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RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2011 SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA – SAC/PR AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL – ANAC BRASÍLIA/2012

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RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2011

SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA – SAC/PR

AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL – ANAC

BRASÍLIA/2012

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RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2011

SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA – SAC/PR

AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL – ANAC

Relatório de Gestão Consolidado apresentado aos órgãos de controle interno e externo como prestação de contas anual a que esta Unidade está obrigada nos termos do art. 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da Instrução Normativa TCU nº 63/2010, da Decisão Normativa TCU nº 108/2010 e da Portaria TCU nº 123/2011.

Unidade Consolidada: Fundo Aeroviário

Responsável pela Elaboração: Superintendência de Planejamento Institucional

Brasília, 30/03/2012

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SUMÁRIO INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................................... 12

ITEM 1 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 108/2010 .......................................................................... 19

RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO .................................................................................................................. 19

ITEM 2 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 108/2010 .......................................................................... 21

INFORMAÇÕES SOBRE O PLANEJAMENTO E A GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA DA UNIDADE ....................... 21 RESPONSABILIDADES INSTITUCIONAIS DA UNIDADE .......................................................................................... 21

COMPETÊNCIA INSTITUCIONAL ....................................................................................................................................... 21 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS .............................................................................................................................................. 23

OBJETIVO “REDUÇÃO DO NÍVEL DE ACIDENTES AÉREOS” ............................................................................................ 24 OBJETIVO “AMPLIAÇÃO DAS ROTAS E FREQUÊNCIAS INTERNACIONAIS” ...................................................................... 25 OBJETIVO “AUMENTO DO NÚMERO DE PASSAGEIROS TRANSPORTADOS” ................................................................... 26 OBJETIVO “IMPLANTAÇÃO DE CONTROLES INFORMATIZADOS DE TODOS OS PROCESSOS E INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA” .................................................................................................................................................................................. 28 OBJETIVO “AMPLIAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE UMA POLÍTICA DE CAPACITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS” .. 28 OBJETIVO “REVISÃO DOS ATOS NORMATIVOS DA AGÊNCIA, ADEQUANDO-OS À LEI Nº 11.182” ................................... 29 OBJETIVO “APRIMORAMENTO DOS PROCESSOS DE GOVERNANÇA DA ANAC” ............................................................. 30

ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO FRENTE ÀS RESPONSABILIDADES INSTITUCIONAIS ..................................................... 32 ANÁLISE DO ANDAMENTO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA ANAC .......................................................................... 32 ANÁLISE DO PLANO DE AÇÃO REFERENTE AO EXERCÍCIO 2011 ......................................................................................... 33

PROGRAMAS SOB A RESPONSABILIDADE DA ANAC ............................................................................................ 36 EXECUÇÃO DOS PROGRAMAS SOB A RESPONSABILIDADE DA ANAC ................................................................................. 37

PROGRAMA 0630 ....................................................................................................................................................... 37 PROGRAMA 0750 ....................................................................................................................................................... 42 PROGRAMA 0089 ....................................................................................................................................................... 43

EXECUÇÃO FÍSICA DAS AÇÕES REALIZADAS PELA ANAC .................................................................................................... 45 DESEMPENHO FINANCEIRO/ORÇAMENTÁRIO .................................................................................................... 67

PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA DESPESA ............................................................................................................... 67 PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS CORRENTES ..................................................................................................................... 67 PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS CAPITAL ........................................................................................................................... 68

RESUMO DA PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS ................................................................................................................ 68 MOVIMENTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA POR GRUPO DE DESPESA ...................................................................................... 70

EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA DESPESA ........................................................................................................................ 71 EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DE CRÉDITOS ORIGINÁRIOS DA ANAC .............................................................................. 71 ANÁLISE CRÍTICA DAS DESPESAS DE CAPITAL POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA ................................................... 74

DESPESAS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO DOS CRÉDITOS RECEBIDOS POR MOVIMENTAÇÃO ................................ 74 DESPESAS CORRENTES POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA DOS CRÉDITOS RECEBIDOS POR MOVIMENTAÇÃO ............ 74 DESPESAS DE CAPITAL POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA DOS CRÉDITOS RECEBIDOS POR MOVIMENTAÇÃO ............. 75

ANÁLISE CRÍTICA DA GESTÃO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E DE CRÉDITOS RECEBIDOS PELA ANAC POR MOVIMENTAÇÃO ....................................................................................................................................................... 75

INDICADORES INSTITUCIONAIS ....................................................................................................................................... 76

ITEM 3 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 108/2010 .......................................................................... 79

RECONHECIMENTO DE PASSIVOS POR INSUFICIÊNCIA DE CRÉDITOS OU RECURSOS ................................................. 79 ANÁLISE CRÍTICA .................................................................................................................................................... 79

ITEM 4 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 108/2010 .......................................................................... 80

PAGAMENTOS E CANCELAMENTOS DE RESTOS A PAGAR DE EXERCÍCIOS ANTERIORES ............................................. 80 ANÁLISE CRÍTICA SOBRE A GESTÃO DOS RESTOS A PAGAR DE EXERCÍCIOS ANTERIORES ........................................... 80

ITEM 5 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 108/2010 .......................................................................... 82

COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE SERVIDORES ATIVOS ............................................................................................... 82 DEMONSTRAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO À DISPOSIÇÃO DA UNIDADE JURISDICIONADA ................................. 82 SITUAÇÕES QUE REDUZEM A FORÇA DE TRABALHO EFETIVA DA UNIDADE JURISCIDICIONADA ........................... 83

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QUANTIFICAÇÃO DOS CARGOS EM COMISSÃO E DAS FUNÇÕES GRATIFICADAS DA UNIDADE JURISDICIONADA .. 84 QUALIFICAÇÃO DO QUADRO DE PESSOAL DA UNIDADE JURISDICIONADA SEGUNDA A IDADE ............................. 84 QUALIFICAÇÃO DO QUADRO DE PESSOAL DA UNIDADE JURISDICIONADA SEGUNDO A ESCOLARIDADE............... 85

COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE SERVIDORES INATIVOS E PENSIONISTAS .................................................................. 85 CLASSIFICAÇÃO DO QUADRO DE SERVIDORES INATIVOS DA UNIDADE JURISDICIONADA SEGUNDO O REGIME DE PROVENTOS E DE APOSENTADORIA ................................................................................................................... 85 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS DAS PENSÕES PAGAS PELA UNIDADE JURISDICIONADA..................................... 86

COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE ESTAGIÁRIOS .......................................................................................................... 86 DEMONSTRAÇÃO DOS CUSTOS DE PESSOAL DA UNIDADE JURISDICIONADA ............................................................ 87 TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA EMPREGADA PELA UNIDADE JURISDICIONADA .................................................. 89

INFORMAÇÕES SOBRE TERCEIRIZAÇÃO DE CARGOS E ATIVIDADES DO PLANO DE CARGOS DO ÓRGÃO ............... 89 ANÁLISE CRÍTICA DA SITUAÇÃO DA TERCEIRIZAÇÃO......................................................................................................... 89

AUTORIZAÇÕES EXPEDIDAS PELO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO PARA REALIZAÇÃO DE CONCURSOS PÚBLICOS PARA SUBSTITUIÇÃO DE TERCEIRIZADOS .................................................................. 91 INFORMAÇÕES SOBRE A CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE LIMPEZA, HIGIENE E VIGILÂNCIA OSTENSIVA PELA ANAC................................................................................................................................................................. 92 INFORMAÇÕES SOBRE LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA PARA ATIVIDADES NÃO ABRANGIDAS PELO PLANO DE CARGOS DO ÓRGÃO .......................................................................................................................................... 94

INDICADORES GERENCIAIS SOBRE RECURSOS HUMANOS ....................................................................................... 96 RELATÓRIO DE ROTATIVIDADE – ANAC/2011 ..................................................................................................... 96 RELATÓRIO DE ABSENTEÍSMO – ANAC/2011 ...................................................................................................... 97 APOSENTADORIA E VACÂNCIAS versus REPOSIÇÃO DO QUADRO – ANAC/2011 .................................................. 98

ITEM 6 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 108/2010 .......................................................................... 99

INSTRUMENTOS DE TRANSFERÊNCIAS VIGENTES NO EXERCÍCIO.............................................................................. 99 RELAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE TRANSFERÊNCIA VIGENTES NO EXERCÍCIO DE REFERÊNCIA ........................... 99 QUANTIDADE DE INSTRUMENTOS DE TRANSFERÊNCIAS CELEBRADOS E VALORES REPASSADOS NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS ...................................................................................................................................... 101 INFORMAÇÕES SOBRE O CONJUNTO DE INSTRUMENTOS DE TRANSFERÊNCIA QUE VIGERÃO NO EXERCÍCIO DE 2012 E SEGUINTES ........................................................................................................................................... 101

INFORMAÇÕES SOBRE A PRESTAÇÃO DE CONTAS RELATIVAS AOS CONVÊNIOS, TERMOS DE COOPERAÇÃO E

CONTRATOS DE REPASSE ..................................................................................................................................... 102 INFORMAÇÕES SOBRE A ANÁLISE DAS PRESTAÇÕES DE CONTAS DE CONVÊNIOS E DE CONTRATOS DE REPASSE103

ANÁLISE CRÍTICA .................................................................................................................................................. 103

ITEM 7 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 108/2010 ........................................................................ 107

MODELO DA DECLARAÇÃO DE ATUALIZAÇÃO DE DADOS NO SIASG E SICONV ......................................................... 107

ITEM 8 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 108/2010 ........................................................................ 108

SITUAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES IMPOSTAS PELA LEI Nº 8.730/93 ................................................ 108 ANÁLISE CRÍTICA .................................................................................................................................................. 108

ITEM 9 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 107/2010 ........................................................................ 109

ESTRUTURA DE CONTROLES INTERNOS DA ANAC ................................................................................................... 109

ITEM 10 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 108/2010 ...................................................................... 112

GESTÃO AMBIENTAL E LICITAÇÕES SUSTENTÁVEIS ................................................................................................ 112

ITEM 11 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 108/2010 ...................................................................... 116

GESTÃO DE BENS IMÓVEIS DE USO ESPECIAL ........................................................................................................ 116

ITEM 12 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 107/2010 ...................................................................... 118

GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) .................................................................................................... 118

ITEM 13 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 108/2010 ...................................................................... 120

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DESPESAS COM CARTÃO DE CRÉDITO CORPORATIVO ............................................................................................ 120 RELAÇÃO DOS PORTADORES DE CARTÃO DE CRÉDITO CORPORATIVO NA UNIDADE E UTILIZAÇÃO NO EXERCÍCIO ....................................................................................................................................................................... 120 UTILIZAÇÃO DOS CARTÕES DE CRÉDITO CORPORATIVO DA UNIDADE ............................................................... 121

ITEM 14 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 108/2010 ...................................................................... 122

RENÚNCIAS TRIBUTÁRIAS SOB GESTÃO DA ANAC ................................................................................................. 122 VALORES RENUNCIADOS E RESPECTIVA CONTRAPARTIDA ..................................................................................... 122 CONTRIBUINTES BENEFICIADOS PELA RENÚNCIA – PESSOA JURÍDICA E FÍSICA ........................................................ 122 BENEFICIÁRIOS DA CONTRAPARTIDA DA RENÚNCIA TRIBUTÁRIA - PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICA............................. 122 PROGRAMAS ORÇAMENTÁRIOS FINANCIADOS COM CONTRAPARTIDA DE RENÚNCIA DE RECEITA TRIBUTÁRIA ..... 122 PRESTAÇÕES DE CONTAS DE RENÚNCIA DE RECEITAS ........................................................................................... 122 COMUNICAÇÕES À RFB ........................................................................................................................................ 122 INDICADORES DE GESTÃO DA RENÚNCIA DE RECEITAS .......................................................................................... 122 DECLARAÇÃO ....................................................................................................................................................... 123 FISCALIZAÇÕES REALIZADAS PELA RFB .................................................................................................................. 123

ITEM 15 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 108/2010 ...................................................................... 124

DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO ............................................................................................... 124 DELIBERAÇÕES DO TCU PENDENTES DE ATENDIMENTO AO FINAL DO EXERCÍCIO ................................................... 138 RECOMENDAÇÕES DO OCI ATENDIDAS NO EXERCÍCIO .......................................................................................... 138 RECOMENDAÇÕES DO OCI PENDENTES DE ATENDIMENTO AO FINAL DO EXERCÍCIO .............................................. 145

ITEM 16 DA PARTE “A” DO ANEXO II DA DN TCU Nº 108/2010 .................................................................. 146

ITEM 1 DA PARTE B DO ANEXO II DA DN TCU Nº 108/2010 ........................................................................ 147

DECLARAÇÃO DO CONTADOR ATESTANDO A CONFORMIDADE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ....................... 147

ITEM 38 DA PARTE C DO ANEXO II DA DN TCU Nº 108/2010 ...................................................................... 148

AVALIAÇÃO DO TERMO DE PARCERIA CELEBRADO PELA ANAC .............................................................................. 148 VALORES REPASSADOS EM RAZÃO DE TERMOS DE PARCERIA FIRMADOS .............................................................. 149 ESTRUTURA DE ACOMPANHAMENTO DOS RESULTADOS DOS TERMOS DE PARCERIA FIRMADOS ........................... 149 AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS COM A PARCERIA ................................................................................... 150

RESULTADOS E CONCLUSÕES ....................................................................................................................... 160

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LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS

AIS ANAC ASA ASCOM ATD AUD AVSEC

Serviço de Informação Aeronáutica Agência Nacional de Aviação Civil Acordos de Serviços Aéreos Assessoria de Comunicação Social Aviation Training Devices Auditoria Interna Segurança da Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita

BROA Boletim de Registro de Ocorrência Aeronáutica CAAL Comunidade de Autoridades de Aviação Civil Lusófonas CADIN Cadastro de Inadimplentes CENIPA CCF CGA CHT CISET CLAC CNAE

Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Certificado de Capacidade Física Centro de Gerenciamento Aeroportuário Certificado de Habilitação Técnica Secretaria de Controle Interno Comissão Latino-Americana de Aviação Civil Classificação Nacional de Atividades Econômicas

CPF Cadastro de Pessoas Físicas COA Certificado de Operador Aeroagrícola COMAER Comando da Aeronáutica CONAC Conselho de Aviação Civil CNPJ Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica CRM Corporate Resource Management DAC Departamento de Aviação Civil DECEA DECERTA

Departamento de Controle do Espaço Aéreo Decolagem Certa

DF Distrito Federal DN Decisão Normativa DOU DPF EUA ECCAIRS FAA FIESC FTD GAGE GASP

Diário Oficial da União Departamento de Polícia Federal Estados Unidos da América European Coordination Centre for Accident and Incident Reporting Systems Federal Aviation Administration Federação das Indústrias de Santa Catarina Flight Training Device Grupo de Apoio à Gestão Estratégica Plano Global para Segurança Operacional da Aviação

GEAUD GEPEJTA GFOM GGAP GIASO GMC GMP GO GPOF GRU GT

Gerência de Auditoria Grupo de Especialistas em Assuntos Políticos, Econômicos e Jurídicos do Transporte Aéreo Gerência de Fomento à Capacitação da Aviação Civil Gerência-Geral de Análise e Pesquisa da Segurança Operacional Gerenciamento de Inspeções de Aeronavegabilidade e Segurança Operacional Grupo de Mercado Comum Grupo Moto-Propulsor Goiás Gerência de Planejamento, Orçamento, Finanças e Contabilidade Guia de Recolhimento de Receitas da União Grupo de Trabalho

HOTRAN IDISR IFR IN INFRAERO

Horários de Transporte Intercambio de Datos de Inspeciones de Rampa Instrument Flight Rules Instrução Normativa Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária

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INSPAC Inspetor de Aviação Civil ISO Organização Internacional de Padronização JES Junta Especial de Saúde LOA MCU MD MERCOSUL MG MMA MPR

Lei Orçamentária Anual Unidade de Controle de Multiponto Ministério da Defesa Mercado Comum do Sul Minas Gerais Mecânico de Manutenção Aeronáutica Manual de Procedimentos Internos

MPOG Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão NA OACI

Não se aplica Organização Internacional da Aviação Civil

OCI ONU OUV PAINT PCI PDTI PISOR

Órgão de Controle Interno Organização das Nações Unidas Ouvidoria da ANAC Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna Programa de Capacitação em Idiomas Plano Diretor de Tecnologia da Informação Programa de Inspeções de Segurança Operacional em Rampa

PLOA PNAVSEC PNAC

Projeto de Lei Orçamentária Anual Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil Política Nacional de Aviação Civil

PPA Plano Plurianual PPSAC Pequeno Provedor de Serviço da Aviação Civil PSAC Provedor de Serviço da Aviação Civil PROFAA PSO-BR PSOE-ANAC PVC RA

Programa Federal de Auxílio aos Aeroportos Programa Brasileiro de Segurança Operacional Programa Específico de Segurança Operacional da ANAC Plano de Vigilância Continuada Relatório de Acompanhamento

RAB Registro Aeronáutico Brasileiro RASO Relatório Anual de Segurança Operacional RBAC RBHA RELPREV

Regulamento Brasileiro da Aviação Civil Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica Relatório de Prevenção

RFB Receita Federal do Brasil RIP Protocolo de Roteamento RJ Rio de Janeiro RP Restos a Pagar SAC SAF

Secretaria de Aviação Civil Superintendência de Administração e Finanças

SAR Superintendência de Aeronavegabilidade SC Santa Catarina SCD SECONT SEFID SEMAG SENAI SGSO

Superintendência de Capacitação e Desenvolvimento de Pessoas Setor de Contabilidade Secretaria de Fiscalização e Desestatização Secretaria de Macroavaliação Governamental Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional

SIA Superintendência de Infraestrutura Aeroportuária SIAFI SIAPE SIASG SIAVANAC

Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais Sistema de Autorização de Voos da ANAC

SICONV Sistema de Gestão de Convênios e Contrato de Repasse do Governo Federal

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SIGAD SIGEC

Sistema de Gerenciamento Arquivístico de Documentos Sistema Integrado de Gestão de Créditos

SIGPLAN SINTAC SIORG SIPAER SISAD SISAU SISJUR SLTI

Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento Sistema Integrado de Aviação Civil Sistema de Informações Organizacionais do Governo Federal Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos Sistema de avaliação de desempenho dos servidores da ANAC Sistema de Saúde da Aeronáutica Sistema de apoio à Junta Recursal Secretaria de Logística e Tecnologia de Informação

SOF SP SPI

Secretaria de Orçamento Federal São Paulo Superintendência de Planejamento Institucional

SPU SRE

Secretaria do Patrimônio da União Superintendência de Regulação Econômica e Acompanhamento de Mercado

SSO STI

Superintendência de Segurança Operacional Superintendência de Tecnologia da Informação

STN TAN TAT TCE

Secretaria do Tesouro Nacional Tarifa de uso das Comunicações e dos Auxílios à Navegação Aérea em Rota Tarifa de uso das Comunicações e dos Auxílios Rádio Visuais em Área Terminal de Tráfego Aéreo Tomada de Contas Especial

TCU Tribunal de Contas da União TI TLF TP

Tecnologia da Informação Transferência de Limite Financeiro Termo de Parceria

UGO Unidade Gestora Orçamentária UGR Unidade Gestora Responsável UJ Unidade Jurisdicionada UO Unidade Orçamentária UR Unidade Regional VRA Voo Regulares Ativos

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LISTA DE QUADROS, TABELAS, GRÁFICOS, DECLARAÇÕES E FIGURA

QUADRO I - IDENTIFICAÇÃO DA ANAC – RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO .......................................................... 19 QUADRO II - DEMONSTRATIVO DA EXECUÇÃO DO PROGRAMA 0630 ........................................................................... 37 QUADRO III - DEMONSTRATIVO DA EXECUÇÃO DO PROGRAMA 0750 .......................................................................... 42 QUADRO IV - DEMONSTRATIVO DA EXECUÇÃO DO PROGRAMA 0089 .......................................................................... 43 QUADRO V - EXECUÇÃO FÍSICA DAS AÇÕES REALIZADAS PELA ANAC ............................................................................ 45 QUADRO VI - IDENTIFICAÇÃO DAS UNIDADES ORÇAMENTÁRIAS ................................................................................. 67 QUADRO VII - PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS CORRENTES ........................................................................................... 67 QUADRO VIII - PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS DE CAPITAL ........................................................................................... 68 QUADRO IX - QUADRO RESUMO DA PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS E DA RESERVA DE CONTINGÊNCIA ......................... 68 QUADRO X - MOVIMENTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA POR GRUPO DE DESPESA ................................................................... 70 QUADRO XI - DESPESAS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO DOS CRÉDITOS ORIGINÁRIOS DA ANAC ........................ 71 QUADRO XII - DESPESAS CORRENTES POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA DOS CRÉDITOS ORIGINÁRIOS DA ANAC .... 73 QUADRO XIII - DESPESAS DE CAPITAL POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA DOS CRÉDITOS ORIGINÁRIOS DA ANAC .... 74 QUADRO XIV - DESPESAS DE CAPITAL POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA DOS CRÉDITOS RECEBIDOS POR

MOVIMENTAÇÃO .............................................................................................................................................. 75 QUADRO XV - SITUAÇÃO DOS RESTOS A PAGAR DE EXERCÍCIOS ANTERIORES ............................................................... 80 QUADRO XVI - FORÇA DE TRABALHO DA ANAC – SITUAÇÃO EM 31/12 ..................................................................... 82 QUADRO XVII - SITUAÇÕES QUE REDUZEM A FORÇA DE TRABALHO DA ANAC – SITUAÇÃO EM 31/12............................ 83 QUADRO XVIII - QUADRO XVII - DETALHAMENTO ESTRUTURA DE CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES GRATIFICADAS DA

ANAC (SITUAÇÃO EM 31/12) .............................................................................................................................. 84 QUADRO XIX - QUANTIDADE DE SERVIDORES DA ANAC POR FAIXA ETÁRIA – SITUAÇÃO EM 31/12 ............................... 84 QUADRO XX - QUANTIDADE DE SERVIDORES DA ANAC POR NÍVEL DE ESCOLARIDADE - SITUAÇÃO EM 31/12 ................ 85 QUADRO XXI - COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE SERVIDORES INATIVOS - SITUAÇÃO EM 31/12 ....................................... 85 QUADRO XXII - COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE INSTITUIDORES DE PENSÃO - SITUAÇÃO EM 31/12 ............................... 86 QUADRO XXIII - COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE ESTAGIÁRIOS - SITUAÇÃO EM 31/12 .................................................... 86 QUADRO XXIV - QUADRO DE CUSTOS DE PESSOAL NO EXERCÍCIO DE REFERÊNCIA E NOS DOIS ANTERIORES ................. 87 QUADRO XXV - CARGOS E ATIVIDADES INERENTES A CATEGORIAS FUNCIONAIS DO PLANO DE CARGOS DA UNIDADE

JURISDICIONADA ............................................................................................................................................... 89 QUADRO XXVI - RELAÇÃO DOS EMPREGADOS TERCEIRIZADOS SUBSTITUÍDOS EM DECORRÊNCIA DA REALIZAÇÃO DE

CONCURSO PÚBLICO OU DE PROVIMENTO ADICIONAL AUTORIZADOS ................................................................ 91 QUADRO XXVII - AUTORIZAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DE CONCURSOS PÚBLICOS OU PROVIMENTO ADICIONAL PARA

SUBSTITUIÇÃO DE TERCEIRIZADOS ..................................................................................................................... 91 QUADRO XXVIII - CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LIMPEZA E HIGIENE E VIGILÂNCIA OSTENSIVA ............ 92 QUADRO XXIX - CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA .................................... 94 QUADRO XXX - CARACTERIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE TRANSFERÊNCIAS VIGENTES NO EXERCÍCIO DE REFERÊNCIA

......................................................................................................................................................................... 99 QUADRO XXXI - RESUMO DOS INSTRUMENTOS CELEBRADOS PELA ANAC NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS ............... 101 QUADRO XXXII - RESUMO DOS INSTRUMENTOS DE TRANSFERÊNCIA QUE VIGERÃO EM 2011 E EXERCÍCIOS SEGUINTES

....................................................................................................................................................................... 101 QUADRO XXXIII - RESUMO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS SOBRE TRANSFERÊNCIAS CONCEDIDAS PELA ANAC NA

MODALIDADE DE CONVÊNIO, TERMO DE COOPERAÇÃO E DE CONTRATOS DE REPASSE ................................... 102 QUADRO XXXIV - VISÃO GERAL DA ANÁLISE DAS PRESTAÇÕES DE CONTAS DE CONVÊNIOS E CONTRATOS DE REPASSE

....................................................................................................................................................................... 103 QUADRO XXXV - DEMONSTRATIVO DO CUMPRIMENTO, POR AUTORIDADES E SERVIDORES DA ANAC, DA OBRIGAÇÃO

DE ENTREGAR A DBR ........................................................................................................................................ 108 QUADRO XXXVI - ESTRUTURA DE CONTROLE INTERNO DA ANAC ............................................................................... 109 QUADRO XXXVII - GESTÃO AMBIENTAL E LICITAÇÕES SUSTENTÁVEIS ....................................................................... 112 QUADRO XXXVIII - DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS BENS IMÓVEIS DE USO ESPECIAL DE PROPRIEDADE DA UNIÃO ......... 116 QUADRO XXXIX - DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS BENS IMÓVEIS DE USO ESPECIAL LOCADOS DE TERCEIROS ................. 116

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QUADRO XL - DISCRIMINAÇÃO DOS BENS IMÓVEIS DE PROPRIEDADE DA UNIÃO SOB RESPONSABILIDADE DA ANAC .. 117 QUADRO XLI – GESTÃO DA TI DA ANAC .................................................................................................................... 118 QUADRO XLII - DESPESA COM CARTÃO DE CRÉDITO CORPORATIVO POR UG E POR PORTADOR .................................. 120 QUADRO XLIII - DESPESA COM CARTÃO DE CRÉDITO CORPORATIVO (SÉRIE HISTÓRICA) ............................................. 121 QUADRO XLIV - CUMPRIMENTO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO 1 ........................................ 124 QUADRO XLV - CUMPRIMENTO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO 2 ......................................... 125 QUADRO XLVI - CUMPRIMENTO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO 3 ........................................ 126 QUADRO XLVII - CUMPRIMENTO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO 4........................................ 127 QUADRO XLVIII - CUMPRIMENTO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO 5....................................... 128 QUADRO XLIX - CUMPRIMENTO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO 6 ......................................... 129 QUADRO L - CUMPRIMENTO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO 7.............................................. 130 QUADRO LI - CUMPRIMENTO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO 8 ............................................. 131 QUADRO LII - CUMPRIMENTO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO 9............................................ 132 QUADRO LIII - CUMPRIMENTO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO 10 ......................................... 133 QUADRO LIV - CUMPRIMENTO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO 11 ........................................ 134 QUADRO LV - CUMPRIMENTO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO 12 ......................................... 135 QUADRO LVI - CUMPRIMENTO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO 13 ........................................ 137 QUADRO LVII - RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO OCI (CISET/MD) - 1 .................................. 138 QUADRO LVIII - RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO OCI (CISET/MD) - 2 ................................. 139 QUADRO LIX - RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO OCI (CISET/MD) – 3 ................................... 140 QUADRO LX - RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO OCI (CISET/MD) - 4 .................................... 141 QUADRO LXI - RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO OCI (CISET/MD) - 5.................................... 142 QUADRO LXII - RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO OCI (CISET/MD) – 6 .................................. 143 QUADRO LXIII - RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO OCI (CISET/MD) - 7 .................................. 144 QUADRO LXIV - RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO OCI (CISET/MD) - 8 ................................. 145 QUADRO LXV - DECLARAÇÃO DE QUE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO EXERCÍCIO REFLETEM CORRETAMENTE A

SITUAÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL DA UNIDADE JURISDICIONADA ................................ 147 QUADRO LXVI - IDENTIFICAÇÃO DOS TERMOS DE PARCERIA VIGENTES NO EXERCÍCIO .............................................. 148 QUADRO LXVII - DEMONSTRAÇÃO DOS VALORES MENSAIS REPASSADOS NO EXERCÍCIO EM RAZÃO DE TERMO DE

PARCERIA ........................................................................................................................................................ 149 QUADRO LXVIII - DADOS AGREGADOS DOS TERMOS DE PARCERIA DE EXERCÍCIOS ANTECEDENTES AO DE REFERÊNCIA

....................................................................................................................................................................... 149 QUADRO LXIX - COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO DO RESULTADO DA PARCERIA (ART. 11, § 1º DA LEI Nº

9.790/99) ........................................................................................................................................................ 149 QUADRO LXX - DEMONSTRATIVO DAS PRESTAÇÕES DE CONTAS APRESENTADAS NO EXERCÍCIO .............................. 150 QUADRO LXXI - DEMONSTRATIVO DOS INDICADORES PACTUADOS COM A ENTIDADE PARCEIRA ............................... 150

TABELA I – METAS GLOBAIS DO 2º CICLO AVALIATIVO.................................................................................................. 34 TABELA II - METAS GLOBAIS DO 3º CICLO AVALIATIVO ................................................................................................. 35 TABELA III - AÇÕES DA ANAC ....................................................................................................................................... 36 TABELA IV - EXECUÇÃO DO PROGRAMA 0630 .............................................................................................................. 39 TABELA V - CONTRATAÇÕES ....................................................................................................................................... 40 TABELA VI - EXECUÇÃO DOS INVESTIMENTOS EM 2011 ............................................................................................... 41 TABELA VII - DADOS GERAIS DA AÇÃO – 09HB ............................................................................................................. 42 TABELA VIII - DADOS GERAIS DA AÇÃO – 0181 ............................................................................................................. 44 TABELA IX - APOSENTADORIAS E PENSÕES .................................................................................................................. 44 TABELA X - DADOS GERAIS DA AÇÃO 2880 ................................................................................................................... 46 TABELA XI - DADOS GERAIS DA AÇÃO 2912 .................................................................................................................. 47 TABELA XII - DADOS GERAIS DA AÇÃO 2924 ................................................................................................................. 50 TABELA XIII - DADOS GERAIS DA AÇÃO 2925 ................................................................................................................ 52 TABELA XIV - DADOS GERAIS DA AÇÃO 2926................................................................................................................ 54

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TABELA XV - DADOS GERAIS DA AÇÃO 6640................................................................................................................. 55 TABELA XVII - DADOS GERAIS DA AÇÃO OB09 .............................................................................................................. 56 TABELA XVIII - QUANTITATIVO DE ALUNOS BOLSISTAS FORMADOS EM 2011 ............................................................... 58 TABELA XIX - DADOS GERAIS DA AÇÃO 2004 ................................................................................................................ 59 TABELA XX - DADOS GERAIS DA AÇÃO 2010 ................................................................................................................. 60 TABELA XXI - DADOS GERAIS DA AÇÃO 2011 ................................................................................................................ 61 TABELA XXII - DADOS GERAIS DA AÇÃO 2012 ............................................................................................................... 62 TABELA XXIII - DADOS GERAIS DA AÇÃO 2272 .............................................................................................................. 63 TABELA XXIV - DESPESAS COM PESSOAL ...................................................................................................................... 63 TABELA XXV - VARIAÇÃO DO QUANTITATIVO DE SERVIDORES...................................................................................... 64 TABELA XXVI - DADOS GERAIS DA AÇÃO 4572 .............................................................................................................. 65 TABELA XXVII - DADOS GERAIS DA AÇÃO 20CW ........................................................................................................... 66 TABELA XXVIII - DOTAÇÃO FINAL PARA DESPESAS CORRENTES E DESPESAS DE CAPITAL PARA O EXERCÍCIO DE 2011 ..... 69 TABELA XXIX - DOTAÇÃO FINAL PARA DESPESAS DE CUSTEIO E INVESTIMENTO EM 2010 E 2011 ................................... 70 TABELA XXX - INDICADORES DAS METAS ESTRATÉGICAS DA ANAC DO 2º CICLO AVALIATIVO ........................................ 77 TABELA XXXI - QUANTITATIVO DE VAGAS AUTORIZADAS PARA OS CARGOS EFETIVOS DA ANAC CONCURSO PÚBLICO –

2007 .................................................................................................................................................................. 89 TABELA XXXII - QUANTITATIVO DE VAGAS AUTORIZADAS PARA CONCURSO PÚBLICO 2007 X QUANTITATIVO DE VAGAS

PREENCHIDAS E NÃO PREENCHIDAS ................................................................................................................... 90 TABELA XXXIII - QUANTITATIVO DE VAGAS AUTORIZADAS PARA CONCURSO PÚBLICO 2009 X QUANTITATIVO DE VAGAS

PREENCHIDAS E NÃO PREENCHIDAS ................................................................................................................... 90 TABELA XXXIV - ÍNDICE TURNOVER DE SERVIDORES SEM VÍNCULO .............................................................................. 96 TABELA XXXV - ÍNDICE TURNOVER DE ESTAGIÁRIOS .................................................................................................... 96 TABELA XXXVI – ÍNDICE DE ABSENTEÍSMO................................................................................................................... 97 TABELA XXXVII - QUANTITATIVO DE ALUNOS BOLSISTAS ........................................................................................... 106 TABELA XXXVIII - RESUMO DOS TRABALHOS DA AUDITORIA INTERNA EM 2011.......................................................... 146

GRÁFICO I - MÉDIA MÓVEL DO NÚMERO DE ACIDENTES DA AVIAÇÃO BRASILEIRA COM FATALIDADE NOS ÚLTIMOS

CINCO ANOS ...................................................................................................................................................... 24 GRÁFICO II - EVOLUÇÃO DAS FISCALIZAÇÕES REALIZADAS DE 2008 A 2011................................................................... 48 GRÁFICO III - META FÍSICA DA AÇÃO 2912 EM 2011 ..................................................................................................... 49 GRÁFICO IV - NÚMERO DE PROCEDIMENTOS DE CERTIFICAÇÃO REALIZADOS PELA ANAC EM 2011 – AÇÃO 2925 .......... 53 GRÁFICO V - DESPESAS COM PESSOAL EM 2011 .......................................................................................................... 64 GRÁFICO VI - DOTAÇÃO FINAL PARA DESPESAS CORRENTES E DESPESAS DE CAPITAL PARA O EXERCÍCIO DE 2010 E 2011

......................................................................................................................................................................... 69 GRÁFICO VII - AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DA ANAC ................................................................. 111

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INTRODUÇÃO

O presente Relatório de Gestão Consolidado encontra-se estruturado de acordo com as normas emanadas pelo Tribunal de Contas da União/TCU (IN TCU nº 63/2010, DN TCU nº 108/2010 e Portaria TCU nº123/2011) e Controladoria Geral da União/CGU (Portaria CGU nº 2.546/2010), contemplando as exigências nelas contidas, com exceção dos itens não aplicáveis à ANAC, elencados, de acordo com a numeração apresentada na Portaria TCU nº 123/2011, com menção dos motivos da não aplicação:

Itens não aplicáveis à ANAC Motivos da não aplicação

a) Item 2 da parte A, Quadro A.2.11

Despesas por modalidade de contratação dos créditos recebidos por movimentação

A ANAC não recebeu crédito por movimentação de crédito.

b) Item 2 da parte A, Quadro A.2.12

Despesas correntes por grupo e elemento de despesa dos créditos recebidos por movimentação

A ANAC não recebeu crédito por movimentação de crédito.

c) Item 3 da parte A

Reconhecimento de passivos por insuficiência de créditos ou recursos

Não há passivos a se reconhecer.

d) Item14 da parte A

Informações sobre renúncia tributária

Não há renúncias tributárias sob gestão da ANAC.

e) Item14 da parte A, Quadro A.14.2

Valores Renunciados e Respectiva Contrapartida

Como não há renúncias tributárias sob gestão da ANAC, não há necessidade de preenchimento dos quadros relacionados a esse tipo de benefício.

f) Item14 da parte A, Quadro A.14.3

Contribuintes Beneficiados pela Renúncia – Pessoa Jurídica e Física

Como não há renúncias tributárias sob gestão da ANAC, não há necessidade de preenchimento dos quadros relacionados a esse tipo de benefício.

g) Item14 da parte A, Quadro A.14.4

Beneficiários da Contrapartida da Renúncia Tributária - Pessoas Físicas e Jurídica

Como não há renúncias tributárias sob gestão da ANAC, não há necessidade de preenchimento dos quadros relacionados a esse tipo de benefício.

h) Item14 da parte A, Quadro A.14.7

Programas Orçamentários Financiados com Contrapartida de Renúncia de Receita Tributária

Como não há renúncias tributárias sob gestão da ANAC, não há necessidade de preenchimento dos quadros relacionados a esse tipo de benefício.

i) Item14 da parte A,

Prestações de Contas de Renúncia de Receitas

Como não há renúncias tributárias sob gestão da ANAC, não há necessidade de

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Quadro A.14.8

preenchimento dos quadros relacionados a esse tipo de benefício.

j) Item14 da parte A, Quadro A.14.9

Comunicações à RFB Como não há renúncias tributárias sob gestão da ANAC, não há necessidade de preenchimento dos quadros relacionados a esse tipo de benefício.

k) Item14 da parte A, Quadro A.14.10

Indicadores de Gestão da Renúncia de Receitas

Como não há renúncias tributárias sob gestão da ANAC, não há necessidade de preenchimento dos quadros relacionados a esse tipo de benefício.

l) Item14 da parte A, Declaração

Declaração Como não há renúncias tributárias sob gestão da ANAC, não há necessidade de preenchimento dos quadros relacionados a esse tipo de benefício.

m) Item14 da parte A, Quadro A.14.11

Fiscalizações Realizadas pela RFB

Como não há renúncias tributárias sob gestão da ANAC, não há necessidade de preenchimento dos quadros relacionados a esse tipo de benefício.

n) Item 15.2 da parte A, Quadro A.15.2

Deliberações do TCU pendentes de atendimento ao final do exercício

A ANAC tomou providências no sentido de atender todas as recomendações e determinações exaradas pelo Tribunal de Contas da União - TCU.

o) Item 15.4 da parte A, Quadro A.15.4

Recomendações do OCI pendentes de atendimento ao final do exercício

A ANAC tomou providências no sentido de atender todas as recomendações exaradas pelo OCI.

O Relatório está dividido em 16 capítulos, correspondentes aos conteúdos elencados na DN TCU nº 108/2010 e apresentados na ordem e com a denominação constante na PORTARIA-TCU Nº 123/2011. A seguir, são brevemente descritas as principais realizações no exercício, as dificuldades e os principais planos e projetos para o próximo exercício.

Principais realizações da gestão no exercício

A ANAC, ao desempenhar diversas atividades relacionadas à regulação e à fiscalização da aviação civil, segue as orientações, diretrizes e políticas estabelecidas pelo Governo Federal.

Em 2011, a Agência, se empenhou no cumprimento de sua missão institucional, como forma de viabilizar o alcance da perspectiva delineada em sua visão de futuro de atingir um dos cinco menores índices de acidentes aéreos do mundo até 2014.

O planejamento estratégico, uma ferramenta importante para a governança, foi publicado em 2011. Esse documento direciona as ações institucionais, implementadas por meio do aprimoramento

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de processos de trabalho, otimização de resultados e alcance de objetivos estratégicos.

Considerando o desempenho da Agência ao longo de 2011, algumas de suas realizações merecem especial destaque. Dentre elas, as iniciativas relacionadas à concessão de aeroportos, tema em evidência no Brasil, em função do forte crescimento da demanda por transporte aéreo e da consequente saturação da capacidade de infraestrutura. Permitir a exploração de aeroportos pela iniciativa privada permite garantir a expansão da capacidade dos aeroportos.

A concessão do aeroporto permite a aplicação direta de recursos privados na construção, manutenção e exploração da infraestrutura aeroportuária. Nesse sentido, há grande expectativa de melhorias em termos de eficiência econômica e qualidade dos serviços oferecidos no aeroporto, tanto pelos incentivos da exploração privada quanto pelos ganhos associados a uma estrutura de mercado menos concentrada, com potencial de competição no médio/longo prazos.

Nesse sentido, a Resolução ANAC nº 192, de 28 de junho de 2011, fornece alternativa eficiente, prática e econômica para a elaboração dos estudos de viabilidade de projetos de concessão de aeroportos. A norma estabelece procedimentos para solicitação, autorização e aprovação de projetos, estudos, levantamentos ou investigações que subsidiem a modelagem de concessões para exploração da infraestrutura aeroportuária.

Fundamentados nessa resolução, particulares podem desenvolver estudos e projetos, sendo ressarcidos pela empresa vencedora do leilão.

Em 2011, o primeiro aeroporto brasileiro foi concedido à iniciativa privada. Trata-se do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, que atende a região metropolitana de Natal, no Rio Grande do Norte. O edital do leilão foi publicado com sucesso em março. Em novembro do mesmo ano foi assinado com o vencedor do leilão, o Consórcio Inframérica, o contrato de concessão, no valor estimado de R$ 665.000.000,00. Esse valor se converterá em investimentos a serem realizados no sítio aeroportuário. A concessão garante ao Consórcio Inframérica a exploração do sítio aeroportuário por 28 anos, a contar de 24 de janeiro de 2012.

Também nesse ano, várias áreas da ANAC discutiram e definiram o modelo regulatório dos aeroportos internacionais de Guarulhos, Viracopos e Brasília. Para subsidiar esse processo foi utilizado como ponto de partida o modelo regulatório proposto na concessão do aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante.

Para que o transporte aéreo mantenha o status de meio mais seguro e rápido de se locomover muito tem sido feito. O Brasil e grande parte dos outros países vêm desenvolvendo programas de prevenção cada vez mais avançados. A segurança das operações aéreas envolve a aplicação de diversas ferramentas, que atuam na identificação e gerenciamento de riscos. Afinal, para prevenir acidentes é preciso conhecer e combater todos os fatores que possam afetar a segurança de voo.

Exemplo dessas inovações é o Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional (SGSO), que a ANAC vem colocando em prática com sucesso. O objetivo do sistema é identificar perigos, controlar riscos e supervisionar continuamente a atividade, fomentando a adoção de ações mais seguras. Décadas atrás, antes da implantação do sistema, tudo era feito de acordo com a experiência de acidentes já ocorridos; hoje, porém, a ideia é atuar na prevenção. Assim, os técnicos da ANAC buscam fomentar nas empresas uma cultura de valorização da segurança, envolvendo, nessa iniciativa, profissionais, gestores e empresários do setor de aviação civil.

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Ainda, dentre as estratégias que vêm sendo utilizadas na promoção da segurança operacional, registra-se a utilização do Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional, documento que contém a Política, o Gerenciamento do Risco, a Garantia da Segurança e a Promoção da Segurança da Empresa. O uso do manual é obrigatório pelos pequenos provedores de serviço da aviação civil (conhecidos como P-SAC). Esse manual auxilia as superintendências da Agência na emissão de pareceres, que visam à autorização ou não de novas linhas e horários das empresas de transporte aéreo regular, o que contribui para o aumento da segurança operacional.

Segurança de voo inclui também ações de certificação e fiscalização. Cabe à ANAC certificar e fiscalizar se todos os produtos, empresas, aeródromos, escolas e profissionais de aviação civil estão cumprindo os requisitos de segurança necessários.

Os 23 principais aeroportos do Brasil estão em processo de certificação pela ANAC de acordo com normas de segurança operacional de padrão internacional. Juntos, esses aeroportos correspondem a mais de 50% do tráfego aéreo de passageiros em território nacional. O principal deles, o Aeroporto Internacional de Guarulhos, já concluiu o seu processo de certificação com 2 anos de antecedência, o que garante um ambiente de maior segurança operacional para todos que usam o aeroporto.

Em 2011, o aprofundamento das medidas voltadas ao aumento da transparência e acessibilidade da Agência ao ente regulado para a apresentação das solicitações e a comunicação com os requerentes, propiciou maior agilidade no atendimento das demandas. Como exemplo, pode ser mencionado o tempo de atendimento de dois serviços: Agendamento de Vistorias de Aeronaves e Auditorias Nacionais de Empresas de Manutenção Aeronáutica para Inclusão de Novos Serviços.

A ANAC ainda tem como atribuição representar o país junto aos organismos internacionais de aviação civil. A Agência está presente, por exemplo, na representação permanente do Brasil na sede da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), em Montreal (Canadá), ao lado de representantes do Ministério das Relações Exteriores, do Departamento do Controle do Espaço Aéreo do Comando da Aeronáutica (DECEA) e do Departamento de Polícia Federal. Ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), a OACI conta atualmente com 190 países-membros, inclusive o Brasil.

A OACI é considerada o fórum mundial para a aviação civil, tendo como objetivo o desenvolvimento da navegação aérea internacional e a organização e progresso do transporte aéreo, de modo a favorecer a segurança, a eficiência, a economia e o desenvolvimento da aviação civil. Membro do Conselho da OACI desde sua fundação, o Brasil tem adotado a maior parte das normas e práticas recomendadas pelo órgão.

Além disso, os mais importantes eventos internacionais de aviação civil também contam com a participação de representantes da Agência. Nesses eventos, temas relevantes para o setor são debatidos com representantes de outros países, por meio do intercâmbio de conhecimentos e experiências.

No primeiro semestre de 2011, a ANAC participou, de 12 a 15 de junho, da LXXXIV Reunião Ordinária do Grupo do Mercado Comum (GMC/MERCOSUL, realizada no Paraguai, em Assunção. Nessa ocasião, a ANAC apresentou proposta brasileira de criação de um subgrupo de trabalho, no âmbito do GMC/MERCOSUL, para tratar de temas relacionados à aviação civil. Com o intuito de avançar nas discussões, foi realizado encontro bilateral com a delegação do Paraguai. A proposta brasileira supre uma lacuna importante: não existe, no MERCOSUL, um fórum específico

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para tratar de temas relacionados ao setor aeronáutico e o crescente processo de integração das cadeias produtivas dos setores aeronáuticos dos países.

Na cidade da Guatemala (Guatemala), foi realizada de 29 a 30 de março de 2011, a 26ª Reunião do Grupo de Especialistas em Assuntos Políticos, Econômicos e Jurídicos do Transporte Aéreo (GEPEJTA). Nessa ocasião, a ANAC foi responsável pela coordenação da participação brasileira no evento, promovido pela Comissão Latinoamericana de Aviação Civil (CLAC). Formado por especialistas dos 22 países que compõem o CLAC, o grupo tem caráter consultivo. Emite recomendações sobre o encaminhamento dos temas analisados e propostas de atos normativos, quando necessário, ao Comitê Executivo da Comissão ou mesmo à Assembléia-Geral da Organização, órgão deliberativo máximo da CLAC.

