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1/12 MUNICÍPIOS DA REGIÃO ALENTEJO – RELATÓRIO DE EXECUÇÃO FINANCEIRA 2015 (RELATÓRIO SÍNTESE)

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MUNICÍPIOS DA REGIÃO ALENTEJO – RELATÓRIO DE EXECUÇÃO FINANCEIRA 2015

(RELATÓRIO SÍNTESE)

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No âmbito das suas competências legalmente estabelecidas, a CCDR Alentejo, recepcionou, analisou e carregou em suporte digital próprio, um conjunto de informação financeira que serve de base às prestações de contas dos 47 municípios do Alentejo. Com o objetivo de aproveitar a oportunidade de, logo após a finalização da recolha da informação, conseguir divulgar os primeiros dados sintéticos municipais da execução do exercício de 2015, elaborou-se pela primeira vez este ano, o presente Relatório, não se encontrando de maneira nenhuma prejudicada a elaboração do Relatório que anualmente se elabora e divulga. RECEITAS E DESPESAS

2012 2013 Var % 2014 Var % 2015 Var %Impostos Directos 74.008.454,09 82.395.785,14 11,33 84.646.384,87 2,73 85.352.983,16 0,83Transferências do Orçamento do Estado (Fundos Municipais) (corrente e de capital) 280.431.070,02 280.752.522,59 0,11 271.852.313,48 -3,17 288.060.105,85 5,96Transferências de Capital - Fundos Comunitários 73.924.181,29 55.056.073,35 -25,52 38.096.689,91 -30,80 34.483.252,18 -9,48Venda de Bens e Serviços 53.518.030,00 52.699.155,85 -1,53 54.399.459,75 3,23 57.522.092,18 5,74Passivos Financeiros (empréstimos) 13.463.749,24 55.056.125,36 308,92 13.337.805,85 -75,77 13.595.490,23 1,93

Receta Total 589.082.087,84 610.027.971,98 3,56 541.482.523,58 -11,24 554.717.097,66 2,44

2012 2013 2014 2015Pessoal 193.554.804,84 206.330.312,49 6,60 203.988.905,89 -1,13 199.669.368,11 -2,12Aquisição de Bens e Serviços 137.590.300,25 158.642.636,74 15,30 148.975.208,15 -6,09 148.609.716,74 -0,25Aquisição de Bens de Capital 138.962.270,06 140.249.623,04 0,93 84.274.670,76 -39,91 93.658.959,40 11,14Serviço da dívida bancária (juros+amortizações) 46.957.035,36 47.519.527,97 1,20 44.672.403,71 -5,99 44.193.353,59 -1,07

Despesa Total 582.025.412,69 623.585.230,10 7,14 548.963.794,05 -11,97 554.509.551,80 1,01

Fonte: Prestações de Contas dos 47 Municípios de 20 12 a 2015

DSAJAL / DFLM

Quadro nº 1 - Evolução das Principais Rubricas da R eceita e Despesa Alentejo

O quadro nº 1 apresenta-nos a evolução, de 2012 a 2015 dos principais itens da receita e despesa de operações orçamentais. De 2014 ao exercício de 2015 registou-se:

• Um aumento global da receita de 2,44 %, enquanto que a despesa global cresceu apenas 1,01 %, resultando um saldo global positivo, ao contrário dos saldos registados em 2013 e 2014;

• Os impostos diretos registaram um ligeiro aumento em 2015 calculado em 0,83 %, apresentando um forte abrandamento em relação à evolução de anos anteriores;

• Os fundos municipais transferidos do OE (corrente e de capital) apresentaram em 2015 um crescimento sensível, na ordem dos 5,96 %, atingindo o montante mais elevado (288 milhões de euros) relativo aos anos de 2012 a 2014;

• O item das transferências de capital titulado como fundos comunitários observou em 2015 uma quebra menos acentuada do que nos anos anteriores, calculada em 9,48 %, perdendo cada vez mais uma posição importante no elenco das receitas;

• A venda de bens e serviços apresentou um crescimento de 5,74 %, o mais significativo do período, atingindo o montante mais elevado (57,5 milhões de euros) desde 2012;

