relatório do primeiro semestre / 2009 turma do tigre – tct · ajudar no exercício da escuta do...

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ajudar no exercício da escuta do próximo, criando um ambiente de agradável convi- vência. Foi nesse clima que embarcamos nas reflexões sobre o tempo. Buscando um caminho para integrar nossas ações ao projeto Institucional "Quanto tempo o tem- po tem?", apreciamos a capa da nossa agenda, que trazia a reprodução do suges- tivo quadro de Dalí, "A persistência da Me- mória", e vimos sair, de uma caixa surpre- sa, objetos que renderam boas discus- sões: "Se o relógio para, o tempo para?", "Voltamos no tempo com uma máquina do tempo", "O calendário serve para lembrar que dia estamos". Chega, então, um momento muito aguar- dado: a escolha do nome da turma. Vimos, no salão, imagens de animais primitivos e isso motivou sugestões de nomes. Com votação apertada, ao final, viramos a Tur- ma do Tigre. Mas não era qualquer tigre, não, era o tigre dente-de-sabre, que veio emprestar seu nome para identificar o gru- po. PROJETO: Tentando pensar em um tempo muito remoto, chegamos à era dos dinossauros. As crianças, muito sabidas, trocavam seus conhecimentos uns com os outros, quando em determinado momento fez-se o impas- se: quem veio primeiro, o homem ou o di- nossauro? Lançamos a pergunta para ser Turma: ALICE, ANGELO, ANTONIO, BERNARDO CAROLINA, CLARA, GABRIEL, GUILHERME, JOAO FELIPE, JOAO PEDRO B, JOÃO PEDRO N, JULIA, PEDRO RAFAEL C,RAFAEL E, SOFIA L SOFIA P, TOMY e TULIO Professores e Auxiliares nas Turmas: Turma do Jabuti: Nazareth, Fernanda e Cida Turma do Arco-Íris: Alessandra e Carina Turma do Tigre: Ricardo e Marina Turma do Coração: Natália e Luciana Saldanha Música: Jean Expressão Corporal: Roberta e Renata Direção: Tetê, Paula e Vanessa Secretaria: Rosilene e Viviane Auxiliares Maria, Suely, Joilson, Sandra e Cida E mais um ano começa. Como é bonito ver uma escola funcionan- do. O encantamento e as desco- bertas das crianças. Elas chegan- do, devagar, descobrindo o novo com os olhos. Umas desconfiadas, chorosas, que- rendo voltar para casa. Outras, totalmente à vontade, familiarizadas com o espaço e os professores. Encontros e reencontros com novos e velhos amigos. Todos curio- sos para saber o que aconteceria dali para a frente. Os primeiros dias de aula na Turma do Tigre foram assim: rodas para falar das novidades das férias (que são sempre mui- tas), pintura, aquarela, lego e massinha, corda, pique e amarelinha, as nossas tar- des passando num piscar de olhos e, aos poucos, consolidava-se o nosso grupo. Com a proximidade do carnaval, a esco- la ficou especialmente colorida e musica- da. Organizamos um baile de boas vindas e a farra estava garantida. Contamos a história dessa festa, falamos dos entrudos e bailes de salão. Os pequenos se como- veram com a desilusão do Pierrô e tam- bém se divertiram com a nossa bandinha. Com o tempo, fomos observando cada um em sua individualidade, vendo o jeiti- nho deles de se relacionar com o outro, de aprender e entender o mundo. Tratando-se de crianças muito curiosas e ativas, com vontade de dividir suas idéias, nossa fala foi importante para organizar as rodas e Relatório do Primeiro Semestre / 2009 Turma do Tigre – TCT Rua Capistrano de Abreu, 29 – Botafogo – 2538-3231 Rua Marques, 19 – Humaitá – 2538-3232 www.sapereira.com.br - [email protected]

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ajudar no exercício da escuta do próximo, criando um ambiente de agradável convi-vência.

