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COMPANHIA DOCAS DO RIO GRANDE DO NORTE – CODERN CNPJ 34.040.345/0001-90 Autoridade Portuária Empresa Vinculada à Secretaria Especial de Portos/Presidência da República RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2009 NATAL – RN DEZEMBRO/2009

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COMPANHIA DOCAS DO RIO GRANDE DO NORTE – CODERN CNPJ 34.040.345/0001-90

Autoridade Portuária

Empresa Vinculada à Secretaria Especial de Portos/Presidência da República

RELATÓRIO DE GESTÃO

EXERCÍCIO DE 2009

NATAL – RN

DEZEMBRO/2009

CODERN - COMPANHIA DOCAS DO RIO GRANDE DO NORTE

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SUMÁRIO PÁGINAS

Órgãos Colegiados Diretoria Executiva Apresentação

1. Informações Gerais de Identificação da Unidade Jurisdicionada 2. Gestão Orçamentária da Unidade

2.1 Responsabilidade Institucional 2.2 Competência 2.3 Objetivos Estratégicos 2.4 Estratégia de atuação frente a responsabilidades institucionais 2.5 Análise do mapa/plano da unidade 2.6 Plano de Ação 2.7 Programas sob a responsabilidade da unidade (Ação, Execução da

Ação e Resultado Alcançado) 2.8 Ações e Resultados 2.9 Programa de Dispêndios Globais 2.10 Desempenho Operacional 2.11 Evolução das Receitas e despesas 2.12 Indicadores de desempenho 2.13 Análise de desempenho 2.14 Informações sobre o Reconhecimento de Passivos por Insuficiência

de Créditos ou Recursos. 2.15 Informações sobre Restos a Pagar de Exercícios Anteriores 2.16 Informações sobre as Transferências Mediantes, Convênio, Acordo,

Ajustes, Termo de Parceria ou outros Instrumentos Congêneres 2.17 Informações sobre as Entidades Fechadas de Previdência

Complementar Patrocinadas 2.18 Demonstração do Fluxo Financeiro de Projetos ou Programas com

Recursos Externos 2.19 Informação sobre Renuncia Tributária 2.20 Resultado da Avaliação do Impacto Sócio Econômico das

Operações de Fundo 2.21 Informações sobre providencias adotadas para dar cumprimento às

determinações e recomendações do TCU expedidas no exercício ou as justificativas para o caso de não cumprimento

2.22 Informação quanto ao efetivo encaminhamento ao órgão de controle interno dos dados e informações relativos aos atos de admissão e desligamento, bem como aos atos de concessão de aposentadoria

2.23 Declaração da área responsável atestando que as informações referentes aos contratos, bem como sobre convênios, contratos de repasse e termos de parceria firmados estão disponíveis e atualizados respectivamente no sistema integrado de administração de serviços gerais – SIASG e no sistema de gestão de convênios, contratos de repasse e termos de parceria – SICONV, conforme estabelece o artigo 19 da Lei 11.768, de 14/08/2008

2.24 Outras informações consideradas pelos responsáveis a conformidade

04 05 06 07 07 07 07 08 08 09 09

11 13 23 25 26 28 29 36

36 36

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e o desempenho da gestão. 2.25 Informações contábeis sobre a gestão. 2.26 Declarações finais

3. ANEXOS

3.1 Parecer dos Auditores Independentes 3.2 Deliberação do Conselho de Administração 3.3 Parecer do Conselho Fiscal

40 51

52 54 55

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ÓRGÃOS COLEGIADOS

CONSELHO FISCAL

Presidente

Presidente

Conselheiros

Afonso Luiz Costa Lins Júnior Wilson do Egito Coelho Filho José Newton Barbosa Gama

Representante do Ministério dos Transportes Período: 01/01/2009 a 30/04/2009 Representante da Secretaria Especial de Portos Período: 01/06/2009 a 31/12/2009 Representante da Secretaria Especial de Portos Período: 01/01/2009 a 20/04/2009

Afonso Luiz Costa Lins Júnior

Representante do Ministério dos Transportes Período: 01/06.2009 a 31/12/2009

Ézio de Luna Freire Júnior

Representante do Ministério da Fazenda Período: 01/01/2009 a 31/12/2009

Álvaro Fernandes Freire Filho

Representantes dos Acionistas Minoritários Período: 01.01.2009 a 31/12/2009

Agnelo Rossi da Silva Representantes dos Acionistas Minoritários Período: 01/01.2009 a 31/12/2009

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Presidente

José Ricardo Ruschel dos Santos Cláudio José Madeira Bastos Menezes José Ricardo Ruschel dos Santos

Representante da Secretaria Especial de Portos – SEP/PR Período: 01/01/2009 a 29/01/2009 Representante da Secretaria Especial de Portos – SEP/PR Período: 30/01/2009 a 01/10/2009 Representante da Secretaria Especial de Portos – SEP/PR Período: 01/10/2009 a 31/12/2009

Membros Adelaide Cristina de Oliveira

Representante do Ministério dos Transportes Período: 01/01/2009 a 31/12/2009

Emerson Fernandes Daniel Júnior Presidente da CODERN/SEP Período: 01/01/2009 a 31/12/2009

Eugênio Leopoldo Rosado Cascudo Rodrigues

Representante da Classe Empresarial Período: 01/01/2009 a 31/12/2009

Manoel Alves Neto Representante da Classe Trabalhadora Período: 01/01/2009 a 31/12/2009

Mônica Maria Libório F. de Araújo Representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Período: 01/01/2009 a 31/12/2009

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Airton Paulo Torres Representante dos Acionistas Minoritários Período: 01/01/2009 a 31/12/2009

DIRETORIA EXECUTIVA

Diretor – Presidente Emerson Fernandes Daniel Júnior Período: 01/01/2009 a 31/12/2009

Diretor Administrativo e Financeiro Gustavo Henrique Teixeira de Faria Período: 01/01/2009 a 31/12/2009

Diretor Técnico – Comercial Hanna Yousef Emile Safieh Período: 01/01/2009 a 31/12/2009

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APRESENTAÇÃO

Os procedimentos adotados estão de acordo com a Lei Nº 6.404/76, de 15 de

dezembro de 1976, alterada pela Lei Nº 11.638/2007, de 28/12/2007 e pela Medida Provisória Nº

449/2008, de 03/12/2008 que regem as sociedades por ações e demais legislações pertinentes,

observando-se ainda as determinações constantes da Instrução Normativa TCU Nº 57/2008, de 27

de agosto de 2008 e Decisões Normativas TCU Nº 100/2009, de 07 de outubro de 2009 e Nº

102/2009 TCU de 02 de dezembro de 2009.

O presente Relatório tem por objetivo apresentar as principais ações desenvolvidas e

os resultados alcançados no decorrer do exercício de 2009 e dos dados do Terminal Salineiro de

Areia Branca e do Porto de Natal, aqueles recebidos da Administração do Porto de Maceió –

APMC, administrado por esta Companhia, mediante Convênio.

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A. CONTEÚDO GERAL 1. Informações Gerais de identificadores da unidade jurisdicionada

Poder Presidência da República Órgão de Vinculação Secretaria Especial de Portos – SEP/PR Nome Companhia Docas do Rio Grande do Norte – CODERN Denominação abreviada CODERN Código SIORG Código na LOA 20.212 Situação Operacional Em funcionamento Natureza Jurídica Sociedade de Economia Mista Principal Atividade Econômica Administração Portuária Telefone de contato Tel. (xxx) 84 4005-5311 – FAX (xxx) 84 4005-5320 Endereço Postal CEP 59.010-700 Endereço eletrônico [email protected] Página na internet www.codern.com.br Endereço completo da sede Av. Engº Hildebrando de Góis, Nº 220-Ribeira–Natal–RN CNPJ 34.040.345/0001-90 Norma de criação Ata de Constituição e Estatuto Social aprovado pelo Decreto Nº 66.154, de

29/01/1970, publicado no D.O.U. de 03/02/1970. Normas relacionadas à Gestão e Estrutura

Estatuto Social, Regimento Interno, Manual de Estrutura Organizacional e Plano de Cargos, Carreira e Salários.

Código e nome do órgão das unidades gestoras e gestões no SIAFI

Unidade Gestora 396005 e Gestão 39815

2. Gestão Orçamentária da unidade, considerando o atingimento dos objetivos e metas físicas e financeiras, bem como as ações administrativas consubstanciadas em projetos e atividades, contemplando:

2.1. Responsabilidade Institucional

A CODERN tem por objetivo social realizar, em harmonia com os planos e programas da Secretaria Especial de Portos da Presidência da República, a administração e a exploração comercial dos portos organizados e demais instalações portuárias do Estado do Rio Grande do Norte sob sua jurisdição e responsabilidade e demais funções inerentes ao exercício da autoridade portuária nos termos da Lei Federal Nº 8.630 de 25 de fevereiro de 1993.

Além do objeto social acima a CODERN poderá realizar a administração e exploração comercial de portos organizados e instalações portuárias localizadas em outros Estados, bem como administrar vias navegáveis interiores, por delegação do Governo Federal, mediante assinatura de convênios (caso da Administração do Porto de Maceió). 2.2. Competência

Para realização de seu objeto social, compete à CODERN: • Estabelecer, onde for necessário ao desempenho de suas atividades, agências,

escritórios ou representações;

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• Captar, em fontes internas ou externas, recursos a serem aplicados, na execução de sua programação;

• Participar, como sócio ou acionista de outras entidades públicas ou privadas, observada a legislação pertinente;

• Promover a realização de estudos, planos e projetos de construção, ampliação, melhoramento, manutenção, operação dos portos e instalações portuárias sob sua jurisdição e responsabilidade e das vias navegáveis interiores que lhe forem incumbidas por delegação do Governo Federal;

• Promover a realização de obras e serviços de construção, ampliação e melhoramento dos Portos, instalações portuárias sob sua jurisdição ou responsabilidade e, por delegação do Governo Federal, das vias navegáveis interiores;

• Promover a realização de obras e serviços de defesa de margens e costa e de fixação de dunas, desde que necessários à proteção dos portos, sob sua jurisdição ou responsabilidade, ou de seus acessos;

• Fiscalizar a exploração dos Terminais Privativos localizados em sua zona de jurisdição.

2.3. Objetivos Estratégicos

Dotar os portos administrados pela CODERN de obras de infra estrutura de

forma a poder atender a demanda dos usuários, contribuindo para o escoamento da produção na Região e fortalecendo dessa maneira a economia dos Estados do Rio Grande do Norte e de Alagoas e do Brasil.

2.4. Estratégia de atuação frente às responsabilidades institucionais

Como estratégia para cumprimento de suas responsabilidades institucionais, a

CODERN, programou as execuções de obras, serviços e compras de equipamentos, conforme abaixo relacionado:

No Porto de Natal

• Continuidade de conversação com órgãos governamentais, objetivando a desocupação da área denominada Comunidade do Maruim, cujo objetivo principal será aumentar o pátio para movimentação de contêineres.

• Plano de Desenvolvimento e Zoneamento – PDZ que deverá ser a consolidação de propostas de futuro para o Porto, incorporando aspectos técnicos, logísticos e sócio-econômicos, inserindo conceitos de qualidade na prestação do serviço e integrando urbana e ambientalmente o Porto com a cidade do Natal.

Terminal Salineiro de Areia Branca

• Ampliação do Terminal Salineiro de Areia Branca

No Porto de Maceió

• Continuidade das Obras de construção do Cais de Contêineres no Porto de Maceió

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2.5. Análise do mapa/plano estratégico da unidade ou do órgão em que a unidade

esteja inserida.

Órgão vinculado à Secretária Especial de Portos da Presidência da República de importância estratégica e logística para a economia dos estados de Alagoas e do Rio Grande do Norte, abrangendo o seu “hinterland” grande parte da região nordeste e atendendo de forma capital e indispensável à indústria cloro química brasileira através do terminal salineiro de Areia Branca.

2.6. Plano de ação referente ao exercício a que se refere o relatório de gestão

• Porto de Natal • Pavimentação das vias internas de circulação e dos pátios de armazenagem do Porto

de Natal/RN. A partir do ano de 2006, a mudança da forma de transporte da frutas para contêineres e a conseqüente mudança na utilização dos seus espaços físicos exigiu a recuperação da pavimentação aliada ao reforço da sub base para fazer frente a cargas cada vez mais pesadas.

• Construção das fundações e instalação de 02 balanças rodoviárias do Porto de Natal. Em razão da crescente demanda na movimentação de contêineres no Porto de Natal que exigiu uma maior agilidade no processo de pesagem;

• Aquisição e Instalação de materiais para a expansão da capacidade da carga instalada das subestações n°. 01 e 02 do Porto de Natal;

• Serviço de Manutenção nas Subestações SE-01 e SE-02 no Porto de Natal; • Serviço de Reativação de 02 Geradores de 450 kVA cada, da SE-02 do Porto de Natal; • Aquisição e instalação de materiais e equipamentos para Ampliação do sistema de

segurança (ISPS CODE) do Porto de Natal e Terminal Salineiro de Areia Branca, incluindo a implantação de Sistemas adequados de intercomunicação entre a sede da CODERN e Terminal Salineiro. Após a implantação do Sistema de Segurança (ISPS CODE) nas dependências do Porto de Natal e Areia Branca, inclusive no Porto Ilha, foi observada a necessidade de ampliação com vista a diminuir a existência de pontos considerados “cegos” no que diz respeito à área de cobertura feita pelas câmeras de monitoramento tanto em Natal como também Areia Branca e Porto Ilha. Foi processada, também, reforma na sala que abriga esses equipamentos (rack com hardwares).

• Recuperação da cobertura e das instalações físicas do edifício sede da CODERN. • Aquisição e instalação de 02 grupos geradores de 500 KVA cada, da SE-01 do Porto

de Natal. Em virtude do aumento de carga no Porto de Natal, sendo necessário além do aumento da capacidade instalada nas subestações do Porto de Natal, também a instalação de Grupos Geradores na SE-01, visto que nesta subestação não havia geradores instalados, de modo a garantir a confiabilidade do sistema energético do Porto de Natal.

