relatório de estágio em farmácia hospitalar

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1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS CENTRO DE CIÊNCIAS DA VIDA FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS MARIANA CRISTINA VALÉRIO NASCIMENTO RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM FARMÁCIA CAMPINAS 2012

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Page 1: Relatório de Estágio em Farmácia Hospitalar

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS

CENTRO DE CIÊNCIAS DA VIDA

FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS

MARIANA CRISTINA VALÉRIO NASCIMENTO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM FARMÁCIA

CAMPINAS

2012

Page 2: Relatório de Estágio em Farmácia Hospitalar

2

MARIANA CRISTINA VALÉRIO NASCIMENTO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM FARMÁCIA

Relatório apresentado como exigência para a disciplina de

Atividades Integradoras de Estágio, do curso de Ciências

Farmacêuticas da Pontifícia Universidade Católica de

Campinas.

Orientadora: Prof(a). Dr(a). Gisele Mara Silva Gonçalves

CAMPINAS

2012

Page 3: Relatório de Estágio em Farmácia Hospitalar

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AGRADECIMENTOS

À Prof(a). Dr(a). Gisele Mara Silva Gonçalves,

Orientadora e incentivadora sempre atenta e aplicada na minha formação

profissional e na realização do estágio.

Às farmacêuticas Mariza, Lidiane, Elisângela, Tatiana, Fernanda e Lenieser,

Por me mostrarem o cotidiano de um farmacêutico dentro de um hospital.

Aos funcionários e colegas que fiz, Mariana, Tâmara, Sônia, Paula, Carla, Lilian,

Nalva, Dayane, Willian, Tatiana, Mara, Sílvia, Carlos, Magali, Luciano, Michele,

Camila e Fábio,

Pela paciência, apoio e ensinamentos.

À minha família,

Por sempre me apoiar e me incentivar nos meus objetivos.

Page 4: Relatório de Estágio em Farmácia Hospitalar

4

SUMÁRIO

1. Introdução ..................................................................................................... 5

1.1. O profissional farmacêutico ................................................................ 5

1.2. O perfil do farmacêutico hospitalar..................................................... 6

2. Caracterização da Empresa ......................................................................... 8

3. Análise da Organização.............................................................................. 10

4. Características da Área .............................................................................. 12

4.1. Ambulatório ...................................................................................... 12

4.2. Centro Cirúrgico ............................................................................... 15

4.3. Pronto Socorro ................................................................................. 19

4.4. Quimioterapia ................................................................................... 19

4.5. Dispensação .................................................................................... 20

5. Atividades Desenvolvidas ........................................................................... 22

5.1. Ambulatório ...................................................................................... 22

5.2. Centro Cirúrgico ............................................................................... 22

5.3. Pronto Socorro ................................................................................. 22

5.4. Quimioterapia ................................................................................... 22

5.5. Dispensação .................................................................................... 23

6. Deficiências encontradas Frente à Formação Universitária ....................... 24

7. Conclusão ................................................................................................... 25

8. Referências ................................................................................................ 26

Page 5: Relatório de Estágio em Farmácia Hospitalar

5

1. Introdução

A Farmácia Hospitalar é um órgão de abrangência assistencial,

técnico-científica e administrativa, em que se desenvolvem atividades voltadas à

produção, armazenamento, controle, dispensação e distribuição de medicamentos

e materiais médico-hospitalares. É também responsável pela orientação de

pacientes internos e ambulatoriais, visando sempre a eficácia da terapêutica,

racionalização dos custos, voltando-se também para o ensino e a pesquisa,

propiciando assim um vasto campo de aprimoramento profissional.

A legislação que regulamenta o exercício profissional da Farmácia em

Unidade Hospitalar é a Resolução nº. 300, de 30 de janeiro de 1997. Segundo

esta resolução “Farmácia Hospitalar é uma unidade técnico-administrativa dirigida

por um profissional farmacêutico, ligada funcional e hierarquicamente a todas as

atividades hospitalares”.

A farmácia é um setor do hospital que necessita de elevados valores

orçamentários e o farmacêutico hospitalar deve estar habilitado a assumir

atividades clínico-assistenciais, através de participação efetiva na equipe de

saúde, contribuindo para a racionalização administrativa com consequente

redução de custos. Tem como principal função garantir a qualidade da assistência

prestada ao paciente, por meio do uso seguro e racional de medicamentos e

materiais médicos hospitalares, adequando sua aplicação à saúde individual e

coletiva, nos planos assistencial, preventivo, docente e investigativo.

1.1. O Profissional Farmacêutico

Considerada como uma das mais antigas e fascinantes, a profissão

farmacêutica tem como seu princípio fundamental a cura e a melhoria da

qualidade de vida da população. O farmacêutico deve nortear-se pela ética,

configurando-se como peça fundamental na sociedade, pois é a garantia do

recebimento de toda a informação adequada e voltada ao uso do medicamento.

