relatório de gestão 2011

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SECRETaRia MuniCipal dE CooRdEnação daS SubpREfEiTuRaS

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Prefeitura de São Paulo. Secretaria Municipal de Coordenação das Subpre feituras.

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Page 1: Relatório de Gestão 2011

SECRETaRia MuniCipal dE CooRdEnação daS SubpREfEiTuRaS

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Page 4: Relatório de Gestão 2011

ABERTURA 06 Ronaldo Camargo: Simplificando São

Paulo, garantindo qualidade de vida 09 Desafios de uma cidade que não para

PROGRAMAS 12 Ações focadas na melhoria de São Paulo 13 Menor poluição visual garante área

urbana mais agradável 16 Cuidados com a manutenção dos

sistemas viários 18 Treinamento e ação participativa contra

incêndios 20 Segurança, conforto e inserção social na

melhor idade 22 Fim ao comércio ambulante e irregular

na cidade 26 Regularização da atividade da segurança

a comerciantes e clientes 28 Trabalho contínuo para manter e

melhorar áreas públicas 31 Colorir a paisagem urbana com a

revitalização de praças e áreas verdes 32 Sucesso de eventos exige operações

especiais de limpeza e segurança 36 Programa combate a poluição sonora na

Capital

PRINCIPAIS ATIVIDADES 37 Órgão coordena e dá apoio a serviços das

31 subprefeituras 38 Produção de asfalto cresce para atender

maior demanda da cidade 39 Serviço beneficia bairros da área central

e da periferia 40 Prefeitura supera metas no volume de

vias recapeadas 42 Obras essenciais para prevenir danos em

época de chuva 43 Limpeza retira 120 mil m³ de detritos dos

piscinões 44 Meta de tratar 100 córregos está perto de

ser alcançada 46 Manutenção regular dos túneis permite

tranquilidade a usuários

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Page 5: Relatório de Gestão 2011

47 Retirada de resíduos compõe serviço com coleta adequada e reciclagem

48 Mapeamento facilita trabalho preventivo em áreas de risco

51 Centro atendeu 16.500 emergências no ano de 2011

52 Legislação define padrões de passeio público e estabelece conservação

55 Identidade Verde: programa faz mapeamento das árvores de SP

56 Retrato em tempo real das ocorrências em andamento na cidade

57 Uso de helicóptero agiliza vistoria de obras e expõe novas necessidades

58 Mercados, feiras e sacolões são boas opções de compras e de lazer

62 Rumo à produção orgânica e à sustentabilidade 63 Benefício nutricional para 110 mil

pessoas todos os meses 64 Modernizada, supervisão busca agilizar

processos 66 Busca pela excelência, responsabilidade

e transparência 67 Assessoria jurídica atua em todos os

assuntos da cidade 68 Foco no monitoramento dos serviços da

Zeladoria 69 Integração de sistemas e agilidade no

atendimento interno e externo 71 Acompanhamento e análise de licitações

e contratos 72 “Centro financeiro” tem elo com todas as

unidades da Secretaria

SUBPREFEITURAS 74 São Paulo tem 31 cidades dentro de uma

grande cidade

110 Uma boa comunicação é fundamental 111 Equipe 112 Endereços

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Simplificando São Paulo, garantindo qualidade de vida

Falar ou escrever sobre a cidade de São Paulo, obriga-toriamente, nos leva a discorrer sobre suas dimensões, seus números (sempre muito grandes), além do poder de atração que exerce sobre as pessoas, as grandes empre-sas (nacionais ou multinacionais) e os investidores que a procuram cada vez mais. E, é claro, todos pretendem transformar em realidade suas metas e sonhos – aspira-ções cada vez mais expressivas e, evidentemente, com re-sultados sempre maiores.

Da mesma forma, ao focarmos os problemas desta que é uma das maiores metrópoles do mundo, as quan-tidades e variedades igualmente atingem índices impres-sionantes – principalmente se levarmos em conta sua po-pulação (mais de 11 milhões) e os veículos que por aqui circulam dia e noite sem parar (mais de 6 milhões).

De todas as engrenagens que movimentam esta ci-dade, o poder público municipal é o principal responsá-vel por oferecer as condições necessárias às pessoas que precisam se locomover, morar, trabalhar, estudar, se di-vertir, enfim, viver e sobreviver com a maior dignidade possível. A municipalidade é, igualmente, responsável pela manutenção de toda essa complexa metrópole.

Mas para que esses mecanismos movidos pela adminis-tração municipal funcionem bem, atendendo às deman-das da população e implantando serviços de qualidade, é necessária a coordenação e a “mão de obra” de um admi-nistrador, um chefe do Executivo eleito pela população.

Para simplificar a compreensão, podemos comparar a capital a um grande condomínio. O síndico conta com uma série de auxiliares, os secretários municipais, das mais diversas especialidades, além dos subprefeitos para atender as necessidades da metrópole, representando o governo nas pontas.

Para mim tem sido uma honra fazer parte desse con-junto de engrenagens, à frente da Secretaria Municipal

de Coordenação das Subprefeituras, que responde pelas funções de zeladoria do município.

Em se tratando de uma cidade com as característi-cas de São Paulo, para executar um trabalho de zeladoria competente e eficiente é indispensável uma capacidade operacional diversificada, apta para atender a uma quan-tidade de inúmeras atividades, que precisam ser executa-das rapidamente. Afinal, as demandas da população es-peram por respostas cada vez mais ágeis e eficazes para a solução dos seus problemas do dia a dia.

Administrar São Paulo é tarefa para profissionais em gestão.

Com uma gestão moderna dos recursos materiais e de pessoal disponíveis, esta Secretaria coordena e define as linhas mestras de atuação das 31 Subprefeituras da cidade de São Paulo, responsáveis por 96 distritos. Em contato mais direto e frequente com os munícipes, os subprefei-tos interagem com as forças vivas da sociedade paulistana.

O comando da pasta, dentro das políticas públicas definidas pelo prefeito Gilberto Kassab, trabalha diutur-namente no sentido de conseguir que a participação das pessoas que moram, trabalham e circulam durante as 24 horas do dia seja sempre consciente e em permanente crescimento, para que os problemas e dificuldades sejam superados em prazos cada vez menores.

Esse modo de atuação exemplifica bem a comparação da cidade com um grande condomínio. O morador, mes-mo pagando seu condomínio (os impostos no caso da ci-dade), também é responsável pela manutenção e limpeza de sua residência, seu jardim, sua calçada etc.

A Secretaria de Coordenação das Subprefeituras de-dica atenção especial aos aspectos de comunicação com os habitantes de São Paulo. Com trabalho profissional, distribuído por todas as subprefeituras, mantém contato permanente com os veículos de comunicação de massa.

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O objetivo é prestar contas à população e contar com o espírito de fiscalização permanente da imprensa.

É importante destacar a preocupação do prefeito com a transparência total sobre as atividades da administra-ção pública. Tudo é detalhado no site da Prefeitura, des-de o orçamento da cidade, sua arrecadação e as folhas sa-lariais dos funcionários até os processos de contratação de obras e serviços que acontecem por toda a cidade.

Trata-se de uma fórmula moderna e disponível du-rante as 24 horas por dia. Com essa ferramenta os mu-nícipes têm condições de acompanhar o trabalho e as realizações do poder público municipal, assim como po-dem também identificar algum tipo de ação ou decisão

que não esteja de acordo com seu modo de pensar ou que possa ser prejudicial ao seu estilo de vida. Conhecendo o que a Prefeitura faz na cidade, o cidadão pode posicio-nar-se a respeito.

A Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, den-tro de sua estratégia de atuação, faz uma busca permanen-te de novas ferramentas tecnológicas, além de se preocu-par com o aperfeiçoamento de suas equipes, para que seja possível atender de forma rápida e eficaz as demandas da população no que diz respeito à zeladoria da cidade.

Ronaldo Souza CamargoSecretário de Coordenação das Subprefeituras8

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Desafios de uma cidade que não para

“São Paulo não pode parar”. O bordão da década de 1940 - quase uma ideologia - permanece vivo na memória de muitos dos moradores da maior cidade da América Lati-na. São mais de 11 milhões de habitantes, que se somam a 4 milhões de pessoas que diariamente vêm a São Paulo para trabalho. Uma população que não para, que não pode parar.

O ano de 2011 foi emblemático para a Prefeitura de São Paulo. Como melhorar a vida destas milhões de pes-soas? Como trabalhar para a cidade não parar em meio a adversidades, caminhando cada dia melhor, encarando os desafios presentes em qualquer metrópole?

Não é trabalho solitário. É trabalho de uma equi-pe, que, fortemente apoiada nas demandas, sugestões e reclamações da população, consolidou e aprofundou transformações de extrema importância para a cidade. Colocou-se em funcionamento o que já existia, mas não estava 100%, e em muitos casos foi necessário ousar. É o que se pretende mostrar neste relatório, um demonstra-tivo de tudo o que a Secretaria de Coordenação das Sub-prefeituras e as 31 Subprefeituras paulistanas realizaram.

Ao término das páginas, pode-se garantir, ficará a certeza de que a atuação foi firme em 2011, com projetos e ações que estão mudando a “cara” da cidade. Está ai a Operação Delegada, exemplo de parceria entre a Prefei-tura de São Paulo e a Polícia Militar do Estado, voltada para o bem-estar do cidadão. A ação foi aprovada por co-merciantes e moradores de áreas que antes estavam po-voadas de comércio irregular.

A Operação Delegada cresceu em 2011 e chegou a to-das as regiões da capital, graças ao investimento de R$ 100 milhões por parte da Prefeitura. Atualmente há mais de 4.000 policiais dedicados à atividade, por dia. Além da extinção do comércio ilegal em toda a cidade, o convê-nio colaborou para redução de até 70% da criminalidade nas áreas de atuação. Apenas na rua 25 de Março, onde

a Operação “nasceu”, houve diminuição nos índices de roubos em 59%; já os furtos de objetos e veículos caíram respectivamente 20% e 29%.

Outro exemplo do resultado obtido com a Operação Delegada pode ser conferido na região do Pari. A Feira da Madrugada, que no fim de 2010 teve sua administração passada à Prefeitura, ganhou em maio de 2011 trabalho efetivo da Operação. A finalidade da ação foi a regulari-zação de toda a área, extinção de pagamento de qualquer taxa, cadastramento dos comerciantes, reformulação dos sistemas de segurança, limpeza, recolhimento de lixo e fornecimento de energia elétrica e água, além de implan-tação de serviços aos frequentadores e lojistas. Quem trabalhava ilegalmente teve de sair e quem trabalha re-gularmente tem apoio.

Mais uma ação benéfica para a cidade foi o refor-ço à Lei Cidade Limpa. No ano passado foram recolhi-das 536.714 propagandas irregulares, que resultaram em cerca de R$ 72 milhões em multas. Somente as Subpre-feituras da zona leste removeram 271.672 peças, mais de 50% do total do recolhimento em 2011. Foi o ano com maior atuação da Prefeitura no combate a propaganda irregular, graças à criação de um grupo coordenador li-gado diretamente a pasta, sempre em parceria com as Subprefeituras.

Este sistema, aliás, foi expandido para outros setores de atuação da Secretaria de Coordenação das Subprefei-turas. São Paulo passou a ter gerentes responsáveis por determinadas áreas, pessoas que diariamente têm a fun-ção de entrar em contato com subprefeitos para planejar e organizar ações. O sistema de gerências passou a exis-tir para os cuidados com calçadas, grandes vias, cuidados com idosos, Programa Florir São Paulo, Previn e outros.

No que diz respeito às calçadas, toda a legislação foi revista, e novas regras foram implantadas para melhorar

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a vida da população. Além disso, a Prefeitura investiu na maior ação de asfaltamento já realizada na cidade nos últi-mos 20 anos; em setembro de 2011 superou a marca de 2.000 quilômetros de asfalto aplicado desde o início da gestão. Para alcançar esse número, a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras investiu cerca de R$ 1 bilhão a partir de 2005. Somente no ano passado R$ 150 milhões foram destinados para o recapeamento de aproximadamente 250 vias.

Monitoramento 24 horas

O fortalecimento de projetos e ações teve como base um maciço investimento em tecnologia. A cidade passou a ter em 2010 uma Central de Zeladoria, ligada a todos os piscinões e aos principais meios de gerenciamento da ci-dade. Também é realizado o acompanhamento de buei-ros entupidos, poda de árvores, limpeza de galerias, entre outras intervenções. Além disso, cada uma das 31 subpre-feituras conta também com sua central de zeladoria, são as chamadas Salas de Situação.

O serviço ganhou o reforço de três motos-link, que trabalham das 8h às 18h – e em situações de caráter emer-gencial. A Central de Zeladoria tem 45 funcionários, mas também conta com o auxílio das equipes de apoio na rua – cerca de 100 funcionários atuam em casos urgentes, monitorados 24 horas por dia.

Ocorrências críticas, aliás, têm sido cada vez menos corriqueiras na cidade. E, quando acontecem, chegam rapidamente ao conhecimento dos gestores das Subpre-feituras. A Secretaria implantou um serviço de escuta de TV, rádio e internet, que informa quase que simul-taneamente sobre todas as notícias da cidade relaciona-das a zeladoria e emergência, via mensagens de texto em telefones celulares. Isso possibilita agilidade na solução de problemas e respostas imediatas à imprensa e, conse-quentemente, ao cidadão. A mesma atenção foi dispen-sada aos jornais de bairro (complementando serviço que já existe com o restante da imprensa); agora tais veículos passam por avaliações semanais, indicando o que deve ser acertado em cada região.

Áreas de risco

As áreas de risco ganharam atenção especial. No iní-cio de 2011 foi divulgado o mais completo mapeamento já realizado no Brasil, contratado junto ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). Logo em seguida uma sé-rie de ações foi colocada em prática: 1.132 habitações em situação emergencial foram removidas, pois não permi-

Acima, aspecto da Central de Zeladoria, que acompanha andamento de serviços executados na cidade; abaixo, calçada remodelada na rua

oscar Freire. Ao lado, limpeza de cançadas no centro da cidade.

tiam outro tipo de intervenção para reduzir ou eliminar o risco. Somam-se a elas outras 3.027 residências retiradas de áreas de risco, totalizando 4.159 moradias.

As famílias receberam atendimento habitacional com pagamento de auxílio aluguel, enquanto aguardam futu-ra inclusão nos programas habitacionais. Além da reti-rada de moradores nos casos mais urgentes, a Prefeitu-ra trabalhou com intervenções setoriais e pontuais para eliminação ou redução de riscos e com ações integradas.

Grandes eventos

Nos grandes eventos da cidade, apoio total das Sub-prefeituras. Exemplo maior foi a Virada Cultural, em abril: foram instaladas 4.900 lixeiras adicionais nos lo-cais que receberam os eventos e 3.300 homens trabalha-ram na remoção do lixo, utilizando 40 contêineres e 299 caminhões e equipamentos. Foram recolhidas 150 tone-ladas de lixo - das quais 10 toneladas eram material re-ciclável. Mas não parou aí: foi concretizado um avanço essencial à saúde dos moradores de São Paulo – a fisca-lização de bebidas ilegais. Houve 2.500 apreensões de mercadorias de ambulantes ilegais, totalizando 28 tone-

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ladas; a maior parte era composta de vinho químico, be-bida alcoólica nociva à saúde.

O mesmo padrão de trabalho foi utilizado na Para-da LGTB, na avenida Paulista. Foram apreendidos pela Secretaria e pela Subprefeitura Sé, com apoio da Guarda Civil Metropolitana, 16.825 litros de bebidas, 6.840 uni-dades de produtos perecíveis (bolos, doces e lanches) e 19.936 unidades de outros produtos comercializados ir-regularmente. A limpeza foi elogiada por toda a popu-lação: mais lixeiras foram instaladas em toda a região e cerca de 1.100 funcionários trabalharam no evento, resul-tando no recolhimento de 79 toneladas de lixo, contra 41,5 toneladas em 2010.

Um novo parâmetro de diversão foi estabelecido na ci-dade, com fiscalização contra produtos que fazem mal à saúde. limpeza total e, claro, respeito às leis. O apoio aos grandes eventos paulistanos virou motivo de orgulho para a Prefeitura, com total reforço da Secretaria e das Subpre-feituras: Fórmula 1, Fórmula Indy, centenário das Assem-bleias de Deus, Dia do Trabalho, Réveillon, Carnaval etc. Um “exército” de centenas de funcionários saiu às ruas para garantir bem-estar à população nestas datas. Esse tra-balho já virou padrão. Por ano, São Paulo tem 26 grandes

eventos – em média, um a cada duas semanas. E com cer-teza está preparada para receber alguns dos maiores even-tos do mundo, sem prejuízo a seus cidadãos.

Orçamento

Todas estas ações foram possíveis devido a forte in-vestimento da Prefeitura, que ampliou o orçamento da Secretaria e das Subprefeituras. Para saneamento ou dre-nagem houve investimento de cerca de R$ 570 milhões. Já em zeladoria (incluindo varrição), R$ 845 milhões. São intervenções do dia a dia que não podem esperar – e fo-ram reforçadas com o chamado Esforço Concentrado de Zeladoria, uma união de forças para serviços de limpeza de córregos, piscinões, bueiros e bocas de lobo, serviços de tapa-buraco, corte de grama, poda de árvore... enfim, zeladoria. São conquistas que implantam bases sólidas para que em 2012 a Prefeitura avance ainda mais.

Este relatório aborda o passado. Mas é instrumento fundamental para debate do que a cidade será. É preci-so conhecer o que há hoje, o que já deu certo ou errado, para aperfeiçoar e criar o futuro. Afinal, São Paulo não pode parar.

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Ações focadas na melhoria de São Paulo

Além das ações rotineiras desenvolvidas pela Secre-taria, por intermédio de Assessoria Técnica de Obras e Serviços e pelas Subprefeituras, que atuam para garan-tir a conservação da cidade, foram criadas no gabinete da SMSP as gerências especiais, a fim de auxiliar a ad-ministração municipal em atividades específicas. Cada uma delas conta com coordenadores, responsáveis por programar, orientar e mobilizar equipes para a execu-ção de suas respectivas tarefas. São elas:

Programa Cidade Limpa – atua no combate à uti-lização de propagandas irregulares, com base na Lei nº 14.223, de 2006.

Zeladoria de Grandes Vias – responsá-vel por gerenciar ações concentradas de ze-ladoria em 37 vias da cidade, entre as quais se destacam as Marginais Pinheiros e Tietê, as avenidas 23 de Maio e Salim Farah Maluf, entre outras.

Operação Delegada – convênio fir-mado entre a Prefeitura e o governo de São Paulo com o intuito de combater o comér-cio ambulante ilegal ou irregular.

Previn – visa à prevenção de incêndios em instalações precárias da cidade, além de instruir moradores da área sobre os devidos procedimentos, em caso de ocorrências.

Programa Florir São Paulo – atua na revitalização e requalificação de praças e áreas verdes de toda a cidade.

Cidade Amiga do Idoso – tem como objetivo a ade-quação do espaço público e a conscientização da popula-ção em relação às necessidades da população idosa, com medidas de acessibilidade e lazer para esse público.

Calçadas – sua finalidade é gerenciar ações que me-lhorem significativamente as condições das calçadas,

beneficiando a população de um modo geral, principal-mente os portadores de mobilidade reduzida.

Dentro das ações de competência de ATOS, estão es-pecificadas também as atribuições e participação de cada uma dessas gerências.

No alto, treinamento dos bombeiros para atuar na Previn. Acima, idosos no Parque Zilda Natel, na Avenida Dr. Arnaldo.

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Menor poluição visual garante área urbana mais agradável

O esforço por uma São Paulo de paisagem ordenada foi recompensado com a Lei nº 14.223, a Lei Cidade Limpa, que, acrescida do decreto regulamentador nº 47.950, visa recuperar certos direitos fundamentais da cidadania que haviam se perdido com o tempo, como o direito de viver em uma cidade que respeita o espaço urbano, o patrimô-nio histórico e a integridade da arquitetura das edificações.

A Lei Cidade Limpa significa a supremacia do bem comum sobre qualquer interesse corporativo. Sua aplica-ção permite a São Paulo diminuir a poluição visual que há anos prejudicava nosso bem-estar, além de promover uma melhor gestão dos espaços que, por concessão pública, poderão ter mobiliário urbano com propaganda.

A Lei Cidade Limpa surgiu para equilibrar melhor os elementos que compõem a paisagem urbana de São Paulo.

Entre outras ações, busca combater a poluição vi-sual e a degradação ambiental, preservar a memória cultural e histórica e facilitar a aparência das caracte-rísticas vias, fachadas e elementos naturais e constru-ídos da cidade.

Mudanças positivas

A inovação que causou impacto foi a proibição de anúncios publicitários nos lotes urbanos como muros,

Equipe da Prefeitura atua na retirada de cartazes na área central da cidade: combate firme à poluição visual.

Mais de13.000 banners

removidos

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coberturas e laterais de edifícios, além de publicidade em carros, ônibus, motos, bicicletas, etc.

Outras novidades foram: a padronização, a simplifi-cação e redução dos anúncios indicativos de atividades comerciais, peças que seguiram normas relativas à testa-da de seus imóveis. Toda essa definição facilitou o enten-dimento de todos a respeito do que diz a lei.

Em reforço a esta a iniciativa que tem trazido bene-fícios à cidade, em 2011, a Secretaria Municipal de Coor-denação das Subprefeituras criou também uma gerência, um grupo especial de fiscalização para, junto à Supervi-são de Uso e Ocupação do Solo (SGUOS), coordenar a fiscalização da Lei Cidade Limpa.

A partir da criação dessa gerência são realizadas di-versas ações de fiscalização e limpeza, operações espe-ciais que, com o suporte das 31 Subprefeituras, garanti-ram resultados e quebra de recordes em relação aos já expressivos quantitativos de 2010.

A gerência da Lei Cidade Limpa dividiu as operações em três grupos de atuação: Z Grandes operações integradas de fiscalização (multas) Z Grandes operações integradas de limpeza (remoção

de lambe-lambe, banners e faixas)

Com a aprovação da Lei Cidade Limpa, são Paulo ficou livre dos out-doors ao longo das marginais (foto abaixo) e padronizou

o tamanho das placas comerciais.

Mais de15.700 faixas

removidas

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Acima: limpeza visual resultante da retirada de placas proporciona ambiente mais agradável; abaixo, equipe da Cidade Limpa em ação.

Z Blitz (monitoramento dos principais eixos viários da cidade)A criação da gerência proporciona, além de resulta-

dos quantitativos, com o aumento da intensidade e qua-lidade das fiscalizações, o combate aqueles que tentavam burlar uma lei, cujo cumprimento propicia aos morado-res, usuários e visitantes de São Paulo uma cidade visual-mente mais limpa e bonita.

Mais de235.000

lambe-lambesremovidas

Multas Lei Cidade Limpa

Ano Quantidade Valor

2006 12 R$ 376.439,55

2007 1.778 R$ 65.658.586,73

2008 1.085 R$ 20.075.280,46

2009 501 R$ 7.978.881,43

2010 487 R$ 15.967.107,81

2011 3.605 R$ 60.166.644,21

TOTAL 7.468 R$ 170.222.940,19

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Page 18: Relatório de Gestão 2011

O objetivo desse programa é o gerenciamento e co-ordenação dos serviços de zeladoria nas grandes vias de São Paulo, por intermédio de numerosas equipes, encar-regadas da varrição e de serviços complementares, como o de limpeza de bueiros. Os trabalhos também envolvem equipes das Subprefeituras e as equipes lotadas na SPUA – Superintendência das Usinas de Asfalto.

O gerente deve planejar e emitir ordens de execu-ção de serviços e auxiliar diversas secretarias da mu-nicipais a fiscalizar contratos com as empresas tercei-rizadas que realizam os serviços de zeladoria, obras e outros nestas áreas. Anteriormente, a função era des-

centralizada e cada Subprefeitura era responsável pela zeladoria nestes locais.

A criação da gerência não traz qualquer gasto adicio-nal ao orçamento da Prefeitura, já que as equipes são dis-ponibilizadas pela Secretaria de Serviços. As Subprefei-turas e a SPUA prestam apoio à Gerência dos Serviços nas operações eventualmente necessárias que extrapolam a rotina planejada.

Os serviços de zeladoria definidos são: Z Varrição manual de vias e logradouros públicos; Z Varrição mecanizada de vias, túneis, viadutos, pontes

e passarelas;

Cuidados com a manutenção dos sistemas viários

Varrição, limpeza de bueiros, poda de árvores, tapa buracos: equipe da zeladoria trabalha em uma das pistas da marginal tietê.

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Z Raspagem de terra e areia nas sarjetas de vias públicas; Z Tapa buraco; Z Cata bagulho; Z Capinação e roçada; Z Limpeza e desobstrução de bueiros, bocas de lobo,

poços de visita, galerias; Z Poda de árvores; Z Corte de grama; Z Coleta e remoção de entulhos; Z Lavagem especial de equipamentos públicos (incluin-

do túneis e passarelas); Z Serviços de pintura de meio fio; Z Equipe de eventos especiais e operações de emergências.

Outra responsabilidade da gerência é a comunicação e fiscalização dos serviços de outras secretarias, empre-sas da Prefeitura e empresas privadas tais como:

CET – conservação de defensas metálicas, das sinali-zações verticais e horizontais.

Ilume – manutenção e conservação da iluminação pública.

SPUA – recapeamento, tapa buraco, conservação de logradouros, poda de arvores, corte de grama, etc.

Secretarias de Transporte.Secretaria do Verde e Meio Ambiente.Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras.

Secretaria Municipal de Assistência Social.Secretaria Especial de Controle Urbano.Serviços das concessionárias: Sabesp, Comgás, Petro-

brás, Eletropaulo, Dersa, DAEE, entre outras. Esta Gerência abrange 37 grandes vias:Mini Anel Viário: Marginal Tietê, Marginal Pinhei-

ros, Av. dos Bandeirantes, Túnel Maria Maluf, Av. Tancre-do Neves, Av. das Juntas Provisórias, Av. Anhaia Melo e Av. Salim Farah Maluf.

Eixo Norte–Sul: Av. Interlagos a partir do entronca-mento com a Av. Nações Unidas, Av. Washington Luís, Av. Rubem Berta, Av. Moreira Guimarães, Av. 23 de Maio, Anhangabaú, Av. Tiradentes, Av. Santos Dumont até Pra-ça Campo de Bagatelle.

Eixo Leste–Oeste: Av. Radial Leste da Estação Ita-quera do Metrô até o Centro, Interligação Leste – Oeste, Via Elevada Artur da Costa e Silva(Minhocão), R. Amaral Gurgel, Av. São João no trecho do Elevado, Av. General Olímpio da Silveira, Av. Francisco Matarazzo, R. Guai-curus, R. Clélia.

Estas vias estão localizadas em 19 Subprefeituras: Butantã, Campo Limpo, Capela do Socorro, Casa Ver-de, Freguesia, Ipiranga, Jabaquara, Lapa, M’Boi Mirim, Mooca, Penha, Pinheiros, Pirituba, Santana, Santo Ama-ro, Sé, Vila Maria, Vila Mariana e Vila Prudente.

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Garantir a segurança de comunidades que geralmente contam com instalações precárias, em relação a moradias ou a eletricidade – os chamados gatos. Tudo isso com a participação dos moradores do local, que recebem trei-namento para agir em casos de incêndios.

O Programa de Prevenção Contra Incêndios em As-sentamentos Precários (Previn) foi implementado pela Secretaria de Coordenação das Subprefeituras em parce-ria com Sabesp, Eletropaulo e Corpo de Bombeiros com a finalidade de prevenir situações de incêndio em assen-tamentos precários na cidade e de desenvolver procedi-mentos para agilizar medidas de prevenção no combate a incêndios por meio de ações educativas com os mora-dores da área.

Por intermédio de um mapeamento inicial realiza-do pelo Corpo de Bombeiros, o Previn levantou as 51 co-munidades prioritárias e vulneráveis a incêndios. Esses assentamentos passaram por um estudo que levou em consideração aspectos como: quantidade de construções irregulares, de madeira e alvenaria construídas em área invadida; ligações clandestinas e irregulares de energia e água; falta de hidrantes nas proximidades; e ocorrências anteriores registradas no Corpo de Bombeiros.

Em abril de 2011 teve início o projeto-piloto na co-munidade Sônia Ribeiro e em mais 19 locais na cidade. Atualmente já são mais de 40 comunidades em fase final de implantação do projeto. As ações do progra-ma são divididas em quatro fases: a prevenção, onde são estipuladas medidas a fim de evitar incêndios; a regularização da rede elétrica; o planejamento das ações de combate, caso o fogo atinja as comunidades; e a adoção de medidas para minimizar os danos, como a limpeza do local, alojamento de vítimas, entre ou-tros serviços necessários, e os trabalhos para recupe-rar áreas atingidas.