• A contração de crédito cresceu 1,93 % em 2015, com um valor da ordem de grandeza de 2012 e 2014 (à volta dos 13 milhões de euros), em contraposição com a contratação de crédito em 2013 que atingiu os 55 milhões de euros;

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• A despesa com pessoal apresenta uma quebra de 2,12 % em relação a 2014 baixando a fasquia dos 200 milhões de euros;

• A aquisição de bens e serviços apresenta também uma descida, embora diminuta, de 0,25 %;

• A aquisição de bens de capital regista, em 2015, um crescimento de 11,14 %, contudo, não atingindo ainda o patamar dos 100 milhões de euros;

• O serviço da dívida bancária (juros + amortizações) apresenta em 2015 um ligeiro decréscimo, de 1,07 %, alcançando o valor mais baixo do período (2012 – 2015);

• Em síntese, a evolução dos movimentos orçamentais mostra, em 2015, aspetos positivos, como o crescimento da receita superior à despesa e um saldo orçamental positivo, crescimentos nos fundos do OE e na venda de bens e serviços. Na despesa acresce-se factos como decréscimos na despesa com o pessoal e aquisição de bens e serviços e um crescimento na aquisição de bens de capital.

IMPOSTOS DIRETOS

(€)2012 2013 2014 2015

IMI 37.273.091,29 44.161.449,50 50.935.356,89 52.103.945,78IUC 8.354.419,92 10.645.309,36 9.765.458,95 9.342.737,00IMT 18.565.956,00 17.786.333,26 18.471.120,52 18.078.041,94

Derrama 9.795.525,54 7.809.807,46 5.379.611,90 5.817.483,20

Fonte: Prestações de Contas dos 47 Municípios de 20 12 a 2015

DSAJAL / DFLM

Quadro nº 2 - Recebimento dos Impostos DiretosAlentejo

No que se refere ao desdobramento dos impostos diretos e a sua evolução, podemos referir que o IMI e a Derrama tiveram um crescimento de cobranças de 2014 para 2015 de, respetivamente, 1 168 e 438 milhares de euros. Pelo contrário, o IUC e o IMT registaram perdas de, respetivamente, de 423 e 393 milhares de euros. O gráfico 1 representa a evolução destes quatro impostos entre 2012 e 2015.

Gráfico nº 1 - Evolução do Recebimento dos Impostos Diretos

0,00

10.000.000,00

20.000.000,00

30.000.000,00

40.000.000,00

50.000.000,00

60.000.000,00

2012 2013 2014 2015

Anos

IMI

IUC

IMT

Derrama

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SALDOS FINAIS

0,00

10.000.000,00

20.000.000,00

30.000.000,00

40.000.000,00

50.000.000,00

60.000.000,00

70.000.000,00

2012 2013 2014 2015

Gráfico nº 2 - Saldo Final de Operações Orçamentais

Região Alentejo 65.180.418,88 51.623.160,76 44.161.415,60 44.368.961,46

31-12-2012 31-12-2013 31-12-2014 31-12-2015

9.600.000,00

9.800.000,00

10.000.000,00

10.200.000,00

10.400.000,00

10.600.000,00

10.800.000,00

11.000.000,00

11.200.000,00

11.400.000,00

11.600.000,00

11.800.000,00

2012 2013 2014 2015

Gráfico nº 3 - Saldo Final de Operações de Tesourar ia

Região Alentejo 11.193.901,77 11.716.706,79 10.418.534,50 10.595.430,27

31-12-2012 31-12-2013 31-12-2014 31-12-2015

Em termos de poupanças de caixa, 2015 observou ligeiríssimos acréscimos quer em operações orçamentais quer de operações de tesouraria, da ordem de, respetivamente, 207 546 e 176 896 euros. De notar que a envergadura do saldo orçamental é superior a quatro vezes superior ao de operações de tesouraria.

