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PREFE SECRET RELATÓRIO DE DO PLANO MUNI EITURA MUNICIPAL DE SUMARÉ TARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E MONITORAMENTO E AV ICIPAL DE EDUCAÇÃO DE 1º C Sumaré, outubro de 2017. O VALIAÇÃO E SUMARÉ Ciclo (2015-2017)

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PREFEITURA MUNICIPAL DE SUMARÉ

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SUMARÉ

PREFEITURA MUNICIPAL DE SUMARÉ

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SUMARÉ

1º Ciclo (2015

Sumaré, outubro de 2017.

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SUMARÉ

1º Ciclo (2015 -2017)

1

Sumário

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 7

2 A CONCEPÇÃO DE PLANEJAMENTO ...................................................... 9

3 A CONSTRUÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SUMARÉ

- PME 13

4 A ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DE MONITORAMENTO E

AVALIAÇÃO .............................................................................................................. 15

4.1 Etapa - Organização do Trabalho ....................................................... 15

4.1.1 À Comissão Organizadora cabe: ................................................. 17

4.1.2 Cabe à Equipe Técnica: ............................................................... 18

4.2 Etapa - Monitoramento e Avaliação .................................................... 20

5 METAS E ESTRATÉGIAS DO PME ......................................................... 35

5.1 Educação Infantil ................................................................................ 35

5.1.1 Meta 01: “Universalizar até 2016, a Educação Infantil na pré-

escola para as crianças de 04 (quatro) a 05 (cinco) anos de idade e ampliar a

oferta de Educação Infantil em creches de forma a atender, no mínimo 80%

(oitenta por cento) das crianças de até 03 (três) anos até o final da vigência

deste PME”; 35

5.2 Ensino Fundamental ........................................................................... 41

5.2.1 Meta 02: “Garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por

cento) dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano

de vigência deste PME”. ..................................................................................... 41

5.2.2 Meta 03: “Assegurar gradativamente que todas as crianças

estejam alfabetizadas, no máximo, até o final do 3º ano do Ensino Fundamental”;

51

5.2.3 Meta 4: “Fomentar ações que promovam a melhoria dos índices

dos resultados das avaliações, considerando seus indicadores (aprendizagem e

fluxo escolar) e, a partir destes, promover ações conjuntas, transformando o

processo de avaliação em instrumento que auxilie a aprendizagem, de forma

reflexiva, respeitando-se os níveis de desenvolvimento dos alunos”; ................ 52

2

5.3 Ensino Integral .................................................................................... 55

5.3.1 Meta 05: “Oferecer gradativamente, em regime de colaboração,

educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das

escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento)

dos (as) alunos (as) da educação básica”; ......................................................... 55

5.4 Educação de Jovens e Adultos .......................................................... 61

5.4.1 Meta 06: “Elevar a escolaridade média da população de 18

(dezoito) a 29 (vinte e nove) anos, de modo a alcançar, no mínimo, 12 (doze)

anos de estudo no último ano de vigência deste plano, para as populações do

campo, da região de menor escolaridade no país e dos 25% (vinte e cinco por

cento) mais pobres e igualar a escolaridade média entre negros e não negros

declarados à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE”. . 61

5.4.2 Meta 7: “Elevar a taxa de alfabetização da população com 15

(quinze) anos ou mais para 97% (noventa e sete por cento) até o final da

vigência deste PME, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50%

(cinquenta por cento) a taxa de analfabetismo funcional”, ................................. 64

5.4.3 Meta 8: “Oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das

matrículas de Educação de Jovens e Adultos, no Ensino Fundamental, na forma

integrada à educação profissional” ..................................................................... 67

5.5 Ensino Médio ...................................................................................... 72

5.5.1 Meta 09: “Incentivar e expandir, em regime de colaboração, até o

final de vigência deste plano, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para

90% (noventa por cento), possibilitando o atendimento escolar para toda a

população de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos”; ............................................ 72

5.6 Ensino Técnico ................................................................................... 77

5.6.1 Meta 10: “Incentivar as matrículas da educação profissional

técnica de nível médio”; ...................................................................................... 77

5.7 Ensino Superior .................................................................................. 81

5.7.1 Meta 11: “Incentivar políticas públicas que visem elevar a taxa de

matrículas na Educação Superior” ..................................................................... 81

3

5.7.2 Meta 12: “Articular ações que visem à instalação de Instituições

públicas Federais e Estaduais no Município mediante realização de convênios

com os governos”. .............................................................................................. 83

5.8 Meta 13: “Cooperar por meio de ações que estimulem a participação

dos profissionais da Educação em cursos de Mestrado e Doutorado”. ................. 83

5.9 Educação Especial ............................................................................. 84

5.9.1 Meta 14: “Universalizar, para a população de 04 (quatro) a 17

(dezessete) anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e

altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao

atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de

ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos

multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou

conveniados”; ..................................................................................................... 84

5.10 Formação e Valorização dos Profissionais de Educação ................ 92

5.10.1 Meta 15: “Garantir, em regime de colaboração com os demais

entes federados, no prazo de 01 (um) ano de vigência deste PME, política

municipal de formação dos profissionais da educação de que tratam os incisos I,

II e III do caput do art. 61 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996,

assegurando que todos os professores e professoras da educação básica

possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura

na área de conhecimento em que atuam”, ......................................................... 92

5.10.2 Meta 16: “Formar em nível de pós-graduação, 80% dos

professores da educação básica e avançar na formação strictu sensu, até o

último ano de vigência desta Lei, e garantir a todos os profissionais da educação

básica formação continuada em sua área de atuação, considerando as

necessidades, demandas e contextualizações do sistema de ensino municipal”;

96

5.10.3 Meta 17: “Valorizar os (as) profissionais do magistério da rede

pública municipal de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos (das)

demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de

vigência deste PME”;.......................................................................................... 99

4

5.10.4 Meta 18: “Assegurar, no prazo de um ano, a existência de plano

de carreira, cargos e salários para os profissionais da educação básica da rede

municipal de ensino, tomando como referência o piso salarial do DIEESE por 20

horas, bem como, a manutenção da regulamentação municipal da jornada de

trabalho docente em atendimento à Lei Federal 11.738/08”. ........................... 100

5.11 Financiamento da Educação ......................................................... 103

5.11.1 Meta 19: “Garantir a ampliação do investimento público em

Educação Pública Municipal, a fim de atingir a plena execução das metas e

estratégias determinadas no Plano Municipal de Educação, em consonância ao

Plano Nacional de Educação”, ......................................................................... 103

5.12 Tecnologia da Educação ............................................................... 129

5.12.1 Meta 20: “Universalizar no prazo de dois anos de vigência desse

Plano Municipal de Educação a implantação da tecnologia de sistemas de

informática necessários para a integração da Secretaria de Educação e

unidades escolares a ela vinculadas”; .............................................................. 129

5.13 Gestão da Educação ..................................................................... 132

5.13.1 Meta 21: “Implementar, de acordo com os critérios definidos pelo

PNE, no prazo de 1 ano, a política de gestão democrática da educação”. ...... 132

6 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ................................................. 143

6.1 Meta 01: ............................................................................................ 143

6.2 Meta 02: ............................................................................................ 143

6.3 Meta 03: ............................................................................................ 144

6.4 Meta 04: ............................................................................................ 144

6.5 Meta 05: ............................................................................................ 145

6.6 Meta 06: ............................................................................................ 145

6.7 Meta 07: ............................................................................................ 146

6.8 Meta 08: ............................................................................................ 147

6.9 Meta 09: ............................................................................................ 147

6.10 Meta 10: ........................................................................................ 148

5

6.11 Meta 11: ........................................................................................ 148

6.12 Meta 12: ........................................................................................ 148

6.13 Meta 13: ........................................................................................ 149

6.14 Meta 14: ........................................................................................ 149

6.15 Meta 15: ........................................................................................ 150

6.16 Meta 16: ........................................................................................ 150

6.17 Meta 17: ........................................................................................ 151

6.18 Meta 18: ........................................................................................ 151

6.19 Meta 19: ........................................................................................ 152

6.20 Meta 20: ........................................................................................ 153

6.21 Meta 21: ........................................................................................ 153

6

Relatório de Monitoramento e Avaliação do Plano Mun icipal de Educação

de Sumaré

1º Ciclo (2015-2017)

PREFEITO MUNICIPAL

LUIZ ALFREDO CASTRO RUZZA DALBEN

VICE-PREFEITO HENRIQUE STEIN SCIASCIO

SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

MIRELA HERNANDES CIA MEDEIROS

Comissão Organizadora Mirela Hernandes Cia Medeiros;

Marli Aparecida Vedovatto; Maria Aparecida Gonçalves Gomes;

Luis Carlos Gonçalves; Enio Lopes Magalhães dos Santos;

Antonio Carlos Ferreira; Kleber de Oliveira Martins;

Antonia Ivone Da Silva Lunardi.

Equipe Técnica Luis Carlos Gonçalves;

Marli Aparecida Vedovatto; Elaine Fátima Neres Teixeira; Marcus Ricardo Gonçalves.

7

1 INTRODUÇÃO Assim, ainda que determinada pelas circunstâncias e tendo consciência dessas determinações, não podemos perder de vista que a história é produzida pelos homens. Em consequência, é preciso levar em conta o modo como os homens procederam no desenvolvimento da sua ação histórica (SAVIANI, 2000, p. 162).1

Pode-se afirmar que a tentativa de se avaliar uma educação como “de

qualidade”, levanta um embate entre uma visão mítica, portanto de resgate daquilo

que já se foi ou se perdeu, e uma visão utópica, portanto de criação daquilo que

ainda não se fez ou aconteceu, por vezes menosprezando o que se faz e acontece

no presente real e concreto do cotidiano educacional. Fazemos a história no

presente, repletos de saudades e esperanças.

Este Relatório de Monitoramento e Avaliação, portanto, ao atender o disposto

na Lei Municipal nº 5.784, de 22 de junho de 2015, serve-se de documento para

análise e fomento de propostas de políticas públicas com vistas à melhoria da

qualidade da Educação no território do Município de Sumaré, apontando para a

defesa da:

• Garantia do direito à educação básica com qualidade, e que assim

promova a garantia do acesso, a universalização do ensino obrigatório e a

ampliação das oportunidades educacionais;

• Redução das desigualdades e valorização da diversidade, caminhos

imprescindíveis para a equidade;

• Valorização dos profissionais da educação, considerada estratégica para

que todas as metas sejam atendidas.

Os Planos de Educação, como documentos oficiais, determinam metas e

estratégias para a política educacional a serem planejadas, implementadas,

monitoradas e avaliadas dentro do prazo de sua vigência. E mesmo que, já

1 SAVIANI, Demerval. Sobre a atualidade de Anísio Teixeira. In: SMOLKA, Ana Luiza

8

elaborados, necessitam que a sociedade se aproprie deles para sua eficiente

execução.

Entendemos por Monitoramento como um ato contínuo de observação, pelo

qual são tornadas públicas as informações a respeito do progresso que vai sendo

feito para alcance das metas.

Já, Avaliação é um ato de valor aos resultados alcançados até aquele

momento para determinar até que ponto os objetivos estão sendo atingidos,

orientando a tomada de decisões.

Acerca do Monitoramento, conforme o disposto na Lei Lei Municipal nº 5.784,

de 22 de junho de 2015, são suas instâncias:

A Secretaria Municipal de Educação;

● A Comissão de Educação da Câmara dos Vereadores;

● O Conselho Municipal de Educação;

● O Fórum Municipal de Educação.

Sobre a Avaliação, cabe às Conferências Municipais de Educação avaliar a

execução do Plano Municipal de Educação através das informações obtidas pelas

Instâncias de Monitoramento.

9

2 A CONCEPÇÃO DE PLANEJAMENTO

O planejamento, na perspectiva trabalhada para a construção do processo de

Monitoramento e Avaliação do Plano Municipal de Educação, é considerado como

uma atividade pedagógica que pretende a transformação social. Para Gandin (2001,

p. 41), o planejamento “consiste exatamente no processo de explicar a realidade

desejada e de construir (transformar) a realidade existente tendo como rumo aquela

realidade desejada. O planejamento é, justamente, a inteligência que dá eficácia ao

processo”2.

Além disso, como atividade pedagógica, oferece meios e experiências de

aprendizagem, pois contribui para outras situações da vida, uma vez que, segundo

Menegolla e Sant’Anna (1996, p. 21): “planejar, portanto, é pensar sobre aquilo que

existe, sobre o que se quer alcançar, com que meio se pretende agir e como avaliar

o que se pretende agir”3. Por isso, o planejamento deve ser uma tarefa que possa

contribuir para a realização de um trabalho intencional. É preciso saber o que se quer

e, para tanto, como se é possível conquistar isso.

Quando se trata do planejamento do processo educativo, para Menegolla e

Sant’Anna (1996, p. 25): “devemos, pois, planejar a ação educativa para o homem,

não lhe impondo diretrizes que o alheiem. Permitindo, com isso, que a educação

ajude o homem a ser criador de sua história”4. Assim, o processo de planejamento

deve partir da realidade, mas para transformá-la se necessário for. Nunca desejar

ficar estagnada.

Além disso, o planejamento é possibilidade de fazer do cotidiano da educação

momento de escolhas e de decisões, estimulando a autonomia de todos que

participam do seu processo. Em Gandin (2001, p. 54), “hoje em dia não só se

questiona o conceito de progresso, de desenvolvimento e de felicidade, como nasce

a clareza de que o próprio povo é capaz e deve definir o rumo”5.

2 GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participativo. Petrópolis: Vozes, 2001. 3 MENEGOLLA, Maximiliano e SANT’ANA, Ilza Martins. Porque planejar? Como planejar? Currículo e área-aula. Petrópolis: Vozes, 1996. 4 Idem. 5 GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participativo. Petrópolis: Vozes, 2001.

10

Para tanto, o planejamento exige de quem o realiza a análise de sua classe, o

conhecimento sobre o público-alvo e suas necessidades e a busca de atividades,

ações e interferências para que todos de fato se apropriem dos conhecimentos

veiculados, independente de suas diferenças, já que “planejamento educacional

significa bem mais que a elaboração de um projeto: é um processo contínuo, que

engloba uma série de operações interdependentes” (GANDIN, 2001, p. 35)6.

Assim, teremos um planejamento participativo construído coletivamente para

promoção da qualidade educacional. Portanto, sua construção coletiva deve ser uma

conquista de equipe. Nesse formato, reconfigura-se o papel dos coletivos que vivem

e concretizam o trabalho pedagógico, pois todos participam efetivamente das

discussões sobre suas reais necessidades, da definição de seus objetivos e da

maneira como alcançá-los.

No que se refere ao diagnóstico como um dos momentos da elaboração do

planejamento participativo, cabe a ele representar a análise de todas as intenções e

ações desenvolvidas, deve ser desenvolvido com a participação de todos os

envolvidos no processo educativo e deve organizar informações, promover análises e

sínteses das mesmas para dar base aos planos educacionais.

De acordo com esse enfoque, somos levados a dizer que o primeiro passo que antecede ao ato de planejar é fazer uma sondagem da realidade educacional (...) Deve seguir os princípios que orientam todo um processo de pesquisa, para se poder colher dados, os mais exatos possíveis (...) Através dessa abordagem se deve descobrir quais os reais problemas (...) quais as possibilidades e disponibilidades que a realidade oferece para se executar o plano (GANDIN, 2001, p. 33)7.

O conceito de participação serve também a uma concepção de planejamento

que não seja de fato participativa. Gestores que tenham suas ideias ligadas à relação

realeza-súditos criam um simulacro de participação. “As pessoas devem participar

com seu trabalho, com seu apoio ou, pelo menos, com seu silêncio, para que as

6 Idem. 7 Idem.

11

decisões da ‘autoridade’ tenham bons resultados e, ao final, para que o ‘status quo’

não seja rompido” (MENEGOLLA; SANT’ANNA, 1996, p. 56)8.

Alia-se a isso, o fato das pessoas não entenderem o que seja de fato e como

se dá uma participação coletiva, até por não ter havido tais experiências em suas

vidas profissionais ou comunitárias. Portanto, se para essas pessoas esse é o único

modelo de participação existente, corre-se o risco, com o tempo, para Menegolla e

Sant’Anna (1996, p. 56), que esta forma de se fazer participação leve “à descrença

das pessoas porque elas descobrem (...) que sua participação é apenas secundária

ou, simplesmente, não serve para nada”9. Criam-se mais dificuldades para o

chamamento às participações futuras, mesmo em outro modelo de gestão. Contudo,

acreditamos, que apesar disso, para ser um educador, é preciso ter a convicção de

que a mudança na conduta, na postura, nos hábitos e na consciência das pessoas é

possível. E que sem esta convicção, de nada vai adiantar para o ato de ensinar ser

dotado de conhecimentos e habilidades.

Assim, para outro modelo de gestão possível, é preciso mobilizar as pessoas

para atuarem no processo de planejamento. Mobilizar é um ato de convocação de

vontades; um chamado. É contribuir para que as pessoas evoluam de suas posições

reativas para posições de proatividade.

Contudo, há o risco das pessoas participarem ou não. Por isto, que este

chamado à participação deve explicar de forma objetiva e transparente qual o seu

propósito. Este propósito tem que ser atrativo para que ocorra a participação

esperada. A atração para participar decorre da capacidade que tem de se mostrar a

possibilidade de satisfazer os anseios.

Acreditamos que é preciso tomar cuidado para não assumir uma atitude de

extrema cobrança; de querer que o outro pense e aja exatamente como nós. Para

Toro e Werneck (2004), as pessoas devem se sentir seguras quanto ao

reconhecimento à sua forma de ser e pensar. Também devem sentir que os outros

participantes confiam nela e desejam a sua participação.10

8 MENEGOLLA, Maximiliano e SANT’ANA, Ilza Martins. Porque planejar? Como planejar? Currículo e área-aula. Petrópolis: Vozes, 1996. 9 Idem. 10 TORO, José Bernardo; WERNECK, Nísia Maria Duarte. Mobilização social: um modo de construir a democracia e a participação. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2004.

12

Para consolidar esta confiança mútua, de acordo com Toro e Werneck (2004),

a circulação de informações é fundamental. Para que as pessoas se disponham a

participar e descubram sua forma de contribuir, é preciso que tenham informações

objetivas.11

A participação é uma aprendizagem. Se conseguirmos hoje nos entender,

decidir e agir para alcançar alguma coisa, depois seremos todos capazes de

construir e viabilizar soluções para outros problemas de qualquer espécie ou

tamanho.

11 Idem.

13

3 A CONSTRUÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SUMARÉ - PME

Com o advento da Emenda Constitucional nº 59, de 11 de novembro de 2009,

que alterou o artigo 214 da Constituição Federal, os planos decenais de educação se

apresentam com os objetivos de articulação do sistema nacional de educação (que

ainda não se estabeleceu) e de definição de metas e estratégias para a manutenção

e desenvolvimento do ensino em todos seus níveis, etapas e modalidades,

abrangendo o território a qual se refere, quer seja nacional, estadual ou municipal.

Assim, o PME não se refere apenas à rede municipal de ensino. mas a todas

as unidades e organizações educacionais sediadas ou com sub-sede no território

que compreende o Município de Sumaré.

Uma outra observação importante é com relação ao prazo de vigência, que

ultrapassa um mandato governamental, considerando-se um documento oficial de

Estado e não apenas de governo.

Segundo informações colhidas junto ao Protocolado Administrativo - PMS

12257/2015, o PME teve como data de início o mês de junho de 2014, quando os

trabalhos de estudo começaram, sendo que, no mês de setembro daquele mesmo

ano, foram oficiadas várias representações para a participação efetiva na elaboração

e construção do PME, constituindo uma Comissão de Acompanhamento (Decreto nº

9.468, de 05 de novembro de 2014).

Como forma de se trabalhar, foram formadas Câmaras Temáticas para

aprofundar cada temática que estaria contemplada no PME, ampliando-se a

participação e com apoio de assessoria especializada contratada. As Câmaras

Temáticas foram as seguintes: Educação Infantil, Ensino Superior, Ensino

Fundamental, Educação Especial, Financiamento da Educação, Educação de Jovens

e Adultos, Ensino Médio e Técnico e Formação de Professores.

Após os trabalhos realizados pelas Câmaras Temáticas, houve uma audiência

pública no dia 28 de abril de 2015, para a apresentação do Documento Base e das

Metas e Estratégias do PME, ocorrendo outras audiências também, com o Conselho

Municipal de Educação (04 de maio de 2015), com a Procuradoria Jurídica (11 de

maio de 2015), com o Poder Legislativo (18 de maio de 2015).

14

Após votação pela Câmara Municipal, o PME foi sancionado no dia 22 de

junho de 2015, tornando-se a Lei Municipal nº 5.784/2015.

15

4 A ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

4.1 Etapa - Organização do Trabalho

A complexidade da execução de um plano de longo prazo e com esta envergadura requer um processo em que: O monitoramento se torne um ato contínuo de observação, pelo qual são tornadas públicas as informações a respeito do progresso que vai sendo feito para o alcance das metas definidas; A avaliação seja entendida como o ato periódico de dar valor aos resultados alcançados até aquele momento, às ações que estejam em andamento e àquelas que não tenham sido realizadas, para determinar até que ponto os objetivos estão sendo atingidos e para orientar a tomada de decisões (BRASIL, 2016, p. 06).12

A Secretaria Municipal de Educação, como uma das instâncias de

monitoramento do PME, a partir de 2017, com o intuito de dar início ao Processo de

Monitoramento e Avaliação do PME, realizou as seguintes ações como parte

integrante da Etapa Organização dos Trabalhos:

AÇÃO DATAS/ PRAZOS OBSERVAÇÃO

REUNIÃO DE PREPARAÇÃO 5-abr COLETA DE INFORMAÇÕES - VINHEDO

OFICINA DE SENSIBILIZAÇÃO 19-abr UNDIME/MEC - POLO 8 - SÃO PAULO ELABORAÇÃO DE MINUTA DE DECRETO 20-abr PESQUISA LEGISLAÇÃO

REUNIÃO COM SUPERVISÃO 20-abr SENSIBILIZAÇÃO

APRESENTAÇÃO DA MINUTA 24-abr DIRIGENTE MUNICIPAL

REUNIÃO COM O PREFEITO 24-abr EXPOSIÇÃO SOBRE A IMPORTÂNCIA ESCOLHA E CONVITE AOS MEMBROS 1ª QUINZ. MAIO ADEQUAÇÃO AO PERFIL DESEJADO

PROTOCOLO DA MINUTA 15-mai DESPACHO À SECRETARIA DE GOVERNO

REUNIÃO DE SENSIBILIZAÇÃO DA RMC 18-mai CÂMARA TEMÁTICA RMC

12 BRASIL. PNE em movimento - Caderno de orientações para monitoramento e avaliação dos planos municipais de educação. MEC: Brasília, 2016.

16

REUNIÃO COM PGM E SEGOV 2ª QUINZ. MAIO SENSIBILIZAÇÃO E FORMATAÇÃO DO TEXTO

OFICINA DE ORGANIZAÇÃO DAS FICHAS 24-mai UNDIME/MEC - POLO 8 - MOGI MIRIM

PUBLICAÇÃO DO DECRETO 26-mai VERIFICAÇÃO NO SEMANÁRIO OFICIAL APRESENTAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA AO FÓRUM MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 26-mai PUBLICIDADE ELABORAÇÃO DA AGENDA DE TRABALHO 29-mai 1ª REUNIÃO CRIAÇÃO DE GRUPO DE WHATS APP 29-mai COMUNICAÇÃO DIGITAÇÃO DA PARTE A DA FICHA 30-mai ENCAMINHAMENTO À AVALIADORA CADASTRO NA PLATAFORMA CONVIVA 30-mai ACESSO AO BANCO DE DADOS DIGITAÇÃO DA PARTE B DA FICHA 1ª SEM. JUNHO ORGANIZAÇÃO DOS DADOS ORGANIZAÇÃO POR ORDEM CRONOLÓGICA 2ª SEM. JUNHO ORGANIZAÇÃO DOS DADOS

REUNIÃO DA COMISSÃO 2ª SEM. JUNHO APRESENTAÇÃO DA AGENDA DE TRABALHO

RELACIONAR COM PEÇAS ORÇAMENTÁRIAS E DEFINIÇÃO DE INDICADORES JUNHO ORGANIZAÇÃO DOS DADOS

REUNIÃO DA COMISSÃO 4ª SEM. JUNHO APRESENTAÇÃO DAS FICHAS COMPLETAS

DOCUMENTOS À AVALIADORA 2ª SEM. JUNHO AGENDA E PARTE A DA FICHA

ENCONTRO UNDIME 28-jun UNDIME/MEC - SÃO PAULO (EFAP-SP) Tabela 1- Etapa Organização dos trabalhos

Ainda acerca da Etapa Organização dos Trabalhos, foram constituídas a

Comissão Organizadora e a Equipe Técnica de Monitoramento e Avaliação do PME,

através do Decreto Municipal nº 10.055, de 23 de maio de 2017, a partir das

seguintes considerações:

● que um sistema de ensino é uma ordenação articulada dos vários elementos

necessários à realização dos objetivos educacionais previstos e desejados

para a população à qual se destina;

● que tais objetivos educacionais estão expressos no PME, construído

democraticamente numa perspectiva de racionalidade social, isto é,

defendendo o uso adequado dos recursos humanos, materiais e financeiros,

17

para tornar concreto o valor social da educação, quer seja de modo

quantitativo, como qualitativo;

● que para ser realidade em nosso Município o sistema, questões como (1) a

previsão legal (Lei Municipal n. 4400, de 26 de março de 2007), (2) o

Conselho Municipal de Educação ativo, (3) a instituição do PME (Lei Municipal

n. 5784, de 22 de junho de 2015) e a ciência dessas iniciativas à Secretaria

Estadual de Educação são etapas já superadas; e

● que, para o atendimento do artigo 4º, inciso I, da Lei Municipal nº 5.784, de 22

de junho de 2015, fez-se necessária a criação da Comissão Organizadora e a

Equipe Técnica de Monitoramento e Avaliação do PME.

4.1.1 À Comissão Organizadora cabe:

● Coordenar o processo de publicação de estudos para aferição da evolução no

cumprimento das metas estabelecidas, tendo como referência os estudos e as

pesquisas oficiais, sem prejuízo de outras fontes e informações relevantes;

● Coordenar o levantamento e sistematização de dados e informações

referentes ao PME e seu contexto;

● Analisar e propor políticas públicas para assegurar a implementação das

estratégias e o cumprimento das metas previstas no PME;

● Analisar e propor a revisão do percentual de investimento público em

educação;

● Aprovar e dar publicidade aos relatórios de monitoramento;

● Aprovar e dar publicidade para consulta pública os relatórios de avaliação, que

deverão ser referendados em Conferência Municipal;

● Oferecer apoio à realização das Conferências Municipais de Educação,

articuladas e coordenadas pelo Fórum Municipal de Educação;

● Fortalecer o regime de colaboração entre os Municípios, o Estado e a União,

promovendo a articulação interfederativa na implementação das políticas

educacionais.

18

4.1.2 Cabe à Equipe Técnica:

● Organizar os documentos oficiais e de aprofundamento para consulta da

Comissão Organizadora e demais interessados, tais como: PME; leis;

portarias; decretos; relatórios; peças orçamentárias (LOA, LDO, PPA); Plano

de Ações Articuladas – PAR; Plano Diretor e outros;

● Constituir instrumentos para coletar os dados que subsidiarão as produções

das informações para o monitoramento e, posteriormente, os relatórios de

avaliação garantindo fluidez e efetividade ao processo;

● Organizar o trabalho, distribuindo funções em consonância com os aspectos

do PME em seu cotidiano, e, continuamente estudar o plano, monitorar as

metas e as estratégias;

● Relacionar as metas e estratégias de forma cronológica, possibilitando melhor

visualização, consulta e controle dos processos de execução;

● Apresentar propostas de relatórios de monitoramento e de avaliação à

Comissão Organizadora;

● Apresentar relatórios, pareceres, notas técnicas e demais documentos

necessários ao andamento dos trabalhos do Fórum Municipal de Educação e

do Conselho Municipal de Educação;

● Realizar outras atribuições conferidas pela Comissão Organizadora conforme

necessário para o monitoramento e avaliação do PME.

Seguem abaixo os Relatórios de Reuniões da Equipe Técnica e da Comissão

Organizadora do Monitoramento e Avaliação do PME:

RELATÓRIO DE REUNIÕES DA EQUIPE TÉCNICA

1ª reunião - dia 29/05:

● Apresentação dos slides acerca do Acompanhamento e Avaliação do PME

com o propósito de nivelamento de informações e troca de ideias;

● Elaboração da Agenda de Trabalho;

● Criação de grupo da Equipe pelo WhatsApp;

● Criação de ambiente colaborativo através do Google Drive;

● Distribuição de funções.