Zeladores: moradores das comunidades

O Previn prevê a contratação e treinamento de zela-dores comunitários (três por assentamento), para a pre-venção e orientação, além de retardamento da propaga-ção de incêndios nos assentamentos onde residem. Eles se revezam e estão sempre munidos de equipamentos, como mochilas costais flexíveis, extintores, retardantes

Treinamento e ação participativa contra incêndios

Previn foi implantado pela smsP em parceria com outros órgãos para atuar na prevenção de incêndios, especialmente em áreas precárias.

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químicos, roupas específicas contra incêndio, entre ou-tros. Além disso, existe a formação do grupo gestor lo-cal, que trabalha juntamente com a comunidade, mi-nistrando palestras e orientações nas escolas (cartilhas específicas).

As Subprefeituras envolvidas no Programa são res-ponsáveis pelo fornecimento semanal de dados estatísti-cos, metas, acompanhamentos e respectivos gráficos, ne-cessários à confecção de relatório mensal da situação do Previn. São parceiros do programa: Sabesp, Eletropaulo e Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.

Além da contratação dos zeladores comunitários, fei-ta neste ano de 2011 pela Semdet – Secretaria Municipal

do Desenvolvimento Econômico e do Trabalho, foi in-vestido o valor de R$ 853.618,00 para aquisição e implan-tação de hidrantes, com os ramais de extensão de água (primeiro ciclo em 21 subprefeituras); R$ 500.000,00 para a aquisição de equipamentos de segurança e combate a incêndio primeiro ciclo em 21 assentamentos) e, ain-da neste ano, a solicitação de mais R$ 690.618,00 para a aquisição e implantação de hidrantes, com os ramais de extensão de água (segundo ciclo em 17 assentamentos).

Até o presente momento, em comparação ao mesmo período do ano passado, foi possível reduzir significati-vamente o número de ocorrências nos assentamentos monitorados pelo Previn.

Além da ação preventiva e de combate ao fogo, municipalidade atua com medidas de redução de riscos.

Subprefeituras selecionadas para o Previn durante o ano de 2011

1º ciclo: Cidade Ademar, Butantã, Campo Limpo, Capela do socorro, Casa Verde, Ermelino matarazzo, Freguesia

do Ó, guaianases, Ipiranga, Itaquera, Itaim Paulista, Jabaquara, m’Boi mirim, mooca, Pirituba/Jaraguá, Perus,

santo Amaro, sé e Vila Prudente (total: 20 com projeto piloto) .

2º ciclo: Cidade Ademar, Butantã, Campo Limpo, Capela do socorro, Casa Verde, Freguesia do Ó, guaianazes,

Ipiranga, Itaquera, Itaim Paulista, Jabaquara, m’Boi mirim, Penha, Pirituba/Jaraguá, Perus, santo Amaro e Vila

Prudente (total: 17) .

3º ciclo: Cidade Ademar, Butantã, Campo Limpo, Freguesia do Ó, Jabaquara, m’Boi mirim e Vila Prudente (total: 07) .

Até dezembro de 2012, 50 locais distribuídos em 21 subprefeituras:

4º ciclo: Cidade Ademar, Butantã, Campo Limpo, Freguesia do Ó, Jabaquara e Vila Prudente.

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Pensar a cidade para o futuro, de uma forma segura e acessível a todos os cidadãos, é o objetivo do “Cidade Amiga do Idoso”. Limpeza, fiscalização, realização de passeios em rotas estratégicas e na porta das unidades municipais, instalação de equipamentos para a prática de exercícios, além de campanhas educacionais, são al-gumas das ações a serem desenvolvidas para a São Paulo do futuro.

Objetivos Gerais

Tornar os espaços públicos mais amistosos aos idosos, nas áreas de abrangência das Subprefeituras, por intermédio de ações de urbanização, fiscalização, educa-ção e informação.

criar condições para a inserção de São Paulo no rol das cidades consideradas amigas dos idosos, conforme os critérios do Guia Global: Cidade Amiga do idoso.

Objetivos Específicos

Fiscalizar as condições do passeio público (cal-çadas), como acessibilidade, eliminação de obstáculos e situação interna de estabelecimentos comerciais.

realizar obras de urbanização e serviços com-plementares nos espaços abertos, inclusive nas áreas ver-des, com foco nas necessidades do idoso.

sensibilizar os proprieTários de imóveis resi-denciais, comerciais e prestadores de serviços, no que diz respeito às condições de sociabilidade e hospitali-dade dos passeios públicos, com vistas ao conforto dos idosos; inclusive, com eventual recurso da mídia local (jornal de bairro).

desenvolver ações educaTivas para melhoria

do atendimento aos idosos, como o Curso de Acolhi-mento ao Idoso nas Subprefeituras, preliminarmente, para os servidores das Praças de Atendimento, a seguir, para as demais Coordenadorias e Administração; bem como, desenvolver mediante parceria com a universida-de, os grupos focais.

elaborar a declaração de boas práTicas, o guia do idoso de serviços, atividades e a legislação em re-lação às pessoas com 60 anos e mais.

Segurança, conforto e inserção social na melhor idade

Cidade Amiga do Idoso já oferece 1.248 pontos de intervenção nas 31 subprefeituras: atenção especial para a terceira idade.

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Participantes do projeto

Y Todas as 31 Subprefeituras da cidade de São Paulo;

Y Secretaria Municipal de Coordenação de Subprefeituras;

Y Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente; Y São Paulo Municipal de Transportes; Y Secretaria Municipal da Saúde; Y Secretaria Municipal da Educação; Y Secretaria Municipal da Cultura; Y Secretaria Municipal de transporte; Y Secretaria Municipal de Serviços; Y Secretaria Municipal de Assistência e

Desenvolvimento Social; Y Secretaria Municipal de Pessoa com Deficiência e

Mobilidade Reduzida; Y Concessionárias de serviços públicos: COMGÁS,

ELETROPAULO, SABESP, TELEFONICA, entre outras;

Y Universidades; Y ONGs e OSCIPs; Y Clubes de serviços: ROTARY e LIONS; Y Associações de Bairro; Y SESC, Serviço Social do Comércio; Y Igreja; Y Outros.

Locais do Programa

São pelo menos 1.248 pontos de intervenção em toda cidade, assim distribuídos nas 31 Subprefeituras, conforme a quantidade de distritos existentes em cada uma delas: Z 96 pólos de centralidade comerciais prioritários - um

para cada bairro (distrito), de cada Subprefeitura; Z 576 “Hot-Spots” — dois em cada bairro (distrito); de

cada subprefeitura; Z 576 áreas verdes, praças ou espaços públicos — dois

em cada bairro (distrito); de cada subprefeitura.Fica a critério de cada subprefeitura indicar, caso jul-

gue necessário, mais de um ponto de centralidade co-mercial, nesse caso chamado de secundário. Após a con-solidação dos locais, com as intervenções previstas, eles serão chamados de Pólo Amigo do Idoso, Quarteirão Amigo do idoso e Praça Amiga do Idoso. As quadras per-tencentes a estes locais servirão como espelho ou suges-tão para outras a serem instituídas.

Programas Integrados

Uma das características do Programa é a união de se-tores. Quanto mais abrangente e interdisciplinar, maior sua capacidade de oferecer melhores resultados às de-mandas do público alvo.

Para isso ele pode estabelecer interfaces com os se-guintes Programas Municipais já existentes: Z Passeio Livre; Z Programa Florir São Paulo; Z Cidade Limpa; Z Árvores consolidadas; Z Rotas Estratégicas.

Inventário das boas práticas e Guia do Idoso

Uma cidade amigável às pessoas idosas deve cuidar da saúde, gerar participação e segurança. Conforme o Guia Global: Cidade Amiga do Idoso, não há uma cidade em condições tão precárias que não possa promover melho-rias, nem uma cidade que tenha atingido o padrão ouro.

Neste contexto, o inventário de boas práticas deve fundamentar-se no processo botton-up, sugerido pela OMS – Organização Mundial de Saúde, que faz referên-cia à construção do processo da base ao topo.

O Guia do Idoso visa, sobretudo, oferecer os locais dos equipamentos sociais, serviços, atividades existentes no bairro e também a legislação de interesse do idoso.

moradora se exercita no Parque Zilda Natel. Administração instalou equipamentos adequados para a prática de exercícios nos parques municipais.

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Fim ao comércio ambulante e irregular na cidade

Uma das grandes marcas desta gestão é o convênio firmado entre a Prefeitura de São Paulo e a Secretaria de Segurança Pública do Estado, por meio da Sacretaria Mu-nicipal de Coordenação das Subprefeituras e da Polícia Militar, que deu origem à Operação Delegada.

Este convênio propiciou a implantação de um Pro-grama de Combate ao Comércio Ambulante Irregular ou Ilegal em regiões consideradas críticas do municí-pio, com a recuperação do espaço urbano.

Os policiais que participam da Operação Delegada cumprem escalas definidas pela Polícia Militar, usam far-

da, viaturas, arma e colete de proteção da corporação e estão completamente protegidos diante de qualquer situ-ação de risco, inclusive com seguro e assistência médica.

Em 2011, a Operação Delegada se estendeu para as 31 Subprefeituras. Mais de 4.000 policiais militares pas-saram a trabalhar por dia na cidade, nos locais com re-gistros já detectados de atuação de comércio ambulante irregular, coordenados pelas subprefeituras.

Além de uma oportunidade para os policiais mili-tares usarem seus dias de folga para complementar a renda familiar, trabalhando essencialmente no com-

operação Delegada está presente em todas as regiões da Capital; ação conta com mais de 4.000 policiais militares diariamente.

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bate ao comércio ilegal em toda cidade, a iniciativa, segundo dados do Comando da Polícia Militar, desde a implantação da Operação Delegada, em dezembro de 2009, nas Subprefeituras Mooca, Santo Amaro e Sé, o convênio colaborou para redução de até 70% da crimi-nalidade. Só na rua 25 de Março, por exemplo, houve diminuição nos índices de roubos em 59%. Já os furtos de objetos caíram em 20%. E houve 29% de queda em relação ao furto de veículos.

A diminuição nos índices de criminalidade nessas lo-calidades tem proporcionado, ainda, mais segurança à po-pulação que frequenta as ruas de comércio, beneficiando também os comerciantes regularizados, que deixaram de competir com o comércio ilegal na porta de sua loja.

Iniciada em 2 de dezembro de 2009, a Operação De-legada começou com um efetivo de cerca 190 policiais militares que atuavam na Rua 25 de Março e imedia-ções. No início de 2010, com a extensão do convênio para outras regiões da cidade, já eram 1200 militares partici-pando do combate ao comércio ambulante irregular.

Antes da Operação Delegada, durante o ano havia cerca de 5 mil ambulantes irregulares atuando de forma clandestina no centro da Cidade. Em dezembro, mês das festas de final de ano, esse número aumentava para

cerca de 20 mil. Eram os chamados ambulantes flutu-antes, provenientes de diversos lugares e estados, que se deslocavam para a região central, principalmente, nas proximidades da Rua 25 de Março. Ao final de 2011, ha-via apenas cerca 70 ambulantes com TPUs (Termo de Permissão de Uso), ou seja, devidamente autorizados, conforme prevê a legislação de ambulante, a comercia-lizarem suas mercadorias, naquela rua.

Em 4 meses, em apenas 3 Subprefeituras (Mooca, Santo Amaro e Sé), foram apreendidas mais de 47.500 mídias (CDs / DVDs) falsificadas em poder de ambulan-tes irregulares. Com a Operação Delegada, a capacidade de recolhimento de mercadorias irregulares das ruas gira em torno de mais de 270 mil sacos por ano, em média.

De acordo com o convênio, em escala especial e lo-cais especificados por um Plano de Trabalho das Sub-prefeituras, os policiais militares, mediante delegação compartilhada das atribuições, previstas na Lei Muni-cipal nº 13.866, de 1º de julho de 2004 e Decreto Muni-cipal nº 50.030, de 12 de setembro de 2008, combinados com as Leis Municipais nºs 10.224, de 15 de dezembro de 1986, 11.039, de 23 de agosto de 1991 e 13.399, de 1º de agosto de 2002, atuam nos assuntos relativos à fiscaliza-ção do comércio ambulante.

Desde o início da operação Delegada, em 2009, áreas da mooca, santo Amaro e sé reduziram em até 70% a criminalidade.

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Para atender aos termos do convênio, entre a Prefei-tura e o governo do Estado, são disponibilizados cerca de 4.000 Policiais Militares envolvidos diariamente nes-sas atividades, distribuídos entre as 31 subprefeituras, conforme plano de trabalho.

Operação Delegada II

Ainda no final de 2009, a Prefeitura também firmou convênio com a Polícia Militar para combater a invasão em áreas de proteção ambiental e/ou de risco. Os es-forços estão concentrados na região da várzea do Tietê, especialmente em áreas das Subprefeituras São Miguel Paulista, Penha e Ermelino Matarazzo.

Dentro deste convênio os policiais militares atuam me-diante delegação compartilhada das competências de po-lícia administrativa municipal sobre o uso e a ocupação do solo urbano previstas na Lei nº 11.228 de 25 de junho de 1992 e respectivas alterações e demais legislação munici-pal correlata à proteção, ao uso e ocupação do solo.

Considerando o número de policiais militares envol-vidos, diariamente, com um efetivo de até 108 PMs.

Dois momentos da mesma região: na foto acima a via pública ainda ocupada pelas barraquinhas irregulares; à direita, o mesmo local já

livre, permitindo a circulação tranquila dos moradores.

A operação Delegada contribuiu para uma expressiva queda dos furtos e roubos em locais próximos ao comércio irregular.

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Desde 22 de novembro de 2010, a área do Pá-tio do Pari, que estava sob o controle do Ministé-rio do Planejamento e Gestão (MP), representado pela Superintendência do Patrimônio da União em São Paulo (SPU/SP), passou a ser controlada pela Administração Municipal, após a formalização da guarda provisória daquele local.

A partir de então, a Secretaria Municipal de Coor-denação das Subprefeituras iniciou, através de SGUOS, o projeto de acompanhamento e regularização das atividades da “Feira Pátio do Pari”, também chama-da de “Feirinha da Madrugada”, com o objetivo de ca-dastrar todos comerciantes que já atuavam naquele espaço pertencente à antiga Rede Ferroviária Federal.

O projeto começou com a identificação dos co-merciantes, dos boxes e das mercadorias comercia-lizadas, a fim de regularizar a situação do comércio informal.

Dentro desse processo de regularização foi obser-vada a seguinte cronologia:

1ª Fase – cadastramento “in loco” dos boxes e de seus proprietários;

2ª Fase – criação de sistema intranet de banco de dados de todos os boxes;

3ª Fase – recadastramento, já utilizando o sistema intranet de todos os boxes e respectivos proprietários, identificados na primeira fase, com a apresentação de documentos pessoais.

Os resultados alcançados com a implementação do projeto para a “Feirinha do Pari” foram: a formata-ção de um banco de dados contendo os comerciantes, boxes e produtos comercializados e a publicação dos cadastramentos homologados no Diário Oficial da Cidade. Assim, até o final de 2011 já eram 3.802 cadas-tros homologados e outros 254 cadastros em análise.

Regularização da atividade dá segurança a comerciantes e clientes

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Atividades da Feira Pátio do Pari já estão regularizadas. As imagens mostram o local, de grande concentração de comércio, que hoje

proporciona mais segurança aos freqüentadores.

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No que se refere à zeladoria, merecem ênfase as con-dições de sociabilidade do passeio em frente aos equi-pamentos públicos do município e seus desdobramen-tos - reparos, requalificações e reformas, a construção de rampas de acessibilidade, as condições do sistema viário, a reforma e a revitalização das praças, parques e outros espaços públicos. Esses itens foram levantados com o ob-jetivo de melhorar a infraestrutura, a mobilidade e o am-biente em que estamos.

Exemplos de Resultados

MuTirão de 18 de dezeMbro de 2011, avenida Marginal Pinheiros:

Desde às 7h da manhã, 570 homens das novas empre-sas de limpeza, 400 homens da Superintendência das Usi-nas de Asfalto e 30 técnicos das subprefeituras auxiliaram os serviços de varrição, tapa buraco, poda, conservação de áreas verdes, pintura anti pichação e remoção de entulho.

Trabalho contínuo para manter e melhorar áreas públicas

sob o “minhocão”, na área central, equipe da zeladoria faz serviços de limpeza, recolhimento de entulho, reparos na via pública, nas guias e calçadas.

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A operação contou com 185 veículos, além de quatro equipamentos específicos para varrição. Ao todo foram retiradas 450 toneladas de lixo da avenida.

MuTirão de 11 de dezeMbro de 2011, avenida Mar-ginal Tietê:

O mutirão de zeladoria realizado na Marginal Tietê, passou pelos 24,5 km de eixo de extensão, mais de 100 km de vias em ambos os sentidos. Foram realizados serviços de limpezas de boca de lobo, serviços de tapa-buraco e ca-ta-bagulho, desobstrução de galerias e ramais realizadas por caminhões hidrossugadores, varrição, pintura anti pi-chação e conservação de áreas verdes em 27.050 metros quadrados, com corte de mato. Ao todo, aproximadamen-te mil funcionários participaram dos trabalhos.

A operação começou às 7h e se estendeu até às 16h. A Marginal Tietê abrange as áreas de 9 Subprefeituras: Piri-tuba, Freguesia do Ó, Casa Verde, Santana e Vila Maria/Vila Guilherme, que ficam do lado da margem sentido Cas-tello Branco/Ayrton Senna; e Penha, Mooca, Sé e Lapa; no sentido oposto Airton Senna/Castello Branco. Os números parciais de limpeza alcançaram 70 toneladas de materiais e detritos. Além disso, foram tapados 91 buracos, mais de 410 unidades de boca de lobo foram limpas e desobstruídas, alem da varrição de toda extensão da via, nas pistas locais.

Acima, poda de árvores na região de Perdizes, serviço necessário para liberar a fiação e dar

visibilidade à sinalização de trânsito; abaixo, limpeza e recuperação de paredão no túnel de acesso sob a

Praça roosevelt, no bairro da Consolação.

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A Prefeitura de São Paulo tem demonstrado o seu cui-dado com o patrimônio municipal, em especial com os bens de uso comum da população, como as praças e os canteiros ajardinados. E para que estes espaços ganhem mais vida e beleza e dêem bem-estar dos moradores, a municipalidade conta com o Programa Florir. A idéia é enriquecer e colorir a paisagem urbana por meio da revi-talização e requalificação de praças e áreas verdes.

Para a sua execução, o “Florir” propõe ações simples – o plantio de novas espécies de flor, a colocação de lixeiras, a readequação de um canteiro e dos passeios do entorno

das praças -, mas que no conjunto promovem uma gran-de mudança na cidade.

Estendido para as 31 subprefeituras, o projeto já revi-talizou, desde a sua implantação, em 2010, um total de 328 praças e canteiros ajardinados, valorizando o paisa-gismo urbano. Para 2012 foi formado um banco de proje-tos a ser distribuído em 626 praças.

Com os excelentes resultados proporcionados pelo Florir ao longo de sua execução, o projeto original passou a ser considerado uma ação de zeladoria urbana, e rece-beu o nome “Programa Florir São Paulo”.

Colorir a paisagem urbana com a revitalização de praças e áreas verdes

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São Paulo é uma das principais cidades do mundo que abriga grandes eventos, atraindo gente de outros estados e de outros países, contribuindo para o turismo local e mo-vimentando a economia. A única cidade do mundo a re-ceber, anualmente, provas das duas maiores categorias do automobilismo mundial, a Fórmula 1 e a Fórmula Indy.

A Secretaria Municipal de Coordenação das Sub-prefeituras, em uma média de 26 eventos por ano, também disponibiliza pessoas e máquinas, através das Subprefeituras, para atuar em conjunto com outros ór-gãos municipais e estaduais, antes, durante e depois da

realização desses eventos que atraem um grande nú-mero de público.

Em 2011, a Prefeitura de São Paulo repetiu ações que deram certo em eventos de anos anteriores e introduziu novas estratégias de trabalhos, cujos resultados foram aprovados e elogiados pela população como um todo.

Virada Cultural

Durante a realização da 7ª Edição da Virada Cultu-ral, promovida pela Secretaria Municipal de Cultura, em

Sucesso de eventos exige operações especiais de limpeza e segurança

Virada Cultural de 2011 contou com a operação “Virada Limpa”: 3.300 pessoas trabalharam no recolhimento de lixo.

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abril de 2011, cerca de 4 milhões de expectadores presti-giaram as atrações oferecidas durante 24 horas ininter-ruptas. Entre os destaques positivos e reconhecido pelo público, está a operação “Virada Limpa”, envolvendo ser-viços de zeladoria, como, varrição e coleta de lixo, além do combate ao comércio ambulante irregular.

Essa operação especial de zeladoria, envolvendo as se-cretarias municipais de Coordenação das Subprefeituras e de Serviços, contou com 3.300 pessoas no recolhimento do lixo. Além das 1.300 lixeiras permanentes já existen-tes na região, foram adicionadas outras 2.500 de papelão e 800 de arames, com a participação da SPTuris. Foram utilizados também 300 carrinhos daqueles utilizados pe-los garis, que, amarrados aos postes, serviram de coletor.

A operação contou com 40 contêineres de 1.200 li-tros, 76 caminhões carroceria, 30 caminhões compacta-dores, 66 caminhões antares, 60 caminhões pipa, seis ca-minhões gaiola, 11 coletores Iveco e 10 mini coletores.

Foram recolhidas 300 toneladas de lixo - das quais 10 to-neladas de material reciclável - nos cerca de 15 quilômetros de vias onde houveram atividades. As equipes de varrição recolheram 190 toneladas, enquanto 100 toneladas foram recolhidas por comerciantes que trabalharam em barracas credenciadas pela Supervisão de Abastecimento (ABAST).

Nas diversas ações de fiscalização e limpeza durante o período da Virada Cultural, foram feitas mais de 3.100

apreensões de mercadorias de ambulantes ilegais, com aproximadamente 31 toneladas. A Subprefeitura Sé rece-beu o reforço de equipes de fiscalização (agentes vistores e agentes de apoio) das Subprefeituras Vila Mariana, Pi-nheiros, Santana e Butantã, atuando em conjunto com mais de 1.500 Guardas Civis Metropolitanos (GCMs).

Foram fechados 23 estabelecimentos por desvirtua-mento da licença de funcionamento, flagrados vendendo bebidas alcoólicas e mais dois locais por distribuição e abastecimento clandestinos de bebidas alcoólicas. Além disso, duas bancas de jornais foram flagradas vendendo bebidas alcoólicas. Pelo mesmo motivo foram apreendi-dos também três veículos - duas kombis e um caminhão. Ao final do evento, 400 sacos de bebidas, com 22 mil li-tros de vinho químico, tinham sido apreendidos e, poste-riormente, seus conteúdos destruídos.

Outra novidade durante a realização da 7ª Virada Cultural foi a instalação de praças de alimentação com a participação de comerciantes credenciados pela Supervisão de Abasteci-mento (ABAST), que comercializaram salgados, yakisoba, caldo de cana, coco, tapioca, saladas de frutas e pastéis.

Parada do Orgulho GLBT

Uma nova estratégia de limpeza e fiscalização foi pre-parada para atender ao público da Parada do Orgulho

Parada gay 2011: evento com 4 milhões de pessoas na região da avenida Paulista resultou na coleta de 79 toneladas de lixo.

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GLBT, realizada pela Secretaria Municipal de Participa-ção e Parceria, em junho de 2011, e que ficou conhecida como Operação Parada Limpa.

Num evento que reuniu um público estimado em 4 mi-lhões de pessoas, na Avenida Paulista e imediações, duran-te e após a realização da Parada, mais de 1.100 funcionários trabalharam na limpeza. Além disso, 1.200 lixeiras foram distribuídas no percurso de aproximadamente 4 km.

O balanço da Operação Parada Limpa, que ocorreu nos últimos dias 25 e 26 de junho, durante e após a reali-zação da Parada do Orgulho LGBT, mostrou um avanço da coleta de lixo se comparado à edição do ano anterior. Em 2011, foram recolhidas 79 toneladas de lixo, contra 41,5 toneladas em 2010.

A Parada do Orgulho GLBT foi o segundo grande evento em que a Prefeitura atuou com esse novo mode-lo de ação com relação à limpeza - o primeiro, conforme citado acima, foi a Virada Cultural. Foi um trabalho rea-lizado em conjunto pelas secretarias municipais de Coor-denação das Subprefeituras - em especial a Subprefeitura da Sé -, de Segurança Urbana, de Serviços, de Participa-ção e Parceria, de Saúde, além da SPTuris

Para viabilizar a coleta seletiva durante o evento fo-ram disponibilizados 6 caminhões do tipo gaiola para o transporte de todo o material coletado até as três Cen-trais de Triagem Municipais em que operam as coopera-tivas conveniadas: Coopercaps, Tietê e Cooperação.

Durante a Operação Parada Limpa, foram apreendi-das diversas mercadorias entre bebidas e alimentos que estavam sendo comercializados irregularmente. A GCM recolheu mais de 1.600 sacos de 100 litros com produtos vendidos clandestinamente e a Subprefeitura Sé reco-lheu mais de 1.300 sacos.

Com a fiscalização, houve uma redução no número de apreensões de produtos irregulares, em várias regiões da Paulista, evitando que a população consumisse produtos de procedência duvidosa, que pudessem causar danos à saúde.

Fórmula 1 e Fórmula Indy

O município de São Paulo é a única cidade do mundo a receber provas das duas maiores categorias do automo-bilismo, a Fórmula 1, disputada no autódromo José Car-los Pace, em Interlagos, na zona Sul, e a Fórmula Indy, conhecida como prova São Paulo Indy 300, disputada em circuito de rua, no Anhembi, cujo traçado passa por den-tro do Sambódromo, pela área de estacionamento do Pa-vilhão de Exposições e por um trecho de 1.500 metros da Marginal Tietê, por onde os carros podem atingir veloci-dade superior a 300 km/h.

Nestes dois importantes eventos mundiais, que ocor-rem em regiões distintas da cidade, a Prefeitura realiza ope-rações concentradas de serviços, envolvendo a participação de diversos órgãos municipais e estaduais, cabendo tam-bém a SMSP e demais subprefeituras envolvidas, o planeja-mento e a execução dos serviços de zeladoria, antes e depois

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das provas, bem como auxílio de fiscalização.

Carnaval

A Prefeitura tem mobiliza-do uma força-tarefa para, em conjunto com outros órgãos estaduais, atuarem no comba-te ao comércio irregular, segu-rança e ações de zeladoria.

Em 2011, durante os quatro dias de carnaval e do desfile das campeãs, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras, coordenou a Operação Carnaval com mais de 8 mil homens, trabalhando 24 horas por dia. A operação contou com a participação de funcionários da Subprefeitura da Casa Verde, do Centro de Controle Operacional Integra-do (CCOI), da Guarda Civil Metropolitana, das Polícias Mili-tar e Científica, além de homens da Delegacia Especializada ao Atendimento ao Turista (DEATUR), do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (DENARC), como também equipes de logística da CET e da SPTrans.

Sempre objetivando o bem estar do cidadão, coube a SMSP coordenar diversas ações, como, serviços de lim-peza de bocas de lobo, capinação, poda, cata-bagulho, reforma de calçadas, troca de lâmpadas, recapeamento, pintura de guias, sinalização e tapa buraco foram inten-sificados, entre outros, colaborando para a realização de um evento bem organizado.

Natal Iluminado, São Silvestre e Réveillon

Uma das avenidas mais conhecidas do mundo, a Paulista, abriga importantes eventos, que já fazem parte do calendário paulistano, é também cenário das festas de final de ano – Natal Iluminado, a corrida de São Silvestre e o Réveillon.

Assim como acontece durante a realização da Pa-rada do Orgulho LGBT, tabém nessa época do ano a Paulista recebe operações especiais de zeladoria, fisca-lização e segurança, e além da Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras, através das subpre-feituras da Sé, Pinheiros e Lapa, estão envolvidos nes-sas ações outros órgãos municipais e estaduais.

Outros eventos

Não menos importante tem sido a ação em con-junto da secretaria, através das Subprefeituras, com a Guarda Civil Metropolitana e a Polícia Militar, durante a realização de jogos ou shows, em estádios ou espaços públicos, com as devidas competências de cada órgão, executando serviços de zeladoria, de fiscalização, de combate ao comércio ambulante e à atividade irregular de cambistas e flanelinhas.

A cada ano, a cada realização de grandes eventos, a administração municipal é testada. E a cada evento a administração mostra que a cidade, ano a ano, con-quista mais espaço no cenário mundial, potencializan-do sua capacidade de receber grandes eventos interna-cionais ou não, com a participação de um público cada vez maior, movimentando a economia e beneficiando diversos segmentos da sociedade.

À esquerda, acima: operações concentradas de serviços na Fórmula Indy; abaixo, Natal Iluminado, evento que recebe atenção especial da zeladoria, como o Carnaval (foto acima).

