relatÓrio de gestÃo – arslvt, i.p. 2010 - ars lisboa e ... · unidades e lugares de...
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Índice
Preâmbulo………………………………………………………………………………………………………………………………………… 4
Introdução………………………………………………………………………………………………………………………………………… 7
I. Caracterização Geral da ARSLVT, IP………………………………………………………………………………………………… 8
II. População e Território – Síntese……………………………………………………………………………………………………… 11
III. Síntese das Actividades Realizadas………………………………………………………………………………………………… 12
IV. Recursos Humanos…………………………………………………………………………………………………………………………. 19
V. Recursos Financeiros………………………………………………………………………………………………………………………. 24
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Preâmbulo
A actividade da ARSLVT no ano de 2010 reflecte a
concretização dos objectivos delineados desde
2009 e criadas as condições para a
implementação do Plano estratégico de 2010-
2012 assente em 3 vectores: Mais Saúde, Reforço
do Sistema de Saúde e a Implementação de um
Serviço Nacional de Saúde Sustentável e Bem
Gerido.
Num ano já claramente marcado pelos efeitos da
crise internacional que afectou a economia do
País e as consequentes restrições orçamentais a
que todos os Ministérios estiveram sujeitos, foi
apesar de tudo possível gerir com menos recursos
as necessidades crescentes da população sem
que a prestação de cuidados de saúde fosse
afectada.
Tal só foi possível graças às medidas de eficiência
que foram implementadas e à dedicação e
esforço contínuo de todos os profissionais da
ARSLVT.
A instalação definitiva dos ACES através da sua
autonomia de gestão, concretizada pela total
assumpção das competências que lhe foram
conferidas e a completa desactivação das ex-sub
regiões de saúde de Setúbal e Santarém foram
marcos indeléveis da concretização do processo
de reforma dos cuidados de saúde primários.
O emagrecimento das estruturas centrais, o
processo de descentralização para os ACES e a
sua maior agilidade operacional, acompanhado
de um plano de contenção das despesas (cujos
efeitos já se fizeram sentir em 2010) foram
factores decisivos para uma execução orçamental
rigorosa e ao mesmo tempo criteriosa dos meios
disponíveis.
Só assim foi possível instalar mais 10 USF´s em
2010 (um acréscimo de 13% em relação às 79 que
existiam até 2009), efectuar obras de
adaptação/beneficiação em 41 Centros de Saúde,
em 11 dos quais tinham obras em curso para
terminar em 2011.
Também foi notória a aposta na prestação de
cuidados continuados integrados, tendo sido
possível contratualizar 345 lugares distribuídos
pelas diferentes tipologias.
No âmbito do Programa Modelar 1, com um
financiamento de 4,7 milhões de euros, iniciaram
as obras de construção de Unidades de 12 (doze)
entidades.
No âmbito do Programa Modelar 2 foram
aprovadas 19 candidaturas, com um montante de
investimento total por parte das Entidades que
celebraram contrato de 36.8 milhões de euros e o
montante total de apoio financeiro por parte da
ARSLVT de 12.2 milhões de euros.
A aprovação destas Candidaturas corresponderá
a um aumento da capacidade instalada em
unidades e lugares de internamento, num total
de 678 novos lugares, distribuídos da seguinte
forma, por tipologia de cuidados:
2 Unidades de Convalescença (UC), com um
total de 40 lugares;
8 Unidades de Média Duração e Reabilitação
(UMDR), com um total de 202 lugares;
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13 Unidades de Longa Duração e
Manutenção (ULDM), com um total de 417
lugares;
1 Unidade de Cuidados Paliativos, com um
total de 19 lugares.
Para a obtenção de ganhos em saúde foi decisiva
a implementação dos programas/projectos
regionais de saúde distribuídos pelas áreas da
Saúde no ciclo de vida, saúde ambiental,
promoção da saúde, prevenção e controlo da
doença, e de diversos programas e projectos
específicos, tais como: programa regional de
cessação tabágica, projecto “acção de saúde para
crianças e jovens em risco”, projectos
desenvolvidos com os ACES, entre outros.
Na actividade Hospitalar, de salientar os
aumentos das primeiras consultas, do número de
cirurgias e dos atendimentos urgentes,
verificando-se por outro lado uma diminuição do
tempo médio de espera para os utentes em LIC
(Lista de Espera para Cirurgia) em cerca de 7,9%,
correspondente a 153,2 dias, permitindo cumprir
claramente a meta estabelecida no QUAR de 170
dias.
O ano de 2010 foi também marcado pela
estabilização dos sistemas de informação de
apoio à gestão, muitos dos quais tinham sido
implementados desde meados de 2009.
Foi o caso da implementação do SIGA (sistema de
informação geográfica da ARSLVT), da melhoria e
disponibilização para os ACES do SIARS,
implementação da plataforma de registo
centralizado de vacinas (RCV), Implementação
nos ACES do sistema de gestão de transporte de
doentes (SGTD), implementação em todos os
ACES do sistema de aquisição de bens e serviços
(SINGAP), implementação de novas centrais
telefónicas, entre outros.
Ao nível das instalações da Sede foram
optimizados os espaços dos dois edifícios
principais e centralizados vários serviços que se
encontravam dispersos por outros locais, foi
criado um novo espaço de atendimento nos
serviços centrais e foram libertadas as instalações
da ex-sub região de Setúbal e das instalações que
eram ocupadas pelo INEM.
Ao nível da melhoria dos processos com vista a
uma maior eficiência foram elaboradas vários
Regulamentos e Normas de funcionamento nas
áreas financeiras e de logística que procuraram
uniformizar procedimentos para uma gestão mais
rigorosa e tornar mais eficaz a capacidade de
resposta dos serviços aos cidadãos.
No que respeita aos Recursos Humanos, registou-
se uma diminuição de 0,9% dos custos com
pessoal em relação a 2009, sendo, no entanto, de
registo que esta é a área em que houve
maiores dificuldades, dada a enorme
carência de profissionais de saúde quer
médicos, particularmente na área de
Medicina Geral e Familiar, quer de
enfermagem, motivada pela escassez de
profissionais e pelas fortes restrições de
recrutamento de pessoal impostas ao regime
da função pública, motivo pelo qual tem sido
necessário recorrer, em crescendo, a
empresas de prestação de serviços de modo
a assegurar a continuidade da prestação de
cuidados de saúde aos utentes da ARSLVT, IP.
A aposta na qualificação dos recursos humanos
também está patente nas 141 acções de
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formação ministradas a 2.334 formandos
distribuídos pelos serviços centrais e pelos ACES.
Por último, no que respeita à execução
orçamental, a mesma foi realizada de acordo com
o planeado e a respectiva despesa foi contida
dentro dos limites previstos.
De registo no entanto o valor do acréscimo de
custos com Medicamentos vendidos em
Farmácias e com MCDT´s que se fizeram reflectir
de forma significativa no resultado líquido
negativo que foi apurado.
No exercício económico de 2010 é apresentado
um Saldo da Gerência positivo de €
28.825.034,29 (vinte e oito milhões, oitocentos e
vinte e cinco mil e trinta e quatro euros e vinte e
nove cêntimos), sendo € 25.390.624,24 de
Fundos Próprios e € 3.434.409,85 de Fundos
Alheios.
A actividade desenvolvida no ano de 2010, com
todos os constrangimentos que existiram só foi
possíveis de concretizar graças ao
empenhamento de todos os profissionais desta
ARS, pelo que o CD quer, mais uma vez, reiterar o
seu mais sincero agradecimento pela sua
dedicação e sentido de responsabilidade que
permitiu alcançar os objectivos previamente
definidos.
O Conselho Directivo
Presidente:
Vice-Presidente:
Vogal:
Vogal:
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Introdução
Este documento foi elaborado de acordo com as
normas estabelecidas no ponto 13 do Plano
Oficial de Contabilidade do Ministério da Saúde
(POCMS), aprovado pela Portaria n.º 898/2000,
de 28 de Setembro.
As Demonstrações Financeiras que constam deste
Relatório tiveram também em conta as Instruções
n.º 1/2004 da 2.ª Secção do Tribunal de Contas,
que fixam a organização e a documentação das
contas das entidades incluídas no âmbito de
aplicação do POCP e Planos Sectoriais
O documento segue de perto a estrutura
recomendada no POCMS e está organizado nas
seguintes sete partes:
Caracterização Geral da ARSLVT, I.P.,
onde consta o modelo organizativo
adoptado;
Indicadores Regionais;
Recursos Humanos, onde é apresentada
uma síntese dos principais elementos
constantes do Balanço Social;
Execução Orçamental, que permite
acompanhar, de forma sintética, a
evolução e todo o processo de
arrecadação das receitas e realização das
despesas, permitindo, também, avaliar
os desvios e o desempenho
relativamente às previsões e dotações
iniciais;
Análise Patrimonial, onde se analisa o
Balanço, a Demonstração de Resultados
e respectivos anexos e outros
documentos que sintetizam os
elementos mais relevantes da situação
económica e financeira da ARSLVT,
traduzindo monetariamente o seu
património, a formação de resultados e a
movimentação dos recursos financeiros;
Paços do Concelho – Quinta da Memória
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I. Caracterização Geral da ARSLVT,
I.P.
A Administração Regional de Saúde de Lisboa e
Vale do Tejo, Instituto Público (ARSLVT, I.P.), nos
termos do Decreto-Lei n.º 222/2007, de 29/05, é
uma Pessoa Colectiva de Direito Público,
integrada na Administração Indirecta do Estado,
dotada de Personalidade Jurídica, Autonomia
Administrativa, Financeira e Patrimonial, sob a
superintendência e Tutela do Ministério da Saúde
e rege-se pelo disposto na Lei Quadro dos
Institutos Públicos e pelo disposto no Estatuto do
Serviço Nacional de Saúde.
Tem como Missão garantir à população, da
Região de Lisboa e Vale do Tejo, o acesso à
prestação de cuidados de saúde de qualidade,
adequando os recursos disponíveis às
necessidades em saúde e cumprir e fazer cumprir
o Plano Nacional de Saúde.
