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UNIVERSIDADE ALTO VALE DO RIO DO PEIXE CURSO DE PEDAGOGIA Complementação de Estudos Pedagógicos em Informática RELATORIO DE ESTÁGIO CAÇADOR/SC 2011

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UNIVERSIDADE ALTO VALE DO RIO DO PEIXE CURSO DE PEDAGOGIA

Complementação de Estudos Pedagógicos em Informática

RELATORIO DE ESTÁGIO

CAÇADOR/SC 2011

UNIVERSIDADE ALTO VALE DO RIO DO PEIXE CURSO DE PEDAGOGIA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Relatorio de Estágio Supervisionado em Pedagogia – Estudos pedagogicos para complementação em informática - apresentado à Universidade Alto Vale do Rio do Peixe, Curso de Pedagogia, como pré-requisito para aprovação da Disciplina de Estágio, sob a orientação do Prof. MS. Paulo Roberto Gonçalves

CAÇADOR/SC 2011

RESUMO

Devemos dar importância ao uso de ambientes informatizados como potência da

aprendizagem, particularmente no que se refere à de alunos que estão na fase

inicial da alfabetização. O objetivo do presente estudo foi analisar as possíveis

relações existentes entre o aprendizado da alfabetização e o uso da informática

como uma ferramenta que contribui para que isto ocorra. Identificando as estratégias

que deve ser trabalhada com os alunos que estão neste processo de alfabetização,

por meio do uso de dinâmicas, atividades com figuras em sala de aula, utilizando

também softwares educacionais como facilitadores da aprendizagem. A pesquisa

caracteriza-se como uma investigação qualitativa que utilizou prioritariamente a

observação participante como recurso metodológico. O estudo envolveu:

levantamento de conhecimentos prévios dos alunos, exploração de diferentes

portadores de textos e métodos pedagógicos diferenciados os softwares

educacionais. Como resultado deste estudo identifica-se uma opinião formada, por

parte dos professores quanto à informática educativa relatando que a mesma na

escola é uma ferramenta de essencial auxílio. No que se referem aos alunos, os

aspectos positivos associam-se ao fato de terem transitado pelos diferentes

espaços, utilizando materiais metodológicos como brinquedos educacionais

utilizados na dinâmica e softwares educacionais, os quais foram um grande estimulo

a aprendizagem.

Palavras chaves: Softwares Educacionais, aprendizagem, métodos pedagógicos,

alfabetização, informática.

ABSTRAT

We give importance to the use of computing environments such as power of

learning, particularly in regard to students who are in early literacy. The purpose of

this study was to analyze the possible relationship between literacy learning and

use of information technology as a tool that helps to make this happen. Identifying

the strategies that should be worked with students who are in the process of

literacy through the use of dynamic activities with figures in the classroom, and

also use educational software as facilitators of learning. The research is

characterized as a primarily qualitative research that used participant observation

as a methodological resource. The study involved: a survey of students' prior

knowledge, exploration of different people with different texts and teaching

methods in educational software. As a result of this study identifies an opinion on

the part of teachers and educational information relating to the same school is an

essential tool to help. In referring to the students, the positive aspects associated

to the fact that they passed through the different spaces, using materials and

methodology used in the dynamic educational toys and educational software,

which were a great stimulus to learning.

Keywords: educational software, learning, teaching methods, literacy, computer.

SUMÁRIO

Pág

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................

2. REFERÊNCIAL TEORICO 2.1 ALFABETIZAÇÃO...........................................................................................

2.2 DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM...........................................................

2.3 MÉTODOS PEDAGÓGICOS..........................................................................

2.4 PLANEJAMENTOS PEDAGÓGICOS.............................................................

3 CONTRIBUIÇÃO DA INFORMÁTICA PARA COM O APRENDIZADO

ESCOLAR..............................................................................................................

3.1 ELABORAÇÃO DO PROJETO PARA APLICAÇÃO DO ESTÁGIO..............

4 RELATÓRIO DA ACADÊMICA..........................................................................

4.1 RELATÓRIO DA PROFESSORA....................................................................

CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................

REFERÊNCIAS......................................................................................................

ANEXOS................................................................................................................

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INTRODUÇÃO

Para aperfeiçoar os métodos pedagógicos na alfabetização devemos utilizar

técnicas diferenciadas que nos proporcione o aprendizado do aluno através da

fixação e também através do aprimoramento.

Essas técnicas diferenciadas devem ser colocadas em prática com a

utilização da informática, pois o computador é de certa forma um grande auxílio para

o aprendizado e uma ótima ferramenta para se trabalhar em várias disciplinas.

Um exemplo mais claro são os softwares educacionais, os quais têm por

objetivo principal proporcionar uma forma de trabalhar a alfabetização através de um

meio onde a criança poderá aprender brincando.

Então através da informática obtemos métodos para utilizar no aprendizado

dos alunos.

Pois, a idéia fundamental é inovar o ensino para que se torne agradável e

divertido com o intuito de assim, chamar a atenção do aluno, e desta forma o mesmo

não terá como não adquirir conhecimento.

Mas como alguns alunos possuem dificuldades com relação à alfabetização é

preciso analisar com atenção o porquê deste fato e como resolvê-lo.

Analisando assim quais são as dificuldades que um aluno pode ter na

iniciação da alfabetização, pesquisando atividades para utilizar nas aulas em sala

informatizada, com o intuito de melhorar o aprendizado dos alunos e avaliando quais

foram os pontos positivos que contribuíram para o aprendizado dos alunos após a

utilização dos softwares educacionais.

Para isto existem métodos pedagógicos os quais bem utilizados contribuem

positivamente para o aprendizado. E a união destes métodos pedagógicos com os

meios tecnológicos somente fará com que o aluno adquira conhecimento através da

informática.

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2. REFERÊNCIAL TEORICO

2.1 ALFABETIZAÇÃO

A alfabetização inicia-se no primeiro e segundo anos, ou seja, nas séries

iniciais e tem como função favorecer o desenvolvimento da comunicação,

expressão, emprego de textos e garantir a utilização das estruturas básicas da

leitura e escrita.

