).

21.931

1.886

6.164

21.177

2.015

6.238

21.028

1.831

7.214

Doentes Saídos

Berçário

S.O (>=24H)

2009 2008 2007

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24 RELATÓRIO E CONTAS 2009

Evolução do n.º de Doentes saídos por serviço

Serviços 2007 2008 2009 Var. % 2009

vs. 2008

UGI Medicina 4.508 4.380 4.677 6,8%

Medicina Interna 2.840 2.528 2.659 5,2%

Nefrologia 396 435 332 -23,7%

Psiquiatria 487 478 456 -4,6%

Gastrenterologia 161 213 281 31,9%

Doenças Infecciosas - 17 130 664,7%

U. Cuidados Intermédios 624 709 819 15,5%

UGI Cirurgia 11.236 10.956 10.276 -6,2%

Cirurgia Geral 3.911 3.637 3.177 -12,6%

Ortopedia 2.872 2.822 2.597 -8,0%

Oftalmologia 45 52 58 11,5%

Otorrinolaringologia 1.518 1.588 1.530 -3,7%

Urologia 1.145 1.238 1.231 -0,6%

Neuro-Cirurgia 413 333 405 21,6%

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 582 582 547 -6,0%

U.C.I. Cirúrgicos (UCPA) 750 704 731 3,8%

UGI Tórax e Circulação 5.186 5.220 5.629 7,8%

Cardiologia 663 795 903 13,6%

Cirurgia Cardiotorácica 1.270 1.098 1.256 14,4%

Angeologia e Cirurgia Vascular 1.134 1.270 1.257 -1,0%

Pneumologia 779 723 824 14,0%

U.C.I. Coronários 708 770 718 -6,8%

U.C.I. Outra 632 564 671 19,0%

UGI Urgência e Intensivismo 323 319 395 23,8%

U.C.I. Polivalente 323 319 395 23,8%

UGI Mulher e Criança 6.128 5.685 5.680 -0,1%

Obstetrícia 2.472 2.510 2.460 -2,0%

Ginecologia 1.284 1.261 1.253 -0,6%

Cirurgia Pediátrica 283 279 218 -21,9%

Pediatria 1.337 925 1.005 8,5%

Neonatologia 517 494 500 1,2%

U.C.I. Pediátricos 235 216 245 13,4%

Sub-Total Especialidades Médicas 7.180 6.608 7.090 7,3%

Sub-Total Especialidades Cirúrgicas 16.929 16.670 15.989 -4,1%

Total (s/ Transf. Internas, Berçário e SO) 21.931 21.177 21.028 -0,7%

Fonte: SPIG

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 25

Pelo facto de se ter incrementado a cirurgia de ambulatório, retiraram-se dos internamentos os doentes cuja

demora era menor, permanecendo os de tratamento mais prolongado, pelo que a Demora Média aumenta.

Evolução da Demora Média

Fonte: SPIG

Como se esperava, a Demora Média nas especialidades cirúrgicas registou um crescimento face a 2008,

situando-se em 4,7 dias.

7,0

2,8

1,5

7,1

2,7

1,6

7,4

2,7

1,6

Doentes Saídos (sem Transfªs Internas)

Berçário

S.O (>=24H)

2009 2008 2007

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26 RELATÓRIO E CONTAS 2009

Evolução da Demora média nas especialidades médicas e cirúrgicas

Serviços 2007 2008 2009

UGI Medicina 11,3 11,1 10,8

Medicina Interna 12,2 11,9 11,8

Nefrologia 8,3 8,1 8,1

Psiquiatria 14,8 17,3 17,3

Gastrenterologia 7,1 6,6 5,0

Doenças Infecciosas - 9,4 10,7

UGI Cirurgia 4,5 4,7 5,1

Cirurgia Geral 5,1 5,6 6,5

Ortopedia 4,5 4,6 4,7

Oftalmologia 1,9 4,4 4,2

Otorrinolaringologia 3,8 3,0 2,7

Urologia 4,1 3,7 4,0

Neuro-Cirurgia 7,8 11,9 12,5

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 5,3 5,4 6,1

UGI Tórax e Circulação 5,0 5,0 4,9

Cardiologia 5,0 4,4 3,9

Cirurgia Cardiotorácica 3,8 4,3 4,2

Angeologia e Cirurgia Vascular 3,7 3,5 3,8

Pneumologia 11,0 11,6 10,7

UGI Mulher e Criança 3,8 3,8 4,0

Obstetrícia 3,8 3,8 3,9

Ginecologia 3,1 3,0 3,0

Cirurgia Pediátrica 2,0 1,7 1,7

Pediatria 3,1 3,8 4,1

Neonatologia 6,1 5,9 6,1

Sub-Total Especialidades Médicas 9,1 9,3 9,0

Sub-Total Especialidades Cirúrgicas 4,3 4,4 4,7

Total (s/ Transf. Internas, Berçário e SO) 7,0 7,1 7,4

Fonte: SPIG

Uma gestão mais criteriosa, pelos serviços, do número de camas, permitiu reduzir a respectiva lotação, tradu-

zindo-se numa melhor Taxa de Ocupação.

Evolução da Taxa de Ocupação

2007 2008 2009

Doentes Saídos (sem Transfªs Internas) 67,3% 74,7% 80,7%

Berçário 56,0% 57,0% 52,0%

S.O (>=24H) 176,0% 190,6% 220,0%

Fonte: SPIG

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 27

Doentes saídos por proveniência

Distrito de proveniência Total

Aveiro 3.867

Braga 285

Bragança 76

R.A. Madeira 7

R.A. Açores 13

Lisboa 25

Porto 16.458

Viana do Castelo 111

Vila Real 68

Viseu 61

Outros 57

Total 21.028

Fonte: SPIG

Nos quadros que se seguem apresentam-se os 10 GDH’s mais frequentes no internamento:

GDH’s Médicos

GDH Designação - GDH Nº

629 Recém-nascido, peso ao nascer > 2499g, sem procedimento significativo em B.O., com diagnóstico de recém-nascido normal

1.613

373 Parto vaginal, sem diagnósticos de complicação 826

541 Perturbações respiratórias, excepto infecções, bronquite ou asma, com CC major 691

14 Acidente vascular cerebral com enfarte 432

372 Parto vaginal, com diagnósticos de complicação 370

89 Pneumonia e/ou pleurisia simples, idade > 17 anos, com CC 308

88 Doença pulmonar obstrutiva crónica 267

127 Insuficiência cardíaca e/ou choque 238

208 Perturbações das vias biliares, sem CC 236

430 Psicoses 214

Fonte: SPIG

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28 RELATÓRIO E CONTAS 2009

GDH’s Cirúrgicos

GDH Designação Nº

371 Cesariana, sem CC 650

55 Procedimentos diversos no ouvido, nariz, boca e/ou garganta 391

119 Laqueação venosa e flebo-extracção 352

359 Procedimentos no útero e/ou seus anexos, por carcinoma in situ e/ou doença não maligna, sem CC

303

60 Amigdalectomia e/ou adenoidectomia, idade < 18 anos 223

219 Procedimentos no membro inferior e/ou no úmero, excepto na anca, pé ou fémur, idade >17 anos, sem CC

214

105 Procedimentos nas válvulas cardíacas e/ou outros procedimentos cardiotorácicos major, sem cateterismo cardíaco

206

222 Procedimentos no joelho, sem CC 188

818 Substituição da anca, excepto por complicações 182

494 Colecistectomia laparoscópica, sem exploração do colédoco, sem CC 178

Fonte: SPIG

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 29

Unidade de Convalescença

A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), que constitui um novo modelo organizacional,

é formada por um conjunto de instituições públicas e privadas, que prestam cuidados continuados de saúde e

de apoio social, à qual o CHVNG/E pertence com a Unidade de Convalescença instalada na Unidade III.

São objectivos da RNCCI a prestação de cuidados de saúde e de apoio social de forma continuada e integrada

a pessoas que, independentemente da idade, se encontrem em situação de dependência. Os Cuidados Conti-

nuados Integrados estão centrados na recuperação global da pessoa, promovendo a sua autonomia e melho-

rando a sua funcionalidade, no âmbito da situação de dependência em que se encontra.

Dada a importância destas Unidades, o Cen-

tro Hospitalar aumentou a sua capacidade de

14 para 28 camas, sendo que este reforço se

destina aos doentes pós AVC.

Ao longo de 2009, o Centro Hospitalar refe-

renciou 482 doentes para a RNCCI, consti-

tuindo um crescimento significativo face a

2008 (280 doentes referenciados) fruto do

esforço da Equipa de Gestão de Altas do

Centro Hospitalar.

Dos doentes com alta para a RNCCI, 38%

foram referenciados para Unidades de Con-

valescença, 30% para Unidades de Média

Duração, 17% para Unidades de Longa Dura-

ção e 15% para Unidades de Cuidados Palia-

tivos.

Fonte: Newsletter Setembro 2009

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30 RELATÓRIO E CONTAS 2009

4.4 Consulta

As consultas médicas realizadas pelo Centro Hospitalar apresentaram um crescimento anual de 10%, sendo

que, em 2009, as Primeiras Consultas registam um crescimento de 16,3%, contribuindo assim de forma decisi-

va para o objectivo nacional de melhorar o acesso a esta tipologia de cuidados diferenciados.

Evolução das consultas externas

2007 2008 2009 Var. % 2009

vs. 2008

Consultas médicas 339.225 365.991 404.937 10,6%

Consultas a pessoal 942 125 121 -3,2%

Consultas não médicas 19.269 19.086 19.685 3,1%

Total Consultas 359.436 385.202 424.743 10,3%

Fonte: SPIG

Evolução das consultas médicas

Nota_ não inclui as Consultas a Pessoal Fonte: SPIG

Embora se tenha registado um crescimento globalizado do n.º de consultas, destacam-se os serviços de Esto-

matologia (367,1%), Urologia (24,7%), Gastrenterologia (18,0%), Oftalmologia (14,6%), Cardiologia (14,0%) e

Ortopedia (8, 6%), que justificam 48% da variação verificada.

0 75.000 150.000 225.000 300.000 375.000

2007

2008

2009

N.º de consultas

An

o

1.ª consultas Subsequentes

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 31

Evolução do total de consultas médicas por serviço

UGI Serviços 2007 2008 2009

UGI CIRURGIA

TOTAL 121.024 124.842 141.046

Anestesiologia 5.492 5.303 6.397

Cirurgia Geral 15.455 16.589 16.593

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 5.461 8.350 6.331

Dor 3.001 3.542 3.384

Estomatologia 4.863 1.406 6.568

Neuro-Cirurgia 3.586 2.334 3.106

Oftalmologia 28.819 30.302 34.740

Oftalmologia - PACO - 377 375

Ortopedia 28.412 26.945 29.116

Otorrinolaringologia 16.888 19.068 21.181

Urologia 9.047 10.626 13.255

UGI MCDT

TOTAL 51.120 56.352 60.637

Imuno-Hemoterapia 44.582 49.691 52.997

Medicina Física e Reabilitação 6.538 6.661 7.640

UGI MEDICINA

TOTAL 68.129 84.404 97.827

Dermato-Venereologia 8.138 8.109 8.334

Doenças Infecciosas 422 801 2.882

Endocrinologia - Nutrição 3.042 7.243 8.776

Gastrenterologia 9.280 11.537 13.613

Hematologia Clínica 2.401 3.577 5.055

Hepatologia 953 829 910

Hipertensão 728 970 1.058

Imuno-alergologia 4.406 7.447 8.791

Medicina Interna 9.224 9.142 10.341

Nefrologia 2.663 3.254 4.085

Neurologia 9.206 10.707 11.973

Oncologia Médica 3.577 5.366 6.156

Psiquiatria 10.708 11.567 11.590

Psiquiatria da Inf. Adolesc. 3.381 3.477 3.668

Reumatologia - 378 595

UGI MULHER E CRIANÇA

TOTAL 50.743 55.628 57.333

Cardiologia Pediátrica - 643

Cirurgia Pediátrica 4.465 5.126 5.392

Ginecologia 15.401 10.869 11.375

Neonatologia 3.432 3.482 3.265

Obstetrícia 11.125 17.658 17.574

Pediatria 16.320 18.493 19.084

UGI TÓRAX E CIRCULAÇÃO

TOTAL 48.209 44.581 47.956

Angiologia e Cirurgia Vascular 7.136 8.097 8.646

Cardiologia 14.686 15.573 17.756

Cirurgia Cardio-Torácica 2.471 2.605 2.907

Pneumologia 23.916 18.306 18.647

UGI URGÊNCIA E INTENSIVISMO

TOTAL 0 184 138

Ucip-Follow up 184 138

Total UGI´s 339.225 365.991 404.937

Consultas a pessoal 942 125 121

Total consultas médicas 340.167 366.116 405.058

Variação % 7,6% 10,6%

Fonte: SPIG

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32 RELATÓRIO E CONTAS 2009

O Centro Hospitalar atingiu a percentagem de 27,1% de primeiras consultas, cumprindo o valor contratualizado

(27,0%) e superando o valor atingido pelo Grupo de Hospitais (26,9%).

Evolução das primeiras consultas por serviço Fonte: SPIG

UGI Serviços 2008 2009

Var. % 2008 vs. 2009 1as % 1as 1as % 1as

UGI CIRURGIA

TOTAL 40.619 33% 51.976 37% 28,0%

Anestesiologia 4.947 93% 6.211 97% 26%

Cirurgia Geral 6.180 37% 5.977 36% -3%

Cir. Plástica Reconstrutiva 2.722 33% 2.595 41% -5%

Dor 601 17% 574 17% -4%

Estomatologia 544 39% 3.102 47% 470%

Neurocirurgia 676 29% 1.363 44% 102%

Oftalmologia 7.553 25% 10.987 32% 45%

Oftalmologia - PACO 377 375 100% -1%

Ortopedia 9.522 35% 10.781 37% 13%

Otorrinolaringologia 4.324 23% 5.564 26% 29%

Urologia 3.173 30% 4.447 34% 40%

UGI MCDT

TOTAL 5.855 10% 5.839 10% -0,3%

Imunohemoterapia 3.422 7% 3.000 6% -12%

Medicina F. e Reabilitação 2.433 37% 2.839 37% 17%

UGI MEDICINA

TOTAL 21.991 26% 26.488 27% 20,4%

Dermato-Venereologia 2.674 33% 3.255 39% 22%

Doenças Infecciosas 378 47% 709 25% 88%

Endocrinologia - Nutrição 2.500 35% 2.265 26% -9%

Gastrenterologia 3.273 28% 6.364 47% 94%

Hematologia Clínica 876 24% 866 17% -1%

Hepatologia 141 17% 180 20% 28%

Hipertensão 122 13% 121 11% -1%

Imuno-alergologia 1.917 26% 2.158 25% 13%

Medicina Interna 1.270 14% 1.533 15% 21%

Nefrologia 587 18% 479 12% -18%

Neurologia 4.127 39% 4.099 34% -1%

Oncologia Médica 1.274 24% 1.122 18% -12%

Psiquiatria 2.179 19% 2.271 20% 4%

Psiquiatria da Inf. Adolesc. 456 13% 859 23% 88%

Reumatologia 217 57% 207 35% -5%

UGI MULHER E CRIANÇA

TOTAL 14.162 25% 14.390 25% 1,6%

Cardiologia Pediátrica 359 56%

Cirurgia Pediátrica 1.553 30% 1.530 28% -1%

Ginecologia 3.539 33% 3.745 33% 6%

Neonatologia 946 27% 843 26% -11%

Obstetrícia 4.464 25% 4.097 23% -8%

Pediatria 3.660 20% 3.816 20% 4%

UGI TÓRAX E CIRCULAÇÃO

TOTAL 11.892 27% 11.131 23% -6,4%

Angiologia e Cir. Vascular 3.294 41% 3.637 42% 10%

Cardiologia 4.460 29% 3.793 21% -15%

Cirurgia Cardiotorácica 709 27% 734 25% 4%

Pneumologia 3.429 19% 2.967 16% -13%

UGI URGÊNCIA E INTENSIVISMO

TOTAL 77 42% 52 38% -32,5%

UCIP-Follow up 77 42% 52 38% -32%

TOTAL 94.596 25,8% 109.876 27,1% 16,2%

Nota: Na Cirurgia Plástica e Reconstrutiva, em 2008 estão incluídas as consultas de Medicina Dentária, o que não acontece em 2009. Uma afectação correcta à especialidade Estomatologia em 2008, traduzir-se-ia num crescimento, em 2009, de 1.ª consultas de Cirurgia Plástica e Reconstrutiva de 22%.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 33

Lista de Espera da Consulta

Como resultado do aumento da acessibilidade, marcado pelo aumento registado ao nível das primeiras consul-

tas (16,2%), verifica-se, a nível global, uma redução do n.º de doentes em espera de consulta de 30.409 regis-

tado em 2008 para 23.841 de 2009. i.e., -21,6%.

Esta diminuição faz-se sentir essencialmente nas especialidades de Estomatologia e de Urologia que, em

2009, deixam de figurar no top das 7 especialidades com maior Lista de Espera no Centro Hospitalar, fruto da

contratação de médicos e da definição de um plano de recuperação da Lista de Consulta, para além de rees-

truturação das agendas médicas com definição do nº mínimo de primeiras consultas e de consultas subse-

quentes, por período.

Evolução anual da lista de espera

Serviços 2007 2008 2009

Estomatologia 593 1.781 819

Urologia 2.723 2.179 394

Fonte: SPIG

Como se pode constatar nas especialidades de Cirurgia Vascular, Dermato-Venerologia, Cirurgia Geral e Gas-

trenterologia, a procura por parte dos nossos utentes superou claramente o acréscimo de primeiras consultas.

Evolução anual dos serviços com maior lista de espera

Serviço

Nr. Doentes em espera Var. % 1.ªs consultas 2007 2008 2009

Var. % 2008 vs 2009

Cirurgia Vascular 2.628 2.143 2.144 0,0% 10,4%

Dermato-Venerologia 3.657 4.588 5.814 26,7% 21,7%

Oftalmologia 907 4.806 2.703 -43,8% 45,5%

Ortopedia 1.406 2.235 1.145 -48,8% 13,2%

Otorrinolaringologia 4.248 4.588 2.880 -37,2% 28,7%

Cirurgia Geral 829 810 1.353 67,0% -3,3%

Gastrenterologia 816 629 1.370 117,8% 94,4%

CHVNG/E 23.326 30.409 23.841 -21,6% 16,2%

Fonte: SPIG

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34 RELATÓRIO E CONTAS 2009

À semelhança da proveniência dos doentes saídos do internamento, também nas Consultas Externas são os

utentes dos distritos do Porto e de Aveiro que mais procuram o Centro Hospitalar.

Doentes saídos por proveniência

Distrito de proveniência Total

Aveiro 62.579

Braga 4.154

Bragança 1.074

Castelo Branco 55

Coimbra 73

Guarda 123

R.A. Madeira 219

R.A. Açores 105

Leiria 100

Lisboa 203

Porto 352.612

Viana do castelo 1.037

Vila Real 1.087

Viseu 1.155

Outros 167

Total 424.743

Fonte: SPIG

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 35

4.5 Actividade Cirúrgica

O quadro abaixo evidencia a evolução da actividade cirúrgica desenvolvida pelo Centro Hospitalar, nos últimos

3 anos, reflectindo o crescimento da Cirurgia de Ambulatório (+ 25,1%) em detrimento da Cirurgia Convencio-

nal (- 10,6%).

Evolução dos Doentes intervencionados

Fonte: SPIG

O objectivo estratégico do Ministério da Saúde e do Centro Hospitalar na área cirúrgica foi o incremento do tra-

tamento cirúrgico de ambulatório, dadas as vantagens para o doente e para o Centro Hospitalar: segurança em

todos os procedimentos; diminuição do desconforto pós-operatório; minimização da incidência de infecções;

fácil reintegração social dos doentes, menor custo associado à intervenção cirúrgica, redução de listas de

espera cirúrgicas, melhor rentabilização das camas de internamento e menos stress e ansiedade no doente e

seus familiares, já que o doente regressa a casa no próprio dia ou na manhã seguinte acompanhado pelos

familiares. Regista-se, também, a possibilidade de ter um contacto directo com profissionais do Centro Hospita-

lar especialmente dedicados a esta área, caso surja alguma dúvida ou complicação.

0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000

Convencional

Urgente

Ambulatório

8.051

2.716

4.725

7.745

2.726

5.969

6.921

2.824

7.466

2009

2008

2007

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36 RELATÓRIO E CONTAS 2009

Neste contexto, o Centro Hospitalar criou, já em 2008, a Unidade de Cirurgia de Ambulatório, localizada na

Unidade III, Espinho.

Fonte: Newsletter Setembro 2009

Embora nem toda a cirurgia de ambulatório seja realizada na Unidade de Cirurgia de Ambulatório, trabalhamos

para que, tendencialmente, sempre que adaptáveis, os procedimentos e a forma de organização sejam

comuns.

Tendo como indicador o número de Doentes Intervencionados, a actividade cirúrgica de Ambulatório cresceu

25,1% em 2009, representando já uma Taxa de Ambulatorização de 55,9%, contrastando com os 43,6% verifi-

cados em 2008.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 37

Evolução dos Doentes intervencionados por serviço

Serviços

CIRURGIAS AMBULATÓRIO Doentes Intervencionados

2008 2009 Var. % 2008

vs. 2009

UGI DE CIRURGIA 5.177 6.431 24,2%

Cirurgia Geral 259 665 156,8%

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 261 512 96,2%

Estomatologia 0 369

Neuro-Cirurgia 100 77 -23,0%

Oftalmologia 3.938 4.010 1,8%

Oftalmologia- Paco 150 150 0,0%

Ortopedia 208 250 20,2%

Otorrinolaringologia 40 76 90,0%

Urologia 221 322 45,7%

UGI DA MULHER E CRIANÇA 639 711 11,3%

Cirurgia Pediátrica 503 560 11,3%

Ginecologia 136 151 11,0%

UGI MEDICINA 22 143

Dermato-Venereologia 22 143

UGI TORAX E CIRCULAÇÃO 131 181 38,2%

Angiologia e Cirurgia Vascular 131 181 38,2%

Total 5.969 7.466 25,1%

Fonte: SPIG

No quadro que se segue apresenta-se os 10 GDH’s Cirúrgicos mais frequentes no Ambulatório:

GDH Designação Nº

39 Procedimentos no cristalino, com ou sem vitrectomia 2.968

42 Procedimentos intra-oculares, excepto na retina, íris e/ou cristalino 695

40 Procedimentos extra-oculares, excepto na órbita, idade > 17 anos 502

270 Outros procedimentos na pele, no tecido subcutâneo e/ou na mama, sem CC 310

266 Enxerto cutâneo e/ou desbridamento, excepto por úlcera da pele ou celulite, sem CC 263

162 Procedimentos para hérnia inguinal e/ou femoral, idade >17 anos, sem CC 228

187 Extracções e/ou restaurações dentárias 198

6 Descompressão do túnel cárpico 197

343 Circuncisão, idade < 18 anos 141

315 Outros procedimentos no rim e/ou nas vias urinárias, em B.O. 127

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38 RELATÓRIO E CONTAS 2009

Lista de Espera Cirúrgica

O Centro Hospitalar tem registado um aumento sucessivo do número de doentes intervencionados.