• Reforma e adequação de 02 baterias de banheiros públicos no Porto de Natal, para atender o aumento da demanda de usuários do Porto de Natal;

• Serviços de reforma e Adequação das dependências da Guarda Portuária em decorrência da admissão de novos guardas portuários no quadro de pessoal da CODERN;

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• Promoção de melhorias na área de Tecnologia da Informação;

No Terminal Salineiro de Areia Branca • DB-02: Modernização do sistema eletromecânico, reforma estrutural e tratamento

anticorrosivo; • Aquisição de uma Pá Carregadeira CAT 962H (PM-06). Esta aquisição fez-se

necessária em virtude das pás mecânicas pré existentes estarem com sua vida útil ultrapassada, com recuperação muitas vezes inviável em virtude de grandes dificuldades na aquisição de peças de reposição, tanto quanto a custos altos, como na disponibilidade das peças no mercado;

• Aquisição de um Trator de Esteiras CAT D6T (TE-07). Esta aquisição foi necessária em virtude dos tratores em funcionamento encontrarem-se com sua vida útil totalmente ultrapassada, apresentando manutenções corretivas constantes com altos custos de manutenção e longos períodos de parada, inviabilizando assim o atendimento do mercado consumidor e prejudicando sobremaneira o conceito do Terminal Salineiro.

• Aquisição de um Grupo Gerador de 1000 kVA (GG-13). A movimentação de sal no Terminal Salineiro estava a exigir um maior suprimento de energia elétrica e uma maior confiabilidade na sua geração, visto o funcionamento de um maior número de equipamentos ao mesmo tempo.

• Aquisição e instalação de uma caçamba clam shell (grab) para o DB-01; • Ampliação da Ilha Artificial para Estocagem de Sal à Granel, do Cais de Barcaças,

Instalação de 01 (um) Descarregador de Barcaças, Potencialização dos Transportadores de Correia e Utilidades do Terminal Salineiro de Areia Branca;

• Aquisição e instalação de um novo “shut” para o Carregador de Navios (CN) • Substituição integral das redes de distribuição de água doce, de água salgada e de óleo

diesel; • Manutenção no poço tubular responsável por todo abastecimento hídrico do Porto-

Ilha; • Inspeção geral dos sistemas de proteção catódica por corrente impressa e galvânica do

Terminal Salineiro; Os serviços executados em janeiro de 2009 incluíram a inspeção dos retificadores, a medição de potencias por comparação com eletrodos padrão e inspeção submarina dos anodos de corrente impressa.

• Recuperação da barcaça Branave IV; Concluída no mês de janeiro para adequar a embarcação aos padrões exigidos pelos Órgãos Classificadores e revalidar os certificados que atestam a segurança de navegação e demais condições da embarcação. Todos os certificados foram obtidos, tornando a barcaça integralmente apta e regulamentada ao tráfego marítimo. No mês de agosto foi assinado o contrato de Permissão de Uso da Branave IV que ficará cedida sob a forma de Afretamento a “Casco Nu” pelo prazo de cinco anos a uma empresa de navegação local.

• Aquisição de 02 empilhadeiras a diesel, capacidade de 4 Ton; Aquisição, em virtude da grande movimentação de componentes mecânicos, elétricos e de perfis metálicos de peso considerável nas oficinas de manutenção e canteiro de obras, para execução de serviços de recuperação dos equipamentos do Terminal Salineiro.

• Realização de Upgrade de computadores localizados em Areia Branca – Terra; • Manutenção dos sistemas legados da área administrativa incluindo sistema de estoque

dentre outros;

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• Realização de treinamento para área administrativa de Areia Branca. • Implantação de comunicação da rede de computadores entre o Porto-Ilha (Mar) e o

prédio administrativo da CODERN em Areia Branca.

Porto de Maceió • Serviços de Operação, manutenção do sistema, gerenciamento e execução de cadastro

de pessoal e veículo e fornecimento de Estação de Cadastro como continuidade de implementações atinentes ao ISPS CODE;

• Aquisição e instalação de Lanterna de Sinalização Náutica, restabelecendo os sinais da Bóia de Fundeio Peixe Pau;

• Elaboração dos Estudos RAA e RCA que subsidiaram o Licenciamento Ambiental para Dragagem do Porto de Maceió, com os respectivos Projetos Executivos; viabilizando assim o encaminhamento à Secretaria Especial de Portos para objetivar a inclusão no PAC do aprofundamento para a Cota de 10,50 metros do lado externo do Terminal de Graneis Líquidos, com seu Canal de Acesso e Bacia de evolução, projetados ao custo de R$ 23.500.000,00. Tal medida tornará operacional mais um berço para navios transportadores de Graneis Líquidos no Porto de Maceió, passando a operar 02 (dois) navios simultaneamente;

• Contratação de fornecimento e instalação de sistemas completos de defensas marítimas, modelo deformantes moldadas, destinadas ao Cais para Contêineres do Porto de Maceió, atualmente denominado Cais de Múltiplo Uso, ora em execução com conclusão prevista para MAR ou ABR/2010;

• Contratação de empresa especializada para confecção de placas de Concreto na Pista de Acesso ao Cais Comercial, em frente à 1ª Guarita do Porto de Maceió, a título de recuperação das vias internas de acesso, com utilização de materiais mais específicos para trânsito pesado e constante;

• Contratação de empresa de Consultoria para elaboração e desenvolvimento de projetos para aumento do calado do Porto de Maceió, compreendendo: 1- Projeto básico de adaptação estrutural dos cais existentes, visando possibilitar o aumento de calado para 14 metros; 2- Revisão e adaptação do projeto de dragagem existente; e, 3- Atualização do Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica existente;

• Continuidade das Obras do Cais de Contêineres, que atingiu 81,81% de execução física de todos os serviços previstos (contrato e aditivos), o que representa mais de 14,71% de realizações considerando (posição em NOV/09).

2.7. Programas sob a responsabilidade da unidade

A Companhia Docas do Rio Grande está inserida no Programa Vetor Logístico Nordeste Setentrional e no Programa de Investimentos das Empresas Estatais em Infra estrutura de Apoio Administrativo.

Programa 1459 – Vetor Logístico Nordeste Setentrional

O Vetor Logístico Nordeste Setentrional abrange o sistema multimodal de transportes dos estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e o nordeste da Bahia. O programa inclui ações que reduzirão o custo do transporte

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de cargas, melhorarão o acesso de insumos e a competitividade dos produtos na região, tanto no mercado interno e no mercado externo, além de apoiar a infra estrutura turística.

Os recursos orçamentários previstos neste programa foram no montante de R$ 120.242.697 (cento e vinte milhões, duzentos e quarenta e dois mil, seiscentos e noventa e sete reais), conforme quadro abaixo:

Origem Fonte Valor aprovado R$ Tesouro Nacional Dotação Ordinária 102.370.000 Saldo de Exercício Anterior 15.999.297 CODERN Recurso Próprio 1.873.400 Total 120.242.697

Do valor aprovado para o exercício de 2009, como dotação ordinária, foram repassados para a CODERN: R$ 1.500 mil em 31/07/2009, R$ 35 mil em 22/10/2009, R$ 635 mil em 24/11/2009 e R$ 99.700 mil entre os dias 21/12/2009 a 31/12/2009, correspondentes aos percentuais de 1,47 %, 0,03 %, 0,62 % e 97,39 %, respectivamente. O saldo do valor aprovado de R$ 500 mil ou 0,49 % foi registrado como restos a pagar, com liberação prevista para o início de 2010.

Desse montante aprovado, foi realizado o valor abaixo demonstrado:

Prevista Realizada Índice de Realização

Física Financeira Física Financeira Física Financeira

120.242.697 38.849.236 32,3

Ressaltamos que o índice realizado de 32,3 % refere-se ao valor aprovado de R$ 120,2 milhões. Se excluirmos do valor aprovado o total de R$ 72,7 milhões recebido no dia 31/12/2009, sem tempo hábil para sua execução, teríamos como recursos disponíveis o valor líquido de R$ 47,5 milhões e comparando-se o realizado de R$ 38,8 milhões o citado índice de realização seria de 81,7 %. Dados do Programa 1459 – Vetor Logístico Nordeste Setentrional

Tipo do programa Finalístico Objetivo geral

Reduzir o custo do transporte de cargas na área que abrange os Estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas

Objetivos específicos Recuperação e melhoria da infra-estrutura portuária. Gerente de Programa Secretaria Especial de Portos-SEP Público-alvo (beneficiários)

Usuário de transportes nos Estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas

AÇÕES DO PROGRAMA

Estão inseridas no programa do Vetor Logístico as seguintes ações nos portos da CODERN:

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• Implantação de Sistema de Segurança Portuária (ISPS – CODE) no Porto de Natal –

RN; • Implantação de Sistema de Segurança Portuária (ISPS – CODE) no Terminal

Salineiro de Areia Branca – RN; • Implantação de Sistema de Segurança Portuária (ISPS – CODE) no Porto de

Maceió – AL; • Manutenção da Infra-estrutura do Terminal Salineiro de Areia Branca – RN;

Manutenção da Infra-estrutura do Porto de Natal – RN; • Obras de Recuperação e Adequação de Infra-estrutura do Porto de Natal – RN;

Ampliação e Recuperação dos Portos no Estado do Rio Grande do Norte; • Ampliação do Terminal Salineiro de Areia Branca; • Prevenção, Preparação e Enfrentamento para a Pandemia de Influenza.

No programa de Investimentos das Empresas Estatais e Infra estrutura de

Apoio Administrativo estão as seguintes ações:

• Manutenção de Bens Imóveis – AL; • Manutenção e Adequação dos Bens Móveis, Veículos, Máquinas e Equipamentos do

Porto de Natal-RN; • Manutenção de Bens Móveis, Veículos, Máquinas e Equipamentos – AL; • Manutenção e Adequação de Ativos de Informática, Informação e Teleprocessamento

– RN; • Manutenção e Adequação de Ativos de Informática, Informação e Teleprocessamento

– AL; 2.8. AÇÕES E RESULTADOS

2.8.1 Ação 10VP – Implantação de Sistema de Segurança Portuária (ISPS – CODE)

no Porto de Natal - RN

Tipo do programa Finalístico Objetivo geral

Dotar as instalações portuárias de condições de segurança e de prevenção a ameaças de ataques terroristas e outros ilícitos que comprometam suas atividades

Objetivos específicos

A ação consiste em implantar sistema de segurança utilizando tecnologias de controle como câmara de vídeo (CFTV), isolamento físico com muros e cercas, guardas equipados e treinados, sistema de controle de acesso e troca de informações entre os responsáveis da Instalação Portuária e dos navios. A ação ocorrerá nos limites dos Portos e Terminais Portuários, cais de acesso e bacia de evolução

Público-alvo (beneficiários) Área portuária, instalações administrativas, armadores, donos de mercadorias, municípios circunvizinhos e usuários em geral.

Gerente de Programa Secretaria Especial de Portos-SEP Coordenador da Ação Companhia Docas do Rio Grande do Norte

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Execução da Ação

Prevista Realizada Índice de Realização Física Financeira Física Financeira Física Financeira

36,0 888.267 12,3 304.184 34,2 (36,0% x 12,3%) 34,2 (304.184/888.267)

Resultado Alcançado

Projeto executado com Recursos do Tesouro Nacional repassado para

aumento do Capital Social, sendo R$ 300 mil repassado no final de dezembro e R$ 588 mil relativo a saldo de exercício anterior. Apresentou índices de desempenho físico de 34,2 % e financeiro de 34,2 % dos valores aprovados. Foram executados no exercício durante os serviços de complementação do (ISPS-CODE): Fornecimento e implantação de sistema de CFTV, com câmeras coloridas, contemplando a instalação de Vídeo Server, Câmeras IP e Câmeras do tipo PTZ e Software de Gerenciamento de Câmeras, Fornecimento e Instalação e Configuração de PABX IP, Fornecimento e instalação de Rádio Digital, com sistema irradiante, Comprovação de implantação de no mínimo, 800 m de rede óptica aérea, com fusão e Certificação ótica, Fornecimento e instalação de No-Break senoidal, potência mínima de 5KVA e Rede elétrica estabilizada, Fornecimento e Instalação de Infra-Estrutura, Composta de Dutos, caixas de Passagens e Demais Acessórios, Fornecimento e Instalação e Configuração de Switch Gerenciável, Fornecimento e Instalação e Configuração de sistema operacional Windows 2003 e Banco de Dados SQL, Treinamento de CFTV em operação de Câmeras IP, Câmeras Analógicas, video-server e Software de Gerenciamento e Fornecimento e Instalação e Configuração de Roteador e Firewall. Em razão de parte do saldo de exercício anterior encontrar-se bloqueado pela justiça do trabalho e o recursos do exercício terem sido liberados somente no dia 23/12/2009 não foi possível obter melhores índices de realização. 2.8.2 Ação 10VV – Implantação de Sistema de Segurança Portuária (ISPS –

CODE) no Terminal Salineiro de Areia Branca - RN

Objetivo geral

Dotar as instalações portuárias em condições de segurança e prevenção a ameaças de ataques terroristas e outros ilícitos que comprometam suas atividades

Objetivos específicos

A ação consiste em implantar sistema de segurança utilizando tecnologias de controle como câmara de vídeo, isolamento físico com muros e cercas, guardas equipados e treinados, sistema de controle de acesso e troca de informações entre os responsáveis da Instalação Portuária e dos navios. A ação ocorrerá nos limites dos Portos e Terminais Portuários, cais de acesso e bacia de evolução

Público-alvo (beneficiários) Área portuária, instalações administrativas, armadores, donos de mercadorias, municípios circunvizinhos e usuários em geral.

