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PREFEITURA MUNICIPAL DE PINHAIS-PR RELATÓRIO DEMONSTRATIVO QUADRIMESTRAL COMPLEMENTAR RDQC - 2016 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

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PREFEITURA MUNICIPAL DE PINHAIS-PR

RELATÓRIO DEMONSTRATIVO QUADRIMESTRAL COMPLEMENTAR

RDQC - 2016 S E C R E T A R I A M U N I C I P A L D E S A Ú D E

IDENTIFICAÇÃO

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SEMSA

SECRETÁRIA DE SAÚDE

Nome: Adriane da Silva Jorge Carvalho

Data da Posse: 09/05/2014 - Decreto nº 1147/2014 – D.O.M nº 2689 de 10/05/14

A SEMSA teve mais de um gestor no período a que se refere o relatório: Sim

Nome: Marilza Alves de Oliveira – Secretária Interina no período de 13/05 à

08/11/16

Razão Social: Secretaria Municipal de Saúde Endereço da Secretaria de Saúde: Rua Guilherme Weiss, 320 – Estância Pinhais – Pinhais/PR.

CEP: 83.323-200

Telefone: (041) 3912-5300 Email: saú[email protected]

Site: www.pinhais.pr.gov.br

UF: Paraná

Município: Pinhais

Prefeito Gestão 2013/2016: Luiz Goularte Alves

Vice- Prefeita: Marli Paulino

FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE

CONSELHO DE SAÚDE

CONFERÊNCIA DE SAÚDE

PLANO DE SAÚDE

A Secretaria tem Plano de Saúde: Sim

Período que se refere o PMS: 2014 à 2017

Aprovação no CMS: Junho de 2014

Data da última Conferência de Saúde: 11º Conferência Municipal de Saúde (29 e 30 de novembro de 2013) Tema: Qualificando a Rede de Assistência à Saúde

Etapa Municipal da 15° Conferência Nacional de Saúde em 26 e 27/06/2015 – Pinhais / PR

Instrumento legal de criação do CMS: Lei Municipal nº786/2007 – Diário Oficial do Município nº1695 de 12/07/2007

Nome do Presidente: Rosemeire Duraes dos Santos

Segmento: Usuária

Data da última eleição do CMS: 30/11/2013 – Posse: 20/01/2014

Telefone: (041) 3912-5313

E-mail: [email protected]

Instrumento legal de criação do FMS: Lei Municipal nº955/2009 – Diário Oficial do Município nº1868 de 09/04/2009

CNPJ do FMS: 08.827.276/0001-50 Nome do Gestor do FMS: Adriane da Silva Jorge Carvalho Gestor do FMS: Secretária Municipal de Saúde

CORPO DIRETIVO

Angelita Cristina Werneck

Letícia Biss

Marilza Alves de Oliveira

Samira Raduan dos Santos

Vanessa Loyola Fontoura

Viviane Maysa Tomazoni Renaud

EQUIPE TÉCNICA

Andreia Cerri Haeffner

Angela Iglikoski Bunick

Carla Bomfim Propst Gabardo

Cristiane da Conceição de Barros

Daiane da Silva de Farias

Dielli Cristine Bondan dos Reis

Franciele Camila Tigrinho

Jaqueline Fumes Juvenal Zompero

Jerosiane Nunes Marchavkoski

Maria Thereza J. C. Vicentini

Nicolle Cristina Rodrigues Mansilla

Raphael Batista Carnelocci

Silvana Strombeck Silva

Simone Adriane Ferraz

Solange Aparecida Maciel Pastro

COLABORADORES

Caciani Roselini de Lima Ferreira

Dione Santos

Débora Beatriz Machado

Luciana de Avila

Karolyne Gaio Ribeiro

FINALIZAÇÃO

Solange Aparecida Maciel Pastro

SIGLAS E ABREVIAÇÕES AB – Atenção Básica ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas ACS – Agente Comunitário de Saúde AIH – Autorização de Internação Hospitalar ANVISA – Agência Nacional de Vigilância APSUS – Programa de Qualificação da Atenção Primária em Saúde AVC – Acidente Vascular Cerebral CAE – Central de Atendimento Especializado CAF – Central de Atendimento Farmacêutico CAPS – Centro de Atenção Psicossocial CCA – Centro de Controle de Agravos CCZ – Centro de Controle de Zoonoses CES – Conselho Estadual de Saúde CF – Constituição Federal CHR – Centro Hospitalar de Reabilitação do Paraná CIR – Comissão Intergestores Regionais CIB – Comissão Intergestores Bipartite CIT – Comissão Intergestores Tripartite CLS – Conselho Local de Saúde CLT – Consolidação das Leis de Trabalho CMEI – Centro Municipal de Educação Infantil CMS - Conselho Municipal de Saúde CNES – Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde CNS – Conselho Nacional de Saúde COAP – Contrato Organizativo da Ação Pública em Saúde COGES – Coordenadoria de Gestão COMESP – Consórcio Metropolitano de Saúde do Paraná metropolitano CRAS – Centro de Referência e Assistência Social CRAID – Centro Regional de Atendimento Integrado ao Deficiente DAB – Departamento de Atenção Básica DATASUS – Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde DCNT – Doença Crônica não Transmissível DEAM – Departamento de Administração DEASS – Departamento de Assistência a Saúde DECAU – Departamento de Controle Avaliação e Auditoria DEVIS – Departamento de Vigilância em Saúde DIU - Dispositivo Intra-Uterino DST – Doença Sexualmente Transmissível EC – Emenda Constitucional EDUCANVISA – Educação em Vigilância Sanitária ESAF – Escola de Administração Fazendária ESB – Estratégia Saúde Bucal ESF – Estratégia Saúde da Família FMS – Fundo Municipal de Saúde GM – Gabinete do Ministro GEVIS – Gerência de Vigilância Sanitária HIV – Vírus da Imunodeficiência Humana

HMNSL – Hospital Mun.N.S. da Luz dos Pinhais IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ICSAB – Internações por Condições Sensíveis à Atenção Básica ILPI – Instituição de Longa Permanência INCA – Instituto Nacional de Câncer ISO – International Organization for Standardization LACEN – Laboratório Central do Estado MIF – Mulheres em Idade Fértil MS – Ministério da Saúde NASF – Núcleo de Apoio à Saúde da Família Saúde NUTEN – Núcleo Técnico de Nutrição NUTRISUS - Estratégia de fortificação da alimentação infantil com micronutrientes em pó PAS – Programação Anual de Saúde PcD – Pessoas com Deficiência PE – Ponto Estratégico PLANEJASUS – Planejamento do SUS PM- Prefeitura Municipal PMS – Plano Municipal de Saúde PMAQ – Programa de Melhoria da Qualidade na Atenção Básica PN – Pré Natal PNE – Pessoa com Necessidade Especial PNAB – Política Nacional de Atenção Básica POP – Procedimento Operacional Padrão PPHG – Programa de Prevenção das Hemoglobinas em Gestantes PROVAB – PROGRAMA DE Valorização de Profissionais da Atenção Básica PSE – Programa Saúde na Escola PSS – Programa de Seleção Simplificado RAG – Relatório Anual de Gestão RASMI – Rede de Atenção à Saúde Materno e Infantil RDQC – Relatório Demonstrativo Quadrimestral Complementar REMAAM – Rede Municipal de Aleitamento Materno SISVAN – Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional SMS – Secretaria Municipal de Saúde SUS – Sistema Único de Saúde TCE PR – Tribunal de Constas do Estado do Paraná TRG – Teste Rápido de Gravidez UDM – Unidade Dispensadora de Medicamentos UPA – Unidade de Pronto Atendimento UQ – Unidade da Qualidade US – Unidade de Saúde USF – Unidade de Saúde da Familia UBS – Unidade Básica de Saúde USF – Unidade de Saúde da Família

VIGIÁGUA – Vigilância de Qualidade da Água VIGIASUS – Programa de Qualificação da Vigilância em Saúde VISA – Vigilância Sanitária

INDICE DE TABELAS, QUADROS E FIGURAS

TABELAS

Tabela 01 - Receita realizada por fonte de recurso - valores em reais ................................................ 14 Tabela 02 - Despesas empenhadas por fonte de recursos - valores em reais .................................... 16 Tabela 03 - Despesas empenhadas por categoria econômica - valores em reais ............................... 16 Tabela 04 - Despesas empenhadas no exercício para o Contrato de Gestão por fonte de recurso. .................................................................................................................................................. 17 Tabela 05 – Visitas realizadas nos hospitais para auditar prontuários ................................................. 25 Tabela 06 - Número de prontuários auditados por hospital .................................................................. 25 Tabela 07 - Auditorias realizadas nas solicitações de remarcação e priorização de consultas e exames especializados .......................................................................................................................... 25 Tabela 08 - Autorização de cirurgias eletivas ....................................................................................... 26 Tabela 09 - Atividades diversas dos setores do DECAU ...................................................................... 26 Tabela 10 - Estabelecimentos com atendimento ao SUS por tipo de gestão ....................................... 28 Tabela 11 - Leitos SUS ......................................................................................................................... 29 Tabela 12 – Número de estabelecimentos por tipo de atendimento prestado e por tipo de convênio . 30 Tabela 13 – Número de equipamentos existentes, em uso e disponíveis ao SUS, segundo grupo de equipamentos ........................................................................................................................................ 30 Tabela 14 - Número de equipamentos de categorias selecionadas existentes, em uso, disponíveis ao SUS, segundo categoria dos equipamentos ............................................... 30 Tabela 15 – Número e cargos dos profissionais que atuam na SEMSA com vínculo empregatício .......................................................................................................................................... 34 Tabela 16 – Número de estagiários que atuam na SEMSA ................................................................. 35 Tabela 17 – Número de trabalhadores que atuam no SUS – Pinhais – Por tipo de vínculo – Dez/2016 ................................................................................................................................................ 35 Tabela 18 - Relatório de admissões SEMSA ........................................................................................ 35 Tabela 19 - Relatório de exonerações SEMSA .................................................................................... 36 Tabela 20 - Número de médico com outras formas de vínculo empregatício que atuam na SEMSA . 37 Tabela 21 – Posição da ESF e ESB ..................................................................................................... 40 Tabela 22 – Consultas realizadas pelos profissionais médicos ............................................................ 41 Tabela 23 – Procedimentos realizados pelos enfermeiros ................................................................... 41 Tabela 24 – Procedimentos realizados pela equipe da enfermagem ................................................... 42 Tabela 25 – Visitas domiciliares realizadas pela equipe multiprofissional ............................................ 43 Tabela 26 – Ações coletivas de odontologia realizadas ....................................................................... 44 Tabela 27 – Áreas e ocupações que compõe a equipe do NASF ........................................................ 46 Tabela 28 – Atividades realizadas pela equipe NASF .......................................................................... 47 Tabela 29 – Nutricional - SISVAN.........................................................................................................48 Tabela 30 – Acompanhamentos realizados pelo Núcleo Técnico de Nutrição - NUTEN ..................... 48 Tabela 31 – Atividades supervisionadas pelo NUTEN ......................................................................... 49 Tabela 32 – Quantidade de fórmulas infantis entregues pelo NUTEN ................................................. 50 Tabela 33 – Quantidade de dietas e suplementos especiais entregues pelo NUTEN. ........................ 50 Tabela 34 – Quantidade de pacientes atendidos pelo NUTEN ........................................................... 50 Tabela 35 – Rastreamento e acompanhamento do câncer ginecológico e citopatológico ................... 52 Tabela 36 – Rastreamento e acompanhamento do câncer ginecológico – Mamografias .................... 52 Tabela 37 – Equipe de profissionais farmacêuticos que atuam na Assis. Farmacêutica. .................... 56 Tabela 38 – Número de consultas realizadas na Assistência Farmacêutica........................................ 56 Tabela 39 – Número de protocolos atendidos no CAE ......................................................................... 58 Tabela 40 – Quantidade de medicamentos distribuídos pelas farmácias/dispensários ..................... 58 Tabela 41 – Consultas médicas realizadas na rede de APS para as pessoas com 60 anos ou mais ...................................................................................................................................................... 62 Tabela 42 – Consultas médicas: programado e produzido .................................................................. 72 Tabela 43 – Exames laboratorias: programado e produzido ................................................................ 72 Tabela 44 – Exames de imagem selecionados: programado e produzido ........................................... 73 Tabela 45 – Exames de média complexidade realizados por local de residência ............................... 73

Tabela 46 – Exames de alta complexidade realizados por local de residência .................................... 73 Tabela 47 – Número de procedimentos ambulatoriais de média complexidade e razão por população residente .............................................................................................................................. 74 Tabela 48 – Condensado de consultas e exames agendados x demanda reprimida .......................... 74 Tabela 49 – Demonstrativo de consultas por especialidades agendadas e demanda reprimida ......... 74 Tabela 50 – Demonstrativo de exames agendados e demanda reprimida ......................................... 76 Tabela 51 – Consultas e exames realizados via credenciamento recursos próprios ........................... 78 Tabela 52 – Consultas e exames realizados via COMESP .................................................................. 78 Tabela 53 – Comparativo do absenteísmo em consultas e exames e retirada de resultados por USF’s ..................................................................................................................................................... 78 Tabela 54 – Número de AIHs pagas na rede SUS dos hospitais do município ................................... 82 Tabela 55 – Número e proporção de AIH pagas aos hospitais do município por local de residência dos usuários ......................................................................................................................... 82 Tabela 56 – Tipo e proporção de internações realizadas no SUS no município .................................. 82 Tabela 57 – Internações por local de residência CID-10 das condições sensíveis á AB ..................... 83 Tabela 58 – Total de internações clínico-cirúrgicas realizadas de média complexidade por população residente no mesmo local e período .................................................................................... 83 Tabela 59 – Serviço de transporte especial .......................................................................................... 84 Tabela 60 – Destino dos atendimentos - SAMU ................................................................................... 88 Tabela 61 – Atendimentos por origem – SAMU .................................................................................... 89 Tabela 62 – Atendimentos por destino – SAMU ................................................................................... 89 Tabela 63 – Cadastro do pré-natal ........................................................................................................ 90 Tabela 64 – Teste da mãezinha ............................................................................................................ 92 Tabela 65 – Número de protocolos de solicitação de fórmulas infantis................................................ 96 Tabela 66 – Cronograma de atividades do Programa Jovem em Foco ............................................... 99 Tabela 67 – Atendimento médicos UPA 24hs .................................................................................... 100 Tabela 68 – Atendimento geral UPA 24hs .......................................................................................... 101 Tabela 69 – Total de pacientes em observação e transferência na UPA 24hs .................................. 102 Tabela 70 – Total de exames eletivos ................................................................................................. 104 Tabela 71 – Atendimentos realizados no CAPS II .............................................................................. 105 Tabela 72 – Atendimentos realizados no CAPS AD ........................................................................... 107 Tabela 73 – Atendimentos realizados no Centro de Especialidades .................................................. 110 Tabela 74 – Distribuição de casos notificados de HIV/Aids, segundo ano de diagnóstico ................ 110 Tabela 75 – Distribuição de casos notificados de Hepatites B e C por classificação final, segundo ano de diagnóstico. ............................................................................................................... 111 Tabela 76 – Número e proporção de investigação de óbitos maternos e óbitos em MIF .................. 112 Tabela 77 – Número por tipo de óbitos infantis .................................................................................. 114 Tabela 78 – Taxa de mortalidade prematura (30 a 69 anos) por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) ......................................................................................................................... 114 Tabela 79 – Número de óbitos ocorridos por acidente de trânsito dos munícipes, por local de ocorrência ............................................................................................................................................ 115 Tabela 80 – Número de notificações de violência segundo faixa etária ........................................ 116 Tabela 81 – Ações da Gerência de Infectologia e Vigilância Epidemiológica .................................... 116 Tabela 82 – Ações da Gerência de Infectologia e Vig. Epidemiológica (fonte: CCA) ........................ 117 Tabela 83 – Ações da Vigilância Sanitária .......................................................................................... 125 Tabela 84 – Ações da Vigilância Ambiental ........................................................................................ 128 Tabela 85 – Distribuição dos focos por tipo de imóvel – Ae. Aegypti e Ae. Albopictusno .................. 129 Tabela 86 – Distribuição por bairro Ae. Aegypti e Ae. Albopictusno .................................................. 130 Tabela 87 – Capacitações realizadas pelos profissionais da SEMSA ................................................ 137 Tabela 88 – Liberações de servidores da SMS para cursos / eventos externos ................................ 137 Tabela 89 – Capacitações realizadas por departamentos da SEMSA ............................................... 138 Tabela 90 – Veículos adquiridos ......................................................................................................... 140 Tabela 91 – Protocolos registrados na Ouvidoria ............................................................................... 146 Tabela 92 – Protocolos registrados classificados por tipo .................................................................. 146 Tabela 93 – Protocolos registrados na Ouvidoria/DEAM.................................................................... 146 Tabela 94 – Protocolos registrados na Ouvidoria/DEVIS ................................................................... 146 Tabela 95 – Protocolos registrados na Ouvidoria/DEASS .................................................................. 146 Tabela 96 – Protocolos registrados na Ouvidoria por USF’s/DEASS ................................................. 146

Tabela 97 – Protocolos registrados na Ouvidoria por USF’s/DECAU ................................................ 147 Tabela 98 – Protocolos registrados na Ouvidoria/COGES ................................................................. 147

QUADROS

Quadro 01 – Auditorias realizadas em 2015 e encerradas em 2016, com descrição de finalidades, recomendações por demandante e unidade(s) ................................................................. 18 Quadro 02 – Auditorias realizadas em 2016, com descrição de finalidades, recomendações por demandante e unidade(s) ...................................................................................................................... 20 Quadro 03 – Tipo de estabelecimento por nome, tipo de gestão e esfera administrativa ................... 28 Quadro 04 – Demonstrativo do quantitativo por vinculação dos trabalhadores do SUS em Pinhais ................................................................................................................................................... 37 Quadro 05 – Agenda de campanhas e eventos desenvolvidos no DEASS ......................................... 64 Quadro 06 – Frota do transporte sanitário ............................................................................................ 85 Quadro 07 – Reuniões ordinárias realizadas ..................................................................................... 142 Quadro 08 – Reuniões extraordinárias realizadas ............................................................................. 142 Quadro 09 – Temas deliberados nas reuniões ordinárias .................................................................. 142 Quadro 09 – Temas deliberados nas reuniões extraordinárias .......................................................... 144

FIGURAS

Figura 01 – Gráfico de equipes de ESF e ESB .................................................................................... 39 Figura 02 – Gráfico dos usuários portadores de hipertensão e diabetes cadastrados no programa Hiperdia ................................................................................................................................. 61 Figura 03 – Gráfico comparativo do número de atendimentos do transporte especial entre os anos de 2014 à 2016 ............................................................................................................................. 84 Figura 04 – Gráfico do tipo de atendimento suporte básico – SAMU .................................................. 88 Figura 05 – Gráfico do tipo de atendimento suporte avançado – SAMU ............................................. 89 Figura 06 – Gráfico testes da mãezinha realizados no período de 2014 a 2016, conforme quantitativo de gestantes ....................................................................................................................... 93 Figura 07 – Gráfico de atendimentos médicos UPA 24hs .................................................................. 101 Figura 08 – Gráfico de atendimento geral UPA 24hs ......................................................................... 101 Figura 09 – Gráfico número de pacientes em observação e transferência na UPA 24hs ................. 102 Figura 10 – Gráfico número de exames de radiografia e eletrocardiograma ..................................... 104

SUMARIO

Apresentação.............................................................................................................................. 11

Introdução .................................................................................................................................. 12

I – MONTANTE E FONTE DOS RECURSOS APLICADOS NO PERÍODO................................ 14

II – AUDITORIAS......................................................................................................................... 18

III – CAPACIDADE INSTALADA EXISTENTE PÚBLICA E PRIVADA DE SERVIÇOS............... 28

Rede de serviços de Saúde.................................................................................................. 28

Recursos Humanos SUS-Pinhais......................................................................................... 33

IV- OFERTA E PRODUÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS NA REDE ASSISTENCIAL

PRÓPRIA, CONTRATADA E CONVENIADA........................................................................ 38

Rede assistencial própria – Atenção Básica ....................................................................... 38

Rede assistencial conveniada de atenção ambulatorial especializada – Consulta e exame

especializado............................................................................................................................ 71

Assistência Hospitalar............................................................................................................ 81

Transporte Sanitário Público.................................................................................................. 83

V – REDE DE ATENÇÃO MATERNO INFANTIL.......................................................................... 90

VI – REDE DE ATENÇÃO AS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS................................................ 100

VII – REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL............................................................................... 104

VIII – VIGILÂNCIA EM SAÚDE.................................................................................................... 110

IX – GESTÃO DO SISTEMA DE SAÚDE.................................................................................... 137

X - PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL............................................................................. 141

Considerações finais.................................................................................................................... 148

Anexo I – Cálculo do Percentual de Recursos Próprios Aplicados em Saúde conforme a Lei

Complementar 141/2012.................................................................................................... .... -

Anexo II – Relatório Resumido da Execução Orçamentária – RREO (Fonte TCE/PR).......... -

Anexo III – Relação de equipamentos adquiridos com recursos VIGIASUS.......................... -

Anexo IV – Reprogramação de saldo de investimento VIGIASUS Res. Nº 22 2015.............. -

Anexo V – Reprogramação de saldo de investimento VIGIASUS Res. Nº 174 2014............ -

11

APRESENTAÇÃO

Apresenta-se neste caderno intitulado Relatório Demonstrativo Quadrimestral

Complementar - RDQC 2016, os resultados e considerações das informações

apresentados em audiência pública referente aos três quadrimestres de 2016, o que

complementará as informações já avaliadas pela equipe técnica da Secretaria

Municipal de Saúde - SEMSA e publicizadas no Sistema de Apoio à Construção do

Relatório Anual do SUS – SARGSUS. O conteúdo será disposto na seguinte ordem: I

– MONTANTE E FONTE DOS RECURSOS APLICADOS NO PERÍODO; II –

AUDITORIAS; - III - CAPACIDADE INSTALADA EXISTENTE PÚBLICA E PRIVADA

DE SERVIÇOS NO SUS; IV – OFERTA E PRODUÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS NA

REDE ASSISTENCIAL PRÓPRIA, CONTRATADA E CONVENIADA; V - REDE DE

ATENÇÃO MATERNO INFANTIL; VI - REDE DE ATENÇÃO AS URGÊNCIAS E

EMERGÊNCIAS; VII - REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL; VIII – VIGILÂNCIA EM

SAÚDE; IX - GESTÃO DO SISTEMA DE SAÚDE e X - PARTICIPAÇÃO E

CONTROLE SOCIAL, referentes a Gestão do SUS no Município de Pinhais. O

presente documento foi elaborado com base na sistemática de desdobramentos

impressos no Plano Municipal de Saúde, entre eles as Redes de Atendimento, sendo

considerado ainda o monitoramento, avaliação e acompanhamento das proposições

apontadas na Programação Anual da Saúde de 2016.

Compõe ainda o presente documento os Anexos I - Cálculo do Percentual de

Recursos Próprios Aplicados em Saúde, II - Relatório Resumido da Execução

Orçamentária – RREO (Fonte: TCE / PR), III - Relação de equipamentos adquiridos

com recursos VIGIASUS, IV - Reprogramação de saldo de investimento VIGIASUS

Resolução nº174/2014 e V - Reprogramação de saldo de investimento VIGIASUS

Resolução nº22 2015.

Este documento será entregue a presidente do Conselho Municipal de Saúde -

CMS, e estará disponível para consulta como anexo no SARGSUS, endereço

eletrônico http://aplicacao.saude.gov.br/sargsus e no site da Prefeitura na página da

Secretária de Saúde no endereço eletrônico

http://www.pinhais.pr.gov.br/aprefeitura/secretariaseorgaos/saude

12

INTRODUÇÃO

O Relatório Anual de Gestão/RAG além de ser um requisito legal é um dos

instrumentos de planejamento do SUS, normatizado pela Lei nº 8.142/90 e Portaria

2.135/2013, e um dos mecanismos relevantes para se assegurar o princípio da

unicidade do SUS e a participação social. Nele estão apresentados os resultados

alcançados com a execução da Programação Anual de Saúde – PAS, de acordo com

o conjunto de metas, ações e indicadores desta, a execução orçamentária e

financeira, pactuação do COAP e orientações para eventuais ajustes no Plano de

Saúde – PMS.

O planejamento é uma função estratégica de gestão assegurada pela CF de

1988 e regulamentada pelo Decreto Presidencial nº 7.508 de 28 de junho de 2012. Os

instrumentos de Planejamento são regulamentados pela Portaria GM nº 3.332 de 28

de dezembro de 2006, que aprova as orientações gerais relativas aos instrumentos do

Planeja SUS. (Nota Técnica nº001/2014 – MS)

A Lei Complementar nº 141/2012 que regulamentou o § 3º do artigo 198 da

Constituição Federal/88, trata da Prestação de Contas:

Art. 34. A prestação de contas prevista no art. 37 conterá demonstrativo das

despesas com saúde integrante do Relatório Resumido da Execução Orçamentária, a

fim de subsidiar a emissão do parecer prévio de que trata o art. 56 da Lei

Complementar no 101, de 4 de maio de 2000.

Art. 35. As receitas correntes e as despesas com ações e serviços públicos de

saúde serão apuradas e publicadas nos balanços do Poder Executivo, assim como

em demonstrativo próprio que acompanhará o relatório de que trata o § 3º do art. 165

da Constituição Federal.

Art. 36. O gestor do SUS em cada ente da Federação elaborará Relatório

detalhado referente ao quadrimestre anterior, o qual conterá, no mínimo, as seguintes

informações:

I - montante e fonte dos recursos aplicados no período;

II - auditorias realizadas ou em fase de execução no período e suas

recomendações e determinações;

III - oferta e produção de serviços públicos na rede assistencial própria,

13

contratada e conveniada, cotejando esses dados com os indicadores de saúde da

população em seu âmbito de atuação.

§ 5º O gestor do SUS apresentará, até o final dos meses de maio, setembro e

fevereiro, em audiência pública na Casa Legislativa do respectivo ente da

Federação, o Relatório de que trata o caput.

A Resolução nº459 do Conselho Nacional de Saúde de 10 de outubro de 2012,

resolve no artigo 1º aprovar o Modelo Padronizado do Relatório Quadrimestral de

prestação de contas de Estados e Municípios, conforme dispõe o parágrafo 4º do

artigo 36 da Lei Complementar nº141/2012, na forma do Anexo I da referida

resolução.

O Sistema de Apoio do Relatório de Gestão do SUS - SARGSUS é um sistema

disponível no site do Ministério da Saúde e traz dados informados em outros

sistemas, como exemplo o SIOPS, o SIA, o CNES, entre outros, sendo estes dados

analisados tecnicamente a cada quadrimestre pela equipe da Secretaria de Saúde,

para propor ajustes quando necessário a fim de atingir os indicadores pactuados.

Por fim, com a finalidade de ampliar o conhecimento sobre a Gestão da Saúde

no Município de Pinhais, foi elaborado este RDQC que traz informações já

apresentadas nas audiências públicas, assim como dados, análises, considerações e

proposições de continuidade daquelas ações que atingem resultados positivos e a

indicação de novas ações para o exercício seguinte.

14

I – MONTANTE E FONTE DOS RECURSOS APLICADOS NO PERÍODO

As tabelas a seguir demonstram a execução orçamentária e financeira

referente ao exercício de 2016 realizado pela Secretaria Municipal de Saúde -

SEMSA, separado pelas suas respectivas fontes de recursos.

Receitas

Tabela 01 – Receita realizada por fonte de recurso – valores em reais

Fonte Orçado Original

1º Quadrimestre

2º Quadrimestre

3º Quadrimestre

Total (R$) % S/ Rec. Orçada

000 - Recursos Ordinários Livres

8.325.179,23 4.065.923,61 4.700.012,42 6.824.192,68 15.590.128,71 187,26%

303 - Saúde Recurso Vinculado E.C 29/00 (15%)

35.161.338,54 13.859.252,63 10.723.925,93 10.846.556,51 35.429.735,07 100,76%

495 - Bloco I - AB

6.938.505,34 2.403.959,43 2.347.091,70 2.693.238,03 7.444.289,16 107,29%

496 - Bloco II - Média complexidade

4.538.014,68 2.453.667,25 3.244.470,65 2.714.403,63 8.412.541,53 185,38%

497 - Bloco III - Vigilância em Saúde

883.662,20 369.660,73 279.850,52 376.675,79 1.026.187,04 116,13%

498 - Bloco IV - Assistência Farmacêutica

0,00 0,00 6.181,90 178,47 6.360,37 100%

499 - Bloco V - Gestão SUS

11.488,20 11.444,63 4.466,33 4.526,98 20.437,94 177,90%

500 - Bloco VI - Investimento

160.917,93 303.650,09 187.611,86 37.674,97 528.936,92 328,70%

5101 - Taxa da Vigilância Sanitária

442.858,33 55.279,64 182.199,50 175.309,38 412.788,52 93,21%

Total da Receita

56.461.964,35 23.522.838,01 21.675.810,81 23.672.756,44 68.871.405,26 121,98%

Observa-se que a arrecadação por fonte de recurso realizou-se acima do

inicialmente previsto, atingindo o índice total de 121,98% sobre a receita original

orçada, com exceção da fonte 5101 Taxa da Vigilância Sanitária, a qual atingiu

93,21%. Com relação ao Programa de Qualificação da Atenção Primária à Saúde –

APSUS, foi repassado no exercício de 2016 por parte do Governo do Estado o valor

retroativo a 05 parcelas referente a competência de 2015 totalizando R$ 112.950,00.

15

Na fonte 500 - Bloco VI - investimentos na rede de serviços em saúde,

ocorreu um aumento no repasse de recursos devido a liberação por parte do Fundo

Nacional de Saúde e Governo Estadual, de recursos que não estavam previstos no

orçamento inicial, sendo: R$ 120.000,00 para aquisição de um veículo para

implantação do transporte sanitário de pacientes; R$ 100.000,00 para a aquisição de

equipamentos para a estruturação do serviço em saúde; R$ 30.075,19 Recurso

Vigiasus investimento, referente à competência do exercício 2014; R$ 36.000,00

equipamentos para estruturação da Assistência Farmacêutica; R$ 2.506,00

equipamentos para qualificação do Conselho Municipal de Saúde; R$ 199.500,00

recurso recebido através de emenda parlamentar nº 19700005 para aquisição de

equipamentos para a estruturação das USF’s.

Quanto à fonte 496 Bloco II Média e Alta Complexidade, em virtude do

comprometimento do Estado com o Município, em relação ao Hospital Nossa Senhora

da Luz dos Pinhais, foi repassado pelo Governo do Estado, além dos valores

referente ao exercício de 2016, valores retroativos aos recursos da competência

2015, sendo quatro parcelas pendentes, relativas a contratualização, totalizando o

valor de R$ 733.333,30.

Em relação à fonte 000 – Recursos Ordinários Livres, além do valor de R$

8.325.179,23 já disponibilizado no orçamento original, foi suplementado durante o

exercício o valor de R$ 8.404.216,82 para custear as despesas do Contrato de

Gestão do Hospital Nossa Senhora da Luz dos Pinhais e UPA 24hs.

Em relação à fonte 5101 (receita da Taxa de Vigilância Sanitária), conforme

demonstrado acima, houve um acréscimo de receita no segundo e terceiro

quadrimestre, porém o percentual de arrecadação da referida taxa em relação ao

inicialmente previsto foi de apenas 93,21%. Com a implantação do Código de

Vigilância em Saúde, Lei nº 1294/12 e os Decretos nº 893/14 e nº 894/14 que dispõe

sobre a implantação da fiscalização da vigilância sanitária conforme grau de risco

sanitário e disciplina a cobrança automática da taxa de fiscalização de Vigilância em

Saúde, respectivamente, os prazos de vencimento da taxa de Poder de Polícia

relacionada a Licença Sanitária, passou para os meses de maio e outubro.

16

Despesas

Tabela 02 – Despesa empenhada por fonte de recurso – valores em reais

Fonte Orçado

Atualizado 1º

Quadrimestre 2º

Quadrimestre 3º

Quadrimestre Total (R$)

% S/ Desp. Atualizada

000 - Recursos Ordinários Livres

16.729.396,05 4.065.923,61 4.700.012,42 6.824.192,68 15.590.128,71 93,19%

303 - Saúde Recurso Vinculado E.C 29/00 (15%)

38.085.635,95 12.532.453,11 11.121.089,39 12.131.778,39 35.785.323,89 93,96%

495 - Bloco I - AB

7.225.005,24 1.668.899,57 2.853.934,57 2.188.962,63 6.711.796,77 92,90%

496 - Bloco II - Média complexidade

8.207.644,50 2.032.112,60 3.302.112,80 2.817.991,49 8.152.216,89 99,32%

497 - Bloco III - Vigilância em Saúde

1.438.294,22 261.507,01 435.083,35 401.369,83 1.097.960,19 76,33%

498 - Bloco IV - Assistência Farmacêutica

6.181,90 0,00 0,00 4.807,85 4.807,85 77,77%

499 - Bloco V - Gestão SUS

46.749,18 23.351,29 7.393,21 6.379,91 37.124,41 79,41%

500 - Bloco VI– Investimento

886.133,98 92.121,00 240.422,83 451.103,66 783.647,49 88,43%

5101 - Taxa da Vigilância Sanitária

485.017,07 13.501,64 148.583,79 273.242,84 435.328,27 89,76%

Total da Despesa

73.110.058,09 20.689.872,83 22.808.632,36 25.099.829,28 68.598.334,47 93,83%

Tabela 03 – Despesas empenhadas por categoria econômica – valores em reais

Discriminação 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total R$

1- Despesas correntes 20.593.712,27 21.886.976,58 24.228.084,58 66.708.773,43

1.1 Pessoal e encargos 8.754.561,58 10.229.276,49 10.809.435,93 29.793.274,00

1.2 Custeio 11.839.150,69 11.657.700,09 13.418.648,65 36.915.499,43

2. Despesas capital 96.160,56 921.655,78 871.744,70 1.889.561,04

2.1 - Obras e Instalações 0,00 667.340,14 484.437,49 1.151.777,63

2.2 - Equipamentos e Material permanente

96.160,56 254.315,64 387.307,21 737.783,41

Total empenhado 20.689.872,83 22.808.632,36 25.099.829,28 68.598.334,47

O percentual total das despesas empenhadas no exercício de 2016 foi de

93,83% em relação ao orçado atualizado. Na base de cálculo estão inclusos os

valores das despesas do exercício corrente e do superávit financeiro.