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Programa combate a poluição sonora

O Programa de Silêncio Urbano (PSIU) da Prefei-tura de São Paulo, ao combater a poluição sonora na cidade, tem a missão de tornar mais pacífica a convi-vência entre estabelecimentos comerciais e morado-res da vizinhança. Mas não é em todos os casos que o órgão pode atuar. De acordo com a legislação, o PSIU está autorizado a fiscalizar apenas locais confinados, como bares, boates, restaurantes, salões de festas, templos religiosos, indústrias e até mesmo obras, ou seja, atividades que necessitam de licença ou alvará de funcionamento. Porém, a lei não permite que se-jam vistoriadas festas em casas, apartamentos e con-domínios, por exemplo.

Fundamentalmente a equipe do PSIU trabalha com base em duas leis: a da 1 hora (Lei nº 12.879/1999)

Reclamações recebidas

27.985Atendimentos realizados

31.688Multas e lacração – Lei 12879/99

661Multas de ruído

117

Desrespeito à Lei do silêncio pode custar a interdição de casas noturnas, como ocorreu com a boate instalada na Vila olímpia.

e a do ruído (Lei nº 11.501/1994). A primeira determi-na que, para funcionarem após à 1 hora da manhã, os bares e restaurantes devem ter isolamento acústico, estacionamento e segurança. Antes desse horário, a Lei do Ruído controla a quantidade de decibéis emi-tidos pelos estabelecimentos, a qualquer hora do dia ou da noite.

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Pode-se dizer que Asses-soria Técnica de Obras e Ser-viços – ATOS é aquela as-sessoria que põe a “mão na massa”. É o órgão de coorde-nação e de apoio às 31 sub-prefeituras em todas as ativi-dades que envolvem serviços de zeladorias ou de obras.

Para isso, existe na es-trutura dessa Assessoria o que se pode chamar de “es-pelho” de cada setor técnico nas subprefeituras, nas áre-as de drenagem, verde (áreas ajardinadas e árvores), riscos geológicos, manutenção de próprios da SMSP e áreas pú-blicas, limpeza urbana, entre outras atividades envolven-do obras ou zeladorias.

É a partir dessas áreas que emanam as diretrizes uniformizadas para gestão de cada atividade. Essas instruções são resultado das práticas adquiridas por todas as subprefeituras, que são colhidas, consolida-das e analisadas por ATOS, levando-se em conta que cada um desses pólos de governo possui em suas regi-ões, em muitos casos, características e particularida-des distintas. Com isso são multiplicadas por toda a cidade as experiências bem-sucedidas.

Além disso, a ATOS desenvolve e opera serviços cuja abrangência transcende os limites geográficos das Subprefeituras e os que precisam de ação coor-denada. Um exemplo típico é o trabalho de desas-soreamento de grandes córregos, que deve respei-

Órgão coordena e dá apoio a serviços das 31 subprefeituras

setores de obras e serviços como drenagem, riscos geológicos e limpeza são coordenados pela Atos.

tar uma sequência lógica de realização, sob pena de agravamento de situações sérias de alagamento e de inundações.

Esta assessoria também se apresenta como pro-motora e facilitadora das interações necessárias entre as Subprefeituras e demais órgãos da Prefeitura nas atividades técnicas. Esse papel é feito, por exemplo, junto à Secretaria Municipal de Habitação (SEHAB) nos processos de atendimento habitacional, à Secre-taria Municipal de Serviços (SES) na fiscalização e ordenamento dos serviços de limpeza urbana, e jun-to à Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente (SVMA) no diligenciamento dos processos do Progra-ma Florir, entre outros.

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Em 2011, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Coordenação de Subprefeituras, atingiu a marca de mais de dois mil quilômetros de ruas e avenidas com novo as-falto. Trabalho que teve início em 2005 e consumiu investimento de aproximadamente R$ 1 bilhão. Para chegar a esse resultado, foi de extrema importância a deci-são da administração municipal, desde o primeiro dia de governo, de investir para garantir um pavi-mento adequado à cidade.

Entretanto, para alcançar tal objetivo, a Secretaria de Coorde-nação das Subprefeituras diag-nosticou, por intermédio de sua Superintendência das Usinas de Asfalto (SPUA), que era necessário recuperar e aumentar a capacidade de produção asfáltica das usinas. Inclusive, para atender às demandas dos serviços de tapa buraco.

Já a partir de janeiro de 2005, a capacidade de produ-ção das usinas de asfalto foi ampliada de 100 toneladas/dia, para 1,5 a 2 mil toneladas/dia, graças a uma reestru-turação total da SPUA. O investimento da Prefeitura pos-sibilitou o funcionamento ininterrupto, 24 horas por dia, 7 dias por semana, das usinas.

No início de 2006, a Prefeitura montou uma nova usi-na, com capacidade de produção de 140 toneladas/dia de massa asfáltica, contra as 40 toneladas dia produzidas pela antiga, instalada desde o ano de 1954.

Inicialmente, para garantir um pavimento adequado, os esforços se concentraram em sanar, ainda que em cará-ter provisório, o problema dos buracos que se espalhavam

pelas ruas e avenidas da cidade. Fruto de anos de abando-no ou de manutenção inadequada da malha viária.

Ressalte-se também que, apesar de todo o esforço, apenas os serviços de tapa buraco já não surtiam o efei-to desejado. Assim, acertadamente, iniciou-se também o programa de recapeamento de vias.

Além de alcançar números expressivos de recape-amento e serviços de tapa buraco, SPUA também au-mentou seu desempenho nas ações de pavimentação, que em 2011, utilizou resíduos das obras de demolição dos Edifícios São Vito e Mercúrio, para levar asfalto às ruas de terra.

O investimento na modernização da SPUA possibili-tou ainda à Superintendência atuar em outras atividades de zeladoria urbana, em conjunto com as subprefeituras, em prol da cidade de São Paulo e sua população.

Produção de asfalto cresce para atender maior demanda da cidade

remodelada, usina de asfalto produz até 2 mil toneladas/dia para atender à demanda

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SPUA também é responsável pela pavimentação de vias. O serviço consiste na utilização de materiais comu-mente utilizados em obras que visam uma reforma estru-tural no pavimento - isto é, fazendo intervenções na base e na sub-base da pavimentação, solucionando assim pro-blemas causados por danos estruturais.

Além disso, executa ainda a pavimentação de vias de terra utilizando material reciclado. As vias que recebe-ram pavimento estão localizadas nas subprefeituras mais periféricas da cidade; apenas em 2011, 62 vias foram be-neficiadas com o serviço.

Vale lembrar que, para desenvolver e implantar a pa-vimentação ecológica na cidade, um grupo de estudo foi criado na Secretaria de Coordenação das Subprefeituras. O objetivo era viabilizar a ideia juntamente com as secre-tarias municipais de Serviços, do Verde e Meio Ambiente e a Usina de Asfalto.

Serviço beneficia bairros da área central e da periferia

Produção de Concreto Asfáltico Usinado Quente – 2011 – Em toneladas

Mês Toneladas

Janeiro 19.743,73

Fevereiro 28.688,82

Março 30.261,81

Abril 25.032,30

Maio 33.788,05

Junho 26.932,54

Julho 26.715,67

Agosto 38.720,68

Setembro 33.649,36

Outubro 20.048,79

Novembro 22.757,53

Dezembro 20.878,60

Total 327.217,88

Pavimentação: parte das vias exige reforma estrutural; ruas de terra recebem pavimento de material reciclado

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recuperação da pavimentação é uma das prioridades na cidade de são Paulo. Atual gestão chegou a 1.900km recapeados até o fim de 2011.

Diariamente circulam ao longo dos 16 mil quilôme-tros de ruas pavimentadas da cidade cerca de 5,5 mi-lhões de veículos e outros 15 mil ônibus. Com uma frota com estas dimensões e em virtude das condições do pa-vimento alfástico herdados de gestões anteriores, a atu-al gestão, desde 2005, decidiu que era necessário reno-var o pavimento.

A Prefeitura tem, desde então, investido na recupe-ração de pavimentação das vias da cidade, que é prio-rizada de acordo com as demandas recebidas pelo Ser-viço de Atendimento ao Cidadão (SAC) da Prefeitura e nas 31 Subprefeituras, além de indicações dos órgãos de trânsito, como CET, SPTRANS e Secretaria Municipal de Transportes. A Secretaria de Coordenação das Subprefei-

turas também realiza estudos com o Laboratório de Me-cânica dos Solos da Escola Politécnica da USP.

A Superintendência das Usinas de Asfalto da cida-de de São Paulo (SPUA) é responsável pelo programa de recapeamento, que consiste na fresagem do asfalto antigo e na colocação de uma nova capa asfáltica vi-sando melhorar o conforto de quem transita pelas vias da cidade.

O objetivo do programa de recapeamento era alcan-çar até o final da gestão, em 2012, a marca de 1.500 km de recapeamento no sistema viário principal de São Paulo, por onde circulam cerca de 70% dos veículos da frota da cidade. Ao final de 2011, já eram, aproximadamente, 1.900 km de vias recapeadas.

Prefeitura supera metas no volume de vias recapeadas

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Com os resultados obtidos até momento, este pode ser considerado o maior programa de recapeamento já realizado na história. Para se ter ideia do tamanho do trabalho realizado desde 2005, entre 1989 e 2004 a ci-dade recebeu 316 quilômetros de asfalto. Ou seja, nos últimos seis anos a Prefeitura realizou seis vezes mais do que nos 16 anos anteriores somados.

O trabalho da administração municipal foi realiza-do em todas as regiões da cidade de São Paulo. Em to-das as 31 Subprefeituras foram recapeadas vias impor-tantes. Em Capela do Socorro, por exemplo, foram 101 km. Em Guaianases, 54 km. Em São Miguel Paulista, 82,5 km. Na Sé, que engloba toda a região central, 132 km. Santana, 67 km. Lapa, 100 km.

Além disso, para saber quais logradouros preci-sam ser recapeados urgentemente e quais necessi-tam apenas de manutenção preventiva, a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras conta com o apoio da Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo (Fusp) para a emissão de um raio-x de ruas e aveni-das que mais recebem reclamações dos cidadãos. Um grupo de engenheiros do Laboratório de Mecânica de Pavimentos da Escola Politécnica da USP percorre a cidade para medir o nível de desgaste e ondulação dos pavimentos. Após a análise de cada trecho, o grupo de

pesquisadores aponta qual a técnica de manutenção mais indicada.

Ressalte-se também, a qualidade do material utiliza-do nos serviços de recapeamento, bem como nos outros de tapa buracos, pavimentação e capeamento. A Supe-rintendência das Usinas de Asfalto dispõe de um labora-tório para controle tecnológico dos materiais produzidos que garante a avaliação dos materiais em uso e, quando necessário, conta com apoio de laboratórios externos.

Para a execução desses serviços relacionados ao pavimento viário da cidade é utilizado o CAUQ – Con-creto Asfáltico Usinado a Quente cujos componentes principais são o CAP 50 70 (cimento asfáltico de pe-tróleo) adicionado a agregados minerais (pedras bri-tadas). Também é utilizado o PMF (Pré-Misturado a Frio) que tem em sua composição Emulsão Catiônica como ligante adicionado a pedrisco limpo.

Em setembro de 2011, a Prefeitura superou também a marca de 2.000 km de asfalto aplicado em toda a cidade. Para chegar a essa marca, a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras investiu, desde 2005, cerca de R$ 1 bilhão. Além de 1.736 vias recapeadas, outras também foram beneficiadas com serviços de capeamento e pa-vimentação, sendo 206 vias capeadas e 1.575 vias pavi-mentadas. Ao todo foram atendidas 3.517 vias.

reparos na pavimentação são rotineiros nas vias centrais e nos bairros. serviço dá maior fluidez ao tráfego e proporciona segurança a usuários.

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Obras essenciais para prevenir danos em época de chuva

A cidade de São Paulo possui um mundo de equi-pamentos subterrâneos que nem sempre são percebidos pela população, mas que são de fundamental im-portância para o desenvol-vimento das atividades de seus moradores e usuários.

Entre esses equipamen-tos está o sistema de dre-nagem, composto de bo-cas de lobo, poços de visita, ramais e galerias, córregos e canais, e os piscinões. É através desse sistema que as águas pluviais, que ini-ciam nas bocas de lobo, chegam ao rio Tietê.

A Prefeitura de São Paulo desenvolve uma série de ações de prevenção e o seu objetivo é a criação de um programa de trabalho para a drenagem da cida-de, que minimize os transtornos causados, nos pe-ríodos de grandes precipitações pluviométricas, à população.

O conjunto de ações compreende uma série de servi-ços que pretendem proteger e/ou recuperar o sistema de drenagem, como por exemplo:1. eliminar pontos de alagamentos2. reconstrução de galerias antigas com problemas

estruturais3. contenção de margem de córregos4. execução de novas galerias e canais5. projetos e obras para eliminação de pontos de erosão.

Somente em 2011 foram realizadas 105.802 mil lim-

pezas de bocas de lobo; limpos 1.110 km de galerias e ra-mais; 105.802 mil limpezas de poços de visita; limpeza de 2.368 Km . Dos “piscinões”, foram retirados 120 mil m³ de detritos.

Além disso, destacam-se também as intervenções com obras de contenção de margens de córregos, incluí-dos no programa Córrego Limpo, em parceria com a Sa-besp. Essas pequenas obras visam garantir a integridade das vias e da canalização de esgoto sanitário contidos nas laterais dos córregos.

Dentro do programa Córrego Limpo, em 2011 foram concluídas ou tiveram início as obras de contenção nos córregos Macela do Campo e da rua Bartolomeu Ferrari (Subprefeitura Itaquera); córrego do Castelo (Subpre-feitura Capela do Socorro); e no córrego Cemitério de Congonhas (Subprefeitura Santo Amaro).

Sistema de Drenagem de São Paulo

Bananal

GuaraúPedras

Anhanguera

Pacaembú Rincão

Pedreira

Aricanduva I

Jabaquara

Cedrolândia

SharpJd. M. Sampaio

Oratório

Rio TietêRio Pinheiros

Cor. Pirajussara

Rio Tamanduateí

Cor. AricanduvaAricanduva VInhauma

Aricanduva IIICaguaçu

LimoeiroAricanduva II

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O crescimento urbano desordenado na cidade obrigou o poder público a construir novos sistemas viários, na maioria das vezes canalizando os córregos, encaminhando suas águas para regiões menos ocu-padas. Hoje estas áreas não existem, restando a alter-nativa do armazenamento do excesso das águas por meio de piscinões, com a finalidade básica de contro-lar as enchentes.

Atualmente os piscinões são imprescindíveis para o controle das enchentes na cidade de São Paulo.

A limpeza de piscinões removeu, apenas em 2011, pelas 12 Subprefeituras que abrigam estes equipamen-tos em suas regiões 120 mil m³ de detritos, utilizando-se equipamentos de pequeno e grande porte.

O município de São Paulo possui, atualmente, 19 piscinões.

Limpeza retira 120 mil m3

de detritos dos piscinões

Equipamentos de grande porte são utilizados na remoção de detritos dos piscinões; ação prepara os locais para a época de chuva.

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Meta de tratar 100 córregos está perto de ser alcançada

Trata-se de um Programa criado pela SA-BESP em parceria com a Prefeitura para des-poluir os córregos na cidade. Foi criado em 2007, com a meta de tratar, em duas fases, cem córregos da capital. Em 2010, foram con-cluídas as obras das duas primeiras etapas do programa, que beneficiaram 1,6 milhão de pessoas e despoluíram a área de 152 km².

Até o final de 2011 foram concluídas as in-tervenções em 103 córregos. Entre os córregos despoluídos nas duas primeiras fases estão o Rincão, na Penha, que beneficiou cerca de 19 mil moradores; o Tenente Rocha, que pas-sa pelos bairros de Santana, Tucuruvi e Casa Verde, cujo tratamento melhorou a vida de 40 mil pessoas, e o Invernada, em Santo Amaro, cujas obras beneficiaram 3 mil habitantes.

Em setembro de 2011 a Prefeitura e a SA-BESP iniciaram a terceira fase do projeto, que vai despoluir 50 córregos da cidade. A previ-são é concluir essa etapa no final de 2012.

As obras beneficiarão cerca de 770 mil habitantes. A área total das bacias que se-rão despoluídas é de 50 km² e a extensão dos córregos, de 66 km.

Os investimentos serão de R$ 795,1 mi-lhões, sendo que a SABESP arcará com R$ 42,5 milhões. A Prefeitura vai investir R$ 752,6 milhões, com recursos provenientes do Programa de Urbanização de Favelas e do Programa Mananciais, que ficam a cargo da Secretaria Municipal de Habitação (SEHAB) e atualmente são financiados pelo Fundo Municipal de Saneamento Ambiental e Infra-estrutura (FMSAI). Córregos limpos: despoluição trará benefício para cerca de 770 mil moradores .

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Page 48: Relatório de Gestão 2011

Dentro da Assessoria Técnica de Obras e Serviços, existe também a atribuição de manutenção eletromecâ-nica de túneis e bombas, que envolvem ventilação, ali-mentação elétrica e motobombas.

O trabalho da Prefeitura é rebaixar a carga de 13.800 volts de energia fornecida pela AES Eletropaulo para 380 volts trifásico, viabilizando o uso de energia elétri-ca para o abastecimento de ventiladores, motobombas, câmeras de monitoramento, iluminação e circuitos de emergências.

Os grandes ventiladores funcionam como exausto-res que visam eliminar os gases tóxicos de dentro dos túneis. Já as motobombas funcionam para evitar acú-mulos de água, tanto em períodos de chuvas como du-rante os períodos de seca, em virtude da presença dos lençóis freáticos.

Manutenção regular dos túneis permite tranquilidade a usuários

os túneis exigem manutenção e vistoria constante das motobombas, ventiladores e demais equipamentos. É essencial impedir acúmulo de água nesses locais.

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A Secretaria Municipal de Coordenação das Subpre-feituras também tem destacada participação nos servi-ços de Limpeza pública, por intermédio das Subprefeitu-ras ou de ações especiais coordenadas e supervisionadas pelo Gabinete da Secretaria.

Em 2011, visando o aprimoramento e a padronização dos serviços de limpeza pública prestados à população, foi implementada a prática do Projeto PAMPA (Programa de Aproveitamento de Madeira de Poda de Árvores), que já conta com 11 máquinas trituradoras. Com a trituração do material, os restos de podas deixam de ser encami-nhados para os aterros, e com isso há ganho ambiental, com a diminuição de caminhões circulando pela cidade. Além disso, o substrato é utilizado como adubo para ser aplicado nas praças.

A participação da assessoria técnica ainda se faz por diretrizes apresentadas para a instalação de postos de coleta de pneus, que tanto prejudicam o meio ambien-te. Como, por exemplo, a renovação e ampliação no con-vênio firmado entre a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, a Secretaria de Serviços e a Reciclanip – empresa de reciclagem de pneus – para retirar das ruas, avenidas, córregos e áreas públicas, pneus, para assim amenizar problemas com enchentes e alagamentos.

Com a ampliação do convênio, as Subprefeituras Fre-guesia/Brasilândia, Jaçanã/Tremembé, Mooca e São Ma-teus se juntam às Subprefeituras Itaquera, Santo Amaro, São Miguel Paulista e Vila Maria/Vila Guilherme, pas-sando também a dispor de pontos de coletas específicos para receber e armazenar os pneus inutilizáveis, dando--lhes a correta destinação. Vale dizer que aquelas Subpre-feituras que ainda não dispõem desses pontos, encami-nham esses materiais à mais próxima.

Outra orientação que cabe a esta assessoria está re-lacionada aos Pontos de Entrega Voluntária para Mate-

Retirada de resíduos compõe serviço com coleta adequada e reciclagem 

Limpeza mais inteligente. materiais como a madeira de poda de árvores viram substrato a ser aproveitado como adubo nas praças.

riais Recicláveis (PEVs). Atualmente as subprefeituras contam com 490 locais. Entretanto, é obrigação das em-presas contratadas a implantação de 1500 desses locais. Cabe observar que os locais a serem contemplados com os PEVs devem contar com espaço mínimo para a co-locação do contêiner tipo cyclea/iglu com capacidade para 2.000/ 2.500 litros.

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Mapeamento facilita trabalho preventivo em áreas de risco

Nova abordagem permite que, a partir do mapeamento e indicação das áreas mais vulneráveis sejam adotadas práticas e políticas

públicas para solucionar problemas das áreas mais críticas.

Devido ao acidente da favela Nova República, em 1989, no Morumbi, a Prefeitura Municipal de São Pau-lo estabeleceu um convênio com o Instituto de Pesqui-sas Tecnológicas do Estado de São Paulo – IPT, respon-sável pela coordenação técnica do primeiro mapeamento sistemático de riscos associados a escorregamentos e a inundações em favelas do município. O objetivo é, sobre-tudo, prognosticar a possibilidade de desastres de forma preventiva, evitando transtornos à população, inclusive perdas humanas.

Foi através do “Programa de Intervenções em Áreas de Risco” que as situações mais graves passaram a ser prio-rizadas, a fim de proporcionar a segurança da população.

No ano de 2009 iniciou-se novo mapeamento com o objetivo de reavaliar as áreas conhecidas (levantadas entre 2002 a 2004), além de contemplar novas áreas. Esse estudo vem possibilitando uma melhor análise es-pecial das áreas suscetíveis da cidade, fornecendo dados para adoção de práticas e políticas públicas e atender de fato as áreas onde há necessidade de intervenção.

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Page 51: Relatório de Gestão 2011

O mapeamento teve seu foco voltado para áre-as de ocupação precária onde a vulnerabilidade da população é mais alta. Nesses locais, qualquer tipo de ocorrência, pode acarretar danos significativos à comunidade.

Inicialmente, foram indicadas mais de 400 áreas para avaliação, o que demandou um planejamento di-ferenciado para a organização dos trabalhos. Além dis-so, foi necessário estabelecer diretrizes objetivas que garantissem a eficácia dos trabalhos a serem realiza-dos, visto que além dos 20 técnicos especialistas res-ponsáveis pelo desenvolvimento dos trabalhos (IPT e SMSP), outros 52 servidores participaram ativamente

deste mapeamento, desde a indicação das áreas até o acompanhamento dos trabalhos de campo finais.

Resultados do Mapeamento

O mapeamento das áreas de risco identificou 407 áre-as de encostas e margens de córrego sujeitas a escorrega-mentos e a processos de erosão. Somadas, as áreas com-preendem cerca de 13,5 km2, o que corresponde a 0,9% da área total do município.

O novo estudo abrangeu a totalidade das áreas vul-neráveis na cidade, situadas em 26 Subprefeituras, o que torna esse levantamento completo, o maior trabalho já 49

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realizado no Brasil. Das 407 áreas identificadas, 176 estão na região Sul da cidade, 107 na região Norte, 100 na Leste e 24 na região Oeste. Dos 1.179 setores de risco identifica-dos, 57% correspondem a encostas, enquanto os demais 43% correspondem a margens de córregos ocupadas.

Remoções Preventivas

A partir do levantamento de risco, foram identificadas si-tuações onde a permanência de moradias mostrava-se inviá-vel, mesmo com a implantação de obras de contenção. Para esses casos, o IPT sugeriu a remoção preventiva e permanen-te das moradias, grande parte delas em áreas de encosta.

Em 2011 foram removidas 4.297 moradias de áreas de risco alto e muito alto, inclusive para garantir a viabiliza-ção de obras de melhoria para as áreas com possibilidade de recuperação. Todas as familias foram cadastradas para concessão de auxílio habitacional junto à SEHAB.

Considerando os dados do mapeamento de risco, os téc-nicos da PMSP vêm identificando e readequando as ações municipais desenvolvidas pelas Secretarias de Coordenação

Sub Áreas mapeadas

Total de moradias

Moradias removidas

AD 24 5.391 235

BT 21 7.443 601

CL 32 10.848 117

CS 42 8.460 365

CT 7 1.373 77

CV 21 3.035 88

EM 6 955 189

FO 25 6.861 150

G 17 2.749 148

IP 4 1.376 401

IQ 12 4.646 71

IT 12 4.156 84

JT 14 5.592 335

MB 50 13.982 319

MP 7 1.068 30

PA 11 1.967 3

PE 5 1.719 20

PJ 20 4.616 122

PR 24 3.152 29

SM 20 7.617 597

VP 8 3.668 316

TOTAL 407 105.816 4.297

das Subprefeituras, Habitação, Verde e Meio Ambiente e Defesa Civil, permitindo uma abordagem multidisciplinar e, portanto, mais eficaz. Entre as ações em andamento estão o Programa de Urbanização de Favelas e Mananciais, que inclui obras de infraestrutura e saneamento, bem como a transferência de famílias para novas moradias, além de con-tribuir para a preservação das águas das principais represas que abastecem a cidade, Billings e Guarapiranga. O desasso-reamento de córregos e a implantação de obras de pequeno a médio porte também vem sendo realizado como parte do Programa de Intervenções em Áreas de Risco, assim como ações de zeladoria para evitar o agravamento de situações de perigo potencial. A implantação dos Parques Lineares ao longo de rios e córregos, antes ocupados por moradias irre-gulares, devolveu suas margens e ampliou as áreas verdes e permeáveis de São Paulo. Integradas, essas ações possibilita-ram a redução do risco para regiões consideradas críticas, a exemplo das favelas Paraisópolis e Nova Jaguaré.

Na busca constante do aprimoramento dos serviços de sua competência, a Prefeitura de São Paulo participou em 2011 do Segundo Fórum Mundial sobre Deslizamentos, através das secretarias de Coordenação das Subprefeitu-ras e da Habitação (SEHAB), realizado em Roma. O even-to contou com representantes de 70 países, e na ocasião a Prefeitura apresentou 3 trabalhos sobre o mapeamento de áreas de risco geológico realizado pela administração mu-nicipal e pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) .

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Além de desempenhar suas atividades rotineiras, a Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeitu-ras conta com o Centro de Controle Operacional Integra-do (CCOI) para realizar atendimentos em momentos de crise, que envolvem invariavelmente situações emergen-ciais - alagamentos, desabamentos, solapamentos, que-das de árvores, buracos na via e no passeio, entre outras ocorrências.

O CCOI conta com uma equipe composta de funcio-nários municipais e terceirizados, que apoiam de forma direta as Subprefeituras, a Guarda Civil do Município

(GCM), o Centro de Controle de Operações da Compa-nhia de Engenharia de Tráfego (CET), a São Paulo Trans-portes (SPTRANS), o Centro de Gerenciamento de Emergência (CGE) e demais órgãos, nas mais diversas atividades que competem à Municipalidade, no tocante à conservação de logradouros públicos, ao combate ao co-mércio irregular, à remoção de materiais previstos na Lei Cidade Limpa e antipichação, ao desfazimento de cons-truções e ocupações irregulares, entre outras.

No exercício de 2011, o CCOI realizou cerca de 16.500 acionamentos das Subprefeituras e de SPUA.

Centro atendeu 16.500 emergências no ano de 2011

CCoI: equipe multidisciplinar de órgãos variados trabalha com foco no encaminhamento de soluções para questões emergenciais.

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ITAIM PAULISTASÃO MIGUEL

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Page 54: Relatório de Gestão 2011

Cuidar das calçadas é um dever de todos. Cada pro-prietário e locatário de imóveis precisa manter as cal-çadas de seus imóveis em bom estado de conservação e livres de obstáculos para que as pessoas possam cir-cular tranquilamente e com segurança. Desta forma a Coordenação das Subprefeituras – SMSP, através da im-plementação de Programas específicos e priorização das intervenções que tratam de “Readequação de Passeio Público” com implantação de melhorias para acessibi-lidade, vem atuando dentro de um Plano de Governo, com abrangência não limitada a um exercício e sim a implementação de um conjunto de ações objetivando a concretização das metas ali contidas.

A responsabilidade da PMSP sobre conservação e ma-nutenção de passeios públicos, diz respeito às vias per-

tencentes ao viário estrutural, conforme o artigo 65 do Decreto 45.904/05, que regulamenta o artigo 6º da Lei 13.885/2004 e refere-se à padronização de passeios em geral vias pertencentes às Rotas Emergenciais, definidas pelo Plano Emergencial de Calçadas – PEC, instituído pela Lei 14.675 de 23 de janeiro de 2008, conforme Decre-to 49.544 de 29 de maio de 2008.

A responsabilidade da municipalidade conforme le-gislação citada no quadro abaixo, com a atuação des-ta Secretaria, refere-se a reformar/padronizar passeios localizados em vias estruturais, em rotas estratégicas (PEC - Plano Emergencial de Calçadas) e diante de pró-prios municipais:

A reforma / revitalização de passeios envolve: Z Reconstrução de guias e sarjetas;

Legislação define padrões de passeio público e estabelece conservação

PROGRAMAS LEGISLAÇÃO

Vias estruturais

Art. 65 do Decreto 45.904 de 19/05/2005 (Padronização de Passeios Públicos)

Decreto Municipal nº 45.904, de 19 de maio de 2005 que regulamenta o artigo 6º da Lei Municipal nº 13.885, de 25 de agosto de 2004, no que se refere à padronização dos passeios públicos do município de São Paulo

Próprios municipais, canteiros e praças

Lei nº 15.442, de 9 de setembro de 2011Decreto nº 52.903, de 6 de janeiro de 2012, que “Regulamenta a Lei nº 15.442 - Art. 7º e 15º inciso II

Lei Nº 15.442, de 9 de setembro de 2011 — Art.(s) 7º e 10 – inciso I e II estabelece a responsabilidade da municipalidade quanto aos passeios públicos diante de propriedades municipais; Decreto nº 52.903, de 6 de janeiro de 2012, que “Regulamenta a Lei nº 15.442 - Art. 7º e 15º inciso II

Plano emergencial de calçadas – P.E.C.

