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PREFEITURA MUNICIPAL DE SUMARÉ
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
RELATÓRIO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SUMARÉ
PREFEITURA MUNICIPAL DE SUMARÉ
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
RELATÓRIO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SUMARÉ
1º Ciclo (2015
Sumaré, outubro de 2017.
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
RELATÓRIO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SUMARÉ
1º Ciclo (2015 -2017)
1
Sumário
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 7
2 A CONCEPÇÃO DE PLANEJAMENTO ...................................................... 9
3 A CONSTRUÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SUMARÉ
- PME 13
4 A ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DE MONITORAMENTO E
AVALIAÇÃO .............................................................................................................. 15
4.1 Etapa - Organização do Trabalho ....................................................... 15
4.1.1 À Comissão Organizadora cabe: ................................................. 17
4.1.2 Cabe à Equipe Técnica: ............................................................... 18
4.2 Etapa - Monitoramento e Avaliação .................................................... 20
5 METAS E ESTRATÉGIAS DO PME ......................................................... 35
5.1 Educação Infantil ................................................................................ 35
5.1.1 Meta 01: “Universalizar até 2016, a Educação Infantil na pré-
escola para as crianças de 04 (quatro) a 05 (cinco) anos de idade e ampliar a
oferta de Educação Infantil em creches de forma a atender, no mínimo 80%
(oitenta por cento) das crianças de até 03 (três) anos até o final da vigência
deste PME”; 35
5.2 Ensino Fundamental ........................................................................... 41
5.2.1 Meta 02: “Garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por
cento) dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano
de vigência deste PME”. ..................................................................................... 41
5.2.2 Meta 03: “Assegurar gradativamente que todas as crianças
estejam alfabetizadas, no máximo, até o final do 3º ano do Ensino Fundamental”;
51
5.2.3 Meta 4: “Fomentar ações que promovam a melhoria dos índices
dos resultados das avaliações, considerando seus indicadores (aprendizagem e
fluxo escolar) e, a partir destes, promover ações conjuntas, transformando o
processo de avaliação em instrumento que auxilie a aprendizagem, de forma
reflexiva, respeitando-se os níveis de desenvolvimento dos alunos”; ................ 52
2
5.3 Ensino Integral .................................................................................... 55
5.3.1 Meta 05: “Oferecer gradativamente, em regime de colaboração,
educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das
escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento)
dos (as) alunos (as) da educação básica”; ......................................................... 55
5.4 Educação de Jovens e Adultos .......................................................... 61
5.4.1 Meta 06: “Elevar a escolaridade média da população de 18
(dezoito) a 29 (vinte e nove) anos, de modo a alcançar, no mínimo, 12 (doze)
anos de estudo no último ano de vigência deste plano, para as populações do
campo, da região de menor escolaridade no país e dos 25% (vinte e cinco por
cento) mais pobres e igualar a escolaridade média entre negros e não negros
declarados à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE”. . 61
5.4.2 Meta 7: “Elevar a taxa de alfabetização da população com 15
(quinze) anos ou mais para 97% (noventa e sete por cento) até o final da
vigência deste PME, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50%
(cinquenta por cento) a taxa de analfabetismo funcional”, ................................. 64
5.4.3 Meta 8: “Oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das
matrículas de Educação de Jovens e Adultos, no Ensino Fundamental, na forma
integrada à educação profissional” ..................................................................... 67
5.5 Ensino Médio ...................................................................................... 72
5.5.1 Meta 09: “Incentivar e expandir, em regime de colaboração, até o
final de vigência deste plano, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para
90% (noventa por cento), possibilitando o atendimento escolar para toda a
população de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos”; ............................................ 72
5.6 Ensino Técnico ................................................................................... 77
5.6.1 Meta 10: “Incentivar as matrículas da educação profissional
técnica de nível médio”; ...................................................................................... 77
5.7 Ensino Superior .................................................................................. 81
5.7.1 Meta 11: “Incentivar políticas públicas que visem elevar a taxa de
matrículas na Educação Superior” ..................................................................... 81
3
5.7.2 Meta 12: “Articular ações que visem à instalação de Instituições
públicas Federais e Estaduais no Município mediante realização de convênios
com os governos”. .............................................................................................. 83
5.8 Meta 13: “Cooperar por meio de ações que estimulem a participação
dos profissionais da Educação em cursos de Mestrado e Doutorado”. ................. 83
5.9 Educação Especial ............................................................................. 84
5.9.1 Meta 14: “Universalizar, para a população de 04 (quatro) a 17
(dezessete) anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao
atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de
ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos
multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou
conveniados”; ..................................................................................................... 84
5.10 Formação e Valorização dos Profissionais de Educação ................ 92
5.10.1 Meta 15: “Garantir, em regime de colaboração com os demais
entes federados, no prazo de 01 (um) ano de vigência deste PME, política
municipal de formação dos profissionais da educação de que tratam os incisos I,
II e III do caput do art. 61 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
assegurando que todos os professores e professoras da educação básica
possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura
na área de conhecimento em que atuam”, ......................................................... 92
5.10.2 Meta 16: “Formar em nível de pós-graduação, 80% dos
professores da educação básica e avançar na formação strictu sensu, até o
último ano de vigência desta Lei, e garantir a todos os profissionais da educação
básica formação continuada em sua área de atuação, considerando as
necessidades, demandas e contextualizações do sistema de ensino municipal”;
96
5.10.3 Meta 17: “Valorizar os (as) profissionais do magistério da rede
pública municipal de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos (das)
demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de
vigência deste PME”;.......................................................................................... 99
4
5.10.4 Meta 18: “Assegurar, no prazo de um ano, a existência de plano
de carreira, cargos e salários para os profissionais da educação básica da rede
municipal de ensino, tomando como referência o piso salarial do DIEESE por 20
horas, bem como, a manutenção da regulamentação municipal da jornada de
trabalho docente em atendimento à Lei Federal 11.738/08”. ........................... 100
5.11 Financiamento da Educação ......................................................... 103
5.11.1 Meta 19: “Garantir a ampliação do investimento público em
Educação Pública Municipal, a fim de atingir a plena execução das metas e
estratégias determinadas no Plano Municipal de Educação, em consonância ao
Plano Nacional de Educação”, ......................................................................... 103
5.12 Tecnologia da Educação ............................................................... 129
5.12.1 Meta 20: “Universalizar no prazo de dois anos de vigência desse
Plano Municipal de Educação a implantação da tecnologia de sistemas de
informática necessários para a integração da Secretaria de Educação e
unidades escolares a ela vinculadas”; .............................................................. 129
5.13 Gestão da Educação ..................................................................... 132
5.13.1 Meta 21: “Implementar, de acordo com os critérios definidos pelo
PNE, no prazo de 1 ano, a política de gestão democrática da educação”. ...... 132
6 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ................................................. 143
6.1 Meta 01: ............................................................................................ 143
6.2 Meta 02: ............................................................................................ 143
6.3 Meta 03: ............................................................................................ 144
6.4 Meta 04: ............................................................................................ 144
6.5 Meta 05: ............................................................................................ 145
6.6 Meta 06: ............................................................................................ 145
6.7 Meta 07: ............................................................................................ 146
6.8 Meta 08: ............................................................................................ 147
6.9 Meta 09: ............................................................................................ 147
6.10 Meta 10: ........................................................................................ 148
5
6.11 Meta 11: ........................................................................................ 148
6.12 Meta 12: ........................................................................................ 148
6.13 Meta 13: ........................................................................................ 149
6.14 Meta 14: ........................................................................................ 149
6.15 Meta 15: ........................................................................................ 150
6.16 Meta 16: ........................................................................................ 150
6.17 Meta 17: ........................................................................................ 151
6.18 Meta 18: ........................................................................................ 151
6.19 Meta 19: ........................................................................................ 152
6.20 Meta 20: ........................................................................................ 153
6.21 Meta 21: ........................................................................................ 153
6
Relatório de Monitoramento e Avaliação do Plano Mun icipal de Educação
de Sumaré
1º Ciclo (2015-2017)
PREFEITO MUNICIPAL
LUIZ ALFREDO CASTRO RUZZA DALBEN
VICE-PREFEITO HENRIQUE STEIN SCIASCIO
SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
MIRELA HERNANDES CIA MEDEIROS
Comissão Organizadora Mirela Hernandes Cia Medeiros;
Marli Aparecida Vedovatto; Maria Aparecida Gonçalves Gomes;
Luis Carlos Gonçalves; Enio Lopes Magalhães dos Santos;
Antonio Carlos Ferreira; Kleber de Oliveira Martins;
Antonia Ivone Da Silva Lunardi.
Equipe Técnica Luis Carlos Gonçalves;
Marli Aparecida Vedovatto; Elaine Fátima Neres Teixeira; Marcus Ricardo Gonçalves.
7
1 INTRODUÇÃO Assim, ainda que determinada pelas circunstâncias e tendo consciência dessas determinações, não podemos perder de vista que a história é produzida pelos homens. Em consequência, é preciso levar em conta o modo como os homens procederam no desenvolvimento da sua ação histórica (SAVIANI, 2000, p. 162).1
Pode-se afirmar que a tentativa de se avaliar uma educação como “de
qualidade”, levanta um embate entre uma visão mítica, portanto de resgate daquilo
que já se foi ou se perdeu, e uma visão utópica, portanto de criação daquilo que
ainda não se fez ou aconteceu, por vezes menosprezando o que se faz e acontece
no presente real e concreto do cotidiano educacional. Fazemos a história no
presente, repletos de saudades e esperanças.
Este Relatório de Monitoramento e Avaliação, portanto, ao atender o disposto
na Lei Municipal nº 5.784, de 22 de junho de 2015, serve-se de documento para
análise e fomento de propostas de políticas públicas com vistas à melhoria da
qualidade da Educação no território do Município de Sumaré, apontando para a
defesa da:
• Garantia do direito à educação básica com qualidade, e que assim
promova a garantia do acesso, a universalização do ensino obrigatório e a
ampliação das oportunidades educacionais;
• Redução das desigualdades e valorização da diversidade, caminhos
imprescindíveis para a equidade;
• Valorização dos profissionais da educação, considerada estratégica para
que todas as metas sejam atendidas.
Os Planos de Educação, como documentos oficiais, determinam metas e
estratégias para a política educacional a serem planejadas, implementadas,
monitoradas e avaliadas dentro do prazo de sua vigência. E mesmo que, já
1 SAVIANI, Demerval. Sobre a atualidade de Anísio Teixeira. In: SMOLKA, Ana Luiza
8
elaborados, necessitam que a sociedade se aproprie deles para sua eficiente
execução.
Entendemos por Monitoramento como um ato contínuo de observação, pelo
qual são tornadas públicas as informações a respeito do progresso que vai sendo
feito para alcance das metas.
Já, Avaliação é um ato de valor aos resultados alcançados até aquele
momento para determinar até que ponto os objetivos estão sendo atingidos,
orientando a tomada de decisões.
Acerca do Monitoramento, conforme o disposto na Lei Lei Municipal nº 5.784,
de 22 de junho de 2015, são suas instâncias:
A Secretaria Municipal de Educação;
● A Comissão de Educação da Câmara dos Vereadores;
● O Conselho Municipal de Educação;
● O Fórum Municipal de Educação.
Sobre a Avaliação, cabe às Conferências Municipais de Educação avaliar a
execução do Plano Municipal de Educação através das informações obtidas pelas
Instâncias de Monitoramento.
9
2 A CONCEPÇÃO DE PLANEJAMENTO
O planejamento, na perspectiva trabalhada para a construção do processo de
Monitoramento e Avaliação do Plano Municipal de Educação, é considerado como
uma atividade pedagógica que pretende a transformação social. Para Gandin (2001,
p. 41), o planejamento “consiste exatamente no processo de explicar a realidade
desejada e de construir (transformar) a realidade existente tendo como rumo aquela
realidade desejada. O planejamento é, justamente, a inteligência que dá eficácia ao
processo”2.
Além disso, como atividade pedagógica, oferece meios e experiências de
aprendizagem, pois contribui para outras situações da vida, uma vez que, segundo
Menegolla e Sant’Anna (1996, p. 21): “planejar, portanto, é pensar sobre aquilo que
existe, sobre o que se quer alcançar, com que meio se pretende agir e como avaliar
o que se pretende agir”3. Por isso, o planejamento deve ser uma tarefa que possa
contribuir para a realização de um trabalho intencional. É preciso saber o que se quer
e, para tanto, como se é possível conquistar isso.
Quando se trata do planejamento do processo educativo, para Menegolla e
Sant’Anna (1996, p. 25): “devemos, pois, planejar a ação educativa para o homem,
não lhe impondo diretrizes que o alheiem. Permitindo, com isso, que a educação
ajude o homem a ser criador de sua história”4. Assim, o processo de planejamento
deve partir da realidade, mas para transformá-la se necessário for. Nunca desejar
ficar estagnada.
Além disso, o planejamento é possibilidade de fazer do cotidiano da educação
momento de escolhas e de decisões, estimulando a autonomia de todos que
participam do seu processo. Em Gandin (2001, p. 54), “hoje em dia não só se
questiona o conceito de progresso, de desenvolvimento e de felicidade, como nasce
a clareza de que o próprio povo é capaz e deve definir o rumo”5.
2 GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participativo. Petrópolis: Vozes, 2001. 3 MENEGOLLA, Maximiliano e SANT’ANA, Ilza Martins. Porque planejar? Como planejar? Currículo e área-aula. Petrópolis: Vozes, 1996. 4 Idem. 5 GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participativo. Petrópolis: Vozes, 2001.
10
Para tanto, o planejamento exige de quem o realiza a análise de sua classe, o
conhecimento sobre o público-alvo e suas necessidades e a busca de atividades,
ações e interferências para que todos de fato se apropriem dos conhecimentos
veiculados, independente de suas diferenças, já que “planejamento educacional
significa bem mais que a elaboração de um projeto: é um processo contínuo, que
engloba uma série de operações interdependentes” (GANDIN, 2001, p. 35)6.
Assim, teremos um planejamento participativo construído coletivamente para
promoção da qualidade educacional. Portanto, sua construção coletiva deve ser uma
conquista de equipe. Nesse formato, reconfigura-se o papel dos coletivos que vivem
e concretizam o trabalho pedagógico, pois todos participam efetivamente das
discussões sobre suas reais necessidades, da definição de seus objetivos e da
maneira como alcançá-los.
No que se refere ao diagnóstico como um dos momentos da elaboração do
planejamento participativo, cabe a ele representar a análise de todas as intenções e
ações desenvolvidas, deve ser desenvolvido com a participação de todos os
envolvidos no processo educativo e deve organizar informações, promover análises e
sínteses das mesmas para dar base aos planos educacionais.
De acordo com esse enfoque, somos levados a dizer que o primeiro passo que antecede ao ato de planejar é fazer uma sondagem da realidade educacional (...) Deve seguir os princípios que orientam todo um processo de pesquisa, para se poder colher dados, os mais exatos possíveis (...) Através dessa abordagem se deve descobrir quais os reais problemas (...) quais as possibilidades e disponibilidades que a realidade oferece para se executar o plano (GANDIN, 2001, p. 33)7.
O conceito de participação serve também a uma concepção de planejamento
que não seja de fato participativa. Gestores que tenham suas ideias ligadas à relação
realeza-súditos criam um simulacro de participação. “As pessoas devem participar
com seu trabalho, com seu apoio ou, pelo menos, com seu silêncio, para que as
6 Idem. 7 Idem.
11
decisões da ‘autoridade’ tenham bons resultados e, ao final, para que o ‘status quo’
não seja rompido” (MENEGOLLA; SANT’ANNA, 1996, p. 56)8.
Alia-se a isso, o fato das pessoas não entenderem o que seja de fato e como
se dá uma participação coletiva, até por não ter havido tais experiências em suas
vidas profissionais ou comunitárias. Portanto, se para essas pessoas esse é o único
modelo de participação existente, corre-se o risco, com o tempo, para Menegolla e
Sant’Anna (1996, p. 56), que esta forma de se fazer participação leve “à descrença
das pessoas porque elas descobrem (...) que sua participação é apenas secundária
ou, simplesmente, não serve para nada”9. Criam-se mais dificuldades para o
chamamento às participações futuras, mesmo em outro modelo de gestão. Contudo,
acreditamos, que apesar disso, para ser um educador, é preciso ter a convicção de
que a mudança na conduta, na postura, nos hábitos e na consciência das pessoas é
possível. E que sem esta convicção, de nada vai adiantar para o ato de ensinar ser
dotado de conhecimentos e habilidades.
Assim, para outro modelo de gestão possível, é preciso mobilizar as pessoas
para atuarem no processo de planejamento. Mobilizar é um ato de convocação de
vontades; um chamado. É contribuir para que as pessoas evoluam de suas posições
reativas para posições de proatividade.
Contudo, há o risco das pessoas participarem ou não. Por isto, que este
chamado à participação deve explicar de forma objetiva e transparente qual o seu
propósito. Este propósito tem que ser atrativo para que ocorra a participação
esperada. A atração para participar decorre da capacidade que tem de se mostrar a
possibilidade de satisfazer os anseios.
Acreditamos que é preciso tomar cuidado para não assumir uma atitude de
extrema cobrança; de querer que o outro pense e aja exatamente como nós. Para
Toro e Werneck (2004), as pessoas devem se sentir seguras quanto ao
reconhecimento à sua forma de ser e pensar. Também devem sentir que os outros
participantes confiam nela e desejam a sua participação.10
8 MENEGOLLA, Maximiliano e SANT’ANA, Ilza Martins. Porque planejar? Como planejar? Currículo e área-aula. Petrópolis: Vozes, 1996. 9 Idem. 10 TORO, José Bernardo; WERNECK, Nísia Maria Duarte. Mobilização social: um modo de construir a democracia e a participação. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2004.
12
Para consolidar esta confiança mútua, de acordo com Toro e Werneck (2004),
a circulação de informações é fundamental. Para que as pessoas se disponham a
participar e descubram sua forma de contribuir, é preciso que tenham informações
objetivas.11
A participação é uma aprendizagem. Se conseguirmos hoje nos entender,
decidir e agir para alcançar alguma coisa, depois seremos todos capazes de
construir e viabilizar soluções para outros problemas de qualquer espécie ou
tamanho.
11 Idem.
13
3 A CONSTRUÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SUMARÉ - PME
Com o advento da Emenda Constitucional nº 59, de 11 de novembro de 2009,
que alterou o artigo 214 da Constituição Federal, os planos decenais de educação se
apresentam com os objetivos de articulação do sistema nacional de educação (que
ainda não se estabeleceu) e de definição de metas e estratégias para a manutenção
e desenvolvimento do ensino em todos seus níveis, etapas e modalidades,
abrangendo o território a qual se refere, quer seja nacional, estadual ou municipal.
Assim, o PME não se refere apenas à rede municipal de ensino. mas a todas
as unidades e organizações educacionais sediadas ou com sub-sede no território
que compreende o Município de Sumaré.
Uma outra observação importante é com relação ao prazo de vigência, que
ultrapassa um mandato governamental, considerando-se um documento oficial de
Estado e não apenas de governo.
Segundo informações colhidas junto ao Protocolado Administrativo - PMS
12257/2015, o PME teve como data de início o mês de junho de 2014, quando os
trabalhos de estudo começaram, sendo que, no mês de setembro daquele mesmo
ano, foram oficiadas várias representações para a participação efetiva na elaboração
e construção do PME, constituindo uma Comissão de Acompanhamento (Decreto nº
9.468, de 05 de novembro de 2014).
Como forma de se trabalhar, foram formadas Câmaras Temáticas para
aprofundar cada temática que estaria contemplada no PME, ampliando-se a
participação e com apoio de assessoria especializada contratada. As Câmaras
Temáticas foram as seguintes: Educação Infantil, Ensino Superior, Ensino
Fundamental, Educação Especial, Financiamento da Educação, Educação de Jovens
e Adultos, Ensino Médio e Técnico e Formação de Professores.
Após os trabalhos realizados pelas Câmaras Temáticas, houve uma audiência
pública no dia 28 de abril de 2015, para a apresentação do Documento Base e das
Metas e Estratégias do PME, ocorrendo outras audiências também, com o Conselho
Municipal de Educação (04 de maio de 2015), com a Procuradoria Jurídica (11 de
maio de 2015), com o Poder Legislativo (18 de maio de 2015).
14
Após votação pela Câmara Municipal, o PME foi sancionado no dia 22 de
junho de 2015, tornando-se a Lei Municipal nº 5.784/2015.
15
4 A ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
4.1 Etapa - Organização do Trabalho
A complexidade da execução de um plano de longo prazo e com esta envergadura requer um processo em que: O monitoramento se torne um ato contínuo de observação, pelo qual são tornadas públicas as informações a respeito do progresso que vai sendo feito para o alcance das metas definidas; A avaliação seja entendida como o ato periódico de dar valor aos resultados alcançados até aquele momento, às ações que estejam em andamento e àquelas que não tenham sido realizadas, para determinar até que ponto os objetivos estão sendo atingidos e para orientar a tomada de decisões (BRASIL, 2016, p. 06).12
A Secretaria Municipal de Educação, como uma das instâncias de
monitoramento do PME, a partir de 2017, com o intuito de dar início ao Processo de
Monitoramento e Avaliação do PME, realizou as seguintes ações como parte
integrante da Etapa Organização dos Trabalhos:
AÇÃO DATAS/ PRAZOS OBSERVAÇÃO
REUNIÃO DE PREPARAÇÃO 5-abr COLETA DE INFORMAÇÕES - VINHEDO
OFICINA DE SENSIBILIZAÇÃO 19-abr UNDIME/MEC - POLO 8 - SÃO PAULO ELABORAÇÃO DE MINUTA DE DECRETO 20-abr PESQUISA LEGISLAÇÃO
REUNIÃO COM SUPERVISÃO 20-abr SENSIBILIZAÇÃO
APRESENTAÇÃO DA MINUTA 24-abr DIRIGENTE MUNICIPAL
REUNIÃO COM O PREFEITO 24-abr EXPOSIÇÃO SOBRE A IMPORTÂNCIA ESCOLHA E CONVITE AOS MEMBROS 1ª QUINZ. MAIO ADEQUAÇÃO AO PERFIL DESEJADO
PROTOCOLO DA MINUTA 15-mai DESPACHO À SECRETARIA DE GOVERNO
REUNIÃO DE SENSIBILIZAÇÃO DA RMC 18-mai CÂMARA TEMÁTICA RMC
12 BRASIL. PNE em movimento - Caderno de orientações para monitoramento e avaliação dos planos municipais de educação. MEC: Brasília, 2016.
16
REUNIÃO COM PGM E SEGOV 2ª QUINZ. MAIO SENSIBILIZAÇÃO E FORMATAÇÃO DO TEXTO
OFICINA DE ORGANIZAÇÃO DAS FICHAS 24-mai UNDIME/MEC - POLO 8 - MOGI MIRIM
PUBLICAÇÃO DO DECRETO 26-mai VERIFICAÇÃO NO SEMANÁRIO OFICIAL APRESENTAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA AO FÓRUM MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 26-mai PUBLICIDADE ELABORAÇÃO DA AGENDA DE TRABALHO 29-mai 1ª REUNIÃO CRIAÇÃO DE GRUPO DE WHATS APP 29-mai COMUNICAÇÃO DIGITAÇÃO DA PARTE A DA FICHA 30-mai ENCAMINHAMENTO À AVALIADORA CADASTRO NA PLATAFORMA CONVIVA 30-mai ACESSO AO BANCO DE DADOS DIGITAÇÃO DA PARTE B DA FICHA 1ª SEM. JUNHO ORGANIZAÇÃO DOS DADOS ORGANIZAÇÃO POR ORDEM CRONOLÓGICA 2ª SEM. JUNHO ORGANIZAÇÃO DOS DADOS
REUNIÃO DA COMISSÃO 2ª SEM. JUNHO APRESENTAÇÃO DA AGENDA DE TRABALHO
RELACIONAR COM PEÇAS ORÇAMENTÁRIAS E DEFINIÇÃO DE INDICADORES JUNHO ORGANIZAÇÃO DOS DADOS
REUNIÃO DA COMISSÃO 4ª SEM. JUNHO APRESENTAÇÃO DAS FICHAS COMPLETAS
DOCUMENTOS À AVALIADORA 2ª SEM. JUNHO AGENDA E PARTE A DA FICHA
ENCONTRO UNDIME 28-jun UNDIME/MEC - SÃO PAULO (EFAP-SP) Tabela 1- Etapa Organização dos trabalhos
Ainda acerca da Etapa Organização dos Trabalhos, foram constituídas a
Comissão Organizadora e a Equipe Técnica de Monitoramento e Avaliação do PME,
através do Decreto Municipal nº 10.055, de 23 de maio de 2017, a partir das
seguintes considerações:
● que um sistema de ensino é uma ordenação articulada dos vários elementos
necessários à realização dos objetivos educacionais previstos e desejados
para a população à qual se destina;
● que tais objetivos educacionais estão expressos no PME, construído
democraticamente numa perspectiva de racionalidade social, isto é,
defendendo o uso adequado dos recursos humanos, materiais e financeiros,
17
para tornar concreto o valor social da educação, quer seja de modo
quantitativo, como qualitativo;
● que para ser realidade em nosso Município o sistema, questões como (1) a
previsão legal (Lei Municipal n. 4400, de 26 de março de 2007), (2) o
Conselho Municipal de Educação ativo, (3) a instituição do PME (Lei Municipal
n. 5784, de 22 de junho de 2015) e a ciência dessas iniciativas à Secretaria
Estadual de Educação são etapas já superadas; e
● que, para o atendimento do artigo 4º, inciso I, da Lei Municipal nº 5.784, de 22
de junho de 2015, fez-se necessária a criação da Comissão Organizadora e a
Equipe Técnica de Monitoramento e Avaliação do PME.
4.1.1 À Comissão Organizadora cabe:
● Coordenar o processo de publicação de estudos para aferição da evolução no
cumprimento das metas estabelecidas, tendo como referência os estudos e as
pesquisas oficiais, sem prejuízo de outras fontes e informações relevantes;
● Coordenar o levantamento e sistematização de dados e informações
referentes ao PME e seu contexto;
● Analisar e propor políticas públicas para assegurar a implementação das
estratégias e o cumprimento das metas previstas no PME;
● Analisar e propor a revisão do percentual de investimento público em
educação;
● Aprovar e dar publicidade aos relatórios de monitoramento;
● Aprovar e dar publicidade para consulta pública os relatórios de avaliação, que
deverão ser referendados em Conferência Municipal;
● Oferecer apoio à realização das Conferências Municipais de Educação,
articuladas e coordenadas pelo Fórum Municipal de Educação;
● Fortalecer o regime de colaboração entre os Municípios, o Estado e a União,
promovendo a articulação interfederativa na implementação das políticas
educacionais.
18
4.1.2 Cabe à Equipe Técnica:
● Organizar os documentos oficiais e de aprofundamento para consulta da
Comissão Organizadora e demais interessados, tais como: PME; leis;
portarias; decretos; relatórios; peças orçamentárias (LOA, LDO, PPA); Plano
de Ações Articuladas – PAR; Plano Diretor e outros;
● Constituir instrumentos para coletar os dados que subsidiarão as produções
das informações para o monitoramento e, posteriormente, os relatórios de
avaliação garantindo fluidez e efetividade ao processo;
● Organizar o trabalho, distribuindo funções em consonância com os aspectos
do PME em seu cotidiano, e, continuamente estudar o plano, monitorar as
metas e as estratégias;
● Relacionar as metas e estratégias de forma cronológica, possibilitando melhor
visualização, consulta e controle dos processos de execução;
● Apresentar propostas de relatórios de monitoramento e de avaliação à
Comissão Organizadora;
● Apresentar relatórios, pareceres, notas técnicas e demais documentos
necessários ao andamento dos trabalhos do Fórum Municipal de Educação e
do Conselho Municipal de Educação;
● Realizar outras atribuições conferidas pela Comissão Organizadora conforme
necessário para o monitoramento e avaliação do PME.
Seguem abaixo os Relatórios de Reuniões da Equipe Técnica e da Comissão
Organizadora do Monitoramento e Avaliação do PME:
RELATÓRIO DE REUNIÕES DA EQUIPE TÉCNICA
1ª reunião - dia 29/05:
● Apresentação dos slides acerca do Acompanhamento e Avaliação do PME
com o propósito de nivelamento de informações e troca de ideias;
● Elaboração da Agenda de Trabalho;
● Criação de grupo da Equipe pelo WhatsApp;
● Criação de ambiente colaborativo através do Google Drive;
● Distribuição de funções.