Alfabetizar é propiciar condições para que o indivíduo...tenha acesso ao

mundo da escrita, tornando-se capaz não só de ler e escrever, enquanto

habilidades de codificação e decodificação do sistema de escrita, mas,

sobretudo, de fazer uso real e adequado da escrita com todas as funções

que ela tem em nossa sociedade e como instrumento na luta pela

conquista da cidadania plena. (MYGA, p.1, 2009).

Assim que um aluno inicia a leitura, a maioria destes tende a ver as palavras

como imagens, com um formato particular ou um padrão. É normal que não

compreendam que uma palavra é composta por letras. E que com a união destas

letras obtenham o som da mesma tendo assim a leitura.

Segundo Pérsio e Bertoso (p.1, 2009) é essencial que os alunos sejam

ensinados e aprendam a arte básica de decodificação e soletração desde o inicio.

Na visão de muitos educadores o principal objetivo da escola é, proporcionar

aos alunos aberturas para que eles aprendam, de forma consciente.

E também permitir que os alunos possam destacar-se (dependendo é claro

do desempenho de cada um) em seu espaço educacional. Isso possibilita que os

professores adquiram dedicação por seu trabalho.

E com isto construam uma escola que incentive o progresso e a consciência

de seu papel de aprendizado assumindo assim a responsabilidade de um ensino

eficiente para capacitar seus alunos.

Segundo Pérsio e Bertoso (p.2, 2009) apud Cagliari (p.26, 1989) Muitas das

abordagens escolares derivam de concepções de ensino e aprendizagem da palavra

escrita que reduz o processo da alfabetização e de leitura a simples decodificação

dos símbolos lingüísticos. A escola transmite uma concepção de que a escrita é a

transcrição da oralidade.

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Pode-se dizer que o professor é o sujeito que possui o papel mais importante

na escolha dos métodos e práticas pedagógicas para fazer a diferença na hora da

aprendizagem. Abaixo segundo os autores Pérsios e Bertoso (p.3, 2009), alguns

métodos utilizados para a alfabetização:

Fônico: Enfatiza as relações símbolo-som. Há duas “correntes”. Na sintética,

o aluno conhece os sons representados pelas letras e combina esses sons para

pronunciar palavras. Na analítica, o aluno aprende primeiro uma série de palavras e

depois parte para a associação entre o som e as partes das palavras.

Alfabético: Os alunos primeiro identificam as letras pelos seus nomes, depois

soletram as sílabas e, em seguida, as palavras antes de lerem sentenças curtas e,

finalmente, histórias. Quando os alunos encontram palavras desconhecidas, as

soletram até decodificá-las.

Analítico: Também conhecido como método “olhar-e-dizer”, começa com

unidades completas de linguagem e mais tarde as divide em partes. Exemplo: as

sentenças são divididas em palavras, e as palavras, em sons. O “Orbis Sensualium

Pictus” é considerado o primeiro livro escolar importante. Abaixo das gravuras

estavam os nomes impressos para que os estudantes memorizassem as palavras,

sem associá-las as letras e sons.

Sintético: Começa a ensinar por partes ou elementos das palavras, tais como

letras, sons ou sílabas, para depois combiná-los em palavras. A ênfase é a

correspondência som-símbolo.

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A seguir um esquema exemplificando os métodos de ensino tradicional, global

e misto:

Vários estudos são feitos com relação à linguagem escrita, ou seja, a

alfabetização, pois há uma grande preocupação sobre como, porque e onde começa

o problema de analfabetismo. Segundo fonte do site terra notícias em 2008 cerca de

12% dos brasileiros são considerados analfabetos e 30% da população são

considerados analfabetos funcionais que são aquelas pessoas que tem capacidade

de ler textos, porém sem saber interpretar.

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2.2 DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

Uma das causas que podemos considerar como um exemplo que conduz os

alunos ao fracasso na escola é a dificuldade de aprendizagem. A partir da

consciência desta dificuldade a entidade escolar deve entender o porquê do

fracasso do aluno e mobilizar-se para poder retroceder este quadro conseguindo

assim trabalhar melhor com esta diversidade que há entre os alunos.

Raramente as dificuldades de aprendizagem têm origens apenas cognitivas. Atribuir ao próprio aluno o seu fracasso, considerando que haja algum comprometimento no seu desenvolvimento psicomotor, cognitivo, lingüístico ou emocional (conversa muito, é lento, não faz a lição de casa, não tem assimilação, entre outros.), desestruturação familiar, sem considerar, as condições de aprendizagem que a escola oferece a este aluno e os outros fatores intra-escolares que favorecem a não aprendizagem. (SILVA, p. 2, 2006).

Sendo assim, o papel principal é o do professor que deve saber trabalhar

essa diversidade com várias formas de ensino podendo assim, atender a todos os

alunos.

E o mais importante é o professor estar sempre ligado com seus alunos,

segundo Silva isto ocorre através das atividades cotidianas, construindo e

reconstruindo sempre novos vínculos, mais fortes e positivos.

A relação professor/aluno torna o aluno capaz ou incapaz. Se o professor tratá-lo como incapaz, não será bem sucedido, não permitirá a sua aprendizagem e o seu desenvolvimento. Se o professor mostrar-se despreparado para lidar com o problema apresentado, mais chances terá de transferir suas dificuldades para o aluno. (SILVA, p. 2, 2006).

Essas dificuldades geralmente causam ao aluno sofrimento, desinteresse,

irresponsabilidade, desatenção, entre outros problemas involuntários que surgem

em seu aprendizado.

Segundo Silva durante muitos anos os alunos foram penalizados,

responsabilizados pelo fracasso, sofriam punições e críticas, mas, com o avanço da

ciência, hoje não podemos nos limitar a acreditar, que as dificuldades de

aprendizagem, seja uma questão de vontade do aluno. Ou do professor, é uma

questão muito mais complexa, onde vários fatores podem interferir na vida escolar,

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tais como os problemas de relacionamento professor-aluno, as questões de

metodologia de ensino e os conteúdos escolares.