17

Na fonte 497 do Bloco III Vigilância em Saúde, em relação às despesas

relacionadas ao Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde –

VIGIASUS foi empenhado durante o exercício de 2016 o valor de R$ 254.600,54

relacionadas as despesas de custeio, sendo este valor proveniente do superávit

financeiro recebido no exercício de 2015, e R$ 21.934,70 relacionadas ao recurso de

investimento.

No relatório de receitas, despesas e percentual de recursos próprios

aplicados, pode ser observado que o aporte de recursos próprios (fonte 303 - Saúde

Recurso Vinculado E.C 29/2000 - 15% e fonte 000 Recursos Ordinários Livres)

aplicados em ações e serviços públicos em saúde alcançou 22,11% (Anexo I – Fonte

SIOPS) da receita líquida municipal de impostos e transferências constitucionais e

legais, atendendo assim a Lei complementar nº141/2012, demonstrando que o índice

está superior ao mínimo obrigatório exigido por lei que é de 15%.

Contrato de Gestão

Tabela 04 – Despesas empenhadas no exercício para o Contrato de Gestão por fonte de recurso

PRÓ-SAÚDE - ASSOCIAÇÃO BENEFICIENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E HOSPITALAR (Contrato de Gestão 001/2015)

Vínculo 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

0 4.065.923,61 4.700.012,42 6.824.192,68 15.590.128,71

303 2.732.046,90 393.737,54 238.304,00 3.364.077,44

496 1.785.000,00 2.702.605,93 2.536.742,52 7.024.348,45

Total 8.582.970,51 7.796.355,89 9.599.239.20 25.978.565,60

O valor total repassado ao Contrato de Gestão nº 001/2015 no ano, foi de

R$ 27.004.598,59. Deste total o valor de R$ 1.026.032,99 é referente a empenhos

inscritos em restos a pagar que foram empenhados no exercício de 2015. Em 2016 o

valor total empenhado durante o exercício foi de R$ 25.978.565,60 conforme

demonstrado na tabela acima. Durante o exercício ocorreu o repasse no valor de R$

146.355,40, para fins de reembolso referente aos serviços de remoção com

ambulância tipo UTI móvel do período de julho/2015 a junho/2016, conforme amparo

legal na clausula 8ª, item 8.6 do presente contrato de gestão.

18

Receitas, despesas e percentual de recursos próprios aplicados – LC 141/2012

ANEXO I – SIOPS

Relatório Resumido Execução Orçamentária – RREO-TCE/PR

ANEXO II

II – AUDITORIAS

O Departamento de Controle, Avaliação e Auditoria – DECAU é responsável

por realizar auditorias nos estabelecimentos de saúde instalados no Município.

O objetivo das auditorias é fiscalizar as ações e serviços oferecidos, seus

processos e resultados, condições de acolhimento, informação, comunicação em

saúde e aplicação dos recursos públicos, por meio de comparação entre o que está

sendo feito e os critérios técnicos, operacionais e legais. Tem papel importante no

combate ao desperdício dos recursos públicos, na avaliação do desempenho dos

seus agentes, observando se as suas ações estão voltadas à garantia do acesso,

integralidade do cuidado, equidade, melhorias dos indicadores de saúde,

humanização do atendimento e inclusão do controle social, permitindo a transparência

e garantindo as informações e as prestações de contas à sociedade.

No ano de 2016 foram encerradas 04 auditorias iniciadas no ano de 2015, e

realizadas outras 12 auditorias, descritas nos quadros a seguir:

Quadro 01 – Auditorias realizadas em 2015 e encerradas em 2016, com descrição de finalidades, recomendações por demandante e unidade(s)

AUDITORIA Nº 03

Período Demandante Órgão Responsável Unidade Auditada Status

Março/2015

Unidade de Saúde da Mulher

Núcleo técnico e Seção de Auditoria Hospitalar.

Os laudos encaminhados pela Clínica responsável pelas Mamografias

Encerrada

Finalidade Recomendações Encaminhamentos

Avaliar a denúncia de inconsistências e inadequações nas elaborações dos laudos de mamografias e ecografias

O médico auditor realizou levantamento em laudos constatando inconsistências nas sugestões de realização de ecografias, bem como inadequações

Devido ao fato do Credenciamento da Clínica ser através do 2º Regional Metropolitana de Saúde, encaminhamos OF. 598/2015

19

mamárias, realizados pelos médicos responsáveis pelos laudos daquelas duas clínicas;

no uso do sistema BIRADS preconizado pela FEBRASGO;

solicitando parecer e conduta a ser adotada.

AUDITORIA Nº 10

Período Demandante Órgão Responsável Unidade Auditada Status

Setembro 2015

Denúncia anônima

Seção de Auditoria Ambulatorial e Núcleo Técnico em Auditoria

Fisiocentro

Encerrada

Finalidade Recomendações Encaminhamentos

Avaliar a denúncia de que a Dra. Denise promove na primeira consulta a previsão de todo o tratamento, solicitando que os pacientes assinem em todas as datas previstas já no primeiro atendimento.

Realizada visita técnica. Constatamos que várias fichas de atendimento, já estavam assinadas antes da realização das sessões de fisioterapia. Prestadora orientada que o usuário só pode assinar após a realização do atendimento.

Responsável pela clínica foi notificada, e termo de ciência encaminhado para o Estado.

AUDITORIA Nº 12

Período Demandante Órgão Responsável Unidade Auditada Status

Dezembro 2015

Seção de Marcação de Consultas e Exames Especializados

Departamento de Controle,

Avaliação e Auditoria

Clínica de Psiquiatria Reintegrar

Encerrada

Finalidade Recomendações Encaminhamentos

Visita Técnica na Clínica de Psiquiatria Reintegrar, reunião com Dr. Jesualdo e administrador da Clínica Sr. Daniel para implantação do Sistema WinSaúde na Clinica Credenciada, para que o atendimento dos pacientes sejam registrados no próprio sistema.

Feito treinamento no sistema WinSaúde para o Dr. Jesualdo (psiquiatra), esclarecido dúvidas sobre medicações psicotrópicas padronizadas no Município de Pinhais, encaminhamentos para outras especialidades que podem ser realizados pelo médico da clínica, solicitações de exames laboratoriais, quantidade de usuários atendidos e agenda pelo WinSaúde que é administrada pela SEMAC para atendimento do médico na clínica credenciada.

Acompanhamento pelo SEMAC das agendas do profissional e dúvidas conforme transcorrer os atendimentos das consultas na Clínica Reintegrar.

AUDITORIA Nº 13

Período Demandante Órgão Responsável Unidade Auditada Status

Dezembro

de 2015

Seção de Marcação de Consultas e Exames Especializados

Departamento de Controle,

Avaliação e Auditoria

Telessaúde Encerrada

Finalidade Recomendações Encaminhamentos

20

Como os médicos da rede Municipal de Saúde estão inserindo os usuários na plataforma do TELESSAÚDE cardiologia/endocrinologia solicitando atendimento de consulta de especialidade e não para receber as orientações do teleconsultor para manejo do paciente na Unidade de Saúde de referência,realizamos visita Técnica ao NUTES no dia 03/12/2015.O Rogério, responsável pela parte da Tecnologia da Informação do NUTES esclareceu as dúvidas sobre o TELESSAÚDE endocrinologia e cardiologia , deixando claro que é apenas teleconsultoria para o médico da AB, o NUTES não tem governabilidade sobre agendamento de consultas assim como tem com a especialidade de Neurologia.

O médico da Unidade deve colocar a dúvida clínica na plataforma do TELESSAÚDE, especificando o que foi tentado de tratamento para o paciente na USF’s. Devem ser colocados os casos clínicos na plataforma e o teleconsultor avaliará e dará a resposta de como fazer a conduta conforme as normas da Sociedade Brasileira de Cardiologia e de Endocrinologia e Metabologia. Isto é, o TELESSAÚDE endocrinologia e cardiologia são utilizados apenas para TELECONSULTORIA. Se o especialista do TELESSAÚDE responder: Aconselhamos que seja agendado a consulta, deverá ser encaminhado ao SEMAC a referência solicitando a inclusão do usuário ao e-saude.

Reestruturação do fluxo TELESSAÚDE Capacitação para os médicos das Unidades Realizamos nova Capacitação com médicos e Coordenadoras das unidades. TELESSAÚDE Neurologia TELESSAÚDE Endocrinologia e Cardiologia.

Quadro 02 – Auditorias realizadas em 2016, com descrição de finalidades, recomendações por demandante e unidade(s)

AUDITORIA Nº 14

Período Demandante Órgão Responsável Unidade Auditada Status

Fevereiro 2016

Paciente da rede SUS Pinhais

Seção de Auditoria Ambulatorial e Núcleo Técnico em Auditoria

Laboratório São Lucas de Analises Clínicas LTDA

Encerrada

Finalidade Recomendações Encaminhamentos

Laudo de exame com resultados positivo e negativo para o RH da paciente

Elaborado NUTAU 002/2016

O Laboratório recebeu termo de ciência nº 001/2016

AUDITORIA Nº 15

Período Demandante Órgão Responsável Unidade Auditada Status

Maio à Agosto de 2016

Seção de Auditoria Ambulatorial.

Seção de Auditoria Ambulatorial e Seção de Regulação

Todas as USF do Município

Encerrada

Finalidade Recomendações Encaminhamentos

Avaliação dos serviços prestados pelos laboratórios que executam as atividades nas Unidades básicas de Saúde

Visita técnica nas Unidades de Saúde para acompanhamento do serviço de coleta dos laboratórios credenciados, recomendado a identificação do laboratório que realiza a coleta do dia, conversado com cada coordenadora sugerindo destaque do local da coleta nas

Capacitação nas 10 unidades Básicas para orientações gerais do Departamento. Monitoramento das informações repassadas durante as capacitações.

21

guias de exames, orientações ao paciente desta coleta, utilização correta das cotas de agendamento, estabelecer horários das coletas conforme fluxo da Unidade.

AUDITORIA Nº 16

Período Demandante Órgão Responsável Unidade Auditada Status

Junho 2016

Unidade de Saúde da Rede SUS Pinhais

Seção de Auditoria Ambulatorial Núcleo Técnico em Auditoria

HMNSLP Encerrada

Finalidade Recomendações Encaminhamentos

Laudo do Exame ECG com resultados normais, mas com alerta do laudador sobre eletrodos mal colocados.

Realizamos Avaliação nos laudos emitidos pelo hospital. Foi elaborado o NUTAU 11/2016

Encaminhado OF. 469/2016, para ciência e providências do Diretor do Hospital. Recebemos resposta através do OF. 141/2016.

AUDITORIA Nº 17

Período Demandante Órgão Responsável Unidade Auditada Status

Junho 2016

Médico Auditor de Pinhais

Núcleo Técnico em Auditoria

Fundação Hospitalar de Pinhais

Em andamento

Finalidade Recomendações Encaminhamentos

Número muito grande de AIHs emitidas para outros municípios, sem reposição destas AIHs.

Regular a porta de entrada dos pacientes que entram no Hospital. Atendendo aos munícipes de Pinhais. Elaborado NUTAU 12/2016.

Encaminhamos ofício para a 2ª Regional solicitar repactuação do número de AIH’S com Piraquara. Realizamos reunião em 10/08/2016 em 2ª RMS, em conjunto com o Hospital. Ficou definido que o hospital não deve receber pacientes sem que estejam na Central de Leitos.

AUDITORIA Nº 18

Período Demandante Órgão Responsável Unidade Auditada Status

Agosto de 2016

Unidade de Saúde Ana Neri

Seção de Auditoria Ambulatorial Núcleo Técnico de Auditoria

LABORATÓRIO LAPI/ MAIER DOS SANTOS

Em andamento

Finalidade Recomendações Encaminhamentos

Analisar inconsistências relacionados a possível troca de exame de paciente.

Realizamos Auditorias para averiguar o fato ocorrido em 03 etapas, sendo nos dias (15-08,17-08 e 26-08). Após o levantamento durante as Auditorias Analítica e Operacional, elaboramos o termo de ciência para a empresa.

Foi entregue termo de ciência nº 030/2016 para a empresa. Após recebermos a defesa da empresa, realizamos análise da documentação e a equipe técnica do Departamento se posicionou para encaminhar o relatório de Descumprimento Contratual para o DEAM. Abertura de Processo Administrativo.

AUDITORIA Nº 19

Período Demandante Órgão Responsável Unidade Auditada Status

Agosto de 2016

Seção de Regulação.

Seção de Marcação de Consultas e Exames;

Todas as USF do Município.

Encerrada

22

Seção de Marcação de Consultas e Exames Especializados.

Seção de Regulação

Finalidade Recomendações Encaminhamentos

Averiguar os Problemas encontrados através do monitoramento das solicitações encaminhadas pelas Unidades de Saúde para o Setor de Marcação. Problemas encontrados: - guias perdidas; - encaminhamentos priorizados fora do protocolo; - cadastros desatualizados; - movimentação do Win Saúde (fila de espera); - qualificação dos encaminhamentos de consultas e exames especializados.

Foram realizadas visitas nas Unidades de Saúde para sanar as dúvidas dos funcionários.

Realizamos capacitação e orientação referente as dificuldades levantadas; Deixamos Manual com os tópicos abordados; Enfatizamos a atualização constante do cadastro dos usuários Manter monitoramento das informações repassadas durante a capacitação.

AUDITORIA Nº 20

Período Demandante Órgão Responsável Unidade Auditada Status

Setembro à Dezembro de 2016

Seção de Auditoria Ambulatorial.

Departamento de Controle Avaliação e Auditoria

Todas as USF do Município.

Em andamento

Finalidade Recomendações Encaminhamentos

Avaliação de horários das coletas do laboratório, identificação do laboratório que realiza a coleta do dia, identificação do profissional, local da coleta destacado nas guias de exames, liberação de exames conforme pedido médico e cotas, identificação, armazenamento e transporte das amostras coletadas.

Uso dos crachás; Utilização caixa para transporte e/ou armazenamento;

Realizado visita técnica nas Unidades de Saúde; Acompanhamento da coleta dos laboratórios; Orientado através de capacitação os servidores das Unidades de Saúde sugerindo destaque do endereço de coleta nas guias de exames bem como uso correto das cotas disponíveis. Monitoramento das informações e sugestões que foram repassadas durante a capacitação. Equipe conseguiu estabelecer um horário para as coletas conforme fluxo da sua Unidade Divisão das cotas já com estimativa de melhor aproveitamento.

AUDITORIA Nº 21

Período Demandante Órgão Responsável Unidade Auditada Status

Setembro à Dezembro de 2016

Seção de Auditoria Ambulatorial.

Departamento de Controle Avaliação e Auditoria

Todas as USF do Município

Em andamento

Finalidade Recomendações Encaminhamentos

23

Avaliação dos serviços prestados pelas Unidades de Saúde e dos seus servidores aos usuários.

Em relação ao número de consultas disponíveis conversaremos com a equipe do Departamento de Assistência à Saúde (DEASS) para tais providências. O atendimento prestado por cada servidor de cada Unidade será repassado aos coordenadores para avaliação de cada caso.

Depois de finalizado o processo de avaliação por meio de questionário com os usuários verificou que a dificuldade está no agendamento de consultas devido demora de uma consulta para outra, atendimentos realizados pelos servidores são feitos com qualidade, (depende de quem faz este atendimento), sugerimos reunião com cada coordenador para repassar estas informações coletadas e buscar uma alternativa para melhoramento desses tópicos.

AUDITORIA Nº 22

Período Demandante Órgão Responsável Unidade Auditada Status

Setembro de 2016

Departamento de Controle Avaliação e Auditoria

Departamento de Controle Avaliação e Auditoria

IDC Laboratórios

Em andamento

Finalidade Recomendações Encaminhamentos

Laudo de exame com resultados divergente para o tipo sanguíneo da usuária

Elaborado NUTAU 19/2016,entregue para o prestador

Termo ciência nº 33 entregue ao prestador

AUDITORIA Nº 23

Período Demandante Órgão Responsável Unidade Auditada Status

Outubro, Novembro, Dezembro de 2016

Departamento de Controle Avaliação e Auditoria

Núcleo Técnico de Auditoria

XB Laboratórios

Em andamento

Finalidade Recomendações Encaminhamentos

Averiguar inconsistências nos laudos de exame com resultados inadequados (HIV e TSH)

NUTAU 20/2016, 22/2016, 24/2016 e 26/2016 entregue ao prestador

Termos ciência nº36, 38, 46 entregues ao prestador Após analisar a defesa do prestador, realizamos a análise do documento e a equipe técnica do Departamento se posicionou para encerrar o relatório de descumprimento Contratual para o DEAM.

AUDITORIA Nº 24

Período Demandante Órgão Responsável Unidade Auditada Status

Outubro, Novembro, Dezembro de 2016

Departamento de Controle Avaliação e Auditoria

Núcleo Técnico de Auditoria

Fisiocentro Em andamento

Finalidade Recomendações Encaminhamentos

Verificar se houve realização de tratamento fisioterápico por

Auditoria na Clínica Relatório Técnico

Entrega dos termos de ciência 19, 34, 35, 36 ao prestador.

24

profissional não habilitado (não fisioterapeuta) Cobrança indevida (cobrando atendimentos realizados por profissional não habilitado) Averiguar as reclamações de usuários com relação ao atendimento prestado ao paciente. Averiguar o não atendimento de cadeirantes e crianças no estabelecimento (não atende de acordo com o estabelecido pelo SUS.

Reunião com o SCRACA-SEMSA

Consulta ao CREFITO. Providenciamos a troca de pacientes, que após abertura de protocolo não gostariam mais de serem atendidas no local. Após análise da defesa de alguns termos de ciência, o departamento se posicionou a favor de encaminhar para 2ª RMC. Devemos passar pela apreciação do Conselho de Saúde, para verificar se permanecemos com o credenciamento devido aos fatos que prejudicam os pacientes.

AUDITORIA Nº 25

Período Demandante Órgão Responsável Unidade Auditada Status

Dezembro de 2016

Hospital Municipal Nossa Senhora da Luz dos Pinhais

Núcleo Técnico de Auditoria

Laboratório LANAC Em andamento

Finalidade Recomendações Encaminhamentos

Inadequação de resultado de exame de hemograma

NUTAU 28/2016 entregue ao prestador

Termo ciência entregue ao prestador

Fonte: Registros do DECAU

No exercício de 2016 foram recebidas reclamações, denúncias e constatações

de inadequações de fluxos percebidas pelo Departamento, que demandaram em

auditorias.

A finalidade das auditorias realizadas foi corrigir e adequar fluxos de

atendimento, corrigir distorções de encaminhamentos e adequar os resultados de

exames, cumprindo assim os requisitos preconizados pelo SUS.

Nas tabelas a seguir estão demonstradas as atividades realizadas pelo

DECAU, sendo as visitas técnicas realizadas nos hospitais do município para

autorização de pagamento dos internamentos, número de prontuários auditados por

hospital, auditorias realizadas nas solicitações de remarcação e priorização de

consultas e exames especializados, autorização de cirurgias eletivas, atividades

diversas do Setor de Auditoria Hospitalar, Núcleo Técnico de Auditoria, Seção de

Controle e Avaliação e Seção de Auditoria Ambulatorial.

25

Tabela 05 – Visitas realizadas nos hospitais para auditar prontuários

Hospital 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Hospital Municipal Nossa Senhora da Luz dos Pinhais

35 36 23 94

Hospital e Maternidade Pinhais (Fundação Hospitalar Pinhais)

04 08 08 20

Hospital Colônia Adauto Botelho 04 04 04 12

Total 43 48 35 126

Tabela 06 – Número de prontuários auditados por hospital

Local Tipo 1º Quadrimestre 2° Quadrimestre 3° Quadrimestre Total

Hospital Nossa

Senhora da Luz

dos Pinhais

Prontuários apresentados

1.403 1.644 1.341 4.388

De Munícipes 889 1.065 826 2.780

De outros Municípios

514 579 515 1.608

Liberados 1210 1.451 1.245 3.906

Pendentes 193 193 96 482

Hospital e Maternidade

Pinhais

Prontuários apresentados

189 209 208 606

De munícipes 59 58 63 180

De outros municípios

130 151 145 426

Liberados 163 184 186 533

Pendentes 26 25 22 73

Hospital Colônia Adauto Botelho

Prontuários apresentados

411 409 398 1.218

De Munícipes 0 0 0 0

De outros municípios

411 409 398 1.218

Liberados 401 409 398 1.218

Pendentes 10 0 0 10

Tabela 07 – Auditorias realizadas nas solicitações de remarcação e priorização de consultas e exames especializados

Procedimento 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Remarcação de consultas e exames especializados

Autorizadas 835 909 800 2.544

Não autorizadas

50 814 1.480 2.344

Priorização de consultas e exames especializados

Autorizadas 439 779 1.980 3.198

Não autorizadas

150 239 81 470

26

Tabela 08 – Autorização de cirurgias eletivas

Descrição 1º Quadrimestre 2 º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Hospital Municipal Nossa Sra. da Luz dos Pinhais

26 64 45 135

Hospital e Maternidade Pinhais (Fundação Hospitalar Pinhais)

00 00 00 00

Hospital Angelina Caron 00 00 00 00

Total 26 64 45 135

Tabela 09 – Atividades diversas dos setores do DECAU

Descrição 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Atendimentos a usuários 170 238 210 618

Autorização de TFDs 04 08 01 13

Auditorias em prontuários UPA 24HS e COTRAUMA

100 00 00 100

Autorização e encaminhamento de exames de alto custo para a 2ª Regional de Saúde

165 170 127 462

Autorização/entrega de cópias de prontuários

41 56 71 168

Autorização para remarcação de consultas e exames

835 909 800 2.544

Busca (em arquivo) de prontuário físico

10 15 26 51

Comunicação/solicitações a médicos da rede de AB

00 10 14 24

Participações em câmaras técnicas

00 04 04 08

Participação no Comitê de Mortalidade Materno-Infantil

01 00 00 01

Conferência de consultas e exames para autorização de pagamentos

139.234 166.221 161.204 466.659

Liberação de AIH´s 1.774 2.103 1.829 5.706

Ligações para usuários 00 00 6.458 6.458

Relatórios/Pareceres 12 28 12 52

Respostas a Protocolos 26 43 15 84

Respostas ao Conselho Tutelar 01 01 01 03

27

Reuniões 53 40 30 123

Visitas Atualização do CNES 04 01 25 30

Auditorias dos ACS – Número de residências visitadas

152 108 232 492

Visitas Técnicas a Prestadores 06 09 19 34

Total 142.588 169.904 171.078 483.630

Observa-se na tabela 06 que o Hospital Nossa Senhora da Luz dos Pinhais foi

o Hospital que mais gerou atendimentos pelo SUS. No ano de 2016 foram

apresentados para serem auditados 4.388 prontuários pelo Hospital Nossa Senhora

da Luz dos Pinhais, 606 da Fundação Hospitalar Pinhais e 1.218 pelo Hospital

Colônia Adauto Botelho. Analisando essa tabela verificou-se que 37% dos

atendimentos prestados pelo Hospital Municipal Nossa Senhora da Luz dos Pinhais

foram para usuários residentes em outros municípios, já no Hospital e Maternidade

Pinhais observa-se que essa porcentagem sobe para 70% dos atendimentos

prestados para usuários de outros municípios.

Analisando a tabela 07, observa-se que foi recebido 4.888 solicitações de

remarcação de consultas e exames especializados. O Departamento vem realizando

diversas ações para diminuir o absenteísmo, mas no ano de 2016 ocorreram 96% a

mais de solicitações de remarcação que no ano de 2015.

As ações realizadas em 2016 para minimizar o absenteísmo foram:

capacitação para todos os profissionais que atuam nas Unidades de Saúde da

Família, orientando sobre os sistemas de agendamentos, regulação das filas de

espera, visando conscientizar os profissionais sobre a importância do

encaminhamento com critério clínico, evitando encaminhamentos desnecessários; o

contato prévio da equipe do Departamento antes do agendamento para reduzir o

agendamento para usuários que não necessitam mais ou que não residem mais no

município.

28

III - CAPACIDADE INSTALADA EXISTENTE PÚBLICA E PRIVADA DE SERVIÇOS

NO SUS

Rede de serviços de Saúde

A rede de serviços de saúde do município é constituída por estabelecimentos

públicos e privados e pela associação ao Consórcio Metropolitano de Saúde do

Paraná – COMESP e também por serviços credenciados pelo Estado, que são

referenciados para outros municípios. Os estabelecimentos assistenciais com

atendimento ao SUS, existentes no Município, estão referidos na tabela abaixo e

estão todos incluídos no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES.

Tabela 10 – Estabelecimentos com atendimento ao SUS por tipo de gestão

Estabelecimento Total Tipo de Gestão

Municipal Dupla Estadual

Centro de Atenção Psicossocial – CAPS 02 02 00 00

Centro de Saúde/Unidade Básica 12 11 01 00

Clínica/Centro de Especialidades 04 00 03 01

Hospital Especializado 01 00 00 01

Hospital Geral 02 00 00 02

Policlínica 02 00 01 01

Pronto Atendimento 01 00 01 00

Secretaria de Saúde 01 01 00 00

Posto de Saúde 01 00 01 00

Unidade de apoio Diagnose e Terapia 06 00 00 06

Unidade de Vigilância em Saúde 01 01 00 00

Unidade Móvel de Nível Pré Hospitalar na área de Urgência 03 02 00 01

Total 36 17 07 12

Fonte: CNES dezembro/2016

Quadro 03 – Tipo de estabelecimento por nome, tipo de gestão e esfera administrativa

Tipo de estabelecimento

Nome do estabelecimento Tipo de Gestão

Esfera Administrativa

Centro de Atenção Psicossocial – CAPS

Centro de Atenção Psicossocial AD Municipal Pública

Centro de Atenção Psicossocial II Municipal Pública

Centro de Saúde/Unidade Básica

USF Ana Neri Municipal Pública

USF Tebas Municipal Pública

USF Perdizes Municipal Pública

USF Perneta Municipal Pública

USF Esplanada Municipal Pública

29

USF Vila Amélia Municipal Pública

USF Maria Antonieta Municipal Pública

USF Weissópolis Municipal Pública

USF Vargem Grande Municipal Pública

USF Tarumã Municipal Pública

USF Jardim Karla Municipal Pública

Complexo Médico Penal Dupla Publica

Clínica/Centro de Especialidades

Centro de Especialidades Pinhais Dupla Pública

Clinica de Fisioterapia Claudia de Oliveira Estadual Privada

Fisiocentro Dupla Privada

Unidade de Saúde da Mulher Dupla Pública

Unidade de Vigilância em Saúde

Centro de Controle de Zoonoses

Municipal Pública

Posto de Saúde CCA – Centro de Controle de Agravos Dupla Pública

Hospital Especializado Hospital Colônia Adauto Botelho Estadual Pública

Hospital Geral

Hospital Municipal N.Srª da Luz dos Pinhais

Estadual Pública

Fundação Hospitalar Pinhais Estadual Privada

Policlínica Cotrauma Estadual Privada

Centro Médico São Camilo Dupla Privada

Pronto Atendimento Unidade de Pronto Atendimento 24 Horas Dupla Pública

Secretaria de Saúde SMS de Pinhais Municipal Pública

Unidade de apoio Diagnose e Terapia

Clinimage Diagnostico por Imagem Pinhais

Estadual Privada

IDC Laboratórios Inst. de Diag. Clinilabor Estadual Privada

Laboratório Laban Pinhais Estadual Privada

Laboratório Labcen Estadual Privada

Sonimagem Diagnostico por Ultrassom Estadual Privada

Laboratório Ximenes Bourguignon Estadual Privada

Unidade móvel de nível pré hospitalar na área de urgência

SAMU Alfa Pinhais Estadual Pública

SAMU Bravo Pinhais Municipal Pública

Central de Remoção de Pinhais Municipal Pública

Fonte: CNES dezembro/2016

Tabela 11 - Leitos SUS

Tipo de Leitos – SUS

Leitos gerais 281

Leitos UTI 00

Leitos UCI 00

Total de leitos 281 Fonte: CNES dezembro/2016

30

Tabela 12 - Número de estabelecimentos por tipo de atendimento prestado e por tipo de convênio

Serviços Prestados SUS Particular

Internação 03 01

Ambulatorial 23 66

Urgência 08 03

Diagnose e terapia 22 36

Vigilância em Saúde 02 00

Total 58 106 Fonte: CNES dezembro/2016

Tabela 13 - Número de equipamentos existentes, em uso e disponíveis ao SUS, segundo grupo de equipamentos

Categoria Existentes Em Uso Disponível ao SUS

Equipamentos de diagnóstico por imagem 75 74 27

Equipamentos de infra estrutura 61 61 06

Equipamentos por métodos gráficos 19 19 04

Equipamentos de manutenção da vida 328 323 29

Equipamentos por métodos ópticos 22 22 06

Outros equipamentos 51 51 10

Equipamentos de odontologia 397 376 77

Equipamentos de audiologia 04 04 04

Total 957 930 163 Fonte: CNES dezembro/2016

Tabela 14 - Número de equipamentos de categorias selecionadas existentes, em uso, disponíveis ao SUS, segundo categoria dos equipamentos

Categoria Existentes Em Uso Disponível ao

SUS

Mamógrafo 02 02 01

Raio X 49 48 14

Equipamento odontológico completo 101 94 14

Tomógrafo computadorizado 01 01 00

Ressonância magnética 01 01 00

Ultrassom 16 16 09

Total 170 162 38 Fonte: CNES dezembro/2016

Conforme informações do Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde -

CNES, no ano 2016, a rede de prestadores de serviços ao SUS foi ampliada com a

inauguração de mais uma Unidade de Saúde da Família - USF e a implantação de 01

unidade móvel de suporte avançado de vida e 01 unidade móvel de suporte básico de

vida.

31

Dos 103 estabelecimentos existentes no cadastro apenas 36 estão vinculados

ao SUS. Analisando a esfera administrativa 25 estabelecimentos são públicos

(Hospital Municipal N.Srª da Luz dos Pinhais, Hospital Adauto Botelho, Centro de

Atenção Psicossocial AD, Centro de Atenção Psicossocial II, USF Ana Neri, USF

Tebas, USF Perdizes, USF Perneta, USF Esplanada, USF Vila Amélia, USF Maria

Antonieta, USF Weissopolis, USF Vargem Grande, USF Tarumã, USF Jardim Karla,

CCA, Complexo Médico Penal, Centro de Especialidades Pinhais, Unidade de Saúde

da Mulher, Centro de Controle de Zoonozes, Unidade de Pronto Atendimento 24

Horas, SMS Pinhais, SAMU Alfa Pinhais, SAMU Bravo Pinhais e Central de Remoção

Pinhais) e apenas 11 são privados (Clínica de Fisioterapia Claudia de Oliveira,

Fisiocentro, Fundação Hospitalar Pinhais, Cotrauma, Centro Médico São Camilo,

Clinimage Diagnóstico por Imagem Pinhais, IDC Laboratórios, Laboratório Laban,

Laboratório Labcen, Sonimagem Diagnóstico por Ultrassom e Laboratório Ximenes

Bourguignon). Considerando o tipo de gestão 17 estão sob a gestão do município, 12

sob a gestão do Estado e 07 estão sob dupla gestão, estes por serem prestadores

que realizam serviços tanto na AB e na atenção especializada. Em relação aos leitos

hospitalares estão cadastrados 295 leitos estando 281 disponíveis para o SUS e

apenas 14 particulares. Na classificação dos serviços prestados conveniados ao SUS,

na sua maioria se refere a atendimento ambulatorial e de diagnose e terapia. Por fim

em relação aos equipamentos, percebe-se que dos 903 equipamentos existentes em

uso, classificados por grupos, somente 163 estão disponíveis ao SUS.

Com relação à necessidade de ampliação de acesso a população a serviços de

saúde no município, e atendendo ao que trata o objetivo macro do aprimoramento, e

fortalecimento da atenção primária em saúde, com garantias de acesso e

integralidade do atendimento estabelecido no Plano Municipal de Saúde, investiu-se

na construção da nova USF’s Jardim Karla.

32

USF’s Jardim Karla

Investiu-se ainda, na Academia de Saúde na USF Weissópolis, seguindo as

diretrizes e princípio do programa do Ministério da Saúde. O referido equipamento

fará parte da Rede de Atenção à Saúde. Iniciou em novembro a obra de construção

da academia, através da empresa GDCOLL Construção Civil Ltda, vencedora da

Tomada de Preço nº011/2016. O valor total da obra ficou em R$ 107.193,25, com

prazo contratual de execução de 26/10/2016 à 23/01/2017.

33

Academia de Saúde na USF Weissópolis

Recursos Humanos SUS - Pinhais

Abaixo seguem tabelas com informações acerca dos trabalhadores que atuam

no SUS-Pinhais, com detalhamento de cargo e quantitativos de profissionais, por tipo

de vinculo empregatício, número de estagiários, admitidos e exonerados por cargo e

quantitativo de médicos contratados pelo programa mais médicos e PROVAB.