Evolução do n.º de Doentes intervencionados

2007 2008 2009

Total de Doentes intervencionados 12.776 13.714 14.387

Var. anual % 7,3% 4,9%

Fonte: SPIG

No entanto, a Lista de Espera Cirúrgica tem também vindo a crescer, apresentando uma variação de 16,1%

face a 2008, com destaque para as especialidades de Ortopedia, Otorrinolaringologia (ORL) e Cirurgia Plástica

e Reconstrutiva.

Evolução dos serviços com maior lista de espera

Serviço

Nr. Doentes em espera

2007 2008 2009 Var. % 2008

vs. 2009

Cirurgia Geral 1.315 893 962 69

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 617 1.042 1.399 357

Angiologia e Cirurgia Vascular 1.582 1.434 1.196 -238

Ortopedia 1.246 1.144 1.547 403

Otorrinolaringologia 694 765 1.146 381

CHVNG/E 7.291 7.105 8.251 1.146

Fonte: SPIG

O Serviço de Ortopedia, apesar de ter um grande número de inscritos, apresenta um valor para a média do

tempo de espera inferior ao da ARSN (5,1 face a 6,5) e uma mediana semelhante (4,8 face a 4,7).

O crescimento da lista de ORL está em parte também relacionado com o aumento de primeiras consultas, fruto

de um plano de recuperação de lista de espera de primeiras consultas. Acresce que durante alguns meses

este Serviço não pode contar com uma sala operatória.

O crescimento da lista de espera do Serviço de Cirurgia Plástica e Reconstrutiva é explicado pelo aumento de

primeiras consultas, face a 2008, o que se traduz em mais inscrições para cirurgia; inscrição em lista de espera

de todos os utentes submetidos a cirurgia de ambulatório, para actos que há um ano atrás ainda se registavam

como MCDT´s e maior visibilidade nacional do Serviço ao longo do ano, o que pode ter despoletado a procura,

inclusive por parte de utentes que não são da nossa área de influência.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 39

4.6 Maternidade

Em 2009 verificou-se uma inversão da tendência de crescimento do número de partos realizados no

CHVNG/E, tendo-se registado 1.987 partos a que corresponde um decréscimo de 6,4% comparativamente a

2008, acompanhando o decréscimo da Taxa de Natalidade Nacional.

Evolução do n.º de partos

Tipo de Parto 2007 2008 2009 Var.% 2008

vs. 2009

Partos Eutócicos 1.031 1.015 911 -10,2%

Partos Distócicos: 998 1.107 1.076 -2,8%

Cesarianas 736 763 766 0,4%

Outros 262 344 310 -9,9%

Total 2.029 2.122 1.987 -6,4%

% Cesarianas 36,3% 36,0% 38,6%

Fonte: SPIG

A % de Cesarianas continua a um nível elevado para os standards nacionais.

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40 RELATÓRIO E CONTAS 2009

4.7 Hospital de Dia

A actividade desenvolvida no Hospital de Dia registou um crescimento no número de doentes tratados de

18,2%. O crescimento registado nos serviços de Pediatria, Reumatologia, Obstetrícia e Imunohemoterapia é

essencialmente explicado pelo facto de 2009 ser o primeiro ano completo do seu funcionamento.

Já Imunoalergologia, iniciou a sua actividade em Março de 2009.

De salientar que a variação verificada no Hospital de Dia de Infecciologia traduz uma alteração nos procedi-

mentos de registo relacionados com os requisitos da linha de financiamento de Novos Doentes de SIDA, não

configurando assim uma efectiva redução da procura, razão pela qual não foi incluída na variação referenciada

do nr. de doentes tratados de 18,2%

Evolução do n.º sessões e de doentes tratados por serviço

Serviço

Sessões Doentes Tratados Número de sessões

por doente

2007 2008 2009 Var.%08/09

2007 2008 2009 Var.% 08/09

2007 2008 2009

Hematologia 4.003 3.449 2.849 -17,4% 633 791 607 -23,3% 6,3 4,4 4,7

Hemodiálise/ Nefrologia 4.002 3.692 4.405 19,3% 483 450 535 18,9% 8,3 8,2 8,2

Oncologia 11.511 11.277 10.722 -4,9% 2.036 2.105 1.898 -9,8% 5,7 5,4 5,6

Pneumologia 1.904 2.435 2.458 0,9% 1.207 1.375 1.558 13,3% 1,6 1,8 1,6

Psiquiatria 3.602 3.770 4.218 11,9% 312 248 210 -15,3% 11,5 15,2 20,1

Imunohemoterapia 0 762 1.495 96,2% 0 260 443 70,4% 2,9 3,4

Pediatria 0 324 1.010 212% 0 161 719 347% 2,0 1,4

Imunoalergologia 0 0 128 0 0 26 0,0 0,0 4,9

Outros: 4.635 6.029 7.537 25,0% 1.612 2.532 3.364 32,9% 2,9 2,4 2,2

Polivalente Medicina 3.441 3.371 3.265 -3,1% 1.190 1.280 1.260 -1,6% 2,9 2,6 2,6

Gastrenterologia 1.194 1.645 2.617 59,1% 422 1.060 1.793 69,2% 2,8 1,6 1,5

Obstetrícia 0 890 1.303 46,4% 124 188 51,6% 7,2 6,9

Reumatologia 0 123 352 186% 68 123 80,9% 1,8 2,9

Sub-Total 29.657 31.738 34.822 9,7% 6.283 7.922 9.360 18,2% 4,7 4,0 3,7

Infecciologia 7.082 7.094 3.913 -44,8% 1.180 1.512 1.093 -27,7% 6,0 4,7 3,6

Total 36.739 38.832 38.735 -0,2% 7.463 9.434 10.453 10,8% 4,9 4,1 3,7

Fonte: SPIG

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 41

4.8 Urgência

Tratando-se de um Hospital Geral Central, o serviço de Urgência agrega todas as valências exigidas, pelo que

foi classificado em termos de estrutura de rede como Serviço de Urgência Polivalente, com recursos instalados

que dão resposta absoluta à diferenciação exigida.

Foi implementada no ano de 2009 a via verde SEPSIS, dando cumprimento às recomendações da ARS, o que

determinou novas dinâmicas na organização do trabalho no que se refere à abordagem do doente crítico.

Na análise comparativa com 2008, verifica-se um aumento percentual de 3,7% no número global de admissões

(não incluindo as 1905 admissões do SU Gripe) com especial incidência no aumento da Urgência Pediátrica de

6,5%.

Evolução do n.º atendimentos no S. Urgência

Especialidade

Atendimentos Média Diária

2007 2008 2009 Var. % 08/09

2007 2008 2009 Var.

08/09

Geral 144.572 116.776 120.786 3,4% 396 319 331 12

Obstetrícia 13.889 14.033 13.625 -2,9% 38 38 37 -1

Pediatria 41.780 41.594 44.313 6,5% 115 114 121 8

Total 200.241 172.403 178.724 3,7% 549 471 490 19

Nota: a evolução de 2007/2008 deve-se ao encerramento deste serviço na unidade de Espinho. Fonte: SPIG

Como indicador de diferenciação, a Via Verde de Coronária apresenta um crescimento acentuado desde a sua

implementação em 1 de Julho de 2008.

Evolução do n.º atendimentos no S. Urgência

Via Verde Coronária 2008 2009 Var. % 08/09 % sobre

Admissões

N.º total ECG 22.417 24.972 11,4% 20,7%

Fluxograma Dor Torácica 768* 2.241 % Dor Torácica

Outros Diagnósticos 688* 2.113 94,3%

Activação V.V. Coronária

80* 128 5,7%

*Apenas 2.º semestre de 2008 Fonte: Relatório de Actividades UGI Urgência e Intensivismo

Pode observar-se no quadro anterior que 20,7% dos doentes admitidos no S. Urgência realizaram ECG’s. Do

total de doentes triados com Dor Torácica, cerca de 5,7% determinaram a activação da Via Verde Coronária.

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42 RELATÓRIO E CONTAS 2009

A qualidade e eficiência do Serviço de Urgência podem ser avaliadas por quatro indicadores:

Reclamações: decréscimo de 47% do número de reclamações, essencialmente motivado pela nova sala

de espera de acompanhantes e pela redução dos tempos de espera.

Tempos de Espera: redução dos tempos de espera como consequência da melhor organização interna,

melhor afectação de recursos humanos e da experiência adquirida principalmente ao nível de sistemas de

informação e comunicação.

Momento 2008 2009 Var. 08/09

Tempo da admissão ao início triagem 11 m 9 m - 2 m

Tempo da 1.ª triagem à 1.ª Observação médica 3 h20m 1h15m - 2h05m

Tempo do episódio 14 h 6 h - 8 h

Fonte: UGI Urgência e Intensivismo

Abandonos: decréscimo significativo dos abandonos, com especial incidência na Urgência Geral, como

consequência da redução dos tempos de espera, designadamente diminuição do Tempo Global do episódio

Serviço 2008 2009 Var. % 08/09

SU Geral 8.557 4.585 -46,4%

Pediatria 839 670 -20,1%

Fonte: UGI Urgência e Intensivismo

Readmissões com menos de 24 Horas: a evolução do número de readmissões em menos de 24 horas

tem pouca expressão na Urgência Geral. Já relativamente à Urgência Pediátrica regista um decréscimo de

3,5%, o que resulta num indicador de qualidade favorável ao serviço.

Indicador 2008 2009 Var. % 08/09

Readmissões SU Geral 2.617 2.639 0,8%

Readmissões Pediatria 1.186 1.145 -3,5%

Fonte: UGI Urgência e Intensivismo

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 43

Doentes atendidos na Urgência Geral por prioridade

Triagem por cor 2008

% 2009

%

Vermelho 0,56% 0,36%

Laranja 15,77% 13,15%

Amarelo 55,70% 57,44%

Verde 24,01% 22,86%

Azul 0,26% 0,38%

Branco 3,66% 4,81%

Fonte: Plano de Actividades e Orçamento 2010 UGI Urgência e Intensivismo

Verifica-se, em 2009, uma redução da prioridade clínica na Urgência Pediátrica, uma vez que a 35% das

admissões foi atribuída a cor Verde em detrimento dos 25% registados em 2008.

Doentes atendidos na Urgência Pediátrica por prioridade

Triagem por cor 2008

% 2009

%

Vermelho 0,25% 0,15%

Laranja 10,48% 10,55%

Amarelo 60,00% 50,45%

Verde 25,11% 35,00%

Azul 0,43% 0,25%

Branco 3,73% 3,60%

Fonte: Plano de Actividades e Orçamento 2010 UGI Urgência e Intensivismo

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44 RELATÓRIO E CONTAS 2009

A proveniência dos doentes que recorrem ao atendimento no Centro Hospitalar é muito vasta, sendo que 5%

tem origem em concelhos fora da nossa área de referenciação, com destaque para Porto, Gondomar, Matosi-

nhos e Maia.

Doentes saídos por proveniência

Concelho de proveniência Total

Arouca 210

Espinho 8.511

Oliveira de Azeméis 627

Ovar 912

S João da Madeira 234

Santa Maria da Feira 4.098

Vale de Cambra 227

Vila Nova de Gaia 155.563

Fora área influência 8.342

Total 178.724

Fonte: SPIG

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 45

4.9 MCDT

O número de MCDT realizados no CHVNG/E tem registado, ao longo dos anos, uma tendência crescente, veri-

ficando-se, em 2009, um crescimento de 11,5%.

Paralelamente, o número de Meios requisitados ao exterior tem registado tendência inversa, tendo, em 2009,

diminuído 16,2% devido a uma maior capacidade de resposta interna e a um maior rigor e controlo do que é

enviado ao exterior.

Evolução de MCDT´s requisitados

Indicador 2007 2008 2009 Var. % 08/09

Total de MCDT realizados no CHVNG/E (nº) 2.930.467 3.198.588 3.565.375 11,5%

Total de MCDT requisitados ao Exterior (nº) 192.090 76.334 63.946 -16,2%

Total de MCDT realizados no CHVNG/E (equivalentes) 6.198.772 6.904.621 7.347.596 6,4%

Total de MCDT requisitados ao Exterior (equivalentes) 823.940 711.154 787.634 10,8%

Fonte: SPIG

Destaque para o investimento, no montante de 1,3 milhões de Euros, feito na aquisição de um equipamento de

Ressonância Magnética, que permitiu já a realização de 1.426 exames, correspondentes a 14% do total de

Ressonâncias requisitadas pelos serviços clínicos.

Os serviços que integram a UGI de MCDT são responsáveis por 84% do total de MCDT realizados no

CHVNG/E, pelo que se segue a sua evolução:

N.º de MCDT´s realizados pelos serviços da UGI MCDT e comparação com os enviados para o exterior

N.º exames realizados internamente N.º exames realizados no exterior

Serviços 2007 2008 2009 Var % 08/09

2007 2008 2009 Var % 08/09

Anatomia Patológica 13.198 13.774 22.422 62,8% 11.462 13.144 12.870 -2,1%

Imagiologia 187.527 184.490 208.950 13,3% 15.864 17.353 22.969 32,4%

Imunohemoterapia 322.659 316.260 395.961 25,2% 147 72 69 -4,2%

Medicina F. Reabilitação 238.074 153.553 135.927 -11,5% 152.154 26.345 11.248 -57,3%

Patologia Clínica 1.764.265 1.979.370 2.228.176 12,6% 7.704 4.905 9.818 100,2%

Total UGI MCDT 2.525.723 2.647.447 2.991.436 13,0% 187.331 61.819 56.974 -7,8%

Fonte: SPIG

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46 RELATÓRIO E CONTAS 2009

Dado o crescimento verificado nas diversas linhas de produção justifica-se o crescimento do n.º de requisições

de MCDT.

Quanto ao Serviço de Medicina Física e de Reabilitação, a evolução negativa deve-se a alterações na metodo-

logia de codificação da actividade terapêutica que resultou numa diminuição do número de actos registados por

doente.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 47

4.10 Pandemia da Gripe

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou, no dia 11 de Junho de

2009, a fase 6 da pandemia da nova gripe A (H1N1) que se caracteriza por

uma “Eficiente e sustentada transmissão homem-homem, o que significa

elevado n.º de doentes com infecção H1N1 e ultrapassada a capacidade

dos Hospitais de referência.”

Foi com o objectivo de preparar uma resposta eficaz a esta nova gripe que

o Centro Hospitalar elaborou o Plano de Contingência para a Pandemia

de Gripe.

Este Plano contemplou a criação de uma estrutura independente («contentores - Urgência Gripe»), com equipa

própria, para a triagem e observação de doentes com suspeita de gripe, crianças e adultos.

Desta forma, elaboraram-se dois fluxos de doentes, sujeitos à Triagem de Manchester, salvaguardando o Ser-

viço de Urgência Polivalente. Foi instalada sinalética adequada colocada nas portas exteriores do hospital, do

Serviço de Urgência e restantes locais de Admissão de doentes.

Constituição, Cadeia de Comando e Coordenação

Fonte: Plano de Contingência para a Gripe Pandémica do CHVNG/E

O Plano de Contingência esteve activo durante 4 meses, tendo-se registado 1.905 atendimentos na Urgência

Gripe.

Ao nível do internamento registaram-se 441 doentes saídos, 261 Adultos e 180 crianças. A demora média foi

de 2,7 dias em adultos, superando a pediátrica de 2,2 dias.

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48 RELATÓRIO E CONTAS 2009

Principais indicadores do S.U. Gripe

S.U Gripe Doentes Saídos Demora Média Taxa de Ocupação

Adultos 261 2,7 64%

Pediatria 180 2,2 33%

Fonte: SPIG

Os recursos envolvidos, Custos com o Pessoal e Consumos, elevaram-se a € 733 mil.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 49

4.11 Grau de cumprimento do Contrato Programa 2009

Verifica-se um cumprimento global do Contrato Programa com excepção para as linhas cirúrgicas cuja razão

se prende com a indisponibilidade dos blocos operatórios por se encontrarem em renovação.

Principais indicadores do CP 2009

Linhas de Produção

Produção SNS

Contrato Programa 2009

Produção SNS Taxa de Execução

Internamento

Doentes Saídos _ base GDH 22.646 19.181 118%

GDH Médicos 13.480 10.124 133%

GDH Cirúrgicos Programados 6.329 6.454 98%

GDH Cirúrgicos Urgentes 2.837 2.603 109%

Consulta Externa

Consultas Médicas 376.093 344.316 109%

Primeiras consultas 102.894 105.306 98%

Consultas subsequentes 273.199 239.010 114%

Episódios em ambulatório

GDH Cirúrgicos 7.290 7.538 97%

GDH Médicos 6.518 6.680 98%

Sessões Hospital de Dia

Hematologia 2.466 1.973 125%

Imunohemoterapia 1.394 1.210 115%

Doenças Infecciosas 3.737 3.430 109%

Psiquiatria 3.670 3.388 108%

Outras 20.639 18.183 114%

Urgência

N.º de Atendimentos 146.917 135.691 108%

Fonte: SPIG

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50 RELATÓRIO E CONTAS 2009

4.12 Investigação / Ensaios Clínicos

O Centro Hospitalar, em cooperação com a Indústria Farmacêutica, tem desenvolvido investigação em diferen-

tes áreas clínicas, estando, no final de 2009, a decorrer os seguintes Ensaios Clínicos.

ENSAIO Investigador

Principal Promotor

SERVIÇO – CARDIOLOGIA

IMPROVE-IT Ensaio Clínico PO4103

Estudo multicêntrico, de dupla ocultação e com

distribuição aleatória para avaliar o benefício clínico

e a segurança de Inegy (Ezetimiba/Sinvastatina) vs.

Sinvastatina em monoterapia em doentes de alto

risco com síndrome coronária aguda.

Dr. Vasco Gama Schering-Plough Farma

TRILOGY ACS Prot. H7T-MC-TABY

Comparação do prasugrel e do Clopidogrel em indi-

víduos com síndrome Coronário Agudo (ACS) com

angina instável/Enfarte do Miocárdio sem elevação

ST (UA/NSTEMI) que se encontrem Medicamentos

Geridos.

Dr. Vasco Gama Quintiles , S.L.

RIVAROX ACS3001 Estudo de fase 3, aleatorizado, em dupla-ocultação,

controlado por placebo conduzido pela ocorrência

de eventos, multicêntrico, para avaliar a eficácia e

segurança do rivaroxaban em doentes síndroma

coronário agudo recente, que estejam a receber

tratamento padrão

Dr. Vasco Gama Janssen-Cilag

ALPHEE Protocolo DR110936

Estudo em dupla ocultação, controlado com place-

bo, de definição de dose, para avaliação de eficácia

e segurança da celivarona a 50, 100 e 300 mg, uma

vez por dia, com amiodarona como calibrador, na

prevenção de intervenções em CDI ou morte.

Dr. João Primo Sanofi Aventis

SERVIÇO – PNEUMOLOGIA

Prot. 07/2006 Estudo Coimbra Observacional

Avaliar a eficácia e a segurança da combinação do

tratamento com cisplatina, gemcitabina e cetuximab

Dra. Barbara Parente

Keypoint

ZACTIMA 32 Ensaio N.º D4200C00032

Phase III, Randomizes, Double-Blinded, Multi-center

study to assess the efficacy of Docetaxel (Taxotere)

in combination with ZD6476 (Zactima) versus Do-

cetaxel (Taxoteret) in combination with Placebo in

patients with locally Advanced or Metastic (stage

IIIB-IV) Nom-small Cell Lung Cancer after failure of

1st

Line Anti-Cancer Therapy

Dra. Barbara Parente

AstraZeneca

ESTUDO LISBOA Estudo observacional da qualidade de vida de doen-

tes submetidos a quimioterapia de 2º linha, cancro

pulmão

Dra. Barbara Parente

Keypoint

H3E-MC-JMIG

Comparar a sobrevida total (OS) de doentes com

CPNC, localmente avançado, de Estádio III de histo-

logia predominantemente não-escamosa tratados

por pemetrexedo e ciplastina TRT Concominante,

seguido por quimioterapia de consolidação com

pemetrexedo

Dra. Barbara Parente

Lilly Portugal

XOLAIR Prot. CIGE025A2433 Observacional

Ensaio não- intervencional, multicêntrico, de registo

observacional de doentes para recolha de dados de

segurança e eficácia em doentes com asma alérgica

persistente não controlada tratados com Xolair

Dra. Aurora Carvalho

Dr. José A. Ferreira Novartis Farma, SA

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 51

ENSAIO Investigador

Principal Promotor

VITAL Protocolo N.º EFC10261

Demonstrar a eficácia aflibercept versus placebo em

termos de sobrevida global em doentes com cancro

do pulmão de não pequenas células localmente

avançado ou metastizado tratado em segunda linha

com docetaxel falha de um regime basedo em plati-

na

Dra. Barbara Parente

Sanofi Aventis

EPICLIN Estudo NIS-OEU-DUM-2008/1 Observacional

Estudo epidemiológico para descrever os padrões

de abordagem clínica do CPNPC na Europa

Dra. Barbara Parente

AstraZeneca

H3E-EW-S124

Ensaio Clínico de fase 3, aleatorizado, duplamente

cego, controlado com placebo, comparativo do tra-

tamento de manutenção com pemetrexedo acom-

panhado do melhor tratamento de suporte ( MTS)

versus placebo e MTS

Dra. Barbara Parente

Lilly Portugal

MAESTRAL Protocolo N.º Bay 12-8039/11980 EMENDA N.6

Comparar a eficácia e segurança da Moxifloxacina

versus Amoxilicina/ Ácido Clavulânico

Dra. Natália Taveira Bayer Health Care

BIBF 1120 Ensaio multicêntrico, aleatorizado, em dupla oculta-

ção de fase III para investigar a eficácia e a segu-

rança de BIBF1120 por via oral em combinação com

a terapêutica standart de docetaxel

Dra. Barbara Parente

Boehringer Ingelheim,Lda

MK 0683/PN 014 Comparar a sobrevivência global associada com

vorinostat mais os melhores cuidados de suporte

versus a associada a placebo mais melhores cuida-

dos de suporte para o tratamento de doentes com

mesotelioma pleural maligno avançado que falha-

ram pelo menos um regime de quimioterapia e

determinar a segurança e toxidade globais do vori-

nostat nesta população

Dra. Barbara Parente

Merck Sharp & Dohme, Lda.

H3E-EW-BO12 Estudo FRAME Observacional

Estudo observacional que pretende avaliar a sobre-

vivência global em doentes com cancro do Pulmão

de Não Pequenas Células, avançado ou metastático

(Estádio IIB/IV), que recebem quimioterapias a um

sal de platina, com ou sem adição de agentes alvo,

dentro da indicação aprovada como tratamentos de

1ª linha na gestão da sua doença e prática diária

Dra. Barbara Parente

Lilly Portugal

Prolifloxacina vs. Levo-floxacina no tratamento de dts. com AECB

Avaliar a eficácia no Teste of Cure (TOC) 7-10 dias

depois de terminado o tratamento e avaliar, tam-

bém, a eficácia do tratamento a longo prazo (6

semanas, 6 meses depois do fim do tratamento ou

até à próxima Exacerbação Aguda da Bronquite

Crónica)

Dra. Teresa Shiang Angelini

Farmacêutica

SERVIÇO – PEDIATRIA

MK 0476 Prot. N.º 374-00 Observacional

Determinar se, até aos 6 anos de idade, a criança desenvolve uma das seguintes condições após ter tido bronquioloite induzida pelo Vírus Sincicial Res-piratório (RSV) (infecção nos tubos bronquiais- tubos nos pulmões) Asma, Alterações atópicas [(rini-te alérgica(febre dos fenos)e/ou dermatite atópica (eczema ou reacções alérgicas na pele)]

Fátima Praça Merck Sharp & Dohme. Lda.

