relatÓrio de sustentabilidade 2013 vallourec
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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013VALLOURECEmpresas Vallourec no Brasil
A restauração do Cine Theatro Brasil Vallourec é um marco histórico dos investimentos realizados pela Empresa ao longo dos últimos anos em ações sociais e culturais. De 2007 a 2013, o espaço foi totalmente recuperado pela Fundação Sidertube e sua mantenedora, a Vallourec. Hoje, em pleno funcionamento, o espaço está de volta à cena cultural dos mineiros.
100 Projetos da Fundação Sidertube102 Índice Remissivo GRI111 Glossário114 Expediente
SUMÁRIO
68MERCADO
70 Nossa atuação74 Desempenho econômico77 Saúde e Segurança do Cliente
80MEIO AMBIENTE
82 Cuidado com o presente e com o futuro85 Energia87 Recursos hídricos89 Resíduos e coprodutos96 Efluentes97 Biodiversidade e habitats protegidos
12VISÃO DE SUSTENTABILIDADE
14 Mensagem da Diretoria16 Grupo Vallourec no mundo18 Quem somos 22 Foco no Futuro do Planeta
05APRESENTAÇÃO
100ANEXOS
32GOVERNANÇA CORPORATIVA
34 Tomada de decisões38 Relacionamento com as partes interessadas
VALLOUREC: UMA MARCA ÚNICA E UMA MESMA IDENTIDADE
PARA TODOS
Em julho de 2013, a V & M do BRASIL S.A. e suas subsidiárias – V & M FLORESTAL Ltda. e V & M MINERAÇÃO Ltda. – adotaram o nome e a identidade visual única da Vallourec. Essas empresas passaram a se chamar, respectivamente, Vallourec Tubos do Brasil S.A., Vallourec Florestal Ltda. e Vallourec Mineração Ltda.
Unificando todas as empresas sob uma mesma marca, a Vallourec confirma sua liderança e cria um “selo” Premium, garantindo o mesmo nível de excelência e qualidade para os seus clientes mundialmente.
A adoção mundial da nova identidade é uma forma de unir os 24 mil empregados do Grupo em torno de uma cultura comum com base na inovação e excelência. Significa, também, compartilhar os mesmos valores de responsabilidade, compromisso e respeito. A unificação de talentos vai fortalecer ainda mais o Grupo para atingir suas ambiciosas metas de crescimento e aumentar o valor agregado oferecido a todos os seus clientes.
A Vallourec Tubos do Brasil S.A. está totalmente alinhada com os objetivos do Grupo e empenhada em fornecer produtos e soluções tubulares seguras, confiáveis e ambientalmente corretas, bem como em criar valor para os seus clientes.
APRESENTAÇÃO
Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013 5
42PESSOAS
44 Público interno48 Segurança e Saúde como Valores53 Fornecedores56 Comunidades
06 Para entender o Relatório09 Vallourec em números10 Resultados Financeiros do Grupo Vallourec
Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013 / Nesta página estão respondidos os indicadores: G4-18
Para que a produção deste relatório pudesse dar destaque aos aspectos mais relevantes para os negócios das unidades Tubos, Florestal e Mineração e da TSA, foram consultados os facilitadores do Relatório de Sustentabilidade dessas empresas. Apesar desse processo já existir formalmente para a elaboração do Relatório, neste ano, a consulta foi feita em linha com a quarta geração das diretrizes GRI. As principais mudanças e evoluções propostas pela G4 foram apresentadas aos facilitadores.
O grupo participou do chamado Teste de Materialidade, que seguiu os dois eixos de priorização recomendados pela GRI-G4: a influência do tema na avaliação e decisão dos stakeholders e a importância do assunto segundo os impactos econômicos, ambientais e sociais gerados pela organização. Para cada eixo foi aplicado um conjunto de questões utilizado como base para avaliação de 42 aspectos de sustentabilidade. O estudo, integralmente conduzido pela BSD Consulting, foi complementado pela análise dos aspectos contemplados em padrões globais do setor (ICMM e FSC) e dos resultados de estudos de materialidade da Vallourec para o relatório anterior (2012).
Os resultados (veja a seguir) apontaram os temas relevantes para as empresas Vallourec no Brasil, segundo a avaliação dos facilitadores (consulta interna) e da consulta a documentos setoriais de relevância para os segmentos de atuação das empresas. Entre os aspectos relevantes e mais relevantes, a Vallourec elegeu aqueles que, por fazerem parte do histórico de seus sistemas de controle e gestão, deveriam ser tratados, contextualizados e enfatizados, considerando o ano de 2013. Portanto, o conteúdo deste Relatório de Sustentabilidade segue o resultado dessa análise.
É importante observar que praticamente todos os temas presentes na Carta de Desenvolvimento Sustentável do Grupo Vallourec (p.22) correspondem aos subtemas destacados no Teste de Materialidade como mais relevantes e alguns deles são tratados, por exemplo, no Plano Estratégico de Meio Ambiente, que estabelece metas para o ciclo 2013-2018 (p.23). Também é importante observar que a maioria dos temas do último Teste de Materialidade está contemplada neste documento, porém com menor ênfase/profundidade.
APRESENTAÇÃO
APRESENTAÇÃO / Nesta página estão respondidos os indicadores: G4-18, G4-23, G4-28, G4-32, G4-33, G4-48
PARA ENTENDER O RELATÓRIO
Desde 2011, os dados referentes ao consumo específico de materiais, energia e água deixaram de ser divulgados por se tratarem de informações estratégicas para as
empresas. Esses indicadores, no entanto, são controlados e monitorados por meio da metodologia de cálculo de desempenho e de controle prevista no Sistema
Integrado de Gestão (SIG), também conhecido como Vallourec Management System (p. 36). Outros dados, a partir deste ano, passam a ser divulgados em percentual.
A veracidade das informações aqui descritas é de responsabilidade dos gestores e profissionais da organização. Auditorias internas e externas às quais as empresas
Vallourec são submetidas anualmente atestam que os dados apresentados são verificados e que as ações são acompanhadas de forma rotineira.
Todas as informações publicadas no Relatório de Sustentabilidade são validadas pelos respectivos gestores e pelos membros do Grupo Estratégico de Meio Ambiente (Gema).
Outras informações sobre o Grupo
Vallourec podem ser obtidas no Relatório de
Atividade e Desenvolvimento Sustentável 2013,
disponível em : www.vallourec-RA2013.com
6 7
Este relatório, em sua 13ª edição, destaca os resultados econômicos, sociais e ambientais de 2013 e as principais metas para os próximos anos da Vallourec Tubos do Brasil S.A e suas subsidiárias Vallourec Mineração Ltda., Vallourec Florestal Ltda. e Tubos Soldados Atlântico S.A.
O relatório segue as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), conforme a nova geração de indicadores G4, lançada em maio de 2013. Essa versão orienta as empresas a destacarem ainda mais os aspectos materiais do negócio em seu relato, avançando na descrição, resultados e formas de gestão dos principais temas, impactos e desafios econômicos, ambientais e sociais de suas atividades.
Apesar de ser obrigatória a publicação segundo essa versão apenas a partir de 2016 (ano-base 2015), a Vallourec decidiu já adotar a G4 neste relatório. O documento está de acordo com as diretrizes GRI-G4, critério ‘essencial’, ou seja, responde em profundidade a pelo menos um indicador de cada aspecto material. A intenção da Empresa é continuar aprimorando suas respostas para os próximos ciclos.
Como nos anos anteriores, o desempenho é apresentado em três perspectivas: Pessoas, Mercado e Meio Ambiente. A forma de gestão dos temas materiais está detalhada ao longo do relatório – conforme preconiza a versão G4 – e identificados com um marcador. Além disso, os rodapés trazem a marcação dos indicadores respondidos em cada página. A relação completa pode ser consultada, também, no índice remissivo, ao fim deste documento (p.102).
Os limites de apuração de dados foram mantidos conforme publicações anteriores, contemplando os indicadores do Suplemento Setorial Mineração e Metais. Palavras destacadas por cor encontram-se no Glossário (p.111).
Muito alta materialidade
Alta materialidade
Como as empresas são identificadas ao longo do relatório
Vallourec Tubos do Brasil S.A. – unidade Tubos; Usina Barreiro; VBRVallourec Mineração Ltda. – unidade Mineração; Mina Pau Branco; VMNVallourec Florestal Ltda. – unidade Florestal; VFLTubos Soldados Atlântico S.A. – TSA
Materialidade Alta
Materialidade Muito Alta
MATRIZ DE MATERIALIDADE
Influência média
Influência baixa
Importância baixa
Importância média
Influência muito alta
Influência alta
Importância muito alta
Importância alta
LEGENDA
Foco no que é mais importante
8
Categoria Aspecto Materialidade(alta ou muito alta)
EmpresasPúblicos
VBR VMN VFL TSA
EconômicoDesempenho Econômico Empregados, acionistas,
governo, imprensa, comunidades, fornecedoresImpactos Econômicos Indiretos
Meio Ambiente
Água
Empregados, imprensa, comunidades, fornecedores
Biodiversidade
Emissões
Materiais
Energia
Efluentes e Resíduos
Avaliação Ambiental dos Fornecedores
Empregados, fornecedor, comunidade, imprensa, governo
Práticas trabalhistas
Saúde e Segurança do TrabalhoEmpregados, fornecedor, comunidade, governo
Avaliação das Práticas Trabalhistas de Fornecedores
Empregados, fornecedor, comunidade, governo, imprensa
Direitos humanos
Avaliações sobre Direitos Humanos**
Avaliação sobre Direitos Humanos dos Fornecedores
Empregados, acionistas, clientes, fornecedores, comunidade, imprensa, governo, ONGs
Produtos Saúde e Segurança do Cliente Empregados, clientes
Social
Comunidades Locais Empregados, acionistas, clientes, fornecedores, comunidade, imprensa, governo, ONGs
Combate à Corrupção
Outras temas
materiais
Estratégia e AnáliseEmpregados, acionistas, clientes, fornecedores, comunidade, imprensa, governo
Engajamento de Partes Interessadas
Governança
Ética e Integridade
Carvão VegetalEmpregados, fornecedores, comunidade, imprensa, clientes
Mecanismos de Queixas
Empregados, acionistas, clientes, fornecedores, comunidade, imprensa, governo
Manejo FlorestalEmpregados, fornecedores, comunidade, imprensa, clientes
VALLOUREC EM NÚMEROS*
DADOS GERAIS 2013 2012 2011Número de empregados 6.093 6.303 6.335
Produção de tubos de aço sem costura (VBR) (mil t) 377 438 470
Produção de tubos de aço soldados (TSA) (mil t) 12 36 -
Produção de revestimento Interno (TSA) (mil m²) 58 141 -
Produção de revestimento Externo (TSA) (mil m²) 128 219 -
Produção de minério (milhões t) 4,1 4,5 3,9
Produção de carvão vegetal (mil t) 277** 299 282
Investimentos (R$ milhões) 376 364 408
Ativo (R$ bilhões) 6,8 5,7 5,2
Custos de bens, materiais e serviços (R$ bilhões) 2,1 1,9 1,4
Receita líquida de vendas consolidada (R$ bilhões) 3,5 3,2 2,8
Lucro líquido (R$ milhões) 595 480 596,5
Salários e benefícios dos empregados (R$ milhões) 651 599 537
Patrimônio líquido (R$ bilhões) 4,8 4,3 3,7
Doações (R$ milhões) 6,8*** 2,4 2,7
Recursos em investimento sociocultural (R$ milhões) 19,9 15,9 11,3
Total de horas de treinamento no ano (mil) 115,459 181,7 194,8
Investimentos diretos em meio ambiente (R$ milhões) 31,9 29,6 26,3
Emissões de Gases causadores do Efeito Estufa (mil t CO2/ano)
427**** 408 408
Resíduos não perigosos (mil t/ano) 290 372 360
Resíduos perigosos (mil t/ano) 3,5 3,8 3,7
* Dados referentes às empresas Vallourec no Brasil. Esses valores podem ser encontrados também ao longo deste relatório e/ou no Relatório Anual 2013, que publica as demonstrações financeiras do ano. ** Produção a partir de florestas próprias. Em 2011 e 2012 foi considerada também a produção em florestas adquiridas. *** Aumento em função de conclusão das obras e inauguração do Cine Theatro Brasil Vallourec.**** A emissão de CO2 foi superior comparado aos anos anteriores devido ao aumento de produção própria de carvão vegetal.
ASPECTOS MATERIAIS E ABRANGÊNCIA*
9Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013 / Nesta página estão respondidos os indicadores: G4-9, EC1
APRESENTAÇÃO
* Os indicadores respondidos estão indicados no rodapé das páginas ao longo do Relatório. A paginação completa e a descrição de cada um deles podem ser encontradas no Índice Remissivo (p.102).** Contempla aspectos Trabalho Infantil, Trabalho Forçado ou Análogo ao Escravo.
APRESENTAÇÃO / Nesta página está respondido o indicador: G4-19, G4-20, G4-21
VISÃO DE SUSTENTABILIDADE / Nesta página está respondido o indicador: G4-910 11Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013 / Nesta página está respondido o indicador: G4-9
VENDAS POR REGIÃO GEOGRÁFICA
DESPESAS BRUTAS DE CAPITAL (MILHÕES DE €) DÍVIDA LÍQUIDA (MILHÕES DE €)
As despesas brutas de capital foram de 567 milhões de Euros em 2013, apresentando uma queda de 29% com relação a 2012, como resultado da conclusão dos principais investimentos estratégicos da Vallourec e do rígido controle de despesas de capital.
Em 31 de dezembro de 2013, a dívida líquida era de 1.631 milhões de Euros, representando um valor estável em relação a 31 de dezembro de 2012, com um nível de endividamento de 32.7%.
Os resultados das vendas na Ásia e no Oriente Médio aumentaram de 18% em 2012 para 26% em 2013. Esse aumento reflete uma crescente demanda de produtos de alta tecnologia Premium, especialmente no Oriente Médio. O resultado das vendas na América do Norte caiu 3 pontos, em parte, como resultado de um ambiente de preços competitivos e de um mix de produtos menos favorável. As vendas na Europa continuaram caindo em 2013.
EBITDA E MARGEM OPERACIONAL (MILHÕES DE €)
+16.8%O aumento de 16,8% é resultado do sólido desempenho do setor de Óleo & Gás na região da Europa, Oriente Médio, África e Brasil e os menores custos de início de operação das novas usinas.
*Os números de 2012 foram recalculados considerando o impacto da mudança do método contábil relativo aos ganhos e perdas atuariais sobre os benefícios dos empregados (padrão revisado IAS 19).
920
788*
2013
2012
2011
940
17.7
%
14.8
%
16.5
%
RECEITA LÍQUIDA, RESULTADO DO GRUPO (MILHÕES DE €)
+18.6%A receita líquida do Grupo foi de 262 milhões de Euros, 18,6% acima de 2012. Os resultados por ação chegaram a 2,1 Euros.
*Os números de 2012 foram recalculados considerando o impacto da mudança do método contábil relativo aos ganhos e perdas atuariais sobre os benefícios dos empregados (padrão revisado IAS 19).
262221*
2013
2012
2011
402
1,6311,614
1,193
2013
2012
2011
567
803
909
2013
2012
2011
21.2%SouthAmerica
26.2%Asia and the Middle East
26.2%North America
7.3%Rest of the world
19.1%Europe
% d
e ve
ndas
RESULTADOS FINANCEIROS DO
GRUPO VALLOUREC
Após vários anos de investimentos estratégicos, o desempenho financeiro e comercial da Vallourec em 2013 se beneficiou dos primeiros efeitos de sua nova
organização industrial. As vendas da Vallourec, bem como o EBITDA e o resultado líquido do Grupo aumentaram em 2013.
VENDAS POR MERCADO
VENDAS (MILHÕES DE €)VOLUMES DE VENDAS (MIL TONELADAS)
+3.2%Em 2013, os volumes de vendas atingiram 2.159 mil toneladas, um aumento de 3.2% comparado com 2012.
+4.7%Em 2013, volumes mais altos e um efeito positivo do mix ajudaram a aumentar as vendas para 5.578 milhões de Euros, um aumento de 4.7% em comparação com 2012 (+9.8% em taxas de câmbio constantes).
Em 2013, as vendas de Óleo & Gás cresceram 13.5%, com relação a 2012, atingindo 3.669 milhões de Euros. Hoje, esse mercado representa 66% das vendas totais do Grupo, comparado com 61% em 2012. O resultado das vendas do setor Petroquímico está um ponto abaixo de 2012. As vendas no setor de geração de energia e indústria estão dois pontos abaixo em relação a 2012.
65.8%Oil and gas
5.5%Petrochemicals
7.4%Mechanical engineering
4.1%Automotive
6.9%Construction and other
10.3%Power generation
Óleo & Gás Petroquímico
Engenharia mecânica
Construção e outros
Energia
Automotivo
Europa
América do Sul
Restante do mundo
Ásia e Oriente Médio
América do Norte
2,1592,092 2,251
2013
2012
2011
5,5785,326
5,296
2013
2012
2011
VISÃO DE SUSTENTABILIDADE
A fim de garantir a sustentabilidade do nosso negócio, várias iniciativas foram lançadas em 2013. A inauguração de um novo centro de pesquisas – o Vallourec Competence Center Rio, localizado no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro, possibilitará à Empresa atuar de forma mais próxima à Petrobras no desenvolvimento de produtos e soluções para a exploração dos campos de Pré-sal. Adquirimos ativos da Lupatech, em Rio das Ostras (RJ), agora denominada Vallourec Transporte e Serviços Ltda, a fim de completar nossa gama de produtos e serviços para a indústria nacional de Óleo & Gás. E projetamos uma diversificação de nossas atividades na Tubos Soldados Atlântico (TSA), de modo a incorporar novos serviços a essa subsidiária.
No âmbito interno, a segurança dos colaboradores é, e sempre será, nossa principal prioridade. Os programas e treinamentos desenvolvidos e a ênfase diária nos comportamentos e condições seguras, permitiram avanços significativos nos índices apurados em 2013. A Mineração, pelo quarto ano consecutivo, foi destaque no Global Safety Award, desta vez com a melhor performance mundial do Grupo Vallourec em segurança: a Empresa encerrou o ano com mais 6 milhões de horas-homem trabalhadas sem acidentes com afastamento entre empregados e prestadores de serviço. Isso que reforça nossa convicção de que devemos buscar e
compartilhar as melhores práticas, visando alcançar a meta de zero acidente.
Na área ambiental, registramos importantes avanços. Um novo projeto de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) para redução de gases na carbonização da unidade Florestal recebeu aprovação da Organização das Nações Unidas (ONU). Além disso, recebemos o Prêmio Vallourec de Meio Ambiente, entre todas as unidades mundiais do Grupo, com o aproveitamento de lama siderúrgica como fertilizante para as florestas de eucalipto. O prêmio reconhece as nossas ações sustentáveis voltadas para a menor geração de resíduos e seu adequado reaproveitamento, com ênfase ainda na redução de custos e integração de nossos processos.
Outra importante conquista foi a certificação na norma ISO 50001, relacionada à gestão de energia, que qualifica a Vallourec Tubos do Brasil S.A. como a primeira siderúrgica no País a obter o reconhecimento na gestão e eficiência energética, bem como atesta os esforços que empreendemos nesse mesmo sentido junto à cadeia de nossos fornecedores.
Nas relações com a sociedade, a entrega do Cine Theatro Brasil Vallourec à população mineira, após seis anos de obras e trabalhos de restauração, consagrou nossa atuação em favor do desenvolvimento sociocultural. Esse
importante espaço abriu as portas em outubro de 2013 com a mostra dos painéis Guerra & Paz, de Candido Portinari, que, em 46 dias de exposição, atraiu mais de 83 mil visitantes.
Ao mesmo tempo, reforçamos nossa conduta como agentes de promoção do desenvolvimento social: iniciamos, na região do Barreiro, em Belo Horizonte, o projeto Voluntários do Saber, em parceria com o governo de Minas Gerais. Em 2013, voluntários da Empresa atuaram em uma escola estadual, contribuindo para a melhoria de sua gestão e também no aperfeiçoamento do ensino de matemática. Nosso objetivo, em 2014, é ampliar o leque de atuação, envolvendo mais escolas e empresas que compartilham a proposta de uma atuação cidadã.
Continuamos trabalhando para ampliar a sinergia entre as empresas do Grupo - agora sob a chancela de uma marca única, queremos otimizar nossas operações e evidenciar, junto aos nossos públicos, a posição de liderança em soluções tubulares Premium. Para tanto, contamos mais uma vez com o talento e a dedicação de nossos empregados, com a confiança de nosso acionista, com a parceria de nossos fornecedores e clientes, e com a reciprocidade das comunidades onde atuamos.
ALEXANDRE DE CAMPOS LYRA
Diretor-geral da Vallourec no Brasil
A demanda oscilante no curto prazo e as incertezas quanto aos principais indicadores no médio prazo, definiram o ritmo dos negócios em 2013. Esses fatores, embora tenham afetado o nível de ocupação de nossas instalações, não comprometeram nossos resultados no período, tampouco nosso compromisso com a sustentabilidade. Seguimos firmes na
nossa convicção de que, para ser sustentável, nossa operação precisa gerar valor para todos os que dela fazem parte - empregados, acionistas, clientes, fornecedores, comunidades, governos - e ainda estar em harmonia com o planeta. Esse compromisso é orientado pelas Carta de Desenvolvimento Sustentável do Grupo (p.23) e ratificado anualmente pela revisão das metas do Plano Estratégico de Meio Ambiente (p.24).
A produção de tubos sem costura alcançou 377 mil toneladas, o que representou um recuo da ordem de 14% em relação ao volume de 2012, reflexo principalmente da diminuição de vendas para o mercado externo e também resultado do mix de produtos e sua complexidade. Ainda assim, mantivemos um bom nível de atividade no segmento de Óleo & Gás, fornecendo produtos petrolíferos de alta qualidade para o mercado brasileiro, sobretudo o Pré-Sal.
Por outro lado, registramos um lucro líquido de R$ 595 milhões, a partir de um faturamento líquido de R$ 3,47 bilhões, o que representou um crescimento de 8,3% na receita de vendas e de 23,9% na rentabilidade em relação a 2012.
MENSAGEM DA DIRETORIA
VISÃO DE SUSTENTABILIDADE
14 VISÃO DE SUSTENTABILIDADE Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013 / Nesta página está respondido o indicador: G4-1 15
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AMÉRICA DO NORTE
AMÉRICA DO SUL
Usinas siderúrgicas Fábricas de tubos Escritórios de vendas e serviços Unidades de acabamento
Plantação e mineração Centros de Pesquisa
ÓLEO & GÁS/EMPRESAS PETROLÍFERAS: CNOOC (China), Exxon (USA), Lukoil (Rússia), Petrobras (Brasil), Saudi Aramco (Arábia Saudita)
ÓLEO & GÁS/DISTRIBUIDORES: Ados (Emirados Árabes Unidos)
ÓLEO & GÁS/ENGENHARIA: Champions Pipe & Supply (EUA), Pipeco Services (EUA), Premier Pipe (EUA), Pyramid (EUA), Toolpushers (EUA)
GERAÇÃO DE ENERGIA/CONSTRUÇÃO DE USINAS DE ENERGIA: Areva (França), Dongfang Electric (China), Doosan (Coreia do Sul)
OUTROS DISTRIBUIDORES (INDÚSTRIA PETROQUÍMICA): Hoberg & Driesch (Alemanha), ThyssenKrupp (Alemanha)
INDÚSTRIA AUTOMOTIVA, ENGENHARIA MECÂNICA, FABRICAÇÃO DE TUBOS: Salzgitter (Alemanha)
A Vallourec é líder mundial em soluções tubulares Premium, fornecendo principalmente para os mercados de energia (Óleo & Gás, geração de energia). Sua experiência estende-se também
ao setor industrial (incluindo mecânico, automotivo e construção). Com mais de 24 mil empregados, vendas de 5,6 bilhões de euros em 2013, usinas integradas em mais de 20 países e um avançado setor de Pesquisa e Desenvolvimento, a Vallourec oferece aos seus clientes soluções inovadoras em todo o mundo para responder aos
desafios energéticos do século 21.
LÍDER MUNDIAL EM SOLUÇÕES TUBULARES
PREMIUM
PRINCIPAIS CLIENTES 19%
das vendas do Grupo na Europa
EUROPAÁSIA E
ORIENTE MÉDIO
26%das vendas do Grupo na Ásia e no Oriente Médio
das vendas do Grupo na América do Norte26%
21%das vendas do Grupo na América do Sul
7%das vendas do Grupo na África e no
restante do mundo
VISÃO DE SUSTENTABILIDADE
1716 VISÃO DE SUSTENTABILIDADE / Nesta página está respondido o indicador: G4-9 Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013 / Nesta página está respondido o indicador: G4-6, G4-8
VALLOUREC FLORESTAL LTDA. - A unidade Florestal tem como atividade prioritária o plantio de florestas de eucalipto para a produção de carvão vegetal – um dos principais insumos utilizados nos Altos-Fornos da Usina Barreiro para a produção de tubos de aço.
Constituída em 1969, a VFL tem capacidade anual de produção de aproximadamente 300 mil toneladas de carvão vegetal e é uma das pioneiras no Brasil no plantio e no manejo de florestas de eucalipto. No mercado nacional, é destaque também nas atividades de pesquisa genética, na mecanização de suas atividades e na produtividade de suas florestas.
A sede administrativa fica em Curvelo (MG) e as áreas de plantio de eucalipto estão distribuídas nas regiões Centro, Norte e Noroeste do Estado. A Empresa possui cerca de 232 mil hectares de propriedades, distribuídos em 22 fazendas em 22 municípios mineiros.
TUBOS SOLDADOS ATLÂNTICO S.A. - A TSA está localizada no município de Serra (ES) e produz tubos de aço com solda helicoidal de grande diâmetro (de 16’’ a 60’’) para aplicações em gasodutos, oleodutos, condução de fluidos, estrutural e saneamento. Inaugurada em 2007, a Empresa conta, ainda, com uma unidade para revestimento anticorrosivo externo e interno de 6’’ a 60’’. A capacidade instalada anual é de 70 a 90 mil toneladas de tubos, de acordo com o mix de produtos, e de um milhão de m2 de revestimento.
Desde 2012, a Vallourec Tubos do Brasil S.A. detém 96% do capital da TSA; os outros 4% pertencem à Interoil.
FUNDAÇÃO SIDERTUBE - Patrocinada pelas empresas do Grupo Vallourec no Brasil desde 1966, a Fundação Sidertube é uma entidade sem fins lucrativos que atua nas áreas social, de saúde, educação, cultura, lazer e esporte, com projetos voltados prioritariamente para empregados, seus familiares e aposentados.
Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013 / Nesta página estão respondidos os indicadores: G4-3, G4-4,
G4-5, G4-8
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VISÃO DE SUSTENTABILIDADE
VALLOUREC MINERAÇÃO LTDA. - Criada em 1955, a unidade Mineração realiza atividades produtivas desde o começo da década de 1980 na Mina Pau Branco. Sua capacidade anual de produção é de 6 milhões de toneladas de minério de ferro bruto.
Atualmente, cerca de 50% do total de produção da VMN são destinados às duas plantas da empresa no Brasil, a Vallourec unidade Tubos e a Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil (VSB). Os 50% restantes são comercializados no mercado interno. Nos próximos anos, com a VSB operando em sua capacidade total, a Mina passará a fornecer cerca de 70% de sua produção para empresas do Grupo Vallourec no Brasil.
O minério de ferro extraído na Mina Pau Branco está entre os mais ricos do mundo, devido à localização privilegiada de sua zona de extração, no Quadrilátero Ferrífero, na Serra da Moeda, município de Brumadinho, a 30 quilômetros de Belo Horizonte (MG). A Empresa extrai e beneficia três tipos de minério de ferro: Hematita, Goethita e Itabirito.
VALLOUREC TUBOS DO BRASIL S.A - Uma das maiores e mais modernas siderúrgicas integradas do mundo, a Vallourec Tubos do Brasil S.A. ocupa a posição de líder no mercado nacional em produção de tubos de aço sem costura. Além da Usina Barreiro, em Belo Horizonte (MG), a Empresa tem o controle da Vallourec Florestal Ltda., da Vallourec Mineração Ltda, da Tubos Soldados Atlântico S.A (TSA) e da Vallourec Transporte e Serviços Ltda (VTS). Sua estrutura inclui ainda dois escritórios de vendas – um em São Paulo (SP), outro no Rio de Janeiro (RJ) –; uma filial em Diadema (SP) e duas no Rio Grande do Sul (nos municípios de Gravataí e Caxias do Sul), além de duas bases logísticas – Pojuca (BA) e Rio das Ostras (RJ).
A Usina Integrada Barreiro, um dos complexos siderúrgicos mais bem equipados do mercado internacional, ocupa uma área de aproximadamente dois milhões de m² na região do Barreiro, em Belo Horizonte. A Usina tem capacidade para produzir cerca de 550 mil toneladas de tubos por ano, considerando o mix atual de produtos. Os tubos de aço sem costura da Vallourec abastecem o mercado nacional e internacional e passam por rigorosos sistemas de avaliação, que asseguram o alto grau de qualidade dos produtos.
Em 2013, a Vallourec adquiriu os ativos de maquinário, equipamentos e instalações da Lupatech, localizada em Rio das Ostras (RJ), agora denominada Vallourec Transporte e Serviços Ltda. Essa aquisição completa a gama de serviços do Grupo no Brasil, permitindo fornecer ao mercado brasileiro de Óleo & Gás os mais avançados produtos e serviços. Dados de desempenho dessa empresa ainda não serão considerados neste relatório. A Vallourec Tubes detém 56% das quotas da Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil Ltda (VSB), siderúrgica localizada em Jeceaba (MG), sendo que 27% dessas cotas são da Vallourec Tubos do Brasil S.A. Por ser uma empresa do Grupo Vallourec e não da VBR, a VSB também não está contemplada neste Relatório, com exceção de informações referentes a ações socioculturais.
QUEM SOMOS
18 VISÃO DE SUSTENTABILIDADE / Nesta página estão respondidos os indicadores: G4-3, G4-4, G4-5, G4-8, G4-9
Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013VISÃO DE SUSTENTABILIDADE20 21
VISÃO DE SUSTENTABILIDADE
22 23VISÃO DE SUSTENTABILIDADE / Nesta página estão respondidos os indicadores: G4-15
FOCO NO FUTURO DO PLANETA
Os temas considerados materiais para a Vallourec (p. 8) vêm ao encontro das diretrizes reunidas pela Empresa em documento denomidado “Carta de Desenvolvimento Sustentável”, que reforça o compromisso do Grupo com o desenvolvimento. Ele foca em garantir a sustentabilidade do negócio com produtos competitivos e inovadores, em manter relações sustentáveis com nossos stakeholders e na proteção do meio ambiente utilizando racionalmente os recursos naturais. Seu conteúdo é descrito a seguir.
Assegurar a sustentabilidade de nosso negócio com produtos competitivos e inovadores:
contribuindo para a segurança e o desempenho das operações comerciais dos nossos clientes; atuando com nossos clientes para atingir suas expectativas e facilitar suas ações referentes ao desenvolvimento sustentável;inovando e investindo em pesquisa e desenvolvimento em busca de produtos eficientes, seguros, competitivos e ambientalmente corretos;alcançando excelência operacional;conquistando novos mercados.