O grupo tem importância estratégica para o país, pois o Brasil ocupa a Primeira Vice-Presidência da CLAC no biênio 2011/2012, sendo responsável pela macro-tarefa Capacitação. Além disso, divide com o Equador a condução das discussões sobre a proposta de criação de um sistema estatístico integrado entre os países do bloco.

O transporte aéreo promove desenvolvimento, seja pela circulação de pessoas e mercadorias que proporciona, seja geração de empregos e movimentação financeira que provoca. Nesse sentido, para possibilitar que as pessoas viajem mais, a ANAC vem atuando na ampliação do sistema de aviação civil, por meio de ações de estímulo à concorrência entre as empresas. Isso significa mais voos e mais opções para o passageiro, além de preços mais acessíveis e serviços diferenciados. Efetivamente, ampliar o acesso seguro e adequado ao transporte aéreo é uma das principais metas da ANAC.

Nesse sentido, em 25 de janeiro de 2011, foi publicada a Resolução ANAC nº 180 que estabeleceu critérios transparentes para a fixação de tarifas aeroportuárias, com o objetivo de assegurar eficiência, qualidade de serviço e tarifas mais baixas. Os novos critérios são baseados em reajustes anuais das tarifas reguladas, calculados pela inflação oficial, descontados ganhos estimados de produtividade e fatores de qualidade de serviço. As tarifas são fixadas também por meio de revisões periódicas, que recompõem os déficits identificados nas atividades aeroportuárias, considerada a performance dos aeroportos no alcance de metas de eficiência.

Ainda sobre o aumento de passageiros transportados, o considerável número de usuários dos serviços de transporte aéreo reflete na movimentação dos aeroportos, principalmente nos períodos em que o fluxo de passageiros cresce consideravelmente. Atenta a essa situação, a ANAC se faz presente nos principais aeroportos brasileiros em determinadas épocas do ano. Exemplos dessa iniciativa são os aeroportos, que em função do maior movimento nos períodos de carnaval e final de ano, receberam operações especiais de fiscalização, com o objetivo de garantir o cumprimento do dever de assistência aos usuários do transporte aéreo e também monitorar a atuação das empresas em consonância com as normas que dispõem sobre as Condições Gerais do Transporte.

A Operação Férias foi realizada nos meses de junho e julho de 2011 e a Operação Final de Ano no período de 15/12/2011 à 04/01/2012. Nesta última, que teve por objetivo orientar os passageiros no final do ano, foram designados quarenta fiscais e mais trinta orientadores, totalizando setenta servidores para atuarem nos aeroportos de Brasília (DF), Galeão (RJ), Santos Dumont (RJ), Guarulhos (SP), Congonhas (SP) e Confins (MG).

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Principais dificuldades para a realização dos objetivos da ANAC

Ao avaliar a atuação da ANAC em 2011, alguns aspectos observados evidenciam valiosas oportunidades de aprendizado e sinalizam demandas por ajustes em seus processos de gestão e planejamento estratégico.

Apesar de já ter avançado consideravelmente na conquista da formação de uma cultura estratégica e que valorize a prática de atividades integradas e processos de construção coletiva, a entidade ainda carece de investimentos no desenvolvimento da visão estratégica de seus gestores e colaboradores, notadamente no que diz respeito ao pensamento sistêmico e à valorização de ações conjuntas.

Outra variável restritiva observada na gestão da Agência diz respeito a deficiências de adequação, quantitativas e também qualitativas, de sua força de trabalho às reais demandas impostas pelas atribuições que lhe são afetas.

Entre as variáveis do contexto interno que interferiram no alcance de objetivos e metas definidas no início do ano, destacam-se:

corte de recursos orçamentários, inviabilizando a plena execução dos planos definidos no início do exercício;

restrição nos limites de despesas com passagens e diárias, impossibilitando o cumprimento dos cronogramas planejados de deslocamentos de técnicos de diversas Unidades da Agência;

mudança de estratégias de atuação de diversas áreas, resultantes do monitoramento de seus contextos interno e externo, e que provocaram alterações nos seus planos de ação e na priorização de suas demandas;

número insuficiente de técnicos em alguns setores, dificultando o cumprimento de cronogramas.

Dentre as questões que provocaram impactos na execução físicas das ações de tecnologia da informação destacam-se:

definição e implantação de uma nova metodologia para as contratações de TI (Tecnologia da Informação), Instrução Normativa nº 04 SLTI/MPOG, com participação conjunta dos setores de Administração e Finanças e de Tecnologia da Informação, uma vez que a ANAC ainda não possui setor específico para se responsabilizar pelo desenvolvimento dessas ações; e

o contingenciamento orçamentário superior a 30% no que tange ao custeio e investimento, em atendimento ao Decreto nº 7.445, de 1º março de 2011.

Para enfrentar os desafios impostos por essas condições desfavoráveis, a Agência adotou as estratégias relatadas a seguir.

Para o atendimento da demanda crescente pelos serviços prestados pela Agência, aperfeiçoou-se o emprego dos profissionais disponíveis, por meio da implementação de ações de adequação do quantitativo e do perfil do quadro de colaboradores da ANAC.

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Devido ao contingenciamento de recursos os planos de trabalho foram revistos. Por exemplo, reduziu-se o número de viagens, de deslocamentos e, sempre que possível, foram utilizadas outras formas de comunicação que não a presencial, tais como vídeo conferências, telefone, e-mail etc.

Ações a serem desenvolvidas em 2012 para mitigar as dificuldades encontradas para a realização dos objetivos da ANAC em 2011

Ao longo de 2012, a SPI (Superintendência de Planejamento Institucional), área de gestão e planejamento estratégico da ANAC, fará o acompanhamento do alcance das metas globais da Agência por meio da aferição dos indicadores de desempenho institucional, utilizando a métrica definida pela IN nº 56 de 25 de outubro de 2011. Dessa forma, como decorrência desse monitoramento interno, a SPI estará apta a sugerir mudanças de estratégias de atuação das áreas finalísticas da Agência, sempre em consonância com as mudanças percebidas no ambiente externo e a identificação de suas oportunidades e ameaças.

Como forma de mitigar o número insuficiente de profissionais em alguns setores da Agência, o que dificulta a execução das atribuições dessas áreas, a ANAC quer ampliar, em 2012, seu quadro de servidores. Para tanto, foi solicitado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) autorização para abertura de dois concursos públicos: o primeiro em 2012 e o segundo em 2013. As vagas serão destinadas aos cargos de Especialista em Regulação de Aviação Civil, Técnico em Regulação de Aviação Civil, Analista Administrativo e Técnico Administrativo.

Desde a criação da Agência, foram realizados dois concursos públicos, em 2007 e 2009.

Além dos projetos acima mencionados, destinados a mitigar as dificuldades encontradas em 2011, a ANAC pretende, em 2012, investir:

em ações que promovam o desenvolvimento das competências relacionadas à consolidação de uma cultura estratégica pautada nos princípios da valorização da visão sistêmica e do trabalho em rede relacionados a essa demanda. O ganho na agilidade de respostas, as constantes melhorias de processos e a desburocratização são alguns dos prováveis benefícios advindos desse trabalho;

na otimização dos esforços para acelerar o processo de revisão dos normativos da Agência; e

na elaboração de um Plano de Trabalho para 2012, como mudança de enfoque do atendimento ao usuário e aproximação com as áreas e servidores da Agência.

Com a implementação dos projetos acima mencionados, acredita-se que o alcance dos objetivos estratégicos da Agência, será sobremaneira facilitado.

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ITEM 1 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 108/2010

RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO

QUADRO I - IDENTIFICAÇÃO DA ANAC – RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO Poder e Órgão de Vinculação

Poder: Executivo Órgão de Vinculação: Presidência da República Código SIORG: 000026

Identificação da Unidade Jurisdicionada consolidadora Denominação completa: Agência Nacional de Aviação Civil Denominação abreviada: ANAC Código SIORG: 086144 Código LOA: 20214 Código SIAFI: 113214 Situação: ativa Natureza Jurídica: Autarquia

Principal Atividade: Regulação das Atividades Econômicas Código CNAE: 8413-2 Telefones/Fax de contato: (061) 3314-4521 (061) 3314-4517 (061) 3314-4528 Endereço Eletrônico: [email protected] Página na Internet: http://www.anac.gov.br Endereço Postal: Setor Comercial Sul – Quadra 09 – Lote C – Edifício Parque Cidade Corporate – Torre A (1º ao 7º andar) – Brasília/DF – CEP: 70308-200

Identificação das Unidades Jurisdicionadas consolidadas Nome Situação Código

SIORG 20214 - Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC 52201 - Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC 52912 - Fundo Aeroviário

Ativa Inativa Inativa

086144 086144 086144

Normas relacionadas às Unidades Jurisdicionadas

Normas de criação e alteração das Unidades Jurisdicionadas Lei que trata da organização da Presidência da República e dos Ministérios, a legislação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). – Lei nº 12.462, de 05 de agosto de 2011, publicada no DOU nº 150.a, Seção 1 – Edição Extra, p.1 de 05.08.2011 Lei de Criação da ANAC – Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005, publicada no DOU, Seção I, em 28 de setembro de 2005 Estrutura Organizacional _Decreto nº 5.731, de 20 de março de 2006, publicado no DOU, Seção I, em 21 de março de 2006. Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura das Unidades Jurisdicionadas Regimento Interno – Resolução nº 110, de 15 de setembro de 2009, publicada no DOU, Seção I, em 21 de março de 2006. Manuais e publicações relacionadas às atividades das Unidades Jurisdicionadas Instruções Normativas; Manual do Servidor; Cartilha do Usuário; Memorando-Circular; Estatísticas de Acidentes; Alerta de Voo; MGSO: Prevenção de Acidentes; Relatório de Investigação de Acidentes; Relatório de Perigo; Relatório Anual de Segurança Operacional; HOTRAN Eletrônico; IAC - Instrução de Aviação Civil; MPH - Manuais de Procedimentos de Homologação; MPR - Manuais de Procedimentos; IS - Instruções Suplementares; CI - Circulares de Informação; RBHA - Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica; RBAC - Regulamentos Brasileiros de Aviação Civil; MCF – Manual de Cargos e Funções; MIO – Manual do Inspetor de Operações; MIL – Manual do Inspetor de Licenças; PCISOP – Programa de Capacitação de Inspetores de Segurança Operacional; PISOR – Programa de Inspeções de Segurança Operacional em Rampa.

Unidades Gestoras e Gestões Relacionadas às Unidades Jurisdicionadas Unidades Gestoras Relacionadas às Unidades Jurisdicionadas

Código SIAFI Nome 113214 Agência Nacional de Aviação Civil 113215 Fundo Aeroviário - ANAC 113216 Unidade Regional Rio de Janeiro

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113217 Unidade Regional São Paulo 113218 Unidade Regional Recife 113219 Unidade Regional Porto Alegre 113220 Posto de Serviço Belém 113221 Posto de Serviço Manaus 113236 Superintendência de Aeronavegabilidade 113243 Superintendência de Infraestrutura Aeroportuária 122002 ANAC - Fundo Aeroviário 523001 Agência Nacional de Aviação Civil 523002 Unidade Regional Recife 523004 Unidade Regional São Paulo 523005 Unidade Regional Porto Alegre 523007 Posto de Serviço Manaus 523009 Unidade Regional Rio de Janeiro 523010 Superintendência de Aeronavegabilidade 523011 Posto de Serviço Belém 523016 Superintendência de Infraestrutura Aeroportuária

Gestões relacionadas às Unidades Jurisdicionadas Código SIAFI Nome

00001 Tesouro Nacional 20214 Agência Nacional de Aviação Civil 52201 Agência Nacional de Aviação Civil

Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão

113214 20214 113215 20214 113216 20214 113217 20214 113218 20214 113219 20214 113220 20214 113221 20214 113236 20214 113243 20214 122002 00001 523001 52201 523002 52201 523004 52201 523005 52201 523007 52201 523009 52201 523010 52201 523011 52201 523016 52201

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ITEM 2 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 108/2010

INFORMAÇÕES SOBRE O PLANEJAMENTO E A GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA DA UNIDADE

RESPONSABILIDADES INSTITUCIONAIS DA UNIDADE

COMPETÊNCIA INSTITUCIONAL

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), que foi criada pela Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005, começou a atuar em 20 de março de 2006, a partir da publicação do Decreto Presidencial nº 5.731.

A ANAC substituiu o Departamento de Aviação Civil (DAC) como autoridade de aviação civil e órgão regulador do transporte aéreo no país. É uma autarquia especial, caracterizada por independência administrativa, autonomia financeira, ausência de subordinação hierárquica e mandato fixo de seus dirigentes, que atuam em regime de colegiado. Está vinculada à Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República e tem, entre suas atribuições, regular e fiscalizar as atividades de aviação civil e de infraestrutura aeronáutica e aeroportuária.

A Agência é um dos órgãos que compõem o Sistema de Aviação Civil. Também fazem parte do sistema a Secretaria de Aviação Civil (SAC); a Infraero que administra aeroportos; o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) que efetua o controle de espaço aéreo; e o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) que está à frente da investigação de acidentes. Os dois últimos (DECEA e CENIPA) fazem parte do Comando da Aeronáutica.

O ano de 2011 apresentou mudanças para a estrutura da aviação civil no Brasil. Após a edição da Medida Provisória nº 527, de 18 de março de 2011, a ANAC passou a ser vinculada à Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, saindo, portanto, do âmbito do Ministério da Defesa. Atualmente, a Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República formula, coordena e supervisiona políticas para o desenvolvimento do setor.

Dois novos diretores para a ANAC foram aprovados em 2011. Como os diretores da Agência, após serem indicados pela Presidência da República, precisam ser sabatinados pelo Senado Federal, ocorreram as duas sabatinas na Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado. A primeira, em 14 de abril, aprovou a recondução de Cláudio Passos Simão ao cargo de Diretor; a segunda, em 9 de junho, aprovou o Diretor Marcelo Pacheco dos Guaranys. Ambas as indicações foram posteriormente referendadas pelo Plenário da Casa.

Marcelo Guaranys foi indicado pela Presidência da República para exercer o cargo de Diretor-Presidente da Agência, até 2013.

No exercício de suas competências, a ANAC observa a Política Nacional de Aviação Civil (PNAC), formulada pelo Conselho Nacional de Aviação Civil (CONAC) e estabelecida no Decreto nº 6.780, de 18 de fevereiro de 2005. Sob essas diretrizes e no exercício de suas competências legais dispostas na Lei nº 11.182, a ANAC atua internacionalmente representando o Brasil em

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convenções, acordos, tratados e atos de transporte aéreo internacional com outros países ou organizações internacionais de aviação civil. Dentre as entidades, das quais o Brasil é parte, destaca-se a Organização de Aviação Civil Internacional (OACI).

Ainda na Lei nº 11.182, o art. 8º estabelece que “cabe à ANAC adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento e fomento da aviação civil, da infraestrutura aeronáutica e aeroportuária do País, atuando com independência, legalidade, impessoalidade e publicidade, competindo-lhe, dentre outras atribuições”:

implementar, em sua esfera de atuação, a política da aviação civil; representar o País junto aos organismos internacionais da aviação civil, exceto nos

assuntos relativos ao sistema de controle do espaço aéreo e ao sistema de investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos;

elaborar relatórios e emitir pareceres sobre acordos, tratados, convenções e outros atos relativos ao transporte aéreo internacional, celebrados ou não com outros países ou organizações internacionais;

realizar estudos, estabelecer normas, promover a implementação das normas e recomendações internacionais da aviação civil, observados os acordos, tratados e convenções internacionais de que seja parte a República Federativa do Brasil;

negociar o estabelecimento de acordos e tratados sobre transporte aéreo internacional, observadas as diretrizes do CONAC;

negociar, realizar intercâmbio e articular-se com autoridades estrangeiras, para validação recíproca de atividades relativas ao sistema de segurança de voo, inclusive quando envolvam certificação de produtos aeronáuticos, de empresas prestadoras de serviços e fabricantes de produtos aeronáuticos, para a aviação civil;

regular e fiscalizar as operações de serviços aéreos prestados, no Brasil, e por empresas estrangeiras, observados os acordos, tratados e convenções internacionais de que seja parte a República Federativa do Brasil;

promover, juntos aos órgãos competentes, o cumprimento dos atos internacionais sobre aviação civil ratificados pela República Federativa do Brasil;

regular as condições e a designação de empresa aérea para operar no exterior; regular e fiscalizar os serviços aéreos, os produtos e processos aeronáuticos, a formação e

o treinamento de pessoal especializado, a segurança da aviação civil, a facilitação do transporte aéreo, a habilitação dos tripulantes, a movimentação de passageiros e carga e as demais atividades da aviação civil;

expedir regras sobre segurança em área aeroportuária e a bordo de aeronaves civis, porte e transporte de cargas perigosas, inclusive o porte ou transporte de armamento, explosivos, material bélico ou de quaisquer outros produtos, substância ou objetos que possam pôr em risco os tripulantes ou passageiros, ou a própria aeronave ou, ainda, que sejam nocivos à saúde;

regular e fiscalizar as medidas a serem adotadas pelas empresas prestadoras de serviços aéreos, e exploradoras de infraestrutura aeroportuária, para prevenção quanto ao uso por seus tripulantes ou pessoal técnico de manutenção e operação que tenha acesso às aeronaves, de substância entorpecentes ou psicotrópicas, que possam determinar dependência física ou psíquica, permanente ou transitória;

regular e fiscalizar a outorga de serviços aéreos; conceder, permitir ou autorizar a exploração de serviços aéreos; promover a apreensão de bens e produtos aeronáuticos de uso civil, que estejam em

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desacordo com as especificações; fiscalizar as aeronaves civis, seus componentes, equipamentos e serviços de manutenção,

com o objetivo de assegurar o cumprimento das normas de segurança de voo; proceder à homologação e emitir certificados, atestados, aprovações e autorizações,

relativos às atividades de competência do sistema de segurança de voo da aviação civil, bem como licenças de tripulantes e certificados de habilitação técnica e de capacidade física e mental, observados os padrões e normas por ela estabelecidos;

administrar o Registro Aeronáutico Brasileiro; regular as autorizações de horários de pouso e decolagem de aeronaves civis, observadas

as condicionantes do sistema de controle do espaço aéreo e da infraestrutura aeroportuária disponível;

compor, administrativamente, conflitos de interesse entre prestadoras de serviços aéreos e de infraestrutura aeronáutica e aeroportuária;

regular e fiscalizar a infraestrutura aeronáutica e aeroportuária, com exceção das atividades e procedimentos relacionados ao sistema de controle do espaço aéreo e com o sistema de investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos;

aprovar os planos diretores dos aeroportos e os planos aeroviários estaduais; propor ao Presidente da República a declaração de utilidade pública, para fins de

desapropriação ou instituição de servidão administrativa, dos bens necessários à construção, manutenção e expansão da infraestrutura aeronáutica e aeroportuária;

conceder ou autorizar a exploração da infraestrutura aeroportuária, no todo ou em parte; estabelecer o regime tarifário da exploração da infraestrutura aeroportuária, no todo ou em

parte; homologar, registrar e cadastrar os aeródromos; arrecadar, administrar e suplementar recursos para o funcionamento de aeródromos de

interesse federal, estadual ou municipal; aprovar e fiscalizar a construção, reforma e ampliação de aeródromos e sua abertura ao

tráfego; expedir certificados de aeronavegabilidade; regular, fiscalizar e autorizar os serviços aéreos prestados por aeroclubes, escolas e cursos

de aviação civil; expedir, homologar ou reconhecer a certificação de produtos e processos aeronáuticos de

uso civil, observados os padrões e normas por ela estabelecidos; integrar o Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos – SIPAER.

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

Os objetivos estratégicos da ANAC foram definidos em 2009, considerando-se não somente o ambiente altamente complexo da aviação civil, como também as demandas do contexto interno e externo da organização naquele momento. Em 2011, esses objetivos continuaram a orientar as decisões e ações no âmbito de toda a Agência.

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OBJETIVO “REDUÇÃO DO NÍVEL DE ACIDENTES AÉREOS”

O tema “Redução do nível de acidentes aéreos” tem sido um objetivo permanente da aviação civil internacional, em especial nos países consignatários da OACI, que adota programas de prevenção cada vez mais abrangentes.

Em 2011, visando reduzir o nível de acidentes aéreos, a ANAC implementou programas para o desenvolvimento da segurança operacional e promoveu eventos destinados a divulgar esses programas e também as questões relacionadas à certificação de produtos aeronáuticos e informações referentes ao tempo de atendimento de serviços prestados pela Agência.

A ANAC, ao mencionar em sua visão a intenção de ser e permanecer modelo de aviação civil internacional, com os menores índices de acidentes do mundo, reforça a relevância do cumprimento do objetivo estratégico em questão. O país já possui um dos menores índices de acidentes aéreos do mundo. No entanto, a meta é reduzir ainda mais esses números e estar entre os cinco países com menor índice de acidentes até 2014.

A propósito, o gráfico a seguir demonstra a tendência declinante do índice de acidentes nos últimos cinco anos e a perspectiva para 2012 e 2013.

GRÁFICO I - MÉDIA MÓVEL DO NÚMERO DE ACIDENTES DA AVIAÇÃO BRASILEIRA COM FATALIDADE NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS

Continuar investindo na diminuição dessa meta reflete a preocupação da ANAC com o nível de segurança operacional e também sua convicção de que a taxa de acidentes aeronáuticos é a variável que melhor reflete a atuação conjunta de todas as áreas da agência, além de representar os anseios sociais sobre a segurança operacional.

Para que o transporte aéreo mantenha o status de meio mais seguro e rápido de se locomover de um local para outro, muito tem sido feito. O Brasil e grande parte dos outros países vêm desenvolvendo programas de prevenção cada vez mais avançados. Segurança de voo inclui também ações de certificação e fiscalização. Cabe à ANAC certificar e fiscalizar se todos os produtos, empresas, aeródromos, escolas e profissionais de aviação civil estão cumprindo os requisitos de

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segurança necessários. Assim, por exemplo, quando um piloto é aprovado e recebe sua habilitação, a ANAC continua a avaliá-lo, para verificar se todos os requisitos estão sendo cumpridos.

Quando em atividades de certificação, a ANAC realiza uma verificação inicial de atendimento adequado de um determinado conjunto de requisitos para um perfil operacional. Estas atividades envolvem, dentre outras, a certificação de Aeronaves e produtos aeronáuticos, infraestrutura aeroportuária, Centros de Instrução, Centros de Treinamento, Empresas Aéreas, Empresas de Manutenção e Pessoal Técnico. Essas atividades são, então, para efeito deste Programa, caracterizadas como “por demanda”, uma vez que são realizadas em atendimento a solicitações dos provedores de serviços e do pessoal de aviação civil.

Em 2011, houve crescimento de 30% na emissão de licenças a pilotos, em relação ao mesmo período de 2010. Já em relação a mecânicos de manutenção aeronáutica e despachantes operacionais, o aumento foi de 52% e 70%, respectivamente.

Ainda nesse ano, foi certificado o Aeroporto Internacional Governador André Franco Montoro em Guarulhos, São Paulo. Esse é o primeiro aeroporto brasileiro a obter um Certificado Operacional e o documento foi entregue no dia 21 de junho, em Brasília. Até o final de 2013, todos os aeroportos brasileiros com movimento superior a um milhão de passageiros deverão obter a certificação.

Após os processos de certificação, deve-se manter um programa de vigilância continuada sobre as operações dos detentores de certificações, sejam elas pessoas físicas ou jurídicas. A vigilância continuada representa uma verificação se o regulado continua atendendo àquele mesmo conjunto de requisitos para o perfil operacional delineado na certificação. Essas atividades são, então, caracterizadas como de execução obrigatória e devem ser automaticamente inseridas na carga de trabalho da ANAC, para serem realizadas continuadamente.

Além da vigilância continuada, a Agência ainda necessita realizar ações de fiscalização no sentido de verificar in loco a adequação dos regulados às normas, bem como averiguar eventuais denúncias de irregularidades.

O crescimento do mercado implica diretamente no volume de atividades voltadas a vigilância continuada e fiscalização. Apenas no ano de 2011, verifica-se um aumento de demanda no transporte aéreo doméstico de quase 16% em relação a 2010. Isso implica na ampliação proporcional de operações, equipamentos e profissionais no mercado, que demandarão o acompanhamento constante da ANAC.

OBJETIVO “AMPLIAÇÃO DAS ROTAS E FREQUÊNCIAS INTERNACIONAIS”

A aviação civil desempenha papel estratégico para o desenvolvimento econômico, principalmente nos setores de comércio internacional e turismo. Seja por meio do transporte de cargas — que viabiliza o escoamento das importações e exportações brasileiras — ou do transporte internacional de passageiros, o modal aéreo é essencial para integrar o País ao contexto internacional.

Ao longo dos anos, a ANAC vem negociando acordos com diversos países, com o objetivo de ampliar rotas e frequências internacionais. Os acordos são tratados bilaterais (ou, algumas vezes,

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multilaterais), chamados de Acordos de Serviços Aéreos (ASAs), que contêm todos os detalhes sobre a regulação das operações aéreas entre os países. Dados sobre número de frequências que podem ser operadas, quantidade de empresas que podem atuar no mercado, definição das localidades que podem ser atendidas em cada parte, bem como outros direitos operativos são disciplinados pelos ASAs.

Nos acordos, a ANAC busca eliminar restrições à oferta de novos serviços e combater eventuais reservas de mercado, em atendimento ao marco regulatório brasileiro para o transporte aéreo internacional. Cada uma das negociações é precedida de estudos sobre a economia do país com o qual se pretende efetuar ou rever um acordo, de modo a possibilitar uma visão geral sobre a importância das relações do país com o Brasil. Isso é feito com o objetivo de criar condições operativas para a melhoria dos serviços oferecidos ao usuário e para contribuir com o desenvolvimento nacional.

Diante dessas considerações, a ANAC estabeleceu a “ampliação das rotas e frequências internacionais” como um dos seus objetivos estratégicos, uma vez que ao se empenhar no seu alcance, estará consequentemente empreendendo esforços consistentes, contínuos e permanentes no sentido de trabalhar adequadamente em favor dos interesses mencionados.

Convém registrar que se entende por freqüências internacionais os direitos de operação previstos em um Acordo sobre Serviços Aéreos (ASA). Podem ser exclusivamente cargueiras, ou seja, permitir a operação de transporte aéreo de carga, ou mista, permitindo a operação simultânea de transporte de passageiros e de carga. A quantidade de frequências prevista em um ASA é um dos elementos definidores da capacidade máxima de transporte permitida no Acordo.

Os Acordos de Serviços Aéreos (ASA) são celebrados entre países para definir as regras de operação aérea entre eles. As negociações podem ocorrer em reuniões de consulta presenciais ou por meio de trocas de correspondência e servem tanto para a celebração de novos acordos quanto para a renegociação de cláusulas de acordos existentes. Ao longo de 2011 foram realizadas oito reuniões de consulta e cinco negociações por trocas de correspondência.

As análises de mercado auxiliam a ANAC na negociação de novos Acordos de Serviços Aéreos. É por meio desses estudos que a Agência identifica países com os quais deseja aumentar rotas e frequências. Além de promoverem o acompanhamento do impacto regulatório das negociações de acordos de serviços aéreos, os dados servem de insumo para a formulação de políticas públicas específicas para o setor de transporte aéreo internacional.

OBJETIVO “AUMENTO DO NÚMERO DE PASSAGEIROS TRANSPORTADOS”

“Aumentar o número de passageiros transportados” impacta positivamente no cumprimento da missão da ANAC, na medida em que essa enuncia seu compromisso de contribuir com o desenvolvimento do Brasil e com o bem-estar da sociedade brasileira. Por outro lado, o alcance desse objetivo amplia o acesso ao transporte aéreo, o que constitui uma atividade inerente à atribuição da Agência relacionada à regulação de aviação civil.

Além disso, ao cumprir esse objetivo, a ANAC está contribuindo para a competitividade do mercado e facilitando sua ampliação de tal forma que alcance toda a extensão do país, fornecendo

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oportunidades para todos. Acrescenta-se a essas intenções aquela que diz respeito ao fato de que, ao aumentar o número de passageiros transportados, a Agência está investindo no desenvolvimento do próprio mercado, que se dá por uma maior circulação de pessoas e mercadorias, pela geração de empregos ou pela movimentação financeira do próprio sistema.

Para possibilitar que as pessoas viajem mais, a ANAC vem atuando na ampliação do sistema de aviação civil, por meio de ações de estímulo à concorrência entre as empresas. Isso significa mais voos e mais opções para o passageiro, além de preços mais acessíveis e serviços diferenciados.

A demanda por transporte aéreo, em 2011, cresceu mais de 10% no segmento internacional, no período de janeiro a dezembro desse ano, em relação ao mesmo período do ano passado.

A Resolução ANAC nº 180, de 25 de janeiro de 2011, estabeleceu critérios transparentes para a fixação de tarifas aeroportuárias. O objetivo é assegurar eficiência, qualidade de serviço e tarifas mais baixas. Os novos critérios são baseados em reajustes anuais das tarifas reguladas, calculados pela inflação oficial, descontados ganhos estimados de produtividade e fatores de qualidade de serviço. As tarifas são fixadas também por meio de revisões periódicas, que recompõem os déficits identificados nas atividades aeroportuárias, considerada a performance dos aeroportos no alcance de metas de eficiência.

Com foco no passageiro do transporte aéreo, a ANAC publicou a Resolução nº 208, que estabelece regras específicas para compartilhar instalações e sistemas de atendimento destinados ao processamento de passageiros e despacho de bagagens nos aeródromos brasileiros. Essa Resolução torna o procedimento de check-in mais eficiente, ao permitir que as empresas operando um fluxo excessivo de passageiros possam negociar o uso de balcões de check-in das empresas aéreas com processamento ocioso.

Ampliar o número de passageiros transportados requer também a melhoria contínua do atendimento. Para isso, a ANAC criou o Centro de Gerenciamento Aeroportuário (CGA), cujo objetivo é facilitar a resolução de problemas que impactam no fluxo do terminal de passageiros. O CGA reúne todos os órgãos que atuam no aeroporto, e é capaz de tornar o transporte aéreo mais eficiente da seguinte forma:

Oferece mais rapidez no atendimento a passageiros que necessitam de assistência especial; Reduz filas, com o reforço de pessoal nos controles de imigração e alfândega; Torna os embarques mais rápidos, com o balanceamento de passageiros entre diferentes

terminais do aeroporto; Oferece aos profissionais mais preparo para enfrentar picos de atendimento, por meio do

controle de filas no check-in e previsão de demanda (embarque/desembarque) para o turno seguinte.

Um projeto-piloto do CGA no Aeroporto de Guarulhos foi realizado na temporada de final de ano 2010/2011 e durante as festas de carnaval de 2011. Diante dos resultados positivos do projeto, a Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República adotou como política de governo a implantação de CGAs em caráter permanente em diversos aeroportos brasileiros, sob a coordenação da Infraero, com participação da ANAC e demais órgãos. A partir de junho de 2011, foram implantados CGAs permanentes nos aeroportos de Guarulhos, Brasília, Confins, Galeão e Congonhas. Recentemente, a iniciativa foi estendida a aeroportos com movimento significativo de passageiros nas regiões Norte, Nordeste e Sul.

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OBJETIVO “IMPLANTAÇÃO DE CONTROLES INFORMATIZADOS DE TODOS OS PROCESSOS E INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA”

A ANAC realizou, em 2011, 85% das ações elencadas no PDTI/2011 que não sofreram corte total de orçamento. Além disso, as metas físicas foram plenamente cumpridas promovendo, tanto para as áreas finalísticas como para as áreas meio da ANAC, uma melhor condição para executar suas atividades específicas.

Na elaboração do PDTI de 2011 buscou-se alinhar os investimentos em tecnologia da informação com o Planejamento Estratégico da Agência e seus objetivos. Entende-se que o processo de Governança de TI está focado no desenvolvimento dos projetos que apoiem a consecução dos objetivos estratégicos definidos pela ANAC. A efetiva execução dos projetos de TI é fator fundamental para que as áreas finalísticas atinjam os objetivos estratégicos da Agência.

Além do contido no PDTI e como iniciativa que apoia a atuação da Agência nesse sentido, pode-se citar a assinatura pela ANAC, no dia 2 de março de 2011, de acordo que proporcionará ao Departamento de Polícia Federal (DPF) acesso a informações sobre aeronaves e tripulação de maneira mais rápida e segura, com o objetivo de facilitar investigações. A Agência também se beneficiará do acordo com acesso ao banco de dados de passaportes e auxílio nas ações de fiscalização e apreensão de aeronaves. É um passo importante para intensificar o combate ao contrabando, ao narcotráfico e a voos irregulares no espaço aéreo brasileiro.

Além do acordo com a Polícia Federal, agora a ANAC também compartilha dados sobre a entrada e saída de aeronaves estrangeiras privadas que realizam voos não remunerados com a Receita Federal do Brasil (RFB). O acordo foi assinado no dia 10 de março de 2011 e possibilitará à ANAC o acesso à base de dados do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e de Pessoas Jurídicas (CNPJ), garantindo segurança ao processo de inclusão de débitos de empresas ou pessoas físicas na dívida ativa da União.

Dentre as questões que provocaram impactos na execução físicas das ações sob a responsabilidade da STI, destacam-se a definição e implantação de uma nova metodologia para as contratações de TI, conforme IN 04 SLTI/MPOG, e o contingenciamento orçamentário, em atendimento ao Decreto nº 7.445, de 1º março de 2011.

OBJETIVO “AMPLIAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE UMA POLÍTICA DE CAPACITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS”

A área de capacitação e desenvolvimento não mais é vista como mera prestadora de um serviço de apoio às demais unidades organizacionais. Ao contrário, as teorias de gestão contemporâneas reconhecem os setores responsáveis pela capacitação e desenvolvimento como áreas estratégicas de relevância inquestionável nos cenários corporativos.

Todavia, para que essas áreas possam desempenhar esse papel a contento, é necessário que as mesmas privilegiem as ações voltadas para a “ampliação e consolidação de uma política de capacitação e desenvolvimento de pessoas”, viabilizando assim a aquisição e o aprimoramento das competências requeridas no desempenho das tarefas atribuídas aos seus colaboradores.

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O alcance do objetivo em questão permitirá a disseminação na Agência de uma cultura voltada para a aquisição, disseminação e aplicação de conhecimentos, possibilitando que a ANAC se destaque no cenário nacional e internacional e alcance os níveis de excelência almejados por toda a organização.

O transporte aéreo envolve a participação de diversos profissionais, em diferentes áreas. São pilotos, comissários de voo, mecânicos, despachantes, instrutores e profissionais de segurança, além daqueles que integram o quadro de colaboradores da ANAC.

Garantir que essas pessoas sejam capacitadas e atuem da melhor forma possível é um dos objetivos da Agência. Afinal, um transporte aéreo regular, pontual e seguro depende do desempenho desses profissionais no dia-a-dia.

A capacitação da ANAC envolve cursos, treinamentos, palestras e seminários sobre temas relacionados à aviação civil realizados em diversas localidades do país. O conteúdo abordado nesses eventos é continuamente revisto e atualizado, de modo a garantir que os profissionais tenham acesso ao que há de mais desenvolvido no mundo.

Muitos desses eventos de capacitação são ministrados no Centro de Treinamento da ANAC, no Rio de Janeiro. É desse núcleo de estudos da aviação civil que saem, todos os anos, profissionais qualificados. Os cursos da Agência são divulgados quinzenalmente na página da ANAC na internet, por meio do Boletim Eletrônico de Capacitação.

Além dos eventos de capacitação oferecidos pela ANAC, os profissionais do setor contam também com os cursos promovidos pelas escolas de aviação, que devem ser credenciados e fiscalizados pela Agência, de acordo com requisitos técnicos.

A Agência dedica, ainda, parte de seu orçamento à concessão de bolsas de estudo para profissionais do setor. Em 2011, no entanto, essa ação foi prejudicada, dado o contingenciamento orçamentário.

OBJETIVO “REVISÃO DOS ATOS NORMATIVOS DA AGÊNCIA, ADEQUANDO-OS À LEI Nº 11.182”

O setor de aviação civil caracteriza-se, dentre outras peculiaridades, por possuir uma dinâmica extremamente complexa que o submete a constantes transformações, obrigando-o a se adaptar a novas situações.

A revisão dos atos normativos da Agência, além de necessidade precípua para adequação dos dispositivos às especificidades e contexto em que o setor está inserido, é exigência legal a que se submete a ANAC, tendo em vista que sua Lei de Criação, Lei nº 11.182, trouxe em suas disposições finais, art. 47, inciso I, que “os regulamentos, normas e demais regras em vigor serão gradativamente substituídos por regulamentação a ser editada pela ANAC”.

A ANAC está revisando seus atos normativos. À medida que vão sendo revisadas, as normas vão sendo substituídas por novos atos, que são divulgados para todos os públicos interessados.

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Buscando atender o disposto neste objetivo, as áreas da ANAC estão empenhadas na revisão dos normativos relacionados às atribuições sob sua responsabilidade. Foram elaboradas em 2012 diversas audiências públicas, bem como foram editados vários atos normativos adequando a legislação do setor.

Adicionalmente, foram apresentados novos Projetos de Lei no Senado Federal e na Câmara dos Deputados. Esses Projetos tratam de diversos assuntos: assento “conforto”, Adicional de Tarifa Aeroportuária, criação de postos do Procon nos aeroportos brasileiros, instalação de equipamentos que permitam o pouso por instrumentos nos aeroportos, configuração de assentos nas aeronaves, entre outros temas.

Com vistas à concretização deste objetivo “a revisão dos atos normativos” foi definida como uma meta global para o 3º ciclo de avaliação de desempenho da ANAC, período compreendido entre 1º de novembro de 2011 e 31 de outubro de 2012. Assim, a meta em questão estabelece o parâmetro da revisão de 80% das normas previstas para o período como referencial para avaliação do desempenho institucional da Agência nos dez primeiros meses de 2012.

OBJETIVO “APRIMORAMENTO DOS PROCESSOS DE GOVERNANÇA DA ANAC”

A ANAC busca aprimorar seus processos de governança, de forma a apoiar as atividades relacionadas à sua missão, tanto internamente (corpo funcional da Agência) quanto externamente (usuários). A busca pela excelência faz parte das atividades do dia-a-dia. É por isso que a Agência está atenta a todas as possibilidades de melhoria, realizando ajustes, quando necessário. Adotar as melhores práticas gerenciais é uma forma de aumentar a eficiência e alcançar resultados.

Para que a ANAC cumpra seu papel, dezenas de ações de governança são realizadas continuamente.

Uma ferramenta importante para a governança é o planejamento estratégico, publicado pela ANAC em 2011. O documento direciona as ações institucionais, implementadas por meio do aprimoramento de processos de trabalho, otimização de resultados e alcance de objetivos estratégicos.

Além da eficiência, a busca pela transparência é outro ponto de destaque. As decisões da Diretoria Colegiada são registradas em atas de acesso público, ressalvadas as hipóteses de sigilo imposto por lei. Ainda, antes de expedir atos importantes, que afetem direitos de agentes econômicos do setor ou dos consumidores, a ANAC realiza audiências e consultas públicas. Afinal, ouvir a sociedade é fundamental para atender ao interesse público.

A ANAC também possui um serviço de Ouvidoria especificamente voltado para proporcionar maior diálogo com a sociedade. Em 2011, foram recebidos 6.644 registros de atendimentos realizados pela Ouvidoria da ANAC, unidade que atua na defesa dos direitos dos usuários e recepciona demandas sobre os serviços prestados pela agência e seus agentes. Esse número registrado representou um aumento de mais de 59% em relação ao ano anterior e um fator que contribuiu para os resultados foi o trabaho de comunicação constante com as unidades da Agência.

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Para continuar proporcionando melhoria desse processo, foi iniciado em outubro de 2011 uma discussão visando à elaboração de um Plano de Trabalho para 2012, adotando uma mudança de enfoque do atendimento. Será priorizada maior aproximação com as áreas e servidores da Agência em 2012, conforme proposta já apresentada ao Diretor-Presidente.

Outra forma de proporcionar maior contato com as demandas da sociedade é por meio do “Fale com a ANAC”, serviço disponível pelo telefone (ligação gratuita, 24 horas por dia) e via internet. Com o “Fale com a ANAC” é possível opinar ou reclamar sobre os serviços das empresas aéreas e demais organizações (públicas e privadas) reguladas e fiscalizadas pela Agência.

Nesse ano de 2011, os roteiros de atendimento — guias utilizados pelos atendentes para a comunicação com os usuários — foram atualizados com contribuições das diversas unidades da Agência. Com base nos temas mais demandados na central de atendimento, buscou-se segmentar os assuntos, de modo que o usuário obtenha a resposta da ANAC de forma objetiva e tempestiva. Com a medida, é possível esclarecer de modo mais eficiente os pedidos de informação sobre normas de aviação civil, reduzindo os encaminhamentos posteriores às áreas técnicas. Além disso, o próprio atendente é capaz de verificar, por meio de sistema eletrônico da ANAC (SINTAC), a situação de processos de habilitação de profissionais da aviação civil. Espera-se nos próximos anos continuar o trabalho de implantação de novos roteiros de atendimento e, assim, propiciar atendimento tempestivo ao usuário e reduzir o volume de manifestações encaminhadas às áreas técnicas.

Visando proporcionar maior transparência e facilitar o atendimento dos usuários, regulados e sociedade em geral, foi publicada a Carta de Serviços ao Cidadão ainda em 2011, documento que contém informações sobre os principais serviços oferecidos pela Agência. Por meio da Carta, é possível conhecer detalhes sobre cada um dos serviços, tais como público-alvo, prazos, documentos, etapas, requisitos, dicas sobre como acessar o serviço, unidade responsável, taxas e legislação específica.

Voltada aos usuários que buscam os serviços da ANAC, a Carta de Serviços atende ao Decreto nº 6.932, de 11 de agosto de 2009. Com linguagem acessível, a publicação é segmentada por público da aviação civil: Pessoal da Aviação Civil, Empresas, Aeródromos, Escolas, Passageiros, Aeronaves, Oficinas e Indústrias. A iniciativa envolve ainda um trabalho voltado para o aperfeiçoamento contínuo do atendimento ao usuário da aviação civil. Portanto, a ANAC efetuará o monitoramento continuado das informações, de modo a garantir que o conteúdo permaneça atualizado.

A nova página da ANAC na internet também foi idealizada com enfoque no usuário, o que torna sua utilização mais simples e intuitiva. As informações são segmentadas por público, da mesma forma da Carta de Serviços. Os canais de transparência pública, dados estatísticos, legislação do setor e notícias também ganharam destaque, de modo a facilitar a localização pelo usuário. A nova página torna mais ágil o acesso a serviços online para profissionais da aviação civil e empresas, tais como consultas a disponibilidade de aeroportos, gerenciamento da segurança operacional e autorizações de voos domésticos e internacionais. É possível agendar vistorias, reservar marcas de aeronaves e realizar diversas outras consultas. Ainda, no intuito de ampliar e aprimorar o acesso às informações fornecidas aos usuários de aviação civil, a ANAC compilou material de informações sobre as principais demandas de usuários de aviação civil e, com o auxílio das unidades da agência, formulou Perguntas e Respostas Frequentes (FAQ).

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Dentre os importantes acontecimentos que ocorreram em 2011 e que impactam a governança da Agência, destaca-se a aprovação dos diretores da ANAC no Senado Federal. Além disso, a Agência acompanhou a votação de diversos projetos relacionados à aviação civil e de Medidas Provisórias importantes, entre elas a MP 527/2011, que criou a Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, com status de Ministério. Com a criação do órgão, ANAC e Infraero passaram a integrar a nova Secretaria.

A ANAC respondeu também pela sistematização das informações requeridas pelos órgãos de controle. Em 2011, este órgão recebeu diversas demandas do Tribunal de Contas da União (TCU), compreendendo solicitações de informações e diligências sobre a atuação da ANAC. Todas as demandas foram atendidas.

Buscar a transparência e a articulação interna constituem requisitos básicos dos processos de governança da Agência. Nesse sentido, foram implementadas várias ações relacionadas à promoção da transparência e articulação interna. Dentre elas, destacam-se:

elaboração e divulgação de Relatórios Trimestrais de Desempenho Institucional, instrumentos que, ao comunicar os resultados relacionados ao alcance das metas institucionais da ANAC, evidencia as ações de acompanhamento da gestão interna junto às diversas unidades da Agência; e

planejamento e execução de ações de promoção e intensificação da articulação entre as várias unidades da Agência, com o apoio do Grupo de Apoio à Gestão Estratégica/GAGE.

ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO FRENTE ÀS RESPONSABILIDADES INSTITUCIONAIS ANÁLISE DO ANDAMENTO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA ANAC

O planejamento estratégico da ANAC foi iniciado em 2009, com a definição da missão, valores, visão e objetivos estratégicos da Agência e, ainda, dos objetivos setoriais e respectivas metas. A partir daí, os grandes direcionadores – missão, valores, visão e objetivos estratégicos – passaram a orientar as decisões e ações implementadas em todas as áreas da Agência.

Ao longo de 2010 e 2011, a Superintendência de Planejamento Institucional/SPI, contando com o apoio do Grupo de Apoio à Gestão Estratégica/ GAGE, se disponibilizou a colaborar com as diversas Unidades da Agência nas questões relacionadas à implementação de ações setoriais viabilizadoras do alcance de seus objetivos e ao cumprimento das respectivas metas. Adicionalmente, a SPI, ao acompanhar periodicamente o alcance das metas institucionais, diagnostica dificuldades e entraves que dificultam ou impedem o alcance desses indicadores. Esta avaliação permite que a respectiva área, em parceria com a unidade de Planejamento Institucional, faça as adequações necessárias ou implemente ações corretivas que viabilizem o enfrentamento do desafio identificado e, dessa maneira, colabore para o aprimoramento dos processos de gestão interna e, consequente, alcance dos objetivos estratégicos.

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A prospecção dos ambientes interno e externo à organização resultou, muitas vezes, na tomada de decisões estratégicas que, eventualmente, alteraram a priorização das demandas contextuais e, consequentemente, os planos de ação da agência. O Comitê das Superintendências, fórum criado pela Portaria Nº 470 de 31 de março de 2009, tem se mostrado um valioso instrumento de apoio ao desenvolvimento do planejamento estratégico da Agência, incentivando a tomada de decisões conjuntas resultantes de processos eminentemente participativos e ainda apoiando a implementação de ações sistêmicas e integradas.

