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Relatório

de Gestão

2014

Índice

1. Introdução ..................................... ......................................................... 2

2. Estrutura Orgânica ............................. ................................................... 3

3. Receitas ....................................... ........................................................... 5

3.1 Estrutura da Receita ................................................................................... 5

3.2 Análise da Receita ..................................................................................... 9

4. Despesas ....................................... ....................................................... 11

4.1 Análise da Despesa ................................................................................ 11

4.2 Estrutura da Despesa ....................................................................... 12

5. Aplicação dos Recursos Financeiros ............. ................................... 14

5.1 Serviço da Dívida ..................................................................................... 14

5.2 Evolução da Dívida .................................................................................. 15

5.3 Investimento Municipal ............................................................................ 17

5.4 Investimento e Factos de Financiamento ................................................. 18

5.5 Capacidade de Endividamento ................................................................ 19

6. Análise das Receitas e das Despesas - Rácios ... ............................. 20

7. Exercício das Grandes Opções do Plano .......... ................................ 21

8. Análise da Situação Económica e Financeira ..... .............................. 22

8.1 Análise do Balanço .................................................................................. 22

8.2 Análise da Demonstração de Resultados por Natureza ........................... 26

8.3 Análise da Demonstração de Resultados por Funções ........................... 30

9. Apresentação dos Indicadores de Gestão ......... ............................... 31

10. Factos Relevantes Verificados Após o Encerramen to do Exercício

.............................................................................................................. 31

11. Proposta de Aplicação dos Resultados .......... .................................. 31

12. Atividades Desenvolvidas ...................... ............................................ 32

13. Anexos ........................................ ........................................................ 152

- Execução anual do Plano Plurianual de Investimento

- Relatório de Inventário

Relatório de Gestão – Município da Lourinhã

Exercício Económico de 2014 2

1. Introdução Em cumprimento do disposto no ponto 13 do Plano Oficial da Contabilidade das Autarquias Locais (POCAL), aprovado pelo Decreto-Lei nº 54-A/99, de 22 de fevereiro, apresenta-se o presente Relatório, relativo ao ano de 2014, que procura ser clarificador quanto às origens das receitas e despesas do Município da Lourinhã, bem como relativamente à sua situação económica e financeira. Conforme estipulado na alínea i) do nº 1 do art. 33º da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, compete à Camara Municipal, no âmbito das suas funções materiais, elaborar e aprovar os documentos de prestação de contas, a submeter à apreciação e votação da Assembleia Municipal. A Prestação de Contas contempla o Relatório de Gestão e as Demonstrações Financeiras. O Relatório de Gestão é apresentado pelo órgão executivo e deve contemplar os aspetos mais relevantes da atividade do Município, nomeadamente, a situação económica do exercício, uma síntese da situação financeira, a evolução das dívidas de curto, médio e longo prazo, bem como uma proposta de aplicação do resultado líquido do exercício. No presente relatório é efetuada uma análise detalhada do trabalho desenvolvido, ao longo do exercício económico de 2013, na promoção e divulgação das atividades levadas a cabo pela Câmara Municipal. A informação nele contida é extraída de diversos mapas apresentados pela aplicação informática de contabilidade para efeitos de apreciação e aprovação. Para o efeito foram elaborados rácios e gráficos que evidenciam os diversos aspetos da Gestão Municipal. Para comparação das variáveis mais significativas são apresentados elementos reportados às contas dos últimos três anos.



2. Estrutura Orgânica

A organização dos serviços da autarquia que executaram as Grandes Opções do Plano e Orçamento de 2014 encontra-se refletida no regulamento orgânico aprovado pela Assembleia em 28/12/2012 e pela Câmara em 29/12/2012, publicado no DR de 11 de janeiro de 2013, tendo por base o Decreto-Lei n.º 305/2009, de 23 de outubro e a Lei 49/2012, de 29 de agosto. Embora revogado, apresentamos também o organograma dos serviços publicado em 14 de abril de 2011 e aprovado pela Assembleia e Câmara em 07/12/2010 e 31/03/2011, respetivamente, por força da norma transitória expressa no artigo 25.º da Lei 49/2012, que possibilitou a manutenção até ao final do respetivo período das comissões de serviço aos dirigentes em funções à data da entrada em vigor deste diploma legal, mesmo que no novo documento as respetivas unidades orgânicas tivessem sido extintas.



3. Receitas

3.1. Estrutura da Receitas A estrutura das receitas não inclui o valor do Saldo de Gerência anterior e divide-se em Receitas Próprias e Outras Receitas. As Receitas Próprias compreendem todos os recursos financeiros que a autarquia pode arrecadar à exceção das transferências e dos empréstimos contraídos.

Un.: Euros

Receitas Valor %

Receitas Próprias 11.771.382,31 59,75%

Outras Receitas 7.930.457,05 40,25%

Total 19.701.839,36 100,00%

Tabela 1. Receitas próprias – Outras Receitas

Em 2014 a atividade da autarquia foi financiada em cerca de 59,75% através de Receitas Próprias, esta % comparativamente com o ano de 2013 aumentou 8,90%. Este aumento é indicador da crescente autonomia do Município relativamente às receitas provenientes de terceiros com especial relevância para as transferências do Orçamento de Estado.

Gráfico 1. Importância das receitas próprias

59,75%

40,25%

Receitas Totais

Receitas próprias Outras receitas



As receitas do município encontram-se estruturadas da seguinte forma:

Un.: Euros

Receitas Valor %

Impostos Diretos (ID) 6.142.132,92 31,18%

Impostos Indiretos (II) 24.255,01 0,12%

Taxas, Multas e Outras Penalidades (TMOP) 227.443,10 1,15%

Rendimentos de Propriedade (RP) 926.891,81 4,70%

Venda de bens e Serviços Correntes (VBSCOR) 4.397.636,35 22,32%

Outras Receitas Correntes (ORCOR) 51.990,06 0,26%

Venda de Bens de Investimento (VBI) 0,00 0,00%

Activos Financeiros (AF) 0,00 0,00%

Outras Receitas de Capital (ORCAP) 0,00 0,00%

Outras Receitas Próprias (ORPRO) 1.033,06 0,01%

Total de Receitas Próprias 11.771.382,31 59,75%

Transferências Correntes (TC) 5.783.908,11 29,36%

Transferência de Capitais (TCAP) 500.944,88 2,54%

Fundos Comunitários (FC) 1.295.604,06 6,58%

Passivos Financeiros (PF) 350.000,00 1,78%

Total de Outras Receitas 7.930.457,05 40,25%

Total da Receita 19.701.839,36 100,00%

Tabela 2. Estrutura das receitas

Da leitura da Tabela 2. conclui-se que os Impostos Diretos representam 31,18% do total das receitas, as Transferências Correntes representam a segunda maior % na receitas totais com 29,36% e a Venda de Bens e Serviços Correntes contribuem com 22,32%.



0 €

1.000.000 €

2.000.000 €

3.000.000 €

4.000.000 €

5.000.000 €

6.000.000 €

7.000.000 €

ID II TMOP RP VBSCOR ORCOR ORPRO TCOR TCAP FCOM PF

6.142.133 €

24.255 €227.443 €

926.892 €

4.397.636 €

51.990 € 1.033 €

5.783.908 €

500.945 €

1.295.604 €

350.000 €

Gráfico 2. Estrutura das Receitas

De seguida apresentamos de uma forma detalhada os valores das três rubricas com maior relevância na receita do Município. Apresentamos os valores de 2014 e os de 2013, por forma a efetuar uma análise das variações ocorridas. Sendo de salientar o seguinte:

• Os Impostos Diretos em 2014 registaram um aumento significativo de 1.041.746,51 € relativamente a 2013;

• As Transferências Correntes em 2014 sofreram uma grande diminuição, no valor de 1.293.699,74 € face a 2013;

• As Vendas de Bens e Serviços Correntes apresentam um ligeiro aumento, face a 2013, no valor de 96.090,60 €.

Un.: Euros

Impostos Diretos

Designação 2013 2014 Variação

Imposto Municipal sobre Imóveis 3.573.102,57 4.145.278,42 572.175,85

Imposto Único de Circulação 657.469,25 636.492,62 -20.976,63

Imp. Municipal Transações Onerosas Imóveis 806.906,48 1.199.526,36 392.619,88

Derrama 62.763,82 160.835,52 98.071,70

Impostos Abolidos 144,29 0,00 -144,29

Total de Impostos Diretos 5.100.386,41 6.142.132,92 1.041.746,51 Tabela 3. Impostos Diretos – Comparação 2014 vs 201 3

Un.: Euros



Transferências Correntes


Fundo de Equilibro Financeiro 2.878.847,00 3.159.923,00 281.076,00

Fundo Social Municipal 406.324,00 406.324,00 0,00

Participação Fixa no IRS 647.497,00 607.200,00 -40.297,00

DREL - Acordo Cooperação Educação Pré-Escolar 372.862,07 240.304,61 -132.557,46

DREL - Acordo Refeições escolares Ensino Básico 77.933,54 25.705,49 -52.228,05

Atividades de Enriquecimento Curricular 204.225,00 0,00 -204.225,00

Transportes Escolares 93.982,00 93.982,00 0,00

Ministério Educação - Encargos com Pessoal 1.312.164,77 1.016.048,55 -296.116,22

Manutenção e Apetrechamento das Escolas 40.000,00 40.000,00 0,00

IFAP - Fruta Escolar 0,00 10.663,56 10.663,56

DGIE - Posto da GNR Lourinhã 927.262,79 44.368,02 -882.894,77

Outras 3.497,79 315,67 -3.182,12

Estado - Participação em Projetos Co-financiados 0,00 5.770,46 5.770,46

Serviços e Fundos Autónomos (DGRF e IEFP) 24.253,03 104.721,35 80.468,32

Gabinete de Inserção Profissional 11.293,80 7.375,42 -3.918,38

Estágios Profissionais 56.322,52 0,00 -56.322,52

Funcionamento da CPCJ 21.142,54 21.205,98 63,44

Total de Transferências Correntes 7.077.607,85 5.783.908,11 -1.293.699,74

Tabela 4. Transferências Correntes – Comparação 201 4 vs 2013

Nas Transferências Correntes importa salientar dois pontos:

• Nas Atividades de Enriquecimento Curricular no presente ano de 2014 o Município já não foi responsável pelas mesmas. Razão pela qual o valor registado no ano de 2014 é 0,00 €. Em 2013 o Município recebeu para as referidas Atividades o valor de 204.225 €;

• Grande parte da obra de construção do Quartel da GNR da Lourinhã ficou concluída em 2013, no ano de 2014 foi uma parte insignificante face à totalidade da obra. Por este motivo no presente ano o valor registado nesta rubrica é de apenas 44.368,02 €, registando uma significativa diminuição no valor de 882.894,77 €.



Un.: Euros Vendas de Bens e Serviços Correntes


Inertes 1.394.109,08 1.357.989,57 -36.119,51

Energia Elétrica 145.687,87 194.087,29 48.399,42

Refeições Escolares 247.018,41 225.274,27 -21.744,14

Prolongamento horário nos J.I. 47.154,92 44.981,47 -2.173,45

Serviços Desportivos 11.122,12 17.868,66 6.746,54

Saneamento 833.468,20 881.757,13 48.288,93

Resíduos Sólidos 523.625,11 559.833,64 36.208,53

Cemitérios 22.893,83 21.164,71 -1.729,12

Mercados e Feiras 56.848,14 57.688,42 840,28

Parques de Estacionamento 11.247,35 9.731,75 -1.515,60

Parque de Campismo 348.084,96 330.030,13 -18.054,83

Tarifa Fixa da Água 465.078,89 503.879,01 38.800,12

Outros Serviços Específicos das Autarquias 91.991,58 91.452,52 -539,06

Rendas 103.003,18 101.701,84 -1.301,34

Outros 212,11 195,94 -16,17

Total de Venda de Bens e Serviços Correntes 4.301.545,75 4.397.636,35 96.090,60

Tabela 5. Vendas de Bens e Serviços Correntes – Com paração 2014 vs 2013

3.2. Análise da Receita

• Receita Orçamentada – 22.963.496,00 € • Receita Cobrada – 19.701.839,36 €

Neste ponto a análise da Receita é efetuada sem ter em conta o valor do Saldo de Gerência Anterior.

Gráfico 3. Receita orçamentada – Receita cobrada

0 €

10.000.000 €

20.000.000 €

30.000.000 €

ReceitaOrçamentada

Receitacobrada



A receita cobrada relativamente ao total da receita prevista corresponde a uma taxa de execução de 85,80 %.

Un.: Euros

Receitas Totais em 2014 20.357.506,36

Receitas Correntes 17.554.257,36

Receitas de Capital 2.147.582,00

Saldo de Gerência do ano anterior 655.667,00

Tabela 6. Receitas Cobradas

Un.: Euros

Receitas Totais 2012 2013 2014

Receitas Correntes 16.552.465,37 17.830.963,10 17.554.257,36

Receitas de Capital 3.437.220,32 3.469.833,77 2.147.582,00

Saldo de Gerência do Ano anterior 0,00 238.299,00 655.667,00

Total 19.989.685,69 21.539.095,87 20.357.506,36

Tabela 7. Evolução das Receitas – 2012 a 2014

Gráfico 3. Evolução das Receitas Correntes e de Cap ital

Comparando 2014 com 2013, observa-se uma diminuição nas Receitas de Capital que no valor de 1.322.251,77 €, as Receitas Correntes registaram também uma diminuição no valor de 276.705,74 €.

0 €2.000.000 €4.000.000 €6.000.000 €8.000.000 €

10.000.000 €12.000.000 €14.000.000 €16.000.000 €18.000.000 €20.000.000 €

Receitascorrentes

Receitas deCapital



4. Despesa

4.1. Análise da Despesa

• Total da Despesa Orçamentada – 23.619.153,00 € • Total da Despesa Executada – 19.373.485,65 €

Gráfico 4. Despesas Orçamentada – Despesas Executad a

A despesa no ano de 2014 apresenta um grau de execu ção orçamental global de 82,02%. Un.: Euros

Despesas 19.373.485,65 100%

Despesas Correntes 14.438.381,81 € 74,53%

Despesas de Capital 4.935.103,84 € 25,47%

Tabela 8. Total das despesas executadas

Un.: Euros

EVOLUÇÃO DA DESPESA

2012 2013 2014

Despesas Correntes 14.999.374,99 16.320.046,61 14.438.381,81

Despesas de Capital 5.115.780,34 4.563.381,07 4.935.103,84

Despesas Totais 20.115.155,33 20.883.427,68 19.373.485,65

Tabela 9. Evolução das Despesas – 2012 a 2014

0 €

10.000.000 €

20.000.000 €

30.000.000 €

Despesaorçamentada

Despesaexecutada



Gráfico 3. Evolução das Despesas Correntes e de Cap ital

4.2. Estrutura da Despesa

As despesas do município encontram-se estruturadas da seguinte forma: Un.: Euros

Despesas Valor %

Pessoal 5.794.903,78 € 29,91%

Aquisição de Bens e Serviços 6.416.295,07 € 33,12%

Juros e Outros Encargos 266.092,34 € 1,37%

Transferências Correntes 1.451.183,98 € 7,49%

Subsídios 46.143,00 € 0,24%

Outras Despesas Correntes 463.763,64 € 2,39%

Total Despesas Correntes 14.438.381,81 € 74,53%

Locação Financeira 41.711,52 € 0,22%

Investimentos 2.708.027,66 € 13,98%

Transferências de Capital 307.956,34 € 1,59%

Passivos Financeiros 1.877.408,32 € 9,69%

Outras Despesas de Capital - € 0,00%

Total Despesas de Capital 4.935.103,84 € 25,47%

Total da Despesa 19.373.485,65 € 100,00%

Tabela 10. Estrutura das despesas

0 €

2.000.000 €

4.000.000 €

6.000.000 €

8.000.000 €

10.000.000 €

12.000.000 €

14.000.000 €

16.000.000 €

18.000.000 €

DespesascorrentesDespesas decapital



0 €

2.000.000 €

4.000.000 €

6.000.000 €

8.000.000 €

10.000.000 €

12.000.000 €

14.000.000 €

16.000.000 €

18.000.000 €

20.000.000 €

5.794.904 €6.416.295 €

266.092 €

1.451.184 €

46.143 €463.764 €

14.438.382 €

41.712 €

2.708.028 €

307.956 €

1.877.408 €

4.935.104 €

19.373.486 €

Em 2014 o Município efetuou pagamentos no montante global de 19,37 milhões de euros com especial relevância para os pagamentos com aquisição de bens e serviços, despesas com pessoal e os investimentos.

Gráfico 4. Estrutura das Despesas



5. Aplicação dos Recursos Financeiros 5.1. Serviço da Dívida O serviço da dívida compreende o montante suportado com os juros (encargos financeiros) e as amortizações (passivos financeiros) de empréstimos de médio e longo prazo.

Un.: Euros

Evolução Serviço da Dívida

Anos

2012 2013 2014

Valor % Valor % Valor %

Encargos Financeiros 361.150,77 30,49% 190.604,14 14,81% 230.817,30 13,13%

Passivos Financeiros 823.156,78 69,51% 1.096.072,88 85,19% 1.527.408,32 86,87%

Total 1.184.307,55 100,00% 1.286.677,02 100,00% 1.758.225,62 100,00%

Tabela 11. Serviço da Dívida

Gráfico 5. Serviço da Dívida

O montante total suportado com o serviço da dívida foi superior ao do ano anterior, no montante de 471.548,60€. Este valor ficou a dever-se ao pagamento das amortizações e juros do PAEL e ao aumento da prestação de capital do Saneamento Financeiro conforme a adenda ao referido empréstimo.

0 €

200.000 €

400.000 €

600.000 €

800.000 €

1.000.000 €

1.200.000 €

1.400.000 €

1.600.000 €

1.800.000 €

2.000.000 €

2012 2013 2014

Encargos Financeiros

Passivos Financeiros



5.2. Evolução da Dívida

EVOLUÇÃO DA DÍVIDA C/EMPRÉSTIMOS

Entidades Financeiras

2012 2013 2014

CGD 1.098.650,03 952.873,09 806.907,30

CGD 1.333.191,09 1.136.125,49 952.040,27

BTA 401.737,26 356.332,77 310.551,75

BTA 798.367,61 707.125,81 608.280,11

BTA 705.331,48 632.989,80 560.648,12

BPI 357.163,25 327.810,29 298.339,85

BPI 411.911,69 380.389,10 348.819,29

BTA 84.731,39 78.368,98 71.997,49

BES 543.397,52 503.877,70 464.357,88

BES 120.510,36 111.902,48 103.294,60

BPI 835.374,92 781.568,20 727.823,76

CGD i) 11.310.000,00 10.980.000,00 10.280.000,00

BPI 542.057,29 535.116,57 507.159,56

BPI 247.986,90 244.811,58 232.021,47

BPI 17.451,39 17.229,40 16.334,81

PAEL 0,00 937.757,74 868.294,22

TOTAL 18.807.862,18 18.684.279,00 17.156.870,48

Tabela 12. Evolução da Dívida - Empréstimos

i) Este valor corresponde ao empréstimo do Saneamento Financeiro, que no ano de 2014 teve uma amortização de capital de 700.000 €.



Gráfico 6. Evolução da Dívida - Empréstimos

A Dívida do Município a instituições bancárias, regista em 2014 uma diminuição significativa de 1,527,409 €, relativamente ao ano anterior que representa um decréscimo de 8,9%.

18.807.862 €

18.684.279 €

17.156.870 €

16.000.000 €

16.500.000 €

17.000.000 €

17.500.000 €

18.000.000 €

18.500.000 €

19.000.000 €

2012 2013 2014



5.3. Investimento Municipal O investimento apurado a partir do mapa da execução do PPI, não reflete a totalidade do investimento do Município, dado que só inclui as verbas pagas e não o valor realizado. Este último encontra-se traduzido no balancete do PPI, que se junta em anexo I. Un.: Euros

Despesas de Capital

Anos

2012 2013 2014


Terrenos 77.536,00 1,52% 0,00 0,00% 404.432,51 8,20%

Habitações 9.223,89 0,18% 1.185,89 0,03% 39.804,45 0,81%

Edifícios 1.140.965,76 22,31% 120.663,66 2,64% 1.387.436,86 28,11%

Construções Diversas 1.408.068,58 27,53% 1.871.858,00 41,02% 564.128,17 11,43%

Melhoramentos Fundiários 738,00 0,01% 0,00 0,00% 0,00 0,00%

Material de Transporte 46.937,80 0,92% 54.615,88 1,20% 74.938,00 1,52%

Equipamento de Informática 32.501,52 0,64% 68.763,50 1,51% 22.359,08 0,45%

Sofware Informático 9.175,19 0,18% 31.936,27 0,70% 72.987,49 1,48%

Equipamento Administrativo 100.504,37 1,96% 2.940,93 0,06% 0,00 0,00%

Equipamento básico 109.094,85 2,13% 221.360,64 4,85% 99.278,73 2,01%

Locação Financeira 94.720,73 1,85% 41.531,99 0,91% 41.711,52 0,85%

Ferramentas e Utensílios 0,00 0,00% 2.464,38 0,05% 258,30 0,01%

Outros Investimentos 181.997,14 3,56% 119.827,84 2,63% 42.404,07 0,86%

Passivos Financeiros 1.713.156,78 33,49% 1.296.072,88 28,40% 1.877.408,32 38,04%

Outras Despesas de Capital 0,00 0,00% 175.561,46 3,85% 0,00 0,00%

Transferências de Capital 190.459,73 3,72% 554.597,75 12,15% 307.956,34 6,24%

TOTAL 5.115.080,34 100,00% 4.563.381,07 100,00% 4.935.103,84 100,00%

Tabela 13. Investimento Municipal



De acordo com a tabela do investimento municipal, 38,04 % representam as despesas pagas referentes a Passivos Financeiros que englobam as amortizações de empréstimos de curto prazo e de médio e longo prazo. Os investimentos efetuados em Edifícios totalizam 28,11% das Despesas de Capital, este investimento deve-se quase na totalidade à construção da Escola Drº João das Regras em Miragaia. O Município durante o ano de 2014 adquiriu os terrenos necessários para a construção da referida Escola, investindo um valor total de 404.432,51 €

Gráfico 7. Investimento Municipal

5.4. Investimento e Fontes de Financiamento Com base nos princípios de boa gestão, de acordo com os quais é salutar a orientação e poupança correntes para o financiamento de despesas de capital, procede-se de seguida ao estudo dessa relação. Entendem-se pois como principais fontes de financiamento o produto de: venda de bens de investimento; componente de capital dos fundos atribuídos ao município no âmbito da participação nos impostos do estado; fundos comunitários; recurso ao crédito; outras transferências de capital e outras receitas de capital.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2012 2013 2014

Equipamento Administrativo

Transferências de Capital

Outras Despesas de Capital

Passivos Financeiros

Outros Investimentos

Habitações

Ferramentas e Utensílios

Locação Financeira

Equipamento básico

Sofware Informático

Equipamento de Informática

Material de Transporte

Melhoramentos Fundiários

Construções Diversas

Edifícios

Terrenos



Un.: Euros

Financiamento/Investimento Valor %

Venda de Bens de Investimento 0,00 0,00%

Estado 500.944,88 10,15%

Passivos Financeiros 350.000,00 7,09%

Fundos Comunitários 1.295.604,06 26,25%

Poupança corrente 2.788.554,90 56,50%

Investimento Total 4.935.103,84 100,00%

Tabela 14. Investimento Municipal e Fontes de Finan ciamento

Em 2014 o Município obteve uma poupança corrente suficiente para suportar os investimentos municipais de 2.788.554,90 €, ou seja utilizou receitas correntes para financiar despesas de capital. 5.5. Capacidade de endividamento De acordo com o artigo 52.º da Lei do Orçamento de Estado para 2014, (Lei n.º 73/2013 de 31 de dezembro), o limite da dívida total para 2014 corresponde a 1,5 da média da receita corrente cobrada líquida dos últimos três anos o que perfaz o montante de 25.103.612,50€.

Un.: Euros

Dívida Total

Limite Total da dívida

a terceiros

Contribuição SM/AM/SEL/

Ent.Part Dívida Total

Dívida Total Excluindo

Orçamentais

Montante em

Excesso

Margem Absoluta

(1) (2) (3) (4)=(2)+(3) (5)

(6)=(5)-(1), se (5)>(1)

(7)=(1)-(5), se (5)<(1)

Valores em 01/01/2014

21.279.432,37 204.176,66 21.483.609,03 21.237.157,00 3.866.455,50

25.103.612,50 Valores em 31/12/2014

18.878.281,48 114.152,04 18.992.433,52 18.715.344,36 6.388.268,14

Tabela 15. Capacidade de Endividamento



6. Análise das Receitas e das Despesas – Rácios

Seguidamente apresentam-se alguns rácios comparativos na ótica da classificação orçamental.

RÁCIOS DE ESTRUTURA DA RECEITA (%) Rácios 2012 2013 2014

Receitas próprias/Receita total 53% 51% 60%

Imp.diretos/Receita total 22% 24% 31%

FEF+FSM+IRS/Receita total 27% 22% 24%

Venda de bens e serviços e de bens de Investimentos/Receita total 22% 20% 22%

Imp.diretos/Receita corrente 27% 29% 35%

Venda de bens e serviços/Receita corrente 27% 24% 25%

Receita correntes/Receita total 83% 84% 89%

Receita de capital/Receita total 17% 16% 11%

Tabela 16. Rácios de Estrutura da Receita (%)

NOTAS EXPLICATIVAS

• O peso das receitas próprias no total das receitas municipais sofreu um

aumento relativamente ao ano anterior de 9%, este aumento ficou a dever-se ao aumento dos impostos diretos.

• O peso dos impostos diretos nas receitas do município aumentou em relação ao ano anterior devido ao aumento de cobrança do IMI, IMT e Derrama.

• O peso das transferências do orçamento de estado no total das receitas cobradas sofreu um ligeiro aumento em relação ao ano anterior face à diminuição das receitas totais cobradas pelo Município em relação ao ano anterior.

• Do valor global das receitas arrecadadas pelo Município no corrente ano, 89% são receitas correntes e 11% são receitas de capital. Comparativamente com o ano anterior observa-se um aumento das receitas correntes de 5% e a mesma percentagem de diminuição nas receitas de capital. Esta situação deve-se à contração do PAEL em 2013 (receita de capital) e à diminuição da percentagem da transferência do FEF de capital e aumento dessa transferência em correntes.

RÁCIOS DA ESTRUTURA DA DESPESA (%) Rácios 2012 2013 2014

Pessoal /Despesas correntes 36% 35% 40%

Aquis.bens e serviços/Desp.correntes 51% 46% 44%

Investimentos/Despesas de capital 63% 56% 56%

Passivos financ/.Despesas de capital 33% 28% 38%

Despesas correntes/Despesas totais 75% 78% 75%

Despesas de capital/Despesas totais 25% 22% 25%

Tabela 17. Rácios de Estrutura da Despesa (%)



NOTAS EXPLICATIVAS

• O peso das despesas com pessoal nas despesas correntes comparativamente aos anos anteriores, teve um aumento que se deve a uma única razão: o aumento dos encargos da entidade para a segurança social e caixa geral de aposentações.

• Os passivos financeiros aumentaram 10% em relação ao total das despesas de capital em comparação com o verificado ano anterior devido ao aumento das amortizações de capital dos empréstimos de acordo com os planos de reembolso contratualizados.

7. Execução das Grandes Opções do Plano

Na execução das Grandes Opções do Plano anexas a este relatório, pode verificar-se a execução financeira real de cada projeto à data de 31 de dezembro de 2014, referindo aqui apenas os valores programados e executados (pagos) em cada um dos diversos setores estruturais.

EXECUÇÃO DAS GRANDES OPÇÕES DO PLANO

Previsto Executado %

Administração Geral 320.759,00 241.358,32 75,25%

Proteção civil e luta contra incêndios 302.379,00 234.312,92 77,49%

Educação 4.454.603,00 2.875.858,36 64,56%

Saúde 7.200,00 3.499,45 48,60%

Segurança social 24.000,00 24.000,00 100,00%

Acão Social 15.767,00 4.206,75 26,68%

Habitação 48.500,00 40.012,44 82,50%

Ordenamento do território 436.895,00 260.302,39 59,58%

Saneamento 1.484.058,00 1.182.300,26 79,67%

Abastecimento de água 62.000,00 24.093,89 38,86%

Resíduos sólidos 289.700,00 224.373,78 77,45%

Proteção meio ambiente e conservação da natureza 2.000,00 0,00 0,00%

Cultura 237.162,00 196.071,12 82,67%

Desporto Recreio e Lazer 293.720,00 240.496,55 81,88%

Indústria e energia 164.231,00 0,00 0,00%

Transportes rodoviários 205.419,00 137.481,54 66,93%

Comércio e Turismo 4.000,00 3.115,00 77,88%

Mercados e feiras 26.500,00 3.931,70 14,84%

Turismo 18.773,00 9.052,38 48,22%

Equipamento básico 167.800,00 62.310,04 37,13%

Equipamento de transporte 100.000,00 74.938,00 74,94%

Total 8.665.466,00 5.841.714,89 67,41%

Tabela 18. Execução das Grandes Opções do Plano



Como é dado constatar no quadro apresentado, o grau de execução é de 67,41% sendo de realçar que na educação o valor executado foi muito inferior ao previsto porque os primeiros autos de medição da construção da escola EB 2/3 de Miragaia foram inferiores ao planeado.

8. Análise da Situação Económica e Financeira Na elaboração deste ponto foi feita uma análise comparativa dos últimos três anos, com especial incidência nas dívidas de curto, médio e longo prazo de terceiros e a terceiros, conforme sugerido pelo ponto 13 c) do POCAL. 8.1. Análise do Balanço Ativo Em 2014 o Ativo Líquido Municipal era de 130.350.677,94€ que corresponde a uma diminuição de 11.343.402,95 em relação ao ano anterior.

Gráfico 8. Ativo Líquido

Este valor deve-se à diminuição do Ativo Imobilizado, em consequência da diminuição do investimento em bens de domínio público (conforme referido no relatório do Inventário) e à diminuição da dívida de terceiros classificada em outros devedores.

Un.: Euros

120.000.000 €

130.000.000 €

140.000.000 €

150.000.000 €

2012 2013 2014

148.629.306 €

141.694.081 €

130.350.678 €



Ativo Líquido

Anos

2012 2013 2014


Bens Domínio Público 71.168.891,17 47,88% 65.811.167,28 46,45% 59.423.759,46 45,59%

Imobilizações Incorpóreas 1.005.620,92 0,68% 994.506,78 0,70% 952.511,18 0,73%

Imobilizações Corpóreas 65.782.118,72 44,26% 64.566.944,64 45,57% 65.341.871,33 50,13%

Investimentos Financeiros 1.220.580,50 0,82% 1.220.580,50 0,86% 1.220.580,50 0,94%

Existências 120.588,90 0,08% 126.072,03 0,09% 227.203,59 0,17%

Dividas de Terceiros Curto Prazo 8.396.807,55 5,65% 7.276.870,57 5,14% 1.462.030,01 1,12%

Caixa e Bancos 458.886,14 0,31% 902.119,42 0,64% 1.259.404,71 0,97%

Acréscimos e Diferimentos 475.812,36 0,32% 795.819,67 0,56% 463.317,16 0,36%

Total 148.629.306,26 100,00% 141.694.080,89 100,00% 130.350.677,94 100,00%

Tabela 19. Ativo Líquido

A diminuição de 11.343.402,95 € no ativo liquido do Município deve-se a:

• Diminuição do investimento em bens de domínio público em 6.387.407,82€; • As dívidas de terceiros curto prazo diminuíram 5.814.840,56€ devido à

alteração do critério de lançamento das comparticipações a receber do QREN. Em 2013 o saldo desta rubrica evidenciava o valor total contratualizado por receber, em 2014 este saldo corresponde apenas aos pedidos de pagamento submetidos até 31 de dezembro de 2014 e não pagos até esta data.

Un.: Euros

Dívidas de Terceiros

Anos

2012 2013 2014


Clientes c/c 26.522,32 0,32% 22.706,46 0,31% 18.977,08 1,30%

Clientes, Contrib. e Utent. de Cobr. Duvidosa 5.688,97 0,07% 3.307,39 0,05% 1.807,10 0,12%

Estado e Outros Entes Públicos 0,00 0,00% 0,00 0,00% 1.581,35 0,11%

Outros Devedores 8.364.596,26 99,62% 7.250.856,72 99,64% 1.439.664,48 98,47%

Total 8.396.807,55 100,00% 7.276.870,57 100,00% 1.462.030,01 100,00%

Tabela 20. Dívidas de Terceiros



A diminuição de 11.343.402,95€ no ativo liquido do Município deve-se a: • Diminuição do investimento em bens de domínio público em 6.387.407,82€; • As dívidas de outros devedores diminuíram 5.814.840,56€ devido à alteração

do critério de lançamento das comparticipações a receber do QREN.

Em 2013 o saldo desta rubrica evidenciava o valor total contratualizado por receber. Em 2014 este saldo corresponde aos pedidos de pagamento submetidos até 31 de dezembro de 2014 e não pagos até esta data, que totalizam 317.063,64€, e o valor de 1.122.600,84€ referente à remuneração acionista (em divida) pelas Águas do Oeste desde 2001 até 2014, ao Município da Lourinhã. Passivo No final de 2014 o Passivo Municipal perfazia 33.526.337,54€, o que equivale a uma diminuição de 7.934.559,49 € em relação ao ano anterior.

Gráfico 9. Passivo

Un.: Eu ros

Passivo

Anos

2012 2013 2014


Dividas a Terceiros M/L Prazo 19.616.971,72 43,94% 18.684.278,80 45,06% 17.156.870,48 51,17%

Dividas a Terceiros C/ Prazo 8.783.492,05 19,67% 2.595.153,57 6,26% 1.721.411,00 5,13%

Acréscimos e Diferimentos 16.246.852,70 36,39% 20.181.464,66 48,68% 14.648.056,06 43,69%

Total 44.647.316,47 100,00% 41.460.897,03 100,00% 33.526.337,54 100,00%

Tabela 21. Passivo

Tem-se verificado uma diminuição das dívidas a terceiros no total de 2.401.150,89€ sendo que as dívidas de médio e longo prazo registaram uma diminuição de 1.527.408,32€ e as de curto prazo 873.742,57€. O montante dos Acréscimos e Diferimentos reflete os montantes de contratos de comparticipação das obras municipais que ainda não estão totalmente amortizadas.

0 €

20.000.000 €

40.000.000 €

60.000.000 €

2012 2013 2014

44.647.316 € 41.460.897 €33.526.338 €



Por imposição do POCAL os recebimentos destes contratos são classificados como Proveitos Diferidos (proveitos que devam ser reconhecidos em anos seguintes) e só são considerados proveitos do exercício após o seu encerramento e na mesma proporção das amortizações anuais.

Un.: Euros

Dividas a Terceiros

Anos

2012 2013 2014

Valor % Valor % Valor % Dividas a Instituições de Crédito de M/L Prazo 19.616.971,72 69,13% 18.684.278,80 87,80% 17.156.870,48 90,88%

Fornecedores c/c 2.875.296,98 10,13% 721.897,52 3,39% 813.445,83 4,31% Fornecedores - Fact. em Receção e Conferência 174.656,27 0,62% 541.159,35 2,54% 124.554,95 0,66% Fornecedores de Imobilizado c/c 1.556.609,14 5,49% 201.461,86 0,95% 142.197,72 0,75% Estado e Outros Entes Públicos 90.035,03 0,32% 119.562,80 0,56% 115.474,47 0,61%

Outros Credores 3.660.948,71 12,90% 692.267,98 3,25% 248.645,49 1,32% Fornecedores de Imobilizado c/ Leasing 401.304,10 1,41% 318.804,06 1,50% 277.092,54 1,47%

Total 28.375.821,95 100,00% 21.279.432,37 100,00% 18.878.281,48 100,00% Tabela 22. Dividas a Terceiros

A rúbrica de outros credores reflete a diminuição das dívidas às freguesias e a diminuição dos valores de acordos de pagamento.

Fundos Próprios Un.: Euros

Fundos Próprios

Anos

2012 2013 2014


Património 118.288.457,20 114,38% 118.730.369,41 118,45% 118.731.276,05 124,18%

Reservas 13.489.643,93 13,04% 13.489.643,93 13,46% 13.489.643,93 14,11%

Resultados Transitados -23.490.039,74 -22,71% -28.357.470,40 -28,29% -31.119.206,29 -32,55%

Resultado Liquido do Exercicio -4.867.430,66 -4,71% -3.629.359,08 -3,62% -5.486.162,92 -5,74%

Total 103.420.630,73 100,00% 100.233.183,86 100,00% 95.615.550,77 100,00% Tabela 23. Fundos Próprios



Gráfico 10. Fundos Próprios

8.2. Análise da Demonstração de Resultados por Natureza Proveitos e Ganhos Operacionais Em 2014 os Proveitos Operacionais sofreram uma diminuição de cerca de 6,95% em relação ao ano anterior.