A legislação referente à atuação do farmacêutico no ambiente

hospitalar é a Resolução 300/97, a qual regulamenta o exercício profissional em

Farmácia e unidade hospitalar, clínicas e casa de saúde de natureza pública ou

privada.

Page 6: Relatório de Estágio em Farmácia Hospitalar

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A Portaria do Ministério da Saúde 3916/98 criou a Política Nacional de

Medicamentos, a Política Nacional de Saúde definiu as premissas e diretrizes, e

ambas estabeleceram a reorientação da Assistência Farmacêutica voltando-se,

fundamentalmente, à promoção do uso racional, otimizando e efetivando os

sistemas de acesso e dispensação.

A valorização do farmacêutico se dá quando a Política de

Medicamentos enfatiza o processo educativo dos usuários e consumidores

relativo à adesão do tratamento e aos riscos da automedicação, valorizando as

atividades ao subscritor (dispensador), sobretudo, no estabelecimento de saúde.

1.2. O Perfil do Farmacêutico Hospitalar

O farmacêutico hospitalar deve estar habilitado a ser o responsável por

todo fluxo logístico de medicamentos e materiais médico-hospitalares, além do

exercício da Assistência Farmacêutica. Suas principais atribuições são voltadas

para:

a) Organização e Gestão: Planejamento, aquisição, armazenamento,

distribuição e descarte de medicamentos e materiais médico-hospitalares, sendo

que o farmacêutico é o responsável legal por todo o fluxo do medicamento dentro

da unidade hospitalar, tendo papel fundamental na seleção de medicamentos

(padronização), elaboração de normas e controles que garantam a sistemática de

distribuição e critérios de qualificação de fornecedores.

b) Manipulação de Fórmulas Magistrais e Oficinais: Desenvolver

fórmulas de medicamentos e produtos de interesse estratégico e/ou econômico,

fracionar e/ou “reenvasar” medicamentos elaborados pela indústria farmacêutica a

fim de racionalizar sua administração e distribuição e ainda preparar, diluir ou

reenvasar germicidas necessários para realização de anti-sepsia, limpeza,

desinfecção e esterilização.

c) Pesquisas e Atividades Didáticas: Toda farmácia hospitalar deve

possuir manuais de normas, rotinas e procedimentos documentados, atualizados,

disponíveis e aplicados; estatísticas básicas para o planejamento de melhorias;

programa de capacitação e educação permanente (treinamentos, palestras, entre

outros); evidências de integração com outros processos e serviços da

Organização. O ensino se faz presente nos hospitais através da realização de

Page 7: Relatório de Estágio em Farmácia Hospitalar

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estágios curriculares de cursos de Farmácia ou especialização em Farmácia.

Quanto maior a difusão do conhecimento, maior a capacitação e o prestígio do

farmacêutico perante a comunidade hospitalar.

d) Gerenciamento de Resíduos: Tem como principal objetivo

minimizar a produção de resíduos e proporcionar um encaminhamento seguro, de

forma eficiente, visando a proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde

pública, dos recursos naturais e do meio ambiente.

e) Farmácia Clínica: Segundo o Comitê de Farmácia Clínica da

Associação Americana de Farmacêuticos Hospitalares, esta área pode ser

definida como: “Ciência da Saúde cuja responsabilidade é assegurar mediante

aplicação de conhecimentos e funções que o uso do medicamento seja seguro e

apropriado, necessitando, portanto, de educação especializada e interpretação de

dados, motivação pelo paciente e interação multiprofissional”.

f) Farmacovigilância: identificar os efeitos indesejáveis

desconhecidos, quantificar e identificar os fatores de risco, informar e educar os

profissionais sanitários e a população, além de subsidiar as autoridades sanitárias

na regulamentação, aumentando a segurança na utilização dos medicamentos.

g) Farmacoeconomia: Definida como a descrição, a análise e a

comparação dos custos e das consequências das terapias medicamentosas para

os pacientes, os sistemas de saúde e a sociedade, com o objetivo de identificar

produtos e serviços farmacêuticos, cujas características possam conciliar as

necessidades terapêuticas com as possibilidades de custeio, através de trabalho

integrado nas áreas clínica e administrativa.

Page 8: Relatório de Estágio em Farmácia Hospitalar

8

2. Caracterização da Empresa

O Hospital e Maternidade Celso Pierro é uma instituição mantida pela

Sociedade Campineira de Educação e Instrução (SCEI), com vocação

comunitária, católica e humanista, em busca de uma vida mais solidária. Trata-se

de uma entidade privada e filantrópica, com a finalidade de servir como Hospital

Universitário do Centro de Ciências da Vida (CCV) da Pontifícia Universidade

Católica de Campinas (PUC-Campinas) na realização das atividades docentes e

assistenciais.