5/12

ENDIVIDAMENTO

0,00

20.000.000,00

40.000.000,00

60.000.000,00

80.000.000,00

100.000.000,00

120.000.000,00

140.000.000,00

160.000.000,00

180.000.000,00

2012 2013 2014 2015

Gráfico nº 4 - Dívidas Assumidas e Não Pagas

Região Alentejo 172.864.764,97 148.729.424,50 141.011.060,02 122.074.718,04

31-12-2012 31-12-2013 31-12-2014 31-12-2015

0,00

50.000.000,00

100.000.000,00

150.000.000,00

200.000.000,00

250.000.000,00

300.000.000,00

2012 2013 2014 2015

Gráfico nº 5 - Capital em Dívida de Empréstimos de Médio e Longo Prazo

Região Alentejo 265.333.254,18 282.623.954,15 258.660.502,49 232.635.205,90

31-12-2012 31-12-2013 31-12-2014 31-12-2015

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Os gráficos nº 4 e 5 representam uma evolução positiva do endividamento municipal, compreendendo os encargos assumidos e não pagos e o capital em dívida de empréstimos de médio e longo prazo. No que toca às dívidas assumidas e não pagas registou-se, para 2015, uma diminuição do seu montante global de 18,9 milhões de euros, (-13,43 %). Em relação ao capital em dívida de empréstimos de médio e longo prazo registou-se de 2014 para 2015 uma diminuição calculada em 26,0 milhões de euros, apresentando uma quebra de 10,06 %.

€2012 2013 2014 2015

271.440.792,74 288.784.876,77 263.742.773,70 236.657.493,25176.953.210,27 143.433.478,40 144.895.089,22 143.349.377,28

0,00 2.306.779,23 2.647.716,60 2.748.545,9555.146.854,65 51.656.962,12 46.441.677,18 39.579.889,3413.031.914,81 5.650.000,00 2.170.000,00 85.000,0063.654.657,82 57.721.694,82 52.597.119,83 54.893.058,11

316.560.575,73 314.882.919,00 304.781.349,31 282.700.377,13

Fonte: Prestações de Contas dos 47 Municípios de 2012 a 2015

DSAJAL / DFLM

Quadro nº 3 - Endividamento Municipal (balanço)Alentejo

BalançoDívidas a Terceiros - Médio e Longo Prazos

Depósitos em Bancos e Caixa

Endividamento (montante líquido)

Dívidas a Terceiros - Curto Prazo

Dívidas de Terceiros a Médio e Longo PrazosDívidas de Terceiros a Curto PrazoTítulos Negociáveis

Tendo em consideração, para o cálculo do endividamento, as rubricas do balanço, construiu-se o quadro nº 3, conjugado com o gráfico nº 6 que nos mostra o endividamento líquido. Assim, o endividamento líquido é calculado através da subtracção do grupo das dívidas a terceiros (curto, médio e longo prazos), o grupo que engloba as dívidas de terceiros, os títulos negociáveis e os depósitos em bancos e caixa. Para 2015, embora o resultado fosse um montante de endividamento líquido positivo, contudo a expressão foi menor do que o calculado no ano anterior (282,7 milhões de euros), ou seja, menos 22 milhões de euros (-7,24 %).

260.000.000,00

270.000.000,00

280.000.000,00

290.000.000,00

300.000.000,00

310.000.000,00

320.000.000,00

2012 2013 2014 2015Anos

Gráfico nº 6 - Endividamento Municipal (montante líq uido) (balanço)

Alentejo

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FATOR GERADOR DE DÍVIDA

2012 594.489.851,21 58.123.743,73 568.060.947,41 84.552.647,532013 624.469.684,40 65.180.418,88 585.062.641,40 104.587.461,88Var% 5,04 12,14 2,99 23,702014 558.872.371,65 51.642.686,07 530.156.246,05 80.358.811,67Var% -10,50 -20,77 -9,38 -23,172015 572.369.064,61 44.161.415,60 537.505.806,42 79.024.673,79Var% 2,41 -14,49 1,39 -1,66

Fonte: Prestações de Contas dos 47 Municípios de 20 12 a 2015

DSAJAL / DFLM

Quadro nº 4 - Fator Gerador de Dívida

Receita Liquidada Total (sem Saldo de Operações Orçamentais) (€) (1)

Saldo Inicial de Operações Orçamentais (ano n) (€) (2)

Despesa (compromissos) Assumida para o Exercício

(€) (3)

Desiquilíbrio Gerador de Divida (€) (4=1+2-3)