19
2ª reunião – dia 19/06:
● Apresentação do material constante no ambiente colaborativo, distribuído por
fichas com indicadores e prazos para as metas e estratégias, em ordem
cronológica; documentos, legislação e links pertinentes;
● Resposta à Avaliadora do MEC/UNDIME;
● Definição da pauta da 1ª. Reunião da Comissão, a ser realizada no dia 21/06:
apresentação dos slides do Acompanhamento e Avaliação do PME,
apresentação do ambiente colaborativo e do material já constante,
sensibilização para a relação entre PME e PPA, definição de ações para a
Comissão.
3ª reunião (dia 03/07) e 4ª reunião (dia 05/07):
● Leitura e debate acerca das metas e estratégias, definição de seus prazos e
indicadores;
● Estuda da necessidade de elaboração de Nota Técnica;
● Encaminhamento de ofícios à Dirigente Municipal por temas, solicitando
informações sobre forma de cumprimento: Educação Infantil; Ensino
Fundamental; Ensino Integral; Educação de jovens e Adultos; Ensino Médio;
Ensino Técnico; Ensino Superior; Educação Especial; Formação e Valorização
dos Profissionais de Educação; Financiamento da Educação; Tecnologia da
Educação; Gestão da Educação;
● Lançamento de informações na plataforma Conviva;
● Início da elaboração do Relatório de Monitoramento e Avaliação;
● Propor a realização de Censo Escolar para coleta de dados com o objetivo de
atualizar os parâmetros que dão base aos indicadores;
● Próxima reunião - dia 25/07 – Apresentação da metodologia de monitoramento
e avaliação - Reunião conjunta Direção das Unidades Escolares da Rede
Municipal e Fórum Municipal de Educação.
RELATÓRIO DE REUNIÃO DA COMISSÃO ORGANIZADORA
21 DE JUNHO DE 2017
● Apresentação dos slides acerca do Acompanhamento e Avaliação do PME
com o propósito de nivelamento de informações e troca de ideias;
20
● Apresentação do ambiente colaborativo através do Google Drive, distribuído
por fichas com indicadores e prazos para as metas e estratégias, em ordem
cronológica; documentos, legislação e links pertinentes;
● Sensibilização para a relação entre PME e as peças orçamentárias (PPA, LDO
e LOA);
● Propostas de ações para a Comissão e para a Equipe Técnica;
● Deliberações:
a) Aprovação da Agenda de Trabalho;
b) Reuniões da Comissão com periodicidade bimestral;
c) Setorização da estrutura organizacional da SME para solicitação de
informações a respeito das metas e estratégias que subsidiarão o
Relatório de Monitoramento e Avaliação;
d) Definição de Nota Técnica para início do Monitoramento e Avaliação a
partir de 2017, período de instauração da Comissão e da Equipe
Técnica;
e) Dia 25 de julho – Apresentação dos trabalhos à Direção das Unidades
Escolares da Rede Municipal de Educação, em conjunto com o Fórum
Municipal de Educação.
Ainda sobre a Etapa Organização do Trabalho, há que se destacar o
acompanhamento de avaliadoras destacadas pelo MEC e UNDIME para o apoio,
principalmente no início do processo, bem como a utilização da Plataforma Conviva
Educação, disponibilizada pela UNDIME aos gestores municipais.
4.2 Etapa - Monitoramento e Avaliação
Será necessário compatibilizar todos os dados e as informações, certificando-se de que as condições consideradas no momento da definição das metas ainda correspondem ao cenário atual naquele município. Caso seja imprescindível, ajustes podem ser sugeridos, tendo como referência os dados registrados nos Relatórios Anuais de Monitoramento; o reestudo das condições do município; e o novos
21
instrumentos legais que possam surgir no período, entre outras informações (BRASIL, 2016, p. 11).13
Seguem as ações relativas à Etapa Monitoramento e Avaliação:
SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES JULHO LEVANTAMENTO DE DADOS
RESPOSTA AOS OFÍCIOS AGOSTO/SETEMBRO LEVANTAMENTO DE DADOS
ACOMPANHAMENTO DE AUDIÊNCIAS PÚBLICAS AGOSTO/SETEMBRO ORGANIZAÇÃO DOS DADOS
PRÉ-CONFERÊNCIAS AGOSTO/SETEMBRO MOBILIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
SISTEMATIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES SETEMBRO ORGANIZAÇÃO DOS DADOS
INFORMAÇÕES AO CME E FÓRUM SETEMBRO PUBLICIDADE
RELATÓRIO PRELIMINAR SETEMBRO APRESENTAÇÃO À COMISSÃO
OFICINA UNDIME 3 e 4-out INDICADORES E CONFERÊNCIAS
RELATÓRIO PRELIMINAR À CONSULTA PÚBLICA OUTUBRO PUBLICIDADE
SISTEMATIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES OUTUBRO ORGANIZAÇÃO DOS DADOS
REFERENDO DO RELATÓRIO 11-nov APROVAÇÃO - CONFERÊNCIA
PUBLICAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL DEZEMBRO PUBLICIDADE Tabela 2 - Etapa Monitoramento e Avaliação
Acerca da solicitação de informações, após o fichamento de cada Meta com
suas respectivas Estratégias, lançando descrição, prazo e indicadores, foram
enviados 13 Memorandos Internos em conformidade com o Decreto nº 10.055, de 23
de maio de 2017, que instituiu e nomeou a Comissão Organizadora e a Equipe
Técnica de Monitoramento e Avaliação do Plano Municipal de Educação – PME, em
especial o inciso II, do artigo 4º: “constituir instrumentos para coletar dados que
subsidiarão as produções das informações para o monitoramento e, posteriormente,
os relatórios de avaliação garantindo fluidez e efetividade ao processo”.
Tais informações foram necessárias para continuidade dos trabalhos, pela
necessidade de produção deste Relatório, documento colocado à consulta pública e
referendado na Conferência Municipal de Educação, para posteriormente ser
13 BRASIL. PNE em movimento - Caderno de orientações para monitoramento e avaliação dos planos municipais de educação. MEC: Brasília, 2016.
22
publicado oficialmente, de acordo com Agenda de Trabalho aprovada pela Comissão
Organizadora e com acompanhamento pelo MEC.
Concomitante a isto, foram realizadas 30 Pré-Conferências Municipais como
etapa para a VI Conferência Municipal de Educação, conforme deliberado pela
Resolução FMES, de 30 de março de 2017, aprovada pelo Fórum Municipal de
Educação. Puderam organizar as Pré-Conferências quaisquer unidades escolares,
associações, movimentos e entidades que tenham trabalhos voltados à educação.
além do caráter de se aproximar da comunidade escolar, mobilizando-a e a
chamando à participação, refletiu-se sobre a importância da educação para o
indivíduo e para a coletividade e foram eleitos delegados e eleitas delegadas para a
VI Conferência Municipal de Educação.
Para a realização das Pré-Conferências, a Comissão Organizadora instituída
pelo Fórum Municipal de Educação elaborou as seguintes orientações:
ORIENTAÇÕES À VI CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SUMARÉ
O Fórum Municipal de Educação de Sumaré - FMES, instância de articulação
e mobilização criada por lei, tem como uma de suas atribuições coordenar as
Conferências Municipais, espaço de interlocução entre a sociedade civil e o poder
público municipal e uma das instâncias legais para avaliação do Plano Municipal de
Educação - PME.
Para isso, o FMES apresenta essas Orientações, a fim de contribuir para a
organização da VI Conferência Municipal, em conformidade com a Resolução FMES,
de 30 de março de 2017.
Além da avaliação do PME, cabe também à VI Conferência Municipal a eleição
dos membros representantes da sociedade civil junto ao Conselho Municipal de
Educação de Sumaré – CMES.
O Município de Sumaré vive um momento importante para a Consolidação do
Sistema Municipal de Educação. Considera-se que um sistema de ensino é uma
ordenação articulada dos vários elementos necessários à realização dos objetivos
educacionais previstos e desejados para a população à qual se destina e que tais
objetivos educacionais estão expressos no PME, construído democraticamente numa
perspectiva de racionalidade social, isto é, defendendo o uso adequado dos recursos
23
humanos, materiais e financeiros, para tornar concreto o valor social da educação,
quer seja de modo quantitativo, como qualitativo.
Para ser realidade em nosso município o sistema, questões como a sua
previsão legal (Lei Municipal n. 4400, de 26 de março de 2007), o CMES ativo, a
instituição do PME (Lei Municipal n. 5784, de 22 de junho de 2015) e a ciência
dessas iniciativas à Secretaria Estadual de Educação são etapas já concretizadas.
Em sendo assim, são próximos passos:
● A reordenação das relações entre os sistemas federativos (nacional, estadual
e municipal);
● O fortalecimento do CMES como instância deliberativa e normativa, fixando
diretrizes e estabelecendo orientações para todas as partes integrantes do
sistema;
● O aprofundamento das tratativas com a Câmara de Vereadores, em especial,
com a Comissão de Educação para a propositura e assessoramento nas
matérias legislativas de interesse;
● O reconhecimento do FMES como mediador de encaminhamentos e decisões
relevantes, que dizem respeito à política educacional do Município.
Neste sentido, a VI Conferência Municipal é um marco histórico de avaliação
do momento presente com vistas ao planejamento e execução das futuras ações
para enfrentamento dos desafios que surgem no horizonte da educação no Município
de Sumaré.
Como modo de realização, o FMES deliberou que serão necessárias Pré-
Conferências, nos meses de agosto e de setembro, com o objetivo de ampliação da
participação e eleição de delegados/as à Conferência Municipal.
Podem organizar as Pré-Conferências:
● Unidades Educacionais Públicas Municipais e outras unidades administrativas
e de serviços que compõem a estrutura da Secretaria Municipal de Educação;
● Unidades Educacionais Públicas Estaduais sediadas no município de Sumaré;
● Unidades Educacionais Particulares;
● Sindicatos e/ou Associações Profissionais e/ou de Classe com sede ou sub-
sede em Sumaré;
● Associações de Moradores, Centros Comunitários, Sociedades Amigos de
Bairro ou Outras Associações Congêneres ou Similares com sede em
Sumaré;
24
● Movimentos Populares ou Movimentos Sociais Organizados com atuação em
Sumaré.
Para validação das Pré-Conferências, faz-se necessário:
a) Comunicar previamente à Comissão Organizadora com antecedência de 05
(cinco) dias úteis a sua realização, informando data, local, horário e contato
do/a responsável por sua organização. A comunicação da Pré-conferência
deverá ser feita para o endereço eletrônico
[email protected]. Entende-se como contato do/a
responsável pela Pré-Conferência, nome completo, seu endereço eletrônico e
telefone. Será criado um grupo virtual para encaminhamento das informações
referentes à Conferência. Caberá à Comissão Organizadora o envio do
modelo de ata e de lista de presença, bem como o texto-base, em resposta;
b) Debater o texto-base que será enviado ao contato do/a responsável pela Pré-
Conferência;
c) Eleger delegados/as à Conferência Municipal em conformidade com a
proporcionalidade definida na Resolução FMES, de 30 de março de 2017, a
saber: até 20 participantes – 03 delegados/as; de 21 a 50 participantes – 04
delegados/as; de 51 a 100 participantes – 05 delegados/as; acima de 101
participantes – 06 delegados/as. A comprovação do número de participantes
será feita mediante lista de presença. Consideram-se delegados/as, obtendo o
direito à voz e voto, portanto, todos/as aqueles/as eleitos/as em Pré-
Conferência, atendido os requisitos constantes na Resolução FMES, de 30 de
março de 2017, e nessas Orientações. Os/as delegado/as serão eleitos/as por
segmento, não sendo obrigatório que cada segmento tenha representante e
sendo permitido/a mais de um/a delegado/a por segmento. São esses os
segmentos: I- Professores/as; II- Especialistas em Educação; III- Profissionais
de Apoio Técnico; IV- Profissionais de Apoio Administrativo; V- Responsáveis
de alunos/as; VI- Alunos/as. Consideram-se Profissionais de Apoio Técnico,
aqueles/as cujo cargo ou função tenha como pré-requisito para seu exercício o
nível superior. Incluem-se também como Profissionais de Apoio Técnico
Recreacionistas e Auxiliares de Recreação. Consideram-se Profissionais de
Apoio Administrativo, aqueles/as cujo cargo ou função tenha como pré-
requisito para seu exercício o nível médio ou fundamental, exceto
Recreacionistas e Auxiliares de Recreação. Na ata deverão constar os
25
contatos dos/as delegado/as eleitos/as: nome completo, segmento que
representa, seu endereço eletrônico e telefone;
d) Registrar momentos da Pré-Conferência através de fotos, sendo que uma foto,
obrigatoriamente, com os/as delegados/as já eleitos/as, para a organização de
um banco de imagens de todas as etapas relacionadas à VI Conferência
Municipal;
e) Após a realização da Pré-Conferência, o responsável encaminhará para a
Comissão Organizadora em prazo de até 05 (cinco) dias úteis, através do
endereço eletrônico [email protected], os seguintes
documentos: Ata da Pré-Conferência; Lista de presença; Fotos.
Atendidas às orientações, foram realizadas e validadas as seguintes Pré-
Conferências:
Data Unidade Qtd. participantes Delegados/as
07/08 Neusa de Souza Campos 60 Cláudia Rosana Buosi Anciloto, Sebastião Pereira da Silva Filho, Edevaldo Franco de Oliveira, Geovana dos Santos Beroco e Sandra Luiz Conceição
11/08 CEFEMS 15 Diego Vilanova Rodrigues, Luis Gustavo Hauff Martins Grimm e Márcia Cristina Tognete Rocha
14/08 Ramona Canhete Pinto e Eliana Minchin Vaughan
25 Edmeire Aparecido Fernandes Costa, Célia Regina Romão, Cleire Cristina de Oliveira e Erika Cristina Laureano Alvarenga
16/08 Anália de Oliveira Nascimento 54 Jussimara Robim Saurin, Nair Ribeiro da Silva, Sivanira Maria Cazelli Silva, Adriana Mara Amâncio Menendez e Kátia Cristiane Lara
24/08 Sabidinho 30 Márcia Regina Gonçalves, Sandra de Fátima Anerão Rodrigues, Edna Maria Ferreira de Carvalho e Ana Paula Virgílio Tonhetta
28/08 São Judas 13 Maria Sandra de Oliveira, Patrícia Cristiane Neves dos Santos e Carin Fernanda Barbosa
29/08 Alfredo de Castro Donaire e Residencial Regina
46 Rejane Cuzim, Maria Luiza Eduardo Antônio e Fabiane Barbosa Fontes Batista
30/08 CIRASE 21 Camila Franco Carlovich, Fernanda
26
Benassi Toso, Cristiane Sousa Mendes e Lucy Lee Tanner Costa Pinto
31/08 Elysabeth de Mello Rodrigues 25 Juliana Gabriela Almeida de Oliveira, Cícera Géssica Almeida Alves, Geise Geovanna Andrade e Douglas Del Duque
02/09 Nilza Thomazini 54 Quitéria Maria da Silva Monari e Ana Rosa Mobilon, Marco Antonio da Silva, José Ribeiro da Silva e André Benitez Costa
02/09 Assoc. Moradores Paraíso I e Adjacências
13 José Dino Filho, Antônio Ribeiro da Mota e Guilherme Ribeiro dos Santos
04/09 Martha Smolli Domingues 51 Elaine Cristina Santolin, Suellen Lúcio de Oliveira, Soraya Aparecida Denadai Fraga e Camila Cunha de Menezes
06/09 Antonietta Cia Viel 27 Maria Amélia Menuzzo de Lucca Biondo, Cleonice Santana Lucas, Sonia Regina dos Santos, Marcelo Nunes dos Santos
12/09 APAE e Pestalozzi 34 Ivanir Luciano Moreli, Sandra Helena Fagnani de Paula, Verônica Aparecida Pires de Souza e Renata Cristina Bassani Noveleto
13/09 Pq das Nações 30 Dayse Lucide Donato Lopes, Mariana de Lima Farinelli, Nádia Cristina de Freitas Gomes e Luciana Alves de Oliveira
13/09 Bandeirantes II 20 Simone Cristina Gomes Cristianini, Marília Silveira Flaquer, Patrícia Alexandra de Carvalho Guglielminetti
14/09 Antonio Palioto 23 Cláudia Ângela Grota, Valéria Maria Nicolai Lorençatto, José Luiz da Silva e Márcio Luiz Prieto
14/09 Dr. Leandro Franceschini 42 Arlete Duarte Rodrigues, Alessandra Maria Silva Cia Rastoldo, Priscila Lopes de Godoy e André de Paula Janzon.
16/09 Maria Segura 10 Ana Cláudia Alves dos Santos, Ana Paula Lourenço e José Carlos Ferreira
18/09 Assoc. São Pedro Apóstolo 17 Murilo Neiller de Oliveira Martins, Diogo Menon de Oliveira e Marcelo Nielson de Oliveira Martins
27
19/09 Faculdade Anhanguera 47 Areliane Fonseca da Silva, Mariane Talita Cuzim, Leila Daiana Rosa Nunes Mariano e Ivanise Franco Pereira
21/09 Pio XII 17 Lucas da Silva Jorge, Fábio Dias e Adrian Barbosa Rodrigues
22/09 Recanto Tia Cecília 20 Valéria da Silva, Karina Cristiane Gonçalves de Souza e Rodrigo dos Santos Sousa
25/09 Secretaria Municipal de Educação
15 Marli de Carvalho Graupner, Célia Maria Maia e Luis Carlos Gonçalves
25/09 Jardim Lúcia 34 Paulo Sérgio Maximiano da Silva, Ana Paula Barroso Casarini Ricardo e Josefa Rosineide da Silva Souza
25/09 Faculdades Network 52 Luciana de Jesus Santos Silva, Carol Regina dos Santos Silva, Jenifer dos Santos, Karen de Jesus Santos Silva e Maria Aparecida Belintane Ferminiano
26/09 Jardim Denadai 25 Joalcy Alexandar Yanssen Barijan, Mirian Silva Gonçalves Freitas, Vânia Cristina de Oliveira e Marta Ferreira Silva de Carvalho
27/09 Professores I José de Anchieta
10 Cláudia Cristiane Tonetto Besen, Tatiana da Silva Simões de Almeida, Pedro Henrique Barbudo
28/09 Casa Brasil 29 Karina Kelly dos Santos, Tatiane Lopes dos Anjos Barbieri, Tamires Cristiane Santana Rodrigues, Luiz Antonio de Andrade
28/09 Professores II José de Anchieta
32 Fernando Bitencourt Lopes, Diógenes Machado Boves, José Natalício Rocha e Regina Maura Belucci Franco
Tabela 3 - Pré-Conferências Municipais de Educação
A quantidade de delegados/as por segmento se distribuíram da seguinte forma:
Segmento Qtd. delegados/as
Professores/as 50
Especialistas 15
Profissionais de Apoio Técnico 07
Profissionais de Apoio Administrativo 04
28
Responsáveis por alunos/as 19
Alunos/as 17
Tabela 4 - Quantidade de delegados/as por segmento
Em reunião do Fórum Municipal de Educação, realizada no dia 29 de setembro, foi aprovada a seguinte alteração na Resolução que aprovou a convocação da VI Conferência Municipal de Educação:
RESOLUÇÃO FMES, DE 29 DE SETEMBRO DE 2017
Dispõe sobre inclusão de objetivos para a VI Conferência Municipal de Educação de Sumaré O Fórum Municipal de Educação de Sumaré, em reunião ordinária realizada em 29 de setembro de 2017, no uso das atribuições e competências que lhe oferece a Lei Municipal n. 5784, de 22 de junho de 2015: RESOLVE: Art. 1º. – Altera o Art. 2º da Resolução FMES, de 30 de março de 2017, incluindo objetivos para VI Conferência Municipal de Educação de Sumaré, a saber: “Art. 2º. – São objetivos da VI Conferência Municipal de Educação de Sumaré: (...) IV- Eleger representantes, titulares e suplentes, para o Conselho Municipal de Acompanhamento, Controle e Fiscalização dos Recursos Oriundos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação – CONDEB; V – Eleger delegados/as para a Conferência Estadual de Educação, etapa da CONA(P)E 2018”. Art. 2º – Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Sumaré, 29 de setembro de 2017. A partir do que dispõe as Resoluções, segue a proposta de Regimento
Interno apresentada pela Comissão Organizadora da VI Conferência Municipal de Educação de Sumaré:
PROPOSTA DE REGIMENTO INTERNO DA VI CONFERÊNCIA MUN ICIPAL DE EDUCAÇÃO
Art. 1° - A VI Conferência Municipal de Educação convocada por meio da Resolução FMES, de 30 de março de 2017, com as alterações definidas pela Resolução FMES, de 29 de setembro de 2017, terá por objetivos:
29
I. Discutir e elaborar propostas e sugestões para a melhoria dos
Sistemas de Educação; II. Fixar critérios para a eleição dos representantes da sociedade civil,
titulares e suplentes, que integrarão o Conselho Municipal de Educação;
III. Eleger os representantes da sociedade civil, titulares e suplentes, que integrarão o Conselho Municipal de Educação e os representantes, titulares e suplentes, aqui definidos neste Regimento para o Conselho Municipal de Acompanhamento, Controle e Fiscalização dos Recursos Oriundos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação – CONDEB;
IV. Eleger delegados/as para a Conferência Estadual de Educação, etapa da CONA(P)E 2018.
Art. 2º – A VI Conferência Municipal de Educação será realizada em duas etapas, a saber: I – Pré-Conferências, organizadas conforme o que dispõe a Resolução FMES, de 30 de março de 2017, e as Orientações elaboradas pela Comissão Organizadora com anuência do Fórum Municipal de Educação; II – Conferência Municipal, nos dias 10 e 11 de novembro de 2017, e que desenvolver-se-á por meio de palestras sobre temas específicos e plenária geral, tendo como tema central “A Consolidação do Sistema Municipal de Educação: proposição de políticas para garantia do direito à educação de qualidade”, conforme a seguinte programação:
a) Dia 10 de novembro: 19h – 21h – Recepção e Credenciamento dos/as delegados/as; 19h30 - Abertura oficial e composição da Mesa Diretora; 20h – Aprovação do Regimento Interno; 20h15 – Palestra e debates: O Plano Municipal de Educação de Sumaré – Metodologia de Monitoramento e Avaliação – Palestrante: Prof. Marcus Ricardo Gonçalves; 21h – Encerramento do primeiro dia.
b) Dia 11 de novembro: Das 8h às 10h – Credenciamento dos/as delegados/as; 9h – Palestra e debates: Planos Decenais e o Sistema de Educação , sua implementação em defesa de uma educação de qualidad e - Palestrante: Prof. Fernando Lopes Bitencourt; 9h45 – Referendo ao Relatório de Monitoramento e Avaliação do PME;
30
10h - Café 10h30 – Eleição dos/as conselheiros/as representantes da sociedade civil para o Conselho Municipal de Educação; 11h – Eleição dos/as representantes para o CONDEB; 11h30 – Eleição dos/as delegados/as para a Conferência Estadual de Educação; 12h – Aclamação dos/as eleitos/as e Encerramento da VI Conferência Municipal de Educação. Art. 3° - Serão delegados/as, obtendo o direito à voz e voto, todos/as aqueles/as eleitos/as em Pré-Conferência, atendido os requisitos constantes na Resolução FMES, de 30 de março de 2017, e nas Orientações elaboradas pela Comissão Organizadora. Art. 4° - Serão credenciados/as na qualidade de observadores/as, obtendo o direito à voz, todos/as aqueles/as que desejarem participar e que não foram eleitos/as em Pré-Conferência. Art. 5º - Serão eleitos/as para o Conselho Municipal de Educação representantes dos segmentos, respeitando a proporcionalidade de representação de delegados/as eleitos/as nas Pré-Conferências, sendo que, a cada 15 delegados/as, haverá o direito a uma vaga de titular e uma de suplente, a saber:
a) Professores/as – 50 delegados/as – 4 titulares e 4 suplentes; b) Especialistas em Educação – 15 delegados/as – 1 titular e 1 suplente; c) Profissionais de Apoio Técnico – 07 delegados/as – 1 titular e 1
suplente; d) Profissionais de Apoio Administrativo – 04 delegados/as – 1 titular e 1
suplente; e) Responsáveis por Alunos/as – 19 delegados/as – 2 titulares e 2
suplentes; f) Alunos/as – 17 delegados/as – 2 titulares e 2 suplentes.
§1º – Para o processo eleitoral a que se refere este artigo, cada delegado/a se reunirá por segmento, em conformidade com o deliberado na respectiva Pré-Conferência que o delegou à participação na Conferência. §2º – Em não havendo candidatos/as suficientes para ocupar todas as vagas definidas, será redistribuído para os segmentos, do maior quantitativo de delegados/as para o menor. §3º - Em conformidade com a Lei Municipal nº 4400, de 26 de março de 2007, deverá haver a mesma quantidade de suplente em relação a titular, sendo que, caso isso não ocorra, as vagas serão redistribuídas da maneira prevista no parágrafo anterior.
31
§4º - Nas hipóteses previstas nos parágrafos 2º e 3º deste artigo, antes de se abrir o processo eleitoral, a Mesa ainda questionará a Plenária se há candidatos/as para as vagas em aberto. Art. 6º - Em conformidade com a Lei Municipal nº 4400, de 26 de março de 2007, não poderá ser Conselheiro/a Municipal de Educação, titular ou suplente, representante da sociedade civil, aquele/a que:
a) Já tiver assento em outro Conselho Municipal Gestor de Políticas Públicas;
b) For detentor/a de mandato eletivo no poder público de qualquer esfera governamental;
c) For detentor/a de cargo em comissão ou de confiança ou ainda exercer função gratificada de chefia em qualquer órgão público de administração direta ou indireta de qualquer esfera governamental;
d) Aluno/as que não sejam emancipados/as. Art. 7º - Serão eleitos/as para o CONDEB representantes dos seguintes segmentos:
a) Um titular e um suplente de Professor/a Municipal de Educação Básica Pública Municipal;
b) Um titular e um suplente de Diretor/a de Escola Municipal; c) Um titular e um suplente de Profissional de Apoio e demais
trabalhadores da Secretaria Municipal de Educação; d) Dois titulares e dois suplentes de Estudantes da Educação Básica no
Município; e) Dois titulares e dois suplentes de Pais de Alunos da Educação Básica
no Município. Art. 8º - Em conformidade com a Lei Municipal nº 4400, de 26 de março de 2007, não poderá ser Conselheiro/a do CONDEB, titular ou suplente, aquele/a que for:
a) Cônjuge e parentes consangüíneos ou afins, até terceiro grau, do Prefeito e do Vice-Prefeito, e dos/as Secretários/as Municipais;
b) Tesoureiro/a, contador/a ou funcionário/a de empresa de assessoria ou consultoria que prestem serviços relacionados à administração ou controle interno dos recursos do Fundo, bem como cônjuges, parentes consangüíneos ou afins, até terceiro grau, desses profissionais;
c) Estudante que não seja emancipado; d) Pai de aluno/a que exerça cargo, emprego ou função pública de livre
nomeação e exoneração no âmbito da Secretaria Municipal de Educação ou em outro órgão do Poder Executivo gestor dos recursos ou preste serviço terceirizado, no âmbito do Poder Executivo em que atua o respectivo Conselho.
32
Parágrafo único – Para o processo eleitoral a que se refere este artigo, cada delegado/a se reunirá por segmento, em conformidade com o disposto no artigo 7º deste Regimento, para escolha de representante. Art. 9ª – Serão eleitos/as delegados/as à Conferência Estadual (Popular) de Educação, em conformidade com o Regimento Interno da CONAPE:
I- Representantes dos seguintes segmentos: a) Educação Básica; b) Ensino Superior; e c) Educação Profissional.
II – Representantes de Movimentos Sociais.
§1º – Entende-se por segmentos: diretores/as dos sistemas e das instituições de ensino e trabalhadores/as em educação do setor público e privado das diferentes etapas e modalidade de ensino; conselheiros/as dos diferentes conselhos de educação e de controle social; mães/pais ou responsáveis e; estudantes. §2º – Entende-se por movimentos sociais: (delegado/as) dos Movimentos de Afirmação da Diversidade e das Articulações Sociais em Defesa da Educação, da Comunidade Científica; Social do Campo e Sindical; Instituições Religiosas; empresários e Confederações Patronais; Entidades Municipalistas; Comissões de Educação do Poder Legislativo Estadual e Municipal; Instituições estaduais e municipais da área de fiscalização e controle de recursos públicos. §3º – Para o processo eleitoral a que se refere este artigo, cada delegado/a se reunirá conforme descrito em cada inciso para escolha de representante. Art. 10 – As inscrições para se candidatar ao Conselho Municipal de Educação, ao CONDEB e para delegado/a à Conferência Estadual serão realizadas no dia 11 de novembro, no período previsto para o Café.
