relatório de chuvas.08 09

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Defesa Civil de Minas Gerais – Relatório Anual de Chuvas 2008-2009.

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relatório de chuvas 2008-09 CEDEC/MG

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Page 1: RelatóRio De Chuvas.08 09

Defesa Civil de Minas Gerais – Relatório Anual de Chuvas 2008-2009.

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Defesa Civil de Minas Gerais – Relatório Anual de Chuvas 2008-2009. 2

Coordenador Estadual de Defesa Civil Eduardo Mendes de Sousa, Cel PM Secretário Executivo de Defesa Civil Alexandre Lucas Alves, Ten Cel PM Gabinete Militar do Governador Coordenadoria Estadual de Defesa Civil Rua Manaus, 467, 6º Andar, São Lucas, Belo Horizonte - MG Cep: 30.150-350 (31) 3236-2100 MINAS GERAIS. Gabinete Militar do Governador. Coordenadoria Estadual de Defesa Civil Relatório Anual de Chuvas: Período 01 de outubro de 2008 a 30 de abril de 2009 / CEDEC/MG – Minas Gerais: GMG. 2009. .95.p.;A4 1. MINAS GERAIS – Defesa Civil – Relatório de Chuvas 2008/2009

ESTADO DE MINAS GERAIS GABINETE MILITAR DO GOVERNADOR

COORDENADORIA ESTADUAL DE DEFESA CIVIL

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Defesa Civil de Minas Gerais – Relatório Anual de Chuvas 2008-2009. 3

APRESENTAÇÃO

O governo de Minas criou, em 2007, o Estado para Resultados ou Choque de Gestão de Segunda Geração, que, na prática, alterou a organização das ações da administração pública. A partir da adoção desse modelo, as secretarias e demais órgãos do Estado passaram a formar um sistema coordenado, onde não existem mais processos realizados de forma autônoma, sem conexão com a estratégia geral.

Alinhados a esta estratégia de Estado, o Gabinete Militar do Governador, através da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (CEDEC) apresenta o Relatório Anual de Chuvas do período 2008/2009.

O relatório contemplará as ações de defesa civil no período de 01 de outubro de 2008 a 30 de abril de 2009, tempo da ocorrência de eventos adversos relacionados às chuvas.

A busca da garantia da dignidade da pessoa humana das comunidades vulneráveis, melhorando a qualidade de vida, através de ações preventivas e de preparação para os desastres norteou os trabalhos da CEDEC, sendo um eixo estratégico para alcançar os destinatários das políticas públicas, que é “Cidades seguras e bem cuidadas”.

Visando ainda aumentar a percepção do risco a desastres, as pessoas foram instruídas e qualificadas em cursos de defesa civil, através de programas de educação, voltados para ampliar o capital humano, fator fundamental para o desenvolvimento econômico e social do povo mineiro.

As ações de resposta aos desastres foram implementadas para socorrer com agilidade as vítimas de calamidades públicas, assistí-las com condições de dignidade social e qualidade de vida, para o alcance efetivo da normalidade e restabelecimento do moral da população.

Para a execução das diversas missões foi necessário o envolvimento e articulação de vários órgãos e instituições, que de forma sinérgica se interagiram como força do Estado de Minas integrada para atender a comunidade.

A integração somente foi alcançada pelo envolvimento de todos, através de um apoio irrestrito na busca do bem comum.

Tiveram um trabalho fundamental e de destaque para o sucesso das operações a Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, que atuaram com empenho e profissionalismo.

Agradecemos o apoio do Exmo Sr Governador do Estado, através de investimentos no Gabinete Militar do Governador, que possibilitou a realização de todas as missões necessárias ao atendimento da comunidade.

Alinhados ao Governo do Estado, a CEDEC busca um futuro de crescimento sustentável e sem desigualdades sociais, em prol da vida saudável e qualidade ambiental.

Belo Horizonte, 03 de junho de 2009.

ALEXANDRE LUCAS ALVES TEN CEL PM SECRETÁRIO EXECUTIVO DA CEDEC (MG)

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Defesa Civil de Minas Gerais – Relatório Anual de Chuvas 2008-2009. 4

EQUIPE RESPONSÁVEL:

DORALICE LORENTZ LEAL, MAJ PM CHEFE DO CENTRO DE CONTROLE DE EMERGÊNCIAS

SÍLVIO JOSÉ DE SOUSA FILHO, MAJ PM DIRETOR ADMINISTRATIVO

EDYLAN ARRUDA DE ABREU, MAJ PM DIRETOR DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

FRANCISCO CARLOS RAMALHO FERREIRA, CAP PM CHEFE DO DEPÓSITO

ANDERSON DE OLIVEIRA, CAP PM DIRETOR DE PLANEJAMENTO

ANDERSON PASSOS DE SOUZA, CAP BM SUBCHEFE DO CCE

ANDRÉA DANIELLE JANHSEN MENDES, CAP PM SECRETÁRIA

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Defesa Civil de Minas Gerais – Relatório Anual de Chuvas 2008-2009. 5

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1 DIAGNÓSTICO DAS CHUVAS EM MINAS GERAIS 2008/2009 06

2 DANOS E PREJUÍZOS 12

2.1 Registro de Vítimas fatais 13 2.2 Registro de Feridos 20 2.3 Registro de Desabrigados 21 2.4 Registro de Desalojados 22 2.5 Registro de Pontes Danificadas 24 2.6 Registro de Pontes Destruídas 25 2.7 Registro de Casas Danificadas e Destruídas 26 2.8 Detalhamento Residências 27 3 AÇÕES DE DEFESA CIVIL 28

3.1 A Segurança Global da População 31

4 AÇÕES DE PREVENÇÃO 32

4.1 Avaliação de Riscos de Desastres 32 4.2 Redução de Riscos de Desastres 32 4.3 A Importância das Comdec 33 - 5 AÇÕES DE PREPARAÇÃO 35

5.1 Cursos Básicos de Defesa Civil Ministrados pela Cedec em 2008 39 5.2 Ações de Preparação de Comunicação Social 40

6 AÇÕES DE RESPOSTA 45

6.1 Municípios Afetados pelas Chuvas que a Cedec Solicitou Apoio Órgãos Setoriais 49 6.2 Materiais de Ajuda Humanitária Disponibilizados pela Cedec através Depósitos 53 6.3 Enchentes e Inundações em Ponte Nova (MG) 60 6.4 Ações de Resposta de Comunicação Social 63

7 AÇÕES DE RECONSTRUÇÃO 68

7.1 Municípios que Decretaram Situação Emergência ou Comunicaram Chuvas 69 7.2 Os Processos de Decretação, Homologação e Reconhecimento de Sit. Emerg. 69 8 PRINCIPAIS NOTÍCIAS VEICULADAS 74

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Defesa Civil de Minas Gerais – Relatório Anual de Chuvas 2008-2009. 6

1 DIAGNÓSTICO DAS CHUVAS EM MINAS GERAIS 2008/2009

Climatologicamente o período chuvoso em

Minas Gerais se inicia na primeira quinzena de

outubro nas regiões Sul, Oeste, Triângulo,

Zona da Mata e Metropolitana de Belo

Horizonte e, nas demais regiões a estação

chuvosa começa na segunda quinzena.

Entretanto, antes de começar a estação

chuvosa no Estado, houve a ocorrência de

fortes chuvas, acompanhadas de ventos e

chuvas de granizos. A primeira grande

tempestade ocorreu no dia 30 de agosto, e a

partir de meado de setembro, houve a

ocorrência de tempestades em várias cidades

do Estado.

A estação chuvosa 2008/2009 iniciou

conforme previsto, em outubro, apenas nas

regiões Sul, Zona da Mata e Triângulo. As

chuvas ficaram abaixo da média histórica em

todo o estado de Minas Gerais neste primeiro

mês, com chuvas abaixo de 150 mm do valor

esperado.

Fig.1 Precipitação acumulada em Outubro Fig.2 Anomalia de precipitação em Outubro

Em novembro, as chuvas foram mal

distribuídas em todo Estado. No Triângulo,

Vale do Rio Doce e extremo Sul, as

precipitações ficaram em média 150 mm

abaixo do esperado, isto porque a frente fria

ficou estacionária na região Norte do Estado.

Nas regiões do Jequitinhonha,

Metropolitana de Belo Horizonte e parte da

região Norte, as chuvas ficaram

consideravelmente acima da média histórica.

Em alguns municípios foram registrados 200

mm acima do esperado para todo o mês.

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Defesa Civil de Minas Gerais – Relatório Anual de Chuvas 2008-2009. 7

Fig.3 Precipitação acumulada em Novembro Fig.4 Anomalia de precipitação em Novembro

Em dezembro, as chuvas se concentraram

principalmente nas regiões Oeste,

Metropolitana de Belo Horizonte, Zona da Mata

e em algumas áreas da região Norte. Na

capital mineira, por exemplo, as chuvas

ficaram aproximadamente 300 mm, 50% acima

da média histórica. Entretanto, em algumas

localidades do Noroeste e Triângulo as chuvas

ficaram muito abaixo do esperado, em alguns

municípios a chuva acumulada ficou abaixo de

50 mm.

Fig.5 Precipitação acumulada em Dezembro Fig.6 Anomalia de precipitação em Dezembro

No mês de janeiro as chuvas ficaram

abaixo da média histórica em grande parte do

Estado. Os menores índices de chuva foram

registrados no Triângulo e Noroeste. Os

maiores valores acumulados foram registrados

na região Metropolitana e em alguns

municípios das regiões Leste e Zona da Mata,

onde as chuvas ficaram em média 100 mm

acima do esperado para o mês.

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Defesa Civil de Minas Gerais – Relatório Anual de Chuvas 2008-2009. 8

Fig.7 Precipitação acumulada em Janeiro Fig.8 Anomalia de precipitação em Janeiro

As chuvas no mês de fevereiro ficaram

mais concentradas na primeira quinzena e, os

maiores valores acumulados foram observados

nas regiões Sul, Zona da Mata, Metropolitana,

Oeste, parte do Triangulo e Noroeste. Pode-se

observar na figura abaixo que somente nas

regiões Metropolitana e Zona da Mata é que as

chuvas ficaram em torno da média histórica,

nas demais regiões houve um déficit de

precipitação. O déficit hídrico foi mais

acentuado nas regiões Norte e Leste, onde

praticamente não se observou chuva no mês

de fevereiro.

Fig.9 Precipitação acumulada em Fevereiro Fig.10 Anomalia de precipitação em Fevereiro

Em março as chuvas tiveram maior

distribuição nas regiões Sul, Zona da Mata,

Metropolitana, Oeste e Vale do Rio Doce. Em

alguns municípios como Viçosa e Três Marias,

as chuvas chegaram a ficar mais de 150 mm

acima da média histórica. Nas regiões do

Triângulo, Noroeste, Jequitinhonha e parte do

Norte do Estado, as chuvas continuaram

abaixo do esperado para o mês.

No pontal do Triângulo, por exemplo,

choveu apenas 20% do esperado.

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Defesa Civil de Minas Gerais – Relatório Anual de Chuvas 2008-2009. 9

Fig.11 Precipitação acumulada em Março

Fig.12 Anomalia de precipitação em Março

O período chuvoso 2008/2009 foi marcado

pela atuação do fenômeno La Niña, que atuou

com fraca intensidade, organizando pancadas

de chuvas com forte intensidade, com raios,

em algumas regiões do Estado. As chuvas no

mês de outubro ficaram abaixo da média

histórica em todas as regiões. No mês de

novembro, uma frente fria chegou em Minas

Gerais, onde ficou estacionária nas regiões

Norte, Nordeste e Leste. Os meses mais

chuvosos no Estado foram dezembro e janeiro,

sendo que as precipitações ficaram muito

acima da média histórica nas regiões Oeste,

Zona da Mata e RMBH. Uma forte onda de

calor marcou a segunda quinzena de fevereiro

e primeira quinzena de março. Houve recorde

histórico de temperaturas nas regiões do

Jequitinhonha e RMBH.

Fig.13 Precipitação acumulada de Outubro a Março

Fig.14 Anomalia de precipitação de Outubro a Março

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Pode-se observar nas figuras da chuva

acumulada do período e da anomalia, que as

chuvas ficaram acima da média histórica nas

regiões da Zona da Mata, RMBH e Vale do

Mucuri. As precipitações ficaram abaixo da

média histórica no Triângulo, Noroeste e em

alguns municípios das regiões Norte e

Nordeste.

Fig. 15 - Precipitação acumulada em Belo Horizonte de Outubro de 2008 a Abril de 2009

Fig. 16 Precipitação acumulada em Viçosa de Outubro de 2008 a Abril de 2009

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Fig. 17 Precipitação acumulada em Três Marias de Outubro de 2008 a Abril de 2009

Fig. 18 Precipitação acumulada em Formiga de Outubro de 2008 a Abril de 2009

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2 DANOS E PREJUÍZOS

Em se tratando de Defesa Civil, os

danos causados por desastres podem ser

classificados como humanos, materiais e

ambientais. Já os prejuízos podem ser

econômicos ou sociais. Nos eventos

adversos originados pelas chuvas, os

danos e prejuízos causados, estão mais

relacionados à vulnerabilidade dos cenários

do que com o evento adverso em si, apesar

dos índices pluviométricos terem atingido

valores elevados em quase todo o território

do Estado neste último período.

Para melhor entendimento da extensão

dos danos e prejuízos abordados neste

relatório é importante salientar que:

a) Os danos Humanos serão medidos

através de indicadores tais como número

de mortos, gravemente feridos, levemente

feridos, enfermos, desalojados,

desabrigados, desaparecidos, deslocados e

afetados de uma forma geral pelas chuvas.

b) Os danos materiais serão

mensurados através do número de

residências, edificações públicas e privadas

de saúde, de ensino, comunitárias, rurais,

industriais e comerciais, além de estradas,

obras de arte e pavimentação de vias

urbanas que sofreram avarias devido ao

excesso de chuvas.

c) Os danos ambientais são aqueles

que se referem à poluição e contaminação

do ar, da água ou do solo; degradação,

perda de solo cultivado por erosão ou

desertificação; desmatamento, queimada e

riscos de redução da biodiversidade

representada pela flora e pela fauna.

d) Os prejuízos econômicos são

medidos através dos relatórios que indicam

Deslizamento de terra sobre Centro de Saúde em Ponte Nova/MG.

Área degradada por rompimento de barragem em Congonhas/MG.

Vítima desabrigada pela chuva no município de Cataguases/MG.

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perdas nos setores da agricultura, pecuária,

indústria e serviços.

e) Os prejuízos sociais se referem à

interrupção temporária de serviços básicos,

essenciais à normalidade social para a

população afetada e têm sua medida

através da avaliação do abastecimento de

água, energia elétrica, transporte,

comunicações, esgoto, gás, lixo, acesso à

saúde, educação e alimentos básicos,

desde que decorrentes do evento adverso

causado pela chuva.

No período aqui abordado, esta

Coordenadoria registrou 274 (duzentos e

setenta e quatro) comunicados de eventos

pelos municípios afetados pelas chuvas.

Deste total, 213 (duzentos e treze)

decretaram situação de anormalidade,

todos caracterizados como Situação de

Emergência.

2.1 Registro de Vítimas Fatais

O considerável aumento do volume de chuva

em todo o Estado, aliado à vulnerabilidade dos

cenários afetados, contribuíram para a elevação

do número de óbitos em Minas Gerais.

Neste último período chuvoso,

compreendido entre os meses de outubro

de 2008 e abril de 2009, registramos o

maior número de vítimas fatais dos últimos

cinco anos, totalizando 44 (quarenta e

quatro) falecimentos decorrentes de

eventos de chuva, conforme descrito nos

gráficos que veremos a seguir.

Apesar do número elevado de mortes,

salienta-se que as ações de prevenção,

conscientização da população ao longo do

ano e a instalação de sistemas de alertas e

alarmes em alguns municípios de Minas,

contribuíram para que este índice não

atingisse um patamar ainda mais alto.

Além de suportar a perda de entes queridos, as famílias têm de conviver com a perda dos bens materiais.

Sepultamento de vítimas em decorrência de evento adverso.

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2.1.1 Detalhamento dos Óbitos

2.1.1.1 Quadro-resumo dos óbitos no atual período chuvoso:

MUNICÍPIO Data ÓBITOS

BETIM 17Set08 02 SALINAS 12Nov08 01

ITAMBACURI 29Nov08 01

ERVÁLIA 16Dez08 04

ITABIRA 16Dez08 01

JOÃO MONLEVADE 17Dez08 01

CARMO DA MATA 18Dez08 01

CATAGUASES 18Dez08 01

BRUMADINHO 19Dez08 01

MURIAÉ 26Dez08 02

PRATA 28Dez08 03

CONTAGEM 29Dez08 01

BELO HORIZONTE 31Dez08 03

BELO HORIZONTE 31Dez08 01

BELO HORIZONTE 03Jan09 01

ESPERA FELIZ 07Jan09 01

BELO HORIZONTE 22Jan09 01

TIROS 22Jan09 01

NOVA BELÉM 27Jan09 01

UBERABA 05Fev09 01

SÃO PEDRO DOS FERROS 10Fev09 01

CRUZEIRO DA FORTALEZA 26Fev09 01

CRISTINA 07Mar09 01

BELO HORIZONTE 16Mar09 02

SARZEDO 25Mar09 01

SÃO SEBASTIÃO DO RIO PRETO 27Mar09 04

DOM CAVATI 31Mar09 01 VIÇOSA 31Mar09 01

CAETÉ 04Abr09 01

NOVA UNIÃO 15Abr09 02

TOTAL 44

Fonte: Centro de Controle de Emergências – CCE/CEDEC

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2.1.1.2 Quadro cronológico dos óbitos ocorridos no atual período chuvoso:

MUNICÍPIO Data ÓBITOS HISTÓRICO

BETIM 17Set08 02

Vítimas: 01) Jésus Leocárdio Teixeira Filho, de 34 anos, e

02) Deise Raquel Nunes, de 18 anos, arrastados pelas

águas de uma galeria pluvial que transbordou com o

excesso de chuvas.

SALINAS 12Nov08 01 Vítima: Maria Cely dos Santos, 26 anos, atingida por

descarga atmosférica (raio) durante tempestade.

ITAMBACURI 29Nov08 01 Vítima: Salete Alves de Oliveira, 61 anos, desmoronamento

de residência.

ERVÁLIA 16Dez08 04

Vítimas: 1) José Silvério de Souza, 60 anos; 2) Maria da

Consolação Souza, 47 anos; 3) Lindomar Silvério de Souza,

4 anos; 4) Josemar Silvério de Souza, 6 anos.

Soterramento de residência por encosta.

ITABIRA 16Dez08 01 Vítima: Ana Jorge Rodrigues, 66 anos, desmoronamento de

residência.

JOÃO MONLEVADE 17Dez08 01 Vítima: João Paulo Bruno, 21 anos; soterramento de

residência.