(Define Rotas emergenciais)Lei nº 14.675, de 23 de janeiro de 2008

Decreto Municipal nº 49.544, de 29 de maio de 2008 - Define as rotas emergenciais e respectivas vias abrangidas pelo Plano Emergencial de Calçadas - PEC

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Z Reconstrução do passeio com implantação do concei-to de faixa livre (rota acessível);

Z Realocação dos equipamentos e mobiliário ur-bano para a faixa de serviço (poste, telefones pú-blicos, lixeiras, floreiras, caixas de correio, etc se necessário...);

Z Redefinição do geométrico da via no caso de proje-to específico (baias p/ paradas de ônibus, taxi; entre outros);

Z Implantação de rampas de acessibilidade, piso tátil, assegurando adequação às normas de acessibilidade previstas no decreto 45.904.divisão da calçada eM Três Faixas:1ª Faixa de serviçoJunto ao alinhamento das guias, destinada a colo-

cação de mobiliário urbano, árvores, rampas de acesso, poste de iluminação e sinalização de trânsito.

2ª Faixa Livre Largura mínima de 1,20m, sem obstáculos, degraus,

destinada a circulação de pedestres.3ª Faixa de acesso aos lotes Em frente ao alinhamento do lote onde pode estar ve-

getação, propaganda móvel e mesas de bar desde que au-torizada e não impeçam o acesso aos imóveis.

Pisos adotadosDecreto Municipal nº 45.904, de 25 de agosto de 2004

que regulamenta o artigo 6º da Lei Municipal nº 13.885, de 25 de agosto de 2004, no que se refere à padronização dos passeios públicos do município de São Paulo.

Concreto moldado no localPrincipal vantagem a disponibilidade do material no

mercado;Desvantagens quanto à execução de reparos.

Calçada na região central: pavimento novo e aplicação de faixa adequada para a locomoção segura de pessoas com deficiência.

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Placas Pré-Moldadas de ConcretoPeças encaixadas com acabamentos variados, utiliza-

do sobre vala ou galeria técnica, permitindo a ordenação do subsolo, com enterramento da rede de iluminação pú-blica, rede de dados, telefonia, etc...

Ladrilho HidráulicoPlacas de concreto de alta resistência ao desgaste para

acabamento de pisos, assentadas com argamassa sobre base de concreto.

É um piso muito comum, representando uma marca da cidade.

Bloco Intertravado de ConcretoBlocos de concreto pré-fabricados, assentados em

colchão de areia, travado lateralmente por atrito entre as peças.

apresenTa vanTagens coMo: Z Rápida liberação a circulação; Z Execução de reparos com retirada e recolocação das

mesmas peças. Acima, faixa de travessia permite melhor utilização do passeio público e das ruas; abaixo, calçada apresenta novo o conceito de pavimentação da atual gestão municipal.

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A implantação do Programa foi subdividida em 3 fases, sendo a Fase I constituída de cadastramento, diagnóstico e inserção de dados no Sistema de Geren-ciamento de Árvores Urbanas – SISGAU; Fase II de realização de plano de manejo da arborização dos lo-gradouros cadastrados; e Fase III de execução das reco-mendações técnicas e plantios.

Até o presente temos 18.373 exemplares arbóreos in-seridos no Sisgau.

Foi realizada ainda a estimativa da quantidade de árvores localizadas nas vias públicas (passeio, canteiro central e lateral) de cada Subprefeitura, com o objetivo de obter parâmetros para o planejamento de ações fu-turas na arborização urbana. Essa estimativa foi obtida

com auxilio dos dados de extensão de vias de cada Dis-trito, fornecida pelo Departamento de Estatística e Pro-dução de Informação – DIPRO, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano – SMDU.

Especificação técnica para contratação dos serviços de cadastro e inventário das árvores localizadas em passeios públicos, canteiros centrais e laterais das vias públicas.

O levantamento e estimativa da quantidade de ár-vores localizadas em vias públicas (passeios, canteiros centrais e laterais), construída a partir do treinamento dos técnicos das Subprefeituras na 1ª fase do Programa Identidade Verde, resultou em 976.529 exemplares ar-bóreos adultos, desconsideradas as mudas plantadas nos últimos anos.

Especificações técnicas para contratação de serviços noturnos de remoção de ár-vores caídas – Atendimento à solicitação da CCOI.

Foram elaboradas e encami-nhadas ao Centro de Controle Integrado – CCOI as especifica-ções técnicas para contratação de serviços noturnos de remo-ção de árvores caídas nos logra-douros e áreas públicas do mu-nicípio de São Paulo.

Além disso, foram enca-minhadas as especificações técnicas de equipamentos de proteção individual para ope-radores de motosserra e pro-postas de cursos para formação de mão de obra para operar motosserra.

Identidade Verde: programa faz mapeamento das árvores de SP

Programa estabelece levantamento, inventário e contagem das árvores localizadas em vias públicas.

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Toda e qualquer ocorrência em andamento na ci-dade são monitoradas em tempo real pela Central de Zeladoria da Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras. Além do acompanhamento dos dados meteorológicos fornecidos pelo Centro de Gerencia-mento de Emergências – CGE, do nível dos piscinões e das condições das principais vias da cidade, a central

permanece em contato direto com as 31 Subprefeituras durante 24 horas.

Alguns serviços emergenciais, muitas vezes, deman-dam grande contingente de operacionais ou máquinas e é neste momento que a Central de Zeladoria atua em con-junto com o Centro de Controle de Operações Integra-da (CCOI), como facilitador da ação integrada dos órgãos municipais e de outras esferas do governo.

Com o objetivo de auxiliar o acompanhamento de re-giões específicas de São Paulo, há helicópteros terceiri-zados em disponibilidade para o CCOI, ATOS, SGUOS, para subprefeitos e gabinete do secretário. Somente em 2011 foram realizadas mais de 1.400 horas de sobrevoos. Excepcionalmente fazem uso do equipamento SEHAB, SIURB, SEMPLA, SMT e CET, entre outros órgãos.

Vale ressaltar que em 2011 o sistema de monitora-mento da Central foi ampliado e a cidade passou a con-tar com motos link e caminhões-bomba italianos, o que possibilitou: Z Durante 24 horas circulam pelo município três moto-

cicletas equipadas com câmeras, por meio das quais é possível transmitir vídeos online para a Central e, com isso, agilizar as intervenções necessárias.

Z Há oito caminhões recicladores italianos, cujo siste-ma hidrojato-sugador permite a reutilização da água retirada de bueiros e bocas de lobo (água não po-tável); tal mecanismo possibilita uma economia do uso de água, visto que gastam apenas 5m³, contra os 90m³ utilizados por caminhões normais. Além dis-so, os caminhões contam com mangueiras secundá-rias e câmeras, que auxiliam a identificar o motivo do entupimento do local. Os caminhões italianos di-minuem o tempo investido na limpeza e reduzem o gasto do dinheiro público, propiciando uma econo-mia aproximada de 62%.

Retrato em tempo real das ocorrências em andamento na cidade

Desde 2011 o sistema de monitoramento da Zeladoria conta com o apoio das motos link para detectar problemas.

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Numa cidade como São Paulo, com mais de 11 milhões habitantes e uma área territorial de 1.509 km², é impor-tante o desenvolvimento de estratégias e a incorporação de novas ferramentas de trabalho às atividades do poder pú-blico municipal, tornando suas ações mais ágeis, na bus-ca de um atendimento mais eficiente e eficaz à população.

Desde 2010, a Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras adotou, em reforço às suas atividades, o emprego de sobrevôos de helicópteros para o acompa-nhamento de obras, serviços e também para a detecção da necessidade de intervenções rápidas relacionadas às suas áreas de atuação.

Os sobrevôos são feitos pelo secretário, subprefeitos, assessores técnicos do gabinete da SMSP e das subprefei-turas. Excepcionalmente, também fazem uso do equipa-mento as secretarias municipais da Habitação (SEHAB), de Infra Estrutura Urbana (SIURB), de Planejamento (SEMPLA), de Transportes (SMT), entre outros órgãos.

Como o helicóptero é um veículo rápido, com possibili-dade de visão privilegiada em praticamente todos os ângu-los, os sobrevôos permitem observar e analisar as mais di-versas situações, relacionadas, por exemplo, à limpeza dos

piscinões e dos córregos; às áreas de risco, à fiscalização de posturas municipais, e à execução de obras, e, ainda, auxiliar no diagnóstico ou avaliação das reais proporções de eventuais acidentes naturais, bem como em situações de crise – incêndios, inundações, deslizamentos e outras.

Embora os sobrevôos sejam utilizados para ações de vis-torias relacionadas à SMSP e às Subprefeituras, caso seja observada alguma anomalia durante esses percursos, são acionados, de acordo com a competência e para rápido aten-dimento, outros órgãos públicos municipais ou estaduais.

Trata-se de uma ferramenta de monitoramento per-manente da cidade. Somente em 2011 foram realizadas mais de 1.400 horas de sobrevôos. Mensalmente, as sub-prefeituras realizam em média de 1 a 4 sobrevôos/mês, número que pode ser ampliado dependendo da necessi-dade ou urgência. Cada sobrevôo, que dura em torno de 1h30 a 2h, é controlado pela Central de Zeladoria em con-junto com a Assessoria Militar do Prefeito.

A possibilidade de vistoriar uma grande parte da área ter-ritorial do município num curto espaço de tempo tem sido vantajoso para a administração municipal, que tem a possibi-lidade de dar respostas mais rápidas às demandas da cidade.

Uso de helicóptero agiliza vistoria de obras e expõe novas necessidades

Em uma cidade com as dimensões de são Paulo, vôo de helicóptero permite visão privilegiada dos acontecimentos.

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Mercados, feiras e sacolões são boas opções de compras e de lazer

A diversidade cultural de São Paulo se estende também para a área de abastecimento. Locais de comércio de ali-mentos acabam se transformando em pontos turísticos.

O Mercado Municipal, também chamado de Merca-do Paulistano ou da Cantareira, é popularmente conhe-cido como Mercadão. O local, que recebe 50 mil pessoas semanalmente, é referência imediata quando o assunto é variedade gastronômica e, como consequência, atrai inúmeros visitantes – tanto turistas, quanto munícipes. Possui aproximadamente 300 boxes, onde é possível en-contrar cereais, frutas, embutidos, vinhos, doces, quei-jos, carnes, chocolates, grãos e temperos, além de pratos típicos e famosos, como os tradicionais pastel de baca-lhau e o sanduíche de mortadela.

No final dos anos 30 as linhas de bonde passam a ser utilizadas e aumentam a popularidade do Merca-dão. Terminada a Segunda Guerra Mundial, o local tornou-se o principal ponto de comércio de alimentos da cidade, graças ao aquecimento da economia nacio-

nal. Na década de 60, contudo, seu público diminuiu, de-vido à criação do Centro de Abastecimento de São Paulo (CEASA), no bairro Jaguaré, e a problemas relacionados à segurança e higiene. Chegou-se a cogitar a demolição da estrutura, na época.

Em 2004, o Mercado passou por obras que alteraram significativamente o espaço, que ganhou um mezanino de 2 mil m², reservado para a praça de alimentação. Dois anos depois surgiu ali o Mercado Gourmet a partir de uma iniciativa privada, através da qual foi montada uma

ATIVIDADES JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL

Visitas 7 27 6 3 7 13 2 0 0 9 3 0 77

Vistorias 39 200 72 43 71 101 22 0 0 69 47 0 664

Visitas dos estagiários 0 0 0 0 0 7 10 13 3 8 10 10 61

Vistorias dos estagiários

0 0 0 0 0 114 41 86 43 51 77 61 473

Super limpeza 3 4 4 3 3 6 5 3 4 7 9 3 54

Advertência 6 21 1 7 4 29 4 0 0 8 4 0 84

Advertência por produto vencido

4 3 1 9 2 8 4 2 2 11 5 3 54

Nº adv / qtde vistorias e vistorias estag. (%)

15,4 10,5 1,4 16,3 5,6 13,5 6,3 0,0 0,0 6,7 3,2 0,0 7,4

2.000 –

1.500 –

1.000 –

500 –

0 –

830830

1.844

Corte de feira suspensão de feirante Cancelamento de matrícula

tipo de Penalidade

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Total de 3.057 penalidades aplicadas em 2011

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cozinha totalmente equipada para aulas de culinária e demais eventos relacionados ao universo gastronômico.

A partir de então, eventos especiais, cursos e projetos voltados para alimenta-ção são promovidos no local, com aulas ministradas por chefs, gourmets, donos de restaurantes e culinaristas. O espaço tam-bém é palco para manifestações artísticas, como shows musicais, apresentações te-atrais, feiras de artesanato, entre outros, que reforçam ainda mais seu potencial turístico.

O Mercado Municipal está aberto ao público de segunda a sábado, entre as 6 e 18 horas, e o atacado funciona nesses mes-mos dias, das 22 às 6 horas. Aos domingos e feriados pode ser visitado entre as 6 e 16 horas.

Ações da Prefeitura visam melhorar qualidade de mercados e sacolões.

A administração municipal trabalha para oferecer mais qualidade às unidades de abastecimento para a população. Em 2011, a Supervisão de Mercados e Sacolões desenvolveu diversas ações, fundamen-tais para a melhoria do setor e a qualidade de mercados e sacolões. Foram realizadas mais de 660 vistorias e 54 super limpezas, conforme informações abaixo:

ouTras aTividadesJaneiro/FevereiroPrograma Gerando Qualidade –

Nova postura de fiscalização, visando a utiliza-ção de critérios mais rigorosos na higienização de produ-tos e equipamentos.

Curso de Qualidade Total – Com o objetivo de me-lhorar as condições de trabalho nos boxes.

Empório Santa Luzia – Visita ao empório, com a su-pervisão da nutricionista responsável, com o objetivo de conhecer a rotina de um lugar diferente dos mercados e sacolões municipais.

Projeto Individual – Projeto de melhoria para os mercados, com a finalidade de desenvolver a capacida-de de estruturar uma ação a partir de um problema real.

Março/AbrilPáscoa Solidária – Ação de caráter comunitário com

a participação dos mercados Paulistano, Ipiranga, Tucu-

ruvi e São Miguel. Atração para os mercados e coleta de ovos de Páscoa para crianças carentes.

V Congresso Latino Americano e XI Congresso Brasileiro de Higienistas de Alimentos – Atualização da equipe técnica nos assuntos de relevância para os cui-dados com os mercados e sacolões.

Maio/JunhoCurso de Qualidade Total – Curso de caráter

opcional.II SIMPESP – Organização do II Simpósio sobre pes-

cados de São Paulo.

Julho/AgostoII SIMPESP – Preparativos para a realização do

simpósio.

mercado de Pinheiros é um dos exemplos de melhorias no setor de abastecimento.

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Setembro/DezembroII SIMPESP - Simpósio sobre pescados de São Paulo,

que foi realizado no Espaço Gourmet do Mercado Muni-cipal Paulistano.

Projeto Adote um Permissionário - “Adoção” de um permissionário de qualquer unidade, por estagiários, desenvolvendo em conjunto um projeto de melhorias no box escolhido, pelo período de um mês.

Curso para Administradores – Em dezembro, es-tagiários começaram a desenvolver o “Curso para Admi-nistradores”, com o objetivo de promover a conscientiza-ção a respeito de suas funções e responsabilidades, bem como mantê-los atualizados sobre as legislação vigente.

capaciTação dos coMercianTes para aTua-reM eM Feiras livres

Em 2011, a Supervisão Geral de Abastecimento exerceu rigoroso controle sobre a instalação e as ati-vidades das feiras livres, que resultaram em 3.507 pe-nalidades, entre suspensão de feirantes, corte de fei-ras e cancelamento de matrículas. Além disso, foram aplicadas 6.909 autuações, equivalentes a cerca de R$ 300 mil, por desrespeito à Lei nº 11.683, de novembro

de 1994, que dispõe sobre a comercialização de car-nes, peixes e aves abatidas em feiras livres e, também, com base no Decreto nº 48.172, de março de 2007, que trata sobre o funcionamento das feiras livres do município.

curso de boas práTicas de Manipulação de aliMenTos

Por meio do curso, feirantes são treinados e capacita-dos, a fim de assegurar a qualidade dos produtos comer-cializados nas feiras livres e minimizar o risco de ocor-rência de doenças transmitidas por alimentos.

Em 2011, os cursos contaram com a participação de 1.069 participantes, divididos conforme grupo de ativi-dade: embutidos, laticínios, pescados, aves abatidas, pas-téis, caldo de cana e comidas típicas.

visToria de esTações de produção de pasTéis

As fiscalizações às Estações de Produção de Pas-téis (cozinhas) foram instituídas com o objetivo de garantir a qualidade dos pastéis comercializados em feiras livres.

tradicional, a feira do Pacaembu mantém a qualidade que a tonou ponto de lazer na cidade de são Paulo.

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Page 64: Relatório de Gestão 2011

O Programa Agricultura Limpa foi criado em 20 de janeiro de 2010 com o objetivo de incentivar a produção agrícola no município e orientar a conversão da agricul-tura convencional em agricultura orgânica, promoven-do o desenvolvimento sustentável. O apoio aos agricul-tores inclui assistência técnica e auxílio na organização – por meio de cooperativas, associações – e a viabiliza-ção de acesso ao crédito, proporcionando condições bá-sicas para que haja produção adequada, com conserva-ção ambiental, geração de emprego, renda e oferta de

alimentos saudáveis para a população. Com base na ini-ciativa, 37 propriedades agrícolas da zona sul aderiram ao protocolo de Boas Práticas Agrícolas.

Em 2011 foram organizadas duas feiras de Agricul-tura Limpa na cidade: a do parque Burle Marx, locali-zada na Avenida Dona Helena Pereira de Moraes, 200 e a de São Mateus, realizada na Rua Maria Luisa do Val, s/nº. Ambas acontecem aos sábados, das 7h às 13h, e le-vam à população local grande variedades de legumes, frutas e verduras livres de defensivos químicos.

Rumo à produção orgânica e à sustentabilidade

Aumento da produção orgânica visa gerar renda a agricultor e oferecer alimentos saudáveis para a população.

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Page 65: Relatório de Gestão 2011

O Banco de Alimentos foi criado por força de Lei e re-gulamentado pelo decreto 42.177, de junho de 2002, como parte da extinta Secretaria Municipal de Abastecimento (Semab). Atualmente, está sob responsabilidade da Secre-taria Municipal de Coordenação das Subprefeituras, atra-vés da Supervisão Geral de Abastecimento (Abast).

Durante o exercício de 2011, foram coletadas 661.648,21 toneladas de alimentos, beneficiando uma média de 110 mil pessoas por mês. Atualmente, o banco conta com 222 entidades cadastradas.

Durante o ano passado o Banco ampliou os pontos de atendimento, com a colaboração das Subprefeituras M’Boi Mirim e Palheiros e do Mercado Municipal Cen-tral Leste. Além disso, firmou parcerias com a Rede Car-refour e o Departamento de Merenda Escolar (DME), e recebeu uma câmara fria através de um Termo de Coope-ração com o Rotary Club Nordeste.

Projetos em andamento

O Projeto Bumerangue – Troca Educativa, que já pas-sou por duas entidades, cadastradas junto ao Banco de Alimentos: Associação dos Moradores Capelinha e Asso-ciação Amigos Jardim Raposo Tavares. Na primeira de-las, foram arrecadados cerca de 5,6 toneladas de material reciclável, que resultou numa renda de R$ 3.200,00 para a Cooperativa. Por sua vez, o público do Jardim Raposo Tavares colaborou com a coleta de 13 toneladas de reciclá-veis, gerando um valor superior a R$ 5 mil.

O Projeto Cozinha – Escola prevê a capacitação em culinária e gastronomia, norteado pelo ideal de um ali-mento seguro, saudável e saboroso. Foi dividido em diver-sos setores, entre eles a Cozinha Doméstica e a Cozinha Verde, voltada para questões relacionadas à alimentação saudável, nutrição e aproveitamento de produtos.

ParceriasEm parceria com o Projeto Beleza em Cristo, o Ban-

co de Alimentos cede espaço para o curso de cabeleireiro e manicure, que já formou 3 turmas, a última delas em outubro de 2011. Com a participação de professores vo-luntários, cerca de 90 pessoas já receberam qualificação profissional gratuita.

O Projeto Fome de Skate surgiu a partir de um termo de compromisso com a Associação dos Skatistas da Vila Maria, cedendo o espaço para a prática do esporte com dia e horário previamente acordados. A partir da parce-ria, os skatistas atuam na revitalização da paisagem do local, por meio de graffiti e workshops de pintura, além de promover encontros de artistas, bandas, DJs e peque-nos campeonatos para arrecadação de alimentos.

Benefício nutricional para 110 mil pessoas todos os meses

Coleta de 660 mil/ton. de alimentos em 2011 beneficiou 222 entidades.

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A Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefei-turas tem como um de seus principais pilares, dentro de sua estrutura organizacional, a Supervisão Geral de Uso e Ocu-pação do Solo, também conhecida por SGUOS. Trata-se de um setor intimamente ligado ao cumprimento de nor-mas legais afetas à pasta, por intermédio das Subprefeitu-ras, como por exemplo a fiscalização de atividades comer-ciais, obras em vias públicas, obras particulares, feiras livres, parcelamento irregular, publicidade (Lei Cidade Limpa nº 14.223), poluição sonora (Programa de Silêncio Urbano- PSIU), calçadas, comércio ambulante clandestino (Opera-ção Delegada), entre outras posturas municipais.

Além disso, atua também como órgão de consultoria, tanto na regulamentação de Leis, como de suporte nor-mativo para as Coordenadorias de Planejamento e De-senvolvimento Urbano (CPDUs) das Subprefeituras.

Nos últimos anos tem sido também responsável por desenvolver e implantar ferramentas de trabalho, alia-das à informática, para tornar mais ágil os processos de emissão de documentos e licenças ou alvarás de funcio-namento, sem burocracia e com total transparência à população. Neste processo de modernização de proce-dimentos administrativos, SGUOS focou seus esforços também no intuito de modernizar a fiscalização, com a informatização das atividades fiscalizatórias.

Sistema de Licenciamento Eletrônico de Atividades

É um serviço on-line, que faz parte do “Programa São Paulo Mais Fácil”, da Prefeitura de São Paulo, cujo objeti-vo principal é agilizar o processo de licenciamento de ati-vidades. O sistema está disponível desde maio de 2008.

Atualmente atende todo o município, para os casos de imóveis com área total de até 1.500 m² e atividades de baixo

e médio risco (NR1 e NR2), permitindo análise imediata dos pedidos feitos para esses imóveis onde se pretende instalar uma atividade não residencial, reduzindo o tempo para res-posta e emissão do Auto Licença de Funcionamento.

De 2008 até 2011, é possível observar o crescimento do uso do Sistema de Licenciamento Eletrônico de Ativida-des, constatado tanto pelo número de acessos como pelo número de licenças emitidas durante esse período. Isso é resultado de um maior conhecimento do sistema pela população, em função das informações e melhorias do Portal São Paulo Mais Fácil, além de uma maior intera-ção entre os servidores e o sistema eletrônico, após trei-namentos e constantes orientações.

Para isso, tem sido necessária uma permanente ade-quação à legislação pertinente ao tema – como, por exemplo, a previsão de início da adequação do Sistema Eletrônico de Atividades ao Decreto nº 52.857/2011, que diz respeito à emissão do Auto de Licença de Funciona-mento Condicionado.

Dados Estatísticos do SLEA

Ano Acessos Licenças Emitidas

2008 1.230 91

2009 6.182 673

2010 18.438 1997

2011 26.431 3102

Sistema de Licenciamento da Construção

Este sistema objetiva a simplificação e desburocrati-zação do processo de licenciamento de construções, re-duzindo os prazos e aumentando a segurança e transpa-

Modernizada, supervisão busca agilizar processos

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rência dos processos – nessa etapa, inicialmente, serão liberados os imóveis até 1500 m², para usos NR1 e NR2.

O Sistema de Licenciamento da Construção permite a obtenção dos alvarás e licenças por meio eletrônico, re-duzindo o número de passos e prazos com total transpa-rência. Até o momento, com sistemas implantados, já e possível obter dados e informações como: Pesquisa Preli-minar de Lotes; Ficha Técnica; De Olho na Obra; Alvará de Tapumes; e Alvará de gruas. Para o primeiro semes-tre de 2012, deverão estar disponíveis ainda: Certificado de Conclusão de Obras; Alvará de Aprovação de Projetos; Estandes de Vendas; e Comunicações.

O desenvolvimento desse sistema eletrônico, com apoio da Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município de SP (PRODAM) e melhoria de infraestrutu-ra nas subprefeituras, treinamento e desenvolvimento das equipes técnicas de análise de projetos, apresentou um cus-to de R$ 800 mil no exercício de 2011, e um valor estimado de R$ 20 milhões até a finalização de sua implantação.

ResultadosCom o novo processo a previsão é que haja uma re-

dução substancial de prazos de aprovação, sendo que a maioria poderá ser obtida online. Os certificados de con-clusão de obras (Habite-se) serão fornecidos em, no má-ximo, 5 dias e o alvará de aprovação de projetos poderá ser fornecido em, no máximo, 30 dias. O munícipe pode-rá acompanhar em tempo real, via rede mundial de com-putadores, todo o processamento de sua solicitação.

Dados Estatísticos

Em 2011, o sistema De Olho na Obra obteve 115.702 acessos e o sistema Consulta Preliminar recebeu 27.841

acessos. No mesmo período, foram emitidas 2.006 Fi-chas Técnicas. A partir de fevereiro de 2011, quando foi implantada a licença para Gruas, foram emitidos 59 alva-rás. No mesmo ano, a partir de setembro, foram emitidos outros 112 alvarás para a instalação de Tapumes.

Sistema de Gerenciamento da Fiscalização (SGF)

É a informatização das atividades de fiscalização, que tem como principais objetivos facilitar o trabalho dos agen-tes vistores, melhorar a gestão e os resultados da fiscalização.

Os roteiros diários das visitas dos agentes vistores serão elaborados de forma automática, permitindo a intensificação das ações de fiscalização de campo, uma vez que disponibili-zará instrumentos para uma atuação fiscalizatória proativa.

Também prevê a criação de uma inteligência baseada nos históricos de autuação e cruzamento de informações com outros sistemas da PMSP, que permitirá ao poder público realizar ações direcionadas de fiscalização em lo-cais ou segmentos de maior demanda.

O SGF deverá atender ainda os seguintes quesitos: Z Disponibilização de informações atualizadas para o

trabalho de campo; Z Diminuição na incidência de erros no preenchimento

dos autos de multas; Z Transparência nas Atividades de Fiscalização; Z Melhor planejamento das ações de fiscalização; Z Criação de um histórico das atividades realizadas; Z Rastreamento de todas as ações de fiscalização; Z Elaboração de relatórios e gráficos para gestão; Z Integração com todos os sistemas correlatos às ativi-

dades fiscalizatórias.

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A Supervisão Geral de Recursos Huma-nos – SGRH, criada pelo Decreto nº 27.893 de 19/07/1989, é o setor responsável por propor, con-solidar e gerenciar a política de ação estabeleci-da para a área de Recursos Humanos da Secreta-ria Municipal de Coordenação das Subprefeituras (atualmente Gabinete, Usina de Asfalto - SPUA, Abastecimento e 31 Subprefeituras). Uma de suas atribuições é realizar estudos e análises visando o dimensionamento de pessoal da Secretaria e favo-recendo as ações integradas das áreas de Adminis-tração e Desenvolvimento de Pessoal.

A Supervisão Geral de Recursos Humanos é composta por três Supervisões e cinco unidades. Todas elas buscam propiciar condições para que as metas organizacionais estabelecidas pela admi-nistração sejam alcançadas com excelência, res-ponsabilidade e transparência.

Supervisões:Supervisão Técnica de Saúde do TrabalhadorSupervisão de Administração de PessoalSupervisão de Seleção e Treinamento

Unidades:Unidade de AfastamentoUnidade de Movimentação de PessoalUnidade de Cargo em ComissãoUnidade de aposentadoriaUnidade do Projeto Ressocializar

Busca pela excelência, responsabilidade e transparência

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A Assessoria Jurídica da Secretaria Municipal de Coor-denação das Subprefeituras é um setor de apoio, tanto às áreas técnicas da própria pasta como às demandas do Ga-binete e, ainda, das 31 Subprefeituras, sendo que, quanto a estas, as demandas são submetidas primeiramente à sua própria assessoria jurídica, que as remetem à ATAJ.