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52 RELATÓRIO E CONTAS 2009

ENSAIO Investigador

Principal Promotor

SERVIÇO – GASTRENTEROLOGIA

GIDEON Observacional

Obter mais informação relativa à eficácia e seguran-ça de Nexavar quando utilizado de acordo com a prática clínica, no tratamento do carcino-ma hepatocelular

Dr. José Fraga Bayer Health Care

SERVIÇO – MEDICINA

OPTIMISE Observacional

Trata-se de um estudo observacional, sem interven-ção terapêutica em doentes com Diabetes Mellius tipo III

Dr. Luís Andrade AstraZeneca

SERVIÇO – HEMATOLOGIA CLÍNICA

SPD 422-401 Estudo de coorte, não intervencional, sobre a segu-

rança após a Autorização de Introdução no Merca-

do, desenvolvido para monitorizar de forma continua

a segurança e a viabilidade da gravidez num grupo

de coorte com risco de ocorrência de trombocitémi-

ca essencial (TE), quando exposto ao Xagrid@ em

comparação com outros tratamentos citoredutores

convencionais

Dra. Pureza Pinto Covance Inc

SPD 422-403 COMET

Estudo consiste em comparar a segurança de ana-

grelide e hidroxiureia em tratamentos de pequeno e

médio termo até três anos com particular ênfase na

segurança cardiovascular (avaliada por ecocardio-

grafia)

Dra. Pureza Pinto Shire

SERVIÇO – NEUROLOGIA

TYGRIS-ROW

Prot. N.º 101MS403 Observacional

Avaliar a segurança de TYSABRI em doentes com

Esclerose Múltipla recidivante- remitente

Dra. Ana Martins Dra. Graça Sousa

Biogen Idec Portugal

SERVIÇO – OFTALMOLOGIA

LUCENTIS CRFB002A2401 Observacional

Avaliar a segurança do tratamento de longa duração

e a prática padrão dos oftalmologistas que prescre-

vem Lucentis

Dr. Arnaldo Brandão

Novartis Farma, SA

UNIDADE CUIDADOS INTENSIVOS POLIVALENTE

PROWESS-SHOCK FIK-MC-EVDP

Demonstrar que o tratamento com drotrecogina alfa

(activada) 24mcg/kg/h administrada por perfusão

intravenosa durante 96 horas reduz a mortalidade

por qualquer causa aos 28 dias em doentes adultos

com choque séptico

Dra. Paula Castelões

Eurotrials

CONSULTA EXTERNA ESTOMATERAPIA

DK 1750S DIALOGUE STUDY DA COLOPLAST Observacional

Estudo aberto, pós-comercialização, multi-nacional e

não comparativo para documentar a experiência na

vida real sobre os produtos de ostomia SenSura

com ênfase na condição da pele e na qualidade de

vida

Enf.ª Marina Mimoso

Coloplast Portugal

Fonte: Comissão de Ensaios Clínicos

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 53

5. RECURSOS HUMANOS

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54 RELATÓRIO E CONTAS 2009

5.1 Evolução dos principais indicadores

O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho tinha, a 31 de Dezembro de 2009, 2.943 efectivos, o que

representa um decréscimo de 10 profissionais face a igual período de 2008.

Pese o facto da redução registada, verifica-se um acréscimo de 9 profissionais afectos directamente à presta-

ção de cuidados de saúde (médicos e enfermeiros) – evolução que se coaduna com a lógica de optimização

dos recursos defendida pelo Centro Hospitalar.

Evolução do n.º de colaboradores por grupo profissional e género

Grupo Profissional

2007 2008 2009

H M Total H M Total H M Total

Conselho de Administração e Dirigentes

7 9 16 7 10 17 7 9 16

Médico 276 364 640 283 397 680 272 400 672*

Enfermagem 169 763 932 177 754 931 177 767 944

Técnico Superior de Saúde 1 39 40 1 39 40 1 36 37

Técnico de Diagnóstico e Terapêutica

32 127 159 34 129 163 37 137 174**

Outro Pessoal Técnico 5 30 35 4 36 40 9 35 44

Administrativos/Informáticos 79 225 304 74 224 298 77 231 308

Assistente Operacional - AAM 150 653 803 144 621 765 143 587 730

Assistente Operacional - Operário 15 1 16 14 1 15 13 1 14

Outros 2 2 4 2 2 4 2 2 4

Total 736 2.213 2.949 740 2.213 2.953 738 2.205 2.943

*Inclui 69 Prestadores de Serviço ** Inclui 4 Prestadores de Serviço Fonte: Serviço de Recursos Humanos

Tal como verificado em anos anteriores (desde 2006), 75% dos efectivos do Centro Hospitalar é do género

feminino, situação geral aos diversos grupos profissionais, com excepção dos grupos profissionais Operário e

Informático.

O Centro Hospitalar, enquanto Entidade Pública Empresarial, mantém a tendência de decréscimo de Trabalha-

dores com Contrato de Trabalho em Funções Públicas (fruto, essencialmente, de aposentações) e aumento de

Contratos Individuais de Trabalho.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 55

Evolução do n.º de colaboradores por grupo profissional e vínculo

Grupo Profissional/ Vínculo

2007 2008 2009

FP CIT Total FP CIT Total CTFP CIT Total

Conselho de Administração e Dirigente

8 8 16 4 13 17 5 11 16

Médicos 484 156 640 456 224 680 452 220 672

Enfermagem 704 228 932 673 258 931 662 282 944

Téc. Superiores de Saúde 20 20 40 18 22 40 17 20 37

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 112 47 159 111 52 163 107 67 174

Outro Pessoal Técnico 14 21 35 13 27 40 13 31 44

Administrativos/ Informáticos 202 102 304 194 104 298 189 119 308

Assistente Operacional - AAM 476 327 803 445 320 765 416 314 730

Assistente Operacional - Operário 15 1 16 14 1 15 13 1 14

Outro Pessoal 2 2 4 2 2 4 2 2 4

Total 2.037 912 2.949 1.930 1.023 2.953 1.876 1.067 2.943

Fonte: Serviço de Recursos Humanos

Evolução da estrutura etária do quadro de pessoal do CHVNG/E

Grupo Etário 2007 2008 2009

18 a 24 anos 105 74 63

25 a 29 557 540 511

30 a 39 856 918 945

40 a 44 422 380 365

45 a 49 387 388 391

50 a 54 348 354 352

55 a 59 200 223 238

Mais de 60 anos 74 76 78

Total 2.949 2.953 2.943

Fonte: Serviço de Recursos Humanos

Como se verifica da análise do quadro supra, a idade média dos colaboradores ronda os 40 anos, pelo que

assistimos a ligeiro aumento em relação ao período homólogo transacto, no qual se registava uma idade média

de 39,8 anos.

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56 RELATÓRIO E CONTAS 2009

Estrutura etária dos colaboradores e respectivo grupo profissional

Grupo Profissional 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 > 65 Total

Dirigente Superior 1 1 1 2 2 7

Dirigente Intermédio 2 4 2 1 9

Técnico Superior 2 7 12 8 5 4 3 3 44

Assistente Técnico 3 31 60 56 37 39 31 28 9 294

A. Operacional (AAM) 5 58 91 72 86 116 122 80 19 6 655

A. Operacional (Operário) 1 4 6 2 1 14

A. Operacional (outro) 1 4 9 7 8 13 17 10 4 2 75

Informático 1 2 6 3 1 1 14

Educ. Infância 1 1

Médico 1 140 116 68 47 91 60 57 23 603

Enfermeiro 42 214 193 148 140 81 86 36 4 944

Téc. Superior Saúde 3 7 8 3 8 4 2 2 37

Téc. Diag. Terapêutica 8 45 21 29 23 20 7 16 1 170

Outro Pessoal 1 1 1 3

Tarefas 4 11 10 12 13 12 2 2 2 68

Avenças 2 1 2 5

Total 63 511 528 417 365 391 352 238 66 12 2.943

Fonte: Serviço de Recursos Humanos

O nível médio de antiguidade no Centro Hospitalar é de 14 anos, existindo 439 colaboradores que trabalham

na Instituição entre 10 e 14 anos. É também de registar que 3 colaboradores trabalham há 40 ou mais anos no

CHVNG/E.

44% dos colaboradores do Centro Hospitalar apresentam uma escolaridade ao nível de formação superior.

Acresce que não existem colaboradores com menos de 4 anos de escolaridade e conta já com 36 Mestres e 4

Doutorados.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 57

5.2 Formação

A formação é considerada uma prioridade estratégica para o Centro Hospitalar, indispensável para a imple-

mentação de uma cultura organizacional fundamentada na qualidade e nos padrões de melhoria contínua. Só

assim é possível a inovação e o dinamismo na prestação de cuidados de saúde, fundamentais para promover

ganhos de saúde nos nossos utentes.

A formação desenvolve-se a 3 níveis:

Formação em serviço: baseada na avaliação interna das necessidades e procurando privilegiar acções de

formação com impacto na actividade desenvolvida no serviço. Regra geral, os serviços desenvolvem o seu

plano de formação, concretizando globalmente os objectivos propostos.

Estas formações são específicas para cada grupo profissional.

Ensino Pré e Pós graduado: colaboração com diversas instituições de ensino para a formação nas áreas

de enfermagem, medicina e gestão.

Participação em Cursos, Congressos, Apresentações e Publicações a nível nacional e internacional.

Em 2009, os colaboradores do Centro Hospitalar participaram em 856 acções de formação interna, o que se

traduz em 5.343 horas dispendidas em formação.

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58 RELATÓRIO E CONTAS 2009

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 59

6. INVESTIMENTOS

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60 RELATÓRIO E CONTAS 2009

Os investimentos realizados pelo Centro Hospitalar no ano de 2009 ascenderam a 19.817.686,74 Euro, o que

representa um crescimento de 41% face ao realizado no ano anterior.

Investimento por rubrica de Imobilizado

Rubrica Aumentos Peso no total

Despesas de instalação 35.240 0%

Edifícios e outras construções 4.065.427 21%

Equipamento básico 6.688.368 34%

Ferramentas e utensílios 10.038 0%

Equipamento administrativo e informático 1.666.935 8%

Imobilizações em Curso 7.351.679 37%

Total 19.817.687

Fonte: SPIG

Do investimento total realizado, 59% foi afecto à remodelação e reestruturação de vários serviços, com espe-

cial destaque para:

- Cirurgia Cardiotorácica

- Unidade de Cirurgia de Ambulatório

- Centro de Procriação Medicamente Assistida

- Centralização da Pedopsiquiatria, Psiquiatria e Hospital de Dia

- Consulta Externa de Broncologia

- Internamento de Pediatria

- Ampliação da Unidade de Cuidados Continuados

- Sala de Espera para acompanhantes do S. Urgência

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 61

O Centro Hospitalar apostou também na renovação do seu parque de equipamentos médico-cirúrgicos, com a

aquisição de:

Ressonância Magnética Nuclear na área da Imagiologia;

Ventiladores para as UCIs;

Estação de manuseamento de fluidos;

Central de telemetria;

Máquina de circulação extra-corporal.

A área de Sistemas de Informação foi também objecto de um elevado investimento, nomeadamente com a

aquisição de software como o Critical Care Manager para a Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente.

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62 RELATÓRIO E CONTAS 2009

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 63

7. INDICADORES ECONÓMICO–FINANCEIROS

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64 RELATÓRIO E CONTAS 2009

O ano de 2009 evidencia a tendência da sustentabilidade financeira da actividade do Centro Hospitalar que fica

demonstrada pelo alcance de resultados positivos tanto ao nível dos Resultados Operacionais como dos

Resultados Antes de Impostos.

Os Resultados Extraordinários, como se observa, não produzem qualquer impacto no Resultado Antes de

Impostos.

Evolução dos resultados

Nota: A informação de 2007 consolida o período SPA e o EPE de modo a permitir a comparabilidade com os anos posteriores

Evolução dos proveitos

O aumento dos Proveitos Operacionais resulta apenas do aumento da produção, na qual a actividade desen-

volvida com o Serviço Nacional de Saúde (SNS) representa 89%.

-4.000.000

-3.500.000

-3.000.000

-2.500.000

-2.000.000

-1.500.000

-1.000.000

-500.000

0

500.000

1.000.000

1.500.000

R. Operacionais R. Financeiros R. Extraordinários RAI2007*

2008

2009

135.000.000

140.000.000

145.000.000

150.000.000

155.000.000

160.000.000

165.000.000

170.000.000

2007* 2008 2009

Prov. Extraordinários

Prov. Financeiros

Prov. Operacionais

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 65

Evolução dos custos

Para o crescimento dos Custos Totais em 6,0% contribuiu, de forma decisiva, o crescimento nos Custos Ope-

racionais em 5,7%, os quais revelam uma correlação directa com o aumento percentual da actividade assisten-

cial.

Evolução dos Proveitos Operacionais

135.000.000

140.000.000

145.000.000

150.000.000

155.000.000

160.000.000

165.000.000

170.000.000

2007* 2008 2009

Custos Extraordinários

Custos Financeiros

Custos Operacionais

0 50.000.000 100.000.000 150.000.000

2007

2008

2009

Prestações de Serviços

Transferências Subsídios

Outros Proveitos

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66 RELATÓRIO E CONTAS 2009

Grau de cumprimento financeiro do CP 2009

Prod SNS CP 2009 Grau de

Cumprimento

PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 133.753.032 131.495.193 102%

Internamento 54.649.029 53.905.150 101%

Consulta Externa 40.449.186 39.210.599 103%

Urgência 19.411.233 18.714.503 104%

Hospital Dia 3.624.180 3.536.850 102%

GDH de Ambulatório 15.619.404 16.128.091 97%

A taxa de execução da facturação difere da taxa de execução da produção porque, como se pode observar no

mapa constante do ponto 4.12, foi superado, em algumas linhas, o limiar de 110% imposto para facturação.

Evolução dos Custos Operacionais

Os Custos Operacionais, no montante de 161.277.966 Euro, apresentam um crescimento de 5,7% face a 2008,

inferior, no entanto, ao dos Proveitos Operacionais, 6,0%.

29,1%

0 50.000.000 100.000.000 150.000.000

2007

2008

2009

CMVMC

FSE

Custos Pessoal

Amortizações

Outros

10,6%

55,5%

4,4%

10,8% 3,9%

55,5%

55,0%

55,4%

29,1%

29,3%

29,3%

11,1% 4,7%

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 67

Para o crescimento verificado nos Custos Operacionais contribuiu a evolução nos custos com Matérias Con-

sumidas (5,0%), Fornecimentos e Serviços Externos (11,1%), Custos com o Pessoal (4,6%) e não menos

importante o aumento registado nas Amortizações em 13,1% fruto dos investimentos realizados nos últimos

exercícios.

De realçar ainda que os diferentes agregados financeiros mantêm o seu peso percentual na estrutura de Cus-

tos Operacionais.

Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas

O crescimento no CMVMC de 5,0%, pese o facto de não cumprir o objectivo de eficiência e qualidade de 3,9%

previsto no Contrato Programa com o SNS, encontra-se em linha directa com o aumento registado na Presta-

ção de Serviços (4,9%).

Excluindo o contributo da Pandemia da Gripe, no montante de 101.748 Euro, o crescimento nesta rubrica seria

de 4,7%.

Decomposição do CMVMC

Rubrica do CMVMC 2007 2008 2009

Produtos Farmacêuticos 25.870.409 26.406.726 27.828.863

Material de Consumo Clínico 15.878.513 15.837.503 16.596.875

Material de Manutenção e Conservação 443.298 1.059.595 1.005.826

Outros 1.292.573 1.358.874 1.446.322

Total 43.484.793 44.662.699 46.877.887

Os Medicamentos representam 79% do total dos Produtos Farmacêuticos e registaram um aumento de 5,0%

face a 2008.

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68 RELATÓRIO E CONTAS 2009

Consumo de medicamentos por linha de produção

Linha Produção 2007 2008 2009 Var % 08/09

Internamento 5.045.766 4.497.430 4.727.413 5,1%

Hospital Dia 11.023.371 11.265.993 8.516.171 -24,4%

Urgência 593.504 586.798 595.907 1,6%

Consulta Externa 2.124.030 2.579.504 6.181.523 139,6%

Bloco 827.044 610.128 1.031.593 69,1%

Técnicas 634.216 861.622 611.050 -29,1%

Outros 724.340 466.660 255.520 -45,2%

Total 20.972.271 20.868.135 21.919.177 5,0%

Fonte: SPIG

Foi na Consulta Externa que se verificou o maior crescimento no consumo de Medicamentos, fruto da conjuga-

ção de dois factores:

Alteração de procedimentos de registo que levou à transferência de sessões do Hospital de Dia de Infec-

ciologia para Consulta;

Crescimento do total de Consultas realizadas.

O Material Clínico, registou um crescimento de 4,8% impulsionado pelas Técnicas (+ 720 mil €) e pelo Bloco

Operatório (+ 234 mil €).

Consumo de material clínico por linha de produção

Linha Produção 2007 2008 2009 Var % 08/09

Internamento 1.207.328

1.174.210 1.338.737 14,0%

Hospital Dia 167.784

195.361 179.122 -8,3%

Urgência 328.259

388.614 393.650 1,3%

Consulta Externa 746.363

792.504 491.848 -37,9%

Bloco 5.428.817

5.109.659 5.344.024 4,6%

Técnicas 7.517.751

7.784.689 8.505.492 9,3%

Outros 482.211

392.467 344.002 -12,3%

Total 15.878.513

15.837.504 16.596.875 4,8%

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 69

Custos com Pessoal

Evolução dos Custos com Pessoal

Os Custos com Pessoal registaram uma variação de 4,6% explicada pelas seguintes rubricas:

Remuneração base (+3,8%): influenciada pela actualização salarial e reforço do quadro de enferma-

gem

Horas Extraordinárias (+4,1%)

Prestações Sociais Directas (+42,1%)

Encargos sobre remunerações (+9,5%): influenciados pelo aumento do peso dos CIT no quadro do

Centro Hospitalar e pela actualização salarial.

77.500.000

80.000.000

82.500.000

85.000.000

87.500.000

90.000.000

2007 2008 2009

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70 RELATÓRIO E CONTAS 2009

Evolução das principais rubricas de Custos com Pessoal

Com a criação do Plano de Contingência para fazer face à Pandemia da Gripe, o Centro Hospitalar registou um

acréscimo na remuneração com Horas Extraordinárias no montante de 221.471 Euro, sem o qual seria obtida

uma redução de 0,7%, consolidando assim a tendência de redução registada desde 2007:

Evolução do custo com Horas Extraordinárias

Custos com Pessoal 2007 2008 2009

Horas Extraordinárias 5.738.742 4.677.168 4.645.737

variação anual

-18,5% -0,7%

variação no triénio -19,0%

30.000.000 45.000.000 60.000.000 75.000.000 90.000.000

2007

2008

2009

Rem. base + F + SF

Horas Extraordinárias

Outros Suplementos

Pensões

Encargos

Outros custos

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 71

Fornecimentos e Serviços Externos

O Custo com Fornecimentos e Serviços Externos (FSE) apresenta um crescimento de 11,1%.

Evolução das principais rubricas de FSE

FSE 2007 2008 2009

Subcontratos 4.707.940 3.916.984 4.666.469

Fornecimentos e Serviços 11.312.770 12.182.202 13.227.575

Total 16.020.710 16.099.186 17.894.044

Ao nível dos Subcontratos, regista-se um crescimento nas 3 rubricas com maior peso, atingindo uma variação

global de 19,1% face a 2008.

Evolução dos principais custos com Subcontratos

Subcontratos 2007 2008 2009

Assistência Ambulatório 154.373 0 0

Meios Complementares de Diagnóstico 3.166.415 2.898.109 3.392.557

Meios Complementares de Terapêutica 889.777 562.647 809.691

Transporte de Doentes 306.846 225.842 296.951

Assistência no Estrangeiro 190.529 230.386 167.270

TOTAL 4.707.940 3.916.984 4.666.469

O aumento dos MCDT requisitados ao Exterior em equivalentes constitui a principal justificação para a evolu-

ção do custo com Meios Complementares de Diagnóstico.

Já o acréscimo de custo com os Meios Complementares de Terapêutica é principalmente explicado pela Diáli-

se Peritonial, que apenas iniciou em Novembro de 2008.

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72 RELATÓRIO E CONTAS 2009

O custo com Transporte de Doentes aumentou como consequência da conjugação de diversos factores, com

destaque para:

o valor do Km passou de 0,40€ para 0,47€ em 2009( + 18%);

o valor da Taxa de Saída passou de 5,64€ em 2008 para 7,50€ em 2009 (+33%);

transporte de produtos da Gripe A para o laboratório centralizado no Hospital S. João (2 via-

gens/dia);

crescimento das transferências de utentes para Unidades de Cuidados Continuados distantes do

concelho de V. Nova de Gaia;

aumento do n.º de doentes propostos a Transplante Pulmonar no estrangeiro.

Já no que respeita aos Fornecimento e Serviços o crescimento de 8,6% concentra-se na prestação de serviços

de trabalho temporário, no qual se registou uma variação de 29%.

Evolução dos principais custos com Fornecimentos e Serviços

Fornecimentos e Serviços 2007 2008 2009

Fornecimentos e Serviços I 1.917.866 1.995.615 2.118.577

Fornecimentos e Serviços II 3.037.904 3.083.592 3.946.721

Fornecimentos e Serviços III 6.341.009 6.922.297 7.059.006

Outros Fornecimentos e Serviços 15.991 180.698 103.271

TOTAL 11.312.770 12.182.202 13.227.575

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 73

Balanço e Estrutura Patrimonial

Rubricas 2007 2008 2009

Activo

Imobilizado Liquido 33.321.443 40.795.325 52.932.849

Circulante 34.959.212 45.223.933 45.943.737

Acréscimos e Diferimentos 33.913.111 44.962.491 139.680.728

Fundos Próprios e Passivo

Património 38.132.391 49.380.467 62.305.780

Dividas curto prazo 43.195.249 61.537.745 153.596.528

Acréscimos e Diferimentos 20.866.126 20.063.537 22.655.006

O Activo Liquido do Centro Hospitalar ascende a 238.557.314 Euro, o que constitui um acréscimo de

107.575.565 Euro comparativamente a 2008 justificado essencialmente pela especialização do Contrato Pro-

grama feito pela ACSS em virtude da emissão de facturas ter ocorrido essencialmente em 2010.

O acréscimo no imobilizado líquido reflecte o investimento do exercício no montante de 19,8 milhões de Euros.

No Capital Próprio destaque para o aumento de capital efectuado pelo accionista Estado.