CARMO DA MATA 18Dez08 01

Vítima: José Alberto da Silva, 62 anos; arrastada pela

correnteza dentro do veículo particular.

CATAGUASES 18Dez08 01

Vítima: Walter Resende de Oliveira, 57 anos; vitima de

afogamento pela enxurrada.

BRUMADINHO 19Dez08 01

Vítima: Custódio Pereira da Silva, 64 anos; vitima arrastado

pela correnteza do Rio Paraopeba quando atravessava uma

ponte.

MURIAÉ 26Dez08 02

Vítimas: 1) Carlos Alberto de Souza Júnior, 02 anos; 2)

Lorran Aparecido de Souza 06 anos; soterramento de

residência.

PRATA 28Dez08 03

Vítimas: 1) João Cândido Fagundes, 80 anos; 2) Gledes

Almeida Fagundes, 50 anos; 3) Maria Almeida Fagundes, 78

anos; arrastados pelas águas de um córrego que

transbordou devido ao excesso de chuvas.

CONTAGEM 29Dez08 01 Vítima: Henrique de Almeida Pereira, 21 anos,

desmoronamento de residência.

BELO HORIZONTE 31Dez08 03

Vítimas: 1) Ronaldo Emílio Vieira, 51 anos; 2) Maria das

Graças Santos Ribeiro, 51 anos; 3) Bianca Gabriela

Antunes, 03 anos. As três vítimas de afogamento foram

arrastadas pelas águas do Rio Arrudas durante a enchente

ocorrida em 31/12/2008.

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MUNICÍPIO Data ÓBITOS HISTÓRICO

BELO HORIZONTE 31Dez08 01

Vítima: Leonardo de Souza Ângelo, 31. O IML (Instituto

Médico Legal) de Belo Horizonte informou que o corpo de foi

reconhecido por exames de arcada dentária. Ângelo teria

sido arrastado pelas enxurradas e caído dentro do rio

Arrudas, durante temporal ocorrido no dia 31/12/2008.

BELO HORIZONTE 03Jan09 01

Vítima: Maria do Rosário Ferreira, 41 anos. foi arrastada

pelas águas do Rio Arrudas durante a enchente ocorrida em

31/12/2008.

ESPERA FELIZ 07Jan09 01 Vítima: Mateus José Martins, 79 anos. Deslizamento de terra

sobre residência.

Belo Horizonte 22Jan09 01

Vítima: Maria Margareth Rodrigues, 43 anos, foi arrastada

pelas águas do Rio Arrudas durante a enchente ocorrida em

22/01/2009.

Tiros 22Jan09 01 Vítima: Bruno Barbosa Coutinho, 5 anos. Arrastado pela

enxurrada caindo em um bueiro.

Nova Belém 27Jan09 01 Vítima: Gênison Romualdo Ventura, 4 anos. Deslizamento

de terra sobre residência, deixou o menor soterrado.

Uberaba 05Fev09 01 Vítima: Suelane Silva Sousa, 14 anos. Vítima de descarga

atmosférica.

São Pedro dos Ferros 10Fev09 01 Vítima: Maria Helena Firmino, 52 anos. Deslizamento de

terra sobre residência.

Cruzeiro da Fortaleza 26Fev09 01 Vítima: Altair Henriques Siqueira Sobrinho, 16 anos. Vítima

de descarga elétrica.

Cristina 07Mar09 01 Vítima: José Carlos Diniz, 50 anos, foi arrastado pelas águas

do Rio Lambari durante a enchente ocorrida em 07/03/2009.

Belo Horizonte 16Mar09 02

Vítimas: Aloísio Carlos de Paula, 86 anos e Dalva Rocha de

Paula, 86 anos (falecida no dia 18Mar09 – após período de

internação no hospital São Lucas) - ambas encontravam-se

dentro do veículo quando o nível de águas pela

enxurrada/alagamento cobriu o automóvel.

Sarzedo 25Mar09 01

Vítima: Juliana Helena Cardoso, 26 anos, foi arrastada pelas

águas do Córrego Engenho Seco, durante as intensas

chuvas ocorrida no dia 24Mar09.

São Sebastião do Rio

Preto 25Mar09 04

Vítimas: 1) Geraldo da Silva Araújo de 38 anos; 2) Imária

Marinho Ferreira de18 anos; 3) Alessandra dos Santos Silva

Oliveira de 21 anos e 4) Daniela Marinho Ferreira de 16

anos. Foram arrastadas pelas águas da enxurrada na tarde

do dia 25Mar09.

Dom Cavati 31Mar09 01 Vítima: Mariana Vitória da Silva, 17 dias. Deslizamento de

terra sobre residência.

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MUNICÍPIO Data ÓBITOS HISTÓRICO

Viçosa 31Mar09 01 Vítima: Luiz Miguel Silveira Gandra, 8 meses. Deslizamento

de terra sobre residência.

Caeté 04Abr09 01 Vítima: Sérgio da Conceição, 21 anos, foi arrastado pelas

águas da enxurrada do dia 01Abr09.

Nova União 15Abr09 02

Vítimas: Carlos Alexandre Dias da Silva, 15 anos, e Valter

Lages Dias, de 30 anos, ambos atingidos por descarga

atmosférica (raio) durante tempestade.

Fonte: Centro de Controle de Emergências - CCE/CEDEC

2.1.2 Causas dos óbitos ocorridos em consequência das chuvas:

Causa Enxurradas Desmoronamentos Descarga atmosférica Afogamento Total

Óbitos 21 15 5 3 44

Fonte: Centro de Controle de Emergências - CCE/CEDEC

2.1.3 Gráfico demonstrativo das causas dos óbitos ocorridos em conseqüência das

chuvas, no atual período chuvoso:

Fonte: Centro de Controle de Emergências - CCE/CEDEC

Análise dos dados:

A soma dos percentuais dos óbitos relativos

às causas sobre as quais o poder público

tem pouca ou nenhuma capacidade de

intervenção (descargas atmosféricas e

afogamentos), que correspondem a apenas

18%, pode-se concluir que nos restantes

82% (enxurradas e desmoronamentos)

algumas ações públicas podem influir

decisivamente na sua redução, seja através

da intervenção nos ambientes urbanos,

através de obras de contenção de encostas

e outras, quer seja pela retirada preventiva

das pessoas dos locais de risco

previamente mapeados.

3(7%)

15(34%)

21 (48%)

5(11%)

EnxurradasDesmoronamentoDesc. AtmosféricaAfogamento

Page 18: RelatóRio De Chuvas.08 09

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2.1.4 Faixa etária dos óbitos ocorridos em conseqüência das chuvas:

Faixa etária 0 a 14 15 a 65 Acima de 65 Total

Vítimas 10 28 6 44

Fonte: Centro de Controle de Emergências - CCE/CEDEC

2.1.5 Gráfico demonstrativo da faixa etária dos óbitos ocorridos em conseqüência das

chuvas:

Fonte: Centro de Controle de Emergências - CCE/CEDEC

Análise dos dados:

Predominaram como vítimas as pessoas

com idade entre 15 e 65 anos (63%), faixa

que engloba a população economicamente

ativa e que por isso, traz prejuízos sociais

relevantes. Também se pode interpretar

que esta faixa de pessoas possui

capacidade de reagir adequadamente a

eventuais alertas, alarmes e campanhas de

conscientização, o que poderá nortear

políticas preventivas futuras.

2.1.6 Mapa demonstrativo dos municípios onde ocorreram os óbitos no Estado de Minas Gerais, em decorrência das chuvas.

Fonte: Centro de Controle de Emergências - CCE/CEDEC

Vítimas; Acima de 65

(6)

De 0 a 14 (10)

De 15 a 65(28)

Page 19: RelatóRio De Chuvas.08 09

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Análise do mapa temático:

Observa-se uma coincidência entre as

regiões de elevada pluviosidade e as áreas

de ocorrências de óbitos. Recomenda-se

que, doravante, este levantamento seja

atualizado periodicamente para análise de

eventuais reincidências e direcionamento

de ações preventivas.

2.1.7 Quadro demonstrativo do número de óbitos, por período chuvoso:

Período 2002/2003 2003/2004 2004/2005 2005/2006 2006/2007 2007/2008 2008/2009

Óbitos 50 20 18 16 26 20 44

Fonte: Centro de Controle de Emergências - CCE/CEDEC

2.1.8 Gráfico demonstrativo da quantidade de óbitos, por período chuvoso:

Fonte: Centro de Controle de Emergências - CCE/CEDEC

Análise dos dados:

A quantidade de óbitos

aumentou sensivelmente (120%) em

relação ao último período chuvoso. Um

interessante ponto de vista é a associação

deste número aos índices pluviométricos de

determinadas regiões e especificamente em

algumas cidades, onde este índice

ultrapassou em muito a média histórica em

alguns meses. Em Cataguases, por

exemplo, ocorreram chuvas 50% além do

habitual no mês de Dezembro/2008 e Ponte

Nova com 150 mm acima da média

histórica para aquela região, no mês de

outubro.

50

20 18 16

2620

44

0

10

20

30

40

50

60

2002

/2003

2003

/2004

2004

/2005

2005

/2006

2006

/2007

2007

/2008

2008

/2009

Page 20: RelatóRio De Chuvas.08 09

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2.2 Registro de Feridos

O número de pessoas feridas no

atual período chuvoso chegou a 483

(quatrocentos e oitenta e três) pessoas.

Um aumento considerável quando

comparamos este mesmo indicativo do

período passado (2007/2008), que foi de

apenas 45 (quarenta e cinco) pessoas em

decorrência de índices menores de chuvas

que atingiram o Estado.

Este indicativo também se destacou

sobre os números dos últimos cinco anos,

conforme relatado nos gráficos que

compõem este relatório.

Conforme se verificou na análise

meteorológica do período chuvoso

2008/2009 anexo a este relatório, as

chuvas mais intensas ocorreram nos meses

de outubro e dezembro de 2008.

Consequentemente observamos que o

número de feridos nestes dois meses

mostrou-se mais acentuado, considerando

principalmente, que as precipitações

atingiram grandes centros urbanos, como

Belo Horizonte, Contagem e Betim. Para

melhor avaliação deste indicador e

avaliação da magnitude de um desastre,

cabe-nos ressaltar que:

� feridos graves exigem internação

em hospitais;

� feridos leves podem ser

atendidos em regime ambulatorial e não

demandam cuidados médicos mais

importantes, sendo um critério pouco

significativo para definir a severidade de um

desastre.

2.2.1 Quadro demonstrativo do número de feridos, por período chuvoso:

Período 2002/2003 2003/2004 2004/2005 2005/2006 2006/2007 2007/2008 2008/2009

Vítimas 292 629 298 153 301 45 483

Fonte: Centro de Controle de Emergências - CCE/CEDEC

Vítima ferida sendo atendida.

Page 21: RelatóRio De Chuvas.08 09

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2.2.2 Gráfico demonstrativo da quantidade de feridos, por período chuvoso:

Fonte: Centro de Controle de Emergências - CCE/CEDEC

Análise dos dados:

Observa-se um aumento abrupto

(1.071%) da quantidade de feridos em

relação ao último período chuvoso. Este

número deve ser avaliado em associação

aos números dos índices pluviométricos

dos períodos anteriores. Ressalte-se que a

atual temporada chuvosa encerrou-se em

abril, enquanto que na anterior isto ocorreu

em março, como de costume. Outro fato

que colaborou para o baixo índice do último

período foi o longo tempo de estiagem que

afetou o Estado nos últimos dez anos.

2.3 Registro de Desabrigados

Desabrigados são pessoas cujas

habitações foram destruídas ou danificadas

por desastres, ou estão localizadas em

áreas de risco iminente de serem afetadas,

e que necessitam de abrigos temporários

para serem alojadas.

O número de desabrigados é um critério

preponderante para mensurar o porte de

um desastre, tendo em vista que a criação.

de abrigos temporários ou instalações

similares, geralmente geram ônus para a

administração pública, que fica responsável

pelo acolhimento das vítimas e pela guarda

de seus bens.

482

45

301

153

298

629

292

0

100

200

300

400

500

600

700

2002

/200

3

2003/

2004

2004

/200

5

2005

/200

6

2006

/200

7

2007

/200

8

2008

/200

9

Vítimas desabrigadas pela chuva, sendo atendidas por integrantes da Defesa Civil.

Page 22: RelatóRio De Chuvas.08 09

���������������� ���������������������� ����������� ������������� 22

O cadastramento correto e idôneo

das pessoas desabrigadas irá definir

também a demanda para a necessidade de

instalações, de recursos humanos,

institucionais e materiais necessários para

assistir à população afetada.

Neste período chuvoso de

2008/2009 registrou-se um total de 11.630

(onze mil seiscentos e trinta) pessoas

desabrigadas.

2.3.1 Detalhamento de desabrigados

2.3.1.1 Quadro comparativo da quantidade de pessoas desabrigadas:

Período 2002/2003 2003/2004 2004/2005 2005/2006 2006/2007 2007/2008 2008/2009

Vítimas 12.500 7.495 9.090 6.100 14.771 4.345 11.630

Fonte: Centro de Controle de Emergências - CCE/CEDEC

2.3.1.2 Gráfico comparativo do número de pessoas desabrigadas:

Fonte: Centro de Controle de Emergências - CCE/CEDEC

Análise dos dados

O acréscimo de desabrigados no atual

período (267%) em relação ao anterior está

relacionado com o índice pluviométrico de

ambos. Pode-se estabelecer uma relação

de ascensão e queda da quantidade de

desabrigados com o índice pluviométrico do

período em análise.

2.4 Registro de Desalojados

Podemos considerar como pessoas

“desalojadas”, aquelas cujas habitações

foram danificadas ou destruídas ou

afetadas de alguma forma, mas que, não

necessariamente precisam de abrigos

temporários.

11.630

14.771

6.100

9.0907.495

12.500

4.345

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

2002

/200

3

2003

/200

4

2004

/200

5

2005

/200

6

2006

/200

7

2007

/200

8

2008

/200

9

Bairro da cidade de Senador Firmino/MG atingido por enchentes.

Page 23: RelatóRio De Chuvas.08 09

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Em algumas situações, nem todas

as pessoas que foram retiradas de suas

habitações, em circunstâncias de

desastres, optam por ficar em abrigos

temporários, por isto são classificadas

como “desalojadas”.

O acolhimento das famílias afetadas

em casas de amigos e parentes reduz

sobremaneira a demanda para a criação de

abrigos temporários.

Podemos considerar que quando o

número de desabrigados é maior que o

número de desalojados, decorrentes de

desastre de chuva, existe uma maior

vulnerabilidade na comunidade afetada.

No último período chuvoso, o Estado

registrou 113.548 pessoas desalojadas.

2.4.1 Detalhamento Desalojados

2.4.1.1 Quadro demonstrativo do número de pessoas desalojadas, por período chuvoso:

Período 2002/2003 2003/2004 2004/2005 2005/2006 2006/2007 2007/2008 2008/2009

Desalojados 31.028 22.942 42.993 14.600 54.331 1.875 113.548

Fonte: Centro de Controle de Emergências - CCE/CEDEC

2.4.1.2 Gráfico demonstrativo da quantidade de desalojadas, por período chuvoso:

Fonte: Centro de Controle de Emergências - CCE/CEDEC

Análise dos dados

Este indicativo está correlacionado

com o número de moradias afetadas pela

chuva. Conforme analisado neste relatório, as

precipitações com índices acima de 100

mm/dia foram registradas em grandes centros

urbanos, atingindo principalmente os

municípios de Belo Horizonte, Contagem e

Betim, onde houve a necessidade de retirada

de centenas de famílias das áreas afetadas.

Portanto, concluímos que as chuvas que

atingiram estas três localidades,

principalmente nos meses de outubro e

dezembro de 2008, contribuíram

sobremaneira para o alto índice deste

indicativo neste último período.

31.028

113.548

1.875

54.331

14.600

42.993

22.942

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

2002

/2003

2003

/2004

2004

/2005

2005

/2006

2006

/2007

2007

/2008

2008

/2009

Page 24: RelatóRio De Chuvas.08 09

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2.5 Registro de Pontes Danificadas

Neste período em questão, a CEDEC/MG

registrou 609 (seiscentos e nove) pontes

danificadas, de acordo com a

documentação enviada pelas prefeituras do

Estado.

O excesso de chuva e a precariedade das

estruturas das construções das obras de

arte, principalmente nas zonas rurais dos

municípios, contribuíram para o aumento

deste indicador de danos materiais.

2. 5.1 Detalhamento de Pontes Danificadas

2.5.1.1 Quadro comparativo do número de pontes danificadas:

Mês 2002/2003 2003/2004 2004/2005 2005/2006 2006/2007 2007/2008 2008/2009

Pontes 977 599 499 201 943 54 609

Fonte: Centro de Controle de Emergências - CCE/CEDEC

2.5.1.2 Gráfico comparativo de pontes danificadas:

Fonte: Centro de Controle de Emergências - CCE/CEDEC

Análise dos dados

O indicativo do número de pontes

danificadas ficou dentro da média dos anos

anteriores, com exceção do último período.

O fato de o período atual ter sido encerrado

no mês de abril, e não no mês de março

deste ano, contribuiu para uma pequena

elevação do número deste indicativo.

977

609

54

943

201

499599

0

200

400

600

800

1.000

1.200

2002

/2003

2003

/2004

2004

/2005

2005

/2006

2006

/2007

2007

/2008

2008

/2009

Ponte destruída pela ação das chuvas do município de Natércia/MG.

Page 25: RelatóRio De Chuvas.08 09

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2.6 REGISTRO DE PONTES

DESTRUÍDAS

No último período esta

Coordenadoria registrou 419

(quatrocentos e dezenove) pontes

destruídas pela ação das chuvas.

O grande volume de chuva que

afetou todo o Estado de Minas, desde o

mês de setembro de 2008, incidiu

diretamente para o aumento dos danos

causados, não somente nas pontes, como

também nas galerias, bueiros e

pavimentação urbana nos municípios

afetados pelas intensas precipitações.

2.6.1 Detalhamento de pontes destruídas

2.6.1.1 Quadro comparativo do número de pontes:

MESES 2002/2003 2003/2004 2004/2005 2005/2006 2006/2007 2007/2008 2008/2009

Nº de Pontes 709 259 306 212 710 24 419

Fonte: Centro de Controle de Emergências - CCE/CEDEC 2.6.1.2 Gráfico comparativo de pontes destruídas:

Fonte: Centro de Controle de Emergências - CCE/CEDEC

Análise dos dados

O número de pontes destruídas ficou

proporcional ao número de municípios

afetados. Como descrito nos indicadores

anteriores, não há como fazer uma análise

comparativa com os dados do último

período 2007/2008, já foi afetado pela

diminuição extrema das precipitações

pluviométricas.

709

419

24

710

212

306259

0

100

200

300

400

500

600

700

800

2002/

2003

2003

/2004

2004

/200

5

2005

/2006

2006/2

007

2007/

2008

2008/2

009

Ponte destruída na área rural de Novo Cruzeiro/MG.

