relatÓrio de estÁgio - biblioteca digital do ipg...
TRANSCRIPT
R E L A T Ó R I O D E E S T Á G I O
DANIELA SORAIA BOGAS MARTINS
RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO EM
COMUNICAÇÃO E RELAÇÕES PÚBLICAS
Junho/2016
Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto
Instituto Politécnico da Guarda
ii
F I C H A D E I D E N T I F I C A Ç Ã O
Estagiária
Daniela Soraia Bogas Martins
5007432
Comunicação e Relações Públicas
Estabelecimento de Ensino
Instituto Politécnico da Guarda
Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto
Docente Orientador
Professor Doutor Handerson Aguiar Engrácio
Local de Realização do Estágio
Hotel Lusitânia**** Congress & SPA
Rua das Covas, Lote 36, 6300, Guarda
Telefone:271 238 285
Coordenador de Estágio
Filipe Silva – Curso Profissional de Nível 3
Data de início de estágio: 21 de junho 2014
Data de fim de estágio: 21 de setembro de 2014
iii
A G R A D E C I M E N T O S
Em primeira instância agradeço ao Instituto Politécnico da Guarda, pela formação
tanto a nível pessoal, como profissional. Foram muitos os professores que cruzaram o
meu caminho, mas um especial agradecimento – não por ser apenas meu orientador de
estágio, mas sim pela sua presteza, acolhimento e por ser um notável docente, ao professor
Handerson Engrácio.
O meu sincero agradecimento ao Hotel Lusitânia, por ao longo destes três meses
me ter acolhido e ensinado tanto. Obrigada ao Filipe Silva, por sempre me ter tratado
como um membro da família. Maria João Almeida, Jessica Marto, Ricardo Correia,
Augusto Carvalho, Tiago Alberto, um obrigado enorme por serem professores tão
exemplares e dedicados. Porque sempre que cometi um erro me apoiaram e ensinaram a
alcançar mais e melhor. Não poderia de deixar de gratificar os restantes colegas dos outros
sectores pelo apoio, o carinho e a amizade com que me acolheram.
O maior obrigado vai sem hesitação para as pessoas mais importantes da minha
vida, os meus pais, o meu irmão e a minha sobrinha, pois sem eles nada do que sou e serei
iria ser possível. À minha família pelo ombro amigo e por no momento certo estarem
presentes. Ao Marco Teixeira, a quem permanecerei eternamente grata pelo apoio,
carinho e companheirismo.
Segundo Jules Renard, “Não há amigos, apenas há momentos de amizade.”.
Tatiane Pais e Helena Magalhães, vocês foram esses momentos! Sem o vosso auxílio e
camaradagem, hoje decerto que este percurso não seria assim.
Nesta última etapa do meu percurso estudantil, resta-me agradecer a todos os que
de alguma forma me deixaram o seu contributo.
A todos, o meu muito obrigada!
iv
R E S U M O
Este relatório é referente ao estágio curricular realizado no Hotel Lusitânia**** Congress
& SPA, mais especificamente no âmbito da Receção no front office. O Grupo Natura IMB
Hotels, ao qual pertence este hotel, é uma cadeia hoteleira instalada na Beira Interior
composta por diversos hotéis. Este relatório encontra-se repartido em dois capítulos. O
primeiro é dedicado à apresentação e caracterização da organização de acolhimento. Na
segunda parte, são expostas as atividades efetuadas durante o estágio, cuja finalidade é
transmitir os conhecimentos que adquiri durante os três meses de duração e a sua
contribuição para a minha evolução enquanto futura profissional de comunicação e
relações públicas.
No fim é exposto o meu ponto de vista acerca de toda a aprendizagem e experiência vivida
enquanto estagiária no Hotel Lusitânia.
Palavras-chave: hotel Lusitânia, receção, informação, relações públicas, atendimento
Abstract
This report relates to the curricular training held at the Hotel Lusitânia**** Congress &
SPA, more specifically in the Reception in the front office. Natura IMB Hotels Group, to
which it belongs this hotel, is a hotel chain installed in Beira Interior formed by diverse
hotels. This report is divided into two chapters. The first one is dedicated to the
presentation and characterization of the host organization. In the second part, it sets out
the activities carried out during the stage, whose purpose is to transmit the knowledge
acquired during the three months duration and what have contributed to my development
as a future professional of communication and public relations.
In the end is exposed my point of view about all learning and all lived experience of while
intern at Hotel Lusitania.
Keywords: hotel Lusitânia, reception, information, public relations, service
v
Í N D I C E G E R A L
Ficha de Identificação ....................................................................................................... ii
Agradecimentos ............................................................................................................... iii
Resumo ............................................................................................................................ iv
Índice de Figuras ........................................................................................................... viii
Índice de Tabelas ........................................................................................................... viii
Lista de Siglas .................................................................................................................. ix
Glossário de Termos Técnicos ......................................................................................... x
Introdução ....................................................................................................................... 1
Capítulo I – O Hotel Lusitânia ...................................................................................... 3
1.1. Contextualização Histórica ................................................................................... 4
1.2. História ................................................................................................................. 4
1.3. Hotel Lusitânia ..................................................................................................... 5
1.3.1. Receção ....................................................................................................... 7
1.3.2. Quartos e Suítes .......................................................................................... 8
1.3.3. Restauração ............................................................................................... 10
1.3.4. Natura Clube & SPA ................................................................................ 11
1.3.5. Salas .......................................................................................................... 11
1.3.6. Outros serviços ......................................................................................... 12
1.4. Missão, Visão e Valores ..................................................................................... 13
1.5. Estrutura Física – Ergonomia ............................................................................. 15
1.6. Estrutura Orgânica .............................................................................................. 17
1.7. Identidade Visual ................................................................................................ 18
1.7.1. Nome ........................................................................................................ 18
1.7.2. Logótipo ................................................................................................... 19
vi
1.7.3. Slogan ....................................................................................................... 20
1.8. Política Comunicacional ..................................................................................... 21
1.8.1. Comunicação Interna ................................................................................ 22
1.8.2. Comunicação Externa ............................................................................... 23
1.9. Comunicação de Crise ........................................................................................ 24
1.10. Análise SWOT .................................................................................................... 25
Capítulo II – O Estágio Curricular ............................................................................. 28
2.1. Plano de Estágio ................................................................................................. 29
2.2. O Estágio ............................................................................................................ 29
2.3. Atividades Desenvolvidas .................................................................................. 31
2.3.1. Receção ..................................................................................................... 31
2.3.2. Atendimento do Front Office ................................................................... 33
2.3.2.1. Atendimento presencial ..................................................................... 33
2.3.2.2. Atendimento telefónico ..................................................................... 36
2.3.2.3. Atendimento por e-mail .................................................................... 37
2.3.2.4. Atendimento por fax .......................................................................... 38
2.3.3. Outras atividades ...................................................................................... 39
2.3.3.1. Arquivo.............................................................................................. 39
2.3.3.2. Tratamento de Correspondência........................................................ 40
2.3.4. Comunicação Visual ................................................................................. 40
2.3.4.1. Díptico das “ Praias Fluviais” ........................................................... 41
2.3.4.2. Desdobrável “Sugestões de Restaurantes” ........................................ 41
2.3.4.3. Cartaz “Música ao Vivo” .................................................................. 41
2.3.4.4. Suportes para Batizados .................................................................... 42
2.3.4.5. Voucher standard .............................................................................. 42
2.3.4.6. Suportes padronizados – Batizados, Aniversários e Casamentos ..... 42
vii
2.3.4.7. Identificador de Mesa para Restaurante ............................................ 43
2.3.4.8. Fólio da “Cidade da Guarda” – Português/Inglês ............................. 43
2.3.4.9. Desdobrável “Guarda – Guia Turístico” ........................................... 44
Reflexão Final ............................................................................................................... 45
Bibliografia .................................................................................................................... 47
Anexos ............................................................................................................................ 50
Lista de Anexos
viii
Í N D I C E D E F I G U R A S
Figura nº 1 - Mapa de Portugal ......................................................................................... 5
Figura nº 2 - Localização do Hotel Lusitânia ................................................................... 6
Figura nº 3 - Entrada do Hotel Lusitânia .......................................................................... 7
Figura nº 4 - Receção do Hotel Lusitânia ......................................................................... 8
Figura nº 5 - Balcão com suportes informativos .............................................................. 8
Figura nº 6 - Quarto DBL com cama king size ................................................................. 9
Figura nº 7 - Quarto de ocupação individual com duas camas separadas ........................ 9
Figura nº 8 - Restaurante ................................................................................................ 10
Figura nº 9 - Bar e Zona de Lazer .................................................................................. 10
Figura nº 10 - Hall de entrada do Natura Clube & SPA ................................................. 11
Figura nº 11 - Comício PSD ........................................................................................... 12
Figura nº 12 - Jardim ...................................................................................................... 12
Figura nº 13 - Organograma do Grupo Natura IMB Hotels ........................................... 17
Figura nº 14 - Logótipo Hotel Lusitânia ......................................................................... 19
Figura nº 15 - Logótipo Natura IMB Hotels ................................................................... 20
Figura nº 16 - Key Pass Frente e Verso .......................................................................... 35
Figura nº 17 - Chave Eletrónica Frente e Verso ............................................................. 35
Figura nº 18 - E-mail tipo ............................................................................................... 38
Figura nº 19 - Registo da Correspondência .................................................................... 40
Figura nº 20 - Cartaz "Música ao Vivo" ......................................................................... 41
Figura nº 21 - Proposta para Batizado ............................................................................ 42
Figura nº 22 - “Cidade da Guarda” em Português e Inglês ............................................ 43
Figura nº 23 - Parte Frontal "Guarda - Guia Turístico" .................................................. 44
Í N D I C E D E T A B E L A S
Tabela nº 1 - Matriz SWOT ............................................................................................ 25
Tabela nº 2 - Análise SWOT .......................................................................................... 26
ix
L I S T A D E S I G L A S
CRM – Customer Relationship Management
CRP – Comunicação e Relações Públicas
DBL – Quarto duplo
IMB – Grupo Imobiliário Manuel Brancal
ORS – Opinião, Reclamação, Sugestão
PME – Pequena Média Empresa
RP – Relações Públicas
SEF – Serviço de Estrangeiros e Fronteiras
SPA – Saúde pela água
STEX – Suíte Executiva
STJ – Suíte Júnior
SWOT – Strenghts, Weaknesses, Opportunities e Threats
VICEG – Via de Cintura Externa da Guarda
x
G L O S S Á R I O D E T E R M O S T É C N I C O S
Back Office: linha da retaguarda; composto por trabalhadores que concebem toda a
documentação e procedimentos essenciais para asseverarem o desenvolvimento da
atividade, valendo sempre que necessário explicações complementares na linha da frente.
Bio friendly: hotel amigo do meio ambiente no que se refere a produtos, serviços (quinta
orgânica) e atitudes, cujo objetivo é causar o menor dano possível à natureza, auto
sustentando-se.
Caixa: local no front office onde se fazem os pagamentos e estão montantes de dinheiro.
Cardex: ficha com informação pessoal e profissional de um cliente (nome completo,
documento de identidade, informações sobre o alojamento, gostos, preferências, estadias
anteriores).
Chave eletrónica: cartão magnético utilizado nas fechaduras eletrónicas dos quartos.
Check-in: ato de registo ao chegar ao hotel.
Check-out: ato de deixar o hotel; efetuar o pagamento e devolver a chave do quarto.
Desdobrável: prospeto que se dobra e desdobra para um fácil manuseamento e consulta.
Double room: quarto duplo (para duas pessoas) com cama de casal.
Front Office: linha da frente; imagem mais visível da organização; envolve todo o
atendimento sob a forma presencial, via telefone, via e-mail e fax.
Hall: átrio de entrada; local onde se situa a receção do hotel.
Housekeeping: governanta; pessoa responsável pela limpeza, serviço de lavandaria e
arrumação do hotel.
Internet por Rede Wireless: internet disponível sem fios em todo o hotel.
Jacuzzi: banheira com mecanismo de jatos de água que massajam o corpo.
xi
Key Pass: local onde se coloca a chave eletrónica; onde se encontra todos os dados do
cliente e do quarto que vai estar hospedado, permitindo identifica-lo em qualquer secção
do hotel.
King size: cama de rei; cama de casal com tamanho enorme.
Newhotel Software: software que assegura níveis de administração, controlo e serviço ao
cliente.
Receção: sítio onde se procede ao registo dos hóspedes acabados de chegar.
Room Service: serviço de quartos assegurado pelo restaurante que fornece alimentos e
bebidas de acordo com o pedido do cliente.
Single room: quarto para um indivíduo com duas camas juntas ou separadas.
Snacks: lanche; refeição ligeira, onde a pessoa ingere uma pequena porção de alimento
ou bebida.
Tarifa de balcão: preços dos alojamentos do hotel; esta tarifa emprega-se sempre que o
cliente não tem reserva e há muita procura ou quando o mesmo não beneficia de
promoções.
Twin Room: quarto com duas camas individuais que podem permanecer juntas ou
separadas.
Voucher: documento que confirma o pagamento e o direito a um serviço ou a um produto,
servindo de suporte ao cliente na receção, no restaurante ou no ginásio.
1
I N T R O D U Ç Ã O
O presente relatório de estágio é elaborado no âmbito da unidade curricular
Projeto/Estágio, com vista à conclusão da Licenciatura em Comunicação e Relações
Públicas do Instituto Politécnico da Guarda.
O estágio desenvolveu-se no Hotel Lusitânia**** Congress & SPA (para efeitos
deste documento doravante designado por Hotel Lusitânia), durante três meses e o seu
objetivo é proporcionar ao discente o contacto direto com o mercado de trabalho,
complementando e aprimorando as capacidades socioprofissionais.
O Hotel Lusitânia é um hotel bastante reconhecido no meio hoteleiro, mais
especificamente na cidade da Guarda. O facto pelo qual me despertou o interesse e
curiosidade foi por poder colocar em prática muito do conhecimento adquirido durante a
licenciatura, especificamente na área das Relações Públicas – pela qual tenho especial
eleição, uma vez que está associada a diversos eventos, como congressos, reuniões,
comícios, casamentos, batizados, entre outros. Não deixando de parte o atendimento e
acompanhamento dos públicos.
O presente relatório encontra-se dividido em dois capítulos; o primeiro capítulo é
acerca da organização e comporta uma apresentação e caracterização detalhada da
instituição de acolhimento, desde a história do Grupo ao qual pertence, a missão, a visão
e os valores, a análise SWOT – são nomeados os pontos fortes e fracos, as oportunidades e
as ameaças comparativamente ao Hotel, até à explicitação da comunicação interna e
externa.
O segundo capítulo inicia-se com o plano de estágio (Anexo I), de seguida são
descritas as atividades desenvolvidas ao longo do mesmo, respetivamente as tarefas do
front office, passando desde o atendimento presencial ao tratamento da correspondência,
relatando em cada ponto separadamente o meu papel enquanto rececionista e os trabalhos
que realizei ao longo dos três meses.
Em relação às metodologias de trabalho utilizadas, para a elaboração deste
documento foram necessárias pesquisas documentais, pesquisas bibliográficas,
observação participante de procedimentos e a pesquisa e recolha de informação na
internet. Para complementar os conhecimentos adquiridos ao longo dos três anos de curso,
recorri a livros de diversas áreas – como Hotelaria, Comunicação e Relações Públicas, e
2
também a páginas web específicas. É de salientar que os suportes utilizados que contêm
nomes não correspondem à realidade tendo salvaguardado, tanto a instituição como a
identidade dos seus clientes.
No final, dou o meu parecer sobre a experiência vivida enquanto estagiária, as
dificuldades e as competências que esta me concedeu e que acima de tudo contribuíram
para o meu progresso enquanto futura profissional de Relações Públicas e ser humano.
3
C A P Í T U L O I – O H O T E L L U S I T Â N I A
4
1 . 1 . C O N T E X T U A L I Z A Ç Ã O H I S T Ó R I C A
O Grupo Natura IMB Hotels é uma cadeia hoteleira situada na Beira Interior,
constituída por vários hotéis – H2otel, Hotel Turismo da Covilhã, Hotel Covilhã Parque,
Hotel Vanguarda e Hotel Lusitânia, contando também com o Clube de Campo da Covilhã,
sendo este ligado apenas à animação.