Os Estatutos da ARSLVT, IP, aprovados pela
Portaria nº 651/2007, de 30 de Maio, definem a
Organização interna da ARS, que é constituída
pelos Seguintes Órgãos e Serviços:
Conselho Directivo:
Presidente do Conselho Directivo – Dr. Rui
Portugal
Vice-Presidente – Dr. Luis Afonso
Vogal – Professor Casimiro Ramos
Vogal – Pedro Alexandre (desde 20/12/2010)
Vogal – Dra. Ana Paula Fernandes (até
30/11/2010)
Vogal – Rita Collaço (até 14/08/2010)
Conselho Consultivo:
Presidente: Professor Constantino Theodor
Sakellarides
Instituições Representadas no Conselho
Consultivo:
NUTS III do Oeste – Comunidade
Intermunicipal do Oeste
NUTS III da Lezíria do Tejo - Comunidade
Intermunicipal da Lezíria do Tejo
NUTS III da Lezíria do Tejo - Comunidade
Intermunicipal do Médio Tejo
Área Metropolitana de Lisboa/Associação
Nacional dos Municípios Portugueses
Ordem dos Médicos
Ordem dos Médicos Dentistas
Ordem dos Enfermeiros
Ordem dos Farmacêuticos
Fiscal Único
Alves da Cunha, A. Dias & Associados – Sociedade
de Revisores Oficiais de ContasA ARSLVT é
dirigida por um Conselho Directivo constituído
por um Presidente, um Vice-Presidente e três
Vogais.
Departamentos:
Departamento de Saúde Pública (DSP)
Departamento de Estudos e Planeamento
(DEP)
Departamento de Contratualização (DC)
Departamento de Gestão e Administração
Geral (DGAG)
Departamento de Instalações e
Equipamentos (DIE)
Gabinete:
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Gabinete Jurídico e do Cidadão (GJC)
Agrupamento de Centros de Saúde (ACES)
A ARSLVT, IP integra os seguintes Vinte e Dois
Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES),
criados no âmbito do Decreto-Lei n.º 28/2008, de
22 de Fevereiro:
1 - Lisboa Norte 12 - Vi la Franca de Xira
2 - Lisboa Oriental 13 - Almada
3 - Lisboa Central 14 - Seixal - Sesimbra
4 - Oeiras 15 - Arco Ribeirinho
5 - Odivelas 16 - Setúbal - Palmela
6 - Loures 17 - Oeste Norte
7 - Amadora 18 - Oeste Sul
8 - Sintra - Mafra 19 - Serra D'Aire
9 - Algueirão - Rio de Mouro 20 - Zêzere
10 - Cacém - Queluz 21 - Ribatejo
11 - Cascais 22 - Lezíria
A criação de ACES foi um dos elementos
estruturantes da Reforma dos Cuidados de
Saúde Primários (CSP), visando uma estratégia de
descentralização da gestão dos serviços.
Os ACES têm autonomia administrativa e são
constituídos por várias Unidades Funcionais, que
agrupam um ou mais Centros de Saúde, e que
têm como Missão garantir a prestação de
cuidados de saúde a uma determinada população
de uma área geográfica específica. As unidades
que compõem um ACES são as seguintes:
Unidade de Saúde Familiar (USF);
Unidade de Cuidados de Saúde
Personalizados (UCSP);
Unidade de Saúde Pública (USP);
Unidade de Recursos Assistenciais
Partilhados (URAP);
Outras unidades propostas pelas ARS, IP, e
aprovadas pelo Ministério da Saúde.
Em cada ACES, existem órgãos de administração e
de fiscalização, designadamente, o Director
Executivo, o Conselho Directivo, o Conselho
Clínico e o Conselho da Comunidade e Serviços de
Apoio, como sejam a Unidade de Apoio à Gestão
(UAG) e o Gabinete do Cidadão (GC).
A nova organização da ARSLVT, IP traduz uma
estrutura centralizada, do ponto de vista
funcional, mas tendencialmente descentralizado
do ponto de vista hierárquico, sendo
representada pelo Organograma que consta da
página seguinte:
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CONSELHO DIRECTIVO ARSLVT, IP
CONSELHO CONSULTIVO
DELEGADO REGIONAL DE
SAÚDE
ECR - EQUIPA COORDENADORA REGIONAL DE CCI
APOIO À GESTÃO
COMUNICAÇÃO
ASSESSORIAS E OUTROS
FISCAL ÚNICO
ERA - EQUIPA REGIONAL DE APOIO À REFORMA
CSP
PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS
GABINETE JURIDICO E DO CIDADÃO
DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA
DEPARTAMENTO DE ESTUDOS E PLANEAMENTO
DEPARTAMENTO DE CONTRATUALIZAÇÃO
DEPARTAMENTO DE GESTÃO E
ADMINISTRAÇÃO GERAL
DEPARTAMENTO DE INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
UNIDADE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
UNIDADE DE SAÚDE E GESTÃO DE
PROGRAMAS
UNIDADE DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO
UNIDADE DE GESTÃO DE RECURSOS
HUMANOS
UNIDADE DE GESTÃO DE CONTRATOS
PROGRAMA UNIDADE DE GESTÃO
FINANCEIRA
UNIDADE DE ADMINISTRAÇÃO GERAL
CENTRO DE HISTOCOMPATIBILIDADE
AGRUPAMENTO (1) CENTRO DE SAÚDE
CONSELHO EXECUTIVO
CONSELHO CLINICO
CONSELHO DA COMUNIDADE
GABINETE CIDADÃO
UNIDADE DE ADMINISTRAÇÃO
GERAL
UNIDADE DE SAÚDE
PÚBLICA
CENTROS DE SAÚDE
UNIDADE DE RECURSOS ASSISTÊNCIAIS PARTILHADOS
UNIDADE DE CUIDADOS NA COMUNIDADE
CENTRO SAÚDE 1
CENTRO SAÚDE 2
UNIDADE CUIDADOS SAÚDE
PERSONALIZADOS
UNIDADE DE SAUDE FAMILIAR
AGRUPAMENTO (2….22) CENTRO DE SAÚDE
11
II. População e Território – Síntese:
A Região de Lisboa e Vale do Tejo é constituída
por 5 NUTS III: Oeste, Grande Lisboa, Península
de Setúbal, Médio Tejo e Lezíria do Tejo, e é
composta por 51 Concelhos, conforme mapa
abaixo:
O território da RLVT corresponde a 14% do todo o
território nacional e concentra 36% da população
total. A Área Metropolitana de Lisboa (AML)
corresponde às NUTS III Grande Lisboa e
Península de Setúbal, e representa 3,2% do
território nacional e a sua população representa
27%.
Entre os dois períodos intercensitários, 1981 e
1991, verificou-se um aumento populacional, na
RLVT, de apenas 0,87%, e, entre 1991 e 2001, um
aumento de 5,26%. Entre os censos de 2001 e a
estimativa de residentes de 2009, prevê-se que
terá havido um crescimento populacional de
6,00% (passando de 3 475 925 para 3 684 500
habitantes).
A RLVT apresenta uma elevada densidade
populacional, que é cerca de 3 vezes superior à
média nacional (8 vezes superior na AML). Em
31/12/2008 a densidade populacional situava-se
nos 312 habitantes por Km2.
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III. Síntese das Actividades Realizadas
No presente ponto são apresentados de forma
muito sintética as principais actividades
realizadas durante o ano 2010, para uma
abordagem mais aprofundada deve ser
consultado o Relatório de Actividades.
Documentos Elaborados
Durante o ano de 2010 a ARSLVT elaborou, de
forma autónoma ou em parceria com instituições
externas, um conjunto de documentos
estruturantes e determinantes do processo de
planeamento em saúde:
Perfil de Saúde da Região de Lisboa e Vale
do Tejo
Neste Perfil foram abordados os seguintes
temas genéricos:
- A População da RLVT;
- Indicadores Socioeconómicos;
- Estilos de Vida;
- A Nossa Saúde;
- Avaliação dos Utentes.
Perfis de Saúde dos Agrupamentos de
Centros de Saúde (ACES)
Estudos de Ofertas de Serviços
Foram realizados durante o ano 2010 alguns
estudos na perspectiva da oferta de serviços, a
saber:
Perfil do Sistema de Saúde – Região de
Saúde de Lisboa e Vale do Tejo
Neste âmbito foram definidos e analisados quatro
grandes grupos de actividade na área da saúde:
- Prestação de cuidados;
- Apoio social;
- Comercialização de produtos de saúde;
- Outras categorias.
Os valores globais apurados que se encontram
associados à prestação de cuidados de saúde,
na RLVT, são os seguintes:
- 7.180 Empresas;
- 8.504 Estabelecimentos;
- 127.430 Recursos humanos.
Estudo Prospectivo de Necessidades de
Médicos e Enfermeiros na Região (2011-
2016)
O planeamento de recursos humanos constitui
uma das dimensões mais importantes para a
gestão da saúde, sendo um eixo fundamental
para a sustentabilidade das políticas de saúde a
implementar.
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Organização dos serviços prestadores de
cuidados de saúde
Cuidados de Saúde Primários
Os utentes inscritos a 31/12/2010 nos ACES da
RLVT ascendiam a um total de 4.156.366,
distribuídos da seguinte forma:
N.º Utentes Inscritos 31/12/2010 ACES I Lisboa Norte 269.626
ACES II Lisboa Oriental 211.990
ACES III Lisboa Central 234.516
ACES IV Oeiras 212.050
ACES V Odivelas 168.140
ACES VI Loures 222.131
ACES VII Amadora 206.781
ACES VIII Sintra - Mafra 148.163
ACES IX Algueirão - Rio de Mouro 121.912
ACES X Cacém - Queluz 211.387
ACES XI Cascais 230.661
ACES XII Vila Franca de Xira 142.094
ACES XIII Almada 207.605
ACES XIV Seixal - Sesimbra 220.108
ACES XV Arco Ribeirinho 242.814
ACES XVI Setúbal - Palmela 206.701
ACES XVII Oeste Norte 196.516
ACES XVIII Oeste Sul 196.940
ACES XIX Serra D'Aire 126.553
ACES XX Zêzere 114.489
ACES XXI Ribatejo 148.270
ACES XXII Lezíria II 116.919
Total 4.156.366
Em 31 de Dezembro de 2010 a ARSLVT, IP tinha
em funcionamento 89 USF.
Destas, 10 USF entraram em funcionamento no
ano de 2010, o que traduz um acréscimo de cerca
de 13% relativamente ao número de USF
existentes no ano de 2009.
Produção dos ACES
Ao nível da produção dos ACES, foram efectuadas
no total 10.490.513 consultas em 2010.
Destas, 73,8% representam consultas de Saúde
Adultos e 10% consultas de Sap/Catus e Afins.
As consultas de Saúde Infantil representam
apenas 8,7% do total e os restantes grupos
variam entre os 0,4% (Domicílios), 1,9% (Saúde
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Materna), 2,3% (Especialidades) e os 2,9%
(Planeamento Familiar).
Em termos de uma análise comparativa com os
dados de produção de 2009 verifica-se que houve
uma variação ao nível dos valores totais da RLVT
de -2,1%.