34

Tabela 15 - Número e cargos dos profissionais que atuam na SEMSA com vínculo empregatício com a PM Pinhais

CARGO Qt. Qt.

Dez/15 Dez/16

Administrador 0 0

Agente de Combate de Endemias 10 10

Agente Comunitário de Saúde 115 116

Assistente Administrativo 39 38

Assistente de Desenvolvimento Social 03 03

Assistente Operacional 03 03

Assistente Social 04 04

Atendente Infantil (readaptada) 0 0

Atendente de Enfermagem 02 02

Auxiliar Administrativo 21 20

Auxiliar de Enfermagem 53 60

Auxiliar de Farmácia 0 0

Auxiliar de Odontologia/Saúde Bucal 11 15

Auxiliar de Odontologia/Saúde Bucal PSS 0 0

Auxiliar de Serviços Gerais 09 08

Auxiliar Operacinal 01 02

Biólogo 01 01

Chefe de Atividades Operacionais 01 01

Chefe de Serviços Administrativos 02 02

Cirurgião Dentista I - 40 hrs 05 06

Cirurgião Dentista I - 40 hrs PSS 0 0

Cirurgião Dentista 17 17

Contador 01 01

Coordenador de Ativ. Administrativas 01 01

Coordenador de Ativ. Operacionais 0 01

Coordenador Executivo 01 01

Economista 0 0

Eletricista 0 0

Enfermeiro 09 09

Enfermeiro I 26 28

Enfermeiro PSF 0 0

Farmacêutico 04 04

Farmacêutico I 07 07

Farmacêutico I PSS 0 0

Fiscal de Tributos 0 0

Fisioterapeuta 07 07

Fonoaudiólogo 03 03

Médico Clínico Geral - 20 h 10 08

Médico da Família - 20 h 08 05

Médico da Família - 30 h 06 05

Médico da Família - 40 h 06 08

35

Fonte: Arquivo GECAP

Tabela 16 - Número de estagiários que atuam na SEMSA Descrição Qt. Dez/15 Qt. Dez/16

Estagiário 46 47 Fonte: Arquivo GECAP

Tabela 17 - Número de trabalhadores da SEMSA por tipo de vínculo – Dez 2016

Estatutário CLT Comissionado PSS Estagiário Total

360 135 08 0 47 550 Fonte: Arquivo GECAP

Tabela 18 - Relatório de admissões - SEMSA

Cargo 1° Quadrimestre 2° Quadrimestre 3° Quadrimestre Total

Agente Combate Endemias 01 0 0 01

Agente Combate Endemias PSS 0 31 0 31

Agente Comunitário Saúde PACS 03 07 0 10

Auxiliar de Enfermagem 07 01 04 12

Auxiliar Operacional 0 0 01 01

Auxiliar de Saúde Bucal 03 0 0 03

Médico da Família - 20 h - PSS 0 0

Médico da Família - 30 h - PSS 0 0

Médico Ginecologista - 20 h 06 06

Médico Infectologista - 20 h 0 0

Médico Pediatra - 20 h 07 07

Médico Psiquiatra - 20 h 02 04

Médico Veterinário - 40 h 03 03

Merendeira 0 0

Merendeira (readaptada) 0 0

Motorista I 08 08

Motorista II 09 09

Nutricionista 05 05

Psicólogo 08 08

Secretário Municipal de Saúde 01 01

Técnico em Enfermagem 42 44

Técnico em Enfermagem - PSF 02 02

Técnico em Informática 02 0

Técnico em Saneamento 03 03

Técnico em Higiene Dental/Saúde Bucal 08 08

Técnico em Segurança do Trabalho 01 01

Tecnólogo em Saneamento 01 01

Telefonista 01 01

Terapeuta OcUPA 24hscional 02 02

Total 497 509

36

Cirurgião Dentista I 01 01 0 02

Coordenador de Ativ. Administrativas 0 01 0 01

Coordenador de Ativ. Operacionais 0 0 01 01

Enfermeiro I 02 01 0 03

Farmacêutico I 01 0 0 01

Médico da Família 30H 0 02 0 02

Médico da Família 30H - PSS 0 01 0 01

Medico da Família 40H 0 01 01 02

Medico da Família 40H-PSS 01 0 0 01

Médico Infectologista 0 0 01 01

Médico Psiquiatra 0 01 0 01

Psicólogo 02 0 0 02

Supervisor de Atividades Gerenciais 0 01 0 01

Técnico em Enfermagem 01 0 02 03

Total 22 48 10 80 Fonte: Arquivo GECAP

Tabela 19 – Relatório de exonerações - SEMSA

Cargo 1° Quadrimestre 2° Quadrimestre 3° Quadrimestre Total

Agente de Combate a Endemias 0 01 0 01

Agente de Combate a Endemias PSS 0 29 02 31

Agente Comunitário de Saúde PACS 07 01 02 10

Assistente Administrativo 0 0 01 01

Auxiliar de Enfermagem 04 0 02 06

Auxiliar de Saúde Bucal 01 0 0 01

Auxiliar de Serviços Gerais 0 01 0 01

Cirurgião Dentista I 01 0 0 01

Coordenador de Ativ. Administrativas 0 0 01 01

Enfermeiro I 02 0 0 02

Farmacêutico I 01 0 0 01

Médico Clínico Geral 01 0 01 02

Médico Infectologista 0 0 01 01

Medico da Família 20H 01 0 01 02

Medico da Família 30H 02 0 02 04

Médico da Família 30H - PSS 0 0 01 01

Medico da Família 40H - PSS 0 01 0 01

Psicólogo 02 0 0 02

Técnico em Enfermagem 01 0 0 01

Técnico em Informática 0 01 0 01

Total 23 34 14 71 Fonte: Arquivo GECAP

37

Tabela 20 - Número de médico com outras formas de vínculo empregatício que atuam na SEMSA Período Mais Médicos PROVAB Residentes

2016 09 03 0

Fonte: Arquivo GECAP

Os profissionais da Secretária Municipal de Saúde - SEMSA, foram

selecionados através de concurso público no regime estatutário, emprego público no

regime CLT e contratação de profissionais médicos através do Programa Mais

Médicos e PROVAB.

No quadro abaixo estão demonstradas a vinculação dos trabalhadores do

SUS no município, por estabelecimento, os quais estão cadastrados no CNES.

Verifica-se que alguns profissionais foram cadastrados no CNES com vinculação

errada, essas correções serão efetuadas no primeiro semestre de 2017.

Quadro 04 - Demonstrativo do quantitativo por vinculação dos trabalhadores do SUS em Pinhais

Estabelecimento Vinculação Tipo Subtipo Qtde. Total

SÃO CAMILO Autônomo Pessoa Física Não se aplica 04

05 Autônomo Pessoa Jurídica Não se aplica 01

CLAUDIA DE OLIVEIRA

Autônomo Pessoa Física Não se aplica 01 01

CLINIMAGE

Vínculo Empregatício

Celetista Não se aplica 01 02

Autônomo Pessoa Jurídica Não se aplica 01

COMPLEXO MÉDICO PENAL

Vínculo empregatício

Estatutário Efetivo Servidor próprio 73 73

ECER Autônomo Pessoa Jurídica Não se aplica 02 02

FISIOCENTRO Autônomo Pessoa Jurídica Não se aplica 01 01

FUNDAÇÃO HOSPITALAR PINHAIS

Vínculo Empregatício

Celetista Não se aplica 24

49 Autônomo Pessoa Física Não se aplica 25

HOSPITAL COLONIA ADAUTO BOTELHO

Vínculo empregatício

Estatutário Efetivo Servidor próprio 202 203

Vínculo empregatício

Cargo Comissionado Servidor público

próprio 01

HOSPITAL MUNICIPAL NOSSA SENHORA DA LUZ DOS PINHAIS

Autônomo Pessoa Jurídica Não se aplica 302

303 Autônomo Pessoa Física Não se aplica 01

IDC

Vínculo Empregatício

Celetista Não se aplica 04 05

Autônomo Pessoa Jurídica Não se aplica 01

LABAN Vínculo

Empregatício Celetista Não se aplica 28 28

38

LABCEN Autônomo Pessoa Física Não se aplica 14 14

SEMSA

Vínculo empregatício

Estatutário Efetivo Servidor próprio 390

561

Vínculo empregatício

Empregado Público Celetista

Próprio 117

Vínculo empregatício

Cargo Comissionado Sem vínculo com

setor público 07

Estágio Estagiário Próprio 02

Bolsa Bolsista Próprio 06

Bolsa Bolsista Subsidiado por outra

entidade 11

Intermediado Contratado temporário

ou por prazo determinado

Não se aplica 28

SONIMAGEM Autônomo Pessoa Física Não se aplica 03 03

UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO

Autônomo Pessoa Jurídica Não se aplica 136 136

XIMENES BOURGUIGNON

Vínculo Empregatício

Celetista Não se aplica 15 15

Total Geral 1.401

IV – OFERTA E PRODUÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS NA REDE ASSISTENCIAL

PRÓPRIA, CONTRATADA E CONVENIADA.

Rede Assistencial Própria – AB

A Portaria Ministerial Nº 648 de 28 de março de 2006, que dispõe sobre a

Política Nacional de Atenção Básica – PNAB, prioriza a Estratégia Saúde da Família

(ESF) e ESB (ESB) como instrumento principal para a reorganização da Atenção

Básica - AB no país (BRASIL, 2006). Entretanto, o desafio em fortalecer a ESF e ESB

no município de Pinhais, desde a sua implantação, exige esforço dos gestores, da

comunidade e parcerias com as instituições de ensino.

Esse modelo de atenção orienta os trabalhos das equipes de ESF’s,

desenvolvendo ações de saúde com foco na família, na prevenção de agravos mais

prevalentes no território de atuação, ou seja, próximo da vida real dos usuários.

Para monitoramento e avaliação das ações no ano de 2016, manteve-se a

exportação da produção da AB no Sistema de Informação e-SUS, por meio da

interoperabilidade com o sistema de prontuário eletrônico próprio – WinSaúde.

39

Estratégia Saúde da Família (ESF) e ESB (ESB)

Atendendo a Diretriz do Plano Municipal de Saúde que visa a garantia de

acesso aos serviços de saúde, foi inaugurado em 16/12/2016 a USF’s Jardim Karla,

que atenderá a uma população de 9.515 habitantes, totalizando onze Unidades de

Saúde da Família implantadas em Pinhais.

A ESB ampliou 02 equipes, passando de 04 para 06 equipes de saúde bucal,

sendo implantada 01 equipe na USF Tarumã e 01 na equipe USF Weissópolis, o que

ocorreu após chamamento dos profissionais por meio de concurso público.

Figura 01 - Equipes de ESF e ESB, comparativo 2009 a 2016

Fonte: MS/SAS/DAB e IBGE, 2016

A cobertura populacional pelas ESF’s alcançou 54,91% no ano em referência.

Para o cálculo foi considerado o total de 3.000 habitantes por equipe e 119.379 de

população estimada referência DAB.

A cobertura populacional estimada pelas equipes de AB calculada, utilizando

as horas de médicos clínicos, ginecologistas/obstetras e pediatras que trabalham nas

USF’s, segundo as orientações do Caderno de Diretriz, Objetivos, Metas e

Indicadores (MS, 2016), atingiu 68,61% de cobertura populacional, porém são dados

preliminares para 2016, referência DATASUS.

Atualmente 32,66% da população possuem atendimento em Saúde Bucal, das

10 USF’s, 07 são contempladas com profissionais da odontologia vinculados a

2

7

12 13 13

19

21 21

0 0 0 0 0

3 4

6

0

5

10

15

20

25

jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 jan/15 jan/16

ESF - Estratégia Saúde daFamília

ESB - Estratégia Saúde Bucal

40

equipes de Saúde da Família. Os estabelecimentos são: USF Ana Nery, USF Maria

Antonieta, USF Vargem Grande, USF Vila Amélia, USF Tarumã, USF Tebas e USF

Weissópolis.

Observa-se que a ESB no município, permanece com baixa cobertura

populacional, seguindo o parâmetro de 50% de cobertura estimado pela Secretaria

Estadual de Saúde - Programa APSUS.

Tabela 21 – Posição da ESF e ESB

Modalidade 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Cobertura

Populacional em AB %

Saúde da Família 21 21 21 68,61%

Saúde Bucal 05 06 06 32,66%

Fonte: DATASUS, 2016

Produção das Unidades de Saúde da Família

Na sequência apresenta-se a produção médica e de enfermagem na AB

conforme disponibilizado no sistema de prontuário eletrônico próprio – WinSaúde,

com a quantidade de consultas e procedimentos realizados pelas 11 USF’s sendo os

dados coletados de janeiro a dezembro do corrente ano.

A produção da AB foi inserida no sistema de informação do e-SUS pelo

DEASS, o qual tem como objetivo alinhar as informações da AB no nível nacional,

além de desenvolver e reestruturar a integração dos sistemas de modo a permitir um

registro de qualidade e confiável da situação de saúde prestada à população.

A tabela a seguir mostra o número de consultas médicas na AB, com o

resultado de 149.078 consultas no ano. Houve uma redução de 8,3% do número de

consultas médicas comparado ao ano de 2015, com a implementação do acolhimento

nas USF’s como estratégia de interferência no processo de trabalho e como forma de

reorganização da demanda e otimização das consultas médicas.

Desta forma, o município restabeleceu no cotidiano, o princípio da

universalidade do acesso aos serviços de saúde à todos os usuários do sistema.

Este pode-se dizer, é mais um dos desafios do sistema, que busca fortalecer a

41

promoção à saúde ao mesmo tempo em que enfrenta o número reduzido de alguns

profissionais em áreas com intensa demanda de problemas de saúde.

Os atendimentos médicos prestados são provenientes de demanda

espontânea e de forma agendada, a fim de atender as necessidades da população,

visto que os problemas de saúde mais prevalentes são atendidos pela AB.

Tabela 22 – Consultas realizadas pelos profissionais médicos

Atividades 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Clínica médica 8.025 1.284 1.131 10.440

Pediatria 03 a 14 anos 2.160 2.547 2.382 7.089

Ginecologia 5.648 5.969 5.648 17.265

Puericultura 0 a 2 anos completos

2.713 2.905 2.569 8.187

Pré Natal 2.687 2.435 2.576 7.698

Clínica Médica ESF 27.076 35.359 35.935 98.370

Domiciliar sem ESF 11 10 08 29

Total 48.320 50.509 50.249 149.078

Fonte: WIN SAUDE, 2016

A tabela 23 informa o número de consultas, procedimentos e atendimentos

domiciliares realizados pelos profissionais enfermeiros.

Tabela 23 - Procedimentos realizados pelos enfermeiros Atividades 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Consulta de enfermagem

9.161 8.275 9.112 26.548

Atendimento domiciliar

425 652 402 1.479

Pré-Natal 1.237 1.178 614 3.029

Puerpério 58 114 88 260

Puericultura 85 157 162 404

Preventivo 1.187 1.057 1.070 3.314

Acolhimento 5.212 4.139 4.702 14.053

Total 17.365 15.572 16.150 49.087

Fonte: Win Saúde, 2016

42

Com relação às atividades gerais realizadas pelos enfermeiros verificou-se

que, ocorreu um aumento de 14,27% em comparação ao ano de 2015. Este resultado

está relacionado ao princípio da integralidade no cuidado, ou seja, no acesso

qualificado para todas as pessoas que procuram atendimento no SUS. No entanto,

tratando isoladamente das consultas de enfermagem realizadas ao puerpério e

puericultura estas apresentaram um modesto resultado, porém maior que o ano de

2015, pelo fato dessas atividades estarem também presentes nas consultas médicas.

Nota-se o aumento do resultado de acolhimentos realizados pelos

enfermeiros, o qual se trata de uma estratégia para reorganização do trabalho e

postura, diante da atenção às necessidades dos usuários.

A tabela abaixo mostra o número de procedimentos realizados pela equipe de

enfermagem, profissionais de nível médio, auxiliares e técnicos de enfermagem e

enfermeiro.

Tabela 24 – Procedimentos realizados pela equipe de enfermagem

Procedimentos 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Administração de medicamentos

4.556 5.597 5.367 15.520

Aferição de Pressão 53.984 55.768 50.618 16.0370

Avaliação antropométrica 48.124 51.602 48.793 148.519

Coleta de material teste do pezinho e material biológico

28 21 20 69

Pesquisa de Hemoglobinopatias – Teste da Mãezinha

268 283 275 826

Curativo grau I 6.214 7.898 7.227 21.339

Inalação 425 907 578 1.910

Retirada de pontos 512 552 573 1.637

Teste específico para diabetes melitus glicemia capilar

4.563 4.801 4.506 13.870

Acolhimento 18.803 16.497 14.619 49.919

Total 137.477 143.926 132.576 413.979

Fonte: Win Saúde, 2016

43

A produtividade realizada pela equipe de enfermagem obteve o resultado de

413.979 procedimentos, um aumento de 16.539 procedimentos em comparação com

2015. Nota-se que os procedimentos de maior quantitativo foram a avaliação

antropométrica e aferição de pressão, por estarem ligadas diretamente a pré-

consultas médicas e de enfermagem, acompanhamento e monitoramento de ações

programáticas como, por exemplo, puericultura, pré-natal, grupos de hiperdia,

caminhada e tabagismo. Em seguida a administração de medicamentos obteve um

aumento de 2.211 procedimentos, quantidade de medicação administrada nos

atendimentos realizados na USF ou na visita domiciliar. Esse aumento está

relacionado a 100% das USF’s.

A tabela abaixo apresenta o número de visitas e atendimentos domiciliares

realizados pelos profissionais da saúde. Observa-se um aumento significativo de

visita domiciliar do Agente Comunitário de Saúde – ACS de 58.44% em comparação

ao ano anterior, avanço este decorrente da implantação da avaliação de desempenho

do ACS, que intensificou o acompanhamento das famílias cadastradas da sua área de

abrangência. Quanto aos atendimentos domiciliares dos demais profissionais houve

uma redução comparando ao ano anterior.

Importante destacar que foi definido pelo e-SUS o conceito de visita

domiciliar, sendo esta realizada somente pelo profissional ACS e atendimento

domiciliar por todos os outros profissionais da saúde.

Tabela 25 – Visitas domiciliares realizadas pela equipe multiprofissional

Atendimento/Visitas Domiciliares

1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Médico da ESF 425 458 411 1.294

Enfermeiro 463 652 402 1.517

Técnico ou auxiliar de enfermagem

119 171 177 467

Agente Comunitário de Saúde

47.581 61.174 62.088 170.843

Total 48.588 62.455 63.078 174.121

Fonte: Win Saúde, 2016

44

Produção das Equipes de Saúde Bucal

Tabela 26 – Ações coletivas de odontologia realizadas

Procedimentos 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Ação Coletiva de Escovação Dental Supervisionada

17.126 25.094 26.786 69.006

Ação Coletiva de Aplicação Tópica de Flúor Gel

9.621 14.506 11.895 36.022

Ação Coletiva de Exame Bucal c/ Finalidade Epidemiológica

5.726 755 8.034 14.515

Ação Coletiva de Bochecho Fluorado nas Escolas

5.086 16.200 1.499 22.785

Procedimentos clínicos na AB

35.454 65.048 41.766 142.268

Procedimentos clínicos de média complexidade (Endodontia e Cirurgia)

323 313 264 900

Atendimentos especializados de pacientes com deficiência na rede referenciada

02 08 05 15

Total 73.338 121.924 90.249 285.511

Fonte: Win Saúde, 2016

Atividade coletiva nas escolas

A ação coletiva de escovação dental supervisionada é realizada nas clínicas

odontológicas, em eventos do Município e nas Escolas Municipais e Estaduais.

A cada ano essa ação tem aumentado no município, ocorrendo um aumento de

45% de escovações supervisionadas neste ano em relação ao ano anterior. Da

mesma maneira ocorreu um aumento de 28% na ação coletiva de aplicação tópica de

flúor gel.

A ação coletiva de exame bucal com finalidade epidemiológica é realizada

anualmente nos alunos da rede municipal e estadual no início do semestre letivo,

classificando as crianças, conforme o risco à doença cárie, para posteriormente ser

45

feito o planejamento das ações coletivas durante o ano. No final do mesmo ano letivo

é realizado outro exame bucal nas mesmas crianças para verificar o resultado

alcançado com as ações realizadas pela equipe de saúde bucal nas escolas.

Esta estratégia tem revelado uma maior eficácia e eficiência nos programas de

intervenção coletiva, afetando significativamente os recursos para o tratamento e para

a prevenção, junto dos grupos de alto risco.

Palestra educacional Escola Municipal Thereza Correa

Atendimento Odontológico nas Clínicas

Em maio de 2015 o acesso para atendimento odontológico nas USF’s passou

a ser realizado através do acolhimento, desde então, melhorou consideravelmente o

acesso da população ao atendimento odontológico pelo SUS no município. Houve um

aumento de 46% de procedimentos clínicos na AB neste ano em relação a 2015. Já

os procedimentos de média complexidade como a endodontia e cirurgia, que são

serviços realizados por clínicas credenciadas pelo município, houve um aumento de

apenas 11%, não suprindo a demanda destes procedimentos.

O atendimento especializado de pacientes com deficiência é referenciado para

o CRAID (Centro Regional de Atendimento Integrado ao Deficiente) e para o CHR

46

(Centro Hospitalar de Reabilitação do Paraná), este último faz o atendimento a nível

hospitalar dos casos mais graves e que precisam de sedação. Todas as guias de

referência para atendimento odontológico para pacientes com deficiência são

encaminhadas para os serviços especializados e agendados conforme disponibilidade

de agenda destes.

Núcleo de Apoio à Saúde da Família – NASF

Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) foram criados pelo Ministério

da Saúde em 2008, com o objetivo de apoiar a consolidação da AB no Brasil,

ampliando sua abrangência e resolubilidade. São equipes multiprofissionais que

devem trabalhar de forma integrada às Equipes de Saúde da Família, apoiadoras e

compartilhando saberes. (BRASIL, 2008).

Neste ano ocorreu a reestruturação das duas equipes do NASF, sendo dividido

em duas regionais (Regional I e Regional II), cada equipe é composta por:

Nutricionista, Fisioterapeuta, Farmacêutico, Assistente Social e Psicólogo, os quais

realizam suporte para as 11 USF’s.

A Regional I realiza o apoio às USF’s Perneta, Perdizes, Ana Nery, Vila Amélia,

Tebas e Jardim Karla. A Regional II atende as USF’s Tarumã, Esplanada, Maria

Antonieta, Weissópolis e Vargem Grande, alcançando a cobertura de 100% das

equipes de ESF.

Em cada território de abrangência das regionais NASF, é realizado o

planejamento de ações diferenciadas, muitas articuladas inter setorialmente, visando

à integralidade, a garantia do cuidado à saúde e a melhoria da qualidade de vidas aos

usuários do SUS.

As tabelas a seguir demonstram as áreas e ocupações que compõe a equipe

do NASF e as atividades realizadas.

Tabela 27 – Áreas e ocupações que compõe a equipe do NASF

Áreas OcUPA 24hsção N° de profissionais Carga horária semanal

Reabilitação Fisioterapeuta 03 20h

Alimentação Nutrição 01 40h

47

Saúde Mental Psicólogo 02 20h

Serviço Social Assistente Social 02 30h

Assistência Farmacêutica Farmacêutico 01 40h

Fonte: CNES, 2016

São desenvolvidas diversas atividades através das solicitações das ESF’s

como: visitas domiciliares, realização de atividades voltadas à educação em saúde

para os grupos de hiperdia, tabagismo e gestantes. Há também o atendimento

individual e compartilhado desses profissionais, além dos casos de matriciamento e

reuniões de equipe.

Em relação aos dados de produção dos profissionais do NASF, cabe destacar

que o item - reuniões de equipe, compreende: reuniões internas da equipe NASF

realizadas semanalmente; participação nas reuniões de equipe das USF’s; reuniões

inter setoriais (outros serviços da SEMSA, outras Secretarias Municipais, Conselhos,

Universidades, dentre outros) e reuniões de matriciamento com as equipes apoiadas.

Tabela 28 – Atividades realizadas pela equipe do NASF

Atividades 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Atendimentos individuais 433 482 342 1.257

Atendimentos Compartilhados

5 42 13 60

Casos Matriciados 151 115 108 374

Visitas domiciliares 52 175 102 329

Reuniões de equipe 15 12 12 39

Atividades coletivas 52 103 109 264

Total 708 929 686 2.323

Fonte: WinSaúde, 2016

Observa-se um aumento de 1,17% nos atendimentos individuais comparados

ao ano de 2015, em contrapartida, uma redução no número de atendimentos em

geral, sendo verificada a necessidade de registrar em prontuário, todas as ações

específicas na atenção compartilhada e individual realizada nas Unidades de Saúde.

48

Vigilância Alimentar e Nutricional

Os acompanhamentos pelo SISVAN Web das gestantes, que fazem o pré natal

nas USF’s e das crianças, freqüentadoras da rede municipal de ensino (CMEI’s e

escolas), geram relatórios que possibilitam a análise do perfil nutricional da população

de Pinhais. No ano de 2016 foram avaliadas mais de 85% das gestantes atendidas

nas USF’s através do acompanhamento do SISPRENATAL e aproximadamente 50%

dos escolares do município, o número reduzido de crianças acompanhadas foi devido

a entraves na disponibilidade dos dados avaliados pela rede de ensino.

Tabela 29 - Nutricional - SISVAN

Pacientes 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Adultos 568 550 612 1.730

Crianças 2.384 1.139 1.206 5.829

Total 2.952 2.789 1.818 7.559

Fonte: Documentos próprios do NUTEN 2016

O Programa Leite das Crianças do Paraná é destinado a reduzir as deficiências

nutricionais, os índices de morbidade e mortalidade, sendo prioritário o atendimento

de crianças de 06 a 36 meses de idade, pertencentes a famílias com renda média per

capita mensal inferior a meio salário mínimo.

As crianças beneficiárias do programa são avaliadas mensalmente em todas as

USF’s do município através do peso e altura para acompanhamento do estado

nutricional e acesso aos serviços básicos de saúde.

Em 2016 as crianças avaliadas no Programa Leite das Crianças do Paraná

com diagnóstico de muito baixo peso ou baixo peso foram encaminhadas as USF’s

para acompanhamento de saúde.

Tabela 30 – Acompanhamentos realizados pelo Núcleo Técnico de Nutrição - NUTEN

Programa Leite das Crianças

1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Nº de acompanhamentos 2.156 2.724 3.158 8.038

Fonte: Documentos próprios do NUTEN 2016

49

O Programa Nacional de Suplementação de Ferro consiste na suplementação

profilática de ferro para todas as crianças de 06 a 24 meses de idade, gestantes ao

iniciarem o pré-natal, independentemente da idade gestacional até o terceiro mês

pós-parto, e na suplementação de gestantes com ácido fólico. O programa passou

totalmente para a gestão municipal inclusive com a disponibilização dos insumos,

sulfato ferroso e ácido fólico, e faz parte dos cuidados de saúde durante o pré natal.

Tabela 31 – Atividades supervisionadas pelo NUTEN

Programa Nacional de Suplementação de Ferro

1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Número gestantes suplementadas – sulfato ferroso

321 773 686 1.780

Número gestantes suplementadas – ácido fólico

237 673 530 1.440

Total 558 1.446 1.216 3.220

Fonte: Documentos próprios do NUTEN 2016

O Programa Municipal de Fórmulas Infantis e Dietas Enterais, atendeu

mensalmente no ano em referência uma média de 140 usuários, entre crianças e

adultos, com as diversas solicitações associadas ao estado de saúde como, pacientes

de AVC, cardiopatas, oncológicos, paralisia cerebral, intolerância alimentar, alergia

alimentar, baixo peso, prematuridade, gemelaridade, refluxo, síndromes genéticas,

má formação congênita, sequelas de diabetes, renais crônicos, úlceras de decúbito.

Além do atendimento com o fornecimento de fórmulas e dietas enterais, os pacientes

foram acompanhados em domicílio e receberam orientações nutricionais nas visitas

domiciliares. Em 2016 o Programa adotou como conduta a indicação de dieta semi

artesanal, dieta com alimentos e suplementação industrializada, com o objetivo de

atender o grande número da demanda apresentada e reduzir os custos para

manutenção do atendimento aos usuários em razão do crescente número de

solicitações.

50

Tabela 32 – Quantidade de fórmulas infantis entregues pelo NUTEN

Fórmulas Infantis 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Neocate 74 59 22 155

Pregomim Pepti 215 165 89 469

Aptamil Pepti 91 98 105 294

Fórmula de partida 336 399 261 996

Fórmula de segmento 290 180 96 566

Nan Soy 105 89 91 285

Nan Ar 30 0 32 62

Nan sem lactose 14 28 90 132

Total 1.155 1.018 786 2.959

Fonte: Documentos próprios do NUTEN 2016

Tabela 33 – Quantidade de dietas e suplementos especiais entregues pelo NUTEN

Produto 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Nutren 1.0 354 173 139 666

Nutren Active 138 102 80 320

Dieta enteral de soja 252 140 215 607

Dieta enteral com fibras 310 162 157 629

Nutren Jr 383 337 334 1.054

Sup. para Úlcera de Pressão 168 133 111 412

Dieta enteral para DM 87 37 47 171

Suplemento Renal 239 258 284 781

Total 1.931 1.342 1.367 4.640

Fonte: Documentos próprios do NUTEN 2016

Tabela 34 – Quantidades de pacientes atendidos pelo NUTEN

Pacientes 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Adultos 83 79 98 260

Crianças 58 52 73 183

Total 141 131 171 443

Fonte: Documentos próprios do NUTEN 2016

51

Saúde da Mulher

Prevenção e detecção precoce do câncer ginecológico

A Unidade de Saúde da Mulher e da Criança no ano de 2016 passou a prestar

atendimento em nova sede, oferecendo serviços especializados e multidisciplinares

em sua maioria ao público feminino.

O Programa de Prevenção e Controle do Câncer Ginecológico tem por objetivo

reduzir o número de casos e de mortes causadas por câncer do colo de útero e de

mama, bem como melhorar a qualidade e aumentar o tempo de vida das mulheres

portadoras desses tipos de câncer.

O Ministério da Saúde implantou no ano de 2012, o Sistema de Informação do

Câncer por meio da versão em plataforma web que integra os Sistemas de

Informação do Câncer do Colo do Útero e do Câncer de Mama (SISCAM). Este

programa tem como objetivo orientar as atividades de controle e prevenção do câncer

ginecológico. No entanto, apresentaram inconsistências e instabilidade, o que

impossibilita a inserção das informações para o monitoramento e avaliação do

indicador. Desta forma a Secretaria de Saúde utilizou a planilha de Controle de

Cobertura de Citologias do Colo Uterino – 2ªRSM para o monitoramento dessa

atividade.

São consideradas como população alvo do programa as mulheres que tenham

iniciado a atividade sexual, na faixa etária de 25 a 59 anos e que estão mais expostas

ao risco para o câncer de colo uterino associado a outros fatores de risco. Para o

câncer de mama, mulheres na faixa etária entre 50 e 69 anos. (BRASIL, 2012).

A tabela abaixo mostra o número de exames citopatólogicos coletados e resultado da

razão da faixa de rastreamento das mulheres que utilizam o SUS.

52

Tabela 35 - Rastreamento e acompanhamento do câncer ginecológico e citopatológico

Período

Total de exames Citopatológicos colhidos

Razão de Citopatopatológico da faixa etária de

rastreamento

Mulheres Conveniadas Todas as

faixas etárias

Faixa etária de 25 a 69 anos -

rastreamento

1º Quadrimestre 2.357 1.806 0,49

23,0% 2º Quadrimestre 2.551 1.948 0,53

3º Quadrimestre 2.803 2.094 0,57

Total 7.711 5.848 0,53

Fonte: Planilha de Controle de cobertura de Citologias do Colo Uterino – 2ªRSM/ 2016

Em 2016 atingiu-se a razão de 0,53 da meta pactuada do indicador 05 - razão

de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 64 anos e a

população da mesma faixa etária (COAP, 2016), porém a meta atingida não

contemplou a meta pactuada (0,65), as dificuldades enfrentadas não superaram o

índice proposto. As estratégias realizadas em campanhas noturnas e coletas com

procedimentos agendados e de livre demanda resultou na conclusão da baixa adesão

das usuárias ao exame preventivo. A partir desta análise existe a necessidade da

elaboração de um projeto de intervenção para enfrentamento cultural e aumento da

adesão.

Apesar da oferta de coleta de preventivo em todas as USF’s e mutirões em

período de contra turno, ainda se apresenta dificuldade de atingir a cobertura

pactuada, pois há associação ainda a questão cultural, como, preconceito ou medo da

própria doença.

A tabela a seguir demonstra o rastreamento e acompanhamento do câncer de

mama por meio da mamografia.

Tabela 36 - Rastreamento e acompanhamento do câncer ginecológico - Mamografias

Período

Total de exames mamografias solicitadas Total SIA/SUS Mulheres da faixa etária (50 a 69 anos) de rastreamento que

realizam o procedimento

Todas as faixas etárias

Faixa etária de 50 a 69 anos - rastreamento

1º Quadrimestre 1.193 774 807

2º Quadrimestre 1.090 701 406

3º Quadrimestre 1.386 869 998

Total 3.669 2.344 2.211

Razão de Mamografia 0,47%

Fonte: Relatório de Dados WinSaúde – SEMSA/Pinhais; DATASUS/ SIA/SUS

53

A meta pactuada no COAP do indicador 06 - razão de exames de mamografia

de rastreamento realizados em mulheres de 50 a 69 anos e população da mesma

faixa etária foi de 0,47, atingindo a pactuação proposta. A oportunidade de melhoria

desse indicador está relacionada aos mutirões e campanhas alusivos ao tema e

também o retorno do prestador (mamógrafo) para o município facilitando o acesso

das mulheres e o retorno ao médico com o resultado e em tempo oportuno.