1 . 2 . H I S T Ó R I A
A família Manuel Brancal, da Covilhã, detentora de atividade industrial – “30
lojas de fios para tricotar”1, decidiu apostar no imobiliário e no turismo, fugindo à ameaça
que pairava sobre o setor têxtil, há mais de 25 anos atrás.
Nos anos seguintes, numa aposta de futuro e posicionamento, focado na saúde e
bem-estar, investiu fortemente na povoação de Unhais da Serra, particularmente no
H2otel – Aquadome, que relacionado com as atividades termais da região conjuga a área
hoteleira com um centro termo lúdico.
Dada a pouca oferta no setor turístico da região centro da Serra da Estrela, a
família começou por criar o Clube de Campo da Covilhã – com restaurante, piscinas e
squash, nascendo “a empresa Imobiliária Manuel Brancal (IMB), S.A., (…). Pouco tempo
depois, a IMB comprava o Covilhã Parque Hotel, que na altura era uma residencial,
transformando-o no maior hotel de duas estrelas da região”.2 Passados alguns anos, volta
a investir e compra o Hotel Turismo da Covilhã, expandindo-o para 100 quartos e uma
zona de “SPA”, concedendo-lhe 4 estrelas – conquistando o Estatuto PME Excelência.
Após um tempo, voltou a empregar capitais, agora na cidade da Guarda,
adquirindo o Hotel Vanguarda e seguidamente o Hotel Lusitânia, sendo este “a melhor
unidade da Guarda”3 por deter quatro estrelas, “SPA” e uma vasta área exterior,
permitindo reposicioná-lo, tornando-o no “primeiro bio friendly hotel do país”4, com mais
de 500m2 de horta biológica. Nesta fase, inaugurou-se oficialmente a primeira unidade
do país na modalidade de Mountain SPA, o H2otel – Congress & Medical SPA****Sup.
1 Cf. A Estratégia. Consultado em 23/Nov, 2014, em http://www.naturaimbhotels.com/?cix=587&lang=1. 2 Ibidem 3 Ibidem 4 Ibidem
5
Seguidamente nasceu uma nova imagem corporativa, passando a designar-se
Natura IMB Hotels.
Presentemente, todas situadas na Beira Interior, o grupo contém cinco unidades
hoteleiras e uma estrutura de animação.
1 . 3 . H O T E L L U S I T Â N I A
Edificado na cidade da Guarda (Figura nº 1) – a mais alta de Portugal, no coração
da Beira Interior, o Hotel Lusitânia, com sensivelmente 9 anos, é um hotel moderno, tanto
a nível de mobiliário e estética, como a nível tecnológico.
Figura nº 1 - Mapa de Portugal
Fonte: Google Maps
6
Para combinar o bem-estar com o turismo, a localização (Figura nº 2), na periferia
da cidade é um ponto estratégico, pois possibilita escapar à agitação da cidade e ao mesmo
tempo ter acesso às melhores vias rodoviárias para visitar a cidade e o distrito – pela
proximidade da VICEG, A23 e A25.
Figura nº 2 - Localização do Hotel Lusitânia
Fonte: Google Maps
Os hóspedes procuram preferencialmente o centro urbano, localizado a apenas 6
km, mas o Parque Urbano do Rio Diz, a 2 km, não deixa de ser uma eleição, no que diz
respeito a desporto livre, lazer e convívio.
A alimentação é outro fator que chama o público, pois a gastronomia típica da
beira interior está bem representada no cardápio do hotel.
Constituído por 63 quartos e suítes, restaurante, bar, salas, ginásio, piscina interior
e exterior, gabinetes de massagem e estética, saúna, banho turco, horta, circuito de
manutenção e uma vasta zona verde – oferece aos seus clientes espaços e serviços
distintos.
O Hotel (Figura nº 3) conta com a colaboração de 28 funcionários e ainda alguns
estagiários.
7
Figura nº 3 - Entrada do Hotel Lusitânia
Fonte: http://www.hotellusitaniaparque.com/?cix=409&lang=1
1 . 3 . 1 . R E C E Ç Ã O
Localizada à entrada da unidade hoteleira, no piso 0, a receção opera 24 horas,
isto é, funciona a tempo inteiro. Considerada como cartão-de-visita, é nesta secção que
há um maior contacto com o público, tanto a nível de atendimento telefónico, como de
balcão.
As funções de um rececionista, sinteticamente, são:
Check-in;
Check-out;
Envio/receção de Faxes:
Atendimento telefónico/eletrónico;
Reservas;
Prestação de serviços/informações;
Acompanhamento do Cliente.
Para que tudo corra dentro da normalidade, o rececionista deve ser capaz de
controlar as situações e as emoções, oferecendo sempre o melhor serviço possível ao
hóspede.
O hall é composto por um grande balcão (Figura nº4), onde estão visíveis as
informações sobre o grupo, designadamente, o aviso do livro de reclamações, tarifa de
balcão, prémios ganhos, política da organização, entre outros. Junto a este, encontra-se
uma bancada (Figura nº 5), destinada unicamente a publicidade sobre os programas a
decorrer, eventos na região, o mapa da zona da Guarda, entre outros.
8
Figura nº 4 – Receção do Hotel Lusitânia
Fonte: http://www.hotellusitaniaparque.com/?cix=409&lang=1
Logo que entram os hóspedes têm à sua disposição jornais diários, sofás
confortáveis e chá biológico, sendo que tudo conciliado com o som ambiente, a
iluminação e a decoração, permite uma receção de qualidade. Existem ainda três vitrinas
com artigos para venda ao público. São produtos provenientes da Câmara Municipal da
Guarda, Quinta da Tojeira, Quinta da Maunça, Casa da Prisca e do próprio Grupo.
Figura nº 5 - Balcão com suportes informativos
Fonte: http://www.hotellusitaniaparque.com/?cix=409&lang=1
1 . 3 . 2 . Q U A R T O S E S U Í T E S
Relativamente à acomodação o hotel dispõe de 63 quartos, sendo 18 double (daqui
em diante intitulado como DBL), 38 TWIN, 4 STEX e 3 STJ. Todos têm características
em comum - a varanda exclusiva, a dimensão generosa e o piso em carpete, consentindo
uma melhor insonorização nos pisos. Na unidade existe também um quarto destinado
unicamente a indivíduos com mobilidade reduzida.
9
Os quartos DBL (Figura nº 6) estão equipados com uma cama king size, roupeiro
embutido, secretária, casa de banho com produtos de higiene gratuitos, cofre, telefone,
televisão por satélite, ar condicionado, aquecimento, minibar, internet wireless, room
service e serviço de lavandaria – ao contrário dos quartos TWIN (Figura nº 7), que a única
diferença é ser de duas camas individuais, que podem ser dispostas juntas ou separadas.
Figura nº 6 - Quarto DBL com cama king size
Fonte: http://www.hotellusitaniaparque.com/?cix=409&lang=1
Figura nº 7 - Quarto de ocupação individual com duas camas separadas
Fonte: http://www.hotellusitaniaparque.com/?cix=409&lang=1
As STJ estão providas do mesmo que os quartos DBL, mas beneficiam a mais de
uma sala com uma mesa grande com cadeiras e um sofá, que se pode transformar em
sofá-cama, possibilitando albergar pelo menos quatro pessoas.
No que diz respeito às STEX com capacidade para até seis pessoas, estas possuem
as mesmas condições gerais, todavia contam com um quarto com cama king size, outro
com duas camas e uma sala com as mesmas características das STJ.
O hotel possui três pisos com alojamentos, o 1º e o 2º são pisos não fumadores e
o 3º é, não exclusivamente, para hóspedes fumadores.
10
1 . 3 . 3 . R E S T A U R A Ç Ã O
O Hotel tem à disposição um restaurante e um bar, situados no piso 0. O
restaurante (Figura nº 8) serve almoços e jantares diariamente, havendo como
possibilidade a escolha entre “A Sugestão da Semana – Bio & Grill” e a carta – inspirada
nos pratos tradicionais, nos produtos locais e, sobretudo, na produção da horta Lusitana.
Para uma refeição mais ligeira, o Bar (Figura nº 9) oferece uma variedade de snacks,
também com mercadorias típicas da região.
Aos hóspedes, a enorme lareira confere-lhes bem-estar no inverno frio da cidade
mais alta, já no Verão, o terraço permite-lhes apreciar a paisagem e a vista desimpedida
sobre a cidade. No que concerne ao lazer, o Bar possui um televisor, uma mesa de bilhar
e duas mesas para jogar cartas.
Figura nº 8 - Restaurante
Fonte: http://www.hotellusitaniaparque.com/?cix=409&lang=1
Figura nº 9 - Bar e Zona de Lazer
Fonte: http://www.hotellusitaniaparque.com/?cix=409&lang=1
11
1 . 3 . 4 . N A T U R A C L U B E & S PA
De forma a garantir bem-estar, o Hotel tem à disposição dos seus clientes, no
Natura Clube & SPA (Figura nº 10), os seguintes serviços:
Gabinete de Estética e Massagens;
Piscina Interior Aquecida;
Piscina Exterior;
Sauna;
Banho Turco;
Jacuzzi;
Ginásio;
Campo de Ténis;
Aluguer de Bicicletas;
Circuito de Manutenção no exterior.
O Grupo procura sempre conciliar a natureza com a saúde e ao mesmo tempo o
prazer, satisfazendo os clientes, tanto internos como externos, da melhor forma possível.
Figura nº 10 – Hall de entrada do Natura Clube & SPA
Fonte: http://www.hotellusitaniaparque.com/?cix=409&lang=1
1 . 3 . 5 . S A L A S
De forma a representar um pouco a cidade da Guarda, o hotel tem três salas para
eventos com, respetivamente, três dos cinco F’s que a caracterizam – Formosa, Fiel e
Farta. Com capacidade para mais de 500 pessoas, estas salas recebem regularmente,
12
casamentos, batizados, primeiras comunhões, aniversários, congressos, reuniões, entre
outros.
No que respeita a eventos, o Grupo assume sempre o compromisso de os tornar
memoráveis, quer pela apresentação e decoração, quer pela qualidade e serviço. Na figura
nº 11 encontra-se um exemplo de uma sala devidamente organizada para um comício
político.
Figura nº 11 - Comício PSD
Fonte: http://www.hotellusitaniaparque.com/?cix=589
1 . 3 . 6 . O U T R O S S E R V I Ç O S
O Lusitânia é o primeiro hotel certificado como bio friendly do país. A horta
envolvente abastece o próprio hotel e os restantes do Grupo. Produtos frescos, livres de
adubos e químicos são colhidos diretamente para a cozinha do hotel, fazendo parte da
confeção das refeições no mesmo.
No jardim (Figura nº 12), as flores e as árvores são tratadas permanentemente,
pois nos meses de verão os eventos tomam lá lugar.
Figura nº 12 - Jardim
Fonte: http://www.hotellusitaniaparque.com/?cix=409&lang=1
13
O Economato é o local onde se guarda tudo o que vem nas requisições feitas pelos
diferentes departamentos. O ecónomo, assim que o material chega encarrega-se de o
distribuir.
O Técnico de Manutenção é o responsável pela parte técnica do hotel, desde
concertar cadeiras do restaurante a mudar as lâmpadas dos quartos.
As Housekeeping têm ao seu encargo a limpeza de toda a unidade, a prestação de
serviços, sempre que oportuno e o serviço de lavandaria.
É de salientar que todas estas funções são igualmente fundamentais para o bom
funcionamento da unidade.
1 . 4 . M I S S Ã O , V I S Ã O E V A L O R E S
No seu conjunto, a missão, a visão e os valores, atribuem uma identidade própria
e única à organização, distinguindo-a das demais.
Conforme Merhi Daychouw (2007: 35), “a missão, visão e valores, são os
fundamentos de atuação de uma organização e assumi-los com convicção permitirá
encontrar caminhos que levarão a empresa a onde ela quer chegar”.
Para o Grupo Natura IMB Hotels, o principal objetivo é a excelência da qualidade
dos serviços, devendo todos os colaboradores e estagiários estar cientes que a visão de
futuro e a orientação para o cliente precisa de ser transmitida diariamente, demonstrando-
se o gosto de servir bem, pois a hotelaria é a sua paixão.
O Grupo acredita que a sua missão e os seus valores devem ser aceites e
interiorizados pelo público interno com a finalidade de serem seguidos dentro e fora do
mesmo. Deseja assim alcançar a excelência diante de clientes, fornecedores, concorrência
e a sociedade em geral.
A missão do Natura IMB Hotels tem como razão essencial “tratar cada cliente
como gostaríamos pessoalmente de ser tratados”5.
Segundo Bratianu (2005: 63) “a missão de uma organização representa a razão
para a existência e para a criação de valor para a sociedade”, por outras palavras
Mintzberg (1992: 6) faculta-nos outra definição de missão e para ele é “a função básica
5 Cf. Manual do Colaborador e do Estagiário Natura IBM Hotel. Documento Interno.
14
das organizações na sociedade, em termos dos produtos e dos serviços que oferece aos
seus clientes ”.
É de salientar que – para o Grupo, cada cliente é uma pessoa singular e única, a
sua satisfação constitui um valor vitalício e a sua fidelização é uma mais-valia futura para
o mesmo.
De acordo com Scorsolini-Comin6 (2012: 329) “se a missão se refere ao que a
empresa faz e a sua razão de existência, a visão evoca o lugar aonde a organização
pretende chegar, assemelhando-se a uma meta, em sentido de maior alcance”, de outra
forma, Bilhim (2006: 311) esclarece que “a visão identifica um cenário a longo prazo,
que constitui uma referência para a atuação da organização”.
Deste modo, a visão de uma empresa manifesta-se por um conjunto de intenções
e aspirações para o seu futuro e apesar de não ter encontrado a do Grupo, na minha opinião
está relacionada com o desejo de reconhecimento – como sendo um dos colaboradores no
desenvolvimento regional, através do seu sentido de solidariedade, prestação de serviços
à comunidade e gerador de oportunidades de emprego.
Os valores são os pilares essenciais que delineiam o ser e o fazer de uma
instituição. Segundo Teixeira (2008: 319), os valores, “caracterizando a sua cultura como
distinta das demais, tornam-se importantes na própria construção da identidade
organizacional”.
Conforme o Manual do Colaborador e do Estagiário “o cliente é o fundamento e
a razão de ser da atividade. É obrigação dos colaboradores satisfazerem as necessidades
e interesses de cada cliente”.
O lema do Grupo consiste em exceder sempre as expectativas de cada cliente e o
sucesso deste depende diretamente da capacidade e do interesse demonstrado por cada
colaborador isoladamente. É fundamental realçar que para o Grupo a sua imagem perante
a sociedade dependerá da atitude e dos valores éticos, sociais e legais de cada colaborador,
dentro e fora da empresa.
6 Fonte: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistapsico/article/view/8055/8233 (Consultado em 13 de abril de 2016).
15
1 . 5 . E S T R U T U R A F Í S I C A – E R G O N O M I A
A ergonomia é ciência que estuda as condições de conforto, bem-estar físico e
psíquico no local de trabalho nomeadamente de higiene e de adaptação a todos os
equipamentos e necessidades dos colaboradores.
Ao ligar a ergonomia às relações públicas é clara uma correlação entre as duas
áreas, pois para desenvolver a motivação dos grupos de trabalho e criar um clima
organizacional consonante e benéfico – um dos objetivos das relações públicas, é
fundamental recorrer à ergonomia ajustando um conjunto de variáveis ao sistema onde o
indivíduo está inserido. Somente agradando o público interno se consegue satisfazer as
necessidades/motivações do público externo, originando assim um bom impacto no
parecer público e consequentemente conseguir uma posição de sucesso.
“A Ergonomia tem por finalidade adequar o trabalho ao homem, promovendo
condições ambientais adequadas que atenda aos colaboradores com um mínimo de
conforto e satisfação na realização de suas tarefas. O que promove intervenções e
melhorias que geram ainda o crescimento dos resultados produtivos da organização em
função das medidas adotadas para adequação do ambiente de trabalho”7.