A adequação quantitativa e qualitativa da força de trabalho da Agência certamente constitui variável de inquestionável relevância para a consecução dos seus sete objetivos estratégicos. Para mitigar a atual inadequação quantitativa do quadro de servidores, foi solicitado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) autorização para abertura de dois concursos públicos: o primeiro em 2012 e o segundo em 2013. As vagas serão destinadas aos cargos de Especialista em Regulação de Aviação Civil, Técnico em Regulação de Aviação Civil, Analista Administrativo e Técnico Administrativo.

ANÁLISE DO PLANO DE AÇÃO REFERENTE AO EXERCÍCIO 2011

Na busca da excelência organizacional, a Administração Pública vem buscando consolidar as melhores práticas em modelos de gestão para os órgãos públicos. Tal é o caso do Decreto nº 7.133, de 19 de março de 2010, que buscou aplicar as melhores práticas de gestão à avaliação de desempenho dos servidores públicos de forma a regulamentar suas gratificações.

Conforme artigo 5º do Decreto nº 7.133,

Art. 5º A avaliação de desempenho institucional visa a aferir o alcance das metas organizacionais, podendo considerar projetos e atividades prioritárias e condições especiais de trabalho, além de outras características específicas.

Infere-se, portanto, que a avaliação de desempenho institucional encontra-se alinhada à consecução do planejamento e dos objetivos estratégicos, uma vez que busca o alcance das metas organizacionais. Fazendo um paralelismo das práticas de gestão ao disposto no Decreto 7.133, as metas globais representam as metas estratégicas – que verificam a consonância da instituição ao que se propõe em seu planejamento estratégico.

Em sequência, tendo em vista que o planejamento estratégico é decomposto em planejamento tático e operacional, da mesma forma deve ser decomposto o indicador estratégico. Assim, as metas globais são decompostas em metas intermediárias, relacionadas ao planejamento das áreas da instituição, e em metas individuais, referentes ao comprometimento do servidor ao propósito de sua unidade.

Nesse ínterim, entende-se que o disposto no § 1º, art. 5º, que trata da segmentação da avaliação de desempenho institucional em metas globais e intermediárias, refere-se, sob a ótica das hierarquias de planejamento, à decomposição das metas estratégicas em táticas e operacionais. Sendo o desempenho institucional relacionado ao planejamento estratégico, como proposto, sua segmentação referem-se à decomposição dos níveis hierárquicos em estratégicos com a definição das metas globais e táticos com a definição das metas intermediárias.

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Diante das considerações acima e disposições do citado decreto, a ANAC decidiu que a melhor estratégia a ser adotada seria incorporar esses parâmetros em seu processo de gestão, compatibilizando o processo de avaliação de desempenho e o planejamento estratégico.

Dessa maneira, as metas institucionais preconizadas pelo Decreto nº 7.133 foram formuladas em 2011, como já havia acontecido em 2010, levando-se em consideração os objetivos estratégicos definidos em 2009. Por sua vez, as metas intermediárias, metas setoriais que representam os desdobramentos das metas institucionais, passaram a corresponder as metas denominadas metas táticas, em 2009.

As metas institucionais desdobram-sem em metas globais e metas intermediáras. As metas globais traduzem objetivos finalísticos da instituição, ou seja, representam resultados concretos de suas atividades. Para que esses resultados sejam alcançados, faz-se necessário o trabalho de toda organização, tanto das áreas diretamente relacionadas às propostas, quanto as áreas que devem suportar a atuação das demais e garantir condições adequadas para implementação das propostas. Dessa forma, as metas globais devem ser segmentadas, de maneira que cada área saiba quais suas responsabilidades para consecução dos objetivos institucionais propostos.

Nesse sentido, os indicadores utilizados para aferir o alcance das metas estratégicas da Agência no período compreendido entre 1 de janeiro a 31 de outubro de 2011 foram fixados pela Instrução Nº 50, de 27 de outubro de 2011, que estabeleceu as metas institucionais da ANAC para o esse período de avaliação.

TABELA I – METAS GLOBAIS DO 2º CICLO AVALIATIVO

Metas e suas respectivas fórmulas de cálculo Cálculo (valores limitados a 100)

Órgão responsável pela apuração dos

resultados

M1) Reduzir e manter a taxa de acidentes abaixo de 0,61

Média móvel de 5 anos da quantidade de acidentes com fatalidades entre passageiros da aviação regular, para cada 1 milhão de decolagens, excluindo atos que envolvam ou resultem de interferência ilícita (vide tabela 2 para conversão dos dados).

Gerência Geral de Análise e Pesquisa da Segurança Operacional – GGAP

M2) Fiscalizar 16.000 itens (Quantidade de itens fiscalizados em relação à quantidade prevista) x 100.

Superintendência de Segurança Operacional – SSO

M3) Realizar 4.000 procedimentos de certificação de aeronavegabilidade

(Quantidade de procedimentos de certificação de aeronavegabilidade em relação à quantidade prevista) x 100.

Superintendência de Aeronavegabilidade – SAR

Ressalta-se que, apesar da não coincidência entre os períodos definidos para cada ciclo avaliativo (período objeto da avaliação de desempenho institucional, compreendido entre novembro de um ano e outubro do ano subsequente) e aqueles considerados pelos órgãos de controle como o período a ser relatado (ano exercício, compreendido entre o mês de janeiro de um ano e janeiro do ano subsequente), a ANAC adotou os indicadores definidos para o processo de avaliação institucional como seus indicadores institucionais, por entender que não existe sentido em se estabelecer dois conjuntos diferentes de indicadores com a mesma finalidade, a de avaliar e mensurar a gestão em um determinado período de tempo.

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Dessa forma, os indicadores acima mencionados foram utilizados para avaliar o período compreendido entre 1 de janeiro de 2011 e 31 de outubro de 2011, período correspondente ao 2º ciclo avaliativo para fins de avaliação de desempenho institucional, e o período compreendido entre 1 de novembro de 2011 e 31 de dezembro de 2011, serão avaliados pelos indicadores definidos para o 3º ciclo avaliativo.

Assim sendo, os dois últimos meses de 2011 foram avaliados pelas metas globais estabelecidas pela IN nº 56 de 25 de outubro de 2011, que estabeleceu as metas institucionais da ANAC para o terceiro ciclo de avaliação de desempenho, compreendido entre 1º de novembro a 31 de dezembrro de 2011. São elas:

TABELA II - METAS GLOBAIS DO 3º CICLO AVALIATIVO

Indicadores Metas Globais Fórmula de Cálculo (valores limitados a 100)

Área responsável pela

consolidação

Itens fiscalizados

M1) fiscalizar 80% dos itens previstos para o período

[(fiscalizações da SAR + fiscalizações da SIA + fiscalizações da SSO + fiscalizações da SRE)/total

previsto para o ciclo] * 100 SPI

Atendimento de atividades de certificação

M2) realizar 80% das atividades relacionada a certificação

[(% de atendimento de atividades de certificação da SAR no prazo) + (% de atendimento de atividades de

certificação da SIA no prazo) + (% de atendimento de atividades de certificaçãqo da SRE no prazo) + (% de atendimento de atividades de certificação da SSO no

prazo/4]

SPI

Revisão dos atos normativos da

Agência

M3) revisar 80% das normas previstas para o período

[normas revistas pela SAR + normas revistas pela SIA + normas revistas pela SSO + normas revistas pela

SRE)/total previsto para o ciclo] * 100 SPI

Acredita-se que a definição, acompanhamento, avaliação e eventuais reformulações dos parâmetros utilizados para monitorar a execução de todas as ações finalísticas da ANAC em 2011, representam o cerne do Plano de Ação do Órgão desenvolvido nesse ano, uma vez que esse processo efetivamente viabiliza o ciclo da gestão estratégica da Agência.

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PROGRAMAS SOB A RESPONSABILIDADE DA ANAC

A ANAC conta com um programa específico 0630 – Desenvolvimento da Aviação Civil e dois programas no âmbito de todo o Poder Executivo Federal, quais sejam, 0089 – Previdência de Inativos e Pensionistas da União e 0750 – Apoio Administrativo.

TABELA III - AÇÕES DA ANAC

Programa 0630 – Desenvolvimento da Aviação Civil Ações Título 2880 Avaliação Médica para o Sistema de Aviação Civil 0B09 Apoio a Aeroclubes e Escolas de Aviação Civil 2926 Capacitação de Especialistas e Técnicos da Av. Civil 4572 Capacitação de Servidores Públicos federais 6640 Estudos para Normatização da Aviação Civil 2912 Regulação e Fiscalização da Aviação Civil 2924 Sistema de Informações para Gestão da Aviação Civil 2925 Certificação Produtos Aeronáuticos em prol Av. Civil 2272 Gestão e Administração do Programa 2012 Auxílio Alimentação 2011 Auxílio Transporte 2004 Assistência Médica e Odontológica 2010 Auxílio Pré-Escolar

20CW Assistência Médica - Exames Periódicos Programa 0089 – Previdência de Inativos e Pensionistas da União

Ações Título 0181 Pagamento de Aposentadorias e Pensões – Servidores Civis

Programa 0750 – Apoio Administrativo Ações Título 09HB Contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o Custeio do

Regime de Previdência dos Servidores Públicos Federais Fonte: SIGPlan

Nos parágrafos subsequentes estão relacionados estes programas e respectivas ações orçamentárias analisados por metas e resultados alcançados.

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EXECUÇÃO DOS PROGRAMAS SOB A RESPONSABILIDADE DA ANAC

PROGRAMA 0630

QUADRO II - DEMONSTRATIVO DA EXECUÇÃO DO PROGRAMA 0630 Identificação do Programa de Governo

Código no PPA: 0630 Denominação: Desenvolvimento da Aviação Civil Tipo do Programa: Programa de Apoio às Políticas Públicas e Áreas Especiais Objetivo Geral: Apoiar o governo nas ações relacionadas ao desenvolvimento do País. Objetivos Específicos: Promover o desenvolvimento da Aviação Civil Brasileira a fim de melhorar a qualidade da prestação dos serviços oferecidos à Sociedade. Gerente: Marcelo Pacheco dos Guaranys Responsável: Ariosto Antunes Culau Público Alvo: Usuários e pessoal especializado da aviação civil.

Informações orçamentárias e financeiras do Programa Em R$ 1,00

Dotação Despesa Empenhada

Despesa Liquidada

Restos a Pagar não processados Valores Pagos Inicial Final

375.085.554 406.829.814 334.034.812 314.413.322 19.621.490 314.188.160 Informações sobre os resultados alcançados

Ordem Indicador (Unidade medida)

Referência Índice previsto no exercício

Índice atingido no exercício Data Índice

inicial Índice final

1 (*) Fórmula de Cálculo do Índice Texto: Indicadores não cadastrados no SIGPlan.

O Programa 0630 – Desenvolvimento da Aviação Civil foi contemplado no PPA 2004-2007 na condição de Programa de Governo, de natureza finalística, nos termos da lei de revisão anual do PPA (Lei nº 11.450, de 07.02.2007), e, portanto, contava com indicadores de desempenho obrigatórios, arrolados no Anexo I do PPA e incorporado ao SIGPlan.

Todavia, a partir do PPA 2008-2011 (Lei nº 11.653, 07.04.2008), o Programa perdeu a natureza finalística, passando a compor os programas de apoio às políticas públicas e áreas especiais, para os quais os indicadores de desempenho têm caráter facultativo e, nessa condição, deixaram de compor o Anexo II do PPA 2008-2011.

Apesar da ausência de indicadores de desempenho constituídos no SIGPlan, as unidades da ANAC monitoraram a execução de suas atividades e avaliam os resultados por elas alcançados por meio do acompanhamento do alcance das metas físicas das ações.

Consoante à Lei Nº 11.182 de 27 de setembro de 2005, dispositivo legal que criou a ANAC, compete a essa entidade regular e fiscalizar as atividades de aviação civil e de infraestrutura aeronáutica e aeroportuária.

Nesse sentido, os resultados alcançados pela ação governamental inerente às atribuições legais da ANAC são considerados satisfatórios. O declínio da média móvel do número de acidentes da aviação civil brasileira com fatalidades nos últimos oito anos demonstra que a taxa de acidentes com fatalidades vem diminuindo significativamente e, em 2011, apresentou a menor taxa dos últimos 10 anos – 0,54 - índice esse condizente com os níveis de segurança mundiais.

Continuar investindo na diminuição dessa meta reflete a preocupação da ANAC com o nível de segurança operacional e também sua convicção de que a taxa de acidentes aeronáuticos é a variável direta que melhor representa os anseios sociais sobre a segurança operacional.

Quanto ao desempenho da Agência relacionado à Ação 2912 – Regulação e Fiscalização da Aviação Civil que integra o Programa Plurianual 2008-2011, tem-se que foram previstas 19.970 fiscalizações para 2011, tendo a Agência realizado 23.975 fiscalizações.

Fonte: SIGPlan

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Por determinação da Medida Provisória nº 527, de 18 de março de 2011 - convertida na Lei nº 12.462, de 05 de agosto de 2011 - que criou a Secretaria de Aviação Civil – SAC, as competências referentes à aviação civil foram transferidas do Ministério da Defesa para a SAC com a criação da nova unidade orçamentária – UO 20214 – ANAC, vinculada à Presidência da República.

Conforme determinou o art. 4º da referida MP, no dia 1º de junho de 2011 foi efetivada a transferência da dotação orçamentária da UO 52201 ANAC, vinculada ao Ministério da Defesa, para a nova UO 20214.

Desta forma, as informações, a seguir, consolidam os saldos apresentados na execução orçamentária/financeira da ANAC em 2011, de ambas UOs.

ANÁLISE CRÍTICA DA EXECUÇÃO DO PROGRAMA 0630

O Programa 0630 – Desenvolvimento da Aviação Civil – tem como objetivo promover o desenvolvimento da aviação civil brasileira, de forma a melhorar a qualidade da prestação dos serviços oferecidos à sociedade.

A Lei Orçamentária Anual para 2011 – Lei nº 12.381, de 09 de fevereiro de 2011, definiu o montante de R$ 375,0 milhões para as despesas relativas a este programa. Este valor representou um incremento de aproximadamente 14% em relação à LOA de 2010.

Em março, com base no Decreto de Programação Orçamentária e Financeira – Decreto nº 7.445, de 1º de março de 2011, foram definidos os limites para movimentação e empenho para as despesas correntes e de investimento, para todo o exercício. Quanto às despesas de pessoal e benefícios assistenciais, o valor aprovado para 2011 foi integralmente liberado.

O contingenciamento aplicado ao programa implicou acompanhamento rigoroso da aplicação dos recursos ao longo do exercício, em consonância com as cotas orçamentárias e os limites financeiros liberados. Ressalte-se que este controle impediu, durante grande parte do exercício, a liberação de recursos para contratações previstas inicialmente na proposta orçamentária. Ao final de 2011, este contingenciamento representava um percentual de aproximadamente 32% do valor aprovado para as despesas correntes e de investimentos.

Conforme o quadro abaixo, a dotação final do Programa foi de R$406,8 milhões e a execução de R$ 314,4 milhões. No entanto, o contingenciamento de 65,5 milhões resultou em um limite para empenho e pagamento da ordem de R$ 341,3 milhões. Desse modo, considerando tal indisponibilidade, o percentual de execução foi de 92%

Conforme tabela abaixo, o Programa 0630 apresentou a seguinte execução em 2011.

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TABELA IV - EXECUÇÃO DO PROGRAMA 0630 PROGRAMA 0630 - DESENVOLVIMENTO DA AVIAÇÃO CIVIL LOA DOTAÇÃO FINAL REALIZADO % A B C C/B

Pessoal Ativo 161.958.348 193.758.348 189.396.948 98 Benefícios 8.327.206 8.271.466 7.690.034,01 93

Custeio 188.077.938 188.077.938 115.882.203 62 Investimento 16.722.062 16.722.062 1.444.137 9

Total 375.085.554 406.829.814 314.413.322 77 Fonte: SIGPlan

Ao valor alocado inicialmente na LOA de R$ 161,9 milhões para despesas com Pessoal, somaram-se créditos adicionais de R$ 46,3 milhões, conforme Decreto s/n, de 24 de agosto de 2011, para cobrir despesas com o reposicionamento de servidores da carreira da ANAC. Ao final do exercício, com nova reestimativa de previsão de despesas nesse grupo, verificou-se que os efeitos não impactaram a dotação no montante previsto, o que viabilizou o cancelamento de R$ 14, 5 milhões, passando a dotação de Pessoal para R$ 193,7 milhões. Dessa forma, o valor realizado de R$ 189,3 milhões representa 98% da dotação final.

A dotação final para os Benefícios foi de R$ 8,2 milhões. O valor realizado de R$ 7,6 milhões representa 93% deste limite e possibilitou que as metas previstas alcançassem os seguintes resultados:

1.494 benefícios de assistência médico-hospitalar e odontológica aos servidores da ANAC e seus dependentes;

205 dependentes de até 5 anos de idade de servidores da ANAC foram beneficiados com a assistência pré-escolar;

411 servidores foram beneficiados com o auxílio-transporte; 1.365 servidores receberam auxílio-alimentação.

Com relação ao valor alocado pela LOA de R$ 204,8 milhões (Custeio/Investimento), ressalte-se que houve contingenciamento de R$ 65,5 milhões. Assim, a dotação final ficou em R$ 139,3 milhões e o liquidado em R$ 117,3 milhões – valor que representa 84% do limite autorizado para empenho e pagamento.

Os contratos administrativos de duração continuada para apoio, manutenção e conservação da Unidade representam os maiores gastos de custeio. A tabela a seguir apresenta as principais contratações.

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TABELA V - CONTRATAÇÕES Contrato

nº Objeto Contratado

006/2006 Prestação de serviços de apoio às atividades administrativas, de forma contínua, para atendimento à demanda da ANAC. ÁGIL

053/2007 Prestação de serviços técnicos especializados em TI POLIEDRO 009/2010 Locação do imóvel comercial localizado no Setor Comercial Sul

- SCS, do 1º ao 7º pavimentos da Torre "A" do Edifício Parque Cidade

PREVI

013/2010 Despesas condominiais EDIFÍCIO PARQUE CIDADE 003/2008 Aluguel de imóvel ANAC Rio de Janeiro LC VARGAS 011/2010 Despesas condominiais – Rio de Janeiro EDIFÍCIO TORRE BOA VISTA 008/2007 Prestação de serviço de agenciamento de viagens. PROMOTIONAL 012/2009 Prestação de serviços de planejamento, implantação, operação e

gestão dos serviços de teleatendimento receptivo e ativo nas formas de atendimento eletrônico e humano na modalidade Contact Center.

TELLUS

025/2008 Aluguel e Condomínio HOTÉIS AEROPORTO 018/2010 Serviços gráficos e personalização dos documentos de segurança

utilizados sistema de aviação civil, emitidos pela ANAC. CASA DA MOEDA

033/2010 Licença flutuante de Software de modelagem de dados, acompanhada de garantia, serviço de suporte técnico e atualização de versão.

CTIS / HP

005/2007 Aluguel em São José dos Campos (SP) BC EMPREENDIMENTOS 015/2006 Fornecimento de combustível. TICKET 034/2008 Prestação de serviço telefônico - Rio de Janeiro, Minas Gerais e

Espírito Santo. EMBRATEL - RIO DE JANEIRO

001/2009 Serviço de limpeza e conservação para ANAC - Rio de Janeiro CORPUS LINE (2 CONTRATOS RIO) 011/2007 Prestação de serviços de manutenção preventiva e corretiva em

instalações prediais na ANAC Sede. TECNICALL - BRASÍLIA

056/2010 Sistema Dotação NT SYSTEMS 045/2010 Manutenção preventiva, corretiva e serviços eventuais, nas

instalações prediais, hidrossanitárias, elétricas e eletrônicas da ANAC Rio de Janeiro.

TECNICAL - RIO DE JANEIRO

Fonte: SIAFI

Em relação aos investimentos, de uma dotação autorizada para empenho e pagamento pós-contingenciamento, de R$ 11,8 milhões, foram empenhados R$ 9,6 milhões e liquidados R$ 1,4 milhões. O montante de R$ 8,2 milhões inscritos em Restos a Pagar refere-se, principalmente, à contratação de TI efetuada no último mês do ano relativa à atualização do parque de servidores de aplicação da infraestrutura de TI da ANAC.

A Tabela a seguir demonstra o comportamento da execução dos investimentos em 2011.

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TABELA VI - EXECUÇÃO DOS INVESTIMENTOS EM 2011 Contrato Objeto Empenhado Liquidado Restos a

Pagar 17/2011 Aquisição de STORAGE para

armazenamento de dados corporativos 1.277.666 1.277.666 -

49/2011 Aquisição de equipamento servidores de rede

8.051.355 - 8.051.355

Demais Outros materiais permanentes 360.027 166.471 193.556 Total 9.689.048 1.444.137 8.244.911

Fonte: SIAFI

O Programa 0630 tem como objetivo a promoção do desenvolvimento da Aviação Civil Brasileira, a fim de melhorar a qualidade da prestação dos serviços oferecidos à sociedade. Para tanto, por meio de execução de sete ações finalísticas, busca a consecução, dentre outros objetivos, dos seguintes:

a) Garantir o funcionamento da aviação civil dentro de padrões internacionais de qualidade e segurança; e

b) Promover a segurança de voo da aviação civil, verificando o cumprimento dos requisitos brasileiros de aeronavegabilidade.

Ressalta-se que, apesar do contingenciamento aplicado ao Programa, a Agência se empenhou em adequar sua atuação ao limite autorizado, sem prejudicar o cumprimento de suas atividades finalísticas.

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PROGRAMA 0750

QUADRO III - DEMONSTRATIVO DA EXECUÇÃO DO PROGRAMA 0750 Identificação do Programa de Governo

Código no PPA: 0750 Denominação: Apoio Administrativo Tipo do Programa: Programa de Apoio às Políticas Públicas e Áreas Especiais Objetivo Geral: Não informado no Sistema SIGPlan Objetivos Específicos: Prover os órgãos da União dos meios administrativos para a implementação e gestão de seus programas finalísticos Gerente: Não informado no Sistema SIGPlan Responsável: Não informado no Sistema SIGPlan Público Alvo: Governo.

Informações orçamentárias e financeiras do Programa Em R$ 1,00

Dotação Despesa Empenhada

Despesa Liquidada

Restos a Pagar não processados Valores Pagos Inicial Final

32.733.902 38.233.902 34.794.365 34.794.365 -- 34.794.365 Informações sobre os resultados alcançados

Ordem Indicador (Unidade Medida)

Referência Índice previsto no exercício

Índice atingido no exercício Data Índice inicial Índice final

- - - - - - - Fórmula de Cálculo do Índice: - Programa sem Indicadores cadastrados no Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento - SIGPlan Análise do Resultado Alcançado: -

Análise Crítica O Programa 0750 – Apoio Administrativo – constituído por atributos padronizados referentes ao

custeio da máquina estatal – é composto por ações específicas para este fim e realizado por diversos Órgãos e Unidades Orçamentárias nos quais está incluída a ANAC.

A ANAC possui uma ação vinculada a este Programa: 09HB – Contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o Custeio do Regime de Previdência dos Servidores Públicos Federais. Fonte: SIGPlan

AÇÃO – 09HB – CONTRIBUIÇÃO DA UNIÃO, DE SUAS AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES PARA O CUSTEIO DO REGIME DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS

TABELA VII - DADOS GERAIS DA AÇÃO – 09HB

METAS Física Financeira (R$1,00) Unidade de Medida Prevista Realizada Prevista/Corrigida Liquidada Ação sem Meta Física - - 38.233.902 34.794.365

Fonte: SIGPlan

Tipo da Ação Ação Orçamentária

Finalidade Pagamento de Previdência Social

Descrição Pagamento das despesas com a contribuição para custeio do regime de previdência dos servidores da ANAC.

Unidade responsável pelas decisões estratégicas Gerência de Gestão de Pessoas

Coordenador Nacional da Ação Rosângela Maria Vital Rangel

Unidades executoras Superintendência de Administração e Finanças

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Em 2011, a LOA autorizou, para esta ação, dotação no montante de 32,7 milhões. No mês de agosto, para suprir necessidade de aporte, foi solicitado crédito adicional no valor de R$ 3,7 milhões. Em 25/08/2011, o Decreto s/n autorizou um crédito de R$ 10,0 milhões, sendo R$ 7,3 milhões além do solicitado. Verificada a falta de necessidade do aporte no crédito, em dezembro, foram cancelados R$ 4,5 milhões. Desta forma, a dotação final passou a ser de R$ 38,2 milhões. Deste montante, foram pagos R$ 34,7 milhões que representaram 91% de execução.

PROGRAMA 0089

QUADRO IV - DEMONSTRATIVO DA EXECUÇÃO DO PROGRAMA 0089 Identificação do Programa de Governo

Código no PPA: 0089 Denominação: Previdência de Inativos e Pensionistas da União Tipo do Programa: Programa de Apoio às Políticas Públicas e Áreas Especiais Objetivo Geral: Não informado no Sistema SIGPlan Objetivos Específicos: Assegurar os benefícios previdenciários legalmente estabelecidos aos servidores inativos da União e seus pensionistas e dependentes Gerente: Não informado no Sistema SIGPlan Responsável: Não informado no Sistema SIGPlan Público Alvo: Servidores Públicos Federais titulares de cargo efetivo, servidores inativos, dependentes e pensionistas.

Informações orçamentárias e financeiras do Programa Em R$ 1,00

Dotação Despesa

Empenhada Despesa

Liquidada Restos a Pagar

não processados Valores Pagos Inicial Final

2.872.286 5.162.286 5.079.515 5.079.515 - 5.079.515 Informações sobre os resultados alcaçados

Ordem Indicador (Unidade de Medida)

Referência Índice previsto no exercício

Índice atingido no exercício Data Índice Inicial Índice Final

- - - - - - - Fórmula de Cálculo do Índice: - Os resultados alcançados não podem ser aferidos pela ANAC, uma vez que o Programa é multissetorial e não está sob a responsabilidade da ANAC. Análise do Resultado Alcançado: -

Análise Crítica O Programa 0089 – Previdência de Inativos e Pensionistas da União – constituído por atributos padronizados referentes ao custeio da máquina estatal é composto por ações específicas para este fim e realizado por diversos Órgãos e Unidades Orçamentárias nos quais está incluída a ANAC. A ANAC possui uma ação vinculada a este Programa: 0181 – Pagamento de Aposentadorias e Pensões – Servidores Civis.

Fonte: SIGPlan

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AÇÃO – 0181– PAGAMENTO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES – SERVIDORES

CIVIS

TABELA VIII - DADOS GERAIS DA AÇÃO – 0181

METAS Física Financeira (R$1,00)

Unidade de Medida Prevista Realizada Prevista/Corrigida Liquidada Ação sem Meta Física 5.162.286 5.079.515

Fonte: SIGPlan

A LOA definiu o montante de R$ 2,8 milhões para arcar com as despesas relacionadas ao pagamento de aposentadorias e pensões. Durante o exercício, este valor foi suplementado por créditos adicionais de R$ 1,8 milhão (Decreto s/n, de 24/08/2011), R$ 0,3 milhão (Decreto s/n, de 20/10/2011) e R$ 0,1 milhão (Decreto s/n, de 15/12/2011) perfazendo o montante de R$ 5,1 milhões. A execução de R$5,0 milhões representa 98% da dotação final, portanto dentro do esperado, conforme parâmetros indicados no Manual de Avaliação do Plano Plurianual 2008-2011.

A Agência encerrou o exercício com sete beneficiários de pensão, sendo que em 2011, foram concedidas quinze aposentadorias e quatro pensões. A tabela a seguir demonstra a variação no quantitativo de aposentados e pensionistas.

TABELA IX - APOSENTADORIAS E PENSÕES

APOSENTADORIAS E PENSÕES CARGO 2010 2011 % de aumento Aposentados 50 65 30 Pensionistas 3 7 133 Total 53 72 36 Fonte: ANAC

Tipo de Ação Ação Orçamentária

Finalidade Pagamento aos Inativos e Pensionistas da União

Descrição Pagamento da folha de pagamento de Inativos e Pensionistas da Agência.

Unidade responsável pelas decisões estratégicas Gerência de Gestão de Pessoas

Coordenador Nacional da Ação Rosângela Maria Vital Rangel

Unidades executoras Superintendência de Administração e Finanças

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EXECUÇÃO FÍSICA DAS AÇÕES REALIZADAS PELA ANAC

QUADRO V - EXECUÇÃO FÍSICA DAS AÇÕES REALIZADAS PELA ANAC

Função Subfunção Programa Ação

Tipo da

Ação Prioridade Unidade de

Medida Meta

prevista Meta

realizada

Meta a ser

realizada em 2012

05 125 0630 2880 A 3 Avaliação médica realizada 47.000 37.459 62.000

05 125 0630 2912 A 3 Item fiscalizado 19.970 23.975 16.400 05 126 0630 2924 A 3 Sistema mantido 16 16 1

05 125 0630 2925 A 4 Procedimentos realizados 4.000 4.158 -

05 128 0630 2926 A 3 Aluno Matriculado 2.000 222 -

05 125 0630 6640 A 4 Estudo realizado 10 0 1

05 128 0630 0B09 OP 3 Entidade Apoiada (*) 10 10 540

05 301 0630 2004 A 3 Pessoa Beneficiada 1.886 1.494 1.368

05 365 0630 2010 A 3 Criança Atendida 154 205 168

05 331 0630 2011 A 3 Servidor Beneficiado 481 411 610

05 306 0630 2012 A 3 Servidor Beneficiado 1.479 1.365 1.414

05 122 0630 2272 A 3 Ação sem meta física - - -

05 128 0630 4572 A 3 Servidor Capacitado 1.000 262 600

05 301 0630 20CW A 3 Pessoa Beneficiada 779 0 540

09 272 0089 0181 OP 3 Ação sem meta física -

05 122 0750 09HB OP 3 Ação sem meta física - - -

Fonte: SIGPlan (*) A Ação 0B09, em 2012, receberá a denominação de Formação e Capacitação de Profissionais da Aviação Civil, tendo como previsão de Meta Física 540 Pessoas Capacitadas.

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ANÁLISE CRÍTICA DAS AÇÕES DO PROGRAMA 0630

AÇÃO 2880 - AVALIAÇÃO MÉDICA PARA O SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL

TABELA X - DADOS GERAIS DA AÇÃO 2880

METAS Física Financeira (R$1,00)

Unidade de Medida Prevista Realizada Prevista/Corrigida Liquidada Avaliação Médica Realizada 47.000 37.459 2.435.500 2.001.443

Fonte: SIGPlan

A ação em foco refere-se ao Termo de Cooperação entre ANAC e o Comando da Aeronáutica (nº 02/2009) que vigorou até o dia 11 de julho de 2011, com a finalidade de viabilizar a execução de avaliação psicofísica dos aeronavegantes da Aviação Civil por intermédio das Juntas Especiais de Saúde (JES) do Sistema de Saúde da Aeronáutica (SISAU) e de capacitação e atualização técnica em Fisiologia de Aviação e Perícias Médicas Aeronáuticas aos Médicos da ANAC e aos Médicos Credenciados (MC).

Enquanto vigente o Termo supra mencionado, a ANAC enviou, mensalmente – até julho/2011, crédito àquele Comando, para atender despesas com inspeção de saúde dos aeronavegantes da aviação civil. A partir de agosto, a descentralização de crédito foi suspensa por decisão da ANAC até que a renovação do documento fosse concluída. O processo para celebração de outro Termo para a mesma finalidade está em análise de ambos os órgãos – ANAC e COMAER.

No exercício de 2011, o valor definido pela LOA para esta ação foi de R$ 2,4 milhões e o montante executado até julho/2011 de R$ 2,0 milhões representou 82% do valor autorizado.

A meta física formulada pela Ação 2880 para o ano de 2011 previu o total de 47 mil inspeções de saúde, a serem realizadas pelas Juntas Especiais de Saúde da Aeronáutica nesse ano. Mesmo com o fim da vigência do termo de cooperação entre ANAC e COMAER e a consequente impossibilidade de destaque dos meses consecutivos (agosto a dezembro), o número de inspeções realizadas entre os meses de janeiro e julho representou 79% da previsão inicial anual.

Quando da previsão para 2011, definida em 2010, a expectativa era de fato diminuir o número bruto de inspeções, dado o fomento de novos credenciamentos de médicos e clínicas civis para realizar a mesma atividade. No entanto, apesar da realização de novos credenciamentos, a demanda por licenciamento cresceu no país, o que causou o grande número de inspeções realizadas.

Tipo da Ação: Ação Orçamentária

Finalidade Manter atualizado o exame das tripulações de forma a garantir maior segurança nos voos civis.

Descrição

Avaliação médica periódica e/ou eventual, por determinação legal, das condições psicofísicas individuais visando à concessão e/ou renovação do certificado de capacidade psicofísica da habilitação de tripulante (Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986 – Capítulo II)

Unidade responsável pelas decisões estratégicas Diretoria Colegiada Coordenador nacional da ação David da Costa Faria Neto

Unidades executoras Superintendência de Segurança Operacional – SSO

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A Ação 2880 busca “garantir maior segurança nos voos civis”. Assim sendo, o alcance da meta física prevista significa, sob a perspectiva do planejamento estratégico da Agência, uma contribuição direta para o cumprimento da missão, uma vez que esta menciona em seu enunciado a promoção da segurança do sistema de aviação civil, bem como para o cumprimento do objetivo estratégico de “reduzir o nível de acidentes”.

AÇÃO 2912 – REGULAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DA AVIAÇÃO CIVIL

TABELA XI - DADOS GERAIS DA AÇÃO 2912

METAS Física Financeira (R$1)

Unidade de Medida Prevista Realizada Prevista/Corrigida Liquidado Item Fiscalizado 19.970 23.975 23.185.118 15.559.711

Fonte: SIGPlan

Da dotação aprovada na Lei de Orçamento Anual – LOA, no montante de R$ 23,1 milhões, houve um contingenciamento interno nesta ação de R$ 5,6 milhões para adequação ao Limite de Empenho e Pagamento fixado no Decreto 7.445, de 01/03/2011, ficando o limite em R$ 17,4 milhões para o exercício. Considerando o liquidado no ano de R$ 15,5 milhões, chega-se ao percentual de 89% de execução.

Com relação ao alcance da meta física, a ANAC mostrou-se mais eficaz do que nos anos anteriores, distribuindo as suas realizações em atividades previstas no Programa de Vigilância Continuada e no Plano de Trabalho Anual da área de infraestrutura aeroportuária. Observando-se o gráfico de evolução de itens fiscalizados pela Agência nos últimos quatro anos – a seguir, verifica-se um incremento em 2011 de, aproximadamente, 11% em relação ao ano anterior.

Tipo da Ação: Ação Orçamentária

Finalidade Garantir o Funcionamento do Sistema de Aviação Civil dentro de padrões internacionais de qualidade e segurança.

Descrição Regulação e Fiscalização de Empresas, Aeroclubes, Escolas, Centro de formação, Equipamentos, Instalações, Documentação, Procedimentos, Infraestrutura Aeroportuária e Aeronautas

Unidade responsável pelas decisões estratégicas Diretoria Colegiada

Coordenador nacional da ação David da Costa Faria Neto

Unidades executoras Superintendência de Segurança Operacional – SSO

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GRÁFICO II - EVOLUÇÃO DAS FISCALIZAÇÕES REALIZADAS DE 2008 A 2011

O crescimento de solicitações para emissão de Licença de Piloto foi o maior fator contribuinte para o aumento da meta física. No total, 48% do montante de itens previstos na meta física contemplaram a área de segurança operacional, compreendendo exame de Proficiência (Cheques de Pilotos) em todas as empresas áreas do país e atendendo os vários níveis de fiscalização como: Auditoria de Acompanhamento, Auditoria Programa de Treinamento, Auditoria Especial Operador Aéreo, Auditoria de Certificação, Voo de Avaliação Operacional e Acompanhamento, Auditoria de Introdução Nova Aeronave Nacional, Inspeção de Rampa, Fiscalização de Transporte de Artigos Perigosos, Fiscalização nas Escolas de Aviação Civil e Centros de Treinamento, Auditoria de Programa de Treinamento, Fiscalização das Empresas Aeromédicas e de médicos credenciados, Fiscalização de Licenças de Pessoal, Fiscalização de Proficiência Lingüística, Fiscalização e Avaliação de Aeronaves e Simuladores de Voo, Fiscalização em Aeroclubes e Fiscalização em Empresas Aero Agrícolas e de Serviços Aéreos Especializados.

Outros 35% foram executados em atividades que envolvem infraestrutura aeroportuária, como o acompanhamento de raio-X nos principais aeroportos que visa garantir segurança contra atos de interferência ilícita. Dos demais itens fiscalizados, 13% envolveram acompanhamento de empresas de manutenção, oficinas e vistoria técnica de aeronaves, de forma a garantir a aeronavegabilidade continuada da frota brasileira.

O restante da meta física refere-se às atividades de fiscalização de prestação de serviços aéreos e aplicação de provas para agentes de proteção contra atos de interferência ilícita, que envolve o pessoal de infraestrutura aeroportuária e empresas áreas.

O gráfico abaixo apresenta a distribuição mensal da execução da meta física da ação 2912 no ano de 2011.

12000 12000 12000

19970

11420

18185

2127923975

2008 2009 2010 2011

Prevista Realizada

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GRÁFICO III - META FÍSICA DA AÇÃO 2912 EM 2011

A execução da Ação 2912 significa a realização de uma atividade finalística da Agência, uma vez que quando a Agência busca “garantir o Funcionamento do Sistema de Aviação Civil dentro de padrões internacionais de qualidade e segurança”, além de estar prestando um relevante serviço público, está efetivamente cumprindo sua finalidade constitutiva.

A execução de uma atividade finalística, por sua vez, relaciona-se de forma inequívoca com a gestão estratégica do órgão, pois em decorrência do arcabouço legal de sua criação, impacta no alcance dos resultados pretendidos por suas diretrizes estratégicas.

Nesse sentido, a execução da Ação 2912, ao se empenhar em atender requisitos de qualidade e de segurança está cumprindo sua finalidade maior, a missão institucional, devido ao fato de que esta preconiza em seu anunciado a contribuição para o bem-estar da sociedade e a promoção da segurança do sistema de aviação civil, bem como está cumprindo com seu objetivo estratégico de redução do nível de acidentes.

2154

2630

1546

2039

2702

1505

2095 2013

1718

2407

17011465

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50

AÇÃO – 2924 – SISTEMA DE INFORMAÇÕES PARA GESTÃO DA AVIAÇÃO CIVIL

TABELA XII - DADOS GERAIS DA AÇÃO 2924

METAS Física Financeira (R$1)

Unidade de Medida Prevista Realizada Prevista/Corrigida Liquidada Sistema Mantido 16 16 36.757.000 17.800.238

Fonte: SIGPlan

Da dotação aprovada na Lei de Orçamento Anual – LOA, no montante de R$ 36,7 milhões, houve um contingenciamento de 33%, para adequação ao limite de empenho e pagamento fixado no Decreto nº 7.445, de 01/03/2011, ficando autorizado para movimentação e empenho o valor de R$ 24,6 milhões. Assim, os montantes de R$ 20,6 milhões empenhados e R$ 17,8 milhões liquidados representam 84% e 72% do limite, respectivamente.

Em 2011, a meta física prevista na Ação 2924 foi plenamente cumprida promovendo, para as áreas responsáveis pelo controle das informações referentes à Aviação Civil, melhores condições para a execução de suas atividades específicas.

Dentro dos principais projetos executados no âmbito da ação 2924, destacam-se:

Adequações dos mecanismos de segurança para a disponibilização do Sistema de Aviação Civil – SACI para acesso externo à rede ANAC, via internet.

Conclusão do desenvolvimento da base de informações gerencial relativa ao tema Aeródromos.

Conclusão do processo de aquisição dos novos equipamentos servidores, visando atender o aumento da demanda por sistemas e serviços ocorridos nos últimos 3 anos.

Construção de mecanismos de alerta por e-mail para os aeronautas referentes às datas de vencimento de suas habilitações.

Construção e implantação do sistema que permite ao aeronauta consultar os voos realizados com a sua identificação durante determinado período de tempo.

Desenvolvimento de modelos e consultas específicas de sistemas de suporte à decisão (datamart) referente a Voos Ativos (VRA).

Desenvolvimento e implantação de novos módulos do Sistema de Aviação Civil – Saci referente à impressão da carteira de habilitação técnica (CHT) provisória e consulta à base de aeronaves – RAB, por autoridades credenciadas.

Desenvolvimento e implantação de sistemas de automação dos processos de habilitação de aeronautas.

Tipo da Ação: Ação Orçamentária

Finalidade Exercer o controle eficiente das informações referentes à Aviação Civil.

Descrição Atualização do Sistema de informações da Aviação Civil com dados administrativos de aeronaves, aeroclubes, aeródromos, tripulantes etc.

Unidade responsável pelas decisões estratégicas Diretoria Colegiada

Coordenador Nacional da Ação Carlos Eduardo de S. Pereira

Unidades executoras Superintendência de Tecnologia da Informação – STI

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Desenvolvimento e implantação do sistema que permite ao aeronauta o registro eletrônico das horas voadas (CIV).

Desenvolvimento de novas funcionalidades para acompanhamento e divulgação das operações não regulares aprovadas pela ANAC.

Finalização do projeto de Remodelagem dos Dados Corporativos de Aeronaves, para melhoria da qualidade e consistências das informações da ANAC referentes a aeronaves em operação no Brasil e todas as informações relacionadas, tais como cadastro (RAB), vistorias e inspeções.

Implantação do Sistema de Autorização de Voos da ANAC – SIAVANAC, que gerencia a autorização de voos remunerados e não remunerados, com integração com diversos órgãos com a Receita Federal (RFB) e Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).

Implantação de novas funcionalidades no SIAVANAC, permitindo às empresas aéreas enviarem solicitações de alteração e cancelamento pontual de HOTRAN.

Implementação de novos sistemas de alerta que enviam mensagens aos aeronautas referentes aos voos realizados, contendo informações sobre os códigos de identificação utilizados, data, hora, aeronave, aeroportos de origem e destino.

Procedimentos de acompanhamento e divulgação das operações não regulares aprovadas pela ANAC.

Na execução das atividades inerentes ao desenvolvimento da Ação 2924, buscou-se alinhar os

investimentos em tecnologia da informação com o Planejamento Estratégico da Agência e seus objetivos, apoiando a Gestão Estratégica da Agência. Por outro lado, também o Planejamento Estratégico destaca a necessidade e importância das atividades de construção, desenvolvimento e implantação de sistemas, quando apresenta como um de seus objetivos estratégicos a “implantação de controles informatizados para todos os processos e informações da Agência”.

Finalmente, reforçando a contribuição do alcance da meta 2924 para a gestão estratégica da Agência, destaca-se que os projetos citados, desenvolvidos com recursos orçamentários dessa ação, impactam favoravelmente o cumprimento da visão institucional, quando buscam elevar a ANAC a um patamar de autoridade modelo da aviação civil internacional.

Finalmente, reforçando a contribuição do alcance da meta 2924 para a gestão estratégica da Agência, também podem ser citados, dentre outros os projetos “Procedimentos de acompanhamento e divulgação das operações não regulares aprovados pela ANAC” e “Finalização do projeto de Remodelagem dos Dados Corporativos de Aeronaves, para melhoria da qualidade e consistências das informações da ANAC referentes a aeronaves em operação no Brasil e todas as informações relacionadas, tais como cadastro (RAB), vistorias e inspeções”, desenvolvidos com recursos orçamentários dessa ação e que possuem potencial para impactar favoravelmente o cumprimento da missão institucional.

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AÇÃO 2925 – CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS AERONÁUTICOS EM PROL DA AVIAÇÃO CIVIL

TABELA XIII - DADOS GERAIS DA AÇÃO 2925

METAS Física Financeira (R$1)

Unidade de Medida Prevista Realizada Prevista/Corrigida Liquidada Procedimentos Realizados 4.000 4.158 8.917.803 0

Fonte: SIGPlan

Esta ação orçamentária abriga os gastos decorrentes do Termo de Parceria nº 001/2007 – ANAC/DCA-BR, cujo objetivo é a realização de programas de qualificação e consultoria técnica no campo específico da certificação aeronáutica tendo como área gestora e beneficiária a Superintendência de Aeronavegabilidade – SAR.

No curso do exercício de 2011 a ANAC elaborou Estudo de Viabilidade e constatou que a parceria com a DCA-BR trouxe resultados altamente benéficos em relação à aquisição de conhecimentos e de processos, aprimorados com base nas consultorias providas.

Diante do grau de conhecimento adquirido, identificou-se que a ANAC apresenta uma menor dependência ao Termo de Parceria o que aponta para a não conveniência ou oportunidade da continuidade do Termo. Nesse sentido, por meio do Ofício nº 883/2011/DIR/P, de 22 de dezembro de 2011, esta Agência comunicou à DCA-BR a rescisão unilateral do Termo de Parceria e estabeleceu o encerramento das atividades para 29 de fevereiro de 2012.

Dessa forma, em face desse contexto, não foram repassados recursos financeiros no exercício de 2011 no âmbito desse Termo de Parceria. E, por força disso, no PPA 2012-2015 optou-se pela extinção desta ação, porém sem prejuízo das atividades de Certificação dos Produtos Aeronáuticos que foram remanejadas para a Ação 2912 - Regulação e Fiscalização da Aviação Civil e continuarão a ser desenvolvidas pela força de trabalho dos servidores da ANAC.

No exercício de 2011, a execução física alcançou o esperado porque as atividades de certificação de produtos aeronáuticos foram executadas pela força de trabalho dos servidores, que

Tipo da Ação: Ação Orçamentária

Finalidade

Promover a segurança de voo da aviação civil verificando o cumprimento dos requisitos brasileiros de aeronavegabilidade e de proteção ambiental aplicáveis ao projeto, materiais, mão de obra, construção e fabricação em série de produtos aeronáuticos a serem usados pela aviação civil.

Descrição

Atuação junto às empresas fabricantes de produtos aeronáuticos na aprovação de seus projetos e modificações, verificando a demonstração de cumprimento com os requisitos de aeronavegabilidade, por meio de análise de relatórios de engenharia, testemunho de ensaios estáticos e em voo e no acompanhamento das atividades de fabricação e aeronavegabilidade continuada.

Unidade responsável pelas decisões estratégicas Diretoria Colegiada

Coordenador nacional da ação Dino Ishikura Unidades executoras Superintendência de Aeronavegabilidade - SAR

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desempenham suas tarefas conforme previsto, e dos empossados nos últimos concursos já treinados satisfatoriamente.

