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Relatório e Contas da Direcção e Parecer do Conselho Fiscal Exercício de 2013

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Relatório e Contas da Direcção

e

Parecer do Conselho Fiscal

Exercício de 2013

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE CORFEBOL

Relatório da Direcção

Introdução

A Federação Portuguesa de Corfebol, com sede social na Avenida Norton de Matos 69 A, é uma associação de direito privado sem fins lucrativos e que vem apresentar os resultados da atividade exercida no período económico findo em 31 de Dezembro de 2013.

O trabalho desenvolvido pela Direção desta Federação começa a evidenciar-se com o acréscimo do número de praticantes desta modalidade, com o acréscimo de provas, com a formação de juízes e treinadores e com o aparecimento de resultados a nível internacional.

Para uma melhor percepção deste incremento dever-se-á analisar o Relatório Anual de Actividades, o qual se considera parte integramte deste relatório.

Análise da Actividade desenvolvida

O início do ano foi marcado por todo o processo de candidatura da FPC à UP o que não só mobilizou os seus esforços institucionais para o êxito do processo como limitou, pela sua demora e consequente suspensão de financiamento, vários meses a capacidade de intervenção e execução do plano de atividades.

Malgrado estas circunstâncias e contado com suprimentos voluntários de suporte à tesouraria foi possível honrar os compromissos desportivos, técnicos prioritários e que fundamentaram a não interrupção do quadro competitivo nem contratos em execução.

Do ponto de vista desportivo, em 2013 cumpriu-se, do ponto de vista do Quadro Competitivo Nacional, todos os desígnios a que se tinha proposto, tendo-se realizado os campeonatos, torneios e competições em calendário, registando-se um grande melhoria nas prestações técnicas de todos os agentes desportivos ao mesmo tempo que nasceram mais 3 Clubes Federados, apesar das enormes constrições orçamentais dos clubes hospedeiros.

Os grandes acontecimentos do ano são os seguintes:

A FPC ganha a candidatura para Organizar o Campeonato da Europa em Portugal, envolvendo 16 equipas para meio milhar de atletas que durante semana e meia vão engalanar Maia Cidade Europeia do Desporto com o melhor Corfebol Internacional.

A FPC é convidada para organizar o Congresso Mundial de Corfebol e sua Assembleia Geral, que envolveu meia centena de delegações e que foi solenemente aberto por Sua Exa o Secretário de Estado do Desporto e Juventude, testemunhando a assinatura do Contrato EURO2014 entre a FPC e a IKF, numa sala recheada das mais altas individualidades.

Uma presença do mais alto nível de Portugal nos Jogos Mundiais de Cali, regressando com o 4º lugar. Vindo este desempenho, no alinhamento do programa regular e

sustentável da Seleção Nacional, eleva grandemente as expectativas relativamente ao Europeu de 2014.

Portugal sagra-se como 5º país do ranking mundial na tabela de ranking oficial da Federação Internacional.

Os custos operacionais da Federação ascenderam a 123.712 euros, destacando-se 62.222 euros referentes á actividade da Federação.

Os custos mais relevantes durante o exercício foram (valore em euros):

Organização e gestão da Federação 43.252 Desenvolvimento da pratica desportiva 14.516 Selecções nacionais 14.696 Enquadramento técnico 8.190 Corfebol sem fronteiras 24.614 Cidade Mista 4.939 Outros 13.505 123.712 Prespetivas para o ano de 2014

Além da sua actividade normal, salientamos a organização do Campeonato da Europa, Portugal foi o pais selecionado para organizar tendo sido assinado o respetivo Contrato com a IKF, nos auspícios do Congresso Mundial realizado em Outubro em Lisboa.

O Comité Local da Organização (Local Organizational Committee) será liderado pela Secretária Geral da FPC, Paula Gomes e conta com a colaboração de quadros externos, símbolo da colaboração ativa e parceira da Confederação do Desporto de Portugal, e Carla Antunes como Coordenadora das Áreas de Competição.

O EURO2014 será aproveitado para promover de forma efetiva a imagem do Corfebol a nível regional e nacional.

Efemérides no plano, nomeadamente o Estágio das Seleções Nacionais Portuguesa e Holandesa na Maia, de 17 a 22 de Abril, serão um instrumento de lançamento a tomar em consideração.

O próprio mês de Outubro, tem desde já um conjunto de atividades a ser articuladas com o Município e escolas no sentido de trazer o Corfebol para as ruas e escolas. Estão preparadas formação de professores, torneios e experiências de rua.

Tal como sucedeu com o Congresso Mundial e Assembleia Geral da IKF de 2013, o EURO2014 será exemplar e a sua equipa de Cordenação, lideradaos pela Paula Gomes, trará de novo para Portugal os louros de uma jornada internacional de sucesso para a FPC e o Desporto Nacional.

Tal foi comprovado com com a satisfação demonstrada pela delegação da IKF que na semana passada visitou extensiva a cidade da Maia, aprovando as premissas desportivas e logísticas do EURO2014.

Por outro lado a Seleção Nacional Absoluta

Com um plano rigoroso e audacioso a Selecionadora Nacional Absoluta, Isabel Teixeira, prepara a equipa para uma jornada da maior ambição para o Corfebol Português. Em plano estão:

Treinos semanais permanentes

Estágio com a Seleção Nacional Holandesa, na Cidade da Maia, entre 17 e 22 de Abril

Torneio em preparação na Alemanha, em Setembro, em que se esperam participe a Alemanha, Bélgica, Catalunha, Inglaterra, Portugal, e Rep. Checa

1 ou 2 estágios em Abrantes

Os atletas nacionais denotam, em todos os treinos, uma elevadíssima motivação que auguram o suporte de uma excelente prestação, independentemente do resultado final.

Aplicação do resultado:

A Direcção propõe que o resultado líquido no montante de 10.028,43 euros (Dez mil e vinte e oito euros e quarenta e três cêntimos) seja transferido para resultados transitados.

A Direcção agradece aos corpos sociais, aos clubes, atletas, árbitros e treinadores e ao público em geral, que assistiu aos espectáculos, o apoio dado no exercício de 2013.