Está localizado na Avenida John Boyd Dunlop, s/n, Jardim

Ipaussurama, no Campus II da PUC-Campinas.

Tudo começou com o projeto visionário do médico Celso Pierro. Em

1973, ele adquiriu uma área com 400 mil metros quadrados na Av. John Boyd

Dunlop e iniciou a construção de um pequeno hospital, que chamava de "Cidade

da Saúde". Com sua morte, a viúva não teve condições de prosseguir com a obra

e, para manter vivo o ideal do marido, doou o terreno e o prédio em construção à

PUC-Campinas. A instituição assumiu o projeto e comprou a área circundante,

onde instalou o complexo de Saúde, que inclui as faculdades de medicina,

odontologia e enfermagem. O único pedido da família, concedido pela

Universidade, foi que o hospital tivesse o nome de seu idealizador.

Após a compra da área, a instituição ampliou o prédio existente, que

chegou a 25 mil metros quadrados, com todos os requisitos necessários para o

pleno funcionamento do hospital. Hoje, com os investimentos em infraestrutura e

melhorias, a área construída é de 28 mil metros quadrados.

O hospital começou a funcionar em 1978, com 150 leitos, e foi

gradativamente ampliando a capacidade. Em julho de 1979 ocorreu a primeira

cirurgia na unidade, que confirmou sua característica de hospital terciário. O

procedimento histórico foi comandado pelo médico e ex-prefeito cassado de

Campinas, Hélio de Oliveira Santos.

O Hospital e Maternidade Celso Pierro (HMCP) realiza cerca de 450 mil

atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por ano, sendo que 230 mil

são ambulatoriais, distribuídos nas 35 especialidades oferecidas e 170 mil de

urgência e emergência. O Celso Pierro também atende conveniados de 30 planos

Page 9: Relatório de Estágio em Farmácia Hospitalar

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de saúde. Dos 353 leitos ativos, 243 são destinados exclusivamente ao convênio

do SUS. O hospital tem uma média mensal de 20 mil consultas, 11 mil

atendimentos em urgências e emergências e mais de mil internações. Conta com

2 mil funcionários, sendo 400 médicos, dos quais 100 compõe o quadro docente.

Possui também 140 residentes em 34 especialidades médicas, além de médicos

convidados da área de convênios privados e atendimento particular. Por ano são

formados 60 médicos residentes e muitos retornam: 80% dos 300 profissionais

que integram o corpo clínico do HMCP são ex-residentes do próprio Hospital.

Por ser hospital-escola da PUC-Campinas, funciona como uma grande

sala de aula para as 10 faculdades do Centro de Ciências da Vida: Ciências

Farmacêuticas, Medicina, Ciências Biológicas, Enfermagem, Fisioterapia,

Fonoaudiologia, Nutrição, Odontologia, Psicologia e Terapia Ocupacional.

O atendimento do hospital interage com o atendimento à população

oferecido pelas clínicas de Fisioterapia, Odontologia, Radiologia Odontológica,

Fonoaudiologia, Psicologia e Terapia Ocupacional, vinculadas às faculdades do

Centro de Ciências da Vida. Também ocorre interação com as Unidades Básicas

de Saúde (UBS) Campos Elíseos, Integração, Ipaussurama, Castelo Branco,

Rossin e Satélite Íris, onde atuam alunos e professores dos cursos de saúde da

PUC-Campinas.

Page 10: Relatório de Estágio em Farmácia Hospitalar

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3. Análises de Organização

Missão: prestar atendimento de qualidade na área de saúde e

contribuir para a promoção do conhecimento, considerando sua orientação cristã

e seu caráter de Hospital Universitário.

Visão: ser reconhecida como instituição de excelência no atendimento

humanizado aos pacientes, na qualificação de profissionais e que busca a

autossustentabilidade.

Valores: ética, responsabilidade social, conduta humanitária,

competência técnico-científica, aperfeiçoamento contínuo, realização dos

colaboradores, satisfação do cliente.

Política de Qualidade: promover ações de melhoria contínua em

conformidade com os fundamentos de Missão, Visão e Valores do Hospital da

PUC-Campinas, objetivando a excelência no atendimento.

O HMCP é o primeiro hospital universitário do Brasil, vinculado a uma

universidade, que passa a integrar a lista de hospitais com certificação de

qualidade e garantias no atendimento com a obtenção do Nível 1 do processo de

Acreditação Hospitalar - concedida pela Organização Nacional de Acreditação

(ONA), que foca a segurança na instituição. A Acreditação é um sistema de

avaliação e certificação de qualidade de serviços de saúde, periódico, reservado e

voluntário (não é um certificado obrigatório para o funcionamento dos hospitais) e

significa mais segurança para pacientes, colaboradores e para própria Instituição,

que aprimora a qualidade dos serviços oferecidos pelo hospital.