Por outras palavras, o conceito da estrutura material surge como que “o arranjo
físico de escritórios deve ser estabelecido a partir do estudo planejado do sistema de
informações relacionado com a distribuição de móveis, equipamentos e pessoas pelo
espaço disponível, da forma mais racional possível. Pode ser considerado como um fator
que influi em motivação pessoal e respetiva eficiência e produtividade, por interferir no
bem-estar, conforto e segurança do funcionário” (Lerner, 1986: 92).
Alguns dos fatores tidos em conta pela ergonomia para que o indivíduo se sinta
bem e assim a rentabilidade seja maximizada são: higiene e segurança no trabalho,
postura, mobiliário, equipamento físico, movimentos, duração, decoração, contacto,
vibração, climatização, luminosidade, insonorização, cromática, adaptação a portadores
com deficiência, adaptação a qualquer cultura, organização do trabalho, estrutura e clima
organizacional, entre outros. Em qualquer situação deve ser procurado um ponto de
equilíbrio entre estes fatores.
7 Fonte: http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2009_TN_STO_105_701_12634.pdf (Consultado em 29 de outubro de 2015).
16
No que diz respeito ao Hotel Lusitânia, o edifício é moderno, encontra-se
localizado numa zona urbana e os acessos são fáceis, contudo a falta de sinalização nas
vias tem levado à insatisfação dos clientes. Dispõe também de estacionamento bastante
vasto, facilitando a passagem.
Começando pelo hall de entrada este desfruta de iluminação natural, sofás, e
cadeirões; a receção dispõe de um balcão grande, onde se encontra toda a informação
turística, possui também dois computadores de trabalho e cadeiras confortáveis, a luz do
mesmo também coincide com esta secção; os sanitários são espaçosos e arejados,
dispondo também de um com adaptação a pessoas portadoras de deficiências totalmente
equipado; o bar, envolto por janelas, possui mesas, cadeirões confortáveis e uma enorme
lareira, que é diariamente acesa nos meses de inverno, tornando o ambiente acolhedor; no
que concerne ao restaurante as cadeiras são confortáveis, mas as janelas são o ponto forte,
permitindo não só a entrada da luz natural, como também vislumbrar a cidade.
A cozinha, apesar de estar guarnecida de todos os utensílios necessários poderia
ter uma maior dimensão para assim haver melhor circulação; as salas Egitano, Fiel e Farta
têm bastante luz natural, são amplas e alcatifadas; o refeitório reúne as condições normais
de higiene, o mobiliário é confortável, mas a luz natural é escassa;
Os quartos e suítes são cómodos, alcatifados e com um design moderno, apenas
se aponta de negativo o facto de o ar condicionado não ser individual, pois as condutas
de ar passam por todas as divisões levando a uma fraca insonorização.
O ginásio tem uma receção pequena, porém agradável e confortável, de negativo
existe o facto de a iluminação natural apenas incidir sobre a piscina interna, ficando o
restante espaço limitado à iluminação elétrica; por último, os balneários dos trabalhadores
são asseados e cada um possui um cacifo para guardar os bens pessoais.
De uma maneira geral, o hotel apresenta alguns aspetos negativos que se acabam
por amenizar com os demais positivos. Equipado com todo o material hoteleiro necessário
está apto a providenciar o bem-estar do cliente.
17
1 . 6 . E S T R U T U R A O R G Â N I C A
Consiste na reprodução gráfica da disposição de uma organização ou instituição,
que exibe os elementos que a constituem, as suas funções e o elo de ligação entre os
diversos departamentos.
Para Tenório (2005: 58) e François (s/d: 51), respetivamente, “o organograma
representa graficamente a divisão do trabalho na organização, tanto no sentido horizontal,
definindo áreas de atuação, quanto no sentido vertical, estabelecendo níveis hierárquicos
ou de decisão” e “um organigrama é um gráfico que representa a estrutura da empresa,
representando os seus órgãos e as diversas funções que contribuem para a sua actividade”.
Desta forma, sendo uma vantagem evidente, mostra com clareza as funções, os
serviços com a designação dos indivíduos responsáveis e os elementos dispostos sob a
sua autoridade. Bem demarcado permite firmar positivamente as ligações formais na
empresa.
No caso do Grupo IMB Hotels (Anexo II), o organograma encontra-se
representado por uma das vertentes da estrutura organizacional: a macroestrutura, que
para Freire (2006: 451), está “relacionada com a totalidade das divisões da empresa”. Na
figura nº 13, podemos observar o organograma:
Figura nº 13 - Organograma do Grupo Natura IMB Hotels Fonte: Cedido pelo Departamento Comercial do Grupo
18
Do ponto de vista da comunicação, constata-se que é descendente, partindo as
informações das chefias dirigentes, neste caso da Administração para os funcionários. Há
autores que partilham a opinião de que a comunicação descendente, é “a comunicação
que flui dentro de um grupo ou organização, dos níveis mais altos para os mais baixos”
(Robbins, 2009: 137), ou por outras palavras, “é a que flúi dos níveis hierárquicos
superiores para os inferiores” (Rego, 2007: 202).
1 . 7 . I D E N T I D A D E V I S U A L
Para conseguir uma boa imagem institucional existem três elementos
imprescindíveis, que, bem trabalhados têm capacidade de identificar toda a política de
uma empresa. Segundo Lampreia (1998: 48) “a identidade de qualquer instituição
começa, em termos de comunicação, pelo seu nome, pelo seu logótipo e também pelo seu
slogan, que são os elementos primários para a identificação e reconhecimento desta junto
do público”.
1 . 7 . 1 . N O M E
O nome de uma empresa é o elemento de maior relevância, visto que é assim que
é reconhecida, tanto no mercado como junto da concorrência. Claro e evidente deve
transparecer os princípios da organização, fomentando assim uma identificação positiva
junto dos públicos.
Segundo Lampreia (1998: 49) “Existem 7 categorias de nomes: 1ª nome
individual, referente normalmente ao fundador da empresa (ex: J. Pimenta, Benetton) e
que pode ser acoplado posteriormente com os nomes de outras pessoas que herdam ou
sucedem no cargo (ex.: Araújo & Sobrinho); 2ª Associação de nomes em função das
pessoas que integram a sociedade inicialmente constituída (ex.: Carvalho, Ribeiro, &
Ferreira); 3ª Nome descritivo, onde a actividade da empresa é de imediato deduzida (ex.:
Air France, Instituto de Aperfeiçoamento Técnico Acelerado); 4ª Nome abreviado (ex.:
Pan Am para Panamerica ou Alico para American Life Insurance Company); 5ª Iniciais,
International Business Machines ou a Bayerische Motoren Werke pouco dirão para a
19
maioria das pessoas, no entanto, toda a gente conhece a IBM ou a BMW; 6ª Nome
fabricado (ex.: Kodak, Nestlé); 7ª Nome por analogia (ex.: Jaguar, Iglo) ”.
No caso do Hotel Lusitânia Congress & SPA- embora pertença ao Grupo Natura,
é percetível o tipo de instituição e os serviços que presta, sendo, por isso, um nome
descritivo. Ao mesmo tempo pode ser considerado um nome por analogia, uma vez que
se pode entender que "Lusitânia" é uma forma de analogia com um território antigo, tanto
do ponto de vista geográfico, como simbólico.
1 . 7 . 2 . L O G Ó T I P O
O logótipo é um indispensável elemento da identidade visual de uma organização,
pois é ele que a identifica num primeiro instante, funcionando, de certa forma, como o
seu bilhete de identidade visual assumindo a personalidade da empresa.
Tal como referencia Cameron (2009: 181), “um símbolo deve ser único,
memorável, facilmente reconhecido e apropriado”. Para Lampreia (1992: 50), “deve falar
por si só e ter um efeito evocador da empresa, sem que seja necessário evocá-la de outra
forma ou através de meios complementares. (…) os elementos base que constituem o
logótipo são: o nome, o código gráfico, ou seja, o tipo de letra utilizada, as cores e por
vezes um símbolo”.
Figura nº 14 - Logótipo Hotel Lusitânia
Fonte: Cedido pelo Departamento Comercial do Grupo
No logótipo (Figura nº 14) acima situado encontramos o símbolo (lobo8) cujo
significado é o poder, a liderança, a inteligência e a sociabilidade e posteriormente o nome
– Hotel Lusitânia Congress & SPA, associado ao bem-estar e à vertente empresarial.
No que respeita à cor, o verde significa esperança, juventude, crescimento e a
calma. É considerada uma cor de equilíbrio, reduz a tensão e está associada a pessoas
8 Fonte: http://www.dicionariodesimbolos.com.br/lobo/ (Consultado em 29 de junho de 2016).
20
inteligentes e sociáveis, que detestam a solidão e a inércia. Este tom liga-nos à natureza9
e à terra.
Relativamente ao logótipo que representa o Grupo IMB (Figura nº 15), é notório
que o conceito Natura resulta da adjacência ao Parque Natural da Serra da Estrela e da
proteção da natureza. A simbologia representa o poder, a liderança, a inteligência e a
sociabilidade. Em relação ao nome Natura IMB (Imobiliário Manuel Brancal) este está
relacionado com as atividades industriais da família. A cor amarela10 expressa
prosperidade, é uma cor ativa que transmite otimismo. O castanho11 é a cor da Terra por
excelência, significa estabilidade, consciência e responsabilidade, estando ainda
associado ao conforto, estabilidade, resistência e simplicidade. Representa a
perseverança, a disciplina, a uniformidade e a observação das regras. Conecta a pessoa à
natureza e à terra.
Figura nº 15 - Logótipo Natura IMB Hotels
Fonte: Cedido pelo Departamento Comercial do Grupo
O manual básico de utilização do logótipo (Anexo III) agrupa as especificações,
recomendações e normas principais para a conservação das características da marca, de
modo a controlar e simplificar a íntegra e coerente utilização, difusão, perceção,
identificação e memorização.
1 . 7 . 3 . S L O G A N
Para representar a empresa através de uma expressão verbal é necessário a criação
de uma frase, formalmente denominada por slogan. Este, para Smith (2005: 148),
“servindo mais ou menos como grito de guerra, (…) pode ser bastante eficaz”,
9 Fonte: https://www.evonline.com.br/simbologia-das-cores/ (Consultado em 1 de novembro de 2015). 10 Ibidem 11 Ibidem
21
principalmente se for simples, breve, claro, sugestivo e de fácil memorização. De acordo
com Lampreia (1992: 53) o slogan tem “a finalidade de reforçar a mensagem do logótipo,
exprimindo a filosofia da empresa”.
O Grupo IMB utiliza o mesmo slogan em todos os hotéis, “Serra da Estrela – O
destino todo o ano”, uma vez que é uma cadeia hoteleira situada na Beira Interior.
1 . 8 . P O L Í T I C A C O M U N I C A C I O N A L
O que distingue, de facto, as organizações são as pessoas e o seu envolvimento
com a cultura, os valores e os objetivos da mesma.
São vários os fatores, internos e externos, que estimulam a supremacia e
diferenciação no mercado. O primeiro fator que deve ser levado em apreciação são as
pessoas, uma vez que uma organização só pode subsistir enquanto um conjunto de
pessoas com um objetivo em comum.
A comunicação nas organizações é, nos dias de hoje, é uma técnica de gestão que
possibilita a consolidação global dos públicos de uma organização.
Segundo Ramos (2007: 81), “a política de comunicação depende dos níveis de
organização. Contudo, a eficiência do seu sistema de comunicação e qualidade das suas
comunicações são responsabilidade de todos. Independentemente da imagem que
projectam, a qualidade das comunicações está em proporção directa com uma tomada de
decisões adequada”.
Os objetivos comunicacionais do Natura prendem-se essencialmente na criação
de um posicionamento favorável, que estabeleça uma identidade única e diferenciada dos
restantes grupos hoteleiros. Para Westphalen (s/d: 9), “a comunicação empresarial não se
decide in abstracto: inscreve-se numa trajectória global. A sua missão consiste em
posicionar a empresa, em lhe dar uma personalidade reconhecível por todo o público e
uma identidade distinta da concorrência”.
Durante o estágio, pude observar o cuidado que o Grupo dedica ao relacionamento
com os seus colaboradores e com todos os outros públicos com quem interage,
valorizando assim a seriedade acima de tudo e desta forma o reconhecimento pelos
serviços que presta.
22
1 . 8 . 1 . C O M U N I C A Ç Ã O I N T E R N A
Esta forma de comunicação com os públicos, nas organizações, tem por objetivo
motivar os seus funcionários, dando-lhes a conhecer os objetivos, a missão e a visão da
organização, e mostrando-lhes que são ouvidos nas questões mais relevantes.
A comunicação a nível interno consiste em todo o fluxo de informação que circula
no interior da instituição e caso não esteja bem organizada, esta não funciona.
A sua finalidade é contribuir para a boa interação entre os trabalhadores, uma vez
que o êxito passa pela comunicação de todos os que estão, de uma maneira ou de outra,
implicados.
De acordo com Curvello (2012: 22), a comunicação interna “geralmente, engloba a
comunicação administrativa (por meio de memorandos, cartas, circulares, instruções), a
comunicação social (que se utiliza em boletins, jornais internos, revistas, internet) e a
comunicação interpessoal (comunicação face-a-face, funcionários/funcionários,
chefias/subordinados)”. Villafãne (1998: 258) destaca que “os objectivos neste caso,
consistem em implantar e fortalecer a cultura da organização e reduzir a incerteza do
rumor para: - Assegurar que todos conheçam e entendam os princípios e metas da
organização. – Conseguir credibilidade e confiança. – Alargar a ideia de participação. –
Agilizar os canais de transmissão da informação. – Fortalecer os papéis hierárquicos. –
Favorecer e tornar efetiva a comunicação”.
No Grupo Natura, os quadros informativos são utilizados como meios de
comunicação interna. Recorre-se a ferramentas informáticas em rede, nomeadamente ao
serviço de intranet (gestão documental) e a uma lista de endereços de e-mail profissional
para todos os colaboradores, bem como ao telefone interno de maneira a facilitar o
contacto dos colaboradores entre si e com as diferentes chefias. Semanalmente existem
reuniões de forma a debater assuntos e tomar decisões internas. O Hotel dispõe ainda de
um manual do colaborador e do estagiário. Dentro da instituição, a comunicação direta e
pessoal é também, frequente.
De maneira a manter os colaboradores satisfeitos e integrados, no final do ano é
feita uma festa denominada “Lobos de Ouro” (símbolo que representa o Grupo Natura),
em que é oferecida a refeição, um voucher de estadia em vários hotéis espalhados pelo
país e também verdadeiros momentos de diversão e descontração, pois os colaboradores
são nomeados para diversas categorias, como por exemplo “Melhor sorriso”, “Mais
23
simpática”, “Mais divertido”, entre outros, chegando a receber um “lobo de ouro” de
recordação.
1 . 8 . 2 . C O M U N I C A Ç Ã O E X T E R N A
A comunicação externa compreende toda a informação relacionada com a atividade
da empresa. Esta é orientada não só para difundir, mas também para firmar a organização
e a sua imagem institucional, coadjuvando a interação entre as partes interessadas e os
públicos externos.
Segundo Villafãne (1998: 265), este tipo de comunicação empresarial direcionado
para o exterior “deverá partir dos atributos explícitos da identidade da empresa e traduzi-
los convenientemente otimizados para provocar no público uma Imagem Positiva dela”.
O Grupo Natura sustenta uma boa relação com os seus públicos externos, em
primeiro lugar, através do uso de uma linguagem cuidada, formas de tratamento e termos
técnicos adequados a cada público e/ou situações de comunicação. “Adicionalmente, o
Relações Públicas tem de ter em conta que o sucesso da sua comunicação depende da
facilidade de reconhecimento do tema da mensagem, da conjuntura envolvente do
destinatário e do seu nível de envolvimento com o assunto comunicado” (Sebastião, 2009:
93).
Pretende ainda estabelecer uma política de relação próxima com os Meios de
Comunicação Social, garantindo uma relação mutuamente benéfica com os Hotéis, de
modo a gerar informação positiva e favorável.
A sua estratégia comunicacional assenta num conceito jovem, dinâmico e moderno
que pretenda identificar o Grupo como uma referência no panorama turístico nacional.