Gerente de Programa Secretaria Especial de Portos-SEP Coordenador da Ação Companhia Docas do Rio Grande do Norte

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Execução da Ação

Prevista Realizada Índice de Realização Física Financeira Física Financeira Física Financeira

35,0 513.090 9,5 139.466 27,1 27,1

Resultado Alcançado

Projeto executado com Recursos do Tesouro Nacional repassado para aumento

do Capital Social, sendo R$ 200 mil repassado no final de dezembro e R$ 313 mil relativo a saldo de exercício anterior. Apresentou índices de desempenho físico de 27,1 % e financeiro de 27,1 % dos valores aprovados. Foram executados no exercício durante os serviços de complementação e manutenção do ISPS-CODE do Terminal Salineiro de Areia Branca : Fornecimento e implantação de sistema de CFTV, com câmeras coloridas, contemplando a instalação de Vídeo Server, Câmeras IP, Câmeras do tipo PTZ e Software de Gerenciamento de Câmeras, Fornecimento e instalação de Rádio Digital, com sistema irradiante, Comprovação de implantação de, no mínimo, 800m de rede óptica aérea, com fusão e Certificação ótica, Fornecimento e instalação de No-Break senoidal, potência mínima de 5KVA e Rede elétrica estabilizada, Fornecimento e Instalação de Infra-Estrutura, Composta de Dutos, caixas de Passagens e Demais Acessórios, Fornecimento e Instalação de Malha de aterramento, utilizando solda Exotérmica, Fornecimento e Instalação e Configuração de Switch Gerenciável, Fornecimento e Instalação e Configuração de sistema operacional Windows 2003 e Banco de Dados SQL e Treinamento de CFTV em operação de Câmeras IP, Câmeras Analógicas, video-server e Software de Gerenciamento.

2.8.3 Ação 1D15 – Implantação de Sistema de Segurança Portuária (ISPS – CODE)

no Porto de Maceió - AL Tabela Nº 03 – Dados gerais do programa

Tipo do programa Finalístico Objetivo geral

Dotar as instalações portuárias de condições de segurança e de prevenção a ameaças de ataques terroristas e outros ilícitos que comprometam suas atividades

Objetivos específicos

A ação consiste em implantar sistema de segurança utilizando tecnologias de controle como câmara de vídeo, isolamento físico com muros e cercas, guardas equipados e treinados, sistema de controle de acesso e troca de informações entre os responsáveis da Instalação Portuária e dos navios. A ação ocorrerá nos limites dos Portos e Terminais Portuários, cais de acesso e bacia de evolução

Público-alvo (beneficiários)

Área portuária, instalações administrativas, armadores, donos de mercadorias, municípios circunvizinhos e usuários em geral.

Gerente de Programa Secretaria Especial de Portos Coordenador da Ação Companhia Docas do Rio Grande do Norte

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Execução da Ação

Prevista Realizada Índice de Realização Física Financeira Física Financeira Física Financeira

15,0 500.000 5,5 183.253 36,7 36,7

Resultado Alcançado

Projeto executado com recursos próprios. Observou-se um índice de

desempenho físico de 36,7 % e financeiro de 36,7 % em relação aos valores aprovados. Como continuidade de implementação do sistema, foram realizados serviços de operações, manutenção, gerenciamento e execução do cadastro de pessoal, veículos e fornecimento de estação de cadastro. A insuficiência de geração de receita própria prejudicou melhor desempenho na execução desta ação.

2.8.4 Ação 2C05 – Manutenção da Infra-estrutura do Terminal Salineiro de Areia Branca - RN

Tipo do programa Finalístico Objetivo geral

Atender a demanda do Consumo interno e para exportação. Oferecer melhores condições operacionais, através do aumento na confiabilidade dos equipamentos disponíveis.

Objetivos específicos Recuperação e melhoria da infra-estrutura portuária. Público-alvo (beneficiários) A indústria salineira da região, armadores, indústria

cloroquímica brasileira e, por conseqüência, a economia nacional, a economia do Rio Grande do Norte e todos os consumidores.

Gerente de Programa Secretaria Especial de Portos Coordenador da Ação Companhia Docas do Rio Grande do Norte

Execução da Ação

Prevista Realizada Índice de Realização Física Financeira Física Financeira Física Financeira

- 20.486.411 - 8.755.086 - 42,7

Resultado Alcançado

Projeto executado com Recursos do Tesouro Nacional repassado para aumento

do Capital Social, sendo R$ 10.335 mil em 2009 e R$ 10.151 mil referente a saldo de exercício anterior. Apresentou índice de desempenho financeiro de 42,7 % do valor aprovado. Foram realizados aquisição de equipamentos, obras e serviços a seguir revelados: Aquisições de 01 (um) trator de esteira, 01 (uma) pá mecãnica, 02 (duas) empilhadeiras, 01 (uma) caçamba clamshell (grab) para o DB-01, 01 (um) novo “shut” para o Carregador de Navios (CN) ; defensas de borracha para o Cais de Barcaças, aquisição e instalação de 01 (um) gerador de 1000KVA, recuperação do descarregador de barcaçaçs (DB 02), recuperação do carregador de navios, Drive House e Turn Table, Substituição integral das

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redes de distribuição de água doce, de água salgada e de óleo diesel, Manutenção no poço tubular responsável por todo abastecimento hídrico do Porto-Ilha, Inspeção geral dos sistemas de proteção catódica por corrente impressa e galvânica do Terminal Salineiro e Recuperação da barcaça Branave IV. Ressaltamos que o contrato de recuperação do Carregador de Navios, Drive House e Turn Table teve sua execução suspensa a partir de junho de 2009 (somente 18,96 % do valor da obra executada), em decorrência dos R$ 7.700 mil aprovado em 2008 não terem sido liberados naquele exercício e que só veio a ocorrer em dezembro de 2009, sem tempo hábil para dar continuidade a sua execução. Quanto ao contrato para execução das obras de recuperação das Instalações Administrativas do Terminal Salineiro de Areia Branca que já se encontrava licitada, teve a assinatura de seu contrato suspensa em decorrência da situação acima exposta, refletindo assim negativamnte na composição do índice de desempenho financeiro.

2.8.5 Ação 2D18 – Manutenção da Infra-estrutura do Porto de Natal - RN

Tipo do programa Finalístico Objetivo geral

Atender a demanda do Consumo interno e para exportação. Oferecer melhores condições operacionais.

Objetivos específicos Recuperação e melhoria da infra-estrutura portuária. Público-alvo (beneficiários)

O comércio e a indústria da região, usuários do Porto e armadores e a economia do Rio Grande do Norte.

Gerente de Programa Secretaria Especial de Portos Coordenador da Ação Companhia Docas do Rio Grande do Norte

Execução da Ação

Prevista Realizada Índice de Realização Física Financeira Física Financeira Física Financeira

- 1.500.000 - 335.426 - 22,4

Resultado Alcançado

Projeto executado com Recursos do Tesouro Nacional repassados ou a repassar para aumento do Capital Social. Foram repassados R$ 1.000 mil em 31/12/2009 e R$ 500 mil ficou como Restos a Pagar. Apresentou índice de desempenho financeiro de 22,4 % do valor aprovado. Foram executados os seguintes serviços: Complementação das obras de pavimentação das vias internas no Porto de Natal, Construções das fundações para montagem de duas balanças rodoviárias, sendo uma com capacidade de 80 t, que foi reposicionada, pois já existia, e uma nova, com capacidade de 100 t. Desta forma, o Porto de Natal passou a ter 02 balanças prontas para operarem simultaneamente, agilizando a pesagem e o pleno controle de todas as cargas que entram e saem no Porto de Natal. O baixo índice de execução está relacionado aos recursos só terem sido liberados na data acima.

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2.8.6 Ação 10EE – Obras de Recuperação e Adequação de Infra-estrutura do Porto de Natal - RN

Tipo Projeto Objetivo Geral

Atender a demanda do consumo interno e para exportação. Oferecer melhores condições operacionais

Objetivos Específicos

Recuperação e melhoria da infra-estrutura portuária

Público-alvo (beneficiários) O comércio e a indústria da região, usuários e armadores e a economia do Rio Grande do Norte.

Gerente de Programa Secretaria Especial de Portos Coordenador da Ação Companhia Docas do Rio Grande do Norte

Execução da Ação

Prevista Realizada Índice de Realização Física Financeira Física Financeira Física Financeira

47,0 1.881.793 - - - - Resultado Alcançado

Projeto financiado com recursos do Tesouro Nacional, decorrente de Saldo de

Exercício Anterior. Não houve realização nesta ação em conseqüência dos citados recursos alocados terem sido bloqueados pela Justiça do Trabalho (ano de 2005) para atender demandas trabalhistas, tornando-os indisponíveis para investimentos.

2.8.7 Ação 10RW – Ampliação e Recuperação dos Portos no Estado do Rio Grande

do Norte

Tipo Projeto Objetivo Geral

Atender a demanda do consumo interno e para exportação. Oferecer melhores condições operacionais

Objetivos Específicos

Recuperação e melhoria da infra-estrutura portuária

Público-alvo (beneficiários) O comércio e a indústria da região, usuários e armadores e a economia do Rio Grande do Norte.

Gerente de Programa Secretaria Especial de Portos Coordenador da Ação Companhia Docas do Rio Grande do Norte

Execução da Ação

Prevista Realizada Índice de Realização Física Financeira Física Financeira Física Financeira

56,0 3.064.736 56,0 3.064.736 100,0 100,0 Resultado Alcançado

Projeto executado com Recursos do Tesouro Nacional repassado para aumento

do Capital Social (saldo de exercício anterior). Foram realizados 100 % tanto da execução

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física, quanto da financeira em relação aos valores aprovados. Os recursos foram aplicados na aquisição e instalação de 02 (dois) grupos geradores de 500KVA; expansão das subestações SE-01 e SE-02 através da realização dos serviços necessários para a expansão da carga energética do Porto de Natal com aumento de capacidade das 02 subestações (de 1300KVA para 2000KVA) e aumento do nº de tomadas de 170 para 358; Serviços de reforma e Adequação das dependências da Guarda Portuária com a construção de alojamentos e banheiros masculino/feminino, refeitório e sala do supervisor com banheiro e área edificada de aproximadamente 230,00m², constituída de estrutura de concreto armado e alvenaria, laje, instalações elétrico-telefônicas/rede lógica e hidro-sanitárias, sistema de ar condicionado tipo split, piso cerâmico, etc.; reforma de baterias de 02 (dois) banheiros públicos com dependência adaptada para pessoas portadoras de necessidades especiais, conforme NBR 9050, com cada prédio possuindo estrutura de concreto armado e alvenaria, laje e uma área construída de 66,00m², com dois pavimentos, um térreo destinado as instalações hidro-sanitárias e o superior destinado a vestiários; pavimentação das vias internas com reforma na pavimentação antiga, através de substituição da sub-base por solo-brita em espessura de 30 cm, para acomodar o calçamento e camada de asfalto tipo CBUQ, embutimento de todo o cabeamento da rede elétrica, de telefonia e da linha de fibra-ótica, renovação das instalações hidráulicas e implantação de tubulação adequada para implantação de Sistema de Combate a incêndio nas dependências do Porto de Natal.

2.8.8 Ação 122V – Ampliação do Terminal Salineiro de Areia Branca

Tipo Projeto Objetivo Geral

Atender o abastecimento das indústrias de química geral, petroquímica, cloro-soda e outros produtos das indústrias farmacêutica, metalúrgicas e de alimentos que exigem grandes volumes de sal nos seus processos de fabricação, inviáveis de serem transferidos por caminhão, pois representam atualmente 1,8 milhão de toneladas anuais.

Objetivos Específicos

Ampliar a plataforma de armazenamento de sal e do cais de barcaça, aumentar a capacidade do sistema de transporte e aquisição de equipamento descarregador de barcaça.

Público-alvo (beneficiários) O comércio e a indústria da região, usuários e armadores e a economia do Rio Grande do Norte.

Gerente de Programa Secretaria Especial de Portos Coordenador da Ação Companhia Docas do Rio Grande do Norte

Execução da Ação

Prevista Realizada Índice de Realização

Física Financeira Física Financeira Física Financeira

60,0 90.000.000 17,3 25.904.552 28,8 28,8

Resultado Alcançado

Projeto executado com Recursos do Tesouro Nacional repassado para aumento

do Capital Social, incluído no Projeto de Aceleração do Crescimento – PAC. Apresentou

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índices de desempenho físico de 28,8 % e financeiro de 28,8 % dos valores aprovados. Foram iniciadas as obras de Ampliação da Ilha Artificial para Estocagem de Sal à Granel, do Cais de Barcaças, Instalação de 01 (um) Descarregador de Barcaças, Potencialização dos Transportadores de Correia e Utilidades do Terminal Salineiro de Areia Branca”, um grande salto que, após anos de lutas para se atingir este objetivo, garantirá a reestruturação do terminal para atender a demanda por pelo menos três décadas.

2.8.9 Ação 124C – Prevenção, Preparação e Enfrentamento para a Pandemia de

Influenza Execução da Ação

Prevista Realizada Índice de Realização Física Financeira Física Financeira Física Financeira

1,0 35.000 - - - - Nota: Esta ação não está inserida na base de dados da Secretaria Especial de Portos-SEP, no sistema SIGPLAN. A licitação já ocorreu e a aquisição dos equipamentos está sendo processada. Resultado Alcançado

Projeto executado com Recursos do Tesouro Nacional repassado para aumento do Capital Social. Não houve realização nesta ação em decorrência de não ter havido tempo hábil para sua execução, mas já se encontra licitada, aguardando aprovação na 1ª quinzena de janeiro de 2010.

2.8.10 Ação 4101 – Manutenção e Adequação dos Bens Imóveis

Tipo do programa Atividade Objetivo geral

Realizar despesas com manutenção e obras de adequação que prolonguem a vida útil dos bens imóveis e melhorem a qualidade dos serviços.

Objetivos específicos

Realização de obras de alvenaria, de estruturas e instalações, obras de manutenção nas tubulações de água, esgoto, telefone, energia elétrica, etc., em edificações que sejam contabilizadas no imobilizado.

Público-alvo (beneficiários) Usuários das instalações administrativas. Gerente de Programa Secretaria Especial de Portos Coordenador da Ação Companhia Docas do Rio Grande do Norte

Ação 4101.0027 – Manutenção de Bens Imóveis – AL

Execução da Ação

Prevista Realizada Índice de Realização

Física Financeira Física Financeira Física Financeira

- 610.000 - 41.606 - 6,8

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Resultado Alcançado

Investimentos realizados com recursos próprios. O desempenho financeiro indica uma realização de 6,8 % do valor aprovado. Foram executadas obras de construção de baterias de sanitários na área operacional do Porto de Maceió. O baixo desempenho deve-se à falta de geração de receita própria.

