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RELATÓRIO DE TRABALHO GESTÃO 2015 - 2017 Matemática em Ação 1 ano e 9 meses de gestão Julho, 2016 Sociedade Brasileira de Educação Matemática DF

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RELATÓRIO DE TRABALHOGESTÃO 2015 - 2017Matemática em Ação

1 ano e 9 meses de gestão

Julho, 2016

Sociedade Brasileira de

Educação MatemáticaDF

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SBEM- DF – Sociedade Brasileira de Educação Matemática DF

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 3 PARTE I - MEMBROS DA DIRETORIA AMPLIADA 4PARTE II - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 6

2.1 Posse da Diretoria Regional 6

2.2 Alocação da sede da SBEM-DF no escritório da SBEM nacional na UnB 7

2.3 Reuniões de planejamento e avaliação das ações da SBEM-DF 7

2.4 Geometria Natalina 8

2.4.1 Geometria Natalina 2014 8

2.4.2 Geometria Natalina 2015 10

2.5 Circuito de Vivências em Educação Matemática do Distrito Federal 13

2.6 Curso Superando Desafios de Ensinar Matemática 21

2.6.1 Metodologia 21

2.6.2 Cronograma e ações 22

2.7 III Seminário Brasiliense de História e Educação Matemática 24

Nilza Eigenheer 24

2.8 A SBEM-DF e o VIII Workshop de Verão em Matemática 30

2.9 Revitalização do Website 32

2.10 Representações SBEM-DF 33

PARTE III - ATIVIDADES EM DESENVOLVIMENTO 35REFERÊNCIAS 35EXPEDIENTE 37

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SBEM- DF – Sociedade Brasileira de Educação Matemática DF

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No dia 21 de setembro de 2014, assumimos a Diretoria da Regional da Sociedade Bra-sileira de Educação do Distrito Federal (SBEM-DF) com o compromisso e a responsabilidade de dar continuidade aos trabalhos realizados pelas diretorias anteriores1 e com o desafio de promover ações que consolidem, ainda mais, a Educação Matemática no Distrito Federal. De modo geral, delimitamos como objetivos2 centrais: 1/ fortalecer a Diretoria Ampliada; 2/ incluir mais professores que ensinam Matemática em escolas públicas e particulares do DF no debate sobre a Educação Matemática; 3/ estimular graduandos, recém-graduados e estu-dantes de pós-graduação a participarem da SBEM-DF; 4/ formalizar juridicamente a SBEM-DF; 5/ dar continuidade aos eventos e às atividades já consolidadas, entre outras ações. Deste modo, transcorridos 1 ano e nove meses de gestão, socializamos com toda a comunidade de Educadores Matemáticos do Distrito Federal e do Brasil, o presente relatório com o intuito de registrar todas as ações, entendendo-as como fundamental para a história da SBEM, uma vez que revelam ações voluntárias e solidárias de pessoas compromissadas com o ensino e a aprendizagem de matemática. Todas as ações têm sido desenvolvidas por meio do trabalho colaborativo, o que tem aproximado inúmeros professores da educação básica, professores universitários, estudantes da rede pública de ensino e da rede privada; estudantes de graduação e pós-graduação e comunidade em geral. Com isso, consolida-mos, cada vez mais, a diretoria ampliada, em que frentes de trabalho são assumidas por pequenos grupos de pessoas que as desenvolvem com criatividade, autonomia e respons-abilidade, buscando, sempre, novas parcerias. O resultado de todo este movimento e envolvimento pode ser observado nos itens se-guintes deste relatório. Assim, a diretoria regional da SBEM-DF registra o seu agradecimen-to a todos que têm construído mais três anos de história, ação, investigação, transformação, ensino e aprendizagem em matemática no Distrito Federal.

Excelente leitura!! Diretora Regional e Ampliada - SBEM-DF

APRESENTAÇÃO

1 Para conhecer aspectos importantes do desenvolvimento da SBEM-DF, acesse: <http://www.gente.eti.br/lematec/CDS/ENEM10/artigos/PTT6PT416.pdf>. O trabalho é resultado das atividades de pesquisa do Grupo Compasso DF. 2 A plataforma de trabalho da atual gestão pode ser acessada no seguinte endereço: <http://www.sbemdf.com/index.php/home/a-sociedade/diretria>

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SBEM- DF – Sociedade Brasileira de Educação Matemática DF

4

INSTITUIÇÕES QUE APOIAM A SBEM-DFUniversidade de Brasília (Departamento de Matemática, Faculdade de Educação e Instituto de Psicolo-gia). Universidade de Brasília – Campus Planaltina e Gama.Instituto Federal de Brasília.Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF).Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (EAPE/SEEDF).Universidade Católica de Brasília (UCB).Faculdade Projeção (antiga Faculdade Jesus Maria José de Taguatinga-DF).

Faculdade Estácio de Sá (antiga Facitec de Taguatinga-DF).

Faculdade Unip (Brasília, Asa Sul).

PARTE I - MEMBROS DA DIRETORIA AMPLIADADIRETORIA REGIONAL SBEM-DF, GESTÃO 2014 – 2017

“Matemática em Ação”

Diretora Regional: Regina da Silva Pina Neves (Departamento de Matemática-UnB)

Vice-diretor: Cristiano Alberto Muniz (Faculdade de Educação - UnB)

1º Secretária: Edilene Simões Costa (Departamento de Matemática - UFMS)

2ª Secretária: Raquel Soares Santana (Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação da Secretaria de Estado e Educação do Distrito Federal - EAPE/SEEDF)

3ª Secretária: Daniela Souza Lima (Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal - SEEDF)

1º Tesoureiro: Vilmondes Rocha (Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal - SEEDF)

2º Tesoureira: Raquel Carneiro Dörr (Departamento de Matemática - UnB)

PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO E/OU INICIAÇÃO CIENTÍFICA PAR-TICPANTES DAS AÇÕES DA SBEMDF

Programa de Mestrado Profissional (ProfMat), Departamento de Matemática, UnB.Programa de Mestrado em Educação, Faculdade de Educação, UnB.Programa de Pós-graduação em Educação Matemática, Universidade Católica de Brasília.Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), Departamento de Matemática, UnB.Programa de Educação Tutorial (PET), Departamento de Matemática, UnB.

Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), Faculdade Projeção.

Laboratório de Educação Matemática – Faculdade Estácio de Sá.

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SBEM- DF – Sociedade Brasileira de Educação Matemática DF

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DIRETORIA AMPLIADA - FRENTES DE TRABALHO

Frentes de Trabalho Responsáveis

Comissão Científica de eventos

Comunicação com os sócios

Circuitos3 de Vivências em Educação Matemática do Distrito Federal

Circuitos de Vivências em Educação Matemática do Distrito Federal Curso Su-

perando os Desafios de Ensinar Matemática

Coleta, organização e socialização de atividades matemáticas no Website da

SBEM-DF

Coleta, organização e socialização de dissertações e teses em Educação

Matemática no Website da SBEM-DF

Manutenção e atualização do Website da SBEM-DF

Coleta, organização e socialização de vídeos em Educação Matemática no site

da SBEM-DF

Diagramação de cartazes, materiais e Eb-ook resultantes das ações da SBEM-DF

Comissão Científica dos eventosCarmyra Oliveira BatistaCleyton Hércules GontijoCristiano Alberto MunizErondina Barbosa da SilvaGilberto Lacerda dos SantosJorge Cássio Costa NóbrigaMauro Luiz RabeloNilza Eigenheer BertoniRegina da Silva Pina NevesRui Seimetz

Rejane de Oliveira Alves

Erondina Barbosa da SilvaRegina da Silva Pina NevesVilmondes Rocha e estudantes e professores vinculados às instituições e programas que colaboram com a SBEM-DF.