Art. 11 – Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Organizadora.
33
Imagem 1 – Logo da VI Conferência Municipal de Educação
Em reunião da Comissão Organizadora ocorrida no dia 05 de outubro de 2017,
foi aprovada a Consulta Pública ao presente Relatório, com a sua inclusão no site da Prefeitura para a participação da sociedade.
Segue o texto de orientação à Consulta:
CONSULTA PÚBLICA – RELATÓRIO PME A Prefeitura Municipal de Sumaré, através da Secretaria Municipal de
Educação, convida a todos e todas a participarem da Consulta Pública referente ao Relatório de Monitoramento e Avaliação do Plano Municipal de Educação – PME.
Este Relatório foi produzido e aprovado após a realização de um diagnóstico
coordenado pela Comissão Organizadora e pela Equipe Técnica de Monitoramento e Avaliação do PME, instâncias instituídas pelo Decreto Municipal nº 10.055/2017.
O PME, com vigência de 10 anos desde sua entrada em vigor em 22/06/2015,
foi elaborado com vistas no cumprimento da Constituição Federal e do Plano Nacional de Educação, e define metas e estratégias para a constante melhoria da educação.
A presente Consulta Pública é um instrumento de transparência e de
participação cidadã e tem como objetivo colher sugestões da sociedade para aperfeiçoar o Relatório.
Para participar, basta apresentar suas sugestões ao email
[email protected], indicando o que gostaria que fosse acrescentado, alterado ou excluído do Relatório, informando em qual a página sua sugestão encaixaria, da seguinte maneira:
Se for para acrescentar: “Sugiro que seja acrescentado na página XX o
seguinte: escreva o texto a ser acrescentado”
34
Se for para alterar: “Sugiro que seja alterado na página XX o seguinte: escreva a parte do texto a ser alterada e o que deve ser colocado no lugar”
Se for para excluir: “Sugiro que seja excluído da página XX o seguinte: escreva a parte do texto a ser excluída”
A Consulta Pública está aberta entre os dias 09 até 27 de outubro de 2017.
Segue logo abaixo o Relatório de Monitoramento e Avaliação do PME.
Comissão Organizadora e Equipe Técnica de Monitoramento e Avaliação Secretaria Municipal de Educação
35
5 METAS E ESTRATÉGIAS DO PME
5.1 Educação Infantil 14
5.1.1 Meta 01: “Universalizar até 2016, a Educação Infantil na pré-escola para as crianças de 04 (quatro) a 05 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de Educação Infantil em cr eches de forma a atender, no mínimo 80% (oitenta por cento) das crianças de até 03 (três) anos até o final da vigên cia deste PME”;
Qual a quantidade de crianças atendidas na pré-esco la nos anos de 2015, 2016 e 2017, divididas por Escolas Públicas e Escolas Pa rticulares? ESFERA 2015 2016 2017 Pública 6.342 6.387 6.354 Particular 410 515 459
Tabela 5 - Quantidade de crianças atendidas na pré-escola Qual a quantidade de crianças atendidas em creche n os anos de 2015, 2016 e 2017, divididas por Escolas Públicas e Escolas Part iculares, e dentre as Escolas Particulares, quantas vagas foram e são con veniadas? ESFERA 2015 2016 2017 Pública 593 586 764 Particular 341 313 404 Conveniada 3.799 4.033 4.463
Tabela 6 - Quantidade de crianças atendidas em creche Estratégias:
5.1.1.1 1.1 Garantir em regime de colaboração entre os entes federados, metas de
construção de novas escolas da rede pública de Educação Infantil, segundo
14 Colaboraram com as informações: Rosemary Bressan Barijan, Célia Maria de Carvalho Maia, Iara Aparecida Oliveira Machado e Edna Cristina Peracini.
36
padrão nacional de qualidade, considerando as peculiaridades locais, a fim
de absorver gradativamente a demanda de alunos das escolas conveniadas;
Está prevista a construção de escolas, dependendo da viabilidade orçamentária também para sua manutenção.
5.1.1.2 1.2 Realizar anualmente, em regime de colaboração, por meio de censo
escolar, levantamento da demanda dos alunos de creche para a população
de zero a 03 (três) anos, como forma de planejar a oferta; levando em
consideração às características próprias da região do município, observando
a densidade demográfica de cada uma delas;
O censo escolar é realizado uma vez ao ano. A base do censo é feita com os
alunos matriculados e lista de espera. Para ampliar os dados sugerimos parceria com
a saúde e o social, pois abrange uma parcela da demanda que podem ainda não
estar no ambiente escolar, visto a não obrigatoriedade desta faixa etária na
educação.
5.1.1.3 1.3 Manter, reformar, ampliar e regulamentar escolas de Educação Infantil,
com recursos próprios ou em parceria com os entes federados, respeitando
as normas de acessibilidade e ludicidade. Garantir a aquisição de
equipamentos adequados às necessidades e especificidades da faixa etária
dos alunos, visando à expansão e a melhoria da rede física das escolas
públicas de Educação Infantil deste município;
Dentro das possibilidades do município as reformas e ampliações são
realizadas de acordo com as prioridades. As escolas têm tentado auxiliar com
recursos da APM e apoio da comunidade. A maior dificuldade é com relação às
manutenções diárias, porque não há uma equipe para atendimento emergencial.
Como sugestão, um estudo para se criar uma equipe específica para atender as
escolas.
37
5.1.1.4 1.4 Assegurar o limite máximo de alunos por sala de aula estabelecido em
legislação específica: LDB (Lei de Diretrizes e Base), até o quinto ano de
vigência desta lei;
Como o Artigo 25 da LDB ainda não foi alterado (Projeto Lei em trâmite), as
escolas municipais estão organizadas de acordo com a Lei Municipal 3773/03
respeitando o limite máximo de alunos. Algumas escolas conveniadas ainda não se
adequaram à legislação.
5.1.1.5 1.5 Articular a oferta de matrículas gratuitas em creches certificadas como
entidades beneficentes de assistência social na área de educação, com a
expansão da oferta na rede pública municipal;
A expansão da oferta de matrículas está sendo feita através das escolas
conveniadas.
5.1.1.6 1.6 Atender a demanda das crianças de 0 a 03 (três) anos de idade,
garantindo a estrutura física necessária, material pedagógico adequado para
o bom funcionamento desta etapa de ensino. Garantir profissionais
devidamente habilitados, com formação específica e em número suficiente
para desenvolver um trabalho de qualidade;
O atendimento desta faixa etária, em sistema de creche, é feito quase na
totalidade por escolas conveniadas, para tentar dar conta da demanda, pois a rede
municipal não consegue absorver tudo. A supervisão destas escolas é feita pela
Secretaria Municipal de Educação, seguindo, para o funcionamento, os critérios das
diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil, os parâmetros básicos de
infraestrutura para instituições de educação infantil, e os parâmetros nacionais de
qualidade para a educação infantil. Desta forma, pretende-se atender toda a
demanda, bem como regularizar algumas situações que possam estar em desacordo
com a qualidade necessária.
5.1.1.7 1.7 Garantir a oferta de atendimento educacional especializado
complementar e suplementar aos alunos com necessidades educacionais
38
especiais, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação, assegurando a educação bilíngue para crianças surdas e a
transversalidade da educação especial nessa etapa da educação básica;
mantendo e ampliando o atendimento especializado aos alunos da Educação
Infantil;
Com a proposta da inclusão, a demanda com alunos que necessitam de
atendimento especializado, aumentou consideravelmente. O município conta com um
centro de atendimento às crianças com dificuldades de aprendizagem (CIRASE) e
algumas salas de recursos descentralizadas pelas escolas. A maior dificuldade nesta
faixa etária (0 a 3 anos) é fechar os diagnósticos, pois os laudos geralmente são
emitidos por profissionais da saúde, onde o atendimento é bastante demorado. Para
as escolas municipais, são contratadas cuidadoras para acompanhar estes alunos. A
demanda é grande, e acaba havendo espera para os atendimentos.
5.1.1.8 1.8 Implantar avaliação institucional e processual de aprendizagem nas
escolas de Educação Infantil, a ser realizada a cada 02 (dois) anos a partir
da vigência desse Plano Municipal de Educação - PME, com base em
parâmetros nacionais de qualidade, a fim de aferir mecanismos de
acompanhamento, planejamento, intervenção e gestão da política
educacional;
Nas escolas de educação infantil, já acontece semestralmente a avaliação dos
alunos, com registro individualizado e das salas, em tabelas que mostram os
avanços e dificuldades dos alunos para planejamento das intervenções. Estes dados
são sistematizados e enviados ao CEFEMS (Centro de Formação de Professores),
que organiza gráficos a fim de acompanhar, planejar, intervir e direcionar os rumos
da educação infantil.
5.1.1.9 1.9 Instituir políticas públicas para implementação de programas voltados
para o desenvolvimento e aplicação de equipamentos tecnológicos em todas
as unidades escolares de Educação Infantil, bem como profissionais
devidamente qualificados;
39
Todas as escolas contam com internet e computadores. Com relação à
iniciação dos alunos com a tecnologia, a maioria das escolas possuem salas de
informática, com acesso a internet, e os profissionais são de uma empresa
terceirizada.
5.1.1.10 1.10 Estabelecer convênios e parcerias com as Universidades,
preferencialmente as públicas, para oferecimento de cursos de graduação e
pós-graduação aos profissionais da Educação, de modo a difundir propostas
pedagógicas que incorporem os avanços de pesquisas ligadas ao processo
de ensino-aprendizagem e as teorias educacionais, no atendimento da
população de zero a 05 (cinco) anos; de modo a garantir a construção do
currículo;
Alguns convênios com faculdades já estão sendo articulados neste sentido.
5.1.1.11 1.11 Assegurar as especificidades da Educação Infantil, na organização
das redes escolares, garantindo o atendimento da criança de 0 a 05 (cinco)
anos em estabelecimentos que atendam a parâmetros nacionais de
qualidade, e garantir a articulação com a etapa escolar seguinte, visando ao
ingresso do(a) aluno(a) de 06 (seis) anos de idade no ensino fundamental;
As escolas municipais de educação infantil atendem as especificidades desta
faixa etária, procurando atender os parâmetros de qualidade, e há a preocupação e
garantia da etapa seguinte, e as escolas conveniadas são supervisionadas neste
sentido e sempre encaminham o alunado para a rede pública para continuidade dos
estudos.
5.1.1.12 1.12 Promover, por meio da Secretaria Municipal de Educação, a busca
ativa de crianças em idade correspondente a Educação Infantil, em parceria
com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância,
preservando o direito de opção da família em relação às crianças de zero até
03 (três) anos;
40
Como relacionado no item 1.2, ainda não há esta parceria entre a educação,
saúde, social e proteção à infância. Esta articulação com os demais setores
viabilizaria a busca por crianças da faixa etária da educação infantil que ainda estão
fora da escola, lembrando que cabe aos pais a opção de colocar ou não a criança de
0 a 3 anos na escola.
5.1.1.13 1.13 Manter o acompanhamento e o monitoramento do acesso e da
permanência das crianças na Educação Infantil, em especial dos
beneficiários de programas de transferência de renda em colaboração com
as famílias e com os órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção
à infância;
A frequência é registrada, e acompanhada pelas escolas através das
orientadoras educacionais, e quando do excesso ou abandono, a escola faz a
intervenção. Caso não seja solucionado, é acionado o órgão competente para
identificação do problema e busca de soluções.
5.1.1.14 1.14 Implantar, por meio de parcerias, o atendimento por profissionais
especializados nas áreas de fonoaudiologia, psicologia educacional, terapia
ocupacional, psicopedagogia que atuem diretamente com os alunos nas
unidades escolares;
O município conta com o CIRASE, onde é feito o atendimento com
profissionais especializados. Mas, o número de profissionais é pequeno em relação à
demanda e fica muito centralizado, dificultando o acesso aos encaminhados. Existem
as salas de recursos, em algumas escolas, ou em polos de atendimento, mas não
contam com todos os profissionais, somente psicopedagogos. Parcerias com
faculdades, se viabilizadas, aumentaria os profissionais nas escolas melhorando e
efetivando o atendimento especializado, para suprir a demanda, e acabar com as
listas de espera.
5.1.1.15 1.15 Assegurar a qualidade do atendimento às crianças com
necessidades especiais por meio de contratação e manutenção de recursos
humanos devidamente qualificados, objetivando o apoio pedagógico diário
41
ao professor em sala de aula;
É uma necessidade real, que aos poucos, conforme a necessidade
emergencial (geralmente judicial) procura-se atender. Na educação infantil pública
são colocadas as cuidadoras, mas estas não são qualificadas para o apoio
pedagógico.
5.1.1.16 1.16 Fomentar o atendimento às populações do campo e às
comunidades indígenas e quilombolas, na Educação Infantil nas respectivas
comunidades por meio de núcleos de escolas, de forma a atender às
especificidades dessas comunidades.
Dentro do histórico de Sumaré com vários assentamentos, o município faz
atendimento em escolas dentro destes núcleos e também na zona rural, para atender
a população do campo.
5.2 Ensino Fundamental 15
5.2.1 Meta 02: “Garantir que pelo menos 95% (novent a e cinco por cento) dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PME ”.
Qual a quantidade de alunos que não estão na idade recomendada para o Ensino Fundamental, ingressantes no ano de 2017?
A Rede Municipal de Educação de Sumaré, no ano de 2017, conta com 31 ingressantes fora da idade recomendada em suas unidades escolares de Ensino Fundamental e os mesmos estão distribuídos nas escolas conforme quadro abaixo:
15 Colaborou com as informações: Maria Aparecida Gomes.
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Quadro 1: Alunos fora da idade recomendada ingressantes no Ensino Fundamental em 2017.
UNIDADE ESCOLAR 1º ano 2º ano
EM ALCIONE AP. F. PEREIRA - -
EM ALFREDO CASTRO DONAIRE - 01
EM ANDRE DE NADAI - 01
EM ARCO IRIS - -
EM BORBOLETINHA AZUL 02 -
EM DO CAIC ANDRE DENADAI - -
EM JARDIM BOM RETIRO - -
EM JARDIM DENADAI 01 -
EM JARDIM LUCIA 02 -
EM JARDIM MARIA ANTONIA 01 -
EM JARDIM SÃO JUDAS TADEU - -
EM JOSE DE ANCHIETA - -
EM LASQUINHA DE GENTE - -
EM MAGDALENA MARIA V. CALLEGARI - -
EM MUNDO ALEGRE DA CRIANÇA 01 -
EM OSWALDO RONCOLATTO - 01
EM PALHACINHO DENGOSO 01 -
EM PARQUE BANDEIRANTES II 01 -
EM PARQUE DAS NAÇÕES - -
EM PARQUE RESIDENCIAL REGINA - 02
EM PROF. MARTHA S. DOMINGUES 01 -
EM RAMONA CANHETE PINTO - -
EM REINO DA GAROTADA - -
EM SABIDINHO 01 -
EM SANTO TOMAZIN - -
EM VISCONDE DE SABUGOSA - -
EM XODO DA TITIA 01 -
EMEF ANTONIETTA CIA VIEL - -
EMEF ANTONIO PALIOTO - 01
EMEF PROF. ANALIA DE O. NASCIMENTO - 04
EMEF PROF. ELIANA M. VAUGHAN - 01
EMEF PROF. FLORA FERREIRA GOMES - 03
EMEF PROF. NEUSA DE SOUZA CAMPOS - 04
EMEF PROF. NILZA THOMAZINI - 01
EMEFr D. AUGUSTA R. BASSO - -
EMEFr Mª APª de JESUS SEGURA - -
Total de ingressantes por ano escolar 12 19
Total 31
Tabela 7 - Quantidade de alunos fora da idade recomendada ingressantes no Ensino Fundamental em 2017
O fato se justifica pelas diferenças nas datas de corte para o ingresso de
alunos contempladas por cada município em atendimento à legislação sobre o
Ensino Fundamental de 9 anos. Devido às transferências recebemos na rede
43
municipal casos com idades que divergem de nossa adoção de faixa etária, porém,
em se tratando de continuidade de estudos, a matrícula ocorre normalmente.
Estratégias:
5.2.1.1 2.1 A rede de ensino do Município de Sumaré, em articulação e colaboração
com os entes federados, deverá, até o final do 1º (primeiro) ano de vigência
deste PME, elaborar e encaminhar para o Conselho Municipal de Educação,
proposta de direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para os
(as) alunos (as) do Ensino Fundamental;
A Secretaria Municipal de Educação oferece formações para os profissionais
da educação, no Centro de Formação Educadores Municipais de Sumaré – Prof.
Leovigildo Duarte Júnior Cefems, com base nas orientações do programa Pacto
Nacional de Alfabetização na Idade Certa – PNAIC e nos direitos de aprendizagem
contempladas no referido documento.
5.2.1.2 2.2 Pactuar entre União, no âmbito da instância permanente de que trata o §
5º do art. 7º do PME, a implantação dos direitos e objetivos de aprendizagem
e desenvolvimento que configurarão a base nacional comum curricular do
Ensino Fundamental;
A adesão, desde o ano de 2013, ao PNAIC, contempla os mecanismos
teóricos e metodológicos para a implantação do Currículo da Educação Municipal
configurado a partir da base Nacional dos direitos e objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento.
5.2.1.3 2.3 Criar mecanismos para o acompanhamento (fluxo escolar e
aprendizagem) individualizado dos (as) alunos (as) do ensino fundamental,
por meio de avaliações internas e externas e estudos de seus resultados em
todos os níveis e áreas de conhecimento, gradativamente, para potencializar
ações de planejamento, a fim de atender às necessidades educacionais;
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Avaliações diagnósticas internas são organizadas pelo Cefems juntamente
com os Coordenadores /Professores das Unidades Escolares com cronograma no
início do ano letivo, a saber:
● 1º/2º/3º anos (não alfabetizados) – a avaliação é feita no início do ano letivo e
depois bimestralmente; ● Os 2ºs e 3ºs anos (alfabéticos) a avaliação é feita no início do ano letivo e
depois no final do ano; ● Os 4ºs e 5°s anos a avaliação é feita no início do ano letivo e depois
bimestralmente; ● A avaliação para os demais níveis ocorrem bimestralmente de acordo com as
orientações internas das Unidades escolares.
Em síntese, segue um panorama das avaliações externas que contemplam
objetivos específicos para políticas públicas educacionais mais abrangentes, das
quais a rede municipal de ensino participa, tendo em sua composição, os processos
descritos a seguir:
Sistema de Avaliação da Educação Básica – Saeb - composto por dois
processos: a Avaliação Nacional da Educação Básica – Aneb e a Avaliação Nacional
do Rendimento Escolar – Anresc.
A Aneb é realizada por amostragem das Redes de Ensino, em cada unidade
da Federação e tem foco nas gestões dos sistemas educacionais. Por manter as
mesmas características, a Aneb recebe o nome do Saeb
(http://portal.inep.gov.br/web/guest/caracteristicas-saeb) em suas divulgações;
A Anresc é mais extensa e detalhada que a Aneb e tem foco em cada unidade
escolar. Por seu caráter universal, recebe o nome de Prova Brasil em suas
divulgações;
A Prova Brasil é aplicada censitariamente aos alunos de 5º e 9º anos do
ensino fundamental público, nas redes estaduais, municipais e federais, de área rural
e urbana, em escolas que tenham no mínimo 20 alunos matriculados na série
avaliada. A Prova Brasil oferece resultados por escola, município, Unidade da
Federação e país que são utilizados no cálculo do Ideb. As avaliações realizadas a
cada dois anos, quando são aplicadas provas de Língua Portuguesa e Matemática,
além de questionários socioeconômicos aos alunos participantes e à comunidade
escolar;
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A Provinha Brasil é uma avaliação diagnóstica do nível de alfabetização das
crianças matriculadas no segundo ano de escolarização das escolas públicas
brasileiras. Essa avaliação acontece em duas etapas, uma no início e a outra ao
término do ano letivo. A aplicação em períodos distintos possibilita aos professores e
gestores educacionais a realização de um diagnóstico mais preciso que permite
conhecer o que foi agregado na aprendizagem das crianças, em termos de
habilidades de leitura dentro do período avaliado;
Avaliação Nacional de Alfabetização – ANA. Iniciamos a participação nesta
nova avaliação, que é aplicada anualmente a partir do ano de 2013, com caráter
censitário, e que avaliará a qualidade, equidade e eficiência do ciclo de alfabetização
das redes públicas. Os professores do ciclo de alfabetização passam por formação
específica para o desenvolvimento dos conteúdos e consequente avaliação;
Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estad o de SP -
SARESP- neste sistema os alunos dos 3ºs, 5ºs, 7ºs e 9ºs anos do Ensino
Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio têm seus conhecimentos avaliados por
meio de provas com questões de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências
Humanas, Ciências da Natureza e redação. Os resultados são utilizados para
orientar as ações da Pasta e também integram o cálculo do Índice de
Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo - Idesp.
5.2.1.4 2.4 Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso, da
permanência e do aproveitamento escolar dos beneficiários de programas de
transferência de renda, bem como das situações de discriminação,
preconceitos e violências na escola, visando ao estabelecimento de
condições adequadas para o sucesso escolar dos (as) alunos (as), em
colaboração com as famílias e com órgãos públicos de assistência social,
saúde e proteção à infância, adolescência e juventude;
Como forma de fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso,
permanência e do aproveitamento escolar dos beneficiários de programas de
transferência de renda, o município contempla as famílias que têm filhos em idade
escolar com o Programa Bolsa Família. O acompanhamento é realizado por meio da
frequência escolar e aspectos da saúde, pelo qual a mãe precisa levar a criança no
posto de saúde para pesar, medir e acompanhar o crescimento. O monitoramento é
46
individualizado e, em casos de maior vulnerabilidade, há também o encaminhamento
a Assistência Social.
5.2.1.5 2.5 Incentivar a busca ativa de crianças e adolescentes fora da escola, em
parceria com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à
infância, adolescência e juventude;
O Município conta com a parceria da Secretaria Municipal de Inclusão,
Assistência e Desenvolvimento Social - SMIADS, por meio dos seus Centros de
Referência e Assistência Social – CRASS desenvolvem um trabalho com as famílias
em situação vulnerável para a busca ativa de crianças e adolescentes fora da escola.
Outra parceria é com o Conselho Tutelar que faz os encaminhamentos e
acompanhamento das famílias às escolas Municipais e Estaduais. Entretanto, ações
mais pontuais entre estes setores deveriam ser norteadoras de uma busca ativa com
o objetivo de contribuir para que o município combata a evasão ou o risco de
exclusão escolar. Devemos ter por objetivo a busca de uma base de dados concretos
que possibilitem planejar, desenvolver e implementar políticas públicas que
contribuam para a inclusão escolar. Tais dados potencializariam a articulação das
diversas áreas do poder público, que teriam acesso à mesma base de dados
permitindo que o município cruze informações, identifique as maiores demandas,
classifique-as por bairro ou faixa etária e consulte os casos. Assim, os gestores
contariam com mais subsídios para monitorar e tomar decisões com vistas ao
atendimento da referida estratégia, tendo condições de situar as causas frequentes,
tais como:
● Adolescente em conflito com a lei; ● Criança ou adolescente com deficiência(s); ● Criança ou adolescente com doença(s) que impeça(m) ou dificulte(m) a
frequência à escola; ● Criança ou adolescente em abrigo; ● Criança ou adolescente em situação de rua; ● Criança ou adolescente vítima de abuso / violência sexual; ● Evasão porque sente a escola desinteressante; ● Falta de documentação da criança ou adolescente; ● Falta de infraestrutura escolar; ● Falta de transporte escolar; ● Gravidez na adolescência; ● Preconceito ou discriminação racial;
47
● Trabalho infantil; ● Uso, abuso ou dependência de substâncias psicoativas; ● Violência familiar; ● Violência na escola.
5.2.1.6 2.6 Disciplinar, no âmbito dos sistemas de ensino, a organização flexível do
trabalho pedagógico, incluindo adequação do calendário escolar de acordo
com a realidade local, a identidade cultural e as condições climáticas da
região;
A Secretaria Municipal de Educação para organização flexível do trabalho
pedagógico, anualmente organiza um Calendário Escolar padrão para a rede
municipal de ensino e abre a possibilidade de que cada Unidade Escolar faça sua
adequação de acordo com sua realidade, porém, mantendo o mínimo de 200 dias
letivos exigidos pela LDB 9394/96.
5.2.1.7 2.7 Promover a relação das escolas com instituições e movimentos culturais,
a fim de garantir a oferta regular de atividades culturais para a livre fruição
dos (as) alunos (as) dentro e fora dos espaços escolares, assegurando ainda
que as escolas se tornem pólos de criação e difusão cultural;
Sobre a relação das escolas com instituições e movimentos culturais, a fim de
garantir ofertas culturais, as escolas contam com atividades culturais provenientes de
uma parceria com a Secretaria de Cultura, que por intermédio de Leis de Incentivo
Fiscal: Lei Rouanet - estimula a iniciativa privada para o setor cultural; ProAC -
Programa de Ação Cultural.
5.2.1.8 2.8 Incentivar a participação dos pais ou responsáveis no acompanhamento
das atividades escolares dos filhos por meio do estreitamento das relações
entre as escolas e as famílias;
Os Pais ou responsáveis são incentivados a participar do acompanhamento
das atividades escolares dos filhos por meio de reuniões de pais, atividades
extraclasses como festas, eventos, passeios e no trabalho realizado através das
Orientadoras Educacionais.
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5.2.1.9 2.9 Estimular a oferta do Ensino Fundamental, em especial dos anos iniciais,
para as populações do campo, quilombolas, itinerantes e imigrantes, nas
próprias comunidades;
A população do campo, itinerantes e imigrantes já é contemplada com a oferta
do Ensino Fundamental, em especial dos anos iniciais promovidos pela rede
municipal de ensino.
5.2.1.10 2.10 Desenvolver formas alternativas de oferta do Ensino Fundamental,
garantida a qualidade, para atender aos filhos e filhas de profissionais que se
dedicam a atividades de caráter itinerante;
O Município garante a qualidade e oferta do Ensino Fundamental aos filhos e
filhas de profissionais que se dedicam às atividades de caráter itinerante, atendendo
com agilidade a matrícula no ato do pedido, fundamentados em legislação específica.
5.2.1.11 2.11 Oferecer atividades extracurriculares de incentivo aos (às)
estudantes e de estímulo às habilidades, inclusive mediante certames e
concursos nacionais;
As atividades extracurriculares de incentivo aos estudantes e de estímulo às
habilidades, inclusive mediante certames e concursos nacionais, dar-se-á através de
projetos desenvolvidos na Rede Municipal, sendo alguns deles representados por
Temas Transversais em Educação :
Educação para o Trânsito :
● Em parceria com a AUTOBAN , oferece formação continuada aos professores e materiais didáticos relacionados à temática para alunos do 1º ao 5º anos do Ensino Fundamental;
● Cidade Mirim do Trânsito – projeto municipal destinado à aprendizagem de conceitos e práticas pedagógicas voltadas para a educação Infantil e Ensino Fundamental.