Page 26: RelatóRio De Chuvas.08 09

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2.7 Registro de Casas Danificadas e Destruídas

No que se refere às residências

danificadas e destruídas verifica-se que um

fator determinante é ainda, a

vulnerabilidade das residências face às

precipitações hídricas.

Observa-se que as ocupações

habitacionais em áreas urbanas

permanecem desordenadas e cada vez

mais a população se instala em áreas de

risco, sem infra-estrutura e com moradias

erguidas sem nenhum acompanhamento

técnico.

Neste último período, os indicadores de

residências danificadas e destruídas

apresentaram os números mais elevados

se comparado aos últimos cinco anos.

Fica evidente que a vulnerabilidade das

edificações, a ocupação irregular e

desordenada do solo, cada vez maior, e o

aumento contínuo da população,

associados com a intensificação das

precipitações hídricas do último período,

constituem fatores que contribuíram

sobremaneira para este aumento do

número de edificações afetadas.

2.7.1 Detalhamento de Residências Danificadas pela Chuva:

2.7.1.1 Quadro comparativo do número de residências danificadas:

Mês 2002/2003 2003/2004 2004/2005 2005/2006 2006/2007 2007/2008 2008 / 2009

Casas 9.842 9.594 13.107 6.050 9.568 2.101 29.523

Fonte: Centro de Controle de Emergências - CCE/CEDEC

2.7.1.2 Gráfico comparativo do número de residências danificadas:

9.842

29.523

2.101

9.5686.050

13.1079.594

05.000

10.00015.00020.00025.00030.00035.000

2002

/2003

2003

/2004

2004

/2005

2005

/2006

2006

/2007

2007

/2008

2008

/2009

Residência danificada no município de Ervália/MG.

Page 27: RelatóRio De Chuvas.08 09

���������������� ���������������������� ����������� ������������� 27

Fonte: Centro de Controle de Emergências - CCE/CEDEC Análise dos dados

O aumento significativo do número de

residências danificadas, em comparação

aos períodos anteriores, pode ser

compreendido principalmente pelo fato de

que, alguns municípios da RMBH (Belo

Horizonte, Betim e Contagem), foram

severamente castigados pelas chuvas no

período em questão. Com grande parte dos

grandes centros atingidos pela força das

águas, este indicativo apresentou o

acréscimo descrito no gráfico acima.

2.8 Detalhamento de Residências Destruídas

Mês 2002/2003 2003/2004 2004/2005 2005/2006 2006/2007 2007/2008 2008/2009

Residências 1.766 1.130 685 1.211 1.521 94 1.100

Fonte: Centro de Controle de Emergências - CCE/CEDEC

2.8.1 Gráfico comparativo do número de residências destruídas:

Fonte: Centro de Controle de Emergências – CCE/CEDEC

Análise dos dados

O número de residências destruídas, não

foi tão alarmante quanto o das edificações

danificadas. Apesar da chuva ter

castigado a Capital Mineira e municípios

circunvizinhos, a estrutura das residências

construídas nas áreas afetadas, não

sofreram danos que pudessem

comprometer a estrutura dos imóveis. Os

dados computados neste indicador, são

em grande parte, observados nos

municípios do interior do Estado.

1.766

1.100

94

1.5211.211

685

1.130

0200400600800

1.0001.2001.4001.6001.8002.000

2002

/2003

2003

/2004

2004

/2005

2005

/2006

2006

/2007

2007

/2008

2008

/2009

Page 28: RelatóRio De Chuvas.08 09

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3 AÇÕES DE DEFESA CIVIL NO PERÍODO CHUVOSO

Chuvas em Ponte Nova/MG.

No Estado de Minas Gerais o período

chuvoso ocorre entre os meses de

outubro do ano anterior até o mês de abril

do ano seguinte, situação que há

precipitação significativa a ponto de

tornar-se um evento adverso causador de

um desastre. No relatório em pauta serão

avaliadas as ações de defesa civil de

01Out08 a 30Abr09.

Como conseqüência de chuvas

intensas, aliadas à vulnerabilidade das

áreas atingidas, ocorrem as inundações,

estas são definidas pela doutrina como

um transbordamento de água proveniente

de rios, córregos, lagos e açudes.

Em função da magnitude, as

inundações, através de dados

comparativos de longo prazo, são

classificadas em:

- inundações excepcionais;

- inundações de grande magnitude;

- inundações normais ou regulares;

- inundações de pequena magnitude.

Tal classificação apresentada permite a

identificação do tamanho da área atingida

e seu potencial destrutivo em causar

danos humanos, materiais e ambientais.

Page 29: RelatóRio De Chuvas.08 09

���������������� ���������������������� ����������� ������������� 29

Em função da tipologia, as inundações

são classificadas em:

- enchentes ou inundações graduais;

- enxurradas ou inundações bruscas;

- alagamentos.

As inundações têm como causa a

precipitação anormal de água que, ao

transbordar dos leitos nos rios, lagos,

canais e áreas represadas, invadem os

terrenos adjacentes, provocando danos e

prejuízos.

O incremento dos caudais superficiais,

na maioria das vezes, é provocado por

precipitações intensas e concentradas,

mas também, pode ter outras causas

imediatas e/ou concorrentes, como:

- elevação dos leitos dos rios por

assoreamento;

- redução da capacidade de infiltração

do solo, causada por ressecamento,

compactação e/ou impermeabilização

(asfalto por exemplo);

- saturação do lençol freático por

antecedentes próximos, de precipitações

continuadas;

- rompimento de barragens construídas

com tecnologia inadequada;

- drenagem deficiente de terrenos

situados à montante de aterros, em

estradas que cortem transversalmente

vales de riachos;

- estrangulamento de leitos de rios,

provocado por desmoronamentos

causados por terremotos ou

deslizamentos relacionados com

intemperismo.

As inundações ocorrem em todas as

regiões com todos os padrões de clima,

inclusive regiões semi-áridas, como o

norte do Estado, quando recebem chuvas

concentradas.

Inundação Rio Arrudas – Belo Horizonte.

Com intuito de prestar assistência e

defesa permanente contra as calamidades

públicas, a Defesa Civil se organiza de

forma sistêmica, se articulando nos níveis

de governo federal, estadual e municipal

em estreita interação com os órgãos

setoriais e de apoio, bem como os

Núcleos Comunitários de Defesa Civil

(Nudec), denominado Sistema Nacional

de Defesa Civil (Sindec).

A Secretaria Nacional de Defesa Civil

(Sedec), no âmbito do Ministério da

Integração Nacional, é o órgão central

deste Sistema, responsável por articular,

coordenar, supervisionar tecnicamente e

promover as ações de defesa civil, em

todo o território nacional.

A atuação da defesa civil visa melhorar

e dinamizar o pronto atendimento à

população local em caso de emergências

e desastres, para garantir a dignidade das

Page 30: RelatóRio De Chuvas.08 09

���������������� ���������������������� ����������� ������������� 30

pessoas. Dessa forma, possibilita que os

órgãos de defesa civil atuem

imediatamente no socorro e assistência

das populações atingidas por desastres

em qualquer região do Estado.

O Sindec se articula nos três níveis de

governo, tendo como responsabilidade:

- planejar e promover a defesa

permanente contra os desastres naturais,

aqueles que são causados pelo homem e

mistos, de maior prevalência no país;

- prevenir e minimizar danos, socorrer e

assistir as populações afetadas, reabilitar

e reconstruir os cenários deteriorados

pelos desastres;

- atuar na iminência ou em situação de

desastres.

Incluída no Sindec, a Coordenadoria

Estadual de Defesa Civil (CEDEC) tem

destacada as seguintes atribuições:

- coordenar e executar as ações de

defesa civil no Estado de Minas Gerais;

- manter atualizadas e disponíveis as

informações relacionadas com defesa

civil;

- elaborar e implementar planos e

programas;

- prever recursos orçamentários

próprios para as ações preventivas,

assistenciais ou de recuperação;

- capacitar recursos humanos para as

ações de defesa civil;

- manter o órgão central do Sindec

informado sobre as ocorrências de

desastres e atividades de defesa civil;

- propor à autoridade competente a

decretação ou homologação de situação

de emergência e de estado de calamidade

pública, observando os critérios

estabelecidos pelo Conselho Nacional de

Defesa Civil (Condec);

- executar a distribuição e o controle

dos suprimentos necessários ao

abastecimento, e, em situações de

desastres, administrar recursos humanos

e logísticos para resposta aos desastres.

O desastre ocorre no município, desta

forma, a implantação e operacionalização

das Coordenadorias Municipais de Defesa

Civil (Comdec) é muito importante para o

fortalecimento do Sistema Estadual de

Defesa Civil.

Há diversidade de desastres naturais,

humanos e mistos que afetam os

municípios e estes precisam estar

preparados para otimizar as ações de

resposta para atender a população

afetada, reduzindo danos e prejuízos.

O Decreto nº 5.376, de 17 de fevereiro de

2005, regulamenta o Sistema Nacional de

Defesa Civil.

Viatura da CEDEC em resposta a desastre.

Page 31: RelatóRio De Chuvas.08 09

���������������� ���������������������� ����������� ������������� 31

3.1 A Segurança Global da População:

O conceito de segurança global da

população caracteriza a redução dos

desastres como um importante objetivo

nacional.

Elegeu-se internacionalmente a ação

reduzir, porque as ações “eliminar e

erradicar desastres” definem objetivos

inatingíveis.

Também internacionalmente definiu-se

que a redução dos desastres abrange os

seguintes aspectos globais:

– prevenção de desastres;

– preparação para emergências e

desastres;

– resposta aos desastres;

– reconstrução.

Também ficou claramente

estabelecido, em nível internacional, que

existem profundas relações interativas

entre:

1. o desenvolvimento sustentado e

responsável

2. a proteção ambiental

3. a redução dos desastres

4. o bem-estar social

Figura 19 – Ciclo de ações de defesa civil

Fonte: Secretaria Nacional de Defesa Civil

PREVENÇÃO

PREPARAÇÃO

RESPOSTA

RECONSTRUÇÃO AÇÕES DEFESA

CIVIL

Page 32: RelatóRio De Chuvas.08 09

���������������� ���������������������� ����������� ������������� 32

4 AÇÕES DE PREVENÇÃO

As atividades desenvolvidas pela

CEDEC no período de normalidade estão

voltadas para a minimização dos

desastres, com atividades na área de

prevenção e preparação para

emergências:

- através da Diretoria de Comunicação

Social (DCS) a CEDEC realiza a

conscientização da população sobre a

gravidade dos desastres, sobretudo

através da mídia;

- o Centro de Controle de

Emergências (CCE) realiza o

acompanhamento dos riscos do Estado,

através do controle em planilhas e análise

dos desastres notificados pelas

Coordenadorias Municipais de Defesa

Civil e outros órgãos componentes do

Sindec;

- a Diretoria Técnica cadastra e

organiza um banco de dados sobre as

decretações de situação de emergência e

estado de calamidade pública;

- através de uma parceria com o MG

Tempo / Cemig Puc Minas o CCE

acompanha a monitorização dos

fenômenos climáticos e envia alertas para

os municípios, relativos à previsão de

desastres;

- a Diretoria Administrativa realiza a

revisão dos recursos institucionais,

humanos e materiais para o emprego em

apoio aos municípios em caso de

desastres.

Neste contexto, o planejamento

preventivo tem a finalidade de reduzir as

possibilidades de desastres e a

intensidade dos mesmos, através de

ações de prevenção que identificam os

riscos, ameaças e vulnerabilidades

existentes no município, através do

mapeamento das áreas com probabilidade

da ocorrência de eventos adversos.

A realidade nos mostra que os recursos

utilizados com as ações de resposta e

reconstrução de áreas degradadas por

desastres são muito altos e desviam

recursos que poderiam ser investidos em

programas de desenvolvimento social da

população.

As atividades de prevenção estão

relacionadas à avaliação e redução de

riscos de desastres.

4.1 Avaliação de Risco de Desastres:

Compreende ao estudo das ameaças

de desastres, estudo do grau de

vulnerabilidade do sistema e dos corpos

receptores e síntese conclusiva que

permite hierarquizar os riscos e definir as

áreas de maior risco.

4.2 Redução de Riscos de Desastres:

Caracteriza-se, através medidas não-

estruturais e medidas estruturais que

possibilitem a proteção da população e do

seu patrimônio.

Page 33: RelatóRio De Chuvas.08 09

���������������� ���������������������� ����������� ������������� 33

– Medidas não-estruturais, dentre as

quais destaca-se o planejamento da

ocupação e da utilização do espaço

geográfico, em função da definição de

áreas de risco, e o aperfeiçoamento da

legislação sobre segurança contra

desastres;

– Medidas estruturais, também

chamadas de medidas de “pedra-e-cal”,

que têm por finalidade aumentar o nível de

segurança intrínseca dos biótopos

humanos, através de atividades

construtivas.

Exemplo de medida estrutural.

As medidas não-estruturais devem ser

consideradas prioritariamente uma vez

que são economicamente mais viáveis.

Seus objetivos são:

– minimizar a magnitude e a

prevalência das ameaças de acidentes ou

eventos adversos;

– minimizar a vulnerabilidade dos

cenários e das comunidades em risco aos

efeitos desses eventos.

4.3 A importância das Comdec:

Como é no município que os desastres

acontecem e a ajuda externa

normalmente demora a chegar, é

importante que a comunidade e o

Governo Municipal estejam conscientes

da necessidade de um órgão

governamental e de associações

comunitárias que visem à segurança da

comunidade.

É de suma importância a criação de um

órgão responsável pela proteção global da

população, a Comdec ou órgão similar,

sendo de competência do Poder

Executivo Municipal incentivar a sua

criação e implantação no município.

É necessário que a população esteja

organizada, preparada e orientada sobre o

que fazer e como fazer, pois somente,

assim, a comunidade poderá prevenir e

dar resposta eficiente aos desastres.

As ações mais importantes a serem

desenvolvidas pela Comdec são as

preventivas e de preparação, que têm por

objetivo evitar que o desastre ocorra.

A principal atribuição da Comdec é

conhecer e identificar os riscos de

desastres no município. A partir deste

conhecimento é possível preparar-se para

enfrentá-los, com a elaboração de planos

específicos onde é estabelecido o que

fazer, quem faz, como fazer, e quando

dever ser feito.

Desta maneira, a CEDEC atua

conforme as orientações da Política

Nacional de Defesa Civil, dando ênfase no

Page 34: RelatóRio De Chuvas.08 09

���������������� ���������������������� ����������� ������������� 34

apoio e capacitação das Coordenadorias

Municipais de Defesa Civil (Comdec).

O Estado de Minas Gerais possui

atualmente 618 Comdec, ou seja, 235

municípios mineiros ainda não possuem

Defesa Civil e estão mais vulneráveis,

assim a CEDEC busca a conscientização

do poder público municipal.

Os Núcleos de Defesa Civil (Nudec)

podem ser organizados em diferentes

Grupos Comunitários que constituem os

distritos, vilas, povoados, bairros,

quarteirões, edificações de grande porte e

distritos industriais. Funcionam como elos

entre a comunidade e o governo municipal

através da Comdec, com o objetivo de

reduzir desastres e de promover a

segurança da população contra desastres,

que podem ocorrer nos cenários

estudados.

A Coordenadoria Estadual de Defesa

Civil distribuiu o Ofício Governamental nr

58/09 aos Prefeitos dos 853 municípios e

todas as Associações Microrregionais do

Estado de Minas Gerais, objetivando a

criação de Comdec atuante, com

visibilidade, autoridade e capacidade de

congregar todos os órgãos disponíveis no

município para resposta oportuna e

eficiente na administração dos eventos,

visando à adoção de medidas preventivas

por parte das cidades, para evitar ou

minimizar as conseqüências de possíveis

desastres provenientes das chuvas.

Foram distribuídas também, cartilhas de

“Orientações sobre atividades de Defesa

Civil” nos cursos realizados pela CEDEC.

Fonte: Diretoria de Planejamento / CEDEC

Page 35: RelatóRio De Chuvas.08 09

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5 AÇÕES DE PREPARAÇÃO

A preparação para emergências e

desastres objetiva otimizar o

funcionamento do Sistema Nacional de

Defesa Civil (Sindec) e,

conseqüentemente, as ações preventivas

de resposta aos desastres e de

reconstrução.

Dentre as ações de preparação

destaca-se:

� Realizar e manter atualizado o

cadastramento da população das áreas de

risco;

� Coordenar os órgãos e instituições

que compõem o Sindec, no município;

� Organizar as brigadas ou equipes

por áreas de atuação;

� Planejar, programar e executar

treinamento de pessoal para cada

atividade das áreas de atuação;

� Selecionar, organizar e realizar

treinamento para voluntários;

� Realizar práticas e simulados,

periodicamente;

� Aplicar recursos para desenvolver

projetos de medidas estruturais e não-

estruturais;

� Estabelecer um sistema de

captação de informações e indicadores

para análise diária (monitorização);

� Estabelecer e divulgar o sistema

de captação para emissão de alerta e

alarme;

� Planejar e selecionar os locais

para abrigos provisórios;

� Confeccionar o Plano de

Contingência para os principais desastres.

Neste sentido, a CEDEC programa e

executa o treinamento de sua equipe para

se capacitarem e atenderem os

municípios e a comunidade com maior

efetividade.

Para maximizar a aprendizagem é

realizado intercâmbio com

Coordenadorias de Defesa Civil de outros

Estados da Federação, bem como cursos

em parceria com a Secretaria Nacional de

Defesa Civil.

Curso Incident Command System

Dentre estes cursos destaca-se o

Incident Command System (ICS) realizado

em Belo Horizonte, pela Guarda Costeira

Americana, no período de 10 a 14 de

março de 2008. O curso é de nível

gerencial, destinado a preparar técnicos e

gestores com elementos teóricos, práticos

Page 36: RelatóRio De Chuvas.08 09

���������������� ���������������������� ����������� ������������� 36

e com metodologia para a utilização no

comando de crises, com o envolvimento

de múltiplas agências.

A CEDEC ainda planejou, programou

e executou o treinamento de pessoal das

Coordenadorias Municipais de Defesa

Civil, dando seqüência aos trabalhos da

Escola Permanente de Defesa Civil,

incentivando a criação das Comdec e a

capacitação de recursos humanos para a

prática das ações de defesa civil.

A CEDEC/MG oferece o Curso

Básico de Defesa Civil (CBDC) e

disponibiliza o Curso Básico de Sistema

de Comando em Operações (CBSCO) aos

profissionais de nível médio e superior,

civis ou militares dos órgãos que

compõem o Sistema Nacional de Defesa

Civil; prefeitos; Coordenadores e

funcionários de Defesa Civil – Municipais

e Estaduais. Para participar do CBSCO é

preciso ter concluído o CBDC.