Cristiano Alberto MunizFabiana de Araújo BarrosRaimunda de Oliveira

Cristiano Alberto MunizDaniela Souza Lima Paulo Vinícius Pereira de Lima

Carine Almeida Silva Noleto Raimunda de OliveiraRejane de Oliveira Alves

Wesley Pereira da Silva

Bruno AmorimJanaína Mendes Pereira da Silva Wesley Pereira da Silva

Ana Brauna Souza BarrosoIldenice Lima Costa

Valdir Sodré dos Santos

Danielle VeroneziEduardo CarvalhoFrancisco Régis Ferreira LopesJanaína Mendes Pereira da Silva

3 Para conhecer a programação completa e o nome de todos que colaboraram em cada Circuito de Vivências em Educação Matemática do Distrito Federal, acesse: < http://www.sbemdf.com/>

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SBEM- DF – Sociedade Brasileira de Educação Matemática DF

6

PARTE II - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

2.1 Posse da Diretoria Regional

Sob a temática “Ser Educador Matemático”, foi re-

alizado, nos dias 19, 20 e 21 de setembro de 2014, o VI

Encontro Brasiliense de Educação Matemática4 (EBREM)

que congregou em torno de 400 participantes, entre pro-

fessores da educação básica, alunos de graduação e

pós-graduação, professores do ensino superior e pesqui-

sadores das áreas de Matemática, Educação Matemática

e áreas afins.

Ao final do evento, no domingo, dia 21 de se-tembro, ocorreu a posse da nova diretoria regional do Distrito Federal, nas dependências da Universidade de Brasília. Registramos que todo processo eleitoral foi conduzido de acordo com as orientações5 da SBEM Nacional, desde a publicação do edital, a inscrição de chapas e a votação.

Figuras 1 – Imagens do VI Encontro Brasiliense de Educação Matemática

Fonte: arquivo SBEM-DF

Figuras 2 – Imagens da posse da diretoriaFonte: arquivo SBEM-DF

4 O relatório do VI EBREM pode ser acessado em: <http://www.sbemdf.com/images/Relato_VI_EBREM.pdf> 5 Para acompanhar qual regional da SBEM está em processo eleitoral, acesse: <http://www.sbembrasil.org.br/sbembrasil/index.php/eleicoes>

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SBEM- DF – Sociedade Brasileira de Educação Matemática DF

7

A dinâmica de expandir,

cada vez mais, as ações

com a diretoria ampliada e

suas frentes de trabalho cri-

ou demandas próprias para

as reuniões de planejamento

e avaliação. Nesse sentido,

ampliaram-se as reuniões

presenciais dos membros das

frentes de trabalho, como tam-

bém os contatos e as deliber-

ações via e-mails, grupo Dire-

toria Ampliada no WhatsApp,

entre outros recursos tec-

nológicos. As frentes de tra-

balho têm se organizado de

maneira criativa, autônoma e

responsável, buscando, sem-

pre, novas parcerias, o que

tem aumentado o número de

pessoas envolvidas com as

ações da SBEM-DF.

2.3 Reuniões de planejamento e avaliação das ações da SBEM-DF

2.2 Alocação da sede da SBEM-DF no escritório da SBEM nacional na UnB

A Universidade de Brasília disponibilizou um espaço para

a alocação do escritório da SBEM Nacional e, neste mesmo es-

paço, fica a sede da SBEM-DF, localizado no Prédio MultiUso,

Bloco A, Sala 24, Campus Darcy Ribeiro, Plano Piloto – Brasília,

Distrito Federal.

Os materiais da SBEM-DF, como Atas e documentos es-

tão organizados em pastas; outros materiais de uso contínuo

foram armazenados em caixas e dispostos em armários, com a

devida especificação. Tal organização aconteceu nos meses que

se seguiram à posse e visa melhor acondicionar e preservar os

materiais de gestões anteriores, em especial, os documentos e a

memória de eventos.

Figuras 3 – Espaço físico usado pela SBEM-DF na sede da SBEM Nacional.

Fonte: arquivo SBEM-DF.

Figuras 6 – Imagem representativa da diretoria ampliada da SBEM-DF, novembro de 2015.

Fonte: arquivo SBEM-DF.

Figuras 5 – Reunião para organ-zação do III Seminário Nilza Eigen-heer Bertoni.Fonte: arquivo SBEM-DF.

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SBEM- DF – Sociedade Brasileira de Educação Matemática DF

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Figuras 7 – Reuniões em prol da organi-zação do III Seminário Nilza Eigenheer Bertoni, realizado em novembro de 2015.Fonte: arquivo SBEM-DF.

Figuras 8 – Imagens do grupo reunido para o planejamento das ações da SBEM-DF 2016,

realizado em 12 de março de 2016. Fonte: arquivo SBEM-DF.

Figura 9 – Reunião de avaliação das ações da SBEM-DF do primeiro semestre de 2016 e de planejamento do III Fórum Regional das Licenciaturas, a ser realizado em outubro de 2016.Fonte: arquivo SBEM-DF.

2.4 Geometria Natalina6

Realizada desde 2006, a Geometria Na-

talina é uma exposição interativa que explora

conceitos matemáticos, em especial conceitos,

propriedades e procedimentos geométricos em

enfeites de natal, tais como estrelas, árvores, an-

jos, guirlandas, dentre outros.

2.4.1 Geometria Natalina 20147

No ano de 2014, a Geometria Natalina

aconteceu no dia 17 de novembro, na Fundação

de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos

(FINATEC), no turno vespertino e foi direcionada

para 150 professores que cursavam o Pacto Na-

cional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic/

Matemática-DF), sob a coordenação da profes-

sora Nilza Eigenheer Bertoni e cinco formadoras

em Educação Matemática, quais sejam: Ana Ma-

ria Porto Nascimento, Cristina Mendes, Edilene

Simões Costa, Karla Cristina de Oliveira e Rejane

de Oliveira Alves.

Foram realizadas oito oficinas em quatro salas

(duas oficinas por sala), em que os professores

faziam o rodízio nas oficinas a fim de vivenciar e

aprender como trabalhar com a Geometria para

fazer enfeites de Natal. Os oficineiros foram pro-

fessores do Departamento de Matemática da Uni-

versidade de Brasília com seus alunos do PET e do

PIBID, professores da Escola de Aperfeiçoamento

dos Profissionais da Educação (EAPE) da Secre-

taria de Educação do DF e professores e alunos da

Universidade Católica de Brasília. O objetivo geral,

para a realização das oficinas, foi de promover o

conhecimento da parte artística da Geometria em

6 Informações adicionais sobre a atividade foram socializadas em: <http://www.sbemdf.com/images/boletim/Boletim-SBEM.pdf> (Fonte: Boletim, SBEM Nacional, 2012, p.3) 7 Veja a galeria de fotos do evento em: <http://www.sbemdf.com/index.php/home/acoes/geometria-natalina>

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SBEM- DF – Sociedade Brasileira de Educação Matemática DF

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que é possível elaborar enfeites de Natal, para que os

professores pudessem reviver essa experiência com

seus alunos da Educação Básica, antes mesmo da fi-

nalização do ano letivo.

A Universidade de Brasilia esteve representada

pelos alunos de graduação em matemática – do Pro-

grama de Educação Tutorial (PET), sob a coordenação

da professora Luciana Ávila; pelos graduandos da Li-

cenciatura em Matemática, Raphael Martinez Eleuterio

da Silva e Adriano Dutra de Deus Ferreira, sob a co-

ordenação da professora Regina da Silva Pina Neves;

os alunos Rubens Carlos Viriato e Juliana Cordeiro,

sob a coordenação da professora Raquel Carneiro

Dorr; da professora Maria Terezinha Jesus Gaspar;

da professora Débora Morais; e da Vice-Presidente da

Sbem Nacional e coordenadora do Pnaic do DF/2014,

a professora Nilza Eigenheer Bertoni (UnB). A Secre-

taria de Educação do DF esteve representada pelas

professoras da Escola de Aperfeiçoamento dos Profis-

sionais da Educação (EAPE) Carmyra Oliveira Batista

e pela professora Raquel Soares Santana. A Univer-

sidade Católica de Brasília esteve representada pela

professora Erondina Barbosa e seus alunos do curso

de licenciatura em matemática da Universidade Católi-

ca de Brasília.

Figuras 10 – Imagens dos participantes nas diferentes oficinas oferecidasFonte: arquivo SBEM-DF

Figuras 10 – Imagens dos participantes das oficinas. Fonte: arquivo SBEM-DF.

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2.4.2 Geometria Natalina 20158

Já no ano de 2015, a Geometria Natalina aconteceu no dia 05 de dezembro no Departamento

de Matemática (UnB), no turno matutino e contou com a participação de professores universitários e

da educação básica, estudantes de gradução e pós-graduação.