2.8.11 Ação 4102 – Manutenção e Adequação dos Bens Móveis, Veículos, Máquinas e Equipamentos

Tabela Nº 13 – Dados gerais do programa

Tipo do programa Atividade Objetivo geral

Realizar despesas com manutenção e obras de adequação que prolonguem a vida útil dos bens móveis, veículos, máquinas e equipamentos proporcionando melhor qualidade dos serviços prestados aos usuários.

Objetivos específicos

Realização de serviços de manutenção e adequação nos bens móveis, veículos, máquinas e equipamentos de propriedade das empresas estatais que sejam contabilizados no imobilizado.

Público-alvo (beneficiários)

Usuários das instalações portuárias.

Gerente de Programa Secretaria Especial de Portos Coordenador da Ação Companhia Docas do Rio Grande do Norte

Ação 4102.0024 – Manutenção de Bens Móveis, Veículos, Máquinas e Equipamentos – RN Execução da Ação

Prevista Realizada Índice de Realização

Física Financeira Física Financeira Física Financeira

- 200.000 - 72.404 - 36,2 Resultado Alcançado

Investimentos realizados com recursos próprios. O desempenho financeiro indica uma realização de 36,2 % do valor aprovado. Foram adquiridos 01 cofre, 01 ventilador, 01 fogão, 01 forno microondas, 09 aparelhos de ar condicionado, 01 freezer, 01 bebedouro e 01 veículo utilitário. O baixo desempenho deve-se à falta de geração de receita própria.

Ação 4102.0027 – Manutenção de Bens Móveis, Veículos, Máquinas e Equipamentos –

AL Execução da Ação

Prevista Realizada Índice de Realização Física Financeira Física Financeira Física Financeira

- 240.800 - 28.023 - 11,6

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Resultado Alcançado

Investimentos realizados com recursos próprios. O desempenho financeiro indica

uma realização de 11,6 % do valor aprovado. Foram adquiridas 01 carreta tanque, 01 lanterna náutica e 02 máquinas de calcular. O baixo desempenho deve-se à falta de geração de receita própria.

2.8.12 Ação 4103 – Manutenção e Adequação de Ativos de Informática, Informação e Teleprocessamento

Tabela Nº 14 – Dados gerais do programa

Tipo do programa Atividade Objetivo geral

Realizar despesas com manutenção e adequação e aquisição de bens nas áreas de informática, informação e teleprocessamento que prolonguem a vida útil dos ativos das respectivas áreas e proporcionem melhor qualidade dos serviços prestados aos usuários.

Objetivos específicos

Realização de bens s serviços de manutenção e adequação de equipamentos das áreas de informática, informação e teleprocessamento de propriedade das empresas estatais que sejam contabilizados no imobilizado.

Público-alvo (beneficiários) Usuários das instalações portuárias. Gerente de Programa Secretaria Especial de Portos Coordenador da Ação Companhia Docas do Rio Grande do Norte

Ação 4103.0024 – Manutenção e Adequação de Ativos de Informática, Informação e Teleprocessamento – RN Execução da Ação

Prevista Realizada Índice de Realização

Física Financeira Física Financeira Física Financeira

- 260.000 - 19.191 - 7,4

Resultado Alcançado

Investimentos realizados com recursos próprios. O desempenho financeiro

indica uma realização de 7,4 % do valor aprovado. Foram adquiridos 05 no-break, 03 impressoras, 02 teclados para microcomputador, 01 câmara fotográfica, 03 monitores, 01 microcomputador, 03 copiadoras, 03 mouses, 02 rádios Motorola, 03 aparelho telefônico e leitor de cartão. O baixo desempenho deve-se à falta de geração de receita própria.

Ação 4103.0027 – Manutenção e Adequação de Ativos de Informática, Informação e Teleprocessamento – AL

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Execução da Ação

Prevista Realizada Índice de Realização Física Financeira Física Financeira Física Financeira

- 62.600 - 1.309 - 2,1

Resultado Alcançado

Investimentos realizados com recursos próprios. O desempenho financeiro

indica uma realização de 2,1 % do valor aprovado devido à falta de geração de receita própria. Foram adquiridos 01 no-break, 02 microcomputadores e 02 monitores.

2. 9. Programa de Dispêndios Globais – PDG

Encontra-se abaixo quadro demonstrativo dos valores aprovados e realizados para o Programa de Dispêndios Globais – PDG para o exercício de 2009.

PROJETOS/ATIVIDADES

APROVADO

EXECUTADO ÍNDICE DE

REALIZAÇÃO %

RECEITAS CORRENTES 49.353.910 41.494.282 84,1 Operacionais 41.555.397 33.397.670 80,4 Não Operacionais 7.798.513 8.096.612 103,8 REC. P/ AUM. PAT. LIQUIDO 150.870.000 101.870.000 67,5 Participação da União no Capital 150.870.000 101.870.000 67,5

TOTAL DOS RECURSOS 200.223.910 143.364.282 71,6

DISPÊNDIOS DE CAPITAL 120.242.697 38.849.236 32,3 Investimentos 120.242.697 38.849.236 32,3 DISPÊNDIOS CORRENTES 99.055.323 41.667.219 42,1 Pessoal e Encargos Sociais 22.218.667 20.205.695 90,9 Materiais e Produtos 3.894.467 3.669.596 94,2 Serviços de Terceiros 9.936.935 9.247.254 93,1 Utilidades e Serviços 2.624.347 1.893.168 72,1 Tributos Encargos Parafiscais 5.614.602 4.686.385 83,5 Outros Dispêndios 54.766.305 1.965.121 3,6

TOTAL DOS DISPÊNDIOS 219.298.020 80.516.455 36,7

Receita Corrente - O Quadro acima indica um valor estimado para o exercício em R$ 49,3 milhões, contra R$ 41,5 milhões realizados, representando um índice de realização de 84,1 %.

Recursos para Aumento do Patrimônio Líquido – Foi aprovado para o exercício o montante de R$ 150,9 milhões, sendo R$ 100,9 milhões para investimentos e R$ 50,0

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milhões para saneamento financeiro (demanda trabalhistas), tendo sido repassados para o primeiro o valor de R$ 101,9 milhões e para o segundo não houve repasse. Foi comprometido como restos a pagar. O índice de repasse em relação ao valor aprovado foi de 67,5 %.

Investimentos – Foi aprovado para 2009 o valor de R$ 120,2 milhões, sendo R$ 102,4 milhões de recursos para Aumento de Capital, R$ 16,0 milhões de Saldo de Exercício Anterior e R$ 1,8 milhões de recursos próprios.

Dispêndios correntes – O total fixado para 2009 foi de R$ 90,1 milhões, contra uma realização de 41,7 milhões, indicando um índice executado de 42,1 %, a seguir relacionados:

Pessoal e Encargos Sociais – Valor aprovado de R$ 22,2 milhões e realizado 20,2 milhões, indicando um índice de execução de 90,9 % em relação ao fixado. Devemos ressaltar que o reajuste previsto para a Data-Base junho de 2009 não ocorreu dentro do período junho/2009 a dezembro/2009, caracterizando assim, uma realização menor do que a prevista.

Materiais e Produtos – Foi fixado o valor de R$ 3,9 milhões e realizado o total de R$ 3,7 milhões, cujo índice de realização alcançou 94,2 %. Estando, portanto, dentro dos limites aceitáveis.

Serviços de Terceiros – Foi aprovado para 2009 o valor de 9,9 milhões e executado R$ 9,3 milhões, com índice de realização de 93,1 %, estando dentro dos limites aceitáveis.

Utilidades e Serviços - Do valor de R$ 2,6 milhões fixado para este item, foi realizado R$ 1,9 milhões, representando um índice de realização de 72,1 %. É necessário citar que um dos principais componentes deste item está relacionado ao consumo de energia elétrica, que teve seu consumo reduzido em conseqüência da queda na movimentação de mercadorias em 19,05 % no exercício de 2009 pelos Portos administrados pela CODERN.

Tributos e Encargos Parafiscais - Foi fixado o valor de R$ 5,6 milhões e executado R$ 4,9 milhões, com um índice de realização de 83,5 %. Vale ressaltar que sendo esta despesa uma variável das receitas correntes, seu nível de realização está praticamente no mesmo patamar, ou seja, 84,1% acima demonstrado.

Outros Dispêndios - Do valor de R$ 54,8 milhões fixado para este item, foi executado somente R$ 1,9 milhões, representando um índice de realização de 3,6 %. Ressaltamos que o baixo desempenho neste componente de despesas está relacionado à falta de geração de recursos próprios para pagamento dos compromissos assumidos, principalmente das dívidas contratadas com o Instituto de Seguridade Social – PORTUS, tais como, parcelamento da dívida de contribuições não recolhidas, como também, o parcelamento de dívidas decorrentes de apuração de Reserva de Tempo de Serviço a Amortizar – RTSA. Citamos ainda o de valor de R$ 50,0 milhões aprovado no final do exercício de 2009, sem, no entanto, ter sido repassado, embora tenha sido

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comprometido como restos a pagar pelos órgãos competentes no final de dezembro de 2009.

2.10 Desempenho Operacional

Tonelagem Movimentada

VAR. %

UNIDADES PORTUÁRIAS 2005 2006 2007 2008 2009 2009/2008

PORTO - ILHA 2.277.247 2.062.557 1.706.111 1.898.594 1.779.371 (6,28)

PORTO DE NATAL 311.248 308.902 342.243 320.121 274.707 (14,19) PORTO DE MACEIÓ 3.353.324 3.511.207 3.113.369 3.753.343 2.780.348 (25,92)

TOTAL 5.941.819 5.882.666 5.161.723 5.972.058 4.834.426 (19,05)

Porto-Ilha - O ano de 2009 se encerra com o total de 1.779.371,0 toneladas de sal embarcadas através do Porto-Ilha, o que representa uma redução de 6,28% em relação ao total embarcado em 2008 que foi de 1.898.594,0 toneladas. Com relação a esta queda, consideramos aceitável em virtude da crise econômica mundial de 2008, refletida no ano de 2009, e da concorrência do sal do Chile. Porto de Natal - movimentou 274.707 toneladas, apresentando uma redução de 14,19 % na movimentação de cargas comparada a 2008. Isto porque ocorreram quedas de 45% das exportações de açúcar e 17% nas cargas conteinerizadas, provocadas por fatores externos como a crise financeira internacional e a queda na cotação do dólar em relação ao Real, afetando assim a exportação dos produtos. A queda de 17% nas cargas conteinerizadas deveu-se principalmente a queda de 13,8% nas exportações de frutas, de forma que em 2008 foram movimentadas 95.012 toneladas e somente 81.913 toneladas em 2009.

Porto de Maceió - O desempenho operacional do Porto de Maceió registrou uma queda significativa 25,92 %, devido aos reflexos da crise mundial que atingiu a cultura sucroalcooleira do estado, responsável por aproximadamente 70% das mercadorias movimentadas, associado ao retardamento do escoamento da safra 2008/2009.

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2.11 Evolução das receitas e despesas

2.11.1 Evolução da Receita Bruta por Unidade Portuária

Em R$ mil

COMPONENTES 2005 2006 2007 2008 2009 VAR. %

2009/2008

Porto - Ilha 19.549 17.452 16.260 18.328 20.880 13,92

Porto de Natal 3.184 2.865 2.777 3.640 3.872 6,37

Porto de Maceió 19.192 18.967 18.371 20.305 16.744 (17,54)

Total 41.925 39.284 37.408 42.273 41.496 (1,84)

2.11.2 Evolução dos Custos Por Unidade Portuária

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Em R$ mil COMPONENTES 2005 2006 2007 2008 2009 VAR. % 09/08

Porto - Ilha 17.952 17.072 18.721 21.303 20.585 (3,37)

Porto de Natal 3.949 3.894 4.499 5.471 5.776 5,57

Porto de Maceió 16.462 17.892 20.577 19.688 18.358 (6,76)

Total 38.363 38.858 43.797 46.462 44.719 (3,75)

2.11.3 Evolução do Resultado Econômico por Unidade Portuária no período EM R$ 1.000

VAR. %

COMPONENTES 2005 2006 2007 2008 2009 2009/2008

Porto - Ilha 1.597 (5) (2.461) (2.975) 295 9,92

Porto de Natal (765) (914) (1.722) (1.832) (1.904) 3,93

Porto de Maceió 2.730 1.487 (2.206) 616 (1.614) (362,01)

Total 3.562 568 (6.389) (4.191) (3.223) (23,10)

2.12 Indicadores de desempenho

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COMPONENTES 2005 2006 2007 2008 2009 % 2009/2008

Solvência Geral 5,62 5,08 5,54 3,46 3,16 (8,67)

Liquidez Geral 0,85 0,83 0,88 0,23 0,77 234,78

Liquidez Instantânea 3,30 4,19 2,60 2,58 4,90 89,92

Liquidez Seca 3,18 3,95 3,85 2,26 5,39 138,50

Liquidez Corrente 3,30 4,19 4,50 2,58 5,50 113,18 Imobilização do Capital Próprio 1,03 1,04 1,03 1,24 1,11 (10,48) Garantia do Capital de Terceiros 4,62 4,08 4,54 3,75 2,16 (17,40)

Evolução dos Índices de Desempenho

-1,002,003,004,005,006,00

SolvênciaGeral

LiquidezGeral

LiquidezInstantânea

LiquidezSeca

LiquidezCorrente

Imobilizaçãodo CapitalPrópprio

Garantia doCapital deTerceiros

Índi

ces

2004 2005 20062007 2008

Desempenho Operacional

COMPONENTES 2005 2006 2007 2008 2009 VAR. %

2009/2008

Teneladas Movimentadas 5.952.126 5.859.736 5.202.657 5.972.058 4.841.444 (18,93)

Receita Operacional p/toneladas 5,85 5,43 5,69 5,85 6,82 16,58

Quantidade de Empregados 195 236 234 277 292 5,42

Custo Médio p/ton 6,44 6,63 8,42 7,78 8,81 13,24

Despesas com Pessoal+Encargo 5.771 6.038 6.389 6.597 5.653 (14,31)

Receita p/Empregado 17.799 15.682 12.690 14.954 12.138 (18,83)

Despesas c/pessoal/ Rec Total 46,61 60,44 47,87 40,12 58,10 16,18

2.13 Análise do desempenho

O ano de 2009 foi marcado pela retração em conseqüência da crise financeira

internacional, que levou a uma depreciação dos preços no mercado internacional, na queda da demanda por bens, aliada a constante queda na cotação do dólar frente ao Real.