O processo de Acreditação da ONA pode ser comparado à certificação

ISO e possui três níveis, sendo o primeiro alcançado pelo Hospital e Maternidade

Celso Pierro.

Para essa certificação da ONA o HMCP implantou, em 2006, o Serviço

da Qualidade, que tem como política a promoção de ações de melhoria contínua

em conformidade com os fundamentos da Missão, Visão e Valores, que tem como

objetivo a excelência no atendimento ao cliente, e desde então auxilia as áreas na

definição dos processos, metodologias e ferramentas adequadas para ações que

Page 11: Relatório de Estágio em Farmácia Hospitalar

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envolvem colaboradores, acompanhantes, familiares, visitantes, professores e

alunos que trabalham, atuam e usam o Hospital.

O HMCP também é certificado pelo Programa de Acreditação de

Laboratórios Clínicos (PALC) e conta com a recertificação. O Centro de

Hematologia e Hemoterapia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp),

que inclui a Unidade PUC-Campinas, alocada no HMCP, também é certificado de

acordo com as Normas ISO 9001:2008, do órgão certificador Bureau

VeritasCertification.

Certificado pelos Ministérios da Saúde e da Educação como Hospital

de Ensino (Portaria nº 2.378, de 4 de outubro de 2004), o HMCP reúne atividades

de ensino, pesquisa e assistência, forma profissionais, atua no desenvolvimento

científico, desdobra programas de residência médica em todas as áreas da

Saúde. Pioneirismo também qualifica o Programa. O HMCP foi a primeira

instituição particular do País a implantar a Residência Multidisciplinar, iniciada em

2006, na área de Enfermagem. No ano seguinte, as especialidades de Farmácia,

Nutrição, Biologia, Serviço Social, Psicologia, Fonoaudiologia, Odontologia,

Fisioterapia e Terapia Ocupacional organizaram seus Programas.

Page 12: Relatório de Estágio em Farmácia Hospitalar

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4. Características da Área

O hospital conta com quatro farmácias (dispensação, pronto-socorro,

cetro cirúrgico e quimioterapia), além da farmácia ambulatorial e do estoque que

as abastece com medicamentos e materiais.

Há uma farmacêutica responsável geral por todo o hospital, mas cada

farmácia também tem a sua farmacêutica responsável, além de técnicos,

auxiliares e residentes em farmácia.

Figura 1: Organograma hierárquico da área farmacêutica no hospital

4.1. Ambulatório

Na farmácia ambulatorial são dispensados os medicamentos

excepcionais, conhecidos como “medicamentos de alto custo”. O Programa de

Medicamentos de Dispensação Excepcional foi criado em 1993 e posteriormente,

através de novas Portarias, o Ministério da Saúde ampliou de forma significativa o

número de medicamentos excepcionais distribuídos pelo SUS. São

medicamentos destinados ao tratamento de moléstias crônicas, de caráter

individual e cujo custo é elevado, seja pela própria cronicidade, seja pelo elevado

valor unitário da substância medicamentosa.

Dispensa-se medicamentos para doenças como HIV (antirretrovirais),

hanseníase, câncer, tuberculose, para a hemodiálise, quimioterapia, entre outros.

Page 13: Relatório de Estágio em Farmácia Hospitalar

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Todos os medicamentos são armazenados e organizados por ordem

alfabética. Para os medicamentos que ficam na geladeira a temperatura

apropriada é de 2ºC a 8ºC e o termômetro é acoplado.

Para a dispensação dos medicamentos é necessário seguir o Protocolo

Clínico definido pelo Ministério da Saúde, sendo que o paciente deve apresentar

os seguintes documentos:

• Laudo para Medicamentos Excepcionais (LME) devidamente

preenchido pelo médico solicitante; o paciente poderá ter até três LMEs com

períodos de vigência diferentes, sendo que para cada LME será autorizado o

fornecimento de até cinco medicamentos, desde que prescritos pelo

mesmo médico.

• A receita médica, com identificação do paciente em duas vias, legível

e com nome do princípio ativo, dosagem, quantidade mensal e data.

• Xerox dos seguintes documentos: Cartão Nacional de Saúde (SUS),

RG, CPF,comprovante de residência .

• Relatório médico;

• Termo de consentimento, assinado pelo paciente.

• Exames médicos (para medicamentos que necessitem autorização do

médico auditor)

Além de dispensar medicamentos, repõe e dispensa materiais usados

nas mini-cirurgias (gases, seringas, agulhas, etc). Os pacientes não possuem

acesso aos medicamentos.

O estabelecimento tem uma farmacêutica responsável, mas que, por

ser a mesma da quimioterapia, raramente se encontra no ambulatório. Conta com

uma auxiliar de farmácia, que geralmente é a única pessoa trabalhando lá, além

de eventuais residentes em farmácia e estagiários. O horário de funcionamento é

de segunda à sexta das 08:00 às 12:00h e das 13:00 às 16:00h.