Verificou-se um decréscimo acentuado das
consultas de doença aguda na ordem dos -24%, e
nas consultas de especialidades, de
aproximadamente -15%. Esta redução pode
significar a resposta do médico de família às
solicitações dos utentes, evitando, assim, o
recurso ao serviço de doença aguda É de salientar
o aumento de 10,4% das consultas de
planeamento familiar, bem como o aumento de
consultas domiciliárias médicas (3,3%), de 2009
para 2010.
Consultas
- Nº de Consultas de MGF (1)
- Planeamento Familiar 313.171
- Saúde Materna(2) 203.174
- Saúde Infantil / Saúde Juvenil (até 18 anos)(*) 914.335
- Saúde Adultos (*) 7.741.822
- Domicílios 41.330
- Doença Aguda(3) 1.049.242
- Nº de Consultas de Especialidades 227.439
Total 10.490.513
(1) - Inclui as consultas de SA, SI, PF, SM, Dom.
(2) - Inclui revisões do puerpério;
(3) - Inclui consultas de Atendimento Complementar, SAP, CATUS, Serviço de Atendimento, Reforço e SAG
(*) - Não estão incluídos os domicílios;
Fonte: SIARS (dados retirados a 18/04/2011)
1. Elementos Comp. Diagnóstico e Terapêutica (1)
a) Análises 242.872
b) Radiografias (Rx + Micro Rx) 65.377
c) Outros(2) 287.334
Subtotal 595.583
2. Actos de Enfermagem
a) Visitas domiciliárias 1.075.871
b) Pensos e Outros Tratamentos 2.625.309
c) Injecções 1.082.499
d) Outros(3) 4.473.455
Subtotal 9.257.134
(1) - Exames efectuados nos CS; (2) - Inclui EEG, ECG, Fisioterapia e O Exames; (3) - Inclui Educação Saúde em Grupo e Entrevistas de
Enfermagem;
Fonte: SIARS (dados retirados a 18/04/2011)
Cuidados Hospitalares
Actualmente a RLVT contempla um total de 18
unidades hospitalares:
11 Hospitais EPE, dos quais:
6 Centros Hospitalares;
4 Hospitais;
1 IPO.
7 Hospitais SPA, dos quais:
3 Centros Hospitalares;
2 Hospitais;
1 Maternidade;
1 Instituto Oftalmológico.
Cuidados Continuados
A Rede Nacional de Cuidados Continuados
Integrados (RNCCI) é o conjunto das instituições
que prestam (ou virão a prestar) cuidados
continuados integrados, tanto no local de
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residência do utente como em instalações
próprias.
Esta Rede destina-se a prestar apoio integrado
nas áreas da saúde e da segurança social através
de equipas multidisciplinares que actuam no
terreno, em estreita colaboração com os
hospitais e os centros de saúde.
Em 2010 foi possível contratualizar 345 lugares,
distribuídos pelas diferentes tipologias. A
tipologia com mais lugares é a de Longa Duração
e Manutenção (169 lugares), mas foi na tipologia
de Média Duração e Reabilitação que se
conseguiu um aumento mais significativo de 2009
para 2010 - 63,3%.
Ganhos em Saúde
Em 2010 estiveram em curso os
programas/projectos regionais de saúde que
abaixo se apresentam, de forma sistematizada e
segundo as seguintes áreas:
Programa Regional de Prevenção e Controlo
da Infecção VIH/sida;
Programa Regional de Prevenção e Controlo
das Doenças Oncológicas;
Programa Regional de Prevenção e Controlo
das Doenças Cardiovasculares;
Programa Regional de Saúde Mental.
Saúde no Ciclo de Vida
Programa Regional de Saúde Materna e
Neonatal;
Programa Regional de Saúde Infantil e
Juvenil;
Programa Regional de Saúde Escolar;
Programa Regional de Promoção da Saúde
Oral;
Programa Regional de Vacinação.
Saúde Ambiental
Programa de Vigilância Sanitária das Águas
de Consumo Humano;
Programa de Vigilância Sanitária das Águas
Mineral e de Nascente Naturais;
Programa de Vigilância Sanitária de
Estabelecimentos;
Programa de Vigilância Sanitária de Piscinas
de Utilização Colectiva, de Hidroterapia e
com Fins Terapêuticos;
Programa de Vigilância Sanitária de Resíduos
Hospitalares;
Programa de Vigilância Sanitária das Zonas
Balneares;
Programa de Qualidade do Ar Interior em
Estabelecimentos de Saúde;
Programa de Doença dos Legionários –
Conhecimento e Prevenção.
Promoção da Saúde
Programa Regional de Saúde Ocupacional.
Programa Regional de Prevenção e Controlo da Diabetes
Programa Regional de Luta Contra a
Obesidade;
Programa Regional de Luta Contra a
Tuberculose;
Programa Regional de Controlo da Asma;
Programa Regional de Prevenção e Controlo
das Infecções Associadas aos Cuidados de
Saúde.
Programas e Projectos Específicos
Programa Regional de Cessação Tabágica;
Programa Regional de Intervenção em
Saúde em Grupos Vulneráveis;
Projecto “Acção de Saúde para Crianças e
Jovens em Risco”;
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Projecto “Acesso das populações
desfavorecidas aos Cuidados de Saúde -
Unidades Móveis”.
Elaboração do Plano Regional de Saúde
2011-2016;
Projecto conjunto com a Assessoria do
Conselho Directivo para a Saúde Mental,
relativo à definição da “Rede de
Referenciação/Articulação para os
Problemas Ligados ao Álcool para a Região
de Lisboa e Vale do Tejo”;
Trabalhos preparatórios, com estreita
colaboração da Área Funcional de Apoio à
Autoridade de Saúde, e de efectivação da
abertura do 1º Concurso relativo ao
Programa de Apoios Financeiros da ARSLVT,
a Instituições Privadas Sem Fins Lucrativos,
ao abrigo do Decreto-Lei nº 186/2006, de 11
de Julho;
Colaboração com o ACES da Amadora na
organização, preparação de materiais de
apoio e preparação do Workshop para a
Oficina: Educação Sexual em Meio Escolar,
resultante de uma parceria entre a ARSLVT,
IP, Direcção Regional de Educação de Lisboa
e Vale do Tejo e Câmara Municipal da
Amadora.
Elaboração do Perfil de Saúde da RLVT;
Elaboração de matriz e preenchimento com
dados disponíveis do perfil de saúde dos 22
ACES da RLVT;
Tratamento estatístico de indicadores para
complemento da informação “ad hoc”dos
perfis locais de saúde;
Constituição de rede de informação para a
vigilância epidemiológica de um surto de
listeriose na Região de Lisboa e Vale do Tejo
– articulação interinstitucional UVE-DSP-
DGS-ASAE- Laboratório de Biotecnologia do
Porto - Autoridades de Saúde dos ACES -
Hospitais da RLVT;
Construção de instrumento de notificação
laboratorial para os casos de listeria;
Tratamento estatístico e divulgação da
informação sobre o surto de listeriose a
todos os parceiros envolvidos;
Participação no Programa Nacional de
Erradicação da Poliomielite – Vigilância
Clínica, Epidemiológica e Laboratorial da
Paralisia Flácida Aguda (PFA);
Apoio ao desenvolvimento de um sistema
de informação que forneça dados
epidemiológicos necessários ao
planeamento em saúde.
Produção Hospitalar
As consultas hospitalares aumentaram, de 2009
para 2010, em cerca de 0,14%, com uma taxa de
27,4% de primeiras consultas.
Diminuiu o número de doentes saídos das
unidades hospitalares (-2,2%) e aumentou o
número de cirurgias (0,8%) com as cirurgias
programadas a diminuir -2,8% e a cirurgia de
ambulatório a aumentar 7,4%.
Os atendimentos urgentes aumentaram em 3,4%.
Numa análise face ao contrato programa 2010,
verifica-se que os Hospitais da ARSLVT
ultrapassaram a actividade prevista em Hospital
de Dia e em Urgência (sem Internamento),
ficando aquém nas restantes linhas de actividade.
Listas de Espera para Cirurgia (LIC)
Globalmente, o tempo médio de espera para os
utentes em LIC na Região apresenta uma redução
de 7,9% entre Setembro e Dezembro de 2010, ou
seja de 166,3 dias para 153,2 dias, valor este
R E L A T Ó R I O D E G E S T Ã O – A R S L V T , I . P . _ 2 0 1 0
17
inferior à meta estabelecida no 6º Objectivo
Operacional QUAR (170 dias).
Sistemas de Informação
Sistema de Informação Geográfica da
ARSLVT – SIGA
Melhoria contínua do Sistema de
Informação da ARS (SIARS) e sua
disponibilização aos ACES
Implementação do Sistema de Informação
de Saúde Pública (SISP)
Implementação de Sistema de Informação
Clínico em todas as Unidades de Saúde da ARSLVT, IP
Implementação de soluções de Gestão de
Atendimento nas Unidades de Cuidados de
Saúde Primários
Introdução de melhorias do serviço de
HelpDesk
Reestruturação das comunicações de voz
nos serviços centrais da ARSLVT, IP –
Adopção da tecnologia Voz sobre IP (VoIP)
na implementação de novas centrais
telefónicas
Implementação da plataforma Registo
Centralizado de Vacinas (RCV)
Iniciativas e Encontros Promovidos
Encontro de Saúde Pública da ARSLVT no
Turcifal
Encontro com todos os responsáveis dos
Gabinetes do Cidadão das Unidades de
Saúde da área da ARSLVT, IP
1º Fórum Regional de Saúde de Lisboa e
Vale do Tejo – Amadora
2º Encontro de Cessação Tabágica da
ARSLVT – Lisboa
Encontro da ARSLVT – Capacitação,
Informação e Voluntariado, no contexto do
serviço Nacional de Saúde – As unidades, os
Cidadãos e o exercício de Direitos e Deveres
– Lisboa (26.11.2010)
Reorganização dos Espaços e optimização
das Instalações dos Serviços Centrais da
ARSLVT:
Melhoria e Conservação das Instalações,
concentração dos Serviços nos dois
Edifícios da Sede – Av. EUA 75 e 77.
Criação de novo espaço de atendimento da
ARSLVT Serviços Centrais
Retirada de todos os serviços e
equipamentos dos edifícios ocupados pela
Ex-Sub-Região de Setúbal;
Libertação das Instalações ocupadas no
INEM;
Melhoria dos Serviços Administrativos e
Financeiros:
Melhoria Sistémica dos Serviços, harmonização
de procedimentos, adopção de boas práticas
R E L A T Ó R I O D E G E S T Ã O – A R S L V T , I . P . _ 2 0 1 0
18
administrativas e introdução de alguns conceitos
inovadores:
Alteração do procedimento de facturação e
cobrança das taxas de sanidade marítima,
centralizando o processo nos Serviços
Centrais da ARSLVT e permitindo o
pagamento por transferência bancária
Elaboração de Regulamento de Compras da
ARSLVT
Elaboração do Regulamento de Fundo de
Maneio da ARSLVT
Elaboração do Regulamento de Frota da
ARSLVT
Sistema de Gestão de Transporte de
Doentes (SGTD) – Implementação plena
nos ACES
Implementação do Sistema SINGAP –
Aquisição de Bens e Serviços – em todos os
ACES
Elaboração de diversas Circulares
Normativas para Uniformização e
Harmonização de Procedimentos
Introdução da modalidade de pagamento
por débito directo dos consumos de
electricidade, água e outros
Implementação de Software para controlo
de rendas a pagar e receber
Implementação de sistema de controlo de
acessos nos edifícios dos Serviços Centrais
Implementação do sistema SINGAP – VIA –
Gestão de Frota descentralizada nos ACES;
Implementação de Projecto - Requisição de
Viatura para serviço Externo;
Implementação de modelo de informação
financeira mensal;
Concepção de solução informática para
controlo do transporte de pessoal em
serviço;
Concepção de solução informática para
circularização de saldos de terceiros;
19
IV. Recursos Humanos
O presente ponto apresenta um conjunto de
informações relacionada com os Efectivos da
ARSLVT, IP a 31/12/2010. Para maiores
desenvolvimentos deverá ser consultado o
Balanço Social.
Total de Efectivos por Grupo
Etário
Grupos Profissionais Efectivos %
Dirigentes 41 0,48
Médicos 2.328 27,28
Técnicos Superiores 337 3,95
Pessoal de Enfermagem 2.247 26,33
Técnico Diagnóstico Terapêutica 338 3,96
Pessoal Assistente Técnico 2.117 24,81
Pessoal Assistente Operacional 937 10,98
Pessoal Informático 33 0,39
Outro Pessoal 155 1,82
Total 8.533 100,00
Total de Efectivos por Grupo
Etário
Despesas com Pessoal O mapa seguinte apresenta uma síntese da
execução das Despesas com Pessoal. Em termos
globais, verifica-se uma diminuição de 0,9% face a
2009.
20
Unid. Eur
Execução Evolução %
2008 2009 2010 2010/2008 2010/2009 2010/2008 2010/2009
Remunerações Certas e Permanentes 235.830.133 239.203.312 227.436.869 -8.393.264 -11.766.443 -3,6 -4,9
Órgãos Sociais 333.453 888.550 1.519.289 1.185.836 630.739 355,6 71,0
Pessoal em RCTFP por Tempo Indeterminado
168.016.492 163.262.242 163.262.242 -4.754.250 #DIV/0! -2,8
Pessoal em Regime Cont. Individual Trabalho
97.679 17.706 17.706 -79.973 #DIV/0! -81,9
Pessoal em Contrato Trab. a Termo Resolutivo
21.197.767 16.434.830 16.434.830 -4.762.937 #DIV/0! -22,5
Pessoal dos Quadros - Regime de Função Pública
168.312.177 -168.312.177 0 -100,0 #DIV/0!
Pessoal dos Quadros - Regime de Contrato Ind. Trab.
480.963 -480.963 0 -100,0 #DIV/0!
Pessoal Contratado a Termo 11.206.865 -11.206.865 0 -100,0 #DIV/0!
Pessoal em Regime de Tarefa ou Avença
582.224 171.219 8.583 -573.641 -162.636 -98,5 -95,0
Pessoal em qualquer outra situação 12.974.272 3.882.985 5.042.430 -7.931.842 1.159.445 -61,1 29,9
Gratificações 1.633 0 -1.633 #DIV/0! -100,0
Representação 57.950 335.555 200.100 142.150 -135.455 245,3 -40,4
Subsídio de Refeição 7.994.102 8.058.659 7.749.542 -244.560 -309.117 -3,1 -3,8
Subsídio de Férias e Natal 33.888.127 36.552.773 33.202.149 -685.978 -3.350.624 -2,0 -9,2
Abonos Variáveis ou Eventuais 25.912.283 32.053.044 35.106.115 9.193.832 3.053.071 35,5 9,5
Horas Extraordinárias 14.800.092 15.342.242 14.947.350 147.258 -394.892 1,0 -2,6
Ajudas de Custo 1.191.796 1.170.435 1.142.026 -49.770 -28.409 -4,2 -2,4
Abono para Falhas 3.934 13.340 22.485 18.551 9.145 471,6 68,6
Formação 239.995 643.734 655.257 415.262 11.523 173,0 1,8
Subsídio ab. Fixação, Resid. e Alojamento
2.738.335 3.672.747 2.704.506 -33.829 -968.241 -1,2 -26,4
Subsídio de prevenção 121.582 42.275 45.612 -75.970 3.337 -62,5 7,9
Subsídio de trabalho nocturno 4.725.889 8.715.660 10.067.915 5.342.026 1.352.255 113,0 15,5
Subsídio de turno 23.367 27.794 27.794 4.427 #DIV/0! 18,9
Indemnização p/ cessação de funções 71.587 23.299 7.307 -64.280 -15.992 -89,8 -68,6
Outros Suplementos e Prémios 1.385.471 2.174.160 4.967.238 3.581.767 2.793.078 258,5 128,5
Outros abonos numerário ou espécie 633.602 231.785 518.626 -114.976 286.841 -18,1 123,8
Segurança Social 44.456.202 53.505.505 59.388.095 14.931.893 5.882.590 33,6 11,0
Encargos com a Saúde 3.840.443 7.459.383 4.029.124 188.681 -3.430.259 4,9 -46,0
Subsídio Familiar a Crianças e Jovens 785.344 1.265.116 781.081 -4.263 -484.035 -0,5 -38,3
Outras Prestações Familiares 95.519 498.164 126.492 30.973 -371.672 32,4 -74,6
Contribuições para a Segurança Social 5.330.534 28.591.711 37.328.316 31.997.782 8.736.605 600,3 30,6
Acidentes em Serviço e Doenças Profissionais
69.320 49.199 52.073 -17.247 2.874 -24,9 5,8
Seguros 349 23.557 23.208 #DIV/0! 6.649,9
Outras Pensões 15.831.437 15.641.583 15.860.269 28.832 218.686 0,2 1,4
Outras Despesas Segurança Social 18.503.605 1.148.465 -17.355.140 1.148.465 -93,8 #DIV/0!
Subsídio Social de Desemprego 38.718 38.718 38.718 #DIV/0! #DIV/0!
TOTAL 306.198.618 324.761.861 321.931.079 15.732.461 -2.830.782 5,1 -0,9
Fonte: Mapa 7.1 – Controlo Orçamental - Despesa
21
* Do valor executado 281.818,75€ corresponde
aos valores abonados aos elementos do Conselho
Directivo da ARSLVT, IP, sendo o restante valor
correspondente aos Directores Executivos dos
ACES.
Trabalho Extraordinário
Os Custos com Trabalho Extraordinário
diminuíram 2,8% face a 2009.
Unid. Eur
Trabalho Extraordinário 2008 2009 2010 %
2010/2008 2010/2009
Pessoal Médico 11.353.920 11.207.257 10.786.001 -5,00 -3,76
Pessoal de Enfermagem 1.480.044 1.933.399 2.129.332 43,87 10,13
Pessoal Téc. Diag. e Terap. 34.561 67.309 36.459 5,49 -45,83
Outro Pessoal Técnico Superior 23.593 51.684 86.424 266,31 67,22
Pessoal de Administração 1.136.388 1.353.592 569.684 -49,87 -57,91
Outro Pessoal 893.168 771.276 1.339.450 49,97 73,67
Total 14.921.674 15.384.517 14.947.350 0,17 -2,84
Fonte: Balancete do Razão Geral
Trabalho em Regime de Turnos
Ao nível das Rubricas de Trabalho em Regime de
Turnos, as mesmas apresentam um aumento de
14,4% face ao ano anterior.
Unid. Eur
Trabalho em Regime de Turnos 2008 2009 2010 %
2010/2008 2010/2009
Pessoal Médico 2.597.106 5.328.224 6.063.714 133,48 13,80
Pessoal de Enfermagem 1.460.590 2.740.736 3.111.693 113,04 13,53
Pessoal Téc. Diag. e Terap. 52.157 28.247 16.740 -67,90 -40,74
Outro Pessoal Técnico Superior 63 9 #DIV/0! -85,71
Pessoal de Administração 497.416 1.074.262 1.338.944 169,18 24,64
Outro Pessoal 118.620 100.742 76.874 -35,19 -23,69
Subsídio de Turno 25.315 29.556 #DIV/0! 16,75
Total 4.725.889 9.297.589 10.637.530 125,09 14,41
Fonte: Balancete do Razão Geral
R E L A T Ó R I O D E G E S T Ã O – A R S L V T , I . P . _ 2 0 1 0
22
Outros Custos Com Pessoal
As Rubricas de Outros Custos com Pessoal
apresentaram o comportamento descrito no
mapa seguinte, verificando-se um aumento de
9,16% face ao ano anterior.
Unid. Eur
Outros Custos Com Pessoal 2008 2009 2010 %
2010/2008 2010/2009
Abono para Falhas 3.934 13.340 22.485 471,56 68,55
Subsídio de Refeição 7.989.199 8.045.954 7.726.485 -3,29 -3,97
Ajudas de Custo 1.191.217 1.156.463 1.119.366 -6,03 -3,21
Vestuário e Artigos Pessoais 18.871 2.981 79 -99,58 -97,35
Gratificações 1.633 #DIV/0! -100,00
Incentivos e Prémios 1.385.471 3.231.075 4.967.238 258,52 53,73
Subsídio de Fixação 2.738.335 2.851.804 2.704.506 -1,24 -5,17
Formação 239.995 434.021 655.257 173,03 50,97
Outros 104.186 85.443 92.362 -11,35 8,10
Prestações Sociais Directas 4.394.525 8.718.311 4.935.006 12,30 -43,39
Pensões 15.842.186 15.641.583 15.867.327 0,16 1,44
Encargos sobre Remunerações 26.454.528 28.930.175 37.352.700 41,20 29,11
Seguro de Acid. Trab. Doen. Prof. 68.701 48.460 52.465 -23,63 8,26
Despesas com saúde 484.609 177.947 24.819 -94,88 -86,05
Cursos de aperfeiçoamento 116.595 257.837 175.555 50,57 -31,91
Indemnizações por despedimentos 71.587 32.465 7.307 -89,79 -77,49
Subsididio Social Desemprego 0 50.586 102.696 #DIV/0! 103,01
Outros Custos Com Pessoal 32.979 59.520 324.089 882,71 444,50
Total 61.136.918 69.739.598 76.129.742 24,52 9,16
Fonte: Balancete do Razão Geral
Formação
A ARSLVT, IP, promove a qualificação e
valorização profissional dos recursos humanos da
área da saúde, identificando as suas
necessidades, propondo planos de formação
profissional e organizando acções de formação.
Assim, durante o ano 2010, a realização formativa
foi a que se descreve de seguida.
Foram organizadas um total de 141 acções, com
um total de 2.030 horas de formação e que
abrangeram 2.334 formandos.
Neste total estão incluídas 15 acções realizadas
pelo ACES Seixal – Sesimbra. Desenvolvidas pelo
serviço de formação foram 126 acções, com um
total de 2.012 horas e atingiu 2.272 formandos.
Relativamente ao Plano de Formação co-
financiado pelo QREN – POPH, Tipologia 9.3.3 -
Qualificação dos Profissionais da Administração
Pública Central e Local e dos Profissionais da
Saúde (incluindo algumas acções de formação da
área de informática propostas pelo ACES de Seixal
- Sesimbra, e pela ARSLVT) embora fosse
R E L A T Ó R I O D E G E S T Ã O – A R S L V T , I . P . _ 2 0 1 0
23
submetida a candidatura, o Plano não foi
aprovado pelo POPH, contudo, foram realizadas
por autorização do Conselho Directivo.
Devido ao período conturbado devido ao
fenómeno da “Gripe A”, 7 acções que se
encontravam programadas para 2009 apenas
foram realizadas em 2010.
24
V. Recursos Financeiros
Organização contabilística
A actividade contabilística assenta no POCMS –
Portaria n.º 898/2000, de 28 de Setembro, nas
Circulares Normativas e Informativas da
Administração Central dos Sistemas de Saúde
(ACSS, IP), nos Regulamentos Internos existentes
na ARSLVT, IP, nas Circulares Normativas do
Conselho Directivo da ARSLVT, IP. Todos estes
documentos sistematizam, Regulamentam e
determinam procedimentos que são seguidos
pelos Serviços;
A ARSLVT, IP assenta a sua Contabilidade no
Sistema de Informação Descentralizado da
Contabilidade (SIDC), propriedade da ACSS, IP.
Existem Demonstrações Financeiras mensais que
são apresentadas ao Conselho Directivo da
ARSLVT, IP, existindo também, um reporte
mensal à Direcção Geral do Orçamento (DGO) e à
ACSS.
A ARSLVT, IP está Organizada em Serviços
Centrais e em 22 Agrupamentos de Centros de
Saúde (ACES).
A Organização contabilística é suportada por 24
sistemas informáticos SIDC, existindo 22 Sistemas
SIDC, um em cada ACES, 1 Sistema nos Serviços
Centrais e um último que consolida os 23
Sistemas.
A integração das demonstrações financeiras
existentes nos 23 SIDC’s no Sistema Consolidado,
é efectuado mensalmente, através de ficheiros
exportados por aqueles sistemas e integrados no
Sistema Consolidado.
Execução Orçamental
Orçamento de Receita e Despesa
No presente ponto será analisada, de forma
sintética, a evolução e todo o processo de
arrecadação das receitas e realização das
despesas, permitindo, também, avaliar os desvios
e o desempenho relativamente às Previsões e
Dotações Iniciais
No mapa e gráfico seguintes são apresentados os
valores globais do Orçamento de Receita (OR) da
ARSLVT para os anos 2008 a 2010. Em termos
absolutos verifica-se que em 2010 o valor do OR
aumentou 99 e 65,2 milhões de euros face a 2009
e 2008 respectivamente.
(Euros)
Orçamento Receita 2008 2009 2010
Receitas Correntes 1.415.558.694 1.409.781.589 1.503.669.267
Receitas Capital 14.766.255 9.974.020 14.516.631
Outras Receitas 73.379.964 50.168.739 50.734.894
Total 1.503.704.913 1.469.924.348 1.568.920.792
Fonte: Mapa 8.3.1.2 – Alterações Orçamentais - Receita
25
Ao nível das Receitas correntes o ano de 2010
apresenta um aumento de 93,9 milhões de euros
face a 2009 e um aumento de 88,1 milhões de
euros face a 2008.
A Receita prevista de Capital em 2010 apresenta
um aumento de 4,5 Milhões de Euros face a
2009.
O mapa e o gráfico seguintes apresentam os
valores globais do Orçamento de Despesa (OD) da
ARSLVT para os anos 2008 a 2010. Em termos
absolutos, como não poderia deixar de ser,
verifica-se o mesmo comportamento que no
Orçamento da Receita, ou seja, um aumento de
99 e 65,2 milhões de euros face a 2009 e 2008
respectivamente.
(Euros)
Orçamento Despesa 2008 2009 2010
Despesas Correntes 1.481.100.450 1.442.235.477 1.512.521.682
Despesas Capital 22.604.463 27.688.871 56.399.110
Total 1.503.704.913 1.469.924.348 1.568.920.792 Fonte: Mapa 8.3.1.1 – Alterações Orçamentais - Despesa
Ao nível das Despesas correntes o ano de 2010
apresenta um aumento de 70,3 e 31,4 milhões
de euros face a 2009 e 2008, respectivamente.
R E L A T Ó R I O D E G E S T Ã O – A R S L V T , I . P . _ 2 0 1 0
26
As Despesas de Capital no ano de 2010
apresentam uma dotação orçamental estimada
de 56,4 Milhões de Euros, mais 28,7 e 33,8
milhões de euros que em 2009 e 2008,
respectivamente.
Análise das Modificações ao
Orçamento Inicial
No decorrer de 2010 foram realizadas 4
Modificações Orçamentais.
Modificações ao Orçamento da
Receita
Da leitura do mapa abaixo verifica-se que ao
nível das modificações orçamentais da Receita
a mais significativa teve por base o reforço do
Capitulo de Transferências correntes em 124,3
milhões de euros, implicando um aumento de
9,52% face à previsão inicial.
Unid. Eur
Descrição
Previsões Iniciais Modificação Previsões Corrigidas
Variação
Valor Peso
Inscrições/ Reforços
Diminuições/ Anulações
Valor Peso
Impostos Directos
Impostos Indirectos
Taxas, Multas e Outras Penalidades
16.043.837 1,13% 3.215.750 7.441.207 11.818.380 0,75% -26,34
Rendimentos da Propriedade
1.029.712 0,07% 1.069 942.541 88.240 0,01% -91,43
Transferências Correntes
1.306.115.893 91,98% 124.364.597 12.000 1.430.468.490 91,18% 9,52
Venda de Bens e Serviços Correntes
83.403.391 5,87% 10.510.065 34.939.299 58.974.157 3,76% -29,29
Outras Receitas Correntes
6.505.492 0,46% 553.129 4.738.621 2.320.000 0,15% -64,34
Vendas de Bens de Investimento
1.200 0,00% 7.600.000 1.200 7.600.000 0,48% 633.233,33
Transferências de Capital
6.915.031 0,49% 1.600 6.916.631 0,44% 0,02
Passivos Financeiros
Outras Receitas de Capital
Reposições Não Abatidas nos Pag.
Saldo da Gerência Anterior
50.734.894 50.734.894 3,23% 100,00
TOTAL
1.420.014.556 100,00% 196.981.104 48.074.868 1.568.920.792 100,00% 10,49
Fonte: Mapa 8.3.1.2 – Alterações Orçamentais - Receita
27
Modificações ao Orçamento da
Despesa
Ao nível das Modificações Orçamentais da
despesa destaca-se a variação positiva de
11,99% nas rubricas de Aquisição de bens e
serviços, e a diminuição de 6,7% nas rubricas de
despesas com pessoal.
Unid. Eur
Descrição
Dotações Iniciais Modificação Dotações Corrigidas
Variação Valor Peso
Inscrições/ Reforços
Diminuições/ Anulações
Valor Peso
Despesas com o Pessoal
356.397.404 25,10% 26.877.170 50.664.402 332.610.172 21,20% -6,67
Aquisição de Bens e Serviços
1.048.834.990 73,86% 204.054.612 78.294.543 1.174.595.059 74,87% 11,99
Juros e Outros Encargos
72.224 0,01% 544.746 67.733 549.237 0,04% 660,46
Transferências Correntes
0 0,00% 4.053.458 23.784 4.029.674 0,26% #DIV/0!
Subsídios
Outras Despesas Correntes
291.241 0,02% 588.464 142.165 737.540 0,05% 153,24
Aquisição de Bens de Capital
13.769.263 0,97% 24.362.327 782.626 37.348.964 2,38% 171,25
Transferências de Capital
649.434 0,05% 34.670.975 16.270.263 19.050.146 1,21% 2.833,35
Passivos Financeiros
TOTAL
1.420.014.556 100,00% 295.151.752 146.245.516 1.568.920.792 100,00% 10,49
Fonte: Mapa 8.3.1.1 – Alterações Orçamentais - Despesa
Estrutura da Receita
Neste ponto será analisada a execução da
Receita por classificação económica e sua
evolução comparada com os anos 2009 e 2008.
Execução da Receita
Ao nível da execução orçamental da Receita
verifica-se uma execução global de 97,72%.
Unid. Eur
Descrição
Previsões Corrigidas Receita Cobrada Execução Peso do Capítulo
Impostos Indirectos
Taxas, Multas e Outras Penalidades
11.818.380 8.122.202 68,73% 0,53%
Rendimentos de Propriedade
88.240 84.619 95,90% 0,01%
Transferências Correntes
1.430.468.490 1.430.468.489 100,00% 93,30%
Venda de Bens e Serviços Correntes
58.974.157 26.489.068 44,92% 1,73%
Outras Receitas Correntes
2.320.000 3.326.925 143,40% 0,22%
Correntes
1.503.669.267 1.468.491.304 97,66% 95,78%
Venda de Bens de Investimento
7.600.000 7.600.000 100,00% 0,50%
Transferências de Capital
6.916.631 2.030.391 29,36% 0,13%
Capital
14.516.631 9.630.391 66,34% 0,63%
Reposições não Abatidas nos Pagtos
0 4.337.170 100,00% 0,28%
Saldo da Gerência Anterior
50.734.894 50.734.894 100,00% 3,31%
Outras Receitas
50.734.894 55.072.064 108,55% 3,59%
Total
1.568.920.792 1.533.193.758 97,72% 100,00%
Fonte: Mapa 7. 2 - Controlo Orçamental Receita
R E L A T Ó R I O D E G E S T Ã O – A R S L V T , I . P . _ 2 0 1 0
28
Evolução da Receita Em termos da Evolução da Receita, verifica-se
um aumento de 23,6 milhões de euros na
Receita emitida, um aumento de 75,3 milhões
de euros na Receita Cobrada e uma diminuição
de 51,7 milhões na Receita por Cobrar.
Unid. Eur
Ano Receitas Previsão Corrigida Receita Emitida Receita Cobrada Receita por Cobrar* %
2008
Receitas Correntes 1.415.558.694 1.418.448.557 1.406.766.046 11.682.511 99,38
Receitas de Capital 14.766.255 8.509.588 8.509.588 0 57,63
Outras Receitas 73.379.964 75.850.734 75.850.734 0 103,37
TOTAL 1.503.704.913 1.502.808.879 1.491.126.368 11.682.511 99,16
2009
Receitas Correntes 1.409.781.589 1.451.627.713 1.397.868.844 53.758.869 99,15
Receitas de Capital 9.974.020 9.214.718 9.214.718 0 92,39
Outras Receitas 50.168.739 50.797.511 50.824.178 -26.667 101,31
TOTAL 1.469.924.348 1.511.639.942 1.457.907.740 53.732.202 99,18
2010
Receitas Correntes 1.503.669.267 1.470.510.492 1.468.491.304 2.019.188 97,66
Receitas de Capital 14.516.631 9.630.391 9.630.391 0 66,34
Outras Receitas 50.734.894 55.072.064 55.072.064 0 108,55
TOTAL 1.568.920.792 1.535.212.947 1.533.193.758 2.019.189 97,72
Fonte: Mapa 7. 2 - Controlo Orçamental Receita
* Receita por Cobrar do Ano
Evolução da Estrutura da Receita
Ao nível da estrutura da receita destaca-se a
variação negativa de 53,28% ao nível do
capítulo de Rendimentos de propriedade e na
venda de bens e serviços correntes (26,2%) e a
variação positiva de 5,84% no capítulo de
Transferências Correntes.
Unid. Eur
Receitas
Execução
%
2008 2009 2010 Peso
2010/2008 2010/2009
Taxas, Multas e Outras Penalidades
8.843.221 8.582.251 8.122.202 0,53
-8,15 -5,36
Rendimentos de Propriedade
1.587.946 181.102 84.619 0,01
-94,67 -53,28
Transferências Correntes
1.345.620.007 1.351.552.233 1.430.468.489 93,30
6,31 5,84
Venda de Bens e Serviços Correntes
49.270.045 35.894.971 26.489.068 1,73
-46,24 -26,20
Outras Receitas Correntes
1.444.826 1.658.287 3.326.925 0,22
130,26 100,62
Correntes
1.406.766.045 1.397.868.844 1.468.491.304 95,78
4,39 5,05
Venda de Bens de Investimento
91 0 7.600.000 0,50
100,00 100,00
Transferências de Capital
8.509.497 9.214.718 2.030.391 0,13
-76,14 -77,97
Capital
8.509.588 9.214.718 9.630.391 0,63
13,17 4,51
Reposições não Abatidas nos Pagamentos
2.470.770 655.439 4.337.170 0,28
75,54 561,72
Saldo da Gerência Anterior
73.379.964 50.168.739 50.734.894 3,31
-30,86 1,13
Outras Receitas
75.850.734 50.824.178 55.072.064 3,59
-27,39 8,36
TOTAL
1.491.126.367 1.457.907.740 1.533.193.758 100,00
2,82 5,16
Fonte: Mapa 7. 2 - Controlo Orçamental Receita
29
Execução da Despesa Ao nível da execução orçamental da Despesa
verifica-se uma execução global de 96,1%.
(euros)
Despesas Dotação Corrigida Compromisso Pagamento Comp. Por Pagar Grau. Ex. Orç.
Despesas com o Pessoal 332.610.172 322.367.732 321.931.079 436.653 96,79%
Aquisição de Bens e Serviços 1.174.595.059 1.256.887.760 1.149.460.901 107.426.859 97,86%
Juros e Outros Encargos 549.237 549.116 549.043 73 99,96%
Transferências Correntes 4.029.674 4.029.674 3.471.042 558.632 86,14%
Outras Despesas Correntes 737.540 2.443.101 2.443.101 0 331,25%
Correntes 1.512.521.682 1.586.277.383 1.477.855.167 108.422.216 97,71%
Aquisição de Bens de Capital 37.348.964 13.149.304 11.441.675 1.707.629 30,63%
Transferências de Capital 19.050.146 18.506.292 18.506.292 0 97,15%
Capital 56.399.110 31.655.596 29.947.967 1.707.629 53,10%
TOTAL 1.568.920.792 1.617.932.979 1.507.803.134 110.129.845 96,10%
Fonte: Mapa 7. 1 - Controlo Orçamental Despesa
Evolução da Despesa
A Execução Orçamental da Despesa regista um
aumento de 100,6 milhões de euros ao nível da
Despesa paga e um aumento de 64 milhões de
euros de Compromissos por pagar.
Unid. Eur
Ano Despesas Dotação Corrigida Compromisso Pagamento Comp. por pagar Grau Ex. Orç.
2008
Despesas Correntes 1.481.100.450 1.459.776.646 1.426.079.947 33.696.699 96,29
Despesas de Capital 22.604.463 15.654.306 14.877.682 773.269 65,82
Total 1.503.704.913 1.475.430.952 1.440.957.629 34.469.968 95,83
2009
Despesas Correntes 1.442.235.477 1.432.039.152 1.385.918.925 46.120.226 96,10
Despesas de Capital 27.688.871 20.670.687 21.254.119 0 76,76
Total 1.469.924.348 1.452.709.839 1.407.173.044 46.120.226 95,73
2010
Despesas Correntes 1.512.521.682 1.586.277.383 1.477.855.167 108.422.216 97,71
Despesas de Capital 56.399.110 31.655.596 29.947.967 1.707.629 53,10
Total 1.568.920.792 1.617.932.979 1.507.803.134 110.129.845 96,10
Fonte: Mapa 7. 1 - Controlo Orçamental Despesa
Evolução da Estrutura da Despesa
Ao nível da estrutura da Despesa destaca-se a
variação negativa de 0,87% no Agrupamento de
Despesas com o Pessoal e 27,55% das
Transferências Correntes e a variação positiva
de 8,85% nas Rubricas de Aquisição de Bens e
Serviços e 3,89% na Aquisição de Bens de
Capital.
Unid. Eur
R E L A T Ó R I O D E G E S T Ã O – A R S L V T , I . P . _ 2 0 1 0
30
Evolução
%
2008 2009 2010 Peso
2010/2008 2010/2009
Despesas com o Pessoal 306.198.616 324.761.861 321.931.079 21,35
5,14 -0,87
Aquisição de Bens e Serviços 1.119.137.770 1.055.960.465 1.149.460.901 76,23
2,71 8,85
Juros e Outros Encargos 42.811 40.837 549.043 0,04
1.182,48 1.244,47
Transferências Correntes 574.728 4.790.916 3.471.042 0,23
503,95 -27,55
Outras Despesas Correntes 126.023 364.846 2.443.101 0,16
1.838,62 569,63
Correntes 1.426.079.948 1.385.918.925 1.477.855.167 98,01
3,63 6,63
Aquisição de Bens de Capital 7.021.247 11.012.902 11.441.675 0,76
62,96 3,89
Transferências de Capital 7.856.435 10.241.217 18.506.292 1,23
135,56 80,70
Capital 14.877.682 21.254.119 29.947.967 1,99
101,29 40,90
TOTAL 1.440.957.630 1.407.173.044 1.507.803.134 100,00
4,64 7,15
Fonte: Mapa 7. 1 - Controlo Orçamental Despesa
Análise Patrimonial
A análise económica e financeira do presente
ponto, sintetiza os resultados alcançados pela
ARSLVT, I.P., bem como a sua situação
patrimonial em 31 de Dezembro de 2010,
comparada com os dois anos anteriores.
Análise do Balanço – Estrutura e
Evolução O balanço apresenta a situação do património à
data de encerramento do exercício. A ARSLVT,
IP em 31/12/2010 apresentava um Activo
Líquido de 346,6 mil milhões de euros,
registando-se uma diminuição de 8,8% face ao
ano anterior, resultado de variações negativa
ao nível do Circulante (10,66%) e imobilizações
corpóreas (3,94%), destacando-se a diminuição
das disponibilidades em 52,14%.
Unid. Eur
ACTIVO %
Descrição
2008 2009* 2010 Peso
2010/2008 2010/2009
ACTIVO
Imobilizado
105.065.422 104.767.865 100.580.612 29,02
-4,27 -4,00
Bens de Domínio Público
Imobilizações Incorpóreas
232.936 60.534 9 0,00
-100,00 -99,99
Imobilizações Corpóreas
104.832.486 104.707.331 100.580.603 29,02
-4,06 -3,94
Investimentos Financeiros
Circulante
215.249.962 275.346.761 245.997.936 70,98
14,28 -10,66
Existências
9.819.742 11.312.774 15.237.949 4,40
55,18 34,70
Dívidas de Terceiros - Médio/Longo Prazos
Dívidas de Terceiros - Curto Prazo
150.698.318 203.809.492 201.934.953 58,27
34,00 -0,92
Títulos Negociáveis
Disponibilidades
54.731.903 60.224.496 28.825.034 8,32
-47,33 -52,14
Acréscimos e Diferimentos
TOTAL ACTIVO
320.315.384 380.114.626 346.578.549 100,00
8,20 -8,82
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Fundos Próprios
14.066.623 273.051 -115.749.247 -33,40
-922,86 -42.491,08
Património
-5.423.609 -5.423.609 -5.423.609 -1,56
-0,00 -0,00
Reservas Legais
Subsídios
75.005.410 75.005.410 75.005.410 21,64
-0,00 -0,00
Doações
2.753.608 2.754.653 2.757.131 0,80
0,13 0,09
Reservas decorrentes de transf. de Activos
9.864.665 9.864.665 9.864.665 2,85
-0,00 -0,00
Resultados Transitados
-39.270.095 -66.912.625 -81.928.068 -23,64
108,63 22,44
Resultado Líquido do Exercício
-28.863.356 -15.015.444 -116.024.776 -33,48
301,98 672,70
Passivo
306.248.761 379.841.575 462.327.796 133,40
50,96 21,72
Provisões para Riscos e Encargos
388.862 0,11
R E L A T Ó R I O D E G E S T Ã O – A R S L V T , I . P . _ 2 0 1 0
31
Empréstimos a Médio e Longo Prazo
Dívidas a Terceiros - Curto Prazo
226.497.079 294.424.117 379.383.620 109,47
67,50 28,86
Acréscimos e Diferimentos
79.751.682 85.417.458 82.555.314 23,82
3,52 -3,35
TOTAL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
320.315.384 380.114.626 346.578.549 100,00
8,20 -8,82
Fonte: Mapa 5 - Balanço Analítico
* Total do Activo e Capital Próprio e Passivo diferem em 9.435,13€ face aos valores apresentados na prestação de contas do ano 2009 (problema informático)
Ao nível do Passivo o mesmo regista um
aumento de 21,72%, como resultado do
aumento verificado ao nível das dívidas a
terceiros – curto prazo (28,86%).
Os Fundos Próprios registaram uma diminuição
significativa motivada pela incorporação do
resultado liquido negativo de 2009. Importa,
porém, salientar que este Resultado Liquido
Negativo tem justificação no facto da ARSLVT
realizar a especialização do exercício ao nível
dos custos, nomeadamente, farmácias, MCDT e
outras de grande volume, cujos proveitos são
registados no ano seguinte, no momento do
recebimento da Transferência Corrente da
ACSS para fazer face àqueles custos.
Demonstração da Evolução do
Fundo Patrimonial
Apresenta um Saldo Inicial de 15.288.495 € e
um Saldo Final de 275.529 €, verificando-se
uma diminuição que, como se referiu, resulta
da incorporação dos Resultados Líquidos que,
nestes últimos anos, têm sido sucessivamente
negativos.
Unid. Eur
Código das Contas
Designação Saldo Inicial
2010 Aumento Redução
Saldo Final 2010
5 Fundo Patrimonial 15.288.495 -43.876.322 -28.863.356 275.529
51 Património -5.423.609 -5.423.609
57 Reservas 87.624.728 2.478 87.627.206
575 Subsídios 75.005.410 75.005.410
576 Doações 2.754.653 2.478 2.757.131
577 Reservas Decorrentes de Transf. Activos 9.864.665 9.864.665
59 Resultados Transitados -66.912.625 -43.878.800 -28.863.356 -81.928.069
Demonstração do custo das
mercadorias vendidas e das
matérias consumidas
Verifica-se que existiu uma diminuição do
CMVMC na ordem dos 269 Mil Euros face a
2009. Importa salientar que em 2009, não
existia possibilidade de inventariar as
existências nos ACES, sendo as mercadorias
consideradas consumidas no momento da sua
transferência para as Unidades Funcionais,
situação que justifica o aumento de 3,9 milhões
de euros ao nível das Existências Finais.
R E L A T Ó R I O D E G E S T Ã O – A R S L V T , I . P . _ 2 0 1 0
32
Matérias-primas, Subsidiárias e de Consumo 2009 2010 EVOLUÇÃO
Existências iniciais 9.819.742 11.312.774 1.493.033
Compras 34.362.780 36.337.233 1.974.453
Regularização de existências -145.739 42.273 188.013
Existências Finais 11.312.785 15.237.949 3.925.164
Custos no exercício 32.723.998 32.454.332 -269.666
Análise da Demonstração de
Resultados – Estrutura e Evolução
A Demonstração de Resultados apresenta a
formação do Resultado Liquido do Exercício
que foi negativo em 116 milhões de euros,
situação justificada pelo aumento generalizado
dos custos com as Principais Rubricas de
Fornecimento e Serviços Externos (aumento de
8,71%), no facto de esta ARS realizar a
especialização do exercício ao nível dos custos,
nomeadamente, farmácias, MCDT e outras de
grande volume e não especializar o proveito
que decorre das transferências a receber da
ACSS para fazer face àqueles custos.
Unid. Eur
%
Descrição
2008 2009 2010 Peso 2010/2008 2010/2009
CUSTOS E PERDAS
Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas
28.361.331 32.723.998 32.454.332 1,98% 14,43 -0,82
Fornecimentos e Serviços Externos
1.076.269.679 1.080.467.531 1.174.559.247 71,60% 9,13 8,71
Custos com o Pessoal
305.869.420 329.651.907 322.833.580 19,68% 5,55 -2,07
Transferências e Subsídios Correntes Concedidos e Prest. Sociais
915.526 4.846.396 3.246.305 0,20% 254,58 -33,02
Provisões do Exercício
0 0 644.863 0,04% #DIV/0! #DIV/0!
Amortizações do Exercício
6.706.707 11.029.319 13.531.875 0,82% 101,77 22,69
Outros Custos Operacionais
111.440 62.706 150.244 0,01% 34,82 139,60
Custos e Perdas Operacionais (A)
1.418.234.102 1.458.781.857 1.547.420.446 94,33% 9,11 6,08
Custos e Perdas Financeiros
65.819 99.238 29.590 0,00% -55,04 -70,18
Custos e Perdas Correntes (C)
1.418.299.921 1.458.881.095 1.547.450.036 94,33% 9,11 6,07
Custos e Perdas Extraordinários
46.361.160 53.300.571 93.046.768 5,67% 100,70 74,57
Total dos Custos e Perdas (E)
1.464.661.081 1.512.181.666 1.640.496.805 100,00% 12,01 8,49
PROVEITOS E GANHOS
Vendas e Prestações de Serviços
33.523.792,21 39.085.745,00 8.781.066,74 0,58% -73,81 -77,53
Impostos e Taxas
Proveitos Suplementares
813,43 305,68 3.282,67 303,56 973,89
Transferências e Subsídios Obtidos
1.345.620.007,09 1.351.457.307,00 1.430.468.489,43 93,83% 6,31 5,85
Outros Proveitos e Ganhos Operacionais
16.332.825,32 33.060.028,00 14.542.833,66 0,95% -10,96 -56,01
Proveitos e Ganhos Operacionais (B)
1.395.477.438,05 1.423.603.385,68 1.453.795.672,50 95,36% 4,18 2,12
Proveitos e Ganhos Financeiros
1.663.333,76 290.451,00 100.449,77 0,01% -93,96 -65,42
Proveitos e Ganhos Correntes (D)
1.397.140.771,81 1.423.893.836,68 1.453.896.122,27 95,37% 4,06 2,11
Proveitos Extraordinários
38.656.953,34 73.272.385,00 70.575.905,99 4,63% 82,57 -3,68
Total dos Proveitos e Ganhos (F)
1.435.797.725,15 1.497.166.221,68 1.524.472.028,26 100,00% 6,18 1,82
R E L A T Ó R I O D E G E S T Ã O – A R S L V T , I . P . _ 2 0 1 0
33
Resultados Operacionais: (B - A)
-22.756.664 -35.178.471 -93.624.774 311,42 166,14
Resultados Financeiros: (D - B) - (C - A)
1.597.515 191.213 70.860 -95,56 -62,94
Resultados Correntes: (D - C)
-21.159.149 -34.987.258 -93.553.914 342,14 167,39
Resultados Extraordinários:
-7.704.207 19.971.814 -22.470.862 191,67 -212,51
Resultado Líquido do Exercício: (F - E)
-28.863.356 -15.015.444 -116.024.776 301,98 672,70
Fonte: Mapa 6 - Demonstração de Resultados
Demonstração dos resultados
financeiros
A Demonstração dos Resultados Financeiros
apresenta uma diminuição de 120 milhões de
euros resultado essencialmente da redução do
valor dos juros obtidos e dos descontos de
pronto pagamento obtidos, destacando-se
também o comportamento positivo ao nível da
redução de dos juros suportados.
Unid. Eur
Custos e Perdas
Exercícios
Proveitos e Ganhos
Exercícios
2010 2009 2010 2009
681 - Juros suportados 407,57 49.049,88 781 - Juros obtidos 75.225,42 172.212,79
683 - Amortizações investimentos em imóveis 783 - Rendimentos de imóveis 12.565,13 12.557,63
684 - Provisões p/aplicações financeiros 785 - Diferença câmbio favoráveis
685 - Diferenças de câmbio desfavoráveis 786 - Descontos p/pagamento obtidos 12.659,22 105.673,61
687 - Perdas na alienação aplicações tesouraria 787 - Outros custos e perdas financeiras
688 - Outros custos e perdas financeiras 29.182,22 50.188,11 788 - Outros proveitos e ganhos financeiros
7,32
Resultados financeiros (+/-) 70.859,98 191.213,36
100.449,77 290.451,35 100.449,77 290.451,35
Dívidas de Terceiros de Curto Prazo
O mapa seguinte apresenta o comportamento
das rubricas de Dívidas de Terceiros de Curto
Prazo. Verifica-se uma diminuição de 1,6
milhões de euros, situação que encontra
justificação no facto de a ARSLVT ter deixado
de facturar a ADSE e restantes subsistemas,
pelos serviços de saúde prestados, em
consequência da entrada em vigor de Circular
Normativa da ACSS.
Unid. Eur
Designação Ano
2009 2010 Evolução
Clientes c/c 28.116.123 15.510.892 -12.605.231 Utentes c/c 29.706 10.970 -18.736 Instituições do Ministério da Saúde 91.863 93.554 1.692 Clientes e utentes cobrança duvidosa 256.001 256.001 Adiantamentos a fornecedores -23.913 105.888 129.801 Adiantamentos a fomec imobilizado 213.482 213.482 Estado e outros entes públicos 1.126.325 531.093 -595.232 Outros devedores 174.255.905 185.469.074 11.213.168
Total dívidas de terceiros: 203.809.492 202.190.954 -1.618.537
R E L A T Ó R I O D E G E S T Ã O – A R S L V T , I . P . _ 2 0 1 0
34
Dividas a Terceiros de Curto Prazo
O mapa seguinte apresenta o comportamento
das rubricas de Dívidas a Terceiros de Curto
Prazo. Verifica-se um aumento de 85 milhões
de euros, com especial destaque para a rubrica
de Outros Credores e Fornecedores de C/C.
Unid. Eur
Designação Ano
2009 2010 Evolução
Adiantamentos de clientes, utentes e Instituições do MS 7.489 41.819 34.330
Fornecedores c/c 1.872.250 10.919.812 9.047.562
Fornecedores de imobilizado c/c 49.135 1.662.874 1.613.739
Estado a outras entes públicos 13.124.514 6.285.826 -6.838.688
Outros credores 279.370.729 360.473.290 81.102.561
Total de dívidas a terceiros: 294.424.117 379.383.620 84.959.504
Especialização de Custos Com
Pessoal
O mapa seguinte apresenta os movimentos de
Especialização dos Custos Com Pessoal:
Unid. Eur
Débito Crédito Valor
Custos com Pessoal: 64221 - Horas extraordinárias 27322 - RL - Horas extraordinárias 1.761 64222 - Noites e suplementos 27323 - RL - Noites e suplementos 539.791 6424 - Subsídio de férias 27324 - RL - Subsidio de férias 15.076.240 645 - Encargos s/remunerações 27325 - RL - Encargos s/remunerações 7.413.058 6411 - Remunerações órgãos directivos 273211 - Remunerações órgãos directivos 6.003 64211 - RCTFP - Por tempo indeterminado 273212 - RCTFP - Por tempo indeterminado 11.348.422 64212 - Pessoal com contrato a termo resolutivo 273213 - Pessoal com contrato a termo resolutivo 1.319.208 64213 - Pessoal Regime Contrato Ind. Trabalho 273214 - Pessoal em Regime Contrato Ind. Trabalho 1.818 64214 - Pessoal em qualquer outra situação 273215 - Pessoal em qualquer outra situação 423.200
Total 36.129.503
Especialização de Custos com
Farmácias e MCDT’s
O mapa seguinte apresenta os movimentos de
Especialização dos Custos com Farmácias e
MCDT’s, salientando-se que nestes
movimentos não foram utilizadas as contas 27*
por limitação da aplicação informática e porque
os valores correspondentes ao mes de
Novembro ainda deram entrada no mês de
Dezembro, sendo pagos já no ano 2011.
R E L A T Ó R I O D E G E S T Ã O – A R S L V T , I . P . _ 2 0 1 0
35
Débito Crédito Valor
Custos com Farmácias:
6214 – Subcontratos - Prescrição Medicamentos /Cuid. Farmacêuticos (Novembro)
26864 - Produtos vendidos p/farmácias 41.347.022
6214 – Subcontratos - Prescrição Medicamentos /Cuid. Farmacêuticos (Dezembro)
26864 - Produtos vendidos p/farmácias 51.131.341
Subtotal 92.478.363
Custos com MCDT:
621 - Subcontratos (Novembro) 2686 - Credores p/Acordos com Convencionados 42.102.969
621 - Subcontratos (Dezembro) 2686 - Credores p/Acordos com Convencionados 50.738.759
Subtotal 92.841.728
Total 185.320.091
Prazos de pagamento a
Convencionados:
De acordo com o estipulado no nº 1 da cláusula
5.ª do Despacho 6323/97, de 21 de Agosto, o
Prazo de Pagamento às Entidades aderentes é
de Seis Meses, ou seja;
a) A Facturação do mês de Novembro
deu entrada na ARSLVT até ao dia 10
de Dezembro de 2010 e será paga até
ao último dia útil do mês de Maio de
2011.
b) A Facturação do mês de Dezembro deu
entrada na ARSLVT até ao dia 10 de
Janeiro de 2011 e será paga até ao
último dia útil do mês de Junho de
2011.
As Entidades não aderentes ao referido
Despacho têm os seguintes prazos de
pagamento de 50 dias, excepto, radiologia que
tem um prazo de pagamento de 45 dias e
hemodiálise que tem um prazo de pagamento
de 75 dias.
Temos então que aqueles custos foram
assumidos em 2010 e o pagamento, cumprindo
os prazos legais de pagamento ocorre no ano
de 2011
Prazos de pagamento a Farmácias:
De acordo com o disposto nº 1 do art.º 10º da
Portaria nº 3-B/2007, de 2 de Janeiro, o Prazo
de Pagamento às Farmácias deve decorrer no
dia 10 do mês seguinte ao do envio da factura
mensal, isto significa que:
c) A Facturação do mês de Novembro
deu entrada no Centro de Conferência
de Facturas da ACSS até ao dia 10 de
Dezembro de 2010 e será paga até ao
dia 10 de Janeiro de 2011.
d) A Facturação do mês de Dezembro deu
entrada no Centro de Conferência de
Facturas da ACSS até ao dia 10 de
Janeiro de 2010 e será paga até ao dia
10 de Fevereiro de 2011.
Temos então que os custos foram assumidos
em 2010 e o pagamento, cumprindo os prazos
legais de pagamento ocorre no ano de 2011.
36
Evolução das Disponibilidades Ao nível das disponibilidades verifica-se uma
diminuição considerável, menos 31,2 milhões
de euros que em 2009.
Unid. Eur
Evolução %
Descrição 2008 2009 2010 2010/2008 2010/2009 2010/2008 2010/2009
11 - Caixa 176.622 14.720 7.387 -169.235 -7.333 -91,7 -49,8
12 - Depósitos à Ordem 54.555.281 60.209.776 28.817.647 -25.737.633 -31.392.129 10,4 -52,1
Total Caixa e Depósitos Bancários 54.731.903 60.224.496 28.825.034 -25.906.869 -31.399.462 10,0 -52,1
Fonte: Mapa 5 - Balanço Analítico
Evolução da Conta Compras
A conta de compras apresenta uma variação
positiva de 5,7% face ao ano de 2009.
Unid. Eur
Compras 2008 2009 2010 %
2010/2008 2010/2009
Medicamentos 25.179.116 25.522.150 27.416.686 8,89 7,42
Reagentes e produtos de diagnóstico 810.644 735.794 505.120 -37,69 -31,35
Outro Produtos Farmacêuticos 198.834 229.341 121.235 -39,03 -47,14
Material consumo Clínico 3.462.894 4.452.177 3.844.223 11,01 -13,66
Produtos Alimentares 41.625 9.171 5.848 -85,95 -36,23
Material consumo hoteleiro 333.324 432.850 641.548 92,47 48,21
Material consumo administrativo 2.313.336 2.917.095 3.704.122 60,12 26,98
Material de manutenção e Conserv. 39.159 40.726 82.146 109,78 101,70
Outro Material de Consumo 27.108 25.338 16.305 -39,85 -35,65
Total 32.406.040 34.364.642 36.337.233 12,13 5,74
Fonte: Balancete do Razão Geral
37
Evolução das Contas Subcontratos e
FSE
Ao nível dos Subcontratos e Fornecimentos de
Serviços Externos, a variação face ao ano
anterior é superior em 8,7%.
Euro
Descrição 2008 2009 2010 %
2010/2008 2010/2009
Subcontratos 1.037.271.232 1.035.222.553 1.122.107.047 8,18 8,39
Assistência Ambulatória 2.557.074 2.185.544 2.235.503 -12,58 2,29
Meios complementares Diag. 156.532.692 167.534.887 161.730.264 3,32 -3,46
Meios complementares Terap 98.220.303 122.999.526 139.438.494 41,97 13,37
Prescrição Medicamentos/Cuid. Farm. 515.291.255 575.776.098 606.268.791 17,66 5,30
Internamentos 18.959.249 18.938.011 20.083.950 5,93 6,05
Transportes Doentes 19.518.404 24.146.164 25.336.122 29,81 4,93
Aparelhos comp. terapêutica 43.793 20.524 74 -99,83 -99,64
Trabalhos executados no ext. 59.526.315 67.193.793 76.736.948 28,91 14,20
Outros Subcontratos 166.622.147 56.428.006 90.276.901 -45,82 59,99
Fornec. e Serviço Ext. 38.993.307 45.244.976 52.452.200 34,52 15,93
Total 1.076.264.539 1.080.467.529 1.174.559.247 9,13 8,71
Fonte: Balancete do Razão Geral
Evolução da Conta Subcontratos
O mapa abaixo apresenta um maior detalhe da
conta de Subcontratos, verificando um
aumento de 8,39% face ao ano anterior.
Euro
Subcontratos 2008 2009 2010 %
2010/2008 2010/2009
1 - Meios Complementares de Diagnóstico 159.089.767 169.720.431 163.965.767 3,06 -3,39
Assistência Ambulatória 2.557.074 2.185.544 2.235.503 -12,58 2,29
Patologia Clínica 78.018.358 84.900.685 81.536.795 4,51 -3,96
Anatomia Patológica 843.396 895.332 935.935 10,97 4,53
Imagiologia 61.456.958 63.791.733 61.467.943 0,02 -3,64
Cardiologia 9.251.023 10.317.372 9.990.924 8,00 -3,16
Electroencefalografia 266.021 247.830 230.538 -13,34 -6,98
Medicina Nuclear 3.958.205 4.257.440 4.227.214 6,80 -0,71
Endoscopia Gastrenterológica 1.810.434 2.130.229 2.248.375 24,19 5,55
Pneumologia 577.615 635.759 737.119 27,61 15,94
Outros 350.683 358.507 355.421 1,35 -0,86
R E L A T Ó R I O D E G E S T Ã O – A R S L V T , I . P . _ 2 0 1 0
38
2 - Meios Complementares de Terapêutica 98.220.304 122.999.526 139.438.494 41,97 13,37
Hemodiálise 76.986.856 99.090.411 113.126.963 46,94 14,17
Medicina Física e de Reabilitação 21.233.448 23.909.115 26.311.531 23,92 10,05
Outros
3 - Internamentos 18.959.249 18.938.011 20.083.950 5,93 6,05
Psiquiatria 10.183.178 10.706.672 11.509.344 13,02 7,50
Outros 8.776.071 8.231.339 8.574.606 -2,30 4,17
4 - Transportes de Doentes 19.518.404 24.146.165 25.336.122 29,81 4,93
Bombeiros 11.669.463 19.066.487 19.527.753 67,34 2,42
Outros 7.848.941 5.079.678 5.808.369 -26,00 14,35
5 - Aparelhos Complementares de Terapêutica 43.793 20.525 74 -99,83 -99,64
6 - Reembolsos ( Trabalhos executados ent MS) 12.502.771 15.254.300 15.434.898 23,45 1,18
7 - Reembolsos ( Trabalhos exec. em outras entidades ) 47.023.545 51.939.493 61.302.050 30,36 18,03
8 - Diversos - Outros Subcontratos, HFF, HPP, HCVP 166.622.147 56.428.006 90.276.901 -45,82 59,99
9 - Produtos Vendidos por Farmácias 515.291.255 575.776.098 606.268.791 17,66 5,30
10 - TOTAL DE CONVENCIONADOS (soma 1 a 9) 1.037.271.235 1.035.222.555 1.122.107.047 8,18 8,39
Fonte: Balancete do Razão Geral