Lisboa, 13 de Março de 2014

A Direcção

Balanço

RUBRICAS NOTASDATAS

2013 2012

ATIVO

Ativo não corrente

Ativo corrente

Adiantamentos a fornecedores 8 342,66 110,00

Estado e outros entes públicos 406,01

Outras contas a receber 8 2 500,00 26 260,06

Diferimentos 43,18 61,50

Caixa e depósitos bancários 9 007,84 9 272,44

12 299,69 35 704,00

Total do ativo 12 299,69 35 704,00

FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO

Fundos patrimoniais 10

Resultados transitados (24 759,57) (3 550,62)

Outras variações nos fundos patrimoniais 6 16 428,73

Resultado líquido do período 10 028,43 (21 209,67)

Total do fundo de capital 1 697,59 (24 760,29)

Passivo

Passivo não corrente

Passivo corrente

Fornecedores 8 3 331,56 31 469,91

Estado e outros entes públicos 7 142,38 499,52

Financiamentos obtidos 8 1 124,45 5 281,75

Outras contas a pagar 8;9 6 003,71 23 213,11

10 602,10 60 464,29

Total do passivo 10 602,10 60 464,29

Total dos fundos patrimoniais e do passivo 12 299,69 35 704,00

A Direcção

____________________

Técnico Oficial de Contas Nº 73998

______________________

Federação Portuguesa de CorfebolBalanço - (modelo para ESNL) em 31-12-2013

(montantes em euros)

Demonstração dos

Resultados por Naturezas

RENDIMENTOS E GASTOS NOTASPERÍODOS

2013 2012

Vendas e serviços prestados 5 30 432,46 12 939,64

Subsídios, doações e legados à exploração 6 103 018,49 92 780,87

Fornecimentos e serviços externos (36 918,76) (48 779,74)

Gastos com o pessoal 9 (24 571,45) (14 636,39)

Outros rendimentos e ganhos 5 289,84 52,14

Outros gastos e perdas (62 222,15) (63 385,05)

Resultado antes de depreciações,gastos de financiamento e impostos 10 028,43 (21 028,53)

Gastos/reversões de depreciação e de amortização 4 (95,99)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 10 028,43 (21 124,52)

Juros e gastos similares suportados (84,43)

Resultado antes de impostos 10 028,43 (21 208,95)

Imposto sobre o rendimento do período 7 (0,72)

Resultado líquido do período 10 028,43 (21 209,67)

A Direcção

____________________

Técnico Oficial de Contas Nº 73998

______________________

Demonstração dos Resultados por Naturezas - (modelo para ESNL) do periodo findo em 31-12-2013

(montantes em euros)

Federação Portuguesa de Corfebol

Demonstração dos

Resultados por Funções

RENDIMENTOS E GASTOS NOTASPERÍODOS

2013 2012

Vendas e serviços prestados 30 432,46 12 939,64

Resultado bruto 30 432,46 12 939,64

Outros rendimentos 103 308,33 92 830,13

Gastos administrativos (53 955,23) (63 512,12)

Outros gastos (69 757,13) (63 382,17)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 10 028,43 (21 124,52)

Gastos de financiamento (líquidos) (84,43)

Resultado antes de impostos 10 028,43 (21 208,95)

Imposto sobre o rendimento do período (0,72)

Resultado líquido do período 10 028,43 (21 209,67)

A Direcção

____________________

Técnico Oficial de Contas Nº 73998

______________________

Demonstração dos Resultados por Funções - (modelo normal) do periodo findo em 31-12-2013

(montantes em euros)

Federação Portuguesa de Corfebol

Demonstração das

Alterações nos Fundos

Próprios

DESCRIÇÃO NOTASResultados Transitados

Resultado Líquido do Período

Total

POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2012 1 (8 552,53) 5 037,91 (3 514,62)

ALTERAÇÕES NO PERÍODO

Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais

5 001,91 (5 037,91) (36,00)

2 5 001,91 (5 037,91) (36,00)

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 3 (21 209,67) (21 209,67)

RESULTADO EXTENSIVO 4=2+3 (21 245,67) (21 245,67)

OPERAÇÕES COM INSTITUIDORES NO PERÍODO

Outras Operações 5 037,91 (5 037,91)

5

POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2012 6=1+2+3+5

(3 550,62) (21 209,67) (24 760,29)

DESCRIÇÃO NOTASResultados Transitados

Outras variações no capital próprio

Resultado Líquido do Período

Total

POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2013 6 (3 550,62) (21 209,67) (24 760,29)

ALTERAÇÕES NO PERÍODO

Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais

(21 208,95) 16 428,73 21 209,67 16 429,45

7 (21 208,95) 16 428,73 21 209,67 16 429,45

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 8 10 028,43 10 028,43

RESULTADO EXTENSIVO 9=7+8 26 457,88 26 457,88

OPERAÇÕES COM INSTITUIDORES NO PERÍODO

10

POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2013 6+7+8+10 (24 759,57) 16 428,73 10 028,43 1 697,59

Técnico Oficial de Contas Nº 73998

______________________

A Direcção

____________________

Demonstração das Alterações nos Fundos Patrimoniais do periodo findo em 31-12-2013(montantes em euros)

Federação Portuguesa de Corfebol

Demonstração dos Fluxos

de Caixa

RUBRICAS NOTASPERÍODO

2013 2012

Fluxos de caixa das atividades operacionais - método direto

Recebimentos de clientes 30 432,46 83 509,71

Pagamentos a fornecedores 66 067,45 72 254,52

Pagamentos ao pessoal 9 27 785,95 12 563,77

Caixa gerada pelas operações (63 420,94) (1 308,58)

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento 0,72

Outros recebimentos/pagamentos 67 321,30

Fluxos de caixa das atividades operacionais (1) 3 900,36 (1 309,30)

Fluxos de caixa das atividades de investimento

Pagamentos respeitantes a:

Recebimentos provenientes de:

Juros e rendimentos similares 2,88

Fluxos de caixa das atividades de investimento (2) 2,88

Fluxos de caixa das atividades de financiamento

Recebimentos provenientes de:

Financiamentos obtidos 5 281,75

Pagamentos respeitantes a:

Financiamentos obtidos 4 157,30

Juros e gastos similares 7,66 84,61

Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3) (4 164,96) 5 197,14

Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) (264,60) 3 890,72

Caixa e seus equivalentes no início do período 9 272,44 5 381,72

Caixa e seus equivalentes no fim do período 9 007,84 9 272,44

A Direcção

____________________

Técnico Oficial de Contas Nº 73998

______________________

Federação Portuguesa de CorfebolDemonstração dos Fluxos de Caixa - (modelo para ESNL) do periodo findo em 31-12-2013

(montantes em euros)

Anexo às Demonstrações

Financeiras

ÍNDICE1 - Identificação da entidade

1.1 Dados de identificação

2 - Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras

2.1 Disposições do SNC que, em casos excecionais, tenham sido derrogadas e dos respetivos efeitos nas demonstrações financeiras

2.2 Contas do balanço e da demonstração dos resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do período anterior

3 - Principais políticas contabilísticas

3.1 Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras

3.2 Outras políticas contabilísticas relevantes

4 - Ativos fixos tangíveis

4.1 Divulgações sobre ativos fixos tangíveis, conforme quadro seguinte:

4.2 Outras divulgações

5 - Rédito

5.1 Quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período, conforme quadro seguinte:

6 - Subsídios do Governo e apoios do Governo

6.1 Política contabilística adoptada para os subsídios do Governo, incluindo os métodos de apresentação adoptados nas demonstrações financeiras

6.2 Natureza e extensão dos subsídios do Governo reconhecidos nas demonstrações financeiras e indicação de outras formas de apoio do Governo de que diretamente se beneficiou:

7 - Impostos e contribuições

7.1 Divulgações relacionadas com outros impostos e contribuições

8 - Instrumentos financeiros

8.1 Categorias (naturezas) de ativos e passivos financeiros, perdas por imparidade, rendimentos e gastos associados, conforme quadro seguinte:

9 - Benefícios dos empregados

9.2 Benefícios dos empregados e encargos da entidade

9.3 Outras divulgações

10 - Divulgações exigidas por diplomas legais

10.3 Decomposição e movimento dos fundos patrimoniais

10.4 Outras divulgações exigidas por diplomas legais

11 - Outras informações

11.1 Discriminação dos fornecimentos e serviços externos

12 - Apenas para IES - Fluxos de caixa

12.1 Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários:

12.2 Comentário da gerência sobre a quantia dos saldos significativos de caixa e seus equivalentes que não estão disponíveis para uso

A Direcção

____________________

Pag. 1 de 11Técnico Oficial de Contas Nº 73998

______________________

ANEXO DO ANO DE 2013 Federação Portuguesa de Corfebol

Notas às Demonstrações Financeiras

A Direcção

____________________

Pag. 2 de 11Técnico Oficial de Contas Nº 73998

______________________

ANEXO DO ANO DE 2013 Federação Portuguesa de Corfebol

1 - Identificação da entidade

1.1. Dados de identificação

Designação da entidade: Federação Portuguesa de Corfebol, é uma entidade sem fins lucrativos, constituída sob a forma de Federação Desportiva, reconhecida como uma instituição de Utilidade Pública Desportiva, conforme despacho publicado no Diário da República, nº 41/94, na 2ª serie, nº 209 de 9 de Setembro.

Sede social: Avenida Norton de Matos 69 A

Endereço eletrónico: [email protected]ágina da internet: www.fpcorfebol.pt

Natureza da atividade:

A Federação Portuguesa de Corfebol, tem por objecto:

a)    promover, incentivar, dirigir e regulamentar a prática do Corfebol no país;

b)   Estabelecer e manter relações com as colectividades suas filiadas;

c)    Estabelecer e manter relações com a Federação Internacional de Corfebol;

d)   Representar a modalidade dentro e fora do país;

e)   Representar perante a Administração Pública os interesses dos seus filiados;

f)     Organizar anualmente provas consideradas convenientes à expansão de desenvolvimento do Corfebol a nível nacional.

As quantias apresentadas nas notas seguintes são referidas em euros. 

2 - Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras

2.1. Disposições do SNC que, em casos excecionais, tenham sido derrogadas e dos respetivos efeitos nas demonstrações financeiras

Não foram derrogadas quaisquer disposições do SNC- ESNL.

2.2. Contas do balanço e da demonstração dos resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do período anterior

As contas do balanço e da demonstração de resutados são comparáveis com as do exercício anterior.

3 - Principais políticas contabilísticas

3.1. Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras

As Demonstrações Financeiras foram preparadas de acordo com as Bases de Apresentação das Demonstrações Financeiras (BADF).

Com base na informação disponível e as expectativas futuras, a Entidade continuará a operar no futuro previsível, assumindo não há a intenção nem a necessidade de liquidar ou de reduzir consideravelmente o nível das suas operações. Para as ESNL, este pressuposto não corresponde a um conceito económico ou financeiro, mas sim à manutenção da atividade de prestação de serviços ou à capacidade de cumprir os seus fins.

Os efeitos das transações e de outros acontecimentos são reconhecidos quando eles ocorram (satisfeitas as definições e os critérios de reconhecimento de acordo com a estrutura conceptual, independentemente do momento do pagamento ou do recebimento) sendo registados contabilisticamente e relatados nas demonstrações financeiras dos períodos com os quais se relacionem. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos são registados nas respetivas contas das rubricas “Devedores e credores por acréscimos” e “Diferimentos ” .

A Direcção

____________________

Pag. 3 de 11Técnico Oficial de Contas Nº 73998

______________________

ANEXO DO ANO DE 2013 Federação Portuguesa de Corfebol

As Demonstrações Financeiras estão consistentes de um período para o outro, quer a nível da apresentação quer dos movimentos contabilísticos que lhes dão origem, exceto quando ocorrem alterações significativas na natureza que, nesse caso, estão devidamente identificadas e justificadas neste Anexo. Desta forma é proporcionada informação fiável e mais relevante para os utentes.