Estudantes Professoras responsáveis

40 Estudantes do Centro de Ensino Médio 09 de Ceilândia Alessandra Lisboa da Silva

Paula Reiko Inoi Nishikawa40 estudantes vinculados ao Projeto Garatuja em São Se-

bastião

Aline Silveira

45 estudantes Ensino Fundamental do Centro de Ensino

Fundamental 28 da Ceilândia

Daniela Souza Lima

10 estudantes da Escola Classe 115 Norte Sueli Brito Lira de Freitas

Quadro 1 – Público da exposição

8 Veja a galeria de fotos do evento em: <http://www.sbemdf.com/index.php/home/acoes/geometria-natalina>

Os estudantes da educação básica que visitaram a exposição e participaram das oficinas são de

Escolas Públicas da SEEDF e foram acompanhados por suas professoras, como mostra o quadro 1, a

seguir:

Figura 12 – Cartaz do evento.Fonte: arquivo SBEM-DF.

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SBEM- DF – Sociedade Brasileira de Educação Matemática DF

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Quadro 2 –ProgramaçãoTítulo Oficineiros Instituição/

CoordenaçãoConstrução de bolinhas de

natal

Estudantes PETMat Profa. Luciana Ávila

Departamento de Matemática -

UnB

PET/MAT/UnBEnfeites de natal em origami Erondina Barbosa da Silva e estu-

dantes da UCB

Erondina Barbosa da Silva

SEEDF/PIBID/UCBEmbalagens natalinas Ana Cristina Pereira Lima

Gabriele de Oliveira dos Santos

Jonathan Willian Almeida Soares

Nayara Ferraz dos Santos

Valdir Sodré dos Santos

SEEDF/PIBID/Projeção

Faculdade Projeção

Enfeites de Natal de Eduardo

Peçanha

Diva Lúcia Rodrigues

Débora Morais

Rosa Aparecida

Prof. Gilberto Lacerda Santos

Faculdade de Educação (UnB)

SEEDF/Mat/UnB/PIJ-ASFUBSimetria natalina Paulo Victor Reis Moreira Prof. Lineu Neto

PIBID/MAT/UnBÁrvore de natal - fractal Jéssica de Aguiar França

Lucas da Silva Oliveira

Profa. Josinalva Meneses

Profa. Regina Pina

Comissão de Extensão

Estágio Supervisionado

PIBID/MAT/UnB

Estudantes da disciplina de Esta-

gio Supervisionado de Regência

em Matemática

Departamento de Matemática –

UnB

Cubos e estrelas Luciano Henrique da Silva Oliveira

Jean Carlos Neri CardosoFloco de neve e o Fractal de

Koch

Marcos Vinicius Rodrigues Amorin

Gleidson Junio Basilio AlvesPresépio de Tangram Lourivaldo Alves de Lima Júnior

Gustavo Silva Marques de PaulaEstrela tridimensional de oito

pontas

Priscila Costa Diniz

Guilherme Stroher Sabo PaesÁrvore de Natal - Origami Estela Beatriz Néris

Rosana Naomi da N. GuenkaConstruindo um Floco de

Neve

Lucas Vasco de Araújo

Maria Carolina B.MonteiroCartão de Natal “3D” Thiago R. Guimarães Torres

Valdir Troitino Chiesa

Fonte: Elaboração SBEM-DF

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SBEM- DF – Sociedade Brasileira de Educação Matemática DF

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Figuras 13 – Imagens das oficinas e dos participantes. Fonte: arquivo SBEM-DF.

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SBEM- DF – Sociedade Brasileira de Educação Matemática DF

13

Muitas possibilidades vislumbradas na lit-

eratura em Educação Matemática têm contribuído

para a melhoria da formação inicial e continuada

do professor que ensina matemática e registram

experiências exitosas, vivenciadas em diferentes

instituições, junto a públicos também diversos.

Algumas podem ser conhecidas, recriadas e/ou

ampliadas e são, na maioria, divulgadas pelas so-

ciedades, organizações e/ou grupos da área de

Educação, de Matemática, de Educação Matemáti-

ca e de Psicologia da Educação Matemática, no

Brasil9 e no Exterior10.

Nesse sentido, a Faculdade de Educação

e o Departamento de Matemática da Universidade

de Brasília têm contribuído decisivamente para e

na produção de material didático para os proces-

sos de formação continuada de professores que

ensinam matemática no Brasil. Como exemplo, te-

mos:

- O projeto pioneiro, coordenado pela pro-

fessora Nilza Bertoni, Doutora Honoris Causa

pela UnB, denominado: “Um novo Currículo de

Matemática11 da 1ª a 8ª séries – Subprograma

para o ensino da Ciência – SPEC – MAT – UnB/

MEC/CAPES/PADCT2 ”.

- O Curso de Pedagogia para Professores

em Início de Escolarização (PIE) em parceria com

a SEEDF que congregou professores da rede

pública de ensino, pesquisadores e egressos dos

vários níveis de formação da UnB, entre eles, do

Programa de Pós-Graduação em Educação, da

Faculdade de Educação, da linha de pesquisa de

Ensino e Aprendizagem.

- O Programa Gestão da Aprendizagem

Escolar (GESTAR), que congregou outros pesqui-

sadores, entre eles egressos do departamento de

matemática – como é o caso do Prof. Cristiano

Alberto Muniz –, em uma proposta de formação

continuada em matemática para professores dos

Anos Inicias e Finais do Ensino Fundamental, sen-

do desenvolvido em vários estados da federação12.

Além desses, destacam-se, também, o

Pró-letramento, o Pacto Nacional para a Alfabet-

ização na Idade Certa (PNAIC), o Pacto Nacional

pelo fortalecimento do Ensino Médio, entre muitos

outros13. Mais recentemente, destacam-se os ma-

teriais produzidos no âmbito do Programa Insti-

tucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID)

e Programa de Educação Tutorial (PET)14.

Também é importante lembrar que, desde

sua criação, em 1999, a SBEM-DF já se preocupava

com a formação continuada de professores e, por

isso, propunha e realizava Oficinas de Matemática,

com o intuito de congregar maior número e diver-

sidade de profissionais preocupados com a apren-

dizagem e o ensino da matemática, assim como

em favorecer a organização de evento aberto ao

grande público, dentro e fora da escola, de forma

a atrair a atenção para a educação matemática.

Naquele momento, destacamos a grande atuação

2.5 Circuito de Vivências em Educação Matemática do Distrito Federal

9 Para mais informações acesse, por exemplo: <http://www.sbembrasil.org.br/files/v_sipem/>, < http://www.sbm.org.br/pt/>, <http://www.sbemdf.com/>,< http://www.mat.unb.br/pibid/>.10 Informações podem ser obtidas em: <http://www.fisem.org/www/index.php>; <http://xiv.ciaem-iacme.org/index.php/xiv_ciaem/xiv_ciaem>;<http://www.mathunion.org/ICMI>, < http://www.apm.pt/portal/index.php>11 Para mais informações acesse: <http://32reuniao.anped.org.br/arquivos/trabalhos/GT19-5778--Int.pdf>12 Informações a respeito das fases e da abrangência, como também do material didático produzido, podem ser obtidas em: <http://portal.mec.gov.br/>13 Informações sobre todos eles podem ser obtidos no site do Ministério da Educação <http://pacto.mec.gov.br/>. 14 <http://www.mat.unb.br/>

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SBEM- DF – Sociedade Brasileira de Educação Matemática DF

14

das professoras Nilva Perine e Avelina Pereira

Neves.

A partir de todas essas experiências e de

posse das aprendizagens construídas no proje-

to de extensão intitulado Serviço de Atendimento

Matemático à Comunidade15 (SAMAC), nasceu,

em 2004, o Circuito de Vivências em Matemática

do Distrito Federal. O Circuito de Vivências difere

das Oficinas porque atua diretamente com os es-

tudantes da educação básica, isto é, o trabalho é

realizado para os estudantes e não mais somente

para os professores, como era o foco das oficinas.

Esse projeto com alocação física itinerante

tanto nos processos de planejamento, quanto nos

de execução, pode ser ilustrado no quadro 3, a se-

guir:

Título Circuito de Vivências em Matemática do Distrito FederalDatas importantes 2003 – discussão/planejamento;

2004 – início das atividades; Situação atual: em desenvolvimento.

Instituições envolvidas Universidade de Brasília (Departamento de Matemática, Faculdade de Edu-cação e Instituto de Psicologia).Universidade de Brasília – Campus Planaltina e Gama.Instituto Federal de Brasília.Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF).Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (EAPE/SEEDF).Universidade Católica de Brasília (UCB).Faculdade Projeção (antiga Faculdade Jesus Maria José de Taguatinga-DF).Faculdade Estácio de Sá (antiga Facitec de Taguatinga-DF).Faculdade Unip (Brasília, Asa Sul).

