relatorio de estagio jaque-rev01
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SENAC-MGSERVIÇO NACIONAL DE ARENDIZAGEM COMERCIAL
CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHOJAQUELINE LOPES PEREIRA
RELATÓRIO DE ESTAGIO
JAQUELINE LOPES PEREIRA
RELATÓRIO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO
Relatório de conclusão de estágio apresentado à Coordenação de
Estágio do Curso Técnico em Segurança do SENAC- Serviço
Nacional de Aprendizagem Comercial, como requisito final para
conclusão do curso Técnico em Segurança do Trabalho.
______________________________________________
Antônio Aparecido da Silva –Reg. MG001976. 3Orientador do Estágio
______________________________________________
Concedente: Ralc Construções Ltda Fabrício Machado Custódio-CREA 5062534892Cargo: Engenheiro
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Sumário
1. INTRODUÇÃO..............................................................................................7
2. JUSTIFICATIVA............................................................................................7
3. OBJETIVOS DO ESTÁGIO..........................................................................8
3.1. GERAL......................................................................................................8
3.2. ESPECÍFICOS..........................................................................................8
4. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA................................................................8
4.1. PROCESSO CONSTRUTIVO...................................................................8
4.2. POLÍTICA E DIRETRIZES DE SEGURANÇA DA EMPRESA..................9
4.3. NOSSOS PRINCÍPIOS DE SEGURANÇA................................................9
5. ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE SEGURANÇA DO TRABALHO...............10
5.1. DIÁLOGOS DIÁRIOS DE SEGURANÇA................................................10
5.2. INSPEÇÕES DE SEGURANÇA DE ROTINA.........................................11
5.3. INSPEÇÕES DE SEGURANÇA PERIÓDICA.........................................12
5.4. INVESTIGAÇÕES DE ACIDENTES OU QUASE ACIDENTE.................12
5.5. INSPEÇÃO PERIÓDICA DE EPI’S.........................................................13
5.6. REVISÕES EM DOCUMENTOS DE SEGURANÇA...............................13
5.7. PALESTRAS DE INTEGRAÇÃO.............................................................14
5.8. ORDEM DE SERVIÇO DE TRABALHO EM ALTURA NR-35.................15
5.9. LEVANTAMENTOS DOS RISCOS AMBIENTAIS FÍSICOS, QUÍMICOS, BIOLÓGICOS, ERGONÔMICOS E DE ACIDENTES DE CADA SETOR.........15
5.10. ACOMPANHAMENTOS DAS ATIVIDADES NO CAMPO....................21
6. CONCLUSÃO.............................................................................................22
7. BIBLIOGRAFIA...........................................................................................23
ANEXO..............................................................................................................24
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AGRADECIMENTOS
A minha família por todo apoio e dedicação. Primeiramente a Deus, por te me
concedido coragem e força para a conclusão desse curso. A todos os meus
professores do curso de Segurança do Trabalho, pela transmissão de seus
conhecimentos, especialmente Marcelo Teixeira. Aos alunos da turma 0041
que muito me ajudaram no desenvolvimento de minhas atividades em sala de
aula. A empresa Ralc Construções, pela oportunidade de por em prática os
conhecimentos obtidos em sala de aula. Ao Antônio Aparecido da Silva,
Técnico em Segurança do trabalho da obra realizada pela Ralc Construções,
pela oportunidade por ele oferecida e apoio durante o período de estágio
juntamente com a Thawane Cris Sousa também Técnica em Segurança do
Trabalho da Ralc.
Muito obrigado!
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IDENTIFICAÇÃO
Dados do Estagiário
Nome do Aluno: Jaqueline Lopes Pereira
Curso: Técnico de Segurança do Trabalho
E-mail: [email protected]
Telefone: (34) 9269-2876
Dados da Empresa
Razão Social: RALC Construções Ltda.
Endereço: Rodovia 497 1+480, sem número
Bairro: Jardim Europa
CEP: 38414-583
Fone: (34) 3225-1856
CNPJ: 04.956.603/0002-01
Insc. Estadual: 113.624.719.111
Descrição da Atividade: construção de edificíos
CNAE: 4120-4
Grau de risco: 04
Numero de funcionários da Ralc: 35
Numero de funcionários das terceirizadas: 250 aproximadamente
Responsável geral da obra: Fabrício Machado Custódio-Engenheiro
Dados do Orientador do Estágio
Orientador: Antônio Aparecido da Silva - Téc. Segurança do Trabalho.
Telefone: (34)- 9971-6276
E-mail: [email protected]
Dados do Estágio
Local: Canteiro de obras, localizado condomínio CTR Empresarial Uberlândia.
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Período de Estágio: 19/12/2012 a 19/03/2013
Carga Horária exigida: 120 h
Carga Horária total: 380 h
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1. INTRODUÇÃO
Este relatório descreve os principais fatos ocorridos durante o estágio de Técnico em Segurança e Medicina do Trabalho, na empresa RALC CONSTRUÇÕES LTDA tendo em vista a identificação dos riscos químicos, físicos, biológicos, de acidentes e ergonômicos, descritos nas normas regulamentadoras. (NR). As atividades aqui descriminadas foram realizadas no canteiro de obras, onde será construído um Galpão de caráter industrial onde será utilizado como um Centro de Distribuição, com área construída de aproximadamente 90.000m2.