Foi nesse clima que embarcamos nas reflexões sobre o tempo. Buscando um caminho para integrar nossas ações ao projeto Institucional "Quanto tempo o tem-po tem?", apreciamos a capa da nossa agenda, que trazia a reprodução do suges-tivo quadro de Dalí, "A persistência da Me-mória", e vimos sair, de uma caixa surpre-sa, objetos que renderam boas discus-sões: "Se o relógio para, o tempo para?", "Voltamos no tempo com uma máquina do tempo", "O calendário serve para lembrar que dia estamos".

Chega, então, um momento muito aguar-dado: a escolha do nome da turma. Vimos, no salão, imagens de animais primitivos e isso motivou sugestões de nomes. Com votação apertada, ao final, viramos a Tur-ma do Tigre. Mas não era qualquer tigre, não, era o tigre dente-de-sabre, que veio emprestar seu nome para identificar o gru-po. PROJETO:

Tentando pensar em um tempo muito remoto, chegamos à era dos dinossauros. As crianças, muito sabidas, trocavam seus conhecimentos uns com os outros, quando em determinado momento fez-se o impas-se: quem veio primeiro, o homem ou o di-nossauro? Lançamos a pergunta para ser

Turma: ALICE, ANGELO, ANTONIO, BERNARDO

CAROLINA, CLARA, GABRIEL, GUILHERME, JOAO FELIPE, JOAO PEDRO B,

JOÃO PEDRO N, JULIA, PEDRO RAFAEL C,RAFAEL E, SOFIA L

SOFIA P, TOMY e TULIO Professores e Auxiliares nas Turmas:

Turma do Jabuti: Nazareth, Fernanda e Cida Turma do Arco-Íris: Alessandra e Carina

Turma do Tigre: Ricardo e Marina Turma do Coração: Natália e Luciana Saldanha

Música: Jean Expressão Corporal: Roberta e Renata

Direção: Tetê, Paula e Vanessa

Secretaria: Rosilene e Viviane

Auxiliares Maria, Suely, Joilson, Sandra e Cida

E mais um ano começa. Como é bonito ver uma escola funcionan-do. O encantamento e as desco-bertas das crianças. Elas chegan-

do, devagar, descobrindo o novo com os olhos. Umas desconfiadas, chorosas, que-rendo voltar para casa. Outras, totalmente à vontade, familiarizadas com o espaço e os professores. Encontros e reencontros com novos e velhos amigos. Todos curio-sos para saber o que aconteceria dali para a frente.

Os primeiros dias de aula na Turma do Tigre foram assim: rodas para falar das novidades das férias (que são sempre mui-tas), pintura, aquarela, lego e massinha, corda, pique e amarelinha, as nossas tar-des passando num piscar de olhos e, aos poucos, consolidava-se o nosso grupo.

Com a proximidade do carnaval, a esco-la ficou especialmente colorida e musica-da. Organizamos um baile de boas vindas e a farra estava garantida. Contamos a história dessa festa, falamos dos entrudos e bailes de salão. Os pequenos se como-veram com a desilusão do Pierrô e tam-bém se divertiram com a nossa bandinha.

Com o tempo, fomos observando cada um em sua individualidade, vendo o jeiti-nho deles de se relacionar com o outro, de aprender e entender o mundo. Tratando-se de crianças muito curiosas e ativas, com vontade de dividir suas idéias, nossa fala foi importante para organizar as rodas e

Relatório do Primeiro Semestre / 2009 Turma do Tigre – TCT

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filme "A Era do Gelo", e o desdobramos para conhecer a glaciação ocorrida naque-le período.

Através da contagem das pedras da nos-sa coleção, ou usando situações do nosso cotidiano, como contar os dias no calendá-rio, as crianças na roda ou as agendas, nos aproximamos mais do universo mate-mático. Comparando quantidades, levan-tando hipóteses sobre a sequência numéri-ca e registrando números, internalizamos, aos poucos, nosso sistema numérico. Ele-gemos, também, algumas palavras está-veis que faziam parte de nosso projeto e que eram significativas para o grupo. A cada dia, as crianças reelaboravam seus conhecimentos sobre nossa língua escrita.