Educação Ambiental:
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● Centro de Educação Ambiental Vivenciada – CEAV: projeto interdisciplinar em que os alunos interagem com diferentes aspectos da flora e da fauna, e também vivenciam momentos de lazer e sociabilidade. O ambiente faz parte integrante dos espaços alternativos da EM. José de Anchieta, e é aberto à visitação pública de escolas conforme agenda do setor. Trata-se de um “laboratório vivo”, em que os alunos plantam, observam, colhem e experimentam, formando uma nova relação afetiva com a natureza. De maneira interdisciplinar, reforça-se sempre o aprendizado cognitivo, apoiado em elementos afetivos e instrumentais, criando ao mesmo tempo uma grande motivação entre alunos e professores;
● Instituto Estre – de Responsabilidade Socioambiental é uma Organização de Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), com o papel de desenvolver programas de responsabilidade socioambiental que disseminassem os valores da educação ambiental e da sustentabilidade, principalmente no que diz respeito aos resíduos gerados pelo homem, suas causas e suas consequências. As escolas municipais conforme agendamento no setor realizam visitas pedagógicas no aterro sanitário na cidade de Paulínia;
● Recanto dos Animais Henrique Pedroni - é uma área de lazer e educação ambiental com animais domesticados. Alguns tipos de galinha, marreco, coelho, pássaros, cavalo, mini vaca, touro, cabra, são os animais que estão no local. As escolas municipais conforme agendamento no setor realizam visitas pedagógicas neste local;
● Orquidário Sumaré - fica localizado dentro da Secretaria de Defesa, Proteção e Preservação do Meio Ambiente da Prefeitura de Sumaré, possui uma estrutura suspensa para exposição de cerca de três mil orquídeas, entre espécies puras e híbridas. O local ainda conta com estufas para manutenção de mudas e um berçário para seu cultivo. Há destaque para a orquídea Sumaré. O espaço tem como um de seus objetivos proporcionar por meio da exposição e do contato com as flores, a integração das pessoas com o meio ambiente. O espaço também é utilizado para projetos de educação e recebe alunos de escolas municipais e estaduais para o desenvolvimento da conscientização ambiental;
● Projeto Horto Florestal – Há parceria entre as secretarias municipais de Meio Ambiente e de Educação como forma de proporcionar o contato direto das crianças e jovens sumareenses com o meio ambiente e inserir o Horto Florestal do município nas atividades curriculares de Educação Ambiental, por meio de visitas monitoradas à área. São realizadas trilhas na mata e represa, além de atividades nas hortas medicinal e educativa e no viveiro de plantas ornamentais;
● Projeto Escolas Sustentáveis – A Resolução CD/FNDE nº 18, de 21 de maio de 2013, trouxe orientações operacionais para apoiar a implementação da Resolução CD/FNDE no 18, de 21 de maio de 2013, que destina recursos financeiros, nos moldes operacionais do PDDE, a escolas públicas municipais, estaduais e distritais que possuam alunos matriculados na educação básica,
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de acordo com dados extraídos do Censo Escolar do exercício imediatamente anterior ao do repasse, a fim de favorecer a melhoria da qualidade de ensino e a promoção da sustentabilidade socioambiental nas unidades escolares. Escolas sustentáveis são definidas como aquelas que mantêm relação equilibrada com o meio ambiente e compensam seus impactos com o desenvolvimento de tecnologias apropriadas, de modo a garantir qualidade de vida às presentes e futuras gerações. Esses espaços têm a intencionalidade de educar pelo exemplo e irradiar sua influência para as comunidades nas quais se situam. A transição para a sustentabilidade nas escolas é promovida a partir de três dimensões inter-relacionadas: espaço físico, gestão e currículo. O presente projeto é desenvolvido conforme adesão das escolas interessadas.
Concursos educacionais:
● Projeto EPTV nas escolas – para participação dos 9ºs anos do Ensino Fundamental II com o propósito de incentivar temas atuais relacionados ao interesse público, incentivando as discussões pertinentes ao desenvolvimento do senso crítico dos alunos por meio de redações;
● Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públ icas - OBMEP : é uma realização do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada - IMPA - e tem como objetivo estimular o estudo da matemática e revelar talentos na área. A OBMEP é dirigida aos alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e aos alunos do Ensino Médio, de Escolas Públicas municipais, estaduais e federais, e Escolas Privadas, bem como aos respectivos professores, escolas e secretarias de educação. Tem como objetivos: Estimular e promover o estudo da Matemática no Brasil; Contribuir para a melhoria da qualidade da educação básica, possibilitando que o maior número de alunos brasileiros possa ter acesso a material didático de qualidade; Promover a difusão da cultura matemática; Identificar jovens talentos e incentivar seu ingresso em universidades nas áreas científicas e tecnológicas e Incentivar o aperfeiçoamento dos professores das escolas públicas, contribuindo para a sua valorização profissional. O presente projeto é desenvolvido conforme adesão das escolas interessadas;
● Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro - é um concurso bienal de produção de textos para alunos de escolas públicas de todo o país, do 5º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio. Iniciativa do Ministério da Educação e da Fundação Itaú Social, com coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). O projeto contempla diversas modalidades de formação presencial e a distância para educadores, além de um concurso de textos que premia as melhores produções dos alunos do 5º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio, desenvolvida em parceria com o MEC. O presente projeto é desenvolvido conforme adesão das escolas interessadas.
51
5.2.1.12 2.12 Promover atividades de desenvolvimento e estímulo às
habilidades esportivas e a linguagens artísticas nas escolas, interligadas a
um plano de disseminação do desporto educacional, de desenvolvimento
esportivo nacional e de disseminação cultural local e nacional;
O desenvolvimento e estímulo às habilidades esportivas afinam-se nas aulas
de Educação Física através das modalidades de atletismo e jogos, os quais podem
ter uma variedade de formas, sendo de esportes competitivos a jogos de tabuleiro.
Os projetos e/ou programas desenvolvidos pelas escolas estão contemplados por
parcerias em diferentes âmbitos, sendo alguns deles os especificados a seguir:
● Atleta na escola – O programa Atleta na Escola promove a prática esportiva
dentro do ambiente escolar e é uma parceria dos ministérios da Educação, do Esporte e da Defesa. As escolas participantes realizam suas competições internas e cadastram os resultados no PDE Interativo. Os alunos com os melhores resultados participam das etapas municipais, regionais e estaduais. O presente projeto é desenvolvido conforme adesão das escolas interessadas;
● Jogos Escolares Municipais – as escolas municipais coordenadas por profissionais da Educação Física e o Cefems realizam anualmente competições esportivas em diferentes modalidades que visam fomentar a prática do esporte com fins educativos e contribuir para o desenvolvimento integral do aluno como ser social, democrático e participante, estimulando o pleno exercício da cidadania. Neste sentido, promove-se o intercâmbio socioesportivo entre os participantes, público e as instituições de ensino da rede pública municipal estabelecendo um elo de identidade do educando com a sua escola instituições de ensino.
Nas aulas de Arte estimula-se a criatividade e desenvolvem-se as habilidades
em diferentes expressões artísticas: pintura, teatro, escultura, releitura e música. Os
alunos participam de visitas pedagógicas, conforme projeto escolar em palestras,
cinemas, teatros e museus.
5.2.2 Meta 03: “Assegurar gradativamente que todas as crianças estejam alfabetizadas, no máximo, até o final do 3º ano do Ensino Fundamental”;
52
Qual a quantidade de alunos aprovados para o 4º ano do Ensino Fundamental nos anos de 2015 e 2016? Quantos desses alunos, em 2015 e 2016, ingressaram no 4º do Ensino Fundamental alfabetizad os? Essas informações não constam no banco de dados da SME. Estratégias:
5.2.2.1 3.1 Viabilizar a alfabetização de crianças do campo, quilombolas, de
populações itinerantes e imigrantes, com a produção de materiais didáticos
específicos, e desenvolver instrumentos de acompanhamento que
considerem o uso da língua materna e a identidade cultural da comunidade
local, das populações itinerantes e imigrantes;
5.2.2.2 3.2 Garantir e ampliar a oferta de atividades de recuperação paralela, no
contraturno, por meio de situações diversificadas que busquem sanar as
defasagens detectadas a partir dos instrumentos de avaliação e
acompanhamento;
5.2.2.3 3.3 Ampliar a oferta de cursos de formação na área de Alfabetização e
Linguagem para os docentes que assumirem salas do 1º ao 3º ano em
consonância com os programas disponibilizados pelo MEC;
5.2.2.4 3.4 Aprimorar os instrumentos de acompanhamento e supervisão do
rendimento dos alunos atendidos no ciclo de alfabetização.
Tais metas e estratégias devem ser objeto de estudo contínuo pela Secretaria
Municipal de Educação para o pleno alcance da meta em questão no PME.
5.2.3 Meta 4: “Fomentar ações que promovam a melhor ia dos índices dos resultados das avaliações, considerando seus indicadores (aprendizagem e fluxo escolar) e, a par tir destes, promover ações conjuntas, transformando o processo de avaliação em instrumento que auxilie a aprendizagem , de forma reflexiva, respeitando-se os níveis de desenv olvimento dos alunos”;
Estratégias:
53
5.2.3.1 4.1 Estabelecer e implantar, mediante pactuação interfederativa, diretrizes
pedagógicas para a educação básica e a base nacional comum dos
currículos do município, com direitos e objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento dos (as) alunos (as) para cada ano do Ensino Fundamental
e Médio, respeitada a diversidade regional, estadual e local, assegurando-se
que:
a) No quinto ano de vigência deste PME, pelo menos 70% (setenta por
cento) dos (as) alunos (as) do Ensino Fundamental e do Ensino Médio tenham
alcançado nível suficiente de aprendizado em relação aos direitos e objetivos de
aprendizagem e desenvolvimento de seu ano de estudo, e 50% (cinquenta por
cento), pelo menos, o nível desejável;
b) No último ano de vigência deste PME, todos os (as) estudantes do
Ensino Fundamental e do Ensino Médio tenham alcançado nível suficiente de
aprendizado em relação aos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
de seu ano de estudo, e 80% (oitenta por cento), pelo menos, o nível desejável;
c) Os sistemas de avaliações externas sejam utilizados como ferramentas
para aprimorar a aprendizagem dos educandos;
5.2.3.2 4.2 Garantir nos currículos escolares conteúdos sobre a história e as culturas
afro-brasileira e indígenas e implementar ações educacionais, nos termos
das Leis 10.639, de 09 de janeiro de 2003 e 11.645, de 10 de março de
2008, assegurando-se a implementação das respectivas diretrizes
curriculares nacionais, por meio de ações colaborativas com fóruns de
educação para a diversidade étnico-racial, conselhos escolares, equipes
pedagógicas e a sociedade civil e ações de formação continuada para os
professores com relação a esses conteúdos;
5.2.3.3 4.3 Consolidar a educação escolar no campo de populações tradicionais, de
populações itinerantes e de comunidades indígenas e quilombolas,
respeitando a articulação entre os ambientes escolares e comunitários e
garantindo: o desenvolvimento sustentável e preservação da identidade
cultural; a participação da comunidade na definição do modelo de
organização pedagógica e de gestão das instituições, consideradas as
práticas socioculturais e as formas particulares de organização do tempo; a
oferta bilíngue na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino
54
Fundamental, em língua materna das comunidades indígenas e em língua
portuguesa; a reestruturação e a aquisição de equipamentos; a oferta de
programa para a formação inicial e continuada de profissionais da educação;
e o atendimento em Educação Especial;
5.2.3.4 4.4 Reestruturar currículos e propostas pedagógicas específicas para
educação escolar para as escolas do campo e para as comunidades
indígenas e quilombolas, incluindo os conteúdos culturais correspondentes
às respectivas comunidades e considerando o fortalecimento das práticas
socioculturais, produzindo e disponibilizando materiais didáticos específicos,
inclusive para os (as) alunos (as) com necessidades educacionais especiais;
5.2.3.5 4.5 Instituir instrumentos periódicos e específicos de avaliação Municipal
para aferir a alfabetização das crianças, aplicados a cada ano, bem como
estimular os sistemas de ensino e as escolas a criarem os respectivos
instrumentos de avaliação e monitoramento em parceria com a Secretaria
Municipal de Educação, implementando medidas para alfabetizar todos os
alunos e alunas até o final do terceiro ano de Ensino Fundamental;
5.2.3.6 4.6 Aplicar, supervisionar e acompanhar indicadores de avaliação
institucional com base no perfil do alunado e do corpo de profissionais da
educação, nas condições de infraestrutura das escolas, nos recursos
pedagógicos disponíveis, nas características da gestão e em outras
dimensões relevantes, considerando as especificidades das modalidades de
Ensino;
5.2.3.7 4.7Aplicar e acompanhar os instrumentos de avaliação da qualidade do
Ensino Fundamental de forma a englobar o ensino de ciências, nos exames
aplicados nos anos finais do Ensino Fundamental, e incorporar o Exame
Nacional do Ensino Médio, assegurando a sua universalização ao sistema de
avaliação da educação básica, bem como apoiar o uso dos resultados das
avaliações nacionais pelas escolas e redes de ensino para a melhoria de
seus processos e práticas pedagógicas.
Tais metas e estratégias devem ser objeto de estudo contínuo pela Secretaria
Municipal de Educação para o pleno alcance da meta em questão no PME.
55
5.3 Ensino Integral 16
5.3.1 Meta 05: “Oferecer gradativamente, em regime de colaboração, educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinq uenta por cento) das escolas públicas, de forma a atender , pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos (as) aluno s (as) da educação básica”;
Qual a quantidade de escolas públicas de educação b ásica na rede municipal?
A Rede Municipal de Educação de Sumaré, no ano de 2017, conta com 37
unidades escolares de Educação Básica, a saber:
1. EM ALCIONE AP. F. PEREIRA
2. EM ALFREDO CASTRO DONAIRE
3. EM ANDRE DE NADAI
4. EM ARCO IRIS
5. EM BORBOLETINHA AZUL
6. EM DO CAIC ANDRE DENADAI
7. EM JARDIM BOM RETIRO
8. EM JARDIM DENADAI
9. EM JARDIM LUCIA
10. EM JARDIM MARIA ANTONIA
11. EM JARDIM SÃO JUDAS TADEU
12. EM JOSE DE ANCHIETA
13. EM LASQUINHA DE GENTE
14. EM MAGDALENA M. V. CALLEGARI
15. EM MUNDO ALEGRE DA CRIANÇA
16. EM OSWALDO RONCOLATTO
17. EM PALHACINHO DENGOSO
18. EM PARQUE BANDEIRANTES II
19. EM PARQUE DAS NAÇÕES
20. EM PARQUE RESIDENCIAL REGINA
21. EM PROF. MARTHA S. DOMINGUES
22. EM RAMONA CANHETE PINTO
23. EM REINO DA GAROTADA
24. EM SABIDINHO
25. EM SANTO TOMAZIN
26. EM VISCONDE DE SABUGOSA
27. EM XODO DA TITIA
28. EMEF ANTONIETTA CIA VIEL
16 Colaborou com as informações: Maria Aparecida Gomes.
56
29. EMEF ANTONIO PALIOTO
30. EMEF PROF. ANALIA DE O. NASCIMENTO
31. EMEF PROF. ELIANA M. VAUGHAN
32. EMEF PROF. FLORA FERREIRA GOMES
33. EMEF PROF. NEUSA DE SOUZA CAMPOS
34. EMEF PROF. NILZA THOMAZINI
35. EMEFr D. AUGUSTA R. BASSO
36. EMEFr Mª APª de JESUS SEGURA
37. EM Dr. LEANDRO FRANCESCHINI
Tabela 8 - Unidades Escolares Municipais em 2017
Qual a quantidade de alunos matriculados nas escola s públicas de educação básica nos anos de 2015, 2016 e 2017?
De acordo com os quadros estatísticos do setor de cadastro e Digitação da
SME, organizamos os dados solicitados na presente tabela:
ANO Escola Pública Escola Conveniada Total
2015 21.220 3.929 25.149
2016 21.704 4264 25.968
2017 21.544 4.579 26.123
Tabela 9 - Número de alunos matriculados na Educação Básica
Quantos alunos são atendidos em tempo integral em c ada um desses anos, divididos por escola?
Quanto ao exposto, a rede municipal de ensino não contempla a Educação
Integral em seu funcionamento regular até presente ano. As unidades públicas de
Ensino Fundamental participam por meio de parcerias com ações governamentais
especificamente do Programa Novo Mais Educação, que prevê uma
complementação da carga horária diária para parte dos alunos que são cadastrados
pela unidade escolar em projetos de Língua Portuguesa, Matemática, oficinas de
Canto Coral, Xadrez e Música. Para a Educação Infantil – creche, as escolas
públicas também não contemplam a Educação Integral. Há convênios firmados com
escolas particulares em conformidade com o Programa Pró-Educação Básica –
Proeb, o qual não trata de Educação Integral em seus objetivos e princípios, mas de
atendimento em turno integral, funcionando das 7 às 17 h. A seguir, apresentamos
quadros que sintetizam informações sobre as escolas públicas selecionadas para o
programa federal que contempla ampliação de tempo escolar e, também, um quadro
com as informações solicitadas sobre as escolas particulares conveniadas:
Escola Pública selecionada no PAR Adesão ao Programa
57
EM Ramona Canhete Pinto Não fez adesão
EMEF Profª Nilza Tomazini Não fez adesão
EMEF Profª Flora Ferreira Gomes Não fez adesão
EMEF Profª Anália de Oliveira Nascimento Não fez adesão
EM Oswaldo Roncolatto Não fez adesão
EM Alfredo de Castro Donaire Não fez adesão
EMEFr D. Augusta Ravagnani Basso Não fez adesão
EMEF Profª Flora Ferreira Gomes Fez adesão
Tabela 10 - Unidades Escolares selecionadas para adesão ao Programa Novo Mais Educação/MEC/FNDE
Quanto à Tabela 11, logo abaixo, a mesma nos traz as informações do triênio
2015 a 2017 com as escolas particulares conveniadas e o número de matrículas a
cada ano por unidade escolar.
- 2015 Nº 2016 Nº 2017 Nº
1 ALGODÃO DOCE 164 ALGODÃO DOCE 109 ALGODÃO DOCE 191
2 AQUARELA 129 AQUARELA 121 AQUARELA 126
3 AQUARELA – UN. II 78 AQUARELA – UN. II 115 AQUARELA – UN. II 125
4 ARCO IRIS ENCANTADO 41 ARCO IRIS ENCANTADO 51 ARCO IRIS ENCANTADO 54
5 BAMBOLOÁ 60 BAMBOLOÁ 55 BAMBOLOÁ 63
6 BEM QUERER 125 BEM QUERER 126 BEM QUERER 130
7 BOLINHA DE SABÃO 115 BOLINHA DE SABÃO 111 BOLINHA DE SABÃO 116
8 BONECO DE NEVE 77 BONECO DE NEVE 84 BONECO DE NEVE 80
9 CANTINHO DA VOVÓ 76 CANTINHO DA VOVÓ 77 CANTINHO DA TIA ROSE 44
10 CEGONHA CARINHOSA 80 CANTINHO DO SABER 7 CANTINHO DA VOVÓ 84
11 CHAPEUZINHO AMARELO 114 CARROSSEL 39 CANTINHO DO SABER 28
12 CINCO SENTIDOS 117 CENTOPÉIA 42 CARROSSEL 61
13 COLORINDO O FUTURO 78 CEGONHA CARINHOSA 90 CEGONHA CARINHOSA 88
14 CRESCENDO E APRENDENDO 221 CHAPEUZINHO AMARELO 100 CENTOPÉIA 61
15 CRIARTE 69 CINCO SENTIDOS 142 CHAPEUZINHO AMARELO 119
16 ELEFANTE COLORIDO 77 COLORINDO O FUTURO 95 CINCO SENTIDOS 45
17 ESTAÇÃO CRIANÇA 101 COLORIR E APRENDER 44 COLORINDO O FUTURO 105
18 FAVO DE MEL 83 CRESCENDO E APRENDENDO 175 COLORIR E APRENDER 58
19 FORMIGUINHA 37 CRIARTE 75 CRESCENDO E APRENDENDO 110
20 GENTE MIÚDA 71 ELEFANTE COLORIDO 47 CRIARTE 69
58
21 LÁPIS MÁGICO 121 ESTAÇÃO CRIANÇA 99 ELEFANTE COLORIDO 52
22 MAIS SABER 82 FAVO DE MEL 85 ESTAÇÃO CRIANÇA 107
23 MANAH (MINI MUNDO) 58 FORMIGUINHA 31 FAVO DE MEL 91
24 MANAH UN. II 52 GENTE MIÚDA 74 FORMIGUINHA 41
25 MARIA FUMAÇA 142 GENTE MIÚDA II 49 GENTE MIÚDA 69
26 MICKEY E MINNIE 192 GRILO FALANTE 8 GENTE MIÚDA II 70
27 MUNDO DO SABER EEI 63 LÁPIS MÁGICO 81 GRILO FALANTE 33
28 MUNDO ENCANTADO 178 MAIS SABER 96 LÁPIS MÁGICO 94
29 REINO ENCANTADO 94 MANAH (MINI MUNDO) 78 MAIS SABER 99
30 PEQUENO APRENDIZ 35 MARIA FUMAÇA 80 MINI MUNDO 87
31 PIO XII INSTITUTO ASSISTENCIAL 126 MICKEY E MINNIE 187 MARIA FUMAÇA 141
32 PIPA AMARELA 72 MUNDO DO SABER 48 MULTIPLICANDO O SABER 49
33 PIRRACINHA 109 MUNDO DO SABER II 66 MUNDO DO SABER I 57
34 PIU-PIU 82 MUNDO ENCANTADO 162 MUNDO DO SABER II 76
35 PRIMEIROS PASSOS 25 MUNDO ENCANTADO II 87 MUNDO ENCANTADO 163
36 SERELEPE 95 REINO ENCANTADO 121 NA PONTA DO LÁPIS 55
37 SONHO DOURADO 85 PEQUENO APRENDIZ 40 PEQUENO APRENDIZ 30
38 SONHO MÁGICO 65 PIO XII INSTITUTO ASSISTENCIAL 122 PINTANDO FUTURO 44
39 SONHO MÁGICO UN. II 25 PIPA AMARELA 86 PIO XII 133
40 TIA CECÍLIA RECANTO 135 PIRRACINHA 65 PIPA AMARELA 86
41 TOQUE DE AMOR 32 PIU-PIU 100 PIRRACINHA 65
42 UNIVERSO DA CRIANÇA 148 PRIMEIROS PASSOS 39 PIU-PIU 99
43 SERELEPE 61 RISCO E RABISCO 155
44 SONHO DOURADO 93 RAIO DE LUZ 33
45 SONHO MÁGICO 70 REINO ENCANTADO 123
46 SONHO MÁGICO UN. II 27 SERELEPE 62
47 SONHO REAL 4 SONHO DOURADO 94
48 TIA CECÍLIA RECANTO 150 SONHO MÁGICO 75
49 TOQUE DE AMOR 33 SONHO MÁGICO UN. II 37
50 UNIVERSO DA CRIANÇA 142 SONHO REAL 38
51 MULTIPLICANDO O SABER 43 TIA CECÍLIA 152
59
52 PINTANDO O FUTURO 42 TOQUE DE AMOR 29
53 TRENZINHO DA ALEGRIA 42 TRENZINHO DA ALEGRIA 52
54 RAIO DE LUZ 28 UNIVERSO DA CRIANÇA 148
55 VILLA KIDS 20 VILLA KIDS 31
56 WHALE BLINGUAL 22
Total Escolas Conveniadas - 2015 42 Total Escolas Conveniadas - 2016
55 Total Escolas Conveniadas - 2017
56
Total de Alunos Atendidos em regime integral - 2015
3.929 Total de Alunos Atendidos em regime integral - 2016
4264 Total de Alunos Atendidos em regime integral - 2017
4549
Tabela 11 - Unidades Escolares particulares conveniadas com o Programa Pró-Educação Básica - Proeb e quantidade de matrículas
Estratégias:
5.3.1.1 5.1 Promover, com o apoio dos entes federados, a oferta de educação
básica pública em tempo integral, por meio de atividades de
acompanhamento pedagógico e multidisciplinares, inclusive culturais e
esportivas, de forma que o tempo de permanência dos (as) alunos (as) na
escola, ou sob sua responsabilidade, passe a ser igual ou superior a 7 horas
diárias durante todo o ano letivo, com a ampliação progressiva da jornada de
professores em uma única escola;
A oferta de educação básica em tempo integral para permanência de alunos
em tempo igual ou superior a 7 horas diárias deve ser promovida por meio de
estudos que façam um levantamento das unidades escolares existentes e sua
viabilidade para atender a uma ampliação progressiva das escolas da rede,
observando em sua estrutura física as que contemplam espaços para as atividades
específicas de atendimento ao ensino integral. A jornada dos professores na mesma
unidade é ponto relevante para o sucesso da implantação desse tipo de ensino.
5.3.1.2 5.2 Instituir, gradativamente, em regime de colaboração entre os entes
federados e organizações privadas, programa de construção de escolas com
padrão arquitetônico e de mobiliário adequado para atendimento em tempo
integral, prioritariamente em comunidades pobres ou com crianças em
situação de vulnerabilidade social;
5.3.1.3 5.3 Institucionalizar e manter, gradativamente, em regime de colaboração
60
entre os entes federados e organizações privadas, programa nacional de
ampliação e reestruturação das escolas públicas, por meio da instalação de
quadras poliesportivas, laboratórios, inclusive de informática, espaços para
atividades culturais, bibliotecas, auditórios, cozinhas, refeitórios, banheiros e
outros equipamentos, bem como da produção de material didático e da
formação de recursos humanos para a educação em tempo integral;
5.3.1.4 5.4 Fomentar a articulação de atividades extracurriculares da escola com os
diferentes espaços educativos, promovendo parcerias com a Secretaria de
Esporte e Cultura do Município de Sumaré e com equipamentos públicos,
como centros comunitários, bibliotecas, praças, parques, museus, teatros,
cinemas e planetários;
5.3.1.5 5.5 Atender às escolas do campo e comunidades indígenas e quilombolas na
oferta de educação em tempo integral, com base em consulta prévia e
informada, considerando-se as peculiaridades locais;
61
5.3.1.6 5.6 Adotar gradativamente medidas para otimizar o tempo de permanência
dos alunos na escola, direcionando a expansão da jornada para o efetivo
trabalho escolar, combinado com atividades recreativas, esportivas e
culturais.
5.3.1.7 5.7 A instituição em regime de colaboração entre entes federados para
construção de escolas que atendam ao padrão arquitetônico no atendimento
à educação integral; a reestruturação das escolas públicas para esse
atendimento com a melhoria dos equipamentos públicos; as atividades
extracurriculares promovidas por parcerias com outras secretarias; o
atendimento às escolas de campo e comunidades indígenas e as medidas
para aperfeiçoar o tempo de permanência dos alunos. Tais estratégias
devem ser objeto de estudo pela Secretaria Municipal de Educação para o
pleno alcance da meta em questão no PME, já iniciados por um grupo de
profissionais da SME que estão participando do curso: Educação Integral,
qual é o nosso plano? Promovido pelo Comitê Metropolitano de Educação
Integral em parceria com o Itaú Social e o CENPEC.
5.4 Educação de Jovens e Adultos 17
5.4.1 Meta 06: “Elevar a escolaridade média da popu lação de 18 (dezoito) a 29 (vinte e nove) anos, de modo a alcan çar, no mínimo, 12 (doze) anos de estudo no último ano de v igência deste plano, para as populações do campo, da região de menor escolaridade no país e dos 25% (vinte e cinco por cento) mais pobres e igualar a escolaridade média e ntre negros e não negros declarados à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE”.
Existe a modalidade Educação de Jovens e Adultos pa ra a população do campo em nosso município? Se existe, quantos alunos foram atendidos nos anos de 2015, 2016 e 2017?
17 Colaboraram com as informações: Maria Aparecida Gomes e Maria Aparecida Yanssen Capelato.
62
A Rede Municipal de Educação de Sumaré não contempla esta modalidade de
ensino por não haver demanda expressa nos referidos anos. Caso seja necessário,
de acordo com abertura de demanda, o município se responsabiliza pelo
atendimento ao ensino fundamental I da presente modalidade. No que se refere às
questões que contemplam para além da meta, em como as estratégias estão sendo
colocadas em prática para sua eficiente execução, informamos:
Estratégias:
5.4.1.1 6.1 Incentivar e desenvolver programas e tecnologias para correção de fluxo,
para acompanhamento pedagógico individualizado e para recuperação e
progressão parcial, priorizando estudantes com rendimento escolar
defasado, a fim de oferecer acesso gratuito e continuidade da escolarização
após a alfabetização inicial, levando em conta as especificidades dos
segmentos populacionais considerados.
A Rede Municipal de Ensino incentiva e oferta esta modalidade de ensino,
responsabilizando-se pelas séries iniciais, enquanto a responsabilidade em atender
alunos do EJA no Ensino Fundamental II e Ensino Médio é competência da Rede
Estadual, através da Diretoria de Ensino de Sumaré;
5.4.1.2 6.2 Articular a oferta gratuita de educação profissional técnica por parte das
entidades privadas de serviço social e de formação profissional, vinculadas
ao sistema sindical, concomitante ao ensino ofertado na rede escolar pública,
para os segmentos populacionais considerados.
5.4.1.3 6.3 Promover, em parceria com a área da assistência social, saúde e
proteção à juventude, busca ativa de jovens fora da escola, o
acompanhamento e o monitoramento do acesso à escola, bem como
identificar os possíveis motivos de absenteísmo.
A busca por órgãos competentes para fazer parcerias e o acompanhamento
identificando a causa do absenteísmo dos jovens fora da escola na EJA de 1ª ao 5º
ano é de responsabilidade da Secretaria Municipal de Educação, e do Ensino
63
Fundamental e Médio é da Diretoria de Ensino de Sumaré. A busca ativa deste
público alvo é de responsabilidade de cada rede conforme sua demanda específica;
5.4.1.4 6.4 Oferecer acesso gratuito a exames de certificação da conclusão dos
Ensinos Fundamental e Médio.