2. JUSTIFICATIVA
O Técnico em Segurança do Trabalho na Construção Civil é o profissional que
atua no reconhecimento e análise dos fatores de higiene ocupacional e dos
riscos potenciais nos canteiros e frentes de trabalho, de acordo com as
atualizações da Norma Reguladora NR-18 e afins.
A Indústria da Construção Civil é uma atividade econômica que envolve
tradicionais estruturas sociais, culturais e políticas. É nacionalmente
caracterizada por apresentar um elevado índice de acidentes de trabalho, e
está em segundo lugar na frequência de acidentes registrados em todo o país.
Esse perfil pode ser traduzido como gerador de inúmeras perdas de recursos
humanos e financeiros no setor. Os acidentes de trabalho têm sido
frequentemente associados a patrões negligentes que oferecem condições de
trabalho inseguras e a empregados displicentes que cometem atos inseguros.
No entanto, sabe-se que as causas dos acidentes de trabalho, normalmente,
não correspondem a essa associação, mas sim às condições ambientais a que
estão expostos os trabalhadores e ao seu aspecto psicológico, envolvendo
fatores humanos, e sinistros. Por este motivo desde o inicio do curso me
preparei para atuar nessa área, sendo a mesma reconhecida como uma das
áreas mais complexa se tratando de Segurança e Medicina no Trabalho.
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3. OBJETIVOS DO ESTÁGIO
3.1. GERALPor em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula, com o auxílio de pessoas com experiência na profissão, e assim buscar reconhecimento, e experiência através deste.
3.2. ESPECÍFICOS Observar e fazer cumprir a legislação de Segurança e Saúde do
Trabalho; Acompanhar os programas e as ferramentas de segurança aplicadas
nas atividades realizadas pelos funcionários da Ralc e funcionários terceirizados;
Acompanhar as inspeções nas áreas operacionais.
4. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
A Ralc é uma empresa especializada em construção civil de obras de caráter
industrial, reconhecida nacionalmente por sua eficiência e rapidez no setor.
Vem sempre buscando aprimorar a qualidade de seus serviços com o objetivo
de satisfazer cada vez mais seus clientes.
4.1. PROCESSO CONSTRUTIVO
As técnicas de construção aplicadas são as mais atuais, gerando velocidade nas obras, um produto de alta qualidade, baixo custo e conseguindo redução nos prazos de execução.
A RALC se especializou no sistema construtivo com formas metálicas para execução das estruturas de concreto.
O sistema de cobertura é executado de acordo com as necessidades e características de cada cliente, em termos de sobrecarga e dimensões, sendo
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racionalizado com utilização de perfis padronizados e técnicas modernas de produção, com aquisição da matéria prima diretamente de usinas para o cliente, de forma a proporcionar grande economia de custo.
O piso industrial é definido a partir de um estudo das características do solo local, sua capacidade de suporte, execução de reforços quando necessário e de acordo com as solicitações de carregamentos, tipo de empilhadeira e porta-pallets. É executado com equipamentos de última geração, como a laserscreed e com materiais de alto desempenho, como traços específicos do concreto, armaduras, fibras, aditivos, endurecedores de superfície, dentre outros.
4.2. POLÍTICA E DIRETRIZES DE SEGURANÇA DA EMPRESA
O objetivo é proporcionar elevados padrões de segurança, higiene e saúde na
obra, garantindo condições ideais de trabalho que permitam uma produtividade
crescente com os menores riscos à integridade física dos trabalhadores.
Periodicamente são realizadas palestras intituladas "Semana da Saúde"
buscando a conscientização sobre este assunto. Considerando as
particularidades da obra, a concentração de pessoal em atividades simultâneas
é definido um plano de segurança do trabalho. O processo de treinamento, a
fiscalização, a utilização dos equipamentos de proteção individual ou coletiva e
a sinalização visam minimizar os riscos de acidentes inerentes à função de
cada operário, conforme o tipo de atividade desenvolvida.
4.3. NOSSOS PRINCÍPIOS DE SEGURANÇA
Segurança e Saúde no Trabalho são partes integrantes do desempenho da empresa;
Segurança e Saúde no Trabalho são direitos e responsabilidade de todos na empresa;
Dar ênfase na instrução, no treinamento e na capacitação dos colaboradores;
Nossos engenheiros e encarregados são agentes impulsores e orientadores do processo.
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5. ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE SEGURANÇA DO TRABALHO
A equipe de Segurança é responsável por desenvolver as seguintes tarefas:
Elaborar o cronograma e acompanhar os Diálogos Diários de Segurança - DDS;
Efetuar inspeções de segurança de rotina; Efetuar inspeções de segurança periódica; Investigar acidentes ou quase acidente; Inspecionar periodicamente os EPI’s; Revisar documentos de Segurança; Palestras de Integração de admissão; Ordem de Serviço de Trabalho em altura NR-35; Levantamento dos riscos ambientais físicos, químicos, biológicos
ergonômicos e de acidentes de cada setor; Acompanhamentos das Atividades no Campo e canteiro para estarmos
sempre em conformidade com as normas regulamentadoras com ênfase a NR-18.