Algumas vezes o problema pode estar relacionado somente à família torna-se

um pouco mais difícil tratar deste assunto ainda mais se, por exemplo, a separação

dos pais e o motivo. E isto geralmente acarreta no baixo desempenho do aluno e

conseqüentemente à reprovação.

Por isto torna-se importante a presença da família na vida escolar do aluno.

Os pioneiros da educação são os pais eles influenciam inicialmente na formação da

personalidade, nos primeiros ensinamentos, interação com outras pessoas, ou seja,

no seu desenvolvimento.

Segundo Silva torna-se necessário orientar aluno, família e professor, para

que juntos, possam buscar orientações para lidar com alunos/filhos, que apresentam

dificuldades e/ou que fogem ao padrão, buscando a intervenção de um profissional

especializado. Dicas para os pais:

1 – Estabelecer uma relação de confiança e colaboração com a escola;

2 – Escute mais e fale menos;

3 – Informe aos professores sobre os progressos feitos em casa em áreas de

interesse mútuo;

4 – Estabelecer horários para estudar e realizar as tarefas de casa;

5 – Sirva de exemplo, mostre seu interesse e entusiasmo pelos estudos;

6 – Desenvolver estratégias de modelação, por exemplo, existe um problema para

ser solucionado, pense em voz alta;

7 – Aprenda com eles ao invés de só querer ensinar;

8 – Valorize sempre o que o seu filho faz, mesmo que não tenha feito o que você

pediu;

9 – Disponibilizar materiais para auxiliar na aprendizagem;

10 – É preciso conversar, informar e discutir com o seu filho sobre quaisquer

observações e comentários emitidos sobre ele.

Cada aluno tem uma personalidade, um caráter, um temperamento, ou seja,

uma identidade diferenciada e alguns possuem muitos ou poucos problemas. É

necessário saber observar para poder distinguir o aluno que se tem em sala de aula

e qual método o professor deve utilizar com ele para que o mesmo aprenda.

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2.3 MÉTODOS PEDAGÓGICOS

Entende-se por métodos pedagógicos as diferentes maneiras de adequar-se

ao tipo de aprendizagem e que foram sendo unificados pelos profissionais da área

pedagógica ou a pesquisas científicas.

O método não tem relação com os conhecimentos que são estudados, mas

sim, como ele é transmitido para o entendimento do professor e principalmente se o

mesmo irá utilizar estes métodos de forma correta.

A palavra método significa caminho ou processo racional para atingir um dado fim. Agir com um dado método supõe uma prévia análise dos objetivos que se pretendem atingir, as situações a enfrentar, assim como dos recursos e o tempo disponíveis, e por último das várias alternativas possíveis. Trata-se, pois, de uma ação planeada, baseada num quadro de procedimentos sistematizados e previamente conhecidos. (FONTES, p.2, 2010).

Apesar de vários estudos sobre os métodos pedagógicos que trabalhamos

em sala de aula, não podemos classificar os métodos pedagógicos como

padronizados, pois cada professor possui a sua metodologia diferenciada. Então

Segundo Fontes: Roger Mucchielli, por exemplo, propôs uma classificação dos

métodos baseada num "contínuum" desde os completamente "passivos" aos mais

"ativos". Pierre Goguelin agrupou-os em três grandes grupos: Métodos Afirmativos

(expositivos e demonstrativos), Métodos Interrogativos e Métodos Ativos.

Atualmente esta classificação tende a ser feita em função do recurso pedagógico

que é particularmente valorizado.

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Classificação dos Métodos Pedagógicos

Verbais (Dizer)

Intuitivos (Mostrar) Ativos ( Fazer)

Exposição

Explicação

Diálogo

Debates

Conferência

Painel

Interrogação

Demonstração

Audiovisuais

Textos Escritos

Trabalhos em Grupo, em Equipa e de Projeto

Estudo de Casos

Psico-dramas

Role-Play

Simulação e Jogos

Nos métodos Verbais a transmissão oral dos conhecimentos, permanece

como a mais antiga, mas também a mais recente forma de comunicação

pedagógica. A sua grande heterogeneidade deriva de modo óbvio das várias formas

a que podemos questionar para expor ou interrogar os alunos sobre um dado

assunto.

Já nos métodos Intuitivos abordam-se apontar alguma coisa a alguém de

maneira que possa entender abranger ou apreender o que se almeja mostrar e

expressar.

E o método Ativo segundo Fontes foi um dos primeiros grandes teóricos deste

tipo de métodos foi Pestalozzi (1746-1827). Influenciado pelas idéias de Rosseau

defendeu que a educação deveria "preparar os homens para certos desempenhos

na sociedade". A educação devia apresentar-se como um desenvolvimento natural,

espontâneo e harmônico das disposições humanas mais originais, na sua tríplice

dimensão: a vida intelectual, moral e artística e técnica. No final do século XIX,

foram finalmente consagradas as bases filosóficas da pedagogia contemporânea.

William James (1842-1910), concebeu a educação como "um processo vivo que

permite ao homem reagir adequadamente face às mais diferentes circunstâncias".

John Dewey (1859-1952), concebeu a educação baseada na ação.

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A sua pedagogia ativa assenta nos seguintes princípios: 1. O aluno só aprende bem quando o faz por observação, reflexão e experimentação (auto-formação); 2. O ensino dever ser adaptado à natureza própria de cada aluno (ensino-diferenciado); 3. Deve desenvolver, não apenas a sua formação intelectual, mas também as suas aptidões manuais, assim como a sua energia criadora (educação integral); 4. A matéria de ensino deve ser organizada de uma forma que produza um efeito global na formação do aluno (ensino global); 5. O ensino deve contribuir para a socialização do aluno, por meio de trabalhos em grupo, respeitando e fortalecendo sempre a individualidade dos alunos. A educação é vida e educar é preparar para a vida (ensino socializado). (FONTES, p.2, 2011).

No decorrer do século XX a pedagogia ativa teve conhecimento sobre vários

progressos teóricos e objetivos, influenciado assim os demais métodos de

aprendizagem.