19

2ª reunião – dia 19/06:

● Apresentação do material constante no ambiente colaborativo, distribuído por

fichas com indicadores e prazos para as metas e estratégias, em ordem

cronológica; documentos, legislação e links pertinentes;

● Resposta à Avaliadora do MEC/UNDIME;

● Definição da pauta da 1ª. Reunião da Comissão, a ser realizada no dia 21/06:

apresentação dos slides do Acompanhamento e Avaliação do PME,

apresentação do ambiente colaborativo e do material já constante,

sensibilização para a relação entre PME e PPA, definição de ações para a

Comissão.

3ª reunião (dia 03/07) e 4ª reunião (dia 05/07):

● Leitura e debate acerca das metas e estratégias, definição de seus prazos e

indicadores;

● Estuda da necessidade de elaboração de Nota Técnica;

● Encaminhamento de ofícios à Dirigente Municipal por temas, solicitando

informações sobre forma de cumprimento: Educação Infantil; Ensino

Fundamental; Ensino Integral; Educação de jovens e Adultos; Ensino Médio;

Ensino Técnico; Ensino Superior; Educação Especial; Formação e Valorização

dos Profissionais de Educação; Financiamento da Educação; Tecnologia da

Educação; Gestão da Educação;

● Lançamento de informações na plataforma Conviva;

● Início da elaboração do Relatório de Monitoramento e Avaliação;

● Propor a realização de Censo Escolar para coleta de dados com o objetivo de

atualizar os parâmetros que dão base aos indicadores;

● Próxima reunião - dia 25/07 – Apresentação da metodologia de monitoramento

e avaliação - Reunião conjunta Direção das Unidades Escolares da Rede

Municipal e Fórum Municipal de Educação.

RELATÓRIO DE REUNIÃO DA COMISSÃO ORGANIZADORA

21 DE JUNHO DE 2017

● Apresentação dos slides acerca do Acompanhamento e Avaliação do PME

com o propósito de nivelamento de informações e troca de ideias;

20

● Apresentação do ambiente colaborativo através do Google Drive, distribuído

por fichas com indicadores e prazos para as metas e estratégias, em ordem

cronológica; documentos, legislação e links pertinentes;

● Sensibilização para a relação entre PME e as peças orçamentárias (PPA, LDO

e LOA);

● Propostas de ações para a Comissão e para a Equipe Técnica;

● Deliberações:

a) Aprovação da Agenda de Trabalho;

b) Reuniões da Comissão com periodicidade bimestral;

c) Setorização da estrutura organizacional da SME para solicitação de

informações a respeito das metas e estratégias que subsidiarão o

Relatório de Monitoramento e Avaliação;

d) Definição de Nota Técnica para início do Monitoramento e Avaliação a

partir de 2017, período de instauração da Comissão e da Equipe

Técnica;

e) Dia 25 de julho – Apresentação dos trabalhos à Direção das Unidades

Escolares da Rede Municipal de Educação, em conjunto com o Fórum

Municipal de Educação.

Ainda sobre a Etapa Organização do Trabalho, há que se destacar o

acompanhamento de avaliadoras destacadas pelo MEC e UNDIME para o apoio,

principalmente no início do processo, bem como a utilização da Plataforma Conviva

Educação, disponibilizada pela UNDIME aos gestores municipais.

4.2 Etapa - Monitoramento e Avaliação

Será necessário compatibilizar todos os dados e as informações, certificando-se de que as condições consideradas no momento da definição das metas ainda correspondem ao cenário atual naquele município. Caso seja imprescindível, ajustes podem ser sugeridos, tendo como referência os dados registrados nos Relatórios Anuais de Monitoramento; o reestudo das condições do município; e o novos

21

instrumentos legais que possam surgir no período, entre outras informações (BRASIL, 2016, p. 11).13

Seguem as ações relativas à Etapa Monitoramento e Avaliação:

SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES JULHO LEVANTAMENTO DE DADOS

RESPOSTA AOS OFÍCIOS AGOSTO/SETEMBRO LEVANTAMENTO DE DADOS

ACOMPANHAMENTO DE AUDIÊNCIAS PÚBLICAS AGOSTO/SETEMBRO ORGANIZAÇÃO DOS DADOS

PRÉ-CONFERÊNCIAS AGOSTO/SETEMBRO MOBILIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

SISTEMATIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES SETEMBRO ORGANIZAÇÃO DOS DADOS

INFORMAÇÕES AO CME E FÓRUM SETEMBRO PUBLICIDADE

RELATÓRIO PRELIMINAR SETEMBRO APRESENTAÇÃO À COMISSÃO

OFICINA UNDIME 3 e 4-out INDICADORES E CONFERÊNCIAS

RELATÓRIO PRELIMINAR À CONSULTA PÚBLICA OUTUBRO PUBLICIDADE

SISTEMATIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES OUTUBRO ORGANIZAÇÃO DOS DADOS

REFERENDO DO RELATÓRIO 11-nov APROVAÇÃO - CONFERÊNCIA

PUBLICAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL DEZEMBRO PUBLICIDADE Tabela 2 - Etapa Monitoramento e Avaliação

Acerca da solicitação de informações, após o fichamento de cada Meta com

suas respectivas Estratégias, lançando descrição, prazo e indicadores, foram

enviados 13 Memorandos Internos em conformidade com o Decreto nº 10.055, de 23

de maio de 2017, que instituiu e nomeou a Comissão Organizadora e a Equipe

Técnica de Monitoramento e Avaliação do Plano Municipal de Educação – PME, em

especial o inciso II, do artigo 4º: “constituir instrumentos para coletar dados que

subsidiarão as produções das informações para o monitoramento e, posteriormente,

os relatórios de avaliação garantindo fluidez e efetividade ao processo”.

Tais informações foram necessárias para continuidade dos trabalhos, pela

necessidade de produção deste Relatório, documento colocado à consulta pública e

referendado na Conferência Municipal de Educação, para posteriormente ser

13 BRASIL. PNE em movimento - Caderno de orientações para monitoramento e avaliação dos planos municipais de educação. MEC: Brasília, 2016.

22

publicado oficialmente, de acordo com Agenda de Trabalho aprovada pela Comissão

Organizadora e com acompanhamento pelo MEC.

Concomitante a isto, foram realizadas 30 Pré-Conferências Municipais como

etapa para a VI Conferência Municipal de Educação, conforme deliberado pela

Resolução FMES, de 30 de março de 2017, aprovada pelo Fórum Municipal de

Educação. Puderam organizar as Pré-Conferências quaisquer unidades escolares,

associações, movimentos e entidades que tenham trabalhos voltados à educação.

além do caráter de se aproximar da comunidade escolar, mobilizando-a e a

chamando à participação, refletiu-se sobre a importância da educação para o

indivíduo e para a coletividade e foram eleitos delegados e eleitas delegadas para a

VI Conferência Municipal de Educação.

Para a realização das Pré-Conferências, a Comissão Organizadora instituída

pelo Fórum Municipal de Educação elaborou as seguintes orientações:

ORIENTAÇÕES À VI CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SUMARÉ

O Fórum Municipal de Educação de Sumaré - FMES, instância de articulação

e mobilização criada por lei, tem como uma de suas atribuições coordenar as

Conferências Municipais, espaço de interlocução entre a sociedade civil e o poder

público municipal e uma das instâncias legais para avaliação do Plano Municipal de

Educação - PME.

Para isso, o FMES apresenta essas Orientações, a fim de contribuir para a

organização da VI Conferência Municipal, em conformidade com a Resolução FMES,

de 30 de março de 2017.

Além da avaliação do PME, cabe também à VI Conferência Municipal a eleição

dos membros representantes da sociedade civil junto ao Conselho Municipal de

Educação de Sumaré – CMES.

O Município de Sumaré vive um momento importante para a Consolidação do

Sistema Municipal de Educação. Considera-se que um sistema de ensino é uma

ordenação articulada dos vários elementos necessários à realização dos objetivos

educacionais previstos e desejados para a população à qual se destina e que tais

objetivos educacionais estão expressos no PME, construído democraticamente numa

perspectiva de racionalidade social, isto é, defendendo o uso adequado dos recursos

23

humanos, materiais e financeiros, para tornar concreto o valor social da educação,

quer seja de modo quantitativo, como qualitativo.

Para ser realidade em nosso município o sistema, questões como a sua

previsão legal (Lei Municipal n. 4400, de 26 de março de 2007), o CMES ativo, a

instituição do PME (Lei Municipal n. 5784, de 22 de junho de 2015) e a ciência

dessas iniciativas à Secretaria Estadual de Educação são etapas já concretizadas.

Em sendo assim, são próximos passos:

● A reordenação das relações entre os sistemas federativos (nacional, estadual

e municipal);

● O fortalecimento do CMES como instância deliberativa e normativa, fixando

diretrizes e estabelecendo orientações para todas as partes integrantes do

sistema;

● O aprofundamento das tratativas com a Câmara de Vereadores, em especial,

com a Comissão de Educação para a propositura e assessoramento nas

matérias legislativas de interesse;

● O reconhecimento do FMES como mediador de encaminhamentos e decisões

relevantes, que dizem respeito à política educacional do Município.

Neste sentido, a VI Conferência Municipal é um marco histórico de avaliação

do momento presente com vistas ao planejamento e execução das futuras ações

para enfrentamento dos desafios que surgem no horizonte da educação no Município

de Sumaré.

Como modo de realização, o FMES deliberou que serão necessárias Pré-

Conferências, nos meses de agosto e de setembro, com o objetivo de ampliação da

participação e eleição de delegados/as à Conferência Municipal.

Podem organizar as Pré-Conferências:

● Unidades Educacionais Públicas Municipais e outras unidades administrativas

e de serviços que compõem a estrutura da Secretaria Municipal de Educação;

● Unidades Educacionais Públicas Estaduais sediadas no município de Sumaré;

● Unidades Educacionais Particulares;

● Sindicatos e/ou Associações Profissionais e/ou de Classe com sede ou sub-

sede em Sumaré;

● Associações de Moradores, Centros Comunitários, Sociedades Amigos de

Bairro ou Outras Associações Congêneres ou Similares com sede em

Sumaré;

24

● Movimentos Populares ou Movimentos Sociais Organizados com atuação em

Sumaré.

Para validação das Pré-Conferências, faz-se necessário:

a) Comunicar previamente à Comissão Organizadora com antecedência de 05

(cinco) dias úteis a sua realização, informando data, local, horário e contato

do/a responsável por sua organização. A comunicação da Pré-conferência

deverá ser feita para o endereço eletrônico

[email protected]. Entende-se como contato do/a

responsável pela Pré-Conferência, nome completo, seu endereço eletrônico e

telefone. Será criado um grupo virtual para encaminhamento das informações

referentes à Conferência. Caberá à Comissão Organizadora o envio do

modelo de ata e de lista de presença, bem como o texto-base, em resposta;

b) Debater o texto-base que será enviado ao contato do/a responsável pela Pré-

Conferência;

c) Eleger delegados/as à Conferência Municipal em conformidade com a

proporcionalidade definida na Resolução FMES, de 30 de março de 2017, a

saber: até 20 participantes – 03 delegados/as; de 21 a 50 participantes – 04

delegados/as; de 51 a 100 participantes – 05 delegados/as; acima de 101

participantes – 06 delegados/as. A comprovação do número de participantes

será feita mediante lista de presença. Consideram-se delegados/as, obtendo o

direito à voz e voto, portanto, todos/as aqueles/as eleitos/as em Pré-

Conferência, atendido os requisitos constantes na Resolução FMES, de 30 de

março de 2017, e nessas Orientações. Os/as delegado/as serão eleitos/as por

segmento, não sendo obrigatório que cada segmento tenha representante e

sendo permitido/a mais de um/a delegado/a por segmento. São esses os

segmentos: I- Professores/as; II- Especialistas em Educação; III- Profissionais

de Apoio Técnico; IV- Profissionais de Apoio Administrativo; V- Responsáveis

de alunos/as; VI- Alunos/as. Consideram-se Profissionais de Apoio Técnico,

aqueles/as cujo cargo ou função tenha como pré-requisito para seu exercício o

nível superior. Incluem-se também como Profissionais de Apoio Técnico

Recreacionistas e Auxiliares de Recreação. Consideram-se Profissionais de

Apoio Administrativo, aqueles/as cujo cargo ou função tenha como pré-

requisito para seu exercício o nível médio ou fundamental, exceto

Recreacionistas e Auxiliares de Recreação. Na ata deverão constar os

25

contatos dos/as delegado/as eleitos/as: nome completo, segmento que

representa, seu endereço eletrônico e telefone;

d) Registrar momentos da Pré-Conferência através de fotos, sendo que uma foto,

obrigatoriamente, com os/as delegados/as já eleitos/as, para a organização de

um banco de imagens de todas as etapas relacionadas à VI Conferência

Municipal;

e) Após a realização da Pré-Conferência, o responsável encaminhará para a

Comissão Organizadora em prazo de até 05 (cinco) dias úteis, através do

endereço eletrônico [email protected], os seguintes

documentos: Ata da Pré-Conferência; Lista de presença; Fotos.

Atendidas às orientações, foram realizadas e validadas as seguintes Pré-

Conferências:

Data Unidade Qtd. participantes Delegados/as

07/08 Neusa de Souza Campos 60 Cláudia Rosana Buosi Anciloto, Sebastião Pereira da Silva Filho, Edevaldo Franco de Oliveira, Geovana dos Santos Beroco e Sandra Luiz Conceição

11/08 CEFEMS 15 Diego Vilanova Rodrigues, Luis Gustavo Hauff Martins Grimm e Márcia Cristina Tognete Rocha

14/08 Ramona Canhete Pinto e Eliana Minchin Vaughan

25 Edmeire Aparecido Fernandes Costa, Célia Regina Romão, Cleire Cristina de Oliveira e Erika Cristina Laureano Alvarenga

16/08 Anália de Oliveira Nascimento 54 Jussimara Robim Saurin, Nair Ribeiro da Silva, Sivanira Maria Cazelli Silva, Adriana Mara Amâncio Menendez e Kátia Cristiane Lara

24/08 Sabidinho 30 Márcia Regina Gonçalves, Sandra de Fátima Anerão Rodrigues, Edna Maria Ferreira de Carvalho e Ana Paula Virgílio Tonhetta

28/08 São Judas 13 Maria Sandra de Oliveira, Patrícia Cristiane Neves dos Santos e Carin Fernanda Barbosa

29/08 Alfredo de Castro Donaire e Residencial Regina

46 Rejane Cuzim, Maria Luiza Eduardo Antônio e Fabiane Barbosa Fontes Batista

30/08 CIRASE 21 Camila Franco Carlovich, Fernanda

26

Benassi Toso, Cristiane Sousa Mendes e Lucy Lee Tanner Costa Pinto

31/08 Elysabeth de Mello Rodrigues 25 Juliana Gabriela Almeida de Oliveira, Cícera Géssica Almeida Alves, Geise Geovanna Andrade e Douglas Del Duque

02/09 Nilza Thomazini 54 Quitéria Maria da Silva Monari e Ana Rosa Mobilon, Marco Antonio da Silva, José Ribeiro da Silva e André Benitez Costa

02/09 Assoc. Moradores Paraíso I e Adjacências

13 José Dino Filho, Antônio Ribeiro da Mota e Guilherme Ribeiro dos Santos

04/09 Martha Smolli Domingues 51 Elaine Cristina Santolin, Suellen Lúcio de Oliveira, Soraya Aparecida Denadai Fraga e Camila Cunha de Menezes

06/09 Antonietta Cia Viel 27 Maria Amélia Menuzzo de Lucca Biondo, Cleonice Santana Lucas, Sonia Regina dos Santos, Marcelo Nunes dos Santos

12/09 APAE e Pestalozzi 34 Ivanir Luciano Moreli, Sandra Helena Fagnani de Paula, Verônica Aparecida Pires de Souza e Renata Cristina Bassani Noveleto

13/09 Pq das Nações 30 Dayse Lucide Donato Lopes, Mariana de Lima Farinelli, Nádia Cristina de Freitas Gomes e Luciana Alves de Oliveira

13/09 Bandeirantes II 20 Simone Cristina Gomes Cristianini, Marília Silveira Flaquer, Patrícia Alexandra de Carvalho Guglielminetti

14/09 Antonio Palioto 23 Cláudia Ângela Grota, Valéria Maria Nicolai Lorençatto, José Luiz da Silva e Márcio Luiz Prieto

14/09 Dr. Leandro Franceschini 42 Arlete Duarte Rodrigues, Alessandra Maria Silva Cia Rastoldo, Priscila Lopes de Godoy e André de Paula Janzon.

16/09 Maria Segura 10 Ana Cláudia Alves dos Santos, Ana Paula Lourenço e José Carlos Ferreira

18/09 Assoc. São Pedro Apóstolo 17 Murilo Neiller de Oliveira Martins, Diogo Menon de Oliveira e Marcelo Nielson de Oliveira Martins

27

19/09 Faculdade Anhanguera 47 Areliane Fonseca da Silva, Mariane Talita Cuzim, Leila Daiana Rosa Nunes Mariano e Ivanise Franco Pereira

21/09 Pio XII 17 Lucas da Silva Jorge, Fábio Dias e Adrian Barbosa Rodrigues

22/09 Recanto Tia Cecília 20 Valéria da Silva, Karina Cristiane Gonçalves de Souza e Rodrigo dos Santos Sousa

25/09 Secretaria Municipal de Educação

15 Marli de Carvalho Graupner, Célia Maria Maia e Luis Carlos Gonçalves

25/09 Jardim Lúcia 34 Paulo Sérgio Maximiano da Silva, Ana Paula Barroso Casarini Ricardo e Josefa Rosineide da Silva Souza

25/09 Faculdades Network 52 Luciana de Jesus Santos Silva, Carol Regina dos Santos Silva, Jenifer dos Santos, Karen de Jesus Santos Silva e Maria Aparecida Belintane Ferminiano

26/09 Jardim Denadai 25 Joalcy Alexandar Yanssen Barijan, Mirian Silva Gonçalves Freitas, Vânia Cristina de Oliveira e Marta Ferreira Silva de Carvalho

27/09 Professores I José de Anchieta

10 Cláudia Cristiane Tonetto Besen, Tatiana da Silva Simões de Almeida, Pedro Henrique Barbudo

28/09 Casa Brasil 29 Karina Kelly dos Santos, Tatiane Lopes dos Anjos Barbieri, Tamires Cristiane Santana Rodrigues, Luiz Antonio de Andrade

28/09 Professores II José de Anchieta

32 Fernando Bitencourt Lopes, Diógenes Machado Boves, José Natalício Rocha e Regina Maura Belucci Franco

Tabela 3 - Pré-Conferências Municipais de Educação

A quantidade de delegados/as por segmento se distribuíram da seguinte forma:

Segmento Qtd. delegados/as

Professores/as 50

Especialistas 15

Profissionais de Apoio Técnico 07

Profissionais de Apoio Administrativo 04

28

Responsáveis por alunos/as 19

Alunos/as 17

Tabela 4 - Quantidade de delegados/as por segmento

Em reunião do Fórum Municipal de Educação, realizada no dia 29 de setembro, foi aprovada a seguinte alteração na Resolução que aprovou a convocação da VI Conferência Municipal de Educação:

RESOLUÇÃO FMES, DE 29 DE SETEMBRO DE 2017

Dispõe sobre inclusão de objetivos para a VI Conferência Municipal de Educação de Sumaré O Fórum Municipal de Educação de Sumaré, em reunião ordinária realizada em 29 de setembro de 2017, no uso das atribuições e competências que lhe oferece a Lei Municipal n. 5784, de 22 de junho de 2015: RESOLVE: Art. 1º. – Altera o Art. 2º da Resolução FMES, de 30 de março de 2017, incluindo objetivos para VI Conferência Municipal de Educação de Sumaré, a saber: “Art. 2º. – São objetivos da VI Conferência Municipal de Educação de Sumaré: (...) IV- Eleger representantes, titulares e suplentes, para o Conselho Municipal de Acompanhamento, Controle e Fiscalização dos Recursos Oriundos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação – CONDEB; V – Eleger delegados/as para a Conferência Estadual de Educação, etapa da CONA(P)E 2018”. Art. 2º – Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Sumaré, 29 de setembro de 2017. A partir do que dispõe as Resoluções, segue a proposta de Regimento

Interno apresentada pela Comissão Organizadora da VI Conferência Municipal de Educação de Sumaré:

PROPOSTA DE REGIMENTO INTERNO DA VI CONFERÊNCIA MUN ICIPAL DE EDUCAÇÃO

Art. 1° - A VI Conferência Municipal de Educação convocada por meio da Resolução FMES, de 30 de março de 2017, com as alterações definidas pela Resolução FMES, de 29 de setembro de 2017, terá por objetivos:

29

I. Discutir e elaborar propostas e sugestões para a melhoria dos

Sistemas de Educação; II. Fixar critérios para a eleição dos representantes da sociedade civil,

titulares e suplentes, que integrarão o Conselho Municipal de Educação;

III. Eleger os representantes da sociedade civil, titulares e suplentes, que integrarão o Conselho Municipal de Educação e os representantes, titulares e suplentes, aqui definidos neste Regimento para o Conselho Municipal de Acompanhamento, Controle e Fiscalização dos Recursos Oriundos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação – CONDEB;

IV. Eleger delegados/as para a Conferência Estadual de Educação, etapa da CONA(P)E 2018.

Art. 2º – A VI Conferência Municipal de Educação será realizada em duas etapas, a saber: I – Pré-Conferências, organizadas conforme o que dispõe a Resolução FMES, de 30 de março de 2017, e as Orientações elaboradas pela Comissão Organizadora com anuência do Fórum Municipal de Educação; II – Conferência Municipal, nos dias 10 e 11 de novembro de 2017, e que desenvolver-se-á por meio de palestras sobre temas específicos e plenária geral, tendo como tema central “A Consolidação do Sistema Municipal de Educação: proposição de políticas para garantia do direito à educação de qualidade”, conforme a seguinte programação:

a) Dia 10 de novembro: 19h – 21h – Recepção e Credenciamento dos/as delegados/as; 19h30 - Abertura oficial e composição da Mesa Diretora; 20h – Aprovação do Regimento Interno; 20h15 – Palestra e debates: O Plano Municipal de Educação de Sumaré – Metodologia de Monitoramento e Avaliação – Palestrante: Prof. Marcus Ricardo Gonçalves; 21h – Encerramento do primeiro dia.

b) Dia 11 de novembro: Das 8h às 10h – Credenciamento dos/as delegados/as; 9h – Palestra e debates: Planos Decenais e o Sistema de Educação , sua implementação em defesa de uma educação de qualidad e - Palestrante: Prof. Fernando Lopes Bitencourt; 9h45 – Referendo ao Relatório de Monitoramento e Avaliação do PME;

30

10h - Café 10h30 – Eleição dos/as conselheiros/as representantes da sociedade civil para o Conselho Municipal de Educação; 11h – Eleição dos/as representantes para o CONDEB; 11h30 – Eleição dos/as delegados/as para a Conferência Estadual de Educação; 12h – Aclamação dos/as eleitos/as e Encerramento da VI Conferência Municipal de Educação. Art. 3° - Serão delegados/as, obtendo o direito à voz e voto, todos/as aqueles/as eleitos/as em Pré-Conferência, atendido os requisitos constantes na Resolução FMES, de 30 de março de 2017, e nas Orientações elaboradas pela Comissão Organizadora. Art. 4° - Serão credenciados/as na qualidade de observadores/as, obtendo o direito à voz, todos/as aqueles/as que desejarem participar e que não foram eleitos/as em Pré-Conferência. Art. 5º - Serão eleitos/as para o Conselho Municipal de Educação representantes dos segmentos, respeitando a proporcionalidade de representação de delegados/as eleitos/as nas Pré-Conferências, sendo que, a cada 15 delegados/as, haverá o direito a uma vaga de titular e uma de suplente, a saber:

a) Professores/as – 50 delegados/as – 4 titulares e 4 suplentes; b) Especialistas em Educação – 15 delegados/as – 1 titular e 1 suplente; c) Profissionais de Apoio Técnico – 07 delegados/as – 1 titular e 1

suplente; d) Profissionais de Apoio Administrativo – 04 delegados/as – 1 titular e 1

suplente; e) Responsáveis por Alunos/as – 19 delegados/as – 2 titulares e 2

suplentes; f) Alunos/as – 17 delegados/as – 2 titulares e 2 suplentes.

§1º – Para o processo eleitoral a que se refere este artigo, cada delegado/a se reunirá por segmento, em conformidade com o deliberado na respectiva Pré-Conferência que o delegou à participação na Conferência. §2º – Em não havendo candidatos/as suficientes para ocupar todas as vagas definidas, será redistribuído para os segmentos, do maior quantitativo de delegados/as para o menor. §3º - Em conformidade com a Lei Municipal nº 4400, de 26 de março de 2007, deverá haver a mesma quantidade de suplente em relação a titular, sendo que, caso isso não ocorra, as vagas serão redistribuídas da maneira prevista no parágrafo anterior.

31

§4º - Nas hipóteses previstas nos parágrafos 2º e 3º deste artigo, antes de se abrir o processo eleitoral, a Mesa ainda questionará a Plenária se há candidatos/as para as vagas em aberto. Art. 6º - Em conformidade com a Lei Municipal nº 4400, de 26 de março de 2007, não poderá ser Conselheiro/a Municipal de Educação, titular ou suplente, representante da sociedade civil, aquele/a que:

a) Já tiver assento em outro Conselho Municipal Gestor de Políticas Públicas;

b) For detentor/a de mandato eletivo no poder público de qualquer esfera governamental;

c) For detentor/a de cargo em comissão ou de confiança ou ainda exercer função gratificada de chefia em qualquer órgão público de administração direta ou indireta de qualquer esfera governamental;

d) Aluno/as que não sejam emancipados/as. Art. 7º - Serão eleitos/as para o CONDEB representantes dos seguintes segmentos:

a) Um titular e um suplente de Professor/a Municipal de Educação Básica Pública Municipal;

b) Um titular e um suplente de Diretor/a de Escola Municipal; c) Um titular e um suplente de Profissional de Apoio e demais

trabalhadores da Secretaria Municipal de Educação; d) Dois titulares e dois suplentes de Estudantes da Educação Básica no

Município; e) Dois titulares e dois suplentes de Pais de Alunos da Educação Básica

no Município. Art. 8º - Em conformidade com a Lei Municipal nº 4400, de 26 de março de 2007, não poderá ser Conselheiro/a do CONDEB, titular ou suplente, aquele/a que for:

a) Cônjuge e parentes consangüíneos ou afins, até terceiro grau, do Prefeito e do Vice-Prefeito, e dos/as Secretários/as Municipais;

b) Tesoureiro/a, contador/a ou funcionário/a de empresa de assessoria ou consultoria que prestem serviços relacionados à administração ou controle interno dos recursos do Fundo, bem como cônjuges, parentes consangüíneos ou afins, até terceiro grau, desses profissionais;

c) Estudante que não seja emancipado; d) Pai de aluno/a que exerça cargo, emprego ou função pública de livre

nomeação e exoneração no âmbito da Secretaria Municipal de Educação ou em outro órgão do Poder Executivo gestor dos recursos ou preste serviço terceirizado, no âmbito do Poder Executivo em que atua o respectivo Conselho.

32

Parágrafo único – Para o processo eleitoral a que se refere este artigo, cada delegado/a se reunirá por segmento, em conformidade com o disposto no artigo 7º deste Regimento, para escolha de representante. Art. 9ª – Serão eleitos/as delegados/as à Conferência Estadual (Popular) de Educação, em conformidade com o Regimento Interno da CONAPE:

I- Representantes dos seguintes segmentos: a) Educação Básica; b) Ensino Superior; e c) Educação Profissional.

II – Representantes de Movimentos Sociais.

§1º – Entende-se por segmentos: diretores/as dos sistemas e das instituições de ensino e trabalhadores/as em educação do setor público e privado das diferentes etapas e modalidade de ensino; conselheiros/as dos diferentes conselhos de educação e de controle social; mães/pais ou responsáveis e; estudantes. §2º – Entende-se por movimentos sociais: (delegado/as) dos Movimentos de Afirmação da Diversidade e das Articulações Sociais em Defesa da Educação, da Comunidade Científica; Social do Campo e Sindical; Instituições Religiosas; empresários e Confederações Patronais; Entidades Municipalistas; Comissões de Educação do Poder Legislativo Estadual e Municipal; Instituições estaduais e municipais da área de fiscalização e controle de recursos públicos. §3º – Para o processo eleitoral a que se refere este artigo, cada delegado/a se reunirá conforme descrito em cada inciso para escolha de representante. Art. 10 – As inscrições para se candidatar ao Conselho Municipal de Educação, ao CONDEB e para delegado/a à Conferência Estadual serão realizadas no dia 11 de novembro, no período previsto para o Café.