O ambiente é composto por armários e geladeiras (locais onde ficam

armazenados os medicamentos). Há prateleiras para o estoque de materiais-

hospitalares e também bins para facilitar o manuseio e entrega dos medicamentos

e dos materiais.

Page 14: Relatório de Estágio em Farmácia Hospitalar

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Os pacientes são atendidos no balcão e logo em seguida deve-se dar

baixa do que foi dispensado.

Utiliza-se um programa computacional chamado SICLOM (Sistema de

Controle Logístico de Medicamentos) que foi criado com o objetivo de

gerenciamento logístico dos medicamentos antirretrovirais. O sistema permite que

o PN se mantenha atualizado em relação ao fornecimento de medicamentos aos

pacientes em TARV, nas várias regiões do país. As informações são utilizadas

para controle dos estoques e da distribuição dos ARV, assim como para obtenção

de informações clinico-laboratorial dos pacientes de AIDS e uso de diferentes

esquemas terapêuticos.

Além dos pacientes cadastrados no SICLOM, outras pessoas poderão

receber medicamentos, tais como: aqueles que sofreram exposição ocupacional e

sexual, cuja situação da exposição possa representar um risco qualquer de

contágio com o vírus da AIDS; mulheres gestantes HIV+, que deverão receber

medicamentos prescritos para o momento do parto para evitar a transmissão

vertical e recém-nascidos de mães HIV+, que deverão receber medicamentos por

um período determinado, para impedir que venham a apresentar sintomas da

doença.

Para dispensar medicamento a qualquer categoria de usuário é

obrigatório a apresentação do formulário de solicitação de Medicamentos

devidamente preenchido e assinado pelo médico. No momento da dispensa o

usuário assina atestando o recebimento e o farmacêutico responsável

confirmando a entrega.

Apesar das Solicitações de Medicamentos Antirretrovirais serem

preenchidas diretamente pelos médicos que atendem os usuários, as prescrições

de medicamentos devem seguir, na maioria dos casos, as Regras do Consenso

Nacional, ou Recomendações para Terapia Antirretroviral, documento que

estipula as diretrizes da dispensa de medicamentos, contendo as combinações de

medicamentos permitidas pelo Ministério da Saúde para cada quadro clínico

apresentado. Para tentar garantir este procedimento e evitar o uso de esquemas

terapêuticos danosos a saúde dos usuários, o aplicativo informa ao dispensador

que aquela prescrição não está de acordo com as recomendações do MS, e

impede a sua dispensa.

Page 15: Relatório de Estágio em Farmácia Hospitalar

15

Figura 2: Planta baixa da farmácia ambulatorial

O ambulatório mantém fluxo de informações com o estoque, pois

necessita repor os materiais e medicamentos que estão em falta ou em pouca

quantidade.

Figura 3: Farmácia Ambulatorial mantém fluxo de informações com o

Estoque

4.2. Centro Cirúrgico

O centro cirúrgico é uma unidade dentro do hospital composta por

várias áreas interligadas entre si, a fim de proporcionar ótimas condições para a

realização do ato cirúrgico.

Page 16: Relatório de Estágio em Farmácia Hospitalar

16

Esta equipe é composta por médicos, cirurgiões, anestesistas, pessoal

de enfermagem (enfermeiro, técnico e auxiliar) e pessoal de limpeza, e tem como

objetivos:

Proporcionar cuidados ao paciente;

Buscar a recuperação ou melhora do paciente por meio de uma

intervenção cirúrgica;

Oferecer segurança e bem-estar ao paciente.

Como sugestões para o bom funcionamento de um centro-cirúrgico

aconselham-se:

As cirurgias devem ser agendadas com no mínimo 24 horas de

antecedência, exceto as de urgência e emergência;

Confeccionar e encaminhar o mapa cirúrgico, na data anterior à da

cirurgia, para o centro-cirúrgico, farmácia, CTI, laboratório, rouparia, chefia de

enfermagem, banco de sangue, nutrição e diretoria técnica;

As cirurgias têm tolerância de 30 minutos para possíveis

intercorrências;

Não deve ser permitido porte ou ingestão de gêneros alimentícios no

interior da área crítica do centro cirúrgico (central de esterilização, central de

material, salas operatórias e corredor cirúrgico);

Somente deve ser permitida a entrada de pessoas pertencentes à

área de saúde, com autorização da chefia do setor e do chefe da equipe cirúrgica;

Não deve ser permitido circular pelo hospital fazendo uso do

conjunto cirúrgico;

Não é aconselhável o uso do conjunto cirúrgico por cima da roupa

comum;

As malas, maletas e bolsas só poderão entrar quando envoltas em

sacos plásticos;

Só deve ser permitida a entrada na área crítica a pessoas

devidamente paramentadas;

