relatório de eletromagnetismo 01

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5 INTRODUÇÃO O gerador de Van de Graaff é uma máquina eletrostática que foi inventada pelo engenheiro estadunidense descendente de holandeses, Robert Jemison van de Graaff por volta de 1929. A máquina foi logo empregada em física nuclear para produzir as tensões muito elevadas necessárias em aceleradores de partículas. Versões pequenas do gerador de Van de Graff são frequentemente vistas em demonstrações sobre eletricidade, produzindo o efeito de arrepiar os cabelos de quem tocar na cúpula, isolado da terra, pois o cabelo fica eletrizado com cargas da mesma polaridade, que conseqüentemente se repelem. Geradores profissionais utilizam sistemas eletrônicos, para depositar carga na correia, eliminando assim as instabilidades de desempenho causadas pela excitação por atrito e permitindo regulação precisa da tensão obtida. A operação dentro de câmaras de alta pressão contendo gases especiais permite maior densidade de carga na correia sem ionização, aumentando a corrente que carrega o terminal.

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linhas de força do campo magnetico

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Page 1: Relatório de Eletromagnetismo 01

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INTRODUÇÃO

O gerador de Van de Graaff é uma máquina eletrostática que foi inventada

pelo engenheiro estadunidense descendente de holandeses, Robert Jemison

van de Graaff por volta de 1929. A máquina foi logo empregada em física

nuclear para produzir as tensões muito elevadas necessárias em aceleradores

de partículas. Versões pequenas do gerador de Van de Graff são

frequentemente vistas em demonstrações sobre eletricidade, produzindo o

efeito de arrepiar os cabelos de quem tocar na cúpula, isolado da terra, pois o

cabelo fica eletrizado com cargas da mesma polaridade, que

conseqüentemente se repelem. Geradores profissionais utilizam sistemas

eletrônicos, para depositar carga na correia, eliminando assim as instabilidades

de desempenho causadas pela excitação por atrito e permitindo regulação

precisa da tensão obtida. A operação dentro de câmaras de alta pressão

contendo gases especiais permite maior densidade de carga na correia sem

ionização, aumentando a corrente que carrega o terminal.

Page 2: Relatório de Eletromagnetismo 01

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PARTE EXPERIMENTAL

Objetivos:

A realização das atividades objetiva a observação e compreensão de fenômenos

Relacionados com eletrostáticas e altas tensões.

Material utilizado na prática:

• 1 lâmpada fluorescente comum

• 1 copinho descartável (50 mL)

• porção de confetes

• fita adesiva

• tiras de papel (1,5 cm x 15 cm) aproximadamente

Procedimento:

Primeiramente com o aparelho desligado um colega de cada bancada colocou

o a mão sobre a esfera, em seguido ligou-se o gerador. Vimos que o cabelo se

arrepiava. Também no laboratório, seguramos uma lâmpada fluorescente perto

do Gerador de Van der Graaf em funcionamento, foi observado o acendimento

da lâmpada. Isso ocorre pelo fato de o potencial elétrico gerado pela esfera

carregada ter simetria radial, desta forma decai com o inverso da distância, no

caso as duas extremidades da lâmpada estavam sujeitas a potenciais

diferentes, criando-se então uma diferença de potencial e provocando seu

acendimento.

Page 3: Relatório de Eletromagnetismo 01

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DISCUSSÕES

Questionário

1. Como se dá o acúmulo de cargas na esfera do gerador?

2. Por que não se deve tocar a esfera do gerador já carregado, mas é possível

ligar o aparelho já com as mãos em contato com a esfera?

3. O que condiciona o movimento de pequenos isolantes em contato com a

esfera do gerador?

4. Quais as condições para que haja a formação de faíscas?

Page 4: Relatório de Eletromagnetismo 01

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CONCLUSÃO

Conclui-se que a prática realizada no laboratório foi bem sucedida, isso

porque os objetivos propostos foram alcançados de certa forma observamos

como o gerador de Gerador Van de Graaff funciona na qual é um dispositivo

que, ao armazenar cargas elétricas no seu terminal esférico, pode gerar alta

tensão cerca de 100.000 volts.

Page 5: Relatório de Eletromagnetismo 01

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REFERÊNCIAS

http://www.rc.unesp.br/showdefisica/99_Explor_Eletrizacao/paginas%20htmls/Van%20de%20Graaff.htm acedido em 09/10/2014

http://fisicaeletro.blogspot.com.br/ acedido em 09/10/2014

Page 6: Relatório de Eletromagnetismo 01

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ANEXO

1- A correia do equipamento atrita com o eixo isolante produzindo cargas

elétricas ao chegar à cúpula metálica existe uma escova, na qual

recolhe as cargas que estão sido trazidas pela correia e vai acumulando

na esfera.

2- Quando tocamos a esfera com o gerador desligado/descarregado o

nosso corpo e a esfera apresentam o mesmo potencial e por isso não á

descarga elétrica, pois os corpos já estão em equilíbrio. Por outro lado,

se tocarmos a esfera carregada sofreremos uma descarga elétrica,

descarga esta necessária para que a diferença de potencial entre os

corpos entre em equilíbrio .

3- O isolante, como a própria denominação define, é um material que

dificulta a passagem de corrente através do seu corpo. Assim, um

isolante em contato com uma corrente elétrica muito intensa pode,

depois de algum tempo, ficar eletrizado e assumir um comportamento de

repulsão devido a ter adquirido uma carga de mesmo sinal. E é essa

repulsão que provoca o movimento.

4- Depende das condições de iluminação e da umidade do ar que pode

contribui para diminuir a diferença de cargas. A deposição de cargas na

superfície externa da correia depende do “efeito Corona”  através do

qual o ar transforma-se em plasma:  eletrons +  ion positivo. Na

ausência de ar o Van de Graaff não funciona.