relatório de visita técnica - nr 18

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CIV0410 CONSTRUÇÃO CIVIL I DOCENTE: MARCELLA DE SÁ ASSUNÇÃO CAROLINY AZEVÊDO GONÇALO SILVA DANIEL ANTUNES DE MELO CAPISTRANO MARIA DO SOCORRO LOPES PINTO PLENYO NAHEN GONZAGA ARAÚJO RAYANNE RHAYSE DANTAS CÂMARA NR-18 Natal - RN 2014

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Matéria de Construção Civil

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  • UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE

    DO NORTE

    DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

    CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

    CIV0410 CONSTRUO CIVIL I

    DOCENTE: MARCELLA DE S ASSUNO

    CAROLINY AZEVDO GONALO SILVA

    DANIEL ANTUNES DE MELO CAPISTRANO

    MARIA DO SOCORRO LOPES PINTO

    PLENYO NAHEN GONZAGA ARAJO

    RAYANNE RHAYSE DANTAS CMARA

    NR-18

    Natal - RN

    2014

  • CAROLINY AZEVDO GONALO SILVA

    DANIEL ANTUNES DE MELO CAPISTRANO

    MARIA DO SOCORRO LOPES PINTO

    PLENYO NAHEN GONZAGA ARAJO

    RAYANNE RHAYSE DANTAS CMARA

    NR-18

    Professora: Marcella de S Assuno

    Natal RN

    2014

    Trabalho apresentado Universidade Federal do Rio Grande do Norte, para obteno de nota parcial na disciplina de Construo Civil I.

  • 1 INTRODUO

    Dados da obra:

    Edifcio residencial

    Localizao: Av. Amintas Barros, esquina com a Rua Manoel Domingos

    Bairro: Dix-Sept Rosado

    Cidade: Natal

    Estado: RN

    16 pavimentos

    rea do terreno: 1.529,00 m (22.00m x 69.50m)

    Proprietrio: SECISA Souto Engenharia Comrcio e Indstria LTDA

    Apartamentos de 52m

    Servios terceirizados: Carpintaria e Elevador (Empresa Eleva Nordeste)

    Possui tcnico de segurana do trabalho

  • 2 ANLISE DE ACORDO COM A NR-18

    2.1 OBJETIVO E CAMPO DE APLICAO

    18.1.2 Consideram-se atividades da Indstria da Construo as constantes do

    Quadro I, Cdigo da Atividade Especfica, da NR 4 - Servios Especializados

    em Engenharia de Segurana e em Medicina do Trabalho e as atividades e

    servios de demolio, reparo, pintura, limpeza e manuteno de edifcios em

    geral, de qualquer nmero de pavimentos ou tipo de construo, inclusive

    manuteno de obras de urbanizao e paisagismo. (Alterado pela Portaria

    SSST n. 63, de 28 de dezembro de 1998).

    A obra, em seu atual estgio, se enquadra em servios de construo,

    logo, deve obrigatoriamente seguir a NR-18.

    2.2 COMUNICAO PRVIA

    Etapa concluda e devidamente realizada.

    2.3 PROGRAMA DE CONDIES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA

    INDSTRIA DA CONSTRUO PCMAT

    18.3.1. So obrigatrios a elaborao e o cumprimento do PCMAT nos

    estabelecimentos com 20 (vinte) trabalhadores ou mais, contemplando os

    aspectos desta NR-9 e outros dispositivos complementares de segurana.

    A obra dispe de 48 funcionrios e, segundo o Tcnico de segurana do

    trabalho, o PCMAT devidamente seguido, tal como as exigncias da NR-9.

    2.4 REAS DE VIVNCIA

    O canteiro de obras dispe de instalaes sanitrias, mictrio, chuveiros,

    vestirio e refeitrio, tal como previsto na norma. Sabendo que todo o canteiro

    feito de alvenaria simples.

  • 2.4.1 INSTALAES SANITRIAS

    Possui seis cabines: todas tem portas com travas, dispondo de papel

    higinico, iluminao natural e artificial, ventilao natural atravs de cobogs e

    atende as outras especificaes.

    2.4.2 LAVATRIOS

    Na rea de vivncia possui apenas um lavatrio. O mesmo obedece a

    altura de 90cm e possui torneira de plstico, porm no existe disposio de

    recipiente para coleta de papis usados.

  • 2.4.3 VASOS SANITRIOS

    Locados num espao de 1m, devidamente separados por paredes de

    alvenaria com 1,80m de altura. Possui portas com travas, papel higinico e

    recipiente sem tampa para coleta de papis usados.

    2.4.4 MICTRIO

    Do tipo calha sem separao (segmento), altura de 50cm, descarga

    provocada e sem revestimento.