Gráfico 11. Proveitos Operacionais

90.000.000 €

95.000.000 €

100.000.000 €

105.000.000 €

2012 2013 2014

103.420.631 €

100.233.184 €

95.615.551 €

17.315.180 €

18.128.579 €

16.868.421 €

16.000.000 €16.500.000 €17.000.000 €17.500.000 €18.000.000 €18.500.000 €

2012 2013 2014



Tabela 24. Proveitos e Ganhos Operacionais

Gráfico 12. Proveitos Operacionais

Dos Proveitos e Ganhos Operacionais destacam-se por ordem de grandeza as Transferências e Subsídios Obtidos que correspondem a cerca de 36% do total dos Proveitos Operacionais. Os Impostos e Taxas tiveram um aumento de 5%, esse aumento ficou a dever-se ao IMI, IMT e Derrama. As Vendas e Prestação de Serviços tiveram um aumento de 3%, consequência da alteração das tabelas de consumo de água, saneamento e resíduos sólidos. Os Trabalhos para a Própria Entidade são as obras por administração direta depois de apurados os custos com materiais, mão-de-obra e horas máquina, através da

Vendas e

Prestação de

Serviços

26%

Impostos e

Taxas

35%

Trabalhos

para a

Prórpria

Entidade

2%Proveitos

Suplementares

1%

Transferências

e Subsidios

Obtidos

36%

Outros

Proveitos e

Ganhos

Operacionais

0%

Proveitos e Ganhos

Operacionais

Anos

2012 2013 2014

Valor % Valor % Valor % Vendas e Prestação de Serviços 4.312.592,07 24,91% 4.178.858,34 23,05% 4.305.642,51 25,52%

Impostos e Taxas 4.922.217,55 28,43% 5.707.673,61 31,48% 5.976.358,18 35,43% Trabalhos para a Própria Entidade 291.401,73 1,68% 262.395,54 1,45% 251.994,71 1,49% Proveitos Suplementares 0,00 0% 0,00 0% 147.425,84 0,87% Transferências e Subsídios Obtidos 7.726.873,36 44,62% 7.950.160,22 43,85% 6.135.010,11 36,37% Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 62.094,93 0,36% 29.491,55 0,16% 51.990,06 0,31%

Total 17.315.179,64 100,00% 18.128.579,26 100,00% 16.868.421,41 100,00%



Contabilidade de Custos que em 2014 tiveram uma diminuição de 4% relativamente ao ano anterior. Os proveitos suplementares correspondem aos valores de remuneração acionista do Município da Lourinhã nas Águas do Oeste SA, relativo ao exercício de 2014, em que a sua liquidação ocorrerá sob a forma de dividendos. A diminuição das transferências e subsídios obtidos deve-se ao encerramento da obra de construção do quartel da GNR que, por ser uma obra que não pertence ao Município o seu financiamento era contabilizado em transferências correntes. Custos Operacionais Os Custos e Perdas Operacionais suportados pelo Município da Lourinhã em 2014 totalizaram 22.957.578,80 €. Un.: Euros

Custos e Perdas Operacionais

Anos

2012 2013 2014

Valor % Valor % Valor % Custos Mercad. Vendidas e Mat. Consumidas 1.373.796,20 6,23% 1.341.853,35 6,00% 1.278.355,96 5,57% Fornecimento e Serviços Externos 6.309.401,22 28,63% 6.285.070,62 28,10% 5.099.624,89 22,21%

Custos com Pessoal 5.200.175,56 23,60% 5.982.981,36 26,75% 5.950.664,00 25,92% Transf. e S ubs. Corr. Conced. e Prest. Sociais 829.726,69 3,77% 420.621,18 1,88% 1.120.276,81 4,88% Amortizações do Exercício 8.305.242,79 37,69% 8.313.645,41 37,17% 8.274.127,91 36,04% Outros Custos e Perdas Operacionais 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00 0,00%

Provisões do Exercicio 16.262,65 0,07% 23.699,33 0,11% 1.234.529,23 5,38%

Total 22.034.605,11 100,00% 22.367.871,25 100,00% 22.957.578,80 100,00%

Tabela 25. Custos e Perdas Operacionais



Gráfico 13. Custos e Perdas Operacionais

Os Fornecimentos e Serviços Externos respeitam a todos os custos de estrutura inerentes ao funcionamento do Município. O Município conseguiu uma significativa redução nos custos com fornecimentos e serviços externos no valor de 1.185.445,73€ relativamente ao ano anterior. O aumento do valor de transferências e subsídios concedidos em 699.655,63€ reflete as transferências e subsídios atribuídos pelo Município, em 2014, às freguesias e associações do Concelho. O elevado valor das provisões diz respeito às provisões para riscos e encargos que reflete o valor das ações judiciais interpostas contra o Município e a probabilidade das perdas que daí possam advir.

Gráfico 14. Custos e Perdas Operacionais (crescimen to)

6%

22%

26%5%

36%

0%5%

Custos Mercad. Vendidas e

Mat. Consumidas

Fornecimento e Serviços

Externos

Custos com Pessoal

Transf. e Subs. Corr. Conced. e

Prest. Sociais

Amortizações do Exercicio

Outros Custos e Perdas

Operacionais

22.034.605 €

22.367.871 €

22.957.579 €

21.400.000 €21.600.000 €21.800.000 €22.000.000 €22.200.000 €22.400.000 €22.600.000 €22.800.000 €23.000.000 €23.200.000 €

2012 2013 2014



Análise dos Resultados Líquidos

Gráfico 22. Resultados Líquidos

O Resultado Líquido do Exercício do exercício de 2014 é de -5.486.182,92€, este resultado deve-se nomeadamente à contabilização das provisões para riscos e encargos, ao aumento das transferências concedidas e à diminuição das transferências recebidas pelo Município nomeadamente as transferências relativas ao contrato de execução celebrado entre o Município e o Ministério da Educação. 8.3. Análise da Demonstração de Resultados por Funções

Un.: Euros

Rubricas Anos

2012 2013 2014

Proveitos Operacionais 17.315.179,64 18.128.579,26 16.868.421,41

Custos Operacionais 22.034.605,11 22.367.871,25 22.957.578,80

Resultados Operacionais -4.719.425,47 -4.239.291,99 -6.089.157,39

Resultados Financeiros 305.741,93 635.118,33 667.569,62

Resultados Correntes -4.413.683,54 -3.604.173,66 -5.421.587,77

Resultados Extraordinários -453.747,12 -25.185,42 -64.575,15

Resultados Líquidos -4.867.430,66 -3.629.359,08 -5.486.162,92

Tabela 26.Sintese da Demonstração de Resultados

-6.000.000 €

-5.000.000 €

-4.000.000 €

-3.000.000 €

-2.000.000 €

-1.000.000 €

0 €2012 2013 2014



9. Apresentação dos Indicadores de Gestão

Indicadores Fórmula de Calculo 2014 Conteúdo

Liquidez Geral Ativo Circulante / Passivo Circulante 2,36%

Mede o grau em que os débitos a CP estão cobertos pelo ativo circulante. Quanto maior este rácio, maior a certeza de que os débitos a CP podem ser pagos nos prazos

Endividamento Dívidas a Terceiros de Curto, Médio e

Longo Prazo / Fundos Próprios e Passivo

26,57% Apura a extensão com que o Município utiliza o capital alheio no financiamento das suas atividades.

Autonomia Financeira Fundos Próprios e Passivo / Passivo Total

73,35% Quando for inferior a 50% a autonomia financeira está na dependência dos credores nessa mesma percentagem

Cobertura do Imobilizado Pelos

Capitais Permanentes

Capitais Permanentes / Imobilizado Liquido

100,38%

Mede o grau de cobertura do imobilizado pelos capitais permanentes. Deve ser, em %, superior a 100%, ou seja devem existir capitais permanentes que cubram o imobilizado líquido.

10. Factos Relevantes Verificados Após o Encerramen to do Exercício Não se verificaram factos relevantes que mereçam ser analisados após o encerramento das contas.

11. Proposta de Aplicação dos Resultados O Resultado Líquido do exercício, no valor de -5.486.162,92 € deve ser transferido para a conta de Resultados Transitados conforme indicação do ponto 2.7.3.3 do POCAL.



12. Atividades Desenvolvidas

SERVIÇO MUNICIPAL DE PROTEÇÃO CIVIL Integra o Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC) da Lourinhã, o Gabinete de Prevenção e Planeamento, o Gabinete de Trânsito Segurança Rodoviária e o Gabinete Técnico Florestal, nos quais desenvolveram-se as seguintes atividades durante o ano de 2014: Gabinete De Prevenção E Planeamento (GPP) • Monitorização e acompanhamento sistemático e permanente das condições

meteorológicas bem como gestão de situações inerentes ao risco de cheia e inundação que afetaram sobretudo os proprietários agrícolas e algumas estradas municipais e nacionais;

• Continuação do processo de planeamento inerente ao Plano Municipal de Emergência Proteção Civil, tendo-se concluído a componente da inventariação de meios e recursos e o relatório de caraterização temática dos riscos;

• Iniciação ao processo de desenvolvimento da base de dados cartográfica de apoio à decisão no âmbito das estratégias de prevenção e planeamento relacionadas com a limpeza e desassoreamento de linhas de água, a fim de minimizar o risco de cheias e inundações;

• Desenvolvimento e submissão de uma candidatura inerente à defesa sustentável de zonas de risco costeiro, bem como o acompanhamento e condução de obras aprovadas em candidatura ao abrigo do protocolo firmado com a Agência Portuguesa do Ambiente;

• Reforço da sinalização de segurança e prevenção no âmbito do projeto “Lourinhã Praias Seguras”, bem como, o apetrechamento do dispositivo com meios de prevenção e apoio ao socorro (aquisição de um task 4x4 e moto de água - equipado com kit e demais acessórios de emergência);

• Coordenação do Plano Integrado de Segurança e Salvamento Aquático denominado “Lourinhã Praias Seguras - 2014”;

• Acompanhamento e condução dos trabalhos de limpeza e desassoreamento de linhas de água no âmbito do protocolo com o Regimento de Engenharia Militar N.º1 (PAOC – Exército Português), numa extensão aproximada de 16km;

• Execução de trabalhos inerentes as MAP – Medidas de Autoproteção (inclui Projetos SCIE, Planos de Emergência, Sensibilização, Treino e Formação), bem como acompanhamento de vistorias técnicas e planeamento/realização de exercícios e simulacros;

• Acompanhamento de Estágio Curricular no domínio do Ordenamento do Território e Gestão do Risco, com particular evidência para o processamento final do levantamento de meios e recursos de suporte ao PMEPC Lourinhã;



• Realização de diversas ações de sensibilização para a população em geral, com especial relevância para a limpeza e desassoreamento de linhas de água ao nível das juntas de freguesia e proprietários agrícolas;

• Análise permanente de Situações de Risco e Implementação de Medidas de Prevenção e/ou aplicação de sinalética adequada;

• Atendimento permanente de munícipes e reuniões diversas com agentes de Proteção Civil, entidades cooperantes e Presidentes de Juntas de Freguesia;

• Emissão de Licenças, SITREP`s, acompanhamento de trabalhos e preparação de documentação técnica em matéria de prevenção, segurança, trânsito e floresta;

• Articulação com Entidades e Organismos da Administração Central do Estado em matéria de Segurança, Trânsito, Proteção Civil e Florestas;

• Disponibilização de dados técnicos ao CDOS Lisboa (Pontos de Situação e atividades desenvolvidas pelo SMPC);

• Monitorização de Riscos e acompanhamento das Operações de Proteção, Socorro e Reabilitação das Infraestruturas danificadas pela Situação Meteorológica adversa (Cheias e Inundações) registada no dia 22 de Setembro de 2014;

• Realização de Briefing Trimestrais de Segurança e Proteção Civil com a Guarda Nacional Republicana (Destacamento Territorial e Destacamento de Trânsito), Comando dos B.V.Lourinhã e Capitão do Porto de Peniche;

• Divulgação de comunicados à população, através dos órgãos locais de comunicação social;

• Preparação da logística em matéria de proteção e segurança nas atividades de Verão em estreita articulação com os Agentes de Proteção Civil (inclui a elaboração de Planos de Sinalização Temporária; Realização de Briefings inerente a procedimentos logísticos em matéria de trânsito, segurança e saúde pública e vistorias pedagógicas);

• Preenchimento da matriz de inventário inerente aos recursos do Município (recursos materiais, recursos humanos e infraestruturas) para o CDOS de Lisboa;

• Elaboração de relatório e preparação de elementos técnicos no âmbito do projeto ALCABRIREGA (Município da Lourinhã e Torres Vedras), bem como participação em reuniões técnicas;

• Realização de Briefings inerentes aos procedimentos logísticos em matéria de trânsito e segurança nos diversos eventos culturais, desportivos e festivos;

• Processamento articulado com os membros do Executivo Municipal ao nível do Protocolo de Cooperação entre o quadro de atuação (emergência e reabilitação) do PMEPC Lourinhã em estreita articulação com o Comando dos Bombeiros Voluntários da Lourinhã;

• Visitas de campo com Presidentes de Junta de Freguesia, no sentido de implementar medidas de prevenção e segurança, bem como de medidas de gestão florestal e ordenamento de trânsito;



• Acompanhamento sistemático das ocorrências excecionais e/ou ações de proteção civil registadas na área territorial do município da Lourinhã (ex: queda de arvores, linhas de água, deslizamento de terras).

Gabinete de Mobilidade e Trânsito (GMT)

• Reforço da sinalização de trânsito em pontos críticos e disponibilização regular de sinais de trânsito às Juntas de Freguesia;

• Gestão periódica de anomalias na sinalização luminosa e vertical;

• Elaboração de planos de sinalização temporária e demais procedimentos inerentes a segurança na via pública;

• Elaboração de pareceres técnicos para minimização de condições perigosas e regularização de sinalética nas estradas nacionais em estreita articulação com a EP;

• Inventariação de necessidades de material de proteção e sinalética de acordo com o relatório de acidentes da ANSR e exposições dos Munícipes;

• Gestão sistemática e permanente da segurança rodoviária em contexto de proximidade, através do envolvimento dos Presidentes de Junta de Freguesia;

• Desencadeamento de obras para estabilização de taludes e respetiva sinalização através de barreiras de sinalização.

Gabinete Técnico Florestal (GTF) (Intermunicipal)

• Submissão de elementos técnicos constituintes do POM ao ICNF – Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, e por conseguinte participação na Comissão Distrital da Defesa da Floresta;

• Realização de diversas reuniões da Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios da Lourinhã e Peniche;

• Elaboração de documentação diversa no âmbito das candidaturas PRODER;

• Acompanhamento da execução de trabalhos previstos na candidatura ao PRODER;

• Levantamento cadastral dos prédios rústicos onde foi feita alteração da cobertura vegetal do solo indevidamente;

• Atendimento personalizado aos munícipes, no âmbito da alteração da cobertura vegetal do solo e da realização de queimadas;

• Realização de atividades didáticas no âmbito da comemoração do “Dia Mundial do Ambiente”;

• Participação em reuniões diversas promovidas pelos Centros Distritais de Operações de Socorro no âmbito da comissão Distrital de Defesa da Floresta;

• Notificação de proprietários de prédios rústicos em situação de incumprimento da legislação em vigor, de acordo com queixas/denúncias apresentadas nos serviços da CML;



• Trabalho de campo diverso (identificação de plantações sem autorização da CML, infrações ao DL n.º 124/2006, entre outras);

• Apoio na realização de queimas e queimadas;

• Atualizar o Plano de Defesa da Floresta dos municípios da Lourinhã e Peniche;

• Promover a reunião das Comissões Municipais de Defesa da Floresta e participar em funções de ordenamento do território, nomeadamente no que diz respeito ao acompanhamento e emissão de pareceres sobre as ações de florestação e (re) florestação.

• Dinamizar o uso sustentável de produtos fitofarmacêuticos, no sentido de incentivar os nossos agricultores às boas práticas agrícolas, ao nível dos resíduos de embalagens, equipamento de proteção individual e o uso legal de produtos fitofarmacêuticos.

• Efetuar o controlo biológico da arborização urbana, bem como o desenvolvimento e adoção de medidas de proteção fitossanitária (Pragas e doenças, Ex: Praga do Escaravelho da Palmeira).

SERVIÇO VETERINÁRIO MUNICIPAL As ações elencadas abaixo foram efetuadas em 2014 e fazem parte do plano de atividades anual deste serviço que engloba: Cooperação com a associação JAVA para tratamentos e esterilização dos animais ali alojados; vacinação anti raiva aos canídeos em todas as localidades do concelho; fiscalização de todos os talhos, peixarias e cantinas escolares do Concelho de acordo com o Plano de Aprovação e Controlo de Estabelecimentos (PACE) da Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV); vistorias conjuntas com a DGAV a indústrias Tipo 3 para atribuição de número de controlo veterinário (NCV); elaboração e envio em plataforma informática própria á DGAV do resultado das fiscalizações citadas; fiscalização e distribuição de manuais de boas práticas a todos os estabelecimentos de restauração e bebidas; verificação e resolução de queixas de insalubridade apresentadas pelo munícipe e recolha e incentivo à adoção e eutanásia de canídeos errantes.

SERVIÇO DE MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA O Serviço de Modernização Administrativa (SMA) apresenta as atividades realizadas durante o ano de 2014, enquadrando-as em nove grandes projetos: Sistema de Gestão da Qualidade; Reengenharia dos Processos; Te lecomunicações; Licenciamento Zero; Atos Eleitorais; Gestão de Proc essos; Coordenação de Estágio; Projeto Aproximar; Orçamento Participativo . Em 2014 o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) fez cinco anos desde a sua implementação. Esta maturação, suportada por uma experiência de toda a equipa



gestora permitiu que fossem criadas as condições necessárias para que se concluísse o projeto de reengenharia dos processos na área da Educação, e consequentemente se solicitasse a certificação da respetiva unidade orgânica segundo a NP EN ISO 9001. Deste modo, no último trimestre de 2014, em sede de auditoria da qualidade foi confirmada a certificação da qualidade do Balcão do Munícipe, e o respetivo alargamento do âmbito do SGQ à Coordenação de Educação. A Reengenharia de Processos , é um dos projetos inseridos no Plano Estratégico da Lourinhã (PEL), e tem como objetivo a melhoria da prestação dos serviços municipais ao cidadão. No âmbito deste projeto, o SMA continuou a desenvolver as atividades de reengenharia na área da Educação. Considerando que este tipo de projetos, baseados no ciclo da melhoria contínua, nunca está terminado, o SMA encerrou a fase de implementação no início do segundo semestre de 2014, dando posteriormente espaço para que fosse solicitada à Associação Portuguesa de Certificação (APCER), o respetivo alargamento do âmbito do SGQ já implementado no município da Lourinhã. O sucesso deste projeto, foi comprovado com a atribuição do certificado de qualidade dos serviços à referida unidade orgânica no final do ano. Ao nível das Telecomunicações , o SMA geriu e coordenou todo o processo de aquisição de serviço de telecomunicações fixas e internet, para os serviços do município, jardins-de-infância, e escolas do primeiro ciclo. Deste modo, o SMA, no âmbito das suas competências orgânicas, delineou um plano de implementação de novas linhas e equipamentos com a empresa fornecedora, com o objetivo de minimizar qualquer anomalia que pudesse ocorrer com o início do ano letivo, o que acabou por não se verificar. Como consequência deste projeto, os jardins-de-infância e escolas do primeiro ciclo ficaram dotadas de equipamentos de telecomunicações mais modernos e fáceis de utilizar. No âmbito do Licenciamento Zero (LZ) , o SMA desenvolveu os procedimentos necessários junto dos serviços municipais e da Agência para a Modernização Administrativa (AMA), com o objetivo de ver a plataforma do LZ a funcionar no município da Lourinhã ainda antes do último trimestre do ano. Este objetivo foi cumprido, o que significou que o município da Lourinhã estivesse no grupo da frente das autarquias que em setembro de 2014 já reuniam as condições necessárias para aderir ao referido portal. Esta inclusão, permitiu que qualquer cidadão submeta todas as comunicações enquadradas com o Licenciamento Zero de forma desmaterializada, a partir de casa. O SMA deu ainda apoio no desenvolvimento e implementação nos serviços da nova estrutura do Sistema de Industria Responsável (SIR). No dia 25 de maio ocorreu mais um ato eleitoral , com a realização das eleições europeias. O SMA coordenou todas as tarefas associadas ao mesmo. Foram desenvolvidos procedimentos no sentido de solicitar orçamentos para a impressão dos boletins de voto, promover reuniões com os presidentes de Juntas de Freguesia, gerir o processo de substituição dos membros das mesas de voto, garantir a disponibilidade dos locais de voto e elaboração de Editais, e acompanhar o ato eleitoral no dia da



Eleição. Neste processo o SMA foi ainda o interlocutor privilegiado entre a autarquia e as entidades governamentais responsáveis pelo ato eleitoral. Como forma de colmatar falhas identificadas em anteriores atos eleitorais o SMA organizou durante o período que antecedeu ao ato eleitoral uma sessão com todos os Presidentes de Junta de Freguesia do concelho, e posteriormente uma segunda sessão para os presidentes e vice-presidentes das mesas de voto. Estas sessões tiveram o acolhimento de todos os seus participantes, e ajudaram a diminuir o número de situações anómalas registadas no dia do ato eleitoral. No que concerne à Gestão de Processos , o SMA colaborou, em parceria com outros serviços, no estudo e análise de novos enquadramentos legais, como é o caso da entrada em vigor do Decreto-lei n.º73/2014, de 13 de maio, que impõe às autarquias um conjunto de alterações ao nível dos procedimentos administrativos. No final de agosto, o SMA, através de um grupo de trabalho, apresentou um conjunto de propostas de melhoria, com o objetivo de enquadrar os serviços da autarquia com a respetiva alteração legislativa.

Em julho de 2013 foi afeto ao SMA, por um período de 12 meses, um estagiário no âmbito do programa “Impulso Jovem – Medida Passaporte Emprego”, que teve como funções apoiar e desenvolver tarefas no âmbito do projeto da Qualidade dos serviços, realizar questionários aos utentes do BM e apoio em muitos outros projetos relacionados com a Modernização Administrativa. O técnico superior afeto ao SMA foi o responsável pelo acolhimento, acompanhamento e avaliação do estagiário ao longo do seu programa de estágio, que terminou em julho de 2014 com todos os objetivos do estágio cumpridos. Durante o mês de setembro, o SMA acompanhou a apresentação sobre a implementação do Projeto Aproximar , no município da Lourinhã. Posteriormente, ficou responsável pelo desenvolvimento de todas as atividades locais associadas a este projeto, sendo o interlocutor local do município no âmbito deste projeto. Até ao final do ano acompanhou o Presidente da Câmara em reuniões intermunicipais sobre esta temática.

No seguimento do Edital do Sr. Presidente da Câmara, datado de 29 de agosto, em que o SMA fica responsável pela coordenação do projeto do Orçamento Participativo da Lourinhã (OPL) , regista-se a participação do técnico superior do SMA em diversos seminários, conferências e reuniões com outros municípios durante o período em análise, sendo de realçar o seminário sobre o estado da arte do orçamento participativo das Caldas da Rainha, e 1ª Conferência Nacional PORTUGAL PARTICIPA. Neste âmbito devem ser ainda salientados os despachos do Sr. Presidente da Câmara a nomear mais um técnico superior para a equipa de projeto do OPL, e a nomear os elementos da equipa multidisciplinar de apoio ao OPL, bem como a inclusão do Município da Lourinhã na Rede de Autarquias Participativas.



COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO Em prol de uma Educação de qualidade, a Câmara Municipal tem superado largamente as competências que a Lei lhe confere, desempenhando atualmente um papel de crescente importância no que diz respeito à promoção do sucesso educativo, envidando esforços no sentido de promover, ainda mais, a aproximação das escolas à comunidade onde se inserem, com o objetivo de que todos se sintam como agentes integrantes e participativos nos projetos/ofertas educativas. Ao nível das Infraestruturas e Equipamentos Educativos, ressalva-se o início da construção da Escola Básica dos 2º e 3º ciclos em Miragaia, considerado um equipamento de extrema importância para o concelho da Lourinhã, permitindo assim, que todos os jovens estudantes no concelho tenham condições físicas semelhantes, que proporcionem maior qualidade educativa.

O Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar tem sido uma preocupação constante desta Autarquia, neste sentido têm vindo a ser celebrados protocolos com as Juntas de Freguesia, numa tentativa de união de esforços com vista a uma educação de qualidade.

Da análise socioeconómica dos agregados familiares e do trabalho desenvolvido por este serviço no sentido de promover as Atividades de Animação e Apoio à Família para a Educação Pré-Escolar, houve a necessidade do Executivo Municipal assumir um esforço financeiro, que se traduziu numa taxa de cobertura de 49,13%, representando um aumento de 22,63% face ao ano letivo anterior.

No último trimestre foi iniciada a revisão da Carta Educativa, destacando-se a promoção de reuniões com as Direções dos dois Agrupamentos de Escolas do Concelho para a apresentação e discussão da proposta da Câmara Municipal da Lourinhã sobre o reordenamento da rede escolar, reunião do Conselho Municipal de Educação e uma reunião alargada aos diferentes parceiros educativos nas quais a equipa técnica da empresa CISED-Consultores, contratada para implementar o processo de revisão, auscultou os diferentes interlocutores e recolheu contributos para o respetivo processo. A revisão da Carta Educativa compreende 3 fases, tendo-se dado início à primeira fase com a recolha de dados, caraterização e evolução recente do sistema educativo. Ainda assim, pese embora, o enfoque dado às ações descritas nos parágrafos anteriores, no âmbito das competências próprias e transferidas nesta área foram desenvolvidas várias ações e atividades, conforme o considerado no Plano Anual de Atividades.

REDE ESCOLAR

No ano letivo 2014/2015 a rede escolar pública do concelho é constituída por dois agrupamentos de escolas. No mapa seguinte apresenta-se a distribuição dos vinte e quatro estabelecimentos de educação e ensino, por freguesia, agrupamento e tipologia.

Mapa 1 - Estabelecimentos de educação e ensino por freguesia, agrupamento e tipologia



A oferta educativa nos estabelecimentos de educação e ensino no ano letivo 2014/2015, por número de salas, são os constantes no mapa 2.

Mapa 2 – Distribuição da oferta educativa por agrupamento e nº de salas

Nível de Ensino Agrupamento Nº de Salas

Pré-Escolar Lourinhã 10

D. Lourenço Vicente 12

1º Ciclo Lourinhã 22

D. Lourenço Vicente 33

2º e 3º Ciclo Lourinhã N.D.

D. Lourenço Vicente N.D.

Total 77

No ano letivo 2014/2015 não houve qualquer alteração da rede escolar concelhia, mantém as infraestruturas e meios humanos que permitem a inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais, nomeadamente de 2 Unidades de Apoio Especializado para a Educação a alunos com Multideficiência e Surdocegueira Congénita (UAE), uma a funcionar na EB1/JI da Lourinhã e outra na EB 2,3 Dr. Afonso Rodrigues Pereira, e 2 Unidades de Ensino Estruturado para a Educação de Alunos com Perturbações do Espectro do Autismo (UEE) a funcionar na Escola Básica de Ribamar (1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico). Nos termos do Contrato de Execução nº 195/2009, publicado na 2ª série do Diário da República nº 141, de vinte e três de julho, celebrado entre Município e o Ministério da Educação, é competência da Câmara Municipal a manutenção e o apetrechamento da

Freguesia Agrupamento Tipologia

Total JI EB1 EB1/JI EBI EB2, 3 Secundária

Lourinhã e Atalaia

Lourinhã

1

1 1 3

Miragaia e Marteleira 1 2 1

4

Moita dos Ferreiros

1

1

Reguengo Grande

1

1

S. Bartolomeu dos Galegos e Moledo

1 1 1

3

Sub-Total 2 3 5 0 1 1 12

Lourinhã e Atalaia

D. Lourenço Vicente

3 3

1

7

Ribamar

1

1

Santa Bárbara 1 1

2

Vimeiro 1 1

2

Sub-Total 2 5 3 1 1 0 12

Total 4 8 8 1 2 1 24

Fonte: Coordenação de Educação



EB 2,3 Dr. Afonso Rodrigues Pereira e EBI de Ribamar, sendo transferido para o efeito uma quantia anual no valor total de 40.000€. POPULAÇÃO ESCOLAR O seguinte mapa representa a evolução da população escolar nos últimos anos letivos. O número de crianças e alunos a frequentar os estabelecimentos de educação e ensino no concelho, encontrava-se assim distribuído:

Mapa 3 – População Escolar no Inicio de Cada Ano Letivo – Rede Pública

Nível de Escolaridade Nº de alunos no

ano letivo 2011/2012

Nº de alunos no ano letivo 2012/2013

Nº de alunos no ano letivo

2013/2014

Nº de alunos no ano letivo

2014/2015

Pré-Escolar 496 480 399 403

1º Ciclo 1.122 1.120 1.081 1.024

2º e 3º Ciclo 1.407 1.371 1.348 1.382

Total 3.025 2.971 2.828 2.809

Fonte: DRELVT

EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR De acordo com o estabelecido na Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar (Lei n.º 5/97 de 10 de fevereiro), que define a educação pré-escolar como a primeira etapa do Sistema Educativo Português, que antecede a escolaridade obrigatória e que deve ser complementar da ação educativa da família, devendo ser estabelecida, entre as mesmas, uma estreita cooperação, foi criado na rede de educação pré-escolar do concelho um serviço de apoio à família, o Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar (PEDEPE), que em função das necessidades da família e das possibilidades do meio, proporciona o fornecimento de refeições, a realização de atividades de animação antes e depois do período letivo, nas interrupções letivas e nas ausências da educadora de infância. Para fazer face a todas as despesas inerentes ao serviço de qualidade que sabemos que é prestado e tendo em conta que as verbas provenientes da Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares, são manifestamente insuficientes, a autarquia inclui no seu Orçamento e Plano de Atividades, uma dotação própria, que transfere para as Juntas de Freguesia de Moita dos Ferreiros, Reguengo Grande, Santa Bárbara, São Bartolomeu dos Galegos e Moledo e Vimeiro. As Atividades de Animação e de Apoio à Família, designada de AAAF, abrangem, no concelho da Lourinhã,12 Jardins de Infância, num total de 198 crianças inscritas, permitindo uma taxa de cobertura de 49,13%.



De acordo com o Gráfico 1 Crianças inscritas nas Atividades de Animação e de Apoio à Família da Educação Pré-escolar nos últimos 3 anos letivos, é visível um aumento de 23% no número de inscrições nas AAAF, no ano letivo 2014/2015, facto que se deve à alteração da tabela de comparticipações familiares, permitindo uma redução no valor das mensalidades. Esta medida teve em consideração a situação socioeconómica do país e as condições financeiras das famílias, com o enfoque numa política educativa que garanta uma educação de qualidade em todos os níveis de ensino. Considerou-se ainda a necessidade de apoiar, de forma diferenciada, as famílias que tenham dois ou mais educandos nas referidas atividades, permitindo uma redução de 20% sobre a mensalidade da segunda inscrição e seguintes.

Gráfico 1 – Crianças inscritas nas AAAF da Educação Pré-escolar nos últimos 3 anos letivos

No sentido de melhorar a qualidade da oferta das AAAF e, verificando-se número de inscrições suficiente no início do ano letivo, foram constituídos grupos para usufruírem das atividades lúdico-expressivas nos Jardins de Infância da Lourinhã, Ribamar e Atalaia, destinadas às crianças que o solicitaram e que frequentam as AAAF. Nos Jardins de Infância de Atalaia e Ribamar as crianças frequentam a Atividade Física e a Expressão Musical, uma vez por semana, com a duração de 30 minutos. Estas atividades permitem que as crianças promovam o seu desenvolvimento percetivo-motor, melhorando o equilíbrio, a locomoção, manipulação e perceção corporal e espacial, no âmbito da Atividade Física e desenvolver os sentidos estético-musicais e artísticos, a exploração de sons e ritmos, a sua identificação e produção no âmbito da Expressão Musical. No Jardim de Infância da Lourinhã, uma vez que em período letivo já existe um projeto de Expressão Musical para todos as crianças, foi decidido desenvolver a iniciação ao Inglês em sua substituição. O Projeto “Mala Encantada”, que constitui um convite para uma aventura singular no reino da imaginação. Nesta primeira apresentação do projeto, que obteve um acolhimento caloroso por parte dos pequenos destinatários, a palavra criatividade foi levada bem longe, através de momentos de brincadeira, inovação e aprendizagem. A mala encantada que dá o nome à iniciativa, é também o próprio objeto – uma mala decorada com motivos atrativos, que vai percorrer, ao longo do ano letivo todos os estabelecimentos de educação do concelho, constituindo o ponto de partida para o desenvolvimento das atividades lúdico-educativas.

2012/2013 2013/2014 2014/2015

Nº de crianças inscritas nos J. I.da Rede Pública 480 399 403

Nº de crianças inscritas nas AAAF 147 105 198

Taxa de cobertura 30,63% 26,32% 49,13%

0100200300400500600



As Técnicas de Animação que acompanham a atividade, mais do que organizar iniciativas, recebem das crianças sugestões de ações para serem desenvolvidas no interior ou exterior dos estabelecimentos de educação. As ideias surgem dos objetos que se encontram dentro da mala ou podem ser suscitadas pelas próprias temáticas abordadas no decurso da iniciativa. Depois de exploradas, as animadoras orientam os pequenos destinatários no sentido de as concretizar. Danças de roda, representações e jogos, são alguns exemplos.

AÇÃO SOCIAL ESCOLAR AUXÍLIO ECONÓMICO DIRETO Os auxílios económicos constituem uma modalidade de apoio socioeducativo destinados aos alunos inseridos em agregados familiares cuja situação económica determina a necessidade de comparticipações para fazer face aos encargos com refeições, manuais e material escolar. O escalão de apoio em que cada agregado familiar se integra é determinado pelo seu posicionamento nos escalões de rendimento para atribuição de abono de família. Têm direito a beneficiar dos apoios os alunos pertencentes a agregados integrados nos 1º e 2º escalões. Assim, no presente ano letivo, foram contemplados com o Escalão 1 no 1º ciclo do ensino básico 319 alunos e com o Escalão 2, 233 alunos.

Gráfico 2 – Alunos subsidiados por estabelecimento de educação e ensino

Comparativamente com o ano letivo anterior, verificou-se uma diminuição de aproximadamente 10% no escalão 1 e um acréscimo de cerca de 12% no escalão 2. REFEIÇÕES ESCOLARES Fruto do concurso público ao abrigo do Acordo Quadro promovido pela Central de Compras da Comunidade Intermunicipal do Oeste, ao qual integramos como entidade aderente, foi possível adjudicar o serviço de refeições com ementas equilibradas, capitações adequadas com a garantia da qualidade, higiene e segurança alimentar e com preços competitivos à empresa Uniself, SA - Sociedade de Restaurantes Públicos e Privados SA para confeção e fornecimento das refeições escolares nos refeitórios das Escolas Básicas da Lourinhã, Moita dos Ferreiros, Reguengo Grande, Dr. Afonso Rodrigues Pereira, Dr. João das Regras e Ribamar.

Esc. 1 Esc. 2

2012 291 260

2013 353 205

2014 319 233

050

100150200250300350400



Reconhecendo a importância fulcral desta medida, quer na promoção da igualdade de oportunidades, quer na promoção do sucesso educativo das crianças e ainda no apoio às famílias, a Autarquia candidatou-se mais uma vez ao Programa de Generalização do Fornecimento de Refeições aos Alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Este serviço é assegurado pela Autarquia em colaboração com as Juntas de Freguesia. No presente ano letivo foram abrangidas todas as escolas do 1º ciclo (18), num total de 906 alunos inscritos neste serviço, que representa 87% da população escolar deste nível de ensino. Relativamente ao Jardim de Infância, temos 348 crianças inscritas no serviço de refeições, que representa cerca de 87% da população escolar deste nível de ensino, 99 com escalão 1 e 84 com escalão 2. No que se refere ao 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico servem-se aproximadamente 600 refeições/dia.