Art. 11 – Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Organizadora.

33

Imagem 1 – Logo da VI Conferência Municipal de Educação

Em reunião da Comissão Organizadora ocorrida no dia 05 de outubro de 2017,

foi aprovada a Consulta Pública ao presente Relatório, com a sua inclusão no site da Prefeitura para a participação da sociedade.

Segue o texto de orientação à Consulta:

CONSULTA PÚBLICA – RELATÓRIO PME A Prefeitura Municipal de Sumaré, através da Secretaria Municipal de

Educação, convida a todos e todas a participarem da Consulta Pública referente ao Relatório de Monitoramento e Avaliação do Plano Municipal de Educação – PME.

Este Relatório foi produzido e aprovado após a realização de um diagnóstico

coordenado pela Comissão Organizadora e pela Equipe Técnica de Monitoramento e Avaliação do PME, instâncias instituídas pelo Decreto Municipal nº 10.055/2017.

O PME, com vigência de 10 anos desde sua entrada em vigor em 22/06/2015,

foi elaborado com vistas no cumprimento da Constituição Federal e do Plano Nacional de Educação, e define metas e estratégias para a constante melhoria da educação.

A presente Consulta Pública é um instrumento de transparência e de

participação cidadã e tem como objetivo colher sugestões da sociedade para aperfeiçoar o Relatório.

Para participar, basta apresentar suas sugestões ao email

[email protected], indicando o que gostaria que fosse acrescentado, alterado ou excluído do Relatório, informando em qual a página sua sugestão encaixaria, da seguinte maneira:

Se for para acrescentar: “Sugiro que seja acrescentado na página XX o

seguinte: escreva o texto a ser acrescentado”

34

Se for para alterar: “Sugiro que seja alterado na página XX o seguinte: escreva a parte do texto a ser alterada e o que deve ser colocado no lugar”

Se for para excluir: “Sugiro que seja excluído da página XX o seguinte: escreva a parte do texto a ser excluída”

A Consulta Pública está aberta entre os dias 09 até 27 de outubro de 2017.

Segue logo abaixo o Relatório de Monitoramento e Avaliação do PME.

Comissão Organizadora e Equipe Técnica de Monitoramento e Avaliação Secretaria Municipal de Educação

35

5 METAS E ESTRATÉGIAS DO PME

5.1 Educação Infantil 14

5.1.1 Meta 01: “Universalizar até 2016, a Educação Infantil na pré-escola para as crianças de 04 (quatro) a 05 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de Educação Infantil em cr eches de forma a atender, no mínimo 80% (oitenta por cento) das crianças de até 03 (três) anos até o final da vigên cia deste PME”;

Qual a quantidade de crianças atendidas na pré-esco la nos anos de 2015, 2016 e 2017, divididas por Escolas Públicas e Escolas Pa rticulares? ESFERA 2015 2016 2017 Pública 6.342 6.387 6.354 Particular 410 515 459

Tabela 5 - Quantidade de crianças atendidas na pré-escola Qual a quantidade de crianças atendidas em creche n os anos de 2015, 2016 e 2017, divididas por Escolas Públicas e Escolas Part iculares, e dentre as Escolas Particulares, quantas vagas foram e são con veniadas? ESFERA 2015 2016 2017 Pública 593 586 764 Particular 341 313 404 Conveniada 3.799 4.033 4.463

Tabela 6 - Quantidade de crianças atendidas em creche Estratégias:

5.1.1.1 1.1 Garantir em regime de colaboração entre os entes federados, metas de

construção de novas escolas da rede pública de Educação Infantil, segundo

14 Colaboraram com as informações: Rosemary Bressan Barijan, Célia Maria de Carvalho Maia, Iara Aparecida Oliveira Machado e Edna Cristina Peracini.

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padrão nacional de qualidade, considerando as peculiaridades locais, a fim

de absorver gradativamente a demanda de alunos das escolas conveniadas;

Está prevista a construção de escolas, dependendo da viabilidade orçamentária também para sua manutenção.

5.1.1.2 1.2 Realizar anualmente, em regime de colaboração, por meio de censo

escolar, levantamento da demanda dos alunos de creche para a população

de zero a 03 (três) anos, como forma de planejar a oferta; levando em

consideração às características próprias da região do município, observando

a densidade demográfica de cada uma delas;

O censo escolar é realizado uma vez ao ano. A base do censo é feita com os

alunos matriculados e lista de espera. Para ampliar os dados sugerimos parceria com

a saúde e o social, pois abrange uma parcela da demanda que podem ainda não

estar no ambiente escolar, visto a não obrigatoriedade desta faixa etária na

educação.

5.1.1.3 1.3 Manter, reformar, ampliar e regulamentar escolas de Educação Infantil,

com recursos próprios ou em parceria com os entes federados, respeitando

as normas de acessibilidade e ludicidade. Garantir a aquisição de

equipamentos adequados às necessidades e especificidades da faixa etária

dos alunos, visando à expansão e a melhoria da rede física das escolas

públicas de Educação Infantil deste município;

Dentro das possibilidades do município as reformas e ampliações são

realizadas de acordo com as prioridades. As escolas têm tentado auxiliar com

recursos da APM e apoio da comunidade. A maior dificuldade é com relação às

manutenções diárias, porque não há uma equipe para atendimento emergencial.

Como sugestão, um estudo para se criar uma equipe específica para atender as

escolas.

37

5.1.1.4 1.4 Assegurar o limite máximo de alunos por sala de aula estabelecido em

legislação específica: LDB (Lei de Diretrizes e Base), até o quinto ano de

vigência desta lei;

Como o Artigo 25 da LDB ainda não foi alterado (Projeto Lei em trâmite), as

escolas municipais estão organizadas de acordo com a Lei Municipal 3773/03

respeitando o limite máximo de alunos. Algumas escolas conveniadas ainda não se

adequaram à legislação.

5.1.1.5 1.5 Articular a oferta de matrículas gratuitas em creches certificadas como

entidades beneficentes de assistência social na área de educação, com a

expansão da oferta na rede pública municipal;

A expansão da oferta de matrículas está sendo feita através das escolas

conveniadas.

5.1.1.6 1.6 Atender a demanda das crianças de 0 a 03 (três) anos de idade,

garantindo a estrutura física necessária, material pedagógico adequado para

o bom funcionamento desta etapa de ensino. Garantir profissionais

devidamente habilitados, com formação específica e em número suficiente

para desenvolver um trabalho de qualidade;

O atendimento desta faixa etária, em sistema de creche, é feito quase na

totalidade por escolas conveniadas, para tentar dar conta da demanda, pois a rede

municipal não consegue absorver tudo. A supervisão destas escolas é feita pela

Secretaria Municipal de Educação, seguindo, para o funcionamento, os critérios das

diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil, os parâmetros básicos de

infraestrutura para instituições de educação infantil, e os parâmetros nacionais de

qualidade para a educação infantil. Desta forma, pretende-se atender toda a

demanda, bem como regularizar algumas situações que possam estar em desacordo

com a qualidade necessária.

5.1.1.7 1.7 Garantir a oferta de atendimento educacional especializado

complementar e suplementar aos alunos com necessidades educacionais

38

especiais, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades ou

superdotação, assegurando a educação bilíngue para crianças surdas e a

transversalidade da educação especial nessa etapa da educação básica;

mantendo e ampliando o atendimento especializado aos alunos da Educação

Infantil;

Com a proposta da inclusão, a demanda com alunos que necessitam de

atendimento especializado, aumentou consideravelmente. O município conta com um

centro de atendimento às crianças com dificuldades de aprendizagem (CIRASE) e

algumas salas de recursos descentralizadas pelas escolas. A maior dificuldade nesta

faixa etária (0 a 3 anos) é fechar os diagnósticos, pois os laudos geralmente são

emitidos por profissionais da saúde, onde o atendimento é bastante demorado. Para

as escolas municipais, são contratadas cuidadoras para acompanhar estes alunos. A

demanda é grande, e acaba havendo espera para os atendimentos.

5.1.1.8 1.8 Implantar avaliação institucional e processual de aprendizagem nas

escolas de Educação Infantil, a ser realizada a cada 02 (dois) anos a partir

da vigência desse Plano Municipal de Educação - PME, com base em

parâmetros nacionais de qualidade, a fim de aferir mecanismos de

acompanhamento, planejamento, intervenção e gestão da política

educacional;

Nas escolas de educação infantil, já acontece semestralmente a avaliação dos

alunos, com registro individualizado e das salas, em tabelas que mostram os

avanços e dificuldades dos alunos para planejamento das intervenções. Estes dados

são sistematizados e enviados ao CEFEMS (Centro de Formação de Professores),

que organiza gráficos a fim de acompanhar, planejar, intervir e direcionar os rumos

da educação infantil.

5.1.1.9 1.9 Instituir políticas públicas para implementação de programas voltados

para o desenvolvimento e aplicação de equipamentos tecnológicos em todas

as unidades escolares de Educação Infantil, bem como profissionais

devidamente qualificados;

39

Todas as escolas contam com internet e computadores. Com relação à

iniciação dos alunos com a tecnologia, a maioria das escolas possuem salas de

informática, com acesso a internet, e os profissionais são de uma empresa

terceirizada.

5.1.1.10 1.10 Estabelecer convênios e parcerias com as Universidades,

preferencialmente as públicas, para oferecimento de cursos de graduação e

pós-graduação aos profissionais da Educação, de modo a difundir propostas

pedagógicas que incorporem os avanços de pesquisas ligadas ao processo

de ensino-aprendizagem e as teorias educacionais, no atendimento da

população de zero a 05 (cinco) anos; de modo a garantir a construção do

currículo;

Alguns convênios com faculdades já estão sendo articulados neste sentido.

5.1.1.11 1.11 Assegurar as especificidades da Educação Infantil, na organização

das redes escolares, garantindo o atendimento da criança de 0 a 05 (cinco)

anos em estabelecimentos que atendam a parâmetros nacionais de

qualidade, e garantir a articulação com a etapa escolar seguinte, visando ao

ingresso do(a) aluno(a) de 06 (seis) anos de idade no ensino fundamental;

As escolas municipais de educação infantil atendem as especificidades desta

faixa etária, procurando atender os parâmetros de qualidade, e há a preocupação e

garantia da etapa seguinte, e as escolas conveniadas são supervisionadas neste

sentido e sempre encaminham o alunado para a rede pública para continuidade dos

estudos.

5.1.1.12 1.12 Promover, por meio da Secretaria Municipal de Educação, a busca

ativa de crianças em idade correspondente a Educação Infantil, em parceria

com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância,

preservando o direito de opção da família em relação às crianças de zero até

03 (três) anos;

40

Como relacionado no item 1.2, ainda não há esta parceria entre a educação,

saúde, social e proteção à infância. Esta articulação com os demais setores

viabilizaria a busca por crianças da faixa etária da educação infantil que ainda estão

fora da escola, lembrando que cabe aos pais a opção de colocar ou não a criança de

0 a 3 anos na escola.

5.1.1.13 1.13 Manter o acompanhamento e o monitoramento do acesso e da

permanência das crianças na Educação Infantil, em especial dos

beneficiários de programas de transferência de renda em colaboração com

as famílias e com os órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção

à infância;

A frequência é registrada, e acompanhada pelas escolas através das

orientadoras educacionais, e quando do excesso ou abandono, a escola faz a

intervenção. Caso não seja solucionado, é acionado o órgão competente para

identificação do problema e busca de soluções.

5.1.1.14 1.14 Implantar, por meio de parcerias, o atendimento por profissionais

especializados nas áreas de fonoaudiologia, psicologia educacional, terapia

ocupacional, psicopedagogia que atuem diretamente com os alunos nas

unidades escolares;

O município conta com o CIRASE, onde é feito o atendimento com

profissionais especializados. Mas, o número de profissionais é pequeno em relação à

demanda e fica muito centralizado, dificultando o acesso aos encaminhados. Existem

as salas de recursos, em algumas escolas, ou em polos de atendimento, mas não

contam com todos os profissionais, somente psicopedagogos. Parcerias com

faculdades, se viabilizadas, aumentaria os profissionais nas escolas melhorando e

efetivando o atendimento especializado, para suprir a demanda, e acabar com as

listas de espera.

5.1.1.15 1.15 Assegurar a qualidade do atendimento às crianças com

necessidades especiais por meio de contratação e manutenção de recursos

humanos devidamente qualificados, objetivando o apoio pedagógico diário

41

ao professor em sala de aula;

É uma necessidade real, que aos poucos, conforme a necessidade

emergencial (geralmente judicial) procura-se atender. Na educação infantil pública

são colocadas as cuidadoras, mas estas não são qualificadas para o apoio

pedagógico.

5.1.1.16 1.16 Fomentar o atendimento às populações do campo e às

comunidades indígenas e quilombolas, na Educação Infantil nas respectivas

comunidades por meio de núcleos de escolas, de forma a atender às

especificidades dessas comunidades.

Dentro do histórico de Sumaré com vários assentamentos, o município faz

atendimento em escolas dentro destes núcleos e também na zona rural, para atender

a população do campo.

5.2 Ensino Fundamental 15

5.2.1 Meta 02: “Garantir que pelo menos 95% (novent a e cinco por cento) dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PME ”.

Qual a quantidade de alunos que não estão na idade recomendada para o Ensino Fundamental, ingressantes no ano de 2017?

A Rede Municipal de Educação de Sumaré, no ano de 2017, conta com 31 ingressantes fora da idade recomendada em suas unidades escolares de Ensino Fundamental e os mesmos estão distribuídos nas escolas conforme quadro abaixo:

15 Colaborou com as informações: Maria Aparecida Gomes.

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Quadro 1: Alunos fora da idade recomendada ingressantes no Ensino Fundamental em 2017.

UNIDADE ESCOLAR 1º ano 2º ano

EM ALCIONE AP. F. PEREIRA - -

EM ALFREDO CASTRO DONAIRE - 01

EM ANDRE DE NADAI - 01

EM ARCO IRIS - -

EM BORBOLETINHA AZUL 02 -

EM DO CAIC ANDRE DENADAI - -

EM JARDIM BOM RETIRO - -

EM JARDIM DENADAI 01 -

EM JARDIM LUCIA 02 -

EM JARDIM MARIA ANTONIA 01 -

EM JARDIM SÃO JUDAS TADEU - -

EM JOSE DE ANCHIETA - -

EM LASQUINHA DE GENTE - -

EM MAGDALENA MARIA V. CALLEGARI - -

EM MUNDO ALEGRE DA CRIANÇA 01 -

EM OSWALDO RONCOLATTO - 01

EM PALHACINHO DENGOSO 01 -

EM PARQUE BANDEIRANTES II 01 -

EM PARQUE DAS NAÇÕES - -

EM PARQUE RESIDENCIAL REGINA - 02

EM PROF. MARTHA S. DOMINGUES 01 -

EM RAMONA CANHETE PINTO - -

EM REINO DA GAROTADA - -

EM SABIDINHO 01 -

EM SANTO TOMAZIN - -

EM VISCONDE DE SABUGOSA - -

EM XODO DA TITIA 01 -

EMEF ANTONIETTA CIA VIEL - -

EMEF ANTONIO PALIOTO - 01

EMEF PROF. ANALIA DE O. NASCIMENTO - 04

EMEF PROF. ELIANA M. VAUGHAN - 01

EMEF PROF. FLORA FERREIRA GOMES - 03

EMEF PROF. NEUSA DE SOUZA CAMPOS - 04

EMEF PROF. NILZA THOMAZINI - 01

EMEFr D. AUGUSTA R. BASSO - -

EMEFr Mª APª de JESUS SEGURA - -

Total de ingressantes por ano escolar 12 19

Total 31

Tabela 7 - Quantidade de alunos fora da idade recomendada ingressantes no Ensino Fundamental em 2017

O fato se justifica pelas diferenças nas datas de corte para o ingresso de

alunos contempladas por cada município em atendimento à legislação sobre o

Ensino Fundamental de 9 anos. Devido às transferências recebemos na rede

43

municipal casos com idades que divergem de nossa adoção de faixa etária, porém,

em se tratando de continuidade de estudos, a matrícula ocorre normalmente.

Estratégias:

5.2.1.1 2.1 A rede de ensino do Município de Sumaré, em articulação e colaboração

com os entes federados, deverá, até o final do 1º (primeiro) ano de vigência

deste PME, elaborar e encaminhar para o Conselho Municipal de Educação,

proposta de direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para os

(as) alunos (as) do Ensino Fundamental;

A Secretaria Municipal de Educação oferece formações para os profissionais

da educação, no Centro de Formação Educadores Municipais de Sumaré – Prof.

Leovigildo Duarte Júnior Cefems, com base nas orientações do programa Pacto

Nacional de Alfabetização na Idade Certa – PNAIC e nos direitos de aprendizagem

contempladas no referido documento.

5.2.1.2 2.2 Pactuar entre União, no âmbito da instância permanente de que trata o §

5º do art. 7º do PME, a implantação dos direitos e objetivos de aprendizagem

e desenvolvimento que configurarão a base nacional comum curricular do

Ensino Fundamental;

A adesão, desde o ano de 2013, ao PNAIC, contempla os mecanismos

teóricos e metodológicos para a implantação do Currículo da Educação Municipal

configurado a partir da base Nacional dos direitos e objetivos de aprendizagem e

desenvolvimento.

5.2.1.3 2.3 Criar mecanismos para o acompanhamento (fluxo escolar e

aprendizagem) individualizado dos (as) alunos (as) do ensino fundamental,

por meio de avaliações internas e externas e estudos de seus resultados em

todos os níveis e áreas de conhecimento, gradativamente, para potencializar

ações de planejamento, a fim de atender às necessidades educacionais;

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Avaliações diagnósticas internas são organizadas pelo Cefems juntamente

com os Coordenadores /Professores das Unidades Escolares com cronograma no

início do ano letivo, a saber:

● 1º/2º/3º anos (não alfabetizados) – a avaliação é feita no início do ano letivo e

depois bimestralmente; ● Os 2ºs e 3ºs anos (alfabéticos) a avaliação é feita no início do ano letivo e

depois no final do ano; ● Os 4ºs e 5°s anos a avaliação é feita no início do ano letivo e depois

bimestralmente; ● A avaliação para os demais níveis ocorrem bimestralmente de acordo com as

orientações internas das Unidades escolares.

Em síntese, segue um panorama das avaliações externas que contemplam

objetivos específicos para políticas públicas educacionais mais abrangentes, das

quais a rede municipal de ensino participa, tendo em sua composição, os processos

descritos a seguir:

Sistema de Avaliação da Educação Básica – Saeb - composto por dois

processos: a Avaliação Nacional da Educação Básica – Aneb e a Avaliação Nacional

do Rendimento Escolar – Anresc.

A Aneb é realizada por amostragem das Redes de Ensino, em cada unidade

da Federação e tem foco nas gestões dos sistemas educacionais. Por manter as

mesmas características, a Aneb recebe o nome do Saeb

(http://portal.inep.gov.br/web/guest/caracteristicas-saeb) em suas divulgações;

A Anresc é mais extensa e detalhada que a Aneb e tem foco em cada unidade

escolar. Por seu caráter universal, recebe o nome de Prova Brasil em suas

divulgações;

A Prova Brasil é aplicada censitariamente aos alunos de 5º e 9º anos do

ensino fundamental público, nas redes estaduais, municipais e federais, de área rural

e urbana, em escolas que tenham no mínimo 20 alunos matriculados na série

avaliada. A Prova Brasil oferece resultados por escola, município, Unidade da

Federação e país que são utilizados no cálculo do Ideb. As avaliações realizadas a

cada dois anos, quando são aplicadas provas de Língua Portuguesa e Matemática,

além de questionários socioeconômicos aos alunos participantes e à comunidade

escolar;

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A Provinha Brasil é uma avaliação diagnóstica do nível de alfabetização das

crianças matriculadas no segundo ano de escolarização das escolas públicas

brasileiras. Essa avaliação acontece em duas etapas, uma no início e a outra ao

término do ano letivo. A aplicação em períodos distintos possibilita aos professores e

gestores educacionais a realização de um diagnóstico mais preciso que permite

conhecer o que foi agregado na aprendizagem das crianças, em termos de

habilidades de leitura dentro do período avaliado;

Avaliação Nacional de Alfabetização – ANA. Iniciamos a participação nesta

nova avaliação, que é aplicada anualmente a partir do ano de 2013, com caráter

censitário, e que avaliará a qualidade, equidade e eficiência do ciclo de alfabetização

das redes públicas. Os professores do ciclo de alfabetização passam por formação

específica para o desenvolvimento dos conteúdos e consequente avaliação;

Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estad o de SP -

SARESP- neste sistema os alunos dos 3ºs, 5ºs, 7ºs e 9ºs anos do Ensino

Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio têm seus conhecimentos avaliados por

meio de provas com questões de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências

Humanas, Ciências da Natureza e redação. Os resultados são utilizados para

orientar as ações da Pasta e também integram o cálculo do Índice de

Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo - Idesp.

5.2.1.4 2.4 Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso, da

permanência e do aproveitamento escolar dos beneficiários de programas de

transferência de renda, bem como das situações de discriminação,

preconceitos e violências na escola, visando ao estabelecimento de

condições adequadas para o sucesso escolar dos (as) alunos (as), em

colaboração com as famílias e com órgãos públicos de assistência social,

saúde e proteção à infância, adolescência e juventude;

Como forma de fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso,

permanência e do aproveitamento escolar dos beneficiários de programas de

transferência de renda, o município contempla as famílias que têm filhos em idade

escolar com o Programa Bolsa Família. O acompanhamento é realizado por meio da

frequência escolar e aspectos da saúde, pelo qual a mãe precisa levar a criança no

posto de saúde para pesar, medir e acompanhar o crescimento. O monitoramento é

46

individualizado e, em casos de maior vulnerabilidade, há também o encaminhamento

a Assistência Social.

5.2.1.5 2.5 Incentivar a busca ativa de crianças e adolescentes fora da escola, em

parceria com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à

infância, adolescência e juventude;

O Município conta com a parceria da Secretaria Municipal de Inclusão,

Assistência e Desenvolvimento Social - SMIADS, por meio dos seus Centros de

Referência e Assistência Social – CRASS desenvolvem um trabalho com as famílias

em situação vulnerável para a busca ativa de crianças e adolescentes fora da escola.

Outra parceria é com o Conselho Tutelar que faz os encaminhamentos e

acompanhamento das famílias às escolas Municipais e Estaduais. Entretanto, ações

mais pontuais entre estes setores deveriam ser norteadoras de uma busca ativa com

o objetivo de contribuir para que o município combata a evasão ou o risco de

exclusão escolar. Devemos ter por objetivo a busca de uma base de dados concretos

que possibilitem planejar, desenvolver e implementar políticas públicas que

contribuam para a inclusão escolar. Tais dados potencializariam a articulação das

diversas áreas do poder público, que teriam acesso à mesma base de dados

permitindo que o município cruze informações, identifique as maiores demandas,

classifique-as por bairro ou faixa etária e consulte os casos. Assim, os gestores

contariam com mais subsídios para monitorar e tomar decisões com vistas ao

atendimento da referida estratégia, tendo condições de situar as causas frequentes,

tais como:

● Adolescente em conflito com a lei; ● Criança ou adolescente com deficiência(s); ● Criança ou adolescente com doença(s) que impeça(m) ou dificulte(m) a

frequência à escola; ● Criança ou adolescente em abrigo; ● Criança ou adolescente em situação de rua; ● Criança ou adolescente vítima de abuso / violência sexual; ● Evasão porque sente a escola desinteressante; ● Falta de documentação da criança ou adolescente; ● Falta de infraestrutura escolar; ● Falta de transporte escolar; ● Gravidez na adolescência; ● Preconceito ou discriminação racial;

47

● Trabalho infantil; ● Uso, abuso ou dependência de substâncias psicoativas; ● Violência familiar; ● Violência na escola.

5.2.1.6 2.6 Disciplinar, no âmbito dos sistemas de ensino, a organização flexível do

trabalho pedagógico, incluindo adequação do calendário escolar de acordo

com a realidade local, a identidade cultural e as condições climáticas da

região;

A Secretaria Municipal de Educação para organização flexível do trabalho

pedagógico, anualmente organiza um Calendário Escolar padrão para a rede

municipal de ensino e abre a possibilidade de que cada Unidade Escolar faça sua

adequação de acordo com sua realidade, porém, mantendo o mínimo de 200 dias

letivos exigidos pela LDB 9394/96.

5.2.1.7 2.7 Promover a relação das escolas com instituições e movimentos culturais,

a fim de garantir a oferta regular de atividades culturais para a livre fruição

dos (as) alunos (as) dentro e fora dos espaços escolares, assegurando ainda

que as escolas se tornem pólos de criação e difusão cultural;

Sobre a relação das escolas com instituições e movimentos culturais, a fim de

garantir ofertas culturais, as escolas contam com atividades culturais provenientes de

uma parceria com a Secretaria de Cultura, que por intermédio de Leis de Incentivo

Fiscal: Lei Rouanet - estimula a iniciativa privada para o setor cultural; ProAC -

Programa de Ação Cultural.

5.2.1.8 2.8 Incentivar a participação dos pais ou responsáveis no acompanhamento

das atividades escolares dos filhos por meio do estreitamento das relações

entre as escolas e as famílias;

Os Pais ou responsáveis são incentivados a participar do acompanhamento

das atividades escolares dos filhos por meio de reuniões de pais, atividades

extraclasses como festas, eventos, passeios e no trabalho realizado através das

Orientadoras Educacionais.

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5.2.1.9 2.9 Estimular a oferta do Ensino Fundamental, em especial dos anos iniciais,

para as populações do campo, quilombolas, itinerantes e imigrantes, nas

próprias comunidades;

A população do campo, itinerantes e imigrantes já é contemplada com a oferta

do Ensino Fundamental, em especial dos anos iniciais promovidos pela rede

municipal de ensino.

5.2.1.10 2.10 Desenvolver formas alternativas de oferta do Ensino Fundamental,

garantida a qualidade, para atender aos filhos e filhas de profissionais que se

dedicam a atividades de caráter itinerante;

O Município garante a qualidade e oferta do Ensino Fundamental aos filhos e

filhas de profissionais que se dedicam às atividades de caráter itinerante, atendendo

com agilidade a matrícula no ato do pedido, fundamentados em legislação específica.

5.2.1.11 2.11 Oferecer atividades extracurriculares de incentivo aos (às)

estudantes e de estímulo às habilidades, inclusive mediante certames e

concursos nacionais;

As atividades extracurriculares de incentivo aos estudantes e de estímulo às

habilidades, inclusive mediante certames e concursos nacionais, dar-se-á através de

projetos desenvolvidos na Rede Municipal, sendo alguns deles representados por

Temas Transversais em Educação :

Educação para o Trânsito :

● Em parceria com a AUTOBAN , oferece formação continuada aos professores e materiais didáticos relacionados à temática para alunos do 1º ao 5º anos do Ensino Fundamental;

● Cidade Mirim do Trânsito – projeto municipal destinado à aprendizagem de conceitos e práticas pedagógicas voltadas para a educação Infantil e Ensino Fundamental.