Os exames dirigidos a Jovens e Adultos para obter certificados do Curso de
Ensino Fundamental e Médio, através do ENCCEJA é de responsabilidade da Rede
Estadual por intermédio da Diretoria de Ensino de Sumaré;
5.4.1.5 6.5 Criar e Potencializar programas de Educação de Jovens e Adultos para
os segmentos populacionais que estejam fora da escola e com defasagem
idade-série, associando esses programas às estratégias sociais e promover
a continuidade da escolarização, com acesso gratuito ao Ensino
Fundamental e Médio integrados à Educação Profissional para os jovens,
adultos e idosos.
A Rede Municipal de Ensino já oferta a Educação de Jovens e Adultos para os
segmentos populacionais que estejam fora da escola e com defasagem idade-série,
e são oferecidos de forma gratuita ao Ensino Fundamental I, porém ainda não
integrados à Educação Profissional para os jovens, adultos e idosos;
5.4.1.6 6.6 Efetuar levantamento de demanda para os segmentos populacionais
considerados, a fim de viabilizar o atendimento em horários diurnos e
noturnos, e considerar a possibilidade da criação de pólos nas regiões onde
o apontamento de demanda for necessário.
A Secretaria Municipal de Educação efetua anualmente e de forma contínua
seu levantamento de demanda para os segmentos populacionais considerados nesta
meta, ofertando-o em horários noturnos, em polos nas regiões onde o apontamento
de demanda se faz necessário.
64
5.4.2 Meta 7: “Elevar a taxa de alfabetização da po pulação com 15 (quinze) anos ou mais para 97% (noventa e sete por cento) até o final da vigência deste PME, erradicar o analfabe tismo absoluto e reduzir em 50% (cinquenta por cento) a t axa de analfabetismo funcional”,
Qual o percentual de analfabetos?
A Secretaria Municipal de Educação não tem a informação em seu banco de
dados.
Estratégias:
5.4.2.1 7.1 Assegurar a oferta gratuita da Educação de Jovens e Adultos a todos os
que não tiveram acesso à educação básica na idade apropriada, priorizando
as regiões onde o analfabetismo se apresenta em índice mais elevado.
A Secretaria Municipal de Educação assegura a oferta gratuita da Educação
de Jovens e Adultos a todos os que não tiveram acesso à educação básica na idade
apropriada, porém conforme demanda anual das regiões;
5.4.2.2 7.2 Aplicar avaliação por meio de exames específicos originários dos órgãos
competentes que permita aferir o grau de alfabetização de jovens e adultos
com mais de 15 (quinze) anos de idade.
As unidades educacionais municipais e estaduais são órgãos com a
competência em aplicar exames de avaliação específicos de acordo com o grau de
alfabetização dos jovens e adultos. A rede municipal é responsável pelos exames
relativos ao Ensino Fundamental I e a rede estadual, ao Ensino Fundamental e
Médio. A referida avaliação é aplicada no ingresso dos alunos como forma de avaliar
o desempenho dos alunos no processo de aprendizagem, bem como, integrando-o a
séries específicas caracterizadas por quatro termos.
5.4.2.3 7.3 Propor a realização de diagnóstico dos jovens e adultos com Ensino
Fundamental e Médio incompletos para identificar a demanda ativa e ampliar
a oferta de vagas na Educação de Jovens e Adultos nas etapas de Ensino
65
Fundamental e Médio, assegurando-se formação específica dos professores
e implementação de diretrizes em regime de colaboração.
A proposição referenciada nesta estratégia demanda uma organização
específica para realização de diagnóstico dos jovens e adultos com Ensino
Fundamental I incompletos para identificar a demanda ativa e ampliar a oferta de
vagas na Educação de Jovens e Adultos nesta etapa de ensino. A formação
específica dos professores poderá ser acompanhada pelo Centro de Formação de
professores e sua implementação em regime de colaboração com outras secretarias
para o pleno desenvolvimento dos aspectos sócio educacionais envolvidos;
5.4.2.4 7.4 Implementar ações de alfabetização de jovens e adultos com garantia de
continuidade da escolarização básica.
Não há uma política efetiva de implementação de ações de alfabetização de
jovens e adultos com garantia da continuidade da escolarização básica, mas sim,
uma orientação aos alunos sobre suas possibilidades de continuidade na rede
estadual de ensino;
5.4.2.5 7.5 Considerar, nas políticas públicas de jovens e adultos, as necessidades
dos idosos, com vistas à promoção de políticas de erradicação do
analfabetismo, ao acesso a tecnologias educacionais e atividades
recreativas, culturais e esportivas, à implementação de programas de
valorização e compartilhamento dos conhecimentos e experiências dos
idosos e à inclusão dos temas do envelhecimento e da velhice nas escolas.
As necessidades de políticas públicas de jovens e adultos incluindo os idosos
são compartilhadas com outras secretarias municipais e especificamente com o
Centro de Convivência da Terceira Idade. Há que se aproveitar este espaço para
efetivação de atendimento educacional;
66
5.4.2.6 7.6 Realizar chamadas públicas regulares para Educação de Jovens e
Adultos, promovendo-se busca ativa em parceria com organizações da
sociedade civil.
Há que se organizar chamadas públicas regulares, semestrais, para Educação
de Jovens e Adultos, promovendo-se busca ativa em parceria com organizações da
sociedade civil;
5.4.2.7 7.7 Promover o acesso ao mundo da escrita, possibilitando a formação
crítica e cidadã desse aluno visando melhores condições de vida.
O acesso ao mundo da escrita, possibilitando a formação crítica e cidadã dos
alunos visando melhores condições de vida é oportunizado pela sua participação
regular no Ensino Fundamental I;
5.4.2.8 7.8 Estabelecer ações de atendimento ao (à) estudante da Educação de
Jovens e Adultos por meio de programas suplementares de transporte,
alimentação e saúde, inclusive atendimento oftalmológico e fornecimento
gratuito de óculos, em articulação com a área da saúde.
As ações de atendimento ao (à) estudante da Educação de Jovens e Adultos
por meio de programas suplementares de transporte, alimentação e saúde, inclusive
atendimento oftalmológico e fornecimento gratuito de óculos, em articulação com a
área da saúde é ofertado, especificamente, pelo Centro de Convivência da Terceira
Idade;
5.4.2.9 7.9 Estimular mecanismos e incentivos que integrem os segmentos
empregadores, públicos e privados, e os sistemas de ensino, para promover
a compatibilização da jornada de trabalho dos empregados e das
empregadas com a oferta das ações de alfabetização e de Educação de
Jovens e Adultos.
A rede municipal deve se organizar e propor mecanismos e incentivos que
integrem os segmentos empregadores, públicos e privados, e os sistemas de ensino,
67
para promover a compatibilização da jornada de trabalho dos empregados e das
empregadas com a oferta das ações de alfabetização e de Educação de Jovens e
Adultos;
5.4.2.10 7.10 Assegurar a oferta de educação de jovens e adultos, no ensino
fundamental às pessoas privadas de liberdade em todos os
estabelecimentos penais, assegurando-se formação específica dos
professores e implementação de diretrizes nacionais em regime de
colaboração.
A rede municipal deve se organizar e propor mecanismos para a oferta de
educação de jovens e adultos no ensino fundamental às pessoas privadas de
liberdade em todos os estabelecimentos penais, assegurando-se formação
específica dos professores e implementação de diretrizes nacionais em regime de
colaboração.
5.4.3 Meta 8: “Oferecer, no mínimo, 25% (vinte e ci nco por cento) das matrículas de Educação de Jovens e Adultos, no Ensino Fundamental, na forma integrada à educação profissi onal”
Quantos alunos estão matriculados na Educação de Jo vens e Adultos? Quantos desses alunos estão matriculados na forma i ntegrada à educação profissional?
Termo/Anos 1º Sem.
2º Sem
1º Sem.
2º Sem.
1º Sem.
2º Sem.
1º Sem.
2º Sem.
Termo 1 - 1º /2º
ano
82 74
Termo 2 - 3º ano 61 49
Termo 3 - 4º ano 83 68
Termo 4 - 5º ano 76 88
Total por Termo 156 110 151 164
Total Geral na EJA 581
Tabela 12 - Quantidade de matrículas na EJA
Na rede Municipal de Ensino de Sumaré tivemos um total de matrículas que
perfazem 581 alunos na EJA. Por tratar-se de curso semestral, no primeiro semestre
obtivemos 302 matrículas para 279 no segundo.
68
Estratégias:
5.4.3.1 8.1 Aderir e acompanhar o programa nacional de Educação de Jovens e
Adultos voltado à conclusão do ensino fundamental e à formação profissional
inicial, de forma a estimular a conclusão da educação básica.
5.4.3.2 8.2 Estimular a expansão das matrículas na Educação de Jovens e Adultos,
de modo a articular a formação inicial e continuada de trabalhadores com a
educação profissional, objetivando a elevação do nível de escolaridade do
trabalhador e da trabalhadora.
5.4.3.3 8.3 Organizar ações de alfabetização de jovens e adultos em parceria com
Sociedade Civil, Assistência Social e Áreas de Saúde com garantia de
continuidade da escolarização básica para assegurar a oferta gratuita da
educação de jovens, adultos, pessoas com deficiência e a todos os
segmentos que não tiveram acesso à educação básica na idade adequada.
5.4.3.4 8.4 Fortalecer parcerias que ofereçam oportunidades profissionais dos
jovens e adultos com necessidades educacionais especiais e baixo nível de
escolaridade, por meio do acesso à Educação de Jovens e Adultos articulada
à educação profissional.
As estratégias aqui compiladas necessitam de articulação e parcerias com
outras secretarias a fim de: acompanhar o programa nacional de Educação de
Jovens e Adultos voltado à conclusão do ensino fundamental e à formação
profissional inicial; estimular a expansão das matrículas neste segmento, de modo a
articular à formação inicial e continuada de trabalhadores com a educação
profissional; organizar ações de alfabetização de jovens e adultos em parceria com
Sociedade Civil, Assistência Social e Áreas de Saúde a todos os segmentos que não
tiveram acesso à educação básica na idade adequada; fortalecer parcerias que
ofereçam oportunidades profissionais dos jovens e adultos com necessidades
educacionais especiais e baixo nível de escolaridade, por meio do acesso à
Educação de Jovens e Adultos articulada à educação profissional;
5.4.3.5 8.5 Propor formação voltada ao grupo gestor para o acompanhamento na
implantação de programa nacional de reestruturação e aquisição de
69
equipamentos voltados à expansão e à melhoria da rede física de escolas
públicas que atuam na Educação de Jovens e Adultos integrada à educação
profissional, garantindo acessibilidade à pessoa com necessidades
educacionais especiais.
A Secretaria Municipal de Educação não apresenta propostas que viabilizem a
proposição de formação voltada ao grupo gestor para o acompanhamento na
implantação de programa nacional de reestruturação e aquisição de equipamentos
voltados à expansão e à melhoria da rede física de escolas públicas que atuam na
Educação de Jovens e Adultos integrada à educação profissional. A garantia de
acessibilidade à pessoa com necessidades educacionais especiais é garantida a
todos os segmentos de ensino, incluindo a EJA;
5.4.3.6 8.6 Estimular e fomentar a diversificação curricular da Educação de Jovens e
Adultos, articulando a formação básica à preparação para o trabalho e
estabelecendo inter-relações entre teoria e prática, nos eixos da ciência, do
trabalho, da tecnologia e da cultura e cidadania, de forma a organizar o
tempo e o espaço pedagógicos adequados às características desses alunos
e alunas.
O estímulo e fomento à diversificação curricular da Educação de Jovens e
Adultos, articula-se à formação básica e à preparação para o trabalho estabelecendo
inter-relações entre teoria e prática, nos eixos da ciência, do trabalho, da tecnologia e
da cultura e cidadania, de forma a organizar o tempo e o espaço pedagógicos
adequados às características desses alunos e alunas demanda estudos específicos
entre pessoal técnico da Secretaria Municipal de Ensino e o Centro de Formação;
5.4.3.7 8.7 Adequar à produção de material didático, o desenvolvimento de
currículos e metodologias específicas, os instrumentos de acompanhamento
e avaliação, o acesso a equipamentos e laboratórios e estimular a formação
continuada de docentes da rede municipal de ensino que atuam na
Educação de Jovens e Adultos articulada à educação profissional.
70
Propõe-se uma parceria técnica entre a Secretaria de Educação e o Centro de
Formação para adequar à produção de material didático, o desenvolvimento de
currículos e metodologias específicas, instrumentos de acompanhamento e
avaliação, acesso a equipamentos e laboratórios e estimular a formação continuada
de docentes da rede municipal de ensino que atuam na Educação de Jovens e
Adultos articulada à educação profissional;
5.4.3.8 8.8 Sugerir a oferta pública de formação inicial e continuada para
trabalhadores e trabalhadoras articulada à Educação de Jovens e Adultos,
em regime de colaboração e com apoio de entidades privadas de formação
profissional, vinculadas ao sistema sindical, e de entidades sem fins
lucrativos à pessoa com necessidades educacionais especiais, com atuação
exclusiva na modalidade.
A presente estratégia se encontra parcialmente contemplada pela oferta
pública de formação inicial e continuada para trabalhadores e trabalhadoras, porém,
não especificamente articulada à Educação de Jovens e Adultos, em colaboração
com o Centro de Formação, incluindo estudos relacionados à pessoa com
necessidades educacionais especiais não atuantes exclusivamente na modalidade;
5.4.3.9 8.9 Articular a Educação de Jovens e Adultos às propostas de educação
Profissional com o programa nacional de assistência ao estudante,
compreendendo ações de assistência social e de apoio psicopedagógico que
contribuam para o acesso, a permanência, a aprendizagem e a conclusão
com êxito.
A presente estratégia deve ser articulada junto às demais secretarias
municipais para sua efetivação no que se refere a Educação de Jovens e Adultos e
às propostas de educação Profissional com o programa nacional de assistência ao
estudante, compreendendo ações de assistência social e de apoio psicopedagógico
que contribuam para o acesso, a permanência, a aprendizagem e a conclusão com
êxito;
5.4.3.10 8.10 Fomentar a integração da Educação de Jovens e Adultos com a
71
educação profissional, em cursos planejados, considerando as
especificidades das populações itinerantes e do campo e das comunidades
indígenas e quilombolas, inclusive na modalidade de educação à distância.
O estudo da presente proposta, para o fomento à integração da Educação de
Jovens e Adultos com a educação profissional, em cursos planejados, considerando
as especificidades das populações itinerantes e do campo e das comunidades
indígenas e quilombolas, inclusive na modalidade de educação à distância, deve ser
articulado entre a equipe técnica da Secretaria Municipal de Educação e o Centro de
Formação com via de articular parcerias com entidades privadas envolvidas neste
setor.
As estratégias elencadas nas metas 6, 7 e 8 ainda se encontram em processo
de estruturação na Secretaria Municipal de Educação e se constituem por ações
parciais até o presente momento. Entende-se que necessitamos formar uma
comissão para estudo, análise e procedimentos aos quais se contemplem
mecanismos de atuação desta secretaria sobre a EJA articulando uma busca ativa
do público-alvo, formação para os professores e gestores para situações
pedagógicas diferenciadas e implementação de um currículo e organização de
materiais didáticos e pedagógicos que disponham de aspectos teórico-metodológicos
plenamente voltados para este nível de ensino. As metas e estratégias abordadas
devem ser objeto de estudo contínuo pela Secretaria Municipal de Educação para o
pleno alcance das metas em questão no PME.
72
5.5 Ensino Médio 18
5.5.1 Meta 09: “Incentivar e expandir, em regime de colaboração, até o final de vigência deste plano, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 90% (noventa por cento), possibil itando o atendimento escolar para toda a população de 15 (qu inze) a 17 (dezessete) anos”;
Quantos alunos atendidos no Ensino Médio nos anos d e 2015, 2016 e 2017?
2015
Série Administração Segurança do Trabalho Contabilidade Informática Total
1º ano 120 42 37 80 279
2º ano 112 29 35 88 264
3º ano 65 30 29 92 216
4º ano 85 30 29 80 226
Total/Curso 382 131 130 340 985
2016
Série Administração Segurança do Trabalho Contabilidade Informática Total
1º ano 119 40 39 120 318
2º ano 110 36 32 68 246
3º ano 103 28 35 78 244
4º ano 61 29 25 76 191
Total/Curso 393 133 131 342 999
2017
Série Administração Segurança do
Trabalho Contabilidade Informática Total
1º ano 114 38 37 111 300
2º ano 109 36 32 68 245
3º ano 98 28 35 75 236
4º ano 61 28 25 77 191
Total/Curso 382 130 129 331 972
Total geral dos anos 2956
Tabela 13 - Quantidade de alunos atendidos na Educação Nível Médio
18 Colaborou com as informações: Clóvis Adriano Vianna.
73
Estratégias:
5.5.1.1 9.1 Contribuir com as ações do Ministério da Educação, com relação à
proposta de direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para os
(as) alunos (as) de Ensino Médio a serem atingidos nos tempos e etapas de
organização deste nível de ensino, com vistas a garantir formação básica
comum;
Realizar avaliações diagnósticas para verificação e direcionamento das ações,
com vistas ao oferecimento de estudos de reforço continuado e paralelo, sanando
assim eventuais defasagens que ocorram durante o processo ensino-aprendizado;
5.5.1.2 9.2 Adotar ações de parcerias com vistas à fruição de bens e espaços para
manifestações culturais, de forma regular, bem como a ampliação da prática
desportiva, integrada ao currículo escolar;
Descobrir dentre os alunos da Unidade Escolar aqueles que queiram
desenvolver apresentações nas dependências da escola; prover recursos materiais
para que as apresentações desenvolvidas pelos alunos sejam realizadas em outras
instituições de ensino; prover recursos materiais, humanos e mobiliários para
realização de campeonatos; destinar recursos materiais, humanos e mobiliários para
aulas de xadrez; promover o Sarau Cultural com apresentação nas diversas áreas da
Arte (literatura, música, entre outras) desenvolvidas pela comunidade escolar;
5.5.1.3 9.3 Garantir o acompanhamento individualizado do (a) aluno (a) com
rendimento escolar defasado por meio da adoção de práticas como aulas de
reforço no turno complementar, estudos de recuperação e progressão
parcial, de forma a reposicioná-lo no ciclo escolar de maneira compatível
com sua idade;
Realizar avaliações diagnósticas para verificação e direcionamento das ações,
com vistas ao oferecimento de estudos de reforço continuado e paralelo, sanando
assim eventuais defasagens que ocorram durante o processo ensino-aprendizado;
5.5.1.4 9.4 Incentivar a participação no Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM,
fundamentado em matriz de referência do conteúdo curricular do Ensino
74
Médio e em técnicas estatísticas e psicométricas que permitam
comparabilidade de resultados, articulando-o com o Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Básica – SAEB;
Solicitar ao docente que faça seu plano de ensino fundamentado na matriz de
competências e habilidades de referência do ensino médio; promover simulados para
que os alunos experimentem a sensação de participar e compreender o nível de
perguntas que ele encontrará nestes exames;
5.5.1.5 9.5 Colaborar com a expansão das matrículas públicas gratuitas de Ensino
Médio integrado à educação profissional, observando-se as peculiaridades
das populações do campo, das comunidades indígenas e quilombolas e das
pessoas com necessidades educacionais especiais;
Solicitar junto a Secretaria Municipal da Educação a ampliação das vagas a
serem oferecidas aos ingressantes;
5.5.1.6 9.6 Fomentar a realização de feiras científicas no Ensino Médio;
Promover a Feira Tecnico-Científica com apresentação nas diversas áreas do
conhecimento (humanas, naturais, matemática e linguagens) desenvolvidas pelos
alunos da escola; incentivar e prover recursos para alunos que queiram participar da
Feira Desafio de Inovação Instituto 3M e da FEBRACE;
5.5.1.7 9.7 Monitorar o acesso e permanência dos e das jovens no Ensino Médio,
inclusive os beneficiários (as) de programas de transferência de renda,
quanto à frequência, ao aproveitamento escolar e à interação com o coletivo,
bem como das situações de discriminação, preconceitos e violências,
práticas irregulares de exploração do trabalho, consumo de drogas, gravidez
precoce, em colaboração com as famílias e com órgãos públicos de
assistência social, saúde e proteção à adolescência e juventude;
Fazer levantamento dos alunos com excesso de faltas e procurar resgatá-los
oferecendo-lhes ajuda e trabalhos de compensação de ausência; quando necessário
informar aos órgãos competentes (Promotoria da Infância e Juventude, Conselho
Tutelar e responsável legal) quem é aluno faltoso e quais providências foram
tomadas pela unidade escolar; maior atuação das Orientadoras Educacionais junto
ao aluno e seus responsáveis legais; promover palestras sobre assuntos diversos
(drogas, sexo, violência, entre outros);
75
5.5.1.8 9.8 Promover busca ativa da população de 15 (quinze) a 17 (dezessete)
anos fora da escola, em articulação com os serviços de assistência social,
saúde e proteção à adolescência e à juventude;
5.5.1.9 9.9 Incentivar programas de educação e de cultura para a população urbana
e do campo, de jovens na faixa etária de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos,
e de adultos, com qualificação social e profissional para aqueles que estejam
fora da escola e com defasagem no fluxo escolar;
Contatar os órgãos de assistência social e verificar junto com a Secretaria
Municipal da Educação a possibilidade de oferecimento de cursos de formação;
5.5.1.10 9.10 Planejar ações junto ao Governo Estadual que contribuam para
redimensionar a oferta de Ensino Médio nos turnos diurno e noturno, bem
como a distribuição territorial das escolas de Ensino Médio, de forma a
atender a toda a demanda, de acordo com as necessidades específicas dos
(as) alunos (as);
Verificar com a Secretaria Municipal da Educação a possibilidade de convênio
com outras esferas de governo para oferecimento de cursos de formação livre;
9.11 Incentivar políticas de prevenção à evasão motivada por preconceito ou
quaisquer formas de discriminação, criando rede de proteção contra formas
associadas de exclusão;
Conscientização dos alunos que motivam a evasão dos colegas por
preconceito e acolhimento dos alunos que sofrem o preconceito pelas Orientadoras
Educacionais; promover palestras sobre preconceito;
5.5.1.11 9.12 Estimular a participação dos adolescentes nos cursos das áreas
tecnológicas e científicas;
Oferecimento de mais vagas para o Curso Técnico de Informática Integrado
ao Ensino Médio;
5.5.1.12 9.13 Promover o acesso a programas de composição de acervos
digitais de referências bibliográficas e audiovisuais para os cursos de Ensino
Médio, assegurada a acessibilidade às pessoas com necessidades
educacionais especiais;
Pesquisar e difundir aos alunos, professores e demais membros da
comunidade escolar sites onde há material digital para difusão; desenvolver apostilas
e blogs com oferecimento de material digital; compra de mídias com material
76
didático-pedagógico para os cursos; instalar programas de acessibilidade nos
equipamentos da escola;
5.5.1.13 9.14 Incentivar a utilização pedagógica das tecnologias da informação e
da comunicação;
Implantar um Sistema de Gestão de Aprendizagem (Learning Management
System - LMS) para oferecer aulas de reforço, cursos extracurriculares, entre outros;
desenvolvimento de formação interna para uso de LMS; disponibilização de
microcomputadores na sala dos professores;
5.5.1.14 9.15 Estimular processo contínuo de autoavaliação das escolas, por
meio da constituição de instrumentos democráticos de avaliação que
orientem as dimensões a serem fortalecidas, destacando-se a elaboração de
planejamento estratégico, a melhoria contínua da qualidade educacional, a
formação continuada dos (as) profissionais da educação e o aprimoramento
da gestão democrática;
Elaborar o Projeto Político Pedagógico por toda comunidade escolar;
aplicação da avaliação institucional anual;
5.5.1.15 9.16 Aplicar e acompanhar os instrumentos de avaliação da qualidade
do Ensino Médio, incorporar(ando) o Exame Nacional do Ensino Médio,
assegurando a sua universalização, ao sistema de avaliação da educação
básica, bem como apoiar o uso dos resultados das avaliações nacionais
pelas escolas e redes de ensino para a melhoria de seus processos e
práticas pedagógicas.
Disponibilizar o resultado do ENEM para alunos e professores; analisar e
discutir os resultados obtidos em reuniões pedagógicas; usar a análise dos
resultados do ENEM para redirecionar as ações didático-pedagógicas e sanar
possíveis lacunas no processo ensino-aprendizado.
77
5.6 Ensino Técnico 19
5.6.1 Meta 10: “Incentivar as matrículas da educaçã o profissional técnica de nível médio”;
Qual a quantidade de alunos atendidos pela educação profissional técnica de nível médio nos anos de 2015, 2016 e 2017?
2015
Série Administração Seguran ça do
Trabalho Contabilidade Informática Total 1º ano 120 42 37 80 279 2º ano 112 29 35 88 264 3º ano 65 30 29 92 216 4º ano 85 30 29 80 226
Total/Curso 382 131 130 340 985 2016
Série Administração Segurança do
Trabalho Contabilidade Informática Total 1º ano 119 40 39 120 318 2º ano 110 36 32 68 246 3º ano 103 28 35 78 244 4º ano 61 29 25 76 191
Total/Curso 393 133 131 342 999 2017
Série Administração Segurança do
Trabalho Contabilidade Informática Total 1º ano 114 38 37 111 300 2º ano 109 36 32 68 245 3º ano 98 28 35 75 236 4º ano 61 28 25 77 191
Total/Curso 382 130 129 331 972 Total geral dos anos 2956
Tabela 14 - Quantidade de alunos atendidos na Educação Profissional Técnica de Nível Médio
Estratégias:
5.6.1.1 10.1 Buscar convênios com os entes federados para a instalação de escolas
técnicas no município, visando à expansão da oferta de Educação
19 Colaborou com as informações: Clóvis Adriano Vianna.
78
Profissional Técnica de Nível Médio nas redes públicas estaduais de ensino;
Verificar conjuntamente a Direção da Escola Municipal Dr. Leandro
Franceschini e a Secretaria Municipal da Educação, a possibilidade de parcerias com
órgãos estaduais e federais, com intuito de ofertar vagas em novos cursos técnicos
integrados ao ensino médio, conforme a demanda do setor produtivo regional.
5.6.1.2 10.2 Apoiar a expansão do estágio na Educação Profissional Técnica de
Nível Médio e do Ensino Médio regular, preservando-se seu caráter
pedagógico, integrado ao itinerário formativo do aluno, visando à formação
de qualificações próprias da atividade profissional, à contextualização
curricular e ao desenvolvimento da juventude;
Firmar convênios e manter os cadastros atualizados junto aos agentes
integradores de estágio; estreitar as relações com os setores de Recursos Humanos
das empresas que procuram a escola para oferecer estágios; identificar
oportunidades de estágio junto aos associados da ACIAS; verificar com a Secretaria
Municipal da Educação a possibilidade de oferecimento de estágio pela Prefeitura
Municipal de Sumaré.
5.6.1.3 10.3 Divulgar a oferta de cursos legalmente credenciados que oferecem
certificação profissional em nível técnico;
Possibilitar que outras instituições de ensino divulguem seus cursos dentro da
escola, desde que não sejam os mesmos oferecidos pela unidade escolar; pesquisar
e disponibilizar no site da escola outras formações disponibilizadas pelas instituições
de ensino.
5.6.1.4 10.4 Apoiar a oferta de matrículas gratuitas de Educação Profissional
Técnica de nível Médio pelas entidades privadas de formação profissional,
vinculadas ao sistema sindical e entidades sem fins lucrativos de
atendimento à pessoa com necessidades educacionais especiais, com
atuação exclusiva na modalidade;
79
Estreitar o relacionamento com entidades privadas de formação profissional
vinculadas ao sistema sindical e a entidades sem fins lucrativos de atendimento à
pessoa com necessidades educacionais especiais; oferecer apoio tecnológico,
quando possível, às entidades supracitadas.
5.6.1.5 10.5 Apoiar sistema de avaliação da qualidade da Educação Profissional
Técnica de nível Médio da rede escolar pública;
Participar das avaliações da qualidade da Educação Profissional Técnica de
nível Médio quando estas ocorrerem; difundir junto à Comunidade Escolar a
importância das avaliações para a melhoria da qualidade de ensino.
5.6.1.6 10.6 Estimular o atendimento do Ensino Médio gratuito integrado à formação
profissional para as populações do campo, indígenas, quilombolas,
itinerantes, de acordo com os seus interesses e necessidades;
Verificar conjuntamente a Escola Dr. Leandro Franceschini e a Secretaria
Municipal da Educação a possibilidade de atendimento, ao público alvo supracitado,
em médio prazo.