GRÁFICO IV - NÚMERO DE PROCEDIMENTOS DE CERTIFICAÇÃO REALIZADOS PELA ANAC EM

2011 – AÇÃO 2925

Fonte:SIGPlan

O gráfico acima retrata o desempenho da Agência relacionado a esta Ação e compara o número de procedimentos realizados pela ANAC em 2011 e o número de procedimentos de certificação previstos na LOA 2011. Dentre esses procedimentos podemos citar: aprovação de processos de certificação de tipo (aeronave, motores e hélices) e outros produtos aeronáuticos, aprovação de modificação de projeto, certificação de empresa de fabricação, emissão de certificados de autorização de voo e emissão de certificados, atestados, aprovações e autorizações relativas às atividades de segurança de voo, inspeções para emissão de certificados de aeronavegabilidade para exportação, análise de dificuldades em serviço, auditoria em fabricantes de produtos aeronáuticos e diretrizes de aeronavegabilidade.

Quanto ao cumprimento das metas físicas, a execução foi muito próxima ao valor planejado, conforme pode ser visualizado no Gráfico, sendo superior em cerca de 4%. Os resultados alcançados, alguns listados abaixo, propiciaram o atendimento às demandas dos fabricantes ou usuários que solicitaram aprovação de projeto de tipo ou de modificação de projeto; a aprovação e fiscalização da produção aeronáutica; inspeções para exportação de aeronaves; acompanhamento de dificuldades em serviço de aeronaves buscando identificar situações inseguras em decorrência de projeto; e a proposta de Diretrizes de Aeronavegabilidade, visando à correção do projeto ou outro tipo de ação para garantir a operacionalidade segura das aeronaves durante seu ciclo de vida.

Resultados alcançados

Certificados de Homologação de tipo (aeronaves, motores e hélices): 40 Aprovação de modificações em projeto de tipo aprovados: 88

280280 320

320 350 350350

350 360 350 350340

233 232299

281 344 346 341

411380 429

414448

Procedimentos Previstos Procedimentos Realizados

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Aprovação de grandes modificações em aeronaves: 383 Vigilância continuada em empresas de fabricação: 46 Inspeções de conformidade e vistorias de aeronaves: 438 Processos de aeronaves experimentais: 474

Destaca-se a continuidade da certificação de projeto das aeronaves nacionais Legacy 450, Legacy 500, jatos executivos, do Curiango (agrícola) e do Ipanema EMB-203 (agrícola).

A certificação é um dos macroprocessos de trabalho da Agência, ou seja, seu desenvolvimento implica na execução de atividades consideradas finalísticas, uma vez que impactam diretamente no cumprimento da missão institucional, que é o grande direcionador estratégico do Órgão.

Com essa atuação, acrescida ainda da revisão de regulamentos aplicáveis à aeronavegabilidade, as metas alcançadas na ação 2925 contribuíram para uma aviação mais segura em consonância à formulação estratégica da ANAC, notadamente com sua missão que preconiza a “promoção da segurança” e também com o objetivo estratégico que enuncia a “redução do nível de acidentes aéreos”, duas premissas essenciais de atuação da Agência.

AÇÃO 2926 – CAPACITAÇÃO DE ESPECIALISTAS E TÉCNICOS DA AVIAÇÃO CIVIL

TABELA XIV - DADOS GERAIS DA AÇÃO 2926

METAS Física Financeira (R$1)

Unidade de Medida Prevista Realizada Prevista/Corrigida Liquidada Aluno Matriculado 2.000 222 1.920.000 619.995

Fonte: SIGPlan

Devido à baixa execução, parte do crédito desta ação foi utilizado para atender outras ações prioritárias. A defasagem entre o valor empenhado R$ 0,86 milhões e a despesa realizada de R$ 0,6 milhão corresponde a empenhos não liquidados em tempo hábil referentes a cursos de idiomas e outras capacitações de servidores.

A área de capacitação e desenvolvimento não pode mais ser vista como mera prestadora de um serviço de apoio às demais unidades organizacionais. Atualmente, estas áreas são reconhecidas como componentes estratégicos de relevância inquestionável nos cenários organizacionais contemporâneos.

Tipo da Ação: Ação Orçamentária

Finalidade Prover meios necessários para a formação de pessoal especializado para a regulação e fiscalização da Aviação Civil, elevando os padrões de atendimento ao público.

Descrição Capacitação de pessoal especializado para a Regulação e Fiscalização da Aviação Civil, pela ampliação do conhecimento profissional com a realização de cursos, palestras e treinamentos.

Unidade responsável pelas decisões estratégicas Diretoria Colegiada

Coordenador nacional da ação Valéria Pereira Bastos

Unidades executoras Superintendência de Capacitação e Desenvolvimento de Pessoas – SCD

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Neste sentido, a ANAC tem se empenhado na formulação e implementação de ações que, além de viabilizar a aquisição e o aprimoramento das competências requeridas no desempenho das tarefas atribuídas aos seus servidores, estão rigorosamente alinhadas às diretrizes estratégicas do Órgão.

Além disso, a ANAC busca estimular a formação de profissionais por meio de incentivos às

instituições de ensino, ampliação de programas governamentais de concessão de bolsas de estudo e fomento à instalação de polos de qualificação profissional.

No entanto, em 2011, essas iniciativas foram sensivelmente prejudicadas em decorrência de

fatores restritivos, tais como o contingenciamento orçamentário e problemas operacionais ocorridos por ocasião da mudança de Unidade Orçamentária.

Dessa forma, em decorrência de um cenário caracterizado por forte restrição orçamentária e a diminuição dos créditos orçamentários transpostos de uma Unidade Gestora para outra, o alcance de direcionadores estratégicos da Agência, notadamente o objetivo que preconiza em seu enunciado a capacitação e o desenvolvimento de pessoas, o cumprimento da meta da Ação 2926 ficou seriamente prejudicado. Como consequência dessa situação adversa, o número de alunos matriculados e servidores capacitados em eventos externos de capacitação também ficou abaixo da meta prevista.

Com relação aos limites, no final do exercício houve remanejamento de recursos para outras ações, em virtude da baixa execução das ações de capacitação. O valor final do limite da ação 2926 foi de R$ 980.751,00.

AÇÃO 6640 – ESTUDOS PARA NORMATIZAÇÃO DA AVIAÇÃO CIVIL

TABELA XV - DADOS GERAIS DA AÇÃO 6640

METAS Física Financeira (R$1)

Unidade de Medida Prevista Realizada Prevista/Corrigida Liquidada Estudo Realizado 10 0 2.000.000 0

Fonte: SIGPlan

O investimento no desenvolvimento de estudos, pesquisas e projetos, certamente, constitui relevante ação estratégica, notadamente aqueles que se ocupam da normatização da Aviação Civil,

Tipo da Ação: Ação Orçamentária

Finalidade Fornecer à aviação civil uma estratégia de pesquisa e desenvolvimento (P&D) continuada que assegure processos de inovação, qualidade e competitividade da aviação civil ao longo prazo.

Descrição Integração de estratégias e ações para o desenvolvimento organizacional, gerencial e tecnológico da aviação civil, promovendo a implementação e o desenvolvimento de estudos, pesquisas e projetos.

Unidade responsável pelas decisões estratégicas Diretoria Colegiada

Coordenador nacional da ação Valéria Pereira Bastos

Unidades executoras Superintendência de Capacitação e Desenvolvimento de Pessoas – SCD

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principalmente quando se leva em conta que normatizar é uma atividade necessária para o desempenho de agente regulatório, atribuição legal e regimental da ANAC. Não obstante, em 2011 houve forte restrição orçamentária, que poderia acarretar em descontinuidade de atividades essenciais para a aviação civil. Assim, decidiu-se redirecionar os recursos previstos para a ação 6640 para outras ações, de forma a não impactar negativamente a segurança das operações e o crescimento do setor.

A decisão encontra-se embasada no Planejamento Estratégico da ANAC, que fundamenta sua missão na segurança do sistema, no desenvolvimento do país e no bem-estar da sociedade brasileira, fatores diretamente impactados pela descontinuidade das atividades da Agência.

Destaca-se que, quando da elaboração do PPA 2012/2015, verificou-se a necessidade de revisão dos atributos qualitativos e quantitativos desta ação para atender aos objetivos esperados. Assim, para 2012, esta ação orçamentária foi restruturada, tendo como finalidade o desenvolvimento da aviação civil mediante o planejamento e coordenação de atividades ligadas à indústria aeronáutica, à formação de profissionais e à sustentabilidade ambiental. Como descrição adotada, tem-se que a ação 6640 referente ao PPA 2012-2015 dirige-se à Realização de estudos relativos ao meio ambiente, focando nos aspectos de controle de emissões e ruídos aeronáuticos, bem como, estudos voltados para modelos regulatórios aplicáveis à regulação econômica de infraestrutura aeroportuária e outros inerentes ao planejamento e gestão do transporte aéreo.

No próximo exercício, espera-se o cumprimento das metas física e financeira desta ação, conforme publicadas LOA - Lei nº 12.595, de 19 de janeiro de 2012.

AÇÃO 0B09 – APOIO A AEROCLUBES E ESCOLAS DE AVIAÇÃO CIVIL

TABELA XVI - DADOS GERAIS DA AÇÃO OB09

METAS Física Financeira (R$1)

Unidade de Medida Prevista Realizada Prevista/Corrigida Liquidada Entidade Apoiada 10 10 2.900.000 937.615

Fonte: SIGPlan O estímulo à formação e capacitação de novos profissionais para a aviação civil, por intermédio

dos programas de concessão de bolsas de estudo é uma ação da ANAC em busca de soluções de médio e longo prazo para o desafiador quadro de ausência de profissionais qualificados na área. A

Tipo da Ação: Ação Orçamentária

Finalidade Apoiar os aeroclubes e escolas de aviação civil na formação de pessoal especializado necessário à aviação civil.

Descrição

Celebração de convênios com aeroclubes e escolas de aviação para transferência de recursos a serem aplicados na formação de pessoal especializado, bem como na contratação de serviços de manutenção para as aeronaves.

Unidade responsável pelas decisões estratégicas Diretoria Colegiada

Coordenador nacional da ação Valéria Pereira Bastos

Unidades executoras Superintendência de Capacitação e Desenvolvimento de Pessoas – SCD

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ausência de tais profissionais ocorre devido ao fato de que o setor está em franca expansão e há previsões para um contínuo e acelerado crescimento nas próximas décadas.

Cabe ressaltar que a falta de tripulantes e profissionais qualificados da área de manutenção aeronáutica é um dos fatores que podem retardar a expansão esperada para o setor, acarretando consequências para toda a sociedade brasileira, que envolvem desde o aumento do tempo de permanência da frota em solo até a elevação de preços das passagens aéreas. Estas questões podem até mesmo afetar a garantia da segurança de voo, objetivo maior do sistema de aviação civil.

Neste contexto de expansão acelerada do sistema de aviação civil e de carência de profissionais capacitados, faz-se necessário elevar o número de profissionais formados e aumentar o nível de qualificação dos mesmos.

Devido às características inerentes à formação de pilotos e mecânicos de manutenção aeronáutica, bem como ao nível profissional a ser alcançado, as ações de fomento empreendidas por meio da concessão de bolsas visa o alcance de diversos objetivos em curto prazo, formando um corpo profissional adequado para o desenvolvimento contínuo da aviação civil brasileira a médio e longo prazos.

Apesar de não evitar por completo a previsível falta de profissionais qualificados na área da aviação civil, o programa de bolsas é uma iniciativa para acelerar a formação de novos pilotos e mecânicos para o setor, contribuindo assim para reduzir o risco de carência de mão de obra, que poderia constituir-se em um “gargalo” para o crescimento seguro da aviação regular a médio e longo prazos.

A Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005, ao criar a ANAC, em seu artigo 3º, estabelece que “A ANAC, no exercício de suas competências, deverá observar e implementar orientações, diretrizes e políticas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Aviação Civil – CONAC”.

Em 2007, o CONAC emitiu a Resolução nº 11, de 20 de julho de 2007, com diretrizes referentes à formação e capacitação de recursos humanos para aviação civil, que estabelece, dentre outros:

“1.1 Ampliação das ações de formação e capacitação de recursos humanos por meio da adição de novos recursos e parcerias, com o objetivo de ampliar a capacidade profissional na área de aviação civil.

(...) 1.1.4 Incentivo para o fortalecimento das ações de formação e capacitação de

pessoal, por meio de extensão de programas governamentais de concessão de bolsas de estudo para pagamento da formação prática de voo do aluno.

1.2.3 Aprimoramento do sistema de repasse de recursos federais, verbas e equipamentos, para os pólos de formação e capacitação, escolas de aviação civil, aeroclubes e clubes de voo à vela, que venham a atender padrões mínimos de qualidade e eficiência, observados o interesse público e os recursos disponíveis.”.

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Dentro desta lógica, os seguintes projetos foram constituídos:

Bolsas para Formação de Jovens Pilotos para a Aviação Civil; e Bolsas para a Formação de Mecânicos de Manutenção Aeronáutica para a Aviação Civil.

As metas físicas previstas para o ano de 2011 foram cumpridas em sua integralidade. Todo o recurso financeiro utilizado em 2011, foi destinado ao pagamento das entidades convenentes dos projetos de bolsas para a formação de pilotos e mecânicos de manutenção aeronáutica, seja através dos repasses previstos nos Termos de Convênios ou da celebração de Termos Aditivos, conforme comprovação técnica e aprovação jurídica.

No exercício de 2011 foram formados os seguintes quantitativos de alunos bolsistas:

TABELA XVII - QUANTITATIVO DE ALUNOS BOLSISTAS FORMADOS EM 2011 CURSO BOLSAS

OFERTADAS BOLSISTAS FORMADOS EM

2011 Piloto Privado 109 83 Piloto Comercial 71 55 MMA – Módulo Básico 476 229 MMA – Célula 145 28 MMA – Grupo Motopropulsor

177 44

MMA – Aviônicos 116 20 TOTAL DE FORMADOS EM 2011 459

A execução dos convênios transcorreu dentro do previsto e obedecendo as determinações legais, no entanto, foi necessário realizar o remanejamento de alguns bolsistas devido à perda de capacidade operacional dos convenentes. Embora não tenham sido registrados prejuízos ao cumprimento dos objetos, esses remanejamentos demandam uma série de procedimentos administrativos e jurídicos, uma vez que é necessária a celebração de termos aditivos para estender o prazo de formação e/ou repassar recursos financeiros para subsidiar a formação do aluno bolsista. A fim de mitigar este tipo de ocorrência estão sendo tomadas medidas para os futuros projetos, como o aumento dos pré-requisitos das escolas e aeroclubes, assim com a adoção da contratação de entidades de formação de pilotos através do instrumento de credenciamento, em substituição à celebração de convênios. A mudança de Unidade Orçamentária do Ministério da Defesa para a Presidência da República também acarretou atraso no repasse de recursos previstos para algumas entidades convenentes. Felizmente, este atraso não ocasionou em problemas para a execução dos convênios.

O contingenciamento de recursos no exercício também se constituiu como óbice à expansão dos projetos de fomento existentes. Dessa forma, foi necessário postergar os estudos para projetos como a terceira edição do projeto de Bolsas para Formação de Jovens Pilotos para a Aviação Civil, que estão sendo retomados no início de 2012.

Existe também um fator limitante crítico na equipe responsável, no âmbito da GFOM/SCD, pelo acompanhamento e fiscalização in loco dos convênios, que é o número reduzido de servidores. Todas as atividades e projetos aqui descritos são gerenciados e conduzidos atualmente por três servidores no Rio de Janeiro e três em Porto Alegre (excetua-se deste cálculo o trabalho de

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fiscalização executado pela equipe da SAF). Ademais, as atividades relacionadas aos convênios, por serem apenas uma das funções dos servidores no âmbito da GFOM/SCD, ficam limitadas a cerca de 20% da carga horária de trabalho dos mesmos, o que tem se mostrado insuficiente para o acompanhamento adequado dos convênios.

AÇÃO – 2004 – ASSISTÊNCIA MÉDICA E ODONTOLÓGICA AOS SERVIDORES, EMPREGADOS E SEUS DEPENDENTES

TABELA XVIII - DADOS GERAIS DA AÇÃO 2004

METAS Física Financeira (R$1)

Unidade de Medida Prevista Realizada Prevista/Corrigida Liquidada Pessoa Beneficiada 1.886 1.494 1.779.895 1.530.846

Fonte: SIGPlan

Em 2011, foram concedidos 1.494 benefícios de assistência médico-hospitalar e odontológica aos servidores da ANAC e seus dependentes, perfazendo um percentual de 79% da meta prevista de 1.886 pessoas beneficiadas. Para a execução financeira desta ação, a LOA/2011 definiu o montante de R$ 1,6 milhão, que acrescido de crédito suplementar de R$0,15 milhão (Decreto s/n, de 15/12/2011) representou no final do exercício R$ 1,7 milhões. Deste total, R$ 1,5 milhão foram liquidados e pagos integralmente, representando 86% de realização.

Com relação à despesa realizada, o valor de R$ 1,2 milhão foi destinado ao cumprimento de contrato coletivo de plano de saúde com a empresa Golden Gross e R$ 200 mil para o ressarcimento solicitado por servidores não optantes do plano de saúde coletivo da ANAC e que contrataram planos de saúde particulares. O valor per capita deste auxílio de caráter indenizatório varia de acordo com a faixa etária do servidor entre R$ 72,00 e R$ 129,00 mensais.

Tipo da Ação: Ação Orçamentária

Finalidade Proporcionar aos servidores, empregados, seus dependentes e pensionistas, condições para manutenção da saúde física e mental.

Descrição Concessão do benefício de assistência médico-hospitalar e odontológica aos servidores e empregados, ativos e inativos, dependentes e pensionistas.

Unidade responsável pelas decisões estratégicas Diretoria Colegiada

Coordenador Nacional da Ação Rosângela Maria Vital Rangel

Unidades executoras Superintendência de Administração e Finanças

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AÇÃO – 2010- ASSISTÊNCIA PRÉ-ESCOLAR AOS DEPENDENTES DOS SERVIDORES E EMPREGADOS

TABELA XIX - DADOS GERAIS DA AÇÃO 2010

METAS Física Financeira (R$1)

Unidade de Medida Prevista Realizada Prevista/Corrigida Liquidada Criança Atendida 154 205 197.137 191.745

Fonte: SIGPlan

Em 2011, foram concedidos benefícios de assistência pré-escolar a 205 dependentes de servidores da ANAC, superando em 33% a meta prevista de 154 crianças de 0 a 6 anos atendidas.

A LOA/2011 definiu o montante de R$ 140 mil para custeio deste benefício. Durante o exercício, identificou-se a necessidade de aporte adicional, justificada pela maior procura deste benefício, atribuída ao aumento da taxa de natalidade em função da força de trabalho da ANAC ser constituída por servidores jovens, com família em formação. Desta forma, foram concedidos três créditos suplementares ao longo do ano por meio dos Decretos s/n de 24/08/2011, 20/10/2011 e 15/12/2011, que representaram o montante de R$ 50 mil. Desta feita, a dotação final passou a ser de R$ 190 mil. A execução de R$ 190 mil representou 97,26% do total autorizado.

Tipo de Ação Ação Orçamentária

Finalidade Finalidade: oferecer aos servidores, durante a jornada de trabalho, condições adequadas de atendimento aos seus dependentes, conforme art. 3º do Decreto nº 977, de 10/11/1993.

Descrição

Concessão do benefício de assistência pré-escolar pago diretamente no contracheque, a partir de requerimento, aos servidores e empregados que tenham filhos em idade pré-escolar conforme dispõe o Decreto nº 977/1993.

Unidade responsável pelas decisões estratégicas Diretoria Colegiada

Coordenador Nacional da Ação Rosângela Maria Vital Rangel

Unidades executoras Superintendência de Administração e Finanças

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AÇÃO – 2011- AUXÍLIO-TRANSPORTE AOS SERVIDORES E EMPREGADOS

TABELA XX - DADOS GERAIS DA AÇÃO 2011

METAS Física Financeira (R$1)

Unidade de Medida Prevista Realizada Prevista/Corrigida Liquidada Servidor Beneficiado 481 411 1.048.431 1.037.154

Fonte: SIGPlan

Em 2011, foram concedidos 411 benefícios de auxílio-transporte aos servidores da ANAC, aquém da meta física inicialmente prevista de 481 servidores. Justifica-se este fato pela redução do número de servidores e, principalmente, pelo recadastramento do auxílio transporte (conforme Portaria Normativa nº 4 da SRH/MPOG, publicada em 08 de abril de 2011), fato que ocasionou diversos pedidos de cancelamento do benefício.

Quanto à meta financeira, foram autorizadas para esta Ação dotação no valor de R$ 1,0 milhão e crédito suplementar de R$ 30 mil (Decreto s/n, de 24/08/2011), perfazendo um total de R$ 1,0 milhão. A execução de R$ 1,0 milhão representou 99% da dotação corrigida.

Tipo de Ação Ação Orçamentária

Finalidade

Efetivar o pagamento de auxílio-transporte em pecúnia, pela União, de natureza jurídica indenizatória, destinado ao custeio parcial das despesas realizadas com transporte coletivo municipal, intermunicipal ou interestadual pelos militares, servidores e empregados públicos da Administração Federal direta, autárquica e fundacional da União, bem como aquisição de vale-transporte para os empregados das empresas públicas e sociedades de economia mista integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social, nos deslocamentos de suas residências para os locais de trabalho e vice-versa, de acordo com a Lei n° 7.418/1985 e alterações, e Medida Provisória nº 2.165-36, de 23 de agosto de 2001.

Descrição

Pagamento de auxílio-transporte em pecúnia, pela União, de natureza jurídica indenizatória, destinado ao custeio parcial das despesas realizadas com transporte coletivo municipal, intermunicipal ou interestadual pelos militares, servidores e empregados públicos da Administração Federal direta, autárquica e fundacional da União, nos deslocamentos de suas residências para os locais de trabalho e vice-versa.

Unidade responsável pelas decisões estratégicas Diretoria Colegiada

Coordenador Nacional da Ação Rosângela Maria Vital Rangel

Unidades executoras Superintendência de Administração e Finanças

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AÇÃO – 2012- AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO AOS SERVIDORES E EMPREGADOS

TABELA XXI - DADOS GERAIS DA AÇÃO 2012

METAS Física Financeira (R$1)

Unidade de Medida Prevista Realizada Prevista/Corrigida Liquidada Servidor Beneficiado 1.479 1.365 5.245.764 4.930.293

Fonte: SIGPlan

No exercício de 2011, a ANAC concedeu auxílio-alimentação a 1.365 servidores, aquém da meta prevista em 8%, ocasionado em parte pela substituição de servidores nomeados em cargo de comissão por efetivos. Foram liquidadas e pagas despesas da ordem de R$ 4,9 milhões, o que representou 94% da dotação corrigida – valor da LOA subtraído do cancelamento de R$ 150 mil.

Tipo de Ação Ação Orçamentária

Finalidade

Conceder o auxílio-alimentação, sob forma de pecúnia, pago na proporção dos dias trabalhados e custeado com recursos do órgão ou entidade de lotação ou exercício do servidor ou empregado, aquisição de vale ou ticket-alimentação ou refeição ou manutenção de refeitório.

Descrição

Concessão em caráter indenizatório e sob forma de pecúnia do auxílio-alimentação aos servidores e empregados, ativos, de acordo com a Lei nº 9.527/97, ou mediante requisição de vale ou ticket-alimentação ou refeição ou, ainda, por meio de manutenção de refeitório.

Unidade responsável pelas decisões estratégicas Diretoria Colegiada

Coordenador Nacional da Ação Rosângela Maria Vital Rangel

Unidades executoras Superintendência de Administração e Finanças

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AÇÃO – 2272 – GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DO PROGRAMA

TABELA XXII - DADOS GERAIS DA AÇÃO 2272

METAS Física Financeira (R$1)

Unidade de Medida Prevista Realizada Prevista/Corrigida Liquidada Ação sem Meta Física - - 317.447.101 269.531.616

Fonte: SIGPlan

Os gastos com o custeio administrativo da ANAC, praticamente se resumem em pagamentos a servidores ativos da União, pessoal terceirizado e contratos administrativos de duração continuada para apoio, manutenção e conservação da Unidade.

Esta ação contou com a dotação autorizada de R$ 317,4 milhões, sendo que R$ 193,7 milhões referem-se a despesas com pessoal e R$ 123,7 milhões para despesas de custeio e investimento. A execução de R$ 269,5 milhões alcançou um percentual de 85% da dotação corrigida.

No entanto, do valor autorizado pela LOA de R$ 123,7 milhões para custeio e investimento, houve um contingenciamento para atender ao Decreto nº 7.445, de 01/03/2011, ficando o limite para empenho e pagamento no valor de R$ 95,6 milhões. Assim, se for considerada tal indisponibilidade, os montantes de R$ 94,2 milhões empenhados e R$ 80,1 milhões liquidados representam 98% e 83% do limite, respectivamente.

TABELA XXIII - DESPESAS COM PESSOAL METAS

Física Financeira (R$1) Unidade de Medida Prevista Realizada Prevista/Corrigida Liquidada

Ação sem Meta Física - - 193.758.348 189.396.948 Fonte: SIGPlan

Tipo de Ação Ação Orçamentária

Finalidade Constituir um centro de custos administrativos dos programas, agregando as despesas que não são passíveis de apropriação em ações finalísticas do próprio programa.

Descrição

Essas despesas compreendem: serviços administrativos; pessoal ativo; manutenção e uso de frota veicular, própria ou de terceiros por órgãos da União; manutenção e conservação de imóveis próprios da União, cedidos ou alugados, utilizados pelos órgãos da União; despesas com viagens e locomoção (aquisição de passagens, pagamento de diárias e afins); estudos que têm por objetivo elaborar, aprimorar ou dar subsídios à formulação de políticas públicas; promoção de eventos para discussão, formulação e divulgação de políticas, etc.; produção e edição de publicações para divulgação e disseminação de informações sobre políticas públicas e demais atividades-meio necessárias à gestão e administração do programa.

Unidade responsável pelas decisões estratégicas Diretoria Colegiada

Coordenador Nacional da Ação Evânio Tavares Machado

Unidades executoras Superintendência de Administração e Finanças

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Ao valor alocado inicialmente na LOA de R$ 161,9 milhões para despesas com Pessoal somaram-se créditos adicionais para incremento da folha de R$ 46,3 milhões, para o reposicionamento dos servidores da carreira da ANAC e um corte no valor de R$ 14,5 milhões, passando a dotação de Pessoal para R$ 193,7 milhões. Dessa forma, o valor realizado de R$ 189,3 milhões representa 98% da dotação final. Foram pagos R$ 15,3 milhões e estão inscritos em Restos a Pagar R$ 1,3 milhões relativos a despesas com pessoal requisitado. O gráfico a seguir apresenta a distribuição das despesas realizadas pela ANAC em 2011, por elemento de despesa.

GRÁFICO V - DESPESAS COM PESSOAL EM 2011

Conforme a Lei nº 11.292, a lotação prevista para a ANAC é de 1922 servidores – quantitativo que não inclui os nomeados sem vínculo e requisitados. Ao final de 2011, contando com os servidores do quadro efetivo, da carreira de ciência e tecnologia, do quadro específico, da Infraero e requisitados, a ANAC contava com 69,15% do quadro previsto. O quadro a seguir apresenta a variação do número de servidores de 2010 a 2011.

TABELA XXIV - VARIAÇÃO DO QUANTITATIVO DE SERVIDORES Variação do quantitativo de servidores

Quadro 2010 2011 Variação quantitativa Variação %

Quadro efetivo 1.075 1.038 -37 -3,4% Quadro específico 149 135 -14 -9,4% Infraero 34 32 -2 -5,9% Requisitados 177 124 -53 -29,9% Sem vínculo 156 123 -33 -21,2% Total 1.591 1.452 -139 -8,7% Fonte: ANAC

Obrigações Patronais;

1.753.338,46

Vencimento e Vantagens

fixas; 175.022.905

,57

Ressarcimento pessoal;

12.620.703,97

7% 1%

92%

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AÇÃO – 4572 – CAPACITAÇÃO DE SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS EM PROCESSO DE QUALIFICAÇÃO E REQUALIFICAÇÃO

TABELA XXV - DADOS GERAIS DA AÇÃO 4572

METAS Física Financeira (R$1,00)

Unidade de Medida Prevista Realizada Prevista/Corrigida Liquidada Servidor Capacitado 1.000 262 2.995.826 272.671

Fonte: SIGPlan Em 2011, foram alcançados 26% da meta prevista na Ação 4572, evidenciando o impacto

negativo causado por problemas contextuais, como o contingenciamento orçamentário e os problemas operacionais decorrentes da mudança da Unidade Gestora.

Além disso, no dia 31.05.2011 a ANAC passou para a gestão da Presidência da República,

Unidade Orçamentária 20214. Nessa mudança de gestão os créditos orçamentários fixados deveriam ser transferidos da Unidade Orçamentária 52201 para a Unidade Orçamentária 20214, para que fosse possível dar andamento à execução até o final do exercício. No processo de transposição, apenas parte dos créditos orçamentários, ou seja, R$ 131.900,00 foram transferidos para a nova Unidade Gestora, devido a problemas operacionais ocorridos e que só foram regularizados em 05.08.2011. Esse processo é considerado a causa mais importante pela baixa execução das ações de qualificação e requalificação de pessoal no 2º trimestre.

Tipo de Ação Ação Orçamentária

Finalidade

Promover a qualificação e a requalificação de pessoal com vistas à melhoria continuada dos processos de trabalho, dos índices de satisfação pelos serviços prestados à sociedade e do crescimento profissional.

Descrição

Realização de ações diversas voltadas ao treinamento de servidores, tais como custeio dos eventos, pagamento de passagens e diárias aos servidores, quando em viagem para capacitação, taxa de inscrição em cursos, seminários, congressos e outras despesas relacionadas à capacitação de pessoal.

Unidade responsável pelas decisões estratégicas Diretoria Colegiada

Coordenador Nacional da Ação Valéria Pereira Bastos

Unidades executoras Superintendência de Administração e Finanças

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AÇÃO – 20CW – ASSISTÊNCIA MÉDICA – EXAMES PERIÓDICOS

TABELA XXVI - DADOS GERAIS DA AÇÃO 20CW

METAS Física Financeira (R$1)

Unidade de Medida Prevista Realizada Prevista/Corrigida Liquidada Pessoa Beneficiada 779 0 238 0

Fonte: SIGPlan

Em 2011, a LOA autorizou, para esta ação, dotação no montante de R$ 0,7 milhão com o objetivo de proporcionar aos servidores e empregados condições para manutenção da saúde física e mental. Em 13/09/2011, R$ 0,14 milhão foi devolvido à Secretaria de Orçamento Federal - SOF, conforme solicitado por aquela Secretaria, uma vez que foi comprovado que o crédito não seria utilizado no exercício, pelo fato da ANAC não ter obtido sucesso nas licitações para contratação de empresa especializada para execução dos exames periódicos.

Tipo de Ação Ação Orçamentária

Finalidade Proporcionar aos servidores e empregados condições para manutenção da saúde física e mental.

Descrição Concessão de exames periódicos aos servidores e empregados. Unidade responsável pelas decisões estratégicas Gerência de Gestão de Pessoas

Coordenador Nacional da Ação Rosângela Maria Vital Rangel Unidades executoras Superintendência de Administração e Finanças

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DESEMPENHO FINANCEIRO/ORÇAMENTÁRIO

PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA DESPESA

QUADRO VI - IDENTIFICAÇÃO DAS UNIDADES ORÇAMENTÁRIAS

Denominação das Unidades Orçamentárias Código da UO Código SIAFI da UGO

Agência Nacional de Aviação Civil 52201 523001 Agência Nacional de Aviação Civil 20214 113214

PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS CORRENTES

QUADRO VII - PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS CORRENTES

Valores em R$ 1,00

Origem dos Créditos Orçamentários

Grupos de Despesas Correntes 1 – Pessoal e Encargos

Sociais 2 – Juros e

Encargos da Dívida 3- Outras Despesas

Correntes Exercícios Exercícios Exercícios

2011 2010 2011 2010 2011 2010

LOA

Dotação proposta pela UO 197.564.536 144.697.173 - - 196.405.144 189.851.605 PLOA 197.564.536 144.681.366 - - 196.405.144 189.851.605 LOA 197.564.536 144.681.366 - - 196.405.144 189.951.605

CR

ÉDIT

OS

Suplementares 60.090.000 72.190.000 - - 234.260 3.729.129

Especiais Abertos - - - - - - Reabertos - - - - - -

Extraordinários Abertos - - - - - - Reabertos - - - - - -

Créditos Cancelados - 20.500.000 - - - - 290.000 - Outras Operações - - - - - - Total 237.154.536 216.871.366 - - 196.349.404 193.680.734 Fonte: SIAFI

Grupo 1 - Pessoal e Encargos Sociais:

A dotação inicial destinada às despesas com Pessoal e Encargos Sociais para o exercício de 2011 foi de R$ 197,5 milhões. No decorrer do exercício houve suplementação da dotação em R$ 60,0 milhões. Com o acompanhamento da despesa e a reestimativa dos gastos, foram cancelados R$ 20,5 milhões, restando uma dotação final de R$ 237,1 milhões.

As despesas de pessoal e Encargos Sociais não sofreram contingenciamento, ou seja, o limite liberado corresponde ao valor integral da dotação. O valor empenhado no exercício de 2011 foi de R$ 230,5 milhões, representando 97,22% da dotação final.

Grupo 3 - Outras Despesas Correntes:

No grupo três, outras despesas correntes, a Agência recebeu de orçamento inicial a dotação de R$ 196,4 milhões, créditos suplementares de R$ 200 mil e dotação cancelada de R$ 200 mil resultando na dotação final de R$ 196,4 milhões.

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PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS CAPITAL

QUADRO VIII - PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS DE CAPITAL

Valores em R$ 1,00

Origem dos Créditos Orçamentários

Grupos de Despesa de Capital

4 – Investimentos 5 – Inversões Financeiras 6 - Amortização da Dívida

Exercícios Exercícios Exercícios 2011 2010 2011 2010 2011 2010

LO

A Dotação proposta pela UO 16.722.062 19.508.395

PLOA 16.722.062 19.508.395 - - - - LOA 16.722.062 19.508.395 - - - -

CR

ÉDIT

OS

Suplementares - - - - - -

Especiais Abertos - - - - - - Reabertos - - - - - -

Extraordinários Abertos - - - - - - Reabertos - - - - - -

Créditos Cancelados - - 337.717 - - - - Outras Operações - - - - - -

Total 16.722.062 19.170.678 Fonte: SIAFI

Grupo 4 - Investimentos

A dotação inicial e final de investimentos no exercício de 2011 foi de R$ 16,7 milhões, uma vez que não houve créditos adicionais nem cancelamento de dotação.

RESUMO DA PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS

QUADRO IX - QUADRO RESUMO DA PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS E DA RESERVA DE

CONTINGÊNCIA Valores em R$ 1,00

Origem dos Créditos Orçamentários Despesas Correntes Despesas de Capital 9 – Reserva de

Contingência Exercícios Exercícios Exercícios

2011 2010 2011 2010 2011 2010

LOA

Dotação proposta pela UO 393.969.680 334.548.778 16.722.062 19.508.395 - - PLOA 393.969.680 334.532.971 16.722.062 19.508.395 - - LOA 393.969.680 334.632.971 16.722.062 19.508.395 - -

CR

ÉDIT

OS

Suplementares 60.324.260 75.919.129 - - - -

Especiais Abertos - - - - - - Reabertos - - - - - -

Extraordinários Abertos - - - - - - Reabertos - - - - - -

Créditos Cancelados - 20.790.000 - - - - - Outras Operações - - - -337.717 - -

Total 433.503.940 410.552.100 16.722.062 19.170.678 - - Fonte: SIAFI

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ANÁLISE CRÍTICA DA PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

A Dotação Inicial da Agência, no exercício de 2011, referente às Despesas Correntes e Despesas de Capital foi de R$ 410,69 milhões, acrescida de Créditos Suplementares de R$ 60,3 milhões, sendo que os cancelamentos totalizaram R$ 20,7 milhões, resultando em uma dotação final de R$ 450,2 milhões.

TABELA XXVII - DOTAÇÃO FINAL PARA DESPESAS CORRENTES E DESPESAS DE CAPITAL PARA O

EXERCÍCIO DE 2011 R$1,00

Grupo de Despesa

LOA Créditos Adicionais

Créditos Anulados

Dotação Final

1- Pessoal 197.564.536 60.090.000 -20.500.000 237.154.536 3- Custeio 196.405.144 234.260 -290.000 196.349.404

4- Investimento 16.722.062 - - 16.722.062

TOTAL 410.691.742 60.324.260 -20.790.000 450.226.002

No entanto, com a publicação do Decreto nº 7.445/2011, de 1º de março de 2011, referente à autorização de limite para movimentação e empenho das despesas, houve uma redução de R$ 65,3 milhões nas dotações de custeio e investimento, ficando o orçamento autorizado em R$ 147,7 milhões, para esses gastos, representando um percentual de 69% em relação ao valor total aprovado.

GRÁFICO VI - DOTAÇÃO FINAL PARA DESPESAS CORRENTES E DESPESAS DE CAPITAL PARA O

EXERCÍCIO DE 2010 E 2011

O gráfico acima mostra que apesar de ter havido um aumento de R$ 200 mil na dotação final do exercício de 2011 em relação ao exercício de 2010, o limite orçamentário sofreu redução de R$

213,07 212,85

147,71162,42

0,00

50,00

100,00

150,00

200,00

250,00

Dotação Final 2011

Dotação Final 2010

Limite Autorizado

2011

Limite Autorizado

2010

R$ M

ilhõe

s

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14,7 milhões, correspondendo a um valor em torno de 10% menor. Este fato impactou negativamente as atividades da ANAC, levando a Agência a ter que reprogramar os gastos previstos.

Por outro lado, com a redução do limite, a execução orçamentária das despesas de custeio e investimento de 2011 foi superior a 2010, conforme pode ser visto na tabela a seguir:

TABELA XXVIII - DOTAÇÃO FINAL PARA DESPESAS DE CUSTEIO E INVESTIMENTO EM 2010 E 2011

Em R$ milhões 2011

Custeio Investimento Total Limite Autorizado 137,91 9,79 147,7

Empenhado 133,65 9,69 143,34 % de empenhado em relação ao limite

autorizado 97 99 97 2010

Custeio Investimento Total Limite Autorizado 152,37 10,04 162,42

Empenhado 146,73 8,17 154,90 % de empenhado em relação ao limite

autorizado 96 81 95

MOVIMENTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA POR GRUPO DE DESPESA

QUADRO X - MOVIMENTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA POR GRUPO DE DESPESA

Valores em R$ 1,00

Natureza da Movimentação de Crédito

UG concedente

ou recebedora

Classificação da ação

Despesas Correntes 1 – Pessoal e

Encargos Sociais

2 – Juros e Encargos da

Dívida

3 – Outras Despesas Correntes

Movimentação Interna

Concedidos - - - - - Recebidos - - - - -

Movimentação Externa

Concedidos

110407 2272 - - 31 110407 2880 - - 800 120002 2272 - - 28.311 120002 2880 - - 2.065.304

Recebidos - - - - -

Natureza da Movimentação de Crédito

UG concedente

ou recebedora

Classificação da ação

Despesas de Capital

4 – Investimentos

5 – Inversões Financeiras

6 – Amortização

da Dívida Movimentação Interna

Concedidos - - - - - Recebidos - - - - -

Movimentação Externa

Concedidos - - - - - Recebidos - - - - -

Fonte: SIAFI

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ANÁLISE CRÍTICA DA MOVIMENTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA POR GRUPO DE DESPESA

No exercício de 2011, os destaques concedidos pela ANAC a outras unidades, no montante de R$ 2,0 milhões, perfizeram 1,4% do Limite Autorizado para Gastos com Custeio e Investimento da Agência, não representando impacto significativo no montante de recursos geridos pela UJ durante o exercício.

Dentre as movimentações externas concedidas, por meio da ação 2880, destaca-se, o Acordo de Cooperação Técnico-Operacional nº 01/2006, firmado entre a ANAC e o Comando da Aeronáutica – COMAER para a avaliação psicofísica dos aeronavegantes da Aviação Civil. A avaliação, que se constitui de exame médico pericial, para comprovação da higidez dos integrantes da tripulação, segue determinação da legislação Nacional e Internacional, e visa à segurança do voo.

Na ação 2272 destaca-se a descentralização efetuada para crédito do Instituto de Medicina Aeroespacial para cobrir despesas com estágio ministrado a 9 servidores da Unidade Regional do Rio de Janeiro sobre Adaptação Fisiológica.

EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA DESPESA

EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DE CRÉDITOS ORIGINÁRIOS DA ANAC

QUADRO XI - DESPESAS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO DOS CRÉDITOS ORIGINÁRIOS DA

ANAC

* Incluídas diárias com colaboradores eventuais.

Os valores empenhados relativos aos termos aditivos celebrados pela ANAC estão incluídos na tabela, de acordo com a modalidade de contratação que originou o contrato.

Valores em R$ 1,00

Modalidade de Contratação Despesa Liquidada Despesa paga

2011 2010 2011 2010 Modalidade de Licitação

Convite 2.013 - 2.013 - Tomada de Preços - - - -

Concorrência 14.362.809 18.444.965 14.362.809 18.444.965 Pregão 49.358.514 49.409.477 49.333.662 49.341.367

Concurso - - - - Consulta - - - -

Registro de Preços - - - - Contratações Diretas

Dispensa 35.329.503 31.539.552 35.329.194 31.537.987 Inexigibilidade 5.105.923 4.604.583 5.105.923 4.604.583

Regime de Execução Especial Suprimento de Fundos 30.408 14.095 30.408 14.095 Pagamento de Pessoal

Pagamento em Folha 236.960.863 218.482.427 236.760.863 218.332.427 Diárias* 7.635.224 12.487.134 7.635.224 12.487.134 Outros 5.501.946 10.294.658 5.501.946 10.294.658

Fonte: SIAFI

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Vale ressaltar que as atas de registro de preços de outros órgãos aderidas pela ANAC seguiram a modalidade de licitação utilizada naqueles órgãos.

A modalidade de licitação predominante na Agência nos últimos dois exercícios tem sido o Pregão, correspondendo a 78% da despesa liquidada dentre as modalidades utilizadas pela ANAC em 2011.

Dentre os valores apresentados no quadro acima, destaca-se a redução de aproximadamente 39% dos gastos com diárias do exercício de 2011 em relação ao exercício de 2010. Deve-se tal fato à publicação do Decreto 7.446, de 1° de março de 2011e da Portaria do Ministério da Defesa de 03 de março de 2011, publicada no Diário Oficial da União do dia 09 de março de 2012, limitando os gastos com diárias e passagens.

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QUADRO XII - DESPESAS CORRENTES POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA DOS CRÉDITOS ORIGINÁRIOS DA ANAC

Valores em R$ 1,00

Grupos de Despesa Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos

1 – Despesas de Pessoal 2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010 11 - Vencimentos e Vantagens Fixas – Pessoal Civil 175.022.906 160.307.885 175.022.906 160.307.885 - - 175.022.906 160.307.885 13 – Obrigações Patronais 36.616.175 33.832.587 36.616.175 33.832.587 - - 36.416.175 33.682.587 96 – Ressarcimento de Despesas de Pessoal Requisitado 12.620.704 12.769.680 11.320.704 11.269.680 1.300.000 1.500.000 11.320.704 11.269.680 Demais elementos do grupo 6.311.045 5.519.998 6.311.045 5.519.998 - - 6.311.045 5.519.998

2 – Juros e Encargos da Dívida - - - - - - - - 3 – Outras Despesas Correntes - - - - - - - -

39 – Outros serviços de terceiro – Pessoa Jurídica 71.992.546 78.280.946 64.530.529 65.713.909 7.462.018 12.567.037 64.524.588 65.709.483 37 – Locação de mão-de-obra 21.041.257 9.649.571 19.750.899 8.561.531 1.290.358 1.088.040 19.750.899 8.561.531 33 – Passagens e despesas com locomoção 8.706.044 10.765.453 7.967.699 9.391.022 738.345 1.374.431 7.967.699 9.391.022 Demais elementos do grupo 31.908.969 48.035.203 31.323.111 45.860.938 585.858 2.174.266 31.312.288 45.795.689

Fonte: SIAFI

Com relação à despesa do item 3.33 – Passagens e Despesas com Locomoção, do quadro acima, a CISET – Secretaria de Controle Interno, no Relatório de Auditoria de Gestão nº074/GEAUD/CISET-MD, de 20 de julho de 2011, recomendou que se elaborasse estudo sobre a viabilidade de manutenção do contrato entre a empresa Promotional Travel e a Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC, levando-se em conta os aspectos referentes à conveniência, oportunidade legalidade, economicidade e independência da Agência Reguladora em relação aos entes por ela regulados.

Vale esclarecer que a ANAC realizou novo processo licitatório por meio do Pregão 001/2012, e, em 24/02/2012 firmou-se novo contrato junto à empresa Promotional Travel Viagens e Turismo Ltda, vencedora do referido pleito.

Registre-se que a ANAC em suas relações contratuais derivadas do processo supramencionado continuará observando as orientações emanadas pelos órgãos de controle e evitará, destarte, qualquer ato que prejudique a independência da Agência como órgão regulador em suas relações comerciais com as entidades reguladas, isto é, serão desconsiderados os acordos comerciais ora existentes.

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QUADRO XIII - DESPESAS DE CAPITAL POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA DOS CRÉDITOS ORIGINÁRIOS DA ANAC

Valores em R$ 1,00Grupos de Despesa Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos 4 – Investimentos 2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010

52 – Equipamentos e instalações 9.687.558 7.932.244 1.444.137 4.577.638 8.243.421 3.354.606 1.435.738 4.577.638 51 – Obras e Instalações 1.490 239.692 0 239.692 1.490 0 0 239.692

5 – Inversões Financeiras - - - - - - - - 6 – Amortização da Dívida - - - - - - - - Fonte: SIAFI

ANÁLISE CRÍTICA DAS DESPESAS DE CAPITAL POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA

A dotação final no exercício de 2011, referente a Despesas Correntes e Despesas de Capital, foi de R$ 450, 2 milhões e o limite autorizado R$ 384,8 milhões. Este limite representou 85% da LOA/2011, resultando em uma reprogramação dos gastos da Agência, com avaliação de necessidades e prioridades do órgão. Ou seja, o contingenciamento orçamentário provocou uma instabilidade no planejamento de gastos da Agência, podendo ser considerado um evento que influenciou negativamente a execução orçamentária.

DESPESAS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO DOS CRÉDITOS RECEBIDOS POR MOVIMENTAÇÃO

Não se aplica à ANAC.

DESPESAS CORRENTES POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA DOS CRÉDITOS RECEBIDOS POR MOVIMENTAÇÃO

Não se aplica à ANAC.