Toda a comunicação externa do Grupo Natura é desenvolvida pelo Departamento
de CRP e o de CRM/ Marketing Relacional, que assume o estabelecimento de contactos
com os meios de comunicação social regional e nacional, através do envio de
comunicados de imprensa, convites para eventos, respostas a notícias publicadas, gestão
de programas de entrevistas com speakers, elaboração de intervenções, bem como o
tratamento de toda a informação que é transmitida e publicada para o exterior.
24
1 . 9 . C O M U N I C A Ç Ã O D E C R I S E
A comunicação de crise desempenha um papel fundamental na prevenção de
acontecimentos indesejáveis. Esta deve começar antes da mesma ocorrer, planificando,
formando e treinando ações necessárias à gestão da crise.
Segundo Ramos (2007: 121), uma crise pode definir-se por "um acontecimento
extraordinário, ou uma série de acontecimentos que afectam, de forma diversa, a
integridade do produto, da reputação ou da estabilidade financeira de uma organização;
ou a da saúde e bem-estar dos trabalhadores, da comunidade ou do público em geral.”
Na organização a crise pode surgir com diferentes graus de intensidade, não tendo
que ser precisamente um acidente de grandes dimensões, ou melhor, são as pequenas
crises que na maioria das vezes proporcionam graves problemas. De acordo com
Villafãne (1998: 296) “os efeitos de uma crise podem oscilar dentro de uma ampla
margem que vai do descrédito mais absoluto da organização para superá-la até ao ponto
de obter, graças a ela, maiores vantagens competitivas se for resolvida positivamente”.
A crise consegue modificar negativamente a imagem da empresa, colocando em
causa a sua credibilidade perante o público. Afiança Torquato (s/d: 74) que “o
compromisso empresarial será de estabelecer uma política de comunicação calcada em
princípios de verdade.”
“Uma das melhores formas de gerir as crises é preveni-las, ter cuidados especiais
com a monitorização das situações e informações de eventos críticos ou com potencial
crítico, com o treino e com a construção de uma cultura empresarial e institucional forte
e sadia” (Beirão et al. 2008: 71).
No Hotel Lusitânia, existe um documento de prevenção de crise, denominado
Ocorrência, Reclamação ou Sugestão – ORS. No documento constam campos que devem
ser preenchidos de acordo com os acontecimentos, tais como, a data, a identificação do
rececionista e do queixoso, a descrição da situação, como se atuou para resolver a
situação, entre outros parâmetros.
Assim que concluída deve ser enviada à Relações Públicas do Grupo para esta
avaliar o sucedido, posteriormente entrar em contacto com o cliente de modo a justificar
os acontecimentos e encontrar a melhor solução junto deste. “Portanto, uma empresa
orientada para a comunicação, que faça a sua gestão quotidianamente com eficácia, é uma
25
Análise Interna
Análise Externa
empresa que estará sempre mais bem preparada para enfrentar uma crise” (Villafãne,
1998: 297).
Este documento não foi facultado por motivos de confidencialidade.
1 . 10 . A N Á L I S E SW OT
A análise interna e externa ou análise SWOT tem a finalidade de expor os aspetos
que diferenciam, neste caso, o Hotel Lusitânia dos demais e identifica a perspetiva de
evolução e da sociedade onde está inserido.
Esta “(…) pode sintetizar-se numa matriz – a matriz SWOT – de quatro células, a
qual sugere a escolha óbvia das estratégias que conduzam à maximização das
oportunidades do ambiente e contruídas sobre os pontos fortes da empresa e à
minimização das ameaças bem como à redução dos efeitos dos pontos fracos da empresa”
(Teixeira, 2013: 75).
Derivada da língua inglesa cada letra significa uma palavra, S – Strengths ou
pontos fortes; W – Weaknesses ou pontos fracos; O – Opportunities ou oportunidades; T
– Threats ou ameaças.
Para uma melhor perceção, segue-se a análise de ambiente (Tabela nº 1) que se
pode aplicar em qualquer organização:
Strengths Pontos Fortes
Weaknesses Pontos Fracos
Opportunities Oportunidades
SO Tirar partido dos pontos fortes para aproveitar as oportunidades detetadas.
WO Menorizar os efeitos negativos dos pontos
fracos com estratégias e usufruir das oportunidades
emergentes. Threats
Ameaças ST
Tirar partido dos pontos fortes para minorar os efeitos das ameaças
detetadas.
WT Desenvolver estratégias
para reduzir ou superar os pontos fracos e se viável fazer face às ameaças.
Tabela nº 1 - Matriz SWOT Fonte: Adaptado Teixeira (2013: 75)
26
De acordo com Quintas (2006: 847), “a análise SWOT incide, por isso, sobre
importantes aspectos internos, relativamente aos quais é possível admitir, em princípio, a
possibilidade de intervenção do hoteleiro, enquanto que as oportunidades e ameaças
constituem relevantes factores externos, sobre os quais não é, geralmente, possível ao
hoteleiro exercer qualquer forma de influência”.
Seguidamente, encontra-se a análise (Tabela nº 2) referente ao Hotel Lusitânia:
Strengths - Pontos Fortes Weaknesses - Pontos Fracos
Primeiro hotel Bio Friendly; Qualidade das infraestruturas; Boa comunicação com os
funcionários e clientes; Qualidade de serviços; Qualidade de equipamentos; Variedade nas atividades; Website e redes sociais bem
organizados; Exclusividade de competências; Aposta na formação dos
colaboradores; Identidade visual bem
implementada; Responsabilidade social e
ambiental.
Preços um pouco elevados; Falta de sinalização; Escassez de verbas internas; Ausência de incentivos aos
colaboradores.
Threats - Ameaças Opportunities - Oportunidades
Crise financeira; Complexidade da legislação; Aumento do preço dos
combustíveis; Incremento no valor das
portagens; Localização (Interior do País); Invernos rigorosos.
Tranquilidade do local; Aproveitamento das áreas
envolventes (bio friendly hotel); Único hotel de 4 estrelas na
cidade; Forte componente histórica e
monumental da região.
Tabela nº 2 - Análise SWOT Fonte: Elaborada pela estagiária
De um modo geral, nos pontos fortes destaca-se o facto de ser o primeiro bio
friendly hotel de Portugal, isto é, a quinta orgânica existente permite não só produtos
27
frescos para todo o grupo, como os próprios hóspedes podem visitar e adquirir, tanto
verduras como frutas; a exclusividade de competências diz respeito também à variedade
de atividades que este oferece, uma vez que na cidade é o único com espaço para festas
temáticas, colóquios, congressos, casamentos, reuniões, batizados, entre outros; quanto à
responsabilidade social, no que diz respeito a campanhas do cariz comunitário, foi feita
uma aula solidária de dança, aberta ao público em geral (clientes e potenciais clientes),
da qual os fundos revertiam para uma associação de acolhimento de crianças da cidade e
no que concerne à responsabilidade ambiental, existem diversos ecopontos na unidade e
também recipientes próprios para se colocar o óleo alimentar utilizado.
Nos pontos fracos, aponto principalmente a falta de sinalização que por diversas
vezes originou uma reclamação verbal por parte do hóspede, esclarecendo-se que apesar
dos esforços por parte dos responsáveis do hotel era a Câmara Municipal da Guarda que
complexificava a situação; a escassez de verbas internas, que por exemplo, impedia que
para algum evento fosse comprado material oportuno e a falta de incentivo aos
colaboradores, conduzindo por vezes, ao afastamento do mesmo.
Relativamente às ameaças, a crise financeira é o que mais flagela o negócio
hoteleiro, dado a privação de poder monetário, que subsequentemente conduz ao aumento
do preço dos combustíveis e das portagens e continuamente a amplificação da legislação,
tanto fiscal, laboral e comercial, como da segurança alimentar (periodicamente são feitas
inspeções às condições da confeção alimentar). Comparativamente as oportunidades são
evidentemente vantagens, pois a tranquilidade do local é um ponto decisivo para o
turismo, devido à preferência da fuga dos grandes centros urbanos para locais mais
recatados e privados, também o facto da presença histórica e cultural ser muito rica, tanto
na cidade, como na região, se torna um verdadeiro chamariz.
28
C A P Í T U L O I I – O E S T Á G I O
C U R R I C U L A R
29
No presente capítulo, apresento o plano de estágio, as atividades desenvolvidas ao
longo do mesmo e o meu parecer da experiência enquanto rececionista de um hotel.
2 . 1 . P L A N O D E E S T Á G I O
O Plano de Estágio é um documento formal, completado pelo supervisor do
estágio dentro da organização onde este se vai realizar. Nele devem constar as atividades
e os objetivos que se pretendem alcançar com a realização do mesmo. Os objetivos que
foram estipulados no início do estágio curricular estão focados particularmente no
cumprimento do papel de rececionista e em todas as responsabilidades que este acarreta.
Sucintamente, de seguida, apresentam-se as atividades previstas para os três meses
de duração, designadamente:
Efetuar operações de reserva na unidade hoteleira;
Efetuar check-in dos clientes;
Prestar informações e apoio a clientes sobre a unidade hoteleira e de
caráter turístico;
Efetuar check-out dos clientes;
Assegurar o contacto da unidade hoteleira com o exterior.
2 . 2 . O E S T Á G I O
Para concluir a licenciatura em Comunicação e Relações Públicas é necessário a
realização de um estágio curricular, neste caso foi realizado no Hotel Lusitânia.
A concretização do estágio curricular é uma etapa indispensável ao percurso
académico, pois sem ele o primeiro contacto com o mundo de trabalho seria inexistente.
A escolha para ingressar nesta unidade deveu-se, não só à curiosidade, mas
também ao gosto pela organização de eventos e não menos importante, o contacto com o
público.
Aquando da entrevista pré estágio, demonstrei o meu interesse em participar na
organização dos eventos e a Dra. Tânia Martins – Assistente de Direção, afirmou que não
haveria qualquer entrave.
30
Na data deliberada para principiar o estágio desloquei-me ao Hotel Lusitânia e foi
quando soube que a Dra. Tânia Martins já não era a Assistente de Direção da unidade,
mas sim Filipe Silva. Tendo voltado a expor os meus objetivos e o meu interesse em
participar em alguns eventos, foi-me dito que seria muito difícil, contudo que se iria
averiguar a situação. Após algum tempo insisti novamente, mas a resposta foi negativa,
porque a pessoa encarregue dessa área era a Dra. Helena Brancal – responsável pelo
departamento de eventos, e os funcionários da parte da Restauração do próprio hotel.
Durante o tempo de estágio, quase todos os suportes foram propostos por mim,
mesmo sabendo que não poderiam ser oficializados, pois quem se encarrega de todo o
material informativo é o Departamento Comercial do Grupo.
De forma a preencher a vasta coleção de suportes existentes num local a eles
dedicado, dispus-me a elaborar: um fólio12 (conjunto de duas páginas – frente e verso)
informativo acerca da cidade da Guarda; um díptico13 (desdobrável com duas partes) onde
constassem as praias fluviais presentes nas redondezas da cidade; um desdobrável com
os principais monumentos; atualização do desdobrável com os restaurantes da cidade; um
voucher de alimentação estandardizado; um cartaz de música ao vivo; suporte para um
batizado; ementa, marcador de mesa e identificação de mesa padronizado para
batizados/casamentos/festas de aniversário e por último a elaboração de identificação de
mesa estandardizado.
A sugestão dos diversos desdobráveis servia para que os clientes não
despendessem tempo questionando os rececionistas da unidade, obtendo a informação
necessária de forma mais rápida e eficiente. No que toca aos suportes direcionados aos
eventos, uma vez que eram os rececionistas a desenvolvê-los e o tempo por diversas
ocasiões era escasso, determinei que existir um modelo base seria uma ótima e vantajosa
opção, pois apenas seria necessário a alteração de determinados detalhes.
12 Fonte: http://www.priberam.pt/dlpo/f%C3%B3lio (Consultado em 14 de maio de 2016). 13 Fonte: http://www.priberam.pt/dlpo/d%C3%ADptico (Consultado em 14 de maio de 2016).
31
2 . 3 . A T I V I D A D E S D E S E N V O L V I D A S
O estágio curricular decorreu entre o dia 21 de junho e o dia 21 de setembro, no
Hotel Lusitânia, com a finalidade de exercer funções na receção. Durante o mesmo, como
já havia sido referido anteriormente, fui, desenvolvendo alguns suportes gráficos que na
minha ótica, seriam imprescindíveis caso o hotel não os possuísse. O que não acontece
de todo, porque o Grupo Natura tem disponíveis para o Hotel Lusitânia quatro
desdobráveis sobre a zona e a cidade onde se encontra (Anexo IV). Elaborei também
suportes que me foram solicitados para diversas ocasiões, como festas e batizados.
2 . 3 . 1 . R E C E Ç Ã O
Os primeiros dias serviram de adaptação e conhecimento de como tudo se
processa, tanto com os clientes, como internamente. O desenvolvimento das funções de
rececionista revelaram-se um grande e importante desafio. Os horários eram rotativos,
onde inicialmente fazia o horário da manhã, com entrada às 8:00 e saída às 16:00 e
respetivamente, o horário da tarde, das 16:00 às 00:00, alternando semana a semana,
consoante a ocupação do hotel.
A receção do hotel tem atividade 24 horas sobre 24 horas, sendo nesta secção onde
mais se contacta com o público, tanto a nível telefónico, eletrónico, como ao balcão. O
rececionista deve ser simpático, prestativo, higiénico e informado, isto é, deve causar
continuamente uma boa impressão junto do cliente, estimulando a venda do produto ou
respondendo às necessidades do mesmo, jamais descurando que é o reflexo, não só
daquele, como de todos os outros setores.
A norma fundamental do grupo é basicamente saudar, sorrir e ajudar sempre que
apropriado. A apresentação cuidada e a identificação são igualmente necessárias, pois ao
possibilitar a empatia, permite ao cliente sempre que se dirige a um colaborador tratá-lo
pelo nome.
O trabalho é rotativo, por turnos de 8 em 8 horas e em cada um deles deve haver
conciliação de tarefas e comunicação, de forma a precaver falhas a nível laboral.
Posto isto, sucintamente e passo a passo, apresento o que incumbe a cada turno:
Turno da Manhã - 8h00 às 16h00
Contagem do numerário do caixa e registar no devido arquivo;
32
Impressão do relatório Atenção ao Cliente e Housekeeping;
Leitura do livro de recados;
Verificar a iluminação da receção e do exterior;
Enviar a lista de contactos dos hóspedes presentes à RP;
Retirar os processos dos cacifos e arquivar na respetiva pasta;
Anotar o correio recebido e enviar por e-mail ao Dr. Luís Veiga e Dr. Paulo Baltazar;
Proceder a check-out, e-mails, reservas, atendimento telefónico, atendimento ao público,
check-in, pagamentos;
Preparação das chaves dos quartos, colocando-as nos respetivos cacifos.
Turno da Tarde – 16h00 às 24h00
Contagem do caixa e registo no arquivo;
Leitura do livro dos recados;
Conferir os mini-bares;
Confirmar listagem dos quartos limpos/sujos da Housekeeping;
Conforme entrada dos hóspedes, colocar os processos nos devidos cacifos;
Verificar e atualizar o relatório “Atenção ao Cliente” – manutenção;
Encomendar os iogurtes;
Encomendar o pão para a manhã seguinte;
Proceder a check-in, e-mails, reservas, atendimento telefónico, atendimento ao público,
check-out, pagamentos;
Ligar as luzes internas e as do exterior.
Turno da Noite – 24h00 às 08h00
Contagem do caixa e registo no arquivo próprio;
Leitura do livro dos recados;
Lançamento dos consumos do hóspede no quarto atribuído;
Realização do mapa diário de receitas e execução do Night Auditor (engloba Restaurante,
Bar, Natura Clube & SPA, Receção e a respetiva atualização da data de trabalho);
Arrumação do Hall e ronda interna;
Verificação das ordens de serviço;
Confirmação de reservas e cardex;
33
Envio do relatório Atenção ao Cliente ao diretor de operações;
Envio do relatório do SEF à respetiva identidade;
Proceder ao controlo das chamadas internas;
Impressão dos Key Pass;
Desligar as luzes internas e externas.