Não é aconselhável o uso de adereços (brincos, anéis, pulseiras,

cordões, etc), no interior do centro cirúrgico;

Page 17: Relatório de Estágio em Farmácia Hospitalar

17

O cirurgião deve preencher completamente o boletim cirúrgico,

incluindo assinaturas e carimbos dos respectivos integrantes da equipe;

Qualquer dano propositadamente causado em instrumentos e/ou

aparelhos do bloco cirúrgico será de inteira responsabilidade do causador,

devendo este estar ciente de que o ressarcimento do mesmo será de sua

responsabilidade;

A entrada do paciente no bloco cirúrgico só deve ser permitida com

a confirmação da autorização do procedimento;

Os materiais dos postos de enfermagem e CTI deverão ser

encaminhados (previamente limpos) para a esterilização;

A contagem de materiais pertencentes aos postos de enfermagem e

CTI deve ser feita diariamente;

As salas cirúrgicas deverão ser arrumadas, pelo menos, 15 minutos

antes do horário agendado, após a confirmação da internação do paciente e a

autorização da cirurgia.

Figura 4: Planta baixa da farmácia do centro cirúrgico

O estabelecimento é composto por prateleiras e armários, onde ficam

alguns medicamentos, materiais-hospitalares e também kits, como kit co pré-

parto, kit cc infantil, kit cc pam e também kit cc raio-x. É composto também pelo

Page 18: Relatório de Estágio em Farmácia Hospitalar

18

carrinho de medicamentos para cirurgia cardíaca onde somente os responsáveis

tem acesso a eles. Nos bins estão a maioria dos medicamentos, onde estes estão

organizados por ordem alfabética. Os materiais-hospitalares também se

encontram nos bins.

A seladora serve para montagem das fitas (kit com o medicamento e

material-hospitalar do paciente) e também para a montagem dos kits. O kit de

anestesia, chamado de psicobox, é montado nas caixas maiores e entregue aos

enfermeiros com um lacre verde. Após rompimento do lacre verde e a realização

do procedimento anestésico, a ficha de gasto deve ser preenchida e devolvida

dentro do kit com os respectivos cascos dos medicamentos controlados

(psicotrópicos) vazios. O kit deve ser lacrado com o lacre vermelho que

acompanha a ficha e deve ser devolvido a farmácia ou responsável legal.

Sendo assim, o psicobox com lacre verde indica que o kit está com os

medicamentos e matérias completos e, portanto, pronto para uso. O psicobox

com lacre vermelho indica que o kit foi utilizado em um procedimento cirúrgico e

necessita de verificação para que os medicamentos e matérias utilizados possam

ser repostos.

Nas caixas menores são montados os kits para cirurgias relacionadas à

urologia, neurologia, plástica, oftalmologia, pediatria, entre outros. São montados

também kits para craniotomia, cistoprostatectomia, safenectomia, laparotomia

pediátrica, gastrectomia, colecistectomia, apendicectomia, ostessínteses, hérnia,

tórax, laparotomia, cesárea, endarterectomia.

O estabelecimento funciona 24 horas e tem duas farmacêuticas

responsáveis, divididas entre o horário da manhã (7:00 às 13:00 horas) e da tarde

(13:00 às 19:00 horas). Conta com auxiliares e técnicos de farmácia, além de

eventuais residentes em farmácia e estagiários.

Os materiais sob consignação são de responsabilidade de um

funcionário da farmácia exclusivo para isso. Consiste no fornecimento de órteses,

próteses e demais materiais auxiliares aos usuários do sistema a fim de melhorar

suas condições de vida e saúde, visando recuperar funções biológicas, colaborar

na sua integração social minorando sua dependência e ampliando

potencialidades laborativas e as atividades da vida diária. Um produto consignado

é o aquele deixado sob consignação, isto é, todo o material deixado no hospital

Page 19: Relatório de Estágio em Farmácia Hospitalar

19

pela empresa produtora ou distribuidora do material, para uso da instituição.Para

isso, é necessário um formulário de pedido de material consignado, que deve ser

entregue com 24 horas de antecedência para cirurgias eletivas.

4.3. Pronto Socorro

A farmácia do Pronto Socorro, assim como o nome já diz, está

destinada à dispensação de medicamentos e materiais hospitalares para o

tratamento imediato e provisório em casos de acidentes ou enfermarias

imprevistas. Os primeiros socorros devem ser prestados com rapidez, sem

precipitação, com firmeza e segurança, mantendo-se a calma a fim de evitar o

pânico entre as pessoas presentes. A confiança do acidentado e dos

circunstantes dependerá da calma e da segurança do socorrista. A ação de quem

presta os primeiros socorros está restrita ao primeiro atendimento, tomando

providências para que o acidente não origine outros, e afaste perigos que

poderiam complicar a situação. É importante examinar a vitima por ocasião do

socorro para que procure avaliar a probabilidade de certas lesões.