Manter relações sustentáveis com os stakeholders:
garantindo a segurança e a saúde dos empregados, com boas condições de trabalho;treinando e motivando os empregados a desenvolverem suas habilidades, reconhecendo talentos e aprimorando carreiras;promovendo a satisfação dos empregados e retribuindo-os de acordo com sua contribuição para a performance da Empresa;alcançando as expectativas de nossos acionistas no longo prazo;ouvindo e compreendendo as expectativas dos stakeholders e das comunidades locais, levando em conta seus interesses em nossas ações;estabelecendo uma rede de fornecedores confiáveis e responsáveis;comunicando sobre nossas atividades aos stakeholders.
Proteger o meio ambiente e utilizar os recursos naturais racionalmente:
respeitando o meio ambiente e protegendo a biodiversidade, ao prevenir a poluição, reduzir o consumo de água e os desperdícios e reaproveitar resíduos;limitando o uso de recursos naturais e implementando tecnologias limpas e seguras;aperfeiçoando a eficiência energética dos equipamentos e reduzindo as emissões de CO2 em nossos processos.
Coerentes com esse compromisso, as empresas Vallourec no Brasil apoiam, seguem e endossam princípios, acordos e metas globais voltados à sustentabilidade e à proteção dos direitos humanos expressos na Carta da Terra e nos Objetivos do Milênio. Além disso, o Grupo é signatário do Pacto Global.
VISÃO DE SUSTENTABILIDADE
Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013 / Nesta página estão respondidos os indicadores: G4-14, G4-15, G4-26
25Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013 / Nesta página estão respondidos os indicadores: G4-14, G4-EN324
Protocolo de Sustentabilidade do Carvão Vegetal
Principais compromissos
ATUAR CONFORME OS PRECEITOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.
ATUAR DE ACORDO COM OS REQUISITOS LEGAIS APLICÁVEIS.
ATUAR JUNTO À CADEIA PRODUTIVA VISANDO À NÃO PARTICIPAÇÃO OU APOIO A QUAISQUER ATIVIDADES QUE VIOLEM OS DIREITOS TRABALHISTAS OU CAUSEM DANOS AO MEIO AMBIENTE.
MANTER RELACIONAMENTO COMERCIAL SOMENTE COM EMPRESAS QUE CUMPRAM TODAS AS EXIGÊNCIAS SOCIOAMBIENTAIS LEGAIS.
EXIGIR A COMPROVAÇÃO DOCUMENTAL REQUERIDA PELA LEGISLAÇÃO AOS FORNECEDORES DE CARVÃO VEGETAL E DOS PRODUTOS DELE DERIVADOS.
ESTABELECER PARCERIA COM O GOVERNO FEDERAL PARA DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMA DE CONSCIENTIZAÇÃO SOCIOAMBIENTAL JUNTO A FORNECEDORES DE CARVÃO VEGETAL.
CONCLUIR, EM ATÉ QUATRO ANOS, O PLENO ATENDIMENTO DE ESTOQUES FLORESTAIS ÀS RESPECTIVAS DEMANDAS DE PRODUÇÃO, POR MEIO DE PLANTIO PRÓPRIO OU DE TERCEIROS, DESDE QUE EM CONSONÂNCIA COM OS REQUISITOS LEGAIS.
ATUAR, EM PARCERIA COM O GOVERNO, DANDO CONTINUIDADE AO DESENVOLVIMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DE TECNOLOGIA PARA CAPTAÇÃO E QUEIMA DOS GASES DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DO CARVÃO VEGETAL, VISANDO À REDUÇÃO DAS EMISSÕES DOS GASES DE EFEITO ESTUFA.
APRESENTAR PERIODICAMENTE O DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES ACIMA REFERIDAS NO RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA INDÚSTRIA DO AÇO.
Plano Estratégico de Meio Ambiente
O Plano Estratégico de Meio Ambiente foi elaborado em 2010 com o objetivo de consolidar a Política de Sustentabilidade do Grupo Vallourec, alinhada aos requisitos do Vallourec Management System (p.36).
Ao final de cada ano são avaliados os avanços e as oportunidades de melhoria do Plano, com proposição de novas ações ou reformulação dos projetos em andamento. Suas principais metas para o ciclo 2013-2018 estão descritas a seguir e o avanço em algumas iniciativas aparece detalhado ao longo deste relatório.
Foco do Plano Estratégico de Meio Ambiente
Criação de uma “Cultura para a Sustentabilidade”, de prevenção de riscos e eliminação de desperdícios, considerando os subprodutos como oportunidades de negócio.Participação, desde a fase de projeto, com avaliação ambiental para que os controles necessários sejam previstos desde o início.Aumento do nível de satisfação das partes interessadas internas e externas em relação às condições ambientais no local de trabalho e nas regiões vizinhas às empresas. Coordenação de projetos em conjunto com as áreas produtivas para eliminar riscos ambientais nas empresas. Reorganização da rotina operacional, de papéis e responsabilidades, desburocratização de tarefas, otimização de processos críticos e elevação da qualidade e do clima de trabalho. Redução da geração de resíduos, otimização da logística de manejo interno e destinação externa, redução de custos e disseminação de uma cultura de eliminação do desperdício. Redução de 20% no consumo de energia elétrica e gás natural na Usina, em KW/h por tonelada equivalente até 2020.
da demanda de carvão vegetal da Usina Barreiro com produção própria - é o que a unidade Florestal pretende atender em 2014
100%
Aço verdeO aço verde é produzido a partir da utilização de carvão vegetal proveniente de florestas plantadas, o que contribui para reduzir as emissões de Gases de Efeito Estufa. Em conformidade com as diretrizes estabelecidas pelo Instituto Aço Brasil, e com o reconhecimento do governo, a Vallourec trabalha para tornar esse processo de produção cada vez mais expressivo no País. A Empresa é uma das signatárias do Protocolo de Sustentabilidade do Carvão Vegetal – lançado pelo Aço Brasil, com a participação de empresas do setor. Em 2013, a VBR realizou workshops para empresas fornecedoras de carvão vegetal a fim de discutir temas relevantes como trabalho infantil e escravo, regularização de condições ambientais, fiscais e tributárias, entre outros. Além disso, participou de seminário técnico, com a presença de fornecedores, ONGs, governos, universidades e imprensa para aprimorar o entendimento sobre um dos itens do Protocolo: a queima de gases na carbonização. O objetivo foi evidenciar a busca de projetos e tecnologias economicamente viáveis para reduzir a emissão de gases nesse processo. Trata-se de uma discussão importante já que esse é um dos temas mais relevantes para o negócio, conforme resultado do Teste de Materialidade.
Com foco nesse aspecto, para 2014, um dos principais objetivos da unidade Florestal é atender a 100% da demanda de carvão vegetal da Usina Barreiro com produção própria. Em 2015, essa meta incluirá, também, a Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil. Para que isso seja possível, a VFL trabalha na implantação do plano de aumento da produção de carvão vegetal, que passará de cerca de 300 mil toneladas/ano (média de 2013 e 2014) para 480 mil toneladas/ano em 2016.
Até o final de 2014, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) deve apresentar novas normas para a produção sustentável do carvão vegetal, reforçando o compromisso das empresas siderúrgicas, especialmente daquelas associadas ao Aço Brasil, em adquirir carvão vegetal de produtores certificados por essas normas.
VISÃO DE SUSTENTABILIDADE
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VISÃO DE SUSTENTABILIDADE / Nesta página estão respondidos os indicadores: G4-DMA, G4-EN3,
G4-EN15, G4-EN25
27Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 201326 VISÃO DE SUSTENTABILIDADE
Principais Metas
Indicador Meta 2013 Resultado 2013 Meta 2014Energia elétrica
(KW/h/t aço + tubo)*-0,5%
(kWh/t eq.)-4,93% -0,68%
Gás natural (KW/h/t aço + tubo)*
-2% (kWh/t eq.) -2,60% -1,70%
Ambientais
* Redução em relação ao consumo específico.
** Aumento devido ao plano de produção de 2014 ser menor que o de 2013.
Indicador Meta 2013 Resultado 2013 Meta 2014Energia elétrica
(KW/h / t minério) 10,91 9,09 20,7*
Água (m³/t minério) 1,55 1,03 1,55**
Resíduos reciclados / reutilizados (%)
Aumentar o percentual de reciclagem da Mineração em 22%.
93%*** 30%
VMN
Indicador Meta 2013 Resultado 2013 Meta 2014Energia elétrica (KW/h/t carvão)
14,58 12,01 11,98
Água (m³/t carvão) 1,54 1,19 1,52
Resíduos reciclados/ reutilizados (%)*
- - Aumentar o percentual de reciclagem dos resíduos sólidos da VFL para 65%.
VFL
Indicador Meta 2013 Resultado 2013 Meta 2014Energia elétrica –
Global da TSA (mWh)/mês551 mWh 344,6 mWh 590 mWh
Água - Consumo global TSA (m3) / mês
1.500 m3 1.019 m3 1.161 m3
TSA
SEGURANÇA DO TRABALHO
Indicador Empresa Meta 2013 Resultado 2013 Meta 2014
Treinamento
VBR Realizar 95% ou mais do Plano de Desenvolvimento de Pessoas (PDP)
100% 95%
VMN 100% 95%
VFL 100% 95%
TSA 40% 60%
SociaisGESTÃO DE PESSOAS
VBR
Indicador Empresa Meta 2013 Resultado 2013 Meta 2014
Taxa de frequência de acidentes com
afastamento
VBR 2,3 2,1 2,05
VMN 0 0,0 0,0
VFL 0,9 1,4 0,9
TSA 0 0,0 0,0
Taxa de frequência de acidentes com
afastamento + sem afastamento
VBR 3,7 3,3 3,3
VMN 0 0,0 0,0
VFL 1,5 2,5 1,3
TSA 8,1 2,4 2,4
* O aumento de energia elétrica para 2014, na planta Industrial, é justificada pela entrada em operação da correia transportadora, do britador, dos
processos Jigue e scrubber e de mais dois novos poços de rebaixamento na Unidade de Tratamento de Minério.
** A Empresa está desenvolvendo estudo do balanço hídrico e, após finalizar esse trabalho, definirá metas para consumo de água.
*** O aumento do índice de resíduos recicláveis é justificado pelo desmonte da Planta Industrial.
Indicador Empresa Meta 2013 Resultado 2013 Meta 2014
Absenteísmo médico (%)
VBR < = 1,25 1,22 < = 1,25
VMN < = 2 1,33 < = 2
VFL < = 1 1 1
TSA < = 1,25 1,12 1,25
Índice de afastamento previdenciário (%)
VBR < = 12 9,62 < = 11
VMN < = 12 10 < = 12
VFL < = 12 Não se aplica à VFL -TSA < = 12 0,07 0,07
Taxa de comparecimento a
exame periódico (%)
VBR > = 97 97,85 > = 97
VMN > = 97 100 > = 97
VFL > = 97 100 100
TSA > = 97 100 100
Taxa de remarcação de exame periódico
VBR < = 17 12,32 < = 16
VMN < = 17 0 < = 17
VFL < = 17 Não se aplica à VFL -TSA < = 17 0 0
SAÚDE OCUPACIONAL
Indicador Meta 2013 Resultado 2013 Meta 2014
Água (m³/t aço + tubo)
1,75 1,89 2,09**
Resíduos reciclados/ reutilizados (%)
Aumentar o percentual de reciclagem dos resíduos da Usina Barreiro para 93%
93,5% Aumentar o percentual de reciclagem dos resíduos sólidos da Usina Barreiro para 94%.
Crédito de carbono
• Finalizar a renovação do projeto da UTE Barreiro por mais sete anos no primeiro semestre de 2013.• Obter a aprovação dos dois projetos submetidos à UNFCCC
• Projeto UTE Barreiro renovado em 08/03/2013.• Projeto Carbonização aprovado pela UNFCCC (ONU) em 15/03/2013• Projeto Industrial VBR rejeitado pela UNFCCC (ONU)
Finalizar projeto Carbon Footprint.
VBR
VISÃO DE SUSTENTABILIDADE
* Não trabalhamos com meta de redução para 2013, pois todos os resíduos passaram a ser quantificados neste mesmo ano.
meta cumprida
meta não-cumprida
2928 VISÃO DE SUSTENTABILIDADE
Atividade Aspecto Impacto Tratativas
Trânsito de veículos, máquinas e caminhões
• Emissão de poeiras fugitivas e Gases de Efeito Estufa
• Alteração da qualidade do ar
• Utilização da aspersão automática de água por caminhões-pipa nas vias de circulação internas• Aplicação de polímero em vias e taludes• Pavimentação da estrada de acesso à Mina a partir da BR-040• Manutenção periódica dos veículos leves e pesados• Monitoramentos da emissão de fumaça preta e de qualidade do ar (Partículas Totais em Suspensão)• Utilização do lavador de rodas e chassis• Manutenção da cortina arbórea• Colocação de lona nos caminhões
Desmonte de rochas e processo de beneficiamento de minério
• Emissão de ruídos
• Poluição sonora
• Manutenção da cortina arbórea• Monitoramento de vibração e ruído• Busca contínua por tecnologias com menor intensidade de ruído e vibração
MINERAÇÃO
Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013 / Nesta página estão respondidos os indicadores: G4-2, G4EN-12, SO2
Compromisso Descrição KPI Meta2013
Resultado2013
Meta2014
1. Garantir a segurança, proteger a saúde de nossos empregados e proporcionar a cada um deles boas condições de trabalho
Taxa de Frequência de Acidentes sem Afastamento (TRIR)* para empregados e prestadores de serviço
6,5 5,51 5
2. Treinar e motivar nossos empregados, desenvolvendo habilidades, reconhecendo seus talentos, suas competências profissionais, promovendo e desenvolvendo carreiras
Pesquisa de Clima Global “Opinion”(Índice de Satisfação)
62% 76% A próxima pesquisa será em 2015
3. Atender às expectativas de nossos acionistas ao longo do tempo**
Índice SRI e classificação das agências não financeiras
B B+ B+
4. Melhorar a eficiência energética de nossos equipamentos e reduzir as emissões de CO2 de nossos processos produtivos
Kwh por tonelada processada
945 954 954***
5. Respeitar o meio ambiente e proteger a biodiversidade, evitando todo tipo de poluição, reduzindo o consumo de água e os desperdícios e reaproveitando resíduos
% de resíduos aproveitados
92 93 94
Metas de Desenvolvimento Sustentável do Grupo Vallourec para 2014
* Número total de acidentes por milhão de horas trabalhadas.** Média, em 2013, do desempenho social, ambiental e social da Vallourec definida por quatro das mais importantes agências não financeiras.*** Em todas as empresas do Grupo, excluindo as novas unidades americanas e brasileiras (VSB), que por ainda estarem em fase de ramp up (período de crescimento da produção, a partir do início de operação, até que se atinja a capacidade máxima projetada para a planta), serão contempladas em 2015.
Indicador Meta 2013 Resultado 2013 Meta 2014
Resíduos reciclados/ reutilizados (%)
Aumentar o percentual de reciclagem dos resíduos sólidos em 2%Meta: 83% de reciclados
76% de resíduos reciclados.* Aumentar o percentual de reciclagem dos resíduos sólidos da TSA para 83,8%
TSACientes de que nossas atividades geram impactos positivos e negativos para as comunidades próximas, as unidades Tubos, Florestal, Mineração e TSA trabalham de forma responsável para mitigar possíveis alterações no meio ambiente e ampliar os benefícios de nossa atuação.
Principais impactos por setor de atuação
Atividade Aspecto Impacto Tratativas
Uso de veículos• Emissão de Gases de Efeito Estufa
• Alteração da qualidade do ar
• Monitoramento da frota e medições• Utilização de combustíveis menos poluentes
Recebimento de matérias-primas
Produção de aço
Operação dos fornos de aquecimento e reaquecimeto
• Emissão atmosférica
• Alteração da qualidade do ar
• Monitoramentos periódicos• Sistema de despoeiramento• Manutenção preventiva dos sistemas• Filtros industriais, como mangas e lavador de gases
Lubrificação de equipamentos e manutenções
Decapagem ácida
• Geração de resíduos perigosos
• Alteração daqualidade do solo
• Treinamentos para os empregados visando à gestão correta dos resíduos• Coletores e locais de armazenamento adequados e identificados• Bacias de contenções• Pisos impermeabilizados•Destinação final devidamente licenciada
Laminações
• Geração de efluentes líquidos industriais
Alteração da qualidade dos solos e leitos
• Bacias de contenção• Galerias industriais que direcionam os efluentes para as Estações de Tratamento de Efluentes (ETEs)• Pisos impermeabilizados• Tratamento e recirculação de água de processo
Manuseio/transporte de tubos
• Geração de ruído
• Poluição sonora
• Monitoramentos• Treinamentos para os empregados visando ao manuseio correto dos tubos• Controle para evitar manobras e acelerações desnecessárias• Uso de sinalização luminosa no período da noite em substituição à buzina de ré• Utilização de transtainer (equipamento para manutenção de containers)• Revestimento acústico em galpão• Revestimento de bancas e galpões• Barreira acústica nos limites da Empresa
SIDERURGIA
VISÃO DE SUSTENTABILIDADE
* Devido à baixa produção de 2013, não houve uma geração expressiva de resíduos considerados recicláveis. Isso impactou diretamente no índice de resíduos reciclados, que ficou abaixo do resultado se comparado com 2012.
31Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013 / Nesta página estão respondidos os indicadores: G4-2, G4EN12,
G4SO2
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Atividade Aspecto Impacto Tratativas
Fabricação de tubos de aço de grandes diâmetros
• Geração de resíduos sólidos perigosos e não perigosos • Efluentes industriais • Consumo de energia • Consumo de água
• Contaminação do solo e da água
• Treinamento para os empregados visando à gestão correta dos resíduos• Destinação final dos resíduos e efluentes industriais realizada adequadamente• Campanhas de conscientização para reduzir o consumo de energia• Tratamento e recirculação de água de processo
Revestimentode tubos
• Emissão de pó de FBE • Geração de resíduos sólidos perigosos e não perigosos • Consumo de energia
• Alteração da qualidade do ar, da água e do solo
• Sistema de exaustão com filtros de manga• Treinamento para os empregados visando à gestão correta dos resíduos• Destinação final adequada dos resíduos• Campanhas de conscientização para reduzir o consumo de energia
Manutençãomecânica/elétrica
• Geração de óleo lubrificante usado • Geração de resíduos perigosos e não perigosos
• Alteração da qualidade da água e do solo
• Envio do óleo usado para rerrefino• Treinamento para os empregados visando à gestão correta dos resíduos• Destinação final adequada dos resíduos
Transporte e movimentação de tubos e materiais
• Emissão de fumaça preta • Geração de resíduos não perigosos
• Alteração da qualidade do ar• Alteração da qualidade do solo
• Avaliação periódica por meio da Escala de Ringelmann (mede a densidade da fumaça) e Opacímetro• Treinamento para os empregados visando à gestão correta dos resíduos• Destinação final adequada dos resíduos
METAL-MECÂNICO
Atividade Aspecto Impacto Tratativas
Retirada da cobertura vegetal e dos solos e remoção do substrato
mineralizado
• Geração de processos erosivos e arraste de sólidos
• Alteração visual e paisagística; da qualidade das águas e do solo; e na biodiversidade
• Sistemas de drenagem superficial direcionados para as estruturas de contenção de sedimentos• Rede de pontos de monitoramento de água• Provisionamento financeiro para atividades de fechamento da Mina• Propagação de espécies nativas, manejo do reflorestamento
Abertura da cava e disposição de estéril e rejeito
• Construção de barragens e pilhas de estéril • Uso de recurso hídrico
• Alteração visual e paisagística• Esgotamento de recursos naturais
• Controle de estabilidade física e de erosão e monitoramentos geotécnicos das barragens e pilhas de estéril• Reabilitação ambiental das áreas mineradas• Elaboração dos projetos de engenharia dessas estruturas, com o estabelecimento de geometrias mais próximas à topografia original do terreno• Monitoramentos sistemáticos e estudos hidrogeológicos para acompanhar o comportamento dos cursos d’água e as operações de rebaixamento do lençol freático
MINERAÇÃO
VISÃO DE SUSTENTABILIDADE / Nesta página estão respondidos os indicadores: G4-2, G4EN12,
G4SO2
Atividade Aspecto Impacto Tratativas
Produção de Mudas
• Aplicação de produtosquímicos• Consumo de água • Geração de efluente
• Alteração da qualidadeda água e do solo• Esgotamento de recursos naturais
• Impermeabilização das áreas• Reutilização da água no processo de produção de mudas• Treinamento e capacitação dos empregados
Silvicultura
• Compactação do solo• Consumo de água • Fixação de CO2
• Alteração da biodiversidade• Alteração da qualidade dosolo
• Programa de monitoramento de fauna e flora• Monitoramento dos cursos d’água• Treinamento e capacitação dos empregados• Manutenção de corredores ecológicos e preservação de mata nativa
Colheita
• Compactação do solo• Emissão de ruído• Geração de resíduos sólidos
• Alteração da qualidadeda água e do solo• Poluição sonora• Alteração da biodiversidade(fauna)
• Manutenção preventiva de máquinas e equipamentos florestais• Capacitação e treinamento dos operadores florestais• Programa de monitoramento de fauna e flora
Carbonização• Emissão de gases
• Alteração da qualidade do ar
• Melhorias na tecnologia de carbonização, com aumento do rendimento gravimétrico, reduzindo as emissões
FLORESTAL
A Unidade de Peneiramento de Carvão (UPC) da VFL foi excluída dessa planilha por não haver mais essa atividade no processo.
VISÃO DE SUSTENTABILIDADE
GOVERNANÇA CORPORATIVA
GOVERNANÇA CORPORATIVA
GOVERNANÇA CORPORATIVA
35Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013 / Nesta página estão respondidos os indicadores: G4-14, G4-45,
G4-46, G4-47
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CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Flávio Roberto Silva de Azevedo (Presidente)Jean-Pierre Robert Luc MichelOlivier MalletPhilippe CrouzetPierre FrentzelJean-Yves le CuziatDidier Hornet
DIRETORIA Alexandre de Campos Lyra (Diretor-geral)Manfred Ernst Leyerer (Diretor Financeiro)
TOMADA DE DECISÕES
Estrutura Societária A Vallourec Tubos do Brasil S.A. é uma sociedade anônima de capital fechado, controlada pela Vallourec Tubes. A participação acionária de terceiros na Empresa foi reduzida de 0,0108% para 0,0013%, com a aquisição, em 2013, de duas ações de acionistas minoritários. A Empresa tem atualmente 0,0065% de ações em tesouraria.
No ano a que se refere este relatório, a razão social da TSA foi modificada de Sociedade Limitada (Ltda) para Sociedade Anônima (S/A). Além disso, destaca-se a constituição da Vallourec Transporte e Serviços Ltda (VTS), em julho de 2013, com participação de 98,57% da VBR e 1,43% da VFL. A VTS é uma empresa criada para a prestação de serviços de transporte e logística de tubos e acessórios e serviços em geral no mercado de Óleo & Gás.
Estrutura de GovernançaO Grupo Vallourec e todas as suas unidades dispõem de três ferramentas que orientam o processo de tomada de decisões e determinam como elas devem ser dirigidas: o Total Quality Management (TQM), plano de acompanhamento de processos e indicadores de performance; o incentivo aos Grupos de Melhoria Contínua (GMCs), como estratégia de mobilização de colaboradores em torno de um objetivo; e o Comitê de Pilotagem, no qual membros da direção acompanham e orientam o cumprimento de metas.
O mais alto órgão de governança das empresas Vallourec é o Conselho de Administração. Ele é composto por sete executivos do Grupo Vallourec (veja ao lado), eleitos em Assembleia Geral, com mandatos de três anos e possibilidade de reeleição. As principais atribuições do Conselho são definir a orientação do negócio; estar à frente da elaboração do planejamento estratégico e definir a aquisição de ativos. O Conselho também é responsável por fiscalizar a gestão dos diretores executivos, deliberar sobre mudanças na estrutura de capital da Empresa, acompanhar a contratação de auditores independentes, as manifestações sobre o Relatório da Administração, além de fiscalizar as contas da Diretoria Executiva e a eleição e destituição de seus integrantes. Para se posicionar sobre assuntos relacionados à sustentabilidade, o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva contam com o suporte do Grupo Estratégico de Meio Ambiente (Gema) e de comitês especializados.
A Diretoria Executiva é formada por profissionais contratados, que acompanham a gestão corrente dos negócios e são responsáveis pelo desempenho das áreas. Integram o corpo executivo das empresas Vallourec no Brasil superintendentes, gerentes e outros gestores, cuja política incentiva e privilegia o recrutamento interno, inclusive para cargos de alta gestão. O corpo executivo segue as recomendações da Vallourec e as diretrizes do Vallourec Management System (Sistema Integrado de Gestão) em seu processo de tomada de decisões.
O desenvolvimento sustentável está entre as prioridades da Vallourec e, por isso, o processo de definição das estratégias da Empresa é norteado por essa premissa. O cumprimento e o acompanhamento da efetividade dessa prática é uma das atribuições do Comitê de Sustentabilidade, formado por diretores e superintendentes das unidades da Vallourec no Brasil. O grupo realiza reuniões bimestrais com o objetivo de avaliar o alinhamento entre as principais decisões da organização e as diretrizes do Grupo Vallourec.
Desde 2011, o comitê recebe o apoio do Grupo Estratégico de Meio Ambiente (Gema), constituído por representantes de áreas consideradas estratégicas para a sustentabilidade. A atribuição do grupo, que se reúne mensalmente e é acompanhado periodicamente pela Diretoria, é discutir questões críticas, agilizar soluções para assuntos mais urgentes e monitorar as demandas da comunidade.
Gestão de RiscosCom o intuito de antecipar problemas e atuar preventivamente, a Vallourec possui um Sistema de Gestão de Riscos Corporativos (GRC), integrado à rotina da Empresa. A ferramenta assegura o monitoramento e a previsão de riscos estratégicos, financeiros, legais, operacionais e de imagem do Grupo, permitindo antecipar situações negativas e minimizar questões críticas que possam interferir no desenvolvimento financeiro, socioambiental e de relacionamento com as partes interessadas em todas as unidades produtivas (florestal, mineração e siderurgia).
A Empresa busca, de forma constante, a melhoria de seus controles internos e externos e aplica sistemas de autoavaliação e auditorias sistêmicas, atrelados às metas e aos objetivos da Vallourec. A cada semestre, o Comitê Diretivo de Riscos – do qual fazem parte o mais alto órgão de governança da Empresa e outros representantes de suas diversas áreas – acompanha e atualiza os principais riscos do negócio que possam interferir nos objetivos estratégicos da organização.
A previsão de riscos, cenários e oportunidades é também um aspecto que integra o processo de consolidação e revisão do planejamento estratégico da Empresa. Elaboradas para o período de cinco anos, as diretrizes consideram cada área de atuação e condições de competitividade, sendo determinadas de forma integrada para a VBR, VMN, VFL e TSA. Depois de aprovado, o estudo passa a integrar o planejamento da Divisão Brasil do Grupo Vallourec e as definições são revisadas anualmente.
A Empresa segue o Princípio da Precaução para se preparar e enfrentar possíveis impactos ambientais decorrentes de suas operações e aplicação de seus produtos.
Segurança da InformaçãoA política de Segurança da Informação da Vallourec está atrelada à Gestão de Riscos da Empresa e suas diretrizes buscam eliminar as questões críticas associadas ao tratamento das informações institucionais. Esse é um dos temas que integram o treinamento de ambientação, do qual participam os recém-contratados da Empresa.
Um comitê executivo, que se reúne trimestralmente, é responsável por propor ações de melhoria e estratégias de conscientização sobre o assunto durante todo o ano. O cumprimento da política de Segurança da Informação faz parte das metas das unidades do Grupo, monitoradas por um sistema de autoavaliação e por auditorias periódicas.
Comitê de Sustentabilidade e Grupo Estratégico de Meio Ambiente
GOVERNANÇA CORPORATIVA / Nesta página estão respondidos os indicadores: G4-7, G4-34, G4-35, G4-36,
G4-37, G4-38, G4-39, G4-40, G4-41, G4-43, G4-49
GOVERNANÇA CORPORATIVA
3736 GOVERNANÇA CORPORATIVA / Nesta página estão respondidos os indicadores: G4-42, G4-56 Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013 / Nesta página estão respondidos os indicadores: G4-56, G4-57,
G4-58, G4-SO4, G4-SO5
Oferecer soluções customizadas em tubos de aço assegurando a satisfação dos clientes e das
demais partes interessadas.
Ser reconhecida no mercado e na sociedade pela gestão sustentável e como a melhor alternativa em soluções tubulares.
MISSÃO
VISÃO
Respeito pelas Pessoas Integridade e Transparência Exigência e Profissionalismo
Performance e Responsividade Compromisso Comum
VALORES (CÓDIGO DE ÉTICA - VALLOUREC WAY)
Integridade e transparênciaO Vallourec Way contempla ainda questões relativas a direitos humanos e formas de evitar conflito de interesse. Este último é abordado no item Integridade e Transparência. As duas questões são tratadas nos treinamentos relativos ao Código.
O Sistema Integrado de Gestão (SIG) ou Vallourec Management System é a plataforma corporativa que reúne as normas que orientam a gestão do negócio, sendo elas:
Sistema Integrado de Gestão
• manter-se na liderança do mercado de tubos por meio da confiança de seus clientes no atendimento da qualidade, prazo e preço;• praticar uma gestão ética e socialmente responsável;• promover a saúde e a segurança do trabalho;• preservar o meio ambiente e prevenir a poluição;• apoiar e melhorar o desempenho energético;• cumprir a legislação e normas aplicáveis;• melhorar continuamente o seu desempenho.
Além de potencializar a sinergia entre as áreas, o SIG reforça a efetividade das melhores práticas, em conformidade com a Política da Empresa, que estabelece:
Assuntos Normas
Eficiência Energética 50001:2011
Gestão da QualidadeISO 9001:2008, API Spec Q1 e ISO/TS 16949:2009
Meio AmbienteISO 14001:2004Cerflor (VFL)
Responsabilidade Social SA 8000
Saúde e Segurança OHSAS 18001:2007
e Organização. O grupo se reúne ordinariamente duas vezes ao ano e extraordinariamente sempre que necessário. As manifestações são compartilhadas com os gestores das áreas responsáveis pelos assuntos em questão e tratadas de forma sigilosa e imparcial e, quando aplicável, com a alta administração.
Denúncias de discriminação na Vallourec no Brasil também são tratadas nessas esferas e podem ser relatadas nos canais descritos anteriormente.
Em 2013, foram registradas quatro denúncias relacionadas ao descumprimento das normas de conduta nas empresas. As manifestações referiam-se a pequenos furtos e comportamentos antiéticos e foram avaliadas e encaminhadas pelo Comitê de Ética. Para todos os casos, são aplicadas sanções e/ou punições seguindo os critérios do código e as premissas definidas no contrato de trabalho.