A relevância da informação é afetada pela sua natureza e materialidade. A materialidade dependente da quantificação da omissão ou erro. A informação é material se a sua omissão ou inexatidão influenciarem as decisões económicas tomadas por parte dos utentes com base nas demonstrações financeiras influenciarem. Itens que não são materialmente relevante para justificar a sua apresentação separada nas demonstrações financeiras podem ser materialmente relevante para que sejam discriminados nas notas deste anexo.

Devido à importância dos ativo e passivos serem relatados separadamente, assim como os gastos e os rendimentos, estes não devem ser compensados.

A informação comparativa deve ser divulgava, nas Demonstrações Financeiras, com respeito ao período anterior. Respeitando ao Princípio da Continuidade da Entidade, as políticas contabilísticas devem ser levados a efeito de maneira consistente em toda a Entidade e ao longo do tempo e de maneira consistente. Procedendo-se a alterações das políticas contabilísticas, as quantias comparativas afetadas pela reclassificação devem ser divulgadas, tendo em conta:

a)    A natureza da reclassificação;

b)   A quantia de cada item ou classe de itens que tenha sido reclassificada; e

c)    Razão para a reclassificação.

A Entidade optou pelas bases de mensuração abaixo descritas.

3.2. Outras políticas contabilísticas relevantes

Activos fixos tangíveis

Os bens adquiridos são mensurados ao custo de aquisição, o qual inclui as despesas adicionais de compra. Posteriormente são mantidos ao custo histórico líquidos das respectivas depreciações e perdas por imparidade acumuladas.

As depreciações são efectuadas tendo por base as taxas definidas fiscalmente, sendo que a Entidade considera que reflectem adequadamente a vida útil estimada dos bens, sendo apresentadas como segue:

Equipamento administrativo                                      5 anos

Associados/membros

As quotas, donativos e outras ajudas similares procedentes de associados que se encontram com saldo no final do período sempre que se tenham vencido e possam ser exigidas pela entidade estão registados no ativo pela quantia realizável.

Valores a receber

Os valores a receber são inicialmente mensurados ao custo, podendo posteriormente ser reduzidos pelo reconhecimento de perdas por imparidade, sendo esta perda apenas reconhecida quando existe evidência objectiva de que a Entidade não receberá a totalidade dos montantes em dívida.

Caixa e equivalentes de caixa

A caixa e seus equivalentes englobam os valores registados no balanço com maturidade inferior a doze meses a contar da data de balanço, onde se incluem a caixa e as disponibilidades em instituições de crédito.

 Fundos patrimoniais

A rubrica “Fundos” constitui o interesse residual nos ativos após dedução dos passivos.

Os “Fundos Patrimoniais” são compostos por:

fundos atribuídos pelos fundadores da Entidade ou terceiros;

A Direcção

____________________

Pag. 4 de 11Técnico Oficial de Contas Nº 73998

______________________

ANEXO DO ANO DE 2013 Federação Portuguesa de Corfebol

fundos acumulados e outros excedentes;

subsídios, doações e legados que o Governo ou outro instituidor ou a norma legal aplicável a cada entidade estabeleçam que sejam de incorporar no mesmo.

 Rendimentos e gastos

Os rendimentos e gastos são registados no período a que se referem independentemente do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o princípio de contabilidade em regime de acréscimo. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas são registadas nas rubricas de Outros activos ou passivos conforme sejam valores a receber ou a pagar.

Subsídios governamentais

Os subsídios governamentais são reconhecidos inicialmente quando existe uma certeza razoável que o subsídio será recebido e que a Entidade irá cumprir com as condições associadas à atribuição do subsídio.

Os subsídios que compensam a entidade pela aquisição de um activo são reconhecidos inicialmente no capital próprio e registados em resultados numa base sistemática de acordo com a vida útil do activo.

Os subsídios que compensam a entidade por despesas incorridas são reconhecidos inicialmente como diferimento (passivo) e registados na demonstração dos resultados numa base sistemática, no mesmo período em que as despesas são reconhecidas.

Provisões

Periodicamente, a Entidade analisa eventuais obrigações que advenham de pretéritos acontecimentos e dos quais devam ser objeto de reconhecimento ou de divulgação. Assim, a Entidade reconhece uma Provisão quando tem uma obrigação presente resultante de um evento passado e do qual seja provável que, para a liquidação dessa obrigação, ocorra um exfluxo que seja razoavelmente estimado.

O valor presente da melhor estimativa na data de relato dos recursos necessários para liquidar a obrigação é o montante que a Entidade reconhece como provisão, tendo em conta os riscos e incertezas intrínsecos à obrigação.

Na data de relato, as Provisões são revistas e ajustadas para que assim possam refletir melhor a estimativa a essa data.

Por sua vez, os Passivos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, no entanto são divulgados sempre que a possibilidade de existir exfluxo de recursos que incorporem contributos para o desenvolvimento das atividades presentes e futuras da entidade. Tal como os Passivos Contingentes, os Ativos Contingentes também não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, ocorrendo a sua divulgação apenas quando for provável a existência de um influxo.

 Estado e outros entes públicos

O imposto sobre o rendimento do período corresponde ao imposto a pagar. Este, incluí as tributações autónomas sempre que estas existam.

Nos termos do n.º 1 do art.º 11 do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (CIRC) estão isentos de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) “os rendimentos directamente derivados do exercício de actividades culturais, recreativas e desportivas”:

Porém, de acordo com o n.º 2 do referido artigo, “só pode beneficiar associações legalmente constituídas para o exercício dessas actividades e desde que se verifiquem cumulativamente as seguintes condições:

a) Em caso algum distribuam resultados e os membros dos seus órgãos sociais não tenham, por si ou interposta pessoa, algum interesse directo ou indirecto nos resultados de exploração das actividades prosseguidas;

b) Disponham de contabilidade ou escrituração que abranja todas as suas actividades e a ponham à disposição dos serviços fiscais, designadamente para comprovação do referido na alínea anterior.”

As declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção, de acordo com a legislação em vigor, durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social, até 2000, inclusive, e cinco anos a partir de 2001), exceto quando estejam em curso inspeções, reclamações ou impugnações. Nestes casos, e dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Ou seja, as

A Direcção

____________________

Pag. 5 de 11Técnico Oficial de Contas Nº 73998

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ANEXO DO ANO DE 2013 Federação Portuguesa de Corfebol

declarações fiscais da Entidade dos anos de 2010 a 2013 ainda poderão estar sujeitas a revisão.

4 - Ativos fixos tangíveis

4.1. Divulgações sobre ativos fixos tangíveis, conforme quadro seguinte:

DescriçãoTerrenos e recursos naturais

Edificios e outras

construções

Equipamento básico

Equipamento de transporte

Equipamento administrativo

Equipamentos biológicos

Outros AFT AFT em cursoAdiantamentos

AFTTOTAL

Valor bruto no início 3 696,86 3 696,86

Depreciações acumuladas 3 696,86 3 696,86

Saldo no início do periodo

Variações do período

Total de aumentos

Total diminuições

Saldo no fim do período

Valor bruto no fim do período 3 696,86 3 696,86

Depreciações acumuladas no fim do período

3 696,86 3 696,86

Quadro comparativo:

DescriçãoTerrenos e recursos naturais

Edificios e outras

construções

Equipamento básico

Equipamento de transporte

Equipamento administrativo

Equipamentos biológicos

Outros AFT AFT em cursoAdiantamentos

AFTTOTAL

Valor bruto no início 3 696,86 3 696,86

Depreciações acumuladas 3 596,87 3 596,87

Saldo no início do periodo 99,99 99,99

Variações do período (99,99) (99,99)

Total de aumentos

Total diminuições 95,99 95,99

Depreciações do período 95,99 95,99

Outras transferências (4,00) (4,00)

Saldo no fim do período

Valor bruto no fim do período 3 696,86 3 696,86

Depreciações acumuladas no fim do período

3 696,86 3 696,86

4.2. Outras divulgações

As bases de mensuração utilizadas dos activos fixos tangíveis têm uma vida útil finita, sendo utilizado o método da linha recta no registo das amortizações, imputadas numa base sistemática pelo período de vida útil que estimámos que ascenda a 5 anos.

5.2.1 – Existência e quantias de restrições de titularidade de activos fixos tangíveis dados como garantia de passivos:

Não existem qualquer restrição à titularidade de activos fixos tangíveis.

5.2.2 – Depreciação, reconhecida nos resultados ou como parte de um custo de outros activos, durante um período:

Os bens encontram-se totalmente depreciados.

5.2.3 – Depreciação acumulada no final do período:

Os bens encontram-se totalmente depreciados, no montante de 3.696,86 euros.

5.2.4 – Montante e natureza dos bens do património histórico, artístico e cultural:

A Direcção

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ANEXO DO ANO DE 2013 Federação Portuguesa de Corfebol

Não existem bens desta natureza.

5 - Rédito

5.1. Quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período, conforme quadro seguinte:

Descrição Valor Período V. Período Anterior

Prestação de serviços 30 432,46 12 939,64

Juros 2,88

Total 30 432,46 12 942,52

6 - Subsídios do Governo e apoios do Governo

6.1. Política contabilística adoptada para os subsídios do Governo, incluindo os métodos de apresentação adoptados nas demonstrações financeiras

Os subsídios do Governo são reconhecidos após existir segurança de que a Entidade cumprirá as condições a eles associadas e que os subsídios serão recebidos.

Em termos de contabilização:  Os subsídios do Governo relacionados com resultados são registados como rendimentos caso os gastos já estejam incorridos, ou a rendimentos diferidos na proporção dos gastos a incorrer.

6.2. Natureza e extensão dos subsídios do Governo reconhecidos nas demonstrações financeiras e indicação de outras formas de apoio do Governo de que diretamente se beneficiou:

Os subsídios do Estado e Outros Entes Públicos encontram-se divulgados no quadro abaixo:

DescriçãoDo Estado - Valor Total

Do Estado - Valor Imputado

Período

Outras Ent.- Valor Total

Outras Ent.- Valor Imputado

Período

Subsídios ao investimento

Para ativos fixos tangíveis

Para ativos intangíveis

Para outras naturezas de ativos

Subsídios à exploração

Valor dos reembolsos efetuados no período 57 951,70 57 951,70 45 066,79 45 066,79

De subsídos ao investimento

De subsídos à exploração 57 951,70 57 951,70 45 066,79 45 066,79

Total (57 951,70) (57 951,70) (45 066,79) (45 066,79)

Quadro comparativo:

A Direcção

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ANEXO DO ANO DE 2013 Federação Portuguesa de Corfebol

DescriçãoDo Estado - Valor Total

Do Estado - Valor Imputado

Período

Outras Ent.- Valor Total

Outras Ent.- Valor Imputado

Período

Subsídios ao investimento

Para ativos fixos tangíveis

Para ativos intangíveis

Para outras naturezas de ativos

Subsídios à exploração

Valor dos reembolsos efetuados no período 68 500,00 68 500,00 24 280,87 24 280,87

De subsídos ao investimento

De subsídos à exploração 68 500,00 68 500,00 24 280,87 24 280,87

Total (68 500,00) (68 500,00) (24 280,87) (24 280,87)

7 - Impostos e contribuições

7.1. Divulgações relacionadas com outros impostos e contribuições

A rubrica do Estado e Outros Entes Públicos está conforme quadro em anexo.

Não foram reconhecidos no período impostos diferidos.

Descrição Saldo Devedor Saldo CredorSaldo Devedor

Período Anterior

Saldo Credor Período Anterior

Imposto sobre o rendimento 0,72 0,72

Retenções efetuadas por terceiros 0,72

Imposto estimado 0,72

Retenção de impostos sobre rendimentos 142,38 187,67

Contribuições para a Segurança Social 406,01 311,85

Total 406,01 142,38 0,72 500,24

8 - Instrumentos financeiros

8.1. Categorias (naturezas) de ativos e passivos financeiros, perdas por imparidade, rendimentos e gastos associados, conforme quadro seguinte:

Os instrumentos financeiros detidos pela Entidade encontram-se mensurados ao custo ou custo amortizado, menos qualquer perda por imparidade, ou, nos casos aplicáveis, ao justo valor, com as alterações de justo valor a serem reconhecidas na demonstrações dos resultados.