Neste ano também foi elaborado o Protocolo de Rastreamento de CA de Mama

conforme orientação do MS e INCA para apoiar os profissionais de saúde, durante a

solicitação do exame, diagnóstico, encaminhamento e tratamento.

Unidade de Saúde da Mulher – Bairro Weissópolis

54

Programa Saúde na Escola - PSE

O PSE é um programa federal, inter setorial da saúde e da educação, que tem

como finalidade contribuir para a formação integral dos estudantes da rede pública

de educação básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde e

promover a comunicação entre escolas e as USF’s, assegurando a troca de

informações sobre as condições de saúde dos estudantes.

O Município manteve a pactuação de cinco estabelecimentos de ensino: três

escolas estaduais, uma municipal e um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI).

Para cada escola foi pactuada uma equipe de ESF, que participou juntamente com a

escola de todo o processo de avaliação, execução e registro das atividades

desenvolvidas com os educandos.

Dentre as diversas atividades realizadas nas escolas, destacamos algumas:

avaliação antropométrica, atualização do calendário vacinal, avaliação oftalmológica,

auditiva, ocular, nutricional e saúde bucal. Também foram desenvolvidas atividades

de educação para a saúde sexual, saúde reprodutiva e prevenção das DST’s/AIDS,

prevenção ao uso de álcool, tabaco e outras drogas, promoção da cultura da paz e

prevenção das violências.

A estratégia NutriSUS, é a fortificação da alimentação infantil com

micronutrientes, que consiste na adição direta de nutrientes em pó aos alimentos das

55

crianças que frequentam o CMEI, na faixa etária dos 06 aos 48 meses de vida. Essa

estratégia visa potencializar o pleno desenvolvimento infantil, a prevenção e o

controle das deficiências de vitaminas e minerais na infância.

A fortificação com micronutrientes em pó é tão efetiva como a suplementação

com ferro no tratamento da anemia, no entanto, possui melhor aceitação decorrente

dos reduzidos efeitos colaterais, quando comparado à administração do suplemento

de ferro isolado.

Realizaram-se ações de vigilância em saúde como a verificação da situação

vacinal e antropométrica das crianças matriculadas no CMEI Aprendendo e

Crescendo, totalizando o acompanhamento de 400 crianças.

No ano de 2016 estimou-se o aumento do número de equipes da ESF aderidas

ao programa, porém este fato não ocorreu, pois o Ministério da Saúde não abriu

vagas de adesão para os municípios se inscreverem, permanecendo assim o

atendimento e acompanhamento das equipes anteriormente cadastradas.

Assistência Farmacêutica

A Assistência Farmacêutica é compreendida como um conjunto de ações para

a promoção, proteção e recuperação da saúde, desempenhado pelo farmacêutico ou

sob sua supervisão. A função da Assistência Farmacêutica é desenvolver

integralmente no seu conceito, oferecendo atendimento com qualidade no controle e

distribuição de medicamentos, visando seu uso racional para melhoria da qualidade

de vida dos pacientes.

Na meta de planejamento municipal 2014-2017 consta o objetivo de manter

um farmacêutico responsável técnico em período integral em cada farmácia para

trabalhar de maneira sistemática no treinamento das equipes de enfermagem e no

constante aprimoramento do desempenho de entrega dos medicamentos.

Das onze USF’s quatro possuem farmácia municipal para dispensação de

todos os medicamentos padronizados pelo município, inclusive medicamentos

psicotrópicos e insulinas, e sete contam com dispensários de medicamentos básicos,

sendo o atendimento organizado considerando a territorialização. No período de

2009/2013 foram realizadas reformas e pinturas em várias USF’s, e para o período

56

2014/2017 o foco está em adequar o estoque/armazenamento de medicamentos,

como maneira de cumprir normas técnicas, a meta é realizar inventários

quadrimestrais em todas as farmácias.

Em 2016 mantiveram-se as consultas farmacêuticas ao paciente diabético

insulinodependente nas USF’s que contam com farmacêuticos no quadro de

colaboradores. Essa estratégia corroborou no sistema de apoio logístico como

transformação em resposta na organização articulada da demanda à saúde.

As tabelas a seguir demonstram o quadro de profissionais farmacêuticos e o

número de consultas realizadas pelos profissionais farmacêuticos.

Tabela 37 - Equipe de profissionais farmacêuticos que atuam na assistência farmacêutica

Qt. Profissionais Lotação Vínculo de Trabalho Carga Horária

01 USF Ana Neri Estatutário 8hs

01

½ período no Núcleo Técnico de Assistência Farmacêutica (NUTEF) e ½ período na Central de Atendimento Especializado

Estatutário

8hs

01 Central de Abastecimento Farmacêutico – CAF

Estatutário 8hs

01 USF Weissópolis Estatutário 8hs

01 USF Tarumã Estatutário 8hs

01 USF Maria Antonieta Estatutário 8hs

01 Núcleo de Apoio a Saúde da Família – NASF

Estatutário 8hs

Fonte: CNES, 2016

Tabela 38 – Número de consultas realizadas na assistência farmacêutica

USF’s 1ºQuadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

USF Tarumã 60 75 87 222

USF Mª Antonieta 169 207 142 518

USF Weissópolis 79 136 100 315

USF Ana Neri 43 125 111 279

Total 351 543 440 1.334

Fonte: WinSaúde, 2016

57

No sentido de fortalecer a linha de trabalho das consultas farmacêuticas e

prezar pela qualidade dos atendimentos, aponta-se a necessidade de prioridade na

reposição de recursos humanos para as farmácias. Desta forma dois atendentes

trabalhariam nos guichês de atendimento, realizando a entrega de medicamentos sem

comprometer o profissional farmacêutico. A disponibilidade de consultas com o

farmacêutico, voltado hoje apenas ao paciente diabético e insulinodependente,

possibilitaria ampliar o acompanhamento a outros grupos de pacientes também tidos

como vulneráveis no Sistema Único de Saúde apresentando: hipertensão,

tuberculose, toxoplasmose, tabagismo e polimedicados em diferentes complexidades

dentro do SUS.

No sentido de organizar os atendimentos de solicitações de medicamentos que

não constam na REMUME (Relação Municipal de Medicamentos Essenciais) foi

criado o serviço CAE (Central de Atendimento Especializado). Para a solicitação de

medicamento o usuário deve abrir protocolo na SEMSAcom a

receita médica do SUS, documentos pessoais e comprovar ser morador do município.

Em 2016 houve um aumento de 1,34% nos atendimentos realizados pelo CAE

referente aos protocolos abertos pelos munícipes. Visando a descentralização do

serviço prestado objetiva-se em 2017 oferecer esses atendimentos nas USF’S através

das farmácias.

O objetivo é viabilizar ao usuário um canal de comunicação segundo os

princípios do SUS: universalidade, equidade e integralidade. Universalidade no

sentido de retirar barreiras na solicitação da necessidade de tratamento ou na

prevenção de eventos maiores pelo uso de medicamentos. Equidade por observar a

necessidade de “tratar desigualmente os desiguais”, possibilitar um tratamento

diferenciado àqueles com problemas de saúde diferentes da maioria da população e

com alguma fragilidade social no acesso a medicamentos. Integralidade por ser uma

ação possível para a promoção, prevenção e assistência à saúde.

Vale ressaltar que uma comissão (ainda não formalizada) julga os pedidos e

verifica a existência de protocolo clínico pelo Ministério da Saúde. Caso o

medicamento solicitado esteja preconizado o usuário é orientado a buscar

atendimento na esfera pública correspondente. Para a ausência de justificativa

técnica a comissão se reserva a negativa de fornecimento. Essa dinâmica de

58

atendimento respalda o município em suas negativas de fornecimento e evita um

maior número de ações judiciais. Por outro lado, leva ao investimento de maior aporte

financeiro no hiato da assistência farmacêutica, não previsto como responsabilidade

Estadual ou da União. A formalização da Comissão se faz urgente para firmar o

compromisso e comprometimento dos servidores com a atividade que requer

conhecimento técnico e estudo de casos.

A SEMSAmantém a Assistência Farmacêutica com recursos da contrapartida

das três esferas de governo para a compra de medicamentos da Relação Municipal

de Medicamentos Essenciais (REMUME).

Tabela 39 – Quantidade de protocolos atendidos pelo CAE

Descrição 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Protocolos 416 484 491 1.391

Fonte: WinSaúde, 2016

Tabela 40 – Quantidade de medicamentos distribuídos pelas farmácias e dispensários

Tipo 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Farmácia Básica 6.078.812 5.982.252 6.284.633 18.345.697

CAE 26.537 25.227 35.228 86.992

Medicamentos DST

36.004 46.575 43.829 126.408

Psicotrópicos 1.183.547 1.159.643 1.214.655 3.557.845

Total 7.324.900 7.213.697 7.578.345 22.116.942

Fonte: Relatório de dados WinSaúde

No mês de outubro os farmacêuticos realizaram atividades do Projeto

Educanvisa, organizado pela Vigilância Sanitária local. O objetivo é o

desenvolvimento de ações em educação com ênfase no uso racional de

medicamentos, de forma a promover proteção à saúde de escolares. Neste ano como

recurso pedagógico foi desenvolvido uma peça teatral intitulada: “A Travessura de

Zezinho” envolvendo conceitos básicos do uso racional de medicamentos, de maneira

a estimular a conscientização dos alunos no uso adequado dos medicamentos e

solucionar dúvidas. A Escola Municipal Candido Portinari foi a participante,

abrangendo os alunos do 3º ano da rede municipal de ensino.

59

Evento – Educanvisa

Saúde do Homem

A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem está alinhada com

a Política Nacional de AB, porta de entrada do Sistema Único de Saúde com a

intenção de fortalecer ações e serviços em redes e cuidados da saúde,

privilegiando a Estratégia de Saúde da Família (BRASIL, 2008).

Um dos principais objetivos desta política é promover ações de saúde que

contribuam significativamente para a compreensão da realidade singular masculina

nos seus diversos contextos socioculturais e político-econômicos; outro é o respeito

aos diferentes níveis de desenvolvimento e organização dos sistemas locais de saúde

e tipos de gestão. Este conjunto possibilita o aumento da expectativa de vida, e a

redução dos índices de morbimortalidade por causas preveníeis e evitáveis nessa

população (BRASIL, 2008).

No município são ofertadas na AB consultas médicas, de enfermagem e de

odontologia e conforme a necessidade o usuário é encaminhado para outros níveis de

atenção - ambulatorial e hospitalar. Em relação às ações de campanha e promoção

de saúde do homem são ampliados os horários de atendimento no período noturno

para consultas, vacinas e teste rápidos de Sífilis, HIV e Hepatites.

No mês de agosto foi instituído no Paraná o “Agosto Azul” para incentivar os

homens a procurarem atendimento nas unidades de saúde para a prevenção e

promoção de saúde. E em 2003 foi instituto pelo Ministério da Saúde o “Novembro

60

Azul” com o objetivo de realizar ações de prevenção de câncer de próstata. São

realizadas ações de divulgação das informações por meio dos ACS e do

departamento de comunicação para a comunidade, sobre a oferta de atendimento

para homem nas USF’s. As campanhas e as atividades de promoção e prevenção da

saúde do homem acontecem o ano todo.

Campanha Agosto Azul

Campanha Novembro Azul

61

Programa de Controle de Hipertensão e Diabetes - HIPERDIA

Visando o acompanhamento constante dos usuários, e devido ao aumento dos

agravos em pacientes portadores de doenças cardiovasculares, as USF’s

desenvolvem atividades educativas, por meio de palestras, grupos de

alongamento, caminhada e atividades físicas multiprofissional com o apoio do NASF.

Abaixo, seguem os dados municipais referentes aos usuários portadores de

hipertensão e diabetes.

Figura 02 – Usuários portadores de hipertensão e diabetes cadastrados no programa Hiperdia

Fonte:WinSaúde, 2016

No ano de 2016 as USF’s realizaram o acompanhamento de 64,38% dos

hipertensos e diabéticos residentes no município, o trabalho consiste em incentivar o

vínculo dos pacientes junto à USF, prevenindo as patologias decorrentes. Essas por

serem, na maior parte do seu curso, assintomáticas, seu diagnóstico e tratamento são

frequentemente negligenciados, somando se a isso há ainda a baixa adesão por parte

dos pacientes às orientações e aos tratamentos prescritos.

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

18.000

Hipertensos

Diabéticos

Município

Cadastrados hiperdia

62

Saúde da Pessoa Idosa

O grande aumento demográfico de pessoas idosas no Brasil nas últimas

décadas está refletindo nos atendimentos nas USF’s, já que a equipe de saúde é a

principal referência de assistência ao idoso e sua família.

Em Pinhais, segundo os dados do IBGE (2010) a população acima de 60 anos

representa 8,29% da população, com um total de 9.711 idosos, sendo este um grupo

prioritário para consultas médicas, odontológicas e de enfermagem, visitas e

atendimento domiciliar.

A SEMSA tem participado efetivamente no Conselho Municipal da Pessoa

Idosa por meio de reuniões, participação de encontros e discussões dos dados

demográficos, financiamento, bem como, a situação da rede de assistência com

propostas para atendimento ao idoso.

Visando a melhoria da assistência ao idoso são realizadas ações inter setoriais

para apoio e suporte ao idoso e família, em situação de risco social, vítimas de

negligência ou violência familiar em conjunto com as demais secretarias e

profissionais.

O NASF estimula o envelhecimento ativo com a prática de exercícios físicos

diminuindo a sarcopenia, por meio dos grupos de educação em saúde nas USF’s.

A tabela a seguir mostra que no ano de 2016 a consulta médica para o idoso

alcançou 32% do total de consultas médicas realizadas na AB. Podemos observar um

aumento significativo na população adulta usuária das USF’s, assim como também

um aumento no total de consultas médicas destinadas a população idosa.

Tabela 41 - Consultas médicas realizadas na rede de APS para pessoas com 60 anos ou mais

Ano

Total de Consulta Médica para a

população adulta na AB

Total de Consulta Médica

para o Idoso

% de consultas médicas para o idoso em relação às

consultas na AB

2015 99.082 38.689 39%

2016 134.835 42.910 32%

Fonte: Winsaúde, 2016

63

A partir da implantação da ESF verifica-se o aumento da cobertura de

acompanhamento de idosos pelos profissionais de saúde no território conforme dados

apresentados. Outro fato foi à presença do NASF que potencializou os grupos de

educação em saúde, grupos de caminhadas e alongamentos com o objetivo de

aumentar as atividades físicas e a promoção do auto cuidado.

Saúde da Pessoa com Deficiência - PCD

A SEMSApossui representantes atuantes no Conselho

com ações frente a três principais eixos: acessibilidade, formação continuada e

serviços.

Em 2016 a Comissão Municipal dedicou-se em realizar divulgações referentes

a melhorias na descentralização do cuidado e ampliação do acesso nas diversas

esferas de atendimento. Considerando este panorama houve a divulgação interna dos

servidores com deficiência atuante nas diversas secretarias do município por meio do

boletim eletrônico semanal. Ocorreu também um evento municipal no dia 03/12/16,

visando à promoção dos direitos da PCD, no bosque municipal Nossa Senhora da

Boa Esperança.

Ambulância com acessibilidade ao PCD

64

Quadro 05 – Agenda de campanhas e eventos desenvolvidos pelo DEASS PRIMEIRO SEMESTRE/2016

Data Horário Local Evento Público

Alvo

16/01 08hs às

17hs Perneta

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ PREVENTIVOS

Mulheres

22/01 17hs às

21hs Perdizes

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ PREVENTIVOS

Mulheres

29/01 17hs às

21hs Tebas/Esplanada

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ PREVENTIVOS

Mulheres

19/02 17hs às

21hs Perdizes

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ PREVENTIVOS

Mulheres

26/02 17hs às

21hs Vargem

Grande/Tebas Campanha de Prevenção e Promoção à

Saúde/ PREVENTIVOS Mulheres

04/03 09hs às

15hs Tebas

CTA Itinerante - "Mulher, sua história é você quem constrói"

População geral

08/03 08hs às

17hs Todas as

USFs/DEASS Dia Internacional da Mulher Mulheres

10/03 17hs às

21hs Weissópolis

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ PREVENTIVOS

Mulheres

11/03 17hs às

21hs Vila Amelia/

Tarumã/Ana Nery Campanha de Prevenção e Promoção à

Saúde/ PREVENTIVOS Mulheres

12/03 08hs às

17hs Dia Internacional

da Mulher - DEASS Justiça no Bairro

População geral

18/03 17hs às

21hs Tebas/Mª

Antonieta/Perdizes Campanha de Prevenção e Promoção à

Saúde/ PREVENTIVOS Mulheres

23/03 17hs às

21hs Vargem Grande

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ PREVENTIVOS

Mulheres

21/03 08 às 17hs Todas as

USFs/DEASS Dia Internacional Contra a Discriminação

Racial População

geral

24/03 08 às 17hs Todas as USFs Atividade referente ao Dia Mundial de

Combate à Tuberculose População

geral

01/04 09:00 às

11:30 Ana Nery

CTA Itinerante – Realização de testes rápidos para DSt’s

População geral

07/04 08:00 ÀS

17:00 Todas as

USFs/DEASS DIA MUNDIAL DA SAÚDE

População geral

04 à 08/04

08:00 ÀS 17:00

Todas as USFs/DEASS

Atividade referente à Semana Municipal de Combate e Prevenção ao Cancer de

Mama/PREVENTIVOS Mulheres

06/04 17hs às

21hs Perneta

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ PREVENTIVOS

Mulheres

08/04 17hs às

21hs Esplanada/Vargem

Grande Campanha de Prevenção e Promoção à

Saúde/ PREVENTIVOS Mulheres

25/04 08:00 às

17:00 DEASS

Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão arterial

População geral

29/04 17hs às

21hs Perdizes Saúde do Homem Homens

30/04 08:00 às

17:00 Todas as USFs Campanha de vacinação Influenza

Grupos prioritários

06/05 09:00 às

11:30 Perneta

CTA Itinerante – Realização de testes rápidos para DSt’s

População geral

16/05 08:00 às

17:00 Todas as

USFs/DEASS

Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e

Adolescentes

População geral

13/05 17hs às

21hs Ana Nery

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ PREVENTIVOS

Mulheres

65

19/05 17hs às

21hs Weissópolis

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ PREVENTIVOS

Mulheres

20/05 17hs às

21hs Perdizes/Vargem

Grande/Tebas Campanha de Prevenção e Promoção à

Saúde/ PREVENTIVOS Mulheres

28/05 a

03/06

8:00 às 17:00

Todas as USFs/DEASS

Dia Mundial de Redução da Mortalidade Materna/Semana de Incentivo ao

Aleitamento Materno

População geral

03/06 09:00 às

11:30 Esplanada

CTA Itinerante - Realização de testes rápidos para DSt’s

População geral

10/06 17hs às

21hs Ana

Nery/Weissópolis Campanha MISTA de Prevenção e

Promoção à Saúde Mulheres

15/06 8:00 às 17:00

Todas as USFs/DEASS

Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa

Pessoa Idosa

24/06 17hs às

21hs Perdizes/Vargem

Grande/Tebas Campanha de Prevenção e Promoção à

Saúde/ PREVENTIVOS Mulheres

26/06 8:00 às 17:00

Todas as USFs/DEASS

Semana Municipal de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas

População geral

SEGUNDO SEMESTRE/2016

Data Horário Local Evento Público

Alvo

01/07 09:00 às

11:30 Vila Amélia

CTA Itinerante - Realização de testes rápidos para DSt’s

População geral

06/07 17hs às

21hs Perneta

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ PREVENTIVOS

Mulheres

06/07 17hs às

21hs Esplanada

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ PREVENTIVOS

Mulheres

22/07 17hs às

21hs Perdizes

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ PREVENTIVOS

Mulheres

29/07 17hs às

21hs Vargem Grande

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ PREVENTIVOS

Mulheres

06/08 Todas as

USFs/DEASS Semana Mundial do Aleitamento Materno Mulheres

05/08 09:00 às

15:00 Maria Antonieta

CTA Itinerante - Realização de testes rápidos para DSt’s

População geral

26/08 17hs às

21hs Vargem Grande

Campanha Mista - Saúde do Homem/PREVENTIVOS

Homens /Mulheres

26/08 17hs às

21hs Tebas

Campanha Mista - Saúde do Homem/PREVENTIVOS

Homens/ Mulheres

12/08 17hs às

21hs Tarumã

Agosto Azul - Semana Mun. de Promoção à Saúde do Homem

Homens

18/08 17hs às

21hs Weissópolis

Agosto Azul - Semana Mun. de Promoção à Saúde do Homem

Homens

19/08 17hs às

21hs

Maria Antonieta/Vila

Amélia

Agosto Azul - Semana Mun. de Promoção à Saúde do Homem

Homens

17/08 17hs às

21hs Perneta

Agosto Azul - Semana Mun. de Promoção à Saúde do Homem

Homens

12/08 17hs às

21hs Esplanada/Ana

Nery Agosto Azul - Semana Mun. de Promoção à

Saúde do Homem Homens

19/08 17hs às

21hs Perdizes

Agosto Azul - Semana Mun. de Promoção à Saúde do Homem

Homens

02/09 09:00 às

11:30 Vargem Grande

CTA Itinerante - Realização de testes rápidos para DSt’s

População geral

09/09 17hs às

21hs Ana Nery

Campanha MISTA de Prevenção e Promoção à Saúde

Mulheres

23/09 17hs às Perdizes Campanha de Prevenção e Promoção à Mulheres

66

21hs Saúde/ PREVENTIVOS

30/09 17hs às

21hs Vargem Grande

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ PREVENTIVOS

Mulheres

22/09 17hs às

21hs Todas USFs

Dia internacional da Juventude e Dia Nacional da Saúde do Adolescente e do Jovem

Adolescente

26 à 30/09

8:00 às 17:00

Todas as USFs/DEASS

Semana de Incentivo ao Aleitamento Materno e Doação de Leite Humano

População geral

01/10 08:00 às

17:00 Todas as

USFs/DEASS Dia Internacional do Idoso Idoso

07/10 09:00 às

15:00 Weissópolis

CTA Itinerante - Realização de testes rápidos para DSt’s

População geral

07/10 17hs às

21hs Ana Nery Outubro Rosa Mulheres

01 à 31/10

17hs às 21hs

Esplanada Outubro Rosa Mulheres

21/10 17hs às

21hs Perdizes Outubro Rosa Mulheres

01 à 31/10

17hs às 21hs

Tebas Outubro Rosa Mulheres

21/10 17hs às

21hs Maria Antonieta Outubro Rosa Mulheres

21/10 17hs às

21hs Tarumã Outubro Rosa Mulheres

19/10 17hs às

21hs Perneta Outubro Rosa Mulheres

21/10 17hs às

21hs Vila Amélia Outubro Rosa Mulheres

20/10 17hs às

21hs Weissópolis Outubro Rosa Mulheres

28/10 17hs às

21hs Vargem Grande Outubro Rosa Mulheres

14/11 08:00 ÀS

17:00 Todas as

USFs/DEASS Atividade referente ao Dia Mundial do

Diabetes População

geral

11/11 17hs às

21hs Ana Nery

Campanha municipal Combate ao Câncer Masculino

Homem

18/11 17hs às

21hs M.Antonieta/Perdi

zes/ V Amélia Campanha municipal Combate ao Câncer

Masculino Homem

16/11 17hs às

21hs Perneta

Campanha municipal Combate ao Câncer Masculino

Homem

25/11 17hs às

21hs Vargem Grande

Campanha municipal Combate ao Câncer Masculino

Homem

20/11 08:00 às

17:00 Todas as USFs e

DEASS Dia da Consciência Negra

População geral

25/11 08:00 ÀS

17:00 Todas as

USFs/DEASS Dia Internacional da Exploração da Mulher

População geral

03/12 8:00 às 17:00

Todas as USFs/DEASS

Dia Internacional da Pessoa Deficiente População

geral

05/12 8:00 às 17:00

Todas as USFs/DEASS

Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo fim da Violência contra as Mulheres.

População geral

09/12 17:00 as

21:00 Tarumã/Ana Nery

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ PREVENTIVOS

Mulheres

16/12 17hs às

21hs Perdizes

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ PREVENTIVOS

Mulheres

67

REGISTRO DE ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO DEASS

Grupo de Gestantes

USF’s Maria Antonieta

USF’s Tebas

68

USF’s Perdizes

Grupo Hiperdia

USF’s Ana Neri

69

USF’s Perneta

USF’s Weissópolis

70

GRUPO DE TABAGISMO

USF’s Maria Antonieta

Justiça nos Bairros - Equipe Odontologia Weissópolis

71

Evento PCD Bosque Municipal Nossa Senhora da Boa Esperança

Aula prática sobre alimentação complementar

Rede Assistencial Conveniada de Atenção Ambulatorial Especializada -

consultas e exame especializado

Visando garantir o acesso de forma equânime e em tempo oportuno à

população aos serviços especializados de saúde, o fluxo das consultas e exames

especializados está organizado de forma que a única porta de entrada dos pacientes

que necessitam desses serviços é a USF’s, desta forma cabe a Seção de Marcação

de Consultas a regulação desse acesso, através dos sistemas: WinSaúde, ESAUDE,

72

MV, COMESP, disponibilizando/agendando de forma ordenada as vagas disponíveis,

avaliando sempre, cada solicitação conforme o quadro clínico do paciente.

Há diversos fatores que dificultam a acesso em tempo oportuno, - oferta

disponibilizada insuficiente; - falta de interesse dos prestadores em atender pela

Tabela SUS; - e um grande número de solicitações e encaminhamentos

desnecessários.

Em relação à cobertura assistencial em 2016, o cálculo das necessidades

seguiu conforme os parâmetros assistenciais, preconizados pelo Ministério da Saúde

através da Portaria GM-MS 1101/2002, que recomenda parâmetros de programação

com base na cobertura populacional. Essa portaria já foi revogada e para o próximo

ano o cálculo dos parâmetros será realizado baseado na Portaria 1631/2015.

Tabela 42 - Consultas médicas: programado e produzido

Parâmetros para as Consultas médicas

Programado Realizado Diferença %

Total de consultas 100% 234.016 308.084 31,7% acima

Básicas 63% 147.430 142.680 3,2% abaixo

Básicas Urgências 15% 35.102 131.572 275% acima

Especialidades 22% 51.483 33.832 34,2% abaixo Fonte: Ministério da Saúde Portaria 1101/2002/ População 117.008 (IBGE 2012) WinSaúde

Observa-se que em relação às consultas básicas e consultas especializadas o

Município está abaixo do parâmetro da portaria. Estes dados acabam refletindo no

número de consultas básicas urgências, que ficou 275% acima do preconizado pela

Portaria.

O DECAU vem buscando estratégias para diminuir a fila de espera, como

qualificação das solicitações pelos profissionais médicos, conscientização da

população em relação ao absenteísmo e discussões junto à Regional de Saúde e

COMESP, para aberturas de novas agendas.

Tabela 43 - Exames laboratoriais: programado e produzido

Parâmetros para Exames Laboratoriais

Programado em cima das consultas

realizadas

Consultas realizadas

Exames Realizados

Diferença %

30% a 50% do total de consultas

92.425 a 154.042 308.084 245.905 59,6% acima

73

Tabela 44 - Exames de imagem selecionados: programado e produzido

Parâmetros para exames de imagem

Programado em cima das consultas realizadas

Realizado Diferença %

ULTRASSOM 0,5 - 1,5 % do total de consultas

1.540 à 4.621 13.272 187% acima

MAMOGRAFIA 0,36 % do total de consultas

1.109 3.959 356% acima

TOMOGRAFIA 0,20 % do total de consultas

617 2.754 346% acima

RAIOS X 5 a 8 % do total de consultas

15.404 à 24.646 16.241 Atingiu o mínimo

programado

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 0,04% do total de consultas

123 608 394% acima

Nas tabelas acima estão demonstradas a oferta mensal de exames de análise clínica, ultrassom, mamografias, tomografia, RX e ressonância magnética. No Município não há demanda reprimida para exames de análises clínicas, mamografias e raio-X.

Tabela 45 - Exames de média complexidade realizados por local de residência

Exames Autorizados 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Patologia Clinica 124.111 133.792 139.528 397.431

Anatomia Patológica e Citopatologia 2.983 3.815 3.315 10.113

Radiologia 9.293 9.436 9.937 28.666

Mamografia 1.320 1.510 1.129 3.959

Ultrassonografia 3.447 4.636 5.189 13.272

Endoscopia 161 137 133 431

Total 141.315 153.326 159.231 453.872

Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS)

Tabela 46 - Exames de alta complexidade realizados por local de residência

Exames/Procedimentos Autorizados

1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Tomografia Computadorizada

832 1.062 860 2.754

Ressonância Magnética 180 209 219 608

Radioterapia 3635 4628 3735 11.998

Quimioterapia 683 753 722 2.158

Tratamento Dialítico 1.879 1.917 1.998 5.794

Total 7.209 8.569 7.534 23.350

Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS)

74

Tabela 47 - Número de procedimentos ambulatoriais de média complexidade e razão por população residente

Descrição 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Total de procedimentos ambulatoriais

658 701 703 2.062

Razão por população residente 0,56 0,60 0,60 1,76

Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS).

Para o cálculo desse indicador foram utilizados os procedimentos ambulatoriais

de média complexidade, porém esse indicador não faz mais parte das pactuações do

SISPACTO. No ano de 2016 aumentou a razão dos procedimentos ambulatoriais.

Tabela 48 - Condensado de consultas e exames agendados x demanda reprimida

Quadrimestre Modalidade Consultas Exames

1º Quadrimestre

Demanda reprimida em 31 de dezembro de 2015 20.343 8.147

Recebidas (os) 14.511 14.757

Guias Inativadas 907 371

Agendadas 11.088 14.316

Demanda reprimida em 30 abril de 2016 22.859 8.217

2º Quadrimestre

Recebidas (os) 15.455 16.501

Guias Inativadas 1.057 325

Agendadas 12.409 16.575

Demanda reprimida em 31 de agosto de 2016 24.848 7.818

3º Quadrimestre

Recebidas (os) 14.559 20.449

Guias Inativadas 1.420 603

Agendadas 10.335 20.611

Demanda reprimida em 31 de dezembro de 2016 27.652 7.053

Tabela 49 - Demonstrativo de consultas por especialidades agendadas e demanda reprimida

Descrição

Demanda reprimida 31 de dezembro

2015

Recebidas Guias

inativadas* Agendados

Demanda reprimida 31 de dezembro

de 2016

Acupuntura 58 185 12 229 02

Alergologia 13 177 06 89 95

Cardiologia 113 2.429 103 1.919 520

Cirurgia Buco Maxilo 02 68 06 56 08

Cirurgia Cardiovascular

01 16 08 07 02

Cirurgia Geral e Aparelho Digestivo

84 94 26 82 70

Cirurgia de Cabeça e Pescoço

01 33 16 02 16

Cirurgia de Obesidade Mórbida

01 235 32 200 04

75

Pequenas Cirurgias 240 734 51 550 373

Cirurgia Pediátrica 175 456 48 251 332

Cirurgia Plástica 801 223 81 08 935

Cirurgia Torácica 00 46 06 38 02

Cirurgia Vascular 1.672 807 55 175 2.249

Dermatologia 1.737 1.411 74 289 2.785

Endocrinologia 1.080 577 87 98 1.472

Evento Reabilitação 38 125 26 56 81

Fisioterapia 724 6.020 301 5.797 646

Fonoaudiologia 546 423 166 129 674

Gastroenterologia 756 653 93 254 1.062

Hepatologia 12 77 17 66 06

Geneticista 40 43 08 26 49

Geriatria 128 17 19 01 125

Ginecologia Cirúrgica 10 494 23 333 148

Ginecologia Colposcopia

00 46 08 25 13

Hematologia 351 131 51 36 395

Homeopatia 17 09 05 01 20

Infectologia 09 99 46 53 09

Laqueadura 03 83 04 05 77

Mastologia 28 180 36 116 56

Nefrologia 90 402 45 233 214

Neurocirurgia 08 87 33 57 05

Neurologia 2.639 1.962 122 1.729 2.750

Nutricionista 1.392 361 30 214 1.509

Obstetrícia de Risco 01 765 69 623 74

Oftalmologia 1.227 5.371 159 4.006 2.433

Oncologia 01 819 112 690 18

Ortopedia / Cirurgia de Mão

03 175 69 88 21

Ortopedia / Coluna * 83 156 43 76 120

Ortopedia / Joelho 61 266 61 216 50

Ortopedia / Ombro 12 108 29 66 25

Ortopedia / Pé e Tornozelo

61 104 30 132 3

Ortopedia / Quadril 06 76 24 53 5

Ortopedia Geral 965 3.705 154 3.945 571

Otorrinolaringologia Geral

367 2.553 142 2.010 768

Pneumologia Geral 517 676 41 200 952

Proctologia 522 676 63 288 847

Prótese Auditiva 156 324 130 42 308

Psicologia 265 2.218 77 1.758 648

Psiquiatria 837 6.088 137 5.771 1.017

Reprodução Humana 70 57 05 0 122

76

Reumatologia 904 356 29 109 1.122

Urologia/Hospital 338 104 108 54 280

Urologia/Inicial 1.167 839 116 387 1.503

Urologia/Litíase 10 190 59 101 40

Urologia/Vasectomia 01 196 83 93 21

Total 20.343 44.525 3.384 33.832 27.652

Fonte: WinSaúde

Tabela 50 - Demonstrativo de exames agendados e demanda reprimida

Descrição Demanda

reprimida 31 de dezembro 2015

Recebidas Guias

inativadas* Agendados

Demanda reprimida 31 de

dezembro de 2016

Audiometria / Impedanciometria/Bera/Logo/Vecto

55 733 106 593 89

Avaliação Urodinâmica Completa

195 08 09 06 188

Anátomo Patológico 09 112 04 105 12

Eletrocardiograma 00 11.418 17 11.401 00

Eletroencefalograma 95 207 07 206 89

Eletroneuromiografia 86 60 69 24 53

Endoscopia 537 2.010 90 1.292 1.165

Ecocardiograma 72 68 49 57 34

Ecocardiograma de Estresse

07 53 16 26 18

Ecodoppler de Carótidas

168 14 13 3 166

Mamografia 00 6.496 17 6.479 00

Radiologia Contrastado 158 03 10 00 151

Radiologia 00 16.263 22 16.241 00

Teste de Esforço 1.114 21 29 01 1.105

Ultrassonografia Abdômen Superior

983 173 87 1.040 29

Ultrassonografia Abdômen Total

408 2.874 86 2.719 477

Ultrassonografia Aparelho Urinário

257 1.339 54 1.523 19

Ultrassonografia Articulação

1.639 567 240 473 1.493

Ultra Sonografia Bolsa Escrotal

125 94 05 203 11

Ultrassonografia Doppler Colorido

352 29 54 23 304

Ultra Sonografia Mamaria

187 682 27 629 213

Ultra Sonografia Obstétrica

00 3.910 01 3.909 00

Ultrassonografia Próstata (Abdominal)

443 303 28 354 364

Ultrassonografia 534 376 42 763 105

77

Tireóide/Cervical

Ultrassonografia Transvaginal

271 3.114 90 2.732 563

Ultrassonografia Pélvica

53 541 58 530 06

Ultrassonografia Transfontanella

10 26 06 30 00

Ultra Sonografia Estruturas Superficiais

288 19 23 0 284

Uretrocistografia 74 05 05 0 74

Urografia Excretora 20 12 02 18 12

Videolaringoscopia 07 177 33 122 29

Total 8.147 51.707 1.299 51.502 7.053

Fonte Sistema WinSaúde

Guias Inativadas referem-se a Guias que retornam ou são canceladas por vários motivos, entre eles: Falta de documentação, guias sem informações suficientes, exames solicitados erroneamente, especialidade divergente com o motivo do encaminhamento, guias particulares, entre outros. Os exames de radiologia, eletrocardiograma e ultrassonografia obstétrica são agendados diretamente nas Unidades de Saúde da Família, sem demanda reprimida.