Na TSA, os serviços de assistência ou aconselhamento sobre comportamentos éticos e legais recebem o suporte da área jurídica da Vallourec e de consultores internos de Recursos Humanos. Já o controle do atendimento às legislações específicas de Meio Ambiente e Saúde e Segurança é realizado por empresa especializada. A Empresa mantém, ainda, comunicação aberta com o setor de Vendas para gerenciar as questões éticas envolvendo clientes.
A Vallourec considera que cada empregado representa a Empresa dentro e fora do ambiente organizacional, sendo responsável pela reputação, imagem e notoriedade do Grupo Vallourec, devendo, portanto, manter postura honesta e íntegra em suas atividades. O Vallourec Way, Código de Ética do Grupo, é um documento que orienta a conduta e o comportamento de todos os colaboradores.
Para garantir a aplicação do Código na rotina dos empregados, seus principais aspectos são abordados em processos de ambientação de recém-contratados (empregados e estagiários), oportunidade em que se discutem políticas relativas a direitos humanos.
Há, ainda, o treinamento de Antitruste, Prevenção à Corrupção e Meio Ambiente destinado a diretores, superintendentes e gerentes das áreas de Suprimentos, Vendas e Marketing, e engenheiros de Pesquisa e Desenvolvimento. O objetivo é prover aos participantes conhecimentos sobre requisitos legais (nacionais e internacionais) a respeito desses assuntos, além de apresentar as diretrizes do Grupo Vallourec relacionadas aos temas. Em 2013, dois módulos do treinamento foram ministrados: um de Meio Ambiente e outro de Antitruste.
A conduta ética na Vallourec é assegurada, também, pela realização de auditorias internas e externas que visam a garantir a verificação e a prevenção de atos de corrupção. Qualquer denúncia – inclusive anônima – pode ser feita por meio do Registro de Comunicação com as Partes Interessadas e das caixas de sugestões. É possível recorrer, ainda, aos membros do Conselho Representativo dos Empregados (CRE), consultores de Recursos Humanos e gestores.
Informações relacionadas a conflitos de interesse e casos que, de imediato, não são solucionados no nível gerencial, são encaminhados ao Comitê de Ética, cuja função é esclarecer dúvidas, definir parâmetros de interpretação para assuntos críticos e oferecer aconselhamentos e definições sobre essas questões. O fórum é integrado por titulares das áreas de Recursos Humanos; Contabilidade e Finanças; Jurídica; Sustentabilidade, Comunicação e Assuntos Corporativos; Auditoria
Conduta ética
GOVERNANÇA CORPORATIVA
3938
RELACIONAMENTO COM AS PARTES INTERESSADAS
A Vallourec busca pautar o relacionamento com suas partes interessadas pela clareza na tomada de decisões e pela disposição em ouvir.
Ano a ano, iniciativas são implementadas a fim de ampliar e aprimorar a interface com cada público. Canais como o Registro de Comunicação com as Partes Interessadas permitem que os stakeholders manifestem sua opinião sobre a Empresa (p.39).
A Vallourec possui, ainda, duas importantes ferramentas para ouvir empregados e clientes: a Pesquisa de Clima Organizacional (p.44) e a Pesquisa de Satisfação de Clientes (p.77). Além de levantar temas e questões relevantes para esses públicos, as pesquisas reforçam a conduta aberta e próxima que a Empresa procura ter em relação aos seus stakeholders (Veja quadro na página 40).
Fale com a Gente
O canal “Registro de Comunicação com as Partes Interessadas” está sendo reestruturado com o objetivo de facilitar o entendimento e o acesso dos públicos de relacionamento a ele, contribuindo para ampliar o contato direto com a Empresa.
Após a implantação das mudanças, prevista para o primeiro semestre de 2014, o canal passará a ser chamado “Fale com a Gente”. Por meio dele, o manifestante poderá lacrar o formulário impresso e depositá-lo em urnas localizadas nas portarias das unidades, sem a necessidade de identificação. O formulário também estará na Intranet Vallourec Inside Brasil (que pode ser acessado por empregados e estagiários) e no site (disponível para qualquer público de relacionamento).
Para cada canal de comunicação de partes interessadas existe um fluxo descrito no Sistema Integrado de Gestão: áreas de Recursos Humanos (público interno), de Marketing (clientes) ou de Relacionamento com a Comunidade (público externo) entram em contato com a área técnica mais indicada para responder à manifestação e uma nota no Sistema de Gestão é aberta. A questão é investigada e, quando necessário, são tomadas medidas corretivas. Os casos críticos são levados para a avaliação da Diretoria em reuniões ordinárias e extraordinárias. Todas as partes interessadas que se identificam recebem retorno sobre o encaminhamento de sua manifestação.
Gestão de manifestações das partes interessadas
A Vallourec mantém canais de comunicação abertos para receber manifestações de naturezas diversas de suas partes interessadas. A Empresa entende que, dessa forma, é possível ampliar o diálogo com seus públicos e criar oportunidades de desenvolvimento contínuo.
Manifestações de empregados da unidade Tubos podem ser encaminhadas ao Conselho Representativo dos Empregados (CRE), que se reúne mensalmente com a área de Recursos Humanos e, trimestralmente, com a Diretoria.
Denúncias podem ser feitas de forma anônima por meio do Registro de Comunicação com as Partes Interessadas – disponível, inclusive, para público externo. Também podem ser feitos questionamentos e o relato de situações não conformes sobre aspectos relacionados aos sistemas de qualidade, meio ambiente, saúde ocupacional, segurança do trabalho, responsabilidade social, ética e energia.
De janeiro a dezembro de 2013, a VBR registrou cinco reclamações sociais e 20 ambientais, vindas das comunidades. Desse total, sete foram solucionadas. As outras 18 (particulados, ruído, trincas, capina/limpeza) foram analisadas e encaminhadas para retorno aos manifestantes.
Na VFL, todas as unidades contam com a Caixa de Sugestões, mecanismo de comunicação interna para o colaborador se manifestar a respeito de questões organizacionais e comportamentais. Em 2013, das manifestações recebidas, 32 continham reclamações sobre assuntos diversos, e as demais constituiam elogios ou sugestões. Todas as reclamações foram enviadas às áreas e respondidas aos manifestantes.
Na Mineração, as manifestações do público interno são estabelecidas via assistentes sociais ou diretamente no programa Café com o superintendente. O Registro de Comunicação com as Partes Interessadas é outra ferramenta disponibilizada para o diálogo com os seus colaboradores e demais stakeholders.
Já a TSA disponibiliza, para empregados e demais partes interessadas, o formulário “Fale com a TSA”, que pode ser depositado em urnas localizadas nas áreas produtivas, refeitórios e portarias. Há, ainda, a possibilidade de acesso direto dos empregados aos gerentes e à Diretoria. Em 2013, a Empresa registrou seis reclamações relacionadas a práticas trabalhistas. Todas foram encaminhadas e resolvidas.
Outro mecanismo que funciona como canal em todas as empresas é o e-mail corporativo, destinado ao público externo. As ocorrências são encaminhadas ao setor responsável para averiguações e encaminhamentos.
Em 2013, a Vallourec avançou na forma de comunicação prévia sobre procedimentos de manutenção que podem gerar impacto direto nas comunidades. Reuniões com os comitês, incluindo a participação de profissional da área técnica, distribuição de boletim com alerta de possíveis impactos nas comunidades em períodos específicos; além de visitas a pequenas empresas locais para a abordagem do mesmo tema, foram algumas das ações.
Clareza para comunicar
Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013 / Nesta página estão respondidos os indicadores: G4-49, 50, EN34, LA16, HR12, SO11, DMA Mecanismos de Queixas, DMA Mecanismos de Reclamação sobre impactos na sociedade, DMA Mecanismos de Reclamaçãode Práticas Trabalhistas, DMA Mecanismos de Reclamação Relacionados a Direitos Humanos
GOVERNANÇA CORPORATIVA
DESTAQUES
Principais Partes Interessadas Identificação Canais de
Relacionamento Destaques em 2013
Colaboradores
• Empregados,terceiros e estagiários
• Veículos impressos e eletrônicos• Campanhas e eventos• Grupo de facilitadores de comunicação• Pesquisa de Clima• Projetos e ações da Fundação Sidertube• Registro de Ocorrências de Saúde, Segurança e Meio Ambiente (Rossma)• Registro de Comunicação com as Partes Interessadas
• Realização da Opinion 2013, primeira pesquisa de clima global do Grupo Vallourec com a participação de 95% do público elegível, no Brasil. (p.44)
Clientes
• Clientes diretos• Distribuidores• Representantes
• Programa Foco no Cliente• Visita aos clientes e destes à Empresa• Pesquisa de Satisfação• Eventos• Participação em feiras e congressos• Material de divulgação• Capacitação para a força de venda dos distribuidores• Registro de Comunicação com as Partes Interessadas
• Visitas aos clientes • Participação nos eventos: Brasil Offshore, OTC Brasil, Agrishow, Tubotech e Fenatran.• Patrocínio do Festival Internacional de Jazz de Rio das Ostras (RJ) e do Encontro de Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo (Engep)• Participação em seminários e congressos: Oportunidades na Bacia do São Francisco, Gas Summit Latin America, Topical Conference Unconventional Reservoirs,Latin Oil Week, Exploração e Produção de Petróleo no Mar • Realização de Techday em 16 empresas do setor Automotivo e Industrial • Organização de visitas de estudantes e profissionais à Empresa
Fornecedores
• Fornecedores demateriais e serviços
• Reuniões periódicas• Visitas• Registro de Comunicação com as Partes Interessadas
• Realização de visitas de monitoramento
Comunidades
• VBR - Belo Horizonte(Barreiro)• VMN - Brumadinho(prioritário)e Nova Lima• VFL - 98 comunidades de 22 municípios do Norte, Noroeste e Centro de Minas Gerais• TSA - Serra (ES)
• Programa Comunidade Viva (Barreiro)• G+ (Barreiro)• Comitês para o desenvolvimento local• Grupos de empreendedores culturais• Gestão de manifestações• Doações e patrocínios• Projetos incentivados• Projetos e ações sociais para comunidades vizinhas• Programa de Educação Ambiental• Veículos de comunicação• Registro de Comunicação com as Partes Interessadas• Programa Visite a Mina• Programa Dia de Campo na VFL• Programa de Voluntariado da Fundação Sidertube
• Inauguração do Cine Theatro Brasil Vallourec• Implantação do projeto Voluntários do Saber • Conclusão do Projeto Vallourec Sustentáve l e início do Projeto de Desenvolvimento Humano • Estruturação do Projeto Estratégico de Relacionamento com o Alphaville
Principais Partes Interessadas Identificação Canais de
Relacionamento Destaques em 2013
Governo (órgãos e programas
públicos)
• Poder públicomunicipal (prefeiturase órgãos ambientais),estadual e federal(principalmenteMinistérios deDesenvolvimento eIndústria e de MeioAmbiente)
• Relatórios• Comunicados• Reuniões• Eventos• Participação em Conselhos Estaduais e Municipais de Desenvolvimento Sustentável
• Convênio com a Secretaria Estadual de Educação para o desenvolvimento e implantação do projeto piloto de voluntariado contínuo para atendimento personalizado aos alunos de uma escola da região do Barreiro• Participação da unidade Mineração no Conselho Consultivo do Parque Estadual Serra do Rola Moça e adesão ao Termo de Compromisso de Compensação Ambiental, do IEF• Realização de audiência pública em quatro municípios de atuação da unidade Florestal como parte do processo de obtenção de revalidação da licença ambiental de operação• Apresentação de três projetos às prefeituras de Guaraciama, Montes Claros e Coração de Jesus, para construção de 201 módulos sanitários municipais
Organizações sociais e ambientais
• Organizações sociaise ambientais
• Reuniões com associações, ONGs e lideranças comunitárias• Veículos de comunicação• Eventos• Projetos sociais e ambientais
• Participação da VMN nos principais fóruns socioambientais da região• Manutenção do Comitê de Instituições do bairro Jardim Industrial, em Contagem/MG • Apoio aos projetos e ações de proteção ambiental firmados com a AMDA e Sindicato da Indústria Mineral do Estado de Minas Gerais (Sindiextra)
Imprensa
• Mídia local, regionale nacional
• Comunicados, releases, notas, entrevistas, trabalho feito por assessoria especializada, norteado pela Política de Relacionamento com a Imprensa, alinhada às diretrizes da Vallourec
• Aumento em quase 100% da visibilidade da Empresa na mídia, impulsionada, principalmente, pela mudança do nome e da marca e pela inauguração do Vallourec Competence Center Rio e do Cine Theatro Brasil Vallourec
GOVERNANÇA CORPORATIVA
41Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013 / Nesta página estão respondidos os indicadores: G4-24, G4-25, G4-26 e G4-27
40
DESTAQUES
Paralelamente, a VBR manteve, em 2013, os diversos comitês internos para análise e discussão de temas estratégicos envolvendo o nível gerencial e operacional. Foram realizadas ainda outras formas de engajamento com seus diversos stakeholders: participação em comitês de bacias hidrográficas; reuniões com a comunidade; apoio a iniciativas das comunidades para o desenvolvimento local; apoio a projetos socioculturais e ambientais instituídos pela Empresa; participação em seminários, entre outros.
GOVERNANÇA CORPORATIVA / Nesta página estão respondidos os indicadores: G4-24, G4-25, G4-26 e G4-27
PESSOAS
Tipo VBR VMN VFL TSA TotalInteiro 4.160 243 1.368 213 5.984
Parcial* 108 - - 1 109
Total 4.268 243 1.368 214 6.093
POR TIPO DE EMPREGO (EFETIVO EM 31.12.2013)
*Empregados que não trabalham 44 horas semanais, como aprendizes e médicos. A contratação em tempo parcial só ocorre em situações específicas.
EMPREGADOSAno VBR VMN VFL TSA Total2013 4.268 243 1.368 214 6.093
2012 4.279 257 1.538 229 6.303
2011 4.381 240 1.482 - 6.335
POR CONTRATO DE TRABALHO
PÚBLICO INTERNOA Vallourec acredita que o relacionamento com seu público interno deve ir além do respeito aos direitos garantidos pela legislação. Promover o desenvolvimento pessoal e profissional, oferecendo, ainda, melhorias periódicas em suas condições de trabalho estão entre as prioridades das ações direcionadas aos empregados.
A Empresa disponibiliza um pacote de benefícios compatível com o seu porte, respeitando ainda a legislação em vigor e acordos coletivos. A relação inclui, entre outros, assistência médica e odontológica, seguro de vida e previdência privada. Esta última oferece dois tipos de benefício de acordo com a faixa salarial do empregado. Aqueles com salário superior a R$ 4.399,86 podem participar do Plano de Complementação de Aposentadoria, contribuindo com 50% do custo mensal. O objetivo é a concessão futura de uma renda mensal vitalícia que será somada à Unidade de Referência do plano. São elegíveis a esse benefício pessoas com 60 anos de idade ou mais que tenham aderido ao plano até 31/03/2010 ou empregados com 65 anos de idade ou mais que tenham aderido após esta data.
Já os empregados com salários inferiores a R$ 4.499,86 são compulsoriamente incluídos no Benefício de Pagamento Único, concedido quando o participante se desliga da Empresa após a aposentadoria pelo INSS. Não há custo para o empregado, uma vez que a Empresa, nesta modalidade, se responsabiliza integralmente pela formação de reserva financeira de custeio. O valor do benefício a ser concedido é de cinco salários nominais do empregado, desde que ele tenha 30 anos ou mais de serviços prestados ao Grupo na data do desligamento. Se o tempo de casa for inferior, o benefício será proporcional. O Plano de Complementação de Aposentadoria é aberto também à participação de empregados dessa faixa salarial, porém sem a contrapartida da Empresa. Os interessados podem contribuir voluntariamente para a formação de sua reserva de aposentadoria.
A organização promove, ainda, treinamentos internos e cria oportunidades para a capacitação de nossos profissionais. Desenvolve, também, programas nas áreas social, cultural, de promoção da saúde, lazer e esportes, coordenados pela Fundação Sidertube (p.100).
Em todas as atividades, a Vallourec prioriza o respeito como principal valor e a saúde e a segurança como práticas fundamentais à execução dos trabalhos. A Política de Recursos Humanos da Vallourec é pautada pelo tratamento igualitário e pela valorização das competências. A Empresa entende que a cultura organizacional deve ser compartilhada por todos e, por isso, valoriza o trabalho em equipe e a troca de experiências. É
Pesquisa de ClimaEm 2013, a Pesquisa de Clima Opinion, junto aos empregados da Vallourec, foi aplicada em todas as empresas do Grupo no mundo, com o objetivo de aprofundar a identificação de temas importantes para a gestão da Empresa. No Brasil, participaram 5.091 empregados, representando 95% do total de elegíveis. O resultado obtido foi de 66% de favorabilidade, conforme metodologia aplicada pela consultoria Hay Group. O percentual é 10% maior do que o obtido na pesquisa realizada em 2008 e um ponto percentual acima da média do mercado das empresas que aplicam a pesquisa com a mesma consultoria. Para 2014, estão previstos workshops para a proposição de ações a serem executadas ao longo do ano. Apenas a TSA ainda não adotou a Pesquisa de Clima.
Perfil do público interno
45Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013 / Nesta página está respondido o indicador: G4-1044
PESSOAS
ESTAGIÁRIOSAno VBR VMN VFL TSA Total2013 338 4 21 - 363
2012 343 3 19 - 594
2011 317 2 18 - 337
MASCULINO
Ano VBR VMN VFL TSA2013 90,91% 90,53% 89,04% 90,19%
2012 91,31% 91,44% 89,47% 88,65%
2011 91,87% 89,58% 88,86% -
FEMININO
Ano VBR VMN VFL TSA2013 9,09% 9,47% 10,96% 9,81%
2012 8,69% 8,56% 10,53% 11,35%
2011 8,13% 10,42% 11,14% -
POR GÊNERO %
dessa maneira que uma relação de confiança é construída com seus empregados.
PESSOAS / Nesta página está respondido o indicador: G4-EC3, G4-LA2
GERAÇÃO DE EMPREGOS
Tipo VBR VMN VFL TSA2013 2012 2011 2013 2012 2011 2013 2012 2011 2013 2012
Efetivo total 4.268 4.279 4.381 243 257 240 1.368 1.538 1.714 214 229
Admissões 370 416 427 15 48 27 118 251 453 35 29
Demissões 356 502 417 28 31 23 288 425 244 49 55
% demissões acima de 45 anos
em relação ao total de demitidos
38,20 29,68 22,06 21,43 16,13 0,09 11,81 9,18 13,19 2,04 3,64
ÍNDICE DE ROTATIVIDADE (%)
Ano VBR VMN VFL TSA2013 0,70 0,92 1,69 1,98
2012 0,98 1,00 2,30 2,00
2011 0,78 0,78 1,16 -
O percentual de rotatividade é definido pela equação: número total de demitidos no período multiplicado por 100, dividido pelo total de empregados efetivos da Empresa, dividido por 12.
ROTATIVIDADE POR FAIXA ETÁRIA
Faixa etária Efetivo em 31.12.2013 Admissões DemissõesVBR VMN VFL TSA VBR VMN VFL TSA VBR VMN VFL TSA
Até 20 anos 125 7 8 1 118 3 6 - 33 7 6 -
21 a 30 anos 1.158 65 429 97 175 9 60 18 88 6 104 24
31 a 40 anos 1.416 87 495 90 63 3 37 13 77 8 120 21
41 a 50 anos 1.251 52 314 18 10 - 13 4 95 1 41 3
Acima de 50 anos 318 32 122 8 4 - 2 - 63 6 17 1
Total 4.268 243 1.368 214 370 15 118 35 356 28 288 49
ROTATIVIDADE POR GÊNERO
Faixa etária Efetivo em 31.12.2013 Admissões DemissõesVBR VMN VFL TSA VBR VMN VFL TSA VBR VMN VFL TSA
Homem 3.880 220 1.218 193 321 14 110 34 326 28 266 44
Mulher 388 23 150 21 49 1 8 1 30 - 22 5
Total 4.268 243 1.368 214 370 15 118 35 356 28 288 49
HORAS DE TREINAMENTO
Treinamento VBR VMN VFL TSA2013 2012 2011 2013 2012 2011 2013 2012 2011 2013 2012
Total de horas de treinamento
115.479 135.729 130.451 7.721 8.499 12.228 36.326 34.300 52.150 6.294 8.461
Número de empregados +
estagiários
4.550 4.612 4.698 248 252 242 1.443 1.633 1.604 207 229
Média de horas por pessoa
26 29 28 29 34 50 25 21 33 30 37
POR CATEGORIA FUNCIONAL
Cargo VBR VMN VFL TSA2013 2012 2011 2013 2012 2011 2013 2012 2011 2013 2012
Superintendente/ Gerente
114 111 114 6 4 4 12 11 10 7 8
Supervisor 142 146 143 23 27 28 25 24 29 13 12
Técnico/ Administrativo
861 853 865 51 57 60 147 142 152 46 59
Operacional 3.151 3.169 3.259 163 169 148 1.184 1.361 1.523 148 150
Total 4.268 4.279 4.381 243 257 240 1.368 1.538 1.714 214 229
HORAS DE TREINAMENTO POR CATEGORIA FUNCIONAL
Cargo VBR VMN VFL TSA2013 2012 2011 2013 2012 2011 2013 2012 2011 2013 2012
Produção 61.660 82.816 73.307 4.434 5.038 7.872 29.289 24.260 39.048 8.991 2.875
Técnico/Administrativo
13.357 37.560 39.319 2.294 3.160 4.017 3.316 3.344 6.369 1.059 459
Estagiários 11.542 9.294 13.530 99 58 82 400 1658 659 0 0
Executivos 28.920* 6.059 4.295 146 244 257 3321 5036 6074 0 31
Total 115.479 135.729 130.451 6.973 8.500 12.228 36.326 36.310 54.161 10.050 3.365
*Em 2013, com base em necessidades identificadas, a Empresa concentrou esforços de treinamento ao desenvolvimento de executivos.
PESSOAS
47Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013 / Nesta página está respondido o indicador: G4-10, G4-LA1, G4-LA946
POR FAIXA ETÁRIA
Idade VBR VMN VFL TSA2013 2012 2011 2013 2012 2011 2013 2012 2011 2013 2012
Até 20 anos 125 71 81 7 13 10 08 18 42 1 5
21 a 30 anos 1.158 1.187 1.228 65 67 65 429 539 683 97 117
31 a 40 anos 1.416 1.460 1.507 87 88 77 495 545 557 90 85
41 a 50 anos 1.251 1.250 1.242 52 54 55 314 321 332 18 15
Acima de 50 anos 318 311 323 32 35 33 122 115 90 8 7
Total 4.268 4.279 4.381 243 257 240 1.368 1.538 1.714 214 229
PESSOAS / Nesta página está respondido o indicador: G4-10
* Taxa de gravidade: (dias perdidos + dias transportados + dias debitados) x 1.000.000 / horas-homens trabalhadas.** Taxa de frequência: acidentes com afastamento x 1.000.000 / horas-homens trabalhadas.
INDICADORES DE SEGURANÇA NO TRABALHO
Informações Empregados Prestadores de serviço2013 2012 2011 2013 2012 2011
Dias perdidos
VBR 1.190 3.793 946 49 214 403
VMN 0 0 0 0 0 0
VFL 52 105 259 203 271 307
TSA 1 14 - 59 30 -
Acidentes com afastamento
VBR 18 26 21 12 9 18
VMN 0 0 0 0 0 0
VFL 4 3 8 8 5 11
TSA 0 1 - 0 1 -
Acidentes sem afastamento e com atendimento médico
VBR 46 46 76 49 52 54
VMN 2 1 2 0 1 3
VFL 12 13 14 5 2 11
TSA 0 3 - 0 1 -
Acidentes fatais
VBR 0 0 0 0 0 1
VMN 0 0 0 0 0 0
VFL 0 0 0 0 0 0
TSA 0 0 - 0 0 -
Taxa de gravidade*
VBR 138 243 105 64,4 48 1.409
VMN 0 0 0 0 0 0
VFL 19 25 83 87 90 65
TSA 2,4 29 - 396,2 148,11 -
Taxa de frequência**
VBR 2,1 2,90 2,30 2,85 4 5,70
VMN 0 0 0 0 0 0
VFL 1,4 0,90 2,60 3,4 1,70 2,30
TSA 0 2,10 - 0 4,94 -
* Os comitês formais de segurança e saúde representam 100% dos empregados.
Empresa Comitês*
VBRComitê Corporativo de Segurança, Comitê Corporativo de Medicina, Comitês de Ergonomia, Comitê de Saúde, Comitê Gestor de Saúde, Comitê de Audiologia Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), Grupos de Melhoria Contínua (GMCs) e Grupo de Preparação e Atendimento a Emergência (GPAE).
VMN Comissão Interna de Prevenção de Acidentes na Mineração (Cipamin), Brigada de Atendimento a Emergências e GMCs.
VFL Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho Rural (CIPATR), Cipa e GPAE.
TSA Comitê Corporativo de Segurança, Comitês de Ergonomia, Cipa, GMCs e GPAE.
Um dos assuntos de maior prioridade do Grupo Vallourec é garantir a segurança das pessoas em todas as suas atividades e se consolidar, ano a ano, como referência internacional nesse aspecto. As unidades do Brasil, alinhadas a essa perspectiva, e orientadas pela Carta de Desenvolvimento Sustentável (p.23), realizam campanhas e ações sistematicamente com o objetivo de prevenir qualquer tipo de desvio na rotina dos empregados.
No decorrer de 2013, a unidade Tubos realizou intervenções educativas nas áreas sobre prevenção de acidentes, em especial por meio do Safety Day (dia mundial celebrado em todas as unidades do Grupo pelo quarto ano consecutivo para reflexão sobre o tema Segurança do Trabalho), workshops, campanhas e grupos de estudo sobre o tema Hands Free (Segurança das Mãos), além da ampliação do programa SafeStart (p.51). A unidade totalizou, ainda, 25 cursos compulsórios de primeiros socorros e cinco cursos específicos para espaço confinado e outros itens relacionados às normas regulamentadoras, como trabalho em altura e líquidos combustíveis e inflamáveis.
A unidade Mineração realizou, pela primeira vez, o treinamento para Análise Preliminar de Riscos (APR). A ferramenta consiste no preenchimento de um formulário, pelos empregados, antes da execução de uma atividade não rotineira e que envolve riscos. Com esse procedimento é possível analisar os riscos dos trabalhos e propor medidas preventivas e corretivas que contribuam para evitar acidentes.
A TSA manteve seu foco, em 2013, no apoio a treinamentos de segurança para espaço confinado e trabalho em altura, e no aprimoramento da gestão do CAPTEN+ Safe. A Empresa realizou, ainda, simulados visando à melhoria do Grupo de Primeiro Atendimento a Emergência (GPAE).
Na unidade Florestal, o destaque foi para a implementação do programa Guardiões da Segurança na carbonização. A cada semana, um
empregado é o responsável por reforçar o comportamento seguro na área, observando as atividades diárias em campo.
PESSOAS
49Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013 / Nesta página estão respondidos os indicadores: G4-LA5, G4- LA648
SEGURANÇA E SAÚDE COMO VALORES
Os resultados de 2013 demonstram a efetividade das ações em saúde e segurança da Empresa. Na VBR, por exemplo, houve uma redução significativa em dias perdidos para empregados e prestadores de serviço e em acidentes com afastamento envolvendo empregados. A segurança na VMN foi destaque em 2013 após conquista do Global Safety Award (p.50). Já na VFL, a taxa de gravidade relativa a empregados apresentou queda pelo terceiro ano consecutivo e a TSA encerrou 2013 sem acidentes com afastamento.
Indicadores de Segurança
O Grupo Vallourec defende e trabalha para que a segurança e a saúde sejam valores integrados à rotina de seus empregados. Essa premissa, expressa na Carta de Desenvolvimento Sustentável (p.23), se aplica a todas as unidades no Brasil, que traçam estratégias para monitoramento constante de fatores de risco e desenvolvem diversos programas de prevenção da integridade de seus empregados.
Segurança
PESSOAS / Nesta página estão respondidos os indicadores: DMA Saúde e Segurança do Trabaho
51Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013 / Nesta página está respondido o indicador: G4-LA7PESSOAS50
PESSOAS
O Grupo Vallourec trabalha para que a segurança seja incorporada, cada vez mais, à rotina de suas unidades. A fim de enfatizar essa postura, todas as subsidiárias no mundo participaram do Safety Day (Dia da Segurança) em junho de 2013. A programação incluiu a exibição de vídeo com depoimento do diretor-presidente do Grupo, reforçando a importância da busca pelo “zero acidente”.
No Brasil, a VMN realizou, ainda, em outubro, a VII Semana Interna de Prevenção de Acidentes em Mineração (Sipatmin Integrada) para empregados e prestadores de serviço. Com o tema “A segurança é você quem faz”, o encontro trouxe uma reflexão sobre a importância de cada um agir favoravelmente à sua segurança e, dessa forma, contribuir para a segurança de todos.
Para direcionar as ações de rotina, os empregados contam, também, com as ferramentas do CAPTEN+ Safe. Válido para todo o Grupo, o programa tem metas de segurança estabelecidas pela direção para cada unidade, incluindo as do Brasil. Em 2013, a unidade Tubos bateu o índice determinado: a taxa de acidentes com afastamento foi de 2,1 – o número deveria ficar abaixo de 2,3. Na VFL, a taxa de acidentes com afastamento foi de 1,4 quando a meta
estipulada foi de 0,9. A TSA e a VMN registraram taxa zero de acidente com afastamento, cumprindo a meta estabelecida.
O CAPTEN+ Safe inclui ações como a Caminhada OPA (Observe, Pense e Aja), os Diálogos Diários de Segurança (DDSs), os Grupos de Melhoria Contínua (GMCs) e os comitês formais de saúde e segurança, que representam 100% dos empregados das empresas e atuam no monitoramento, aconselhamento e melhoria de programas com foco em segurança.
A VBR criou, em 2013, o projeto Sentinela, cujo principal objetivo é rever o sistema de governança de saúde e segurança da Empresa e, dessa forma, propor a unificação de práticas seguras entre líderes para que sejam incorporadas no dia a dia dos empregados.
Entre as atividades previstas pelo projeto, está a realização de seminários e palestras que visam à unificação do discurso de segurança entre as lideranças, ampliando a disseminação da percepção de riscos e fortalecendo a tomada de decisões sobre o tema.
O projeto conta com a consultoria da Dupont, uma referência mundial em gestão de segurança do trabalho. As atividades vão até 2014 e, após seu término, estão previstas quatro auditorias para verificação de como estão sendo implementadas as ferramentas de segurança, além de um diagnóstico que deve avaliar o progresso da Empresa na construção de uma cultura de segurança.
Destaque mundialEm reconhecimento à adoção de práticas seguras e à valorização da segurança, a unidade Mineração foi premiada, pelo quarto ano consecutivo, com o Global Safety Award 2012 – Prêmio Global de Segurança do Grupo Vallourec que reconhece as unidades com melhor performance nessa área em todo o mundo. Em março de 2013, a VMN completou cinco milhões de horas/homem trabalhadas sem acidentes com afastamento entre empregados e prestadores de serviço, conquistando a primeira colocação entre as unidades mundiais da Vallourec. Em dezembro do mesmo ano, esse índice chegou a 6.192.069 horas/homem trabalhadas sem acidentes com afastamento.