O CBDC tem como principal objetivo

o incentivo à criação e manutenção de

Coordenadorias Municipais de Defesa

Civil (Comdec), já existentes em cerca de

618 municípios mineiros até o momento.

O CBSCO é destinado à preparação de

técnicos e gestores, com elementos

teóricos, práticos e metodologia para a

utilização do Sistema de Comando em

Operações, destacando-se a

implementação do Comando Unificado na

resposta a situações críticas envolvendo

múltiplas agências.

Os dois cursos têm duração de três

dias e são ministrados regularmente na

sede da CEDEC/MG, em Belo Horizonte.

O CBDC possui atualmente a

seguinte grade curricular:

� Estrutura do Sistema Nacional de

Defesa Civil (Sindec) – Conceitos Básicos;

� Instalação e funcionamento das

Coordenadorias Municipais de Defesa

Civil (Comdec);

� Missões das Comdec nas Ações

de Defesa Civil: Prevenção, Preparação,

Resposta e Reconstrução;

� Mapeamento e Gerenciamento de

Áreas de Risco;

� Administração de Abrigo

Temporário;

� Monitorização, Alerta e Alarme;

� Plano de Contingência;

� Codificação de Desastres,

Ameaças e Riscos (Codar);

� Notificação Preliminar de

Desastres (Nopred) e Avaliação de Danos

(Avadan);

� Critérios para Decretação de

Situação de Anormalidade e Montagem do

Processo;

� Projetos de Atuação da Comdec,

realizada em parceria com a Defesa Civil

de Belo Horizonte;

� Palestra Meteorologia – ministrada

por funcionário do MG Tempo.

Page 37: RelatóRio De Chuvas.08 09

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Curso Básico de Sistema de Comando em Operações realizado na CEDEC/MG.

O CBSCO possui atualmente a

seguinte grade curricular:

� Conhecimentos Básicos de Defesa

Civil;

� Apresentação do Sistema de

Comando em Operações (SCO);

� Estudo das Funções do SCO;

� Comando Unificado;

� Áreas e Instalações;

� Controle de Recursos Operacionais;

� Instalando o SCO;

� Planos de Ação;

� Atividades de Preparação;

� Simulado de Mesa.

Page 38: RelatóRio De Chuvas.08 09

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Fonte: Diretoria de Planejamento - DPlan/CEDEC

Para orientação e auxílio às Prefeituras

na criação das Comdec, bem como na

capacitação dos agentes municipais para

o desempenho de suas funções, a

CEDEC através de sua Escola

Permanente de Defesa Civil ministrou 21

cursos em 2008, realizando o treinamento

de 543 pessoas e de 216 municípios

mineiros.

Fonte: Diretoria de Planejamento

Os cursos iniciaram no mês de

fevereiro de 2008, buscando assim a

preparação antecipada dos recursos

humanos que atuam na defesa civil para

as ações de minimização dos desastres

provocados pela chuva no período de 01

de outubro de 2008 a 30 de abril de 2009.

Quantidade de Alunos que Frequentaram Cursos da Defesa Civil Estadual em 2008

0

3852

39

120

41

0

53

3123

113

33

0

20

40

60

80

100

120

140

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Municípios que Participaram de Cursos da Defesa Civil Estadual em 2008

0

7

20

27

58

22

0

1913

7

28

15

0

10

20

30

40

50

60

70

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Page 39: RelatóRio De Chuvas.08 09

39

5.1 Cursos Básicos de Defesa Civil Ministrados pela CEDEC/MG em 2008:

DATA LOCAL Nº DE MUNICÍPIOS Nº DE ALUNOS

13, 14 e 15

19, 20 e 21

26, 27 e 28

Fevereiro/08 SODC_CEDEC/MG 01 22

27 e 28 Fevereiro/08 Curso Terremoto_Januária 06 16

04, 05 e 06 Março/08 CBDC_CEDEC/MG 09 15

25, 26 e 27 Março/08 CBSCO_CEDEC/MG 11 14

10 a 14 Março/08 ICS_CEDEC/MG --- 23

08, 09 e 10 Abril/08 CBDC_CEDEC/MG 09 13

22, 23 e 24 Abril/08 CBSCO_CEDEC/MG 07 12

15, 16 e 17 Abril/08 CBDC_Varginha 20 27

27, 28 e 29 Maio/08 CBSCO_CEDEC/MG 07 13

13, 14 e 15 Maio/08 CBDC_Viçosa 51 107

10, 11 e 12 Junho/08 CBDC_CEDEC/MG 07 10

24, 25 e 26 Junho/08 CBSCO_CEDEC/MG 04 09

23 a 27 Junho/08 CODC_Fervedouro 11 22

06 e 07 Agosto/08 Sem. Depostos Avançados 11 22

25 a 29 Agosto/08 CODC_CEDEC/MG 08 31

23, 24 e 25 Setembro/08 CBSCO_CEDEC/MG 13 31

14, 15 e 16 Outubro/08 CBDC_CEDEC/MG 07 23

24 e 25 Novembro/08 Seminário Granbel 28 113

10, 11 e 12 Dezembro/08 CCDC_Tauá 15 33 T O T A L 216 543

Fonte: Diretoria de Planejamento - DPlan/CEDEC.

Page 40: RelatóRio De Chuvas.08 09

40

5.2 Ações de Preparação de Comunicação Social

As medidas preparativas

implementadas pela Diretoria de

Comunicação Social (DCS) da

CEDEC/MG, objetivando a preparação

para os desastres deste período

chuvoso, de 17Set08 a 17Abr09, foram:

1. Relacionamento com a imprensa

com divulgação de informações

preventivas para os municípios

mineiros. A CEDEC/MG conseguiu

espaço para divulgar ações de defesa

civil, tais como:

- A divulgação do Plano de Emergência

Pluviométrica (PEP) em 17 de

setembro de 2008, no auditório da

Secretaria de Estado de Transportes e

Obras Públicas (Setop), em Belo

Horizonte/MG. A apresentação foi

realizada pelo Coordenador Estadual

de Defesa Civil de Minas Gerais e

Chefe do Gabinete Militar do

Governador, Coronel Eduardo Mendes

de Sousa e pelo Secretário-Executivo

da CEDEC/MG, Tenente Coronel

Alexandre Lucas Alves, com a

participação do meteorologista do

MGTempo/Cemig/PUC Minas professor

Ruibran Januário dos Reis e com

representantes da Setop, do

Departamento de Estradas e Rodagem

(DER) e da Secretaria de Estado de

Saúde (SES). O PEP foi apresentado

aos órgãos estaduais envolvidos, direta

ou indiretamente com a CEDEC e às

prefeituras municipais e à imprensa da

Região Metropolitana de Belo

Horizonte, que possibilitou a

preservação da vida e minimização de

estragos e prejuízos em todo Estado.

- Produção de pautas, matérias, notas,

releases e fotos sobre os cursos e

seminários ministrados na sede da

CEDEC/MG e nos municípios, e a

divulgação destes em todo o Estado.

Entrevistas com a imprensa

Apresentação do Plano de Emergência Pluviométrica (PEP)

Page 41: RelatóRio De Chuvas.08 09

41

2. Confecção de cartilhas e folderes

informativos distribuídos para as

Associações Microrregionais, Mundo

oficial, Comdecs e para todos os 853

municípios mineiros. Com esse

material, a CEDEC/MG almejou

preparar as pessoas para a adoção de

posturas preventivas de minimização

das conseqüências dos desastres do

período chuvoso. Além dos

informativos “CEDEC alerta” e “Proteja-

se dos perigos da chuva”, o “CEDEC

Notícias” também alcançou espaço em

todo o território estadual sendo também

enviado para a Secretaria Nacional de

Defesa Civil e para todos os Estados

da república. Para reforçar as

campanhas de preparação, também

foram produzidos e encaminhados

ofícios aos municípios alertando sobre

o período chuvoso e solicitando a

realização de ações preventivas e

preparativas.

Cobertura da imprensa em um curso na sede da CEDEC

Figura 20 - Folder (frente e verso) sobre alertas de proteção dos perigos das chuvas, enviados aos municípios.

Page 42: RelatóRio De Chuvas.08 09

42

Figura 21 - Cartaz com dicas de chuva

Page 43: RelatóRio De Chuvas.08 09

43

Figura 22 - Informativo bimestral da CEDEC - "CEDEC Notícias"

Page 44: RelatóRio De Chuvas.08 09

44

3. Apoio da imprensa com

divulgação de editoriais – textos que

expressam a opinião da direção do

veículo - a respeito das ações da

Defesa Civil no âmbito estadual,

principalmente nos municípios. Um dos

apoiadores foi o diretor de jornalismo

da Rádio Itatiaia, Márcio Doti, sempre

ajudando a CEDEC/MG a reforçar a

importância das atividades de defesa

civil, através da criação das

Coordenadorias Municipais de Defesa

Civil (Comdec).

• Jornal da Itatiaia - Itatiaia

Data Horário Duração

10|01|2009 7:28 4 min | 15 seg

Comentário Márcio Doti - A

importância da presença do governante

em um local de tragédia

“Aqui em BH parece ser assim. No

tempo do prefeito Fernando Pimentel

era visível a presença da Defesa Civil

representada pelo Coronel Walter

Lucas. E nunca pareceu importante a

presença dele. No Estado, a mesma

coisa. A presença do governador Aécio

parece não ser fundamental. Basta a

presença do Major Edylan Arruda ou do

Coronel Alexandre Lucas e dos

recursos e do apoio que ambos

Alexandre Lucas e Walter Lucas

sempre afirmaram receber do

governador Aécio e do prefeito

Fernando Pimentel. Isso é muito mais

forte que sapatos enlameados e

tapinha nas costas”.

Page 45: RelatóRio De Chuvas.08 09

45

6 AÇÕES DE RESPOSTA

Conforme dados registrados nesta

CEDEC, os eventos adversos que deram

causa aos desastres, estão relacionados

não somente aos eventos calamitosos

(deslizamentos, inundações, enxurradas,

tempestades, vendavais, granizo,

estiagem, seca, etc), mas sobretudo pela

vulnerabilidade dos municípios; e este

despreparo advém da ausência de ações

efetivas, de prevenção e preparação, das

Coordenadorias Municipais de Defesa

Civil, as Comdec.

Segundo a terminologia adotada pela

Política Nacional de Defesa Civil,

“desastre é o resultado de eventos

adversos, naturais ou provocados pelo

homem, sobre um ecossistema vulnerável,

causando danos humanos, materiais e/ou

ambientais e conseqüentes prejuízos

econômicos e sociais.”

Ipuiúna / MG – 13Abr09

Por esta definição observamos que,

divergindo do senso comum da população,

o desastre não ocorre apenas quando há

um fenômeno de origem natural, ou um

acidente súbito de grandes proporções

que provoca óbitos e desaloja muitas

pessoas, destrói propriedades e paralisa

sistemas de produção e serviços.

Diante disto, a CEDEC precisa manter-

se preparada para as ações de resposta,

que socorram os afetados e lhes garanta

um mínimo de dignidade e humanidade. A

atuação complementar da CEDEC se volta

nestes momentos para a normalização do

cenário do desastre, possibilitando às

pessoas atingidas o retorno breve e

seguro para suas residências. Isto envolve

um conjunto de ações de socorrimento e

auxílio, mormente ancoradas na

manutenção das necessidades

fundamentais da comunidade.

A grande dificuldade apresentada

pelos municípios é a ausência, entre seus

servidores, de pessoas tecnicamente

capacitadas, treinadas e preparadas para

agir nas ações de prevenção, preparação,

resposta e reconstrução.

Cada catástrofe possui

características específicas e a resposta

deve ser adequada a cada caso. Alguns

eventos adversos podem ser previstos

com várias semanas, enquanto outros

ocorrem subitamente. De qualquer forma,

nas primeiras horas, os municípios

poderão apenas valer-se dos recursos

próprios da comunidade ou do município,

antes da chegada de qualquer assistência

externa. Para que os esforços somados

pela comunidade mobilizada produzam

Page 46: RelatóRio De Chuvas.08 09

46

efeitos eficazes, o poder público municipal

deve disponibilizar de imediato uma

equipe para atender, socorrer e avaliar as

conseqüências do desastre.

Devem ainda, cuidar dos

problemas essenciais, verificar as

necessidades para minimizar os impactos,

atender as comunidades afetadas e

solicitar o apoio dos órgãos externos. Em

síntese, as ações de resposta,

compreendem as ações (principalmente)

dos órgãos públicos, após o impacto do

desastre (socorro e assistência às vítimas

do evento, bem como a reabilitação dos

serviços essenciais para a comunidade).

O Estado ou a União podem apoiar e

enviar alimentos, água, cobertores,

colchões, roupas, telhas, lonas plásticas,

abrigos provisórios, equipes para vistorias,

remoção e reconstrução dos cenários

afetados ou para auxílio na confecção de

documentação de liberação de recursos

junto ao Governo Estadual e/ou Federal.

Equipe Multidisciplinar envolvendo vários

órgãos – na foto, o Corpo de Bombeiros Militar

auxilia na distribuição de água para as famílias

de Ponte Nova (MG) afetadas pelas chuvas,

em 20Dez08.

A Coordenadoria Estadual de

Defesa Civil de Minas Gerais –

CEDEC/MG, com o intuito de minimizar os

impactos do desastre e de dar assistência

aos municípios afetados pelos eventos

adversos durante o período chuvoso,

disponibilizou 20 (vinte) equipes técnicas,

compostas por integrantes da Polícia

Militar e do Corpo de Bombeiros Militar,

além de funcionários civis da CEDEC,

objetivando as ações de resposta no mais

curto prazo para atendimento às pessoas

afetadas. As principais tarefas destas

equipes são o apoio na gestão da

resposta ao desastre, a liberação de

materiais de ajuda humanitária, o

acionamento dos órgãos com vocação

para auxilio na resposta e o auxílio aos

Prefeitos e Coordenadores Municipais de

Defesa Civil na elaboração e confecção

dos diversos tipos de documentos

necessários para comunicar o evento

adverso. Dependendo do grau da

intensidade e magnitude do desastre,

poderá ocorrer decretação de situação de

anormalidade (Situação de Emergência -

SE ou Estado de Calamidade Pública –

ECP), além do acionamento “in loco” de

qualquer órgão governamental para

prestar socorro ao município afetado. As

equipes são compostas por pelo menos

dois agentes/técnicos e ficam de prontidão

durante o período chuvoso, em condições

de deslocarem para qualquer ponto do

Estado.

Page 47: RelatóRio De Chuvas.08 09

47

Equipe da Defesa Civil em deslocamento para

apoio emergencial ao município de Santana de

Cataguases – 18Dez08.

1) O quadro a seguir detalha o envio

de equipes para apoio técnico:

Município Data evento

Carandaí 16Set08 Granizo

Bambuí 27Set08 Granizo

Perdões 28Set08 Granizo

Belmiro Braga 14Nov08 Inundação

Simão Pereira 14Nov08 Inundação

São João Del

Rei

17Nov08 Granizo

Piranga 16Dez08 Inundação

Senador

Firmino

16Dez08 Inundação

Guidoval 16Dez08 Inundação

Ervália 16Dez08 Inundação

Congonhas 16Dez08 Granizo

Jeceaba 16Dez08 Inundação

Carangola 17Dez08 Inundação

Cataguases 18Dez08 Inundação

Santana de

Cataguases

18Dez08 Inundação

Município Data evento

Ponte Nova 18Dez08 Inundação

Guaraciaba 18Dez08 Inundação

Congonhas 02Jan09 Inundação

Alto Jequitibá 05Jan09 Inundação

Carangola 06Jan09 Inundação

Cataguases 07Jan09 Inundação

Manhuaçu 07Jan09 Inundação

Manhumirim 08Jan09 Inundação

Perdões 21Jan09 Inundação

José Raydan 09Fev09 Enxurradas

Aimorés 09Mar09 Enxurradas

Dom Silvério 16Abr09 Deslizamento

Fonte:Diretoria Administrativa/CEDEC

Compreende apoio técnico as ações

de respostas aos desastres objetivando

auxiliar o executivo municipal em diversos

assuntos relativos ao desastre.

No final do ano de 2008, devido ao

grande volume de precipitações ocorrido

no Estado de Santa Catarina, grande

parte daquele Estado ficou destruído. Uma

grande Calamidade se instalou e foi

necessário o empenho de equipes

multidisciplinares de várias partes do

Brasil, inclusive de MG.

Na ocasião, o Governador de

Minas Gerais, Aécio Neves, determinou o

deslocamento a Santa Catarina de uma

equipe da CEDEC/MG, chefiada pelo

próprio Secretário Executivo. A equipe

atuou primordialmente na aplicação da

ferramenta gerencial “Sistema de

Page 48: RelatóRio De Chuvas.08 09

48

Comando em Operações (SCO)”, que é

utilizada por nossos profissionais em todo

Estado de Minas Gerais, diante de

desastres mais complexos que contam

com o esforço de equipes

multidisciplinares.

Esta experiência foi de grande

importância para todos integrantes do

Gabinete Militar e da Coordenadoria

Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais,

pois aprendemos muito e tivemos a

oportunidade de dividir e levar um pouco

de nossas habilidades e conhecimento

sobre gerenciamento e resposta aos

desastres para outros Estados.

Foto: participação da CEDEC no desastre em

Santa Catarina (SC). Na foto, o Governador de

Santa Catarina, Luiz Henrique (esquerda);

Governador de Minas Gerais, Aécio Neves; o

Vice-Governador de Santa Catarina, Leonel

Pavan; o CEDEC/MG, Cel PM Eduardo

Mendes de Souza, o CEDEC/SC, Maj PM

Márcio Luiz Alves e o Secretário Executivo da

CEDEC/MG, Ten Cel PM Alexandre Lucas

Alves.

2) O quadro abaixo exibe os

deslocamentos de equipes da CEDEC

para atender as vítimas afetadas

pelos desastres provocados pelas

chuvas.

Fonte: Diretoria Administrativa CEDEC

Compreendem as ações de apoio

humanitário o envio de cestas básicas,

colchões, cobertores e lonas plásticas, etc.

Equipe da CEDEC em resposta a desastres.

Modalidade Nº de Diligências

Apoio Complementar

(Avadan) 27

Vistoria Técnica 07

Apoio Humanitário 36

Apoio Aéreo 11

Total 81

Page 49: RelatóRio De Chuvas.08 09

49

6.1 ÓRGÃOS SETORIAIS APOIARAM A CEDEC NO ATENDIMENTO ÀS

CIDADES AFETADAS POR DESASTRES

Registro de apoio de órgãos

governamentais:

A Coordenadoria Estadual de Defesa

Civil objetivando as ações de resposta aos

desastres e com base no ofício circular

1348/2008 – Gabinete Militar do

Governador, datado de 17 de setembro de

2008, obteve o apoio de diversos órgãos

do Estado.