Programas de Pós-graduação e/ou iniciação científica En-volvidos

Programa de Mestrado Profissional (ProfMat), Departamento de Matemáti-ca, UnB.Programa de Mestrado em Educação, Faculdade de Educação, UnB.Programa de Pós-graduação em Educação Matemática, Universidade Católica de Brasília.Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), Departa-mento de Matemática, UnB.Programa de Educação Tutorial (PET), Departamento de Matemática, UnB.Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), Facul-dade Projeção.Laboratório de Educação Matemática – Faculdade Estácio de Sá.

Quadro 3 – Descrição do Circuito de Vivências em Matemática do Distrito Federal

15 Iniciou-se em 1996, no Departamento de Matemática, por meio de um projeto de extensão, o Serviço de Atendimento Matemático à Comu-nidade (SAMAC), sob a orientação da professora Maria Terezinha Jesus Gaspar. O projeto contou com a participação de bolsistas e voluntári-os dos cursos de licenciatura em matemática e pedagogia e ofertou, gratuitamente, à comunidade local atendimento em matemática esco-lar. Este trabalho propiciou aos estudantes de graduação a oportunidade de interagir com estudantes e professores do ensino fundamental e médio e da comunidade em geral por meio de propostas pedagógicas discutidas pelo grupo em momentos de formação no projeto. Essa oportuni-dade propiciou a criação, produção, construção, experimentação e validação de sequências de ensino para o processo de aprendizagem matemática.

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SBEM- DF – Sociedade Brasileira de Educação Matemática DF

15

Objetivos 1/ promover o pensar e o fazer matemática de maneira investigativa e criativa junto a estudantes da Educação Básica de Escolas Públicas da SEEDF; 2/ promover a produção de vivências em matemática por estudantes de grad-uação, pós-graduação, professores e pesquisadores da área de ensino de matemática, vinculados aos cursos de licenciatura em matemática e ped-agogia de instituições públicas e particulares; 3/ desenvolver e avaliar as vivências produzidas; 4/ instituir a pesquisa colaborativa como ferramenta de formação inicial e continuada para o professor e/ou futuro professor que ensina matemática, assim como defende Fiorentini (2005), em todas as in-stâncias de produção, organização, avaliação, execução e socialização das vivências.

Princípios teórico-met-odológicos

Produção de vivências em matemática tendo como referência o currículo de matemática da SEEDF em consonância com os aspectos teórico-met-odológicos defendidos por Muniz (2010), Bertoni (1983, 2003, 2008) e Skovsmose (2000).

Metodologia Execução do Circuito de Vivências em Educação Matemática nas escolas da SEEDFEles são realizados em escolas públicas, previamente agendadas; cada vivência é desenvolvida por dois ou mais responsáveis, durante 40 minutos, em regime de circuito. Com isso os participantes têm a oportunidade de vi-venciar até 5 vivências.

Demanda A busca por agendamentos cresce a cada ano e o calendário anual é organizado com bastante antecedência. Para atender a demanda das es-colas – sem lista de espera – o número de circuitos e pessoas envolvidas deveria triplicar.

Avaliação As vivências em Educação Matemática são avaliadas tanto pelos estu-dantes das escolas atendidas quanto pelos que oferecem as vivências por meio de formulários de avaliação construídos para esse fim pela equipe. As avaliações têm auxiliado nos processos de reelaboração e adequação das vivências aos princípios teóricos-metodológicos.

Fonte: Elaboração SBEM-DF

As vivências são produzidas de modo co-

laborativo assim como defende Fiorentini (2005)

tendo sempre um(a) coordenador(a) que dialoga

com os proponentes das vivências. Os proponen-

tes são vinculados às instituições e programas

citdos anteriormente. Depois de aplicadas nas es-

colas, muitas delas, passam por adaptações em

função das aprendizagens provenientes da práti-

ca. A vivência seguinte, quadro 2, exemplifica as

inúmeras vivências já produzidas e apresentadas.

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SBEM- DF – Sociedade Brasileira de Educação Matemática DF

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Quadro 4 – Exemplo de vivência produzida e aplicada em um dos circuitos

Título da vivência: Árvores FractaisIndicada para: 9° ano do Ensino Fundamental Autores: __________________________________________________________

Resumo da vivênciaAs atividades desta vivência trabalham os conceitos de figuras geométricas semelhantes, por meio do triângulo (retân-gulo isósceles) e do quadrado. É possível trabalhar a razão entre os lados e as áreas das figuras. Na última atividade, é possível iniciar as ideias de progressão geométrica.

Custo: Baixo (Materiais geralmente disponíveis na escola)

Tempo estimado: 40 min

IntroduçãoUm fractal é um objeto geométrico que pode ser dividido em partes, onde cada uma dessas partes é semelhante ao objeto original. O nome deriva do latim fractus, que significa quebrado ou fraturado. Diz-se que os fractais têm infini-tos detalhes, são geralmente autossimilares, ou seja, são exatamente ou aproximadamente a uma parte de si mesmo, e independem de escala. Em muitos casos um fractal pode ser gerado por um padrão repetido. Os fractais podem ser obtidos geometricamente ou aleatoriamente, por meio de processos recursivos, os quais podem

apresentar características encontradas em formas da natureza. Os fractais estão em vários lugares. Existem muitos objetos naturais que são considerados fractais naturais devido ao seu comportamento ou estrutura e existem os do tipo matemático, criado através da recorrência de um padrão. Nesta vivência, trabalharemos com a árvore fractal, construída com quadrados de diferentes tamanhos.A atividade consiste na construção de uma árvore fractal pitagórica utilizando quadrados de diferentes tamanhos e cores. O espaço entre os quadrados formará triângulos retângulos e isósceles de tamanhos diferentes, sendo possível então trabalhar a semelhança entre os quadrados e os triângulos. Conteúdos abordadosPolígonos semelhantes Semelhança de triângulosCasos de semelhançaTeorema de PitágorasÁrea de quadradosRazão de semelhança Razão entre as áreas de figuras semelhantesProgressão geométricaGeometria Fractal

Materiais necessáriosTesourasFita adesivaPapel cartão coloridoTNT brancoFita dupla face

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SBEM- DF – Sociedade Brasileira de Educação Matemática DF

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Procedimentos1. Entregar aos alunos um quadrado de maior tamanho (sugerido cerca de 30 cm) e o segundo maior, cuja diag-onal deve medir o mesmo que o lado do primeiro quadrado. Auxiliar os alunos para que montem a primeira iteração, conforme o Estágio 1 da figura abaixo. É útil ter em mãos o molde de um ângulo de 45° para manter as formas o mais alinhado possível.

2. Questionar quantas peças são necessárias para a próxima iteração e qual seria o lado do quadrado seguinte. Peça para que cortem os quadrados e colem os próximos quadrados de modo a formar o Estágio 2 da figura acima.

3. Após a colagem das peças, instigar os alunos a abordarem conceitos matemáticos referentes à figura formada:a. Relação entre os lados dos diferentes quadradosb. Relação entre as áreas dos diferentes quadradosc. Semelhança entre os quadradosd. Classificação do triângulo formado entre os quadrados (em relação aos lados e aos ângulos)e. Semelhança dos triângulos formados nas diferentes iterações.f. Uso do teorema de Pitágoras para o cálculo do tamanho dos quadrados subsequentes.

4. Após a discussão, os alunos devem calcular quantos quadrados são necessários em cada iteração subsequente, o comprimento do lado de cada quadrado. Montar quantas iterações o tempo permitir. É interessante fazer os alunos notarem também que embora a área de cada quadrado esteja diminuindo a cada iteração, o número de quadrados au-menta proporcionalmente, de modo que a área de cada iteração seja a mesma.

5. Enquanto os alunos recortam e colam, comentar sobre fractais, o que são, como se caracterizam, onde estão presentes e como deram origem a uma nova geometria.

6. Caso queira, também é possível introduzir os conceitos de progressão geométrica, utilizando o número de quadrados de cada iteração, formalizando o cálculo do número de quadrados em cada iteração.

AvaliaçãoDistribuir a ficha de avaliação da vivência para os alunos. Pedir para que eles entreguem a ficha preenchida na coor-denação do circuito de vivência. Promover a avaliação da vivência e a autoavaliação; discutir o quanto a avaliação é importante para os processos de ensino e de aprendizagem. Pedir para que os alunos sugiram conteúdos em matemáti-cos que gostariam de estudar e/ou assuntos em matemática sobre os quais apresentam curiosidade.