A turma vivenciou produções de traba-lhos em artes experimentando novas sen-

pesquisada em casa, com as famílias. Quando retornaram, além de materiais e respostas, trouxeram o desejo de estudar e entender mais sobre os homens e ani-mais da pré-história.

Acreditamos que ouvir as crianças e considerar seus desejos é fundamental no nascimento e sucesso de um projeto de estudo da turma. Elas muito opinaram e contribuíram nessa construção.

Estudar os antepassados é mergulhar em um universo real, evidenciado pelos vestígios materiais, e imaginários, pelas suposições que fazemos sobre o modo de viver, seus comportamentos e emoções.

Criamos questionamentos sobre os hábi-tos dos hominídeos. O que comiam? Como viviam? Onde dormiam? Pesquisando em diferentes fontes, fomos encontrando infor-mações sobre a sua busca pela sobrevi-vência, que eram trazidas para a contem-poraneidade comparando-as com nossos hábitos. Adotamos o livro "Os Homens na Pré-história: respostas e pequenas curiosi-dades", de Marie-Pierre e Daniel Hénon. Exploramos seus utensílios e ferramentas. Vimos, com encantamento, o filme "Vida entre animais", da Discovery.

Um dos principais objetivos do projeto foi mostrar os processos de transformação e conquistas que ocorreram com a espécie que originou a humana.

Vimos como foi importante a descoberta e utilização do fogo para aqueles povos. Assistimos a fragmentos do filme "A Guer-ra do Fogo", e fizemos uma experiência científica com o fogo, tentando entender os elementos que o envolvem. DO FOGO À ÁGUA

Os pequenos trouxeram a referência do

sações corporais, como quando fizemos pintura com tinta congelada, ou quando sentiram o calor do fogo queimando o lápis cera. Ampliaram suas referências plásticas e gráfica produzindo intensamente com diferentes técnicas.

Enquanto isso, as pesquisas continua-vam. Descobrimos as pinturas rupestres, através da gruta de Lascaux e recebemos a visita da Tetê, diretora da escola, que veio nos contar da sua viagem à Serra da Capivara e mostrar suas fotos de pinturas rupestres tiradas por lá.

Fizemos um contraponto das pinturas rupestres com a arte do grafite. Quais as mensagens e que objetivos tinham as pin-turas primitivas e as de hoje? Visitamos, no CCBB, a exposição "Vertigem", dos gêmeos Gustavo e Leandro Pandolfo, e registramos, por fotografias, pinturas grafi-tadas nos muros da nossa cidade.

Recebemos a visita do Marcio Nucci, pai do João Pedro, em uma aula sobre dife-rentes tipos e funções dos fungos. Isso depois de lermos uma matéria que trazia a proliferação de fungos na gruta de Las-caux, que comprometera as pinturas.

Começamos os ensaios, divertidíssimos, para o teatro de sombras. Recebemos a visita de Raoni, auxiliar da manhã, que fez um grafite com a turma. Produzimos al-guns trabalhos e, enfim, o grande dia. Em uma manhã linda, com as crianças felizes por dividir com as famílias, pudemos mos-trar um pouco do muito que vimos ao longo do semestre.

Por fim, uma despedida à altura do pro-jeto. Um delicioso churrasco na escola e um passeio inesquecível na Floresta da Tijuca.

Nos despedimos deste semestre com uma gostosa sensação de tentar contribuir

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para o crescimento de pessoas tão especi-ais.

"Para bem criar passarinho é necessá-rio prender o universo dos mares ao fir-mamento, em uma gaiola respirando azul e infinito por todos os lados. É segu-ro declarar que nenhum espaço é de-mais para os vôos.