2 . 3 . 2 . A T E N D I M E N T O D O F R O N T O F F I C E
Num hotel, o front office14 é a linha da frente, isto é, é toda uma estrutura para receber o
hóspede, incluindo na receção o atendimento presencial, o telefónico, por e-mail e por
fax.
2 . 3 . 2 . 1 . A T E N D I M E N T O P R E S E N C I A L
Neste tipo de atendimento é essencial utilizar um variado conjunto de normas que
possibilitam conduzir uma atitude e uma conduta positiva face ao cliente para que ele
permaneça impressionado e retorne continuamente à organização.
“Consequentemente, quem faz atendimento presencial deverá ter em atenção os
seguintes aspetos essenciais: apresentação pessoal; expressão facial; timbre e volume da
voz; expressão corporal; utilização de vocabulário simples, objetivo e sem excessos de
erudição para um diálogo mais fácil” (Moreira, 2014: 64).
A primeira impressão é rápida e firme, e, para ser positiva, a indumentária e a
higiene são indispensáveis a um bom profissional. No Hotel Lusitânia a farda é igual para
todos os funcionários da receção: fato de cor preta ou cinzenta, camisa ou blusa de cor
escura ou branca e o calçado deve ser discreto e de cor negra. Nos adereços e na
maquilhagem os rececionistas devem ser ponderados e o cabelo deve estar sempre atado.
Dada a equipa jovem que integra o front office e o back office permanecer com
boa disposição é simples e desta forma a simpatia, o bem-estar a alegria e o interesse para
com os clientes flui com naturalidade.
Assim sendo, quando o cliente se dirige ao balcão começa-se por saudar de
maneira graciosa com “Bom dia” ou “Boa tarde”, questionando-o se necessita de ajuda
ou em que se pode ser útil. Consoante o assunto a tratar, o mesmo, era informado para o
14 Cf. Da arte de dizer não: o papel dos atendentes na construção da "relação de serviço" em uma operadora de serviços de saúde. Consultado em 06/Jun, 2016, em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-530X2011000400014.
34
contexto – caso a questão se relacionasse com a Direção, solicitava-se gentilmente para
aguardar um pouco até ser recebido.
Se a circunstância fosse uma reserva, existem determinados passos a seguir,
nomeadamente:
1. Número de pessoas (para deliberar se é double room ou single room);
2. Reserva de empresa ou pessoal;
3. Data de check-in e check-out;
4. Valores de estadia;
5. Se fosse um cliente novo, preenchia-se um cardex, solicitando os dados pessoais,
caso contrário associava-se a identificação preexistente no programa Newhotel
Software ao boletim de reserva;
6. Indicação da forma de pagamento desejada;
7. Emissão da fatura;
8. Impressão do Key Pass (Figura nº 16) e respetiva chave eletrónica do quarto
(Figura nº 17);
9. Por último, indicação da localização do quarto e dos serviços para usufruto.
O programa Newhotel Software revelou-se um “quebra-cabeças” de início e para
conseguir lidar melhor com o mesmo a estratégia que adotei foi registar passo a passo
sempre que aprendia algo novo, possibilitando-me ao fim de cerca de dois meses estar
praticamente apta. É de realçar que o facto de todo o trabalho ter sido monitorizado me
auxiliou neste processo de aprendizagem, pois quando aparecia determinada dúvida
ficava elucidada no momento.
35
Figura nº 16 - Key Pass Frente e Verso
Figura nº 17 - Chave Eletrónica Frente e Verso
O Hotel Lusitânia recebe muitos hóspedes de diferentes nacionalidades e nestas
circunstâncias consegui aprimorar a língua inglesa, que estava um pouco esquecida e o
espanhol, dado que devido à proximidade do país vizinho, grande parte dos hóspedes era
de origem espanhola. Detetei que a língua francesa é o meu ponto fraco, tendo por
diversas vezes recorrido a um tradutor de línguas disponível na internet. Esta situação
deixou-me incomodada e como medida decidi traduzir para um bloco de notas a
informação necessária, o que nas situações seguintes se revelou uma boa solução, porque,
apesar de não conseguir sustentar um diálogo, percebia o fundamental.
Quando o hóspede queria visitar a cidade e pedia indicações, facultavam-se os
boletins turísticos oportunos e fazia-se um apanhado dos principais locais a visitar.
36
Conhecer a cidade e as aldeias envolventes colocou-me numa situação favorável, pois ao
contrário de outros colegas estagiários, conseguia dar informações com mais facilidade.
No fim dos três meses posso concluir que o atendimento presencial contribuiu
sobremaneira, não só para o meu crescimento profissional, mas também pessoal, pois
ajudou-me a ser uma pessoa mais aberta, confiante e segura de mim mesma.
2 . 3 . 2 . 2 . A T E N D I M E N T O T E L E F Ó N I C O
O maior desafio foi de facto o atendimento telefónico, pois uma vez que é o
primeiro ponto de contacto que os clientes têm com uma organização, é fundamental
saber utilizá-lo corretamente, procurando causar boa impressão.
De acordo com Veiga (2007: 105) “o telefone se tornou um importante meio de
comunicação, porque é através dele que, normalmente, a empresa estabelece o primeiro
contacto com o cliente, resolve problemas, concretiza negócios, enfim, é utilizado para
os mais diversos fins”.
Um dos primeiros cuidados que tive foi perceber como funcionava o equipamento,
porque de início era um pouco confuso passar a chamada para as outras extensões; depois
foi decorar a “mensagem” – Hotel Lusitânia, bom dia, fala a Daniela Martins, em que
posso ajudar/ser útil? e por último, procurei comunicar de forma clara, tirando sempre as
notas necessárias ao longo da chamada.
O atendimento telefónico aos clientes, só começou a ser feito ultrapassado cerca
de mês e meio de estágio, uma vez que era necessário o conhecimento de muita
informação do que envolve a receção. Assim que me senti segura e apta para a tarefa,
considero que cumpri o meu papel com sucesso. De forma profissional, conjuguei a
simpatia com a formalidade, procurando servir o cliente com prazer, disponibilidade e de
forma determinada.
Desta forma, tal como declara Moreira (2014: 84), o atendimento telefónico é um
recurso comunicacional “ que pode contribuir decisivamente para a satisfação do cliente,
através de um atendimento rápido e que transmita uma imagem profissional de eficácia,
eficiência e capacidade organizacional”.
37
2 . 3 . 2 . 3 . A T E N D I M E N T O P O R E - M A I L
O atendimento através do correio eletrónico, uma vez que é uma ferramenta com
que lido diariamente, foi executado com bastante facilidade e aptidão, tendo sido o meio
com que mais me identifiquei no começo.
“Este tipo de atendimento serve, geralmente, para fazer consultas, obter
informações, esclarecimento de dúvidas, acompanhamento de assuntos, seguimento de
encomendas ou apresentação de reclamações” (Moreira, 2014: 96).
O correio eletrónico era conferido frequentemente, pois a maioria das reservas são
feitas através de e-mails de clientes individuais, agências de viagens ou empresas. A
resposta deve ser quase imediata, com palavras simples e a linguagem clara, coerente e
sucinta. Assim este meio de comunicação é “cada vez mais usado para substituir as
chamadas telefónicas e reduzir os encargos das ligações por fax ou com correio ordinário”
(Quintas, 2006: 896). A plataforma líder de reservas de alojamentos online – a Booking.com15, era o
maior expedidor de e-mails e no formulário que o cliente preenche, existe um campo onde
o cliente coloca um comentário e neste caso o que surgia por diversas vezes era o pedido
de antecipação do check-in, desta forma, por iniciativa própria elaborei um “e-mail tipo”
(Figura nº 18), de forma responder o mais breve possível.
15 Fonte: http://www.booking.com/content/about.pt-pt.html (Consultado em 10 de abril de 2016).
38
Figura nº 18 - E-mail tipo
Fonte: Elaborado pela estagiária
No fim de enviar resposta a todos os pedidos de reserva, deve direcionar-se o ou os e-
mails para o respetivo “arquivo” de maneira a manter a “caixa de entrada” do correio
eletrónico “limpa” e devidamente organizada, isto permite ao colega do turno seguinte
entender em que ponto o trabalho ficou.
2 . 3 . 2 . 4 . A T E N D I M E N T O P O R F A X
Embora a importância do fax tenha diminuído de forma abrupta, no hotel existe
uma entidade que efetua reservas através da rede telefónica. De acordo com Medeiros e
Hernandes (1995: 109) o fax “proporciona a reprodução de documentos em sua forma
original (manuscritos, gráficos, quadros, tabelas, mapas) ”.
39
Desta forma, a empresa envia o pedido de reserva através do mesmo, é de imediato
efetuado no programa e de seguida o rececionista reenvia-o, mas com uma mensagem
escrita de que a reserva foi efetuada e a sua identificação.
Apesar de ter sido a minha primeira experiência com este meio, constatei que não
há grande dificuldade de manuseamento e rápido o aprimorei.
2 . 3 . 3 . O U T R A S A T I V I D A D E S
2 . 3 . 3 . 1 . A R Q U I V O
O arquivo é o nome que se dá ao conjunto organizado de documentos concebidos
pela própria empresa. Este deve estar num local visível e de fácil acesso. Para evitar
possibilidades de erro, a sua identificação é indispensável, de maneira a facilitar a
compreensão dos que o consultam.
Laurinda Grion (2000: 83) afirma que, “são três os tipos de arquivos no que se
refere à freqüência de uso ou consulta:
Ativo: nele estão arquivados todos os documentos e papéis de uso, consulta e
referência constantes e atuais. Também os que estão sendo concluídos, nele se encontram
guardados.
Inativo: para os documentos e papéis que não são usados ou consultados com muita
freqüência.
Morto: para os documentos que raramente são consultados. Sua organização deve ser
a mesma usada para o arquivo ativo porque algumas vezes será necessário recorrer-se a
ele para alguma referência ou consulta”.
Na receção do hotel, devidamente ordenados, estão os arquivos com uso diário,
de fácil identificação encontram-se rotulados na lombarda do dossier conforme o assunto:
reservas do dia; reservas; reservas canceladas; relatórios housekeeping; relatórios de
manutenção; entre outros.
Os documentos considerados inativos estão arrecadados em pastas de papelão
colocadas lado a lado, cuja identificação se encontra na lombarda – assunto e data a que
corresponde para uma melhor orientação.
Durante a minha permanência na unidade, foi necessário recorrer algumas vezes
ao arquivo inativo e graças ao facto de estar tudo conforme pertence foi fácil e rápido
encontrar os escritos pretendidos.
40
2 . 3 . 3 . 2 . T R A T A M E N T O D E C O R R E S P O N D Ê N C I A
De maneira a melhorar a qualidade de informação e a facilitar o seu acesso, sempre
que chega a correspondência é aberto um documento digital no computador (Figura nº
19), que está devidamente organizado por data, remetente, destinatário e o nome do
responsável que o recebeu.
Após o seu preenchimento, a informação é enviada para os membros da direção
por via de e-mail. Os envelopes são entregues ao responsável do back office no sentido
de fazer a separação pelos diferentes sectores.
As cartas emitidas também são colocadas no mesmo ficheiro, mas noutra divisão
(correspondência enviada), depois são postas de parte e sempre que se acumulavam
algumas, havia um responsável que se dirigia aos correios para proceder à sua expedição.
Figura nº 19 - Registo da Correspondência
Fonte: Elaborado pela estagiária
2 . 3 . 4 . C O M U N I C A Ç Ã O V I S U A L
Estas atividades fruíram com o objetivo, tanto de elaborar suportes inexistentes como
atualizar alguns deles, com vista a informar os hóspedes, a satisfazer os pedidos dos clientes,
dar a conhecer o Hotel Lusitânia e também a sua oferta.
41
2 . 3 . 4 . 1 . D Í P T I C O D A S “ P R A I A S F L U V I A I S ”
De forma a promover o turismo da região elaborei um desdobrável onde estão
incluídas as principais praias fluviais circundantes. A parte frontal contém o título
“Sugestões de Praias Fluviais – Na Cidade da Guarda”, uma imagem e frase alusivas.
No interior encontra-se a proposta de quatro espaços lúdicos, uma breve descrição
e localização GPS para uma melhor precisão do sítio. Para rematar, coloquei informação
sobre o hotel e a sua imagem representativa. No que concerne às cores, procurei utilizar
sempre a mesma base, a cor verde e a cinzenta (Anexo V).
2 . 3 . 4 . 2 . D E S D O B R Á V E L “ S U G E S T Õ E S D E R E S T A U R A N T E S ”
Este suporte surgiu para ser uma atualização de um folheto preexistente com
sugestões de restaurante na cidade da Guarda (Anexo VI). Mais moderno e atual, contém
grande parte dos estabelecimentos de restauração e nele podem observar-se o nome do
sítio, a morada, o contacto telefónico, o tipo de cozinha, o dia de descanso semanal e caso
detivesse, o site ou a rede social do mesmo. Novamente, procurei manter as cores, o tipo
de letra, a formatação, para assim preservar a harmonia, simplicidade e o design entre
todos os suportes efetuados (Anexo VII).
2 . 3 . 4 . 3 . C A R T A Z “ M Ú S I C A A O V I V O ”
Foi-me proposto compor um cartaz (Figura nº 20) para um evento que se ia realizar
no hotel relacionado com música. Nele está representado as cordas da guitarra e pode-se
ler o nome do cantor e a informação sobre o acontecimento (Anexo VIII).
Figura nº 20 - Cartaz "Música ao Vivo"
42
2 . 3 . 4 . 4 . S U P O R T E S P A R A B A T I Z A D O S
Esta atividade teve como objetivo executar todo o material gráfico (Figura nº 21)
necessário para o batizado que se ia realizar no dia 10 de agosto, desde a ementa, passando
pela marcação de mesa, até à identificação da mesma. As cores e o tema foram escolhidos
pela responsável da cerimónia e eu limitei-me à sua execução (Anexo IX).
Figura nº 21 - Proposta para Batizado
2 . 3 . 4 . 5 . V O U C H E R S T A N D A R D
Por iniciativa própria e uma vez que é o rececionista a realizar este tipo de tarefas
no Microsoft Word, decidi criar um voucher modelo que pudesse ser aplicado a diversas
situações. O conteúdo do verso é o mesmo, mudando só e apenas o design para um estilo
mais vigente (Anexo X).
2 . 3 . 4 . 6 . S U P O R T E S P A D R O N I Z A D O S – B A T I Z A D O S ,
A N I V E R S Á R I O S E C A S A M E N T O S
Uma vez que nem sempre o tempo é abundante considerei que a execução de
suportes standard seria muito proveitoso, não deixando de parte a possibilidade de
modifica-los sempre que necessário e conforme as preferências dos clientes. No caso em
questão, desenvolvi material para os três tipos de eventos que mais ocorrem na unidade,
nomeadamente, batizados, festas de aniversário e matrimónios. Foram então elaboradas
ementas (frente e verso), marcadores de mesa e identificações de mesa (Anexo XI).
43
2 . 3 . 4 . 7 . I D E N T I F I C A D O R D E M E S A P A R A R E S T A U R A N T E
A execução deste suporte surgiu por iniciativa própria, dado que era constante a
falta deste género de material nas mesas do restaurante. Decidi então que deveria ser de
fácil identificação, sobressaindo principalmente o número, contém também a palavra
“mesa” e um pequeno apontamento decorativo. A moldura é simples e está conjugada
como um todo (Anexo XII).
2 . 3 . 4 . 8 . F Ó L I O D A “ C I D A D E D A G U A R D A ” –
P O R T U G U Ê S / I N G L Ê S
Como havia sido citado anteriormente, este, é um exemplo dos suportes (Figura
nº 22) que o hotel tem em sua posse, contudo, não se encontra traduzido para qualquer
língua. Posto isto, considerei que seria necessário a existência de informação acerca do
local onde está situado o hotel numa língua estrangeira, desenvolvendo-o em português e
inglês.
O panfleto é composto por três imagens alusivas à cidade e um pequeno texto
introdutório de forma a publicitar a cidade. Relativamente às cores, neste caso, optei pela
cor verde devido ao logótipo do hotel e a cor cinzenta porque significa sucesso,
estabilidade e qualidade (Anexo XIII).