Gráfico 3 – Alunos inscritos no serviço de refeição por estabelecimento de educação e ensino

Atendendo às competências e atribuições no que respeita à gestão dos refeitórios escolares, não só no que se refere à vertente de infraestruturas, mas especialmente no que respeita às ações e /ou medidas que visam garantir e melhorar a prestação do serviço de refeições, realizou-se uma ação de informação / sensibilização, dirigida a 60 assistentes operacionais, com o objetivo de dotar as mesmas de conhecimentos relativamente aos procedimentos e práticas a adotar no período das refeições escolares. BOLSAS DE ESTUDO PARA ALUNOS DO ENSINO SUPERIOR Ao nível de atividades que assentam no apoio a estratos sociais desfavorecidos e que carecem de regulamento próprio, destacam-se as bolsas de estudo para os alunos do ensino superior. Foram apresentadas 35 candidaturas, das quais 8 enquadraram-se no escalão I, 5 no escalão II e 3 no escalão III. 13 Apresentaram capitação superior a qualquer um destes escalões e 6 foram excluídas por não se enquadrarem nos parâmetros definidos.

Pré-Escolar 1º Ciclo Pré-Escolar 1º Ciclo Pré-Escolar 1º Ciclo

Nº de criançasinscritas/alunos

matriculados

Nº de crianças/alunosinscritos no serviço de

refeiçõesTaxa de cobertura

2012/2013 480 1120 384 946 80,00% 84,46%

2013/2014 399 1081 343 956 85,96% 88,44%

2014/2015 403 1024 347 913 86,10% 89,16%

0

200

400

600

800

1000

1200



De acordo com a deliberação de Câmara, dando cumprimento ao nº 3 do art.º 22 do referido Regulamento, foi aprovado o montante de 10.000,00€ a atribuir para as candidaturas. Nestes termos, de acordo com a ordenação crescente do rendimento familiar per capita, foram atribuídos subsídios às 8 candidaturas que se enquadraram no escalão. GESTÃO DE PROJETOS EDUCATIVOS PROJETO EDUCATIVO MUNICIPAL No dia 11 de fevereiro de 2014, foi apresentado, em reunião de Câmara, o Projeto Educativo Municipal para o quadriénio 2014 – 2018. Trata-se de um documento estratégico focado na melhoria do processo de ensino / aprendizagem no concelho, que envolve parcerias com diversos agentes educativos. Constitui-se como ferramenta de construção de um território educador, promovendo a rentabilização de recursos e a promoção de experiências enriquecedoras para alunos, professores, pais e encarregados de educação e técnicos. A sua implementação é objeto de uma monitorização permanente pelas parcerias já assumidas, nomeadamente com o Agrupamento de Escolas da Lourinhã, Agrupamento de Escolas e jardins de Infância D. Lourenço Vicente, a ADAPECIL – Associação de Amor para a Educação dos Cidadãos Inadaptados da Lourinhã, o Centro de Saúde da Lourinhã, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens da Lourinhã, a Guarda Nacional Republicana, a Segurança Social, representante das Instituições Particulares de Solidariedade Social na área da infância, representante do Conselho Municipal da Educação e representante das Juntas de Freguesia. A Saúde é o grande tema agregador, tendo sido escolhido pelos parceiros como uma área a desenvolver nas suas dimensões física, mental / intelectual, emocional, social e ambiental. Nesse sentido, o PEM pretende dar continuidade a iniciativas já desenvolvidas no âmbito do tema, que têm vindo a marcar a atuação municipal no campo da educação, como os projetos Escola Saudável, Fruta Escolar e Pensar Segurança, Rastreios Visuais e Auditivos, Colónias de Férias, Educação e Formação de Adultos entre outras atividades lúdicas, culturais e de formação. A candidatura ao Projeto +Contigo em setembro de 2014, cujo objetivo geral, é a saúde mental e bem-estar em jovens do 3º ciclo e secundário, prevenindo comportamentos da esfera suicidária. Foi dada formação aos profissionais do Centro de Saúde, no sentido de os preparar para a dinamização local do projeto onde foram abordados assuntos relacionados com a adolescência, a depressão, os mitos sobre o suicídio, sinais de alarme, fatores protetores, fatores de risco, noção de crise e gestão de casos em ambiente escolar. Em outubro foram realizadas as ações de sensibilização para as assistentes operacionais, professores e encarregados de educação, visando sobretudo os mitos sobre os comportamentos suicidários, fatores de proteção e de risco, sinais de alarme e o que fazer em situação de crise, nomeadamente como procurar ajuda.



Os casos identificados no decorrer da intervenção ou sinalizados pelas equipas locais são, em articulação com a equipa coordenadora, encaminhadas para o médico de família do centro de saúde, e quando identificados casos mais graves serão encaminhados para a consulta da especialidade, sempre em cooperação com o aluno e a sua família. O Projeto +Contigo caracteriza-se por ter uma intervenção em rede incluindo os profissionais de saúde, os encarregados de educação, os professores, os assistentes operacionais e os alunos, centrando-se na promoção de saúde mental e prevenção de comportamentos suicidários em meio escolar e a promoção de hábitos de vida saudáveis. RASTREIO VISUAL E AUDITIVO Assente no pressuposto que a audição e a visão são, em princípio, os sentidos mais importantes e que uma boa visão e audição na infância influenciam todos os processos intelectuais e de aprendizagem, considerou-se de extrema importância continuar a garantir, através dos rastreios, a promoção e proteção da saúde, o bem-estar e ainda o sucesso educativo. Assim, participaram no rastreio 277 crianças que frequentavam o último ano da educação pré-escolar, de todos os estabelecimentos de educação da rede pública e privada do concelho. O projeto foi avaliado pelos encarregados de educação e educadores, através de um questionário de avaliação. Os encarregados de educação que responderam ao questionário (35%) encararam os rastreios como sendo de grande utilidade. A maioria considerou-os muito uteis e úteis e apenas 2% responderam não ter opinião sobre a utilidade deste tipo de iniciativa. Apesar de se considerar uma amostra pouco representativa, o projeto, correspondeu às expetativas daqueles que nele participaram e todos, com exceção de 1, consideraram pertinente a continuidade do projeto no concelho. A LAGARTINHA MUITO COMILONA O projeto “A Lagartinha Muito Comilona” desenvolve a vertente da alimentação saudável e da higiene oral. O público-alvo são crianças com idades compreendidas entre um e os seis anos de idade, pois a compreensão precoce de uma boa alimentação, dos benefícios de um equilíbrio e da sua diversidade, bem como a necessidade de uma boa higiene oral foram as necessidades sentidas no terreno pelas técnicas e pelas colaboradoras deste projeto. O desenvolvimento deste projeto pretende, para além da exploração da saúde no seu âmbito técnico, desenvolver e estimular o interesse, a curiosidade e a criatividade da criança. A ação de sensibilização para pais e encarregados de educação de crianças com idades compreendidas entre os 0 e os 6 anos de idade, “SABER COMER; SABER CRESCER” deu início ao projeto “A Lagartinha Muito Comilona”, em desenvolvimento



nas creches e jardim-de-infância do concelho e visou a promoção da alimentação saudável, bem como os benefícios do seu equilíbrio e diversidade. Tenciona-se, ainda, recolher informação para o desenvolvimento de estratégias de intervenção com o intuito de unir família, educadores e animadores. O projeto irá desenvolver-se com a deslocação das animadoras socioculturais aos jardim-de-infância onde fazem uma abordagem temática e a leitura da história. A Construção de um livro com o começo da história e da recriação da personagem principal, bem como o início da Lagartinha, entregue em cada sala, são o mote para a interação entre a escola e os encarregados de educação que, em casa, vão dar continuidade ao enredo e fazer a ilustração da história e fazer crescer a Lagartinha. CONCURSOS DE NATAL Inserido nas atividades desenvolvidas no âmbito do Projeto Educativo Municipal os Concursos, “ O Meu Presépio” e “A Árvore de Natal” pretenderam chamar a atenção para o tema da saúde ambiental, bem como promover a criatividade e a manifestação artística. Tem como propósito a elaboração das peças com o aproveitamento de materiais reutilizáveis, dando-lhes outro fim que não o lixo e evitando a sua eliminação. PROJETO DE VOLUNTARIADO “ PARTILHA DE SABERES”

Com o objetivo de prestar apoio a atividades complementares de ação educativa em estabelecimentos de educação e ensino, quer ao nível do apoio no serviço de refeições, quer nos intervalos das atividades letivas ou complemento curricular, este projeto abrangeu 5 voluntários, repartidos pelas Escolas Básicas de 1º Ciclo de Lourinhã, Marquiteira, Ribamar e E.B. 2,3 Dr. Afonso Rodrigues Pereira e EB1 Atalaia.

PROJETO ESCOLA SAUDÁVEL Este Projeto tem como objetivo a dinamização de ações direcionadas a toda a comunidade escolar, para, em conjunto, refletir sobre problemáticas em contexto escolar. No dia 5 de abril de 2014 teve lugar o Encontro” Uma adolescência para Resolver, Uma vida para Viver! Esta iniciativa teve como base o Projeto +Contigo, o qual pretende promover a saúde mental e prevenção de comportamentos suicidários em meio escolar. A importância deste encontro é, por isso, determinante, num perspetiva de sensibilizar a comunidade educativa para a intervenção e prevenção destes comportamentos mais extremados, intensificados numa altura de grave crise económica e social de muitas famílias portuguesas.



PROJETO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS “ VIVER A APRENDER”

Desenvolver competências na área da formação e educação para adultos é um dos principais objetivos do Projeto “Viver a Aprender”. Neste âmbito, no ano letivo de 2014/2015 teve início os cursos Sócio – Educativos de Artes Decorativas: Cerâmica / Azulejaria, Iniciação à Costura, Oficina dos Tecidos e Yoga, que são dinamizados, semanalmente e ainda o curso de Doçaria / Cake Design com periodicidade quinzenal. As iniciativas decorrem no 1º andar do Edifício do Mercado Municipal, no edifício sede da União de Freguesias de São Bartolomeu dos Galegos e Moledo e da Moita dos Ferreiros e também no Pavilhão da Casa dos Povo. O projeto conta com a participação total de 104 formandos.

COLÓNIA DE FÉRIAS AGARRA O VERÃO

Com o objetivo de proporcionar às crianças uma ocupação diferente em época de férias, a Coordenação de Educação, organizou, a colónia de férias para crianças, com a duração de duas semanas – de 14 a 18 e de 21 a 25 de Julho, no total participaram 48 crianças, com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos. O programa incluiu idas à praia e à piscina, minigolfe, aulas de surf, visitas temáticas, e ainda idas ao parque Aquático de Santarém, bem como iniciativas promotoras da utilização de recursos educativos concelhios. COLÓNIAS DE FÉRIAS SOCIAIS

Esta atividade teve como objetivo proporcionar às crianças mais desfavorecidas do concelho, com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos de idade, beneficiárias de apoios no âmbito de Ação Social, momentos de lazer e diversão com atividades programadas através da utilização de recursos preferencialmente concelhios. Participaram 2 grupos, num total de 43 crianças, distribuídas nas semanas de 30 de junho a 4 de julho e de 14 a 18 de julho. OUTRAS ATIVIDADES EXPOSIÇÃO DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA Organização da Exposição de Educação Financeira, destinada a jovens dos 7 aos 17 anos e público em geral, que decorreu entre 11 e 13 de março de 2014, na sala de exposições do Centro Cultural Dr. Afonso Rodrigues Pereira e promovida pela Universidade de Aveiro, em parceria com a Caixa Geral de Depósitos com participação de 19 turmas do Ensino Básico, 2 turmas do Secundário e um Grupo de Utentes da ADAPECIL num total de 420 participantes. AÇÃO “E MPREENDEDORISMO NAS ESCOLAS ” Acompanhamento da ação “Empreendedorismo nas Escolas” promovida pela Oeste CIM (Comunidade Intermunicipal do Oeste) com o apoio técnico da AIRO (Associação



Empresarial da região Oeste) que visou a promoção do empreendedorismo nas escolas e que contou com a participação da Escola Secundária Dr. João Manuel da Costa Delgado, representada pela aluna Luciana Rocha Dionísio, do 12º ano do Curso Profissional de Técnico de Turismo, que elaborou e apresentou o projeto “Centro de Acolhimento da Aguardente D.O.C. da Lourinhã”. ANIMAÇÕES DE NATAL No mês de dezembro foram desenvolvidas várias atividades no âmbito das animações de natal na “Casa do Pai Natal” que decorreram na galeria Municipal Dr. Afonso Rodrigues Pereira. Foram realizados nove ateliês dos quais seis diferentes com um público-alvo de crianças com idades compreendidas entre os 12 meses a 12 anos de idade. Estima-se que tenham passado por estas iniciativas uma média de 1022 crianças. Realizaram-se várias visitas matinais à “Casa do Pai Natal” por parte do jardim-de-infância da Lourinhã, O Petiz e Santa Casa da Misericórdia, onde as crianças contactaram com o pai natal e lhe escreveram uma carta. PESSOAL NÃO DOCENTE Em 31 dezembro 2014 encontravam-se ao serviço da Câmara Municipal da Lourinhã 151 colaboradores afetos à atividade educativa, 105 dos quais pertenciam ao mapa de pessoal, 24 estavam abrangidos pelo Contrato de Inserção Emprego do Instituto do Emprego e Formação Profissional e 37 exerciam funções ao abrigo do Protocolo para implementação da componente de apoio à família no pré-escolar e apoio à família no 1º ciclo (refeições escolares) celebrado com a Associação Juvenil Tá-A-Mexer. Relativamente aos dois anos letivos anteriores, verifica-se o decréscimo na afetação de trabalhadores justificado pelas rescisões dos contratos existentes para o pessoal não docente contratado para apoio às AEC’s e pela aposentação de trabalhadores. Sabendo que a regra instituída pelo Ministério da Educação para o apuramento de rácio de pessoal não docente não se encontra adaptada às caraterísticas das novas construções escolares, traduzindo-se na insuficiência de pessoal não docente nalguns estabelecimentos de educação e ensino, e de forma a manter a qualidade do processo de ensino/aprendizagem no concelho, a Câmara Municipal tem assumido a colocação de 13 assistentes operacionais em escolas do 1º ciclo com menos de 48 alunos. Para o ano letivo 2014/2015 a Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares reconheceu o direito à colocação de uma assistente operacional em cada um dos seguintes Jardins de Infância: JI do Reguengo Grande, JI da Moita dos Ferreiros e JI do Seixal para apoio as crianças com necessidades educativas especiais do pré-escolar.



TRANSPORTES ESCOLARES

No âmbito dos transportes escolares, foram atribuídos no ano letivo 2014/2015, 604 passes escolares aos alunos residentes no concelho da Lourinhã, no entanto, apenas aqueles que residem a mais de 3 ou 4 Km do estabelecimento de ensino que frequentam, respetivamente sem ou com refeitório, fazendo assim cumprir o exposto no Dec. Lei 299/84, de 5 de setembro.

Ainda assim, para os alunos residentes em localidades abrangidas pelo código de tarifário 01, foi atribuído passe escolar àqueles que, estando inseridos em famílias com graves carências económicas, não têm possibilidade de assumir os encargos com o transporte escolar. Estas situações são devidamente comprovadas e fundamentadas por respetiva documentação solicitada, sendo cada situação avaliada casuisticamente.

Usufruíram ainda de comparticipação do passe escolar, até completar o 3º ciclo, os alunos que frequentaram cursos de formação em estabelecimentos de ensino fora do concelho, por falta de oferta formativa nos estabelecimentos de ensino do concelho da Lourinhã.

Decorrente da suspensão de escolas do 1º Ciclo, a Câmara Municipal da Lourinhã, continuou a assumir o pagamento de passe escolar aos alunos que frequentam as escolas de acolhimento, assim como o transporte de alguns alunos em viaturas municipais, estando afetos a este serviço, o autocarro de 27 passageiros e uma viatura ligeira de 9 passageiros.

No decorrer do mês de julho, o autocarro de 27 lugares terá ainda assegurado o transporte do serviço prestado por esta autarquia no âmbito das colónias de férias, num total de 1647 Km percorridos e cerca de 486 crianças transportadas, perfazendo no ano de 2014 um total de 8931 Km ao serviço dos transportes escolares.

Assim, no ano letivo 2014/2015, beneficiam diariamente de transporte escolar, um total de 658 alunos, nos quais se incluem os alunos transportados pelas empresas de transporte público, Rodoviária do Tejo e Barraqueiro S.A. e pelas viaturas Municipais, distribuídos conforme se indica no quadro abaixo:

Quadro 4 - Número de alunos transportados por transportadora e estabelecimento de educação e ensino Ano Letivo 2014/2015

Transporte Municipal Barraqueiro Rodoviária do Tejo

EB1 Casal Novo 9 EB1 Atalaia 11 EB 1 Moita dos Ferreiros 21

EB Lourinhã 5 EB1 Marquiteira 27 EB1 Reguengo Grande 15

EB Seixal 12 EB1 Miragaia 23 EB1 Zambujeira 12

EB1 Sobral 4 EBI Ribamar 118 EB 2,3 Dr. Afonso Rodrigues Pereira 261

Restaurante "O Braga" 22 EB1 Vimeiro 10 EB 2,3 Dr. João das Regras 56

EB 2,3 Dr. Afonso Rodrigues Pereira

25 EB 2,3 D. Luís de Ataíde 3

EB 2,3 Dr. João das Regras 16

Escola Profissional de Penafirme 6

TOTAL 54 TOTAL 236 TOTAL 368



Dos dados recolhidos, pode-se constatar que a Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Dr. Afonso Rodrigues Pereira continua a ser a que acolhe o maior número de alunos utilizadores de transporte escolar, por abranger os alunos residentes nas freguesias mais distantes da sede do concelho, verificando-se ainda, que o código de tarifário 02, atribuído às localidades situadas entre 4 a 8 km da escola sede, é onde se verifica o maior número de alunos portadores de passe escolar.

Gráfico 5 – Nº de alunos por código de tarifário e transportadora

Confrontando os três anos letivos, verifica-se um ligeiro decréscimo do número de alunos que usufruíram de transporte escolar, conforme se pode constatar no gráfico seguinte:

Gráfico 6 – Evolução do número de alunos transportados, por transportadora, nos últimos três anos letivos.

CEDÊNCIAS DE VIATURAS MUNICIPAIS

A autarquia possui duas viaturas de transporte coletivo de passageiros. Estas viaturas são utilizadas no apoio aos transportes escolares, em cedências às Instituições e Associações locais, bem como entidades culturais e desportivas sem fins lucrativos, com sede na área do concelho da Lourinhã, que realizem atividades ou eventos de interesse Municipal, de natureza cultural, social, desportiva, recreativa ou outra, assim como o apoio às atividades organizadas pela própria autarquia, na promoção do desenvolvimento do Município e da sua população, No quadro seguinte apresenta-se os dados recolhidos pela Coordenação de Educação, através dos requerimentos de cedência de viaturas registados e pelos relatórios de viagem entregues pelos motoristas durante ano 2014.

01 02 03/04 05 06 07

Barraqueiro 58 105 62 9 1 1

Tejo 48 141 88 88 0 3

020406080

100120140160

Ano Letivo2012/2013

Ano Letivo 2013/2014

Ano Letivo2014/2015

Transporte Municipal 108 67 54

Rodoviária do Tejo 377 378 368

Barraqueiro Oeste 216 247 236

050

100150200250300350400



Descrição Viaturas Municipais

Total Autocarro de Autocarro de 51 passageiros 27 passageiros

Nº de serviços efetuados 174 246 420

Nº kms percorridos 21.809 17.096 38.905

Nº passageiros transportados 8.001 12.462 20.463

Consumo anual de combustível (lts) 6.403 2.512 8.915

Quadro 5 - Viaturas Municipais de Transporte de Passageiros Ano 2014

O próximo quadro reflete o número de cedências, distribuídas por entidades, ao longo do ano 2014.

Quadro 6 - Distribuição do nº de serviços, nº de passageiros e Quilómetros percorridos, por entidade Ano 2014

A entidade com maior número de utilização das viaturas é o próprio Município, devido ao grande número de atividades desenvolvidas. Segue-se os estabelecimentos de Educação e de Ensino, que ao longo do ano solicitam as viaturas no âmbito da visitas de estudo. No próximo quadro podemos analisar a utilização das viaturas durante o ano de 2014, nas atividade Municipais.

Entidades Autocarro de 51 passageiros Autocarro de 27 passageiros

Nº de serviços

Nº de passageiros

Kms percorridos

Nº de serviços

Nº de passageiros

Kms percorridos

Academia Cultural Sénior 2 102 488 - - - Associações 5 188 666 1 22 94 Bandas de Música 2 102 179 1 27 181 CML - atividades Municipais 57 2.888 4.391 206 11.457 12.236 Centro Paroquial Grupo de jovens 2 52 257 Grupos Desportivos 2 75 285 16 369 3.430

Estabelecimentos de Educação e Ensino (Visitas de Estudo e Bibliotecas Escolares) 76 3.091 8.334 17 466 732 Fundação João XXII I- Casa do Oeste 1 30 51 - - - IPSS 7 354 1.385 - - - Juntas de Freguesia 20 1.119 5.216 5 121 423 Total 174 8.001 21.252 246 12.462 17.096



Unidade Orgânica Autocarro de 51 passageiros Autocarro de 27 passageiros

Nº de serviços

Nº de passageiros

Kms percorridos

Nº de serviços

Nº de passageiros

Kms percorridos

Divisão Administrativa Geral 1 20 5 1 26 14

Assembleia Municipal - - - 3 81 135

Coordenação de Educação 20 1.144 808 181 10.926 10.861

Divisão de Intervenção Socio Cultural 34 1.660 3.473 18 356 1.122

Gabinete de Apoio à Vereação - - - 2 54 28

Coordenação Turismo e Competitividade 1 14 85 1 14 76

Divisão de Serviços Operacionais 1 50 20 - - -

Total 57 2.888 4.391 206 11.457 12.236

Quadro 7 - Distribuição do nº de serviços, nº de passageiros e quilómetros percorridos, ao serviço de atividades Municipais Ano 2014

COORDENAÇÃO DE TURISMO E COMPETITIVIDADE GABINETE DE APOIO AO EMPRESÁRIO DA LOURINHÃ MARCA “L OURINHÃ”

Finalizando um processo que envolveu várias entidades, destaca-se o lançamento da Marca “Lourinhã” em sessão pública, realizada a 14 de outubro no Salão Nobre dos Paços do Município, com a presença do Instituto Nacional da Propriedade Industrial e OesteCIM, e que contou com uma plateia composta por empresários, empreendedores, público em geral, em número superior a seis dezenas.

Esta iniciativa veio culminar o trabalho iniciado através do Plano Estratégico da Lourinhã e que se encontra agora disponível para os produtos/serviços com origem no concelho que reúnam condições para o uso deste símbolo de distinção.

De referir que o processo de comunicação do lançamento da marca foi alvo de uma ampla campanha de comunicação, o que possibilitou uma elevada visibilidade ao concelho em diversos meios de comunicação social.



APOIO AO COMÉRCIO LOCAL Foi prestado apoio logístico à iniciativa realizada no dia 1 de junho, dia Mundial da Criança, por diversos comerciantes da rua João Luis de Moura, que contactaram o GAEL para a realização de uma passagem de modelos juvenil, na rua João Luis de Moura, com o intuito de dinamizar o comércio tradicional.

Esta iniciativa surgiu enquadrada na abertura manifestada pelo Município para apoiar esta tipologia de atividades nas reuniões de preparação e avaliação das animações de Natal de 2013. ANIMAÇÃO DE NATAL Foram desenvolvidos os necessários preparativos com vista à elaboração do programa de Animação de Natal 2014, tendo sido realizadas reuniões com os comerciantes e os diversos parceiros envolvidos. Deste trabalho resultou um programa de atividades que irá de 29 de novembro de 2014 a 6 de janeiro de 2015, onde se destacam, o sorteio “Natal é no Comercio Tradicional”, a “Casa do Pai Natal”, com diversas atividades para os mais pequenos, animações de rua, ateliers, teatro, passeios a cavalo, insufláveis, exposições de presépios e árvores de Natal elaborados pelas escolas do concelho, visitas ao Museu da Lourinhã, Peddy Paper, workshops, atividades musicais e a abertura do comércio em horário noturno, entre outros. A avaliação da concretização deste programa, bastante reforçado face a 2014, incluindo abertura do comércio em horário noturno, está agendada para janeiro de 2015. AÇÕES DE SENSIBILIZAÇÃO:

• Como impulsionar as vendas Realizada no dia 2 de julho, esta sessão juntou cerca de duas dezenas de empreendedores no Salão Nobre dos Paços do Município.

Esta sessão contou ainda com a presença do Dr. André Macedo, secretário geral da OesteCIM, que apresentou o projeto Rede Oeste Empreendedor.

Por parte do Executivo, através do Vereador Fernando Oliveira, esta sessão foi também uma oportunidade para a divulgação da Startup Lourinhã.

• Comunicação de Inventario de Existências à Autoridade Tributária Com perto de uma centena de participantes, esta ação decorreu no dia 16 de dezembro, tendo como tema o esclarecimento sobre as mais recentes alterações legais / fiscais.

Importa referir que estas ações decorrem no âmbito da parceria entre o Município, a ACIRO e a ROE.



PLANO DE AÇÃO TERRITORIAL PARA A PROMOÇÃO DO EMPREENDEDORISMO 2011-2015 Foi efetuado o acompanhamento das reuniões na OesteCIM, envio e análise de documentação para o desenvolvimento do “Plano de Ação territorial para a promoção do Empreendedorismo 2011-2015”.

ROE - Rede Oeste Empreendedor Acompanhamento do Programa de Promoção - “Concurso de Empreendedorismo nas Escolas” (Rede Oeste Empreendedor), através da colaboração no desenvolvimento de projeto da estagiária da Escola Secundária Dr. João Manuel da Costa Delgado no GAEL. O projeto desenvolvido, “Centro de Acolhimento da Aguardente DOC Lourinhã”, foi apresentado na sede da OesteCim, tendo alcançado o 4º lugar entre cerca de noventa concorrentes.

Foi também realizada no dia 14 de novembro uma sessão de formação coletiva especializada – “Marketing para Empresas”, no Salão Nobre dos Paços do Município, que contou com a presença de especialistas na área e uma assistência superior a três dezenas de pessoas interessadas na temática.

Ainda no âmbito desta parceria, o GAEL colaborou na conceção do Manual de Empreendedorismo da ROE, que irá ser disponibilizado a todos os parceiros da rede. MARCA OESTE PORTUGAL O técnico do GAEL acompanhou as reuniões para o desenvolvimento da “Estratégia de marketing e da Marca Oeste Portugal”, na OesteCim, tendo posteriormente participado nos procedimentos conducentes ao levantamento dos setores de atividade e necessidades, para o lançamento da marca “Oeste Portugal” PORTUGAL AGRO O GAEL organizou a participação do Município na feira Portugal AGRO, que decorreu entre os dias 20 e 23 de novembro. A representação municipal deu a conhecer o potencial do concelho nos setores agrícola e agroalimentar, nomeadamente horticultura e no produto transformado, com especial destaque para a doçaria. Com o Alto Patrocínio do Ministério da Agricultura e do Mar e o envolvimento operacional de meia centena de entidades e organismos regionais e setoriais, este evento, que decorreu na FIL - Feira Internacional de Lisboa, contou com a presença das empresas concelhias Biofrade - Agricultura Biológica, Frutas Daniel Mendes - DM e NLS, Lda, bem como a Louricoop - Cooperativa de Apoio e Serviços do Concelho da Lourinhã, CRL.

Em paralelo, o stand municipal acolheu a promoção e degustação de vários produtos locais, pelas seguintes firmas NLS, Lda, Doces da Thelma - Licores e Doces, Adega Cooperativa da Lourinhã, Doce Lourinhã, Casa das Areias Brancas, Areias Brancas, Pão de ló de Miragaia e Lourinius.



PDR 2020 Atendendo à abertura de dois programas do PDR 2020 (3.2 e 3.3), o GAEL procedeu à divulgação destas possibilidades de financiamento através da newsletter e site do Município. Em consequência, foram realizadas diversas reuniões de esclarecimento no GAEL para auxilio no desenvolvimento dos Planos de Negócios e junção de outros documentos necessários para a instrução de candidaturas na área da agricultura e transformação de produtos agrícolas. Seguiu-se a preparação de reuniões técnicas, em colaboração com a AIRO, para enquadramento de candidaturas dos empresários locais, alguns com projetos em fase adiantada nas áreas de helicicultura, agricultura (figo da Índia) e pastelaria. VINHO COM MODERAÇÃO Através da Associação de Municípios Portugueses do Vinho o GAEL promoveu a adesão ao Programa “Vinho com Moderação”, um compromisso mensurável do sector europeu do vinho para implementar uma contribuição efetiva e específica para a redução dos malefícios relacionados com o álcool. ARVP – ASSOCIAÇÃO DAS ROTAS DOS VINHOS DE PORTUGAL Através da Associação de Municípios Portugueses do Vinho, o Município da Lourinhã tornou-se sócio fundador da ARVP – Associação das Rotas dos Vinhos de Portugal, visando a promoção do território.

Neste âmbito, perspetiva-se a possibilidade de desenvolvimento de rotas, sendo a Aguardente DOC Lourinhã uma prioridade. STARTUP LOURINHÃ Este projeto atingiu em 2014 as fases que o colocam mais perto do início de funcionamento.

Encontra-se concluída a análise das propostas de parceria de consultoria técnica para celebração de um protocolo de cooperação com a Startup Lourinhã tendo em vista a disponibilização de um conjunto de competências que irão permitir a prestação de um apoio técnico de qualidade aos projetos incubados e/ou aos empresários que solicitarem apoio no GAEL para o desenvolvimento dos seus negócios.

Também a orçamentação das aquisições de mobiliário e equipamento de controlo de acesso e videovigilância foi concluída, aguarda-se apenas a disponibilidade de fundos para proceder à aquisição e montagem. PLANO ESTRATÉGICO DA LOURINHÃ Foi elaborado o Relatório da Reunião do Conselho de Planeamento e Gestão Estratégica da Lourinhã, referente à apreciação do 4º Relatório Técnico de Monitorização do PEL (1º semestre de 2014).



Em termos de monitorização, foram apresentadas propostas de novos indicadores, bem como uma alteração na codificação da evolução semestral dos projetos (ficha de monitorização), passando esta a estar identificada por uma escala numérica de 1 a 5, em vez de cor como antes tinha. Esta escala refere-se à evolução verificada no próprio semestre. Mantem-se a coluna que traduz o eventual desvio e implicância semestral por projeto, esta sim, codificada por elemento cor. Atendendo às constantes mutações externas e internas a que um Plano Estratégico está sujeito, foram efetuadas propostas de junção, extinção, restruturação de projetos, numa tentativa de adequação à realidade atual. ATENDIMENTOS AOS PEQUENOS E MÉDIOS EMPRESÁRIOS Foi assegurado o atendimento regular aos pequenos e médios empresários que procuram apoios financeiros e técnico para desenvolvimento do seu negócio.

De salientar que durante o ano de 2014, foram efetuados trinta e seis atendimentos, o que quase duplica a totalidade agregada dos atendimentos efetuados entre 2011 e 2013. Além dos esclarecimentos sobre apoios financeiros e técnicos, foram efetuados alguns registos de marcas e, registos de SIR (Sistema Indústria Responsável). O GAEL manteve ainda a dinamização de newsletter sobre áreas temáticas de interesse relevante para a atividade económica, bem como a publicação periódica da Bolsa de Espaço Livres Comerciais. Foi intensificada a cooperação com o GIP na identificação de empreendedores e enquadramento em medidas de apoio /candidaturas ao IEFP, bem como na promoção conjunta de ações de formação vocacionadas para o tecido empresarial. FUNDOS ESTRUTURAIS No âmbito da gestão de candidaturas de que o Município é entidade promotora foram assegurados, entre outros, os procedimentos necessários para a gestão das seguintes operações:

• Centros Escolares: o E.B. do 1º Ciclo da Lourinhã (CENTRO-09-0644-FEDER-010004 - ID

1503); o E.B. de Ribamar (CENTRO-09-0644-FEDER-010005 - ID 1529); o E.B. 1 + J.I. – de Atalaia (CENTRO-09-0644-FEDER – 010006 - ID

1530). • Adaptação de Edifício à Nova Biblioteca Municipal da Lourinhã; • E.B. Dr. João das Regras, Miragaia – Lourinhã; • Ciclovia - Lourinhã / Areal Sul; • Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro;



• Defesa Sustentável das Zonas de Risco - Proteção Costeira no Município da Lourinhã;

• SAMA. Esta é uma matéria de importância estratégica para o Município e para a concretização dos seus objetivos. O seguinte quadro permitirá uma leitura simplificada destes projetos:

E.B 1 + J.I- DE ATALAIA (CENTRO-09-0644-FEDER – 010006 - ID 1530) Em janeiro foram submetidos os documentos probatórios da Revisão de Preços. No final do mesmo mês o Mais Centro comunicou o ajustamento da comparticipação comunitária aprovada, verificando-se uma diminuição geral do Investimento e Incentivo FEDER e, consequentemente, dos valores de Comparticipação. No âmbito do seu encerramento foram solicitados ao longo do ano, diversos esclarecimentos e realizadas reuniões de monitorização, no município e também na

Designação do projeto Candidatura

submetida em Valor total de investimento

% de compart.

Montante de comparticipação

Valor suportado pela CML

EB 1 + J.I. Atalaia 01-06-2009 487.475,38 € 85% 137.175,97 € 350.299,41 €

Escola Básica do 1º Ciclo da Lourinhã

01-06-2009 4.762.851,51 € 85% 3.367.284,32 € 1.395.567,19 €

Escola Básica de Ribamar

01-06-2009 4.409.862,72 € 85% 2.142.632,38 € 2.267.230,34 €

Ciclovia Lourinhã / Areal Sul

29-10-2010 1.212.538,52 € 80% 858.303,54 € 354.234,98 €

Escola Básica Dr. João das Regras,

Miragaia – Lourinhã

29-07-2011 6.565.391,02 € 85% 5.256.867,76 € 380.840,71 €

SAMA - Organização e Integração

Transversal de Serviços

administrativos e de disponibilização de

Informação

15-02-2013 241.907,15 € 85% 196.218,25 € 45.688,90 €

Dinamização do Centro de

Interpretação da Batalha do Vimeiro

06-07-2011 99.660,75 € 60% 48.615,00 € 51.045,75 €

Adaptação de edifício à Nova

Biblioteca Municipal da Lourinhã

22-04-2009 819.964,51 € 85% 634.461,79 € 185.502,72 €



OesteCIM, para fazer o ponto de situação dos documentos em falta e examinar a melhor forma de atuação, sobretudo e à semelhança do que estava a ser pedido, após a auditoria realizada ao centro escolar da Lourinhã. E. B. 1 DA LOURINHÃ (CENTRO-09-0644-FEDER-010004 - ID 1503) A informação solicitada em janeiro pelo Mais Centro foi anexada na plataforma e enviada por correio eletrónico. Foram submetidos no mesmo mês, os documentos probatórios da Revisão de Preços. Após análise e comunicação ao município dos ajustamentos efetuados pela CD (Adenda de 12/02), foi submetido o Relatório Final. Em agosto efetuou-se uma visita às instalações da escola, para verificar quais os elementos a retificar, antes de expirar o prazo das garantias. Após reuniões de monitorização no município e também na OesteCIM no final do ano, foram solicitados mais elementos aos quais os serviços do Município deram resposta. E. B. DE RIBAMAR (CENTRO-09-0644-FEDER-010005 - ID 1529) A informação solicitada em janeiro pelo Mais Centro foi anexada na plataforma e enviada por correio eletrónico. Foram submetidos no mesmo mês, os documentos probatórios da Revisão de Preços. Ao longo do ano foram solicitados mais esclarecimentos e realizaram-se reuniões de monitorização, no município e também na OesteCIM, para fazer o ponto de situação dos documentos em falta para o seu encerramento e examinar a melhor forma de atuação, tendo sido dada resposta sempre que os elementos solicitados estavam disponíveis. Alguns dos documentos foram colocados na plataforma à semelhança do que estava a ser pedido, após a auditoria realizada ao centro escolar da Lourinhã. ESCOLA BÁSICA DR. JOÃO DAS REGRAS, MIRAGAIA – LOURINHÃ No dia 27 de março, foi assinado o Auto de Consignação e iniciou-se a montagem do estaleiro. Foram efetuados regularmente os Pedidos de Pagamento ao Mais Centro e à DGEstE. Realizou-se periodicamente reuniões de monitorização do andamento da obra, dos pedidos de pagamento e dos procedimentos concursais das diversas componentes, com todos os setores envolvidos. Também se efetuaram diversas visitas ao local da obra, com registo fotográfico da evolução da mesma e reuniões de esclarecimentos, na sequência de reclamação/apresentação de relatório de erros e omissões apresentada pela empresa responsável pela obra.