Revisão de processos
Tema do dia a dia
AÇÕES DE DESTAQUE
* Na VBR, não há dados compilados sobre a quantidade de DDSs, já que eles são organizados pelas áreas. No caso da VFL, os encontros são organizados em cada localidade.
Ação Descrição 2013
Caminhada OPA
A caminhada é feita por empregados (em geral, por aqueles que ocupam posição de liderança), que visitam as áreas produtivas pelo menos duas vezes por ano para avaliar o desenvolvimento do trabalho executado, valorizar boas práticas e sugerir melhorias relacionadas à segurança.
CAMINHADAS REALIZADAS:VBR: 7.724 VMN: 401 VFL: 2.201 TSA: 317
Diálogos Diários de Segurança
(DDSs)
Reuniões de 15 a 20 minutos, antes da jornada de trabalho, para discussão de tópicos relacionados à segurança e saúde ocupacional.
DDS REALIZADOS:VBR: -*VMN: 5.833 VFL: -*TSA: 2.905
Grupos de Melhoria Contínua
(GMCs)
Grupos dedicados aos temas saúde e segurança do trabalho.
PARTICIPANTES:VBR: 572VMN: 22VFL: 19TSA: -**
** Mensalmente são realizadas reuniões com gestores, que discutem temas relacionados à saúde e segurança do trabalho, propondo ações de melhoria para o sistema.
• SafeStart: implantado em todas as áreas de produção, tem como objetivo prevenir equívocos e erros por meio da mudança de comportamento em relação aos riscos e da adoção de hábitos seguros.
• Desenvolvimento do software EH&S, plataforma SAP, para a Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho, incluindo a entrega de Equipamento de Proteção Individual (EPI).
• Encontros trimestrais entre os Engenheiros de Segurança do Trabalho para troca de experiências, benchmarking e alinhamento de ações referentes à Segurança do Trabalho.
• Implantação do software CAL, para demonstração ao atendimento à legislação de Saúde e Segurança do Trabalho.
• Paradão de Segurança na VMN: momento de destaque da importância do cumprimento das Regras de Ouro e dos procedimentos de bloqueio elétrico.
• Treinamento sobre Investimento Sustentável: realizado para todos os gestores da VMN, com foco em segurança, meio ambiente e 5S.
• Criação do procedimento Operacional em atendimento à nova Norma 35 (Trabalho em Altura) e treinamento para aproximadamente 900 empregados.
• Criação do procedimento Operacional sobre Içamento e Movimentação de Cargas e treinamento para aproximadamente 2,3 mil empregados sobre esse assunto.
• Treinamento de capacitação e reciclagem para 234 empregados sobre espaço confinado (199 empregados) e trabalhos a quente (40 empregados).
• Realização de treinamento de Ambientação, com foco em Segurança do Trabalho, Vigilância Patrimonial e Meio Ambiente para os prestadores de serviço (grupo permanente).
• Mapeamento das ferramentas de segurança – Road Map –, comuns a todas as áreas operacionais e avaliação da efetividade da gestão. O objetivo foi identificar as práticas de referência adotadas pelas áreas para a proposição do planejamento estratégico da Empresa em Segurança do Trabalho.
Outros programas e ações de segurança em 2013
SaúdeA Vallourec toma todas as medidas necessárias para que o ambiente de trabalho não cause doenças ocupacionais. As ações que integram o trabalho de prevenção e saúde do empregado nas empresas incluem a realização de exames periódicos. Na unidade Tubos há, ainda, consultas com especialistas e a realização de estudos epidemiológicos que permitem traçar o perfil de saúde dos profissionais. Dessa forma, é possível atuar preventivamente. Outras ações – voltadas, não apenas aos empregados, mas também às suas famílias e aposentados – recebem o suporte da Fundação Sidertube (p. 100).
PESSOAS
52
A PREVENÇÃO EM NÚMEROS*
PESSOAS / Nesta página estão respondidos os indicadores: G4-LA-6, G4-LA-7, G4-LA-8
Taxas VBR VMN VFL TSA2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012
Gravidade 138 243 0 0 19 25 2 29
Doenças ocupacionais 0 5 0 0 0 0 0 0
Dias perdidos 1.190 3.793 0 0 52 105 1 14
Absenteísmo (média mensal) 1,22% 1,24% 1,26% 1,48% 1,00% 1,40% 1,12% 1,59%
Óbitos 0 0 0 0 0 0 0 0
INDICADORES DE SAÚDE
Um dos destaques de 2013 foi a ampliação do número de empregados da VBR que fazem o Teste de Atenção Imediata (TAI) – exame que avalia o estado de atenção do indivíduo antes do início da jornada de trabalho. Foram cerca de 290 empregados a mais do que no ano anterior. Com a expansão do TAI, a empresa adotou, ainda, o Teste de Atenção Detalhado (TAD), direcionado ao público que apresentou alterações do estado de atenção e àqueles que atuam em atividades com risco crítico para acidentes.
Outro balanço relevante está relacionado às atividades do Comitê de Audiologia, que estuda e acompanha situações de perdas auditivas desde 2012, bem como propõe medidas preventivas de modo individualizado. Em 2013 foram analisados 43 casos identificados no ano anterior. O Comitê realiza, ainda, reuniões periódicas com o objetivo de elaborar iniciativas de promoção da saúde auditiva dos empregados.
A Vallourec também promove, desde 2009, estudos com empregados que apresentam atestados médicos com afastamento de mais de cinco dias.
A VBR firmou parceria com a clínica de fisioterapia Fisiocorporis, instalada no prédio do Serviço Médico da Usina Barreiro desde abril de 2013. O objetivo foi facilitar a continuidade dos tratamentos fisioterápicos ao reduzir o tempo e a distância para deslocamento do empregado à unidade. Até abril de 2014, quase 450 empregados haviam sido atendidos na clínica.
Exames Empregados avaliados em 2013Exame Cardiovascular 1.624
Exame Osteomuscular 138
Avaliação Dermatológica 89
Teste de Atenção Imediata (TAI) 1.420
Teste de Atenção Detalhado (TAD) 171
Exames ocupacionais 8.680
Atestados recebidos 7.234
Atendimentos clínicos pela equipe da Medicina do Trabalho
3.499
* Programas desenvolvidos na VBR.
Apoio à qualidade de vida
A missão da Fundação Sidertube é proporcionar a melhoria da qualidade de vida dos empregados, seus familiares e aposentados das empresas patrocinadoras, que somam cerca de 27 mil beneficiados. Em 2013, a Fundação manteve as iniciativas de lazer, artes, esportes, promoção da saúde e capacitação profissional. Nesse período, mais de 90 mil atendimentos aos beneficiários foram realizados pelos projetos, que incluem apoio a iniciativas educativas, esportivas e profissionalizantes (veja o balanço completo da Fundação na p.100).
53
FORNECEDORES
Pautada pelos valores de Integridade e Transparência estabelecidos em seu Código de Ética, a Vallourec mantém relações de confiança com todos os seus fornecedores de materiais e serviços, considerando essenciais a franqueza nos procedimentos de compra e contratação, e a busca incessante por melhorias de processos. A Empresa também valoriza a lealdade nas negociações e na definição de acordos compatíveis com os interesses de todas as partes envolvidas.
Nossa cadeia de fornecedores
Uma particularidade das empresas do Grupo Vallourec no Brasil é a verticalização de sua produção, ou seja, o abastecimento da unidade Tubos é feito primordialmente pelas unidades Florestal e Mineração. Assim, percentual significativo das despesas de compras relacionado a matérias-primas é destinado às empresas do próprio Grupo, que fornecem carvão vegetal e minério para a produção dos tubos de aço sem costura. Além desses que são os insumos básicos do processo siderúrgico, ainda há a compra de matérias-primas como ferro-ligas e aditivos para ajustes da qualidade do aço. Outra parcela significativa das compras está relacionada à aquisição de material semielaborado, principalmente barras, tubos e acessórios adquiridos tanto de empresas do Grupo Vallourec no Brasil e no exterior quanto de fornecedores externos. A demanda de energia e utilidades, por sua vez, é suprida por empresas do setor privado e público.
Os serviços de terceiros também representam parcela importante das contratações, com entregas que não fazem parte da linha de produção da Vallourec, como produtos e serviços relacionados a construção e manutenção mecânica; elétrica, automação e civil; reparos diversos; logística de abastecimento e escoamento. Há, ainda, as aquisições de equipamentos que garantem a constante adequação do parque industrial instalado e de consumíveis e sobressalentes que permitem a continuidade da produção.
Processo de contratação
Antes da contratação dos fornecedores que se enquadram em requisitos determinados pelos procedimentos das empresas, é realizada uma avaliação que contempla aspectos que vão além da capacidade técnica e da infraestrutura operacional da contratada. Condições de segurança e saúde, respeito ao meio ambiente, situação financeira, sistemas de gestão, recursos humanos e atendimento a obrigações fiscais, sociais e trabalhistas são alguns deles.
Os contratos incluem, obrigatoriamente, cláusulas referentes ao atendimento de requisitos legais vigentes e de respeito aos direitos humanos, buscando evitar qualquer tipo de discriminação e coibindo, por exemplo, a contratação de menores e as práticas análogas às de trabalho escravo.
Em 2013, a Empresa não se deparou com situações que colocassem esses direitos em risco. Do mesmo modo, não foram registradas situações de desrespeito ao direito de associação coletiva de seus fornecedores.
Sistema de gestão e monitoramentoA gestão dos contratos é compartilhada entre a área técnica solicitante e a área comercial contratante. O gestor técnico é o responsável direto por garantir o atendimento aos aspectos de desempenho, qualidade, segurança e saúde do trabalho, direitos humanos e meio ambiente. Ao gestor comercial cabe garantir o respeito às condições comerciais. Os dois profissionais são apoiados pelas áreas de Saúde e Segurança, Meio Ambiente, Jurídico, Tributos e Vigilância Patrimonial.
Os fornecedores são avaliados mensalmente quanto às performances de entrega e qualidade. Casos considerados críticos para a qualidade, meio ambiente ou saúde e segurança recebem visitas de equipes multifuncionais da Empresa ou de profissionais terceirizados. Em 2013, foram realizadas 22 visitas técnicas pelos departamentos de Compras, Qualidade e Meio Ambiente.
Não conformidades relacionadas a fornecedores são comunicadas às empresas envolvidas e as adequações necessárias são solicitadas. O processo
Acordos com sindicatos
São exemplos de temas relacionados à saúde e segurança cobertos por acordos formais com sindicatos na Vallourec: manutenção das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Cipa); fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs); estabelecimento de canais para comunicação de risco de acidentes; manutenção de equipamentos de atendimento a emergências; treinamento em segurança para contratados e transferidos; estabelecimento de programas de readaptação para empregados afastados; condições gerais de alimentação; adicional de periculosidade; manutenção de planos de assistência médica e odontológica.
Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013 / Nesta página estão respondidos os indicadores: G4-12, G4-LA14, G4-LA15, G4-HR4, G4-HR5, G4-HR6, G4-HR10 e G4-HR11, DMA Avaliação de Fornecedores em Práticas Trabalhistas
PESSOAS
5554
envolve análise das causas do problema e a proposição de medidas corretivas, com o monitoramento de sua implantação e a verificação de eficácia. Em 2013, não foi identificado fornecedor com impacto negativo em relação a práticas trabalhistas, liberdade de associação, negociação coletiva, trabalho infantil ou análogo ao escravo, direitos humanos e impactos sociais.
Fornecimento de carvão vegetal
A aquisição de carvão vegetal está alinhada aos procedimentos estabelecidos pela Vallourec. A matéria-prima é adquirida após uma avaliação prévia dos fornecedores, que inclui aspectos como situação econômica, financeira e fiscal, idoneidade, entre outros. Todos os contratos têm cláusulas de proteção contra trabalho infantil, discriminação e práticas análogas ao trabalho escravo. Um dos itens verificados é o documento de declaração de colheita e comercialização de carvão, emitido pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), que garante a procedência do insumo comprado pela Empresa.
O monitoramento dos fornecedores é feito pela unidade Florestal – ao menos uma vez por ano o gestor do contrato realiza visitas programadas às empresas parceiras. Elas incluem, ainda, a verificação das condições de trabalho nas plantas de carbonização.
Gestão de Riscos Em 2013, foi implementada, em escala global, uma nova ferramenta de monitoramento: a Gestão de Riscos de Fornecedores. Por meio de uma plataforma eletrônica, os fornecedores são convidados a responder a questionários sobre ética, meio ambiente, questões trabalhistas e responsabilidade social e a enviar evidências de suas respostas. No ano a que se refere este relatório, 126 fornecedores das empresas Vallourec no Brasil foram convidados a participar.
A análise de novos fornecedores também ganhou um recurso a mais. Com implementação iniciada em 2013, o Supplier Relationship Management (SRM) permite maior aprofundamento dos dados de fornecedores, no momento de seu cadastro junto à Empresa. O formulário contém, além de perguntas cadastrais, questões sobre requisitos legais, sistemas de gestão, trabalho infantil, saúde e segurança, liberdade de associação, direito à negociação coletiva, discriminação, práticas disciplinares, jornada e remuneração. Sem esse cadastro prévio, fornecedores não podem participar de concorrências na Vallourec. Dessa forma, a Empresa garante a qualificação dos futuros parceiros nos critérios de práticas trabalhistas, direitos humanos e impactos na sociedade.
FORNECEDORES LOCAIS
Unidade
% de fornecedores
locais em 2013
% do orçamento de compras destinado a fornecedores locais
em 2013
Localidade
Tubos41,2 42,7 Região Metropolitana de Belo
Horizonte
Florestal35,4 69,7 Cidades localizadas a até
70 km das operações da Florestal (sede e florestas)
Mineração72,9 57,0 Região Metropolitana de Belo
HorizonteTSA 44,6 76,7 Região da Grande Vitória
CLÁUSULAS CONTRATUAIS: a partir de um padrão pré-estabelecido, os contratos celebrados incluem cláusulas referentes ao atendimento dos requisitos legais vigentes e ao respeito dos direitos humanos. Além disso, cabe aos contratados assegurar que não haja qualquer tipo de discriminação seja por raça, classe social, nacionalidade, cor, crença religiosa, gênero, orientação sexual, filiação a sindicatos, partido político, etc.
GESTÃO CONTRATUAL: realizada de forma compartilhada entre o gestor técnico e o gestor comercial do contrato. Além desses, ainda existe a colaboração das áreas especialistas: Saúde e Segurança, Meio Ambiente, Jurídico, Vigilância Patrimonial e Tributos.
LISTA SUJA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO: verificação semestral do cadastro de empresas e pessoas autuadas por exploração do trabalho escravo no Ministério do Trabalho e Emprego.
GESTÃO DE RISCO DE FORNECEDORES: monitoramento da responsabilidade social dos fornecedores selecionados e que são convidados a responder a questionários eletrônicos com questões alusivas a esse aspecto.
PROGRAMA PARA TODOS: voltado para os prestadores de serviço internos, tem como objetivo o tratamento igualitário entre empregados da Vallourec e terceirizados. Para isso, suas diretrizes estabelecem conduta ética, transparência, estímulo ao crescimento e satisfação das partes envolvidas; saúde, higiene e segurança do trabalhador; e respeito ao estado de direito, aos contratos e à legislação.
VISITA DE MONITORAMENTO: realizada tanto por equipe multidisciplinar da Empresa quanto por terceirizados contratados para avaliação dos fornecedores, o objetivo dessas visitas é contribuir para o desenvolvimento dos fornecedores. Além de questões relacionadas ao sistema de gestão e infraestrutura, são também monitorados pontos referentes a recursos humanos. Um relatório com recomendações de melhoria é enviado ao fornecedor após a visita.
Instrumentos de prevenção e mitigação de impactos negativos relacionados a fornecedores
Para que o respeito ao meio ambiente seja prioridade em todo o ciclo de produção, a Vallourec pratica uma criteriosa qualificação ambiental em sua cadeia de fornecedores. Essa avaliação é relevante por ser uma forma de checar quesitos ambientais ao longo de todo o ciclo de produção e garantir o respeito ao meio ambiente. Por meio dela são verificados itens de regularização ambiental, certificações, gestão de resíduos, águas e efluentes, ruído, emissões atmosféricas e ferramentas de controle.
O processo começa antes da contratação. Quando a área contratante gera uma requisição de serviço para a área de Suprimentos, ela já avalia previamente os riscos envolvidos por meio da ferramenta de Estudos de Riscos Ambientais de Contrato (Erac). No formulário são definidos os pontos que o fornecedor deverá cumprir em relação às questões ambientais. De acordo com a criticidade do cenário, a área de Meio Ambiente avalia e acompanha de perto o processo de contratação, e monitora periodicamente as licenças ambientais e os aspectos legais envolvidos no contrato.
Anualmente prestadores de serviço que apresentam criticidade nesse aspecto são reavaliados. No caso de haver algum requisito não atendido, a atividade é suspensa até que sejam efetuadas as adequações necessárias. Nesse processo, os profissionais de Meio Ambiente sugerem melhorias para a gestão ambiental dos fornecedores.
Na unidade Florestal, em 2013, 38% de todos os Eracs gerados foram de fornecedores com
impactos significativos, totalizando 34 prestadores de serviço. A criticidade estava relacionada, principalmente, à geração de resíduos e ao uso de recursos hídricos.
Em relação a este último, são considerados como potenciais aspectos significativos o risco de assoreamento dos cursos d’água, bem como o risco de derramamento de produtos químicos durante o seu transporte no interior das fazendas da unidade. Para mitigar tais impactos são oferecidos cursos específicos aos motoristas. Eles também recebem orientação quanto ao transporte de produtos perigosos, além da adoção de boas práticas de recolhimento, armazenamento e destinação final dos resíduos Classe I, em conformidade com a legislação ambiental vigente.
Na VBR, 42 fornecedores são considerados críticos em relação a critérios ambientais. No que tange a novas contratações, pelos critérios definidos no formulário, foram identificados 29 de baixa criticidade, 17 de média e um de alta criticidade ambiental.
Dos fornecedores da TSA, 7,5% foram considerados críticos no período a que este relatório se refere.
Na VMN, em relação às contratações realizadas em 2013, foram identificados três fornecedores de baixa criticidade (26%), 10 de média (67%) e um de alta criticidade ambiental (7%), pelos critérios definidos.
Sustentabilidade na cadeia de fornecedores
Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013 / Nesta página estão respondidos os indicadores: G4-14, G4-EN32, G4-EN33, G4-LA14, G4-HR10, DMA Avaliação Ambiental de Forne cedor, DMA Trabalho forçado ou análogo ao escravo, DMA Avaliação de Fornecedores em Direitos Humanos, DMA Trabalho Infantil, DMA Liberdade de associação e Negociação Coletiva
PESSOAS / Nesta página estão respondidos os indicadores: G4-12, G4-LA14, G4-LA15, G4-HR4, G4-HR5, G4-HR6, G4-HR10, e G4-HR11, DMA Avaliação de Fornecedores em Práticas Trabalhistas, DMA Avaliação
de Fornecedores em Direitos Humanos
BRASIL
VALLOUREC TUBOSDO BRASIL S.A.
VALLOURECFLORESTAL LTDA.
VALLOURECMINERAÇÃO LTDA.
TUBOS SOLDADOSATLÂNTICO
VALLOUREC TRANSPORTESE SERVIÇOS LTDA.
ESPÍRITOSANTO
RIO DEJANEIRO
MINAS GERAIS
PESSOAS
57Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 201356
COMUNIDADE
Brumadinho/MG e Nova Lima/MG
Perfil da regiãoComunidades de característica mista, divididas entre moradores da zona rural, com baixo grau de escolaridade e poder aquisitivo, e habitantes de condomínios horizontais fechados, com alto grau de escolaridade e poder aquisitivo.
Perfil dos municípiosBrumadinho - MGPopulação: 37 mil habitantesIDH: 0,747Renda per capita mensal: R$ 988,00
Nova Lima - MGPopulação: 87 mil habitantes IDH: 0,821Renda per capita mensal: R$ 1.653,00
Um dos focos da Vallourec é o investimento nas comunidades onde atua visando à construção de um ambiente mais justo, produtivo e sustentável, no presente e no futuro. Esse princípio direciona incentivos para dois principais eixos de atuação: desenvolvimento de comunidades, incluindo a geração de trabalho e renda, e investimentos socioculturais.
A Usina Barreiro concentra suas ações principalmente nas comunidades situadas em um raio de até dois quilômetros de distância. Nas demais unidades, a atuação contempla os municípios e pequenos distritos que compõem as áreas de influência direta.
PESSOAS / Nesta página está respondido o indicador: G4-SO1, DMA Comunidades Locais
Sede administrativa: Curvelo/MG
Perfil da região98 comunidades prioritariamente rurais, tradicionais, com nível escolar médio e baixo poder aquisitivo, distribuídas em 22 municípios das regiões Centro, Norte e Noroeste de Minas Gerais.
Perfil dos municípiosPopulação: varia entre 4,3 mil e 360 mil habitantes.IDH: de 0,622 a 0,784Renda per capita mensal: entre R$ 77,90 e R$ 253,60.
Belo Horizonte/MG (região do Barreiro) e Contagem/MG (Jardim Industrial)
Perfil da regiãoComunidades vizinhas, na abrangência de 2 km da Usina Barreiro, com ênfase nas áreas de maior vulnerabilidade social.
Perfil do municípioPopulação: Belo Horizonte (2.375.151) / Barreiro (283.544)IDH: 0,882Renda per capita mensal: R$ 1.493,00
Serra/ES
Perfil da regiãoPor estar localizada no Polo Industrial Piracema, distante dos centros urbanos, a empresa não tem atuação direta nas comunidades locais.
Perfil do municípioPopulação: 409 mil habitantesIDH: 0,761Renda per capita mensal: R$ 787,83
Rio das Ostras/RJ (região das Baixadas Litorâneas)
Perfil da RegiãoPopulação distribuída em uma área territorial de 229,50 Km² de extensão, com mais de 90% na zona urbana do município. IDH: 0,775Renda per capita mensal: R$ 1.400,00
FORTALECIMENTO DE COMUNIDADES
MAPEAMENTO DA REGIÃO
• Levantamento de ofertas e demandas de atividades na comunidade
GRUPOS DE RELACIONAMENTO
• Fórum de Desenvolvimento Comunitário + Grupos de Trabalho
• Comitê de Instituições do Bairro Jardim Industrial
• Comitê de Moradores do Residencial Parque Arrudas
ASSESSORIAS E FORMAÇÕES
• Cursos extensivos
• Oficinas
• Assessorias personalizadas
Principais resultados do Comunidade Viva em 2013
EM NÚMEROS
59Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013
A unidade Tubos desenvolve uma série de programas e práticas com o objetivo de avaliar e gerir impactos de suas operações nas comunidades e também de proporcionar contribuições positivas e de longo prazo para essas localidades. A principal delas é o Programa Comunidade Viva, criado em 2005, que atua em dois eixos: Fortalecimento de Comunidades; Educação e Trabalho.
A proposta da primeira frente é contribuir para o fortalecimento de instituições e lideranças locais da área de abrangência do Programa – aproximadamente 10 mil moradores dos bairros próximos à Usina Barreiro: Bairro das Indústrias, Adalberto Pinheiro/Bairro Novo das Indústrias, em Belo Horizonte, e Jardim Industrial (com ênfase no Residencial Parque Arrudas), em Contagem.
No eixo Educação e Trabalho, o intuito é ampliar as oportunidades de aprendizado e inserção no mercado de trabalho, tendo como base a melhoria da qualidade de vida de crianças, adolescentes e suas famílias. Para isso, são promovidas ações socioeducativas, além de cursos de formação de educadores e gestores escolares, ensino de informática, entre outros conteúdos que ampliam as possibilidades dos jovens ingressarem no mercado de trabalho.
Os resultados dos investimentos socioculturais da Vallourec desde 2001, incluindo o Comunidade Viva, são cada vez mais expressivos ao longo dos anos, conforme estudo feito pela Empresa. No início da atuação havia baixa intencionalidade nas ações de relacionamento com comunidades e ausência de orientação na elaboração, pelas associações, de projetos para leis de incentivo. Hoje, uma das principais conquistas desses investimentos é a regularidade na realização das atividades socioculturais promovidas nas comunidades com o apoio da Vallourec – uma média de 600 por ano.
Ainda assim, a Empresa não possui uma meta global para orientar a gestão sociocultural. Atualmente, existem objetivos de acordo com os projetos e atividades realizadas, e que são regularmente atendidos. O desenvolvimento de uma meta global está nos planos da Empresa para 2015.
Em 2014, a unidade Mineração iniciou um estudo de percepção socioambiental junto à comunidade. O objetivo é mapear o entendimento das pessoas acerca da atividade minerária e também sua percepção em relação à atuação da VMN na região. A intenção é que o estudo oriente a definição de metas, forneça informações para o melhor direcionamento dos projetos e para aprimorar o relacionamento da Empresa com a comunidade.
PESSOAS
59Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013 / Nesta página está respondido o indicador: G4-SO158
Desenvolvimento de comunidades
EDUCAÇÃO E TRABALHO
PERCURSO FORMATIVO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
• Oficinas socioeducativas
PERCURSO FORMATIVO PARA JOVENS E ADULTOS
• Juventude em Ação
• Percurso Jovem Trabalhador
• Cursos de aprendizagem
• Cursos de qualificação
• Informática básica
• Oficinas temáticas para alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA)
• Feira de Trabalho e Profissões
ASSESSORIAS E FORMAÇÕES
• Formação de gestores e educadores escolares
• Apoio Pedagógico ao projeto Esporte na Cidade
• Acompanhamento Familiar
• Oficina do Diálogo (familiares beneficiados)
EM NÚMEROS
integrantes nos grupos de relacionamento
64instituições parceiras167
encontros com os grupos
89pessoas em 5 eventos relizados
1.500
capacitações realizadas para mais de 100 pessoas, totalizando cerca de 70 horas/aula
5
beneficiados diretos588
cursos / oficinas realizados21
alunos do Projeto Esporte na Cidade assessorados
462apresentações artísticas realizadas25
participantes da Feira de Trabalho e Profissões900
O Comunidade Viva é um
dos programas de referência
da Vallourec no Brasil.
PESSOAS / Nesta página está respondido o indicador: G4-SO1, DMA Comunidades Locais
Unidade Projeto Descrição Duração Participantes
VFL
Apicultura Cessão das florestas da empresa para criação de abelhas.
Desde 2004 55 apicultores dos municípios de Bocaiuva, Paraopeba, João Pinheiro e Montes Claros.
Poupança Verde Fomento a pequenos produtores rurais no plantio de bosques de eucalipto consorciado com outras atividades como pecuária e agricultura, para que a madeira seja fonte de renda dessa população, além de matéria-prima para a manutenção de suas propriedades, sem causar danos ao ecossistema local.
De 2012 a 2018 27 pequenos proprietários
Projeto de Desenvolvimento Humano
Tem o objetivo de proporcionar o desenvolvimento socioeconômico de municípios onde a empresa está inserida, em parceria com entidades locais e poder público.
De 2013 a 2015 311 famílias da zona rural e urbana dos municípios de Brasilândia, Augusto de Lima, Joaquim Felício, Engenheiro Navarro e Guaraciama.
Vallourec Sustentável Ações de cunho social e ambiental, com foco na proteção de recursos hídricos em 10 comunidades.
2012 e 2013 1.400 moradores de Cabeceira de Canabrava, Canabrava, Barrinha de Canabrava e Associação dos Trabalhadores Rurais sem Terra e Minifundiários de Canabrava, São Norberto, Lagoa do Barro, Boqueirão da Tiririca, Tamborilzinho, Calhau e Nova Esperança.
VMN
Comunidades em Rede Capacitação em técnicas (bambu, papel reciclado, música e culinária) para fortalecer moradores de Piedade do Paraopeba e região como grupo produtivo e gerador de renda. É desenvolvido em parceria com o Instituto Kairós.
Desde 2010 25 pessoas
61
PESSOAS
6160
Entrada no mercado de trabalho
Voluntários do SaberProjeto piloto de voluntariado contínuo, o Voluntários do Saber integra a grade de atividades do Comunidade Viva. Com atendimento personalizado a alunos do 2º ao 6º anos do Ensino Fundamental, o trabalho tem foco no aprendizado da matemática e na melhoria da gestão escolar. As atividades são realizadas na Escola Estadual José Miguel do Nascimento, no Bairro Novo das Indústrias, região do Barreiro, beneficiando cerca de 100 alunos.
O projeto foi criado com base na observação de indicadores da educação no Estado e no País (Ideb, Prova Brasil, Proalfa e Proeb), que mostram baixo aproveitamento no aprendizado da matemática na rede pública de ensino. O apoio dos 31 voluntários da unidade Tubos, sendo 23 para matemática e oito para melhoria da gestão escolar, vem ajudando a potencializar os resultados da escola, por meio da aplicação de novas
ferramentas e experiências da iniciativa privada ao ambiente escolar.
Uma das metas do projetos, voltada ao ensino da matemática, por exemplo, era a evolução da média dos alunos em 10% de agosto a dezembro de 2013. O resultado superou as expectativas e chegou a 30%.
Para viabilizar o programa, a Vallourec libera os voluntários durante o expediente de trabalho por cerca de oito horas por mês. O Voluntários do Saber terá continuidade em 2014 e a expectativa é de que os alunos do 7º ao 9º anos também sejam atendidos, com a adesão de mais voluntários.
da unidade Tubos apoiam o ensino de matemática e as atividades de gestão escolar
31 voluntários
Ações multiplicadas
Além da VBR, as outras unidades da Vallourec também apoiam o desenvolvimento dos municípios nas regiões de abrangência da Empresa por meio de ações de geração de trabalho e renda, entre outras.
Uma das metas do Comunidade Viva previa o encaminhamento ao mercado de trabalho dos 80 alunos formados e a retenção de 50% deles em vagas de emprego. Em 2013, todos os alunos foram encaminhados para as oportunidades de trabalho. Destes jovens, 34% estavam trabalhando e os demais aguardavam retorno do processo seletivo. Três alunos formados em Aprendizagem Industrial foram contratados pela unidade Tubos.
dos alunos foram encaminhados ao mercado de trabalho
100%
PESSOAS / Nesta página está respondido o indicador: G4-SO1 Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013 / Nesta página está respondido o indicador: G4-SO1
Mecanismo de Incentivo Localidades atendidas Nº de beneficiários e de
projetos contempladosLei Rouanet
Belo Horizonte, Contagem e outras localidades. 4 projetos (número total de pessoas não foi medido)
Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS)
VBR: Belo Horizonte (região do Barreiro), Contagem e Rio das Ostras/RJ.
VMN: Brumadinho e Nova Lima.
VFL: Abaeté, Augusto de Lima, Bocaiuva, Brasilândia de Minas, Buenópolis, Claro dos Poções, Coração de Jesus, Curvelo, Engenheiro Navarro, Felixlândia, Francisco Dumont, Guaraciama, João Pinheiro, Joaquim Felício, Lagoa Grande, Lassance, Montes Claros, Morada Nova de Minas, Olhos D’Água, Paineiras, Paraopeba, Pompéu, Santa Fé de Minas, São João da Lagoa e Várzea da Palma.