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DESPESAS DE CAPITAL POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA DOS CRÉDITOS RECEBIDOS POR MOVIMENTAÇÃO

QUADRO XIV - DESPESAS DE CAPITAL POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA DOS CRÉDITOS RECEBIDOS POR MOVIMENTAÇÃO Grupos de Despesa Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos 4 – Investimentos 2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010

51 – Obras e Instalações - - - - - 1.767.227 - - 5 – Inversões Financeiras - - - - - - - -

6 – Amortização da Dívida - - - - - - - -

ANÁLISE CRÍTICA DA GESTÃO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E DE CRÉDITOS RECEBIDOS PELA ANAC POR MOVIMENTAÇÃO

Os valores constantes no quadro de Despesas de Capital são relativos à execução do Programa de Governo 0631 – Desenvolvimento da Infraestura Aeroportuária, de responsabilidade da Secretaria da Aviação Civil, relativos a transferências recebidas para execução de Convênios firmados com Governos Estaduais no Programa Federal de Auxílio aos Aeroportos – PROFAA.

O valor de R$ 1,7 milhão refere-se a Restos a Pagar Não Processados reinscritos e diz respeito ao convênio firmado com o estado do Mato Grosso do Sul para obras de infraestrutura no Aeroporto de Três Lagoas, cujo prazo de execução encontra-se vigente até 31/12/2012.

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INDICADORES INSTITUCIONAIS

Até 2009, o desempenho institucional da Agência era avaliado tendo como referência os indicadores que integravam o Plano Plurianual – PPA. No entanto, em 2010, esses indicadores não foram mais considerados pelo PPA porque com o advento do PPA 2008-2011 (Lei Nº 11.653, de 7 de abril de 2008), o Programa 0630 – Desenvolvimento da Aviação Civil deixou de ser considerado finalístico e passou a compor os Programas de Apoio às Políticas Públicas e Áreas Especiais, para os quais os indicadores de desempenho têm caráter facultativo.

Dessa forma, uma vez que os indicadores de desempenho deixaram de compor o Anexo II do PPA 2008-2011 e, a partir de 2010 não foram mais disponibilizados no SIGPLAN, eles deixaram de ser utilizados pela Agência como referência para avaliar a consecução de seus propósitos.

Em 2011, a ANAC utilizou as definições decorrentes das disposições do Decreto Nº 7.133, que regulamenta os critérios e procedimentos gerais a serem observados para a realização das avaliações de desempenho individual e institucional, como balizadores de seu planejamento estratégico.

Essa decisão fundamentou-se na convicção de que a avaliação de desempenho institucional, por buscar o alcance das metas organizacionais, deve estar rigorosamente alinhada à gestão estratégica do Órgão. Dessa maneira, pode-se fazer um paralelo entre o disposto no Decreto nº 7.133 e as práticas de gestão, com as metas globais definidas por esse decreto, representando as metas estratégicas, aquelas que verificam a consonância da instituição ao que se propõe em seu planejamento estratégico.

Vale ressaltar que as metas definidas em decorrência ao disposto no Decreto nº 7.133 foram formuladas levando-se em consideração os objetivos estratégicos definidos em 2009.

Em sequência, tendo em vista que o planejamento estratégico desdobra-se no planejamento tático e operacional, da mesma forma deverá ser decomposto o indicador estratégico. Assim, as metas globais foram decompostas em metas intermediárias, relacionadas ao planejamento das áreas da instituição, e em metas individuais, referencias para avaliação do desempenho do servidor.

Nesse sentido, os indicadores utilizados para aferir o alcance das metas estratégicas da Agência no período compreendido entre 1º de janeiro a 31 de outubro de 2011 foram fixados pela Instrução Nº 50, de 27 de outubro de 2011, que estabeleceu as metas institucionais da ANAC para o esse período de avaliação.

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TABELA XXIX - INDICADORES DAS METAS ESTRATÉGICAS DA ANAC DO 2º CICLO AVALIATIVO

Metas e suas respectivas fórmulas de cálculo Cálculo (valores limitados a 100)

Órgão responsável pela apuração dos

resultados

M1) Reduzir e manter a taxa de acidentes abaixo de 0,61

Média móvel de 5 anos da quantidade de acidentes com fatalidades entre

passageiros da aviação regular, para cada 1 milhão de decolagens, excluindo atos

que envolvam ou resultem de interferência ilícita (vide tabela 2 para conversão dos

dados).

Gerência Geral de Análise e Pesquisa da

Segurança Operacional – GGAP

M2) Fiscalizar 16.000 itens (Quantidade de itens fiscalizados em relação à quantidade prevista) x 100.

Superintendência de Segurança Operacional

– SSO

M3) Realizar 4.000 procedimentos de certificação

de aeronavegabilidade

(Quantidade de procedimentos de certificação de aeronavegabilidade em relação à quantidade prevista) x 100.

Superintendência de Aeronavegabilidade –

SAR

Ressalta-se que, apesar da não coincidência entre os períodos definidos para cada ciclo avaliativo (período objeto da avaliação de desempenho institucional, compreendido entre novembro de um ano e outubro do ano subsequente) e aqueles considerados pelos órgãos de controle como o período a ser relatado (ano exercício, compreendido entre o mês de janeiro de um ano e janeiro do ano subsequente), a ANAC adotou os indicadores definidos para o processo de avaliação institucional como seus indicadores institucionais, por entender que não existe sentido em se estabelecer dois conjuntos diferentes de indicadores com a mesma finalidade, a de avaliar e mensurar a gestão em um determinado período de tempo.

Dessa forma, os indicadores acima mencionados foram utilizados para avaliar o período compreendido entre 1º de janeiro de 2011 e 31 de outubro de 2011, período correspondente ao segundo ciclo avaliativo para fins de avaliação de desempenho institucional, e o período compreendido entre 1 de novembro de 2011 e 31 de dezembro de 2011, serão avaliados pelos indicadores definidos para o terceiro ciclo avaliativo.

Nesse sentido, os dois últimos meses de 2011 foram avaliados pelas metas globais estabelecidas pela IN nº 56 de 25 de outubro de 2011, que estabeleceu as metas institucionais da ANAC para o terceiro ciclo de avaliação de desempenho. São elas:

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TABELA XXXIV – INDICADORES DAS METAS ESTRATÉGICAS DA ANAC DO 3º CICLO AVALIATIVO

Indicadores Metas Globais Fórmula de Cálculo (valores limitados a 100)

Área responsável pela

consolidação

Itens fiscalizados

M1) fiscalizar 80% dos itens previstos para o período

[(fiscalizações da SAR + fiscalizações da SIA + fiscalizações da SSO + fiscalizações da SRE)/total

previsto para o ciclo] * 100 SPI

Atendimento de atividades de certificação

M2) realizar 80% das atividades relacionada a certificação

[(% de atendimento de atividades de certificação da SAR no prazo) + (% de atendimento de atividades de

certificação da SIA no prazo) + (% de atendimento de atividades de certificação da SRE no prazo) + (% de atendimento de atividades de certificação da SSO no

prazo/4]

SPI

Revisão dos atos normativos da

Agência

M3) revisar 80% das normas previstas para o período

[normas revistas pela SAR + normas revistas pela SIA + normas revistas pela SSO + normas revistas pela

SRE)/total previsto para o ciclo] * 100 SPI

Esses três indicadores destinam-se a mensurar o alcance dos resultados alcançados pelas ações inerentes aos três macroprocessos finalísticos da ANAC, quais sejam fiscalização, certificação e normatização. Nesse sentido, considera-se que o critério “utilidade” está sendo observado, uma vez que esses indicadores, ao viabilizar a avaliação dos macroprocessos finalísticos da Agência, estão subsidiando seus gestores nos processos de tomada de decisão e possibilitando a adoção de medidas que objetivem eventais ajustes no direcionamento estratégico do Órgão.

Por sua vez, a mensurabilidade desses indicadores, decorre da conjugação dos fatores relacionados à complexidade, auditabilidade e economicidade dos mesmos. Partindo desses fatores e considerando-se as ações de observação e mensuração requeridas no processo de avaliação, julga-se que os três indicadores atendem aos critérios que devem ser considerados, de acordo com as orientações do TCU. Cabe, assim, destacar que:

A mensuração possui um grau de complexidade proporcional ou menor que as ações obervadas, uma vez que suas fórmulas de cálculo são simples e requerem dados facilmente contabilizados;

Os indicadores são facilmente auditáveis por terceiros, pois estes podem verificar o alcance dos resultados com base nas mesmas informações utilizadas pela ANAC; e

O custo de produção dos indicadores é proporcional ao custo das ações que se desejam observar e avaliar, uma vez que a produção dos indicadores requer apenas o registro sistemático e das ações realizadas e a aplicação das fórmulas de cálculo correspondentes.

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ITEM 3 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 108/2010

RECONHECIMENTO DE PASSIVOS POR INSUFICIÊNCIA DE CRÉDITOS OU RECURSOS

Não se aplica à ANAC.

ANÁLISE CRÍTICA

Não se aplica à ANAC.

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ITEM 4 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 108/2010

PAGAMENTOS E CANCELAMENTOS DE RESTOS A PAGAR DE EXERCÍCIOS ANTERIORES

O Quadro XIV abaixo contempla o montante de restos a pagar de exercícios anteriores inscritos e os respectivos valores cancelados e pagos acumulados até o final do exercício de 2011, bem como o saldo a pagar apurado no dia 31/12/2011, estando divido em duas partes: Restos a Pagar Processados e Restos a Pagar Não Processados.

QUADRO XV - SITUAÇÃO DOS RESTOS A PAGAR DE EXERCÍCIOS ANTERIORES Valores em R$1,00

Restos a Pagar Processados Ano de

Inscrição Montante Inscrito

Cancelamentos acumulados

Transferências acumuladas

Pagamentos acumulados

Saldo a Pagar em 31/12/2011

2010 154.426,92 - - 154.426,92 - 2009 199.856,68 0,00 0,00 199.856,68 0,00 2008 225.100,86 225.100,86 0,00 0,00 0,00

Restos a Pagar não Processados Ano de

Inscrição Montante Inscrito

Cancelamentos acumulados

Transferências acumuladas

Pagamentos acumulados

Saldo a Pagar em 31/12/2011

2010 21.711.731,76 3.674.279,05 - 17.796.556,19 240.896,52 2009 27.871.128,63 7.471.157,35 - 20.376.776,07 23.195,21 2008 64.673.776,59 25.814.995,54 14.562.746,21 22.528.807,88 1.767.226,96

Fonte: SIAFI

ANÁLISE CRÍTICA SOBRE A GESTÃO DOS RESTOS A PAGAR DE EXERCÍCIOS ANTERIORES

A ANAC tem adotado como estratégia de pagamento de Restos a Pagar o acompanhamento mensal dos valores empenhados em cada exercício financeiro e sua execução orçamentária mediante elaboração de planilhas, as quais auxiliam as áreas demandantes de contratações de serviços e aquisições de bens na verificação das liquidações dessas despesas, visando possíveis cancelamentos de empenhos antes da inscrição em restos a pagar. Tal medida ocasionou uma melhora na qualidade da execução de Restos a Pagar Não Processados, visto que a cada exercício o montante inscrito tem diminuído.

Outras medidas foram adotadas pela Agência com o objetivo de reduzir o montante de recursos orçamentários inscritos em Restos a Pagar Não Processados, dentre as quais se destacam: a análise dos empenhos passíveis de inscrição em Restos a Pagar em conformidade com os dispositivos legais, em especial com a Lei Complementar nº 101/2000, o art. 36 da Lei nº 4.320/1964, o art. 76, caput, do Decreto-Lei nº 200/1967 e os arts. 35, 67, 68 do Decreto nº 93.872/1986; e o cancelamento de empenhos no final de cada exercício financeiro em observância ao Manual SIAFI Macrofunção 020317 – Restos a Pagar.

No que diz respeito aos Restos a Pagar inscritos em 2010, como resultado dos esforços despendidos pela ANAC no decorrer dos últimos anos, houve uma redução de 22,10% em relação

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ao montante inscrito em 2009, e se compararmos com 2008 nota-se uma diminuição significativa de 66,31% no valor das inscrições.

Na gestão financeira, não houve impactos negativos referentes à execução de Restos a Pagar no exercício de 2011, pois os recursos financeiros já estavam previstos, uma vez que a ANAC não utilizou o limite para empenho e pagamento na sua totalidade.

Com relação à permanência de Restos a Pagar por mais de um exercício financeiro, a existência do valor de R$ 200 mil, inscrito em 2010, decorre de pendências de pagamento de serviços contratados, cujo cancelamento poderia ocasionar futuramente a necessidade de reconhecimento de dívida. O valor de R$ 20 mil, inscrito em 2009, refere-se a saldos remanescentes de liquidação de despesas com locação de mão de obra cujos contratos foram rescindidos e os valores não foram pagos com a finalidade de assegurar o pagamento de reclamações trabalhistas em andamento, casos em que a ANAC figura como responsável solidária. O montante de R$ 1,7 milhão, inscrito em 2008, diz respeito ao convênio, já citado, firmado com o estado do Mato Grosso do Sul para obras de infraestrutura no Aeroporto de Três Lagoas, cujo prazo de execução encontra-se vigente até 31/12/2012.

O valor de R$1,7 milhão, inscrito 2008, teve seu prazo de vigência prorrogado pelo Decreto nº 7.468, de 28 de abril de 2011. Assim, não houve registro no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI de valores referentes a Restos a Pagar Não Processados de exercícios anteriores a 2011 sem que sua vigência tenha sido prorrogada por decreto.

Durante o exercício de 2011, não foram identificadas situações e/ou eventos negativos e/ou positivos que prejudicassem ou facilitassem a gestão de Restos a Pagar no âmbito da ANAC.

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ITEM 5 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 108/2010

COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE SERVIDORES ATIVOS

DEMONSTRAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO À DISPOSIÇÃO DA UNIDADE JURISDICIONADA

QUADRO XVI - FORÇA DE TRABALHO DA ANAC – SITUAÇÃO EM 31/12

Tipologias dos Cargos Lotação Ingressos no

exercício

Egressos no

exercício Autorizada Efetiva 1. Servidores em cargos efetivos (1.1 + 1.2) - 1.326 24 90

1.1. Membros de poder e agentes políticos Não há 0 0 0 1.2. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) - 1.326 24 90

1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão 1922 1.205 0 53 1.2.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado Não há 14 5 8 1.2.3. Servidores de carreira em exercício provisório Não há 0 0 0 1.2.4. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas Não há 107 19 45

2. Servidores com Contratos Temporários Não há 0 0 0 3. Total de Servidores (1+2) - 1.326 24 90

Fonte: SIAPE Nota: a composição da lotação autorizada (1.2.1) refere-se ao quantitativo de vagas autorizadas pela Lei nº 10.871/04 somado aos cargos redistribuídos da carreira de Ciência e Tecnologia e do Plano de Classificação de Cargos instituído pela Lei nº 5.645, de 10 de dezembro de 1970, que ainda permanecem em exercício na ANAC.

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SITUAÇÕES QUE REDUZEM A FORÇA DE TRABALHO EFETIVA DA UNIDADE JURISCIDICIONADA

QUADRO XVII - SITUAÇÕES QUE REDUZEM A FORÇA DE TRABALHO DA ANAC – SITUAÇÃO EM

31/12

Tipologias dos afastamentos Quantidade de

pessoas na situação em 31 de dezembro

1. Cedidos (1.1+1.2+1.3) 40 1.1. Exercício de Cargo em Comissão 1 1.2. Exercício de Função de Confiança 10 1.3. Outras situações previstas em leis específicas – Lei nº 8112/90, art. 93; Lei nº 9007/95;

Lei nº 4737/65, art. 30, inciso XIII; Decreto 4050/01 29 2. Afastamentos (2.1+2.2+2.3+2.4) 2

2.1. Para Exercício de Mandato Eletivo 0 2.2. Para Estudo ou Missão no Exterior 2 2.3. Para Serviço em Organismo Internacional 0 2.4. Para Participação em Programa de Pós-Gradução Stricto Sensu no País 0

3. Removidos (3.1+3.2+3.3+3.4+3.5) 0 3.1. De oficio, no interesse da Administração 0 3.2. A pedido, a critério da Administração 0 3.3. A pedido, independentemente do interesse da Administração para acompanhar

cônjuge/companheiro 0 3.4. A pedido, independentemente do interesse da Administração por Motivo de saúde 0 3.5. A pedido, independentemente do interesse da Administração por Processo seletivo 0

4. Licença remunerada (4.1+4.2) 0 4.1. Doença em pessoa da família 0 4.2. Capacitação 0

5. Licença não remunerada (5.1+5.2+5.3+5.4+5.5) 6 5.1. Afastamento do cônjuge ou companheiro 1 5.2. Serviço militar 0 5.3. Atividade política 0 5.4. Interesses particulares 5 5.5. Mandato classista 0

6. Outras situações (Especificar o ato normativo) 0 7. Total de servidores afastados em 31 de dezembro (1+2+3+4+5+6) 48

Fonte: SIAPE

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QUANTIFICAÇÃO DOS CARGOS EM COMISSÃO E DAS FUNÇÕES GRATIFICADAS DA UNIDADE JURISDICIONADA

QUADRO XVIII - QUADRO XVII - DETALHAMENTO ESTRUTURA DE CARGOS EM COMISSÃO E

FUNÇÕES GRATIFICADAS DA ANAC (SITUAÇÃO EM 31/12) Tipologias dos cargos em comissão e das funções

gratificadas Lotação Ingressos no

exercício Egressos no

exercício Autorizada Efetiva 1. Cargos em comissão - 373 53 81 1.1. Cargos Natureza Especial 5 5 1 1 1.2. Grupo Direção e Assessoramento superior - 368 52 80

1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão Não há 186 - - 1.2.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado Não há 8 2 6

1.2.3. Servidores de outros órgãos e esferas Não há 54 19 42 1.2.4. Sem vínculo Não há 119 31 32 1.2.5. Aposentados Não há 1 1 0

2. Funções gratificadas Não há 0 0 0 2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão Não há 0 0 0 2.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado Não há 0 0 0 2.3. Servidores de outros órgãos e esferas Não há 0 0 0

3. Total de servidores em cargo e em função (1+2) - 373 53 81 Fonte: SIAPE

QUALIFICAÇÃO DO QUADRO DE PESSOAL DA UNIDADE JURISDICIONADA SEGUNDA A IDADE

QUADRO XIX - QUANTIDADE DE SERVIDORES DA ANAC POR FAIXA ETÁRIA – SITUAÇÃO EM 31/12

Tipologias do Cargo

Quantidade de Servidores por Faixa Etária

Até 30 anos

De 31 a 40 anos

De 41 a 50 anos

De 51 a 60 anos

Acima de 60 anos

1. Provimento de cargo efetivo 362 443 218 144 38 1.1. Membros de poder e agentes políticos 0 0 0 0 0 1.2. Servidores de Carreira 362 443 218 144 38 1.3. Servidores com Contratos Temporários 0 0 0 0 0

2. Provimento de cargo em comissão 28 48 36 55 20 2.1. Cargos de Natureza Especial 0 2 2 1 0 2.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior 28 46 34 54 20 2.3. Funções gratificadas 0 0 0 0 0

3. Totais (1+2) 390 491 254 199 58 Fonte: SIAPE

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QUALIFICAÇÃO DO QUADRO DE PESSOAL DA UNIDADE JURISDICIONADA SEGUNDO A ESCOLARIDADE

QUADRO XX - QUANTIDADE DE SERVIDORES DA ANAC POR NÍVEL DE ESCOLARIDADE -

SITUAÇÃO EM 31/12

Tipologias do Cargo Quantidade de pessoas por nível de escolaridade 1 2 3 4 5 6 7 8 9

1. Provimento de cargo efetivo 0 0 0 6 265 897 0 34 3 1.1. Membros de poder e agentes políticos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.2. Servidores de Carreira 0 0 0 6 265 897 0 34 3 1.3. Servidores com Contratos Temporários 0 0 0 0 0 0 0 0 0

2. Provimento de cargo em comissão 0 0 0 1 38 141 2 5 0 2.1. Cargos de Natureza Especial 0 0 0 0 0 2 2 1 0 2.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior 0 0 0 1 38 139 0 4 0 2.3. Funções gratificadas 0 0 0 0 0 0 0 0 0

3. Totais (1+2) 0 0 0 7 303 1.038 2 39 3 Fonte:ANAC LEGENDA Nível de Escolaridade 1 - Analfabeto; 2 - Alfabetizado sem cursos regulares; 3 - Primeiro grau incompleto; 4 - Primeiro grau; 5 - Segundo grau ou técnico; 6 - Superior; 7 - Aperfeiçoamento / Especialização / Pós-Graduação; 8 – Mestrado; 9 – Doutorado/Pós Doutorado/PhD/Livre Docência; 10 - Não Classificada.

COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE SERVIDORES INATIVOS E PENSIONISTAS

CLASSIFICAÇÃO DO QUADRO DE SERVIDORES INATIVOS DA UNIDADE JURISDICIONADA SEGUNDO O REGIME DE PROVENTOS E DE APOSENTADORIA

QUADRO XXI - COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE SERVIDORES INATIVOS - SITUAÇÃO EM 31/12

Regime de proventos / Regime de aposentadoria

Quantidade

De Servidores Aposentados até 31/12

De Aposentadorias iniciadas no exercício de

referência 1. Integral 60 13

1.1 Voluntária 59 12 1.2 Compulsória 0 0 1.3 Invalidez Permanente 1 1 1.4 Outras 0 0

2. Proporcional 5 2 2.1 Voluntária 1 1 2.2 Compulsória 2 0 2.3 Invalidez Permanente 2 1 2.4 Outras 0 0

3. Totais (1+2) 65 15 Fonte: SIAPE

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DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS DAS PENSÕES PAGAS PELA UNIDADE JURISDICIONADA

QUADRO XXII - COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE INSTITUIDORES DE PENSÃO - SITUAÇÃO EM 31/12

Regime de proventos do servidor instituidor

Quantidade de Beneficiários de Pensão

Acumulada até 31/12 Iniciada no exercício de referência

1. Aposentado 0 0 1.1. Integral 0 0 1.2. Proporcional 0 0

2. Em Atividade 7 4 3. Total (1+2) 7 4

Fonte: SIAPE

COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE ESTAGIÁRIOS

QUADRO XXIII - COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE ESTAGIÁRIOS - SITUAÇÃO EM 31/12

Nível de escolaridade Quantitativo de contratos de estágio vigentes Despesa no

exercício (em R$ 1,00) 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre

1. Nível superior 214 223 203 224 1.573.227,28 1.1 Área Fim 150 161 144 157 1.101.259,10 1.2 Área Meio 64 62 59 67 471.968,18

2. Nível Médio 32 34 33 36 118.414,96 2.1 Área Fim 22 23 23 24 88.811,22 2.2 Área Meio 10 11 10 12 29.603,74

3. Total (1+2) 246 257 236 239 1.691.642,24 Fonte: SIAPE

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DEMONSTRAÇÃO DOS CUSTOS DE PESSOAL DA UNIDADE JURISDICIONADA

QUADRO XXIV - QUADRO DE CUSTOS DE PESSOAL NO EXERCÍCIO DE REFERÊNCIA E NOS DOIS ANTERIORES

Tipologias/ Exercícios

Vencimentos e vantagens

fixas

Despesas Variáveis Despesas de Exercícios Anteriores

Decisões Judiciais Total Retribuições Gratificações Adicionais Indenizações

Benefícios Assistenciais e

previdenciários

Demais despesas variáveis

Membros de poder e agentes políticos

Exercícios

2011 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2010 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2009 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Servidores de Carreira que não ocupam cargo de provimento em comissão

Exercícios

2011 114.160.151,06 0,00 9.696.296,72 3.604.745,41 9.034.424,38 1.656.940,00 842.360,52 0,00 34.366,52 139.029.284,61 2010 104.348.671,85 0,00 17.494.907,28 2.223.740,52 4.127.745,54 524.909,07 1.442.342,19 1.067.025,89 35.307,83 131.264.650,17 2009 67.744.165,45 0,00 6.233.894,14 2.576.930,72 1.415.126,16 183.531,28 1.269.415,87 0,00 44.720,41 79.467.784,03

Servidores com Contratos Temporários

Exercícios

2011 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2010 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2009 1.509.565,34 0,00 123.366,76 103.068,85 61.041,95 0,00 31.846,63 100.273,01 0,00 1.929.162,54

Servidores Cedidos com ônus ou em Licença

Exercícios

2011 4.573.959,17 0,00 380.135,43 98.518,96 151.353,74 54.450,21 9.851,17 0,00 4.958,40 5.273.227,08 2010 1.175.675,77 0,00 378.437,88 13.978,43 44.488,19 6.865,60 0,00 7.392,52 405,66 1.627.244,05 2009 317.044,07 0,00 46.475,44 9.389,56 8.153,56 0,00 1.415,24 0,00 0,00 382.477,87

Servidores ocupantes de Cargos de Natureza Especial

Exercícios

2011 0,00 509.409,64 46.233,29 15.411,07 284.010,90 4.464,00 0,00 0,00 0,00 859.528,90 2010 0,00 404.785,87 82.451,29 9.468,99 79.265,53 0,00 0,00 0,00 0,00 575.971,68 2009 0,00 429.244,97 35.307,51 9.584,00 3.563,78 0,00 0,00 0,00 0,00 477.700,26

Servidores ocupantes de cargos do Grupo Direção e Assessoramento Superior

Exercícios

2011 23.218.358,75 13.623.028,35 3.219.384,00 1.075.900,07 3.391.104,99 372.511,37 192.247,02 0,00 12.860,86 45.105.395,41 2010 17.232.126,10 13.397.352,84 5.503.763,42 733.979,27 1.887.046,33 106.464,56 152.244,30 234.953,28 14.714,41 39.262.644,51 2009 10.936.921,41 12.242.646,29 2.416.123,34 759.894,41 406.282,76 40.138,23 140.702,68 0,00 8.854,42 26.951.563,54

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Servidores ocupantes de Funções gratificadas

Exercícios

2011 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2010 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2009 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fonte: Remuneração - SIAPE, Diárias - BPS, Ajuda de Custo e Auxílio Moradia - SIAFI Nota: Os custos relativos à Assistência Médica, pagos nos exercícios de 2009 e 2010, por meio de Fatura à Golden Cross, não foram incluídos no quadro acima devido à impossibilidade de separação dos valores de acordo com as tipologias do quadro. Conforme informações extraídas do SIAFI, os valores são os seguintes: Exercício 2009 – R$ 1.810.002,37 Exercício 2010 – R$ 1.215.495,29

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TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA EMPREGADA PELA UNIDADE JURISDICIONADA

INFORMAÇÕES SOBRE TERCEIRIZAÇÃO DE CARGOS E ATIVIDADES DO PLANO DE CARGOS DO ÓRGÃO

QUADRO XXV - CARGOS E ATIVIDADES INERENTES A CATEGORIAS FUNCIONAIS DO PLANO DE

CARGOS DA UNIDADE JURISDICIONADA

Descrição dos cargos e atividades do plano de cargos do órgão em que há ocorrência de servidores terceirizados

Quantidade no final do exercício Ingressos no

exercício

Egressos no

exercício 2011 2010 2009

0 0 0 0 0

Análise Crítica da Situação da Terceirização no Órgão

vide seção posterior

ANÁLISE CRÍTICA DA SITUAÇÃO DA TERCEIRIZAÇÃO

A Lei nº 11.182/2005 cria a ANAC e a Lei nº 10.871/2004, com redação dada pelo Art. 8º da Lei 11.292/2006, dispõem sobre a criação de carreiras e organização de cargos efetivos das autarquias especiais denominadas Agências Reguladoras.

A ANAC iniciou suas atividades no ano de 2006 e realizou, até o momento, dois concursos públicos, nos anos de 2007 e 2009, para provimento dos cargos efetivos previstos, conforme o número estabelecido pelo Anexo I da Lei nº 10.871/2004 que adiante se reproduz. O efetivo recrutado nos dois certames, no entanto, não contemplou a totalidade de vagas criadas para atender a Agência. A tabela abaixo demonstra os quantitativos de cargos definidos no Anexo I que representam 75% da área fim e 25% da área meio.

TABELA XXX - QUANTITATIVO DE VAGAS AUTORIZADAS PARA OS CARGOS EFETIVOS DA ANAC

CONCURSO PÚBLICO – 2007 Denominação do cargo Quantitativo previsto em lei

Especialista em Regulação de Aviação Civil 922 Técnico em Regulação de Aviação Civil 394 Analista Administrativo 307 Técnico Administrativo 132 Total 1.755

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TABELA XXXI - QUANTITATIVO DE VAGAS AUTORIZADAS PARA CONCURSO PÚBLICO 2007 X QUANTITATIVO DE VAGAS PREENCHIDAS E NÃO PREENCHIDAS

Denominação do cargo

Quantitativo de vagas autorizadas (vagas iniciais +

ampliação)

Quantitativo de vagas preenchidas

Total de vagas não preenchidas + vacâncias

Especialista em Regulação de Aviação Civil 557 374 183

Técnico em Regulação de Aviação Civil 176 145 31

Analista Administrativo 140 122 18

Técnico Administrativo 65 42 23

Total 938 683 255

TABELA XXXII - QUANTITATIVO DE VAGAS AUTORIZADAS PARA CONCURSO PÚBLICO 2009 X QUANTITATIVO DE VAGAS PREENCHIDAS E NÃO PREENCHIDAS

Denominação do cargo

Quantitativo de vagas autorizadas (vagas iniciais +

ampliação)

Quantitativo de vagas preenchidas Total de vagas não preenchidas

Especialista em Regulação de Aviação Civil 200 177 23

Técnico em Regulação de Aviação Civil 89 71 18

Analista Administrativo 97 84 13

Técnico Administrativo 60 54 6

Total 446 386 60

Assim, mesmo após o regular provimento de todas as vagas autorizadas, verifica-se que o quadro de servidores ativos permanentes efetivos ainda está defasado em 686 cargos.

Sobre a força de trabalho terceirizada, cabe ressaltar que a autorização ocorrida por meio da Portaria nº 97, de 6 de maio de 2009, publicada no Diário Oficial da União em 7 de maio de 2009, viabilizou a realização do concurso público que permitiu a contratação de 105 (cento e cinco) cargos de analistas e técnicos administrativos com a finalidade de substituir 210 (duzentos e dez) postos de serviços de assistentes e auxiliares administrativos, atividades que conflitavam com os termos do Decreto 2.271/97. Dessa forma, em 31 de dezembro de 2009, a ANAC havia atendido o disposto na Cláusula Terceira no termo de Conciliação Judicial, assinado em 2007 entre o MP; Advocacia Geral da União - AGU; e o Ministério Público do Trabalho – MPT, além do inteiro teor do Acórdão nº 841/2008 da 2º Câmara do Tribunal de Contas da União.

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QUADRO XXVI - RELAÇÃO DOS EMPREGADOS TERCEIRIZADOS SUBSTITUÍDOS EM DECORRÊNCIA DA REALIZAÇÃO DE CONCURSO PÚBLICO OU DE PROVIMENTO ADICIONAL

AUTORIZADOS

Nome do empregado terceirizado substituído Cargo que ocupava no órgão Data do D.O.U. de publicação da dispensa

Não há Não há Não há

Fonte: Relatórios Gerenciais GGEP/ANAC

AUTORIZAÇÕES EXPEDIDAS PELO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO PARA REALIZAÇÃO DE CONCURSOS PÚBLICOS PARA SUBSTITUIÇÃO DE

TERCEIRIZADOS

QUADRO XXVII - AUTORIZAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DE CONCURSOS PÚBLICOS OU PROVIMENTO ADICIONAL PARA SUBSTITUIÇÃO DE TERCEIRIZADOS

Nome do órgão autorizado a realizar o concurso ou provimento adicional

Norma ou expediente autorizador, do exercício e dos dois anteriores

Quantidade autorizada de

servidores Número Data

Fonte: Não se aplica

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INFORMAÇÕES SOBRE A CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE LIMPEZA, HIGIENE E VIGILÂNCIA OSTENSIVA PELA ANAC

QUADRO XXVIII - CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LIMPEZA E HIGIENE E VIGILÂNCIA OSTENSIVA UNIDADE CONTRATANTE

NOME: AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL UG/Gestão: 113214/20214 CNPJ: 07.947.821/0001-89

Informações sobre os contratos

Ano do contrato Área Natureza Identificação

do Contrato

Empresa Contratada (CNPJ)

Período contratual de execução das atividades

contratadas

Nível de Escolaridade exigido dos trabalhadores contratados

Sit. F M S Início Fim P C P C P C

2007 L O 23/2007 55.905.350/0001-99 17/07/2007 16/01/2012 4 E 2007 V O 028/2007 00.332.087/0002-85 26/07/2007 31/01/2011 12 12 E 2007 L O 51/2007 05.417.288/0001-18 22/10/2008 21/10/2012 5 5 P 2007 L O 56/2007 03.982.764/0001-18 03/12/2007 02/12/2012 13 13 P 2008 V O 07/2008 06.184.802/0002-85 02/06/2008 31/08/2011 4 4 E 2009 L O 01/2009 68.582.709/0001-86 02/03/2009 01/03/2012 30 30 P 2009 L O 15/2009 84.965.706/0001-88 11/05/2009 10/05/2012 3 3 P 2009 V O 35/2009 87.134.086/0001-23 16/10/2009 15/10/2012 4 4 P 2009 V O 43/2009 03.007.660/0001-92 27/11/2009 26/11/2012 24 24 P 2009 V O 54/2009 09.081.459/0001-31 31/12/2009 31/12/2012 8 8 P 2010 V O 21/2010 05.164.958/0001-31 01/06/2010 31/05/2012 12 12 P 2010 V O 36/2010 72.619.976/0001-58 19/09/2010 18/09/2012 16 16 P 2010 L E 39/2010 05.753.028/0001-13 20/09/2010 18/03/2011 3 3 E 2010 L E 40/2010 10.565.981/0001-78 18/10/2010 28/02/2011 8 8 E 2010 V E 50/2010 08.324.262/0001-46 26/11/2010 23/05/2011 4 4 E 2011 V O 01/2011 00.865.761/0001-06 11/02/2011 10/02/2012 4 4 A 2011 V O 002/2011 00.332.087/0001-02 01/02/2011 31/01/2012 12 12 A 2011 L O 04/2011 02.843.359/0001-56 21/01/2011 20/01/2013 5 5 P

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2011 L E 05/2011 10.581.285/0001-55 01/02/2011 30/07/2011 1 1 E 2011 L O 08/2011 10.565.981/0001-78 01/03/2011 29/02/2012 8 8 A 2011 L O 12/2011 07.174.641/0001-01 21/03/2011 20/03/2012 3 3 A 2011 L O 24/2011 10.581.285/0001-55 01/08/2011 31/07/2012 07 07 A 2011 V O 18/2011 60800.028970/2010-66 24/05/2011 23/05/2012 4 4 O 2011 V O 27/2011 04.179.738/0001-19 01/09/2011 31/08/2012 4 4 O

Observações: LEGENDA Área: (L) Limpeza e Higiene; (V) Vigilância Ostensiva. Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial. Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior. Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado. Fonte: GLOG/ANAC

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INFORMAÇÕES SOBRE LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA PARA ATIVIDADES NÃO ABRANGIDAS PELO PLANO DE CARGOS DO ÓRGÃO

QUADRO XXIX - CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA

Unidade Contratante Nome: AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL

UG/Gestão: 113214/20214 CNPJ: 07.947.821/0001-89 Informações sobre os contratos

Ano do contrato Área Natureza Identificação do

Contrato

Empresa Contratada (CNPJ)

Período contratual de execução das atividades

contratadas

Nível de Escolaridade exigido dos trabalhadores contratados Sit. F M S

Início Fim P C P C P C 2006 14 O 006/2006 72.620.735/0001-29 30/10/2006 29/02/2012 129 129 228 228 31 31 P 2007 11 O 011/2007 72.581.283/0001-13 20/03/2007 19/03/2012 6 6 5 5 1 1 P 2008 6 O 052/2008 03.066.290/0001-54 31/12/2008 30/12/2011 3 3 E 2008 6 O 055/2008 02.095.393/0001-90 31/12/2008 31/12/2011 2 2 E 2009 6 O 006/2009 68.582.709/0001-86 20/02/2009 19/02/2012 27 27 P 2010 6 O 028/2010 04.356.735/0001-03 02/08/2010 01/08/2011 2 2 E 2010 6 O 029/2010 04.356.735/0001-03 02/08/2010 01/08/2011 1 1 E 2010 6 O 042/2010 03.790.751/0001-47 03/11/2010 28/10/2011 9 9 E 2010 11 O 045/2010 72.581.283/0001-13 29/10/2010 28/10/2011 12 12 2 2 2 2 E 2010 11 O 057/2010 08.693.729/0001-00 10/12/2010 09/12/2012 1 1 2 2 P 2011 6 O 025/2011 12.671.784/0001-69 02/08/2011 01/08/2012 2 2 A 2011 6 O 026/2011 12.671.784/0001-69 02/08/2011 01/08/2012 1 1 A 2011 6 O 033/2011 06.091.637/0001-17 31/10/2011 02/11/2012 9 9 A

Observações: LEGENDA Área:

1. Conservação e Limpeza;

Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial. Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior. Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado.

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2. Segurança; 3. Vigilância; 4. Transportes; 5. Informática; 6. Copeiragem; 7. Recepção; 8. Reprografia; 9. Telecomunicações; 10. Manutenção de bens móvies 11. Manutenção de bens imóveis 12. Brigadistas 13. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes 14. Outras

Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no contrato; (C) Efetivamente contratada.

Fonte: ANAC

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INDICADORES GERENCIAIS SOBRE RECURSOS HUMANOS

RELATÓRIO DE ROTATIVIDADE – ANAC/2011

Considerando a não realização de concurso público no exercício de 2011, os indicadores desenvolvidos pela Gerência de Gestão de Pessoas, órgão responsável por gerir os dados e informações de pessoal da ANAC, foram aplicados para mensurar o índice de turnover (relação entre admissões e demissões ou taxa de substituição de trabalhadores antigos por novos) para as situações de servidores sem vínculo efetivo, nomeados apenas para o exercício de cargos em comissão e para os estagiários.

TABELA XXXIII - ÍNDICE TURNOVER DE SERVIDORES SEM VÍNCULO

2011 - Dados Siape - Sem vínculo Índice Turnover

Entrada Saída Ativos em 31-12-10 (Entrada+Saída)/2/Ativos*100 26 31 125 22,80%

Verifica-se que o índice de turnover apresentado para a situação dos servidores sem vínculo, está próximo a ¼ da força de trabalho referente aos cargos de livre nomeação e exoneração, o que pode ser atribuído ao exercício regular da democracia e às alterações no ambiente político. No exercício de 2011 houve a indicação de um novo Diretor-Presidente e a decorrente necessidade de se formar novas equipes de cunho gerencial, segundo as diretrizes dessa nova administração.

TABELA XXXIV - ÍNDICE TURNOVER DE ESTAGIÁRIOS

2011 - Dados Siape - Estagiários Índice Turnover

Entrada Saída Ativos em 31-12-10 (Entrada+Saída)/2/Ativos*100 256 224 239 118,26%

Regulado pela Lei nº 11.788, de 2008, o estágio supervisionado tem como função, além de mostrar a atividade na prática, incentivar o aprendiz ao estudo, potencializar as suas capacidades e melhorar seu desempenho em sala de aula. Em princípio o estágio supervisionado cria certa expectativa no estagiário pelo fato de acreditar que poderá executar atividades relativas à profissão que ele deseja desempenhar no futuro, de acordo com seu curso acadêmico. Entretanto, como no serviço público não há espaço para escolhas diversas, em geral, as atividades desenvolvidas pelos estagiários são vistas como burocráticas, além de exigir um mínimo de conhecimento jurídico. Sob esse aspecto, esse público busca outras instituições para o crescimento profissional.

Destaca-se que o fato de cada órgão no Poder Executivo ter uma função específica, dividida e subdividida, faz com que o estagiário que alcançar os 2 anos de estágio permitido nos termos da Lei do Estágio em uma mesma Instituição receba conhecimento específico, sem alcançar informações de outros segmentos e até mesmo sua área de graduando.

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Em diversas situações a remuneração não é o fator determinante para manter o estagiário vinculado ao estágio supervisionado em uma Instituição Pública, fazendo com que esses vocacionados procurem a melhor forma de preparo e conhecimento técnico para suas carreiras, por outro lado, para aqueles estagiários que a remuneração representa inclusive parcela integrante para o alcance de sua graduação, as oportunidades oferecidas pelos poderes legislativo e judiciário são mais procuradas, tendo em vista o baixo valor da bolsa estágio oferecida pelo Poder Executivo para a mesma carga horária de estágio.

Dos acertos financeiros referentes às exclusões de pessoal, é importante destacar que, tendo em vista as recomendações emanadas pela CISET – Secretaria de Controle Interno, a Gerência de Gestão de Pessoas, por meio do Setor de Pagamento, tem efetivado a suspensão da remuneração de acordo com a data da exoneração previamente informada pelo Gabinete da Gerência de Gestão de Pessoas, a quem compete elaborar os atos de nomeação e exoneração.

Para os casos de exoneração informados no período em que a folha de pagamento já se encontra fechada, permanece a prática de oficiar ao banco onde os valores foram creditados e solicitar que a instituição financeira estorne o valor em favor da conta única do Tesouro Nacional.

RELATÓRIO DE ABSENTEÍSMO – ANAC/2011

Para o Cálculo do absenteísmo do ano de 2011 da ANAC, tomou-se como base o número de ausências por tratamento da própria saúde, motivo de doença em pessoa da família e faltas injustificadas ao serviço. Foram utilizadas como fonte as planilhas de afastamento, o relatório de faltas injustificadas do ano de 2011 e o relatório de desconto salarial.

A fórmula utilizada foi: NumA / NumDU x NumSER Onde: NumA = Número de dias de ausência ao serviço por Licença para Tratamento da Própria Saúde (LTPS), Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família (LMDPF) e Faltas Injustificadas (FI) NumDU = Número de dias úteis NumSER = Número de servidores de 2011

Para um cálculo mais fidedigno do número de servidores, foi utilizado o número exato de dias úteis trabalhados pelos servidores incluídos e excluídos, inclusive aposentados, no ano de 2011. Não foram considerados os feriados regionais e municipais.

Segue resumo do cálculo:

TABELA XXXV – ÍNDICE DE ABSENTEÍSMO Nº de dias úteis de afastamento

Índice de Absenteísmo .LTPS .LMDPF 0. FI 1. TOTAL 254 33 89 176 1,114%

Assim, observa-se que o índice de absenteísmo na ANAC é baixo para os padrões, quando se observa que esse índice deixa de ser aceitável após ultrapassar 2,7% (segundo AGUIAR, Gizele de A. Souza e DE OLIVEIRA, Jannine Rodrigues) ou 2,5% (segundo LEÃO, Ana Lúcia de Melo;

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RASSI, Elias; TURCHI, Marília Dalva; BARBOSA-FRANCO, Anadergh; RIBEIRO, Cristina Aparecida Neves) do total de horas contratadas pela Instituição – considerando-se todos os colaboradores. O índice poderia ser ainda melhor caso houvesse um programa estruturado de qualidade de vida na ANAC, no entanto, mesmo não tendo sido possível implementar esse programa na ANAC ainda, a Agência tem mantido o índice de absenteísmo dentro dos padrões aceitáveis, de forma que o trabalho e os processos inerentes à atividade de fiscalização não sejam prejudicados pela ausência involuntária ao serviço.

APOSENTADORIA E VACÂNCIAS VERSUS REPOSIÇÃO DO QUADRO – ANAC/2011

Durante o ano de 2011 houve na ANAC a efetivação de 15 (quinze) aposentadorias do quadro de servidores. Somam-se a isso 38 (trinta e oito) vacâncias, totalizando uma diminuição da força de trabalho de 53 (cinquenta e três) servidores. A não realização de concurso público no exercício de 2011 para reposição dessa força de trabalho ampliou a defasagem que já existia mesmo antes das vacâncias e aposentadorias ocorridas em 2011. Assim, verifica-se ser imperioso que um novo certame seja realizado para provimento das vagas não ocupadas.

Para os próximos 5 anos, existe a previsão de que 94 (noventa e quatro) servidores requeiram o benefício da aposentadoria.