O ofício mencionado é assinado pelo

Governador do Estado e conforme

preconiza o artigo 2º, inciso XI da lei

Delegada 132, relata da necessidade de

implantação de medidas preventivas e de

socorro, envolvendo todos os órgãos da

administração direta e indireta do Estado,

com o objetivo de minimizar os efeitos dos

danos causados pelas chuvas.

No documento o Governo Estadual

recomendou aos órgãos Estaduais o

atendimento às solicitações da CEDEC,

principalmente nas demandas relativas à

cessão de pessoal, equipamentos e

transportes para o cumprimento das

missões, visando o restabelecimento da

normalidade no mais curto prazo.

O envolvimento das diversas agências

indica a importância dada pelo Governo do

Estado na priorização do atendimento aos

municípios que foram afetados pelas

intensas chuvas no período. É importante

registrar que houve o atendimento a todos

os municípios que solicitaram apoio e que

estavam munidos da necessária

documentação e projetos específicos.

A Secretaria de Transporte e Obras

Públicas atendeu prioritariamente os

municípios que se encontravam em

situação de anormalidade, que tiveram os

decretos homologados pelo Governo do

Estado.

DEFESA CIVIL - SEMPRE PRESENTE

Fotos das equipes da CEDEC em socorro a municípios atingidos por desastres

Page 50: RelatóRio De Chuvas.08 09

50

Fonte: Diretoria de Planejamento – CEDEC/MG

O quadro abaixo detalha os municípios para os quais foram solicitados apoios de órgãos

setoriais:

DIA DO ATENDIMENTO DOS ÓRGÃOS

SETORIAIS ORDEM MUNICÍPIO

EVENTO DER SETOP SES COPASA

01 ÁGUAS VERMELHAS 26 Jan 09 X

02 ALTO JEQUITIBÁ 05 Jan 09 X

03 ALVARENGA 07 Jan 09 X

04 ALVINÓPOLIS 02 Jan 09 X X

05 ANTÔNIO DIAS 16 Dez 08 X

06 ANTÔNIO PRADO DE MINAS 05 Jan 09 X

07 CARAÍ 23 Jan 09 X

08 CARANDAÍ 15 Jan 08 X

09 CARANGOLA 16 Dez 08 X

Page 51: RelatóRio De Chuvas.08 09

51

DIA DO ATENDIMENTO DOS ÓRGÃOS

SETORIAIS ORDEM MUNICÍPIO

EVENTO DER SETOP SES COPASA

10 CATAGUASES 16 Dez 08 X

11 CONCEIÇÃO DO RIO VERDE 15 Set 08 X

12 CRISÓLITA 07 Jan 09 X

13 DIVINÓPOLIS 17 Dez 08 X

14 DOM SILVÉRIO 16 Abr 09 X

15 DONA EUZÉBIA 16 Dez 08 X

16 DURANDÉ 07 Jan 09 X

17 ERVÁLIA 16 Dez 08 X

18 ESMERALDAS 15 Set 08 X

19 ESPERA FELIZ 02 Jan 09 X

20 EUGENÓPOLIS 18 Out 08 X

21 FERVEDOURO 06 Jan 09 X

22 FORMIGA 16 Dez 08 X

23 FREI GASPAR 03 Jan 09 X

24 GOIABEIRA 17 Nov 08 X

25 GUARACIABA 18 Dez 08 X X

26 GUARANI 16 Dez 08 X

27 GUIDOVAL 16 Dez 08 X

28 ITAGUARA 17 Set 08 X

29 JECEABA 19 Dez 08 X

30 JEQUITAÍ 19 Dez 08 X

31 MANHUMIRIM 05 Jan 09 X

32 MIRADOURO 16 Dez 08 X

33 MONTES CLAROS 05 Jan 09 X X X

34 NOVO CRUZEIRO 20 Jan 09 X

35 PALMA 17 Dez 08 X

36 PATROCÍNIO DO MURIAÉ 02 Jan 09 X

37 PAVÃO 07 Jan 09 X

38 PIEDADE DOS GERAIS 20 Dez 09 X

Page 52: RelatóRio De Chuvas.08 09

52

DIA DO ATENDIMENTO DOS ÓRGÃOS

SETORIAIS ORDEM MUNICÍPIO

EVENTO DER SETOP SES COPASA

39 PONTE NOVA 17 Dez 08 X X X

40 REDUTO 10 Fev 09 X

41 RIO CASCA 18 Dez 09 X

42 RIO PIRACICABA 27 Jan 09 X

43 ROCHEDO DE MINAS 30 Jan 09 X

44 SANTA EFIGÊNIA DE MINAS 23 Jan 09 X

45 SANTANA DE CATAGUASES 03 Jan 09 X

46 SANTO ANTÔNIO DO MONTE 20 Jan 09 X

47 SÃO MIGUEL DO ANTA 07 Jan 09 X

48 SÃO PEDRO DOS FERROS 06 Jan 09 X

49 SARDOÁ 22 Jan 09 X

50 SETUBINHA 12 Jan 09 X

51 TABULEIRO 29 Dez 08 X

52 TOMBOS 17 Dez 08 X X

Fonte: CCE/CEDEC-MG

É importante salientar o apoio imprescindível da Secretaria de Desenvolvimento Social, SEDESE,

que apoio CEDEC adquirindo cestas básicas e kits higiênicos que foram distribuídos a municípios

afetados por enchentes e inundações.