A opção entre um método pedagógico e outro deverá estar relacionado com

vários fatores como: O saber, o condicionamento e os recursos essenciais à

condição de desenvolvimento, os ritmos de aprendizagem, a variedade de estilos,

entre outros fatores julgados como importantes para a elaboração de um plano

pedagógico excelente.

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2.4 PLANEJAMENTOS PEDAGÓGICOS

Elaborar uma sugestão pedagógica, com o objetivo de aperfeiçoar, educar,

desenvolver, auxiliar e brincar significa planejar, ou seja, traçar metas pedagógicas,

que ajudem as crianças.

A dimensão pedagógica refere-se ao espaço da sala de aula e envolve os conceitos de “dom” pedagógico e competências pedagógicas... Dom pedagógico refere-se ao poder não raciocinado de simpatia intelectual de alguns educadores... Nas discussões sobre a dimensão pedagógica da prática de ensino do professor... O planejamento é um dos temas mais pressentes. Contudo o que se observa, muitas vezes, é a ênfase na ação de planejamento como um conjunto de etapas pré-definidas, mecanicamente seguidas sem um questionamento mais crítico. E dentro do planejamento, a escolha de procedimentos e recursos se converte na decisão prioritária do educador, reduzindo o significado da metodologia para o trabalho pedagógico. (FORESTI, p.3, 2010).

Estas ações motivam e originam a pesquisa e estudo do planejamento

pedagógico na Educação causando assim um problema de detectar as formas de

planejamento desenvolvidas junto aos educandos.

Gerando assim o estudo de diferentes pedagogias, que verifica a vivência de

um “conjunto de influências teórico-metodológicas” permanecendo a organização

das sugestões curriculares, ao longo da história escolar.

Tendo assim a tendência tradicional, a tendência renovada progressivista, a

tendência renovada não-diretiva e a tendência tecnicista.

Na tendência tradicional, o professor era o total responsável pelo planejamento, não considerando nem os interesses nem as necessidades da criança, consolidando-se uma prática pedagógica voltada para a construção da moralidade, para o cuidado com a higiene e para o treinamento de habilidades, através das Unidades Didáticas. A tendência progressivista contemplava: a globalização, o interesse e a participação dos alunos, onde os conteúdos escolares foram organizados em torno de um Centro de Interesse. Na tendência renovada não-diretiva, a escola era responsável pela formação de atitudes no indivíduo, onde a educação estava centrada no aluno. Este buscava por si mesmo os conhecimentos. Já no enfoque educacional tecnicista, o planejamento didático era formal e previamente elaborado, introduzindo no ensino uma pedagogia comportamental. Visando a aquisição de habilidades, atitudes e técnicas específicas. (ANTUNES & HAUSCHILD, p.2, 2010).

Essas tendências são o conjunto das tendências libertadoras ou mais

conhecida como método de Paulo Freire, onde o principal objetivo é abordar os

Temas Geradores como desenvolvimento de planejamento. Com percepções

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epistemológicas idênticas ao planejamento por temas geradores, localizando-se

várias maneiras de determinar o currículo, lançados como Rede Temática ou

Complexo Temático.

O planejamento pedagógico deve sempre seguir uma metodologia é algo que

somente funciona em conjunto, ou seja, é necessária que os professores trabalhem

com a escola para que haja resultados positivos.

Pois, um planejamento exige muita dedicação e estratégia para que o mesmo

propulsione métodos criativos e diferenciados para ser aplicado de modo que

alcance os objetivos principais que cada disciplina possui.

Por exemplo, se em uma aula de matemática a metodologia do planejamento

está distorcida, incompleta ou sem coerência as aulas serem de baixo nível

intelectual e os alunos conseqüentemente não aprenderam nada.

Por esta razão o planejamento metodológico é tão importante, ele tem função

de elaborar, disciplinar e melhora as aulas e por isto torna o processo mais

organizado.

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3 CONTRIBUIÇÃO DA INFORMÁTICA PARA COM O APRENDIZADO ESCOLAR

Muitas crianças têm dificuldades no aprendizado, isto devido á vários fatores

que podem incluir desde a não presença, falta de companheirismo e

acompanhamento dos pais até fatores que incluem traumas ou problemas

psicológicos.

Por esta razão é necessário que cada aluno tenha uma avaliação e uma

forma de aprendizado diferenciado.

Em várias das aulas pôde-se observar, através da aplicação do estágio, é

claro, que alguns possuíam dificuldades e deveriam ter um tratamento diferenciado.

Alguns alunos conservaram-se tímidos nas primeiras aulas e demonstraram

também dificuldade para fixar até relembrar algumas letras e números.

Estes alunos receberam uma atenção especial tanto da professora Akila

(professora do primeiro ano – ensino fundamental – séries iniciais) quanto minha

como estagiária.

Pois, estas crianças possuem certa deficiência em seu histórico de

aprendizado, pelo fato de que, os pais não incentivaram e principalmente eles nunca

freqüentemente a escola, ou seja, estão sendo alfabetizados no primeiro ano, sendo

que a maioria de seus colegas já freqüentou o pré ou maternal e por isto já tem

conhecimento.

Mas, apesar deste empecilho corresponderam bem as atividades e as

expectativas. Logo após a dinâmica constatou-se que estes alunos possuíam

dificuldades, mas interessaram-se pelas brincadeiras e mostraram-se prontos a

aprender mais.

Pois, apesar destas dificuldades (as quais uma delas era identificar algumas

letras), empenharam-se já na segunda dinâmica demonstrando assim entusiasmo

em aprender as letras que não conheciam.

Outro fator que incentivou estas crianças é seus respectivos colegas; os quais

contribuíram auxiliando e também como os mesmos têm mais conhecimento e

facilidade de compreensão, conseqüentemente os alunos com maior dificuldade

sentem certa obrigação de acompanhá-los. E como já foi comentado que os alunos

destaque ajudam os outros facilitam o desenvolvimento do aprendizado da turma.