5.6.1.7 10.7 Incentivar a oferta de Educação Profissional Técnica de nível Médio
para as pessoas com necessidades educacionais especiais, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação;
Verificar conjuntamente a Escola Dr. Leandro Franceschini e a Secretaria
Municipal da Educação a possibilidade de atendimento, ao público alvo supracitado,
em longo prazo.
5.6.1.8 10.8 Apoiar ações que visem reduzir as desigualdades étnico-raciais e
regionais no acesso e permanência na Educação Profissional Técnica de
nível Médio, inclusive mediante a adoção de políticas afirmativas, na forma
da lei;
80
Algumas ações que estão sendo realizadas ou por realizar: Identificar as
causas da desigualdade; promover a ações para minimizar ou eliminar as causas da
desigualdade; conscientizar os entes educacionais sobre a importância das ações no
combate a desigualdade e com necessidades especiais; firmar parcerias com outros
setores da administração municipal para oferecimento de formações à comunidade
escolar.
5.6.1.9 10.9 Colaborar para a estruturação de um sistema nacional de informação
profissional, articulando a oferta de formação das instituições especializadas
em Educação Profissional aos dados do mercado de trabalho e a consultas
promovidas em entidades empresariais e de trabalhadores;
Disponibilizar informações sobre a escola quando da implantação do sistema
nacional de informação; participar das fases de implantação do sistema nacional de
informação quando solicitado; manter atualizadas as bases de dados referentes às
informações prestadas pela escola no sistema nacional de informação.
5.6.1.10 10.10 Identificar as reais necessidades do município com relação ao
mercado de trabalho, por meio de mapeamento, para estimular a instalação
de cursos que venham ao encontro desta demanda.
Procurar fazer parceria com a ACIAS para levantar as necessidades de cursos
junto a seus associados; estreitar as relações institucionais com as empresas dos
diversos ramos de atividade da Região Metropolitana de Campinas (RMC), para
verificar quais são as demandas desses setores produtivos; envolver os alunos que
já trabalham ou estagiam em pesquisas, para saber quais as reais necessidades de
seus empregadores quanto a novos cursos.
81
5.7 Ensino Superior 20
5.7.1 Meta 11: “Incentivar políticas públicas que v isem elevar a taxa de matrículas na Educação Superior”
Conforme a Constituição (1988), em seu Artigo 211, parágrafo 2º, os
municípios atuarão prioritariamente na Educação Fundamental e Infantil. De acordo
com a LDB (Lei 9394/16), em seus Artigos 5º e 11º, a prioridade da esfera municipal
na Educação está no cumprimento da oferta da educação básica obrigatória, mas
considerada também como direito fundamental, a educação superior, baseada nos
princípios do Artigo 206 da CF, merece atenção de todas as esferas, e conforme
Artigo 208, inciso V, acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da
criação artística, segundo a capacidade de cada um.
Estratégias:
5.7.1.1 11.1 Fomentar convênios com a rede pública para ampliar a oferta de vagas
na Educação Superior.
A Prefeitura de Sumaré firmou uma parceria com a Faculdade Anhanguera de
Sumaré para oferecer aos servidores municipais descontos nas mensalidades dos
cursos de graduação e pós- graduação. Todos os funcionários e seus dependentes
legais têm direito a bolsas que chegam até a 70%, em diversos cursos presenciais,
semipresenciais e à distância. O interessado precisa prestar e passar no vestibular
do curso escolhido. Uma data de vestibular exclusivo, com isenção de taxa de
inscrição, será agendada para os beneficiários.
20 Colaboraram com as informações: Marli de Carvalho Graupner, Iara Ap. de Oliveira Machado e Edna Cristina Peracini.
82
5.7.1.2 11.2 Incentivar políticas públicas que visem fomentar a oferta de Educação
Superior pública e gratuita prioritariamente para a formação de professores e
professoras para a educação básica, bem como para atender ao déficit de
profissionais em áreas específicas.
5.7.1.3 11.3 Cooperar por meio de convênios que visem ampliar a oferta de estágio
no município como parte da formação na Educação Superior.
No momento não existe um Convênio firmado para tais finalidades.
5.7.1.4 11.4 Assegurar condições de acessibilidade nas instituições de Educação
Superior do município, na forma da legislação;
Não se aplica.
5.7.1.5 11.5 Apoiar estudos e pesquisas que analisem a necessidade de articulação
entre formação, currículo, pesquisa e mundo do trabalho, considerando as
necessidades econômicas, sociais e culturais do País;
5.7.1.6 11.6 Apoiar a participação dos munícipes em programas e ações de
incentivo à mobilidade estudantil e docente em cursos de graduação e pós-
graduação, em âmbito nacional e internacional, tendo em vista o
enriquecimento da formação de nível superior;
A Secretaria Municipal de Educação está sempre aberta a convênios e
parcerias para apoiar estudos, pesquisas e incentivo aos docentes em cursos de
graduação, pós-graduação, atualização e especialização, estimulado também pelo
plano de carreira do magistério, onde o enriquecimento da formação soma pontos
para melhorias na carreira profissional. Outro incentivo é a dispensa das horas de
formação em favor da graduação, conforme Orientação Normativa nº 01, de
02/03/2016.
5.7.1.7 11.7 Colaborar com o mapeamento da demanda de formação de pessoal de
nível superior, visando fomentar sua oferta, considerando as necessidades
do desenvolvimento do Município, a inovação tecnológica e a melhoria da
qualidade da educação básica;
83
O sistema utilizado pela Secretaria Municipal de Educação para cadastro dos
docentes e especialistas, onde também constam todos os dados de formação do
profissional, viabiliza este mapeamento.
5.7.1.8 11.8 Apoiar processos seletivos nacionais e regionais para acesso à
Educação Superior como forma de superar exames vestibulares isolados;
5.7.1.9 11.9 Incentivar as redes físicas de laboratórios multifuncionais das IES e
ICTs nas áreas estratégicas definidas pela política e estratégias nacionais de
ciência, tecnologia e inovação.
Não se aplicam.
5.7.2 Meta 12: “Articular ações que visem à instala ção de Instituições públicas Federais e Estaduais no Munic ípio mediante realização de convênios com os governos”.
Estratégia:
5.7.2.1 12.1 Estimular a participação dos munícipes em cursos de pós-graduação de
qualidade que garantam a continuidade da formação superior em diversas
áreas.
A Secretaria Municipal de Educação está sempre aberta a convênios e
parcerias para apoiar estudos, pesquisas e incentivo aos docentes em cursos de
graduação, pós-graduação, atualização e especialização, estimulado também pelo
plano de carreira do magistério, onde o enriquecimento da formação soma pontos
para melhorias na carreira profissional.
5.8 Meta 13: “Cooperar por meio de ações que estimu lem a
participação dos profissionais da Educação em curso s
de Mestrado e Doutorado”.
84
Quantos profissionais da educação são Mestres ou es tão cursando Mestrado?
Na rede municipal de ensino há 24 mestres. Não é possível verificar no
Magistweb a quantidade de profissionais que estão cursando o mestrado.
Quantos profissionais da educação são Doutores ou e stão cursando Doutorado?
Na rede municipal de ensino há 02 doutores. Não é possível verificar no
Magistweb a quantidade de profissionais que estão cursando o mestrado
Estratégia:
5.8.1.1 13.1 Apoiar o intercâmbio científico e tecnológico, nacional e internacional,
entre as instituições de ensino, pesquisa e extensão; que promovam a
formação continuada dos profissionais da Educação que atuam no município
de Sumaré.
Não se aplica.
5.9 Educação Especial 21
5.9.1 Meta 14: “Universalizar, para a população de 04 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência, transtornos globa is do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação , o acesso à educação básica e ao atendimento educacion al especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou servi ços especializados, públicos ou conveniados”;
21 Colaborou com as informações: Silvana R. Monteiro, Lucelaine Cia e Geralda M. L. R. F. Magalhães.
85
Qual a quantidade de alunos com deficiência, transt ornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação , com idade entre 04 e 17 anos, com acesso à educação básica em salas comuns e atendimento educacional especializado nos anos de 2015, 2016 e 2017?
Em consonância com a Política Nacional de Educação Especial, os
estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação, compõem o público alvo da Educação Especial, por
meio da qual recebe atendimento educacional especializado:
Alunos com NEE em salas comuns
Alunos com NEE em Salas de Recursos
Multifuncionais da Rede Municipal
Alunos da Rede Municipal
Atendidos pela APAE
2015 351 144 34
2016 323 159 31
2017 315 *239 38
Tabela 15 - Quantidade de alunos atendidos com NEE
Estratégias:
5.9.1.1 14.1 Contabilizar, para fins do repasse do Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação - FUNDEB, as matrículas dos (as) estudantes da educação regular
da rede pública que recebam atendimento educacional especializado
complementar e suplementar, sem prejuízo do cômputo dessas matrículas
na educação básica regular, e as matrículas efetivadas, conforme o censo
escolar mais atualizado, na educação especial oferecida em instituições
comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas
com o poder público e com atuação exclusiva na modalidade, nos termos da
Lei no 11.494, de 20 de junho de 2007;
As matrículas estão sendo efetivadas nas Salas de Recursos Multifuncionais
mediante a apresentação de laudo médico especificando a deficiência dos alunos. A
Secretaria Municipal de Educação está realizando ações de acompanhamento e
registro das matrículas específicas para estas salas.
86
5.9.1.2 14.2 Garantir atendimento educacional especializado em salas de recursos
multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou
conveniados, nas formas complementar e suplementar, a todos (as) alunos
(as) com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação, matriculados na rede pública de educação
básica, conforme necessidade identificada por meio de avaliação, ouvidos a
família e o aluno;
No ano de 2017 foi feito uma reorganização no AEE para garantir o
atendimento de imediato dos alunos com necessidades educacionais especiais por
meio de avaliação e anamnese com a família. As crianças avaliadas foram e estão
sendo encaminhadas para profissionais específicos (Terapeuta Ocupacional,
Fonoaudiólogo e Psicólogo). Foi garantido o atendimento em salas regulares e nas
Salas de Recursos Multifuncionais a todos os alunos com laudo da rede municipal.
5.9.1.3 14.3 Estimular a criação de centros multidisciplinares de apoio, pesquisa e
assessoria, articulados com instituições acadêmicas e integrados por
profissionais das áreas de saúde, assistência social e educação, para apoiar
o trabalho dos (as) professores da educação básica com os (as) alunos (as)
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades
ou superdotação;
A Secretaria de Educação está em busca de parcerias com as Secretarias de
Saúde, Inclusão Social, Cultura, Centro Tecnológico da Informação Renato Archer e
outras Instituições (AMA- SP) para aprimorar, ampliar o atendimento aos alunos com
necessidades especiais e futuramente criar centros multidisciplinares de apoio no
município.
87
5.9.1.4 14.4 Manter e ampliar programas suplementares que promovam a
acessibilidade nas instituições públicas, para garantir o acesso e a
permanência dos (as) alunos (as) com deficiência por meio da adequação
arquitetônica, da oferta de transporte acessível e da disponibilização de
material didático próprio e de recursos de tecnologia assistiva, assegurando
ainda, no contexto escolar, em todas as etapas, níveis e modalidades de
ensino, a identificação dos (as) alunos (as) com altas habilidades ou
superdotação;
As construções das escolas municipais são térreas, em sua maioria, e quando
não, possuem rampas de acesso com corrimão para facilitar a acessibilidade aos
alunos com NEE e cadeirantes. Os que residem longe das escolas que estudam
utilizam transporte escolar gratuito por meio de convênio com empresa. As escolas
que possuem Salas de Recursos são equipadas com material pedagógico específico
para o atendimento dos alunos.
5.9.1.5 14.5 Garantir a oferta de educação bilíngue, em Língua Brasileira de Sinais -
LIBRAS como primeira língua e na modalidade escrita da Língua Portuguesa
como segunda língua, aos (às) alunos (as) surdos e com deficiência auditiva
de 0 (zero) a 17 (dezessete) anos, em escolas e classes bilíngues e em
escolas inclusivas, nos termos do art. 22 do Decreto no 5.626, de 22 de
dezembro de 2005, e dos arts. 24 e 30 da Convenção sobre os Direitos das
Pessoas com Deficiência, bem como a adoção do Sistema Braille de leitura
para cegos e surdos-cegos; viabilizar, inclusive, escolas, centros ou serviços
especializados e inclusivos, oferecendo formação aos professores,
profissionais da educação, comunidade e familiares;
Para atender os alunos com Deficiência Auditiva matriculados na rede
municipal de ensino, a SME ampliou o quadro de especialistas na área de DA,
ofertando Intérpretes em LIBRAS para acompanhar os alunos em sala de aula. O
mesmo acontece com alunos com Deficiência Visual, disponibilizando profissional
para o ensino do Sistema BRAILLE. Como dado estatístico pode comparar que em
2016 a rede contava com 01 Intérprete em LIBRAS, sendo que em 2017 o quadro foi
ampliado para 05 profissionais da área. Para os anos vindouros está previsto a
88
contratação de 10 profissionais para atuarem como intérpretes na linguagem de
sinais.
5.9.1.6 14.6 Garantir a oferta de educação inclusiva, vedada a exclusão do ensino
regular sob alegação de deficiência e promovida a articulação pedagógica
entre o ensino regular e o atendimento educacional especializado;
Para garantir a oferta de Educação Inclusiva, a SME tem promovido ações de
articulação entre os profissionais do Atendimento Educacional Especializado e os
demais docentes do ensino regular, por meio de encontros, palestras e participação
dos professores em formação continuada. A SME está atendendo também os alunos
que ainda não possuem laudo, os que estão em investigação, para que não fiquem
sem atendimento.
5.9.1.7 14.7 Aperfeiçoar e ampliar em rede, o cadastro, a fim de obter precisão nas
demandas, e monitorar o acesso à escola e ao atendimento educacional
especializado, bem como da permanência e do desenvolvimento escolar dos
(as) alunos (as) com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades ou superdotação, beneficiários (as) de programas de
transferência de renda, juntamente com o combate às situações de
discriminação, preconceito e violência, com vistas ao estabelecimento de
condições adequadas para o sucesso educacional, em colaboração com as
famílias e com os órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à
infância, à adolescência e à juventude;
A SME está elaborando por meio do Google Drive o Cadastro dos alunos com
NEE matriculados na rede de ensino, assim, todos os alunos que passam por
avaliação nas salas de recursos serão cadastrados e encaminhados para
atendimento e/ou novas avaliações com os especialistas na área de psicologia,
fonoaudiologia e terapia ocupacional. Com a implantação desse sistema será
possível acompanhar e direcionar os encaminhamentos, bem como, atualizar as
informações do Censo Escolar nessa área.
5.9.1.8 14.8 Fomentar pesquisas voltadas para o desenvolvimento de metodologias,
89
materiais didáticos, equipamentos e recursos de tecnologia assistiva, com
vistas à promoção do ensino e da aprendizagem, bem como das condições
de acessibilidade dos (as) estudantes com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação;
O Núcleo de Inclusão tem buscado conhecer programas voltados às novas
tecnologias assistivas, para isso, participado de palestras, encontros e visitas, como
a Feira de Tecnologia–REATECH e o CTI – Centro de Tecnologia da Informação –
Renato Archer.
5.9.1.9 14.9 Promover e incentivar o desenvolvimento de pesquisas
interdisciplinares para subsidiar a formulação de políticas públicas
intersetoriais que atendam as especificidades educacionais de estudantes
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades
ou superdotação que requeiram medidas de atendimento especializado;
O Núcleo de Inclusão e alguns profissionais da rede municipal estão atuantes
e procurando participar de Fóruns, Conselhos e Cursos que tratam de assuntos
pertinentes a Pessoas com Deficiências, visando melhorar e ampliar o atendimento
da rede municipal de educação.
5.9.1.10 14.10 Promover a articulação intersetorial entre órgãos e políticas
públicas de saúde, assistência social e direitos humanos, em parceria com
as famílias, com o fim de desenvolver modelos de atendimento voltados à
continuidade das demandas apresentadas no cadastramento e atendimento
escolar, na educação de jovens e adultos, das pessoas com deficiência e
transtornos globais do desenvolvimento com idade superior à faixa etária de
escolarização obrigatória, de forma a assegurar a atenção integral ao longo
da vida;
Os integrantes da educação estão buscando parcerias com as Secretarias de
Saúde e Inclusão Social a fim de aprimorar o atendimento buscando melhorias a
todos os que necessitam.
90
5.9.1.11 14.11. Apoiar a ampliação das equipes de profissionais da educação
para atender à demanda do processo de escolarização dos (das) estudantes
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades
ou superdotação, garantindo a oferta de professores (as) do atendimento
educacional especializado, profissionais de apoio à educação, auxiliares,
tradutores (as) e intérpretes de Libras, guias-intérpretes para surdos-cegos,
professores de Libras, prioritariamente surdos, e professores bilíngües;
A SME conta no seu quadro de profissionais especializados nas diversas
áreas de deficiência intelectual, auditiva e mental, além de psicólogos,
fonoaudiólogos e terapeuta ocupacional educacionais em número insuficiente para
atender a atual demanda de alunos com Necessidades Educacionais Especiais,
para ampliação desse quadro de profissionais o Núcleo de Inclusão solicitou a
viabilidade de abertura de novo concurso e/ou processo seletivo para preenchimento
de funções e cadastro reserva. Bem como estuda a possibilidade de abertura de
mais Salas de Recursos Multifuncionais nas unidades escolares que ainda não
dispõe do serviço.
5.9.1.12 14.12. Promover, por iniciativa do Ministério da Educação, nos órgãos
de pesquisa, demografia e estatística competentes, a obtenção de
informação detalhada sobre o perfil das pessoas com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação de 0 (zero)
a 17 (dezessete) anos;
A SME mantém atualizado o cadastro dos alunos com necessidades
educacionais especiais, onde é apontada a matrícula do aluno na sala regular, a
deficiência e o código específico da deficiência.
5.9.1.13 14.13. Incentivar a inclusão nos cursos de licenciatura e nos demais
cursos de formação para profissionais da educação, inclusive em nível de
pós-graduação, observado o disposto no caput do art. 207 da Constituição
Federal, dos referenciais teóricos, das teorias de aprendizagem e dos
processos de ensino-aprendizagem relacionados ao atendimento
educacional de alunos com deficiência, transtornos globais do
91
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação; criar políticas públicas
de incentivo aos profissionais da educação, visando maior qualificação e
suporte devidos;
Todos os professores do município que atuam na Educação Especial
possuem licenciatura específica para atender os alunos com NEE. Os professores
participam de formação continuada, como parte da jornada de trabalho o que
contribui para aperfeiçoamento e troca de experiências entre os pares. Também
participam de palestras específicas proporcionadas por especialistas sobre assuntos
pertinentes à Educação Especial.
5.9.1.14 14.14. Promover parcerias com instituições comunitárias, confessionais
ou filantrópicas sem fins lucrativos, escolas ou centros, serviços
especializados, públicos ou conveniadas com o poder público, visando
ampliar as condições de apoio ao atendimento escolar integral das pessoas
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades
ou superdotação matriculadas nas redes públicas de ensino;
A SME estabelece parcerias com as Instituições APAE e Pestalozzi e
também com algumas ONGs do município e municípios vizinhos visando promover e
ampliar as condições de apoio ao atendimento escolar das pessoas com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
5.9.1.15 14.15. Promover parcerias com instituições comunitárias, confessionais
ou filantrópicas sem fins lucrativos, escolas ou centros, serviços
especializados, públicos ou conveniadas com o poder público, visando
ampliar a oferta de formação continuada e a produção de material didático
acessível e de tecnologia assistiva, a capacitação profissional para inserção
no mercado de trabalho, assim como os serviços de acessibilidade
necessários ao pleno acesso, participação e aprendizagem dos estudantes
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades
ou superdotação, matriculados na rede pública de ensino, mediante
apresentação de demandas conforme cadastramentos;
5.9.1.16 14.16. Promover parcerias com instituições comunitárias, confessionais
92
ou filantrópicas sem fins lucrativos, escolas, centros ou serviços
especializados, públicas ou conveniadas com o poder público, a fim de
favorecer a participação das famílias e da sociedade na construção do
sistema educacional inclusivo e especializado.
Os professores de Educação Especial participam de formação continuada
oferecida pelo Centro de Formação do município, como parte da jornada de trabalho,
o que contribui para aperfeiçoamento e troca de experiências entre os pares.
Também participam de palestras específicas proporcionadas por especialistas sobre
assuntos pertinentes à Educação Especial. As Instituições e algumas ONGs do
município, treinam e encaminham algumas pessoas com NEE ao Mercado de
Trabalho, de acordo com as necessidades e possibilidades. Essas instituições
também estabelecem a participação das famílias dos alunos com NEE fornecendo
orientações, promovendo visitas e encontros para troca de experiências e vivências
objetivando sempre a melhoria da educação.
5.10 Formação e Valorização dos Profissionais de
Educação 22
5.10.1 Meta 15: “Garantir, em regime de colaboração com os demais entes federados, no prazo de 01 (um) ano de vigência deste PME, política municipal de formação dos profi ssionais da educação de que tratam os incisos I, II e III do caput do art. 61 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, asse gurando que todos os professores e professoras da educação básica possuam formação específica de nível superior, obti da em curso de licenciatura na área de conhecimento em qu e atuam”,
22 Colaborou com as informações: Marli de Carvalho Graupner.
93
Qual a quantidade de professores que possuem formaç ão em nível superior compatível à sua atuação?
Professores I – dos 847 registros de professores na ativa: 708 possuem
formação em nível superior, 450 possuem pós-graduação (lato sensu) e 6 possuem
mestrado.
Professores II – dos 258 registros de professores na ativa: 258 possuem
formação em nível superior, 149 possuem pós-graduação (lato sensu), 14 possuem
mestrado e 1 possui doutorado.
Estratégias:
5.10.1.1 15.1. Realizar o diagnóstico do montante de professores da educação
básica que ainda não possuem ensino superior relativo à área específica de
atuação;
No sistema utilizado pela SME é possível fazer o diagnóstico a qualquer
tempo, desde que esteja atualizado.
5.10.1.2 15.2. Estabelecer convênios com instituições de ensino superior,
preferencialmente públicas, que ofereçam licenciatura plena aos profissionais
da educação básica;
O município, por não possuir Instituição Pública de Ensino Superior, firmou
convênio com uma Faculdade de Ensino Superior privado, localizada na cidade.
Todo servidor da Prefeitura Municipal de Sumaré pode obter desconto nas
mensalidades para os cursos escolhidos, tanto para o próprio servidor quanto para
seus dependentes.
5.10.1.3 15.3. Determinar que, a partir da aprovação deste plano, nos editais de
concurso público e processo seletivo para professores de educação básica
no município seja exigido, no mínimo, ensino superior na área específica de
atuação;
Ainda não foi aberto nenhum concurso público para a área de Educação.
94
5.10.1.4 15.4. Assegurar aos professores da educação básica que não possuem
diploma de nível superior na área específica de atuação, devidamente
matriculados em instituição de ensino superior, o cumprimento das horas de
formação de sua jornada de trabalho na realização desses cursos;
A partir do início do ano de 2016, todo professor tem o direito ao cumprimento
das horas de formação de sua jornada de trabalho, desde que esteja de acordo com
a NORMATIVA Nº 01 - DISPENSA DE PARTICIPAÇÃO NA FORMAÇÃO
CONTINUADA JUNTO AO CENTRO DE FORMAÇÃO DE EDUCADORES
MUNICIPAIS DE SUMARÉ – CEFEMS, publicada no Semanário Oficial de
04/03/2016 e republicada em 11/03/2016. No ano de 2016, foram contemplados com
o dispositivo de dispensa da formação continuada para realização de cursos de
graduação ou pós graduação, 72 professores dentre I e II. Já em 2017 obtiveram
dispensa 135 professores, dentre I e II, o que demonstra um avanço nessa
estratégia.
5.10.1.5 15.5. Fomentar a oferta de cursos técnicos de nível médio e tecnólogos
de nível superior, destinados à formação nas respectivas áreas de atuação
dos trabalhadores (as) da educação, de novas tecnologias e outros
segmentos que não os do magistério;
Estratégia ainda não contemplada. Apesar de o Município possuir uma escola
de ensino médio/técnico, a oferta de vagas se dá de maneira pública a todos que
queiram fazer o “Vestibulinho”. Não é garantia de vaga aos trabalhadores da
Prefeitura.
5.10.1.6 15.6. Implantar, no prazo de um ano de vigência desta Lei, política
municipal de formação continuada para os trabalhadores (as) da educação,
que não os do magistério, construídos em regime de colaboração entre os
entes federados;
Estratégia ainda não contemplada.
95
5.10.1.7 15.7. Desenvolver políticas de formação de gestores escolares a fim de
qualificar sua atuação, favorecendo processos de autonomia pedagógica,
administrativa e financeira nos estabelecimentos de ensino por meio de
regime de colaboração e ações próprias de cada ente federado;
A formação continuada é oferecida a todos os professores e gestores
escolares, dentro do horário de trabalho de cada um, como determina a LM 5573/13
em consonância com a Lei 11738/08. A referida formação continuada é oferecida nas
seguintes turmas:
Professores I: 23 turmas com foco nos estudos teóricos e práticos sobre o
PNAIC – Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa e o Programa Ler e
Escrever; 2 turmas específicas para professores ingressantes do processo seletivo
com foco em estudos de temas gerais da função, tais como: avaliação diagnóstica,
hipóteses de escrita, sequência didática, gestão de sala de aula, fundamentos
teóricos e estruturais do Programa Ler e Escrever.
Professores II: 12 turmas com foco nos assuntos específicos de cada
disciplina, sendo: Língua Portuguesa, Matemática, Inglês, Arte, Educação Física,
História/Geografia, Ciências/Química e Biologia, Atendimento Educacional
Especializado, Área Técnica.
Formação em LIBRAS , oferecida em parceria com a NISFRAM, para
professores I e II.
Formação de gestores: 4 turmas contemplando os segmentos –
Supervisores e Diretores, Diretores Assistentes, Orientadores Educacionais e
Coordenadores Pedagógicos, abordando os seguintes temas: Educação e papel na
sociedade, Currículo, Proposta Pedagógica, Projeto Político Pedagógico, Matrizes de
Avaliações Externas, dentre outros.
96
5.10.2 Meta 16: “Formar em nível de pós-graduação, 80% dos professores da educação básica e avançar na formaçã o strictu sensu, até o último ano de vigência desta Lei, e ga rantir a todos os profissionais da educação básica formação continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações do siste ma de ensino municipal”;
Qual a quantidade de professores na rede municipal?
Professores I – 847, sendo 158 do Processo Seletivo;
Professores II – 258, sendo 33 do Processo Seletivo.
Qual a quantidade de professores na rede municipal que possuem formação em pós-graduação?
599 possuem pós-graduação em nível de especialização;
20 possuem mestrado;
01 possui doutorado.
Estratégias:
5.10.2.1 16.1. Atualizar em regime de colaboração, o planejamento estratégico
para dimensionamento da demanda por formação continuada e fomentar a
respectiva oferta por parte do CEFEMS – Centro de Formação dos
Educadores Municipais de Sumaré, Leovigildo Duarte Júnior e de parcerias
com instituições públicas de educação Superior, de forma orgânica e
articulada às políticas de formação deste Município;
As ações de formação oferecidas no Cefems são fruto de pesquisa realizada
entre os profissionais durante o ano letivo e de demandas observadas em visitas
realizadas pelos formadores do Cefems às Unidades Escolares. As ações de
formação são também pensadas de acordo com as necessidades emergentes,
levando-se em consideração as avaliações externas das quais as escolas participam
e seus resultados.
5.10.2.2 16.2. Firmar junto às instituições públicas de ensino superior, convênios
97
para a promoção de formação em nível de pós-graduação a ser oferecida
aos professores da educação básica e demais profissionais da educação;
O município, por não possuir Instituição Pública de Ensino Superior, firmou
convênio com uma Faculdade de Ensino Superior privado, localizada na cidade.
Todo servidor da Prefeitura Municipal de Sumaré terá desconto nas mensalidades
para os cursos escolhidos, tanto para o próprio servidor quanto para seus
dependentes.
5.10.2.3 16.3. Consolidar política municipal de formação de professores
municipais da educação básica, definindo diretrizes municipais, áreas
prioritárias, instituições formadoras e processos de certificação das
atividades formativas desenvolvidas pelo CEFEMS;
O CEFEMS certifica todos os professores pelas horas efetivamente cursadas
nos encontros de formação continuada. Certificação utilizada para contagem de
pontos na Classificação da Rede Municipal de Ensino e de outras redes das quais os
professores fazem parte.