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ITEM 6 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 108/2010

INSTRUMENTOS DE TRANSFERÊNCIAS VIGENTES NO EXERCÍCIO

RELAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE TRANSFERÊNCIA VIGENTES NO EXERCÍCIO DE REFERÊNCIA

QUADRO XXX - CARACTERIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE TRANSFERÊNCIAS VIGENTES NO EXERCÍCIO DE REFERÊNCIA Unidade Concedente ou Contratante

Nome: Agência Nacional de Aviação Civil CNPJ: 07.947.821/0001-89 UG/GESTÃO: 113214/20214

Informações sobre as transferências

Modalidade Nº do instrumento Beneficiário

Valores Pactuados Valores Repassados Vigência

Sit. Global Contrapartida No exercício Acumulado

até exercício Início Fim

1 714421 87.555.728/0001-68 58.944,00 4.800,00 54.144,00 54.144,00 29/12/2009 29/06/2011 4 1 715330 96.750.450/0001-70 787.211,05 18.150,00 184.286,05 769.061,05 29/12/2009 28/02/2012 1 1 715326 82.654.948/0001-25 331.416,00 26.688,00 0,00 304.728,00 29/12/2009 28/12/2011 4 1 715377 93.852.887/0001-27 189.949,50 15.295,00 0,00 174.654,50 29/12/2009 28/10/2011 4 1 715383 20.947.628/0001-06 82.962,00 6.930,00 6.912,00 76.032,00 29/12/2009 29/11/2011 4 1 715394 91.374.967/0001-99 57.792,00 4.800,00 0,00 52.992,00 29/12/2009 28/08/2011 4 1 715405 56.391.709/0001-10 48.153,00 3.990,00 0,00 44.163,00 29/12/2009 29/06/2011 4 1 716346 05.042.770/0001-10 68.850,00 4.050,00 0,00 64.800,00 29/12/2009 29/06/2011 4 1 716358 76.691.559/0001-77 407.577,00 32.660,00 0,00 374.917,00 29/12/2009 28/02/2012 1 1 717876 21.616.420/0001-77 550.612,80 44.064,00 0,00 506.548,00 29/12/2009 28/10/2011 4 1 717878 80.618.606/0001-24 140.392,80 11.247,00 0,00 129.145,80 30/12/2009 28/09/2011 4 1 717881 95.435.426/0001-84 396.684,50 31.755,00 160.288,75 364.929,50 29/12/2009 28/03/2012 1 1 717884 23.092.281/0001-55 148.801,50 12.144,00 13.248,00 136.657,50 29/12/2009 28/09/2011 4 1 717887 07.104.896/0001-06 246.648,10 19.750,00 0,00 226.898,10 29/12/2009 28/11/2011 4 1 717907 88.832.530/0001-47 298.036,00 23.920,00 0,00 274.116,00 29/12/2009 28/11/2011 4

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1 749439 01.052.752/0001-69 420.160,00 37.440,00 151.680,00 231.040,00 01/10/2010 30/09/2012 1 1 749438 03.774.688/0001-55 1.266.652,17 101.332,17 421.200,00 1.165.320,00 01/10/2010 31/07/2012 1 1 749436 45.025.517/0001-73 109.800,00 15.000,00 0,00 56.880,00 01/10/2010 10/08/2012 1 3 - 00.394.429/0001-00 - - 2.085.356,50 5.273.328,50 09/07/2009 11/07/2011 4

LEGENDA Modalidade: 1 - Convênio 2 - Contrato de Repasse 3 - Termo de Cooperação 4 - Termo de Compromisso

Situação da Transferência: 1 - Adimplente 5 - Excluído 2 - Inadimplente 6 - Rescindido 3 - Inadimplência Suspensa 7 - Arquivado 4 - Concluído

Fonte: Portal dos Convênios/SIAFI/SIASG

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QUANTIDADE DE INSTRUMENTOS DE TRANSFERÊNCIAS CELEBRADOS E VALORES REPASSADOS NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS

QUADRO XXXI - RESUMO DOS INSTRUMENTOS CELEBRADOS PELA ANAC NOS TRÊS ÚLTIMOS

EXERCÍCIOS Unidade Concedente ou Contratante

Nome: Agência Nacional de Aviação Civil CNPJ: 07.947.821/0001-89

UG/GESTÃO: 113214/20214

Modalidade Quantidade de instrumentos celebrados em cada exercício

Montantes repassados em cada exercício, independentemente do ano de celebração do

instrumento (em R$ 1,00) 2011 2010 2009 2011 2010 2009

Convênio - 3 19 991.758,80 3.484.637,45 - Contrato de Repasse - - - - - - Termo de Cooperação - - 1 2.085.356,50 1.593.953,00 1.594.019,00 Termo de Compromisso - - - - - -

Totais - 3 20 3.452.032,30 5.078.590,45 1.594.019,00 Fonte: Portal dos Convênios/SIAFI/SIASG

INFORMAÇÕES SOBRE O CONJUNTO DE INSTRUMENTOS DE TRANSFERÊNCIA QUE VIGERÃO NO EXERCÍCIO DE 2012 E SEGUINTES

QUADRO XXXII - RESUMO DOS INSTRUMENTOS DE TRANSFERÊNCIA QUE VIGERÃO EM 2011 E

EXERCÍCIOS SEGUINTES Unidade Concedente ou Contratante

Nome: Agência Nacional de Aviação Civil CNPJ: 07.947.821/0001-89 UG/GESTÃO: 113214/20214

Modalidade

Qtd. de instrumentos com vigência

em 2012 e seguintes

Valores (R$ 1,00) % do Valor global

repassado até o final do exercício

de 2011 Contratados Repassados até

2011 Previstos para

2012

Convênio 6 3.133.597,55 2.962.147,55 189.600,00 87,89% Contrato de Repasse - - - - - Termo de Cooperação - - - - - Termo de Compromisso - - - - -

Totais 6 - - - - Fonte: SIAFI/SIASG e Portal dos Convênios

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INFORMAÇÕES SOBRE A PRESTAÇÃO DE CONTAS RELATIVAS AOS CONVÊNIOS, TERMOS DE COOPERAÇÃO E CONTRATOS DE REPASSE

QUADRO XXXIII - RESUMO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS SOBRE TRANSFERÊNCIAS CONCEDIDAS

PELA ANAC NA MODALIDADE DE CONVÊNIO, TERMO DE COOPERAÇÃO E DE CONTRATOS DE REPASSE

Valores em R$ 1,00 Unidade Concedente

Nome:Agência Nacional de Aviação Civil CNPJ:07.947.821/0001-89 UG/GESTÃO:113214/20214

Exercício da prestação das

contas Quantitativos e montante repassados

Instrumentos (Quantidade e Montante Repassado)

Convênios Termo de Cooperação

Contratos de Repasse

2011 Contas prestadas Quantidade 6 - -

Montante Repassado 1.163.104,80 - - Contas NÃO prestadas

Quantidade - - - Montante Repassado - - -

2010 Contas prestadas Quantidade 1 - -

Montante Repassado 68.700,00 - - Contas NÃO prestadas

Quantidade - - - Montante Repassado - - -

2009 Contas prestadas Quantidade 11 - -

Montante Repassado 1.629.042,00 - - Contas NÃO prestadas

Quantidade - - - Montante Repassado - - -

Anteriores a 2009

Contas NÃO prestadas

Quantidade - - - Montante Repassado - - -

Fonte: Portal Convênios/SIAFI/SIASG

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INFORMAÇÕES SOBRE A ANÁLISE DAS PRESTAÇÕES DE CONTAS DE CONVÊNIOS E DE CONTRATOS DE REPASSE

QUADRO XXXIV - VISÃO GERAL DA ANÁLISE DAS PRESTAÇÕES DE CONTAS DE CONVÊNIOS E

CONTRATOS DE REPASSE

Valores em R$ 1,00 Unidade Concedente ou Contratante

Nome: Agência Nacional de Aviação Civil CNPJ: 07.947.821/0001-89 UG/GESTÃO: 113214/20214

Exercício da prestação das

contas Quantitativos e montantes repassados

Instrumentos

Convênios Contratos de Repasse

2011

Quantidade de contas prestadas 6 - Com prazo de

análise ainda não vencido

Quantidade Contas analisadas 1 - Contas Não analisadas - -

Montante repassado (R$) 52.992,00 -

Com prazo de análise vencido

Contas analisadas

Quantidade Aprovada 5 - Quantidade Reprovada - - Quantidade de TCE - -

Contas NÃO analisadas

Quantidade - - Montante repassado (R$) - -

2010

Quantidade de contas prestadas 11 -

Contas analisadas Quantidade Aprovada 11 - Quantidade Reprovada - - Quantidade de TCE - -

Contas NÃO analisadas

Quantidade - - Montante repassado (R$) - -

2009

Quantidade de contas prestadas 11 -

Contas analisadas Quantidade Aprovada 11 - Quantidade Reprovada - - Quantidade de TCE - -

Contas NÃO analisadas

Quantidade - - Montante repassado - -

Exercícios anteriores a

2009

Contas NÃO analisadas

Quantidade - -

Montante repassado - - Fonte:Portal Convênios/SIAFI/SIASG

ANÁLISE CRÍTICA

O estímulo à formação e capacitação de novos profissionais para a aviação civil, por intermédio dos programas de concessão de bolsas de estudo é uma ação da ANAC em busca de soluções de médio e longo prazo para o desafiador quadro de ausência de profissionais qualificados na área. A ausência de tais profissionais ocorre devido ao fato de que o setor está em franca expansão e há previsões para um contínuo e acelerado crescimento nas próximas décadas.

Cabe ressaltar que a falta de tripulantes e profissionais qualificados da área de manutenção aeronáutica é um dos fatores que podem retardar a expansão esperada para o setor, acarretando consequências para toda a sociedade brasileira, que envolvem desde o aumento do tempo de

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permanência da frota em solo até a elevação de preços das passagens aéreas. Estas questões podem até mesmo afetar a garantia da segurança de voo, objetivo maior do sistema de aviação civil.

Neste contexto de expansão acelerada do sistema de aviação civil e de carência de profissionais capacitados, faz-se necessário elevar o número de profissionais formados e aumentar o nível de qualificação dos mesmos.

Devido às características inerentes à formação de pilotos e mecânicos de manutenção aeronáutica, bem como ao nível profissional a ser alcançado, as ações de fomento empreendidas por meio da concessão de bolsas visa o alcance de diversos objetivos em curto prazo, formando um corpo profissional adequado para o desenvolvimento contínuo da aviação civil brasileira a médio e longo prazo.

A empregabilidade de um piloto comercial em uma empresa de transporte aéreo regular começa, em geral, quando o mesmo completa 500 horas de voo, ou seja, 300 a 350 horas de voo além do mínimo requerido para a aquisição da licença de piloto comercial. No entanto, esse piloto pode atuar como instrutor de voo (desde que adquira a habilitação correspondente) ou executar voos remunerados como piloto ou co-piloto em empresas não reguladas pelo RBAC 121 (exceto para Piloto Agrícola, que exige uma habilitação específica), adquirindo assim as horas necessárias.

Em todos os casos, a licença de Piloto Comercial é uma das exigências para a obtenção da licença de Piloto de Linha Aérea, requerida para o piloto em comando (comandante) de aeronaves das empresas aéreas de transporte regular. Desta forma, o investimento feito neste momento na formação de novos pilotos, trará frutos em alguns anos, por meio do aumento do número de novos pilotos de linhas aérea (e antes disso, através de novos pilotos comerciais e instrutores de voo).

De maneira análoga, o incentivo, através das bolsas, para a formação de mecânicos de manutenção aeronáutica (MMA) não está sendo empreendido para atender a uma demanda imediata. Conforme estabelecido no RBHA 65, a obtenção da licença de MMA com a primeira habilitação está condicionada à conclusão de curso homologado, aprovação nas bancas (teórica e prática) promovidas pela ANAC e a necessidade de, no mínimo, 3 (três) anos de experiência com vínculo empregatício, em empresa de manutenção.

Considerando que a duração dos cursos de formação de MMA pode chegar a dois anos, os estudantes que começaram a ser contemplados com as bolsas de estudos serão MMAs devidamente licenciados (se cumprirem todos os requisitos necessários para adquirir a licença) por volta de 2014.

Isto posto, o investimento empreendido com estas bolsas de estudo visa mitigar o problema da formação de mecânicos de manutenção aeronáutica que se desenha para os próximos anos.

A preocupação da ANAC não é apenas em relação à quantidade de novos profissionais na área de pilotagem e manutenção. Igualmente importante é estimular o aprimoramento da qualidade da formação destes novos profissionais, cuja necessidade é apontada pelo mercado. Para tanto, as instituições convenentes passam por rigoroso processo de seleção e acompanhamento das ações e resultados dos projetos de bolsas, podendo até mesmo ter o convênio prematuramente encerrado caso a instituição não alcance os padrões mínimos de qualidade exigidos pela ANAC. Cabe ressaltar que os requisitos adotados para a celebração dos convênios são superiores aos mínimos estabelecidos pela ANAC para a homologação do curso. Como consequência desta ação, há o incentivo a um círculo virtuoso, onde as escolas de aviação civil tendem a se aprimorar a fim de

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serem elegíveis a receber recursos provenientes de futuros programas de bolsas de estudos promovidos pela ANAC.

Apesar de não evitar por completo a previsível falta de profissionais qualificados na área da aviação civil, o programa de bolsas é uma iniciativa para acelerar a formação de novos pilotos e mecânicos para o setor, contribuindo assim para reduzir o risco de carência de mão de obra, que poderia constituir-se em um “gargalo” para o crescimento seguro da aviação regular a médio e longo prazos.

A Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005, ao criar a ANAC, em seu artigo 3º, estabelece que “A ANAC, no exercício de suas competências, deverá observar e implementar orientações, diretrizes e políticas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Aviação Civil – CONAC”.

Em 2007, o CONAC emitiu a Resolução nº 11, de 20 de julho de 2007, com diretrizes referentes à formação e capacitação de recursos humanos para aviação civil, que estabelece, dentre outros:

“1.1 Ampliação das ações de formação e capacitação de recursos humanos por meio da adição de novos recursos e parcerias, com o objetivo de ampliar a capacidade profissional na área de aviação civil.

(...)

1.1.4 Incentivo para o fortalecimento das ações de formação e capacitação de pessoal, por meio de extensão de programas governamentais de concessão de bolsas de estudo para pagamento da formação prática de voo do aluno.

1.2.3 Aprimoramento do sistema de repasse de recursos federais, verbas e equipamentos, para os pólos de formação e capacitação, escolas de aviação civil, aeroclubes e clubes de voo à vela, que venham a atender padrões mínimos de qualidade e eficiência, observados o interesse público e os recursos disponíveis.”.

Dentro desta lógica, os seguintes projetos foram constituídos:

- Bolsas para Formação de Jovens Pilotos para a Aviação Civil; e - Bolsas para a Formação de Mecânicos de Manutenção Aeronáutica para a Aviação Civil.

Devido ao crescimento acelerado da aviação comercial no mundo e, em especial, no Brasil, o propósito dos projetos de bolsas para capacitação de profissionais da aviação civil contribui para a manutenção da oferta de mão de obra qualificada ao mercado nacional, constituindo-se como uma alternativa adequada, para a qual existem recursos alocados pelo Governo Federal, consignados no Programa de Desenvolvimento da Aviação Civil e na Ação Orçamentária OB09 – Apoio a Aeroclubes e Escolas de Aviação Civil. A Ação OB09 refere-se à “celebração de convênios de aeroclubes e escolas de aviação civil para transferência de recursos a serem aplicados na formação de pessoal especializado bem como na contratação de serviços de manutenção para aeronaves”. Dessa forma, observa-se a existência de consonância entre o objeto pactuado e a respectiva Ação Orçamentária.

As metas físicas previstas para o ano de 2011 foram cumpridas em sua integralidade. Todo o recurso financeiro utilizado em 2011, foi destinado ao pagamento das entidades convenentes dos

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projetos de bolsas para a formação de pilotos e mecânicos de manutenção aeronáutica, seja através dos repasses previstos nos Termos de Convênios ou da celebração de Termos Aditivos, conforme comprovação técnica e aprovação jurídica.

No exercício de 2011 foram formados os seguintes quantitativos de alunos bolsistas:

TABELA XXXVI - QUANTITATIVO DE ALUNOS BOLSISTAS

CURSO BOLSAS OFERTADAS

BOLSISTAS FORMADOS EM 2011

Piloto Privado 109 83

Piloto Comercial 71 55

MMA – Módulo Básico 476 229

MMA – Célula 145 28

MMA – Grupo Motopropulsor 177 44

MMA – Aviônicos 116 20

TOTAL DE FORMADOS EM 2011 459

A execução dos convênios transcorreu dentro do previsto e obedecendo as determinações legais, no entanto, foi necessário realizar o remanejamento de alguns bolsistas devido a perda de capacidade operacional dos convenentes. Embora não tenham sido registrados prejuízos ao cumprimento dos objetos, esses remanejamentos demandam uma série de procedimentos administrativos e jurídicos, uma vez que é necessária a celebração de termos aditivos para estender o prazo de formação e/ou repassar recursos financeiros para subsidiar a formação do aluno bolsista. A fim de mitigar este tipo de ocorrência estão sendo tomadas medidas para os futuros projetos, como o aumento dos pré-requisitos das escolas e aeroclubes, assim com a adoção da contratação de entidades de formação de pilotos através do instrumento de credenciamento, em substituição à celebração de convênios. A mudança de Unidade Orçamentária do Ministério da Defesa para a Presidência da República também acarretou atraso no repasse de recursos previstos para algumas entidades convenentes. Felizmente, este atraso não ocasionou em problemas para a execução dos convênios.

O contingenciamento de recursos no exercício também se constituiu como óbice à expansão dos projetos de fomento existentes. A previsão de desembolso para o exercício de 2011 totalizava R$ 2.900.000,00, porém com o contingenciamento de 48%, em atendimento ao Decreto nº 7.445, de 1º março de 2011, este valor ficou limitado a R$ 1.500.000. Dessa forma, foi necessário postergar os estudos para projetos como a terceira edição do projeto de Bolsas para Formação de Jovens Pilotos para a Aviação Civil, que estão sendo retomados no início de 2012.

Existe também um fator limitante crítico na equipe responsável, no âmbito da GFOM/SCD, pelo acompanhamento e fiscalização in loco dos convênios, que é o número reduzido de servidores. Todas as atividades e projetos aqui descritos são gerenciados e conduzidos atualmente por três servidores no Rio de Janeiro e três em Porto Alegre (excetua-se deste cálculo o trabalho de fiscalização executado pela equipe da SAF). Ademais, as atividades relacionadas aos convênios, por serem apenas uma das funções dos servidores no âmbito da GFOM/SCD, ficam limitadas a cerca de 20% da carga horária de trabalho dos mesmos, o que tem se mostrado insuficiente para o acompanhamento adequado dos convênios.

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ITEM 7 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 108/2010

MODELO DA DECLARAÇÃO DE ATUALIZAÇÃO DE DADOS NO SIASG E SICONV

QUADRO XXXIV – MODELO DE DECLARAÇÃO DE INSERÇÃO E ATUALIZAÇÃO DE DADOS NO SIASG E SICONV DECLARAÇÃO

Eu, Thiago Meirelles Fernandes Pereira, CPF n° 056.832.957-00, CCT V, exercido no

Setor de Convênios – SECONV declaro junto aos órgãos de controle interno e externo que todas as

informações referentes a contratos, convênios e instrumentos congêneres firmados até o exercício de 2011 por

esta Unidade estão disponíveis e atualizadas, respectivamente, no Sistema Integrado de Administração de

Serviços Gerais – SIASG e no Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria –

SICONV, conforme estabelece o art. 19 da Lei nº 12.309, de 9 de agosto de 2010 e suas correspondentes em

exercícios anteriores.

Brasília, 03 de fevereiro de 2012.

THIAGO MEIRELLES FERNANDES PEREIRA

056.832.957-00

SETOR DE CONVÊNIOS - SECONV

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ITEM 8 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 108/2010

SITUAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES IMPOSTAS PELA LEI Nº 8.730/93

QUADRO XXXV - DEMONSTRATIVO DO CUMPRIMENTO, POR AUTORIDADES E SERVIDORES DA

ANAC, DA OBRIGAÇÃO DE ENTREGAR A DBR

Detentores de Cargos e Funções obrigados a entregar a DBR

Situação em relação às exigências da Lei nº 8.730/93

Momento da Ocorrência da Obrigação de Entregar a DBR

Posse ou Início do exercício de

Função ou Cargo

Final do exercício da Função ou

Cargo

Final do exercício financeir

o Autoridades

(Incisos I a VI do art. 1º da Lei nº 8.730/93)

Obrigados a entregar a DBR - - - Entregaram a DBR - - - Não cumpriram a obrigação - - -

Cargos Eletivos Obrigados a entregar a DBR - - - Entregaram a DBR - - - Não cumpriram a obrigação - - -

Funções Comissionadas (Cargo, Emprego, Função de Confiança ou em comissão)

Obrigados a entregar a DBR 52 81 373 Entregaram a DBR 52 81 373 Não cumpriram a obrigação 0 0 0

Fonte: Assentamentos Funcionais

ANÁLISE CRÍTICA

Anualmente a Gerência de Gestão de Pessoas – GGEP, unidade responsável por gerenciar a recepção das DBR do quadro de pessoal da ANAC, divulga na INTRANET a necessidade do cumprimento da exigência imposta pela Lei nº 8.730/93 e solicita, não apenas aos servidores alcançados pela legislação mencionada, mas a todos os servidores a entrega da DBR ou a autorização de acesso à Declaração, permitida a partir do exercício de 2008. Os servidores que entregaram a autorização de acesso ficam desobrigados a apresentarem nova permissão ou a DBR para os próximos exercícios e, aqueles que não o fizeram até quinze dias após a data limite fixada pela Receita Federal do Brasil para a apresentação da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda da Pessoa Física, são notificados por email ou carta, caso se encontre afastado, para regularização da pendência.

O gerenciamento da recepção das DBR é feito pela GGEP, que não conta com sistema informatizado, mas se utiliza de planilhas eletrônicas para controlar a entrega das DBR. A recepção das DBR é feita em papel, tanto para a Declaração (que é entregue dentro de um envelope lacrado pelo servidor) quanto para a Autorização de Acesso. Não há autorização eletrônica pela autoridade ou servidor; a GGEP , quando solicitada, disponibiliza as Autorizações e as DBR aos órgãos de Controle Interno ou Externo, informando nominalmente a eventual existência de pendências.

O fato do recebimento das declarações ocorrer em envelope lacrado não permite que haja a realização de análise das DBR por parte da Gerência de Gestão de Pessoas, apenas o controle de entrega. A análise, caso ocorra, é realizada exclusivamente pelos órgãos de controle.

As DBR e Autorizações de Acesso são armazenadas no Arquivo Funcional da Gerência de Gestão de Pessoas, que possui circulação restrita ao pessoal da Gerência.

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ITEM 9 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 107/2010

ESTRUTURA DE CONTROLES INTERNOS DA ANAC

QUADRO XXXVI - ESTRUTURA DE CONTROLE INTERNO DA ANAC Aspectos do sistema de controle interno Avaliação

Ambiente de Controle 1 2 3 4 5 1. Os altos dirigentes da UJ percebem os controles internos como essenciais à

consecução dos objetivos da unidade e dão suporte adequado ao seu funcionamento. X 2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UJ são percebidos por todos os

servidores e funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade. X

3. A comunicação dentro da UJ é adequada e eficiente. X 4. Existe código formalizado de ética ou de conduta. X 5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão postos em

documentos formais. X

6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários e servidores dos diversos níveis da estrutura da UJ na elaboração dos procedimentos, das instruções operacionais ou código de ética ou conduta.

X

7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições claras das responsabilidades. X

8. Existe adequada segregação de funções nos processos da competência da UJ. X 9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados

planejados pela UJ. X Avaliação de Risco 1 2 3 4 5

10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados. X 11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos e metas

da unidade. X 12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa)

envolvidos nos seus processos estratégicos, bem como a identificação da probabilidade de ocorrência desses riscos e a consequente adoção de medidas para mitigá-los.

X

13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de informações e de conformidade que podem ser assumidos pelos diversos níveis da gestão. X

14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças no perfil de risco da UJ, ocasionadas por transformações nos ambientes interno e externo. X

15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem tratados em uma escala de prioridades e a gerar informações úteis à tomada de decisão. X

16. Existe histórico de fraudes e perdas decorrentes de fragilidades nos processos internos da unidade. X

17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância para apurar responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos. X

18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário de bens e valores de responsabilidade da unidade.

X Procedimentos de Controle 1 2 3 4 5

19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para diminuir os riscos e alcançar os objetivos da UJ, claramente estabelecidas.

X

20. As atividades de controle adotadas pela UJ são apropriadas e funcionam consistentemente de acordo com um plano de longo prazo.

X

21. As atividades de controle adotadas pela UJ possuem custo apropriado ao nível de benefícios que possam derivar de sua aplicação. X

22. As atividades de controle adotadas pela UJ são abrangentes e razoáveis e estão diretamente relacionados com os objetivos de controle. X

Informação e Comunicação 1 2 3 4 5 23. A informação relevante para UJ é devidamente identificada, documentada,

armazenada e comunicada tempestivamente às pessoas adequadas. X 24. As informações consideradas relevantes pela UJ são dotadas de qualidade suficiente

para permitir ao gestor tomar as decisões apropriadas. X 25. A informação disponível à UJ é apropriada, tempestiva, atual, precisa e acessível. X 26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos grupos e X

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Aspectos do sistema de controle interno Avaliação indivíduos da UJ, contribuindo para a execução das responsabilidades de forma eficaz.

27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da UJ, em todas as direções, por todos os seus componentes e por toda a sua estrutura. X

Monitoramento 1 2 3 4 5 28. O sistema de controle interno da UJ é constantemente monitorado para avaliar sua

validade e qualidade ao longo do tempo. X

29. O sistema de controle interno da UJ tem sido considerado adequado e efetivo pelas avaliações sofridas. X

30. O sistema de controle interno da UJ tem contribuído para a melhoria de seu desempenho. X

Considerações gerais: Metodologia participativa que envolveu os superintendentes, como gestores ocupantes dos cargos dos níveis estratégicos, em uma tomada de decisão por consenso, que ocorreu após a leitura, análise e troca de percepções sobre a avaliação compartilhada do sistema de controle interno da Agência.

Essa metodologia compreendeu as seguintes etapas: 1. Distribuição prévia do quadro aos superintendentes, possibilitando análise preliminar do instrumento de

avaliação 2. No início da reunião, explanação do auditor com o objetivo de contextualizar a demanda e clarificar os

conceitos utilizados no quadro 3. Leitura e análise das afirmativas, uma a uma 4. Pontuação, por consenso dos superintendentes, de cada afirmativa, após sua leitura e análise 5. Identificação das “evidências” (documentos, procedimentos ou recursos institucionalizados que comprovem

a aplicação do fundamento descrito na afirmativa em questão) para cada uma das afirmativas 6. Validação do consenso, das evidências elencadas pelos participantes da reunião

LEGENDA Níveis de Avaliação:

(1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente não aplicado no contexto da UJ. (2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua minoria. (3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na afirmativa no contexto da UJ. (4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua maioria. (5) Totalmente válido. Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente aplicado no contexto da UJ.

Fonte: Reunião do Comitê de Superintedentes dia 23/02/2011

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A seguir, um gráfico demonstrativo dos percentuais alcançados pelos diversos aspectos do sistema de controle interno da ANAC, na avaliação de seus gestores.

GRÁFICO VII - AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DA ANAC

Ressalta-se que a média desses percentuais corresponde ao valor 69%, permitindo classificar a avaliação realizada como “regular”, que é descrita como a que “atende às condições mínimas em relação à natureza, à complexidade e ao risco das operações da área, tendo sido facilmente identificadas deficiências de média relevância/materialidade, e que demandam esforços moderados de correção”.

69%76%

80%

56%60%

69%

Ambiente Interno Riscos

Atividades de Controles Informação e Comunicação

Monitoramento Avaliação Final (NACI)

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ITEM 10 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 108/2010

GESTÃO AMBIENTAL E LICITAÇÕES SUSTENTÁVEIS

QUADRO XXXVII - GESTÃO AMBIENTAL E LICITAÇÕES SUSTENTÁVEIS

ASPECTOS SOBRE A GESTÃO AMBIENTAL AVALIAÇÃO

LICITAÇÕES SUSTENTÁVEIS 1 2 3 4 5

1. A UJ TEM INCLUÍDO CRITÉRIOS DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL EM SUAS LICITAÇÕES QUE LEVEM EM CONSIDERAÇÃO OS PROCESSOS DE EXTRAÇÃO OU FABRICAÇÃO, UTILIZAÇÃO E DESCARTE DOS PRODUTOS E MATÉRIAS PRIMAS.

▪ SE HOUVER CONCORDÂNCIA COM A AFIRMAÇÃO ACIMA, QUAIS CRITÉRIOS DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL FORAM APLICADOS?

OS CRITÉRIOS DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL A SEREM APLICADOS CONSTAM DOS EDITAIS DA ANAC COM A SEGUINTE REDAÇÃO:

“22.1 - OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA CONTRATADA DEVERÃO PAUTAR-SE SEMPRE NO USO RACIONAL DE RECURSOS E EQUIPAMENTOS, DE FORMA A EVITAR E PREVENIR O DESPERDÍCIO DE INSUMOS E MATERIAL CONSUMIDOS, BEM COMO A GERAÇÃO EXCESSIVA DE RESÍDUOS, A FIM DE ATENDER ÀS DIRETRIZES DE RESPONSABILIDADE AMBIENTAL ADOTADAS PELO CONTRATANTE.

22.2 - O MATERIAL EMPREGADO PELA EMPRESA CONTRATADA DEVERÁ ATENDER À MELHOR RELAÇÃO ENTRE CUSTOS E BENEFÍCIOS, CONSIDERANDO-SE OS IMPACTOS AMBIENTAIS, POSITIVOS E NEGATIVOS, ASSOCIADOS AO PRODUTO, CABENDO, AINDA, A ADOÇÃO DAS SEGUINTES PRÁTICAS DE SUSTENTABILIDADE NA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS, QUANDO COUBER, NOS TERMOS DO ART. 6º INSTRUÇÃO NORMATIVA SLTI/MP Nº 1, DE 19/01/2010:

A) UTILIZAÇÃO DE PRODUTOS DE LIMPEZA E CONSERVAÇÃO DE SUPERFÍCIES E OBJETOS INANIMADOS QUE OBEDEÇAM ÀS CLASSIFICAÇÕES E ESPECIFICAÇÕES DETERMINADAS PELA AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA);

B) ADOÇÃO DE MEDIDAS PARA EVITAR O DESPERDÍCIO DE ÁGUA TRATADA, CONFORME INSTITUÍDO NO DECRETO Nº 48.138, DE 08/10/2003;

C) OBSERVÂNCIA À RESOLUÇÃO CONAMA Nº 20, DE 07/12/1994, QUANTO AOS EQUIPAMENTOS DE LIMPEZA QUE GEREM RUÍDO NO SEU FUNCIONAMENTO;

D) FORNECIMENTO AOS SEUS EMPREGADOS OS EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA QUE SE FIZEREM NECESSÁRIOS À EXECUÇÃO DE SERVIÇOS CONTRATADOS;

E) REALIZAÇÃO DE PROGRAMA INTERNO DE TREINAMENTO DE SEUS EMPREGADOS, NOS 3 MESES INICIAIS DA EXECUÇÃO CONTRATUAL, PARA REDUÇÃO DE CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA, DE CONSUMO DE ÁGUA E REDUÇÃO DE PRODUÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS, OBSERVADAS AS NORMAS AMBIENTAIS VIGENTES;

F) REALIZAÇÃO DA SEPARAÇÃO DOS RESÍDUOS RECICLÁVEIS DESCARTADOS PELOS ÓRGÃOS E ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL

X

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DIRETA, AUTÁRQUICA E FUNDACIONAL, NA FONTE GERADORA, E A SUA DESTINAÇÃO ÀS ASSOCIAÇÕES E COOPERATIVAS DOS CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS, QUE SERÁ PROCEDIDA PELA COLETA SELETIVA DO PAPEL PARA RECICLAGEM, QUANDO COUBER, NOS TERMOS DA IN/MARE Nº 6, DE 03/11/1995, E DO DECRETO Nº 5.940, DE 25/10/2006;

G) RESPEITO ÀS NORMAS BRASILEIRAS - NBR PUBLICADAS PELA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS SOBRE RESÍDUOS SÓLIDOS; E

H) DESTINAÇÃO AMBIENTAL ADEQUADA DAS PILHAS E BATERIAS USADAS OU INSERVÍVEIS, SEGUNDO DISPOSTO NA RESOLUÇÃO CONAMA Nº 257, DE 30/06/1999.

22.3 - A QUALQUER TEMPO, O CONTRATANTE PODERÁ SOLICITAR À CONTRATRADA APRESENTAÇÃO DE RELAÇÃO COM AS MARCAS E FABRICANTES DOS PRODUTOS E MATERIAL UTILIZADOS, PODENDO VIR A SOLICITAR A SUBSTITUIÇÃO DE QUAISQUER ITENS POR OUTROS, COM A MESMA FINALIDADE, CONSIDERADOS MAIS ADEQUADOS DO PONTO DE VISTA DOS IMPACTOS AMBIENTAIS.

22.4 - A CONTRATADA DEVERÁ INSTRUIR OS SEUS EMPREGADOS QUANTO À NECESSIDADE DE RACIONALIZAÇÃO DE RECURSOS NO DESEMPENHO DE SUAS ATRIBUIÇÕES, BEM COMO DAS DIRETRIZES DE RESPONSABILIDADE AMBIENTAL ADOTADAS PELO CONTRATANTE, AUTORIZANDO A PARTICIPAÇÃO DESTES EM EVENTOS DE CAPACITAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO PROMOVIDOS PELA ANAC.”

2. EM UMA ANÁLISE DAS AQUISIÇÕES DOS ÚLTIMOS CINCO ANOS, OS PRODUTOS ATUALMENTE ADQUIRIDOS PELA UNIDADE SÃO PRODUZIDOS COM MENOR CONSUMO DE MATÉRIA-PRIMA E MAIOR QUANTIDADE DE CONTEÚDO RECICLÁVEL.

X

3. A AQUISIÇÃO DE PRODUTOS PELA UNIDADE É FEITA DANDO-SE PREFERÊNCIA ÀQUELES FABRICADOS POR FONTE NÃO POLUIDORA BEM COMO POR MATERIAIS QUE NÃO PREJUDICAM A NATUREZA (EX. PRODUTOS DE LIMPEZA BIODEGRADÁVEIS).

X

4. NOS PROCEDIMENTOS LICITATÓRIOS REALIZADOS PELA UNIDADE, TEM SIDO CONSIDERADA A EXISTÊNCIA DE CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL POR PARTE DAS EMPRESAS PARTICIPANTES E PRODUTORAS (EX: ISO), COMO CRITÉRIO AVALIATIVO OU MESMO CONDIÇÃO NA AQUISIÇÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOS.

▪ SE HOUVER CONCORDÂNCIA COM A AFIRMAÇÃO ACIMA, QUAL CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL TEM SIDO CONSIDERADA NESSES PROCEDIMENTOS?

X

5. NO ÚLTIMO EXERCÍCIO, A UNIDADE ADQUIRIU BENS/PRODUTOS QUE COLABORAM PARA O MENOR CONSUMO DE ENERGIA E/OU ÁGUA (EX: TORNEIRAS AUTOMÁTICAS, LÂMPADAS ECONÔMICAS).

▪ SE HOUVER CONCORDÂNCIA COM A AFIRMAÇÃO ACIMA, QUAL O IMPACTO DA AQUISIÇÃO DESSES PRODUTOS SOBRE O CONSUMO DE ÁGUA E ENERGIA?

A AQUISIÇÃO DESSES PRODUTOS SE DÁ POR MEIO DE CONTRATO DE MANUTENÇÃO PREDIAL, FIRMADO ENTRE A ANAC E EMPRESA TERCEIRIZADA. UMA VEZ QUE A ANAC JÁ ADOTA A POLÍTICA DE AQUISIÇÃO DE PRODUTOS QUE COLABORAM PARA O MENOR CONSUMO DE ENERGIA

X

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E/OU ÁGUA HÁ MAIS DE UM EXERCÍCIO, NÃO HÁ COMO DIMENSIONAR O IMPACTO DESSAS AQUISIÇÕES.

6. NO ÚLTIMO EXERCÍCIO, A UNIDADE ADQUIRIU BENS/PRODUTOS RECICLADOS (EX: PAPEL RECICLADO).

▪ SE HOUVER CONCORDÂNCIA COM A AFIRMAÇÃO ACIMA, QUAIS FORAM OS PRODUTOS ADQUIRIDOS?

X

7. NO ÚLTIMO EXERCÍCIO, A INSTITUIÇÃO ADQUIRIU VEÍCULOS AUTOMOTORES MAIS EFICIENTES E MENOS POLUENTES OU QUE UTILIZAM COMBUSTÍVEIS ALTERNATIVOS.

▪ SE HOUVER CONCORDÂNCIA COM A AFIRMAÇÃO ACIMA, ESTE CRITÉRIO ESPECÍFICO UTILIZADO FOI INCLUÍDO NO PROCEDIMENTO LICITATÓRIO?

X

8. EXISTE UMA PREFERÊNCIA PELA AQUISIÇÃO DE BENS/PRODUTOS PASSÍVEIS DE REUTILIZAÇÃO, RECICLAGEM OU REABASTECIMENTO (REFIL E/OU RECARGA).

▪ SE HOUVER CONCORDÂNCIA COM A AFIRMAÇÃO ACIMA, COMO ESSA PREFERÊNCIA TEM SIDO MANIFESTADA NOS PROCEDIMENTOS LICITATÓRIOS?

X

9. PARA A AQUISIÇÃO DE BENS/PRODUTOS É LEVADA EM CONTA OS ASPECTOS DE DURABILIDADE E QUALIDADE DE TAIS BENS/PRODUTOS.

X

10. OS PROJETOS BÁSICOS OU EXECUTIVOS, NA CONTRATAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA, POSSUEM EXIGÊNCIAS QUE LEVEM À ECONOMIA DA MANUTENÇÃO E OPERACIONALIZAÇÃO DA EDIFICAÇÃO, À REDUÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA E ÁGUA E À UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS E MATERIAIS QUE REDUZAM O IMPACTO AMBIENTAL.

X

11. NA UNIDADE OCORRE SEPARAÇÃO DOS RESÍDUOS RECICLÁVEIS DESCARTADOS, BEM COMO SUA DESTINAÇÃO, COMO REFERIDO NO DECRETO Nº 5.940/2006.

X

12. NOS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS, A UJ PROMOVEU CAMPANHAS ENTRE OS SERVIDORES VISANDO A DIMINUIR O CONSUMO DE ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA.

▪ SE HOUVER CONCORDÂNCIA COM A AFIRMAÇÃO ACIMA, COMO SE PROCEDEU A ESSA CAMPANHA (PALESTRAS, FOLDERS, COMUNICAÇÕES OFICIAIS, ETC.)?

AS CAMPANHAS PROMOVIDAS PELA ANAC SE DERAM POR MEIO DE DIVULGAÇÃO DE AVISOS NA INTRANET E DE VEICULAÇÃO DE E-MAILS DESTINADOS AOS SERVIDORES DO ÓRGÃO.

DENTRE OS ASSUNTOS ABORDADOS PELAS CAMPANHAS ESTÁ A ECONOMIA DE ÁGUA, ENERGIA ELÉTRICA, TELEFONE, PAPEL, ETC.

X

13. NOS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS, A UJ PROMOVEU CAMPANHAS DE CONSCIENTIZAÇÃO DA NECESSIDADE DE PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE E PRESERVAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS VOLTADAS PARA OS SEUS SERVIDORES.

▪ SE HOUVER CONCORDÂNCIA COM A AFIRMAÇÃO ACIMA, COMO SE PROCEDEU A ESSA CAMPANHA (PALESTRAS, FOLDERS, COMUNICAÇÕES OFICIAIS, ETC.)?

X

CONSIDERAÇÕES GERAIS:

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LEGENDA

NÍVEIS DE AVALIAÇÃO:

(1) TOTALMENTE INVÁLIDA: SIGNIFICA QUE O FUNDAMENTO DESCRITO NA AFIRMATIVA É INTEGRALMENTE NÃO APLICADO NO CONTEXTO DA UJ.

(2) PARCIALMENTE INVÁLIDA: SIGNIFICA QUE O FUNDAMENTO DESCRITO NA AFIRMATIVA É PARCIALMENTE APLICADO NO CONTEXTO DA UJ, PORÉM, EM SUA MINORIA.

(3) NEUTRA: SIGNIFICA QUE NÃO HÁ COMO AFIRMAR A PROPORÇÃO DE APLICAÇÃO DO FUNDAMENTO DESCRITO NA AFIRMATIVA NO CONTEXTO DA UJ.

(4) PARCIALMENTE VÁLIDA: SIGNIFICA QUE O FUNDAMENTO DESCRITO NA AFIRMATIVA É PARCIALMENTE APLICADO NO CONTEXTO DA UJ, PORÉM, EM SUA MAIORIA.

(5) TOTALMENTE VÁLIDA: SIGNIFICA QUE O FUNDAMENTO DESCRITO NA AFIRMATIVA É INTEGRALMENTE APLICADO NO CONTEXTO DA UJ.

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ITEM 11 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 108/2010

GESTÃO DE BENS IMÓVEIS DE USO ESPECIAL

QUADRO XXXVIII - DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS BENS IMÓVEIS DE USO ESPECIAL DE PROPRIEDADE DA UNIÃO

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA

QUANTIDADE DE IMÓVEIS DE PROPRIEDADE DA UNIÃO DE

RESPONSABILIDADE DA ANAC EXERCÍCIO 2011 EXERCÍCIO 2010

BRASIL

UF 1 DISTRITO FEDERAL 1 1 Brasília 1 1

UF 2 RIO DE JANEIRO 1 1 Rio de Janeiro 1 1

UF 3 RIO GRANDE DO SUL 1 1 Porto Alegre 1 1

UF 4 PARANÁ 1 1 Curitiba 1 1

UF 6 PARÁ 1 1 Belém 1 1

Subtotal Brasil 5 5 EXTERIOR PAÍS 1 0 0

Subtotal Exterior 0 0 Total (Brasil + Exterior) 5 5

Fonte: SAF/ANAC

QUADRO XXXIX - DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS BENS IMÓVEIS DE USO ESPECIAL LOCADOS DE TERCEIROS

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA

QUANTIDADE DE IMÓVEIS DE LOCADOS DE TERCEIROS PELA

ANAC EXERCÍCIO 2011 EXERCÍCIO 2010

BRASIL

UF 1 DISTRITO FEDERAL 1 1 Brasília 1 1

UF 2 RIO DE JANEIRO 1 1 Rio de Janeiro 1 1

UF 3 SÃO PAULO 2 2 São Paulo 1 1 São José dos Campos 1 1

UF 4 AMAZONAS 1 1 Manaus 1 1

Subtotal Brasil 5 5 EXTERIOR PAÍS 1 0 0

Subtotal Exterior 0 0 Total (Brasil + Exterior) 5 5

Fonte: SAF/ANAC

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QUADRO XL - DISCRIMINAÇÃO DOS BENS IMÓVEIS DE PROPRIEDADE DA UNIÃO SOB RESPONSABILIDADE DA ANAC

UG RIP Regime Estado

de Conservação

Valor do Imóvel Despesa com

Manutenção no exercício

Valor Histórico

Data da Avaliação

Valor Reavaliado Imóvel Instalações

113214 9701165285003 12 3 193.000,00 592.792,60 113216 Jacarepaguá 12 3 120.495,19 108.839,77

113216 Aeroporto Santos Dumont 12 3 360.837,09 282.330,53

113220 0427006055009 12 5 0,00 0,00 113219 7535002635006 12 3 341,00 0,00 113219 8589003055008 3 2 1.622,00 1.490,00 113218 2531004655000 3 4 0,00 0,00

Total 676.295,28 985.452,90 Fonte: SAF/ANAC

Há bens pendentes de regularização.

De forma geral, todos os bens estão recebendo manutenção, conservando suas características originais.

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ITEM 12 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 107/2010

GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI)

QUADRO XLI – GESTÃO DA TI DA ANAC

Quesitos a serem avaliados Avaliação 1 2 3 4 5

Planejamento 1. Há planejamento institucional em vigor ou existe área que faz o planejamento da UJ como um todo. X 2. Há Planejamento Estratégico para a área de TI em vigor. X 3. Há comitê que decida sobre a priorização das ações e investimentos de TI para a UJ. X Recursos Humanos de TI 4. Quantitativo de servidores e de terceirizados atuando na área de TI. 37 servidores + 87

terceirizados 5. Há carreiras específicas para a área de TI no plano de cargos do Órgão/Entidade. X Segurança da Informação 6. Existe uma área específica, com responsabilidades definidas, para lidar estrategicamente com segurança da informação. X 7. Existe Política de Segurança da Informação (PSI) em vigor que tenha sido instituída mediante documento específico. X Desenvolvimento e Produção de Sistemas 8. É efetuada avaliação para verificar se os recursos de TI são compatíveis com as necessidades da UJ. X 9. O desenvolvimento de sistemas quando feito na UJ segue metodologia definida. X 10. É efetuada a gestão de acordos de níveis de serviço das soluções de TI do Órgão/Entidade oferecidas aos seus clientes. X 11. Nos contratos celebrados pela UJ é exigido acordo de nível de serviço. X Contratação e Gestão de Bens e Serviços de TI 12. Nível de participação de terceirização de bens e serviços de TI em relação ao desenvolvimento interno da própria UJ. 96%

13. Na elaboração do projeto básico das contratações de TI são explicitados os benefícios da contratação em termos de resultado para UJ e não somente em termos de TI. X 14. O Órgão/Entidade adota processo de trabalho formalizado ou possui área específica de gestão de contratos de bens e serviços de TI. X 15. Há transferência de conhecimento para servidores do Órgão/Entidade referente a produtos e serviços de TI terceirizados? X Considerações Gerais: O quadro de servidores da STI é composto por 37 servidors, sendo 27 concursados, 9 requisitados e 1 cargo comissionado sem vínculo. Houve apena um concurso com vagas específicas para TI e a ANAC ainda não está com seu quadro completo. Das 30 vagas ofertadas, encontram-se ocupadas, atualmente, 25, sendo 9 Analistas Administrativos TI e 14 Técnicos Administrativos TI. A metodologia utilizada para preenchimento do quadro consistiu na análise individual dos questionamentos, seguida d discussão das respostas com o Superintendente e a Gerente Técnica de Governança de TI,

LEGENDA Níveis de avaliação:

(1) Totalmente inválida: Significa que a afirmativa é integralmente NÃO aplicada ao contexto da UJ. (2) Parcialmente inválida: Significa que a afirmativa é parcialmente aplicada ao contexto da UJ, porém, em sua minoria. (3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na afirmativa no contexto da UJ.

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(4) Parcialmente válida: Significa que a afirmativa é parcialmente aplicada ao contexto da UJ, porém, em sua maioria. (5) Totalmente válida: Significa que a afirmativa é integralmente aplicada ao contexto da UJ.

Fonte: SAF/ANAC

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ITEM 13 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 108/2010

DESPESAS COM CARTÃO DE CRÉDITO CORPORATIVO

RELAÇÃO DOS PORTADORES DE CARTÃO DE CRÉDITO CORPORATIVO NA UNIDADE E UTILIZAÇÃO NO EXERCÍCIO

O Quadro abaixo compreende o montante financeiro, despendido pelas Unidades Gestoras, individualizado por portador, para a realização de despesas com a utilização de Cartão de Crédito Corporativo, bem como os valores limites estipulados para cada UG e para os respectivos portadores.