Referências

BARBOSA, R. M. Descobrindo a Geometria Fractal para a Sala de Aula. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2005.

DE SOUZA, C. Geometria Fractal e Aplicações no Ensino Médio. 2014. 83f. Dissertação (Mestrado em Matemática) – Departamento de Matemática, Universidade de Brasília. Brasília. 2014.

NICOLINE, C. A. H. Construindo uma proposta de Geometria Fractal para o ensino fundamental. In: III CONCRES-SO INTERNACIONAL DE ENSINO DA MATEMÁTICA, 3., 2005, Canoas. Anais... Canoas: ULBRA, 2005. p. 1-6. CD-ROM.

Fonte: Elaboração SBEM-DF a partir das vivências oferecidas pela profa. Cacilda de Souza.

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SBEM- DF – Sociedade Brasileira de Educação Matemática DF

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Logo, os Circuitos de Vivências em Educação Matemática do Distrito Federal têm sido realizados

desde novembro de 2004 até a presente data. Eles têm atendido grande quantitativo de estudantes da

educação básica, distribuídos em escolas públicas de diferentes regiões do Distrito Federal, como pode

ser observado no quadro 5, apresentado a seguir:

Quadro 5 – Relação dos Circuitos de Vivências em Matemática já realizados

Data Local Região Nº de vivências

Nº de par-ticipantes

04/06/2016 Centro de Ensino Fundamental Mestre D´armas Planaltina 15 12430/04/2016 Departamento de Matemática (UnB)

Especial graduação em matemática do DF

Brasília 16 165

19/09/2015 Colégio D. Pedro II – Militar do Bombeiro Brasília 12 23420/06/2015 Centro de Ensino Fundamental 28 Ceilândia 12 14523/05/2015 Centro de Ensino Fundamental 407 Samambaia 8 226

11/04/2015 Departamento de Matemática (UnB) Brasília 4 5613/04/2013 Centro de Ensino Fundamental 6 Gama 15 22511/05/2013 Centro de Ensino Fundamental 8 (Homenagem

a Malba Tahan)

Sobradinho 12 232

28/04/2012 Centro de Ensino Fundamental 1 Cidade Estrutural 20 25025/08/2012 Centro de Ensino Fundamental 31 Ceilândia 15 33425/08/2012 Centro de Ensino Fundamental 1 Planaltina 12 12626/03/2011 Escola Classe Sonhém de Cima Sobradinho 4 9124/04/2011 Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da

Educação (EAPE-SEEDF)

Plano Piloto 12 190

28/05/2011 Escola Classe 512 Samambaia 10 23824/04/2010 Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da

Educação (EAPE-SEEDF)

Plano Piloto 12 190

22/05/2010 Centro de Ensino Fundamental 4 Guará 15 21621/08/2010 Escola Classe 39 Taguatinga 10 16118/09/2010 Centro de Ensino Fundamental 1 Núcleo Bandeirante 12 6304/04/2009 Centro de Ensino Fundamental 619 Samambaia 12 13109/05/2009 Departamento de Matemática (UnB)

(Homenagem a Malba Tahan)

Plano Piloto 23 147

22/08/2009 Centro de Ensino Fundamental Cerâmica São

Paulo

São Sebastião 13 387

26/09/2009 Centro de Ensino Fundamental 1 Sobradinho 10 10001/11/2008 Centro Educacional 03 Guará 8 18008/12/2007 Escola Classe 405 Sul Plano Piloto 8 3420/11/2004 Departamento de Matemática (UnB) Plano piloto 10 56

Total de estudantes atendidos 4301Fonte: Elaboração SBEM-DF

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Desse modo, o Circuito de Vivências em Educação Matemática do Distrito Federal tem

se fortalecido enquanto espaço de formação para

os professores e futuros professores que ensi-

nam matemática no DF, na medida em que integra

profissionais da escola e da universidade e utiliza a

investigação matemática como princípio no plane-

jamento e mediação das vivências. Além disso, tem

sido elemento propulsor de aprendizagens, curio-

sidades, descobertas e interesses renovados por

parte de estudantes da educação básica da rede

pública de ensino do DF. Por meio dos Circuitos de

Vivências, a SBEM-DF tem adentrado às escolas e

participado ativamente de seus processos e é essa

possibilidade inovadora que tem enriquecido a to-

dos: estudantes da educação básica, professores

e todos aqueles que trabalham de forma voluntária

COM/PARA a SBEM-DF.

Figura 14 – Cartazes dos circuitos realizados no primeiro semestre de 2016. Fonte: arquivo SBEM-DF

Realização: Apoio:

CERTIFICAÇÃO DE 4H

PARTICIPAÇÃOGRATUITA

Para monitores eparticipantes

LOCAL: DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA - UnB CAMPUS DARCY RIBEIRO ICC NORTE

ASA NORTE/DF

DIA 30 DE ABRIL DE 2016DE 8H ÀS 12H

DIA 30 DE ABRIL DE 2016DE 8H ÀS 12H

ExperiênciaInvestigação

AprendizagemSocialização

ExperiênciaInvestigação

AprendizagemSocialização

PIBID/MAT/UnBPETMAT/UnBPROFMAT/UnBPIBID/MAT/UCBPIBID/MAT/Projeção

Comissão de Extensão Departamento de Matemática

Proj

eto

Grá

fico:

Jan

aína

Men

des

/ Tel

.: (6

1) 9

253-

7821

/ 30

81-9

488

E-m

ail:

jana

ina.

men

des.

ps@

gmai

l.com

I Circuito de Vivências em

EducaçãoMatemática

2016

I Circuito de Vivências em

EducaçãoMatemática

2016

Dia 4 de junho de 2016sábadodas 8h às 12hCentro de Ensino Fundamental Mestre D’armasRodovia DF 130 - KM, 02,Vale do AmanhecerPlanaltina-DF

Realização: Apoio:

PIBID/MAT/UnBPETMAT/UnBPROFMAT/UnBPIBID/MAT/UCBPIBID/MAT/Projeção

Comissão de ExtensãoDepartamento de Matemática

UnB

II Circuito deVivências em

Educação Matemática

2016

ExperiênciaInvestigação

AprendizagemSocialização

Fotos e arte: Janaína Mendes - [email protected]: Arquivo SBEM-DF

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SBEM- DF – Sociedade Brasileira de Educação Matemática DF

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Figuras 15 – momentos variados dos Circuitos em escolas públicas do DF e UnB. Fonte: arquivo SBEM-DF.

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SBEM- DF – Sociedade Brasileira de Educação Matemática DF

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Muitas pesquisas, como a de Nacarato et al.

(2014) apontam que um dos fatores principais para

a baixa qualidade do ensino de matemática, em

nosso país, está relacionado à inadequação ou ao

aligeiramento de alguns cursos de formação que

licenciam profissionais para o exercício docente. A

partir destes dados, a Sociedade Brasileira de Edu-

cação Matemática – SBEM, com o foco de cumprir

sua missão que é de buscar meios de desenvolver

melhor formação matemática, tem realizado ações

que auxiliam no desenvolvimento profissional dos

professores de matemática, que atuam desde a

educação básica até o nível universitário.

É, neste contexto, que a presente proposta

de formação se enquadra, no cerne da discussão

da qualificação continuada do ensino de matemáti-

ca por meio do desenvolvimento de aprendizagens

necessárias à profissão docente. O objetivo central

desta ação, portanto, é compor um grupo de es-

tudo e pesquisa para investigar possibilidades de

construir aprendizagens e de ensinar os conteúdos

matemáticos na educação básica.

Entendendo a amplitude do currículo de

matemática nesse nível de ensino, é proposto um

recorte de conteúdo dando enfoque ao conjunto

dos números racionais, em sua representação fra-

cionária e decimal. Esta escolha também decorre

de resultados de pesquisas, como a de Campos et

al. (2009) que apontam que estudantes de difer-

entes níveis de escolarização, inclusive nos cursos

de licenciatura, apresentam muitas dificuldades

na construção de conceitos relativos aos números

racionais. Em debates realizados nos grupos de

trabalho da SBEM, esse objeto matemático tem

sido colocado em foco por sempre ser apontado

por professores como um dos conteúdos mais

complexos para o ensino. Este fato tem sido de-

stacado por diversos especialistas, sobretudo no

Distrito Federal pelos professores Nilza E. Bertoni

e Cristiano A. Muniz, representantes importantes

do movimento da Educação Matemática e pesqui-

sadores dessa temática.