Nas aulas seguintes (continuando em sala de aula) as atividades aplicadas

envolviam exercícios com vocabulário, pintura de palavras (conforme Anexo IV

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Atividade1), ligarem os números até formar a figura (conforme Anexos Atividade2 e

Atividade 2.1), identificar os números (conforme Anexo IV Atividade3), entre outros

exercícios.

Os mesmos não se tratavam de exercícios de difícil entendimento, porém

algumas dessas atividades a professora Áquila teve de auxiliar, como por exemplo,

o exercício que possuía o objetivo de formar as palavras através de um quadro

(conforme Anexo IV Atividade4).

O mesmo estava separado em 20 quadrados ou de cada um desses

quadrados conteria uma sílaba, conforme o número que era pedido, abaixo a criança

colocaria a sílaba que se encontraria no quadrado que estava o respectivo número.

Algumas crianças fizeram confusão com os números e outros não

conseguiam juntar as sílabas, entretanto foram poucos, pois a maioria respondeu

sem precisar de auxílio e não acharam difícil, mas o tempo utilizado para esta

atividade foi longo.

Na sala informatizada, também foi trabalhado estes mesmos assuntos, porém

com softwares educacionais, é claro.

Primeiramente, os alunos trabalharam com estes softwares educacionais

voltados ao aprendizado das letras, onde um deles foi destaque, pois tinha como

objetivo ligar pontos, o que no caso se trata de ligar as letras na seqüência certa do

alfabeto. Ao término do jogo aparece uma figura, mas alguns alunos fizeram

confusão com a seqüência das letras.

Entretanto, as outras já foram sílabas e palavras, é claro que não possuem

capacidade para a leitura de um texto, mas estão bem mais avançados que os

outros alunos e terminaram antes as atividades. Utilizando então softwares

educacionais com o objetivo de formar palavras.

Depois dos softwares voltados a disciplina de Língua Portuguesa, os alunos

utilizaram softwares relacionados a matemática, ou seja, relacionado a números,

mas é claro, com conteúdo de primeiro ano.

Um dos jogos também foi muito interessante trabalhar, pois era o mesmo que

fizeram em sala de aula (ligue pontos e depois pinte o desenho) e também parecido

com o software que trabalhava letras (ligue as letras na seqüência e forme a figura).

E como era de se esperar as crianças novamente tiveram problemas, pois o

nível do jogo ficava mais complexo a cada fase, ou seja, aumentava a seqüência

dos números. O Jogo iniciava com um desenho para ligar os pontos de 1 a 10 e na

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fase 4 já estava programado para ligar os pontos de 1 a 20. As crianças não

conseguiram completar todos os níveis, pois este foi o único jogo que todas tiveram

alguma dificuldade seja ela já na primeira ou a partir da quarta-feira.

Através, destas aulas tanto em sala como em sala de informática, pode-se

observar que os alunos que precisam de auxílio são os mais tímidos os que não têm

ajudados pais nas tarefas escolares.

Os alunos destaques somente receberam esse título porque já freqüentaram

o pré-escolar e/ou maternal e também por possuíram ajuda e compreensão dos pais

em casa.

As aulas de dinâmica e de informática foram as mais proveitosas os alunos

empenharam-se mais apesar dos problemas e dificuldades da parte deles,

mostraram-se muito dispostos a aprender.

Pode-se observar que as aulas de estágio incentivaram os alunos a estudar

mais e aumentou o emprego dos mesmos em relação à alfabetização. A professora

de sala de aula também se mostrou contente com os resultados obtidos e com o

esforço dos alunos, por esta razão a professora sempre procura trazer meios

diferenciados para passar o conteúdo em sua aula.

E também utilizará mais a sala informatizada, pois foi onde os alunos fixaram

melhor o alfabeto e números pelo fato de que ao mesmo tempo em que estudavam

estavam se divertindo.

21

3.1 ELABORAÇÃO DO PROJETO PARA APLICAÇÃO DO ESTÁGIO

Todo projeto necessita de uma metodologia e de um planejamento, pois sem

esses dois itens essenciais o trabalho não tem possibilidade de ser desenvolvido

muito menos de ser posto em ação.

Para tanto foi elaborado o projeto para conclusão do Curso de

Complementação em Informática e o mesmo somente iniciou-se devido ao fato de

que foi elaborado através de uma metodologia pedagógica e principalmente seguiu-

se o Projeto Político Pedagógico da Escola, o Plano de Ensino da Escola e o Plano

de Ensino da Professora Áquila.

Sobre o projeto político pedagógico, o mesmo trata principalmente da

organização da escola no geral, abrangendo professores suas metodologias e

planos, alunos seus conhecimentos e seu desenvolvimento, entre outros aspectos

muito relevantes dentro de uma escola.

As principais funções do orientador merecem um destaque, pois segundo o

plano político pedagógico da escola o professor tem função de:

Garantir que a escola cumpra sua função social, socialização e construção do conhecimento. Promover a articulação entre a escola, família e comunidade. Participar com a comunidade escolar na construção do Projeto Político Pedagógico. Garantir o acesso e permanência do aluno na escola... Participar da elaboração do planejamento curricular, garantindo que a realidade do aluno seja a ponto de partir e redirecionar permanente do currículo. Promover a participação dos pais e alunos na construção do Projeto Político Pedagógico da escola. Contribuir para que aconteça a articulação teoria e pratica. Contribuir para que a avaliação se desloque do aluno para o processo pedagógico como um todo, visando ao replanejamento. Garantir a participação dos pais e no conselho de classe. Coordenar juntamente com o SE, O Conselho de Classe em seu planejamento e execução, avaliação e desdobramento. Contribuir para que a organização das turmas e do horário escolar considere as condições materiais dos alunos (compatibilizar trabalho- estudo)... Promover a articulação trabalho- escola. Discutir alternativas de distribuição das merendas de forma a atender as reais necessidades dos alunos. Garantir que o trabalho seja principio educativo da escola. Estimular e prover estimulativa de participação e democratização das relações na escola. Estimular a reflexão coletiva de valores (liberdade, justiça, honestidade, respeito, solidariedade, fraternidade, comprometimento social) afim de que se concretize a concepção da sociedade que queremos... Desenvolver o alto conceito positivo, visando à aprendizagem do aluno, bem como à construção de suma identidade pessoal e social. Influir para que todos funcionários da escola se comprometam com o atendimento às reais necessidades dos alunos.(PLANO POLÍTICO PEDAGÓGICO, p.17, 2011)

22

O projeto político pedagógico dever ser o intercâmbio em meio aos objetivos e

as preferências impostas pela coletividade, e recomendar, por meio da reflexão, os

desempenhos indispensáveis à organização de uma nova realidade.