Assim, levando em conta a competência da Secreta-ria, que envolve ações de zeladoria urbana, controle do uso e ocupação do solo, obras e serviços, setor de abas-tecimento, usina de asfalto, etc, bem como as competên-cias das 31 Subprefeituras, a Assessoria Técnica de As-suntos Jurídicos emite pareceres relativos a todos esses assuntos. Formula ainda, respostas às demandas do Mi-nistério Público, Câmara Municipal, Tribunal de Contas do Município e demais órgãos correlatos.

No ano de 2011, deram entrada na Secretaria 697 de-mandas do ministério Público, 121 demandas do Tribunal de Contas do Município, 29 demandas da Câmara Muni-cipal e Senado, bem como três demandas de munícipes.

Ao traçar um panorama da gama de demandas ana-lisadas por ATAJ, temos que no ano de 2011 foram anali-sados 2055 processos administrativos e 2221 expedientes (Tramitação Interna de Documentos - TID), que se cons-tituem em demandas formalizadas por outro documento que não um processo administrativo.

Tais processos versam, dentre outros temas, sobre: Z As 778 multas impostas pelo Programa do Silêncio

Urbano aos estabelecimentos que perturbam o sos-sego público, cujas defesas e recursos são analisadas por ATAJ;

Z As diversas contratações emergenciais feitas pelas Subprefeituras, em razão das fortes chuvas que têm assolado a cidade, todas ratificadas pela Secretaria de Coordenação mediante parecer jurídico de ATAJ.

Z Os pedidos de remissão e isenção de IPTU em razão

das enchentes, cuja análise dos requisitos legais cabe primeiramente a ATAJ;

Z As comissões de apuração preliminar e Grupos de Trabalho presididos e integrados por membros de ATAJ e COGEL;

Z A elaboração e análise de minutas de decretos e por-tarias, sendo que, em 2011, foram analisados/elabora-dos 28 decretos e 79 portarias;

Z Os projetos de lei que tratam de matéria afeta à Secre-taria, que também não saem de seu âmbito sem a apre-ciação de ATAJ, sendo que, em 2011, foram analisados 78 projetos de lei;

Z A prestação de informações em mandados de segu-rança e demais ações judiciais.

Assessoria jurídica atua em todos os assuntos da cidade

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Foco no monitoramento dos serviços da zeladoria

A Assessoria Técnica de Planejamento da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras (ATPLAN) é um se-tor que tem como objetivo planejar, controlar e acompa-nhar o sistema físico e financeiro dos serviços de zelado-ria da cidade. Suas principais atribuições são: Z Acompanhamento dos serviços de zeladoria execu-

tados pelas Subprefeituras, por meio do sistema SA-FFOR – Sistema de Acompanhamento Físico Finan-ceiro do Orçamento;

Z Monitoramento de campo das equipes de zeladoria das Subprefeituras, com a elaboração de relatório das divergências encontradas;

Z Estudo físico-financeiro da realização dos serviços de zeladoria e proposição de valores para adequação or-çamentária e de cotas financeira;

Z Análise de pedidos de crédito adicional das Subpre-feituras para serviços de zeladoria;

Z Acompanhamento das metas da SMSP da “Agenda 2012” e inserção das informações no site do planejamento;

Z Elaboração e acompanhamento do PPA – Programa Plurianual;

Z Elaboração do Relatório Mensal de Gestão para a SMSP e para as 31 Subprefeituras;

Z Estudos estatísticos da produtividade das equipes de zeladoria.Em 2011 ATPLAN realizou

Z 12 relatórios mensais de gestão da SMSP; Z 12 relatórios mensais do monitoramento das equipes

de zeladoria; Z 372 relatórios de gestão das Subprefeituras; Z 1.294 monitoramentos das equipes terceirizadas de

zeladoria; Z 17.789 inspeções nas equipes; Z 3 estudos orçamentários para a adequação das equi-

pes de zeladoria dentro dos quadrimestres;

Z 13 acompanhamentos das metas da Agenda 2012; Z 135 análises de processos de pedido de suplementação.

Monitoramento

Para garantir a qualidade dos serviços de zeladoria na cidade, a Assessoria Técnica de Planejamento realiza dia-riamente o monitoramento das equipes das Subprefeitu-ras. Os itens observados durante os monitoramentos são os seguintes:1. Identificação e apresentação das equipes;2. Material de segurança;3. Sinalização de segurança;4. Restrições de segurança;5. Uso de ferramentas;6. Condições do veículo.

Os relatórios produzidos são encaminhados aos sub-prefeitos para análise e providências, o que resulta em adoção de medidas para sanar as divergências, sendo que em alguns casos ocorreram procedimentos de no-tificação e multa às empresas prestadoras de serviços reincidentes.

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Integração de sistemas e agilidade no atendimento interno e externo

Criada por meio do Decreto 27.270 de 05 de Abril de 1989, a ATSI conta atualmente com onze funcionários, divididos nas áreas de Chefia, Expediente, Suporte à In-formática, Sistemas, SISACOE, Fiscalização e Coorde-nação das Praças de Atendimento. Tem suas atribuições pautadas pelas disposições da Ordem Interna 34 SAR/GAB/1999, as quais estão enumeradas abaixo:

São atribuições da ATSI: Z Promover o suporte técnico aos Sistemas Corporati-

vos PMSP, para SMSP e Subprefeituras: Z Reflection (plataforma de acesso aos Sistemas SIM-

PROC, SISACOE, SUPRI, SCF, entre outros.) Z SIMPROC - Sistema Municipal de Processos Z SISACOE – Sistema de Código de Obras e Edificações Z TID – Tramitação Interna de Documentos Z SCF – Sistema de Controle da Fiscalização. Z BDT – Boletim de Dados Técnicos Z CADAN – Cadastramento de Anunciantes Z CAC – Controle de Acesso Z SAC – Gerenciamento e Cadastramento Z CUBOS de Informações Gerenciais – Módulo Fiscali-

zação e SISACOE Z Zelando pela Cidade Z Rede Corporativa PMSP

SIMPROC/SISACOE/SCF/TID/BDT/CADAN Z Promover o suporte técnico de acesso a Rede de Da-

dos PMSP (Rede lógica), aos usuários SMSP; Z Atendimento técnico às Subprefeituras, principal-

mente nas Unidades de Autos de Infração, Supervi-são de Uso do Solo e Licenciamentos e Informática;

Z Atendimento técnico às Praças de Atendimento das 31 Subprefeituras; Praças de Atendimento

Z Atendimentos efetuados pelos atendentes das 31 Pra-ças de Atendimento, aos munícipes;

Z Manutenção de Contratos e confecção de Expedien-tes em geral;

Z Promover novos projetos para criação ou melhoria de Sistemas e a integração com outros Sistemas de ou-tras Secretarias;

Z Elaboração de Planilhas de dados com informações gerenciais e indicadores de desempenho, por meio do Sistema Cubos, para uso do gabinete do secretário.

Número de ATSI em 2011: 13.579 atendimentos (via fone, e-mail ou presencial)

de suporte técnico de informática para SMSP e às Sub-prefeituras referente a software, hardware, rede e links (sistemas, senhas aplicativos, configurações, mudanças de periféricos de entrada e saída, etc);

3.385.650 atendimentos efetuados aos munícipes, nas Praças de Atendimento;

30.000 carteiras de trabalho emitidas nas Praças de Atendimento;

18.744 atendimentos efetuados pela Coordenação das Praças de Atendimento, entre: telefônicos e e-mails aos Gerentes das Praças ou às outras Secretarias e unidades da PMSP;

3.385.650 atendimentos efetuados aos munícipes, nas Praças de Atendimento:

12.985 atendimentos (via fone, e-mail, presen-cial ou nos processos Administrativos) para suporte técnico às Subprefeituras ou nos Processos Adminis-trativos que tratam dos Sistemas SISACOE, CADAN, BDT, TID, COMUNIQUE-SE E CAC, referente a can-celamentos de despacho, cassação, documento, troca de SQL, acessos, cancelamentos e desbloqueio de se-nhas, treinamentos etc;

8.773 atendimentos (via fone, e-mail, presencial ou nos processos Administrativos) de suporte técnico às

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Subprefeituras ou nos processos administrativos que tratam do Sistema de Controle da Fiscalização, referen-te a autos de multa e notificações, recibo e intimação e treinamentos;

840 planilhas de dados com indicadores de desempenho;

660 expedientes em geral.

Suporte às Praças de Atendimento: Z Atendimentos telefônicos

Coordenação das Praças intermediária entre Secre-tarias – Assessorias - departamentos e às Praças de Atendimento, principais:

Z Sempla; Z Secretaria de Finanças; Z Secretaria de Negócios Jurídicos; Z Secretaria de Saúde; Z Superintendência Regional de Trabalho e Emprego

– SRTE – CTPS – Carteira de Trabalho e Previdência Social;

Z Central 156; Z Redação do Portal.

Unidade de Logística

A Unidade de Logística – UNILOG foi criada para atender a Assessoria Jurídica quanto aos pedidos de le-gislação necessária para dar andamento aos processos daquela assessoria e compilar a lei municipal de uso da mesma.

O cadastro de legislação não se restringe a legisla-ção em vigor, mas também a legislação que já foi re-vogada e que pode ser usada na análise de processos antigos.

Por enquanto o acesso a esse riquíssimo banco de dados da Unilog não está disponível ao público, mas já estão em estudo questões técnicas e administrativas para que essa possibilidade se concretize, integran-do-se ao site da Prefeitura que, por intermédio da Re-ferência Legislativa da Procuradoria Geral do Muni-cípio, da Secretaria dos Negócios Jurídicos, mantém a legislação municipal na íntegra desde 2000.

Dentro do conceito de transparência que já é uma marca da atual administração, e visando maior mo-dernização dos serviços públicos municipais, o ob-jetivo é que os diversos segmentos da sociedade te-nham acesso, a qualquer momento em que necessite, aos textos integrais da legislação, tornando as consul-tas mais ágeis.

Nos últimos anos da gestão, somente com assun-tos que envolvam a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras e em alguns casos, outros órgãos pú-blicos (municipais e estaduais), foram publicados mais de 240 dispositivos legais, entre leis, decretos, portarias e outros. Entre eles se destacam: acessibi-lidade, calçadas, licença de funcionamento, limpeza pública, meio ambiente, obras públicas, pavimenta-ção, áreas de risco, árvores e áreas verdes, feiras li-vres, heliponto, parcerias público-privadas e zelado-ria da cidade.

mais facilidade para a população na coleta de lixo, varrição e limpeza

de bueiros: morador pode solicitar serviço

acessando a página Zelando pela Cidade no

portal da Prefeitura.

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Page 73: Relatório de Gestão 2011

Acompanhamento e análise de licitações e contratos

A Coordenadoria Geral de Licitações – Cogel, vin-culada ao gabinete da Secretaria Municipal de Coorde-nação das Subprefeituras, foi criada através do Decreto nº 27.721, de 05 de abril de 1989, e tem como principais atribuições: Z A instrução dos processos de licitação, visando a

aquisição de materiais e a contratação de empresas para execução de obras e prestação de serviços;

Z O controle dos contratos e das Atas de Registro de Preços e respectiva inclusão, atualização ou cance-lamento de dados referentes ao sistema de registro de preços;

Z Acompanhamento da evolução dos preços no mer-cado, revisão e renegociação dos valores de contra-tos e Atas de Registro de Preços;

Z A aplicação de penalidades às empresas em caso de descumprimento das disposições estabelecidas nos editais de licitações, contratos da SMSP/GAB e atas de registro de preços;

Z Respostas aos Ofícios do Tribunal de Contas do Município, Ministério Público e outros órgãos da Administração Pública;

Z Análise dos pedidos feitos à Comissão de Unifor-mização de Contratações, objetivando fixação de parâmetros únicos para a aquisição de materiais e contratação de serviços às Subprefeituras;

Z A orientação às Subprefeituras acerca do procedi-mento de contratação em geral.

Em 2011, a Coordenadoria realizou 51 certames lici-tatórios, nas seguintes modalidades: Z 4 Cartas Convite: modalidade utilizada para obras

e serviços de engenharia até R$ 150.000,00, desta-cando-se a contratação de projetos executivos para estabilização de encostas em áreas de risco;

Z 11 Tomadas de Preços: modalidade utilizada para obras e serviços de engenharia até R$ 1.500.000,00, destacando-se a contratação de diversas obras de drenagem;

Z 7 Concorrências: modalidade utilizada para obras e serviços de engenharia acima de R$ 1.500.000,00, destacando-se a contratação de empresa para exe-cução de obras de contenção de encosta na Vila Albertina;

Z 29 Pregões: modalidade utilizada para aquisição de materiais, contratação de serviços e celebração de atas de registro de preços, destacando-se a aqui-sição de extintores de incêndio e peças para manu-tenção dos túneis, e a celebração de 16 atas de re-gistro de preços para aquisição de pedras, blocos, tubos e guias de concreto; aquisição de insumos agrícolas; prestação de serviços de limpeza manual de galerias, córregos e canais.

Realizou, ainda, 58 contratações por dispensa de li-citação (aquisição de materiais e contratação de servi-ços com valor abaixo de R$ 8.000,00) e 12 contratações por inexigibilidade de licitação. Firmou 33 termos de contratos oriundos das diversas modalidades licitató-rias e de dispensa e inexigibilidade de licitação.

Como resultado das contratações realizadas ob-servamos uma economia de R$ 48.978.373,51 que, somada aos R$ 5.214.166,92 obtidos com as revisões e/ou reavaliações de preços de contratos de serviços e de fornecimentos de materiais, resultou na econo-mia de R$ 54.192.540,43 no exercício de 2011. O re-sultado da economia em 2010 e 2011 alcança a cifra de R$ 123.616.253,91 em economia para o Município de São Paulo.

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Page 74: Relatório de Gestão 2011

“Centro financeiro” tem elo com todas as unidades da Secretaria

Pode ser considerada como o “centro financeiro” da SMSP. Na atual Administração Municipal, a ATAEF tem entre suas atribuições as seguintes ações de gestão: Z Atuar como elo entre as Subprefeituras, ABAST e

SPUA com SEMPLA/CGO para suplementação e re-manejamento de recursos orçamentários;

Z Assessorar, acompanhar e subsidiar a execução orçamen-tária e financeira das Subprefeituras, ABAST e SPUA;

Z Operacionalizar a execução orçamentária, financeira e contábil de SMSP – Gabinete;

Z Proceder às análises contábeis e financeiras decorren-tes das licitações promovidas por SMSP;

Z Operacionalizar a Unidade de Controle de Materiais (UCM), entre outras ações.

Visitas às unidades

Em 2011, no período entre 13 de janeiro e 17 de feve-reiro, equipe da ATAEF visitou cada uma das unidades vinculadas a SMSP, para integração entre os grupos de trabalho de Ataef e as equipes de finanças das unidades.

objeTivos das visiTasOs resultados mostraram uma maior interação entre

a SMSP–ATAEF e as unidades, com conhecimento me-lhor das necessidades e acompanhamento da execução das despesas, bem como melhoria no fluxo de informa-ções entre as Unidades, SMSP e Sempla.

reuniões gerais de coordenação Financeira

I - Evento 01 – Projetos sob gestão de SMSPA ATAEF promoveu também, em conjunto com

ATOS, em abril de 2011, reunião com representantes de todas as Subprefeituras, Abast e SPUA.

ResultadosMelhor desenvolvimento das atividades; otimização

dos recursos; atendimento das regiões administrativas.

II- Evento 02 – Planejamento físico financeiro da zeladoria para 2011

Ainda em abril de 2011, em Conjunto com a ATPLAN (Assessoria Técnica de Planejamento), a ATAEF pro-moveu reunião com representantes das Subprefeituras, ABAST e SPUA, com a finalidade de demonstrar e divul-gar ações com a Zeladoria da Cidade.

Com o exercício em andamento e após duas libera-ções de cotas orçamentárias/financeiras referentes ao 1º e 2º quadrimestres, o objetivo do encontro foi o de reunir as Subprefeituras para avaliar os resultados e traçar o pla-nejamento até o final do exercício.

Resultados Z Melhor otimização dos recursos orçamentários e fi-

nanceiros, adequando-os ao orçamento disponibili-zado por SEMPLA;

Z Unificação dos procedimentos administrativos; Z Otimização dos serviços de zeladoria com definição

de prioridades; Z Planejamento de ações para liberação de recursos re-

ferente ao 3º quadrimestre; Z Melhor atendimento das necessidades com zeladoria

em cada região administrativa.

III- Evento 03 – Proposta orçamentária 2012Com a finalidade de divulgar a todas as unidades e es-

tabelecer metas para a elaboração da proposta orçamen-tária de 2012, no período de 22 de julho e 15 de agosto de 2011, foram realizadas reuniões também com todas as Subprefeituras, SMSP – Gabinete, ABAST e SPUA.

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Page 75: Relatório de Gestão 2011

Atividades Desenvolvidas Z Divulgar os prazos estabelecidos através da Portaria

Intersecretarial para as diversas fases da elaboração da proposta orçamentária;

Z Divulgar as dotações orçamentárias de zeladoria e projetos das unidades;

Z Orientar sobre as dotações orçamentárias de admi-nistração, principalmente conselho tutelar;

Z Divulgar as dotações orçamentárias centralizadas no gabinete;

Z Orientar como solicitar a inclusão de despesas nas dotações orçamentárias das unidades;

Z Orientar sobre as audiências públicas a serem realiza-das pelas Subprefeituras.

Resultados Z Orçamento programa condizente com as necessida-

des de cada unidade; Z Alinhamento do planejamento físico-financeiro de

zeladoria com as orientações de SMSP; Z Atendimento do cronograma estabelecido por

SEMPLA/SF; Z Proposta orçamentária compatível com agenda 2012 e

Plano Plurianual; Z Relação de contratos vigentes e a serem firmados.

IV- Evento 04 – Orçamento SMSP 2012Com a finalidade de apresentar análise comparativa

da Proposta 2012 e do orçamento realizado em 2011, foi promovida reunião com todas as Subprefeituras, Gabine-te, ABAST e SPUA, em dezembro de 2011.

Atividades Desenvolvidas Z Demonstrar, unidade a unidade, o comparativo das

dotações orçamentárias de zeladoria e de administra-ção, salientando se houve acréscimo ou decréscimo de recursos;

Z Buscar, de imediato, a adequação dos contratos exis-tentes com possíveis reduções orçamentárias;

Z Divulgar a necessidade de encaminhar os processos refe-rentes a Notas de Transferência aos órgãos responsáveis;

Z Acompanhar a aprovação do orçamento, pois existem dotações que serão centralizadas no gabinete, haven-do necessidade de remeter os processos a SMSP.

ResultadosConscientizar as unidades da importância do acom-

panhamento do Orçamento;Agilizar os procedimentos administrativos;Conscientizar as unidades do atendimento ao Decre-

to de Execução Orçamentária de 2012.

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Page 77: Relatório de Gestão 2011

São Paulo tem 31 cidades dentro de uma grande cidade

A Cidade de São Paulo encontra-se dividida em 31 Sub-prefeituras – verdadeiras cidades, levando-se em conta suas áreas territoriais e índices populacionais. São o poder local, através da divisão regional, representando o governo Municipal, que têm sido fundamentais para uma boa ad-ministração, com resultados significativos a favor do bem estar e melhor qualidade de vida da população.

Representantes do poder público municipal nas 31 re-giões da cidade, os subprefeitos que ocupam o cargo, são profissionais escolhidos e designados por sua capacidade gerencial. Alguns, inclusive, já foram prefeitos de outros municípios; outros são militares que adquiriram experiên-cia administrativa à frente de importantes organismos da Polícia Militar de São Paulo e que, nesta gestão, têm colo-cado seus conhecimentos e expertise a serviço do governo municipal em benefício da população de cidade.

Ao longo deste relatório estão consolidados os balanços das diversas ações desenvolvidas pela Secretaria de Coorde-nação das Subprefeituras, mas cujos principais agentes res-ponsáveis pela obtenção desses expressivos resultados são as 31 Subprefeituras. Além de manterem a zeladoria urba-na de suas regiões, esses governos locais empregam esfor-ços para atender as inúmeras e diferentes demandas de cada área deste município, que possuem características peculia-res, diferenciando-se uma das outras. São verdadeiras cida-des que, em seu conjunto, contribuem para que a cidade de São Paulo seja tão grande e cheia de diversidades.

Embora, as características e particularidades distin-tas de cada subprefeitura possam ser analisadas, equivo-cadamente, por algumas pessoas, como uma dificuldade a mais para se administrar essa cidade, por outro lado, a atual administração tem se valido dos resultados das práticas adquiridas por todas as subprefeituras e multi-plicando, de forma uniformizada, entre todas elas as ex-periências bem sucedidas.

Ao longo desta gestão, os resultados obtidos foram possíveis graças ao trabalho de interlocução desenvolvi-do pelas subprefeituras, na figura de seus subprefeitos, com a sociedade organizada local, propiciando ao poder público tomar conhecimento dos anseios e de projetos diversos da comunidade, colaborando, inclusive, na ela-boração dos Planos Diretores Locais, que são coordena-dos pela Secretaria Municipal de Planejamento.

Além da representação do poder público municipal na área geográfica sob sua jurisdição, compete às Sub-prefeituras a fiscalização do cumprimento às leis, regu-lamentos, normas e posturas municipais. Notadamente, em relação ao uso e à ocupação do solo (fiscalização de obras e edificações residenciais, instalações de comércio e de serviços de pequeno porte).

No que se refere à manutenção da cidade, as Sub-prefeituras têm importante papel, pois são responsáveis pelo controle e fiscalização da execução dos serviços de zeladoria urbana como a limpeza pública, a varrição de ruas, a conservação de jardins e de áreas verdes, entre outras ações.

Gradativamente, ano a ano, tem aumentado o orça-mento destinado aos serviços de zeladoria prestados pe-las subprefeituras, que têm empenhado todos os esforços para atender e bem aos anseios da população.

Conforme já visto anteriormente, o município possui 400 mil bocas de lobo, 1.216 km de córregos, 2.580 km de galerias e ramais e 19 piscinões. Equipamentos que fazem parte do sistema de drenagem da cidade e que são funda-mentais para escoar as águas que caem sobre o municí-pio, levando-as até o rio Tietê.

Somente em 2011 foram realizadas 1.414.604 limpezas de bocas de lobo; foram limpos 1.110 km de galerias e ramais; executadas 105.802 limpezas de poços de visita; e feita a limpeza de 2.368 Km de córregos. Dos “piscinões”, grandes

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reservatórios de contenção que retardam o escoamento das águas, foram retirados 120.944 m³ de detritos. São números significativos, mas que ganham dimensões maiores, quan-do somados a todos os resultados alcançados desde 2005. Um trabalho de continuidade que proporciona a certeza de que não se tem medido esforços para que a cada ano esta ci-dade esteja melhor que o ano anterior.

De 2005 a 2011, em 7 anos de trabalho, os resultados no sistema de drenagem alcançaram as marcas de 6,5 mi-lhões de limpezas de bocas de lobo; 592 mil limpezas em poços de visitas; limpos 5.548 km de galerias e ramais; 13.565 km de córregos limpos; e removidos 686.085 m³ de detritos dos piscinões.

Tratam-se de trabalhos contínuos que são realizados an-tes, durante e após o período de chuvas, para que o sistema de drenagem continue funcionando em plena capacidade.

As atribuições das subprefeituras são inúmeras. En-tre elas, constam também a execução ou contratação de pequenas obras e serviços públicos de manutenção de lo-gradouros e seu respectivo acompanhamento e fiscaliza-ção, que são executadas por engenheiros das Coordena-dorias de Projetos e Obras (CPO).

Entre os trabalhos relacionados às CPOs das Subprefeitu-ras está a conservação de vias públicas, envolvendo serviços de recapeamento, capeamento, pavimentação e tapa buraco.

Em setembro de 2011, a Prefeitura superou a marca de 2.000 km de asfalto aplicado em toda a cidade. Foram recapeadas 1.736 vias; outras também foram beneficiadas com serviços de capeamento e pavimentação, sendo 206 vias capeadas e 1.575 vias pavimentadas. Ao todo foram atendidas 3.517 ruas e avenidas.

Além disso, em 7 anos, foram executados 4,5 milhões de serviços de tapa buraco, uma média de mais de 642 mil buracos tapados por ano.

Conhecida por sua paisagem arquitetônica, uma cida-de de concreto, São Paulo tem estimado entre 1,5 e 2 mi-lhões de árvores de diferentes espécies e idades, cabendo também às subprefeituras realizarem serviços de poda, plantio e, em casos de extrema necessidade, a remoção, além de cuidados com as áreas verdes de praças e cantei-ros centrais. A partir 2005 são plantadas uma média de 130 mil árvores por ano, totalizando mais 912 mil plan-tios. Em relação aos serviços de poda, nesses últimos 7 anos, foram executadas mais 72 mil intervenções, mais de 11 mil podas em média por ano. Para os casos que exi-giam remoção, foram 91.435 ações, de 2005 a 2011, uma média anual de pouco mais 13 mil remoções. Já a ativida-de de corte de grama obteve a marca de 728 milhões de m² de áreas verdes, média anual de 104 milhões de m².

Ainda como forma de preservar a paisagem urbana e os equipamentos de drenagem são realizadas, semanalmen-te, Operações de Cata Bagulho. Um serviço que as Sub-prefeituras disponibilizam à população, por intermédio de suas equipes, recolhendo objetos inservíveis, como restos ou móveis velhos, eletrodomésticos quebrados, madeiras, pneus e outros objetos. Essas operações contribuem para evitar que o descarte irregular desses objetos suje as vias públicas, correndo-se ainda o risco de entupir bocas de lo-bos, galerias e ramais, o que pode comprometer o funcio-namento do sistema de drenagem e gerar durante as chu-vas, pontos de alagamentos ou até enchentes.

De 2005 a 2011, as subprefeituras realizaram 4 mil operações de Cata Bagulho, totalizando 114,6 mil tone-ladas de material recolhidos. Ou seja, uma média anual de 571 operações por ano. Sem mencionar que só em 2011 foram 1.040 operações, que recolheram mais de 24 mil toneladas de material.

A fiscalização de diversas posturas municipais também é uma atividade que faz parte das competências das Sub-prefeituras. Dentre as várias leis, sob a fiscalização dos cer-

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ca de 700 agentes vistores que atuam nas Coordenadorias de Planejamento e Desenvolvimento (CPDU) das 31 Sub-prefeituras, algumas tem sido decisivas para que São Paulo ofereça uma qualidade de vida melhor aos seus habitantes.

Não há como dissociar qualidade de vida do cuidado com o meio ambiente, além das ações de zeladoria já cita-das. Uma marca desta administração é a Lei Cidade Lim-pa, que visa combater a poluição visual. E não se pode es-quecer a intensificação do combate à poluição sonora, por intermédio do PSIU em parceria com as Subprefeituras.

Desde o final de 2006, quando entrou em vigor, até 2011, a Lei Cidade Limpa conseguiu uma nova paisagem urbana. Os anúncios indicativos dos estabelecimentos comerciais passa-ram a ter medidas padronizadas de acordo com o tamanho das fachadas dos imóveis. Aqueles que tentaram burlar ou desrespeitar a legislação foram autuados pelas Subprefeitu-ras, totalizando mais de 8 mil multas desde então.

A atual administração tem clareza quanto à impor-tância da população para realizar um bom governo, cujos índices podem ser avaliados pela excelência dos serviços públicos prestados a esta mesma população.

E para isso, conta com as 31 Praças de Atendimento das Subprefeituras, que não são apenas mais um depar-tamento, mas locais onde o munícipe é tratado com res-peito, atenção e cordialidade.

Com as Praças de Atendimento, o cidadão não precisa mais passar em vários guichês de diversos órgãos públi-cos para resolver questões, garantindo o encaminhamen-to das demandas, mesmo aquelas cuja competência per-tença a outras secretarias ou organismos públicos, para que sejam analisadas e solucionadas com rapidez.

Nesses locais, a população pode requerer serviços e obter soluções para os problemas da esfera do governo municipal, como tapa buraco, poda de árvores, certidões, alvarás, autuação de processos (obras, licença de funcio-namento, autorização de eventos etc), emissão de 2ª via de IPTU, carteira de trabalho e atendimento técnico de engenheiros e agentes vistores, entre outros.

Este modelo de atendimento nas 31 Subprefeitu-ras cumpre ainda a tarefa de padronizar, sistematizar e propiciar um atendimento igualitário e descentralizado, aproximando o poder público do cidadão.

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A região central de São Paulo foi palco do início da cidade. Em 25 de janeiro de 1554, um grupo formado por doze jesuítas - entre eles Manuel da Nóbrega e José de Anchieta - celebrou a missa de inauguração, onde hoje há o Pátio do Colégio. A obra foi edificada pelos jesuítas com apoio dos índios, liderados pelos chefes Tibiriçá e Cauibi. Surgia então São Paulo de Piratininga, povoada primeiramente no perímetro entre o vale do Anhangabaú e a praça da Sé.