5.1. DIÁLOGOS DIÁRIOS DE SEGURANÇA
Os Diálogos Diários de Segurança (DDS) são reuniões coordenadas pelos
técnicos de segurança e com uma grande participação dos trabalhadores
antes de realizarem suas tarefas. Os temas são definidos pelos técnicos e
opiniões dos colaboradores, devendo abordar assuntos referentes à
segurança em suas atividades diárias e rotineiras. Possuem duração
mínima de 10 minutos e, máxima, de 25 minutos e em nosso canteiro de
obras o DDS é realizado todas as terças e quintas-feiras. Esse processo é
evidenciado através de uma lista de frequência. Em decorrência da
distância entre os postos de trabalho, os DDS’s são realizados no refeitório.
Como estagiária, ajudei na elaboração do cronograma do DDS, além de
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participar como ouvinte, também tive a oportunidade de realizar alguns
diálogos diários de segurança.
5.2. INSPEÇÕES DE SEGURANÇA DE ROTINA
Os objetivos principais das inspeções de rotina são detectar problemas ou
situações que possam contribuir para a ocorrência de danos ao patrimônio
físico da empresa, bem como gerar lesões ou agravos à saúde dos
trabalhadores.
O objetivo das inspeções de segurança é fazer uma avaliação das situações
potencialmente geradoras de risco de acidentes em determinadas atividades,
antes mesmo que ela seja executada. Tais inspeções estão diretamente
ligadas ao dia-a-dia de todos os profissionais da área de segurança e saúde
ocupacional, e são feitas em diversas situações de cada setor tais como:
trabalho em altura, cargas suspensas, trabalhos a quente, bloqueio de energia,
veículos, equipamentos móveis, escavações entre outros.
Durante o período de estágio participei de várias inspeções rotineiras, a fim de
verificar itens de segurança não conformes com relação à legislação de
segurança e as normas da contratante. Durante as inspeções foi detectada a
falta de EPI’s e o não uso dos mesmos por parte de alguns funcionários, atos
inseguros como funcionário acima de dois metros sem cinto de segurança,
desorganização e sujeira no setor entre varias outras observadas diariamente
no canteiro.
5.3. INSPEÇÕES DE SEGURANÇA PERIÓDICA
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É um tipo de inspeção que é realizada com data e local previamente definido.
Adotando-se para tanto um cronograma que indicará os locais e periodicidade
de inspeção adotada para cada setor listado. Tem como objetivo dar atenção
às condições de segurança dos diversos setores existentes em uma empresa.
Por exemplo, extintores, produtos químicos, para confecção da FISPQ- Ficha
de informação de Segurança de Produtos Químicos, serra circular, policorte e
outras.
5.4. INVESTIGAÇÕES DE ACIDENTES OU QUASE ACIDENTE
Quando um acidente é investigado nos concentramos em achar a causa
primária do mesmo (raiz). Quando a causa primária é determinada, geralmente
encontram-se diversos eventos que eram previsíveis e poderiam ter sido
prevenidos se as ações corretas tivessem sido adotadas. O objetivo principal é
encontrar fatos que levaram a precipitar o acidente e não culpados, sempre
pesquisando as causas mais profundas. Não adianta simplesmente registrar as
etapas que levaram ao evento. Nesta obra houve apenas acidentes de
pequena ou nenhuma lesão e quase acidente. Como o exemplo de um
colaborador que ultrapassou o isolamento de um bloco, era mês de janeiro e
havia chovido bastante, o colaborador escorregou e caiu no buraco de
aproximadamente dois metros de profundidade cheio de água, felizmente ele
conseguiu se segurar na beirada e depois só precisou de uma roupa seca.
Houve três perfurações em pés com pregos em função da pressa para
desmontar uma área de apoio para a chegada de containers.
5.5. INSPEÇÃO PERIÓDICA DE EPI’S
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A legislação que trata de EPI no âmbito da segurança e saúde do trabalhador é
estabelecida pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A Seção IV desse
capítulo define a obrigatoriedade de a empresa fornecer o EPI gratuitamente ao
trabalhador, e a obrigatoriedade de o EPI possuir o Certificado de Aprovação
(CA) emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O procedimento adotado nesta obra para a distribuição e controle dos EPI´s foi
da entrega pelo almoxarife que preenche a ficha de EPI. Esta ficha conta a
especificação do EPI, o número do CA, a data de entrega e devolução e a
assinatura do trabalhador.
Como estagiária, verificava as fichas e as anexava aos documentos dos
funcionários, desenvolvi também a atividade de consultar os CA´s de cada lote
de EPI´s para a constatação de validade dos mesmos.
5.6. REVISÕES EM DOCUMENTOS DE SEGURANÇA
A empresa Ralc Construções é um a empresa muito organizada e exigente em
relação à documentação de funcionários e documentação de segurança. Em
função do grande número de empreiteiros no canteiro a exigência é ainda
maior, com o respaldo do setor jurídico da central que fica na cidade de São
Paulo. São muitos os documentos exigidos, tais como ASO atestado de saúde
ocupacional, FRE ficha de registro de empregado, OS´s ordem de serviço
relacionado a função, PPRA, PCMSO, PCMAT, ficha de EPI, relatórios de
inspeção, enfim esses são alguns dos principais documentos exigido pelo MTE
ministério de trabalho e emprego. A Ralc exige uma grande lista de
documentos, portanto, duas vezes por mês fazíamos uma auditoria interna na
documentação, juntamente com a Técnica em Segurança do Trabalho
Thawane Cris Sousa, a principal responsável por esse departamento.