Entendendo a necessidade de se posicio-

nar em favor da qualidade do ensino de matemáti-

ca, a SBEM deseja que esta formação contribua

para que os professores que atuam com matemáti-

ca, seja o pedagogo ou o licenciado, nessa área

do conhecimento, desenvolvam saberes científi-

cos, didáticos, curriculares e sociais necessários à

sua ação profissional, rompendo com a perspec-

tiva de ensino baseada no repasse de modelos,

definições e métodos de resolução que temos visto

nas escolas atualmente.

2.6.1 Metodologia

Módulo I - Frações, a construção do con-

ceito de número racional na representação fra-

cionária a partir de seus diferentes significados.

As representações fracionárias estão presentes na

vida cotidiana, porém pouco se pensa sobre seu

uso em situações reais. Percebe-se a necessidade

da aplicação do universo fracionário em práticas

que extrapolam as paredes da sala de aula. É pre-

ciso refletir sobre frações e os significados que

elas assumem para que as estratégias de ensino

se ampliem e favoreçam a construção do conceito

de números fracionários.

Módulo II – Decimais, parte da premissa

que a construção do conceito de número decimal,

2.6 Curso Superando Desafios de Ensinar Matemática

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SBEM- DF – Sociedade Brasileira de Educação Matemática DF

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suas representações, comparações e operações

deve ser realizada em meio a construção de uma

multiplicidade de significado e contextos, como,

por exemplo: situações monetárias, de medidas e

de transformações lineares e não lineares.

Como o foco desta formação é o desenvolvi-

mento de aprendizagens a respeito dos números

racionais para a prática docente, a proposta met-

odológica consiste no desenvolvimento de uma

sequência didática que propicie reflexões aos

professores participantes e, ao mesmo tempo,

os encorajem a constituir uma ação docente al-

icerçada em saberes teóricos e sociais a respeito

da matemática. Esta sequência foi organizada em

sete encontros no Módulo I e seis no Módulo II.

Cada encontro conta com duração de três horas,

com o objetivo de discutir os conceitos centrais

deste conteúdo matemático em uma perspec-

tiva de estudo em espiral, ou seja, as temáticas

abordadas e debatidas são sempre resgatadas e

necessárias ao aprofundamento dos estudos real-

izados.

Outro aspecto importante da metodologia é

a proposição de situações problema, a cada en-

contro, como desafio aos participantes para que

eles questionem individualmente os conhecimen-

tos que já tinham e busquem soluções a partir da

colaboração do grupo, para situações novas. Além

da construção e utilização de materiais de repre-

sentação simbólica dos objetos matemáticos.

2.6.2 Cronograma e ações

Fonte: SBEM-DF

Data Conteúdo Atividades realizadas Responsável23/09/2015 Conceito e represen-

taçãoDiscussão sobre sequência curricular para o ensino de

frações, seus conceitos e representação. Jogo: Corrida das frações

Cristiano A. Muniz

30/09/2015 Fração quociente Resolução de diferentes situações em grupo de situações de divisão cujo o quociente é um número

fracionário.Discussão sobre as possibilidades de registro e ex-

ploração pedagógica destas situações.

Raimunda de Oliveira

07/10/2015 Fração de quantidade Resolução de diferentes situações om fator multipli-cativo, utilizando diferentes materiais de contagem e

fichas coloridas de frações.Jogo: Fração de quantidade

Raimunda de Oliveira

28/10/2015 Comparação de frações

Construção de quadro com comparação de frações a partir das relações entre numeradores e denomi-

nadores.

Cristiano A. Muniz

11/11/2015 Frações Equivalentes e situações aditivas

Resolução de situações aditivas por meio de equiva-lências.

Jogo: Forma 10 com números fracionários.

Raimunda de Oliveira

25/11/2015 Situações multiplica-tivas

Construção de quadro de situações multiplicativas com números fracionários e debate a partir das diferentes

possibilidades encontradas.

Raimunda de OliveiraConvidada: Raquel C. Dör

09/12/2015 Frações no currículo Mesa redonda com todos os participantes do curso com o tema: Frações no currículo e a partir de ex-

posição da professora Nilza E. Bertoni com o mesmo título.

Cristiano A. Muniz Raimunda de Oliveira

Convidada: Nilza E. Bertoni

Quadro 6 – Módulo I – Frações – contou com 27 participantes

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SBEM- DF – Sociedade Brasileira de Educação Matemática DF

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Quadro 7 – Módulo II – Decimais – contou com 35 participantes

Data Conteúdo Atividades realizadas Responsável07/04/2016 Número Racional: rep-

resentação fracionária

Jogos e situações problemas com o enfoque de questionar o conceito de número racional, na

representação fracionária.

Raimunda de Oliveira

28/04/2016 Ampliando o conceito

de número a partir dos

números decimais

Debate das diferentes utilizações socioculturais do número decimal e possibilidades para construção

da notação matemática para estes números.

Cristiano A. Muniz

12/05/2016 Números decimais e

operações no campo

aditivo

Criação e resolução de situações problemas no campo aditivo utilizando material de apoio, além

de recorte e colagem.

Cristiano A. Muniz

09/06/2016 Multiplicação com

números decimais

Interpretação de situações problemas e notações matemáticas na multiplicação com números natu-

rais e decimais.

Cristiano A. Muniz

30/06/2016 Representação de

números decimais a

partir de contextos com

medidas

Jogos e situações problemas com o contexto em medidas que necessitam da representação nos números racionais, na representação fracionária

e decimal.

Raimunda de OliveiraConvidada: Cília Cardoso

Rodrigues da Silva

07/07/2016 Divisão com números

decimais

Interpretação de situações problemas e notações matemáticas próprios da divisão com números

naturais e decimais.

Cristiano A. Muniz

Fonte: SBEM-DF

A divulgação do curso foi realizada a partir do material gráfico constante na figura 14 e as is-

crições aconteceram no site da SBEM-DF.

Figuras 16 – Cartazes dos Módulos I e II

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Figuras 17 – Momento de realização do curso. Fonte: arquivo SBEM-DF.

Figura 18 – Momentos de reflexão no curso. Fonte: arquivo SBEM-DF

2.7 III Seminário Brasiliense de História e Educação Matemática Nilza Eigenheer Realizado desde 2010, a cada dois anos,

com temáticas variadas, o Seminário tem por ob-

jetivo central congregar professores da educação

básica, estudantes de graduação e pós-gradu-

ação, professores do ensino superior e pesqui-

sadores das áreas de Matemática, História da

Matemática, Educação Matemática, Pedagogia e

afins, para discutir questões relacionadas aos pro-

cessos de ensino e aprendizagem da Matemática,

desenvolvidos em sala de aula.

O Seminário homenageia (em seu nome)

a Professora Nilza Eigenheer Bertoni, Douto-

ra Emérita da Universidade de Brasília, pelas

ações no âmbito do ensino e da aprendizagem da

matemática no Distrito Federal e no Brasil. A referi-

da professora desenvolveu sua carreira junto ao

Departamento de Matemática, da Universidade de

Brasília, sempre articulando Matemática Científica

e Escolar nos cursos de graduação em matemáti-

ca. Nos muitos anos de atuação, ela dedicou-se

ao ensino, à pesquisa e à extensão, dialogando

com vários setores da Secretária de Estado e Edu-

cação do Distrito Federal (SEEDF), como também

do Ministério da Educação, produzindo material

didático de referência para cursos e programas

de formação inicial e continuada de professores

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SBEM- DF – Sociedade Brasileira de Educação Matemática DF

25

em todo o território nacional. Sua produção técni-

co-acadêmica pode ser observada desde os anos

1980, com participação decisiva e mobilização

de inúmeros professores na elaboração do Novo

currículo de matemática para o Ensino Funda-

mental, por meio de projeto junto à Coordenação

de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superi-

or (CAPES) em parceria com o Departamento de

Matemática da UnB e a SEEDF.