QUADRO XLII - DESPESA COM CARTÃO DE CRÉDITO CORPORATIVO POR UG E POR PORTADOR

Portador CPF Valor do Limite

Individual

Valor Total Saque Fatura

Código da UG 1: 113214 Limite de Utilização da UG: 300.000,00

Liana Alcântara Silveira 918.965.093-04 8.000,00 0,00 2.571,54 2.571,54 Rafael José Cantero 875.418.231-04 8.000,00 0,00 918,79 918,79

Total utilizado pela UG 0,00 3.490,33 3.490,33

Código da UG 2: 113216 Limite de Utilização da UG: 50.000,00

Felipe Cristiano Rodio 003.149.660-13 8.000,00 0,00 0,00 0,00 Reginaldo Ferreira Paredes 053.817.378-58 8.000,00 0,00 3.647,61 3.647,61 Total utilizado pela UG 0,00 3.647,61 3.647,61

Código da UG 3: 113218 Limite de Utilização da UG: 60.000,00

Marco Aurélio Morais Lima 032.276.694-58 8.000,00 0,00 1.132,90 1.132,90 Valdemir Pereira da Silva Filho 224.984.604-97 8.000,00 0,00 1.101,07 1.634,95

Total utilizado pela UG 0,00 2.233,97 2.233,97

Código da UG 4: 523001 Limite de Utilização da UG: 300.000,00

Liana Alcântara Silveira 918.965.093-04 8.000,00 0,00 660,29 660,29 Rafael José Cantero 875.418.231-04 8.000,00 0,00 1.068,00 1.068,00

Total utilizado pela UG 0,00 1.728,29 1.728,29

Código da UG 5: 523002 Limite de Utilização da UG: 60.000,00

Marco Aurélio Morais Lima 032.276.694-58 8.000,00 0,00 95,80 95,80 Valdemir Pereira da Silva Filho 224.984.604-97 8.000,00 0,00 533,80 533,80

Total utilizado pela UG 0,00 629,68 629,68

Código da UG 6: 523009 Limite de Utilização da UG: 50.000,00

Felipe Cristiano Rodio 003.149.660-13 8.000,00 0,00 1.590,00 1.590,00 Reginaldo Ferreira Paredes 053.817.378-58 8.000,00 0,00 0,00 0,00 Total utilizado pela UG 0,00 1.590,00 1.590,00 Total utilizado pela UJ 0,00 13.319,88 13.319,88

Fonte: SIAFI

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UTILIZAÇÃO DOS CARTÕES DE CRÉDITO CORPORATIVO DA UNIDADE

O Quadro abaixo demonstra o montante financeiro anual despendido pela Agência com a realização de despesas com Cartão de Crédito Corporativo no exercício de 2011 e nos dois exercícios imediatamente anteriores.

QUADRO XLIII - DESPESA COM CARTÃO DE CRÉDITO CORPORATIVO (SÉRIE HISTÓRICA)

Exercícios Saque Fatura Total (R$) Quantidade (a) Valor Quantidade (b) Valor (a+b)

2011 0,00 0,00 29 13.319,88 13.319,88 2010 0,00 0,00 44 14.095,00 14.095,00 2009 0,00 0,00 65 25.533,00 25.533,00

Fonte: SIAFI

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ITEM 14 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 108/2010

RENÚNCIAS TRIBUTÁRIAS SOB GESTÃO DA ANAC

Não aplicável à ANAC.

VALORES RENUNCIADOS E RESPECTIVA CONTRAPARTIDA

Não aplicável à ANAC.

CONTRIBUINTES BENEFICIADOS PELA RENÚNCIA – PESSOA JURÍDICA E FÍSICA

Não aplicável à ANAC.

BENEFICIÁRIOS DA CONTRAPARTIDA DA RENÚNCIA TRIBUTÁRIA - PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICA

Não aplicável à ANAC.

PROGRAMAS ORÇAMENTÁRIOS FINANCIADOS COM CONTRAPARTIDA DE RENÚNCIA DE RECEITA TRIBUTÁRIA

Não aplicável à ANAC.

PRESTAÇÕES DE CONTAS DE RENÚNCIA DE RECEITAS

Não aplicável à ANAC.

COMUNICAÇÕES À RFB

Não aplicável à ANAC.

INDICADORES DE GESTÃO DA RENÚNCIA DE RECEITAS

Não aplicável à ANAC.

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DECLARAÇÃO

Não aplicável à ANAC.

FISCALIZAÇÕES REALIZADAS PELA RFB

Não aplicável à ANAC.

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ITEM 15 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 108/2010

DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO

QUADRO XLIV - CUMPRIMENTO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO 1 Unidade Jurisdicionada

Denominação completa: Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC 86144

Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

01 012.693/2009-9 2261/2011 – TCU – Plenário, 24/8/2011 9.1. DE Ofício nº 166/2011-TCU/SEFID-2

Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC 86144

Descrição da Deliberação: “9.1. Determinar à Agência Nacional de Águas, Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, à Agência Nacional de Energia Elétrica, à Agência Nacional de Transportes Terrestres, à Agência Nacional de Transportes Aquaviários e à Agência Nacional de Aviação Civil que, nos termos do art. 10 da Lei nº 9.986/2000, disciplinem em seus regulamentos a forma de substituição dos conselheiros e dos diretores em seus impedimentos ou afastamentos regulamentares ou ainda no período de vacância que anteceder à nomeação de novo conselheiro ou diretor, encaminhando a este Tribunal de Contas, em até 120 (cento e vinte) dias, o modelo proposto;” Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC 86144 Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento: A Lei de criação da ANAC (Lei nº 11.182/2005) e seu Decreto de instalação (Decreto nº 5.731/2006) prevêem que os diretores serão substitutos entre si. Esta previsão refletiu-se, inclusive, no Regimento Interno da Agência, conforme art. 9º, § 1º. Não obstante, existe a preocupação, exarada no Relatório apresentado quanto aos eventuais períodos de vacância dos cargos, nos quais o quórum para deliberação das agências poderia ficar prejudicado por ausência de indicação, sabatina e nomeação dos candidatos a Diretor. Neste ponto, o Ministro Relator fundamenta sua decisão na Lei nº 9.986/2000, cujo art. 10 determina que “o regulamento de cada Agência disciplinará a substituição dos Conselheiros e Diretores em seus impedimentos ou afastamentos regulamentares ou ainda no período de vacância que anteceder a nomeação de novo Conselheiro ou Diretor”. O Acórdão cita, ainda, a Anatel como único órgão regulador a ter regulamentado tal hipótese de substituição. De fato, a Lei Geral de Telecomunicações (Lei nº 9.472/1997), em seu art. 27 previu que o Regulamento da Agência disciplinaria a substituição dos conselheiros, sendo tal disposição contemplada no Decreto nº 2.338/1997, que foi explícito ao enumerar critérios específicos para a substituição de seus dirigentes no Regimento Interno. Por outro lado, o Decreto nº 5.731/2006, que regulamentou a ANAC, não seguiu a mesma linha do Decreto supracitado. Nesse sentido, e com vistas ao atendimento da determinação contida no Acórdão, o Diretor Presidente da ANAC Marcelo Pacheco dos Guaranys submeteu (Ofício nº 854/2011/GAB/DIR-P/ANAC) ao Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República Wagner Bittencourt de Oliveira o pleito de que encaminhe à Casa Civil da Presidência da República proposta de alteração do Decreto nº 5.731/2006 de forma a compatibilizá-lo com os anseios do TCU. Síntese dos resultados obtidos: Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor A Unidade recomendada não apresentou qualquer posicionamento que possa ser interpretado como fator positivo/negativo para adoção das providências.

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QUADRO XLV - CUMPRIMENTO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO 2 Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC 86144 Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

02 012.693/2009-9 2261/2011 – TCU – Plenário, 24/8/2011 9.2. RE Ofício nº 166/2011-TCU/SEFID-2

Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC 86144

Descrição da Deliberação: 9.2. Recomendar à Agência Nacional de Águas, à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, à Agência Nacional de Energia Elétrica, à Agência Nacional de Transportes Terrestres, à Agência Nacional de Transportes Aquaviários, à Agência Nacional de Aviação Civil e à Agência Nacional de Telecomunicações que estabeleçam em norma prazos razoáveis para disponibilização dos relatórios de análise das contribuições recebidas em audiências/consultas públicas, encaminhando a este Tribunal de Contas, em até 120 (cento e vinte) dias, o modelo proposto; Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC 86144 Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento: Não há prazo estabelecido em normativos, especialmente na IN ANAC nº 18, de 17/02/2009, a qual estabelece procedimentos para a realização de audiências e consultas públicas no âmbito da ANAC, para que os relatórios de análise de contribuições sejam divulgados, uma vez que o tempo para sua elaboração varia de acordo com a complexidade da matéria e com a quantidade, a natureza e o grau de aprofundamento demandado pelas contribuições apresentadas. Síntese dos resultados obtidos: Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor A Unidade recomendada não apresentou qualquer posicionamento que possa ser interpretado como fator positivo/negativo para adoção das providências.

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QUADRO XLVI - CUMPRIMENTO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO 3 Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC 86144 Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

03 012.693/2009-9 2261/2011 – TCU – Plenário, 24/8/2011 9.4. RE Ofício nº 166/2011-TCU/SEFID-2

Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC 86144

Descrição da Deliberação: 9.4. Recomendar à Agência Nacional de Águas, à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, à Agência Nacional de Transportes Terrestres, à Agência Nacional de Transportes Aquaviários, à Agência Nacional de Aviação Civil e à Agência Nacional de Telecomunicações que estabeleçam requisitos mínimos de transparência de seus processos decisórios, tendo por parâmetro os procedimentos adotados pela Aneel; Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código SIORG Assessoria Técnica - ASTEC 86551 Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento: Considera-se satisfatório o grau de transparência conferido ao processo decisório da ANAC, tendo em vista que: a) a oportunidade de participação da sociedade na formação do processo de que se cuida (previamente, portanto) propiciada pela realização de audiências públicas no que respeita aos assuntos mais relevantes, vinculados à área finalística da Agência; b) a também institucional oportunidade de participação dos setores ligados à aviação civil por meio das reuniões do Conselho Consultivo; c) a inexistência de demandas por parte de interessados no sentido da alteração dos critérios e/ou meios de divulgação das deliberações adotadas, o que pode ser tido como um termômetro aferidor da atuação da Agência no particular. O processo decisório da Agência está previsto na Lei nº 11.182, de 27/09/2005, no Decreto nº 5.731, de 20/03/2006, bem como da Resolução nº 110, de 15/09/2009, com alterações, dentro outros normativos internos. As reuniões deliberativas da diretoria são públicas e as respectivas pautas e atas são disponibilizadas na página da ANAC na Internet . Contudo, não há transmissão pública da reunião pela Internet, a exemplo do que existe na Aneel, embora essa possibilidade esteja em análise. Síntese dos resultados obtidos Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor A Unidade recomendada não apresentou qualquer posicionamento que possa ser interpretado como fator positivo/negativo para adoção das providências.

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QUADRO XLVII - CUMPRIMENTO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO 4 Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC 86144 Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

04 012.693/2009-9 2261/2011 – TCU – Plenário, 24/8/2011 9.5. RE Ofício nº 166/2011-TCU/SEFID-2

Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC 86144

Descrição da Deliberação: 9.5. Recomendar à Agência Nacional de Águas, à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, à Agência Nacional de Energia Elétrica, à Agência Nacional de Transportes Terrestres, à Agência Nacional de Transportes Aquaviários, à Agência Nacional de Aviação Civil e à Agência Nacional de Telecomunicações que estruturem políticas voltadas à ampla divulgação de suas ações, mormente aquelas de maior apelo e impacto social, com foco e linguagem adequados; Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código SIORG Assessoria Técnica - ASTEC 86551 Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento: As principais deliberações das reuniões semanais de diretoria da ANAC são transformadas em notas à imprensa ou press releases, com linguagem simples a fim de facilitar o entendimento dos temas e decisões acessíveis à sociedade, sendo, também, disponibilizadas no sítio da ANAC na Internet (http://www.anac.gov.br), na seção de Destaques. Paralelo a isso, são encaminhadas ao mailing list de jornalistas, atualmente composto por 1 mil destinatários de veículos de imprensa de todas as regiões do país. De agosto a outubro de 2011, por exemplo, foram publicados 55 notas à imprensa, cujos conteúdos tem sido utilizados em matérias jornalísticas ou publicado na íntegra em jornais impressos e/ou mídias eletrônicas. São atendidos, em média, cerca de 200 pedidos de veículos por mês. Síntese dos resultados obtidos Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor A Unidade recomendada não apresentou qualquer posicionamento que possa ser interpretado como fator positivo/negativo para adoção das providências.

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QUADRO XLVIII - CUMPRIMENTO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO 5 Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC 86144 Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

05 012.342/2008-5 Acórdão nº 2686/2011-TCU - Plenário, de 05/10/2011

9.1.1.1 DE Ofício nº 242/2011-TCU/SEFID-1

Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC 86144

Descrição da Deliberação: 9.1.1.1. Determinar à ANAC que informe a este Tribunal quando ocorrer a conclusão dos trabalhos decorrentes da Portaria ANAC 74, de 14/1/2011, que criou Grupo de Trabalho para avaliar a necessidade de adequações regulamentares, normativas e procedimentais relativas à Taxa de Fiscalização da Aviação Civil (TFAC), encaminhando cópia de seus produtos finais; Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código SIORG Superintendência de Administração e Finanças 86561 Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento: O Grupo de Trabalho realizou mapeamento dos atuais fatos geradores da TFAC e a verificação de fatos geradores a serem revogados. O trabalho vem se desenvolvendo principalmente na identificação de novos fatos geradores com realização de mapeamento dos Regulamentos da Agência afetos às atividades de fiscalização, homologação e registro. Síntese dos resultados obtidos Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor A Unidade recomendada não apresentou qualquer posicionamento que possa ser interpretado como fator positivo/negativo para adoção das providências.

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QUADRO XLIX - CUMPRIMENTO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO 6 Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC 86144 Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

06 012.342/2008-5 Acórdão nº 2686/2011-TCU - Plenário, de 05/10/2011

9.1.1.2. DE Ofício nº 242/2011-TCU/SEFID-1

Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC 86144

Descrição da Deliberação: 9.1.1.2. Determinar à ANAC que encaminhe a este Tribunal, no prazo de 90 (noventa) dias, a contar da ciência desta deliberação, plano de ação para concluir a nova regulamentação sobre o acompanhamento econômico-financeiro das empresas prestadoras de serviços aéreos, com cronograma contendo estimativas de prazos para adoção das medidas necessárias, incluindo, se for o caso, a realização de audiência pública;

Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código SIORG Superintendência de Regulação Econômica e Acompanhamento de Mercado 86558 Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento: Encontra-se em andamento o processo de revisão das seguintes normas, relacionadas com a matéria específica: Portaria n° 1.334/SSA1, de 30 de dezembro de 2004; Portaria n° 218/SLP, de 08 de junho de 19902; e, Portaria DAC n° 689/DGAC, de 20 de abril de 20013. Trata-se de processo iniciado em 30 de junho de 2010, por meio do documento n° 60800.015113/2010-04. A revisão tem por finalidade atualizar a regulamentação vigente, que normatiza as demonstrações contábeis que as empresas exploradoras de serviços aéreos públicos devem apresentar a esta Agência, considerando-se as novas Normas Brasileiras de Contabilidade e as competências da ANAC, estabelecidas em sua Lei de criação, Lei n° 11.182, de 27 de setembro de 2005. Síntese dos resultados obtidos Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor A Unidade recomendada não apresentou qualquer posicionamento que possa ser interpretado como fator positivo/negativo para adoção das providências.

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QUADRO L - CUMPRIMENTO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO 7 Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC 86144 Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

07 012.342/2008-5 Acórdão nº 2686/2011-TCU - Plenário, de 05/10/2011

9.2.1 RE Ofício nº 242/2011-TCU/SEFID-1

Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC 86144

Descrição da Deliberação: 9.2. com fundamento no art. 250, inciso III, do Regimento Interno, recomendar à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) que: 9.2.1. promova estudos no sentido de ajustar sua estrutura organizacional ao disposto no parágrafo único do art. 1º da Lei nº 11.182/2005;

Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código SIORG Diretoria 86546 Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento: Foi informado que a recomendação está sendo cumprida, e os estudos estão sendo inseridos em um Programa de Fortalecimento Institucional, perpassando desde o modelo de gestão/governança da Agência à sua organização institucional em si, a qual derivará de uma visão de processos. Síntese dos resultados obtidos Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor A Unidade recomendada não apresentou qualquer posicionamento que possa ser interpretado como fator positivo/negativo para adoção das providências.

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QUADRO LI - CUMPRIMENTO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO 8 Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC 86144 Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

08 012.342/2008-5 Acórdão nº 2686/2011-TCU - Plenário, de 05/10/2011

9.2.2 RE Ofício nº 242/2011-TCU/SEFID-1

Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC 86144

Descrição da Deliberação: 9.2.2. crie um canal de comunicação exclusivo para a Ouvidoria, de modo a evitar que não lhe sejam diretamente encaminhadas as manifestações de usuários, via telefone ou mensagem eletrônica, sobre os serviços dos setores e funcionários da Agência;

Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código SIORG ASCOM Ouvidoria

86550 86552

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento: A Ouvidoria passou a receber registros formalizados pelo 0800 na opção 4 visando ampliar o atendimento para 24 horas por dia e sete dias por semana e também possibilitar aos usuários um atendimento gratuito para os que não podem fazer a formalização por correspondência ou pela Internet. A Ouvidoria se preocupou com a confidencialidade das manifestações ao disponibilizar mensagem informando que em casa de denúncia – acusação contra ato de servidor público, no exercício da atividade funcional, ou contra ato de unidade da Agência que não observe o devido procedimento legal ou cause dano ao patrimônio público -, a Ouvidoria recepcionará a demanda também pelo portal HTTP://www2.anac.gov.br/arus/focus/faleconosco/validarUsuario.asp, procedimento específico que visa resguardar o sigilo da fonte. Além disso, a Ouvidoria mantém telefone próprio para contato dos usuários com os seus servidores. Diferencial inclusive em relação a outras ouvidorias. Síntese dos resultados obtidos Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor A Unidade recomendada não apresentou qualquer posicionamento que possa ser interpretado como fator positivo/negativo para adoção das providências.

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QUADRO LII - CUMPRIMENTO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO 9 Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC 86144 Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

09 012.342/2008-5 Acórdão nº 2686/2011-TCU - Plenário, de 05/10/2011

9.2.3 RE Ofício nº 242/2011-TCU/SEFID-1

Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC 86144

Descrição da Deliberação: 9.2.3. promova as ações necessárias para superar as limitações quanto ao fornecimento de informações gerenciais pelo sistema Focus, para que sejam plenamente atendidos os dispositivos das Instruções Normativas ANAC 48, de 19/10/2010, e 53, de 28/1/2011; Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código SIORG ASCOM Ouvidoria

86550 86552

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento: A Agência tem envidado esforços para adequar as funcionalidades do sistema Focus ao disposto na Instrução Normativa nº 48. Foram implantadas novas funcionalidades as quais auxiliaram o cumprimento parcial da IN nº 48. Foi solicitado à área de Tecnologia da Informação da ANAC, por intermédio do Plano Diretor de 2012, novas funcionalidades que propiciarão ajustes importantes no sistema Focus. Espera-se que até o final do primeiro semestre de 2012atender plenamente os dispositivos da IN. Síntese dos resultados obtidos Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor A Unidade recomendada não apresentou qualquer posicionamento que possa ser interpretado como fator positivo/negativo para adoção das providências.

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QUADRO LIII - CUMPRIMENTO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO 10 Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC 86144 Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

10 012.342/2008-5 Acórdão nº 2686/2011-TCU - Plenário, de 05/10/2011

9.2.5 RE Ofício nº 242/2011-TCU/SEFID-1

Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC 86144

Descrição da Deliberação: 9.2.5. evite, o mais possível, que atividades consideradas críticas em Tecnologia da Informação venham a ser realizadas por servidores terceirizados;

Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código SIORG Superintendência de Tecnologia da Informação 108056 Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento: Durante o ano de 2010 várias ações foram adotadas no sentido de alocar servidores do quadro próprio da ANAC como coordenadores de atividades críticas. Nas áreas de segurança da informação e administração da infraestrutura de serviços de TI os servidores já respondem como responsáveis pela coordenação e parte da execução destas atividades. Ressalta-se que em todas as atividades de TI da Agência, sejam elas relacionadas à Administração de Dados, Arquitetura de soluções, Especificação de regras de negócio, dentre outras, os servidores da ANAC tem ativa participação. Entretanto devido ao quadro reduzido de pessoal próprio da Agência não são todas as atividades realizadas por servidores, porém toda a gestão dos serviços, recebimento e análise de qualidade dos produtos são aferidas por servidores e gerentes da STI. A ANAC realizou dois concursos até o momento e ainda não completou seu quadro de servidores. No concurso realizado em 2008 a STI foi contemplada com servidores específicos para área de Tecnologia da Informação, porém ainda aquém de sua necessidade, e privilegiando as áreas de gestão de serviços priorizou formar seu quadro de gerentes com servidores de carreira da ANAC, sendo que atualmente 83% dos cargos comissionados são ocupados por servidores e ou requisitados de outros órgãos. Quanto à possibilidade de remanejamento de servidores de outras unidades para STI, deve ser considerada, além do déficit de servidores da agência, a especificidade do conhecimento necessário, não sendo simples a alocação de servidores aprovados para outras funções da Agência. Entretanto isso vem ocorrendo de forma moderada, a STI conta hoje também com servidores aprovados para cargos de Especialistas em Aviação Civil e Analistas Administrativos, que por apresentarem experiência prévia em TI foram transferidos para Superintendência de Tecnologia da Informação. A STI tem trabalhado fortemente no sentido de sensibilizar os dirigentes das áreas competentes da Agência quanto a urgente necessidade de ampliar o quadro de servidores específicos de TI, sendo que está ampliação só poderá ser atendida com a realização de um novo concurso, previsto para o ano de 2012. Síntese dos resultados obtidos Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor A Unidade recomendada não apresentou qualquer posicionamento que possa ser interpretado como fator positivo/negativo para adoção das providências.

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QUADRO LIV - CUMPRIMENTO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO 11 Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC 86144 Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

11 012.342/2008-5 Acórdão nº 2686/2011-TCU - Plenário, de 05/10/2011

9.2.6. RE Ofício nº 242/2011-TCU/SEFID-1

Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC 86144

Descrição da Deliberação: 9.2.6. promova a integração dos sistemas de apoio à fiscalização SIGIA e GIASO, de forma a permitir uma visão integrada das não conformidades detectadas, tendo em vista a filosofia de gerenciamento de riscos;

Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código SIORG Superintendência de Tecnologia da Informação 108056 Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento: Durante o ano de 2010 várias ações foram executadas objetivando a análise da utilização atual dos sistemas, bem como a avaliação desoluções adotadas por outras Agências Reguladoras e disponíveis no mercado para gestão e operacionalização de processos de fiscalização. Da análise da situação atual, entendemos que mesmo com as dificuldades de integração de processos e dados entre os sistemas utilizados, os procedimentos de fiscalização vem ocorrendo satisfatoriamente, já existindo um compartilhamento de utilização do sistema GIASO por duas superintendências da ANAC, ficando o sistema SISGIA utilizado apenas por uma superintendência. Entretanto, considerou-se que os sistemas atuais não atendem plenamente às necessidades da Agência na implementação de conceitos mais estruturados em Gestão de Risco, que necessitam de um conjunto de informações e funcionalidades inexistentes em qualquer dos sistemas atualmente em uso. Objetivando o planejamento das ações e visando a superação das dificuldades de integração dos sistemas e implementação das novas funcionalidades requeridas, avaliou-se a possibilidade de adequação de um dos sistemas em uso, porém a alternativa mostrou-se pouco adequada, considerando a defasagem tecnológica dos aplicativos e a forma pouco estruturada de seu desenvolvimento. Foram assim, avaliadas as possibilidades de desenvolvimento de um novo sistema ou a utilização de ferramenta de mercado, que permitissem a implementação de um processo coorporativo e integrado de Gestão de Risco para Agência. Durante o processo de análise das alternativas de mercado para projetos de fiscalização, conhecemos o projeto SAGARANA, implementado pela ANVISA que utiliza um processo bem estruturado de Gestão de Risco, com o suporte de uma ferramenta já contratada pela ANAC, porém utilizada apenas no âmbito da área de Tecnologia da Informação. Para validação do conceito e apresentação da proposta de utilização da ferramenta de Gestão de Risco, foi desenvolvido um protótipo com base em informações do sistema GIASO e realizadas diversas apresentações nas unidades da Agência no Rio de Janeiro, Brasília e São José dos Campos, de modo a validar junto às equipes de fiscalização da Agência se o modelo atenderia as necessidades individuais e coorporativas da ANAC, referentes a Gestão de Risco, sendo o mesmo plenamente aprovado por todas as Superintendências da Agência participantes do processo de fiscalização. Assim, considerando a aprovação da solução pelas equipes técnicas da Agência e que a alternativa apresenta vantagens em relação ao prazo de implementação e custo sobre o desenvolvimento de uma nova solução, e ainda que a empresa detentora do direito do produto apresenta um vasto portfolio de serviços no segmento de Gestão de Risco, com trabalhos para diversos órgãos da Administração Pública Federal e Estadual. Foi considerada a alternativa de utilização da ferramenta como mais adequada para ANAC, ficando sua implementação e implantação planejada conforme demonstrado a seguir.

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Síntese dos resultados obtidos Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor A Unidade recomendada não apresentou qualquer posicionamento que possa ser interpretado como fator positivo/negativo para adoção das providências.

QUADRO LV - CUMPRIMENTO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO 12 Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC 86144 Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

12 012.342/2008-5 Acórdão nº 2686/2011-TCU - Plenário, de 05/10/2011

9.2.7 RE Ofício nº 242/2011-TCU/SEFID-1

Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC 86144

Descrição da Deliberação: 9.2.7. adote ações destinadas a aprimorar os pareceres conclusivos emitidos pelos membros da Comissão de Coordenação de Linhas Aéreas Regulares (Comclar) por ocasião dos pedidos de autorização ou alteração de Horários de Transporte, de forma que nesses pareceres constem dados relativos às capacidades utilizadas e disponíveis dos componentes a serem impactados pela autorização solicitada, considerando-se o escopo de atuação de cada membro da comissão;

Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código SIORG Superintendência de Regulação Econômica e Acompanhamento de Mercado 86558 Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento: Atualmente, aplica-se aos procedimentos inerentes às atividades desenvolvidas pela Comissão de Coordenação de Linhas Aéreas Regulares (COMCLAR) o disposto na Portaria DAC n° 692/DGAC10, de 20 de outubro de 1999. Embora seja possível verificar, em consonância com disposto no artigo 5°, inciso II, alínea “b” da referida Portaria, previsão para a análise das capacidades de infraestrutura instalada e disponível para receber a demanda em estudo, não resta claro que tal dado deva constar do relatório da análise realizada sob tal aspecto. Transcreve-se abaixo mencionado trecho da norma. “Art. 5°. É função de cada integrante da Comissão: (...) II – Membros Consultivos: (...) g) Representantes do Departamento de Operações da INFRAERO (DOOP):

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- opinar sobre as condições e capacidade das instalações aeroportuárias em relação aos serviços a serem implementados nos aeroportos envolvidos nas linhas aéreas a serem exploradas.” Entende-se, no entanto, pouco eficaz ao atingimento do objetivo pretendido – dar maior transparência ao processo de aprovação dos horários de transporte submetidos à apreciação da COMCLAR – fazer constar nos pareceres os dados relativos aos componentes de infraestrutura aeroportuária, sem que a devida publicidade às informações seja proporcionada aos interessados no processo. Isto se deve ao fato de que os pareceres, após análise, são encaminhados diretamente aos solicitantes, não encontrando-se disponíveis à consulta irrestrita por eventuais interessados. No que se refere à problemática decorrente da falta de transparência nos processos de aprovação dos horários de transporte, ao não tornar públicas as informações relativas às capacidades de infraestrutura instalada e disponível nos aeródromos, julgo oportuno informar que encontra-se em elaboração no âmbito da Superintendência de Infraestrutura Aeroportuária (SIA) desta Agência norma que visa à obtenção e publicação de dados relativos às capacidades de pátio, pista e terminal de passageiros de todos os aeroportos em operação no país. Estima-se que tal medida contribua substancialmente para o alcancedos objetivos contidos na recomendação em tela, visto que possibilitará tornar públicos os dados de capacidade dos componentes aeroportuários, atualmente sob a guarda exclusiva dos operadores. Sobre o tema, cumpre ainda informar que, no âmbito desta Superintendência, encontra-se em fase de estudo nova metodologia aplicada ao processo relativo à atividade de aprovação dos pedidos de horário de transporte feitos pelas empresas de transporte aéreo à COMCLAR, de maneira a compatibilizar tal procedimento com a Lei de criação da ANAC, em consonância com dispositivo contido no artigo 48. Transcreve-se abaixo o trecho citado. “Art. 48. (VETADO) § 1o Fica assegurada às empresas concessionárias de serviços aéreos domésticos a exploração de quaisquer linhas aéreas, mediante prévio registro na ANAC, observada exclusivamente a capacidade operacional de cada aeroporto e as normas regulamentares de prestação de serviço adequado expedidas pela ANAC.” Objetiva-se, com tal alteração, o princípio da liberdade de voar, devendo-se observar, no entanto, os fatores limitantes relacionados à infraestrutura aeronáutica e aeroportuária disponíveis, bem como as condições adequadas de segurança operacional e da prestação do serviço ao usuário da aviação civil. Síntese dos resultados obtidos Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor A Unidade recomendada não apresentou qualquer posicionamento que possa ser interpretado como fator positivo/negativo para adoção das providências.

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QUADRO LVI - CUMPRIMENTO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO 13 Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC 86144 Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

13 012.342/2008-5 Acórdão nº 2686/2011-TCU - Plenário, de 05/10/2011

9.2.8 RE Ofício nº 242/2011-TCU/SEFID-1

Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC 86144

Descrição da Deliberação: 9.2.8. estabeleça forma efetiva e sistemática de fiscalização e monitoramento do cumprimento dos slots alocados e dos Horários de Transporte (Hotran) autorizados, com o objetivo de evitar a operação rotineira de voos fora das condições estabelecidas; Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código SIORG Superintendência de Regulação Econômica e Acompanhamento de Mercado 86558 Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento: Encontra-se em processo de estudo e desenvolvimento, no âmbito desta Superintendência, norma destinada à regulamentação dos parâmetros e critérios mínimos desejáveis para a manutenção dos horários de transporte aprovados, bem como a regulamentação dos procedimentos relativos ao monitoramento e à fiscalização dos padrões estabelecidos, de forma sistematizada, contemplando-se, ainda, o acompanhamento da utilização dos slots alocados às empresas que operam em aeroportos cuja capacidade da infraestrutura encontre-se em nível de saturação.

Referido normativo estabelecerá limites adicionais que possibilitem identificar falhas críticas na operação das empresas aéreas, cujo atingimento incorrerá na aplicação de sanções administrativas, levando-se em consideração a magnitude do problema e o grau de severidade da situação.

Com foco na adequada prestação de serviço à sociedade e na melhor utilização da infraestrutura disponível, a ANAC deverá realizar atividade de monitoramento diário das operações realizadas nos aeroportos brasileiros, atuando efetivamente na regulação do setor, de maneira a possibilitar um mercado cada vez mais regular, pontual e competitivo.

Síntese dos resultados obtidos Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor A Unidade recomendada não apresentou qualquer posicionamento que possa ser interpretado como fator positivo/negativo para adoção das providências.

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DELIBERAÇÕES DO TCU PENDENTES DE ATENDIMENTO AO FINAL DO EXERCÍCIO

O quadro A.15.2 não foi preenchido em razão de a ANAC ter tomado providências no sentido

de atender todas as recomendações e determinações exaradas pelo Tribunal de Contas da União – TCU.

RECOMENDAÇÕES DO OCI ATENDIDAS NO EXERCÍCIO

QUADRO LVII - RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO OCI (CISET/MD) - 1 Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil 86144 Recomendações do OCI Recomendações expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

1 Relatório de Auditoria de Gestão nº 074/Geaud/Ciset-MD 2.9.1.3. i

Órgão/entidade objeto da recomendação Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil 86144

Descrição da Recomendação: 2.9.1.3 i) elaborar estudo sobre a viabilidade de manutenção do referido Termo de Parceria levando em conta, ao menos, os aspectos referentes à conveniência, a oportunidade, à legalidade e à economicidade; Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código SIORG Superintendência de Aeronavegabilidade - SAR 86561 Síntese da providência adotada: A Superintendência de Aeronavegabilidade – SAR elaborou Estudo de Viabilidade e constatou que a parceria entre DCA-BR e ANAC trouxe resultados altamente benéficos em relação à aquisição de conhecimentos e de processos aprimorados com base nas consultorias providas. Asseverou ainda, que um dos sustentáculos da atividade fim da ANAC é o seu contínuo treinamento, obtendo, dessa forma, os parâmetros que norteiam o cumprimento de normas técnicas e administrativas de forma correta, eficaz e eficiente. Segundo o Estudo, houve significativa melhora na capacidade dos inspetores em identificar e melhor perceber as reais condições em que os operadores efetivamente conduzem suas atividades. Essa percepção permite, agora, um enquadramento ideal no sentido de direcionar as ações corretivas e perspectiva de cultura futura para um padrão desejável e aceitável, a fim de garantir a segurança de vôo. A SAR destacou que diante do contexto atual e do grau de conhecimento adquirido, a ANAC apresenta uma menor dependência ao Termo de Parceria e que não seria mais conveniente ou oportuno a sua continuidade. Nesse sentido, a ANAC optou, em 29 de fevereiro de 2012, pela rescisão unilateral. Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor A Unidade recomendada não apresentou qualquer posicionamento que possa ser interpretado como fator positivo/negativo para adoção das providências.

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QUADRO LVIII - RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO OCI (CISET/MD) - 2 Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil 86144 Recomendações do OCI Recomendações expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

2 Relatório de Auditoria de Gestão nº 074/GEAUD/CISET-MD 2.9.1.3. ii

Órgão/entidade objeto da recomendação Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil 86144

Descrição da Recomendação: 2.9.1.3 ii)agilizar as análises dos documentos e informações pela DCA-BR e, se identificados prejuízos, adotar as medidas necessárias para o ressarcimento ao erário. Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código SIORG Superintendência da Administração e Finanças - SAF 86561 Síntese da providência adotada: Em razão da prestação de contas do exercício de 2010 sobre a execução do Termo de Parceria nº 001/ANAC/2007, foram analisados todos os documentos e informações apresentadas pela Organização Brasileira para a Certificação Aeronáutica - DCA-BR à ANAC. Considerando a boa e regular aplicação dos recursos transferidos, encontra-se aprovada e homologada a Prestação de Contas Anual referente ao ano de 2010, conforme o Despacho nº 96/2011/SECONV/GPOF/SAF, de 31/10/2011. Quanto ao exercício de 2011, a Prestação de Contas Anual encontra-se em análise por parte dos setores competentes da Agência. Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor A Unidade recomendada não apresentou qualquer posicionamento que possa ser interpretado como fator positivo/negativo para adoção das providências.

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QUADRO LIX - RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO OCI (CISET/MD) – 3 Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil 86144 Recomendações do OCI Recomendações expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

3 Relatório de Auditoria de Gestão nº 074/Geaud/Ciset-MD 2.9.2.3 i

Órgão/entidade objeto da recomendação Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil 86144

Descrição da Recomendação: 2.9.2.3 i) elaborar estudo sobre a viabilidade de manutenção do referido contrato, levando em conta, ao menos os aspectos referentes à conveniência, à oportunidade, à legalidade, à economicidade, à autonomia e à independência da Agência Reguladora em relação aos entes regulados. Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código SIORG Superintendência da Administração e Finanças - SAF 86561 Síntese da providência adotada: O antigo contrato com a empresa Promotional Travel Viagens e Turismo Ltda teve seu término no dia 26/02/2012. Diante disso, a ANAC realizou novo processo licitatório por meio do pregão nº 1/2012. Em 15/02/2012, o processo foi adjudicado e homologado, resultando no contrato nº 12/ANAC/2012, firmado junto à mesma empresa, vencedora do referido pleito. Registre-se que a ANAC em suas relações contratuais derivadas do processo supramencionado continuará observando as orientações emanadas pelos órgãos de controle e evitará, destarte, qualquer ato que prejudique a independência da Agência como órgão regulador em suas relações comerciais com as entidades reguladas. Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor A Unidade recomendada não apresentou qualquer posicionamento que possa ser interpretado como fator positivo/negativo para adoção das providências.

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QUADRO LX - RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO OCI (CISET/MD) - 4 Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil 86144 Recomendações do OCI Recomendações expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

4 Relatório de Auditoria de Gestão nº 074/GEAUD/CISET-MD 2.9.3.3 i

Órgão/entidade objeto da recomendação Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil 86144

Descrição da Recomendação: 2.9.3.3 i) criar mecanismos de controle interno visando ao estabelecimento de ritos próprios, a serem seguidos pela Gerência de Gestão de Pessoas em casos semelhantes, de forma a dar celeridade aos procedimentos adotados até o efetivo ressarcimento ao Erário dos valores devidamente corrigidos. Dentre essas providências, pode-se, por exemplo, oficiar o banco em que o servidor tem sua conta domiciliada, solicitando à instituição financeira que estorne, para a conta única do Tesouro Nacional, o valor creditado indevidamente pela União. Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código SIORG Superintendência de Administração e Finanças 86561 Síntese da providência adotada: Impreterivelmente, após 75 dias da comunicação do devedor da existência do débito passível de inscrição no CADIN ou em Dívida Ativa os respectivos processos serão encaminhados ao CADIN ou a Procuradoria Federal junto à ANAC, conforme o caso. A Gerência de Gestão de Pessoas vem, a partir da definição das etapas do processo de Reposição ao Erário, buscando minimizar o tempo transcorrido entre a constatação do débito e a recuperação do mesmo aos Cofres Públicos. Quanto a recomendação de oficiar o banco em que o servidor tem sua conta domiciliada, não enxergamos fundamentação legal que nos autorize efetivá-la. Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor A Unidade recomendada não apresentou qualquer posicionamento que possa ser interpretado como fator positivo/negativo para adoção das providências.

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QUADRO LXI - RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO OCI (CISET/MD) - 5 Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil 86144 Recomendações do OCI Recomendações expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 5 Informação nº 003/2011/Geaud/Ciset-MD Órgão/entidade objeto da recomendação Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil 86144

Descrição da Recomendação: a) Realizar as medições dos volumes dos bens levando-se em consideração as fórmulas previstas no Edital do Pregão nº 35/2009. O Cálculo do volume com base no espaço ocupado dentro do caminhão não encontra respaldo no Edital

do referido pregão e no Contrato nº 31/2009, em vigor; Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código SIORG Superintendência de Administração e Finanças 86561 Síntese da providência adotada: O Pregão nº 35/2009 não está mais em vigor, foi substituído pelo de nº 58/2010, que em seu item cinco apresenta as formulas para cálculo dos transportes em suas variadas modalidades. A Cláusula 3.11 do Contrato 010/ANAC/2011 apresenta, detalhadamente, a forma como deverá ser feita a medição dos bens, preenchendo, inclusive, lacunas encontradas no contrato antigo. Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor A Unidade recomendada não apresentou qualquer posicionamento que possa ser interpretado como fator positivo/negativo para adoção das providências.

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QUADRO LXII - RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO OCI (CISET/MD) – 6 Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil 86144 Recomendações do OCI Recomendações expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 6 Informação nº 003/2011/Geaud/Ciset-MD Órgão/entidade objeto da recomendação Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil 86144

Descrição da Recomendação: b) Certificar os valores dos serviços antes da execução, em razão da necessidade de dar transparência quanto às despesas realizadas com recursos públicos. Devendo ficar para o final, somente a confirmação da efetiva execução dos serviços. Tal procedimento se faz necessário uma vez que o Fiscal do Contrato, na maioria dos casos, não se encontra nos locais onde ocorrem as mudanças; Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código SIORG Superintendência de Administração e Finanças 86561 Síntese da providência adotada: A certificação do valor a ser despendido em cada serviço de transporte antes da sua real execução é, por sua natureza, inviável, já que a empresa contratada não possui filial em todas as cidades do país, e isso não é exigência contratual. O cálculo prévio é feito usando-se as fórmulas previstas no Termo de Referência do Pregão 58/2010. Sendo que a única variável estimada na fórmula é o valor dos metros cúbicos, estimativa que é feita pela transportadora a com base na relação discriminada dos bens fornecida pela ANAC. A contratada somente se dirige à cidade de origem dos bens após a ANAC emitir a ordem de serviço autorizando a execução do transporte. Mesmo após a emissão da ordem de serviço pelo fiscal, se o servidor indicado para acompanhar a entrega dos bens concluir que o volume dos bens é inferior ao autorizado comunicará à fiscalização que, imediatamente, realizará a correção no valor autorizado, assegurando, dessa forma, não só transparência mas também lisura ao serviço de transporte.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor A Unidade recomendada não apresentou qualquer posicionamento que possa ser interpretado como fator positivo/negativo para adoção das providências.

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QUADRO LXIII - RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO OCI (CISET/MD) - 7 Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil 86144 Recomendações do OCI Recomendações expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

7 Informação nº 003/2011/Geaud/Ciset-MD 2.12.1.4 Ofício nº 9044/2010/Geaud/Ciset-MD

Órgão/entidade objeto da recomendação Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil 86144

Descrição da Recomendação: c) Designar fiscais específicos para os casos em que o Fiscal do Contrato não se encontra nos locais onde ocorrem as mudanças; Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código SIORG Superintendência de Administração e Finanças 86561 Síntese da providência adotada: Conforme Cláusula 13.7 do Contrato 010/ANAC/2011, em cada ordem de serviço, a ANAC designa tanto o responsável pela entrega quanto o responsável pelo recebimento dos bens, sendo que o primeiro designado é o responsável pela conferência do valor total estimado do volume e o segundo, o responsável pela verificação da integridade dos bens, assegurando-se assim a fiscalização em todas as etapas do processo de transporte.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor A Unidade recomendada não apresentou qualquer posicionamento que possa ser interpretado como fator positivo/negativo para adoção das providências.

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QUADRO LXIV - RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO OCI (CISET/MD) - 8 Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil 86144 Recomendações do OCI Recomendações expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

8 Informação nº 003/2011/Geaud/Ciset-MD 2.12.2.4 Ofício nº 9044/2010/Geaud/Ciset-MD

Órgão/entidade objeto da recomendação Código SIORG Agência Nacional de Aviação Civil 86144

Descrição da Recomendação: d) Cumprir integralmente o “Roteiro de Execução”, principalmente, em relação à medição estimativa dos volumes, em razão de sua importância no cotejo com orçamento apresentado pela empresa contratada. Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código SIORG Superintendência de Administração e Finanças 86561 Síntese da providência adotada: O “Roteiro de Execução” é um documento criado pela própria fiscalização do serviço de transporte com o objetivo de padronizar os procedimentos correlatos desde a solicitação feita pelo interessado no transporte até o ateste da nota fiscal. Além do mais, esse documento é parte integrante do Pregão que contrata o serviço de transporte. Dessa forma, por ser interesse da própria fiscalização e, principalmente, por fazer parte do Pregão, o “Roteiro de Execução” tem sido integralmente cumprido. Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor A Unidade recomendada não apresentou qualquer posicionamento que possa ser interpretado como fator positivo/negativo para adoção das providências.

RECOMENDAÇÕES DO OCI PENDENTES DE ATENDIMENTO AO FINAL DO EXERCÍCIO

O quadro deste item não foi preenchido em razão da ANAC ter trabalhado no sentido de atender todas as recomendações exaradas pelo OCI.

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ITEM 16 DA PARTE “A” DO ANEXO II DA DN TCU Nº 108/2010

O item 16, Parte “A”, Anexo II, da Decisão Normativa TCU nº 108/2010, requer informações sobre o tratamento das recomendações realizadas pela unidade de controle interno apresentando as justificativas para os casos de não acatamento.

Em decorrência, cumpre informar que o planejamento da Auditoria Interna (PAINT/2011) foi cumprido, tendo sido realizados trabalhos de auditoria em 17 objetos, sendo 7 na área meio e 10 nas atividades das áreas finalísticas da Agência. Desse número, três trabalhos foram extras em cumprimento a determinações da Diretoria da Anac e/ou da Chefia da Auditoria.

Dos 17 trabalhos de auditoria, foram emitidos 17 relatórios, que geraram o total de 80 recomendações, das quais 32 já foram cumpridas pelas unidades, 29 estão pendentes de resposta, mas dentro do prazo, e 19 estão vencidas.

Assim, no exercício de 2011, foi obtido, de forma resumida, o seguinte resultado:

TABELA XXXVII - RESUMO DOS TRABALHOS DA AUDITORIA INTERNA EM 2011

O detalhamento quanto à descrição das auditorias realizadas, escopo, resultados e providências constará de uma das peças do processo de contas, conforme determinação do Anexo II da Decisão Normativa TCU nº 117/2011.

Descrição

Previsto

Realizado

Objetos: Objetos auditáveis – PAINT/2011 16 14

Objetos não programados e auditados - 3

Total de Objetos Auditados 16 17

Relatórios Emitidos: Auditorias na área meio - 7

Auditorias na área fim - 10

Auditorias de TI - -

Total de Relatórios Emitidos: - 17

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ITEM 1 DA PARTE B DO ANEXO II DA DN TCU Nº 108/2010

DECLARAÇÃO DO CONTADOR ATESTANDO A CONFORMIDADE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

QUADRO LXV - DECLARAÇÃO DE QUE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO EXERCÍCIO REFLETEM CORRETAMENTE A SITUAÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL DA

UNIDADE JURISDICIONADA DECLARAÇÃO DO CONTADOR

Denominação completa (UJ): Código da UG: Agência Nacional de Aviação Civil 113214

Declaro que os demonstrativos contábeis constantes do Sistema SIAFI (Balanços

Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e a Demonstração das Variações Patrimoniais, previstos na Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964) relativos ao exercício de 2011, refletem adequada e integralmente a situação orçamentária, financeira e patrimonial da unidade jurisdicionada que apresenta Relatório de Gestão.

Estou ciente das responsabilidades civis e profissionais desta declaração.

Local Brasília - DF Data 28/02/2011 Contador

Responsável Patrícia Adriana Dias de Oliveira CRC nº DF-014759/O-7 T-GO

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ITEM 38 DA PARTE C DO ANEXO II DA DN TCU Nº 108/2010

AVALIAÇÃO DO TERMO DE PARCERIA CELEBRADO PELA ANAC

QUADRO LXVI - IDENTIFICAÇÃO DOS TERMOS DE PARCERIA VIGENTES NO EXERCÍCIO

Info

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ra CNPJ 08.323.076/0001-60

Nome Organização Brasileira para o Desenvolvimento da Certificação Aeronáutica – DCA-BR

Âmbito de atuação (art. 3º da Lei nº 9.790/99)

Lei. 9.790/99, Art. 3º, VI - defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável; e XII - estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produção e divulgação de

informações e conhecimentos técnicos e científicos que digam respeito às atividades mencionadas neste artigo.

Regulamento da contratação de obras e serviços (art. 14

da Lei nº 9.790/99)

As contratações são realizadas de acordo com o Anexo V – Regulamento para Aquisição de Material e Contratação de Serviços, do Termo de Parceria nº

001/ANAC/2007. A DCA-BR utiliza os seguintes instrumentos: Pregão Eletrônico; Ordem de Compra; Solicitação de Compra; Solicitação de

Capacitação; Autorização para Despesas; e Relatório de Pequenas Despesas.