Por fim, e no Passivo, as dívidas de curto prazo reflectem os adiantamentos efectuados pela ACSS por contra-

partida do Contrato Programa de 2009 não regularizados em virtude da emissão de apenas uma factura.

A dívida a fornecedores decresceu cerca de 2 milhões de Euros face a 2008, permitindo manter a redução no

Prazo Médio de Pagamentos como se expressa no quadro seguinte:

Prazo Médio de Pagamento _ 4.º Trimestre (dias)

2007 2008 2009

150 109 104

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74 RELATÓRIO E CONTAS 2009

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 75

8. FOI NOTÍCIA NO CENTRO HOSPITALAR

DE VILA NOVA DE GAIA/ESPINHO

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76 RELATÓRIO E CONTAS 2009

JANEIRO

Fonte: Newsletter Março 2009

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 77

FEVEREIRO

A Unidade de Gestão Integrada da Mulher e da Criança organizou o I Curso de Massagem Infantil

Fonte: Newsletter Março 2009

Início do Ciclo de conferências promovido pela Comissão de Controlo da Infecção que tem como

objectivos actualizar e contextualizar conceitos e práticas, sensibilizar para a importância da Prevenção e

Controlo da infecção associada aos Cuidados de Saúde e estimular individual e colectivamente uma cultura

de Prevenção e Controlo de Infecção.

II Encontro de Ortopedia Infantil do CHVNG/E realizou-se no dia 7 de Fevereiro sob o lema “ a importân-

cia do diagnóstico precoce na problemática da Anca Pediátrica”.

Nos dias 13 e 14 realizaram-se as 5.ªs jornadas de Saúde Mental do Serviço de Psiquiatria e Saúde

Mental do CHVNG/E subordinado ao tema “À volta da crise entre a saúde e a doença”.

Lançamento do site do CHVNG/E: www.chvng.min-saude.pt

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78 RELATÓRIO E CONTAS 2009

MARÇO

Hospital de Dia de Imunohemoterapia, na sequência de uma Auditoria obteve a Certificação do Sistema de

Gestão da Qualidade, atribuído pela Associação Portuguesa de Certificação.

Fonte: Newsletter Abril 2009

Gabinete do Utente tem casa nova na Unidade I

Inauguração das novas instalações da base da VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação)

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 79

ABRIL

Realização da 1.ª Caminhada da Unidade de AVC, com o objectivo de sensibilizar para a maior causa de

morte, contou com cerca de 1000 inscrições e realizou-se à beira rio Canidelo, num percurso com 6 Km´s.

Fonte: Newsletter Maio 2009

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80 RELATÓRIO E CONTAS 2009

Inauguração das remodeladas instalações do Serviço de Cirurgia Cardiotorácica, que contou com a pre-

sença do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Dr. Francisco Ramos.

Fonte: Newsletter Maio 2009

Criação do Serviço de Higiene e Segurança no Trabalho, com o objectivo fundamental de zelar pela saúde

dos trabalhadores com vista a incrementar o seu grau de satisfação e produtividade e promover hábitos de

vida saudável.

“Oiça a sua Voz, Cuide da sua Voz” foi o mote lançado pelo Serviço de Otorrinolaringologia para assinalar o

Dia Mundial da Voz, que contou também com um recital de funcionários do Centro Hospitalar em colabora-

ção com a Academia de Música de Vilar do Paraíso.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 81

Abertura das novas instalações do Serviço de Pediatria e da criação do Hospital de Dia de Pediatria, ambos

na Unidade II;

Fonte: Newsletter Abril 2009

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82 RELATÓRIO E CONTAS 2009

MAIO

Fonte: Newsletter Junho 2009

Serviço de Urgência promoveu o curso “Triagem de Prioridades na Urgência – Sistema de Manchester” no

dia 26 de Maio

Unidade de Diagnóstico Pré-Natal ganhou o Prémio de Serviço ao Cidadão na área da saúde com o Ras-

treio de Malformações Fetais Aneuploidias no Primeiro Trimestre

XVII Jornadas de Dermatologia do CHVNG/E realizaram-se nos dias 8 e 9 de Maio tendo como temas cen-

trais a Lúpus, o Combate ao Envelhecimento cutâneo e Patologia Cutânea da Criança

Serviço de Otorrinolaringologia recebeu o prémio para o melhor artigo publicado no ano de 2008 na Revista

da Sociedade Portuguesa de Otorrinolaringologia com o artigo “Avaliação otológica e velo-faríngea em

crianças com fenda palatina corrigida”

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 83

JUNHO

Fonte: Newsletter Julho 2009

Serviço de Otorrinolaringologia organizou o Workshop teórico-prático de Disfonias, no dia 1 de Junho

“Doença carotídea – avaliação, complexidade e tratamento “ foi o tema do workshop organizado pelo Servi-

ço de Cardiologia no dia 3 e contou com a presença activa do Dr. Bernard Reimers, Cardiologista de Inter-

venção do Hospital de Mirano, Itália

O curso “Nefrologia para não-nefrologistas” foi organizado pelo serviço de Nefrologia deste Centro Hospita-

lar e decorreu nos dias 5 e 6 no Hotel Melia Gaia/Porto

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84 RELATÓRIO E CONTAS 2009

O Serviço de Pediatria recebeu o prémio de Melhor Apresentação Oral no Congresso Nacional de Pediatria

de Espanha com o estudo “Avaliação Clínica da hipoglicemia na criança – revisão de alguns aspectos” rea-

lizado pelo Dr. Jorge Sales Marques, Dra. Daniela Pio e Dra Sofia Figueiredo

Liga dos Amigos do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia assinalou 20 anos de vida

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 85

JULHO

Abertura da nova Unidade de Medicina da Reprodução, na Unidade II, com uma área de 200 m2, melhores

condições de atendimento e de desenvolvimento da actividade.

Fonte: Newsletter Julho 2009

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86 RELATÓRIO E CONTAS 2009

AGOSTO

Inauguração da Sala de Espera de Acompanhantes do Serviço de Urgência

Fonte: Newsletter Setembro 2009

Estudo do Serviço de Anestesiologia “Corvalve – a um passo do futuro” foi o eleito, a nível nacional, para

marcar presença no congresso da American Society of Anesthesiology (ASA) que se realiza de 14 a 21 de

Outubro em Los Angeles

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 87

SETEMBRO

No dia 17 de Setembro desenvolveu-se mais uma fase da campanha “Medidas Simples, Salvam Vidas”

tendo o arranque sido dado com a palestra “Higienização das Mãos – uma responsabilidade partilhada”

Fonte: Newsletter Outubro 2009

A Unidade de Nutrição e Dietética promoveu o desafio “Como ler os rótulos” junto da comunidade local

O serviço de Urologia organizou, no dia 25 de Setembro, as V Jornadas de Urologia e Medicina Familiar

Projecto do Serviço de Imunohemoterapia “Medicina Transfusional Hospitalar – Competências Técnica e

Clínicas” foi seleccionado para integrar a Rede Comum de Conhecimento da Agência para a Modernização

Administrativa

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88 RELATÓRIO E CONTAS 2009

O CHVNG/E viu reconhecido, na figura do Director de

Serviço de Cirurgia Plástica e Reconstrutiva, o trabalho

desenvolvido nesta área no XI Congresso da ESPRAS

realizado na Grécia

Fonte: Newsletter Novembro 2009

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 89

OUTUBRO

UGI da Mulher e da Criança realizou um conjunto de palestras sobre a temática do Aleitamento Materno,

comemorando assim a Semana Europeia da Amamentação

Fonte: Newsletter Novembro 2009

Comemoração do Dia Mundial da Saúde Mental com uma exposição e palestra organizados pelo Serviço

de Psiquiatria e Saúde Mental do CHVNG/E

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90 RELATÓRIO E CONTAS 2009

NOVEMBRO

Entrada em funcionamento da Via Verde Sépsis

Fonte: Newsletter Dezembro 2009

O Serviço de Cirurgia Geral organizou o XXI Encontro Internacional de Cirurgia, que decorreu nos dias 16 e

18 de Novembro

Fonte: Newsletter Dezembro 2009

CHVNG/E organizou a Terceira Reunião da Sociedade Portuguesa de Neuropediatria

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 91

DEZEMBRO

Teve lugar, no dia 18 de Dezembro, a primeira acção resultante da parceria estabelecida entre o Serviço de

Angiologia e Cirurgia Vascular e a divisão da Johnson & Johnson, Cordis Endovascular.

O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia / Espinho foi seleccionado de entre um vasto leque de hospitais

Ibéricos para levar a cabo este protocolo.

Fonte: Newsletter Janeiro 2010

Comissão de Controlo de Infecção organizou, nos dias 10, 11 e 12 de Dezembro, o III Curso de Prevenção

e Controlo de Infecção Associada aos Cuidados de Saúde

“O Natal Mora Aqui!” foi o lema escolhido para a campanha de recolha de bens a favor de instituições de

solidariedade social de Gaia e Espinho promovida pelo CHVNG/E com o apoio dos CTT

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92 RELATÓRIO E CONTAS 2009

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 93

9. PERSPECTIVAS PARA 2010

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94 RELATÓRIO E CONTAS 2009

UGI de Urgência e Intensivismo

Concluído o tempo de reestruturação física e actualização de equipamentos de todos os serviços da UGI,

avançamos para um período que se prevê de estabilidade e equilíbrio, onde deverão prevalecer as nossas

referências fundamentais: melhoria da produtividade dos serviços, das condições de conforto, humanização e

segurança, investimento permanente na evolução tecnológica, manutenção de uma politica sustentada de rigor

e contenção de custos, dinamização das medidas tendentes a uma melhor prestação de cuidados médicos

com eficiência e qualidade. Neste contexto, definimos para 2010 os seguintes eixos de actuação estratégica da

nossa Unidade:

EIXOS DE ACTUAÇÃO

ESTRATÉGICA LINHAS DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA

EIXO I – MELHORIA GLOBAL DE

ORGANIZAÇÃO INTERNA

- Melhorar o Sistema de atendimento no SU.

- Garantia da humanização na assistência ao doente.

- Revisão permanente dos fluxogramas.

- Reorganização das visitas no SU e OBS.

- Manutenção da parceria com o SIE`S.

EIXO II – OPTIMIZAÇÃO DOS

RECURSOS INSTALADOS

- Actualização do inventário dos Serviços.

- Cumprimento rigoroso dos contratos de Manutenção com as empresas.

- Identificação do equipamento de abate e proposta de substituição.

- Monitorização da utilização do equipamento.

- Optimização dos recursos instalados.

- Implementar medidas que visem uma correcta utilização dos recursos instalados.

EIXO III – DENVOLVIMENTO DE

UMA POLÍTICA DE RECURSOS

HUMANOS RACIONAL

- Investimento na valorização profissional dos trabalhadores.

-Definição e agendamento de planos de formação: SBV, SAV, TRAUMA, VV SEPSIS.

- Avaliação do impacto da formação.

- Promoção de medidas de recrutamento de profissionais diferenciados.

- Incentivar aquisições individuais de Formação com interesse para os serviços.

EIXO IV – DENVOLVIMENTO DE

UMA POLÍTICA GLOBAL DE

- Manutenção de Infra-estruturas e requalificação de Equipamento Médico e Cirúrgi-

co.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 95

QUALIDADE - Desenvolvimento de Politicas de Humanização e Qualidade

- Reforço da ligação com a comunidade informando-a sobre matérias de interesse

geral: painéis informativos, Flyers, etc.

- Implementação de medidas de melhoria contínua de qualidade.

- Melhorar a acessibilidade dos doentes.

- Manutenção da monitorização dos Internamentos em OBS.

- Definição de soluções para escoamento de doentes internados no SU/UCIP: quotas

nos serviços, mais camas de C. Intermédios, etc.

- Manutenção da realização de auditorias à TM e procedimentos clínicos

- Identificação de desvios nos tempos alvo de atendimento e propor medidas correcti-

vas.

EIXO V – DENVOLVIMENTO DE

UMA POLÍTICA DE COMPLE-

MENTARIDADE DE REDE

- Cumprimento da missão de um SU e UCI polivalentes

- Melhorar a capacidade de resposta em situações de Urgência e Emergência

- Resposta adequada à crescente procura de Cuidados intensivos

- Melhorar a articulação com os cuidados de saúde primários.

UGI de Cirurgia

Das várias acções para execução da estratégia delineada, destacam-se as principais, por área de actuação:

GESTÃO CLÍNICA

- Criar e desenvolver consultas de sub-especialidades:

Patologia da tiróide

Consulta de grupo da obesidade

- Desenvolver a Cirurgia do Ambulatório aos vários níveis (incluindo one day surgery);

- Colaborar na organização da Unidade De Cuidados Intermédios de Cirurgia (protocolos, fluxogramas, gestão

de recursos…).

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96 RELATÓRIO E CONTAS 2009

LINHAS DE PRODUÇÃO

- Reorganizar os tempos cirúrgicos das várias especialidades a desenvolver actividade no Bloco Operatório

Central, promovendo rentabilização dos recursos humanos, espaços, materiais e equipamentos disponíveis;

- Promover o menor número de deslocações do doente à consulta, programando exames para o próprio dia da

consulta e rever a metodologia das consultas pré operatórias.

GESTÃO DE EQUIPAMENTO

- Promover uma melhor utilização/rentabilização dos equipamentos existentes.

COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA

- Melhorar canais de comunicação interna eficazes entre os diferentes Serviços e a UGIC, desta com as outras

UGI´s, CA e demais serviços de apoio do CHVNGE;

- Melhorar a informação nas áreas de atendimento e visitas (exemplo: direitos e deveres do utente, horários de

atendimento, horários de visitas, …);

- Promover Serviços paper-free, iniciando-se pela consulta de Ortopedia.

QUALIDADE, PROTECÇÃO DO AMBIENTE E SEGURANÇA

- Monitorização do número e tipo de quedas e/ou outros acidentes nos Serviços, bem como da incidência das

úlceras de pressão.

ALTERAÇÃO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

- Obras de remodelação da consulta externa de Ortopedia;

- Obras de melhoramento nos vários internamentos do pavilhão central.

UGI de MCDT

Após ano e meio de actividade, a UGI aprofundou o seu conhecimento relativo aos serviços que a integram.

Consciente das particularidades de cada um, assumiu como prioritário o acompanhamento dos serviços de

Patologia Clínica e Medicina Física e de Reabilitação, considerando os restantes serviços estabilizados e em

evolução positiva, sem com isto descurar o apoio necessário à sua actividade.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 97

As linhas estratégicas que pautarão a sua acção em 2010 serão:

- No âmbito da actividade assistencial: desenvolvimento do Hospital de Dia de Imunohemoterapia e do funcio-

namento da Ressonância Magnética no Serviço de Imagiologia;

- No âmbito da continuidade de cuidados e humanização: criação no Serviço de Imagiologia de uma área

reservada, com apoio de enfermagem, para acolher os doentes dos serviços de internamento, que aguardam

a realização de exames ou transporte. Criação, ainda, de um interface único de marcação/agendamento de

exames e colheitas solicitadas aos utentes, procurando promover um só contacto e agilizando as marcações

por utente para a mesma data;

- No âmbito da eficiência e rentabilização de recursos foram definidos os planos de acções que se seguem:

PLANOS DE ACÇÃO LINHAS DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA

ACÇÃO I – PROMOÇÃO DO

AUMENTO DA PRODUÇÃO

INTERNA

- Rentabilização da capacidade instalada visando a diminuição do envio de MCDT’s

ao exterior

ACÇÃO II – SENSIBILIZAÇÃO PARA

OS CUSTOS COM MCDT’s AOS

SERVIÇOS REQUISITANTES

- Disponibilização aos Serviços, dos custos com MCDT’s requisitados de forma a

uma maior consciencialização da quantidade e tipologia dos mesmos, permitindo a

elaboração de estratégias de racionalização da sua utilização pelo estabelecimento de

protocolos de utilização

ACÇÃO III – REMODELAÇÃO DO

SERVIÇO DE IMAGIOLOGIA

- Criação de uma sala de Ecografia no actual laboratório da Urgência para

apoio ao SU

- Criação de salas de Eco e Densitometria

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98 RELATÓRIO E CONTAS 2009

UGI da Mulher e Criança

No ano de 2009 as principais actividades desenvolvidas pelos serviços que integram esta UGI foram:

Pediatria

criação das consultas de Adolescência e de Pneumologia

aumento crescente do Hospital de Dia

celebração de protocolo de colaboração entre CHVNGE e a Associação Portuguesa de Apoio aos

Doentes Autistas do Norte (APPDA) no âmbito da consulta de desenvolvimento

Ginecologia/Obstetrícia

Criação de uma consulta de triagem de Ginecologia e aumento dos tempos de consulta nas áreas de

Patologia do Colo, Infertilidade e Planeamento Familiar;

Inicio de uma consulta de Aconselhamento Genético no âmbito do CDPN realizada por um médico do

serviço de Pediatria com esta especialidade;

Inicio de colaboração de Endocrinologista na consulta de Endocrinopatias da grávida;

Inicio da consulta da enfermagem às grávidas;

início da realização da técnica de biopsia de vilosidades coriónicas no CDPN;

Atribuição do 1º prémio Deloitte de Boas Práticas na função pública ao CDPN;

Introdução da dose medicamentosa unitária no Serviço de Ginecologia.

Cirurgia Pediátrica

Cirurgia de ambulatório na Unidade III atingiu taxas de alta de quase cem por cento

A actividade da UGI, em 2010, desenvolver-se-á na continuidade da que tem vindo a ser realizada. Será seu

objectivo fundamental a prestação de mais e melhores cuidados de saúde materno-infantil e todos os esforços

serão dispendidos para responder aos desafios que a evolução nesta área continuamente coloca, as vertentes

técnico-científica, estrutural e organizacional. Será dada especial prioridade ao desenvolvimento de áreas fun-

damentais, como a cirurgia de ambulatório, o hospital de dia, as consultas de subespecialidade, o acompa-

nhamento de recém-nascidos com factores de risco vários e a preparação dos técnicos que virão a dar apoio

aos cuidados intermédios pediátricos.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 99

As linhas de intervenção que pautarão a sua acção em 2010 são:

Desenvolver consultadorias, protocolos e acções de formação com as ACES;

Criar Parcerias com Instituições Públicas e Privadas;

Implementar Urgência Pediátrica Integrada de Gaia (UPI Gaia);

Implementar Triagem Canadiense na urgência pediátrica;

Criar Unidade de Cuidados Intermédios de Pediatria;

Criar consultas multidisciplinares pediátricas nas áreas de Neurologia, Metabolismo Neurológico, Desen-

volvimento, Diabetologia e Respiratória;

Desenvolver a actividade cirúrgica (uro-ginecologia, cirurgia por via vaginal, pequena cirurgia pediátrica,

cirurgia endoscópica);

Implementar o Diagnóstico pré-implantatório no âmbito da Procriação Medicamente Assistida;

Modernizar as instalações, tornando-as apelativas na área do internamento da Obstetrícia;

Melhorar as competências no atendimento ao público;

Informatizar os processos clínicos;

Melhorar os sistemas de informação de modo a permitir que os diferentes programas comuniquem entre

si;

Aumentar a eficácia e optimização de utilização dos recursos e flexibilização nos processos de gestão;

Aumentar o apoio dos secretariados clínicos;

Assegurar a diferenciação dos profissionais nas diferentes áreas específicas, no âmbito de ciclos de estu-

dos especiais e estágios nacionais e no estrangeiro;

Optimizar registos da actividade clínica para assegurar a facturação de toda a actividade;

Monitorizar os consumos em acompanhamento com a actividade assistencial;

Controlar o recurso ao trabalho extraordinário;

Rentabilizar os recursos existentes;

Garantir a eficiente manutenção de equipamentos através de uma estreita articulação com SIE’s;

UGI de Medicina

A Unidade de Gestão Integrada de Medicina tem por missão principal a prestação de cuidados de saúde, a

doentes agudos da população de Vila Nova de Gaia, com a máxima qualidade, humanismo e eficiência.

Faz parte ainda da sua missão promover actividades de formação, ensino e investigação.

Compete à UGI, enquanto órgão de chefia intermédia, o alinhamento do conjunto da actividade dos diferentes

serviços com a estratégia definida pelo CA.

Para o ano de 2010, as linhas orientadoras de actuação passam por:

Promover a comunicação e articulação entre os serviços da UGIM e entre estes e os restantes Serviços

de Prestação de Cuidados, Serviços de Apoio à Prestação de Cuidados, Órgãos de Apoio Técnico e Ser-

viços de Apoio à Gestão do CHVNG/E;

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100 RELATÓRIO E CONTAS 2009

Estimular o desenvolvimento da formação / projectos de investigação na perspectiva do seu contributo

para a melhoria da qualidade assistencial;

Desenvolver uma política de sensibilização de registos clínicos de forma a viabilizar a produção de indi-

cadores e a codificação, com vista a promover a melhoria dos cuidados de saúde e a fornecer informa-

ções úteis para os diferentes níveis de tomadas de decisão;

Promover uma gestão pró-activa de forma a assegurar cuidados integrados, contínuos, eficientes bem

como melhorar a acessibilidade;

Apoiar e acompanhar os serviços na execução dos objectivos propostos e na execução do contrato pro-

grama;

Promover o alinhamento entre os profissionais dos Serviços que integram a UGI de Medicina.

Ao nível dos serviços que integram a UGI, destacam-se os seguintes objectivos prioritários:

Manter o Programa de Rastreio do Cancro do Cólon para a população de Gaia na Gastrenterologia;

Assegurar, na Gastrenterologia, o diagnóstico precoce e tratamento do cancro digestivo, nomeadamente

do cancro do estômago e do cólon;

Criar área de internamento para doentes Imuno deprimidos na Hematologia;

Criar a consulta de Imunodeficiências na Imunoalergologia;

Criar uma consulta de hiperhidrose na Dermatologia;

Assistir a doentes com insuficiência renal crónica em programa regular de hemodiálise nas Unidades de

Diálise Periféricas – Nefrologia;

Criar um Programa de Hospitalização Parcial para doentes da Psiquiatria em trânsito do internamento

para a Comunidade;

Criar a área de neuropatologia na Neurologia

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 101

UGI do Tórax e da Circulação

No ano de 2010 a UGI propõe-se a dar continuidade ao trabalho desenvolvido na busca da melhoria contínua

dos indicadores assistenciais e de qualidade das valências Torácica e da Circulação.

Importa destacar que, sem descurar as boas práticas existentes no seguimento dos nossos doentes, investire-

mos no acompanhamento dos doentes em regime de ambulatório, particularmente ao nível da cirurgia de

ambulatório, nos procedimentos híbridos e no tratamento de fibrose e trombo embolismos pulmonares em ter-

mos médicos e cirúrgicos.

No que diz respeito à actividade assistencial, salientam-se os seguintes objectivos para o ano de 2010:

Redução dos tempos de resposta na lista de espera da consulta, nomeadamente pela melhoria da

capacidade de resposta da Pneumologia – Apneia do Sono e pela definição de um plano de recupera-

ção na Angiologia e Cirurgia Vascular;

Crescimento da actividade cirúrgica sustentada no aumento de tempos cirúrgicos com a entrada em

funcionamento dos novos blocos operatórios;

Reforço da tendência de crescimento de actividade no regime de ambulatório, assumindo particular

relevância o aumento do peso da cirurgia de ambulatório no total de cirurgias programadas;

Organização do hospital de dia, promovendo-se simultaneamente a sua substituição por consulta

externa e o acompanhamento em hospital de dia de doentes seguidos na consulta de ventilação

domiciliária.