    2.4.5 CHUVEIROS

    So seis cabines de 1m ,cada com chuveiros de plstico. No dispe de

    gua quente e o piso cimentado.

  • 2.4.6 VESTIRIO

    Possui paredes de alvenaria, piso cimentado, cobertura de telhado

    simples, ventilao e iluminao natural atravs de cobogs, iluminao

    artificial, armrios individuais com cadeados e bancos para auxiliar.

    2.4.7 ALOJAMENTO

    No possui alojamento, pois os funcionrios no dormem na obra. Todos

    moram na cidade.

    2.4.8 LOCAL PARA REFEIES

    Possui telas de proteo na lateral, piso chapiscado, mesas de madeira

    com tampo liso. A quantidade de assentos atende ao nmero de funcionrios,

    ventilao e iluminao natural, lavatrio e bebedouro prximos.

  • 2.4.9 COZINHA

    No possui, pois as refeies no so preparadas no local.

    2.4.10 LAVANDERIA

    No possui, pois os funcionrios no dormem na obra.

    2.4.11 REA DE LAZER

    O prprio refeitrio dispe de TV em cores para o lazer dos funcionrios.

    2.5 DEMOLIO

    Etapa concluda

    2.6 ESCAVAES, FUNDAES E DESMONTES DE ROCHAS

    Etapa concluda

    2.7 CARPINTARIA

    Os servios de carpintaria so feitos por uma terceirizada que dispe de

    profissionais qualificados.

  • 2.8 SERRA CIRCULAR

    Dotada de mesa estvel, com fechamento de suas faces inferior, anterior

    e posterior, construda em madeira. provida de coifa protetora do disco e

    cutelo divisor e no local possui equipamentos de segurana.

    2.9 ARMAO DE AO

    No possui uma central de corte e dobra adequada e as pontas de

    vergalhes de ao so totalmente desprotegidas.

    2.10 ESTRUTURAS DE CONCRETO

    Armaes de pilares devidamente escoradas antes do cimbramento.

    No vimos nenhuma concretagem, por isso a anlise incompleta.

  • 2.11 ESTRUTURAS METLICAS

    No presenciamos nenhum servio com estruturas metlicas.

    2.12 ESCADAS, RAMPAS E PASSARELAS

    A escada de uso coletivo possui construo slida e dotada de

    corrimo e rodap. H aberturas no piso com proteo pouco resistente e

    outras sem proteo nenhuma.

    No h proteo, na periferia da edificao, contra queda de

    trabalhadores e projeo de materiais. Mas h proteo com telas entre vos.

    Est instalada uma plataforma principal de proteo na altura da

    primeira laje. H uma plataforma secundria apenas na stima laje, pois a

    vedao da periferia das lajes inferiores j esto concludas.

    O permetro da edificao no fechado com tela.

  • 2.13 MOVIMENTAO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E PESSOAS

    2.13.1 ELEVADOR

    O elevador existente na obra serve para transportar carga e

    passageiros. No tracionado com um nico cabo. Trata-se de um elevador de

    cremalheira.

    O elevador possui painis laterais, os contra-ventos, a cabine, o guincho

    de trao e o freio de emergncia identificados pelo fabricante. A cabina

    iluminao e ventilao natural durante o uso e indicao no nmero mximo

    de passageiros e peso mximo equivalente.

    O elevador dispunha dos itens de segurana exigidos pela NR 18, como:

    - dispositivo eletromecnico de emergncia que impea a queda livre da

    cabine;

    - Chave de segurana monitorada atravs da interface de segurana;

    - Dispositivo mecnico que impede que a cabine se desprenda

    acidentalmente da torre do elevador;

    - Amortecedores de impacto de velocidade nominal na base caso o

    mesmo ultrapasse os limites de parada final.

    Em todos os acessos torre do elevador h instalada uma barreira. O

    operador do elevador foi qualificado pela empresa locadora.

  • 2.13.2 GRUAS

    No havia gruas na obra.

    2.13.3 ANDAIMES E PLATAFORMAS DE TRABALHO

    No havia qualquer tipo de andaime ou plataforma de trabalho

    2.14 ALVENARIA, REVESTIMENTOS E ACABAMENTOS

    As paredes de alvenaria perifricas so estveis e ainda no houve

    instalao de vidro ou equipamento de aquecimento.

  • 2.15 TELHADOS E COBERTURAS

    Os trabalhadores que se encontravam na parte superior da obra

    contavam com cabo guia e cinto de segurana tipo pra-quedista, o material

    que l estava era pouco e distribudo.