23 projetos e 2,3 milhões de pessoas
Fundo da Infância e Adolescência (FIA)
Belo Horizonte, Contagem, Brumadinho, Piedade do Paraopeba, Nova Lima e Curvelo.
9 projetos (número total de pessoas não foi medido)*
Lei Federal de Incentivo ao Esporte
Belo Horizonte, Contagem e Brumadinho. 2.150 jovens beneficiados e 4 projetos esportivos patrocinados
Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon)
Belo Horizonte e Região Metropolitana. 2 projetos**
Programa Nacional de Apoio à Atenção da
Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas)
Região Metropolitana de Belo Horizonte. 3 projetos**
Fundo do Idoso
Barretos (SP)*** 7 municípios de Minas Gerais, incluindo Belo Horizonte, são beneficiados pelo atendimento do Hospital do Câncer de Barretos***
* Maior parte das atividades realizada ao longo de 2014.** Atividades serão realizadas em 2014.*** Em 2013, a Vallourec passou a utilizar o mecanismo de incentivo ao Fundo de Idoso com o apoio ao Hospital do Câncer de Barretos que atende, entre outros Estados, a cerca de 270 municípios de Minas Gerais, incluindo regiões de atuação da Empresa.
O incentivo à arte e à cultura pode ser um meio de transformação e desenvolvimento de pessoas e comunidades. Por essa razão, investimos em ações socioculturais. Um dos destaques dessa atuação é a manutenção do Espaço Cultural Vallourec, na Usina Barreiro, criado para aproximar os colaboradores da Empresa e visitantes às artes plásticas. As exposições são assinadas por artistas renomados ou por empregados e ocorrem ao longo do ano. As mostras são custeadas com recursos diretos da Empresa, sem incentivos fiscais. Ao longo de 2013, foram realizadas dez exposições, sendo oito de artistas convidados, uma de empregado e uma do acervo Vallourec.
Outra iniciativa da VBR em 2013 foi o lançamento, pelo segundo ano consecutivo, do Edital de Apoio a Pequenos Projetos, destinado a entidades sediadas e com atuação nas proximidades da Usina Barreiro. O objetivo é ampliar o acesso a recursos financeiros da Vallourec para projetos sociais. O edital tem ampla divulgação nos principais meios de comunicação da região e a expectativa é de que, ano a ano, tenha seu alcance ampliado. Em 2013, 51 projetos foram analisados e oito instituições, contempladas.
Ainda na VBR, há o Edital Cultural de Democratização do Acesso ao Patrocínio da Vallourec, para projetos aprovados na Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. Em 2013, foram 12 projetos aprovados e R$ 1,2 milhão investidos.
Projetos de Incentivo à Cultura
R$ 20 milhões foram investidos pela Vallourec ao longo de 2013 no desenvolvimento de 46 projetos, utilizando as leis de incentivo (veja quadros a seguir).
Investimentos socioculturais
63
PESSOAS
6362
Unidade Iniciativas Balanço 2013
Tubos
Projeto Música nas Escolas e nas Comunidades: incentivo à formação de alunos para composição de orquestras com filhos de empregados, jovens da comunidade e alunos de escola da região do Barreiro.
Jazz&Blues Festival Rio das Ostras
28 concertos didáticos / 2 oficinas de musicalização / 10 cursos de formação musical / 100 jovens atendidos / 6.500 espectadores.
28 shows / 140 mil espectadores.
Mineração
Projeto de Sensibilização e Preservação do Patrimônio Cultural: capacitação e formação de multiplicadores nas comunidades.
Projeto de Valorização das Raízes Culturais: intercâmbio e levantamento da memória local.
24 oficinas de montagem / 1 workshop de Educação Patrimonial / 432 crianças e jovens
Uma oficina de Contação de Histórias / uma oficina de Produção Cultural / 10 atividades de mobilização / 500 participantes
FlorestalProjeto Raízes: intercâmbio e levantamento da memória local, com participação de grupos que representam a cultura regional.
4 oficinas / 52 atividades de mobilização / 3 mil participantes
PRINCIPAIS PROJETOS SOCIOCULTURAIS DESENVOLVIDOS PELAS UNIDADES
PESSOAS / Nesta página está respondido o indicador: G4-SO1 Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013 / Nesta página está respondido o indicador: G4-SO1
Leis de incentivo 2013 2012 2011Lei Rouanet 4,8 3,7 4,1
Lei Estadual de Incentivo à Cultura* (ICMS MG e RJ) 2,8 3,2 3,2
Fundo da Infância e Adolescência (FIA) 1,2 0,8 1
Lei Federal de Incentivo ao Esporte 1,2 0,8 1
Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (PRONON)**
1,2 - -
Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (PRONAS)**
0,7 - -
Lei de Incentivo ao idoso** 1,2 - -
Recursos próprios destinados a doações e patrocínios 6,8 7,4 2
TOTAL 19,9 15,9 11,3
RECURSOS INVESTIDOS EM PROJETOS SOCIAIS, CULTURAIS E ESPORTIVOS (MILHÕES DE R$)
PESSOAS
64
* Valores totalizados dos projetos. Não estão incluídos os valores de contrapartida.** 2013 foi o primeiro ano de utilização desses incentivos.
DISTRIBUIÇÃO DE PROJETO POR MECANISMO DE INCENTIVO
4
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22
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PERCENTUAL DE ATIVIDADES POR ÁREAS SOCIOCULTURAIS
13 %
15 %
17 %
4 %
20 %
9 %
Saúde
Áreas Integradas*
Artes Cênicas
Artes Visuais
Desenvolvimento da Infância e da Adolescência
Esporte
9 %Literatura
11%Música
2%Preservação e restauração do patrimônio material e imaterial
PERCENTUAL DE PROJETOS POR ÁREAS DE ATUAÇÃO
7 %
15 %
57 %
13 %
8 %Outros
Vallourec Mineração
Vallourec &SumitomoTubos do Brasil
Vallourec Tubos do Brasil
Vallourec Florestal
PESSOAS / Nesta página está respondido o indicador: G4-SO1 6565Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013 / Nesta página está respondido o indicador: G4-SO1
* que englobam mais de uma categoria de atividade sociocultural.
67Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013
Arestauração do Cine Theatro Brasil Vallourec é um marco histórico dos investimentos realizados pela Empresa ao longo dos últimos anos em ações sociais e culturais. De
2007 a 2013, o espaço foi totalmente restaurado pela Fundação Sidertube e sua mantenedora, a Vallourec. Foram investidos R$ 53 milhões na revitalização do prédio, sendo 55% via Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio da Empresa e apoio da Usiminas e do Banco Itaú. Os outros 45% foram recursos diretos aportados exclusivamente pela Vallourec.
Inaugurado em 1932, o Cine Theatro Brasil foi o primeiro prédio de Belo Horizonte sob influência Art-Decó. O espaço, localizado na Praça Sete, em pleno centro de Belo Horizonte, chegou a ser o prédio mais alto da capital mineira e atraía pessoas interessadas em conhecer o seu terraço para ver a
cidade do alto. Tal pioneirismo inspirou outras construções nas duas décadas seguintes e Belo Horizonte se tornou uma das cidades brasileiras com maior presença do estilo Art-Decó em construções.
Após sete anos com as portas fechadas, o Cine Theatro Brasil foi adquirido pela Fundação Sidertube, em 2006. O grande desafio da restauração, iniciada um ano após, foi conhecer a estrutura do imóvel sem as plantas originais. A fachada principal do edifício e as tradicionais portas pantográficas, por exemplo, foram reconstruídas seguindo a construção inicial, possibilitando ao público admirar o imponente espaço, como acontecia na década de 1930. A maior surpresa da equipe de restauração estava escondida atrás de cinco camadas de tinta. Foram encontradas e revitalizadas as pinturas originais do teatro principal, assinadas pelo artista italiano
Cine Theatro Brasil Vallourec
PESSOAS
PESSOAS / Nesta página está respondido o indicador: EC7, DMA Impactos Econômicos Indiretos66
Angelo Bigi, uma das maiores referências para pinturas em parede do século XX.
Mesmo tendo sido erguido originalmente sob uma construção de concreto armado resistente, o prédio recebeu uma nova estrutura de sustentação, feita com tubos de aço sem costura da Vallourec. O reforço possibilitou a edificação de um novo pavimento, com fundação independente, acima do telhado original. Assim, o espaço ganhou mais um salão para exposição e eventos.
O Cine Theatro Brasil Vallourec foi inaugurado no dia 8 de outubro de 2013, com a exposição dos painéis Guerra & Paz, do modernista Candido Portinari. O público teve entrada franca até o fim da exposição, em 24 de novembro. Em 46 dias, foram contabilizados 83 mil visitantes.
A gestão e a manutenção dos espaços são feitas pela Associação Cine Theatro Brasil Vallourec, uma entidade sem fins lucrativos. Sua principal função é oferecer um ambiente de convivência e promoção da diversidade cultural, com programas voltados às diversas linguagens artísticas. Busca-se, ainda, cumprir princípios de cidadania empresarial da sua associada, a Vallourec, fortalecendo a fruição cultural em Minas Gerais.
DIMENSÕES DO PROJETO
anos de obra6
pavimentos (o correspondente a 11 andares)
7
milhões investidosR$ 53
assentos no Grande Teatro1.000
de área construída8,3 mil m2
assentos no Teatro de Câmara200
galerias para exposição de artes visuais
2pessoas - é a capacidade do Salão Multiuso
650
MERCADO
Cenário de 2013Apesar dos sinais de recuperação da economia mundial em 2013, os efeitos da crise iniciada em 2008 ainda geram impactos significativos sobre as principais potências do mundo, em especial sobre os mercados emergentes, como o Brasil. A alta da inflação no País, que encerrou o ano em 5,9%, vem dificultando os esforços do governo para impulsionar a economia, que no terceiro trimestre de 2013 retraiu 0,5% – o pior desempenho desde o primeiro trimestre de 2009. Ainda assim, o crescimento do Produto Interno Bruto do ano foi de 2,3%, índice 1,6% superior ao desempenho de 2012. Em relação ao setor, especificamente, segundo balanço do Instituto Aço Brasil, em 2013 a produção de aço bruto manteve-se similar ao do ano anterior: cerca de 34,2 milhões de toneladas. Já o volume de exportações caiu 16,8% em relação ao total de 9,7 milhões de toneladas em 2012. O mesmo ocorreu com o volume de importações: em 2013 houve queda de 2,1% sobre os 3,78 milhões de toneladas do ano anterior. De acordo com a avaliação do Aço Brasil, a competitividade da indústria brasileira de aço é afetada, principalmente, pelas assimetrias tributárias e o câmbio valorizado, fatores que impactam a indústria de forma geral.
Nosso desempenhoMesmo diante desse cenário, a demanda no segmento de Óleo & Gás manteve-se aquecida em 2013, principalmente no mercado interno, impulsionada pela alta demanda de tubos de aço sem costura para atividades exploratórias e de desenvolvimento de produção da Petrobras.
No setor de Tubos para Energia houve recorde no faturamento para clientes finais do segmento Process, alavancado pelos projetos Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) em Itaboraí para produção de derivados de petróleo e produtos petroquímicos e FPSOs Replicantes, plataformas para processar, armazenar e escoar a produção de petróleo e gás natural. Por outro lado, houve redução de 16% no volume total de vendas. A queda, em 2013, se deu em função da postergação de projetos offshore da Petrobras e pelo acirramento da competição no mercado da América Latina.
Em 2013, o setor de Tubos Automotivos e Industriais cresceu 9% em relação a 2012, acompanhando a recuperação nas vendas e na produção para o mercado de veículos pesados.
No setor automotivo, o crescimento foi de 18% graças à recuperação do mercado de veículos pesados, que teve aumento de 36% na produção, representando uma retomada significativa
71Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013 / Nesta página está respondido o indicador: DMA Desempenho EconômicoMERCADO / Nesta página está respondido o indicador: DMA Desempenho Econômico70
MERCADO
em relação a 2012, quando foi registrada queda de 38%. Já a produção do mercado de veículos leves cresceu 9% frente a 2012, particularmente em função dos programas de investimento do Inovar-Auto, do Governo Federal. Para duas rodas, a produção do mercado se manteve, em 2013, no mesmo nível do ano anterior.
No que diz respeito ao setor industrial, o crescimento foi de 14%, também devido ao progresso do mercado de veículos pesados, além do mercado de máquinas agrícolas cuja produção avançou 20%. Esses fatores favoreceram o desenvolvimento dos nossos clientes e contribuíram para que as vendas da VBR aumentassem em 68%, especificamente no setor industrial.
O setor estrutural teve queda de 29%. O resultado é reflexo do recorde alcançado em 2012 pelas obras do PAC e os estádios para a Copa do Mundo. Apesar de ainda serem os principais segmentos que contribuem para o volume do setor estrutural, em 2013 houve queda nos mercados de fundações (-23%) e infraestrutura (-62%) em relação a 2012. Destaque para o segmento petrolífero que cresceu 43% na comparação com 2012 (tubos para carretéis offshore, módulos de plataformas de FPSOs, guindastes e equipamentos de porto).
Na TSA, a demanda para tubos utilizados no setor de infraestrutura foi pouco expressiva em 2013, o que pode ser explicado, sobretudo, pela queda no número de grandes obras de construção civil no País. Os reflexos desse cenário levaram à redução de um turno de produção na unidade.
NOSSA ATUAÇÃO
Tubos para Energia
Recorde no faturamento para clientes finais do segmento Process, alavancado pelos projetos Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e FPSO Replicantes para o Pré-Sal.Primeiro fornecimento do novo aço A333 Gr8, desenvolvido pela Vallourec, em parceria com a Petrobras, para a aplicação nos módulos de processamento de CO2, instalados nos navios FPSOs Replicantes do Pré-Sal.No segmento PLP Offshore: fornecimento de risers (tubos que fazem a ligação entre os poços de petróleo, no fundo do mar, e as plataformas ou navios, na superfície) para o projeto do Pré-Sal Sapinhoá Norte.No segmento Powergen: desenvolvimento dos aços A-335 P5 e A-213 T5 em nossa própria Aciaria, proporcionado maior agilidade e menor custo aos clientes.
73Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 201372
MERCADO
Tubos Petrolíferos
A Vallourec adquiriu os ativos da Lupatech Tubular Services, especializada nos serviços de inspeção, manutenção e revestimento em tubulação na indústria de petróleo e gás e criou uma nova empresa do Grupo chamada Vallourec Transporte e Serviços Ltda. (VTS), com foco exclusivo em serviços agregados. Com isso, também foram repassadas à VTS as máquinas, os equipamentos e as instalações que serão amplamente utilizadas nos próximos anos, criando um portfólio completo de produtos e serviços para os clientes do segmento de Óleo & Gás.Recebimento do prêmio de “Melhor Fornecedor”, pela Petrobras, na categoria “Contrato de Longa Duração” nas regiões Norte e Nordeste do País, o que reforça a qualidade do relacionamento e dos produtos oferecidos pela Vallourec à Petrobras.Inauguração do Vallourec Competence Center Rio, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (p.77).
Destaques em 2013
Tubos Soldados Helicoidais
Adaptação da Planta de Revestimento para o processamento de tubos de menores diâmetros possibilitando o revestimento de tubos de 6 a 60 polegadas de diâmetro.Desenvolvimento de tubo de aço com alto teor de nióbio para o processo helicoidal, com a participação das empresas: CBMM, Petrobras e ArcelorMittal. Esse tubo, por utilizar um aço de maior resistência, permite o emprego de paredes mais finas suportando ao mesmo tempo grandes pressões e vazões de operação.Assinatura de contratos junto à Petrobras para fornecimento de mais de 60 quilômetros de tubos API destinados ao Comperj.
Tubos Automotivos e Industriais
Início da produção da nova Forja – unidade que fabrica tubos forjados para veículos pesados, com capacidade de forjamento de 53 mil peças por mês. A nova Forja é capaz de produzir semieixos, eixos integrais, spindles (ponteiras forjadas) de até 140mm de diâmetro externo e os mais diversos tipos de perfis especiais, de acordo com o projeto dos clientes.
MERCADO / Nesta página está respondido o indicador: DMA Desempenho Econômico
75Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013MERCADO / Nesta página está respondido o indicador: DMA Desempenho Econômico74
MERCADO
PRODUÇÃO (KT)
Em 2013, houve redução dos volumes de produção de aço e de tubos sem costura comparados com 2012. Essa redução é reflexo da diminuição das vendas da Vallourec Tubos do Brasil S.A. para o mercado externo e, também, devido ao mix dos produtos e sua complexidade. Para o nível de ocupação de 2013, houve também redução dos turnos de operação, em alguns dos principais recursos da fábrica, visando a atender ao volume de vendas e equalizar os níveis de estoques.
Aço Bruto Tubo sem costura
1 4251
712 190112
8
200
129
Administração/ OutrosMeio Ambiente
Downstream
Equipamento p/ produção de tubos
Upstream
VENDASRECEITA LÍQUIDA DE VENDAS - CONSOLIDADA
A receita líquida de vendas consolidada foi de R$ 3,5 bilhões no ano de 2013, o que representa um aumento de 8,3% em relação a 2012, quando a receita alcançou o montante de R$ 3,2 bilhões.
Mercado interno Mercado externo
O total de investimentos das empresas Vallourec no Brasil alcançou R$ 376 milhões em 2013. Desse montante, os recursos continuaram a ser investidos no reflorestamento, modernização dos processos produtivos e aumento da produtividade.
Empresas Projetos Aquisições Aplicações
INVESTIMENTOS/2013DISTRIBUIÇÃO DOS INVESTIMENTOS NAS EMPRESAS VALLOUREC - MR$
TSA
VTS
VMN
VFL
VBR
331
45
Mercado interno
Mercado externo
82
66
193
35
Outros
Reflorestamento
Modernização e aumento da capacidade
Manutenção
Para 2014, a economia brasileira ainda enfrentará desafios, sofrendo os efeitos da recuperação da crise internacional. As projeções apontam um crescimento econômico interno similar ao de 2013, com previsão do PIB perto de 2%. Estudos do Instituto Aço Brasil apontam que a produção brasileira de aço bruto deve crescer 5,2% em 2014, chegando a 36 milhões de toneladas. As vendas internas também devem aumentar 4,1%, passando de 22,8 milhões de toneladas em 2013 para 23,7 milhões de toneladas em 2014. Quanto ao consumo aparente, o aumento previsto é de 3%. Além disso, as exportações brasileiras podem aumentar 2,3%, chegando a 8,3 milhões de toneladas contra 8,1 milhões de toneladas de 2013.
No setor de Tubos para Energia, a Vallourec tem investido no desenvolvimento de soluções customizadas com o objetivo de atender às necessidades e expectativas dos clientes finais de forma mais completa. As oportunidades para o segmento de Óleo & Gás são promissoras em médio e longo prazos, com evolução positiva até 2020, devido aos altos investimentos previstos no plano de negócio da Petrobras para os próximos cinco anos, em sua grande maioria voltados para exploração e desenvolvimento de produção dos campos no Pré-Sal.
No mercado de veículos leves, as previsões não são favoráveis. O comportamento das vendas no primeiro semestre indica, no máximo,
Perspectivas
de receita líquida de vendas consolidadas em 2013R$ 3,5 bilhões
2012
2011
2013
470537
438
511
377421
545
2012
2011
2013
2661
3173156
392
2407
DESEMPENHO ECONÔMICO
Tubos Automotivos e Industriais: tubos para aplicação em veículos leves e pesados, motocicletas, máquinas agrícolas e de construção civil, implementos rodoviários, produtos para estrutura de veículos, eixos ferroviários, mineradoras, fabricantes de cilindros de alta pressão, de peças mecânicas e maquinários diversos.
Tubos para Energia: tubos para refinarias, petroquímicas, plantas de tratamento de gás, navios plataformas FPSOs e usinas de açúcar e álcool. Tubos para transporte de petróleo e gás (onshore e offshore) e tubos para construção de caldeiras e trocadores de calor.
Tubos Petrolíferos: tubos para prospecção, extração e condução de gás e petróleo, revestimento de poços e aços especiais para extração em ambientes críticos.
Mercado Interno e Externo
Tubos Estruturais: construção civil: obras comerciais, industriais, de infraestrutura e fundações; bens de capital: setor ferroviário e de petróleo (offshore, navio e plataformas).
Tubos para Saneamento: tubos revestidos interna e/ou externamente utilizados em adutoras e sistemas de irrigação.
Mercado Interno
7776
MERCADO
Para a Vallourec, construir relações de confiança com clientes é uma das premissas para a obtenção de credibilidade e longevidade no mercado. Por isso, a Empresa investe em tecnologia para aprimorar a qualidade de seus processos, que considera o uso de seus produtos em condições adversas, como corrosão e aquecimento. Dessa forma, a organização procura garantir a segurança e a saúde de seus clientes e a proteção ao meio ambiente. O rigor no atendimento aos padrões contratados e a observação de não conformidades para eliminação de riscos são fatores que reforçam a excelência que oferecemos ao mercado.
Em 2013, a Vallourec intensificou seus investimentos no desenvolvimento de produtos com características especiais para prospecção de petróleo e gás, principalmente em poços de Pré-Sal, visando ao atendimento às rigorosas normas de segurança e qualidade de processo. No caso de tubos automotivos, os critérios para o cumprimento dos padrões de qualidade são observados com rigor ao longo do processo, buscando elevar o entendimento, por parte dos operadores e inspetores, das características especiais (críticas, segurança, regulamentação e montagem) dos clientes, tanto em relação aos produtos quanto ao processo.
As manifestações de clientes relacionadas aos nossos produtos chegam às áreas de Vendas, via sistema. Todas são encaminhadas para as áreas responsáveis para que sejam tomadas as providências necessárias.
Casos recorrentes recebem uma avaliação específica, visando a assegurar a resolução definitiva da questão e evitar novas ocorrências.
um modesto crescimento. A retração na demanda está relacionada, principalmente, à correção nos preços dos carros, em razão do aumento das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), e à maior seletividade na concessão de financiamentos, além de uma queda geral no consumo das famílias. Para reverter os índices de queda dos primeiros meses do ano, o setor aposta na renovação do acordo automobilístico com a Argentina – que poderá elevar as exportações – e em uma reação forte nas vendas internas no segundo semestre.
Para os veículos pesados, a Anfavea, juntamente com outras organizações do setor automotivo, está negociando com o Governo Federal um Plano de Renovação da Frota de Caminhões para 2014. Os governos de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro já elaboraram planos regionais de renovação, alinhados à proposta negociada no âmbito federal. A expectativa é de que o mercado avance em 5%. No segmento de duas rodas, ainda há uma restrição de crédito e a expectativa é de estabilidade em 2014 comparado ao ano anterior.
No mercado agrícola, a previsão é de uma safra recorde para 2014, o que deve aumentar a demanda tanto por veículos pesados quanto por máquinas e equipamentos agrícolas.
Ainda para 2014, há obras de infraestrutura programadas, entre elas a instalação de fundações para as Linhas de Transmissão de Energia na região Amazônica, além da construção de túneis, metrôs e rodovias, com aplicação de nossos produtos. No segmento de bens de capital, é esperado um crescimento na demanda por estruturas tubulares para guindastes e módulos de plataforma offshore.
No mercado de fundações, a previsão para 2014 é de manutenção dos volumes destinados a fundações (estacas helicoidais ou tirantes aplicados em fundação de linhas de transmissão), infraestrutura (centros esportivos para as Olimpíadas de 2016 e projetos de mobilidade urbana) e máquinas e equipamentos (gruas e guindastes).
Já a expectativa da TSA para 2014 é de investir em alta tecnologia para ampliar o portfólio de serviços oferecidos ao mercado, principalmente no segmento offshore.
Um centro voltado para a excelência e a inovaçãoA Vallourec, em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro, inaugurou, em julho de 2013, o Vallourec Competence Center Rio. Localizado na Ilha do Fundão (RJ), é um centro de pesquisa colaborativo que conta com a participação de professores e alunos da Universidade. Seu foco está na realização de pesquisas sobre o Pré-Sal e no desenvolvimento de projetos voltados para o aprimoramento de tubos e produtos com fins estruturais, automobilísticos, de transportes e robótica.
A expectativa é de que, em um prazo de dois a cinco anos, as pesquisas resultem em projetos de inovação e no aumento do valor agregado aos produtos da Empresa.
de um total de 5 pontos foi a nota obtida na pesquisa de satisfação de clientes em 2013
4,03
Pesquisa de Satisfação dos Clientes
A Vallourec realiza anualmente, junto aos seus clientes e distribuidores, uma pesquisa de satisfação com o objetivo de identificar os pontos fortes e as oportunidades de melhoria a partir de demandas reais. A pesquisa é realizada por meio de um questionário padrão do Grupo Vallourec, que estabelece uma escala de desempenho que vai de 1 a 5 (1 = muito insatisfeito e 5 = muito satisfeito).
Em 2013, 63 clientes responderam à pesquisa, realizada entre os meses de outubro e dezembro. A nota obtida foi de 4,03 em 5. Após a análise dos dados, um plano de ação corporativo foi elaborado para implementar melhorias nos itens que tiveram nota abaixo de 4 ou inferior ao resultado do ano anterior. O plano será executado em 2014.
Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013 / Nesta página estão respondidos os indicadores: G4-14, G4-PR-1, DMA Saúde e Segurança do Cliente
SAÚDE E SEGURANÇA DO CLIENTE
MERCADO / Nesta página está respondido o indicador: DMA Desempenho Econômico
79Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013MERCADO78
MEIO AMBIENTE
82
TipoVBR VMN VFL TSA
2013 2012 2011 2013 2012 2011 2013 2012 2011 2013 2012Disposição, tratamento, mitigação
15.584.219 13.248.616 10.964.633 2.089.962 1.946.954 2.161.908 1.383.317* 936.325 838.084 217.000 610.634
Prevenção e gestão ambiental
4.649.065 6.766.620 4.335.153 1.926.933 1.391.240 1.074.943 6.031.647** 4.622.682 6.932.170 16.455 75.000
Total 20.233.284 20.015.236 15.299.786 4.016.895 3.338.194 3.236.851 7.414.964 5.559.007 7.770.254 233.455 685.634
INVESTIMENTOS AMBIENTAIS (R$)
* O aumento dos investimentos justifica-se pela ampliação da recuperação de áreas degradadas.** O aumento se deve à compra de oito caminhões para o combate a incêndio e à intensificação da construção de cercas nos limites das propriedades.
83
CUIDADO COM O PRESENTE E COM
O FUTURO
A tecnologia utilizada nos processos e as práticas adotadas para o uso eficiente de recursos naturais na Vallourec têm foco prioritário nas necessidades das gerações futuras. O Plano Estratégico de Meio Ambiente (p.24) é uma das ferramentas que orienta a Empresa nesse propósito, ao contemplar ações e investimentos em diversas áreas nos próximos cinco anos. Algumas ações descritas neste capítulo são resultado do cumprimento desse Plano.
MEIO AMBIENTE
Anualmente, a Vallourec realiza o inventário corporativo de Gases de Efeito Estufa, com o objetivo de conhecer, quantificar e analisar as emissões das empresas.
A VFL concentra a maior parte das emissões em seus processos de carbonização. Em 2013, a unidade foi responsável por 75,97% do total de emissões diretas de gases causadores de Efeito Estufa entre as empresas (índice similar ao registrado em 2012, de 72%). Por esse motivo, a unidade trabalha para avançar na adoção de tecnologias cada vez mais sustentáveis e, dessa forma, minimizar possíveis impactos. Evidência disso
Estações de monitoramento
A unidade Tubos finalizou a instalação da segunda estação de monitoramento da qualidade do ar, dessa vez em Contagem. A estrutura foi montada no bairro Cidade Industrial e a expectativa é de que ela comece a operar no primeiro semestre de 2014. Em 2012, a Empresa já havia instalado uma estação de monitoramento no bairro Gameleira, em Belo Horizonte. As estações têm o objetivo de apresentar dados em tempo real, que são utilizados em estudos e projetos que podem beneficiar a qualidade do ar nos dois municípios. A ação faz parte de um acordo firmado com a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam).
é que a totalidade de carvão produzida pela Florestal é de origem renovável. A Empresa ainda mantém uma área extensa preservada em forma de reserva legal, áreas de preservação permanente ou reservas espontâneas. Tanto a atividade de cultivo das árvores, quanto a manutenção da vegetação nativa contribuem para a absorção, pela fotossíntese, de gás carbônico da atmosfera.
Para detalhar a contribuição da unidade Florestal na captura de Gases de Efeito Estufa da atmosfera, a Empresa firmou uma parceria com pesquisadores da Universidade Federal de Viçosa para quantificar o carbono
Emissões
presente na matéria orgânica do solo, na serrapilheira e no sistema radicular. Os resultados podem evidenciar a quantidade de carbono absorvido ao longo dos anos e armazenados no solo. O estudo pertence ao projeto Carbon Footprint, que engloba a silvicultura, a carbonização, o consumo do carvão vegetal nos Altos-Fornos e a logística até a Usina Barreiro. A pesquisa vem sendo realizada desde 2012 e tem conclusão prevista para 2014.
No inventário de Gases de Efeito Estufa, a Empresa contabiliza emissões diretas e indiretas por uso de energia elétrica. O Escopo 3 – levantamento das emissões que acontecem fora dos limites da Empresa – ainda não integra o documento.
Veículos em dia
Para reduzir as emissões atmosféricas de veículos e equipamentos movidos a óleo diesel – que contribuem para o acúmulo de Gases de Efeito Estufa na atmosfera – as empresas VBR, VMN, VFL e TSA monitoram sua frota interna e externa. Uma rotina de vistoria de emissão de fumaça preta e de vazamento de óleo é cumprida anualmente em todos os veículos da frota interna, como tratores, caminhões e empilhadeiras. A medição na frota externa é feita por amostragem, em pontos fixos, com metas mensais. Em caso de não-conformidades, o veículo deixa de circular até a solução do problema. As empresas possuem equipes treinadas para o caso de vazamento de óleo ou de produto de veículos internos.
Um dos itens do Protocolo de Sustentabilidade do Carvão Vegetal prevê a implementação de tecnologia para captação e queima de gases do processo de produção do carvão vegetal, visando à redução dos Gases de Efeito Estufa. Há dois estudos em andamento na Vallourec relativos a esse tópico. Um deles trata de um projeto de instalação de queimadores do metano resultante do processo de carbonização na unidade Florestal. Para 2014 estão previstas análises de tecnologias economicamente viáveis para a efetivação do estudo.
Outra novidade é a assinatura, em 2013, de um termo de parceria entre a Vallourec, o Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), a Companhia Energética de Minas
Gerais (Cemig) e a empresa NeoMatrix. Juntas, as instituições obtiveram recurso da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) para desenvolver o projeto intitulado “Mitigação de efluentes atmosféricos da Usina Termelétrica (UTE) Barreiro com reaproveitamento do absorvedor de fosfato de cálcio no segmento da construção civil”.
O trabalho consiste em conectar a chaminé da UTE a uma planta piloto, responsável pela captura de CO2 por meio de material que o retém. O gás, inicialmente lançado na atmosfera, poderá ser convertido em fosfato de cálcio, substância utilizada na construção civil. A expectativa é de que a planta piloto seja instalada em 2015. O estudo tem término previsto para 2016.