Educação Ambiental:

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● Centro de Educação Ambiental Vivenciada – CEAV: projeto interdisciplinar em que os alunos interagem com diferentes aspectos da flora e da fauna, e também vivenciam momentos de lazer e sociabilidade. O ambiente faz parte integrante dos espaços alternativos da EM. José de Anchieta, e é aberto à visitação pública de escolas conforme agenda do setor. Trata-se de um “laboratório vivo”, em que os alunos plantam, observam, colhem e experimentam, formando uma nova relação afetiva com a natureza. De maneira interdisciplinar, reforça-se sempre o aprendizado cognitivo, apoiado em elementos afetivos e instrumentais, criando ao mesmo tempo uma grande motivação entre alunos e professores;

● Instituto Estre – de Responsabilidade Socioambiental é uma Organização de Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), com o papel de desenvolver programas de responsabilidade socioambiental que disseminassem os valores da educação ambiental e da sustentabilidade, principalmente no que diz respeito aos resíduos gerados pelo homem, suas causas e suas consequências. As escolas municipais conforme agendamento no setor realizam visitas pedagógicas no aterro sanitário na cidade de Paulínia;

● Recanto dos Animais Henrique Pedroni - é uma área de lazer e educação ambiental com animais domesticados. Alguns tipos de galinha, marreco, coelho, pássaros, cavalo, mini vaca, touro, cabra, são os animais que estão no local. As escolas municipais conforme agendamento no setor realizam visitas pedagógicas neste local;

● Orquidário Sumaré - fica localizado dentro da Secretaria de Defesa, Proteção e Preservação do Meio Ambiente da Prefeitura de Sumaré, possui uma estrutura suspensa para exposição de cerca de três mil orquídeas, entre espécies puras e híbridas. O local ainda conta com estufas para manutenção de mudas e um berçário para seu cultivo. Há destaque para a orquídea Sumaré. O espaço tem como um de seus objetivos proporcionar por meio da exposição e do contato com as flores, a integração das pessoas com o meio ambiente. O espaço também é utilizado para projetos de educação e recebe alunos de escolas municipais e estaduais para o desenvolvimento da conscientização ambiental;

● Projeto Horto Florestal – Há parceria entre as secretarias municipais de Meio Ambiente e de Educação como forma de proporcionar o contato direto das crianças e jovens sumareenses com o meio ambiente e inserir o Horto Florestal do município nas atividades curriculares de Educação Ambiental, por meio de visitas monitoradas à área. São realizadas trilhas na mata e represa, além de atividades nas hortas medicinal e educativa e no viveiro de plantas ornamentais;

● Projeto Escolas Sustentáveis – A Resolução CD/FNDE nº 18, de 21 de maio de 2013, trouxe orientações operacionais para apoiar a implementação da Resolução CD/FNDE no 18, de 21 de maio de 2013, que destina recursos financeiros, nos moldes operacionais do PDDE, a escolas públicas municipais, estaduais e distritais que possuam alunos matriculados na educação básica,

50

de acordo com dados extraídos do Censo Escolar do exercício imediatamente anterior ao do repasse, a fim de favorecer a melhoria da qualidade de ensino e a promoção da sustentabilidade socioambiental nas unidades escolares. Escolas sustentáveis são definidas como aquelas que mantêm relação equilibrada com o meio ambiente e compensam seus impactos com o desenvolvimento de tecnologias apropriadas, de modo a garantir qualidade de vida às presentes e futuras gerações. Esses espaços têm a intencionalidade de educar pelo exemplo e irradiar sua influência para as comunidades nas quais se situam. A transição para a sustentabilidade nas escolas é promovida a partir de três dimensões inter-relacionadas: espaço físico, gestão e currículo. O presente projeto é desenvolvido conforme adesão das escolas interessadas.

Concursos educacionais:

● Projeto EPTV nas escolas – para participação dos 9ºs anos do Ensino Fundamental II com o propósito de incentivar temas atuais relacionados ao interesse público, incentivando as discussões pertinentes ao desenvolvimento do senso crítico dos alunos por meio de redações;

● Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públ icas - OBMEP : é uma realização do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada - IMPA - e tem como objetivo estimular o estudo da matemática e revelar talentos na área. A OBMEP é dirigida aos alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e aos alunos do Ensino Médio, de Escolas Públicas municipais, estaduais e federais, e Escolas Privadas, bem como aos respectivos professores, escolas e secretarias de educação. Tem como objetivos: Estimular e promover o estudo da Matemática no Brasil; Contribuir para a melhoria da qualidade da educação básica, possibilitando que o maior número de alunos brasileiros possa ter acesso a material didático de qualidade; Promover a difusão da cultura matemática; Identificar jovens talentos e incentivar seu ingresso em universidades nas áreas científicas e tecnológicas e Incentivar o aperfeiçoamento dos professores das escolas públicas, contribuindo para a sua valorização profissional. O presente projeto é desenvolvido conforme adesão das escolas interessadas;

● Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro - é um concurso bienal de produção de textos para alunos de escolas públicas de todo o país, do 5º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio. Iniciativa do Ministério da Educação e da Fundação Itaú Social, com coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). O projeto contempla diversas modalidades de formação presencial e a distância para educadores, além de um concurso de textos que premia as melhores produções dos alunos do 5º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio, desenvolvida em parceria com o MEC. O presente projeto é desenvolvido conforme adesão das escolas interessadas.

51

5.2.1.12 2.12 Promover atividades de desenvolvimento e estímulo às

habilidades esportivas e a linguagens artísticas nas escolas, interligadas a

um plano de disseminação do desporto educacional, de desenvolvimento

esportivo nacional e de disseminação cultural local e nacional;

O desenvolvimento e estímulo às habilidades esportivas afinam-se nas aulas

de Educação Física através das modalidades de atletismo e jogos, os quais podem

ter uma variedade de formas, sendo de esportes competitivos a jogos de tabuleiro.

Os projetos e/ou programas desenvolvidos pelas escolas estão contemplados por

parcerias em diferentes âmbitos, sendo alguns deles os especificados a seguir:

● Atleta na escola – O programa Atleta na Escola promove a prática esportiva

dentro do ambiente escolar e é uma parceria dos ministérios da Educação, do Esporte e da Defesa. As escolas participantes realizam suas competições internas e cadastram os resultados no PDE Interativo. Os alunos com os melhores resultados participam das etapas municipais, regionais e estaduais. O presente projeto é desenvolvido conforme adesão das escolas interessadas;

● Jogos Escolares Municipais – as escolas municipais coordenadas por profissionais da Educação Física e o Cefems realizam anualmente competições esportivas em diferentes modalidades que visam fomentar a prática do esporte com fins educativos e contribuir para o desenvolvimento integral do aluno como ser social, democrático e participante, estimulando o pleno exercício da cidadania. Neste sentido, promove-se o intercâmbio socioesportivo entre os participantes, público e as instituições de ensino da rede pública municipal estabelecendo um elo de identidade do educando com a sua escola instituições de ensino.

Nas aulas de Arte estimula-se a criatividade e desenvolvem-se as habilidades

em diferentes expressões artísticas: pintura, teatro, escultura, releitura e música. Os

alunos participam de visitas pedagógicas, conforme projeto escolar em palestras,

cinemas, teatros e museus.

5.2.2 Meta 03: “Assegurar gradativamente que todas as crianças estejam alfabetizadas, no máximo, até o final do 3º ano do Ensino Fundamental”;

52

Qual a quantidade de alunos aprovados para o 4º ano do Ensino Fundamental nos anos de 2015 e 2016? Quantos desses alunos, em 2015 e 2016, ingressaram no 4º do Ensino Fundamental alfabetizad os? Essas informações não constam no banco de dados da SME. Estratégias:

5.2.2.1 3.1 Viabilizar a alfabetização de crianças do campo, quilombolas, de

populações itinerantes e imigrantes, com a produção de materiais didáticos

específicos, e desenvolver instrumentos de acompanhamento que

considerem o uso da língua materna e a identidade cultural da comunidade

local, das populações itinerantes e imigrantes;

5.2.2.2 3.2 Garantir e ampliar a oferta de atividades de recuperação paralela, no

contraturno, por meio de situações diversificadas que busquem sanar as

defasagens detectadas a partir dos instrumentos de avaliação e

acompanhamento;

5.2.2.3 3.3 Ampliar a oferta de cursos de formação na área de Alfabetização e

Linguagem para os docentes que assumirem salas do 1º ao 3º ano em

consonância com os programas disponibilizados pelo MEC;

5.2.2.4 3.4 Aprimorar os instrumentos de acompanhamento e supervisão do

rendimento dos alunos atendidos no ciclo de alfabetização.

Tais metas e estratégias devem ser objeto de estudo contínuo pela Secretaria

Municipal de Educação para o pleno alcance da meta em questão no PME.

5.2.3 Meta 4: “Fomentar ações que promovam a melhor ia dos índices dos resultados das avaliações, considerando seus indicadores (aprendizagem e fluxo escolar) e, a par tir destes, promover ações conjuntas, transformando o processo de avaliação em instrumento que auxilie a aprendizagem , de forma reflexiva, respeitando-se os níveis de desenv olvimento dos alunos”;

Estratégias:

53

5.2.3.1 4.1 Estabelecer e implantar, mediante pactuação interfederativa, diretrizes

pedagógicas para a educação básica e a base nacional comum dos

currículos do município, com direitos e objetivos de aprendizagem e

desenvolvimento dos (as) alunos (as) para cada ano do Ensino Fundamental

e Médio, respeitada a diversidade regional, estadual e local, assegurando-se

que:

a) No quinto ano de vigência deste PME, pelo menos 70% (setenta por

cento) dos (as) alunos (as) do Ensino Fundamental e do Ensino Médio tenham

alcançado nível suficiente de aprendizado em relação aos direitos e objetivos de

aprendizagem e desenvolvimento de seu ano de estudo, e 50% (cinquenta por

cento), pelo menos, o nível desejável;

b) No último ano de vigência deste PME, todos os (as) estudantes do

Ensino Fundamental e do Ensino Médio tenham alcançado nível suficiente de

aprendizado em relação aos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento

de seu ano de estudo, e 80% (oitenta por cento), pelo menos, o nível desejável;

c) Os sistemas de avaliações externas sejam utilizados como ferramentas

para aprimorar a aprendizagem dos educandos;

5.2.3.2 4.2 Garantir nos currículos escolares conteúdos sobre a história e as culturas

afro-brasileira e indígenas e implementar ações educacionais, nos termos

das Leis 10.639, de 09 de janeiro de 2003 e 11.645, de 10 de março de

2008, assegurando-se a implementação das respectivas diretrizes

curriculares nacionais, por meio de ações colaborativas com fóruns de

educação para a diversidade étnico-racial, conselhos escolares, equipes

pedagógicas e a sociedade civil e ações de formação continuada para os

professores com relação a esses conteúdos;

5.2.3.3 4.3 Consolidar a educação escolar no campo de populações tradicionais, de

populações itinerantes e de comunidades indígenas e quilombolas,

respeitando a articulação entre os ambientes escolares e comunitários e

garantindo: o desenvolvimento sustentável e preservação da identidade

cultural; a participação da comunidade na definição do modelo de

organização pedagógica e de gestão das instituições, consideradas as

práticas socioculturais e as formas particulares de organização do tempo; a

oferta bilíngue na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino

54

Fundamental, em língua materna das comunidades indígenas e em língua

portuguesa; a reestruturação e a aquisição de equipamentos; a oferta de

programa para a formação inicial e continuada de profissionais da educação;

e o atendimento em Educação Especial;

5.2.3.4 4.4 Reestruturar currículos e propostas pedagógicas específicas para

educação escolar para as escolas do campo e para as comunidades

indígenas e quilombolas, incluindo os conteúdos culturais correspondentes

às respectivas comunidades e considerando o fortalecimento das práticas

socioculturais, produzindo e disponibilizando materiais didáticos específicos,

inclusive para os (as) alunos (as) com necessidades educacionais especiais;

5.2.3.5 4.5 Instituir instrumentos periódicos e específicos de avaliação Municipal

para aferir a alfabetização das crianças, aplicados a cada ano, bem como

estimular os sistemas de ensino e as escolas a criarem os respectivos

instrumentos de avaliação e monitoramento em parceria com a Secretaria

Municipal de Educação, implementando medidas para alfabetizar todos os

alunos e alunas até o final do terceiro ano de Ensino Fundamental;

5.2.3.6 4.6 Aplicar, supervisionar e acompanhar indicadores de avaliação

institucional com base no perfil do alunado e do corpo de profissionais da

educação, nas condições de infraestrutura das escolas, nos recursos

pedagógicos disponíveis, nas características da gestão e em outras

dimensões relevantes, considerando as especificidades das modalidades de

Ensino;

5.2.3.7 4.7Aplicar e acompanhar os instrumentos de avaliação da qualidade do

Ensino Fundamental de forma a englobar o ensino de ciências, nos exames

aplicados nos anos finais do Ensino Fundamental, e incorporar o Exame

Nacional do Ensino Médio, assegurando a sua universalização ao sistema de

avaliação da educação básica, bem como apoiar o uso dos resultados das

avaliações nacionais pelas escolas e redes de ensino para a melhoria de

seus processos e práticas pedagógicas.

Tais metas e estratégias devem ser objeto de estudo contínuo pela Secretaria

Municipal de Educação para o pleno alcance da meta em questão no PME.

55

5.3 Ensino Integral 16

5.3.1 Meta 05: “Oferecer gradativamente, em regime de colaboração, educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinq uenta por cento) das escolas públicas, de forma a atender , pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos (as) aluno s (as) da educação básica”;

Qual a quantidade de escolas públicas de educação b ásica na rede municipal?

A Rede Municipal de Educação de Sumaré, no ano de 2017, conta com 37

unidades escolares de Educação Básica, a saber:

1. EM ALCIONE AP. F. PEREIRA

2. EM ALFREDO CASTRO DONAIRE

3. EM ANDRE DE NADAI

4. EM ARCO IRIS

5. EM BORBOLETINHA AZUL

6. EM DO CAIC ANDRE DENADAI

7. EM JARDIM BOM RETIRO

8. EM JARDIM DENADAI

9. EM JARDIM LUCIA

10. EM JARDIM MARIA ANTONIA

11. EM JARDIM SÃO JUDAS TADEU

12. EM JOSE DE ANCHIETA

13. EM LASQUINHA DE GENTE

14. EM MAGDALENA M. V. CALLEGARI

15. EM MUNDO ALEGRE DA CRIANÇA

16. EM OSWALDO RONCOLATTO

17. EM PALHACINHO DENGOSO

18. EM PARQUE BANDEIRANTES II

19. EM PARQUE DAS NAÇÕES

20. EM PARQUE RESIDENCIAL REGINA

21. EM PROF. MARTHA S. DOMINGUES

22. EM RAMONA CANHETE PINTO

23. EM REINO DA GAROTADA

24. EM SABIDINHO

25. EM SANTO TOMAZIN

26. EM VISCONDE DE SABUGOSA

27. EM XODO DA TITIA

28. EMEF ANTONIETTA CIA VIEL

16 Colaborou com as informações: Maria Aparecida Gomes.

56

29. EMEF ANTONIO PALIOTO

30. EMEF PROF. ANALIA DE O. NASCIMENTO

31. EMEF PROF. ELIANA M. VAUGHAN

32. EMEF PROF. FLORA FERREIRA GOMES

33. EMEF PROF. NEUSA DE SOUZA CAMPOS

34. EMEF PROF. NILZA THOMAZINI

35. EMEFr D. AUGUSTA R. BASSO

36. EMEFr Mª APª de JESUS SEGURA

37. EM Dr. LEANDRO FRANCESCHINI

Tabela 8 - Unidades Escolares Municipais em 2017

Qual a quantidade de alunos matriculados nas escola s públicas de educação básica nos anos de 2015, 2016 e 2017?

De acordo com os quadros estatísticos do setor de cadastro e Digitação da

SME, organizamos os dados solicitados na presente tabela:

ANO Escola Pública Escola Conveniada Total

2015 21.220 3.929 25.149

2016 21.704 4264 25.968

2017 21.544 4.579 26.123

Tabela 9 - Número de alunos matriculados na Educação Básica

Quantos alunos são atendidos em tempo integral em c ada um desses anos, divididos por escola?

Quanto ao exposto, a rede municipal de ensino não contempla a Educação

Integral em seu funcionamento regular até presente ano. As unidades públicas de

Ensino Fundamental participam por meio de parcerias com ações governamentais

especificamente do Programa Novo Mais Educação, que prevê uma

complementação da carga horária diária para parte dos alunos que são cadastrados

pela unidade escolar em projetos de Língua Portuguesa, Matemática, oficinas de

Canto Coral, Xadrez e Música. Para a Educação Infantil – creche, as escolas

públicas também não contemplam a Educação Integral. Há convênios firmados com

escolas particulares em conformidade com o Programa Pró-Educação Básica –

Proeb, o qual não trata de Educação Integral em seus objetivos e princípios, mas de

atendimento em turno integral, funcionando das 7 às 17 h. A seguir, apresentamos

quadros que sintetizam informações sobre as escolas públicas selecionadas para o

programa federal que contempla ampliação de tempo escolar e, também, um quadro

com as informações solicitadas sobre as escolas particulares conveniadas:

Escola Pública selecionada no PAR Adesão ao Programa

57

EM Ramona Canhete Pinto Não fez adesão

EMEF Profª Nilza Tomazini Não fez adesão

EMEF Profª Flora Ferreira Gomes Não fez adesão

EMEF Profª Anália de Oliveira Nascimento Não fez adesão

EM Oswaldo Roncolatto Não fez adesão

EM Alfredo de Castro Donaire Não fez adesão

EMEFr D. Augusta Ravagnani Basso Não fez adesão

EMEF Profª Flora Ferreira Gomes Fez adesão

Tabela 10 - Unidades Escolares selecionadas para adesão ao Programa Novo Mais Educação/MEC/FNDE

Quanto à Tabela 11, logo abaixo, a mesma nos traz as informações do triênio

2015 a 2017 com as escolas particulares conveniadas e o número de matrículas a

cada ano por unidade escolar.

- 2015 Nº 2016 Nº 2017 Nº

1 ALGODÃO DOCE 164 ALGODÃO DOCE 109 ALGODÃO DOCE 191

2 AQUARELA 129 AQUARELA 121 AQUARELA 126

3 AQUARELA – UN. II 78 AQUARELA – UN. II 115 AQUARELA – UN. II 125

4 ARCO IRIS ENCANTADO 41 ARCO IRIS ENCANTADO 51 ARCO IRIS ENCANTADO 54

5 BAMBOLOÁ 60 BAMBOLOÁ 55 BAMBOLOÁ 63

6 BEM QUERER 125 BEM QUERER 126 BEM QUERER 130

7 BOLINHA DE SABÃO 115 BOLINHA DE SABÃO 111 BOLINHA DE SABÃO 116

8 BONECO DE NEVE 77 BONECO DE NEVE 84 BONECO DE NEVE 80

9 CANTINHO DA VOVÓ 76 CANTINHO DA VOVÓ 77 CANTINHO DA TIA ROSE 44

10 CEGONHA CARINHOSA 80 CANTINHO DO SABER 7 CANTINHO DA VOVÓ 84

11 CHAPEUZINHO AMARELO 114 CARROSSEL 39 CANTINHO DO SABER 28

12 CINCO SENTIDOS 117 CENTOPÉIA 42 CARROSSEL 61

13 COLORINDO O FUTURO 78 CEGONHA CARINHOSA 90 CEGONHA CARINHOSA 88

14 CRESCENDO E APRENDENDO 221 CHAPEUZINHO AMARELO 100 CENTOPÉIA 61

15 CRIARTE 69 CINCO SENTIDOS 142 CHAPEUZINHO AMARELO 119

16 ELEFANTE COLORIDO 77 COLORINDO O FUTURO 95 CINCO SENTIDOS 45

17 ESTAÇÃO CRIANÇA 101 COLORIR E APRENDER 44 COLORINDO O FUTURO 105

18 FAVO DE MEL 83 CRESCENDO E APRENDENDO 175 COLORIR E APRENDER 58

19 FORMIGUINHA 37 CRIARTE 75 CRESCENDO E APRENDENDO 110

20 GENTE MIÚDA 71 ELEFANTE COLORIDO 47 CRIARTE 69

58

21 LÁPIS MÁGICO 121 ESTAÇÃO CRIANÇA 99 ELEFANTE COLORIDO 52

22 MAIS SABER 82 FAVO DE MEL 85 ESTAÇÃO CRIANÇA 107

23 MANAH (MINI MUNDO) 58 FORMIGUINHA 31 FAVO DE MEL 91

24 MANAH UN. II 52 GENTE MIÚDA 74 FORMIGUINHA 41

25 MARIA FUMAÇA 142 GENTE MIÚDA II 49 GENTE MIÚDA 69

26 MICKEY E MINNIE 192 GRILO FALANTE 8 GENTE MIÚDA II 70

27 MUNDO DO SABER EEI 63 LÁPIS MÁGICO 81 GRILO FALANTE 33

28 MUNDO ENCANTADO 178 MAIS SABER 96 LÁPIS MÁGICO 94

29 REINO ENCANTADO 94 MANAH (MINI MUNDO) 78 MAIS SABER 99

30 PEQUENO APRENDIZ 35 MARIA FUMAÇA 80 MINI MUNDO 87

31 PIO XII INSTITUTO ASSISTENCIAL 126 MICKEY E MINNIE 187 MARIA FUMAÇA 141

32 PIPA AMARELA 72 MUNDO DO SABER 48 MULTIPLICANDO O SABER 49

33 PIRRACINHA 109 MUNDO DO SABER II 66 MUNDO DO SABER I 57

34 PIU-PIU 82 MUNDO ENCANTADO 162 MUNDO DO SABER II 76

35 PRIMEIROS PASSOS 25 MUNDO ENCANTADO II 87 MUNDO ENCANTADO 163

36 SERELEPE 95 REINO ENCANTADO 121 NA PONTA DO LÁPIS 55

37 SONHO DOURADO 85 PEQUENO APRENDIZ 40 PEQUENO APRENDIZ 30

38 SONHO MÁGICO 65 PIO XII INSTITUTO ASSISTENCIAL 122 PINTANDO FUTURO 44

39 SONHO MÁGICO UN. II 25 PIPA AMARELA 86 PIO XII 133

40 TIA CECÍLIA RECANTO 135 PIRRACINHA 65 PIPA AMARELA 86

41 TOQUE DE AMOR 32 PIU-PIU 100 PIRRACINHA 65

42 UNIVERSO DA CRIANÇA 148 PRIMEIROS PASSOS 39 PIU-PIU 99

43 SERELEPE 61 RISCO E RABISCO 155

44 SONHO DOURADO 93 RAIO DE LUZ 33

45 SONHO MÁGICO 70 REINO ENCANTADO 123

46 SONHO MÁGICO UN. II 27 SERELEPE 62

47 SONHO REAL 4 SONHO DOURADO 94

48 TIA CECÍLIA RECANTO 150 SONHO MÁGICO 75

49 TOQUE DE AMOR 33 SONHO MÁGICO UN. II 37

50 UNIVERSO DA CRIANÇA 142 SONHO REAL 38

51 MULTIPLICANDO O SABER 43 TIA CECÍLIA 152

59

52 PINTANDO O FUTURO 42 TOQUE DE AMOR 29

53 TRENZINHO DA ALEGRIA 42 TRENZINHO DA ALEGRIA 52

54 RAIO DE LUZ 28 UNIVERSO DA CRIANÇA 148

55 VILLA KIDS 20 VILLA KIDS 31

56 WHALE BLINGUAL 22

Total Escolas Conveniadas - 2015 42 Total Escolas Conveniadas - 2016

55 Total Escolas Conveniadas - 2017

56

Total de Alunos Atendidos em regime integral - 2015

3.929 Total de Alunos Atendidos em regime integral - 2016

4264 Total de Alunos Atendidos em regime integral - 2017

4549

Tabela 11 - Unidades Escolares particulares conveniadas com o Programa Pró-Educação Básica - Proeb e quantidade de matrículas

Estratégias:

5.3.1.1 5.1 Promover, com o apoio dos entes federados, a oferta de educação

básica pública em tempo integral, por meio de atividades de

acompanhamento pedagógico e multidisciplinares, inclusive culturais e

esportivas, de forma que o tempo de permanência dos (as) alunos (as) na

escola, ou sob sua responsabilidade, passe a ser igual ou superior a 7 horas

diárias durante todo o ano letivo, com a ampliação progressiva da jornada de

professores em uma única escola;

A oferta de educação básica em tempo integral para permanência de alunos

em tempo igual ou superior a 7 horas diárias deve ser promovida por meio de

estudos que façam um levantamento das unidades escolares existentes e sua

viabilidade para atender a uma ampliação progressiva das escolas da rede,

observando em sua estrutura física as que contemplam espaços para as atividades

específicas de atendimento ao ensino integral. A jornada dos professores na mesma

unidade é ponto relevante para o sucesso da implantação desse tipo de ensino.

5.3.1.2 5.2 Instituir, gradativamente, em regime de colaboração entre os entes

federados e organizações privadas, programa de construção de escolas com

padrão arquitetônico e de mobiliário adequado para atendimento em tempo

integral, prioritariamente em comunidades pobres ou com crianças em

situação de vulnerabilidade social;

5.3.1.3 5.3 Institucionalizar e manter, gradativamente, em regime de colaboração

60

entre os entes federados e organizações privadas, programa nacional de

ampliação e reestruturação das escolas públicas, por meio da instalação de

quadras poliesportivas, laboratórios, inclusive de informática, espaços para

atividades culturais, bibliotecas, auditórios, cozinhas, refeitórios, banheiros e

outros equipamentos, bem como da produção de material didático e da

formação de recursos humanos para a educação em tempo integral;

5.3.1.4 5.4 Fomentar a articulação de atividades extracurriculares da escola com os

diferentes espaços educativos, promovendo parcerias com a Secretaria de

Esporte e Cultura do Município de Sumaré e com equipamentos públicos,

como centros comunitários, bibliotecas, praças, parques, museus, teatros,

cinemas e planetários;

5.3.1.5 5.5 Atender às escolas do campo e comunidades indígenas e quilombolas na

oferta de educação em tempo integral, com base em consulta prévia e

informada, considerando-se as peculiaridades locais;

61

5.3.1.6 5.6 Adotar gradativamente medidas para otimizar o tempo de permanência

dos alunos na escola, direcionando a expansão da jornada para o efetivo

trabalho escolar, combinado com atividades recreativas, esportivas e

culturais.

5.3.1.7 5.7 A instituição em regime de colaboração entre entes federados para

construção de escolas que atendam ao padrão arquitetônico no atendimento

à educação integral; a reestruturação das escolas públicas para esse

atendimento com a melhoria dos equipamentos públicos; as atividades

extracurriculares promovidas por parcerias com outras secretarias; o

atendimento às escolas de campo e comunidades indígenas e as medidas

para aperfeiçoar o tempo de permanência dos alunos. Tais estratégias

devem ser objeto de estudo pela Secretaria Municipal de Educação para o

pleno alcance da meta em questão no PME, já iniciados por um grupo de

profissionais da SME que estão participando do curso: Educação Integral,

qual é o nosso plano? Promovido pelo Comitê Metropolitano de Educação

Integral em parceria com o Itaú Social e o CENPEC.

5.4 Educação de Jovens e Adultos 17

5.4.1 Meta 06: “Elevar a escolaridade média da popu lação de 18 (dezoito) a 29 (vinte e nove) anos, de modo a alcan çar, no mínimo, 12 (doze) anos de estudo no último ano de v igência deste plano, para as populações do campo, da região de menor escolaridade no país e dos 25% (vinte e cinco por cento) mais pobres e igualar a escolaridade média e ntre negros e não negros declarados à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE”.

Existe a modalidade Educação de Jovens e Adultos pa ra a população do campo em nosso município? Se existe, quantos alunos foram atendidos nos anos de 2015, 2016 e 2017?

17 Colaboraram com as informações: Maria Aparecida Gomes e Maria Aparecida Yanssen Capelato.

62

A Rede Municipal de Educação de Sumaré não contempla esta modalidade de

ensino por não haver demanda expressa nos referidos anos. Caso seja necessário,

de acordo com abertura de demanda, o município se responsabiliza pelo

atendimento ao ensino fundamental I da presente modalidade. No que se refere às

questões que contemplam para além da meta, em como as estratégias estão sendo

colocadas em prática para sua eficiente execução, informamos:

Estratégias:

5.4.1.1 6.1 Incentivar e desenvolver programas e tecnologias para correção de fluxo,

para acompanhamento pedagógico individualizado e para recuperação e

progressão parcial, priorizando estudantes com rendimento escolar

defasado, a fim de oferecer acesso gratuito e continuidade da escolarização

após a alfabetização inicial, levando em conta as especificidades dos

segmentos populacionais considerados.

A Rede Municipal de Ensino incentiva e oferta esta modalidade de ensino,

responsabilizando-se pelas séries iniciais, enquanto a responsabilidade em atender

alunos do EJA no Ensino Fundamental II e Ensino Médio é competência da Rede

Estadual, através da Diretoria de Ensino de Sumaré;

5.4.1.2 6.2 Articular a oferta gratuita de educação profissional técnica por parte das

entidades privadas de serviço social e de formação profissional, vinculadas

ao sistema sindical, concomitante ao ensino ofertado na rede escolar pública,

para os segmentos populacionais considerados.

5.4.1.3 6.3 Promover, em parceria com a área da assistência social, saúde e

proteção à juventude, busca ativa de jovens fora da escola, o

acompanhamento e o monitoramento do acesso à escola, bem como

identificar os possíveis motivos de absenteísmo.

A busca por órgãos competentes para fazer parcerias e o acompanhamento

identificando a causa do absenteísmo dos jovens fora da escola na EJA de 1ª ao 5º

ano é de responsabilidade da Secretaria Municipal de Educação, e do Ensino

63

Fundamental e Médio é da Diretoria de Ensino de Sumaré. A busca ativa deste

público alvo é de responsabilidade de cada rede conforme sua demanda específica;

5.4.1.4 6.4 Oferecer acesso gratuito a exames de certificação da conclusão dos

Ensinos Fundamental e Médio.