Verificávamos data de vencimento de ASO´s, PPRA, PCMSO, PCMAT,
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cuidávamos para que as ordens de serviços fossem feitas novamente a cada
um ano de função,verificação da necessidade de treinamentos entre outros.
5.7. PALESTRAS DE INTEGRAÇÃO
Todos os novos colaboradores, antes de entrarem para a execução dos
serviços na obra, passavam pelas palestras de integração. Nestas palestras
era apresentada a empresa, os membros da segurança do trabalho, onde
abordávamos os assuntos principais e mais importantes em relação à
segurança do trabalho na função de cada um dos que ali estavam, os riscos
físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes. As principais Nr´s
NR-1 disposições gerais, NR-6 EPI equipamento de proteção individual, NR-11
Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de material, NR-12
máquinas e equipamentos, NR-17 ergonomia e NR-18 condições e meio
ambiente de trabalho na indústria da construção NR-33 espaço confinado e
NR-35 trabalho em altura. As normas internas da empresa, os procedimentos
na obra e as penalidades no caso de não cumprimento das recomendações e
orientações ali ministradas.
As integrações eram muito prazerosas de fazer, pois havia ali uma troca de
informações entre nós, e os experientes colaboradores e posso ressaltar que
aprendi muito com eles, no começo era difícil, a insegurança era grande, mas
como tudo na vida com muita pratica se obtém uma melhora notável.
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5.8. ORDEM DE SERVIÇO DE TRABALHO EM ALTURA NR-35
Em março de 2013 começaria a valer as exigências da NR-35 e então desde o
começo da obra em dezembro de 2012, era realizado com todos que entravam
na obra, o treinamento da ordem de serviço de Trabalho em altura, isso já era
política da Ralc. Nesse âmbito eram abordados os procedimentos, quem
poderia trabalhar em altura, ou seja, colaboradores que apresentassem
atestado de saúde ocupacional para tal, a liberação do técnico, a
obrigatoriedade do uso do cinto de segurança acima de dois metros, o
isolamento do local, o uso das cordas de poliamida ou cabo de aço usados na
linha de vida, como fazer esta linha de vida, andaimes e sua utilização, base do
andaime, amarração, plataformas de trabalho, guarda-corpo, cabo guia e os
EPI´s necessários para execução de trabalho em altura: cinto de segurança,
trava quedas, capacete, luvas, óculos, protetor auricular e o calçado de
segurança. Em suma esses eram os assuntos abordados na ordem de serviço
que era feita juntamente com a integração e tinha uma duração média de uma
a duas horas.
5.9. LEVANTAMENTOS DOS RISCOS AMBIENTAIS FÍSICOS, QUÍMICOS, BIOLÓGICOS, ERGONÔMICOS E DE ACIDENTES DE CADA SETOR
No inicio como não sabia identificar muito bem os riscos de cada Setor. Fiz
uma inspeção e análise de cada setor para identificação dos mesmos. Segue
abaixo: função quantidade de colaboradores referentes a mesma, os riscos e
medidas de segurança.
ENGENHEIRO (05)
CLASSIFICAÇÃO DA FUNÇÃO
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Elaboram projetos de engenharia civil, gerenciam obras, controlam a qualidade
de empreendimentos. Coordenam a operação e manutenção do
empreendimento. Podem prestar consultoria, assistência e assessoria e
elaborar pesquisas tecnológicas.
Prováveis riscos físico, químico, biológico, ergonômico e acidente:
Radiação solar, poeira, postura incorreta, animais peçonhentos, queda no
mesmo nível ou com diferença de nível.
EPI’s de uso obrigatório:
Capacete, botina de segurança, protetor auricular (em locais ruidosos), óculos
de segurança, capa de chuva.
TECNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO (02)
CLASSIFICAÇÃO DA FUNÇÃO
Elaboram, participam da elaboração e programam política de saúde e
segurança no trabalho (sst); realizam auditoria, acompanhamento e avaliação
na área; identificam variáveis de controle de doenças, acidentes, qualidade de
vida e meio ambiente. Desenvolvem ações educativas na área de saúde e
segurança no trabalho; participam de perícias e fiscalizações e integram
processos de negociação. Participam da adoção de tecnologias e processos de
trabalho; gerenciam documentação de sst; investigam, analisam acidentes e
recomendam medidas de prevenção e controle.
Prováveis riscos físico, químico, biológico, ergonômico e acidente:
Radiação solar, poeira, postura incorreta, animais peçonhentos, queda no
mesmo nível ou com diferença de nível.
EPI’s de uso obrigatório:
Capacete, botina de segurança, protetor auricular (em locais ruidosos), óculos
de segurança, capa de chuva.