CICLOVIA – LOURINHÃ/AREAL SUL O Pedido de Pagamento Final foi submetido em agosto, seguido do Relatório Final. No âmbito da atualização da verificação documental de conformidade para efeitos de encerramento deste Projeto, foram submetidos no início de outubro no repositório, diversos documentos e check-list solicitadas pela OesteCIM. Em dezembro realizou-se uma reunião na OesteCIM relativa ao encerramento das candidaturas existentes, com solicitação de mais alguns elementos, e também reuniões no município para se fazer o ponto de situação. Neste seguimento, deu-se resposta ao solicitado com a submissão na plataforma dos documentos facultados aos Fundos Estruturais. CENTRO DE INTERPRETAÇÃO DA BATALHA DO VIMEIRO Foram realizadas reuniões de monitorização dos trabalhos, concluindo-se da dificuldade, relativamente ao fornecimento dos fardamentos e também das armas. Encetaram-se então diversas diligências por forma a obter-se os devidos fornecimentos. A 21/01/2014, foi submetido o 2.º Pedido de Pagamento, e entregues na LeaderOeste os documentos relativos. Em abril realizou-se uma reunião na mesma entidade, relativa ao Controlo de Qualidade. Em maio foi dada resposta por escrito aos vários pontos da notificação do Controlo, efetuando-se uma visita a este centro para constatação dos equipamentos entregues e verificação da conformidade com o descrito no Caderno de Encargos. Foi entregue mais equipamento e realizada reunião com o fornecedor e os técnicos do município, de modo a esclarecer as dúvidas sobre o acordado no fornecimento dos diversos equipamentos, que foram sendo entregues e montados. A 16 de dezembro realizou-se nova reunião para fazer o ponto de situação sobre o processo de aquisição das armas, nesse sentido efetuou-se deslocação a Lisboa para contactar vários armeiros. Posteriormente foi elaborado ofício para o Comando Geral da PSP a solicitar autorização para a compra de armas. ADAPTAÇÃO DE EDIFÍCIO À NOVA BIBLIOTECA MUNICIPAL DA LOURINHÃ Após a ação de controlo da CCDRC a esta candidatura, em fevereiro, com a presença dos técnicos da respetiva comissão, e do anterior gestor de procedimento, foram solicitados e disponibilizados diversos esclarecimentos e elementos. Os que ficaram pendentes foram posteriormente enviados por correio eletrónico. Após a mudança de gestor do processo desta candidatura, submeteu-se em março o Pedido de Pagamento Final e o Relatório Final.



Na sequência da auditoria realizada, recebeu-se o ofício com o Relatório de Ação de Controlo. Foi elaborado um ofício de resposta com esclarecimentos e argumentos concretos recolhidos nos diversos serviços do município e demonstrado o cumprimento do Guia de Normas de Informação e Publicidade para Beneficiários. SAMA – OESTECIM – PROGRAMA OPERACIONAL No final do ano e após solicitação da OesteCIM de diversos documentos necessários à apresentação de nova despesa, estes foram elaborados (chek-list), recolhidos e enviados através de correio eletrónico. REVITALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTO COLETIVO – PARQUE DE CAMPISMO DA PRAIA DA AREIA BRANCA (31-04-01 - FEP – 0309) Após submissão desta candidatura ao PROMAR no final de 2013, foram solicitados diversos esclarecimentos no final de janeiro de 2014. Após a recolha de diversos elementos, a informação solicitada foi entregue na ADEPE, verificando-se mais tarde que esta ação tinha sido infrutífera, uma vez que o município foi informado da sua não-aceitação. CANDIDATURA DO CENTRO SOCIAL DE RIBAMAR No início do ano realizou-se uma reunião com os representantes deste Centro, tendo sido rececionados os documentos para elaboração de uma candidatura à DGAL para substituição da cobertura do Pavilhão Gimnodesportivo de Ribamar. Esta foi formalizada em fevereiro, e enviada à CCDRLVT. Em março já tinha sido classificada e remetida para o gabinete do Senhor Secretário de Estado para homologação. DEFESA SUSTENTÁVEL DAS ZONAS DE RISCO – PROTEÇÃO COSTEIRA (POVT – 12 – 0233

– FCOES – 000076) Em março, os técnicos do Município, deslocaram-se à Sede da APA – Agência Portuguesa do Ambiente, para reunião preparatória de apresentação de documentos para uma candidatura, financiada a 100%, através de acordo com a APA, dos arranjos dos danos provocados pelas intempéries no litoral. Em novembro e dada a urgência, foi solicitada a colaboração dos Fundos Estruturais na preparação dos elementos necessários à submissão na plataforma dos documentos relativos ao contrato e ao 1.º Pedido de Pagamento, com a solicitação prévia de informação em falta, aos serviços competentes. Em meados de dezembro e conforme solicitado pelo POVT, preparou-se os documentos necessários para a submissão do Pedido de Pagamento do IVA. PORTUGAL 2020 No âmbito da preparação do Portugal 2020, foi elaborada a matriz de projetos prioritários para o concelho e inserida na fase de diagnóstico realizado pela OesteCIM.



Esta matriz contempla os projetos PEL – Plano Estratégico da Lourinhã e, ainda, seis projetos posteriores à elaboração deste documento. Foi assim obtida uma matriz que projeta o alinhamento dos investimentos estratégicos do Município com os eixos do novo quadro de apoios. O início de 2015 deverá trazer a confirmação sobre este alinhamento, bem como a publicação dos regulamentos específicos que permitirão o início da submissão de candidaturas. DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO BOLSA INTERNACIONAL DE TURISMO DE LISBOA Em consequência da integração da Turismo do Oeste no Turismo do Centro, a Lourinhã e os demais municípios integrados na OesteCIM participam na edição de 2014 da BTL - Bolsa Internacional de Turismo de Lisboa, num espaço que agora engloba uma centena de autarquias. Ao longo do certame que começa hoje, que se prolongou de 12 a 16 de março, foi promovido e divulgado o património histórico, cultural e turístico do concelho, dando-se a conhecer os produtos regionais, que foram ser alvo de degustações gastronómicas, realizadas com o apoio das Escolas de Hotelaria do Turismo de Portugal. Foi assim possível degustar alguns produtos de excelência da região, com a participação da Lourinhã através do pastel de aguardente DOC Lourinhã – Pastelaria Lourinius, das areias brancas – Casa das Areias Brancas, e da Aguardente DOC Lourinhã – Adega Cooperativa da Lourinhã e Quinta do Rol. III QUINZENA GASTRONÓMICA DA AGUARDENTE DOC LOURINHÃ A terceira edição da Quinzena Gastronómica da Aguardente DOC Lourinhã decorreu entre os dias 20 e 30 de março, na área geográfica da região demarcada. Para todos os comensais, os restaurantes aderentes disponibilizaram um leque de ementas inovadoras, que constituíram um verdadeiro convite à degustação. Ao longo da iniciativa, os 18 restaurantes participantes receberam também a visita dos confrades da Colegiada de Nossa Senhora da Anunciação, que proporcionaram breves notas informativas sobre a Aguardente, com a oferta de pequenas garrafas desta bebida. A par da gastronomia, o programa do evento contemplou, ainda, o Dia Aberto da Aguardente DOC Lourinhã, que teve lugar a 22 de março, nas instalações do produtor Adega Cooperativa da Lourinhã (ACL). A valorização da Aguardente DOC Lourinhã, enquanto produto único e de excelência, esteve ainda na origem da deslocação do secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agroalimentar, Nuno Vieira e Brito, no dia 24 de março, ao nosso concelho, em resposta a um convite do presidente da Câmara Municipal, João Duarte Carvalho. Esta edição da Quinzena Gastronómica da Aguardente DOC Lourinhã, a par da VI edição da Quinzena Gastronómica do Polvo, marcou uma mudança na abordagem da comunicação dos eventos, introduzindo uma componente profissionalizada e que



originou resultados muito satisfatórios, levando ao reconhecimento da melhoria por parte de todos os parceiros envolvidos. OIKOS DESAFIO 100K O DT colaborou na organização do desafio “Oikos”, que decorreu nos dias 5 e 6 de abril. Tratou-se de uma prova desportiva e solidária na qual as equipas tem, como primeiro objetivo, a angariação de fundos. Posteriormente, participam no percurso pedonal de 100km pela costa portuguesa, desde a Lourinhã ao Jamor (Estádio Nacional). O valor mínimo de angariações deste desafio, por equipa, foi de 1.000€ e tinha que ser obtido duas semanas antes da data da prova. Desta forma, a Câmara Municipal da Lourinhã, estabeleceu uma parceria com esta causa proporcionando um apoio em termos logísticos. Este trabalho foi desenvolvido em parceria com o Centro Social de Ribamar e o setor de Desporto À DESCOBERTA DO OVO A iniciativa de Pascoa “À Descoberta do Ovo”, organizada pela ADL – Associação para o Desenvolvimento Local da Lourinhã e com o apoio do Desenvolvimento Turístico, em termos logísticos, decorreu nos dias 12 e 19 de abril, contando com seguintes atividades:

Sábado, dia 12 � Workshop de Pintura de Ovos “Ovos com Vida”;

Sábado, dia 19 � Pedipaper “Caça do Ovo” ; � Geocaching “GeoOvo”; � Entrega dos prémios.

VI QUINZENA GASTRONÓMICA DO POLVO Foi organizada a VI Quinzena Gastronómica do Polvo, entre os dias 29 de maio e 10 de junho. A edição de 2014 contou com 17 restaurantes: Adega do Careca; Areal Beach Bar; Avenida; Barracão do Petisco; Cabana do Parque; Castelo; D. Lourenço; DM Cervejaria; Foz Restaurante; Jardim Cervejaria; Noiva do Mar; O Braga; O Chafariz; O Moleiro; O Pão Saloio; Pão de Ló; Pizza & Companhia. A edição de 2014 destaca-se por uma reforçada cobertura mediática, incluindo televisiva, contribuindo para a captação de mais visitantes e dinamização do setor da restauração.



PASSAGEM DE MODELOS ZIG ZAG MODAS Enquadrada na estratégia de colaboração e apoio ao Comércio Tradicional, no dia 1 de junho, Dia Mundial da Criança a Loja Zig Zag Modas, em conjunto com alguns comerciantes, nomeadamente, FN Modas; Isa Flor; Cortinados Felicidade Henriques; Óptica Coutinho; Loja Surpresa; Planeta Didático; Sónia Cabeleireiros; Papelaria Santos; Copioeste; Casa das Velas, realizou uma passagem de modelos, na Rua Grande (Rua João Luis de Moura), com o intuito de dinamizar o comércio tradicional. Esta iniciativa contou com a parceria da Câmara Municipal da Lourinhã para apoiar logisticamente o evento. ESTÁGIO DA ESCOLA DE SERVIÇOS E COMÉRCIO DO OESTE – ESCO/ ESCOLA SUPERIOR

DE TURISMO E TECNOLOGIAS DO MAR – ESTM Entre os dias 10 de março e 20 de junho, foi acolhido 1 aluno estagiário do Curso Gestão de Animação Turística (ESTM). Entre as datas de 31 de março a 20 de junho, foi recebido 1 aluno estagiário dos Cursos Técnicos de Turismo (ESCO). CONTEÚDOS TURÍSTICOS DO SITE MUNICIPAL O desenvolvimento Turístico manteve a atualização dos conteúdos do menu de Turismo do site Municipal, destacando-se a informação sobre novos registos de estabelecimentos de Empreendimentos Turísticos.

MOSTRA ITINERANTE DE ARTESANATO : De abril a dezembro de 2014, varias associações da Lourinhã receberam a MIA – Mostra Itinerante de Artesanato. Organizada pelo Desenvolvimento Turístico em parceria com as associações anfitriãs e os artesãos, esta iniciativa visa a valorização do património e artesanato concelhios, e em simultâneo, animação das diferentes coletividades. Desta forma, ocorreram diversas mostras, nomeadamente:

• Associação Cultural e Recreativa e Desportiva da Marquiteira; • Grupo Desportivo Cultural Recreativo da Zambujeira de Serra do Calvo; • Associação “Unidos das Fontelas”; • Associação Cultural e Recreativa Seixalense; • Associação Cultural Recreativa e Desportiva do Lugar das Matas; • Associação Recreativa, Cultural e Desportiva das Cesaredas; • Associação Cultural Recreativa de Pregança do Mar; • Associação Recreativa, Cultural e Desportiva do Moledo; • Associação Cultural Desportiva e Recreativa do Reguengo Grande; • Associação Hóquei Clube da Lourinhã; • Associação Melhoramentos Cultural e Desporto do Sobral;



• Associação para o Desenvolvimento de Miragaia; • Associação Cultural, Desportiva e Recreativa de S. Bartolomeu dos

Galegos; • Centro Social e Cultural de Ribamar; • Associação Cultural e Social da Marteleira.

Como atividade paralela da MIA, foi ainda possível visitar a exposição de fotografia “Lourinhã noutros tempos”, organizada pela ADL – Associação para o Desenvolvimento Local da Lourinhã. CONCURSO CONSTRUÇÕES NA AREIA: Com o tema Construir um Dinossauro na Areia, três dezenas de crianças e jovens deram asas à sua imaginação e construíram esculturas na areia alusivas à temática da paleontologia. A iniciativa, promovida em colaboração com o Museu da Lourinhã e com o apoio da empresa "Planeta Didático", decorreu no dia 13 de agosto, na Praia da Areia Branca (Foz). Com um saldo muito positivo, bastante público a assistir, muitos jovens a participar e com cobertura televisiva, no caso pela SIC, esta foi uma atividade que trouxe cor e alegria à Praia da Areia Branca. MOCHE PRO PORTUGAL BY RIP CURL – LANÇAMENTO DA MARCA OESTE No âmbito da participação da OesteCim no Moche Pro Portugal by Rip Curl, evento no qual foi lançada a marca Oesteque decorreu em Peniche de 12 a 23 de outubro, o setor de Desenvolvimento Turístico organizou a presença do Município da Lourinhã, com destaque para as degustações de produtos locais, nomeadamente:

• Areias Brancas - Casa das Areias Brancas; • Pastéis de Aguardente - Pastelaria Lourinius; • Doces de Abobora e Pera Rocha e Licores de Pera Rocha - Telma

Perdigão; • Bombons de Aguardente - Doce Lourinhã; • Aguardente DOC Lourinhã - Adega Cooperativa da Lourinhã.

CAMPO DE MINI-GOLFE DA PRAIA DA AREIA BRANCA Enquadrado na gestão do Posto de Turismo da Praia da Areia Branca, o campo de mini-golfe acolheu 17 grupos, num total de 443 crianças. Estas crianças foram recebidas a título gratuito, tal como sucede com a piscina do Parque de Campismo da Praia da Areia Branca. Por seu lado, o número de utilizadores individuais ultrapassou os 1.100, o que confirma a tendência de descida do número de utilizadores deste equipamento.



Esta tendência terá como principais motivos os facto de, por um lado, a disponibilização de recursos humanos para abertura em época alta ter sido concretizada tardiamente e, por outro, a necessidade de requalificar as 18 pistas, construídas há bastantes anos. POSTOS DE TURISMO MUNICIPAIS Para além do apoio aos eventos, através da divulgação e venda de bilhetes, os Postos de Turismo da Lourinhã e da Praia da Areia Branca continuaram a assegurar a prestação de informação turística presencial, respondendo às solicitações efetuadas através de correspondência tradicional e eletrónica e, ainda, o acolhimento e a assistência a turistas nacionais e estrangeiros:

Número de turistas atendidos em 2014 no Posto de Tu rismo da Lourinhã

Portugal Inglaterra França Espanha Alemanha Holanda Itália Brasil Outros Total

1.583 369 324 262 197 46 16 16 89 2.902

Número de turistas atendidos em 2014 no Posto de Tu rismo da Praia da Areia Branca

Portugal Inglaterra França Alemanha Espanha Itália Irlanda Holanda Outros Total

1.784 351 312 278 178 19 18 17 107 3.064

MANUAL DE INFORMAÇÃO TURÍSTICA: No seguimento do trabalho iniciado em 2007, e no âmbito das suas competências no que concerne à inventariação e divulgação das potencialidades turísticas, o SDT elaborou a nova versão do Manual de Informação Turística, disponibilizado em locais que prestam apoio ao turista (Postos de Turismo, Loja do Museu da Lourinhã, Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro, Biblioteca, receção do edifício dos Paço do Município, receção do Parque de Campismo Municipal).

GABINETE DE INSERÇÃO PROFISSIONAL No período de janeiro a dezembro de 2014, o GIP da Lourinhã totalizou 13.851 atendimentos aos utentes do IEFP residentes no concelho da Lourinhã. A distribuição destes 13.851 atendimentos pelas atividades desenvolvidas pelo GIP foi a seguinte: • Programa Quinzenal de Apresentação – 9.614 atendimentos • Controlo de RSI (rendimento social de inserção) +comunicações de alterações e

informações – 2.856 atendimentos; • Sessões de informação coletivas sobre medidas de apoio ao emprego,

qualificação profissional, atualização de dados, entre outras – 596 atendimentos;



• Apresentação de desempregados a ofertas de emprego – 788 atendimentos; • Recolha de Ofertas de Emprego – 13 atendimentos. Com a admissão de uma nova animadora, no mês de setembro, foi iniciada uma profunda mudança no funcionamento do GIP, com renovação do espaço físico, introdução de alterações processuais no atendimento aos utentes e respetivo registo, tratamento de dados e estabelecimento de parcerias. Especificamente, e ao nível da intervenção técnica que tem vindo a ser realizada no GIP por determinação do Centro de Emprego de Torres Vedras, o atendimento diferenciado concretiza-se através de: • Elaboração do Plano Pessoal de Emprego (PPE) – plano que o utente estabelece

com o Serviço de Emprego e que define um conjunto de medidas com vista à sua (re) integração no mercado de trabalho, designadamente as ações para obtenção de emprego e as exigências mínimas na procura ativa de emprego;

• Contacto bimensal e atualização dos dados e candidatura dos utentes; • Verificação da Procura Ativa de Emprego a que os utentes subsidiados estão

obrigados; • Apresentações individuais e coletivas de ofertas de emprego; • Sessões coletivas de informação sobre medidas de apoio do IEFP: Medida

Estímulo, Garantia Jovem, Estágios Emprego, Incentivo Aceitação de Ofertas de Emprego, Contratos de Emprego Inserção, entre outras.

• Apresentações individuais e coletivas de oportunidades de formação e qualificação profissional;

• Aconselhamento e encaminhamento para o Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional (CQEP);

• Aconselhamento e encaminhamento para ações de formação do IEFP; • Esclarecimento aos utentes interessados sobre os apoios à criação do próprio

emprego e agendamento para sessões de esclarecimento técnico no Centro de Emprego de Torres Vedras

• Esclarecimento a potenciais empregadores relativamente a todos os apoios à contratação disponibilizados pelo IEFP.

Tendo em conta o superior interesse do utente, o GIP tem procedido à divulgação, de forma equitativa e isenta, dos planos de formação de entidades privadas promotoras de formação profissional que operam ao nível do concelho da Lourinhã e áreas limítrofes. Foram ainda desenvolvidas atividades em colaboração com vários parceiros, com cedência das instalações do GIP e da própria Câmara Municipal da Lourinhã, nomeadamente para efeitos de realização de sessões coletivas do próprio IEFP, divulgação e intervenções do CQEP, recrutamento e assinatura de contratos de trabalho entre utentes e empresas. Nestas parcerias, destaca-se a colaboração com o Centro para a Qualificação e Ensino Profissional da Lourinhã, com o objetivo de participar no diagnóstico das



necessidades de educação/formação e promover o aumento da escolaridade e qualificação profissional da população desempregada do concelho. O funcionamento do GIP- com elevada flexibilidade, capacidade de atuação em proximidade aos territórios e às populações e em estreita articulação com a rede de centros de emprego e formação do IEFP – resulta num elemento central para uma inserção mais rápida e mais sustentada no mercado de emprego. PARQUE DE CAMPISMO DA PRAIA DA AREIA BRANCA Com a abertura de janelas de oportunidade para a concretização de investimentos identificados como necessários ao bom funcionamento do empreendimento, foi possível desenvolver a implementação de um sistema de controlo de acessos e correspondente gestão informática. Perante a redução do quadro de pessoal do Parque, foi necessário encontrar uma solução para a limpeza das zonas comuns, tendo sido iniciado um período de experimentação com aquisição de serviços externos. Face aos resultados alcançados, e depois de introduzidas as melhorias identificadas como necessárias, foi já elaborado o caderno de encargos para a celebração de um contrato pelo período de três anos. Esta medida vai de encontro ao resultado dos inquéritos de satisfação dos utentes do Parque, onde o parâmetro da limpeza e higiene tem obtido resultados menos positivos. Também a requalificação do balneário sul foi já projetada, prevendo-se a demolição do atual e construção do novo para 2015.

DIVISÃO DE EDUCAÇÃO E INTERVENÇÃO SOCIOCULTURAL ASSUNTOS SOCIAIS E INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA LOJA SOCIAL A Loja Social teve ao longo do ano 2014, 43 novas inscrições, para além das 59 do ano 2013 e das 111 já existentes de 2012, traduzindo-se no apoio a 593 pessoas. No serviço de Roupas e Calçado verificou-se uma média de 21 agregados familiares atendidos por mês. No serviço de Banhos efetuou-se apoio a 3 pessoas e Lavandaria a 10 pessoas. No serviço de Refeitório, o apoio foi dado a 28 agregados familiares traduzindo-se na ajuda a 85 pessoas, com o fornecimento de 14.459 refeições. Foram entregues seis enxovais para recém nascidos. CASA DE EMERGÊNCIA SOCIAL Tem a finalidade de acolher, temporariamente, famílias ou indivíduos com problemáticas que coloquem em risco as suas vidas. No decorrer do ano 2014, foi alojada uma família monoparental feminina com três menores a cargo, que teve uma



ação de despejo e que foi acolhida na casa de emergência de junho a outubro, tendo sido, posteriormente alojada num bairro social. APOIO NA SAÚDE Face ao reduzido rendimento das famílias, foi assegurado o pagamento de medicamentos a 34 pessoas, nomeadamente 21 adultos, 4 jovens, 7 idosos e 2 crianças, perfazendo uma despesa anual em 2014 de 2.774,05€ e no transporte a consulta a Hospitais Centrais para 2 jovens e 1 adulto, com o custo anual de 146,80€. RENDIMENTO SOCIAL DE INSERÇÃO É de destacar as reuniões de parceiros do Núcleo Executivo, para assinatura de acordos de inserção de beneficiários, acompanhamento dos mesmos, visitas domiciliárias e contacto com outras entidades no âmbito das ações inscritas no Programa de Inserção. Neste sentido, foram assinados durante o ano 2014, 23 acordos na área da habitação, nomeadamente na regularização do pagamento da dívida de renda de casa e inscrição em habitação social. ATENDIMENTO AO MUNÍCIPE Foram efetuados 157 atendimentos, sendo que as problemáticas apresentadas pelos munícipes estão relacionadas com pedidos de habitação social, esclarecimento de direitos, inscrições para a Loja Social, apoio alimentar, situações de desemprego, encaminhamento para vários serviços locais. TARIFA SOCIAL Aplicação de novas tarifas de consumo de água e saneamento, através do tarifário social. Neste sentido foram avaliadas 143 candidaturas, das quais 133 foram deferidas e 10 indeferidas. HABITAÇÃO INTERVENÇÕES/ REPARAÇÕES EM HABITAÇÕES SOCIAIS Durante o ano 2014, foram intervencionadas 19 habitações, distribuídos da seguinte maneira: 2 no Bairro da Ladeirinha – Reguengo Grande; 7 no Bairro no S. Francisco de Assis – Casal Novo; 2 no Bairro Social de Moita dos Ferreiros; 3 no Bairro Social de S. Bartolomeu dos Galegos; 1 no Bairro da Sagrada Família – Areia Branca; 1 no Bairro Social de Atalaia e 3 no Bairro da Eira – Miragaia. A maioria das causas foram infiltrações de água pela cobertura. O Edifico de 16 fogos da Praceta das Flores, nº 2, pertença desta autarquia foi intervencionado ao nível de arranjos exteriores, tendo tido um custo total de 42.272,42€.



REALOJAMENTOS Foram realojadas ao longo do ano 2014, sete famílias, nomeadamente no bairro de Casal Novo, Reguengo Grande e Miragaia e uma transferência para o bairro de Areia Branca. CIDADANIA - PARTICIPAÇÃO CÍVICA BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO O serviço registou um total de 35 inscrições de candidatos a voluntários, tendo-se registado 37 integrações em projetos de voluntariado com o apoio do serviço. No âmbito da publicitação local de ofertas de voluntariado, através da sua rede de contactos, deu a conhecer 26 projetos de voluntariado organizados por diversas entidades promotoras de voluntariado, tendo realizado consultoria técnica da maioria das oportunidades existentes. Elaborou 11 notícias breves (emailing da rede) e um boletim do voluntariado (março). Construiu um manual de integração de voluntários para ser disponibilizado a todas as instituições promotoras de voluntariado, incluindo a exemplificação de instrumentos de gestão de projetos (perfil de posto, grelha de avaliação e auto-avaliação, mapa de assiduidade, acordo de voluntariado, certificado de participação, cartão de identificação). No âmbito da promoção/sensibilização do voluntariado juvenil no concelho, e em parceria com a Associação Juvenil Tá a Mexer, montou um vídeo promocional do SVE – Serviço Voluntário Europeu, com base em dois testemunhos locais de jovens participantes de um projeto SVE - Itália. Realizou ainda um vídeo com testemunhos de voluntários do projeto “Partilha de Saberes”, que consiste no apoio das refeições escolares, gerido pela Coordenação da Educação do Município. Esteve presente com uma banca/stand no evento Festa das Distinções pelo Desenvolvimento organizado pela ADL, que decorreu a 17 e 18 maio de 2014 no Pavilhão José António dos Santos do Hóquei Clube da Lourinhã, com o objetivo de publicitar o voluntariado organizado associado à rede do BLVL junto da comunidade em geral. Manteve as visitas a juntas de freguesia (Ribamar, Vimeiro, São Bartolomeu, União de freguesias de Lourinhã e Atalaia) no sentido de as sensibilizar para a dinamização de atividades em que se possa envolver voluntários. Com recurso a parcerias com diversas entidades locais, promoveu um conjunto de ações de formação específicas para voluntários no total de 30 horas, nas áreas de



primeiros socorros (7horas), animação infantil (2horas) e animação de pessoas idosas (21horas), tendo participado 40 pessoas. A capacitação de entidades promotoras de voluntariado passou por apoiar a implantação de um projeto de voluntariado de proximidade, coordenado pela ASCH Atalaia. Deu sugestões de melhoria do projeto e, promoveu uma breve formação dos responsáveis junto da Associação Coração Amarelo, em Lisboa. Incluiu a facilitação de transporte do município a capital, tendo estendido o convite a técnicos do Centro Social Paroquial da Lourinhã. Organizou ainda, com o apoio do Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado, um Colóquio de âmbito regional, sob o tema: Voluntariado, Vírus ou Vitamina, destinado a direções e técnicos de organizações promotoras de voluntariado. Organizou, com o apoio de entidades locais promotoras de voluntariado, o 2º convívio anual de voluntariado, evocativo do dia internacional dos voluntários, que consistiu num colóquio seguido de lanche convívio. Todas as atividades realizadas foram avaliadas pelos participantes tendo sido classificadas de bom a muito bom. O papel e relevância deste serviço de apoio ao voluntariado saíram francamente reforçadas, como é também visível pelos resultados obtidos e acima identificados. POPULAÇÃO SÉNIOR PLANO MUNICIPAL GERONTOLÓGICO No âmbito das ações conducentes à elaboração do Plano Gerontológico Municipal, estabeleceu em Março os contactos iniciais que conduziram ao protocolo de colaboração entre a Câmara Municipal e a ESS-IPL (Escola Superior de Saúde-Instituto Politécnico de Leiria). Seguiu-se o recrutamento (16 a 27 de abril) e formação de entrevistadores voluntários (duas ações, 21 e 22, 24 maio). O diagnóstico social envolveu a sociedade no processo de identificação das necessidades, através da realização de sessões de criatividade social (a grupos de técnicos, a grupos cidadãos) e, por outro lado, na auscultação geral e anónima da população sénior por meio de inquérito. Realizaram-se três sessões de Focus Groups (grupos de discussão) para técnicos ligados à intervenção com idosos, nomeadamente entidades particulares de solidariedade social, Lares com fins lucrativos e serviços de apoio domiciliário, nos dias 16, 19 e 23 de junho, no salão nobre da Câmara Municipal. Realizaram-se outras três sessões de criatividade social (Focus Groups), composta por seniores, no dia 13 de junho na Academia Cultural Sénior da Lourinhã (período da manhã) e, de tarde, na sala de convívio da Junta de Freguesia de São Bartolomeu, e ainda, no dia 23 de junho, no Centro Social Cultural de Ribamar. Entre 9 junho e 17 outubro de 2014 deu-se a fase de aplicação dos questionários à população com mais de 65 anos do concelho da Lourinhã. Posteriormente, deu-se a



fase de inserção dos dados recolhidos, já concluída a 30 novembro, no total de 308 inquéritos validados. Entre dezembro de 2014 e janeiro de 2015, procede-se a fase de análise estatística, da responsabilidade do Professor Coordenador Baltazar Ricardo Monteiro (ESS-IPL). DESPORTO E SAÚDE O Serviço de Desporto e Saúde continuou a promover a organização dos Troféus Municipais de Atletismo e de BTT, do Campeonato Municipal de Futsal e do Campeonato Municipal de Matraquilhos, que continuam a revelar-se uma aposta segura, quer no desenvolvimento desportivo, quer na promoção de uma dinâmica no movimento associativo local. Apresentamos, de forma sucinta, as atividades desenvolvidos ao longo do ano, a saber: ASSOCIATIVISMO CONCELHIO O ano de 2014 ficou associado à suspensão do Regulamento de Apoio ao Associativismo Concelhio, que definia a política de incentivos e apoios às associações concelhias. CONTRATOS-PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DESPORTIVO A suspensão dos apoios no âmbito do RAAC levou, no entanto, a que o município adotasse uma nova política ativa de incentivos e apoios às associações desportivas concelhias que desenvolvem atividades federadas. No âmbito destes apoios, o ano de 2014 ficou marcado pela celebração de diversos contratos-programa de desenvolvimento desportivo, que perfizeram um valor total de 116.795,30 € e contemplaram as seguintes associações:

Associação Valor apoiado ( €) 1. Sporting Clube Lourinhanense 62.300,00 € 2. Centro Social e Cultural de Ribamar 13.335,30 € 3. Núcleo Sportinguista da Lourinhã 12.500,00 € 4. Grupo Desportivo Cultural Recreativo e Social de Zambujeira e Serra do Calvo

11.060,00 €

5. Associação Cultural e Recreativa de Pregança do Mar 10.100,00 € 6. Associação Hóquei Clube da Lourinhã 7.500,00 €

Total 116.795,30 €

INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS A aposta do município passou essencialmente por promover a realização de pequenas ações de manutenção pontual quer nas infraestruturas existentes, quer nos próprios equipamentos desportivos, com vista à melhoria das condições físicas e de segurança dos espaços e respetivos equipamentos desportivos.



Estas ações foram realizadas com recursos humanos existentes na Divisão de Serviços Operacionais do município. De referir que, o Pavilhão Gimnodesportivo da Casa do Povo da Lourinhã funcionou em pleno durante o ano de 2014, ESPAÇOS DE JOGO E RECREIO (PARQUES INFANTIS) Neste domínio, foi uma preocupação deste serviço, garantir que fossem cumpridas as condições de segurança e higiene dos EJR De acordo com as prioridades definidas e a disponibilidade financeira existente foram intervencionados os seguintes EJR:

Espaço de Jogo e Recreio Custo da Manutenção (€)

1. Escola EB 1 / Jardim de Infância da Moita dos Ferreiros 2.561,87 € 2. Quinta de Santa Catarina 4.087,29 € 3. Praia da Areia Branca N.º 1 1.706,76 € 4. Praia da Areia Branca N.º 2 5.345,58 €

Total 13.701,50 € Relativamente ao Parque Infantil da Praia da Areia Branca N.º 2, os trabalhos realizados implicaram a retirada do equipamento que aí estava instalado por não apresentar condições de segurança e a sua manutenção ser inviável em termos financeiros. No entanto, foram reaproveitados os equipamentos da antiga Escola EB 1 do Toxofal de Baixo e do antigo Jardim de Infância da Ribeira dos Palheiros, procedendo-se à sua manutenção e montagem. A realização dos trabalhos prolonga-se durante o ano de 2015, encontrando-se ainda a decorrer a sua conclusão. De referir ainda, que o Município da Lourinhã procedeu à celebração de seguro de responsabilidade civil para os EJR com a Companhia Fidelidade com um prémio anual de 730,00 €, tendo sido incluídos vinte e nove (29) EJR na apólice de seguro. 22º TROFÉU MUNICIPAL DE ATLETISMO Com 22 anos de existência, o Troféu Municipal de Atletismo é a organização desportiva mais antiga organizada pelo Município da Lourinhã. A edição de 2014 contou, uma vez mais, com uma boa média de participação de atletas (108) por prova, que se traduz num aumento (mais 24 atletas) comparativamente ao ano de 2013. Cumpriram o mínimo de 4 provas – 108 atletas (62% dos atletas inscritos).



Os moldes de funcionamento deste troféu mantiveram a aposta na organização das provas por parte das associações concelhias, cabendo ao Serviço de Desporto e Saúde providenciar todo o apoio logístico, material e humano necessário à sua concretização. Em termos de organização de provas, competiu ao Serviço de Desporto e Saúde organizar a 23.ª Edição do Correr Abril, bem como a festa de encerramento do troféu. 14º TROFÉU MUNICIPAL DE BTT O Troféu Municipal de BTT completou em 2014, o seu 15º aniversário de existência, orientando o seu nível competitivo para atletas com idade igual ou superior a 9 anos e contou com um total de 82 atletas inscritos. Nota: Atletas que cumpriram o minino de 4 provas – 57 (70% dos atletas inscritos). Comparativamente com o ano anterior verificou-se um decréscimo no número de atletas inscritos (menos 26 atletas), tendo este troféu contado com uma média de afluência de 54 atletas por prova (menos 11 atletas/prova que em 2013). 20º CAMPEONATO MUNICIPAL DE FUTSAL Foi dada continuidade à organização do Campeonato Municipal de Futsal, procurando-se promover a prática desportiva junto dos mais jovens. Esta iniciativa completou 20 anos de organização e teve lugar entre os meses de Fevereiro e Maio. Esta competição foi orientada para os escalões de Petizes, de Traquinas, de Benjamins, de Infantis, de Iniciados e de Juvenis e contou com uma participação associativa concelhia que se traduz na presença de 5 associações, contabilizando-se um total de 11 equipas e de 138 atletas (mais 14 atletas que em 2013). CAMPEONATO MUNICIPAL DE MATRAQUILHOS Iniciado em 2013, o Campeonato Municipal de Matraquilhos tem-se revelado uma iniciativa bastante promissora, o que levou o Município a organizar segunda edição deste campeonato, que se realizou entre novembro de 2013 e maio de 2014. Nesta segunda edição regista-se a participação de 24 equipas (mais 7 equipas que na primeira edição), o que perfaz um total de 62 atletas inscritos (mais 17 atletas), o que traduz um aumento relevante em relação à primeira edição do Campeonato Municipal de Matraquilhos. Esta iniciativa não seria possível sem a parceria da Associação de Matraquilhos do Distrito de Lisboa, que cedeu a título de empréstimo as mesas oficiais de matraquilhos.



ATIVIDADES DE CARIZ NÃO -COMPETITIVO ORGANIZADAS PELO SERVIÇO DE DESPORTO E

SAÚDE O Município da Lourinhã tem, também, continuado a apostar no desenvolvimento de atividades desportivas informais e sem caráter competitivo, que pretendem ser sustentáveis, de forma a minimizar os custos com a sua organização. JOGOS TRADICIONAIS Neste âmbito foram realizadas as seguintes atividades, a saber: 1.º ENCONTRO DE PETANCA Foi organizado o 1.º Encontro de Petanca, que teve lugar no Cegonha Parque no dia 29 de junho, com demonstrações de modalidade e de chinquilho. A atividade contou com a presença de 12 pessoas e foi organizada em parceria com a Associação Recreativa Social e Cultural de Toledo e a Associação Cultural e Recreativa do Vimeiro. BIBLIOTECA DE PRAIA No âmbito, da atividade “Biblioteca de Praia 2014” organizada pela Biblioteca Municipal e que teve lugar entre os meses de julho e agosto, na Praia da Areia Branca / Foz, o Serviço de Desporto e Saúde prestou colaboração ao evento, tendo para o efeito promovido a realização de jogos tradicionais (andas, corrida de sacas, petanca, entre outros.). Estas iniciativas, que inicialmente estavam agendadas para a semana de 28 de julho a 1 de agosto, acabaram por ser prolongadas até ao final da atividade (dia 20 de agosto) e contaram com uma média diária de 20 utilizadores.