O quadro nº 4 mostra-nos um tipo de fator gerador de dívida, fator este calculado através da subtracção dos compromissos (despesa) assumidos no exercício ao somatório da receita liquidada no exercício mais o saldo inicial de operações orçamentais. Este desequilíbrio gerador de dívida, muito embora positivo (79 milhões de euros), ou seja, o montante de compromissos assumidos no exercício foi inferior à receita liquidada nesse mesmo exercício, registou, no entanto, uma pequena quebra de 1,66 %. De 2014 para 2015, a receita liquidada total aumentou 2,41 %, enquanto que os compromissos assumidos no exercício cresceram apenas 1,39 %. COMPOSIÇÃO DOS COMPROMISSOS

2012 191.455.167,59 568.060.947,41 759.516.115,00 582.025.412,69 175.989.316,232013 177.477.834,56 585.062.641,40 762.540.475,96 623.585.230,10 218.837.116,69Var% -7,30 2,99 0,40 7,14 24,352014 132.811.931,85 530.156.246,05 662.968.177,90 548.963.794,05 252.404.306,70Var% -25,17 -9,38 -13,06 -11,97 15,342015 110.426.225,10 537.505.806,42 647.932.031,52 554.509.551,80 276.309.739,24Var% -16,86 1,39 -2,27 1,01 9,47

Fonte: Prestações de Contas dos 47 Municípios de 20 12 a 2015

DSAJAL / DFLM

Total dos Compromissos do

Exercício (€)

Despesa Paga no Exercício (€)

Quadro nº 5 - Composição dos Compromissos

Compromissos (despesa) por Pagar no ano anterior (€)

Despesa Assumida (compromissos) do

Exercício (€)

Despesa Assumida (compromissos) para Exercícios

Futuros (€)

O quadro nº 5 mostra-nos a composição dos compromissos (despesa) municipais, podendo retirar-se as seguintes conclusões, comparando os exercícios de 2014 e 2015:

• O montante dos compromissos por pagar em anos anteriores decresceu 16,86 %, movimento de quebra que se regista desde 2012;

• Os compromissos assumidos no exercício, tal como referido, cresceram 1,39 %, contrariamente ao apresentado entre 2013 e 2014;

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• A despesa assumida para os anos futuros continuou a crescer em 2015, com uma taxa de 9,47 %, embora este crescimento seja o menor deste período de análise, atingindo os 276,3 milhões de euros;

• A despesa paga cresceu 1,01 %; • Do total dos compromissos no exercício de 2015 (647,9 milhões de euros) foram pagos

554,5 milhões de euros (85,58 %). LIQUIDEZ GERAL

2012 -45.419.782,992013 -28.404.823,46 -37,462014 -43.686.292,21 53,802015 -48.791.429,83 11,69

Fonte: Prestações de Contas dos 47 Municípios de 20 12 a 2015

DSAJAL / DFLM

Quadro nº 6 - Liquidez Geral (balanço)Região Alentejo

(Depósitos em Instituições Financeiras e Caixa + Títulos Negociáveis + Dívidas a Receber de Curto

Prazo) - Dívidas a Pagar de Curto Prazo (€)Var %

Gráfico nº 7 - Liquidez Geral

-60.000.000,00

-50.000.000,00

-40.000.000,00

-30.000.000,00

-20.000.000,00

-10.000.000,00

0,002012 2013 2014 2015

Anos

O quadro nº 6 conjugado com o gráfico nº 7 mostra-nos a evolução da liquidez geral, representada, no curto prazo, pela relação entre o conjunto dos depósitos e caixa, títulos negociáveis e dívidas a receber e o conjunto de dívidas a pagar. Em 2015 continuou a relação negativa de cobertura de curto prazo, mas cuja taxa de crescimento foi, neste ano, inferior ao crescimento do ano anterior (11,69 %).