16.4. Expandir acervo de obras didáticas, paradidáticas e de literaturas e de dicionários, e programa específico de acesso a bens culturais, incluindo obras e materiais produzidos em Libras e Braille, sem prejuízo de outros, a serem disponibilizados para os professores e professoras da rede pública de educação básica, favorecendo a construção do conhecimento e a valorização da cultura da investigação;
5.10.2.4 16.5. Garantir, até o quinto ano de vigência desta Lei, a aquisição e ou
construção de local próprio para sediar o CEFEMS, assegurando condições
de acessibilidade, adequação do espaço de acordo com a demanda e
infraestrutura tecnológica necessária à realização dos trabalhos de formação
continuada para os profissionais da educação da rede municipal;
Estratégias ainda não contempladas.
98
5.10.2.5 16.6. Garantir aos professores regularmente matriculados em curso de
pós-graduação, correlatas à sua área de atuação, presencial e/ou
semipresencial, o cumprimento de sua carga horária de formação continuada
no respectivo curso, com compatibilidade de carga horária e apresentação
de documento comprobatório;
5.10.2.6 16.7. Garantir aos professores regularmente matriculados em curso de
pós-graduação, correlatas à sua área de atuação, à distância, o cumprimento
de 50% de sua carga horária de formação continuada na realização do
respectivo curso, com compatibilidade de carga horária e apresentação de
documento comprobatório;
A partir do início do ano de 2016, todo professor tem o direito ao cumprimento
das horas de formação de sua jornada de trabalho, desde que esteja de acordo com
a NORMATIVA Nº 01 - DISPENSA DE PARTICIPAÇÃO NA FORMAÇÃO
CONTINUADA JUNTO AO CENTRO DE FORMAÇÃO DE EDUCADORES
MUNICIPAIS DE SUMARÉ – CEFEMS, publicada no Semanário Oficial de
04/03/2016 e republicada em 11/03/2016.
5.10.2.7 16.8. Estabelecer e implantar política de incentivo a permanência do
professor pós-graduando em strictu sensu, por meio de um programa de
afastamento remunerado e/ou sem vencimento, enquanto durar o curso. Nos
casos de afastamentos remunerados, o profissional deverá permanecer na
rede por igual período de afastamento;
5.10.2.8 16.9. Instituir mecanismos legais para afastamentos de curta duração,
voltados à participação em atividades acadêmicas, científicas, culturais e
educacionais, locais, regionais, nacionais ou internacionais, dos profissionais
de educação básica correlatas à sua área de atuação;
5.10.2.9 16.10. Incentivar a produção científica dos profissionais da educação,
especialmente em pesquisas relacionadas à sua realidade de trabalho,
orientando a prática educativa para a produção de conhecimento dentro da
própria instituição escolar e da rede municipal de ensino;
Estratégias ainda não contempladas.
99
5.10.2.10 16.11. Estabelecer convênios, parcerias, preferencialmente com
instituições públicas, e demais iniciativas, com intuito de assegurar a
formação continuada dos professores atuantes no CEFEMS;
Professores Formadores do CEFEMS, por meio de apresentação de
declaração de frequência têm a possibilidade de participar de grupos de estudos que
venham complementar os conhecimentos na área em que atuam, visando a melhoria
da atuação como formador. Há uma parceria com a Diretoria de Ensino para
oferecimento de formação para 4 professores formadores do CEFEMS com foco no
material do Programa Ler e Escrever.
5.10.2.11 16.12. Regulamentar, junto ao plano de carreira dos profissionais de
educação, mecanismos de pontuação e\ou valorização de todas as
iniciativas de formação expressas nas estratégias acima relacionadas;
Para que esta estratégia venha a ser contemplada, há necessidade de
estudos e alterações na LM 3773/03 e suas alterações. Por este motivo, a estratégia
ainda não foi contemplada.
5.10.2.12 16.13. Assegurar que os profissionais atuantes no CEFEMS – Centro
de Formação de Educadores Municipais de Sumaré, sejam selecionados por
meio de chamada pública, apreciação de projetos e entrevistas previstas em
edital público;
Anualmente acontece chamada pública para seleção de formadores do
CEFEMS, publicada no Semanário Oficial.
5.10.3 Meta 17: “Valorizar os (as) profissionais do magistério da rede pública municipal de forma a equiparar seu ren dimento médio ao dos (das) demais profissionais com escolar idade equivalente, até o final do sexto ano de vigência d este PME”;
Estratégias:
100
5.10.3.1 17.1. Equiparar os vencimentos dos professores municipais da
educação básica com mesma titulação e tempo de serviço;
5.10.3.2 17.2. Equiparar os vencimentos dos especialistas municipais da
educação básica com mesma titulação, tempo de serviço e função;
5.10.3.3 17.3. Assegurar que a equiparação do rendimento médio dos
profissionais do magistério da rede pública municipal esteja devidamente
regulamentada no plano de carreira;
No ano de 2017 será formada uma comissão para estudo dos impactos
relativos à equiparação de vencimentos dos especialistas municipais da educação.
5.10.3.4 17.4. Constituir por iniciativa da SME, até o final do primeiro ano de
vigência deste PME, fórum permanente com representação do Município e
dos trabalhadores da Educação, para acompanhamento da atualização
progressiva do valor do piso salarial de acordo com o estabelecido pelo
DIEESE por 20 horas, para os profissionais do magistério público da
educação básica.
O Fórum Municipal de Educação foi constituído em 2016 e tem acompanhado
e avaliado as metas e estratégias deste PME para que, nos prazos estipulados sejam
atingidas.
5.10.4 Meta 18: “Assegurar, no prazo de um ano, a e xistência de plano de carreira, cargos e salários para os profis sionais da educação básica da rede municipal de ensino, tomand o como referência o piso salarial do DIEESE por 20 horas, bem como, a manutenção da regulamentação municipal da jornada de trabalho docente em atendimento à Lei Federal 11.73 8/08”.
Estratégias:
5.10.4.1 18.1. Estruturar a rede pública municipal de educação básica de modo
que, até o início do terceiro ano desde PME, 95% (noventa e cinco por
cento), no mínimo, dos respectivos profissionais do magistério e 90%
101
(noventa por cento), no mínimo, dos respectivos profissionais da educação
não docentes, sejam ocupantes de cargos de provimento efetivo e estejam
em exercício nas redes escolares em que se encontrem vinculados;
Atualmente 19% dos cargos dos Professores I e 13% dos Professores II não
são de provimento efetivo. Os cargos de profissionais da educação não docentes são
ocupados, em sua maioria, por efetivos. Apenas 3,5% são cargos comissionados.
5.10.4.2 18.2. Implantar na rede municipal de educação básica,
acompanhamento dos profissionais iniciantes supervisionados por equipe de
profissionais da SME com experiência profissional na função, a fim de
fundamentar, com base em avaliação documentada, a decisão pela
efetivação após o estágio probatório e oferecer, durante esse período, curso
de aprofundamento de estudos na área de atuação do professor (a), com
destaque para o conteúdo a ser ensinado e as metodologias de ensino;
A partir do ano de 2016, é oferecido aos Professores I e II ingressantes pelo Processo Seletivo, formação específica e aprofundamento de estudos nas áreas correlatas à atuação, pelos formadores do Cefems. No ano de 2016, tivemos 4 turmas para professores ingressantes do processo seletivo. Já em 2017, estão ocorrendo 02 turmas.
5.10.4.3 18.3. Instituir comissão permanente para avaliação de estágio
probatório dos trabalhadores(as) da educação, no prazo de dois anos de
vigência deste PME, bem como regulamentar no plano de carreira, critérios
quantitativos e qualitativos para a avaliação em questão;
5.10.4.4 18.4. Prever, no plano de carreira dos profissionais da educação do
município, licença remunerada e incentivo para a qualificação profissional,
inclusive em nível de pós-graduação stricto sensu. Nos casos de
afastamentos remunerados, o profissional deverá permanecer na rede por
igual período de afastamento;
Estratégias ainda não contempladas.
5.10.4.5 18.5. Considerar as especificidades socioculturais das escolas do
campo e das comunidades indígenas e quilombolas no provimento de cargos
102
efetivos para essas escolas;
As Unidades Escolares pertencentes à rede municipal de ensino rurais (duas
Unidades) são localizadas muito próximas à área urbana do município. O provimento
de cargos efetivos para essas escolas ainda não está sendo considerado.
5.10.4.6 18.6. Priorizar o repasse e transferências voluntárias do município e os
repasses estaduais e federais, prioritariamente, para aplicação na execução
do plano de carreira dos profissionais municipais de educação;
Estratégia referente a ações de outra Secretaria Municipal, que não a da
Educação.
5.10.4.7 18.7. Estabelecer diretrizes no Plano de Carreira que promovam a
valorização dos professores e profissionais da educação de forma distinta
para a titulação e tempo de serviço;
5.10.4.8 18.8. Instituir, no prazo de um ano a partir da vigência deste PME,
comissão permanente, paritária, composta por servidores municipais
concursados eleitos entre seus pares para: avaliação do estágio probatório,
regulamentar plano de carreira, cargos e salários, com critérios quantitativos
e qualitativos para a avaliação do currículo, da formação continuada,
formadores, professores e demais trabalhadores (as) da educação;
5.10.4.9 18.9. Propor a atualização e revisão, no prazo de um ano a partir da
vigência deste PME, do Plano de Carreira, Cargos e Salários para os(as)
trabalhadores (as) da Educação da SME.
A partir do ano de 2017 será instituída comissão para estudos do plano de
carreira para os profissionais da educação de modo a atender o que estabelece o
PME.
103
5.11 Financiamento da Educação 23
5.11.1 Meta 19: “Garantir a ampliação do investimen to público em Educação Pública Municipal, a fim de atingir a p lena execução das metas e estratégias determinadas no Pl ano Municipal de Educação, em consonância ao Plano Naci onal de Educação”,
23 Colaboraram com as informações: Antonio Carlos Ferreira e Luis Carlos Gonçalves.
124
5.11.1.1 19.1. Expandir em 0,5% (meio por cento), a cada dois anos, até o final
da vigência do PME, independente da demanda, vetada a diminuição dos
recursos, o investimento mínimo da receita resultante de impostos,
compreendida também a proveniente das transferências constitucionais na
manutenção e desenvolvimento do ensino na educação pública municipal
para garantir a plena execução das metas e estratégias determinadas no
Plano Municipal de Educação;
Segundo informações da Secretaria de Finanças, não foi possível atender
esta demanda neste ano em face das restrições orçamentárias.
5.11.1.2 19.2. Buscar, quando necessário, a complementação de recursos
financeiros por meio de regime de colaboração com o os entes federados
para garantir a plena execução das metas e estratégias determinadas neste
Plano;
Existem projetos e ações propostas pela Secretaria de Educação, porém, faz-
se necessária a Certidão Negativa de Débitos – CND.
5.11.1.3 19.3. Criar um grupo de planejamento na secretaria municipal de
educação responsável por uma política de captação de recursos financeiros
junto à esfera federal, estadual e demais organismos nacionais e
internacionais, por meio da elaboração e implementação de projetos, tendo
por objetivo a manutenção e desenvolvimento do ensino;
No momento há um processo de reorganização administrativa na SME, visto
tornar-se um sistema, para atendimento a esta estratégia.
5.11.1.4 19.4. Aprovar a adequação da lei orgânica do município de Sumaré e
demais leis municipais ao estabelecido no Plano Nacional de Educação,
Plano Estadual de Educação e Plano Municipal de Educação;
A Equipe Técnica de Monitoramento e Avaliação do PME, instituída neste ano,
iniciou um trabalho de compilação da legislação.
125
5.11.1.5 19.5. Garantir a transparência nas despesas da educação pública
municipal, explicitando como serão realizados os gastos com recursos
adicionais;
A SME trabalha com o sistema AUDESP.
5.11.1.6 19.6. Garantir e estruturar mecanismos e instrumentos que assegurem
a transparência e o controle social na utilização dos recursos públicos
aplicados em educação, por meio de audiências públicas, portais eletrônicos
de transparência, capacitação dos membros de conselhos de
acompanhamento e controle social do FUNDEB e Conselhos Escolares;
O CACS – FUNDEB realiza reuniões periódicas para o acompanhamento e
controle social. Utiliza-se o Portal da Transparência do Município para divulgação das
informações.
5.11.1.7 19.7. Criar mecanismos de avaliação e acompanhamento permanente
com autonomia junto ao processo de investimento na Educação Pública, a
fim de garantir o cumprimento das propostas elencadas no PME, em
consonância com os demais mecanismos de planejamento e gestão
financeira;
A Equipe Técnica de Monitoramento e Avaliação do PME, instituída neste ano,
iniciou um trabalho de acompanhamento das Audiências Públicas do PPA para
garantir a inclusão dos investimentos e manutenção definidos no PME nas propostas
orçamentárias.
5.11.1.8 19.8. Instituir Comissão específica no prazo de um ano após aprovação
deste PME, para a participação e gestão democrática do planejamento
orçamentário da Secretaria Municipal de Educação, com participação do
Conselho Municipal de Educação, Representantes dos Servidores da
Secretaria Municipal de Educação e Representantes da Sociedade Civil;
5.11.1.9 19.9. Criar e implementar um grupo específico na Secretaria Municipal
126
de Educação - SME, composto por Servidores de carreira desta Secretaria,
responsável pelo planejamento, gestão e otimização das compras e gastos
da referida Secretaria, atuando em parceria com os gestores das escolas
municipais;
Com a reorganização administrativa da SME, estas estratégias serão
implantadas.
5.11.1.10 19.10. Promover a formação específica e continuada para os
funcionários do departamento de compras da SME, no intuito do
aprimoramento e adequação das aquisições às verdadeiras necessidades
das unidades escolares e conferência dos produtos entregues conforme o
requisitado;
Existe um trabalho de conferência dos produtos e serviços adquiridos. Com a
reorganização administrativa da SME, haverá a implantação de um setor específico.
5.11.1.11 19.11. Promover a formação continuada dos Supervisores da SME e
dos gestores das escolas municipais, quanto aos requisitos das
transferências de recursos, prestação de contas e convênios firmados pelo
município;
A estratégia está sendo estudada para sua efetiva implantação. Os servidores
responsáveis participam de cursos.
5.11.1.12 19.12. Estabelecer parceria com a Secretaria de Obras e outras
Secretarias Municipais de modo a implementar uma política de investimento
em construção e manutenção de escolas municipais;
Está em fase inicial de alinhamento desta parceria entre as duas Secretarias.
127
5.11.1.13 19.13. Implementar um sistema de informática que possibilite a gestão
do orçamento da educação pública municipal, compras e demais gastos em
tempo real;
Utiliza-se o sistema AUDESP.
5.11.1.14 19.14. Implementar uma política de controle dos investimentos públicos
em instituições privadas de ensino visando a minimização e futura supressão
de tais investimentos, assegurando o atendimento da demanda por ensino
em instituições da rede pública;
É feito o acompanhamento da prestação de serviço destas instituições.
5.11.1.15 19.15. Destinar à manutenção e desenvolvimento do ensino a parcela
da participação no resultado ou da compensação financeira pela exploração
de petróleo e gás natural de que trata o § 1º do art. 20 da Constituição
Federal, repassadas pela União Federal em decorrência dos royalties e da
participação especial, regidos pelas leis nº 9.478, de 06 de agosto de 1997,
12.276, de 30 de junho de 2010 e 12.351, de 22 de dezembro de 2010, além
de outras que posteriormente regulamentem o assunto;
A lei é atendida conforme sejam destinados os recursos.
5.11.1.16 19.16. Promover estudos de modo a estabelecer o Custo Aluno
Qualidade - CAQ municipal a partir da metodologia definida pelo Ministério
da Educação - MEC de modo a contribuir no processo de elaboração do
CAQ do ministério da educação e seus ajustes continuados;
5.11.1.17 19.17. Implementar o CAQ no município de Sumaré em consonância ao
CAQ Nacional, como parâmetro para o financiamento da educação de todas
as etapas e modalidades da Educação Básica, a partir do cálculo e do
acompanhamento regular dos indicadores de gastos e investimentos
educacionais em qualificação e remuneração do pessoal docente e dos
demais profissionais da educação pública, em aquisição, manutenção,
construção e conservação de instalações e equipamentos necessários ao
128
ensino e em aquisição de material didático-escolar, alimentação, transporte
escolar, bem como com a gradativa redução do número de estudantes por
turma;
5.11.1.18 19.18. Garantir o acompanhamento do Fórum Municipal de Educação,
Conselho Municipal de Educação, Comissão de Educação da Câmara
Municipal, da definição do CAQ;
Estamos no aguardo da implantação do CAQ Nacional.
5.11.1.19 19.19. Criar a lei de responsabilidade educacional do município em
consonância com a lei de responsabilidade educacional federal;
Estamos no aguardo da instituição da Lei Federal.
5.11.1.20 19.20. Garantir, até o quinto ano de vigência desta Lei, os recursos
financeiros para aquisição e/ou construção de local próprio para sediar a
Secretaria Municipal de Educação, Centro de Formação e demais
departamentos ligados a esta Secretaria, assegurando condições de
acessibilidade, adequação de espaço de acordo com a demanda e
infraestrutura tecnológica necessária à realização dos trabalhos;
Estudos estão sendo realizados para verificação de espaço adequado.
5.11.1.21 19.21. Realizar adequações necessárias no Plano Plurianual - PPA, na
Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e Lei Orçamentária Anual – LOA,
para garantir a implementação deste PME.
A Equipe Técnica de Monitoramento e Avaliação do PME, instituída neste ano,
iniciou um trabalho de acompanhamento das Audiências Públicas do PPA para
garantir a inclusão dos investimentos e manutenção definidos no PME nas propostas
orçamentárias.
129
5.12 Tecnologia da Educação 24
5.12.1 Meta 20: “Universalizar no prazo de dois ano s de vigência desse Plano Municipal de Educação a implan tação da tecnologia de sistemas de informática necessários p ara a integração da Secretaria de Educação e unidades esc olares a ela vinculadas”;
Como se dá a integração da SME e unidades escolares através de sistemas de informática?
Essa integração, a princípio deveria se dar através de três sistemas existentes
na rede: Magistweb, GDAI, ITL, Academicoweb. Entretanto a infraestrutura existente
nas escolas ainda não permite uma integração satisfatória, uma vez que, não está
habilitado e disponível e nem configurações de rede em todas escolas.
Estratégias:
5.12.1.1 20.1. Implantar no prazo de um ano de vigência deste PME sistema
acadêmico integrado que atenda a demanda de serviços administrativos
realizados na Secretaria Municipal de Educação, e nas secretarias das
escolas;
O primeiro passo tem sido uma visitação (Consultoria de Informática) em cada
escola da rede, CEFEMS, Cirase, Cidade Mirim, Casa Brasil, visando avaliar a
situação técnica da rede de informática e seus equipamentos buscando na medida
do possível solucionar os problemas relativos ao ambiente computadorizado (em
rede) da escola. A visitação tem também o objetivo de conscientizar diretores e
demais funcionários sobre o nível de importância do sistema de internet para rede,
oferecendo possibilidade do uso mais adequado de cada equipamento, visando a
implantação ref. ao PME do Sistema Acadêmico Integrado;
24 Colaborou com as informações: Alejandro V. B. A. Júnior.
130
5.12.1.2 20.2. Estabelecer parcerias com instituições públicas ou privadas de
formação inicial e continuada de informática para os gestores, professores e
profissionais da educação e pessoal técnico da Secretaria de Educação e
escolas do município;
Os professores de informática da rede poderiam oferecer cursos para os
demais professores da rede de acordo com a especificidade por eles dominados.
Cogita-se ainda a possibilidade de a Secretaria de Educação efetivar parcerias entre
faculdades privadas, ou ainda, escolas de informática, idiomas, entre outras, na
modalidade presencial, ou, preferencialmente na modalidade EaD para os
professores.
5.12.1.3 20.3. Estabelecer ações que garantam a aquisição e o acesso a 100%
da comunidade escolar equipamentos de informática de última geração para
o desenvolvimento de atividades ligadas ao currículo de acordo com o nível
de ensino, Educação Infantil, ensino fundamental, ensino médio e técnico
considerando as especificidades da educação especial, das escolas do
campo e das comunidades indígenas e quilombolas;
Foi feita a licitação para as escolas de 200 novos equipamentos para a rede.
Também há reuniões com o objetivo de facilitar os processos e solucionar os
problemas gerais das escolas municipais relativo às questões de informática.
5.12.1.4 20.4. Selecionar, certificar e divulgar tecnologias educacionais para a
alfabetização de crianças, jovens e adultos, asseguradas a diversidade de
métodos e propostas pedagógicas, bem como o acompanhamento dos
resultados nos sistemas de ensino em que forem aplicadas, devendo ser
disponibilizadas, preferencialmente, como recursos educacionais abertos;
Está sendo implantado o projeto Tamboro. A seleção de tecnologias
educacionais a serem implementadas nas escolas se orienta por testes de
implantação que mostram se há compatibilidade entre a infraestrutura da escola e o
sistema de informática exigido por essa tecnologia. A aprovação depende de eficácia
131
apresentada pelo novo programa, a qual é testada e observada pelos alunos durante
o prazo mínimo de um mês. Por exemplo, o projeto Tamboro apresentou dificuldades
na implantação devido à falha de comunicação.
5.12.1.5 20.5. Implantar no prazo de um ano de vigência deste PME o uso de
tecnologia educacional na formação continuada de professores da rede
municipal oferecida pelo CEFEMS para garantir a qualidade da formação;
Através de parcerias com outras faculdades (EaD).
5.12.1.6 20.6. Fomentar o desenvolvimento de tecnologias educacionais e de
práticas pedagógicas inovadoras que assegurem a alfabetização e
favoreçam a melhoria do fluxo escolar e a aprendizagem dos (as) alunos
(as), consideradas as diversas abordagens metodológicas e sua efetividade;
Algumas escolas (Ensino Infantil) utilizam tecnologias educacionais para
fomentar a alfabetização. Uma das estratégias seria a criação de um espaço mais
adequado para o desenvolvimento de tais tecnologias.
5.12.1.7 20.7. Incentivar o desenvolvimento, selecionar, certificar e divulgar
tecnologias educacionais para a Educação Infantil, o ensino fundamental e o
ensino médio e incentivar práticas pedagógicas inovadoras que assegurem à
melhoria do fluxo escolar e a aprendizagem asseguradas à diversidade de
métodos e propostas pedagógicas, com preferência para softwares livres e
recursos educacionais abertos, bem como o acompanhamento dos
resultados nos sistemas de ensino em que forem aplicadas
Veja as respostas elaboradas para a estratégia 20.3.
5.12.1.8 20.8. Universalizar, até o quinto ano de vigência deste PME, o acesso à
rede mundial de computadores em banda larga de alta velocidade e triplicar,
até o final da década, a relação computador/aluno (a) nas escolas da rede
pública de educação básica, promovendo a utilização pedagógica das
tecnologias da informação e da comunicação;
132
Foi feito “Memorial Descritivo” para o setor de Compras prosseguir com a
licitação da renovação do Contrato de Internet a ser atualizado em todas escolas da
rede municipal.
5.12.1.9 20.9. Prover equipamentos e recursos tecnológicos digitais para a
utilização pedagógica no ambiente escolar a todas as escolas públicas da
educação básica, criando, inclusive, mecanismos para implementação das
condições necessárias para a universalização das salas de informática, salas
de leitura, das bibliotecas nas instituições educacionais, com acesso a redes
digitais de computadores, inclusive a internet;
5.12.1.10 20.10. Garantir quando necessário à aquisição de recursos
tecnológicos de informática diferenciados de acordo com a necessidade para
a Educação Especial
Veja as respostas elaboradas para a estratégia 20.3.
5.12.1.11 20.11. Consolidar e ampliar plataforma eletrônica para organizar a
oferta e as matrículas em cursos de formação inicial e continuada de
profissionais da educação, bem como para divulgar e atualizar seus
currículos eletrônicos.
A Secretaria de Educação deve efetivar novas parcerias conforme descrito
para a estratégia 20.2.
5.13 Gestão da Educação 25
5.13.1 Meta 21: “Implementar, de acordo com os crit érios definidos pelo PNE, no prazo de 1 ano, a política d e gestão democrática da educação”.
Estratégias:
25 Colaboraram com as informações: Marli Aparecida Vedovatto e Maria Aparecida de Castro
Rodrigues.
133
5.13.1.1 21.1. Formalizar e executar os planos de ações articuladas dando
cumprimento às metas de qualidade estabelecidas para a educação básica
pública e às estratégias de apoio técnico e financeiro, voltadas à melhoria da
gestão educacional, à formação de professores e professoras e profissionais
de serviço e apoio escolares, à ampliação e ao desenvolvimento de recursos
pedagógicos e à melhoria e expansão da infraestrutura física da rede
escolar;
O PAR construído em 2016, com a participação de representantes de diversos
segmentos educacionais, foi tornado público através do site da Prefeitura, na área da
Educação, e é documento norteador das ações entre as unidades escolares e a
SME, devendo fomentar o desenvolvimento de recursos e melhorias na
infraestrutura.
5.13.1.2 21.2. Apoiar, técnica e financeiramente a fixação de metas nas escolas,
por meio de ações municipais, atuando de modo a atingir gradativamente a
evolução do desempenho desde os anos iniciais, priorizando escolas com
IDEB abaixo da média;
5.13.1.3 21.3. Articular ações municipais de formação para os trabalhadores (as)
da Educação na perspectiva de aperfeiçoar as ações pedagógicas buscando
atingir e superar as metas do IDEB, diminuindo a diferença entre as escolas
com menores índices e a média nacional, garantindo equidade da
aprendizagem;
Para as estratégias 21.2 e 21.3, a SME está realizando ações priorizando as
escolas com IDEB abaixo da média, oferecendo formações e acompanhamento das
ações com o intuito de elevar a média.
134
5.13.1.4 21.4. Garantir transporte gratuito para todos(as) os(as) estudantes da
educação do campo na faixa etária da educação escolar obrigatória,
mediante renovação e padronização integral da frota de veículos, de acordo
com as especificações definidas pelo Instituto Nacional de Metrologia
Qualidade e Tecnologia – INMETRO, e financiamento compartilhado, com a
participação da União, proporcional às necessidades dos entes federados,
visando reduzir a evasão escolar e o tempo médio de deslocamento a partir
de cada situação local;
O transporte é oferecido para atender a demanda, conforme solicitação junto
ao setor de transporte.
5.13.1.5 21.5. Apoiar técnica e financeiramente a gestão escolar mediante
transferência direta de recursos financeiros municipais e demais recursos à
escola, garantindo a participação da comunidade escolar no planejamento e
na aplicação dos recursos, visando à ampliação da transparência e ao
efetivo desenvolvimento da gestão democrática;
Os recursos são repassados através do PDDE, PDE Interativo, PDE
Acessibilidade.
5.13.1.6 21.6. Desenvolver projetos junto aos trabalhadores (as) da educação e
a comunidade escolar, ações de combate à evasão escolar, articulando
projetos de política de saúde física, mental, moradia, lazer e segurança;
Cada unidade escolar tem autonomia para desenvolvimento de projetos de
acordo com sua especificidade.
5.13.1.7 21.7. Desenvolver parcerias entre a Secretaria Municipal e Estadual de
Educação, com a guarda municipal, polícia civil e militar, para melhorar a
segurança da comunidade escolar nos estabelecimentos de educação
básica;
São desenvolvidos projetos como o PROERD e PROMAD para prevenção e
combate à violência e uso de drogas.
5.13.1.8 21.8. Ampliar programas e aprofundar ações de atendimento ao (a)
aluno (a), em todas as etapas da educação básica, por meio de programas
135
suplementares de materiais didático-escolar, transporte, alimentação e
assistência à saúde, articulando parcerias com as Unidades Básicas de
Saúde;
Cada unidade escolar tem autonomia para desenvolvimento de projetos de
acordo com sua especificidade, tomando como exemplo as capacitações com a
equipe do SAMU.
5.13.1.9 21.9. Assegurar a todas as escolas públicas de educação básica o
acesso à energia elétrica, abastecimento de água tratada em consonância
com as políticas públicas de sustentabilidade, esgotamento sanitário e
manejo de resíduos sólidos, bem como o acesso a todos os recursos
tecnológicos, tais como: telefonia, internet de banda larga e equipamentos de
informática de última geração;
A Municipalidade oferece condições para o desenvolvimento da infraestrutura
em conformidade com as políticas públicas de sustentabilidade. Com relação à
tecnologia da informação, vide as respostas sobre a temática Tecnologia da
Educação.