Em 1759 começaram transformações na cidade, com a expulsão dos jesuítas, organizadas pelo Marquês de Pom-bal. A partir desse período, D. Luís Antônio de Sousa Bo-telho Mourão tornou-se governador da capitania. Trinta e quatro anos depois, a região recebeu a Casa da Ópera, dirigida pelos estudantes de direito e conhecida também como “Teatrinho do Palácio”, que funcionou até 1860.

No início do século XIX foi edificado o primeiro pare-dão do Largo dos Piques, que se tornou a Ladeira da Me-mória. O local servia de ponto de encontro de viajantes e tropeiros.

A urbanização da cidade foi intensificada entre 1870 e 1880, devido à chegada de imigrantes que vinham traba-lhar na colheita do café. Isso trouxe melhorias na infraes-trutura urbana, como alargamento de vias, calçamentos, canalização de água e iluminação pública.

Diante da modernização, grandes transformações ocorreram na região central, em termos históricos. A principal alteração foi decorrente da demolição de al-guns edifícios, como a igreja de São Pedro da Pedra, para dar lugar à criação de uma grande praça para abrigar a Catedral da Sé.

O Marco Zero foi instalado na Praça da Sé em 1934 e, no ano em que a cidade completava quatro séculos foi inaugurada a catedral da Sé, ainda inacabada. Na década de 80 a região é beneficiada com a inauguração do metrô

da Sé e com a reabertura da Praça da Sé, após passar por reformas.

Cenário de grandes símbolos e episódios históricos, a Praça da Sé também reuniu milhares de pessoas em uma das maiores e mais relevantes manifestações do mo-vimento das Diretas Já e é, até hoje, ponto de encontro de mobilizações de diferentes grupos, e ponto de visita obrigatório, tanto para turistas quanto para os próprios paulistanos.

Subprefeitura Sé

Subprefeito Nevoral Alves Bucheroni

Área (km2) 22.18

População (2010) 431.106

Densidade demográfica (hab/km2) 12.845,01

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Aricanduva/Vila Formosa

A origem da Vila Aricanduva data de 1905, aproxima-damente, mas seu desenvolvimento se intensificou em meados do século XX, com a abertura do trecho da Ra-dial Leste, que trouxe novas perspectivas de progresso ao distrito, além de torná-lo mais próximo do centro. Um novo impulso foi dado à Vila em 1976, quando se iniciou a construção da Avenida Aricanduva às margens do córre-go homônimo, considerado o quarto maior curso d’água da cidade.

Já a área correspondente ao distrito de Vila Formosa fora ocupada por chacareiros e sitiantes em meados do sé-culo XIX, mas o desenvolvimento efetivo do bairro ocorreu na década de 30. Ele está situado a cerca de 9 quilômetros, em linha reta, do marco zero do centro da cidade, e abran-ge o Jardim Anália Franco, que possui atualmente um dos metros quadrados mais valorizados da cidade de São Pau-lo. A denominação “Formosa” foi escolhida pelos donos das terras, relembrando a antiga denominação da atual ci-dade de Ilhabela, que se chamava Formosa.

Por fim, Vila Carrão originou-se de um antigo sítio à beira de uma trilha usada como passagem para a popula-ção da aldeia de Piratininga em direção à Biacica ou Im-biacica (atuais Itaim Paulista e Jardim Helena, respecti-vamente). Ao longo dos anos a região esteve em mãos de inúmeros proprietários e foi chamada de “Tucuri”, “Bom Retiro” e “Chácara Carrão” e aos poucos foram surgindo os bairros Vila Carrão, Vila Nova Manchester, Vila Santa Isabel e Jardim Têxtil. Com o passar do tempo, o cenário agrícola foi dando lugar ao progresso; hoje o bairro de Vila Carrão conta com um comércio forte e diversifica-do, e entrou para o rol de empreendimentos imobiliários cinco estrelas na Zona Leste.

Subprefeitura Aricanduva/Vila Formosa

Subprefeito

Jorge Augusto Leme

Carlos Roberto Albertin

(de 15/10/2010 a 3/2/2011)

Área (km2) 22.18

População (2010) 267.702

Densidade demográfica (hab/km2) 11.742,34

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Cidade Tiradentes

O Distrito de Cidade Tiradentes abriga o maior com-plexo de conjuntos habitacionais da América Latina, com cerca de 40 mil unidades – a maioria delas construídas na década de 1980 pela COHAB (Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo), CDHU (Companhia de De-senvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo) e por grandes empreiteiras, que fizeram uso do úl-timo financiamento importante do BNH (Banco Nacio-nal da Habitação), antes de seu fechamento.

O bairro foi planejado como um grande conjunto periférico e monofuncional do tipo “bairro dormitório” para deslocamento de populações atingidas pelas obras públicas, assim como ocorreu com a Cidade de Deus, no Rio de Janeiro.

No final da década de 1970, o poder público iniciou o processo de aquisição de uma gleba de terras situada na região, que era conhecida como Fazenda Santa Etelvina, onde predominavam eucaliptos e trechos da Mata Atlân-tica. Prédios residenciais começaram a ser construídos, modificando a paisagem, e o local começou a ser habitado por enormes contingentes de famílias, que aguardavam na “fila” da casa própria de companhias habitacionais.

Além da vastidão de conjuntos habitacionais, que compõem a chamada “Cidade Formal”, existe também a “Cidade Informal”, composta por favelas e loteamentos habitacionais clandestinos e irregulares, instalados em áreas privadas. Essas áreas são lacunas deixadas na cons-trução dos prédios da COHAB e ocupações nos arredores dos conjuntos, e também em decorrência da expansão da mancha urbana.

Muitas pessoas migraram para a Cidade Tiradentes em busca da realização do sonho da casa própria, embora boa parte tenha se deslocado a contragosto, na ausência de outra opção de moradia. O fato de não terem encon-trado no local uma infraestrutura adequada às suas ne-

cessidades e a escassez de oportunidades de trabalho na região, tornou Cidade Tiradentes um bairro dormitório e de passagem, e não de destino.

A despeito de seus problemas, Cidade Tiradentes possui inúmeras vantagens, como a qualidade do ar, de-vido à inexistência de indústrias e aos três parques eco-lógicos da região (Ciência, Consciência Negra e do Ro-deio) e o controle dos raros pontos de alagamento, além do acompanhamento e monitoramento constante por parte da Defesa Civil, em relação às poucas áreas de risco da região, que mesmo nos momentos mais intensos das chuvas não têm alterado a rotina da população de Cidade Tiradentes.

Subprefeitura Cidade Tiradentes

Subprefeito Paulo Regis Salgado

Área (km2) 15.12

População (2010) 190.657

Densidade demográfica (hab/km2) 16.009,03

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Ermelino Matarazzo

O nome do bairro é uma homenagem ao irmão do Conde Francisco Matarazzo. Antigamente as correspon-dências remetidas aos moradores da região eram endere-çadas a Estação Comendador Ermelino Matarazzo, onde os próprios moradores retiravam suas cartas. Com o pas-sar do tempo, o nome da estação ferroviária passou a de-signar o local.

A expansão urbana de São Paulo, no início do século XX, impulsionou a criação de bairros mais distantes do centro da capital. As regiões suburbanas que antes se re-sumiam a antigas fazendas e chácaras passaram por um processo de loteamento, e, com a valorização dos terre-nos da área central, o baixo custo de suas terras desper-tou a atenção da classe trabalhadora, de menor poder aquisitivo.

Na década de 50, muitas vilas e bairros surgiram, de-vido à possibilidade de encontrar emprego em indústrias como a Cia. Nitro-Qiumíco Brasileira, Celosul e a Cia. In-dustrial São Paulo e Rio-Cisper.

Em 1959 Ermelino Matarazzo foi desmembrado de São Miguel Paulista, ao qual pertencia até então. A partir dos anos 60 o bairro começou a perder seu caráter pro-vinciano, com a chegada do progresso a todas as regiões da cidade, que levou consigo a intranquilidade e a inse-gurança, devido ao rápido crescimento populacional. Mas foi na década de 80 que esse aumento foi mais signi-ficativo, resultando no surgimento espontâneo e desor-denado de vilas, cujas edificações eram predominante-mente modestas e sem conforto.

Subprefeitura Ermelino Matarazzo

Subprefeito

Antonio Sérgio Palazzi

José Guerra Junior

(de 2/5/2011 a 29/12/2011)

Eduardo Camargo Afonso

(de 19/2/2005 a 2/5/2011)

Área (km2) 8.95

População (2010) 106,838

Densidade demográfica (hab/km2) 12.917,16

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Guaianases

A região de Guaianases nasceu de um aldeamento indígena no começo do século XX, de onde provém seu nome. Por volta de 1820, os índios já estavam extintos e a terra encontrava-se em mãos de particulares.

O povoado do distrito se desenvolveu ao redor da Ca-pela de Santa Cruz do Lajeado, inaugurada em 1861 e edi-ficada por determinação do Sr. Manoel Joaquim Alves Bueno, com o objetivo de receber viajantes que cruzavam a região. A partir de novembro de 1857, a área em torno da capela passou a ser designada de Lajeado Velho e o entor-no da Estação Ferroviária foi chamado de Lajeado Novo. Atualmente, tais terras abrigam o Cemitério Lajeado.

Os moradores do local cultivavam produtos agríco-las - verduras, frutas, flores - e agropecuários, iniciando o desenvolvimento da região, que só se intensificou por volta de 1920, com a instalação de olarias e a chegada da Estrada de Ferro Norte. Pelos trilhos vieram os imigran-tes italianos, estabelecendo-se como comerciantes, fer-reiros, carpinteiros e fabricantes de vinho e de tachos de cobre. Também havia espanhóis nessas terras desde 1912, e dedicavam-se à extração de pedras através das Pedreiras Lajeado e São Matheus.

A partir da segunda década do século XX a região co-meçou a receber um grande número de migrantes nor-destinos, que representam parte significativa da popula-ção local. Sem mão-de-obra especializada, os habitantes passaram a desempenhar diversas tarefas requisitadas pela cidade, que crescia em ritmo frenético.

Em dezembro de 1929, Lajeado foi elevado à condição de Distrito. Seus primeiros loteamentos surgiram a par-tir da segunda década do século XX, como Vila Iolanda, CAIC, Princesa Isabel e parte da Fazenda Santa Etelvi-na, que abrigou famílias alemãs e austríacas. Tal fazenda ligou-se à Estação do Lajeado através de um ramal parti-cular, que funcionou de 1908 a 1937. Por meio dos trilhos

várias manufaturas eram escoadas, como lenha, tijolos, pedras, carvão e produtos agrícolas.

O bairro recebeu o nome oficial de Guaianases em 24 de dezembro de 1948. Em 1950 a população de Guaiana-ses ultrapassava 10.000 habitantes, configurando-se na-quela ocasião como bairro-dormitório. Nessa época, a ligação com o centro da cidade dava-se através de uma Maria Fumaça, que perderia seu lugar para os trens elé-tricos a partir de 1958. O crescimento desordenado do bairro – alavancado, sobretudo a partir de 1940, com a intensificação das migrações -, levou à ocupação de áreas de manancial e de regiões sujeitas a enchentes e de alto risco para o estabelecimento de moradias.

Subprefeitura Guaianases

Subprefeito

Saint Clair Coutinho

Robert Eder Neto

(de 31/12/2010 a 7/5/2011)

Área (km2) 8.66

População (2010) 164,512

Densidade demográfica (hab/km2) 12.668,88

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Itaim Paulista

O território onde atualmente se localiza o distrito de Itaim Paulista começou a ser explorado pelos europeus no início do século XVII, com a doação de sesmarias (ter-ras disponibilizadas aos portugueses para colonização).

Entre 1610 e 1611, o Bandeirante Domingos de Góes era responsável pelas terras da região do “boi sentado”, loca-lizadas nas proximidades do Rio Tietê. Já em 1621, essa área passou para os cuidados dos padres carmelitas, que construíram a capela Nossa Senhora da Biacica, marco da colonização da região (seu nome vem do tupi imbei-cica e significa “cipó resistente”, facilmente encontrado no Rio Tietê).

Nos anos de 1970, a Prefeitura precisava descentra-lizar sua administração; com isso, foram criadas as ad-ministrações regionais. A partir dessa divisão, o Itaim Paulista ficou a cargo da administração de São Miguel Paulista, que, no entanto, priorizava o investimento nas regiões mais próximas do seu centro comercial. Mas essa situação não durou muito; em 1980 o Itaim foi emanci-pado, e a verba municipal foi destinada diretamente à re-gião, beneficiando a população local.

A Subprefeitura do Itaim Paulista foi criada em 1º de agosto de 2002, por meio da lei 13.399, que delegou à re-gião os distritos de Itaim Paulista e Vila Curuçá.

Subprefeitura Itaim Paulista

Subprefeito João dos Santos de Souza

Área (km2) 12.22

População (2010) 224,074

Densidade demográfica (hab/km2) 19.459,58

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Itaquera

A primeira citação do nome Itaquera foi 1686, quan-do o termo aparece em uma Carta de Sesmaria, embora as referências iniciais sobre a povoação da região datem de 1820. Nessa época, existia apenas um simples rancho, conhecido como “Casa Pintada”, onde viajantes paravam para descansar e pegar mantimentos.

Itaquera, na língua dos índios guaianases, significa “Pedra Dura”. O nome deve-se ao fato de que e existirem muitas pedras no local. Tal matéria-prima gerou empre-gos e movimentou a economia do bairro por quase um século, e serviu de base para a edificação de importantes marcos históricos de São Paulo, como o alicerce do Obe-lisco do Ibirapuera e as escadarias da Sé.

No ano de 1837, apenas duas fazendas formavam o bairro: a Fazenda Caguaçu, que pertencia aos carmelitas do Rio de Janeiro e a Fazenda do Dr. Rodrigues Barreto. Quatorze anos depois, essas terras foram divididas em lotes e vendidas, e, a partir de então, começaram a surgir casas, acelerando a ocupação do bairro.

Entretanto, o local começou a ser efetivamente povo-ado com a inauguração da estação de trem local, em 1875, que possibilitou a vinda de muitas pessoas para a região, além de cereais, animais e cimento.

Em 1919, foram feitos dois grandes loteamentos em Ita-quera, um urbano e outro rural, que correspondem, res-pectivamente às atuais Vila Carmozina e Colônia. Este úl-timo foi habitado principalmente por japoneses, o que lhe denominou Colônia Japonesa. Em 1920 o bairro tornou-se um distrito autônomo.

O progresso foi chegando de forma desordenada, impul-sionado pela industrialização da cidade, até chegar ao seu estágio atual. Itaquera é uma das regiões mais populosas da cidade, com cerca de 500 mil habitantes, dos quais 180 mil vivem nos conjuntos habitacionais construídos pela Compa-nhia Metropolitana de Habitação (COHAB-SP) desde 1978.

Subprefeitura Itaquera

Subprefeito

Paulo Cesar Maximo

Roberto Kazushi Tamura

(de 1/4/2007 a 3/2/2011)

Área (km2) 8.66

População (2010) 523.848

Densidade demográfica (hab/km2) 9.766,99

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Mooca

A primeira citação referente ao bairro da Mooca data de 1556, quando a direção de Santo André da Borda do Cam-po comunicava que todos estavam “obrigados a participar da construção da ponte do rio Tameteai (Tamanduateí)”. A região leste era habitada por índios da tribo Guaiana (tupi--guarani), que deixaram algumas marcas tradicionais no bairro. De origem tupi, o nome Mooca tem dois significa-dos: “ares amenos, secos, sadios” e “fazer casa”, expressões usadas pelos índios em referência aos primeiros habitan-tes brancos, que erguiam suas casas de barro.

Com a transposição do Rio Tamanduateí, a área foi in-corporada pela cidade. O desenvolvimento urbano da Moo-ca está associado à história econômica de São Paulo e as rá-pidas transformações do final do século XIX e da primeira metade do século XX, que transformaram a capital numa grande metrópole industrial.

A evolução da Zona Leste foi motivada também pela instalação das ferrovias São Paulo Railway (Estrada de ferro Santos-Jundiaí), em 1868, e, em 1875, a Estrada de Ferro do Norte (trecho paulista da estrada de ferro Cen-tral do Brasil), que ligava São Paulo ao Rio de Janeiro.

As fábricas usavam mão de obra imigrante trazida de

Santos para a Hospedaria dos Imigrantes (atual Museu dos Imigrantes); operários e suas famílias se instalavam nas pro-ximidades das fábricas e impulsionavam o comércio local. Após a 1ª Guerra Mundial a industrialização de São Paulo ganhou impulso, ampliando o parque industrial da região, que na década de 1960 já estava densamente povoada.

O bairro da Mooca está em início de verticalização, mas ainda predominam casas térreas e sobrados, que compõem um ar interiorano. Em 2002, foi aprovada a lei das Subprefeituras, que agregou à Mooca os distritos do Brás e do Pari - antes pertencentes à Subprefeitura Sé.

Alguns bairros vizinhos à Mooca são o Pari,Belém e Brás. O Pari, com mais de 400 anos, tem seu nome ligado ao comércio de peixes, tirados principalmente nos rios Tietê e Tamanduateí com o uso de “paris” - cercas de ta-quara ou cipó. Com um comércio intenso e indústrias, o Pari ganhou fama de “bairro doce” de São Paulo, devido ao grande número de atacadistas e indústrias de doces.

O Belém era uma região conhecida no período de 1880 devido à sua altitude, aos pomares e chácaras. O desenvol-vimento do bairro foi gradual até o começo do século XX, quando tecelagens se instalaram ali, triplicando o número de moradores. Em 1911 sua história muda com a construção da Vila Maria Zélia por Jorge Street, com a finalidade de abri-gar operários da Companhia Nacional de Tecidos de Juta.

Os primeiros registros do Brás são do século XVIII, quando foi edificada a capela a Senhor Bom Jesus do Ma-tosinho na chácara de José Braz, na margem da estrada co-nhecida como Caminhos do José Braz – atual Avenida Ran-gel Pestana. Com a cultura do café e dos imigrantes, que chegavam a Santos e eram encaminhados ao Brás, e dali partiam para o Interior, o bairro desabrochou. Somadas ao plantio de café, as fábricas trouxeram vitalidade à área. O crescimento do Brás, que em 1886 tinha 6 mil habitantes foi rápido, acompanhando o ritmo da cidade.

Subprefeitura Mooca

Subprefeito

Sergio Carlos Filho

Rubens Casado

(de 23/12/2008 a 23/7/2011)

Área (km2) 35.92

População (2010) 343.980

Densidade demográfica (hab/km2) 7.086,15

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Penha

Um dos bairros mais antigos da cidade de São Paulo, a região de Penha de França começou a ser povoada ao redor da antiga capela de Nossa Senhora da Penha, construída no ano de 1667, no local onde foi criado o Largo da Matriz.

Dono de um comércio amplo e ativo, o bairro da Pe-nha oferece aos seus moradores, além de várias lojas de departamentos, também o Shopping Center Penha, um dos maiores centros de compras da Zona Leste. O bairro sedia o tradicional Clube Esportivo da Penha e oferece à população uma grande área verde, localizada na Avenida Governador Carvalho Pinto (antiga Tiquatira), nas pro-ximidades do bairro do Cangaíba. Há nesta avenida tam-bém um parque com uma pista multiuso de skate, ciclo-via e local para caminhadas.

De acordo com Nuno Sant’Ana, historiador e antigo chefe da Subdivisão de Documentação Histórica do De-partamento de Cultura da Prefeitura de São Paulo, a Pe-nha teve seu início na segunda metade do século XVII, quando o licenciado Mateus Nunes de Siqueira obteve uma sesmaria do capitão-mor Agostinho de Figueiredo, em setembro de 1668. Sant’Ana menciona também que, em 1682, a “Penha de França” estava sob responsabilidade do padre Jacinto Nunes, que a dotou com bens e raízes.

Em 2 de agosto de 2002, a antiga Administração Re-gional passou a ser denominada Subprefeitura Penha, em função da Lei 13.339 de 01/18/2002 que criou as Sub-prefeituras do Município. A partir dessa Lei, a Subprefei-tura Penha passou a abranger os distritos: Penha, Cangai-ba, Vila Matilde e Artur Alvim.

Subprefeitura Penha

Subprefeito

Eduardo José Felix

Cassio Freire Loschiavo

(de 2/2/2009 a 24/5/2011)

Área (km2) 43.41

População (2010) 474.659

Densidade demográfica (hab/km2) 11.798,18

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São Mateus

A história de São Mateus começa no século XIX, precisa-mente no ano de 1842. Nessa época existia uma grande ter-ra de propriedade de João Francisco Rocha, posteriormente adquirida por Antônio Cardoso de Siqueira, que optou por dividi-la em cinco glebas. Um século depois, a situação per-durava; a região se resumia à Fazenda Rio das Pedras.

Em 1946, uma gleba de 50 alqueires de terras foi vendida à família Bei, dando origem à fazenda São Ma-teus. Dois anos depois, Mateo Bei, o patriarca da família, transformou a área em loteamentos que deram origem ao bairro de São Mateus.

“Cidade São Mateus” foi o nome escolhido por Salva-dor Bei, em homenagem a seu pai, Mateo Bei, cujo nome foi dado tempos depois à primeira avenida do bairro. O termo cidade foi empregado porque a família Bei tinha convicção de que o bairro um dia se transformaria num grande município.

Os lotes da Avenida Mateo Bei valorizavam-se a cada dia, e a solidariedade foi fator básico para o crescimento de São Mateus. A Loteadora Bei Filho doava 500 telhas e dois mil tijolos aos novos proprietários dos terrenos que, por meio de mutirões, levantavam as suas casas.

O primeiro ponto comercial do bairro surgiu em 1949, o Empório do Eustáquio. Nessa época, os moradores tinham problemas de locomoção, devido à falta de transportes e à precariedade das vias; a primeira linha de ônibus passou a funcionar apenas em 1952, através da Empresa Cometa, ten-do como destino a Avenida Sapopemba. Com o passar do tempo, outras empresas de ônibus se instalaram na região.

Na década de 1950, moradores se organizaram para pedir melhorias, como escolas, iluminação, transporte, asfalto, redes de água e esgoto, além de serviços como de-legacias e agência dos Correios. Por fim, em 1955, a Secre-taria da Educação e Cultura construiu um galpão de ma-deira destinado à primeira escola de São Mateus.

Subprefeitura São Mateus

Subprefeito

José Guerra Junior

Ademir Aparecido Ramos

(de 31/3/2010 a 23/7/2011)

Área (km2) 45.5

População (2010) 426.764

Densidade demográfica (hab/km2) 10.106,65

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São Miguel Paulista

Em decorrência de sua história e tradição, São Miguel Paulista é o distrito que deu nome à região da Subprefei-tura. O bairro se iniciou com a Aldeia de Ururaí, formada por índios guaianases que haviam deixado os arredores do Colégio Jesuíta de São Paulo. Ururaí era a denomina-ção dada pelos índios ao Rio Tietê, que margeia a região.

Por volta de 1560, para marcar a presença do cristia-nismo na aldeia dos índios guaianases, o padre José de Anchieta construiu uma capela no local, batizada de São Miguel, nome de seu arcanjo de devoção. Foi ao redor dessa capela que o bairro começou a crescer.

A Capela de São Miguel é um marco na história e na cultura local e faz parte da Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra, também conhecida como “Praça do Forró”, em re-ferência à tradição nordestina da região.

Por sua importância histórica, a Capela foi tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional em 1938 e, em 2007, passou por processos de restauração. Além dela, outros patrimônios históricos da região, como o Sítio Mirim (sé-culo XVIII) e a Fazenda Biacica (XVII), foram tombados nos anos de 1973 e 1994, respectivamente.

Subprefeitura São Miguel Paulista

Subprefeito

Luiz Massao Kita

Milton Roberto Persoli

(de 15/10/2009 a 15/3/2011)

Área (km2) 7.65

População (2010) 135,043

Densidade demográfica (hab/km2) 12.338,03

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Vila Prudente

A história da Vila Prudente começou no início do sé-culo XVI, com a doação de uma sesmaria a João Ramalho, tendo em vista o povoamento do território. Três séculos depois, precisamente em 1829, o negociante João Pedro-so adquiriu lotes, transformando-os em sítios onde cria-va gado e plantava árvores frutíferas. Aos poucos, ele foi ampliando os limites da área, que passou a englobar os baixos do Zimbaúba (atuais Vila Zelina, Vila Bela e Jar-dim Independência).

A fundação de Vila Prudente ocorreu em outubro de 1890, ano em que os imigrantes italianos Irmãos Falchi, com auxílio do financista Serafim Corso, compraram uma gleba de terra, na qual instalaram a Fábrica de Chocolates Falchi. O nome do bairro vem da admiração que os ir-mãos Falchi tinham pelo então presidente da República, Prudente de Morais, que fora o primeiro governador do Estado de São Paulo após a proclamação da República.

Os Falchi tinham a pretensão de lotear e realizar ou-tros negócios no grande terreno adquirido. A partir dos anos de 1940, começou a se formar a primeira comu-nidade da cidade, a favela de Vila Prudente. O bairro também abrigou por muitos anos a fábrica da Ford do Brasil, inaugurada em abril de 1953, e erroneamente de-

nominada de “fábrica do Ipiranga”. Tal estabelecimento foi desativado em 2001 e demolido recentemente, dan-do lugar ao Shopping Mooca.

O distrito São Lucas foi dissociado de Vila Prudente em 1986, ano em que houve uma grande alteração nas subdivisões do município. O bairro será atendido pela futura Estação Oratório da Linha 2 - Verde do Metrô de São Paulo, que está em construção, e pela futura Estação São Lucas do Expresso Tiradentes (Metrô Leve).

Sampopemba foi oficialmente fundado em junho de 1910, sendo elevada à condição de distrito em 1985, quan-do foi desmembrado de Vila Prudente. O primeiro nome dado à região pelos imigrantes italianos foi Monte Ros-so, devido à terra vermelha (rosso, em italiano, signifi-ca “vermelho”), própria para a agricultura e fabricação de telhas e tijolos. Seu nome é originário da árvore sapope-ma, espécie comum na Amazônia, que desenvolve raízes de até dois metros de altura ao redor de seu tronco. “Sa-popemba” é um nome tupi que significa “raiz angulosa, com protuberâncias”.

Subprefeitura Vila Prudente/Sapopemba

Subprefeito

Roberto Alves dos Santos

Wilson Sergio Pedroso Jr.

(de 14/1/2009 a 3/2/2011)

Área (km2) 32.65

População (2010) 531.113

Densidade demográfica (hab/km2) 15.128,11

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Casa Verde

No início do século XX, São Paulo crescia e se expan-dia pelo Planalto Piratininga, transformando sítios em loteamentos e formando bairros em regiões industriais, como aconteceu com a Casa Verde.

O distrito homônimo fora antigamente um sítio de propriedade do aclamado “rei” Amador Bueno e, nessa época, a região era conhecida popularmente como “sítio da casa verde”. Em 1882, João Maxweel Rudge torna-se proprietário da área da margem direita do Tietê, cujos herdeiros lotearam a área, criando o bairro “Vila Tietê”. Entretanto, o nome não foi assimilado pela população, e o local continuou a ser chamado de Casa Verde.

Atualmente, mais de 80 mil pessoas habitam o dis-trito mais conhecido como Cachoeirinha. A origem do bairro de Vila Nova Cachoeirinha data de 1933, ano da fundação da Associação Nipo - brasileira, a primeira or-ganização popular local, criada por antigos donos de chá-caras, com o objetivo de organizar e unir a população ni-pônica e preservar a sua cultura. Hoje, a Associação tem mais de 70 anos de atividade e reforça a ligação com a co-lônia japonesa. O nome Cachoeirinha deve-se ao fato de ter existido uma cachoeira usada como área de lazer e de piquenique para os moradores, que posteriormente foi soterrada para dar passagem à Avenida Inajar de Souza.

O desenvolvimento do distrito do Limão, por sua vez, ocorreu durante o governo Jânio Quadros, com o investi-mento da administração municipal em urbanização, ins-talação de rede de água e asfaltamento da principal via de acesso da cidade à Avenida Tomás Edson, a antiga “Estra-da do Caminho do Porto”. O crescimento da região ocor-reu paralelamente ao da cidade, sobretudo por conta da industrialização. Tradicionalmente, seu nome está asso-ciado a um pé de limão-bravo que existia no final do sécu-lo XIX na antiga estrada da Freguesia do Ó, usado como ponto de referência pelos primeiros moradores do local.

Subprefeitura Casa Verde/Cachoeirinha

Subprefeito

Airton Nobre de MelloWalter Abrahão Filho (de 6/1/2009 a 10/1/2011)

Área (km2) 26.99

População (2010) 309.376

Densidade demográfica (hab/km2) 11.603,27

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Freguesia/ Brasilândia

Com mais de 430 anos, a Freguesia do Ó é um dos bairros mais antigos de São Paulo, que conserva caracte-rísticas do século passado – árvores centenárias, constru-ções antigas e o Largo da Matriz, localizado em uma das colinas da Freguesia. Desde 1901 esse largo abriga a Igreja de Nossa Senhora do Ó, palco de festas tradicionais como a Festa do Divino (abril), o Assentamento da Cruz (maio) e a da Nossa Senhora do Ó (agosto).