DescriçãoMensurados ao

justo valor

Mensurados ao custo

amortizado

Mensurados ao custo

Imparidade acumulada

Reconhecimento Inicial

Ativos financeiros: 2 842,66

Adiantamentos a fornecedores 342,66

Outras contas a receber 2 500,00

Passivos financeiros: 3 331,56

Fornecedores 3 331,56

Financiamentos obtidos 1 124,45

Ganhos e perdas líquidos: (645,54)

De ativos financeiros (637,88)

De passivos financeiros (7,66)

Rendimentos e gastos de juros:

Quadro comparativo:

A Direcção

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ANEXO DO ANO DE 2013 Federação Portuguesa de Corfebol

DescriçãoMensurados ao

justo valor

Mensurados ao custo

amortizado

Mensurados ao custo

Imparidade acumulada

Reconhecimento Inicial

Ativos financeiros:

Passivos financeiros:

Ganhos e perdas líquidos:

Rendimentos e gastos de juros:

9 - Benefícios dos empregados

9.2. Benefícios dos empregados e encargos da entidade

Descrição Valor Período V. Período Anterior

Gastos com o pessoal 24 571,45 14 636,39

Remunerações do pessoal 21 932,03 14 636,39

Encargos sobre as remunerações 1 740,47

Seguros de acidentes no trabalho e doenças profissionais 462,66

Outros gastos com o pessoal 436,29

9.3. Outras divulgações

O número médio de pessoas ao serviço da Federação foram de três.

Não existem dívidas a receber, ou a pagar aos empregados.

10 - Divulgações exigidas por diplomas legais

10.3. Decomposição e movimento dos fundos patrimoniais

No presente exercício os movimentos efectuados no fundo de capital, foi a aplicação do resultado do exercício anterior e outras variações nos fundos patrimoniais.

Descrição Saldo inicial Débitos Créditos Saldo Final

Resultados transitados (3 550,62) (21 208,95) (24 759,57)

Outras variações nos capitais próprios 16 428,73 16 428,73

Outras variações 16 428,73 16 428,73

Total (3 550,62) (4 780,22) (8 330,84)

Quadro comparativo:

Descrição Saldo inicial Débitos Créditos Saldo Final

Resultados transitados (3 550,62) (3 550,62)

Total (3 550,62) (3 550,62)

10.4. Outras divulgações exigidas por diplomas legais

Acontecimentos após a data do balanço:

Autorização para emissão:

a) Data em que as demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão e indicação de quem autorizou;

A Direcção autorizou a emissão das demonstrações financeiras na data estipulada no relatório da direcção

A Direcção

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ANEXO DO ANO DE 2013 Federação Portuguesa de Corfebol

b) Indicação sobre se os proprietários, ou outros, têm o poder de alterar as demonstrações financeiras após esta data.

Os associados detêm o poder de alterar as demonstrações financeiras após a data acima referida.

Actualização da divulgação acerca de condições à data do balanço. Indicação sobre se foram recebidas informações após a data do balanço acerca de condições que existiam à data do balanço. Em caso afirmativo, indicação sobre se, face às novas informações, foram actualizadas as divulgações que se relacionam com essas condições.

Não existiram situações significativas que alterem a posição financeira relatada.

11 - Outras informações

11.1. Discriminação dos fornecimentos e serviços externos

Descrição Valor Período V. Período Anterior

Serviços especializados 17 855,29 15 593,25

Trabalhos especializados 5 612,03 1 827,23

Publicidade e propaganda 124,40

Honorários 11 456,86 13 562,62

Conservação e reparação 526,14

Outros 260,26 79,00

Materiais 3 569,79 2 598,11

Ferramentas e utensílios de desgaste rápido 1 547,71 1 045,55

Livros e documentação técnica 31,99 4,88

Material de escritório 1 909,02 1 342,70

Artigos para oferta 170,97

Outros 81,07 34,01

Energia e fluidos 631,67 98,03

Eletricidade 433,97 58,45

Água 197,70 39,58

Deslocações, estadas e transportes 6 061,67 24 452,54

Deslocações e estadas 5 232,83 24 414,49

Outros 828,84 38,05

Serviços diversos 8 800,34 6 037,81

Rendas e alugueres 4 167,09 2 224,95

Comunicação 4 107,76 3 655,46

Contencioso e notariado 166,00 20,00

Despesas de representação 40,00 131,20

Limpeza, higiene e conforto 319,49 6,20

Total 36 918,76 48 779,74

12 - Apenas para IES - Fluxos de caixa

12.1. Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários:

Descrição Saldo inicial Débitos Créditos Saldo Final

Caixa (1,30) 1,30

Depósitos à ordem 9 272,44 265,90 9 006,54

Outros depósitos bancários

Total 9 272,44 264,60 9 007,84

A Direcção

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ANEXO DO ANO DE 2013 Federação Portuguesa de Corfebol

Quadro comparativo:

Descrição Saldo inicial Débitos Créditos Saldo Final

Caixa

Depósitos à ordem 5 381,72 (3 890,72) 9 272,44

Outros depósitos bancários

Total 5 381,72 (3 890,72) 9 272,44

12.2. Comentário da gerência sobre a quantia dos saldos significativos de caixa e seus equivalentes que não estão disponíveis para uso

Não existem saldos indisponiveis para uso.

A Direcção

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ANEXO DO ANO DE 2013 Federação Portuguesa de Corfebol

Relatório e Parecer do

Concelho Fiscal

Cerificação Legal das Contas

Anexo

Relatório de Atividades

2013

1. Contingências institucionais

O início do ano foi marcado por todo o processo de candidatura da FPC à UP o que não só mobilizou os

seus esforços institucionais para o êxito do processo como limitou, pela sua demora e consequente

suspensão de financiamento, vários meses a capacidade de intervenção e execução do plano de

atividades.