Tecnologia para captação de gases
Na Usina Barreiro todos os caminhões que transportam resíduos perigosos passam por uma inspeção de estanqueidade da carga antes da sua liberação na área geradora.
Na VMN, após um período de estudos sobre alternativas de transporte do material da pilha até a Instalação de Tratamento de Minério, concluiu-se que o transporte por meio da correia transportadora apresenta vantagens sobre o tradicional transporte por caminhões. Entre elas estão: a redução do tráfego nas vias de circulação interna da unidade, a baixa geração de ruídos, a diminuição do consumo de água por caminhão-pipa, além da redução da queima de óleo diesel e da emissão de poeira para a atmosfera.
MEIO AMBIENTE / Nesta página estão respondidos os indicadores: G4-EN15, G4-EN16, G4-EN19, G4-EN20,
G4-EN21, DMA Emissões
Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013 / Nesta página estão respondidos os indicadores: G4-EN15, G4-EN19
84
MEIO AMBIENTE
Além dessa, outras estratégias para ampliar o controle do processo foram a redistribuição das entradas de ar nos fornos e a mudança da localização e distribuição dos equipamentos que controlam a temperatura – parâmetro fundamental no processo de carbonização. Em paralelo, foram ministrados treinamentos para empregados sobre a teoria da carbonização, a relação entre os parâmetros operacionais e a emissão de Gases de Efeito Estufa.
O desenvolvimento e a implementação de tecnologia para otimização de processos e captação de gases do processo de produção do carvão vegetal são pontos previstos no Protocolo de Sustentabilidade do Carvão Vegetal, proposto em 2012 pelo Instituto Aço Brasil, do qual a Vallourec é uma das signatárias (p.25).
Em 2013, a unidade Florestal conquistou, junto à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a aprovação de mais um projeto de geração de créditos de carbono. A iniciativa consiste no aumento do rendimento gravimétrico nos processos de carbonização da unidade. Isso significa que a mesma quantidade de madeira enfornada anteriormente é suficiente para produzir mais carvão vegetal, reduzindo o consumo de recursos naturais e, consequentemente, a emissão de gases, como o metano.
Para obter esse resultado, a Empresa implantou melhorias nos fornos já existentes na unidade (Forno FR190) e construiu fornos mais modernos (Forno FR390).
Eficiência reconhecida pela ONU
do carvão produzido pela VFL é de origem renovável
100%
Ano VBR (t CO2)Emissão específica
(t CO2/ t aço)% de emissões em relação ao total do
Grupo no Brasil2013 87.122 0,20 20
2012 98.167 0,19 24
2011 98.945 0,18 24
EMISSÕES DIRETAS DE GASES DE EFEITO ESTUFA NAS EMPRESAS VALLOUREC
Ano VFL (t CO2)Emissão específica
(t CO2/ t carvão vegetal)% de emissões em relação ao total do
Grupo no Brasil2013 324.587 1,17 76
2012 291.581 1,10 72
2011 293.574 1,19 72
Ano VMN (t CO2)Emissão específica
(t CO2 / t minério de ferro)% de emissões em relação ao total do
Grupo no Brasil2013 15.514 0,003 4
2012 18.115 0,004 4
2011 15.841 0,004 4
Ano TSA (t CO2)Emissão específica
(t CO2 / t aço)% de emissões em relação ao total do
Grupo no Brasil2013 56,37 0,007 0
2012 130 0,004 0
O inventário de emissões de GEE é realizado com base na metodologia GHG Protocol. A Empresa reporta emissões diretas.
EnergiaUm dos focos da Vallourec está em ações que visam à eficiência energética e, consequentemente, à redução do consumo de energia elétrica. A Empresa também investe na autossuficiência energética, já que parte do recurso consumido na Usina Barreiro é fornecida por uma termoelétrica, que utiliza Gás de Alto-Forno (GAF) como fonte energética (combustível renovável).
Desde 2012, a Vallourec conta com grupos de trabalho focados na implementação de melhorias que ampliem a eficiência no uso de energia, a otimização do funcionamento de máquinas e a minimização das perdas de Gás de Alto-Forno.
Em 2013, houve queda de 4,93% no consumo específico de energia elétrica em relação ao ano
anterior. Essa redução equivale a 12.938 mWh, o suficiente para abastecer, aproximadamente, 7,2 mil casas durante um ano. A diminuição do consumo específico de gás natural foi de 2,6%, o equivalente a 13.641 mWh, número que corresponde a cerca de 78 mil botijões de gás de 13 quilos. As iniciativas também evitaram a emissão de cerca de 3,8 mil toneladas de gás carbônico na atmosfera.
Desempenho energético
Ainda no ano a que este relatório se refere, 84,29% da energia consumida na unidade Tubos foram provenientes de fontes renováveis, representadas principalmente pelo carvão vegetal nos Altos-Fornos. A expectativa é de ampliar ainda mais a capacidade de produção de carvão vegetal para atendimento integral da Usina. Houve, também, a utilização de GAF para geração de energia elétrica e a substituição parcial de gás natural nos fornos da Empresa.
A VMN, a VFL e a TSA não utilizam energia renovável direta em seus processos, com exceção do recurso da Rede Nacional de Energia Elétrica (GRID), proveniente, em sua maioria, de matrizes renováveis.
Em 2013, a VFL registrou redução no consumo de energia na Fazenda Canabrava, devido à eliminação do processo de peneiramento do carvão vegetal.
Responsabilidade ambiental aplicada a
processos Apesar de não ter metas formais para redução das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), o Brasil assumiu voluntariamente o compromisso, junto à Convenção-Quadro da Organização das Nações Unidas (do inglês United Nations Framework Convention on Climate Change – UNFCCC) sobre Mudança do Clima, de reduzir, até 2020, de 36,1% a 38,9% das emissões de GEE projetadas.
Alinhada a esse compromisso, a Vallourec possui projetos de redução de GEE classificados no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Um deles consiste no reaproveitamento de Gás de Alto-Forno para a produção de energia na Usina Termelétrica (UTE) Barreiro, com capacidade para gerar 11.446 kWh. O projeto é válido desde 2004 e já gerou duas safras de créditos de carbono. Em 2013, ele foi renovado pela UNFCCC por mais sete anos.
Na VFL, para ampliar a quantidade do carvão produzido e melhorar a sua qualidade, teve início, em 2012, o Projeto Ônix, que prevê, entre suas iniciativas, a instalação de novos fornos e a adoção de novas tecnologias de carbonização. Em 2013, o destaque do projeto foi obtido pelo setor de Colheita. Os ganhos podem ser observados pela economia do CAPTEN+, que chegou a R$ 7,5 milhões em 2013, contra R$ 6 milhões no ano anterior. Entre as ações que contribuíram para o resultado estão a mudança na metodologia de colheita, a melhoria de performance de equipamentos, os investimentos em capacitação da mão de obra (gestores e equipe de operacional) e a criação de Grupos de Melhoria Contínua.
As iniciativas desenvolvidas pelas unidades da Vallourec são fundamentadas pelo Projeto Green House, programa do Grupo que estabelece a redução do consumo de energia e da emissão de Gases de Efeito Estufa (em 20% até 2020) com consequente racionalização de custos e a diminuição de impactos ambientais.
CRÉDITOS DE CARBONO
68 mil t CO2comercializados em 2007
90 mil t CO2ainda não comercializados
1ª SAFRA (2004-2006)
2ª SAFRA (2006-2009)
A produção de carvão vegetal da VFL em 2013 foi de 277 mil toneladas provenientes de florestas próprias. Durante sete anos de crescimento, as árvores das florestas absorveram aproximadamente 2,25 milhões de toneladas de CO2 da atmosfera.
Balanço de carbono
Ano Empresa t CO2
Emissão específica (t CO2/ t aço)
% de emissões em relação ao total do Grupo no Brasil
2013
VBR 31.443,55 0,0746 89,0%
VMN 3.556,01 0,0009 10,1%
VFL 319,50 0,0012 0,9%
TSA 0,40 0 0%
Vallourec Tubos do Brasil 35.319,46 0,0838 100%
EMISSÕES INDIRETAS DE GASES CAUSADORES DO EFEITO ESTUFA
Emissões que ocorrem fisicamente no local onde a energia é gerada, fora dos limites da organização.
85Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013 / Nesta página estão respondidos os indicadores: G4-EN 6, G4-EN15 e G4-EN16 DMA Energia
MEIO AMBIENTE / Nesta página estão respondidos os indicadores: G4-EC2, G4-EN19
CONSUMO TOTAL DE ENERGIA NÃO RENOVÁVEL
AnoVBR VFL VMN TSA
Comprada (KW/h)
Produzida (KM/h)
Consumo total (KW/h)
Comprada (KW/h)
Comprada (KW/h)
Comprada (KW/h)
2013 99.86% 70.59% 90.66% 56,00% 173,88% 0,00%
2012 103.27% 83.99% 97.21% 70,50% 152,73% 0,00%
2011 98.87% 100.75% 99.46% 98,47% 102,95% 0,00%
CONSUMO TOTAL DE ENERGIA ELÉTRICA
86
MEIO AMBIENTE
87Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013
Ano Carvão vegetal (t) Alcatrão(t) GAF (Nm³)2013 88,13% 0,00% 99,50%
2012 96,91% 0,00% 99,50%
2011 98,05% 0,00% 95,82%*
CONSUMO TOTAL DE ENERGIA RENOVÁVEL VBR
* Os dados relativos ao consumo de GAF na Usina em 2011 foram corrigidos, elevando o percentual de energia renovável consumida pela Empresa nesse período.Para cálculo dos consumos, utilizamos as informações de 2010 como base.
AnoVBR VMN
2013 2012 2011 2013 2012 2011Gás natural (Nm3) 81,17% 88,57% 108,39% - - -
Gasolina (litros) 102,92% 112,78% 124,70% 107,81% 108,70% 95,04%
Álcool (litros) -
Diesel (litros) 97,92% 111,37% 113,01% 89,64% 104,55% 92,10%
GLP (kg) - - - - - -
AnoVFL TSA
2013 2012 2011 2013 2012Gás natural (Nm3) - - - - -
Gasolina (litros) 146,69% 163,73% 259,49% - -
Álcool (litros) 125,44% 100% - - -
Diesel (litros) 108,55% 121,64% 134,76% - -
GLP (kg) - - - 66,71%* 100%
Já na VMN não houve diminuição do consumo de energia elétrica na Unidade de Tratamento de Minério. No entanto, nas áreas externas da IBM2 e Concentração Magnética, a retirada de 40 projetores de 1000 watts cada um gerou uma economia de 140 Kw/h. Na TSA, os baixos volumes de produção em 2013 explicam a queda no consumo de energia.
EXCELÊNCIA NA GESTÃO DE ENERGIAA Vallourec é a primeira siderúrgica do Brasil a obter a certificação na norma ISO 50001, que trata de eficiência energética. O resultado, alcançado em 2013, foi possível graças ao desenvolvimento de várias iniciativas com foco no aprimoramento do sistema de gestão de energia da Empresa.
Os benefícios gerados pela adoção da norma incluem a diminuição de custos de produção e uso de recursos naturais; a possibilidade de produção de bens cada vez mais baratos e competitivos no mercado; melhoria na gestão de energia e a redução de Gases de Efeito Estufa.
Empresa 2013VBR 96,70%
VMN 113,84%
VFL 79,43%
TSA 70,59%
CONSUMO DE ENERGIA FORA DA ORGANIZAÇÃO (KW/H)
Para cálculo, utilizamos as informações de 2012 como base.
MEIO AMBIENTE / Nesta página estão respondidos os indicadores: G4-EN3, G4-EN6
A gestão dos recursos hídricos é considerada uma questão estratégica e integra as diretrizes de sustentabilidade da Empresa, fazendo parte, inclusive, de um dos focos do Plano Estratégico de Meio Ambiente para o ciclo 2013-2018 (p.23 e 24). Ela inclui ações de otimização do uso da água e de preservação de fontes hídricas nos processos de produção.
A unidade Tubos faz captação subterrânea, sem causar impacto significativo ou comprometer a disponibilidade do recurso, e compra água da concessionária local – sua principal fonte do recurso (mais de 90%). O índice de recirculação da água na Usina Barreiro ficou em aproximadamente 98% em 2013.
Nas fazendas da VFL, a principal fonte de água são os poços artesianos. O volume captado respeita a capacidade dos reservatórios, que são devidamente outorgados. A captação não é constante e ocorre conforme a localização das atividades. No viveiro de mudas, cerca de 11% da água é reutilizada. Com relação às águas
superficiais nas áreas da unidade, é feito o monitoramento constante de sua qualidade.
Na unidade Mineração, são duas as fontes de água para consumo humano e industrial, ambas outorgadas (ver quadro). A VMN mantém, ainda, o monitoramento de vazões em 15 seções instaladas nos córregos e nascentes situados nas proximidades da Mina Pau Branco. Em 2013, foi instalada uma seção de controle adicional para incrementar a rede existente. O monitoramento semanal gera dados que são analisados sistematicamente. Além disso, a Empresa acompanha as variações de volume de água subterrânea bombeada do lençol freático para garantir uma operação segura, o que subsidia a atualização anual dos estudos hidrogeológicos. Isso significa que o comportamento dos cursos d’água e as operações das atividades de rebaixamento do lençol freático decorrentes das atividades de lavra ao longo dos anos são observadas e acompanhadas de perto.
A TSA utiliza água de concessionária pública, cuja fonte é a bacia do rio Santa Maria (ES). Em 2013, a unidade recirculou 95,5% da água utilizada.
Recursos hídricos
EmpresaFonte
Uso industrial Consumo humano
VBRCopasa* - Sistema Paraopeba - Poços tubulares, outorgados pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam)
Copasa - Sistema Paraopeba
VMN Poços oriundos do rebaixamento do lençol freático** Captação superficial
VFL Poços artesianos e captação em corpos d’água*** Poços artesianos e Copasa
TSA Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan) Cesan
FONTES DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA
* Em 2013, da água consumida na unidade Tubos, 90,87% foram fornecidos pela Copasa.** O rebaixamento é necessário para garantir condições de segurança e operação da Mina.*** Fontes devidamente outorgadas pelo órgão ambiental responsável.
* Devido à baixa produção, o consumo de energia não renovável diminuiu.Para cálculo dos consumos, utilizamos as informações de 2010 como base.
Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013 / Nesta página estão respondidos os indicadores: G4-EN4, G4-EN8,
G4-EN9, DMA Água
Para cálculo dos consumos, utilizamos as informações de 2010 como base.
CONSUMO DE ÁGUA ANUAL POR FONTE (m3)VBR
88
MEIO AMBIENTE
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Ano Água Industrial Água Potável Água captada em poços subterrâneos Consumo total
2013* 1.280.356 74.412 137.714 1.507.595
2012 1.332.884 120.807 54.407 1.508.098
2011 1.341.069 158.265 248.019 1.747.353
Ano Captação superficial Água de rebaixamento* Consumo total**2013 506.855 3.739.870 4.246.725
2012 429.687 3.239.500 3.669.187
2011 618.339 4.346.842 4.965.181
* A captação de água do rebaixamento é variável de acordo com as necessidades e condições operacionais e de segurança da Mina Pau Branco. Até 2011 os dados apresentados referiam-se ao rebaixamento total. A partir de 2012, com a instalação de uma rede de hidrômetros, passou a ser relatado o consumo específico dessa fonte de água.** A VMN não utiliza toda a água captada em seus processos de beneficiamento de minério. Parte do recurso retorna ao meio ambiente com qualidade adequada.
Ano Consumo total2013 12.231*
2012 23.117
TSA
AnoVBR TSA
Água recirculada (m³) % de recirculação Água recirculada (m³) % de recirculação
2013 79.819.000 97,78% 269.179** 95.5%
2012 80.763.000* 97,71% 432.312 94,60 %
2011 73.091.403 97,67% - -
ÁGUA RECIRCULADA
* Devido à baixa de produção e também à presença de sistemas de recirculação de água no processo, o consumo reduziu.
* Valor corrigido devido à alteração na metodologia de cálculo.** Devido à baixa de produção, o volume de água recirculada diminuiu.
Ano Água PotávelÁgua Industrial
Consumo totalViveiros Uso diverso nas
fazendas
2013 2.432 138.173 189.458 328.258
2012 2.513 120.401 172.484 295.398
2011 2.817 133.745 211.626 348.188
VFL
VMN
Resíduos e coprodutosA gestão de resíduos está no centro da estratégia ambiental da Vallourec. A empresa investe sistematicamente em pesquisas, desenvolve e revisa normas e procedimentos voltados ao aprimoramento da gestão desses materiais, visando à sua correta reutilização, reciclagem e destinação. Com isso, além de contribuir para uma operação mais sustentável, atua na geração de valor agregado e conquista de novos mercados para seus coprodutos.
Em 2013, a Vallourec registrou progressos nos procedimentos de reutilização, reciclagem e destinação de coprodutos e resíduos gerados em suas operações. Os resultados são consequência do investimento contínuo da Empresa em pesquisas para viabilizar uma gestão mais eficiente desses materiais, além de identificar oportunidades de melhoria na destinação de resíduos. A Empresa não destina ou importa resíduos de outros Países.
Da Usina ao solo
O reconhecimento do avanço em pesquisas para novas aplicações de coprodutos foi confirmado pela conquista, em 2013, do Prêmio Vallourec de Meio Ambiente, ao qual concorreram todas as unidades do Grupo no mundo. A Empresa foi destaque com o projeto de aplicação de lama de Alto-Forno (mistura de carvão e ferro produzida após a etapa de lavagem do Gás de Alto-Forno) como fertilizante agrícola na unidade Florestal. O material contém grande concentração de carbono, apresenta um conteúdo de “matéria orgânica compostável” e favorece a reposição de nutrientes e o condicionamento do solo. Esse coproduto é utilizado na fazenda Itapoã / Paraopeba (MG), em um dos plantios de eucalipto da VFL, sendo monitorado por especialistas acadêmicos, em parceria com autoridades ambientais.
Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013 / Nesta página estão respondidos os indicadores: G4-EN25, G4-EN33,
DMA Efluentes e Resíduos
MEIO AMBIENTE / Nesta página estão respondidos os indicadores: G4-EN8, G4-EN10
*Em 2013, devido à queda de pressão do sistema de água industrial, foi necessário o suprimento de água através do sistema de água potável como um medida emergencial.
Resíduos perigosos (t) Peso (t/ano)Tipo Método de disposição 2013 2012 2011
Ácido Sulfúrico Exausto Reutilização Externa 3.074 2.942 3.137
Bombonas contaminadas Reciclagem Externa 0 0 24
Equipamento de Proteção Individual Reciclagem Externa 18,39 18,48 22,59
Lama oleosa Coprocessamento 0 0 0
Lâmpadas Reciclagem Externa 0,89 1,64 1,47
Líquido oleoso Coprocessamento 111,15 162,68 181,76
Óleo lubrificante hidráulico Reciclagem Externa 0 3,88 17,76
Óleo sintético solúvel Coprocessamento 0 64,13 0
Resíduo de laquê Coprocessamento 25,62 21,40 22,90
Resíduos de serviço de saúde Incineração 0,34 0,78 0,44
Sólido oleoso Coprocessamento 245,04 202,36 245,18
Sucata de baterias Reciclagem Externa 0 0 0
Sucata de placas de chumbo Reciclagem Externa 0 0 0
Sucata eletroeletrônica Reciclagem Externa 88,47 76,97 63,96
TOTAL - 3.563,78 3.494 3.717
Geração específica (t/ t aço) - 0,008 0,006 0,007
VBR
90
MEIO AMBIENTE
91Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013 / Nesta página está respondido o indicador: G4-EN23, G4-EN26
A VBR deu sequência, no ano a que este relatório se refere, ao trabalho de valoração de coprodutos para o mercado (como lama e sucata), com a criação dos Centros de Manejo de Coprodutos da Usina Barreiro, padronizados conforme normas ambientais. O trabalho superou a meta definida para o período: a expectativa era de que 93% dos coprodutos fossem reutilizados e o índice obtido foi de 93,5%. Para 2014, a previsão é de que esse percentual chegue a 94%. Outra ação pautada para este ano é a melhoria da estrutura dos Centros de Manejo das áreas produtivas, que hoje funcionam como centros de armazenamento temporário de coprodutos. As iniciativas reduzem significativamente o risco de impacto ambiental.
A Empresa também empreendeu esforços para melhorar a segregação, o armazenamento e a destinação dos resíduos – materiais provenientes do processo produtivo, mas que não são reaproveitáveis como coprodutos. Na unidade Mineração houve um aumento considerável no percentual de resíduos encaminhados para a reciclagem. Em 2013, o índice de resíduos reciclados foi de 92% (30% a mais que no ano anterior).
A unidade Florestal também otimizou sua logística de recolhimento e destinação de resíduos. A equipe foi ampliada para cuidar exclusivamente desse processo e os locais de armazenamento passaram por readequação. Novos contratos para destinação foram estabelecidos (como o de coprocessamento de resíduos) e houve uma melhoria na gestão das informações sobre as quantidades e os tipos de resíduos gerados na Empresa. Em 2013, as atividades com dois clientes de coprodutos foram suspensas pelo descumprimento dos quesitos ambientais definidos pela Vallourec.
foram as cifras atingidas com a venda de coprodutos na VBR. R$ 34,5 milhões
RESÍDUOS E COPRODUTOS
VBR
Resíduos não perigosos (t) Peso (t/ano)Tipo Método de disposição 2013 2012 2011
Carepas Reutilização Externa 17.806 18.532 20.808
Escória bruta Alto-Forno Reutilização Externa 23.250 24.822 20.047
Escória de Aciaria Reutilização Externa 80.473 102.118 99.989
Escória granulada de Alto-Forno Reutilização Externa 64.179 79.538 73.844
Fino de minério Reutilização Externa 30.200 55.163 48.359
Lama de fosfato Reutilização Externa 97,37 113,79 122,38
Lama neutralizada de ácido exausto Coprocessamento 582,88 903,51 499,06
Lama de Alto-Forno Reutilização Externa 26.560 35.053 36.578
Lamas de AciariaReutilização Externa/Disposição Final
14.091 14.543 18.716
Material plástico Reciclagem Externa 101,71 20,77 1,89
Pó de coletor Reutilização Externa 12.668 14.637 20.450
Protetores Plásticos com e sem alça de aço
Reciclagem Externa 0 0,00 18,11
Rejeito (lixo comum) Disposição Final 1.076 1.319 1.322
Resíduo de biomassa Reciclagem Externa 0 94,20 176,40
Resíduo de construção civil Disposição Final 4.611 5.286 1.788
Resíduo de gordura vegetal Reciclagem Externa 2,25 1,16 0,67
Resíduo de limpeza de caixa de gordura Disposição Final 0 42,20 52,85
Resíduo de madeira Reutilização Externa 1.457 986 2.153
Resíduo reciclável Reciclagem Externa 180,22 196,56 209,21
Restos de alimentos Reutilização Externa 179,00 211,74 274,59
Sucata de rebolo Reciclagem Externa 0 0,04 1,13
Sucata de refratário Reciclagem Externa 2.812 3.097 2.556
Sucata metálica Reutilização Externa 9.988 11.521 12.278
Sucata não ferrosa Reciclagem Externa 6,92 10,03 17,85
TOTAL 290.319 368.210 360.253
Geração Específica (t/ t aço) Geração Específica (t/ t aço) 0,69 0,72 0,67
Resíduos perigosos Peso (t/ano)Tipo Método de disposição 2013 2012 2011
Óleo lubrificante contaminado Rerrefino 4 3,3 3,9
Lâmpadas Reciclagem Externa 0,084 0,6 0,606
Resíduo sólido contaminado com óleos e graxas
Incineração* - - 7,95
Aterro industrial* - classe I - 45,43 97,13
Coprocessamento** 115,74 53,66 9,45
VMN
* Não foram destinados resíduos perigosos para aterro industrial e incineração em 2013. ** Em 2013 a VMN firmou contrato com um parceiro que coprocessa todos esses resíduos gerados, o que aumentou o percentual de reciclagem de seus resíduos.
MEIO AMBIENTE / Nesta página está respondido o indicador: G4-EN25
Resíduos não perigosos Peso (t/ano)Tipo Método de disposição 2013 2012 2011
Papel / Papelão* Reciclagem externa 2,35 7,58 7,52
Plástico* Reciclagem externa 2,72 6,54 4,86
Óleo de cozinha usado e caldo de cozinha
Reciclagem externa 3,195 4,05 3,37
Sucata metálica ferrosa** Reciclagem externa 460,11 123,35 234,48
Resíduo classe II (rejeito) Disposição final 61,21 63,60 76,35
Sucata de cobre*** Reciclagem externa - 16,05 -
Sucata de madeira**** Reciclagem externa 89,51 - 2,00
Vidro Reciclagem externa 0,55 0,48 0,00
Sucata de borracha Reciclagem externa 106,19 - -
Pneu Destruição 2,46 - -
* Redução justificada pela dificuldade da cooperativa em receber o material. O que não foi recebido foi encaminhado para aterro sanitário, já que a Empresa ainda não identificou outro parceiro que atenda aos requisitos ambientais e de segurança.** O aumento foi proveniente da desmontagem de uma planta industrial de tratamento de minério – IBM2.*** Não houve geração de lote econômico para a destinação em 2013.**** Aumento considerável de 2011 para 2013 devido à formação de lote econômico para destinação.
VMN
92
MEIO AMBIENTE
93
Total (t) Principais aspectos Principais impactosRejeito 1.600.008,23 • Supressão vegetal
• Consumo de água• Consumo de energia elétrica• Consumo de combustível• Emissão de gases e particulados• Supressão de cavidades• Geração de ruídos• Carreamento de sólidos• Formação de barragems e de cava
• Alteração da paisagem• Dano à fauna e à flora• Esgotamento do recurso natural• Poluição atmosférica• Dano ao patrimônio espeleológico• Alteração da qualidade da água• Impacto visual• Dano à comunidade externa
Estéril 6.823.483,79
Rocha (ROM) 5.535.256,20
VALORES TOTAIS DE ESTÉRIL, ROCHAS E REJEITOS E SEUS RISCOS ASSOCIADOS EM 2013 (VMN)
VFL
Resíduos perigosos Peso (t/ano)Tipo Método de disposição 2013 2012 2011
Resíduo sólido contaminado com óleos, graxas e alcatrão *
Coprocessamento 114,7 80,90 26,27
Resíduos não perigosos Peso (t/ano)Tipo Método de disposição 2013 2012 2011
Papéis Reciclagem externa 2,3 2,80 2,5
Sucata metálica ferrosa Reciclagem Externa 102 54,10 64,73
Plástico Reciclagem externa 50,37 65,50 39,95
Pó de carvão, cinza e tiço** Reutilização 19,15 13,50 30,25
Resíduo classe II (rejeito) Disposição final 73,36 - -
Pneu Reciclagem externa 4,15 - -
** Pedaço de madeira que não virou carvão dentro dos fornos.
A VFL não realizou medição de resíduos não recicláveis ou destinados a aterros municipais nos anos anteriores a 2013, por isso não é possível definir um percentual de resíduos recicláveis/reutilizáveis na unidade, em 2011 e 2012. Esse trabalho, no entanto, teve início em janeiro de 2013.
VFL
Resíduos perigosos Peso (t/ano)Tipo Método de disposição 2013 2012
Resíduos sólidos classe I Aterro industrial - classe I 39,41 59,23
Pó de FBE Aterro industrial - classe I 10,8 19,39
Pó de escova com FBE Aterro industrial - classe I 32,45 48,19
Pilhas e baterias Aterro industrial - classe I 0,1 0,12
Resíduos ambulatoriais Incineração 0 0
Óleo lubrificante contaminado Rerrefino 0 1,78
Efluentes líquidos perigosos* Blendagem/ Disposição Final 0,85 11,24
Lâmpadas fluorescentes* Reciclagem 0 154 Unidades
TSA
* Devido à baixa de produção em 2013, a geração de resíduos foi menor.
Resíduos não perigosos Peso (t/ano)Tipo Método de disposição 2013 2012
Sucatas metálicas em geral Reciclagem externa 1.127 2.535
Madeira ReciclagemExterna
92,7 88,24
Manta de Polietileno ReciclagemExterna
8,57 5,66
Borra de Polietileno* ReciclagemExterna
3,94 7,69
Pó de granalha Aterro industrial - classe II 54,84 82,82
Pó de fluxo de escória Aterro industrial – classe II 124,88 318,94
Resíduos classe II (rejeitos) * Aterro industrial – classe I 39,9 74,34
TSA
MEIO AMBIENTE / Nesta página estão respondidos os indicadores: G4-MM3, G4-E23, G4-EN25 Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013 / Nesta página está respondido o indicador: G4-EN23
* No ano de 2013, a VFL fez uma grande disposição de tambores contendo alcatrão, gerado ao longo dos anos. A disposição do alcatrão representou 69,29t do total de 114,7t de resíduo sólido contaminado enviado para coprocessamento em 2013.
* Devido à baixa de produção em 2013, a geração de resíduos foi menor.
94
MEIO AMBIENTE
Ano Total de materiais (t) Materiais reciclados(t) Porcentagem de materiais reciclados2013 859.643 69.068 8%
2012 1.033.153 88.342 8,6%
2011 1.017.896 97.343 9,6%
PERCENTUAL DE UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS RECICLÁVEIS NA VBR
Reciclagem de materiais
Na unidade Tubos, a sucata metálica (sobras e aparas de tubos) é reaproveitada no processo siderúrgico. Nas demais empresas, não são utilizados materiais recicláveis no processo produtivo.
Materiais 2013 2012 2011Minério de ferro 56,94%* 100,91% 106,98%
Fundentes 128,02% 82,99% 89,08%
Pelotas 127,49% 110,42% 108,86%
Sucata metálica 66,71% 85,32% 94,02%
VBR MATERIAIS USADOS POR PESO OU VOLUME
*Mudança na carga do Alto-Forno. Foi registrado um aumento do volume de pelota, por isso houve redução do consumo de minério. Assim, a produção de gusa em 2013 foi inferior a de 2012.Para cálculo dos materiais, utilizamos as informações de 2010 como base.
Materiais 2013 2012 2011Floculante 393,33% 253,33% 181,13%
Graxa Industrial 36,73% 56,12% 165,31%
Combustível 89,94% 104,62% 92,15%
Óleo Industrial 57,56% 77,74% 82,68%
VMN
Materiais 2013 2012 2011Madeira de eucalipto própria 124,94% 125,00% 111,70%
Madeira de eucalipto de terceiros 0%* 148,15% 150,63%
Fertilizantes Sólidos 117,07% 111,82%** 97,82%**
Líquido 51,17% 86,85% 128,30%
Defensivos Agrícolas Sólidos 68,17% 64,79% 97,24%
Defensivos Agrícolas Líquidos 43,57%*** 93,63% 103,55%
VFL
* Em 2013 não houve consumo de madeira de terceiros para produção de carvão** Dados corrigidos em relação aos publicados no Relatório de 2012.*** A redução de defensivos agrícolas líquidos pode ser explicada pelo avanço na criação do inimigo natural, o parasitóide Cleruchoides noackae, para o controle do percevejo bronzeado, evitando a aplicação destes defensivos.Para cálculo dos materiais, utilizamos as informações de 2010 como base.