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AUXILIAR ADMINISTRATIVO (02)
CLASSIFICAÇÃO DA FUNÇÃO
Executam serviços de apoio nas áreas de recursos humanos, administração,
finanças e logística; atendem fornecedores e clientes, fornecendo e recebendo
informações sobre produtos e serviços; tratam de documentos variados,
cumprindo todo o procedimento necessário referente aos mesmos. Atuam na
concessão de microcrédito a microempresários, atendendo clientes em campo
e nas agências, prospectando clientes nas comunidades.
Prováveis riscos físico, químico, biológico, ergonômico e acidente:
Radiação solar, poeira, postura incorreta, animais peçonhentos, queda no
mesmo nível ou com diferença de nível.
EPI’s de uso obrigatório:
Capacete, botina de segurança, protetor auricular (em locais ruidosos).
MESTRE DE OBRAS (01) / ENCARREGADO DE OBRAS (04)
CLASSIFICAÇÃO DA FUNÇÃO
Supervisiona a frente de serviço e equipe sob sua ordem, distribuindo,
coordenando e orientando as tarefas de transporte, carga e descarga de
material e equipamento, remoção de material e limpeza grossa e fina da
estrutura, o preparo de argamassa com cimento, agregado, água e aditivo,
aplicação da argamassa nas estruturas, assegurando o desenvolvimento, a
qualidade e a segurança e saúde no trabalho e meio ambiente dos serviços de
acabamento e reparo das superfícies de concreto. Recebe a programação
semanal de produção, especificação e desenho do processo de acabamento e
reparo e análise preliminar de níveis de risco e impacto, identificando a mão-
de-obra, materiais, ferramentas, equipamentos e medidas corretivo-preventivas
específicas ao serviço. Realiza o Treinamento Diário de Segurança explicando
métodos de trabalho a serem aplicados, instruindo os integrantes sobre uso do
equipamento de proteção individual e coletiva e sobre os procedimentos de
trabalho. Distribui as tarefas à equipe levando em conta a programação;
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acompanha a execução dos trabalhos eliminando os riscos de acidente e
controlando a qualidade.
Prováveis riscos físico, químico, biológico, ergonômico e acidente:
Radiação solar, poeira, postura incorreta, animais peçonhentos, queda no
mesmo nível ou com diferença de nível.
EPI’s de uso obrigatório:
Capacete, botina de segurança, protetor auricular (em locais ruidosos), óculos
de segurança, capa de chuva.
APONTADOR (02)
CLASSIFICAÇÃO DA FUNÇÃO
Apontam a produção e controlam a frequência de mão-de-obra. Acompanham
atividades de produção, conferem cargas e verificam documentação.
Preenchem relatórios, guias, boletins, plano de carga e recibos. Podem liderar
equipes de trabalho.
Prováveis riscos físico, químico, biológico, ergonômico e acidente:
Radiação solar, poeira, postura incorreta, animais peçonhentos, queda no
mesmo nível ou com diferença de nível.
EPI’s de uso obrigatório:
Capacete, botina de segurança, protetor auricular (em locais ruidosos), óculos
de segurança, capa de chuva.
ALMOXARIFE (01)
CLASSIFICAÇÃO DA FUNÇÃO
Recepcionam, conferem e armazenam produtos e materiais em almoxarifados,
armazéns, silos e depósitos. Fazem os lançamentos da movimentação de
entradas e saídas e controlam os estoques. Distribuem produtos e materiais a
serem expedidos. Organizam o almoxarifado para facilitar a movimentação dos
itens armazenados e a armazenar
Prováveis riscos físico, químico, biológico, ergonômico e acidente:
Radiação solar, poeira, postura incorreta, animais peçonhentos, queda no
mesmo nível ou com diferença de nível.
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EPI’s de uso obrigatório:
Capacete, botina de segurança, protetor auricular (em locais ruidosos).
PEDREIRO (02)
CLASSIFICAÇÃO DA FUNÇÃO
Executa trabalhos de alvenaria, concreto e outros materiais de construção,
guiando por esquema, especificação e utilizando processo e instrumento
pertinente ao ofício, para construir, reformar ou reparar estrutura e peça pré-
moldada em concreto. Sua função consiste em preparar argamassa para
construção de paredes em alvenaria, o acabamento e/ou reparo das
superfícies de concreto, para construção das estruturas do empreendimento,
dando acabamento superficial conforme especificação. Mistura o agregado,
cimento, aditivo e água para o preparo da argamassa. Monta e encaixa a peça
pré-moldada atentando para o nivelamento e prumo da mesma.
Prováveis riscos físico, químico, biológico, ergonômico e acidente:Ruído.
Radiação solar, poeira, substancia química, umidade, animal peçonhento,
postura incorreta, aprisionamento, queda no mesmo nível ou com diferença de
nível e impacto contra ou por objeto.
EPI´s de uso obrigatório: Capacete, botina de segurança, protetor auricular,
óculos de segurança, luva, capa de chuva, bota de borracha e cinto de
segurança tipo paraquedista.