Malgrado estas circunstâncias e contado com suprimentos voluntários de suporte à tesouraria foi possível

honrar os compromissos desportivos, técnicos prioritários e que fundamentaram a não interrupção do

quadro competitivo nem contratos em execução.

2. Vertente desportiva

Do ponto de vista desportivo, em 2013 cumpriu-se, do ponto de vista do Quadro Competitivo Nacional,

todos os desígnios a que se tinha proposta, tendo-se realizado os campeonatos, torneios e competições em

calendário, registando-se um grande melhoria nas prestações técnicas de todos os agentes desportivos ao

mesmo tempo que nasceram mais 3 Clubes Federados, apesar das enormes constrições orçamentais dos

clubes hopedeiros.

Seleções Nacionais

No Junior World Cup, que se realizou entre 28-31 Mar, em Leeuwarden, Paises Baixos, a nossa seleção,

pontuada pela sua juventude e estreia em competições internacionais constituem as grandes esperanças do

seleccionado internacional pós campeonato do Mundo de 2015 tinha o de ficarem próximo do 8º lugar. Foi

nestas condições razoavelmente conseguido (9º lugar).

A Selecção Nacional Senior participou nos World Games de 2013, em Cali, na Colombia com o objectivo de

obter um lugar dentro dos 5 primeiros lugares e acima de tudo ter um fortíssima participação em prestígio do

Corfebol Nacional. Plenamente conseguido em todas as dimensões – 4º lugar e uma distinguida

participação.

3. A nova Sede Nacional da FPC

A nova sede, na cidade de Lisboa, em paralelo com o armazém de equipamentos em Benfica demonstrou

ser uma alavanca dos múltiplos projetos correntes e a prazo, potenciando pela sua centralidade e

funcionalidade, um local de reunião, formação e convívio entre associados e orgãos, bem sede de atividade

do Diretor de Marketing e Desenvolvimento e de um apoio de Secretariado e Operações, contratado com

base nos apoios do incentivos do IEFP.

É hoje em dia a sala de visitas da Federação e suas entidades de relação, associativa e desportiva.

4. Reforçar e dar continuidade ao esforço de desenvolvimento e presença territorial

a. Foi inaugurada, na Casa do Desporto – junto ao Bessa, no Porto – uma delegação do Litoral Norte em

cerimónia a que presidiu o Diretor da IPDJ Norte.

Nessa sede regional arrancou um conjunto de atividades de divulgação e desenvolvimento, não só

apoiado por um Diretor de Desenvolvimento Regional, em paralelo com a sua atividade profissional, e

um estagiário ao abrigo dos incentivos do Programa Impulso Jovem do IEFP, nomeadamente nos polos

de Porto, no Vale do Ave (centrado em Paredes), em Guimarães, em Braga, Gondomar, com actividades

junto das AECs, de Desporto Escolar e junto de clubes.

Embora ainda não tenha havido condições de realização na Região de um curso de Treinadores de Grau

I, o mesmo já se encontra em calendário havendo, no entanto a registar ea realização muito assistida de

um curso de Arbitragem, nivel I, na Casa do Desporto.

b. Lançada a plataforma de Desenvolvimento do Nordeste Transmontano, com a nomeação de um Diretor

Desportivo Regional. Sediada em Chaves, com sua base no Clube Ases da Madalena, teve a génese

sincronizada com a fundação do Núcleo de Corfebol de Chaves. Como resultado da sua ação já foram

criados laços de futuro desenvolvimento em Vila Real, Bragança, e Montalegre.

c. Lançada a plataforma de Desenvolvimento do Interior com a nomeação de um Diretor Desportivo

Regional. Sediada no Fundão, teve a sua génese sincronizada com a fundação do Seção de Corfebol do

Clube de Basquetebol do Fundão.

O suporte local faz antever para futuro próximo a criação de uma estrutura de delegação no Interior que

leve de uma forma sustentada o desenvolvimento na região, tendo-se realizado um curso de arbiragem,

criado um clube federado ie inicadas práticas de Desporto no 1º Cíclo.

d. Em início de 2013 foi nomeado um Director de Desenvolvimento da Região Sul, com funções de Director

Técnico Regional, com vistas à consecução dos seguintes objectivos:

Apoiar localmante grandes eventos que marquem 2013 como ano do Corfebol no Algarve

Inicar o desenvolvimento de acções de formação orientadas para as AECs e Desporto Escolar

Planear acções técnicas de formação, nomeadamente da realização de um Curso de Treinadores

Grau I

e. Criada uma estrutura de coordenação matricial com Coordenadores Nacionais dos vários programas de

atividade transversal da FPC:

Formação de Treinadores (PNFT)

Formação de Professores

Formação de Árbitros e Juizes

Desporto Escolar

Desporto Universitário

Competição Sénior

Competição Jovem

Corfebol Para Todos

Voluntariado

Diretora Técnica Nacional/Selecionadora Nacional

Do cruzamento da sua tranversalidade, com as Direções Regionais resultam espaços para coopetar os

Coordenadores Regionais dos mesmos Programas.

Do elenco da Direção, dos Diretores Regionais e dos Coordenadores Nacionais resultaou a criação de

uma estrutura meta-federativa, com regulamento próprio, chamada de Comissão de Coordenação e

Planeamento, que reune ordináriamente com periodicidade semestral.

5. “Cidade mista”

Esta estratégia apelidada de “Cidade Mista” apresenta dois vectores de desenvolvimento:

a acção de visibilidade pública de difusão da imagem e da prática junta da população

formação dos professores contratados pelas empresas e organizações autárquicas de apoio ao

Ensino Básico, Desporto e Cultura, através de clinics teórico-práticos, que juntamente com a

disponibilização do equipamento indispensável, os prepararam para uma prática desportiva

nas respectivas escolas.

Foi implementada com ações em:

Guimarães

Porto

Laranjeiro

Gondomar

Lagos

Lisboa

Faro (enquadrado no projeto do IPDJ - “Namorar com fair-play”)

6. Desporto para Deficientes

O lançamento de uma nova disciplina, promessa estratégica desde o plano de actividades para 2012 –

Corfebol Adaptado – tem seguido a umda velociade dependente da conformidade com as próprias

velocidades e calendário das FPDD e das Associações dos vários segmentos de deficiência.