Relativamente aos custos com consumo clínico e medicamentos, a UGI TC destaca as seguintes acções:

Manutenção dos orçamentos de válvulas aórticas para implantação por via percutânea e de car-

dio-desfibrilhadores para o ano de 2010 ao nível do observado no ano de 2009;

Avaliação de oportunidade de negociação de preços juntamente com o Serviço de Aprovisionamento

nos artigos mais relevantes no perfil de custos dos serviços;

Avaliação da exequibilidade de imputação dos consumos clínicos por doente nas Unidades de Cuida-

dos Intensivos, designadamente na UCI Coronárias, UCI Cardiotorácica e UC Intermédios Cardiotorá-

cica;

Implementação de armazéns avançados no bloco de Cirurgia Cardiotorácica.

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102 RELATÓRIO E CONTAS 2009

Centro de Ambulatório

No que concerne à Consulta Externa, o Centro de Ambulatório continuará em 2010, a centrar-se essencialmen-

te no acompanhamento do programa Consulta a Tempo e Horas.

A monitorização sistemática das listas de espera das diversas especialidades e o cotejo com a percentagem de

vagas de primeiras consultas disponibilizadas pelos respectivos serviços permitirão contribuir para uma melhor

adequação dos serviços prestados às necessidades da população, como aliás tem vindo a acontecer desde

2008.

Será igualmente objecto de monitorização e acompanhamento a optimização das vagas de primeiras consul-

tas, com particular incidência no caso dos serviços que apresentam maiores listas de espera, concretizada no

prévio contacto aos utentes no sentido de aferir do interesse na consulta e eventual remarcação sempre que

possível.

O Centro de Ambulatório continuará com as reuniões mensais com os ACES da sua área de influência - inicia-

das em 2009 - no sentido de promover a melhoria da articulação com os cuidados de saúde primários, não só

no reencaminhamento de doentes que já não requeiram cuidados hospitalares, mas também na agilização da

sua referenciação para os cuidados hospitalares sempre que tal se justifique.

No seguimento do trabalho desenvolvido ao longo dos últimos anos, os Hospitais de Dia encontram-se em

2010 numa fase de reestruturação, que se consubstanciará desde logo na mudança de instalações físicas. A

reunião num único espaço, de hospitais de dia que se encontram actualmente dispersos, permitirá a sua reor-

ganização e uma melhor redefinição desta área de actividade, de acordo aliás com o que tem sido preconizado

junto dos serviços clínicos. Neste sentido, é evidente o trabalho desenvolvido pelos Serviços de Pneumologia -

onde já se assiste a uma substituição gradual do número de sessões de hospital de dia por episódios de con-

sulta externa – e de Doenças Infecciosas - em conformidade com cumprimento do programa de novos doentes

de SIDA e da linha de financiamento especifica para esta actividade.

Unidade de Cirurgia de Ambulatório

Em 2010 pretende-se continuar a desenvolver o trabalho realizado até à data, com particular incidência na uni-

formização dos procedimentos, que têm por base critérios desejáveis na organização dos programas de cirur-

gia de ambulatório, independentemente do lugar onde se realize a intervenção. Também vamos focar a nossa

atenção na procura de uma forma de diminuir os cancelamentos dos agendamentos operatórios.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 103

Serviço de Aprovisionamento e Logística

São propósitos de concretização do Serviço de Aprovisionamento e Logística no ano que se inicia:

Alargamento da implementação dos armazéns avançados (ORL, Blocos Gastro, UCA) representando

29% de consumo clínico e 12% de farmacêutico;

Alargamento do stock à consignação (próteses de gastro e material de ortopedia);

Implementação do módulo de Kits cirúrgicos no bloco operatório;

Realização de três procedimentos com agrupamento de entidades adjudicantes;

Execução do plano de investimentos que inclui empreitadas e reequipamento

Serviços Gerais e Hoteleiros

Os Serviços Gerais e Hoteleiros apresentaram, no Plano Estatégico para 2010, os grandes objectivos e res-

pectivas acções prioritárias, dos quais se destacam:

- Melhorar a qualidade dos Serviços Prestados através de acções como a optimização do circuito de forne-

cimento da alimentação ao utente e da actualização do Regulamento de Visitas e Acompanhamento Hospita-

lar;

- Simplificar e optimizar processos através da elaboração do Plano de Gestão de Resíduos Hospitalares e

da melhoria do circuito de recolha e entrega de materiais e documentos;

- Desenvolver as competências Internas como factor catalisador e motivador das melhorias a implementar.

Serviço dos Sistemas de Tecnologia e Informação

As áreas chave do plano de desenvolvimento do SSTI para o ano de 2010, são as seguintes:

Segurança Lógica e Politicas de Segurança;

Integração Aplicativa via Ensemble;

Qualidade na Função TI;

Preparar o futuro sistema de informação do CHVNG/E;

Informação para Gestão e Qualidade na Prestação de Cuidados;

MCDTs a realizar no Exterior;

Reengenharia de Processos/Automatização de Processos.

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104 RELATÓRIO E CONTAS 2009

Do portfolio inicial de 45 projectos, tendo presente a estratégia do CHVNG/E para os sistemas de informação e

as áreas onde estas tecnologias maior valor acrescentam aos nossos utentes e processos internos, os seguin-

tes projectos ganham importância acrescida em 2010:

da área Preparar o Futuro, o:

Escolher solução aplicativa que cubra componente clínico/administrativa e ERP, tendo por base

caderno de encargos construído.

da área MCDT a realizar no Exterior, o:

Pedidos Electrónicos de MCDTs,

MCDT_Externos : Consolidação dos Exames Solicitados ao Exterior,

Estabelecer solução que integre nos nossos repositórios e PACS os exames e relatórios solicita-

dos a parceiros externos.

da área Informação para Gestão o:

KPI – Produção de Indicadores de Produção para o CHVNG/Espinho.

da área Reengenharia de Processos/Automatização de Processos, o:

Integração aplicativa das plataformas PO + ALERT + PICIS + PYXIS - HL7,

Solução para o Controlo de Infecções - Integração Aplicativa,

Filas de Espera na Consulta Externa do Pavilhão Feminino,

Virtualização do circuito de recepção e aprovação de facturas.

ao todo nove projectos, que deverão contar com uma atenção especial da SSTI e da comunidade de Utilizado-

res a eles associada.

Central de Transportes e MCDT’s ao exterior

Continuando a seguir as orientações e objectivos do Serviço, que pretendemos melhorar em 2010, a actividade

a desenvolver centrar-se-á essencialmente na gestão de todos os MCDT ao exterior, abrangendo:

Renegociações com os actuais prestadores de serviços no âmbito de minorar custos e melhorar con-

dições de prestação dos serviços;

Procura de novos fornecedores com o lançamento de concursos no âmbito das análises clíni-

cas/exames;

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 105

Procedimentos negociais na área das análises a fim de suprir constrangimentos nos atrasos/ausência

dos relatórios e abrandar custos;

Implementação de novos procedimentos na recepção da facturação dos MCDT (nomeadamente nas

designações de exames/análises semelhantes às da portaria, melhorando processo de conferência,

entre outros);

Reforçar os níveis de integração com as entidades com as quais temos parcerias;

Iremos manter o mesmo compromisso de 2009, em parceria com as entidades externas, de gerir a

marcação de exames de radiologia e medicina nuclear provenientes do serviço de internamento no dia

em que dão entrada no nosso serviço ou nas 24H subsequentes assim como o relatório do exame

realizado acompanha o doente no seu regresso a esta unidade hospitalar.

Na área dos transportes visa-se alcançar os seguintes objectivos em 2010:

Informatização dos pedidos de transporte;

Encaminhamento pelo elemento operacional da central de transportes para terminais electrónicos

móveis, atribuídos aos tripulantes das ambulâncias, que registariam todas as informações do trans-

porte on-line (por ex. horários de recepção do pedido, realização do serviço).

Serviço de Instalações e Equipamentos

Para 2010, o Serviço de Instalações e Equipamentos definiu os seguintes objectivos:

Planear e executar a manutenção das instalações e infra-estruturas, bem como dos equipamentos

gerais e cirúrgicos, com meios próprios e contratados;

Participar no planeamento e programação de Serviços do Centro Hospitalar;

Elaborar, por meios próprios e contratados, projectos para execução de obras de beneficiação e

remodelação;

Dirigir a execução de obras;

Apoiar tecnicamente a aquisição de equipamentos;

Optimizar a utilização dos recursos existentes e fomentar uma cultura de aprendizagem e melhoria

contínua, assente em boas práticas de gestão;

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106 RELATÓRIO E CONTAS 2009

Aumentar o nível de conhecimentos dos colaboradores do Serviço, através do aumento do número de

formandos nas áreas funcionais e qualidade;

Simplificar e normalizar procedimentos, visando uma gestão pela qualidade;

Implementar um sistema de gestão de qualidade, tendo em vista a sua certificação de acordo com a

norma NP EN ISO 9001:2008.

Implementar procedimentos de higiene e segurança no trabalho nas oficinas sob a responsabilidade

dos SIE.

É da responsabilidade do serviço a concretização do Plano de Investimentos para 2010, o qual prevê a manu-

tenção do ritmo registado em 2009, com destaque para as seguintes empreitadas:

investimentos a realizar na sequência da construção do novo Hospital:

- Expropriação de terrenos;

- Relocalização do Pavilhão Satélite e da Farmácia;

- Construção do edifício administrativo.

outros investimentos:

- remodelação do Pavilhão Feminino: Consulta Externa;

- construção do laboratório central;

- remodelação do Pavilhão Central;

- remodelação do internamento de Obstetrícia e Ginecologia;

- remodelação da Consulta Externa de Ortopedia.

O investimento no parque de equipamentos, que rondará os 6 milhões de Euros, prevê a aquisição nomeada-

mente de:

angiógrafo; ecógrafo e mamógrafo digital na área de MCDTs;

sistema de navegação computorizada para cirurgia da anca, joelho e coluna e Vestibulometria na

área da Cirurgia;

subsituição dos ventiladores da UCIP.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 107

Serviços Farmacêuticos

Nos últimos anos os Serviços Farmacêuticos têm envidado esforços no sentido de trabalhar de forma mais

próxima com os Serviços Clínicos, com o objectivo de servir mais e melhor.

O ano de 2010 não vai ser diferente, tencionando seguir o mesmo vector de actuação, com o objectivo de

ampliar a ligação com os Serviços Clínicos na área da Prescrição On-Line, Circuito Electrónico dos Estupefa-

cientes, Armazéns Avançados e com a expectativa de criação e desenvolvimento de uma unidade de Farmácia

Clínica.

Como corolário dos objectivos para o ano que se avizinha, os Serviços Farmacêuticos estão a trabalhar no

sentido de suprir algumas ineficiências no seu funcionamento interno, sendo que uma das apostas, já em cur-

so, será o maior controlo das existências, para além do que já vinha sendo feito. Para além do investimento na

área da gestão de stocks pelos nossos fornecedores, irá o Ambulatório ser dotado de armários RFID (projecto

co-financiado pela ACSS) de forma a melhor controlar medicação que tem um peso significativo.

Para além disso, e para que todos os profissionais estejam preparados para os novos desafios deste ano de

2010, é intenção dos Serviços Farmacêuticos incentivar e promover a formação de todas as classes profissio-

nais.

Não menos importante é o contributo que os Serviços Farmacêuticos poderão dar aos Serviços Clínicos, no

auxílio ao controlo dos seus custos.

Serviço de Recursos Humanos

O Serviço de Recursos Humanos do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, EPE está a sofrer cons-

tantes alterações determinadas, não apenas pela introdução de medidas internas com vista a uma melhor

reorganização, mas sobretudo por consequência da alteração de todo o paradigma legal que regia a própria

Administração Pública.

A publicação de legislação e emissão de orientações da Tutela têm sido uma constante, introduzindo altera-

ções de base a todo o sistema que sustentava a lógica de um Serviço de Recursos Humanos de uma Institui-

ção de Saúde.

O ano de 2010 será um momento único para proceder à reorganização e reestruturação do Serviço, podendo,

todavia, verificar-se alguma entropia nos processos de melhoria que se pretendem implementar, fruto das cir-

cunstâncias globais do SNS.

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108 RELATÓRIO E CONTAS 2009

Teremos um forte investimento nas áreas das TIC, com implementação e aperfeiçoamento de alguns progra-

mas informáticos, que permitirão aumentar a fiabilidade do tratamento de dados e melhorias significativas nos

circuitos de trabalho.

Gabinete de Auditoria Interna

Na prossecução do trabalho já desenvolvido, o Plano Anual de Auditoria para 2010 prevê a actuação em áreas

estratégicas como Recursos Humanos, Prestação de Serviços Externos e Imobilizado. É também um objectivo

a consolidação e devida formalização dos procedimentos contabilísticos, de Compras e de Logística/Farmácia,

numa estreita colaboração e interacção entre Auditoria Interna e os serviços envolvidos.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 109

10. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

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110 RELATÓRIO E CONTAS 2009

O Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E. propõe que o Resul-

tado Liquido do Exercício de 2009, no montante de 595.012,49 Euro tenha a seguinte aplicação:

Reserva Legal 120.000,00 Euro (20,17%)

Reserva para Investimento 475.012,49 Euro (79,83%)

Vila Nova de Gaia, 26 de Março de 2009

O Conselho de Administração

Presidente

João António do Vale Ferreira

Vogais

Adelino Paulo Gouveia

Maria José Dias Mota Magalhães de Barros

Raúl Alfredo de Almeida César de Sá

Maria Alberta Fernandes Pacheco

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 111

11. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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112 RELATÓRIO E CONTAS 2009

BALANÇO ANALÍTICO ACTIVO 31-Dez-2009 em Euro

CONTAS

Exercícios

2009 2008

Código Designação Activo Bruto Amortiz./ Provisões

Activo Líquido Activo Líquido

IMOBILIZADO:

Bens de domínio público: 0,00

Imobilizados incorpóreos:

431 Despesas de instalação 208.430,60 151.945,61 56.484,99 57.114,32

432 Despesas de investigação e de desenvolvimento 56.923,45 35.536,49 21.386,96 21.386,96

Total de Imobilizados incorpóreos: 265.354,05 187.482,10 77.871,95 78.501,28

Imobilizações corpóreas:

421 Terrenos recursos naturais 36.461,95 0,00 36.461,95 36.461,95

422 Edifícios e outras construções 23.927.004,54 5.506.427,08 18.420.577,46 15.131.214,75

423 Equipamento básico 39.104.478,03 24.430.607,65 14.673.870,38 12.114.313,78

424 Equipamento de transporte 224.545,60 86.967,80 137.577,80 154.553,27

425 Ferramentas e utensílios 107.986,50 59.555,04 48.431,46 55.564,95

426 Equipamento Administrativo e Informático 12.540.472,01 7.131.271,96 5.409.200,05 5.881.499,55

429 Outras imobilizações corpóreas 31.322,62 31.322,62 0,00 0,00

442 Imobilizações em curso de imobilizações corpóreas 14.128.858,23 0,00 14.128.858,23 7.343.215,70

448 Adiantamento por conta de imobilizações corpóreas 0,00 0,00 0,00

Total de Imobilizações corpóreas: 90.101.129,48 37.246.152,15 52.854.977,33 40.716.823,95

CIRCULANTE:

Existências:

36 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 3.627.471,26 3.627.471,26 3.688.128,88

Total de Existências: 3.627.471,26 0,00 3.627.471,26 3.688.128,88

Dívidas de Terceiros - Médio e Longo Prazo 0,00 0,00 0,00

Dívidas de Terceiros - Curto Prazo:

211 Cliente c/c 7.518.457,26 7.518.457,26 4.005.823,69

213 Utentes c/c 0,00 0,00 0,00

215 Instituições do MS 22.271.203,21 22.271.203,21 12.347.735,22

218 Clientes e utentes de cobrança duvidosa 7.517.150,67 7.488.783,36 28.367,31 293.137,94

251 Devedores pela execução do orçamento 0,00 0,00 0,00

229 Adiantamentos a fornecedores 76,00 76,00 6.596,59

2619 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 22.232,34 22.232,34 2.549.794,21

24 Estado e outros entes públicos 0,00 0,00 1.000,03

262/3/4,267/8 Outros devedores 3.317.694,23 3.317.694,23 7.048.761,78

Total de Dívidas de Terceiros - Curto Prazo: 40.646.813,71 7.488.783,36 33.158.030,35 26.252.849,46

Títulos negociáveis:

18 Outras aplicações de tesouraria 6.000.000,00 6.000.000,00 14.000.000,00

Total de Títulos Negociáveis: 6.000.000,00 0,00 6.000.000,00 14.000.000,00

Depósitos em Instituições financeiras e caixa:

12 Depósitos em Instituições financeiras 2.985.192,83 2.985.192,83 1.268.275,62

11 Caixa 173.042,21 173.042,21 14.678,95

Total de Depósitos e Caixa: 3.158.235,04 0,00 3.158.235,04 1.282.954,57

Acréscimos e diferimentos:

271 Acréscimos de proveitos 139.675.219,34 139.675.219,34 44.953.137,74

272 Custos diferidos 5.508,24 5.508,24 9.353,12

Total de Acréscimos e diferimentos: 139.680.727,58 0,00 139.680.727,58 44.962.490,86

Total de Amortizações: 37.433.634,25

Total de Provisões: 7.488.783,36

TOTAL do ACTIVO: 283.479.731,12 44.922.417,61 238.557.313,51 130.981.749,00

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 113

BALANÇO ANALÍTICO FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO 31-Dez-2009 em Euro

CONTAS Exercícios

Código Designação 2009 2008

FUNDO PATRIMONIAL:

51 Património 47.082.000,00 34.767.000,00

56 Reservas de reavaliação 0,00 0,00

RESERVAS:

571 Reservas legais 95.000,00 13.000,00

572 Reservas estatuárias 372.843,63 49.346,26

574 Reservas livres 13.956.125,37 13.956.125,37

575 Subsídios 0,00 0,00

576 Doações 59.038,90 43.738,90

577 Reservas decorrentes da transferência de activos 145.759,45 145.759,45

Total das reservas: 14.628.767,35 14.207.969,98

59 Resultados transitados 0,00 0,00

88 Resultados liquido do exercício 595.012,49 405.497,37

TOTAL FUNDO PATRIMONIAL: 62.305.779,84 49.380.467,35

PASSIVO:

PROVISÕES:

Total de provisões: 0,00 0,00

2312 DIVIDAS A TERCEIROS – Médio e longo prazo 0,00 0,00

DIVIDAS A TERCEIROS – Curto prazo:

219 Adiantamentos de clientes, utentes, instituições MS 121.287.633,14 25.781.636,03

221 Fornecedores c/c 15.467.797,34 15.276.857,55

228 Fornecedores – Facturas recepção e conferência 6.637.057,02 6.058.715,70

2311 Empréstimos obtidos 5.978.661,66 5.996.792,37

252 Credores pela execução do orçamento 0,00 0,00

2611 Fornecedores imobilizado c/c 1.387.442,36 3.751.676,88

24 Estado e outros entes públicos 2.368.001,70 2.269.725,64

262/3/4, 267/8

Outros credores 469.934,92 2.402.340,33

Total de dívidas a terceiros: 153.596.528,14 61.537.744,50

ACRÉSCIMO E DIFERIMENTOS

273 Acréscimos de custos 12.036.503,72 11.092.699,89

274 Proveitos diferidos 10.618.501,81 8.970.837,26

Total acréscimo e diferimentos: 22.655.005,53 20.063.537,15

TOTAL DO PASSIVO: 176.251.533,67 81.601.281,65

TOTAL FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO: 238.557.313,51 130.981.749,00

O Conselho de Administração Presidente

O Técnico de Contas, João António do Vale Ferreira

Ana Machado (TOC n.º 83949) Vogais

Adelino Paulo Gouveia

Maria José Dias Mota Magalhães de Barros

Raúl Alfredo de Almeida César de Sá

Maria Alberta Fernandes Pacheco

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114 RELATÓRIO E CONTAS 2009

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CUSTOS E PERDAS 31-Dez-2009 em Euro

CONTAS Exercícios

Código Designação 2009 2008

61 CUSTOS MERC., VEND.M.CONS.:

612 Mercadorias 0,00 0,00

616 Matérias de consumo 46.877.887,22 46.877.887,22 44.662.698,68 44.662.698,68

62 Fornecimentos e serviços externos 17.894.043,71 16.099.186,04

64 CUSTOS COM PESSOAL

641 Remunerações de órgãos directivos 323.611,73 320.726,77

642 Remunerações base de pessoal 73.792.964,98 70.928.164,97

643 Pensões 2.490.826,45 2.365.738,32

645 Encargos sobre remunerações 10.824.036,07 9.882.515,67

646 Seguros acid trab e d. profissionais 239.577,00 164.285,63

647 Encargos sociais voluntários 0,00 0,00

648 Outros custos com pessoal 980.582,65 88.651.598,88 1.074.271,96 84.735.703,32

63 Transf. Correntes conc. e prest soc 17.289,00 17.289,00

66 Amortizações do exercício 7.603.257,70 6.721.725,30

67 Provisões do exercício 100.799,71 7.704.057,41 181.689,99 6.903.415,29

65 Outros custos e perdas operacionais 133.089,39 175.580,94

(A) 161.277.965,61 152.593.873,27

68 Custos e perdas financeiras 142.476,78 36.412,74

(C) 161.420.442,39 152.630.286,01

69 Custos e perdas Extraordinárias 4.431.383,91 3.837.506,42

(E) 165.851.826,30 156.467.792,43

86 Imposto s/rendimento do exercício 210.027,37 129.577,02

(G) 166.061.853,67 156.597.369,45

88 Resultado líquido do exercício 595.012,49 405.497,41

166.656.866,16 157.002.866,86

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 115

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS PROVEITOS E GANHOS 31-Dez-2009 em Euro

CONTAS Exercícios

Código Designação 2009 2008

71 VENDAS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

711 Vendas 1.409,65 3.177,33

712 Prestações de serviços 158.986.121,02 158.987.530,67 146.927.035,18 146.930.212,51

72 Impostos, taxas e outros 0,00 0,00

75 Trabalhos p/ própria instituição 0,00 0,00

73 Proveitos suplementares 175.778,09 161.169,21

74 TRANF.SUBSID.CORRENT.OBTIDOS

741 Transferências - TESOURO 0,00 0,00

742 Transferências correntes obtidas 751.929,92 4.632.546,05

743 Subsídios correntes obt – Outros entes públicos 665.564,31 0,00

749 De outras entidades 1.417.494,23 0,00 4.632.546,05

76 Outros proveitos/ganhos operacionais 1.420.638,25 1.076.468,03

(B) 162.001.441,24 152.800.395,80

78 Proveitos e ganhos financeiros 188.270,87 440.186,54

(D) 162.189.712,11 153.240.582,34

79 Proveitos e ganhos extraordinários 4.467.154,05 3.762.284,52

(F) 166.656.866,16 157.002.866,86

RESUMO:

RESULTADOS OPERACIONAIS: (B) - (A)

723.475,63 206.522,53

RESULTADOS FINANCEIROS: (D-B) - (C-A)

45.794,09 403.773,80

RESULTADOS CORRENTES: (D) - (C)

769.269,72 610.296,33

RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS: (F-D) - (E-C)

35.770,14 -75.221,90

RESULTADOS ANTES DE IMPOSTO: (F) - (E)

805.039,86 535.074,43

IMPOSTO S/RENDIMENTO EXERCÍCIO

210.027,37 129.577,02

RESULTADOS LIQUIDO DO EXERÍCIO: (F) - (G)

595.012,49 405.497,41

O Conselho de Administração Presidente

O Técnico de Contas, João António do Vale Ferreira

Ana Machado (TOC n.º 83949) Vogais

Adelino Paulo Gouveia

Maria José Dias Mota Magalhães de Barros

Raúl Alfredo de Almeida César de Sá

Maria Alberta Fernandes Pacheco

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116 RELATÓRIO E CONTAS 2009

valores em Euro

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR FUNÇÕES 2009 2008

Vendas e Prestações de Serviços 160.613.843,53 148.492.004,78

Custo das Vendas e das Prestações de Serviços -153.796.657,32 -145.638.090,02

Resultado Bruto 6.817.186,21 2.853.914,76

Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 4.366.303,33 6.532.906,67

Custos de Distribuição

Custos Administrativos -3.593.641,00 -3.466.465,00

Outros Custos e Perdas Operacionais -8.042.687,58 -7.292.352,31

Resultados Operacionais -452.839,04 -1.371.995,88

Outros Juros e Proveitos Similares 188.270,87 440.186,54

Juros e Custos Similares -142.476,78 -36.412,74

Resultados Correntes -407.044,95 -968.222,08

Proveitos e Ganhos Extraordinários 1.488.448,43 1.537.768,87

Custos e Perdas Extraordinários -276.363,62 -34.472,40

Resultados Antes de Impostos 805.039,86 535.074,39

Imposto sobre o Rendimento do Exercício 210.027,37 129.577,02

Resultados Líquidos 595.012,49 405.497,37

O Conselho de Administração

Presidente

O Técnico de Contas, João António do Vale Ferreira

Ana Machado (TOC n.º 83949) Vogais

Adelino Paulo Gouveia

Maria José Dias Mota Magalhães de Barros

Raúl Alfredo de Almeida César de Sá

Maria Alberta Fernandes Pacheco

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 117

valores em Euro

DEMONSTRAÇÂO DOS FLUXOS DE CAIXA 2009 2008

ACTIVIDADES OPERACIONAIS

Recebimento de clientes 149.321.020,79 150.709.315,49

Pagamentos a Fornecedores -64.433.435,16 -68.945.655,38

Pagamentos ao Pessoal -88.758.507,62 -85.754.391,10

Fluxos Gerados Pelas Operações -3.870.921,99 -3.990.730,99

Pagamentos/Recebimentos de Imposto s/ Rendimento -25.549,46 46.666,30

Outros Recebimentos relativos à actividade Operacional 2.668.781,68 1.144.129,02

Outros Pagamentos relativos à actividade Operacional -165.076,89 -177.218,77

Fluxos Gerados Antes rubricas Extraordinárias -1.392.766,66 -2.977.154,44

Recebimentos relacionados com Rubricas Extraordinárias 15.064,59 18.609,94

Pagamentos relacionados com Rubricas Extraordinárias -22.493,27 -99.288,24

Fluxos das Actividades Operacionais (1) -1.400.195,34 -3.057.832,74

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO

Recebimentos provenientes de:

Investimentos Financeiros

Imobilizações Corpóreas

Imobilizações Incorpóreas

Subsídios de Investimento 4.574.883,78 1.850.163,31

Juros e Proveitos Similares

Pagamentos provenientes de:

Imobilizações Corpóreas -13.422.839,71 -8.112.902,61

Imobilizações Incorpóreas -52.880,40 -82.859,00

Imobilizações em Curso -8.259.095,66 -4.847.217,36

Fluxos das Actividades de Investimento (2) -17.159.931,99 -11.192.815,66

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Recebimentos provenientes de:

Empréstimos Obtidos 5.996.792,37

Aumentos de Capital, Prestações Supl. e P. de Emissão 12.315.000,00 12.009.000,00

Subsídios e Doações 152.438,39 13.300,00

Vendas de acções Próprias

Cobertura de Prejuízos

Juros e proveitos similares 139.342,04 427.852,92

Pagamentos Respeitantes a:

Empréstimos Obtidos

Amortizações de contratos de Locação Financeira -46.447,97 -51.684,20

Juros e custos Similares -124.924,66 -31.056,77

Dividendos

Redução de Capital e Prestações Suplementares

Aquisição de Acções Próprias

Fluxos das Actividades de Financiamento (3) 12.435.407,80 18.364.204,32

Variação de Caixa e seus Equivalentes (4) = (1)+ (2)+ (3) -6.124.719,53 4.113.555,92

Efeitos das Diferenças de Câmbio

Caixa e seus Equivalentes no Inicio do Período 15.282.954,57 11.169.398,65

Caixa e seus Equivalentes no Fim do Período 9.158.235,04 15.282.954,57

O Conselho de Administração

Presidente

O Técnico de Contas, João António do Vale Ferreira

Ana Machado (TOC n.º 83949) Vogais

Adelino Paulo Gouveia

Maria José Dias Mota Magalhães de Barros

Raúl Alfredo de Almeida César de Sá

Maria Alberta Fernandes Pacheco

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118 RELATÓRIO E CONTAS 2009

valores em Euro

ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Exercício

2009

Numerário 173.042,21

Depósitos Bancários imediatamente mobilizáveis 8.985.192,83

Disponibilidades constantes do balanço 9.158.235,04

O Conselho de Administração Presidente

O Técnico de Contas, João António do Vale Ferreira

Ana Machado (TOC n.º 83949) Vogais

Adelino Paulo Gouveia

Maria José Dias Mota Magalhães de Barros

Raúl Alfredo de Almeida César de Sá

Maria Alberta Fernandes Pacheco

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 119

FLUXOS FINANCEIROS – Receita Período: Janeiro a Dezembro 2009

CONTAS A DÉBITO VALORES

Código Designação Cobrados A cobrar Total

Caixa 14.679 14.679

Depósitos 15.268.276 15.268.276

I - SALDO INICIAL: 15.282.955 15.282.955

15 Títulos negociáveis 0 0 0

18 Outras aplicações de tesouraria -8.000.000 0 -8.000.000

Total das contas 15/18 -8.000.000 0 -8.000.000

219 Adiantamentos de clientes 134.696.035 0 134.696.035

229 Adiantamentos a fornecedores 7.497 76 7.573

23 Empréstimos obtidos 0,00 0

24 Estado e outros entes públicos 19.541.936 2.271.440 21.813.376

261 Adiantamentos a fornecedores de Imob. 2.569.934 22.232 2.592.166

262 Adiantamentos ao pessoal 8.154 2.508 10.662

263 Sindicatos 147.894 0 147.894

264 Regulariz. De dívidas por ordem Tesouro 0 0 0

268 Devedores e credores diversos 504.589 0 504.589

Total das receitas de fundos alheios: 157.476.039 2.296.256 159.772.295

2745 Subsídios de investimento: 4.574.884 2.094.172 6.669.056

2748/9 Outros proveitos diferidos 0 0

Total da conta proveitos diferidos: 4.574.884 2.094.172 6.669.056

28 Empréstimos concedidos (Amortizações) 0 0 0

51 Fundo patrimonial (capital social) 12.315.000 0 12.315.000

575 Subsídios 0 0 0

576 Doações 15.300 15.300

Total da conta de reservas: 15.300 0 15.300

711 Vendas 923 487 1.410

712 Prestações de serviço 24.660.774 134.325.347 158.986.121

72 Impostos e taxas 0 0 0

73 Proveitos suplementares 167.724 8.054 175.778

741 Transferências do Tesouro 0 0 0

742 Transferências correntes obtidas 19.030 732.900 751.930

743 Subsídios correntes obtidos -Out Ent Públicas 118.108 547.456 665.564

749 Subsídios correntes obtidos - Out Entidades 0 0 0

76 Outros Proveitos e ganhos operacionais 936.606 484.033 1.420.638

78 Proveitos e ganhos financeiros 139.033 49.238 188.271

792/3/4/5/8 Proveitos e ganhos extraordinários 15.047 32.518 47.565

Total dos proveitos do exercício: 26.057.244 136.180.033 162.237.277

II - RECEITAS DO EXERCÍCIO: 200.438.466 140.570.461 341.008.927

797 Correcções relativas a exerc. anteriores 28.022.979 48.752.338 76.775.317

III - RECEITAS EXERC ANTERIORES: 28.022.979 48.752.338 76.775.317

TOTAL GERAL 243.744.400 189.322.799 433.067.199

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120 RELATÓRIO E CONTAS 2009

FLUXOS FINANCEIROS – Despesa Período: Janeiro a Dezembro 2009

CONTAS A DÉBITO VALORES

Código Designação Pagos Em divida Total

219 Adiantamentos de clientes 39.190.038 121.287.633 160.477.672

229 Adiantamentos a fornecedores 976 0 976

23 Empréstimos obtidos 0 5.996.892 5.996.892

24 Estado e outros entes públicos 20.048.720 3.189.705 23.238.425

261 Adiantamentos a fornecedores de Imob. 42.372 0 42.372

262 Adiantamentos ao pessoal 10.662 0 10.662

263 Sindicatos 147.472 11.929 159.401

264 Regulariz. De dívidas por ordem Tesouro 0 0 0

268 Devedores e credores diversos 337.445 237.851 575.296

Total da despesa de fundos alheios: 59.777.686 130.724.011 190.501.696

272 Custos diferidos 0 931.323 931.323

28 Empréstimos concedidos (Concessão) 0 0

312 Mercadorias 0 0 0

3161 Produtos farmacêuticos 20.179.919 7.707.671 27.887.590

3162 Material de consumo clínico 11.589.090 4.856.567 16.445.658

3163 Produtos alimentares 60.762 16.159 76.921

3164 Material de consumo hoteleiro 552.457 174.596 727.052

3165 Material de consumo administrativo 486.776 133.439 620.214

3166 Material de manutenção e conservação 655.754 370.624 1.026.378

3169 Outro material de consumo 6.450 26.967 33.417

Total da conta de compras: 33.531.207 13.286.022 46.817.230

41 Investimentos financeiros 0 0 0

42 Imobilizações corpóreas 10.460.593 2.490.314 12.950.907

43 Imobilizações incorpóreas 35.240 0 35.240

44 Imobilizações em curso 7.559.458 358.258 7.917.716

45 Bens de domínio público 0 0 0

Total da conta de imobilizações: 18.055.291 2.848.573 20.903.864

6218 Trabalhos executados no exterior 2.922.997 1.743.472,47 4.666.469

Total da conta de subcontratos: 2.922.997 1.743.472 4.666.469

622 Fornecimentos e serviços de terceiros 9.395.145 3.832.429,38 13.227.575

63 Transfer. corrent. conc. e prest. sociais 1.441 15.848,25 17.289

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 121

FLUXOS FINANCEIROS – Despesa Período: Janeiro a Dezembro 2009

CONTAS A DÉBITO VALORES

Código Designação Pagos Em divida Total

641 Remunerações dos órgãos directivos 286.441 0 286.441

6421 Remunerações base do pessoal 44.379.290 0 44.379.290

6422 Suplementos de remunerações 16.293.904 0 16.293.904

6423 Prestações sociais directas 846.428 0 846.428

6424 Subsidio de férias e natal 4.305.250 0 4.305.250

643 Pensões 2.315.513 175.314 2.490.826

645 Encargos sobre remunerações 8.604.417 1.293.741 9.898.158

646 Seguros e acidentes no trabalho 234.664 4.913 239.577

647 Encargos sociais voluntários 0 0 0

648 Outros custos com pessoal 849.005 131.578 980.583

Total da despesa com o pessoal: 78.114.912 1.605.546 79.720.458

65 Outros custos e perdas operacionais 133.049 40 133.089

68 Custos e perdas financeiras 124.383 18.094 142.477

691 Transferências de capital concedidas 0 0 0

693 Perdas em existências 0 0 0

694 Perdas em imobilizações 0 0 0

695 Multas e penalidades 16.077 0 16.077

698 Outros custos e perdas extraordinárias 6.417 13.000 19.417

Total conta custos/perdas extraord.: 22.493 13.000 35.493

86 Impostos s/ rendimento do exercício 25.549 0 25.549

IV - DESPESAS DO EXERCÍCIO: 202.104.154 154.087.035 356.191.189

69764 C.R.E.A. - Despesas com pessoal 10.391.140 1.014.971 11.406.111

697… C.R.E.A. - Outros 21.840.924 7.373.158 29.214.082

V - DESPESAS EXERC. ANTERIORES: 32.232.064 8.388.129 40.620.193

Caixa 173.042 173.042

Depósitos 2.985.193 2.985.193

Outras Aplicações Tesouraria 6.000.000 6.000.000

VI - SALDO FINAL: 9.158.235 0 9.158.235

TOTAL GERAL: 243.494.453 162.475.165 405.969.617

O Conselho de Administração Presidente

O Técnico de Contas, João António do Vale Ferreira

Ana Machado (TOC n.º 83949) Vogais

Adelino Paulo Gouveia

Maria José Dias Mota Magalhães de Barros

Raúl Alfredo de Almeida César de Sá

Maria Alberta Fernandes Pacheco

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122 RELATÓRIO E CONTAS 2009

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO - Custos e Perdas Período: Janeiro a Dezembro 2009

RUBRICAS Orçamen-tado

Proc. Aquisição

Enc. Assumidos

Processa-das

DIFERENÇAS Pago

Código Designação Orç.-Proc.Aq.

Orç.-Enc.Ass.

Orça.-Proc.

61 CUSTOS MERC., VEND.M.CONS.:

612 Mercadorias

6161 Produtos Farmacêuticos 27.198.928 27.828.863 27.198.928 27.198.928 -629.935

6162 Material de Consumo Clínico 16.629.378 16.596.875 16.629.378 16.629.378 32.503

6163 Produtos Alimentares 71.232 76.896 71.232 71.232 -5.664

6164 Material consumo hoteleiro 752.551 739.352 752.551 752.551 13.199

6165 Material de consumo administrativo 575.859 630.074 575.859 575.859 -54.215

6166 Material manutenção/conservação 1.165.555 1.005.826 1.165.555 1.165.555 159.729

6169 Outro material de consumo

Total da conta 61 46.393.503 0 0 46.877.887 46.393.503 46.393.503 -484.384

62 Fornecimentos e serviços externos:

6218 Trabalhos Executados no Exterior:

62181 Em entidades Ministério Saúde:

621811 Assistência ambulatória

621812 Meios Complementares diagnóstico 690.677 676.524 676.524 676.524 14.153 14.153 14.153 69.233

621813 Meios Complementares terapêutica 2.583 983 983 983 1.600 1.600 1.600

621814 Prescrição de medicamentos

621815 Internamentos/Transporte doentes 1.545 4.500 4.500 4.500 -2.955 -2.955 -2.955 3.000

621819 Outros

Total da conta 62181 694.805 682.007 682.007 682.007 12.798 12.798 12.798 72.233

Em outras entidades:

621891 Assistência ambulatória

621892 Meios Complementares diagnóstico 2.294.375 2.716.033 2.716.033 2.716.033 -421.658 -421.658 -421.658 2.011.210

621893 Meios Complementares terapêutica 576.944 808.708 808.708 808.708 -231.764 -231.764 -231.764 524.115

621894 Prescrição de medicamentos

621895 Internamentos/Transporte doentes 231.072 292.451 292.451 292.451 -61.379 -61.379 -61.379 148.169

621896 Aparelhos complem. terapêutica

621897 Assistência no estrangeiro 237.298 167.270 167.270 167.270 70.028 70.028 70.028 167.270

621898 Termalismo social

621899 Outros

Total da conta 62189 3.339.689 3.984.462 3.984.462 3.984.462 -644.773 -644.773 -644.773 2.850.763

TOTAL DA CONTA 6218 4.034.494 4.666.469 4.666.469 4.666.469 -631.975 -631.975 -631.975 2.922.997

6219 Outros subcontratos

Fornecimentos e serviços:

6221 Fornecimentos e serviços I 2.055.483 2.118.577 2.118.577 2.118.577 -63.094 -63.094 -63.094 1.795.799

6222 Fornecimentos e serviços II 3.176.100 3.946.721 3.946.721 3.946.721 -770.621 -770.621 -770.621 3.265.683

6223 Fornecimentos e serviços III 7.129.966 7.059.006 7.059.006 7.059.006 70.960 70.960 70.960 4.236.175

6229 Outros fornecimentos e serviços 186.119 103.271 103.271 103.271 82.848 82.848 82.848 97.488

Total da conta 622 12.547.668 13.227.575 13.227.575 13.227.575 -679.907 -679.907 -679.907 9.395.145

Total da conta 62 16.582.162 17.894.044 17.894.044 17.894.044 -1.311.882 -1.311.882 -1.311.882 12.318.142

63 Transferênc. Cor. conced/Prest. Sociais 17.808 17.289 17.289 17.289 519 519 519 1.441

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 123

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO - Custos e Perdas Período: Janeiro a Dezembro 2009

RUBRICAS Orçamenta-do

Proc. Aquisição

Enc. Assumidos

Processadas DIFERENÇAS Pago

Código Designação Orç.-Proc.Aq.

Orç.-Enc.Ass.

Orça.-Proc.

Despesas com pessoal:

Remunerações órgãos directivos:

641 Em entidades Ministério Saúde:

6411 Remuneração base 228.517 223.628 223.628 223.628 4.889 4.889 4.889 205.412

6412 Subsídio de férias e natal 37.962 37.553 37.553 37.553 409 409 409 18597,74

6413 Suplementos de remunerações 63.549 62.431 62.431 62.431 1.118 1.118 1.118 62.431

6414 Prestações sociais directas

6415 Outras remunerações

Total da conta 641 330.028 323.612 323.612 323.612 6.416 6.416 6.416 286.441

Remunerações base do pessoal:

64211 RCTFP por tempo indeterminado 31.672.633 30.251.338 30.251.338 30.251.338 1.421.295 1.421.295 1.421.295 27.738.416

64212 Pessoal c/ contrato termo Resolutivo 5.324.111 5.324.111 5.324.111 -5.324.111 -5.324.111 -5.324.111 4.654.532

64213 Pessoal quadros – Reg CIT 5.324.907 13.459.602 13.459.602 13.459.602 -8.134.695 -8.134.695 -8.134.695 11.859.575

64214 Pessoal em qualquer outra situação 11.581.003 145.682 145.682 145.682 11.435.321 11.435.321 11.435.321 126.767

Total da conta 6421 48.578.543 49.180.733 49.180.733 49.180.733 -602.190 -602.190 -602.190 44.379.290

Suplementos de remuneração:

642211 Horas extraordinárias 4.560.238 4.867.208 4.867.208 4.867.208 -306.970 -306.970 -306.970 4.693.055

642212 Prevenções 1.415.484 1.382.777 1.382.777 1.382.777 32.707 32.707 32.707 1.365.311

642221 Noites e suplementos 4.235.679 4.112.582 4.112.582 4.112.582 123.097 123.097 123.097 4.106.751

642222 Subsídio de turno 129.733 129.733 129.733 -129.733 -129.733 -129.733 129.733

64223 Abono para falhas 1.884 1.876 1.876 1.876 8 8 8 1.876

64224 Subsídio de refeição 2.612.261 2.584.591 2.584.591 2.584.591 27.670 27.670 27.670 2.584.591

64225 Ajudas de custo 27.305 17.523 17.523 17.523 9.782 9.782 9.782 17.523

64226/7 Vestuário, alimentação e alojamento

642281 PECLEC/SIGIC 2.057.720 2.012.316 2.012.316 2.012.316 45.404 45.404 45.404 2.144.426

642282 a 9 Outros suplementos 253.416 356.433 356.433 356.433 -103.017 -103.017 -103.017 1.250.638

Total da conta 6422 15.163.987 15.465.039 15.465.039 15.465.039 -301.052 -301.052 -301.052 16.293.904

6423 Prestações sociais diversas 612.955 846.428 846.428 846.428 -233.473 -233.473 -233.473 846.428

6424 Subsídio férias e natal 8.370.786 8.300.765 8.300.765 8.300.765 70.021 70.021 70.021 4.305.250

643 Pensões 2.434.344 2.490.826 2.490.826 2.490.826 -56.482 -56.482 -56.482 2.315.513

645 Encargos s/ remunerações 10.169.108 10.824.036 10.824.036 10.824.036 -654.928 -654.928 -654.928 8.604.417

646 Seg. acid. trab/Doença profissionais 169.050 239.577 239.577 239.577 -70.527 -70.527 -70.527 234.664

647 Encargos sociais voluntários

648 Outros custos com pessoal 1.105.426 980.583 980.583 980.583 124.843 124.843 124.843 1.098.952

Total da conta 64 86.934.227 88.651.599 88.651.599 88.651.599 -1.717.372 -1.717.372 -1.717.372 78.364.859

65 Outros Custos operacionais 179.971 133.089 133.089 133.089 46.882 46.882 46.882 133.049

66 Amortizações do exercício 6.889.768 7.603.258 -713.490

67 Provisões do exercício 186.232 100.800 85.432

68 Custos e perdas financeiras 37.323 142.477 142.477 142.477 -105.154 -105.154 -105.154 124.383

69 Custos e perdas extraordinárias

691 Donativos 0 0 0 0 0

692 Dívidas incobráveis 7.415 5.682 1.733

693 Perdas em existências 57.537 -57.537

694 Perdas em imobilizações 1.481 76.905 -75.424

695 Multas e penalidades 1.893 16.077 16.077 16.077 -14.184 -14.184 -14.184 16.077

696 Aumentos de amort. e provisões 40.125 0

697 Correcções relativas exerc anteriores 948.946 4.255.767 4.255.767 4.255.767 -3.306.821 -3.306.821 -3.306.821 32.232.064

698 Outros custos e perd extraordinárias 140 19.417 19.417 19.417 -19.277 -19.277 -19.277 6.417

Total da conta 69 1.000.000 4.291.260 4.291.260 4.431.384 -3.340.281 -3.340.281 -3.471.509 32.254.557

TOTAL GERAL: 158.220.994 111.129.758 111.129.758 165.851.826 39.966.215 39.966.215 -7.670.957 123.196.432

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124 RELATÓRIO E CONTAS 2009

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO - Proveitos e ganhos Período: Janeiro a Dezembro 2009

RUBRICAS Orçamentado Emitido Diferenças Orç. - Emitido

Cobradas

Código Designação

Vendas e prestações de serviços:

711 Vendas 3.500,00 1.410 2.090 923

Prestações de Serviços SNS Contrato Programa 0

71211 Internamento 53.905.150 54.649.029 -743.878

71212 Consulta 39.210.599 40.449.186 -1.238.587

71213 Urgência / S.A.P. 18.714.503 19.411.233 -696.730

71214 Quartos particulares

71215 Hospital de dia 3.536.850 3.624.180 -87.330

712161 Meios Complementares de diagnóstico. 0

712162 Meios Complementares de terapêutica

71218 Outras Prestações de Serviços de Saúde 26.570.117 25.204.821 1.365.296

Prestações de Serviços Out. Ent. Responsáveis

71221 Internamento 5.403.945 5.633.058 -229.113

71222 Consulta 3.643.206 2.182.510

71223 Urgência / S.A.P. 2.152.500 2.482.970

71224 Quartos particulares

71225 Hospital de dia 1.256.481 247.006

712261 Meios Complementares de diagnóstico. 725.923 1.509.088

712262 Meios Complementares de terapêutica 250.000 1.593.087

71227 Taxas moderadoras 1.000.000 1.078.444

71228 Outras Prestações de Serviços de Saúde 0 518.757

71229 Outras prestações de serviços 456.641 402.752 53.889

Total da conta 712 156.825.915 158.986.121 -1.576.454 24.660.774

72 Impostos e taxas:

73 Proveitos suplementares 160.000 175.778 -15.778 167.724

Transferências e subsídios correntes obtidos:

741 Transferências – Tesouro

Transferências correntes obtidos:

7421 Da A.C.S.S. 750.926 -750.926 18.026

7422 Do P.I.D.D.A.C. 0

7423 Do F.S.E. 1.004 -1.004 1.004

7429 Outras transferências correntes obtidas 0 0

743 Subsídios correntes obtidos - Outros entes públicos 665.564 -665.564 118.108

749 Subsídios correntes obtidos - De outras entidades

Total da conta 74 0 1.417.494 -1.417.494 137.138

75 Trabalhos para a própria entidade

Outros proveitos e ganhos operacionais:

762 Reembolsos 650.000 1.057.998 -407.998

763 Produtos da fabricação Interna 0 0 0

768 Não especificados alheios ao valor acrescentado 100.000 97.777 2.223

769 Outros 160.000 264.864 -104.864

Total da conta 76 910.000 1.420.638 -510.638 936.606

78 Proveitos e ganhos financeiros 300.000 188.271 111.729 139.033

79 Proveitos e ganhos extraordinários 1.000.000 4.467.154 -3.467.154 28.038.026

TOTAL GERAL 159.195.915 166.656.866 -6.873.699 54.080.223

O Conselho de Administração Presidente O Técnico de Contas, João António do Vale Ferreira Ana Machado (TOC n.º 83949) Vogais

Adelino Paulo Gouveia Maria José Dias Mota Magalhães de Barros Raúl Alfredo de Almeida César de Sá Maria Alberta Fernandes Pacheco

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 125

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO DE COMPRAS Período: Janeiro a Dezembro 2009

RUBRICAS Orçamen-tado

Proc. Aquisição

Enc. Assumidas

Processa-das

DIFERENÇAS Pago

Código Designação Orç.-Proc.Aq.