Materiais 2013*Bobina 33,13%
Fluxo 264,39%
Arame 38,57%
Tintas 49,41%
Granalha 56,38%
Polietileno 59,27%
TSA
MEIO AMBIENTE / Nesta página está respondido o indicador: G4-EN1, DMA Materiais
A gestão de materiais nas empresas Vallourec tem como diretriz a utilização responsável e consciente dos recursos necessários à operação, maximizando as oportunidades de fornecimento entre as unidades do Grupo no Brasil. Em linha com esse compromisso, os dois principais insumos utilizados pela Vallourec – minério de ferro e carvão vegetal – são fornecidos pela VMN e VFL, respectivamente. Em relação a outros materiais, a Vallourec possui um procedimento para avaliação dos fornecedores, que abrange critérios ambientais e de saúde e segurança do trabalho (p.53).
Já na VFL, os principais materiais utilizados são madeira, fertilizantes sólidos e líquidos e defensivos. A madeira é proveniente de florestas próprias, sendo os aspectos e impactos ambientais identificados desde o preparo do solo até a colheita e transporte do eucalipto para a produção do carvão vegetal. Os principais impactos vinculados ao fornecimento da madeira estão relacionados a emissões provenientes do consumo de combustíveis fósseis durante o transporte destes materiais, bem como do potencial de derramamento destes
combustíveis em caso de acidentes (situação emergencial). Para mitigar tais impactos são exigidos os controles de emissão de fumaça preta de toda a frota responsável pelo transporte de materiais na unidade Florestal. Em relação às situações emergenciais, são adotados procedimentos e treinamentos para evitar os danos aos recursos hídricos e ao solo provenientes de situações não planejadas/programadas. O consumo de fertilizantes e agrotóxicos é controlado e segue recomendações agronômicas, constantemente atualizadas pelo setor de pesquisa e desenvolvimento. Todo material químico é acompanhado de Fichas de Emergência e de Fichas de Informação de Segurança de Produtos Químicos (FISPQs), que contemplam medidas mitigadoras para situações emergenciais.
Na VMN, dentre os mecanismos utilizados para avaliar os impactos do fornecimento de produtos/materiais estão o Estudos de Riscos Ambientais de Contrato (ERAC), a análise de aspecto e impactos da atividade e a qualificação do fornecedor que verifica a regularização da atividade junto aos órgãos ambientais municipais, estaduais e federais.
Materiais
95Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013 / Nesta página está respondido o indicador: G4-EN2
Para cálculo dos materiais, utilizamos as informações de 2012 como base.* A partir de 2013, os dados passaram a ser relatados em percentuais, não havendo, portanto, base para comparação em relação aos anos anteriores.
Para cálculo dos materiais, utilizamos as informações de 2010 como base.
97
EfluentesNenhuma das empresas descarta efluentes industriais ou sanitários, sem tratamento prévio, diretamente em corpos d’água naturais. Na unidade Tubos os efluentes do processo industrial são direcionados para três Estações de Tratamento de Efluentes (ETEs) internas e, após tratamento, voltam às unidades de produção. Quando o descarte é necessário, o efluente industrial é encaminhado para a Estação de Tratamento da Copasa. Já as águas de chuva são escoadas em sistema particular de galerias pluviais; o esgoto sanitário também é encaminhado para a Copasa.
A unidade Mineração utiliza o monitoramento de efluentes como instrumento de avaliação dos impactos gerados pela atividade mineradora. Os resultados da medição dos principais parâmetros físico-químicos, microbiológicos e hidrobiológicos em todo o ecossistema aquático situado nas imediações da Mina Pau Branco apresentam resultados satisfatórios, à exceção do ferro e do manganês – metais naturalmente abundantes nos solos do Quadrilátero Ferrífero. Esse trabalho permite prever possíveis falhas nos controles ambientais e providenciar correções necessárias imediatamente.
Na unidade Florestal, não há lançamentos de efluentes em corpos d’água. Os escoamentos superficiais são geridos pela manutenção de canais e caixas de contenção que impedem a formação de enxurradas durante o período chuvoso, o que minimiza o carreamento de sólidos para o leito de rios e córregos.
A TSA trata seu esgoto sanitário em sistemas fossa-filtro. Os efluentes industriais são tratados internamente para reaproveitamento e externamente por empresas especializadas. As águas de chuva são escoadas em galerias pluviais do Polo Industrial de Piracema.
DESCARTE DE ÁGUA PARA O INTERCEPTOR DA COPASA - VBR VOLUME DE ÁGUA (MILHARES DE M³)
284,06250,48
336,48
2013
2012
2011
Coleta seletiva As empresas contam com um sistema de coleta seletiva para papel, plástico, vidro e metais e doam os materiais para cooperativas, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico das regiões.
Os resíduos orgânicos gerados nos refeitórios da unidade Tubos são encaminhados a uma empresa de compostagem para a produção de adubo. Mensalmente são geradas 16 toneladas de rejeitos orgânicos, incluindo restos descartados durante a produção de alimentos, sobras não ingeridas durante as refeições e partes não aproveitáveis (como ossos e cascas). Na VMN, o resíduo orgânico é destinado a um aterro licenciado. Na VFL e na TSA, empresas contratadas respondem pela destinação correta dos resíduos e o processo é acompanhado internamente pelo setor responsável.
Monitoramento interno
Em 2013, os gestores de contratos promoveram um encontro na Usina Barreiro com fornecedores que apresentavam aspectos críticos do ponto de vista ambiental. O fórum, considerado uma oportunidade para o diálogo entre as partes, discutiu as ferramentas mais eficientes de gestão ambiental. Os encontros devem ser realizados semestralmente a partir de 2014.
O mesmo rigor em relação ao atendimento dos
requisitos ambientais por fornecedores é adotado para os coprodutos comercializados e para os respectivos clientes desses materiais. Empresas compradoras também devem seguir integralmente normas ambientais. No ano a que se refere este relatório, foram registrados dois casos de suspensão de contrato com compradores desses produtos pelo não atendimento aos requisitos mínimos exigidos pela legislação ambiental.
Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013 / Nesta página estão respondidos os indicadores: G4-EN11, G4- EN13, G4-EN14, G4-EN 24, G4-MM1, DMA Biodiversidade
96 MEIO AMBIENTE / Nesta página está respondido o indicador: G4-EN22, G4-EN26
MEIO AMBIENTE
Rota de resíduos e prevenção de derramamentos
Vazamentos de óleo, graxa, combustíveis e rejeitos são fatores de contaminação de recursos hídricos e solo. Para lidar com essas questões, a unidade Mineração segue procedimentos operacionais, definidos em seu Sistema Integrado de Gestão, que orientam seu corpo técnico e previnem falhas. Em 2013, não foram registrados vazamentos significativos.
A unidade Florestal promove treinamentos de conscientização para empregados que trabalham diretamente com a manutenção e a operação de máquinas, de modo a ampliar os cuidados contra vazamentos de óleo durante as operações.
Na unidade Tubos e na TSA não houve vazamentos significativos em 2013. Como medida preventiva, as empresas VBR, VFL e TSA possuem um Grupo de Primeiro Atendimento a Emergências (GPAE), treinado para conter vazamentos de produtos químicos nas áreas.
Biodiversidade e habitats protegidos
A Vallourec colabora com a manutenção de áreas verdes nos locais onde atua. Na unidade Florestal, a gestão da biodiversidade é feita por meio de monitoramentos semestrais de fauna e flora e tem como premissa identificar a necessidade da adoção de práticas de manejo diferenciadas, buscando garantir a manutenção das espécies nativas e seus habitats naturais. Além das reservas legais e das Áreas de Preservação Permanente (APPs), a empresa mantém os corredores ecológicos as áreas de reserva espontânea – vegetação nativa preservada. Ao todo, são 108 mil hectares (o equivalente a 108 mil campos de futebol) de áreas protegidas. Em 2013, foram registradas 57 espécies de grandes mamíferos e 30 de pequenos mamíferos na região de atuação. Destes últimos, 11 apresentaram algum grau de ameaça à extinção.
Quanto às aves, foram registradas 353 espécies diferentes nas áreas da unidade Florestal. Nas quatro fazendas amostradas, já foram registradas 20
98
MEIO AMBIENTE
99Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013 / Nesta página estão respondidos os indicadores: G4-EC2
espécies com alguma preocupação conservacionista – incluindo dez espécies ameaçadas em diferentes graus –, oito espécies “quase-ameaçadas” e duas espécies consideradas como “deficiente de dados”. Já no levantamento da herpetofauna (anfíbios e répteis) não foram identificadas espécies ameaçadas. Os estudos de fauna indicam que o número de espécies de animais silvestres tem se mantido ao longo dos anos.
Na Florestal, os monitoramentos de flora são realizados pela Universidade Federal de Lavras (UFLA), por meio da mensuração dos indivíduos arbóreos de 660 parcelas permanentes de 1.000 m², distribuídas em fragmentos nativos de 14 propriedades. Até o momento, foram identificadas 468 espécies da flora nativa, das quais seis são protegidas por lei.
Em Belo Horizonte, a unidade Tubos é responsável pela manutenção do Centro de Educação Ambiental do Barreiro, propriedade da Prefeitura localizada próxima à Usina. A área possui 20 hectares e é constituída por vegetação de cerrado, mata atlântica, mata de transição e por espécies introduzidas para enriquecimento da biodiversidade. De acordo com levantamento de avifauna e flora realizado em 2009 não existem espécies ameaçadas de extinção citadas na lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN).
Já a unidade Mineração faz a gestão da biodiversidade nas áreas de operação da empresa por meio de programas ambientais (reabilitação de áreas alteradas, resgate de fauna e flora e desmate racional), que integram a política de sustentabilidade da Vallourec. Nas comunidades, a gestão dos impactos ambientais é feita por meio de monitoramentos, programas socioambientais e de educação ambiental e canais de comunicação.
A empresa possui aproxidamente 226 hectares de Reserva Legal Nativa, preservando um dos mais ricos ecossistemas brasileiros, a mata atlântica. Para
MEIO AMBIENTE / Nesta página estão respondidos os indicadores: G4-EN11, G4-EN13, G4-EN14, G4-MM1
Combate naturalEm 2013, o Vallourec Centro de Competência Florestal (VCCF) avançou na criação de um inimigo natural, o parasitóide Cleruchoides noackae, para o controle do percevejo bronzeado – principal praga exótica do eucalipto. Esse trabalho deve evitar o uso de produtos químicos no combate às pragas. Futuramente, o estudo será totalmente incorporado às técnicas do manejo integrado, garantindo o equilíbrio ambiental das florestas de eucalipto.
proteger a biodiversidade local, a Empresa recupera as áreas mineradas, a partir da propagação de espécies nativas, do resgate e da reintrodução de espécies naturais da região. Por meio dessas ações, a unidade pretende salvaguardar o patrimônio genético das espécies e possibilitar sua perpetuação, mesmo diante das atividades do negócio. Além disso, as áreas que ficam por mais de um ano sem operação são revegetadas com gramíneas e leguminosas e as pilhas de estéril, cava e estradas são revegetadas continuamente, à medida que são utilizadas.
Na TSA não há habitats protegidos ou restaurados em sua área de operação por não haver fauna e flora originais. A área é aterrada e pertence ao Polo Industrial de Piracema.
Análise detalhadaA unidade Florestal elaborou em 2013 o Estudo de Impacto Ambiental / Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), desenvolvido para fins de renovação da Licença de Operação da VFL. O estudo contemplou os meios físico (solo, água, clima), biótico (fauna e flora) e social (relação com as comunidades e sua caracterização).
Empresa Área total Área de proteção Outras áreas verdes
VBR 253,29 hectaresCentro de Educação Ambiental do Barreiro: 20 hectares
• Locais na Usina Barreiro e cortina arbórea: 120 hectares• Av. Deputado Álvaro Antônio, Via do Minério e seis áreas verdes da Prefeitura: 17,7 hectares
VFL
232.776 hectares, distribuídas em 22 fazendas no Centro, Norte e Noroeste de Minas Gerais
Aproximadamente 108.190 hectares abrangendo áreas de reserva legal, reservas espontâneas, veredas, faixas ecológicas, recurso hídrico, áreas de preservação permanente e outras áreas com cobertura vegetal nativa
Plantio de eucalipto: 112.859 hectares
VMN 1.373 hectares Reserva legal: 266 hectares• Cortina arbórea: 7 hectares • Áreas recuperadas: 151 hectares
TSA 17,10 hectaresA TSA fica localizada em área recentemente aterrada, que não possui vegetação, nem recurso hídrico superficial.
Áreas totais e de proteção Educação e Meio AmbienteAs empresas realizam treinamentos com o objetivo de sensibilizar tanto o público interno quanto o externo sobre responsabilidade ambiental. Em 2013, o Programa de Educação Ambiental da Vallourec (PEA) ganhou o nome de “Vallourar”, em uma referência ao nome da Empresa e, também, à importância da valorização do meio ambiente. A mudança já foi adotada nas três unidades do Brasil e divulgada na comunidade de atuação das empresas.
Biodiversidade em cavidades
Regiões ricas em minério de ferro contêm cavidades naturais que podem ser habitat de espécies da fauna e da flora. A unidade Mineração deve concluir, em 2014, uma série de estudos sobre as cavidades da Mina Pau Branco. Os resultados serão
avaliados por órgãos competentes para que as futuras áreas de operação no local sejam traçadas levando em conta a preservação desses habitats e as compensações de intervenções necessárias previstas na legislação ambiental vigente.
Mineração e Mudanças do ClimaComo parte de sua rotina, a Empresa faz acompanhamentos periódicos dos relatórios preliminares do IPCC (em português, Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima) e mantém relacionamento estreito com a Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima, monitorando riscos e possibilidades de adequação de sua estratégia a cada novo estudo científico.
Um exemplo disso diz respeito à capacidade da barragem da Mina Pau Branco. Com base em estudos de engenharia, ela foi projetada para suportar o volume da chuva mais forte que ocorrer em um intervalo de tempo de mil anos. No entanto, relatórios mais recentes do IPCC indicam que esse tipo de estrutura precisa ser orientada pela precipitação mais volumosa que ocorrer em um intervalo de dez mil anos. A adequação da barragem está em fase de aprovação pela Vallourec na França e deve ser iniciada em 2014.
Cultura e LazerPROJETO OBJETIVOS PÚBLICO / RESULTADOS 2013
Passeio CulturalPromover a integração entre empregados, aposentados e seus familiares.
2.447 participantes
15 passeios
Biblioteca ItineranteIncentivar a leitura e promover a formação de novos leitores. Foram realizadas 10 ações e 1.283
empréstimos
Estação da LeituraIncentivar a leitura, por meio da criação de um espaço nos refeitórios das fazendas da unidade Florestal.
Três estantes instaladas em três fazendas
Biblioteca e DVDteca
Disponibilizar livros de diferentes áreas do conhecimento, revistas, jornais, filmes educativos e acesso à Internet para auxílio nas pesquisas escolares, contribuindo para o enriquecimento cultural e intelectual dos empregados.
19.057 atendimentos
32.024 empréstimos
Kits Dia das CriançasDistribuir kits com material educativo, recreativo e de uso pessoal, em comemoração ao Dia das Crianças na unidade Florestal e outras localidades da Vallourec fora de Minas Gerais.
1.222 crianças beneficiadas
Brinquedos de NatalPresentear filhos de empregados com idade entre 0 e 12 anos, em comemoração ao Natal.
4.810 crianças
Escola de MúsicaOferecer aulas de baixo, bateria, canto, flauta, guitarra, saxofone, teclado, violão e violino.
158 participantes
Descoberta de ValoresIdentificar talentos incentivando a produção artística em cinco modalidades: arte, literatura, música, dança e teatro.
455 participantes
Festa da CriançaComemorar o Dia das Crianças com atividades de lazer, cultura e entretenimento.
2.564 pessoas
Forró do TrabalhadorOferecer aos empregados e familiares uma festa junina com comidas típicas e apresentações.
7.788 pessoas
Copa FundaçãoPromover torneio esportivo com diferentes modalidades entre participantes da Vallourec e prestadores de serviço.
1.019 participantes
Jogos do SesiProporcionar a participação em torneio esportivo organizado pelo Sesi, com a participação de empresas do ramo da indústria.
129 participantes
Escolinha de FutsalPromover treinos de futsal para filhos de empregados com idade entre 7 e 14 anos.
100 participantes
Primeiro TempoPromover treinos de futebol de campo para filhos de empregados com idade entre 14 e 17.
40 participantes
Projeto Mudança Promover aulas de dança de salão gratuitas. 125 participantes
Dance Criança Promover aulas e apresentações de dança para filhas de empregados. 30 participantes
Sociais
AdolescerContribuir para formação, educação e orientação de filhos de empregados de 13 a 16 anos.
37 adolescentes
ApoiarEmprestar materiais ortopédicos e fisioterápicos para empregados e dependentes.
70 atendimentos (96% das solicitações)
AprenderRealizar oficinas para melhorar a qualidade de vida e contribuir com o aumento de renda dos participantes.
26 oficinas
451 participantes
Mulher Ativa Formar grupo de mulheres para trabalhar, por meio de palestras e workshops, assuntos do universo feminino.
43 participantes
ConviverEstimular a reflexão sobre relacionamentos afetivos, relações interpessoais e ambiente de trabalho para a unidade Florestal.
89 pessoas
PROJETOS DA FUNDAÇÃO SIDERTUBE
ANEXOS
101Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013100 ANEXOS
SociaisPROJETO OBJETIVOS PÚBLICO / RESULTADOS 2013
De Volta à Escola Promover o aperfeiçoamento profissional dos empregados, em parceria com o Senai. Cursos técnicos de eletromecânica e mecânica.
62 alunos
Doe SangueDoe Medula
Captar doadores voluntários e sensibilizar quanto à importância da doação de sangue e do cadastro para doação de medula óssea.
170 pessoas cadastradas
Família em CampoPermitir que familiares conheçam a VFL, proporcionando lazer e maior interação com a Empresa.
293 pessoas
Grupo de AmigosEstimular a integração e a socialização do aposentado com a família e a comunidade por meio de encontros periódicos.
73 pessoas
Imposto ResponsávelIncentivar os empregados a doarem parte do Imposto de Renda devido ao Fundo da Infância e da Adolescência (FIA).
212 doadoresR$ 225,6 mil arrecadados
NovaAção Apoiar empregados e aposentados no planejamento de vida pós-carreira.78 pessoas (40 empregados e 38 cônjuges) Encontrão: 200 participantes
Passe LivreFornecer passagens de ônibus para participantes de projetos sociais ou que estejam em tratamento biopsicossocial.
45 pessoas
Planejamento Financeiro Familiar
Orientar empregados e familiares sobre como organizar o orçamento familiar para o equilíbrio da vida financeira.
932 participantes
VoluntariadoFomentar o desenvolvimento de ações de voluntariado, como o Dia V, Voluntários do Saber, Voluntários do Natal e Voluntários da Costura.
1.581 voluntários
Promoção da Saúde
Incentivo à Atividade Física
Estimular a prática de atividade física e oferecer acesso a uma academia parceira com custo reduzido. Em 2013, foi implantado o Global Corporate Challenge (GCC), um desafio mundial que incentivou os participantes a se exercitarem fisicamente.
2.542 participantes
Saúde CardiovascularAuxiliar empregados com fator de risco significativo para doenças cardiovasculares.
301 novos casos
Saúde em DiaFavorecer o acesso da VFL a ações sociais, assistenciais e preventivas de saúde, lazer e cultura.
1.424 participantes
Monitoramento de Gestante
Orientar sobre cuidados com gravidez, parto, aleitamento materno, recém-nascido, saúde bucal, nutrição, plano de saúde e benefícios previdenciários.
107 participantes
Maturidade SaudávelPromover a educação em saúde para pessoas com idade igual ou superior a 60 anos.
421 participações
Monitoramento de CasosAtender pessoas com doenças agudas ou crônicas que apresentem elevada dependência na realização das atividades diárias.
23 beneficiários em acompanhamento
Nutrição Incentivar a reeducação alimentar. 256 participantes
Cessação do TabagismoIncentivar e apoiar o abandono do cigarro, por meio de suporte médico, social e psicológico, e de subsídio (70%) dos medicamentos.
40 participantes
Criança em DiaIdentificar crianças até 14 anos que não foram ao dentista nos últimos 12 meses, e incentivar a realização da consulta odontológica regular.
1.226 crianças
CampanhasSensibilizar os empregados sobre questões relevantes de saúde (nutrição, Dia da Saúde, câncer infantil, prevenção contra a dengue e HPV).
15.994 participantes
Cozinha ExperimentalFormar multiplicadores dos programas de Promoção da Saúde, por meio de aula de culinária, com foco em alimentação saudável.
55 participantes
Patrulha da Saúde
Divulgar os programas de Promoção da Saúde nas áreas e, em parceria com a Medicina do Trabalho, fazer cálculo do IMC e aferição de pressão arterial, para identificar hipertensos e obesos e encaminhá-los aos programas.
717 participantes
Controle da Doença Periodontal
Prevenir doenças periodontais ou o seu agravamento na cavidade bucal.254 participantes
CONTEÚDOS PADRÃO GERAIS Pág./referência Verificação externaPERFIL ORGANIZACIONAL
G4-14 Relate se e como a organização adota a abordagem ou princípio da precaução. p. 34 Não
G4-15 Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente de caráter econômico, ambiental e social que a organização subscreve ou endossa.
p. 22,23 Não
G4-16 Participação em associações e organizações nacionais ou internacionais de defesa em que a organização: tem assento no conselho de governança; participa de projetos ou comissões; contribui com recursos financeiros além da taxa básica como organização associada; considera estratégica a sua participação.
A Vallourec tem assento nos principais órgãos e associações representativas dos setores de atuação, como a Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração (ABM), a Associação Brasileira de Produtores (Abref), a Associação Brasileira de Tubos e Acessórios de Metal (Abitam), a Associação Mineira de Silvicultura (AMS), o Instituto Aço Brasil (IABr), o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), entre outros.
Não
ASPECTOS MATERIAIS IDENTIFICADOS E LIMITES
G4-17 Entidades incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas ou documentos equivalentes da organização. Relatar se qualquer entidade incluída nas demonstrações financeiras consolidadas ou documentos equivalentes da organização não foi coberta pelo relatório.
O Relatório Anual da VBR foi publicado no Diário Oficial de Minas Gerais e no Jornal Hoje em Dia no dia 19 de março de 2014. A VMN e a VFL publicaram seus relatórios anuais no dia 4 de abril de 2014, nos mesmo jornais. Já a TSA publicou no Jornal Notícia Agora e no Diário Oficial do Espírito Santo, no dia 4 de abril de 2014.
Os dados auditados pela Deloitte Touche Tohmatsu.
G4-18 Processo adotado para definir o conteúdo do relatório e os limites dos Aspectos e como a organização implementou os Princípios para Definição do Conteúdo do Relatório.
p. 6,7 Não
G4-19 Liste todos os Aspectos materiais identificados no processo de definição do conteúdo do relatório.
p. 8 Não
G4-20 Para cada Aspecto material, relatar o Limite do Aspecto dentro da organização, da seguinte maneira: se o Aspecto é material dentro da organização; se o Aspecto não for material para todas as entidades dentro da organização, selecione uma das duas seguintes abordagens e apresente: a lista de entidades ou grupos de entidades incluídos no item G4-17 para os quais o Aspecto não é relevante ou a lista de entidades ou grupos de entidades incluídos no item G4-17 para os quais o Aspecto é relevante; relate qualquer limitação específica relacionada ao Limite do Aspecto dentro da organização.
p. 8 Não
G4-21 Para cada Aspecto material, relate seu limite fora da organização, da seguinte maneira: relate se o Aspecto é material fora da organização; se o Apecto for material fora da organização, identifique as entidades, grupos de entidades ou elementos para os quais o Aspecto é material. Além disso, descreva a localização geográfica na qual o Aspecto é relevante para as entidades identificadas. Relate qualquer limitação específica relacionada ao Limite do Aspecto fora da organização.
p. 8 Não
G4-22 Relate o efeito de quaisquer reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores e as razões para essas reformulações.
Alterações em informações e dados fornecidos em edições anteriores estão explicadas ao longo do relatório, em notas de rodapé ou no próprio texto.
Não
CONTEÚDOS PADRÃO GERAIS Pág./referência Verificação externaESTRATÉGIA E ANÁLISE
G4-1 Declaração do decisor mais graduado da organização sobre a relevância da sustentabilidade para a empresa e sua estratégia de sustentabilidade.
p. 14,15 Não
G4-2 Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades. p. 29,30,31 Não
PERFIL ORGANIZACIONAL
G4-3 Nome da organização. p. 18,19 Não
G4-4 Principais marcas, produtos e/ou serviços. p. 18,19 Não
G4-5 Localização da sede da organização. p. 18,19 Não
G4-6 Número de países nos quais a organização opera e nome dos países nos quais a suas principais operações estão localizadas ou que são especificamente relevantes para os tópicos de sustentabilidade abordados no relatório.
p. 17 Não
G4-7 Natureza da propriedade e forma jurídica da organização. p. 18,19,34 Não
G4-8 Relate os mercados em que a organização atua (com discriminação geográfica, setores cobertos e tipos de clientes e beneficiários).
p. 16,17,18,19 Não
G4-9 Porte da organização, incluindo: número total de empregados; número total de operações; vendas líquidas; capitalização total discriminada em termos de dívida e patrimônio líquido; quantidade de produtos ou serviços prestados.
p. 9,10,11 Não
G4-10 Número total de empregados por contrato de trabalho e gênero; número total de empregados permanentes por tipo de emprego e de gênero; percentual de empregados próprios e terceiros que compõem o total da força de trabalho, por gênero; total da força de trabalho por região e por gênero; relate se uma parte substancial do trabalho da organização é realizada por trabalhadores que são legalmente reconhecidos como autônomos ou consultores individuais; relatar quaisquer variações significativas nos números de empregos gerados.
p. 45,46 Não
G4-11 Percentual do total de empregados cobertos por acordos de negociação coletiva.
100% Não
G4-12 Descreva a cadeia de fornecedores da organização. p. 53,54 Não
G4-13 Mudanças significativas ocorridas no decorrer do período coberto pelo relatório em relação ao porte, estrutura, participação acionária ou cadeia de fornecedores da organização, inclusive: mudanças na localização ou nas operações da organização, como abertura, fechamento ou ampliação de instalações; mudanças na estrutura do capital social e de outras atividades de formação, manutenção ou alteração de capital (para organizações do setor privado); mudanças na localização de fornecedores, na estrutura da cadeia de fornecedores ou nas relações com fornecedores, inclusive no seu processo de seleção e exclusão.
As mudanças registradas estão relacionadas à rotina de concorrências, não tendo havido alterações significativas.
Não
ÍNDICE REMISSIVO GRI
103Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013
O Relatório de Sustentabilidade 2013 da Vallourec do Brasil está de acordo com as diretrizes GRI-G4, critério ‘ESSENCIAL’, conforme a tabela a seguir.
102 ÍNDICE REMISSIVO GRI
104 105Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013ÍNDICE REMISSIVO GRI
CONTEÚDOS PADRÃO GERAIS Pág./referência Verificação externaASPECTOS MATERIAIS IDENTIFICADOS E LIMITES
G4-23 Alterações significativas em relação a períodos cobertos por relatórios anteriores em Escopo e Limites de Aspecto.
p. 6,8 Não
ENGAJAMENTO DE STAKEHOLDERS
G4-24 Lista de grupos de stakeholders engajados pela organização. p. 40, 41 Não
G4-25 Base usada para a identificação e seleção de stakeholders para engajamento. p. 40,41 Não
G4-26 Abordagem adotada pela organização para envolver os stakeholders, inclusive a frequência do seu engajamento, discriminada por tipo e grupo, com uma indicação de que algum engajamento foi especificamente promovido como parte do processo de preparação do relatório.
p. 40,41 Não
G4-27 Principais tópicos e preocupações levantadas durante o engajamento de stakeholders e as medidas adotadas pela organização para abordar esses tópicos e preocupações, inclusive no processo de relatá-las; grupos de stakeholders que levantaram cada uma das questões e preocupações mencionadas.
p. 40,41 Não
PERFIL DO RELATÓRIO
G4-28 Período coberto pelo relatório (p. ex.: ano fiscal ou civil) para as informações apresentadas.
p. 6 Não
G4-29 Data do relatório anterior mais recente (se houver). 2012 Não
G4-30 Ciclo de emissão de relatórios (anual, bienal, etc.). Anual Não
G4-31 Contato para perguntas sobre o relatório ou seu conteúdo. p. 114 Não
G4-32 Relate a opção “de acordo” escolhida pela organização; relate o Sumário de Conteúdo da GRI para a opção escolhida; apresente a referência ao Relatório de Verificação Externa, caso o relatório tenha sido submetido a essa verificação.