A história da região se inicia em 1580, quando o ban-deirante português Manoel Preto construiu a sede de sua fazenda próxima às margens do rio Tietê. Nessa época, diversas expedições de bandeirantes saíam do Largo Ve-lho da Matriz rumo ao interior. Com o passar dos anos, a Freguesia foi se desenvolvendo, sem perder característi-cas de uma cidade interiorana.

Já a Brasilândia foi formada a partir da década de 1930, em decorrência da transformação de alguns sítios e chá-caras de cana-de-açúcar em núcleos residenciais na zona norte de São Paulo. O nome do distrito rememora o co-merciante Brasílio Simões que, no período, liderou a co-munidade para a construção da Igreja de Santo Antonio, em substituição à capela.

O bairro recebeu grande número de migrantes nor-destinos, fugidos da seca nas décadas de 50 e 60, além de famílias vindas do interior do estado em busca de opor-tunidade de trabalho. A Brasilândia foi loteada em 1946 pela família Bonilha, proprietária de uma grande olaria na região. Embora não fossem dotados de infraestrutura, os terrenos eram adquiridos com facilidade de pagamen-to, e incentivo à construção de casas, inclusive com doa-ção de tijolos. Outro elemento motivador da ocupação do bairro foi a instalação da empresa Vega-Sopave que, ao implantar sua sede na Brasilândia, oferecia moradia aos empregados, levando considerável número de famí-lias para a região.

Subprefeitura Freguesia do Ó/Brasilândia

Subprefeito

Valdir SuzanoIzaul Segalla Junior (de 29/7/2010 a 3/2/2011)

Área (km2) 32.24

População (2010) 407,245

Densidade demográfica (hab/km2) 12.865,58

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Jaçanã/Tremembé

Em 1870, o bairro era conhecido como Uroguapira, pois acreditava-se que havia ouro no local; como não pas-sou de boato, o nome foi abreviado para Guapira, como os indígenas chamavam a região da Cantareira. Em 1º de junho de 1930, o bairro ganhou o nome de Jaçanã (espé-cie de ave ribeirinha, também chamada de parrídea, que possuía penas avermelhadas no peito).

A região foi imortalizada com a música “Trem das Onze”, de Adoniram Barbosa, na qual o compositor fazia referência ao Trem da Cantareira, principal meio de trans-porte do bairro entre 1893 e 1965. A ferrovia possuía um ramal que passava pelo bairro, chegando até Guarulhos.

Por volta de 1934, grandes glebas de terra foram lo-teadas pelos irmãos Mazzei, tornando a área um típico bairro paulistano de classe média. Quinze anos depois, o Jaçanã inaugurou o primeiro estúdio de cinema de São Paulo: a Companhia Cinematográfica Maristela, primei-ro foco cultural do local.

Outro distrito sob competência dessa Subprefeitura é o Tremembé, a 11 quilômetros do Centro. O nome é de origem tupi-guarani e significa “brejo”. No século XVII era uma região desabitada, que servia de parada para viajantes que seguiam para o interior de São Paulo e Minas Gerais.

O bairro formou-se em torno da estação Tremembé do ramal Tramway da Cantareira, no fim do século XVIII. Por ser distante do Centro, não sofreu pressão para o seu crescimento durante muito tempo. Os primeiros mora-dores chegaram ali no século XIX, e o primeiro loteamen-to surgiu por volta de 1890.

Até 1950, continuou sendo um bairro com baixa den-sidade demográfica e repleto de vegetação. A presença do Horto Florestal e do Palácio de Verão do Governo do Es-tado impediu sua expansão desenfreada. Na década de 1960, começou a receber residências de alto padrão, tipo de ocupação que se mantém até hoje.

No inicio dos anos 1990, um novo fenômeno imo-biliário se estabeleceu no local: o loteamento de áreas protegidas por zoneamento, classificadas como rurais, ao longo do Córrego Tremembé e do Rio Piqueri. Esses loteamentos, irregulares, caracterizam-se pela ausência de infraestrutura e pelo desrespeito ao ambiente natural. Entre 1995 e 2000, glebas foram divididas, aumentando o número de loteamentos. A alta nos preços das moradias nas regiões centrais causou a expansão da periferia, e a população de baixa renda dirigiu-se para essas áreas, co-nhecida como Furnas devido à presença da subestação da companhia com o mesmo nome.

A maior parte do distrito é ocupada pela Reserva Es-tadual da Cantareira, onde há o Núcleo Engordador, um dos locais mais preparados em termos de atividades ecoturísticas.

Subprefeitura Jaçanã/Tremembé

Subprefeito

Izaul Segalla JuniorJosé Francisco Giannoni (de 31/5/2010 a 23/7/2011)

Área (km2) 64.9

População (2010) 291.867

Densidade demográfica (hab/km2) 7.895,70

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Perus

Situado na região do Vale do Rio Juquery e da Serra Cantareira, Perus já foi zona de passagem de tropas mili-tares e importante ponto de abastecimento durante o pe-ríodo colonial. Os registros sobre o local datam do século XVII, quando lá havia a Fazenda dos Pires, dedicada à vi-nicultura, e a Fazenda Ajuá, de Domingos Dias da Silva, onde cultivavam cereais.

Em 1867, a São Paulo Railway inaugurara várias es-tações, entre elas a Perus, que impulsionou o processo de urbanização do território. Marcos dessa época foram a instalação da Companhia Melhoramentos de São Paulo (1890), o Hospital Psiquiátrico do Juquery e sua Fazenda (1898), a Estrada de Ferro Perus-Pirapora (EFPP, 1910) e a Companhia Brasileira de Cimento Portland (1926). Ha-via ainda a Fábrica de Pólvora, principal fornecedora de munição para o sistema de defesa do Porto de Santos nos primeiros anos da República.

Na década de 1920, com a chegada da Cimento Perus, foi necessário levar para a região uma linha de alta tensão da Light (distribuidora de energia elétrica), para colocar os equipamentos da fábrica em funcionamento. Dessa fábrica saiu grande parte do cimento utilizado nas cons-

truções, entre elas o viaduto Nove de Julho, a Biblioteca Mario de Andrade e o trecho inicial da Via Anhangüera. A região foi povoada por operários que lá trabalhavam e, em 1934, tornou-se distrito de São Paulo, com mais de 3.500 habitantes.

Em 1958, foi realizado um plebiscito para transformar o bairro num novo município, organizado pela SADIP, sob a presidência de Demétrio Vidal Lopes, reconhecido como o Historiador de Perus. Entretanto o compareci-mento às urnas foi mínimo; muitos votaram contra a pro-posta, incentivados por ativistas do sindicato cimenteiro. No mesmo ano houve a primeira grande greve na Cimen-to Perus. O sindicalismo da região atuou fortemente, po-rém de forma pacífica, e trouxe conquistas para os traba-lhadores: a primeira regulamentação do salário-família, a presença do Sindicato em contratações e demissões de mão-de-obra, além da legalização da greve por atraso de pagamento.

O núcleo urbano de Perus foi ampliado em meados dos anos de 1960, por conta das oportunidades de empre-go e pelo baixo custo dos terrenos. Em 1973, foi inaugu-rada a Rodovia dos Bandeirantes, cuja construção impli-cou na desapropriação de terras – o que levou à formação das primeiras comunidades de Perus. O crescimento continuou nas décadas seguintes.

Considerado um dos lugares mais tranquilos da cida-de, Perus é privilegiada por uma paisagem arborizada e muito ar fresco, dificilmente encontrado em outros pon-tos da cidade.

Subprefeitura Perus

Subprefeito

Eliseu Leite MoraesIzaul Segalla Junior (de 3/2/2011 a 29/12/2011)

Celso Capato (de 1/2/2010 a 3/2/2011)

Área (km2) 56.88

População (2010) 146.046

Densidade demográfica (hab/km2) 2.787,21

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Pirituba/Jaraguá

Sua origem, no século XIX, deve-se à existência de grandes fazendas de café, sendo as principais a fazenda Barreto, de propriedade do médico resendense Luiz Pe-reira Barreto, a Fazenda do brigadeiro Tobias e a Fazenda Jaraguá. Com grande influência política dos fazendeiros e a crescente importância do café, foi construída uma es-tação para receber os carregamentos que se destinavam ao Porto de Santos. A inauguração dessa estação em 1885 serve de referência histórica para Pirituba.

O nome do distrito é o resultado da palavra piri, que significa “vegetação de brejo”, somada ao aumentativo tuba, cujo significado na língua tupi é “muito”.

Em 1922, a Fazenda Barreto foi dividida em dois lotea-mentos, que, unidos ao entorno da estação ferroviária, tor-naram-se o principal núcleo desenvolvimentista do bairro. Posteriormente, outras partes da fazenda foram loteadas, surgindo novas vilas no local.

As primeiras referências históricas à região de Jaraguá datam do início do século XVI, quando Martim Afonso de Souza colheu informações sobre os recursos naturais e minerais da área. Jaraguá, na língua tupi, significa “Gru-ta do Senhor”, “Guarda do Vale” ou “Senhor dos Vales”. Abriga, além do pico, a estação de trem do Jaraguá, que foi aberta em 1891 com o nome de Taipas.

Os bairros surgem do desmembramento da Fazenda Jaraguá que, em 1939, é adquirida pelo governo do Estado. Cria-se, em 1961, o Parque Estadual do Jaraguá, um dos marcos de importância histórica, cultural e turística da ci-dade, que possui cinco mil hectares de área verde, rema-nescente da Mata Atlântica. Em 1994 o Parque foi tomba-do como patrimônio da humanidade pela UNESCO.

Até o final da década de 1980 e início da de 1990, o distrito possuía grandes áreas livres; atualmente grande parte destas foi destinada a loteamentos industriais e a habitações populares devido às desapropriações.

Subprefeitura Pirituba

Subprefeito

Márcio de Campos VerdeSérgio Carlos Filho (de 10/1/2011 a 23/7/2011)

Andrea Catharina P. Pinto (de 4/5/2009 a 10/1/2011)

Área (km2) 55.05

População (2010) 437.592

Densidade demográfica (hab/km2) 8.501,40

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Santana/Tucuruvi

Santana é um dos bairros mais antigos da região Norte da cidade e tem suas origens a partir da Fazenda de Santana, propriedade da Companhia de Jesus, cujas terras foram re-partidas em sesmarias no começo do século XIX. Permane-ceu isolada do restante da cidade devido às barreiras natu-rais de sua região, como o Rio Tietê e a Serra da Cantareira.

A partir do século XX, porém, a região passou por um acelerado processo de desenvolvimento, devido à industria-lização e à riqueza gerada pelo ciclo do café em todo o esta-do. A chegada do Tramway da Cantareira para a construção do reservatório de água no alto da serra impulsionou o sur-gimento de muitas chácaras e, depois das décadas de 1920 e 1930, bairros como Mandaqui, Tremembé e Tucuruvi come-çaram a se formar no entorno das estações do trem.

Com a modernização da capital, a antiga Companhia Telefônica Brasileira (CTB) inaugurou, em 1938, na Rua Voluntários da Pátria, uma estação telefônica que operou até 1968, quando foi substituída por uma nova estação, construída na Avenida Cruzeiro do Sul.

No começo dos anos de 1940, o bairro foi ligado ao centro de São Paulo, graças à construção da Ponte das Bandeiras, que substituiu a antiga Ponte Grande. Na época, o prefeito Prestes Maia considerava tal obra como portão de entrada da cidade.

Trinta anos depois, a região foi contemplada com a cons-trução da linha Norte-Sul do metrô, levando infraestrutura e desenvolvimento ao local, transformando-o em um dos principais pólos comerciais da zona Norte de São Paulo.

Santana também abrigava um marco histórico da ci-dade, a antiga sede da Casa de Detenção (Carandiru), que já foi considerado o maior presídio da América Latina. O presídio foi implodido em 2002, e abriga hoje o Parque da Juventude – com suas áreas verdes, quadras poliesporti-vas, área de shows e apresentações, biblioteca e pistas de cooper, entre outros aparelhos de lazer.

Subprefeitura Santana/Tucuruvi

Subprefeito

Jose Francisco GiannoniSergio Teixeira Alves (de 31/3/2010 a 23/7/2011)

Área (km2) 35.81

População (2010) 324.815

Densidade demográfica (hab/km2) 8.604,17

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Vila Maria/Vila Guilherme

A Vila Maria foi fundada em 1917, com o loteamen-to realizado pela Companhia Paulistana de Terrenos. O nome foi dado em homenagem à esposa de um dos an-tigos proprietários daquelas terras. As ruas do bairro re-ceberam os nomes dos diretores e corretores da Compa-nhia Paulista de Terrenos, como Guilherme Cotching, Thomaz Speers, Antônio da Silva e Eugênio de Freitas.

As origens da Vila Guilherme remontam ao século XIX, quando o Barão de Ramalho adquire as terras da re-gião. Mais tarde, em setembro de 1912, Joaquina Rama-lho Pinto de Castro, herdeira do barão, vende as terras para Guilherme Praun da Silva. Este as loteou em sítios e chácaras, que foram vendidas principalmente a imigran-tes portugueses, impulsionando o seu desenvolvimento; além disso, construiu a primeira capela do local (dedica-da a São Sebastião), a Delegacia de Polícia, o grupo esco-lar de Vila Guilherme, a primeira ponte do bairro sobre o Rio Tietê, além de iniciar a construção de um clube hípi-co que mais tarde se transformaria na Sociedade Paulista do Trote (hoje, Parque Vila Guilherme/Trote).

Em outubro de 1912, José de Medeiros Jordão regis-trou em cartório a compra da terra hoje denominada Vila Medeiros. No local funcionava a antiga Estrada Real, que ligava São Paulo a Guarulhos, e às suas margens eram cultivados milho, feijão, batata-doce, cana-de-açúcar e uva. Tudo isso durou até 1924, quando houve o loteamen-to em chácaras pela Companhia Paulistana de Terrenos. Na década de 1940, os primeiros comerciantes chegaram à região e, a partir dos anos de 1950 o bairro passou a con-tar também com transporte público.

Subprefeitura Vila Maria/Guilherme

Subprefeito

Jose Luiz Sanches VerardinoAntonio de Padua Perosa (de 28/1/2005 a 1/4/2011)

Área (km2) 26.87

População (2010) 297.713

Densidade demográfica (hab/km2) 10.862,95

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Butantã

No período colonial, a região do Butantã era rota de bandeirantes e jesuítas que rumavam ao interior do país. Tratava-se de uma sesmaria, cujas terras tiveram diversas denominações: Ybytatá, Uvatantan, Ubitatá, Butantan e, finalmente, Butantã, cujo nome possui dois significados: “terra socada e muito dura” e “lugar de vento forte”.

Nos séculos XVII e XVIII, duas construções históricas da região foram erguidas: a Casa do Sertanista e a Casa dos Bandeirantes, ambas tombadas. Contudo, foi a partir de 1900 que o desenvolvimento do bairro se intensificou, graças à implantação do Instituto Butantã e da Cidade Universitária.

Atualmente, a região apresenta vasta área verde e possui quatro parques municipais e um parque estadual (criado em 2006), a fim de proteger a vegetação remanes-cente de Mata Atlântica a oeste do município. Tem tam-bém 412 praças e uma densa rede hídrica.

Cerca de 12% da população do Butantã moram em co-munidades, e parte considerável delas está na Macrozona de Proteção Ambiental (destinada à preservação e con-servação ambiental), que corresponde a cerca de 30% do território da Subprefeitura. É importante ressaltar que, nos últimos anos, houve um número significativo de lan-

çamentos de novas unidades habitacionais na região. Apenas em 2005 foram construídos 16 condomínios.

Entre os cinco distritos administrados pela Subprefei-tura está o Butantã, no qual grandes áreas institucionais como a Cidade Universitária e o Instituto Butantã ocupam praticamente metade da área do distrito, além de situarem também os parques Luis Carlos Prestes e Previdência.

Já o Morumbi é quase que exclusivamente residencial. Conta com grandes áreas verdes, como o parque Alfredo Volpi, e a Praça Vinícius de Moraes, muito utilizada pela população local, sobretudo aos finais de semana.

A área do distrito Raposo Tavares é considerada Ma-crozona de Proteção Ambiental. Em 2006, foi criado o Parque Estadual Tizo, importante unidade de conserva-ção formada por remanescentes significativos de Mata Atlântica, numa área com cerca de 1,5 milhão de m².

O Rio Pequeno tem como principal característica o fato de ser cortado por um grande número de córregos (16) e o distrito Vila Sônia, por sua vez, enquadra-se como Zona Exclusivamente Residencial (ZER).

Subprefeitura Butantã

Subprefeito

Daniel Barbosa RodrigueiroRegis Gehlen Oliveira (de 4/5/2009 a 3/2/2011)

Área (km2) 56.32

População (2010) 428.217

Densidade demográfica (hab/km2) 6.901,46

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Lapa

A Lapa deve o nome a um morador português que, ao se mudar para lá, levou consigo uma imagem de Nos-sa Senhora e construiu uma gruta para ela, em torno da qual a comunidade se desenvolveu. O lugar passou a ser chamado de Nossa Senhora da Lapa, e, com o passar do tempo, ficou conhecido apenas pelo último nome – o ter-mo Lapa significa “grande pedra que forma um abrigo”.

A região conservou um reduzido número de habitan-tes durante muito tempo. Entre os imóveis da paragem Emboaçava, a partir de meados do século XVIII, desta-cou-se a “fazendinha da Lapa”, assim denominada pelos Padres Jesuítas, pelo fato de a terem recebido em doação sob a “condição de se cantar uma missa cada ano à Vir-gem Santíssima, com o título da Lapa”.

Em meados do século XIX, a qualidade do barro nas margens do Rio Tietê favoreceu o surgimento de algumas olarias e, consequentemente, o crescimento do povoado, reforçando a urbanização do bairro que começava a tor-nar-se industrial.

Tendo em vista o escoamento do café para o mercado externo, no ano de 1860 foi fundada a “Association of the São Paulo Railway Co. Ltda”. Sete anos depois inaugurou--se a estrada de ferro que ligava Santos a Jundiaí, passan-do por São Paulo, com algumas estações intermediárias e, pouco depois da inauguração, o trem também passou a fazer uma parada simples, próximo à ponte do sítio do Coronel Anastácio, para atender a população do então incipiente bairro da Lapa.

Nesse período, a Lapa começava a apresentar os ele-mentos que a definiriam como bairro urbano de São Paulo. As pequenas propriedades rurais da região come-çaram a ser loteadas, atraindo a crescente massa de imi-grantes, principalmente italianos.

A ferrovia incentivou o surgimento das primeiras in-dústrias da região, como a Vidraria Santa Marina e o Fri-gorífico Amour. Ambas se beneficiaram da proximidade com o rio Tietê. Até 1930, o número de fábricas aumen-

tou, expandindo-se em direção a outras áreas, e esse cres-cimento foi ainda mais acelerado nas décadas de 1950 e 1960, com a construção das marginais dos rios Pinhei-ros e Tietê e das rodovias.

Com a instalação das oficinas e da estação da São Pau-lo Railway, nos fins do século passado, a Lapa entrou no século XX bastante urbanizada. A “Lapa de Baixo” foi o local escolhido para fixar residência pelos funcionários transferidos, o que veio a incrementar o pequeno comér-cio local.

A partir do final da 1ª Guerra Mundial, surgem novos loteamentos e o bairro Lapa expandiu seus limites: as Vila Anastácio e Ipojuca, urbanizadas por volta dos anos 20, foram ocupadas por imigrantes do leste europeu.

O vertiginoso crescimento pelo qual passou o bairro da Lapa nestes últimos 50 anos proporcionou-lhe melho-rias expressivas; tanto, que a Lapa é hoje um dos bairros mais bem servidos de infraestrutura urbana.

Subprefeitura Lapa

Subprefeito

Ademir Aparecido RamosCarlos Eduardo Fernandes (de 1/4/2010 a 29/12/2011)

Área (km2) 40.57

População (2010) 305.526

Densidade demográfica (hab/km2) 6.342,41

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Pinheiros

Esse distrito teve origem numa aldeia indígena, situada à margem direita do Rio Pinheiros, próximo de onde atual-mente encontra-se a ponte que liga a Avenida Eusébio Ma-toso à Avenida Vital Brasil. Essa situação se manteve desde a sua fundação, em 1560, até depois da segunda metade do século XIX, quando as terras passaram a abrigar um povo-amento caipira, acolhendo brancos, indígenas e mestiços que se dedicavam à agricultura, utilizando-se de tração ani-mal para o transporte de produtos até o centro de São Paulo.

Pinheiros foi um sítio bastante usado durante o ci-clo bandeirista e suas expedições, devido à proximida-de com o rio Pinheiros, afluente do rio Tietê, sendo o centro de penetração de Fernão Dias Paes e seus ban-deirantes. Com a perda das concentrações em Minas, os paulistas se dedicaram ao comércio de bens e cons-truções, dando início ao período chamado de tropei-rismo, caracterizado pelo intenso movimento de mu-las entre os centros de mineração, o Sul, Sorocaba, São Paulo e o Nordeste.

Em meados do século XVIII, surgia em Pinheiros uma importante frente de entrada e saída de São Paulo em dire-ção ao Sul. Além disso, a antiga igreja, atualmente Nossa Se-nhora do Monte Serrat, colaborou muito para o desenvolvi-mento do bairro, pois atraía moradores de outros povoados e passantes, transformando-se em local de romarias.

Pouca coisa restou desse período inicial, além do tra-çado urbano. Com a independência do Brasil, em 1822, o café avançou sobre o território paulista e tomou pratica-mente todo o Estado em 100 anos, criando a base econô-mica que permitiria à cidade um rápido desenvolvimento até o final do século XIX e início do século XX. Da neces-sidade de escoar o café surgem as ferrovias, que modifi-cam rapidamente o aspecto colonial de São Paulo, tro-cando-o por um novo perfil arquitetônico de áreas mais avançadas, que estendem a urbanização a outros bairros, entre eles, Pinheiros.

No início do século XX, alguns fatores possibilitaram um primeiro período de efetivo desenvolvimento de Pinheiros: o prolongamento da linha de bondes até o largo de Pinhei-ros, feito a partir da então Avenida Municipal, hoje Doutor Arnaldo, e a abertura da Rua Teodoro Sampaio. Em 1907 foi inaugurado o Entreposto, atualmente Mercado Municipal de Pinheiros. Dessa forma, a região converteu-se em núcleo receptor da produção agrícola oriunda de áreas ao longo das estradas para Itapecerica, Cotia e Itu, transformando-se num centro de comércio atacadista.

Subprefeitura Pinheiros

Subprefeito

Sergio Teixeira AlvesGeraldo Mantovani Filho (de 18/12/2009 a 23/7/2011)

Área (km2) 32.06

População (2010) 463.804

Densidade demográfica (hab/km2) 7.505,89

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Subprefeitura Campo Limpo

Subprefeito

Trajano Conrado C. Neto

Alexandre Margosian Conti

(de 8/6/2010 a 23/6/2011)

Área (km2) 36.67

População (2010) 607.105

Densidade demográfica (hab/km2) 15.262,59

Campo Limpo

Até meados do século XX, a região era ocupada por sítios e chácaras. Entretanto, o desenvolvimento da re-gião se intensificou na década de 1960 com a industriali-zação e a urbanização vindas de Pinheiros e Santo Ama-ro, e também por influência da construção da Marginal Pinheiros e da Via Férrea Santos-Jundiaí. Nos anos de 1970, Campo Limpo era considerada ponto de ligação en-tre o subcentro Santo Amaro, Itapecerica da Serra e Em-bu-Guaçu, municípios que tinham como vias de pene-tração as Estradas de Itapecerica da Serra e M’Boi Mirim.

Campo Limpo é marcado pela acessibilidade viária regional, devido às Estradas de Campo Limpo e de Ita-pecerica, que estabelecem a ligação a Sudoeste com a Re-gião Metropolitana e constituem as principais Centrali-dades Lineares, com concentração de comércio e serviços ao longo do percurso. Além disso, proporciona diversas áreas verdes ao norte da região, como o Parque Burle Marx, junto à Marginal Pinheiros, na área central do Par-que Santo Dias, e fragmentos de vegetação natural na en-costa do Capelinha, no Capão Redondo.

Considerável percentual (24,26%) da população resi-de nas 237 comunidades da região. São aproximadamen-te 183 mil pessoas, sendo que 80 mil concentram-se no Complexo Paraisópolis.

Devido à topografia, marcada por declives acentua-dos, a região oferece riscos aos moradores. Há 15 áreas de risco nos distritos, abrangendo 6.434 domicílios e um dé-ficit habitacional de 50 mil domicílios. (Dados retirados do Plano Regional Estratégico da Subprefeitura de Cam-po Limpo e Secretaria Municipal de Habitação).

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Subprefeitura Capela do Socorro

Subprefeito

Marco Antonio Augusto

Valdir Ferreira

(de 31/03/2006 a 23/7/2011)

Área (km2) 132.23

População (2010) 594.930

Densidade demográfica (hab/km2) 5.010,56

Capela do Socorro

Embora os dados não sejam precisos, considera-se que a criação de Capela do Socorro ocorreu em 1938, por decreto assinado pelo Governador Adhemar de Barros, que o batizou desta forma para diferenciá-lo da cidade Socorro, no interior do Estado.

Até a década de 1940, Capela do Socorro era pou-co ocupada. No entanto, esses anos marcam o início do processo de abertura de loteamentos industriais em Santo Amaro que, pela proximidade, começaram a afetar a dinâmica urbana. A partir das décadas de 1950 e 1960, tal processo consolida o bairro como um dos mais importantes pólos de emprego da região me-tropolitana. A disponibilidade de áreas, as facilidades de transporte, particularmente com a construção do sistema de marginais do rio Pinheiros, e a abundância

de água e de energia, contribuiram para atrair grande número de estabelecimentos dos setores da indústria de transformação, que se instalaram ao longo do ca-nal de Jurubatuba, chegando até as proximidades do Largo do Socorro.

Nesse processo, trabalhadores dirigiram-se para Capela do Socorro em busca de áreas em formação e com disponibilidade de terras com baixo custo. Para calcular a dimensão do crescimento populacional, vale destacar que em 1960 havia apenas 30 mil habi-tantes na região, que, hoje, possui aproximadamente 600 mil habitantes.

Atualmente, a região apresenta um bom desenvol-vimento econômico, baseado em comércio e serviços localizados. Nela está localizado o bairro de Interla-gos, conhecido nacional e mundialmente por abrigar o autódromo onde anualmente acontece o GP Brasil de Fórmula 1.

Cerca de 90% do território de Capela do Socorro está inserido em área de proteção aos mananciais das represas Billings e Guarapiranga, responsáveis pelo abastecimen-to de 30% da população da região metropolitana de São Paulo. Trata-se da maior subprefeitura de São Paulo em população e a segunda maior em área territorial.

O distrito Socorro possui 100% de infraestrutura im-plantada, e sua população é considerada de classes B e C, além de ser composta basicamente por idosos. A to-talidade da área do Grajaú é considerada de proteção aos mananciais, e, por isso, a região possui baixa concentra-ção de empregos, embora possua a maior população dos três distritos de Capela do Socorro. Por sua vez, Cidade Dutra possui a maior porção de população com alto po-der aquisitivo e recebe hoje grandes investimentos na ampliação de parques e na recuperação da orla da repre-sa de Guarapiranga.

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Cidade Ademar

Cidade Ademar foi fundada com o nome de “Cam-pinha”, na década de 40, por trabalhadores de diversos lugares do país, e, com o passar do tempo, tornou-se um importante centro comercial e residencial da Zona Sul da cidade.

Na década de 60, o local, onde até então predomina-vam grandes terras e fazendas, passou a ser povoado por migrantes que se dirigiam a São Paulo devido à urbani-zação e à oportunidade de trabalho nas fábricas e indús-trias do Grande ABC. As diversas olarias criadas na região nos anos 70 deram origem à matéria-prima para a cons-trução das moradias da nova população local.

Até 1997, Cidade Ademar pertencia à administra-ção de Santo Amaro e carecia de investimentos públi-cos. Em decorrência disso, o então prefeito Paulo Ma-luf criou por decreto a Subprefeitura Cidade Ademar, separando o bairro de Santo Amaro e unindo-o ao dis-trito de Pedreira. Tal decreto foi alterado em dezembro de 2000 pelo ex-prefeito Celso Pitta, modificando a di-visão geográfica da região e formando definitivamente a Cidade Ademar.