Figura nº 22 – “Cidade da Guarda” em Português e Inglês
44
2 . 3 . 4 . 9 . D E S D O B R Á V E L “ G U A R D A – G U I A T U R Í S T I C O ”
Apesar de esta informação estar também disponível – uma vez que este material
é somente para proveito próprio, senti que para ficar o lote completo faltaria um guia que
apontasse alguns dos principais monumentos da cidade, promovendo a cidade e a
unidade.
Este suporte tem na parte frontal (Figura nº 23) a imagem da Sé Catedral –
monumento mais emblemático, o título e uma pequena frase. No seu interior podem
observar-se quatro imagens e as respetivas legendas, para terminar, baseado sempre no
mesmo modelo, encontra-se a informação sobre o Hotel Lusitânia (Anexo XIV).
Figura nº 23 - Parte Frontal "Guarda - Guia Turístico"
45
R E F L E X Ã O F I N A L
Esta fase, no decorrer do percurso académico, é a que mais se assemelha com a
experiência do mundo de trabalho e é também através dela que pela primeira vez sentimos
o que é o peso da responsabilidade.
Relativamente ao estágio, não posso dizer que de início tenha sido a melhor
escolha, porque não foi, dados os acontecimentos que se sucederam, mas com esforço e
perseverança nasceu uma paixão por esta área em específico, que de facto, consegui
apurar que muito tem a ver com as RP. De acordo com Palencia-Lefler (2011: 25) “por
ação comunicativa entende-se uma interação que se estabelece, ao menos, entre dois
sujeitos no âmbito do indivíduo, no âmbito institucional, ou no âmbito do indivíduo –
instituição. Assim, as relações públicas desenvolvem-se em qualquer destes âmbitos. As
relações públicas caracterizam-se por ser um processo organizativo de comunicação
estabelecido entre um comunicador institucional e um recetor. Esta ação organizativa é a
que fundamenta o exercício profissional das relações públicas”. Aprendi que um hotel é
um palco privilegiado para a ação da Comunicação e Relações Públicas.
Os conhecimentos já alcançados ao longo do curso de Comunicação e Relações
Públicas foram uma mais-valia, pois sem eles o atendimento ao público e o domínio de
ferramentas informáticas na organização teriam sido um desafio. Desta forma, procurei
aplicar o máximo de saberes adquiridos previamente e aperfeiçoar as competências. A
maior barreira enquanto estagiária foi sentida no começo, por causa da falta de à vontade,
mas mesmo assim fui recebida com bastante hospitalidade e como membro da
organização.
Uma vez que a receção é a área por onde circula o fluxo de informação de todo o
hotel é necessário ter conhecimento de tudo o que se passa à nossa volta. Posto isto, o que
me causou mais complicações foi sem dúvida o atendimento telefónico, visto que a
resposta tem que ser imediata, procurando não deixar o cliente muito tempo a aguardar.
Contrariamente, o envio de e-mails não me colocou obstáculos uma vez que o
tempo de esclarecimento é mais extenso.
Gradualmente, fui adquirindo bastante prática, procurei evoluir e corrigir erros e
por diversas situações, permitiram-me assegurar turnos, o que na minha ótica foi positivo
pois consentiu-me perspetivar o peso da responsabilidade. Considero que nesse momento
o estágio mostrou para o que serve, uma preparação para o futuro que se avizinha.
46
Posso afirmar que enquanto ser humano e futura profissional de Relações Públicas
foi uma prova gratificante e progressiva, despertando em mim a confiança que faltava e
que estava até então escondida.
47
B I B L I O G R A F I A
Beirão, I. et al. (2008). Manual de Comunicação Empresarial. (1ª ed.). Porto: Plátano
Editora, S.A.;
Bilhim, J. A. (2006). Teoria Organizacional. Estruturas e Pessoas. (5ª ed.). Guide – Artes
Gráficas, Lda.;
Bratianu, C. (2005). Managementul strategic. Craiova: Editura Universitaria;
Cameron, G. T; Wilcox, D. L. (2009). Public Relations: Strategies ans tactics. (9ºed.).
Boston: Allyn & Bacon;
Curvello, J. (2012). Comunicação Interna e Cultura Organizacional. Brasília: Editora
Casa das Musas;
Daychoum, M. (2007). 40 Ferramentas e Técnicas de Gerenciamento. Rio de Janeiro:
Brasport;
François, A. R. (s/d). Organização da Empresa. Porto: Rés-Editora, Lda.;
Freire, A. (2006). Estratégia. Sucesso em Portugal. Lisboa: Editorial Verbo;
Grion, L. S. (2000). Dicas e Estratégias para o Desenvolvimento da Secretária. São
Paulo: Editora Érica Ltda.;
Lampreia, J. M. (1998). Comunicação Empresarial, As Relações Públicas na Gestão.
Texto Editora;
Lampreia, J. M. (1992). Comunicação Empresarial – as relações públicas na gestão
(textos de gestão). (1ª ed.). Lisboa: Texto Editora;
Lerner, W. (1986). Organização, sistemas e métodos. (4ª ed.). São Paulo: Editora Atlas
S.A.;
Medeiros, J.; Hernandes, S. (1995). Manual da Secretária. (6ª ed.). São Paulo: Editora
Atlas S.A.;
48
Mintzberg, H. (1992). The Rise and Fall of Strategic Planning. New York: Free Press;
Moreira, I. (2014). A Excelência no Atendimento. (4ª ed.). Lidel – Edições Técnicas,
LDA.;
Quintas, M. A. (2006). Organização e Gestão Hoteleira. Marketing e Vendas dos
Empreendimentos Hoteleiros. (1ª ed., Vol. 3). Euro-Tom, Lda.;
Ramos, F. (2007). Estratégias e Protocolo para a Comunicação Corporativa. (1ª ed.).
Lisboa: MEDIA XXI – Formalpress;
Rego, A. (2007). Comunicação Pessoal e Organizacional: Teoria e Prática. Lisboa:
Sílabo;
Robbins, S. P. (2009). Fundamentos do comportamento organizacional. São Paulo:
Pearson Prentice Hall;
Smith, R. D. (2005). Strategic planning for public relations. (2ª ed.). New Jersey:
Lawrence Erlbaum Associates, Inc., Publishers;
Teixeira, M. L. M. (2008). Valores Humanos e Gestão: Novas Perspetivas. São Paulo:
Editora Senac;
Teixeira, S. (2013). Gestão das Organizações. (3ª ed.). Lisboa: Escolar Editora;
Tenório, F. G. (2005). Gestão de ONGs – Principais Funções Gerenciais. (9ª ed.). Rio
de Janeiro: Editora Fundação Getulio Vargas;
Torquato, G. (s/d). Comunicação empresarial /Comunicação Institucional
– Conceitos, Estrategias, Sistemas, Estrutura, Planejamento e Técnicas. (6ª ed.). São
Paulo: Sammus Editorial;
Veiga, D. (2007). Guia de Secretariado: técnicas e comportamento. (1ª ed.). São Paulo:
Editora Érica Ltda.;
Villafãne, J. (1998). Imagem Positiva gestão estratégica da imagem das empresas. (1ª
ed.). Lisboa: Sílabo;
49
Westphalen, M. H. (s/d). A Comunicação na Empresa. Porto: Rés-Editora;
Palencia-Lefler, M. (2011). 90 Técnicas de Comunicación y Relaciones Públicas. (2ª ed.).
Barcelona: Profit Editorial.
50
A N E X O S
51
L I S T A D E A N E X O S ( E M CD )
Anexo I – Plano de Estágio
Anexo II – Organograma do Grupo IMB Hotels
Anexo III – Manual Básico de Utilização do Logótipo do Grupo IMB Hotels
Anexo IV – Desdobráveis do Hotel Lusitânia
Anexo V – Díptico das “Praias Fluviais”
Anexo VI – Folheto desatualizado de “Sugestão de Restaurantes na Cidade da Guarda”
Anexo VII – Desdobrável de “Sugestões de Restaurantes”
Anexo VIII – Cartaz de “Música ao Vivo”
Anexo IX – Suportes para Batizado
Anexo X – Voucher Standard
Anexo XI – Suportes padronizados – Batizados, Aniversários e Casamentos
Anexo XII – Identificador de Mesa para Restaurante
Anexo XIII – Fólio de ”Cidade da Guarda” – Português/Inglês
Anexo XIV – Desdobrável de “Guarda – Guia Turístico"
52
ADMINISTRAÇÃO
PRODUÇÃO / F&BNUTRICIONISMOALOJAMENTOS
COMERCIALCENTRAL RESERVAS
GRUPOS
CCCHTC
MACRO ESTRUTURA OPERACIONAL
NATURA IMB HOTELS
AQUADOME
HVG
COMUNICAÇÃO E RELAÇÕES PÚBLICAS
DIR. OPERAÇÕESCRM / Mktg RELACIONAL
MANUTENÇÃO QUALIDADE
DESPORTO /ANIMAÇÃO
H2O HL CPH
NATURACLUBE
COMPRASAPROVISIONAMENTO
NATURACLUBE II
DIRECÇÃOFINANCEIRA
ADMINISTRATIVA
Map
as e
Gui
as
Res
taur
ante
s e B
ares
Hotel Lusitânia
Urbanização Quinta das Covas,
Lote 34
6300-389 Guarda
Tel: 271 238 285
Fax: 271 230 214
Restaurante D. Sancho
Hotel Vanguarda
Avenida Monsenhor Mendes Carmo
6300-586 Guarda
Telefone: 271 208 390
Fax: 271 227 526
Restaurante Cozinha d`Avó
Casa de Campo
Clube de Campo da Covilhã
Quinta do Covelo
6200-024 Covilhã
Tel: +351 275 331 174
Restaurante Piornos
Hotel Turismo da Covilhã
Acesso à Variante
6201-909 Covilhã
Telefone: 275 330 400
Fax: 275 330 440
Restaurante Alquimia
H2otel—Congress & Medical SPA
Avenida das Termas
6215-604 Unhais da Serra
Telefone: 275 970 020
Fax: 275 970 029
Restaurantes Grupo Natura IMB Hotels
Sug
estõ
es
Est
e M
ap
a/G
uia
fo
i co
nce
bid
o p
ara
uso
exc
lusi
vo
do
s cl
ien
tes
da
s u
nid
ad
es
NA
TU
RA
IM
B H
OT
ELS
se
nd
o p
rop
rie
da
de
do
Gru
po
.
Ce
ntr
al
de
Re
serv
as
/ B
oo
kin
g O
ffic
e
cen
tra
lde
rese
rva
s@n
atu
raim
bh
ote
ls.c
om
Te
lefo
ne
: +
35
1 2
75
33
0 4
06
F
ax:
+3
51
27
5 3
30
44
1
N.º
Ve
rde
: 8
00
20
28
74
Fa
ceb
oo
k
ww
w.f
ace
bo
ok
.co
m/N
atu
raIM
BH
ote
ls
Museu do Pão
Quinta Fonte do Marrão
6270 Seia
Tel: 238 310 760
Restaurante Aquariu’s
Avenida Cidade de Salamanca 2 R/c
6300-538 Guarda
Tel: 271 230 157
Restaurante Marisqueira O Caçador
Rua Batalha Reis 121/125
6300-668 Guarda
Tel: 271 211 702
Restaurante Colmeia
Galegos Guarda
6300-653 Guarda
Tel: 271 213 389
Restaurante Guarda Rios
Barriosa, 6285-059 Vide
Tel: 238 661 115 Fax: 238 661 117
Telemóvel: 963 384 973
Restaurante O Albertino
Largo do Adro do Viriato, n.º 8
6290-081 Folgosinho
Tel: 238 745266 ou 238 745 104
Fax: 238 748 037
Modo Menor (Casa de Fados)
Rotunda do Rato
6200-380, Covilhã
Tel: 968 762 589
Taberna “A Laranjinha”
Rua 1º Dezembro, nº10
6200-032 Covilhã
Tel: 275 083 586
Pizzaria A Nora
Estrada Municipal 507 1 - Boidobra
6200-275 Covilhã
Tel: 275 082 221
Restaurante O Hélder
Zona Industrial do Paúl
6215 Paúl
Tel: 275 105 581 | 96 7427952
Restaurante Vallécula
Praça Dr José de Castro - Barreiros
6300-235 Valhelhas
Tel: 275 487 123
Restaurante Soadro do Zêzere
Estrada Nacional 232
6300-235 Valhelhas
Tel: 275 487 114
Restaurante “O Mário”
Cruzamento de Alcaria, E.N. 18
6230-024 Alcaria - Fundão
Tel: 275 750 000
Restaurante Cova da Loba
Largo da Igreja
6360-080 Linhares
Tel: 271 776 119 | 91 4224533
Discoteca Companhia Club
Rua da Indústria, n.º 33
6200-114 Covilhã
Tel: 275 094 047
Real Fábrica
Rotunda do Rato
6200-380 Covilhã
Telemóvel: 926 566 683
Goldra | Confeitaria . Cybercafé
Ponte Mártir-in-Colo | Parque da Goldra
6200 Covilhã
Tel: 275 324 309
Bar Aqui Jazz
Rua Rui Pina , nº 29/31,
6300-598 Guarda
Tel: 271221564
In&Out (In Bistro Caffe)
Edifício Liberal, Guarda
6300-665 Guarda
Tel: 271 087 842
Gin Gibre
Rua do Comércio
6300-606, Guarda
Tel: 964 577 277
Lovers Spot
Rua do Comércio
6300-606, Guarda
IMC Bar
Rua Soeiro Viegas, 17
6300, Guarda
Restaurantes e Bares na Região
Restaurantes Bares
Mapas e Guias
MU
SEUS D
A R
EGIÃ
O
Be
lmo
nte
M
use
u Ju
daico
de
Be
lmo
nte
R
ua d
a Po
rtela, 62
50
Belm
on
te 2
75
91
3 1
57
m
useu
jud
aico@
mail.telep
ac.pt
Ce
ntro
Inte
rpre
tativo d
os D
esco
brim
en
tos
Ru
a Ped
ro Á
lvares Cab
ral, 62
50
Belm
on
te 2
75
08
8 6
98
M
use
u d
o A
zeite
Sitio
do
Ch
afariz Peq
uen
o, 6
25
0 B
elmo
nte
27
5 9
12
10
9
Mu
seu
azeite.belm
on
te@n
et.vod
afon
e.pt
Ecom
use
u d
o R
io Zê
zere
R
ua P
edro
Álvares C
abral, 6
25
0 B
elmo
nte
27
5 9
13
71
2
ww
w.cm
-belm
on
te.pt
ecom
useu
@m
ail.telep
ac.pt
Co
vilhã | U
nh
ais da Se
rra M
use
u d
e Lan
ifícios
Ru
a Marq
uê
s D’Á
vila e Bo
lama, 6
20
0 C
ovilh
ã 2
75
31
9 7
12
w
ww
.ub
i.pt/m
use
us
mu
slan@
ub
i.pt
Sala Mu
seu
do
Vin
ho
A
dega C
oo
perativa C
ovilh
ã, 62
00
-16
5 C
ovilh
ã 2
75
33
0 7
50
Casa M
use
u
Ru
a da Levad
a 6
21
5-6
49
Un
hais d
a Serra
Mu
seu
do
Qu
eijo
R
ua d
os C
asainh
os—
Perab
oa
27
5 4
71
17
2
mu
seud
oq
ue
ijo@
gmail.co
m
Ce
lorico
da B
eira
Mu
seu
do
Agricu
ltor e
do
Qu
eijo
E.N
. 17
, Qta d
oa C
edro
s, 63
60
Celo
rico d
a Beira
27
5 7
43
77
7
mu
seu-d
o-agricu
ltor@
cm-celo
ricod
abeira.p
t Figu
eira d
e C
astelo
Ro
drigo
M
use
u d
a Casa d
e Fre
gue
sia de
Escalhão
“Arte
s e
Ofício
s” R
ua B
arca D’A
lva n.º 1
4, 6
40
0-0
72 Escalh
ão
27
1 3
46
14
2
ww
w.casad
afregue
sia.com
.sapo
.pt
casafregue
sia@sap
o.p
t Fo
rno
s de
Algo
dre
s C
IHA
FA—
Ce
ntro
de
Inte
rpre
tação
Histó
rica e
Arq
ue
oló
gica de
Forn
os d
e A
lgod
res
Urb
. Zon
a Sul—
Palácio
da Ju
stiça 6
37
0 Fo
rno
s de A
lgod
res
27
1 7
01
42
1
ww
w.cm
-forn
osd
ealgod
res.pt
Gu
arda
Mu
seu
da G
uard
a
Ru
a Alves R
oçad
a, 30
, 63
00
-66
3 G
uard
a 2
71
21
3 4
60
h
ttp://m
useu
dagu
arda.im
c-ip.p
t m
guard
a@im
c-ip.p
t G
ou
veia
Mu
seu
de
Arte
Mo
de
rna “A
be
l Man
ta” R
ua D
ireita, 62
90
-52
6 G
ou
veia
23
8 4
90
21
9 / 2
38
49
0 6
48
/9
ww
w.cm
-gou
veia.pt
mu
seu@
cm-go
uveia.p
t M
use
u d
a Min
iatura A
uto
mó
vel
Ru
a Mestre A
be
l Man
ta, 62
90
-90
9 G
ou
veia 2
38
49
6 1
69
w
ww
.mu
seum
iniatu
raauto
mo
vel.com
m
ma@
cm-go
uveia.p
t M
êd
a M
use
u M
un
icipa
l de
Mê
da
Largo
da Igreja, 6
43
0 M
êda
Pin
he
l M
use
u M
un
icipa
l de
Pin
he
l P
raça de Sacad
ura C
abral, 6
40
0-4
44
Pin
hel
27
1 4
12
10
5
Sabu
gal M
use
u d
o Sab
ugal
Largo d
e S. Tiago, 6
32
0-4
47
Sabu
gal 2
71
75
0 0
87
0
mu
seu@
sabu
galmais.co
m
Seia
Mu
seu
do
Brin
qu
ed
o
Largo d
e Santa R
ita, 62
70
-49
2 Se
ia 2
38
31
0 2
30
M
use
u d
o P
ão
Qu
inta d
a Fon
te do
Marrão
, apt. 1
84
6
27
0-9
09
Seia
GR
UP
O N
ATU
RA
IMB
HO
TELS
H
2o
tel—
Co
ngre
ss & M
ed
ical SPA
A
venid
a das Term
as, 62
15
-60
4 U
nh
ais da Serra
Telefon
e: 27
5 9
70
02
0 Fax: 2
75
97
0 0
29
G
PS: latitu
de 4
0.2
65
51
67
| lon
gitud
e—
67
.62
42
86
H
ote
l Turism
o d
a Co
vilhã
A
cesso à V
ariante, A
partad
o 3
71
6
20
1-2
09
Co
vilhã
Telefon
e: 27
5 3
30
40
0 Fax: 2
75
33
0 4
40
G
PS: latitu
de 4
0.2
67
23
8 | lo
ngitu
de –7
.49
81
10
C
ovilh
ã Parq
ue
Ho
tel
Av. Frei H
eito
r Pin
to, 6
20
0-9
09
Co
vilhã
Telefon
e: 27
5 3
29
32
0 Fax: 2
75
33
0 4
41
G
PS: latitu
de 4
0.2
84
07
9 | lo
ngitu
de –7
.50
56
47
C
lub
e d
e C
amp
o d
a Co
vilhã
Q
uin
ta do
Co
velo, A
partad
o 4
59
, 62
01
-90
9 C
ovilh
ã Telefo
ne (D
espo
rtos): 2
75
33
1 1
14
Telefo
ne (R
estauran
te): 27
5 3
31
17
4
Fax: 27
5 3
13
72
8
GP
S: latitud
e 40
.27
33
00
| lon
gitud
e –7.4
78
11
1
Ho
tel Lu
sitânia
Urb
anização
Qu
inta d
as Co
vas, Lote 3
4
63
00
-38
9 G
uard
a Telefo
ne: 2
71
23
8 2
85
Fax: 27
1 2
30
21
4
GP
S: latitud
e 40
.55
93
42
| lon
gitud
e—
7.2
30
39
9
Ho
tel V
angu
arda
Aven
ida M
on
sen
ho
r Me
nd
es C
armo
6
30
0-5
86
Gu
arda
Telefon
e: 27
1 2
08
39
0 Fax: 2
71
22
7 5
26
G
PS: latitu
de 4
0.5
43
09
8 | lo
ngitu
de
—7
.26
64
37
Museus
Este Mapa/Guia foi concebido para uso exclusivo dos clientes das unidades NATURA IMB HOTELS sendo propriedade do Grupo.