É, antes de tudo, um trabalho que estabelece empenho de todos os

comprometidos com a metodologia educacional: professores, equipe técnica, alunos,

seus pais e a comunidade como um todo. Os atuantes educativos devem sentir-se

seduzidos por essa sugestão, pois somente assim apresentaram um caráter

comprometido e responsável. Sendo assim, trata-se, da aquisição coletiva de um

lugar para o treinamento de um trabalho independente.

Já o Plano de Ensino da Escola tem por objetivo oferecer ao educando,

princípios e ensinamentos a partir de sua realidade, desenvolvendo o senso crítico,

os valores morais, éticos e religiosos, dando-lhe condições para que se transforme

em um ser humano correto, justo, responsável e criador de sua realidade social.

E tem como objetivos específicos:

Intensificar o relacionamento da Escola e Comunidade num trabalho conjunto, visando beneficiar o aluno. Valorizar, embelezar e conservar o prédio escolar com patrimônio da comunidade. Fornecer merenda escolar de qualidade a todos os alunos de Pré-Escola a 8ª série e os alunos dos 9 anos escolares, nos dois turnos. Discutir entre Conselho Deliberativo, APP, Direção, Especialistas, Professores e funcionários sobre a responsabilidade de melhorar o nível de ensino - aprendizagem. Em nossa Escola, buscando soluções. Melhorar a ortografia, caligrafia e escrita em todas as disciplinas. Ter competência para entender, compreender e interagir, a partir dos conhecimentos adquiridos. Dinamizar e atualizar a biblioteca, procurando atender os alunos nos dois turnos, despertando e estimulando o gosto pela leitura de Pré-Escola a 8ª série e os alunos dos 9 anos escolares. Levar a qualidade de ensino, garantindo a socialização do saber. Socializar e garantir o conhecimento a todos, promovendo uma ação pedagógica participativa e interdisciplinar e criativa. Estimular o aluno a compreender e transformar a realidade em que vive. Rever, reestruturar e utilizar novas formas de avaliação, minimizando a reprovação e evasão escolar. Construir e reconstruir de forma interativa o Projeto Político Pedagógico investindo na elaboração de uma proposta pedagógica inovadora. (PLANO POLÍTICO PEDAGÓGICO, p.7, 2011).

Ou seja, o Plano de Ensino da Escola proporcionar-se-á uma educação

centralizada na pessoa humana, aperfeiçoando valores que ofereçam ao aluno o ato

de agir com responsabilidade, dignidade, honestidade e liberdade sendo apto a

modificar o meio em que vive a sociedade, almejando por essência o saber,

podendo também ser criador de sua história, procurando conhecer-se a cada dia

que passa para obter uma vida melhor

23

E o Plano Pedagógico da Professora tem como funções principais a Escrita e

a Leitura, mas essencialmente é a iniciação da alfabetização introduzindo assim

primeiramente: As Funções Sociais da Escrita que são o diálogo e dramatizações.

Também é utilizado o material didático lúdico, jogos, exercícios (alfabeto

móvel, cartazes, recorte e colagem, músicas, crachá, desenhos), onde é trabalhada

a apropriação do sistema de escrita e conseguintemente a utilização correta do

alfabeto em diferentes situações e funções como é o exemplo dos exercícios com

alfabeto maiúsculo e minúsculo.

Utilizam nas aulas também recursos áudio visuais através da oralidade

(clareza, objetividade, coerência na argumentação, adequação vocabular, seleção

de recursos lingüísticos e prosódicos, pronúncia de acordo com acentuação. Outro

recurso é compreender o que ouve usar recursos áudios-visuais (filmes, slides,

histórias em seqüência).

Pode-se observar que até então é trabalhado apenas a Língua portuguesa,

entretanto a matemática também é frisada nas séries iniciais, pois, é utilizado

materiais concretos (material dourado, palitos, sementes, dominós, sucatas e o

próprio corpo...) e também é empregadas situações da sala de aula para contar e

realizado exercícios de comparação de quantidades, entre outros aspectos julgados

como muito importantes para a iniciação matemática do aluno.

Resume-se então em permitir ao aluno o ingresso à leitura e à escrita e o

aprimoramento da fala, compreendendo a língua como um ambiente de diferentes

discursos, proporcionando ao aluno o ingresso às normas mais ou menos letrada de

fala e de escrita, valorizando seu dialeto.

24

4 RELATÓRIO DA ACADÊMICA

A partir da primeira aula já foi possível analisar quais são os alunos que

possuem maior dificuldade na iniciação da alfabetização.

Pois, através da dinâmica (que foi a primeira aula), pode-se observar que dos

onze alunos que fazem parte da primeira série dois deles não conheciam algumas

letras e/ou confundiam o som da mesma e não a reconheciam.

Este foi um exemplo que ocorreu, quando em uma dinâmica, era passado à

caixa para cada criança que estava sentada na roda e quando a música parasse o

aluno deveria tirar uma letra da caixa e falar que letra era.

Havia muita confusão com a letra B e D, mas como foi comentado

anteriormente felizmente entre as onze crianças duas tinham dificuldades.

Com estas informações foi possível programar uma aula mais clara para os

alunos com atividades que todos, apesar da demora pudessem resolver e que torna-

se o principalmente de fácil compreensão.

Nos exercícios de vocabulário os alunos saíram-se um pouco melhor que na

dinâmica, isto talvez porque a dinâmica exige movimento e descontração e por

alguns serem tímidos isso pode ter atrapalhado o entrosamento dos mesmos.