ESCALÕES

ASSOCIAÇÕES

JOV

EM

AT

LE

TA

S

FE

MIN

INO

S

AT

LE

TA

S

MIS

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TO

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L

EQ

UIP

AS

TO

TA

L

AT

LET

AS

A.C.S. MARTELEIRA 1 3 1 3 2 7 2 6 6 19

G.D. ZAMBUJEIRA E SERRA 1 2 2 4 2 5 5 11

A.C.R. REGUENGO PEQUENO

1 2 1 2 2 5 1 3 5 12

A.C.R. REGUENGO GRANDE 2 4 1 2 3 6

A.R.S. TOLEDO 2 4 2 4

A.C.R. MATAS 1 2 1 4 2 6

C.M. LOURINHÃ 1 4 1 4

TOTAL 4 9 2 5 10 24 8 24 24 62



No âmbito do evento “Biblioteca de Praia” foi também instalado no areal da praia, uma rede de Voleibol de Praia, para livre utilização por parte dos veraneantes. LOURIGYM – SARAU DE GINÁSTICA Após um ano de interregno, o Município da Lourinhã levou a efeito a realização da 5ª edição do Lourigym – Sarau de Ginástica. Este evento foi integrado nas Comemorações do Dia do Concelho e realizou-se no dia 21 de junho, nas instalações do Pavilhão José António dos Reis (HCL). Estiveram presentes 240 de participantes em representação de 10 clubes. A concretização deste evento contou com o imprescindível apoio da Associação Hóquei Clube da Lourinhã, da Escola Secundária da Lourinhã, do Município do Bombarral e dos antigos ginastas do concelho, o Sr. Luís Filipe Morais e a Sr.ª Sónia Delicado. ROTEIRO DE CAMINHADAS No que se refere ao ano de 2014, o Município da Lourinhã promoveu e organizou as seguintes caminhadas pelo concelho da Lourinhã, a saber: Calendário do Roteiro de Caminhadas 2014

Designação Local Data de

realização Participante

s Parceria

2.ª Caminhada Rota dos Moinhos e do Pão – Caminhos de Vento

e Vinhedos

Moita dos Ferreiros

18/maio 90 JF Moita dos Ferreiros

10.ª Caminhada Rota dos Dinossauros

Paimogo / Lourinhã

05/outubro 70 Museu da Lourinhã

3.ª Caminhada Rota das Fontes

Moita dos Ferreiros

25/outubro 42 JF Moita dos Ferreiros

7.ª Caminhada de São Martinho

Reguengo Grande

15/novembro 70 ACDR

Reguengo Grande

Para minimizar os custos inerentes à organização de cada caminhada, continuou a adotar-se uma taxa de inscrição por pessoa, no valor de 2,00€, a qual já incluía o seguro e o abastecimento líquido. O Roteiro de Caminhadas contou, ainda, com o apoio da empresa Águas do Vimeiro que gentilmente ofereceu garrafas de água de 0,33cl para as caminhadas.



BUSCA POLOS – GABINETE DE APOIO AO JOVEM E À FAMÍLIA O Gabinete de Apoio ao Jovem e à Família – Busca Polos, continua a tentar preencher lacunas existentes no âmbito da saúde mental, particularmente na área do acompanhamento psicológico de crianças e adolescentes em situações de fragilidade social e emocional. Assim, mantém um técnico de Psicologia afeto ao serviço durante catorze horas semanais, cujo conteúdo de trabalho remeteu maioritariamente para a avaliação e acompanhamento psicológicos, assim como para a orientação e suporte parental. Durante o ano de 2014, após avaliações efetuadas pelo Gabinete, foi dado seguimento ao acompanhamento psicológico a onze crianças/adolescentes, número estabelecido de acordo com a disponibilidade horária do técnico afeto. O número total de atendimentos e avaliações de casos efetuados foram de 42 utentes, num total de 232 horas de atendimento clínico, sendo as restantes horas distribuídas pelo trabalho técnico e administrativo inerentes ao serviço. A média de consultas para um processo de avaliação psicológica foi de sete sessões (duas parentais e cinco com a criança/adolescente), enquanto a duração média para consultas de intervenção terapêutica rondou as 20 sessões. A maioria dos utentes situou-se numa faixa etária abaixo dos 14 anos; a restante percentagem, mais reduzida, situa-se entre os 14 e os 17 anos, tendo sido também atendidos alguns casos onde se prestou apenas serviços de orientação e encaminhamento a pais e encarregados de educação. COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROMOÇÃO DA INTEGRAÇÃO DE IMIGRANTES Durante o ano de 2014 o CLAII – Centro Local de Apoio à Integração de Imigrante, no âmbito da promoção da integração e mediação social e cultural dos imigrantes, bem como relativas a questões de legalização e regularização em território nacional, realizou 206 atendimentos no âmbito das Renovações de Autorizações de Residência e Pedidos de Reagrupamento Familiar, das marcações eletrónicas para pedidos de Visto de Curta Duração, Passaportes e Inscrições Consulares, através de agendamentos no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, no Consulado Português em Kiev e Bucareste e no Consulado de Angola e Brasil. Outros assuntos, como conflitos ou dúvidas em questões laborais, reconhecimento de habilitações ou bolsas de estudo. Assuntos relacionados com apoio social, jurídico e de acesso à saúde, foram igualmente mediados quer a pedido dos imigrantes, quer por solicitação das instituições. Os cidadãos atendidos no CLAII foram maioritariamente os nacionais da Ucrânia, Marrocos e Moldávia, da faixa etária entre os 26 e os 55 anos. No que concerne ao atendimento de imigrantes originários do espaço UE, foram contabilizados 59 atendimentos no Balcão do Munícipe para emissão de Certificado de



Registo de Cidadão Comunitário, a cidadãos oriundos da Roménia, Bélgica, Polónia, Alemanha, Espanha, Reino Unido, Suécia, Suíça e Holanda. Durante o mês de Junho, num contexto económico gerador de fluxos migratórios e com o objetivo de informar a comunidade (residentes, visitantes e migrantes), foi divulgada a brochura “Cuidados Sanitários do Viajante – Consulta de Medic ina do Viajante ” da Direção Geral da Saúde (DGS), alertando para a necessidade de vacinação, fornecendo concelhos e informação útil e variada sobre os cuidados sanitários, gerais e específicos conforme o destino, a ter em conta em situações de viagem. Os folhetos da DGS foram impressos e distribuídos pessoalmente por vários locais públicos, particularmente junto das agências de viagem, postos de turismo, parques de campismo e unidades de alojamento, com informação oral mais detalhada. PROMOÇÃO DO DIÁLOGO E DA DIVERSIDADE CULTURAL Com o objetivo de aumentar a capacitação de caraterização e monitorização das políticas locais de acolhimento e de integração de imigrantes e seus descendentes, melhorando a sua capacidade para integrar a diversidade cultural, o Município da Lourinhã aderiu à Rede de Municípios Amigos da Imigração e da Diversi dade (RMAD), atualmente constituída por 95 Câmaras Municipais de norte a sul do país e Regiões Autónomas e participou no Índice dos Municípios Amigos da Imigração e da Diversidade (IMAD) , através do preenchimento de um questionário, cedendo a informação necessária e facilitando a articulação com outras organizações do concelho, com competências em áreas específicas que cruzem com as temáticas do Índice. O IMAD é uma ferramenta de apoio à caracterização e monitorização das políticas locais de acolhimento e integração dos imigrantes e seus descendentes que resulta da tomada de consciência das oportunidades geradas pela diversidade cultural em Portugal, enquanto fator de apoio ao desenvolvimento local e que o ACM, I.P. disponibilizará a todos os municípios que a integrem. Financiado pelo Programa Operacional de Assistência Técnica – FSE (POAT), o IMAD inspira-se no trabalho levado a cabo pelo Conselho da Europa, tendo sido validado pelos técnicos/as da Rede de Centros Locais de Apoio à Integração de Imigrantes (CLAII), constituída por autarquias e entidades da sociedade civil. Neste âmbito e assumindo que o diagnóstico das políticas de integração é relevante e que Portugal é um dos países pioneiros na implementação de Planos Nacionais de Integração de Imigrantes (PII) – respondendo a apelos da sociedade civil, populações imigrantes e decisores políticos – incentiva-se o desenvolvimento de Planos Municipais de Integração e para as Migrações por pa rte das autarquias . Assim, o Município da Lourinhã, em parceria com os municípios de Torres Vedras e Óbidos, viu aprovada a candidatura conjunta à medida 4 do Fundo Europeu para a Integração de Nacionais de Países Terceiros (FEINPT), para a Conceção de Planos Municipais para a Integração de Imigrantes, que será operacionalizada no 1º semestre de 2015. Foi apresentado o livro "Contos de Tantos Cantos", no Congresso Internacional de Cidades Educadoras, em Barcelona, em novembro de 2014. Este livro é fruto de um trabalho de proximidade com a comunidade imigrante de Lourinhã e Torres Vedras e



foi lançado, a 12 de setembro de 2013, em Torres Vedras, no auditório do edifício dos Paços do Concelho - uma edição dos dois Municípios envolvidos, no âmbito de uma candidatura conjunta ao Fundo Europeu para a Integração de Nacionais de Países Terceiros (FEINPT). A obra resultou de um trabalho de recolha de contos tradicionais do mundo, dinamizada pelos Centros Locais de Apoio à Integração de Imigrantes (CLAII) da Lourinhã e Torres Vedras, a partir da dinamização de workshops realizados nos dois concelhos. O objetivo foi reunir relevantes relatos da tradição oral, numa ótica intercultural de partilha de diferenças e de convivialidade plena. A esta viagem pelo imaginário de cidadãos de diferentes países foram acrescentadas imagens, com a realização de um ateliê de ilustração denominado “Traços Diversos”. INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA - PARTILHA INTERCULTURAL E INTERGERACIONAL Com o objetivo de propiciar a novos públicos o cinema de animação, enquanto manifestação cultural, e de promover a partilha intergeracional e intercultural, intentou-se a participação da comunidade sénior na extensão local do CINANIMA, através da dinamização de uma sessão Regular e uma Premiados (4 e 12 de junho) no Auditório Dr. Afonso Rodrigues Pereira. A ação foi divulgada junto dos Lares, Centros de Dia e comunidade sénior em geral, procurando-se a adesão das IPSS locais, dos Centros Sociais e Paroquiais e da Academia Cultural Sénior. Por desistência de duas instituições, só se realizou uma sessão que contou com 18 participações. Entre Maio e Junho foi organizada, no Átrio dos Paços do Concelho e na Biblioteca Municipal, a exposição fotográfica ENFOQUE SOCIAL DE RIGA, o resultado do projeto europeu Enfoque Social da Europa Intercultural, desenvolvido no âmbito do programa Europa para os Cidadãos, promovido pela ONG da Letónia Social Alternative Institute, em parceria com a Lituânia, Bulgária, Chipre, Estónia, Itália, Portugal, Roménia e Eslováquia (nacionalidades dos autores das fotografias) cujo interlocutor em Portugal foi a cooperativa Sonhos para Sempre – Rede de Animação Social e Comunitária, CRL. O projeto, dirigido às comunidades dos países europeus, tem o objetivo incrementar a consciência e responsabilidade social das sociedades europeias relativamente aos grupos socialmente vulneráveis. PROMOÇÃO E VALORIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO CULTURAL E IDENTIDADES LOCAIS Em consequência da apresentação da peça de teatro O FORAL DA LOURINHÃ, durante o Congresso Local do PCI em dezembro de 2013, protagonizado pelo Clube do Património - Maquina do Tempo da E.B. 2,3 escola Dr. João das Regras foi dinamizada a sua itinerância pelo concelho, com objetivo de dar a conhecer um dos momentos importantes da história local ao maior número possível de pessoas. A itinerância do FORAL DA LOURINHÃ teve início no dia 26 de abril, percorreu sete das oito freguesias do concelho, foi apresentado em 8 coletividades e assistido e aplaudido por mais de 500 pessoas. Terminou no dia 15 de junho com uma apresentação no Auditório da AMAL, inserida nas comemorações do Dia do Concelho, direcionada ao



público da vila, às famílias e comunidade escolar, onde foi elogiado o importante contributo o Clube do Património para a valorização do património. Relativamente à Recolha do Património Cultural Imaterial, foi continuado o trabalho de registo de manifestações locais e criadas mais fichas de caraterização relativas a Saberes e Ofícios Tradicionais, a Tradições Orais e Festivas, num total de 32. Em 2014 foi assinalado, com grande adesão, o Dia Nacional Dos Moinhos e o Dia Dos Moinhos Abertos, criando a oportunidade da comunidade conhecer e vivenciar este importante património e as artes e tradições associadas. A iniciativa decorreu nos dias 5, 6 e 7 de Abril, nas localidades de Atalaia, Moledo, Porto Dinheiro, Moita do Ferreiros e Alto da Pinhôa, com 8 moinhos abertos ao público, e às Escolas Básicas, a possibilidade de observarem ao vivo os processos de moagem, a constituição do moinho, a seleção dos cereais, exposição de fotografias e conhecer histórias e lendas sobre o tema. Paralelamente, de 15 a 30 de abril na Biblioteca Municipal, esteve patente uma Mostra de Pintura/Aguarela de Ana Ramos, sobre os moinhos do concelho. No que respeita às ações nacionais sob a égide da Direção Geral do Património Cultura (DGPC), o Município da Lourinhã comemorou localmente:

• O Dia Internacional Dos Monumentos E Sítios (DIMS), em abril, sob o tema Lugares de Memória, realizando um Passeio Pedestre denominado Vimeiro - Uma Batalha, Muitas Memórias, com o objetivo de valorizar um dos mais emblemáticos espaços de memória do concelho da Lourinhã, decisivo na manutenção da independência de Portugal durante a Guerra Peninsular. A ação contou com a participação de 60 pessoas, visou ainda divulgar o Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro enquanto espaço e serviço municipal de conhecimento.

• As Jornadas Europeias Do Património (JEP), em setembro, sob o tema Património, sempre uma descoberta, foram dinamizadas as ações: • Em parceria com a Biblioteca Municipal, À Descoberta Da Lourinhã -

Mostra De Fotografia Digital intitulada A Noite – Olhares sobre a Zona Histórica, da autoria do fotógrafo lourinhanense, Tiago Oliveira, sobre pormenores de luz e escuridão das ruas e edifícios da zona histórica da vila da Lourinhã. A ação decorreu de 15 a 30 setembro na Biblioteca Municipal, foi desenvolvida a partir do conceito Digital Storytelling;

• Em parceria com o serviço de Desporto e Saúde, À Descoberta Do Forte De Paimogo, inserida na 10ª Caminhada Rota dos Dinossauros. A ação realizou-se a 28 de setembro e abordou o contexto histórico da sua construção, papel na defesa nacional e ordenação do território, e incluiu a entrega aos cerca de 70 participantes de um flyer criado para o efeito.



REDE SOCIAL OBSERVATÓRIO DO OESTE A nível Intermunicipal, a OesteCIM criou um Grupo de trabalho Intermunicipal de Domínio Social, do qual o Município da Lourinhã faz parte e que iniciou os trabalhos em fevereiro. A finalidade de grupo de trabalho é identificar problemáticas comuns no Municípios que compõem a OesteCIM e encontrar soluções conjuntas bem como a disseminação de boas práticas já existentes nalguns Municípios. No 2.º encontro de trabalho, já em março, foi elaborado o Plano de Ação para 2014/2015 e que consiste na criação de um Observatório Social Intermunicipal e a realização de uma Jornadas/Fórum Social com todos os Municípios. O Grupo subdividiu-se e dois, ficando a Lourinhã no Grupo da criação do Observatório Social. O grupo reuniu por diversas vezes organizando toda a informação e procedeu à estruturação de um documento para uma possível Candidatura a Fundos Comunitários. PROGRAMA COMUNITÁRIO DE APOIO ALIMENTAR A CARENCIADOS

No diagnóstico Social, foi identificada uma problemática denominada “Famílias Multiproblemáticas”, tendo entre outras, carências de ordem alimentar. Sensíveis a estas questões, seis instituições do concelho candidataram-se ao Programa FEAC - Fundo Europeu de Auxílio a Carenciados, reunindo as condições necessárias à correta execução do Programa, cobrindo desta forma todo o território concelhio. Como forma de facilitar e tornar mais eficaz a execução deste Programa por parte das instituições, o município da Lourinhã voltou a assumir a existência de um Pólo Recetor dos produtos FCAC no concelho. Entre os dias 16 de junho e 14 de agosto, e numa 1.ª fase e única do programa, foram rececionados no Pólo Recetor concelhio os 21 itens alimentares que constituem a lista de produtos, num total de 14.594,00 kg. A distribuição dos produtos às seis instituições, que distribuem alimentos a 642 beneficiários, realizou-se entre os dias 16 de julho e 12 de setembro. SESSÃO SOBRE PARENTALIDADE – APRESENTAÇÃO DE LIVRO Indo de encontro a outra problemática identificada no diagnóstico Social “Falta de Competências Parentais”, no dia 28 de março, o Salão Nobre dos Paços do Município da Lourinhã recebeu a apresentação da obra Nem Bonsai Nem Trepadeira – Os 33 “erros” mais comuns dos pais, da autoria de José Miguel Oliveira, psicólogo educacional. De entrada livre, a sessão compreendeu a apresentação do livro e um período de debate com o autor sobre questões abordadas nesta obra. Dirigido a pais, encarregados de educação, professores e educadores, o livro debruça-se sobre os



desafios da parentalidade na sociedade contemporânea. Pretendeu-se com esta ação ajudar os pais a refletir sobre os seus problemas, a partilhar as suas dificuldades e as suas dúvidas e, mais importante que tudo, a discutir soluções e alternativas de resposta neste processo de aprendizagem permanente que é ser pai /mãe”. Estiveram presentes 50 pessoas. CULTURA E JUVENTUDE CONSELHO MUNICIPAL DA JUVENTUDE DA LOURINHÃ Apoiou a preparação e a execução de três Plenários do Conselho Municipal de Juventude, que incluía, entre outros assuntos, a tomada de posse dos representantes e observadores permanentes no órgão, designação de representante ao Conselho Municipal de Educação, a apreciação dos Orçamentos do Município para 2014 e 2015 na área da juventude, e a apresentação do estudo realizado para implementação de cartão jovem municipal. CARTÃO MUNICIPAL JOVEM - ESTUDO PRÉVIO Procedeu ao estudo prévio de implementação de um cartão jovem municipal que lhes atribuísse vantagens no concelho, com o objetivo de estimular a sua participação cívica e o comércio local. Apresentado à vereação com competências na área em 03 de junho e ao Conselho Municipal de Juventude da Lourinhã em 24 outubro, o trabalho incluiu informações sobre o estado atual do cartão jovem a nível atual, o seu funcionamento, gestão, obrigações, vantagens associadas e uma proposta de cartão municipal (proposta alternativa ao cartão jovem aprovada por unanimidade). GAME DAY No âmbito de atividades de tempo livres, organizou o Game Day (8 abril), evento de entretenimento e diversão especialmente para jovens durante as férias letivas mas aberto a pessoas de ambos os sexos e de várias idades favorecendo o convívio intergeracional, entre famílias. Houve oportunidade para estender a ação aos colaboradores do município estimulando o relaxamento e interação saudável entre colegas. A ação teve uma excelente adesão e satisfação do público em geral. MÚSICA – PROTOCOLO COM A AMEC No dia 25 de janeiro, pelas 21h30, realizou-se no Auditório da AMAL um Recital da OML, um duo de violino e contrabaixo - Duo “Contrasti” com Diana Tzonkova no violino e Ercole de Conca no contrabaixo, com cerca de 80 pessoas na assistência. A 21 de fevereiro, a Igreja de Santa Maria do Castelo, na Lourinhã, recebeu o recital “Bach, Vivaldi – O Íntimo e o Mundano no Barroco Instrumental”, que reuniu uma dúzia de solistas da Orquestra Metropolitana de Lisboa. Estavam aproximadamente110 pessoas.



A Orquestra Metropolitana de Lisboa, dirigida pelo maestro Pedro Neves, apresentou, a 14 de março, no auditório da AMAL, o espetáculo “Ovídio: Perseu e Faetonte”., este concerto, que contou com a narração de Fernando Luís Sampaio, centrou-se em torno de uma das maiores influências da cultura europeia – o poeta romano Ovídio. O público presente rondou as 100 pessoas. Os músicos da Orquestra Metropolitana de Lisboa executaram uma “Oferenda Musical”, no dia 20 de setembro, na Igreja de Santa Maria do Castelo, com um programa dedicado, à obra de Johann Sebastian Bach. O Barroco Concertante foi o Concerto realizado pela Orquestra Metropolitana de Lisboa, no dia 13 de dezembro, na AMAL. Com Direção do Maestro Aapo Hakkinen, a Orquestra interpretou temas de Handel, Telemann, Bach e Vivaldi. CORO MUNICIPAL O Coro Municipal da Lourinhã no decorrer do mês de março atuou no dia 7 na Gala do 25º aniversário do Hóquei Clube da Lourinhã e no dia 29 no Bombarral, inserido num Concerto de música sacra do centenário do concelho do Bombarral, na Igreja S. Salvador do Mundo. De 25 junho a 5 julho, realizaram-se as Comemorações do seu 10º aniversário com Palestras, Ensaios abertos ao público, Tertúlias, Visionamento de filmes, Concertos e Workshop, nomeadamente a 25 junho a Cerimónia evocativa do 10º aniversário e Abertura da Exposição “10 anos…Tantas Vozes”, no Auditório do Centro Cultural Dr. Afonso Rodrigues Pereira. A 29 junho decorreu o Concerto do 10º aniversário, no Auditório da AMAL. A 12 julho o Coro Municipal participou no 4º Encontro de Coros de Peniche. O Coro Municipal da Lourinhã no decorrer do Mês da Música (outubro), atuou no dia 16, na Comemoração do Aniversário da Junta de Freguesia de St.ª Bárbara e no dia 19 realizou uma itinerância por várias Igrejas e Associações do interior do concelho da Lourinhã. A 22 de novembro foi convidado pela Associação da Juventude de Sanguedo a participar num Encontro de Coros organizado por aquela Associação. COMEMORAÇÕES DO 25 DE ABRIL A liberdade, a cultura e a educação foram alguns dos valores que presidiram, no dia 25 de abril, à inauguração da Biblioteca Municipal, naquele que foi o momento alto das comemorações dos 40 anos da revolução dos cravos, promovidas pelo Município da Lourinhã. Os valores de abril estiveram presentes na instalação artística, "Luzes de Abril" e da autoria de Mafalda Ramos e Nuno Almeida - dá corpo às vivências do 25 de abril na



Lourinhã, numa sociedade marcada pelas lutas de classes e pelo sonho da liberdade e pela mostra “40 anos do 25 de abril – Caminhos da memória”, organizada pela equipa da Biblioteca Municipal, o percurso expositivo, marcado por painéis e por objetos simbólicos, transporta os visitantes para o período antes do 25 de abril, marcado pela privação de liberdade, prosseguindo até à revolução dos cravos.

A finalizar a agenda do dia 25 de abril, o tenente-general Jorge Silvério proferiu, no auditório da AMAL, a palestra “25 de abril: Os acontecimentos e a consolidação do Regime Democrático”. No dia 10 de maio, a Banda Filarmónica da Associação Musical de Atalaia (AMA), dirigida pelo maestro capitão João Cerqueira, protagonizou, na Lourinhã, um concerto inspirado na Sétima Arte, com Bandas Sonoras de filmes de referência. FESTIVAL LIVROS A OESTE A terceira edição do Festival Livros a Oeste constituiu um marco na cultura da região, propiciando a vinda à Lourinhã de autores conceituados e a dinamização de uma extensa agenda para todas as idades. Em 2014, o tema “Mundo Global” traduziu a ideia de uma comunicação mais ampla e universal, patente nas muitas iniciativas que enriqueceram o programa. Para toda a comunidade, foram oferecidas inúmeras manifestações culturais, com o objetivo comum de promover o livro e a leitura. Adelino Gomes, Ana Meireles, André Gago, Afonso Cruz, David Machado, Mário Zambujal, Margarida Fonseca Santos, Nuno Júdice, Rui Zink e Waldir Araújo, foram apenas algumas dos autores em destaque no Festival, registando-se a sua participação em encontros, conversas. De entre a vasta programação, há ainda a realçar iniciativas como a Feira do Livro, onde foi possível encontrar obras de referência e novidades a preço de desconto, e atividades para os mais jovens, de onde se destacou a Comemoração do Dia Mundial da Criança. Ao longo do certame evidenciaram-se, também, ações dinamizadas por escolas, com teatro, música e performances artísticas, tendo sido protagonizadas por alunos da Escola Secundária Dr. João Manuel da Costa Delgado – Lourinhã. A agenda enquadrou exposições, o concerto “Músicas do Mundo” com o Coro Municipal da Lourinhã e o Coro do Externato de Penafirme, bem como uma iniciativa de animação de rua propiciada pela Banda da Associação Musical e Artística Lourinhanense.



COMEMORAÇÕES DO FERIADO MUNICIPAL A celebração das Festas do Concelho decorreu ao longo do mês de junho. Da Gastronomia à música, marchas populares, passando pelo desporto e pela tradição popular, mobilizou as Juntas e Uniões de Freguesia, Associações e a população em geral. No período da tarde o dia 24 de junho, a celebração do Feriado Municipal reservou uma visita à rota de arte pública do Moledo, que incluiu as esculturas alusivas à temática inesiana e a rota de instalações artísticas patentes na aldeia. ANIMAÇÕES DE VERÃO Nos dias 9, 16, 23 e 30 de agosto realizaram-se vários concertos noturnos, em vários locais da Praia da Areia Branca, animando as noites de verão como forma de promover a cultura e o turismo local. Inserido neste calendário de animação esteve também o Festival Internacional Acordeão em Espetáculo, que propiciou, a 7 de agosto, no anfiteatro da Praça José Máximo da Costa, na Lourinhã, a atuação de Rodrigo Maurício, e dos acordeonistas convidados Manuel Luís, Hugo Pedro, Emanuel Crispim, Rita Nunes, Teresa Maurício e do campeão do mundo de acordeão Pietro Adragna. MÊS DA MÚSICA Em outubro celebrou-se o Mês da Música no concelho Lourinhã, com um amplo programa e que celebrou diversos géneros e tendências musicais, com grupos e músicos do concelho. Do fado à música filarmónica, do popular ao erudito, passando pelo jazz e bossa nova, o calendário da iniciativa foi bastante eclético, com o objetivo de ir ao encontro dos gostos de toda a comunidade. A descentralização foi um dos pontos fortes da agenda, com a realização de espetáculos, de entrada livre, em diversas salas e associações do concelho. O programa arrancou a 1 de outubro – Dia Mundial da Música – com o concerto “Vozes do Tempo Cantam o Fado”, encerrando com um espetáculo da Orquestra de Sopros da Orquestra Metropolitana. Ao longo de todo o mês, a agenda reservou concertos com as Bandas Filarmónicas e os Ranchos Folclóricos do concelho, com o Coro Municipal da Lourinhã, bem com as atuações do Duo Meio da Terra e de João Só e Lola.



TEATRO A peça “Um Pijama para Seis” de Marc Camolleti esteve em cena no dia 8 de fevereiro, no auditório da AMAL. O casal Marta e Roberto, os seus amigos e a empregada são personagens desta comédia levada a palco por um elenco, constituído por Tozé Martinho, Paula Marcelo, Maria Luís, Daniel Garcia, Jorge Sequerra e Sónia Costa. A Sala esteve esgotada (267 lugares). A peça “Cucurrucucu”, escrita por Alfonso Paso, subiu ao palco do Auditório da AMAL no dia 15 de novembro. Adaptada inicialmente por Henrique Santana e Ribeirinho, a nova versão da peça, produzida pela Aplaude Sucesso, contou com a interpretação do ator Paulo Matos, em substituição de Tozé Martinho, ausente por motivos de doença, e de um elenco, constituído por Rita Simões, Jorge Sequerra, Daniel Garcia, Carla Janeiro e Daniela Pestana. A peça teve uma assistência de 172 pessoas. PROJETO DE EDUCAÇÃO ESTÉTICA E ARTÍSTICA Numa linha de continuidade ao trabalho já desenvolvido pelo Município, no âmbito das histórias e dos contos, enquanto instrumentos privilegiados de descoberta de matrizes culturais e locais, realizou-se um Encontro de contadores de histórias, a 8 de novembro, na aldeia da Pena Seca denominado por “Pelo São Martinho, Contos, Castanhas e Vinho”, onde se criaram espaços de partilha da tradição oral fazendo referência a episódios decorridos na aldeia com personagens locais. O envolvimento dos habitantes foi considerado de excelência em todas as fases de planeamento da atividade. Foram feitas reuniões participativas em estrita colaboração com a Associação para o Desenvolvimento da Pena Seca, desembocando num eclético programa de atividades. Desde oficinas dinamizadas pelos habitantes (arraiolos, bilros, queijo fresco, pão e flores) até à constituição de pares de contadores de histórias (contadores de renome e habitantes locais) que criaram um ambiente de tradição oral em vários locais da aldeia. Esta ação esgotou as inscrições e, para além da forte adesão do público, o feedback da ação foi muito motivador para a organização e reforçou o sentido de pertença e identidade local dos habitantes desta pequena aldeia. Esta iniciativa integrou uma parceria do Município com um grupo de contadores de histórias que têm vindo a desenvolver o seu trabalho em algumas aldeias do país, bem como a União de Freguesias de São Bartolomeu dos Galegos e Moledo e a Associação para o Desenvolvimento da Pena Seca. Tendo em conta a Educação para a Cultura, com a escola como lugar privilegiado de intervenção, foram consolidadas a parcerias institucionais com vista ao desenvolvimento de projetos, de caráter experimental, que têm por base as artes enquanto um motor de promoção da cidadania ativa. Foi o caso da parceria já estabelecida com a Fundação Calouste Gulbenkian, de reconhecido mérito na área da Educação para a Cultura, com a realização de mais um curso dirigido aos educadores e professores do concelho da Lourinhã. Com a designação de “ O Corpo como Ferramenta Viva e Criativa” a mesma atingiu o limite proposto de 25 participantes.



Esta parceria inclui, igualmente, o Centro de Formação de Professores de Torres Vedras e Lourinhã que assume o imprescindível papel de creditação da formação. A avaliação final por parte das formandas foi muito positiva. Este projeto, de Educação para a Cultura, que fomenta a estética e a ética, abarca ações diversificadas dirigidas aos vários agentes educativos e a comunidade em geral. Na sua ampliação, os alunos de pré-escolar e primeiro ciclo, ainda sob a égide de “O Corpo”, enformaram o público de várias sessões das oficinas dinamizadas pela atriz Raquel Monteiro. Entre setembro e novembro, cerca de 150 alunos, apreenderam alguns conceitos de movimento e corpo nas oficinas “O teu Corpo fala” que se realizaram na sala polivalente da Biblioteca Municipal da Lourinhã. Foram, igualmente realizadas, em abril e dezembro duas edições do workshop “Fantochar”, aberto a famílias, integrando crianças dos 4 aos 10 anos, que tiveram oportunidade de construir fantoches com vários materiais e texturas e, por fim, dramatizarem uma história. Ainda nesta linha de programação, ao fim-de-semana, dirigida a famílias, foram realizadas duas sessões de “Leituras Encenadas”, onde crianças e jovens contataram com diferentes obras ilustradas e construíram um espetáculo recorrendo a algumas técnicas de dramatização. Porque este projeto inclui a comunidade em geral, em dezembro foi dinamizado um workshop de “Pensamento Criativo”. Esta formação assumiu que a criatividade é uma qualificação e não apenas um talento inato. Apesar de umas pessoas serem mais criativas do que outras, todos podemos tornar-nos pensadores criativos com algum treino. Ensinar as pessoas a serem criativas implica a utilização, na prática, de diversas técnicas. Destaca-se, a pertinência da continuidade da Extensão do Festival Internacional de Cinema de Animação de Espinho – CINANIMA, que têm um público já fidelizado, integrando nas suas edições, dois programas escolares (infantil e juvenil), bem como uma sessão com os filmes premiados aberto à comunidade em geral. Esta extensão é sempre realizada no mês de abril com o objetivo de manter um público fidelizado. A sua participação é extensa e decorre durante uma semana. EXPOSIÇÕES Exposição de Estevão Soares O Município da Lourinhã em estreita parceria com a família do pintor, realizou uma exposição em homenagem ao centenário do nascimento de Estevão Soares (1914-1992) Natural da freguesia de Marteleira, concelho da Lourinhã. Neste âmbito foram inauguradas em dois espaços distintos duas exposições: Na Galeria do Centro Cultural Afonso Rodrigues Pereira e na Biblioteca Municipal da Lourinhã. Concretamente, a exposição que ficou patente ao público na Galeria Municipal da Lourinhã apresentou 51 obras (44 aguarelas e 7 óleos), selecionadas e gentilmente cedidas pelos filhos do autor.



Recebeu 328 visitantes, e ofereceu a possibilidade do observador percorrer os caminhos da criação artística, vivenciais e afetivas do pintor paisagista. O valor central/ conceito base desta exposição recaiu sobre a interatividade construtiva entre o universo emotivo e estético da obra com o público. É importante referir que, devido ao facto de se tratar de um pintor conterrâneo induziu a uma maior “intimidade” e, consequentemente, a outro tipo de partilhas. Excluídas do âmbito do campo da criação artística, foram descritas/ verbalizadas histórias, vivências, memórias e afetos: fontes vitais, testemunhos diretos de informação no contexto da agregação de conhecimento, cultura, entre outros.

• 25 abril a 10 maio | “40 anos do 25 de abril – Caminhos da Memória” | sala polivalente da Biblioteca Municipal |”Luzes de Abril” | átrio da Biblioteca Municipal

• 4 a 19 junho | Exposição de artesanato de RuiArt | átrio da Biblioteca Municipal • 25 junho a 5 julho | Exposição “10 anos …Tantas Vozes” | átrio do Centro

Cultural Dr. Afonso Rodrigues Pereira • 1 a 18 julho | Exposição de pintura de Madalena Santos | Centro Cultural Dr.

Afonso Rodrigues Pereira • 21 a 31 julho | Exposição de Pintura de Mário Álvares | átrio da Biblioteca

Municipal • 1 a 14 agosto | Exposição de Pintura de Helena Pereira | átrio da Biblioteca

Municipal COMUNICAÇÃO E IMAGEM O restyling / upgrade do site municipal foi uma das ações em destaque no ano passado, com a transição e adaptação de conteúdos, face à nova estruturação temática e às funcionalidades deste veículo comunicacional. Em 2014, evidenciou-se, também, a criação de um novo blog para o evento literário De amplitude nacional – Livros a Oeste, no qual foram disponibilizadas, de forma imediata, e entre outras informações de interesse geral, centenas de novos conteúdos, como notícias, fotos e vídeos do evento. De entre a cobertura e divulgação das atividades e iniciativas municipais de interesse concelhio, há a salientar, de igual modo, a inserção de 210 notícias, 284 eventos e 76 destaques no site municipal, bem como o envio de 200 Newsletters aos subscritores registados e 85 Notas de Imprensa aos órgãos de comunicação social regionais e nacionais. No âmbito do site municipal é, de igual modo, de destacar a atualização e gestão dos conteúdos, emitidos pelos diferentes serviços municipais, nomeadamente a inclusão das atas, avisos, regulamentos e outra legislação, bem como informação de âmbito cultural, educativo e desportivo, entre outra.



Enquanto meio de excelência para a transmissão da mensagem institucional, é de realçar o Boletim Municipal (eletrónico), com periodicidade trimestral, que se encontra disponível para uma leitura mais amigável, no Cálameo - plataforma de publicações eletrónicas. As redes sociais, facebook e twitter, foram uma vez mais objeto de investimento por parte do serviço, que exponenciou a promoção das atividades através da utilização destas plataformas privilegiadas de comunicação com o público. Em 2014, o Município da Lourinhã deu continuidade a diversas ações comunicacionais de promoção e divulgação da identidade da autarquia perante o cidadão, otimizando – de acordo com os recursos disponíveis – os suportes e os materiais comunicacionais utilizados. BIBLIOTECA A Biblioteca Municipal foi formalmente inaugurada em 25 de Abril, pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal Eng.º João Duarte Carvalho e pela Dra. Margarida Bairrão Oleiro, Diretora de Serviços de Bibliotecas, representando a DGLAB (Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas) entre outras ilustres presenças. Em Abril e Maio, colaborou na implementação da realização da terceira edição do Festival Livros a Oeste, ao mesmo tempo que se encontrava aberta aos seus utilizadores e utentes. No semestre seguinte, destacamos a criação e a abertura da Biblioteca de Praia do Município da Lourinhã, que decorreu de 14 de Julho a 20 de Agosto, que contou com diversas atividades, relacionadas com o livro e a leitura, passando pelo desporto, a ciência e o lazer. Durante este período, foram ainda criadas iniciativas inéditas na Lourinhã, como a atividade “Histórias em Pijama”, em que 18 crianças passaram uma noite na Biblioteca Municipal, à volta de um conjunto de atividades com a temática da Saúde Oral. Na relação com as escolas através do S.A.B.E. (Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares) destacamos o início das configurações destinadas ao trabalho em rede com as escolas, e o acolhimento do Banco de Manuais Escolares. No segundo semestre, a Biblioteca Municipal abraçou dois projetos essenciais e de grande impacto junto da comunidade lourinhanense, o “Banco de Manuais Escolares”, em parceria com os Agrupamentos de Escolas do concelho e com as Juntas de Freguesia, e a Biblioteca de Praia, organizada pela primeira vez no concelho, na Praia da Areia Branca.