Central de Reservas / Booking Office [email protected]
Telefone: +351 275 330 406 Fax: +351 275 330 441 N.º Verde: 800 20 28 74
www.facebook.com/NaturaIMBHotels
Fon
te:
Noctis Bar Rua D. Sancho I, 9-11— Guarda A Taverna Rua D. Dinis, 26— Guarda Birra Bar Rua da Fraternidade, 7 6300-709 Guarda Telefone: 271 222 006 Pecado do Rei Rua Dom Diniz, N.º 9 6300-546 Guarda Telefone: 271 215 170
Restaurantes na Guarda
Don Garfo Bairro 25 de Abril, n.º 10 6300-774 Guarda / Contacto: 271 211 077 Tipo de Cozinha: Gourmet Anjo da Guarda Estrada Nacional 16 Outeiro de São Miguel 6300-035 Guarda / Contacto: 271 238 253 Tipo de Cozinha: Regional e Fusão Aliança Rua Vasco da Gama, 8—A 6300-772 Guarda / Contacto: 271 222 235 Tipo de Cozinha: Portuguesa / Regional O Jaime Av. S. Miguel, 53 6300-864 Guarda / Contacto: 271 238 315 Especialidades: Cabrito e Leitão Assado na Brasa Marisqueira o Caçador Rua Batalha Reis, n.º 121 6300-668 Guarda / Contacto: 271 211 702 Tipo de Cozinha: Marisqueira Aquarius Av. Cidade Salamanca, 3 A-B 6300-538 Guarda / Contacto: 271 230 157 Tipo de Cozinha: Marisqueira A Colmeia Galegos 6300-653 Guarda / Contacto: 271 213 289 Tipo de Cozinha: Portugal / Regional O Galego Galegos 6300-653 Guarda / Contacto: 271 227 328 Tipo de Cozinha: Portugal / Regional Marisqueira Sardinha Rua António Sérgio, n.º 4 6300-655 Guarda / Contacto: 271 215 448 Tipo de Cozinha: Marisqueira A Mexicana Av. Monsenhor Mendes do Carmo, n.º 7 6300-586 Guarda / Contacto: 271 211 512 Tipo de Cozinha: Internacional / Regional Pizzaria Volta Rua Vasco Borges, n.º 20—R/C 6300-771 Guarda / Contacto: 271 214 114 Tipo de Cozinha: Italiana
Este
Ma
pa
/Gu
ia f
oi
con
ceb
ido
pa
ra u
so e
xclu
sivo
do
s cl
ien
tes
da
s u
nid
ad
es
NA
TUR
A IM
B H
OTE
LS s
end
o p
rop
ried
ad
e d
o G
rup
o.
Ce
ntr
al d
e R
ese
rvas
/ B
oo
kin
g O
ffic
e
cen
tral
der
eser
vas@
nat
ura
imb
ho
tels
.co
m
Tele
fon
e: +
35
1 2
75
33
0 4
06
Fa
x: +
35
1 2
75
33
0 4
41
N
.º V
erd
e: 8
00
20
28
74
Face
bo
ok
ww
w.f
aceb
oo
k.co
m/N
atu
raIM
BH
ote
ls
M
apas
e G
uias
Cid
ade
da G
uard
a
Mapa do Distrito da Guarda
Praias Fluviais Praia Fluvial de Aldeia Viçosa Junto à Aldeia Viçosa, situada no Vale Mondego, esta praia fluvial foi criada tirando partido do curso do Rio Mondego. Bem equipada e com águas de qualidade, tem sido galardoada com bandeira azul. Praia Fluvial de Valhelhas Situada em plena Serra da Estrela, entre a Covilhã, Manteigas e a Guarda, a praia fluvial de Valhelhas, banhada pelo Zêzere, dispõe de parque de campismo, parque de merendas, bares de apoio, entre outras facilidades.
Bares e Discotecas na Guarda Catedral Rua dos Cavaleiros, 22, R/C 6300-675 Guarda Telefone: 271 223 386 Aberto das 22h às 5h In Bistro Caffe Edifício Liberal, Guarda 6300-665 Guarda Telefone: 271 087 842 Café-Concerto do Teatro Municipal Rua Batalha Reis, 12 6300-668 Guarda Telefone: 271 205 240 Aqui Jazz Rua Rui de Pina 6300-598 Guarda Telefone: 271 221 564 Garrida Bar Largo Dr. Amândio Paúl Guarda Ponto G Praça Luís de Camões Guarda Casa da Ribeirinha Rua D. Miguel de Alarcão N.º5 6300 Guarda
Bairro Judeu (Guarda) Durante a Idade Média, a Guarda acolheu uma comunidade judaica que contribuiu amplamente para o desenvolvimento económico e social da região. No século XV, os judeus p o r t u g u e s e s t o r n a r a m - s e v í t i m a s d e perseguição feroz da Inquisição, t e n d o s i d o forçados a converter-se ao Catolicismo ou a abandonar o país. Passeie pelas suas ruelas calcetadas e silenciosas com casas baixas e observe os vestígios de muralhas medievais e passagens estreitas que parecem conduzir ao passado. Em Trancoso, visite a Casa do Gato Negro, um edifício antigo que terá sido a casa de um rabino ou talvez uma sinagoga. Rota dos 20 Castelos da Guarda (Guarda) Descubra este passeio verdadeiramente excitante e faça uma viagem inesquecível pela época medieval da Guarda. Com mais de 20 castelos à sua espera, bem como aldeias e ruínas históricas, terá a oportunidade de explorar a cidade da Guarda e de visitar alguns dos castelos dos distritos vizinhos de Castelo Branco e Coimbra. Castelo da Guarda (Guarda) Encontra-se em posição dominante sobre a cidade da Guarda e, embora muito d esc ar act e r iz ado pe la s i nt e rv e nçõe s particularmente a partir do século XIX, os troços remanescentes de seus antigos muros ainda definem, em alguns trechos, os limites urbanos.
Locais de Interesse no Distrito da Guarda Castelo de Trancoso (Trancoso) O castelo de Trancoso não tem uma origem bem definida, mas já devia existir quando os muçulmanos o c u p a r a m a p e n í n s u l a , procedendo ao reforço das suas defesas, que não foram suficientes para se defenderem do rei de Leão, Fernando Magno, que reconquistou o castelo por volta de 1057. Castelo de Sortelha (Sortelha) Classificado como Monumento Nacional, de traça gótica e manuelina, este castelo é como uma sentinela sentada nos rochedos, vigiando a paisagem, para lá das muralhas que p r o t e g e m a povoação. O castelo não pode ser d issociado do conjunto histórico que forma com a aldeia do mesmo nome, uma vez que para além do castelo e das muralhas que envolvem a povoação, o pelourinho, a Igreja Matriz, a Capela de São Sebastião, o Antigo Hospital da Misericórdia, a Fonte de Mergulho e a Fonte da Azenha.
Cidade da Guarda Descubra o distrito da Guarda, um destino inesquecível onde os monumentos históricos o conduzem aos primórdios da nação. Fundada no século XII pelo segundo rei de Portugal, D. Sancho I, Guarda insere-se na paisagem montanhosa da Serra da Estrela e é considerada a cidade mais elevada do país, impondo-se a uma impressionante altura de 1056 metros. Conhecida pelo seu importante papel durante a Idade Média, Guarda ainda mantém muitos dos seus colossais castelos que outrora fortificaram o país. Estes podem ser visitados em vilas como Figueira do Castelo, Pinhel e Almeida. Não perca também o Castelo do Sabugal e o Castelo de Sortelha, símbolos máximos do estilo de inspiração militar que caracteriza estas estruturas monumentais. Trancoso é uma das cidades mais interessantes do distrito da Guarda, graças aos seus inúmeros monumentos religiosos, ao bairro judeu medieval e ao seu ambiente rústico e tradicional. Viaje no tempo, para lá da Idade Média, e visite o fascinante Parque Arqueológico de Foz Côa – um local que abriga a maior colecção de gravuras a céu aberto do Paleolítico de todo o mundo.
Locais a Visitar na Guarda Centro Histórico (Guarda) A c i da d e t em vá r ios mon um e nto s arquitectónicos, na sua maioria situados no centro histórico. Aqui podemos vislumbrar vários edifícios com marcas mágico-religiosas, com um vasto leque de marcas cruciformes em edifícios da zona da Judiaria. Sé Catedral da Guarda (Guarda) A Sé Catedral impõe-se no coração da Guarda e é o principal símbolo do distrito. Embora a sua construção tenha sido iniciada em finais do século XII, no reinado de D. João I, a catedral foi apenas concluída no século XVI. Devido ao longo período de construção do edifício, o m o n u m e n t o a p r e s e n t a u m a c o m b i n a ç ã o d e arquitectura gótica e manuelina. No século XIX, o arquitecto português Rosendo Carvalheira restaurou partes da catedral — um dos melhores trabalhos revivalistas realizado no país. Museu da Guarda (Guarda) Rua General Alves Roçadas, 30 6300-663 Guarda Telefone: 271 223 221 Encerrado ao público às segundas-feiras. Bilhete Normal: 2,00€ O Museu da Guarda, situado no centro da Guarda, está instalado no antigo Seminário Episcopal construído em 1601 por D. Nuno de Noronha. Está organizado em várias secções e temáticas, desde a geografia e economia aos trajes tradicionais, arte e artesanato regionais, este museu incide sobre o património histórico da Guarda.
Parque Arqueológico de Foz Côa (Vila Nova de Foz Côa) O Parque Arqueológico de Foz Côa é um local protegido conhecido por deter uma das maiores e mais importantes colecções de arte paleolítica da Europa. Desde a sua descoberta em 1991, mais de 20 grupos de rochas com gravuras de seres humanos e de elementos naturais foram descobertos no Vale do Côa. Sepulturas escavadas nas rochas (Fornos de Algodres) O município de Fornos de Algodres é bastante procurado pelos amantes da história graças às suas sepulturas escavadas – um vestígio impressionante da Idade Média. Uma das características comuns a estas sepulturas é o facto de terem sido descobertas em grupos, naquilo a que se assemelha a uma necrópole. Dólmen Corgas da Matança (Fornos de Algo-dres) Também conhecido por Orca de Corgas da Matança, este dólmen é uma extraordinária relíquia que ofereceu aos seus visitantes um maior conhecimento dos povos que habitaram a península Ibérica durante o Período Paleolítico. Nove pedras em forma de pilar (algumas com gravuras) e uma grande pedra horizontal compõem este impressionante monumento megalítico, com 4 metros de altura.
Museu do Pão (Seia) Quinta Fonte do Marrão Telefone: 238 310 760 O Museu do Pão é um complexo museológico privado onde se exibem e preservam, em mais de 3500 metros quadrados e através de múltiplas actividades, as tradições, a história e a arte do pão português. Fortaleza de Almeida (Almeida) Almeida terá sido um local habitado desde a pré-história, com uma povoação fortificada, que na época da Reconquista Cristã da Península, foi conquistada pelo reino de Leão aos árabes. A fortificação tem a forma de um polígono hexagonal, com seis b a l u a r t e s , n u m perímetro que atinge dois mil e quinhentos metros, tendo no interior quartéis para tropas, paióis, depósitos, e oficinas.
Castelo de Castelo Rodrigo O Castelo de Castelo Rodrigo é o monumento mais importante da arquitectura militar do concelho, tendo sofrido ao longo dos tempos, diversas reconstruções. Tem uma alterosa torre de menagem, quadrangular, com seis janelas sacadas e uma poderosa cinta de muralhas. Castelo do Sabugal (Sabugal) O Castelo do Sabugal, adquiriu uma dimensão mais significativa no reinado de D. Dinis, reinado em que também passou a integrar definitivamente o território português, após a sua conquista ao reino de Leão e ter sido assegurada a sua pertença a Portugal, pelo tratado de Alcanices.