Como as primeiras aulas foram mais descontraídas e os exercícios com

vocabulário e números (segunda aula), foram de fácil compreensão (apesar de exigir

muita compreensão e raciocínio), a terceira aula foi proposta aos alunos uma

pintura, mas nesta atividade incluía também ligar pontos (ligar os números) e

completar com as letras que faltavam.

Então, após ter conhecimento sobre o grau de aprendizado, foi aplicada a

quarta aula, onde os alunos foram levados à sala de informática os mesmos

utilizaram softwares educacionais de alfabetização, onde o propósito era a fixação

de letras e sílabas.

Na quinta aula os alunos trabalharam também com softwares educacionais,

mas os mesmos eram voltados para exercícios com números.

Pode-se concluir que apenas dois dos alunos (os que foram comentados no

início), não tiveram o mesmo desenvolvimento, pois não são estimulados em casa

(segundo a professora da sala) e são mais tímidos o que dificulta em certo ponto a

socialização da criança e com isto elas não progridem e principalmente não

possuem interesse.

25

Entretanto, estes dois alunos demonstraram interesse quando levados na sala

de informatizada, pois como não possuem computador e assim como a maioria não

conheciam softwares educacionais ficaram maravilhados com a atividade.

E com isto a professora da classe passará a utilizar este maio diferenciado de

aprendizado para estimular os alunos adquirir conhecimento e ao mesmo tempo

divirtam-se.

26

4.1 RELATÓRIO DA PROFESSORA

Os alunos da primeira séria (Ensino Fundamental – séries iniciais) estão em

processo de alfabetização e é correto afirmar que alguns possuem um aprendizado

diferenciado, pois não são capazes de fixar o conteúdo como a maioria destes

alunos.

Esta dificuldade, somente ocorre porque os pais não proporcionam auxílio aos

filhos, pois alguns não possuem tempo livre, outros têm o grau de escolaridade

precário e o restante não se interessam em acompanhar o desenvolvimento dos

filhos.

Entretanto, várias pessoas fazem realmente seu papel de pais tanto em casa

como na escola, quando necessário sua presença, é claro. E por haver este

acompanhamento é que os alunos mostram-se mais inteligentes, desenvolvidos e

dispostos a aprender mais.

Quando a professora Tatiani iniciou o estágio deparou-se com estes

empecilhos, porém apesar dos problemas que vários alunos apresentaram, a

professora soube conduzir os trabalhos em sala de aula de maneira que todos

participassem e obtivessem resultados positivamente crescentes.

O tempo de realização das atividades foi satisfatório, pois os alunos que

demoram mais para realizar o exercício foram beneficiados. E os alunos que

terminaram antes auxiliaram os colegas que não haviam terminado as atividades.

Mas, os resultados em sala de aula foram muito produtivos, pois incentivou

ainda mais os alunos quando trabalharmos outras atividades de alfabetização.

Na sala informatizada, antes de ser aplicado o estágio, os alunos foram

poucas vezes, por isto não possuíam coordenação motora, alguns são claro, para

manusear o mouse, isto foi o que mais acarretou na demora das atividades com

jogos educacionais.

Entretanto, assim como todos ajudaram-se nas aulas em sala também

colaboraram assim, com os colegas em sala de informática, proporcionando maior

entendimento aos mesmos.

27

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O uso da informática nas escolas nos faz notar, que a mesma é uma

ferramenta de grande auxílio ao professor principalmente se tratando do

aprendizado do aluno no processo de alfabetização.

Pode-se também apontar os softwares educacionais como os maiores

responsáveis pela aprendizagem, onde é utilizado um método pelo qual o aluno

aprende brincando.

Neste trabalho de conclusão de curso notar-se-á que através da aplicação do

estágio os alunos no processo de alfabetização ajustaram-se perfeitamente com a

informática, mais precisamente com os softwares educacionais.

Isso é claro porque houve um trabalho inicial em sala de aula com atividades

envolvendo números, letras e as dinâmicas, que fizeram os alunos entrosarem-se

mais, conseguindo com isto despertar o conhecimento e interesse dos mesmos.

Fazendo então com que este interesse fosse transposto para a sala

informatizada, crescendo ainda mais e fazendo com que os alunos tomassem gosto

pelos softwares educacionais.

Os quais passariam conhecimento sobre a alfabetização e fariam os

educandos divertir-se. E isto foi exatamente o que aconteceu.

Pois gerou pontos positivos, os quais foram o aumento de conhecimento, (o

qual foi demonstrado pelos alunos) e também demonstraram uma cede pelo

aprendizado.

28

REFERÊNCIAS ANTUNES, Denise Dalpiaz & HAUSCHILD, Jussara Bernardi. O Planejamento Pedagógico na Educação Infantil, 2010. FONTES, Carlos, Métodos pedagógicos, , Métodos Pedagógicos, 2010 http://formar.do.sapo.pt/page4.html acessado em: 20 junho de 2011. FORESTI, Miriam Celí Pimentel Porto, Sobre Prática Pedagógica, Planejamento e Metodologia de Ensino: A Articulação Necessária, 2010.

MYGA, Amélia Almeida, Dificuldade de Aprendizagem - Alfabetização, 2009,

http://www.webartigos.com/articles/15419/1/Dificuldade-de-Aprendizagem---Alfabetizacao/pagina1.html, acessado em: 16 maio de 2011.

Pérsio, Nelci Soares Pérsio e Bertoso, Eunice Barros Ferreira, Dificuldades de Aprendizagem no Processo de Alfabetização, 2009, http://www.profala.com/arteducesp180.htm acessado em: 16 maio de 2011.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO, Escola Dra Nayá Gonzaga Sampaio, 2011. Silva, Nádia Maria Dias da, Dificuldades de Aprendizagem, 2006,

http://www.colegiosantamaria.com.br/santamaria/aprenda-mais/artigos/ver.asp?artigo_id=1 acessado em: 17 maio de 2011.