TRATAMENTO TÉCNICO DOCUMENTAL O Tratamento Técnico foi ligeiramente menor que nos anos anteriores, devido às atividades inerentes ao processo de deslocalização dos serviços, ao processo de instalação e ainda à adaptação dos profissionais ao novo software de gestão de bibliotecas, como tal, decidiu-se enveredar por uma estratégia de tratamento documental dos documentos doados e garantir a reconversão dos que se encontram em prateleira, por querermos disponibilizá-los rapidamente aos nossos utilizadores. Decidiu-se ainda, voltar a tratar documentos no ano letivo 2013/2014, no âmbito do S.A.B.E., nomeadamente na EB1/JI da Lourinhã. O Tratado Técnico Documental em números: Coleção da Biblioteca Municipal: 2.271 documentos, em que 1.154 foram reconversões Bibliotecas Escolares: 249 documentos, O processo de TTD implica além do tratamento técnico (Catalogação, Indexação e Classificação), a higienização e a reparação dos documentos, processos que permitem alargar o ciclo de vida dos documentos, opções que são pouco usais nas outras Bibliotecas da Rede Pública, nomeadamente a reparação. EMPRÉSTIMO DOMICILIÁRIO Os Empréstimos Domiciliários voltaram a subir em 2014. Cresceram os números absolutos de Leitores 2.053 (2012), 2.130 (2013) e 3.172 (2014), e de documentos emprestados, 3.804 (2012), 4.092 (2013) e 5.893 (2014). Os dados estatísticos revelam-nos que as instituições utilizaram muito mais o empréstimo domiciliário que em 2012, de 19 empréstimos em 2013, para 30 em 2014, o que expressa que o trabalho realizado pela Biblioteca Municipal como uma parceira importante nas atividades das instituições do concelho começa a dar frutos. Continua o fenómeno crescente de empréstimos realizados por crianças até aos 10 anos, que passaram dos 414 empréstimos (2013) para 607 (2014), e um menor crescimento nos adolescentes (11 aos 16 anos) derivado ao não investimento de novos títulos para esta faixa etária, que apenas cresceram dos 370 empréstimos (2013), para 468 (2014) o que na nossa leitura demonstra o incentivo da leitura feito nas escolas e bibliotecas escolares e na mudança de paradigma das famílias em que a leitura é importante e que desde cedo são importantes hábitos de leitura, como forma de as crianças e jovens terem um futuro mais promissor, apesar da estagnação do país e do apelo para a sua emigração. Também nos adultos, houve um fortíssimo crescimento, de 1.399 (2013) para 2.107 (2014).



O Empréstimo Documental em números: • 3.172 Leitores; • 5.893 Documentos emprestados • 436 Novos leitores

Faixa Etária:

• Até aos 11 anos – 607 Leitores • Dos 11 aos 16 anos – 468 Leitores • Maiores de 17 - 2.107 Leitores

APOIO E ATENDIMENTO AO PÚBLICO

Com a inauguração da Biblioteca com novos equipamentos, o apoio, orientação e atendimento ao Público foi uma área que continuou a crescer seja através do meio presencial, seja através do correio eletrónico, ou ainda através do contato telefónico. Têm havido muitos pedidos e convite de utilizadores e entidades coletivas para integrarmos as Redes Sociais. Neste contexto, tem havido uma preocupação de dotar a Biblioteca de respostas e de encaminhar os pedidos da melhor forma possível. O que se tem refletido no crescimento de e-mails recebidos, nos pedidos de pesquisa e de apoio a trabalhos (sejam escolares, sejam profissionais). Continuaram a crescer a procura dos nossos serviços, que se traduziram nos pedidos de orientação de particulares e de instituições. O Atendimento totalizou aproximadamente: 20.180 atendimentos Total de visitas aproximadas: 28.192 A TECNOLOGIA Em 2014, a Biblioteca foi apetrechada com novas ferramentas, que permitiram servir melhor os utilizadores e frequentadores da Biblioteca, nomeadamente nas seguintes áreas:

• Audiovisual: A Biblioteca possui quatro postos de visualização individual, 3 na Sala-Infanto Juvenil e 1 posto na Sala de Adultos, que totalizaram 659 visualizações de filmes, no seguinte gráfico estão assinalados a vermelho os utilizadores que à altura não possuíam cartão de leitor, e a azul os que o possuíam.

• Acesso à Internet em 16 computadores, que totalizaram 6.559 acessos. OUTROS PROJETOS A Biblioteca Municipal com funções na gestão da informação local desenvolveu outras ofertas, na área da documentação, a saber:



• Biblioclip : Continuámos este projeto de digitalização das noticias regionais relativas ao concelho, que serve como Arquivo Digital de apoio ao Fundo Local e em que os principais utilizadores são o Gabinete de Comunicação da Divisão de Intervenção Social e Cultural num esforço de apoiar o trabalho interno da Câmara Municipal a nível da área da documentação. Começámos também a retirar noticias dos jornais Nacionais, como Público, Diário de Noticias e Correio da Manhã, etc., através das suas edições on-line;

• Tratamento Técnico dos Periódicos : Continuámos a colocar em prática este projeto iniciado em 2011, o tratamento efetivo das coleções de periódicos existentes na Biblioteca, nos Kardex, que possibilita aos utilizadores e aos serviços acederem aos números que possuímos;

• Espaço “Ponto Europe Direct ”: Parceria entre a Biblioteca Municipal da Lourinhã e o Centro de Documentação Europe Direct Oeste com sede no Cadaval, que permite oferecer gratuitamente aos utilizadores do concelho informação sobre a Comunidade Europeia, para várias áreas, idades e assuntos, que se traduz na existência de uma estante em livre acesso com informação europeia;

Paralelamente a este contacto direto com o público, ajudamos via SABE (Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares), a fazer chegar informação europeia às escolas do concelho, através das Bibliotecas Escolares.

• Candidatura ao Programa da Fundação Calouste Gulbenkian – “Recuperação, Tratamento e Organização de Acervos Documentais” , para o tratamento do Fundo Documental e Patrimonial “Dr. Afonso Rodrigues Pereira”, que não foi aprovado por excesso de candidaturas.

• Atualização do Website da Biblioteca Municipal e início da passagem dos conteúdos para o futuro portal do Município;

• Elaboração da Newsletter Mensal da Biblioteca Municipal e envio para todos os utilizadores da Biblioteca;

COMBATE ÀS LITERACIAS O caminho percorrido pela Biblioteca no combate das Literacias, foram traduzidas através das seguintes iniciativas:

• Festival Livros a Oeste; • Hora do Conto; • Ateliers/Workshops; • Cinema na Biblioteca; • Exposições; • Lançamento de Livros; • Atividades da Biblioteca de Praia;



AO ENCONTRO DA COMUNIDADE Neste ponto iremos descrever e enumerar diversas atividades que participámos, junto da nossa comunidade

• Participação no Programa do Banco do Voluntariado através do acolhimento de voluntários.

• Apoio técnico e consultadoria no projeto de criação da Biblioteca da Casa do Oeste, inaugurada em 2014.

SABE – SERVIÇO DE APOIO ÀS BIBLIOTECAS ESCOLARES Relativamente ao Serviço SABE, a Biblioteca Municipal realizou e participou nas seguintes atividades:

• 6 Reuniões com as Professoras Bibliotecárias versando diversos assuntos de projetos que estão em andamento, Catálogo coletivo;

• Apoio Técnico às Escolas do Concelho (8 atendimentos); • Apoio telefónico e por correio eletrónico das bibliotecas escolares do concelho; • 2 Formações de utilização do sistema Nyron a elementos das Bibliotecas

Escolares, com a participação de 8 formandos no seu total; • Disponibilização e Empréstimo do Fundo SABE/PNL.

CENTRO DE INTERPRETAÇÃO DA BATALHA DO VIMEIRO (CIBV) A EXPOSIÇÃO PERMANENTE O CIBV remodelou totalmente a exposição permanente no ano de 2014. Decorrente de uma candidatura efetuada ao programa PRODER, o espaço foi dotado de novos conteúdos, aspeto essencial para o transformar num Pólo de atração turístico-cultural. O primeiro semestre foi dedicado à elaboração de uma proposta de organização do espaço e do espólio, bem como à construção dos novos conteúdos científicos. Durante esta fase de transição, a exposição patente no CIBV era bastante pobre e, por isso, foi feito um enorme esforço no sentido de minimizar o impacto desta realidade nos visitantes. O início do segundo semestre foi dedicado à montagem da nova exposição, a qual é composta por duas salas, sendo a primeira dedicada à temática do “Prelúdio da Batalha” e a segunda ao tema da “Batalha do Vimeiro”. Nesta exposição, o espólio e as diversas temáticas estão organizadas de modo a serem facilmente compreendidos por parte do público, o qual pode agora fruir o espaço de forma autónoma. EXPOSIÇÕES TEMPORÁRIAS Relativamente às exposições temporárias, foi realizada, no mês de junho, a exposição denominada Baleia a Oeste que exibia trabalhos elaborados pelos alunos do Jardim de Infância do Vimeiro. Em dezembro, realizou-se uma exposição de Presépios elaborados pelos familiares dos alunos da EB1 do Vimeiro. Estes foram construídos com materiais reutilizáveis.



Este género de exposições temporárias reveste-se de um carácter muito importante, visto que atrai o público concelhio, ao mesmo tempo que promove a aproximação do público escolar ao CIBV. O SERVIÇO EDUCATIVO DO CIBV Na relação com o público escolar, deu-se um passo decisivo com a criação do Serviço Educativo do CIBV. Atualmente, a maioria dos espaços de cariz museológico, sejam eles museus ou centros de interpretação, encontra-se dotada deste elemento crucial. O Serviço Educativo do CIBV tem como princípios orientadores a sensibilização e a educação para a história da Batalha do Vimeiro e do Património Cultural associado, promovendo uma maior aproximação do CIBV ao público, nomeadamente ao público em idade escolar. Aposta-se, agora, na planificação cuidada de visitas orientadas, as quais abordam temáticas diversificadas, adequadas aos diferentes níveis escolares e etários, bem como na realização de atividades lúdico-didáticas em contexto de oficina pedagógica (Ensino Pré-escolar e 1º ciclo) e na elaboração de guiões temáticos e de jogos de descoberta para a exploração autónoma do espaço e das temáticas abordadas (2º e 3º ciclos e ensino secundário). A existência de visitas temáticas permite que a mesma escola visite o CIBV diversas vezes ao ano, visto que cada visita proporcionará novas atividades e novas experiências aos alunos. Neste momento, fazem parte do serviço educativo do CIBV, quatro visitas: “À descoberta do CIBV”, “Passeios pelo Vimeiro”, “Na senda dos azulejos” e “Há dragões no CIBV”. PROJETOS CULTURAIS DE INTERESSE LOCAL No âmbito das Comemorações Locais do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios de 2014, sob o tema Lugares de Memória, realizou-se um Passeio Pedestre no dia 13 de abril, promovendo-se o conhecimento e a valorização de um emblemático espaço de memória do concelho, a aldeia do Vimeiro, o seu território e as memórias associadas à Batalha de 1808. Estiveram presentes cerca de 6 dezenas de pessoas. No dia 17 de abril, realizou-se um Passeio Gastronómico no Vimeiro, organizado pela Associação e pela Junta de Freguesia do Vimeiro. A pedido do Sr. Presidente da Junta, o CIBV participou no passeio, tendo-se dinamizado algumas atividades como a criação de um percurso com curiosidades e jogos no interior do espaço, bem como uma proposta de exploração do espaço exterior através da colocação de mensagens nas árvores que rodeiam o CIBV. No âmbito das Comemorações do Dia do Município, o stand da Câmara Municipal da Lourinhã dedicou-se unicamente à publicitação do CIBV. Assim, foram colocados vários objetos, imagens e um filme sobre a batalha, com o intuito de promover o espaço.



No contexto das comemorações do ducentésimo sexto aniversário da batalha, realizou-se uma visita guiada à nova exposição do CIBV com o intuito de dar a conhecer este novo espaço. A visita começou no espaço da entrada do centro, onde foi feita uma pequena introdução sobre as características específicas de um centro de interpretação – equipamento cultural de cariz museológico, mas distinto de um museu – as quais serviram de base à elaboração desta nova exposição. De seguida, foram apresentadas as duas salas de exposição permanente – Prelúdio e Batalha. Nos dias 22 e 23, ainda no âmbito das comemorações do ducentésimo sexto aniversário da batalha, realizaram-se visitas guiadas ao espaço num contexto diferente: no período da noite. Estas tiveram uma forte adesão por parte do público.

Neste ano de 2014, devido à remodelação da exposição, o CIBV esteve encerrado ao público durante os meses de janeiro a abril, tendo apenas recebido visitas previamente marcadas. Por falta de recursos humanos, entre maio e setembro, não se reuniram as condições para que o espaço estivesse aberto aos sábados e domingos. Ainda assim, e apesar de todos estes constrangimentos, durante este ano, o CIBV foi visitado por cerca de 3 mil pessoas, de entre as quais 200 eram estrangeiras (sobretudo de nacionalidade inglesa). Podemos concluir que, a partir do mês de outubro, altura em que o CIBV passou a estar aberto aos fins-de-semana, o número de visitantes mensais aumentou consideravelmente. Alguns destes visitantes beneficiaram de visita guiada. Foram preparadas e realizadas diversas visitas guiadas para públicos diversificados: público em idade escolar, população com deficiência cognitiva, público em idade adulta e público idoso.

AÇÕES DE PROMOÇÃO DO CIBV Em setembro, o Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro foi apresentado no I Encontro de Museologia e Arqueologia das Guerras Peninsulares, o que promoveu a aproximação do Centro à Rota Histórica das Linhas de Torres Vedras (RHLT) e à Plataforma Intermunicipal para as Linhas de Torres (PILT). Neste encontro, foi possível estreitar relações com as Câmaras Municipais que integram a RHLT e foi discutida a questão da criação de uma rota histórica mais alargada para o período das Guerras Peninsulares, assente em Centros de Interpretação, a qual o CIBV pode vir a integrar. Tal facto, a consumar-se, irá contribuir, indubitavelmente, para a sua promoção e divulgação.

Registo Visitantes 2014:

Jan. Fev. Março Abril Maio Junho Julho Agosto Set. Out. Nov. Dez.

TOTAL

ANUAL

Estrangeiros 0 N/A 0 5 16 7 40 60 62 10 5 4 209

Portugueses 115 N/A 72 33 463 210 227 294 186 426 530 145 2701

Total 115 N/A 72 38 479 217 277 354 248 436 535 149 2910



O Grupo de Recriação Histórica do Vimeiro No final do ano de 2014, começou a ser constituída a Associação Histórica da Batalha do Vimeiro, a qual visa a constituição do Grupo de Recriação Histórica do Vimeiro. O grupo, que tem como objetivo a reconstituição de unidades militares extintas, irá desempenhar um papel fundamental na divulgação da história da Batalha do Vimeiro e do CIBV e na promoção da cultura do concelho. Será constituído por voluntários, o que irá levar parte da população a reunir-se perante esta atividade cultural. DIVISÃO DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO, URBANISMO E ATIVIDADES

ECONÓMICAS No ano de 2014 o Executivo Municipal entendeu por oportuno e com o objetivo de prestação de um melhor serviço aos cidadãos, reorientar as Coordenações de Planeamento e Coordenação de Gestão Urbanística e Obras Particulares numa única estrutura. Tendo havido ganhos significativos na prestação dos serviços aos cidadãos, designadamente por se ter reunido um conjunto de saberes multidisciplinares, maior articulação entre áreas conexas, que com a experiência dos trabalhadores e uma orientação para resultados teve notoriamente benefícios na concretização das competências e atribuições deste órgão. Revisão do Plano Diretor Municipal A área de atividade com maior destaque foi o planeamento e ordenamento do território, tendo a Divisão desenvolvido os trabalhos finais da proposta do novo Plano Diretor Municipal (PDM) nos termos e de acordo com o Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, realçando-se também a reorientação dos procedimentos relativos às operações urbanísticas. Tendo como base um conjunto de estudos de caracterização do território, das atividades económicas, demografia, património e tendo em consideração diversos estudos anteriormente efetuados como o Relatório do Estado do Ordenamento do Território (REOT) e do Plano Estratégico da Lourinhã (PEL), a Proposta de PDM apresenta como principais objetivos: • Contribuir para o desenvolvimento económico do concelho através da promoção

das atividades do sector primário, em especial da agricultura, considerando as necessidades associadas a produção, a logística e a comercialização;

• Promover a sustentabilidade do Município, através de uma utilização e gestão eficiente dos recursos, nomeadamente dos naturais, dos financeiros e das infraestruturas públicas existentes;

• Salvaguardar a qualidade da paisagem rural, entendida como um recurso essencial a atracão de residentes e visitantes, compatibilizando as suas funções dominantes com a manutenção das caraterísticas tradicionais de ocupação do solo;



• Contribuir para uma maior resiliência do território, considerando os riscos naturais na gestão do território e garantindo a continuidade dos sistemas naturais;

• Valorizar e divulgar o património cultural do concelho, promovendo a reabilitação das estruturas edificadas históricas, salvaguardando o potencial paleontológico único e concretizando o projeto do parque temático associado aos dinossauros;

• Integrar as orientações de ordenamento do PROT-OVT, designadamente ao nível do controlo da dispersão urbana e do reforço das centralidades urbano-turísticas;

• Promover a qualificação dos espaços urbanos, valorizando os padrões de povoamento tradicionais na sua relação com o espaço rural, promovendo a sua reabilitação, concentração, estruturação e melhoria das condições de acessibilidade local;

• Controlar a dispersão de estabelecimentos industriais e de logística, promovendo a sua concentração em espaços infraestruturados para o efeito;

• Promover o desenvolvimento do turismo e do surgimento de novas unidades de alojamento, quer no espaço rural, associado as quitas e explorações agrícolas existentes, quer no espaço urbano.

O procedimento de elaboração da proposta de revisão do PDM da Lourinhã contou com a colaboração dos diversos serviços da Autarquia, através de contributos setoriais e ainda com a participação de equipas externas, que assumiram áreas de caráter mais específico, designadamente: Riscos; Reserva Ecológica Nacional (REN); Reserva Agrícola Nacional (RAN); Avaliação Ambiental Estratégica; Estrutura Ecológica e Sistemas de Transportes e Mobilidade. De realçar que ao longo de todo o procedimento de elaboração da referida proposta de plano, foram desenvolvidos e aprofundados mecanismos de participação, designadamente através da realização de diversas reuniões de trabalho com as Juntas de Freguesia, as quais detiveram um importante papel na formulação de contributos, na delimitação de perímetros urbanos e rurais e na aferição de situações de cariz mais pormenorizado/específico. Em todas as fases foram realizadas sessões de apresentação ao Órgão Executivo, salientando-se também apresentações dos trabalhos e recolha de contributos no âmbito de reuniões com representantes dos vários partidos políticos com assento na Assembleia Municipal. Decorrente dos instrumentos orientadores para a qualificação e classificação do solo nos Instrumentos de Gestão Territorial, foram efetuadas abordagens direcionadas para estas matérias, tendo sido necessário efetuar alterações ao pré-modelo territorial e atualização das propostas de zonamento/classificação de espaços. Aferiu-se as áreas de identidade cultural/centros históricos; as zonas consolidadas; áreas de atividades económicas e ponderou-se a delimitação de áreas edificadas centrais e residenciais a consolidar/estruturar em face dos estudos e compromissos urbanísticos existentes e válidos. A título de exemplo refere-se uma das áreas integrantes do PDM “zonamento acústico”. Tendo em conta a sua especificidade, foi elaborada por uma empresa externa dando origem a Mapas de Ruído, considerados como formas privilegiadas de diagnóstico para avaliação da exposição das populações ao Ruído e como



instrumentos que estão na base para a elaboração dos planos de redução de Ruído. O Decreto-Lei n.º 9/2007, de 17 de janeiro aprova o Regulamento Geral de Ruído (RGR) e o Decreto-Lei n.º 146/2006, de 31 de julho, transpõe a Diretiva n.º2002/49/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de junho, relativa à avaliação e gestão do Ruído Ambiente. Os Mapas Municipais de Ruído para articulação com o PDM são o resultado da sobreposição dos Mapas elaborados para os quatro tipos de fontes sonoras (tráfego rodoviário, ferroviário, aéreo e indústrias), tendo-se concluído que o tráfego rodoviário constitui a fonte de ruído particular mais relevante a nível concelhio.

Mapa do Ruído – Situação atual

A proposta de Ordenamento foi concluída atendendo aos conteúdos material e documental, definidos no Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, incluindo os seguintes documentos: • Regulamento; • Planta de Ordenamento, constituída pelas seguintes cartas:

• Classificação e qualificação do solo; • Património Cultural; • Estrutura ecológica municipal; • Paisagens Notáveis; • Áreas perigosas e áreas de risco; • Zonamento acústico.

• Planta de condicionantes, constituída pelas seguintes cartas: • Servidões administrativas e restrições de utilidade pública; • Reserva Ecológica Nacional.

• Relatório de Fundamentação; • Programa de Execução.



Foi acompanhada por: • Estudos de caracterização do território municipal, incluindo planta da situação

existente; • Relatório de Fundamentação (inclui as plantas de enquadramento e

compromissos urbanísticos); • Programa de execução e financiamento; • Relatório ambiental; • Mapa do Ruído; • Relatório do processo da Reserva Ecológica Nacional; • Relatório do processo da Reserva Agrícola Nacional; • Relatório de avaliação de riscos naturais, tecnológicos e mistos.

Solo Rural – categorias e subcategorias

A conclusão dos trabalhos da Proposta de Plano e submissão do mesmo para Parecer da Comissão de Acompanhamento (CA) na Plataforma Colaborativa criada para efeito, foi efetuada no do ano 2015. Reserva Ecológica Nacional (REN) As metodologias utilizadas para a delimitação da REN seguiram as orientações estratégicas de âmbito nacional e regional 81/2012 e na respetiva retificação, no relatório de "Demarcação - Concelho da Lourinhã" da Administração da Região Hidrográfica do Tejo I.P. (2010) e demais legislação conexa e/ou estudos de carácter científico.



O relatório da REN foi estruturado de acordo com o DL 239/2012 e com o Anexo I do referido diploma. Assim, as áreas integradas na REN são: • Áreas de proteção do litoral; • Áreas relevantes para a sustentabilidade do ciclo hidrológico terrestre; • Áreas de prevenção de riscos naturais. A versão apresentada incorpora as recomendações emitidas no parecer da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da região de Lisboa e vale do Tejo (CCDRLVT) relativo à Delimitação da REN Bruta, em 2014.03.25, e questões apostas pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) acerca das Zonas Ameaçadas por Cheias (ZAC). No decorrer deste processo foram preparados e enviados ficheiros para APA e CCDRLVT referentes à Delimitação da REN, decorrentes dos pareceres emitidos pelas mencionadas entidades, as quais tutelam estas áreas sectoriais, originando reformulações à delimitação dos ecossistemas em presença na área costeira, para apreciação de diversos documentos, tais como: relatório; carta dos diferentes elementos da REN, à escala 1:25000, bem como das shapefiles dos diferentes elementos da REN.

Proposta da REN Bruta



Reserva Agrícola Nacional (RAN) Os trabalhos de delimitação da RAN, efetuados ao abrigo do protocolo celebrado entre a Autarquia e a entidade que tutela estas matérias – Direção Regional de Agricultura e Pesas de Lisboa e Vale do Tejo (DRAPLVT), incluíram a delimitação vetorial da RAN pela Câmara Municipal, mediante acompanhado desta entidade. A cartografia resultante - RAN Bruta foi objeto de validação pela Entidade Regional da Reserva Agrícola Nacional (ERRAN), nos termos e para os do DL n.º 73/2009, de 31 de março. A Proposta de delimitação da RAN no âmbito da Revisão do PDM foi pela DRAPLVT, no âmbito da Comissão de Acompanhamento, conforme estabelecido no mencionado diploma legal. A Planta da RAN foi validada pela ERRALVT com a representação dos polígonos de RAN a excluir e/ou integrar, devidamente assinalados e numerados e devidamente fundamentados. Relatório Ambiental Na sequência da decisão de elaboração da revisão do PDM, torna-se necessário proceder à elaboração de vários estudos de base, os quais deverão consubstanciar as opções finais do Plano, devendo ser devidamente referenciada a publicação do Decreto-Lei nº 232/2007, de 15 de junho, referente à Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) de Planos e Programas. No âmbito desta Avaliação, foi elaborado um Relatório Ambiental que, nas condições definidas no referido diploma legal, constitui um dos elementos fundamentais da AAE, permitindo uma articulação com os eventuais procedimentos de avaliação ambiental e com as próprias opões estratégicas da proposta de plano. A AAE constitui, desta forma, um processo de avaliação dos efeitos ambientais ao nível estratégico de Políticas, Programas ou Planos, tendo em vista assegurar a integração de aspetos ambientais, sociais e económicos na tomada de decisão. Esta avaliação contribui ainda para a definição de estratégias específicas, linhas de ação, medidas e critérios para seleção de projetos e ações identificadas na proposta do PDM. O Relatório final assume-se assim como um documento que consubstancia a avaliação estratégica da revisão do PDM e das opções territoriais e de sustentabilidade deste. Gestão Urbanística

À Divisão de Ordenamento do Território, Urbanismo e Atividades Económicas, estão cometidas, entre outras, competências no âmbito das operações urbanísticas, designadamente a apreciação e emissão de pareceres e informações técnicas, no âmbito do ordenamento do território, de processos abrangidos pelo Regime Jurídico



da Urbanização e Edificação (RJUE), e assegurar a tramitação de todos os procedimentos administrativos associados às operações urbanísticas.

Na tabela abaixo apresentam-se os processos urbanísticos tratados, tendo em conta a comparação entre os anos 2012 a 2014.

Tipo de Operação Urbanística Número de ações por ano

2012 2013 2014

Projetos de arquitetura 144 100 100

Alvarás de construção 143 93 68

Autorização de utilização 168 179 114

Certidão de compropriedade 34 30 23

Certidão de prédio em ruínas 20 60 21

Licença especial de ruído 58 108 111

Atribuição de nº de polícia 34 31 21

Alojamento local 12 12 8

Alienação de imóveis municipais 3 0 0

Alteração de utilização 12 13 10

Alteração de loteamento 11 5 2

Cancelamento publicidade/O.V.P. 0 4 12

Tipo de Operação Urbanística Número de ações por ano

2012 2013 2014

Atribuição de nome de rua 5 3 3

Certidão cedência p/ domínio público 8 11 5

Declaração inst. mod. e encerr. estab. comércio e de serviços 16 27 38

Declaração inst. mod. e encerr. estab. restauração e bebidas 43 37 14

Horário de funcionamento 118 113 98

Informação prévia p/ obras 12 7 8

Obras ilegais 14 6 5

Queixas 21 20 25

Operações Urbanísticas – Quadro Comparativo Triénio 2012/2014

Compete também a esta Divisão promover e enviar mensalmente toda a estatística para o INE, a qual obedece a um conjunto de critérios, designadamente a georreferenciação das edificações licenciadas. Este procedimento é feito mensalmente.

Para melhor representação dos serviços efetuados na área das obras particulares, apresenta-se abaixo alguns gráficos comparativos no triénio 2012/2014 de serviços prestados na referida área:



Projetos de arquitetura

Gráfico Comparativo do triénio 2012/2014 entre Proj etos de arquitetura, Alvarás de construção e Autori zações de utilização

Gráfico Comparativo do triénio 2012/2014 de Projeto s de arquitetura por Freguesias

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

2012 2013 2014

Processos de obras

Alvarás de construção

Alvarás de utilização

-113579

11131517192123252729313335373941434547495153555759616365

2012 2013 2014

Lourinhã e Atalaia

Miragaia e Marteleira

Moita dos Ferreiros

Reguengo Grande

Ribamar

Santa Bárbara

Sâo Bartolomeu e Moledo

Vimeiro



Certidão de prédio em ruínas

Gráfico Comparativo do triénio 2012/2014 de Certidõ es de prédios em ruínas por Freguesias

Alojamento Local

Gráfico Comparativo do triénio 2012/2014 de Alojame nto local por Freguesias

0

2

4

6

8

10

12

14

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2012 2013 2014

Lourinhã e Atalaia


Moita dos Ferreiros

Reguengo Grande

Ribamar

Santa Bárbara


Vimeiro

0

2

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6

8

10

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14

2012 2013 2014

Lourinhã e Atalaia


Moita dos Ferreiros

Reguengo Grande

Ribamar

Santa Bárbara


Vimeiro



Regista-se que o maior número de operações urbanísticas / assuntos relacionados com a Divisão incidem na União de Freguesia de Lourinhã Atalaia. Observa-se uma redução de 2012 para o ano de 2014. Acresce referir que com a entrada em vigor de um conjunto significativo de normas legais e regulamentares, e não obstante terem sido criados balcões eletrónicos em algumas áreas, continua a haver alguma complexidade em alguns dos procedimentos, fruto também de um conjunto significativo de entidades cuja pronúncia é obrigatária e ainda da teia complexa de entidades com competências em matérias para um mesmo território, como é por exemplo o caso do Litoral. Ao longo do ano foram prestadas informações e esclarecimentos técnicos ao gabinete jurídico e contencioso, nomeadamente para instrução de processos de decorrem em tribunal, prestação de informações ao Provedor de Justiça, bem como à Inspeção Geral de Finanças (IGF) sobre processos de obras particulares, na sequência das auditorias realização aos serviços em 2012 e 2013. Destaca-se ainda, o atendimento ao público, que os técnicos da Divisão efetuam de modo continuo (desde a reorganização dos serviços) cujo objetivo é a prestação de informação técnica, tendo sido realizados cerca de 700 atendimentos presenciais. Importa ainda referir que são efetuados diversos atendimentos diários via telefone e email que não estão contabilizados, mas que são uma ferramenta ágil para a prestação de esclarecimentos e resolução de questões técnicas com vista a um resultado final positivo. Reengenharia de Processos Durante o ano de 2014 desenvolveram-se diversos trabalhos, tendo como objetivo a certificação do serviço pela NP EN ISO 9001:2008. Fruto da entrada em vigor de nova legislação, os serviços procedem à elaboração de modelos e minutas, de modo a que estes estejam sempre de acordo com a legislação em vigor, para integração no Site do Município e disponibilização aos cidadãos. Sistemas de Informação Geográfica - SIG Durante os últimos anos, a área de SIG e os recursos humanos e materiais a ela afetos, contribuíram de forma expressiva para o bom desenvolvimento dos trabalhos efetuados. A área SIG tem servido de instrumento de suporte à análise, ao planeamento e avaliação, através da conceção de análises espaciais complexas, sendo usado no apoio à investigação e na avaliação e tomada de decisões técnicas, e também políticas, referentes a variados aspetos do planeamento físico e ambiental, económico e social. Esta área está agora mais reforçada ao nível dos seus conteúdos, fruto também da informação obtida e resultante dos trabalhos de revisão do PDM.



Encontrando-se disseminado pelas diversas unidades orgânicas e Juntas de Freguesia, o SIG tem-se constituído cada vez mais como uma importante ferramenta de Planeamento e de apoio à decisão. Elaboração de levantamento e inserção no SIG Municipal dos seguintes trabalhos:

• Património Monimológico

• Elaboração de trabalho referente às áreas de influência da EB 23 Miragaia



Toponímia e Numeração de Polícia No âmbito das atividades inerentes ao funcionamento da Comissão Municipal de Toponímia, foram efetuadas as seguintes atividades: • Elaboração de minuta “tipo” de alteração de morada/nº de polícia que conjuga

situações de alteração de topónimos e números de polícia para inclusão no Site do Município e fornecimento aos cidadãos;

• Em estreita articulação com CTT foram colhidos e divulgados aos cidadãos a atribuição de códigos postais a artérias do concelho da Lourinhã para efeitos de emissão de cartão do cidadão.

Publicidade e Ocupação do Espaço Público

No âmbito da publicidade e ocupação de via pública, através do Sistema de Taxas e Licenças foram processadas e enviadas notificações refentes a taxas de licenças anuais e mensais não liquidadas. Em face da dívida existente, foi adotado um procedimento no ano de 2013, concedendo um prazo de 10 dias úteis para que se procedesse à liquidação do montante em falta, findo o qual e sem que se mostrem saldados os montantes em atraso, foram iniciadas remoções de estruturas de suportes publicitários, com colaboração com a União de Freguesias de Lourinhã Atalaia tendo sido outros processos encaminhados para o serviço de execuções fiscais. No âmbito do Licenciamento Zero procedeu-se à correção de todas as licenças anuais constantes da aplicação do Sistema de Taxas e Licenças, tendo em vista a liquidação das taxas em conformidade. Foram realizados procedimentos junto de titulares do processos no sentido de promoverem a beneficiação das estruturas e nas situações em que tal não é possível, procederem à remoção das mesmas, particularmente das que se encontram em mau estado de conservação, em locais que prejudicam a livre circulação de peões e ainda nas artérias viárias, quando pela sua presença causam conflitos e insegurança do ponto de vista rodoviário. Tendo este procedimento conduzido a alguns resultados. Área de Gestão do Litoral No âmbito das matérias de Gestão Integrada do Litoral e tendo em conta a delegação de competências da APA para o Município, a qual cessou em 31 de dezembro de 2014, foi dada continuidade aos trabalhos de recolha de informação e elaboração de projetos e ações para as praias de uso tendo em conta o Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC). Foram iniciados em 2013 e concluídos em 2014 os procedimentos concursais para instalação e exploração de um bar na foz do Rio Grande.



Procedeu-se, também em 2014, em colaboração com o Instituto de Socorros a Náufragos (ICN) e Capitania do Porto de Peniche à promoção de concursos de Nadadores Salvadores, tendo sido efetuados e encetados os mecanismos de acompanhamento e posicionamento nas diversas praias ao longo da época balnear. Foi mantido um acompanhamento permanente com a APA e CCDRLVT na monitorização de todas as questões relacionadas e tuteladas por estas entidades com reflexos na costa territorial. A Divisão formulou ainda um conjunto de contributos para a revisão do POOC que se encontra em curso de acordo com a nova Lei de Bases da política Pública de Solos, Ordenamento do território e Urbanismo que irá passar a constituir um Programa e que após a sua aprovação, o PDM deverá incorporar o seu conteúdo.

EQUIPA DE ESTUDOS E PROJETOS O ano de 2014 pautou-se essencialmente pela boa articulação de objetivos partilhados entre diversas entidades que servem o interesse público, como as Juntas de Freguesia, através da elaboração concertada de algumas ações e projetos em comum, passando também pelo apoio a projetos de iniciativa Associativa ou de Comissões de solidariedade social ou cultural e a aposta na requalificação de edifícios municipais e espaços públicos. Projetos como a requalificação das Praças Marques de Pombal na Lourinhã e de Santa Maria em Ribamar, a reabilitação e ampliação de equipamentos escolares - EB1 de Vimeiro, o projeto para um Polidesportivo Municipal, propostas para espaços de convívio - o Salão de Festas para Ribamar e Sala de convívio ADAPECIL, e o forte empenho na melhoria do nossos Apoios de Praia - na requalificação dos edifícios existentes em Valmitão, o “Solmar” e as Instalações sanitárias no Passeio do Mar da Praia da Areia Branca e a construção de um novo núcleo de instalações sanitárias em Porto Dinheiro, bem como o projeto para a extensão da ciclovia com um novo percurso entre as praias do Areal e Areia Branca, contribuem e perspetivam uma melhoria significativa da nossa oferta turística e dos serviços de utilidade pública a todos os visitantes e residentes do nosso concelho. Foi também alvo de trabalho desta equipa de estudos e projetos durante este ano, o acompanhamento técnico à Empreitada da EB2,3 de Miragaia, incluindo todos os procedimentos que conduziram à sua implementação e a obra de requalificação do Edifício do Mercado Municipal, o qual adquiriu a valência de centro de serviços, no seu primeiro andar pela construção do novo núcleo de acessos, centralizando mais alguns serviços úteis nesta área disponível na Vila da Lourinhã.