O Relatório está de acordo com as diretrizes GRI G4, critério essencial
Não
G4-33 Política e prática corrente adotadas pela organização para submeter o relatório a uma verificação externa.
p. 6 Não
GOVERNANÇA
G4-34 Estrutura de governança da organização, incluindo os comitês do mais alto órgão de governança. Identifique todos os comitês responsáveis pelo assessoramento do conselho na tomada de decisões que possuam impactos econômicos, ambientais e sociais.
p. 34 Não
G4-35 Processo usado para a delegação de autoridade sobre tópicos econômicos, ambientais e sociais pelo mais alto órgão de governança para executivos seniores e outros empregados.
p. 34 Não
G4-36 Relate se a organização designou um ou mais cargos e funções de nível executivo como responsável pelos tópicos econômicos, ambientais e sociais e se esses responsáveis se reportam diretamente ao mais alto órgão de governança.
p. 34 Não
G4-37 Processos de consulta usados entre os stakeholders e o mais alto órgão de governança em relação aos tópicos econômicos, ambientais e sociais.
p. 34 Não
G4-38 Composição do mais alto órgão de governança e dos seus comitês p. 34 Não
G4-39 Relate se o presidente do mais alto órgão de governança é também um diretor executivo (e, nesse caso, sua função na gestão da organização e as razões para esse acúmulo).
p. 34 Não
G4-40 Processos de seleção e nomeação para o mais alto órgão de governança e seus comitês, bem como os critérios adotados para selecionar e nomear os membros do mais alto órgão de governança.
p. 34 Não
CONTEÚDOS PADRÃO GERAIS Pág./referência Verificação externaGOVERNANÇA
G4-41 Processos usados pelo mais alto órgão de governança para garantir a prevenção e administração de conflitos de interesse.
p. 34 Não
G4-42 Papéis desempenhados pelo mais alto órgão de governança e pelos executivos seniores no desenvolvimento, aprovação e atualização do propósito, declaração de missão, visão e valores, e definição de estratégias, políticas e metas relacionadas a impactos econômicos, ambientais e sociais da organização.
p. 36 Não
G4-43 Medidas tomadas para desenvolver e aprimorar o conhecimento do mais alto órgão de governança sobre tópicos econômicos, ambientais e sociais.
p. 35 Não
G4-45 Papel desempenhado pelo mais alto órgão de governança na identificação e gestão de impactos, riscos e oportunidades derivados de questões econômicas, ambientais e sociais. Papel desempenhado pelo mais alto órgão de governança na implementação de processos de due dilligence.
p. 35 Não
G4-46 Papel desempenhado pelo mais alto órgão de governança na análise da eficácia dos processos de gestão de risco da organização para tópicos econômicos, ambientais e sociais.
p. 35 Não
G4-47 Frequência com que o mais alto órgão de governança analisa impactos, riscos e oportunidades derivados de questões econômicas, ambientais e sociais.
p. 35 Não
G4-48 Órgão ou o cargo de mais alto nível que analisa e aprova formalmente o relatório de sustentabilidade da organização e garante que todos os aspectos materiais sejam abordados.
p. 6 Não
G4-49 Processo adotado para comunicar preocupações críticas ao mais alto órgão de governança.
p. 34 Não
G4-50 Natureza e número total de preocupações críticas comunicadas ao mais alto órgão de governança e o(s) mecanismo(s) adotado(s) para abordá-las e resolvê-las.
p. 39 Não
ÉTICA E INTEGRIDADE
G4-56 Valores, princípios, padrões e normas de comportamento da organização, como códigos de conduta e de ética.
p. 37 Não
G4-57 Mecanismos internos e externos adotados pela organização para solicitar orientações sobre comportamentos éticos e em conformidade com a legislação, como canais de relacionamento (p. ex.: ouvidoria).
p. 37 Não
G4-58 Mecanismos internos e externos adotados pela organização para comunicar preocupações em torno de comportamentos não éticos ou incompatíveis com a legislação e questões relacionadas à integridade organizacional, como encaminhamento de preocupações pelas vias hierárquicas, mecanismos para denúncias de irregularidades ou canais de denúncias.
p. 37 Não
106 107Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013ÍNDICE REMISSIVO GRI
CONTEÚDOS PADRÃO ESPECÍFICOSAspectos materiais Forma de Gestão e Indicadores Pág./Referência Omissões Verificação externa
CATEGORIA ECONÔMICA
Desempenho Econômico
G4-DMA p. 70, 76 Não Não
G4-EC1 Valor econômico direto gerado e distribuído.
p. 9
G4-EC2 Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades relacionados à mudança climática.
p. 84, 99
G4-EC3 Cobertura das obrigações previstas no plano de pensão de benefício da organização.
p. 44
G4-EC4 Assistência financeira recebida do governo.
A empresa não recebeu ajuda financeira direta do governo em qualquer instância.
Impactos Econômicos Indiretos
G4-DMA
p. 66Apesar de não possuir uma política formal de gestão social, as empresas do Grupo Vallourec no Brasil mantêm investimentos contínuos nas comunidades onde atuam, visando ao retorno para a sociedade. Em 2013, além do Cine Theatro Brasil Vallourec, entregou estradas rurais na região da unidade Florestal.
Não Não
G4-EC7 Desenvolvimento e impacto de investimentos em infraestrutura e serviços oferecidos
p. 66, 67
CATEGORIA AMBIENTAL
Materiais
G4-DMA p. 94 Não Não
G4-EN1 Materiais usados, discriminados por peso ou volume.
p. 94
G4-EN2 Percentual de materiais usados provenientes de reciclagem.
p. 95
Energia
G4-DMA p. 85 Não Não
G4-EN3 Consumo de energia dentro da organização.
p. 86
G4-EN4 Consumo de energia fora da organização.
p. 87
G4-EN6 Redução do consumo de energia. p. 85,86
G4-EN7 Reduções nos requisitos energéticos de produtos e serviços.
A Vallourec não fabrica produtos que utilizem energia em sua aplicação.
Água
G4-DMA p. 87 Não Não
G4-EN8 Total de retirada de água por fonte. p. 87,88
G4-EN9 Fontes hídricas significativamente afetadas por retirada de água.
p. 87
G4-EN10 Percentual e volume total de água reciclada e reutilizada.
p. 88
CONTEÚDOS PADRÃO ESPECÍFICOSAspectos materiais Forma de Gestão e Indicadores Pág./Referência Omissões Verificação externa
CATEGORIA AMBIENTAL
Biodiversidade
G4-DMA p. 97 Não Não
G4-EN11 Unidades operacionais próprias, arrendadas ou administradas dentro ou nas adjacências de áreas protegidas e áreas de alto índice de biodiversidade situadas fora de áreas protegidas.
p. 97,98
G4-EN12 Impactos significativos de atividades, produtos e serviços sobre a biodiversidade em áreas protegidas e áreas de alto índice de biodiversidade situadas fora de áreas protegidas.
p. 29,30,31
G4-EN13 Habitats protegidos ou restaurados. p. 97,98
G4-EN14 Número total de espécies incluídas na lista vermelha da IUCN e em listas nacionais de conservação.
p. 97,98
Emissões
G4-DMA p. 82 Não Não
G4-EN15 Emissões diretas de gases de efeito estufa (GEE) (Escopo 1).
p. 85
G4-EN16 Emissões indiretas de gases de efeito estufa (GEE) provenientes da aquisição de energia (Escopo 2).
p. 85
G4-EN19 Redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE).
p. 82,83 e 84
G4-EN20 Emissões de substâncias que destroem a camada de ozônio (SDO).
Nas empresas Vallourec, não há emissões significativas dos gases dióxido de nitrogênio (NOx) e dióxido de enxofre (SOx), nem uso de substâncias que destroem a camada de ozônio.
G4-EN21 Emissões de NOx,SOx e outras emissões atmosféricas significativas.
Efluentes e resíduos
G4-DMA p. 89 Não Não
G4-EN22 Descarte total de água, discriminado por qualidade e destinação.
p. 87
G4-EN23 Peso total de resíduos, discriminado por tipo e método de disposição.
p. 90,91,92
G4-EN24 Número total e volume de vazamentos significativos.
p. 97
G4-EN25 Peso de resíduos transportados, importados, exportados ou tratados considerados perigosos nos termos da convenção da basileia2, anexos i, ii, iii e viii, e percentual de carregamentos de resíduos transportados internacionalmente.
p. 89,90,91,92
G4-EN26 Identificação, tamanho, status de proteção e valor da biodiversidade de corpos d’água e habitats relacionados significativamente afetados por descargas e drenagem de água realizados pela organização.
p. 96
108 109Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013ÍNDICE REMISSIVO GRI
CONTEÚDOS PADRÃO ESPECÍFICOSAspectos materiais Forma de Gestão e Indicadores Pág./Referência Omissões Verificação externa
CATEGORIA AMBIENTAL
Avaliação Ambiental de fornecedores
G4-DMA p. 55 Não Não
G4-EN32 Percentual de novos fornecedores selecionados com base em critérios ambientais.
p. 55
G4-EN33 Impactos ambientais negativos significativos reais e potenciais na cadeia de fornecedores e medidas tomadas a esse respeito.
p. 55
Mecanismos de Queixa
G4-DMA p. 39 Não Não
G4-EN34 Relate o número total de queixas relativas a impactos ambientais protocolados por meio de mecanismos formais de queixas durante o período coberto pelo relatório.
p. 39
CATEGORIA SOCIAL: PRÁTICAS TRABALHISTAS E TRABALHO DECENTE
Saúde e Segurança do Trabalho
G4-DMA p. 48 Não Não
G4-LA5 Percentual da força de trabalho representada em comitês formais de saúde e segurança, compostos por empregados de diferentes níveis hierárquicos, que ajudam a monitorar e orientar programas de saúde e segurança no trabalho.
p. 49 Não Não
G4-LA6 Tipos e taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo e número de óbitos relacionados ao trabalho, discriminados por região e gênero.
p. 49,52
G4-LA7 Empregados com alta incidência ou alto risco de doenças relacionadas à sua ocupação.
p. 51
G4-LA8 Tópicos relativos à saúde e segurança cobertos por acordos formais com sindicatos.
p. 52
Avaliação de Fornecedores em Práticas Trabalhistas
G4-DMA p. 53,54 Não Não
G4-LA14 Percentual de novos fornecedores selecionados com base em critérios relativos a práticas trabalhistas
p. 53,54,55
G4-LA15 Impactos negativos significativos reais e potenciais para as práticas trabalhistas na cadeia de fornecedores e medidas tomadas a esse respeito.
p. 53,54
Mecanismos de Reclamação de Práticas Trabalhistas
G4-DMA p. 39 Não Não
G4-LA16 Número de queixas relacionadas a práticas trabalhistas protocoladas, processadas e solucionadas por meio de mecanismo formal de queixas
p. 9
CATEGORIA SOCIAL: DIREITOS HUMANOS
Liberdade de associação e negociação coletiva
G4-DMA p. 55 Não Não
G4-HR4 Operações e fornecedores identificados em que o direito de exercer a liberdade de associação e a negociação coletiva possa estar sendo violado ou haja risco significativo e as medidas tomadas para apoiar esse direito.
p. 53,54
Trabalho infantil
G4-DMA p. 55 Não Não
G4-HR5 Operações e fornecedores identificados como de risco para a ocorrência de casos de trabalho infantil e medidas tomadas para contribuir para a efetiva erradicação do trabalho infantil.
p. 53,54
CONTEÚDOS PADRÃO ESPECÍFICOSAspectos materiais Forma de Gestão e Indicadores Pág./Referência Omissões Verificação externa
CATEGORIA SOCIAL: DIREITOS HUMANOS
Trabalho forçado ou análogo ao escravo
G4-DMA p. 55 Não Não
G4-HR6 Operações e fornecedores identificados como de risco significativo para a ocorrência de trabalho forçado ou análogo ao escravo e medidas tomadas para contribuir para a eliminação de todas as formas de trabalho forçado ou análogo ao escravo.
p. 53,54
Avaliação de Fornecedores em Direitos Humanos
G4-DMA p. 54,55 Não Não
G4-HR10 Percentual de novos fornecedores selecionados com base em critérios relacionados a direitos humanos
p.54,55
G4-HR11 Impactos negativos significativos reais e potenciais em direitos humanos na cadeia de fornecedores e medidas tomadas a esse respeito
p. 53,54
Mecanismos de Reclamação Relacionados a Direitos Humanos
G4-DMA p. 39 Não Não
G4-HR12 Número de queixas relacionadas à direitos humanos endereçadas e solucionadas por mecanismos formais de reclamação
p. 39
CATEGORIA SOCIAL: SOCIEDADE
Comunidades Locais
G4-DMA p. 56,58 Não Não
G4-SO1 Percentual de operações com programas implementados de engajamento da comunidade local, avaliação de impactos e desenvolvimento local
p. 56, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65
G4-SO2 Operações com impactos negativos significativos reais e potenciais nas comunidades locais
p. 29, 30, 31
Combate à corrupção
G4-SO4 Comunicação e treinamento em políticas e procedimentos de combate à corrupção
p. 37 Não Não
Mecanismos de Reclamações Sobre Impactos na Sociedade
G4-DMA p. 39
G4-SO11 Número total de queixas sobre impactos na sociedade identificadas, endereçadas e resolvidas por mecanismos formais de queixas
p. 39
CATEGORIA SOCIAL: RESPONSABILIDADE PELO PRODUTO
Saúde e segurança do cliente
G4-DMAp. 77 Não Não
G4-PR1 Percentual de categorias de produtos e serviços significativas para as quais são avaliados impactos na saúde e segurança buscando melhorias.
p. 77
G4-PR2 Número total de casos de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados aos impactos causados por produtos e serviços na saúde e segurança durante seu ciclo de vida, discriminados por tipo de resultado.
Não houve.
GLOSSÁRIO
110 111Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013ÍNDICE REMISSIVO GRI
CONTEÚDOS PADRÃO ESPECÍFICOSAspectos materiais Forma de Gestão e Indicadores Pág./Referência Omissões Verificação externa
INDICADORES SETORIAIS MINERAÇÃO E METAIS (GRI-G3)
Biodiversidade
MM1 Quantidade de terras (próprias ou arrendadas, usadas para atividades produtivas ou extrativistas) alteradas ou reabilitadas.
p. 97,98 Não Não
MM2 Número e percentual de unidades operacionais que necessitam de planos de gestão da biodiversidade de acordo com Critérios estabelecidos, e número (percentual) dessas unidades com planos em vigência.
100% das operações da empresa, em especial a VMN e VFL, pela natureza de suas atividades, possuem planos de gestão de biodiversidade e programas de manejo de ecossistemas.
Emissões, Efluentes e Resíduos
MM3 Quantidades totais de estéril, rejeitos e lamas e seus riscos associados.
p. 92 Não Não
Relações entre os Trabalhadores e a Governança
MM4 Número de greves e paralisações superiores a uma semana de duração, por país.
Não houve greves e paralisações em 2013.
Não Não
Direitos Indígenas
MM5 Número total de operações localizadas em territórios de Povos Indígenas ou adjacentes a eles, e número e percentual de operações ou locais onde há acordos formais com comunidades de Povos Indígenas
Não há. Não Não
Comunidade
MM6 Número e descrição de conflitos significativos relativos ao uso da terra, direitos consuetudinários de comunidades locais e povos indígenas.
Não houve disputas em 2013. Não Não
MM7 Até que ponto mecanismos para encaminhamento de demandas e queixas foram usados para resolver conflitos relativos ao uso da terra, direitos consuetudinários de comunidades locais e povos indígenas, e os resultados.
Não houve disputas em 2013.
Mineração Artesanal e de Pequena Escala
MM8 Número (e percentual) de unidades operacionais da empresa onde ocorre mineração artesanal e de pequena escala (MAPE) no local ou adjacente a ele; os riscos associados e as medidas adotadas para gerir e mitigar esses riscos.
Não há Não Não
Reassentamento
MM9 Locais onde ocorreram reassentamentos, o número de domicílios em cada um deles e como seus meios de subsistência foram afetados no processo.
Não há Não Não
Planejamento Para O Encerramento Das Atividades
MM10 Número e percentual de operações com planos para o encerramento das atividades.
100% Não Não
AMDA Associação Mineira de Defesa do Meio Ambiente. Sindicato da Indústria Mineral do Estado de Minas Gerais
ANTITRUSTECombate a coligações econômicas ou financeiras que controlem um conjunto de empresas, visando à monopolização de certas mercadorias.
ART-DECÓ Estilo inspirado na arquitetura francesa e marcado por volumes geométricos bem definidos, pouca ornamentação, vitrais de ferro e vidro martelado e revestimento de fachadas em pó-de-pedra.
BIODIVERSIDADERiqueza e variedade de espécies existentes em determinada região (plantas, animais, microrganismos).
CAPTEN+Programa guarda-chuva do Grupo Vallourec, desdobrado em metas para várias áreas, de forma a alavancar investimentos, promover ações de economia, de redução de custos, fortalecimento da segurança do trabalho, melhoria de performance e marketing, entre outros, de modo a intensificar a competitividade.
CAPTEN+ SAFEPrograma corporativo do Grupo Vallourec que prevê ações e iniciativas para a melhoria do desempenho da área de segurança.
CARTA DA TERRADeclaração de princípios éticos fundamentais para a construção, no século 21, de uma sociedade justa, sustentável e pacífica.
Trabalha a ideia de interdependência global e responsabilidade compartilhada com foco no bem-estar das gerações futuras.
CERFLORCertificado de manejo de florestas plantadas (NBR 14789)
COPRODUTOSO que é gerado no fluxo produtivo e tem possibilidade de ser reutilizado ou reciclado e absorvido pelo mercado.
CRÉDITOS DE CARBONOOu Redução Certificada de Emissões (RCE), são certificados emitidos para uma organização que reduziu a sua emissão de Gases do Efeito Estufa, por meio de projeto de crédito de carbono no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), regido pelo Protocolo de Quioto. Uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) corresponde a um crédito de carbono ou RCE. Esses créditos podem ser negociados no mercado internacional.
DECAPAGEM ÁCIDAProcesso para eliminar os produtos de corrosão, como oxidações, ferrugem e carepas, aderentes à superfície metálica dos tubos. Tais produtos podem ser provenientes da exposição do metal ativo à umidade ou durante processos que submetam o substrato a temperaturas elevadas, como tratamentos térmicos e deformações a quente.
EFEITO ESTUFAFenômeno natural para manter a temperatura do planeta constante, provocado quando alguns gases presentes na atmosfera – como o dióxido de carbono (CO2) e o metano (CH4) – retêm parte do calor emitido pelos raios
solares. O desequilíbrio ocorre quando há o lançamento de grandes quantidades desses gases, o que causa o maior aquecimento do planeta.
ESTÉRILMaterial retirado da cava de minério que não possui valor comercial.
FUNDO DO IDOSOConcessão de incentivos fiscais de estímulo à realização de atividades voltadas para o segmento do idoso por seus respectivos Fundos Municipais, Estaduais ou Federal. Esses fundos são controlados pelos respectivos Conselhos dos Direitos do Idoso. Os recursos captados vão para entidades responsáveis pela prevenção, tratamento, exames e internação de pacientes acima de 65 anos.
FSC Sigla em inglês para a palavra Forest Stewardship Council, ou Conselho de Manejo Florestal. Trata-se de uma ONG que tem como missão difundir e facilitar o bom manejo das florestas conforme Princípios e Critérios que conciliam a proteção ambiental e a viabilidade econômica às empresas certificadas. O FSC é hoje o selo verde mais reconhecido em todo o mundo, com presença em mais de 75 países e todos os continentes.. É aplicado a todas as empresas que adquirem ou vendem produtos de origem florestal, garantindo, desta forma, que seus produtos sejam originários de florestas bem manejadas, preservando o meio ambiente, sendo, ao mesmo tempo, economicamente viável.
GOVERNANÇA CORPORATIVARefere-se à forma como as empresas são
112 GLOSSÁRIO 113Vallourec | Relatório de Sustentabilidade 2013
dirigidas e aos modelos de tomada de decisão, com o objetivo de elevar o valor da organização e contribuir para a sua perenidade.
GRID Ou Smart Grid é uma infraestrutura que integra equipamentos e redes de comunicação de dados ao sistema de fornecimento de energia elétrica.
GLOBAL REPORTING INITIATIVE (GRI)Uma organização multi-stakeholder – com representantes de ONGs, governos, grandes empresas e da ONU – que incentiva as organizações a medirem e comunicarem seu desempenho econômico, ambiental e social, seguindo uma estrutura de relato que pretende deixar visível o compromisso com a sustentabilidade e estabelecer padrões de comparabilidade que ultrapassem as fronteiras dos Países.
GRUPOS DE MELHORIA CONTÍNUA (GMCs)Grupos de empregados com funções e habilidades diferentes que se reúnem e implementam ações para melhoria dos resultados e alcance das metas estabelecidas, nos campos de redução de custos, qualidade dos produtos, segurança e saúde, destinação correta de resíduos, entre outros. Os GMCs são um dos pilares do Vallourec Management System, sistema de gestão adotado pelo Grupo.
GUERRA E PAZ, DE PORTINARIObra representada pelos dois últimos e maiores murais criados pelo pintor Candido Portinari (1903-1962), produzidos a partir de encomenda do governo brasileiro para presentear a sede da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque.
ICMMConselho Internacional de Mineração e Metais (International Council on Mining and Metals - ICMM). Fórum sediado em Londres, Inglaterra, que reúne 22 das
maiores empresas de mineração do mundo. Seu objetivo é aprimorar as formas como atuam as companhias do setor. Por meio de parcerias com diversas instituições, como Organizações Não-Governamentais (ONGs), Organismos Internacionais e Academia, o ICMM atua em várias questões, como a mudança climática, a saúde e a segurança de comunidades, o impacto da mineração na biodiversidade, os direitos dos povos indígenas e, também, os reflexos na indústria e as conseqüências futuras do surgimento de novos agentes globais.
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH)É uma medida comparativa usada para classificar Países, Estados e cidades por seu grau de desenvolvimento humano e que inclui, em sua composição, dados de expectativa de vida ao nascer, educação e Produto Interno Bruto (PIB) per capita. O índice foi desenvolvido em 1990 e desde 1993 é usado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
INOVAR-AUTOO Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar-Auto) é uma iniciativa adotada pelo governo federal para estimular o investimento na indústria automobilística nacional. Concede benefícios em relação ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para as empresas que estimularem e investirem em inovação, pesquisa e desenvolvimento dentro do Brasil, comprometendo-se com um conjunto de metas para o período 2013-2017.
IPCC(Intergovernmental Panel on Climate Change ou Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas). Estabelecido em 1988 pela Organização Meteorológica Mundial e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) para fornecer informações
científicas, técnicas e socioeconômicas relevantes para o entendimento das mudanças climáticas. Seus impactos potenciais e opções de adaptação e mitigação. É um órgão intergovernamental aberto para os Países membros do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e da Organização Meteorológica Mundial (OMM).
ISO 9001Norma internacional desenvolvida pela International Organization for Standardization (ISO), que estabelece um modelo de gestão da qualidade.
ISO 14001Norma internacional desenvolvida pela International Organization for Standardization (ISO), que especifica um processo e estabelece diretrizes para controlar e melhorar o desempenho ambiental de uma organização, por meio de um Sistema de Gestão Ambiental.
ISO 50001Norma internacional desenvolvida pela International Organization for Standardization (ISO), que especifica os requisitos de um sistema de gestão da energia, com o objetivo de melhorar o desempenho energético, incluindo eficiência energética, uso e consumo de energia.
JIGUE E SCRUBBERProcessos de beneficiamento que visam à melhoria da qualidade de sinter feed e granulados (respectivamente) pela sua concentração. Estes processos têm impacto direto na recuperação da reserva e na sustentabilidade da operação de mina.
MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO (MDL)Instrumento que permite a participação no mercado de créditos de carbono dos Países em desenvolvimento, ou das nações sem compromissos de redução, como o Brasil. Países desenvolvidos podem, então, comprar
créditos de carbono, em tonelada de CO2
equivalente, de Países em desenvolvimento responsáveis por projetos de redução de emissões.
OBJETIVOS DO MILÊNIO A Organização das Nações Unidas estabeleceu, em 2000, 08 Objetivos do Milênio que, no Brasil, são chamados de 08 Jeitos de Mudar o Mundo, que devem ser atingidos por todos os países até 2015.
OHSAS 18001Norma administrada pela British Standard Institution (BSI), voltada para segurança e saúde no trabalho. Certifica sistemas de gestão em segurança, saúde e higiene no trabalho, que buscam melhorar a sua performance, em conformidade com os requisitos da norma, com foco em prevenção de acidentes, redução de riscos e bem-estar das pessoas.
PACTO GLOBALIniciativa proposta pela ONU com o objetivo de motivar empresas a adotarem políticas de responsabilidade social e corporativa e de sustentabilidade. Baseado em 10 princípios relacionados a direitos humanos, trabalho, meio ambiente e corrupção, o Pacto visa a promover um diálogo entre os vários representantes da sociedade para o desenvolvimento de um mercado global mais inclusivo e sustentável. Pode ser acessado em: www.pactoglobal.org.br
PARTES INTERESSADASVer stakeholders.
PROGRAMA 5SPrograma que visa ao desenvolvimento de ações de melhoria nas atividades com enfoque nos sensos utilização, organização, limpeza, disciplina e saúde.
PROGRAMA NACIONAL DE APOIO À ATENÇÃO ONCOLÓGICA (PRONON) Concessão de incentivos fiscais de estímulo à construção, manutenção e realização de projetos para a cura, prevenção ou melhoria
de vida das pessoas com câncer. Os recursos captados são direcionados a entidades responsáveis pela prevenção, tratamento, exames e internação de pacientes com câncer.
PROGRAMA NACIONAL DE APOIO À ATENÇÃO DA SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA (PRONAS)Concessão de incentivos fiscais de estímulo ao desenvolvimento da prevenção e à reabilitação da pessoa com deficiência incluindo promoção, diagnóstico precoce, tratamento, reabilitação e indicação e adaptação de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção. Os recursos captados são direcionados a entidades responsáveis pela prevenção, tratamento, exames, internação e reabilitação de pessoas com deficiência.
PROTOCOLO DE QUIOTOAcordo assinado por Países participantes da terceira Convenção das Partes (COP3), em Quioto, no Japão, em 1997, que estabeleceu medidas e metas para combater a mudança do clima, principalmente por meio da redução das emissões de gases causadores do Efeito Estufa. O Protocolo entrou em vigor em 2005, e seu primeiro período de creditação foi válido até 2012. Em dezembro de 2012 foi estabelecido um segundo período do Protocolo, em vigor desde 1o de janeiro de 2013 e com previsão de término para 2020.
REGRAS DE OUROPrograma que monitora o cumprimento das principais diretrizes organizacionais de conduta, principalmente aquelas relacionadas à segurança.
RENDIMENTO GRAVIMÉTRICORefere-se ao percentual de massa da madeira que é convertida em carvão vegetal durante o processo de carbonização.
RESPONSIVIDADECapacidade de antecipar demandas que oferece respostas.
SERRAPILHEIRACamada formada pela deposição e acúmulo de matéria orgânica em decomposição no solo.
SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO / VALLOUREC MANAGEMENT SYSTEMSistema de gestão das empresas Vallourec do Brasil que integra as normas de Gestão da Qualidade, Meio Ambiente, Saúde e Segurança e Responsabilidade Social. Traduz as normas em procedimentos internos, em consonância com a política mundial do Grupo.
SISTEMA RADICULAR Constituído de raízes especializadas em fixação, absorção, reserva e condução de nutrientes nas plantas.
STAKEHOLDERSPessoas, grupos ou organizações que são ou podem ser, direta ou indiretamente, afetados por ações, objetivos e políticas de uma organização. Também chamados de públicos de relacionamento ou partes interessadas.
TESTE DE MATERIALIDADELevantamento com o objetivo de identificar, junto aos stakeholders internos e externos, os assuntos de sustentabilidade de maior relevância para a estratégia e gestão da empresa.
TOTAL QUALITY MANAGEMENT (TQM)Sistema que relaciona os processos e respectivos indicadores e metas de forma que os objetivos estratégicos da Empresa em relação a custos, rentabilidade, liquidez, qualidade, segurança do trabalho e meio ambiente sejam monitorados e resultem em planos de ação pelas áreas operacionais. Os indicadores de performance possibilitam que todos acompanhem a evolução dos resultados para atingir as metas traçadas.
EXPEDIENTE
114 EXPEDIENTE / Nesta página estão respondidos os indicadores: G4-31
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DAS EMPRESAS VALLOUREC NO BRASIL 2013
RESPONSÁVEL: Assessoria de Sustentabilidade, Comunicação e Assuntos Corporativos (Alexandre Valadares Mello)
COORDENAÇÃO: Assessoria de Sustentabilidade, Comunicação e Assuntos Corporativos (Carolina Calais de Souza com apoio de Alexander Xavier Filho)
APURAÇÃO, REDAÇÃO, EDIÇÃO E REVISÃO: BH Press Comunicação
PROJETO GRÁFICO:Havas Worldwide
EDIÇÃO GRÁFICA: BH Press Comunicação
TRADUÇÃO: Tradusom BH
FOTOS: Arquivo Vallourec, Thiago Fernandes Barbosa, Sagrilo, Bruno Lavorato Foto de capa: Elisson dos Santos e Leandro Fernandes, empregados da unidade Tubos
INFOGRAFIA: Dum
FACILITADORES / APOIO 2013: Anaiza Dutra, Alexander Xavier, Alyne Picolli, Andréia Heslop, Andréia Marzano, Angela Dias, Aníbal Macedo, Anízio Neto, Antônio Daniel, Audimar Meireles, Bruno Gontijo, Cássia Cristina Silva, Cecilia Viana, Cecília Vilela, Claudiney Leite, Cryssie Bauer, Douglas Rodrigues, Edna Domingos, Eliane Vieira, Fabrício Gabriel Cardoso,
Fabrício Rodrigues, Felipe Cançado, Fernanda Azevedo, Fernanda Barcellos, Fernanda Lara, Fernando Said, Hildeu Dellaretti, Ildeu Lamartine, Karla Gangana, Kelly Medeiros, Leonardo Monteiro, Letícia Alves, Luciana Silvestre, Luciana Rodrigues, Marilene Cardoso, Mário Cançado, Marcelo Arantes, Marlon Alex, Maykon Otaviano, Michele Alves, Paula França, Paulo Alencar, Rafael Claudino, Regis Pereira, Rubens Ferreira, Sarah Andrade Luz, Selma Starick, Sérgio Márcio, Scharmack Vieira, Tatianny Oliveira, Thiago Melo, Victor Oliveira.
CONSULTORIA GRI: BSD Consulting
TIRAGEM:12 mil exemplares impressos em português / versão resumida. Mídia eletrônica: intranet e internet (www.vallourec.com/br)
DISTRIBUIÇÃO:Versão resumida: 9 mil exemplares na revista Vallourec Info Brasil e distribuídos a todos os empregados das Empresas. 3 mil exemplares da versão resumida distribuídos a públicos de relacionamento em reuniões, feiras e eventos.
ENDEREÇOS PARA CONTATO E RETORNO SOBRE O RELATÓRIO
EmpresaVallourec Tubos do Brasil S.A.Av. Olinto Meireles, 65, Barreiro, Belo Horizonte (MG) – 30640-010 – (31) 3328-2151 – [email protected]
Vallourec Florestal Ltda.Rua Honduras, 78, Bairro Léo Batista, Curvelo (MG) – 35790-000 – (38) 3729-6050 [email protected]
Vallourec Mineração Ltda.Mina Pau Branco – Rodovia BR 040, km 562,5, Brumadinho (MG) – 35460-000 - (31) 3571-9097 [email protected]
Tubos Soldados Atlântico S.A (TSA)BR-101 Norte, Km 274, Carapina, Serra (ES) – 29161-064 – (27) 3212-4632 [email protected]
EconômicoRogério Perillo – [email protected] AmbientalAnízio Neto – [email protected] – TSACecília Vilela – [email protected] – VBRFernanda Barcellos – [email protected] – VMNRegis Pereira – [email protected] – VFL
Social Aníbal Macedo – [email protected] – VMNAnízio Neto – [email protected] - TSACássia Cristina –[email protected] – VBRFernanda Azevedo – [email protected] Medeiros – [email protected] - VFL
Fundação SidertubeAlberto Camisassa – [email protected]
Críticas, sugestões e reclamações também podem ser feitas por meio do Registro de Comunicação com as Partes Interessadas, disponível no site (www.vallourec.com/br), na intranet ou nas portarias das empresas.
VEJA TAMBÉM:
O Relatório de Atividades e Desenvolvimento Sustentável 2013 do Grupo Vallourec está disponível em PDF e em versão interativa no endereço www.vallourec-RA2013.com
WWW.VALLOUREC.COM/BR
VALLOUREC TUBOS DO BRASIL S.A.
Av. Olinto Meireles, 65 - Barreiro de Baixo30640-010 - Belo Horizonte – MG
VALLOUREC FLORESTAL LTDA.
Rua Honduras, 78 - Bairro Léo Batista35790-000 - Curvelo – MG
VALLOUREC MINERAÇÃO LTDA.
Mina Pau BrancoRodovia BR 040 - km 562,5
35460-000 - Brumadinho – MG
TUBOS SOLDADOS ATLÂNTICO S.A.
Rodovia do Contorno, BR 101, km 274 - Carapina29161-064 - Serra - ES