É responsável pela montagem das fitas de cada paciente e também

pela montagem nas caixas do pronto atendimento do convênio. As fitas montadas

contêm o nome do paciente e o(s) medicamento(s) que ele deve tomar e são

divididas de acordo com o horário de administração do medicamento do

respectivo paciente (manhã, tarde e noite).

Todos os psicotrópicos dispensados devem ser anotados na folha de

dispensação de psicotrópicos de acordo com sua quantidade dispensada.

O estabelecimento tem uma farmacêutica responsável, mas que não se

encontra em todos os momentos. Conta com auxiliares e técnicos de farmácia

divididos em turnos de 6 horas, além de eventuais residentes em farmácia e

estagiários. Funciona 24 horas.

4.4. Quimioterapia

A farmácia da quimioterapia conta com apenas uma funcionária, que é

a farmacêutica responsável e, eventualmente, com residentes e estagiários. O

horário de funcionamento é das 7:00 às 12:00 horas e das 13:00 às 16:00 horas.

Page 20: Relatório de Estágio em Farmácia Hospitalar

20

Tem como função atender os pacientes submetidos à quimioterapia

através de encaminhamento médico.

Possui seu próprio estoque, com soluções fisiológicas, agulhas,

seringas e outros materiais hospitalares, além de seus medicamentos específicos,

que ficam armazenados em armários ou na geladeira, de acordo com a

necessidade e característica de cada um.

Os medicamentos são administrados por via parenteral, então é de

responsabilidade da farmacêutica preparar e diluir a medicação com a dose

correta e na solução diluente adequada. Como os medicamentos são muito fortes,

é necessário uma paramentação adequada e o uso da capela de fluxo laminar

durante todo o processo de manipulação.

Depois de diluídos, os medicamentos são entregues à enfermagem

com a devida identificação do paciente, a dose e o tempo de administração.

4.5. Dispensação

Dispensa medicamentos e materiais hospitalares para todas as alas de

internação do hospital. Tem farmacêuticas responsáveis divididas pelos turnos e

conta com, em média, sete funcionários em cada turno, entre auxiliar e técnico de

farmácia, além de eventuais residentes em farmácia e estagiários. Funciona 24

horas, com turnos de 6 horas.

Existem três tipos de sistema de dispensação: dose coletiva, dose

individualizada e dose unitária.

Dose coletiva é o sistema pelo qual a farmácia fornece materiais e

medicamentos, atendendo a um pedido feito pela unidade solicitante. Estas

requisições são feitas em nome de setores, e não de pacientes, gerando total

descontrole do uso. Na Dose Coletiva, a farmácia se torna um mero fornecedor de

medicamentos, ocorrendo armazenamento em estoques descentralizados e

retirando da farmácia a atividade de dispensação.

Apresenta como vantagens movimentações do estoque registradas

com facilidade; custo de implantação muito baixo; baixo número de colaboradores

na farmácia; horário de funcionamento da farmácia: reduzido. As desvantagens

são: formação de subestoques; dificuldades no controle logístico dos estoques;

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erros de administração de medicamentos; maior quantidade de perdas;

dispensação feita pela enfermagem (desvio de atividade).

Dose individualizada é um pré-requisito para implantação da Dose

Unitária. Neste caso, a farmácia já recebe as solicitações de medicamentos

através de uma transcrição de prescrição médica feita pela enfermagem, ou

mesmo através de um pedido médico, só que sem esquema posológico rígido.

Vantagens: a farmácia centraliza os estoques; quantidade reduzida de estoques,

se comparado com a Dose Coletiva; menor quantidade de perdas e desvios;

possibilidade de garantia de qualidade. Desvantagens: custo de implantação e

número de colaboradores é maior, em comparação à Dose Coletiva; farmácia

funciona em horário integral; erros de medicação ainda podem ocorrer;

Dose Unitária é um sistema de dispensação já existente nos Estados

Unidos desde os anos 60, apresentando inúmeras vantagens em relação aos

outros modelos, principalmente pelo controle que proporciona à Farmácia, no que

se refere ao consumo de medicamentos. Neste sistema os medicamentos são

dispensados de acordo com a prescrição médica, sendo separados e

identificados pelo nome do paciente, número do leito e horário de administração.

Tem como objetivos integrar o farmacêutico à equipe multidisciplinar;

administrar medicamento correto na hora certa; reduzir incidência de erros de

administração de medicamentos. Vantagens: segurança na farmacoterapia

(otimizada); redução dos custos; disponibiliza maior tempo para a enfermagem se

dedicar ao paciente; promove a Instituição (qualidade). Desvantagens: custo de

implantação, embora seja facilmente recuperado a curto ou médio prazo;

investimento em contratação de colaboradores e treinamento.