29

ANEXOS

30

ANEXO I

31

32

33

34

35

Universidade Alto Vale do Rio do Peixe – UNIARP 82.798.828/0001-00

Rua Victor Baptista Adami, 800 - Centro - Cx. Postal 232 CEP 89500-000 - Caçador - SC

Fone/Fax: (49)3561-6200/3561-6202 CURSO DE PEDAGOGIA

Curso de Pedagogia – Complementação Pedagógica em Informática

Estágio Supervisionado

Coordenador de Curso: Paulo Gonçalves.

Professora Orientadora: Paulo Gonçalves.

Acadêmico (a): Tatiani Solanho Canêdo Calisto.

FICHA DE OBSERVAÇÃO

Escola: E.E.B. Dra Nayá Gonzaga Sampaio.

Endereço: Rua Rio de Janeiro, Bairro DER, Nº 49.

Diretor (a): Jeanne Jung Kachinski.

Orientador Pedagógico: Paulo Gonçalves

Números de alunos: 11 Turmas: 1ª série ensino fundamental – séries iniciais Turnos:

Vespertino

CRONOGRAMA

Atividades Março Abril Maio Junho Julho

Orientações

X

Contato com a Escola

X

Observações

X X

Elaboração do Relatório

X

Apresentação e Entrega do

Relatório

X

36

ANEXO II PROJETO DE ESTÁGIO

37

UNIVERSIDADE ALTO VALE DO RIO DO PEIXE CURSO DE PEDAGOGIA

PROJETO DE ESTÁGIO

Projeto de Estágio Supervisionado em Pedagogia – Estudos pedagogicos para complementação em informática - apresentado à Universidade Alto Vale do Rio do Peixe, Curso de Pedagogia, como pré-requisito para aprovação da Disciplina de Estágio, sob a orientação Prof. MS. Paulo Roberto Gonçalves

CAÇADOR/SC 2011

38

1 TEMA

Utilizar métodos pedagógicos em informática para aperfeiçoar o aprendizado

dos alunos através da fixação e aprimoramento da alfabetização.

2 JUSTIFICATIVA

Nos dias de hoje nos deparamos com várias falhas que ocorrem na área da

educação, principalmente na iniciação a alfabetização. O Software educacional é

uma forma de auxílio à introdução a esta alfabetização.

Através da informática criamos meios diferenciados para utilizar no

aprendizado dos alunos.

Pois, a principal idéia é inovar o ensino para que se torne agradável e

divertido com o intuito de assim, chamar a atenção do aluno, e desta forma o mesmo

não terá como não adquirir conhecimento.

3 OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

Nossos alunos possuem várias dificuldades com relação à alfabetização é

preciso analisar com cautela o porquê deste fato e como resolvê-lo. Para isto

existem meios pedagógicos os quais bem utilizados contribuem positivamente para

o aprendizado. Dentro destes meios pedagógicos existem também meios

tecnológicos com o intuito de fazer o aluno adquirir conhecimento através da

informática.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Analisar quais são as dificuldades que um aluno pode ter na iniciação da

alfabetização;

Pesquisar meios pedagógicos para utilizar nas aulas em sala informatizada,

com o intuito de melhorar o aprendizado dos alunos.

Avaliar quais foram os pontos positivos que contribuíram para o aprendizado

dos alunos pós-aplicação dos softwares educacionais.

39

4 METODOLOGIA

4.1 PRIMEIRO DIA

Trabalhar em sala de aula letras, números e algumas palavras, observando

através de uma dinâmica quais as palavras conhecidas dos alunos e quais eles

possuem mais dificuldades.

4.2 SEGUNDO DIA

Em sala de aula trabalhar vocabulário través de um exercício para analisar o

grau de aprendizado dos alunos com relação a alfabetização.

4.3 TERCEIRO DIA

Pintar desenhos que ilustre as palavras e ligar os pontos (números).

4.4 QUARTO DIA

Trabalhar no laboratório de Informática com softwares educacionais que

utilizem iniciação de vocabulário.

4.5 QUINTO DIA

Trabalhar no laboratório de Informática com softwares educacionais que

utilizem atividades com números.

5 RECURSOS

5.1 RECURSOS MATERIAIS

Um CD.

5.2 RECURSOS HUMANOS

Acadêmica e o Orientador.

40

6 CRONOGRAMA

Atividade Março Abril Maio Junho Julho

Orientações

X

Contato com Escola

X

Elab.Projeto X X

Estágio

X

Apresent. Do relatório

X

41

7 AVALIAÇÃO

A avaliação será feita primeiramente através de dinâmicas, depois atividades

em sala de aula com letras e números e para finalizar atividades na sala de

informática utilizando softwares educacionais voltados para a alfabetização. Mas, é

claro que será diferenciado para cada aluno, pois devemos respeitar as dificuldades

que cada aluno poderá vir a demonstrar durante este período.

42

ANEXO III FICHA DE CONTROLE DE HORÁRIO

43

Universidade Alto Vale do Rio do Peixe – UNIARP 82.798.828/0001-00

Rua Victor Baptista Adami, 800 - Centro - Cx. Postal 232 CEP 89500-000 - Caçador - SC

Fone/Fax: (49)3561-6200/3561-6202 CURSO DE PEDAGOGIA

CURSO DE PEDAGOGIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO ACADÊMICA (O): TATIANI SOLANHO CANÊDO CALISTO

FICHA DE CONTROLE DE HORÁRIO DE ESTÁGIO

Atividade

Data

Horário

Assinatura

Aula 1 – Dinâmica.

27/05 13:15 ás 17:15

OK

Aula 2 – Atividades em sala de aula

iniciação das letras.

08/06 13:15 ás 17:15

OK

Aula 3 – Atividades em sala de aula

– Trabalhando com números.

14/06 13:15 ás 17:15

OK

Aula 4 – Trabalhar na sala de

informática softwares educacionais que utilizem letras.

22/06 13:15 ás 17:15

OK

Aula 5 – Trabalhar na sala de

informática softwares educacionais que utilizem números.

29/06 13:15 ás 17:15

OK

44

ANEXO IV

45

ATIVIDADE 1.

46

ATIVIDADE 2.

47

ATIVIDADE 2.1.

48

ATIVIDADE 3.

49

ATIVIDADE 4.