5.13.1.10 21.10. Institucionalizar e manter, em regime de colaboração, programa
municipal de reestruturação e aquisição de equipamentos para as escolas
públicas, criando comissão composta por gestores de escola, eleitos entre os
seus pares, no primeiro ano de vigência deste plano, para acompanhamento
e controle de demanda para compra de materiais permanentes e de
consumo, criando um cronograma de ações durante o ano letivo,
equalizando assim as oportunidades educacionais;
A Comissão será criada neste ano.
5.13.1.11 21.11. Articular ações no prazo de 01 (um) ano em regime de
colaboração com a União, para o estabelecimento de parâmetros mínimos
de qualidade dos serviços de educação básica, a serem utilizados como
referência para infraestrutura das escolas, recursos pedagógicos, bem como
instrumentos para adoção de medidas para melhoria da qualidade de ensino;
O sistema nacional de ensino ainda não foi estabelecido pela União. O
Município segue os parâmetros definidos pelo MEC, FNDE, CNE.
136
5.13.1.12 21.12. Constituir, no primeiro ano de vigência deste plano, comissão de
estudos composta por supervisores de ensino e comissão de gestores de
escola eleita pelos pares para acompanhar os processos de tramitação na
elaboração dos projetos de engenharia civil e arquitetura para a construção
de escolas junto aos setores competentes;
5.13.1.13 21.13. Instituir por meio de eleição entre os pares no primeiro ano de
vigência deste plano, comissão de Supervisores de escola e profissionais da
educação concursados do setor de demanda para realizar anualmente o
planejamento de oferta e falta de vagas em cada região do Município, para a
ampliação e construção de escolas;
Para as estratégias 21.12 e 21.13, as Comissões serão criadas neste ano.
5.13.1.14 21.14. Garantir, com a instituição dos sistemas de ensino, que a
Secretaria Municipal de Educação assegure no prazo de cinco anos espaço
adequado para nova estrutura educacional;
A SME está realizando estudos em parceria com a Secretaria de
Planejamento para verificação de espaço.
5.13.1.15 21.15. Garantir no prazo de um ano da implantação deste plano,
sistema acadêmico de informática para a Secretaria Municipal de Educação
e para a secretaria das unidades escolares, assegurando a divulgação das
ações educacionais, submetido à avaliação pela comissão, possibilitando
avaliação anual do sistema e sua troca quando necessário;
Está em processo de licitação.
5.13.1.16 21.16. Institucionalizar, no prazo de dois anos da publicação deste
plano, sistemas de informática que garantam a consulta de vagas de aulas e
cargos livres e ou em substituição durante todo e ao final do ano letivo, bem
como para todo o processo de atribuição de aulas e cargos;
Está em estudos em conjunto com o sistema acadêmico.
5.13.1.17 21.17. Garantir com a implementação do sistema no prazo da
publicação deste plano a criação de departamentos específicos com pessoal
137
de carreira e de apoio técnico administrativo;
5.13.1.18 21.18. Implantar no sistema de ensino, no prazo de um ano a contar da
implementação deste PME, os seguintes departamentos: Atribuição (cargos,
classes, aulas); Jurídico e ouvidoria; Transporte escolar, Merenda e
almoxarifado; Demanda Escolar; Convênios; Compras; Recursos Humanos;
Educação Fundamental, Médio e Educação de Jovens e Adultos: Ensino
Infantil; Creche; Formação e Avaliação; Supervisão Escolar; Manutenção e
Protocolo Geral;
Para as estratégias 21.17 e 21.18, estão em fase de implementação de
acordo com a capacidade de recursos humanos disponíveis.
5.13.1.19 21.19. Garantir no prazo de dois anos a contar da publicação deste
PME um sistema de software específico ou a ser desenvolvido para todo o
processo de atribuição de cargos e aulas: inscrição, classificação, divulgação
de classificação de cargos; aulas; classes, remoção e atribuição;
Está em estudos em conjunto com o sistema acadêmico.
5.13.1.20 21.20. Criar e manter, no prazo de um ano da publicação deste plano,
um portal da Secretaria Municipal de Educação assegurando que as leis,
decretos e demais informações sejam disponibilizadas em tempo real,
garantindo assim a transparência das ações;
Este trabalho é desenvolvido pela Secretaria de Comunicação através do
portal da Prefeitura.
5.13.1.21 21.21. Promover e garantir no prazo de dois anos da publicação deste
plano, a criação de equipe técnica exclusiva para acompanhamento,
reformas e manutenção das escolas, em parceria com as Secretarias
competentes;
A SME desenvolve a interlocução com a Secretaria de Obras para
atendimento desta estratégia.
138
5.13.1.22 21.22. Estabelecer parcerias entre as secretarias de habitação,
educação e saúde no planejamento de programas habitacionais garantindo o
atendimento da demanda local na construção de escolas;
Este diálogo é contínuo e é feito conforme a demanda, inclusive na discussão
do PPA.
5.13.1.23 21.23. Promover anualmente Fóruns Educacionais estimulando a
participação dos profissionais da educação no acompanhamento e avaliação
do sistema de ensino;
A SME estará propondo a realização destes Fóruns, uma vez, que neste ano,
foi implantado o sistema municipal de ensino.
5.13.1.24 21.24. Garantir o acesso dos alunos a espaços para a prática esportiva,
a bens culturais e artísticos e a equipamentos e laboratórios de ciências e,
em cada edifício escolar, garantir a acessibilidade às pessoas com
necessidades educacionais especiais;
Cada unidade escolar desenvolve seus projetos, de acordo com suas
necessidades e estruturas e a SME promove torneios e campeonatos interescolares.
5.13.1.25 21.25. Contribuir com as políticas de inclusão e permanência na escola,
garantindo parcerias com o Conselho Tutelar e Vara da Infância e Juventude,
para adolescentes e jovens que se encontram em regime de liberdade
assistida e em situação de rua, assegurando os princípios da Lei nº 8.069, de
13 de julho de 1990, bem como garantia presencial dos suportes devidos nas
unidades escolares;
Este trabalho é realizado.
5.13.1.26 21.26. Mobilizar as famílias e setores da sociedade civil, articulando a
educação formal com experiências de educação cidadã, por meio da
participação direta nos Conselhos Escolares, com o propósito de que a
educação seja assumida como responsabilidade de todos e de ampliar o
controle social sobre o cumprimento das políticas públicas educacionais;
A SME estimula que haja a participação da sociedade civil, através dos
Conselhos Escolares, Grêmios e a Conferência Municipal de Educação.
5.13.1.27 21.27. Promover a articulação dos programas da área da educação, de
âmbito municipal com os de outras áreas, como saúde, trabalho e emprego,
139
assistência social, esporte, cultura e lazer, possibilitando a criação de rede
de apoio integral às famílias, como condição para a melhoria da qualidade
educacional;
5.13.1.28 21.28. Universalizar mediante articulação entre os órgãos responsáveis
pelas áreas da saúde e da educação, o atendimento aos (às) estudantes da
área escolar pública de educação básica por meio de ações de promoção e
atenção a saúde, ampliando as ações já existentes no município;
Para as estratégias 21.27 e 21.28, a SME estimula essa articulação e cada
unidade escolar tem sua autonomia para desenvolvimento de projetos.
5.13.1.29 21.29. Criar e desenvolver ações efetivas em parceria com a SME e
Serviço Especializado de Engenharia, Segurança e Medicina do Trabalho -
SESMT, voltadas para a promoção, prevenção, atenção e atendimento à
saúde e a integridade física, mental e emocional dos (das) profissionais de
educação, como condição para a melhoria da qualidade educacional;
Para atendimento a esta estratégia, ficamos na dependência da estrutura de
recursos humanos do SESMT.
5.13.1.30 21.30. Promover, com especial ênfase, em consonância com as
diretrizes do Plano Nacional do Livro e da Leitura, a formação de leitores e
leitoras e a capacitação de professores e professoras e agentes da
comunidade para atuar como mediadores e mediadoras da leitura, de acordo
com as especificidades das diferentes etapas do desenvolvimento e da
aprendizagem;
Está é uma aça contínua da SME, Unidades e CEFEMS.
5.13.1.31 21.31. Instituir, em articulação entre o município e universidades e
outras instituições, programa de formação de professores e professoras e de
alunos e alunas para promover o sentimento de pertencimento e a
preservação da memória local, regional e nacional;
A SME realiza ações em conjunto com o Pró-Memória e está aberta para
iniciativas de faculdades e universidades.
5.13.1.32 21.32. Acompanhar a regulamentação da oferta da educação básica
pela iniciativa privada, de forma a garantir a qualidade e o cumprimento da
140
função social da educação;
A SME, de acordo com a legislação, supervisiona as escolas de educação infantil particulares.
5.13.1.33 21.33. Articular ações de formação do município com os demais entes
federados e universidades públicas, possibilitando a ampliação de programas
de apoio a formação aos (as) conselheiros (as), de acompanhamento e
controle social do FUNDEB, dos conselhos de alimentação escolar, dos
conselhos regionais e de outros e aos (as) representantes educacionais em
demais conselhos de acompanhamento de políticas públicas, garantindo a
esses colegiados recursos financeiros, espaço físico adequado,
equipamentos e meios de transporte para visitas à rede escolar, com vistas
ao bom desempenho de suas funções;
A SME, conforme recebe a oferta de demanda de cursos, oferece aos/as
conselheiros/as. Existe espaço para reuniões na SME e estrutura de transporte para
visitas e participação em atividades correlatas.
5.13.1.34 21.34. Estabelecer políticas educacionais em parceria com o Conselho
Municipal de Educação, para constituição de Fóruns Permanentes de
Educação, com o intuito de coordenar as conferências municipais bem como
efetuar o acompanhamento da execução do Plano Municipal de Educação;
Atendida a estratégia.
5.13.1.35 21.35. Criar Departamento de Avaliação para acompanhar a
implementação do Plano Municipal de Educação, a partir de sua aprovação,
composta por servidores concursados da Secretaria Municipal de Educação
e dos profissionais da educação;
Foram criadas neste ano uma Comissão Organizadora e uma Equipe Técnica
para o desenvolvimento da metodologia para Monitoramento e Avaliação do PME.
141
5.13.1.36 21.36. Estimular nas unidades escolares de educação básica, a
constituição e o fortalecimento de grêmios estudantis e associações de pais,
assegurando espaços adequados e condições de funcionamento nas escolas
e fomentando a sua articulação com os conselhos escolares, por meio das
respectivas representações;
5.13.1.37 21.37. Fortalecer os Conselhos Escolares e Conselho Municipal de
Educação como instrumentos de participação, deliberação, avaliação e
acompanhamento pedagógico, administrativo e financeiro na gestão escolar,
garantindo condições de funcionamento autônomo, sendo disponibilizados
espaços físicos adequados, equipamentos e meios de transporte para a
verificação da gestão escolar e demais necessidades que se fizerem
necessárias;
Para as estratégias 21.26 e 21.37, a SME estimula que sejam desenvolvidas
essas estratégias pelas unidades escolares.
5.13.1.38 21.38. Criar comissão dos profissionais da educação eleita pelos pares
para realizar no prazo de um ano o diagnóstico da gestão democrática nas
instituições públicas, objetivando acompanhar a efetiva participação dos
Conselhos nas Unidades Escolares;
A Comissão será criada a partir deste ano.
5.13.1.39 21.39. Desenvolver mecanismos para que o planejamento e gestão da
escola sejam coletivos possibilitando a participação efetiva da comunidade
escolar, estimulando a consulta dos profissionais da educação, alunos (as) e
seus familiares na formulação dos projetos político-pedagógicos, currículos
escolares, plano de gestão e regimento escolares;
5.13.1.40 21.40. Incentivar a participação da família na escola, com ações
constantes no Projeto Político Pedagógico que ofereçam atividades que
trabalhem a humanização, valores, ética e cidadania;
Para as estratégias 21.39 e 21.40, a SME estimula e orienta as unidades
escolares para o desenvolvimento do planejamento e da gestão escolar democrática.
5.13.1.41 21.41. Instituir processo contínuo de autoavaliação das escolas de
142
educação básica, por meio da constituição de instrumentos de avaliação que
orientem as dimensões a serem fortalecidas, destacando-se a elaboração de
planejamento estratégico, a melhoria contínua da qualidade educacional, a
formação continuada dos (as) profissionais da educação e o aprimoramento
da gestão democrática;
Será proposto um sistema de autoavaliação.
5.13.1.42 21.42. Estabelecer articulação com o sistema nacional de avaliação, os
sistemas estaduais de avaliação da educação básica, com participação, por
adesão, das redes municipais de ensino, para orientar as políticas públicas e
as práticas pedagógicas, com o fornecimento das informações para as
escolas e sociedade;
Estratégia já atendida.
5.13.1.43 21.43. Combater em todas as etapas da educação escolar práticas de
incentivo ao consumo, erotização e outras práticas que tratem crianças, pré-
adolescentes, adolescentes e jovens como pequenos adultos (adultização);
5.13.1.44 21.44. Promover e incentivar práticas de consumo e desenvolvimento
sustentável, em todas as etapas de desenvolvimento das metas e estratégias
deste PME;
5.13.1.45 21.45. Garantir em todas as etapas de execução do Plano Municipal de
Educação - PME, a implementação de ações de prevenção que coloque em
risco o direito de aprendizagem, motivadas por preconceito, discriminação,
agressões intencionais sejam verbais, físicas, psicológicas, morais de
qualquer natureza, de forma a criar uma rede de proteção contra a exclusão.
Para as estratégias 21.43, 21.44 e 21.45, a SME orienta que as unidades
escolares desenvolvam coes que atendam a essas estratégias
143
6 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
6.1 Meta 01:
Universalizar até 2016, a Educação Infantil na pré- escola para as crianças
de 04 (quatro) a 05 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de Educação Infantil
em creches de forma a atender, no mínimo 80% (oiten ta por cento) das crianças
de até 03 (três) anos até o final da vigência deste PME.
A Meta 01 trata de duas situações acerca da Educação Infantil. A primeira
delas é a universalização do atendimento na pré-escola. A outra é a evolução no
atendimento à creche. Com relação à primeira situação, o Município apresenta uma
certa estabilidade na quantidade de vagas atendidas, contabilizando a partir da data
de vigência do PME. Com relação à segunda situação, é perceptível a crescente
evolução no atendimento, quer seja pelas escolas municipais, particulares ou
conveniadas. Contudo, a Meta 01, não foi atendida em sua totalidade, por conta
universalização da pré-escola até 2016.
Recomenda-se:
1- Realização de um Censo para levantamento de informações e atualização
de dados, uma vez que os dados oficiais que se dispõe para análise desta Meta e
subsídio para os indicadores são de 2010 - Censo IBGE;
2- Repactuar o ano para execução da universalização do atendimento para a
pré-escola.
6.2 Meta 02:
Garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por ce nto) dos alunos
concluam essa etapa na idade recomendada, até o últ imo ano de vigência deste
PME.
A Meta 02 trata da necessidade do atendimento oferecido no Ensino
Fundamental seja cada vez mais relacionado ao que se considera idade
144
recomendada, quase em sua totalidade até o final da vigência do PME. Para tanto,
estabelece como parâmetro a conclusão da etapa, que vai do 1º ao 9º ano. Segundo
o MEC, idade recomendada é a idade de 06 anos para ingresso no 1º ano. A rede
municipal tem como ingressantes, em 2017, fora dessa idade recomendada, 31
crianças, somando-se o 1º e o 2º anos. Projetando-se este quantitativo para o final
da vigência do PME, caso não haja um aumento significativo ao longo dos próximos
anos, estima-se que a Meta 02 será atendida.
6.3 Meta 03:
Assegurar gradativamente que todas as crianças este jam alfabetizadas,
no máximo, até o final do 3º ano do Ensino Fundamen tal.
A Meta 03 trata da necessidade de que todas as crianças tenham proficiência
suficiente em Leitura, Escrita e Matemática. A SME não tem, até o presente
momento, a quantidade de alunos, nos anos de 2015 e 2016, que tenham alcançado
a proficiência suficiente nos quesitos acima expostos.
Recomenda-se:
3- Criação de um banco de dados com as informações referentes à
proficiência dos alunos em Leitura, Escrita e Matemática até o 3º ano do Ensino
Fundamental;
4- Padronização do sistema de avaliação pertinente à proficiência em Leitura,
Escrita e Matemática;
6.4 Meta 04:
Fomentar ações que promovam a melhoria dos índices dos resultados
das avaliações, considerando seus indicadores (apre ndizagem e fluxo escolar)
e, a partir destes, promover ações conjuntas, trans formando o processo de
avaliação em instrumento que auxilie a aprendizagem , de forma reflexiva,
respeitando-se os níveis de desenvolvimento dos alu nos.
145
A Meta 04 aborda o uso de índices a fim de se tornarem parâmetros que
sirvam de instrumentos para tomada de decisões. Em geral, utilizam-se dos índices
do IDEB, numa perspectiva de inclusão num pretenso, ainda não existente, sistema
nacional de ensino.
Recomenda-se:
5- Criação de um sistema próprio de avaliação da aprendizagem, respeitando-
se a realidade do sistema municipal de ensino;
6.5 Meta 05:
Oferecer gradativamente, em regime de colaboração, educação em
tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por ce nto) das escolas públicas,
de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos (as) alunos
(as) da educação básica.
A Meta 05 aponta para a importância do aumento gradativo do tempo/hora de
permanência diária na escola com a realização de atividades pedagógicas, culturais
e esportivas. Como exposto neste Relatório, a rede municipal, através de uma
escola, aderiu ao Programa Mais Educação. Porém, ainda é insuficiente para a
necessidade de cumprimento desta Meta. Contudo, faz-se necessária ampliação das
escolas já existentes e a construção de novas. Nem sempre havendo área e recursos
financeiros para manutenção das unidades.
Recomenda-se:
6- Realizar estudos, alinhando demanda, capacidade orçamentária e área
disponível no território do Município, em parceria com a Secretaria Municipal de
Planejamento;
6.6 Meta 06:
Elevar a escolaridade média da população de 18 (dez oito) a 29 (vinte e
nove) anos, de modo a alcançar, no mínimo, 12 (doze ) anos de estudo no
146
último ano de vigência deste plano, para as populaç ões do campo, da região de
menor escolaridade no país e dos 25% (vinte e cinco por cento) mais pobres e
igualar a escolaridade média entre negros e não neg ros declarados à Fundação
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - I BGE.
A Meta 06 versa sobre a elevação da escolaridade entre os adultos, em
especial, dos segmentos mais vulneráveis. Segundo já exposto neste Relatório, a
Rede Municipal de Educação de Sumaré não contempla esta modalidade de ensino
por não haver demanda espontânea expressa nos referidos anos. Caso seja
necessário, de acordo com abertura de demanda, o município se responsabiliza pelo
atendimento ao ensino fundamental I da presente modalidade.
6.7 Meta 07:
Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 (quinze) anos ou
mais para 97% (noventa e sete por cento) até o fina l da vigência deste PME,
erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% (cinquenta por cento) a
taxa de analfabetismo funcional.
A Meta 07 trata da necessidade da elevação da taxa de alfabetização entre
jovens e adultos. Segundo exposto, a SME não tem em seu banco de dados
informações atualizadas que sirvam de parâmetros para avaliação desta Meta.
Recomenda-se:
7- Utilizar como parâmetro para indicadores destas Metas (06 e 07) o Censo
proposto na Recomendação 1;
8- Realizar a busca ativa e abrir salas com o apoio de Instituições e Entidades
da sociedade civil nas regiões onde for identificada a demanda;
147
6.8 Meta 08:
Oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de
Educação de Jovens e Adultos, no Ensino Fundamental , na forma integrada à
educação profissional.
Com relação à Meta 08, deseja-se que haja um vínculo entre a EJA e a
Educação Profissional para articular o processo de aprendizagem entre os conteúdos
específicos de cada. Com referência ao exposto no Relatório, ainda não se tem a
relação entre EJA e a Educação Profissional.
Recomenda-se:
9- Articulação e parcerias com outras Secretarias e com a Sociedade Civil;
10- Formação continuada de profissionais da educação para atendimento
desta Meta;
11- Implementação de um currículo e organização de materiais didáticos e
pedagógicos que disponham de aspectos teórico-metodológicos específicos;
6.9 Meta 09:
Incentivar e expandir, em regime de colaboração, at é o final de vigência
deste plano, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 90% (noventa
por cento), possibilitando o atendimento escolar pa ra toda a população de 15
(quinze) a 17 (dezessete) anos.
A Meta 09 trata da expansão da oferta de matrículas para o Ensino Médio.
Conforme a legislação, cabe à Rede Estadual de Ensino a incumbência de
atendimento neste nível. Mesmo assim, a Rede Municipal conta com uma escola de
Nível Médio e Técnico.
Recomenda-se:
148
12- Atuar em regime de colaboração no que competir à Rede Municipal de
Ensino;
6.10 Meta 10:
Incentivar as matrículas da educação profissional t écnica de nível médio.
A Meta 10 versa sobre a importância do incentivo à educação profissional
técnica de nível médio. A Rede Municipal, conforme já exposto, oferta 04 cursos:
Administração, Segurança do Trabalho, Contabilidade e Informática. portanto,
atendendo ao proposto por esta Meta.
6.11 Meta 11:
Incentivar políticas públicas que visem elevar a ta xa de matrículas na
Educação Superior.
Muito embora não seja da alçada da Rede Municipal o desenvolvimento da
Educação Superior, é inegável a importância do incentivo para a elevação da oferta
de matrículas para esse nível de ensino.
Recomenda-se:
13- Criar programas de estágio e de bolsas;
6.12 Meta 12:
Articular ações que visem à instalação de Instituiç ões Públicas Federais
e Estaduais no Município mediante realização de con vênios com os governos.
A Meta 12, para seu atendimento, depende de ações de outros entes
federativos, além da iniciativa do Poder Público Municipal.
Recomenda-se:
149
14- Dar continuidade às iniciativas para a instalação de Instituições Públicas Federais e Estaduais em Sumaré;
6.13 Meta 13:
Cooperar por meio de ações que estimulem a particip ação dos profissionais da Educação em cursos de Mestrado e Doutorado. A Meta 13 propõe que a SME estimule a participação dos profissionais da educação em cursos de Mestrado e Doutorado. Recomenda-se:
15- Garantir que no Plano de Carreira e no Estatuto dos Servidores existam
dispositivos legais que estimulem os profissionais da educação em cursos de
Mestrado e Doutorado;
6.14 Meta 14:
Universalizar, para a população de 04 (quatro) a 17 (dezessete) anos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação, o acesso à educação básica e ao atend imento educacional
especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de
sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes,
escolas ou serviços especializados, públicos ou con veniados.
A Meta 14 aponta para a necessidade de se universalizar o atendimento para
o alunos com NEE, quer seja em salas comuns, em salas de recursos e em parcerias
com Entidades. Para a verificação do atendimento desta Meta, além do quantitativo
de matrículas, faz-se necessário que se atualizem as informações, principalmente no
que se refere ao atendimento de alunos na faixa etária para a Educação Infantil.
Recomenda-se:
16- Utilizar-se dos dados do Censo proposto na Recomendação 1, como
parâmetro para verificação do atendimento a esta Meta;
150
17- Buscar parcerias com outras Secretarias, Instituições e Entidades para
aprimorar, ampliar o atendimento;
18- Criar centros multidisciplinares de apoio.
6.15 Meta 15:
Garantir, em regime de colaboração com os demais en tes federados, no
prazo de 01 (um) ano de vigência deste PME, polític a municipal de formação
dos profissionais da educação de que tratam os inci sos I, II e III do caput do art.
61 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, asse gurando que todos os
professores e professoras da educação básica possua m formação específica
de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em
que atuam.
A Meta 15 propõe uma política municipal de formação dos profissionais de
educação e que seja assegurado que todos os professores possuam formação em
nível superior específica na área em que atuam. segundo informações da SME,
todos os Professores II registrados no sistema e na ativa possuem formação em nível
superior. Já, dos 847 Professores I registrados no sistema e na ativa, 139 não
possuem nível superior. O Município está realizando convênio para obtenção de
desconto na mensalidade em Instituição Particular de Nível Superior.
Recomenda-se:
19- Repactuar o prazo para atendimento da Meta no que tange à criação de
uma política municipal de formação dos profissionais da educação;
6.16 Meta 16:
Formar em nível de pós-graduação, 80% dos professo res da educação
básica e avançar na formação strictu sensu, até o ú ltimo ano de vigência desta
Lei, e garantir a todos os profissionais da educaçã o básica formação
151
continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas
e contextualizações do sistema de ensino municipal.
A Meta 16 trata da importância de se elevar a formação dos professores para
a pós-graduação e para a formação strictu sensu. Segundo as informações expostas
neste Relatório, para o pleno atendimento desta Meta, haveria a necessidade de 285
professores estarem formados em nível de pós-graduação até o fim do prazo de
vigência do PME, tomando como parâmetro as informações deste ano.
Recomenda-se:
20- Celebrar convênios com Instituições de Ensino Superior;
21- Garantir no Plano de Carreira instrumentos que oportunizem que esses
profissionais atinjam a formação em pós-graduação, além de avançar na formação
strictu sensu;
6.17 Meta 17:
Valorizar os (as) profissionais do magistério da re de pública municipal
de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos (d as) demais profissionais
com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência deste PME.
A Meta 17 aponta para a necessidade de elevação da renda média aos
padrões dos demais profissionais com escolaridade equivalente. Para o pleno
atendimento desta Meta, faz-se necessário definir alinhar o impacto financeiro e
adequações nos Estatutos do Servidor e do Magistério.
6.18 Meta 18:
Assegurar, no prazo de um ano, a existência de plan o de carreira, cargos
e salários para os profissionais da educação básica da rede municipal de
ensino, tomando como referência o piso salarial do DIEESE por 20 horas, bem
152
como, a manutenção da regulamentação municipal da j ornada de trabalho
docente em atendimento à Lei Federal 11.738/08.
O Município conta com um Plano de Carreira. No entanto, para o atendimento
ao proposto, faz-se necessário a realização de estudos através de Comissão com a
participação de profissionais da educação e representantes de Secretarias.
Recomenda-se:
22- Formação de Comissão com a participação de profissionais do magistério
e Secretarias Municipais para estudo e apresentação de proposta para atendimento
das Metas 17 e 18;
23- Repactuar o prazo para atendimento da Meta 18;
6.19 Meta 19:
Garantir a ampliação do investimento público em Edu cação Pública
Municipal, a fim de atingir a plena execução das me tas e estratégias
determinadas no Plano Municipal de Educação, em con sonância ao Plano
Nacional de Educação.
A Meta 19 defende a ampliação do investimento em Educação Pública,
inclusive para poder atender as Metas e Estratégias do PME. Contudo, para isso,
faz-se necessário estudos para captação e alocação de recursos. Além do contexto
econômico do País.
Recomenda-se:
24- Repactuar a Estratégia 19.1.: “Expandir em 0,5% (meio por cento), a cada
dois anos, até o final da vigência do PME, independente da demanda, vetada a
diminuição dos recursos, o investimento mínimo da receita resultante de impostos,
compreendida também a proveniente das transferências constitucionais na
manutenção e desenvolvimento do ensino na educação pública municipal para
153
garantir a plena execução das metas e estratégias determinadas no Plano Municipal
de Educação”;
6.20 Meta 20:
Universalizar no prazo de dois anos de vigência des se Plano Municipal
de Educação a implantação da tecnologia de sistemas de informática
necessários para a integração da Secretaria de Educ ação e unidades escolares
a ela vinculadas.
A Meta 20 defende a implantação de tecnologia de sistemas de informática
para integração das unidades com a SME. Segundo já relatado, a infraestrutura
existente nas escolas ainda não permite uma integração satisfatória, uma vez que,
não está habilitado e disponível e nem configurações de rede em todas escolas.
Recomenda-se:
25- Repactuar o prazo para atendimento desta Meta no sentido de estruturar
as unidades escolares para que a integração seja satisfatória;
6.21 Meta 21:
“Implementar, de acordo com os critérios definidos pelo PNE, no prazo
de 1 ano, a política de gestão democrática da educa ção.
A Meta 21 aponta para a importância da gestão democrática das políticas
públicas de educação. O Município já conta com legislação que trata desta
importância. A Lei Municipal nº 4400, de 26 de março de 2007, dispõe sobre as
Diretrizes, Objetivos e Ações Estratégicas das Políticas Públicas Municipais de
Educação, institui o Sistema Municipal de Educação, reformula a Conferência
Municipal de Educação, reestrutura o Conselho Municipal de Educação, cria o Fundo
Municipal de Educação, e dá outras providências.
Recomenda-se: