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Relatório de Gestão2007/2014
Companhia de Engenharia Ambiental e
Recursos Hídricos da Bahia
Salvador, Dezembro de 2014.
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Governador do Estado da Bahia
Jaques Wagner
Secretário do Meio Ambiente
Eugênio Spengler (2010 – 2014)
Juliano Souza Matos (2007/Mar-2010)
Diretoria da CERB
Diretor-Presidente
Bento Ribeiro Filho (2010 – 2014)
Cícero de Carvalho Monteiro (2007/Mar-2010)
Diretor Administrativo Financeiro
Washington Rodrigues de Miranda
Diretor de Saneamento
Jorge Luiz Gonçalves Farias
Diretor de Meio Ambiente e Recursos Hídricos
Godofredo Correia Lima Júnior
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Conselho de Administração
PRESIDENTE
Eugênio Spengler
MEMBROS
Bento Ribeiro Filho
Salomão Miguel de Sousa
Vera Lucia da Cruz Barbosa
Edmon Lopes Lucas
Osmário Silva Santos
Raimundo José Pedreira do Nascimento
CONSELHO FISCAL
Carlos Lima Cavalcanti Neto
Salvador Brito de São José
Sheila Benjuíno de Carvalho
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Índice de figuras
Figura 1: Localização NR's ........................................................................................................... 10
Figura 2: Estrutura do Programa Água para Todos ..................................................................... 21
Figura 3: Programa Águas do Sertão ........................................................................................... 22
Figura 4: Semiárido Brasileiro ..................................................................................................... 24
Figura 5: Municípios e Localidades do Programa Água Doce ..................................................... 25
Figura 6: Mapa Estratégico CERB 2011 - 2015 ............................................................................ 46
Índice de gráficos
Gráfico 1: Estratificação da Força de Trabalho ........................................................................... 10
Gráfico 2: Histórico do Vale Refeição entre 2007-2014 .............................................................. 36
Gráfico 3: Vale Alimentação 2013/2014 ..................................................................................... 36
Gráfico 4: Evolução da Ajuda de Custo para alimentação .......................................................... 37
Gráfico 5: Representatividade Fontes de Recursos - Investimentos .......................................... 50
Gráfico 6: Representatividade Fonte de Recurso - Custeio ........................................................ 50
Gráfico 7: Valor Empenhado X Orçado Final - Investimento ...................................................... 51
Gráfico 8: Valor Empenhado X Orçado Final – Custeio ............................................................... 51
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Índice de tabelas
Tabela 1: Sistemas Simplificados Concluídos .............................................................................. 11
Tabela 2: Sistemas Convencionais e Integrados Concluídos ....................................................... 12
Tabela 3: Sistemas de Esgotamento Sanitário Concluídos .......................................................... 12
Tabela 4: Poços Perfurados ......................................................................................................... 13
Tabela 5: Convênios Firmados - 2007 A 2014 ............................................................................. 13
Tabela 6: Sistemas de Dessedentação Animal Implantados ....................................................... 14
Tabela 7: Tecnologias Alternativas .............................................................................................. 15
Tabela 8: Ações Sociais realizadas no Pré-Empreendimento...................................................... 16
Tabela 9: Ações Sociais realizadas no Pós Empreendimento ...................................................... 17
Tabela 10: Obras de SIAA/SAA em andamento .......................................................................... 18
Tabela 11: Barragens operadas pela CERB .................................................................................. 19
Tabela 12: Programa Água nas Escolas – obras concluídas ........................................................ 26
Tabela 13: PAC Quilombolas – 1ª Etapa – obras concluídas ....................................................... 27
Tabela 14: Intervenções futuras da CERB - Sistemas de Abastecimento de Água ...................... 28
Tabela 15: Quadro-síntese das ações de Contenção de Processos Erosivos .............................. 30
Tabela 16: Caderno de Encargos ................................................................................................. 34
Tabela 17: Programa de Capacitação .......................................................................................... 39
Tabela 18: Intervenções físicas ocorridas no período de 2007 a 2014 ....................................... 41
Tabela 19: Situação implantação ERP ......................................................................................... 43
Tabela 20: Principais Sistemas de Informação ............................................................................ 43
Tabela 21: Indicadores Estratégicos da CERB.............................................................................. 46
Tabela 22: Certificações, Premiações e Reconhecimentos conquistados .................................. 48
Tabela 23: Portfólio Preliminar na Área de Saneamento ............................................................ 52
Tabela 24: Portfólio Preliminar na Área de Infraestrutura Hídrica ............................................. 53
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Sumário 1 APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................... 8
2 PERFIL DA ORGANIZAÇÃO ..................................................................................................... 9
2.1 Natureza da organização ............................................................................................... 9
2.2 Principais Atribuições .................................................................................................... 9
2.3 Estrutura Organizacional ............................................................................................... 9
2.4 Força de Trabalho ........................................................................................................ 10
3 PRINCIPAIS REALIZAÇÕES 2007-2014 .................................................................................. 11
3.1 Sistemas Simplificados ................................................................................................ 11
3.2 Sistemas Convencionais de Abastecimento de Água .................................................. 11
3.3 Sistemas de Esgotamento Sanitário ............................................................................ 12
3.4 Perfuração de Poços .................................................................................................... 13
3.5 Convênios Firmados .................................................................................................... 13
3.6 Sistemas de Dessedentação Animal ............................................................................ 14
3.7 Tecnologias Alternativas ............................................................................................. 15
3.8 Ações Sociais ............................................................................................................... 16
3.9 Obras em andamento ................................................................................................. 18
4 OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E SERGURANÇA DE BARRAGENS ............................................ 19
4.1 Barragens operadas pela CERB ................................................................................... 19
4.2 Segurança de Barragens .............................................................................................. 19
5 PRINCIPAIS PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES ................................................................... 21
5.1 Programa Água para Todos ......................................................................................... 21
5.2 Programa Águas do Sertão .......................................................................................... 22
5.3 SWAP ........................................................................................................................... 23
5.4 Programa Água Doce ................................................................................................... 23
5.5 Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 1 e PAC2 ......................................... 25
5.5.1 PAC 1 ................................................................................................................... 25
5.5.1.1 Programa Água nas Escolas ............................................................................. 26
5.5.1.2 PAC 1 – Quilombolas ....................................................................................... 27
5.5.1.3 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ABAIXO DE 50.000 HABITANTES .... 27
5.5.2 PAC 2 ................................................................................................................... 28
5.6 Projetos aprovados na área de Saneamento .............................................................. 28
5.7 Projetos e ações na área de Infraestrutura Hídrica .................................................... 29
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5.8 Programa Revitalização do São Francisco ................................................................... 30
6 AÇÕES DE FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL ................................................................... 32
6.1 Aquisição conjuntos perfuratrizes............................................................................... 32
6.2 Caderno de Encargos ................................................................................................... 34
6.3 Implantação do Escritório de Projetos da CERB .......................................................... 35
6.4 Sistema de Gestão do Governo do Estado da Bahia (SG) – Projetos e Ações
Prioritárias ............................................................................................................................... 35
6.5 Conquistas e Benefícios Trabalhistas .......................................................................... 35
6.5.1 Conquistas e Benefícios ....................................................................................... 35
6.5.2 Dissídio Coletivo de 22% dado em 2009 ............................................................. 37
6.5.3 Concurso Público ................................................................................................. 37
6.5.4 Plano de Cargos e Salários ................................................................................... 38
6.5.5 Prêmio Participação por Desempenho ............................................................... 38
6.5.6 Programa de Capacitação.................................................................................... 39
6.6 Melhoria das Condições de Trabalho .......................................................................... 39
6.6.1 Implantação SGA – Sistema de Gestão Ambiental .............................................. 39
6.6.2 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais ................................................... 40
6.6.3 Melhorias na Infraestrutura ................................................................................ 41
6.6.4 Intranet ................................................................................................................ 42
6.6.5 Renovação do parque dos equipamentos de informática .................................. 42
6.6.6 Implantação do Enterprise Resource Planning (ERP) .......................................... 42
6.6.7 Principais Sistemas de Informação ...................................................................... 43
6.7 Planejamento Estratégico 2008/2011 e 2011/2015 ................................................... 45
6.8 Implantação do Plano Operativo Anual ...................................................................... 47
6.9 Certificações, Premiações e Reconhecimentos conquistadas .................................... 48
6.9.1 Manutenção da ISO 9001:2008 ........................................................................... 49
7 QUADRO RESUMO DE INVESTIMENTOS E CUSTEIO ............................................................ 50
8 PORTFÓLIO .......................................................................................................................... 52
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1 APRESENTAÇÃO
A Companhia de Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos da Bahia – CERB nos
seus 43 (quarenta e três) anos de existência vem se transformando continuamente
para aprimoramento na execução das ações sob sua responsabilidade, em
consonância com sua Missão: “Garantir a oferta de água para melhoria da
qualidade de vida e desenvolvimento sustentável, com ênfase no saneamento
rural”.
A CERB tem se firmado não apenas como executora de obras de saneamento no
meio rural, sobretudo em pequenas localidades e meio rural disperso e sedes não
atendidas pela EMBASA, como também como executora de ações de recuperação
ambiental e como pioneira no Brasil nos avanços relacionados à segurança de
barragens.
Os aprimoramentos experimentados pela CERB foram consolidados com a Lei
nº 11.050 de 06 de junho de 2008, onde se estabeleceu nova denominação para a
CERB - Companhia de Engenharia Ambiental da Bahia e ampliou suas finalidades
para: “executar programas, projetos e ações de aproveitamento dos recursos hídricos,
perenização de rios, perfuração de poços, construção, operação e manutenção de
barragens e obras para mitigação dos efeitos da seca e convivência com o semiárido,
bem como a execução de outros programas, projetos e ações relativas a obras de
infraestrutura hídrica que lhe venham a ser atribuídas dentro da política de Governo do
Estado para o setor”. Posteriormente a Lei nº 12.212 de 04 de maio de 2011
estabeleceu o nome atual da CERB - Companhia de Engenharia Ambiental e
Recursos Hídricos da Bahia e define como finalidade: “executar programas, projetos e
ações de engenharia ambiental e aproveitamento dos recursos hídricos, perenização
de rios, perfuração de poços, construção, operação e manutenção de barragens e
obras para mitigação dos efeitos da seca e convivência com o semiárido, bem como a
execução de outros programas, projetos e ações relativas a obras de infraestrutura
que lhe venham a ser atribuídas dentro da política de Governo do Estado para o
setor”.
Este relatório apresenta as principais realizações da CERB no período de 2007 a
2014, bem como as ações realizadas para modernização da gestão da empresa neste
período, envolvendo recursos que totalizaram R$675,5 milhões e beneficiaram mais
de R$1,1 milhões de pessoas com abastecimento de água e 219 (duzentos e
dezenove) mil pessoas com esgotamento sanitário, em 369 (trezentos e sessenta e
nove) municípios do Estado da Bahia.
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2 PERFIL DA ORGANIZAÇÃO
2.1 Natureza da organização
A CERB foi criada pela Lei nº 2.929, de 11 de maio de 1971, como Companhia de
Engenharia Rural da Bahia, com a Lei nº 11.050, de 06 de junho de 2008, passou a
denominar-se Companhia de Engenharia Ambiental da Bahia, posteriormente a
Lei nº 12.212 de 04 de maio de 2011, alterou sua denominação para Companhia de
Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos da Bahia. A CERB é uma empresa de
economia mista de capital autorizado, vinculada a SEMA – Secretaria do Meio
Ambiente.
2.2 Principais Atribuições
Coordenação do Comitê Gestor do Programa Estadual Água para Todos;
Elaboração de projetos Sistemas de Abastecimento de Água (SAA) e Sistemas
de Esgotamento Sanitário (SES);
Locação, perfuração e recuperação de poços tubulares;
Implantação de Sistemas de Abastecimento de Água (convencionais e
simplificados);
Projeto, construção e operação de barragens;
Implantação de sistemas para dessedentação animal;
Implantação de sistemas de esgotamento sanitário e Módulos Sanitários
Domiciliares – MSD;
Aplicação de tecnologias alternativas (cataventos, bombas manuais, painéis
fotovoltaicos, chafariz eletrônico, dessalinizadores);
Instalação e recuperação de dessalinizadores com chafariz eletrônico;
Estudos, projetos e intervenções de recuperação, conservação e preservação
do meio ambiente.
2.3 Estrutura Organizacional
No período 2007 a 2014 a estrutura organizacional e escopo de atribuições da CERB
foram revisados em três momentos:
o primeiro promoveu mudanças significativas na estrutura visando atender aos
novos desafios estratégicos traçados para o período, a exemplo da
remodelação do Departamento de Obras – DEOB, separando-os por área
geográfica – DEOB Nordeste e DEOB Sudoeste;
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o segundo ajustou a estrutura para atender as novas atribuições da CERB,
recebidas a partir da Lei 11.050, de 06 de junho de 2008, tendo neste período
sido criada a Coordenação de Segurança de Barragens – COSB e o Divisão de
Barragens - DIVBA, ambos vinculados à Diretoria de Operações – DO;
o terceiro buscando adaptar-se às finalidades definidas na Lei nº12.212 de 04
de maio de 2011, criou-se a Diretoria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos
composta por dois Departamentos: Hidrogeologia com cinco Divisões e Meio
Ambiente e Barragens, também com cinco Divisões.
O atual organograma encontra-se disponível no ANEXO – Organograma.
2.4 Força de Trabalho
A CERB conta com uma equipe especializada formada, em sua maioria, por
engenheiros, geólogos e técnicos. São 1.272 (um mil, duzentos e setenta e dois)
colaboradores, distribuídos entre a sede em Salvador e mais 11 (onze) Núcleos
Regionais1 situados em alguns dos principais municípios baianos: Feira de Santana,
Barreiras, Caetité, Juazeiro, Irecê, Ribeira do Pombal, Santa Maria da Vitória, Seabra,
Senhor do Bonfim, Teixeira de Freitas e Vitória da Conquista (Figura 1: Localização NR's).
Figura 1: Localização NR's
A gestão operacional dos 11 (onze) Núcleos Regionais - NRs existentes na CERB,
encontra-se distribuída entre região Sudoeste com 07 (sete) NRs, sendo eles, Vitória
da Conquista, Caetité, Seabra, Teixeira de Freitas, Barreiras, Santa Maria da Vitória e
Irecê. A região Nordeste, compreende 04 (quatro) NRs, sendo eles Feira de Santana,
Senhor do Bonfim, Ribeira do Pombal e Juazeiro.
O Gráfico 1 apresenta a estratificação da atual força de trabalho da CERB, distribuída
entre Sede e Núcleos Regionais.
1 Os Núcleos Regionais (NR’s) são responsáveis pela agilidade nos atendimentos às populações de diversas
comunidades espalhadas por todo o território baiano.
Gráfico 1: Estratificação da Força de Trabalho
Fonte: DGEP, out/2010. Fonte: CERB
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3 PRINCIPAIS REALIZAÇÕES 2007-2014
Dentre as realizações da CERB no período 2007 a 2014, estão destacadas aquelas
relacionadas às obras que proporcionaram maior impacto em termos de população
beneficiada e melhoria de qualidade de vida através da oferta de água em qualidade e
quantidade suficientes ao consumo humano. Além destas foram destacadas outras
ações que diretamente ou indiretamente contribuíram para o cumprimento da Missão
da Empresa.
3.1 Sistemas Simplificados
Os sistemas simplificados são implantados pela CERB, sobretudo em pequenas
localidades e meio rural disperso, onde esta solução apresenta-se mais adequada. A
tabela a seguir apresenta o desempenho da Empresa na implantação de sistemas
simplificados.
Tabela 1: Sistemas Simplificados Concluídos
Ano Quantidade Investimento (R$ Milhões)
2007 60 5,5
2008 158 9,9
2009 375 23,5
2010 532 41,4
2011 280 22,5
2012 387 34,1
2013 597 64,5
2014 599 68,4
TOTAL 2.988 269,8
Quando concluídos, os sistemas simplificados são entregues às Prefeituras para
operação e manutenção. A ação final da Cerb é a realização de trabalho social de pós
empreendimento, que objetiva verificar as condições do sistema após a entrega, bem
como o grau de satisfação da comunidade beneficiada com o sistema.
3.2 Sistemas Convencionais de Abastecimento de Água
Ao longo do período 2007 a 2014 foram construídos 59 (cinquenta e nove) sistemas
convencionais e integrados contando com aplicação de recursos de diversas fontes
financeiras estaduais e federais. Os sistemas convencionais e integrados possibilitam
um atendimento populacional mais amplo, porém exigem estruturas de operação e
manutenção mais complexas. A tabela a seguir apresenta o número de sistemas
Fonte: Sistema PAT
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convencionais e integrados construídos no período, bem como o número de sedes e
localidades atendidas.
Tabela 2: Sistemas Convencionais e Integrados Concluídos
Ano Quantidade Sedes
atendidas Localidades atendidas
Investimento (R$ Milhões)
2007 10 1 21 23,9
2008 07 - 28 15,3
2009 - - - -
2010 05 4 21 13,8
2011 05 1 44 12,4
2012 10 3 50 58,8
2013 09 1 56 31,4
2014 13 3 78 58,8
TOTAL 59 13 305 213,3
Obs1: O Programa Água para Todos – PAT considera, para fins de quantificação de sistemas implantados, a soma do
número de SSAA implantados com o número de localidades/sedes atendidas pelos SAA/SIAA. O número total de
sistemas construídos no período 2007-2014 é de 3.580 sistemas e ampliados 698 sistemas.
Estes Sistemas, depois de concluídos e testados são entregues à Prefeituras ou à
Concessionária para operação e manutenção, uma vez que as atividades de gestão
dos sistemas, segundo o Política Estadual de Saneamento Básico, não são de
atribuição legal da CERB.
3.3 Sistemas de Esgotamento Sanitário
A CERB construiu dois sistemas de esgotamento sanitário no período, tendo também
investido na recuperação de 06 (seis) sistemas existentes em localidades dos
Municípios de Itiúba, Jaguarari e Pindobaçu e implantado 1.802 (um mil, oitocentos e
dois) módulos sanitários domiciliares – MSD’s. A tabela a seguir apresenta os SES
implantados no período:
Tabela 3: Sistemas de Esgotamento Sanitário Concluídos
Ano Obra Investimento (R$ Milhões)
2008 Caém/Capim Grosso 1,8
2010 Mucugê 5,6
TOTAL 7,4
Fonte: Sistema PAT/ASS.DSA
Fonte: Sistema PAT
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3.4 Perfuração de Poços
A perfuração de poços é uma das mais importantes atividades da CERB. O parque de
equipamentos, recentemente modernizado e ampliado, vem possibilitando uma
atuação crescente e melhorada da Empresa, inclusive com a prestação de serviços de
locação, perfuração e recuperação de poços para atendimento a sistemas de terceiros
a exemplo da EMBASA e Prefeituras. A tabela a seguir apresenta o desempenho da
CERB na atividade de perfuração de poços.
Tabela 4: Poços Perfurados
Ano Quantidade Investimento (R$ Milhões)
2007 161 4,1
2008 741 13,5
2009 823 19,5
2010 727 21,0
2011 161 7,0 2012 708 11,7 2013 826 18,7 2014 686 16,5
TOTAL 4.833 111,9
Obs2: A totalização apresentada na Tabela 4 inclui os poços perfurados para a EMBASA, excluídos da contabilização
da CERB no Sistema PAT e incorporados a contabilização da EMBASA, Conforme resolução do Colegiado do PAT.
A atividade de perfuração de poços da CERB possui Certificação ISO 9001:2008 que
garante a qualidade nos processos associados a esta atividade.
3.5 Convênios Firmados
Visando ampliar o atendimento dos serviços voltados para o abastecimento de água
nos 417 (quatrocentos e dezessete) municípios do Estado, a CERB firmou convênios
com Prefeituras Municipais, Empresas Públicas e/ou Associações Comunitárias que
possuam capacidade executiva. Estes Convênios tem por objetivo o fornecimento de
material (tubos) e fiscalização da sua aplicação na execução de sistemas de
abastecimento de água. A tabela a seguir apresenta um resumo dos principais
convênios firmados no período.
Tabela 5: Convênios Firmados - 2007 A 2014
Ano Valor Investido
(R$ Milhões) População Beneficiada
(hab.) Tubos (km)
2007 0,336 20.793 58,89
2008 3,601 64.399 541,69
2009 3,199 174.816 380,02
Fonte: Sistema PAT/ASPRE
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2010 5,600 189.403 629,18
2011 1,596 54.918 220,82
2012 1,559 18.459 255,23
2013 1,119 15.378 203,14
2014 0,324 4.319 66,57
TOTAL 17,334 542.485 2.355,54
Nota: *229 Municípios atendidos
3.6 Sistemas de Dessedentação Animal
Buscando promover o desenvolvimento local e melhoria da qualidade de vida da
população rural, a CERB iniciou em 2012, o aproveitamento dos poços já perfurados e
que não se prestaram ao consumo humano, destinando-os para oferta de água para
dessedentação animal e outros pequenos usos comunitários.
Neste mesmo ano, foi firmado Convênio nº 771.607/2012 com o Ministério de
Desenvolvimento Agrário viabilizando a construção de sistemas de dessedentação
animal. Em função da relevância desta ação no recente período de estiagem
prolongada que o Estado vivenciou, esta foi incorporada ao Portfólio de Serviços da
CERB. A tabela a seguir apresenta a totalização dos sistemas de dessedentação
animal implantados no período.
Tabela 6: Sistemas de Dessedentação Animal Implantados
Ano Quantidade Investimento (R$ Mil)
2007 05 225
2008 06 270
2012 32 1,3
2013 122 5,4
2014 98 3,8
TOTAL 263 10,9
Registra-se que a partir de 2013, a CERB passou a contar com duas fontes de
recursos para execução destes sistemas, sendo 73 (setenta e três) obras executadas
com recursos do FUNCEP, destas 71 (setenta e uma) com uso de Catavento e 02
(duas) com instalação de Bomba Manual e as 49 (quarenta e nove) restantes com
recursos do MDA. Em 2014, foram implantados 98 (noventa e oito) sistemas.
Até o encerramento do Convênio com o MDA, previsto para junho/2015, serão
implantados mais 89 (oitenta e nove) sistemas.
Fonte: ASPRE/DP/CERB
Fonte: CTEC/CERB
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3.7 Tecnologias Alternativas
Considerando as condições adversas encontradas no meio rural, a CERB empenha-se
na busca de novas tecnologias e inovações para possibilitar o acesso à água pelas
comunidades rurais, a exemplo de chafariz eletrônico, sistema com energia solar com
cavalete, sistemas com dessalinizadores, cataventos e aerogeradores. No período
foram utilizadas as inovações descritas na Tabela 7, a seguir.
Tabela 7: Tecnologias Alternativas
Período Tecnologia Quantidade Breve Descrição
2008 a
2014 Sistemas com Energia Eólica
253
Utilização da energia eólica como fonte de energia para os equipamentos de
bombeio em pequenos SAA e sistemas de dessedentação animal, através de
cataventos.
2007 a
2014
Sistemas com Energia Solar
60
Utilização de luz solar como fonte de
energia para os equipamentos de bombeio em pequenos SAA.
2007
a 2014
Sistemas com Dessalinizadores
256
Tratamento da água salinizada retirando-se os sais e outros elementos através do processo de dessalinização por osmose reversa.
2007 a 2014 Hidrogerox 239
Sistema gerador de cloro para desinfecção da água. O aparelho utiliza o sal de cozinha que por eletrólise gera o hipoclorito de sódio, aplicando-o de forma segura, econômica e sustentável, assegurando um nível estável de cloro até a ponta da rede do sistema de abastecimento de água.
2009 a 2014 Hipocal 763
Sistema simplificado dosador de pastilhas de cloro em pastilhas para a desinfecção da água e adequação ao consumo humano. Seu processamento é hidráulico, não necessitando de energia elétrica para o funcionamento, bastando para isso que a rede hidráulica que abastece o sistema esteja ligada, proporcionando a “lavagem” das pastilhas e liberando a dosagem de hipoclorito de cálcio para a desinfecção da água do sistema.
Fonte: CTEC/CERB
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3.8 Ações Sociais
Historicamente uma grande parcela das comunidades rurais beneficiadas não possuía
até 2007, um tipo de ação social preventiva e sobre questões relevantes associadas
ao saneamento básico. Identificada oportunidade de melhoria, foi incorporado ao
processo de Implementação de Empreendimentos, ações sociais específicas visando
mobilizar e capacitar as comunidades para uso racional da água e gestão adequada
dos sistemas de abastecimento de água construídos no meio rural disperso.
Em 2008, concebeu-se um novo processo com o objetivo de monitorar o
funcionamento dos sistemas após a conclusão das obras, através de visitas
sistemáticas realizadas por equipes de assistentes sociais. A partir deste período,
todos os empreendimentos realizados pela CERB passaram a ser objeto de ações
sociais, realizadas antes da construção do sistema (pré-empreendimento) e após a
entrega (pós empreendimento).
O pré-empreendimento antecede a execução física da obra e tem como objetivo
orientar e sensibilizar o usuário para questões fundamentais como o uso racional da
água, preservação e manutenção dos sistemas instalados, mudança nos hábitos
relacionados à higiene doméstica e pessoal, preservação do meio ambiente e fomento
a organização social com vistas ao fortalecimento da cidadania.
Tabela 8: Ações Sociais realizadas no Pré-Empreendimento
Ano Tipo de Ação Realizada Quantidade
2008
Reuniões Comunitárias 263 Localidades visitadas 257 Visitas Domiciliares 4.190 Oficinas Sócio Educativas 160
2009
Reuniões Comunitárias 485 Localidades visitadas 482 Visitas Domiciliares 11.787 Oficinas Sócio Educativas 355
2010
Reuniões Comunitárias 369 Localidades visitadas 373 Visitas Domiciliares 10.401 Oficinas Sócio Educativas 351
2011 Reuniões Comunitárias 331 Localidades Visitadas 225 Visitas Domiciliares 24.907 Oficinas Sócio Educativas 127
2012 Reuniões Comunitárias 341 Localidades Visitadas 354 Visitas Domiciliares 8.440 Oficinas Sócio Educativas 160
2013 Reuniões Comunitárias 578 Localidades Visitadas 638 Visitas Domiciliares 17.279 Oficinas Sócio Educativas 48
2014 Reuniões Comunitárias 448
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Localidades Visitadas 541 Visitas Domiciliares 15.628 Oficinas Sócio Educativas 30
As ações de pós empreendimento são realizadas por amostragem e tem como
objetivo verificar as condições dos empreendimentos implantados, tendo em vista a
constatação de um grande número de sistemas sucateados poucos anos após a
entrega. As ações do pós foram criadas para monitorar tais empreendimentos,
verificando suas condições e principalmente o nível de satisfação do cliente final
(população e operador) e do cliente intermediário (Prefeituras) com as intervenções da
CERB.
Tabela 9: Ações Sociais realizadas no Pós Empreendimento
Ano Tipo de Ação Realizada Quantidade
2009 Reuniões Comunitárias 55 Localidades visitadas 106 Visitas Domiciliares 1.358
2010 Reuniões Comunitárias 124 Localidades visitadas 394 Visitas Domiciliares 3.827
2011 Reuniões Comunitárias 36 Localidades Visitadas 84 Visitas Domiciliares 886
2012 Reuniões Comunitárias 78 Localidades Visitadas 117 Visitas Domiciliares 2.843
2013 Reuniões Comunitárias 74 Localidades Visitadas 111 Visitas Domiciliares 2.490
2014 Reuniões Comunitárias 93 Localidades Visitadas 99 Visitas Domiciliares 1.864
Desde a implantação deste processo, foram realizadas 92.632 (noventa e duas mil,
seiscentas e trinta e duas) visitas no pré-empreendimento e 13.268 (treze mil,
duzentas e sessenta e oito) visitas no pós empreendimento, além de outras ações
sociais, conforme observado na Tabela 8 e Tabela 9.
A realização das ações sociais possibilitaram, desde sua implementação, o
aprofundamento do conhecimento das demandas de cada município, o
estabelecimento de interfaces com os demais departamentos da CERB envolvidos
diretamente com as obras e, sobretudo, a busca de um diferencial para as
abordagens, investindo no controle social em reconhecimento à importância da
participação da sociedade civil no acompanhamento da execução das ações
relacionadas com as políticas públicas.
Fonte: DEAS/CERB
Fonte: DEAS/CERB
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3.9 Obras em andamento
Ainda como realizações de 2014, apresentamos na Tabela 10 as obras em andamento
que deverão ser concluídas em 2015.
Tabela 10: Obras de SIAA/SAA em andamento
* Contrato suspenso. Obra paralisada dependendo de aprovação do PAD pela fiscalização da Funasa. ** Obra suspensa por falta de pagamento. *** Obra suspensa, PAD em análise na Funasa.
SIAA/SAA Valor Investido
(R$ Milhões) População
Beneficiada (hab.)
Tucano Noroeste I Etapa – Euclides da Cunha/Monte Santo
87,9 97.700
Águas do Sertão Fase I - Aditivo
18,5 24.968
Formosa do Rio Preto 2,2 1.000
Coribe - Ranchinho 5,2 9.243
Encruzilhada-Brejinho* 5,4 1.627
Muquém/Wanderley** 7,5 7.152
Inhambupe*** 2,4 3.757
Serra do Ramalho 20,6 23.391
Encruzilhada – Vila do Café (Complementação)
2,6 10.537
Ituberá –Lagoa Santa*** 2,5 1.002
TOTAL 154,8 188.377
Fonte: ASSESSORIA DSA/CERB
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4 OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E SERGURANÇA DE BARRAGENS
4.1 Barragens operadas pela CERB
A partir da Lei nº 11.050, de 06 de junho de 2008, a CERB passou a ter atribuições
relacionadas a projeto, construção, operação e manutenção de barragens no Estado
da Bahia. Atualmente a CERB opera 09 (nove) barragens, conforme apresentado na
tabela a seguir.
Tabela 11: Barragens operadas pela CERB
Nome da Barragem
Municípios Beneficiados Usos Volume Útil
(hm3)
Pedra do Cavalo
Municípios da RM de Salvador
Abastecimento humano, Contenção de cheias, irrigação e
Geração de Energia. 2.564,23
Pedras Altas Capim Grosso Abastecimento humano e animal,
Irrigação e Perenização. 36,27
Ponto Novo Ponto Novo, Filadélfia e
Caldeirão Grande Abastecimento Urbano e rural
difuso. 34,44
Pindobaçu Pindobaçu, Saúde e Caém Abastecimento humano e a
irrigação. 16,53
Bandeira de Melo
Boa Vista do Tupim, Nova Redenção, Andaraí, Itaetê
e Iramaia
Abastecimento humano e rural, Regularização e Irrigação. 100,83
Apertado Mucugê Abastecimento humano e animal,
irrigação e pesca. 97,59
São José do Jacuípe
São José do Jacuípe Abastecimento humano, animal e
irrigação. 349,50
França Calmon e Piritiba Abastecimento humano e animal,
irrigação. 31,87
Gasparino Coronel João Sá Abastecimento humano e animal. 48,22
Existe perspectiva para os próximos anos de que a CERB assuma a responsabilidade
pela operação e manutenção de barragens de menor porte, após definições das
instituições competentes.
4.2 Segurança de Barragens
A Lei nº 12.334/10 estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB)
destinada à acumulação de água para quaisquer usos, à disposição final ou
temporária de rejeitos e à acumulação de resíduos industriais. O principal objetivo é
assegurar que as ações de segurança de barragem sejam adotadas desde as fases
de planejamento, projeto, construção, primeiro enchimento e primeiro vertimento,
continuando com a operação, desativação e inclusão de outros usos.
Fonte: DMAB/CERB
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O estabelecimento de uma política que trata sobre a segurança das barragens é de
extrema importância, visto que indica o que é necessário para o bom andamento do
empreendimento e indica responsabilidades relacionadas a operação e manutenção
da barragem. Os instrumentos da PNSB são o sistema de classificação de barragens
por categoria de risco e dano potencial associado, o Plano de Segurança de Barragem
(PSB), o Sistema Nacional de Segurança de Barragens (SNISB), o Relatório de
Segurança de Barragens, dentre outros.
O PSB reúne informações importantes sobre uma dada barragem, a exemplo de
dados técnicos em função da Matriz de Categoria de Risco e Dano Potencial
Associado. Complementa o PSB, quando necessário, o Plano de Ação Emergencial
(PAE), documento que orienta quanto a ações a serem executadas em condições de
emergência e define os agentes a serem notificados, com o objetivo de minimizar
danos e perdas de vida.
A CERB é pioneira no Brasil na conclusão de Planos de Segurança de Barragem -
PSB. Encontram-se finalizados os PSB para as barragens de Apertado, Bandeira de
Melo, França, Pedras Altas, Pindobaçu, Ponto Novo e São José do Jacuípe.
Ainda visando aprimorar a avaliação de segurança de barragens, a CERB adquiriu
como ferramenta de análise, o software IDAMS, modelo específico para o
gerenciamento de informações de barragens e estruturas associadas onde se
computam dados de instrumentação, inspeção e análise de risco e que proporcionam
o acompanhamento do comportamento das barragens e posterior emissão de
relatórios. Atualmente, a CERB utiliza o software apenas para a Barragem de
Pindobaçu, onde é possível cadastrar até 30 (trinta) tipos de instrumentos de
auscultação, anexar fotografias e desenhos técnicos das instalações, locar nos
desenhos as anomalias detectadas em visitas, organizar estruturas e documentos
para visualização em ordem tipo árvore, gerar gráficos e estimar o risco de falhas.
As perspectivas para 2015 incluem a elaboração do PSB das Barragens de Gasparino,
situada no município de Coronel João Sá e Pedra do Cavalo, situada nos municípios
de Cachoeira e São Félix, região do Recôncavo Baiano.
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5 PRINCIPAIS PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
5.1 Programa Água para Todos
O Governo da Bahia instituiu em 30 de agosto de 2007, o Programa Água para Todos
com objetivos claros e metas ousadas para a redução do enorme passivo social
identificado no Estado. O Programa visa garantir a oferta de água de qualidade e em
quantidade suficiente para a população baiana, buscando atender suas demandas
legítimas reivindicadas ao longo de décadas.
O Programa Água para Todos inaugurou uma nova forma de gestão pública
transversal, articulando ações de órgãos federais, estaduais e municipais. A estratégia
de ação do Programa foi organizada em quatro Linhas de Ação: Abastecimento de
Água; Esgotamento Sanitário; Saneamento Integrado e Meio Ambiente/ Projetos
Socioeconômicos. O Arranjo Institucional atual do Programa é apresentado na Figura 2
apresentada a seguir, marcadas em vermelho as Secretarias incluídas no Arranjo após
a avaliação e revisão do PAT ocorrida em agosto de 2011, quando foram repactuadas
metas até o final do ano de 2014.
Figura 2: Estrutura do Programa Água para Todos
Durante o período de 2007 a novembro de 2014 a CERB contribuiu com o Programa
perfurando 4.833 (quatro mil, oitocentos e trinta e três) poços, construindo e
ampliando 4.278 (quatro mil, duzentos e setenta e oito) sistemas de abastecimento de
água, recuperando 82 (oitenta e dois), construindo e ampliando 33 (trinta e três)
sistemas de esgotamento sanitário, recuperando 06 (seis) e também construindo
1.802 (um mil, oitocentos e dois) módulos sanitários domiciliares e 243 (duzentos e
quarenta e três) sistemas de dessedentação animal.
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As intervenções do Programa, relacionadas acima beneficiaram 1.120.138 (um milhão,
cento e vinte mil e cento e trinta e oito) habitantes com água e 218.897 (duzentos e
dezoito mil e oitocentos e noventa e sete) habitantes com esgotamento sanitário,
com investimento em obras concluídas de R$675.509.541,10 (seiscentos e setenta e
cinco milhões, quinhentos e nove mil, quinhentos e quarenta e um reais)
5.2 Programa Águas do Sertão
O Programa Águas do Sertão pela sua relevância constitui-se numa ação de
infraestrutura hídrica diferenciada no Programa Água para Todos, o qual prevê a
exploração de água subterrânea na bacia sedimentar de Tucano com objetivo dotar as
comunidades rurais de infraestrutura hídrica suficiente, não só para convivência com a
semiaridez, como também suporte ao desenvolvimento, através de oferta de água de
boa qualidade.
O Programa está dividido em blocos, conforme apresentado a seguir. Esta divisão visa
facilitar a implantação em partes operacionalmente autossuficientes em função do
elevado custo total de implantação de cerca de 1 bilhão de reais. Os Blocos são
apresentados na figura a seguir (Programa Águas do Sertão).
Figura 3: Programa Águas do Sertão
No período 2007 a 2014 foi implantada com recursos não onerosos do Ministério das
Cidades – MCidades através da Caixa Econômica Federal – CAIXA, a etapa
denominada Bloco Nordeste - Fase I, atendendo os Municípios de Adustina, Cícero
Dantas, Fátima, Heliopólis, Paripiranga e mais 22 (vinte e duas) localidades. A
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mencionada Fase I foi ampliada incorporando novas localidades nos Municípios de
Fátima, Heliopólis e Paripiranga. Os recursos envolvidos totalizaram R$97,3 milhões.
Encontra-se em andamento as obras do Bloco Noroeste - Fase I, compreendendo os
Municípios de Euclides da Cunha e Monte Santo, também com recursos não onerosos
do MCidades/CAIXA no valor de R$87,9 milhões.
As obras do Sistema Integrado Araci Norte, compõem outra etapa deste importante
Programa, representando parte do Bloco Sudoeste, serão iniciadas em 2015, também
com recursos não onerosos assegurados pelo MCidades/CAIXA que totalizam R$49,9
milhões.
5.3 SWAP
O Programa com Enfoque Setorial Amplo nas Áreas de Saúde e Recursos Hídricos –
SWAP Bahia foi contratado com o Banco Mundial em julho de 2012, sob número AE
7951-BR. O Programa movimenta recursos da ordem de US$60 milhões, distribuídos
entre os executores: SEPLAN, SESAB, CERB e SEMA.
À CERB cabe a execução de ações no valor de US$19,086 milhões beneficiando
cerca de 40 (quarenta) mil pessoas. Os recursos são destinados a:
(i) construção de 200 (duzentos) sistemas simplificados de abastecimento de
água e 1.000 (um mil) módulos sanitários domiciliares em 10 (dez)
municípios inicialmente priorizados pela alta taxa de morbidade infantil por
doenças relacionadas à falta de água potável, associados ao baixo IDH,
(ii) ações de fortalecimento institucional.
Atualmente encontra-se em processo de contratação a construção de 100 (cem)
sistemas simplificados de abastecimento de água e 350 (trezentos e cinquenta)
módulos sanitários domiciliares.
As ações de fortalecimento institucional foram subdivididas em quatro etapas, a saber:
(i) aquisição de veículos (pick-ups/caminhões), (ii)
aquisição de ferramental/equipamentos para os núcleos, (iii) aquisição de
hardwares/softwares/serviços, (iv) Consultoria Individual para aquisição do SIG.
5.4 Programa Água Doce
Lançado desde 2004, o Programa Água Doce - PAD visa o estabelecimento de uma
política pública de acesso à água para consumo humano, contribuindo também para o
alcance de um dos objetivos precípuos contidos na Lei nº 11.445/07 que se refere à
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universalização do serviço de saneamento básico. Trata-se de uma iniciativa federal
coordenada pelo Ministério de Meio Ambiente, tendo como proposta inicial contribuir
com os Programas Água para Todos e Fome Zero, através da implantação de
sistemas para abastecimento com uso de dessalinizadores para fornecimento de água
de boa qualidade a populações de baixa renda residente no semiárido brasileiro.
Complementarmente, são implantados sistemas produtivos locais para aumentar a
renda das comunidades beneficiadas, tendo como insumo o rejeito do processo de
dessalinização por osmose reversa.
A CERB, em ação conjunta a SEMA e Ministério do Meio Ambiente, através do
Convênio com o MMA/SRHU/nº 7802-2012, com investimento inicial de R$ 58,2
milhões, vem discutindo a implantação desses sistemas no semiárido, que resultará na
construção e recuperação de 385 (trezentos e oitenta e cinco) sistemas distribuídos no
território baiano.
Figura 4: Semiárido Brasileiro
O primeiro estágio de execução do PAD no Estado da Bahia permitiu que houvesse
maior quantidade de propostas de implementação de sistemas ao norte do Estado,
onde se localizam regiões de menor índice pluviométrico conforme apresentado na
Figura 4.
A Figura 5, apresenta a área de atuação e os levantamentos iniciais realizados pela
CERB para identificar localidades e municípios candidatos a aquisição destes
sistemas.
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Figura 5: Municípios e Localidades do Programa Água Doce
Atualmente, o processo de implantação dos sistemas com uso de dessalinizadores se
encontra em fase licitatória, com primeira etapa contemplando a execução de 145
(cento e quarenta e cinco) obras totalizando um investimento de R$ 21,5 milhões.
5.5 Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 1 e PAC2
O Programa de Aceleração do Crescimento tem papel importante no avanço das
ações do governo federal, dada à questão do planejamento de investimentos
necessários ao crescimento econômico, permitindo entrada destes investimentos em
médio prazo no país e possibilitando apoio financeiro aos municípios no enfrentamento
e resolução de entraves em diversas áreas, dentre elas e uma das mais importantes, o
saneamento básico.
5.5.1 PAC 1
O PAC 1 inaugurou uma nova perspectiva de captação de recursos aos Estados e
Municípios. Foram captados pela CERB junto à Fundação Nacional da Saúde -
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FUNASA no ano de 2007, recursos para implantação de sistemas de abastecimento
de água em comunidades quilombolas e sistemas de abastecimento para municípios
com população abaixo de 50 (cinquenta) mil habitantes. Neste período também foram
iniciadas ações do Programa Água nas Escolas.
5.5.1.1 Programa Água nas Escolas
O Programa Água nas Escolas tiveram seus Termos de Compromisso – TC PAC entre
a Secretaria do Meio Ambiente – SEMA e FUNASA assinados em 2007, tendo a
CERB como executora e como objetivo a implantação de um pacote de benfeitorias
nas escolas rurais do Estado, a exemplo de: captação de água de telhado, cantina,
cozinha, instalações hidrossanitárias e pátio para recreação, variando estas
benfeitorias em função da necessidade de cada escola.
Dos 43 (quarenta e três) TC PAC assinados, abrangendo 43 (quarenta e três)
municípios, 30 (trinta) TC’s foram cancelados, em razão de insucesso nas licitações/
contratações e execução dos serviços, sendo apontado como causa a pequena
expressividade e dispersão das obras, não tendo se tornado atrativas aos
empreiteiros. Os TC’s cancelados tiveram seus repasses (1ª parcelas) devolvidos pela
SEMA à FUNASA e finalizados com as respectivas prestações de contas. Entre os 13
(treze) TC’s remanescentes, 07 (sete) foram concluídos, conforme tabela a seguir.
Tabela 12: Programa Água nas Escolas – obras concluídas
Os últimos 06 (seis) TC’s necessitam de complementação ou conclusão de serviços
em função de haver sido abandonados pelos empreiteiros. Foram lançadas novas
licitações sem sucesso. Presentemente estão sendo realizados processos de
contratação por dispensa para os municípios de Acajutiba (02 escolas), Araci (06
escolas) e Baixa Grande (05 escolas).
Deverão ainda ser contratadas a complementação ou conclusão dos serviços para os
TC’s referentes aos Municípios de Dario Meira (05 escolas), Ibirapitanga (05 escolas)
e São José da Vitoria (01 escola).
Município Numero de Escolas
Beneficiadas
Andaraí 02
Cotegipe 04
Itabela 02
Itapebi 02
Jucuruçu 05
Muquém do São Francisco 01
Sítio do Mato 03
TOTAL 19
Fonte: UGERP 2/CERB
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5.5.1.2 PAC 1 – Quilombolas
O PAC Quilombolas encontra-se na sua segunda etapa, sendo que as obras
referentes a 1ª Etapa foram concluídas nos municípios e localidades apresentados a
seguir.
Tabela 13: PAC Quilombolas – 1ª Etapa – obras concluídas
Esses TC’s estão em processo de prestação de contas, alguns deles, inclusive já
encaminhadas à FUNASA, observados o prazo de 60 (sessenta) dias após o término
das suas vigências.
Em relação a 2ª Etapa, encontram-se concluídas as obras dos Sistemas de
Abastecimento de Água – SAA de Érico Cardoso, localidade de Paramirim das
Crioulas e SAA Taperoá, localidade de Miguel Chico.
Encontra-se em andamento a obra do SAA de Ituberá, localidade de Lagoa Santa com
67% de serviços executados. Contudo o contrato está suspenso para adequação do
projeto, já aprovado pela FUNASA e análise da Planilha de Ajuste de Desvios - PAD
com previsão de retomada das obras para 2015.
5.5.1.3 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ABAIXO DE 50.000 HABITANTES
Nesta modalidade foi concluída no período a obra do SAA de Ribeirão do Largo,
localidade de Campinarana. Esta obra será operada pela Empresa Baiana de Águas e
Saneamento - EMBASA encontrando-se em fase de teste e adequações para
assinatura do contrato de operação com a Prefeitura. O investimento total é de
R$949,9 mil, beneficiando 515 (quinhentos e quinze) habitantes.
Município Localidades Valor Investido
(R$ Mil)
População Beneficiada
(hab.)
Bom Jesus da Lapa
Lagoa do Peixe, Nova Batalhinha e Paus Preto
449 675
Camamu Pedra Rasa/ Pratigy e Ronco 2.127 758
Itacaré Fojo 213 171
Riacho de Santana Agreste, Agrestinho e Gato
Vesperino 941 874
Seabra Baixão Velho, Capão das
Gamelas, Serra do Queimadão e Lagoa do Baixão
1.491 1.707
Canarana Brejinho 173 285
TOTAL
5.394 4.470
Fonte: UGERP 2/CERB
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Ainda nesta modalidade, encontra-se em andamento a obra da 2ª etapa do Sistema
integrado de Muquém de São Francisco / Wanderley, com 65% de execução. O
investimento total é de R$7,09 milhões, beneficiando 6.657 (seis mil, seiscentos e
cinquenta e sete) habitantes.
5.5.2 PAC 2
O PAC 2, concebido na filosofia “O Brasil vai continuar crescendo”, trouxe o eixo Água
e Luz para Todos - Universalização do acesso a água e à energia elétrica e novos
critérios para os processos de seleção. A CERB identificou oportunidades de captação
de recursos para implantação de sistemas de abastecimento de água, tendo sido
captados de 2010 (ano do lançamento do Programa) a 2014, mais de R$540 milhões.
Desde o lançamento do PAC 2 foram realizados 4 (quatro) processos de seleção,
tendo a CERB concorrido em todos estes, destacando-se as captações realizadas
para implantação de sistemas convencionais de abastecimento de água junto à
FUNASA para municípios com população inferior a 50 (cinquenta) mil habitantes, junto
ao Ministério das Cidades para municípios acima de 50 (cinquenta) mil habitantes e
captações junto ao Ministério da Integração e Codevasf para implantação de
infraestrutura hídrica (barragem), sistemas simplificados de abastecimento de água
(Programa Federal Água para Todos), ações de recuperação ambiental e ações de
fortalecimento institucional (PAC Equipamentos). Alguns destes sistemas encontram-
se destacados na Tabela 14.
Alguns destes processos encontram-se em fase de análise/aprovação dos projetos de
engenharia e suas revisões, porém a maior parte destes encontra-se em obras.
5.6 Projetos aprovados na área de Saneamento
A existência e disponibilidade de projetos de engenharia concluídos apresentaram-se
como fatores essenciais para a busca de recursos financeiros para implantação.
Dentre os projetos executivos de engenharia elaborados que possuem recursos
assegurados por fonte financiadora encontram-se na tabela a seguir.
Tabela 14: Intervenções futuras da CERB - Sistemas de Abastecimento de Água
SAA/SIAA INVESTIMENTO
(R$ Milhões)
FONTE POPULAÇÃO BENEFICIADA
(Mil)
Tucano Noroeste I Etapa – Euclides da Cunha/Monte Santo
87,9 PAC2/MCidades 97,7
Águas do Sertão Fase I - Aditivo
18,5 PAC2/MCidades 25
Formosa do Rio Preto 2,2 FUNCEP 1 Coribe - Ranchinho 5,2 ESTADO 9,2 Campo Formoso/Laje dos Negros
3,0 ESTADO 6,9
Jequié 3,3 ESTADO 1,1
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Muquém/Wanderley 7,5 PAC1/FUNASA 7,2 Inhambupe 2,4 PAC2/FUNASA 3,8 Serra do Ramalho 20,6 BNDES 23,4 Encruzilhada – Vila do Café 2,6 ESTADO 10,5 Encruzilhada-Brejinho 5,4 PAC2/FUNASA 1,6 Ituberá –Lagoa Santa 2,5 PAC1/Quilombolas 1,0 Araci Norte 54,3 PAC2/MCidades 36,1 Angical/Cristópolis/Cotegipe 26,0 PAC2/MI 10,7 Chorrochó e Macururé 16,2 FUNASA 6,6 Prado 3,5 FUNASA 5,2 Coribe - Sede 4,8 FUNASA 7,8 Ibicoara - Cascavel 5,2 PAC2/FUNASA 13,8 Licínio de Almeida 10,0 PAC2/MI 3 Manoel Vitorino/Bom Jesus da Serra/Mirante
9,6 PAC2/MI 4,1
Tucano Mandacaru 19,9 FUNCEP 11,9
TOTAL (R$) 310,6 287,6
As obras da Cerb possuem cunho social significativo, atendendo as populações mais
carentes do Estado. A Tabela 14 apresenta uma listagem que reúne obras em
andamento com perspectiva de conclusão em curto e médio prazo, bem como outras a
serem iniciadas em 2015.
5.7 Projetos e ações na área de Infraestrutura Hídrica
Conforme mencionado anteriormente, a Lei nº 11.050/08 atribuiu à CERB,
responsabilidade operacional sobre as barragens construídas para diversas
finalidades de uso no Estado. Considerando serem obras estruturantes de médio e
grande porte, estas necessitam de acompanhamento técnico constante,
monitoramento e manutenção.
Os Projetos inseridos neste segmento envolvem grande investimento financeiro,
humano e ambiental. Tendo em vista a realidade do semiárido especificamente, as
barragens promovem a reservação das águas de chuva e do volume dos diversos rios
intermitentes, destinando-as ao abastecimento humano e outros usos. A maior parte
das barragens operadas pela CERB é de uso múltiplo conforme visualizado na Tabela
11: Barragens operadas pela CERB.
As perspectivas para o período de 2015 a 2018 incluem a execução de obras de
implantação de 05 (cinco) novas barragens, sendo estas: Baraúnas, Campinhos,
Morrinhos, Casa Branca e Médio Rio de Contas, todas constantes do Portfólio da
CERB, à exceção da Barragem de Baraúnas, cujo recurso, já assegurado, provém do
Ministério da Integração com investimento de R$ 61,5 milhões visando atender 28.338
(vinte e oito mil, trezentos e trinta e oito) habitantes.
Encontra-se também em desenvolvimento, com previsão de conclusão para 2015, o
Projeto Executivo de Barragem na região do Médio Rio de Contas com investimento
de R$ 1,6 milhão. O Estudo de Viabilidade concluído em setembro de 2014, indica que
Fonte: UGERP 1/CERB
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a barragem poderá acumular volume útil de 19,64 hm³ e se destinará a múltiplos usos,
tais como abastecimento humano, consumo animal, irrigação e suprimento industrial,
mais precisamente, no município de Maracás.
Entre os avanços tecnológicos implementados na área de barragens, merece
destaque a adoção de uma tecnologia inovadora no Brasil, com objetivo de aumentar
a capacidade de armazenamento e nível das barragens, propiciando maior segurança
hídrica e redução dos custos de investimento e operação. A Tecnologia, denominada
Fusegates®, começou a ser implantada em dezembro de 2013 na Barragem do
França com investimento de R$ 2,2 milhões. Existe intenção de estender esta ação a
outras barragens já existentes, havendo perspectivas de implantá-las nas Barragens
de Ponto Novo e de Pedras Altas.
5.8 Programa Revitalização do São Francisco
Após identificação de áreas ribeirinhas com elevado potencial de degradação
ambiental, através de estudos e levantamentos, apontou-se a necessidade de
realização de obras e intervenções que visem o reequilíbrio ambiental em Áreas de
Preservação Permanente em acordo com a Política Nacional de Meio Ambiente (Lei
nº 6.938/81), Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei nº 9.433/07) e Política
nacional de Saneamento Básico (Lei nº 11.445/07).
Visto como uma atividade pioneira na CERB para preservação de mata ciliar e
proteção de mananciais, a obra de Contenção de Processos Erosivos ou Barrancas
tem como objetivo principal a implantação de práticas de conservação do solo e da
água e resulta em melhores condições socioeconômicas e ambientais a populações
residentes às margens do Rio São Francisco. A iniciativa é coordenada pelo Ministério
da Integração Nacional através da Codevasf, com a qual foi firmado Convênio. O
projeto contempla os municípios de Malhada, Sítio do Mato e Muquém de São
Francisco, conforme mostra a Tabela 15.
Tabela 15: Quadro-síntese das ações de Contenção de Processos Erosivos
Município Localidade População
Beneficiada Investimento (R$ Milhões)
Muquém do São Francisco Fazenda Grande 560 9,97
Sítio do Mato Gameleira 1.800 11,55
Malhada Sede 1.800 9,78
TOTAL 4.160 31,31
Os investimentos são de R$ 31,3 milhões. As obras contratadas incluem ações
básicas em duas frentes de serviço (i) área ambiental que visa a recomposição vegetal
em Área de Preservação Permanente e Educação Ambiental, (ii) serviços de
engenharia, que prevê a execução de cercas, revestimento de talude, contenção
mecânica, construção do cais e serviços de pavimentação. Deste modo estão
Fonte: UGERP 2/CERB
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alinhadas ações na área de gestão e monitoramento, agenda socioambiental, proteção
e uso sustentável e qualidade de saneamento ambiental.
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6 AÇÕES DE FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL
Diversas ações de fortalecimento institucional foram realizadas no período,
apresentamos a seguir aquelas com destaque pelo impacto na atuação da CERB.
6.1 Aquisição conjuntos perfuratrizes
6.1.1 Governo do Estado
Utilizando recursos do Governo do Estado, a Cerb licitou em 2008 cinco comboios no
valor total de R$ 12.272.000,00, entregues em 2009, os equipamentos adquiridos
foram:
Três comboios para perfuração de poços tubulares com capacidade 500
(quinhentos) metros (Sonda rotativa-pneumática marca PROMINAS, modelo R-
1HBX);
Um comboio para perfuração de poços tubulares com capacidade 500
(quinhentos) metros, Sedimento, (Sonda rotativa marca PROMINAS, modelo
R-3H;
Um comboio para perfuração de poços tubulares com capacidade 1.000 (um
mil) metros, Sedimento, (Sonda rotativa marca PROMINAS, modelo R-4 H.
Estes conjuntos encontram-se atualmente em plena utilização pelas equipes da
CERB.
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6.1.2 PAC Equipamentos
O Governo do Estado assinou em 2013, Termo de Compromisso com o Ministério da
Integração para aquisição de seis comboios perfuratrizes com investimento de R$ 24,6
milhões. Os comboios adquiridos foram:
Três comboios de perfuração para perfuração de poços tubulares (sonda
rotativa com capacidade 250 (duzentos e cinquenta) metros marca Prominas
modelo R-1S;
Um comboio para perfuração de poços tubulares com capacidade 500
(quinhentos) metros (Sonda rotativa-pneumática marca PROMINAS, modelo R-
1HBX;
Um comboio para perfuração de poços tubulares com capacidade 500
(quinhentos) metros, Sedimento (Sonda rotativa marca PROMINAS, modelo R-
3H;
Um comboio para perfuração de poços tubulares com capacidade 1.000 (um
mil) metros, Sedimento (Sonda rotativa marca PROMINAS, modelo R-4).
O convênio encerra-se em dezembro de 2014, estando sendo pleiteada a utilização do
saldo da aplicação financeira para aquisição de peças de reposição para os
equipamentos.
6.1.3 Aquisição de Caminhões
Em 2012 foram adquiridos doze caminhões F4-1000, Ford Cargo, Modelo 712, com
valor unitário de R$99.750,00, totalizando R$1.197.000,00 para auxiliar na melhoria da
infraestrutura do núcleo regional de Feira de Santana.
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6.2 Caderno de Encargos
Desde 2008, iniciou-se a elaboração do Caderno de Encargos da CERB, que trata-se
de uma biblioteca técnica contendo informações para orientar e fornecer subsídios ao
corpo técnico da empresa, suas licitantes e contratadas em todos os
empreendimentos, compreendendo: elaboração de editais e processos licitatórios;
elaboração e supervisão de projetos; orçamentos; implantação, acompanhamento e
supervisão de obras, elaboração e supervisão de trabalho técnico social. O principal
objetivo desta iniciativa foi estabelecer e definir os critérios para padronização, bem
como uniformização e sistematização dos procedimentos a serem adotados. Na Tabela
16 estão apresentados os volumes já implantados na CERB.
Tabela 16: Caderno de Encargos
Volumes Ano Implantação
Volume I – Caderno de Projetos Tomo I – Sistema Simplificado de Abastecimento de Água – PSSAA_ 06
2008
Tomo II – Padrão Técnico de Projeto- PTP 01 - Sistema De Abastecimento De Água
2010
Tomo III– Padrão Técnico de Projeto- PTP 02 - Sistema de Esgotamento Sanitário
2010
Volume II – Caderno de Exploração de Águas Subterrâneas
2010
Volume III - Caderno de Barragens Em conclusão Volume IV - Caderno de Sistema de Abastecimento de Água e Sistema de Esgotamento Sanitário
2008
Volume V - Manual de Orçamento para Projetos 2009 Volume VI - Manual do Software de Orçamentação
2009
Volume VII - Caderno de Documentação Básica para Licitação
2010
Volume XI - Caderno de Projetos de Trabalho Técnico Social
Em conclusão
Fonte: CORC/CERB
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6.3 Implantação do Escritório de Projetos da CERB
O Projeto de Implantação do Escritório de Projetos na CERB visa fornecer
informações gerenciais aos tomadores de decisão, bem como a realização de
monitoramento e acompanhamento dos projetos vinculados ou não às Ações
Prioritárias da Casa Civil, possibilitando atuação na articulação e resolução de
entraves entre órgãos do estado e demais esferas de governo, com vistas a garantir
que os resultados sejam atingidos conforme planejamento, dentro do prazo
estabelecido e com os recursos previstos.
A implantação do Escritório de Projetos na CERB também torna possível um
acompanhamento mais detalhado e integrado, entre seus diversos projetos e
programas contidos em seus portfólios, aumentando sua maturidade em
Gerenciamento de Projetos, proporcionando maior visibilidade dos resultados aos
seus patrocinadores, melhor monitoramento e controle de seus projetos, melhores
resultados na execução de seus projetos e melhor qualidade na apresentação destes
para obtenção de recursos financeiros junto aos órgãos financiadores.
6.4 Sistema de Gestão do Governo do Estado da Bahia (SG) – Projetos e
Ações Prioritárias
O Sistema de Gestão do Governo do Estado da Bahia, atualmente em implantação na
Casa Civil e em três principais órgãos, dentre eles a CERB, possibilita o lançamento
de informações e gestão aprimorada dos projetos e ações prioritárias, com
compartilhamento de informações em tempo real e gestão dinâmica através de painéis
de controle e apresentações.
6.5 Conquistas e Benefícios Trabalhistas
6.5.1 Conquistas e Benefícios
Assim como em outros aspectos da CLT, torna-se um ganho importante para a classe
de empregados, alcançar maiores investimentos em alimentação devendo promover
uma discussão gradual das conquistas e benefícios oriundos da política de valorização
pessoal. É imprescindível, portanto, haver constantes negociações na forma de
convenções, acordos coletivos ou sentenças normativas que garanta ao trabalhador o
fornecimento da alimentação mediante entrega de vales ou tickets.
Seguindo essa lógica, a partir de 2007 foi possível apontar os avanços no que diz
respeito ao investimento real em Vale Refeição (VR) e Vale Alimentação (VA). O
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Gráfico 2 e o Gráfico 3, expressam os históricos do valor diário do Vale Refeição (VR) e
Vale Alimentação (VA), respectivamente, fornecidos aos funcionários da CERB no
período de 2007 a 2014.
Gráfico 2: Histórico do Vale Refeição entre 2007-2014
Tendo em vista o congelamento do valor recebido no Vale Refeição através da SAEB,
a conquista de complementação de benefícios mediante entrega do Vale Alimentação
(VA) se deu a partir de sucessivas negociações trabalhistas entre os anos de 2013 e
2014. A partir de maio de 2013, assegurou-se valor mensal do VA equivalente a
R$110,00. No recente Acordo Coletivo, este valor mensal foi reajustado em R$143,00
a partir de maio de 2014, conforme Gráfico 3.
Gráfico 3: Vale Alimentação 2013/2014
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Não obstante, o diálogo bilateral entre empresa e empregados é uma ação contínua,
avançando sempre que possível, conforme a dinâmica orçamentária da CERB,
buscando equalizar os interesses da classe no ambiente corporativo.
A ajuda de custo para alimentação é um benefício concedido aos colaboradores que
atuam realizando serviços em campo, a exemplo das equipes envolvidas com a
perfuração de poços, que permanecem por 15 (quinze) dias nas áreas para realização
de perfuração, desenvolvimento e testes dos poços. O gráfico a seguir apresenta a
evolução nos valores fornecidos a título de ajuda de custo para alimentação.
Gráfico 4: Evolução da Ajuda de Custo para alimentação
A evolução dos valores pagos em ajuda de custo representa um esforço conjunto
entre a Diretoria Colegiada e o Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio
Ambiente no Estado da Bahia – SINDAE e vem de encontro às necessidades mais
prementes dos colaboradores.
6.5.2 Dissídio Coletivo de 22% dado em 2009
Concedido em 2009, o Dissídio Coletivo de 22%, é considerado uma conquista
histórica, que contou com envolvimento do Sindicato dos Trabalhadores em Água,
Esgoto e Meio Ambiente da Bahia - SINDAE e Diretoria Colegiada da CERB, pondo
fim a uma demanda judicial, com o fechamento de um Acordo na Justiça do Trabalho.
6.5.3 Concurso Público
O processo onde se instituiu o concurso público promovido em 2013 buscou alcançar
a Iniciativa Estratégica cujo tópico “22.Entrada de novos servidores via concurso
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público” e o Objetivo, tópico “14. Promover a gestão da renovação do quadro de
pessoal” estão contidos no Planejamento Estratégico 2012-2015. Vinculado ao
objetivo mencionado, busca atender ao indicador 14.1, especificamente voltado para
Renovação do Quadro da CERB mediante chegada de colaboradores no ano de
convocação. Atrelado a essa necessidade amplia-se o panorama de profissionais
inseridos no quadro técnico da CERB diante do aumento de demandas e ações
realizadas.
Das 161 (cento e sessenta e uma) vagas previstas em concurso, entre 74 (setenta e
quatro) vagas para nível superior e 87 (oitenta e sete) vagas para nível médio, foram
convocados 145 (cento e quarenta e cinco) candidatos aprovados e que já se
encontram em suas respectivas unidades de lotação. Seguindo ao estabelecido em
Edital, a CERB passa a prorrogar por mais dois anos a validade deste processo
seletivo para que possibilite a convocação de dezesseis profissionais habilitados em
nível médio de modo a atingir o número total oferecido no concurso.
6.5.4 Plano de Cargos e Salários
O objetivo principal do Plano de Cargos e Salários é estabelecer uma política eficaz
para a ascensão profissional dos seus colaboradores, de acordo com suas aptidões e
desempenho; assim como subsidiar o desenvolvimento no plano de carreiras com
vistas a atingir os objetivos da Empresa.
Amparada através dos Atos nº 095/2011,130/2011 e 104/2012, a comissão elaborou a
revisão do Plano de Cargos e Salários da CERB, visando adequar as mudanças
ocorridas na sua estrutura organizacional. Sendo assim, a comissão concluiu a revisão
em 09/2012. Em 05/2013, encaminhamos para aprovação junto a SAEB, sendo
aprovada a parte econômica em 07/2014 retroativo a 06/2014, com um reajuste linear
de 6,81% e em março/15 ocorrerá à implantação complementar da tabela salarial já
aprovada.
6.5.5 Prêmio Participação por Desempenho
A implantação em 2010 do Programa tem promovido o comprometimento dos
colaboradores com metas e resultados da Empresa, bem como, o envolvimento das
pessoas nos processos de redução de custos e maximização do uso de recursos
existentes. Em 2013, a Diretoria Colegiada em reconhecimento ao bom desempenho
dos seus Colaboradores, apresentou proposta a SAEB alterando de 100% sobre o
salário base, para 125%. Deste modo, a SAEB validou a proposta de ajuste no PPD
em 03/2013, assegurando um incremento salarial sobre os colaboradores da CERB.
Em 2014, a Diretoria Colegiada apresentou proposta a SAEB, estendendo o mesmo
procedimento para o cargo comissionado. O pleito foi analisado e aprovado pela SAEB
em 04/2014.
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6.5.6 Programa de Capacitação
Visando capacitar às pessoas para a execução das estratégias traçadas, foi elaborado
um Programa de Capacitação Técnica, viabilizando 13.928 (treze mil, novecentos e
vinte e oito) oportunidades de treinamento com investimento no valor total de
R$1.533.318,82.
Tabela 17: Programa de Capacitação
Ano Eventos de Capacitação
Oportunidades Carga Horária Investimento
(R$Mil)
2007 98 1.824 21.608 99,.24
2008 166 1.596 27.889 324,34
2009 206 3.863 37.895 270,11
2010 152 1.578 17.801 167,42
2011 177 1625 16.137 164,19
2012 148 1.788 16.414 249,05
2013 115 879 14.594 191,28
2014 102 775 10.300 67,68
TOTAL 1164 13.928 162.638 1.533,32
6.6 Melhoria das Condições de Trabalho
6.6.1 Implantação SGA – Sistema de Gestão Ambiental
Considerando as novas atribuições da CERB na área ambiental, percebeu-se a
necessidade de implantação de um Sistema de Gestão Ambiental. Sendo assim, no
exercício de 2010, foi implantado o SGA (Sistema de Gestão Ambiental) da CERB,
baseado na ISO 14001, onde foi definida a política ambiental, aspectos e impactos
ambientais das atividades da empresa e elaborou-se e aprovou os procedimentos
ambientais que visam minimizar os impactos ambientais, bem como controlar o
Sistema de Gestão Ambiental.
Nesta ação foram realizados cursos de formação de Auditores Internos e de Resíduos
Sólidos, como também possibilitou a conclusão da etapa de planejamento do SGA.
Atualmente a CERB se encontra na etapa de Implementação e Operação, onde são
praticados alguns procedimentos internos e outros se encontram em fase de
aprimoramento para posterior aplicação. Como demandas futuras para consolidação
do Sistema de Gestão Ambiental, é imprescindível o cumprimento da Verificação,
Análise pela Administração e Melhoria Contínua da proposta.
Fonte: DICAP/CERB
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6.6.2 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
O PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) atende a Norma
Regulamentadora nº 09 (NR-9) aprovado pela Portaria nº 25 de 29/12/1994, amparado
pela Lei nº 6.514 de 22/12/1994 que estabelece a obrigatoriedade de elaboração e
implementação deste Programa, cujo principal objetivo é a preservação da saúde e
integridade dos trabalhadores através da antecipação (prevenção), reconhecimento,
avaliação e controle de riscos ambientais de trabalho existentes na empresa. Estes
devem ser mensurados e localizados, definindo assim as ações para atenuá-los,
extingui-los ou mantê-los sob controle.
Trata-se de um documento gerencial de revisão contínua e de comportamento da
empresa perante aos riscos no ambiente de trabalho de seus colaboradores.
Anualmente, o programa é revisado para servir de subsídio ao PCMSO – Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional, sendo este regido pela NR-07. Este
programa é parte integrante do contrato com empresa terceirizada, contratada via
licitação, que presta serviços à CERB na área de Medicina Ocupacional (Médicos do
Trabalho, Técnicas de Enfermagem, Assistentes Sociais, convênio com Laboratórios e
clínicas para realização de exames admissionais, demissionais e periódicos, etc.).
É importante ressaltar também que o PPRA constitui base aos dados necessários para
elaboração do PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário, cuja exigência encontra-se
prevista na Lei nº 8.213/91 e no Regulamento da Previdência Social (Decreto nº
3.048/99): "A empresa deverá elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico
abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a este, quando da
rescisão do contrato de trabalho, cópia autêntica desse documento. (art. 58, parágrafo
4, Lei 8.213/91)".
No primeiro trimestre do ano de 2010, houve avanços no que tange ao cumprimento
do PPRA, uma vez que passou a ser uma das responsabilidades da CERB, a
elaboração, revisão e acompanhamento do programa repercutindo, inclusive, em
redução de despesas externas em torno de R$ 71 mil em serviços e equipamentos
para o monitoramento dos riscos levantados na Sede e Núcleos Regionais. Foi
necessário apenas um investimento de R$3.500,00 para aquisição de equipamentos
como Dosímetro de Ruído, Medidor de Stress Térmico, Decibelímetro (medidor de
nível de pressão sonora) e Luxímetro Digital (medidor do nível de iluminação). Com
isto, agregou-se a CERB, a ampliação da capacidade técnica em avaliar suas próprias
necessidades e perspectivas de melhorias no que compete a integridade dos recursos
humanos envolvidos.
De posse desses equipamentos foram identificadas outras vantagens e melhorias tais
como a elaboração de Laudos Técnicos para a caracterização de Insalubridade,
Periculosidade conforme função/lotação/atividades desenvolvidas pelos
colaboradores, além de possibilitar trabalhos de monitoramento ambiental.
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6.6.3 Melhorias na Infraestrutura
As intervenções físicas ocorridas durante o período buscaram oferecer aos
colaboradores da CERB um ambiente conforme as necessidades específicas por
setor, em termos de adequações de layout, iluminação e conforto estético. As ações
se iniciaram na Sede da empresa e se estenderam aos Núcleos Regionais em função
da necessidade e urgência, conforme destacado na tabela a seguir.
Tabela 18: Intervenções físicas ocorridas no período de 2007 a 2014
Melhoria Ano
Reforma auditório SSA e FSA 2009
Campo de futebol em Feira de Santana 2009
Reforma da portaria principal e área externa SSA 2009
Melhoria instalações físicas dos Núcleos Regionais (Juazeiro, Santa Maria
da Vitória, Senhor do Bonfim, Caetité e Feira de Santana) 2009
Leitura ótica patrimonial 2009
Reforma do alambrado do Campo de Futebol (SEDE) 2011
Construção, Reforma e Recuperação Realizadas nas Instalações da Sede
da CERB (UGERP I, DESU/DAF, Sala de Treinamento, CTEC, COEN,
DEIN, Setor de Limpeza e Refeitório Setor de Limpeza)
2012
Novas Instalações do Núcleo de Vitória de Conquista 2012
Construção do Almoxarifado do NRFSA 2012
Ampliação do Arquivo Central de Feira de Santana 2012
Reforma do Piso da Oficina da DIMAN 2012
Reforma dos Sanitários e Vestiários da DIMAN 2012
Construção, Reforma e Recuperação Realizadas nas Instalações da Sede
da CERB (DGEP, DISES, DICAP e DIVAP, Arquivo ASJUR, Instalação da
nova diretoria – D.M.R, Complementação/fechamento em Blindex na
Fachada, Recuperação da estrutura metálica da portaria)
2013
Melhorias nas instalações dos Núcleos Regionais de Irecê, Ribeira do
Pombal, Senhor do Bonfim, Santa Maria da Vitória, Teixeira de Freitas e
Feira de Santana
2013
Aquisição do terreno de Vitória da Conquista para construção da sede 2013
Construção, Reforma e Recuperação Realizadas nas Instalações da Sede
da CERB (Recuperação, tratamento, impermeabilização e pintura das
paredes externas e internas da ASPLAN/DP, Recuperação, reforma do
mobiliário das instalações da DAF)
2014
Implantação de Projeto de Sinalização/Programação Visual 2014
Fonte: DAF/CERB
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6.6.4 Intranet
Implantada em 2010, com finalidade de facilitar e incentivar a comunicação interna e integração dos colaboradores utilizando os canais de comunicação como: notícias, avisos, eventos, seminários, aniversariantes do mês e outros. Em 2011, foi implanto o módulo de pedidos de compras de material online (PCM Web), integrado ao RM Nucleus (controle de estoque), dando agilidade ao processo de compras e eliminando os erros de escrita em papel e retrabalho do setor de compras (DESU). Em 2012, um novo módulo foi implantado, o gestor de chamados (Help Desk), criando um novo canal de comunicação através de chamados com níveis de status, disparando e-mails para cada mudança e comunicado os envolvidos. Este foi implantado na CTIC para abertura de chamados relacionados a TI, nas áreas de infraestrutura e desenvolvimento, podendo ser estendido para outros departamentos.
6.6.5 Renovação do parque dos equipamentos de informática
Considerando que o parque de equipamentos de informática não atendia a demanda reprimida e já estavam obsoletos em 2007, foram substituídos os equipamentos existentes, proporcionando redução no custo médio dos equipamentos. Foram adquiridos equipamentos com tecnologia atualizada e compatível com a necessidade dos setores da CERB, também foi realizada a atualização completa dos softwares utilizados. Em 2011 foi implementada mais uma iniciativa de atualização do parque de equipamentos de informática. Nesta ocasião foram introduzidos no parque equipamentos I3, I5 e I7, passando então a CERB a contar com um total de 595 (quinhentas e noventa e cinco) estações de trabalho.
6.6.6 Implantação do Enterprise Resource Planning (ERP)
O ERP (Enterprise Resource Planning) ou SIGE (Sistemas Integrados de Gestão
Empresarial, no Brasil) são sistemas de informação que integram todos os dados e
processos de uma organização em um único sistema. A integração pode ser vista sob
a perspectiva funcional (sistemas de: Finanças, Contabilidade, Recursos Humanos,
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Compras, Controle de Estoque e Faturamento, Automação de Ponto, Orçamento e
Acompanhamento de Obras, Gestão de Mantenção de Equipamentos, Controle de
Patrimonio, etc) e sob a perspectiva sistêmica (sistema de processamento de
transações, sistemas de informações gerenciais, sistemas de apoio a decisão, etc).
Na CERB o ERP, em implantação, selecionado foi o da empresa TOTVS que é
formado por uma plataforma de software desenvolvida para integrar os diversos
departamentos da empresa, possibilitando a automação e armazenamento de todas
as informações de negócios, evitando o retrabalho e possibilitando o aproveitamento
dos dados em todos os processos. O processo de implantação foi iniciado em 2008,
conforme apresentado na Tabela 19.
Tabela 19: Situação implantação ERP
Módulos ERP Funcionalidades Ano Implantação
RM SOLUM Gestão de Obras e Projetos 2009* RM NUCLEUS Compras, Faturamento, Estoque e Contratos 2009* RM AGILIS CRM Helpdesk 2009* RM BIBLIOS Gestão de Biblioteca 2010*
RM FLUXUS Gestão Financeira, Contas a Receber, Contas a pagar, Orçamentos, Caixa e banco.
2010*
RM VITAE Gestão de Recursos Humanos 2010* RM TESTIS Avaliações e Pesquisas 2010* RM CHRONUS Automação de ponto 2010* RM SALDUS Contabilidade gerencial, fiscal e orçamentária Em reavaliação RM OFFICINA Gestão de Assistência Técnica 2014** RM LIBER Escrituração e Controle Fiscal Em reavaliação RM BONUM Controle de Patrimônio Em reavaliação RM BIS Inteligência de Negócios (cubos) 2012*
* Os Sistemas encontram-se implantados.
** O sistema encontra-se implantado na sua função de controle e acompanhamento das OS, Pendente
Planos de Manutenção.
6.6.7 Principais Sistemas de Informação
A Tabela 20 apresenta os principais sistemas de informação existentes na CERB, todos
de uso interno, à exceção do SG que configura-se como Sistema de Gestão que será
utilizado por todo Governo do Estado.
Tabela 20: Principais Sistemas de Informação
Sistema Módulos Principais Funcionalidades
Corpore
CERB
Sistema de
Informações
Gerenciais (SIG)
Acompanhar todos os serviços autorizados pela DP
integrados ao GED.
Sistema de
Atividades (Obras)
da CERB (SISATV)
Cadastro técnico das obras realizadas pela CERB:
Visita Técnica, Poço, Sistema de Abastecimento,
Barragem, Aguada e Melhoria Sanitária. Controle de
Análise Química da Água, Acompanhamento de Ensaio
Fonte: CTIC/CERB
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de Bombeamento, Registro dos Termos de
Compromisso e Transferência de Responsabilidades
das Obras. Desenho e Impressão do Perfil do Poço
com todas as informações técnicas necessárias.
ASO/ASA
(Implantado na
DMR)
Atualização do módulo SIG para acompanhamento dos
serviços e inclusão dos serviços / atividades e apuração
dos custos.
Patrimônio
Efetua o controle físico financeiro dos bens patrimoniais
da empresa, incluindo cálculo de depreciação para
prestação de contas do Estado.
MEV
Controle de manutenção de Maquinas Equipamentos e
Veículos da empresa, desde a sua solicitação ate sua
conclusão, incluindo registro de valores gastos com
mão de obra e material utilizado.
Programação
Semanal de
Recursos (PSR)
Efetua a previsão do que vai ser executado e
empenhado no financeiro, possui um controle de
aprovação das diretorias operacionais: DSA e DMR.
Contratos
Gerenciamento de todos os contratos e aditivos da
empresa como: Cálculo de saldo, disparo de e-mail
para o gestor responsável, controle das faturas e
pagamentos contratuais.
Recursos Humanos Cadastro de Funcionários e departamentos.
Documentos e
Processos (GED)
Gestão e acompanhamento dos serviços solicitados
com histórico de tramitações e anexos de documentos.
Sistema de Gestão
Estratégica - SGE
O SGE integrado a três outros sistemas, o Sistema
CERB da Qualidade que contém os documentos,
procedimentos e instruções da empresa, o Sistema de
Gestão Integrada e o Sistema CERB Ambiental.
Plano Operativo
Anual (POA) (Em
Implantação)
Efetua o controle orçamentário e financeiro da CERB.
SG
Gerenciamento de
Portfólio
Contempla a seleção e priorização de projetos, de
acordo com as regras definidas no fluxo estabelecido
pelo Escritório de Projetos da CERB.
Gerenciamento de
Programas
Permite a visualização do conjunto de projetos
interrelacionados e agrupados por fontes de recursos
nas áreas de recursos hídricos, meio ambiente,
saneamento básico e desenvolvimento institucional.
Gerenciamento de
Projetos
Possibilita lançamento de informações e gestão
aprimorada dos projetos da CERB, com
compartilhamento de informações em tempo real e
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gestão dinâmica através de painéis de controle e
apresentações.
Gestão de Ações
Prioritárias
Possibilita lançamento de informações e gestão
aprimorada das ações prioritárias da CERB, com
compartilhamento de informações em tempo real e
gestão dinâmica através de painéis de controle e
apresentações.
BSC Permite criação e controle de indicadores e gestão
através de gráficos e painéis.
RM
RM SOLUM Gestão de Obras e Projetos.
RM NUCLEUS Compras, Faturamento, Estoque e Contratos.
RM AGILIS CRM Helpdesk.
RM BIBLIOS Gestão de Biblioteca.
RM FLUXUS Gestão Financeira, Contas a Receber, Contas a pagar,
Orçamentos, Caixa e banco.
RM VITAE Gestão de Recursos Humanos.
RM TESTIS Avaliações e Pesquisas.
RM CHRONUS Automação de ponto.
RM OFFICINA Gestão de Assistência Técnica.
RM BIS Inteligência de Negócios (cubos).
6.7 Planejamento Estratégico 2008/2011 e 2011/2015
A implantação de um modelo de gestão estratégica na CERB, baseado no balanced
scorecard, visando a definição de objetivos estratégicos e um sistema de medição de
desempenho para a organização foi iniciada em 2007. O processo de construção do
modelo de gestão foi altamente participativo envolvendo cerca de 350 (trezentos e
cinquenta) funcionários da empresa, tendo sido elaborado o Planejamento Estratégico
para o período de 2008 a 2011 nos níveis estratégico, tático e operacional,
apresentando a identidade corporativa e estabelecendo os objetivos estratégicos,
metas e projetos estratégicos para o período.
A análise do período anterior possibilitou a revisão do Planejamento para 2012 a 2015
com alteração na visão e ajuste de indicadores e metas. O Mapa Estratégico atual da
CERB é apresentado a seguir.
Fonte: CTIC/CERB
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Figura 6: Mapa Estratégico CERB 2011 - 2015
Os indicadores estratégicos que contribuem para cada objetivo estratégico podem ser
observados na Tabela 21, a seguir.
Tabela 21: Indicadores Estratégicos da CERB
Objetivos
Estratégicos
Código Indicador Estratégico2 Melhor
Sentido
1.
1.1 População Beneficiada
1.2 IDF - Condições Habitacionais
1.3 Índice de veiculação de doenças hídricas
2.
2.1 Coberturas de Abastecimento de Água na Zona
Rural
2.2 Novos Serviços
3. 3.1 Satisfação de Clientes
4. 4.1 Índice de Sustentabilidade
5. 5.1 Evolução do Portfólio
2 As fórmulas dos indicadores estão disponíveis na cartilha do Planejamento Estratégico.
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6. 6.1 Processos para novas atividades
7. 7.1 Continuidade operacional
8.
8.1 Implementação de Empreendimentos
8.2 Serviços Executados no prazo
8.3 Índice de Qualidade das Obras – IQO
9. 9.1 Grau de implementação das práticas de
responsabilidade sócio ambiental
10.
10.1 Taxa de crescimento das receitas
10.2 Produtividade
11.
11.1 Cumprimento do orçamento de investimento
11.2 Cumprimento do orçamento de custeio
12. 12.1 Índice de satisfação dos colaboradores
13.
13.1 Cobertura de Competência
13.2 Hora homem capacitação
14 14.1 Renovação do Quadro
Dentre os indicadores estratégicos apresentados, ressaltam-se os indicadores 8.1
Implementação de Empreendimentos, 11.2 Cumprimento do Orçamento de Custeio e
11.1 Cumprimento do Orçamento de Investimento que compõem a base de cálculo do
PPD – Prêmio Por Desempenho, implantado em 2010, considerando os resultados
obtidos no exercício anterior.
Além dos indicadores estratégicos, foram definidos os indicadores táticos, por
departamento, onde foram definidas metas e elaborado plano de ação, anualmente.
Para acompanhamento dos indicadores da organização foram realizadas
sistematicamente reuniões de análise tática, conforme calendário anual de reuniões.
Os gráficos de controle, Planos de Ação e o Relatório das Três Gerações utilizados
para acompanhamento das metas estão disponíveis na rede corporativa para consulta
e atualização. As principais definições das metas estão descritas no Guia de Metas
que é publicado anualmente.
6.8 Implantação do Plano Operativo Anual
O Plano Operativo Anual – POA é uma ferramenta complementar ao Planejamento
Estratégico, no POA estão registradas todas as ações necessárias ao atingimento dos
objetivos anuais para alcance dos objetivos estratégicos definidos no Planejamento
Estratégico. A ferramenta também possibilita que os gestores possam monitorar
Fonte: ASPRE/CERB
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mensalmente se os avanços permanecem na direção correta ou se é necessária
alguma medida para retomar o curso correto do planejamento.
Desta forma, em 2008, visando sistematizar o acompanhamento da execução física e
orçamentária do Plano Anual de Obras foi implementado o Plano Operativo Anual com
divisão entre investimento e custeio para monitorar a execução orçamentária de toda
CERB.
Houve grande avanço e amadurecimento da equipe envolvida, com realização de
reuniões mensais do POA, discussões produtivas, com participação da Presidência
para intermediação e resolução de questões, o que possibilitou também neste último
ano o mapeamento de um módulo específico para tratar do POA no Corpore Cerb. O
módulo se encontra em fase de teste e será plenamente utilizado em 2015.
6.9 Certificações, Premiações e Reconhecimentos conquistadas
A CERB e seus colaboradores foram destaques e obtiveram reconhecimento por
desempenho de trabalho e conhecimento conforme tabela a seguir.
Tabela 22: Certificações, Premiações e Reconhecimentos conquistados
Certificações, Premiações e Reconhecimentos Ano
Recertificação ISO 9001:2000 – Perfuração de Poços 2008 02 Cases de Gestão reconhecidos no IGS – Inovação da gestão no Saneamento
(PNQS)
Tecnologia Alternativa no Saneamento Rural
Sistematização de Ações Sociais no Saneamento Rural
2009
Prêmio Boas Práticas 2009 – Modelo de Gestão da CERB 2009 Prêmio Boas Práticas 2010 – Sistematização das Ações Sociais no saneamento Rural
2010
Prêmio Boas Práticas – Estudo de Poço 2011 Prêmio SESI – Programa Educação do Trabalhador 2012 Adoção do Projeto Padrão de Sistema Simplificado de Abastecimento de Água da CERB no Programa Água Para Todos Nacional
2012
Finalista do Prêmio Melhores Práticas em Gestão Local pela Caixa Econômica Federal – Projeto ÁGUAS DO SERTÃO
2013
Homenagem realizada pela Câmara de Vereadores no aniversário de 42 anos da Cerb
2013
Fonte: CERB
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6.9.1 Manutenção da ISO 9001:2008
A Companhia de Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos da Bahia (CERB) recebeu
neste ano mais dois certificados de Conformidade da ISO 9001:2008 emitido pelo
Instituto Falcão Bauer, a empresa precisou cumprir diversos requisitos, procedimentos
e normas referentes ao segmento de perfuração, sendo auditados pela empresa
Bureau Véritas do Brasil.
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7 QUADRO RESUMO DE INVESTIMENTOS E CUSTEIO
Os empreendimentos na área de oferta de água e saneamento são realizados com
recursos oriundos de diversas fontes. Durante o período de 2007 a 2014 foram
utilizados os recursos das fontes tanto para investimento como para custeio, conforme
demonstra Gráfico 5 e Gráfico 6 a seguir respectivamente.
Gráfico 5: Representatividade Fontes de Recursos - Investimentos
Gráfico 6: Representatividade Fonte de Recurso - Custeio
10,5%
89,5%
Principais Fontes de Recurso - Custeio
Fonte 100
Fonte 109
8%
24%
11%
11%
1%
6%
34%
6% FESBA
Funcep
Royalties
Tesouro
Dir. Arrecadados.
BNDS
Conv. Federais
Conv. Internacionais
Principais Fontes de Recursos Investimentos
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O Gráfico 5 demonstra a representatividade das fontes de recursos utilizadas pela
CERB no período de 2007 a 2010, onde observa-se que as principais fontes de
recurso na área de investimento foram Funcep, Recursos do Tesouro e Convênios
Federais.
Gráfico 7: Valor Empenhado X Orçado Final - Investimento
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Orçado 46.445.531 100.720.834 117.169.415 159.406.144 143.189.476 132.350.750 372.565.359 282.707.723
Executado 40.363.201 95.634.817 89.989.102 123.528.599 135.295.288 129.346.976 229.574.748 240.852.312
Valor Empenhado x Orçado Final - Investimento
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Orçado 11.627.000 12.748.242 14.573.989 16.688.307 18.891.000 18.624.000 22.054.507 94.010.688
Executado 11.276.495 12.613.879 12.299.450 16.354.541 16.263.453 18.575.910 21.701.263 83.792.177
Valor Empenhado x Orçado Final - Custeio
O Gráfico 7 e Gráfico 8 demonstram o cumprimento dos orçamentos de investimento e
custeio.
Gráfico 8: Valor Empenhado X Orçado Final – Custeio
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8 PORTFÓLIO
A experiência da CERB no cumprimento da sua Missão institucional indica a
importância da agregação das iniciativas, uso de ferramentas gerenciais e indicação
de portfólio apto aos processos de captação de recursos. Neste contexto, foram
concebidos 02 (dois) Portfólios para a CERB, sendo um de Desenvolvimento
Institucional e outro referente a Projetos, Obras e Serviços. A priorização das ações
destes Portfólios deve ocorrer periodicamente e estar alinhados com a Estratégia de
Governo, Estratégia Institucional e cenário externo ao Estado da Bahia, tendo este
alinhamento, caráter importante para o atendimento da Visão Empresarial.
A seguir são relacionadas na Tabela 23 e Tabela 24, ações iniciais a compor o Portfólio
de Projetos, Obras e Serviços da CERB a serem concretizadas nos próximos anos,
mediante aporte de recursos financeiros na área do Saneamento e Meio Ambiente.
Ressalta-se a necessidade de buscar fontes financiadoras capazes de investir nas
propostas apresentadas neste Portfólio.
Tabela 23: Portfólio Preliminar na Área de Saneamento
Empreendimentos Futuros Investimento R$ (Milhões)
População beneficiada (Habitantes)
SIAA Tucano Santa Luz -Queimadas 210,4 69.540
SIAA Boquira, Paramirim, Caturama, Rio do Pires, Ibipitanga, Macaúbas, Ibitiara e Oliveira dos Brejinhos.
153,6 183.878
SIAA Tucano Noroeste 2º ETAPA 26,6 7.668
SIAA Brejões 11,9 1.916
SES - Campo Formoso 9,8 6.888
SAA - Ipiau/Jequié 6,8 3.077
SAA - Ipiau -Córrego da Pedra¹ 5,1 4.789
SIAA Porto Seguro/Caraíva 5,5 7.245
SIAA Cairú (Guarapuá e Batateira) 1,8 1.688
SAA Barra do Brumado Bananal - Rio de Contas 0,9 620
Nota¹: Projeto Executivo em fase de conclusão. Investimento estimado.
Como forma de ampliar sua atuação sobre o segmento Infraestrutura Hídrica, a Tabela
24 apresenta propostas para execução de futuras barragens cujos projetos executivos
de engenharia foram contratados pela CERB entre 2013 e 2014. Neste quadro
também se observam as perspectivas futuras de implantação dos Fusegates® em
outras barragens operadas pela CERB.
Fonte: DESP/CERB
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Tabela 24: Portfólio Preliminar na Área de Infraestrutura Hídrica
Obra Município Volume Útil (hm
3)
Investimento R$ (Milhões)
População beneficiada
Barragem de Campinhos
Abaíra/Mucugê 12,22 52,3 11.200
Barragem de Morrinhos
Piripá/Presidente Jânio Quadros
31,48 84,5 57.434
Barragem Casa Branca
Ibicoara/Mucugê 21,37 52,3 6.000
Barragem Médio Rio de Contas
Contendas do Sincorá, Barra da Estiva,
Tanhaçu, Ituaçu e Aracatu
22,71 40,0 *
Recuperação da Barragem de Tapera
Monte Santo - 6,8 -
Fusegate da Barragem de Ponto Novo
Ponto Novo Incremento
25% 6,5 -
Fusegate da Barragem de Pedras Altas
Capim Grosso Incremento
25% 7,3 -
A infraestrutura hídrica necessária para permitir ao Estado da Bahia enfrentar períodos
de longa estiagem configura-se como uma das prioridades para o Governo da Bahia e
CERB, por este motivo, grande parcela de dedicação será exigida para a execução de
05 (cinco) novas barragens, além de recuperação de barragens existentes e
implantação de Fusegates® em mais 02 (duas) barragens do Estado.
Fonte: DMAB/CERB
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FICHA TÉCNICA
CONSOLIDAÇÃO E TEXTOS
Neli Bomfim Cerqueira (2010 -2014)
Roberta Silva de Carvalho Santana (2007/Mar-2010)
FOTOS
Arquivos da CERB
CONSOLIDAÇÃO DOS DADOS
Adriana Pereira Leal
Bruno Leandro S. Santana
Daniela Oliveira Moura Lopes
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