Info

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Número Termo de Parceria nº 001/ANAC/2007; Nº do instrumento: 592821 Data Celebração 03/08/2007

Registrado no SICONV? NÃO

Forma de escolha da entidade parceira

Não houve concurso de projeto, conforme justificado no Parecer nº 121 da Procuradoria Federal junto à ANAC. A entidade parceira foi escolhida por ser a

única instituição capaz de desenvolver as atividades e projetos pretendidos.

Objeto

A prestação de serviços, pela DCA-BR à ANAC, com a finalidade de executar as atividades e projetos estabelecidos, bem como prestar consultoria e suporte

técnico-administrativo às atividades desenvolvidas pela ANAC, que se realizará por meio do estabelecimento de vínculo de cooperação entre os parceiros.

UJ Parceira Nome Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC UG SIAFI 113214

Período Vigência Início 03/08/2007 Fim 02/08/2012

Valor Global (em R$ 1,00) Da UJ R$ 42.468.428,90 Da Entidade R$ 0,00

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VALORES REPASSADOS EM RAZÃO DE TERMOS DE PARCERIA FIRMADOS

QUADRO LXVII - DEMONSTRAÇÃO DOS VALORES MENSAIS REPASSADOS NO EXERCÍCIO EM RAZÃO DE TERMO DE PARCERIA

Identificação da Entidade Parceira Nome Organização Brasileira para o Desenvolvimento da Certificação Aeronáutica – DCA-BR CNPJ 08.323.076/0001-60

Valores Repassados no exercício (R$ 1,00) No Primeiro Semestre No Segundo Semestre

Janeiro R$ 0,00 Julho R$ 0,00 Fevereiro R$ 0,00 Agosto R$ 0,00 Março R$ 0,00 Setembro R$ 0,00 Abril R$ 0,00 Outubro R$ 0,00 Maio R$ 0,00 Novembro R$ 0,00 Junho R$ 0,00 Dezembro R$ 0,00

Total R$ 0,00 Total R$ 0,00

QUADRO LXVIII - DADOS AGREGADOS DOS TERMOS DE PARCERIA DE EXERCÍCIOS ANTECEDENTES AO DE REFERÊNCIA

Exercícios Quantidade de Termos vigentes

Montante repassado no Exercício (em R$ 1,00)

2010 1 R$ 4.182.199,66 2009 1 R$ 8.070.810,21

Fonte: Siape

ESTRUTURA DE ACOMPANHAMENTO DOS RESULTADOS DOS TERMOS DE PARCERIA FIRMADOS

QUADRO LXIX - COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO DO RESULTADO DA PARCERIA (ART. 11, § 1º DA LEI Nº 9.790/99)

Membros da Comissão Ato de designação

Nome CPF Órgão que representa Maria Teresa de Castro Monnier

Borges 721.452.427-91 ANAC Portaria da ANAC nº 111 de 9 de

Junho de 2011 Joao Maria Antunes Leite 072.826.678-45 ANAC Portaria da ANAC nº 1117 de 14

de Julho de 2010 Luiz Alberto Nolasco Fonseca 143.819.741-15 DCA-BR Portaria da ANAC nº 1842 de 13

de Novembro de 2008

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QUADRO LXX - DEMONSTRATIVO DAS PRESTAÇÕES DE CONTAS APRESENTADAS NO EXERCÍCIO

CNPJ da Entidade Parceira

Data da apresentação das

contas

Período de Referência Situação da Análise* Decisão**

Data Início Data Fim 08.323.076/0001-60 28/02/2011 (14º)¹ 01/11/2010 31/01/2011 Concluída Aprovada 08.323.076/0001-60 20/06/2011 (15º)¹ 01/02/2011 30/04/2011 Em andamento Em exigência 08.323.076/0001-60 03/11/2011 (16º)¹ 01/05/2011 31/07/2011 Em andamento Em exigência

08.323.076/0001-60 28/02/2011 (2010)²

01/01/2010 31/12/2010 Concluída Aprovada

*Situação da Análise: ▪ Concluída

▪ Em andamento ▪ Não iniciada

**Decisão: ▪ Aprovada ▪ Reprovada

▪ Em exigência Fonte: Processo ANAC nº 60800/022145/2006-71 ¹ Trimestral ² Anual

AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS COM A PARCERIA

QUADRO LXXI - DEMONSTRATIVO DOS INDICADORES PACTUADOS COM A ENTIDADE PARCEIRA Identificação da Entida Parceira

Nome Organização Brasileira para o Desenvolvimento da Certificação Aeronáutica – DCA-BR

CNPJ 08.323.076/0001-60

Caracterização do Indicador 1 Nome Definir, estruturar e planejar o Treinamento Específico (TE)

Fórmula de Cálculo Tempo necessário para execução da atividade. A meta será contada a partir da notificação oficial à DCA-BR da chegada de novos servidores.

Unidade de Medida meses Periodicidade de Medição

Anual

Aferição dos Resultados do Indicador 1

Meta do exercício Pactuada 3 meses Realizada 3 meses % Realização 100 %

% de Realização da Meta de exercícios anteriores

Exercícios 2010 100 %

2009 100 %

Análise do Indicador 1 O indicador se refere ao planejamento do treinamento para a qualificação técnica para os novos servidores da área técnica, especificamente quanto ao planejamento do ano seguinte. O planejamento é negociado com a ANAC a partir do 2º semestre do ano anterior e foi entregue conforme esperado.

Caracterização do Indicador 2 Nome Aplicar o TE teórico conforme definido no planejamento. Fórmula de Cálculo Total de horas-aula. Unidade de Medida Horas-aula. Periodicidade de Medição

Anual

Aferição dos Resultados do Indicador 2

Meta do exercício Pactuada

No primeiro ano, serão realizadas, no mínimo, 360 horas de treinamento para as diversas áreas técnicas da SAR e, no mínimo, 200 horas por treinando efetivamente participante. No segundo e terceiro anos serão realizadas, no mínimo, 250 horas/ano de treinamento (carga horária disponibilizada), considerando todas as áreas técnicas da SAR

Realizada 1609 h % Realização 266 %

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% de Realização da Meta de exercícios anteriores

Exercícios 2010 Acima de 100 %

2009 Acima de 100 %

Análise do Indicador 2 Considerando a meta pactuada, observa-se que o volume de treinamento atingiu um resultado muito acima do esperado.

Caracterização do Indicador 3 Nome Aplicar o TE prático (“on the job”) conforme definido no planejamento. Fórmula de Cálculo Total de horas-aula Unidade de Medida Horas-aula Periodicidade de Medição

Anual

Aferição dos Resultados do Indicador 3

Meta do exercício Pactuada

No primeiro ano, serão realizadas, no mínimo, 360 horas de treinamento para as diversas áreas técnicas da SAR e, no mínimo, 200 horas por treinando efetivamente participante. No segundo e terceiro anos serão realizadas, no mínimo, 250 horas/ano de treinamento (carga horária disponibilizada), considerando todas as áreas técnicas da SAR.

Realizada 449 h % Realização 105 %

% de Realização da Meta de exercícios anteriores

Exercícios 2010 Acima de 100 %

2009 Acima de 100 %

Análise do Indicador 3 Considerando a meta pactuada, observa-se que o volume de treinamento atingiu um resultado acima do esperado. Parte do treinamento inicial foi realizado no ano anterior.

Caracterização do Indicador 4 Nome Definir, estruturar e planejar o Treinamento Continuado (TC) Fórmula de Cálculo Entrega no prazo Unidade de Medida Data de entrega Periodicidade de Medição

Anual

Aferição dos Resultados do Indicador 4

Meta do exercício Pactuada 31 de dezembro do ano anterior à execução Realizada Entregue no dia 29 de dezembro % Realização 100%

% de Realização da Meta de exercícios anteriores

Exercícios 2010 Acima de 100 %

2009 Acima de 100 %

Análise do Indicador 4 O indicador se refere ao treinamento continuado para os servidores mais antigos da área técnica, especificamente quanto ao planejamento do ano seguinte. O planejamento é negociado com a ANAC a partir do 2º semestre do ano anterior e foi entregue conforme esperado.

Caracterização do Indicador 5 Nome Aplicar o TC conforme definido no planejamento. Fórmula de Cálculo Total de horas-aula. Unidade de Medida Horas-aula Periodicidade de Medição

Anual

Aferição dos Resultados do Indicador 5

Meta do exercício Pactuada 200 horas/ano de treinamento (carga horária disponibilizada),

considerando todas as áreas técnicas da SAR. Realizada 978 h % Realização 489%

% de Realização da Meta de exercícios anteriores

Exercícios 2010 Acima de 100 %

2009 Acima de 100 %

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Análise do Indicador 5 Considerando a meta pactuada, observa-se que o volume de treinamento atingiu um resultado muito acima do esperado

Caracterização do Indicador 6 Nome Garantir distribuição de treinamentos entre as gerências técnicas da ANAC/SAR Fórmula de Cálculo Oferta de treinamento para todas as gerências técnicas da ANAC/SAR Unidade de Medida Quantidade de módulos de treinamento. Periodicidade de Medição

Anual

Aferição dos Resultados do Indicador 6

Meta do exercício Pactuada No mínimo, 1 (um) módulo por gerência técnica. Realizada 10 módulos para a gerência que recebeu a menor quantidade de módulos % Realização 1000%

% de Realização da Meta de exercícios anteriores

Exercícios 2010 Acima de 100 %

2009 Acima de 100 %

Análise do Indicador 6 A distribuição dos treinamentos foi adequada e atendeu às necessidades de cada setor. Considerando a meta pactuada, observa-se que o volume de treinamento atingiu um resultado acima do esperado.

Caracterização do Indicador 7 Nome Planejar a preparação e a manutenção da qualificação de representantes credenciados Fórmula de Cálculo Prazo de entrega do planejamento. Unidade de Medida Data de entrega. Periodicidade de Medição

Anual

Aferição dos Resultados do Indicador 7

Meta do exercício Pactuada 31 de dezembro do ano anterior à execução Realizada Entregue em 29 de dezembro % Realização 100%

% de Realização da Meta de exercícios anteriores

Exercícios 2010 100%

2009 100%

Análise do Indicador 7 O planejamento é negociado com a ANAC a partir do 2º semestre do ano anterior e foi entregue conforme esperado.

Caracterização do Indicador 8 Nome Promover eventos para reciclagem para os representantes credenciados autônomos. Fórmula de Cálculo Proporção de representantes credenciados autônomos que realizam reciclagem/ano. Unidade de Medida Percentual sobre o total Periodicidade de Medição

Anual

Aferição dos Resultados do Indicador 8

Meta do exercício Pactuada 30% Realizada 0% % Realização 0%

% de Realização da Meta de exercícios anteriores

Exercícios 2010 Acima de 100 %

2009 Acima de 100 %

Análise do Indicador 8 Em 2009, a ANAC solicitou que esses eventos aguardassem a publicação do novo manual de procedimentos acerca da atuação de representantes credenciados. Posteriormente, em 2010 a ANAC utilizaria seus próprios recursos para realização desses eventos. Desta forma, nenhum evento aplicável a este indicador foi realizado durante o período por decisão da própria ANAC.

Caracterização do Indicador 9 Nome Promover eventos de reciclagem para os RC de empresas. Fórmula de Cálculo Número de eventos. Unidade de Medida Número de eventos. Periodicidade de Anual

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153

Medição Aferição dos Resultados do Indicador 9

Meta do exercício Pactuada No mínimo 3 eventos. Realizada 0. % Realização 0%

% de Realização da Meta de exercícios anteriores

Exercícios 2010 Acima de 100 %

2009 Acima de 100 %

Análise do Indicador 9 Em agosto de 2010, a ANAC informou que utilizaria seus próprios recursos para realização desses eventos. Desta forma, nenhum evento aplicável a este indicador foi realizado em 2011 por decisão da própria ANAC.

Caracterização do Indicador 10 Nome Realizar seminário de Representantes Credenciados.

Fórmula de Cálculo Número de eventos Unidade de Medida Número de eventos

Periodicidade de Medição

Anual

Aferição dos Resultados do Indicador 10

Meta do exercício Pactuada No mínimo 1 seminário. Realizada 0 % Realização 0%

% de Realização da Meta de exercícios

anteriores Exercícios

2010 0%

2009 100%

Análise do Indicador 10 Em agosto de 2010, a ANAC informou que utilizaria seus próprios recursos para realização desses eventos. Desta forma, nenhum evento aplicável a este indicador foi realizado em 2010 e 2011 por decisão da própria ANAC.

Caracterização do Indicador 11 Nome Garantir a qualidade dos eventos promovidos

Fórmula de Cálculo Média da avaliação de reação entre os módulos de cada evento realizado. Unidade de Medida Índice médio da avaliação de reação dos participantes.

Periodicidade de Medição

Aferição dos Resultados do Indicador 11

Meta do exercício Pactuada 75% Realizada Não houve eventos realizados. % Realização 0%

% de Realização da Meta de exercícios

anteriores Exercícios

2010 0%

2009 94%

Análise do Indicador 11 Em agosto de 2010, a ANAC informou que utilizaria seus próprios recursos para realização desses eventos. Desta forma, nenhum evento aplicável a este indicador foi realizado em 2010 e 2011 por decisão da própria ANAC.

Caracterização do Indicador 12 Nome Prover serviços de consultoria técnica, conforme requerido pela ANAC/SAR

Fórmula de Cálculo Índice de (consultoria aceita/ consultoria solicitada ) x 100%, considerando consultorias com ciclo completado (inicio/fim) no período considerado.

Unidade de Medida Percentagem Periodicidade de

Medição Trimestral

Aferição dos Resultados do Indicador 12

Meta do exercício Pactuada 75% Realizada 100 % % Realização 100 %

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154

% de Realização da Meta de exercícios

anteriores Exercícios

2010 100%

2009 92%

Análise do Indicador 12 Nos primeiros anos do Termo de Parceria, as solicitações de consultoria técnica se caracterizavam por serem mais específicas e em maior quantidade, e isso era esperado, porque o pico de demanda coincide com a saída de 73 pessoas experientes (2006-2008) e a substituição dessas pessoas pelos novos servidores empossados a partir do final de 2007, aprovados no primeiro concurso da Agência. À medida que esses servidores adquiram experiência, as demandas modificaram em sua natureza, passando a lidar com assuntos de natureza mais abrangente e estratégica.

Caracterização do Indicador 13

Nome Prover serviços de consultoria técnica na interpretação dos requisitos de aeronavegabilidade e seus procedimentos de cumprimento.

Fórmula de Cálculo Registro periódico dos trabalhos. Unidade de Medida Trabalhos realizados.

Periodicidade de Medição

Trimestral

Aferição dos Resultados do Indicador 13

Meta do exercício Pactuada 5 Realizada 5 % Realização

% de Realização da Meta de exercícios

anteriores Exercícios

2010 100%

2009 100%

Análise do Indicador 13 O serviço de consultoria foi realizado no formato de aula e workshop em assuntos relativos a certificação aeronáutica.

Caracterização do Indicador 14

Nome Prover serviços de consultoria técnica a pequenos e médios empreendedores do campo aeronáutico

Fórmula de Cálculo Índice de (serviços realizados / serviços solicitados) x 100%, considerando consultorias com ciclo completado (inicio/fim) no período considerado

Unidade de Medida Percentagem Periodicidade de

Medição Trimestral

Aferição dos Resultados do Indicador 14

Meta do exercício Pactuada 100% Realizada 100% % Realização 100 %

% de Realização da Meta de exercícios

anteriores Exercícios

2010 100%

2009 100%

Análise do Indicador 14 No período considerado foram realizadas 3 consultoria técnicas. Caracterização do Indicador 15

Nome Definir, estruturar e planejar os eventos de disseminação de conhecimento Fórmula de Cálculo Entrega no prazo Unidade de Medida Data de entrega

Periodicidade de Medição

Anual

Aferição dos Resultados do Indicador 15

Meta do exercício Pactuada 31 de dezembro do ano anterior à execução Realizada Entregue em 29 de dezembro. % Realização 100%

% de Realização da Meta de exercícios

anteriores Exercícios

2010 100%

2009 100%

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Análise do Indicador 15 O planejamento é negociado com a ANAC a partir do 2º semestre do ano anterior e foi entregue conforme esperado.

Caracterização do Indicador 16

Nome Participar de eventos de capacitação nacionais e internacionais relacionados com as diretrizes do Programa de Trabalho do Termo de Parceria.

Fórmula de Cálculo Número de eventos Unidade de Medida Número de eventos

Periodicidade de Medição

Anual

Aferição dos Resultados do Indicador 16

Meta do exercício Pactuada 15 Realizada 31 % Realização 206 %

% de Realização da Meta de exercícios

anteriores Exercícios

2010 Acima de 100 %

2009 Acima de 100 %

Análise do Indicador 16 Caracterização do Indicador 17

Nome Promover eventos de capacitação nacionais e internacionais Fórmula de Cálculo Número de eventos Unidade de Medida Número de eventos

Periodicidade de Medição

Anual

Aferição dos Resultados do Indicador 17

Meta do exercício Pactuada 6 Realizada 22 % Realização 367%

% de Realização da Meta de exercícios

anteriores Exercícios

2010 100%

2009 100%

Análise do Indicador 17 O objetivo desta ação é permitir que o conhecimento extremamente especializado do segmento onde a DCA-BR e a ANAC atuam possa ser compartilhado com a comunidade aeronáutica. Esta ação é uma das ações que mais trouxeram benefícios, pois nos últimos quatro anos, foram realizados em média 11 eventos por ano, bem acima dos 6 estipulados.

Caracterização do Indicador 18 Nome Garantir a disseminação das novas tecnologias para o setor aeronáutico.

Fórmula de Cálculo Número de entidades participantes Unidade de Medida Número de entidades participantes

Periodicidade de Medição

Durante todo o período de duração do Termo de Parceria

Aferição dos Resultados do Indicador 18

Meta do exercício Pactuada 150 Realizada 679 % Realização 453 %

% de Realização da Meta de exercícios

anteriores Exercícios

2010 317 %

2009 187 %

Análise do Indicador 18 O objetivo desta ação é permitir que o conhecimento extremamente especializado do segmento onde a DCA-BR e a ANAC atuam possa ser compartilhado com a comunidade aeronáutica. Esta ação é uma das ações que mais trouxeram benefícios, pois nos últimos quatro anos, foram realizados em média 11 eventos por ano, bem acima dos 6 estipulados, beneficiando 679 entidades relacionadas com o setor aeronáutico.

Caracterização do Indicador 19 Nome Garantir a qualidade dos eventos promovidos

Fórmula de Cálculo Índice médio da avaliação de reação dos participantes

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156

Unidade de Medida Percentagem Periodicidade de

Medição Durante todo o período de duração do Termo de Parceria

Aferição dos Resultados do Indicador 19

Meta do exercício Pactuada 75% Realizada 86% % Realização 115%

% de Realização da Meta de exercícios

anteriores Exercícios

2010 86%

2009 88%

Análise do Indicador 19 O objetivo desta ação é permitir que o conhecimento extremamente especializado do segmento onde a DCA-BR e a ANAC atuam possa ser compartilhado com a comunidade aeronáutica. Esta ação é uma das ações que mais trouxeram benefícios, pois nos últimos quatro anos, foram realizados em média 11 eventos por ano, bem acima dos 6 estipulados, beneficiando 679 entidades relacionadas com o setor aeronáutico com eventos com qualidade acima do esperado.

Caracterização do Indicador 20 Nome Propor novos regulamentos, normas e requisitos técnicos de interesse da ANAC/SAR

Fórmula de Cálculo Número de propostas Unidade de Medida Número de propostas

Periodicidade de Medição

Anual

Aferição dos Resultados do Indicador 20

Meta do exercício Pactuada 3 Realizada 2 % Realização 66%

% de Realização da Meta de exercícios

anteriores Exercícios

2010 730%

2009 270%

Análise do Indicador 20 120 atos normativos foram propostos pela DCA-BR desde o início do Termo de Parceria. Até a data de 31 de outubro de 2011, 28 atos normativos com participação da Parceira já haviam sido publicados, ou seja, houve aproveitamento efetivo das contribuições via TP.

Caracterização do Indicador 21

Nome Prover serviços de consultoria técnica em regulamentos, normas e requisitos técnicos de interesse da ANAC/SAR

Fórmula de Cálculo Registro das consultorias aceitas/consultorias solicitadas Unidade de Medida %

Periodicidade de Medição

Aferição dos Resultados do Indicador 21

Meta do exercício Pactuada 75% Realizada 100% % Realização 133%

% de Realização da Meta de exercícios

anteriores Exercícios

2010 133%

2009 133%

Análise do Indicador 21 Todas as demandas foram atendidas, superando a meta estabelecida. Caracterização do Indicador 22

Nome Realizar gestão eficiente dos gastos fixos (excluído pessoal) oriundos da manutenção da organização DCA-BR.

Fórmula de Cálculo (total dos gastos fixos efetivamente realizados / total dos custos e despesas com as operações planejadas) x 100%

Unidade de Medida % Periodicidade de

Medição Trimestral

Aferição dos Resultados do Indicador 22

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157

Meta do exercício Pactuada Menos de 13% Realizada 7%; 5,7%; 6,4% % Realização

% de Realização da Meta de exercícios

anteriores Exercícios

2010 15,1%; 15,4%; 28,0% e 13%

2009 23,6%; 20,1%; 20,1% e 10,3%.

Análise do Indicador 22 A meta não foi atingida em função do provisionamento financeiro que a DCA-BR se propôs a fazer devido ao questionamento sobre a cobrança, por parte da Prefeitura Municipal de São José dos Campos, do Imposto Sobre Serviços (ISS) sobre os recursos do Termo de Parceria. Sem esse provisionamento, a meta seria atingida.

Caracterização do Indicador 23

Nome Realizar gestão eficiente dos gastos com material de consumo devido à execução de atividades da organização DCA-BR.

Fórmula de Cálculo (total dos gastos com material de consumo efetivamente realizados / total dos custos e despesas com as operações planejadas) x 100%

Unidade de Medida % Periodicidade de

Medição Trimestral

Aferição dos Resultados do Indicador 23

Meta do exercício Pactuada Menos de 1% Realizada % Realização

% de Realização da Meta de exercícios

anteriores Exercícios

2010 Os resultados foram: 0,93%, 0,41%, 0,2% e 0,14%

2009 Este índice começou a ser medido a partir do 3º Trimestre. Os resultados foram, respectivamente nos 3º e 4º Tri, 1,1% e 0,3%.

Análise do Indicador 23 Os gastos com material de consumo foram realizados dentro do estipulado. Caracterização do Indicador 24

Nome Realizar gestão eficiente dos gastos com pessoal (efetivo e terceirizado) para execução de atividades da organização DCA-BR.

Fórmula de Cálculo (total dos gastos com pessoal efetivamente realizados / total dos custos e despesas com as operações planejadas) x 100%

Unidade de Medida % Periodicidade de

Medição Trimestral

Aferição dos Resultados do Indicador 24

Meta do exercício Pactuada Menos de 87% Realizada 65,6%; 50,6%; 48,2% % Realização 100%

% de Realização da Meta de exercícios

anteriores Exercícios

2010 70,3%; 69,5%; 66,2% e 62,5%

2009 59,4%; 70,8%; 47,7% e 84,6%

Análise do Indicador 24 Os gastos com pessoal estão dentro do previsto e condizem com a queda de demanda de solicitações ocorrida a partir de 2010.

Caracterização do Indicador 25 Nome Manter e executar, conforme definido os ciclos de replanejamento e de acompanhamento.

Fórmula de Cálculo Frequência dos ciclos (meses) Unidade de Medida meses

Periodicidade de Medição

Aferição dos Resultados do Indicador 25

Meta do exercício

Pactuada Replanejamento = 12 meses e acompanhamento = 3 meses

Realizada Replanejamento conforme previsto nos indicadores 1, 4, 7 e 15 acima.

Acompanhamento também realizado, conforme comprovam os relatórios trimestrais de acompanhamento.

% Realização 100%

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158

% de Realização da Meta de exercícios

anteriores Exercícios

2010 100%

2009 100%

Análise do Indicador 25 Executado conforme previsto no Termo de Parceria. Caracterização do Indicador 26

Nome Gerar receita própria proveniente de consultorias e da realização de eventos de capacitação. Fórmula de Cálculo Índice (receita própria / receitas anuais deste Termo de Parceria) x 100% Unidade de Medida %

Periodicidade de Medição

Anual

Aferição dos Resultados do Indicador 26

Meta do exercício Pactuada > 3 % no segundo ano, com incremento de 3 % nos anos seguintes. Realizada Não houve repasse em 2011 do TP. Indicador não pode ser calculado. % Realização Não houve repasse em 2011 do TP. Indicador não pode ser calculado.

% de Realização da Meta de exercícios

anteriores Exercícios

2010 10,9%

2009 3,6 %

Análise do Indicador 26 A meta não foi atingida, embora a DCA-BR envidado esforços na busca de ministrar cursos e fornecer consultorias.

Caracterização do Indicador 27 Nome Estabelecer e manter parcerias estratégicas na busca de fontes externas de receita.

Fórmula de Cálculo Número de parcerias Unidade de Medida Número de parcerias

Periodicidade de Medição

5 anos

Aferição dos Resultados do Indicador 27

Meta do exercício Pactuada 2 Realizada 1 % Realização 50 %

% de Realização da Meta de exercícios

anteriores Exercícios

2010 0

2009 0

Análise do Indicador 27 A DCA-BR atuou na busca de novos clientes / parceiros durante os últimos anos, mas as receitas geradas ainda são relativamente pequenas. Entre as entidades que estiveram negociando com a DCA-BR, podem ser citadas a AEB (Agência Espacial Brasileira), o MDIC (Ministério de Desenvolvimento da Indústria e Comércio), BNDES, CTA/IFI e algumas instituições de ensino universitário (ITA, ETEP, IESB e UNOPAR). Em dezembro de 2011 a DCA-BR venceu uma licitação promovida pelo BNDES para a inspeção de aeronaves financiadas por aquele órgão.

Caracterização do Indicador 28

Nome Estimular o incremento das receitas da DCA-BR com recursos externos ao presente Termo de Parceria

Fórmula de Cálculo Índice (receitas externas / receitas do presente Termo de Parceria) x 100 % Unidade de Medida %

Periodicidade de Medição

5 anos

Aferição dos Resultados do Indicador 28

Meta do exercício

Pactuada >15 % em 5 anos e 50% em 10 anos dos valores do presente Termo de Parceria.

Realizada Não existem dados consolidados de 5 anos, pois o TP tem 4 anos de existência. Até o momento o índice é de 4,3%.

% Realização Não existem dados consolidados de 5 anos, pois o TP tem 4 anos de existência. Até o momento o índice é de 28%.

% de Realização da Exercícios 2010 Meta quinquenal

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159

Meta de exercícios anteriores 2009 Meta quinquenal

Análise do Indicador 28 A DCA-BR atuou na busca de novos clientes / parceiros durante os últimos anos, mas as receitas geradas ainda são relativamente pequenas. Entre as entidades que estiveram negociando com a DCA-BR, podem ser citadas a AEB (Agência Espacial Brasileira), o MDIC (Ministério de Desenvolvimento da Indústria e Comércio), BNDES, CTA/IFI e algumas instituições de ensino universitário (ITA, ETEP, IESB e UNOPAR). Em dezembro de 2011 a DCA-BR venceu uma licitação promovida pelo BNDES para a inspeção de aeronaves financiadas por aquele órgão.

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160

RESULTADOS E CONCLUSÕES

A busca pela excelência faz parte das atividades do dia-a-dia da ANAC. Orientada por essa premissa essencial, a Agência, em 2011, esteve atenta a todas as possibilidades de melhoria, realizando ajustes, quando necessário.

Nesse sentido, no ano passado, o Órgão persistiu na busca pelo aprimoramento de seus processos de governança, de modo a viabilizar apoio consistente à realização das atividades finalísticas, com vistas ao cumprimento da missão institucional e alcance dos objetivos estratégicos.

O alcande dos resultados estratégicos, em 2011, foi traduzido pela consecução das metas institucionais estabelecidas em novembro de 2010. Dessa maneira, o alcance dessas metas institucionais, ao longo do exercício relatado, evidencia a concretização dos propósitos traçados no início de 2011.

Por oportuno, ressalta-se que as metas previstas e realizadas, bem como a descrição de eventuais ajustes, foram divulgadas trimestralmente, por meio de quatro edições dos “Relatórios de Desempenho Institucional”, documentos estes que se encontram disponibilizados na intranet da Agência.

Em 2012, a Superintendência de Planejamento Institucional/SPI continuará acompanhando o alcance das metas institucionais da Agência. Desse modo, o desempenho da ANAC continuará a ser sistemática e periodicamente monitorado, de tal forma que os resultados organizacionais sejam alcançados e o cumprimento da missão e o alcance dos objetivos garantidos.

No entanto, para que esses propósitos sejam alcançandos com o nível de excelência pretendido, necessária se faz a amplicação da força de trabalho da ANAC, uma vez que. como já mencionado neste documento, atualmente, a Agência está exercendo suas atribuições com um quantitativo de colaboradores aquém de suas reais necessidades.

Nesse sentido, como forma de mitigar essa situação desfavorável a ANAC deseja ampliar em 2012 seu quadro de servidores. Para tanto, foi solicitado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) autorização para abertura de dois concursos públicos: o primeiro em 2012 e o segundo em 2013.

Todavia, para a obtenção da excelência desejada, não basta o investimento no número de servidores. É preciso investir também na qualidade dessa força de trabalho. Para tanto, a Agência pretende, em 2012, promover eventos de capacitação e desenvolvimento destinados não só a aprimorar as competências individuais, mas também adequá-las às competências requeridas pelas funções que devem ser exercidas pelos servidores. A primeira etapa desse processo já foi realizada em 2012, com o mapeamento das competências organizacionais.

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RELATÓRIO DE GESTÃO DO FUNDO AEROVIÁRIO DO EXERCÍCIO DE 2011

BRASÍLIA/2012

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2

SUMÁRIO ITEM 1 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 108/2010 ........................................................................... 5

RELATÓRIO DE GESTÃO AGREGADO ......................................................................................................................... 5 FUNDO AEROVIÁRIO ................................................................................................................................................ 6 DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA ..................................................................................................................................... 8

ARRECADAÇÃO DAS RECEITAS ............................................................................................................................. 9

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3

LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS

ANAC Agência Nacional de Aviação Civil CBAer Código Brasileiro de Aeronáutica CNAE Classificação Nacional de Atividades Econômicas INSS Instituto Nacional do Seguro Social LOA MP

Lei Orçamentária Anual Medida Provisória

SELIC Sistema Especial de Liquidação e Custódia SIAFI Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal SIORG Sistema de Informações Organizacionais do Governo Federal STN TFAC

Secretaria do Tesouro Nacional Taxa de Fiscalização da Aviação Civil

UG Unidade Gestora UO Unidade Orçamentária

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4

LISTA DE QUADROS, TABELAS, GRÁFICOS, DECLARAÇÕES E FIGURA

QUADRO I - IDENTIFICAÇÃO DO FUNDO AEROVIÁRIO – RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO ..................................... 5

TABELA I - DEMONSTRATIVO DOS VALORES APLICADOS NA CONTA DO TESOURO NACIONAL POR FONTE DE

RECURSOS ...................................................................................................................................................... 7 TABELA II - EVOLUÇÃO DA RECEITA .......................................................................................................................... 9 TABELA III - COMPOSIÇÃO DOS RECURSOS............................................................................................................. 11 TABELA IV - RECEITAS PRÓPRIAS PREVISTAS E REALIZADAS NO EXERCÍCIO DE 2011 ................................................. 11

GRÁFICO I - DISPONIBILIDADE POR FONTE DE RECURSOS ......................................................................................... 8 GRÁFICO II – EVOLUÇÃO DA RECEITA DO FUNDO AEROVIÁRIO ............................................................................... 10

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ITEM 1 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 108/2010

RELATÓRIO DE GESTÃO AGREGADO

QUADRO I - IDENTIFICAÇÃO DO FUNDO AEROVIÁRIO – RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO

Poder e Órgão de Vinculação Poder: Executivo

Órgão de Vinculação: Presidência da República Código SIORG: 000026 Identificação da Unidade Jurisdicionada agregadora

Denominação completa: Agência Nacional de Aviação Civil Denominação abreviada: ANAC

Código SIORG: 086144 Código na LOA: 20214 Código SIAFI: 113214 Situação: ativa

Natureza Jurídica: Autarquia

Principal Atividade: Regulação das Atividades Econômicas Código CNAE: 8413-2 Telefones/Fax de contato: (61)3314-4521 (061)3314-4517 (061)3314-4528

Endereço Eletrônico: [email protected] Página na Internet: http://www.anac.gov.br

Endereço Postal: Setor Comercial Sul – Quadra 9 – Lote C – Edifício Parque da Cidade Corporate – Torre A (1º ao 7º andar) – Brasília/DF – CEP: 70302-200

Identificação das Unidades Jurisdicionadas agregadas Número de Ordem: 1

Denominação completa: Agência Nacional de Aviação Civil – Fundo Aeroviário Denominação abreviada: ANAC – Fundo Aeroviário

Código SIORG: 086144 Código na LOA: 99999 Código SIAFI: 113215 Situação: ativa

Natureza Jurídica: Fundo

Principal Atividade: Administração Pública em Geral Código CNAE: 8411-6 Telefones/Fax de contato: (061) 3314-4521 (061)3314-4517 (061)3314-4528

E-mail: [email protected] Página na Internet: http://www.anac.gov.br

Endereço Postal: Setor Comercial Sul – Quadra 9 – Lote C – Edifício Parque da Cidade Corporate –Torre A (1º ao 7º andar) – Brasília – Df, CEP: 70.308-200

Normas relacionadas às Unidades Jurisdicionadas Criado pelo Decreto – Lei nº 270, de 28 de fevereiro de 1977, alterado pela Lei nº 5.989, de 17 de dezembrode 1973,

transferido à ANAC conforme artigo 32 e 33 da Lei nº 11.182, de 27/09/2005

Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura das Unidades Jurisdicionadas

Manuais e publicações relacionadas às atividades das Unidades Jurisdicionadas

Unidades Gestoras e Gestões Relacionadas às Unidades Jurisdicionadas Unidades Gestoras Relacionadas às Unidades Jurisdicionadas

Código SIAFI Nome 113215 Agência Nacional de Aviação Civil – Fundo Aeroviário

Gestões relacionadas às Unidades Jurisdicionadas Código SIAFI Nome

20214 Agência Nacional de Aviação Civil Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões

Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão 113215 20214

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6

FUNDO AEROVIÁRIO

O Fundo Aeroviário, criado pelo Decreto-Lei nº 270, de 28 de fevereiro de 1967, é um Fundo de natureza contábil, destinado a prover recursos financeiros para execução e manutenção do que prevê o Sistema Aeronáutico Nacional, podendo ser aplicado em projetos, construção, manutenção, operação e na administração de instalação e serviços da infra-estrutura aeroportuária.

Com a criação da ANAC pela Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005, em seu Art. 31, estabeleceu-se que os recursos do Fundo constituem receitas da ANAC. O artigo 33 da mesma lei determina ainda que o Fundo Aeroviário, “incluídos seu saldo financeiro e seu patrimônio existentes nesta data, passa a ser administrado pela Agência Nacional de Aviação Civil” e no seu parágrafo único diz que “O Diretor-Presidente da ANAC passa a ser o gestor do Fundo Aeroviário.

Por determinação da Medida Provisória nº 527, de 18 de março de 2011 – convertida na Lei nº 12.462, de 05 de agosto de 2011, que criou a Secretaria de Aviação Civil – SAC – as competências referentes à aviação civil foram transferidas do Ministério da Defesa para a SAC com a criação da nova unidade orçamentária – UO 20214 – ANAC, vinculada à Presidência da República com a conseqüente extinção dos órgãos 52201 e 52912.

A partir de 1º de junho de 2011, o Fundo Aeroviário passou a compor a estrutura do órgão 20214 – ANAC como unidade gestora executora e as transferências dos recursos financeiros aplicados na Conta Única são realizadas entre as unidades gestoras 113214 - ANAC e 113215 - Fundo, vinculadas ao órgão 20214.

As receitas arrecadadas pelo Fundo Aeroviário, conforme descritas a seguir, são constituídas de Taxas e Emolumentos, Adicional Tarifário, Multas do Código Brasileiro de Aeronáutica, Contribuição para o Ensino Aeroviário e Rendimentos de Aplicação Financeira:

Contribuição para o Ensino Aeroviário – Fonte 176 – São contribuintes para o Ensino Aeroviário todas as empresas privadas, públicas, de economia mista e autarquias, quer federais, estaduais ou municipais, de transporte aéreo regular, não regular, de táxi aéreo e de serviços aéreos especializados, de telecomunicações aeronáuticas, de implantação, administração, operação e exploração da infra-estrutura aeroportuária e de serviços auxiliares, de fabricação, reparos e manutenção, ou de representação, de aeronaves, suas peças e acessórios, e de equipamentos aeronáuticos, bem como as empresas de assessoria aeronáutica.

As entidades, cujas atividades estão enquadradas na listagem acima citada, são obrigadas a recolher o percentual de 2,5% (dois e meio por cento), incidente sobre o total bruto da remuneração paga ou creditada aos empregados e trabalhadores avulsos, até o limite máximo estabelecido na legislação previdenciária

A arrecadação, a fiscalização, a cobrança e o recolhimento da Contribuição do Ensino Aeroviário são delegados ao INSS por força § 6º do Art. 3º da Lei n° 11.457/2007.

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Taxa de Fiscalização da Aviação Civil – TFAC – Fonte 0250 - O fato gerador da TFAC é o exercício do poder de polícia decorrente das atividades de fiscalização, homologação e registros, nos termos do previsto na Lei no 7.565, de 19 de dezembro de 1986 - Código Brasileiro de Aeronáutica. Os valores da TFAC são os fixados no Anexo III da Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005.

Remuneração de Depósitos Bancários – Fonte 0280 - Os recursos financeiros do Fundo Aeroviário são aplicados diretamente na Conta Única do Tesouro Nacional. As taxas de remuneração são estabelecidas pelo Ministro da Fazenda, mediante portaria publicada no Diário Oficial da União.

Multa por Infração ao Código Brasileiro de Aeronáutica – Fonte 0174 – O Código Brasileiro de Aeronáutica – CBAer preconiza a aplicação de multas para diversos casos de infrações. Os recursos auferidos das infrações geradas são destinados ao Fundo.

Os recursos financeiros disponíveis no Fundo Aeroviário são compostos pelo saldo do exercício de 2006, adicionado pelo ingresso de receitas próprias dos exercícios de 2007, 2008, 2009, 2010 e 2011 (fontes 172, 174, 176, 250 e 280) e pelos valores resgatados das aplicações financeiras junto ao Tesouro Nacional, subtraídas as transferências financeiras efetuadas à ANAC.

TABELA I - DEMONSTRATIVO DOS VALORES APLICADOS NA CONTA DO TESOURO NACIONAL POR FONTE DE RECURSOS

Disponibilidade por Fonte de Recursos FONTE/

VINCULAÇÃO 2007 2008 2009 2010 2011 150 (400) 37.685.642 - - 172 (400) 5.243.625 4.476.624 4.476.624 4.476.625 4.476.625 172 (890) 909.000 909.000 889.403 889.403 174 (400) 311.117 311.116 311.116 2.048.000 650.000 174 (890) 1.017.000 2.252.000 9.659.000 21.640.233 33.109.486 176 (400) 7.183.387 2.268.374 6.000.000 4.000.000 1.790.000 176 (890) 63.800.155 33.043.780 129.051.780 153.590.487 222.771.105 180 (400) 23.887.218 - - 250 (400) 17.406.987 71.686.274 67.633.588 77.888.554 105.259.726 280 (400) 5.197.655 47.352.565 64.812.383 85.587.418 109.543.507 376 (310) 0 75.000 75.000 75.000 75.000 376 (400) 2.287.787 11.500.000 2.938.285 2.938.286 2.938.286

TOTAL 164.020.573 173.874.736 285.866.781 353.134.006 481.503.139

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GRÁFICO I - DISPONIBILIDADE POR FONTE DE RECURSOS

DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Diante das determinações legais, a Lei nº 12.381, de 9.02.2012, que estimou a receita e fixou a despesa da União para o exercício financeiro de 2011 (LOA 2011), como já ocorrdido nas LOA de 2007, 2008, 2009 e 2010, não consignou dotação orçamentária para o Fundo Aeroviário – UG 113215. A previsão das receitas a ele vinculadas pela Lei 5.989, de 17.12.1973, foram consignadas na UG/Gestão 113214/20214.

Por isso, é na unidade gestora setorial de programação orçamentária e financeira da ANAC que são efetuados os registros contábeis da previsão e realização das receitas vinculadas ao orçamento à UO 20214 – ANAC.

A LOA/2011 vinculou à ANAC receitas de dois tipos de fonte: fontes do Tesouro Nacional (0174 e 176), as quais têm registros contábeis nos órgãos arrecadadores, porém seus recursos financeiros são automaticamente transferidos para a Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda; e fontes Próprias (0250 e 0280), que tem seus registros contábeis e recursos financeiros mantidos no órgão arrecadador.

Apesar dos registros de previsão e arrecadação das receitas vinculadas ao Fundo ocorrerem na UG 113214 – ANAC, os recursos financeiros arrecadados nas fontes 0250 e 0280 (fontes próprias) são transferidos para a UG 113215 – Fundo Aeroviário, que posteriormente são aplicados.

11%

12%

20%

24%

33%

2007

2008

2009

2010

2011

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Quando a Agência necessita de recursos financeiros para pagamento de despesas vinculadas às fontes Próprias, é efetuada uma transferência do Fundo (113215/20214) para a unidade setorial de programação orçamentária e financeira da ANAC (113214/20214).

A arrecadação de receitas de fontes 0172, 0174 e 0176 vinculadas à ANAC na LOA é transferida ao Tesouro Nacional. Por isso, quando a Agência necessita de recursos das referidas fontes para execução financeira do orçamento, a STN transfere recursos à Presidência (UG 110005) que, posteriormente, os direciona à ANAC. Após recebê-los a Agência os transfere ao Fundo para aplicação enquanto não necessários ao pagamento de despesas.

A aplicação financeira dos valores se dá por intermédio da transação APLICAFIN no sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI, junto ao Tesouro Nacional, em conformidade com a disponibilidade, sendo efetuada diariamente.

A seguir é apresentado demonstrativo da evolução das receitas arrecadadas, bem como a execução da receita durante o exercício de 2011.

ARRECADAÇÃO DAS RECEITAS

TABELA II - EVOLUÇÃO DA RECEITA Evolução da Receita (R$)

Fonte Receitas 2008 2009 2010 2011 172 Adicional Tarifário 119.288 2.135 - - 174 Multas previstas no CBAER 1.665.556 7.299.375 17.429.593 19.389.505

176 Contribuição para o Ensino Aeroviário 71.560.084 73.724.181 83.216.434 98.047.594

250

Serviços de inspeção e fiscalização - TFAC 51.664.479 38.746.128 41.735.568 61.856.581

Receitas de serviços administrativos (SUCOTAP) 11.741.479 10.717 35 -

Demais receitas 3.630 507.171 - 22.635

280 Remuneração de Depósitos Bancários 22.832.902 22.792.820 33.421.032 47.096.425

Total Geral 159.587.418 143.082.527 175.802.662 226.412.740 Fonte: SIAFI

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GRÁFICO II – EVOLUÇÃO DA RECEITA DO FUNDO AEROVIÁRIO

Destacam-se no exercício financeiro de 2011, o aumento na arrecadação de Taxa de Fiscalização da Aviação Civil – TFAC (Fonte 250) e Multas previstas no Código Brasileiro de Aeronáutica (Fonte 174).

Na arrecadação de TFAC os destaques foram:

Aumento significativo na Arrecadação de taxas referentes a exames de conhecimento teórico de aeronautas, renovações de licenças e habilitações de pilotos e voos de avaliação de proficiência de pilotos regidos pelas regras do Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica nº 121 – RBAC 121;

Taxas referentes a Inspeções Aeroportuárias;

Pagamento de uma Taxa de R$ 4,4 milhões referente ao certificado de homologação de tipo (CHT) de avião com pmd maior que 30.000 kg.

A arrecadação de Multas por infrações ao Código Brasileiro de Aeronáuttica - CBAer vem apresentando um crescimento na arrecadação desde a criação da Agência. Dentre as ações que contribuíram para o aumento da arrecadação destacam-se:

O aumento na quantidade de Recursos Julgados (Junta Recursal);

Implantação do Sistema de Dívida Ativa da ANAC e Nada Consta de Multas por Infração ao CBAer Certidão Débitos em Dívida Ativa (2009);

Inclusão do CPF/CNPJ dos inadimplentes no CADIN (2009);

23%

20%

25%

32%

2008

2009

2010

2011

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Aumento do encargo por atraso no pagamento. Além da Taxa SELIC, para as multas vencidas a partir de 04/12/2008, é cobrada multa moratória de 0,33% ao dia até o limite de 20% (MP 449/08, convertida em Lei nº 11.941/2009).

A LOA – Lei 12.381/2011 – aprovou as receitas próprias e vinculadas da ANAC no valor de R$ 165,7 milhões. Além desse valor, foi aprovada a previsão de R$ 244,9 milhões oriundos do Tesouro Nacional, como suporte adicional de recursos necessários à manutenção da Agência, conforme demonstrativo a seguir:

TABELA III - COMPOSIÇÃO DOS RECURSOS Composição dos Recursos (R$)

Composição dos Recursos Valor R$ Composição própria e vinculada 165.741.654

Recursos oriundos Tesouro Nacional 244.950.088 Total 410.691.742

Fonte: SIAFI

O Quadro a seguir demonstra um aumento de 36,59 % da realização de receita em relação à previsão da receita própria orçada para o exercício de 2011.

TABELA IV - RECEITAS PRÓPRIAS PREVISTAS E REALIZADAS NO EXERCÍCIO DE 2011

Receitas Próprias Previstas e Realizadas no exercício de 2011 (R$)

Fonte Receita Previsão de Receita (R$)

Receita Realizada (R$) %

174 Multas previstas no Código Brasileiro de Aeronáutica 16.970.438 19.389.505 14,25%

176 Contribuição para o Ensino Aeroviário 85.406.254 98.047.594 14,80%

250 Serviços de inspeção e fiscalização (Taxa de Fiscalização da Aviação Civil - TFAC) 36.221.490 61.856.581 70,77%

280 Remuneração de Depósitos Bancários 27.143.472 47.096.425 73,51%

Total 165.741.654 226.390.105 36,59% Fonte: SIAFI