Para bem criar passarinhos é preciso experimentar as asas, sempre"

Bartolomeu Campos de Queirós

MÚSICA Nosso tema gerador deste ano, o Tem-

po, foi constantemente inspirador para as nossas aulas de Música. Muito se discute sobre a característica abstrata e pouco palpável da arte musical, mas é através do tempo que, justamente, ela ganha contor-nos e dimensões materiais. Fazer música é organizar os sons dentro de uma linha temporal. A onda sonora traz, em sua es-sência, a periodicidade de um impulso tra-duzida em freqüência e duração, o que muito se relaciona com a idéia espacial. Para as crianças, pelo que podemos per-ceber, essas duas categorias - tempo e espaço - também são indissociáveis. Des-sa maneira se faz, também, a ligação entre música e movimento dentro da sensibiliza-ção e da prática musical. Dessa forma, fazer música é também organizar os sons no espaço.

Na educação infantil, atividades simples como brincar de roda, ciranda e acompa-nhar uma música com palmas, revelam uma trama de habilidades e percepções onde o que está em jogo é bem mais que o prazer e a ludicidade. Temos, aí, a identifi-cação do pulso rítmico - se lento ou rápi-do -, a hora certa de responder um coro, - percepção e reprodução rítmica e melódi-ca -, o sentimento de pertencimento ao grupo e identificação com o repertório. E, partindo da afetividade, começamos a falar do órgão que é primeiramente percebido quando ainda na vida intra-uterinamente e que nos acompanha, como um verdadeiro tambor-relógio, por toda nossa existência: o coração. Não é a toa que lhe damos o status de instrumento e também não é a toa que as crianças se sentem embaladas pelo tambor. Andamos bem lentos, seguin-do o pulso do tambor, para em seguida corrermos diferenciando nossos batimen-tos cardíacos. E se a vida está a maior correria para todos, porque não brincarmos de estátua para dar um tempo? Ao som do prato, todos paravam, quase estáticos. Divertido, também, foi cada um comandar a brincadeira tocando o tambor e o prato. E se São Pedro não segurou a chuva no

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dia do nosso bloco de carnaval, tiramos proveito dos nossos instrumentos, experi-mentando timbres, obedecendo a coman-dos e, principalmente, reproduzindo pe-quenas frases rítmicas na atividade do “eco-musical”. O "delay" do som, rebaten-do nas paredes como uma bola de borra-cha, nos inspirou a simular o eco num jogo entre a escuta e a capacidade de imitar. As crianças adoram esse desafio, que exige muita concentração e paciência, para es-perar o tempo certo de tocar.

E quando demos por nós a turma já ti-nha nome e os projetos apontavam no fir-mamento.

Das cavernas, também, surgiu o nome da Turma. A Turma do Tigre mostrou suas presas em forma de sabre e um apetite feroz. Não se acanharam em meio a trava-línguas difíceis. “Um prato de trigo para três tigres tristes”. Ou, ainda, o mais sim-ples e, talvez por isso mesmo, o mais difícil de todos. “Um tigre, dois tigres, três tigres”. Achamos a música da Ana Moura.

“Os animais ferozes não são brinca-deira não / ... / Vivem em florestas dis-tantes / E não atacam jamais / Se nós os deixarmos em paz”.

Aproveitamos para fazer a nossa caça-da, uma caminhada rítmica sem sair do lugar que, por fim, culmina numa caverna cheia de sons e, é claro, com um tigre fe-roz. Fugimos em disparada. O homem das cavernas tinha uma relação própria com a natureza.

“Todo dia o sol levanta / E a gente canta o sol de todo dia / ... / Quando a noite a lua mansa / E a gente dança ve-nerando a noite”.

Canto do Povo de um Lugar, de Caetano Veloso. Às vezes, também, a temia principal-

mente quando estrondosos trovões pareci-am ameaçá-lo. Ao som da lata-trovão, as crianças pareciam reproduzir esses senti-mentos primitivos. Nem rabiscando sois pelo chão e nem apelando a Santa Clara, podiam fazer a tempestade passar.