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INDICADORES DE GESTÃO

Gráfico nº 8 - (Dividas de Terceiros de Curto, Médi o e Longo Prazos + Caixa e Bancos + Títulos Negociáveis) / (Dívidas a Tercei ros de Curto, Médio e

Longo Prazos)

23,00

24,00

25,00

26,00

27,00

28,00

29,00

30,00

31,00

Anos

%

Região Alentejo 30,21 27,15 25,42 25,61

2012 2013 2014 2015

Gráfico nº 9 - (Dividas de Terceiros de Curto Prazo + Caixa e Bancos) / Dívidas a Terceiros de Curto Prazo

60,00

62,00

64,00

66,00

68,00

70,00

72,00

74,00

76,00

78,00

Anos

%

Região Alentejo 66,97 76,26 68,35 65,90

2012 2013 2014 2015

10/12

Gráfico nº 10 - Grau de Liquidez Geral = Ativo Circ ulante (Existências + Dívidas de Terceiros de Curto Prazo + Caixa e Banco s) / Dívidas a Terceiros

de Curto Prazo

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

120,00

Anos

%

Região Alentejo 76,61 87,98 80,19 77,41

Referência 100,00 100,00 100,00 100,00

2012 2013 2014 2015

Gráfico nº 11 - Rácio de Solvabilidade (Fundos Próp rios / Passivo)

0,00

50,00

100,00

150,00

200,00

250,00

300,00

350,00

400,00

450,00

Anos

%

Com passivo integral 166,84 162,86 159,75 175,89

Com correção do passivo (excluindoos proveitos diferidos)

362,70 357,72 367,99 418,58

Referência 100,00 100,00 100,00 100,00

2012 2013 2014 2015

11/12

Gráfico nº 12 - Autonomia Financeira = (Fundos Próp rios / Ativo Líquido Total)

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

Anos

%

Região Alentejo 62,52 61,96 61,50 63,75

Referência 35,00 35,00 35,00 35,00

2012 2013 2014 2015

Os gráficos nº 8 a 12 representam alguns indicadores de gestão a ter em conta, destes, podemos retirar as seguintes conclusões, resultantes da gestão agregada municipal da Região para o exercício de 2015:

• O grau de cobertura das dívidas de curto, médio e longo prazos obteve uma melhoria, mesmo que diminuta, passando de 25,42 % para 25,61 %;

• O grau de cobertura das dívidas de curto prazo sofreu uma quebra, passando de 68,35 % para 65,90 %;

• O grau de liquidez geral sofreu uma quebra, passando de 80,19 % para 77,41 % em 2015, afastando – se do termo de referência mínimo (100 %);

• O rácio de solvabilidade (Fundos Próprios/Passivo) apresenta uma evolução positiva. Tendo em consideração o termo de referência mínimo de 100 %, podemos referir o seguinte:

o Este rácio, calculado com o passivo integral, passa do valor 159,75 % em 2014 para 175,89 % em 2015;

o Calculado com o passivo corrigido, ou seja, excluindo os proveitos diferidos, passa de um valor de 367,99 % em 2014 para 418,58 % em 2015;

• A autonomia financeira, tendo como termo mínimo de referência 35 %, apresenta também uma evolução positiva, passado de 61,50 % em 2014 para 63,75 % no ano seguinte.

Muito em síntese, tendo em consideração os montantes municipais agregados regionais, podemos referir que o exercício financeiro de 2015 apresenta-se, no seu conjunto, uma situação balanceada favorável baseada no:

o Crescimento global da receita superior ao da despesa;

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o Crescimento das receitas dos fundos municipais e venda de bens e serviços, uma estabilização de sinal positivo nos impostos diretos e um crescimento aceitável na contração de empréstimos, tendo em contrapartida uma quebra de financiamento comunitário;

o Na despesa, apresentam-se decréscimos nas despesas com pessoal, aquisição de bens e serviços e serviço da dívida e um significativo aumento na aquisição de bens de capital;

o Um ligeiro aumento da poupança de operações orçamentais; o Um decréscimo, quer nas dívidas assumidas e não pagas quer no capital em dívida de

empréstimos de médio e longo prazos; o Uma maioria de indicadores de gestão com evolução positiva, apenas com a exceção

dos relativos á cobertura das dívidas de curto prazo. Podemos apontar, como aspetos mais problemáticos, os seguintes:

o O agravamento, embora com dimensão diminuta, do fator gerador de divida; o O aumento dos compromissos para os exercícios futuros; o O aumento da liquidez negativa de curto prazo.

Divisão de Finanças Locais e Modernização Évora, 17 de Junho de 2016