COORDENAÇÃO DE SERVIÇOS URBANOS E AMBIENTE

À Coordenação de Serviços Urbanos e Ambiente compreende as seguintes áreas funcionais – Ambiente, Higiene e Limpeza, Espaços Verdes e Parques de Lazer, Cemitério, Mercados e Feiras. No seu âmbito destacam-se as seguintes competências: • Na componente da sensibilização ambiental destacam-se os projetos de educação

ambiental, sempre com o intuito de sensibilizar a população em geral e em particular a comunidade escolar;

• Execução dos serviços de limpeza e recolha de resíduos, promovendo a eficácia dos itinerários, o controlo das viaturas afetas e a correta distribuição dos equipamentos necessários;

• Execução e manutenção dos espaços verdes públicos, com a plantação, e conservação correta das espécies;

• Administração dos mercados, feiras e cemitérios.

A principal área de atuação continua a ser a recolha de resíduos sólidos urbanos (Higiene e Limpeza), pois é aquela que abrange maior área geográfica e que maiores custos operacionais têm.

Na área de higiene e limpeza são inseridas as atividades de limpeza de edifícios municipais tendo por base o reforço de recursos humanos com origem nos programas do IEFP, com a entrada de quatro colaboradoras (auxiliares de serviços gerais), que apoiam as duas funcionárias nas várias ações desenvolvidas. AMBIENTE Neste serviço destacaram-se fundamentalmente as seguintes atividades: Desenvolvimento e acompanhamento do Programa Bandeira Azul 2014: • Candidatura para as zonas balneares de Areia Branca, Areal Sul e Porto Dinheiro; • Dinamização das atividades de sensibilização ambiental “Praia do Bom Ambiente”

nas praias galardoadas com a Bandeira Azul.

Desenvolvimento e acompanhamento do Projeto “Praia Acessível, Praia para todos 2014”: • Candidatura para as zonas balneares de Areia Branca, Areal Sul, Peralta e

Valmitão; • Candidatura ao Prémio Praia + Acessível 2014, com a zonar balnear de Areal Sul.

Desenvolvimento e acompanhamento do Projeto “Praia Saudável 2014”: • Candidatura para a zona balnear de Areia Branca com o equipamento Cadeira

Anfíbia.



Atribuição e hastear da Bandeira de Qualidade de Ouro 2014 às zonas balneares de Areia Branca, Areal Sul, Peralta, Porto Dinheiro e Valmitão; Desenvolvimento do Programa “Quality Coast 2013/2014”; Participação na Ação de Formação ECOXXI, no âmbito do Programa ECOXXI promovido pela Associação Bandeira Azul da Europa; Desenvolvimento do Programa Ecovalor 2013/2014 promovido pela Valorsul:

• Dinamização do Concurso Inter-Escolas “No amarelo é que está dar”: • Realização de recolhas de resíduos de embalagens recicláveis nas

instituições escolares participantes, do Agrupamento de Escolas da Lourinhã a Escola E.B 2º e 3º Ciclo Dr. Afonso Rodrigues Pereira e a Escola EB1/JI da Moita dos Ferreiros, do Agrupamento de Escolas D. Lourenço Vicente a Escola BI Ribamar, Escola EB 1º Ciclo de Casal Novo e a Escola EB 1º Ciclo da Marquiteira;

• Participaram 1377 alunos e foram recolhidos 523 sacos que quantificaram 3399,5Kg de embalagens plásticas e de metal. A média de recolha por aluno foi de 2,47kg ;

• As Instituições escolares vencedoras foram, a Escola E.B. 1º Ciclo Casal Novo que separou mais resíduos de embalagem por aluno - 16,11 Kg/aluno e a Escola E.B.2º e 3º Ciclo Dr. Afonso Rodrigues Pere ira que separou mais resíduos de embalagem – 1456 Kg ;

224

68 61113

570

50

100

150

200

250

Escola E.B. 2º e 3ºCiclo Dr. Afonso

Rodrigues Pereira

Escola E.B.I. Ribamar Escola E.B. 1º CicloMoita dos Ferreiros

Escola E.B. 1º CicloMarquiteira

Escola E.B. 1º CicloCasal Novo

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hido

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Concurso Inter-Escolas"No Amarelo é que está a dar"

Total de Sacos Recolhidos



Desenvolvimento do Programa Ecovalor 2014/2015 promovido pela Valorsul: • Divulgação do Programa Ecovalor 2014/2015 aos agrupamentos escolares do

concelho. Comemorações do Dia Mundial da Floresta com a realização de diversas atividades de sensibilização ambiental e apoio a outras iniciativas, em parceria com diversas escolas e instituições do concelho;

Comemorações do Dia Mundial do Ambiente realizadas no Cegonha Parque;

Dinamização de atividades de sensibilização ambiental no Jardim de Nossa Sr.ª dos Anjos - Lourinhã, com os alunos do Jardim de Infância da Lourinhã;

Desenvolvimento e acompanhamento do programa Ciência Viva no Verão em parceria com a Universidade de Évora e o Museu da Lourinhã: • Candidatura e dinamização da atividade Geologia no Verão (A história da Terra

nas rochas do litoral Oeste - Rede Natura).

Participação no Dia Europeu sem Carros como Município Apoiante;

1456

442 396,5

734,5

370,5

0

200

400

600

800

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1400

1600

Escola E.B. 2º e 3ºCiclo Dr. Afonso

Rodrigues Pereira

Escola E.B.I.Ribamar

Escola E.B. 1º CicloMoita dos Ferreiros

Escola E.B. 1º CicloMarquiteira

Escola E.B. 1º CicloCasal Novo

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ntid

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(Kg)

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resi

suos

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colh

idos

Concurso Inter-Escolas"No Amarelo é que está a dar"Total de Resíduos Recolhidos

2,43 0,724,46

14,6916,11

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

Escola E.B. 2º e3º Ciclo Dr.

Afonso RodriguesPereira

Escola E.B.I.Ribamar

Escola E.B. 1ºCiclo Moita dos

Ferreiros

Escola E.B. 1ºCiclo Marquiteira

Escola E.B. 1ºCiclo Casal Novo

Qua

ntid

ade

(Kg)

de

resi

suos

rec

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dos

Concurso Inter-Escolas"No Amarelo é que está a dar"

Total de Resíduos Recolhidos por Aluno



Inventariação e georreferenciação dos equipamentos de resíduos e respetiva introdução na aplicação informática – SIG; Mediante exposições apresentadas por munícipes foram ainda realizadas algumas vistorias, com o intuito de corrigir os atentados ambientais denunciados; Localização e formalização de procedimentos para a remoção de viaturas abandonadas no concelho; Entrega de Mini-Ecopontos domésticos aos munícipes interessados. Para a concretização de todos estes projetos foram necessárias a aquisição e prestações de serviços, nomeadamente a aquisição de sanitários amovíveis para garantir a acessibilidade nas praias do concelho, entre outras aquisições. No entanto, de acordo com o gráfico verifica-se um decréscimo da despesa na área de Ambiente.

HIGIENE E LIMPEZA A recolha e o transporte de R.S.U., têm um peso muito significativo no custo global da gestão de resíduos, o que significa a necessidade de uma atenção permanente na identificação de possibilidades de melhoria de serviço e nos ganhos com a eficiência. De salientar neste aspeto, o reforço de recursos humanos com origem nos programas do IEFP, com a entrada de três colaboradores (cantoneiros de limpeza), e um motorista/tratorista (1º semestre), que se tornaram num precioso auxílio nas situações de baixas e férias. Neste setor destacaram-se fundamentalmente as principais atividades: • Substituição de baldes de 110lts, por contentores de 800/1100 lts em diversos

locais, obedecendo a um estudo prévio da sua adequabilidade. Esta medida visa reduzir o consumo de combustível e evitar o desgaste de alguns componentes das viaturas;

0,00 €

2.000,00 €

4.000,00 €

6.000,00 €

8.000,00 €

10.000,00 €

12.000,00 €

14.000,00 €

2011 2012 2013 2014Despesas 12.768,08 € 7.545,58 € 4.893,62 € 2.818,00 €

Val

or to

tal d

as d

espe

sa (

€)

Despesas (aquisições e prestações de serviço) Ambie nte



• Colocação de contentores de 1100lts de capacidade, em alguns locais da freguesia da Lourinhã, em substituição de contentores de 800lts. Esta medida visa o reaproveitamento do equipamento substituído;

• Verificação e colocação de contentores de 1100 lts e ou de 800lts de capacidade para deposição de resíduos sólidos urbanos, em diversas localidades, de acordo com exposições/solicitações de munícipes e Juntas de Freguesia para cedência de baldes de 110lts. Esta medida enquadra-se numa recente estratégia de otimização de deposição e recolha de resíduos sólidos urbanos, que compreende a substituição de baldes por contentores e que virá gradualmente a abranger todo o concelho;

• Colocação e recolocação de Ecopontos com a participação da equipa técnica da Valorsul;

• Receção de pedidos, verificação e respetiva colocação de ilhas ecológicas; • Recuperação de equipamentos de RSU, substituição de rodas, pivot e tampas; • Lavagem de contentores de resíduos sólidos urbanos, ilhas ecológicas e oleões; • Limpeza dos areais das praias de Areia Branca, Foz e Areal Sul; • Planificação dos Serviços de Limpeza nas Instalações Municipais; • Realização de desinfestação em diversos locais, incluindo escolas e mercado

municipal; • Desinfestação à Processionária do Pinheiro nas seguintes instituições escolares:

Escola E.B.1/J.I. da Lourinhã, Escola E.B. 1º Ciclo da Zambujeira, Escola E.B. 1º Ciclo Vimeiro, Jardim de Infância do Vimeiro, Escola Básica Integrada de Ribamar, Escola E.B. 2º e 3º Ciclo Dr. Afonso Rodrigues Pereira.

No ano de 2014, foram recolhidas por este serviço 9.049.960kg de resíduos sólidos urbanos, representando uma média mensal de 754.163kg e uma capitação de 0,963kg/hab./dia (25735 habitantes).

0

5

10

15

20

25

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35

40

U F Lourinhãe Atalaia

U F Miragaiae Marteleira

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dos Galegos eMoledo

Moita dosFerreiros

ReguengoGrande

Ribamar Santa Bárbara Vimeiro

N.º

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dos

Exposições/solicitações para atribuição de equipame nto para deposição de rsu



Seguidamente representa-se graficamente as evoluções das quantidades de resíduos sólidos urbanos indiferenciados recolhidos pelo serviço; Como se verifica na análise da representação gráfica, houve um aumento de 3,5% nas quantidades de RSU recolhidas e respetivamente depositadas em aterro, comparando com o ano de 2013. A recolha seletiva apresenta os seguintes valores para o ano de 2014: Recolhas / entregas realizadas pela Câmara Municipal à Valorsul; • Plástico / Metal – 80.200 Kg/ano • Papel / Cartão – 145.780 Kg/ano • Vidro – 113.400 Kg/ano • R.E.E.E. – 4.920 Kg/ano • Monos Domésticos – 91.940 Kg/ano

8.000

8.500

9.000

9.500

10.000

10.500

2010 2011 2012 2013 2014Peso (Ton) 10.172 9.736 9.012 8.740 9.050

Pes

o (t

on.)

Evolução comparativa da quantidade de RSU recolhida anualmente pela CML



Da análise da representação gráfica efetuada podemos concluir que, em relação à recolha de plástico/metal, registou-se um ligeiro aumento, cerca de 1,3% comparativamente a 2013.

Em relação ao papel/cartão, assistimos a um crescimento de 5,3% relativamente a 2013. No entanto, deve-se considerar que em 2012 houve uma redução bastante acentuada na recolha deste fluxo.

65.000

70.000

75.000

80.000

85.000

90.000

2010 2011 2012 2013 2014Peso (Kg) 74.560 88.200 76.820 79.140 80.200

Pes

o (K

g)

Evolução comparativa de quantidade de Plástico / Me tal recolhidas anualmente pela C.M.L.

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

180.000

200.000

2010 2011 2012 2013 2014Peso (Kg) 172.240 179.640 188.560 138.420 145.780

Pes

o (K

g)

Evolução comparativa de quantidade de Papel / Cartã o recolhidas anualmente pela C.M.L.



No que concerne à fileira do vidro, registou uma redução de 4,9% comparativamente ao ano de 2013.

O gráfico vem espelhar um decréscimo, ao apresentar uma variação na recolha de R.E.E.E. de 37,2% comparativamente a 2013.

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

2010 2011 2012 2013 2014Peso (Kg) 120.640 126.360 136.320 119.300 113.400

Pes

o (K

g)

Evolução comparativa de quantidade de Vidro recolhi das anualmente pela C.M.L.

01.0002.0003.0004.0005.0006.0007.0008.0009.000

10.000

2010 2011 2012 2013 2014Peso (Kg) 6.480 8.700 9.920 7.840 4.920

Pes

o (K

g)

Evolução comparativa de quantidade de R.E.E.E. reco lhidas anualmente pela C.M.L.



Analisando o gráfico verifica-se a ocorrência de um acentuado aumento de 321,7% das quantidades de monos domésticos recolhidos relativamente a 2013. Este acréscimo deve-se em parte, às recolhas realizadas após a intempérie de 22 Setembro que culminou em diversas inundações no concelho.

O gráfico espelha as quantidades totais de resíduos passíveis de reciclagem recolhidas no Concelho da Lourinhã, ou seja o total das quantidades entregues pelo município e as quantidades recolhidas pela Valorsul. Este indicador será muito útil para o cálculo da taxa de desvio de aterro.

010.00020.00030.00040.00050.00060.00070.00080.00090.000

100.000

2010 2011 2012 2013 2014Peso (Kg) 66.060 71.220 24.940 21.800 91.940

Pes

o (K

g)

Evolução comparativa de quantidade de Monos Domésti cos recolhidas anualmente pela C.M.L.

0200.000400.000600.000800.000

1.000.0001.200.0001.400.0001.600.000

2010 2011 2012 2013 2014Peso (Kg) 1.393.791 1.463.019 1.347.823 1.218.208 1.265.820

Pes

o (K

g)

Evolução comparativa das quantidades totais de resí duos passiveis de reciclagem recolhidas anualmente no Co ncelho da

Lourinhã



Em relação à análise do gráfico, assistimos a um ligeiro aumento de 4% relativamente ao ano de 2013. Em 2014, a Taxa de desvio de resíduos de aterro sanitário manteve-se nos 12,2%. Este resultado é apurado com base no total de resíduos recicláveis (papel/cartão, plástico/metal, vidro e REEE, entregue pela CML e recolhido pela Valorsul) sobre o total de resíduos (resíduos sólidos urbanos e resíduos recicláveis). Face a estes dados, representa-se graficamente a evolução da Taxa de Desvio dos anos em estudo.

Em termos económicos, são identificadas as despesas do serviço de Higiene e Limpeza, no que concerne às aquisições e prestações de serviços.

Comparativamente com 2013, verificou-se um aumento da despesa com a deposição em aterro, aproximando-se dos valores de referência de 2011, conforme expresso no quadro.

11,5 12,0 12,5 13,0

2010

2011

2012

2013

2014

2010 2011 2012 2013 2014% Desvio de Aterro 12,0 13,0 13,0 12,2 12,2

Evolução comparativa das percentagens de desvio de aterro

0,00 €

2.000,00 €

4.000,00 €

6.000,00 €

8.000,00 €

10.000,00 €

12.000,00 €

14.000,00 €

2011 2012 2013 2014Despesas 11.469,26 € 3.936,17 € 4.489,50 € 13.698,11 €

Val

or d

a de

spes

a (€

)

Despesas (aquisições e prestação de serviços) Higie ne e Limpeza



Ano Custo de deposição em aterro

2010 326.943,01 €

2011 245.084,62 €

2012 239.887,57 €

2013 234.382,66 €

2014 245.331,45 €

Os custos de mão-de-obra e máquina foram apurados com base no Programa - OAD (Obras por Administração Direta) – C.M.L. Custo de Mão-de-obra e Máquinas – Recolha de Resíduos Sólidos Urbanos – 2013 e 2014

Serviço Custo de Mão-de-obra Custo de Máquina Anos em análise 2013 2014 2013 2014 Recolha de RSU 143.522,09€ 157.900,04€ 182.165,93€ 178.302,18€

Custo de Mão-de-obra e Máquinas – Praias – Limpeza do Areal – 2013 e 2014

Serviço Custo de Mão-de-obra Custo de Máquina Anos em análise 2013 2014 2013 2014 Praias – Limpeza do Areal

1.524,74€ 1.211.77€ 555,64€ 311,47€

Custo de Mão-de-obra e Máquinas – Varredura – 2013 e 2014

Serviço Custo de Mão-de-obra Custo de Máquina Anos em análise 2013 2014 2013 2014 Varredura 3.259,39€ 4.497,30 8.389,62€ 10.767,00€

Custo de Mão-de-obra e Máquinas – Recolha de Monos Domésticos/REEE – 2013 e 2014

Serviço Custo de Mão-de-obra Custo de Máquina Anos em análise 2013 2014 2013 2014 Monos Domésticos / REEE

7.456,99€ 9.607,35€ 92,08€ 299,92€



Custo de Mão-de-obra e Máquinas – Lavagem de Equipamentos RSU – 2013 e 2014

Serviço Custo de Mão-de-obra Custo de Máquina Anos em análise 2013 2014 2013 2014 Lavagem de Equipamentos RSU

20.723,75€ 9.938,09€

13.782,48€ 5.206,12€

Custo de Mão-de-obra e Máquinas – Recolha Pape / Cartão – 2013 e 2014

Serviço Custo de Mão-de-obra Custo de Máquina Anos em análise 2013 2014 2013 2014 Recolha Pape / Cartão 33.466,41€ 31.186,14€ 16.270,84€ 15.737,12€

Custo de Mão-de-obra e Máquinas – Recolha Vidro – 2013 e 2014

Serviço Custo de Mão-de-obra Custo de Máquina Anos em análise 2013 2014 2013 2014 Recolha Vidro 6.311,05€ 4.856,72€ 4.439,79€ 3.750,07€

Custo de Mão-de-obra e Máquinas – Recolha Embalagens – 2013 e 2014

Serviço Custo de Mão-de-obra Custo de Máquina Anos em análise 2013 2014 2013 2014 Recolha Embalagens 12.119,12€ 12.087,63€ 2.196,31€ 2.428,40€

O total da despesa do serviço de Higiene e Limpeza no ano de 2013 foi de € 695.148,39 e em 2014 foi de € 693.419,40 , não estando contabilizado as despesas das viaturas (combustível, seguro, manutenções entre outras). Este pequeno decréscimo deve-se ao facto de se ter efetuado menos lavagem de contentores. Na área de limpeza de edifícios municipais durante o ano em análise, realizou-se uma despesa de € 4.817,05 referente a material de limpeza e consumíveis. ESPAÇOS VERDES E PARQUES DE LAZER Este serviço tem como atribuições a promoção, manutenção e construção dos espaços verdes municipais, assim como a aquisição e instalação do mobiliário urbano existente nos espaços públicos. Dado ao sucessivo crescimento da área para manutenção de espaços verdes no concelho, houve necessidade de reforçar os recursos humanos afetos a este serviço. Foram quatro os colaboradores (Jardineiros) que através do projeto contrato de emprego-inserção, colaboraram na manutenção dos espaços verdes.



Nesta área destacaram-se fundamentalmente as principais atividades: • Podas de árvores e arbustos no concelho; • Corte de relva em diversas freguesias do concelho, incluindo zonas de cedência das

urbanizações; • Recolha de resíduos verdes em diversos locais do concelho; • Aplicação do processo de multiplicação vegetativa de diversas espécies,

permanecendo em viveiro até à sua plantação; • Sementeira / manutenção de flores em viveiro / estufa; • Plantação de flores de época em diversos canteiros Municipais; • Manutenção / reparação dos sistemas de rega.

Em termos económicos, são identificadas as despesas do serviço espaços verdes e parques de lazer, no que concerne às aquisições e prestações de serviço.

Em 2014, foi possível reduzir a despesa, com especial ênfase na criação de plantas em viveiro e estufa municipal, reduzindo assim a despesa da aquisição de várias espécies. A manutenção / reparação das máquinas de corte afetos a este serviço, durante o ano de 2014 tiveram um pequeno decréscimo, devendo-se ao cuidado com a manutenção dos equipamentos. Foram tomadas medidas pedagógicas levadas a cabo junto dos operadores, visando a responsabilização mais direta sobre os cuidados a ter na utilização e manutenção dos equipamentos tais como a verificação diária dos níveis de óleo, limpeza, registo de utilização e pequenas manutenções possíveis de realizar pelos próprios. Estas atividades representaram uma despesa anual total de 10.293,78€ para o Serviço de Espaços Verdes e Parques de Lazer, despesa proveniente da aquisição e prestações de serviços, com combustíveis reparações e manutenções de equipamentos e sistemas de rega, entre outros.

0,00 €

1.000,00 €

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2011 2012 2013 2014Reparações equipamentos SEVPL 2.971,19 € 2.056,31 € 2.973,78 € 2.324,19 €

Combustiveis SEVPL 2.988,00 € 2.610,02 € 3.150,00 € 2.893,80 €

Outras aquisições / manutenções - SEVPL 7.889,72 € 7.334,71 € 5.371,87 € 5.075,79 €

Val

or d

as d

espe

sas

(€)

Despesas - SEVPL (2011/2012/2013/2014)



MERCADOS E FEIRAS O serviço de Mercados e Feiras zela pela organização e bom funcionamento dos Mercados Municipais e ainda pela promoção e acompanhamento das Feiras anuais e mensais que se realizam no concelho. Nesta área destacaram-se fundamentalmente as principais atividades: Mercados: • Cobrança do terrado do mercado abastecedor; • Limpezas no espaço do Mercado Municipal; • Desinfeção do chão e paredes do Mercado Municipal da Lourinhã; • Desinfestação (desratização e desbaratização).

0,00 €

10.000,00 €

20.000,00 €

30.000,00 €

40.000,00 €

50.000,00 €

2011 2012 2013 2014Receitas 39.765,08 € 36.537,12 € 46.172,64 € 48.878,02 €

Val

or to

tal d

as r

ecei

tas

(€)

Cobrança das rendas bancas e lojas dos Mercados Mun icipais

0,00 €

200,00 €

400,00 €

600,00 €

800,00 €

1.000,00 €

1.200,00 €

2011 2012 2013 2014Receita 993,00 € 789,00 € 1.086,00 € 1.162,00 €

Val

or d

a re

ceita

(€)

Cobrança do terrado do mercado abastecedor



Feiras: • Cobrança do terrado da feira mensal; • Receção dos feirantes da feira Franca e respetiva organização do espaço de

venda.

Da representação gráfica de cobrança de terrado da feira mensal e anual da Lourinhã pode-se constatar um decréscimo de feirantes, que origina uma diminuição da receita cobrada sendo que em 2014 realizou-se um total de € 8.775,00 €.

O serviço obteve um total global de receitas relativamente a cobranças de terreno e rendas de bancas e lojas de € 58.815,02 durante o ano de 2014.

0,00 €

2.000,00 €

4.000,00 €

6.000,00 €

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2011 2012 2013 2014Receita (€) 11.511,50 € 10.282,00 € 9.582,00 € 8.775,00 €

Val

or d

a re

ceita

anu

al (

€)

Valor da cobrança anual do terrado da feira da Lourinhã

0,00 €

10.000,00 €

20.000,00 €

30.000,00 €

40.000,00 €

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60.000,00 €

2011 2012 2013 2014Receitas 52.269,58 € 47.608,12 € 56.840,64 € 58.815,02 €

Val

or d

a re

ceita

(€)

Total de Receitas dos Mercados e Feiras



Estas atividades representaram uma despesa anual de € 1.208,78 no que concerne à prestações de serviços de policiamento do recinto da feira. CEMITÉRIOS Ao serviço de Cemitério, compete a gestão e exploração do Cemitério Municipal da Lourinhã, promovendo o bom funcionamento e manutenção das instalações, assim como a adequada gestão do espaço. De referir que em termos de recursos humanos afetos a este serviço, temos a registar durante o 1º semestre do ano em análise, a colaboração de um funcionário do IEFP. Nesta área destacaram-se fundamentalmente as principais atividades: • Combate a infestantes nos talhões e na zona envolvente ao cemitério; • Arranjo de canteiros e poda de arbustos; • Colocação de pó de pedra nos arruamentos e talhões; • Realização de 84 inumações.

A receita total deste serviço, compreendendo as inumações realizadas, bem como a compra de sepulturas perpétuas e gavetões pelos munícipes e assentamento de pedra tumular, representou uma receita de € 21.159,71 que comparativamente com o ano anterior demonstra um decréscimo da receita.

0,00 €

1.000,00 €

2.000,00 €

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2011 2012 2013 2014Despesas 5.681,96 € 2.449,11 € 2.453,52 € 1.208,78 €

Val

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as d

espe

sas

(€)

Despesas - Mercados e Feiras

€0,00

€10.000,00

€20.000,00

€30.000,00

2011 2012 2013 2014Total/ano €26.231,35 €28.886,97 23.325,09 € 21.159,71 €

Val

or d

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ceita

(€)

Receitas - Cemitério Municipal da Lourinhã



Esta atividade representa uma despesa anual de € 1.905,07 que se refere á despesa por requisições maioritariamente com a aquisição de produto para decomposição de cadáveres aplicado durante as inumações no Cemitério Municipal da Lourinhã.

COORDENAÇÃO DE ÁGUAS E SANEAMENTO

À Coordenação de Águas e Saneamento cabe, na generalidade, gerir o abastecimento público da rede em baixa, de água e saneamento do Concelho.

No seu âmbito, destacam-se as seguintes competências: • Planear, executar e conservar as redes de abastecimento de águas e

saneamento; • Gerir os processos associados ao abastecimento acima referido, desde o pedido

de execução do ramal, celebração de contrato, instalação do equipamento, leitura de consumos, faturação, controlo de recibos e execução fiscal;

• Promover medidas eficazes e eficientes que levem a uma correta consonância das receitas cobradas com as despesas ocorridas;

• Manter a Coordenação estrutural e permanentemente apta às exigências do setor.

Com o auxílio do Apoio Administrativo da DSO, cerca de 4 elementos, consegue gerir uma base de dados com mais de 15.000 clientes, fornecendo os dados para os Leitores efetuarem as leituras aos contadores, efetuando o cálculo da faturação mensal, procedendo ao encontro de contas com todas as entidades cobradoras (CTT, MB, Bancos, Juntas Freguesia). Este apoio é ainda responsável pela instauração dos processos de execução fiscal referentes aos recibos não cobrados e pela emissão dos avisos de corte de água que posteriormente serão executados pelos canalizadores afetos à Coordenação, caso o respetivo pagamento não seja regularizado. Os serviços operativos da CAS estão estruturados por forma a tornar o serviço mais eficiente. Estão afetas a este serviço 3 equipas de 4 elementos, num total de 12 pessoas. Estas equipas asseguram a execução de ramais nas redes de abastecimento água, drenagem de saneamento e de águas pluviais, bem como a reparação de roturas nestas infraestruturas.

€0,00

€500,00

€1.000,00

€1.500,00

€2.000,00

2011 2012 2013 2014Despesas €690,44 1.188,18 € 163,59 € 1.905,07 €

Val

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a de

spes

a (€

)

Despesas - Cemitério Municipal da Lourinhã



O Abastecimento de água ao concelho é assegurado pelo técnico e equipas de água que garantem o serviço 24h X 7 dias semana, onde verificam todos os depósitos, reservatórios e efetuam a monotorização do sistema de telegestão. Em estreita comunicação com a Águas do Oeste (AdO) acautelam todo o abastecimento à população do concelho da Lourinhã. Os 2 Canalizadores estão responsáveis pelas novas ligações de água e pela retirada de contadores. Efetuam, também, a substituição dos contadores parados, bem como todas as reparações solicitadas. Os Leitores são as pessoas responsáveis pela recolha das leituras dos contadores de água e verificação do estado dos contadores. São, ainda, responsáveis pela entrega dos avisos de corte de água. Os serviços operativos contemplam, ainda, as equipas de saneamento. Estas têm como objetivo principal assegurar a limpeza e desobstrução de coletores e sumidouros. Têm, ainda, de assegurar a limpeza das fossas domésticas, mediante pedido dos interessados, encaminhando para os emissários da AdO os efluentes que decorram destas limpezas. LEITURAS RECOLHIDAS As leituras recolhidas servem de base ao cálculo das faturas de água. São efetuadas por 3 funcionários. O Concelho está dividido em 2 grupos de modo a recolher metade das leituras nos meses ímpares e a outra metade nos meses pares, sendo que a leitura encontrada é dividida em duas, processada num mês e a leitura restante é processada no mês seguinte. Este procedimento permite garantir a recolha das leituras apenas com 3 funcionários, bem como eliminarmos as leituras por estimativas. Todos os meses são ainda comunicadas uma média mensal de 80 leituras por telefone, correio eletrónico e Balcão Munícipe, referente às leituras cujos contadores não dispõem de acesso direto. As leituras são recolhidas entre o primeiro dia útil do mês e o dia 23, posteriormente são introduzidas na base de dados da faturação de água, de modo a que possam ser analisadas e tratadas, permitindo ainda algumas correções até que seja elaborada a faturação mensal. Em 2014 foram recolhidas 89.470 leituras. A tabela seguinte reflete a quantidade de leituras tratadas durante o ano, para a elaboração das faturas de água.



PARQUE DE CONTADORES

Neste serviço engloba-se toda a manutenção do parque de contadores, no que diz respeito a torneiras de segurança, contadores e aferições de consumo. Todos os meses são recebidos no Balcão do Munícipe vários pedidos de reparação de avarias: torneiras de segurança, roturas de ramais, contadores entupidos, dúvidas de contagem, entre outros. Tenta-se que a resposta a estas solicitações nunca ultrapasse as 48h, sendo que a grande maioria, mais de 80%, é tratada no próprio dia. A substituição de contadores surge da análise das leituras efetuadas sendo as desconformidades registadas por informação escrita. Mensalmente são substituídos cerca de 34 contadores de água. Este equipamento é posteriormente enviado para reparação de modo a que possa ser novamente colocado. Em 2014 foram substituídos 405 contadores de água e efetuadas 446 reparações de avarias identificadas pelos Munícipes.

5500

5900

6300

6700

7100

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8300

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov DezTelefone 70 78 72 63 72 61 91 47 84 66 75 72

Manual 6977 7733 6972 7771 6979 7798 6956 7854 6988 7833 6963 7795

Fonte:SGA - relatorio - leituras - leituras recolhidas – todas áreas leitura – situação normal / contador mudado / leituras telefone

LEITURAS RECOLHIDAS



CONTRATOS DE ABASTECIMENTO Em 2014 celebraram-se 887 contratos de água, numa média mensal de 74 contratos. Porém, constata-se um aumento em relação ao ano anterior, onde não se ultrapassou os 810 novos contratos. No mesmo ano ocorreram 702 cessações, cerca de 59 mensais. Comparando os novos contratos com as cessações, constata-se que o aumento efetivo de consumidores na base de dados de faturação, foi de 185 consumidores, maior que no ano 2013, onde ocorreu um aumento de apenas 98.

É visível no gráfico seguinte que nos últimos 3 anos tem ocorrido uma oscilação significativa de novos contratos, explicado pela diminuição de novas construções em 2012 e 2013, devido à crise financeira do país e à dificuldade de obtenção de créditos bancários para a compra de imóveis, e pelos novos arrendamentos de habitações em 2013/2014. No entanto constata-se um valor algo homogéneo no número de cessações sendo provavelmente o resultado da venda de segundas moradias e da emigração que se vai sentindo no nosso concelho.

0

10

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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov DezAvarias 36 21 36 22 32 33 48 37 47 38 39 57

Contadores 51 29 35 23 22 27 31 25 43 44 44 31

Fonte:Avarias: Arquivo CAS - Pasta AvariasContadores: SGA - Consultas - Relatórios - Contadores - Contadores Substituídos

REPARAÇÕES DE AVARIAS E SUBSTITUIÇÃO DE CONTADORES

0102030405060708090

100

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov DezNovos 76 69 66 74 71 61 85 78 95 79 68 65

Cessações 66 51 59 50 41 46 46 59 72 93 64 55

Fonte:SGA Relatórios - consultar anulados - exportar dados - exportar consumidores - filtrar dataSGA-Consulta-relat´rios-atendimento -relação contratos-mapa m - 045 -tipo de contrato -todos-Mes -( subtrair todos sem area e arruamento)

NOVOS CONTRATOS E CESSAÇÕES DE CONTRATOS



FATURAÇÃO FATURAS PROCESSADAS As faturas processadas são o culminar do trabalho desenvolvido na CAS. Durante o mês são recolhidas as leituras, atualizada a base de dados com novos consumidores, retiradas as cessações, no primeiro dia útil de cada mês são processadas as faturas. Para que os consumidores possam efetuar o pagamento das suas faturas de água é colocado à disposição várias modalidades de pagamento tais como o MB, CTT, Juntas de Freguesia, Balcão do Munícipe, Payshop e transferência bancária através do Sistema de Débitos Diretos. A faturação mensal representa em média 15.082 clientes. Cerca de 309 reportam-se apenas à recolha de resíduos sólidos urbanos. No ano de 2014 foram processadas 180.987 faturas.

550

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650

700

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2012 2013 2014Novos 700 810 887

Cessações 676 712 702

Fonte:Taxas - expl. Mapas - receit - p/tipo receita emitida - contrato agua, mudança titular e orçamento ramal c/contador - mêsSGA - consultar anulados - exportar dados - filtrar data

COMPARATIVO CONTRATOS DE 2012 A 2014



FATURA ELETRÓNICA O Município da Lourinhã, num processo de melhoria contínua dos serviços prestados aos cidadãos, decidiu implementar em junho de 2014 a Fatura eletrónica da água. Um serviço inovador, simples e cómodo, que promove a sustentabilidade ambiental, evitando o desperdício de papel. Ao aderir a este serviço, o munícipe passa a receber a Fatura da água por e-mail, de uma forma mais rápida do que em suporte papel, mantendo a garantia de segurança e privacidade. Foram elaborados diversos flyers e feita a comunicação nos meios habituais no sentido de convidar os munícipes a aderir a este serviço. Nesse sentido, até 31 de dezembro, aderiram à Fatura eletrónica 398 consumidores. TARIFA SOCIAL Esta iniciativa surgiu como forma de compensação para tentar ultrapassar as dificuldades de alguns agregados, pretendendo, de alguma forma, ajudar as famílias mais desprotegidas socialmente, por razões relacionadas com situações de desemprego, baixos salários e reformas reduzidas. Nesta Tarifa social, implementada desde setembro de 2014, as famílias beneficiam de 50% de isenção das tarifas fixas, bem como uma taxação diferenciada do consumo da água conforme tarifário em vigor. Nesse sentido, até 31 de dezembro, aderiram à tarifa social 133 consumidores.

14.94014.96014.98015.00015.02015.04015.06015.08015.10015.12015.140

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez15.055 15.065 15.059 15.070 15.097 15.011 15.120 15.135 15.125 15.085 15.088 15.077

Fonte: SGA - Relatórios/Estatistica - Valores totais mês/ano com grafico

FATURAS PROCESSADAS



TARIFA FAMILIAR A razão deste tarifário familiar tem como fundamento o facto de que no tarifário «normal» não entrar em linha de conta a dimensão da família, “penalizando fortemente os consumos mais elevados por habitação”. Assim, procura-se trazer alguma equidade no custo da água para as famílias numerosas, cujo agregado familiar seja composto por três ou mais filhos dependentes. As famílias numerosas, podem beneficiar deste setembro de 2014, do alargamento do 1º escalão em função da dimensão do agregado familiar (beneficiam de mais 3m3, por cada descendente além do 2º filho), conforme o tarifário em vigor. Aderiram à tarifa familiar, até 31 de dezembro, 9 consumidores. VALORES FATURADOS Os valores faturados resultam da aplicação das tarifas fixas e variáveis de água, tarifas fixas e variáveis de saneamento e recolha de resíduos sólidos urbanos. É nos meses de agosto, setembro e outubro que a faturação atinge o seu máximo, representando o consumo efetuado nos 2 meses anteriores, estabilizando nos meses seguintes. Em 2014 a faturação das referidas tarifas representou um total de 3.263.413,66 €, o que corresponde a uma média mensal de faturação na ordem dos 272 mil euros. Estes valores demonstram a importância da Coordenação no orçamento da autarquia.

A faturação da tarifa de consumo de água correspondeu ao consumo de 1.110.562m3. Tal como anteriormente referido, é nos meses de agosto, setembro e outubro que o consumo aumenta, refletindo aqui o consumo dos meses de verão.