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5. Atividades Desenvolvidas

5.1. Ambulatório

No período em que fiquei na farmácia do ambulatório dispensei os

medicamentos chamados Excepcionais ou “Medicamentos de Alto Custo”, que,

como já dito anteriormente, são dispensados para pacientes com HIV, câncer,

tuberculose, hanseníase, além de alguns medicamentos para hemodiálise.

Montei as caixas de mini cirurgias com os materiais hospitalares e

medicamentos de acordo com suas respectivas quantidades. Fiz reposição de

materiais e medicamentos que estavam em pequeno número nas prateleiras ou

bins e atendi eventuais enfermeiros que solicitavam alguma coisa.

Além disso, dei baixa dos medicamentos dispensados, tanto no

sistema computacional quanto no controle interno da farmácia, que é feito na

própria ficha de cadastro do paciente, onde se anota o dia e o nome do(s)

medicamento(s) dispensado(s).

5.2. Centro Cirúrgico

Realizei montagem de kit luva, kit cefalotina, kit sonda e kits

específicos para cada cirurgia. Verifiquei os kits anestesia e os carrinhos de

cirurgia cardíaca quanto à validade dos medicamentos e dos materiais. Repus

materiais e medicamentos nos bins e prateleiras, etiquetei e contei

medicamentos.

5.3. Pronto Socorro

Montei caixas para o pronto atendimento do convênio, fiz fitas para os

pacientes dos diferentes turnos, entreguei medicamentos e materiais hospitalares

para os respectivos responsáveis. Fiz triagem das prescrições e contagem dos

medicamentos e dos materiais-hospitalares, além de dar baixa nos produtos que

foram dispensados e devolvidos.

5.4. Quimioterapia

Por ser uma área que necessita de treinamento, não pude fazer muita

coisa. Li os POPs do setor e tomei conhecimento da rotina através de uma

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conversa com a farmacêutica. Através das prescrições, preenchi as etiquetas que

seriam coladas nas soluções diluentes, contendo o nome do paciente, o

medicamento, a dose e o tempo de aplicação. Auxiliei a farmacêutica durante a

manipulação, separando as medicações e os materiais necessários. Registrei em

livro a retirada de medicações específicas por pacientes.

5.5. Dispensação

Fiz contagem e verifiquei a data de validade de alguns medicamentos;

separei as medicações e materiais de acordo com as prescrições; embalei e selei

as medicações e materiais de cada paciente, separando-os pelo turno e setor em

que o paciente se encontrava.

Fiz montagem de kit curativo, kit intracath e kit sonda, além de

devolução e reposição dos produtos. Acompanhei a triagem das prescrições junto

com a farmacêutica, que também conversou explicando a rotina local.

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6. Deficiências Encontradas Frente À Formação Universitária

Não encontrei grandes dificuldades durante o período que estagiei no

HMCP, pois os horários estavam de acordo com o tempo que eu tinha destinado

à realização da atividade, me permitindo cumprir as 221 horas dentro do prazo

previsto. A adaptação às farmácias foi rápida e procurei manter um bom

relacionamento com os colegas, o que facilitou ainda mais o processo.

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7. Conclusão

O estágio curricular em farmácia é um artifício muito importante para o

aprendizado e formação universitária, mostrando ao acadêmico o exercício do

farmacêutico em um de seus campos de trabalho.

Esse estágio me proporcionou um maior conhecimento em relação ao

funcionamento de um hospital, juntamente com as dificuldades enfrentadas

diariamente. Pude vivenciar os momentos de um farmacêutico, sua atuação nas

diferentes áreas do ambiente hospitalar e como a profissão farmacêutica possui

um amplo campo de atuação.

Poder ajudar as pessoas quando estão passando por momentos

delicados traz um sentimento muito prazeroso. Espero ainda poder ajudar a

muitos através dessa profissão, que eu tanto amo e dou valor.

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8. Referências

1. BONATTO, D.R. Relatório de Estágio em Farmácia Hospitalar. Ribeirão

Preto: USP, 2009. Disponível em:

<http://www.scribd.com/doc/24487624/Relatorio-Estagio-Hospital-2>.

Acesso em: 4 de jul. 2012.

2. CFF. Regulamenta o exercício profissional em Farmácia e unidade

hospitalar, clínicas e casa de saúde de natureza pública ou privada.

Resolução nº 300, 30 de janeiro de 1997. Resoluções do Conselho Federal

de Farmácia, Brasília, p.742-743. Disponível em: <

http://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/300.pdf>. Acesso em: 5 jul

2012.

3. HOSPITAL E MATERNIDADE CELSO PIERRO. Disponível em: <

http://www.hospitaldapuc-campinas.com.br/>. Acesso em 4 de jul. 2012.

4. MATOSO, M.C.; DUBOIS, M.C.T. Orientações para apresentação de

trabalhos acadêmicos. 2.ed. Campinas, 2009.