Mapas e Guias
CA
STELO R
OD
RIG
O
Ald
eia m
edieval, ergu
ida n
o to
po
de u
ma co
lina
isolad
a, oferece u
ma esp
lên
did
a vista sob
re os
camp
os
e serras
em
redo
r. Esta
antiga
vila fo
rtificada,
totalm
en
te
recu
pe
rada,
guard
a vestígio
s de
ocu
pação
hu
man
a qu
e remo
ntam
ao
Paleo
lítico.
Esta p
ovo
ação
aprese
nta
sob
ejos
mo
tivos d
e interesse, tais co
mo
a Igreja Matriz,
ded
icada
a N
ossa
Senh
ora
do
R
ocam
ado
r; a
cisterna, servid
a po
r du
as po
rtas, um
a gótica e
o
utra m
ou
risca; o p
elou
rinh
o e
o reló
gio in
stalado
so
bre u
m an
tigo to
rreão. Já as ru
ínas d
o castelo
revelam
a raiva da p
op
ulação
qu
and
o, n
o fin
al do
rein
ado
de Filip
e II, ince
nd
iou
o an
tigo p
alácio d
e
Cristó
vão
de
Mo
ura,
um
d
os
defe
nso
res d
a legitim
idad
e espan
ho
la po
r terras lusas.
SOR
TELHA
U
ma visita a So
rtelh
a só n
os p
od
e fazer pe
nsar
qu
e regre
ssámo
s no
temp
o e p
arámo
s na h
istória.
Enco
ntram
os aq
ui u
ma d
as mais b
on
itas aldeias
de
P
ortu
gal, e
scon
did
a e
p
rote
gida
na
s im
po
nen
tes mu
ralhas d
o se
u C
astelo. O
Castelo
d
e Sortelh
a erguid
o so
bre u
m m
aciço
granítico
em
po
sição d
om
inan
te so
bre o
vale de R
iba-C
ôa,
área d
e p
assagem
entre
a M
eseta
Ibérica
e a
dep
ressão d
a Co
va da B
eira, inte
gra-se o co
nju
nto
d
esta q
ue
é co
nsid
erada
um
a d
as m
elho
r co
nservad
as Ald
eias Histó
ricas da B
eira Inte
rior.
Em So
rtelha p
od
e aind
a visitar o P
elou
rinh
o d
e
Sortelh
a e ver a Po
rta da A
lde
ia de So
rtelha e
ain
da o
utro
s mo
nu
me
nto
s com
o o
s Passo
s da V
ia Sacra, Igreja M
atriz e a Cap
ela d
e S. Se
bastião
.
TRA
NC
OSO
Ed
ificada a 8
00
metro
s de altitu
de, n
a orla d
e um
a su
pe
rfície plan
áltica, surge co
mo
um
a imp
revista p
raça m
edieval.
Vetu
sta vila
histó
rica, fo
i u
m
imp
ortan
te p
on
to
de
defesa
militar,
du
rante
a fo
rmação
d
a n
acion
alidad
e. C
om
o
locais
de
in
teresse d
estacamo
s a
Cin
tura
de
mu
ralhas
e
cidad
ela do
século
XIII, co
nh
ecida p
or C
astelo d
os
Temp
lários. Existem
, intram
uro
s, casas senh
oriais
e vários tem
plo
s: ruín
as do
Co
nven
to d
e Santo
A
ntó
nio
; C
apela
de
Santa
Eufé
mia.
Po
de
aind
a visitar-se o
Largo d
a Feira e o
Parq
ue M
un
icipal.
CA
STELO M
END
O
A
Ald
eia d
e C
astelo
Men
do
é
um
a p
ovo
ação
mu
ito
antiga,
imp
lantad
a so
bre
um
m
aciço
granítico
, u
m
po
nto
d
e d
efesa estratégica,
de
acessib
ilidad
e redu
zida, ro
dead
a po
r um
a paisa-
gem agreste e reco
rtada, e a leste e a su
l pelo
rio
Cô
a. Esta Ald
eia H
istórica tem
mu
ito p
ara con
tar, co
mo
se po
de co
nfirm
ar ao visitar o
seu C
astelo,
as Igrejas de São
Vicen
te e de São
Ped
ro, o
alto
Pelo
urin
ho
de 7
metro
s, ou
pela D
om
us M
un
icipa-
lis, ed
ifício
qu
e en
glob
ava a
Cad
eia, n
o
piso
Térreo
, o Trib
un
al, no
piso
Sup
erior e a C
asa da
Câm
ara, e
qu
e, h
oje,
fun
cion
a co
mo
P
osto
d
e Tu
rismo
e
Sala d
e Exp
osiçõ
es, sen
do
u
m
do
s p
on
tos d
e p
artida p
ara visitar as Gravu
ras Ru
pe
s-tres d
e Foz C
ôa.
LINH
AR
ES DA
BEIR
A
Linh
ares, alde
ia histó
rica do
con
celho
de C
elorico
d
a B
eira, é
u
m
autên
tico
mu
seu
ao
ar livre.
Linh
ares orgu
lha-se d
o seu
imp
on
ente e p
od
eroso
castelo
d
e arq
uitectu
ra essen
cialmen
te m
ilitar, m
as tamb
ém ro
mân
ico e gó
tico. O
castelo o
cup
a u
m
cabeço
ro
dead
o
po
r p
ened
os
granítico
s escarp
ado
s, com
excepção
da en
costa o
nd
e se
situa a p
ovo
ação. N
ão d
eixe de
entrar n
a igreja m
atriz, d
e raiz
rom
ânica.
Lá d
entro
estão
trê
s valio
sas táb
uas
atribu
ídas
ao
grand
e M
estre
po
rtugu
ês Vasco
Fernan
de
s (Grão
Vasco
).
Aldeias Históricas
Fonte: www.aldeiashistoricasdeportugal.com
Este Mapa/Guia foi concebido para uso exclusivo dos clientes das unidades NATURA IMB HOTELS sendo propriedade do Grupo.
Central de Reservas / Booking Office [email protected]
Telefone: +351 275 330 406 Fax: +351 275 330 441 N.º Verde: 800 20 28 74
www.facebook.com/NaturaIMBHotels
ALM
EIDA
O
co
nju
nto
in
serido
d
en
tro
do
sistem
a d
e
fortificaçõ
es, é um
a estrutu
ra ord
enad
a e mesm
o
regular d
e ruas d
ireitas de largo
s bem
abe
rtos e
b
em d
efinid
os. É u
m vasto
con
jun
to h
armó
nico
de
ed
ifícios d
o sécu
lo X
IX co
m in
fluên
cia castren
se, n
a sua rígid
a geografia d
e form
as e qu
e tem sid
o
mu
ito b
em restau
rado
ao ab
rigo d
o P
rogram
a das
Ald
eias H
istóricas. En
tre os ed
ifícios in
tramu
rano
s d
estaca-se o Q
uartel d
as Esqu
adras, o
s alicerces d
o an
tigo caste
lo m
anu
elino
, a Po
usad
a, a Casa d
a R
od
a, o
P
icadeiro
d
e El’R
ei e
os
edifício
s d
os
paço
s d
o
Co
ncelh
o
Po
derá
aind
a ver
nas
casaman
tas o recen
te Mu
seu H
istórico
-Militar.
IDA
NH
A-A
-VELH
A
Idan
ha-a-V
elha, é u
ma p
eq
ue
na vila q
ue p
arece
ado
rmecid
a en
tre o
s oliveirais m
as cujo
passad
o
histó
rico
teve
um
a im
po
rtância
testemu
nh
ada
pe
la
cate
dra
l e
p
ela
s in
úm
era
s ru
ína
s, tran
sform
and
o-a n
um
mu
seu vivo
. Vale a p
ena
adm
irar a
Igreja
Matriz
ren
ascen
tista, o
p
elou
rinh
o d
o sécu
lo X
VII e as ru
ínas d
a Torre d
os
Te
mp
lário
s. D
os
inú
me
ros
pe
rcu
rsos
arqu
eo
lógico
s p
ossíve
is, d
estacam
os
a Sé
Cated
ral, p
rimitivam
en
te
con
struíd
a so
bre
u
m
Temp
lo P
aleocristão
e po
steriorm
ente co
nstru
ída
a p
rimeira
Cate
dral
Visigó
tica ed
ificada
na
Pen
ínsu
la Ib
érica. N
o
seu
in
terior,
po
dem
os
ob
servar a maio
r colecção
de ep
igrafia Ro
man
a d
a Euro
pa, algu
ma vez en
con
trada n
um
só lu
gar.
MA
RIA
LVA
A
o en
trar em M
arialva, fica-no
s a sensação
qu
e
entram
os n
um
cen
ário h
istórico
, as ruas, lad
eadas
po
r edifício
s resisten
tes ao
temp
o, co
nd
uzem
-no
s à cid
adela cercad
a pelas m
uralh
adas. N
o in
terior
das m
uralh
as, destacam
-se a Praça, so
lenem
ente
assin
alada
pelo
P
elou
rinh
o
e p
elo
edifício
d
a an
tiga C
asa d
a C
âmara,
algun
s m
etros
mais
à fren
te a torre d
e men
agem e a Igreja d
e San
tiago
e a Cap
ela da M
isericórd
ia.
MO
NSA
NTO
Trata-se d
e um
local m
uito
antigo
, com
registo d
e p
resença h
um
ana d
esde o
Paleo
lítico. O
s vestígios
arqu
eoló
gicos d
ão co
nta d
e u
m castro
lusitan
o e
d
e villae
e term
as ro
man
as n
o
den
om
inad
o
camp
o
de
S. Lo
uren
ço,
no
so
pé
do
m
on
te. M
on
santo
tem u
m en
orm
e le
qu
e d
e m
on
um
en
tos
e locais d
e in
teresse com
o o
Castelo
Med
ieval de
M
on
santo
(restan
do
actu
almen
te ap
en
as d
uas
torres),
as b
elíssimas
ruín
as d
a C
apela
de
S. M
igue
l, a Igreja Matriz, a A
ntiga A
dega, o
Largo d
a M
isericórd
ia on
de se en
con
tra o P
elou
rinh
o e a
An
tiga Cap
ela d
o So
corro
, Torre d
o R
elógio
ou
de
Lu
cano
e a Cap
ela de San
to A
ntó
nio
. A an
tiga fo
rtificação
de
Mo
nsan
to
aprese
ntava
du
as p
ortas: a P
orta d
a Tradição
e a Prin
cipal. O
castelo
aprese
nta, tal co
mo
tod
a a po
voação
, adap
tações
às irregu
laridad
es d
o
piso
. Fo
ra d
as m
uralh
as p
od
erá aind
a visitar a Cap
ela de
S. João
e a Cap
ela d
e S. Migu
el, a Torre d
o P
ião, o
Solar, o
Ch
afariz d
o M
on
o , o
Ch
afariz da Fo
nte N
ova e o
Ch
afariz d
o
Meio
.
Po
r ú
ltimo
, tem
ain
da
a C
apela
do
Esp
írito San
to e o
Arco
de S. Se
bastião
.
CA
STELO N
OV
O
Na face leste d
a Serra da G
ardu
nh
a, enco
ntram
os
Castelo
N
ovo
. É
um
a an
tiga fo
rtificação
entre
ca
sas
de
m
uita
s id
ad
es,
gra
ciosa
me
nte
d
esarrum
adas em
peq
uen
as e to
rcidas lad
eiras, m
inú
sculo
s largo
s e
escadin
has.
As
orige
ns
med
ievais da ald
eia são
visíveis através do
seu
p
atrimó
nio
arq
uitectó
nico
, se
ja d
e carácter
religioso
, militar o
u civil, b
em co
mo
na p
róp
ria to
po
nim
ia - Largo P
etrus G
uterris. Terra d
e águas
abu
nd
ante
s (no
fron
do
so p
arqu
e do
Alard
o q
ue
b
rota a n
ascente
das águ
as com
ercializad
as com
o
mesm
o n
om
e) po
ssui três m
agnífico
s chafarizes,
um
do
séc.XIV
e do
is do
séc. XV
III. De en
tre o seu
p
atrimó
nio
artístico
p
od
emo
s d
estacar: i)
o
castelo
do
séc.
XIII
qu
e co
nserva
parte
das
mu
ralhas o
nd
e sob
ressai a Torre d
e Me
nagem
; ii) a
Casa
da
Câm
ara, im
po
nen
te
con
strução
m
edieval co
m as arm
as man
uelin
as esculp
idas (n
a p
rimeira m
etade d
o séc. X
VIII fo
i-lhe ad
ossad
o u
m
majesto
so ch
afariz bem
ao go
sto jo
anin
o); iii) o
P
elou
rinh
o M
anu
elino
; A Igreja m
atriz de traça
po
mb
alina, co
nstru
ída n
o séc. X
VIII; iv) Lagaria,
lagar com
un
itário p
ara vinificação
escavado
nu
m
afloram
ento
granítico
.
B
ELMO
NTE
Be
lmo
nte
a
colh
e
a
últim
a
com
un
ida
de
C
ipto
-Jud
aica da P
enín
sula Ib
érica e po
rventu
ra d
a Euro
pa. B
elmo
nte gu
arda ain
da h
oje, vestígio
s d
o riq
uíssim
o e an
tigo P
ortu
gal Jud
aico, p
resen
tes
na arq
uitectu
ra on
om
ástica, actividad
e com
ercial e
ind
ustrial
têxtil e
reflectid
o
no
s esp
ólio
s d
o
Mu
seu
de B
elm
on
te e na Sin
agoga. B
elmo
nte é
u
m verd
ade
iro m
useu
a céu ab
erto
. É a terra de
P
edro
Á
lvares
Cab
ral, o
D
esco
brid
or.
Tem,
po
r isso
, um
mo
dern
o M
use
u d
os
Desco
brim
ento
s. P
or ser u
ma terra agríco
la, de b
oas p
aisagen
s e
tamb
ém p
or isso
po
derá visitar o
Ecom
useu
do
R
io
Zêzere e
o
Mu
seu
do
A
zeite. Tem
ain
da
imp
ortan
tes vestígio
s rom
ano
s com
a enigm
ática To
rre d
e C
entu
m
Cellas
ou
a
Vila
Ro
man
a d
a Fó
rnea. N
a vila histó
rica de B
elmo
nte p
od
e visitar: Igreja d
e São
Tiago e C
apela an
exa do
s Cab
ais e
Castelo
de B
elmo
nte co
m d
estaqu
e para a jan
ela M
anu
elina.
P
IOD
ÃO
A
Ald
eia de P
iód
ão é co
nsid
erada u
ma d
as mais
bo
nitas d
o P
aís. Perte
nce ao
con
celho
de A
rganil,
na
enco
sta d
a b
on
ita Serra
do
A
çor.
As
suas
típicas casas
de
xisto e lo
usa,
com
janelas em
m
adeira d
e azul p
intad
as, desce
m gracio
samen
te
a enco
sta da se
rra, sen
do
po
r mu
itos ap
elidad
a de
“ald
eia presép
io”. É u
ma ald
eia serrana, d
e feição
ru
ral, e acesso
s difíce
is, um
excelen
te exem
plo
de
co
mo
o
ser
hu
man
o
se ad
apto
u
ao
lon
go
do
s sécu
los
aos
mais
inó
spito
s lo
cais. H
oje
em
dia
Pió
dão
renasce co
m a fo
rça turística, p
reservand
o
semp
re a
sua
essência.
O
pró
prio
co
nju
nto
arq
uitectó
nico
e a sua d
ispo
sição tão
característi-ca, é o
maio
r atribu
to d
esta aldeia, d
estacand
o-se
tam
bém
locais d
e interesse co
mo
a Igreja Matriz
do
sécu
lo
XV
II o
u
o
Nú
cleo
Mu
seoló
gico
do
P
iód
ão,
on
de
estão
exp
osto
s o
s co
stum
es, as
tradiçõ
es e mo
do
de vid
a de
stas antigas p
aragen
s.