- €

50.000 €

100.000 €

150.000 €

200.000 €

250.000 €

300.000 €

350.000 €

400.000 €

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov DezValores em € 232.63 238.17 223.94 216.96 229.73 252.28 293.47 320.08 352.17 341.16 296.53 266.24

Fonte:SGA – Relatórios/Estatística - Valores totais gerais por processamento

VALORES MENSAIS DE FATURAÇÃO



Dos 3.263.413,66 € faturados em 2014, o valor de abastecimento de água representa mais de metade dos valores faturados nas outras tarifas.

Após análise constata-se uma diminuição dos m³ de água faturados em relação ao ano de 2013 na ordem dos 1,4% (foram faturados menos 15.284m³), refletindo-se aqui uma clara redução dos consumos por parte do Munícipes, reflexo, também da crise vivida atualmente.

É visível na tabela seguinte que em 2014, a faturação geral aumentou em relação ao ano anterior. Esta situação é explicada pelo aumento tarifário registado em julho de 2014. Após um enorme período, desde agosto de 2011, sem aumentos tarifários, efetuou-se uma revisão dos preços e tarifas de forma a refletir os respetivos aumentos que os fornecedores diretos, AdO e Valorsul, assumiram na prestação dos seus serviços.

0

20.000

40.000

60.000

80.000

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140.000

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez80.256 82.902 76.168 72.696 78.861 91.132 94.652 108.23 124.59 118.86 98.867 83.332

Fonte:SGA – Relatórios/Estatística - Valores totais mês/ano com gráfico

ÁGUA FATURADA EM M³

0 €

200.000 €

400.000 €

600.000 €

800.000 €

1.000.000 €

1.200.000 €

1.400.000 €

1.600.000 €

Água Tarifa FixaÁgua

Saneamento Tarifa FixaSan.

RSU Água m³

2014 1.297.766 € 486.186 € 643.896 € 249.900 € 570.035 € 1.110.562

2013 1.344.629 € 441.850 € 665.090 € 165.463 € 524.462 € 1.125.846

2012 1.430.764 € 443.382 € 697.759 € 165.602 € 528.557 € 1.187.052

Fonte:SGA – Relatório/Estatística - Valores totais gerais por processamento

VALORES TOTAIS FATURADOS POR TARIFA E M³

COMPARATIVO TOTAL FATURAÇÃO DE 2012 A 2014



FATURAS CORRIGIDAS Ao longo do ano, das 180.987 faturas processadas, apenas 163 foram corrigidas. Estas correções resultam maioritariamente de pedidos de pagamento no primeiro escalão de consumo, devido a roturas. Algumas destas faturas são retificadas por falta de leitura ou leitura incorreta. Do total de faturas emitidas, a retificação de 163 faturas representa uma correção de apenas 0,09%, reflexo da fiabilidade e maturidade que o serviço atingiu neste processo.

Fonte: SGA – Relatórios/Calculo - listagem faturas corrigidas - processamento

PROCESSOS DE EXECUÇÃO FISCAL Os processos de Execução Fiscal resultam dos documentos de cobrança não liquidados até ao quinto dia útil do mês seguinte ao da sua emissão, conforme exposto no Regulamento de Controlo Interno do Município. As respetivas certidões de divida são emitidas e instaurados os processos de execução fiscal. As faturas de água não pagas, antes da instauração da execução fiscal, representam cerca de 3,14% das faturas emitidas, isto é, cerca de 474 processos em média por mês.

Em 2014 foram instaurados 5.693 processos de execução fiscal e foram extintos, por pagamento voluntário, 4.655 processos.

O número de pagamentos voluntários resulta, em parte, dos cerca de 398 avisos de corte de água emitidos, pelo que os consumidores têm de obrigatoriamente de regularizar as suas dívidas para que possam ficar com o seu abastecimento de água normalizado.

Como se poderá observar no gráfico seguinte, tem ocorrido um aumento maior nos processos instaurados que nos processos extintos, muito devido à crise financeira que o país atravessa e consequente diminuição de receitas por partes das famílias.

05

10152025303540

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez10 8 8 6 10 5 4 39 5 35 23 10

FATURAS CORRIGIDAS

Anos 2012 2013 2014

Total 3.256.064 € 3.141.533 € 3.263.413,66



SERVIÇOS OPERATIVOS SANEAMENTO Pedidos de Limpeza de Fossas e Serviço de Varetas Em 2014 foram solicitados 1.743 pedidos de limpezas de fossas. O serviço de Varetas é desempenhado por 2 funcionários que asseguram a limpeza de sarjetas, sumidouros e lavagem e desinfeção das redes de esgotos. Em 2014 foram feitos 782 pedidos de manutenção de redes de saneamento, o corresponde a uma média mensal de 65 trabalhos.

SERVIÇOS OPERATIVOS ÁGUA À CAS compete assegurar a execução dos ramais de água e saneamento, bem como a medição e orçamentação destes trabalhos. Em articulação com o Balcão do Munícipe, recebe os novos pedidos e encaminha para uma das suas equipas de água para deslocação ao local afim de proceder à sua

0

100

200

300

400

500

600

700

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Instaurados 634 628 605 655 630 666 272 274 313 351 327 338

Extintos 549 540 474 540 568 561 345 170 223 278 204 203

Fonte:SEF – Consultas/Relatórios/Processos Instaurados/Concluidos

PROCESSOS DE EXECUÇÃO FISCAL

020406080

100120140160180200

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov DezLimpeza de Fossas 154 130 170 133 143 159 189 144 160 131 121 109

Serviço de Varetas* 73 63 55 63 62 58 76 64 90 65 64 49

Fonte:SGA – consultas-relatórios-atendimento- relação de requisições

PEDIDOS DE LIMPEZA DE FOSSAS E SERVIÇO DE VARETAS



medição. Estes dados são depois tratados pelo apoio administrativo da CAS onde é elaborado o respetivo orçamento e enviado o respetivo oficio com a informação para pagamento. ORÇAMENTOS DE RAMAIS No ano transato pode-se verificar que se efetuaram 75 pedidos, numa média mensal de 6 pedidos por mês. Os orçamentos cobrados são efetuados na sequência dos pedidos de ramais recebidos no Balcão do Munícipe e encaminhados para a CAS. Posteriormente, após orçamentação, são colocados a pagamento no Balcão do Munícipe. Como se pode constatar na seguinte tabela, foram cobrados 92 orçamentos de água, saneamento e alterações de local de contador.

Depois de receber a informação de pagamento do Balcão do Munícipe, a CAS emite, então, a ordem de serviço para uma das suas equipas de água procederem à execução dos ramais pagos.

RAMAIS EXECUTADOS Tal como referido anteriormente exercem funções nas equipas de água 12 elementos, distribuídos por 3 Equipas de 4 funcionários. No quadro seguinte constata-se uma diminuição da execução dos ramais nos últimos 4 anos, reflexo da quebra do sector da construção civil em Portugal, neste caso em concreto no nosso concelho. Em 2014 foram executados apenas 75 ramais de água e saneamento.

0

2

4

6

8

10

12

14

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov DezPedidos 8 2 7 8 7 8 4 10 4 9 4 4

Cobrados 11 9 3 14 7 6 8 7 8 8 5 6

Fonte:Taxas - expl. Mapas - receit - p/tipo receita emitida - orçamento ramal - mêsTaxas - expl. Mapas - receit - p/tipo receita emitida - orçamento água-c/contador-saneamento - mês

Orçamentos



Na seguinte tabela poderemos verificar o número de ramais executados por cada equipa. Esta apreciação não poderá ser baseada somente pela quantidade de ramais executados, uma vez que existem ramais de maior dimensão, mais complexos e, portanto, mais morosos que outros.

No gráfico seguinte constata-se que é na freguesia da Lourinhã e Atalaia onde foram executados mais ramais de ligação de água e saneamento, principalmente pela maior área urbana existente.

0

40

80

120

160

200

2011 2012 2013 2014Ramais Executados 198 110 80 75

Fonte:Excel - Controlo de Orcamentos.xls

COMPARATIVO EXECUÇÃO RAMAIS DE 2011 A 2014

00,5

11,5

22,5

33,5

44,5

5

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov DezEquipa 1 (24) 2 2 1 1 3 2 1 3 3 3 2 1

Equipa 2 (24) 2 2 0 0 5 0 4 5 1 1 2 2

Equipa 3 (27) 3 5 1 4 3 2 2 0 0 4 1 2

Fonte:Excel – Controlo de Orcamentos.xls

Ramais executados em 2014



Na tabela seguinte poderá constatar-se que o Município obteve uma receita de 31.166,85 € com a execução dos ramais e uma despesa de 15.796,37 €, estando aqui refletidos também os custos com pessoal e máquinas, revelando um saldo de 15.370,48 €. Comparativamente com os anos 2011 a 2013 verifica-se aqui uma clara diminuição das receitas resultantes da diminuição da execução de novos ramais.

COMPARATIVO RECEITAS/DESPESAS COM RAMAIS DE 2011 A 2014

Receitas Despesas Saldo

2014 31.166,85 € 15.796,37 € 15.370,48 €

2013 40.978,71 € 26.554,58 € 14.424,13 €

2012 57.674,45 € 47.557,67 € 10.116,78 €

2011 73.952,21 € 54.942,92 € 19.009,29 €

Fonte: OAD – Relatórios/Apuramento de Custos por Serviço Requisitante

Reparação de roturas As equipas de água são também responsáveis pelas reparações das roturas de abastecimento de água. Trabalham por turnos e garantem o serviço de piquete 24h X 7 dias semana. No seguinte quadro poderemos constatar que é no período do Verão onde ocorrem o maior número de roturas, justificado pelo aumento de consumo e por conseguinte maior variação da pressão nas condutas. Em 2014 foram reparadas 271 roturas.

26

108 9

6 7

4 5

0

5

10

15

20

25

30

Lourinhã /Atalaia

Marteleira /Miragaia

Moita dosFerreiros

ReguengoGrande

Ribamar Santa Bárbara São Bart.Galegos /Moledo

Vimeiro

Fonte:Excel - Controlo de Orcamentos.xls

Ramais executados por freguesia



O seguinte gráfico servirá para analisar o local de ocorrência de roturas, nele, poderá constatar-se que as roturas ocorrem essencialmente na freguesia da Lourinhã e Atalaia, justificado pela grande extensão de rede nesta freguesia e pela antiguidade da respetiva rede.

No quadro seguinte constata-se uma diminuição da reparação de roturas nos últimos 4 anos. Em 2014 foram reparadas menos 9% de roturas em relação a 2013. Esta diminuição poderá ser explicada pela substituição de diversas condutas deterioradas que, constantemente, originavam reparações.

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Ruturas 17 16 17 17 26 38 36 20 16 28 21 19

0

4

8

12

16

20

24

28

32

36

40

Fonte: Notas de Serviço/SGA

Reparação de Roturas

145

199

2919

9

34

7

0

20

40

60

80

100

120

140

160

AtalaiaLourinhã

MarteleiraMiragaia

Moita dosFerreiros

ReguengoGrande

Ribamar Santa Bárbara São Bart.GalegosMoledo

Vimeiro

Fonte:Excel – Notas de Serviço/Listagem_2013.xls

Roturas reparadas por freguesia



OUTRAS INTERVENÇÕES Estas intervenções dizem respeito essencialmente a ramais entupidos, recuperação de ramais de água e saneamento deteriorados. Importa referir aqui o trabalho desenvolvido por todas as equipas que estiveram bastante empenhadas na execução destas ligações que vieram permitir uma melhoria da água no Rio Grande, assim como um aumento exponencial da qualidade das praias no nosso concelho. Em 2014 foram efetuadas 331 intervenções nas redes de água e de drenagem de água residuais domésticas.

050

100150200250300350400

2011 2012 2013 2014Reparação Roturas 391 324 298 271

Fonte:Excel - Notas de Serviço/Listagem_2013; Listagem_2012 e Listagem_2011.xls

COMPARATIVO REPARAÇÃO DE ROTURAS 2011 A 2013

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov DezColuna1 39 26 14 34 23 19 21 30 24 28 46 27

Fonte:SGA – consultas-relatórios-atendimento- relação de requisições

OUTRAS INTERVENÇÕES



COORDENAÇÃO DE OBRAS MUNICIPAIS À Coordenação de Obras Municipais cabe, na generalidade, tudo quanto diga respeito à execução de obras por administração direta. No seu âmbito, destacam-se as seguintes competências:

• Execução de obras por Administração Direta, designadamente as de manutenção da rede viária municipal, arruamentos e acessibilidades, edifícios, incluindo as requeridas pelas Juntas de Freguesia;

• Execução de trabalhos de Pintura e Carpintaria, relativas à conservação e manutenção dos edifícios e equipamentos municipais e ainda apoio logístico a todos os outros serviços municipais, nomeadamente à Divisão de Intervenção Social e Cultural, nos eventos por esta desenvolvidos diretamente, às Associações e Coletividades apoiadas pela Câmara Municipal e à Coordenação de Educação no âmbito da recuperação e manutenção dos edifícios escolares;

• Manutenção de Equipamentos Eletromecânicos dos edifícios e equipamentos municipais.

De acordo com a sua estrutura, com os recursos humanos e meios materiais de que dispõe, foram realizadas diversas atividades que geraram despesa e que se apresentam nos gráficos e quadros seguintes, relativos a cada um dos Serviços.

OBRAS POR ADMINISTRAÇÃO DIRETA A esta unidade estão afetas 4 brigadas, num total de 18 trabalhadores. No ano de 2014 prestaram ainda serviço nesta unidade 6 trabalhadores oriundos de contratos de inserção. No decurso de 2014, foram efetuadas 255 intervenções. Nos gráficos seguintes apresenta-se a distribuição mensal destas intervenções e respetiva desagregação:

0

5

10

15

20

25

30

35

40

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez2014 35 24 31 24 28 12 30 7 17 17 20 10

2013 26 22 20 26 33 15 31 20 30 31 24 33

2012 38 27 37 21 26 30 22 5 24 24 20 17

2011 20 32 32 27 33 22 21 5 26 29 26 17

OAD - Intervenções mensais



2011 2012 2013 2014

Total 290 291 311 255

Em agosto esta unidade fecha pelo período de 3 semanas, para gozo de férias.

Das intervenções executadas são de referir: • Aplicação de massas frias no concelho; • Saneamento de pavimento em algumas estradas no concelho; • Reparação de infiltrações de água em edifícios; • Limpeza de valetas no concelho; • Recuperação de caminhos rurais; • Reparação de passeios; • Pavimentação do Caminho Sítio da Mata em Ribamar, Rua da Água Doce em

Atalaia, Rua Dr. José Silva Marques em Reguengo Grande e Praça Marquês de Pombal em Lourinhã.

DESPESAS EFETUADAS No decurso de 2014 a despesa com as obras de administração direta perfez um total de € 347.540 dos quais € 139.216 dizem respeito a materiais, € 118.168 à mão de obra e € 90.156 a máquinas. De salientar que no apuramento dos custos de mão-de-obra e máquina dos serviços requisitantes há que realçar o custo total de alguns trabalhos como as Reparações no Mercado Municipal de € 2.802,57 e Reparações no Estádio Municipal de € 2.497,18. Desagregação da distribuição mensal desta despesa referente a materiais.

Bairros Sociais5%

Freguesias14% Massas

asfálticas13%

Cons. Infraestruturas

17%

Const/Rep passeios

14%

Saneamento7%

Educação4%

Outros15%

Edifícios públicos

11%

OAD - Total de intervenções por trabalho - 2014



2011 2012 2013 2014

Total 260.335 € 92.594 € 107.030 € 139.216 €

De salientar que os meses de fevereiro, março e outubro foram os meses em que a Coordenação teve maior despesa devido à aquisição de massas betuminosas a quente. Desagregação da distribuição da despesa referente a mão-de-obra por área de intervenção:

0 €

10.000 €

20.000 €

30.000 €

40.000 €

50.000 €

60.000 €

70.000 €

80.000 €

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez2011 23.713 € 6.537 € 15.052 € 20.536 € 7.664 € 20.645 € 71.684 € 77.876 € 5.110 € 5.110 € 6.243 € 165 €

2012 21.624 € 6.380 € 13.018 € 7.286 € 10.476 € 5.982 € 1.136 € 6.081 € 6.941 € 4.293 € 7.215 € 2.163 €

2013 5.627 € 4.450 € 3.194 € 6.406 € 15.691 € 6.052 € 8.518 € 7.700 € 41.224 € 3.309 € 4.325 € 535 €

2014 7.694 € 21.192 € 21.770 € 5.942 € 11.216 € 16.329 € 13.572 € 6.359 € 4.078 € 19.979 € 10.628 € 457 €

OAD - Despesa mensal com materiais



2012 2013 2014

Total 159.270 € 154.988 € 118.168 €

De salientar que a designação de freguesias diz respeito à brigada que lhes está afeta (brigada 1), e que é aprovada anualmente em calendarização. Desagregação da distribuição da despesa referente às máquinas por área de intervenção:

2012 2013 2014

Total 94.401 € 91.824 € 90.156 €

0 €

10.000 €

20.000 €

30.000 €

40.000 €

50.000 €

60.000 €

70.000 €

BairrosSociais

Freguesias

Massasasfálticas

Cons.Infraestruturas

Const/Rep

passeios

Saneamento

Educação Outros Edifíciospúblicos

2012 1.006 € 68.974 € 18.388 € 21.105 € 24.436 € 9.098 € 4.500 € 4.097 € 7.665 €

2013 296 € 59.746 € 22.435 € 28.915 € 15.889 € 3.059 € 2.691 € 10.847 € 11.110 €

2014 407 € 45.650 € 29.039 € 22.326 € 11.668 € 1.589 € 1.402 € 3.138 € 2.948 €

OAD - Despesa com Mão de Obra

0 €

10.000 €

20.000 €

30.000 €

40.000 €

50.000 €

60.000 €

70.000 €

BairrosSociais

Freguesias

Massasasfálticas

Cons.Infraestrut

uras

Const/Rep

passeios

Saneamento

Educação Outros Edifíciospúblicos

2012 1.344 € 66.814 € 5.317 € 10.370 € 916 € 2.471 € 1.200 € 4.286 € 1.683 €

2013 505 € 59.673 € 6.757 € 10.981 € 1.716 € 914 € 1.341 € 6.522 € 3.416 €

2014 458 € 56.969 € 8.330 € 16.992 € 1.095 € 629 € 460 € 2.941 € 2.283 €

OAD - Despesa com Máquinas



PINTURA E CARPINTARIA A esta unidade estão afetos 2 trabalhadores. Prestaram ainda serviço nesta unidade 1 trabalhador oriundo de contrato de inserção. No decurso de 2014, foram desenvolvidas 197 intervenções. Nos gráficos seguintes apresenta-se a distribuição mensal destas intervenções e respetiva desagregação:

2011 2012 2013 2014

Total 180 217 215 197

0

5

10

15

20

25

30


2013 21 13 20 15 10 26 19 12 18 27 19 15

2012 17 14 19 16 24 17 17 15 30 20 16 12

2011 11 10 13 16 14 20 23 21 14 15 17 6

PC - Intervenções mensais

Associações35%

Bairros Sociais2%

Educação11%

Desporto13%

Sócio Cultural15%

Outros11%

Edifícios Públicos

13%

PC - Total de intervenções por trabalho - 2014



DESPESAS EFETUADAS No decurso de 2014 a despesa com pintura e carpintaria perfez um total de € 20.638 dos quais € 1.537 dizem respeito a materiais, € 14.856 à mão de obra e € 4.245 a máquinas. De salientar que no apuramento dos custos de mão-de-obra e máquina dos serviços requisitantes há que realçar o custo total de algumas atividades culturais como as Comemorações do Feriado Municipal de € 2.529, 88 e iniciativas de Promoção Turística (Promovidos pela CML) de € 1.915,27. É importante referir que no valor designado de Outros está incluído o custo de mão-de-obra e máquina total de trabalhos solicitados pelo Serviço Municipal de Proteção Civil de € 2.202,60. Desagregação da distribuição mensal desta despesa referente a materiais.

2011 2012 2013 2014

Total 3.911 € 7.061 € 1.242 € 1.537 €

Desagregação da distribuição da despesa referente a mão-de-obra por área de intervenção:

0 €250 €500 €750 €

1.000 €1.250 €1.500 €1.750 €2.000 €2.250 €2.500 €2.750 €3.000 €3.250 €3.500 €3.750 €4.000 €

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez2011 0 € 2.645 € 358 € 58 € 3 € 374 € 163 € 77 € 71 € 9 € 84 € 71 €

2012 765 € 516 € 626 € 142 € 132 € 275 € 142 € 0 € 11 € 372 € 4.076 € 4 €

2013 1 € 5 € 184 € 7 € 711 € 11 € 144 € 2 € 2 € 101 € 74 € 0 €

2014 437 € 45 € 102 € 6 € 145 € 429 € 3 € 6 € 0 € 9 € 352 € 5 €

PC - Despesa mensal com materiais



2012 2013 2014

Total 18.292 € 11.343 € 14.856 €

Desagregação da distribuição da despesa referente a máquinas por área de intervenção:

0 €

1.000 €

2.000 €

3.000 €

4.000 €

5.000 €

6.000 €

7.000 €

8.000 €

Associações

BairrosSociais

Educação Desporto SócioCultural

Outros EdifíciosPúblicos

2012 7.536 € 659 € 3.865 € 197 € 680 € 1.963 € 1.380 €

2013 2.839 € 37 € 1.899 € 599 € 2.109 € 3.296 € 564 €

2014 4.333 € 0 € 464 € 776 € 3.571 € 4.943 € 768 €

PC - Despesa com Mão de Obra

0 €

200 €

400 €

600 €

800 €

1.000 €

1.200 €

1.400 €

Associações

BairrosSociais

Educação Desporto SócioCultural

Outros EdifíciosPúblicos

2012 1.034 € 30 € 813 € 39 € 74 € 313 € 180 €

2013 880 € 2 € 686 € 184 € 599 € 478 € 154 €

2014 1.250 € 0 € 211 € 232 € 1.026 € 1.320 € 207 €

PC - Despesa com Máquinas

2012 2013 2014

Total 2.483 € 2.983 € 4.245 €



MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELETROMECÂNICOS

A esta unidade está afeto 1 trabalhador.

No decurso de 2014, foram desenvolvidas 141 intervenções.

Nos gráficos seguintes apresenta-se a distribuição mensal destas intervenções e respetiva desagregação:

2011 2012 2013 2014

Total 104 131 95 141

0

5

10

15

20

25


2013 12 5 10 9 6 11 9 2 3 9 14 5

2012 16 19 13 11 13 10 5 8 12 8 14 2

2011 3 12 9 5 11 5 8 10 16 6 13 6

MEE - Intervenções mensais

Bairros Sociais1%

Educação13%

Edifícios Públicos

46%

Paços do Concelho

26%

Outros14%

MEE - Total de intervenções por trabalho - 2014



DESPESAS EFETUADAS No decurso de 2014 a despesa com a manutenção de equipamentos elétricos perfez um total de € 12.183 dos quais € 3.045 dizem respeito a materiais, € 7.086 à mão de obra e € 2.052 a máquinas. De salientar que no apuramento dos custos de mão-de-obra e máquinas dos serviços requisitantes há que realçar o custo total de alguns trabalhos como Reparações no Parque de Campismo de € 1.580,40, execução elétrica do Gabinete de Apoio ao Empresário de € 1.473,41. Desagregação da distribuição mensal desta despesa referente a materiais.

2011 2012 2013 2014

Total 3.898 € 1.732 € 445 € 3.045 €

Desagregação da distribuição da despesa referente a mão-de-obra por área de intervenção:

0 €

200 €

400 €

600 €

800 €

1.000 €

1.200 €

1.400 €

1.600 €

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez2011 12 € 1.406 € 111 € 899 € 471 € 120 € 0 € 285 € 32 € 160 € 245 € 157 €

2012 42 € 0 € 0 € 382 € 13 € 0 € 0 € 71 € 143 € 104 € 758 € 219 €

2013 0 € 0 € 0 € 3 € 11 € 3 € 87 € 0 € 0 € 0 € 341 € 0 €

2014 3 € 0 € 0 € 140 € 431 € 514 € 649 € 43 € 648 € 87 € 424 € 106 €

MEE - Despesa mensal com materiais



2012 2013 2014

Total 4.887 € 5.956 € 7.086 €

Desagregação da distribuição da despesa referente a máquinas por área de intervenção:

2012 2013 2014

Total 572 € 669 € 2.052 €

0 €

500 €

1.000 €

1.500 €

2.000 €

2.500 €

3.000 €

3.500 €

4.000 €

Bairros Sociais Educação EdifíciosPúblicos

Paços doConcelho

Outros

2012 122 € 1.022 € 1.254 € 1.208 € 1.281 €

2013 89 € 1.455 € 1.290 € 1.030 € 2.092 €

2014 0 € 1.235 € 4.001 € 1.180 € 670 €

MEE - Despesa com Mão de Obra

0 €

200 €

400 €

600 €

800 €

1.000 €

1.200 €

Bairros Sociais Educação EdifíciosPúblicos

Paços doConcelho

Outros

2012 15 € 141 € 151 € 146 € 119 €

2013 11 € 179 € 85 € 127 € 267 €

2014 0 € 345 € 1.034 € 210 € 464 €

MEE - Despesa com Máquinas



OFICINA E GESTÃO DE FROTAS Gestão da Frota No decurso de 2014 a despesa total com custos de manutenção e custos de operação

totalizou o montante de € 459.411,22

Para melhor análise incluímos o quadro seguinte com a comparação desta despesa

Despesa total com custos de manutenção em 2009 € 527.873,33






não inclui as viaturas extern as ao Município e Exército

Nota: O avolumar da despesa em Maio deve-se ao lançamento dos seguros neste

período.

0,00

10.000,00

20.000,00

30.000,00

40.000,00

50.000,00

60.000,00

70.000,00

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov DezValores Mensais 47.75941.35833.36632.263 67.01350.89237.81628.52727.58439.33428.487 25.007

Oficinas e Gestão de FrotasGráfico da despesa mensal efetuada com materiais em 2014



INTERVENÇÕES EFETUADAS Os gráficos seguintes apresentam o número de intervenções efetuadas entre 2010, e 2014. Para melhor analise, incluímos o quadro seguinte com a comparação destas intervenções:

Intervenções efetuadas em 2010 1002





0,00 €

100.000,00 €

200.000,00 €

300.000,00 €

400.000,00 €

500.000,00 €

600.000,00 €

700.000,00 €

2011 2012 2013 2014

Valores Anuais 628.175,95 447.568,75 453.773,57 459.411,22

Oficinas e Gestão de Frotas

Gráfico comparativo da despesa efetuada entre 2011 e 2014



0

20

40

60

80

100

120

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov DezIntervenções 97 103 86 82 82 77 86 65 86 104 89 62

Gráfico de intervenções mensais em 2014

900,00 €

950,00 €

1.000,00 €

1.050,00 €

1.100,00 €

1.150,00 €

1.200,00 €

2011 2012 2013 2014

Valor anual 1181 1141 1.038 1019

Gráfico comparativo das intervenções efetuada entre 2011 e 2014

Execução

Anual do

Plano

Plurianual de

Investimentos

2014

ABCDE

FDEFB

C

C

B BCB C B

FFF

AC CDEDC B C

C CFB

B

DE FB C CB CB C B B

ABCDE C C C C C AB

B CB B CB C

C DEF

C FB FB C

C

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FB FB A B FB

A

BD C

F B CDE C

C BC B C

F DE C E

C C C CDE B CDE F

B C

C B

C

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B CD F DE C B

B C CDE F B C

F DE C B C

CB

A CBDC B C B B

F DE C B

C B C C AC B BC B C C

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B CDE C C C B CB BB DE C

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C C C B CDE CD

C A CBDC C

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C

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ABCDE

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C

C

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B DE C

B DE C C F

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F CDE C B CB C C C DC C

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C B CDE B B

C B CDE CDE

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C C

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C B F B C

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C CDE CD B

B DE CDE C BCA C B

C C C A B C

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ABC C C F C B

Relatório

do

Inventário

2014

Serviço de Património

RELATÓRIO DO INVENTÁRIO ANO – 2014

O presente relatório apresenta os dados obtidos na inventariação dos elementos patrimoniais activos da Câmara Municipal da Lourinhã, referente ao ano de 2014. Conforme dispõe a alínea e), número 2 do artigo 64º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, alterada e republicada pela Lei nº 5-A/2000, de 11 de Janeiro, é competência da Câmara Municipal elaborar e aprovar o inventário de todos os bens, direitos e obrigações patrimoniais e respectiva avaliação, a submeter à apreciação e votação da Assembleia Municipal. Este inventário foi elaborado de acordo com os critérios de valorimetria estabelecidos pelo capítulo 4 do POCAL (Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais), aprovado pelo Decreto-Lei nº 54-A/99, de 22 de Fevereiro, em conjunto com as normas estabelecidas pelo CIBE (Cadastro e Inventário dos Bens do Estado). Após o lançamento dos valores no programa do Património, foi feita uma rigorosa conferência, por contas patrimoniais, com valores lançados no programa da Contabilidade, tendo o cruzamento dos dados confirmado a boa validade dos resultados.


A análise que se segue incide na Conta 45 referente aos Bens de Domínio Público, na 42 das Imobilizações Corpóreas (Domínio Privado) e por último na Conta 43, pertencente às Imobilizações Incorpóreas, no ano de 2014. Recorre-se também à comparação entre contas nos últimos 3 anos, de modo a obter uma análise mais expressiva do investimento efectuado em cada ano.

1. CONTA 45 – BENS DE DOMÍNIO PÚBLICO Ano 2014

(euros)

Descrição Valor

Reforço de Abastecimento de Água ao Concelho 43.765,39

Saneamento do Concelho 75.568,02

Valorização de Espaços Públicos 136.499,30

Viadutos, Arruamentos e Obras Complementares 323.729,13

Total 579.561,84

Tabela 1. Bens de Domínio Público

Gráfico 1. Outras Construções e Infra-estruturas


Conforme a Tabela e Gráfico apresentados anteriormente, e tendo em conta também os elementos mostrados mais adiante, nomeadamente na Tabela 2 e Gráfico 2 sobre os Bens do Domínio Público, constata-se que:

- Nas rubricas de Reforço de Abastecimento de Água ao Concelho e

Saneamento do Concelho não regista alterações de valores significativos, mantendo-se semelhante o investimentos nos últimos dois exercícios.

- Na rubrica de Saneamento do Concelho regista-se um aumento pouco significativo. Este valor deve-se ao encerramento de uma obra na Zona Industrial das Papagovas.

- Em Valorização de Espaços Públicos regista-se um aumento

significativo de valor, este facto deve-se à elaboração de protocolos de investimento com Juntas de Freguesia, nomeadamente para a realização das obras “Parque dos Moinhos em Atalaia” e “Fonte da Aroeira em Santa Bárbara”. Ainda nesta rúbrica foi realizado um investimento designado “Obras de Minimização do Risco Costeiro”.

- Em Viadutos, Arruamentos e Obras Complementares evidencia-se uma

descida acentuada de valor. Tal evidência não se deve só ao facto de ter havido menor investimento mas sim ao encerramento no exercício anterior a obra “ Ciclovia entre a Lourinhã e Praia do Areal“.

Analisando comparativamente os últimos 3 anos quanto aos Bens do Domínio Público verifica-se o seguinte:

(euros)

OUTRAS CONSTRUÇÕES E INFRAESTRUTURAS

Anos

2012 2013 2014

Outros

Reforço de Abastecimento de Água ao Concelho 95.245,47 57.155,01 43.765,39

Saneamento do Concelho 136.457,12 50.248,42 75.568,02

Valorização de Espaços Públicos 9.027,77 181,05 136.499,30

Iluminação Pública - Infraestruturas 7.349,42

Viadutos, Arruamentos e Obras Complementares 192.122,15 1.410.837,95 323.729,13

Viação Rural

Sinalização e Trânsito 21.386,83 2.430,59

Outros Bens do Domínio Público

Total 454.239,34 1.528.202,44 579.561,84


Tabela 2. Bens de Domínio Público

Gráfico 2. Bens de Domínio Público

Nos últimos 3 anos regista-se uma variação nas contas de domínio público. A disparidade de valores dos exercícios de 2013 e 2014 deve-se ao encerramento da obra denominada “Ciclovia”, esta obra teve efeitos na conta 4537 (Viadutos Arruamentos e Obras Complementares) com o valor de 1.166.380,67€. O que se pode concluir que em 2013 o investimento foi de 361.821,77€ verificando-se um aumento de 217,740.07€ no presente exercício.


2. CONTA 42 – IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS (DOMíNIO PRIV ADO)

Ano 2014

(euros)

Descrição Valor

Terrenos e Recursos Naturais 404.432,51

Edifícios 2.252.213,49

Habitação Social 506,94

Saneamento do Concelho 50.450,74

Conserv. Manutenção Inst. Desportivas Municipais 6.082,86

Sinalização e Trânsito 8.922,56

Equipamento Básico 263.214,25

Equipamento de Transporte 61.889,84

Ferramentas e Utensílios 253,47

Total 3.047.966,66

Tabela 3. Imobilizações Corpóreas (Domínio Privado)

Imobilizações Corpóreas (Domínio Privado)

2014

Gráfico 3. Imobilizações Corpóreas (Domínio Privado)


Perante os elementos apresentados referentes à conta 42, das Imobilizações Corpóreas (Domínio Privado) verifica-se que:

- No que diz respeito à conta de Terrenos e Recursos Naturais, salientam-se uma subida bastante acentuada de valores, justificando-se pela aquisição de terrenos destinados à construções da Escola Básica 2.3 de Miragaia.

- Na conta Edifícios evidencia uma subida bastante significativa de valor. Nesta rubrica destaca-se diversas obras que se encontravam em curso nos exercícios anteriores tais como:

� Obra de beneficiação e reparação do edifício municipal designado

por lote E7 no Bairro da Palmeira � Elaboração de um contrato interadministrativo entre a Câmara

Municipal da Lourinhã e a Freguesia de São Bartolomeu dos Galegos.

� Piscina Municipal da Lourinhã � Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro � Edifício da Antiga Associação da Marteleira

- Na conta Saneamento do Concelho também se evidencia um aumento de valor devido ao maior número de grandes reparações.

- No que diz respeito à rubrica Conservação e Manutenção de Instalações

Desportivas Municipais destaca-se também diversas obras de beneficiação do Parque de Campismo da Praia da Areia Branca.

- Na rubrica de Equipamento Básico também se evidencia um aumento de valor. Aqui destaca-se a aquisição de diversos equipamentos informáticos no âmbito da candidatura SAMA, a aquisição de equipamentos para o Parque de Campismo da Praia da Areia Branca e ainda os equipamentos do Edifício da Biblioteca Municipal que se encontrava em imobilizações em curso.

- Na rubrica de Equipamento de Transporte assinala-se uma subida de valores devido ao maior investimento, nomeadamente em grandes reparações nas viaturas do município.


Ao fazer-se uma análise comparativa dos últimos 3 anos verifica-se o seguinte:

(euros)

Descrição Anos

2012 2013 2014

Terrenos e Recursos Naturais 662.768,00 2.600,00 404.432,51

Edifícios 7.504.313,93 53.878,98 2.252.213,49

Habitação Social 506,94

Reforço Abastecimento de Água ao Concelho

Saneamento do Concelho 2.051,90 50.450,74

Valorização dos Espaços Públicos 9.038,20 181,05 Conservação Manutenção Inst. Desportivas Municipais 842,26 6.082,86

Iluminação Pública - Infraestruturas

Viadutos, Arruamentos e Obras Complementares

Sinalização e Trânsito 8.225,33 7.444,04 8.922,56

Instalações Desportivas e Recreativas 2.389,86

Outras Construções 1.262,52

Equipamento Básico 73.060,43 27.591,48 263.214,25

Equipamento de Transporte 10.209,05 33.287,25 61.889,84

Ferramentas e Utensílios 1.247,10 233,06 253,47

Equipamento Administrativo 1.743,77 789,58

Outras Imobilizações Corpóreas

Total 8.272.710,59 130.447,20 3.047.966,66

Tabela 4. Imobilizações Corpóreas (Domínio Privado)

A disparidade de valores encontrada entre 2013 e 2014, deve-se sobretudo ao aumento de investimento no exercício de 2014 e ao encerramento de imobilizações em curso.

Gráfico 4. Imobilizações Corpóreas (Domínio Privado)


3. CONTA 43 – IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS Nas Imobilizações Incorpóreas foram investidos 59.813,92€ em “Propriedade Industrial e Outros Direitos” e 2.773,72€ em “ Despesas de Investigação e Desenvolvimento”.

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