Esses fatores afetaram consideravelmente as vendas de produtos para o exterior e refletiram nas exportações dos portos brasileiros, inclusive nos portos administrados pela CODERN - Natal, Terminal Salineiro de Areia Branca e Maceió.

Em 2009, no Porto de Natal ocorreu redução no volume de cargas de 14% em relação a 2008, movimentando 274 mil toneladas. Essa diminuição foi impulsionada principalmente pela queda de 45% das exportações de açúcar ensacado e na redução de 23% no volume de contêineres. Registra-se, dentre as cargas contêinerizadas, a queda nos embarques de frutas que, historicamente, sempre tiveram grande representatividade na movimentação do porto. As exportações de frutas caíram 13,8%, passando de 95 mil toneladas, em 2008, para 81 mil toneladas em 2009.

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Foram reflexos da queda nos valores, em dólares, das exportações brasileiras na ordem de 22,70%, e em particular, nas exportações do Estado do Rio Grande do Norte, de 25,73%.

O Terminal Salineiro de Areia Branca finalizou o ano de 2009 com a movimentação de 1,7 milhão de toneladas, registrando decréscimo de 6% nos embarques de sal em relação aos 1,8 milhão de toneladas movimentadas em 2008. A baixa nos embarques para o mercado externo de 36% comparativo a 2008 foi atenuada devido a elevação de 28% para o mercado interno, impedindo que o resultado negativo fosse mais acentuado.

Isso tudo dentro de um cenário de crise financeira internacional; da queda do dólar; do baixo estoque de sal nas salinas, decorrentes das chuvas e, sobretudo, da forte presença das importações de sal do Chile.

No Porto de Maceió os reflexos também foram sentidos. Em 2009, foi registrada queda significativa no desempenho operacional de 25% em relação a 2008. Movimentou 2,8 milhões de toneladas contra 3,7 milhões no ano anterior. O setor sucroalcooleiro do estado de Alagoas, responsável por 70% das mercadorias movimentadas, associado ao retardamento do escoamento da safra 2008/2009 foram os fatores que contribuíram para esse resultado.

De uma forma consolidada, os portos da CODERN foram responsáveis pela movimentação de mais de 4,8 milhões de toneladas de produtos, que, embora tenham apresentado uma baixa de 19%, comparativamente ao exercício de 2008, diante de toda conjuntura já mencionada exerceram fundamentalmente seus papeis como alternativas logísticas para o escoamento da produção e para o desenvolvimento econômico dos estados do Rio Grande do Norte e de Alagoas.

Em termos de Receita Bruta, os resultados dos portos foram menos sofridos, registrando redução de 2,5% em relação a 2008. Foram 41,2 milhões de reais contra 42,3 milhões de reais, respectivamente.

O Porto de Natal registrou receita bruta de 3,9 milhões de reais que, comparado a 2008, representou um crescimento de 6,4%. Isso foi resultado de fortes ações para recuperação dos preços portuários mediante a retirada dos descontos concedidos em anos anteriores; do realinhamento nos valores das taxas convencionais, principalmente nos valores de armazenagem; na fiscalização e no acompanhamento de forma mais eficiente das operações.

A receita do Terminal Salineiro pontuou 21,0 milhões de reais, apresentando crescimento de 14,4% em relação a 2008, adotando-se as mesmas ações acima citadas.

Já o porto de Maceió apresentou uma redução da receita na ordem de 19,3% em comparação a receita de 2008, em consequência da acentuada queda de 25,9% da movimentação de carga.

Vale destacar a significativa redução dos custos consolidados em 8,19%, comparativamente ao realizado em 2008, em cabal demonstração da persistente ação de contenção de gastos, diante de um cenário de dificuldades operacionais.

Destacamos também as ações comerciais e de marketing da companhia desenvolvidas em 2009, na identificação e análise de negócios para a CODERN:

Atendimento a empresários, inclusive estrangeiros, interessados em conhecer os serviços e a infra-estrutura portuária para complementação dos estudos logísticos de suas empresas, vislumbrando possível utilização do porto de Natal. Foram empresas do ramo de energia eólica, minério de ferro, calcário, cimento, álcool, entre outras.

Desenvolvimento de ações contínuas e integradas com órgãos governamentais, entidades de classe do comércio e da indústria, armadores e agentes do comércio

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internacional, permanente contato com os sindicatos da classe portuária, além da manutenção de um relacionamento direto com os clientes e usuários dos portos de Natal e de Areia Branca em visitas e em participação em reuniões setoriais e institucionais como as do CAP – Conselho de Autoridade Portuária e da COMSUPER – Comissão de Supervisão das Operações do Terminal Salineiro.

- Atendimento a centros de ensino, recebendo visita de alunos de universidades e colégios, configurando-se numa oportunidade para a divulgação e o entendimento do significado dos portos da CODERN como canal de desenvolvimento sócio-econômico e de infra-estrutura para a logística de transporte do Estado do RN.

- Participação ativa na Feira Internacional da Fruticultura Irrigada – EXPOFRUIT, em Mossoró, que consiste em um dos principais eventos econômicos do Estado do Rio Grande do Norte direcionado ao setor da fruticultura, fundamental na pauta das exportações do Estado. A CODERN participa divulgando a sua imagem, seus serviços de infra-estrutura portuária e mantendo contato com os clientes e usuários do porto.

Registramos os trabalhos desenvolvidos na área de Tecnologia da Informação - TI no Porto de Natal:

• Parceria com a CODESA – Companhia Docas do Espírito Santo, na área de sistemas de informação, possibilitou a troca de informações e integração de sistemas de gestão portuária.

• Interligação de informações entre as duas balanças rodoviárias existentes no Porto de Natal permitindo um melhor controle da pesagem e fluxo de veículos.

• Implantação do sistema de controle de contêineres, versão WEB, permitindo um gerenciamento eficaz da gestão dos pátios e informações correlatas;

• Manutenção/implantação de sistemas legados da área administrativa da CODERN incluindo folha de pagamento, faturamento, autorização para viagens – APV, dentre outros;

• Readequação do serviço de hospedagem do sitio codern.com.br e melhoramento no gerenciamento de e-mails;

• Realização de treinamento para área administrativa da CODERN;

No tocante à gestão ambiental, a CODERN tem desenvolvido ações planejadas, coordenadas e executadas com o fito de aproximar a CODERN dos agentes ambientais municipais, estaduais e federais, com o apoio de laboratório montado para este fim e compreendendo os seguintes campos:

• Avaliação dos impactos ambientais em que a Codern esteja envolvida; • Sanidade ambiental das instalações portuárias (administração e portos):

controle de pragas/vetores, controle da qualidade da água, gestão de resíduos sólidos e qualidade e conservação da paisagem (prédio e cercanias); licenciamento ambiental de obras e operações;

• Sanidade ambiental das embarcações: controle da qualidade da água, gestão de resíduos sólidos;

• Monitoramento ambiental: controle da introdução de espécies exóticas (água de lastro), poluição ambiental (água e ar); acompanhamento de epidemias/pandemias.

O esforço da Codern se fará mais eficaz em 2010, graças à implantação de

Coordenação de Meio Ambiente nos conformes de Portaria da Secretaria Especial de Portos - SEP nº 104, de 29 de abril de 2009.

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Abaixo, listamos as principais atividades realizadas na gestão ambiental da atividade portuária na Companhia Docas do Rio Grande do Norte, no ano de 2009:

No Estado do Rio Grande do Norte C.1. Licenciamento Ambiental: C.1.1. Ampliação e Readequação do TERMISA Contratação/execução e fiscalização de estudos ambientais e demais respostas

complementares para a obtenção de licenças ambientais Articulação com órgãos ambientais, dos poderes executivos e representação

social. C.1.2. Dragagem e Derrocagem do Porto de Natal Contratação e fiscalização de empresa para elaboração de planos ambientais para

o cumprimento das condicionantes da licença de instalação e operação expedida; C.2. Sanidade Ambiental de instalações e embarcações: C.2.1. Pragas e vetores Renovação e fiscalização do contrato para controle de pragas e vetores do Porto

de Natal (março/2009) Contratação e fiscalização de empresa para controle de pragas e vetores do

TERMISA (junho/2009) C.2.2. Qualidade da água Contratação e fiscalização de empresa para análise da água de abastecimento dos

Portos de Natal (março/2009) e Areia Branca (outubro/2009) C.2.3. Resíduos Sólidos Fiscalização de serviço de limpeza, conservação, higienização, com

fornecimento de mão-de-obra e de todos os materiais e equipamentos no Porto de Natal. Fiscalização de serviços de recolhimento de lixo, entulhos e demais resíduos

sólidos de embarcações. Alimentação do sistema de informações Global Integrated Shipping Information

System – GISIS C.2.5. Prevenção de epidemias e pandemias Para prevenção de doenças virais, foi elaborado o “Plano de Contigência a

Influenza A (H1N1)”, em agosto de 2009. O referido plano se encontra sob avaliação na ANVISA.

C.3. Cursos e atualizações Seminário “Saúde e Preparação para o enfretamento de uma pandemia em

portos”: dias 20 e 21 de maio, em Salvador/BA (Secretaria Especial de Portos – SEP/ Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP).

As principais ações ambientais do porto de Maceió consistiram da contratação

de empresa especializada para Execução dos Serviços de Elaboração dos Estudos RAA e RCA que subsidiaram o Licenciamento Ambiental para Dragagem do Porto de Maceió, com os respectivos Projetos Executivos; viabilizando assim o encaminhamento à Secretaria Especial de Portos objetivando esses serviços, através de sua inclusão no PAC, cujo aprofundamento para a Cota de 10,50 metros do lado externo do terminal de graneis Líquidos, com seu Canal de Acesso e Bacia de evolução, projetados em R$ 23.500.000,00, tornará operacional mais um berço para navios transportadores de Graneis Líquidos no Porto de Maceió, passando a operar 02 (dois) navios simultaneamente.

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Na área de licitações, registraram-se 37 processos licitatórios, distribuídos em 26 Pregões Eletrônicos, 08 Convites e 03 Concorrências. Mereceu destaque a licitação por meio de concorrência a obra de ampliação do Terminal Salineiro de Areia Branca, inserida no Programa de Aceleração do Crescimento - PAC do Governo Federal.

RELATÓRIO GERAL DAS PRINCIPAIS ATIVIDADES JUDICIAIS: RESULTADOS, PREVENÇÕES E PROCESSOS

a) Não mais existem os constantes bloqueios semanais, quase diários, e de

valores expressivos, acima de R$ 100.000,00 cada, ocorridos nos anos anteriores a 2008, nas contas da empresa, decretados, principalmente, pela justiça do trabalho, advindos de processos antigos, de 1990-2000. No ano de 2009 ocorreram 16 bloqueios, perfazendo o total de R$ 60.305,01 (planilha anexa);

b) A diminuição do número de bloqueios bancários teve como fator

determinante os acordos realizados, nos quais foram obtidas reduções nas execuções: nesse ano de 2009 foi obtida uma economia de R$ 31.593,70, com nove acordos, conforme planilha anexa. Para que seja continuado o trabalho de extinção de bloqueios judiciais, espera-se que as verbas previstas orçamentariamente para saneamento financeiro, sejam efetivamente disponibilizadas com vistas a fazer frente a vários processos que, por já terem sido esgotadas todas as defesas possíveis, ensejarão futuros bloqueios. Salientamos que em 2009 não foram percebidas verbas para esse fim, o que limitou a execução de acordos que, quando realizados. Foram respaldados por saldo orçamentário e financeiro de 2008.

c) Além de redução de bloqueios, foi obtida a liberação de alguns valores

aprisionados, por meio de 14 Alvarás, perfazendo um total de R$ 118.066,34;

d) Foram arquivados 19 processos judiciais;

e) Cabe salientar que houve várias Reclamações trabalhistas de aposentados, que diante da atual posição do STF, de entender que aposentadoria por si só não extingue o contrato de trabalho, requereram a diferença da multa fundiária de 40% por dispensa sem justa causa. Salienta-se que a CODERN tem conseguido bons resultados nesses processos, reformando inclusive decisões contrárias por meio de recursos, em virtude da alegação da prescrição bienal, já que essa posição é pacífica no Tribunal Superior do Trabalho;

f) Os requerimentos trabalhistas objetivando a readmissão, por meio da anistia,

nos termos da Lei 8.878/94, Decreto 6.077/07 e Decreto nº 5.115/04, não têm prosperado, pois estão sendo julgadas prescritas as ações;

g) Existiu ainda reclamações de empregados de empresas terceirizadas: 1) COOPTARN e COTOMAR – cooperativas que eram utilizadas para tripular as

embarcações Branave IV e Cabedelo, poderão gerar gastos para CODERN diante da ausência de patrimônio das Cooperativas;

2) CONECTA – empresa contratada para serviços de limpeza; apenas duas ações, pendentes de apreciação recursal;

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3) CENTRAL – foram feitos vários acordo nessas reclamações, sendo totalemtente arcados por essa empresa de vigilância, além de outras terem sido julgadas improcedentes;

h) As Ações Civis, que se contam em menor número, tratam principalmente de

problemas advindos de processos de licitação ou de empresas de navegação que contestam a ordem de atracação. Sobre essas ações, merece destaque, a defesa da CODERN no processo 001.09.016639-7, no qual a empresa HAPVIDA LTDA desejava tumultuar novamente o processo licitatório para escolha do Plano de Saúde para os empregados da CODERN, sendo acolhida liminarmente, pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, a tese jurídica levantada pela CODERN de perda do objeto da ação, caminhando o processo para um encerramento com um resultado positivo;

i) Reclamações trabalhistas diante das controvertias existentes sobre o

Convênio firmado entre a União e o Estado de Pernambuco, no qual o Porto do Recife S/A assumiu, como sucessor, os contratos de trabalho lotados naquele estado advindos da CODERN-Administração do Porto de Recife. Deve ser mencionado que iria para LEILÃO uma PÁ CARREGADEIRA CAT-950G-ii da CODERN, penhora na Carta Precatória nº 01602-2006-003-21-00-2, da 3ª Vara do Trabalho de Natal, referente a débitos do Porto do Recife S/A, originados no processo 04752-2002-906-06-00-9, da 6ª Vara do Trabalho de Recife, mas que diante de petição da GERJUR/CODERN, o bem foi retirado da hasta pública;

j) Processos judiciais e administrativos sobre as controvertias existentes sobre o

Convênio firmado entre a União e o Estado da Paraíba, na qual a Companhia Docas da Paraíba, assumiu, como sucessora, os contratos de trabalho lotados naquele estado advindos da CODERN-Administração do Porto de Cabedelo;

k) Os processos judiciais tributários (da fazenda estadual e municipal) também

tiveram peças impetradas, devendo ser dito que se tratam de ações antigas cujas defesas estão comprometidas e são de valores expressivos. Ademais, foram feitas defesas em procedimentos administrativos tributários;

Na Área da Gerência de Recursos Financeiros foi elaborada a adequação do

Plano de Contas da CODERN à nova Legislação das Sociedades Por Ações – Lei nº 11.638/2008 e Lei 11.941/2009 e a recuperação de crédito de Imposto de Renda e Contribuição Social s/Lucro Líquido – CSLL, no valor de R$ 51 mil.

