relatorio de gestao 7 periodo

Download Relatorio de Gestao 7 Periodo

If you can't read please download the document

Upload: themistocles-griffo

Post on 12-Dec-2014

210 views

Category:

Documents


37 download

TRANSCRIPT

1 Pgina

1

UNIVERSIDADE DE UBERABA UNIUBE

Vanda Lcia Pereira

RELATRIO DE ESTGIO GESTO ESCOLAR

CARIACICA/2013

3 Pgina

3UNIVERSIDADE DE UBERABA

VANDA LCIA PEREIRA

RELATRIO DE ESTGIO GESTO ESCOLAR

Relatrio de estgio apresentado a Universidade de Uberaba como parte das exigncias a concluso do curso de pedagogia. Preceptor: Solange Nascimento.

Cariacica /ES 2013

SUMRIOINTRODUO.................................................................................................. ANLISE DO ESTGIO................................................................................... O PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS METODOLOGIA UTILIZADA............................................................................ PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES.............................................................. PLANEJAMENTO COLETIVO......................................................................... PLANO DE FORMAO CONTINUADAS DE PROFISSIONAIS................... PLANO DE GESTO........................................................................................ PROPOSTA CURRICULAR.............................................................................. FUNES PEDAGGICAS E ADMINISTRATIVAS........................................ ORGANIZAO DA AO ADMINISTRATIVA............................................. A PARTICIPAO, RELAO NOS CONSELHOS, REUNIES E OUTRAS ATIVIDADES...................................................................................................... CONSELHOS DE CLASSE E DIAS DE ESTUDO............................................ REUNIES DE PAIS.......................................................................................... A IMPORTNCIA DA FAMLIA.......................................................................... AVALIAO DO ESTGIO SUPERVISIONADO............................................... PROCEDIMENTOS PARA AVALIAO.............................................................. RECOMENDAES GERAIS............................................................................. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS....................................................................

5 Pgina

5

INTRODUOO estabelecimento de ensino EMEF LEONILDA DAS GRAAS LANGA promove suas aes administrativas e pedaggicas de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional - LDB 9.394/96, a Constituio Brasileira, o Estatuto da Criana e do Adolescente, os Parmetros Curriculares Nacionais, O Regimento Escolar da Rede Municipal de Educao de Cariacica e o Plano Municipal de Educao Na gesto o que se vivencia na realidade simplesmente uma nova ptica de organizao e direo da instituio, tendo em mente a sua transformao e de seus processos, mediante a transformao de atuao, de pessoas, de modo que sejam efetivas na promoo da educao de seus alunos.

O estgio supervisionado foi realizado durante a gesto da diretora Seleida Maria de Palma, no perodo dos meses de 15/12/12 a 01/05/13, foram realizadas as seguintes atividades pedaggicas: Participao na reunio do 1 ao 3 ano, ciclo de alfabetizao do Ensino Fundamental, reunio com professores do 4 e 5 ano , acompanhamento de alunos na leitura, escrita e produo de texto, preenchimentos de fichas avaliativas e reformulao do Projeto Poltico Pedaggico, juntamente com a diretora, coordenadores e pedagogos. O desenvolvimento e a organizao da gesto bem como da escola em si, depende muito da equipe administrativa e pedaggica que esto atuando no ambiente escolar, a interao dos profissionais, seu envolvimento com questes escolares bom para o andamento dos projetos.

ANLISE DO ESTGIONo decorrer da prtica do estgio, ocorreu uma melhor organizao da rotina da escola, oportunizando o dilogo entre a diretora, coordenadores e pedagogos, despertando na equipe, uma gesto democrtica e participativa, percebe-se que h um grande caminho a percorrer no sentido do trabalhado em conjunto de forma dinmica, para que o trabalho na escola tenha bons rendimentos, visando melhoria do aspecto administrativo e pedaggico, o que nos deixa motivado que este trabalho j foi iniciado.

O PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDASA EMEF LEONILDA DAS GRAAS LANGA , entendendo a relevncia da organizao das propostas curriculares, o estabelecimento de ensino organiza-se de forma que venha a permitir que sua equipe de profissionais participem de todas as aes da escola. A gesto escolar relaciona-se com a organizao do cotidiano escolar. A repercusso deste instrumento de ao gestora incidir na qualidade do ensino, nos ndices que demonstraro o perfil geral da escola e, por outro lado, dar suporte aos reparos e consertos de possveis contratempos detectados durante o processo. O gestor dever animar e articular a comunidade educativa na execuo do projeto educacional, incrementando a gesto participativa da ao pedaggico-administrativa, conduzindo a gesto da escola em seus aspectos administrativos, econmicos, jurdicos esociais. O gestor o articulador, mediador entre escola e comunidade. Ele deve incentivar a participao, respeitando as pessoas e suas opinies, no que chamamos de gesto democrtica.