Muitos outros materiais de referência foram

produzidos a partir de seu legado e/ou sob sua co-

ordenação, como é o caso do Programa Gestão

da Aprendizagem (Gestar) do Ministério da Ed-

ucação, adotado nacionalmente como propos-

ta de formação continuada semipresencial para

professores da rede pública. Mais recentemente,

destaca-se sua participação como coordenadora

da formação que reuniu centenas de professores

em curso do Pacto Nacional pela Alfabetização na

Idade Certa (PNAIC) e suas ações junto ao Pacto

Nacional pelo fortalecimento do Ensino Médio.

Desse modo, os Seminários buscam reviv-

er e ampliar esse legado, a partir da socialização e

análise dos materiais por ela produzidos, ao mes-

mo tempo em que estimula e promove para que no-

vos pesquisadores sigam caminhos semelhantes.

Tal oportunidade tem contribuído, sobremaneira,

para o desenvolvimento dos cursos de formação

inicial e continuada de professores de matemática

de instituições públicas e particulares do DF e en-

torno.

O I Seminário ocorreu em 2010, no au-

ditório do Instituto de Química da Universidade de

Brasília, nos dias 14 e 15 de julho. Contou com

a participação de 287 pessoas. Durante o evento,

foi possível discutir questões relacionadas aos pro-

cessos de ensino e aprendizagem da matemática

e socializar experiências desenvolvidas em institu-

ições públicas e particulares do Distrito Federal.

O II Seminário ocorreu em 2012, na Esco-

la de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Edu-

cação do Distrito Federal (EAPE), nos dias 09 e 10

de novembro. Contou com a participação de 326

pessoas. O evento discutiu o ensino de matemáti-

ca do Distrito Federal. Na ocasião foram debatidas

questões como: relação professor e estudante na

aprendizagem matemática; condições de trabalho

docente em escolas particulares e públicas; a es-

cola como espaço de formação continuada; a aval-

iação em matemática, entre outros.

O III Seminário Brasiliense de História e

Educação Matemática Nilza Eigenheer Bertoni, foi

realizado nos dias 06 e 07 de Novembro de 2015,

no Departamento de Matemática, da UnB, e con-

tou com a participação de, aproximadamente, 300

pessoas e teve como objetivos:

Objetivo Geral:

Conhecer o impacto teórico e metodológico

do projeto “Novo currículo de matemática para o

Ensino Fundamental (CAPES/MAT/UnB) da déca-

da de 1980” no ensino de matemática do Distrito

Federal.

Objetivos específicos:

• Divulgar e analisar as apostilas produzidas

no âmbito do projeto “Novo currículo de matemáti-

ca para o ensino fundamental (CAPES/MAT/UnB)

da década de 1980”.

• Identificar e relacionar os impactos ocorri-

dos na prática da sala de aula a partir das ativ-

idades sugeridas nos cadernos produzidos, no

âmbito do projeto “Novo currículo de matemática

para o ensino fundamental (CAPES/MAT/UnB) da

década de 1980”.

• Promover trocas de experiências e inter-

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SBEM- DF – Sociedade Brasileira de Educação Matemática DF

26

câmbios das atividades matemáticas propostas

nas apostilas, entre professores de diferentes in-

stituições e estudantes de graduação e pós-gradu-

ação.

• Promover a articulação entre pesquisa e

a educação básica, com vistas à atualização dos

referidos cadernos.

• Produzir versão revisada das apostilas, a

partir das discussões e dos entendimentos con-

struídos ao longo do seminário.

• Organizar e publicar EBOOK que reúna a

versão revisadadas apostilas para a ampla social-

ização.

Para que a “utopia” de ter as apostilas16

reunidas, digitadas, revisadas e impressas fosse

possível, buscamos parcerias junto aos sócios da

SBEM-DF e junto à comunidade de professores e

pesquisadores em Educação Matemática do DF e

entorno. Muitos foram os que abraçaram o projeto

e doaram tempo, cuidado e muito carinho. Desse

modo, registramos os nossos agradecimentos a to-

dos que colaboraram e a todos que atuaram como

especialistas e relatores durante as atividades do

III Seminário.

16 O material pode ser acessado em: <http://www.sbemdf.com/index.php/home/seminarios/i-seminario-nilza>.

Figura 19 – Cartaz do III Seminário.

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Figuras 20 – Capa e contracapa do material impresso entregue aos participantes do III Seminário Brasiliense de História e Educação Matemática Nilza Eigenheer Bertoni.

Fonte: arquivo SBEM-DF.

Figura 21 – Folder do III Seminário.Fonte: arquivo SBEM-DF.

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SBEM- DF – Sociedade Brasileira de Educação Matemática DF

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Figura 21 – Folder do III Seminário.Fonte: arquivo SBEM-DF.

Figuras 23 – Participantes e a professora Nilza. Fonte: arquivo SBEM-DF.

Figuras 22 – Mesa de Abertura.Fonte: arquivo SBEM-DF.

Figura 24- Professora Nilza Bertoni e professor Cristiano Muniz, mestra e pupilo, parceiros nas ações em prol da Educação. Matemática no DF e Brasil. Fonte: arquivo SBEM-DF.

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Figuras 25 - Atividades e discussões.

Figura 26 – Equipe de logística reunida. Fonte: arquivo SBEM-DF.

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As Escolas de Verão do Departamento de

Matemática, da Universidade de Brasília, têm sido

realizadas desde o início dos anos 1970. Trata-se

de um evento que promove a integração de es-

tudantes de graduação, de pós-graduação, de

professores e de pesquisadores em Matemática

e áreas afins, além de profissionais oriundos de

todas as regiões do país e do exterior que buscam

aperfeiçoamento matemático ou interação científi-

ca. Até hoje, mais de quarenta edições do evento

foram realizadas, com início do ano de 1972. Des-

de então, a escola tem sido reeditada anualmente,

o que nos levou à quadragésima quinta edição, re-

alizada nos meses de janeiro e fevereiro de 2016.

Neste contexto de estudo e aproximação

acadêmica, aconteceu o VIII Workshop de Verão

em Matemática no período de 25 a 29 de janeiro

de 2016, paralelamente aos cursos da Escola de

Verão.

O evento promoveu palestras de divul-

gação científica e minicursos em diferentes áreas

de interesse, fornecendo aos participantes da Es-

cola de Verão, convidados e demais participantes

uma visão diversificada sobre variados tópicos de

pesquisa em Matemática e Ensino de Matemática.

No ano de 2016, pela primeira vez, o Work-

shop de Verão em Matemática teve a área de Ed-

ucação Matemática representada. Para que isso

fosse possível, a SBEM-DF teve papel decisivo em

todas as ações que culminaram na grande partici-

pação de pesquisadores em Educação Matemáti-

ca17, estudantes de pós-graduação em Educação

e Educação Matemática, estudantes de graduação

e professores das redes participar e pública de en-

sino. Todo este movimento pode ser observado na

programação, apresentada no Quadro 8.

2.8 A SBEM-DF e o VIII Workshop de Verão em Matemática

Figura 27 - Cartaz do eventoFonte: arquivo SBEM-DF.

Figura 28 – Capa do Livro de Resumos. Fonte: arquivo SBEM-DF.

17 O livro de resumos do evento pode ser acessado em: < http://verao.mat.unb.br/download/livro.pdf>

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SBEM- DF – Sociedade Brasileira de Educação Matemática DF

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Quadro 8 - PROGRAMAÇÃO - ÁREA DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

25.01 26.01 27.01 28.01 29.01Das 8h

às 9h50

Inscrições Plenária 1

A matemática no currículo

escolar de Portugal

Maria Isabel P. do Vale

Escola Superior de Educação

/ Instituto Politécnico de

Viana do Castelo

Plenária 3

Sobre os processos do pens-

amento matemático avança-

do

Bárbara Lutaif Bianchini

Pontifícia Universidade

Católica de São Paulo

Plenária 5

A pesquisa em aprendizagem

matemática na Universidade de

Brasília

Cleyton Gontijo – FE/UnB

Cristiano Alberto Muniz – FE/UnB

Maria Helena Fávero – IP/UnB

Rui Seimetz – PROFMat

Plenária 7

Práticas de ensino exploratório

em Matemática e formação

continuada de professores no

Ensino Fundamental

Maria de Lurdes M. Serazina

Escola Superior de Educação /

Instituto Politécnico de Lisboa

Das

10h20 Às

12h10

Plenária 2

Avaliação como oportunidade

de aprendizagem: alguns

apontamentos

Regina Luzia Corio Buriasco

Universidade Estadual de

Londrina

Comunicações Científicas Plenária 6

Rei da Derivada, Summaê e

Trezentos: Aprendizagem ativa e

colaborativa

Ricardo Ramos Fragelli

Faculdade de Engenharia - Uni-

versidade de Brasília - Gama

Minicurso Parte 1

Os Padrões no Ensino e

Aprendizagem da Álgebra

nos Anos Iniciais e Finais do

Ensino Fundamental

Maria Isabel P. do Vale

Escola Superior de Educação

/ Instituto Politécnico de Viana

do Castelo - Portugal

Das 14

Às 15h50

Sessão Solene

(todas as áreas)

Plenária 4

Reflexões sobre o uso de re-

cursos digitais para ensinar

e aprender Matemática e

Estatística na Escola Básica

Humbeto José Bortolossi

Universidade Federal Flu-

minense

Minicurso – Parte 1

A nova fase do projeto Klein (IC-

MI-IMU) e oficina de artigos Klein

para professores.