2.13.1 Informações sobre recursos humanos, contemplando as seguintes perspectivas

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2.13.1.1 Composição dos Recursos Humanos

Quadro de Pessoal em 31 de dezembro de 2009:

Lotação Efetivos Extra-quadro¹ Diretores² Total Sede 102 10 02 114 GERTAB 115 2 0 117 APMC 62 7 0 69 Total 279 19 2 300 ¹ Cargos Comissionados não efetivos. ² O Diretor-Presidente está incluso no quantitativo dos efetivos.

2.13.1.2 Contratos de Terceirização de mão-de-obra

A CODERN mantém 03 (três) contratos de prestação de serviços sendo 02 (dois)

para limpeza e conservação das instalações administrativas da Sede, Porto-Ilha, Gerência do Terminal Salineiro de Areia Branca e Porto de Natal incluindo o fornecimento dos materiais de limpeza e higiene e 01(um) contrato de vigilância num total com 24 e 22 contratados, respectivamente.

2.13.1.3 Indicadores Gerenciais Sobre Recursos Humanos

Otimização de horas extras, acidente de trabalho, acidentes de trabalho fatais,

assiduidade e otimização do adicional de embarque. 2.13.1.4 Análise Crítica Sobre a Situação dos Recursos Humanos

O Plano de Cargos, Carreira e Salários está defasado em relação ao mercado e

ainda com 15 faixas abaixo do salário mínimo. 2.13.1.5 Outras Realizações

Do decorrer do ano de 2009, foram destacadas as seguintes ações realizadas na

área de Recursos Humanos: - Contratação de empresa de assistência médica a saúde para os funcionários da Companhia; - Elaboração do Regulamento da Guarda Portuária; - Efetivação dos integrantes da Guarda Portuária aprovados no concurso de 2006 nos seus respectivos postos de trabalho, substituindo a mão-de-obra terceirizada. - Designação de Comissão para proceder a avaliação e reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários – PCCS, tendo como presidente da Comissão o Gerente Administrativo; - Elaboração do Regulamento de Pessoal que se encontra na fase final de correção em face das observações realizadas pelo Diretor-Presidente; - Implantação de Ponto Eletrônico que identifica os usuários através da sua impressão digital.

2.13.1.6 Desenvolvimento de recursos humanos:

Destaca-se no ano de 2009 a realização de convênio/parceria com a FEMAR – Fundação de Estudos do Mar, objetivando a disponibilidade de treinamentos para toda a

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comunidade portuária, sem nenhum custo para a CODERN, tendo sido realizado os seguintes cursos durante o ano de 2009:

• Introdução aos conceitos de Meio Ambiente – Número de participantes pela CODERN – 09 (nove) funcionários.

• Introdução ao Shipping – Número de participantes pela CODERN – 11 (onze) funcionários.

• Plano de distribuição de Contêineres – Número de participantes pela CODERN – 17 (dezessete) funcionários.

• Siscomex Carga - Número de participantes pela CODERN – 14 (quatorze) funcionários.

A empresa encaminhou em 2009 vários funcionários para treinamento externo,

evidenciando a importância dispensada para a qualificação profissional dos seus funcionários:

• Curso de formação de vigilantes - Número de participantes pela CODERN – 02 (dois) funcionários.

• Curso de atualização e habilitação oficial em pregão eletrônico e presencial - Número de participantes pela CODERN – 03 (três) funcionários.

• Escrituração contábil digital – ECD - Número de participantes pela CODERN – 01 (um) funcionário.

• Curso sobre nova Lei 11.941/2009 – conversão da MP 449/2008 – Principais alterações e reflexões - Número de participantes pela CODERN – 01 (um) funcionário.

• Curso de GFIP/SEFIP 8.4 Teoria e Prática - Número de participantes pela CODERN – 03 (três) funcionários.

• Curso de Legislação trabalhista e sua aplicação aos contratos de trabalho -Número de participantes pela CODERN – 06 (seis) funcionários.

• Curso de Retenções na fonte de tributos e contribuições sociais (IRRF/PIS/COFINS/CSLL/INSS/ISS) - Número de participantes pela CODERN – 01 (um) funcionário.

• Curso de atualização em retenções previdenciárias - Número de participantes pela CODERN – 01 (um) funcionário.

• Curso de Gestão de contratos administrativos e fiscalização de obras e serviços de engenharia - Número de participantes pela CODERN – 01 (um) funcionário.

• Curso de elaboração de PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário - Número de participantes pela CODERN – 07 (sete) funcionários.

• Guarda Portuária- Efetivação da Guarda Portuária, admitida em junho de 2008, na atuação concreta de suas atribuições no Porto de Natal e no Terminal Salineiro de Areia Branca, após a concessão do porte de armas pela Polícia Federal.

• Normatização da jornada de trabalho da Guarda Portuária, envolvendo negociação coletiva com o Sindicato da Categoria e o registro na Delegacia do Ministério do Trabalho e Emprego.

2.14 Informações sobre o reconhecimento de passivos por insuficiência de créditos ou

recursos

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Não aplicável à CODERN, uma vez que a sua contabilidade não é registrada no SIAFI, participando apenas parcialmente do Sistema.

2.15 Informações sobre Restos a Pagar de Exercícios Anteriores

Não aplicável à CODERN, pois não participa do SIAFI total.

2.16 Informações sobre as transferências mediante convênio, acordo, ajuste, termo de

parceria ou outros instrumentos congêneres, bem como a título de subvenção, auxílio ou contribuição

A CODERN não praticou nenhuma das ações acima mencionadas

2.17 Informações sobre as entidades fechadas de previdência complementar patrocinadas,

em especial quanto à correta aplicação dos recursos repassados, de acordo com a legislação pertinente e os objetivos a que se destinarem, conforme disposto abaixo:

2.17.1 Nome: PORTUS; 2.17.2 Razão Social: Instituto de Seguridade Social – PORTUS 2.17.3 CNPJ: 29.994.266/0001-89; 2.17.4 Demonstrativo Anual

QUADRO DE CONTRIBUIÇÕES DOS PARTICIPANTES E DA PATROCINADORA

MÊS

TOTAL DA FOLHA DE PAGAMENTO DOS

EMPREGADOS PARTICIPANTES

TOTAL DAS CONTRIBUIÇÕES

PAGAS PELOS EMPREGADOS

PARTICIPANTES

TOTAL DAS CONTRIBUIÇÕES

PAGAS PELO PATROCINADOR

OUTROS REPASSES PELA PATROCINADORA

TOTAL

JANEIRO 712.600,42 54.556,26 54.556,26 51.470,42 160.582,94

FEVEREIRO 695.402,47 49.839,62 49.839,62 52.543,03 152.222,27

MARÇO 689.406,07 50.163,73 50.163,73 22.569,87 122.897,33

ABRIL 662.105,01 47.190,32 47.190,32 21.521,48 115.902,12

MAIO 664.052,06 47.355,58 47.355,58 21.730,12 116.441,28

JUNHO 677.553,23 49.732,06 49.732,06 21.283,70 120.747,82

JULHO 651.371,37 46.469,42 46.469,42 21.463,28 114.402,12

AGOSTO 677.639,79 50.043,12 50.043,12 21.543,13 121.629,37

SETEMBRO 664.023,65 48.601,50 48.601,50 20.650,68 117.853,68

OUTUBRO 654.567,23 47.570,79 47.570,79 20.763,45 115.905,03

NOVEMBRO 666.954,40 48.759,67 48.759,67 12.662,65 110.181,99

DEZEMBRO 677.461,84 50.854,74 50.854,74 20.603,08 122.312,56

13º SALÁRIO 629.111,03 43.850,76 43.850,76 20.280,58 107.982,10

TOTAL 8.722.248,57 634.987,57 634.987,57 329.085,47 1.599.060,61

*Refere-se a pagamento de Contribuição aos Assistidos, Reserva de Tempo de Serviço a Amortizar – RTSA, (Porto de Maceió) e Contribuição de Jóias.

2.17.5 Discriminação da razão ou motivo do repasse de recursos que não sejam

contribuições:

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A CODERN recolhe para o PORTUS além das contribuições normais, valores para atender a paridade aos assistidos, recolhimento de jóias e pagamento de contratos assinados com aquela instituição referentes às Reservas de Tempo de Serviços a Amortizar – RTSA de dívida relativa a contribuições não recolhidas. Não houve pagamento de parcelamento de contrato neste exercício;

2.17.6 Valor total por tipo de aplicação e respectiva fundamentação legal;

Os valores por tipos de aplicação encontram-se demonstrados no Quadro acima,

tendo como fundamento legal o Convênio de Adesão e os contratos assinado com a patrocinada.

2.17.7 Manifestação da Secretaria de Previdência Complementar:

A Secretaria de Previdência Complementar ainda não se manifestou sobre as

demonstrações financeiras do PORTUS

2.17.8 Política de investimentos da entidade fechada de previdência complementar, evidenciado o retorno das aplicações, conforme disposto no inciso V do art. 22 da Resolução nº 3506/2007 do Conselho Monetário Nacional;

O PORTUS transmitiu via e – mail que ainda não fechou o seu Relatório.

Mandará logo após conclusão. 2.17.9 Conclusões contidas no Parecer da Auditoria Independente;

Deixamos de apresentar o Parecer dos Auditores Independentes do PORTUS,

em razão daquela Instituição não haver concluído as demonstrações financeiras.

2.17.10 Conclusões do último e Estudo Atuarial;

Não foi apresentada pelo PORTUS, pois ainda encontra-se em fase de elaboração.

2.17.11 Informações sobre as ações de fiscalização empreendidas com base no disposto

no art. 25 da Lei Complementar nº 108/2001, demonstrando o tipo de fiscalização efetuada, a data em que ocorreu, as principais constatações e as providências adotadas para sanar as irregularidades verificadas

A CODERN não vem efetuando fiscalização sobre o PORTUS. 2.17.12 Dívidas existentes entre a patrocinadora e a patrocinada:

A CODERN tem dois contratos assinados com a patrocinadora, sendo um de

Parcelamento de Reservas de Tempo de Serviços a Amortizar – RSTA e outro também de parcelamento de dívidas referentes às contribuições vencidas e não pagas. Os contratos acima referidos encontram-se inadimplentes desde janeiro de 2007, devido à falta de geração de recursos para quitar as parcelas.

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38

Existe em andamento plano capitaneado pela Secretaria Especial de Portos/PR, visando solucionar as dívidas existentes das Companhias Docas, patrocinadoras do plano, junto ao Instituto de Seguridade Social – PORTUS.

2.18 Demonstração do fluxo financeiro de projetos ou programa financiados com recursos externos, ocorridos no ano e acumulados até o período em exame

A CODERN não teve projetos ou programa financiados com recursos externos

2.19 Informação Sobre Renúncia Tributária contendo declaração do gestor de que os

beneficiários diretos da renúncia, bem como da contrapartida, comprovaram, no exercício que se encontram em situação regular em relação aos pagamentos dos tributos junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil – SRFB, ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviços – FGTS à Seguridade Social

Não existe renúncia tributária na CODERN.

2.20 Resultados da avaliação do impacto sócio-econômico das operações de fundos

Não aplicável à CODERN

2.21 Informações sobre providências adotadas para dar cumprimento às determinações e

recomendações do TCU expedidas no exercício ou as justificativas para o caso de não cumprimento.

Determinações do TCU – Exercício 2009

Acórdão nº 305/2009 – TCU-Plenário

- Conhecer dos embargos de declaração para, no mérito, rejeitá-los;

- Dar conhecimento desta deliberação aos embargantes e à CODERN.

Ofício nº 961/2009 – TCU/SECEX/RN

- Audiência para no prazo de 15 dias apresentar razões de justificativas referente à utilização dos recursos do programa de trabalho 26.846.0909.09JC.0024 – Participação da União no Capital da CODERN, para pagamento de sentenças judiciais trabalhistas transitadas em julgado.

Atendido conforme Carta DP nº 341/09, de 15/10/09. Acórdão 4279/2009 – TCU-1ª Câmara

- Reitera a determinação do item 9.4.3 do Acórdão nº 947/2006-1ª Câmara e 9.3.3 do Acórdão nº 1481/2005-1ª Câmara – elaborar planejamento de aquisição de combustíveis e outros materiais de consumo;

- Adotar procedimentos de formação de processos;

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39

- Atentar para a obrigatoriedade de realização de prévia pesquisa de preços para aquisições de bens e contratação de serviços;

- Atentar para a necessidade de atestar ou certificar as compras realizadas e os serviços prestados a CODERN, e a imprescindível identificação funcional de quem recebeu as compras ou certificou os serviços;

- Abster-se de admitir em contratos de prestação de serviços a obrigação de pagar despesas de transporte e alimentação.