Função: CARPINTEIRO (03)
CLASSIFICAÇÃO DA FUNÇÃO
Efetuam trabalhos de carpintaria, distribuindo, coordenando e orientando as
tarefas de carga e descarga de material, corte de peças de madeira, realizam a
montagem e desmontagem das formas e painéis de madeira e metálica,
convencional e/ou deslizante, nas estruturas do empreendimento; organiza a
distribuição de materiais na frente de serviço e limpeza de acessórios, peças e
materiais, assegurando o desenvolvimento do processo executivo, a qualidade
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e a segurança e saúde no trabalho e meio ambiente. Recebe a programação
semanal de produção e análise preliminar de níveis de risco e impacto,
identificando os materiais, ferramentas, equipamentos e medidas corretivo-
preventivas específicas ao serviço. Efetua trabalhos gerais de carpintaria nas
frentes de serviço do empreendimento, cortando, montando, instalando e
reparando painéis, escadas, rampas, guarda-corpo, cimbramento e andaimes
de madeira e metal, utilizando ferramenta manual e/ou eletromecânica. Monta
conjuntos de painéis e formas convencionais e deslizantes nas estruturas do
empreendimento e efetuando a manutenção das mesmas. Monta painel de
madeira e metálico no bloco estrutural, com auxilio de equipamento de guindar
e ferramenta manual, parafusando e instalando cavaletes, mísulas, parafusos,
tirantes para fixação, alinhamento e segurança.
Prováveis riscos físico, químico, biológico, ergonômico e acidente:
Ruído, Radiação solar, poeira, animal peçonhento, postura incorreta,
aprisionamento, corte, queda no mesmo nível ou com diferença de nível.
EPI’s de uso obrigatório:
Capacete, botina de segurança, protetor auricular tipo plug/concha, mascara
respiratória PFF2, óculos de segurança, Luvas de raspa/vaqueta, capa de
chuva e cinto de segurança.
FUNÇÃO: SOLDADOR (02)
CLASSIFICAÇÃO DA FUNÇÃO
Unem e cortam peças de ligas metálicas usando processos de soldagem e
corte tais como eletrodo revestido, tig, mig, mag, oxigás, arco submerso,
brasagem, plasma. Preparam equipamentos, acessórios, consumíveis de
soldagem e corte e peças a serem soldadas. Aplicam estritas normas de
segurança, organização do local de trabalho e meio ambiente.
Prováveis riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e acidentes:
Ruído, poeira, radiação não ionizante, fumos metálicos, esforço físico,
levantamento de peso, postura inadequada, impacto contra ou por objeto,
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projeção de objeto, contato com objeto em alta temperatura, queda em nível ou
com diferença de nível.
5.10. ACOMPANHAMENTOS DAS ATIVIDADES NO CAMPO
Este processo de acompanhamentos de atividade em campo é uma mistura de
tudo que descrevi acima e mais as inúmeras exigências da NR-18. Nesses
acompanhamentos eu pude ver a formação do canteiro, pois quando
chegamos a obra só havia seis ou sete pessoas e hoje são quase duzentos.
Então olhávamos tudo, os poucos colaboradores que estavam lá trabalhando
na construção no canteiro da obra: sanitários, as salas dos engenheiros,
almoxarifado, armação, carpintaria, refeitório, área de vivencia, vestiários,
instalações sanitárias, ferramentas como serra circular, makitas, transporte de
armação e vergalhões.
Após essa fase os trabalhos começaram de verdade na segunda semana de
dezembro pra ser exata, então começaram as implantações das normas de
segurança, pois alguns vinham de obras que não havia tanta preocupação em
relação à segurança do trabalho. Sempre observando o uso ou não do
equipamento de proteção individual, encontramos resistência de muitos. Tive
dificuldade no inicio, medo da abordagem, e eles percebiam isso, o que tornava
tudo muito mais complexo, porque quando eles percebem sua insegurança ou
medo eles se aproveitam e tentam dominar a situação. Com o tempo a pratica
e muita paciência do orientador Antonio comecei a melhorar. Não percebi
quando o medo passou e a segurança para abordagens chegou, foi tão natural.
O mesmo aconteceu nas integrações que fiz, e DDS´s os primeiros foram
difíceis, mas com o tempo a dificuldade foi dando lugar ao conhecimento e
tranquilidade.
Acompanhei escavações e medidas de proteção, agravadas em função das
muitas chuvas nessa época do ano. Sinalizações de segurança isolamento de
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áreas de risco, no inicio feitas por nós mesmo da segurança, pois não havia
ainda um ajudante especifico para nos ajudar.
6. CONCLUSÃO
A realização do estágio favoreceu para a ampliação de meus
conhecimentos, pois pude trabalhar com temas e realidades nas quais ainda
não tinha ouvido falar. Com os enriquecimentos de meus conhecimentos creio
que posso me lançar em uma missão maior agora, e sem medo, encarar a
profissão que tanto almejei e me dediquei nesses últimos anos.
Antes do estágio as coisas pareciam muito fáceis com o que aprendi
teoricamente, porém agora sei que no dia a dia das empresas a realidade é
bem diferente. E como um bom profissional da área de segurança do trabalho,
me preocupa não somente em fazer a minha segurança, mas as de todas as
pessoas com as quais convivo no meu cotidiano através da conscientização,
instrução e dedicação.
Na Ralc Construções tive a oportunidade de por em prática os conhecimentos
adquiridos em sala de aula, além de desenvolver outras habilidades se suma
importância para o bom desenvolvimento e relacionamento do Técnico de
Segurança do Trabalho com os colaboradores, tais como: superação do medo,
disposição para ultrapassar e vencer obstáculos, disciplina, espírito de equipe,
saber relevar, entender, compreender pessoas e situações adversas e muito
mais coisas que a cada dia descubro que aprendi.