Orç.-Enc.Ass.

Orça.-Proc.

COMPRAS:

312 Mercadorias

PRODUTOS FARMACÊUTICOS:

31611 Medicamentos 21.868.984 25.457.440 25.457.440 25.457.440 -3.588.456 -3.588.456 -3.588.456 16.883.516

31612 Reagentes e prod. diagnóstico rápido 5.144.214 5.210.711 5.210.711 5.210.711 -66.497 -66.497 -66.497 2.955.788

31619 Outros produtos farmacêuticos 450.234 778.620 778.620 778.620 -328.386 -328.386 -328.386 347.065

Total da conta 3161 27.463.432 31.446.771 31.446.771 31.446.771 -3.983.339 -3.983.339 -3.983.339 20.186.369

3162 Material consumo clínico 17.126.865 16.667.780 16.667.780 16.667.780 459.085 459.085 459.085 11.589.090

3163 Produtos alimentares 68.305 77.578 77.578 77.578 -9.273 -9.273 -9.273 60.762

3164 Material consumo hoteleiro 624.628 728.686 728.686 728.686 -104.058 -104.058 -104.058 552.457

3165 Material consumo administrativo 591.414 621.460 621.460 621.460 -30.046 -30.046 -30.046 486.776

3166 Material manutenção e conservação 1.069.578 1.039.944 1.039.944 1.039.944 29.634 29.634 29.634 655.754

3169 Outro material de consumo 0 33.797 33.797 33.797 -33.797 -33.797 -33.797 6.450

TOTAL DAS COMPRAS: 46.944.222 50.616.015 50.616.015 50.616.015 -3.671.793 -3.671.793 -3.671.793 33.537.657

317 DEVOLUÇÃO DE COMPRAS 0 0 0 0 0 0 0

318 DESCONT. ABATIM. COMPRAS 0 0 0 3.798.786 0 0 0

TOTAL GERAL 46.944.222 50.616.015 50.616.015 46.817.230 -3.671.793 -3.671.793 -3.671.793 33.537.657

O Conselho de Administração

Presidente

O Técnico de Contas, João António do Vale Ferreira

Ana Machado (TOC n.º 83949) Vogais

Adelino Paulo Gouveia

Maria José Dias Mota Magalhães de Barros

Raúl Alfredo de Almeida César de Sá

Maria Alberta Fernandes Pacheco

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126 RELATÓRIO E CONTAS 2009

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS Período: Janeiro a Dezembro 2009

RUBRICAS Orçamen-tado

Proc. Aquisição

Enc. Assumidas

Processa-das

DIFERENÇAS Pago

Código Designação Orç.-Proc.Aq.

Orç.-Enc.Ass.

Orça.-Proc.

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS:

421 Terrenos e recursos

422 Edifícios e outras construções 10.665.713 4.631.464 4.631.464 4.631.464 6.034.249 6.034.249 6.034.249 3.410.117

423 Equipamento Básico:

4231 Médico - cirúrgico 1.273.400 2.862.757 2.862.757 2.862.757 -1.589.357 -1.589.357 -1.589.357

4232 De Imagiologia 1.200.000 1.647.761 1.647.761 1.647.761 -447.761 -447.761 -447.761

4233 De laboratório 100.000 122.325 122.325 122.325 -22.325 -22.325 -22.325

4234 Mobiliário hospitalar 430.000 1.049.923 1.049.923 1.049.923 -619.923 -619.923 -619.923

4235 De desinfecção e esterilização 50.000 200.891 200.891 200.891 -150.891 -150.891 -150.891

4236 De hotelaria 10.000 144.909 144.909 144.909 -134.909 -134.909 -134.909

4239 Outro 20.000 475.085 475.085 475.085 -455.085 -455.085 -455.085

Total da conta 423 3.083.400 6.503.650 6.503.650 6.503.650 -3.420.250 -3.420.250 -3.420.250 5.636.114

424 De transporte

425 Ferramentas e utensílios 2.500 9.938 9.938 9.938 -7.438 -7.438 -7.438 10.038

426 Equipamento Administrativo: 664.000 664.000 664.000

4261 Equipamento Administrativo 664.000 368.381 368.381 368.381 2.973.633 2.973.633 2.973.633 387.180

4262 Equipamento Informático 3.342.014 1.170.326 1.170.326 1.170.326 2.835.688 2.835.688 2.835.688 1.017.143

Total da conta 426 4.006.014 1.538.707 1.538.707 1.538.707 5.809.321 5.809.321 5.809.321 1.404.323

427 Taras e vasilhame

429 Outras

TOTAL IMOB. CORPÓREAS: 17.757.627 12.683.759 12.683.759 12.683.759 8.415.882 8.415.882 8.415.882 10.460.593

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS:

43 Imobilizações Incorpóreas 71.000 35.240 35.240 35.240 35.760 35.760 35.760 35.240

IMOBILIZAÇÕES EM CURSO:

44 Imobilizações em curso 15.607.424 6.785.643 6.785.643 6.785.643 8.821.781 8.821.781 8.821.781 7.559.458

BENS DE DOMÍNIO PÚBLICO:

45 Bens de domínio público 0 0 0 0 0 0 0 0

TOTAL GERAL 33.436.051 19.504.642 19.504.642 19.504.642 17.273.423 17.273.423 17.273.423 18.055.291

O Conselho de Administração Presidente

O Técnico de Contas, João António do Vale Ferreira

Ana Machado (TOC n.º 83949) Vogais

Adelino Paulo Gouveia

Maria José Dias Mota Magalhães de Barros

Raúl Alfredo de Almeida César de Sá

Maria Alberta Fernandes Pacheco

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 127

12. ANEXO AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

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128 RELATÓRIO E CONTAS 2009

Nota Introdutória

O Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E. foi criado pelo Decreto-Lei nº 50-A/2007 de 28 de Feve-

reiro, por fusão do Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia e o Hospital Nossa Senhora da Ajuda – Espinho, com

efeitos a partir de 1 de Março de 2007.

O Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho, EPE, sedeado na Rua Conceição Fernandes, 4434-502 Vila

Nova de Gaia, reveste a natureza jurídica de Entidade Pública Empresarial e possui o número de contribuinte

de pessoa colectiva 508 142 156.

As notas não mencionadas não se aplicam ao Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E. ou res-

peitam a factos ou situações não materialmente relevantes ou que não ocorreram durante o exercício em apre-

ço.

Todas as notas apresentam valores em Euro e respeitam a ordem estabelecida no POCMS

Nota 8.2.2 – Comparabilidade com exercícios anteriores

Os dados apresentados no Balanço na conta 26 – Outros Devedores e Credores, em 2008, não são directa-

mente comparáveis com os dados de 2009, uma vez que a 26 constituiu o somatório de todos os movimentos

a débito (valor do Activo) e a crédito (valor do Passivo). Em 2009, levou-se em consideração o saldo devedor

ou credor de cada rubrica. Para efeitos de comparabilidade de 2008 com 2009 apresentamos o seguinte qua-

dro referente a 2008:

26 – Outros Devores e Credores

Activo Passivo

Balanço 2008 4.827.353,75 180.932,30

Balanço 2009 3.317.694,23 469.934,92

Nota 8.2.3 – Bases de preparação das contas e critérios valorimétricos

As demonstrações financeiras foram preparadas segundo a convenção do custo histórico e em conformidade

com os princípios contabilísticos geralmente aceites, nomeadamente, da prudência, consistência, substância

sobre a forma e a especialização dos exercícios.

Os critérios valorimétricos utilizados relativamente às várias rubricas do Balanço e da Demonstração de Resul-

tados bem como os métodos de cálculo respeitantes aos ajustamentos de valor foram os seguintes:

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 129

(a) Existências

As existências estão valorizadas ao custo de aquisição, sendo utilizado como método de custeio de saídas/

consumos o custo médio ponderado.

(b) Imobilizações corpóreas

Os bens do activo imobilizado foram registados ao custo de aquisição (IVA incluído, por não ser dedutível),

sendo as doações avaliadas e registadas pelo justo valor.

As amortizações foram calculadas pelo método das quotas constantes, em sistema de duodécimos e às taxas

máximas previstas nas tabelas I e II anexas à portaria nº 671/2000, de 17 de Abril.

Relativamente aos bens que integram o Imobilizado da Unidade III, as respectivas amortizações resultam da

aplicação de uma taxa média utilizada em exercícios anteriores às rubricas ainda não totalmente amortizadas,

uma vez que não se encontra concluída a sua avaliação.

(c) Imobilizações incorpóreas

As imobilizações incorpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição e são amortizadas de acordo com

as taxas previstas nas tabelas I e II anexas à portaria nº 671/2000, de 17 de Abril.

(d) Acréscimos e diferimentos

Em obediência ao “princípio da especialização” dos exercícios registam-se as seguintes situações:

Acréscimo de proveitos: valores de serviços prestados em 2009, cuja facturação ocorrerá em 2010, no

qual se destaca a efectuada ao abrigo do Contrato Programa com o SNS.

Custos diferidos: custo com seguros suportados no exercício mas cujo período de validade abrange o

ano de 2010.

Acréscimo de Custos: responsabilidades com férias, subsídio de férias e respectivos encargos bem

como os encargos com Horas extraordinárias, Prevenções e Noites e Suplementos.

Proveitos diferidos: subsídios ao investimento no âmbito do PIDDAC e FEDER que serão reconheci-

dos em resultados de exercícios futuros na medida das respectivas amortizações.

(e) Provisão para cobrança duvidosa

As provisões para cobrança duvidosa foram reconhecidas com base nos princípios definidos pelo POCMS.

Quanto às entidades do Ministério da Saúde encontra-se em curso o projecto Clearing House, o qual prevê

encontro de contas entre as instituições aderentes de facturação posterior a 1 de Janeiro de 2006, monitoriza-

do pela ACSS.

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130 RELATÓRIO E CONTAS 2009

Paralelamente, o Centro Hospitalar vem desenvolvendo encontro de contas com as mesmas instituições de

dívidas anteriores a esse período.

(f) Pensões de Reforma

Os encargos com Pensões encontram-se registados pela despesa efectivamente paga.

O Centro Hospitalar iniciou, em 2009, esforços que visam a realização de um estudo actuarial, que permita

conhecer os seus compromissos relativos a Pensões.

(g) Imposto sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento foi calculado de acordo com as normas vigentes, tanto para a matéria colectável

como para a Tributação Autónoma.

Nota 8.2.6 – Despesas de Instalação

A conta “Despesas de Instalação” regista o projecto de reorganização e instalação do novo modelo logístico e

de compras, que inclui, nomeadamente, a implementação dos armazéns avançados.

Nota 8.2.7 – Movimentos no activo imobilizado

A sede do CHVNG/E encontra-se instalada em propriedade do Estado, pelo que os valores contabilizados em

edifícios e outras construções se reportam essencialmente a obras de beneficiação das instalações.

As unidades II e III encontram-se instaladas em propriedades Misericórdia de Gaia e de Espinho, respectiva-

mente.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 131

IMOBILIZAÇÕES Saldo Inicial Aumentos Alienações Trans./ abates Saldo Final

Imobilizações incorpóreas

Despesas de instalação 173.190,20 35.240,40 0 0 208.430,60

Despesas de Inv. e desenvolvimento 56.923,45 0 0 0 56.923,45

Sub-total 230.113,65 35.240,40 0,00 0,00 265.354,05

Imobilizações corpóreas

Terrenos e recursos naturais 36.461,95 0,00 0 0 36.461,95

Edifícios e outras construções 19.295.540,93 4.065.426,71 566.036,90 23.927.004,54

Equipamento básico 32.600.828,06 6.688.367,97 -184.718,00 39.104.478,03

Equipamento de transporte 224.545,60 0,00 0,00 224.545,60

Ferramentas e utensílios 98.048,55 10.037,95 -100,00 107.986,50

Equipamento administ./ informático 11.001.764,73 1.666.934,28 -128.227,00 12.540.472,01

Outras imobilizações corpóreas 31.322,62 0 31.322,62

Imobilizações em Curso 7.343.215,70 7.351.679,43 -566.036,90 14.128.858,23

Sub-total 70.631.728,14 19.782.446,34 0,00 -313.045,00 90.101.129,48

70.861.841,79 19.817.686,74 0,00 -313.045,00 90.366.483,53

Valores em Euro

Os valores apresentados na coluna “Transferências e abates” resultam:

Transferência de Imobilizado em curso para a rubrica Edifícios e Outras Construções do Imobilizado

corpóreo do projecto “Remodelação do Internamento de Pediatria”;

Abate de diverso equipamento, no montante global de 313.045,00 Euro.

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132 RELATÓRIO E CONTAS 2009

AMORTIZAÇÕES Saldo Inicial Reforços Regularizações Saldo Final

Imobilizações incorpóreas

Despesas de instalação 116.075,88 35.869,73 0 151.945,61

Despesas de Investigação e desenvolvimento 35.536,49 0 0 35.536,49

Sub-total 151.612,37 35.869,73 0,00 187.482,10

Imobilizações corpóreas

Terrenos e recursos naturais 0 0 0 0,00

Edifícios e outras construções 4.164.326,18 1.342.100,90 5.506.427,08

Equipamento básico 20.486.514,28 4.080.778,45 -136.685,08 24.430.607,65

Equipamento de transporte 69.992,33 16.975,47 0 86.967,80

Ferramentas e utensílios 42.483,60 17.143,13 -71,69 59.555,04

Equipamento administrativo e informático 5.120.265,18 2.110.390,02 -99.383,24 7.131.271,96

Outras imobilizações corpóreas 31.322,62 0,00 0,00 31.322,62

Sub-total 29.914.904,19 7.567.387,97 -236.140,01 37.246.152,15

Total 30.066.516,56 7.603.257,70 -236.140,01 37.433.634,25

Valores em Euro

Nota 8.2.12 – Imobilizações corpóreas e em curso

As imobilizações estão totalmente afectas à actividade da Saúde.

Os investimentos em edifícios e outras construções, de beneficiação das infra-estruturas, foram realizados em

propriedade do Estado e das respectivas Misericórdias e os montantes envolvidos ascendem a

23.927.004,54Euro.

Também os investimentos de beneficiação das infra-estruturas que se encontram em curso estão a ser realiza-

dos em propriedade do Estado e das respectivas Misericórdias e ascendem a 13.788.431,98 Euro.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 133

Nota 8.2.13 – Bens utilizados em regime de locação financeira

Os bens utilizados em regime de locação financeira foram:

Viatura Ano de

contrato Valor de aquisição

Amortizações acumuladas

Valor líquido Capital em dívida

94-DP-81 2007 15.938,00 4.897,50 11.040,50 4.718,66

59-DR-28 2007 19.362,00 5.949,50 13.412,50 5.741,11

78-DS-21 2007 16.857,00 5.092,26 11.764,74 4.993,00

49-DV-59 2007 40.242,00 11.234,50 29.007,50 13.246,56

49-DV-05 2007 40.242,00 11.234,50 29.007,50 13.246,56

Total 132.641,00 38.408,26 94.232,74 41.945,89

Valores em Euro

Nota 8.2.17 – Títulos Negociáveis e Outras aplicações de Tesouraria

Na rubrica Outras Aplicações de Tesouraria, o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho inscreveu, em

2008, a sua participação no Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamentos a fornecedores do SNS – FASP SNS,

no valor de 14.000.000 Euro, tendo, em 2009, efectuado o resgate de 8.000.000 Euro, permanecendo assim

como subscritor de 6.000.000 Euro, correspondendo a 60 UP.

Nota 8.2.23 – Dívidas de Cobrança Duvidosa

Conta Saldo inicial Aumento Reversão Saldo final

21811 - Subsistemas 1.199.148,52 493.737,91 1.149.418,64 543.467,79

21813 - Companhias de Seguros 79.377,38 704.192,09 764.180,78 19.388,69

21819 - Outros clientes 6.945.236,23 37.437,52 28.379,56 6.954.294,19

Valores em Euro

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134 RELATÓRIO E CONTAS 2009

Nota 8.2.29 – Avales e Garantias

2009 Posição em 1 Jan 2009

Concedidas em 2009

Canceladas Posição em 31

Dez 2009

Natureza Valor

Avales 0 0 0

Internos

Externos

Outras Garantias 10.758,28 10.758,28

Total 10.758,28 0,00 0,00 0,00 10.758,28

Valores em Euro

Nota 8.2.31 – Provisões Acumuladas

No exercício a conta Provisões para cobrança Duvidosa apresentou uma variação negativa de 441.841 Euro.

Conta Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo final

291 - Provisões para cobranças duvidosas 7.930.624,19 100.799,71 542.640,54 7.488.783,36

Valores em Euro

Nota 8.2.32 – Movimentos registados no Fundo Patrimonial

Conta Saldo Inicial Movimento no exercício Saldo final

Débito Crédito

Capital Social 34.767.000,00 12.315.000,00 47.082.000,00

Reservas:

Reservas Legais 13.000,00 82.000,00 95.000,00

Reservas Estatutárias 49.346,26 323.497,37 372.843,63

Reservas Livres 13.956.125,37 13.956.125,37

Doações 43.738,90 15.300,00 59.038,90

Reservas dec. transf. Activos 145.759,45 145.759,45

Resultados Transitados 0 405.497,37 405.497,37 0,00

Resultado Liquido do Exercício 405.497,37 405.497,37 595.012,49 595.012,49

49.380.467,35 810.994,74 13.736.307,23 62.305.779,84

Valores em Euro

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 135

O Capital Social sofreu um aumento de 12.315.000 Euro, como previsto na Resolução do Conselho de Minis-

tros n.º 116 de 2008.

Os movimentos ocorridos em Reservas e Resultados Transitados reflectem a distribuição do Resultado Liquido

do Exercício de 2008.

Nota 8.2.33 – Demonstração do custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

Movimentos Matérias-primas, subsidiá-

rias e de consumo

Existências Iniciais 3.688.128,88

Compras 46.767.295,23

Regularização de Existências -49.934,37

Existências Finais 3.627.471,26

Custos no Exercício 46.877.887,22

Valores em Euro

Nota 8.2.35 – Repartição da Prestação de Serviços por modalidade de assistência ou linha de produção

Prestação de Serviços

Linha Produção SNS Subsistemas Total

Internamento 54.649.028,86 5.633.057,67 60.282.086,53

Consulta Externa 40.449.185,79 2.182.510,04 42.631.695,83

Urgência 19.411.233,18 2.482.970,21 21.894.203,39

Hospital de Dia 3.624.179,77 247.005,85 3.871.185,62

MCDT 3.102.175,14 3.102.175,14

Taxas Moderadoras 1.078.444,02 1.078.444,02

Sub-Total 118.133.627,60 14.726.162,93 132.859.790,53

Ambulatório 15.619.403,56 518.757,04 16.138.160,60

Programas Verticais 1.748.478,47 1.748.478,47

Plano Convergência 7.836.939,25 7.836.939,25

Outras Prestações 402.752,17 402.752,17

Total 143.338.448,88 15.647.672,14 158.986.121,02

Valores em Euro

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136 RELATÓRIO E CONTAS 2009

Nota 8.2.37 – Demonstração dos Resultados Financeiros

Código das

Contas Custos e Perdas

Exercícios Código das

Contas Proveitos e Ganhos

Exercícios

2009 2008 2009 2008

681 Juros suportados 133.415,77 21.254,79 781 Juros obtidos 122.380,02 374.454,21

683 Amortizações investi-mentos em imóveis

783 Rendimento de imóveis

684 Provisões para aplica-ções financeiras

785 Diferenças de câmbio favoráveis 0,20

685 Diferenças de câmbio desfavoráveis

786 Descontos pronto pagamento obtidos

65.890,65 65.732,33

687 Perdas na alienação aplic. tesouraria

787 Ganhos alienações de aplic. financeiras

688 Outros custos e perdas financeiros

9.061,01 15.157,95 788 Outros proveitos e ganhos financeiros

Resultados Financeiros

45.794,09 403.773,80

Total 188.270,87 440.186,54 Total 188.270,87 440.186,54

Valores em Euro

Nota 8.2.38 – Demonstração dos Resultados Extraordinários

Código das

Contas Custos e Perdas

Exercícios Código das

Contas Proveitos e Ganhos

Exercícios

2009 2008 2009 2008

691 Transferências de capital concedidas

792 Recuperação de dívidas

692 Dívidas incobráveis 5.682,04 28.457,64 793 Ganhos em existências 7.602,31

693 Perdas em existên-cias

57.536,68 794 Ganhos em imobilizações

694 Perdas em imobili-zações

76.904,99 5.684,13 795 Benefícios e penalidades contratuais

695 Multas e penalida-des

16.076,52 7.267,13 796 Reduções de amortizações e provisões

542.640,54 479.422,31

696 Aumentos amortiza-ções e provisões

153.978,18 797 Correcções relativas a exercícios anteriores

2.428.462,77 1.745.093,34

697 Correcções relativas a exercícios anterio-res

4.255.766,93 3.641.582,24 798 Outros proveitos e ganhos extraordinários

1.488.448,43 1.537.768,87

698 Outros custos e perdas extraordiná-rios

19.416,75 537,12

Resultados Extraordinários

35.770,14 -75.221,92

Total 4.467.154,05 3.762.284,52 Total 4.467.154,05 3.762.284,52

Valores em Euro

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 137

Nota 8.2.39 – Informações relevantes para melhor compreensão dos Resultados

No que diz respeito aos Acréscimos e Diferimentos, apresentamos o seguinte quadro comparativo

ACTIVO 2009 2008

Acréscimo de Proveitos 139.675.219,34 44.953.137,74

Juros a receber 840,00 12.503,95

Outros acréscimos de proveitos 139.674.379,34 44.940.633,79

Contrato Programa 132.750.415,91 40.165.017,59

Subsistemas 3.064.290,03 1.827.171,87

Taxas Moderadoras 560.016,82 1.272.810,73

Gripe Pandémica 732.899,85

Outros 2.566.756,73 1.675.633,60

Custos Diferidos 5.508,24 9.353,12

Valores em Euro

ACTIVO 2009 2008

Acréscimo de Custos 12.036.503,72 11.092.699,89

Remunerações a liquidar 11.598.993,75 10.450.883,53

Juros a liquidar 5.843,34 5.355,97

Outros acréscimos de custos 431.666,63 636.460,39

Proveitos Diferidos 10.618.501,81 8.970.837,26

Subsídios para investimento 10.618.501,81 8.970.837,26

Valores em Euro

Remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais

ORGÃOS SOCIAIS 2009 2008

Conselho de Administração1 323.611,73 320.726,77

Fiscal Único2 21.821,16 22.308,47

Valores em Euro

1 Inclui Remuneração e Suplementos

2 Inclui Honorários, Despesas de deslocação e IVA

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138 RELATÓRIO E CONTAS 2009

Número de efectivos de pessoal

O número de colaboradores do quadro que estavam ao serviço do CHVNG/E em 31 de Dezembro de 2009 foi

de 2.870, a que acresce 73 colaboradores com Contrato de Prestação de Serviços.