YURIKO YAMAMOTO BALDIN

Universidade Federal de São Carlos

Minicurso Parte 2

Os Padrões no Ensino e

Aprendizagem da Álgebra nos

Anos Iniciais e Finais do Ensi-

no Fundamental

Maria Isabel P. do Vale

Escola Superior de Educação

/ Instituto Politécnico de Viana

do Castelo - Portugal

Das

16h20

Às 18h10

Sessão Solene

(todas as áreas)

Minicurso

Análise da Produção Escrita:

alguns apontamentos

Minicurso

Processos do Pensamento

Matemático Avançado

Bárbara Lutaif Bianchini

Pontifícia Universidade

Católica de São Paulo

Minicurso – Parte 2

A nova fase do projeto Klein (IC-

MI-IMU) e oficina de artigos Klein

para professores.

YURIKO YAMAMOTO BALDIN

Universidade Federal de São Carlos

Minicurso Parte 1

Sentido do número e flexibilidade

de cálculo nos Anos Iniciais e Fi-

nais do Ensino Fundamental

Maria de Lurdes M. Serrazina

Instituto de Educação / Universi-

dade de Lisboa – Portugal

Minicurso Parte 2

Sentido do número e flexib-

ilidade de cálculo nos Anos

Iniciais e Finais do Ensino

Fundamental

Maria de Lurdes M. Serazina

Instituto de Educação / Univer-

sidade de Lisboa –Portugal

Fonte: Departamento de Matemática UnB

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Figuras 29 – Convidados externos à Universidade de Brasília durante atividades do WorkshopFonte: arquivo SBEM-DF.

Com o intuito de congregar, cada vez mais,

os sócios da SBEM e demais interessados pela

Educação Matemática, a Regional tem, ao longo

dos anos, aprimorando o acesso à informação em

sua página na Web (www.sbemdf.com). Nesse

sentido, a atual diretoria promoveu um estudo com

o intuito de identificar quais informações eram mais

acessadas e aquelas que deveriam fazer parte do

site como meio de preservação do acervo imaterial

da Regional.

Com relação ao aspecto informações, a

Diretoria considerou importante haver um espaço

denominado “Ações”, onde estão alocadas todas

as atividades da Regional. Ainda quanto ao as-

pecto informação, a página conta com um espaço

denominado “Eventos”, onde estão alocadas infor-

mações sobre eventos regionais, nacionais e inter-

nacionais ligados à Educação Matemática.

Também relacionado ao aspecto infor-

mações, esta Diretoria preocupou-se em disponibi-

lizar dissertações e teses desenvolvidas no âmbito

da Educação Matemática no DF. Para a organi-

zação desse espaço, foram realizadas buscas de

currículo Lattes dos orientadores, envolvidos no

campo da Educação Matemática, na Faculdade

de Educação e na faculdade de Psicologia da Uni-

versidade de Brasília e também na Universidade

Católica para listagem das dissertações e teses.

Além disso, foram realizadas buscas em repositóri-

os online. Para os trabalhos que não constavam

em repositórios, foram realizados contatos com os

autores, via e-mail, pedindo autorização para a so-

cialização do trabalho no site da Regional.

Em seguida, as dissertações e teses18

foram classificadas por modalidade de ensino.

Para uma visualização e pesquisa rápida, foi cria-

2.9 Revitalização do Website

18 Para conhecer as dissertações e teses produzidas no âmbito dos programas de pós-graduação do Distrito Federal, acesse: < http://www.sbemdf.com/index.php/home/dissertacoes-teses/2015-03-18-00-33-01>.

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2.10 Representações SBEM-DF

Figura 30 – Página da SBEM-DF, uma imagem do espaço “Dissertações/Teses” Fonte: arquivo SBEM-DF

Ação semelhante tem sido realizada no que

se refere à coleta e organização de vídeos que

possam auxiliar o professor em suas atividades

diárias junto a turmas de Educação Básica. Para

tanto, uma frente de trabalho da diretoria amplia-

da trabalha desde o segundo semestre de 2015. O

trabalho realizado até o momento pode ser obser-

vado no site da SBEM-DF.

Quanto ao aspecto de preservação do

patrimônio imaterial da Regional, há os espaços

Circuito de Vivências, Seminários Nilza Berto-

ni e EBREM. Todos eles para a preservação da

memória coletiva da Regional.

da uma planilha de organização com os itens: autor, título, data de publicação, palavras-chave e orienta-

dor, como mostra a figura, a seguir:

Além das atividades já de-

scritas, a SBEM-DF tem partici-

pado ativamente de discussões

e eventos realizados em institu-

ições públicas e particulares do

DF. Nesse sentido, a presença

de membros tanto da diretoria

regional quanto da diretoria am-

pliada nessas atividades de rep-

resentação tem aproximado um

número maior de pessoas das

discussões e ações da SBEM-DF

e da SBEM Nacional.

Figura 31 – Representação da SBEM-DF na Coordenação Regional de Ensino do Núcleo Bandeirante, em 06 de maio de 2016.

Fonte: arquivo SBEM-DF.

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Figura 32 – Representação da SBEM-DF na UNIP-DF, em 16.05.2016.

Figura 34 – Representação da SBEM-DF no Projeção/Taguatinga, visita ao Laboratório de Educação Matemática e participação em defesas de Trabalho

de Conclusão de Curso de Licenciatura em Matemática. Fonte: arquivo SBEM-DF.

Figura 35 – visita ao laboratório de Educação Matemática da Faculdade Estácio de Sá em maio/2016.Fonte: arquivo SBEM-DF.

Figura 33 – Representação da SBEM-DF no IFB, na semana pedagógica, do primeiro semestre letivo de 2016.

Fonte: arquivo SBEM-DF.

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PARTE III - ATIVIDADES EM DESENVOLVIMENTO

Além das ações já descritas anteriormente, muitas outras se encontram em pleno desenvolvimen-

to. São elas:

Regularização jurídica da SBEM-DF com CNPJ e abertura de conta da regional.

Finalização do E-book e criação do ISSN do evento Seminário Nilza E. Bertoli.

Planejamento do III Fórum Regional das Licenciaturas, a ser realizado em outubro de 2016.

Planejamento dos Circuitos de Vivências em Educação matemática do segundo semestre de

2016.

Planejamento do evento Geometria Natalina para o ano de 2016

REFERÊNCIAS

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EXPEDIENTE

DIRETORIA REGIONAL SBEM-DF, GESTÃO 2014 – 2017“Matemática em Ação”

Diretora Regional: Regina da Silva Pina Neves (Departamento de Matemática-UnB)

Vice-diretor: Cristiano Alberto Muniz (Faculdade de Educação - UnB)

1º Secretária: Edilene Simões Costa (Departamento de Matemática - UFMS)

2ª Secretária: Raquel Soares Santana (Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação da

Secretaria de Estado e Educação do Distrito Federal - EAPE/SEEDF)

3ª Secretária: Daniela Souza Lima (Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal - SEEDF)

1º Tesoureiro: Vilmondes Rocha (Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal - SEEDF)

2º Tesoureira: Raquel Carneiro Dörr (Departamento de Matemática - UnB)

EXPEDIENTE - RELATÓRIO DE TRABALHO - 1 ano e nove meses de gestão

EDIÇÃO: DIRETORIA REGIONAL SBEM-DF, GESTÃO 2014 – 2017

DIAGRAMAÇÃO: Janaína Mendes Pereira da Silva

REVISÃO: Regina da Silva Pina Neves e Cristiano Alberto Muniz

Sociedade Brasileira de

Educação MatemáticaDF