O período de estágio fez com que eu pudesse enxergar que os problemas
sempre estarão presentes no nosso dia-a-dia, e que temos que estar
preparados para vencê-los. Em suma: Mais importante do que os problemas é
a vontade de vencê-los, mas para isso temos que estar preparados, e saber
discernir a gravidade e urgência dos mesmos com coerência e flexibilidade
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sempre em busca de novos conhecimentos, aberto a opiniões e criticas, para
uma melhora continua não só da profissão mas da pessoa que somos ou
melhor que podemos ser.
7. BIBLIOGRAFIA
PCMAT da obra.
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ANEXO
DICIONÁRIO DE SEGURANÇA DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
1. Andaime:
a) Geral - plataforma para trabalhos em alturas elevadas por estrutura
provisória ou dispositivo de sustentação;
b) Simplesmente Apoiado - é aquele cujo estrado está simplesmente
apoiado, podendo ser fixo ou deslocar-se no sentido horizontal;
c) Em Balanço - andaime fixo, suportado por vigamento em balanço;
d) Suspenso Mecânico - é aquele cujo estrado de trabalho é
sustentado por travessas suspensas por cabos de aço e movimentado
por meio de guinchos;
e) Suspenso Mecânico Leve - andaime cuja estrutura e dimensões
permitem suportar carga total de trabalho de 300 kgf, respeitando-se os
fatores de segurança de cada um de seus componentes;
f) Suspenso Mecânico Pesado - andaime cuja estrutura e dimensões
permitem suportar carga de trabalho de 400 kgf/m2, respeitando-se os
fatores de segurança de cada um de seus componentes;
g) Cadeira Suspensa (balancim) - é o equipamento cuja estrutura e
dimensões permitem a utilização por apenas uma pessoa e o material
necessário para realizar o serviço;
h) Fachadeiro - andaime metálico simplesmente apoiado, fixado à
estrutura na extensão da fachada.
2. Anteparo
designação genérica das peças (tabiques, biombos, guarda-corpos,
pára-lamas etc.) que servem para proteger ou resguardar alguém ou
alguma coisa.
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3. Área de Controle das Máquinas
- posto de trabalho do operador.
4. Áreas de Vivência
áreas destinadas a suprir as necessidades básicas humanas de
alimentação, higiene, descanso, lazer, convivência e ambulatória,
devendo ficar fisicamente separadas das áreas laborais.
5. Armação de Aço
conjunto de barras de aço, moldadas conforme sua utilização e parte
integrante do concreto armado.
6. ART
Anotação de Responsabilidade Técnica, segundo as normas vigentes no
sistema CONFEA/CREA.
7. ASO - atestado de saúde ocupacional
atestado emitido pelo médico, em virtude da consulta clínica, quer seja
ela feita por motivo de admissão (admissional), periódica, de mudança
de função, de retorno ao trabalho ou demissional.
8. Aterramento Elétrico
ligação à terra que assegura a fuga das correntes elétricas indesejáveis.
9. Bancada
mesa de trabalho.
10.Bate-Estacas
equipamento de cravação de estacas por percussão.
11.Blaster
profissional habilitado para a atividade e operação com explosivos.
12.Borboleta de Pressão
parafuso de fixação dos painéis dos elevadores.
13.Botoeira
dispositivo de partida e parada de máquinas.
14.Braçadeira
correia, faixa ou peça metálica utilizada para reforçar ou prender.
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15.Cabo-Guia ou de Segurança
cabo ancorado à estrutura, onde são fixadas as ligações dos cintos de
segurança.
16.Cabos de Ancoragem
cabos de aço destinados à fixação de equipamentos, torres e outros à
estrutura.
17.Cabos de Suspensão
cabo de aço destinado à elevação (içamento) de materiais e
equipamentos.
18.Cabos de Tração
cabos de aço destinados à movimentação de pesos.
19.Caçamba
recipiente metálico para conter ou transportar materiais.
20.Calha Fechada
duto destinado a retirar materiais por gravidade.
21.Calço
- acessório utilizado para nivelamento de equipamentos e máquinas em
superfície irregular.
22.Canteiro de Obra
área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de
apoio e execução de uma obra.
23.CAT
- Comunicação de Acidente do Trabalho
24.Cinto de Segurança Tipo Pára-quedista
é o que possui tiras de tórax e pernas, com ajuste e presilhas; nas
costas possui uma argola para fixação de corda de sustentação.
25.Coifa
. em uma serra circular, o dispositivo destinado a proteger a região do
disco da serra
26.Coletor de Serragem
dispositivo destinado a recolher e lançar em local adequado a serragem
proveniente do corte de madeira.
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27. Frente de Trabalho: área de trabalho móvel e temporária, onde se
desenvolvem operações de apoio e execução de uma obra.
28.Guincheiro
operador de guincho.
29.Guincho
equipamento utilizado no transporte vertical de cargas ou pessoas,
mediante o enrolamento do cabo de tração no tambor.
30.Guincho de Coluna (tipo "Velox")
guincho fixado em poste ou coluna, destinado ao içamento de pequenas
cargas.