    No artigo citado que:

    18.18.4 proibida a realizao de trabalho ou atividades em telhados ou

    coberturas em caso de ocorrncia de chuvas, ventos fortes ou superfcies

    escorregadias.

    Visitamos a obra em um dia de chuva e apesar disso encontramos

    operrios trabalhando na cobertura.

  • 2.16 SERVIOS EM FLUTUANTES

    No h servios em flutuantes na obra.

    2.17 LOCAIS CONFINADOS

    No h servios em locais confinados no estgio estudado da obra.

    2.18 INSTALAES ELTRICAS

    As instalaes eltricas so bem isoladas e suspensas para que no

    gerem riscos aos transeuntes.

    2.19 MQUINAS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DIVERSAS

    Os equipamentos e mquinas observados foram o elevador cremalheira,

    a betoneira e a bancada de serra, estes contam com proteo em reas de

    risco e so operadas por trabalhadores qualificados, mas eles no estavam

    identificados por crach. No observamos em ponto algum o mau manuseio ou

    transporte de ferramentas.

    2.20 EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL

    Todos os funcionrios da obra recebem os EPIs necessrios.

    2.21 ARMAZENAGEM E ESTOCAGEM DE MATERIAS

    A estocagem do material segue a norma, as peas de grandes

    dimenses so separadas pelo tipo de material e bitola. Nos pisos superiores,

    o empilhamento do material se encontrava a uma distncia segura da borda,

    mas em uma das pilhas no trreo foram colocados muitos sacos de cimento, o

    que fez o tablado encostar-se ao cho.

  • 2.22 PROTEO CONTRA INCNDIO

    As medidas de proteo contra incndio foram atendidas de forma que

    as necessidades de preveno e combate a incndio para os diversos setores,

    atividades, mquinas e equipamentos do canteiro de obras possam ser

    supridos.

    H no local da obra um sistema de alarme capaz de dar sinais

    perceptveis em todos os locais da construo.

    O estgio da obra no mostra a existncia de locais confinados e onde

    so executados pinturas, aplicao de laminados, pisos, papis de parede e

    similares para que se possam tomar as medidas de segurana

    correspondentes.

    2.23 SINALIZAO DE SEGURANA

    O nicos locais de apoio que compem o canteiro de obras a qual

    encontram-se sinalizados so vestirio e refeitrio alm dos pavimentos e do

  • elevador. H tambm cartazes e avisos espalhados na obra afim de manter a

    comunicao entre os trabalhadores.

    No h sinalizao de segurana quanto indicao de acessos e sada

    e circulao de veculos.

    No existem avisos quanto obrigatoriedade do uso de EPI, especfico

    para a atividade executada, com a devida sinalizao e advertncia prximas

    ao posto de trabalho.

    2.24 TREINAMENTO

    Os empregados da obra receberam treinamentos admissional e

    peridico constando de informaes sobre as condies e meio ambiente de

    trabalho; os riscos inerentes a sua funo e o uso adequado dos EPIs e

    EPCs.

    2.25 ORDEM E LIMPEZA

    O canteiro de obras deve no se apresenta organizado, limpo e

    desimpedido, notadamente nas vias de circulao, passagens e escadarias.

    H entulho acumulado e exposto em locais inadequados do canteiro de

    obras.

  • 2.26 TAPUMES E GALERIAS

    Havia tapumes impedindo o acesso de pessoas estranhas aos servios,

    tendo altura acima de 2,20m (dois metros e vinte centmetros) em relao ao

    nvel do terreno.

    Comisso Interna de Preveno de Acidentes CIPA nas empresas da

    Indstria da Construo

    A empresa no possui CIPA na cidade da obra em questo pelo fato de

    ter chegado recentemente e ser o primeiro empreendimento na cidade.

  • 3 DISPOSIES GERAIS

    3.1 QUANTO AS ESTRUTURAS DE CONCRETO

    Existe um encarregado experiente designado para acompanhar o

    servio e orientar a equipe de retirada de frmas quanto s tcnicas de

    segurana a serem observadas antes do incio dos trabalhos.

    Durante os trabalhos de lanamento e vibrao de concreto, o

    escoramento e a resistncia das frmas so inspecionados.

    3.1 QUANTO AS ESCADAS

    O corrimo de madeira das escadas no apresentam farpas e salincias,

    porm apresentam emendas.

  • 4 DISPOSIES FINAIS

    Existe fornecimento de gua potvel, filtrada e fresca para os

    trabalhadores por meio de bebedouro de jato inclinado.

    Existe fornecimento gratuito pelo empregador de vestimenta de trabalho

    e sua reposio, quando danificada.

    A rea do canteiro de obra no dotada de iluminao externa

    adequada.