Subprefeitura Cidade Ademar

Subprefeito

Carlos Roberto Albertin

José R. Domingues Filho

(de 18/12/2009 a 3/2 /2011)

Área (km2) 30.06

População (2010) 410.998

Densidade demográfica (hab/km2) 14.386,79

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Subprefeitura Ipiranga

Subprefeito Vitoria Brasilia Lima

Área (km2) 11.01

População (2010) 98,863

Densidade demográfica (hab/km2) 8.747,43

Ipiranga

O nome do bairro foi escolhido em alusão ao Rio Ipi-ranga, um afluente do Rio Tamanduateí, considerado pela historiografia oficial o palco do grito da Indepen-dência do Brasil em 7 de setembro de 1822, pelo Príncipe Regente D. Pedro, que, depois disso, tornou-se Impera-dor do Brasil.

O surgimento do Ipiranga data de 1584, ano em que aparece a primeira citação do “Ireirepiranga” nas Atas da Vila de São Paulo. Nessa época, os portugueses só haviam assimilado o linguajar dos índios guaianazes (tupi-guarani), primeiros habitantes do lugar, e pro-nunciavam o nome do rio de diversas maneiras: Ipi-ranga, Piranga, Hiporanga, Ibipiranga, Opiranga, e Ireiripiranga.

Por seu potencial hídrico, a região era ponto de pas-sagem para nativos e, com a colonização, portugueses também passaram a utilizar os rios da região para se locomover. Além disso, no século XVI, muitos tropei-ros e viajantes utilizavam uma antiga estrada que liga-va São Paulo a Santos e São Vicente, denominada pelos europeus de “Caminho do Mar”, que partia das proxi-

midades do Rio Ipiranga. Essa estrada servia de trajeto tanto para aqueles que se dirigiam ao litoral, quanto aos que chegavam ao Porto de Santos por via marítima. Com o passar do tempo, o local foi beneficiado com in-fraestrutura e a partir de 1837 passou a ser usado como passagem de veículos.

Após a inauguração da Estrada de Ferro Santos-Jun-diaí, e devido ao conforto e a rapidez dos trens, o velho caminho foi aos poucos sendo relegado, e perdurou até a inauguração da Via Anchieta.

Na segunda metade do século XVI, predominavam nessa região muitas chácaras e fazendolas que serviam de pouso para viajantes, como o Moinho Velho e o Ci-clo do Tropeiro. Até fins do século XIX, o Ipiranga foi considerado apenas uma paragem para aqueles que se dirigiam à cidade dos Andradas ou à pacata vila dos Bandeirantes.

Em 1948, o bairro despertou o interesse dos ir-mãos Ribeiro, que lá inauguraram a Cerealista Santo Antonio, mesmo com a carência de infraestrutura da região. Tempos depois o estabelecimento tornou-se um dos primeiros Supermercados da cidade de São Paulo. Outras famílias também contribuíram para a consolidação do Ipiranga, como os Fernandes que, em 1953, inauguraram a padaria Peninsular, logo que a luz chegou ao local. O crescimento do comércio na região estimulou muitos a comprarem terrenos e edi-ficarem casas nas imediações e, consequentemente, o surgimento de novos comerciantes. A urbanização do Ipiranga foi impulsionada pelo empreendimento da família Dal Bem – o Depósito de Materiais de Cons-trução na Via Anchieta – que, ao disponibilizar ele-mentos para as obras que se erguiam, favoreceu o de-senvolvimento do local.

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A denominação Jabaquara é de origem tupi-guarani e significa rocha e buraco, ou Mata dos Negros Fujões. Du-rante a escravatura, a mata deserta, pertencente ao Padre José de Anchieta, servia de abrigo a escravos fugidos.

Até o século XVII a região foi ponto de passagem para viajantes que se dirigiam a Santo Amaro e a Borda do Campo, e foi nessa época que fazendeiros e sitiantes co-meçaram a instalar estabelecimentos agrícolas e comer-ciais. Nesse mesmo século foi construído o Sítio da Res-saca, tombado em 1972; hoje o prédio abriga o Acervo da Memória e do Viver Afro-Brasileiro, que reúne objetos re-ferentes à presença dos negros em São Paulo.

A região se popularizou no fim do século XIX, com a instalação do Parque do Jabaquara, uma nova opção de lazer para a população paulistana.

Entre 1886 e 1913 circulavam por lá trens a vapor de uma pequena ferrovia que ligava Vila Mariana a Santo Amaro, cujos trilhos foram implantados sobre uma via do antigo Caminho do Carro. O mesmo trecho também estava conectado pela linha de bondes instalada pela Li-ght and Power Co. em 1906. Tempos depois surgiu a li-nha Jabaquara, que passava ao lado do perímetro atual da Subprefeitura.

O primeiro loteamento aconteceu na Vila Santa Ca-tarina por volta de 1920/1921, mas até o final da década de 20 toda a área hoje correspondente a Subprefeitura Jabaquara era escassamente povoada, com característi-cas rurais.

Subprefeitura Jabaquara

Subprefeito

Roberto Ney Marciano

Roberto Costa

(de 5/10/2009 a 8/11/2011)

Área (km2) 14.06

População (2010) 223.780

Densidade demográfica (hab/km2) 15.206,36

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Subprefeitura M’Boi Mirim

Subprefeito Edilberto F. Beto Mendes

Área (km2) 62.74

População (2010) 563.305

Densidade demográfica (hab/km2) 8.897,52

O processo de ocupação do M’Boi Mirim iniciou-se em 1607, época em que o Engenho de Nossa Senho-ra da Assunção de Ibirapuera e a primeira extração de minério de ferro da América do Sul foram instalados, à beira do Rio Pinheiros. O nome do distrito significa, em língua indígena, “rio das cobras pequenas”.

A extração de minério de ferro durou cerca de 20 anos. Depois disso, a área da antiga aldeia dos índios guaianazes ficou praticamente esquecida por 200 anos, servindo apenas como ponto de passagem para viajan-tes em direção ao Embu e Itapecerica da Serra.

O segundo processo de ocupação do M’Boi Mi-rim só começou a partir de 1829, com a chegada de um grupo com aproximadamente 130 imigrantes ale-mães, trazidos por D. Pedro I para colonizar essas terras. Três anos depois, a região de Santo Amaro, que incluía a antiga aldeia do M´Boi Mirim, foi ele-vada à categoria de município. Com a inauguração do Aeroporto de Congonhas, em 1934, o município de Santo Amaro foi extinto por determinação do gover-no do Estado.

M’Boi Mirim

No início do século XX, a The São Paulo Tramway, Light & Power decidiu represar o rio Guarapiranga, afluente do Pinheiros, para regularizar a vazão do Tietê nos meses de seca. Durante o período de estiagem, as águas do Guarapiranga deveriam ser represadas e des-carregadas no Pinheiros para, assim, alimentar as tur-binas da Usina de Parnaíba. Com isso, a região passou a ser mais frequentada, principalmente por alemães e ita-lianos, que visitavam o local aos finais de semana para praticar caça, pesca e esportes aquáticos. A área onde hoje fica o Jardim Ângela ficou conhecida como a “Ri-viera Paulista”, devido à beleza das margens da represa.

Contudo, na década de 50, o processo de ocupação da região do M´Boi Mirim se intensificou. Os antigos sítios e chácaras foram transformados em lotes e, no auge da industrialização, diversas vilas começaram a surgir na zona sul. No final dos anos 60, a migração de pessoas de outros estados e do interior paulista provo-cou uma ocupação desordenada, inclusive em áreas de preservação, como na região dos mananciais.

Em contrapartida, a região cresceu também em as-pectos positivos nesse período; em setembro de 1974, ganhou o Parque Municipal Guarapiranga, com pro-jeto elaborado pelo escritório Burle Marx e Cia. Pos-teriormente, em 1977, foi inaugurado outro ícone da região: o Centro Empresarial de São Paulo, localizado no Jardim São Luis.

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Subprefeitura Parelheiros

Subprefeito Noel Miranda de Castro

Área (km2) 360.6

População (2010) 137.441

Densidade demográfica (hab/km2) 477,93

Parelheiros recebeu este nome devido às diversas cor-ridas de cavalos (parelhas) entre germânicos e brasílicos que ocorriam na região. Por determinação e convite do governo imperial, um grupo de 200 imigrantes formado por alemães, austríacos e suíços chegou a São Paulo em 1827, com o objetivo de estabelecer uma colônia agrícola, que ficou conhecida como Colônia Alemã.

Outro marco importante e histórico da região é um dos seus cemitérios, também localizado no Bairro Colô-nia. Trata-se do cemitério mais antigo de São Paulo, fun-dado por alemães num terreno cedido por Dom Pedro I.

Por volta de 1940, a região passou a receber também imigrantes japoneses, que colaboraram no setor agrícola e ajudaram no desenvolvimento da região, transforman-do os distritos de Parelheiros e Marsilac na maior área agrícola de São Paulo.

A região de Parelheiros tem um marco geológico de importância, a Cratera da Colônia, uma depressão de for-mato circular, medindo cerca de 3,6 km de diâmetro, re-sultado da queda de um corpo celeste no local, há cerca de 36 milhões de anos. Parte já é ocupada por loteamen-to irregular, em processo de regularização, com cerca de 40.000 pessoas. Outra parte de sua área, utilizada para atividade agrícola tradicional, foi tombada pelo CONDE-PHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico) e recebeu em 2011 o título de Patrimônio Geológico do Estado de São Paulo, pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente.

Há, no Marsilac, as aldeias indígenas Pyau e Tenondé Porá, localizadas na Estrada da Barragem, compostas por cerca de mil índios que mantêm vivas suas línguas, cultu-ra e religião. Cada uma conta com escola específica para a educação infantil indígena e o CECI (Centro de Educa-ção e Cultura Indígena) e, a partir dos 7 anos, as crianças passam a frequentar a EE Indígena Guarani Gwyrapepo.

Parelheiros

Parelheiros é a maior Subprefeitura de São Paulo, marcada por um cotidiano simples e singelo, que lhe as-segura um ar provinciano. Inserida em uma Macrozona de Proteção Ambiental, a totalidade de seu território está situada em área de proteção aos mananciais e compreen-de remanescentes importantes de Mata Atlântica, sendo estratégica para o equilíbrio das correntes térmicas com as menores temperaturas e a maior precipitação pluvio-métrica da cidade.

Além disso, a região abriga as APA – Área de Proteção Ambiental Capivari-Mono e Bororé-Colônia. Sua rede hí-drica contempla três bacias hidrográficas: Capivari, Gua-rapiranga e Billings, sendo as duas últimas responsáveis pelo fornecimento de 30% da água consumida pela popu-lação da região metropolitana.

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Santo Amaro foi formada a partir da aldeia dos ín-dios guaianases à beira do rio Jeribatiba, onde jesuítas da “missão Ibirapuera” catequizavam crianças indígenas e mamelucas, em meados do século XVI. Fazem parte de sua história o renomado poeta Paulo Eiró, e Borba Gato, bandeirante paulista.

José de Anchieta, em visita à região, sugeriu a orga-nização de um povoado, devido ao número de índios catequizados e de colonos que habitavam o local. Apro-vada sua proposta, iniciaram então a construção de uma capela, que foi dedicada a Santo Amaro, graças à doa-ção de uma imagem cedida por um casal de moradores de Cupecê. Na época, a região do Ibirapuera era ponto de passagem para os que iam em direção a Assuncion, no Paraguai; além disso, abrigou o primeiro engenho de ferro do Brasil.

Em 1686, o bispo do Rio de Janeiro, D. José Barros Alarcão, reconhece a capela de Ibirapuera, elevando o povoado à categoria de freguesia, denominando-a Santo Amaro. Por muito tempo a região fora chamada de Ibira-puera, Santo Amaro de Virapuera, Santo Amaro de Ibira-puera, entre outros nomes.

Nas primeiras décadas do século XIX, surgiu a pri-meira instalação de uma colônia de imigrantes no Es-tado de São Paulo e, na condição de cidade autônoma, Santo Amaro elegeu 7 vereadores para formarem seu le-gislativo, a partir de uma determinação da Câmara Mu-nicipal de São Paulo.

Por fim, em 1932, Santo Amaro passa por um pla-no de reurbanização elaborado pelo Engenheiro Al-fredo Agache e, em 1935, o município é anexado à ci-dade de São Paulo, retornando à condição de bairro. Um ano depois ocorre a inauguração oficial de Congo-nhas, um dos aeroportos mais movimentados do país atualmente.

Santo Amaro

Subprefeitura Santo Amaro

Subprefeito

Roberto Costa

Ailton Araujo Brandão

(de 8/2/2010 a 8/11/2011)

Área (km2) 37.8

População (2010) 238.025

Densidade demográfica (hab/km2) 5.785,98

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Subprefeitura Vila Mariana

Subprefeito Manoel Antonio Araujo

Área (km2) 26.87

População (2010) 344.632

Densidade demográfica (hab/km2) 11.023,32

O bairro nasceu em 1782, quando o governador Fran-cisco da Cunha Menezes concedeu em 1782 uma sesmaria a Lázaro Rodrigues Piques, cujo perímetro ficava entre o Ribeirão Ipiranga e a Estrada do Cursino. Na época, o lo-cal era chamado de Cruz das Almas, por conta das cruzes que havia na região, em alusão aos tropeiros que morre-ram ao longo da Estrada do Vergueiro, aberta em meados do século XIX.

A região foi chamada de Colônia antes de se tornar Vila Mariana, nome dado pelo coronel da guarda nacio-nal Carlos Eduardo de Paula Petit, em homenagem à sua mulher, Maria, e à sua mãe, Anna.

Em 1887, o Matadouro Municipal começou a funcio-nar no bairro, o que contribuiu muito para o povoamento da região. Sua instalação desencadeou a instalação das oficinas de Ferro Carril, na Rua Domingos de Moraes, e da fábrica de fósforos, além da criação da Escola Pública de Dona Maria Petit, na Rua Vergueiro. O local onde fun-cionava o antigo Matadouro é, atualmente, a Cinemateca Brasileira.

A partir de 1928, teve início a construção do Instituto Biológico, concluída em 1945, cujo principal objetivo, na época, era o controle de uma praga que infestava os cafe-zais e, posteriormente, para estudos relacionados à saú-de do homem, a exemplo do Instituto Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro.

Vila Mariana

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Uma boa comunicação é fundamental

A assessoria de imprensa da Secretaria de Coordena-ção das Subprefeituras trabalha com o objetivo de apre-sentar à população as ações da secretaria e das subpre-feituras. Os assessores estreitam relacionamento com todos os veículos de imprensa para encaminhar respostas às criticas, soluções para os problemas, além de divulgar os trabalhos realizados sob coordenação da pasta. Como consequência, a atuação resultou em 5.287 veiculações positivas na mídia durante o ano passado.

Por meio da imprensa, a população pode tomar conhe-cimento de todas as intervenções realizadas pela Prefeitura, utilizar-se dos espaços disponibilizados por rádios, emisso-ras, jornais, revistas e portais para registrar suas reclama-ções e sugestões. Dessa forma, os munícipes auxiliam e nor-teiam o poder público em relação às suas necessidades, e contam com o apoio da mídia para cobrar soluções.

Em 2011 a assessoria de imprensa iniciou um trabalho focado nos jornais regionais de São Paulo. Semanalmen-te há acompanhamento de todas as reportagens, definin-do-as como positivas ou negativas. Após esta avaliação são tomadas as medidas necessárias. Todos os jornais de bairro são verificados, seguindo a clipagem semanal dis-ponibilizada pela Prefeitura em seu site. São cerca de 50 periódicos semanais, quinzenais, mensais e bimensais.

A Secretaria e as 31 Subprefeituras tiveram 86,4% de re-portagens positivas em jornais de bairro durante 2011. Foram cerca de 1.400 reportagens favoráveis (86,4%), contra cerca de 220 desfavoráveis (13,5%). Raramente foi encontrado um ve-ículo que apenas criticou a Secretaria em uma edição – onde houve crítica, também foram mencionadas benfeitorias.

Os assuntos mais abordados em 2011 foram ações de ze-ladoria (reformas, melhorias, etc.), Lei Cidade Limpa e even-tos dos subprefeitos (inaugurações e reuniões, por exemplo). Operações pontuais, como as de Esforço Concentrado e nova lei sobre calçadas, também tiveram grandes espaços.

Há uma equipe composta por 10 profissionais, que atua de 2ª a 6ª feira, das 6h às 20h, registrando notícias de interes-se para a Pasta e repassando as informações aos subprefei-tos, chefes de gabinete e assessores de imprensa da região, além de comunicar o secretário e a Central de Zeladoria.

O ano de 2011 marcou o início de um novo serviço na Secretaria, ligado à assessoria de imprensa. Um setor de rádio e TV escuta foi colocado em funcionamento em de-zembro. Avisos sobre reportagens relacionadas à Secreta-ria e às Subprefeituras passaram a ser enviadas por meio de “torpedos” ao secretário, membros do gabinete da Secre-taria, às Subprefeituras - subprefeito, chefe de gabinete e assessor de imprensa - e à coordenação da imprensa.

Em uma primeira fase, o trabalho envolveu as rádios CBN, Jovem Pan e Bandeirantes e a TV Globo. No segundo mês foram acrescentadas a rádio Estadão ESPN e as TVs Bandeirantes e Record; já no terceiro mês, foram incluídos os sites Folha.com. Estadão.com, G1, IG, R7, Terra, E-Band e UOL. Atualmente a escuta abrange todas as emissoras de TV, rádios e sites noticiosos mais importantes do país, que transmitam informações rotineiras sobre a cidade.

A assessoria atua na divulgação de fatos relacionados à Secretaria, com a finalidade de levar ao conhecimento da população ações desenvolvidas e que contribuem para me-lhorar a qualidade de vida no município. Como exemplo, pode-se citar a divulgação da marca alcançada de 2.000 km de asfalto novo na cidade de São Paulo, as operações de combate à poluição visual (Lei Cidade Limpa), serviços de zeladoria, ações de tapa-buraco, fiscalização de diversas posturas municipais, além de outras iniciativas, como como intervenções em áreas de risco e a Operação Delegada.

Notícias relativas aos trabalhos de conservação e ações realizadas pelas Subprefeituras são disponibilizadas nos res-pectivos sites, fontes para o portal da Secretaria de Comuni-cação para divulgação dos serviços prestados à população.

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PrefeitoGilberto Kassab

Secretário Municipal de Coordenação das SubprefeiturasRonaldo Camargo

Secretário AdjuntoEugênio PavicicChefe de GabineteManoel Victor de Azevedo NetoAssessoria Técnica de Obras e Serviços - ATOSMarcelo BruniSupervisão Geral de Uso e Ocupação de Solo - SGUOSAlfonso Orlandi NetoPrograma de Silêncio Urbano - PSIUWanderley PereiraAssessoria Técnica de Assuntos Jurídicos - ATAJFabiola Leite OrlandelliCoordenação Geral de Licitações - COGELMakarius SepetaukasAssessoria Técnica de Assuntos Econômicos e Financeiros - ATAEFFlávio Aurélio LantelmeUnidade de Comunicação - UNICOMJosé Renato Guimarães

Supervisão Geral de Recursos Humanos - SGRHMaria do Carmo Cesar PiresAssessoria Técnica de Sistemas de Informática - ATSIBernardo Manuel VeigaUnidade Central de Apoio e Logística - UNILOGIara Lobão MiglioriAssessoria Técnica de Planejamento - ATPLANAndréia CardosoExpediente - EXPLilian Ganhito da Silva XavierCentro de Controle Operacional Integrado - CCOI/Central de ZeladoriaOswaldo da Silva FilhoSupervisão Geral de Abastecimento - ABASTJosé Roberto GrazianoSuperintendência de Usina de Asfalto - SPUAAbilio José Mendes GomesAssessoria de ImprensaDaniela Mangini

Colaboraram com esta ediçãoNorma Suely Valente – Antonio Marcus de Almeida – Carlos José Galvão – Cássio Freire Loschiavo – José Rubens Domingues Filho – Amauri Luiz Pastorello – Eduardo Camargo Afonso – José de Haro Hernandes – Rubens Casado – Celso Capato – Andrea Catharina Pelizari Pinto – Emily Gonçalves – Gabriel Didier Costa – Janaina Barbedo de Lima – Juliana do Carmo Teresa Fabri – Juliana Freitas Correia – Marcele Guimarães Gualberto – Marcelo Eduardo Avila Almeida – Mariana Nogueira Sandoval – Patricia de Souza Lopes – Sandra Santos – William Alexander Louis Correa – Célia Alas Rossi – Solange Seba – Nadiella Monteiro – Marta Cristina Reis – Katiucia Salvatore – Daniela Freitas – Sérgio Antonio Alcalá – Mauro Yoshio Ito – José Francisco Jannarelli – Domingos Alberto de Miranda Gonçalves – Celso Fre Bolognini – José Luiz Ramos – Luciana Pascarelli Santos – Cynthia Guimarães Bianchi – Thais Aparecida de Britto Peluso Abrantes - Douglas Oliveira Andrade – Ivonete Santos de Almeida da Silva – Rosangela Neves Machado – Ana Maria Andreu Lacambra – Maria José de Souza Santana – Erica de Souza Lima – Taisa da Costa Endrigue – Carlos Roberto Candella – Antonio Carlos Ganem – Patrícia Guelfi Pereira de Castro – Kauê Danillo Granatta – Pedro Sergio Cavalcanti de Mendonça – Rosangela Ferreira da Costa Santos – Nilza dos Santos Cesarino – Roberto Montes Martinez Serrano – Roberto Montes Martinez Serrano – Silmara Ribeiro Marques – José Donizete Venâncio – Adriana Fiorelli

ProduçãoaTelier de iMageM e coMunicação

Coordenação Ligia SanchesProjeto Gráfico e Diagramação Cristiano Rosa

Produção Gráfica e Tratamento de Imagem Maria Fernanda de Souza Anhaia MelloFotografia Luciano André Piva

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IPE

Page 114: Relatório de Gestão 2011

Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras

ARICANDUVA/ V. FORMOSA

Rua Atucuri, 699 – Vila Carrão –

CEP: 03411-000

Telefone: (11) 3396-0800

Site: http://www.prefeitura.

sp.gov.br/cidade/secretarias/

subprefeituras/aricanduva/

BUTANTÃ

R. Ulpiano da Costa Manso, 201

CEP: 05538-000

Tel: 3397-4600

Site: http://www.prefeitura.

sp.gov.br/cidade/secretarias/

subprefeituras/butanta/

CAMPO LIMPO

Rua N. Sra. do Bom Conselho, 59

CEP: 05763-470

PABX: (11) 3397-0500

Site: http://www.prefeitura.

sp.gov.br/cidade/secretarias/

subprefeituras/campo_limpo/

CAPELA DO SOCORRO

Rua Cassiano dos Santos, 499

CEP: 04827-110

Tel: (11) 3397-2700

Site: http://www.prefeitura.

sp.gov.br/cidade/secretarias/

subprefeituras/capela_do_socorro/

CASA VERDE

Av. Ordem e Progresso, 1001

CEP: 02518-130

Tel: 2813-3250

Site: http://www.prefeitura.

sp.gov.br/cidade/secretarias/

subprefeituras/casa_verde/

CIDADE ADEMAR

Av. Yervant Kissajikian, 416

Vila Constância – CEP: 04657-000

Tel: 5670-7000 / Fax: 5562-2207

Site: http://www.prefeitura.

sp.gov.br/cidade/secretarias/

subprefeituras/cidade_ademar/

CIDADE TIRADENTES

Estrada do Iguatemi, 2751

CEP: 08490-500

Tel: 3396-0000

Site: http://www.prefeitura.

sp.gov.br/cidade/secretarias/

subprefeituras/cidade_tiradentes/

ERMELINO MATARAZZO

Av. São Miguel, 5550

CEP: 03871-100

Tel: 2048-6585 

Site: http://www.prefeitura.

sp.gov.br/cidade/

secretarias/subprefeituras/

ermelino_matarazzo/

FREGUESIA DO Ó/BRASILÂNDIA

Av. João Marcelino Branco, 95

CEP: 02610-000

Tel: 3981-5000

Site: http://www.prefeitura.

sp.gov.br/cidade/

secretarias/subprefeituras/

freguesia_brasilandia/

GUAIANAZES

Estrada Itaquera-Guaianases, 2.565

CEP: 08420-000

Tel: 2557-7099

Site: http://www.prefeitura.

sp.gov.br/cidade/secretarias/

subprefeituras/guaianases/

IPIRANGA

Rua Lino Coutinho, 444

CEP: 04207-000

Tel: 2808-3600

Site: http://www.prefeitura.

sp.gov.br/cidade/secretarias/

subprefeituras/ipiranga/

ITAIM PAULISTA

Av. Marechal Tito, 3012

Itaim Paulista – CEP: 08115-000

Tel: 2561-6064

Site: http://www.prefeitura.

sp.gov.br/cidade/secretarias/

subprefeituras/itaim_paulista/

ITAQUERA

R. Augusto Carlos Bauman, 851

CEP: 08210-590

(11) 2944-8626 - 2944-6555

Site: http://www.prefeitura.

sp.gov.br/cidade/secretarias/

subprefeituras/itaquera/

JABAQUARA

Av. Eng. Armando de Arruda

Pereira, 2314

CEP: 04309-011

Tel: 3397-3200

Site: http://www.prefeitura.

sp.gov.br/cidade/secretarias/

subprefeituras/jabaquara/

JAÇANÃ/TREMEMBÉ

Av. Luis Stamatis, 300

CEP: 02260-000

Tel: 3397-1000

Site: http://www.prefeitura.

sp.gov.br/cidade/secretarias/

subprefeituras/jacana_tremembe/

LAPA

Rua Guaicurus, 1000

CEP: 05033-002

Tel: 3396-7500

Site: http://www.prefeitura.

sp.gov.br/cidade/secretarias/

subprefeituras/lapa/

M’BOI MIRIM

Av. Guarapiranga, 1265

CEP: 04902-903

Tel: 3396-8400

Site: http://www.prefeitura.

sp.gov.br/cidade/secretarias/

subprefeituras/m_boi_mirim/

MOOCA

R. Taquari, 549

CEP: 03166-000

Tel: 2292-2122

Site: http://www.prefeitura.

sp.gov.br/cidade/secretarias/

subprefeituras/mooca/

PARELHEIROS

Av. Sadamu Inoue, 5252

CEP: 04825-000

Tel: 5926-6500 / 5926-6507

Site: http://www.prefeitura.

sp.gov.br/cidade/secretarias/

subprefeituras/parelheiros/

PENHA

R. Candapuí, 492

CEOP: 03621-000

Tel: 3397-5100 / 2958-5630

Site: http://www.prefeitura.

sp.gov.br/cidade/secretarias/

subprefeituras/penha/

PERUS

R. Ylídio Figueiredo, 349

CEP: 05204-020

Tel: 3396-8600

Site: http://www.prefeitura.

sp.gov.br/cidade/secretarias/

subprefeituras/perus/

PINHEIROS

Av. Nações Unidas, 7123

CEP: 05425-070

Tel: 3095-9595

Site: http://www.prefeitura.

sp.gov.br/cidade/secretarias/

subprefeituras/pinheiros/

PIRITUBA/JARAGUÁ

Rua Luiz Carneiro, 193

CEP: 02936-110

Tel: (11) 3993-6844

Site: http://www.prefeitura.

sp.gov.br/cidade/secretarias/

subprefeituras/pirituba_jaragua/

SANTANA/TUCURUVI

Av. Tucuruvi, 808

CEP: 02304-002

Tel: 2987-3844

Site: http://www.prefeitura.

sp.gov.br/cidade/secretarias/

subprefeituras/santana_tucuruvi/

SANTO AMARO

Praça Floriano Peixoto, 54 

CEP: 04751-030

Tel: 3396-6100

Site: http://www.prefeitura.

sp.gov.br/cidade/secretarias/

subprefeituras/santo_amaro/

SÃO MATEUS

Av. Ragueb Chohfi, 1.400

CEP: 08375-000

Tel: 3397-1100

Site: http://www.prefeitura.

sp.gov.br/cidade/secretarias/

subprefeituras/sao_mateus/

SÃO MIGUEL

R. Ana Flora Pinheiro de Sousa, 76

CEP: 08060-150

Tel: 2297-9200

Site: http://www.prefeitura.

sp.gov.br/cidade/

secretarias/subprefeituras/

sao_miguel_paulista/

Rua Álvares Penteado, 49

CEP: 01012-001

Tel: 3397-1200

Site: http://www.prefeitura.

sp.gov.br/cidade/secretarias/

subprefeituras/se/

V. MARIA/V. GUILHERME

R. General Mendes n° 111

CEP: 02127-020

Tel: 2967-8100

Site: http://www.prefeitura.

sp.gov.br/cidade/

secretarias/subprefeituras/

vila_maria_vila_guilherme/

VILA MARIANA

Rua José de Magalhães, 500

CEP: 04026-090

Tel: 3397-4100

Site: http://www.prefeitura.

sp.gov.br/cidade/secretarias/

subprefeituras/vila_mariana/

VILA PRUDENTE

Avenida do Oratório, 172

CEP: 03220-000

Tel: 3397-0800

Site: http://www.prefeitura.

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subprefeituras/vila_prudente/

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