Toda instituio escolar alm dos prevista no Regimento instrumentos de ao para pr em prtica o desenvolvimento do trabalho, necessita tambm de uma estrutura de organizao interna, geralmente Escolar ou em legislao especfica estadual ou municipal. necessrio, portanto, que todos os aspectos da vida escolar, sejam devidamente contemplados na organizao geral da escola, ao longo de todo ano letivo. Desta forma, a gesto democrtica vista como um novo enfoque terico metodolgico, visto que tambm se encontra tanto na constituio federal e tambm na Lei de Diretrizes e Bases da Educao, como modelo a ser seguido nas escolas. No entanto, nada adianta os

7 Pgina

7

gestores saberem o que existe na lei, se estes no tiverem conscincia de aplic-las de fato. METODOLOGIA UTILIZADA A metodologia de ensino da nossa Instituio Educacional est pautada na Educao Cidad, efetivada pelo vis de uma proposta scio-interacionista, tendo por objetivo possibilitar aos educandos, explorar e descobrir todas as suas potencialidades, dos objetivos, das relaes, do espao e atravs disso, desenvolver a sua capacidade de observar, descobrir e pensar. Portanto, aprender atribuir um sentido e construir significados relacionados a um determinado contedo, por um processo de construo pessoal. Nesse processo, de organizao curricular e bom funcionamento do estabelecimento de ensino, o diretor deve ser um articulador entre os profissionais do ensino e a clientela de pais, comunidade e alunos, priorizando a aquisio do conhecimento do educando. Sendo assim a escola privilegia o ensino enquanto construo do conhecimento, o desenvolvimento pleno das potencialidades do aluno e sua insero no ambiente social utilizando, para isso, os contedos curriculares de base nacional comum e os temas transversais, so trabalhados em sua contextualizao. Dessa forma, a escola caminha no sentido de garantir a liberdade de expresso, de pensamento e de criao e de organizao coletiva, visando uma educao de qualidade. O trabalho na escola no se limita apenas aos contedos programados, mas busca a construo de valores ticos e morais. O gestor como mediador entre profissionais da educao e o conhecimento formal e entre o aluno e a sociedade, tem um papel mais abrangente, no se limitando apenas em questes administrativas. Busca-se assumir uma educao de valores, perspectiva da nossa ao, em uma correlao entre conceitos ticos e polticos. Os valores que norteiam as aes da nossa Unidade de Ensino so os seguintes: a autonomia, a liberdade, a co-responsabilidade, a justia e a tica. A autonomia: liberdade de fazer tudo aquilo que agregue valor a si e coletividade, a coresponsabilidade: assumir o processo educativo, corroborando com o que especfico de cada um, tendo a viso sistmica do fazer pedaggico. A justia: assumir atitude que deixa transparecer o princpio de igualdade, pressupondo nosso carter de semelhana, enquanto seres humanos. Que os nossos direitos no se sobreponham aos direitos dos outros. A tica: criar um ambiente de harmonia e de constante reflexo, em que as relaes aprofundem o sentido do bem comum. O desafio da educao a valorizao do indivduo enquanto pessoa, grupo, comunidade, a valorizao do coletivo. Estaremos agindo de forma tica e poltica se percebermos sinais de liberdade, co-responsabilidade, justia, fraternidade e competncia em nosso meio. A EMEF MARIA PAIVA, tem como compromisso a vida, educar para que todas as pessoas tenham vida e vida com dignidade e liberdade. A instituio preocupa-se tambm em garantir uma educao em que os valores sejam sempre vivenciados. Nesse sentido, busca-se uma postura crtica, reflexiva e autnoma frente ao conhecimento e interpretao da realidade, com vista na satisfao pessoal, respeitando a si mesmo e aos recursos materiais, naturais e humanos do meio.

Por tanto, entende-se que esta instituio pautada pela prtica da democracia numa perspectiva de uma estrutura organizacional dialtica, capaz de viabilizar a melhor estratgia da qualidade da educao. Seguem abaixo as experincias e atividades de forma descritiva, sendo apresentadas neste relatrio as experincias relevantes realizadas durante o perodo de estgio seqenciado pela seguinte estrutura: Anlise do Estgio: planejamento das atividades, metodologia utilizada nas atividades, caracterizao da escola, observaes obtidas nos relatrios e entrevistas, aspectos positivos e negativos da escola, aprendizagem na prtica do estgio, participao nos eventos escolares, avaliao do estgio supervisionado, consideraes finais e recomendaes para melhoria do ensino. PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADESORGANIZAO E REALIZAO DO

A EMEF MARIA PAIVA entendendo a relevncia do planejamento das aes escolares organiza-se de tal forma que venha a permitir a seu corpo de funcionrios momentos para o mesmo: planejamento individual e coletivo. O planejamento relaciona-se com a vida diria do homem. Vive-se planejando. De uma forma ou de outra, de uma maneira emprica ou cientfica, o homem planeja seu trabalho e suas aes. Sempre que se buscam determinados fins, relacionam-se alguns meios necessrios para atingi seus objetivos. Isto de certa forma planejamento. O planejamento passa a ser pensado desta forma, como uma forma de relao dialtica entre pensar e fazer. Este pensar e fazer depende das aes dos indivduos, se concretiza numa ao coletiva e compartilhada da comunidade escolar: interna e externa. PLANEJAMENTO COLETIVO A diretora escolar reuniu-se uma vez por semana com os coordenadores de turno para melhoria da organizao de turno e bom andamento da rotina, uma vez com os pedagogos para verificar questes relacionadas aprendizagem e desenvolvimento dos educandos. Para o Ensino Fundamental de Nove Anos: Orientaes para Incluso da Criana de Seis Anos de Idade (2007, p.11) A forma como a escola percebe e concebe as necessidades e potencialidades de seus estudantes refletem-se diretamente na organizao do trabalho escolar. [...] Cada escola esta inserida em uma realidade com caractersticas especficas, no h um nico modo de organizar as escolas e as salas e aula. Mas necessrio que tenhamos eixos norteadores comuns. .(SECRETARIA DE EDUCAO FUNDAMENTAL / MINISTRIO DA EDUCAO E DO DESPORTO, 2007, p.11) Sabemos que cada escola apresenta sua realidade local no teremos respostas nicas, para todos os questionamentos abordados. Mas os estabelecimentos de ensino devem partir de pressupostos, objetivos comuns, norteadores que faro no s essa escola avanar, mas o sistema de ensino.

9 Pgina

9

Pretende-se manter uma boa organizao da escola, na medida em que o diretora esta capacitado para tratar de assuntos administrativos e pedaggicos. Cabe ressaltar, que o gestor dessa escola no toma decises precipitadas de forma individual, este convoca o conselho de escola, para analisar os fatos e situaes, tendo uma gesto democrtica e participativa. PLANO DE FORMAO DE PROFISSIONAIS FORMAO CONTINUADA A Secretaria Municipal de Educao do municpio de Cariacica oferece formao para gestores, coordenadores e pedagogos, via Formao Continuada na prpria Secretaria de Educao de Cariacica ou em estabelecimentos de Ensino da Rede Municipal. A formao Continuada acontece de acordo com o calendrio do ano letivo com temas sugeridos pela equipe. So trabalhados temas relevantes rea de atuao dos profissionais de ensino, os quais so sugeridos pela Secretaria Municipal de Educao e pelos profissionais: coordenadores, pedagogos e diretores. Este trabalho tem como objetivo atualizar os profissionais de ensino, implantando na escola novas medidas para melhoria do ensino aprendizagem PLANO DE GESTO O plano de Gesto possibilita articular o processo de trabalhos, reforando o comprometimento da escola com a aprendizagem dos alunos. A escola prioriza os interesses da coletividade, oportunizando decises pautadas na democracia e participao. No Plano de gesto so adotadas estratgias, tais como: planejamento, aplicao, avaliao e monitoramento contnuo dos processos educativos sempre com foco nas metas estabelecidas. Considera-se a Gesto Pedaggica o lado mais importante e significativo da gesto escolar. Cuida de gerir a rea educativa propriamente dita da escola e da educao escolar. Estabelece objetivos, gerais e especficos, para o ensino define as linhas de atuao de acordo com os objetivos e o perfil da comunidade e dos alunos. Prope metas a serem atingidas. PROPOSTA CURRICULAR A proposta educacional, nas diferentes reas de conhecimento, deve proporcionar aes que busquem a compreenso dos aspectos: sociais, polticos, histricos e econmicos, que levem a interagir na realidade social. A escola deve assumir a responsabilidade com a autonomia e a justia social com base na interao entre o sujeito e a sociedade.

FUNES PEDAGGICAS E ADMINISTRATIVAS ADMINISTRATIVA: Diretor: Diretor da Unidade Escolar o profissional habilitado na rea da Educao, nomeado pelo processo eleitoral e que dirige a Escola atravs de decises em conjunto com o corpo docente e tcnico administrativo. O diretor deve ser dinmico, participativo, ter postura tica compatvel com suas atribuies, compromissado com a educao, de acordo com o Projeto Poltico Pedaggico da escola, compromissado com a representatividade da comunidade escolar. Pedagogo: Coordenar a implementao de atividades tcnico-pedaggicas, visando a promoo de melhor qualidade no processo de ensino-aprendizagem. Promover, em parceria com os demais profissionais, alunos e comunidade escolar, as atividades pedaggicas desenvolvidas em consonncia com a Proposta Pedaggica. Neste contexto o Ensino Fundamental de Nove Anos: Orientaes para Incluso da Criana de Seis Anos de Idade definem (2007, p.7) A implantao de uma poltica do Ensino Fundamental de oito para nove anos de durao exige tratamento poltico, administrativo e pedaggico, uma vez que o objetivo de um maior nmero de anos no ensino obrigatrio assegurar a todas as crianas um tempo mais longo de convvio escolar com maiores oportunidades de aprendizagem. .(SECRETARIA DE EDUCAO FUNDAMENTAL / MINISTRIO DA EDUCAO E DO DESPORTO, 2007, p.7) A expanso do Ensino Fundamental permite aos alunos melhoria da sua aprendizagem na leitura e escrita, facilitando seu processo de alfabetizao, por ter mais um ano letivo com maiores oportunidades de aprendizagem, aprimorando os contedos mnimos propostos para essa modalidade de ensino. Professor: Planejar, ministrar, acompanhar e avaliar as atividades pedaggicas desenvolvidas com alunos, em parceria com os demais profissionais de ensino e comunidade escolar, quando necessrio, em consonncia com a Proposta Pedaggica. ORGANIZAO DA AO ADMINISTRATIVA: O conhecimento humano social, atravs das relaes mais ricas e complexas estabelecidas nesse mbito que envolvemos nossas vidas individualmente, ensinando e aprendendo mutuamente. O conhecimento prtico, antes de relevar-se ao nvel terico, todo conhecimento comea pela experincia, e to somente a prtica nos coloca em contato com a realidade objetiva e objetivada.

11 Pgina

11

O conhecimento humano de carter histrico e adquirido ou construdo atravs da ao do homem como sujeito histrico. Este se d numa relao de determinado instante como tambm num processo linear e simples indo da falta a aquisio do conhecimento. Contudo o Plano Municipal de Educao do municpio de Cariacica aponta (2005,p.31) O Ensino Fundamental,deve assegurar na formao do cidado pleno domnio da leitura, da escrita e do clculo como meio para o desenvolvimento da capacidade de aprender e de se relacionar no meio social e poltico. dever do Estado oferec-lo a toda populao. (SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAO, 2005, P.31) No Ensino Fundamental os alunos precisam ter noes dos contedos mnimos que envolvem leitura e escrita, as quatro operaes matemticas, situaes problemas.O educador deve estar atento as produes textuais e a alfabetizao no tempo correto, permitindo que os educandos relacione-se com o meio social e poltico. O homem torna-se singularizao e socializao mtua de uma comunidade, compartilhando seus valores, aprendendo e vivendo com os outros, para apropriar-se e participar da construo de um mundo pr-existente.Organizar uma proposta de trabalho num todo, e em particular, o profissional da educao dever cumprir o compromisso poltico de formao do indivduo. Nesta perspectiva scio-interacionista e histrica visamos uma proposta, passvel de novas mudanas, que viabilize e possibilite o desenvolvimento intelectual do educando e sua integrao social revelando seu pleno exerccio da cidadania. A elaborao deste projeto possibilitou a interao do diretor, coordenadores e pedagogos na construo de uma nova proposta curricular visando melhoria do 1ciclo do ensino fundamental, tendo como finalidade desenvolver o aspecto administrativo e principalmente pedaggico da escola. Para desenvolvimento desse projeto, contamos com a parceria e apoio das famlias e comunidade local, tendo como objetivo maior envolvimento com os eventos escolares e com os projetos educacionais, buscando que estes tenham participao na reformulao da proposta curricular. FACILIDADES E DIFICULDADES ENCONTRADAS A escola colaborou nas atividades desenvolvidas onde a atuao foi realizada na rea de gesto educacional, os profissionais: diretor, coordenadores e pedagogos, estavam sempre dispostos no desenvolvimento das propostas curriculares, facilitando a efetivao do Projeto. A equipe pedaggica esclareceu dvidas, mostrou sugestes, de forma participativa no cumprimento dos trabalhos, proporcionando xito nos objetivos propostos e colaborando na busca de respostas para dvidas ocorridas no decorrer do estgio.

O desenvolvimento da escola ocorreu atravs da capacidade do gestor, tomar decises compartilhadas alm de estar comprometido com o todo, voltando-se ao uso do talento e a competncia organizada coletivamente e ao mesmo passo que articulada. A autonomia possui dimenses financeiras, polticas, administrativas e pedaggicas que para atingir a eficcia devem ser desenvolvidas concomitantemente de forma interdependente e recproca. A maior dificuldade encontrada foi mudana do diretor e efetivao de pedagogos em junho e julho do ano de 2011, para dar continuidade ao projeto realizado no perodo inicial do estgio, na questo dos novos funcionrios se adaptarem ao local de trabalho, conhecimento da equipe, mas a partir da interao dos mesmos no cotidiano da escola foram pessoas fundamentais na efetivao do Projeto: Educando para o futuro. A APRENDIZAGEM NO ESTGIO O estgio uma das partes da disciplina que precisamos cumprir durante o curso de Graduao, exigida pela grade curricular do curso. Neste relatrio constar de observaes do trabalho do pedagogo, coordenador e diretora da EMEF MARIA PAIVA, localizada no Bairro So Geraldo no municpio de Cariacica no Esprito Santo. Foi realizado no turno vespertino com aproximadamente 364 alunos que estudam nesse turno, visando melhor organizao da gesto escolar. O estgio contribuiu de forma positiva para colocar em prtica a gesto escolar, atravs do trabalho realizado pelo diretor, coordenadores, pedagogos da escola, a rotina e organizao do turno, como atender os funcionrios, pais e alunos da escola. Segundo o Regimento Escolar da Rede Municipal de Educao de Viana (2003, p.32) A elaborao do Currculo do Ensino Fundamental norteada pelos princpios ticos, estticos e da cidadania to necessrios vida em sociedade, priorizando as aprendizagens que integrem os processos de aquisio do conhecimento como desenvolvimento da linguagem e o afetivo. (SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAO, 2003, P.32) A proposta Curricular deve nortear os princpios ticos e morais, trabalhando para cidadania dos indivduos na sociedade, no deixando os aspectos relacionados ao desenvolvimento afetivo. O estabelecimento de ensino precisa ser acolhedor, as pessoas que freqentam precisam ter harmonia para que o trabalho seja desenvolvido de forma satisfatria. A PARTICIPAO, RELAO NOS CONSELHOS, REUNIES E OUTRAS ATIVIDADES Pode-se observar que os pais participam pouco das atividades escolares, o nvel de freqncia nas reunies de 40% e, dessa forma acredito que esse seja um dos problemas geradores das dificuldades escolares no processo de aprendizagem, pela falta de envolvimento com a educao dos filhos. CONSELHOS DE CLASSE E DIAS DE ESTUDO Os conselhos de classe e dias de estudo se tornam momentos onde ocorrem reflexes sobre os problemas educacionais e buscam-se solues para melhoria do ensino.

13 Pgina

13

No conselho de classe, planejamentos e estudos quinzenais so debatidos e esclarecidos pelos pedagogos, assuntos referentes s fichas avaliativas do ciclo de alfabetizao, planejamento das aulas no laboratrio de informtica e organizao da proposta curricular. As participaes nos conselhos de classe se tornam momentos de favorecer o processo educativo, repensando nos caminhos a ser percorridos, rumo ao ensino qualificado. Dessa forma, faz-se necessrio que seja oportunizado aos alunos novos caminho a prosseguir. REUNIES DE PAIS: A educao escolar no substitui a educao familiar, uma complemento da outra, por isso, famlia e escola so parceiras na educao dos alunos. Para uma melhor organizao dessa parceria, realizaremos reunies peridicas para tratarmos de assuntos pedaggicos e administrativos relacionados nossa escola. A ausncia dos pais em Reunies de Pais, sem justificativa, implicar em informar ao Conselho de Escola e Conselho Tutelar, pois abandono intelectual crime. A participao das famlias um fator indispensvel para o progresso do educando. A IMPORTNCIA DA FAMLIA A famlia pea fundamental nesse processo ensino aprendizagem. importante termos em mente que o processo de educar uma criana necessita da parceria de todos. Ser pai e me exige responsabilidades e sacrifcios, exige amor e dedicao, exige acompanhamento e participao em todos os momentos. Algumas posturas so importantes vida entre pais e filhos: demonstre ao seu filho o quanto voc o ama; respeite o ritmo de seu filho; acompanhe-os nas tarefas escolares e nos exerccios de casa; participe da vida escolar e social de seu filho; mantenha atualizado o endereo e telefone de contato; participe das reunies e eventos da escola sempre que possvel. AVALIAO DO ESTGIO SUPERVISIONADO Dentre as diversas formas de conceber a avaliao da aprendizagem do estgio supervisionado, a EMEF MARIA PAIVA, opta por uma teoria diagnstica, mediadora da avaliao e para uma reflexo pedaggica sobre a ao e participao do educando nos eventos escolares. Percebe-se no decorrer do estgio que a avaliao na escola, indica os avanos de cada aluno nas reas do conhecimento, onde se encontram suas dificuldades de aprendizagem e seus avanos. O acompanhamento individual permite a compreenso de cada aluno nos conceitos trabalhados, atravs de sua prpria produo e respostas nos exerccios propostos. O processo avaliativo deve favorecer de forma dinmica a construo do conhecimento do aluno, visando o que falta construir, tendo em vista o objetivo educacional. Para que a avaliao cumpra sua finalidade de orientar o processo educacional, a mesma deve fazer o educando refletir sobre suas prticas e avanar, no se limitando apenas ao contedo

programado para srie no qual este inserido. No caso da gesto escolar, o diretor e pedagogos, analisam o desenvolvimento da escola de uma forma mais ampla, atravs da Prova Brasil, PAEBES e testes municipais e estaduais. O diretor atravs dos dados quantitativos tem resultados da aprendizagem de uma forma conjunta, atravs dos resultados obtidos o mesmo elabora estratgias para melhoria do ensino. RECOMENDAES GERAIS preciso tornar a escola um espao, estimulante, educativo, seguro, com professores preparados para desenvolver no aluno num processo intenso e cotidiano de descobertas e desenvolvimento, estimulando ainda a participao da famlia no processo ensinoaprendizagem, o interesse do educando pelo processo do conhecimento de ser humano, da natureza e da sociedade em busca da formao de uma sociedade valorativa. certo que a qualidade de vida e o exerccio da cidadania so determinados pelas etapas do desenvolvimento social, econmico e poltico do pas, pelo poder aquisitivo e pelo nvel educacional e cultural dos grupos sociais, porm a escola neste mbito deve buscar a formao de cidados capazes de transformar essa realidade. A escola pblica deve definir que papel desempenhar na sociedade e todos abraarem a causa com responsabilidade, competncia e compromisso. O futuro da nao se encontra na mo dos educadores que no encontro cotidiano da sala de aula busca forma a conscientizao nos alunos, visando a cidadania. As medidas paleatrias de pouco ou nada servem, pois, necessrio que se busque a efetivao de um trabalho competente e transformador.

15 Pgina

15

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS: BEAUCHAMP, Jeanete (org.). Ensino Fundamental de Nove Anos: Orientaes para Incluso de Crianas de Seis Anos de Idade . Ministrio da Educao, Secretaria de Educao Bsica. Braslia. Leograf, 2007. RANGEL, Patrcia Calmon. Estatuto da Criana e do Adolescente e Legislao Congongnere. Esprito Santo. Grafitusa, 2010. Cariacica, Secretaria Municipal de Educao. Plano Municipal de Educao. Esprito Santo, 2005.