Recomendações da Controladoria Geral da União

Ofício nº 448/COAUD-CISET-CC-PR

Encaminha cópia do Relatório de Auditoria nº 026/2009 – Prestação de Contas Anual exercício de 2008, no qual constam as seguintes recomendações:

- Adote o procedimento de encaminhar as minutas de editais de licitação, contratos, acordos, convênios ou ajustes para serem examinadas e aprovadas por assessoria jurídica;

- Adotar um novo documento para autorização de fornecimento, que contemple as exigências previstas na Lei nº 8.666/93.

2.22 Informação quanto ao efetivo encaminhamento ao órgão do controle interno dos dados

e informações relativos aos atos de admissão e desligamento, bem como dos atos de concessão de aposentadoria, reforma e pensão, exigíveis no exercício a que se refere o Relatório de Gestão, nos termos do artigo 7 IN/TCU n 55/2007.

A CODERN utiliza o Sistema SISAC no qual informa dentro do prazo legal as

informações relacionadas de admissão e demissão. A natureza jurídica da CODERN não permite os atos de concessão de aposentadoria, reforma e pensão.

2.23 Declaração da área responsável atestando que as informações referentes aos contratos,

bem como sobre convênios, contratos de repasse e Termos de Parceria firmados estão disponíveis e atualizados respectivamente, no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais – SIASG e no Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria – SICONV, conforme estabelece o art. 19 da Lei N 11.768, de 14/08/2008.

Declaramos que as informações referentes aos contratos encontram-se

registradas no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais – SIASG e estão disponíveis e atualizadas. Quanto aos Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria declaramos que a CODERN não está registrada no Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria – SICONV.

2.24 Outras informações consideradas, pelos responsáveis, relevantes para demonstrar a

conformidade e o desempenho da gestão.

2.24.1 Convênio SEP/001/2008-3ª Fase, assinado em 01 de setembro 2008 com a Secretaria Especial de Portos-SEP, para o Programa de Trabalho 26.784.1459.5597-0027-Construção

CODERN - COMPANHIA DOCAS DO RIO GRANDE DO NORTE

40

do Cais de Contêineres no Porto de Maceió – AL, com prazo de duração previsto para 31 de dezembro de 2009, no valor estimado de R$ 36.671.922,89, sendo R$ 18.060.000,00 para OGU/2008 e R$ 18.611.922,89 para exercícios futuros. O Convenio encontra-se em execução, cujos valores a seguir revelamos:

EXECUÇÃO DO CONVÊNIO SEP/001/2008-3ª FASE Discrição Liberado-SIAF Executado A Executar Recursos Liberados 17.357.171,45 Pago 17.343.961,25 13.210,20 Total 17.357.171,45 17.343.961,25 13.210,20

2.24.2 Convênio 009/2008, assinado em 31 de dezembro de 2008 com Secretaria Especial de

Portos - SEP, para o Programa de Trabalho 26.784.1470.114G.001 para implementação dos Programas Ambientais PBAS, Portaria nº 348/2008 para realização do Monitoramento Ambiental da Obra de Dragagem de Aprofundamento do Porto de Natal da Companhia Docas do Rio Grande do Norte – CODERN no montante de R$ 250.000,00 (duzentos e cinqüenta mil reais).

EXECUÇÃO DO CONVÊNIO SEP/009/2008

Discrição Liberado-SIAF Executado A Executar Recursos Liberados 40.000,00 Pago 40.000,00 0,00 Total 40.000,00 40.000,00 0,00

2.25 INFORMAÇÕES CONTÁBEIS DA GESTÃO 1. Declaração do contador responsável pela unidade jurisdicionada atestando que as

demonstrações contábeis (Balanço Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e a Demonstração das Variações Patrimoniais previstas na Lei 4.320, de 17 de março de 1964) e o demonstrativo levantado por unidade gestora responsável – UGR, refletem a adequada situação orçamentária, financeira e patrimonial da unidade jurisdicionada que apresenta relatório de gestão.

Não aplicável à CODERN.

2. Demonstrações contábeis prevista na Lei na Lei 4.320/64, incluindo as notas explicativas.

Não aplicável à CODERN.

41

3. Demonstrações Contábeis previstas na Lei Nº 6.404/76, incluindo as Notas Explicativas (item 3 – letra “B”)

COMPANHIA DOCAS DO RIO GRANDE DO NORTE

BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008

NOTAS EXPLICATIVAS

1 - CONTEXTO OPERACIONAL

A Companhia Docas do Rio Grande do Norte é uma empresa de economia mista

subordinada à Secretaria Especial de Portos e tem como objetivo a administração e

exploração do Terminal Salineiro de Areia Branca, Porto de Natal e demais instalações

portuárias localizadas no Estado do Rio Grande do Norte.

Em cumprimento ao Decreto nº 99.475, de 24.08.90, a CODERN passou a administrar

os Portos de Cabedelo, Maceió e Recife, através do Convênio nº 004/90 - STN/DNTA,

Aditivo nº 01/91, celebrado entre esta Companhia e o Ministério dos Transportes,

tendo sido renovado o referido Convênio anualmente, mediante aditivos posteriores.

Com o advento do convênio nº 09 de 31-12-97,a União delegou ao Estado da Paraíba

a administração e exploração do Porto de Cabedelo, cessando todas as

responsabilidades da CODERN, para com o citado Porto.

Foi celebrado Convênio de Delegação nº 02/01, entre a União, com a interveniência da

CODERN, e o Estado de Pernambuco, para a exploração do Porto Organizado do

Recife, a partir de 01.06.01, cessando todas as responsabilidades da CODERN em

relação ao Porto de Recife.

O Porto de Maceió permanece sob a administração da CODERN, conforme Convênio

de Descentralização nº. SEP/001/2007-DC, celebrado entre a Secretaria Especial de

Portos e a CODERN, em 31.12.2007, renovado em 01.01.2009, com vigência até

31.12.2009.

2. - APRESENTAÇÕES DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

1. As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas

contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária, os

Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê

de Pronunciamentos Contábeis, conjugadas com o CFC – Conselho Federal

CODERN - COMPANHIA DOCAS DO RIO GRANDE DO NORTE

42

de Contabilidade. Na Elaboração das demonstrações financeiras de 2009, a

Companhia adotou a legislação societária introduzida pela Lei no. 11.638,

aprovada em 28 de dezembro de 2007, com as respectivas modificações

introduzidas pela Lei nº 11.943, de 27 de maio de 2009. Estas leis

modificaram a Lei no. 6.404/76 em aspectos relativos à elaboração e

divulgação das demonstrações financeiras.

3 - SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS

1. No Circulante estão registradas as contas com vencimento até 365 dias. Acima

desse prazo estão agrupadas no Ativo não Circulante - Realizável a Longo Prazo e

Passivo não Circulante, conforme parágrafos 1º, 2º e 3º, itens I e II, do Artigo 178 e

itens I e II do Artigo 179 , da Lei 6.404/76, alterados pelo artigo 37 da Lei 11.941 de

27 de maio de 2009.

2. A Provisão Para Devedores Duvidosos compõem-se de créditos não liquidados e

registrados a débito de Despesa, conforme disposto nos artigos 340 ao 343 do

Regulamento do Imposto de Renda.

3. Os estoques de materiais de consumo (Almoxarifado) são apresentados a custo

médio de aquisição, que não excede ao valor de mercado de acordo com o Artigo

13 do Decreto – Lei 1.598/77, Item II do Artigo 183 da Lei 6.404/79 e Artigo 232 do

Decreto 1.041/94.

4. O Imobilizado está demonstrado a custo de aquisição deduzido da depreciação

acumulada, sendo composto dos bens corpóreos destinados à manutenção das

atividades da Companhia de acordo com o Item IV do Artigo 179 da Lei 6.404/76 e

suas alterações.

5. As depreciações foram computadas pelo método linear levando-se em

consideração a vida útil e econômica dos bens, dentro dos limites admitidos pela

legislação do Imposto de Renda, Decreto 3000/99. Os critérios de avaliação do

Imobilizado deverão ser revisados e ajustados periodicamente para fins de cálculo

da depreciação, conforme artigo 1º § 3º, item II, da Lei 11.638/07.

CODERN - COMPANHIA DOCAS DO RIO GRANDE DO NORTE

43

6. Apuração do resultado – o resultado é apurado pelo regime contábil de

competência e inclui os rendimentos, encargos e variações monetárias incidentes

sobre ativos e passivos, quando aplicável;

7. Variações monetárias passivas – representam os encargos financeiros calculados

à taxa Selic sobre os recursos transferidos pela União a título de crédito para

aumento de capital, desde o dia da transferência até a data da capitalização com

base no art. 2º do Decreto nº 2673 /1998.

4. – APRESENTAÇÃO ANALÍTICA DOS PRINCIPAIS GRUPOS DE CONTAS

1. Contas a Receber - composto por valores faturados no mês de dezembro,

bem como valores pendentes de liquidação, referentes a exercícios

anteriores, apresentando saldos em 31 de dezembro, assim especificado:

UNIDADE PORTUÁRIA

2009

2008

TERMINAL SALINEIRO AREIA BRANCA

R$ 1.789.702,75 R$ 2.397.453,60

PORTO DE NATAL R$ 598.137,31 R$ 506.975,55

PORTO DE MACEIÓ R$ 2.098.242,20 R$ 2.523.008,04

TOTAL R$ 4.486.082,26 R$ 5.427.437,19

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44

2. Devedores Diversos:

3. Imobilizado

O Saldo da conta Imobilizações em Curso é formado por bens em construção ou

fabricação, que ao serem concluídos são transferidos para as contas específicas no

Imobilizado Técnico.

4.4. Provisão para férias – provisão destinada ao pagamento de férias e encargos

sociais correspondentes ao valor de R$ 1.345.918,60, tendo sido apropriadas em

contas de provisão de despesas e custos operacionais de acordo com inciso I do

Artigo 13, da Lei 9.249/95, alterado pelo o Artigo 14 da Lei 9.430/96.

4.5. Obrigações Fiscais e Trabalhistas - estão compostas de impostos a recolher e

parcelamento de dívidas, assim discriminadas:

4.6. Depósitos e Consignações a Recolher:

4.7. Passivo não Circulante

4.7.1. Contas a Pagar – Composto pelo saldo de parcelamentos de dívidas diversas

com a Portus Instituto de Previdência, INSS - Previdência Social, Receita Federal e

ISS.

A Companhia Docas do Rio Grande do Norte é uma das patrocinadoras do

Portus Instituto de Seguridade Social, tendo sido apropriado no exercício de

2009, o montante de R$ 1.599.060, sendo repassado ao PORTUS o total de R$

1.593.172. A dívida renegociada permanece em discussão, tendo sido estimado

em favor do PORTUS o montante de R$ 54.538.020,97 sendo o mesmo passível

de correção e podendo gerar saldo credor para a CODERN, conforme termo de

acordo a ser celebrado entre o PORTUS e a CODERN.

4.7.2. Provisões para Causas Trabalhistas - compõe-se de valores das reclamações

trabalhistas em tramitação na Justiça do Trabalho, devidamente atualizados e

registrados na contabilidade por processo, cujo saldo em 31.12.09, totalizou R$

CODERN - COMPANHIA DOCAS DO RIO GRANDE DO NORTE

45

7.705.155 (sete milhões, setecentos e cinco mil, cento e cinqüenta e cinco reais). O

saldo desta conta apresentou uma redução de 21% decorrente de pagamentos de

acordos e ajustes efetuados, considerando os critérios estabelecidos pela GERJUR de

êxito remoto para a CODERN, conforme previsto na NBC T 11.15 aprovada pela

resolução do CFC nº 1.022 de 18.03.2005.

4.7.3 Provisões para Obrigações Cíveis – corresponde a valores de processos de

execuções cíveis tramitando na Justiça Estadual, cujo saldo em 31.12.2009 totalizou

R$ 2.787.509 (dois milhões, setecentos e oitenta e sete mil, quinhentos e nove reais).

Consideradas como de êxito possível e remota, conforme previsto na NBC T 11.15

aprovada pela resolução do CFC nº 1.022 de 18.03.2005.

4.7.4.Provisão para contingências Tributárias – corresponde a valores de processos

de execuções fiscais junto às Fazendas Nacional, Estadual e Municipal, registrando

em 31.12.2009 o montante de R$ 20.011.917 (vinte milhões, onze mil, novecentos e

dezessete reais). Este saldo apresentou acréscimo significativo devido as

modificações de critério de provável para remoto êxito da CODERN, conforme relação

encaminhada pela GERJUR, em obediência a NBC T 11.15 aprovada pela resolução

do CFC nº 1.022 de 18.03.2005.

4.7.5. Outros Créditos da União – composto pelos recursos dos Convênios 268/2006-

DNIT e Convênio 01/2008 da Secretaria de Portos, destinados a obra de construção

do Cais para contêineres do Porto de Maceió, cujo saldo em 31.12.2009 totalizou R$

44.355.071 (quarenta e quatro milhões, trezentos e cinqüenta e cinco mil e setenta e

um reais).

4. CONTINGÊNCIAS TRIBUTÁRIAS E TRABALHISTAS COM ÊXITO PROVÁVEL

A Companhia Docas do RN é parte ré em diversos processos de execução fiscal e

trabalhista junto as Fazendas Nacional, Estadual e Municipal, não havendo provisão

dessas demandas por terem sido classificados pela assessoria jurídica, dentro dos

conceitos da NBC T 11.15, como de êxito provável.

4. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

CODERN - COMPANHIA DOCAS DO RIO GRANDE DO NORTE

46

6.1 Capital Social - O Capital Social Autorizado, Subscrito e Integralizado em 31 de

dezembro de 2009 soma R$ 122.033.833.07.

SALDO DO CAPITAL SOCIAL 2008 R$ 130.072.039

Incorporação dos Créditos R$ 23.072.676

Compensação de Prejuízos R$ (31.110.882)

SALDO DO CAPITAL SOCIAL 2009

R$ 122.033.833

AÇÕES (Quantidades) 2009 2008

Ordinárias Nominativas 10.865.862.531 R$ 8.947.921.582

Preferências Nominativas 10.865.862.531 R$ 8.947.921.582

TOTAL 21.731.725.062 R$ 17.895.843.164

6.2 Reserva de Capital – representam os repasse efetuado pelo Tesouro Nacional, a

serem incorporados ao Capital Social da CODERN, corrigidos mensalmente à taxa

Selic de acordo com o disposto no art. 2º do Decreto 2.673/1998, exceto quanto aos

Créditos para Aumento de Capital do Porto de Maceió, no valor de R$ 322.474.495, os

quais não compõem o saldo para efeito de incorporação ao Capital Social da

CODERN.