Apoio dos Órgãos Setoriais aos Municípios Afetados por Desastres

19%

14%

65%

2%

Copasa DER Setop SES

Fonte: CCE/CEDEC-MG

Page 53: RelatóRio De Chuvas.08 09

53

6.2 Materiais de Ajuda Humanitária Disponibilizados pela CEDEC/MG Através dos

Depósitos Avançados no Período de Chuvas 2008- 2009

BELO HORIZONTE

N° lib Municípios Datas Beneficiados

Cb 10 Kg

Cb 18 Kg Colchões Cobertores Lonas Roupas Telhas

4335 ARACUAI 5/11/2008 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 0

4321 ARGIRITA 22/10/2008 PREFEITURA 0 0 0 0 0 25 0

4200 BAMBUI 18/9/2008 PREFEITURA 200 0 200 200 0 0 0

4208 BAMBUI 19/9/2008 PREFEITURA 250 0 200 200 0 0 0

4215 BAMBUI 22/9/2008 PREFEITURA 100 0 250 250 1 0 0

4231 BAMBUI 29/9/2008 PREFEITURA

0 0 0 0 0 0 0

4232 BAMBUI 29/9/2008 PREFEITURA 200 0 400 400 0 0 0

4230 BAMBUI 29/9/2008 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 0

4131 BELA VISTA DE MINAS 4/9/2008 PREFEITURA 0 0 0 0 1 0 0

4400 BELMIRO BRAGA 13/11/2008 PREFEITURA 200 0 200 200 0 0 0

4204 BELO HORIZONTE 19/9/2008 COMDEC 0 0 500 0 0 0 0

4334 BELO HORIZONTE 5/11/2008 COMDEC 0 0 0 0 0 0 0

4505 BELO VALE 19/12/2008 PREFEITURA 100 0 50 50 0 0 0

4220 BETIM 23/9/2008 COMDEC 0 0 0 0 0 0 0

4483 BRUMADINHO 19/12/2008 PREFEITURA 200 0 200 200 0 0 0

4525 CAETE 29/12/2008 PREFEITURA 0 0 0 0 2 0 0

4523 CAETE 29/12/2008 PREFEITURA 100 0 100 80 1 10 0

4497 CANAA 19/12/2008 PREFEITURA 100 0 100 100 2 10 0

4141 CARANDAI 16/9/2008 PREFEITURA 0 0 0 0 10 0 0

4140 CARANDAI 16/9/2008 PREFEITURA 100 0 80 80 2 0 0

4138 CARANDAI 16/9/2008 PREFEITURA 200 0 100 100 5 0

4194 CARANDAI 17/9/2008 PREFEITURA 200 0 100 100 5 0 0

4201 CARANDAI 18/9/2008 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 0

4246 CARANDAI 8/10/2008 PREFEITURA 200 0 400 800 0 0 0

4245 CARANDAI 8/10/2008 PREFEITURA 0 0 380 0 0 0 0

4247 CARANDAI 8/10/2008 PREFEITURA 300 0 150 200 0 0 0

4316 CARANDAI 17/10/2008 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 2000

4399 CARANDAI 11/11/2008 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 0

4494 CARANGOLA 19/12/2008 PREFEITURA 100 0 100 100 1 10 0

4511 CATAGUASES 23/12/2008 PREFEITURA 100 0 500 0 0 0 0

4323 CHACARA 22/10/2008 PREFEITURA 0 0 0 0 0 25 0

4333 CONCEICAO DO RIO VERDE 3/11/2008

PREFEITURA 200 0 500 0 0 0 2000

4195 CONGONHAS 17/9/2008 PREFEITURA 50 0 50 50 2 0 0

4499 CONGONHAS 19/12/2008 PREFEITURA 200 0 300 300 3 100 0

4212 CONTAGEM 19/9/2008 PREFEITURA 300 0 200 200 0 0 0

4209 CONTAGEM 19/9/2008 COMDEC 0 0 300 300 4 0 0

4388 CONTAGEM 10/11/2008 COMDEC 0 0 0 0 5 0 0

4207 CRUCILANDIA 19/9/2008 PREFEITURA 200 0 200 300 0 20 0

4524 CRUCILANDIA 29/12/2008 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 1500

4503 DIVINOPOLIS 19/12/2008 PREFEITURA 1000 0 500 500 5 30 0

4211 ESMERALDAS 19/9/2008 PREFEITURA 100 0 100 100 0 0 0

4317 EUGENOPOLIS 20/10/2008 PREFEITURA MUNICIPAL 0 0 0 0 4 0 2000

4318 EUGENOPOLIS 20/10/2008 PREFEITURA 300 0 100 100 0 0 0

4326 EUGENOPOLIS 24/10/2008 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 1000

Page 54: RelatóRio De Chuvas.08 09

54

N° lib Municípios Datas Beneficiados

Cb 10 Kg

Cb 18 Kg Colchões Cobertores Lonas Roupas Telhas

3334 FELISBURGO 8/1/2008 PREFEITURA 100 0 0 0 0 0 0

4518 FORMIGA 23/12/2008 PREFEITURA 0 0 40 0 1 0 0

4502 GUARACIABA 19/12/2008 PREFEITURA 100 0 100 100 0 0 0

4510 GUARACIABA 22/12/2008 PREFEITURA 200 0 200 150 0 0 0

4218 ITAGUARA 23/9/2008 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 0

4234 ITAGUARA 29/9/2008 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 0

4315 ITAGUARA 16/10/2008 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 1500

4398 ITAGUARA 11/11/2008 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 0

4471 ITANHANDU 9/12/2008 COMDEC 0 0 200 0 0 80 0

4507 ITAPECERICA 19/12/2008 PREFEITURA 250 0 200 200 0 0 0

4500 JECEABA 19/12/2008 PREFEITURA 200 0 200 200 0 50 0

4389 LAGOA SANTA 10/11/2008 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 300

4407 LAGOA SANTA 14/11/2008 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 0

4406 LAGOA SANTA 14/11/2008 PREFEITURA 100 0 40 50 0 0 0

4405 LAGOA SANTA 14/11/2008 PREFEITURA 100 0 40 50 0 0 0

4513 MIRADOURO 23/12/2008 PREFEITURA 50 0 0 0 3 0 100

4432 MOEMA 1/12/2008 PREFEITURA 0 0 0 0 0 20 0

4493 MURIAE 19/12/2008 PREFEITURA 4000 0 1000 1000 5 0 0

4522 MURIAE 29/12/2008 PREFEITURA 0 0 500 0 20 0 0

4528 MURIAE 30/12/2008 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 3000

4498 NOVA LIMA 19/12/2008 PREFEITURA 100 0 100 100 0 0 0

4495 PATROCINIO DO MURIAE 19/12/2008 PREFEITURA 500 0 200 200 3 0 0

4501 PONTE NOVA 19/12/2008 PREFEITURA 400 0 100 300 5 30 0

4210 PRESIDENTE BERNARDES 19/9/2008

PREFEITURA 100 0 100 100 0 0 0

4527 RIO ACIMA 30/12/2008 COMDEC 100 0 100 100 0 0 0

4509 RIO CASCA 21/12/2008 PREFEITURA 200 0 150 150 0 10 0

4515 RIO CASCA 23/12/2008 PREFEITURA 50 0 0 0 0 0 0

4504 SABARA 19/12/2008 PREFEITURA 0 0 0 0 10 0 0

4520 SANTA CRUZ DO ESCALVADO 23/12/2008

PREFEITURA 50 0 50 50 0 0 0

4322 SANTO ANTONIO DO AVENTUREIRO 22/10/2008

PREFEITURA 0 0 0 0 0 25 0

4206 SANTOS DUMONT 19/9/2008 PREFEITURA 50 0 50 50 0 0 0

4409 SAO JOAO DEL REI 14/11/2008 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 1200

4431 SAO JOAO DEL REI 27/11/2008 PREFEITURA 150 0 100 100 2 0 0

4336 SAO ROMAO 6/11/2008 PREFEITURA 0 0 0 0 0 30 0

4214 SEM PEIXE 22/9/2008 PREFEITURA 100 0 100 100 0 20 0

4530 SENADOR FIRMINO 30/12/2008 PREFEITURA 100 0 100 100 0 0 0

4324 SIMAO PEREIRA 22/10/2008 PREFEITURA 0 0 0 0 0 25 0

4410 SIMAO PEREIRA 14/11/2008 PREFEITURA 30 0 30 30 0 0 0

4417 TUPACIGUARA 20/11/2008 PREFEITURA 30 0 0 0 0 0 500

4205 VISCONDE DO RIO BRANCO 19/9/2008

PREFEITURA 100 0 100 150 0 0 0

4538 ALTO JEQUITIBA 5/1/2009

PREFEITURA 50 0 50 50 3 0 100

4630 ALVINOPOLIS 28/1/2009 PREFEITURA 150 0 150 150 0 0 0

4634 ALVINOPOLIS 28/1/2009 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 0

4647 ALVINOPOLIS 5/2/2009 PREFEITURA 0 0 0 0 12 0 0

4750 AMPARO DA SERRA 13/4/2009 PREFEITURA 100 0 0 0 0 0 0

4654 ARACUAI 10/2/2009 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 0

4812 ARACUAI 6/5/2009 PREFEITURA 10 0 0 0 0 0 0

4651 BAMBUI 9/2/2009 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 1000

4776 BANDEIRA 15/4/2009 PREFEITURA 200 0 100 100 0 50 700

Page 55: RelatóRio De Chuvas.08 09

55

N° lib Municípios Datas Beneficiados

Cb 10 Kg

Cb 18 Kg Colchões Cobertores Lonas Roupas Telhas

4625 BARBACENA 23/1/2009 PREFEITURA 500 0 300 300 0 0 0

4540 BELO HORIZONTE 5/1/2009 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 0

4547 BELO HORIZONTE 6/1/2009 PREFEITURA 0 0 1000 1000 10 0 0

4555 BELO HORIZONTE 6/1/2009 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 0

4580 BELO HORIZONTE 9/1/2009 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 0

4613 BETIM 21/1/2009 PREFEITURA 0 0 0 0 2 0 0

4722 BETIM 1/4/2009 PREFEITURA 100 0 100 0 0 0 0

4743 BETIM 7/4/2009 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 500

4761 BUENOPOLIS 13/4/2009 PREFEITURA 100 0 0 0 0 0 0

4705 CAMPO AZUL 12/3/2009 PREFEITURA 50 0 0 0 0 20 0

4586 CARAI 13/1/2009 PREFEITURA 0 0 0 0 0 15 0

4784 CARAI 22/4/2009 PREFEITURA 100 0 0 0 0 0 0

4691 CARANDAI 27/2/2009 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 1000

4627 CARANGOLA 26/1/2009 PREFEITURA 100 0 100 100 10 0 2000

4790 CATAS ALTAS DA NORUEGA 22/4/2009

PREFEITURA 100 0 0 0 0 0 0

4686 CLARO DOS POCOES 27/2/2009 PREFEITURA 200 0 0 0 0 50 0

4793 CLAUDIO 22/4/2009 PREFEITURA 0 0 40 0 0 0 0

4667 CONGONHAS 12/2/2009 PREFEITURA 0 0 0 0 2 0 0

4537 CONTAGEM 5/1/2009 PREFEITURA 0 0 400 400 0 0 0

4542 CONTAGEM 6/1/2009 PREFEITURA 0 0 700 700 0 0 0

4596 CONTAGEM 16/1/2009 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 0

4624 CONTAGEM 23/1/2009 PREFEITURA 0 0 500 500 0 0 0

4626 CONTAGEM 23/1/2009 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 0

4666 COROACI 12/2/2009 PREFEITURA 50 0 50 50 0 0 0

4777 COROACI 16/4/2009 PREFEITURA 100 0 0 0 0 0 500

4785 DIOGO DE VASCONCELOS 22/4/2009

PREFEITURA 100 0 0 0 0 0 0

4734 DOM CAVATI 2/4/2009 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 0

4729 DOM CAVATI 2/4/2009 PREFEITURA 100 0 100 100 0 0 0

4740 DOM CAVATI 3/4/2009 PREFEITURA 250 0 200 200 0 0 0

4741 DOM CAVATI 3/4/2009 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 0

4684 ENGENHEIRO NAVARRO 20/2/2009 PREFEITURA 100 0 0 0 0 0 0

4697 ENGENHEIRO NAVARRO 9/3/2009 PREFEITURA 0 0 0 0 0 100 0

4600 ERVALIA 20/1/2009 PREFEITURA 0 0 0 0 3 0 0

4783 FRANCISCOPOLIS 22/4/2009 PREFEITURA 100 0 0 0 0 0 0

4693 GOIABEIRA 3/3/2009 PREFEITURA 0 0 0 0 0 30 0

4711 GOVERNADOR VALADARES 16/3/2009

PREFEITURA 520 0 0 0 0 0 0

4564 GUARACIABA 7/1/2009 PREFEITURA 100 0 0 0 0 0 0

4675 IAPU 17/2/2009 PREFEITURA 100 0 0 0 0 0 0

4622 IBIRITE 23/1/2009 PREFEITURA 100 0 100 100 10 0 0

4669 IBIRITE 12/2/2009 PREFEITURA 50 0 80 80 5 0 0

4674 IGARAPE 17/2/2009 PREFEITURA 30 0 30 30 2 10 0

4725 IMBE DE MINAS 1/4/2009 PREFEITURA 100 0 100 100 0 0 0

4733 INHAPIM 2/4/2009 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 0

4727 INHAPIM 2/4/2009 PREFEITURA 200 0 200 200 0 0 0

4732 INHAPIM 2/4/2009 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 0

4550 ITAGUARA 6/1/2009 PREFEITURA 20 0 30 40 2 0 0

4803 ITAMARANDIBA 24/4/2009 PREFEITURA 100 0 100 100 0 50 700

4789 ITAVERAVA 22/4/2009 PREFEITURA 100 0 0 0 0 0 0

4680 JOAO MONLEVADE 19/2/2009 PREFEITURA 300 0 250 250 0 50 0

4618 LAGOA DOS PATOS 22/1/2009 PREFEITURA 0 0 0 0 0 20 0

Page 56: RelatóRio De Chuvas.08 09

56

N° lib Municípios Datas Beneficiados

Cb 10 Kg

Cb 18 Kg Colchões Cobertores Lonas Roupas Telhas

4786 LAMIM 22/4/2009 PREFEITURA 100 0 0 0 0 0 0

4598 LAVRAS 19/1/2009 PREFEITURA 0 0 0 0 2 0 0

4694 MALACACHETA 3/3/2009 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 0

4638 MANHUMIRIM 29/1/2009 PREFEITURA 200 0 50 50 10 0 200

4692 MAR DE ESPANHA 2/3/2009 PREFEITURA 50 0 0 0 0 0 100

4678 MARAVILHAS 19/2/2009 PREFEITURA 100 0 50 50 0 50 0

4584 MONTE SIAO 12/1/2009 PREFEITURA 50 0 50 50 0 0 0

4645 MURIAE 5/2/2009 PREFEITURA 1900 0 0 0 0 0 0

4751 NEPOMUCENO 13/4/2009 PREFEITURA 150 0 0 0 0 0 0

4792 NOVA PORTEIRINHA 22/4/2009 PREFEITURA 0 0 0 0 3 0 0

4611 PALMA 20/1/2009 PREFEITURA 30 0 0 0 0 0 0

4641 PALMA 2/2/2009 PREFEITURA 0 0 100 100 0 0 500

4649 PALMA 6/2/2009 PREFEITURA 50 0 0 0 0 0 0

4563 PATROCINIO DO MURIAE 7/1/2009 PREFEITURA 0 0 250 300 0 0 0

4731 PEDRA BONITA 2/4/2009 PREFEITURA 0 0 75 0 0 50 0

4677 PEQUI 19/2/2009 PREFEITURA 100 0 50 50 0 50 0

4791 PERDIGAO 22/4/2009 PREFEITURA 100 0 0 0 0 0 0

4665 PERDOES 12/2/2009 PREFEITURA 0 0 0 0 0 50 0

4739 PIAU 3/4/2009 PREFEITURA 0 0 0 0 0 30 0

4752 PONTE NOVA 13/4/2009 PREFEITURA 130 0 0 0 0 0 0

4690 POUSO ALEGRE 27/2/2009 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 0

4689 POUSO ALEGRE 27/2/2009 PREFEITURA 700 0 0 0 0 0 0

4737 PRESIDENTE BERNARDES 3/4/2009

PREFEITURA 50 0 50 50 0 0 0

4738 PRESIDENTE BERNARDES 3/4/2009

PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 0

4787 QUELUZITO 22/4/2009 PREFEITURA 100 0 0 0 0 0 0

4539 RIBEIRAO DAS NEVES 5/1/2009 PREFEITURA 0 0 0 0 3 0 0

4723 RIO ACIMA 1/4/2009 PREFEITURA 100 0 0 0 0 0 0

4562 RIO CASCA 7/1/2009 PREFEITURA 200 0 200 200 5 0 0

4635 RIO PIRACICABA 28/1/2009 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 0

4631 RIO PIRACICABA 28/1/2009 PREFEITURA 300 0 500 500 2 50 0

4636 RIO PIRACICABA 29/1/2009 PREFEITURA 300 0 0 0 0 0 0

4593 RIO PRETO 16/1/2009 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 0

4623 RIO PRETO 23/1/2009 PREFEITURA 100 0 100 100 3 0 0

4628 RIO PRETO 26/1/2009 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 0

4795 RIO PRETO 22/4/2009 PREFEITURA 100 0 100 100 0 0 0

4560 SABARA 7/1/2009 PREFEITURA 0 0 0 0 5 0 0

4591 SABARA 14/1/2009 PREFEITURA 30 0 30 30 3 0 0

4713 SABARA 23/3/2009 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 500

4541 SANTA CRUZ DO ESCALVADO 5/1/2009

PREFEITURA 0 0 0 0 2 0 0

4561 SANTA CRUZ DO ESCALVADO 7/1/2009

PREFEITURA 0 0 0 0 2 0 0

4726 SAO DOMINGOS DAS DORES 1/4/2009

PREFEITURA 100 0 100 100 0 0 0

4676 SAO GERALDO 18/2/2009 PREFEITURA 200 0 100 100 0 10 500

4698 SAO JOAQUIM DE BICAS 9/3/2009 PREFEITURA 30 0 0 40 0 0 80

4720 SAO JOAQUIM DE BICAS 30/3/2009 PREFEITURA 4 0 0 0 1 0 48

4579 SAO PEDRO DOS FERROS 9/1/2009

PREFEITURA 200 0 200 200 2 0 0

4717 SAO SEBASTIAO DO RIO PRETO 26/3/2009

PREFEITURA 100 0 100 100 0 30 0

4730 SERICITA 2/4/2009 PREFEITURA 0 0 75 0 0 50 0

4753 TOCANTINS 13/4/2009 PREFEITURA 110 0 0 0 0 0 0

4754 TURMALINA 13/4/2009 PREFEITURA 130 0 0 0 0 0 0

Page 57: RelatóRio De Chuvas.08 09

57

N° lib Municípios Datas Beneficiados

Cb 10 Kg

Cb 18 Kg Colchões Cobertores Lonas Roupas Telhas

4695 URUCUIA 4/3/2009 PREFEITURA 200 0 200 200 0 50 1000

4788 VARGEM BONITA 22/4/2009 PREFEITURA 100 0 0 0 0 0 0

4712 VARZEA DA PALMA 17/3/2009 PREFEITURA 100 0 0 0 0 0 0

4716 VESPASIANO 26/3/2009 PREFEITURA 30 0 40 0 0 0 0

4755 VICOSA 13/4/2009 PREFEITURA 120 0 0 0 0 0 0

4629 VISCONDE DO RIO BRANCO 27/1/2009

PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 5000

BARBACENA

N° lib Municípios Datas Beneficiados Cb 10

Kg Cb 18

Kg Colchões Cobertores Lonas Roupas Telhas

4476 ERVALIA 16/12/2008 PREFEITURA 200 0 100 100 0 0 0

4482 ERVALIA 19/12/2008 PREFEITURA 100 0 0 400 3 10 0

4481 GUARANI 19/12/2008 PREFEITURA 100 0 100 100 0 0 0

4583 ALTO RIO DOCE 12/1/2009 PREFEITURA 100 0 0 0 0 0 0

4735 ERVALIA 2/4/2009 PREFEITURA 0 0 0 0 5 0 0

4704 MIRAI 11/3/2009 PREFEITURA 200 0 0 0 0 30 0

4744 PALMA 7/4/2009 PREFEITURA 99 0 0 0 0 0 0

4663 SANTOS DUMONT 11/2/2009 PREFEITURA 100 0 100 100 2 0 0

4714 TABULEIRO 25/3/2009 PREFEITURA 100 0 0 0 0 0 0

BOM DESPACHO

N° lib Municípios Datas Beneficiados Cb 10

Kg Cb 18

Kg Colchões Cobertores Lonas Roupas Telhas

4391 BAMBUI 11/11/2008 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 1000

4516 DIVINOPOLIS 23/12/2008 PREFEITURA 400 0 192 200 3 5 0

4487 FORMIGA 19/12/2008 PREFEITURA 100 0 0 100 1 0 0

4514 FORMIGA 23/12/2008 PREFEITURA 50 0 0 50 0 0 0

DIAMANTINA

N° lib Municípios Datas Beneficiados Cb 10

Kg Cb 18

Kg Colchões Cobertores Lonas Roupas Telhas

4223 BAMBUI 25/9/2008 PREFEITURA 500 0 0 0 0 0 0

4225 JENIPAPO DE MINAS 25/9/2008 PREFEITURA 100 0 0 0 0 0 0

4226 VIRGEM DA LAPA 25/9/2008 PREFEITURA 200 0 0 0 0 0 0

4657 GLAUCILANDIA 11/2/2009 PREFEITURA 100 0 0 0 0 0 0

4658 ITACAMBIRA 11/2/2009 PREFEITURA 100 0 0 0 0 0 0

4679 JENIPAPO DE MINAS 19/2/2009 PREFEITURA 200 0 0 0 0 0 0

GOVERNADOR VALADARES

N° lib Municípios Datas Beneficiados Cb 10

Kg Cb 18

Kg Colchões Cobertores Lonas Roupas Telhas

4412 AIMORES 18/11/2008 PREFEITURA 200 0 200 0 1 0 4412

4529 ANTONIO DIAS 30/12/2008 PREFEITURA 50 0 0 0 2 0 4529

4337 GOVERNADOR VALADARES 7/11/2008

PREFEITURA 25 0 0 25 1 0 4337

4415 GOVERNADOR VALADARES 19/11/2008

PREFEITURA 0 0 26 0 0 0 4415

4384 RESPLENDOR 7/11/2008 PREFEITURA 100 0 0 0 0 0 4384

4519 TUMIRITINGA 23/12/2008 PREFEITURA 50 0 50 0 2 0 4519

4595 ACUCENA 16/1/2009 PREFEITURA 100 0 200 200 3 0 0

4632 GONZAGA 28/1/2009 PREFEITURA 100 0 100 100 0 0 0

4557 GOVERNADOR VALADARES 6/1/2009 COMDEC 200 0 100 100 0 0 0

4621 SANTA EFIGENIA DE MINAS 23/1/2009 PREFEITURA 50 0 100 100 0 0 0

Page 58: RelatóRio De Chuvas.08 09

58

JUIZ DE FORA

N° lib Municípios Datas Beneficiados Cb 10

Kg Cb 18

Kg Colchões Cobertores Lonas Roupas Telhas

4403 BELMIRO BRAGA 13/11/2008 PREFEITURA 0 0 50 0 0 0 0

4408 BELMIRO BRAGA 14/11/2008 PREFEITURA 0 0 0 0 1 0 0

LAVRAS

N° lib Municípios Datas Beneficiados Cb 10

Kg Cb 18

Kg Colchões Cobertores Lonas Roupas Telhas

4202 CAMPOS GERAIS 18/9/2008 PREFEITURA 100 0 100 100 3 0 0

4325 CAMPOS GERAIS 23/10/2008 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 1500

4139 CONCEICAO DO RIO VERDE 16/9/2008

PREFEITURA 300 0 300 300 5 0

4203 ITAGUARA 18/9/2008 PREFEITURA 200 0 100 150 4 10 0

4526 MARIA DA FE 29/12/2008 PREFEITURA 50 0 100 100 0 0 0

4521 NAZARENO 23/12/2008 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 1000

4227 PERDOES 26/9/2008 PREFEITURA 100 0 50 100 3 0 0

4517 SANTANA DO JACARE 23/12/2008 PREFEITURA 50 0 50 50 1 3 0

4386 SAO LOURENCO 10/11/2008 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 130

4339 TIRADENTES 7/11/2008 PREFEITURA 0 0 100 100 0 0 1368

4668 ARANTINA 12/2/2009 PREFEITURA 50 0 50 50 2 0 0

4685 CAMANDUCAIA 26/2/2009 PREFEITURA 100 0 100 200 2 0 0

4701 CRISTINA 10/3/2009 PREFEITURA 100 0 50 0 0 3 0

4767 IPUIUNA 14/4/2009 PREFEITURA 200 0 0 0 2 14 0

4703 LAVRAS 11/3/2009 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 100

4766 LAVRAS 14/4/2009 PREFEITURA 10 0 10 0 0 0 0

4652 MACHADO 9/2/2009 PREFEITURA 50 0 50 50 0 0 0

4582 MARIA DA FE 9/1/2009 PREFEITURA 100 0 0 0 0 0 0

4612 PERDOES 21/1/2009 PREFEITURA 400 0 930 998 0 47 0

4670 POUSO ALEGRE 13/2/2009 PREFEITURA 50 0 50 50 1 0 0

4673 POUSO ALEGRE 17/2/2009 PREFEITURA 0 0 50 50 2 0 0

4599 SAO JOAO DEL REI 19/1/2009 PREFEITURA 100 0 0 0 0 0 500

MANHUAÇU

N° lib Municípios Datas Beneficiados Cb 10

Kg Cb 18

Kg Colchões Cobertores Lonas Roupas Telhas

4319 ARGIRITA 22/10/2008 PREFEITURA 0 0 0 0 0 0 0

4496 MANHUACU 19/12/2008 COMDEC 0 0 0 0 1 0 0

4559 ALTO JEQUITIBA 7/1/2009 PREFEITURA 200 0 200 200 0 0 0

4558 CARANGOLA 7/1/2009 PREFEITURA 300 0 278 200 2 0 0

4592 CARANGOLA 15/1/2009 PREFEITURA 0 0 0 50 0 0 0

4683 CARANGOLA 20/2/2009 PREFEITURA 100 0 100 100 0 0 0

4576 ESPERA FELIZ 9/1/2009 PREFEITURA 0 0 150 150 0 0 0

4644 ESPERA FELIZ 5/2/2009 PREFEITURA 150 0 100 100 0 0 0

4709 ESPERA FELIZ 13/3/2009 PREFEITURA 100 0 0 0 0 0 0

4610 JEQUERI 20/1/2009 PREFEITURA 0 0 0 0 5 0 0

4575 MANHUACU 9/1/2009 PREFEITURA 0 0 200 200 10 41 0

4590 MUTUM 14/1/2009 PREFEITURA 50 0 50 50 3 0 0

4585 REDUTO 13/1/2009 PREFEITURA 50 0 50 50 0 0 0

4642 SIMONESIA 3/2/2009 PREFEITURA 50 0 0 0 0 0 0

4546 TOMBOS 6/1/2009 PREFEITURA 100 0 100 100 1 0 0

4724 UBAPORANGA 1/4/2009 PREFEITURA 100 0 165 200 3 10 0

4559 ALTO JEQUITIBA 7/1/2009 PREFEITURA 200 0 200 200 0 0 0

Page 59: RelatóRio De Chuvas.08 09

59

MONTES CLAROS

N° lib Municípios Datas Beneficiados Cb 10

Kg Cb 18

Kg Colchões Cobertores Lonas Roupas Telhas

4568 CAPITAO ENEAS 8/1/2009 PREFEITURA 108 0 100 150 2 0 0

PASSOS

N° lib Municípios Datas Beneficiados Cb 10

Kg Cb 18

Kg Colchões Cobertores Lonas Roupas Telhas

4768 IPUIUNA 14/4/2009 PREFEITURA 0 0 200 200 0 0 0

TEÓFILO OTONI

N° lib Municípios Datas Beneficiados Cb 10

Kg Cb 18

Kg Colchões Cobertores Lonas Roupas Telhas

4470 CARLOS CHAGAS 5/12/2008 PREFEITURA 0 0 0 0 1 0 0

4421 TEOFILO OTONI 25/11/2008 PREFEITURA 500 0 250 220 4 30 0

4569 CARLOS CHAGAS 8/1/2009 PREFEITURA 100 0 80 100 1 10 0

4615 CRISOLITA 21/1/2009 PREFEITURA 50 0 50 50 0 0 0

4578 PAVAO 9/1/2009 PREFEITURA 0 0 100 100 0 0 0

UBÁ

N° lib Municípios Datas Beneficiados Cb 10

Kg Cb 18

Kg Colchões Cobertores Lonas Roupas Telhas

4484 CATAGUASES 19/12/2008 PREFEITURA 500 0 200 300 2 40 0

4508 DIVINESIA 20/12/2008 PREFEITURA 50 0 50 50 0 0 0

4486 DONA EUZEBIA 19/12/2008 PREFEITURA 50 0 50 50 0 30 0

4488 GUIDOVAL 19/12/2008 PREFEITURA 50 0 50 50 1 30 0

4533 SANTOS DUMONT 30/12/2008 PREFEITURA 50 0 50 50 1 0 0

4485 SENADOR FIRMINO 19/12/2008 PREFEITURA 100 0 100 100 1 10 0

4633 DONA EUZEBIA 28/1/2009 PREFEITURA 50 0 50 50 0 30 0

4637 ESTRELA DALVA 29/1/2009 PREFEITURA 100 0 100 100 0 0 0

4646 MURIAE 5/2/2009 PREFEITURA 600 0 0 0 0 0 0

4650 PAIVA 6/2/2009 PREFEITURA 100 0 0 0 0 0 0

4639 PEDRA DO ANTA 29/1/2009 PREFEITURA 50 0 50 50 0 0 0

TOTAL GERAL 32246 0 23641 22153 293 1688 61722

Page 60: RelatóRio De Chuvas.08 09

60

6.3 Enchentes e inundações em Ponte Nova

O município de PONTE NOVA/MG

localiza-se na zona da mata mineira, sua

sede dista 180 km da capital, possui uma

população de 57.033 habitantes e faz

limite com as localidades de Guaraciaba,

Amparo do Serra e Oratórios (fonte IBGE).

O município integra a bacia do rio

Doce, sendo banhado por um de seus

principais formadores, o rio Piranga.

Sua área territorial é formada por

encostas e possui várias construções

irregulares, erguidas sem orientação

técnica, o que potencializa o risco. Foram

observados vários pontos com risco de

deslizamento de terra e pontos suscetíveis

de inundação, haja vista que o curso do

Rio Piranga passa pelo Centro da cidade.

O desastre em Ponte Nova não foi um

fato isolado no período chuvoso, porém

diferenciou-se dos demais pelas suas

enormes proporções. A soma dos fatores

adversos à precipitação hídrica acima da

média histórica provocou inundação em

toda sua extensão urbana, deixando

grande número de desabrigados e

desalojados.

Na noite do dia 18 de dezembro de

2008, desabou sobre a cidade uma chuva

forte, com índice de 410,2 mm num

período de 7 dias (fonte MG

Tempo/CEMIG/Puc Minas), o que

provocou elevação das águas do Rio

Piranga em cerca de 8 metros acima do

nível normal, o que inundou terras em

ambas as margens e em toda a sua

extensão urbana, além do deslizamento

de terra em alguns bairros residenciais e

algumas comunidades rurais. O evento

afetou 4.697 pessoas, deixou 4.070

desalojadas e outras 544 desabrigadas.

Estas ficaram instaladas em 05 (cinco)

abrigos temporários.

Houve prejuízo material nas

residências e empresas situadas em toda

a extensão do Rio, além dos bairros

Copacabana, Centro, Vila Alvarenga, Vila

Centenário, Vila Oliveira, Triângulo,

Palmeiras, Anna Florência, Santo Antônio,

Santa Tereza e Rasa, além das

localidades de Vão Grande, Brito, Rio

Acima, Ilha da Garça, Sesmaria e Distrito

Rosário do Pontal.

Segunda a COMDEC, a chuva ainda

danificou 651 (seiscentos e cinqüenta e

uma) residências populares, 04 (quatro)

prédios públicos e 06 (seis) pontes

danificadas, além de destruir 15 (quinze)

residências e 02 (duas) pontes.

Fig. 23 - Localização da cidade de Ponte Nova.

Ponte da Barrinha

Page 61: RelatóRio De Chuvas.08 09

61

Houve interrupção do fornecimento de

energia elétrica por avarias causadas na

rede e queda de árvores e também

suspensão do abastecimento de água

devido a danos nas instalações.

As pontes de acesso à cidade ficaram

submersas, deixando todos ilhados por

três dias. Somente após a baixa das

águas foi possível calcular a extensão dos

danos causados pelo desastre.

A Polícia Militar e o Corpo de

Bombeiros Militar atuaram na retirada dos

moradores das áreas de risco. O

COMDEC e o CBMMG realizaram

vistorias nos locais mais críticos afetados

pelo desastre.

No dia 20 de dezembro de 2008, o

Governador do Estado, Aécio Neves, e o

Secretário Executivo de Defesa Civil, Ten

Cel PM Alexandre Lucas Alves,

sobrevoaram e visitaram a região afetada

pelas chuvas. Na oportunidade o Exmo.

Sr. Governador do Estado pôde constatar

a vulnerabilidade do município face às

grandes precipitações hídricas, que

levaram às inundações. Foi discutida a

necessidade de obras estruturais para

contenção de encostas, recuperação de

pontes e da pavimentação asfáltica de

alguns trechos. Na mesma visita ele

homologou os Decretos Municipais que

declaravam Situação de Emergência em

Ponte Nova e nos demais municípios

vizinhos afetados pelas chuvas. A

intensidade do desastre foi dimensionada

como nível III, de grande porte.

A equipe de apoio complementar da

CEDEC orientou o executivo municipal

sobre a importância da confecção do

formulário de Avaliação de Danos -

AVADAN (documento de embasamento

para possíveis isenções de tarifas

públicas, linhas de créditos para os

Rua Dr. João Pinheiro (em destaque o prédio da antiga Fundição Progresso)

Ponte da Barrinha

Page 62: RelatóRio De Chuvas.08 09

62

comerciantes atingidos e liberação do

FGTS para os moradores das áreas

afetadas) e sugeriu a implantação do

Sistema de Comando em Operações

(SCO) para que o município pudesse

controlar efetivamente as ações de

resposta, já que a cidade possui muitas

áreas de risco (encostas) e os efeitos

secundários do desastre devem

permanecer por um longo período.

A equipe orientou e auxiliou na

confecção da documentação necessária

para decretação de Situação de

Emergência.

Foi disponibilizada pela CEDEC a ajuda

humanitária para minimização dos efeitos

do desastre (cestas básicas, colchões,

cobertores, roupas e lona plástica).

Seguindo essa premissa, o

Governo do Estado viabilizou a liberação

de recursos em caráter emergencial para

a recuperação das áreas afetadas,

restabelecendo a normalidade para as

comunidades instaladas naqueles setores.

Uma equipe de engenheiros e técnicos da

Secretaria Estadual de Transportes e

Obras Públicas – SETOP esteve no

município executando obras estruturais

para recuperação da infra-estrutura local.

Segundo informações da COMDEC, o

Ministério da Integração liberou recursos

para reconstrução e recuperação das

áreas afetadas.

Ponte Ferroviária entre a rua

Copacabana e a rua Antônio Ozanan

Rua danificada na cidade.

Detalhe de danos no Bairro Barrinha.

Vista geral da cidade.

Page 63: RelatóRio De Chuvas.08 09

63

6.4 Ações de Resposta de Comunicação Social

Dentre as ações de resposta

implementadas pela Diretoria de

Comunicação Social (DCS), objetivando o

pronto atendimento à imprensa e à

comunidade, estão;

1. Estreito relacionamento com os

veículos da imprensa com o objetivo

de esclarecer dúvidas ou questões

levantadas pelos jornalistas, bem

como prestar informações solicitadas.

A DCS disponibilizou-se para o pronto

atendimento às entrevistas para os

veículos de rádio, tv e impresso. Nas

ocasiões mais críticas do período, o

atendimento foi feito diariamente, com

total disponibilidade de gravação de

áudio e/ou vídeo. Dentre as

entrevistas, destacam-se as de nível

de abrangência nacional e uma, de

nível internacional. O Diretor de

Comunicação Social da CEDEC, Major

Edylan Arruda, foi entrevistado por

uma rádio portuguesa para falar da

situação das chuvas no Estado

mineiro. A Defesa Civil também

participou de reportagens de rádios,

sites e impressos de outros Estados,

como a Jovem Pan, de São Paulo, o

portal Terra, do Rio de Janeiro e os

impressos, Folha de São Paulo e o

Estado de São Paulo, ambos da

capital paulista.

Pela primeira vez, a CEDEC

conseguiu um espaço na mídia nacional,

através da revista eletrônica dominical,

Fantástico. No programa, foram

ressaltadas as ações e coordenações da

CEDEC no Estado. Abaixo, algumas

reportagens que usaram a Defesa Civil

como fonte.

• Bom Dia Minas - Rede Globo

Data Horário Duração

17|12|2008 6:25 3 min | 54 seg

Defesa Civil monitora áreas de

risco

Entrevista:

� Eduardo Mendes de Sousa -

Coordenador Defesa Civil/MG

– diz que as pessoas devem

sair imediatamente das casas.

• Em cima da hora - Globo News

Data Horário Duração

17|12|2008 10:00 8 min | 55 seg

Enchentes em Minas Gerais

causam prejuízos

Entrevistado: Ao vivo por telefone o

Capitão Edylan Arruda, da

Defesa Civil, faz um balanço da

situação do Estado com as chuvas

e diz que muitas cidades ainda não

têm Defesa Civil o que prejudica o

trabalho de ajuda.

• Jornal da Record - Rede Record

Data Horário Duração

17|11|2008 20:15 2 min |

Balanço dos estragos da chuva

em Minas

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64

Entrevistado:

Eduardo Mendes - Defesa Civil -

comenta que o que preocupa são

as tempestades, os ventos e as

chuvas de granizos.

• Panorama - TV Assembléia

Data Horário Duração

16|12|2008 8:30 31 min |

MG está preparada para enfrentar

as chuvas?

Entrevistas:

- Capitão Edylan Arruda / Coord.

Comunicação Defesa Civil de

MG: fala que o Estado com uma

grande integração entre a PM,

Corpo de Bombeiros e a Defesa

Civil para ajudar prejudicados com

as chuvas.

- Cel. Célio Novaes / Coord.

Operacional dos Bombeiros de

MG: fala sobre o trabalho dos

bombeiros no período chuvoso.

• José Lino - Itatiaia

Data Horário Duração

28|01|2009 11:07 9 min |

As ações da CEDEC para a

prevenção contra acidentes no

período da chuva em Minas

Entrevista:

- Major Edylan Arruda/ assessor

de comunicação da CEDEC: Ele

afirma que neste ano a CEDEC

tem trabalhado muito porque,

desde setembro, as chuvas

acontecem no Estado.

"A CEDEC tem uma escola de

Defesa Civil que oferece cursos

para capacitar as pessoas que vão

trabalhar com Defesa Civil nos

municípios para que elas possam,

preparar ações para evitar

tragédias nas cidades.

Normalmente, a mais comum é por

causa da chuva. Mas é preciso

ficar atento por causa da seca, que

já vem causando problema

também em algumas cidades.

Então, nós estamos alertando aos

prefeitos da importância da

Comdec para evitar problemas nos

períodos de chuva. Dos 853

municípios mineiros, 603 têm

Comdec, mas no entanto pouco

mais de 153 têm uma Defesa Civil

atuante. Então, estamos aí através

de uma determinação do

governador Aécio Neves de que se

um município precisar de recursos

ele precisará comprovar que tem a

Comdec. Isso vai pressionar os

prefeitos a criar a Comdec em seus

municípios".

• CBN Brasil - CBN

Data Horário Duração

22|12|2008 13:23 40 seg

Menos de 150 dos 853 municípios

do Estado têm uma Defesa Civil

atuante e preparada

Em Minas Gerais, menos de 150

dos 853 municípios do Estado têm

uma Defesa Civil atuante e

preparada para enfrentar desastres

provocados por chuva. Segundo o

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65

diretor de Comunicação da

CEDEC, o Capitão Edylan

Arruda, as ações de defesa civil

são de responsabilidade das

prefeituras, mas a falta de

preparação atrapalha o

atendimento nos municípios.

• Jornal da Itatiaia - Itatiaia

Data Horário Duração

30|12|2008 7:24 3 min |

Secretário-executivo da Defesa

Civil Estadual comenta os estragos

provocados pela chuva em Minas

O secretário-executivo da Defesa

Civil Estadual, Tenente Coronel

Alexandre Lucas, comenta os

estragos provocados pela chuva

em Minas.

Entrevista:

- Tenente Coronel Alexandre

Lucas / Secretário-Executivo da

Defesa Civil Estadual

Ele afirma que, mesmo com a

redução das chuvas, a CEDEC vai

manter o plantão de 24 horas para

atender as vítimas das chuvas. Ele

alerta para o risco de

desabamentos de residências

porque o solo continua muito

molhado. O Coronel Alexandre

Lucas disse que a ocorrência mais

grave que ocorreu nas últimas

horas foi a morte de uma pessoa

soterrada em Contagem.

• Notícias de Minas - Rede TV!

Data Horário Duração

05|01|2009 19:36 2 min | 2 seg

Chuvas continuam provocando

estragos em Minas

Desde setembro de 2008, 96

municípios foram atingidos pelas

chuvas. Vinte e três pessoas

morreram no Estado e 56 cidades

decretaram estado de emergência.

No momento, encontram-se

desabrigadas 5996 pessoas e

5668 estão desalojadas em Minas.

Um prédio na Região Oeste de BH

ameaça desabar.

Os bombeiros isolaram o local e

notificaram os moradores de casas

vizinhas.

A chuva também preocupa os

moradores da Vila São João.

Na Zona da Mata, os moradores de

Manhuaçu foram atingidos pelas

enchentes do rio que corta a

cidade.

Entrevistas:

Secretário-Executivo da CEDEC em coletiva de

imprensa

-Ten Cel Alexandre Lucas / Sec.

Exec. Defesa Civil – Explica que é

preciso perceber o aumento brusco

no nível do rio na cabeceira e, por

Page 66: RelatóRio De Chuvas.08 09

66

isso, as pessoas devem deixar as

casas ribeirinhas.

2. Manutenção constante do site

www.defesacivil.mg.gov.br.

O link “Destaque – Balanço das

chuvas 2008/2009” de acesso às

informações sobre as

conseqüências das chuvas, citou

quais os municípios que

decretaram situação de

emergência, os que comunicaram

ocorrência de precipitações, bem

como as últimas ocorrências

registradas devido às chuvas,

sempre em conjunto com o Centro

de Controle de Emergência (CCE).

Informações sobre a existência de

Comdec e os telefones das

prefeituras foram disponibilizadas

no tópico;

• Outro tópico atualizado pela

equipe da DCS, foi o de

“Notícias”. Sempre na página

principal do portal da

CEDEC/MG, estavam as

matérias de destaque do órgão,

sendo também reproduzidas e

divulgadas pela Secom,

através do portal

www.agenciaminas.mg.gov.br;

• A seção “Fale Conosco” do

portal da CEDEC/MG, também

demandou esforços da equipe.

As perguntas, enviadas

diariamente pela comunidade,

eram respondidas em uma

média de 24h.

3. Apoio a Subsecretaria de

Comunicação Social (Secom),

da Secretaria de Estado de

Governo (Segov). Foram

produzidas matérias

jornalísticas específicas a

respeito das ações da

CEDEC/MG, tais como: a

divulgação de cursos, ações de

prevenção e preparação,

alertas meteorológicos,

boletins, entre outros. Os textos

foram repassados a todas as

emissoras de rádio, TV e

impressos da região

metropolitana e interior.

4. Apoio na distribuição de cartilhas da Secretaria de Estado de Saúde (SES). A CEDEC/MG, em conjunto com a SES, tem apoiado na distribuição da cartilha “Vamos nos proteger das enchentes” às vítimas das chuvas no Estado. A cartilha traz dicas sobre o que a população pode fazer após ser atingida pela enchente.

Page 67: RelatóRio De Chuvas.08 09

67

Figura 24 - Atualização do Balanço de Chuvas

Figura 25 - Notícias Figura 26 - Fale Conosco

Figura 27 - Frente da cartilha sobre enchentes

Figura 28 - Verso da cartilha sobre enchentes

Page 68: RelatóRio De Chuvas.08 09

68

7 AÇÕES DE RECONSTRUÇÃO

A quarta fase da administração de

desastres denomina-se reconstrução,

promovendo a reabilitação de áreas

atingidas pelos desastres, comprovadas

por meio do formulário de avaliação de

danos confeccionado pelos órgãos

municipais de defesa civil.

Esta ação destina-se ao atendimento

da população com a implantação de infra-

estrutura urbana e rural objetivando

atender famílias de baixa-renda, com a

reconstrução e recuperação da infra-

estrutura danificada ou destruída por

desastre ou sem condições de segurança

em conseqüência do desastre.

A reconstrução tem por finalidade

restabelecer, em sua plenitude:

- os serviços públicos essenciais;

- a economia da área afetada;

- o moral social;

- o bem estar da população afetada.

A recuperação de áreas atingidas por

desastre, como ação de Defesa Civil, de

certa forma confunde-se com a prevenção,

na medida em que busca:

- recuperar os ecossistemas afetados;

- reduzir a vulnerabilidade dos cenários

dos desastres e das populações em

risco;

- racionalizar e adequar o uso do solo e

do espaço geográfico,

- realocar as populações, em áreas

seguras e isentas de riscos

intensificados de desastres;

- modernizar as edificações e obras de

arte e reforçar as fundações e as

estruturas.

Necessário se faz, diante da

ocorrência de um desastre cujos danos e

prejuízos comprometam a vida da

população, que todos os esforços sejam

envidados no sentido de se minimizar a

repercussão negativa registrada.

Page 69: RelatóRio De Chuvas.08 09

69

7.1 Municípios que Decretaram Situação de Emergência ou Comunicaram Evento de Chuva.

SITUAÇÃO ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09

Mai/09 TOTAL DUAS VEZES

TOTAL CORRIGIDO

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA 3 20 6 13 42 106 25 6 12 1 234 17 217

COMUNICADO 1 4 0 2 13 21 11 09 11 0 72 13 59

Fonte: Diretoria Técnica da CEDEC/MG

7.2 Os Processos de Decretação, Homologação e Reconhecimento de Situação de Emergência

NR DECRETO MUNICIPAL

DECRETO HOMOLOGAÇÃO

PORTARIA RECONHECIME

NTO NR PROCES

SO

CIDADE EVENTO

Nº Data Data Dec. Data Publ. Nr Data

1 38 AÇUCENA ENXURRADAS 4 07-jan-09 04-mar-09 05-mar-09 2 3 AGUANIL ENCHENTE 669 28-jan-09 31-mar-09 01-abr-09 3 14 ALTO JEQUITIBÁ ENCHENTE 660 05-jan-09 27-jan-09 28-jan-09 266 31/3/2009 4 51 ALVINÓPOLIS ENXURRADAS 2095 27-jan-09 04-mar-09 05-mar-09 345 16/4/2009

5 30 AMPARO DO SERRA ENXURRADAS 1 05-jan-09 17-fev-09 18-fev-09 267 31/3/2009

6 1441 ANTÔNIO DIAS ESCORREGAMENTO 29 18-dez-08 10-fev-09 11-fev-09 208 23/3/2009

7 75 ANTÔNIO PRADO DE MINAS ENXURRADAS 1 05-jan-09 04-mar-09 05-mar-09

8 73 ARAPONGA ESCORREGAMENTO 1834 02-jan-09 20-mar-09 21-mar-09 9 47 ASTOLFO DUTRA ESCORREGAMENTO 1 01-jan-09 10-fev-09 11-fev-09

10 1362 BAMBUÍ GRANIZO 1454 17-set-08 15-out-08 16-out-08 1772 11/11/2008

11 1346 BELA VISTA DE MINAS GRANIZO 103 30-ago-08 15-out-08 16-out-08 1721 30/10/2008

12 1402 BELMIRO BRAGA ENCHENTES 444 13-nov-08 01-dez-08 02-dez-08 36 19/1/2009

13 43 BELO HORIZONTE ENXURRADAS 13485 09-jan-09 10-fev-09 11-fev-09

14 1428 BELO VALE ENCHENTE 38 17-dez-08 27-jan-09 28-jan-09 346 16/4/2009 15 50 BRÁS PIRES ENCHENTES 4 14-jan-09 17-fev-09 18-fev-09 356 28/4/2009

Page 70: RelatóRio De Chuvas.08 09

70

16 1430 BRUMADINHO ENCHENTE 4 17-dez-08 15-abr-09 16-abr-09 17 1 CAETÉ ENXURRADAS 205 26-dez-08 04-mar-09 05-mar-09 18 1363 CAMPOS GERAIS GRANIZO 1313 17-set-08 12-nov-08 13-nov-08 19 41 CANAÃ ENCHENTE 20 22-dez-08 19-jan-09 20-jan-09 195 17/3/2009 20 99 CARAÍ ENCHENTE 9 26-jan-09 06-mai-09 07-mai-09 21 1358 CARANDAÍ GRANIZO 2418 17-set-08 17-set-08 18-set-08 1613 25/9/2008 22 1443 CARANGOLA ENCHENTE 4343 07-jan-09 27-jan-09 28-jan-09 392 28/4/2009 23 34 CARLOS CHAGAS ENCHENTE 5 12-jan-09 04-mar-09 05-mar-09 24 1425 CATAGUASES ENCHENTE 3437 17-dez-08 23-dez-08 24-dez-09 127 3/3/2009

25 117 CLARO DOS POÇÕES ENXURRADAS 15 15-fev-09 15-abr-09 16-abr-09

26 129 CONCEIÇÃO DO MATO DENTRO ENXURRADAS 1 27-jan-09 15-abr-09 16-abr-09

27 1356 CONCEIÇÃO DO RIO VERDE GRANIZO 1204 16-set-08 15-out-08 16-out-08 1724 30/10/2008

28 1361 CONGONHAS ENCHENTE 4815 05-jan-09 28-jan-09 29-jan-09 327 7/4/2009 1369 CONTAGEM GRANIZO 1011 23-set-08 15-out-08 16-out-08 1725 30/10/2008 29

16 CONTAGEM ENCHENTE 1078 05-jan-09 27-jan-09 28-jan-09 209 23/3/2009 1368 CRUCILÂNDIA GRANIZO 10 18-set-08 15-out-08 16-out-08 1727 30/10/2008 30

28 CRUCILÂNDIA ENCHENTE 1 12-jan-09 27-jan-09 28-jan-09 268 31/3/2009 31 74 CUPARAQUE ENCHENTE 7 09-jan-09 10-fev-09 11-fev-09 269 31/3/2009 32 80 DIVINO ENXURRADAS 1 02-jan-09 04-mar-09 05-mar-09 33 1422 DIVINÓPOLIS ENCHENTE 8699 23-dez-08 23-dez-08 24-dez-08 34 164 DOM SILVÉRIO ESCORREGAMENTO 13 15-abr-09 24-abr-09 25-abr-09 35 1427 DONA EUZÉBIA ENCHENTE 4 16-dez-08 10-fev-09 11-fev-09 304 1/4/2009 36 1417 ERVÁLIA ESCORREGAMENTO 42 16-dez-08 28-jan-09 29-jan-09 210 23/3/2009 37 6 ESPERA FELIZ ESCORREGAMENTO 703A 09-jan-09 20-mar-09 21-mar-09 38 1419 FORMIGA ENCHENTE 4087 17-dez-08 23-dez-08 24-dez-08 211 23/3/2009 39 103 FREI GASPAR ENCHENTE 5 05-jan-09 15-abr-09 16-abr-09 40 36 FREI INOCÊNCIO ENCHENTE 8 09-jan-09 15-abr-09 16-abr-09

41 4 GOVERNADOR VALADARES ENCHENTE 8967 12-jan-09 20-mar-09 21-mar-09

Page 71: RelatóRio De Chuvas.08 09

71

42 1435 GUARACIABA ENCHENTE 370 23-dez-08 15-abr-09 16-abr-09 43 1432 GUIDOVAL ENCHENTE 489 18-dez-08 28-jan-09 29-jan-09 270 31/3/2009 44 25 IAPU ENCHENTE 2 07-jan-09 04-mar-09 05-mar-09 45 1410 IBIRITÉ ENXURRADAS 2400-A 12-fev-09 15-abr-09 16-abr-09 46 94 IGARAPÉ ENCHENTE 1356 03-fev-09 15-abr-09 16-abr-09 47 17 ITABIRINHA ENCHENTE 395 07-jan-09 27-jan-09 28-jan-09 212 23/3/2009

1366 ITAGUARA GRANIZO 901 18-set-08 15-out-08 16-out-08 1778 8/12/2008 48 1452 ITAGUARA ENCHENTE 923 29-dez-08 27-jan-09 28-jan-09 271 31/3/2009

49 44 ITAMARANDIBA ENCHENTE 2081 02-jan-09 20-mar-09 21-mar-09 50 1421 ITAPECERICA ENCHENTE 4 17-dez-08 27-jan-09 28-jan-09 272 31/3/2009 51 146 ITAPEVA ENXURRADAS 18 14-fev-09 06-mai-09 07-mai-09 52 1424 JECEABA ENCHENTE 1 20-dez-08 20-mar-09 21-mar-09 53 11 JEQUERI ESCORREGAMENTO 1523 06-jan-09 27-jan-09 28-jan-09 128 3/3/2009 54 114 JOSÉ RAYDAN ENXURRADAS 1 10-fev-09 31-mar-09 01-abr-09 55 1397 LAGOA SANTA VENDAVAL 881 07-nov-08 01-dez-08 02-dez-08 56 105 MALACACHETA ENCHENTE 6 12-jan-09 06-mai-09 07-mai-09 57 24 MANHUAÇU ENCHENTE 915 07-jan-09 04-mar-09 05-mar-09 58 23 MANHUMIRIM ENCHENTE 1921 09-jan-09 04-mar-09 05-mar-09 59 2 MARIA DA FÉ ENCHENTE 2422 29-dez-08 27-jan-09 28-jan-09 273 31/3/2009 60 1438 MIRADOURO ENCHENTES 797 18-dez-08 17-fev-09 18-fev-09 274 31/3/2009 61 1444 MURIAÉ ENXURRADAS 3541 17-dez-08 23-dez-08 24-dez-08 107 11/2/2009 62 1449 MUTUM ENCHENTE 2771 18-dez-08 28-jan-09 29-jan-09 275 31/3/2009 63 54 NOVO CRUZEIRO ENCHENTE 2 20-jan-09 20-mar-09 21-mar-09 64 1420 PALMA ESCORREGAMENTO 912 17-jan-09 04-mar-09 05-mar-09

65 1423 PATROCÍNIO DO MURIAÉ ENXURRADAS 4 02-jan-09 31-mar-09 01-abr-09

66 10 PAVÃO ENCHENTE 66 08-jan-09 31-mar-09 01-abr-09 67 53 PEDRA DO ANTA ENCHENTE 1 02-jan-09 10-fev-09 11-fev-09 68 65 PERDÕES ENXURRADAS 2.346 21-jan-09 17-fev-09 18-fev-09 357 28/4/2009

Page 72: RelatóRio De Chuvas.08 09

72

69 70 PIEDADE DOS GERAIS ENCHENTE 4 02-jan-09 15-abr-09 16-abr-09

70 1431 PIRANGA ENCHENTE 1.675 17-dez-08 23-dez-08 24-dez-08 71 1446 PONTE NOVA ENCHENTE 6993 18-dez-08 23-dez-08 24-dez-08 102 9/2/2009 72 1436 PORTO FIRME ENCHENTE 31 17-dez-08 23-dez-08 24-dez-08 73 169 POUSO ALEGRE ENCHENTE 3211 13-fev-09 06-mai-09 07-mai-09

1371 PRESIDENTE BERNARDES GRANIZO 682 17-set-08 15-out-08 16-out-08 1731 30/10/2008 74

1445 PRESIDENTE BERNARDES ENCHENTE 694 17-dez-08 23-dez-08 24-dez-08 305 1/4/2009

75 1437 RAUL SOARES ENCHENTE 33 18-dez-08 23-dez-08 24-dez-08 213 23/3/2009 76 120 REDUTO ENCHENTE 25 11-fev-09 15-abr-09 16-abr-09 77 1439 RIO CASCA ENCHENTE 250 18-dez-08 23-dez-08 24-dez-08 78 67 RIO PIRACICABA ENCHENTE 64 28-jan-09 06-mai-09 07-mai-09

79 84 ROSÁRIO DA LIMEIRA ENCHENTE 2 05-jan-09 15-abr-09 16-abr-09

80 55 SANTA EFIGÊNIA DE MINAS ENXURRADAS 2 23-jan-09 10-fev-09 11-fev-09 276 31/3/2009

81 69 SANTA MARGARIDA

ESCORREGAMENTO 481 05-jan-09 20-mar-09 21-mar-09

82 33 SANTANA DE CATAGUASES ENXURRADAS 2 05-jan-09 27-jan-09 28-jan-09 277 31/3/2009

83 151 SANTANA DO MANHUAÇU ENCHENTE 8 06-jan-09 06-mai-09 07-mai-09

84 91 SANTO ANTÔNIO DO MONTE ENCHENTE 162 21-jan-09 20-mar-09 21-mar-09

85 100 SÃO FRANCISCO ENCHENTE 10 12-jan-09 15-abr-09 16-abr-09

86 100 SÃO FRANCISCO DO GLÓRIA ENCHENTES 708 26-jan-09 17-fev-09 18-fev-09 278 31/3/2009

87 92 SÃO GERALDO ENCHENTE 4 16-jan-09 04-mar-09 05-mar-09

88 62 SÃO JOÃO DA PONTE ENXURRADAS 1 05-jan-09 17-fev-09 18-fev-09

89 22 SÃO MIGUEL DO ANTA ENCHENTES 82 17-dez-08 17-fev-09 18-fev-09 279 31/3/2009

90 95 SÃO PEDRO DOS FERROS ENCHENTE 2 05-jan-09 20-mar-09 21-mar-09

91 131 SAPUCAÍ-MIRIM ENXURRADAS 1252 16-fev-09 15-abr-09 16-abr-09

Page 73: RelatóRio De Chuvas.08 09

73

92 85 SARDOÁ ENXURRADAS 22 23-jan-09 04-mar-09 05-mar-09

93 1433 SENADOR FIRMINO ENCHENTE 49 17-dez-08 27-jan-09 28-jan-09

94 26 SERRO ENCHENTE 2615 25-jan-09 31-mar-09 01-abr-09 95 87 SETUBINHA ENCHENTE 1 12-jan-09 10-fev-09 11-fev-09 280 31/3/2009 96 5 TABULEIRO ENCHENTE 2 02-jan-09 17-fev-09 18-fev-09 281 31/3/2009

97 1373 TAQUARAÇU DE MINAS GRANIZO 24 22-set-08 15-out-08 16-out-08 1733 30/10/2008

98 1450 TOMBOS ENCHENTES 55 18-dez-08 17-fev-09 18-fev-09 282 31/3/2009 99 147 TUPACIGUARA VENDAVAL 250 23-mar-09 06-mai-09 07-mai-09

118 VISCONDE DO RIO BANCO ENXURRADAS 98 17-dez-08 20-mar-09 21-mar-09 10

0 1357 VISCONDE DO

RIO BRANCO GRANIZO 66 15-set-08 15-out-08 16-out-08 1734 30/10/2008 Fonte: Diretoria Técnica da CEDEC/MG

Page 74: RelatóRio De Chuvas.08 09

74

Principais notícias veiculadas

Page 75: RelatóRio De Chuvas.08 09

75

Aécio Neves determina envio de coordenadores da Defesa Civil de MG em auxílio aos trabalhos de recuperação de Santa Catarina

Profissionais da CEDEC/MG já estão no Sul do País em apoio irrestrito à Defesa Civil catarinense

Aécio Neves se reuniu, em Florianópolis, com o governador de Santa Catarina, Luiz Henrique

O governador Aécio Neves apresentou, na segunda-feira (1/12), ao governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, os coordenadores e técnicos da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais (Cedec-MG) que darão apoio irrestrito à Defesa Civil catarinense nas ações de resposta às fortes chuvas que têm castigado o Estado da região Sul do país. O chefe do Gabinete Militar e coordenador da Cedec-MG, coronel Eduardo Mendes, o secretrrio-executivo do órgão, coronel Alexandre Lucas Alves, e técnicos já estão em Santa Catarina e permanecerão por período indeterminado no Estado.

Em entrevista, Aécio Neves destacou o apoio que o Governo de Minas já vem prestando à Defesa Civil, com envio de helicópteros e água potável, desde o início da tragédia que já provocou a morte de 114 pessoas em Santa Catarina. Ele também detalhou o trabalho que os profissionais da Cedec-MG desenvolverão no Sul do país. "Estamos, por solicitação do governador Luiz Henrique, transferindo para Santa Catarina os nossos melhores técnicos da Defesa Civil, que se incorporarão ao trabalho de inteligência, principalmente, que aqui está sendo feito, não apenas para sanar os problemas existentes, mas para diagnosticar futuros problemas. É hora tanto de agir nas conseqüências do que aconteceu, mas também para evitar outros danos em razão de outras chuvas que podem vir. Temos um grupo de oficiais reconhecido internacionalmente como dos mais qualificados do país, que estará a partir de hoje à disposição do Governo de Santa Catarina, morando em Santa Catarina, para ajudar no enfrentamento da crise", disse Aécio Neves, em entrevista.

O coordenadores e técnicos da Cedec-MG acumulam experiências em trabalhos de resposta em desastres ocorridos em Minas, como a chuva de granizo em Carandaí, ocorrida em setembro passado, o tremor de terra no final de 2007, de 4,9 graus na escala Ricthter, em Itacarambi, Norte de Minas, a resposta à contaminação do Rio das Velhas e Rio São Francisco pela cianobactérias e o rompimento da barragem de Miraí, em janeiro de 2007, além de outros desastres ocorridos em municípios mineiros que foram atingidos pelas chuvas.

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Apoio econômico

Aécio Neves também destacou a necessidade de apoio dos brasileiros à economia do Estado de Santa Catarina. Segundo ele, os recursos vindos do turismo são significativos na base de arrecadação catarinense e, para isso, fez o apelo para que os mineiros e brasileiros mantenham suas programações de férias de verão nas praias de Santa Catarina, que não foram atingidas pelas chuvas. "Uma das atividades econômicas mais importantes de Santa Catarina é o turismo. Estamos no início do verão e é preciso que fique muito claro que a região turística mais forte, que são as praias catarinenses, não foram atingidas.

Quero aqui me dirigir principalmente aos mineiros, para dizer que venham para Santa Catarina, mantenham sua programação nessas regiões, onde estavam programados de ir, porque a renda advinda da atividade turística será muito importante para que o Estado de Santa Catarina sofra menos", disse Aécio Neves.

Doações

A Defesa Civil de Minas Gerais está atenta ao cenário do desastre e, por orientação da Defesa Civil de SC, recomenda que a ajuda às vítimas seja prestada por meio de contribuições financeiras em contas bancárias.

Diretoria de Comunicação Social – CEDEC/MG

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Ministério reconhece situação de emergência de Carandaí Veículo: O Tempo - Belo Horizonte - MG - Caderno: 1º Caderno Página: 34 Sábado, 04 de Outubro de 2008

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Temporal arrasa município na Zona da Mata Veículo: O Tempo - Belo Horizonte - MG - Caderno: 1º Caderno Página: 31 Sexta-feira, 14 de Novembro de 2008

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Minas refém das chuvas Veículo: Hoje em Dia - Belo Horizonte - MG - Caderno: 1º Caderno Página: 4 Sábado, 15 de Novembro de 2008

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Vítimas recebem doações da CEDEC Veículo: Gazeta de São João Del Rei - MG Página: 3 Sábado, 22 de Novembro de 2008

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Chuva deixa municípios da Grande BH em alerta Veículo: O Tempo - Belo Horizonte - MG Página: 36 Terça-feira, 25 de Novembro de 2008

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Chuva destrói casas em Novo Cruzeiro Veículo: Super Notícia - Belo Horizonte - MG Página: Capa e página 8 Terça-feira, 02 de Dezembro de 2008

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Minas tem 38 cidades em risco Veículo: Hoje em Dia - Belo Horizonte - MG - Caderno: Minas Página: 24 Terça-feira, 02 de Dezembro de 2008

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Definidas ações para chuva Veículo: Estado de Minas - Belo Horizonte - MG Página: 23 Terça-feira, 23 de Dezembro de 2008

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Mais tempo para pagar água e luz Veículo: O Tempo - Belo Horizonte - MG Página: 24 Quarta-feira, 24 de Dezembro de 2008

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Municípios sem prevenção Veículo: Estado de Minas - Belo Horizonte - MG Página: 21 Quinta-feira, 01 de Janeiro de 2009

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Arrudas transborda, invade, arrasta, destroí e mata Veículo: O Tempo - Belo Horizonte - MG Página: 22 Sexta-feira, 02 de Janeiro de 2009

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Chuvas continuam a provocar danos Veículo: O Tempo - Belo Horizonte - MG Página: 25 Quarta-feira, 07 de Janeiro de 2009

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Raio cai em lavoura e mata jovem de 14 anos Veículo: O Tempo - Belo Horizonte - MG Página: 28 Sábado, 07 de Fevereiro de 2009

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Mortes por causa da chuva aumentam 50% em Minas Veículo: O Tempo - Belo Horizonte - MG Página: 27 Quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2009

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Defesa Civil destaca papel das Comdec Veículo: Minas Gerais - Belo Horizonte - MG Página: 04 Terça-feira, 24 de Março de 2009

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Cidade chora mortos pela tromba-d'água Veículo: Estado de Minas - Belo Horizonte - MG Página: 27 Domingo, 29 de Março de 2009

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Morre a 40ª vítima das chuvas em MG Veículo: Estado de Minas - Belo Horizonte - MG Página: 23 Quinta-feira, 02 de Abril de 2009

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Conclusão

As mudanças climáticas, a vulnerabilidades dos centros urbanos e a ausência de uma cultura de percepção e prevenção a riscos, tem causado muitos danos às comunidades não só no Estado de Minas Gerais, mas no Brasil e no mundo.

O período chuvoso 2008/2009 se caracterizou por uma considerável

instabilidade histórica, quando as precipitações não observaram uma previsibilidade natural dos anos anteriores. Os meses de janeiro e fevereiro, historicamente mais chuvosos tiveram menos chuvas que outros meses do período.

Chuvas de granizo, onde nunca havia sido registrado qualquer desastre deste

tipo, provocaram desastres de grave complexidade, como o acontecido na cidade de Carandaí e outros municípios da Zona da Mata.

Na região do semi-árido mineiro, também tivemos um regime de chuvas

diferenciado quando em algumas cidades, choveu acima da média histórica e por um tempo mais prolongado, estendendo-se as precipitações até o início do mês de maio.

Todas essas manifestações da natureza nos indicam um grande desafio: as

comunidades, sobretudo as urbanas têm de se preparar para os desastres de modo a minimizar seus danos humanos e materiais.

Comunidades que nunca tinham sofrido com qualquer intempérie da natureza,

estão sendo assoladas com violência, contribuindo para o aumento do número de mortes a cada ano.

Tanto as esferas do poder público quanto as instituições privadas têm de

compreender a responsabilidade social que determina comportamentos de percepção de risco

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e consequentemente adoção de medidas de prevenção e preparação para a resposta aos desastres.

O cidadão comum, indivíduo integrante da comunidade, também deve

reconhecer seu papel neste complexo contexto, a partir da adoção de comportamentos preventivos óbvios, como não ultrapassar alagamentos ou enxurradas a pé ou motorizados, evitando-se assim tantas mortes absurdas e completamente evitáveis.

Ao encerrarmos mais um período chuvoso, dois sentimentos ocupam nosso

coração institucional! O primeiro, de orgulho, de satisfação pelo dever cumprido e pelo respeito e reconhecimento que tem se estendido além das fronteiras de nosso Estado. O padrão de trabalho da Defesa Civil de Minas Gerais é reconhecido em todo o país como referência e exemplo e não foi por acaso que nossos profissionais foram convocados para auxiliar outros estados na administração de grandes calamidades.

Mas o sentimento mais importante é o que indica que ainda há um grande

caminho a ser percorrido! Enquanto crianças estiverem morrendo soterradas por deslizamentos perfeitamente previsíveis, nossa excelência profissional ficará distante da realidade almejada.

Enquanto vidas estiverem sendo ceifadas por comportamentos inadequados em

áreas de risco, nossos esforços terão sido insuficientes! Resta-nos prosseguir! Almejando conjugar a excelência do conhecimento com a

força do entusiasmo e da abnegação de uma equipe extraordinária! Buscando no passado apenas o incentivo de que avançamos muito, mas olhando para frente, com os olhos fixos no ideal de servir as pessoas que sofrem, contribuindo a cada dia para a construção de um novo tempo em Minas Gerais.

ALEXANDRE LUCAS ALVES TEN CEL PM SECRETÁRIO EXECUTIVO DA CEDEC (MG)