31.Guindaste
veículo provido de uma lança metálica de dimensão variada e motor com
potência capaz de levantar e transportar cargas pesadas.
32. Grua
- equipamento pesado utilizado no transporte horizontal e vertical de
materiais.
33. Intempéries
os rigores das variações atmosféricas (temperatura, chuva, ventos e
umidade).
34. Isolamento do Local/Acidente
delimitação física do local onde ocorreu o acidente, para evitar a
descaracterização do mesmo.
35. Isolantes
são materiais que não conduzem corrente elétrica, ou seja, oferecem
alta resistência elétrica.
36.Parafuso Esticador
dispositivo utilizado no tensionamento do cabo de aço para o
estaiamento de torre de elevador.
37.Pára-Raio
conjunto composto por um terminal aéreo, um sistema de descida e um
terminal de aterramento, com a finalidade de captar descargas elétricas
atmosféricas e dissipá-las com segurança.
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38.Passarela
ligação entre dois ambientes de trabalho no mesmo nível, para
movimentação de trabalhadores e materiais, construída solidamente,
com piso completo, rodapé e guarda-corpo.
39.Patamar
plataforma entre dois lances de uma escada.
40.PCMAT
Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da
Construção.
41.Perímetro da Obra)
linha que delimita o contorno da obra.
42.Plataforma de Proteção
plataforma instalada no perímetro da edificação destinada a aparar
materiais em queda livre.
43.Plataforma de Retenção de Entulho
plataforma de proteção com inclinação de 45º (quarenta e cinco graus)
com caimento para o interior da obra, utilizada no processo de
demolição.
44.Plataforma de Trabalho
plataforma onde ficam os trabalhadores e materiais necessários à
execução dos serviços.
45.Plataforma Principal de Proteção
plataforma de proteção instalada na primeira laje. Plataforma
Secundária de Proteção
plataforma de proteção instalada de 3 (três) em 3 (três) lajes, a partir da
plataforma principal e acima desta.
46.Plataforma Terciária de Proteção
plataforma de proteção instalada de 2 (duas) em 2 (duas) lajes, a partir
da plataforma principal e abaixo desta.
47.Prancha
1. peça de madeira com largura maior que 0,20m (vinte centímetros) e
espessura entre 0,04m (quatro centímetros) e 0,07m (sete centímetros).
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2. plataforma móvel do elevador de materiais, onde são transportadas as
cargas.
48.Pranchão
peça de madeira com largura e espessura superiores às de uma
prancha.
49.Prisma de Iluminação e Ventilação
espaço livre dentro de uma edificação em toda a sua altura e que se
destina a garantir a iluminação e a ventilação dos compartimentos.
50.RTP
Regulamentos Técnicos de Procedimentos - especificam as condições
mínimas exigíveis para a implementação das disposições da NR.
51.Rampa de Acesso
plano inclinado que interliga dois ambientes de trabalho. Rede de
Proteção - rede de material resistente e elástico com a finalidade de
amortecer o choque da queda do trabalhador. Roldana (NR-18)
disco com borda canelada que gira em torno de um eixo central.
52.Rosca de Protensão
dispositivo de ancoragem dos cabos de protensão.
53.Sapatilha
peça metálica utilizada para a proteção do olhal de cabos de aço.
54.Sobrecarga
excesso de carga (peso) considerada ou não no cálculo estrutural.
55.Soldagem
operações de unir ou remendar peças metálicas com solda.
56.Talude
inclinação ou declive nas paredes de uma escavação.
57.Tambor do Guincho
dispositivo utilizado para enrolar e desenrolar o cabo de aço de
sustentação do elevador.
58.Tapume
divisória de isolamento.
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59.Transbordo
transferência de trabalhadores de embarcação para plataforma de
trabalho, através de equipamento de guindar.
60.Transporte Semimecanizado
é aquele que utiliza, em conjunto, meios mecânicos e esforços físicos do
trabalhador.
61.Trava de Segurança
sistema de segurança de travamento de máquinas e elevadores.
62.Trava-Queda
dispositivo automático de travamento destinado à ligação do cinto de
segurança ao cabo de segurança
63.Veículo Precário
veículo automotor que apresente as condições mínimas de segurança
previstas pelo Código Nacional de Trânsito - CONTRAN.
64.Vergalhões de Aço
barras de aço de diferentes diâmetros e resistências, utilizadas como
parte integrante do concreto armado.
65.Verniz
revestimento translúcido, que se aplica sobre uma superfície; solução
resinosa em álcool ou em óleos voláteis.
66.Vestimenta
roupa adequada para a atividade desenvolvida pelo trabalhador.
67.Vias de Circulação
locais destinados à movimentação de veículos, equipamentos e/ou
pedestres.
68.Vigas de Sustentação
vigas metálicas onde são presos os cabos de sustentação dos andaimes
móveis
69.Válvula de Retenção
a que possui em seu interior um dispositivo de vedação que sirva para
determinar único sentido de direção do fluxo.
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70.Zona de Risco - Entorno de parte condutora energizada, não
segregada, acessível inclusive acidentalmente, de dimensões
estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é
permitida a profissionais autorizados e com a adoção de técnicas e
instrumentos apropriados de trabalho.
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