A FPC é única na sua comunidade internacional da modalidade a abraçar um desafio desta natureza,

criando as suas próprias propostas de adaptação e competição da modalidade que ambiciona virem a ser

tornadas práticas para outras Federações irmãs, abrangendo inicialmente a Deficiência Mental.

Contingências institucionais criaram uma demora inesperada na calendarização de ações a realizar,

estando o projeto sem retorno, no bom caminho, sendo que os frutos práticos antecipam-se para o exercício

seguinte.

Malgrado a pertinência humana, social e desportiva desta atividade não tem a FPC encontrado facilidades

de adoção pelas Associações e multiplas unidades de acolhimento.

7. O “Corfebol sem Fronteiras”

O projeto “Corfebol Sem Fronteiras”, já fundado no Protocolo celebrado entre a FPC e o ACIDI, arrancou em

3 de Outubro de 2012, encerrou a sua primeira temporada com a realização de um Torneio Intercultural de

Corfebol no dia 19 de maio de 2013, associando-se às celebrações do “Dia Mundial da Diversidade Cultural

para o Diálogo e o Desenvolvimento”.

Foi realizado em 4 de Fevereiro, um segundo momento formativo de técnicos preparadores das equipas.

O CSF angariou mais de 300 praticantes para a modalidade, dos 4 cantos de Portugal e de 19

nacionalidades, tendo mais de 200, viajado de cerca de 20 localidades e participado no Torneio que

decorreu durante todo o dia 19 de Maio, no Pavilhão do Casal Vistoso.

Festa impressionante teve um impacto sério para futuro, prometendo continuidade e fundamentalmente deu

origem a três clubes novos: no Seixal, no Fundão e em Chaves, o primeiro milita já na 2ª Divisão do

Campeonato Nacional.

8. Acções de divulgação nas Forças Armadas, Forças Militarizadas e de Segurança

A FPC, mantendo-se fiel à importância deste projeto, em articulação com a Comissão Militar de Educação

Física e Desporto não reuniõe condições materiais e humanas para neste exercício repetir a formação para

os oficiais e sargentos do Curso de Educação Física do CMEFD, Centro Militar de Educação Física e

Desporto, em Mafra e lançar actividades na Escola da GNR em Queluz, no Alfeite e na escola Superior de

Polícia.

9 – Dos grandes acontecimentos

a. A FPC ganha a candidatura para Organizar o Campeonato da Europa em Portugal, envolvendo 16

equipas para meio milhar de atletas que durante semana e meia vão engalanar Maia Cidade Europeia

do Desporto com o melhor Corfebol Internacional.

b. A FPC é convidada para organizar o Congresso Mundial de Corfebol e sua Assem Geral, que envolveu

meia centena de delegações e que foi solenemente aberto por Sua Exa o Secretário de Estado do

Desporto e Juventude, testemunhando a assinatura do Contrato EURO2014 entre a FPC e a IKF,

numa sala recheada das mais altas individualidades.

c. Uma presença do mais altonível de Portugal nos Jogos Mundiais de Cali, regressando com o 4º lugar.

Vindo este desempenho, no alinhamento do programa regular e sustena+avel da Seleção Nacional,

eleva grandemente as expectativas relativamente ao Europeu de 2014.

d. Portugal sagra-se como 5º país do ranking mundial na tabela de ranking oficial da Federação

Internacional.

10 – Dos enquadramento técnico

A equipa de responsáveis incluídos neste programa demonstrou-se mapeados pelas várias actividades que

adquiriram relevância no quadro de especialização e desenvolvimento subjacentes ao plano de actividades:

1. Constituição e preparação técnicas das selecções nacionais dos escalões de sub-19 e Senior que

representaram Portugal nas suas respectivas competições internacionais de âmbito Mundial (em Holanda-

Leuwarden e Colômbia-Cali)

2. Por um lado, a seleção Sub-19 lançou os alicerces da Seleção Sub-21 que no próximo ano de 2014

disputará um importe Campeonato do Mundo na República Checa.

3. Por outro lado, depois de tal esforço de preparação se ter saldado por um honroso 4 lugar nos Jogos

Mundiais, de Cali, reforçou a preparação contínua e estruturada da Selecção Nacional Sénior com vistas ao

próximo Campeonato da Europa, a organizar pela FPC, no Outono de 2014, na cidade da Maia.

4. Estruturação do esforço da direcção técnica no vector de desenvolvimento do Norte de Portugal

5. Coordenação dos programas de desenvolvimento técnico e preparação de treinadores (PNFT), de

Árbitros e de outro conjunto de agentes desportivos (internos e externos), elegendo princípios de

excelência de conteúdos, corpo docente e meios adequados

11 – Formação técnica

a. Clinics de 4 horas para professores

a. Braga

b. Paredes

c. Vila Real de Santo António

d. Guimarães

b. Cursos de Formação de Árbitros Nível I

a. Fundão

b. Porto

c. Lisboa

c. Cursos de Secretários Técnicos (3)

a. Fundão

b. Porto

c. Lisboa

d. Cursos de Formação de Treinadores Grau II

10 – Análise prospetiva

O crescimento do quadro competitivo para incluir uma 3ª Divisão Nacional e pelo menos duas Regionais: Porto e

Lisboa, criará maior pressão sobre estas contas de equipamentos e transportes, importando prosseguir com o

mapa de equipamentos em curso e que pretende recensear espaços desportivos (nomeadamente

escola/autarquia) que já disponham de equipamento bem como celebrar protocolos de apoio local à formação,

ao transporte, e acomodação de quadros federativos e árbitros.

A recente decisão de Congresso de Lisboa de redefinição dos escalões etários para Sub-15, Sub-17, Sub-19,

Sub-21 e Seniores, obrigará a uma sistematização adaptada a este novo modelo e que são a base para as

futuras seleções nacionais.

O reforço dos torneios dos escalões jovens irá pela sua própria dinâmica introduzir a necessidade de

maiores investimentos nessa área que tipicamente tem a ver com a geraçao e identificação de futuros

talentos desportivos de Corfebol.