“Santa Clara clareou / São Domingo alumiou / Vai chuva vem sol”

Talvez, quando tocávamos nossos tam-bores, conseguíamos acalmar os nossos corações.

Refletimos também que possivelmente, mesmo antes da língua falada, os sons em seqüência poderiam contar histórias. As-sim tomamos emprestados alguns objetos sonoros e criamos uma sonoplastia que acompanhou a narrativa de um teatro de sombras produzido pelas crianças para a Festa Pedagógica da turma. Lata-Trovão,

bacia com canudo borbulhante, lixa, caba-ça-de-chuva, bocal de flauta entre outros sons fizeram sucesso.

Vamos ver a Turma do tigre soltando o bicho na nossa Festa Junina até...

EXPRESSÃO CORPORAL Nas aulas de Expressão Corporal, bus-

camos favorecer a apropriação progressiva da imagem corporal, conhecendo e identifi-cando seus segmentos e elementos e de-senvolvendo uma atitude de interesse e cuidado com o próprio corpo e o do amigo. Em nossos aquecimentos, procuramos movimentar as diversas partes do corpo, preparando-o para, em seguida, iniciarmos nossas brincadeiras, danças, jogos e de-mais situações de interação corporal.

Sensibilizamos nosso corpo e o do cole-ga utilizando diferentes materiais, como as bolinhas de tênis, para massageá-lo. Uma delícia!

De forma lúdica, e com o auxílio de mui-tas músicas, buscamos dramatizar e repro-duzir movimentos significativos para as crianças como os dos bichos, meios de transportes etc, possibilitando a experi-mentação de ações motoras como andar, correr, pular, rolar e rastejar. Dessa forma, esperamos que possam, gradativamente, se deslocar com maior destreza pelo espa-ço e desenvolver uma atitude de confiança nas próprias capacidades motoras.

Também pudemos movimentar o corpo nos planos alto, médio e baixo, experimen-tando diferentes qualidades como força, velocidade, resistência e flexibilidade para ampliar as possibilidades expressivas do movimento.

Brincamos com os tecidos, buscando equilibrá-los sobre as diversas partes do corpo. Uma farra!

Fizemos circuitos utilizando bambolês, colchonetes, ponte, cama elástica e pran-cha de equilíbrio. As crianças adoraram!

Após assistirmos a um vídeo sobre a brincadeira entre um tigre e um macaco, brincamos de reproduzir os seus movimen-tos explorando as diferenças de tamanho, peso e agilidade dos dois animais. A partir de imagens de alguns felinos, brincamos de espreguiçar e "eriçar os pelos", mobili-zando a coluna e também de rolar.

Caminhamos em diferentes andamen-tos - lento e presto -, buscando seguir o pulso da música e utilizando várias dire-ções e planos (alto, médio e baixo).

O projeto “O homem na pré-história” pro-vocou muita curiosidade nas crianças e nos possibilitou imitar as diferentes postu-ras humanas durante sua evolução. Repro-duzimos os movimentos experimentados pelo homem para produzir chamas, baten-do pedras e esfregando gravetos, e caçar.

Representamos labaredas com o corpo, individualmente e em grupo, alternando momentos em que alguns estavam em ação e outros como espectadores.

Em nossa festa pedagógica dançamos como homens das cavernas em volta de uma fogueira de papel celofane reverenci-ando o fogo.

O final do semestre foi dedicado a mobi-lizar as crianças para os festejos juninos. Com as filmagens e gravações capturadas na oficina oferecida aos professores, pro-vocamos risos admirados dos pequeninos que iam nos reconhecendo e, aos poucos, querendo imitar nossos movimentos. Logo, logo, todos entraram na roda. "Ai eu entrei na roda... para ver como se dança" e, rapi-damente, todos sabiam dançar! Agora é esperar o dia da festa para que todos pos-sam participar.