Os exames dirigidos a Jovens e Adultos para obter certificados do Curso de

Ensino Fundamental e Médio, através do ENCCEJA é de responsabilidade da Rede

Estadual por intermédio da Diretoria de Ensino de Sumaré;

5.4.1.5 6.5 Criar e Potencializar programas de Educação de Jovens e Adultos para

os segmentos populacionais que estejam fora da escola e com defasagem

idade-série, associando esses programas às estratégias sociais e promover

a continuidade da escolarização, com acesso gratuito ao Ensino

Fundamental e Médio integrados à Educação Profissional para os jovens,

adultos e idosos.

A Rede Municipal de Ensino já oferta a Educação de Jovens e Adultos para os

segmentos populacionais que estejam fora da escola e com defasagem idade-série,

e são oferecidos de forma gratuita ao Ensino Fundamental I, porém ainda não

integrados à Educação Profissional para os jovens, adultos e idosos;

5.4.1.6 6.6 Efetuar levantamento de demanda para os segmentos populacionais

considerados, a fim de viabilizar o atendimento em horários diurnos e

noturnos, e considerar a possibilidade da criação de pólos nas regiões onde

o apontamento de demanda for necessário.

A Secretaria Municipal de Educação efetua anualmente e de forma contínua

seu levantamento de demanda para os segmentos populacionais considerados nesta

meta, ofertando-o em horários noturnos, em polos nas regiões onde o apontamento

de demanda se faz necessário.

64

5.4.2 Meta 7: “Elevar a taxa de alfabetização da po pulação com 15 (quinze) anos ou mais para 97% (noventa e sete por cento) até o final da vigência deste PME, erradicar o analfabe tismo absoluto e reduzir em 50% (cinquenta por cento) a t axa de analfabetismo funcional”,

Qual o percentual de analfabetos?

A Secretaria Municipal de Educação não tem a informação em seu banco de

dados.

Estratégias:

5.4.2.1 7.1 Assegurar a oferta gratuita da Educação de Jovens e Adultos a todos os

que não tiveram acesso à educação básica na idade apropriada, priorizando

as regiões onde o analfabetismo se apresenta em índice mais elevado.

A Secretaria Municipal de Educação assegura a oferta gratuita da Educação

de Jovens e Adultos a todos os que não tiveram acesso à educação básica na idade

apropriada, porém conforme demanda anual das regiões;

5.4.2.2 7.2 Aplicar avaliação por meio de exames específicos originários dos órgãos

competentes que permita aferir o grau de alfabetização de jovens e adultos

com mais de 15 (quinze) anos de idade.

As unidades educacionais municipais e estaduais são órgãos com a

competência em aplicar exames de avaliação específicos de acordo com o grau de

alfabetização dos jovens e adultos. A rede municipal é responsável pelos exames

relativos ao Ensino Fundamental I e a rede estadual, ao Ensino Fundamental e

Médio. A referida avaliação é aplicada no ingresso dos alunos como forma de avaliar

o desempenho dos alunos no processo de aprendizagem, bem como, integrando-o a

séries específicas caracterizadas por quatro termos.

5.4.2.3 7.3 Propor a realização de diagnóstico dos jovens e adultos com Ensino

Fundamental e Médio incompletos para identificar a demanda ativa e ampliar

a oferta de vagas na Educação de Jovens e Adultos nas etapas de Ensino

65

Fundamental e Médio, assegurando-se formação específica dos professores

e implementação de diretrizes em regime de colaboração.

A proposição referenciada nesta estratégia demanda uma organização

específica para realização de diagnóstico dos jovens e adultos com Ensino

Fundamental I incompletos para identificar a demanda ativa e ampliar a oferta de

vagas na Educação de Jovens e Adultos nesta etapa de ensino. A formação

específica dos professores poderá ser acompanhada pelo Centro de Formação de

professores e sua implementação em regime de colaboração com outras secretarias

para o pleno desenvolvimento dos aspectos sócio educacionais envolvidos;

5.4.2.4 7.4 Implementar ações de alfabetização de jovens e adultos com garantia de

continuidade da escolarização básica.

Não há uma política efetiva de implementação de ações de alfabetização de

jovens e adultos com garantia da continuidade da escolarização básica, mas sim,

uma orientação aos alunos sobre suas possibilidades de continuidade na rede

estadual de ensino;

5.4.2.5 7.5 Considerar, nas políticas públicas de jovens e adultos, as necessidades

dos idosos, com vistas à promoção de políticas de erradicação do

analfabetismo, ao acesso a tecnologias educacionais e atividades

recreativas, culturais e esportivas, à implementação de programas de

valorização e compartilhamento dos conhecimentos e experiências dos

idosos e à inclusão dos temas do envelhecimento e da velhice nas escolas.

As necessidades de políticas públicas de jovens e adultos incluindo os idosos

são compartilhadas com outras secretarias municipais e especificamente com o

Centro de Convivência da Terceira Idade. Há que se aproveitar este espaço para

efetivação de atendimento educacional;

66

5.4.2.6 7.6 Realizar chamadas públicas regulares para Educação de Jovens e

Adultos, promovendo-se busca ativa em parceria com organizações da

sociedade civil.

Há que se organizar chamadas públicas regulares, semestrais, para Educação

de Jovens e Adultos, promovendo-se busca ativa em parceria com organizações da

sociedade civil;

5.4.2.7 7.7 Promover o acesso ao mundo da escrita, possibilitando a formação

crítica e cidadã desse aluno visando melhores condições de vida.

O acesso ao mundo da escrita, possibilitando a formação crítica e cidadã dos

alunos visando melhores condições de vida é oportunizado pela sua participação

regular no Ensino Fundamental I;

5.4.2.8 7.8 Estabelecer ações de atendimento ao (à) estudante da Educação de

Jovens e Adultos por meio de programas suplementares de transporte,

alimentação e saúde, inclusive atendimento oftalmológico e fornecimento

gratuito de óculos, em articulação com a área da saúde.

As ações de atendimento ao (à) estudante da Educação de Jovens e Adultos

por meio de programas suplementares de transporte, alimentação e saúde, inclusive

atendimento oftalmológico e fornecimento gratuito de óculos, em articulação com a

área da saúde é ofertado, especificamente, pelo Centro de Convivência da Terceira

Idade;

5.4.2.9 7.9 Estimular mecanismos e incentivos que integrem os segmentos

empregadores, públicos e privados, e os sistemas de ensino, para promover

a compatibilização da jornada de trabalho dos empregados e das

empregadas com a oferta das ações de alfabetização e de Educação de

Jovens e Adultos.

A rede municipal deve se organizar e propor mecanismos e incentivos que

integrem os segmentos empregadores, públicos e privados, e os sistemas de ensino,

67

para promover a compatibilização da jornada de trabalho dos empregados e das

empregadas com a oferta das ações de alfabetização e de Educação de Jovens e

Adultos;

5.4.2.10 7.10 Assegurar a oferta de educação de jovens e adultos, no ensino

fundamental às pessoas privadas de liberdade em todos os

estabelecimentos penais, assegurando-se formação específica dos

professores e implementação de diretrizes nacionais em regime de

colaboração.

A rede municipal deve se organizar e propor mecanismos para a oferta de

educação de jovens e adultos no ensino fundamental às pessoas privadas de

liberdade em todos os estabelecimentos penais, assegurando-se formação

específica dos professores e implementação de diretrizes nacionais em regime de

colaboração.

5.4.3 Meta 8: “Oferecer, no mínimo, 25% (vinte e ci nco por cento) das matrículas de Educação de Jovens e Adultos, no Ensino Fundamental, na forma integrada à educação profissi onal”

Quantos alunos estão matriculados na Educação de Jo vens e Adultos? Quantos desses alunos estão matriculados na forma i ntegrada à educação profissional?

Termo/Anos 1º Sem.

2º Sem

1º Sem.

2º Sem.

1º Sem.

2º Sem.

1º Sem.

2º Sem.

Termo 1 - 1º /2º

ano

82 74

Termo 2 - 3º ano 61 49

Termo 3 - 4º ano 83 68

Termo 4 - 5º ano 76 88

Total por Termo 156 110 151 164

Total Geral na EJA 581

Tabela 12 - Quantidade de matrículas na EJA

Na rede Municipal de Ensino de Sumaré tivemos um total de matrículas que

perfazem 581 alunos na EJA. Por tratar-se de curso semestral, no primeiro semestre

obtivemos 302 matrículas para 279 no segundo.

68

Estratégias:

5.4.3.1 8.1 Aderir e acompanhar o programa nacional de Educação de Jovens e

Adultos voltado à conclusão do ensino fundamental e à formação profissional

inicial, de forma a estimular a conclusão da educação básica.

5.4.3.2 8.2 Estimular a expansão das matrículas na Educação de Jovens e Adultos,

de modo a articular a formação inicial e continuada de trabalhadores com a

educação profissional, objetivando a elevação do nível de escolaridade do

trabalhador e da trabalhadora.

5.4.3.3 8.3 Organizar ações de alfabetização de jovens e adultos em parceria com

Sociedade Civil, Assistência Social e Áreas de Saúde com garantia de

continuidade da escolarização básica para assegurar a oferta gratuita da

educação de jovens, adultos, pessoas com deficiência e a todos os

segmentos que não tiveram acesso à educação básica na idade adequada.

5.4.3.4 8.4 Fortalecer parcerias que ofereçam oportunidades profissionais dos

jovens e adultos com necessidades educacionais especiais e baixo nível de

escolaridade, por meio do acesso à Educação de Jovens e Adultos articulada

à educação profissional.

As estratégias aqui compiladas necessitam de articulação e parcerias com

outras secretarias a fim de: acompanhar o programa nacional de Educação de

Jovens e Adultos voltado à conclusão do ensino fundamental e à formação

profissional inicial; estimular a expansão das matrículas neste segmento, de modo a

articular à formação inicial e continuada de trabalhadores com a educação

profissional; organizar ações de alfabetização de jovens e adultos em parceria com

Sociedade Civil, Assistência Social e Áreas de Saúde a todos os segmentos que não

tiveram acesso à educação básica na idade adequada; fortalecer parcerias que

ofereçam oportunidades profissionais dos jovens e adultos com necessidades

educacionais especiais e baixo nível de escolaridade, por meio do acesso à

Educação de Jovens e Adultos articulada à educação profissional;

5.4.3.5 8.5 Propor formação voltada ao grupo gestor para o acompanhamento na

implantação de programa nacional de reestruturação e aquisição de

69

equipamentos voltados à expansão e à melhoria da rede física de escolas

públicas que atuam na Educação de Jovens e Adultos integrada à educação

profissional, garantindo acessibilidade à pessoa com necessidades

educacionais especiais.

A Secretaria Municipal de Educação não apresenta propostas que viabilizem a

proposição de formação voltada ao grupo gestor para o acompanhamento na

implantação de programa nacional de reestruturação e aquisição de equipamentos

voltados à expansão e à melhoria da rede física de escolas públicas que atuam na

Educação de Jovens e Adultos integrada à educação profissional. A garantia de

acessibilidade à pessoa com necessidades educacionais especiais é garantida a

todos os segmentos de ensino, incluindo a EJA;

5.4.3.6 8.6 Estimular e fomentar a diversificação curricular da Educação de Jovens e

Adultos, articulando a formação básica à preparação para o trabalho e

estabelecendo inter-relações entre teoria e prática, nos eixos da ciência, do

trabalho, da tecnologia e da cultura e cidadania, de forma a organizar o

tempo e o espaço pedagógicos adequados às características desses alunos

e alunas.

O estímulo e fomento à diversificação curricular da Educação de Jovens e

Adultos, articula-se à formação básica e à preparação para o trabalho estabelecendo

inter-relações entre teoria e prática, nos eixos da ciência, do trabalho, da tecnologia e

da cultura e cidadania, de forma a organizar o tempo e o espaço pedagógicos

adequados às características desses alunos e alunas demanda estudos específicos

entre pessoal técnico da Secretaria Municipal de Ensino e o Centro de Formação;

5.4.3.7 8.7 Adequar à produção de material didático, o desenvolvimento de

currículos e metodologias específicas, os instrumentos de acompanhamento

e avaliação, o acesso a equipamentos e laboratórios e estimular a formação

continuada de docentes da rede municipal de ensino que atuam na

Educação de Jovens e Adultos articulada à educação profissional.

70

Propõe-se uma parceria técnica entre a Secretaria de Educação e o Centro de

Formação para adequar à produção de material didático, o desenvolvimento de

currículos e metodologias específicas, instrumentos de acompanhamento e

avaliação, acesso a equipamentos e laboratórios e estimular a formação continuada

de docentes da rede municipal de ensino que atuam na Educação de Jovens e

Adultos articulada à educação profissional;

5.4.3.8 8.8 Sugerir a oferta pública de formação inicial e continuada para

trabalhadores e trabalhadoras articulada à Educação de Jovens e Adultos,

em regime de colaboração e com apoio de entidades privadas de formação

profissional, vinculadas ao sistema sindical, e de entidades sem fins

lucrativos à pessoa com necessidades educacionais especiais, com atuação

exclusiva na modalidade.

A presente estratégia se encontra parcialmente contemplada pela oferta

pública de formação inicial e continuada para trabalhadores e trabalhadoras, porém,

não especificamente articulada à Educação de Jovens e Adultos, em colaboração

com o Centro de Formação, incluindo estudos relacionados à pessoa com

necessidades educacionais especiais não atuantes exclusivamente na modalidade;

5.4.3.9 8.9 Articular a Educação de Jovens e Adultos às propostas de educação

Profissional com o programa nacional de assistência ao estudante,

compreendendo ações de assistência social e de apoio psicopedagógico que

contribuam para o acesso, a permanência, a aprendizagem e a conclusão

com êxito.

A presente estratégia deve ser articulada junto às demais secretarias

municipais para sua efetivação no que se refere a Educação de Jovens e Adultos e

às propostas de educação Profissional com o programa nacional de assistência ao

estudante, compreendendo ações de assistência social e de apoio psicopedagógico

que contribuam para o acesso, a permanência, a aprendizagem e a conclusão com

êxito;

5.4.3.10 8.10 Fomentar a integração da Educação de Jovens e Adultos com a

71

educação profissional, em cursos planejados, considerando as

especificidades das populações itinerantes e do campo e das comunidades

indígenas e quilombolas, inclusive na modalidade de educação à distância.

O estudo da presente proposta, para o fomento à integração da Educação de

Jovens e Adultos com a educação profissional, em cursos planejados, considerando

as especificidades das populações itinerantes e do campo e das comunidades

indígenas e quilombolas, inclusive na modalidade de educação à distância, deve ser

articulado entre a equipe técnica da Secretaria Municipal de Educação e o Centro de

Formação com via de articular parcerias com entidades privadas envolvidas neste

setor.

As estratégias elencadas nas metas 6, 7 e 8 ainda se encontram em processo

de estruturação na Secretaria Municipal de Educação e se constituem por ações

parciais até o presente momento. Entende-se que necessitamos formar uma

comissão para estudo, análise e procedimentos aos quais se contemplem

mecanismos de atuação desta secretaria sobre a EJA articulando uma busca ativa

do público-alvo, formação para os professores e gestores para situações

pedagógicas diferenciadas e implementação de um currículo e organização de

materiais didáticos e pedagógicos que disponham de aspectos teórico-metodológicos

plenamente voltados para este nível de ensino. As metas e estratégias abordadas

devem ser objeto de estudo contínuo pela Secretaria Municipal de Educação para o

pleno alcance das metas em questão no PME.

72

5.5 Ensino Médio 18

5.5.1 Meta 09: “Incentivar e expandir, em regime de colaboração, até o final de vigência deste plano, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 90% (noventa por cento), possibil itando o atendimento escolar para toda a população de 15 (qu inze) a 17 (dezessete) anos”;

Quantos alunos atendidos no Ensino Médio nos anos d e 2015, 2016 e 2017?

2015

Série Administração Segurança do Trabalho Contabilidade Informática Total

1º ano 120 42 37 80 279

2º ano 112 29 35 88 264

3º ano 65 30 29 92 216

4º ano 85 30 29 80 226

Total/Curso 382 131 130 340 985

2016

Série Administração Segurança do Trabalho Contabilidade Informática Total

1º ano 119 40 39 120 318

2º ano 110 36 32 68 246

3º ano 103 28 35 78 244

4º ano 61 29 25 76 191

Total/Curso 393 133 131 342 999

2017

Série Administração Segurança do

Trabalho Contabilidade Informática Total

1º ano 114 38 37 111 300

2º ano 109 36 32 68 245

3º ano 98 28 35 75 236

4º ano 61 28 25 77 191

Total/Curso 382 130 129 331 972

Total geral dos anos 2956

Tabela 13 - Quantidade de alunos atendidos na Educação Nível Médio

18 Colaborou com as informações: Clóvis Adriano Vianna.

73

Estratégias:

5.5.1.1 9.1 Contribuir com as ações do Ministério da Educação, com relação à

proposta de direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para os

(as) alunos (as) de Ensino Médio a serem atingidos nos tempos e etapas de

organização deste nível de ensino, com vistas a garantir formação básica

comum;

Realizar avaliações diagnósticas para verificação e direcionamento das ações,

com vistas ao oferecimento de estudos de reforço continuado e paralelo, sanando

assim eventuais defasagens que ocorram durante o processo ensino-aprendizado;

5.5.1.2 9.2 Adotar ações de parcerias com vistas à fruição de bens e espaços para

manifestações culturais, de forma regular, bem como a ampliação da prática

desportiva, integrada ao currículo escolar;

Descobrir dentre os alunos da Unidade Escolar aqueles que queiram

desenvolver apresentações nas dependências da escola; prover recursos materiais

para que as apresentações desenvolvidas pelos alunos sejam realizadas em outras

instituições de ensino; prover recursos materiais, humanos e mobiliários para

realização de campeonatos; destinar recursos materiais, humanos e mobiliários para

aulas de xadrez; promover o Sarau Cultural com apresentação nas diversas áreas da

Arte (literatura, música, entre outras) desenvolvidas pela comunidade escolar;

5.5.1.3 9.3 Garantir o acompanhamento individualizado do (a) aluno (a) com

rendimento escolar defasado por meio da adoção de práticas como aulas de

reforço no turno complementar, estudos de recuperação e progressão

parcial, de forma a reposicioná-lo no ciclo escolar de maneira compatível

com sua idade;

Realizar avaliações diagnósticas para verificação e direcionamento das ações,

com vistas ao oferecimento de estudos de reforço continuado e paralelo, sanando

assim eventuais defasagens que ocorram durante o processo ensino-aprendizado;

5.5.1.4 9.4 Incentivar a participação no Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM,

fundamentado em matriz de referência do conteúdo curricular do Ensino

74

Médio e em técnicas estatísticas e psicométricas que permitam

comparabilidade de resultados, articulando-o com o Sistema Nacional de

Avaliação da Educação Básica – SAEB;

Solicitar ao docente que faça seu plano de ensino fundamentado na matriz de

competências e habilidades de referência do ensino médio; promover simulados para

que os alunos experimentem a sensação de participar e compreender o nível de

perguntas que ele encontrará nestes exames;

5.5.1.5 9.5 Colaborar com a expansão das matrículas públicas gratuitas de Ensino

Médio integrado à educação profissional, observando-se as peculiaridades

das populações do campo, das comunidades indígenas e quilombolas e das

pessoas com necessidades educacionais especiais;

Solicitar junto a Secretaria Municipal da Educação a ampliação das vagas a

serem oferecidas aos ingressantes;

5.5.1.6 9.6 Fomentar a realização de feiras científicas no Ensino Médio;

Promover a Feira Tecnico-Científica com apresentação nas diversas áreas do

conhecimento (humanas, naturais, matemática e linguagens) desenvolvidas pelos

alunos da escola; incentivar e prover recursos para alunos que queiram participar da

Feira Desafio de Inovação Instituto 3M e da FEBRACE;

5.5.1.7 9.7 Monitorar o acesso e permanência dos e das jovens no Ensino Médio,

inclusive os beneficiários (as) de programas de transferência de renda,

quanto à frequência, ao aproveitamento escolar e à interação com o coletivo,

bem como das situações de discriminação, preconceitos e violências,

práticas irregulares de exploração do trabalho, consumo de drogas, gravidez

precoce, em colaboração com as famílias e com órgãos públicos de

assistência social, saúde e proteção à adolescência e juventude;

Fazer levantamento dos alunos com excesso de faltas e procurar resgatá-los

oferecendo-lhes ajuda e trabalhos de compensação de ausência; quando necessário

informar aos órgãos competentes (Promotoria da Infância e Juventude, Conselho

Tutelar e responsável legal) quem é aluno faltoso e quais providências foram

tomadas pela unidade escolar; maior atuação das Orientadoras Educacionais junto

ao aluno e seus responsáveis legais; promover palestras sobre assuntos diversos

(drogas, sexo, violência, entre outros);

75

5.5.1.8 9.8 Promover busca ativa da população de 15 (quinze) a 17 (dezessete)

anos fora da escola, em articulação com os serviços de assistência social,

saúde e proteção à adolescência e à juventude;

5.5.1.9 9.9 Incentivar programas de educação e de cultura para a população urbana

e do campo, de jovens na faixa etária de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos,

e de adultos, com qualificação social e profissional para aqueles que estejam

fora da escola e com defasagem no fluxo escolar;

Contatar os órgãos de assistência social e verificar junto com a Secretaria

Municipal da Educação a possibilidade de oferecimento de cursos de formação;

5.5.1.10 9.10 Planejar ações junto ao Governo Estadual que contribuam para

redimensionar a oferta de Ensino Médio nos turnos diurno e noturno, bem

como a distribuição territorial das escolas de Ensino Médio, de forma a

atender a toda a demanda, de acordo com as necessidades específicas dos

(as) alunos (as);

Verificar com a Secretaria Municipal da Educação a possibilidade de convênio

com outras esferas de governo para oferecimento de cursos de formação livre;

9.11 Incentivar políticas de prevenção à evasão motivada por preconceito ou

quaisquer formas de discriminação, criando rede de proteção contra formas

associadas de exclusão;

Conscientização dos alunos que motivam a evasão dos colegas por

preconceito e acolhimento dos alunos que sofrem o preconceito pelas Orientadoras

Educacionais; promover palestras sobre preconceito;

5.5.1.11 9.12 Estimular a participação dos adolescentes nos cursos das áreas

tecnológicas e científicas;

Oferecimento de mais vagas para o Curso Técnico de Informática Integrado

ao Ensino Médio;

5.5.1.12 9.13 Promover o acesso a programas de composição de acervos

digitais de referências bibliográficas e audiovisuais para os cursos de Ensino

Médio, assegurada a acessibilidade às pessoas com necessidades

educacionais especiais;

Pesquisar e difundir aos alunos, professores e demais membros da

comunidade escolar sites onde há material digital para difusão; desenvolver apostilas

e blogs com oferecimento de material digital; compra de mídias com material

76

didático-pedagógico para os cursos; instalar programas de acessibilidade nos

equipamentos da escola;

5.5.1.13 9.14 Incentivar a utilização pedagógica das tecnologias da informação e

da comunicação;

Implantar um Sistema de Gestão de Aprendizagem (Learning Management

System - LMS) para oferecer aulas de reforço, cursos extracurriculares, entre outros;

desenvolvimento de formação interna para uso de LMS; disponibilização de

microcomputadores na sala dos professores;

5.5.1.14 9.15 Estimular processo contínuo de autoavaliação das escolas, por

meio da constituição de instrumentos democráticos de avaliação que

orientem as dimensões a serem fortalecidas, destacando-se a elaboração de

planejamento estratégico, a melhoria contínua da qualidade educacional, a

formação continuada dos (as) profissionais da educação e o aprimoramento

da gestão democrática;

Elaborar o Projeto Político Pedagógico por toda comunidade escolar;

aplicação da avaliação institucional anual;

5.5.1.15 9.16 Aplicar e acompanhar os instrumentos de avaliação da qualidade

do Ensino Médio, incorporar(ando) o Exame Nacional do Ensino Médio,

assegurando a sua universalização, ao sistema de avaliação da educação

básica, bem como apoiar o uso dos resultados das avaliações nacionais

pelas escolas e redes de ensino para a melhoria de seus processos e

práticas pedagógicas.

Disponibilizar o resultado do ENEM para alunos e professores; analisar e

discutir os resultados obtidos em reuniões pedagógicas; usar a análise dos

resultados do ENEM para redirecionar as ações didático-pedagógicas e sanar

possíveis lacunas no processo ensino-aprendizado.

77

5.6 Ensino Técnico 19

5.6.1 Meta 10: “Incentivar as matrículas da educaçã o profissional técnica de nível médio”;

Qual a quantidade de alunos atendidos pela educação profissional técnica de nível médio nos anos de 2015, 2016 e 2017?

2015

Série Administração Seguran ça do

Trabalho Contabilidade Informática Total 1º ano 120 42 37 80 279 2º ano 112 29 35 88 264 3º ano 65 30 29 92 216 4º ano 85 30 29 80 226

Total/Curso 382 131 130 340 985 2016

Série Administração Segurança do

Trabalho Contabilidade Informática Total 1º ano 119 40 39 120 318 2º ano 110 36 32 68 246 3º ano 103 28 35 78 244 4º ano 61 29 25 76 191

Total/Curso 393 133 131 342 999 2017

Série Administração Segurança do

Trabalho Contabilidade Informática Total 1º ano 114 38 37 111 300 2º ano 109 36 32 68 245 3º ano 98 28 35 75 236 4º ano 61 28 25 77 191

Total/Curso 382 130 129 331 972 Total geral dos anos 2956

Tabela 14 - Quantidade de alunos atendidos na Educação Profissional Técnica de Nível Médio

Estratégias:

5.6.1.1 10.1 Buscar convênios com os entes federados para a instalação de escolas

técnicas no município, visando à expansão da oferta de Educação

19 Colaborou com as informações: Clóvis Adriano Vianna.

78

Profissional Técnica de Nível Médio nas redes públicas estaduais de ensino;

Verificar conjuntamente a Direção da Escola Municipal Dr. Leandro

Franceschini e a Secretaria Municipal da Educação, a possibilidade de parcerias com

órgãos estaduais e federais, com intuito de ofertar vagas em novos cursos técnicos

integrados ao ensino médio, conforme a demanda do setor produtivo regional.

5.6.1.2 10.2 Apoiar a expansão do estágio na Educação Profissional Técnica de

Nível Médio e do Ensino Médio regular, preservando-se seu caráter

pedagógico, integrado ao itinerário formativo do aluno, visando à formação

de qualificações próprias da atividade profissional, à contextualização

curricular e ao desenvolvimento da juventude;

Firmar convênios e manter os cadastros atualizados junto aos agentes

integradores de estágio; estreitar as relações com os setores de Recursos Humanos

das empresas que procuram a escola para oferecer estágios; identificar

oportunidades de estágio junto aos associados da ACIAS; verificar com a Secretaria

Municipal da Educação a possibilidade de oferecimento de estágio pela Prefeitura

Municipal de Sumaré.

5.6.1.3 10.3 Divulgar a oferta de cursos legalmente credenciados que oferecem

certificação profissional em nível técnico;

Possibilitar que outras instituições de ensino divulguem seus cursos dentro da

escola, desde que não sejam os mesmos oferecidos pela unidade escolar; pesquisar

e disponibilizar no site da escola outras formações disponibilizadas pelas instituições

de ensino.

5.6.1.4 10.4 Apoiar a oferta de matrículas gratuitas de Educação Profissional

Técnica de nível Médio pelas entidades privadas de formação profissional,

vinculadas ao sistema sindical e entidades sem fins lucrativos de

atendimento à pessoa com necessidades educacionais especiais, com

atuação exclusiva na modalidade;

79

Estreitar o relacionamento com entidades privadas de formação profissional

vinculadas ao sistema sindical e a entidades sem fins lucrativos de atendimento à

pessoa com necessidades educacionais especiais; oferecer apoio tecnológico,

quando possível, às entidades supracitadas.

5.6.1.5 10.5 Apoiar sistema de avaliação da qualidade da Educação Profissional

Técnica de nível Médio da rede escolar pública;

Participar das avaliações da qualidade da Educação Profissional Técnica de

nível Médio quando estas ocorrerem; difundir junto à Comunidade Escolar a

importância das avaliações para a melhoria da qualidade de ensino.

5.6.1.6 10.6 Estimular o atendimento do Ensino Médio gratuito integrado à formação

profissional para as populações do campo, indígenas, quilombolas,

itinerantes, de acordo com os seus interesses e necessidades;

Verificar conjuntamente a Escola Dr. Leandro Franceschini e a Secretaria

Municipal da Educação a possibilidade de atendimento, ao público alvo supracitado,

em médio prazo.

5.6.1.7 10.7 Incentivar a oferta de Educação Profissional Técnica de nível Médio

para as pessoas com necessidades educacionais especiais, transtornos

globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação;

Verificar conjuntamente a Escola Dr. Leandro Franceschini e a Secretaria

Municipal da Educação a possibilidade de atendimento, ao público alvo supracitado,

em longo prazo.

5.6.1.8 10.8 Apoiar ações que visem reduzir as desigualdades étnico-raciais e

regionais no acesso e permanência na Educação Profissional Técnica de

nível Médio, inclusive mediante a adoção de políticas afirmativas, na forma

da lei;

80

Algumas ações que estão sendo realizadas ou por realizar: Identificar as

causas da desigualdade; promover a ações para minimizar ou eliminar as causas da

desigualdade; conscientizar os entes educacionais sobre a importância das ações no

combate a desigualdade e com necessidades especiais; firmar parcerias com outros

setores da administração municipal para oferecimento de formações à comunidade

escolar.

5.6.1.9 10.9 Colaborar para a estruturação de um sistema nacional de informação

profissional, articulando a oferta de formação das instituições especializadas

em Educação Profissional aos dados do mercado de trabalho e a consultas

promovidas em entidades empresariais e de trabalhadores;

Disponibilizar informações sobre a escola quando da implantação do sistema

nacional de informação; participar das fases de implantação do sistema nacional de

informação quando solicitado; manter atualizadas as bases de dados referentes às

informações prestadas pela escola no sistema nacional de informação.

5.6.1.10 10.10 Identificar as reais necessidades do município com relação ao

mercado de trabalho, por meio de mapeamento, para estimular a instalação

de cursos que venham ao encontro desta demanda.

Procurar fazer parceria com a ACIAS para levantar as necessidades de cursos

junto a seus associados; estreitar as relações institucionais com as empresas dos

diversos ramos de atividade da Região Metropolitana de Campinas (RMC), para

verificar quais são as demandas desses setores produtivos; envolver os alunos que

já trabalham ou estagiam em pesquisas, para saber quais as reais necessidades de

seus empregadores quanto a novos cursos.

81

5.7 Ensino Superior 20

5.7.1 Meta 11: “Incentivar políticas públicas que v isem elevar a taxa de matrículas na Educação Superior”

Conforme a Constituição (1988), em seu Artigo 211, parágrafo 2º, os

municípios atuarão prioritariamente na Educação Fundamental e Infantil. De acordo

com a LDB (Lei 9394/16), em seus Artigos 5º e 11º, a prioridade da esfera municipal

na Educação está no cumprimento da oferta da educação básica obrigatória, mas

considerada também como direito fundamental, a educação superior, baseada nos

princípios do Artigo 206 da CF, merece atenção de todas as esferas, e conforme

Artigo 208, inciso V, acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da

criação artística, segundo a capacidade de cada um.

Estratégias:

5.7.1.1 11.1 Fomentar convênios com a rede pública para ampliar a oferta de vagas

na Educação Superior.

A Prefeitura de Sumaré firmou uma parceria com a Faculdade Anhanguera de

Sumaré para oferecer aos servidores municipais descontos nas mensalidades dos

cursos de graduação e pós- graduação. Todos os funcionários e seus dependentes

legais têm direito a bolsas que chegam até a 70%, em diversos cursos presenciais,

semipresenciais e à distância. O interessado precisa prestar e passar no vestibular

do curso escolhido. Uma data de vestibular exclusivo, com isenção de taxa de

inscrição, será agendada para os beneficiários.

20 Colaboraram com as informações: Marli de Carvalho Graupner, Iara Ap. de Oliveira Machado e Edna Cristina Peracini.

82

5.7.1.2 11.2 Incentivar políticas públicas que visem fomentar a oferta de Educação

Superior pública e gratuita prioritariamente para a formação de professores e

professoras para a educação básica, bem como para atender ao déficit de

profissionais em áreas específicas.

5.7.1.3 11.3 Cooperar por meio de convênios que visem ampliar a oferta de estágio

no município como parte da formação na Educação Superior.

No momento não existe um Convênio firmado para tais finalidades.

5.7.1.4 11.4 Assegurar condições de acessibilidade nas instituições de Educação

Superior do município, na forma da legislação;

Não se aplica.

5.7.1.5 11.5 Apoiar estudos e pesquisas que analisem a necessidade de articulação

entre formação, currículo, pesquisa e mundo do trabalho, considerando as

necessidades econômicas, sociais e culturais do País;

5.7.1.6 11.6 Apoiar a participação dos munícipes em programas e ações de

incentivo à mobilidade estudantil e docente em cursos de graduação e pós-

graduação, em âmbito nacional e internacional, tendo em vista o

enriquecimento da formação de nível superior;

A Secretaria Municipal de Educação está sempre aberta a convênios e

parcerias para apoiar estudos, pesquisas e incentivo aos docentes em cursos de

graduação, pós-graduação, atualização e especialização, estimulado também pelo

plano de carreira do magistério, onde o enriquecimento da formação soma pontos

para melhorias na carreira profissional. Outro incentivo é a dispensa das horas de

formação em favor da graduação, conforme Orientação Normativa nº 01, de

02/03/2016.

5.7.1.7 11.7 Colaborar com o mapeamento da demanda de formação de pessoal de

nível superior, visando fomentar sua oferta, considerando as necessidades

do desenvolvimento do Município, a inovação tecnológica e a melhoria da

qualidade da educação básica;

83

O sistema utilizado pela Secretaria Municipal de Educação para cadastro dos

docentes e especialistas, onde também constam todos os dados de formação do

profissional, viabiliza este mapeamento.

5.7.1.8 11.8 Apoiar processos seletivos nacionais e regionais para acesso à

Educação Superior como forma de superar exames vestibulares isolados;

5.7.1.9 11.9 Incentivar as redes físicas de laboratórios multifuncionais das IES e

ICTs nas áreas estratégicas definidas pela política e estratégias nacionais de

ciência, tecnologia e inovação.

Não se aplicam.

5.7.2 Meta 12: “Articular ações que visem à instala ção de Instituições públicas Federais e Estaduais no Munic ípio mediante realização de convênios com os governos”.

Estratégia:

5.7.2.1 12.1 Estimular a participação dos munícipes em cursos de pós-graduação de

qualidade que garantam a continuidade da formação superior em diversas

áreas.

A Secretaria Municipal de Educação está sempre aberta a convênios e

parcerias para apoiar estudos, pesquisas e incentivo aos docentes em cursos de

graduação, pós-graduação, atualização e especialização, estimulado também pelo

plano de carreira do magistério, onde o enriquecimento da formação soma pontos

para melhorias na carreira profissional.

5.8 Meta 13: “Cooperar por meio de ações que estimu lem a

participação dos profissionais da Educação em curso s

de Mestrado e Doutorado”.

84

Quantos profissionais da educação são Mestres ou es tão cursando Mestrado?

Na rede municipal de ensino há 24 mestres. Não é possível verificar no

Magistweb a quantidade de profissionais que estão cursando o mestrado.

Quantos profissionais da educação são Doutores ou e stão cursando Doutorado?

Na rede municipal de ensino há 02 doutores. Não é possível verificar no

Magistweb a quantidade de profissionais que estão cursando o mestrado

Estratégia:

5.8.1.1 13.1 Apoiar o intercâmbio científico e tecnológico, nacional e internacional,

entre as instituições de ensino, pesquisa e extensão; que promovam a

formação continuada dos profissionais da Educação que atuam no município

de Sumaré.

Não se aplica.

5.9 Educação Especial 21

5.9.1 Meta 14: “Universalizar, para a população de 04 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência, transtornos globa is do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação , o acesso à educação básica e ao atendimento educacion al especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou servi ços especializados, públicos ou conveniados”;

21 Colaborou com as informações: Silvana R. Monteiro, Lucelaine Cia e Geralda M. L. R. F. Magalhães.

85

Qual a quantidade de alunos com deficiência, transt ornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação , com idade entre 04 e 17 anos, com acesso à educação básica em salas comuns e atendimento educacional especializado nos anos de 2015, 2016 e 2017?

Em consonância com a Política Nacional de Educação Especial, os

estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas

habilidades ou superdotação, compõem o público alvo da Educação Especial, por

meio da qual recebe atendimento educacional especializado:

Alunos com NEE em salas comuns

Alunos com NEE em Salas de Recursos

Multifuncionais da Rede Municipal

Alunos da Rede Municipal

Atendidos pela APAE

2015 351 144 34

2016 323 159 31

2017 315 *239 38

Tabela 15 - Quantidade de alunos atendidos com NEE

Estratégias:

5.9.1.1 14.1 Contabilizar, para fins do repasse do Fundo de Manutenção e

Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da

Educação - FUNDEB, as matrículas dos (as) estudantes da educação regular

da rede pública que recebam atendimento educacional especializado

complementar e suplementar, sem prejuízo do cômputo dessas matrículas

na educação básica regular, e as matrículas efetivadas, conforme o censo

escolar mais atualizado, na educação especial oferecida em instituições

comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas

com o poder público e com atuação exclusiva na modalidade, nos termos da

Lei no 11.494, de 20 de junho de 2007;

As matrículas estão sendo efetivadas nas Salas de Recursos Multifuncionais

mediante a apresentação de laudo médico especificando a deficiência dos alunos. A

Secretaria Municipal de Educação está realizando ações de acompanhamento e

registro das matrículas específicas para estas salas.

86

5.9.1.2 14.2 Garantir atendimento educacional especializado em salas de recursos

multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou

conveniados, nas formas complementar e suplementar, a todos (as) alunos

(as) com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas

habilidades ou superdotação, matriculados na rede pública de educação

básica, conforme necessidade identificada por meio de avaliação, ouvidos a

família e o aluno;

No ano de 2017 foi feito uma reorganização no AEE para garantir o

atendimento de imediato dos alunos com necessidades educacionais especiais por

meio de avaliação e anamnese com a família. As crianças avaliadas foram e estão

sendo encaminhadas para profissionais específicos (Terapeuta Ocupacional,

Fonoaudiólogo e Psicólogo). Foi garantido o atendimento em salas regulares e nas

Salas de Recursos Multifuncionais a todos os alunos com laudo da rede municipal.

5.9.1.3 14.3 Estimular a criação de centros multidisciplinares de apoio, pesquisa e

assessoria, articulados com instituições acadêmicas e integrados por

profissionais das áreas de saúde, assistência social e educação, para apoiar

o trabalho dos (as) professores da educação básica com os (as) alunos (as)

com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades

ou superdotação;

A Secretaria de Educação está em busca de parcerias com as Secretarias de

Saúde, Inclusão Social, Cultura, Centro Tecnológico da Informação Renato Archer e

outras Instituições (AMA- SP) para aprimorar, ampliar o atendimento aos alunos com

necessidades especiais e futuramente criar centros multidisciplinares de apoio no

município.

87

5.9.1.4 14.4 Manter e ampliar programas suplementares que promovam a

acessibilidade nas instituições públicas, para garantir o acesso e a

permanência dos (as) alunos (as) com deficiência por meio da adequação

arquitetônica, da oferta de transporte acessível e da disponibilização de

material didático próprio e de recursos de tecnologia assistiva, assegurando

ainda, no contexto escolar, em todas as etapas, níveis e modalidades de

ensino, a identificação dos (as) alunos (as) com altas habilidades ou

superdotação;

As construções das escolas municipais são térreas, em sua maioria, e quando

não, possuem rampas de acesso com corrimão para facilitar a acessibilidade aos

alunos com NEE e cadeirantes. Os que residem longe das escolas que estudam

utilizam transporte escolar gratuito por meio de convênio com empresa. As escolas

que possuem Salas de Recursos são equipadas com material pedagógico específico

para o atendimento dos alunos.

5.9.1.5 14.5 Garantir a oferta de educação bilíngue, em Língua Brasileira de Sinais -

LIBRAS como primeira língua e na modalidade escrita da Língua Portuguesa

como segunda língua, aos (às) alunos (as) surdos e com deficiência auditiva

de 0 (zero) a 17 (dezessete) anos, em escolas e classes bilíngues e em

escolas inclusivas, nos termos do art. 22 do Decreto no 5.626, de 22 de

dezembro de 2005, e dos arts. 24 e 30 da Convenção sobre os Direitos das

Pessoas com Deficiência, bem como a adoção do Sistema Braille de leitura

para cegos e surdos-cegos; viabilizar, inclusive, escolas, centros ou serviços

especializados e inclusivos, oferecendo formação aos professores,

profissionais da educação, comunidade e familiares;

Para atender os alunos com Deficiência Auditiva matriculados na rede

municipal de ensino, a SME ampliou o quadro de especialistas na área de DA,

ofertando Intérpretes em LIBRAS para acompanhar os alunos em sala de aula. O

mesmo acontece com alunos com Deficiência Visual, disponibilizando profissional

para o ensino do Sistema BRAILLE. Como dado estatístico pode comparar que em

2016 a rede contava com 01 Intérprete em LIBRAS, sendo que em 2017 o quadro foi

ampliado para 05 profissionais da área. Para os anos vindouros está previsto a

88

contratação de 10 profissionais para atuarem como intérpretes na linguagem de

sinais.

5.9.1.6 14.6 Garantir a oferta de educação inclusiva, vedada a exclusão do ensino

regular sob alegação de deficiência e promovida a articulação pedagógica

entre o ensino regular e o atendimento educacional especializado;

Para garantir a oferta de Educação Inclusiva, a SME tem promovido ações de

articulação entre os profissionais do Atendimento Educacional Especializado e os

demais docentes do ensino regular, por meio de encontros, palestras e participação

dos professores em formação continuada. A SME está atendendo também os alunos

que ainda não possuem laudo, os que estão em investigação, para que não fiquem

sem atendimento.

5.9.1.7 14.7 Aperfeiçoar e ampliar em rede, o cadastro, a fim de obter precisão nas

demandas, e monitorar o acesso à escola e ao atendimento educacional

especializado, bem como da permanência e do desenvolvimento escolar dos

(as) alunos (as) com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e

altas habilidades ou superdotação, beneficiários (as) de programas de

transferência de renda, juntamente com o combate às situações de

discriminação, preconceito e violência, com vistas ao estabelecimento de

condições adequadas para o sucesso educacional, em colaboração com as

famílias e com os órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à

infância, à adolescência e à juventude;

A SME está elaborando por meio do Google Drive o Cadastro dos alunos com

NEE matriculados na rede de ensino, assim, todos os alunos que passam por

avaliação nas salas de recursos serão cadastrados e encaminhados para

atendimento e/ou novas avaliações com os especialistas na área de psicologia,

fonoaudiologia e terapia ocupacional. Com a implantação desse sistema será

possível acompanhar e direcionar os encaminhamentos, bem como, atualizar as

informações do Censo Escolar nessa área.

5.9.1.8 14.8 Fomentar pesquisas voltadas para o desenvolvimento de metodologias,

89

materiais didáticos, equipamentos e recursos de tecnologia assistiva, com

vistas à promoção do ensino e da aprendizagem, bem como das condições

de acessibilidade dos (as) estudantes com deficiência, transtornos globais do

desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação;

O Núcleo de Inclusão tem buscado conhecer programas voltados às novas

tecnologias assistivas, para isso, participado de palestras, encontros e visitas, como

a Feira de Tecnologia–REATECH e o CTI – Centro de Tecnologia da Informação –

Renato Archer.

5.9.1.9 14.9 Promover e incentivar o desenvolvimento de pesquisas

interdisciplinares para subsidiar a formulação de políticas públicas

intersetoriais que atendam as especificidades educacionais de estudantes

com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades

ou superdotação que requeiram medidas de atendimento especializado;

O Núcleo de Inclusão e alguns profissionais da rede municipal estão atuantes

e procurando participar de Fóruns, Conselhos e Cursos que tratam de assuntos

pertinentes a Pessoas com Deficiências, visando melhorar e ampliar o atendimento

da rede municipal de educação.

5.9.1.10 14.10 Promover a articulação intersetorial entre órgãos e políticas

públicas de saúde, assistência social e direitos humanos, em parceria com

as famílias, com o fim de desenvolver modelos de atendimento voltados à

continuidade das demandas apresentadas no cadastramento e atendimento

escolar, na educação de jovens e adultos, das pessoas com deficiência e

transtornos globais do desenvolvimento com idade superior à faixa etária de

escolarização obrigatória, de forma a assegurar a atenção integral ao longo

da vida;

Os integrantes da educação estão buscando parcerias com as Secretarias de

Saúde e Inclusão Social a fim de aprimorar o atendimento buscando melhorias a

todos os que necessitam.

90

5.9.1.11 14.11. Apoiar a ampliação das equipes de profissionais da educação

para atender à demanda do processo de escolarização dos (das) estudantes

com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades

ou superdotação, garantindo a oferta de professores (as) do atendimento

educacional especializado, profissionais de apoio à educação, auxiliares,

tradutores (as) e intérpretes de Libras, guias-intérpretes para surdos-cegos,

professores de Libras, prioritariamente surdos, e professores bilíngües;

A SME conta no seu quadro de profissionais especializados nas diversas

áreas de deficiência intelectual, auditiva e mental, além de psicólogos,

fonoaudiólogos e terapeuta ocupacional educacionais em número insuficiente para

atender a atual demanda de alunos com Necessidades Educacionais Especiais,

para ampliação desse quadro de profissionais o Núcleo de Inclusão solicitou a

viabilidade de abertura de novo concurso e/ou processo seletivo para preenchimento

de funções e cadastro reserva. Bem como estuda a possibilidade de abertura de

mais Salas de Recursos Multifuncionais nas unidades escolares que ainda não

dispõe do serviço.

5.9.1.12 14.12. Promover, por iniciativa do Ministério da Educação, nos órgãos

de pesquisa, demografia e estatística competentes, a obtenção de

informação detalhada sobre o perfil das pessoas com deficiência, transtornos

globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação de 0 (zero)

a 17 (dezessete) anos;

A SME mantém atualizado o cadastro dos alunos com necessidades

educacionais especiais, onde é apontada a matrícula do aluno na sala regular, a

deficiência e o código específico da deficiência.

5.9.1.13 14.13. Incentivar a inclusão nos cursos de licenciatura e nos demais

cursos de formação para profissionais da educação, inclusive em nível de

pós-graduação, observado o disposto no caput do art. 207 da Constituição

Federal, dos referenciais teóricos, das teorias de aprendizagem e dos

processos de ensino-aprendizagem relacionados ao atendimento

educacional de alunos com deficiência, transtornos globais do

91

desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação; criar políticas públicas

de incentivo aos profissionais da educação, visando maior qualificação e

suporte devidos;

Todos os professores do município que atuam na Educação Especial

possuem licenciatura específica para atender os alunos com NEE. Os professores

participam de formação continuada, como parte da jornada de trabalho o que

contribui para aperfeiçoamento e troca de experiências entre os pares. Também

participam de palestras específicas proporcionadas por especialistas sobre assuntos

pertinentes à Educação Especial.

5.9.1.14 14.14. Promover parcerias com instituições comunitárias, confessionais

ou filantrópicas sem fins lucrativos, escolas ou centros, serviços

especializados, públicos ou conveniadas com o poder público, visando

ampliar as condições de apoio ao atendimento escolar integral das pessoas

com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades

ou superdotação matriculadas nas redes públicas de ensino;

A SME estabelece parcerias com as Instituições APAE e Pestalozzi e

também com algumas ONGs do município e municípios vizinhos visando promover e

ampliar as condições de apoio ao atendimento escolar das pessoas com deficiência,

transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

5.9.1.15 14.15. Promover parcerias com instituições comunitárias, confessionais

ou filantrópicas sem fins lucrativos, escolas ou centros, serviços

especializados, públicos ou conveniadas com o poder público, visando

ampliar a oferta de formação continuada e a produção de material didático

acessível e de tecnologia assistiva, a capacitação profissional para inserção

no mercado de trabalho, assim como os serviços de acessibilidade

necessários ao pleno acesso, participação e aprendizagem dos estudantes

com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades

ou superdotação, matriculados na rede pública de ensino, mediante

apresentação de demandas conforme cadastramentos;

5.9.1.16 14.16. Promover parcerias com instituições comunitárias, confessionais

92

ou filantrópicas sem fins lucrativos, escolas, centros ou serviços

especializados, públicas ou conveniadas com o poder público, a fim de

favorecer a participação das famílias e da sociedade na construção do

sistema educacional inclusivo e especializado.

Os professores de Educação Especial participam de formação continuada

oferecida pelo Centro de Formação do município, como parte da jornada de trabalho,

o que contribui para aperfeiçoamento e troca de experiências entre os pares.

Também participam de palestras específicas proporcionadas por especialistas sobre

assuntos pertinentes à Educação Especial. As Instituições e algumas ONGs do

município, treinam e encaminham algumas pessoas com NEE ao Mercado de

Trabalho, de acordo com as necessidades e possibilidades. Essas instituições

também estabelecem a participação das famílias dos alunos com NEE fornecendo

orientações, promovendo visitas e encontros para troca de experiências e vivências

objetivando sempre a melhoria da educação.

5.10 Formação e Valorização dos Profissionais de

Educação 22

5.10.1 Meta 15: “Garantir, em regime de colaboração com os demais entes federados, no prazo de 01 (um) ano de vigência deste PME, política municipal de formação dos profi ssionais da educação de que tratam os incisos I, II e III do caput do art. 61 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, asse gurando que todos os professores e professoras da educação básica possuam formação específica de nível superior, obti da em curso de licenciatura na área de conhecimento em qu e atuam”,

22 Colaborou com as informações: Marli de Carvalho Graupner.

93

Qual a quantidade de professores que possuem formaç ão em nível superior compatível à sua atuação?

Professores I – dos 847 registros de professores na ativa: 708 possuem

formação em nível superior, 450 possuem pós-graduação (lato sensu) e 6 possuem

mestrado.

Professores II – dos 258 registros de professores na ativa: 258 possuem

formação em nível superior, 149 possuem pós-graduação (lato sensu), 14 possuem

mestrado e 1 possui doutorado.

Estratégias:

5.10.1.1 15.1. Realizar o diagnóstico do montante de professores da educação

básica que ainda não possuem ensino superior relativo à área específica de

atuação;

No sistema utilizado pela SME é possível fazer o diagnóstico a qualquer

tempo, desde que esteja atualizado.

5.10.1.2 15.2. Estabelecer convênios com instituições de ensino superior,

preferencialmente públicas, que ofereçam licenciatura plena aos profissionais

da educação básica;

O município, por não possuir Instituição Pública de Ensino Superior, firmou

convênio com uma Faculdade de Ensino Superior privado, localizada na cidade.

Todo servidor da Prefeitura Municipal de Sumaré pode obter desconto nas

mensalidades para os cursos escolhidos, tanto para o próprio servidor quanto para

seus dependentes.

5.10.1.3 15.3. Determinar que, a partir da aprovação deste plano, nos editais de

concurso público e processo seletivo para professores de educação básica

no município seja exigido, no mínimo, ensino superior na área específica de

atuação;

Ainda não foi aberto nenhum concurso público para a área de Educação.

94

5.10.1.4 15.4. Assegurar aos professores da educação básica que não possuem

diploma de nível superior na área específica de atuação, devidamente

matriculados em instituição de ensino superior, o cumprimento das horas de

formação de sua jornada de trabalho na realização desses cursos;

A partir do início do ano de 2016, todo professor tem o direito ao cumprimento

das horas de formação de sua jornada de trabalho, desde que esteja de acordo com

a NORMATIVA Nº 01 - DISPENSA DE PARTICIPAÇÃO NA FORMAÇÃO

CONTINUADA JUNTO AO CENTRO DE FORMAÇÃO DE EDUCADORES

MUNICIPAIS DE SUMARÉ – CEFEMS, publicada no Semanário Oficial de

04/03/2016 e republicada em 11/03/2016. No ano de 2016, foram contemplados com

o dispositivo de dispensa da formação continuada para realização de cursos de

graduação ou pós graduação, 72 professores dentre I e II. Já em 2017 obtiveram

dispensa 135 professores, dentre I e II, o que demonstra um avanço nessa

estratégia.

5.10.1.5 15.5. Fomentar a oferta de cursos técnicos de nível médio e tecnólogos

de nível superior, destinados à formação nas respectivas áreas de atuação

dos trabalhadores (as) da educação, de novas tecnologias e outros

segmentos que não os do magistério;

Estratégia ainda não contemplada. Apesar de o Município possuir uma escola

de ensino médio/técnico, a oferta de vagas se dá de maneira pública a todos que

queiram fazer o “Vestibulinho”. Não é garantia de vaga aos trabalhadores da

Prefeitura.

5.10.1.6 15.6. Implantar, no prazo de um ano de vigência desta Lei, política

municipal de formação continuada para os trabalhadores (as) da educação,

que não os do magistério, construídos em regime de colaboração entre os

entes federados;

Estratégia ainda não contemplada.

95

5.10.1.7 15.7. Desenvolver políticas de formação de gestores escolares a fim de

qualificar sua atuação, favorecendo processos de autonomia pedagógica,

administrativa e financeira nos estabelecimentos de ensino por meio de

regime de colaboração e ações próprias de cada ente federado;

A formação continuada é oferecida a todos os professores e gestores

escolares, dentro do horário de trabalho de cada um, como determina a LM 5573/13

em consonância com a Lei 11738/08. A referida formação continuada é oferecida nas

seguintes turmas:

Professores I: 23 turmas com foco nos estudos teóricos e práticos sobre o

PNAIC – Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa e o Programa Ler e

Escrever; 2 turmas específicas para professores ingressantes do processo seletivo

com foco em estudos de temas gerais da função, tais como: avaliação diagnóstica,

hipóteses de escrita, sequência didática, gestão de sala de aula, fundamentos

teóricos e estruturais do Programa Ler e Escrever.

Professores II: 12 turmas com foco nos assuntos específicos de cada

disciplina, sendo: Língua Portuguesa, Matemática, Inglês, Arte, Educação Física,

História/Geografia, Ciências/Química e Biologia, Atendimento Educacional

Especializado, Área Técnica.

Formação em LIBRAS , oferecida em parceria com a NISFRAM, para

professores I e II.

Formação de gestores: 4 turmas contemplando os segmentos –

Supervisores e Diretores, Diretores Assistentes, Orientadores Educacionais e

Coordenadores Pedagógicos, abordando os seguintes temas: Educação e papel na

sociedade, Currículo, Proposta Pedagógica, Projeto Político Pedagógico, Matrizes de

Avaliações Externas, dentre outros.

96

5.10.2 Meta 16: “Formar em nível de pós-graduação, 80% dos professores da educação básica e avançar na formaçã o strictu sensu, até o último ano de vigência desta Lei, e ga rantir a todos os profissionais da educação básica formação continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações do siste ma de ensino municipal”;

Qual a quantidade de professores na rede municipal?

Professores I – 847, sendo 158 do Processo Seletivo;

Professores II – 258, sendo 33 do Processo Seletivo.

Qual a quantidade de professores na rede municipal que possuem formação em pós-graduação?

599 possuem pós-graduação em nível de especialização;

20 possuem mestrado;

01 possui doutorado.

Estratégias:

5.10.2.1 16.1. Atualizar em regime de colaboração, o planejamento estratégico

para dimensionamento da demanda por formação continuada e fomentar a

respectiva oferta por parte do CEFEMS – Centro de Formação dos

Educadores Municipais de Sumaré, Leovigildo Duarte Júnior e de parcerias

com instituições públicas de educação Superior, de forma orgânica e

articulada às políticas de formação deste Município;

As ações de formação oferecidas no Cefems são fruto de pesquisa realizada

entre os profissionais durante o ano letivo e de demandas observadas em visitas

realizadas pelos formadores do Cefems às Unidades Escolares. As ações de

formação são também pensadas de acordo com as necessidades emergentes,

levando-se em consideração as avaliações externas das quais as escolas participam

e seus resultados.

5.10.2.2 16.2. Firmar junto às instituições públicas de ensino superior, convênios

97

para a promoção de formação em nível de pós-graduação a ser oferecida

aos professores da educação básica e demais profissionais da educação;

O município, por não possuir Instituição Pública de Ensino Superior, firmou

convênio com uma Faculdade de Ensino Superior privado, localizada na cidade.

Todo servidor da Prefeitura Municipal de Sumaré terá desconto nas mensalidades

para os cursos escolhidos, tanto para o próprio servidor quanto para seus

dependentes.

5.10.2.3 16.3. Consolidar política municipal de formação de professores

municipais da educação básica, definindo diretrizes municipais, áreas

prioritárias, instituições formadoras e processos de certificação das

atividades formativas desenvolvidas pelo CEFEMS;

O CEFEMS certifica todos os professores pelas horas efetivamente cursadas

nos encontros de formação continuada. Certificação utilizada para contagem de

pontos na Classificação da Rede Municipal de Ensino e de outras redes das quais os

professores fazem parte.

16.4. Expandir acervo de obras didáticas, paradidáticas e de literaturas e de dicionários, e programa específico de acesso a bens culturais, incluindo obras e materiais produzidos em Libras e Braille, sem prejuízo de outros, a serem disponibilizados para os professores e professoras da rede pública de educação básica, favorecendo a construção do conhecimento e a valorização da cultura da investigação;

5.10.2.4 16.5. Garantir, até o quinto ano de vigência desta Lei, a aquisição e ou

construção de local próprio para sediar o CEFEMS, assegurando condições

de acessibilidade, adequação do espaço de acordo com a demanda e

infraestrutura tecnológica necessária à realização dos trabalhos de formação

continuada para os profissionais da educação da rede municipal;

Estratégias ainda não contempladas.

98

5.10.2.5 16.6. Garantir aos professores regularmente matriculados em curso de

pós-graduação, correlatas à sua área de atuação, presencial e/ou

semipresencial, o cumprimento de sua carga horária de formação continuada

no respectivo curso, com compatibilidade de carga horária e apresentação

de documento comprobatório;

5.10.2.6 16.7. Garantir aos professores regularmente matriculados em curso de

pós-graduação, correlatas à sua área de atuação, à distância, o cumprimento

de 50% de sua carga horária de formação continuada na realização do

respectivo curso, com compatibilidade de carga horária e apresentação de

documento comprobatório;

A partir do início do ano de 2016, todo professor tem o direito ao cumprimento

das horas de formação de sua jornada de trabalho, desde que esteja de acordo com

a NORMATIVA Nº 01 - DISPENSA DE PARTICIPAÇÃO NA FORMAÇÃO

CONTINUADA JUNTO AO CENTRO DE FORMAÇÃO DE EDUCADORES

MUNICIPAIS DE SUMARÉ – CEFEMS, publicada no Semanário Oficial de

04/03/2016 e republicada em 11/03/2016.

5.10.2.7 16.8. Estabelecer e implantar política de incentivo a permanência do

professor pós-graduando em strictu sensu, por meio de um programa de

afastamento remunerado e/ou sem vencimento, enquanto durar o curso. Nos

casos de afastamentos remunerados, o profissional deverá permanecer na

rede por igual período de afastamento;

5.10.2.8 16.9. Instituir mecanismos legais para afastamentos de curta duração,

voltados à participação em atividades acadêmicas, científicas, culturais e

educacionais, locais, regionais, nacionais ou internacionais, dos profissionais

de educação básica correlatas à sua área de atuação;

5.10.2.9 16.10. Incentivar a produção científica dos profissionais da educação,

especialmente em pesquisas relacionadas à sua realidade de trabalho,

orientando a prática educativa para a produção de conhecimento dentro da

própria instituição escolar e da rede municipal de ensino;

Estratégias ainda não contempladas.

99

5.10.2.10 16.11. Estabelecer convênios, parcerias, preferencialmente com

instituições públicas, e demais iniciativas, com intuito de assegurar a

formação continuada dos professores atuantes no CEFEMS;

Professores Formadores do CEFEMS, por meio de apresentação de

declaração de frequência têm a possibilidade de participar de grupos de estudos que

venham complementar os conhecimentos na área em que atuam, visando a melhoria

da atuação como formador. Há uma parceria com a Diretoria de Ensino para

oferecimento de formação para 4 professores formadores do CEFEMS com foco no

material do Programa Ler e Escrever.

5.10.2.11 16.12. Regulamentar, junto ao plano de carreira dos profissionais de

educação, mecanismos de pontuação e\ou valorização de todas as

iniciativas de formação expressas nas estratégias acima relacionadas;

Para que esta estratégia venha a ser contemplada, há necessidade de

estudos e alterações na LM 3773/03 e suas alterações. Por este motivo, a estratégia

ainda não foi contemplada.

5.10.2.12 16.13. Assegurar que os profissionais atuantes no CEFEMS – Centro

de Formação de Educadores Municipais de Sumaré, sejam selecionados por

meio de chamada pública, apreciação de projetos e entrevistas previstas em

edital público;

Anualmente acontece chamada pública para seleção de formadores do

CEFEMS, publicada no Semanário Oficial.

5.10.3 Meta 17: “Valorizar os (as) profissionais do magistério da rede pública municipal de forma a equiparar seu ren dimento médio ao dos (das) demais profissionais com escolar idade equivalente, até o final do sexto ano de vigência d este PME”;

Estratégias:

100

5.10.3.1 17.1. Equiparar os vencimentos dos professores municipais da

educação básica com mesma titulação e tempo de serviço;

5.10.3.2 17.2. Equiparar os vencimentos dos especialistas municipais da

educação básica com mesma titulação, tempo de serviço e função;

5.10.3.3 17.3. Assegurar que a equiparação do rendimento médio dos

profissionais do magistério da rede pública municipal esteja devidamente

regulamentada no plano de carreira;

No ano de 2017 será formada uma comissão para estudo dos impactos

relativos à equiparação de vencimentos dos especialistas municipais da educação.

5.10.3.4 17.4. Constituir por iniciativa da SME, até o final do primeiro ano de

vigência deste PME, fórum permanente com representação do Município e

dos trabalhadores da Educação, para acompanhamento da atualização

progressiva do valor do piso salarial de acordo com o estabelecido pelo

DIEESE por 20 horas, para os profissionais do magistério público da

educação básica.

O Fórum Municipal de Educação foi constituído em 2016 e tem acompanhado

e avaliado as metas e estratégias deste PME para que, nos prazos estipulados sejam

atingidas.

5.10.4 Meta 18: “Assegurar, no prazo de um ano, a e xistência de plano de carreira, cargos e salários para os profis sionais da educação básica da rede municipal de ensino, tomand o como referência o piso salarial do DIEESE por 20 horas, bem como, a manutenção da regulamentação municipal da jornada de trabalho docente em atendimento à Lei Federal 11.73 8/08”.

Estratégias:

5.10.4.1 18.1. Estruturar a rede pública municipal de educação básica de modo

que, até o início do terceiro ano desde PME, 95% (noventa e cinco por

cento), no mínimo, dos respectivos profissionais do magistério e 90%

101

(noventa por cento), no mínimo, dos respectivos profissionais da educação

não docentes, sejam ocupantes de cargos de provimento efetivo e estejam

em exercício nas redes escolares em que se encontrem vinculados;

Atualmente 19% dos cargos dos Professores I e 13% dos Professores II não

são de provimento efetivo. Os cargos de profissionais da educação não docentes são

ocupados, em sua maioria, por efetivos. Apenas 3,5% são cargos comissionados.

5.10.4.2 18.2. Implantar na rede municipal de educação básica,

acompanhamento dos profissionais iniciantes supervisionados por equipe de

profissionais da SME com experiência profissional na função, a fim de

fundamentar, com base em avaliação documentada, a decisão pela

efetivação após o estágio probatório e oferecer, durante esse período, curso

de aprofundamento de estudos na área de atuação do professor (a), com

destaque para o conteúdo a ser ensinado e as metodologias de ensino;

A partir do ano de 2016, é oferecido aos Professores I e II ingressantes pelo Processo Seletivo, formação específica e aprofundamento de estudos nas áreas correlatas à atuação, pelos formadores do Cefems. No ano de 2016, tivemos 4 turmas para professores ingressantes do processo seletivo. Já em 2017, estão ocorrendo 02 turmas.

5.10.4.3 18.3. Instituir comissão permanente para avaliação de estágio

probatório dos trabalhadores(as) da educação, no prazo de dois anos de

vigência deste PME, bem como regulamentar no plano de carreira, critérios

quantitativos e qualitativos para a avaliação em questão;

5.10.4.4 18.4. Prever, no plano de carreira dos profissionais da educação do

município, licença remunerada e incentivo para a qualificação profissional,

inclusive em nível de pós-graduação stricto sensu. Nos casos de

afastamentos remunerados, o profissional deverá permanecer na rede por

igual período de afastamento;

Estratégias ainda não contempladas.

5.10.4.5 18.5. Considerar as especificidades socioculturais das escolas do

campo e das comunidades indígenas e quilombolas no provimento de cargos

102

efetivos para essas escolas;

As Unidades Escolares pertencentes à rede municipal de ensino rurais (duas

Unidades) são localizadas muito próximas à área urbana do município. O provimento

de cargos efetivos para essas escolas ainda não está sendo considerado.

5.10.4.6 18.6. Priorizar o repasse e transferências voluntárias do município e os

repasses estaduais e federais, prioritariamente, para aplicação na execução

do plano de carreira dos profissionais municipais de educação;

Estratégia referente a ações de outra Secretaria Municipal, que não a da

Educação.

5.10.4.7 18.7. Estabelecer diretrizes no Plano de Carreira que promovam a

valorização dos professores e profissionais da educação de forma distinta

para a titulação e tempo de serviço;

5.10.4.8 18.8. Instituir, no prazo de um ano a partir da vigência deste PME,

comissão permanente, paritária, composta por servidores municipais

concursados eleitos entre seus pares para: avaliação do estágio probatório,

regulamentar plano de carreira, cargos e salários, com critérios quantitativos

e qualitativos para a avaliação do currículo, da formação continuada,

formadores, professores e demais trabalhadores (as) da educação;

5.10.4.9 18.9. Propor a atualização e revisão, no prazo de um ano a partir da

vigência deste PME, do Plano de Carreira, Cargos e Salários para os(as)

trabalhadores (as) da Educação da SME.

A partir do ano de 2017 será instituída comissão para estudos do plano de

carreira para os profissionais da educação de modo a atender o que estabelece o

PME.

103

5.11 Financiamento da Educação 23

5.11.1 Meta 19: “Garantir a ampliação do investimen to público em Educação Pública Municipal, a fim de atingir a p lena execução das metas e estratégias determinadas no Pl ano Municipal de Educação, em consonância ao Plano Naci onal de Educação”,

23 Colaboraram com as informações: Antonio Carlos Ferreira e Luis Carlos Gonçalves.

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Estratégias:

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5.11.1.1 19.1. Expandir em 0,5% (meio por cento), a cada dois anos, até o final

da vigência do PME, independente da demanda, vetada a diminuição dos

recursos, o investimento mínimo da receita resultante de impostos,

compreendida também a proveniente das transferências constitucionais na

manutenção e desenvolvimento do ensino na educação pública municipal

para garantir a plena execução das metas e estratégias determinadas no

Plano Municipal de Educação;

Segundo informações da Secretaria de Finanças, não foi possível atender

esta demanda neste ano em face das restrições orçamentárias.

5.11.1.2 19.2. Buscar, quando necessário, a complementação de recursos

financeiros por meio de regime de colaboração com o os entes federados

para garantir a plena execução das metas e estratégias determinadas neste

Plano;

Existem projetos e ações propostas pela Secretaria de Educação, porém, faz-

se necessária a Certidão Negativa de Débitos – CND.

5.11.1.3 19.3. Criar um grupo de planejamento na secretaria municipal de

educação responsável por uma política de captação de recursos financeiros

junto à esfera federal, estadual e demais organismos nacionais e

internacionais, por meio da elaboração e implementação de projetos, tendo

por objetivo a manutenção e desenvolvimento do ensino;

No momento há um processo de reorganização administrativa na SME, visto

tornar-se um sistema, para atendimento a esta estratégia.

5.11.1.4 19.4. Aprovar a adequação da lei orgânica do município de Sumaré e

demais leis municipais ao estabelecido no Plano Nacional de Educação,

Plano Estadual de Educação e Plano Municipal de Educação;

A Equipe Técnica de Monitoramento e Avaliação do PME, instituída neste ano,

iniciou um trabalho de compilação da legislação.

125

5.11.1.5 19.5. Garantir a transparência nas despesas da educação pública

municipal, explicitando como serão realizados os gastos com recursos

adicionais;

A SME trabalha com o sistema AUDESP.

5.11.1.6 19.6. Garantir e estruturar mecanismos e instrumentos que assegurem

a transparência e o controle social na utilização dos recursos públicos

aplicados em educação, por meio de audiências públicas, portais eletrônicos

de transparência, capacitação dos membros de conselhos de

acompanhamento e controle social do FUNDEB e Conselhos Escolares;

O CACS – FUNDEB realiza reuniões periódicas para o acompanhamento e

controle social. Utiliza-se o Portal da Transparência do Município para divulgação das

informações.

5.11.1.7 19.7. Criar mecanismos de avaliação e acompanhamento permanente

com autonomia junto ao processo de investimento na Educação Pública, a

fim de garantir o cumprimento das propostas elencadas no PME, em

consonância com os demais mecanismos de planejamento e gestão

financeira;

A Equipe Técnica de Monitoramento e Avaliação do PME, instituída neste ano,

iniciou um trabalho de acompanhamento das Audiências Públicas do PPA para

garantir a inclusão dos investimentos e manutenção definidos no PME nas propostas

orçamentárias.

5.11.1.8 19.8. Instituir Comissão específica no prazo de um ano após aprovação

deste PME, para a participação e gestão democrática do planejamento

orçamentário da Secretaria Municipal de Educação, com participação do

Conselho Municipal de Educação, Representantes dos Servidores da

Secretaria Municipal de Educação e Representantes da Sociedade Civil;

5.11.1.9 19.9. Criar e implementar um grupo específico na Secretaria Municipal

126

de Educação - SME, composto por Servidores de carreira desta Secretaria,

responsável pelo planejamento, gestão e otimização das compras e gastos

da referida Secretaria, atuando em parceria com os gestores das escolas

municipais;

Com a reorganização administrativa da SME, estas estratégias serão

implantadas.

5.11.1.10 19.10. Promover a formação específica e continuada para os

funcionários do departamento de compras da SME, no intuito do

aprimoramento e adequação das aquisições às verdadeiras necessidades

das unidades escolares e conferência dos produtos entregues conforme o

requisitado;

Existe um trabalho de conferência dos produtos e serviços adquiridos. Com a

reorganização administrativa da SME, haverá a implantação de um setor específico.

5.11.1.11 19.11. Promover a formação continuada dos Supervisores da SME e

dos gestores das escolas municipais, quanto aos requisitos das

transferências de recursos, prestação de contas e convênios firmados pelo

município;

A estratégia está sendo estudada para sua efetiva implantação. Os servidores

responsáveis participam de cursos.

5.11.1.12 19.12. Estabelecer parceria com a Secretaria de Obras e outras

Secretarias Municipais de modo a implementar uma política de investimento

em construção e manutenção de escolas municipais;

Está em fase inicial de alinhamento desta parceria entre as duas Secretarias.

127

5.11.1.13 19.13. Implementar um sistema de informática que possibilite a gestão

do orçamento da educação pública municipal, compras e demais gastos em

tempo real;

Utiliza-se o sistema AUDESP.

5.11.1.14 19.14. Implementar uma política de controle dos investimentos públicos

em instituições privadas de ensino visando a minimização e futura supressão

de tais investimentos, assegurando o atendimento da demanda por ensino

em instituições da rede pública;

É feito o acompanhamento da prestação de serviço destas instituições.

5.11.1.15 19.15. Destinar à manutenção e desenvolvimento do ensino a parcela

da participação no resultado ou da compensação financeira pela exploração

de petróleo e gás natural de que trata o § 1º do art. 20 da Constituição

Federal, repassadas pela União Federal em decorrência dos royalties e da

participação especial, regidos pelas leis nº 9.478, de 06 de agosto de 1997,

12.276, de 30 de junho de 2010 e 12.351, de 22 de dezembro de 2010, além

de outras que posteriormente regulamentem o assunto;

A lei é atendida conforme sejam destinados os recursos.

5.11.1.16 19.16. Promover estudos de modo a estabelecer o Custo Aluno

Qualidade - CAQ municipal a partir da metodologia definida pelo Ministério

da Educação - MEC de modo a contribuir no processo de elaboração do

CAQ do ministério da educação e seus ajustes continuados;

5.11.1.17 19.17. Implementar o CAQ no município de Sumaré em consonância ao

CAQ Nacional, como parâmetro para o financiamento da educação de todas

as etapas e modalidades da Educação Básica, a partir do cálculo e do

acompanhamento regular dos indicadores de gastos e investimentos

educacionais em qualificação e remuneração do pessoal docente e dos

demais profissionais da educação pública, em aquisição, manutenção,

construção e conservação de instalações e equipamentos necessários ao

128

ensino e em aquisição de material didático-escolar, alimentação, transporte

escolar, bem como com a gradativa redução do número de estudantes por

turma;

5.11.1.18 19.18. Garantir o acompanhamento do Fórum Municipal de Educação,

Conselho Municipal de Educação, Comissão de Educação da Câmara

Municipal, da definição do CAQ;

Estamos no aguardo da implantação do CAQ Nacional.

5.11.1.19 19.19. Criar a lei de responsabilidade educacional do município em

consonância com a lei de responsabilidade educacional federal;

Estamos no aguardo da instituição da Lei Federal.

5.11.1.20 19.20. Garantir, até o quinto ano de vigência desta Lei, os recursos

financeiros para aquisição e/ou construção de local próprio para sediar a

Secretaria Municipal de Educação, Centro de Formação e demais

departamentos ligados a esta Secretaria, assegurando condições de

acessibilidade, adequação de espaço de acordo com a demanda e

infraestrutura tecnológica necessária à realização dos trabalhos;

Estudos estão sendo realizados para verificação de espaço adequado.

5.11.1.21 19.21. Realizar adequações necessárias no Plano Plurianual - PPA, na

Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e Lei Orçamentária Anual – LOA,

para garantir a implementação deste PME.

A Equipe Técnica de Monitoramento e Avaliação do PME, instituída neste ano,

iniciou um trabalho de acompanhamento das Audiências Públicas do PPA para

garantir a inclusão dos investimentos e manutenção definidos no PME nas propostas

orçamentárias.

129

5.12 Tecnologia da Educação 24

5.12.1 Meta 20: “Universalizar no prazo de dois ano s de vigência desse Plano Municipal de Educação a implan tação da tecnologia de sistemas de informática necessários p ara a integração da Secretaria de Educação e unidades esc olares a ela vinculadas”;

Como se dá a integração da SME e unidades escolares através de sistemas de informática?

Essa integração, a princípio deveria se dar através de três sistemas existentes

na rede: Magistweb, GDAI, ITL, Academicoweb. Entretanto a infraestrutura existente

nas escolas ainda não permite uma integração satisfatória, uma vez que, não está

habilitado e disponível e nem configurações de rede em todas escolas.

Estratégias:

5.12.1.1 20.1. Implantar no prazo de um ano de vigência deste PME sistema

acadêmico integrado que atenda a demanda de serviços administrativos

realizados na Secretaria Municipal de Educação, e nas secretarias das

escolas;

O primeiro passo tem sido uma visitação (Consultoria de Informática) em cada

escola da rede, CEFEMS, Cirase, Cidade Mirim, Casa Brasil, visando avaliar a

situação técnica da rede de informática e seus equipamentos buscando na medida

do possível solucionar os problemas relativos ao ambiente computadorizado (em

rede) da escola. A visitação tem também o objetivo de conscientizar diretores e

demais funcionários sobre o nível de importância do sistema de internet para rede,

oferecendo possibilidade do uso mais adequado de cada equipamento, visando a

implantação ref. ao PME do Sistema Acadêmico Integrado;

24 Colaborou com as informações: Alejandro V. B. A. Júnior.

130

5.12.1.2 20.2. Estabelecer parcerias com instituições públicas ou privadas de

formação inicial e continuada de informática para os gestores, professores e

profissionais da educação e pessoal técnico da Secretaria de Educação e

escolas do município;

Os professores de informática da rede poderiam oferecer cursos para os

demais professores da rede de acordo com a especificidade por eles dominados.

Cogita-se ainda a possibilidade de a Secretaria de Educação efetivar parcerias entre

faculdades privadas, ou ainda, escolas de informática, idiomas, entre outras, na

modalidade presencial, ou, preferencialmente na modalidade EaD para os

professores.

5.12.1.3 20.3. Estabelecer ações que garantam a aquisição e o acesso a 100%

da comunidade escolar equipamentos de informática de última geração para

o desenvolvimento de atividades ligadas ao currículo de acordo com o nível

de ensino, Educação Infantil, ensino fundamental, ensino médio e técnico

considerando as especificidades da educação especial, das escolas do

campo e das comunidades indígenas e quilombolas;

Foi feita a licitação para as escolas de 200 novos equipamentos para a rede.

Também há reuniões com o objetivo de facilitar os processos e solucionar os

problemas gerais das escolas municipais relativo às questões de informática.

5.12.1.4 20.4. Selecionar, certificar e divulgar tecnologias educacionais para a

alfabetização de crianças, jovens e adultos, asseguradas a diversidade de

métodos e propostas pedagógicas, bem como o acompanhamento dos

resultados nos sistemas de ensino em que forem aplicadas, devendo ser

disponibilizadas, preferencialmente, como recursos educacionais abertos;

Está sendo implantado o projeto Tamboro. A seleção de tecnologias

educacionais a serem implementadas nas escolas se orienta por testes de

implantação que mostram se há compatibilidade entre a infraestrutura da escola e o

sistema de informática exigido por essa tecnologia. A aprovação depende de eficácia

131

apresentada pelo novo programa, a qual é testada e observada pelos alunos durante

o prazo mínimo de um mês. Por exemplo, o projeto Tamboro apresentou dificuldades

na implantação devido à falha de comunicação.

5.12.1.5 20.5. Implantar no prazo de um ano de vigência deste PME o uso de

tecnologia educacional na formação continuada de professores da rede

municipal oferecida pelo CEFEMS para garantir a qualidade da formação;

Através de parcerias com outras faculdades (EaD).

5.12.1.6 20.6. Fomentar o desenvolvimento de tecnologias educacionais e de

práticas pedagógicas inovadoras que assegurem a alfabetização e

favoreçam a melhoria do fluxo escolar e a aprendizagem dos (as) alunos

(as), consideradas as diversas abordagens metodológicas e sua efetividade;

Algumas escolas (Ensino Infantil) utilizam tecnologias educacionais para

fomentar a alfabetização. Uma das estratégias seria a criação de um espaço mais

adequado para o desenvolvimento de tais tecnologias.

5.12.1.7 20.7. Incentivar o desenvolvimento, selecionar, certificar e divulgar

tecnologias educacionais para a Educação Infantil, o ensino fundamental e o

ensino médio e incentivar práticas pedagógicas inovadoras que assegurem à

melhoria do fluxo escolar e a aprendizagem asseguradas à diversidade de

métodos e propostas pedagógicas, com preferência para softwares livres e

recursos educacionais abertos, bem como o acompanhamento dos

resultados nos sistemas de ensino em que forem aplicadas

Veja as respostas elaboradas para a estratégia 20.3.

5.12.1.8 20.8. Universalizar, até o quinto ano de vigência deste PME, o acesso à

rede mundial de computadores em banda larga de alta velocidade e triplicar,

até o final da década, a relação computador/aluno (a) nas escolas da rede

pública de educação básica, promovendo a utilização pedagógica das

tecnologias da informação e da comunicação;

132

Foi feito “Memorial Descritivo” para o setor de Compras prosseguir com a

licitação da renovação do Contrato de Internet a ser atualizado em todas escolas da

rede municipal.

5.12.1.9 20.9. Prover equipamentos e recursos tecnológicos digitais para a

utilização pedagógica no ambiente escolar a todas as escolas públicas da

educação básica, criando, inclusive, mecanismos para implementação das

condições necessárias para a universalização das salas de informática, salas

de leitura, das bibliotecas nas instituições educacionais, com acesso a redes

digitais de computadores, inclusive a internet;

5.12.1.10 20.10. Garantir quando necessário à aquisição de recursos

tecnológicos de informática diferenciados de acordo com a necessidade para

a Educação Especial

Veja as respostas elaboradas para a estratégia 20.3.

5.12.1.11 20.11. Consolidar e ampliar plataforma eletrônica para organizar a

oferta e as matrículas em cursos de formação inicial e continuada de

profissionais da educação, bem como para divulgar e atualizar seus

currículos eletrônicos.

A Secretaria de Educação deve efetivar novas parcerias conforme descrito

para a estratégia 20.2.

5.13 Gestão da Educação 25

5.13.1 Meta 21: “Implementar, de acordo com os crit érios definidos pelo PNE, no prazo de 1 ano, a política d e gestão democrática da educação”.

Estratégias:

25 Colaboraram com as informações: Marli Aparecida Vedovatto e Maria Aparecida de Castro

Rodrigues.

133

5.13.1.1 21.1. Formalizar e executar os planos de ações articuladas dando

cumprimento às metas de qualidade estabelecidas para a educação básica

pública e às estratégias de apoio técnico e financeiro, voltadas à melhoria da

gestão educacional, à formação de professores e professoras e profissionais

de serviço e apoio escolares, à ampliação e ao desenvolvimento de recursos

pedagógicos e à melhoria e expansão da infraestrutura física da rede

escolar;

O PAR construído em 2016, com a participação de representantes de diversos

segmentos educacionais, foi tornado público através do site da Prefeitura, na área da

Educação, e é documento norteador das ações entre as unidades escolares e a

SME, devendo fomentar o desenvolvimento de recursos e melhorias na

infraestrutura.

5.13.1.2 21.2. Apoiar, técnica e financeiramente a fixação de metas nas escolas,

por meio de ações municipais, atuando de modo a atingir gradativamente a

evolução do desempenho desde os anos iniciais, priorizando escolas com

IDEB abaixo da média;

5.13.1.3 21.3. Articular ações municipais de formação para os trabalhadores (as)

da Educação na perspectiva de aperfeiçoar as ações pedagógicas buscando

atingir e superar as metas do IDEB, diminuindo a diferença entre as escolas

com menores índices e a média nacional, garantindo equidade da

aprendizagem;

Para as estratégias 21.2 e 21.3, a SME está realizando ações priorizando as

escolas com IDEB abaixo da média, oferecendo formações e acompanhamento das

ações com o intuito de elevar a média.

134

5.13.1.4 21.4. Garantir transporte gratuito para todos(as) os(as) estudantes da

educação do campo na faixa etária da educação escolar obrigatória,

mediante renovação e padronização integral da frota de veículos, de acordo

com as especificações definidas pelo Instituto Nacional de Metrologia

Qualidade e Tecnologia – INMETRO, e financiamento compartilhado, com a

participação da União, proporcional às necessidades dos entes federados,

visando reduzir a evasão escolar e o tempo médio de deslocamento a partir

de cada situação local;

O transporte é oferecido para atender a demanda, conforme solicitação junto

ao setor de transporte.

5.13.1.5 21.5. Apoiar técnica e financeiramente a gestão escolar mediante

transferência direta de recursos financeiros municipais e demais recursos à

escola, garantindo a participação da comunidade escolar no planejamento e

na aplicação dos recursos, visando à ampliação da transparência e ao

efetivo desenvolvimento da gestão democrática;

Os recursos são repassados através do PDDE, PDE Interativo, PDE

Acessibilidade.

5.13.1.6 21.6. Desenvolver projetos junto aos trabalhadores (as) da educação e

a comunidade escolar, ações de combate à evasão escolar, articulando

projetos de política de saúde física, mental, moradia, lazer e segurança;

Cada unidade escolar tem autonomia para desenvolvimento de projetos de

acordo com sua especificidade.

5.13.1.7 21.7. Desenvolver parcerias entre a Secretaria Municipal e Estadual de

Educação, com a guarda municipal, polícia civil e militar, para melhorar a

segurança da comunidade escolar nos estabelecimentos de educação

básica;

São desenvolvidos projetos como o PROERD e PROMAD para prevenção e

combate à violência e uso de drogas.

5.13.1.8 21.8. Ampliar programas e aprofundar ações de atendimento ao (a)

aluno (a), em todas as etapas da educação básica, por meio de programas

135

suplementares de materiais didático-escolar, transporte, alimentação e

assistência à saúde, articulando parcerias com as Unidades Básicas de

Saúde;

Cada unidade escolar tem autonomia para desenvolvimento de projetos de

acordo com sua especificidade, tomando como exemplo as capacitações com a

equipe do SAMU.

5.13.1.9 21.9. Assegurar a todas as escolas públicas de educação básica o

acesso à energia elétrica, abastecimento de água tratada em consonância

com as políticas públicas de sustentabilidade, esgotamento sanitário e

manejo de resíduos sólidos, bem como o acesso a todos os recursos

tecnológicos, tais como: telefonia, internet de banda larga e equipamentos de

informática de última geração;

A Municipalidade oferece condições para o desenvolvimento da infraestrutura

em conformidade com as políticas públicas de sustentabilidade. Com relação à

tecnologia da informação, vide as respostas sobre a temática Tecnologia da

Educação.

5.13.1.10 21.10. Institucionalizar e manter, em regime de colaboração, programa

municipal de reestruturação e aquisição de equipamentos para as escolas

públicas, criando comissão composta por gestores de escola, eleitos entre os

seus pares, no primeiro ano de vigência deste plano, para acompanhamento

e controle de demanda para compra de materiais permanentes e de

consumo, criando um cronograma de ações durante o ano letivo,

equalizando assim as oportunidades educacionais;

A Comissão será criada neste ano.

5.13.1.11 21.11. Articular ações no prazo de 01 (um) ano em regime de

colaboração com a União, para o estabelecimento de parâmetros mínimos

de qualidade dos serviços de educação básica, a serem utilizados como

referência para infraestrutura das escolas, recursos pedagógicos, bem como

instrumentos para adoção de medidas para melhoria da qualidade de ensino;

O sistema nacional de ensino ainda não foi estabelecido pela União. O

Município segue os parâmetros definidos pelo MEC, FNDE, CNE.

136

5.13.1.12 21.12. Constituir, no primeiro ano de vigência deste plano, comissão de

estudos composta por supervisores de ensino e comissão de gestores de

escola eleita pelos pares para acompanhar os processos de tramitação na

elaboração dos projetos de engenharia civil e arquitetura para a construção

de escolas junto aos setores competentes;

5.13.1.13 21.13. Instituir por meio de eleição entre os pares no primeiro ano de

vigência deste plano, comissão de Supervisores de escola e profissionais da

educação concursados do setor de demanda para realizar anualmente o

planejamento de oferta e falta de vagas em cada região do Município, para a

ampliação e construção de escolas;

Para as estratégias 21.12 e 21.13, as Comissões serão criadas neste ano.

5.13.1.14 21.14. Garantir, com a instituição dos sistemas de ensino, que a

Secretaria Municipal de Educação assegure no prazo de cinco anos espaço

adequado para nova estrutura educacional;

A SME está realizando estudos em parceria com a Secretaria de

Planejamento para verificação de espaço.

5.13.1.15 21.15. Garantir no prazo de um ano da implantação deste plano,

sistema acadêmico de informática para a Secretaria Municipal de Educação

e para a secretaria das unidades escolares, assegurando a divulgação das

ações educacionais, submetido à avaliação pela comissão, possibilitando

avaliação anual do sistema e sua troca quando necessário;

Está em processo de licitação.

5.13.1.16 21.16. Institucionalizar, no prazo de dois anos da publicação deste

plano, sistemas de informática que garantam a consulta de vagas de aulas e

cargos livres e ou em substituição durante todo e ao final do ano letivo, bem

como para todo o processo de atribuição de aulas e cargos;

Está em estudos em conjunto com o sistema acadêmico.

5.13.1.17 21.17. Garantir com a implementação do sistema no prazo da

publicação deste plano a criação de departamentos específicos com pessoal

137

de carreira e de apoio técnico administrativo;

5.13.1.18 21.18. Implantar no sistema de ensino, no prazo de um ano a contar da

implementação deste PME, os seguintes departamentos: Atribuição (cargos,

classes, aulas); Jurídico e ouvidoria; Transporte escolar, Merenda e

almoxarifado; Demanda Escolar; Convênios; Compras; Recursos Humanos;

Educação Fundamental, Médio e Educação de Jovens e Adultos: Ensino

Infantil; Creche; Formação e Avaliação; Supervisão Escolar; Manutenção e

Protocolo Geral;

Para as estratégias 21.17 e 21.18, estão em fase de implementação de

acordo com a capacidade de recursos humanos disponíveis.

5.13.1.19 21.19. Garantir no prazo de dois anos a contar da publicação deste

PME um sistema de software específico ou a ser desenvolvido para todo o

processo de atribuição de cargos e aulas: inscrição, classificação, divulgação

de classificação de cargos; aulas; classes, remoção e atribuição;

Está em estudos em conjunto com o sistema acadêmico.

5.13.1.20 21.20. Criar e manter, no prazo de um ano da publicação deste plano,

um portal da Secretaria Municipal de Educação assegurando que as leis,

decretos e demais informações sejam disponibilizadas em tempo real,

garantindo assim a transparência das ações;

Este trabalho é desenvolvido pela Secretaria de Comunicação através do

portal da Prefeitura.

5.13.1.21 21.21. Promover e garantir no prazo de dois anos da publicação deste

plano, a criação de equipe técnica exclusiva para acompanhamento,

reformas e manutenção das escolas, em parceria com as Secretarias

competentes;

A SME desenvolve a interlocução com a Secretaria de Obras para

atendimento desta estratégia.

138

5.13.1.22 21.22. Estabelecer parcerias entre as secretarias de habitação,

educação e saúde no planejamento de programas habitacionais garantindo o

atendimento da demanda local na construção de escolas;

Este diálogo é contínuo e é feito conforme a demanda, inclusive na discussão

do PPA.

5.13.1.23 21.23. Promover anualmente Fóruns Educacionais estimulando a

participação dos profissionais da educação no acompanhamento e avaliação

do sistema de ensino;

A SME estará propondo a realização destes Fóruns, uma vez, que neste ano,

foi implantado o sistema municipal de ensino.

5.13.1.24 21.24. Garantir o acesso dos alunos a espaços para a prática esportiva,

a bens culturais e artísticos e a equipamentos e laboratórios de ciências e,

em cada edifício escolar, garantir a acessibilidade às pessoas com

necessidades educacionais especiais;

Cada unidade escolar desenvolve seus projetos, de acordo com suas

necessidades e estruturas e a SME promove torneios e campeonatos interescolares.

5.13.1.25 21.25. Contribuir com as políticas de inclusão e permanência na escola,

garantindo parcerias com o Conselho Tutelar e Vara da Infância e Juventude,

para adolescentes e jovens que se encontram em regime de liberdade

assistida e em situação de rua, assegurando os princípios da Lei nº 8.069, de

13 de julho de 1990, bem como garantia presencial dos suportes devidos nas

unidades escolares;

Este trabalho é realizado.

5.13.1.26 21.26. Mobilizar as famílias e setores da sociedade civil, articulando a

educação formal com experiências de educação cidadã, por meio da

participação direta nos Conselhos Escolares, com o propósito de que a

educação seja assumida como responsabilidade de todos e de ampliar o

controle social sobre o cumprimento das políticas públicas educacionais;

A SME estimula que haja a participação da sociedade civil, através dos

Conselhos Escolares, Grêmios e a Conferência Municipal de Educação.

5.13.1.27 21.27. Promover a articulação dos programas da área da educação, de

âmbito municipal com os de outras áreas, como saúde, trabalho e emprego,

139

assistência social, esporte, cultura e lazer, possibilitando a criação de rede

de apoio integral às famílias, como condição para a melhoria da qualidade

educacional;

5.13.1.28 21.28. Universalizar mediante articulação entre os órgãos responsáveis

pelas áreas da saúde e da educação, o atendimento aos (às) estudantes da

área escolar pública de educação básica por meio de ações de promoção e

atenção a saúde, ampliando as ações já existentes no município;

Para as estratégias 21.27 e 21.28, a SME estimula essa articulação e cada

unidade escolar tem sua autonomia para desenvolvimento de projetos.

5.13.1.29 21.29. Criar e desenvolver ações efetivas em parceria com a SME e

Serviço Especializado de Engenharia, Segurança e Medicina do Trabalho -

SESMT, voltadas para a promoção, prevenção, atenção e atendimento à

saúde e a integridade física, mental e emocional dos (das) profissionais de

educação, como condição para a melhoria da qualidade educacional;

Para atendimento a esta estratégia, ficamos na dependência da estrutura de

recursos humanos do SESMT.

5.13.1.30 21.30. Promover, com especial ênfase, em consonância com as

diretrizes do Plano Nacional do Livro e da Leitura, a formação de leitores e

leitoras e a capacitação de professores e professoras e agentes da

comunidade para atuar como mediadores e mediadoras da leitura, de acordo

com as especificidades das diferentes etapas do desenvolvimento e da

aprendizagem;

Está é uma aça contínua da SME, Unidades e CEFEMS.

5.13.1.31 21.31. Instituir, em articulação entre o município e universidades e

outras instituições, programa de formação de professores e professoras e de

alunos e alunas para promover o sentimento de pertencimento e a

preservação da memória local, regional e nacional;

A SME realiza ações em conjunto com o Pró-Memória e está aberta para

iniciativas de faculdades e universidades.

5.13.1.32 21.32. Acompanhar a regulamentação da oferta da educação básica

pela iniciativa privada, de forma a garantir a qualidade e o cumprimento da

140

função social da educação;

A SME, de acordo com a legislação, supervisiona as escolas de educação infantil particulares.

5.13.1.33 21.33. Articular ações de formação do município com os demais entes

federados e universidades públicas, possibilitando a ampliação de programas

de apoio a formação aos (as) conselheiros (as), de acompanhamento e

controle social do FUNDEB, dos conselhos de alimentação escolar, dos

conselhos regionais e de outros e aos (as) representantes educacionais em

demais conselhos de acompanhamento de políticas públicas, garantindo a

esses colegiados recursos financeiros, espaço físico adequado,

equipamentos e meios de transporte para visitas à rede escolar, com vistas

ao bom desempenho de suas funções;

A SME, conforme recebe a oferta de demanda de cursos, oferece aos/as

conselheiros/as. Existe espaço para reuniões na SME e estrutura de transporte para

visitas e participação em atividades correlatas.

5.13.1.34 21.34. Estabelecer políticas educacionais em parceria com o Conselho

Municipal de Educação, para constituição de Fóruns Permanentes de

Educação, com o intuito de coordenar as conferências municipais bem como

efetuar o acompanhamento da execução do Plano Municipal de Educação;

Atendida a estratégia.

5.13.1.35 21.35. Criar Departamento de Avaliação para acompanhar a

implementação do Plano Municipal de Educação, a partir de sua aprovação,

composta por servidores concursados da Secretaria Municipal de Educação

e dos profissionais da educação;

Foram criadas neste ano uma Comissão Organizadora e uma Equipe Técnica

para o desenvolvimento da metodologia para Monitoramento e Avaliação do PME.

141

5.13.1.36 21.36. Estimular nas unidades escolares de educação básica, a

constituição e o fortalecimento de grêmios estudantis e associações de pais,

assegurando espaços adequados e condições de funcionamento nas escolas

e fomentando a sua articulação com os conselhos escolares, por meio das

respectivas representações;

5.13.1.37 21.37. Fortalecer os Conselhos Escolares e Conselho Municipal de

Educação como instrumentos de participação, deliberação, avaliação e

acompanhamento pedagógico, administrativo e financeiro na gestão escolar,

garantindo condições de funcionamento autônomo, sendo disponibilizados

espaços físicos adequados, equipamentos e meios de transporte para a

verificação da gestão escolar e demais necessidades que se fizerem

necessárias;

Para as estratégias 21.26 e 21.37, a SME estimula que sejam desenvolvidas

essas estratégias pelas unidades escolares.

5.13.1.38 21.38. Criar comissão dos profissionais da educação eleita pelos pares

para realizar no prazo de um ano o diagnóstico da gestão democrática nas

instituições públicas, objetivando acompanhar a efetiva participação dos

Conselhos nas Unidades Escolares;

A Comissão será criada a partir deste ano.

5.13.1.39 21.39. Desenvolver mecanismos para que o planejamento e gestão da

escola sejam coletivos possibilitando a participação efetiva da comunidade

escolar, estimulando a consulta dos profissionais da educação, alunos (as) e

seus familiares na formulação dos projetos político-pedagógicos, currículos

escolares, plano de gestão e regimento escolares;

5.13.1.40 21.40. Incentivar a participação da família na escola, com ações

constantes no Projeto Político Pedagógico que ofereçam atividades que

trabalhem a humanização, valores, ética e cidadania;

Para as estratégias 21.39 e 21.40, a SME estimula e orienta as unidades

escolares para o desenvolvimento do planejamento e da gestão escolar democrática.

5.13.1.41 21.41. Instituir processo contínuo de autoavaliação das escolas de

142

educação básica, por meio da constituição de instrumentos de avaliação que

orientem as dimensões a serem fortalecidas, destacando-se a elaboração de

planejamento estratégico, a melhoria contínua da qualidade educacional, a

formação continuada dos (as) profissionais da educação e o aprimoramento

da gestão democrática;

Será proposto um sistema de autoavaliação.

5.13.1.42 21.42. Estabelecer articulação com o sistema nacional de avaliação, os

sistemas estaduais de avaliação da educação básica, com participação, por

adesão, das redes municipais de ensino, para orientar as políticas públicas e

as práticas pedagógicas, com o fornecimento das informações para as

escolas e sociedade;

Estratégia já atendida.

5.13.1.43 21.43. Combater em todas as etapas da educação escolar práticas de

incentivo ao consumo, erotização e outras práticas que tratem crianças, pré-

adolescentes, adolescentes e jovens como pequenos adultos (adultização);

5.13.1.44 21.44. Promover e incentivar práticas de consumo e desenvolvimento

sustentável, em todas as etapas de desenvolvimento das metas e estratégias

deste PME;

5.13.1.45 21.45. Garantir em todas as etapas de execução do Plano Municipal de

Educação - PME, a implementação de ações de prevenção que coloque em

risco o direito de aprendizagem, motivadas por preconceito, discriminação,

agressões intencionais sejam verbais, físicas, psicológicas, morais de

qualquer natureza, de forma a criar uma rede de proteção contra a exclusão.

Para as estratégias 21.43, 21.44 e 21.45, a SME orienta que as unidades

escolares desenvolvam coes que atendam a essas estratégias

143

6 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

6.1 Meta 01:

Universalizar até 2016, a Educação Infantil na pré- escola para as crianças

de 04 (quatro) a 05 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de Educação Infantil

em creches de forma a atender, no mínimo 80% (oiten ta por cento) das crianças

de até 03 (três) anos até o final da vigência deste PME.

A Meta 01 trata de duas situações acerca da Educação Infantil. A primeira

delas é a universalização do atendimento na pré-escola. A outra é a evolução no

atendimento à creche. Com relação à primeira situação, o Município apresenta uma

certa estabilidade na quantidade de vagas atendidas, contabilizando a partir da data

de vigência do PME. Com relação à segunda situação, é perceptível a crescente

evolução no atendimento, quer seja pelas escolas municipais, particulares ou

conveniadas. Contudo, a Meta 01, não foi atendida em sua totalidade, por conta

universalização da pré-escola até 2016.

Recomenda-se:

1- Realização de um Censo para levantamento de informações e atualização

de dados, uma vez que os dados oficiais que se dispõe para análise desta Meta e

subsídio para os indicadores são de 2010 - Censo IBGE;

2- Repactuar o ano para execução da universalização do atendimento para a

pré-escola.

6.2 Meta 02:

Garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por ce nto) dos alunos

concluam essa etapa na idade recomendada, até o últ imo ano de vigência deste

PME.

A Meta 02 trata da necessidade do atendimento oferecido no Ensino

Fundamental seja cada vez mais relacionado ao que se considera idade

144

recomendada, quase em sua totalidade até o final da vigência do PME. Para tanto,

estabelece como parâmetro a conclusão da etapa, que vai do 1º ao 9º ano. Segundo

o MEC, idade recomendada é a idade de 06 anos para ingresso no 1º ano. A rede

municipal tem como ingressantes, em 2017, fora dessa idade recomendada, 31

crianças, somando-se o 1º e o 2º anos. Projetando-se este quantitativo para o final

da vigência do PME, caso não haja um aumento significativo ao longo dos próximos

anos, estima-se que a Meta 02 será atendida.

6.3 Meta 03:

Assegurar gradativamente que todas as crianças este jam alfabetizadas,

no máximo, até o final do 3º ano do Ensino Fundamen tal.

A Meta 03 trata da necessidade de que todas as crianças tenham proficiência

suficiente em Leitura, Escrita e Matemática. A SME não tem, até o presente

momento, a quantidade de alunos, nos anos de 2015 e 2016, que tenham alcançado

a proficiência suficiente nos quesitos acima expostos.

Recomenda-se:

3- Criação de um banco de dados com as informações referentes à

proficiência dos alunos em Leitura, Escrita e Matemática até o 3º ano do Ensino

Fundamental;

4- Padronização do sistema de avaliação pertinente à proficiência em Leitura,

Escrita e Matemática;

6.4 Meta 04:

Fomentar ações que promovam a melhoria dos índices dos resultados

das avaliações, considerando seus indicadores (apre ndizagem e fluxo escolar)

e, a partir destes, promover ações conjuntas, trans formando o processo de

avaliação em instrumento que auxilie a aprendizagem , de forma reflexiva,

respeitando-se os níveis de desenvolvimento dos alu nos.

145

A Meta 04 aborda o uso de índices a fim de se tornarem parâmetros que

sirvam de instrumentos para tomada de decisões. Em geral, utilizam-se dos índices

do IDEB, numa perspectiva de inclusão num pretenso, ainda não existente, sistema

nacional de ensino.

Recomenda-se:

5- Criação de um sistema próprio de avaliação da aprendizagem, respeitando-

se a realidade do sistema municipal de ensino;

6.5 Meta 05:

Oferecer gradativamente, em regime de colaboração, educação em

tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por ce nto) das escolas públicas,

de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos (as) alunos

(as) da educação básica.

A Meta 05 aponta para a importância do aumento gradativo do tempo/hora de

permanência diária na escola com a realização de atividades pedagógicas, culturais

e esportivas. Como exposto neste Relatório, a rede municipal, através de uma

escola, aderiu ao Programa Mais Educação. Porém, ainda é insuficiente para a

necessidade de cumprimento desta Meta. Contudo, faz-se necessária ampliação das

escolas já existentes e a construção de novas. Nem sempre havendo área e recursos

financeiros para manutenção das unidades.

Recomenda-se:

6- Realizar estudos, alinhando demanda, capacidade orçamentária e área

disponível no território do Município, em parceria com a Secretaria Municipal de

Planejamento;

6.6 Meta 06:

Elevar a escolaridade média da população de 18 (dez oito) a 29 (vinte e

nove) anos, de modo a alcançar, no mínimo, 12 (doze ) anos de estudo no

146

último ano de vigência deste plano, para as populaç ões do campo, da região de

menor escolaridade no país e dos 25% (vinte e cinco por cento) mais pobres e

igualar a escolaridade média entre negros e não neg ros declarados à Fundação

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - I BGE.

A Meta 06 versa sobre a elevação da escolaridade entre os adultos, em

especial, dos segmentos mais vulneráveis. Segundo já exposto neste Relatório, a

Rede Municipal de Educação de Sumaré não contempla esta modalidade de ensino

por não haver demanda espontânea expressa nos referidos anos. Caso seja

necessário, de acordo com abertura de demanda, o município se responsabiliza pelo

atendimento ao ensino fundamental I da presente modalidade.

6.7 Meta 07:

Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 (quinze) anos ou

mais para 97% (noventa e sete por cento) até o fina l da vigência deste PME,

erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% (cinquenta por cento) a

taxa de analfabetismo funcional.

A Meta 07 trata da necessidade da elevação da taxa de alfabetização entre

jovens e adultos. Segundo exposto, a SME não tem em seu banco de dados

informações atualizadas que sirvam de parâmetros para avaliação desta Meta.

Recomenda-se:

7- Utilizar como parâmetro para indicadores destas Metas (06 e 07) o Censo

proposto na Recomendação 1;

8- Realizar a busca ativa e abrir salas com o apoio de Instituições e Entidades

da sociedade civil nas regiões onde for identificada a demanda;

147

6.8 Meta 08:

Oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de

Educação de Jovens e Adultos, no Ensino Fundamental , na forma integrada à

educação profissional.

Com relação à Meta 08, deseja-se que haja um vínculo entre a EJA e a

Educação Profissional para articular o processo de aprendizagem entre os conteúdos

específicos de cada. Com referência ao exposto no Relatório, ainda não se tem a

relação entre EJA e a Educação Profissional.

Recomenda-se:

9- Articulação e parcerias com outras Secretarias e com a Sociedade Civil;

10- Formação continuada de profissionais da educação para atendimento

desta Meta;

11- Implementação de um currículo e organização de materiais didáticos e

pedagógicos que disponham de aspectos teórico-metodológicos específicos;

6.9 Meta 09:

Incentivar e expandir, em regime de colaboração, at é o final de vigência

deste plano, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 90% (noventa

por cento), possibilitando o atendimento escolar pa ra toda a população de 15

(quinze) a 17 (dezessete) anos.

A Meta 09 trata da expansão da oferta de matrículas para o Ensino Médio.

Conforme a legislação, cabe à Rede Estadual de Ensino a incumbência de

atendimento neste nível. Mesmo assim, a Rede Municipal conta com uma escola de

Nível Médio e Técnico.

Recomenda-se:

148

12- Atuar em regime de colaboração no que competir à Rede Municipal de

Ensino;

6.10 Meta 10:

Incentivar as matrículas da educação profissional t écnica de nível médio.

A Meta 10 versa sobre a importância do incentivo à educação profissional

técnica de nível médio. A Rede Municipal, conforme já exposto, oferta 04 cursos:

Administração, Segurança do Trabalho, Contabilidade e Informática. portanto,

atendendo ao proposto por esta Meta.

6.11 Meta 11:

Incentivar políticas públicas que visem elevar a ta xa de matrículas na

Educação Superior.

Muito embora não seja da alçada da Rede Municipal o desenvolvimento da

Educação Superior, é inegável a importância do incentivo para a elevação da oferta

de matrículas para esse nível de ensino.

Recomenda-se:

13- Criar programas de estágio e de bolsas;

6.12 Meta 12:

Articular ações que visem à instalação de Instituiç ões Públicas Federais

e Estaduais no Município mediante realização de con vênios com os governos.

A Meta 12, para seu atendimento, depende de ações de outros entes

federativos, além da iniciativa do Poder Público Municipal.

Recomenda-se:

149

14- Dar continuidade às iniciativas para a instalação de Instituições Públicas Federais e Estaduais em Sumaré;

6.13 Meta 13:

Cooperar por meio de ações que estimulem a particip ação dos profissionais da Educação em cursos de Mestrado e Doutorado. A Meta 13 propõe que a SME estimule a participação dos profissionais da educação em cursos de Mestrado e Doutorado. Recomenda-se:

15- Garantir que no Plano de Carreira e no Estatuto dos Servidores existam

dispositivos legais que estimulem os profissionais da educação em cursos de

Mestrado e Doutorado;

6.14 Meta 14:

Universalizar, para a população de 04 (quatro) a 17 (dezessete) anos com

deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou

superdotação, o acesso à educação básica e ao atend imento educacional

especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de

sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes,

escolas ou serviços especializados, públicos ou con veniados.

A Meta 14 aponta para a necessidade de se universalizar o atendimento para

o alunos com NEE, quer seja em salas comuns, em salas de recursos e em parcerias

com Entidades. Para a verificação do atendimento desta Meta, além do quantitativo

de matrículas, faz-se necessário que se atualizem as informações, principalmente no

que se refere ao atendimento de alunos na faixa etária para a Educação Infantil.

Recomenda-se:

16- Utilizar-se dos dados do Censo proposto na Recomendação 1, como

parâmetro para verificação do atendimento a esta Meta;

150

17- Buscar parcerias com outras Secretarias, Instituições e Entidades para

aprimorar, ampliar o atendimento;

18- Criar centros multidisciplinares de apoio.

6.15 Meta 15:

Garantir, em regime de colaboração com os demais en tes federados, no

prazo de 01 (um) ano de vigência deste PME, polític a municipal de formação

dos profissionais da educação de que tratam os inci sos I, II e III do caput do art.

61 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, asse gurando que todos os

professores e professoras da educação básica possua m formação específica

de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em

que atuam.

A Meta 15 propõe uma política municipal de formação dos profissionais de

educação e que seja assegurado que todos os professores possuam formação em

nível superior específica na área em que atuam. segundo informações da SME,

todos os Professores II registrados no sistema e na ativa possuem formação em nível

superior. Já, dos 847 Professores I registrados no sistema e na ativa, 139 não

possuem nível superior. O Município está realizando convênio para obtenção de

desconto na mensalidade em Instituição Particular de Nível Superior.

Recomenda-se:

19- Repactuar o prazo para atendimento da Meta no que tange à criação de

uma política municipal de formação dos profissionais da educação;

6.16 Meta 16:

Formar em nível de pós-graduação, 80% dos professo res da educação

básica e avançar na formação strictu sensu, até o ú ltimo ano de vigência desta

Lei, e garantir a todos os profissionais da educaçã o básica formação

151

continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas

e contextualizações do sistema de ensino municipal.

A Meta 16 trata da importância de se elevar a formação dos professores para

a pós-graduação e para a formação strictu sensu. Segundo as informações expostas

neste Relatório, para o pleno atendimento desta Meta, haveria a necessidade de 285

professores estarem formados em nível de pós-graduação até o fim do prazo de

vigência do PME, tomando como parâmetro as informações deste ano.

Recomenda-se:

20- Celebrar convênios com Instituições de Ensino Superior;

21- Garantir no Plano de Carreira instrumentos que oportunizem que esses

profissionais atinjam a formação em pós-graduação, além de avançar na formação

strictu sensu;

6.17 Meta 17:

Valorizar os (as) profissionais do magistério da re de pública municipal

de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos (d as) demais profissionais

com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência deste PME.

A Meta 17 aponta para a necessidade de elevação da renda média aos

padrões dos demais profissionais com escolaridade equivalente. Para o pleno

atendimento desta Meta, faz-se necessário definir alinhar o impacto financeiro e

adequações nos Estatutos do Servidor e do Magistério.

6.18 Meta 18:

Assegurar, no prazo de um ano, a existência de plan o de carreira, cargos

e salários para os profissionais da educação básica da rede municipal de

ensino, tomando como referência o piso salarial do DIEESE por 20 horas, bem

152

como, a manutenção da regulamentação municipal da j ornada de trabalho

docente em atendimento à Lei Federal 11.738/08.

O Município conta com um Plano de Carreira. No entanto, para o atendimento

ao proposto, faz-se necessário a realização de estudos através de Comissão com a

participação de profissionais da educação e representantes de Secretarias.

Recomenda-se:

22- Formação de Comissão com a participação de profissionais do magistério

e Secretarias Municipais para estudo e apresentação de proposta para atendimento

das Metas 17 e 18;

23- Repactuar o prazo para atendimento da Meta 18;

6.19 Meta 19:

Garantir a ampliação do investimento público em Edu cação Pública

Municipal, a fim de atingir a plena execução das me tas e estratégias

determinadas no Plano Municipal de Educação, em con sonância ao Plano

Nacional de Educação.

A Meta 19 defende a ampliação do investimento em Educação Pública,

inclusive para poder atender as Metas e Estratégias do PME. Contudo, para isso,

faz-se necessário estudos para captação e alocação de recursos. Além do contexto

econômico do País.

Recomenda-se:

24- Repactuar a Estratégia 19.1.: “Expandir em 0,5% (meio por cento), a cada

dois anos, até o final da vigência do PME, independente da demanda, vetada a

diminuição dos recursos, o investimento mínimo da receita resultante de impostos,

compreendida também a proveniente das transferências constitucionais na

manutenção e desenvolvimento do ensino na educação pública municipal para

153

garantir a plena execução das metas e estratégias determinadas no Plano Municipal

de Educação”;

6.20 Meta 20:

Universalizar no prazo de dois anos de vigência des se Plano Municipal

de Educação a implantação da tecnologia de sistemas de informática

necessários para a integração da Secretaria de Educ ação e unidades escolares

a ela vinculadas.

A Meta 20 defende a implantação de tecnologia de sistemas de informática

para integração das unidades com a SME. Segundo já relatado, a infraestrutura

existente nas escolas ainda não permite uma integração satisfatória, uma vez que,

não está habilitado e disponível e nem configurações de rede em todas escolas.

Recomenda-se:

25- Repactuar o prazo para atendimento desta Meta no sentido de estruturar

as unidades escolares para que a integração seja satisfatória;

6.21 Meta 21:

“Implementar, de acordo com os critérios definidos pelo PNE, no prazo

de 1 ano, a política de gestão democrática da educa ção.

A Meta 21 aponta para a importância da gestão democrática das políticas

públicas de educação. O Município já conta com legislação que trata desta

importância. A Lei Municipal nº 4400, de 26 de março de 2007, dispõe sobre as

Diretrizes, Objetivos e Ações Estratégicas das Políticas Públicas Municipais de

Educação, institui o Sistema Municipal de Educação, reformula a Conferência

Municipal de Educação, reestrutura o Conselho Municipal de Educação, cria o Fundo

Municipal de Educação, e dá outras providências.

Recomenda-se:

154

26- Atribuir as funções e objetivos de todas as Comissões previstas nas

Estratégias para a Comissão Interna de Educadores.