Para cumprir com a integralidade do cuidado em saúde, a Secretária de Saúde,

credenciou de forma complementar vários estabelecimentos privados contratados

através da modalidade credenciamento, para poder dar vazão as filas de consultas e

exames especializados. Dentre as clínicas credenciadas estão: 01 clínica de

ortopedia, 01 clínica de odontologia especializada, 09 laboratórios de análises

clínicas, 03 clínicas de tomografia computadorizada e 01 clínica de psiquiatria.

Também mantêm contrato com o COMESP, onde são disponibilizadas agendas em

vários estabelecimentos de saúde. Isso se fez necessário, visto a oferta de consulta e

exames agendados através da Central de Marcação de Consultas de Curitiba – e-

saude, e através do Sistema de Gestão Estadual – MV, serem insuficientes. É

importante ressaltar que as agendas disponibilizadas pela Central de Marcação de

Consultas de Curitiba são divididas da seguinte maneira: 70% das vagas são

disponibilizadas para Curitiba e os 30% são disputadas entre todos os outros

municípios do Estado do Paraná. Cabe aqui ressaltar que a partir de outubro de 2015

houve mudança no Sistema de agendamento e-saude, os agendamentos passaram a

ser automáticos.

78

Tabela 51 - Consultas e exames realizados via credenciamento recursos próprios

Descrição 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total Ano

Qtde Valor R$ Qtde Valor R$ Qtde Valor R$ Qtde Valor R$

Consultas 4.574 194.222,27 4.865 211.070,97 5.189 225.283,97 14.628 630.581,21

Exames 78.123 333.731,36 84.851 416.882,18 79.406 391.360,61 242.380 1.141.974,15

Total 82.697 527.953,62 89.716 627.953,15 84.595 616.644,58 257.008 1.772.551,36

Tabela 52 - Consultas e exames realizados via COMESP

Descrição 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total Ano

Qtde Valor R$ Qtde Valor R$ Qtde Valor R$ Qtde Valor R$

Consultas 885 5.575,50 768 5.017,70 06 60,00 1.659 10.653,20

Exames 364 31.572,79 1.391 104.168,96 1.770 73.093,47 3.525 208.835,22

Total 1.249 37.148,29 2.159 109.186,66 1.776 73.153,47 5.184 219.488,42

Observando as tabelas acima, destaca-se que o Município de Pinhais investiu

R$ 1.992.039,78 de recursos próprios para ampliar a oferta de consultas e exames

especializados.

ABSENTEÍSMO

Tabela 53 - Comparativo absenteísmo de consultas e exames e retirada de resultados por USF’s

Motivos apresentados pelos usuários solicitando remarcação de consultas e exames

Motivo

Pe

ríod

o

US

F T

aru

US

F

V.A

lia

US

F

Pe

rdiz

es

US

F

Te

ba

s

US

F P

ern

eta

US

F

We

iss

US

F V

. G

ran

de

US

F M

ª

An

ton

ieta

US

F

Es

pla

na

da

US

F A

na

Neri

Ou

tros

Se

rviç

os

To

tal/ M

otiv

o

Não recebeu o

recado

1º Q. 3 12 3 2 4 9 10 13 3 12 0 71

2º Q. 5 17 2 3 8 14 5 10 4 16 0 84

3º Q. 1 5 3 6 1 10 12 13 0 4 0 55

Não encontrou

o endereço do serviço

1º Q. 1 0 0 3 4 0 3 2 2 2 0 17

2º Q. 4 0 2 1 1 4 4 2 0 2 0 20

3º Q. 0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 0 03

Local longe

1º Q. 0 3 2 0 5 3 0 3 6 6 0 28

2º Q. 3 6 1 0 6 1 0 4 1 2 0 24

3º Q. 3 2 0 0 3 4 2 9 0 3 0 26

Trabalho 1º Q. 2 10 9 6 7 11 11 17 3 12 0 88

79

2º Q. 7 14 4 6 12 4 9 17 11 8 1 93

3º Q. 7 8 7 10 5 11 7 15 7 12 0 89

Não tinha acompa-nhante

1º Q. 0 5 1 1 2 2 3 2 1 3 0 20

2º Q. 2 5 1 0 2 7 2 6 1 5 3 34

3º Q. 1 0 3 0 1 2 3 0 2 1 0 13

A unidade não

avisou

1º Q. 0 4 1 1 2 0 2 2 0 11 0 23

2º Q. 0 8 1 1 0 1 2 0 0 2 0 15

3º Q. 0 1 0 2 0 0 2 4 0 4 0 13

Doente/ familar

1º Q. 10 16 8 10 16 18 15 26 17 17 0 153

2º Q. 18 25 21 7 23 34 27 40 17 13 2 227

3º Q. 14 22 17 6 19 25 24 41 13 13 0 194

Viajando

1º Q. 5 6 5 1 3 16 7 11 2 8 0 64

2º Q. 2 4 3 3 3 12 3 6 1 3 5 45

3º Q. 6 3 7 6 12 3 5 5 2 6 0 55

Confundiu a data

1º Q. 1 4 5 1 5 11 3 2 2 4 0 38

2º Q. 3 16 7 2 11 17 10 11 10 3 0 90

3º Q. 2 7 3 2 8 8 12 10 4 17 0 73

Esqueci-mento

1º Q. 10 10 8 4 6 12 9 14 9 12 0 94

2º Q. 9 9 9 4 7 8 7 17 8 5 0 83

3º Q. 7 7 9 6 14 12 17 14 6 13 0 105

Outra consulta/ exame

1º Q. 1 11 3 0 8 2 7 8 0 5 0 45

2º Q. 3 16 9 3 4 5 9 16 5 10 1 81

3º Q. 2 6 5 4 5 12 6 18 7 13 1 79

Faleci- mento de familiar

1º Q. 2 1 1 0 2 2 2 6 2 0 0 18

2º Q. 3 6 2 0 1 6 3 7 1 1 0 30

3º Q. 2 3 1 1 3 0 1 3 3 1 0 18

Sem condições de fazer o

exame

1º Q. 10 13 10 7 4 25 27 26 1 21 0 144

2º Q. 18 32 12 11 22 39 32 51 12 17 0 246

3º Q. 25 36 23 13 28 33 38 71 20 34 0 321

Não conse-

1º Q. 1 3 0 1 1 2 1 8 7 1 0 25

80

guiu condução

2º Q. 1 4 0 0 2 0 3 1 1 0 0 12

3º Q. 0 0 0 0 0 0 1 0 2 3 0 06

Condi- ções

climáticas

1º Q. 2 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 03

2º Q. 0 0 0 0 2 1 0 5 0 1 0 09

3º Q. 0 2 0 0 1 0 0 1 1 2 0 07

Médico não

atende mais

1º Q. 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 02

2º Q. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

3º Q. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Aparelho do serviço

com defeito

1º Q. 2 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 03

2º Q. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

3º Q. 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0

Avisou com

antece-dência

1º Q. 1 2 1 0 7 0 1 3 0 6 0 21

2º Q. 2 11 3 5 16 8 7 11 3 5 2 73

3º Q. 4 6 6 4 19 4 8 17 7 7 1 83

Unidade fechada

1º Q. 0 0 0 1 0 1 1 0 0 1 0 04

2º Q. 0 0 0 1 0 1 1 0 0 1 0 04

3º Q. 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 02

Unidade não

encontrou a

referência

1º Q. 0 1 0 0 2 1 0 0 0 1 0 05

2º Q. 0 1 0 0 2 1 0 1 0 1 0 06

3º Q. 0 1 0 0 0 2 3 3 0 3 0 12

Não consegui-do contato

1º Q. 0 2 1 1 1 9 2 0 0 23 0 39

2º Q. 0 48 1 9 1 0 2 4 0 14 10 89

3º Q. 0 6 1 1 1 2 2 3 0 2 0 18

Outros compro-missos

1º Q. 0 1 3 0 7 2 1 1 2 3 0 20

2º Q. 0 1 0 2 3 4 5 4 4 2 1 26

3º Q. 1 0 4 0 6 3 3 3 1 4 0 25

Desistên-cia do

paciente

1º Q. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

2º Q. 1 6 0 5 0 13 0 4 1 9 18 57

3º Q. 0 6 0 2 0 11 0 0 0 1 0 20

Paciente não

1º Q. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

81

localizado 2º Q. 3 160 0 1 5 4 0 0 1 3 8 185

3º Q. 6 26 0 6 22 31 1 0 1 1 0 94

Faleci-mento do paciente

1º Q. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

2º Q. 1 4 2 4 0 3 3 3 3 2 1 26

3º Q. 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 01

Guia perdida

1º Q. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

2º Q. 0 0 0 22 0 0 0 0 0 0 0 22

3º Q. 0 0 0 12 0 0 0 0 0 0 0 12

Faltou

1º Q. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

2º Q. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 02

3º Q. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 217 646 230 212 365 487 389 597 217 418 55 3.832

Fonte: WinSaúde

O absenteísmo de consultas e exames especializados é um desafio para os

gestores, pois causa problemas para todos os níveis de gestão. Percebe-se que é um

processo que envolve tanto o usuário como o profissional que encaminha os

pacientes sem critérios. Para reduzir o índice de absenteísmo o DECAU realizou

capacitação dos profissionais que atuam nas USF’s, visando a qualificação dos

encaminhamentos e a conscientização dos profissionais e da população.

Assistência Hospitalar

As internações são procedimentos de nível hospitalar realizados em hospitais

públicos e privados com disponibilidade de leitos para o SUS, sendo que atualmente o

Município conta com 281 leitos. Fazem parte da assistência hospitalar no Município

03 hospitais, sendo 01 hospital privado que presta atendimento ao SUS e 02 hospitais

públicos. Os hospitais são classificados: 02 Hospitais Gerais e 01 Hospital

Psiquiátrico.

82

Liberações de AIH’s

Tabela 54 - Número de AIH´s pagas na rede SUS dos hospitais do município

Período Estabelecimento Qt. Valor Médio

pago por AIH Total

1º Quadrimestre

Hospital Mun. Nossa Sra. da Luz dos Pinhais 1.199 R$ 418,26 R$ 501.496,38

Fundação Hospital Pinhais 160 R$ 379,59 R$ 60.734,10

Hospital Adauto Botelho 386 R$ 913,72 R$ 352.309,19

Total Quadrimestre 1.745 R$ 524,10 R$ 914.539,67

2º Quadrimestre

Hospital Mun. Nossa Sra. da Luz dos Pinhais 1.260 R$ 427,04 R$ 538.059,11

Fundação Hospital Pinhais 179 R$ 439,30 R$ 78.634,44

Hospital Adauto Botelho 395 R$ 893,85 R$ 353.071,19

Total Quadrimestre 1.834 R$ 528,77 R$ 969.765,34

3º Quadrimestre

Hospital Mun. Nossa Sra. da Luz dos Pinhais 1.274 R$ 414,02 R$ 527.459,49

Fundação Hospital Pinhais 175 R$ 411,48 R$ 72.008,72

Hospital Adauto Botelho 386 R$ 903,70 R$ 348.834,77

Total Quadrimestre 1.835 R$ 516,79 R$ 948.302,98

Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIH/SUS)

Tabela 55 - Número e proporção de AIH’s pagas aos hospitais do município por local de residência dos usuários

Localidade 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Pinhais 902 932 908 2.742

Piraquara 484 569 582 1.635

Outros municípios 359 333 345 1.037

Total de Internações 1.745 1.834 1.835 5.414

Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIH/SUS)

Na tabela acima verificamos a procedência dos pacientes internados nos

hospitais do município, sendo 30,2% das AIH´s do município de Piraquara, que tem

pactuação de referência para as gestantes de baixo e médio risco. Os dados de

outros municípios se referem principalmente aos internamentos do Hospital Colônia

Adauto Botelho, que por ser um hospital estadual na especialidade de psiquiatria, cuja

regulação dos leitos é de gestão estadual.

Tabela 56 - Tipo e proporção de internações realizadas no SUS no município

Tipo de internação 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Cirúrgica 1.300 1.440 1.460 4.200

Obstétrica 466 415 455 1.336

Clínica Médica 849 942 922 2.713

Pediátrica 348 341 361 1.050

83

Psiquiatria 285 203 233 721

Total de internações 3.248 3.341 3.431 10.020

Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações

Tabela 57 – Internações por local de residência por CID-10 das condições sensíveis à AB

CID Principal 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

I50 Insuficiência cardíaca congestiva

50 56 73 179

A09 Diarréia e gastroenterite 31 22 32 85

N39 Infecção do trato urinário 29 47 33 109

G40 Epilepsia 43 31 41 115

J45 Asma 11 20 13 44

I20 Angina pectoris 85 85 79 249

L03 Celulite 06 7 04 17

J15 Pneumonia bacteriana 10 19 15 44

Total 265 287 290 842

Fonte: DATASUS, 2016

Tabela 58 - Total de internações clínico-cirúrgicas realizadas de média complexidade por população residente no mesmo local e período

Descrição 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Internações clínico-cirúrgicas realizadas de média complexidade

2.528 2.629 2.750 7.907

Proporção 2,16 2,24 2,35 6,75

Sabe-se que a oferta ainda é insuficiente visto que o município tem uma

demanda reprimida de algumas especialidades que necessitam de cirurgias, porém

as vagas não são de governabilidade do município. É possível observar que existe a

necessidade de melhorar os processos de planejamento, gestão e avaliação de

políticas públicas voltadas para a assistência hospitalar de média complexidade,

contribuindo desta forma para adequação do acesso à atenção hospitalar clínico –

cirúrgica de média complexidade.

Transporte Sanitário Público

A Central de Remoção realiza atendimento a pacientes que estão em

tratamento de saúde pelo SUS e que estejam impossibilitados de serem removidos

em transporte comum. Durante o ano de 2016 foram atendidos 5.273 usuários,

totalizando 21.767 remoções.

84

Tabela 59 – Serviço de transporte especial

Descrição 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Usuários Atendidos 1.923 1.900 1.450 5.273

Remoção de pacientes 7.014 7.874 6.879 21.767

No gráfico abaixo é possível observar a evolução do número de atendimentos

nos últimos três anos, nota-se um aumento de 14,45% entre os anos de 2014 e 2015

e de 21,52% entre 2015 e 2016, totalizando 55.330 atendimentos no triênio.

Figura 03 – Comparativo do número de atendimentos do transporte especial entre os anos de 2014 à 2016

Os agendamentos são realizados com no mínimo um dia útil de antecedência e

no máximo três dias, com atendimento destinado a pacientes acamados, cadeirantes

e com dificuldade de locomoção. Os atendimentos específicos são para sessões de

fisioterapia e para sessões de hemodiálise dos pacientes com insuficiência renal

crônica. São ainda transportados, mediante agendamento com até três dias de

antecedência ao evento, usuários com necessidades especiais para exames e

consultas programadas com especialistas.

O transporte sanitário público no município conta atualmente com 08 veículos

que atendem a diversos públicos e destinos, além das duas ambulâncias do SAMU,

conforme demonstra o quadro a seguir:

0

10000

20000

30000

40000

50000

60000

20142015

2016TOTAL

15.651 17.912 21.767

55.330

85

Quadro 06 – Frota do transporte sanitário

Tipo do veículo Serviço Local

01 micro ônibus adaptado com elevador (frota nº 627)

Hemodiálise Hospital Cajuru, Santa Casa, Instituto do Rim, Hospital das Nações, Unirim, Pró-renal e Hospital Angelina Caron.

01 micro ônibus adaptado com elevador (frota nº 209)

Fisioterapia

Associação dos Deficientes Físicos do Paraná (ADFP), Associação Paranaense de Reabilitação (APR), Pedro Seleme e Associação Brasileira de Assistência as Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (ABRACE), HEG, Clinica Claudia, Clínica São Camilo, Clínica do Município.

04 ambulâncias simples. (frota nº 622, 621,624, doblôs, 827 Master)

Transporte eletivo Exames diversos e consultas especializadas para toda região metropolitana.

01 Kombi (frota nº 683) Radioterapia e Quimioterapia.

Angelina Caron, Erasto Gaertner, clinicas especializadas em Curitiba.

01 ambulância simples cedida ao Hospital Municipal Nossa Senhora da Luz dos Pinhais.( frota nº 804)

Transporte dos pacientes da UPA 24HS e HMNSLP.

Transferências e exames de pacientes para hospitais em Curitiba e região metropolitana.

01 ambulância de Suporte Básico de Vida (SAMU) atende as Urgências e Emergências, reguladas via 192. (frota nº 712)

Atendimento de emergência em Pinhais.

Unidade de Pronto Atendimento de Pinhais, Hospitais de referência em Curitiba. Casos menos complicados.

01 ambulância de Suporte Avançado de Vida (SAMU) atende as Urgências e Emergências, reguladas via 192. (frota nº 739)

Atendimentos de alta complexidade em Pinhais, Piraquara e Colombo.

Unidades de Pronto Atendimento de Pinhais, Piraquara e Colombo. Hospitais de referência em Curitiba. Casos graves.

86

87

Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU 192

Desde dezembro de 2016 o município passou a contar com o Serviço de

Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), tendo uma ambulância de suporte básico

administrada pelo município e uma ambulância de suporte avançado para uso

compartilhado com os municípios de Colombo e Piraquara. Os atendimentos são

realizados em residências, locais de trabalho, vias públicas, hospitais e unidades de

saúde, para situações de urgências clínicas, obstétricas, pediátricas, psiquiátricas,

transferências e traumas.

88

No primeiro mês de atividade a equipe do SAMU realizou 274 atendimentos,

sendo 155 atendimentos de suporte básico e 119 atendimentos de suporte avançado

de vida. Os atendimentos realizados pela ambulância de suporte básico tiveram

origem em Pinhais, sendo os pacientes encaminhados em sua maioria para

estabelecimentos de saúde dentro do próprio município. Na Tabela abaixo é possível

verificar os destinos dos atendimentos.

Tabela 60 – Destino dos atendimentos do SAMU

Cidade Campina Grande do Sul Campo Largo Curitiba Pinhais

01 01 17 136

Houve maior incidência de casos clínicos, motivo de 67,1% dos atendimentos,

conforme demonstra o gráfico abaixo:

Figura 04 – Tipo de atendimento suporte básico - SAMU

A ambulância de suporte avançado realizou 119 atendimentos, tendo como

origem principal os municípios de Pinhais (47,9%) e Colombo (40,3%) e como destino

os municípios de Curitiba (28,6%) e Pinhais (23,5%), conforme detalhado nas tabelas

a seguir:

0

20

40

60

80

100

120

1 7 9 10 11 13

104

89

Tabela 61 - Atendimentos por origem - SAMU

Origem Colombo Curitiba Pinhais Piraquara

São José dos Pinhais

48 01 57 12 01

Tabela 62 - Atendimentos por destino - SAMU

Destinos

Campina Grande do Sul

Campo Largo

Colombo Curitiba Pinhais Piraquara São José

dos Pinhais

04 16 27 34 28 08 02

Houve maior incidência de transferências (38,7%) e atendimentos clínicos

(32,8%), conforme pode ser observado no gráfico a seguir:

Figura 05 – Tipo de atendimento suporte avançado - SAMU

05

1015202530

35

40

45

50

2 3 3 4 7

15

39

46

90

V- REDE DE ATENÇÃO MATERNO INFANTIL

Assistência à gravidez, parto e puerpério

Para assegurar um atendimento humanizado e de qualidade às mulheres e

crianças, o Ministério da Saúde implantou a Rede Cegonha em 2011 e o Estado do

Paraná implantou a Rede Mãe Paranaense em 2012. São estratégias que buscam

oferecer assistência desde o planejamento familiar, pré-natal, parto, puerpério e a

criança até dois anos de idade.

Pinhais manteve os programas pactuando ações voltadas à melhoria da

assistência à mulher e à criança, monitorando e implementando essas ações de

acordo com a estrutura do município, com objetivo de reduzir a mortalidade materna

e infantil e qualificar a assistência ao pré-natal.

Em 2016, intensificou-se ações de intervenção para a classificação de risco em

obstetrícia, sendo implementado a ação programática no sistema WinSaúde com a

vinculação da usuária no programa SISPRENATAL, e realizado treinamento in loco

com os profissionais das 11 USF’s..

Considerando a estimativa de 1.776 gestantes SUS dependentes, a tabela 63

mostra que no ano de 2016 foram inscritas no programa SISPRENATAL 1.483

gestantes, totalizando 84% que realizaram a primeira consulta em qualquer idade

gestacional. Desse total 1.087 gestantes realizaram a primeira consulta de pré natal

até 120 dias, totalizando o percentual de 73,29% de captação precoce no programa

SISPRENATAL.

Tabela 63 - Cadastro no Pré-Natal

Período Gestantes que se inscreveram no programa SISPRENATAL e realizaram a 1ª consulta em

qualquer idade gestacional

Gestantes que se inscreveram no programa

SISPRENATAL e realizaram a 1ª consulta até 120 dias

1º Quadrimestre 513 373

2º Quadrimestre 498 368

3º Quadrimestre 472 346

Total 1.483 1.087

Porcentagem que realizaram a consulta de Pré-Natal precoce 73.29%

Fonte: Planilha Própria do DEASS, SINASC * Dados Preliminares

91

Ressalta-se que todas as gestantes são cadastradas e acompanhadas no

Programa SISPRENATAL do Ministério da Saúde, e paralelamente à planilha própria

do DEASS, visto que o programa federal, desde sua implantação em outubro de

2012, apresenta inconsistências e instabilidades nos relatórios, não fornecendo

informações suficientes para o monitoramento do Pré-Natal.

Em comparação com o ano de 2015, observa-se que os resultados alcançados

em 2016 se mantêm satisfatórios. A ação que contribuiu para tal resultado foi o

empenho dos profissionais da ESF’s, que auxiliaram na captação precoce de

gestantes, e a realização dos grupos de gestantes. Outro fator importante foi o

aumento da oferta do Teste Rápido de Gravidez (TRG) na AB, na Unidade de Pronto

Atendimento (UPA 24HS) e no Hospital Municipal Nossa Senhora da Luz dos Pinhais

(HMNSLP). A utilização do TRG trouxe várias vantagens como o resultado em cinco

minutos, enquanto que no tradicional tem-se o resultado em até cinco dias em média.

O diagnóstico rápido permite à mulher iniciar o pré-natal assim que a gravidez for

confirmada. Caso o resultado seja negativo, os profissionais têm a oportunidade de

orientar as pacientes quanto ao planejamento reprodutivo e o uso de métodos

contraceptivos.

Grupo de Gestantes - USF Maria Antonieta

92

Grupo de Gestantes - USF Tarumã

Outras ações conjuntas contribuíram para ampliar o acesso da gestante,

puérpera e recém nascido aos serviços de saúde, e melhorar a qualidade da

assistência ao pré-natal, parto e pós-parto como: a visita guiada à maternidade,

agendamento de consulta para a puérpera e recém-nascido antes da alta hospitalar,

teste da mãezinha, atividades da Câmara Técnica Municipal Rede Mãe Paranaense e

da Rede Municipal de Apoio ao Aleitamento Materno.

Tabela 64 – Teste da Mãezinha

Ano Estimativa de gestantes Testes Realizados Porcentagem

2014 1.640 845 51,52%

2015 1.793 1.187 66,20%

2016 1.776 826 46,50% Fonte: SINASC / Planilha Própria do DEASS

93

Figura 06 – Testes da mãezinha realizados no período de 2014 a 2016 conforme quantitativo de gestantes

Fonte SINASC, Planilha Própria do DEASS 2016

O teste da mãezinha faz parte do Programa de Prevenção das

Hemoglobinopatias em Gestantes no Paraná (PPHG) e faz parte da Rede Mãe

Paranaense. No município foi implantado em 2014, com o objetivo do diagnóstico

precoce em gestantes até o primeiro trimestre gestacional. Pode-se observar uma

diminuição dos procedimentos realizados no ano de 2016, sendo necessária uma

programação de intervenção para melhoria do indicador.

Câmara Técnica Municipal Rede Mãe Paranaense

A Câmara Técnica Municipal Rede Mãe Paranaense realiza reuniões mensais

com profissionais que representam o Hospital Municipal Nossa Senhora da Luz dos

Pinhais, USF’s, Unidade de Saúde da Mulher, Comitê de Mortalidade Materna, Infantil

e Fetal, DEASS, DECAU, e outros profissionais que possam contribuir são

convidados conforme a pauta da reunião.

A Câmara Técnica tem sido fundamental e resolutiva no acompanhamento e na

intervenção de problemas identificados no processo de trabalho, seguindo a linha guia

Rede Mãe Paranaense 2011. O objetivo é a redução da taxa de mortalidade

materna e infantil, em especial, as causas evitáveis.

No ano de 2016 uma atividade de principal execução, foi à discussão sobre os

índices de mortalidade materna, infantil e fetal, seus fatores determinantes e por fim,

um planejamento de ações a serem executadas pelos profissionais participantes da

1.640 1.793 1.776

845

1.187

826

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

1.800

2.000

2014 2015 2016

Estimativa de gestantes

Testes Realizados

94

rede e do processo de trabalho. Uma das propostas da Câmara técnica para 2016 foi

implantar melhorias nos processos organizacionais da Rede de Atenção à Saúde Materno

Infantil (RASMI) desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Saúde.

Neste contexto, para a implantação de normas, protocolos e manuais, no

âmbito municipal, com a finalidade de uniformizar as atividades realizadas pelas

equipes de ESF’s, foram identificados problemas relacionados à assistência materno

infantil durante: - as discussões da Oficina de Auto-avaliação da RASMI por meio do

instrumento do GesPública; - nas reuniões da Câmara Técnica Municipal Rede Mãe

Paranaense; - e nas reuniões internas do DEASS.

Com a proposta de melhorar a qualidade dos serviços de saúde prestados a

gestante e a criança, o Departamento de Assistência à Saúde (DEASS) em conjunto

com o Departamento de Administração (DEAM) optou em utilizar as ferramentas de

Gestão de Processos Organizacionais já implantados na Prefeitura Municipal de

Pinhais; a norma da ABNT NBR ISO 18091:2014 e o Programa Nacional de Gestão

Pública (GesPública).

Para a padronização dos instrumentos foram construídas as Instruções de

Trabalho – IT’s: de Atendimento Pré-Natal de Risco Habitual; de Inserção do DIU; de

Atendimento de Criança de Risco Habitual; e de Fluxo de Apoio ao aleitamento

Materno. A partir do 1º semestre de 2017 acontecerão os treinamentos dos

profissionais da AB que atendem diretamente a gestante e as mulheres de pós-parto.

Encontro para elaboração de Instrução de Trabalho - IT

95

Rede Municipal de Apoio ao Aleitamento Materno - REMAAM

No ano de 2013 foi implantada no Município a Rede Municipal de Apoio ao

Aleitamento Materno - REMAAM baseada na “Estratégia Nacional para Promoção de

Aleitamento Materno e Alimentação Complementar Saudável no SUS – Estratégia

Amamenta e Alimenta Brasil”, lançada em 2012, que tem como objetivo qualificar o

processo de trabalho dos profissionais da AB, reforçar e incentivar a promoção do

aleitamento materno e da alimentação complementar saudável para crianças menores

de dois anos no âmbito do SUS. A Rede surgiu também devido a alguns fatores

identificados como: número elevado de protocolos solicitando fórmula infantil para

bebês em idade e condições de aleitamento materno exclusivo, baixo número de

doadoras de leite humano, necessitando aumentar o volume de leite coletado e

incentivar o ato de doação e devido à carência de informações sobre o aleitamento

materno dos profissionais que atuam na AB. Observou-se que as mães solicitantes de

fórmula infantil, realizam o desmame prematuramente, por diversos motivos em

especial, por insuficiência na produção de leite, situação que pode ser evitada e/ou

superada com o apoio das equipes de saúde no manejo da amamentação.

A Rede é constituída por profissionais de diversas áreas atuantes nos

equipamentos de saúde como: agentes comunitários de saúde, auxiliares e técnicos

de enfermagem, enfermeiros, auxiliares e técnicos de saúde bucal, fonoaudióloga,

pedagoga, nutricionistas e assistentes sociais. Cada profissional é responsável em

apoiar uma unidade de saúde, são chamadas de “madrinhas” e cada unidade de

saúde possui dois profissionais “sentinelas” que são referências em aleitamento

materno. Esses profissionais são capacitados e sensibilizados para prestar

atendimento às gestantes e lactantes e também, para que sejam incentivadores e

multiplicadores dentro e fora das unidades de saúde.

No ano de 2016 a REMAAM, com o intuito de treinar os profissionais

escolhidos pelas USF’s para dar apoio às nutrizes e também atender aos protocolos

com pedido de leite complementar, na faixa etária de até 06 meses realizou oficinas e

treinamentos para aprimoramento de técnicas no incentivo à amamentação, para

atender as necessidades das puérperas que apresentam dificuldades.

96

Esse atendimento ocorre através de uma visita ao binômio mãe-bebê para

orientar um retorno ou melhora do aleitamento materno. Com a oferta desse serviço

em 2016 chegou-se a efetivar o aleitamento materno de 25 nutrizes, entre os 69

protocolos abertos, reduzindo significativamente o consumo de leite industrializado,

sendo possível, inclusive, reduzindo o gasto com esse insumo.

Tabela 65 – Número de protocolos de solicitação de fórmulas infantis

Programa Municipal de Fórmulas Infantis e Dietas Enterais

Protocolos de Fórmula de Partida (0 a 6 meses)

Período Atendidos Indeferidos Total Percentual de indeferidos associado

ao atendimento da REMAAM

2014 29 07 36 19%

2015 30 14 44 32%

2016 44 25 69 36% Fonte: Planilha própria do NUTAM, 2016

Acontecem dois tipos de reuniões intercaladas durante o ano:

- reunião com as madrinhas que acontece a cada dois meses, com uma

representante para cada USF, sendo que essas madrinhas nem sempre são da

própria Unidade. Será acordado na sequência que será feito na reunião com o Grupo

Geral;

- reunião com o Grupo Geral que reúne-se a cada dois meses, são 02 ou 03

profissionais vindos das USF’s. Nessa reunião além de ser comentados casos reais,

trazidos pelos participantes, são realizados cursos de 20 horas sobre o aleitamento

materno, alimentação complementar (a partir de 6 meses de vida), teatro e dinâmicas

pertinentes ao assunto.

97

Reunião da Rede Municipal de Apoio ao Aleitamento Materno

– Auditório SEMSA

Em 2016 foi implantado o “Livro Ouro”, cada USF tem o seu, e registra as

anotações dos atendimentos feitos para as nutrizes da sua área. No final do ano foi

premiada as três melhores histórias registradas nesse livro e também foi premiado o

Livro Ouro melhor elaborado e caprichado. Com essa premiação pretende-se criar o

hábito de anotar e registrar os atendimentos e orientações efetuados, em relação ao

aleitamento materno.

Entrega do livro Ouro as madrinhas das USF’s

98

Desde que iniciou a REMAAM e por iniciativa própria de algumas USF’s, foram

adaptadas salas de aleitamento materno, visando proporcionar um ambiente próprio e

reservado para a amamentação.

Sala de apoio a amamentação USF Maria Antonieta Sala de apoio a amamentação USF Vargem Grande

Assistência à Saúde da Criança e do Adolescente

Seguindo as orientações da linha guia Rede Mãe Paranaense, a assistência à

criança começa na gravidez, por meio da avaliação do crescimento intrauterino. Os

bebês e as mães atendidas no Hospital Municipal Nossa Senhora da Luz dos Pinhais,

maternidade de referência do Município, no dia da alta, saem com a consulta de

puericultura e de puerpério agendadas na sua USF de referência, respectivamente. O

hospital comunica a USF, que se programa para realizar a visita domiciliar até no

máximo dez dias após o parto, para avaliação da mãe e do bebê.

Ainda no hospital a criança realiza os testes de: Triagem Neonatal, Teste do

Pezinho, Teste da Orelhinha, Teste do Olhinho e o Teste do Coraçãozinho. Em caso

de alguma alteração nesses exames, a criança segue em acompanhamento, por meio

de agendamento com a especialidade necessária.

99

No atendimento à saúde do adolescente, algumas ações são realizadas

anualmente como o projeto “Jovem em Foco”, Programa Saúde na Escola – PSE e o

atendimento nas USF’s, com avaliação do crescimento, desenvolvimento e da saúde

do adolescente como um todo.

Projeto Jovem em Foco

Essa oficina tem como objetivo reduzir o número de gravidez precoce e

indesejada e proporcionar espaços de discussões sobre os desafios que o

adolescente enfrenta com a gravidez precoce, seu processo de crescimento, seus

ganhos e perdas, promover o protagonismo juvenil, fazendo com que o adolescente

tenha uma participação construtiva na escola e na comunidade, estimular o debate

acerca da prevenção ao uso indevido de drogas, oferecer acesso às informações

preventivas de DST/AIDS e refletir sobre as questões de gênero como um fenômeno

cultural e, portanto mutável. No ano de 2016 o projeto foi realizado na Escola

Estadual Oscar Joseph D'Castro e Silva e atingiu um quantitativo de 292

adolescentes. No próximo ano será realizado em outra escola estadual á definir

conforme a demanda.

Tabela 66 – Cronograma atividades do Programa Jovem em Foco COLÉGIO ESTADUAL OSCAR JOSEPH D’ PLÁCIDO E SILVA

Turma manha

Qt. de alunos

Meninas Meninos Idade Horário Palestrante

6ºC 34 16 18 11 a 13 anos 14:00 AS 16:00 Débora

6ºD 32 17 15 10 a 14 anos 14:00 AS 16:00 Katia

7ºC 35 17 18 11 a 15 anos 14:00 AS 16:00 Dielli

7ºD 35 13 22 11 a 14 anos 14:00 AS 16:00 Iria

8ºC 29 16 13 13 a 17 anos 14:00 AS 16:00 Tiago

8ºD 28 12 16 12 a 15 anos 14:00 AS 16:00 Mariclei

8ºE 29 16 13 12 a 17 anos 14:00 AS 16:00 Jaqueline

9ºD 29 14 15 13 a 16 anos 14:00 AS 16:00 Suzana

9ºE 29 14 15 13 a 17 anos 14:00 AS 16:00 Viviane

9 turmas 292 135 145

Fonte: Planilha própria do DEASS 2016

100

VI - REDE DE ATENÇÃO AS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS

Urgência e emergência

Emergência é todo caso em que há ameaça iminente à vida, sofrimento intenso

ou risco de lesão permanente, havendo necessidade de tratamento médico imediato.

São alguns exemplos de emergências: parada cardiorrespiratória, hemorragias

volumosas e infartos, que podem levar a danos irreversíveis e até ao óbito.

Urgência é uma situação que requer assistência rápida, no menor tempo

possível, a fim de evitar complicações e sofrimento. São exemplos de urgência: dores

abdominais agudas e cólicas renais.

No município a Rede de Urgência e Emergência realiza a triagem dos

pacientes nas USF’s e na UPA 24hs, além do SAMU através do telefone 192. São

avaliados os potenciais de riscos, dor e o sofrimento do paciente.

Unidade de Pronto Atendimento – 24 horas

A Unidade de Pronto Atendimento – UPA 24HS permanece com o atendimento

24 horas por dia, sete dias por semana. De acordo com a Portaria nº 342/2013 do

Ministério da Saúde apresenta-se como Porte II, com número mínimo de 11 leitos

para observação para uma população de 100 a 200 mil habitantes. Com capacidade

média para atender 250 pacientes por dia. Entretanto, a média de atendimentos em

2016 foi superior em relação aos 02 anos anteriores, em torno de 350 atendimentos

dia, o que já caracterizaria como porte III.

Tabela 67 – Atendimento médicos UPA 24hs

Período 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Quantitativo 42.167 42.553 43.193 127.913

101

Figura 07 – Atendimentos médicos UPA 24hs

Tabela 68 – Atendimento geral UPA 24hs

Período 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Quantitativo 21.957 22.152 29.276 73.385

Figura 08 – Atendimento geral UPA 24hs

0

20000

40000

60000

80000

100000

120000

140000

1º quadrimestre 2º quadrimestre 3º quadrimestre Total

42.167 42.553 43.193

127.913

Quantitativo

0

10000

20000

30000

40000

50000

60000

70000

80000

1º quadrimestre 2º quadrimestre 3º quadrimestre Total

21.957 22.152

29.276

73.385

Quantitativo

102

Os atendimentos gerais incluem os pacientes que entraram na UPA 24hs e não

necessariamente passaram por consulta médica, como casos de pacientes que

necessitaram de curativos ou inalação, além da aplicação de medicações.

Tabela 69 – Total de pacientes em observação e transferências na UPA 24hs

Descrição 1º

Quadrimestre 2º

Quadrimestre 3º

Quadrimestre Total

Pacientes em observação até 24 hs 7.833 9.736 10.530 28.099

Pacientes em observação superior a 24 hs 648 672 781 2.101

Pacientes transferidos externamente 504 652 601 1.757

Total 8.985 11.060 11.912 31.957

Figura 09 – Número de pacientes em observação e transferência na UPA 24hs

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

1ºquadrimestre

2ºquadrimestre

3ºquadrimestre

648

672 781

504

652 601

Pacientes transferidos externamente

Pacientes em observação superior a 24 hs

Pacientes em observação até 24 hs

103

Serviço de radiologia e eletrocardiograma

O Hospital Municipal Nossa Senhora da Luz de Pinhais disponibiliza os

Serviços Eletivos de Apoio Diagnóstico e Terapia (SADT), nas quantidades mensais

de 1.200 radiografias e 730 eletrocardiogramas. O serviço também realiza raio-x de

urgência como apoio à Rede de Urgência e Emergência aos pacientes atendidos na

UPA 24hs.

O total de exames realizados durante o ano de 2016 atendeu a demanda

esperada, a qual foi estabelecida no novo contrato, conforme demonstrado na tabela

70.

104

Tabela 70 – Total de exames eletivos Tipo de exame 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Radiografia 4.357 5.614 4.443 14.414

Eletrocardiograma 2.958 3.627 3.209 9.794

Figura 10 – Número de exames de radiografia e eletrocardiograma

VII - REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

A Política de Saúde Mental no município realiza assistência psicossocial no

território através dos serviços CAPS, que surgem em substituição ao modelo centrado

somente na atenção hospitalar. Tem como objetivos gerais a ampliação do acesso à

atenção psicossocial da população em geral, a promoção de vínculos das pessoas

com transtornos mentais e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e

outras drogas, além de suas famílias aos pontos de atenção, e a garantia da

articulação e integração das redes de saúde. A assistência no território também se faz

qualificando o cuidado por meio do acolhimento, do acompanhamento contínuo e da

atenção às urgências.

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

16000

Radiografia Eletrocardiograma

4.357 2.958

5.614

3.627

4.443

3.209

3º quadrimestre

2º quadrimestre

1º quadrimestre

105

O Centro de Atenção Psicossocial - CAPS II atende pessoas com transtornos

mentais a partir de 18 anos. Já o Centro de atenção Psicossocial álcool e outras

drogas- CAPS AD atende pessoas a partir de 12 anos de idade que apresentem

transtornos mentais decorrentes do uso de substâncias psicoativas.

O CAPS-i, em Curitiba, é um serviço de saúde mental do SUS que atende

crianças e adolescentes de 0 a 18 anos com transtornos emocionais graves e/ou

transtornos decorrentes do uso de álcool e outras drogas.

Os CAPS não são unidades de emergência e realizam atendimentos por

procura direta, encaminhados pelas USF’s e Unidades de Pronto Atendimento.

Nas tabelas a seguir estão demonstrados os tipos e quantitativos de

atendimentos realizados no ano de 2016.

Tabela 71 – Atendimentos realizados no CAPS II

Tipo do atendimento 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Acolhimento 140 132 143 415

Atendimento individual 1.736 1.261 1.647 4.644

Atendimento em grupo e oficinas

3.593 4.586 4.095 12.274

Atendimento familiar 922 267 423 1.612

Atendimento domiciliar 42 74 30 146

Fortalecimento do protagonismo

205 136 59 400

Práticas corporais 142 255 05 502

Práticas expressivas e comunicativas

537 504 212 1.253

Atenção em situações de crise

22 10 07 39

Promoção de contratualidade 387 792 439 1.618

Ações de reabilitação 1.236 716 554 2.506

Fonte: Relatório de dados WinSaúde – SEMSA/Pinhais

106

Oficinas CAPS II

107

Tabela 72 – Atendimentos realizados no CAPS AD

Tipo do atendimento 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Acolhimento 267 225 221 713

Atendimento individual 1.253 2.712 2.965 6.930

Atendimento em grupo e Oficinas

3.681 4.926 4.066 12.673

Atendimento familiar 63 69 102 234

Atendimento domiciliar 246 358 479 1.083

Fortalecimento do protagonismo

1.088 1.364 1.193 3.645

Práticas corporais 960 1.266 687 2.913

Práticas expressivas e comunicativas

579 173 444 1.196

Atenção em situações de crise

02 04 03 09

Promoção de contratualidade 10 24 53 87

Ações de reabilitação 724 705 706 2.135

Fonte: Relatório de dados WinSaúde – SEMSA/Pinhais

Semana de prevenção e oficinas CAPS AD

108

Ações realizadas pela Rede de Saúde mental

109

Centro de Especialidades

O Centro de Especialidade é responsável por ações voltadas à prevenção e

reabilitação de pacientes nas áreas de fonoaudiologia, neuropediatria, psicologia, com

atendimentos individualizados de acordo com as necessidades clínicas de cada

paciente, atendimentos estes realizados através de encaminhamento médico com

referência/contra referência via central de marcação de consultas.

Encaminhamento para equipe multidisciplinar e solicitações de exames

complementares de acordo com a conduta médica.

Visita domiciliar de fonoaudiologia a pacientes sem possibilidade de

comparecer a clínica.

Matriciamento de psiquiatria em conjunto com as unidades de saúde

mediante fluxo interno de solicitação via DEASS e Coordenadoria de Gestão -

COGES.

Análise e fornecimento de óculos mediante abertura de protocolo e

documentação que deverá ser solicitado na sede da Secretaria de Saúde.

110

Tabela 73 - Atendimentos realizados no Centro de Especialidades

Atendimentos 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Fonoaudiologia 1.168 1.549 1.259 3.976

Psicologia 492 981 858 2.331

Neuropediatria 480 543 452 1.475

Psiquiatria 77 115 52 244

Fisioterapia 1.887 2.205 1.603 5.695

Outras especialidades 674 701 445 1.820

Total 4.778 6.094 4.669 15.541

VIII - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

O Departamento de Vigilância em Saúde - DEVIS de forma abrangente,

constitui-se de ações de promoção da saúde da população, vigilância, proteção e

controle das doenças e agravos à saúde e têm como premissa organizacional realizar

parceria com outros órgãos, instituições públicas ou privadas para atendimento de

situações extraordinárias de interesse comum.

Vigilância Epidemiológica

Segundo a Lei 8.080/90 o conceito de Vigilância Epidemiológica é o “conjunto

de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer

mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva,

com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das

doenças ou agravos.”

Tabela 74 - Distribuição de casos notificados de HIV/Aids, segundo ano de diagnóstico

Sexo 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre 2016*

Masculino 16 16 15 47

Feminino 11 04 05 20

Total 27 20 20 67

Fonte: Sistema de Informação de Notificação de Agravos – SINAN. *Dados preliminares.

111

Nos últimos cinco anos, o Brasil tem registrado anualmente, uma média de

40,6 mil casos de aids. A taxa de detecção de aids no Brasil tem apresentado

estabilização nos últimos dez anos, com uma média de 20,5 casos para cada 100 mil

habitantes. Observa-se estabilização da taxa na região Sul, com uma média de 31,1

casos para cada 100 mil habitantes.

Na região Sul, as maiores taxas de detecção de aids são observadas nos

estados de Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O estado do Paraná apresenta taxa

de detecção abaixo da média nacional, em 2005 apresentou 17,4 casos/100.000

habitantes e em 2014 18,5 casos/100.000 hab.

Diferentemente dos dados nacionais e estaduais, o município de Pinhais

mantém altas taxas de detecção de HIV/aids. Em 2016, como pode ser observado na

tabela 74, foram notificados 67 casos de HIV/aids, o que corresponde a uma taxa de

detecção de 52,2 casos/100.000 habitantes. Do total de casos, 70,14% (n=47) foram

do sexo masculino e 29,85% (n=20) do sexo feminino.

O Brasil assumiu o compromisso da meta 90/90/90 até 2020: 90% de pessoas

vivendo com HIV/aids com conhecimento do seu estado sorológico; 90% das pessoas

HIV+ em tratamento; 90% das pessoas em tratamento com carga viral indetectável.

Pinhais está engajado na luta para o cumprimento da meta: - com a descentralização

da testagem rápida do HIV para todas as USF’s, visando o diagnóstico precoce; e

com a implantação da Unidade Dispensadora de Medicamentos (UDM) para facilitar o

acesso aos medicamentos antirretrovirais e em consequência melhorar a adesão ao

tratamento.

Tabela 75 - Distribuição de casos notificados de Hepatite B e Hepatite C, por classificação final, segundo ano de diagnóstico.

Tipo Classificação Final 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre 2016*

Hepatite B Confirmação laboratorial 08 04 02 14

Cicatriz sorológica 01 03 00 04

Hepatite C Confirmação laboratorial 03 01 05 09

Cicatriz sorológica 01 00 00 01 Fonte: Sistema de Informação de Notificação de Agravos – SINAN. *Dados preliminares.

A tabela 75 apresenta a distribuição dos casos de hepatite virais B e C

notificados no município em 2016. No período, foram notificados 18 casos de Hepatite

112

B, o que corresponde a uma taxa de detecção de 14,03 casos/100.000habitantes dos

quais 77,8% (n=14) tiveram confirmação laboratorial e 22,2% (n=4) foram encerrados

como cicatriz sorológica. Dos casos de hepatite C notificados 90% (n=09) foram

confirmados laboratorialmente e 10% (n=01) encerrados como cicatriz sorológica.

Mortalidade

Mortalidade materna

Os indicadores de saúde materna e em especial, a razão de mortalidade

materna (RMM) são importantes para a análise do desenvolvimento social e da

equidade de gênero dos países, pois sinalizam se eles efetivamente promovem e

garantem a cidadania e os direitos reprodutivos das mulheres.

RMM 2016

1 / 2.093 nascidos vivos x 100.000 = 47,77

Em 2016 foi registrado um óbito materno no município, após análise e

conclusão do Comitê Municipal de Prevenção da Mortalidade Materna e Infantil, a

causa foi concluída como evitável, por se tratar de complicações de hipertensão

gestacional. Ações desenvolvidas pela equipe de saúde identificam a grande

necessidade de detectar precocemente os estados hipertensivos que se constituam

em risco materno e perinatal, com a assistência obstétrica e um acompanhamento

adequado respeitando o calendário de consultas preconizado, realizando no mínimo

três rotinas de exames laboratoriais e obstétrico, sendo referenciado para o

acompanhamento do pré-natal de alto risco quando necessário, concomitante com a

atenção primária à saúde.

Tabela 76 – Número e proporção de investigação de óbitos maternos e óbitos em MIF

Tipo de óbito 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Mulher em Idade Fértil (MIF) 20 14 14 48

Proporção de MIF investigados 100% 100% 100% 100%

Óbitos Maternos 01 A/C A/C 01

113

Proporção de óbitos maternos investigados

100% A/C A/C 100%

Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM. *Dados preliminares.

Segundo dados apresentados na tabela 76, em 2016 ocorreram 48 óbitos de

Mulheres em Idade Fértil (MIF) dos quais 100% foram investigados pelo Comitê

Municipal de Prevenção a Mortalidade Materna, Infantil e fetal, das principais causas

identificadas, destacam-se as neoplasias que correspondem a 29,16% dos casos,

seguida de doenças do aparelho circulatório com 18,75% e violências/causas

externas com 16,66% dos casos. O município dispõe de ações preventivas a saúde

da mulher, realizando campanhas noturnas de prevenção ao câncer de colo e mama,

anualmente no mês de abril as USF’s, realizam a semana municipal de prevenção e

combate ao câncer de mama, mobilizando ações de orientação e exames em

mulheres com o objetivo de conscientizar e incentivar a prevenção da doença.

Mortalidade infantil

A mortalidade infantil apresenta-se como um marcador do nível de

desenvolvimento social e de garantia aos direitos humanos. As análises têm como

objetivo entender seus fatores determinantes e assim contribuir para o conhecimento

das ações de saúde implementadas com vistas à prevenção do óbito infantil.

Os óbitos fetais estão associados às condições de saúde reprodutiva, acesso e

qualidade da assistência pré-natal e ao parto. Compartilha com a mortalidade

neonatal precoce os mesmos determinantes que influenciam o resultado para o feto

(no final da gestação) e para a criança (nas primeiras horas e dias de vida). Por isso,

o conhecimento disponível e as experiências locais apontam a efetividade de ações

para a sua redução, em conjunto com as ações dirigidas à redução da mortalidade

materna e neonatal. No entanto, esses óbitos têm sido históricamente negligenciados

pelos serviços de saúde, que ainda não incorporaram na sua rotina de trabalho a

análise de sua ocorrência, tampouco destinaram investimentos específicos para a sua

redução.

114

Tabela 77 – Número por tipo de óbitos infantis

Tipo de óbito 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Óbitos Fetais 06 03 02 11

Óbitos neonatais precoces A/C 04 06 10

Óbitos neonatais tardios 01 01 02 04

Óbitos Infantis 03 08 09 20

100% Investigados

Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM.

A taxa de mortalidade infantil apresentou aumento expressivo em consideração

ao ano anterior, em 2015 a taxa apresentada foi de 6,83 casos/1000 nascidos vivos e

em 2016 dados preliminares apontam 9,55 casos/1000 nascidos vivos. O relatório de

conclusão anual aguarda parecer do Comitê Municipal de Prevenção a Mortalidade

Materna, Infantil e Fetal, dos casos com parecer concluído 63,63% caracterizaram-se

como não–evitável. Das causas evitáveis, destacam-se a inalação do conteúdo

gástrico, asfixia e sífilis congênita. Frente a esta situação, observa-se a necessidade

de um grande esforço intensificando ações nas políticas públicas de saúde, visto que

as ações atualmente realizadas subsidiam a necessidade em saúde, porém de uma

forma não efetiva à população.

Mortalidade prematura

As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são a principal causa de

mortalidade na maioria dos países do mundo e no Brasil.

Tabela 78 – Taxa de Mortalidade Prematura (30 a 69 anos) por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT).

Taxa de Mortalidade Prematura

1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre 2016*

n TMP n TMP n TMP n TMP

Neoplasias 28 152,55 36 98,07 25 45,40 89 161,62

Diabetes 06 32,69 11 29,96 07 12,71 24 43,58

Doença do Aparelho Circulatório

27 147,10 35 95,34 34 61,74 96 174,33

Doenças Respiratórias Crônicas

04 21,79 06 16,34 06 10,90 16 29,06

Total 65 354,13 88 239,72 72 130,75 225 408,59

Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM. *Dados preliminares.

115

Em 2016, foram registrados 225 óbitos por DCNT na faixa etária de 30 a 69

anos. A taxa de mortalidade prematura apresentou aumento de 11,11% em relação

ao ano de 2015. As doenças do aparelho circulatório, igualmente aos dados

nacionais, respondem por 42,66% dos óbitos. As neoplasias representam 39,55% do

total de casos, diabetes representa 10,66% e doenças do aparelho respiratório 7,11%

dos óbitos.

Mortalidade por acidente de trânsito

Assim como no ano anterior, Curitiba está em primeiro lugar na ocorrência de

óbito por acidente de trânsito dos munícipes de Pinhais. Alguns fatores comuns nos

acidentes de trânsitos que podem ser ressaltados, conforme informação do Ministério

da Saúde, são: - o desrespeito à velocidade máxima e à sinalização; - a imprudência;

- a falta de respeito com o pedestre; e - o uso abusivo de álcool.

Tabela 79 - Número de óbitos ocorridos por acidentes de trânsito dos munícipes, por local de ocorrência.

Município 1° Quadrimestre 2º Quadrimestre 3° Quadrimestre Total*

Campina Grande do Sul 00 01 00 01

Curitiba 01 01 01 03

Guaratuba 00 00 01 01

Jacarezinho 01 00 00 01

São José dos Pinhais 01 01 00 02

Tunas do Paraná 01 00 00 01

Total 04 03 02 09 Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM. *Dados preliminares.

Mortalidade por Violência

A violência tem sido apontada como uma das principais causas de morte no

mundo de pessoas na faixa etária de 15 a 44 anos. Merece destaque a violência

doméstica como maior causa de ferimentos femininos e principal causa de morte de

mulheres entre 14 a 44 anos. Este cenário impulsionou a 49ª Assembleia Mundial de

Saúde, realizada em 1996, a declarar a violência como um dos principais problemas

mundiais de saúde pública (VELOSO et. al., 2013).

116

Das violências notificadas 33,42% referem-se à violência contra mulher, na

faixa etária entre 20 e 59 anos, e com o maior registro de casos são as crianças e

adolescentes de 0 a 19 anos que se destacam com 52,32%.

Tabela 80 – Número de notificações de violência segundo faixa etária - 2016*

Período Crianças e

adolescentes (0 a 19 anos)

Mulheres (20 a 59 anos)

Homens (20 a 59 anos)

Idosos (60 a 80+) Total

Homens Mulheres

1º Quadrimestre 76 47 11 03 02 139

2º Quadrimestre 51 33 13 02 00 99

3º Quadrimestre 64 42 14 03 04 127

Total 191 122 38 08 06 365

Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN. *Dados preliminares.

Tabela 81 - Ações da Gerência de Infectologia e Vigilância Epidemiológica

Atividades 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Coleta para diagnóstico de doenças infecto-contagiosa

1.175 856 674 2.705

Notificações digitadas, avaliadas e encerradas no SINAN

2.246 2.310 2.232 6.788

Casos notificados de Dengue 331 39 24 394

Casos confirmados IMPORTADOS de Dengue

17 02 01 20

DNV digitados e avaliados no sistema SINASC

844 744 2.126 3.714

DO digitados e avaliados no sistema de informação SIM

98 188 107 393

Imunobiológicos, insumos e materiais informativos distribuídos

88.865 54.647 42.437 185.949

Atividades educativas realizadas 18 26 15 59

Capacitações 14 07 04 25

Atividades educativas 18 26 15 59

Capacitações 14 07 04 25

Campanhas de prevenção e diagnóstico

03 02 03 08

Abordagem de rua para profissionais do sexo

03 04 03 10

Atividades de grupo 02 0 0 02

CTA itinerante 02 04 04 10

Distribuição de insumos de prevenção (preservativo e gel lubrificante)

98.560 118.080 133.852 350.492

Distribuição de informativo e institucional

22.969 24.211 20.168 67.348

117

Dispensação de fórmula infantil (RN de mãe HIV +)

216 114 66 396

Dispensação de Teste Rápido (UESF +Maternidade)

2.635 2.700 4.335 9.670

Dispensação de medicamentos 73.595 81.090 99.430 254.115

Consulta de enfermagem 732 627 646 2.005

Consulta médica 850 919 1.011 2.780

Consulta Farmacêutica 238 799 784 1.821

Atendimento de enfermagem 2.400 2.651 2.781 7.832

Teste rápido: HIV, sífilis, hepatite B e hepatite C

918 664 720 2.302

Aconselhamento pré e pós teste para HIV

931 825 938 2.694

Busca ativa de pacientes 63 61 89 213

Coleta exames para diagnóstico de doenças infecto-contagiosa

1.175 856 674 2.705

Prova tuberculínica 64 226 07 297

Coleta de exames para acompanhamento sorológico

516 593 466 1.575

Protocolo, cadastro e envio de amostras para o LACEN

729 371 359 1.459

Protocolo e envio de amostras para o HC

234 * * 234

Total 300.475 293.649 313.975 908.099

* Amostras encaminhadas ao LACEN, a partir de maio/2016

Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN; Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos – SINASC. Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM. WinSaúde Agendamento de exames, Protocolos laboratoriais, Controle de prontuários CCA.

Tabela 82 - Ações da Gerência de Infectologia e Vigilância Epidemiológica

Atividades 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Início de acompanhamento-Pacientes com diagnóstico novo de HIV +

21 13 08 42

Início de acompanhamento- Pacientes HIV + transferidos para o serviço

12 02 02 16

Início de acompanhamento - Pacientes com outros diagnósticos

14 14 12 40

Fonte: Controle de prontuários CCA

Entendendo que a informação em saúde é um instrumento estratégico e o

ponto de partida para muitas ações, em 2016 foi elaborado o Perfil Epidemiológico do

Município de Pinhais, no qual se analisou os dados das doenças e agravos de maior

118

relevância no período de 2009 a 2015, assumindo um importante papel, o de servir de

base para diagnóstico, planejamento, visando a (re)organização de serviços, sejam

assistenciais, preventivos ou de cura/reabilitação.

Ao se analisar os dados visualizam-se as diversas conquistas adquiridas ao

longo do tempo, como exemplo a redução da taxa de mortalidade infantil e dos casos

de tuberculose, indicadores que demonstram os resultados das ações de saúde

integradas com ações sociais e de educação, melhoria de condição de vida, acesso a

quesitos básicos, como alimento, saneamento básico, dentre outros. Muito ainda

precisa ser conquistado afim de atingir os índices de países desenvolvidos.

O acesso no município ao diagnóstico precoce e ao acompanhamento

especializado das pessoas vivendo com HIV/Aids é facilitado, porém há necessidade

de buscar alternativas e realizar ações para a redução da taxa de incidência do

HIV/Aids que apresenta-se historicamente acima da média nacional e estadual.

Globalmente, observa-se a mudança do perfil de morbimortalidade da

população, com redução dos casos de doenças infectocontagiosas e ascensão dos

casos de doenças e agravos crônicos não transmissíveis, que incluem as doenças

cardiovasculares, neoplasias, violência, dentre outras. Para controle e melhoria

desses indicadores faz-se necessário não apenas ações de prevenção, mas também

ações de promoção à saúde de forma contínua, afim de vislumbrar em longo prazo,

resultados favoráveis.

119

REGISTRO DAS AÇÕES DA GERÊNCIA DE INFECTOLOGIA E VIGILÂNCIA

EPIDEMIOLÓGICA

Campanha de Carnaval – Fevereiro

Ação Educativa DENGUE - Makro

120

Justiça nos Bairros - Março

Campanha contra Influenza – Posto volante Condor – Abril

121

Capacitação Doenças Imunopreveníveis ACS - Agosto

Campanha Hepatites Virais – Agosto

Capacitação Teste Rápido – Agosto

122

Ação Educativa Doenças Imunopreveníveis Gestantes Ana Neri – Setembro

Campanha Prevenção da Sífilis - Outubro

Capacitação DNV e DO Hospital Municipal Nossa Senhora da Luz dos Pinhais - Dezembro

123

Campanha do Dia Mundial de Luta Contra a Aids – Dezembro

Reunião Comitê Municipal de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal – Dezembro

Vigilância Sanitária

A Vigilância Sanitária – VISA - realiza as ações de fiscalização de acordo

com o risco sanitário. Em 2012 foi publicada a Lei nº 1294/2012 que instituiu o Código

Municipal de Vigilância em Saúde, e estabeleceu o grau de risco sanitário, juntamente

com a alteração do prazo de validade das licenças sanitárias, sendo de 01 a 03 anos.

A referida Lei foi regulamentada em 2014, através do Decreto nº 893/2014,

estabelecendo a classificação do risco sanitário de acordo com a atividade econômica

da empresa, vinculado ao prazo de validade da licença sanitária.

Agir com o foco no risco sanitário proporcionou uma maior agilidade nas

fiscalizações para liberação de processos de alvará de localização e funcionamento e

124

de licença sanitária, ocasionando que as empresas se regularizassem no menor

tempo possível.

Em 2016 o município foi vencedor na etapa estadual do prêmio Prefeito

Empreendedor, na categoria Inclusão Produtiva com Segurança Sanitária, com o

projeto “Pinhais VISAndo o desenvolvimento”.

Outro foco das ações da VISA são as atividades educativas para a população e

setor regulado. O objetivo é de capacitar sobre as legislações vigentes,

proporcionando uma maior segurança sanitária nos produtos e serviços ofertados

para a população.

A VISA realizou em 2016 mais uma edição do projeto EDUCANVISA em

parceria com a Secretaria Municipal de Educação. As atividades foram realizadas nas

Escolas Municipais: Candido Portinari, Aroldo de Freitas, 31 de março, Poty

Lazzarotto e Professora Thereza Correa Machado, atendendo 200 crianças.

Além do projeto EDUCANVISA, foram realizadas ouras 04 atividades

educativas sendo: Reunião Técnica com serviços de endoscopia, I Encontro de

Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), Curso de Assuntos

Regulatórios, I Encontro de Profissionais de Açougues.

Foram instaurados 25 Processos Administrativos Sanitários, lavrados 135

Termos de Intimação e encerrados 06 Processos Administrativos Sanitários.

Em 21 de abril de 2016 foi publicada a Portaria nº 52/2016 que instituiu a

Unidade da Qualidade (UQ) da Gerência de Vigilância Sanitária (GEVIS) do Município

de Pinhais, com atribuições sobre a Política de Gestão do Sistema da Qualidade. A

UQ é responsável pela elaboração dos Procedimentos Operacionais Padrões (POP)

da VISA, atualmente há 17 POP’s vigentes e um Manual da Qualidade.

A Seção de Saúde do Trabalhador - SESAT realizou o aprimoramento da

busca de notificações de doença ou agravo relacionado ao trabalho com a utilização

de pesquisas de prontuários médicos no sistema WinSaúde, aumentando assim, o

número de investigações de acidente de trabalho realizadas.

Outra forma de aprimorar as atividades realizadas foi através do uso do

sistema IPM para consultar as obras/construções cadastradas no município, com a

finalidade de identificá-las e realizar ações para a prevenção de acidentes de trabalho

125

na construção civil. Foram confeccionados folder sobre o tema que estão sendo

entregues aos trabalhadores das obras localizadas.

Nas datas de 01 e 13 de dezembro foram realizadas capacitações para a

sensibilização das USF’s, Hospitais e UPA 24HS referente às notificações

obrigatórias de acidentes de trabalho, com a participação de 49 profissionais.

Tabela 83 - Ações da Vigilância Sanitária

Atividades 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Realizar atividade educativa para profissionais do setor regulado e população (COAP, VIGIASUS)

01 02 02 05

Analisar Plano de Gerenciamento de resíduos de Serviços de Saúde

04 03 02 09

Investigar 100% dos casos de óbitos e acidentes graves relacionados ao trabalho encaminhados a VISA (VIGIASUS)

08 10 09 27

Realizar inspeção sanitária em estabelecimentos sujeitos à Vigilância Sanitária. (COAP)

183 283 295 761

Realizar inspeção para os pedidos de Consultas Comerciais

565 375 303 1.243

Controle do programa Leite das Crianças (VIGIASUS)

44 44 44 132

Analisar projetos arquitetônicos de estabelecimentos de saúde e de interesse a saúde (VIGIASUS)

14 30 14 58

Inspeções para verificação de Reclamações (COAP, VIGIASUS)

45 35 17 97

Liberação de Licenças Sanitárias 303 287 247 837

Auto de infração (COAP, VIGIASUS)

07 8 10 25

Medidas Administrativas Processo /Ação Cautelar (Infração, termo de intimação, apreensão,termo de interdição cautelar)

44 55 69 168

Protocolização de registros e comunicados de início de fabricação de alimentos

01 06 03 10

Ingresso e Baixa de Responsabilidade técnica de farmácias, industrias, distribuidoras de medicamentos, cosméticos, produtos para a saúde e saneantes domissanitários

31 28 17 76

Certificação de Boas Práticas de Fabricação e AFE para a ANVISA

01 15 07 23

Realizar o registro dos procedimentos de Vigilância Sanitária no Sistema de

04 04 04 12

126

Informação Ambulatorial – SIASUS (VIGIASUS)

Realizar a investigação e notificação dos surtos relacionados a consumo de alimentos, em conjunto com a Vigilância Epidemiológica (VIGIASUS)

00 00 00 00

Fonte: WinSaúde

REGISTRO DAS AÇÕES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Prefeito Empreendedor: Projeto de Pinhais é eleito o melhor do Estado O prêmio dividido em oito categorias apontou o Município de Pinhais como vencedor da

categoria - Inclusão Produtiva com Segurança Sanitária

I Encontro de Instituições de Longa Permanência para Idosos da Região Metropolitana de Curitiba

127

Curso Assuntos Regulatórios I Encontro de Profissionais de Açougues

Projeto Educanvisa

Vigilância Ambiental

A Vigilância Ambiental em saúde é um conjunto de ações que proporciona

o conhecimento e a detecção de qualquer mudança nos fatores determinantes e

condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade

de identificar as medidas de prevenção e controle dos fatores de risco ambientais

relacionados às doenças ou outros agravos à saúde.

Em 2016 houve aumento no número dos focos do vetor da dengue

encontrados, sendo 63 focos em 2015 e 106 em 2016 (aumento de 68%), devido a

isso foram contratados 30 Agentes de Combate de Endemias através de Processo

Seletivo Simplificado, esses profissionais permaneceram na Vigilância Ambiental por

128

um período de 03 meses. Por isso foi possível realizar um maior número de vistorias

nos imóveis do município.

A grande dificuldade na realização das ações durante o ano foi, o número

reduzido de recursos humanos, o elevado número de focos do vetor da dengue

encontrados no período e devido à situação de epidemia no país, a grande demanda

de vistorias gerada por denúncias relacionadas a focos do vetor.

Assim como em anos anteriores, foi novamente superada a meta pactuada

de análises de água para consumo humano cumprindo com o estabelecido no

programa VIGIÁGUA.

Apesar do número reduzido de recursos humanos também foram mantidas

as ações de coleta e identificação de animais peçonhentos e as ações referentes ao

Programa da Raiva, sendo enviada as amostras ao LACEN para análise e verificação

da circulação do vírus, atendendo à demanda para vacinação anti-rábica às quintas-

feiras no Centro de Controle de Zoonoses – CCZ e realizando uma ação de vacinação

e posse responsável no bairro Emiliano Perneta.

Seguindo a diretriz de ações de prevenção, a Vigilância Ambiental

participou do projeto EDUCANVISA trabalhando a temática DENGUE, além de

realizar diversas atividades educativas para a população sob o tema.

Tabela 84 - Ações da Vigilância Ambiental

Atividades 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Número de Armadilhas inspecionadas

359 153 156 668

Pesquisa Vetorial Especial (reclamação referente ao PMCD)

860 171 85 1.116

Focos de Aedes Aegypti e Aedes Albopictus

75 23 08 106

Delimitação do Foco em decorrência da presença de Ae.aegypti e Ae.albopictus (número de imóveis trabalhados)

14.526 3.845 1.575 19.946

Número de Tubitos para identificação de larvas de Aedes

515 282 76 873

Levantamento de índice de Imóveis trabalhados

10.970 53.557 21.591 86.118

Pontos Estratégicos (visitados quinzenalmente)

448 471 517 1.436

Apreensão de Animais de 04 03 00 07

129

relevância epidemiológica

Coleta de material para Diagnóstico da Raiva

08 49 10 67

Observação de animais agressivos

04 15 35 54

Animais vacinados contra a Raiva

32 386 53 471

Coleta e identificação de animais peçonhentos

07 03 66 76

Realizar o atendimento a demanda e a reclamações relacionadas a fatores ambientais, que podem colocar em risco a saúde.

774 157 147 1.078

Número de Análises de Colimetria (Coliforme total e Escherichia coli) na água para o consumo humano

98 151 138 387

Número de Análises de Cloro residual na água para o consumo humano

130 133 138 401

Número de Análises de Turbidez na água de consumo humano

130 82 138 350

Número de Análises de Flúor na água para o consumo humano

130 49 64 243

Atividades educativas sobre a temática da dengue, realizadas para população

22 06 30 58

Entrega de material educativo 88.245 45.067 25.000 158.312

Raiva coleta na população de morcegos e outras espécies de mamíferos para o diagnóstico da Raiva

05 03 04 12

Notificação de zoonoses, acidentes por animais peçonhentos e intoxicações exógenas

295 30 42 367

Fonte: SISPNCD, VIGIÁGUA, SINAP

Tabela 85 - Distribuição dos focos por tipo de imóvel - A. aegypti e A. albopictus

Imóvel N° de focos Porcentagem %

Terreno Baldio 07 06

Outros (barracões,empresas,igrejas, imóveis públicos,estacionamentos...) 19 19

Comércio 23 21

Residência 53 50

Ponto estratégico 04 04

Total 106 100

130

Tabela 86 - Distribuição por bairro A. aegypti e A.albopictus

REGISTRO DAS AÇÕES DA VIGILÂNCIA AMBIENTAL

Mutirão Limpeza Secretaria Municipal de Meio Ambiente em 09/04/2016

Orientação para a população sobre a dengue no Terminal de ônibus de Pinhais 07/04

Bairro N° de focos Porcentagem %

Weissópolis 02 02

Estância Pinhais 01 01

Atuba 41 39

Emiliano Perneta 44 41

Maria Antonieta 01 01

Centro 01 01

Vargem Grande 14 13

Jardim Claudia 01 01

Pineville 01 01

Total 106 100

131

Justiça nos Bairros no dia 12/03/2016

Prefeitura de Pinhais realiza blitz contra a Dengue, Zika e Chikungunya

A ação aconteceu no sábado dia 5 de março, no bairro Alto Tarumã e reuniu aproximadamente 200 (duzentas) pessoas

132

Ação de guarda responsável em 21/05 na Unidade de Saúde do Emiliano Perneta

Reunião da Sala de Situação Municipal de Coordenação e Controle para o Enfrentamento da Dengue, Zika Virus e Febre Chikungunya em 06/10/2016

Atividade da E. M. Aroldo de Freitas EDUCANVISA 26/10/2016

133

Ação de orientação para a população no Cemitério Jardim da Saudade em 02/11/16 (Dia de Finados)

Atualização para os Agentes Comunitários de Saúde sobre a Situação do vetor Aedes Aegypti em Pinhais, parceria com o CCA nos dias 17 e 18/11/2016

134

Reunião com grupo de moradores do Jerivá na COHAPAR-Pinhais no dia 23/11/2016

Ação com a temática da Dengue no Bosque Bordignon dia 20/11/16

135

Ação com a temática da Dengue no Bosque Central de Pinhais 06/11/16

Ação de orientação sobre a Dengue para os servidores aposentados (Pinhais-Previdência) no

dia 07/12/16

Ação de orientação a população no Carrefour – Pinhais no dia 05/11/16

136

Programa VigiaSUS

O VigiaSUS é um programa estadual que visa fortalecer e qualificar as

ações de Vigilância em Saúde em todos os municípios do Paraná com o repasse de

incentivo financeiro para custeio e investimento de uso exclusivo da Vigilância.

Instituído no Estado desde 2013 o recurso financeiro repassado ao Município pode

ser utilizado nas áreas de combate à dengue e outras doenças, vacinação,

investigação e controle de doenças transmissíveis, vigilância sanitária, vigilância

ambiental, saúde do trabalhador e ações de promoção da saúde.

A Resolução Estadual 616/15 definiu o repasse para Pinhais de

R$32.581,45 para investimento e R$71.270,25 para custeio. O plano de aplicação dos

recursos é apresentado ao Conselho Municipal de Saúde - CMS e aprovado

anualmente. Em 2016 foi aprovado pela Resolução CMS/Pinhais/PR nº 012 de 25 de

julho de 2016. Até 31 de dezembro de 2016 não houve o repasse destes recursos,

porém durante o ano de 2016 o saldo (superávit financeiro) referente a repasses de

anos anteriores continuou sendo gasto conforme aprovado no CMS nos anos

anteriores.

Em fevereiro de 2016 houve o depósito de R$30.075,19 referente ao

recurso de investimento definido pela Resolução Estadual 174/2014 que deveria ter

sido repassado ao Município em 2014. Uma vez que o plano de aplicação para este

recurso aprovado em 2014 já não refletia as necessidades do Departamento, foi

aprovado um novo plano de aplicação em 2016, conforme ANEXO V juntamente com

a aprovação da reprogramação do saldo referente ao recurso para investimento

estabelecido pela Resolução 22/2015 demonstrado no ANEXO IV.

Os equipamentos adquiridos com recurso do VigiaSUS, desde sua

instituição em 2013, estão discriminados no ANEXO III. Em contrapartida ao

recebimento dos recursos financeiros o Município pactuou a execução de ações de

Vigilância em Saúde conforme definido no caderno de ações do VigiaSUS Elencos I,

II e III. Estas ações estão inseridas nas atividades das Vigilâncias Sanitária,

Epidemiológica, Ambiental e Saúde do Trabalhador.

137

IX - GESTÃO DO SISTEMA DE SAÚDE

Os servidores da Secretaria Municipal de Saúde, durante o ano

participaram de uma série de capacitações, fato este que é valorizado pela gestão,

desta forma sempre se tem mais profissionais capacitados o que traz um ganho

inestimável á população.

Desenvolvimento de recursos humanos

Abaixo seguem tabelas com informações das atividades de educação

permanente realizadas pela SEMSA. Inicialmente encontram-se detalhadas as

capacitações por número de eventos e número de participantes, na sequência tabela

com liberação para cursos externos (relativos á especialização do servidor). Em

seguida as capacitações por Departamento.

Tabela 87 - Capacitações realizadas pelos profissionais da SEMSA

Tipo de evento

1 º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Nº de evento

Nº de participantes

Nº de evento

Nº de participantes

Nº de evento

Nº de participantes

Nº de evento

Nº de participantes

Cursos 12 23 07 08 10 32 29 63

Seminário 03 04 08 18 06 07 17 29

Congresso 04 07 03 10 06 10 13 27

In Company/ INTERVISA

- - 04 97 01 14 05 111

Curso com multiplica- dores da SEMSA

- - 01 96 01 01 02 97

Total 19 34 23 229 24 64 66 327

Tabela 88 - Liberações de servidores da SEMSA para cursos/eventos externos

Tipo curso 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Doutorado - - - -

Mestrado - - - -

Especialização 01 02 - 03

Graduação - - - -

Licença Aperfeiçoamento

- - - -

Total 01 02 - 03

138

Tabela 89 - Capacitações realizadas por departamentos da SEMSA

5 – Eventos realizados de Educação Permanente em Saúde

Este ano a SEMSA, realizou capacitações para seus servidores tendo como

multiplicadores os próprios profissionais do município, demonstrando a qualidade

técnica dos servidores, ampliando a qualificação profissional de seus pares sem

onerar o município.

Os Departamentos de Assistência a Saúde, Vigilância em Saúde, Controle

Avaliação e Auditoria e Administração estiveram empenhados na realização de cursos

para a equipe de profissionais da secretaria.

1º Encontro para apresentação dos serviços prestados pela SEMSA aos servidores recém contratados

Depto. 1 º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Nº de evento

Nº de participantes

Nº de evento

Nº de participantes

Nº de evento

Nº de participantes

Nº de evento

Nº de participantes

DEAM 04 07 08 43 02 02 14 52

DEASS 05 05 10 114 07 08 22 127

DECAU 02 04 04 07 - - 06 11

DEVIS 07 11 10 30 05 28 22 69

COGES 04 06 09 25 09 24 22 55

GAB 02 02 05 06 01 02 08 10

Total 24 35 49 231 24 64 97 330

139

Capacitação In-Company – Aplicação dos Recursos do SUS

Tecnologia da informação

Com o objetivo de atingir as prioridades elencadas no Plano Municipal de

Saúde, adotar mecanismos que proporcionem informações essenciais em tempo real

para tomada de decisões da gestão, e visando o atendimento ao usuário com

qualidade e agilidade, foram implantadas algumas soluções técnicas, bem como o

investimento em equipamentos de informática.

a) Equipamentos

Foram adquiridos 26 computadores novos (CPU, monitor, teclado e mouse)

para uso na rede básica de saúde, sendo que 13 deles já estão em uso e o restante

está aguardando solicitação para instalação. As novas máquinas possuem como

especificação técnica, capacidade maior de memória, melhor velocidade de

processador e garantia in loco de 03 anos, beneficiando o desenvolvimento dos

trabalhos realizados nos serviços de saúde – 26 CPU DATEN - acompanha Windows

8.1 Professional, teclado USB ABNT2, Monitor LCD 18,5", mouse USB.

Todos os equipamentos com Windows XP, hardware (Intel Pentium 4, 1GB

DDR2, HDD 80GB) que ainda estavam em uso pela secretaria foram substituídos por

140

equipamentos com uma configuração superior, visando melhoras no atendimento,

Windows Vista, 4GB DDR2, HDD 160GB, Inten Core 2 Duo E7500; Positivo Slim -

Windows Vista e Seven, 4GB DDR2, HDD 500GB, Intel Core 2 Duo E7500; Windows

Seven, 4GB DDR2, HDD 320GB, Intel Pentium Dual Core E2140.

Os computadores com Windows XP e configuração defasadas que eram

utilizados nos painéis eletrônicos nas USF’s Weissópolis e Ana Nery, foram

substituídos por Mini Accept - Windows 8.1, 4GB DDR3, HDD 500GB, Intel Core i3.

b) Infraestrutura de rede

A nova unidade de saúde USF Jardim Karla conta com cabeamento em

CAT6 - velocidade de 1Gbps - 24 computadores novos e 14 impressoras de pequeno

e médio porte (multifuncional) todos interligados via rede.

Frota

Foi iniciada no ano de 2016 a operação do serviço SAMU 192, desse

modo, foram colocadas em circulação 02 (duas) ambulâncias recebidas do Governo

Federal, sendo 01 (uma) Unidade de Suporte Básico e 01 (uma) de Suporte

Avançado.

Foi adquirido ainda 01 (um) veículo Van para transporte sanitário com

elevador para Pessoa com Necessidades Especiais – PNE.

Tabela 90 – Veículos adquiridos

Quantidade Tipo do veículo Destino Recurso

01

Van para transporte de passageiros com

elevador para PNE. Mercedes Benz 415 Cdi

14m3

Central de Remoção

Recurso Estadual R$ 126.000,00 + Contrapartida

Municipal R$ 37.000,00

141

X - PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL

Conselho Municipal de Saúde

O Conselho Municipal de Saúde – CMS, criado pela Lei Municipal nº 010/1993,

acrescida das alterações constantes na Lei Municipal nº 688/2005 e Lei Municipal nº

786/2007, tem caráter permanente, deliberativo, consultivo e fiscalizador das ações e

serviços da saúde no âmbito do município em consonância com os princípios do

Sistema Único de Saúde – SUS. Atua na formulação, acompanhamento, controle e

avaliação da política municipal de saúde, inclusive nos seus aspectos econômicos e

financeiros.

É composto por conselheiros representando o segmento dos Usuários,

Profissionais da Área da Saúde, Poder Público e Prestadores de Serviços, que se

reúnem mensalmente para realização das reuniões ordinárias e quando necessário,

das reuniões extraordinárias.

Em 2016 o Conselho Municipal de Saúde, oportunizou aos conselheiros a

participação na VII Plenária de Conselhos de Saúde do Estado do Paraná, realizada

em 30 de novembro de 2016, convidados pelo Conselho Estadual de Saúde - CES/PR,

onde foram discutidos os “Desafios e Possibilidades para o Controle Social na

Saúde” e também foram realizadas oficinas com os temas: “Controle Social”,

“Financiamento”, “Instrumentos de Gestão” e “Atribuições e Responsabilidade

dos Conselheiros de Saúde”, com a participação de 05 conselheiros.

Ainda em 2016, continuaram as discussões sobre a proposta de criação de

Conselhos Locais, resultando na Lei nº 1776 de 02 de dezembro de 2016, que cria os

Conselhos Locais de Saúde – CLS no Município de Pinhais e dá outras providências.

Ocorreu também, a capacitação: Workshop - Experiências Exitosas de

Conselhos Locais de Saúde, com a participação de conselheiros de saúde do

município de Pinhais, enfermeiros, e representantes dos Conselhos Municipais de

Saúde dos Municípios de Araucária, Fazenda Rio Grande e São José dos Pinhais.

Esse encontro aconteceu em Colombo, no dia 12 de dezembro de 2016 e foi um

momento de troca de experiências entre municípios que possuem Conselhos Locais

142

atuantes, a fim de qualificar os profissionais da saúde que irão participar destes

conselhos.

As reuniões aconteceram no auditório da SEMSA, à Rua Guilherme Weiss, 320

– Estância Pinhais e os temas a serem discutidos foram enviados por e-mail a todos os

conselheiros com antecedência de 05 (cinco) dias das reuniões ordinárias e 03 (três)

dias das reuniões extraordinárias e amplamente discutidos em plenária para posterior

deliberação.

Quadro 07 - Reuniões ordinárias realizadas

25ª Reunião Ordinária 25 /01

26ª Reunião Ordinária 22/02

27ª Reunião Ordinária 28/03

28ª Reunião Ordinária 25 /04

29ª Reunião Ordinária 23 /05

30ª Reunião Ordinária 27 /06

31ª Reunião Ordinária 25 /07

32ª Reunião Ordinária 22/08

33ª Reunião Ordinária 26/09

34ª Reunião Ordinária 24/10

35ª Reunião Ordinária 28/11

36ª Reunião Ordinária 12/12

Quadro 08 - Reuniões extraordinárias realizadas

17ª Reunião Extraordinária 15/02

18ª Reunião Extraordinária 21/03

19ª Reunião Extraordinária 16/05

20ª Reunião Extraordinária 19/09

Quadro 09 – Temas deliberados nas reuniões ordinárias

25ª Reunião Ordinária 25/01/16

Incentivo financeiro de investimento para a aquisição de equipamentos à USF’s Maria Antonieta, do Programa de Qualificação da Atenção Primária - APSUS – no valor de R$ 115.000,00 (cento e quinze mil reais);

Eleição da Mesa Diretora.

26ª Reunião Ordinária 25/02/16

Alteração da composição do Conselho Municipal de Saúde – Representante do segmento dos Trabalhadores da Saúde;

Prestação de Contas do Terceiro Quadrimestre de 2015;

Incentivo Financeiro de Investimento para a implantação do transporte sanitário nos municípios do Programa de Qualificação da Atenção Primária à Saúde - APSUS na modalidade “Fundo a Fundo” para o biênio 2014/2015;

Incentivo à Organização da Assistência Farmacêutica;

Funcionamento da Assistência Farmacêutica nas USF’s (Dispensários – Medicamentos Básicos / Medicamentos Psicotrópicos);

Acompanhamento da evolução da ampliação do NASF;

Reestruturação do CAPS II.

143

27ª Reunião Ordinária 28/03/16

Programação Anual de Saúde - PAS 2017;

Situação Cadastral de Entidade - Associação do Centro Comunitário do Jardim Weissópolis e Vargem Grande.

28ª Reunião Ordinária 25/04/16

Aprovação - Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO / 2017;

Notificação do Conselho Regional de Enfermagem - COREN/Pr;

Questionário eletrônico - Governança e gestão em saúde – TCU.

29ª Reunião Ordinária 23/05/16

Aprovação Prestação de Contas do Primeiro Quadrimestre de 2016;

Convênio com a Clínica de Psiquiatria – utilização do Win (custos, formas de pagamento).

30ª Reunião Ordinária 27/06/16

Proposta: Conselhos Locais de Saúde – Regional;

Atualização do E-mail dos conselheiros;

Pesquisa – Princeton University – Um Estudo dos Conselhos Municipais de Saúde do Brasil;

XXXII Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde;

31ª Reunião Ordinária 25/07/16

Plano de aplicação dos recursos de custeio e investimento do VIGIASUS referente ao exercício 2016 - Resolução SESA 616/2015;

Plano de aplicação do recurso de investimento do VIGIASUS referente ao exercício 2013/2014;

Plano de aplicação do recurso de investimento do VIGIASUS referente ao saldo do exercício 2015 Resolução SESA 22/2015;

Aplicação dos Recursos do Incentivo à organização da assistência farmacêutica - IOAF 2015.

32ª Reunião Ordinária 22/08/16

Comissão para elaboração da minuta de Lei visando a implantação dos Conselhos Locais /Regionais de Saúde;

Indicação de representantes do Conselho Municipal de Saúde para participar da VII Plenária de Conselhos de Saúde do Estado do Paraná;

Lei Orçamentária Anual – LOA 2017;

Indicação de Conselheiros para compor o Conselho de Administração do Hospital Municipal Nossa Senhora da Luz dos Pinhais;

Alteração do Decreto 2.515/2016, que designa os componentes da Comissão de Avaliação e Fiscalização do Contrato de Gestão nº 001/2015 do Hospital Municipal Nossa Senhora da Luz dos Pinhais-HMNSLP e Unidade Pronto Atendimento-UPA 24HS;

Alteração do Decreto 2.714/2016, que dispõe sobre a composição e atribuições da Comissão de Avaliação e Fiscalização do Contrato de Gestão do Hospital Municipal Nossa Senhora da Luz dos Pinhais-HMNSLP e Unidade Pronto Atendimento-UPA 24HS, bem como estabelece o procedimento de instauração de processo administrativo, para aplicação de sanções em caso de descumprimento de contrato firmado com o Município de Pinhais, e dá outras providências;

Processo de recondução e substituição de membros do Conselho de Administração do Hospital Municipal Nossa Senhora da Luz dos Pinhais-HMNSLP;

Desfile Cívico de Pinhais.

144

33ª Reunião Ordinária 26/09/16

Prestação de Contas referente ao segundo quadrimestre;

Indicação de Conselheiros para compor o Conselho de Administração do Hospital Municipal Nossa Senhora da Luz dos Pinhais;

Projeto de Lei dos Conselhos Locais de Saúde.

34ª Reunião Ordinária 24/10/16

Relatório Gerencial sobre utilização de recurso financeiro PQCMS;

Planejamento da SEMSA quanto às intervenções na prevenção e tratamento da Saúde Mental em Pinhais;

Capacitação Conselheiros;

Projeto Saúde do Trabalhador.

35ª Reunião Ordinária 28/11/16

Conselho de Administração do Hospital Nossa Senhora da Luz dos Pinhais;

Metas para Pactuação 2016 – SISPACTO;

Alteração da Resolução 033/2015, referente ao destino do Incentivo financeiro do investimento para aquisição de equipamento do Programa de Qualificação da Atenção Primária – APSUS;

Calendário de reuniões do Conselho Municipal de Saúde.

36ª Reunião Ordinária 12/12/16

Incentivo financeiro voltado à Atenção Primária para aquisição de equipamentos de Fisioterapia ou Reabilitação, para rede de atenção à saúde da pessoa com deficiência;

Aditivo do Hospital Municipal Nossa Senhora da Luz dos Pinhais e Unidade de Pronto Atendimento 24 horas – UPA 24HS;

Programação Anual de Saúde – PAS 2013.

Quadro 10 - Temas deliberados nas reuniões extraordinárias

17ª Reunião Extraordinária 15/02/16

Apresentação das contas e produção pelos Departamentos da SEMSA e metas do contrato de gestão – Pró Saúde 3º Quadrimestre de 2015.

18ª Reunião Extraordinária 21/03/16

Prestação de Contas Anual – 2015; Relatório Anual de Gestão/SARGSUS – 2015. Parecer da Prestação de Contas Anual.

Entrega do documento físico - Relatório Detalhado Quadrimestral Complementar – RDQC.

19ª Reunião Extraordinária 16/05/16

Apresentação das contas e produção pelos Departamentos da SEMSA e metas do contrato de gestão – Pró Saúde 1º Quadrimestre de 2016.

20ª Reunião Extraordinária 19/09/16

Apresentação das contas e produção pelos Departamentos da SEMSA e metas do contrato de gestão – Pró Saúde 2º Quadrimestre de 2016.

Ouvidoria da saúde

Sua função é intermediar as relações entre os cidadãos e os gestores do SUS,

promovendo a qualidade da comunicação entre eles com fortalecimento da cidadania.

A Secretaria de Saúde a cada ano tem buscado o aprimoramento e fortalecimento

deste importante canal de comunicação da população com a gestão, entendendo a

145

OUVIDORIA como um “instrumento de gestão”, especialmente no que tange ao

estabelecimento de metas e detecção de falhas a serem corrigidas, fluxos

aprimorados ou busca de novos direcionamentos.

Por meio das informações que são trazidas pelos usuários, seja através de

email, telefone, ou pessoalmente, as demandas são recebidas, tratadas e um retorno

é dado ao munícipe. No ano de 2016 a Ouvidoria esteve presente em um dos eventos

mais importantes que ocorre no município para a população de Pinhais, o “Justiça nos

Bairros”, apresentando o serviço prestado pela OUVIDORIA, ouvindo os cidadãos que

estiveram no evento, bem como distribuindo material informativo.

Buscando o aperfeiçoamento e aprimoramento dos conhecimentos a equipe

participou de uma capacitação realizada em Brasília, no dia 31 de março, onde a

Ouvidoria Geral do SUS, convidou as Ouvidorias Estaduais e Municipais para discutir

as Intervenções das Ouvidorias do SUS no Combate ao Mosquito Aedes Aegypti.

Outra capacitação realizada no exercício de 2016 foi oferecida pela Controladoria

Geral da União em parceria com a Escola de Administração Fazendária (ESAF),

referente à Lei de Acesso à Informação, realizada em Curitiba nos dias 05, 06 e 07 de

abril.

No mês de agosto ocorreu o Encontro de Ouvidores na 2ª Regional de Saúde

Metropolitana, onde a equipe se reuniu com outros municípios da região

metropolitana de Curitiba. Em novembro a ouvidoria juntamente com a empresa IDS,

a qual administra o sistema de informações WinSaúde, realizou um encontro para

capacitar servidores de diversos setores da SEMSA para utilização do módulo

OUVIDORIA.

O sistema informatizado WinSaúde – módulo OUVIDORIA, também foi

revisado, diversas reuniões foram feitas com os responsáveis pelo sistema e a equipe

da OUVIDORIA, adequando as necessidades, priorizando a qualidade no registro das

informações. Outro momento importante na busca do fortalecimento da ouvidoria foi

uma capacitação realizada pelo Ministério da Saúde, referente ao tema: “Acreditação

em Ouvidoria”, que ocorreu no mês de dezembro em Brasília.

Os números nas tabelas a seguir demonstram os principais atendimentos

realizados em 2016, vale lembrar que estes números referem-se a protocolos

registrados apenas, pois há ainda dentro da Ouvidoria o caráter informativo, qual seja,

o munícipe entra em contato via fone ou pessoalmente e é orientado, informado e

146

direcionado para o serviço que busca, é o caráter pedagógico da Ouvidoria, e nestes

casos não há registro de número de protocolo, somente de atendimento.

Tabela 91 – Protocolos registrados no período na OUVIDORIA

Período Registrados Encerrados Em análise

2016 1.445 1.375 70

Tabela 92 – Protocolos registrados classificados por tipo

Período Reclamação Denúncia Solicitação Sugestão Elogio

2016 888 223 86 06 34

Tabela 93 – Protocolos registrados na OUVIDORIA/Departamento de Administração - DEAM

Local/Unidade Reclamação Denúncia Solicitação Sugestão Elogio

DEAM 89 - - - -

Total 89 - - - -

Tabela 94 – Protocolos registrados na OUVIDORIA/Departamento de Vigilância em Saúde -

DEVIS

Local/Unidade Reclamação Denúncia Solicitação Sugestão Elogio

Vigilância Sanitária 01 176 - - -

Vigilância Ambiental 81 54 01 - -

Vigilância Epidemiológica 02 - - - -

Centro de Controle de Agravos 03 - - - -

Total 87 230 01 - -

Tabela 95 – Protocolos registrados na OUVIDORIA/Departamento de Assistência à Saúde -

DEASS

Local/Unidade Reclamação Denúncia Solicitação Sugestão Elogio

DEASS 21 - 07 01 01

Central de Atendimento Especial 33 - - - -

Total 54 - 07 01 01

Tabela 96 – Protocolos registrados na OUVIDORIA por USF’s/DEASS

USF’s – USF Reclamação Denúncia Solicitações

Diversas

Sugestão Elogio

Ana Nery 44 02 03 02 03

Esplanada 12 - 03 - 01

Maria Antonieta 28 - 04 - 01

Perdizes 17 01 01 - 02

Perneta 12 - - - 01

Tarumã 26 - 04 - 01

Tebas 10 - 03 - -

Vargem Grande 11 - 01 - 01

Vila Amélia 47 - 03 02 03

Weissópolis 24 - 04 - 03

Total 231 03 26 04 16

147

Tabela 97 – Protocolos registrados na OUVIDORIA – Departamento de Controle, Avaliação e

Auditoria/DECAU

Tipo de serviço Reclamação Denúncia Solicitação Sugestão Elogio

Consultas e exames 277 01 10 - 01

Prestadores de Serviços 67 08 - - 02

Outros – Prontuários e Auditoria 03 - 02 - -

Auditoria 01 - - - -

Total 348 09 12 - 03

Tabela 98 – Protocolos registrados na OUVIDORIA – Coordenadoria de Gestão/COGES

Local/Unidade Reclamação Denúncia Solicitação Sugestão Elogio

COGES 01 - 01 - 01

CAPS AD 01 - - - -

CAPS II 01 - - - -

Remoção 13 - - - 03

Centro de Especialidades 04 - 01 - 02

HMNSLP 09 - 02 - -

UPA 24HS 36 - 23 - 05

Total 65 - 27 - 11

148

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo do conteúdo apresentado neste documento é demonstrar a gestão

do Sistema Único de Saúde – SUS em Pinhais, em complemento ao RAG/

SARGSUS, e como o sistema vem avançando gradativamente em todas as redes de

atenção, além de destacar que os profissionais da SEMSA, assim como a Gestão e o

Controle Social são parte integrante de todo esse processo de avanço e qualificação.

Com base nos dados apontados no presente documento, é possível fazer

algumas considerações. Inicialmente observa-se que em atendimento a Lei

Complementar 141/2012 que trata do percentual mínimo de 15% dos recursos

próprios a serem aplicados em ações e serviços públicos de saúde, Pinhais atingiu

22,11%, ou seja, um percentual 7,11% acima do índice mínimo obrigatório. E que do

total do orçamento programado foi empenhado 93,83%, o que proporcionou a

manutenção e acesso aos vários serviços de saúde.

Relativamente à ampliação de acesso aos serviços de saúde, foi inaugurada

em dezembro a nova Unidade de Saúde da Família Jardim Karla, foi implantado o

SAMU, com 01 unidade móvel de suporte avançado e 01 unidade de suporte básico e

ainda como ampliação da rede de serviços da atenção básica iniciou-se em novembro

a construção Academia de Saúde Weissópolis.

Quanto a produção de serviços e as campanhas realizadas em horários

diferenciados apresentadas pelas áreas neste documento, demonstra a ampliação do

atendimento em saúde à população.

A Câmara Técnica Municipal Rede Mãe Paranaense e o Comitê de Prevenção

de Mortalidade Materno Infantil e Fetal, numa demonstração de organização,

fortalecimento e dando continuidade às atividades desenvolvidas nos anos anteriores,

dedicou o ano para discutir sobre os índices de mortalidade, identificar seus fatores

determinantes, executar o plano de ação e construir as Instruções de Trabalho – IT

para uniformizar as atividades realizadas nas USF’s.

Com relação a Rede Municipal de Apoio ao Aleitamento Materno – REMAAM, a

qual está baseada na Estratégia Nacional para Promoção de Aleitamento Materno e

Alimentação Complementar Saudável no SUS, foi realizado oficinas e treinamento

para aprimoramento de técnicas no incentivo a amamentação para aquelas puérperas

149

com dificuldade em amamentar, no que resultou em redução de gastos com Fórmulas

Infantis (0 a 06 meses). Ainda como incentivo ao registro de qualidade do

atendimento ás nutrizes, foi instituído o “Livro Ouro” para cada USF, com direito a

premiação para o livro melhor elaborado.

Observa-se ainda a importância do estabelecimento de políticas públicas para

a Assistência Hospitalar de Média Complexidade, com vistas a adequar o acesso a

Atenção Hospitalar Clinico - Cirúrgia de Média Complexidade. Mas como o

financiamento do SUS é de responsabilidade das três esferas de governo isso deve

acontecer de forma contínua, articulada e integrada, por meio das pactuações entre

os gestores nas Comissões Intergestoras Regionais (CIR), Bipartite (CIB) e Tripartite

(CIT).

Na condição de qualificar a avaliação dos indicadores de saúde, manter um

banco de dados confiáveis, e subsidiar com informações os gestores, profissionais e

técnicos da saúde, nas ações de: planejamento, promoção, prevenção e

enfrentamento aos agravos de saúde da população, foi concluído pelo Departamento

de Vigilância em Saúde – DEVIS, o perfil epidemiológico do município. Ressalta-se

que este documento será um instrumento estratégico na elaboração do Plano

Municipal de Saúde 2018/2021.

Quanto ao controle social, além da atuação do Conselho Municipal de Saúde e

da Ouvidoria de Saúde, foi criado por Lei os Conselhos Locais de Saúde – CLS’s, os

quais serão implementados no próximo ano, ampliando assim a participação social

inclusive.

Por fim, de todo o conteúdo exposto no presente documento, buscou-se

evidenciar com transparência como está se desenvolvendo a gestão, os programas,

as ações e os serviços nas Redes de Atenção à Saúde no Município. Os resultados

apresentados tanto na atenção básica quanto na vigilância em saúde se revelaram

para um cenário mais favorável, porém os de maior complexidade nem sempre

atingem resultados satisfatórios, principalmente aqueles que dependem de

pactuações com as demais esferas de governo, o que deverá ser avaliado no

contexto geral da gestão em saúde.

ANEXO I

Cálculo do Percentual de Recursos Próprios Aplicados em Saúde conforme a Lei Complementar 141 / 2012Município: Pinhais - PR - 411915 SIOPS 6º Bimestre 2016

Receitas Previsão Atualizada 2016 Receita Realizada até 6º Bimestre 2016

Receita Orçada 2017

Receitas de Impostos e Transferências Constitucionais e Legais Vinculadas à Saúde (IV = I + II + III)

Impostos(I)

IPTUIRRF

ITBI

ISS

Multas e Juros de Mora de Impostos

Dívida Ativa de Impostos

Transferências da União (II)Cota-Parte FPM (100%)Cota-Parte ITR (100%)Lei Compl. nº 87/96 - Lei Kandir (100%)

Transferências do Estado (III)

Cota-Parte do ICMS (100%)Cota-Parte do IPVA (100%)

Cota-Parte do IPI - Exportação (100%)

90.149.813,89 90.803.247,17 99.390.311,91

28.932.713,89 31.746.286,11 35.500.000,008.608.000,00 10.836.754,39 10.700.000,00

8.000.000,00 7.228.138,39 7.000.000,00

32.500.000,00 31.326.289,14 32.000.000,00

575.800,00 859.442,50 720.000,00

6.891.500,00 6.254.509,90 10.569.311,91

47.657.600,00 47.881.450,48 42.608.600,0047.000.000,00 47.323.556,97 42.000.000,00

7.600,00 5.015,65 8.600,00650.000,00 552.877,86 600.000,00

95.200.000,00 93.582.483,18 94.000.000,0074.000.000,00 73.022.591,80 72.000.000,0020.000.000,00 19.566.966,09 21.000.000,00

1.200.000,00 992.925,29 1.000.000,00

233.007.413,89 232.267.180,83 235.998.911,91

Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa 4.641.800,00 2.551.826,74 2.901.000,00

QUADRO A - Receitas de Impostos e Transferências C onstitucionais e Legais Vinculadas à Saúde

ITR 0,00 0,00 0,00

DespesasDotação

Atualizada 2016

Despesa Empenhada até 6º

Bimestre 2016

Despesa Liquidada até 6º Bimestre 2016

Despesa Paga até 6º Bimestre 2016

Despesa Orçada 2017

Despesas Correntes (V)Pessoal e Encargos SociaisJuros e Encargos da DívidaOutras Despesas Correntes

Despesa Total com Ações e Serviços de Saúde (XI = VII - VIII - IX - X)

Despesas de Capital (VI)InvestimentosInversões FinanceirasAmortização da Dívida

Total (VII = V + VI)

(-) INATIVOS E PENSIONISTAS (VIII) (Art 4°,LC 141/2 012)

71.035.130,01 66.708.773,43 65.116.577,99 64.485.210,71 59.772.196,0531.590.396,53 29.793.274,00 29.793.274,00 29.687.803,86 30.582.929,37

0,00 0,00 0,00 0,00 0,0039.444.733,48 36.915.499,43 35.323.303,99 34.797.406,85 29.189.266,68

2.074.928,08 1.889.561,04 1.572.389,83 1.416.503,29 67.497,252.074.928,08 1.889.561,04 1.572.389,83 1.416.503,29 67.497,25

0,00 0,00 0,00 0,00 0,000,00 0,00 0,00 0,00 0,00

73.110.058,09 68.598.334,47 66.688.967,82 65.901.714,00 59.839.693,30

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

73.110.058,09 68.598.334,47 66.688.967,82 65.901.714,00 59.839.693,30

QUADRO B - Despesa Total com Ações e Serviços Públ icos de Saúde

(-) DESPESA COM ASSISTÊNCIA À SAÚDE QUE NÃO ATENDE AO PRINCÍPIO DE ACESSO UNIVERSAL (IX) (Art 4°, LC 141/2012)

(-) OUTRAS AÇÕES E SERVIÇOS NÃO COMPUTADOS (X) (Art 4°, LC 141/2012)

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Transferências de Recursos do SUS Previsão Atualizada 2016

Receita Realizada até 6º Bimestre 2016 Receita Orçada 2017

União (XII)

Receita de Prest. Serviços (SIA/SIH)Atenção BásicaAtenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar

Vigilância em SaúdeAssistência FarmacêuticaGestão do SUS

ConvêniosOutras Transferências da União

Estado (XIII)Receita de Prest. Serv. ao EstadoConvêniosOutras Transferências do Estado

Municípios (XIV)Receita de Prest. Serv. a Municípios ConvêniosTransferências de outros Municípios

Outras Receitas do SUS (XV)Remuneração de Depósitos BancáriosRec. Prest. Serv. Instituições PrivadasReceita de Outros Serviços de Saúde

Total (XVII = XII + XIII + XIV + XV + XVI)

8.320.423,72 9.316.164,41 8.346.459,18

0,00 0,00 0,006.464.223,00 6.905.597,75 6.783.273,001.049.395,00 1.224.395,00 874.395,00

626.805,72 886.221,66 688.791,180,00 0,00 0,000,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,000,00 0,00 0,00

7.310.019,78 7.471.380,15 6.722.931,70

0,00 0,00 0,000,00 0,00 0,00

7.310.019,78 7.471.380,15 6.722.931,70

0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,000,00 0,00 0,000,00 0,00 0,00

758.482,99 580.158,40 358.482,21

758.482,99 580.158,40 358.482,210,00 0,00 0,000,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00

QUADRO C - Receitas de Transferências de Recursos do SUS

Rec. Prest. Serv. a Consórcios de Saúde 0,00 0,00 0,00

Outras Transferências Fundo a Fundo 0,00 0,00 0,00Investimentos na Rede de Serviços de Saúde 180.000,00 299.950,00 0,00

Outras Receitas para Financiamento da Saúde (XVI)16.388.926,49 17.367.702,96 15.427.873,09

Cálculo do Percentual de Recursos Próprios Aplicados em Saúde conforme a Lei Complementar 141 / 2012Município: Pinhais - PR - 411915 SIOPS 6º Bimestre 2016 QUADRO D - Cálculo das Despesas Próprias em Ações e Serviços Públicos de Saúde, Conforme LC 141/2012

Itens

Cálculo das Desp. Próprias em Ações e Serv. Púb. De Saúde

Despesas com Recursos de Impostos e Transferências Const. e Legais (XVIII)*

(-) Despesas Custeadas com Disponibilidade de Caixa Vinculada aos Restos a Pagar Cancelados (XX)

Disponibilidade Financeira em saúde - 2016Restos a Pagar Não Processados Inscritos em Saúde - 2016

4.942.839,16

(-) Despesas Custeadas com Recursos Vinculados à Pa rcela do Percentual Mínimo que não foi Aplicada

(=) Despesas com Recursos Próprios (XXII = XVIII - XIX - XX - XXI)

% de Recursos Próprios aplicados em ASPS** Fonte (X XIII = XXII / IV) ¹

Despesa mínima a ser aplicada em ASPS (XXIV= IV * 1 5% LC 141)

Despesa mínima a ser aplicada em ASPS (XXV= IV * % Lei Orgânica ou Constituições)

Despesa mínima a ser aplicada em ASPS (XXVI)

Limite não cumprido (XXVII)

1.281.763,11

51.375.452,60

22,11

34.840.077,12

N/A

34.840.077,12

0,00

51.375.452,60

0,00

0,00

0,00 em ASPS** em Exercícios Anteriores (XXI)

(*) Informado na pasta de Despesa por Fonte e Resto s a Pagar(**) ASPS: Ações e Serviços Públicos em Saúde1) O Percentual (%) na coluna "Cálculo da Desp Próp ria em Ações e Serv. Púb. De Saúde" é calculado da seguinte forma: linha "(=) Despesas com Recursos Próprios (XXII = XVIII - XIX - XX - XXI)" / "Receitas de Impostos e Transferênci as Constitucionais e Legais Vinculadas à Saúde (IV = I + II + III)" X 100.

(-) RP's não processados inscritos em 2016 sem disp onibilidade financeira (XIX)

QUADRO E: Execução de Restos a Pagar não Processad os Inscritos com Disponibilidade de Caixa

Exercício

Inscritos em 2016

Inscritos em 2015

InscritosCancelados /

Prescritos

DISPONIBILIDADE DE CAIXA (EXCLUIDOS OS

RP's INSCRITOS EX. ANTERIORES) Pagos

Cancelados / Prescritos com disponibilidade

financeira A Pagar

1.712.484,48

1.281.763,11 N/A

130.091,85

1.790.287,36

5.402.225,23

N/A

130.091,85

N/A

1.582.392,63

N/A

0,00

Inscritos em 2014 1.155.560,61 152.137,54 3.909.420,81 152.137,54 1.003.423,07 0,00

Inscritos em 2013 1.718.157,74 339.536,75 3.611.746,83 339.536,75 1.370.191,25 8.429,74

Inscritos em 2012 1.253.868,95 0,00 1.532.885,46 0,00 1.248.648,95 5.220,00

Total 7.121.834,89 621.766,14 16.246.565,69 621.766,14 5.204.655,90 13.649,74

QUADRO F: Parcela de restos a pagar não processados considerada para o percentual minimo em ASPS*.

Exercício

Inscritos em 2016

Inscritos em 2015

Despesa aplicada com recursos

próprios

Despesa mínima a ser aplicada c/

recursos próprios Saldo

Disponibilidadede caixa (Exclu

ídos os RP´s inscritos ex.

anteriores)RP´s não

processados

RP's Não Processados com

disponibilidade de caixa

45.301.964,99 32.988.536,25 12.313.428,74 5.402.225,23 1.712.484,48 1.712.484,48

51.375.452,60 34.840.077,12 16.535.375,48 1.790.287,36 1.281.763,11 1.281.763,11

Parcela de RP's considerada no

percentual minimo

0,00

0,00

Inscritos em 2014 40.721.176,91 29.911.304,63 10.809.872,28 3.909.420,81 1.155.560,61 1.155.560,61 0,00

Inscritos em 2013 37.328.312,61 27.124.980,21 10.203.332,40 3.611.746,83 1.718.157,74 1.718.157,74 0,00

Inscritos em 2012 30.402.303,92 23.958.646,22 6.443.657,70 1.532.885,46 1.253.868,95 1.253.868,95 0,00

Total 205.129.211,03 148.823.544,43 56.305.666,60 16.246.565,69 7.121.834,89 7.121.834,89 0,00

QUADRO G: Controle dos RP's não processados cancela dos ou prescritos considerados para o percentual mi nimo em ASPS*.

Exercício

Cancelados em 2016

RP's Cancelados considerados para o percentual minimo (exercicio de

referência)

Despesas Custeadas no exercício de referência para

compensação de RP'sSaldo

0,00 0,00 0,00

Cancelados em 2015 0,00 0,00 0,00

Cancelados em 2014 0,00 0,00 0,00

Cancelados em 2013 0,00 0,00 0,00

Cancelados em 2012 N/A N/A N/A

Total 0,00 0,00 0,00

Cálculo do Percentual de Recursos Próprios Aplicados em Saúde conforme a Lei Complementar 141 / 2012Município: Pinhais - PR - 411915 SIOPS 6º Bimestre 2016 QUADRO H: Controle do valor não cumprido referente ao percentual minimo em ASPS*.

Exercício

2015

Despesa aplicada com recursos

próprios

Despesa mínima a ser aplicada c/

recursos própriosValor não cumprido

Despesas custeadas no exercício de referência para compensação de

valor não cumpridoSaldo Final (Não

Aplicado)

45.301.964,99 32.988.536,25 0,00 0,00 0,00

2014 40.721.176,91 29.911.304,63 0,00 0,00 0,00

2013 37.328.312,61 27.124.980,21 0,00 0,00 0,00

Total 123.351.454,51 90.024.821,09 0,00 0,00 0,00

Relatório para simples conferência; o relatório ofi cial estará disponível no sítio http://siops.datasu s.gov.br após a transmissão e homologação dos dados.

(*) ASPS: Ações e Serviços Públicos em Saúde

ANEXO II

RREO –ANEXO 12 (LC, 141/2012, art. 35) R$ 1,00PREVISÃO PREVISÃO RECEITAS REALIZADAS

RECEITASPARAAPURAÇÃODAAPLICAÇÃOEMAÇÕESESERVIÇOSPÚBLICOSDESAÚDE

INICIAL ATUALIZADA(a)

AtéoBimestre(b)

%(b/a) x 100RECEITADEIMPOSTOSLÍQUIDA(I) 89.249.813,89 90.149.813,89 90.803.247,17 100,72% Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU 28.232.713,89 28.932.713,89 31.749.079,70 109,73%ImpostosobreTransmissãodeBensIntervivos-ITBI 8.000.000,00 8.000.000,00 7.228.138,39 90,35%ImpostosobreServiçosdeQualquerNatureza-ISS 32.500.000,00 32.500.000,00 31.326.289,14 96,39% Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF 8.408.000,00 8.608.000,00 10.836.754,39 125,89% Multas, Juros de Mora e Outros Encargos dos Impostos 575.800,00 575.800,00 859.442,50 149,26%DívidaAtivadosImpostos 6.891.500,00 6.891.500,00 6.251.716,31 90,72%Multas,JurosdeMoraeOutrosEncargosdaDívidaAtiva 4.641.800,00 4.641.800,00 2.551.826,74 54,97%RECEITADETRANSFERÊNCIASCONSTITUCIONAISELEGAIS(II) 142.857.600,00 142.857.600,00 141.463.933,66 99,02% Cota-Parte FPM 47.000.000,00 47.000.000,00 47.323.556,97 100,69% Cota-Parte ITR 7.600,00 7.600,00 5.015,65 66,00% Cota-Parte IPVA 20.000.000,00 20.000.000,00 19.566.966,09 97,83% Cota-Parte ICMS 74.000.000,00 74.000.000,00 73.022.591,80 98,68%Cota-ParteIPI-Exportação 1.200.000,00 1.200.000,00 992.925,29 82,74%CompensaçõesFinanceirasProvenientesdeImpostoseTransferênciasConstitucionais 650.000,00 650.000,00 552.877,86 85,06%

DesoneraçãoICMS(LC87/96) 650.000,00 650.000,00 552.877,86 85,06% Outras 0,00 0,00 0,00 0,00%Emitido pelo SIM-AM (Sistema de Informações Municipais - Acompanhamento Mensal) do TCE-PR.

MUNICÍPIODEPINHAISRELATÓRIORESUMIDODAEXECUÇÃOORÇAMENTÁRIA-CONSOLIDADOORÇAMENTOSFISCALEDASEGURIDADESOCIALDEMONSTRATIVODASRECEITASEDESPESASCOMAÇÕESESERVIÇOSPÚBLICOSDESAÚDE01/2016 A 12/2016

TOTALDASRECEITASPARAAPURAÇÃODAAPLICAÇÃOEMAÇÕESESERVIÇOSPÚBLICOSDESAÚDE(III)=I+II 232.107.413,89 233.007.413,89 232.267.180,83 99,68%PREVISÃO PREVISÃO RECEITAS REALIZADAS

RECEITASADICIONAISPARAFINANCIAMENTODASAÚDE INICIAL ATUALIZADA(c)

AtéoBimestre(d)

%(d/c) x 100TRANSFERÊNCIADERECURSOSDOSISTEMAÚNICODESAÚDE-SUS 12.176.254,29 15.630.443,50 16.587.594,56 106,12%ProvenientesdaUnião 8.045.423,72 8.320.423,72 9.116.214,41 109,56% Provenientes dos Estados 4.130.830,57 7.310.019,78 7.471.380,15 102,21%ProvenientesdeOutrosMunicípios 0,00 0,00 0,00 0,00% Outras Receitas do SUS 0,00 0,00 0,00 0,00%TRANSFERÊNCIASVOLUNTÁRIAS 0,00 0,00 0,00 0,00%RECEITASDEOPERAÇÕESDECRÉDITOVINCULADASÀSAÚDE 0,00 0,00 0,00 0,00%OUTRASRECEITASPARAFINANCIAMENTODASAÚDE 8.500,00 8.500,00 22.051,11 259,42%TOTALRECEITASADICIONAISPARAFINANCIAMENTODASAÚDE 12.184.754,29 15.638.943,50 16.609.645,67 106,21%

DESPESASCOMSAÚDE DOTAÇÃO DOTAÇÃO DESPESAS EMPENHADAS DESPESAS LIQUIDADAS Inscritas em (Por Grupo de Natureza da Despesa) INICIAL ATUALIZADA

(e)AtéoBimestre

(f)%

(f/e) x 100AtéoBimestre

(g)%

(g/e) x 100Restos a Pagar nãoProcessadosDESPESAS CORRENTES 55.354.046,42 70.995.130,01 66.670.265,68 93,91% 65.079.314,51 91,67% 1.590.951,17 Pessoal e Encargos Sociais 31.216.337,79 31.590.396,53 29.793.274,00 94,31% 29.793.274,00 94,31% 0,00JuroseEncargosdaDívida 0,00 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00 Outras Despesas Correntes 24.137.708,63 39.404.733,48 36.876.991,68 93,59% 35.286.040,51 89,55% 1.590.951,17DESPESAS DE CAPITAL 1.067.917,93 2.074.928,08 1.889.561,04 91,07% 1.572.389,83 75,78% 317.171,21

Emitido pelo SIM-AM (Sistema de Informações Municipais - Acompanhamento Mensal) do TCE-PR.

MUNICÍPIODEPINHAISRELATÓRIORESUMIDODAEXECUÇÃOORÇAMENTÁRIA-CONSOLIDADOORÇAMENTOSFISCALEDASEGURIDADESOCIALDEMONSTRATIVODASRECEITASEDESPESASCOMAÇÕESESERVIÇOSPÚBLICOSDESAÚDE01/2016 A 12/2016

Investimentos 1.067.917,93 2.074.928,08 1.889.561,04 91,07% 1.572.389,83 75,78% 317.171,21InversõesFinanceiras 0,00 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00AmortizaçãodaDívida 0,00 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00TOTALDASDESPESASCOMSAÚDE(IV) 56.421.964,35 73.070.058,09 68.559.826,72 93,83% 66.651.704,34 91,22% 1.908.122,38DOTAÇÃO DOTAÇÃO DESPESAS EMPENHADAS DESPESAS LIQUIDADAS Inscritas em

DESPESASCOMSAÚDENÃOCOMPUTADASPARAFINSDEAPURAÇÃODOPERCENTUALMÍNIMO

INICIAL ATUALIZADA(e)

AtéoBimestre(f)

%(f/e) x 100

AtéoBimestre(g)

%(g/e) x 100

Restos a Pagar nãoProcessadosDESPESAS COM INATIVOS E PENSIONISTAS 0,00 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00DESPESACOMASSISTÊNCIAÀSAÚDEQUENÃOATENDEAOPRINCÍPIODEACESSOUNIVERSAL 0,00 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00

DESPESAS CUSTEADAS COM OUTROS RECURSOS 12.532.588,25 17.810.009,02 16.787.553,60 24,49% 16.159.950,06 24,25% 627.603,54RecursosdeTransferênciadoSistemaÚnicodeSaúde-SUS 12.532.588,25 17.810.009,02 16.787.553,60 24,49% 16.159.950,06 24,25% 627.603,54RecursosdeOperaçõesdeCrédito 0,00 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00 Outros Recursos 0,00 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00OUTRASAÇÕESESERVIÇOSNÃOCOMPUTADOS 0,00 0,00 301.484,80 0,44% 226.484,80 0,34% 75.000,00RESTOS/CONTASAPAGARINSCRITOSNOEXERCÍCIOSEMDISPONIBILIDADE FINANCEIRA 0,00 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00DESPESAS CUSTEADAS COM DISPONIBILIDADE DE CAIXA VINCULADA AOS RESTOS A PAGAR CANCELADOS 0,00 0,00 130.091,85 0,19% 130.091,85 0,20% 0,00DESPESASCUSTEADASCOMRECURSOSVINCULADOSÀPARCELADOPERCENTUALMÍNIMOQUENÃOFOIAPLICADAEMAÇÕESESERVIÇOSDESAÚDEEMEXERCÍCIOSANTERIORES

0,00 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00SUPERÁVITFINANCEIRODEEXERCÍCIOANTERIORNÃOAPLICADOEMAÇÕESESERVIÇOSPÚBLICOSDESAÚDE 0,00 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00Emitido pelo SIM-AM (Sistema de Informações Municipais - Acompanhamento Mensal) do TCE-PR.

MUNICÍPIODEPINHAISRELATÓRIORESUMIDODAEXECUÇÃOORÇAMENTÁRIA-CONSOLIDADOORÇAMENTOSFISCALEDASEGURIDADESOCIALDEMONSTRATIVODASRECEITASEDESPESASCOMAÇÕESESERVIÇOSPÚBLICOSDESAÚDE01/2016 A 12/2016

PERCENTUALDEAPLICAÇÃOEMAÇÕESESERVIÇOSPÚBLICOSDESAÚDESOBREARECEITADEIMPOSTOSLÍQUIDAETRANSFERÊNCIASCONSTITUCIONAISELEGAIS(VII%)=(VI/IIIbx100)-LIMITECONSTITUCIONAL15% 22,10VALORREFERENTEÀDIFERENÇAENTREOVALOREXECUTADOEOLIMITEMÍNIMOCONSTITUCIONAL[(IIIb*15%)-VI] 16.500.619,35EXECUÇÃODERESTOSAPAGARNÃOPROCESSADOSINSCRITOSCOMDISPONIBILIDADEDE

CAIXAINSCRITOS CANCELADOS/

PRESCRITOSPAGOS A PAGAR PARCELA

CONSIDERADANO LIMITEInscritos em 2016 1.765.553,02 0,00 0,00 0,00 0,00

RESTOS A PAGAR CANCELADOS OU PRESCRITOS

CONTROLE DOS RESTOS A PAGAR CANCELADOS OU PRESCRITOS PARA FINS DEAPLICAÇÃODADISPONIBILIDADEDECAIXACONFORMEARTIGO24,§1ºe

Saldo Inicial Despesascusteadasnoexercíciodereferência

(j)

SaldoFinal(NãoAplicado)

Restos a Pagar Cancelados ou Prescritos em 2016 0,00 130.091,85 - 130.091,85LIMITENÃOCUMPRIDO

CONTROLEDOVALORREFERENTEAOPERCENTUALMÍNIMONÃOCUMPRIDOEMEXERCÍCIOSANTERIORESPARAFINSDEAPLICAÇÃODOSRECURSOS

VINCULADOS CONFORME ARTIGOS 25 E 26

Saldo Inicial Despesascusteadasnoexercíciodereferência

(k)

SaldoFinal(NãoAplicado)

Diferençadelimitenãocumpridoem2016 0,00 0,00 0,00

TOTALDASDESPESASCOMAÇÕESESERVIÇOSPÚBLICOSDESAÚDENÃOCOMPUTADAS(V) 0,00 0,00 17.219.130,25 25,12% 16.516.526,71 24,78% 702.603,54TOTALDASDESPESASCOMAÇÕESESERVIÇOSPÚBLICOSDESAÚDE(VI)=(IV-V) 0,00 0,00 51.340.696,47 74,88% 50.135.177,63 75,22% 1.205.518,84

Emitido pelo SIM-AM (Sistema de Informações Municipais - Acompanhamento Mensal) do TCE-PR.

MUNICÍPIODEPINHAISRELATÓRIORESUMIDODAEXECUÇÃOORÇAMENTÁRIA-CONSOLIDADOORÇAMENTOSFISCALEDASEGURIDADESOCIALDEMONSTRATIVODASRECEITASEDESPESASCOMAÇÕESESERVIÇOSPÚBLICOSDESAÚDE01/2016 A 12/2016

DOTAÇÃO DOTAÇÃO DESPESAS EMPENHADAS DESPESAS EXECUTADAS Inscritas em DESPESASCOMSAÚDE

(PorSubfunção)INICIAL ATUALIZADA

(e)AtéoBimestre

(l)%

(l/total l) x 100

AtéoBimestre(m)

%(m/total m)

x 100

Restos a Pagar não

ProcessadosAtençãoBásica 27.584.855,49 29.142.367,65 27.708.701,08 40,39% 26.809.606,47 95,08% 899.094,61AssistênciaHospitalareAmbulatorial 24.154.892,94 38.586.586,24 36.221.107,15 52,80% 35.321.751,45 93,87% 899.355,70SuporteProfiláticoeTerapêutico 0,00 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00VigilânciaSanitária 1.904.106,25 2.003.808,33 1.771.904,97 2,58% 1.766.254,23 88,43% 5.650,74VigilânciaEpidemiológica 2.778.109,67 3.337.295,87 2.858.113,52 4,17% 2.754.092,19 85,64% 104.021,33AlimentaçãoeNutrição 0,00 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00OutrasSubfunções 40.000,00 40.000,00 38.507,75 0,06% 37.263,48 96,27% 1.244,27TOTAL 56.461.964,35 73.110.058,09 68.598.334,47 100,00% 66.688.967,82 93,83% 1.909.366,65

Emitido pelo SIM-AM (Sistema de Informações Municipais - Acompanhamento Mensal) do TCE-PR.

MUNICÍPIODEPINHAISRELATÓRIORESUMIDODAEXECUÇÃOORÇAMENTÁRIA-CONSOLIDADOORÇAMENTOSFISCALEDASEGURIDADESOCIALDEMONSTRATIVODASRECEITASEDESPESASCOMAÇÕESESERVIÇOSPÚBLICOSDESAÚDE01/2016 A 12/2016

ANEXO III

RESOLUÇÃO CREDOR EMPENHO DATA DE

EMISSÃO

VALOR DO

EMPENHO

DATA DE

PAGAMENTO VALOR PAGO DESCRIÇÃO

59/2013 LLV Comercial Ltda 8283 12/12/2013 109,00 30/01/2014 109,00 Guilhotina

59/2013 LLV Comercial Ltda 8284 12/12/2013 109,00 30/01/2014 109,00 Guilhotina

59/2013 W3 Indústria Metalúrgica Ltda 8259 12/12/2013 1.014,99 06/02/2014 1.014,99 Arquivo de aço, 4 gavetas, copr cinza, rolmento etrilho telescópico

59/2013 Royal Distribuidora Ltda 8222 12/12/2013 1.350,00 06/02/2014 1.350,00 Mesa aúxiliar

59/2013 LLV Comercial Ltda 8285 12/12/2013 1.163,00 13/02/2014 1.163,00 Televisor LCD 32

59/2013 Arausupri Informática Ltda 8277 12/12/2013 237,00 13/02/2014 237,00 Telefone sem fio

59/2013 A A da Silva Cartuchos 8275 12/12/2013 3.020,00 13/02/2014 3.020,00 Projetor multimídia com controle remoto

59/2013 Ws Comércio de Móveis & Cadeiras Ltda 8262 12/12/2013 257,20 07/03/2014 257,20

Quadro branco moldura em alumínio, medindo 1,50 (A) x 2,00 (L) M,

composição: madeira aglomerada 12MM, revestimento parte frontal com

laminado de plástico melanínico, acompanhado suporte d apagador/caneta,

moldura em alumínio especial com 60MM de largura e 18MM de espessura

59/2013 Ws Comércio de Móveis & Cadeiras Ltda 8265 12/12/2013 1.200,00 07/03/2014 1.200,00

Armário medindo 800x500x1600MM de altura com 02 portas e 03

prateleiras internas

59/2013 Ws Comércio de Móveis & Cadeiras Ltda 8266 12/12/2013 2.520,00 07/03/2014 2.520,00

Armário medindo 800x500x1600x de altura com 2 portas e 3 prateleiras

internas.

59/2013 Ws Comércio de Móveis & Cadeiras Ltda 8261 12/12/2013 4.367,00 07/03/2014 4.367,00

Gaveteiro fixo com 2 portas, gavetas medindo 350x500x270MM de altura,

Cadeira operacional giratória, Armáio medimdo 800x500x1600MM de

altura, com 2 portas e 3 prateleiras interna, Balcão medindo

800x500x750MM de altura com 2 portas e uma prateleira interna,

Gaveteiro volante com 3 gavetas medindo 440x500x620 MM de altura

59/2013 Mastermix Comércio de Eletrodomésticos Ltda 8288 12/12/2013 146,00 13/03/2014 146,00 Fone headset para aparelho de telefone59/2013 Mastermix Comércio de Eletrodomésticos Ltda 8287 12/12/2013 804,00 13/03/2014 804,00 Refrigerador vertical de no mínimo 260 litros

59/2013 Escobrinq Ltda 8258 12/12/2013 52,96 17/04/2014 52,96 Suporte com inclinação para TV até 32 polegadas59/2013 AWD Comércio de Eletro Eletrônicos Ltda 8281 12/12/2013 700,00 07/03/2014 700,00 Tela de projeção com tripé

59/2013 AWD Comércio de Eletro Eletrônicos Ltda 8280 12/12/2013 920,00 17/04/2014 920,00 Fragmentadora de papéis59/2013 JD - Equipamentos Médicos Ltda 3030 30/04/2014 1.690,00 20/06/2014 1.690,00 Turbidímetro digital microprocessado

59/2013

Linecontrol Comércio, Importação e Exportação

Ltda 3186 14/05/2014 2.764,00 11/07/2014 2.764,00

Medidor de cloro: fotocolorímetro microprocessado digital para análise da

concentração de cloro residual livre e total, Medidor de flúor: fotocolorimetro

microprocessado digital, para análise de concentração de flúor

59/2013 Cirúrgica São Felipe Produtos para Saúde Ltda 9181 01/12/2015 6.000,00 04/02/2016 6.000,00 Microsópio binocular59/2013 Lucipar Licitações Eireli 9183 01/12/2015 156,18 04/02/2016 156,18 Escada de alumínio 9 degraus

59/2013

Paralelas Comécio de Materiais e Equipamentos

Ltda 9246 02/12/2015 1.003,44 25/02/2016 1.003,44 Fragmentadora de papéis

59/2013

Paralelas Comécio de Materiais e Equipamentos

Ltda 9372 08/12/2015 1.003,44 25/02/2016 1.003,44 Fragmentadora de papéis

22/2014 FCAT Fiat Chrysler Automoveis Brasil Ltda 10017 21/12/2015 55.400,00 18/03/2016 55.400,00 Veículo Station Wagon

22/2014 Daten Tecnologia Ltda 10139 23/12/2015 3.993,50 14/03/2016 3.993,50 Notebook

22/2014 Micanto Móveis Sob Medida Ltda 6466 16/08/2016 801,60 20/10/2016 801,60 Suporte para base de monitor com três gavetas

174/2014 Daten Tecnologia Ltda 6481 17/08/2016 3.993,50 14/10/2016 3.993,50 Notebook

174/2014 Micanto Móveis Sob Medida Ltda 6465 16/08/2016 200,40 01/11/2016 200,40 Suporte para base de monitor com três gavetas

174/2014 Belniaki & Belniaki Ltda 6482 17/08/2016 2.555,00 01/11/2016 2.555,00 Gaveteiro volante de três gavetas

174/2014 W3 Indústria Metalúrgica Ltda 6402 11/08/2016 3.327,94 11/08/2016 3.327,94 Arquivo de aço, 4 gavetas, cor cinza, rolmento etrilho telescópico

174/2014 W3 Indústria Metalúrgica Ltda 6400 11/08/2016 1.426,26 09/09/2016 1.426,26 Arquivo de aço, 4 gavetas, cor cinza, rolmento etrilho telescópico

174/2014 Stokmed Produtos Hospitalares Ltda 6467 16/08/2016 4.215,00 03/10/2016 4.215,00 Microsópio binocular

174/2014 Mmobile Eireli 9000 11/11/2016 4.523,24 02/03/2017 4.523,24

Balcão de atendimento em L, balcão com 4 portas de abrir, gaveteiro

auxiliar com 6 gavetas de 0,50m de largura X 0,52 cm de profundidade X

0,80 m de altura.

174/2014 Mmobile Eireli 9001 11/11/2016 891,76 02/03/2017 891,76 Armário alto 2 portas, balcão 2 portas

111.915,41 111.915,41 TOTAL GASTO

ANEXO IV

PLANO DESCRITIVO DE APLICAÇÃO DO RECURSO VIGIASUS

COMPETÊNCIA 2014 - RESOLUÇÃO 22/2015

TIPO VIGIASUS Resolução 22/2015

DESPESAS TIPO DE DESPESAS DESCRIÇÃO QUANTITATIVO VALOR VIGIASUS

Investimento

Equipamento e material

permanente

Equipamentos e mobiliário para

estruturar a Vigilância em Saúde

08 Suporte base para monitor cor preta com 03

gavetas 16,5 x 39,5 x 26,5 (AxLxC, em cm)

(GEVIS)

801,60

Equipamento e material permanente Total 801,60

Investimento Total 801,60

Total geral 801,60

Saldo de Recurso da Resolução 22/2015 - R$ 756,88, a diferença será custeada com rendimento

ANEXO V

PLANO DESCRITIVO DE APLICAÇÃO DO RECURSO VIGIASUS

COMPETÊNCIA 2014 - 174/2014

TIPO VIGIASUS

Resolução - 174/2014

DESPESAS TIPO DE DESPESAS DESCRIÇÃO QUANTITATIVO VALOR VIGIASUS

Investimento

Equipamento e material

permanente

móveis sob medida CCA (Bancada de atendimento em "L", Balcão com 04 portas, Gaveteiro volante,

armário alto com 02 portas, balcão com 02 portas) 12.357,09

01 Notebook (GEVIS) 3.993,50

01 Impressora de etiquetas com código de barras. (GEVAM) 2.000,00

Equipamentos e mobiliário para

estruturar a Vigilância em Saúde

01 Microscópio estereoscópio (GEVAM) 4.215,00

02 Suporte base para monitor cor preta com 03 gavetas 16,5 x 39,5 x 26,5 (AxLxC, em cm) (GEVIS) 200,40

07 gaveteiro volante de três gavetas. Dimensões: 400x470x587mm (LxPxA) (GEIVE) 2.555,00

10 Arquivo de aço 04 gavetas, cor cinza, rolamento e trilho telescópio, medindo aproximadamente

133x0,47x0,71, com chave, rolamento em aço e trilho telesópico, pintura epoxi na cor cinza, corpo,

gavetas (7GEIVE; 3GEVIS)

4.754,20

Equipamento e material permanente Total 30.075,19

Investimento Total 30.075,19

Total geral 30.075,19