3. Ajustes de Exercícios Anteriores - Trata-se de Recuperação de Custos,

Anulação de Receitas e outras despesas.

4. PREJUIZOS ACUMULADOS

O Prejuízo acumulado em 31 de dezembro de 2009 compõe-se principalmente de

despesas com encargos financeiros em decorrência da aplicação do disposto no art.

2º do decreto 2.673/98 sobre os créditos de acionistas, cujo valor dos encargos para

este exercício de 2009, totalizou R$ 31.201.989,19 (trinta e um milhões, duzentos e

um mil, novecentos e oitenta e nove reais e dezenove centavos), bem como as

despesas com provisões para contingências tributárias no total de R$ 8.304.813,18

(oito milhões, trezentos e quatro mil, oitocentos e treze reais e dezoito centavos) e as

despesas com provisões para contingências cíveis no total de R$ 2.787.509,94 (dois

CODERN - COMPANHIA DOCAS DO RIO GRANDE DO NORTE

47

milhões, setecentos e oitenta e sete mil, quinhentos e nove reais e noventa e quatro

centavos).

4. RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS

Receitas e Despesas Financeiras – são oriundas de descontos obtidos e juros sobre

duplicatas e outras receitas. As despesas financeiras são em grande parte, oriundas

da provisão dos juros da dívida junto ao PORTUS Instituto de Seguridade Social,

variação monetária sobre causas trabalhistas e juros decorrentes dos encargos

financeiros sobre Crédito para Aumento de Capital, Decreto 2.673/98, de

conformidade com o artigo 9º da Lei 9.718/98 e artigo 375, parágrafo único, do

Decreto 3.000/99 - RIR.

4. REMUNERAÇÕES DOS ADMINISTRADORES E EMPREGADOS

Na forma do art. 6º do inciso IV, do anexo I, do Decreto nº 3.224, de 28 de outubro

de 1999, os valores da maior e menor remuneração pagas aos administradores e

empregados no exercício de 2009, foram os seguintes:

Componentes 31/12/2009 31/12/2008

Administradores

- Menor R$ 12.350,00 R$ 12.350,00

- Maior R$ 16.772,00 R$ 17.995,20

Empregados

- Menor R$ 415,00 R$ 415,00

- Maior R$ 15.130,66 R$ 13.849,42

- Salário Médio R$ 1.920,48 R$ 1.950,22

EMERSON FERNANDES DANIEL JÚNIOR Diretor Presidente

CPF Nº. 074.212.814-87

GUSTAVO HENRIQUE TEIXEIRA DE FARIA Diretor Administrativo e Financeiro

CPF Nº. 027.880.164-17

HANNA YOUSEF EMILE SAFIEH Diretor Técnico e Comercial

CPF Nº. 037.959.854-04

ANA MARIA DE SENA PATRÍCIO Gerente de Recursos Financeiros

Contadora CRC 3815/RN CPF Nº 201.065.804-34

48

COMPANHIA DOCAS DO RIO GRANDE DO NORTE - CODERN C.N.P.J Nº 34.040.345/0001-90

CAPITAL AUTORIZADO: 21.731.725.062 AÇÕES SEM VALOR NOMINAL CAPITAL AUTORIZADO, SUBSCRITO E REALIZADO: R$ 122.033.833,07

BALANÇOS PATRIMONIAIS ENCERRADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008

(Em R$ 1,00)

ATIVO 2009 2008 PASSIVO 2009 2008

ATIVO CIRCULANTE 85.699.106 29.376.485 PASSIVO CIRCULANTE 15.580.186 11.620.152 Disponível 76.359.023 13.199.320 Provisão para Férias 1.345.919 908.920

Caixas e Bancos 76.358.799 13.199.112 Obrigações Fiscais e Trabalhistas 9.753.601 6.388.082

Títulos do Tesouro (BACEN) 224 208 Dep. Contribuições e Consignações a

Recolher 821.436 1.051.918 Direitos Realizáveis 9.340.083 16.177.165 Fornecedores de Bens e Serviços 2.842.048 2.541.627

Contas a Receber 4.486.082 5.427.437 Outras Obrigações 817.182 729.605 ( - ) Provisão Devedores Duvidosos (2.632.388) (2.131.768) PASSIVO NÃO CIRCULANTE 105.135.739 78.902.205 Adiantamentos a Empregados e Fornecedores 335.638 320.011 Contas Pagar 30.236.084 30.879.006 Depósitos Judiciais e Contratuais - 1.407.633 Provisão p/Causas Trabalhistas 7.705.155 9.318.194 Almoxarifado 2.933.585 2.494.990 Provisão p/ Contingências Tributárias 20.011.917 11.707.104 Impostos a Recuperar 1.978.850 2.011.250 Provisão p/ Obrigações Cíveis 2.787.510 - Devedores Diversos 2.192.077 6.628.632 Outros Créditos da União 44.395.072 26.997.900 Desp. Apropriada a Custo Exercício Seguinte 27.978 14.309 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 260.240.865 179.899.730 Outros valores a receber 18.260 4.670 Capital Social Integralizado 122.033.833 130.072.039

ATIVO NÃO CIRCULANTE 295.257.684 241.045.602 Reserva de Capital 432.050.018 322.050.469 Ativo Realizável a Longo Prazo 7.646.026 1.489.340 Prejuízo Acumulado (293.842.986) (272.222.778)

Depositos judiciais e Contratuais 2.080.737 1.449.490 Lucro/Prejuízo Acumulado (241.788.472) (212.986.779) Bloqueios Judiciais 5.539.892 - Lucro/Prejuízo do Período (52.054.514) (59.235.999) Outros Valores a Receber 25.396 39.850

Investimentos 22.345 22.345 Imobilizado 287.589.314 239.533.917 Intangível - -

TOTAL DO ATIVO 380.956.790 270.422.087 TOTAL DO PASSIVO 380.956.790 270.422.087

Natal - RN, 31 de dezembro de 2009

EMERSON FERNANDES DANIEL JÚNIOR GUSTAVO HENRIQUE TEIXEIRA DE FARIA HANNA YOUSEF EMILE SAFIEH ANA MARIA DE SENA PATRICIO Diretor Presidente Diretor Administrativo Financeiro Diretor Técnico Comercial Gerente de Recursos Financeiros

C.P.F. Nº 074.212.814-87 CPF Nº 027.880.164-17 CPF Nº 037.959.854-04 Contadora - CRC 3815/RN

CPF Nº 201.065.804-34

49

COMPANHIA DOCAS DO RIO GRANDE DO NORTE - CODERN C.N.P.J Nº 34.040.345/0001-90

CAPITAL AUTORIZADO: 21.731.725.062 AÇÕES SEM VALOR NOMINAL CAPITAL AUTORIZADO, SUBSCRITO E REALIZADO: R$ 122.033.833,07

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE

DEZEMBRO DE 2009 E 2008

(Em R$ 1,00) DISCRIMINAÇÃO

2009 2008 I) RECEITA BRUTA OPERACIONAL 33.397.670 34.916.199 II) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA (3.959.347) (4.294.895) III) RECEITA LÍQUIDA OPERACIONAL (I - II) 29.438.323 30.621.304 IV) CUSTOS OPERACIONAIS (29.392.649) (31.238.312) V) RESULTADO OPERACIONAL BRUTO (III - IV) 45.674 (617.007) VI) DESPESAS OPERACIONAIS (68.187.740) (65.645.333) A) SERVIÇOS 0 0 B) ADMINISTRATIVAS (14.753.763) (13.947.646) C) RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO (33.998.565) (39.990.583) 1. Receitas e Despesas Financeiras a) Despesas Financeiras (1.655.181) (1.737.760) b) Receitas Financeiras 175.979 330.444 2. Variações Monetárias a) Variações Monetárias Passivas (32.519.363) (38.583.267) b) Variações Monetárias Ativas 0 0 D) PROVISÕES FISCAIS E TRABALHISTAS (19.435.412) (11.707.104) VII) OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS 6.425.658 6.053.072 A) RECEITAS PATRIMONIAIS 6.425.658 6.053.072 VIII) RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO (V - VI + VII) (61.716.409) (60.209.268) IX) RESULTADOS NÃO OPERACIONAIS 9.661.895 973.269 A) RECEITAS EVENTUAIS 540 2.760 B) RECEITAS DIVERSAS 1.495.680 970.509 C) REVERSÃO DE RESERVAS 8.165.674 0 X) RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES DO IR E CSLL (52.054.514) (59.235.999) XI) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 0 0 XII) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (52.054.514) (59.235.999) XIII) LUCRO / PREJUÍZO POR AÇÃO (Em $) (0,0024) (0,0044)

Natal - RN, 31 de dezembro de 2009 EMERSON FERNANDES DANIEL JÚNIOR GUSTAVO HENRIQUE TEIXEIRA DE FARIA Diretor - Presidente Diretor Administrativo Financeiro C.P.F. Nº 074.212.814-87 C.P.F. Nº 027.880.164-17

HANNA YOUSEF EMILE SAFIEH ANA MARIA DE SENA PATRICIO Diretor Técnico Comercial Gerente de Recursos Financeiros C.P.F. Nº 037.959.854-04 Contadora - CRC 3815/RN

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CAPITAL AUTORIZADO: 21.731.725.062 AÇÕES SEM VALOR NOMINAL CAPITAL AUTORIZADO, SUBSCRITO E REALIZADO: R$ 122.033.833,07

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008

(Em R$ 1,00)

2009 2008 Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Resultado Líquido do Exercício (52.054.514) (59.235.999) (+) Acréscimo (-) Redução Depreciação/Amortização 7.693.596 (+) Dividendos Recebidos

(-) Acréscimo (+) Redução Clientes 941.355 (784.702)

(+) Acréscimo (-) Redução Provisão para Devedores Duvidosos 500.620 (-) Acréscimo (+) Redução Estoques (438.595) (596.795)

(-) Acréscimo (+) Redução Despesas Antecipadas 0 0

(-) Acréscomo (+) Redução Outros Valores a Receber (322.983) (+) Acréscimo Fornecedores 300.420 745.643

(+) Acréscimo Obrigações Fiscais e Trabalhistas 3.365.519 3.727.553

(+) Acréscimo (-) Redução Dep. Contribuições e Consignações a Recolher (230.481) (+) Acréscimo (-) Redução Provisão p/Causas Trabalhistas (1.613.039) (+) Acréscimo Provisão p/ Contingências Tributárias 8.304.813 (+) Acréscimo Provisão p/ Causas Cíveis 2.787.510 0

(+) Acréscimo Outros Créditos da União 17.397.171 26.997.900

(+) Acréscimo (-) Redução Outras obrigações (118.346) 5.178.390

Fluxo de Caixa Opercional Líquido (FCOL) (13.486.953) (8.388.981)

Fluxo de Caixa Atividades Investimentos

(-) Acréscimo (+) Redução Imobilizado (55.748.993) (33.236.618)

(-) Acréscimo (+) Redução Investimentos 0 3.452

Fluxo de Caixa Atividades de Financiamentos

(+) Acréscimo (-) Redução de Capital Social (8.038.206) 19.620.234

(+) Acréscimo (-) Redução de Reserva de Capital 109.999.549 5.805.609

Compensação de Prejuízos 31.110.882 13.198.482

Ajustes de Exercícios Anteriores (676.576) (6.085.333)

Disponibilidades Aplicadas no Exercício 63.159.703 (9.083.154)

Disponibilidades no início do exercício 13.199.320 22.282.475

Disponibilidades no final do ano 76.359.023 13.199.320

Redução das Disponibilidades 63.159.703 (9.083.154)

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EMERSON FERNANDES DANIEL JR. GUSTAVO H. TEIXEIRA DE FARIA Diretor - Presidente Diretor Administrativo Financeiro

C.P.F. Nº 074.212.814-87 C.P.F. Nº 027.880.164-17

HANNA YOUSEF EMILE SAFIEH ANA MARIA DE SENA PATRICIO Diretor Técnico Comercial Gerente de Recursos Financeiros C.P.F. Nº 037.959.854-04 Contadora - CRC 3815/RN

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4.a) Composição Acionária do Capital Social (item 4 – letra “B”)

ACIONISTAS Nº DE AÇÕES VALORES EM R$ PARTICIPAÇÃO %

UNIÃO 21.731.469.432 122.031.444,57 99,99882370 MINORITÁRIOS 255.630 3.388,50 0,00117630 TOTAL 21.731.725.062 122.033.833,27 100,00000000

A composição do Capital Social da CODERN está constituída de 50 % de ações

preferenciais e 50 % de ações ordinárias (ambas as espécies nominativas e de classe única), sendo as últimas com direito a votos.

b) Posição da UJ como detentora de investimento permanente em outra empresa

(investidora) (item 4 – letra “B”)

A CODERN não dispõe de investimentos em outras empresas.

5. Parecer da auditoria independente sobre as demonstrações contábeis O Parecer dos Auditores Independentes emitido pela (AUDIMEC – Auditores

Independentes S/S), Deliberação do Conselho de Administração e Parecer do Conselho Fiscal da CODERN estão anexados ao presente Relatório.

2.26 Declarações Finais Em estrita consonância com as diretrizes do Governo Federal, refletida nas metas estratégicas estabelecidas pela Secretaria Especial de Portos – SEP vem esta Companhia Docas do Rio Grande do Norte implantando diversas ações de natureza organizacional, operacional e financeira no sentido de promover o soerguimento econômico da empresa através da racionalização de suas atividades, da geração de condições adequadas de infraestrutura e da modernização de sua gestão.

EMERSON FERNANDES DANIEL JÚNIOR Diretor-Presidente

GUSTAVO HENRIQUE TEIXEIRA DE FARIA HANNA YOUSSEF EMILLE SAFIEH Diretor Administrativo e Financeiro Diretor Técnico – Comercial

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