Estimativa de IRC

No que concerne ao cálculo da estimativa de IRC, o CHVNG/E seguiu o definido no CIRC.

Vila Nova de Gaia, 26 de Março de 2010

O Conselho de Administração

Presidente

O Técnico de Contas, João António do Vale Ferreira

Ana Machado (TOC n.º 83949) Vogais

Adelino Paulo Gouveia

Maria José Dias Mota Magalhães de Barros

Raúl Alfredo de Almeida César de Sá

Maria Alberta Fernandes Pacheco

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 139

13. CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

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140 RELATÓRIO E CONTAS 2009

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 141

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142 RELATÓRIO E CONTAS 2009

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 143

PARECER DO FISCAL ÚNICO

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144 RELATÓRIO E CONTAS 2009

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 145

14. GOVERNO DA SOCIEDADE

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146 RELATÓRIO E CONTAS 2009

1. Missão, objectivos e políticas da empresa

Já referenciado no capítulo 2 do relatório de gestão.

2. Regulamentos Internos e Externos a que a empresa está sujeita

O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, na sequência da sua constituição como Entidade Publica

Empresarial em 01 de Março de 2007 elaborou, dentro do prazo legal, o Regulamento Interno que foi homolo-

gado pelo S.E.S. em 27 de Setembro de 2007.

O Centro Hospitalar possui também diversos regulamentos internos específicos aos serviços, destacando-se

os das Unidades de Gestão Intermédia (criadas no âmbito da reestruturação prevista no Regulamento Interno),

aprovados em 30 de Outubro de 2008.

Em 22 de Outubro de 2009 foi elaborado e apresentado ao Tribunal de Contas o Plano de Prevenção de Ris-

cos de Corrupção e Infracções Conexas, no seguimento da Recomendação n.º 1 do Conselho de Prevenção

da Corrupção.

3. Informação sobre as transacções relevantes com entidades relacionadas

Destaca-se a execução do Contrato Programa do SNS no valor global de 143.338.448 Euro.

4. Informação sobre outras transacções

Nos termos do Regulamento Interno do Centro Hospitalar (alínea e) do n.º 1 do art. 49.º) a aquisição de bens e

serviços efectua-se através de “negociações, no âmbito das consultas efectuadas e dos procedimentos adop-

tados, visando a obtenção das condições mais vantajosas para a organização, através da aplicação dos méto-

dos e técnicas do mercado concorrencial, em obediência aos princípios de transparência, igualdade de oportu-

nidades e tratamento e livre concorrência.”

Em 2009 foi aprovado e publicado em Boletim Informativo o novo Regulamento de Aquisições aplicável aos

procedimentos tendentes à formação de contratos de empreitadas de obras públicas, de locação ou aquisição

de bens móveis e de aquisição de serviços do CHVNG/E, excluídos nos termos do n.º 3 do artigo 5.º, do âmbi-

to do Código de Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro.

No sítio do Centro Hospitalar encontram-se divulgados os processos com publicitação e a lista de contratações

de serviços.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 147

Não se registaram quaisquer transacções que não tenham ocorrido em condições de mercado.

Os fornecedores SUCH e Multilabor/Select representam 22,8% e 9,4%, respectivamente dos custos com For-

necimentos e Serviços Externos.

5. Indicação do modelo de governo e identificação dos membros dos órgãos sociais

Nos termos do DL 233/2005 e do n.º 1 do artigo 278º do Código das Sociedades Comerciais, a administração e

fiscalização está estruturada segundo a modalidade:

Conselho de Administração

Fiscal Único

Identificação dos membros dos Órgãos Sociais

Cargo Membro Nomeação Mandato

Conselho de Administração

Presidente João António do Vale Ferreira 1.Mar.07 2007-2009

Vogal Executivo Adelino Paulo Gouveia 1.Mar.07 2007-2009

Vogal Executivo Maria José Dias Mota Magalhães de Barros 1.Mar.07 2007-2009

Director Clínico Raúl Alfredo de Almeida César de Sá 1.Mar.07 2007-2009

Enfermeira Directora Maria Alberta Fernandes Pacheco 1.Mar.07 2007-2009

Fiscal Único

Efectivo Álvaro, Falcão & Associados, SROC, representada pelo

Dr. José Milheiro de Oliveira Barbosa

18.Jul.07 2007-2009

Suplente Dr. Guy Alberto Fernandes de Poças Falcão 18.Jul.07 2007-2009

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148 RELATÓRIO E CONTAS 2009

Funções e Responsabilidades

I – João António do Vale Ferreira – Presidente

Para além do previsto no artigo 8º dos Estatutos anexos ao Decreto-Lei 233/2005, tem igualmente a seu cargo:

A coordenação do Plano de Investimentos e do Projecto do novo Hospital;

A responsabilidade pela gestão dos Serviços de Apoio à Gestão: Gabinete Jurídico e Contencioso;

Gabinete de Comunicação e Imagem; Gabinete do utente; Gabinete da Qualidade; Gabinete de Gestão

do Risco; Gabinete de Humanização; Gabinete de Controlo de Transplantação e Gabinete de Planea-

mento de Grandes Obras;

No âmbito da Unidade de Organização, Planeamento e Gestão Financeira, a gestão do Serviço de Sis-

temas e Tecnologias de Informação e do Serviço de Planeamento e Informação para a Gestão.

II – Adelino Paulo Gouveia – Vogal Executivo

Apresenta as seguintes atribuições:

Responsabilidade pela gestão da Unidade de Recursos Humanos dos Serviços de Apoio à Prestação

de Cuidados de Saúde: Serviço de Recursos Humanos; Serviço de Formação, Ensino e Investigação;

Serviço de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho e articulação supletiva com o técnico-director da

carreira dos técnicos de diagnóstico e terapêutica;

No âmbito da Unidade de Organização, Planeamento e Gestão Financeira: a gestão dos Serviços

Financeiros e de Contabilidade

III – Maria José Dias Mota Magalhães de Barros – Vogal Executiva

Apresenta as seguintes atribuições:

Responsabilidade pela gestão da Unidade Apoio Técnico dos Serviços de Apoio à Prestação de Cuida-

dos de Saúde: Bloco Operatório; Central de Esterilização; Centro de Ambulatório; Unidade de Cirurgia

de Ambulatório; Unidade de Cuidados Continuados e Central de Transportes e MCDTs ao Exterior;

Gestão da Unidade de Operações e Logística: Serviço de Aprovisionamento e Logística; Serviço de Ins-

talações e Equipamentos e Serviços Gerais e Hoteleiros;

No âmbito da Unidade de Organização, Planeamento e Gestão Financeira: a gestão do Serviço de Ges-

tão de Doentes e do Serviço de Gestão da Documentação Clínica.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 149

Delegar os poderes necessários para a realização de despesas com empreitadas, locação e aquisição

de bens e serviços, sujeitas ao regime do direito comunitário relativo à contratação pública.

IV – Raul Alfredo de Almeida César de Sá – Director Clínico

Para além do previsto no artigo 9º dos Estatutos anexos ao Decreto-Lei 233/2005 tem os poderes necessários

para a prática dos seguintes actos:

Autorizar despesas relativas a Consumos Clínicos até ao limite de 800.000 Euro.

Autorizar médicos pertencentes ao Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho a integrar júris de

concursos noutras instituições;

Autorizar, relativamente aos médicos internos do internato médico, comissões gratuitas de serviço,

nos termos previstos na Portaria n°183/2006, de 22 de Fevereiro, até 30 dias por ano;

Autorizar a realização de estágios e visitas de estudo no Centro Hospitalar de Vila Nova de

Gaia/Espinho, no âmbito dos serviços de acção médica;

Autorizar a atribuição de Ajudas Técnicas solicitadas pelos Directores de Serviço de Acção Médica.

V – Maria Alberta Fernandes Pacheco – Enfermeira Directora

Para além do previsto no artigo 10º dos Estatutos anexos ao Decreto-Lei 233/2005, possui a responsabilidade

pela gestão da Unidade de Apoio Clínico dos Serviços de Apoio à Prestação de Cuidados de Saúde: Psicolo-

gia; Nutrição e Dietética; Serviço Social; Assistência Espiritual e Religiosa e Serviços Farmacêuticos.

VI – Órgão de Fiscalização

As competências encontram-se definidas no Decreto-Lei n.º 233/2005, de 29 de Dezembro.

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150 RELATÓRIO E CONTAS 2009

6. Remuneração dos membros dos Órgãos Sociais

I João António

do Vale Ferreira

II Adelino Paulo

Gouveia

III Maria José Dias Mota

Magalhães de Barros

IV Raul Alfredo

Almeida César de Sá

V Maria Alberta

Fernandes Pacheco

1. Remunerações

1.1. Remunerações base 51.287,35 45.275,72 45.369,51 73.359,86 45.275,72

1.4. Despesas de representação 15.354,36 11.642,28 11.642,28 11.642,28 11.642,28

2. Outras regalias e compensações

2.1. Gastos de utilização de telefone 839,68

2.2. Valor de aquisição, pela empresa, de viatura de serviço

34.990,01 34.990,00 34.600,00 34.990,01 34.990,01

2.3. Valor do combustível gasto com a viatura de serviço

1.817,99 1.374,55 1.305,40 1.603,75 1.833,46

2.4 Subsídio de deslocação 963,53 107,20

2.5. Subsídio de refeição 944,79 866,22 970,57 898,46 882,18

3. Encargos com benefícios sociais

3.1. Segurança social obrigatório 12.180,74 6.651,87 10.770,50 11.003,97 6.791,35

4.Informações Adicionais

4.1. Opção pelo vencimento de origem (s/n)

n s n s n

4.2. Regime de Segurança Social SS CGA SS CGA CGA

Valores em Euro

Remuneração do Fiscal Único: 1.500€ + IVA /Mês de acordo com o contrato celebrado.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 151

7. Análise de sustentabilidade nos domínios económico, social e ambiental

Grau de cumprimento das metas fixadas

Produção

Indicador

Produção 2009

2009 Previsto

2009 Desvio

Absoluto Taxa de

Execução

Doentes saídos (sem Transferências Internas) 21.028 22.016 -988 95,5%

Demora Média 7,4 7,1 0,3 94,8%

Taxa de Ocupação 80,7% 78,1% - 103,2%

Consultas Externas Médicas realizadas 405.058 376.093 28.965 107,7%

% de primeiras consultas 27,1% 27,70% 98,0%

Consultas Externas Não Médicas realizadas 19.685 20.334 -649 96,8%

Total Cirurgias Convencionais Base 10.142 11.337 -1.195 89,5%

Total Cirurgias de Ambulatório Base 10.586 11.146 -561 94,9%

Total Cirurgias Urgentes 3.664 3.617 48 101,3%

Total Cirurgias Convencionais Adicionais 2.211 2.207 4 100,2%

Total Cirurgias de Ambulatório Adicionais 2.378 2.630 -252 90,4%

Número de sessões 38.735 38.046 689 101,8%

Número de doentes 10.453 9.133 1.320 114,5%

Nº de atendimentos na Urgência 180.629 165.862 14.767 108,9%

Total de MCDT realizados no CHVNG (nº) 3.565.375 3.061.072 504.303 116,5%

Total de MCDT requisitados ao Exterior (nº) 63.946 73.397 -9.451 87,1%

Fonte: SPIG

Com excepção da actividade cirúrgica (com razões que se prendem com a renovação dos blocos operatórios)

foram globalmente atingidos os objectivos fixados.

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152 RELATÓRIO E CONTAS 2009

Objectivos de Qualidade e Eficiência

Objectivo Objectivos Nacionais 2009 Objectivo

2009

A. Qualidade e serviço

A.1 Taxa de reinternamentos nos primeiros cinco dias (%)

2,00% 2,10%

A.2 N.º profissionais envolvidos em programas de formação na área de controlo e infecção

82,55% 20,00%

B. Acesso

B.1 Nº doentes Referenciados para RNCC/Nº doentes saídos nas especialidades de medicina interna, cirurgia geral e ortopedia (%)

4,92% 5,00%

B.2 Peso das primeiras consultas médicas no total de consultas médicas

27,15% 27,00%

C. Desempenho assistencial

C.1 Peso da cirurgia do ambulatório no total de cirurgias programadas (%)

55,9% 50,00%

C.2 Demora Média (dias) 7,38 7,2

D. Desempenho económico-financeiro

D.1 Custo unitário por doente padrão * 3.915

D.2 Resultado Operacional (€) 723.476 716.734

Objectivos Regionais 2009 Objectivo

2009

E. Desempenho económico-financeiro

E.1 Consumos 5,00% 3,90%

E.2 Fornecimentos Serviços Externos 11,10% 3,00%

E.3. Custos com Pessoal 4,60% 2,50%

E.4 Compras 3,00% 3,90%

F. Outros objectivos regionais

F.1 Doentes Padrão/Médico ETC * 60

F.2 Taxa de Infecção Hospitalar

1) Sistema organizacional da CCI

A CCI foi nomeada em 7 de Janeiro de 2008 e é constituí-da por um núcleo executivo, um órgão consultivo e elos

dinamizadores.

2) Sistema de Vigilância Epidemiológica Programa Helics de Cirurgia

3) Formação (n.º formandos) 1.916

4) Higienização das mãos Consumo total de soluções

alcoólicas: 5.715,4 Litros

* Dados a fornecer pela ARS

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 153

Acessibilidade

O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho contribuiu de forma significativa para a promoção da aces-

sibilidade ao Serviço Nacional de Saúde, como reflectem os seguintes indicadores:

Aumento sustentado do n.º de primeiras consultas

Ano 2007 2008 2009

N.º primeiras consultas 80.736 94.596 109.876

Evolução anual - 17,2% 16,2%

Evolução 2009/2007 - - 36,1%

Nota: Não inclui as Consultas a Pessoal Fonte: SPIG

Incremento da actividade de ambulatório: potenciou a acessibilidade, reduzindo listas e tempos de espe-

ra;

Ano 2007 2008 2009

N.º de doentes tratados 4.725 5.969 7.466

Evolução anual - 26,3% 25,1%

Evolução 2009/2007 - - 58,0%

Fonte: SPIG

Manutenção, no 1.º semestre de 2009, do programa PACO com a realização de 375 Primeiras Consul-

tas e 150 Cirurgias em ambulatório.

Opções estratégicas e políticas a adoptar

As estratégias para 2010 no campo da actividade assistencial definidas pelas Unidades de Gestão Intermédia

e principais serviços de apoio encontram-se transcritas no capítulo 9 – Perspectivas para 2010.

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154 RELATÓRIO E CONTAS 2009

Forma de cumprimento dos princípios inerentes a uma adequada gestão empresarial

Responsabilidade social

Ao nível dos Recursos Humanos, o Centro Hospitalar promove a igualdade entre os sexos, tanto na sua con-

tratação como nas políticas remuneratórias. Regista-se ainda a não descriminação, de que é exemplo a contra-

tação de colaboradores oriundos de diferentes nacionalidades bem como de colaboradores com deficiências

físico – motoras.

O Centro Hospitalar apresenta como política interna o apoio e o incentivo à formação dos seus colaboradores

como demonstrado no capítulo 5 dedicado aos Recursos Humanos.

Verifica-se igualmente o incentivo à investigação de que é testemunho a:

- Aprovação de inúmeros Ensaios Clínicos (capítulo 4)

- Publicação do Anuário científico;

- Divulgação, na Newsletter mensal e nos relatórios de actividade das UGIs, dos principais estudos e trabalhos.

O desenvolvimento de boas práticas ambientais é uma preocupação desta Instituição, que tem vindo a

implementar continuamente diversas medidas, entre as quais se salientam:

- Aquisição de equipamentos que permitam a transição para um ambiente filmless;

- Recolha selectiva do papel e cartão inutilizado pelos serviços;

- Recolha, triagem e encaminhamento de um conjunto de resíduos (lâmpadas, pilhas, baterias, tinteiros, plásti-

cos, …) para reciclagem ou eliminação;

- Melhoria da separação dos lixos hospitalares, especialmente os que se referem aos grupos III e IV;

- Consciencialização dos colaboradores para a utilização racional da energia eléctrica e da reutilização de

papel.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 155

Desenvolvimento sustentável

O equilíbrio económico-financeiro alcançado pela primeira vez em 2008 e reforçado em 2009 constitui o indica-

dor, consolidado, de sustentabilidade do Centro Hospitalar.

Serviço Público e de satisfação das necessidades da colectividade

O aumento da qualidade assistencial veio projectar o aumento da procura por parte da população abrangida

pela área de referência e que se tem vindo a consubstanciar no aumento da produção previamente analisado

neste Relatório.

O Centro Hospitalar tem vindo a colaborar activamente com diversas escolas do ensino superior, ao autorizar

estágios nas diversas áreas da saúde, assim como o recebimento de um número significativo de médicos para

frequência do internato de especialidade.

8. Avaliação sobre o grau de cumprimento dos Princípios de Bom Governo

Baseado nos pontos apresentados na Resolução do Conselho de Ministros n.º 49/2007 de 28 de Março, o Cen-

tro Hospitalar considera que:

i) Missão, Objectivos e princípios gerais de actuação

7 – O Regulamento Interno no seu articulado espelha os valores e princípios que norteiam o CHVNG/E na

prossecução da sua missão. Esta informação encontra-se divulgada no sitio www.chvng.min-saude.pt.

8 – O Plano de Actividades e Orçamento do Centro Hospitalar é elaborado e aprovado anualmente pela Tutela

9 – Regista-se uma efectiva igualdade de tratamento e de oportunidade entre homens e mulheres assim como

o cumprimento das regras de não discriminação religiosa e de nacionalidade, entre outras.

10 – O CHVNG/E cumpre as regras de reporting de informação de âmbito assistencial e económico-financeiro

definidas pela Tutela tanto mensal como anualmente. De referir que a informação anual se encontra publicada

no sitio www.chvng.min-saude.pt

11 – O Centro Hospitalar manifesta a sua preocupação pelo cumprimento da legislação e demais regulamenta-

ção em vigor.

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156 RELATÓRIO E CONTAS 2009

12 - Tem sido preocupação desta Instituição proporcionar aos colaboradores cursos de formação tanto inter-

namente como no exterior.

13 – O cumprimento da legislação em matéria de aquisição de bens e serviços e realização de empreitadas

constitui o garante do cumprimento dos princípios da equidade e transparência.

14 – Os custos incorridos pelo Centro Hospitalar encontram-se devidamente documentados, não sendo prati-

cadas despesas confidenciais ou não documentadas.

ii) Estrutura de administração e fiscalização

15 – Os órgãos de administração e fiscalização, nomeados pela Tutela, têm a dimensão adequada.

16 – Observa-se o cumprimento do princípio de segregação de funções, existindo comissões especializadas e

uma Auditora Interna, tal como estipulado nos Estatutos das Entidades Públicas Empresariais.

17 – O órgão de fiscalização emite, anualmente, o relatório de fiscalização.

18 – As contas são certificadas anualmente pela sociedade de Revisores Oficiais de Contas, nomeada pela

Tutela.

19 – O Gabinete de Auditoria concretizou diversas acções que levaram à definição e implementação de novos

procedimentos que constituem as bases do sistema de controlo interno ainda em fase de desenvolvimento.

20 – Os mandatos dos órgãos de fiscalização estão definidos pela Tutela.

iii) Remuneração e outros direitos

21 – As remunerações totais, variáveis e fixas, auferidas pelos membros dos órgãos sociais encontram-se de

acordo com a legislação em vigor, sendo divulgadas com o Relatório e Contas, em observância aos Princípios

do Bom Governo.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 157

iv) Prevenção de conflitos de interesse

22 – Os membros do Conselho de Administração orientam a sua actuação pelo princípio da independência.

v) Divulgação de informação relevante

23 – Sempre que o Centro Hospitalar tiver conhecimento de informações que possam afectar materialmente a

situação económica, financeira ou patrimonial da Instituição divulgará publicamente e de imediato. De realçar

que é prestada regularmente informação da actividade à Tutela.

vi) Ajustamento à dimensão e à especificidade de cada empresa

24 – Não aplicável ao Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho.

9. Apresentação do Código de Ética

O Centro Hospitalar dispõe de um Código de Ética que se encontra disponível no sítio www.chvng.min-

saude.pt

Regista-se também a existência de uma Comissão de Ética no Centro Hospitalar.

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Centro Hospitalar de www.chvng.min-saude.pt NIPC 508 142 156

Vila Nova de Gaia / Espinho, E.P.E. Tel. + 351 22 786 51 00 Capital Estatutário 47.082.000,00 Euros

Rua Conceição Fernandes s/n Fax + 351 22 7830209 Registo Comercial nº 508 142 156

4434-502 Vila Nova de Gaia eMail [email protected]